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PROF. 1 o ANO HISTÓRIA PADRÃO VOL. II

PROF. 1o ANO HISTÓRIA PADRÃO VOL. II · Apresentação: Olá, querido aluno. O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com uma proposta

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PROF. 1o ANOHISTÓRIA PADRÃO VOL. II

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Direção Executiva:Fabio Benites

Gestão Editorial:Maria Izadora Zarro

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico:Alan Gilles MendesAlex FrançaDominique CoutinhoErlon Pedro PereiraEstevão CavalcantePaulo Henrique de Leão

Estagiários:Amanda SilvaFabio Rodrigues Gustavo MacedoLucas Araújo

Irium Editora LtdaRua Desembargador Izidro, no114 - Tijuca - RJCEP: 20521-160Fone: (21) 2560-1349www.irium.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial, por qual-quer meio ou processo, inclusive quanto às caracte-rísticas gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).

Biologia: Filosofia:Física:Geografia: História: Leitura e Produção:Língua Espanhola: Língua Inglesa: Língua Portuguesa: Literatura:Matemática: Química:Sociologia:

Língua Espanhola: Língua Inglesa: Matemática:Química:

Autores:

Atualizações:

Alexandre BandeiraGustavo BertocheWilmington CollyerGonzalo Lopez Roberto José AlvesVinícius CarvalhoMizael Souza Caroline CarvalhoVinícius CarvalhoVinícius CarvalhoRicardo Viz André VenturaAnne Nunes

Karina PaimMaria Izadora ZarroGabriella MoreiraBeattriz Guedes

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Apresentação:Olá, querido aluno.O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com

uma proposta de educação exigente e plural.Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes

hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos

de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se alcançou cada um dos objetivos propostos.

Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento no seu dia a dia.

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No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?, que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.

Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.

Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução, utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca ou até mesmo no Youtube.

Além dos exercícios tradicionais, de concursos, propomos uma atividade mais experimental no final de cada capítulo. Na seção Pesquisando, você encontrará uma proposta de reflexão e/ou pesquisa com o intuito de tornar o aprendizado teórico mais prático e concreto. Essa atividade poderá ser usada para seminários e apresentações, de acordo com a agenda pedagógica da escola.

Para finalizar, que tal encontrar um conteúdo ideal para aquelas revisões na véspera de provas e concursos? Essa é a proposta da seção Resumindo, na última página de cada capítulo. Aqui, você en-contrará uma síntese com as principais informações do capítulo, como as fórmulas mais importantes, que você não pode esquecer.

A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que este livro possa proporcionar isso a você.

#vamboraaprender“A Educação é a arma mais poderosa

que você pode usar para mudar o mundo.”(Nelson Mandela)

Fabio BenitesDiretor-geral

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1º ANO – 2016 / 2017

HISTÓRIA

1o BIMESTRE

EM1HIS01: Antiguidade: por que criticar o conceito de Pré-História?• ReconhecerasdiversasexplicaçõessobreaorigemdavidaeanalisarcriticamenteoconceitodePré-

História;• Identificaraimportânciadosriosnaformaçãodasprimeirascivilizações;• Reconheceracontribuiçãoculturaldassociedadesantigasparaomundoatual;• Conhecerevalorizarasraízesafricanasqueforamabasedenossaconstruçãodesociedade.

EM1HIS02: Idade Média: compreendendo o mundo medieval.• EntendercomoasinvasõesbárbaraseadesintegraçãodoImpérioRomanonoocidentelevaramao

surgimentodosistemafeudal;• CompreenderoprocessodeconstruçãoefortalecimentodoCristianismo;• Reconhecerastransformaçõesdomundofeudalquelevaramaformaçãodomundomoderno;• ReconheceraimportânciadomundoárabeduranteaIdadeMédia.

EM1HIS03: Idade Moderna: como ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo?• Entenderopapeldosfatoshistóricosnaconstruçãoeinteressesemjogodamodernidade;• Caracterizarasituaçãoeconômicanesteperíodo;• Reconhecerestamodernidadecomoummarconasmudançasdevisõesdaciênciaedareligião;• ExplicarosinteressesdanobrezaedaburguesianofortalecimentodopoderdoRei.

2o BIMESTRE

EM1HIS04: Colonização europeia na América: como ocorreu o choque entre os povos pré-colombianos e os europeus?

• AnalisaravidadosameríndiosantesdachegadadoseuropeusnaAmérica;• CaracterizaraschamadasCivilizaçõesPré-Colombianas;• Entenderosfatoresquelevaramadizimaçãodapopulaçãoameríndia;• Explicarosinteressesdasnaçõeseuropeiasnocontinente;• ReconhecerasdiferençasdemodelosdecolonizaçãoimplantadosnaAmérica.

EM1HIS05: Brasil Colonial: aprendendo sobre os índios brasileiros e as primeiras décadas de colonização portuguesa

• Caracterizarapopulaçãosambaqueira;

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• ExplicaravidadosindígenasbrasileirosantesdachegadadosportuguesesaoBrasil;• Compreenderosproblemaseassoluçõesdadaspelosportuguesesparaefetivarosistemacolonial;• Reconheceroaçúcarcomooelementofundamentalparaaconsolidaçãodaempresacolonialportuguesa;• IdentificarosmotivosdasinvasõesholandesasnoNordestebrasileiro.

EM1HIS06: Brasil Colonial: como ocorreu a expansão das terras portuguesas e a qual foi a importância da mineração?

• CompreenderainfluênciadocontextoeuropeunodesencadeardosfatosnaAmérica;• Identificarosfatoresquelevaramaoprocessodeinteriorizaçãodaocupaçãocolonial;• CompreenderastransformaçõessocioeconômicasnoBrasilapartirdoadventodaMineração;• Reconheceropapeldasmudançassocioeconômicasparaocrescimentodeideiasseparatistasno

BrasilColônia.

3o BIMESTRE

EM1HIS07: Idade Moderna: por que a filosofia iluminista marcou o século XVII?• CaracterizarasrevoluçõesocorridasnaInglaterranoséculoXVII;• Reconhecer a hegemonia da razão como principal instrumento na construção das Ciências da

Natureza;• Analisaraspropostasdenovosmodelospolíticoseeconômicos;• EntenderasmudançasdapolíticacolonialinglesaemrelaçãoasTrezeColônias;• Reconhecernaindependênciaestadunidenseaprimeiraexperiênciapráticadosideaisiluministas.

EM1HIS08: Idade Moderna: compreendendo a Revolução Industrial e a Revolução Francesa

• CompreenderoprocessohistóricoquelevouaodesenvolvimentodeindústriasnaInglaterra;• Reconhecerasconsequênciassocioeconômicasdodesenvolvimentoindustrial;• Compreenderosdiferentesgrupossociaiseseusdiferentesinteressesnoprocessorevolucionáriona

França;• IdentificarastransformaçõesocorridasnaFrançaenaEuropaapartirdaRevoluçãoFrancesa;• IdentificarasconsequênciasdaEraNapoleônicaemtodomundoocidental.

EM1HIS09: Restauração e revolução• Reconhecerareaçãoconservadora–marcadamentenoCongressodeViena–earesistênciados

ideais revolucionários, representados nas revoluções liberais do século XIX e nos processos deindependêncianaAmérica;

• IdentificarosfatoresquedeterminaramoprocessodeindependênciadaAméricaEspanhola;• CaracterizaroprocessodeIndependênciadoHaiti;• Relacionarosurgimentodos ideaissocialistascomaspéssimascondiçõesde trabalhoevidados

trabalhadores;• CaracterizaraexpansãoterritorialdosEUAeaGuerradeSecessãocomoelementosfundamentais

paraaconsolidaçãodocapitalismoestadunidense.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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4o BIMESTRE

EM1HIS10: O processo de independência do Brasil (1789 – 1831)• IdentificarasconsequênciasdapresençadaFamíliaRealportuguesanoBrasil;• Identificarosgrupossociaisqueparticiparamdoprocessodeemancipaçãopolítica;• Compreenderdequeformaocontextoexternoinfluenciounoprocessodeemancipação;• ReconheceraorganizaçãopolíticadorecémfundadoEstadobrasileiro;• CompreenderasrazõesquelevaramoBrasilaviverumperíododegrandeinstabilidadepolítica.

EM1HIS11: A construção do Estado brasileiro• ReconheceroPeríodoRegencialcomoummomentodeafirmaçãodaselitesbrasileirasnaconstituição

doEstado;• Identificarascontradiçõeseasmazelassociaispresentesnasrevoltasdoperíodo;• AnalisaroreinadodeD.PedroIIesuarelativaestabilidadepolíticaeeconômica;• Explicaropapeldocafénaeconomiabrasileiradoperíodo;• RelacionaravitóriadoBrasilnaGuerradoParaguaicomofortalecimentopolíticodoExércitobrasileiro.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

1

ORIENTADOR METODOLÓGICO PADRÃO

ENSINO MÉDIO 2017/2018

O material didático da Irium Educação foi reformulado para o biênio 2017/2018 com o intuito de estar atualizado com as demandas educacionais dos principais concursos do país e alinhado com os pilares educacionais elementares defendidos pela editora.

Além de conter um projeto pedagógico de vanguarda, o projeto gráfico é totalmente inovador. O design de cada página foi projetado para ser agradável para a leitura e atrativo visualmente, favorecendo a aprendizagem. Há uma identidade visual para cada disciplina e as seções são marcadas com foco artístico e acadêmico.

Veja algumas páginas:

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Didaticamente, há um projeto traçado que envolve fundamentos pedagógicos de vanguarda. Além disso, o material impresso dialoga com sites e aplicativos, e vídeos dispostos na videoteca do irium.com.br.

Confira os fundamentos pedagógicos do material e suas justificativas:

Fundamento 01:Apresentar um conteúdo com ementa e nível de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), refletidos pelos principais concursos do país do referido segmento.

Descrição: O conteúdo de cada série segue as orientações dos PCNs e conteúdo programático do exame nacional do Ensino Médio (ENEM). Existem duas linhas de material. O pacote Otimizado aborda todo o conteúdo dividido em três anos, enquanto o Padrão encerra todo o conteúdo nos dois primeiros anos, e o terceiro ano funciona como um pré-vestibular abordando toda a ementa do ENEM e dos principais vestibulares do Brasil.

Fundamento 02:Alinhar desde o princípio os objetivos pedagógicos de cada caderno (capítulo).

Descrição: Ainda na capa de cada caderno (capítulo), professores e alunos encontrarão os objetivos a serem alcançados naquela unidade. Dessa forma, pretende-se que docentes e discentes comecem “com o objetivo em mente”, ou seja, que tenham clareza desde o início dos objetivos.

Como funciona na prática? Logo na capa do caderno, sugerimos que o professor apresente os objetivos pedagógicos do caderno, ou seja, o que o aluno deve assimilar e quais competências ele deve desenvolver, quando o caderno estiver com a teoria lecionada e os exercícios realizados.

Na capa do caderno de Hidrostática, ao lado, ao ler os objetivos da unidade, junto com os alunos, o professor deixa claro que visa ensinar, para compreensão dos alunos, compreender os conceitos de pressão, massa específica e densidade de um corpo, assim como o teorema de Stevin, de Arquimedes e o princípio de Pascal.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Fundamento 03:Transcender o conteúdo tradicional, a partir do diálogo entre este e outros saberes, não previstos na Base Nacional Comum, mas considerados relevantes para a formação do jovem, segundo a visão da Irium Educação.

Descrição: Além do conteúdo tradicional, o material do Ensino Médio é focado em novos saberes essenciais para a formação dos jovens hoje em dia. Saberes como Economia, Noções de Nutrição, Geopolítica e Meio Ambiente são apresentados de forma dialógica com os conteúdos tradicionais. De forma prática, em cada caderno há pelo menos uma inserção transdisciplinar em formato de observação. Essas inserções surgem no material impresso em uma versão reduzida e o artigo na íntegra pode ser acessado no site do projeto 4newsmagazine.com.br.

Como funciona na prática? As inserções são apresentadas em um quadro específico e o conteúdo é exposto pela bandeira interdisciplinar 4NEWS MAGAZINE. Esta é uma revista de atualidades que possui uma linguagem própria da adolescência, o que gera identificação com os alunos. Com isso, terão a oportunidade de ler, entender e debater temas importantes do Brasil e do mundo de uma forma mais interessante para a faixa etária que se encontram. Para os professores, fica a sugestão de utilizar esses artigos transdisciplinares para apresentar como o conteúdo presente “dialoga” com outros, estendendo a aprendizagem e mostrando outras áreas do conhecimento com as quais alguns alunos, com certeza, irão se identificar. Esse fundamento do material didático é uma grande oportunidade para fazer conexões entre os saberes, valorizando cada um e ainda mais a sinergia entre eles. Além do artigo presente na apostila, os educadores podem incentivar os discentes a acessar o conteúdo completo, no site, possibilitando a navegação por outros artigos e, consequentemente, o acesso a mais informações de qualidade. Veja no recorte abaixo, como a notícia sobre a influência da igreja católica na geopolítica mundial foi utilizada para dialogar com o caderno de História do 3º ano “Formação do Brasil colonial”, enriquecendo ainda mais o conhecimento cultural do aluno.

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Fundamento 04:Sugerir contextos para apresentação dos conteúdos a fim de tornar o aprendizado mais prático e concreto para o aluno.

Descrição: Um desafio para os educadores é não cair no “conteudismo” puro, distante da aplicabilidade desses e da realidade dos alunos. Para isso não acontecer, o material traz sugestões de contextualizações para o início do conteúdo, além de outras exemplificações práticas ao longo da apresentação da teoria.

Como funciona na prática? Na segunda página de cada caderno, há uma charge, uma tirinha, uma citação, um meme ou outra representação que o professor pode usar como “gancho” para iniciar a sua aula de forma contextualizada, trazendo mais significado para o aprendizado desde o início da aula. Repare que o texto abaixo (à esquerda) propõe uma reflexão sobre o porquê alguns corpos flutuam e outros não. Essa provocação cabe perfeitamente para o início da exposição, considerando que se pretende explicar o conceito de hidrostática, ou seja, ciência que estuda os líquidos em equilíbrio estático. No outro exemplo (à direita), o autor inseriu uma imagem para criticar a concentração fundiária no Brasil.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Fundamento 05:Promover uma linguagem mais dialógica e sedutora para o aluno, a fim de sensibilizá-lo para a importância do conteúdo, facilitando o processo de aprendizagem.

Descrição: A forma como as informações são apresentadas é essencial para criar simpatia ou rejeição por parte dos alunos. Pensando nisso, reformulamos a linguagem do material, especialmente no início de cada caderno, na primeira impressão, para que ela fosse mais atrativa para os jovens. Assim, o texto “conversa” com o leitor, favorecendo a apresentação do conteúdo e evitando rejeições devido a forma como ele é apresentado.

Como funciona na prática? Os textos do material não possuem linguagem coloquial, eles são técnicos. Porém, não são puramente técnicos no sentido tradicional. Eles buscam uma aproximação do educando, como se o autor estivesse “conversando” com o leitor. Esse tipo de construção favorece a compreensão, e os professores podem usar isso em exercícios como: reescreva determinado texto com suas palavras, deixando claro o que você entendeu. Nos textos tradicionais, normalmente, os alunos têm dificuldade de entenderem sozinhos. Veja os textos abaixo como são convidativos.

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Fundamento 06:Articular conteúdo e exercícios de forma planejada, a fim de tirar o melhor proveito desses últimos, funcionando como validação dos conceitos básicos trabalhados ou espelhando a realidade dos mais diversos concursos.

Descrição: Há três seções de exercícios “tradicionais”. Os Praticando possuem o aspecto de validação da aprendizagem, os Aprofundando refletem a clássica abordagem dos concursos e os Desafiando (somente na versão Padrão) são os mais difíceis, até mesmo para os principais concursos do país. Existem também, em todas as seções, questões resolvidas em vídeo. Elas estão sinalizadas com um ícone de uma câmera, que indica que há solução gravada, e podem ser localizadas pelo código justaposto. Através desse código, o aluno-usuário deverá acessar a área da Videoteca, localizada em irium.com.br.

Como funciona na prática? Os exercícios Praticando, por serem validações da aprendizagem, permeiam a teoria, ou seja, teoria 1 → praticando 1 → teoria 2 → praticando 2 → ... Os Aprofundando servem como mini simulados de concursos e são recomendados “para casa” para serem corrigidos na aula seguinte. Os Desafiando, por serem os mais difíceis, podem valer pontos extras em atividades a parte.

Fundamento 07:Incentivar o aluno a estender sua aprendizagem além da sala de aula, seja com links para sites e aplicativos ou através de atividades complementares de pesquisa e reflexão.

Descrição: O material possui também atividades não ortodoxas. As questões “tradicionais” são testes para verificar se o aluno consegue reproduzir aquilo que deveria ser aprendido. Na seção Pesquisando, o material propõe exercícios novos, que incentivam a pesquisa on-line e off-line, reflexões sobre escolhas e comportamentos e servem também, para possibilitar a atuação dos responsáveis na educação formal do filho, pois podem ajudá-los nas pesquisas e reflexões sugeridas pela atividade. Para o terceiro ano, não há a sugestão da atividade Pesquisando, mas uma seção denominada Competências e Habilidades onde são informadas e trabalhadas as cento e vinte habilidades da matriz de referência do ENEM.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Como funciona na prática? A seção Pesquisando é constituída de exercícios “fora da caixinha”, isto é, aqueles que exigem pesquisas e/ou reflexões. Há algumas utilizações pedagógicas interessantes para essa seção. Exemplos: 1) O professor poderia pedir um caderno separado para registro desses exercícios. Ao final ele teria um verdadeiro portfólio da produção dos alunos ao longo de determinado tempo; 2) Os pais poderiam ser convidados a participar da educação formal do filho, ajudando-o ou simplesmente perguntando sobre os temas abordados nesses exercícios, pois são mais fáceis para esse intuito do que os exercícios tradicionais; 3) O aluno poderia exercitar sua oratória apresentando atividades propostas nessa seção; 4) Alguns Pesquisando podem ser usados como temas para debates em sala, desenvolvendo as habilidades de ouvir e compreender o outro, além, obviamente, da capacidade de argumentação.

A seção Competências e Habilidades, presente no material do terceiro ano, informa qual(is) habilidade(s) está(ão) relacionada(s) àquele conteúdo, qualificando o educando nesse conteúdo.

Fundamento 08:Oferecer informações sintetizadas, a fim de atender momentos de revisão do conteúdo.

Descrição: No final de todo caderno, apresentamos uma seção denominada Resumindo, onde é apresentada uma síntese do conteúdo do caderno. O intuito é possibilitar que o aluno tenha um resumo bem construído para uma revisão rápida, quando necessária.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICOENSINO MÉDIO 2017

1º anoHISTÓRIA

2o bimestre:

Aula 11Tópico: Colonização europeia na América: como ocorreu o choque entre os povos pré-colombianos e os europeus?Objetivos: Analisar a vida dos ameríndios antes da chegada dos europeus na América; Caracterizar as chamadas Civilizações Pré-Colombianas; Entender os fatores que levaram a dizimação da população ameríndia;Subtópicos: A América dos ameríndios; A colonização espanhola na América;Exercícios: x Para casa: Praticando 1 e 2

Aula 12Tópico: Colonização europeia na América: como ocorreu o choque entre os povos pré-colombianos e os europeus?Objetivos: Explicar os interesses das nações europeias no continente; Reconhecer as diferenças de modelos de colonização implantados na América.Subtópicos: A colonização inglesa na AméricaExercícios: Praticando 3 ao 13Para casa: Aprofundando

Aula 13Tópico: Colonização europeia na América: como ocorreu o choque entre os povos pré-colombianos e os europeus?Objetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: Aprofundando e DesafiandoPara casa: Pesquisando

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Aula 14Tópico: Brasil Colonial: aprendendo sobre os índios brasileiros e as primeiras décadas de colonização portuguesaObjetivos: Caracterizar a população sambaqueira; Explicar a vida dos indígenas brasileiros antes da chegada dos portugueses ao Brasil; Compreender os problemas e as soluções dadas pelos portugueses para efetivar o sistema colonial;Subtópicos: Os primeiros habitantes do Brasil: “todo dia era dia de índio”; O período pré-colonial (1500 – 30); A administração colonial;Exercícios: x Para casa: Praticando 1 ao 3

Aula 15Tópico: Brasil Colonial: aprendendo sobre os índios brasileiros e as primeiras décadas de colonização portuguesaObjetivos: Reconhecer o açúcar como o elemento fundamental para a consolidação da empresa colonial portuguesa; Identificar os motivos das invasões holandesas no Nordeste brasileiro.Subtópicos: A presença francesa; A economia colonial; O Brasil holandêsExercícios: Praticando 4 ao 24Para casa: Aprofundando

Aula 16Tópico: Brasil Colonial: aprendendo sobre os índios brasileiros e as primeiras décadas de colonização portuguesaObjetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: Aprofundando e DesafiandoPara casa: Pesquisando

Aula 17Tópico: Brasil Colonial: como ocorreu a expansão das terras portuguesas e a qual foi a importância da mineração?Objetivos: Compreender a influência do contexto europeu no desencadear dos fatos na América; Identificar os fatores que levaram ao processo de interiorização da ocupação colonial; Compreender as transformações socioeconômicas no Brasil a partir do advento da Mineração;Subtópicos: Para além de Tordesilhas: a expansão territorial; A economia mineradoraExercícios: x Para casa: Praticando 1 e 2

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Aula 18Tópico: Brasil Colonial: como ocorreu a expansão das terras portuguesas e a qual foi a importância da mineração?Objetivos: Reconhecer o papel das mudanças socioeconômicas para o crescimento de ideias separatistas no Brasil ColôniaSubtópicos: Rebeliões coloniaisExercícios: Praticando 3 ao 17Para casa: Aprofundando

Aula 19Tópico: Brasil Colonial: como ocorreu a expansão das terras portuguesas e a qual foi a importância da mineração?Objetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: Aprofundando e DesafiandoPara casa: Pesquisando

Aula 20Tópico: ReviãoObjetivos: xSubtópicos: Revisão bimestralExercícios: Revisão bimestralPara casa: Revisão bimestral

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EM1H

IS04

COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA AMÉRICA: O CHOQUE ENTRE OS POVOS PRÉ-COLOMBIANOS E OS EUROPEUS

1

Praticando:1) B

Desenvolvimento: As tentativas de resistência por parte das populações astecas foram frus-tradas por uma série de fatores que incluem a superioridade bélica dos espanhóis e a prolife-ração de doenças que atingiam fortemente as populações indígenas, ambas presentes no tex-to.

2) DDesenvolvimento: Apenas as alternativas II

e III estão corretas, os índios logicamente não eram educados para a vida na metrópole, ao mesmo tempo, as guerras justas desculpavam o aprisionamento e não o genocídio. As afirma-tivas II e III demonstram o caráter de alteridade percebido pelos colonizadores nos indígenas.

3) ADesenvolvimento: O texto apresenta uma

comparação entre processos distintos de coloni-zação das populações indígenas. Diferentemen-te da américa portuguesa, na américa inglesa não havia uma política oficial de conversão dos nativos por parte da igreja anglicana ou por par-te dos puritanos. Já na américa portuguesa a questão religiosa católica era determinante.

4) BDesenvolvimento: A guerra de reconquista

possibilitou a unificação espanhola. Esse evento foi responsável pela consolidação do absolutis-mo nesse país e assim levando ao investimento da coroa nas navegações.

5) EDesenvolvimento: Apenas a alternativa E

apresenta relação entre a conquista e a busca de riquezas pela extração mineral ou pela ex-ploração de especiarias, que é o interesse eco-nômico espanhol explicitado no texto.

6) DDesenvolvimento: Para o estabelecimento

das colônias na américa espanhola a coroa se fez valer de institutos de servidão já conhecidos e utilizados pela população nativa, como é o caso da encomenda e da mita.

7) CDesenvolvimento: As colônias da Virgínia era

colônias tipicamente de exploração, dedicadas a monoculturas para a exportação em planta-tions escravistas. As colônias da Nova Inglater-ra eram colônias tipicamente de povoamento, onde predominava o interesse religioso dos pu-ritanos politicamente perseguidos após a revo-lução inglesa.

8) a) O aluno deverá explicar que os europeus tinham sobre os nativos uma visão etnocêntrica, pautada pela cultura europeia.

b) O aluno deverá citar e analisar práticas co-loniais como a catequização, o ensino de idio-mas, o projeto civilizatório e afins.

9) EDesenvolvimento: A sociedade Inca era uma

sociedade dividida em estamentos com um pro-fundo sentido de hierarquia social. Inexistindo mobilidade social em uma estrutura de poder aristocrática e desigual.

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Colonização europeia na América: o choque entre os povos pré-colombianos e os europeus

Objetivos de aprendizagem:• Analisar a vida dos ameríndios antes da che-

gada dos europeus na América;

• Caracterizar as chamadas Civilizações Pré--Colombianas;

• Entender os fatores que levaram à dizimação da população ameríndia;

• Explicar os interesses das nações europeias no continente;

• Reconhecer as diferenças de modelos de co-lonização implantados na América.

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EM1H

IS04

COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA AMÉRICA: O CHOQUE ENTRE OS POVOS PRÉ-COLOMBIANOS E OS EUROPEUS

2

10) Para o aspecto de natureza religiosa o alu-no deverá citar as perseguições religiosas aos puritanos após a revolução inglesa. Para o as-pecto econômico o aluno deverá citar a falta de trabalho derivada do processo de expropriação da terra com os cercamentos dos campos na In-glaterra.

11) CDesenvolvimento: O comércio triangular en-

tre as colônias do norte, a costa africana e as Antilhas Britânicas, contrariava o domínio co-mercial metropolitano e permitiu o desenvolvi-mento de uma incipiente indústria de manufa-turados no norte das colônias britânicas.

12) Para a primeira etapa da conquista espanho-la o aluno deverá citar a incorporação das diver-sas ilhas do caribe tal qual La Hispaniola (atual Haiti), Cuba ou Porto Rico. Em relação a etapa mais veloz da conquista o aluno deverá citar as áreas mineradoras no México, de domínio Aste-ca ou do Peru de domínio Inca.

13) O aluno deverá explicar que a igreja na colo-nização ibérica teve um papel destacado como justificativa cultural para a expansão religiosa nas colônias. No lado português pela perspecti-va da catequização e no espanhol pela justifica-tiva ao processo civilizatório.

Aprofundando:14) D

Desenvolvimento: O poema de Neruda faz referência a superioridade bélica dos espanhóis, a conquista pela fé pela imposição da religião católica e a fome provocada pela alteração nos mecanismos tradicionais de trabalho e produ-ção, agora voltados para a exploração mercan-tilista.

15) CDesenvolvimento: Cuzco era para o império

inca a cidade mais importante, centro de toda a estrutura de poder dessa sociedade era o lugar de vida e trabalho do Inca e de sua Família, sa-grados nessa tradição cultural.

16) BDesenvolvimento: A escravidão moderna se

baseia quase que exclusivamente em critérios

étnicos, diferentemente da escravidão antiga, onde dividas e o aprisionamento em guerras eram critérios importantes para a coerção ao trabalho.

17) BDesenvolvimento: A mita era uma forma

servil de origem Inca, reutilizada pelo conquis-tador espanhol para a exploração da mão de obra indígena. Principalmente para a explora-ção mineral

18) Os dois textos apresentam as duas formas de servidão, nas colônias espanholas a servidão definitiva, ligada a terra, e nas colônias inglesas do norte a servidão provisória, relacionada a cri-minalidade.

19) O aluno deverá indicar como características da sociedade asteca a grande população que residia na capital asteca e a tecnologia avança-da com aquedutos, canais, calçadas e palácios grandiosos. Como objetivos da conquista o alu-no deverá indicar aspectos

20) ADesenvolvimento: O autor refere-se aos

criollos, líderes locais educados na tradição eu-ropeia, mas que não se identificavam com a aris-tocracia ibérica tradicional e estavam ligados a terra americana.

21) BDesenvolvimento: O advento do escravismo

negro está diretamente ligado a desvalorização do trabalho e a desigualdade social das popula-ções negras tanto nos EUA quanto no Brasil

22) a) Para os espanhóis o aluno poderá citar a utilização de cavalos, armas de fogo, epidemias de doenças e mesmo a aliança com povos indí-genas contrários a hegemonia local. Para os in-dígenas o aluno poderá citar as armadilhas, em-barcações encouraçadas, ataques noturnos e a guerra nas áreas cobertas.

b) O aluno deverá explicar que a mortalida-de indígena está ligada tanto ao processo de conquista quanto a exploração do trabalho prin-cipalmente através da mita

23) A

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COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA AMÉRICA: O CHOQUE ENTRE OS POVOS PRÉ-COLOMBIANOS E OS EUROPEUS

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Desenvolvimento: Toda a colonização do novo mundo tem como caráter comum a intolerância religiosa e cultural, mesmo na américa portu-guesa, onde a catequização dos indígenas as-sumiu grande importância a tolerância religiosa foi, quando muito, pontual.24) A

Desenvolvimento: Os criollos eram uma es-pécie de aristocracia local, que exercia o poder localmente, tal formato será fundamental para a independência das colônias espanholas mais à frente.

Desafiando:19) a) O frei Bartolomé de Las Casas denuncia-va, em sua obra, as atrocidades praticadas pelos conquistadores, observando que a sociedade americana que começava a se constituir carac-terizava-se pelas injustiças e pela falta de direi-tos elementares. Contrariamente a Las Casas, muitos acreditavam que a conquista da América era benéfica para os indígenas, fundamentados na visão da superioridade da civilização euro-peia e na crença de que esta era necessária ao desenvolvimento dos nativos americanos.

b) Pode-se mencionar a recente eleição do presidente Evo Morales, na Bolívia, e o movi-mento zapatista na província de Chiapas, no México.

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IS04

COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA AMÉRICA: O CHOQUE ENTRE OS POVOS PRÉ-COLOMBIANOS E OS EUROPEUS

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BRASIL COLONIAL: OS ÍNDIOS BRASILEIROS E AS PRIMEIRAS DÉCADAS DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

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Praticando:1) E – DESENVOLVIMENTO: O mito segundo o qual os primeiros contatos entre portugueses e índios haviam sido pacíficos e solidários é con-tradito na letra que aponta para a resistência indígena ao projeto colonial

2) A – DESENVOLVIMENTO: A câmara municipal era o lugar de poder onde os proprietários de terras e escravos, os chamados homens bons, exerciam sua influência política. Frequentemen-te em negociação com as demandas da própria coroa.

3) A – DESENVOLVIMENTO: O estabelecimento da “França Antártica” objetivava construir um entreposto para o comércio de especiarias lo-cais, como o pau-brasil e até mesmo o desenvol-vimento de colônias. Ao contrário do que dizem as demais alternativas, o caráter religioso desse empreendimento estava ligado aos huguenotes.

4) B – DESENVOLVIMENTO: O uso das imagens sacras remete a um projeto de imposição da re-ligião cristã através dos ícones dos santos.

5) E – DESENVOLVIMENTO: A festa do congado é um movimento de sincretismo religioso que re-monta aos tempos coloniais, com uma mistura de práticas religiosas católicas e africanas, co-memora-se a vida de são benedito, o encontro de nossa senhora do rosário, e avida de chico--rei

6) C – DESENVOLVIMENTO: O etnocentrismo do europeu é a chave para o entendimento da questão, os europeus ignoravam a diversidade

cultural indígena, aglomerando culturas diver-sas num sentido único de alteridade

7) D – DESENVOLVIMENTO: No texto observa-mos a menção aos interesses mercantis típicos do período, seja a exploração do ouro e da prata ou a exploração da terra para recolher as espe-ciarias ou empreender plantação.

8) A – DESENVOLVIMENTO: Caminha dá o sen-tido eclesiástico da colonização ao mencionar que o melhor fruto que se pode tirar da terra é a salvação das gentes. Isto é, a civilização dos nativos ameríndios.

9) a) Dentre as diversas diferenças entre os ma-pas o aluno poderá indicar do ponto de vista histórico: a diferença de conhecimento técnico entre os dois mapas, o contorno do território brasileiro, o avanço científico entre os contextos históricos, a preocupação econômica de cada período histórico.b) O aluno deverá identificar que o primeiro mapa tem por objetivo descrever a terra ameri-cana para facilitar a exploração pela coroa, já o segundo mapa retrata a vegetação brasileira e seus biomas e pode ter várias utilidades científi-cas e econômicas.

10) A – DESENVOLVIMENTO: Neste momento o principal interesse mercantil de Portugal estava no comércio com as índias orientais, sendo as-sim nesse primeiro momento a colônia america-na servia como entreposto a navegação, sendo parcamente colonizada e explorada.

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Brasil colonial: os índios brasileiros e as primeiras décadas de colonização portuguesa

Objetivos de aprendizagem:• Caracterizar a população sambaqueira;

• Explicar a vida dos indígenas brasileiros antes da chegada dos portugueses ao Brasil;

• Compreender os problemas e as soluções dadas pelos portugueses para efetivar o sistema colonial;

• Reconhecer o açúcar como o elemento fun-damental para a consolidação da empresa colo-nial portuguesa;

• Identificar os motivos das invasões holande-sas no Nordeste brasileiro.

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BRASIL COLONIAL: OS ÍNDIOS BRASILEIROS E AS PRIMEIRAS DÉCADAS DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

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11) B – DESENVOLVIMENTO: Como se pode inferir texto, os povos tupi-guarani viviam de maneira semissedentária, da agricultura rudimentar, da caça, pesca e coleta, praticada de forma seminô-made. A guerra, tradição comum entre as tribos, não visava a conquista de territórios, entretanto rituais como a antropofagia eram comuns.

12) A – DESENVOLVIMENTO: A partir do texto podemos observar que apesar da diferença pre-sente nas muitas etnias africanas vindas para o Brasil, a escravidão proporcionou aos negros um sentido de identidade, criando elos e trocas cul-turais.

13) a) O aluno deverá identificar o estabeleci-mento dos franceses no Rio de Janeiro e no Ma-ranhão e a ocupação holandesa no nordeste brasileiro.b) O aluno deverá explicar que a rivalidade pree-xistente entre os grupos nativos foi utilizada pe-los europeus para auxiliar a conquista do terri-tório, o aluno pode citar como exemplo o caso francês no Rio de Janeiro.

14) A – DESENVOLVIMENTO:O tráfico de escravos moderno transformou completamente a estru-tura política e social africana, e se mostrou com-pletamente diferente daquele praticado na anti-guidade e mesmo entre os reinos africanos por seu critério étnico racial.

15) B – DESENVOLVIMENTO: Aparentemente não há qualquer contraste entre as vegetações apre-sentadas, além do que não se pode afirmar que são representações fidedignas. As demais alter-nativas estão corretas.

16) O aluno deverá explicar a relação entre o de-clínio da economia do açúcar à expulsão dos ho-landeses do território colonial e sua consequen-te produção açucareira nas Antilhas Holandesas.

17) C – DESENVOLVIMENTO: A imagem deixa cla-ro que a casa grande e a senzala encontram-se próximas, a casa grande no centro, o centro do poder do senhor de escravos, caráter patriarca-lista, a senzala próxima a esta, propiciando a tro-ca social entre os senhores e os escravos.

18) D – DESENVOLVIMENTO: Os principais entre-postos para o tráfico de escravos para a Brasil colônia situavam-se na costa leste do continente africano. Onde hoje se localizam os territórios de Angola e Nigéria.

19) A – DESENVOLVIMENTO: Os jesuítas defen-diam a conversão dos indígenas para garantir a expansão da fé católica e a predominância da igreja na colonização portuguesa, já os coloniza-dores desejavam fazer uso da mão de obra in-dígena escravizada, razão de inúmeros conflitos entre esses dois atores no brasil colonial.

20) C – DESENVOLVIMENTO: a diferenciação ao tratamento dispensado aos mortos evidencia a forte hierarquização existente na sociedade co-lonial.

21) O aluno deverá indicar o caráter comercial da presença holandesa no Brasil e seu objetivo eco-nômico de garantir seu domínio na exploração comercial do açúcar brasileiro na Europa amea-çado pela união ibérica. Como realizações o alu-no poderá citar as missões artísticas, as missões científicas, a concessão de empréstimos aos se-nhores de engenho, a tolerância religiosa, as re-formas urbanas e a presença intelectual.

22) a) o aluno deverá identificar respectivamente o engenho de açúcar, a moenda d’água, a escra-vidão africana, e a cana de açúcar.b) o aluno deverá explicar a conquista de Angola aos holandeses relacionando-a com o forneci-mento da mão de obra escrava para a produção de açúcar.

23) E

24) D – DESENVOLVIMENTO: A capitania de Minas Gerais recebia uma ingerência fiscal mais rígida, em virtude de seu papel na exploração do Ouro.

Aprofundando:25) A – DESENVOLVIMENTO: O açúcar tinha um grande potencial mercantil na Europa, o estabe-lecimento desse cultivo na colônia portuguesa atende a essa demanda

26) D – DESENVOLVIMENTO: Chega-se facilmente a alternativa correta pela eliminação da afirma-

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BRASIL COLONIAL: OS ÍNDIOS BRASILEIROS E AS PRIMEIRAS DÉCADAS DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

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tiva III que determina a desvinculação da fé da atividade marítima. De fato, esta alternativa se opõe as demais que demonstrar como a fé cris-tã era o pensamento corrente à época. O aluno deve lembrar-se de que a igreja teve um papel fundamental tanto no investimento na empresa marítima como também em sua participação.

27) D – DESENVOLVIMENTO: Chega-se a respos-ta pela leitura do trecho selecionado, nele vê-se principalmente a menção à catequização dos po-vos ameríndios.

28) a) O aluno deverá identificar o etnocentrismo presente tanto em Homero quanto em Caminha. Em ambos os casos os autores partem de sua própria cultura para julgar valores alheios. No caso de Homero a soberania do ponto de vista dos gregos, e no caso de Caminha o papel do cristianismo e da catequese na “civilização” dos nativos americanos.

29) A – DESENVOLVIMENTO: A antropofagia era um rito mágico e religioso, o ato de comer a carne humana se imiscuía com o objetivo de in-corporar a força e a sabedoria e conhecimentos próprios das vítimas. Não se trata de uma práti-ca de alimentação propriamente dita.

30) D – DESENVOLVIMENTO: Neste momento o principal interesse mercantil de Portugal estava no comércio com as índias orientais, sendo as-sim nesse primeiro momento a colônia america-na servia como entreposto a navegação, sendo parcamente colonizada e explorada.

31) O candidato deverá indicar duas dentre as prerrogativas das câmaras municipais: participar da administração da justiça, inspecionar o abas-tecimento de gêneros, supervisionar os terrenos e vias públicas, negociar os interesses da região junto a coroa, administrar tributos locais, gerar posturas municipais.

32) E – DESENVOLVIMENTO: O texto compara cla-ramente o martírio de cristo ao trabalho diário do escravo na produção de açúcar.

33) a) O aluno poderá citar dois dentre: vadios, judeus, ciganos, escravos, prostitutas, libertos, forros, homens livres pobres, mestiços, etc.

b) O aluno deverá descrever a atuação política dos proprietários de terra, os chamados homens bons, na administração local nas câmaras muni-cipais.

34) D – DESENVOLVIMENTO: A questão versa sobre o etnocentrismo que marca a observação dos indígenas pelos europeus com base na cul-tura europeia.

35) E – DESENVOLVIMENTO: O texto faz menção ao marido e ao casamento, sendo assim, e consi-derando que as demais respostas não se enqua-dram no mesmo texto, a alternativa E é a única possível.

36) O aluno deverá indicar que a Jamaica apre-senta um maior grau de concentração da pro-priedade de escravos, isto é um menor número de proprietários possui um maior número de escravos.

37) A – DESENVOLVIMENTO: A figura apresenta uma população socialmente marginalizada, os negros, em meio a uma confraternização repre-sentada pela dança e instrumentos.

38) C – DESENVOLVIMENTO: No texto podemos observar algumas diferenças culturais entre in-dígenas e franceses, como por exemplo a criação de gado, o consumo de alimentos locais e mes-mo o valor dado aos objetos da troca.

39) B – DESENVOLVIMENTO: A escassez da fidal-guia tradicional permitia aos senhores de enge-nho mais elevado status social, pela posse da terra e de escravos, que os diferenciavam dos demais “brasileiros”

40) a) O aluno deverá relacionar o trabalho es-cravo à lavoura de açúcar e o trabalho livre de mestiços, negros e índios na pecuária.b) O aluno deverá relacionar a estrutura hierar-quizada e patriarcal da sociedade do açúcar con-siderando o papel dos escravos e a autoridade do senhor de engenho. Na pecuária deverá rela-cionar o trabalho livre à mobilidade social.

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BRASIL COLONIAL: OS ÍNDIOS BRASILEIROS E AS PRIMEIRAS DÉCADAS DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

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Desafiando:41) GABARITO: o aluno deverá explicitar como principal objetivo do projeto missionário no século XVI a expansão da religião para o novo mundo no contexto da contrarreforma da igre-ja católica. Como uma proposta atual o aluno poderá citar a contenção do avanço das igrejas protestantes neopentecostais na América latina, ou a aproximação da igreja com os jovens ou a aproximação da igreja com os menos favoreci-dos, marca deste papado.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: BRASIL COLONIAL COMO OCORREU A EXPANSÃO

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Brasil colonial: como ocorreu a expansão

Objetivos de aprendizagem:• Compreender a influência do contexto euro-

peu no desencadear dos fatos na América; • Identificar os fatores que levaram ao processo

de interiorização da ocupação colonial; • Compreender as transformações socioeconô-

micas no Brasil a partir do advento da mineração; • Reconhecer o papel das mudanças socioeco-

nômicas para o crescimento de ideias separatistas no Brasil Colônia.

Praticando:1) C DESENVOLVIMENTO: O tratado de Madri anulava o tratado de Tordesilhas e estabelecia fronteiras novas, as mesmas acabaram se definindo como os limites do domínio português no novo mundo.

2) DDESENVOLVIMENTO: O aluno deve se lembrar que a função da abertura de estradas reais era o de intensificar a fiscalização e o controle do es-coamento da produção de ouro e evitar o contra-bando e o descaminho.

3) ADESENVOLVIMENTO: Trata-se da revolta de Beck-man, que tinha por motivação interesses comer-ciais como a exploração das drogas do sertão e da mão de obra indígena.

4) BDESENVOLVIMENTO: Por eliminação, a região do rio São Francisco está associada a expansão da pecuária, atividade considerada secundária e complementar. As atividades mais importantes do período colonial não dependiam do rio São Francisco.

5) ADESENVOLVIMENTO: O aluno deve relacionar a expansão dos limites da colônia portuguesa com o interesse da coroa na região do rio da Prata.

São exemplos desse processo a colônia de Sacra-mento e as Missões.

6) CDESENVOLVIMENTO: Questão de interpretação de texto. Os tropeiros, viajantes pela natureza de seu trabalho necessitavam de uma culinária que se adequasse à sua lida diária.

7) a) O aluno deve relacionar a produção aurífera ao desenvolvimento de um mercado interno ape-sar do modelo agroexportador da colônia.b) O aluno deverá citar o estabelecimento da co-brança do quinto e das casas de fundição.

8) DDESENVOLVIMENTO: O fenômeno do bandeiris-mo é anterior a exploração da atividade minera-dora.

9) a) O aluno deverá reconhecer o conflito conhe-cido como guerra dos emboabas e relacionar as motivações para o conflito tais como a chegada de forasteiros a região das minas, a disputa pelo controle da área mineradora. b) O aluno deverá identificar que o crescimento do poder aquisitivo e o desenvolvimento da vida urbana na região das minas criou uma demanda para o desenvolvimento de um mercado interno de víveres, tais como carnes, secos e molhados, comércio em geral.

10) DDESENVOLVIMENTO: A busca do enriquecimento pela prospecção de ouro levou ao de fato levou ao desenvolvimento de aglomerados urbanos cada vez maiores. Entretanto essa promessa de riqueza não se mostrava eficaz, já que a explora-ção do ouro não era exercida em sua maior ca-pacidade por homens livres e aventureiros, mas por escravos negros e propriedade de grandes senhores de terra, e em escala industrial.

11) BDESENVOLVIMENTO: O tratado de Methuen foi o mais expressivo com relação a dependência de Portugal a Inglaterra após a restauração portu-guesa. Por esse tratado a balança comercial era deficitária para Portugal, debito que era pago com o ouro brasileiro.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: BRASIL COLONIAL COMO OCORREU A EXPANSÃO

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12) a) O aluno deverá explicar que as expedições de apresamento atendiam a demanda de traba-lho escravo indígena para a produção agrícola voltada para o consumo interno.b) O aluno poderá citar: o genocídio da popula-ção indígena, a perda da identidade cultural, a re-tirada dos jesuítas espanhóis das regiões a serem ocupadas por portugueses, a expansão territorial e a interiorização da metrópole.c) O aluno deverá comparar o objetivo de cate-quização dos jesuítas com o objetivo comercial das bandeiras de apresamento.

13) ADESENVOLVIMENTO: Observamos no mapa cla-ramente o estabelecimento das fortificações nas margens dos afluentes do Rio Amazonas, visando proteger essa importante bacia hidrográfica.

14) ADESENVOLVIMENTO: o aluno deverá ter em men-te a relação entre a abertura das estradas do ca-minho real e o controle tributário do escoamento da produção aurífera.

15) ADESENVOLVIMENTO: A transferência da capital para o Rio de Janeiro no período minerador aten-de as demandas por maior fiscalização e tributa-ção sobre a prospecção do ouro.

16) CDESENVOLVIMENTO: A exploração do ouro dava um falso sentido de riqueza as populações das cidades próximas as minas, isto porque a grande massa de produção aurífera era realizada pelos grandes proprietários de escravos em empreen-dimentos de escala industrial. A população mais pobre ficava a mercê da miséria das cidades.

17) O aluno deverá relacionar as expedições de apresamento com a utilização de mão de obra escrava indígena na lavoura de gêneros alimentí-cios. Dentre os efeitos dessas expedições o aluno poderá identificar o desbravamento dos sertões, a descoberta do ouro, o extermínio e escraviza-ção indígena, a criação de caminhos e estradas, a interiorização da colônia.

Aprofundando:18) a) A questão fronteiriça citada no texto é a do Rio da Prata e seus afluentes. Região disputa-da pelas coroas ibéricas em virtude do potencial mercantil da região para a exploração de miné-rios e para o abastecimento e navegação.b) O aluno poderá caracterizar como semelhança o latifúndio. Como diferença a produção de açú-car no Nordeste e a da pecuária no Sul, destinada ao mercado interno.

19) ADESENVOLVIMENTO:A alternativa A está correta, de fato a exploração de ouro e diamantes no Bra-sil não chegou a suplantar o modelo agroexpor-tador da colônia. Entretanto a alternativa D pode causar dúvida, visto que parte da população es-crava da região das minas advinha do Nordeste, apesar desta origem não ter suplantado o tráfico africano.

20) O aluno deverá citar dentre as estratégias de colonização da Amazônia a construção de fortes, a utilização da mão de obra indígena local, expe-dições de exploração e reconhecimento do terri-tório, uso da navegação fluvial, missões religio-sas, extração das drogas do sertão e afins. Dentre as caraterísticas físicas da região o aluno pode destacar a extensa floresta equatorial, os gran-des vazios demográficos, as bacias hidrográficas navegáveis, a dispersão dos recursos naturais na floresta, a resistência indígena.

21) a) O aluno deverá relacionar a guerra dos mascates a decadência do açúcar em Pernam-buco, e explicitar que foi um conflito entre co-merciantes de Recife e senhores de engenho de Olinda acerca da elevação de Recife a categoria de Vila. b) O aluno deverá relacionar a guerra dos embo-abas as áreas de mineração de ouro e à disputa entre paulistas e emboabas, ou forasteiros, em geral latifundiários da região da Bahia, pelo con-trole das jazidas de ouro.

22) CDESENVOLVIMENTO: O texto selecionado men-ciona o período da decadência do ouro, período no qual se observam crises decorrentes da escas-sez de alimentos e da alta dos preços, com a con-sequente fuga de escravos para quilombos

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: BRASIL COLONIAL COMO OCORREU A EXPANSÃO

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23) CDESENVOLVIMENTO: A questão deve ser resolvi-da pela interpretação de texto, cabendo ao aluno identificar em cada trecho o assunto que é tra-tado.

24) o aluno deverá citar a mineração como prin-cipal atividade econômica do século XVIII e iden-tificar como interesses da coroa o controle fiscal e da produção aurífera e a cobrança efetiva de impostos sobre a prospecção, poderá ainda citar o controle da circulação de mercadorias para a região das minas e evitar o contrabando e o des-caminho.

25) ADESENVOLVIMENTO: Uma das principais mu-danças acarretadas pela exploração aurífera na colônia foi o desenvolvimento de uma economia voltada para o comércio interno, visando o abas-tecimento das regiões mineradoras.

26) a) O aluno deverá caracterizar a diferença en-tre a visão tradicional do bandeirante (herói, pau-lista, branco, bem equipado, superando adversi-dades, conquistador de territórios) com a visão historiográfica (grandes grupos, diversos com-ponentes, pouco equipados, interesse mercantil, grande adversidade, etc) o aluno poderá também citar a origem da mitologia das bandeiras com a revolução constitucionalista no século 20b) O aluno poderá indicar dentre outros, confron-to com índios e jesuítas, apresamento de índios, escravização dos índios, uso de escravos e a des-truição dos quilombos.

27) ADESENVOLVIMENTO: O barroco se desenvolveu no século XVIII no brasil em virtude da religiosi-dade predominante na região das minas facilita-do pelos investimentos decorrentes da produção do ouro e do desenvolvimento urbano na região

28) CDESENVOLVIMENTO: Trata-se do quinto, cobran-ça da a quinta parte de todo ouro prospectado na colônia, bem como de outras atividades comer-ciais nas áreas de mineração em favor da coroa.

29) a) O aluno deverá explicar que para as auto-ridades os quilombos significavam uma ameaça

à ordem formal, uma comunidade de escravos fugidos, propensos ao banditismo, que represen-tava constante ameaça aos fazendeiros.b) O aluno poderá citar a mineração e seu declínio como fatores que propiciaram respectivamente o aumento do número de escravos e o aumento das fugas para os quilombos.c) O aluno deverá observar que o primeiro texto analisa os quilombolas como ameaças aos fazen-deiros, e o segundo tem uma visão de que os qui-lombolas viviam isolados e em paz social.

Desafiando:30) a) Há 7 possibilidades de gráficos comparati-vos que incluem a coluna tempo, o aluno deverá fazer um desses. Note que em todos os gráficos haverá um pico entre os anos de 1735 e 1754b) Necessariamente o aluno deverá relacionar o crescimento da arrecadação de ouro no Brasil a expansão das minas de extração na capitania de minas gerais, poderá citar a expansão para o Goi-ás e Mato Grosso com a guerra dos Emboabas ou ainda a interiorização e diversificação social promovida pelo ciclo do ouro.

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