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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL Projeto Pedagógico 2013 3ª Edição PRODUTOR DE OLERÍCOLAS

Produtor de Olerícolas

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

Projeto Pedagógico 2013

3ª Edição

PRODUTOR DE OLERÍCOLAS

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O SENAR

O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado pela Lei nº 8.315, de 23/12/91, é uma entidade de direito privado, paraestatal mantida pela Classe Patronal Rural, vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e administrado por um Conselho Deliberativo (Tripartite). Integra o chamado Sistema S e tem a função de cumprir a missão estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo, composto por representantes do Governo Federal, da Classe Patronal Rural e da Classe Trabalhadora.

A missão do SENAR é realizar educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável do país. Vale ressaltar que, ao profissionalizar e oferecer atividades de promoção social no meio rural, nas modalidades estabelecidas, a Instituição contribui efetivamente para o aumento de renda, integração e ascensão social das pessoas, a partir dos princípios de sustentabilidade, produtividade e cidadania, colaborando também para o desenvolvimento socioeconômico do país.

O SENAR tem como princípios: organizar, administrar, executar e supervisionar, em todo o território nacional, o ensino da formação profissional rural e a promoção social das pessoas no meio rural com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado. Ainda com base nas urgências sociais, tem o objetivo de aprimorar as estratégias educativas e difundir metodologias para ofertar ações adequadas de formação profissional rural- FPR e promoção social-PS ao seu público, além de assessorar os Governos Federais e Estaduais em assuntos relacionados à FPR e atividades assemelhadas, buscando expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de cumprir a missão institucional, estimulando a pesquisa e garantindo o acesso à inovação rural. Intenta, ainda, fortalecer e modernizar o sistema sindical, além de aperfeiçoar os mecanismos de planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho institucional, promovendo a cidadania, a qualidade de vida e a inclusão social.

As ações desenvolvidas pelo SENAR baseiam-se, também, em diretrizes vinculadas às estratégias de gestão, considerando a realidade local, respeitando os interesses e necessidades dos produtores e trabalhadores rurais, o perfil profissional da ocupação demandada pelo mercado de trabalho e utilizando múltiplas estratégias metodológicas e pedagógicas para o alcance. Dentro das diretrizes ainda está prevista a divulgação ampla e irrestrita dos serviços, a certificação dos participantes dos processos educativos, e o intercâmbio técnico-educacional visando à aquisição e o compartilhamento de expertises e ação conjunta.

O público do SENAR são as pessoas do meio rural associadas, direta ou indiretamente, aos processos produtivos agrossilvipastoris e as turmas são compostas por participantes com idade compatível com a natureza do curso e respeitando-se a legislação vigente, primando pela adesão daquelas que pretendam exercer atividades no meio rural.

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A Administração Central em Brasília oferece suporte administrativo, metodológico, pedagógico e jurídico, além de realizar a interface com os órgãos federais, instituições nacionais e internacionais ligadas à educação e ao trabalho. Irradia, também, experiências exitosas das e para as Administrações Regionais, uma em cada estado, que oferecem ao público, em todo o Brasil, ações de FPR voltadas para quase 200 profissões do meio rural e atividades de PS em áreas como educação, saúde, artesanato, cultura, esporte e lazer, que visam a desenvolver competências pessoais que contribuam para o avanço socioeconômico dos cidadãos do campo.

Cada Administração Regional do SENAR oferece ao seu público uma oferta educativa variada, específica e definida em planejamento anual de trabalho, composto com base nas necessidades de FPR e PS dos municípios e do estado.

A fim de viabilizar a execução dos eventos da FPR e PS, por não disporem de instalações físicas ou centros de treinamentos próprios, com a exceção de Bahia e Paraná, as Administrações Regionais do SENAR estabelecem parcerias com entidades; Sindicatos Rurais; Associações de Produtores; Entidades de Classe Organizadas; Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, Órgãos de assistência técnica e outros, que possam ajudá-las a alcançar a clientela de maneira abrangente e efetiva no maior número possível de municípios do país e estabelecer os cenários pedagógicos para a realização da oferta formativa. Essas entidades, por seu poder de atuação como lideranças locais e junto aos seus associados de modo geral, atingem a capilaridade almejada pela Instituição e contribuem para o processo de levantamento de necessidades locais de capacitação profissional e promoção social além de realizar a mobilização e composição das turmas. O processo de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades parceiras é criterioso e constante, para que se mantenham os níveis de qualidade dos serviços educativos prestados.

Diversos agentes atuam no processo de planejamento, operacionalização e avaliação da ação educativa do SENAR. São os Superintendentes e as equipes técnicas das Administrações Regionais, os supervisores, os instrutores e os mobilizadores. Cada um possui importantes funções específicas, que se complementam para atender às necessidades do público do SENAR com qualidade.

O agente “Mobilizador” atua de forma efetiva junto ao público da Instituição e tem atribuições específicas que se referem ao levantamento de necessidades, à seleção de pessoas e composição de turmas, além da preparação do cenário educativo.

O agente “Supervisor” tem a importante função de ser o elo entre os demais agentes, a Instituição e os parceiros, atuando de forma educativa, preventiva e corretiva.

O agente “Instrutor” é o mediador do conhecimento e da prática profissional junto aos participantes dos eventos. São profissionais multidisciplinares, como agrônomos, veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, artesãos, profissionais da saúde, etc., que são selecionados por cada Administração Regional e passam por um processo de cadastramento, credenciamento, formação e supervisão.

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As vertentes de trabalho do SENAR; a FPR e a PS constituem-se em processos educativos que contam com a participação desses diversos agentes e que são realizados mediante um planejamento estratégico que vislumbra as necessidades do mercado de trabalho, as expectativas profissionais e sociais do público alvo e a missão do SENAR.

Para o SENAR, o Processo da FPR e da PS representa um conjunto de procedimentos de planejamento, operacionalização e avaliação ordenados e que orientam a realização das ações das duas vertentes. Constitui um roteiro de trabalho da organização, permitindo, assim, uma visão ampla das atividades desenvolvidas em todas as suas etapas e fases.

O Processo considera a missão, os princípios e as diretrizes do SENAR; as políticas nacionais de desenvolvimento socioeconômico, como também as políticas nacionais, estaduais, municipais, institucionais e as recomendações internacionais; a legislação vigente concernente ao mundo da educação e do trabalho, os recursos financeiros, os materiais e o contingente humano da organização como entradas do processo. Além disso, vale-se das experiências vivenciadas anteriormente pela organização para retroalimentar as etapas, fases e atividades realizadas ao longo do processo.

A FPR, vertente onde se situa a oferta dos cursos do PRONATEC, é definida como um processo educativo e democrático que considera o mundo em permanente processo de mudança. Vincula-se diretamente ao universo do trabalho e está associada à informação e à orientação profissional, centrada, portanto, em ocupações reconhecidas no mercado de trabalho rural para a definição das ofertas educativas que devem ser adequadas ao nível tecnológico destas ocupações. Possui identidade e características próprias, objetivos profissionalizantes e conteúdos ocupacionais centrados no processo de trabalho, resultando, por consequência, em ganhos e aumento de produtividade para o produtor e trabalhador rural.

Para ofertar os cursos, o SENAR desenvolve e dissemina metodologia educacional própria, baseada em princípios pedagógicos e andragógicos, referentes à educação de adultos, considerando as especificidades das populações do campo, e que primam por estratégias que aliam teoria e prática e a experiência do educando à do educador, fazendo com que o participante contextualize e aplique de forma efetiva e eficaz as suas competências nos exercícios laborais e na vida em sociedade.

Para as ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego-PRONATEC, criado em 26 de outubro de 2011 por meio da Lei 12.513, o público do SENAR será constituído pelas pessoas cadastradas pelas entidades demandantes. A legislação prevê cursos de formação inicial e continuada (FIC) ou qualificação profissional, que constitui a atual oferta da Instituição, além de cursos de educação profissional técnica de nível médio. O PRONATEC atenderá prioritariamente as pessoas que se encontram em situação de fragilidade socioeconômica, para quem a qualificação

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profissional pode aumentar a possibilidade de colocação no mercado de trabalho e, em consequência, melhorar as condições de vida. Pela legislação, o referido público é formado por estudantes do ensino médio da rede pública (inclusive de educação de jovens e adultos), trabalhadores (inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores), beneficiários dos programas federais de transferência de renda (Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada) e estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.

O SENAR aderiu ao PRONATEC em dezembro de 2011 e desde o início da execução das vagas pactuadas, em junho de 2012, já capacitou quase 25.000 pessoas. Em 2013, a meta é oferecer 45.833 vagas, que representa cumprir o total da pactuação – por status de aprovação pelos parceiros demandantes, em cursos distribuídos nos seguintes eixos tecnológicos:

Recursos Naturais Produção Alimentícia Controle e Processos Industriais Informação e Comunicação Gestão e Negócios Turismo, Hospitalidade e Lazer Produção Cultural e Design Infraestrutura

Desta forma, a Instituição cumpre a função de levar ao público que está inserido ou vislumbra inserir-se nos processos produtivos agrossilvipastoris, as informações e vivências práticas necessárias para que possam fazê-lo com efetiva capacidade de geração de renda, qualidade de vida e desenvolvimento profissional e pessoal.

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Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013

PRODUTOR DE OLERÍCOLAS

3ª edição PP 0051/2013

GUIA FIC – 3ª EDIÇÃOPRONATEC SENAR – 2013Bolsa Formação Trabalhador – Portfólio de Cursos de Formação Inicial e Continuada - FICEixo Tecnológico: Recursos NaturaisPRODUTOR DE OLERÍCOLASCarga Horária: 200 horasEscolaridade Mínima: Ensino Fundamental I incompletoEmenta: Gerencia a atividade produtiva de olerícolas (olericultura de legumes, raízes, bulbos, tubérculos, talos, folhas, flores, frutos e sementes), o manejo e fertilidade do solo. Seleciona e/ou produz insumos (sementes, fertilizantes, defensivos, etc.). Executa o plantio, produção de mudas e transplantio. Realiza tratos culturais, colheita, pós-colheita. Opera máquinas e equipamentos. Observa a legislação para produção e comercialização dos produtos olerícolas e os procedimentos de segurança no trabalho.

Referencial Classificação Brasileira de Ocupações – CBO para a composição do Projeto PedagógicoCBO- Família Ocupacional - 6123: Produtores agrícolas na olericulturaTítulos: 6123-05 - Produtor na olericultura de legumes

6123-10 - Produtor na olericultura de raízes, bulbos e tubérculos6123-15 - Produtor na olericultura de talos, folhas e flores6123-20 - Produtor na olericultura de frutos e sementes

1. Dados de Identificação do curso

Denominação do curso: Produtor de OlerícolasLocal de oferta: Sindicatos Rurais, Escolas Municipais de ensino fundamental e Estaduais de Ensino Médio, CRAS (Centros de Referência e Assistência Social), Prefeituras Municipais, Associações de Pais e Mestres, Empresas de Viveiros e de produção de mudas, propriedades rurais, cooperativas, etc.Modalidade: presencialTurno(s) de oferta: manhã, tarde e/ou noiteNº de vagas disponíveis: Conforme pactuação em vigor no SISTEC na data.Nº de alunos por turma: De 12 a 18, em média. A depender do curso. Mensurar de acordo com a idade dos participantes, periculosidade dos

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procedimentos, etc.Carga horária total: 200 horasData de elaboração do projeto: Setembro de 2013

2. Apresentação do Curso

O curso voltado para formar o Produtor de Olerícolas visa trabalhar as competências básicas, específicas e de gestão necessárias à realização, com pró-atividade, autonomia, segurança e qualidade, das atividades inerentes ao exercício da profissão de Produtor de Olerícolas. Tais atividades dizem respeito ao gerenciamento da atividade de manejo, fertilidade do solo, plantio, tratos culturais, colheita, pós-colheita e operação de máquinas e implementos. Deverá ainda, seguir a legislação referente à saúde e segurança no trabalho e preservação do meio ambiente.

A programação deve abranger todas as principais competências da ocupação possibilitando que o participante conjugue conhecimento e prática, mas respeitar os limites de profundidade de conteúdo, uma vez que se trata de qualificação básica, que abre caminhos para ofertas formativas complementares.

Competências que deverão ser evidenciadas ao final da capacitação em ordem de prioridade:

Competências técnicas Competências de educação permanente Competências sociais e interpessoais Valores humanísticos3. Caracterização dos locais de realização:

Como o SENAR não dispõe de Escolas ou Centros de Treinamentos próprios, o local de realização das aulas práticas e teóricas dos cursos é acordado com os parceiros demandantes, propriedades rurais credenciadas e outros espaços cedidos para a realização no próprio local de trabalho das aulas, que poderão acontecer em Sindicatos Rurais, Escolas Municipais de ensino fundamental e Estaduais de Ensino Médio, CRAS (Centros de Referência e Assistência Social), Prefeituras Municipais, Associações de Pais e Mestres, Propriedades rurais de pessoas físicas ou jurídicas, Cooperativas, Associações etc.

4. Justificativa para a realização do curso

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A olericultura é o ramo da horticultura que abrange a exploração de um grande número de espécie de plantas, comumente conhecidas como hortaliças e que engloba culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos diversos.No Brasil, a olericultura evoluiu mais acentuadamente a partir da década de 40, durante a 2ª Guerra Mundial. Naquela época, existiam apenas pequenas explorações diversificadas, localizadas nos “cinturões verdes” dos arredores das cidades, havendo o deslocamento em direção ao meio rural, estabelecendo-se em áreas maiores e mais especializadas. Essa interiorização certamente deveu-se ao fato de alguns produtores buscarem melhores condições agroecológicas ou mesmo de ordem econômica. A partir de então, a olericultura nacional evoluiu de pequena “horta” para uma exploração comercial com características bem definidas.

A década de 80 é considerada importante para a olericultura brasileira, especialmente graças às atividades da pesquisa oficial, com a recomendação e lançamento de cultivares de hortaliças adaptadas às mais diversas condições climáticas do território nacional. Na última década, acentuou-se a implantação dos sistemas de cultivo protegido em estufas e hidroponia.

A característica mais marcante da olericultura é o fato de ser uma atividade agro econômica altamente intensiva em seus mais variados aspectos, em contraste com outras atividades agrícolas extensivas. Sua exploração econômica exige alto investimento na área trabalhada, em termos físicos e econômicos. Em contrapartida, possibilita a obtenção de elevada produção física e de alto rendimento bruto e líquido por hectare cultivado e por hectare/ano. Outras características importantes nos empreendimentos hortícolas são a intensa utilização de tecnologias modernas, em constante mudança, e o reduzido tamanho da área ocupada, porém, intensivamente utilizada, tanto no espaço quanto no tempo.

O sistema de exploração de olerícolas é extremamente especializado e exigente em qualidade, principalmente quanto ao aspecto comercial, e vem se tornando dominante no Brasil e no Estado do Espírito Santo, onde os produtores estão reduzindo o número de culturas trabalhadas e intensificando os cultivos durante todo o ano, em sistema de plantio sequencial, o que pode ocasionar o agravamento de problemas fitossanitários.A diversidade climática brasileira, também constatada no Espírito Santo, permite o cultivo de cerca de sessenta espécies de hortaliças, a maioria de forma competitiva e com possibilidades de exportação.

Diante do exposto, o curso de Produtor de Olerícolas em educação profissional de Formação Inicial e Continuada – FIC se justifica pela importância do tema na economia brasileira e como uma oportunidade de atualização e formação de profissionais qualificados, favorecendo, dentre outros, os estudantes do ensino médio da rede pública, os trabalhadores e beneficiários dos programas federais de transferência de renda.

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Nessa perspectiva, o SENAR propõe-se a oferecer o curso de Produtor de Olerícolas, por entender que contribuirá para a busca/aquisição do primeiro emprego, a elevação da escolaridade e o empreendimento próprio dessas pessoas, bem como para a formação humana integral e com o desenvolvimento socioeconômico da região articulado à missão e objetivos do SENAR.

Fonte: INCAPER

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Planejam a logística, gerenciam, comercializam e produzem legumes, talos, folhas, raízes, bulbos, tubérculos; preparam local para plantio e plantam mudas e sementes; controlam pragas e doenças e efetuam tratos culturais.

FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAO acesso ao trabalho é livre, com exigência de escolaridade de nível fundamental. As atividades são exercidas por proprietários, parceiros ou arrendatários. A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, exceto os casos previstos no art. 10 do decreto 5. 598/2005.

CONDIÇÕES GERAIS DE EXERCÍCIO

O trabalho é exercido por proprietários rurais, parceiros ou arrendatários que se organizam de forma autônoma ou em cooperativas. Trabalham a céu aberto, em horários variados, com exposição a variações climáticas e a riscos de acidentes de manipulação de insumos e instrumentos de trabalho.

5. Objetivo Geral do Curso:

Produzir olerícolas desde o manejo e fertilidade do solo até a pós-colheita, operando máquinas e equipamentos agrícolas.

6. Objetivos Específicos:

Objetivos Específicos Atividades

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1. Demonstrar competências básicas para o mundo do trabalho

- Demonstrar atitudes éticas e Cidadãs (relações trabalhistas, documentos pessoais, direitos e deveres do cidadão)

- Demonstrar bom Relacionamento interpessoal- Utilizar Comunicação adequada nas variadas oportunidades de convivência.- Desenvolver hábitos de convívio comunitário.- Demonstrar boas relações profissionais e sociais no mundo do trabalho.- Buscar informações que favoreçam o desenvolvimento profissional.- Demonstrar paciência- Demonstrar habilidade manual- Dar provas de higiene- Atuar com persistência- Manter atenção concentrada- Planejar ações como recurso para o alcance de objetivos.- Desenvolver hábitos e atitudes para a preservação ambiental (interferência humana

no meio ambiente)- Desenvolver habilidades empreendedoras.

2. Discutir sobre a importância da horticultura orgânica, verbalmente, contextualizando sua importância social, ambiental e econômica.

- Importância da atividade agrícola para o Brasil - Aspectos sociais, ambientais e econômicos da horticultura orgânica

- Estudo da viabilização técnica e econômica dos cultivos, custos de produção;- Análise de projetos para explorações Olerícolas;

- Estudo de outros modelos alternativos de produção ambientalmente corretas.3. Plantar mudas e sementes, utilizando

recursos indicados no plano instrucional, seguindo recomendações técnicas.

- Quebrar dormência de sementes- Banhar batatas e alho- Regular máquina para plantio- Espalhar sementes no solo- Tampar sementes

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- Transplantar mudas4. Colher produção orgânica, utilizando

recursos indicados no plano instrucional, seguindo recomendações técnicas.

- Verificar ponto de colheita- Passar arrancadeira por baixo da plantação- Cortar produtos- Apanhar produtos no pé- Recolher produtos colhidos- Transportar produto até local de armazenamento

5. Realizar o preparo de solo, utilizando recursos indicados no plano instrucional, seguindo recomendações técnicas.

- Coletar amostra de solo- Corrigir solo- Arar solo- Gradear terra- Riscar solo- Covear solo- Operar máquina para fazer canteiro

6. Produzir mudas e sementes, utilizando recursos indicados no plano instrucional, seguindo recomendações técnicas.

- Sapecar palha de arroz- Produzir substrato- Molhar substrato- Distribuir substrato nas bandejas- Colocar sementes nas bandejas- Cobrir sementeira- Controlar temperatura e umidade de sementes

7. Adubar plantação utilizando recursos - Selecionar tipo de adubo

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indicados no plano instrucional, seguindo recomendações técnicas.

- Misturar componentes de adubo- Misturar componentes de compostagem- Pesar quantidade de adubo- Dissolver adubo- Ajustar adubadeira e adubador- Estercar área de plantio- Recolher embalagens vazias de adubo

8. Aplicar defensivos agrícolas alternativos, utilizando recursos indicados no plano instrucional, conforme recomendações técnicas.

- Vestir equipamentos de proteção individual- Regular máquina e pulverizador- Produzir defensivos alternativos- Enxaguar embalagens vazias de defensivos agrícolas- Guardar embalagens vazias de defensivos agrícolas- Destinar corretamente os resíduos

9. Manejar área de cultivo, utilizando recursos indicados no plano instrucional, conforme recomendações técnicas.

- Fincar mourão- Esticar arame- Chegar terra na planta- Ralear plantação- Desbrotar planta- Arrancar matos e plantas doentes e defeituosas- Amarrar planta- Colocar dispersor de aves na plantação (espantalho ou canhão)

10. Irrigar solo e plantação utilizando recursos indicados no plano instrucional, conforme recomendações técnicas.

- Verificar umidade da terra- Recolher amostra de água- Instalar tubulação para irrigação- Medir nível da água- Bombear água

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- Abrir canais na terra para irrigação- Posicionar mangueiras para gotejamento- Ajustar equipamentos de irrigação (vazão e pressãoda água)

11. Organizar produtos para comercialização conforme recomendações técnicas

- Armazenar produção- Limpar produto colhido- Lavar produto colhido- Classificar produto colhido- Embalar produção- Carimbar embalagem de produto- Carregar caminhão

12. Discutir sobre saúde e segurança, de acordo com a legislação vigente.

- Saúde no trabalho- Segurança no trabalho- Legislação

7. Perfil profissional do egresso do curso de Produtor de Olerícolas

Os conhecimentos que o aluno deve adquirir ao longo do curso dizem respeito a competências básicas, específicas e de gestão da atividade.

Como concluinte do Curso de Produtor de Olerícolas, oferecido pelo SENAR, através do PRONATEC, deve apresentar um perfil que o habilite a ingressar e permanecer no mundo de trabalho no eixo tecnológico de Recursos Naturais, de modo a desempenhar as seguintes atividades, de forma autônoma e proativa, e em conformidade com as normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental:

Gerenciar olerícolas; Manejar e fertilizar o solo; Plantar, produzir mudas e transplantar; Realizar tratos culturais, colheita e pós-colheita; Operar máquinas e equipamentos.

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Além das habilidades específicas ou competências técnicas da qualificação profissional, estes egressos devem demonstrar as seguintes competências, trabalhadas ao longo do curso (ordem de prioridade):

Competências de educação permanente Competências sociais e interpessoais e valores humanísticos, a saber;

adotar atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os processos de socialização humana em âmbito coletivo e percebendo-se como agente social que intervém na realidade;

saber trabalhar em equipe; e ter iniciativa, criatividade e responsabilidade.

Em complemento às competências e conhecimentos técnicos, existem múltiplas habilidades a serem desenvolvidas e estimuladas. Podem-se destacar entre elas: capacidade de comunicação oral e escrita, capacidade para lidar com situações novas e desconhecidas, capacidade de liderança e de trabalhar em equipe, capacidade de lidar com situações complexas e o enfrentamento de situações problemas.

A proposta para desenvolvimento dos cursos do PRONATEC deverá abranger quatro grandes classes competências, habilidades e qualidades de âmbito geral e profissional. As quatro grandes classes de competências estão descritas a seguir:

Competências de educação permanente: preparar pessoas para assumir a responsabilidade pela contínua formação, desenvolvimento pessoal e profissional para o convívio numa sociedade de aprendizagem ao longo de toda a vida.

Para tanto é necessário que curso do instrutor do SENAR: Estimule a busca permanentemente de atualização e o desenvolvimento profissional e novas formas do saber e do fazer científico ou

tecnológico; Estimule a compreensão que formação profissional é um processo contínuo, autônomo e permanente; Proporcione o desenvolvimento de práticas de estudos independentes visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual; Promova a identificação de oportunidades e situações que favoreçam a formação profissional e/ou elaborar projetos empreendedores de

formação profissional; Proporcione o desenvolvimento de autonomia de aprendizagem.

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Competências sociais e interpessoais: preparar pessoas para o convívio social e interpessoal na vida em geral, orientada para os valores humanos, o trabalho em equipe, a comunicação, a solidariedade, o respeito mútuo, a criatividade;

Para tanto é necessário que o instrutor do SENAR: Proporcione atividades de comunicação e expressão oral, escrita e interpessoal; Promova dinâmicas que discutam a resistências a mudanças, a necessidade de se ter capacidade de adaptação às novas situações e saber

enfrentar/lidar com situações em constantes mudanças; Desenvolva atividades que estimulem o participante a demonstrarem compromisso, responsabilidade e empatia nas suas interações sociais; Analise o contexto social no qual está inserido e contribuir profissionalmente para a manutenção e transformação deste. Proporcione atividades que discutam princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida,

justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade; Estimule a cooperação grupal; Proporcione atividades capazes estimular nos participantes posturas empreendedoras, de cidadania e de solidariedade;

Competências técnicas: preparar pessoas com capacidade para transformar o conhecimento em condutas profissionais e pessoais na sociedade, relativas aos problemas e necessidades dessa sociedade;

Para tanto é necessário que o instrutor do SENAR: Promova atividades que evocam o raciocínio lógico, observação, interpretação e análise crítica, ao analisar dados, informações e solução de

problemas; Estimule o participante a avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências teóricas; Tome decisões fundamentadas visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade; Acompanhe e incorpore inovações tecnológicas (informática, comunicação, novos materiais,) no exercício da profissão; Aplicar conhecimentos teóricos que garantam a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos

diferentes métodos e técnicas; Reconheça e identifique problemas, equacionando soluções, intermediando e coordenando os diferentes níveis da tomada de decisão;

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Articule teoria, pesquisa e prática social; Assimile criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias e usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade e na

solução de problemas; Desenvolva e crie mecanismos para o desenvolvimento sustentável nas dimensões humana, econômica e ambiental.

Valores humanísticos: Preparar pessoas para a postura reflexiva e analítica dimensão social e ética que envolve os aspectos de diversidade étnico-racial e cultural, gêneros, classes sociais, escolhas sexuais, entre outros.

Para tanto é necessário que o instrutor do SENAR: Demonstre consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental ecológica, étnico-racial e cultural, de gêneros, faixas

geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; Interprete as relações entre homem, cultura e natureza e, as artes, no contexto temporal e espacial; Oriente escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com respeito às culturas e à biodiversidade; Reconheça e valorize as diversas manifestações artísticas, estéticas e culturais; Tenha postura reflexiva, analítica, e visão crítica da conjuntura econômica, social, histórica, política, ambiental e cultural; Tenha uma sólida formação ética e cultural; Respeite os princípios éticos, legais, culturais e humanísticos das diversas áreas de atuação profissional; Paute-se em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio; Compreenda as incidências culturais, éticas, educacionais e identifique e analise as rápidas mudanças econômicas e sociais em escala global e

nacional que influem no agronegócio.8. Requisitos para o Ingresso

Escolaridade Mínima: Fundamental I incompleto

Forma de Ingresso no curso: De acordo com as matrículas pactuadas via SISTEC entre as Administrações Regionais em cada estado e as entidades

demandantes, na ordem priorizada para os cadastros com base na legislação vigente.

9. Periodicidade da Oferta

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De acordo com os calendários de realização de cada curso previstos pelas Administrações Regionais com base na carga horária diária realizada e

expressa em planejamento próprio.

10. Organização Curricular

- A ser definido pela regional

10.1 Conteúdo programático - a ser definido pela regional e registrado no plano instrucional do curso construído pelos instrutores e equipe

técnica

10.2 Bibliografia básica - a ser definido pela regional com base no plano instrucional do curso construído pelos instrutores e equipe técnica

11. Metodologia de Ensino e Avaliação da Aprendizagem

METODOLOGIA EDUCACIONAL DO SENAR

O método de ensino denominado participativo ou ativo participativo tem sido apontado como o mais adequado aos treinamentos e cursos oferecidos pelo SENAR, já que é centrado na participação de quem aprende, valorizando-se suas experiências e expectativas para o mundo do trabalho. Trata-se de uma forma democrática de ensinar que deve ser multiplicada para que possa ser conduzida adequadamente. Dessa forma, todos os agentes do SENAR, instrutores, mobilizadores, supervisores e equipe técnica são treinados pela Administração Central e pelas Regionais, de forma que atuem em consonância com os procedimentos preconizados na metodologia educacional do SENAR, o que garante a qualidade da oferta.

Um dos elementos da metodologia é a elaboração de planos educacionais, chamados, na Instituição de Plano Instrucional.

A importância primordial do Plano Instrucional é fazer com que processo ensino aprendizagem aconteça de forma eficiente, eficaz e efetiva. Ao planejar, o instrutor deve estabelecer os objetivos educacionais a serem alcançados, definir os conteúdos que serão trabalhados, as técnicas

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instrucionais e recursos que serão utilizados, estipular os procedimentos de avaliação pedagógica e calcular a carga-horária necessária para a consecução do planejamento.

O plano instrucional deve ser entendido como um roteiro de uso diário, um guia de trabalho, um norteador de uma linha de pensamento e de ação. Seria uma incoerência didática elaborar o planejamento e depois não trabalhar com ele durante o desenvolvimento do evento.

O planejamento deve ser funcional, possível de ser aplicado e produzir bons resultados. Um bom planejamento:

Auxilia a definição dos objetivos que atendam os reais interesses dos participantes; Propicia a seleção e organização dos conteúdos mais significativos para os participantes; Facilita a organização dos conteúdos de forma lógica; Facilita a seleção dos melhores procedimentos e recursos para tornar o ensino mais eficiente (como? com que? para quem?); Confere maior segurança ao instrutor durante o evento; Evita a improvisação; Facilita a tomada de decisões; Propicia o roteiro para avaliação contínua e gradativa; Permite monitorar o perfil de entrada e o perfil de saída do participante.

Enfatiza-se que o plano deve ser o resultado de um levantamento de necessidades e interesses (expectativas) dos participantes; verificar se o conteúdo mantém coerência com os objetivos, se as técnicas instrucionais elaboradas estão compatíveis com o conteúdo e objetivos propostos, se os recursos instrucionais descritos serão realmente importantes para a aprendizagem dos participantes (e não a sua maior comodidade) e se os procedimentos de avaliação descritos serão os mais eficazes para cada objetivo.O ato de elaborar o Plano Instrucional com seriedade, paciência e reflexão revela o compromisso do instrutor com relação ao processo ensino-aprendizagem.

Modelo de Plano Instrucional:

Objetivo Geral:

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Objetivos Específicos

Conteúdo Técnicas Instrucionais

Avaliação Recursos Instrucionais Carga-Horária

Observação: Os objetivos específicos e as atividades apresentadas nesse projeto pedagógico deverão ser usados como base para os Planos Instrucionais dos cursos do PRONATEC a serem consecutivamente elaborados e realizados pelas Administrações Regionais.

Técnicas Instrucionais e Avaliação

Técnicas instrucionais: forma ou procedimento estruturado de maneira lógica e utilizado pelo instrutor para conduzir o conteúdo de uma ação de FPR. Para o plano instrucional do curso, destacamos da Metodologia do SENAR as técnicas instrucionais que mais propiciam a participação:

Técnica Instrucional: Exposição Dinamizada

Apresentação oral de um tema organizado em sequência lógica, contínua e desenvolvido de forma dinâmica, favorecendo a participação do educando no processo ensino-aprendizagem.

Tem por finalidade:

- Introduzir um assunto novo;- Despertar o interesse dos participantes;- Desenvolver temas específicos relacionados às situações reais de trabalho.

Técnica Instrucional: Demonstração

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Consiste em ensinar na prática como se executa uma operação, passo por passo.

Tem por finalidade o desenvolvimento de destrezas e habilidades motoras básicas exigidas pelo trabalho

* Outras técnicas instrucionais e dinâmicas de grupo podem ser acrescentadas no plano instrucional, necessitando para isso conhecimento por parte do instrutor.

Para cada Técnica Instrucional é utilizada uma estratégia de avaliação das situações de ensino-aprendizagem:

Avaliação da Técnica Instrucional: Exposição Dinamizada

Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica serão utilizados:

1. Questionamento OralO sucesso do questionamento é afetado pelo uso intencionado das questões, pelas próprias questões e pelo processo usado para perguntar.

O instrutor precisa usar intencionalmente as questões, dependendo de suas intenções, para, por exemplo, introduzir, desenvolver ou concluir um assunto. A formulação das questões também é um aspecto essencial que requer critérios por parte do instrutor. Para serem bem formuladas as questões precisam atender aos critérios de clareza (diretas, curtas e corretas), de nível apropriado de dificuldade (devem requerer reflexão por parte dos

O questionamento é um meio efetivo de despertar o interesse do participante, conduzindo o seu pensamento e sua reflexão, aumentando o seu interesse e encorajando sua participação. O questionamento faz com que o treinamento seja dinamizado, pois promove mudança no ritmo do aprendizado, estimulando o participante. Também, por meio de perguntas, o instrutor oferece a chance para que os participantes com mais experiência possam compartilhar com o grupo suas vivências e opiniões.

Em segundo lugar, o questionamento confirma o aprendizado. Por meio do questionamento, os instrutores podem determinar o nível de conhecimento dos participantes, tanto em termos do nível de entrada, como o sucesso da experiência do aprendizado. O questionamento serve como forma de checar a efetividade do treinamento e pode também ajudar os instrutores a identificar áreas que precisam ser reforçadas.

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participantes, mas também não devem ser difíceis demais), além da relevância (perguntar somente o que for relevante para o processo ensino-aprendizagem).

2. Observação da ParticipaçãoA observação da participação é uma das formas de se avaliar os participantes do PRONATEC. Ela deve ser criteriosa e registrada sendo a lista de verificação – checklist, um valioso instrumento para tal.

Em seguida apresenta-se um rol de itens que podem ser utilizados pelo instrutor na lista de verificação com a finalidade de avaliação:

PONTUALIDADE:

Cumpre dos horários de entrada e saída no evento.

ASSIDUIDADE: Comparece frequente ao evento.

INICIATIVA: Propõe alternativas para solução de problemas; Resolve adequadamente as dificuldades sem ajuda

do educador.

SOCIABILIDADE:

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FECHADA ABERTA

DIRETA

Direcionada a um participante e tendo apenas uma resposta.

Direcionada a um participante, mas tendo mais de uma resposta possível.

INDIRETA

Não é direcionada a nenhum participante especificamente e tem somente uma resposta.

Não é direcionada a nenhum participante especificamente e tem mais de uma resposta.

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• Sabe trabalhar em grupo promovendo o crescimento do mesmo;

• Aceita críticas e sabe fazer criticas;• Sabe ouvir e sabe falar;• Valoriza e respeita o outro.

RESPEITO AOS PRAZOS ESTABELECIDOS NO CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES:

• Executa as tarefas de oficina dentro dos limites de tempo estabelecidos.

CAPACIDADE DE AUTO-AVALIAÇÃO:

• Avaliar-se posicionando-se corretamente em relação aos fatores objeto de avaliação.

ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA TAREFA:

• Planeja a tarefa;• Elabora o roteiro de forma completa e ordenada;• Relaciona corretamente normas, materiais,

instrumentos, ferramentas, máquinas ou equipamentos a serem utilizados.

RESPEITO ÀS NORMAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO:

• Manter limpo, máquinas, equipamentos,

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ferramentas e local de trabalho;• Utilizar corretamente os EPI;• Observar às regras de segurança;• Observar a higiene pessoal.

ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:

• Sabe compartilhar conhecimento.• Sabe transpor a teoria para a prática.• Faz uso dos conhecimentos na solução de

problemas, observando as implicações ambientais, sociais e econômicas.

• Analisar a importância da tarefa e o reflexo no todo da atividade.

• Analisa as situações de risco e prevê as consequências.

• Respeitar o meio ambiente.Avaliação da Técnica Instrucional: Demonstração

Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica utiliza-se o:

- Observação do Desempenho

É possível o instrutor avaliar o participante através da Observação do Desempenho quando o mesmo apresentar as seguintes características:

COMPREENSÃO DA DEMONSTRAÇÃO:

Demonstra ter aprendido as habilidades manipulativas básicas e exigidas pela operação;

Demonstra saber usar e manejar instrumentos, equipamentos e ferramentas empregados na operação;

Recapitula e/ou comprovar em condições reais, os conhecimentos adquiridos no estudo da tarefa;

Inicia a abordagem da operação vivenciando-a corretamente.

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HABILIDADE MANIPULATIVA:

Executa operações demonstrando habilidade no manejo de máquinas, equipamentos e instrumentos, ferramentas e na utilização dos materiais;

Desenvolve suas atividades sozinho dentro dos padrões tecnicamente recomendados.

Maneja animais com conforto e segurança.

APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS:

Transfere os conhecimentos tecnológicos para a prática sempre executando as operações dentro dos padrões tecnicamente recomendados.

RITMO DE TRABALHO:

Mantém um ritmo constante no desenvolvimento de suas atividades.12. Material didático/pedagógico

Relação de cartilhas da coleção Nacional do SENAR que poderão ser utilizadas na oferta do curso Produtor de Olericultura no âmbito do PRONATEC:

Nº 70 - Olericultura básica - Compostagem Nº 71 - Olericultura básica - Adubação verde Nº 111 - Hortaliças - Processamento mínimo e comercialização de couve, cenoura e pimentão Nº 131 - Melão - Cultivo do melão Nº 149 - Hortaliças - Cultivo de hortaliças raízes, tubérculos, rizomas e bulbos Nº 150 - Hortaliças - Cultivo de hortaliças folhosas Nº 151 - Hortaliças - Cultivo de hortaliças frutos Cartilha Trabalho Decente – Educação Postural

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Cartilha: Empreender no campo – Manual do aluno*Obs.: Verificar cartilhas de acordo com a cultura escolhida.

Recursos como projetor multimídia flip-chart, álbum-seriado, livros e manuais técnicos, etc, serão previstos e disponibilizados pela AR de acordo com o planejado e registrado no plano instrucional.

13. Instalações e Equipamentos

Salas de aula, laboratórios, espaços onde se desenvolvem a atividades, etc. A serem definidos e registrados em planejamento próprio pela regional, de acordo com as parcerias estabelecidas e possibilidades locais.

Recursos de trabalho de acordo com a classificação brasileira de ocupações – CBO:- EPI –Equipamentos de proteção individual- Trator- Roçadeira- Colhedeira- Plantadeira- Cultivador- Conjunto de irrigação- Enxada- Sementes e mudas- Defensivos agrícolas- Fertilizantes- Corretivos- Tração animal- Arado- Caixas e embalagens

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- Bandejas- Classificadeira- Veículos utilitários- Embaladeira- Equipamentos de proteção individual e coletiva- Phmêtro e condutivímetro- Câmara frigorífica- Substrato- Rotoencanteirador- Grade- Sulcador- Distribuidor de calcário- Subsolador- Adubadeira- Carreta- Pulverizador

14. Equipe Docente e Técnico Administrativa

Equipe Docente:

Relacionar os nomes dos instrutores envolvidos no curso

Técnico Administrativo:

Relacionar os nomes dos supervisores da AR que monitoram a realização das turmas do PRONATEC.

Relacionar os gestores do PRONATEC de cada AR e os possíveis gerentes das sub-regionais em cada estado.

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15. Certificados

O SENAR, instituição integrante do Sistema “S” de formação profissional, tem por determinação de seu mandato legal a responsabilidade de fornecer

documentos comprobatórios às pessoas que, voluntariamente, participarem de eventos por ele coordenados, executados e/ou patrocinados.

Recomenda-se que os certificados relativos às ações de formação profissional rural devam ser emitidos somente após a entrega do relatório de ação concluída, elaborado pelo instrutor, à área técnica da administração regional.

Nesse relatório, deverão constar informações referentes à frequência e ao aproveitamento de cada participante, no sentido de orientar o agente responsável quanto à expedição dos certificados, bem como destacar a ênfase em determinado conteúdo, quando for o caso, respeitando as especificidades regionais.

Todos os certificados emitidos pelo SENAR devem declarar a ocupação, com base na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO do Ministério do Trabalho e Emprego

CERTIFICADO OCUPACIONAL - Atesta o reconhecimento do domínio de competências específicas, necessárias ao exercício de uma ocupação. O Certificado Ocupacional será conferido aos alunos que:

participarem de ações dos cursos com frequência mínima de 75%, e que se submeterem à avaliação da aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes durante e ao final da ação, obtendo aproveitamento/rendimento considerado suficiente e medido conforme a metodologia educacional da Instituição.

15.1 CERTIFICAÇÃO DO PROGRAMA PRONATEC

Os certificados dos cursos do Pronatec serão expedidos de acordo com as normas supracitadas e deverão conter, adicionalmente à logomarca do SENAR, também a do PRONATEC.

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FICHA DE AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES (Avaliação dos objetivos específicos)

CURSOMÓDULO (SE HOUVER)Período (DE/À)Administração Regional:INSTRUTORES:Objetivo Geral:

NOME COMPLETO DO ALUNO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIADOS

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NOME COMPLETO DO ALUNO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIADOS

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______________________________________________Assinatura Instrutor(a)

______________________________________________Gestor(a) do Programa no estado

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INDICADORES DE AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOSA avaliação é um processo sistemático, contínuo e integral, destinado a determinar em que medida foram alcançados os objetivos

previamente determinados. Se o ato de ensinar e aprender consiste na tentativa do alcance aos objetivos propostos, avaliar assume também um caráter orientador e cooperativo.

A avaliação inicia-se com a formulação de objetivos e requer elaboração de meios para obter evidência e interpretação dos resultados, para saber em que medida tais objetivos foram alcançados, formulando um juízo de valor.

Sendo assim, avaliação é o julgamento feito a partir de uma análise comparativa entre os resultados obtidos e os padrões preestabelecidos.Ressalta-se, ainda, a importância de detectar o nível de desempenho pretendido no processo de ensino e de aprendizagem. Algumas ideias

de Bloom e outros no tocante ao campo cognitivo serviram de base para a definição desses níveis, que são:

Conhecimento é o nível inicial de desempenho. Refere-se à capacidade de memorizar, de recordar - sob a forma de identificação ou evocação - ideias, conteúdos, fenômenos, datas, fatos específicos, além de formas e meios de tratar esses fatos.

Compreensão inclui o conhecimento. É a capacidade de entender e empregar as informações adquiridas, de captar o significado dos conteúdos, dos fenômenos e dos fatos.

Aplicação é o nível que supõe que, a partir da compreensão de certos conhecimentos, o participante aplique, teórica ou praticamente o que foi aprendido, em situações novas ou concretas.

Análise é a capacidade de decompor um todo em partes significativas. Envolve os níveis anteriores: conhecimento, compreensão e aplicação.

Síntese é a capacidade de juntar as partes esmiuçadas pela análise para formar um todo que constitua um padrão ou estrutura que não estava evidente anteriormente.

Avaliação é o nível mais complexo de desempenho, sendo impossível alcançá-lo sem o desenvolvimento dos outros. É a capacidade de julgar o valor dos conteúdos, fatos e fenômenos. O aluno ou participante, por meio desse nível, chega a maior autonomia, participação e capacidade crítica.

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CONVENCIONAMOS OS SEGUINTES NÍVEIS PARA CONCEITUAÇÃO:

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Atenção:

Em geral, os objetivos educacionais são classificados dentro dos três domínios da aprendizagem: cognitivo, afetivo e psicomotor.

No domínio cognitivo, os objetivos expressam a reprodução do que foi aprendido, ou a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essencial, combinando ideias, métodos ou procedimentos previamente aprendidos;

No domínio afetivo, os objetivos enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição e expressam interesses, atitudes ou valores;

No domínio psicomotor, os objetivos enfatizam alguma habilidade motora.

A determinação de quais domínios serão contemplados nos objetivos educacionais depende dos resultados pretendidos com a aprendizagem.

Os objetivos também podem ser classificados em geral e específicos.

Objetivo geral - Expressa a mudança/transformação que o participante deve alcançar ao final da ação da FPR e da atividade da PS, sendo a base para o desempenho desejável na ocupação/atividade.

37Os mesmos são expressos através de verbos na redação dos objetivos específicos (consultar a metodologia educacional do SENAR.)

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Avaliação da Técnica Instrucional: Exposição DinamizadaPara avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica serão utilizados:

13. Questionamento OralO sucesso do questionamento é afetado pelo uso intencionado das

questões, pelas próprias questões e pelo processo usado para perguntar.O instrutor precisa usar intencionalmente as questões, dependendo de

suas intenções, para, por exemplo, introduzir, desenvolver ou concluir um assunto. A formulação das questões também é um aspecto essencial que requer critérios por parte do instrutor. Para serem bem formuladas as questões precisam atender aos critérios de clareza (diretas, curtas e corretas), de nível apropriado de dificuldade (devem requerer reflexão por parte dos participantes, mas também não devem ser difíceis demais), além da relevância (perguntar somente o que for relevante para o processo ensino-aprendizagem).O questionamento é um meio efetivo de despertar o interesse do participante, conduzindo o seu pensamento e sua reflexão, aumentando o seu interesse e encorajando sua participação. O questionamento faz com que o treinamento seja dinamizado, pois promove mudança no ritmo do aprendizado, estimulando o participante. Também, por meio de perguntas, o instrutor oferece a chance para que os participantes com mais experiência possam compartilhar com o grupo suas vivências e opiniões.Em segundo lugar, o questionamento confirma o aprendizado. Por meio do questionamento, os instrutores podem determinar o nível de conhecimento dos participantes, tanto em termos do nível de entrada, como o sucesso da experiência do aprendizado. O questionamento serve como forma de checar a efetividade do treinamento e pode também ajudar os instrutores a identificar áreas que precisam ser reforçadas.

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FECHADA ABERTA

DIRETA

Direcionada a um participante e tendo apenas uma resposta.

Direcionada a um participante, mas tendo mais de uma resposta possível.

INDIRETA

Não é direcionada a nenhum participante especificamente e tem somente uma resposta.

Não é direcionada a nenhum participante especificamente e tem mais de uma resposta.

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14. Observação da ParticipaçãoA observação da participação é uma das formas de se avaliar os participantes do PRONATEC. Ela deve ser criteriosa e registrada sendo a lista de verificação – checklist, um valioso instrumento para tal.

Apresenta-se um rol de itens que podem ser utilizados pelo instrutor na lista de verificação com a finalidade de avaliação:

RESPEITO AOS PRAZOS ESTABELECIDOS NO CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES:

• Executa as tarefas de oficina dentro dos limites de tempo estabelecidos.

CAPACIDADE DE AUTO-AVALIAÇÃO:• Tem a percepção do seu desempenho pessoal em relação ao

conteúdo e em relação aos demais colegas.

ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA TAREFA:• Planeja a tarefa;• Elabora o roteiro de forma completa e ordenada;• Relaciona corretamente normas, materiais, instrumentos,

ferramentas, máquinas ou equipamentos a serem utilizados.

RESPEITO ÀS NORMAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO:• Mantém limpos máquinas, equipamentos, ferramentas e local de

trabalho;• Utiliza corretamente os EPI;• Observa as regras de segurança;• Observa a higiene pessoal.

ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:• Compartilha conhecimento.• Transpõe a teoria para a prática.• Usa conhecimentos prévios na solução de problemas, observando

as implicações ambientais, sociais e econômicas.• Analisa a importância da tarefa e o reflexo no todo da atividade.

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• Analisa as situações de risco e prevê as consequências.• Respeita o meio ambiente.• Respeita os animais de trabalho.

Avaliação da Técnica Instrucional: DemonstraçãoPara avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica utiliza-se a

Observação do DesempenhoÉ possível o instrutor avaliar o participante através da Observação do Desempenho

quando o mesmo apresentar as seguintes características:

COMPREENSÃO DA DEMONSTRAÇÃO: Demonstra ter aprendido as habilidades manipulativas básicas e

exigidas pela operação; Demonstra saber usar e manejar instrumentos, equipamentos e

ferramentas empregados na operação; Recapitula e/ou comprova em condições reais, os conhecimentos

adquiridos no estudo da tarefa; Inicia a abordagem da operação vivenciando-a corretamente.

HABILIDADE MANIPULATIVA: Executa operações demonstrando habilidade no manejo de

máquinas, equipamentos e instrumentos, ferramentas e na utilização dos materiais;

Desenvolve suas atividades sozinho dentro dos padrões tecnicamente recomendados.

Maneja animais com conforto e segurança.

APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS: Transfere os conhecimentos tecnológicos para a prática sempre

executando as operações dentro dos padrões tecnicamente recomendados.

RITMO DE TRABALHO: Mantém um ritmo constante no desenvolvimento de suas

atividades.

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OBSERVAÇÕES:

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FICHA DE AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES (competências básicas e de gestão)

CURSOMÓDULO (SE HOUVER)Período (DE/À)Administração Regional:INSTRUTORES:

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ITENS PARA OBSERVAÇÃO

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Assinatura Instrutor(a)____________________________________________________

Assinatura do (a) Gestor(a) do Programa no estadoINDICADORES DE AVALIAÇÃO

CONVENCIONAMOS OS SEGUINTES NÍVEIS PARA CONCEITUAÇÃO:

ASSIDUIDADE: (Deve ser registrada por aula.)• Comparecimento frequente ao evento.

PONTUALIDADE: (Deve ser registrada por aula.)

• Cumprimento dos horários de entrada e saída no evento de acordo com o contrato de convivência.

(*Os demais itens devem ser acompanhados diariamente, porém registrados na conclusão do curso/módulos – se houverem)

ATIVIDADES EMPREENDEDORAS: Demonstra buscar oportunidades e iniciativa; Demonstra persistência; Busca qualidade e eficiência; Comprometimento; Independência e autoconfiança.

ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:• Saber compartilhar conhecimento;• Saber transpor a teoria para a prática.

PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHOS EM GRUPO: Mantém-se disposto para o trabalho em grupo, contribuindo para o desenvolvimento do mesmo.

PARTICIPAÇÃO NAS DINÂMICAS: Participa das dinâmicas propostas com equilíbrio emocional; Faz comentários coerentes ao objetivo da dinâmica.

COMUNICAÇÃO: Aceitar e saber criticar; Saber ouvir e saber falar.

ORGANIZAÇÃO PESSOAL Organiza e mantém o material pessoal; Organiza e mantém os materiais de uso coletivo; Colabora na organização dos espaços de uso coletivo.

PRÓ-ATIVIDADE• Propor alternativas para solução de problemas;• Resolver adequadamente as dificuldades sem ajuda do instrutor.

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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL:• Capacidade de interação com os demais colegas e instrutores;• Valorizar e respeitar o outro.OBSERVAÇÕES:

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

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