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1 PRODUTOS DE INVESTIMENTOS (15% a 25%) Instrumento de Renda Fixa Títulos de Crédito ou Dívida Investidor EMPRESTA Dinheiro SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO 1. Títulos Públicos Conceito e Finalidade Os títulos públicos tem como objetivo prover recursos para financiar a Dívida Pública e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo e, Governo Federal LFT, LTN, NTN: séries B, C e F Instituições Financeiras CDB, LH Instituições não-financeiras Debênture, Nota Promissória Investidor recebe JUROS Pré CDI SELIC TR IGP-M Principais RISCOS MERCADO Oscilação da taxa de juros CRÉDITO Inadimplência do emissor FGC garante somente operações deste segmento LIQUIDEZ Dificuldade de resgate a qualquer momento

PRODUTOS DE INVESTIMENTOS

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PRODUTOS DE INVESTIMENTOS (15% a 25%)

Instrumento de Renda Fixa

Títulos de Crédito ou Dívida

Investidor EMPRESTA Dinheiro

SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO

1. Títulos Públicos Conceito e Finalidade Os títulos públicos tem como objetivo prover recursos para financiar a Dívida Pública e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo e,

Governo Federal

LFT, LTN, NTN: séries B, C e F

Instituições

Financeiras

CDB, LH

Instituições

não-financeiras

Debênture, Nota

Promissória

Investidor recebe JUROS

Pré CDI SELIC TR IGP-M

Principais RISCOS

MERCADO

Oscilação da taxa de

juros

CRÉDITO Inadimplência do

emissor

FGC garante somente

operações deste segmento

LIQUIDEZ

Dificuldade de

resgate a qualquer

momento

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representam ainda, um importante instrumento para a implementação da política monetária. Os títulos públicos federais além de permitirem captar recursos para o Tesouro Nacional, também servem de instrumentos de política monetária para o Banco Central. É através das operações do mercado aberto com títulos públicos federais que o Banco Central calibra o custo do dinheiro. Por meio da operação de mercado Aberto, o Banco Central faz política monetária, influenciando a taxa de juros de mercado:

Venda de títulos quando há excesso de recursos na economia retirando dinheiro de circulação, causando uma redução na liquidez e provocando um aumento nas taxas de juros no mercado.

Recompra de títulos quando há escassez de recursos na economia colocando mais dinheiro em circulação, causando um aumento na liquidez e provocando uma queda nas taxas de juros no mercado.

O Governo Federal precisa de dinheiro para financiar seus projetos e realizar os investimentos necessários, além de pagar os funcionários públicos e aposentados. São duas, basicamente, as formas de captação de recursos do governo:

Arrecadação de impostos;

Tomar empréstimo junto ao público investidor.

Características As LETRAS:

LFT: LETRA FINANCEIRA DO TESOURO

LTN: LETRA DO TESOURO NACIONAL AS NOTAS:

NTN-B: NOTA DO TESOURO NACIONAL série B

NTN-C: NOTA DO TESOURO NACIONAL série C

NTN-F: NOTA DO TESOURO NACIONAL série F Semelhanças:

Prazo: não há prazo mínimo ou máximo de emissão

Valor nominal (valor mencionado no estatuto social da empresa e que determina o valor de uma ação representativa de seu capital; é uma medida puramente contábil e nada tem a ver com o valor de mercado de uma ação, ou seja, o preço que os investidores pagam para comprá-la na bolsa de valores): múltiplos de R$1.000,00.

Modalidade: escritural (valor mobiliário sem qualquer representação física; o valor mobiliário é apenas registrado na conta corrente de um intermediário financeiro), nominativa e negociável.

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Diferenças:

Pagamento de juros: as notas pagam juros semestralmente e as letras somente no vencimento

Remuneração: (observe o quadro a seguir)

Título Rentabilidade

LTN Taxa prefixada

LFT Taxa Selic over (pós-fixada)

NTN-B IPCA + juros

NTN-C IGP-M + juros

NTN-F Taxa prefixada + juros

Para não esquecer: LTN: a letra “T” de “taxa” vem antes, portanto, já sei quanto vou ganhar – a taxa é prefixada. LFT: a letra “T” de “taxa” vem depois, portanto, só conheço meu ganho no vencimento – a taxa é a Selic (pós-fixada).

Riscos inerentes ao Produto Risco de Crédito Decorre da possibilidade de emissor do título deixar de pagar rendimentos periódicos, ou mesmo, deixar de resgatar o título no vencimento. Os Títulos Públicos Federais são considerados investimentos sem risco de crédito.

Risco de Mercado Se caracteriza pela oscilação no preço ou valor imobiliário de títulos ou valores mobiliários, que pode gerar perdas ou ganhos ao investidor. Se um título tiver taxa prefixada, o risco de mercado refere-se ao risco de oscilações na taxa de juros que pode provocar queda no preço dos títulos. A LTN e a NTN-F são os dois títulos mais expostos a esse tipo de risco. Quanto maior o prazo do título, maior o risco de mercado.

Risco de Liquidez Decorre da possibilidade do investidor não encontrar comprador para o título caso decida vende-lo, ou ainda, que tenha o preço de venda desse título prejudicado (abaixo do preço justo) em decorrência de baixa liquidez no mercado. Os títulos de prazo mais curtos estão menos expostos ao risco de liquidez do que os títulos de longo prazo.

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O risco de liquidez dos Títulos Públicos Federais é bastante baixo, pois tem mercado secundário bastante ativo.

IOF – Imposto sobre Operação Financeira

Fato gerador: prazo entre a aplicação e o resgate inferior a 30 dias.

Base de cálculo: rendimento total.

Responsabilidade de recolhimento: a fonte.

Alíquota: 1% ao dia sobre o valor do resgate, cessão ou repactuação, limitado a certo percentual do rendimento da operação, em função do prazo, conforme tabela regressiva.

Tabela Regressiva

Prazo em dias % limite do rendimento

Prazo em dias % limite do rendimento

01 96% 16 46%

02 93% 17 43%

03 90% 18 40%

04 86% 19 36%

05 83% 20 33%

06 80% 21 30%

07 76% 22 26%

08 73% 23 23%

09 70% 24 20%

10 66% 25 16%

11 63% 26 13%

12 60% 27 10%

13 56% 28 6%

14 53% 29 3%

15 50% 30 0%

A alíquota do IOF é definida pela tabela regressiva. Operação de 30 dias a alíquota é 0. A alíquota do IOF é de 1% ao dia sobre o valor de resgate, porém, limitado a certo percentual do rendimento conforme indicado na tabela.

O IOF é aplicável às outras operações de “renda fixa” como CDB, debênture, LH e nota promissória.

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EXEMPLO Um investidor comprou uma LTN pó R$ 100.000,00 com vencimento para 12 meses. Vendeu o título no mercado secundário 15 dias depois por R$ 101.000,00. Qual a tributação aplicável à essa operação?

a) Será recolhido IR de 22,5%. b) Será recolhido somente IOF considerando ser o prazo da operação

inferior a 30 dias. c) Será recolhido IR e IOF sendo ambos calculados sobre o

rendimento total de R$ 1.000,00 d) Será recolhido IOF sobre o rendimento total e IR sobre o

rendimento total menos o IOF já recolhido. Gabarito

a) Falsa. Sendo o prazo da operação inferior a 30 dias, são dois os impostos devidos: IR e IOF.

b) (idem A) c) Falsa. Existem dois erros nessa alternativa: primeiro será cobrado

o IOF e depois o IR. E a base de cálculo não é a mesma nos dois impostos.

d) Correta. Primeiro será cobrado o IOF de 50% sobre o rendimento total (R$1.000) que resultará em IOF de R$ 500. em seguida, será calculado o valor do IR, alíquota de 22,5% sobre R$ 500 (R$ 1000 - R$ 500) que resultará em IR de R$ 112,50.

Tesouro Direto É um programa de venda de títulos públicos à pessoas físicas que queiram investir com segurança e tranquilidade, que podem comprar títulos da dívida pública diretamente pela internet a partir de R$ 200,00. A liquidez da aplicação é garantida pelo Tesouro que possibilita aos investidores resgatarem seus títulos e recursos semanalmente, antes do vencimento, ao preço negociado no mercado. As taxas de administração e de custódia são baixas. O fato gerador do IR sobre os rendimentos é o pagamento de juros, resgate antecipado do título (recompra), vencimento do título, calculado sobre o rendimento total líquido de IOF quando aplicável.

Prazo de Permanência

Até 180 dias 22,5%

De 181 a 360 dias 20%

De 361 a 720 dias 17,5%

Acima de 720 dias 15%

O recolhimento dos impostos devidos é responsabilidade do Agente de Custódia, portanto, o recolhimento é na fonte.

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2. CDB – Certificado de Depósito Bancário Definição Título de renda fixa, representativo de depósito a prazo, emitido por bancos múltiplos, de investimentos e comerciais. É admitida sua negociação antes do vencimento, de acordo com as condições estabelecidas pela instituição emissora e terá seu valor de mercado apurado em função da taxa de juros corrente. São nominativos (nominal), negociáveis e transferíveis por meio de endosso “em preto” que significa a necessidade de identificar o novo proprietário do título. A renovação do CDB não é automática. O cliente deve negociar as condições de reinvestimento com a instituição financeira emissora.

Características Prazos de emissão

Remuneração Prazo mínimo Prazo máximo

Pré, DI e Selic Não há Conforme a política de captação de cada instituição financeira

TR 1 mês II

Taxas e Formas de Remuneração Taxa prefixada Ao comprar um CDB de taxa prefixada, o investidor já sabe quanto vai receber, no vencimento do depósito, pois em função da taxa negociada no ato da contratação, é definido o valor de resgate da operação. É uma boa opção em cenários econômicos de queda de taxa de juros, uma vez que a taxa de remuneração é prefixada e não será alterada pelo comportamento do mercado. Taxa pós-fixada Nas operações de taxa pós-fixada, o investidor negocia o índice de correção que será aplicado sobre o capital. Ele conhecerá o valor de resgate da operação somente no dia do vencimento da operação.

TR (é utilizada no cálculo do rendimento de vários investimentos, tais como títulos públicos, caderneta de poupança. E também em outras operações, tais como empréstimos do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), pagamentos a prazo e seguros em geral. A metodologia de cálculo da TR tem como base a taxa média mensal ponderada ajustada dos CDBs prefixados das 30 instituições financeiras selecionadas, sendo eliminadas as duas de menor e as duas de maior taxa média. A base de cálculo da TR é o dia de referência,

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sendo calculada no dia útil posterior. Sobre a média apurada das taxas dos CDBs é aplicado um redutor que varia mensalmente).

Formas de Resgate

O CDB é resgatado no dia do vencimento da operação. Não há renovação automática deste produto.

CDB DI com liquidez diária: a recompra/revenda pode ocorrer a qualquer tempo valorizado pelo percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, negociado exclusivamente entre bancos; a taxa média diária do CDI de um dia é utilizada como referencial para o custo do dinheiro [juros]; por este motivo, essa taxa também é utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimentos) contratado na operação.

CDB sem liquidez diária: o resgate deve ocorrer no vencimento da operação. Se houver necessidade de resgatar a operação antes do vencimento, o cliente deverá negociar com a instituição financeira a possibilidade desse resgate antecipado, sujeitando-se às condições de mercado.

CDB com Swap O Swap é um contrato que permite “trocar” a taxa de uma operação em CDB. Suponha que o investidor tenha comprado um título de taxa prefixada e queira trocar a taxa pré por uma taxa pós-fixada. Se o Swap não existisse, ele teria que resgatar o CDB de taxa pré e negociar uma nova operação de taxa pós-fixada. O Swap permite manter o CDB inicialmente contratado e “trocar” a taxa da operação.

Riscos Inerentes ao Produto Risco de Crédito Decorre da possibilidade de insolvência da instituição financeira que deixará de honrar sua obrigação de resgatar os depósitos mantidos por clientes. Para atenuar esse risco, o investidor conta com a garantia do FGC nas hipóteses:

Decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.

Reconhecimento pelo BC do estado de insolvência da instituição.

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FGC

Limite de cobertura

Até R$ 60.000,00 por CPF ou CNPJ

Depósitos cobertos

Depósitos a vista ou sacáveis mediante aviso prévio.

Depósitos de poupança.

Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado.

Letras de câmbio.

Letras hipotecárias.

Letras imobiliárias.

Depósitos em conta investimento.

Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares.

Letras de crédito imobiliário.

Risco de Mercado Refere-se à possibilidade de depreciação no valor do CDB provocado por fatores desfavoráveis como, por exemplo, a elevação da taxa de juros em CDB com taxa prefixada. Um CDB de taxa prefixada é uma boa alternativa de investimento num cenário de queda na taxa de juros. Se a taxa de juros cair, ele assegura a taxa atual, mais elevada, pelo prazo do investimento. Entretanto, corre o risco de elevação na taxa de juros. Nesse caso, há duas considerações a fazer:

Se o investidor puder aguardar o dia do vencimento do título, receberá exatamente o valor predeterminado pela taxa contratada e deixa de ganhar a taxa de mercado.

Se precisar negociar o título antes do vencimento, se submete ao procedimento de marcação a mercado, que utilizará a nova taxa de mercado para o cálculo do valor desse título.

Taxa de Mercado

Valor atual do Título (D+0)

Valor do Título em D+0 ao final

do dia

Valor de Resgate do

Título (1 ano)

20% a.a. R$ 1.000,00 ---------- R$1.200,00

Sobe para 25% a.a.

---------- R$960,00 R$1.200,00

Cai para 15% a.a. ---------- R$1.043,47 R$1.200,00

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(1) Se a taxa de juros subir para 25%, o valor do título cai para R$960 e o investidor terá prejuízo de R$40 em relação ao valor investido.

(2) Se a taxa de juros cair para 15%, o valor do título sobe para R$1.043,47 e o investidor terá lucro de R$43,47.

(3) Para evitar o risco da oscilação da taxa de juros de mercado, o investidor pode optar pelo CDB de taxa pós-fixada, corrigido pela variação da taxa DI.

2.2.3 Risco de Liquidez Decorre da possibilidade do investidor não conseguir vender seu título no mercado. Ou ainda, por haver poucos compradores, o preço oferecido seja inferior ao preço “justo” em condições normais de mercado.

Tributação

Fato gerador: rendimento da aplicação financeira.

Alíquota: a alíquota do IR sobre operações de renda fixa é:

Prazo de Permanência Alíquota

Até 180 dias 22,5%

De 181 a 360 dias 20%

De 361 a 720 dias 17,5%

Acima de 720 dias 15%

Base de cálculo: valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, e valor da aplicação financeira.

Responsabilidade de recolhimento: instituição financeira.

3. Letra Hipotecária Definição Instrumento de captação de recursos emitidos por Instituições Financeiras autorizadas a conceder créditos hipotecários, como: Caixa Econômica Federal, Sociedade de Crédito Imobiliário, Banco Múltiplo com Carteira de Crédito Imobiliário e Companhias Hipotecárias.

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Título de crédito emitido por instituições que atuam na concessão de financiamentos com recursos do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), cuja emissão está limitada ao valor total da carteira de créditos hipotecários.

Características Prazo de Emissão Mínimo de 180 dias, e máximo, o prazo de vencimento dos créditos hipotecários que lhe servem de garantia (lastro).

Forma de Emissão Nominativa, endossável, podendo ser mantida sob a forma escritural na instituição emissora. É transmissível somente com endosso em preto.

Forma de Resgate As LH são resgatadas no vencimento, podendo ser resgatadas antecipadamente, após o prazo de 180 dias.

Lastro A LH será emitida com base em créditos hipotecários concedidos pela instituição emissora, ou seja, o crédito hipotecário funciona como “lastro” condicionante para que a LH possa ser emitida.

Liquidez As LH são papéis com pequena negociação e sua liquidez é decorrente da compra ou resgate por parte do emissor. A recompra ou resgate antecipado pode ser realizada após o prazo de 180 dias da emissão ou da negociação.

Rentabilidade As Letras Hipotecárias são indexadas pela TR, que é o indexador da caderneta de poupança, e acrescidas de um cupom de juros. Como a remuneração com base na TR não é muito popular entre os investidores, as LH são vendidas vinculadas a um Swap de juros para o CDI, ou para qualquer outra remuneração desejada. Além dessa modalidade com Swap, as letras hipotecárias podem ser emitidas com base em índice de preços neste caso o prazo mínimo é de sessenta meses de prazo.

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A rentabilidade da LH está vinculada ao valor nominal do financiamento imobiliário e pode ser prefixada, flutuante e pós-fixada.

Modalidades Com Swap A LH pode ser vendida combinada com um contrato de Swap para “trocar” a taxa.

Sem Swap Neste caso, o investidor receberá a remuneração original prevista na emissão da LH.

Riscos Inerentes ao Produto

Risco de Crédito (risco de calote por parte do emissor)

Risco de Mercado (oscilações nos preços por fatores externos)

Risco de Liquidez (risco de não conseguir vender o título antes do vencimento)

Tributação da LH

Fato gerador: resgate

Alíquotas: a alíquota do IR é variável com o prazo da operação (22,5%, 20%, 17,5% e 15%) sobre o rendimento nominal do Swap e do ganho de capital na alienação ou cessão.

Prazo de Permanência Alíquota

Até 180 dias 22,5%

De 181 a 360 dias 20%

De 361 a 720 dias 17,5%

Acima de 720 dias 15%

Base de cálculo: o rendimento da LH está isento de IR p/ PF. No entanto, caso a remuneração da LH tenha sido trocada por outro indexador, através de uma operação de Swap, poderá haver tributação se o Swap tiver resultado positivo, que incidirá a alíquota de IR aplicável à operação de renda fixa de prazo correspondente: 22,5%, 20%, 17,5% e 15%.

Responsabilidade pelo recolhimento: a fonte.

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4. Debênture Definição Debêntures são valores mobiliários, emitidos pos sociedades anônimas não-financeiras, representativos de crédito de médio e longo prazos que asseguram aos investidores direito de crédito contra a companhia emissora.

Podem ser emitidas por empresas de capital aberto e/ou fechado. Entretanto, somente sociedades anônimas de capital aberto podem fazer colocação pública de debêntures.

Bancos não podem emitir debêntures. Companhias de Leasing são as únicas entidades do sistema financeiro autorizadas a emitir debêntures.

Tipos de Debêntures Debênture Conversível em Ações Algumas debêntures têm cláusula de conversibilidade que concede ao investidor, no ato de sua compra e de acordo com condições estabelecidas em sua escritura pública, o direito de resgatar seu investimento em ações da companhia emissora.

Na debênture conversível, a opção de receber o capital em ações é um DIREITO do investidor, não uma obrigação.

Debênture Simples Asseguram ao investidor remuneração sobre o valor do investimento, sendo o capital resgatado em dinheiro no vencimento.

Taxas e Formas de Remuneração A empresa determina o fluxo de amortizações e as formas de remuneração, informações que deverão constar na escritura de emissão de debênture. São possíveis emissões com remuneração prefixada ou pós-fixada.

Riscos Inerentes ao Produto

Risco de Crédito: possibilidade de calote da empresa emissora e NÃO conta com o FGC, entretanto, poderá ter outros tipos de garantias (conforme escritura de emissão).

Risco de Mercado: oscilações nos preços pos motivos favoráveis ou desfavoráveis.

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Risco de Liquidez: o investidor não conseguir vender o título no mercado antes do vencimento.

Tributação

Fato gerador: rendimento da aplicação financeira.

Alíquota: a alíquota do IR é variável conforme o tempo:

Prazo de Permanência Alíquota

Até 180 dias 22,5%

De 181 a 360 dias 20%

De 361 a 720 dias 17,5%

Acima de 720 dias 15%

Base de cálculo: valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação (venda), líquido do IOF, e o valor da aplicação financeira.

Responsabilidade pelo recolhimento: instituição emissora.

______________________________________________________

5. Nota Promissória Definição Título representativo de crédito emitido por empresas do setor privado, para colocação pública ou privada, que confere ao investidor direito de crédito contra a emitente.

Riscos Inerentes ao Produto

Risco de Crédito: possibilidade de calote da empresa emissora e NÃO conta com o FGC e nem pode oferecer outras garantias.

Risco de mercado: oscilações nos preços por fatores alheios

Risco de Liquidez: o investidor não conseguir vender o título no mercado antes do vencimento, ou ainda, se houver poucos compradores, o preço ficar inferior ao preço “justo” em condições normais de mercado.

Tributação

Fato gerador: rendimento da aplicação

Alíquota: IR

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Prazo de Permanência Alíquota

Até 180 dias 22,5%

De 181 a 360 dias 20%

De 361 a 720 dias 17,5%

Acima de 720 dias 15%

Base de cálculo: valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da venda, líquido de IOF, e o valor da aplicação financeira.

Responsabilidade de recolhimento: instituição emissora.

6. Ações Definição Ações são instrumentos de renda variável (produtos cujo rendimento não é conhecido ou não pode ser previamente determinado, pois dependem de eventos futuros, como resultados da empresa ou do setor ou da economia). Ações são títulos representativos da menor fração do capital social de uma empresa. Em geral, não possuem prazo de resgate e seus preços refletem as expectativas de desempenho das empresas e suas políticas de distribuição de dividendos. Os preços de mercado das ações oscilam para acomodar as flutuações da demanda e da oferta. Os detentores das ações são chamados de acionistas ou sócios, tendo direito à participação nos resultados da empresa, na proporção do número de ações que detém.

Tipos de Ações Ação Ordinária Garante o direito de voto nas assembléias deliberativas (deliberar: decidir) da empresa, permitindo votar para eleger diretores, aprovar demonstrações financeiras, modificar estatutos sociais (...).

Ação Preferencial Oferecem preferência no recebimento de dividendos ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia. O acionista preferencial terá, no mínimo, uma das seguintes preferências:

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1) direito de participar do dividendo a ser distribuído, correspondente a, pelo menos, 25% do lucro líquido do exercício.

2) Direito ao pagamento de dividendo por ação preferencial pelo menos 10% maior do que o atribuído a cada ação ordinária, ou

3) Por ocasião da transferência de controle da companhia, direito de vender a sua participação acionária recebendo preço correspondente a, no mínimo, 80% do valor pago por cada ação integrante do bloco de controle, garantindo-se, nesse caso, dividendo no mínimo igual ao das ações ordinárias.

Tipos de Canais de Distribuição CTVM – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Voltadas à distribuição e intermediação de títulos e valores mobiliários que operam por conta própria ou por conta e ordem de terceiros. Executam a intermediação de compra e venda de ações p/ seus clientes (investidores). A atuação nos pregões é exclusiva de corretoras.

DTVM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Voltadas à distribuição e intermediação de títulos e valores mobiliários que operam por conta própria ou por conta e ordem de terceiros. Executam a intermediação de compra e venda de ações p/ seus clientes (investidores). Como podemos ver, os objetivos da CTVM e da DTVM são muito parecidos, a diferença fundamental entre elas é que somente as Corretoras atuam nos pregões das bolsas, das quais são membros.

As Corretoras e as Distribuidoras de Valores são os principais canais de distribuição primária de ações.

Agências Bancárias Apenas orientam o cliente interessado em investir no mercado de ações a contratar uma equipe da Corretora de Valores.

Internet (home broker) Os home Brokers das Corretoras permitem que o investidor envie automática- mente ordens de compra e venda de ações. Primeiramente, deve se cadastrar junto à Corretora.

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Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) Definição abertura do capital de uma empresa no mercado acionário. Como participar o investido PF precisa se cadastrar junto a uma Corretora que irá intermediar o negócio na Bolsa. Período de Reserva durante o período de reserva, o investidor poderá informar à Corretora, e solicitar a compra das ações. O preço dos papeis será fixado às vésperas do IPO, após o encerramento do período de reserva. Por este motivo, os pedidos devem ser feitos em reais e não pela quantidade de papeis. Encerrado o período de reserva, o investidor não poderá desistir do negócio. Posteriormente, é definido o preço inicial das ações a partir de uma consulta aos investidores institucionais. Possibilidade de Rateio também é verificada a demanda pelas ações e, caso seja superior à oferta, poderão ser feitas limitações aos pedidos de compra. Por exemplo: o investidor solicitou compra de R$7.000 em ações, levará apenas R$5.500 (devido a demanda). Ordem Limitada e Ordem a Mercado ao efetuar o cadastro de aquisição das ações, o investidor deverá definir se a ordem será limitada ou a mercado.

Ordem limitada o investidor fixa limites de preços; caso o preço de mercado fique acima do preço definido pelo investidor, ela não será executada.

Ordem a mercado o investidor aceita pagar o preço definido pelo mercado; qualquer que seja.

Na Oferta Primária a companhia emite novas ações captando recursos junto ao público. Na Oferta Secundária são distribuídas ações pertencentes a algum acionista (acionista Vendedor). Não existe geração de caixa para a empresa, uma vez que as ações simplesmente serão transferidas de um acionista para outro.

Formas de Remuneração O investidor que detém ações tem dois tipos de remuneração:

1) Ganho (ou perda) de capital decorrente da venda da ação no mercado. 2) Renda decorrente da distribuição do lucro gerado pela empresa:

Dividendos

Juros sobre capital próprio

Bonificação

Subscrição (direito estendido aos acionistas para aquisição de ações da empresa, quando esta decide emitir novas ações para aumentar seu capital; o preço e prazo oferecidos aos acionistas são pré-estabelecidos)

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Dividendos parcela de lucro distribuída aos acionistas (que detém ação preferencial). São ISENTOS do IR tanto PF quanto PJ. Juros sobre Capital Próprio parte do lucro que será distribuído aos acionistas pode ser pago sob o título de juro sobre capital próprio. Nesse caso, a empresa poderá deduzir o valor pago aos acionistas como despesa na base de cálculo para apuração do IR a pagar. Sendo assim, o acionista pagará IR de 15% na fonte. O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros.

Incidência de 15% de IR na fonte

Bonificação o lucro que não é distribuído aos acionistas fica depositado em uma conta de reserva. A empresa pode, se assim decidir, distribuir gratuitamente ações aos já acionistas, na proporção de ações que o acionista detenha. Subscrição ocorre quando a empresa necessita de recursos e decide lançar novas ações no mercado. O acionista tem o direito de subscrever (comprar) ações em quantidade proporcional à já possuída, para manter sua participação relativa no capital social. Ganho de Capital é a diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra da ação. (o investidor adquiriu ações por R$10,00 cada uma e vendeu por R$11.50, como exemplo). O contrário leva o nome de perda de capital. SPLIT – Desdobramento de Ações Ocorre quando a empresa aumenta a quantidade de ações em circulação, sem alterar o Capital Social, reduzindo o valor unitário para aumentar a liquidez da ação no mercado.

Posição atual Posição após Split

Quantidade de ações 1.000 10.000

Valor unitário R$100 R$10

Posição Patrimonial R$100.000 R$100.000

Equivale trocar 1 nota de R$100 por 10 notas de R$10

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INPLIT – Agrupamento de Ações É a redução da quantidade de ações em circulação, sem alterar o Capital Social, elevando o valor unitário da ação.

Posição atual Posição após Inplit

Quantidade de ações 10.000 1.000

Valor unitário R$10 R$100

Posição Patrimonial R$100.000 R$100.000 Equivale trocar 10 notas de R$10 por 1 nota de R$100

Riscos Inerentes ao Produto

Risco de Mercado: oscilação de preços ocasionada por notícias da própria empresa ou do setor ao qual ela está, ou a fatores externos relacionados a mudanças político-econômicas nacionais ou internacionais.

Risco sistemático: relacionado à notícias político-econômicas

nacionais ou internacionais e afetando todo o Sistema econômico. Risco não-sistemático: relacionado ao setor ou à própria

empresa. Carteira diversificada reduz esse risco.

A diversificação não é capaz de reduzir o Risco de Mercado (Risco não-sistemático), pois afeta todo o conjunto das ações de mercado.

Risco de Liquidez: possibilidade do investidor não conseguir vender suas ações no mercado. A compra de ações mais negociadas reduz esse risco. Há investidores dispostos a correr o risco de liquidez e compram ações de menor volume de negociação que, normalmente, oferecem maior retorno para compensar o risco do investidor.

Risco de Crédito NÃO se aplica à ações. Quando as adquirimos, somos acionistas e não credores.

Despesas Incorridas na Negociação As negociações, através de Corretoras, tem custos operacionais envolvidos:

Corretagem

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Cobrada pela Corretora de Valores que executa a ordem de compra ou venda de ações.

O total da corretagem será o valor fixo mais uma porcentagem sobre o volume negociado.

Custódia

É a guarda de títulos e valores mobiliários e do exercício de direitos, que podem ser bonificações, dividendos ou direitos de subscrição que são distribuídos pela sociedade anônima aos acionistas.

É efetuado pelas instituições custodiantes, que poderão ser os bancos comerciais, múltiplos e de investimentos, sociedades corretoras e distribuidoras de valores.

No caso da BOVESPA, este serviço de custódia é prestado pela CBLC.

Emolumento

É a taxa cobrada pela Bolsa de Valores na negociação de ações, sendo de 0,035% do valor financeiro da operação.

Tributação do Ganho de Capital em Ações IR

Fato gerador: venda de ações

Alíquota, base de cálculo e responsável pelo recolhimento: 1) alíquota de 0,005% sobre o valor da venda, recolhido da fonte

(Corretora). 2) alíquota de 15% sobre o ganho de capital líquido, recolhido pelo

contribuinte (investidor).

O recolhimento de 15% é feito via DARF até o último dia do mês seguinte ao fato gerador (venda de ações).

Para apurar o ganho de capital líquido, o investidor poderá deduzir:

as despesas de corretagens, emolumentos e custódia.

o IR de 0,005% retido a título de antecipação

Eventuais perdas ocorridas em período anterior.

Sempre que o valor da venda for igual ou inferior a R$20.000 para o conjunto de ações negociadas em cada mês, o ganho de capital ficará ISENTO da incidência de IR para PF.

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EXEMPLO Um investidor comprou ações por R$50.000 e as vendeu por R$60.000. As despesas com taxas e corretagens somaram R$500. No mês passado ele teve prejuízo de R$2.000 na venda de ações. Vamos apurar o ganho de capital líquido e o valor do IR que ele deverá recolher.

Ganho de capital bruto = ($60.000 - $50.000) = $10.000

Despesas diversas - $500

Compensação de perda de período anterior - $2.000

Ganho de capital líquido = $7.500

IR devido (15% x 7.500) - $1.125

IR retido na fonte (0,005% de $60.000 - $3

IR a recolher = $1.122

IOF Não incide IOF nos investimentos em ações.

Clube de Investimento É um condomínio constituído por pessoas físicas que tem como objetivo aplicar recursos comuns em títulos e valores mobiliários. Características:

Para criar um Clube de Investimento é preciso contar com um Administrador que pode ser uma Corretora, uma Distribuidora ou um Banco;

O registro é feito junto à Bovespa;

O Administrador será responsável pelo Clube;

Número de participantes deve ser entre 3 e 150 pessoas; se for destinado aos funcionários de uma empresa, poderá ultrapassar esse nº

Nenhum cotista deterá mais de 40% das cotas emitidas;

7. Resumo

Os títulos de renda fixa se dividem em títulos públicos e privados.

Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e pagam rendimentos de acordo com o tipo: a LTN paga uma taxa de juros prefixada e a LFT paga a variação da taxa Selic over. As NTNs pagam juros semestralmente e no vencimento, corrigem o capital investido pelo

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índice de acordo com sua espécie: NTN-B paga a variação do IPCA, NTN-C paga a variação do IGP-M e a NTN-F é prefixada.

Os títulos privados são emitidos por instituições financeiras: CDB e LH, e por instituições não financeiras: debênture e nota promissória.

Os títulos de renda fixa representam uma dívida do emissor e expõem o investidor ao risco de crédito. No caso dos títulos emitidos por instituições financeiras, o investidor conta com a garantia do FGC.

Os títulos de renda fixa estão expostos também ao risco de mercado que decorre de possível queda no valor do título frente a um cenário desfavorável. Um título de taxa prefixada perde valor quando a taxa de juros sobe. E essa perda será maior se o prazo médio do título ou carteira de títulos for mais longo. O cenário de elevação na taxa de juros favorece os títulos de taxa pós-fixada.

Uma ação representa uma fração do capital de uma empresa e ao adquirir ações, o investidor se transforma em acionista da empresa.

O investidor em ações está exposto a dois riscos principais: o risco da empresa propriamente dito e o risco de mercado. Somente o primeiro pode ser diversificado.

O ganho do investidor em ações decorre de diversos eventos: dividendos, juros sobre capital próprio, bonificação e direito de subscrição de novas ações. Quando vende suas ações no mercado por preço superior ao de compra, o investidor realiza o ganho de capital.

As operações de renda fixa estão sujeitas à incidência do IR, sendo a alíquota decrescente – de 22,5% a 15%, definida em função do prazo da operação. Operações em LH são isentas da incidência do IR para PF.

Oferta Pública é a distribuição de títulos e valores mobiliários (ações ou obrigações da empresa – debêntures, etc.) ao público investidor. As Ofertas Públicas devem ser registradas na CVM (empresa e emissões), Bovespa e ANBID. Esta oferta pode ocorrer através da emissão de novas ações (mercado primário) ou através da venda da participação de alguns acionistas (mercado secundário).

O IR das operações com ações segue os seguintes critérios: Dividendos isentos de tributação Juros sobre capital próprio 15% na fonte Ganho de capital 0,005% na fonte sobre o valor de venda das ações e 15% recolhido via DARF pelo próprio investidor Isenção de IR, somente para PF, quando o valor de venda, a cada mês, for igual ou inferior a R$20.000,00

As operações de renda fixa estão sujeitas à incidência do IOF quando o prazo entre a aplicação e o resgate for inferior a 30 dias. Operações com ações são isentas da incidência de IOF.

Clube de Investimento é um condomínio constituído por PFs que tem como objetivo aplicar recursos comuns em títulos e valores mobiliários. O número de participantes deve ser entre 3 e 150 pessoas, podendo este número ser ultrapassado se destinado aos funcionários de uma empresa.

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Títulos de Renda Fixa

Públicos Federais Privados

Nome e emissor Características Nome e emissor Características

LFT (Tesouro Nacional)

Rentabilidade diária vinculada à taxa Selic over.

CDB

(Bancos Comerciais, Múltiplos e de Investimento)

Nominativo, trans- ferível por endosso em preto. Registro obrigatório na CETIP. Remuneração pré ou pós-fixada.

LTN

(Tesouro Nacional)

Rentabilidade defini- da (taxa fixa) no momento da compra. Negociada por deságio.

LH

(Instituições Financeiras

operadoras do SFH)

Remuneração: taxa pré ou pós-fixada. Prazo mín: 180 dias. Lastro em crédito imobiliário.

NTN séries B e C (Tesouro Nacional)

Rentabilidade vincu- lada à variação de certo índice de correção, acrescida de juros definidos no momento da compra. Série B – IPCA Série C – IGP-M

Debênture (Sociedades

Anônimas de capital aberto ou fechado)

Remuneração: pré ou pós-fixada atrelada à TR, Índice de Preços ou CDI (a mais casual). Prazo mín 1 ano (simples) e 3 anos (conversível).

NTN série F (Tesouro Nacional)

Rentabilidade prefi- xada, acrescida de juros definidos no momento da compra.

Nota Promissória

(Sociedades Anônimas de capital aberto ou fechado)

Remuneração pré ou pós, atrelada ao CDI. Prazo máx 180 dias para S/A de capital fechado e 360 dias para S/A de capital aberto.

Risco do Investidor

De Crédito De todos os títulos citados, os Títulos Públicos Federais são considerados o melhor risco de crédito do país. CDB e LH, pelo fato de serem emitidos por Instituição Financeira, contam com a garantia do FGC. As Debêntures e as Notas Promissórias não contam com a garantia do FGC. (Debênture pode ter outro tipo de garantia, já as Notas Promissórias não)

De Liquidez

A probabilidade de ocorrência desse risco é menor quando se trata de títulos públicos federais. Os títulos de prazo mais curtos correm menor risco de liquidez do que aqueles com prazos mais longos.

De Mercado

Os títulos prefixados estão mais sujeitos e este risco, que decorre de oscilações indesejadas na taxa de juros. Os títulos de remuneração pós-fixada, como as NTN séries B, C e D correm, também, riscos da variação do índice de correção.