PROF. DR. LORENZO A. R. LUCHI

lorenzo.luchi@terra.com.br

CENTRO TECNOLÓGICO – UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SPT (standard penetration test): Abreviatura do nome do ensaio pelo qual se determina o índice de resistência à penetração (N).

N: Abreviatura do índice de resistência à penetração do SPT, cuja determinação se dá pelo número de golpes correspondente à cravação de 30 cm do amostrador-padrão, após a cravação inicial de 15 cm, utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado.

NBR 6122/96

São considerados métodos empíricos aqueles pelos quais se chega a uma pressão admissível com base na descrição do terreno (classificação e determinação da compacidade ou consistência através de investigações de campo e/ou laboratoriais). Estes métodos apresentam-se usualmente sob a forma de tabelas de pressões básicas conforme a Tabela 4, onde os valores fixados servem para orientação inicial.

Nota: Soluções melhores, técnica e economicamente, devem utilizar critérios específicos para cada situação. Seu uso deve ser restrito a cargas não superiores a 1000 kN por pilar.

NBR 6122/96

Com base no valor médio do SPT (na profundidade de ordem de grandeza igual a duas vezes a largura estimada para a fundação, contando a partir da cota de apoio), pode-se obter a tensão admissível por:

𝜎𝑠 =𝑁

50(𝑀𝑃𝑎)

para valores de N20.

São elementos de grande rigidez executados em concreto simples ou ciclópico (portanto não-armados), dimensionados de modo que as tensões de tração produzidas sejam absorvidas pelo próprio concreto.

O ângulo α é tirado do gráfico, entrando-se com a relação s/t, onde s é a tensão transmitida ao solo e t é a tensão admissível a tração do concreto (fck/25 0,8 MPa)

A sapata corrida é normalmente utilizada como apoio direto de paredes, muros, e de pilares alinhados, próximos entre si.

h≥25 cm h0 ≥ 20cm h/3 α 30º hv ≥ h 0,8 lb

As sapatas podem ser classificadas como rígidas e como flexíveis.

As sapatas rígidas, normalmente utilizadas no projeto de fundações, atendem à expressão a seguir:

chaa

ccomo

aah

p

p

3

2

2

3

)(

Flexão

Cisalhamento

A flexão deve ser verificada na seção S1. O momento fletor (m1) na seção S1 contém três parcelas:

Devido à tensão no solo (σsolo);

Devido ao peso da aba (gbf); e

Devido ao peso do solo sobre a aba (gsf).

yd

d

fd

mAs

1

1

8,0

hbmínAs %15,0,

Armadura principal: φ ≥ 10 mm e s 20 cm – deve ter ganchos na extremidade;

Armadura secundária: φ ≥ 6,3 mm e s 30 cm.

princAsAs ,2,0sec,

A sapata isolada é utilizada como apoio direto de pilares.

h≥ 25cm 0,8 lb

h0 ≥ 20cm h/3 αa 30º; αb 30º ca = (a-ap)/2 cb = (b-bp)/2

As sapatas podem ser classificadas como rígidas e como flexíveis.

As sapatas rígidas, normalmente utilizadas no projeto de fundações, atendem à expressão a seguir:

É desejável que ca cb, para equalizar a resistência das abas à flexão.

i

bai

ch

ccmaiorc

3

2

);(

Flexão

Cisalhamento

A flexão deve ser verificada na seção S1.

Quando a solicitação da sapata for excêntrica, pode-se admitir uma tensão uniforme ref dada por:

yda

ad

fd

MAsa

1

1

8,0

1%10,0, dbmínAs

φ ≥ 10 mm e s 20 cm – deve ter ganchos na extremidade.

ydb

bd

fd

MAsb

1

1

8,0

NBR 6118/03: nas sapatas rígidas deve ser verificada a compressão diagonal do concreto, já que não ocorre possibilidade física de punção, pois ela fica inteiramente dentro do seu cone hipotético.

)(2, ppd

Sd bauondedu

V

cdckRd ff )250/1(27,0

OKRdSd

Com momento:

dW

M

du

V

p

sddSd

.8,0

cdckRd ff )250/1(27,0

OKRdSd

1

2

221

2

1 21642

dCddCCCC

WP

Onde C1 é a dimensão do pilar paralela à excentricidade e C2, perpendicular à excentricidade.