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LINGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS (TEORIA) PROCURE O SITE DO PROFESSOR FERRAZ www.professorferraz.com.br FAÇA CONTATO [email protected] PROFESSOR JOSÉ AFONSO FERRAZ

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LINGUA

PORTUGUESA PARA

CONCURSOS (TEORIA)

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PROFESSOR JOSÉ AFONSO FERRAZ

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Apresentação

Um recado importante! Há muita ousadia em quem escreve um livro de língu a portuguesa e muita exposição à crítica, é claro, pois o estudo de língua é muito vasto e por isso mesmo os livros de português tendem a ser omissos ou incompletos.

Cabem aqui algumas reflexões: não se pode correr o risco de defender teorias revolucionárias, salvadoras e definitivas para questões discutíveis ou sem respostas, porque isso condena o estudioso ao fracasso e ao desrespeito. Não se pode correr ta mbém o outro risco de ser repetitivo e por isso desnecessário, uma vez que há mestres tão renomados que apresentam a norma culta com tanta presteza, inteligência e sabedoria como os professo res Evanildo Bechara, Walmirio Macedo, Horácio Rolim, Celso Cunha, Rocha Lima e tantos outros.

Pois bem, nossa intenção não é construir mais uma g ramática ou mais um livro salvador da pátria. Para concluirmos essa proposta, primeiro de cidimos que teríamos um destino certo, um público específico, para o qual registramos e reproduzimos nossa experiência de 34 anos de magistério. Outra preocupação foi constatarmos que, com este nosso mé todo (e não com descobertas científicas na área da Linguística) conseguimos, ao longo desse caminho , contribuir para desfazer os traumas e as aversões dos nossos alunos, quanto ao aprendizado d esta nossa “Flor do Lácio inculta e bela”.

E por que vamos, enfim, sair da apostila para o liv ro? É muito simples: nossa metodologia pode atravessar fronteiras e atingir um público maior, a o qual todo o nosso trabalho destina-se - com muita atenção e carinho - o nosso aluno que faz concurso em todas as áreas.

O Autor. ÍNDICE POR ASSUNTO CAPÍTULO 1: 1. TERMOS INTEGRANTES E TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - AS DIFERENÇAS ENTRE FRASE E ORAÇÃO 1. PERÍODO A. SIMPLES B. COMPOSTO A - ESTUDO DO PERÍODO SIMPLES 1. ESTUDO DO SUJEITO 2. ORDEM DOS ELEMENTOS SINTÁTICOS 3. C L A S S I F I C A Ç Ã O D O S U J E I TO A) SUJEITO SIMPLES: B) SUJEITO COMPOSTO: C) SUJEITO OCULTO, Elíptico, Implícito ou Desinenci al: D) SUJEITO INDETERMINADO: quando não se pode determ iná-lo pelo contexto, nos seguintes casos: - PASSIVAS CORRETAS - PASSIVAS ERRADAS - INDETERMINANTES DO SUJEITO E) ORAÇÃO SEM SUJEITO: 1. COM VERBOS QUE INDICAM FENÔMENOS DA NATUREZA: - O QUE É CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO? 2) COM OS VERBOS FAZER E HAVER, NA 3ª P. S. INDICAN DO TEMPO PASSADO: 3) COM O VERBO HAVER, NA 3ª P.S. NO SENTIDO DE EXIS TIR, ACONTECER E OCORRER: 4) O VERBO SER NAS INDICAÇÕES DE HORA, DATA E DISTÂ NCIA 2. NOÇÕES PRELIMINARES PARA O ESTUDO DO PREDICADO A. A MORFOSSINTAXE DO ADJETIVO 1. ADJUNTO ADNOMINAL: 2. PREDICATIVOS: B. TIPOS DE PREDICADO: 1) PREDICADO NOMINAL (PN): 2) PREDICADO VERBO-NOMINAL (PVN): 3) PREDICADO VERBAL A. EXERCÍCIOS: JULGUE O PREDICADO DAS ORAÇÕES ABAIX O: 1. TRANSITIVIDADE VERBAL 1. 1. VERBO INTRANSITIVO(VI) 1. 2. VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS(VTD): 1. 3. VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS(VTI): A. PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: 1. 4. VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS (BITRA NSITIVOS) 3. O MECANISMO DA CRASE 2. TERMOS INTEGRANTES E ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO

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1) COMPLEMENTO VERBAL 2) COMPLEMENTO NOMINAL: - DIFERENÇAS ENTRE O COMPLEMENTO NOMINAL E O ADJUNT O ADNOMINAL - QUADRO COMPARATIVO: 3) VOZES DO VERBO: TRANSITIVOS DIRETOS E AGENTES DA PASSIVA 4) TABELA PARA RECORDAR E FIXAR OS ADVERBIOS, LOCUÇ ÕES ADVERBIAIS E ADJUNTOS ADVERBIAIS: 5) COMPARAR O PRONOME COM O ADVÉRBIO, LOCUÇÃO ADVER BIAL E ADJUNTO ADVERBIAL: 6) FIQUE MUITO ATENTO PARA NÃO CONFUNDIR ADVÉRBIO C OM PRONOME: 7) DIFERENÇA ENTRE APOSTO E VOCATIVO: 8) TIPO ESPECIAL DE APOSTO: 9) OBSERVE OS DOIS TERMOS COMPARATIVOS EM CADA ITEM ABAIXO: A. OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: B. OBJETO INDIRETO E COMPLEMENTO NOMINAL C. COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL D. PREDICATIVO DO SUJEITO E ADJUNTO ADVERBIAL E. ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL F. ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO OBJETO G. ADJUNTO ADNOMINAL E APOSTO 10. TABELA DOS 6 PREPOSICIONADOS DA LÍNGUA PORTUGUE SA 11. UMA ÓTIMA REVISÃO PARA VOCÊ AVANÇAR NOS ESTUDOS : 12. RELAÇÕES DE NOMES E NOMES E VERBOS DENTRO DA RE GÊNCIA 13. HÁ OUTRA COMPARAÇÃO DIGNA DE NOTA: ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO; 1. ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E POR SUBORDINAÇÃO: A. ESTUDO DOS PORQUÊS (PESQUISE ESSE ASSUNTO NESTE LIVRO). 2) ESTRUTURA DO PERÍODO COMPOSTO 3. DIFERENÇAS IMPORTANTES ENTRE VERBO E PERÍODO A. OS VERBOS: B. OS PERÍODOS: C. TEMPO COMPOSTO SE DIVIDE EM: A) PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 1. ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS: 2. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS B) PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 1) ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA: 2) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 3) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL 4. ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS 1. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS A) PRONOMES ÁTONOS: Posições dos Pronomes Átonos em Locuções Verbais: 2. EMPREGO E FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES 3. FUNÇÃO SINTATICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS 1. SUJEITO DE INFINITIVO 2. OBJETO DIRETO 3. OBJETO INDIRETO 4. COMPLEMENTO NOMINAL 5. ADJUNTO ADNOMINAL OU OBJETO INDIRETO: 4. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 5. EMPREGO DOS PRONOMES RETOS E DOS OBLÍQUOS. 6. EMPREGO DE EU/TU e MIM/TI COM AS PREPOSIÇÕES: 7 . EMPREGO DE O, A, OS, AS OU LHE, LHES. 8. EMPREGO DO O(S), A(S) OU LHE(S) COM VERBOS T.D.I . 9. EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS 10. EMPREGO E FUNÇÕES DOS PRONOMES RELATIVOS 11. EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS 12. FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME RELATIVO 1. SUJEITO: 2. OBJETO DIRETO: 3. OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: 4. OBJETO INDIRETO: 5. COMPLEMENTO NOMINAL: 6. AGENTE DA PASSIVA: 7. ADJUNTO ADNOMINAL: 8. ADJUNTO ADVERBIAL : 13. MORFOSSINTAXE COM O(S), A(S): 14. LEMBRETES DA SEMÂNTICA: 15. RELAÇÕES MORFOSSEMÂNTICAS 16. VALOR SEMÂNTICO DAS PREPOSIÇÕES 17. FUNÇÕES DO “COMO “ 18. FUNÇÕES DO “SE “ 19. FUNÇÕES DO “ QUE “ CAPÍTULO 2: 1- FONÉTICA; 2- ORTOGRAFIA; 3- REGRAS DE ACENTUAÇÃO; 4- DIVISÃO SILÁBICA; 5- EMPREGO DO HÍFEN;

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6- PARTICULARIDADES DA LÍNGUA CULTA; 1) FONÉTICA Noções de fonética: 2) ORTOGRAFIA A. DEFINIÇÃO DE ORTOGRAFIA: B. ORTOGRAFIA ANTIGA 1) Emprego de letras: A. USO DA LETRA H: B. USO DA LETRA "X": C. USE "X" OU “CH”: D. USO DA LETRA G: E. USO DA LETRA J F. USE "G" OU "J" G. EMPREGO DO "S": H. USO DA LETRA Z: I. USE "S" OU "Z": J. USO DO SS: L. USE "SS", “S” ou "Ç": M. USO DO "E" e "I": N. USE "E" ou "I": 3) REGRAS DE ACENTUAÇÃO - ACENTUE SE HOUVER NECESSIDADE: - ACENTUE SE HOUVER NECESSIDADE: USO DO TREMA: A. PONHA O TREMA SE HOUVER NECESSIDADE B. CONSIDERE OS CASOS FACULTATIVOS DO USO DO TREMA: 4) DIVISÃO DE SÍLABAS 5) EMPREGO DO HÍFEN 1. Travessão e hífen 2. Hífen e translineação 3. "Não" como prefixo 4. Hífen e "extra" 5. Hífen e "mirim" 6. Hífen e "geral" 7. Hífen e "abaixo-assinado" 6) PARTICULARIDADES DA LÍNGUA CULTA 7) ESTUDO DOS PORQUÊS 8) COMPARAÇÃO ENTRE A NOVA ORTOGRAFIA E A ANTIGA CAPÍTULO 3: 1) ESTRUTURA DAS PALAVRAS 2) PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 3) CLASSES DE PALAVRAS 4)FLEXÃO NOMINAL 5)FLEXÃO VERBAL 6) COLOCAÇÃO PRONOMINAL 7) EMPREGO DOS PRONOMES 1) ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS A. A ESTRUTURA DAS PALAVRAS B. OS ELEMENTOS MÓRFICOS 1) RADICAL SEMANTEMA OU LEXEMA: 2) VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 2)PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS A. FORMAÇÃO POR DERIVAÇÃO B. A DERIVAÇÃO E SEUS TIPOS C. FORMAÇÃO POR COMPOSIÇÃO 1. COMPOSIÇÃO: A) POR JUSTAPOSIÇÃO: B) POR AGLUTINAÇÃO: 2. OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS 1) Abreviação Vocabular: 2) Siglas: 3) Onomatopéia: 4) Hibridismos: 5) Palavras Cognatas: 3) CLASSES DE PALAVRAS 1. ESQUEMA DAS VARIÁVEIS A. SUBSTANTIVO B. NUMERAIS C. VERBO D. ADJETIVO E. ARTIGO F. PRONOME 1. PESSOAL 2. PRONOME ADJETIVO 3. PRONOME SUBSTANTIVO 4. PRONOME RELATIVO 2. ESQUEMA DAS INVARIÁVEIS A. ADVÉRBIO B. TABELA PARA ENCONTRAR O ADVÉRBIO / A LOCUÇÃO ADV ERBIAL E O ADJUNTO ADVERBIAL

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C. CIRCUNSTÂNCIAS: D. HÁ DIFERENÇAS ENTRE O ADVÉRBIO E O PRONOME: E. OBSERVE AS IMPLICAÇÕES SEMÂNTICAS NAS CLASSES GR AMATICAIS F. CONJUNÇÃO A) COORDENATIVAS: B) SUBORDINATIVAS: G. INTERJEIÇÃO H. PREPOSIÇÃO I. VALOR SEMÂNTICO DAS PREPOSIÇÕES J. TABELA DOS PREPOSICIONADOS DA LÍNGUA PORTUGUESA L. AS LOCUÇÕES: 1. LOCUÇÃO PRONOMINAL. 2. LOCUÇÃO PREPOSITIVA 3. LOCUÇÃO ADVERBIAL 3. AS FLEXÕES NOMINAIS A. FLEXÕES DO NOME: B. FLEXÕES DE GÊNERO: C. FLEXÕES DE NÚMERO: D. FLEXÕES DE GRAU - GRAUS DOS ADJETIVOS E. VERBO 1. FLEXÕES VERBAIS 2. FORMAÇÃO DO IMPERATIVO 3. CONJUGAÇÃO DOS PRINCIPAIS VERBOS IRREGULARES 4. VERBOS DERIVADOS DE TER, HAVER, POR, VER E VIR. 5. VERBOS DERIVADOS DE TER 6. VERBOS DERIVADOS DE HAVER 7. VERBOS DERIVADOS DE PÔR 8. VERBOS DERIVADOS DE VER 9. VERBOS DERIVADOS DE VIR 10. VOZES DO VERBO 11. FORMAÇÃO DA VOZ PASSIVA A. VOZ REFLEXIVA B. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA C. CONJUGAÇÃO DE UM VERBO NA VOZ PASSIVA ANALÍTICA: D. CONJUGAÇÃO DOS VERBOS PRONOMINAIS: E. VERBOS ANÔMALOS F. ERBOS DEFECTIVOS G. VERBOS ABUNDANTES H. VERBOS IMPESSOAIS HAVER FAZER, SER E ESTAR. I. CORRELAÇÃO VERBAL 2. A CORRELAÇÃO VERBAL ESTABELECE O PARALELISMO SIN TÁTICO E SEMÂNTICO: CAPÍTULO 4: 1- SINTAXE DE REGÊNCIA a) Regência Nominal 1. REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS 2. REGÊNCIA D0S PRINCIPAIS VERBOS 1. ACONSELHAR 2. ASPIRAR 3. ASSISTIR 4. DESOBEDECER 5. OBEDECER 6. ESQUECI 7. LEMBREI 8. ESQUECI-ME 9. LEMBREI-ME 10. ESQUECEU-ME 11. LEMBROU-ME 12. PREFERIR 13. PRESIDIR 14. PREVENIR 15. PROCEDER 16 QUERER 17. RESPONDER 18. VISAR 19. ALMEJAR (T.D.) = DESEJAR (T.D.) 20. AJUDAR (T.D.) 21. AGRADAR (T.D.) 22. AGRADAR A (T.I.) 23. PRECISAR (T.D.) 24. RECISAR DE (T.I.) 25. HAMAR (T.D.) 26. CHAMAR (A) (T.D. ou T.I.) 27. PAGAR e PERDOAR (T.D.I.) 28. AVISAR,INFORMAR,CERTIFICAR,CIENTIFICAR, ENCARR EGAR,INCUMBIR,IMPEDIR,PROIBIR (T.D.I.) 2. ESTUDO DA CRASE A. REGRAS DO EMPREGO DO ACENTO DA CRASE

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B. CASOS OBRIGATÓRIOS DA CRASE: C. CASOS FACULTATIVOS DE CRASE: D. CASOS PROIBIDOS DE CRASE: E. PARA INDICAR DE LUGAR F. ALGUMAS BOAS REGRAS DE CRASE PARA AJUDAR NA PROV A: 1) PRONOMES INDEFINIDOS: 2) PARA OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS: 3) SOBRE MODA E MODO: 4) A PALAVRA DISTÂNCIA: 5) SOBRE AS HORAS: A. A EXTENSÃO DE HORAS: 3) ESTUDO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 1. CONCORDÂNCIA NOMINAL A. PRINCÍPIOS BÁSICOS B. CASOS PARTICULARES C. CASOS COMPLEME NTARES D. CONCORDÂNCIA DO ADJEITIVO COM O PREDICATIVO 2. CONCORDÂNCIA VERBAL A. PRINCÍPIOS BÁSICOS B. CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O SUJEITO SIMPLES C. CASOS DE CONCORDÂNCIA DO VERBO SER D. CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O SUJEITO COMPOSTO E. CASOS COMPLEMENTARES F. CASOS PARTICULARES CAPÍTULO 5: 1. SINAIS DE PONTUAÇÃO: A. UM TEXTO INTELIGENTE B. UM TEXTINHO COMUNISTA C. UM POUCO DE TEORIA 1. 1. VÍRGULA A. NO PERÍODO COMPOSTO, ENTRE ORAÇÕES: B. COMO A VÍRGULA COMPORTA-SE NA SINTAXE: 1. 2. O PONTO-E-VÍRGULA 1. 3. O PONTO 1. 4. OS DOIS PONTOS 1. 5. O PONTO-DE-EXCLAMAÇÃO 1. 6. O PONTO-DE-INTERROGAÇÃO 1. 7. AS RETICÊNCIAS 1. 8. AS ASPAS 1. 9. OS PARÊNTESES 1. 10. O TRAVESSÃO CAPÍTULO 6: A. ESTUDO DOS ASPECTOS SEMÂNTICOS RELAÇÕES MORFOSSEMÂNTICAS B. A SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS COMPREENDE: 1. ANTÔNIMOS: 2. SINÔNIMOS: 3. HOMÔNIMOS: 4. HOMÓFONOS: 5. HOMÓGRAFOS: 6. PARÔNIMOS: 7. HIPÔNIMO: 8. HIPERÔNIMO: C. LINGUAGEM FIGURADA 1. FIGURAS DE SINTAXE D. SEMÂNTICA E PREPOSIÇÕES CAPÍTULO 7: 1. EXERCÍCIOS DE REVISÃO GERAL 2. GABARITOS

CAPÍTULO 1

1. TERMOS INTEGRANTES E TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - AS DIFERENÇAS ENTRE FRASE E ORAÇÃO 1. PERÍODO A. SIMPLES B. COMPOSTO A - ESTUDO DO PERÍODO SIMPLES 1. ESTUDO DO SUJEITO 2. ORDEM DOS ELEMENTOS SINTÁTICOS 3. C L A S S I F I C A Ç Ã O D O S U J E I TO A) SUJEITO SIMPLES: B) SUJEITO COMPOSTO: C) SUJEITO OCULTO, Elíptico, Implícito ou Desinenci al: D) SUJEITO INDETERMINADO: quando não se pode determ iná-lo pelo contexto, nos seguintes casos:

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- PASSIVAS CORRETAS - PASSIVAS ERRADAS - INDETERMINANTES DO SUJEITO E) ORAÇÃO SEM SUJEITO: 1. COM VERBOS QUE INDICAM FENÔMENOS DA NATUREZA: - O QUE É CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO? 2) COM OS VERBOS FAZER E HAVER, NA 3ª P. S. INDICAN DO TEMPO PASSADO: 3) COM O VERBO HAVER, NA 3ª P.S. NO SENTIDO DE EXIS TIR, ACONTECER E OCORRER: 4) O VERBO SER NAS INDICAÇÕES DE HORA, DATA E DISTÂ NCIA 2. NOÇÕES PRELIMINARES PARA O ESTUDO DO PREDICADO A. A MORFOSSINTAXE DO ADJETIVO 1. ADJUNTO ADNOMINAL: 2. PREDICATIVOS: B. TIPOS DE PREDICADO: 1) PREDICADO NOMINAL (PN): 2) PREDICADO VERBO-NOMINAL (PVN): 3) PREDICADO VERBAL A. EXERCÍCIOS: JULGUE O PREDICADO DAS ORAÇÕES ABAIX O: 1. TRANSITIVIDADE VERBAL 1. 1. VERBO INTRANSITIVO(VI) 1. 2. VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS(VTD): 1. 3. VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS(VTI): A. PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: 1. 4. VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS (BITRA NSITIVOS) 3. O MECANISMO DA CRASE 2. TERMOS INTEGRANTES E ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 1) COMPLEMENTO VERBAL 2) COMPLEMENTO NOMINAL: - DIFERENÇAS ENTRE O COMPLEMENTO NOMINAL E O ADJUNT O ADNOMINAL - QUADRO COMPARATIVO: 3) VOZES DO VERBO: TRANSITIVOS DIRETOS E AGENTES DA PASSIVA 4) TABELA PARA RECORDAR E FIXAR OS ADVERBIOS, LOCUÇ ÕES ADVERBIAIS E ADJUNTOS ADVERBIAIS: 5) COMPARAR O PRONOME COM O ADVÉRBIO, LOCUÇÃO ADVER BIAL E ADJUNTO ADVERBIAL: 6) FIQUE MUITO ATENTO PARA NÃO CONFUNDIR ADVÉRBIO C OM PRONOME: 7) DIFERENÇA ENTRE APOSTO E VOCATIVO: 8) TIPO ESPECIAL DE APOSTO: 9) OBSERVE OS DOIS TERMOS COMPARATIVOS EM CADA ITEM ABAIXO: A. OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: B. OBJETO INDIRETO E COMPLEMENTO NOMINAL C. COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL D. PREDICATIVO DO SUJEITO E ADJUNTO ADVERBIAL E. ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL F. ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO OBJETO G. ADJUNTO ADNOMINAL E APOSTO 10. TABELA DOS 6 PREPOSICIONADOS DA LÍNGUA PORTUGUE SA 11. UMA ÓTIMA REVISÃO PARA VOCÊ AVANÇAR NOS ESTUDOS : 12. RELAÇÕES DE NOMES E NOMES E VERBOS DENTRO DA RE GÊNCIA 13. HÁ OUTRA COMPARAÇÃO DIGNA DE NOTA: 2- ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO; 1. ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E POR SUBORDINAÇÃO: A. ESTUDO DOS PORQUÊS (PESQUISE ESSE ASSUNTO NESTE LIVRO). 2) ESTRUTURA DO PERÍODO COMPOSTO 3. DIFERENÇAS IMPORTANTES ENTRE VERBO E PERÍODO A. OS VERBOS: B. OS PERÍODOS: C. TEMPO COMPOSTO SE DIVIDE EM: A) PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 1. ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS: 2. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS B) PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 1) ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA: 2) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 3) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL 4. ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS 1. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS A) PRONOMES ÁTONOS: Posições dos Pronomes Átonos em Locuções Verbais: 2. EMPREGO E FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES 3. FUNÇÃO SINTATICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS 1. SUJEITO DE INFINITIVO 2. OBJETO DIRETO 3. OBJETO INDIRETO 4. COMPLEMENTO NOMINAL 5. ADJUNTO ADNOMINAL OU OBJETO INDIRETO: 4. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 5. EMPREGO DOS PRONOMES RETOS E DOS OBLÍQUOS. 6. EMPREGO DE EU/TU e MIM/TI COM AS PREPOSIÇÕES: 7 . EMPREGO DE O, A, OS, AS OU LHE, LHES. 8. EMPREGO DO O(S), A(S) OU LHE(S) COM VERBOS T.D.I.

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9. EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS 10. EMPREGO E FUNÇÕES DOS PRONOMES RELATIVOS 11. EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS 12. FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME RELATIVO 1. SUJEITO: 2. OBJETO DIRETO: 3. OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: 4. OBJETO INDIRETO: 5. COMPLEMENTO NOMINAL: 6. AGENTE DA PASSIVA: 7. ADJUNTO ADNOMINAL: 8. ADJUNTO ADVERBIAL : 13. MORFOSSINTAXE COM O(S), A(S): 14. LEMBRETES DA SEMÂNTICA: 15. RELAÇÕES MORFOSSEMÂNTICAS 16. VALOR SEMÂNTICO DAS PREPOSIÇÕES 17. FUNÇÕES DO “COMO “ 18. FUNÇÕES DO “SE “ 19. FUNÇÕES DO “ QUE “ 1.Termos Integrantes e Acessórios das Orações

1.1. FRASE Sempre que você usar uma palavra ou uma série de pa lavras suficiente para comunicar-se com alguém, você estará usando uma frase. Por isso, toda frase deve ter sentido completo. A frase pode ser breve ou longa. Eis alguns exemplos de frases breves: Socorro! Silêncio! Note que uma só palavra foi suficiente para que hou vesse a comunicação. Todo mundo entende o que queremos quando pedimos: Socorro! Silêncio! E eu lhe garanto mais: todo mundo sabe o que fazer, quando gritamos: Fogo! Vejamos agora, exemplo de frase longa: O tempo está nublado. Note que neste último caso o falante usou uma série de palavras para completar o pensamento a fim de dizer tudo o que desejava. Talvez uma única palavr a não fosse suficiente para que houvesse a comunicação a partir da idéia total que ele/ela pos suía em mente. Frase é, portanto, a expressão verbal de um pensame nto. 1.2. ORAÇÃO

Vejamos estes exemplos: A fanfarra desfilou na avenida. As festas juninas estão chegando. Cada um desses exemplos representa uma oração. Isto porque cada um deles contém um verbo, que é o elemento que caracteriza a oração. Por outras pal avras: onde houver um verbo, haverá necessariamente uma oração. Cada um dos exemplos ac ima é, ao mesmo tempo, oração (porque cada um tem o seu sujeito e o seu predicado) e frase (po rque cada um tem sentido completo). 1.3. AS DIFERENÇAS ENTRE FRASE E ORAÇÃO

1) A frase precisa ter sentido completo. 2) Toda oração possui verbo. 3) Nem toda frase apresenta verbo. Exemplos: O menino é bonito. (oração, porque há verbo). Que menino bonito! (frase, porque embora não haja verbo, o sentido est á completo.) Podemos concluir, agora, que toda oração é uma fras e, mas nem sempre uma frase é uma oração. 1.4. PERÍODO

Período é a frase estruturada em oração ou orações. Sempre termina por ponto, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação ou reticências. O período classifica-se em:

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1.4.1. PERÍODO SIMPLES Aquele constituído por uma só oração. Essa oração c hama-se absoluta: Fui à livraria ontem 1.4.2. COMPOSTO Aquele constituído por mais de uma oração: Fui à livraria ontem e comprei vários livros. A maneira mais fácil e prática de saber quantas ora ções existem num período é contar os verbos: num período haverá tantas orações quantos forem os verb os nele existentes. 2. ESTUDO DO PERÍODO SIMPLES 2.1. ESTUDO DO SUJEITO

Sujeito: Palavra ou expressão que fica no lugar do pronome reto que geralmente antecede o verbo. Ao identificar EU, TU, ELE (A), NÓS, VÓS, ELES (AS) , pode-se chegar a 2 conclusões:

1. São pronomes pessoais retos – ou seja, essa é a sua CLASSE GRAMATICAL. 2. São os sujeitos oficiais da Língua Portuguesa – ou seja, essa é a sua FUNÇÃO SINTÁTICA.

Ao perguntar a si mesmo o que significa operação ab aixo:

1. Ao dizer que se conjugou um verbo – a análise pa rtiu da CLASSE GRAMATICAL. 2. Ao dizer que se construiu 6 orações – a análise partiu da FUNÇÃO SINTÁTICA.

EU CANTO. TU CANTAS. ELE (A) CANTA. NÓS CANTAMOS. VÓS CANTAIS. ELES (AS) CANTAM. Então, vejamos: Eu canto Tu cantas (ela) Ele/a canta – – – (Bethânia) canta (3 ª p.s. / ele, ela). (nós) Nós cantamos – – – – - (Bethânia e eu) cantamos (1 ª p.p./ nós) Vós cantais Eles/as cantam – – – – – - (Bethânia e Chico) canta m (3ª p.p./ eles, elas). Os pássaros e eu ficamos tristes. O trânsito parou na avenida. Outro Caso Interessante: Os lindos carros da praça de Paris desfilaram enfeitados. João, Maria e Pedro chegaram de madrugada. 2.2. ORDEM DOS ELEMENTOS SINTÁTICOS

SUJEITO VERBO QUALQUER OUTRO ELEMENTO SINTÁTICO UM PERIGO NOS CONCURSOS (Fique atento para identifi car o sujeito, especialmente se houver inversão desta ordem): Verifique se há erro ou se saiu da ordem acima e ao lado indique o sujeito:

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a) O menino chegou. (Está na ordem natural: sujeito: o menino) b) Chegou os meninos. (Está fora de ordem e sem concordância: sujeito: os meninos) c) Chegaram cedo da festa. (Está na ordem natural: sujeito: indeterminado) d) Chegou cedo da festa. (Está na ordem natural: sujeito: oculto, elíptico, desinencial e implícito) e) Havia crianças no pátio. (Está na ordem natural: oração sem sujeito) AGORA OGORA OBSERVE A ORDEM CORRETA DE UM TRECHO DO HINO NACIONAL: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante.“ NA ORDEM NATURAL: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado re tumbante de um povo heróico.” 3. CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO 3.1. SUJEITO SIMPLES : Tem um só núcleo: Ex.: As ruas do centro do Rio pareciam apavoradas. 3.2. SUJEITO COMPOSTO: Tem mais de um núcleo: Ex.: As ruas, as árvores e os ventos do centro do R io pareciam apavorados. 3.3. SUJEITO OCULTO, ELÍPTICO, IMPLÍCITO OU DESINEN CIAL : Quando não aparecem os pronomes: eu, tu, ele, nós e vós: Ex.: (Eu) Fui... (Tu) És divina e graciosa... (Vós) Sois a razão da minha existência... (Nós) Somos irmãos... 3.4. SUJEITO INDETERMINADO : Quando não se pode determiná-lo pelo contexto, no s seguintes casos: 1o Caso: Com verbos na 3a. p.p. (fora do texto, em fr ases soltas, quando não se pede para relacioná-las ao texto). Estavam muito felizes. (3 a pes. plur.) Foram à igreja. (3 a pes. plur.) Combinaram a data. (3 a pes. plur.) Fizeram os convites. (3 a pes. plur.) Obs: Os exemplos acima não estão inseridos dentro d e um contexto.

Para que você não caia nas armadilhas das provas, v amos comparar o SE quando é índice de indeterminação do sujeito, com o SE pronome apassiv ador ( ou partícula apassivadora). 2o Caso: Com o SE (Índice de indeterminação do Sujeit o): É muito comum nas provas as questões misturarem o S E: 1) Partícula Apassivadora (o sujeito aparece)

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COM: 2) Índice de indeterminação do Sujeito (o sujeito n ão aparece) DOIS PASSOS: 1º. Eliminar o SE; 2o. Encontrar o Sujeito.

PASSIVAS CORRETAS Vende-se casa. (Voz Passiva Sintética ou Pronominal ) A casa é vendida. (Voz Passiva Analítica) Vendem-se casas. (Voz Passiva Sintética ou Pronomin al) As casas são vendidas. (Voz Passiva Analítica) Obs.: NESSES CASOS O SE É PRONOME APASSIVADOR.

PASSIVAS ERRADAS Observação: Uma boa forma de se corrigir o erro abaixo é: na pr imeira frase retirar o S “ Vende-se casa( ) ” e na segunda frase incluir o S “Vendem se casa(S)” : Vende-se casas. As casas é vendida. ou Vendem-se casa. A casa são vendidas

Não Pode Confundir!!!!!! obs.: Quando não é possível fazer a passiva analíti ca e identificar o sujeito, é porque o sujeito está INDETERMINADO. 4. INDETERMINANTES DO SUJEITO Precisa-se de pedreiro(s) 3 ª p.s. + se Vive-se bem no sul 3 ª p.s. + se Lá se é feliz 3 ª p.s. + se 4.SUJEITO AGENTE E SUJEITO PACIENTE : São os sujeitos das orações nas vozes ativa e pas siva que serão estudados no assunto Agente da Passiva. 4.1. ORAÇÃO SEM SUJEITO: Quando não se pode identificar o pronome a que o v erbo está ligado. ELE choveu hoje pela manhã. Esse pronome não cabe aqui e se não há pronome não há sujeito na oração.

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4.2. REGRAS DA ORAÇÃO SEM SUJEITO: 4.2.1. COM VERBOS QUE INDICAM FENÔMENOS DA NATUREZA : nevar, ventar, chover, trovejar e etc. Ex.: Nevou Trovejou em Brasília. Obs.: Os verbos acima, quando estão em sentido cono tativo, apresentam sujeito. Ex.: Choveram telegramas ao prefeito. SUJEITO 4.3. O QUE É CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO? Conotação : sentido criado Denotação : sentido do dicionário A cerveja está gelada. / Quero uma gelada. (denotação) (conotação) A comida estava fria. / Entrei numa fria. (denotação) (conotação) 4.4. COM OS VERBOS FAZER E HAVER, NA 3ª P. S. INDIC ANDO TEMPO PASSADO: Ex.: Faz muitos anos que não a vejo Há muitos anos que não a vejo. 4.5. COM O VERBO HAVER, NA 3ª P.S. NO SENTIDO DE E XISTIR, ACONTECER E OCORRER: Ex.: Havia crianças lindas no balanço a brincar. Havia confusões intermináveis na fila. Regra 1: O verbo haver, nos exemplos acima, está no singular; Regra 2: Nesse caso, a oração não tem sujeito. Veja o que acontecerá agora ao trocarmos o haver... Existiam crianças lindas no balanço a brincar. Existiam Aconteciam confusões intermináveis na fila. Ocorriam Regra 1: Como se vê nos exemplos acima, quando se t roca o verbo haver por existir, acontecer e ocorrer, esses verbos substitutos ficam no plural. Regra 2: Nesse caso, a oração passará a ter sujeito . E se o haver estiver acompanhado? Ex.: Hoje devia haver mais alunos na escola. Sing. Sing. Talvez possa haver outros jogos no clube. Sing. Sing. Regra 1: Nas locuções verbais o verbo auxiliar que acompanha o verbo haver (no sentido de existir, acontecer e ocorrer) fica no singular e o haver fic a no infinitivo; Regra 2: Nesse caso, a oração também não terá sujei to. Veja o que acontecerá agora ao trocarmos o haver...

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Hoje deviam existir mais alunos na escola. Plur. Infin. Sing. Talvez possam acontecer outros jogos no clube. Plur. Infin. Sing. Regra1: Agora, o verbo auxiliar vai para o plural e os verbos substitutos irão para o infinitivo; Regra 2: Nesse caso, a oração passará a ter sujeito . Obs.: O verbo haver só vai para o plural, quando nã o estiver no sentido de existir, acontecer e ocorre r: Ex.: Os meninos haviam puxado o rabo do gato. Os jogadores houveram-se bem no jogo. 4.7. VERBO SER NAS INDICAÇÕES DE HORA, DATA E DISTÂ NCIA? 1) Nas indicações de hora, data e distância não há sujeito, e nesses casos o verbo ser concorda com as noções de hora, data e distância: Ex.: Daqui a Natal são mil quilômetros. é um quilômetro. São 3 horas. É 1 hora. São 2 de maio. É 1º de maio. É meio-dia e meia. É dia 2 de maio. São 12 horas. Obs.: Ser houver sujeito, o verbo ser concorda com ele ou com o predicativo.

5. NOÇÕES PRELIMINARES PARA O ESTUDO DO PREDICADO 5.1. A MORFOSSINTAXE DO ADJETIVO O ADJETIVO: 1) Quando acompanha o substantivo para especificar, particularizar e singularizar, apresentando Classe Gramatical e Função Sintática: moça bonita . CG = Adjetivo FS = Adjunto Adnominal 2) O pronome torna-se adjetivo quando acompanha o s ubstantivo especificando, particularizando e singularizando-o, e apresenta também tanto a class e gramatical quanto a função sintática: Este aluno. Este: CG = Pronome Demonstrativo Adjetivo FS = Adjunto Adnominal 3) Termo acompanhado de preposição torna-se adjetivo ao voltar-se para o substantivo: ventilador de teto FS = Adjunto Adnominal CG = Locução Adjetiva 4) Indica qualificador de tempo e de distância, sem referir-se a nenhum substantivo. Trata-se do Predicativo na Oração Sem Sujeito, ele é apenas pre dicativo sem ser do sujeito ou do objeto e é também uma expressão adjetiva.

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É 1 hora. (predicativo) São 2 horas. (predicativo) São 5 quilômetros. (predicativo) 5) Indica Qualidade do sujeito, mas está sempre FORA DO SUJEITO e nunc a volta-se apenas para o núcleo desse sujeito: está A moça bonita feliz . (Feliz é A moça bonita e não MOÇA) brinca 6) Indica Qualidade quando o sujeito ATRIBUI uma qualidade ao OBJETO. Por estar FORA DO OBJETO, pode indicar sua qualidade: Eu considero aquela moça bonita . (Bonita é Predicativo do Objeto porque refere-se à “aquela moça” e não à MOÇA) Bonita: FS= Predicativo do Objeto e CG= Adjetivo 7) Indica Qualidade : Quando o adjetivo qualifica apenas o núcleo do Ob jeto (observe a diferença com a oração acima, para perceber os conceitos de adjunto adnominal e predicativo do objteto): Eu encontrei aquela moça bonita . (Bonita é apenas a MOÇA) Bonita: FS = Adjunto Adnominal e CG=Ad junto Adnominal

5.2. ADJUNTO ADNOMINAL (TRADUZINDO): - Nome junto de nome; - Nome que se refere ao nome (principal); - Todos os nomes voltados para o substantivo, dentr o ou fora da frase. Veja com muita atenção o exemplos : PREPOSIÇÃO NÚCLEO DO AA

Todos os dez melhores alunos d(o ART. E AA ) Ferraz PRONOME ARTIGO NÚMERAL ADJETIVO SUBSTANTIVO LOCUÇÃO ADJETIVA AA AA AA AA NÚ CLEO AA

6. TIPOS DE PREDICADO: Há 3 tipos distintos: - Predicado Nominal - Predicado Verbal - Predicado Verbo-Nominal 6.1. PREDICADO NOMINAL (PN): VERBO DE LIGAÇÃO + ADJETIVO (que é o predicativo do sujeito) FÓRMULA: PN VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO (Adj etivo)

SUJEITO VERBO DE LIGAÇÃO

PREDICATIVO DO SUJEITO

( ADJETIVO ) EX.:

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O GOVERNO é está permanece ficou anda continua parece

corrupto.

O GOVERNO PERMANECE NO PLANALTO. (PREDICADO VERBAL) (verbo intrans.) (advé rbio) 6.2. PREDICADO VERBO-NOMINAL (PVN): FÓRMULA: P. V-N QUALQUER VERBO + PREDICATIVOS (menos o de ligação) Do sujeito e do objeto Ex.: O menino chegou atrasado . Não lig. Adj.(pred. do s ujeito) Maria doou tranqüila suas roupas. V.N (NãoLig.) adj.(p. do s.) O povo assistiu alegre ao jogo. V.N (Não lig.) adj. (p. do s.) O pai julgou o filho um sábio . V.N (Não lig. adj. (p. do obj.) O pai chamou ao filho de sábio . V.N (Não lig.) adj. (p. do obj .) 6.3. PREDICADO VERBAL (PV) FÓRMULA: PV QUALQUER VERBO seguido de 1) NÃO TERÁ NENHUM ADJETIVO (menos os de ligação) OU 2) SE HOUVER ADJETIVO SERÁ UM ADJUNTO ADNOMINAL Veja os exemplos abaixo: Eu gosto de banana . Não lig. Sem Adjetivo Eu gosto de banana madura . Não lig. Adjetivo = Adjunto Ad nominal

6.4. EXERCÍCIOS JULGUE O PREDICADO DAS ORAÇÕES ABAI XO: 1) O juiz viu o réu inocente no autódromo. 2) O juiz julgou o réu inocente no tribunal. 3) O juiz julgou o réu inocente culpado. 4) O menino assistiu ao jogo alegre. 5) O menino assistiu ao jogo, alegre. 6)O menino assistiu alegre ao jogo. 7) O menino alegre assistiu ao jogo. 8) O menino, alegre, assistiu ao jogo. 9) O menino achou o jogo alegre. 10) O governo baixou o juro alto.

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11) O governo vendeu seu voto sujo. 12) O governo condenou a carne podre. 13) O governo convocou o ministro assustado. 14) O governo convocou o ministro, assustado. 15) O jogador agradeceu à torcida fiel. 16) O técnico parecia tranquilo. 17) O jogo permaneceu zerado. Respostas: 1) PV.Inocente é adjunto adnominal; 2) PVN.Inocente é predicativo do objeto e o verbo n ão é de ligação, 3) PVN.Inocente é adjunto adnominal e culpado é pre dicativo do objeto, o verbo não é de ligação; 4) PV.Alegre é adjunto adnominal; 5) PVN.Alegre é predicativo do sujeito e o verbo nã o é de ligação; 6) PVN.Alegre é predicativo do sujeito e o verbo nã o é de ligação; 7) PV Alegre é adjunto adnominal e o predicado não tem adjetivo; 8) PVN.Alegre é predicativo do sujeito e o verbo nã o é de ligação; 9) PVN.Alegre é predicativo do objeto e o verbo não é de ligação; 10) PV Alto é adjunto adnominal; 11) PV Sujo é adjunto adnominal; 12) PV Podre é adjunto adnominal; 13) PV Assustado é adjunto adnominal; 14) PVN.Assustado é predicativo do objeto e o verbo não é de ligação; 15) PV Fiel é adjunto adnominal; 16) PN tranqüilo é predicativo do sujeito e o verbo é de ligação; 17) PN zerado é predicativo do sujeito e o verbo é de ligação.

7. TRANSITIVIDADE VERBAL 7.1. VERBO INTRANSITIVO(VI) : Depois de um verbo intransitivo... (NAS CONDIÇÕES ABAIXO, QUALQUER VERBO DA LÍNGUA POR TUGUESA PODE SER INTRANSITIVO) PODE; 1) Não ter nada: A moça bonita brinca. (nada) o VI pode vir só VI 2) Ter advérbio ou locução verbal: A moça bonita brinca agora / na rua. (advérbio ou locução verbal) VI 3) Ter adjetivo (se não constar entre os verbos de ligação): A moça bonita brinca alegre. (adjetivo) VI Atenção: a oração abaixo, comparada com a de cima, é diferente: A moça bonita ficou alegre . (o verbo consta entre os de ligação com adjetivo) VL Atenção: sem adjetivo o verbo não é mais de ligação e volta a ser intransitivo: A moça bonita ficou no quarto . (locução adverbial) VI 7.2. VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS(VTD): - Têm objeto direto -Para encontrar o objeto direto, pergunta-se ao ver bo: (o quê? (coisa) ou quem? (pessoa).

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- A resposta será o objeto direto. Ex. : Os índios comeram as plantas . VTD OD O jogador beijou a torcedora VTD OD 7.3. VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS (VTI): - Têm objeto indireto Para encontrar o objeto indireto , pergunta-se ao verbo, com a ajuda da preposição da frase: (...q uê? ou ...quem?). - A resposta será o objeto indireto. Ex. : Os índios gostam de plantas . VTI OI Os índios gostam de jesuítas . VTI OI 7.4. PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: A - ANTE - APÓS - ATÉ - COM - CONTRA - DE - DESDE - EM - ENTRE - PARA - PER - PERANTE - POR - SEM - SOB - SOBRE - TRÁS = ATRÁS (! TRAZ é verbo) PREPOSIÇÕES SINTÁTICAS : (valem como preposição) A(prep.) + A(art.) = À A(prep.) + 0(art.) = AO

7.5. VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS (BITRAN SITIVOS) - As duas perguntas são feitas ao mesmo verbo O noivo deu flores à sogra . VTDel OD OI (bitran.)

MUITA ATENÇÃO!!!!!!!!! Na oração: João comeu o doce da Maria - Não podemos perguntar: Comeu o quê? De quem? - O verbo COMER é transitivo direto. - A pergunta é: Comeu o quê? - A resposta é: O DOCE DA MARIA (OBJETO DIRETO). - (da Maria) é ADJUNTO ADNOMINAL.

7.6. O MECANISMO DA CRASE Para saber se há preposição pergunte ao verbo: Por exemplo: Aludiu a questão. (aludiu a quê?) Impediu a votação. (impediu o quê?) Como você pôde perceber aludiu pede a preposição A ,já impediu não pede a preposição A. Faça este teste nos itens abaixo: PERGUNTAS PARA

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ENCONTRAR PREPOSIÇAO A:

JUNTO a ___à___a PONTE O ACESSO a__à___a INFORMAÇÃO EU ACESSO a__A___a INFORMAÇÃO O ACESSO a__à___as INFORMACÕES O ACESSO a__A___as INFORMACÕES (retire o artigo def inido AS) O ATAQUE a__à___a SEDE ATAQUE (você) a_____a SEDE (verbo no imperativo)

JUNTO a quê? O ACESSO a quê? EU ACESSO o quê? O ACESSO a quê? O ACESSO a quê? O ATAQUE a quê? ATAQUE o quê?

MAIS EXEMPLOS: F Ó R M U L A: HOUVE ADJUNÇÃO, CONTRAÇÃO OU CRASE= à O ACENTO TEM O NOME DE GRAVE: ( ` ) A A (....................................) à (......................) EXIGE PREPOSIÇÃO A EXIGE ARTIGO A Condição 1: ( Pediu ) a ( Deus ) para passar. . (EXIGE PREP. A) (não EXIGE ART. A) Condição 2: Todos ( viram ) a ( menina ) passar . (não EXIGE PREP. A) (EXIGE ART. A) Condição : 3 (Referiu-se ) à ( menina ) que passa a roupa. (EXIGE PREP. A) (EXIGE ARTIGO A) ALGUMAS REGRAS: VOU A BAHIA. / VOU PARA A BAHIA. VOU A ROMA (do Papa)./ VOU PARA ROMA (do Papa) Obs: voltaremos a abordar este assunto num capítulo especial dada à sua importância.

8. TERMOS INTEGRANTES E ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO

8.1. COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO DIRETO E INDIRETO ); 8.2. COMPLEMENTO NOMINAL: 8.2.1 DIFERENÇAS ENTRE O COMPLEMENTO NOMINAL E O AD JUNTO ADNOMINAL Observações sobre o SUBSTANTIVO ABSTRATO:

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1) Os substantivos abstratos têm sentido relativo: ÚTIL: o que é útil para uma pessoa pode ou não ser útil para outra. 2) Os substantivos abstratos, não têm origem, que é dada pelo Complemento Nominal, já o Adjunto Adnominal indica a origem e torna o substantivo con creto:

Paixão POR JOVENS (Pergunte: quem tem essa paixão?) (Sem resposta) Nome Abstrato, sem origem.

Complemento Nominal porque não indica a origem e o substantivo abstrato torna-se abstrato.

Paixão DE JOVENS (Pergunte: quem tem essa paixão?) (A resposta é: OS JOVENS) Nome Concreto, com origem.

Adjunto Adnominal porque indica a origem e o substantivo torna-se concreto.

2) O sentido restrito dos Substantivos Abstratos de pende do sentido amplo de outras palavras: Ex.: bom remete à ou depende de bondade / útil reme te à ou depende de utilidade

QUADRO COMPARATIVO:

8.2.2. COMPLEMENTO NOMINAL:

NOMES ABSTRATOS NOME COM PREPOSIÇÃO (COMPLEMENTO NO MINAL) (adjetivo) ÚTIL (advérbio) CONTRARIAMENTE (Substantivo abstrato) AMOR

À VIDA AO RÉU À MÃE CARACTERÍSTICAS:

1. NÃO INDICA POSSE; 2. TERMO PACIENTE; 3. FUNÇAO SUBSTANTIVA; 4. NÃO TEM CLASSE GRAMATICAL.

ADJUNTO ADNOMINAL:

NOMES CONCRETOS NOME COM PREPOSIÇÃO (ADJUNTO ADNOMI NAL) (substantivo concreto) ALUNOS (substantivo concreto) BRINQUEDO (substantivo concreto) AMOR

DO CURSO DE CRIANÇA DE MÃE CARACTERÍSTICAS:

1. INDICA POSSE; 2. TERMO AGENTE; 3. FUNÇÃO ADJETIVA; 4. A CLASSE GRAMATICAL É A LOCUÇÃO

ADJETIVA.

8.2.3. VOZES DO VERBO: TRANSITIVOS DIRETOS E AGENTE S DA PASSIVA As orações abaixo estão na Voz Ativa por terem verbo transitivo direto: Ex.: As crianças quebram os brinquedos . As crianças quebrarão os brinquedos . As crianças quebraram os brinquedos . Suj.Agente VTD As orações abaixo estão na Voz Passiva por terem ag ente da passiva: agente da passiva :termo iniciado com as preposiçõ es: POR / PELO

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/ DE . Os brinquedos são quebrados pelas crianças . Os brinquedos serão quebrados pelas crianças . Os brinquedos foram quebrados pelas crianças . SS Paciente V. V. Agent e. da Passiva. FIQUE ATENTO: É o termo que se localiza após o verb o da oração na voz passiva e vem introduzido pelas preposições POR, PELO e DE: MAIS EXEMPLOS: A seleção não conseguiu a vitória . s.s. agente vtd od A vitória não foi conseguida pela seleção. s.s. paciente v. v. agente da p assiva 8.2.4. ADVÉRBIO, LOCUÇÃO ADVERBIAL E ADJUNTO ADVERB IAL: O ADVÉRBIO, LOCUÇÃO ADVERBIAL E ADJUNTO ADVERBIAL F UNCIONAM PARA: a) Indicar Circunstâncias: Ex.: As crianças brincam de bola na rua à tarde com os amigos modo lugar tempo companhia b) Modificar o verbo, o adjetivo e o próprio advérb io. Ex.: Joana brinca muito . adv. intensidade Joana está muito alegre. adv.intens. Joana mora muito longe. Adv. Lugar intens. 8.2.5. FIQUE MUITO ATENTO PARA NÃO CONFUNDIR ADVÉRB IO COM PRONOME: Muitos pais obrigam os filhos a estudar PRONOME INDEFINIDO ADJETIVO ACOMPANHA SUBSTANTIVO Muitos vivem de renda no Brasil. PRONOME INDEFINIDO SUBSTANTIVO SUBSTITUI SUBSTANTIV O 8.2.6 TABELA PARA ENCONTRAR O ADVÉRBIO / LOCUÇÃO A DVERBIAL E O ADJUNTO ADVERBIAL

VERBO INTRANSITIVO

(Pode vir advérbio com

qualquer verbo, mas eles aparecem

principalmente sozinhos com

verbos intransitivos)

CIRCUNSTÂNCIAS (Sempre se

referem ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio,

embora às vezes estejam distantes

dessas classes gramaticais)

PERGUNTAS (Essas perguntas, com as palavras

sublinhadas, ajudam a

encontrar a circunstâncias e

não permitem que você confunda o advérbio com o objeto indireto). LEMBRE-SE DE

CLASSE GRAMATICAL

ADVÉRBIO OCORRE

QUANDO HÁ UMA SÓ

PALAVRA

LOCUÇÃO ADVERBIAL

OCORRE

FUNÇÃO SINTÁTICA

PARA CADA ADVÉRBIO OU

LOCUÇAO ADVERBIAL A

FUNÇAO SINTÁTICA É O

ADJUNDO ADVERBIAL

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QUE: O objeto indireto

só aceita as perguntas:

QUÊ? e QUEM? Com a preposição

da frase.

QUANDO HÁ MAIS DE UMA

PALAVRA

VOU cedo à noite

A que horas ? Quando?

cedo é advérbio de tempo à noite é locução adverbial de tempo

cedo é adjunto adverbial de tempo

VOU de táxi De que modo ? Com que meio ?

Como?

de táxi é locução adverbial de modo ou meio

De táxi é adjunto adverbial de modo ou meio

VOU à festa A que lugar ? Onde?

à festa é é locução adverbial de lugar

à festa é adjunto adverbial de lugar

9. DIFERENÇA ENTRE APOSTO E VOCATIVO: O aposto refere-se ao sujeito ou ao predicado e o v ocativo fica solto, isolado na frase. Ex.: João, o bagunceiro , saiu do colégio. Suj. predicad o O termo grifado refere-se ao sujeito (João). Li muito os autores: Machado, Alencar e Jorge Amado . Os termos grifados referem- se ao predicado (autore s). João , o bagunceiro saiu do colégio. suj. predicado O termo grifado não se refere nem ao sujeito, nem a o predicado, está solto na frase. 9.1. TIPO ESPECIAL DE APOSTO. FIQUE MUITO ATENTO: Garota DE IPANEMA - Indica qualidade, com a preposi ção é um adjunto adnominal. Praia DE IPANEMA - Indica o nome da praia, trata-se de um aposto. OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: A PREPOSIÇÃO NÃO É OB RIGATÓRIA E SIM DE ENFEITE.

VTD O D P Pegar (da) caneta adoro (a) você Saber (de) tudo

Esperar (por) você Puxar (da) espada

Cumprir (com) o dever VEJA ABAIXO A DIFERENÇA ENTRE OBJETO DIRETO PREPOSI CIONADO E OBJETO INDIRETO: NO OBJETO INDIRETO A PREPOSIÇÃO É OBRIGATÓRIA.

VTI OBEDECE

GOSTO

OI às leis

de você

A PREPOSIÇÃO É

OBRIGATÓRIA - ONDE O OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO É MAIS FREQUE NTE:

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Na Literatura: “Será que você não notou é a você que eu adoro.” Na religião: Um dia veremos a Deus . Na propaganda: O Mercadão de Madureira espera por v ocê. 9.2. OBSERVE OS DOIS TERMOS COMPARATIVOS EM CADA IT EM ABAIXO: 9.2.1. OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO PREPOSICIONA DO:

Ele gosta dos amigos . Ele ama aos irmãos . OI ODP 9.2.2. OBJETO INDIRETO E COMPLEMENTO NOMINAL Referi-me ao livro . Referência ao livro . OI CN 9.2.3. COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL O descobrimento de Cabral. AA O descobrimento do Brasil (Quem descobriu??) CN 9.2.4. PREDICATIVO DO SUJEITO E ADJUNTO ADVERBIAL Ela vendeu tranqüila as suas muambas. P. DO S. Ela vendeu tranqüilo as suas muambas. ADJ. ADV. 9.2.5. ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL Fiz o dever de casa . Fiz o dever em casa . AA ADJ. ADV. 9.2.6. ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO OBJETO Eu ajudei aquele menino inteligente . AA Eu acho aquele menino inteligente . P. DO OBJ. 9.2.7. ADJUNTO ADNOMINAL E APOSTO Prefiro o clima de Vila Velha . AA Prefiro a cidade de Vila Velha . 9.2.8. TABELA DOS SEIS ELEMENTOS PREPOSICIONADOS D A LÍNGUA PORTUGUESA

PREPOSICIONADOS PERGUNTAS IDENTIFICAÇÃO

(VI) Vou À NOITE Vou a que horas? Quando? Locução Adverbial: à noi te Nos dois termos grifados temos Adjunto Adverbial

(VTD) bebeu DO VINHO Bebeu o que? Objeto Direto Preposicionado (VTI) necessitou DE DINHEIRO necessitou DE MARIA

De quê? De quem?

Objeto Indireto Objeto Indireto

(NOME ABSTRATO):

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necessidade DE DINHEIRO (NOME=ADVÉRBIO): pertinho DO CÉU (NOME=ADJETIVO): linda DE MORRER

Dinheiro tem necessidade? Céu tem pertinho? Morrer tem linda?

Complementos Nominais (porque as respostas são: NÃO)

(NOME CONCRETO) clima DE PETRÓPOLIS

Petrópolis tem clima?

Adjunto Adnominal (porque a resposta é SIM)

(NOME DE LUGAR OU MARCA) Cidade DE PETRÓPOLIS

Indica o nome da cidade (Não tem pergunta) APOSTO

Aposto

10. UMA ÓTIMA REVISÃO PARA VOCÊ AVANÇAR NOS ESTUDOS: RELAÇÕES DE NOMES E VERBOS DENTRO DA REGÊNCIA

10.1. FÓRMULA PARA AS RELAÇÕES ENTRE OS NOME S

FÓRMULA:

osso do cão = cão tem osso? Sim = AA / LA

A B C

longe de você = você tem longe? Não = CN A B C

10.2. FÓRMULA DAS RELAÇÕES ENTRE OS NOMES

FORMULA NOME + PREPOSIÇÃO COM NOME = USA-SE A FÓRMULA

Menino de rua Amor a Deus

NOME + PREPOSIÇÃO COM VERBO = USA-SE A FÓRMULA

Sorriso de encantar Linda de morrer

VERBO + PREPOSIÇÃO COM NOME = NÃO SE USA A FÓRMULA

Gosto de você Amar a Deus

VERBO + PREPOSIÇÃO COM VERBO = NÃO SE USA A FÓRMULA

Saiu a cantar Vivia a chorar

11. REGÊNCIA NOMINAL

NOME PREPOSIÇÃO (obrigatória) + NOME

COMPLEMENTO NOMINAL (CN) Substantivo abstrato: alusão Adjetivo: linda Advérbio:longe

aos países de morrer de você

Muita atenção para as relações que serão c riadas e que fogem do domínio da Regência:

C (-B) + TER + A

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NOME PREPOSIÇÃO (não é obrigatória) + NOME Substantivo concreto: fala DE POLÍTICO Nomes de lugares: Mercadão DE MADUREIRA

- ADJUNTO ADNOMINAL - (AA) E LOCUÇÃO ADJETIVA - (LA ) - APOSTO QUE INDICA ESPECIFICAÇÃO DE NOME

Fique Muito Atento Para Possíveis Confusões:

NOME NOME SEM PREPOSIÇÃO Substantivo concreto

fala mansa

Nome de lugar ou marca Praia Grande

- ADJUNTO ADNOMINAL (AA)

- APOSTO QUE INDICA ESPECIFICAÇÃO DE NOME

12. REGÊNCIA VERBAL

VERBO NOME SEM PREPOSIÇÃO

1) VTD 2) VI

- OBJETO DIRETO (OD) - ADJUNTO ADVERBIAL (ADJ. ADV.) / ADVÉRBIO (ADV)

bebeu dormiu

água cedo

VERBO PREPOSIÇÃO + NOME

VTD VI VTI

- OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO (ODP) - (prep. opci onal) ADJUNTO ADVERBIAL (ADJ. ADV.) / ADVÉRBIO (ADV) - (a prep. é uma escolha)

- OBJETO INDIRETO (OI) – (a prep. é obrigatória) bebeu dormiu preciso

da água de touca ou na toca

de dinheiro ou de você

OBSERVE AS CORRELAÇÕES ABAIXO Há relações diferentes em: Como muita banana. Em MUITA temos pronome adjetivo indefinid o acompanhando o objeto direto BANANA. AGORA VEJA: Como muito banana. Em MUITO temos advérbio referindo-se ao v erbo COMO. HÁ OUTRA COMPARAÇÃO DIGNA DE NOTA:

TRATA-SE DE VI

TRATA-SE DE VI

COMPARAR QUANDO HÁ VI E VL

JÁ É.

JÁ É CEDO

JÁ É LINDO (VL) – (SER faz parte dos 7 de ligação)

JÁ CHEGOU.

JÁ CHEGOU CEDO

JÁ CHEGOU LINDO (VI)

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13. ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E POR SUBORDINAÇÃO:

* Veja o ESTUDO DOS PORQUÊS mais adiante no capítul o de ortografia. 13. 1. ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO

13.1.1. ESTRUTURA DO PERÍODO COMPOSTO CARACTERÍSTICAS E MARCAS DA DIVISÃO DO P ERÍODO COMPOSTO:

NAS ORAÇÕES COORDENADAS: Presença de vírgula separando as orações assindéticas: O político venceu/, não fez nada/ e sumiu . Cheguei/, vi/, venci. - Presença das conjunções coordenativas nas orações sindéticas (CC): CHEGUEI e VI mas NÃO VENCI. NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS: Presença de vírgula separando as orações sub ordinadas adjetivas explicativas: Perdeu a namorada / , que era rica. A amizade /, que é um presente, / deve ser cultivada. A mulher/, que pensa apenas em casamento,/ é um ser desprovido de amor próprio. O governo/, que tem projetos, /atinge suas m etas. O governo aprovou o projeto/, que elimina a forme. - Presença de vírgula indicando a inversão da s orações subordinadas: “Se você vier / , eu te prometo o sol...” Porque ela não veio / , saiu com a outra. Quando o governo criar projetos/, todos o aprovarão. - Presença de preposições separando as oraçõ es subordinadas: Há necessidade /de que você passe. O projeto foi feito/ para que fosse implant ado. - Presença de conjunções integrantes nas ora ções subordinadas substantivas (CI): É importante /que você não desista. Todos nós queremos/ que você tire o primeir o lugar. O governo mandou/ que o projeto fosse criad o. - Presença de conjunções adverbiais nas ora ções subordinadas adverbiais (CA):

“Se você vier / , eu te prometo o sol...” Saiu com a outra / porque ela não veio. Porque ela não veio / , saiu com a outra. “Eu gosto tanto de você / que até prefiro esconder...” Quando o governo criar projetos/, todos o aprovarão. - Presença de pronomes relativos nas oraçõ es subordinadas adjetivas (PR): Uma verdade / que é universal / não pode se r refutada.

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Encontrou o carro / que bateu. O governo /que tem projetos/ atinge suas me tas.

13.2. DIFERENÇAS IMPORTANTES ENTRE: 13.2.1. OS VERBOS: - Tempo Simples é quando o verbo, ao ser con jugado, não vem acompanhado de outro. O governo /que tem projetos/ atinge suas met as. “Se você vier / , eu te prometo o sol...” -Tempo Composto é quando o verbo vem acompan hado de outro e são inseparáveis: o primeiro verbo é sempre auxiliar e o segundo é verbo princ ipal. O projeto foi feito/ para que fosse implant ado. O governo mandou/ que o projeto fosse criad o. 13.2.2. OS PERÍODOS:

- Período Simples tem um só verbo, que pode aparece r como tempo simples, ou locução verbal, ou como tempo composto; O governo criou o projeto. (um só verbo, uma oração = período simples) O governo tem criado projetos. (dois verbos com val or de um, uma oração = período simples) - Período Composto tem sempre mais de um verbo, sej a no tempo simples, ou no tempo composto, ou na locução verbal: Uma verdade / que é universal / não pode ser refuta da. Saiu com a outra / porque ela não veio. O projeto foi feito/ para que fosse implantado. - Locução Verbal é uma subdivisão do Tempo Composto , que mostraremos a seguir: 13.3. TEMPO COMPOSTO SE DIVIDE EM:

TEMPO COMPOSTO LOCUÇÃO VERBAL

Qualquer Qualquer Verbo + Forma nominal

DEVO IR FOI ANDANDO PARECIA CORTADO

Verbos Qualquer Verbo Haver e Ter + No Particípio

HAVIA SAÍDO TINHA HAVIA TINHA AMADO

13.3.1. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 13.3.1.1. ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS: A SIGLA “OCA” SIGNIFICA Oração Coordenada Assindéti ca e: 1) ORAÇÃO PORQUE TEM VERBO 2) COORDENADA PORQUE É INDEPENDENTE 3) ASSINDÉTICA PORQUE NÃO TEM CONJUNÇÃO

Essas palavras são de origem grega, a

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tradução é síndeto e quer dizer conjunção: ASSINDÉTICA Falta conjunção SYNDETON (Grego) SÍNDETO CONJUNÇÃO UNIR/LIGAR/JUNTAR Tem conjunção SINDÉTICA

OCA OCA OCA Cheguei , vi , venci. OCA OCA OCA OCA “Grita/,sacode a cabeleira/,agita os braços/, pára /, olha/, ri.” OCA OCA 13.3.1.2. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS As orações coordenadas sindéticas são ligadas pelas conjunções que as introduzem. Podem ser: a. Aditivas: expressam uma adição, uma seqüência de informações: Principais conjunções aditivas: e, nem, tampouco, ( não só , não somente, não apenas/ mas também, mas até, mas ainda, como também). Ex.:Nós compramos o brinquedo /e brincamos a tarde toda. Cuidado!!!! Nós compramos o brinquedo e não brincamos a tarde toda. Repare que nesse caso e não = mas não e tem valor a dversativo. Atenção para este outro tipo de formação de aditiva abaixo que pode também tornar-se adversativa: Você não só vai passar mas até terá ótima nota. “Isso pode ser BOM mas também pode ser uma ARMADILH A. (A SEMÂNTICA MUDA O SENTIDO DA CONJUNÇÃO.) b. Adversativas: expressam idéia de oposição, contr aste, resalva: Principais conjunções adversativas: mas, porém, tod avia, contudo, no entanto, entretanto, etc. Nós compramos o brinquedo mas não brincamos a tarde toda. Amor é que nem fumaça: sufoca mas passa. (frase de pára-choque) Você será aprovado porém estudará loucamente. c.Alternativas: expressam alternância de idéias: Principais conjunções alternativas: ou, ou...ou, or a...ora, já...já, quer...quer, etc. Ou cale-se ou expulso a senhora da sala.(C. Lispect or) Venha logo ou perderá a vez. Ora dormiam, ora jogavam cartas. Ou vai ou racha. d. Conclusivas: expressam idéia de conclusão, conse qüência: Principais conjunções conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), etc. Penso, logo hesito.

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São seres humanos ; merecem , pois, todo nosso resp eito. e. Explicativas: indicam uma justificativa ou uma e xplicação ao fato expresso na primeira oração: Principais conjunções explicativas: porque, que, po is (anteposto ao verbo), etc. Troque os pneus pois os acidentes matam mais do q ue as guerras. Não se preocupe que a nossa mente guarda tudo e mu ito mais. Estude muito porque esse emprego resolverá a sua vida. Acho que você vai passar porque seu esforço é fora do comum. 13.3.2. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 13.3.2.1. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS - São orações dependentes, separadas não têm sentid o, e são iniciadas por conjunções e pronomes

relativos; - Oração porque tem verbo; - Subordinada porque é dependente; - Substantiva porque tem Conjunção Integrante. ORAÇÃO PRINCIPAL O sujeito não aparece na principal; 1. Pode começar com VL; 2. Pode ter Partícula

Apassivadora (PA); 3. Pode começar com verbos na

3ªp.sing.: Urge,Consta,Parece,Convém.

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVAS

OU SUJEITO ORACIONAL

CI + SUJEITO+VERBO

É importante Era bom Foi necessário Será indispensável Parece Sabe-se (PA) = É sabido Espera-se (PA) = É esperado Convém

que você venha. que você viesse. que você viesse. que você venha. que ela virá. que ela virá cedo. que haja muitas aprovações. que você volte .

ORAÇÃO PRINCIPAL Termina com o VL

ORAÇÃO SUBORDINADA PREDICATIVAS CI + SUJEITO+VERBO

O importante é O bom era O necessário foi O indispensável

que você venha. que você viesse que você veio. que você venha.

ORAÇÃO PRINCIPAL Tem um nome que precisa de preposição

OR. SUB. SUBST. COMPL. NOMINAL PREP. + CI + SUJEITO+VERBO

Há necessidade Sou favorável

de que você venha. a que todos venham.

ORAÇÃO PRINCIPAL Tem um verbo que precisa de preposição

OR. SUBORD. SUBST. OBJ. IND. PREP. +CI + SUJEITO+VERBO

Necessito Esqueci-me Lembrei-me

de que você venha. de que ela não viria

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ORAÇÃO PRINCIPAL Tem um verbo transitivo direto ao qual se faz a pergunta “o quê?”

OR. SUB. SUBST. OBJ. DIR. CI + SUJEITO+VERBO

Espero Desejo Peço Quero Exijo Ordeno NÃO SEI

que você venha. SE ELA VIRÁ.

13.3.2.2. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA: A oração subordinada apositiva vem depois dos dois pontos e tem Conjunção integrante: Esta é a idéia: / que viajemos nas férias . apositiva 13.3.2.3. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA OP = Oração Principal OSA = Oração Subordinada Adjetiva (SEMPRE INICIA CO M PRONOME RELATIVO) OR. SUB. ADJ. RESTRITIVA = sem vírgula antes do Pro nome Relativo OR. SUB. ADJ. EXPLICATIVA = com vírgula Olhou a rua / , que o sol avermelhava. OP OSA Achou o brinquedo / que perdeu na praia. OP OSA O dia /, que amanhece, / está bonito. OP... OSA ...OP Pedra / que rola / não cria limo. OP... OSA ....OP 13.3.2.4. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL a) Iniciadas pelas Conjunções Subordinativas . b) Exercem a função sintática de Adjuntos Adverbiai s. 1) CAUSAIS (Iniciadas por: porque , como, já que, visto que, uma vez que,...). Retirou-se porque se sentiu mal. A ORAÇÃO ESTÁ INVERTIVA, ABAIXO: Porque sentiu-se mal, retirou-se. Como 2) COMPARATIVAS (Iniciadas por: (do) que , como , quanto, assim como,...). mais Ela é responsável (do) que você. menos Ela trabalha tanto quanto o irmão. OBS.: O verbo normalmente fica oculto. 3) CONCESSIVAS: indicam oposição (Iniciadas por: em bora , ainda que, mesmo que,...). Teria sido o melhor, embora não parecesse. Vencerei, se bem que não será fácil.

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4) CONDICIONAIS (Iniciadas por: se , caso, desde que, contanto que,...). Se for necessário, eu irei. Eles estudarão desde que sejam exigidos. 5) CONFORMATIVAS: expressam a idéia de combinar ant es (Iniciadas por: conforme , como, segundo, consoante,...). Conforme ficou determinado, eles se retiraram. Trabalharam como o instrutor lhes ensinou. 6) CONSECUTIVAS: indicam conseqüência (Iniciadas po r: que , de forma que, de modo que,...). OBS.: Na oração principal - advérbios de intensidad e: tão, tal, tamanho, tanto. Tanto era seu esforço que a recompensa veio breve. Ele era tão famoso que não podia sair de casa. 7) FINAIS: expressam finalidade (Iniciadas por: a f im de que , para que,...). Expliquei tudo a fim de que ninguém reclamasse depo is. 8) PROPORCIONAIS (Iniciadas por: à proporção que , à medida que,...). Estudávamos mais ao passo que nos distraíamos menos . “Tanto cresce o poder dos homens, quanto aumenta o seu saber”. 9) TEMPORAIS (Iniciadas por: quando , enquanto, mal, logo que, sempre que,...). Enquanto estiver ali, estará seguro. Mal chegamos, todos se levantaram. MUITA ATENÇÃO COM ESTES DETALHES: a fim de — finalidade; más —— plural de má; mal = logo que —— tempo; afim de —— afinidade; mas —— oposição; mal x bem —— advérbio; mais —— quantidade; mau x bom —— adjetivo. 13.3.2.5. ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS Formas nominais do verbo usadas nas orações reduzid as: DE INFINITIVO: amAR- amARei comER–comERemos pÔR=pOER-pORmos dormIR-dormIRia DE GERÚNDIO: AmaNDO, comeNDO, poNDO, dormiNDO DE PARTICÍPIO: Particípio Regular aceitADO / comIDO / dormIDO

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Particípio Irregular: aceito / feito / posto / gasto É preciso seguir fielmente as regras básicas na rea lização dos dois processos: REGRAS BÁSICAS: 1) Mudar o verbo da Subordinada para uma das Formas Nominais. 2) Eliminar as Conjunções e o Pronome Relativo; 3) Nunca alterar a Oração Principal 1o) PROCESSO: (Aqui se reduz a oração subordinada) A NUMERAÇÃO ABAIXO APARECERÁ NOS EXEMPLOS: 1- Analisar a Oração Subordinada; 2- Reduzir a Oração Subordinada (seguir 1 e 2 das r egras básicas); 3- Analisar a Oração Reduzida. Exemplos do 1 o processo: Seguindo a numeração do processo acima, temos as mudanças abaixo: Atenção, a linha reta representa a Oração Principal : É importante 1 - _________ 2 - _________ 3 - _________

que se estude muito oração_sub. subst. Subjetiva ESTUDAR MUITO oração sub. subst subj. reduzida de infinitivo

Recebeu o dinheiro 1- __________ 2- __________ 3- __________

que gastou logo. or.sub.adjetiva restritiva GASTANDO-O LOGO. or.sub.adj.rest.reduzida de gerúndio ou particípio

Quando terminou a reunião, 1- or. sub. adverbial temporal 2 - Ao terminar a reunião Terminando a reunião Terminada a reunião 3.- Or. sub. adv. temp. red. de inf. Or. sub. adv. temp. red. de gerúndio Or. sub. adv. temp. red. de part.

todos saíram. ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________

2o) PROCESSO: Seguindo a numeração do processo acima, temos as mudanças abaixo: 1- Desenvolver a Oração Reduzida; 2- Analisar a Oração Desenvolvida. 3- Analisar a Oração Reduzida; Atenção, as linhas representam a Oração Principal:

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Há necessidade 1- ____________ 2- ____________ 3- ____________

de se viver bem. de que se viva bem or. sub.subst.Completiva Nominal or.sub.subst.Completiva Nominal reduzida de infinit ivo

Encontrei um candidato 1- __________________ 2- __________________ 3- __________________

, estudando nas ruas. ,que estudava nas ruas. or. sub.adjetiva explicativa or.sub.adj. explic.gerúndio

Necessitado de ajuda 1 - Quando necessitou Porque necessitou 2 - Or.Sub.Adverbial Temporal Or.Sub.Adverbial Causal 3 - Or.Sub.Adv.Temp. Reduzida de Partic. Or.Sub.Adv.Caus. Reduzida de Partic.

, foi ao médico. , ___________ , ___________ _______________ _______________ _______________ _______________

13.4. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS

13.4.1. São PRONOMES ÁTONOS: 1. Pron. Pess. Oblíq. Átonos: ME, TE, SE, O, A, LHE , NOS, VOS, OS, AS, LHES. 2. Pronomes Subst. Demonstrativos: O, A, OS, AS, (= aquele, aquela, aqueles, aquilo,...). Principal erro segundo a Gramática Tradicional: Iniciar período por pronome átono: Ex.: Me empresta o livro. Obs.: A norma culta da Língua Portuguesa só aceita a forma lusitana. Empreste-me o livro. 13.5. POSIÇÕES DOS PRONOMES ÁTONOS: 13.5.1. ÊNCLISE: É a posição normal para a Gramáti ca Tradicional Empreste-me o livro. Obs.: Embora seja a ÊNCLISE a posição normal para a Gramática Tradicional, a tendência do Português falado no Brasil é a PRÓCLISE. Eu encontrei-o na praia. (rígida) 13.5.2. MESÓCLISE: Para verbos no FUTURO, e não há motivo para a PRÓCLISE. Emprestar-te-ei o livro. (Futuro do presente). Emprestar-te-ia o livro. (Futuro do pretérito). Obs.: Não te emprestarei o livro. (Próclise obrigatória).

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13.5.3. PRÓCLISE é obrigatória nos seguintes casos: 1. Com palavras negativas: Não lhe emprestei o carro. 2. Com conectivos (conjunções subordinativas e pron omes relativos): Confirmo que a conduzirei ao altar. 3. Com certos advérbios: Sempre nos entendemos perfeitamente. 4. Com palavras interrogativas: Quem te confirmou? 5. Com palavras exclamativas: Como me aborrecem! 13.6.Posições dos Pronomes Átonos em Locuções Verba is: A gramática lusitana condena a colocação do pronome átono solto entre dois verbos. Esta colocação já é, entretanto, aceita pela maioria dos gramáticos b rasileiros. Ex.: Quero dar-te um cigarro. (rígida). Quero te dar um cigarro. (aceita) 13.7. EMPREGO E FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES

PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS

OBLÍQUOS RETOS ÁTONOS TÔNICOS

1.ª SIN. EU ME MIM comigo 2.ª SIN. TU TE TI contigo 3.ª SIN. ELE (A) SE, O, A, LHE SI, ELE (A) consigo 1.ª PL. NÓS NÓS NÓS conosco 2.ª PL. VÓS VÓS VÓS convosco 3.ª PL. ELES (AS) SE,OS,AS, LHES SI, ELES (AS) consigo

13.8. FUNÇÃO SINTATICA DOS PRONOMES Observação: São verbos causativos (ou sensitivos): MANDAR, DEIXAR, FAZER, VER, OUVIR, SENTIR,... VB. CAUSATIVO ou SENSITIVO + PRONOME PESSOAL + VB. NO INFINITIVO. 13.8.1. SUJEITO DE INFINITIVO: No exemplo abaixo, o pronome “O” é sujeito do verbo “IR”. Isso ocorre quando o pronome aparece ao lado de um verbo causati vo ou sensitivo e de um outro verbo no infinitivo. sujeito Ex.: O padre mandou-o ir embora. (Vb.causativo) (Vb.no infinitivo) Obs.: São verbos causativos (ou sensitivos): 13.8.2. OBJETO DIRETO: No exemplo abaixo, o pronome “O” é objeto direto do verbo “mandar”. Isso ocorre quando completa o sentido de um verbo transi tivo direto. OD O padre mandou-o embora. OD No caso abaixo, o pronome “O” é objeto direto do ve rbo “beijar”: Ele te beijou com amor (= beijou alguém) 13.8.3. OBJETO INDIRETO: No exemplo abaixo, o prono me “TE” é objeto indireto do verbo “mandar”. Isso ocorre quando completa o sentido de um verbo t ransitivo indireto: OI Maria não te disse (= disse a alguém)

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13.8.4. COMPLEMENTO NOMINAL: No exemplo abaixo, o p ronome “ME” é complemento nominal do nome “útil” e o pronome “lhe” é complemento nominal do nome “ódio”. Isso ocorre quando completa o sentido de um nome. (substantivo, adjetivo): CN Isso não me foi útil. (= útil a alguém) CN Não lhe tive ódio. (= ódio de alguém). 13.8.5. ADJUNTO ADNOMINAL OU OBJETO INDIRETO: No exemplo abaixo, o pronome “ME” é adjunto adnominal do nome “coração”. AA Feriram-me o coração. (= meu coração). No exemplo abaixo, temos um caso que pode ter 2 aná lises, mas em contextos diferentes, claro que nunca apareceriam os dois casos em uma mesma questã o de prova (o pronome “LHE” pode ser objeto indireto do verbo “roubaram” e pode também ser adju nto adnominal de “anel”): LHE: ADJUNTO ADNOMINAL AA Roubaram-lhe o anel. (= o anel dele). LHE: OBJETO INDIRETO: OI Roubaram-lhe o anel. (= Roubaram dele).

14. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 14.1. EMPREGO DOS PRONOMES RETOS E DOS OBLÍQUOS. PRONOMES RETOS: funcionam sintaticamente como SUJEI TO PRONOMES OBLÍQUOS: funcionam sintaticamente como CO MPLEMENTOS. Ela conduzirá o debate. (= Pron. Pess. Reto) Deram o presente para ela . (= Pron. Pess. Oblíquo tônico). Obs.: Deram o presente para ela usar. (= Pron. Pess. Reto). 14.2. EMPREGO DE EU/TU e MIM/TI COM AS PREPOSIÇÕES:

PREPOSIÇÕES INCORRETO CORRETO ENTRE

SEM EU E ELE ELE E EU EU E TU

VOCÊ E EU ELAS E TU

MIM E ELE ELE E MIM MIM E TI

VOCÊ E MIM ELAS E TI

PERANTE EU E VÓS MIM E VÓS CONTRA SOBRE

OS ALUNOS E EU EU E V.S.a

OS ALUNOS E MIM MIM E V.S.a.

DE ALGUNS E EU ALGUNS E MIM

EMPREGO DO EU / TU OU MIM / TI Preposição + EU (TU) + infinitivo Deu o brinquedo para eu me divertir . Comprei o presente antes de tu descobrir es. Preposição + MIM (TI) - (sem infinitivo) Deu o brinquedo para mim.

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Comprei o presente antes de ti .

14.3. EMPREGO DE O, A, OS, AS OU LHE, LHES. 1. O, A, OS, AS substituem termos sem preposição (e m geral, objetos diretos). Nós o vimos na rua (o= alguém: O.D.) 2. LHE, LHES substituem termos preposicionados (obj . indireto, complemento nominal, adjunto adnominal). Não lhe expliquei. ( = a alguém: O.I.) Não lhe foi apreciável. ( = a alguém: C.N.) Emprestaram-lhe o brinquedo. ( = de alguém:Adj. Adn.). 14.3.1 EMPREGO DO O(S), A(S) OU LHE(S) COM VERBOS T.D.I. 1. Verbos transitivos diretos e indiretos com dupla regência: AVISAR, CERTIFICAR, CIENTIFICAR, INFORMAR, ENCARREG AR, INCUMBIR, IMPEDIR, PROIBIR, LEMBRAR. Ex.: 1. Quem AVISA, AVISA alguma coisa a alguém. O.D. O.I. (= lhe) ou 2. Quem AVISA, AVISA alguém de alguma coisa. O.D. (o) OI Eu lhe avisei o fato . Eu o avisei do fato . CUIDADO: Não pode haver 2 objetos diretos ou 2 indiretos no mesmo período como nos exemplos abaixo: Eu lhe avisei do fato . Eu o avisei o fato 15. EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS Plano Espacial ESTE (e flexões): próximo da 1. ª pessoa. Ex.: Este meu brinquedo aqui. ESSE(e flexões): próximo da 2.ª pessoa. Ex.: Esse teu papel aí. AQUELE (e flexões): distante. Ex.: Aquela rua lá. Plano Temporal: ESTE (e flexões): presente Ex: Este ano eu viajo. ESSE(e flexões): passado ou futuro próximos. Ex: Ne sse mês que vai entrar....ou ainda: Nesse mês que passou... AQUELE (e flexões): passado remoto ou futuro longín quo. Ex: Naquele tempo, Cristo disse a seus apóstolos. Plano Contextual: ESTE (e flexões): termo ainda vai ser citado. Ex: Estas eu já entendi : Inglês e Religião. ESSE(e flexões): termo foi citado anteriormente. Ex: Inglês e Religião: essas matérias já estudei. Função distributiva: ESTE (e flexões): Referindo-se ao mais próximo ou c itado por último. ESSE(e flexões): citado imediatamente antes; posiçã o intermediária. AQUELE (e flexões): referindo-se ao mais distante o u citado em 1º lugar.

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Ex: “César Maia e Rosinha: enquanto esta ainda não pagou o 13º salário, aquele fez o pagamento em julho.” Inglês e Religião, esta eu já sei, aquela não entendi. “ACM, Jader e Garotinho: enquanto este acha que vai ser Presidente da República, esse fez um ranário com o dinheiro público e aquele continua “mandando” na Bahia.” 16. EMPREGO E FUNÇÕES DOS PRONOMES RELATIVOS

16.1. EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS PRONOMES RELATIVOS: que, quem, qual, cujo, onde, co mo, quando, quanto. a) substituíveis por QUAL (ou flexões) b) possuem ANTECEDENTES c) são CONECTIVOS Exemplo: Eu encontrei presente / que você queria. 1. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO “COISA” QUE (com ou sem preposição) Ex: Este é o brinquedo que ganhei. Este é brinquedo de que preciso. -------------- 2. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO “PESSOA” QUEM (com preposição) ou QUE (sem preposição) Ex: Este é o menino a quem nos referimos Este é o menino que encontramos. 3. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO + SUBSTANTIVO “COISA”ou“PESSOA” + CUJO (ou flexões) + (sem artigo) Ex: Estes são os livros cujos autores são nossos amigos. Estes são os autores em cujas obras li aquelas poesias. 4. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO DUPLO QUAL Ex.: Frase incorreta: Esta é a mãe do menino DE QUEM o pai gosta muito. (não se sabe de quem o pai gosta) As formas corretas são: Esta é a mãe do menino da qual o pai gosta muito. ou Esta é a mãe do menino do qual o pai gosta muito. 5. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO “LUGAR” ONDE Ex: Este é o bairro onde nasci. A) ONDE = NO LUGAR (prep. EM) Ex.: Esta é a casa on de moro. B) AONDE = AO LUGAR (prep. A). Ex.: Este é o parque aonde irei. C) DE ONDE = DO LUGAR (prep. DE) Esta é a rua de on de venho. 6. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO “MODO” COMO Ex: Este foi o único modo como ele fez trabalho.

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7. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO “TEMPO” QUANDO Ex: Isto aconteceu na época quando partimos. 8. ANTECEDENTE + PRONOME RELATIVO “QUANTIDADE” QUANTO Ex: Ela faz tudo de quanto gosto. 17. FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME RELATIVO 17.1. SUJEITO: (O pai beijou o filho – o pronome relativo está no lugar do sujeito.) sujeito Ele conheceu o pai / que beijou o filho. 17.2. OBJETO DIRETO (OD): (Ganhei o terreno – o pronome relativo está no lugar do objeto diret o.) Objeto direto Eis o terreno / que ganhei no bingo. 17.3. OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO (ODP): (Admiramo s aos amigos – o pronome relativo está no lugar do objeto direto preposicionado.) ODP Eis os amigos / a quem admiramos. 17.4. OBJETO INDIRETO (OI): (Referimo-nos aos amigo s – o pronome relativo está no lugar do objeto indireto.) OI Estes são os amigos / a quem nos referimos. 17.5. COMPLEMENTO NOMINAL(CN): (referência aos amig os – o pronome relativo está no lugar do complemento nominal.) CN Estes são os amigos / a quem ele fez referência. CN OBSERVE DOIS CASOS DE (CUJO) NA FUNÇAO SINTÁTICA DE COMPLEMENTO NOMINAL, EM 90% DOS CASOS (CUJO) É ADJUNTO ADNOMINAL): (a realização DO IDEIAL – o pronome relativo está no lugar do complemento nominal.) O ideal / cuja realização buscamos / não nos deve a bandonar. REALIZAÇÃO DO IDEAL (a leitura DO LIVRO – o pronome relativo está no lugar do complemento nominal.) O livro /, cuja leitura foi recomendado pelos críti cos, / está esgotado. LEITURA DO LIVRO 17.6. AGENTE DA PASSIVA: (pelos ladrões – o pronome relativo está no lugar do agente da pa ssiva.) Aqui estão os ladrões / por quem você foi roubado. 17.7. ADJUNTO ADNOMINAL: (teorias dos autores – o pronome relativo está no lugar do adjunto adnominal.) Estes são os autores / cujas teorias apreciamos. 17.8. ADJUNTO ADVERBIAL : (Li na revista – o pronome relativo está no lugar do adjunto adve rbial.) Esta é a revista/ em que li a resenha.

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Obs.: . ONDE (aonde e de onde ): são sempre adjuntos adverbiais (de lugar). · COMO: é sempre adjunto adverbial (de modo) · QUANDO: é sempre adjunto adverbial (de tempo)

18. MORFOSSINTAXE COM O(S), A(S):

1- ARTIGO DEFINIDO: Acompanha o substantivo. O livro, A casa 2- PRONOME PESSOAL: substitui ele/a (s), você (s). Não o encontrei. Não encontrei ele . Nós a enviamos pelo correio. = Nós enviamos ela pelo correio. 3- PREPOSIÇÃO ESSENCIAL: tem sentido de: até, para, em direção a. Fui a esta praia. = FUI para, até, em direção a EST A PRAIA. Recomendei-o a você. = RECOMENDEI-O para VOCÊ. 4- PRONOME SUBSTANTIVO DEMONSTRATIVO: substitui: aquele/a (s), aquilo, isto. (aquilo = o) Não ouvi o que você disse. (àquela = à) Referiu-se à que saiu. (aquele = o) Levante-se o da direita. (isto = o) Passar, todos querem; estudar, ninguém o deseja. 19. LEMBRETES DA SEMÂNTICA:

OBSERVE AS IMPLICAÇÕES SEMÂNTICAS NAS CLASSES GRAMA TICAIS PALAVRAS DENOTATIVAS SÓ - sozinho – adjetivo. Ela veio só . - somente, apenas – palavra denotativa de exclusão. Ela só anda a pé. MESMO - próprio – pronome adjetivo demonstrativo. Ele mes mo fez a reclamação. - inclusive, até – palavra denotativa de inclusão. Mesmo a diretora se enganou. ATÉ - em direção a – preposição. Caminhou até a porta. - inclusive – palavra denotativa de inclusão. Até o presidente riu. É QUE: - locução de realce – valor enfático (pode ser reti rado). Nós é que fizemos o trabalho. É aqui que eles vêm sempre. - limite entre as subordinadas e a oração principal (não pode ser retirado). O certo é / que eles não faltarão.

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20.RELAÇÕES MORFOSSEMÂNTICAS

DETERMINANTES ARTIGO E PRONOME

CLASSE GRAMATICAL CLASSE GRAMATICAL SEMÂNTICA OBSERVE A TROCA DE POSIÇÃO

O, TEU, ESSE , UM GATO LINDO

LINDO GATO

NÃO MUDOU A CLASSE GRAMATICAL NEM O SENTIDO

O, TEU, ESSE , UM HOMEM NOVO

NOVO HOMEM

NÃO MUDOU A CLASSE MAS MUDOU O SENTIDO

O, TEU, ESSE , UM HOMEM CERTO

CERTO HOMEM

MUDOU O SENTIDO, E A CLASSE DE “ CERTO” PASSOU DE ADJETIVO PARA PRONOME

O, TEU, ESSE , UM CARIOCA ESPERTO

ESPERTO CARIOCA

TROCOU A CLASSE MAS NÃO MUDOU O SENTIDO

O, TEU, ESSE , UM AUTOR DEFUNTO

DEFUNTO AUTOR

TROCOU A CLASSE E MUDOU O SENTIDO

OUTRA ABORDAGEM, VEJA ABAIXO: 1- Gosta de sorvete com creme . (subst.) Comprou um sapato creme . (adjetivo) 2- É preciso olhar com atenção. (verbo) Fixou-se no teu olhar . (subst.) 3- Sempre foi um homem justo . (adjetivo) O justo pagou pelo pecador. (subst.) 4- Era uma pessoa triste . (adjetivo) Ele tinha muita tristeza. (substantivo) 5- Ele era um cachorro amigo. (subst.) Ele era um amigo cachorro . (adjetivo) 21. VALOR SEMÂNTICO DAS PREPOSIÇÕES 1- Valor Relacional: Liga palavras e orações, por i sso chama-se preposição oracional: Gosto de você. /Ela tem certeza de que a vida é bela. 2-Valor Nocional: Tem sentido de circunstância, por isso chama-se preposição nocional: Venho do cinema. (lugar) Morreu de tédio. (causa ) Porta de madeira. (matéria) Cadeira de balanço. (finalidade) João foi a São Paulo. (destino, direção ) João veio de São Paulo (procedência) Maria saiu a sua mãe. (semelhança) Fui ao cinema com Paula. (companhia) Fiz o trabalho a caneta. (instrumento) Voltaremos a qualquer momento. (tempo) Compras só em dinheiro. (condição) 22. FUNÇÕES DO “ COMO “ Como conectivo pode ser: 1 - Conjunção Subordinativa Causal : (equivalente a PORQUE)

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Como não saiu do lugar, o retiramos. Retiramo-lo, porque não saiu do lugar. 2 - Conjunção Subordinativa Comparativa (equivalente a QUANTO ) Trabalhou tanto como seus amigos. Trabalhou tanto quanto seus amigos. 3 - Conjunção Subordinativa Conformativa (equivalente a CONFORME ) Montou a peça como lhe orientamos. Montou a peça conforme lhe orientamos. 4 - Pronome Relativo (substituível por QUAL e com antecedente). Ignoro o modo como ele conseguiu escapar. Antecedente (=pelo qual) Pode ser ainda: 5 - Substantivo (quando substantivado por um determinado). Ele começou a explicar o como daquela briga. 6 - Advérbio Interrogativo (em frases interrogativas diretas ou indiretas). Como você entrou? Desejo saber como ele entrou. 7 - Advérbio de modo (em frases não-interrogativas e sem antece dente). Não entendo como se pode viver assim. 8 - Preposição (geralmente equivalente à preposição POR ). Todos a tem como uma santa. 9 - Interjeição (em frases exclamativas) Como você é linda! 23. FUNÇÕES DO “ SE “ Como conectivo pode ser: 1 - Conjunção Subordinativa Condicional (equivalente a CASO). Só trabalho se for bem pago. (= caso seja bem pago). 2 - Conjunção Subordinativa Integrante (introduzindo oração subordinada substantiva ). Ninguém sabe se ela dirá . (isto (obj. dir.) = or. sub. subst. obj. dir.). Pode ser ainda: 3 - Pronome Apassivador (em oração em que haja obje to direto , transformando-se assim em sujeito passivo ). Vende-se terreno. (= terreno é vendido). 4 - Indeterminante do Sujeito (em oração em que não haja objeto direto , indeterminando o sujeito). Precisa-se de ajuda. 5 - Pronome Pessoal Reflexivo . (equivalente a si mesmo ). Ele se feriu. (sintaticamente é objeto direto).

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6 - Pronome Pessoal Recíproco (equivalente a um ao outro ). Eles se beijaram a noite toda. (obj. Direto). 7 - Parte Integrante do Verbo (em verbos essencialmente reflexivos e que não existem sem a partícula SE). Ele se referiu ao sucesso dela. 8 - Partícula de Realce ou Expletiva (desnecessária, podendo ser retirada sem alterar o sentido ou função dos termos; geralmente com os verbos IR, SAIR e RIR). Eles se riam largamente. 24. FUNÇÕES DO “ QUE “ Como conectivo pode ser: 1 - Conjunção Subordinativa Comparativa (em frases comparativas de superioridade ou interi oridade; antecedida de MAIS ou MENOS). Somente Maria sabe mais do que todos os outros alunos. Eles beberam mais cerveja do que todos juntos. 2 - Conjunção Subordinativa Consecutiva (antecedida de TÃO, TAL, TAMANHO, TANTO ou qualque r outro intensificador). Maria riu tanto que todos se assustaram. Era tão influente que todos o respeitavam. 3 - Conjunção Subordinativa Integrante : (introduzindo ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS) É importante que nos amemos mais. (or. sub. subs. s ubj.) (= É importante ISTO ). Nunca aceitei que me amasse. (or. sub. subst. obj. dir.). (=Nunca ac eitei ISTO ). 4 - Pronome Relativo (com ANTECEDENTE e substituível por QUAL). Não conheci o menino que fugiu. (= o qual eu conheci). o menino = antecedente 5 – Conjunção Causal (quando equivaler a porque) Irei até aí, QUE preciso falar-te. Conjunção Explicativa (quando equivale também a porque) Saia daí que eu quero passar. Pode ser ainda: 6 - Substantivo (quando substantivado por um determinativo). Havia um quê inexplicável nela. 7 - Pronome Substantivo Interrogativo (em frase interrogativa, substituindo um substanti vo). Que sabe você da vida? Desejo saber que sabe você da vida. 8 - Pronome Substantivo Indefinido (em frase não-interrogativa, substituindo um subst antivo). Ex.: Ele havia pedido não sei o quê . 9 - Pronome Adjetivo Interrogativo indefinido (em (frase interrogativa, acompanhando um substantivo). Que menino fez a bagunça?

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Gostaria de saber que menino fez a bagunça. 10 - Pronome Adjetivo Indefinido (em frase não-interrogativa, acompanhando um subst antivo). Não entendi que argumento ele usou. 11 - Partícula Expletiva ou de Realce (desnecessária à frase; usada como elemento enfáti co). “Oh! Que saudades que eu tenho!” 12 - Interjeição (em frases exclamativas). Que jogo lindo assistimos hoje! 13 - Preposição (equivalente a DE ). Temos que vencer as dificuldades. 14 - Advérbio de Intensidade (quando intensifica um adjetivo). Que lindo foi aquele jogo hoje. 15 - LOCUÇÃO EXPLETIVA ajuda a formar a locução exp letiva É QUE - invariável enfática. Tua beleza É QUE me comove. 16 - LOCUÇÃO ADVERBIAL ajuda a formar a locução adv erbial COMO QUE, com o valor de aparentemente. Todos estavam COMO QUE atônitos. CAPÍTULO 2: 1- FONÉTICA; 2- ORTOGRAFIA; 3- REGRAS DE ACENTUAÇÃO; 4- DIVISÃO SILÁBICA; 5- EMPREGO DO HÍFEN; 6- PARTICULARIDADES DA LÍNGUA CULTA; 1) FONÉTICA

1) Noções de fonética:

2) ORTOGRAFIA

A. DEFINIÇÃO DE ORTOGRAFIA:

B. ORTOGRAFIA ANTIGA

1) Emprego de letras:

A. USO DA LETRA H:

B. USO DA LETRA "X":

C. USE "X" OU “CH”:

D. USO DA LETRA G:

E. USO DA LETRA J

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F. USE "G" OU "J"

G. EMPREGO DO "S":

H. USO DA LETRA Z:

I. USE "S" OU "Z":

J. USO DO SS:

L. USE "SS", “S” ou "Ç":

M. USO DO "E" e "I":

N. USE "E" ou "I":

3) REGRAS DE ACENTUAÇÃO

- ACENTUE SE HOUVER NECESSIDADE:

- ACENTUE SE HOUVER NECESSIDADE:

1) USO DO TREMA: A. PONHA O TREMA SE HOUVER NECESSIDADE

B. CONSIDERE OS CASOS FACULTATIVOS DO USO DO TREMA:

4) DIVISÃO DE SÍLABAS

5) EMPREGO DO HÍFEN 1. Travessão e hífen 2. Hífen e translineação 3. "Não" como prefixo 4. Hífen e "extra" 5. Hífen e "mirim" 6. Hífen e "geral" 7. Hífen e "abaixo-assinado" 6) PARTICULARIDADES DA LÍNGUA CULTA 7) ESTUDO DOS PORQUÊS 8) COMPARAÇÃO ENTRE A NOVA ORTOGRAFIA E A ANTIGA

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27. FONÉTICA

Noções de fonética:

27.1. Dígrafo: É a junção de duas letras formando um só fonema. Os dígrafos são classificados da

seguinte maneira:

- Consonantais (são dez): ch, lh, nh, gu e qu (todo s na mesma sílaba); rr, ss, sc, sç e xc (todos em

sílabas separadas).

Ex: marcha, malha, manhã, seguia e quero, carro, pássaro, cresço, exceto e crescer.

- Vocálicos (são dez): am, an, em, en, im, in, om, on, um e un.

Ex: campo, canto, tempo, venda, limpo, tinta, so mbra, vontade, cumprir, junto. Atenção: em, ém, am e

en, em final de palavras não formam dígrafos, e si m ditongos. Ex: também, vejam, hífen e vem.

OBS: atenção em concurso com o dígrafo SC: ascender (subir, galgar), ascensorista, discente,

fascículo, piscicultura, ascensão, piscina, miscelâ nea, obsceno, suscitar, fascismo, etc.

CUIDADO: sucinto, vicissitudes, facínora.

27.2. Ditongo: É a reunião de vogal + semivogal, ou vice-versa; podem ser orais (ex: ai, oi, etc.) ou nasais (ex: am, no final de palavra, õe, ã o, etc.). Os principais ditongos crescentes: ia, ie, io, ua, ue e uo. Os principais ditongos decrescentes: ai, ei, oi, au, eu, ou, ui, iu e ão. Ex: história, série, páti o, míngua, tênue, vácuo, pai, peito, oito, cacau, m eu, órgão, etc.

OBS 1: o i e o u são semivogais, quando servem de s ustentação para uma outra vogal. Na palavra

”apito”, o i é vogal; na palavra ”cuspe”, o u é vog al. O i é também vogal em VIU e U é vogal em FUI.

Outro caso bom de pensar é MÃE, nessa palavra o E t em som de i, por isso é semivogal. Em MÃO,

temos um caso em que O tem som de u, por isso é sem ivogal. Em todos os casos temos ditongo.

OBS 2: as palavras paroxítonas terminadas em ditong os crescentes finais (observe que a sílaba

anterior possui acentuação como, por exemplo, tênue (tê-nue), secretário (se-cre-tá-rio), etc.) podem

também ser classificados como proparoxítonas, desde que separemos o ditongo. ex: tê-nu-e, se-cre-tá-

ri-o.

OBS 3: em, ém, am e en em final de palavra também f ormam ditongo, pois o m e o n são sinais de

nasalização.ex: cantam ,amem, hífen

27.3. Tritongo: É a reunião de semivogal + vogal + semivogal.

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Ex: Uruguai (tritongo oral) saguão (tritongo nasal)

OBS: os tritongos não se separam na divisão silábic a. Ex: u-ru-guai, sa-guão;

27.4. Hiato: É o caso de duas vogais juntas na pala vra, mas em sílabas separadas:

Ex: caatinga, saída, bainha, saúde, balaústre, etc.

28. ORTOGRAFIA

PARA TIRAR A SUA DÚVIDA:

A Língua Portuguesa sofreu uma reformul ação em sua ortografia, a partir de um acordo entre os

países que usuários dessa Língua. Haverá um período de 3 anos de adaptação do mercado editorial,

dos intelectuais e instituições educacionais, até 2 012, para que essa reforma seja definitivamente

adotada por todos. Quanto aos concursos públicos, o s editais deverão eventualmente ser claros, se

não adotarem essa reforma, mas é preciso ter cuidad o, porque quando registrarem que exigirão a

Ortografia Oficial, significa que adotarão tanto a Antiga quanto a Nova Ortografia. Abaixo incluiremos

as duas ortografia em formato comparativo para faci litar a sua vida.

DEFINIÇÃO DE ORTOGRAFIA:

Ortografia pode ser conceituada como a p arte da gramática que trata da correta grafia (modo de

escrever) das palavras.

29. A ORTOGRAFIA ANTIGA

29.1 Emprego de letras:

Comentário: As palavras da língua portuguesa ou apo rtuguesadas se escrevem com as vinte e três

letras do alfabeto por nós conhecidas (de a a z). O corre que é possível o uso das letras k, w e y em

algumas situações: nomes de pessoas originários de outras línguas: Franklin, Wagner, Kant, etc.;

nomes de lugares que se originam de outro idioma: K uwait, etc.; siglas de unidades internacionais: Km,

Kg, W, etc.

29.2. USO DA LETRA H:

• A letra h inicial: não apresenta fonema (som), no e ntanto persiste na língua em razão de etimologia

e tradição.

Ex: haver, harém, harpa, hangar, hodierno, hombrida de, hilaridade, etc.

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CUIDADO ! ojeriza, humildade, umidade.

• A letra h ocorre no final de algumas interjeições. Ex: ah!, oh! e uh!

CUIDADO! nos vocativos, temos ó, sem “h”,

• A letra h permanece na grande maioria dos compostos ligados por hífens: antihigiênico, pré-

histórico, super-homem, etc.

OBS: com o prefixo SUB, temos subumano ou sub-human o;

• A palavra Bahia (Estado) possui h. Já a palavra bai ano (habitante) não possui.

• Usa-se h por convenção em algumas palavras: hã?, he m (hein) ? Hum!, hurra!

• Usa-se h nos dígrafos lh, nh e ch: chave, banho, ma lha, etc.

29.2.1. PARA EXERCITAR USE A LETRA "H", CASO SEJA N ECESSÁRIO:

___ábil; ___abitar; ___alitose;__altere; __angar; _ _araquiri; __aras; __arém; __aste; ___exágono;

___eterodoxo; ___ortodoxo; ba__ía da Guanabara; ___ aborígine; __axixe; ___abater; ____abaular:

____abdominal; ____élice; ____esitar; Ba__ia (Estad o da Federação); ___erbívoro ___eureca,

___ojeriza, ___umidade, ___ortelã.

Gabarito: hábil, habitar, halitose, haltere, hangar , haraquiri, haras,harém, haste, hexágono, heterodo xo,

haxixe, hélice, hesitar, Bahia , herbívoro, heureca ou eureca, hortelã.

29.2.2.USO DA LETRA "X":

• Normalmente usamos a letra x após ditongo: ameixa, peixe, paixão, etc.

ATENÇÃO: RECAUCHUTAR E SEUS DERIVADOS CONSTITUEM E XCEÇÃO.

• Após o grupo inicial en , costuma-se usar a letra x: enxada, enxugar, enxam e, etc.

ATENÇÃO: ENCHER E SEUS DERIVADOS FOGEM À REGRA. DEV EMOS TAMBÉM ATENTAR PARA AS

PALAVRAS INICIADAS POR CH QUE RECEBEM O PREFIXO EN: CHARCO/ENCHARCAR,

CHUMAÇO/ENCHUMAÇAR, ETC.

• Após o grupo inicial me , costuma-se usar a letra x: mexer, mexicano, etc.

ATENÇÃO: MECHA É UMA EXCEÇÃO.

• Após palavras de origem indígena, africana e em pal avrasaportuguesadasprovenientes da língua

inglesa, costuma-se usar x: xavante, xerife, xampu, etc.

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• Há casos de palavras homófonas (mesma pronúncia e g rafias diferentes) que ocasionam contraste

entre x e ch:

chá (planta) e xá (antigo soberano do Irã); tacha ( prego) e taxa (tributo); cocho (vasilha para animai s) e

coxo (capenga, imperfeito), cheque (ordem de pagame nto) e xeque (jogada do xadrez), etc.

29.2.3. USE "X" OU “CH”:

me___erico, me____ilhão, me___er, me___a; fa__ada, bre__a, ____alé, arro___o, mo___ila, lin___ar, ca___imbo, fle___a (ou fre___a), ma__i__e, pe__in__ a, en__adrista, en__ergar; en___ofre, en___ova, en__oval, en___uto, en__imento, en__otar, bo__e__a, pi__ar, ___u___u, capi___aba, ___enofobia, gra___a, la__ante, __a__im, fa__ina, rela__ar, __al e, ca__umba, pu__ar, ri__a, bru__a, pra__e, __ícara , ro__o, __icória,__ope, salsi__a, debo__ar, fe__ar ( som do "e" fechado inclusive em todas as pessoas do verbo), comi___ão, apetre___o, fanto___e, bro___ e, ___ávena, mu__o__o, __ampu, __afariz, frou__o, dei__a, recau__utagem, o político foi ta__ado de la drão, o governo vai ta__ar (tributar) outras mercadorias. Gabarito: mexerico, mexilhão, mexer, mexa(verbo) ou mecha(cabelo),fachada,brecha,chalé,arrocho,

mochila, linchar, cachimbo, flecha, maxixe, pechinc ha, enxadrista, enxergar, enxofre, enchova ou

anchova (peixe), enxoval, enxuto, enchimento, enxot ar, bochecha, pichar, chuchu,

capixaba,xenofobia,graxa, laxante, xaxim, faxina, r elaxar, xale, caxumba, puxar, rixa, bruxa, praxe,

xícara, roxo, chicória, chope, salsicha, debochar, fechar, comichão, apetrecho, fantoche, broche,

chávena, muxoxo , xampu, chafariz, frouxo, deixa, r ecauchutagem, tachado, taxar (tributar).

29.3.USO DA LETRA G:

• Usa-se a letra g nos substantivos terminados em age m, igem e ugem: miragem,vertigem, ferrugem,

etc.

ATENÇÃO! PAJEM E LAMBUJEM SÃO EXCEÇÕES.

• Usa-se a letra g nas terminações ágio , égio , ígio , ógio e úgio : deságio, colégio, litígio, relógio,

subterfúgio, etc.

29.4. USO DA LETRA J: • Usa-se a letra j nas formas dos verbos terminados e m jar: arranjar/arranjo; viajar/viajem;

CUIDADO: VIAGEM (SUBSTANTIVO).

• As palavras de origem tupi, africana, árabe ou exót ica, costuma-se empregar o J : jirau, jibóia,

manjericão, jiló, alfanje, alforje, pajé, etc.

OBS: TIGELA, ANGELICAL, ANJO, RIJEZA, CANJICA, JENI PAPO, ULTRAJE, MAJESTOSO, BERINJELA,

JERIMUM, JÉRSEI, SARGENTO, GENUÍNO, HEREGE, MONGE, LOJISTA, SARJETA, ETC.

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29.5. USE "G" OU "J"

an__elical, an__ina, bu__i__an__as, contá__io, dí__ ito, é__ide, esfin__e, falan__e, fri__ir, gara__em, __eada, __en__ibre, __en__iva, __er__elim, __erin__ onça, __ibraltar, ___inete, __irafa, __íria, __iz, here__e, hetero__êneo, lo__ística, mon__e, mu__ir, o__iva, passa__em, rabu__ice, pa__em, regur__itar, sin__elo, tan__ente, tan__erina, ti__ela, via__em ( verbo), via__em (substantivo), be__e, ar__ila, an__ o, va__em, verti__em, pressá__io.

Gabarito: Todas as palavras são grafadas com G exce to:pajem ,viajem (verbo) e anjo.

29.6. USO DA LETRA "S":

• Emprega-se o s nos substantivos e adjetivos derivad os de verbos que possuem, no final do radical

do infinitivo, ND, RG, PEL, CORR E RT:

defender - defesa; imergir - imersão; compelir - co mpulsão; discorrer - discurso; inverter - inversão.

• Usa-se o s nos adjetivos formados com os sufixo oso , osa e ense:

famoso, espalhafatosa, paranaense.

• Usa-se s nos sufixos ês , esa (relativos à nacionalidade, título e origem):

chinês, japonesa, duquesa.

• Usa-se o s no sufixo isa indicador de ocupação feminina: poetisa, diaconisa , papisa, episcopisa,

etc.

Usa-se o s em palavras que derivam de outras que já possuam a letras s: casa / casinha, catálise /

catalisador, português / portuguesinho.

• Usa-se o s depois de ditongo para representar o som zê:

Neusa, cau sa, coi sa, etc.

• Usa-se o s nas formas do verbo pôr, querer e compos tos:

Eu repus / ela quis / se eu quisesse / quando eu qu iser / pusera, etc.

• Usa-se o s nos vocábulos terminados em ÉS (som aber to):

através, viés, etc.

29.7. USO DA LETRA Z:

• Usa-se o z em palavras derivadas de outras em que j á exista a letra z:

deslize / deslizar, baliza / balizar.

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• Usa-se z nos sufixos ez e eza formadores de substantivos abstratos a partir de a djetivos:

rijo / rijeza, inválido / invalidez.

• Usa-se o z nas palavras derivadas com zinho (a) , zito (a) , zarrão :

caõzito, ruazinha, homenzarrão.

• Usa-se o z com os sufixos az e ázio :

voraz, copázio, etc.

• usa-se o z nos verbos derivados de palavras que não possuam o s no fim do radical:

ameno / amenizar, civil / civilizar.

compare: análise / analisar, aviso / avisar.

cuidado: catequese, com s; catequizar com z.

OBS: pesquisa, pesquisar, paralisar, estender, exte nsivo, estendível, estendido, extensão.

29.8. USE "S" OU "Z":

Rego__ijo, bali__a, gá__, quero__ene, ameni__ar, av i__ar, va__io, prazero__o, sinteti__zar, fregue__ia ,

acide__, camponê__, barone__a, cateque__e, fri__ar, vié__, ali__ar (verbo), ali__ar (substantivo),

pau__a, pou__o, catequi__ar, limpe__a, eu qui__era, tu pu__este, quando nós pu__ermos, se eu

qui__esse, ele qui__, u__ina, bu__ina, episcopi__a, papi__a, paraen__e, dito__o, dengo__a, pesqui__ar,

parali__ia, parali__ar, bra__a, bra__ão, ga__olina, bri__a, ba___ar, ba__ófia.

Gabarito: regozijo, baliza, gás, querosene, ameniza r, avisar, vazio, prazeroso, sintetizar, freguesia,

acidez, camponês, baronesa, catequese, frisar, viés , alisar (verbo), alizar (substantivo), pausa, pous o,

catequizar, limpeza, quisera, puseste, pusermos, qu isesse, quis, usina, buzina, ditoso, dengosa,

pesquisar, paralisia, paralisar, brasa, brasão, gas olina, brisa, bazar, bazófia

30. USO DAS LETRAS ‘SS’:

• Usa-se o ss nos substantivos cujos verbos da mesma família (mesma família = cognatos) possuem

o radical terminado em GRED, PRIM, CED e MET:

interceder / intercessão, progredir / progresso, im primir / impressão, prometer / promessa.

• Usa-se o ss nos substantivos cujos verbos cognatos terminam em TIR:

discutir / discussão.

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• Emprega-se o ç depois de ditongo, a fim de que se r epresente o som sê :

afeição, be iço

• As terminações TER, TORCER e PETIR dos verbos forma m substantivos com ç:

obter / obtenção, distorcer / distorção, competir / competição.

OBS: retorsão = réplica, represália.

• nomes que possuam TO no final formam verbos e subst antivos com ç:

isento / isenção, setor / seção.

OBS: exceto, exceção, excessivo, espontâneo, espect ador (testemunha), expectador (quem tem

expectativa).

30.1. USE "SS", “S” ou "Ç":

ân__ia, Igua__u, a__úcar, e__encial, baba__u, so__o brar, pé__imo, ce__ão, compre__ão,

compreen__ão, exce__ão, submi__ão, transgre__ão, re ten__ão, permi__ão, repeti__ão, retor__ão,

mu__ulmano, bei__o, reme__a, e__pontâneo.

Gabarito: ânsia, Iguaçu, açúcar, essencial, babaçu, soçobrar, péssimo, cessão compressão,

compreensão, exceção, submissão, transgressão, rete nção, permissão, repetição, retorsão,

muçulmano, beiço, remessa, espontâneo.

31. USO DAS LETRAS "E" e "I":

• Letras e e i: emprega-se "e" nos ditongos nasais ã e e õe: mães, põe, cirurgiães.

OBS: cãibra (ou câimbra).

• Os verbos com os infinitivos terminados em OAR e UA R são grafados com "e": abençoar: abençoe,

atuar: atue

• Os verbos terminados em infinitivo AIR, OER, UIR sã o grafados com "i":

decair: decai, doer: dói, possuir: possui.

31.1. PARA EXERCITAR O USO DAS LETRAS "E" e "I":

Efetu_ , crân__o, med__ar, aprego__, deca__, destró___, co ntinu___, tereb__ntina, d__spêndio, tap__ar,

d__glad__ar, cas__mira, p_ao (objeto), lamp_ão.

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Gabarito: efetue, crânio, mediar, apregoe, decai, d estrói, continue, terebintina, dispêndio, tapear,

digladiar, casimira, pião, lampião.

32. REGRAS DE ACENTUAÇÃO

32.1 Acentuação gráfica:

• Acentuam-se os monossílabos tônicos (= pronúncia fo rte) terminados em a(s), e(s) e o(s): pá(s),

pé(s), só(s).

• Acentuam-se as oxítonas (a sílaba mais forte é a úl tima) terminadas em a(s), e(s), o(s), em e ens:

cajá, pajé, jiló, também e parabéns

• Compare a regra das oxítonas com a das paroxítonas: Não acentuamos as paroxítonas (a sílaba

mais forte é a penúltima) com as terminações a(s), e(s), o(s), em, ens e am: as terminadas em

ditongos orais e as que terminam em ôo(s): ágil, hí fen, caráter, tórax, álbum, álbuns, órfão, ímã,

bíceps, táxi, ônus, lírio, vôo.

CONSULTE A TABELA ABAIXO:

ORIENTE-SE PELA TERMINAÇÀO: SE AS OXÍTONAS SÃO ACEN TUADAS,

AS PAROXÍTONAS NÃO SÃO E VICE-VERS A, COM UMA EXCEÇÃO!

OXÍTONAS PAROXÍTONAS

Paletó

Até

Cortês

Manhã

Maçã

Armazém

Armazéns ‘

Reféns

(EXCEÇÃO) irmã (o til aqui é acento)

Caqui

Pali to

Ate

Cortes

Manha

Maça

Ordem

Ordens

Itens

(EXCEÇÃO) ímã (o til aqui não é acento)

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Reter

Revolver

Durex

Mentex

Tonel

Projétil

Algum

Batons

Cáqui

éter

Revólver

Tórax

Ônix

Túnel

Projétil

álbum

Bótons

Cuidado: o TIL é símbolo de nasalização e não é ace nto, mas quando o til está no lugar do acento e

torna-se um acento. Como ocorre em maçã e maracanã que são oxítonos terminados em A e deveriam

ter acento, por isso o til tornou-se acento nessas palavras.

Macete: as paroxítonas se opõem às oxítonas em term os de acentuação, logo as paroxítonas

terminadas em a, e, o, em e ens não se acentuam (em sentido contrário, as oxítonas com essas

terminações são acentuadas). Ex: casa, leve, peso, mentem, hifens, SEM ACENTO; pólen, ônix, táxis,

colírio, COM ACENTO.

OBS: Atente-se para o caso das paroxítonas terminad as em AM, que também não se acentuam: cantam,

comam, durmam.

• acentuam-se todas as palavras proparoxítonas (a síl aba mais forte é a antepenúltima). A maior

dificuldade é reconhecer que uma palavra possui a s ílaba tônica na antepenúltima sílaba,

porque muitas delas geram dúvidas de pronúncia. lâmpada, ín terim, ár vore, etc.

ACENTUE SE HOUVER NECESSIDADE:

Pessego - interim - rubrica - recem - refem - bavar o - batavo - bis - inutil - carater - jupiter - jup iteres -

lucifer - luciferes - junior - juniores - senior - seniores - reptil - reptil - projetil -projetil - lucido - - album -

germe - germen - abdome - abdomen - fe - til - caju - siri - capim-açu -canjica - jilo - torax - viru s - hifen -

hifens - polen - polens - irmã - eter - duravel - bem - pa - do – obus.

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Gabarito: pêssego, ínterim, recém, refém, bávaro, i nútil, caráter, júpiter, júpiteres, lúcifer, lucífe res,

júnior, sênior, réptil, projétil, lúcido, álbum, gé rmen, abdômen, fé, jiló, tórax, vírus, hífen, pólen , éter,

durável, pá, dó.

Obs: réptil (paroxítona terminada em L) ou reptil ( variação da posição da sílaba tônica, passa a ser

oxítona). Desta forma teremos dois plurais: répteis ou reptis. O mesmo ocorre com projétil – projéteis

ou projetil - projetis.

• Acentuam-se os ditongos abertos: éi, éu e ói, segui dos ou não de "s": troféu, papéis, herói.

• Acentuam-se o i e o u tônicos (fortes), seguidos ou não de "s" nos hiatos:

saúde (sa-ú-de), balaústre (ba-la-ús-tre), caíste ( ca-ís-te).

OBS 1: se houver nh em seguida, não se acentua: rainha, bainha, etc.

OBS 2: havendo vogais iguais não acentuamos: vadiice, caatinga, etc.

OBS 3: vogais de hiatos seguidas de i e u não levam acento: caiu, pauis, etc.

• Os verbos paroxítonos terminados em AM não se acent uam: explicam, cantam, amam, etc.

• Alguns verbos terminados em tritongo UAM são acentu ados: enxáguam, águam, deságuam.

• Assinalamos o u tônico (forte) dos grupos GU e QU, seguido de e e i: ele argúi, que eu averigúe, etc.

• Não se acentuam os verbos terminados em qüe(s) e qü em: apropinqüe, apropinqües, apropinqüem.

atenção: a gramática manda assinalar a sílaba tônic a dos grupos terminados em güe(s) e güem:

enxágüe, enxágües, enxágüem.

• Os acentos diferenciais possuem regras próprias. Os de intensidade separam as palavras tônicas

(fortes) das preposições átonas (fracas): verbos : pôr, pára, côa, côas, pélo, péla, pélas;

substantivos: pêlo, pêlos, péla, pélas, pêra (uma pêra, com acen to diferencial, duas peras sem

acento), péra, pólo, pólos, pôlo, pôlos.

• O acento diferencial pode ser morfológico (diferenc ia o NÚMERO - singular x plural): tem, vem

(terceira pessoa do singular do presente do indicat ivo do verbo ter e do verbo vir), têm, vêm

(terceira do plural, no mesmo tempo e modo, dos mes mos verbos). Vale para os derivados dos

verbos ter e vir: contém, contêm, convém, convêm, e tc.

• Por questão de clareza, acentuam-se os grupos: lêem , dêem, vêem (verbo ver), crêem e seus

derivados: relêem, etc.

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• Ocorre acento diferencial de timbre (oposição de pr onúncia aberta / fechada):

pôde (pretérito perfeito) x pode (presente do indic ativo).

OBS: não existe outro acento diferencial de timbre, portanto cuidado com fôrma (erro) x forma

(correto).

MELHORANDO: A forma do bolo está suja ("o" fechado, sem acento). De que forma iremos enfrentar o

problema? ("o" aberto, sem acento).

OBS: Podemos encontrar, todavia, alguns registros q ue contariam a norma padrão:

O AURÉLIO registra fôrma e forma: embora pareça bas tante coerente, não é aceito nos concursos,

porque vai de encontro a uma lei vigente.

• Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em d itongo crescente: história, língua, tênue, etc.

(é correto, também, chamar essas palavras de propar oxítonas, entretanto o que nos interessa é que

o acento será sempre necessário). Os paroxítonos te rminados em ditongo decrescente também são

acentuados e não podem ser considerados proparoxíto nos como os crescentes. ex: dóceis,

possíveis.

• Os vocábulos paroxítonos terminados em ditongo decr escente também recebem acento. Ex:

possíveis.

ACENTUE SE HOUVER NECESSIDADE:

Joquei - voo - tu coas - dez peras - uma pera - eu pelo o pelo pelo prazer de pelar e tu pelas igualme nte,

todavia ela não pela - regime - Grajau - bonus - a gua - item - itens - elas releem - creem - orfao - orgao -

eu perdoo - o apoio - eu apoio - chapeu - heroi - b iceps - que tu averigues - que nós averiguemos -

saude - rainha - meeiro - boemia - levedo - pudico - biotipo - alacre - adivinhar - privilegio - avaro - ibero

- estupro - frustrado - prostrado - autopsia - habi tat - alibi - aziago - derramam - eles________ (pre sente

do indicativo do verbo VER) - eles _________ (prese nte do indicativo do verbo VIR) - empecilho -

historia – tenue.

Gabarito: Jóquei, vôo, côas, uma pêra, eu pélo o pê lo pelo prazer de pelar e tu pelas igualmente, Graj aú,

bônus, água, relêem, crêem, órfão, órgão, eu perdôo , eu apóio, chapéu, herói, bíceps, averigúes,

averigüemos, saúde, biótipo ou biotipo, álacre, pri vilégio autópsia ou autopsia, álibi, vêem, vêm,

história, tênue.

Observe a posição da sílaba tônica dessas palavras: boemia, levedo, pudico, avaro, ibero, aziago

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33. Uso do trema:

Só usamos trema nos grupos GUE, GUI , QUE, QUI, logo não faz sentido situação do tipo:

míngüa e ágüo. Mas não é tudo: a pronúncia do U dev e ser átona (fraca). Pelo fato de não existir a

pronúncia da letra “u”, explicam-se as seguintes pa lavras: queixa, guerra, quilograma, guitarra, TODAS

SEM TREMA, POIS O U NÃO É PRONUNCIADO.

Exemplos de palavras com trema: agüenta, lingüiça, seqüência, cinqüenta (cincoenta não existe),

tranqüilidade, enxágüe, pingüim.

OBS: há trema facultativo em diversas palavras: ant iguidade ou antigüidade, antiquíssimo ou

antiqüíssimo, líquido ou líqüido, sanguinário ou sa ngüinário, equivaler ou eqüivaler, etc.

PONHA O TREMA SE HOUVER NECESSIDADE (acentue se for o caso). CONSIDERE OS CASOS

FACULTATIVOS DO USO DO TREMA:

frequência - quase - queijo - quinhentos - que eu a verigue - que eu oblique, que nós averiguemos - que

vós averigueis - eu averiguo - equilíbrio - língua - adquirir - extinguir - distinguir - bilíngue - an tiguidade

- antiquíssimo - sanguíneo - banguense - tranquilo - tranquilidade - ele água - que eu águe - argua vo cê -

enxaguemos - deságuem - apazigua - apazigua - que e u apazigue - líquido - liquidação - liquidez -

equidistante - lânguido - equidade - sanguinário - quiproquo.

Gabarito: freqüência, averigúe, obliqúe, averigüemo s, averigüeis, bilíngüe, antigüidade ou antiguidade ,

antiqüíssimo, sangüíneo, tranqüilo, tranqüilidade, enxagüemos,deságüem,apazigua,apazigúe,

eqüidistante,eqüidade, qüiproquó.

34. DIVISÃO DE SÍLABAS

• A separação silábica se faz, via de regra, pela sil abação (pelo impulso na pronúncia):

tri-sa-vô, tran-sa-tlân-ti-co.

• Havendo hífen, a partição da sílaba ocorre onde est á o hífen, que se repete na linha seguinte: dar-lhe.

• Separam-se: 1) os hiatos: ca-a-tin-ga, sa-ú-de, ra-i-nha.

2) os dígrafos (rr, ss, sc, xc, sç): far-ra, pás-sa -ro, cres-cer, ex-ce-to, cres-ça.

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2) os encontros consonantais separáveis pela soletr ação:

- de uma consoante + uma consoante: op-tar

- de uma consoante + duas consoantes: es-tre-la - de duas consoantes + uma consoante: pers-pi-caz

- de duas consoantes + duas consoantes: pers-cru-tar - de três consoantes + uma consoante: felds-pa-to 4) não se separam:

- os ditongos: pai-sa-gem, goi-a-ba, á-gua, fú-teis

- os tritongos: sa-guão, u-ru-guai. - os dígrafos (ch, lh, nh, qu, gu): fe-char, ma-lha, ba-i-nha, que-ro,

5) prefixos terminados por s ou r formam sílaba com a vogal seguinte: su-pe-rin-te-res-san-te, bi-sa-v ô

6) o "b" do prefixo sub se une à vogal: su-ba-é-reo , su-bo-fi-ci-al. Diante de consoante, não separa: sub-

li-nhar.

7) palavra terminada em ditongo crescente não se se para: his-tó-ria (observe que a sílaba anterior

possui acentuação);

OBS: Esta é a tendência moderna, no entanto podemos separar o ditongo, transformando a palavra em

proparoxítona, como já foi dito antes.

8) no final de palavra, se a letra "i" estiver no m eio de duas vogais, esta se une a primeira vogal: a p-néi-

a

DICA: o número de sílabas equivale ao número de vog ais (há que se distinguir o conceito de vogal e

semivogal)

35. EMPREGO DO HÍFEN Hifens e Prefixos Particularmente útil é a sistematização q ue os manuais de cultura idiomática fazem a respeit o do emprego do hífen com prefixos, apresentando três si tuações distintas: 1. Prefixos e elementos prefixados sempre seguidos de hífen.

Prefixos Exemplos

Além- além-túmulo; além-fronteiras; além-mundo

Aquém- aquém-fronteiras; aquém-mar

Bem- bem-aventurado; bem-querer;bem-apresentado

Co(m)- co-autor; co-educação; co-produção

Ex- ex-aluno; ex-prefeito; ex-diretor Grã- grã-cruz; grã-fino; grã-ducado

Grão- grão-mestre; grão-duque; grão-rabino

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Pós- pós-datar; pós-escrito; pós-guerra

Pré- pré-alfabetizado; pré-datado; pré-história

Pró- pró-reitor; pró-americano;pró-britânico

Recém- recém-chegado; recém-nascido; recém-fabricado

Sem- sem-vergonha; sem-fim; sem-amor

Vice- vice-diretor; vice-reitor; vice-prefeito

Observações: a. O prefixo "bem" exige hífen quando o vocábu lo que segue é morfologicamente individualizado, isto é, quando tem vida autônoma na língua.

Formas com hífen: Formas sem hífen: Bem-estar Benfazejo Bem-me-quer Benquisto Bem-vindo Benquerença b. Os prefixos "pós", "pré" e "pró" escrevem-s e com hífen em palavras tônicas (acentuadas graficamente). Quando estas são átonas (não acentua das graficamente - "pos", "pre" e "pro"), ligam-se diretamente aos elementos seguinte:

Tônicos (com hífen): Átonos (sem hífen): Pós-natal Poscéfalo Pós-escrito Posfácio Pós-datar Pospor Pré-nupcial Predeterminar Pré-colonial Predizer Pré-vestibular Prefixo Pró-aliado Procônsul Pró-governo Procriar Pró-britânico Promagistrado A grafia correta de várias formas que empregam esse s prefixos oferece dúvidas, uma vez que se desconhece freqüentemente sua tonicidade. Por isso, muitas vezes é melhor consultar um dicionário. c. Segundo alguns autores, o prefixo "co" exig e hífen quando significa "a par", "juntamente". A regra, no entanto, não se aplica facilmente e de fo rma coerente, razão por que, em caso de dúvida, é sempre melhor consultar um dicionário.

Com hífen: Sem hífen: Co-administrador Coabitar Co-avalista Coirmão Co-fiador Coocupante Co-redator Coadjutor Co-estrelado Colateral

2. Prefixos seguidos de hífen antes de...

Prefixos Antes de Exemplos com hífen Exemplos sem h ífen Vogal H R S B AB- X ab-rogar abjurar AD- X ad-renal advérbio; adjunto ANTE- X X X ante-histórico; ante-solar antecâmera; antediluvia no

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ANTI- X X X anti-herói; anti-social antiaéreo; anticristo ARQUI- X X X arqui-rival arquiinimigo AUTO- X X X X auto-estima; auto-retrato autobiografia; autocontr ole CIRCUM- X X circum-adjacente circunscrever CONTRA- X X X X contra-ataque; contra-senso contracheque ENTRE- X entre-hostil entrelinhas EXTRA- X X X X extra-oficial; extra-regimental extraconjugal HIPER- X X hiper-humano; hiper-raivoso hipermercado INFRA- X X X X infra-estrutura infracitado INTER- X X inter-humano; inter-regional intercolegial INTRA- X X X X intra-ocular; intra-regional intramuscular MAL- X X mal-educado; mal-humorado malcheiroso NEO- X X X X neo-humanista; neo-republicano neoclássico OB- X ob-rogar obdentado PAN- X X pan-americano pandemônio PROTO- X X X X proto-história protoplasma PSEUDO- X X X X pseudo-herói; pseudo-sábio pseudopoeta SEMI- X X X X semi-selvagem semifinal SOB- X sob-roda sobpor SOBRE- X X X sobre-humano; sobre-saia sobrecapa SUB- X X sub-ramo; sub-bibliotecário subchefe SUPER- X X super-homem; super-requintado supermercado SUPRA- X X X X supra-hepático supracitado ULTRA- X X X X ultra-humano; ultra-som ultranatural

Observações a. Com o prefixo "extra", a única exceção é "e xtraordinário", que se escreve sem hífen. b. Com o prefixo "sobre", escrevem-se sem hífe n: sobressair, sobressaltar, sobressalto, sobressal ente. c. Na tabela anterior, existem prefixos que ap resentam a seguinte regularidade: escrevem-se com h ífen antes de H, Vogal, R e S (H.O.R.A.S.). Veja a tabela:

Prefixos Vogal H R S Exemplos AUTO X X X X auto-educação CONTRA X X X X contra-indicação EXTRA X X X X extra-regimental INFRA X X X X infra-estrutura INTRA X X X X intra-ocular NEO X X X X neo-republicano PROTO X X X X proto-história PSEUDO X X X X pseudo-herói SEMI X X X X semi-selvagem SUPRA X X X X supra-sensível ULTRA X X X X ultra-rápido

3. Radicais e prefixos nunca seguidos de hífen:

Prefixos Exemplos Aero- Aerotransporte Agro- Agroindústria Ambi- Ambidestro Anfi- Anfiteatro

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Arterio- Artérioesclerose Astro- Astrofísica Audio- Audiovisual Auri- Auricular Bi(s)- Bicentenário Bio- Biossocial Bronco- Broncodilatador Cardio- Cardiovascular Cata- Catabiótico Centro- Centroavante Cis- Cisandino De(s)- Desfazer Di(s)- Distrofia Ego- Egolatria Eletro- Eletrocardiograma Endo- Endovenoso Estereo- Estereótipo Filo- Filogenético Fisio- Fisioterapia Foto- Fotogravura Gastro- Gastropulmonar Geo- Geopolítico Hemi- Hemiciclo Hepta- Heptacampeão Hetero- Heterossexual Hexa- Hexacampeão Hidro- Hidroginástica Hipo- Hipoderme Homo- Homossexual Idio- Idioadaptação Ido- Idolatria In- Infeliz Intro- Introjeção Iso- Isométrico Justa- Justapor Labio- Labiodental Linguo- Linguodental Macro- Macroeconomia Mega- Megassismo Micro- Microcomputador Mono- Monocultura Morfo- Morfossintático Moto- Motocasa Multi- Multiangular Neuro- Neurocirurgião Octo- Octocampeão Oni- Onipresente Orto- Ortocentro Para- Parapsicologia Penta- Pentacampeão Per- Perpassar

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Peri- Pericentral Pluri- Plurianual Pneu- Pneumococo Poli- Poliácido Pos- (átono) Posfácio Pre- (átono) Predeterminar Pro (átono)- Proclítico Psico- Psicomotor Quadri- Quadrigêmeos Quilo- Quilograma Rádio- Radioterapia Re- Refazer Retro- Retrovisor Rino- Rinoceronte Sacro- Sacrossanto Sesqui- Sesquicentenário Socio- Sociolingüístico Tele- Telecomando Termo- Termodinâmico Tetra- Tetracampeão Trans- Transcontinental Traqueo- Traqueotomia Trans- Transamazônico Tres- Tresavô Tri- Tridimensional Turbo- Turbomotor Uni- Unicelular Vaso- Vasodilatador Xanto- Xantocéfalo Xilo- Xilogravura Zoo- Zootecnia

1. Travessão e hífen Não confundir travessão com hífen: o travessão é um sinal de pontuação mais longo do que o hífen. 2. Hífen e translineação Havendo coincidência de fim de linha com o hífen, e ste se repete no início da linha seguinte: exemplo guarda-/-chuva. Isso não é consensual. Há quem defe nda a dispensa do segundo hífen: guarda-/chuva. 3. "Não" como prefixo O uso de "não" como elemento de composição de vocáb ulos é recente e extremamente útil e produtivo, já que podemos criar muitas oposições: Como o NÃO é advérbio, palavra que não se relaciona com o substantivo. Apenas neste caso, usa-se o hífen. Exemplo: não-comparecimento. Quando o segundo elemento for um adjetivo, palavra que normalmente se relaciona com o advérbio, então não se usa hífen: optante X não optante fumante X não fumante alfabetizado X não alfabetizado marxista X não marxista Essa regra não é consensual. Há quem defenda a pres ença do hífen nas duas situações. 4. Hífen e "extra"

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"Extra" é uma redução da forma adjetiva "extraordin ário". Por essa razão, não admite hífen. Escreva-se , pois, • horas extras •edição extra 5. Hífen e "mirim" "Mirim" é palavra de origem tupi, e significa "pequ eno". É, pois, um adjetivo e, como tal, não admite hífen. Exemplos: • eleitor mirim • prefeito mirim • governo mirim 6. Hífen e "geral" Emprega-se hífen quando o adjetivo "geral" entra na formação de uma palavra composta que designa cargo, função, lugar de trabalho ou órgão correspon dente. Exemplos: • Diretoria-geral • Secretário-geral • Secretaria-geral • Procurador-geral • Procuradoria-geral 7. Hífen e "abaixo-assinado" "Abaixo-assinado" é substantivo composto; significa petição ou requerimento coletivo. "Abaixo assinado" (sem hífen) é adjetivo; indica ca da pessoa que assina um abaixo-assinado. Exemplos: O abaixo-assinado foi encaminhado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Os alunos abaixo assinados requerem a Vossa Senhori a... 36. PARTICULARIDADES DA LÍNGUA CULTA Palavras Que Confundem 36.1 EMPREGO DO HÁ E DO A Usamos HÁ, quando nos referimos a tempo que já pass ou ou esse verbo está no sentido de existir. “Há muito tempo sim que não te escrevo”. Há uma nuvem negra no céu. Usamos A, quando nos referimos a tempo futuro ou di stância. Daqui a dez anos iremos para o interior. Daqui a dez quilômetros beberemos água. 36.2. USO DE MAL e MAU 1. Mau = adjetivo ou substantivo (Quando se puder s ubstituir por BOM). 2. Mal = advérbio (quando puder ser substituído por bem), substantivo quando tiver determinante (o, es te, seu) ou conjunção (quando se puder substituir por A PENAS ou LOGO QUE). Exemplos: 1. O aluno teve um mau comportamento. (adjetivo) 2. Se este é o bom aluno, quem é o mau (substantivo ). 3. O aluno mal comportado. (advérbio)

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4. Este médico curou o meu mal. (substantivo) 5. Mal o professor chegou, todos se levantaram. (co njunção) – no sentido de logo que; 36.3. AFIM e A FIM DE: Ex.: 1. São dois amantes afins. (parente, afinidade) 2. Ela dormiu a fim de descansar do trabalho difíci l. (para; finalidade) 36.4. DEMAIS e DE MAIS: Ex.: 1. O vendedor fala demais. (muito) 2. Não tem nada de mais irmos ao cinema. (contrário “de menos”) 36.5. ABAIXO e A BAIXO: Ex.: 1. Ele tinha um nível abaixo do teu. (sob, embaixo) 2. Mirou a paisagem de alto a baixo. (até embaix o) 36.6. ACERCA DE e HÁ CERCA DE: Ex.: 1. Discutíamos acerca de política. (sobre) 2. Há cerca de trinta candidatos de oposição. (existe(m) perto de) 36.7. TAMPOUCO e TÃO POUCO: Ex.: 1. Não pensa tampouco se emociona. (nem) 2. Maria dorme tão pouco. (muito pouco) 36.8. CONQUANTO e COM QUANTO: Ex. 1. Saiu vencedor conquanto não estivesse treina do. (embora) 2. Com quantos paus se faz uma canoa? (com que quantidade) 36.9. MAIS, MÁS e MAS: 1. MAIS = advérbio de intensidade (oposto de menos) ou pronome indefinido. 2. MAS= conjunção coordenativa adversativa (= porém ). 3.MÁS = adjetivo plural de MÁ Ex.: 1. Dormiu mais que todo mundo. 2. A vida é boa, mas não e fácil de ser ent endida. 3. Vi duas mulheres más. 37. EM VEZ DE / AO INVÉS DE Em vez de = no lugar de, em substituição Ex: Dedicou-se ao esporte em vez de música. Em vez de dormir no quarto, preferiu deitar-se na s ala. Comeu batata em vez de arroz.

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Ao invés de = ao contrário de, oposição Ex: Chorava ao invés de rir. Ao invés de dormir, ficou acordada. 37.1. SENÃO e SE NÃO: Ex.: 1. Sua performance só teve um senão. (substantivo) Não se pregava senão a paz. (apenas, somente) 2. Partirei, se não for como eu quero. (caso não) 37.2. SOB e SOBRE: Ex.: 1. A empresa está sob nova direção. (às ordens de) 2. Pôs a comida sobre o colo. (em cima de) 37.3. QUE / QUÊ Que é pronome, conjunção, advérbio ou partícula exp letiva. Por se tratar de monossílabo átono, não é acentuado: (O) Que você pretende? Você me pergunta (o) que vou fazer. (O) Que posso fazer? Que beleza! Que bela atitude! Convém que o assunto seja discutido seriamente. Quase que me esqueço de avisá-lo. Quê representa um monossílabo tônico. Isso ocorre q uando encontramos um pronome em final de frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrog ação ou exclamação) ou de reticências, ou quando que‚ um substantivo (com o sentido de “alguma coisa ”, “certa coisa”) ou uma interjeição (indicando surpresa, espanto): Ex: Afinal, você veio aqui fazer o quê? Você precisa de quê? Há um quê inexplicável em sua atitude. Quê! Conseguiu chegar a tempo?! 37.4. ONDE / AONDE Aonde indica idéia de movimento ou aproximação. Opõ e-se a donde, que exprime afastamento. Veja nos exemplos que a forma aonde costuma referir-se a ver bos de movimento: Ex: Aonde você vai? Aonde querem chegar com essas atitudes? Aonde devo dirigir-me para obter esclarecimentos? Não sei aonde ir. Onde indica o lugar em que se está ou em que se pas sa algum fato. Normalmente, refere-se a verbos que exprimem estado ou permanência. Observe: Ex: Onde você está? Onde você vai ficar nas próximas férias? Discrimine os locais onde as tropas permanecem esta cionadas. Não sei onde começar a procurar. O estabelecimento dessa diferença de significado te m sido uma tendência do português moderno. Na língua clássica, ela não existia; ainda hoje, é com um encontrar-se o emprego indiferente de uma ou out ra forma. Para satisfazer os padrões da língua culta, procure observar essa diferença.

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37.5. A PAR / AO PAR A par tem o sentido de “bem informado”, “ciente”: Ex: Mantenha-me a par de tudo o que acontecer. É importante manter-se a par das decisões parlament ares. Ao par é uma expressão usada para indicar relação d e equivalência ou igualdade entre valores financeir os (geralmente em operações cambiais): Ex: As moedas fortes mantêm o câmbio praticamente ao pa r. Ao encontro de / de encontro a. Ao encontro de indica “ser favorável a”, “aproximar -se de”. Observe os exemplos: Ainda bem que sua opinião veio ao encontro da minha . Pudemos, assim, unir nossas reivindicações. Quando a viu, foi rapidamente ao seu encontro e a a braçou afetuosamente. De encontro a indica oposição, choque, colisão. Vej a: Como você queria que eu o ajudasse se suas opiniões sempre vieram de encontro as minhas? Nós pertencemos a mundos diferentes. O caminhão foi de encontro ao muro. Ninguém se mach ucou, mas os prejuízos foram grandes. Na medida em que / à medida que Na medida em que exprime relação de causa e equival e a “porque”, “já que”, “uma vez que”: Ex: O fornecimento de combustível foi interrompido na medida em que os pagamentos não vinham sendo efetuados. À medida que indica proporção, desenvolvimento simu ltâneo e gradual. Equivale a “à proporção que”: Ex: Os verdadeiros motivos da renúncia foram ficando cl aros à medida que as investigações iam obtendo resultados. A ansiedade aumentava à medida que o prazo fixado i a chegando ao fim. Deve-se evitar a forma “à medida em que”, resultant e do cruzamento das duas locuções estudadas. 38. ESTUDO DOS PORQUÊS 38.1. POR QUE a) Inicia frase interrogativa: Por que a prova será mais fácil pra nós? b) Substitui “pelo qual”: o motivo pelo qual Não sei alguns desistem. a razão pela qual c) Subentende as palavras “razão”, “motivo” É fácil entender por que muitos são aprovados. 38.2. POR QUÊ No fim de frase, ou isolado, geralmente em diálogos : - Você vai passar, por quê? - Por quê? 38.3. PORQUÊ

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Quando o pronome está substantivado por um determin ante. DETERMINANTES GERAM SUBSTANTIVOS: O Um Teu OLHAR Meu Nosso UMA PALAVRA SÓ É VERBO QUANDO TEM CINCO CARACTERÍST ICAS: EU OLHO 1) número = sing. 2) pessoa = 1 a 3) tempo = presente 4) modo = indicativo 5) voz = ativa DETERMINANTES TRANSFORMAM O PORQUÊ EM SUBSTANTIVO: O Um Teu porquê Meu Nosso Ex: Juro que tento entender o porquê do seu desânim o. 38.4. PORQUE a) Causal: Em orações subordinadas adverbiais causa is. A ORAÇÃO PRINCIPAL, LIGADA À SUBORDINADA, TEM SENTI DO DE “AFIRMAÇÃO” E DE “DECLARAÇÃO”. Perdeu o melhor da explicação porque saiu cedo. Porque saiu cedo, perdeu o melhor da explicação. b) Explicação: nas orações coordenadas sindéticas e xplicativas. ANTES DELE EXISTIRÁ VERBO COM SENTIDO DE “ORDEM” OU DE “DÚVIDA”. Estude muito porque esse emprego resolverá a sua vi da. Acho que você vai passar porque seu esforço é fora do comum. 39. COMPARAÇÃO ENTRE A NOVA ORTOGRAFIA E A ANTIGA

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O

novo Acor

do Ortográfi

co foi

firmado

por todo

s os paíse

s que

adotam a Líng

ua Port

uguesa e,

no Brasi

l, vigorará

a partir de 1º

de janei

ro de 2009. Com

um perío

do de

adaptaçã

o que vai de

2009 a

2013. CAPÍTUL

O 3:

1) ESTRUTURA DAS PALAVR

AS

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Alfabeto

Nova Regra Regra Antiga Como Será

O alfabeto é agora formado por 26 letras

O "k", "w" e "y" não eram consideradas letras do nosso alfabeto.

Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

Trema

Nova Regra Regra Antiga Como Será

Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano

agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça

aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação

Nova Regra Regra Antiga Como Será

Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas

assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico

assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranóico

obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e mo nossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.

obs2: o acento no ditongo aberto "eu" continua: cha péu, véu, céu, ilhéu.

Nova Regra Regra Antiga Como Será

O hiato "oo" não é mais acentuado

enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo

enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povôo

O hiato "ee" não é mais acentuado

crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem

creem, deem, leem, veem, descreem, releem, revêem

Nova Regra Regra Antiga Como Será

Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas

pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)

para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo "poder" (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - "pôde") e no verbo "pôr" para diferenc iar da preposição "por"

Nova Regra Regra Antiga Como Será

Não se acentua mais a letra "u" nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de "g" ou "q" e antes de "e" ou "i" (gue, que, gui, qui)

argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe

argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, obliqúe

Não se acentua mais "i" e "u" tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo

baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme

baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen

Nova Regra Regra Antiga Como Será antessala, antessacristia,

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2) PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 3) CLASSES DE PALAVRAS 4)FLEXÃO NOMINAL 5)FLEXÃO VERBAL 6) COLOCAÇÃO PRONOMINAL 7) EMPREGO DOS PRONOMES 1) ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS A. A ESTRUTURA DAS PALAVRAS B. OS ELEMENTOS MÓRFICOS 1) RADICAL SEMANTEMA OU LEXEMA: 2) VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 2)PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS A. FORMAÇÃO POR DERIVAÇÃO B. A DERIVAÇÃO E SEUS TIPOS C. FORMAÇÃO POR COMPOSIÇÃO 1. COMPOSIÇÃO: A) POR JUSTAPOSIÇÃO: B) POR AGLUTINAÇÃO: 2. OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS 1) Abreviação Vocabular: 2) Siglas: 3) Onomatopéia: 4) Hibridismos: 5) Palavras Cognatas: 3) CLASSES DE PALAVRAS 1. ESQUEMA DAS VARIÁVEIS A. SUBSTANTIVO B. NUMERAIS C. VERBO D. ADJETIVO E. ARTIGO F. PRONOME 1. PESSOAL 2. PRONOME ADJETIVO 3. PRONOME SUBSTANTIVO 4. PRONOME RELATIVO 2. ESQUEMA DAS INVARIÁVEIS A. ADVÉRBIO B. TABELA PARA ENCONTRAR O ADVÉRBIO / A LOCUÇÃO ADV ERBIAL E O ADJUNTO ADVERBIAL C. CIRCUNSTÂNCIAS: D. HÁ DIFERENÇAS ENTRE O ADVÉRBIO E O PRONOME: E. OBSERVE AS IMPLICAÇÕES SEMÂNTICAS NAS CLASSES GR AMATICAIS F. CONJUNÇÃO A) COORDENATIVAS: B) SUBORDINATIVAS: G. INTERJEIÇÃO H. PREPOSIÇÃO I. VALOR SEMÂNTICO DAS PREPOSIÇÕES

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J. TABELA DOS PREPOSICIONADOS DA LÍNGUA PORTUGUESA L. AS LOCUÇÕES: 1. LOCUÇÃO PRONOMINAL. 2. LOCUÇÃO PREPOSITIVA 3. LOCUÇÃO ADVERBIAL 3. AS FLEXÕES NOMINAIS A. FLEXÕES DO NOME: B. FLEXÕES DE GÊNERO: C. FLEXÕES DE NÚMERO: D. FLEXÕES DE GRAU - GRAUS DOS ADJETIVOS E. VERBO 1. FLEXÕES VERBAIS 2. FORMAÇÃO DO IMPERATIVO 3. CONJUGAÇÃO DOS PRINCIPAIS VERBOS IRREGULARES 4. VERBOS DERIVADOS DE TER, HAVER, POR, VER E VIR. 5. VERBOS DERIVADOS DE TER 6. VERBOS DERIVADOS DE HAVER 7. VERBOS DERIVADOS DE PÔR 8. VERBOS DERIVADOS DE VER 9. VERBOS DERIVADOS DE VIR 10. VOZES DO VERBO 11. FORMAÇÃO DA VOZ PASSIVA A. VOZ REFLEXIVA B. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA C. CONJUGAÇÃO DE UM VERBO NA VOZ PASSIVA ANALÍTICA: D. CONJUGAÇÃO DOS VERBOS PRONOMINAIS: E. VERBOS ANÔMALOS F. ERBOS DEFECTIVOS G. VERBOS ABUNDANTES H. VERBOS IMPESSOAIS 1) HAVER 2) FAZER, SER E ESTAR. I. CORRELAÇÃO VERBAL

2. A CORRELAÇÃO VERBAL ESTABELECE O PARALELISMO SIN TÁTICO E SEMÂNTICO:

40. ESTRUTURA DAS PALAVRAS A menor unidade de sentido ou significativa de uma palavra, que vamos conhecer agora, é a sua estrutura. Tomemos como exemplo a palavra BOBINHAS. É possível separá-la em 4 unidades significativas: BOB – INH – A – S 1) (BOB.) Trata-se da unidade que permite saber o s ignificado da palavra. É o RADICAL com ele pode-se formar uma família de palavras, por exemplo: bobona, bobalhona, abobada, bobeira, boboca. 2) (INH.) Por essa unidade temos o grau diminutivo. 3)(-A-) É a unidade que indica o gênero feminino. 4)(-S-) Essa unidade indica o número (plural). Essas formas mínimas chamam-se também morfemas. E o que foi feito acima com a palavra bobinhas é a decomposição da palavra em suas formas mínimas, ou análise mórfica ou morfológica.

40.1. OS ELEMENTOS MÓRFICOS

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a) RADICAL SEMANTEMA OU LEXEMA : É a menor unidade, é indivisível e traz o sentido primitivo, o significado da palavra. Com o radical formam-se as famílias de palavras, como no exemplo abaixo: MOÇ – o MOÇ – a MOÇ – ada MOÇ – inha MOÇ – etão MOÇ – oila MOÇ – ar Re - MOÇ – ar b) Afixos: Fazem parte do afixo tanto o prefixo (colocado antes do radical) como o sufixo (colocado depois do radical), como nos exemplos: re – moç – ar e moç – ada. c) Vogal temática e tema : É o morfema que se junta ao radical para caracter izar nomes e verbos. Além disso, possibilita a anexação da desinência. Se jun tarmos o radical com a vogal temática teremos o tema. Como ocorre com o verbo cantar. Temos cant + a = canta (a que chamamos tema). d) Desinências : As desinências, diferentes das vogais temáticas, indicam as flexões de gênero e de número dos nomes (substantivos, adjetivos, pronomes, nume rais). Nos verbos indicam as flexões de número, pessoa, tempo e modo. 40.2. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO São vogais ou consoantes sem significado próprio co locadas entre dois morfemas para facilitar a pronúncia, exemplo: PE–Z–INHO / PAU- L - ADA / PARIS – I – ENSE, GAS – Ô – METRO /CAFÉ – I – CULTURA. 41. PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Há dois processos básicos na Lí ngua Portuguesa, a derivação e a composição. 41.1. FORMAÇÃO POR DERIVAÇÃO DERIVAÇÃO : Quando partimos de uma palavra primitiva e formam os outra que dessa primitiva vai derivar, para isso usam-se prefixos ou sufixos:

A DERIVAÇÃO E SEUS TIPOS

1) Derivação Prefixal (ou prefixação): Coloca-se pr efixo à palavra primitiva: des + honra = desonra in + feliz = in feliz re + ver = rever 2) Derivação Sufixal (ou sufixação): Coloca-se sufi xo à palavra primitiva: deslocar + mento = desloca mento amor + oso = amor oso feliz + mente = feliz mente menino + inho = menin inho

4) Derivação Parassintética (parassíntese): Coloca- se ao mesmo tempo o prefixo e o sufixo, desde que separados, só com o prefixo ou só com o sufixo, não haja sentido.

ENTRISTECER: Não existe ENTRISTE e nem TRISTECER AMADURECER: Não existe AMADURE e nem MADURECER OBSERVAÇÃO: NÃO CONFUNDIR COM O PROCESSO DE “ PREFIXAÇÃO E SUFIXAÇÃO AO MESMO TEMPO”, QUE É DIFERENTE DA DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA PORQUE AO SEPARAR OS ELEMENTOS, FORMAM-SE PALAVRAS SÓ COM O PREFIXO OU SÓ COM O SUF IXO, POR EXEMPLO:

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INFELIZMENTE existe INFELIZ e existe FELIZ MENTE.

5) Derivação Regressiva: É quando a palavra primiti va sofre uma perda de um dos seus elementos mórficos. Em termos práticos pode-se até formar sub stantivos quando se trata da redução de formas verbais, por exemplo:

ajuda de ajudar trabalho de trabalhar combate de combater ataque de atacar salto de saltar

6) Derivação Imprópria: Nesse caso, a palavra primi tiva vai mudar a sua classe gramatical: Em: Não irei ao cinema – não é advérbio Em: O não é uma palavra terrível – não aqui é substantivo Em: Ela mora longe – longe é advérbio Em: Andei por longes – longe é adjetivo Em: O relâmpago iluminou a noite – relâmpago é substantivo Em: Os guerrilheiros efetuaram vários ataques relâmpagos – relâmpagos é adjetivo

41.2 .FORMAÇÃO POR COMPOSIÇÃO COMPOSIÇÃO: Quando se usam dois ou mais radicais para a forma ção de uma outra palavra. Há dois tipos de composição: A) POR JUSTAPOSIÇÃO: Quando não há modificação nos radicais que formam a nova palavra e por isso não há alteração de pronúncia: justa + posição = justaposição pombo + correio = pombo-correio gira + sol = girassol B) POR AGLUTINAÇÃO: Quando há modificação de todos ou de apenas um dos radicais que formam a nova palavra e por isso ocorrerá a alteração de pro núncia: aguardente (água + ardente) vinagre (vinho + acre) planalto (plano + alto) fidalgo (filho + de + algo) 42. OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS 42.1. ABREVIAÇÃO VOCABULAR : Reduz-se o número de s ílabas de palavras longas, para facilitar a comunicação. Moto para motocicleta Cine para cinema Foto para fotografia Quilo para quilograma Rebu para rebuliço. 42.2. SIGLAS : A sigla não é abreviação vocabular n em abreviatura. São formadas geralmente com as iniciais das palavras que formam nomes de instituiç ões, sociedades, organizações, partidos políticos, associações, etc. CDBs = Certificados de Depósito Bancário ECT = Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos AIDS = Acquired Immunological Deficiency Syndrome OMS = Organização Mundial de Saúde ONU = Organização das Nações Unidas Fiocruz = Fundação Oswaldo Cruz 42.3. ONOMATOPÉIA: É a imitação de sons, desde voze s de animais aos sons de ruídos da natureza ou também sons produzidos pelos objetos manipulados pe lo homem.

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Tique-taque = relógio Toc-toc = batida de porta Pingue-pongue = barulho da bola no jogo do mesmo no me 42.4. HIBRIDISMOS : Palavras formadas com elementos de idiomas diferentes: sócio (latim) + metria (grego) = sociometria Exemplos com: - Grego e latim: Astronauta (estrela + navegante) Automóvel (por si mesmo + móvel) Monóculo (um + olho) - Latim e grego: altímetro (alto + medida) decímetro (dez + medida) sociologia (companheiro + tratado) - Árabe e grego: alcalóide (soda + forma) alcoômetro (álcool + medida) - Francês e grego: burocracia (escritório + poder) - Alemão e grego: zincografia (zinco + gravura) 42.5. PALAVRAS COGNATAS : Palavras cognatas ou famí lias etimológicas são quando as palavras têm um radical comum. LOCUTOR (o que fala) LOCUTÓRIO (lugar em que se fala) ELOCUÇÃO (ação resultante de falar) LOQUAZ (falador) 43. CLASSES DE PALAVRAS

Estudo do Substantivo

Palavra que: 1. Sofre flexão de gênero, número e grau e que denomina qualidades, sentimentos, sensações, ações, estados e

seres em geral; 2. O substantivo pode ser determinado pelos artigos e pelos pronomes que não são retos. Por isso tem-se artigo e

pronome demonstrativo formando substantivo na palavra livro e na mesma palavra livro tem-se pronome reto formando verbo:

O, SEU LIVRO e EU LIVRO 3. O substantivo tem a função de ser o nome principal por isso ele é sempre núcleo em sua função sintática.

Exemplo: VOU À FESTA. O termo sublinhado quanto à classe gramatical é uma locução adverbial e quanto à função sintática é um adjunto

adverbial e pode-se dizer que FESTA, por ser substantivo, é o NÚCLEO desse adjunto adverbial.

Quanto à sua formação, pode ser: - primitivo e derivado (jornal e jornalista) - simples e composto (água e girassol) Quanto à sua classificação, pode ser: - comum e próprio (rio e Amazonas) - concreto e abstrato (cadeira e sensação) Fique atento para: - substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas.

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- certos substantivos próprios podem tornar-se comuns, pelo processo de derivação imprópria (um judas = traidor / um panamá = chapéu) - substantivos abstratos de qualidade tornam-se concretos no plural (riqueza e riquezas) - substantivos abstratos concretizados - caça = ato de caçar ou animal caçado e mocidade = moços - alegoria = personificação de elementos abstratos gerando substantivos concretos (Amor, Morte) - muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos ou concretos, conforme o sentido em que se empregam (a redação das leis requer clareza / na redação do aluno, assinalei vários erros). Gênero (masculino e feminino) biformes - uma forma para masculino e outra para feminino. (gato e gata, príncipe e princesa). São substantivos semanticamente opositivos (heterônimos) aqueles que fazem distinção de gênero não pela desinência mas através do radical. (bode e cabra, varão e matrona) uniformes - uma única forma para ambos os gêneros. Dividem-se em: epicenos - usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - albatroz, badejo, besouro, codorniz, o sabiá (FeM) comum de dois gêneros - designam pessoas, fazendo a distinção dos sexos por palavras determinantes - aborígine, camarada, herege, manequim, mártir, médium, silvícola sobrecomuns - um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - algoz, apóstolo, cônjuge, guia, testemunha, verdugo Fique atento para: 1. alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. (o cisma e a cisma / o corneta e a corneta / o crisma e a crisma / o cura e a cura / o guia e a guia / o lente e a lente / o língua e a língua / o moral e a moral / o maria-fumaça e a maria-fumaça / o voga e a voga) 2. nomes terminados em -ão fazem feminino em -ã, -oa ou -ona (alemã, leoa, valentona) 3. nomes terminados em -e mudam-no para -a, entretanto a maioria é invariável (monge e monja, infante e infanta, mas o/a dirigente, o/a estudante) Número (singular e plural) Nos substantivos simples, forma-se o plural em função do final da palavra: vogal ou ditongo (exceto -ÃO) - acréscimo de -S (porta e portas, troféu e troféus) ditongo -ÃO - -ÕES/-ÃES/-ÃOS, variando em cada palavra (pagãos, cidadãos, cortesãos, escrivães, sacristães, capitães, capelães, tabeliães, deães, faisães, guardiães). Fique atento para: 1. substantivos paroxítonos terminados em -ão fazem plural em -ãos (bênçãos, órfãos, gólfãos) / Ceg. registra artesão (artífice) - artesãos e artesão (adorno arquitetônico) - artesões. 2. -EM, -IM, -OM, -UM - acréscimo de -NS (jardim X jardins) -R ou -Z - -ES (mar X mares, raiz X raízes). caráter > caracteres, júnior > juniores, sênior > seniores, sóror > sórores 3. -S - substantivos oxítonos acréscimo de -ES (país X países). Os não-oxítonos terminados em -S são invariáveis, marcando o número pelo artigo (os atlas, os lápis, os ônibus) cais, cós e xis são invariáveis 4. -N - -S ou -ES, sendo a última menos comum (hífen X hifens ou hífenes) cânon > cânones 5. -X - invariável, usando o artigo para o plural (tórax X os tórax) -AL, EL, OL, UL - troca-se -L por -IS (animal X animais, barril X barris) mal > males, cônsul > cônsules, real (moeda) > réis, mel > méis ou meles 6. IL - se oxítono, trocar -L por -S. Se não oxítonos, trocar -IL por -EIS. (til X tis, míssil X mísseis) réptil / reptil > répteis / reptis, projétil / proj etil > projéteis / projetis 7. sufixo diminutivo -ZINHO(A)/-ZITO(A) - colocar a palavra primitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo diminutivo (caezitos, coroneizinhos, mulherezinhas) palavras com esses sufixos não recebem acento gráfico 8. metafonia - -o tônico fechado no singular muda para o timbre aberto no plural, também variando em função da palavra. (ovo X ovos, mas bolo X bolos) avôs (avô paterno + avô materno), avós (avó + avó ou avô + avó)

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9. coletivos (comuns), mesmo no singular, designam um conjunto de seres de mesma espécie. Cegalla classifica os coletivos em específicos (aplicam-se a uma só espécie), indeterminados (aplicam-se a diversas espécies) e numéricos (exprimem número exato de seres) - matilha, semana ≠ manada de bois ou elefantes substantivo usado como adjetivo fica invariável (usam vestidos rosa) Grau Os substantivos podem apresentar diferentes graus. São três graus: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser formados através de dois processos: 1. analítico - associando os adjetivos (grande ou pequeno, ou similar) ao substantivo 2. sintético - anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau (meninão X menininho) Fique atento para: 1. certos substantivos, apesar da forma, não expressam a noção aumentativa ou diminutiva. (cartão, cartilha) 2. alguns sufixos aumentativo - -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão. 3. alguns sufixos aumentativo - -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão 4. alguns sufixos diminutivo - -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho) 5. o aumentativo pode exprimir desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade (amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre) Fique atento para: Palavras masculinas: ágape (refeição dos primitivos cristãos), anátema (excomungação), axioma (premissa verdadeira), caudal (cachoeira), carcinoma (tumor maligno), champanha, clã, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes (FeM classificam como gênero vacilante), diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno), herpes, hosana (hino), jângal (floresta da Índia), lhama, praça (soldado raso), praça (soldado raso), proclama, sabiá, soprano (FeM classificam como gênero vacilante), suéter, tapa (FeM classificam como gênero vacilante), teiró (parte de arma de fogo ou arado), telefonema, trema, vau (trecho raso do rio) Palavras femininas abusão (engano), alcíone (ave doa antigos), aluvião, araquã (ave), áspide (reptil peçonhento), baitaca (ave), cataplasma, cal, clâmide (manto grego), cólera (doença), derme, dinamite, entorce, fácies (aspecto), filoxera (inseto e doença), gênese, guriatã (ave), hélice (FeM classificam como gênero vacilante), jaçanã (ave), juriti (tipo de aves), libido, mascote, omoplata, rês, suçuarana (felino), sucuri, tíbia, trama, ubá (canoa), usucapião (FeM classificam como gênero vacilante), xérox Atenção: 1. sentinela (Ceg. - masc. / RL - fem.), pijama (Ceg. - masc / RL - gênero vacilante), faringe (Ceg. e FeM - fem. / RL - gênero vacilante), íris (FeM), ordenança (Ceg. - masc. / RL - fem.), preá (Ceg. - masc. / RL e FeM - gênero vacilante) Gênero vacilante: acauã (falcão), inambu (ave), laringe, personagem (Ceg. fala que é usada indistintamente nos dois gêneros, mas que há preferência de autores pelo masculino), víspora Alguns femininos: abade - abadessa abegão (feitor) - abegoa alcaide (antigo governador) - alcaidessa, alcaidina aldeão - aldeã anfitrião - anfitrioa, anfitriã beirão (natural da Beira) - beiroa besuntão (porcalhão) - besuntona bonachão - bonachona bretão - bretoa, bretã cantador - cantadeira cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatriz castelão (dono do castelo) - castelã catalão - catalã cavaleiro - cavaleira, amazona charlatão - charlatã coimbrão - coimbrã

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cônsul - consulesa comarcão - comarcã cônego - canonisa czar - czarina deus - deusa, déia diácono (clérigo) - diaconisa doge (antigo magistrado) - dogesa druida - druidesa elefante - elefanta e aliá (Ceilão) embaixador - embaixadora e embaixatriz ermitão - ermitoa, ermitã faisão - faisoa (Cegalla), faisã hortelão (trata da horta) - horteloa javali - javalina ladrão - ladra, ladroa, ladrona felá (camponês) - felaína flâmine (antigo sacerdote) - flamínica frade - freira frei - sóror/soror gigante - giganta grou - grua lebrão - lebre maestro - maestrina maganão (malicioso) - magana melro - mélroa mocetão - mocetona oficial - oficiala padre - madre papa - papisa pardal - pardoca, pardaloca, pardaleja parvo - párvoa peão - peã, peona perdigão - perdiz prior - prioresa, priora mu ou mulo - mula rajá - rani rapaz - rapariga rascão (desleixado) - rascoa sandeu - sandia sintrão - sintrã sultão - sultana tabaréu - tabaroa varão - matrona, mulher veado - veada vilão - viloa, vilã Substantivos em -ÃO e seus plurais: alão - alões, alãos, alães / aldeão - aldeãos, aldeões / capelão - capelães / castelão - castelãos, castelões / cidadão - cidadãos / cortesão - cortesãos / ermitão - ermitões, ermitãos, ermitães / escrivão - escrivães / folião - foliões / hortelão - hortelões, hortelãos / pagão - pagãos / sacristão - sacristães / tabelião - tabeliães / tecelão - tecelões / verão - verãos, verões / vilão - vilões, vilãos / vulcão - vulcões, vulcãos. Atenção: anãos e anões (RL e FeM) e anões (Ceg) / anciões, anciãos, anciães (RL e FeM) e anciãos (Ceg) / charlatães, charlatões (RL e FeM) e charlatães (Ceg) / corrimãos, corrimões (RL e FeM) e corrimãos (Ceg) / deães, deãos, deões (RL) e deãos, deões (Ceg) / faisães (RL) e faisães, faisões (Ceg) / guardiães, guardiões (RL) guardiães (Ceg) / sultões, sultães (RL) sultãos, sultães, sultões (Ceg) Alguns substantivos que sofrem metafonia no plural: abrolho, caroço, corcovo, corvo, coro, despojo, destroço, escolho, esforço, estorvo, forno, forro, fosso, imposto, jogo, miolo, poço, porto, posto, reforço, rogo, socorro, tijolo, toco, torno, torto, troco. Substantivos só usados no plural:

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anais, antolhos, arredores, arras (bens, penhor), calendas (1º dia do mês romano), cãs (cabelos brancos), cócegas, condolências, damas (jogo), endoenças (solenidades religiosas), esponsais (contrato de casamento ou noivado), esposórios (presente de núpcias), exéquias (cerimônias fúnebres), fastos (anais), férias, fezes, manes (almas), matinas (breviário de orações matutinas), núpcias, óculos, olheiras, primícias (começos, prelúdios), pêsames, vísceras, víveres etc., além dos nomes de naipes. Coletivos: alavão - ovelhas leiteiras armento - gado grande (búfalos, elefantes etc.) assembléia (parlamentares, membros de associações) atilho - espigas baixela - utensílios de mesa banca - de examinadores, advogados bandeira - garimpeiros, exploradores de minérios bando - aves, ciganos, crianças, salteadores boana - peixes miúdos cabido - cônegos (conselheiros de bispo) cáfila - camelos cainçalha - cães cambada - caranguejos, malvados, chaves cancioneiro - poesias, canções caterva - desordeiros, vadios choldra/joldra - assassinos, malfeitores chusma - populares, criados conselho - vereadores, diretores, juízes militares conciliábulo - feiticeiros, conspiradores concílio - bispos canzoada - cães conclave - cardeais congregação - professores, religiosos consistório - cardeais fato - cabras feixe - capim, lenha junta - bois, médicos, credores, examinadores girândola - foguetes, fogos de artifício grei - gado miúdo, políticos hemeroteca - jornais, revistas legião - anjos, soldados, demônios malta - desordeiros matula - desordeiros, vagabundos miríade - estrelas, insetos nuvem - gafanhotos, pó panapaná - borboletas migratórias penca - bananas, chaves récua - cavalgaduras (bestas de carga) renque - árvores, pessoas ou coisas enfileiradas réstia - alho, cebola ror - grande quantidade de coisas súcia - pessoas desonestas, patifes talha -lenha tertúlia - amigos, intelectuais tropilha - cavalos vara - porcos Fique atento para: 1. Substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. 2. Os substantivos abstratos indicam qualidade (tristeza), sentimento (raiva), sensações (fome), ações (briga) ou estados (vida) 3. Dentre os substantivos comuns, merecem destaque os coletivos que, mesmo no singular, designam um conjunto de itens de mesma categoria. 4. Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Ex. o cabeça (líder) x a cabeça (parte do corpo), o grama (unidade de medida) x a grama (planta). Logo, pede-se DUZENTOS gramas, pois DUZENTAS gramas têm no jardim.

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5. A mudança de número de alguns substantivos promove alteração de significado. A costa (litoral) x as costas (dorso), a féria (salário) x as férias (descanso). 6. Alguns substantivos só devem ser utilizados no plural, não existindo sua forma singular. Os óculos, as núpcias, os pêsames. 7. O grau nos substantivos também pode denotar sentido afetivo e carinhoso ou pejorativo, irônico. Ex. Ele é um velhINHO legal , que mulherZINHA implicante. 8. Certos substantivos tiveram sua noção aumentativa ou diminutiva descaracterizada. Ex. cartão já não é mais uma carta grande e cartilha não representa uma carta pequenina. 9. Os substantivos terminados em -AL, -EL, -OL, -UL fazem plural em -IS, exceto cônsul (cônsules) e mal (males). 10. A idéia de masculino em Língua Portuguesa pode ser estabelecida de várias maneiras: a) pode ser através da vogal temática -o/-e em oposição à desinência de gênero -a (gato - gata / elefante - elefanta) b)uso de artigo ou outro determinante (o/a estudante, estudante bonito/a etc.) com palavras diferentes (boi X vaca, homem X mulher) c) Esses três casos marcam o gênero (existência de um ente do sexo feminino e outro do sexo masculino). Independentemente dessa idéia, como não dispomos de gênero neutro, como havia no grego e no latim, delimitamos palavras femininas e masculinas, sem idéia de sexo: o copo a colher etc. 11. Coletivos: Nem todos os substantivos contam com coletivos específicos, aqueles que só designam o conjunto de um tipo de coisa, como arquipélago (ilhas), alcatéia (lobos) ou pinacoteca (quadros). Os demais substantivos podem ter a quantidade designada por expressões coletivas como bando (de ladrões ou de pássaros ou de pessoas), pilha (de revistas ou de lvros ou de latas). Não havendo coletivo específico, indica-se o uso dos chamados coletivos genéricos: porção de ..., monte de ... ou equivalentes.

Estudo do Adjetivo Palavra que: 1. Ao acompanhar o substantivo, na condição de NÚCLEO, restringe o sentido desse substantivo para aumentar a

sua compreensão: MOÇA (substantivo como sentido amplo) MOÇA bonita (o adjetivo bonita restringiu o sentido de moça. Essa forma de restringir especifica, particulariza e singulariza o substantivo MOÇA. Por isso, a MOÇA torna-se ÚNICA e ser única é uma QUALIDADE. Essa qualidade diretamente ligada ao núcleo substantivo fará com que o ADJETIVO seja um ADJUNTO ADNOMINAL. 2. Indicando a qualidade do substantivo, refere-se a ele semanticamente de forma genérica. PAREDE alta (qualquer

parede pode ser alta ou baixa). 3. Indicando a característica do substantivo, refere-se a ele semanticamente de forma específica: PAREDE dura (uma

parede só pode ser dura). 4. Quando se refere ao “sujeito inteiro” e não ao “núcleo do sujeito”, tem a função sintática de Predicativo do Sujeito.

Leia os exemplos abaixo, com os dois casos: A moça bonita está ou brinca feliz. ADJUNTO ADNOMINAL: (núcleo do sujeito) Acima, temos a seguinte situação: - Tem-se o adjetivo bonita que ao dirigir-se ao núcleo do sujeito (moça) é sintaticamente um adjunto adnominal. Então, pergunte: Quem é bonita? A resposta é “MOÇA”, a quem o adjetivo BONITA se refere diretamente. PREDICATIVO DO SUJEITO: (sujeito inteiro) - Tem-se o adjetivo feliz que se dirige a “todo o sujeito”, por isso, é predicativo do sujeito. Então, pergunte: Quem é feliz? A resposta é “A MOÇA BONIA”, a quem o adjetivo FELIZ se refere como um todo. 5. Pode uma expressão vir a ser um adjetivo. No caso do verbo de ligação indicar hora, data e distância, pode ocorrer

um PREDICATIVO apenas, na oração sem sujeito, leia o exemplo:

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VERBOS DE LIGAÇÃO PREDICATIVO Porque as expressões abaixo não podem ser advérbios por isso são chamadas de PREDICATICO (função sintática) e ADJETIVAÇAO (classe gramatical)

São É São

2 horas. 1º de abril. 2 quilômetros.

6. Indica qualidade: quando o adjetivo é uma qualidade do objeto, mas e ssa qualidade foi atribuída ao objeto pelo sujeito: (Veja abaixo que o predicativo “bonita” refere-se a todo o objeto “aquela moça” e não apenas à “moça” que é o núcleo do objeto. No exemplo seguinte, do i tem 7, temos o AA “bonita ” que refere-se apenas ao núcleo do objeto direto.) Eu considero aquela moça bonita. FS= Predicativo do Objeto 7. Indica qualidade de núcleo (substantivo) porque o adjetivo qualifica apenas o núcleo do objeto, po r isso também sintaticamente apresenta-se como AA. Eu encontrei aquela moça bonita. FS = Adjunto Adnominal 8. Mantém uma relação íntima com o substantivo (núcleo) e por isso deve concordar com ele em gênero número e

grau: OS LIVROS NOVOS AS CANÇÕES ANTIGAS LIVROS ANTIGUÍSSIMOS 9. Expressa-se por locução: quando temos um nome acompanhado de preposição (expressão) e que algumas vezes

equivale a adjetivo dirigindo-se a um substantivo concreto. Nesse caso, chama-se locução adjetiva. Essa locução adjetiva é o adjunto adnominal acompanhado de preposição:

anel de prata = anel argênteo andar de cima = andar superior estar com fome = estar faminto Vida DE CÃO = vida canina alunos DO FERRAZ (sem correspondência) Mesa DE VIDRO (sem correspondência) 10. Migra-se de outras classes gramaticais: ao acompanhar o substantivo e especificá-lo, mesmo sendo PRONOME,

transforma-se em PRONOME ADJETIVO. Aqui também o pronome é sintaticamente, um adjunto adnominal. MINHA VIDA (pronome adjetivo possessivo) e Adjunto adnominal. ESTA VIDA (pronome adjetivo demonstrativo) e Adjunto adnominal. ALGUMA VIDA (pronome adjetivo indefinido) e Adjunto adnominal. 11. Refere-se à origem: Adjetivos pátrios - indicam a nacionalidade ou a origem geográfica, normalmente são

formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas>alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais nacionalidades ou regiões; nestes últimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceção do último elemento (franco-ítalo-brasileiro).

12. Pode ter origem antiga: Listas de consulta de adjetivos eruditos: açúcar - sacarino águia - aquilino anel - anular astro - sideral

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bexiga - vesical bispo - episcopal cabeça - cefálico chumbo - plúmbeo chuva - pluvial cinza - cinéreo cobra - colubrino, ofídico dinheiro - pecuniário estômago - gástrico fábrica - fabril fígado - hepático fogo - ígneo guerra - bélico homem - viril inverno - hibernal lago - lacustre lebre - leporino lobo - lupino marfim - ebúrneo, ebóreo memória - mnemônico moeda - monetário, numismático neve - níveo pedra - pétreo prata - argênteo, argentino, argírico raposa - vulpino rio - fluvial, potâmico rocha - rupestre sonho - onírico sul - meridional, austral tarde - vespertino velho, velhice - senil vidro - vítreo, hialino Variação dos adjetivos 11. Gênero: Uniforme ou biforme (inteligente e honesto [a]): não se diz que um adj. é masc. ou fem., e sim que tem terminação masc. ou fem. os adj. cortês, pedrês, montês, descortês são uniformes 12. Número: Os adjetivos simples formam o plural segundo os mesmos princípios dos substantivos simples, em função de sua terminação. (agradável X agradáveis) Os substantivos utilizados como adjetivos ficam invariáveis. (blusas cinza) Os adjetivos terminados em -OSO, além do acréscimo do -S de plural, mudam o timbre do primeiro -o, num processo de metafonia. 13. Grau São três: normal, comparativo e superlativo comparativo - mesma qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais qualidades de um mesmo ser. a) igualdade - tão alto quanto (como / quão) b) superioridade - mais alto (do) que (analítico) / maior (do) que (sintético) c) inferioridade - menos alto (do) que 1) superlativo - exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso. a) absoluto - quando a qualidade não se refere à de outros elementos. Pode ser analítico (acréscimo de adv. de intensidade) ou sintético (-íssimo, -érrimo, -ílimo). (muito alto e altíssimo) b) relativo - qualidade relacionada, favorável ou desfavoravelmente, à de outros elementos. Pode ser de superioridade analítico (o mais alto de/dentre), superioridade sintético (o maior de/dentre) ou de inferioridade (o menos alto de/dentre) Fique atento: superior tem superlativo supremo e sumo,

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inferior tem superlativo ínfimo apresentam formas sintéticas especiais os adjetivos bom, mau, grande e pequeno

ESSE QUADRO SINTETIZA TUDO

ADJETIVOS

COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE

SUPERLATIVO RELATIVO

SUPERLATIVO ABSOLUTO

REGULAR IRREGULAR

bom melhor O melhor boníssimo ótimo mau pior O pior malíssimo péssimo pequeno menor O menor pequeníssimo mínimo grande maior O maior grandíssimo máximo Fique atento: Quando esses adjetivos se referem a características de um mesmo ser, usam-se as formas analíticas mais bom que, mais mau que, mais grande que e mais pequeno que. (Ele é bonito e inteligente; alguns o consideram mais bom que inteligente.) Listas de superlativos absolutos sintéticos eruditos: acre - acérrimo alto - supremo, sumo amável - amabilíssimo amigo - amicíssimo baixo - ínfimo cruel - crudelíssimo doce - dulcíssmio dócil - docílimo fiel - fidelíssimo frio - frigidíssimo humilde - humílimo livre - libérrimo magro - macérrimo mísero - misérrimo negro - nigérrimo pobre - paupérrimo sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo são - saníssimo veloz - velocíssimo Plurais dos nomes compostos 1. Substantivos a)sem hífen formam o plural como os simples (pontapé/pontapés) b) Se não houver caso específico, verifica-se a variabilidade das palavras que compõem o substantivo para pluralizá-los Palavras variáveis: substantivo, adjetivo, numeral, pronomes, particípio Palavras invariáveis: verbo, preposição, advérbio, prefixo c) em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos, só o segundo vai para o plural (tico-ticos, tique-taques, corre-corres, pingue-pongues) Fique atento: O autor Rocha Lima indica a pluralização de ambos os elementos se forem verbos repetidos (corres-corres, ruges-ruges), mas o autor Domigos Pascoal Cegalla assume que contraria a gramática, mas indica a variação somente do segundo elemento d) com elementos ligados por preposição, apenas o primeiro se flexiona (pés-de-moleque) e) são invariáveis os elementos grão, grã e bel (grão-duques, grã-cruzes, bel-prazeres)

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f) só variará o primeiro elemento nos compostos formados por dois substantivos, onde o segundo limite o primeiro elemento, indicando tipo, semelhança ou finalidade deste (sambas-enredo, bananas-maçã) g) nenhum dos elementos vai para o plural se formado por verbos de sentidos opostos e frases substantivas (os leva-e-traz, os bota-fora, os pisa-mansinho, os bota-abaixo, os louva-a-Deus, os ganha-pouco, os diz-que-me-diz) os bem-te-vis, os bem-me-queres, os joões-ninguém h) compostos cujo segundo elemento já está no plural não variam (os troca-tintas, os salta-pocinhas, os espirra-canivetes) i) palavra guarda - se fizer referência a pessoa varia por ser substantivo. Caso represente o verbo guardar, não pode variar (guardas-noturnos, guarda-chuvas) Atenção: - Guarda-marinha aceita guardas-marinha e guardas-marinhas (mais modernamente) - Para o autor Rocha Lima, nomes de rezas só pluralizam o último elemento (padre-nossos, ave-marias) e Domingos Pascoal Cegalla fala em os claro-escuros e claros-escuros e registra arco-íris como invariável 2. Adjetivos a) têm como regra geral, flexionar o último elemento em gênero e número (lentes côncavo-convexas, problemas sócio-econômicos) b) são invariáveis cores em que o segundo elemento é um substantivo (blusas azul-turquesa, bolsas branco-gelo) Atenção: Para Rocha Lima é invariável furta-cor c) não variam as locuções adjetivas formadas pela expressão cor-de-... (vestidos cor-de-rosa) Atenção: exceções: azul-celeste e azul-marinho são invariáveis / surdo-mudo flexionam-se os dois elementos

Estudo do Pronome Classificação dos Pronomes: 1. Pessoal 2. Possessivo 3. Demonstrativo 4. Relativo 5. Indefinido 6. Interrogativo 1. Palavra que se flexiona em gênero, número e pessoa, cujas funções são: substituir ou acompanhar um substantivo. Pronome Substantivo e Pronome Adjetivo a) O Pronome Pessoal é sempre Substantivo: substitui um substantivo, representando-o. (Ele prestou socorro) b) Pode-se dizer que os outros pronomes podem ser Substantivos e Adjetivos: Pronomes Substantivos quando substituem o substantivo e pronome adjetivo quando acompanham o substantivo: João é meu(pronome adjetivo) pai e não seu (pronome substantivo). Aquele rapaz é belo, este não.

É IMPORTANTE SABER QUEM SÃO E PARA QUE SERVEM AS PESSOAS DO DISCURSO

Pessoas do discurso 1a pessoa - aquele que fala, emissor 2a pessoa - aquele com quem se fala, receptor 3a pessoa - aquele de que ou de quem se fala, referente

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Os pronomes indicam uma das três pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa, por isso são chamados de coesivos anafóricos de referência, como ocorre como o pronome abaixo ela. No caso do pronome demonstrativo aquela, do exemplo abaixo, temos um pronome coesivo catafórico de progressão. Ex.: Aquela moça era a melhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe. Pessoais:

ESSE QUADRO SINTETIZA A ATUAÇAO DOS PRONOMES PESSOAIS

Pronomes pessoais

pronomes oblíquos número pessoa

pronomes retos tônicos Átonos

1a eu mim, comigo Me

2a tu ti, contigo Te singular 3a ele, ela Ele, ela, si, consigo se, o, a, lhe

1a nós nós, conosco Nos

2a vós vós, convosco Vos plural

3a eles, elas eles, elas, si, consigo se, os, as, lhes Apresentam variações de forma dependendo da função sintática que exercem na frase. Os pronomes pessoais retos desempenham, normalmente, função de sujeito; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento. Atenção: 1) Os pronomes oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome. 2) Os pronomes de tratamento estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2a pessoa), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa Atenção: também são considerados pronomes de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita.

Emprego dos Pronomes

1. As formas oblíquas o, a, os, as completam verbos que não vêm regidos de preposição; enquanto lhe e lhes para verbos regidos das preposições a ou para (não expressas) 2. Em pouco uso, porém vigente, as formas mo, to, no-lo, vo-lo, lho e flexões resultam da fusão de dois objetos, representados por pronomes oblíquos (Ninguém mo disse = ninguém o disse a mim) 3. o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbos terminados em r, s ou z e viram no(a/s), se a terminação verbal for em ditongo nasal 4. o/a (s), me, te, se, nos, vos desempenham função se sujeitos de infinitivo ou verbo no gerúndio, junto ao verbo fazer, deixar, mandar, ouvir e ver (Mandei-o entrar / Eu o vi sair / Deixei-as chorando) 5. você hoje é usado no lugar das 2as pessoas (tu/vós), levando o verbo para a 3ª pessoa as formas de tratamento serão precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente à pessoa e de Sua, quando fizermos referência a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S. 6. quando precedidos de preposição, os pronomes retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíquos 7) eu e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto é para eu fazer ≠ para mim fazer)

8. pronomes acompanhados de só ou todos, ou seguido de numeral, assumem forma reta e podem funcionar como objeto direto (Estava só ele no banco / Encontramos todos eles)

9. me, te, se, nos, vos - podem ter valor reflexivo, enquanto se, nos, vos - podem ter valor reflexivo e recíproco

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10. si e consigo - têm valor exclusivamente reflexivo e usados para a 3ª pessoa 11. conosco e convosco devem aparecer na sua forma analítica (com nós e com vós) quando vierem com modificadores (todos, outros, mesmos, próprios, numeral ou or. adjetiva) 12. os pronomes pessoais retos podem desempenhar função de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este último com tu e vós (Nós temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / Ó, tu, Senhor Jesus) 13. não se pode contrair as preposições de e em com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, desistiu ≠ Vi as bolsas dele bem aqui) 14. os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro / Pesavam-lhe os olhos) 15. alguns pronomes átonos são partes integrantes de verbos pronominais como suicidar-se, apiedar-se, condoer-se, ufanar-se, queixar-se, vangloriar-se etc. 16. pode-se usar alguns pronomes oblíquos como expressão expletiva (Não me venha com essa) Possessivo Fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em gênero e número com a coisa possuída.

ESSE QUADRO SINTETIZA A ATUAÇAO DOS PRONOMES POSSESSIVOS Pronomes possessivos pessoa um possuidor vários possuidores 1a meu(s), minha(s) nosso(a/s) 2a teu(s), tua(s) vosso(a/s) 3a seu(s), sua(s) seu(s), sua(s)

Emprego dos Pronomes Possessivos

1. normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, também, vir depois do substantivo que determina. Neste último caso, pode até alterar o sentido da frase seu (a/s) pode causar ambigüidade, para desfazê-la, deve-se preferir o uso do dele (a/s) (Ele disse que Maria estava trancada em sua casa - casa de quem?) 2. pode indicar aproximação numérica (ele tem lá seus 40 anos), posse figurada ("Minha terra tem palmeiras"), valor de indefinição = algum (Tenho cá as minhas dúvidas!) 3.nas expressões do tipo "Seu João", seu não tem valor de posse por ser uma alteração fonética de Senhor Demonstrativo Indicam posição de algo em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e aquilo são invariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos de substantivos. Mesmo, próprio, semelhante, tal (s) e o (a/s) podem desempenhar papel de pronome demonstrativo.

Emprego dos Pronomes Demonstrativos 1. uso dêitico, indicando localização no espaço - este (aqui), esse (aí) e aquele (lá) uso dêitico, indicando localização temporal - este (presente), esse (passado próximo) e aquele (passado remoto ou bastante vago) 2. uso anafórico, em referência ao que já foi ou catafórico ao que será dito: este (novo enunciado = catafórico) e esse (retoma informação = anafórico) 3. as formas aqui, aí, ali, lá e acolá para o autor Rocha Lima são pronomes adverbiais demonstrativos

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4. o, a, os, as são demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s), isto (Leve o que lhe pertence) 5. tal é demonstrativo se puder ser substituído por esse (a), este (a) ou aquele (a) e semelhante, quando anteposto ao substantivo a que se refere e equivalente a "aquele", "idêntico" (O problema ainda não foi resolvido, tal demora atrapalhou as negociações / Não brigue por semelhante causa) 6. mesmo e próprio são demonstrativos, se precedidos de artigo, quando significarem "idêntico", "igual" ou "exato". Concordam com o nome a que se referem (Separaram crianças de mesmas séries) 7. como referência a termos já citados, os pronomes aquele (a/s) e este (a/s) são usados para primeira e segunda ocorrências, respectivamente, em apostos distributivos (O médico e a enfermeira estavam calados: aquele amedrontado e esta calma / ou: esta calma e aquele amedrontado) 8. pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com os pronomes demonstrativos (Não acreditei no que estava vendo / Fui àquela região de montanhas / Fez alusão à pessoa de azul e à de branco) 9. podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela paciência / Aquilo é um marido de enfeite) nisso e nisto (em + pronome) podem ser usados com valor de "então" ou "nesse momento" (Nisso, ela entrou triunfante - nisso = advérbio) Relativo Retoma um termo expresso anteriormente (antecedente) e introduz uma oração dependente, adjetiva. 1. São eles que, quem e onde - invariáveis; além de o qual (a/s), cujo (a/s) e quanto (a/s). São chamados relativos indefinidos quando são empregados sem antecedente expresso (Quem espera sempre alcança / Fez quanto pôde)

Emprego dos Pronomes Relativos

1. o antecedente do relativo pode ser demonstrativo o (a/s) (O Brasil divide-se entre os que lêem ou não) 2. quanto é relativo quando se refere ao antecedente tudo ou todo (Ouvia tudo quanto me interessava) 3. quem será precedido de preposição se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados expressos. Quem = relativo indefinido quando é empregado sem antecedente claro, não vindo precedido de preposição 4. cujo (a/s) é empregado para dar a idéia de posse e não concorda com o antecedente e sim com seu conseqüente. Ele tem sempre valor adjetivo e não pode ser acompanhado de artigo. Indefinido Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou genérico, representando pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar idéia de conjunto ou quantidade indeterminada. Em função da quantidade de pronomes indefinidos, merece atenção sua identificação.

ESSE QUADRO SINTETIZA A ATUAÇAO DOS PRONOMES INDEFI NIDOS Pronomes indefinidos pessoas quem, alguém, ninguém, outrem lugares onde, algures, alhures, nenhures pessoas, lugares, coisas

que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/s), algum (a/s), vários (a), nenhum (a/s), certo (a/s), outro (a/s), muito (a/s), pouco (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer (s), cada

Emprego dos Pronomes Indefinidos

1. algum, após o substantivo a que se refere, assume valor negativo (= nenhum) (Computador algum resolverá o problema) 2. cada deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma)

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3. alguns pronomes indefinidos, se vierem depois do nome a que estiverem se referindo, passam a ser adjetivos. (Certas pessoas deveriam ter seus lugares certos / Comprei várias balas de sabores vários) 4. bastante pode vir como adjetivo também, se estiver determinando algum substantivo, unindo-se a ele por verbo de ligação (Isso é bastante para mim) 5. o pronome outrem equivale a "qualquer pessoa" 6. o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje) 7. o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje) 8. existem algumas locuções pronominais indefinidas - quem quer que, o que quer, seja quem for, cada um etc. 9. todo com valor indefinido antecede o substantivo, sem artigo (Toda cidade parou para ver a banda ≠ Toda a cidade parou para ver a banda) Interrogativo São os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto usados na formulação de uma pergunta direta ou indireta. Referem-se à 3a pessoa do discurso. (Quantos livros você tem? / Não sei quem lhe contou) Atenção: há interrogativos adverbiais (Quando voltarão? / Onde encontrá-los? / Como foi tudo?)

Estudo do Verbo 1. Tipos de verbos 2. Flexões verbais 3. Tempos 4. Vozes ou diáteses 5. Verbos notáveis 6. Infinitivo pessoal ou impessoal? Sabe-se que uma palavra é verbo quando essa palavra só pode ser antecedida de pronome reto. Nesse caso, o verbo é uma palavra que obrigatoriamente tem: número, pessoa, tempo, modo e voz. OBSERVE O EXEMPLO: EU CANTO. Em função dos elementos sublinhados eu identifico os itens abaixo: EM CANTO temos:

1. NÚMERO: singular 2. PESSOA: 1ª. 3. TEMPO: presente 4. MODO: indicativo 5. VOZ: ativa

Palavra que sofre flexão de número, pessoa, tempo, modo e voz e exprime um acontecimento representado no tempo, seja ação, estado ou fenômeno da natureza. Tipos de verbos Conforme visto nos elementos mórficos, os verbos apresentam três conjugações. Em função da vogal temática, podem-se criar três paradigmas verbais. De acordo com a relação dos verbos com esses paradigmas, obtém-se a seguinte classificação: 1. regulares - seguem o paradigma verbal de sua conjugação 2. irregulares - não seguem o paradigma verbal da conjugação a que pertencem. As irregularidades podem aparecer no radical ou nas desinências (ouvir - ouço/ouve, estar - estou/estão)

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Atenção: - Rocha Lima defende que as alterações fonéticas não constituem radicais irregulares (nascer / nasço) - entre os irregulares, destacam-se os anômalos que apresentam profundas irregularidades. Todos os autores da bibliografia referendam os verbos ser e ir como anômalos. O autor Domingos Pascoal Cegalla acrescenta também o verbo pôr e os autores Faraco e Moura ainda mencionam o pôr, estar, haver, ter e vir. 3. defectivos - não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir - no pres. do indicativo só apresenta a 1a e a 2a pessoa do plural) Atenção: - os defectivos distribuem-se em três grupos: impessoais, unipessoais (vozes ou ruídos de animais, são conjugados nas 3as pessoas) por eufonia ou possibilidade de confusão com outros verbos 4. abundantes - apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão. Mais freqüente no particípio, devendo-se usar o particípio regular com ter e haver; já o irregular com ser e estar (aceito/aceitado, acendido/aceso - tenho/hei aceitado ≠ é/está aceito) 5. auxiliares - juntam-se ao verbo principal ampliando sua significação. Presentes nos tempos compostos e locuções verbais Atenção: - certos verbos possuem pronomes pessoais átonos que se tornam partes integrantes deles. Nesses casos, o pronome não tem função sintática (suicidar-se, apiedar-se, queixar-se etc.) - formas rizotônicas (tonicidade no radical - eu canto) e formas arrizotônicas (tonicidade fora do radical - nós cantaríamos)

Flexões verbais

1. número - singular ou plural 2. pessoa gramatical- 1a, 2a ou 3a 3. tempo - referência ao momento em que se fala (pretérito, presente ou futuro) Atenção: o modo imperativo só tem um tempo, o presente 4. voz - ativa, passiva e reflexiva 5. modo - indicativo (certeza de um fato ou estado), subjuntivo (possibilidade ou desejo de realização de um fato ou incerteza do estado) e imperativo (expressa ordem, advertência ou pedido) Atenção: 1. as três formas nominais do verbo ou verbóides (infinitivo, gerúndio e particípio) não possuem função exclusivamente verbal. Infinitivo é antes substantivo, o particípio tem valor e forma de adjetivo, enquanto o gerúndio equipara-se ao adjetivo ou advérbio pelas circunstâncias que exprime.

Tempos Verbais Valor semântico dos tempos verbais: 1. presente do indicativo - indica um fato real situado no momento ou época em que se fala 2. presente do subjuntivo - indica um fato provável, duvidoso ou hipotético situado no momento ou época em que se fala 3. pretérito perfeito do indicativo - indica um fato real cuja ação foi iniciada e concluída no passado 4. pretérito imperfeito do indicativo - indica um fato real cuja ação foi iniciada no passado, mas não foi concluída ou era uma ação costumeira no passado 5. pretérito imperfeito do subjuntivo - indica um fato provável, duvidoso ou hipotético cuja ação foi iniciada mas não concluída no passado 6. pretérito mais-que-perfeito doindicativo - indica um fato real cuja ação é anterior a outra ação já passada 7. futuro do presente do indicativo - indica um fato real situado em momento ou época vindoura 8. futuro do pretérito do indicativo - indica um fato possível, hipotético, situado num momento futuro, mas ligado a um momento passado 9. futuro do subjuntivo - indica um fato provável, duvidoso, hipotético, situado num momento ou época futura 10. Quanto à formação, os tempos simples podem ser primitivos (presente e pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal) e derivados:

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A) derivados do presente do indicativo: 1- pretérito imperfeito do indicativo - TEMA do presente +VA (1ª conj.) ou IA (2ª e 3ª conj.) + DNP 2- presente do subjuntivo - RAD da 1ª pess. sing. do presente + E (1ª conj.) ou A (2ª e 3ª conj.) + DNP Atenção: - os verbos em -ear têm duplo "e" em vez de "ei" na 1a pess. do plural (passeio, mas passeemos) 3- imperativo negativo (todo derivado do presente do subjuntivo) e imperativo afirmativo (as 2as pessoas vêm do presente do indicativo sem S, as demais também vêm do presente do subjuntivo) B) derivados do pretérito perfeito do indicativo: 1- pretérito mais-que-perfeito do indicativo - TEMA do perfeito + RA + DNP 2- pretérito imperfeito do subjuntivo - TEMA do perfeito +SSE + DNP 3- futuro do subjuntivo - TEMA do perfeito + R + DNP C) derivados do infinitivo impessoal: 1- futuro do presente do indicativo - TEMA do infinitivo + RA + DNP 2- futuro do pretérito - TEMA do infinitivo + RIA + DNP 3- infinitivo pessoal - infinitivo impessoal + DNP (-ES - 2a pess, -MOS, -DES, -EM) 4- gerúndio - TEMA do infinitivo + -NDO 5- particípio regular - infinitivo impessoal sem VT e R + ADO (1a conj.) ou IDO (2a e 3a conj.) Quanto à formação, os tempos compostos da voz ativa constituem-se dos verbos auxiliares TER ou HAVER + particípio do verbo que se quer conjugar, dito principal. Modo Indicativo: 1. pretérito perfeito - presente do indicativo do auxiliar + particípio do VP (Tenho falado) 2. pretérito mais-que-perfeito - pretérito imperfeito do indicativo do auxiliar + particípio do VP (Tinha falado) 3. futuro do presente - futuro do presente do indicativo do auxiliar + particípio do VP (Terei falado) 4. futuro do pretérito - futuro do pretérito indica tivo do auxiliar + particípio do VP (Teria falado) Modo Subjuntivo: 1. pretérito perfeito - presente do subjuntivo do auxiliar + particípio do VP (Tenha falado) 2. pretérito mais-que-perfeito - imperfeito do subjuntivo do auxiliar + particípio do VP (Tivesse falado) 3. futuro composto - futuro do subjuntivo do auxiliar + particípio do VP (Tiver falado) Formas Nominais: 1. infinitivo composto - infinitivo pessoal ou impessoal do auxiliar + particípio do VP (Ter falado / Teres falado) 2. gerúndio composto - gerúndio do auxiliar + particípio do VP (Tendo falado) Atenção: - o modo subjuntivo apresenta três pretéritos, sendo o imperfeito na forma simples e o perfeito e o mais-que-perfeito nas formas compostas. Não há presente composto nem pretérito imperfeito composto Vozes Verbais ou Diáteses: 1. ativa - sujeito é agente da ação verbal 2. passiva - sujeito é paciente da ação verbal. Pode ser analítica ou sintética: a) analítica - verbo auxiliar (potencialmente TD) + particípio do verbo principal b) sintética - verbo (potencialmente TD) na 3a pessoa do sing ou pl + SE (partícula apassivadora) Atenção: - os verbos obedecer e desobedecer são potencialmente TI, mas admitem voz passiva c) reflexiva - sujeito é agente e paciente da ação verbal. Também pode ser recíproca ao mesmo tempo (acréscimo de SE = pronome reflexivo, variável em função da pessoa do verbo) Atenção: - Rocha Lima propõe uma voz chamada dinâmica que exprime a mudança de situação do sujeito, mas sem intervenção da vontade dele (ela feriu-se no espinho da roseira / os operários queimaram-se na explosão da mina / o gelo derreteu-se). Nesses casos, o pronome reflexivo é dito acidental pois os verbos aparecem sem ele nas outras vozes verbais (pentear / ser penteado / pentear-se) - há um único reflexivo que pertence ao grupo dos pronominais: suicidar-se)

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- Na transformação da voz ativa na passiva, a variação temporal é indicada pelo auxiliar (ser na maioria das vezes). Ex.: Ele fez o trabalho - O trabalho foi feito por ele (mantido o pretérito perfeito do indicativo) / O vento ia levando as folhas - As folhas iam sendo levadas pelas folhas (mantido o gerúndio do verbo principal) Verbos notáveis: Encontram-se listados aqui alguns verbos que podem apresentar problemas de conjugação. 1. Abolir (defectivo) - não possui a 1a pessoa do sing. do pres. do indicativo, por isso não possui pres. do subjuntivo e o imperativo negativo. (= banir, carpir, colorir, delinqüir, demolir, descomedir-se, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, retorquir, urgir) 2. Acudir (alternância vocálica o/u) - presente do indicativo - acudo, acodes... e / pretérito perf do indicativo - com u (=bulir, consumir, cuspir, engolir, fugir) 3. Adequar (defectivo) - só possui a 1ª e a 2ª pessoa do plural no pres. do indicativo 4. Aderir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - adiro, adere... (= advertir, cerzir, despir, diferir, digerir, divergir, ferir, sugerir) 5. Agir (acomodação gráfica g/j) - presente do indicativo - ajo, ages... (= afligir, coagir, erigir, espargir, refulgir, restringir, transigir, urgir) 6. Agredir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem (= prevenir, progredir, regredir, transgredir) 7 Aguar (regular) - presente do indicativo - águo, águas..., / pretérito perf do indicativo - agüei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram (= desaguar, enxaguar, minguar) 8. Aprazer (irregular) - presente do indicativo - aprazo, aprazes, apraz... / pretérito perf do indicativo - aprouve, aprouveste, aprouve, aprouvemos, aprouvestes, aprouveram 9. Argüir (irregular com alternância vocálica o/u) - presente do indicativo - arguo (ú), argúis, argúi, argüimos, argüis, argúem / pretérito perf - argüi, argüiste... (com trema ) 10. Atrair (irregular) - presente do indicativo - atraio, atrais... / pretérito perf - atraí, atraíste... (=abstrair, cair, distrair, sair, subtrair) 11. Atribuir (irregular) - presente do indicativo - atribuo, atribuis, atribui, atribuímos, atribuís, atribuem / pretérito perfeito - atribuí, atribuíste, atribuiu... (= aflu ir, concluir, destituir, excluir, , instruir, possuir, usufruir) 12. Averiguar (alternância vocálica o/u) - presente do indicativo - averiguo (ú), averiguas (ú), averigua (ú), averiguamos, averiguais, averiguam (ú) / pretérito perfeito - averigüei, averiguaste... / presente do subjuntivo - averigúe, averigúes, averigúe... (= apaziguar) 13. Cear (irregular) - presente do indicativo - ceio, ceias, ceia, ceamos, ceais, ceiam / pretérito perfeito indicativo - ceei, ceaste, ceou, ceamos, ceastes, cearam (= verbos terminados em -ear: falsear, passear... - alguns apresentam pronúncia aberta: estréio, estréia...) 14. Coar (irregular) - presente do indicativo - côo, côas, côa, coamos, coais, coam / pretérito perfeito - coei, coaste, coou... (= abençoar, magoar, perdoar) 15. Comerciar (regular) - presente do indicativo - comercio, comercias... / pretérito perfeito - comerciei... (= verbos em -iar , exceto os seguintes verbos: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar) 16. Compelir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - compilo, compeles... / pretérito perfeito indicativo - compeli, compeliste... 17. Compilar (regular) - presente do indicativo - compilo, compilas, compila... / pretérito perfeito indicativo - compilei, compilaste... 18. Construir (irregular e abundante) - presente do indicativo - construo, constróis (ou construis), constrói (ou constui), construímos, construís, constroem (ou construem) / pretérito perfeito indicativo - construí, construíste... 19. Crer (irregular) - presente do indicativo - creio, crês, crê, cremos, credes, crêem / pretérito perfeito indicativo - cri, creste, creu, cremos, crestes, creram / imperfeito indicativo - cria, crias, cria, críamos, críeis, criam 20. Falir (defectivo) - presente do indicativo - falimos, falis / pretérito perfeito indicativo - fali, faliste... (= aguerrir, combalir, foragir-se, remir, renhir) 21. Frigir (acomodação gráfica g/j e alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - frijo, freges, frege, frigimos, frigis, fregem / pretérito perfeito indicativo - fr igi, frigiste... 22. Ir (irregular) - presente do indicativo - vou, vais, vai, vamos, ides, vão / pretérito perfeito indicativo - fui, foste... / pres. subj. - vá, vás, vá, vamos, vades, vão 23. Jazer (irregular) - presente do indicativo - jazo, jazes... / pretérito perfeito indicativo - jazi, jazeste, jazeu... 24. Mobiliar (irregular) - presente do indicativo - mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam / pretérito perfeito indicativo - mobiliei, mobiliaste... 25. Obstar (regular) - presente do indicativo - obsto, obstas... / pretérito perfeito indicativo - obstei, obstaste... 26. Pedir (irregular) - presente do indicativo - peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem / pretérito perfeito indicativo - pedi, pediste... (= despedir, expedir, medir) 27. Polir (alternância vocálica e/i) - presente do indicativo - pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem / pretérito perfeito indicativo - poli, poliste... 28. Precaver-se (defectivo e pronominal) - presente do indicativo - precavemo-nos, precaveis-vos / pretérito perfeito indicativo - precavi-me, precaveste-te...

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29. Prover (irregular) - presente do indicativo - provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem / pretérito perfeito indicativo - provi, proveste, proveu... 30. Reaver (defectivo) - presente do indicativo - reavemos, reaveis / pretérito perfeito indicativo - reouve, reouveste, reouve... (verbo derivado do haver, mas só é conjugado nas formas verbais com a letra v) 31. Remir (defectivo) - presente do indicativo - remimos, remis / pretérito perfeito indicativo - remi, remiste... 32. Requerer (irregular) - presente do indicativo - requeiro, requeres... / pretérito perfeito indicativo - requeri, requereste, requereu... (derivado do querer, diferindo dele na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo e derivados, sendo regular) 33. Rir (irregular) - presente do indicativo - rio, rir, ri, rimos, rides, riem / pretérito perfeito i ndicativo - ri, riste... (= sorrir) 34. Saudar (alternância vocálica) - presente do indicativo - saúdo, saúdas... / pretérito perfeito indicativo - saudei, saudaste... 35. Suar (regular) - presente do indicativo - suo, suas, sua... / pretérito perfeito indicativo - suei, suaste, sou... (= atuar, continuar, habituar, individuar, recuar, situar) 36. Valer (irregular) - presente do indicativo - valho, vales, vale... / pretérito perfeito indicativo - vali, valeste, valeu... Alguns verbos irregulares que merecem atenção: Pronominais: 1. Apiedar-se, dignar-se, persignar-se, precaver-se 2. Caber: presente do indicativo: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem. presente do subjuntivo: caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam pretérito perfeito do indicativo: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam pretérito mais-que-perfeito do indicativo: coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam · pretérito imperfeito do subjuntivo: coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem · futuro do subjuntivo: couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem 3. Dar: presente do indicativo: dou, dás, dá, damos, dais, dão presente do subjuntivo: dê, dês, dê, demos, deis, dêem. pretérito perfeito do indicativo: dei, deste, deu, demos, destes, deram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: dera, deras, dera, déramos, déreis, deram pretérito imperfeito do subjuntivo: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem futuro do subjuntivo: der, deres, der, dermos, derdes, derem 4. Dizer: presente do indicativo: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem presente do subjuntivo: diga, digas, diga, digamos, digais, digam pretérito perfeito do indicativo: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram futuro do presente; direi, dirás, dirá, etc. futuro do pretérito: diria, dirias, diria, etc. pretérito imperfeito do subjuntivo: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem futuro do subjuntivo: disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem Atenção: - seguem esse modelo os derivados bendizer, condizer, contradizer, desdizer, maldizer, predizer. - os particípios desse verbo e seus derivados são irregulares: dito, bendito, contradito, etc. 5. Estar: pres. do indicativo: estou, estás, está, estamos, estais, estão pres. do subj.: esteja, estejas, esteja., estejamos, estejais, estejam pret. perfeito do indicativo: estive, estiveste, esteve, estivemos, estivestes, estiveram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: estivera, estiveras, estivera, estivéramos, estivéreis, estiveram pretérito imperfeito do subjuntivo: estivesse, estivesses, estivesse, estivéssemos, estivésseis, estivessem futuro do subjuntivo: estiver, estiveres, estiver, estivermos, estiverdes, estiverem 6. Fazer: presente do indicativo: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem presente do subjuntivo: faça, faças, faça, façamos, façais, façam pretérito perfeito do indicativo: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram pretérito imperfeito do subjuntivo: fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem futuro do subjuntivo: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem Atenção: - seguem esse modelo desfazer, liquefazer e satisfazer. - os particípios desse verbo e seus derivados são irregulares: feito, desfeito, liquefeito, satisfeito, etc. 7. Haver: presente do indicativo: hei, hás, há, havemos, haveis, hão

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presente do subjuntivo: haja, hajas, haja, :hajamos, hajais, hajam pretérito perfeito do indicativo: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram pretérito imperfeito do subjuntivo: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, houvessem futuro do subjuntivo: houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem 8. Ir: presente do indicativo: vou. vais, vai, vamos, ides, vão presente do subjuntivo: vá. vás, vá, vamos, vades, vão pretérito imperfeito do indicativo: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram · pretérito imperfeito do subjuntivo: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem futuro do subjuntivo: for, fores, for, formos, fordes, forem 9. Poder: presente do indicativo: posso, podes, pode, podemos, podeis, podem presente do subjuntivo: possa, possas, possa, possamos, possais, possam pretérito perfeito do indicativo: pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam pretérito mais-que-perfeito do indicativo: pudera, puderas, pudera. pudéramos, pudéreis, puderam · pretérito imperfeito do subjuntivo: pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem futuro do subjuntivo: puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem 10. Pôr: presente do indicativo: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem presente do subjuntivo: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham pretérito imperfeito do indicativo: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis. punham pretérito perfeito do indicativo: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: pusera, puseras, pusera, puséramos. puséreis, puseram pretérito imperfeito do subjuntivo: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem futuro do subjuntivo: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem Atenção: - todos os derivados do verbo pôr seguem exatamente esse modelo: antepor. compor, contrapor, decompor, depor, descompor, dispor, expor, impor, indispor, interpor, opor, pospor, predispor, pressupor, propor, recompor, repor, sobrepor, supor, transpor são alguns deles. 11. Querer: presente do indicativo: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem presente do subjuntivo: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram pretérito perfeito do indicativo: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram pretérito imperfeito do subjuntivo: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos, quisésseis, quisessem futuro do subjuntivo: quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem 12. Saber: presente do indicativo: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem presente do subjuntivo: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam pretérito perfeito do indicativo: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam pretérito mais-que-perfeito do indicativo: soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam pretérito imperfeito do subjuntivo: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem futuro do subjuntivo: souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem 13. Ser: presente do indicativo: sou, és, é, somos, sois, são presente do subjuntivo: seja. sejas, seja, sejamos, sejais, sejam pretérito imperfeito do indicativo: era, eras, era, éramos, éreis, eram pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram pretérito imperfeito do subjuntivo: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem · futuro do subjuntivo: for, fores, for, formos, fordes, forem Atenção: - as segundas pessoas do imperativo afirmativo são. sê (tu) e sede (vós). 14. Ter: presente do indicativo: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm presente do subjuntivo: tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham pretérito imperfeito do indicativo: tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham pretérito perfeito do indicativo: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram pretérito imperfeito do subjuntivo: tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem

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futuro do subjuntivo: tiver, tiveres, tiver, tiverm os, tiverdes, tiverem Atenção: - seguem esse modelo os verbos ater, conter, deter, entreter, manter, reter. 15. Trazer: presente do indicativo: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem presente do subjuntivo: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam pretérito perfeito do indicativo: trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxéreis, trouxeram futuro do presente: trarei, trarás, trará, etc. futuro do pretérito: traria, trarias, traria, etc. pretérito imperfeito do subjuntivo: trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem futuro do subjuntivo: trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem 16. Ver: presente do indicativo: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem presente do subjuntivo: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam pretérito perfeito do indicativo: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: vira, viras, vira., víramos, víreis, viram pretérito imperfeito do subjuntivo: visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem futuro do subjuntivo: vir, vires, vir, virmos, vird es, virem Atenção: - seguem esse modelo os derivados antever, entrever, prever, rever. Prover segue o modelo acima apenas no presente do indicativo e seus tempos derivados; nos demais tempos, comporta-se como um verbo regular da segunda conjugação. 17. Vir: presente do indicativo: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm · presente do subjuntivo: venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham pretérito imperfeito do indicativo: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham pretérito perfeito do indicativo: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram pretérito mais-que-perfeito do indicativo: viera, vieras, viera., viéramos, viéreis, vieram pretérito imperfeito do subjuntivo: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem · futuro do subjuntivo: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem particípio e gerúndio: vindo Atenção: - seguem esse modelo os verbos advir, convir, desavir-se, intervir, provir, sobrevir. Verbos em IAR em comparação com os em EAR

Passear Odiar Copiar Pres. Ind. Pres. Subj. Pres. Ind. Pres. Subj. Pres. Ind. Pres. Subj. passeio passeie odeio odeie copio copie passeias passeies odeias odeies copias copies passeia passeie odeia odeie copia copie passeamos passeemos odiamos odiemos copiamos copiemos passeais passeeis odiais odieis copiais copieis passeiam passeiem odeiam odeiem copiam copiem

Atenção: - todos os verbos terminados em EAR são irregulares. Os verbos terminados em IAR são regulares, exceto: mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar

Emprego do Infinitivo

Infinitivo pessoal ou impessoal? O emprego do infinitivo não obedece a regras bem definidas. 1. impessoal - sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa 2. pessoal - refere-se às pessoas do discurso, dependendo do contexto Recomenda-se sempre o uso da forma pessoal se for necessário dar à frase maior clareza e ênfase.

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Usa-se o impessoal: a) sem referência a nenhum sujeito - É proibido fumar na sala b) nas locuções verbais - Devemos avaliar a sua situação c) quando o infinitivo exerce função de complemento de adjetivos - É um problema fácil de solucionar d) quando o infinitivo possui valor de imperativo - Ele respondeu: "Marchar!" Usa-se o pessoal: a) quando o sujeito do infinitivo é diferente do sujeito da oração principal - Eu não te culpo por saíres daqui b) quando, por meio de flexão, se quer realçar ou identificar a pessoa do sujeito - Foi um erro responderes dessa maneira. c) quando queremos determinar o sujeito (usa-se a 3ª pessoa do pl.) - Escutei baterem à porta

APROFUNDAMENTO PARA OS VERBOS 53.1. FLEXÕES VERBAIS Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais ric a em flexões. Com efeito, o verbo possui diferentes flexões para indicar a pessoa do discurso, o número , o tempo, o modo e a voz. O verbo flexiona-se em número e pessoa: Singular Plural 1a pessoa eu penso nós pensamos 2a pessoa tu pensas vós pensais 3a pessoa ele pensa eles pensam Os tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento. São três: 1º) o Presente: Agora eu leio. 2º) o Pretérito: (= passado) Imperfeito: Ele trancava a porta. Perfeito: Ele trancou a porta. Mais-que-Perfeito: Quando cheguei, ele já trancara a porta. 3º) o Futuro: Futuro do Presente: Beatriz ganhará o concurso. Futuro do Pretérito: Beatriz ganharia o concurso. Na conjugação ativa, os tempos simples apresentam-s e sob formas simples (leio, andava, corremos etc.) e os compostos, sob formas compostas: tenho lido, tin ham andado, havia corrido, etc. Na voz passiva, tanto os tempos simples como os com postos apresentam formas compostas: sou premiado, tens sido visto etc. Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. São três: 1º) o Indicativo: Exprime um fato certo, positivo: Vou hoje. Sairás c edo. 2º) o Imperativo: Exprime ordem, proibição, conselho, pedido: Volte l ogo. Não fiquem aqui. Sede prudente. 3º) o Subjuntivo: Enuncia um fato possível, duvidoso, hipotético: É p ossível que chova. Se você trabalhasse... Além desses três modos, existem as formas nominais do verbo (infinitivo, gerúndio, particípio), que enunciam um fato de maneira vaga, imprecisa, impess oal. 1o) Infinitivo: plantar, vender, ferir. 2o) Gerúndio: plantando, vendendo, ferindo. 3o) Particípio: plantado, vendido, ferido.

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Chamam-se formas nominais porque, sem embargo de su a significação verbal, podem desempenhar as funções próprias dos nomes substantivos e adjetivos : o andar, água fervendo, tempo perdido. O Infinitivo pode ser Pessoal ou Impessoal. 1º) Pessoal, quando tem sujeito: Para sermos vencedores é preciso lutar. (sujeito elíptico ou desinencial:nós) 2º) Impessoal, quando não tem sujeito: Ser ou não ser, eis a questão. O infinitivo pessoal ora se apresenta flexionado, o ra não flexionado: Flexionado: andares, andarmos, andardes, andarem. Não flexionado: andar eu, andar ele. Quanto à voz, os verbos se classificam em: 1) Ativos: O sujeito faz a ação: O patrão chamou o empregado. 2) Passivos: O sujeito sofre a ação. O empregado foi chamado pelo patrão. 3) Reflexivos: O sujeito faz e recebe a ação. A criança feriu-se na gangorra. Verbos Auxiliares são os que se juntam a uma forma nominal de outro verbo para constituir os tempos compostos e as locuções verbais: ter, haver, ser, e star. Tenho estudado muito esta semana. Jacinto havia chegado naquele momento. Somos castigados pelos nossos erros. O mecânico estava consertando o carro. O secretário vai anunciar os resultados. Os verbos da língua portuguesa se agrupam em três c onjugações, de conformidade com a terminação do infinitivo: 1) Os da primeira conjugação terminam em -ar: canta r 2) Os da segunda conjugação terminam em - er: bater 3) Os da terceira conjugação terminam em – ir: part ir. Cada conjugação se caracteriza por uma vogal temáti ca: A (1 a conjugação), E (2 a conjugação), I (3 a conjugação). Observações: – O verbo pôr (antigo poer) perdeu a vogal temática do infinitivo. É um verbo anômalo da segunda conjugação. – A nossa língua possui mais de 11 mil verbos, dos quais mais de 10 mil são da primeira conjugação. Num verbo devemos distinguir o radical, que é a par te geralmente invariável e as desinências, que vari am para denotar os diversos acidentes gramaticais.

Radicalcant- cant-bat- bat-part- part-

ArErIrErdiz- diss-

iasimoseram

oDesinências Radical Desinências

Há a desinência modo-temporal, indicando a que modo e tempo a flexão verbal pertence e há a desinência número-pessoal indicando a que pessoa e número a fl exão verbal pertence.

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A DNP (desinência número-pessoal) indica que o verb o está na 1 a pessoa do plural. A DMT (desinência modo-temporal indica que o verbo está no futuro do presente do indicativo). Dividem-se os tempos em primitivos e derivados. São tempos primitivos: 1) o Infinitivo Impessoal. 2) o Presente do Indicativo (1 a e 2a pessoa do singular e 2 a pessoa do plural). 3) o Pretérito Perfeito do Indicativo (3 a pessoa do plural).

53.2. FORMAÇÃO DO IMPERATIVO O imperativo afirmativo deriva do presente do indic ativo, da segunda pessoa do singular (tu) e da segu nda do plural (vós), mediante a supressão do s final; a s demais pessoas (você, nós, vocês) são tomadas do presente do subjuntivo. O imperativo negativo não possui, em Português, for mas especiais; suas pessoas são iguais às correspondentes do presente do subjuntivo, acrescen tado da palavra não. Atente para o seguinte quadro da formação do impera tivo: Pessoas Indicativo Imperativo

Afirmativo Subjuntivo Imperativo

Negativo Tu Você

Dizes����

(-s) Dize Diga

Digas ����

Diga ����

Não digas Não diga

Nós Vós Vocês

Dizeis���� (-s)

Digamos

Dizei Digam

Digamos ����

Digais ����

Digam ����

Não digamos Não digais Não digam

Eis como se formam os tempos compostos: 1) Os tempos compostos da voz ativa são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver, seguidos do

particípio do verbo principal: Tenho falado. Haviam saído. 2) Os tempos compostos da voz passiva se formam com o concurso simultâneo dos auxiliares ter (ou

haver) e ser, seguidos do particípio do verbo princ ipal: Ex: Tenho sido maltratado. Tinham (ou haviam) sido vistos no cinema. Outro tipo de conjugação composta - também chamada conjugação perifrástica - são as locuções verbais, constituídas de verbo auxiliar mais gerúndio ou inf initivo: Tenho de ir hoje. Hei de ir amanhã. Estava lendo o jornal. Quanto à conjugação, dividem-se os verbos em: 1) Regulares: os que seguem um paradigma ou modelo comum de conjugação. O radical e as

desinências mantêm-se regulares nos diferentes temp os e modos.Ex: Cantar, bater, partir, etc. 2) Irregulares: os que sofrem alterações no radical e nas terminações, não necessariamente em todos os

modos, afastando-se do paradigma. Ex: Dar, ouvir, e tc. Entre os irregulares, destacam-se os anômalos, como o verbo por (sem vogal temática no infinitivo), se r e ir (que apresentam radicais diferentes). São verbos que possuem profundas modificações em seus radicais. 3) Defectivos: os que não possuem a conjugação comp leta, não sendo usados em certos modos, tempos

ou pessoas: abolir, reaver, precaver, etc. 53.3. CONJUGAÇÃO DOS PRINCIPAIS VERBOS IRREGULARES

dar, aguar, magoar, resfolegar, nomear, copiar,

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odiar, abster-se, caber, crer, dizer, escrever, fazer, ler, perder, poder, por, querer, saber, trazer, valer, ver, abolir, cair, cobrir, falir, mentir, frigir, ir, ouvir, pedir, rir, vir

OBS: Os tempos ou modos que não constem desta lista deverão ser conjugados seguindo-se o paradigma da conjugação a que pertençam.

DAR

Indicativo Presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão . Pretérito Imperfeito: dava, davas, dava, dávamos, dáveis, davam. Pretérito Perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: dera, deras, dera, déramos, déreis, deram. Futuro do Pres ente: darei, darás, dará, daremos, dareis, darão. F uturo do Pretérito: daria, darias, daria, daríamos, daríe is, dariam. Imperativo Afirmativo: dá, dê, demos, d ai, dêem. Subjuntivo Presente: dê, dês, dê, demos, deis , dêem. Pretérito Imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem. Futuro: der, deres, der, dermos, derdes, derem. Infinitivo Presente Impesso al: dar. Infinitivo Presente Pessoal: dar, dares, dar, darmos, dardes, darem. Gerúndio: dando. Particípio: dado.

AGUAR Indicativo Presente: águo, águas, água, aguamos agu ais, águam. Pretérito Perfeito: agüei, aguaste, agu ou, etc. Subjuntivo Presente: ágüe, ágües, ágüe, agüemo s, agüeis, ágüem, etc. Verbo regular nos demais tempos. Assim se conjugam desaguar, enxaguar e ming uar.

MAGOAR Indicativo Presente: magôo, magoas, magoa, magoamos , magoais, magoam. Subjuntivo Presente: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem. etc. Verb o regular nos demais tempos. Assim se conjugam os verbos em oar: abençoar, doar, abotoar, soar, voar, etc.

RESFOLEGAR

Indicativo Presente: resfolego, resfolegas, resfole ga, resfolegamos, resfolegais, resfolegam. Imperfei to: resfolegava, resfolegavas etc. Pretérito Perfeito: resfoleguei etc. Subjuntivo Presente: resfolegue, resfolegues, resfolegue, resfoleguemos, resfoleguei s, resfoleguem etc.

NOMEAR Indicativo Presente: nomeio, nomeias, nomeia, nomea mos, nomeais, nomeiam. Pretérito Imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam. Pretérito Perfeito: nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam. Su bjuntivo Presente: nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem. Imperativo Afirmativo: nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem etc. Assim se conjugam: apear, atear, cear, folhear, fre ar, passear, gear, bloquear, granjear, hastear, lis onjear, semear, arrear, recrear, estrear, etc.

COPIAR Indicativo Presente: copio, copias, copia, copiamos , copiais, copiam. Pretérito Perfeito: copiei, copi aste, copiou etc. Pretérito Mais-Que-Perfeito: copiara, c opiaras etc. Subjuntivo Presente: copie, copies, co pie, copiemos, copieis, copiem. Imperativo Afirmativo: c opia, copie, copiemos, copiai, copiem, etc.

ODIAR

Indicativo Presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam. Pretérito Imperfeito: odiava, odia vas, odiava etc. Pretérito Perfeito: odiei, odiaste, odi ou etc. Pretérito Mais-Que-Perfeito: odiara, odiara s, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram. Subjuntivo Presente: odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem. Imperativo Afirmativo: odeia, odeie, odiemos, odiai , odeiem etc.

ABSTER-SE Indicativo Presente: abstenho-me, absténs-te, absté m-se, abstemo-nos, abstendes-vos, abstém-se. Pretérito Imperfeito: abstinha-me, etc. Pretérito P erfeito: abstive-me, etc. Pretérito Mais-Que-Perfei to: abstivera-me, etc. Futuro do Presente: abster-me-ei , etc. Futuro do Pretérito: abster-me-ia, etc. Impe rativo Afirmativo: abstém-te, abstenha-se, abstenhamo-nos, abstende-vos, abstenham se. Subjuntivo Presente:

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que me abstenha etc. Pretérito Imperfeito: se me ab stivesse, etc. Futuro: se me abstiver. Gerúndio: abstendo-se. Particípio: abstido.

CABER

Indicativo Presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, c abeis, cabem. Pretérito Perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam. Pretérito Mai s-Que-Perfeito: coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam. Subjuntivo Present e: caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam. Pretérito Imperfeito: coubesse, coubesses, coubesse , coubéssemos, coubésseis, coubessem. Futuro: couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, cou berem. Gerúndio: cabendo. Particípio: cabido. Não tem imperativo.

CRER

Indicativo Presente: creio, crês, crê, cremos, cred es, crêem. Pretérito Imperfeito: cria, crias, cria, criamos, crieis, criam. Pretérito Perfeito: cri, creste, cre u, cremos, crestes, creram. Imperativo: crê, creia, creiamos, crede, creiam. Subjuntivo Presente: creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam. Pretérito Imperfe ito: cresse, cresses, cresse, crêssemos, crêsseis, cress em. Futuro: crer, creres, etc. Gerúndio: crendo. Particípio: crido. Assim se conjugam descrer e ler.

DIZER Indicativo Presente: digo, dizes, diz, dizemos, diz ei, dizem. Pretérito Imperfeito: dizia, dizias, etc . Pretérito Perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissest es, disseram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: dissera, disseras, etc. Futuro do Presente: direi, dirás, di rá, diremos, direis, dirão. Futuro do Pretérito: di ria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam. Imperativo Afirma tivo: dize, diga, digamos, digais, digam. Pretérito Imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, dissésse mos, dissésseis, dissessem. Futuro: disser, dissere s, disser, dissermos, disserdes, disserem. Infinitivo Impessoal: dizer. Infinitivo Pessoal: dizer, dizere s, dizer, etc. Gerúndio: dizendo. Particípio: dito. Seguem es te paradigma os compostos bendizer, condizer, contradizer, desdizer, entredizer, maldizer, prediz er, redizer.

ESCREVER

Escrever e seus compostos descrever, inscrever, pre screver, proscrever, reescrever, sobrescrever, subscrever, são irregulares apenas no particípio: e scrito, descrito, inscrito, prescrito, proscrito, r eescrito, sobrescrito, subscrito. As outras conjugações segue m o paradigma de 2 a conjugação regular.

FAZER

Indicativo Presente: faço, fazes, faz, fazemos, faz eis, fazem. Pretérito Perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: fiz era, fizeras etc. Futuro do Presente: farei, farás, fará, faremos, fareis, farão. Futuro do Pretérito: faria , farias, faria, faríamos, faríeis, fariam. Imperat ivo Afirmativo: faze, faça, façamos, fazei, façam. Subj untivo Presente: faça, faças, faça, façamos, façais , façam. Pretérito Imperfeito: fizesse, fizesses, fiz esse, fizéssemos, fizésseis, fizessem. Futuro: fize r fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem. Infinitivo Impe ssoal: fazer. Infinitivo Pessoal: fazer, fazeres, e tc. Gerúndio: fazendo. Particípio: feito. Como fazer, conjugam-se os seus compostos: afazer-se, desfazer, refazer, perfazer, satisfazer, etc.

LER

Indicativo Presente: leio, lês, lê, lemos, ledes, l êem. Imperativo Afirmativo: lê, leia, leiamos, lede , leiam. Subjuntivo Presente: leia, leias, leia, leiamos, le iais, leiam. Pretérito Imperfeito: lesse, lesses, l esse, lêssemos, lêsseis, lessem. Ler e seus compostos (r eler) conjugam-se como crer.

PERDER Indicativo Presente: perco, perdes, perde, perdemos , perdeis, perdem. Subjuntivo Presente: perca, perc as, perca, percamos percais, percam. Regular nos demais tempos e modos.

PODER

Indicativo Presente: posso, podes, pode, podemos, p odeis, podem. Pretérito Imperfeito: podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam. Pretérito Perfeit o: pude, pudeste, pode, pudemos, pudestes, puderam. Pretérito Mais-Que-Perfeito: pudera, puderas etc. I mperativo: não existe. Subjuntivo Presente: possa,

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possas, possa, possamos, possais, possam. Pretérito Imperfeito: pudesse, pudesses etc. Futuro: puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem. Infini tivo Impessoal: Poder. Infinitivo Pessoal: poder, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem. Gerúnd io: podendo. Particípio: podido.

PÔR Indicativo Presente: ponho, pões, põe, pomos, ponde s, põem. Pretérito Imperfeito: punha, punhas, punha , púnhamos, púnheis, punham. Pretérito Perfeito: pus , puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: pusera, puseras, puser a, puséramos, puséreis, puseram. Futuro do Presente : porei, porás, porá, poremos, poreis porão. Futuro d o Pretérito: poria, porias, poria, poríamos, poríei s, poriam. Imperativo Afirmativo: põe, ponha, ponhamos , ponde, ponham. Subjuntivo Presente: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham. Pretérito Imperfeito: pusesse, pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, Pusessem. Futuro: puser, pus eres, puser, pusermos, puserdes, puserem. Infinitivo Pessoal: pôr, pores, pôr, pormos, pordes , porem. Infinitivo Impessoal: pôr. Gerúndio: pondo . Particípio: posto.

QUERER Indicativo Presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem. Pretérito Imperfeito: queria, que rias, queria, queríamos, queríeis, queriam. Pretérito Per feito: quis, quiseste, quis, guisemos, quisestes, quiseram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: quisera, qui seras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram. Fu turo do Presente: quererei, quererás, quererá, quereremo s, querereis, quererão. Futuro do Pretérito: querer ia, quererias etc. Imperativo Afirmativo: quer tu, quei ra você, queiramos nós, querei vós, queiram vocês. Imperativo Negativo: não queiras, não queira, não q ueiramos, não queirais, não queiram. Subjuntivo Presente: queira, queiras, queira, queiramos, queir ais, Queiram. Imperfeito: quisesse, quisesses, quis esse, quiséssemos, quisésseis, quisessem. Futuro: quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem. Gerúndio: querendo. Particípio: querido. Os compost os bem-querer e malquerer, além do particípio regular, bem-querido e malquerido, têm outro, irreg ular: benquisto e malquisto, usados como adjetivos.

SABER Indicativo Presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sab eis, sabem. Pretérito Perfeito: soube, sou beste, s oube, soubemos, soubestes, Souberam. Pretérito Mais-Que-P erfeito: soubera, souberas, soubera etc. Subjuntivo Presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam. Pretérito Imperfeito: soubesse, soubesses e tc. Futuro: souber, souberes, souber etc. Imperativo Af irmativo: sabe, saiba, saibamos, sabei, saibam. Regular nos demais.

TRAZER Indicativo Presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem. Pretérito Imperfeito: trazia, tra zias etc. Pretérito Perfeito: trouxe, trouxeste, trouxe, trou xemos, trouxestes, trouxeram. Pretérito Mais-Que-Pe rfeito: trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxér eis, trouxeram. Futuro do Presente: trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão. Futuro do Pretérito: tra ria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam. Imperativo Afirmativo: traze, traga, tragamos, trazei, tragam. Subjuntivo Presente: traga, tragas, traga, tragamo s, tragais, tragam. Pretérito Imperfeito: trouxesse, t rouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem. Futuro: trouxer, trouxeres, trouxer, tr ouxermos, trouxerdes, trouxerem. Infinitivo Pessoal : trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, tra zerem. Gerúndio: trazendo. Particípio: trazido.

VALER

Indicativo Presente: valho, vales, vale, valemos, v aleis, valem. Subjuntivo Presente: valha, valhas, v alha, valhamos, valhais, valham. Imperativo Afirmativo: v ale, valha, valhamos, valei, valham. Nos outros tem pos é regular. Assim se conjugam equivaler e desvaler.

VER Indicativo Presente: vejo, vês, vê, vemos, vedes, v êem. Pretérito Perfeito: vi, viste, viu, vimos, vis tes, viram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: vira, viras, vi ra, viramos, víreis, viram. Imperativo Afirmativo: vê, veja, vejamos, vede, vejam. Subjuntivo Presente: veja, ve jas, veja, vejamos, vejais, vejam. Pretérito Imperf eito: visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem. Fu turo: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. Gerún dio: vendo. Particípio: visto. Como ver, se conjugam: an tever, entrever, prever, rever.

ABOLIR (Defectivo)

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Indicativo Presente: não possui a 1 a pessoa do singular, aboles, abole, abolimos, aboli s, abolem. Imperativo Afirmativo: abole, aboli. Subjuntivo Pre sente: não existe. Defectivo nas formas em que ao L do radical seguiria A ou O, o que ocorre apenas no Ind icativo Presente e derivados.

CAIR Indicativo Presente: caio, cais, cai, caímos, caís, caem. Subjuntivo Presente: caia, caias, caia, caia mos, caiais, caiam. Imperativo Afirmativo: cai, caia, ca iamos, cai, caiam. Regular nos demais. Seguem este modelo os verbos em -air: decair, recair, sair, sob ressair, trair, distrair, abstrair, detrair, subtra ir, etc.

COBRIR

Indicativo Presente: cubro, cobres, cobre, cobrimos , cobris, cobrem. Subjuntivo Presente: cubra, cubra s, cubra, cubramos, cubrais, cubram. Imperativo Afirma tivo: cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram. Particípio: coberto. Note: o →→→→ u na primeira pessoa do singular do Indicativo Pre sente e em todas as pessoas do Subjuntivo Presente. Assim se conjugam: dormir, tossir, descobrir, encob rir. Os três primeiros , porém, têm o particípio re gular. Abrir, entreabrir e reabrir seguem cobrir no partic ípio: aberto, entreaberto, reaberto.

FALIR

Indicativo Presente: (não possui as outras pessoas) falimos, falis. Pretérito Imperfeito: falia, falia s, falia etc. Pretérito Perfeito: fali, faliste, faliu, etc. Pretérito Mais-Que-Perfeito: falira, faliras, fali ra etc. Particípio: falido. Verbo regular defectivo. Usa-se apenas nas formas em que ao L segue o I. Não possui Presente d o Subjuntivo e Imperativo Negativo. Seguem falir: agu errir, empedernir, espavorir, remir, etc.

MENTIR Indicativo Presente: minto, mentes, mente, mentimos , mentis, mentem. Subjuntivo Presente: minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam. Imperativ o Afirmativo: mente, minta, mintamos, menti, mintam . Regular no resto da conjugação. Como no verbo ferir , a vogal E muda em I na primeira pessoa do Indicativo Presente e em todo o Subjuntivo Presente , mas, por ser nasal, conserva o timbre fechado na segunda e terceira pessoa do singular e terceira do plural do Presente do Indicativo. Seguem este mode lo: desmentir, sentir, consentir, ressentir, pressentir .

IR Indicativo Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, v ão. Pretérito Imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam. Pretérito Perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, Foram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: fora, foras, f ora, etc. Futuro do Presente: irei, irás, irá, etc. Futuro do Pretérito: iria, irias, iria etc. Imperativo Afirm ativo: vai, vá, vamos, ide, vão. Subjuntivo Presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão. Pretérito Imperfeito: fosse, fos ses, fosse etc. Futuro: for, fordes, for, formos, fordes , forem. Gerúndio: indo. Infinitivo Pessoal: ir, ir es, ir, irmos, irdes, irem. Particípio: ido.

OUVIR

Indicativo Presente: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ou vis, ouvem. Imperativo Afirmativo: ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam. Subjuntivo Presente: ouça, ou ças, ouça etc. Particípio: ouvido. Regular no resto da conjugação.

PEDIR Indicativo Presente: peço, pedes, pede, pedimos, pe dis, pedem. Imperativo Afirmativo: pede, peça, peçamos, pedi, peçam. Subjuntivo Presente: peça, pe ças, peça, peçamos, peçais, peçam. Regular no resto da conjugação. Conjugam-se assim: despedir, expedir , impedir, desimpedir, medir.

RIR Indicativo Presente: rio, ris, ri, rimos, rides, ri em. Pretérito Perfeito: ri, riste, riu, rimos, rist es, riram. Imperativo Afirmativo: ri, ria, riamos, ride, riam. Subjuntivo Presente: ria, rias, ria, riamos, riais , riam. Imperfeito: risse, risses, risse etc. Particípio: r ido.

VIR

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Indicativo Presente: venho, vens, vem, vimos, vinde s, vêm. Pretérito Imperfeito: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham. Pretérito Perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram. Pretérito M ais-Que-Perfeito: viera, vieras, viera, viéramos, viére is, vieram. Futuro do Presente: vire, virás, virá, etc. Futuro do Pretérito: viria, virias, viria etc. Imperativo Afirmativo: vem, venha, venhamos, vinde, venham. Subjuntivo Presente: venha, venhas, venha, venhamos , venhais, venham. Pretérito Imperfeito: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem. Futu ro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem. I nfinitivo Pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. Ge rúndio: vindo. Particípio: vindo. Por este, se con jugam: advir, convir, intervir, provir, sobrevir, avir-se, desavir-se. Desavindo, além do particípio, é adjet ivo: casais desavindos.

53.4. VERBOS DERIVADOS DE TER, HAVER, POR, VER E VI R 53.4.1. VERBOS DERIVADOS DE TER O verbo TER já foi conjugado. Iguais a ele se conju gam: abster-se, ater se, conter, deter, entreter, m anter, obter, reter, suster.

CONTER

Indicativo Presente: contenho, conténs, contém, con temos, contendes, contêm. Pretérito Perfeito: conti ve, contiveste, conteve, contivemos, contivestes, conti veram. Pretérito Imperfeito: continha, continhas, continha, contínhamos, contínheis, continham. Preté rito Mais-Que-Perfeito: contivera, contiveras, contivera, contivéramos, contivéreis, contiveram. F uturo do Presente: conterei, conterás, conterá, conteremos, contereis, conterão. Futuro do Pretérit o: conteria, conterias, conteria, conteríamos, conteríeis, conteriam. Imperativo Afirmativo: conté m tu, contenha você, contenhamos nós, contende vós, contenham vocês. Imperativo Negativo: não contenhas tu, não contenha você, não contenhamos nós, não contenhais vós, não contenham vocês. Subjuntivo Pre sente: contenha, contenhas, contenha, contenhamos, contenhais, contenham. Pretérito Imper feito: contivesse, contivesses, contivesse, contivéssemos, contivésseis, contivessem. Futuro: c ontiver, contiveres, contiver, contivermos, contiverdes, contiverem. Gerúndio: contendo. Partic ípio: contido. Infinitivo Pessoal: conter, conteres , conter, contermos, conterdes, conterem. Infinitivo Impessoal: conter. 53.4.2. VERBOS DERIVADOS DE HAVER

Por este verbo, conjuga-se o reaver, que é um verbo defectivo, mas possui apenas as formas em que há a palavra v. Não tem presente do subjuntivo e, portan to, nem imperativo negativo.

REAVER (Defectivo) Indicativo Presente: (não possui todas as pessoas) reavemos, reaveis. Pretérito Perfeito: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram . Pretérito Imperfeito: reavia, reavias, reavia, reavíamos, reavíeis, reaviam. Pretérito Mais-Que-P erfeito: reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos , reouvéreis, reouveram. Futuro do Presente: reaverei , reaverás, reaverá, reaveremos, reavereis, reaverã o. Futuro do Pretérito: reaveria, reaverias, reaveria, reaveríamos, reaveríeis, reaveriam. Imperfeito Sub juntivo: reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reo uvésseis, reouvessem. Futuro do Subjuntivo: reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes , reouverem. Gerúndio: reavendo. Particípio: reavid o. Infinitivo Pessoal: reaver, reaveres, reaver, reave rmos, reaverdes, reaverem. Infinitivo Impessoal: re aver. 53.4.3. VERBOS DERIVADOS DE PÔR O verbo pôr não tem Z em nenhum de seus tempos. Não se escreve, portanto, puz, puzesse, etc. Todos os fonemas {z} são gramaticamente representados por S. Por ele se conjugam os compostos: antepor, opor, compor, contrapor, decompor, depor, descompor, disp or, entre por, expor, impor, indispor, interpor, justapor, pospor, propor, predispor, pressupor, rec ompor, repor, sobrepor, superpor, supor, transpor.

DEPOR

Indicativo Presente: deponho, depões, depõe, depomo s, depondes, depõem. Pretérito Perfeito: depus, depuseste, depôs, depusemos, depusestes, depuseram. Pretérito Imperfeito: depunha, depunhas, depunha, depúnhamos, depúnheis, depunham. Futuro do Presente: deporei, deporás, deporá, deporemos, deporeis, deporão. Futuro do Pretérito: deporia, de porias, deporia, deporíamos, deporíeis, deporiam. Subjuntivo Presente: deponha, deponhas, deponha, de ponhamos, deponhais, deponham. Subjuntivo Imperfeito: depusesse, depusesses, depusesse, depus éssemos, depusésseis, depusessem. Futuro do Subjuntivo: depuser, depuseres, depuser, depusermos , depuserdes, depuserem. Gerúndio: depondo.

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Particípio: deposto. Infinitivo Pessoal: depor, dep ores, depor, depormos, depordes, deporem. Infinitiv o Impessoal: depor. 53.4.4. VERBOS DERIVADOS DE VER Por este, conjugam-se os compostos: antever, entrev er, prever, rever, mas não prover. Também não se conjuga pelo modelo de ver, o verbo precaver, que d ele não é composto.

ANTEVER

Indicativo Presente: antevejo, antevês, antevê, ant evemos, antevedes, antevêem. Pretérito Perfeito: an tevi, anteviste, anteviu, antevimos, antevistes, antevira m. Pretérito Imperfeito: antevia, antevias, antevia , antevíamos, antevíeis, anteviam. Pretérito Mais-Que -Perfeito: antevira, anteviras, antevira, antevíram os, antevíreis, anteviram. Futuro do Presente: antevere i, anteverás, anteverá, anteveremos, antevereis, anteverão. Futuro do Pretérito: anteveria, anteveri as, anteveria, anteveríamos, anteveríeis, anteveria m. Subjuntivo Presente: anteveja, antevejas, anteveja, antevejamos, antevejais, antevejam. Imperfeito do Subjuntivo: antevisse, antevisses, antevisse, antev íssemos, antevísseis, antevissem. Futuro do Subjuntivo: antevir, antevires, antevir, antevirmos , antevirdes, antevirem. Gerúndio: antevendo. Parti cípio: antevisto. Infinitivo Impessoal: antever. Infinitiv o Pessoal: antever, anteveres, antever, antevermos, anteverdes, anteverem.

53.4.5. VERBOS DERIVADOS DE VIR As pessoas menos cultas manifestam a tendência para dizer viemos em vez de vimos, na primeira pessoa do plural do indicativo presente. Observe-se que o gerúndio e o particípio são iguais (vindo). Por vir se conjugam advir, contravir, convir, intervir, provir , reconvir, sobrevir, avir-se, desavir-se.

INTERVIR

Indicativo Presente: intervenho, intervéns, intervé m, intervimos, intervindes, intervêm. Pretérito Per feito: intervi, intervieste, interveio, interviemos, inter viestes, intervieram. Pretérito Mais-Que-Perfeito: interviera, intervieras, interviera, interviéramos, interviérei s, intervieram. Futuro do Presente: intervirei, int ervirás, intervirá, interviremos, intervireis, intervirão. F uturo do Pretérito: interviria, intervirias, interv iria, interviríamos, interviríeis, interviriam. Subjuntiv o Presente: intervenha, intervenhas, intervenha, intervenhamos, intervenhais, intervenham. Imperfeit o: interviesse, interviesses, interviesse, interviéssemos, interviésseis, interviessem. Futuro : intervier, intervieres, intervier, interviermos, intervierdes, intervierem. Gerúndio: intervindo. Pa rticípio: intervindo. Infinitivo Pessoal: intervir, intervires, intervir, intervirmos, intervirdes, intervirem. Inf initivo Impessoal: intervir. Obs.: Prover é composto de ver em alguns tempos e p or ele se conjuga, salvo no pretérito perfeito, no mais-que-perfeito, no imperfeito do subjuntivo e no particípio. O e da sílaba ver é sempre fechado. Po r ele se conjuga desprover. Não confundir com provir. Indicativo Presente: provejo, provês, provê, provem os, provedes, provêem. Pretérito Perfeito: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram. Pr etérito Imperfeito: provia, provias, provia, provía mos, províeis, proviam. Pretérito Mais-Que-Perfeito: pro vera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram. Futuro do Presente: proverei, proverás, p roverá, proveremos, provereis, proverão. Futuro do Pretérito: proveria, proverias, proveria, proveríam os, proveríeis, proveriam. Subjuntivo Presente: pro veja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam. Imperfeito: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem. Futuro: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem. Gerúndio: provendo. Particípio: provido. Infinitivo Impessoal: prover. Infinitivo Pessoal: prover, pro veres, prover, provermos, proverdes, proverem.

PRECAVER (Defectivo)

Não sendo composto de ver, por este não se conjuga sendo, pois, altamente errôneas as formas precavejo, precavês, precavê, etc., que por vezes s e lêem e se ouvem. Tampouco é composto de vir, sendo igualmente errôneas as formas precavenha, pre cavéns, precavém, etc. O verbo é defectivo: só se usa nas formas arrizotônicas e nas formas em que se usa é regular. Presente Indicativo: precavemos, precaveis. Pretéri to Imperfeito: precavia, precavias, precavia, precavíamos, precavíeis, precaviam. Pretérito Perfe ito: precavi, precaveste, precaveu, precavemos, precavestes, precaveram. Pretérito Mais-Que-Perfeit o: precavera, precaveras, precavera, precavêramos, precavêreis, precaveram. Futuro do Presente: precav erei, precaverás, precaverá, precaveremos, precavereis, precaverão. Futuro do Pretérito: preca veria, precaverias, precaveria, precaveríamos, precaveríeis, precaveriam. Subjuntivo Presente: Não há. Imperfeito: precavesse, precavesses, precavess e,

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precavêssemos, precavêsseis, precavessem. Futuro: p recaver, precaveres, precaver, precavermos, precaverdes, precaverem. Gerúndio: precavendo. Part icípio: precavido. Infinitivo Impessoal: precaver. Infinitivo Pessoal: precaver, precaveres, precaver, precavermos, precaverdes, precaverem. 54. VOZES DO VERBO Voz do verbo é a forma que este toma pa ra indicar que a ação verbal é praticada ou sofrida pelo sujeito. Três são as vozes dos verbos: a ativa, a p assiva e a reflexiva. Um verbo está na voz ativa quando o s ujeito é agente, isto é, faz a ação expressa pelo v erbo. Ex.: O caçador abateu a ave. Um verbo está na voz passiva quando o sujeito é paciente, isto é, sofre, recebe ou desfr uta da ação expressa pelo verbo. Ex.: A ave foi abatida pe lo caçador. Obs.: Somente verbos transitivos diretos podem ser usados na voz passiva. 54.1. FORMAÇÃO DA VOZ PASSIVA A voz passiva, mais freqüentemente, é formada: 1) Pelo verbo auxiliar ser seguido do particípio do verbo principal (passiva analítica). Ex.: O homem é afligido pelas doenças. Na passiva analítica, o verbo pode vir acompanhado pelo agente da passiva. Menos freqüentemente, pode-se exprimir a passiva analítica com outros verbos a uxiliares. Ex.: A aldeia estava isolada pelas águas. (agente da passiva) 2) Com o pronome apassivador se associado a um verb o ativo da terceira pessoa (passiva pronominal). Ex.: Regam-se as plantas. Organizou-se o campeonato . (sujeito paciente) 54.2. FORMAÇÃO DA VOZ REFLEXIVA Na voz reflexiva o sujeito é, ao mesmo tempo, agent e e paciente: faz uma ação cujos efeitos ele mesmo sofre. Ex.: O caçador feriu-se. A menina penteou-se. O verbo reflexivo é conjugado com os pronomes refle xivos me, te, se, nos, vos, se. Estes pronomes são reflexivos quando se lhes pode acrescentar: a mim m esmo, a ti mesmo, e si mesmo, a nós mesmos, etc., respectivamente. Ex.: Consideras-te aprovado? (a ti mesmo) (te = pronome reflexivo) Uma variante da voz reflexiva é a que denota recipr ocidade, ação mútua ou correspondida. Os verbos desta voz, por alguns chamados recíprocos, usam-se geralmente, no plural e podem ser reforçados pelas expressões um ao outro, reciprocamente, mutuamente. Ex.: Amam-se como irmãos. Os pretendentes insultaram-se.(Pronome recíproco) 54.3. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar su bstancialmente o sentido da frase: Ex.: Gutenberg inventou a imprensa. A imprensa foi inventada por Gutenberg.

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Observe que o objeto direto será o sujeito da passi va, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo revestirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Ex.: Os calores intensos provocam as chuvas. As chuvas são provocadas pelos calores int ensos. Eu o acompanharei. Ele será acompanhado por mim. OBS: Quando o sujeito da voz ativa for indeterminad o, não haverá complemento (agente da passiva). Ex.: Prejudicaram-me. Fui prejudicado.

54.4. CONJUGAÇÃO DE UM VERBO NA VOZ PASSIVA ANALÍTI CA:

VERBO GUIAR

Indicativo Presente: sou guiado, és guiado, é guiad o, somos guiados, sois guiados, são guiados. Pretér ito Imperfeito: era guiado, eras guiado, era guiado, ér amos guiados, éreis guiados, eram guiados. Pretérit o Perfeito Simples: fui guiado, foste guiado, foi gui ado, fomos guiados, fostes guiados, foram guiados. Pretérito Perfeito Composto: tenho sido guiado, ten s sido, tendes sido guiados, têm sido guiados. Pretérito Mais-Que-Perfeito: fora guiado, foras gui ado, o fora guiado, fôramos guiados, fôreis guiados , foram guiados. Pretérito Mais-que-Perfeito Composto : tinha sido guiado, tinhas sido guiado, tinha sido guiado, tínhamos sido guiados, tínheis sido guiados , tinham sido guiados. Futuro do Presente Simples: serei guiado, serás guiado, será guiado, seremos gu iados, sereis guiados, serão guiados. Futuro do Presente Composto: terei sido guiado, terás sido gu iado, terá sido guiado, teremos sido guiados, terei s sido guiados, terão sido guiados. Futuro do Pretéri to Simples: seria guiado, serias guiado, seria guia do, seriamos guiados, serieis guiados, seriam guiados. Futuro do Pretérito Composto: teria sido guiado, te rias sido guiado, teria sido guiado, teríamos sido guiad os, teríeis sido guiados, teriam sido guiados. Impe rativo Afirmativo: sê guiado, seja guiado, sejamos guiados , sede guiados, sejam guiados. Imperativo Negativo: não sejas guiado, não seja guiado, não sejamos guia dos, não sejais guiados, não sejam guiados. Pretéri to Imperfeito: fosse guiado, fosses guiado, fosse guia do, fossemos guiados, fosseis guiados, fossem guiados. Pretérito Perfeito: tenha sido guiado, ten has sido guiado, tenha sido guiado, tenhamos sido guiados, tenhais sido guiados, tenham sido guiados. Pretérito Mais-Que-Perfeito: tivesse sido guiado, tivesses sido guiado, tivesse sido guiado, tivéssem os sido guiados, tivésseis sido guiados, tivessem s ido guiados. Futuro Simples: for guiado, fores guiado, for guiado, formos guiados, fordes guiados, forem guiados. Futuro Composto: tiver sido guiado, tivere s sido guiado, tiver sido guiado, tivermos sido guiados, tiverdes sido guiados, tiverem sido guiado s. Infinitivo Impessoal Presente: ser guiado. Infin itivo Impessoal Pretérito: ter sido guiado. Infinitivo Pe ssoal Presente: ser guiado, seres guiado, ser guiad o, sermos guiados, serdes guiados, serem guiados. Infi nitivo Pessoal Pretérito: ter sido guiado, teres si do guiado, ter sido guiado, termos sido guiados, terde s sido guiados, terem sido guiados. Gerúndio Presen te: sendo guiado. Gerúndio Pretérito: tendo sido guiado . Particípio: guiado.

54.5. CONJUGAÇÃO DOS VERBOS PRONOMINAIS:

VERBO LEMBRAR-SE

Indicativo Presente: lembro-me, lembra-te, lembra-s e, lembramo-nos, lembrai-vos, lembram se. Pretérito Imperfeito: lembrava-me, lembravas-te, lembrava-se, lembrávamo-nos, lembráveis-vos, lembravam-se. Pretérito Perfeito Simples: lembrei-me, lembraste-t e, lembrou se, etc. Pretérito Perfeito Composto: te nho-me lembrado, tens-te lembrado, tem-se lembrado, tem o-nos lembrado, tendes-vos lembrado, têm-se lembrado. Pretérito Mais-Que-Perfeito Simples: lemb rara-me, lembraras-te, lembrara-se, lembráramo-nos, lembráreis-vos, lembraram-se. Pretérito Mais-Que-Pe rfeito Composto: tinha-me lembrado, tinhas-te lembrado, tinha-se lembrado, tínhamo-nos lembrado, tínheis-vos lembrado, tinham-se lembrado. Futuro do Presente Simples: lembrar-me-ei, lembrar-te-ás, lem brar-se-á, lembrar-nos-emos, lembrar-vos-eis, lembr ar-se-ão. Futuro do Presente Composto: ter-me-ei lembr ado, ter-te-ás lembrado, ter-se-á lembrado, ter-nos -emos lembrado, ter-vos-eis lembrado, ter-se-ão lemb rado. Futuro do Pretérito Simples: lembrar-me-ia, lembrar-te-ias, lembrar-se-ia, lembrar-nos-íamos, l embrar-vos-íeis, lembrar-se-iam. Futuro do Pretérit o Composto: ter-me-ia lembrado, ter-te-ias lembrado, ter-se-ia lembrado, ter-nos-íamos lembrado, ter-vos -íeis lembrado, ter-se-iam lembrado. Subjuntivo Pres ente: lembre-me, lembres-te, lembre-se, lembremo-nos, lembreis-vos, lembrem-se. Pretérito Imperfeito : lembrasse-me, lembrasses-te, lembrasse-se, lembrássemo-nos, lembrásseis-vos, lembrassem-se. Pr etérito Perfeito: nesse tempo não se usam pronomes oblíquos pospostos, mas antepostos ao verb o: que me tenha lembrado, que te tenhas lembrado, que se tenha lembrado, etc. Pretérito Mai s-Que-Perfeito: tivesse-me lembrado, tivesses te lembrado, tivesse-se lembrado, tivéssemo-nos lembra do, tivésseis-vos lembrado, tivessem-se lembrado.

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Futuro Simples: neste tempo, os pronomes oblíquos s ão antepostos ao verbo: se me lembrar, se te lembrares, se lembrar, etc. Futuro Composto: neste tempo os pronomes oblíquos são antepostos ao verbo: se me tiver lembrado, se te tiveres lembrado , se tiver lembrado etc. Imperativo Afirmativo: lem bra-te, lembra-se, lembremo-nos, lembrai-vos, Lembrem-s e. Imperativo Negativo: não te lembres, não se lembre, não nos lembremos, etc. Infinitivo Presente Impessoal: ter-me lembrado. Infinitivo Presente Pessoal: lembrar-me, lembrares-te, lembrar-se, lemb rarmo-nos, lembrardes-vos, lembrarem-se. Infinitivo Pretérito Pessoal: ter-me lembrado, teres-te lembra do, ter-se lembrado, temo-nos lembrado, terdes-vos lembrado, terem-se lembrado. Infinitivo Pretérito I mpessoal: ter-se lembrado. Gerúndio Presente: lembrando-se. Gerúndio Pretérito: tendo-se lembrado . Particípio: não admite a forma pronominal.

54.6. VERBOS ANÔMALOS São chamados de anômalos os verbos que apresentam mais de um radical em sua conjugação. São anômalos, em português, os verbos que apresentam mais de um radical em sua conjugaçã o ex:os verbos ser, ir, pôr e vir, cujas conjugações já vimos. 54.7 VERBOS DEFECTIVOS Verbos defectivos são os que não possuem a conjugaç ão completa por não serem usados em certos modos, tempos ou pessoas. A defectividade verbal ve rifica-se principalmente em formas que, por serem antieufônicas (exemplos: abolir, primeira pessoa do singular do Indicativo Presente) ou homofônicas (exemplo: soer, primeira pessoa do singular do Pres ente do Indicativo), não foram vivificadas pelo uso . Há, porém, casos de verbos defectivos que não se ex plicam por nenhuma razão de ordem fonética, mas pelo simples desuso. Registra-se maior incidência d e defectividade verbal na terceira conjugação e em formas rizotônicas. Os verbos defectivos podem ser distribuídos em quat ro grupos: 1) Os que não têm as formas em que ao radical segue m “A” ou “O”, o que ocorre apenas no Presente do

Indicativo e do Subjuntivo e no Imperativo. O verbo abolir serve de exemplo:

Indicativo Subjuntivo Imperativo

Presente Presente Afirmativo Negativo

................. .................. .............. ............... aboles .................. abole ............... abole .................. .............. ........... ....

abolimos .................. .............. ........ ....... abolis .................. aboli ...............

abolem .................. .............. .......... ..... Pertencem a este grupo, entre outros, aturdir, bran dir, carpir, colorir, delir, demolir, exaurir, expl odir, fremir, haurir, delinqüir, extorquir, puir, ruir, r etorquir, latir, urgir, tinir, nascer. Obs.: Em escritores modernos aparecem, no entanto, alguns desses verbos, na primeira pessoa do Presente do Indicativo, como explodo, lato, etc. 2) Os que só se usam nas formas em que ao radical s egue “I”, ou seja, nas formas arrizotônicas. A defectividade desses verbos, como nos do primeiro grupo, só se verifica no Presente do Indicativo e do Subjuntivo e no Imperativo. Sirva de exemplo, o ver bo falir.

Indicativo Subjuntivo Imperativo Presente Presente Afirmativo Negativo ................. .................. .............. ............... ................. .................. .............. ............... ................. .................. .............. ............... Falimos .................. .............. ......... ...... Falis .................. fali ............... ................. .................. .............. ...............

Seguem este paradigma: aguerrir, embair, empedernir , remir, transir, etc. Pertencem também a este grup o os verbos adequar e precaver-se, pois só possuem as formas arrizotônicas. Obs.: Rizotônicos são os vocábulos cujo acento tôni co incide no radical. Aqueles, pelo contrário, que têm o acento tônico depois do radical, se dizem arrizot ônicos.

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3) Verbos, que pela sua significação, não podem ter Imperativo (acontecer, poder e caber) ou que, por exprimir ação recíproca (entrechocar-se, entreolhar -se) se usam exclusivamente nas três pessoas do plural.

4) Os três seguintes, já estudados, que apresentam particularidades especiais: reaver, prazer e soer. Verbos que exprimem fenômenos meteorológicos, como chover, ventar, trovejar, etc. a rigor não são defectivos, uma vez que, em sentido figurado, podem ser usados em todas as pessoas. As formas inexistentes dos verbos defectivos são co mpensadas: a) com as de um verbo sinônimo: eu recupero, tu rec uperas etc. (para reaver); eu redimo, tu redimes, e le

redime, eles redimem (para remir); eu me previno ou me acautelo etc. (para precaver); b) com construções perifrásticas: estou demolindo, estou colorindo, vou à falência; embora o cachorro

comece a latir, etc.

54.8. VERBOS ABUNDANTES Verbos abundantes são os que apresentam duas ou mai s formas em certos tempos, modos ou pessoas: comprazi-me e comprouve-me, apiedo-me e apiedo-me, elegido e eleito. Estas variantes verbais são mais comuns no particíp io, havendo numerosos verbos, geralmente transitivos, que, ao lado do particípio regular em “ado” ou “ido”, possuem outro, irregular, às vezes, proveniente do particípio latino. Eis alguns desses verbos:

absolver: absolvido, absolto Aceitar: aceitado, aceito acender: acendido, aceso anexar: anexado, anexo

assentar: assentado, assente benzer: benzido, bento

contundir: contundido, contuso despertar: despertado, desperto dispersar: dispersado, disperso entregar: entregado, entregue Eleger: elegido, eleito erigir: erigido, ereto

Expelir: expelido, expulso expulsar: expulsado, expulso

expressar: expressado, expresso exprimir: exprimido, expresso extinguir: extinguido, extinto

frigir: frigido, frito ganhar: ganhado, ganho incorrer: incorrido, incurso imprimir: imprimido, impresso Incluir: incluído, incluso Inserir: inserido, inserto Isentar: insentado, isento Limpar: limpado, limpo Matar: matado, morto morrer: morrido, morto Nascer: nascido, nato

As formas regulares usam-se, via de regra, com os a uxiliares ter e haver (voz ativa) e as irregulares com os auxiliares ser e estar (voz passiva). Exemplos: Foi temeridade haver aceitado o convite. O convite foi aceito pelo professor. O caçador tinha soltado os cães. Os cães não seriam soltos pelo caçador. O pescador teria salvado o náufrago. O náufrago (estaria ou seria) salvo. Esta regra, no entanto, não é seguida rigorosamente , havendo numerosas formas irregulares que se usam tanto na voz ativa como na passiva, e algumas forma s regulares também são empregadas na voz passiva. Eis alguns exemplos: Tinha aceitado ou aceito o convite. O convite foi aceito.

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Tinha acendido ou aceso as velas. As velas eram acesas ou acendidas. Tinham elegido ou eleito os candidatos. Os candidatos são ou estão eleitos. As formas irregulares, sem dúvida por serem mais br eves, gozam de franca preferência, na língua atual e algumas, tanto se impuseram, que acabaram por supla ntar as concorrentes. É o caso de ganho e pago, que vêm tornando obsoletos os particípios ganhado e pagado. Assim também se explicam as formas pasmo e empregue, por pasmado e empregado, indevida mente condenadas por alguns autores, mas de largo uso na língua falada e escrita. 54.9. VERBOS IMPESSOAIS Sabemos o que vem a ser sujeito; pois bem, um verbo se diz impessoal quando a ação não faz referência a nenhum sujeito especificado, a nenhuma causa determ inada. Se, por um lado, há verbos como escrever, ler, abri r, quebrar, que sempre apresentam a ação em relação com uma causa produtora, com uma pessoa gramatical - chamando-se por isso, verbos pessoais - por outro lado há certos verbos como chover, trovejar, ventar, nevar, relampejar, anoitecer e outros, cuja ação não é atribuída a nenhum sujeito, constituindo este s verbos a classe dos verbos impessoais. Exemplos: “Chovia torrencialmente.” “Ventou muito durante a noite.” Obs.: Nessas orações acima, não há quem pratique a ação dos verbos destacados. São verbos impessoais: 54.9.1 HAVER sendo, portanto, usado invariavelmente na 3 a pessoa do singular, quando significa: Existir: “Sofria sem que houvesse motivos”. “Há plantas carnívoras.” “Havia rosas em todo o canto.” Acontecer, Suceder: “Houve casos difíceis.” “Não haja desavenças entre vós.” Decorrer, Fazer: “Há meses que não o vejo.” “Haverá nove dias que ele nos visitou.” “Havia já duas semanas que não trabalhava”. Realizar-se: “Houve festas e jogos.” Obs.: O verbo haver transmite a sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3 a pessoa do singular: Vai haver eleições e não “Vão haver” Locução verbal Deve haver homens na sala Locução verbal e não “Devem haver.”. 54.9.2 FAZER, SER E ESTAR. Com referência a tempo: Faz dois anos que me formei. Hoje fez muito calor. Era no mês de maio. Abria a janela, se estava calor.

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OBS: Estes verbos também passam a sua impessoalidad e para os seus auxiliares na locução verbal. “Vai fazer cinco anos que ele morreu.” locução verbal e não “vão fazer...” pois o verbo fazer é nesse sen tido, impessoal (“Faz cinco anos”). 55. Correlação Verbal

Ocorre pela articulação temporal e ntre duas formas verbais. Ao construir um período, os verbos que

ele possa apresentar estabelecem uma rela ção, uma correspondência, ajustando-se, conveniente mente,

um ao outro.

Exemplo:

Se eu tivesse filhos, faria uma casa maior.

Tivesse indica hipótese.

Faria expressa uma possibilidade (fazer o c urso) que depende da realização ou não, do fato con tido em

“tivesse”.

Se no lugar da forma verbal faria empregáss emos a forma fazia, teríamos uma correlação verbal

inadequada.

Veja exemplo de correlação inadequada :

Se eu tivesse filhos, fazia uma casa maior.

Tivesse: tempo que indica hipótese

Fazia passa uma idéia de processo não concl uído. Indica o que no passado era freqüente ou cont ínuo.

Mais exemplos:

1.º verbo: pres. ind. – 2.º verbo: pres. su bj. Exemplo: Peço -lhe que não me diga não.

1.º verbo: pret. perf. ind. – 2.º verbo: pr et. imperf. subj. Pedi -lhe que não me dissesse não.

1.º verbo: pres. ind. – 2.º verbo: pret. pe rf. comp. subj. Espero que você tenha feito um ótimo curso.

1.º verbo: pret.imper. ind. – 2.º verbo: ma is-que-perf. comp. subj. Queria que ele tivesse feito um ótimo corso.

1.º verbo: fut, subj. – 2.º verbo: fut. pre s. ind. Se você me trouxer o vinho, eu o degustarei.

1.º verbo: pret. imperf. subj. – 2.º verbo: fut. pret. ind. Se você me trouxesse o vinho, eu o degustaria .

1.º verbo: pret. mais-que-perf. comp. subj. 2.º verbo: futuro do pret. simp. ou comp. ind. Se o jogador tivesse se empenhado , teríamos , hoje, um outro campeão.

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1.º verbo: fut. pres. subj. – 2.º verbo: fu t. pres. ind. Quando eu puder , convocarei.

1.º verbo: fut. subj, - 2.º verbo: fut. pre s. comp. ind. Quando chegarmos ao estádio, ojogador já terá saído .

55.1. A CORRELAÇÃO VERBAL ESTABELECE O PARALELISMO SINTÁTICO E SEMÂNTICO

Termos e orações com funções iguais ganham estrutu ras iguais: se o verbo pede dois objetos diretos, h á dois caminhos, um deles é dar-lhes a forma de nome e o o utro, de oração: Ele negou interesse na reeleição e que o governo es teja sem rumo. (ORAÇÃO) Ele negou interesse na reeleição e a falta de rumo do governo. (NOME) As estruturas acima apresentam erros que podem ser corrigidos assim:

Estrutura nominal: Ele negou interesse na reeleição e falta de rumo do governo. Estrutura oracional: Ele negou que tivesse interess e na reeleição e que o governo estivesse sem rumo. Outros exemplos: Está paralelo o período: - Os trabalhadores precisam garantir o poder de com pra dos salários e manter a garantia do emprego. - Os trabalhadores precisam garantir o poder de com pra dos salários e a manutenção da garantia do emprego.

Estudo do Artigo

Precede o substantivo para determiná-lo, mantendo com ele relação de concordância. Assim, qualquer expressão ou frase fica substantivada se for determinada por artigo (O 'conhece-te a ti mesmo' é conselho sábio). Em certos casos, serve para assinalar gênero e número (o/a colega, o/os ônibus) Pode ser classificado em: a) definido - o, a, os, as - um ser claramente determinado entre outros da mesma espécie b) indefinido - um, uma, uns, umas - um ser qualquer entre outros de mesma espécie Podem aparecer combinados com preposições. (numa, do, à ...)

Emprego do Artigo

1. não é obrigatório seu uso diante da maioria dos substantivos mas a sua memória é inevitável porque o artigo tem função determinadora. Entretanto, ele pode ser substituído por outra palavra determinante ou nem até mesmo nem ser usado (o rapaz ≠ este rapaz / Lera numa revista que mulher fica mais gripada que homem). Nesse sentido, convém omitir o uso do artigo em provérbios e máximas para manter o sentido generalizante (Tempo é dinheiro / Dedico esse poema a homem ou a mulher?) 2. não se deve usar artigo depois de cujo e suas flexões 3. outro, em sentido determinado, é precedido de artigo; caso contrário, dispensa-o (Fiquem dois aqui; os outros podem ir ≠ Uns estavam atentos; outros conversavam) 4. não se usa artigo diante de expressões de tratamento iniciadas por possessivos, além das formas abreviadas frei, dom, são, expressões de origem estrangeira (Lord, Sir, Madame) e sóror ou soror 5. é obrigatório o uso do artigo definido entre o numeral ambos (ambos os dois) e o substantivo a que se refere (ambos os cônjuges) 6. diante do possessivo adjetivo o uso é facultativo; mas se o pronome for substantivo, torna-se obrigatório (os [seus] planos foram descobertos, mas os meus ainda estão em segredo) 6. omite-se o artigo definido antes de nomes de parentesco precedidos de possessivo (A moça deixou a casa a sua tia) 7. antes de nomes próprios personativos, não se deve utilizar artigo. O seu uso denota familiaridade, por isso é geralmente usado antes de apelidos. Os antropônimos são determinados pelo artigo se usados no plural (os Maias, Os Homeros) 8. geralmente dispensado depois de cheirar a, saber a (=ter gosto a) e similares (cheirar a jasmim / isto sabe a vinho) 9. não se usa artigo diante das palavras casa (=lar, moradia), terra (=chão firme) e palácio a menos que essas palavras sejam especificadas (venho de casa / venho da casa paterna)

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10. na expressão uma hora, significando a primeira hora, o emprego é facultativo (era perto de / da uma hora). Se for indicar hora exata, à uma hora (como qualquer expressão adverbial feminina) 11. diante de alguns nomes de cidade não se usa artigo, a não ser que venham modificados por adjetivo, locução adjetiva ou or. adjetiva (Aracaju, Sergipe, Curitiba, Roma, Atenas) 12. usa-se artigo definido antes dos nomes de estados brasileiros. Como não se usa artigo nas denominações geográficas formadas por nomes ou adjetivos, excetuam-se AL, GO, MT, MG, PE, SC, SP e SE 13. expressões com palavras repetidas repelem artigo (gota a gota / face a face) não se combina com preposição o artigo que faz parte de nomes de jornais, revistas e obras literárias, bem como se o artigo introduzir sujeito (li em Os Lusíadas / Está na hora de a onça beber água) 14. depois de todo, emprega-se o artigo para conferir idéia de totalidade (Toda a sociedade poderá participar / toda a cidade ≠ toda cidade). "Todos" exige artigo a não ser que seja substituído por outro determinante (todos os familiares / todos estes familiares) 15. repete-se artigo: a) nas oposições entre pessoas e coisas (o rico e o pobre) / b) na qualificação antonímica do mesmo substantivo (o bom e o mau ladrão) / c) na distinção de gênero e número (o patrão e os operários / o genro e a nora) 16. não se repete artigo: a) quando há sinonímia indicada pela explicativa ou (a botânica ou fitologia) / b) quando adjetivos qualificam o mesmo substantivo (a clara, persuasiva e discreta exposição dos fatos nos abalou)

Estudo do Numeral

1. Valor do Numeral 2. Emprego 3. Flexão - varia em gênero e número Palavra que indica quantidade, número de ordem, múltiplo ou fração. Classifica-se como cardinal (1, 2, 3, ...), ordinal (primeiro, segundo, terceiro, ...), multiplicativo (dobro, duplo, triplo, ...), fracionário (meio, metade, terço). Além desses, ainda há os numerais coletivos (dúzia, par etc.)

Valor do Numeral

1. Podem apresentar valor adjetivo ou substantivo. Se estiverem acompanhando e modificando um substantivo, terão valor adjetivo. Já se estiverem substituindo um substantivo e designando seres, terão valor substantivo. Quando tem valor de adjetivo é sintaticamente um adjunto adnominal. Ex.: Ele foi o primeiro jogador a chegar. (valor adjetivo) / Ele será o primeiro desta vez. (valor substantivo)

Emprego do Numeral

1. ordinais como último, penúltimo, antepenúltimo, respectivos... não possuem cardinais correspondentes 2. os fracionários têm como forma própria meio, metade e terço, todas as outras representações de divisão correspondem aos ordinais ou aos cardinais seguidos da palavra avos (quarto, décimo, milésimo, quinze avos etc.) 3. designando séculos, reis, papas e capítulos, utiliza-se na leitura ordinal até décimo; a partir daí usam-se os cardinais. (Luís XIV - quatorze, Papa Paulo II - segundo) Atenção: - se o numeral vier antes do substantivo, será obrigatório o ordinal (XX Bienal - vigésima, IV Semana de Cultura - quarta) 4. zero e ambos /as (chamado dual) também são numerais cardinais. 5. O numeral 14 apresenta duas formas por extenso catorze e quatorze. 6. a forma milhar é masculina, portanto não existe "algumas milhares de pessoas" e sim alguns milhares de pessoas 7. alguns numerais coletivos: grosa (doze dúzias), lustro (período de cinco anos), sesquicentenário (150 anos) 8. um - numeral ou artigo? Nestes casos, a distinção é feita pelo contexto. Numeral indicando quantidade e artigo quando se opõe ao substantivo indicando-o de forma indefinida

Flexão - varia em gênero e número

Variam em gênero: a) Cardinais: um, dois e os duzentos a novecentos; todos os ordinais; os multiplicativos e fracionários, quando expressam uma idéia adjetiva em relação ao substantivo Variam em número: Cardinais terminados em -ão; todos os ordinais; os multiplicativos, quando têm função adjetiva; os fracionários, dependendo do cardinal que os antecede Os cardinais, quando substantivos, vão para o plural se terminarem por som vocálico (Tirei dois dez e três quatros)

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Estudo do Advérbio

1. Grau 2. Emprego Palavra que modifica o sentido do verbo (maioria), do adjetivo e do próprio advérbio (intensidade para essas duas classes). Denota em si mesma uma circunstância que determina sua classificação: lugar - longe, junto, acima, ali, lá, atrás, alhures... tempo - breve, cedo, já, agora, outrora, imediatamente, ainda... modo - bem, mal, melhor, pior, devagar, a maioria dos adv. com sufixo -mente negação - não, qual nada, tampouco, absolutamente... dúvida - quiçá, talvez, provavelmente, porventura, possivelmente... intensidade - muito, pouco, bastante, mais, meio, quão, demais, tão... afirmação - sim, certamente, deveras, com efeito, realmente, efetivamente... Rocha Lima propõe que afirmação, negação, exclusão, inclusão, avaliação, designação, explicação, retificação etc. não exprimem circunstâncias e, por isso, não são advérbios e sim palavras denotativas. Esse autor só considera cinco tipos de advérbio: dúvida, intensidade, lugar, modo e tempo. As palavras onde (de lugar), como (de modo), porque (de causa), quanto (classificação variável) e quando (de tempo), usadas em frases interrogativas diretas ou indiretas, são classificadas como advérbios interrogativos (queria saber onde todos dormirão / quando se realizou o concurso). Faraco e Moura propõem também advérbios interrogativos de preço (quanto), intensidade (quanto) e finalidade (para que). Atenção: - Domingos Pascoal Cegalla e Rocha Lima indicam que o advérbio interrogativo "porque" seja grafado junto (Perguntaram porque me atrasei / Porque fez isso?). Faraco e Moura mantêm a separação (Perguntava-lhe por que não mudava de assunto) Onde, quando, como, se empregados com antecedente em orações adjetivas são advérbios relativos (estava naquela rua onde passavam os ônibus / ele chegou na hora quando ela ia falar / não sei o modo como ele foi tratado aqui) As locuções adverbiais são geralmente constituídas de preposição + substantivo - à direita, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de repente, de vez em quando, em breve, em mão (em vez de "em mãos") etc. São classificadas, também, em função da circunstância que expressam. Atenção: - Faraco e Moura acrescentam aos sete tipos de advérbios propostos no quadro anterior e na NGB outras circunstâncias: assunto, causa, companhia, instrumento e condição.

Grau do Advérbio Apesar de pertencer à categoria das palavras invariáveis, o advérbio pode apresentar variações de grau comparativo ou superlativo. Comparativo: a) igualdade - tão+adv+quanto b) superioridade - mais+adv+(do) que c) inferioridade - menos+adv+(do) que Superlativo: a) sintético - adv+ sufixo (-íssimo) b) analítico - muito+adv. Atenção: - bem e mal admitem grau comparativo de superioridade sintético: melhor e pior. As formas mais bem e mais mal são usadas diante de particípios adjetivados. (Ele está mais bem informado do que eu). Melhor e pior podem corresponder a mais bem / mal (adv.) ou a mais bom / mau (adj.).

Emprego do Advérbio

1. Três advérbios-pronominais indefinidos de lugar vão caindo em desuso: algures, alhures e nenhures, substituídos por em algum, em outro e em nenhum lugar

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2. na linguagem coloquial, o advérbio recebe sufixo diminutivo. Nesses casos, o advérbio assume valor superlativo absoluto sintético (cedinho / pertinho), nesse caso, há uma interferência semântica que não influi na classe gramatical. A repetição de um mesmo advérbio também assume valor superlativo (saiu cedo, cedo) 3. quando os advérbios terminados em -mente estiverem coordenados, é comum o uso do sufixo só no último (Falou rápida e pausadamente) 4. muito e bastante podem aparecer como advérbio (invariável) ou pronome indefinido (variável - determina substantivo.) 5. otimamente e pessimamente são superlativos absolutos sintéticos de bem e mal, respectivamente. 6. adjetivos adverbializados mantêm-se invariáveis (terminaram rápido o trabalho / ele falou claro) Palavras denotativas Série de palavras que se assemelham ao advérbio. A NGB considera-as apenas como palavras denotativas, não pertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais. Classificam-se em função da idéia que expressam: Adição: ainda, além disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais) Afastamento: embora (Foi embora daqui) Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de ano) Aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. (É quase 1h a pé) Designação: eis (Eis nosso carro novo) Exclusão: apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc. (Todos saíram, menos ela / Não me descontou sequer um real) Explicação: isto é, por exemplo, a saber etc. (Li vários livros, a saber, os clássicos) Inclusão: até, ainda, além disso, também, inclusive etc. (Eu também vou / Falta tudo, até água) Limitação: só, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu / Só ele veio à festa) Realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque etc. (E você lá sabe essa questão?) Retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc. (Somos três, ou melhor, quatro) Situação: então, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?) TABELA PARA ENCONTRAR O ADVÉRBIO / A LOCUÇÃO ADVERB IAL E O ADJUNTO ADVERBIAL

VERBO INTRANSITIVO

(Pode vir advérbio com

qualquer verbo, mas

principalmente eles apareceis sozinhos com

verbos intransitivos)

CIRCUNSTÂNCIAS (Sempre se

referem ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio,

embora às vezes estejam distantes

dessas classes gramaticais)

PERGUNTAS (Essas perguntas, com as palavras

sublinhadas, ajudam a

encontrar a circunstâncias e

não permitem que você confunda o advérbio com o objeto indireto). LEMBRE-SE DE

QUE: O objeto indireto

só aceita as perguntas:

QUÊ? e QUEM? Com a preposição

da frase.

CLASSE GRAMATICAL

ADVÉRBIO OCORRE

QUANDO HÁ UMA SÓ

PALAVRA

LOCUÇÃO ADVERBIAL

OCORRE QUANDO HÁ MAIS DE UMA

PALAVRA

FUNÇÃO SINTÁTICA

PARA CADA ADVÉRBIO OU

LOCUÇAO ADVERBIAL A

FUNÇAO SINTÁTICA É O

ADJUNDO ADVERBIAL

VOU Cedo à noite

A que horas ? Quando?

cedo é advérbio de tempo à noite é locução adverbial de tempo

cedo é adjunto adverbial de tempo

VOU de táxi De que modo ? Com que meio ?

Como?

de táxi é locução adverbial de modo ou meio

de táxi é adjunto adverbial de modo ou meio

VOU à festa A que lugar ? Onde?

à festa é é locução adverbial de lugar

à festa é adjunto adverbial de lugar

44.3. CIRCUNSTÂNCIAS:

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AFIRMAÇÃO - sim, deveras, certamente DÚVIDA - talvez, quis, porventura. EXCLUSÃO - só, somente, apenas. INTENSIDADE - muito, pouco, mais, menos, bem, mal, etc. LUGAR - aqui, ali, acolá, além, aquém, cá, lá, fora , etc. MODO - bem, mal, assim, etc. NEGAÇÃO - não. TEMPO - hoje, ontem, amanha, cedo tarde, logo, nun ca, jamais, etc. INTERROGATIVO - como? quando? onde?

44.4. HÁ DIFERENÇAS ENTRE O ADVÉRBIO E O PRONOME: ADJUNTO ADVERBIAL: Funciona para:

a) Indicar Circunstâncias: Ex.: As crianças brincam. As crianças brincam de bola, na rua, à tarde, com os amigos modo lugar tempo companhia b)Modificar o verbo, o adjetivo e o própri o advérbio. Ex.: Joana brinca muito . verbo adv. intensidade Joana está muito alegre . adv.intens. adjetivo Joana mora muito longe . adv. Intens. adv. lugar FIQUE MUITO ATENTO PARA NÃO CONFUNDIR: Muitos pais obrigam os filhos a estudar MUITOS É PRONOME INDEFINIDO ADJETIVO PORQUE ACOMPANHA SUBSTANTIVO Muitos vivem de renda no Brasil. MUITOS É PRONOME INDEFINIDO SUBSTANTIVO SUB STITUI SUBSTANTIVO

Estudo da Preposição

1. Emprego 2. Pronome pessoal oblíquo X preposição X artigo 3. Relações estabelecidas pelas preposições Palavra que não se flexional, cuja função é ligar dois termos ou orações entre si, estabelecendo relação de subordinação (regente - regido). Divide-se em: a) essenciais (maioria das vezes são preposições): a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás b) acidentais (palavras de outras classes que podem exercer função de preposição): afora, conforme (= de acordo com), consoante, durante, exceto, salvo, segundo, senão, mediante, visto (= devido a, por causa de) etc. (Vestimo-nos conforme a moda e o tempo / Os heróis tiveram como prêmio aquela taça / Mediante meios escusos, ele conseguiu a vaga / Vovó dormiu durante a viagem) As preposições essenciais regem pronomes oblíquos tônicos; enquanto preposições acidentais regem as formas retas dos pronomes pessoais. (Falei sobre ti/Todos, exceto eu, vieram)

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As locuções prepositivas, em geral, são formadas de adv (ou locução adverbial) + preposição - abaixo de, acerca de, a fim de, além de, defronte a, ao lado de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto de, perto de, até a, a par de, devido a etc. Atenção: - a última palavra da locução prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a última palavra de uma locução adverbial nunca é preposição

Emprego das Preposições

1. Combinação: preposição une-se a outra palavra sem perda fonética (ao/aos). 2. Contração: a preposição junta-se a outra palavra com perda fonética (em junta-se com aquela e forma-se naquela) 3. Por isso não se deve contrair de se o termo seguinte for sujeito (“Está na hora de ele falar” e não “Está na hora (dele) falar”) 4. A preposição após, acidentalmente, pode funcionar como advérbio (=atrás) (Terminada a festa, saíram logo após.) 5. trás, modernamente, só se usa em locuções adverbiais e prepositivas (por trás, para trás por trás de).

Diferenças Entre Pronome Pessoal Oblíquo, Preposição e Artigo

Preposição: liga dois termos, sendo invariável. Fui a Roma. Reverência a mulher. Pronome oblíquo: substitui um substantivo. Eu a vi na festa Artigo: antecede o substantivo, determinando-o: a mulher, a rua, a vida.

Noções estabelecidas pelas preposições

Isoladamente, as preposições são palavras vazias de sentido, se bem que algumas contenham uma vaga noção de tempo e lugar. Nas frases, exprimem diversas relações: autoria: música de Caetano lugar: cair sobre o telhado / estar sob a mesa tempo: nascer a 15 de outubro / viajar em uma hora / viajei durante as férias modo ou conformidade: chegar aos gritos / votar em branco causa: tremer de frio / preso por vadiagem assunto: falar sobre política fim ou finalidade: vir em socorro / vir para ficar instrumento: escrever a lápis / ferir- se com a faca companhia: sair com amigos meio: voltar a cavalo / viajar de ônibus matéria: anel de prata / pão com farinha posse: carro de João oposição: Flamengo contra Fluminense conteúdo: copo de (com) vinho preço: vender a (por) R$ 300, 00 origem: descender de família humilde especialidade: formou-se em Medicina destino ou direção: ir a Roma / olhe para frente

APROFUNDAMENTO COM AS PREPOSIÇÕES 1.Palavra invariável, que liga duas outras palavras : a 1ª chama-se “termo regente”; a 2 ª chama-se “termo regido”. LlGA: Verbo (regente) Gostamos DE nosso r ei. a Substantivo (regido) LIGA: Substantivo (regente) rei DE brinquedo a Substantivo (regido) LIGA: Adjetivo (regente) obediente AO rei a

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Substantivo (regido) 2. Palavras invariáveis cuja função é ligar orações: Ex.: Ele tem certeza de que sua vida será melhor. 3. Além de conectivos , muitas vezes as preposições apresentam uma idéia circunstancial (nocional). Ex.: Saiu de casa. (lugar) Morreu de sede. (causa) Mesa de marfim (matéria) Cadeira de encosto. (finalidade)

48.. VALOR SEMÂNTICO DAS PREPOSIÇÕES 48.1. Valor Relacional: Liga palavras e orações. Gosto de você. /Ela tem certeza de que a vida é bel a. 48.2. Valor Nocional: Tem sentido de circunstância: Venho do cinema. (lugar) Morreu de tédio. (causa ) Porta de madeira. (matér ia) Cadeira de balanço. (finalidade) João foi a São Paulo. (destin o, direção) João veio de São Paulo (procedência) Maria saiu a sua mãe. (semelhança) Fui ao cinema com Paula. (companhia ) Fiz o trabalho a caneta. (inst rumento) Voltaremos a qualquer momento. (tempo) Compras só em dinheiro. (condiçã o) 49.. TABELA DOS PREPOSICIONADOS DA LÍNGUA PORTUGUES A

PREPOSICIONADOS PERGUNTAS IDENTIFICAÇÃO

(VI) Vou À NOITE Vou a que horas? Quando? Locução Adverbial: à noi te Nos dois termos grifados temos Adjunto Adverbial

(VTD) bebeu DO VINHO Bebeu o que? Objeto Direto Preposicionado (VTI) necessitou DE DINHEIRO necessitou DE MARIA

De quê? De quem?

Objeto Indireto Objeto Indireto

(NOME ABSTRATO): necessidade DE DINHEIRO (NOME=ADVÉRBIO): pertinho DO CÉU (NOME=ADJETIVO): linda DE MORRER

Dinheiro tem necessidade? Céu tem pertinho? Morrer tem linda?

Complementos Nominais (porque as respostas são: NÃO)

(NOME CONCRETO) clima DE PETRÓPOLIS

Petrópolis tem clima?

Adjunto Adnominal (porque a resposta é SIM)

(NOME DE LUGAR OU MARCA) Cidade DE PETRÓPOLIS

Indica o nome da cidade (Não tem pergunta)

Aposto

Estudo da Interjeição

Expressa estados emocionais do falante, variando de acordo com o contexto emocional. Podem expressar: Alegria: ah!, oh!, oba! etc. Advertência: cuidado!, atenção etc. Afugentamento: fora!, rua!, passa!, xô! etc. Alívio: ufa!, arre! Animação: coragem!, avante!, eia!

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Aplauso: bravo!, bis!, mais um! etc. Chamamento: alô!, olá!, psit! etc. Desejo: oxalá!, tomara! etc. Dor: ai!, ui! etc. Espanto: puxa!, oh!, chi!, ué! etc. Impaciência: hum!, hem! etc. Silêncio: silêncio!, psiu!, quieto! São locuções interjeitivas: puxa vida!, não diga!, que horror!, graças a Deus!, ora bolas!, cruz credo! etc.

Estudo da Conjunção

A conjunções ligam palavra e orações, estabelecendo entre elas alguma relação. Entre as palavras há uma relação semântica: “Maria e José”, “pão e vinho”. Entre as orações há uma relação semântica e sintática de (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em: 1. Coordenativas: ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos: a) aditivas (adição) - e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda etc. b) adversativas (adversidade, oposição) - mas, porém, todavia, contudo, antes (=pelo contrário), não obstante, apesar disso etc. c) alternativas (alternância, exclusão, escolha) - ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer etc. d) conclusivas (conclusão) - logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso etc. e) explicativas (justificação) - pois (antes do verbo), porque, que, porquanto etc. 2. Subordinativas: ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. São 9 as conjunções adverbiais: 1. causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, desde que etc. 2. comparativas: como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto, (mais ou menos +) que etc. 3. condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=se não), a menos que etc. 4. consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que etc. 5.conformativas (conformidade, adequação): conforme, segundo, consoante, como etc. 6. concessiva: embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que etc. 7. temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, mal (=logo que), até que etc. 8. finais: a fim de que, para que, que etc. 9. proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+tanto menos) etc. São 2 as conjunções integrantes: integrantes - que, se As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronomes. As conjunções serão mais bem estudadas junto com as orações coordenadas e subordinadas. Diferenciação morfológica Algumas palavras podem apresentar classes diferentes em função do contexto. Seguem, abaixo, algumas palavras e suas características para diferenciação. A - artigo definido: antes de um substantivo, concordando com ele. Exemplo: A saudade dói. - pronome demonstrativo: antes do pronome relativo QUE ou da preposição DE, sendo substituível por AQUELA. Ex.: Esta é a casa A que estimo. / Comprei uma boa roupa, mas A de Maria é melhor. Atenção: - antes do pronome relativo QUE o A também pode ser preposição, mas não será substituível por AQUELA. - pronome pessoal oblíquo - junto a um verbo e corresponde a ela

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Ex.: Amo-A. - preposição essencial - pode ser trocado por outra preposição como forma de teste e não equivale a o no masculino Ex.: Embarcação A remo. / Estou A vender. - substantivo comum - quando representa a letra do alfabeto Ex.: Este A é pequenininho. numeral ordinal - quando corresponde a primeiro em uma enumeração Ex.: Capítulo A. Aí - advérbio de lugar - quando quer dizer nesse lugar Ex.: Deixa o livro Aí. - advérbio de tempo - quando quer dizer nessa ocasião Ex.: Chegou a noiva; Aí lhe atiraram flores. - palavra ou partícula de realce Ex.: Aí pelas 11 horas vieram as crianças. Algo - advérbio de intensidade - quando quer dizer um tanto Ex.: Ela é Algo modesta. - pronome indefinido - quando quer dizer alguma coisa Ex.: Ela sabia Algo dessa menina. Atrás - advérbio de lugar Ex.: Nós caminhamos Atrás. - palavra expletiva Ex.: Há anos Atrás as coisas não eram assim. Bastante - adjetivo Ex.: Isso era bastante. - pronome adjetivo indefinido Ex.: Comprei bastantes roupas. - advérbio de intensidade (invariável) Ex.: Eram bastante ricos. Bem - advérbio de intensidade - quando corresponde a muito Ex.: Joana é bem inteligente. - advérbio de modo Ex.: Esmeralda fala bem. - substantivo comum Ex.: Meu bem está longe. - interjeição Ex.: Bem! Ainda assim estou certa. Certo - adjetivo - determinando um substantivo e com significado de verdadeiro Ex.: É um homem certo. - pronome adjetivo indefinido - antes de um substantivo, concordando com ele

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Ex.: Vi certo livro. - advérbio de afirmação - quando quer dizer certamente Ex.: Certo, não queres brincar. Como - advérbio interrogativo de modo - em perguntas diretas e indiretas Ex.: Como estás, menina? Não sei como consegui este resultado. - advérbio de intensidade - quando se pode mudar para quanto ou quão Ex.: Como brilham teus cabelos. - conjunção subordinativa comparativa - vindo no segundo termo de uma comparação Ex.: Era tão vermelho como sangue. - conjunção subordinativa conformativa -equivale a conforme Ex.: Era trabalhador, como disse o patrão. - conjunção subordinativa causal Ex.: Como tivesse chovido muito, a terra estava molhada. - advérbio interrogativo de quantidade - no início de uma frase interrogativa, precedido de preposição Ex.: A como vende o chá? - substantivo próprio - significando divindade mitológica ou nome de lugar Ex.: Como presidia às festas noturnas. Como é a terra natal de meus ancestrais. - verbo comer Ex.: Como muito bem. - preposição acidental - quando quer dizer na qualidade de Ex.: Como deputado tenho direito de falar. - palavra explicativa Ex.: O estabelecimento vende muitos objetos, como: portas, janelas, piso. Diferente - adjetivo Ex.: São de cores diferentes. - pronome adjetivo indefinido Ex.: Diferentes cores ele tem. Atenção: - certo, vários e diversos, modificando substantivo, têm as mesmas classificações, conforme venham antes ou depois do substantivo a que se referem. E - conjunção coordenativa aditiva Ex.: Ele e ela chegaram. - conjunção coordenativa adversativa - quando equivale a mas Ex.: Fala, e não faz. - numeral ordinal - quando corresponde a quinto em uma enumeração Ex.: capítulo e Logo - advérbio de tempo - equivale a imediatamente ou daqui a pouco Ex.: Vou logo. - conjunção coordenativa conclusiva - quando quer dizer portanto Ex.: Ela estuda muito, logo aprende.

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Mais - pronome adjetivo indefinido - antes de substantivo Ex.: Vendi mais livros. - pronome substantivo indefinido - quando quer dizer mais coisa Ex.: É pouco, quero mais. -palavra de adição - pode-se mudar para e Ex.: João mais Maria brincam juntos. - advérbio de intensidade - modifica adjetivo, verbo ou outro advérbio Ex.: Ele estava mais alto. Parecia mais recordar do que aprender. - advérbio de tempo Ex.: Saudades que os anos não trazem mais. -substantivo comum - quando vem com artigo determinando-o Ex.: Os mais não vieram. Meio - advérbio de intensidade - equivalente a um pouco Ex.: Ela está meio triste hoje. - numeral fracionário - significando metade de uma divisão Ex.: Comprei meio cento de laranjas. - substantivo comum Ex.: Estamos buscando outro meio de resolver o problema. Melhor - advérbio de modo no grau comparativo de superioridade - querendo dizer mais bem Ex.: Este rapaz canta melhor. - adjetivo no grau comparativo de superioridade - querendo dizer mais bom Ex.: O vinho é melhor que a uva. - substantivo comum Ex.: O melhor do negócio é o segredo. Menos - pronome adjetivo indefinido - acompanhando um substantivo Ex.: Tenho menos revistas. - pronome substantivo indefinido - quando quer dizer menos coisa Ex.: Tenho menos do que ele. - advérbio de intensidade - junto a um verbo ou a um adjetivo, modificando-o Ex.: Passeia menos e sê menos gastador. - preposição acidental - quando quer dizer exceto Ex.: Todos brincam menos ela. Mesmo - pronome adjetivo demonstrativo - designa identidade, equivale a em pessoa, próprio Ex.: Estivemos na mesma casa. Era Cristo a mesma inocência. - substantivo comum - precedido de artigo definido, quer dizer a mesma coisa Ex.: Façam o mesmo que eu fiz. - palavra de inclusão - quando vale até Ex.: Mesmo o pai caiu neste erro.

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- advérbio de afirmação - equivalendo a realmente Ex.: Canta mesmo como um passarinho. - palavra de concessão - corresponde a ainda que Ex.: Mesmo doente sairei. Muito - pronome adjetivo indefinido - acompanha um substantivo concordando com ele Ex.: Muito trabalho me cansa. - pronome substantivo indefinido - quando quer dizer muita coisa Ex.: Muito se faz nesta casa. - advérbio de intensidade - quando modifica verbo, adjetivo ou advérbio Ex.: Ele é muito inteligente. Na - contração da preposição em com o artigo a Ex.: na rua da amargura. - contração da preposição em com o pronome demonstrativo a Ex.: Estou em minha casa e você na que ele vendeu. - pronome pessoal oblíquo a - depois de verbo terminado em vogal ou ditongo nasal Ex.: Viram-na todos. O - artigo definido - quando vem antes de substantivo, determinando-o Ex.: O homem e o cantar - pronome demonstrativo - antes do pronome relativo que, da preposição de ou junto a um verbo, sendo substituível por aquele/aquilo/isso Ex.: Ela era bonita e sabia que o era. O que eu disse. - pronome pessoal oblíquo - vem junto a um verbo e corresponde a ele Ex.: O patrão estima-o. - substantivo comum - se representar a letra do alfabeto Ex.: Este o está torto. Pior - advérbio de modo no grau comparativo de superioridade - querendo dizer mais mal Ex.: Este autor escreve pior do que eu - adjetivo no grau comparativo de superioridade - querendo dizer mais mau Ex.: Antônio é pior que Paulo Pois - conjunção subordinativa causal - relacionada a uma oração principal Ex.: Não vi nada, pois estava dormindo -conjunção coordenativa explicativa - pensamento em seqüência justificativa, anteposta ao verbo da oração que participa Ex.: Cedo se arrependerá, pois é o que acontece aos desavisados - conjunção coordenativa conclusiva - posposta ao verbo e equivalente a portanto Ex.: mande os livros, pois, pelo portador - palavra de situação - traduz um sentimento Ex.: Pois vá saindo daqui logo! - palavra de realce - seguida de sim ou não Ex.: Pois sim que você vai sair

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Porque - conjunção subordinativa causal - relaciona causa da oração principal Ex.: Não veio porque não quis - conjunção coordenativa explicativa - a segunda frase explica a razão de ser da primeira Ex.: Isso não é razão, porque , afinal de contas, os negócios têm ido bem. - conjunção subordinativa final - equivale a para que Ex.: Não veio porque lhe acontecesse alguma desgraça - advérbio interrogativo de causa - em perguntas diretas e indiretas Ex.: Por que vieste tarde? / Perguntei-te por que não falaste nada. Atenção: - no fim de frase ou de período interrogativo, escreve-se por quê - preposição por e pronome relativo que - substitui-se o pronome relativo por o qual (a/s) Ex.: Não conheço o caminho por que devo passar. (= caminho pelo qual...) - substantivo comum Ex.: Ele deve me dizer o porquê de tanta confusão. Pouco - pronome adjetivo indefinido - acompanha um substantivo Ex.: Ele teve pouco trabalho hoje. - pronome substantivo indefinido - significa pouca coisa Ex.: Pouco não quero. - advérbio de intensidade Ex.: Ele sempre fala pouco. / Ele é pouco inteligente. Próprio - adjetivo - significa peculiar, privativo, adequado, digno Ex.: Essa atitude não é própria de alguém de sua importância. - pronome adjetivo possessivo Ex.: Moro em casa própria. - pronome adjetivo demonstrativo - equivale a mesmo (a/s) Ex.: Ele cortou a si próprio com a faca. - substantivo comum Ex.: O senhor é o próprio? Se pronome pessoal oblíquo reflexivo - referente ao sujeito do verbo, equivalente a si mesmo, a si próprio Ex.: O menino feriu-se. Atenção: - também pode ter valor de reciprocidade, se puder ser substituído por a sim mesmos (as) a si próprios (as) - Eles cortaram-se. - pronome apassivador - ação recai sobre o sujeito paciente na voz pass. sintética Ex.: Rasgou-se a carta. (= A carta foi rasgada) - conjunção subordinativa integrante - - introduz orações substantivas que completam sintaticamente a oração principal Ex.: Não sei se choverá. - conjunção subordinativa condicional - equivale a caso Ex.: Se saíres agora, verás onde ele está. - palavra de realce - pode ser retirada da frase sem prejuízo

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Ex.: Foram-se embora os convidados. Segundo - numeral ordinal Ex.: Fevereiro é o segundo mês do ano - substantivo comum - indica fração de hora (tempo) Ex.: Gastou um segundo para resolver a questão - conjunção subordinativa conformativa - equivale a conforme Ex.: Segundo fui informado, ele não virá Todo - pronome adjetivo indefinido - quando se pode mudar para cada, qualquer Ex.: Todo homem deve trabalhar - adjetivo - equivalente a inteiro Ex.: O campo todo queimou-se - substantivo comum Ex.: O todo é maior do que qualquer parte - advérbio de modo - quando quer dizer completamente Ex.: Ele estava todo zangado 44.5. OBSERVE AS IMPLICAÇÕES SEMÂNTICAS NAS CLASSES GRAMATICAIS

PALAVRAS DENOTATIVAS SÓ - sozinho – adjetivo. Ela veio só. - somente, apenas – palavra denotativa de exclusão. Ela só anda a pé. MESMO - próprio – pronome adjetivo demonstrativo. Ele mes mo fez a reclamação. - inclusive, até – palavra denotativa de inclusão. Mesmo a diretora se enganou. ATÉ - em direção a – preposição. Caminhou até a porta. - inclusive – palavra denotativa de inclusão. Até o presidente riu. É QUE: - locução de realce – valor enfático (pode ser reti rado). Nós é que fizemos o trabalho. É aqui que eles vêm sempre. - limite entre as subordinadas e a oração principal (não pode ser retirado). O certo é que eles não faltarão. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO: 1. A forma correta do verbo submeter-se, na 1a. pes soa do plural do imperativo afirmativo é: a) submetamo-nos b) submeta-se c) submete-te d) submetei-vos 2. __________ mesmo que és capaz de vencer; _______ ___ e não __________ .

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a) Mostra a ti - decide-te - desanime b) Mostre a ti - decida-te - desanimes c) Mostra a ti - decida-te - desanimes d) Mostra a ti - decide-te - desanimes 3. Depois que o sol se __________, haverão de _____ _____ as atividades. a) pôr - suspender b) por - suspenderem c) puser - suspender d) puser - suspenderem 4. Não se deixe dominar pela solidão. __________ a vida que há nas formas da natureza, __________ atenção à transbordante linguagem das coisas e ____ ______ o mundo pelo qual transita distraído. a) Descobre - presta - vê b) Descubra - presta - vê c) Descubra - preste - veja d) Descubra - presta - veja 5. Se __________ a interferência do Ministro nos pr ogramas de televisão e se ele __________, não ocorreriam certos abusos. a) requerêssemos - interviesse b) requiséssemos - interviesse c) requerêssemos - intervisse d) requizéssemos - interviesse 6. Se __________ o livro, não __________ com ele; _ _________ onde combinamos. a) reouveres - fiques - põe-no b) reouveres - fiques - põe-lo c) reaveres - fica - ponha-o d) reaveres fique - ponha-o 7. Se eles __________ suas razões e __________ suas teses, não os __________ . a) expuserem - mantiverem - censura b) expuserem - mantiverem - censures c) exporem - manterem - censures d) exporem - manterem - censura 8. Se o __________ por perto, __________; ele _____ _____ o esforço construtivo de qualquer pessoa. a) veres - precavenha-se - obstrue b) vires - precavém-te - obstrui c) veres - acautela-te - obstrui d) vires - acautela-te - obstrui 9. Se ele se __________ em sua exposição, _________ _ bem. Não te __________. a) deter - ouça-lhe - precipites b) deter - ouve-lhe - precipita c) detiver - ouve-o precipita d) detiver - ouve-o -precipites 10. Os habitantes da ilha acreditam que, quando Jes us __________ e __________ todos em paz, haverá de abençoá-los. a) vier - os ver b) vir - os ver c) vier - os vir d) vier - lhes vir 11. Os pais ainda __________ certos princípios, mas os filhos já não __________ neles e __________ de sua orientação. a) mantém - crêem - divergem b) mantêem - crêem - divergem c) mantêm - crêem - divergem d) mantém - crêem - divirgem 12. Se todas as pessoas __________ boas relações e __________ as amizades, viveriam mais felizes.

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a) mantivessem - refizessem b) mantivessem - refazessem c) mantiverem - refizerem d) mantessem - refizessem 13. __________ graves problemas que o __________, d urante vários anos, no porto, e impediram que __________ , em tempo devido, sua promoção. a) sobreviram - deteram - requeresse b) sobreviram - detiveram - requisesse c) sobrevieram - detiveram - requisesse d) sobrevieram - detiveram - requeresse 14. Eu não __________ a desobediência, embora ela m e _________, portanto, não __________ comigo. a) premio - favoreça - contes b) premio - favorece - conta c) premio - favoreça - conta d) premeio - favoreça - contas 15. Se ao menos ele __________ a confusão que aquil o ia dar! Mas não pensou, não se __________, e __________ na briga que não era sua. a) prevesse - continha - interveio b) previsse - conteve - interveio c) prevesse - continha - interviu d) previsse - conteve - interviu 16. A locução verbal que constitui voz passiva anal ítica é: a) Vais fazer essa operação? b) Você teria realizado tal cirurgia? c) Realizou-se logo a intervenção. d) A operação foi realizada logo. 17. O seguinte período apresenta uma forma verbal n a voz passiva: "as pessoas comprometidas com a corrupção deveriam ser punidas de forma mais rigoro sa". Qual a alternativa que apresenta a forma verba l ativa correspondente? a) deveria punir b) puniria c) puniriam d) deveriam punir 18. A oração "o alarma tinha sido disparado pelo gu arda" está na voz passiva. Assinale a alternativa q ue apresenta a forma verbal ativa correspondente. a) disparara b) fora disparado c) tinham disparado d) tinha disparado 19. A oração "o engenheiro podia controlar todos os empregados da estação ferroviária" está na voz ati va. Assinale a forma verbal passiva correspondente. a) podiam ser controlados b) seriam controlados c) podia ser controlado d) controlavam-se 20. Assinale a oração que não tem condições de ser transformada em passiva. a) As novelas substituíram os folhetins do passado b) O diretor reuniu para esta novela um elenco espe cial c) Alguns episódios estão mexendo com as emoções do público d) O autor extrai alguns detalhes do personagem de pessoas conhecidas * Instruções para as questões subsequentes: Passe a frase dada, se for ativa, para a voz passiva, e vi ce-versa. Assinale a alternativa que, feita a transfor mação, substitui corretamente a forma verbal grifad a, sem que haja mudança de tempo e modo verbais. 21. Não se faz mais nada como antigamente.

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a) é feito b) têm feito c) foi feito d) fazem 22. Saí de lá com a certeza de que os livros me ser iam enviados por ele, sem falta, na data marcada. a) iria enviar b) foram enviados c) enviará d) enviaria 23. Em meio àquele tumulto, ele ia terminando o com plicado trabalho. a) foi terminando b) foi sendo terminado c) foi terminado d) ia sendo terminado 24. Seria bom que o projeto fosse submetido à aprec iação da equipe, para que se retificassem possíveis falhas. a) submeteram - retifiquem b) submeter - retificar c) submetessem - retificassem d) se submetesse - retifiquem 25. Se fôssemos ouvidos, muitos aborrecimentos seri am evitados. a) ouvíssemos - estaríamos b) formos ouvidos - serão evitados c) nos ouvissem - se evitariam d) nos ouvissem - evitariam 1 A / 2 D / 3 C / 4 C / 5 A / 6 A / 7 B / 8 D / 9 D / 10 C / 11 C / 12 A / 13 D / 14 A / 15 B / 16 D / 17 D / 18 D / 19 A / 20 C / 21 D / 22 D / 23 D / 24 C / 25 D As conjunções integrantes introduzem as orações sub ordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vez es a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronomes. 1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são: a) adjetivo - advérbio - verbo. b) verbo - interjeição - conjunção. c) conjunção - numeral - adjetivo. d) adjetivo - verbo - interjeição. e) interjeição - advérbio - verbo. 2. Das palavras abaixo, faz plural como "assombraçõ es" a) perdão. b) bênção. c) alemão. d) cristão. e) capitão. 3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como: a) advérbio de modo. b) conjunção adversativa. c) advérbio de condição. d) conjunção condicional. e) preposição essencial. 4. Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa: a) Quase morri de vergonha. b) Agi com calma. c) Os mudos falam com as mãos.

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d) Apesar do fracasso, ele insistiu. e) Aquela rua é demasiado estreita. 5. "Enquanto punha o motor em movimento." O verbo d estacado encontra-se no: a) Presente do subjuntivo. b) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo. c) Presente do indicativo. d) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. e) Pretérito imperfeito do indicativo. 6. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido : a) O soldado amarelo falava muito bem. b) Havia muito bichinho ruim. c) Fabiano era muito desconfiado. d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão. e) Muito eficiente era o soldado amarelo. 7. A flexão do número incorreta é: a) tabelião - tabeliães. b) melão - melões c) ermitão - ermitões. d) chão - chãos. e) catalão - catalões. 8. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifiq ue-o: a) pôr. b) adequar. c) copiar. d) reaver. e) brigar. 9. A alternativa que não apresenta erro de flexão v erbal no presente do indicativo é: a) reavejo (reaver). b) precavo (precaver). c) coloro (colorir). d) frijo (frigir). e) fedo (feder). 10. A classe de palavras que é empregada para expri mir estados emotivos: a) adjetivo. b) interjeição. c) preposição. d) conjunção. e) advérbio. 11. Todas as formas abaixo expressam um tamanho men or que o normal, exceto: a) saquitel. b) grânulo. c) radícula. d) marmita. e) óvulo. 12. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a seqüên cia morfológica é: a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substan tivo. b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-sub stantivo. c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-a djetivo. d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substant ivo. e) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantiv o. 13. A alternativa que possui todos os substantivos corretamente colocados no plural é: a) couve-flores / amores-perfeitos / boas-vidas. b) tico-ticos / bem-te-vis / joões-de-barro. c) terças-feiras / mãos-de-obras / guarda-roupas.

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d) arco-íris / portas-bandeiras / sacas-rolhas. e) dias-a-dia / lufa-lufas / capitães-mor. 14. "...os cipós que se emaranhavam..." . A palavra sublinhada é: a) conjunção explicativa. b) conjunção integrante. c) pronome relativo. d) advérbio interrogativo. e) preposição acidental. 15. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2 ª pessoa do singular do imperativo afirmativo: a) Faça o trabalho. b) Acabe a lição. c) Mande a carta. d) Dize a verdade. e) Beba água filtrada. 16. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavras grifadas podem ser classificadas como, res pectivamente: a) pronome adjetivo - conjunção aditiva. b) pronome interrogativo - conjunção aditiva. c) pronome substantivo - conjunção alternativa. d) pronome adjetivo - conjunção adversativa. e) pronome interrogativo - conjunção alternativa. 17. Marque o item em que a análise morfológica da p alavra sublinhada não está correta: a) Ele dirige perigosamente - (advérbio). b) Nada foi feito para resolver a questão - (pronom e indefinido). c) O cantar dos pássaros alegra as manhãs - (verbo) . d) A metade da classe já chegou - (numeral). e) Os jovens gostam de cantar música moderna - (ver bo). 18. Quanto à flexão de grau, o substantivo que dife re dos demais é: a) viela. b) vilarejo. c) ratazana. d) ruela. e) sineta. 19. Está errada a flexão verbal em: a) Eu intervim no caso. b) Requeri a pensão alimentícia. c) Quando eu ver a nova casa, aviso você d) Anseio por sua felicidade. e) Não pudeste falar. 20. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis s ão: a) interjeição - advérbio - pronome possessivo. b) numeral - substantivo - conjunção. c) artigo - pronome demonstrativo - substantivo. d) adjetivo - preposição - advérbio. e) conjunção - interjeição - preposição. 21. Todos os verbos abaixo são defectivos, exceto: a) abolir. b) colorir. c) extorquir. d) falir. e) exprimir. 22. O substantivo composto que está indevidamente e scrito no plural é: a) mulas-sem-cabeça. b) cavalos-vapor. c) abaixos-assinados.

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d) quebra-mares. e) pães-de-ló. 23. A alternativa que apresenta um substantivo inva riável e um variável, respectivamente, é: a) vírus - revés. b) fênix - ourives. c) ananás - gás. d) oásis - alferes. e) faquir - álcool. 24. "Paula mirou-se no espelho das águas": Esta ora ção contém um verbo na voz: a) ativa. b) passiva analítica. c) passiva pronominal. d) reflexiva recíproca. e) reflexiva. 25. O único substantivo que não é sobrecomum é: a) verdugo. b) manequim. c) pianista. d) criança. e) indivíduo. 26. A alternativa que apresenta um verbo indevidame nte flexionado no presente do subjuntivo é: a) vade. b) valham. c) meçais. d) pulais. e) caibamos. 27. A alternativa que apresenta uma flexão incorret a do verbo no imperativo é: a) dize. b) faz. c) crede. d) traze. e) acudi. 28. A única forma que não corresponde a um particíp io é: a) roto. b) nato. c) incluso. d) sepulto. e) impoluto. 29. Na frase: "Apieda-te qualquer sandeu", a palavr a sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo: a) comum, concreto e sobrecomum b) concreto, simples e comum de dois gêneros. c) simples, abstrato e feminino. d) comum, simples e masculino e) simples, abstrato e masculino. 30. A alternativa em que não há erro de flexão do v erbo é: a) Nós hemos de vencer. b) Deixa que eu coloro este desenho. c) Pega a pasta e a flanela e pole o meu carro. d) Eu reavi o meu caderno que estava perdido. e) Aderir, eu adiro; mas não é por muito tempo! 31. Em "Imaginou-o, assim caído..." a palavra desta cada, morfologicamente e sintaticamente, é: a) artigo e adjunto adnominal. b) artigo e objeto direto. c) pronome oblíquo e objeto direto.

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d) pronome oblíquo e adjunto adnominal. e) pronome oblíquo e objeto indireto. 32. O item em que temos um adjetivo em grau superla tivo absoluto é: a) Está chovendo bastante. b) Ele é um bom funcionário. c) João Brandão é mais dedicado que o vigia. d) Sou o funcionário mais dedicado da repartição. e) João Brandão foi tremendamente inocente. 33. A alternativa em que o verbo abolir está incorr etamente flexionado é: a) Tu abolirás. b) Nós aboliremos. c) Aboli vós. d) Eu abolo. e) Eles aboliram. 34. A alternativa em que o verbo "precaver" está co rretamente flexionado é: a) Eu precavejo. b) Precavê tu. c) Que ele precavenha. d) Eles precavêm. e) Ela precaveu. 35. A única alternativa em que as palavras são, res pectivamente, substantivo abstrato, adjetivo biform e e preposição acidental é: a) beijo-alegre-durante b) remédio-inteligente-perante c) feiúra-lúdico-segundo d) ar-parco-por e) dor-veloz-consoante 1 A / 2 A / 3 D / 4 A / 5 E / 6 B / 7 E / 8 E / 9 D / 10 B / 11 D / 12 A / 13 B / 14 C / 15 D / 16 D / 17 C / 18 C / 19 C / 20 E / 21 E / 22 C / 23 A / 24 E / 25 C / 26 D / 27 B / 28 D / 29 D / 30 E / 31 C / 32 E / 33 D / 34 E / 35 C

EXERCICIOS DE CLASSES GRAMATICAIS Prova 1: Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRÁS Prova: ADMINISTRAÇÃO

1 - “...enquanto a miséria se mantinha...”; colocan do-se o verbo desse segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria:

(A) mantiver; (B) manter; (C) manterá; (D) manteria; (E) mantenha.

2 - A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos abaixo é:

(A) “Como entender a resistência da miséria...”; (B) “No decorrer das últimas décadas...”; (C) “...desde que se passou a registrá -las...”; (D) “...começa a exercitar seus músculos.”; (E) “...por ter se tornado um forte oponente...”.

GABARITO: 1A/2B Prova 2: Centrais Elétricas Brasileiras - ELETROBRÁS Concurso Público Analista de Nível Superior

1 - O item em que o adjetivo sublinhado, quando deslocado para antes ou depois do substantivo por ele determinado, NÃO apresenta possibilidade de qualquer modificação de sentido é:

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(A) fato novo; (B) mal velho; (C) poupanças populares; (D) antigas realizações; (E) espantosas propostas.

2 - “Se você disser...”; o verbo sublinhado é forma do futuro do subjuntivo do verbo dizer. O item abaixo em que o verbo entre parênteses NÃO apresenta uma forma correta desse mesmo tempo é:

(A) se você compuser (compor); (B) se você reaver (reaver); (C) se você vir(ver); (D) se você intervier(intervir); (E) se você ouvir(ouvir).

3 - “...que o leite, por ser essencial...”; o item abaixo que NÃO substitui de forma adequada o termo sublinhado é:

(A) visto; (B) em razão de; (C) devido a; (D) em virtude de; (E) apesar de.

GABARITO: 1E/2B/3E

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1 - “...exclusão e destruição das pessoas,...”; nesse segmento do texto, os dois substantivos – exclusão e destruição – exigem a mesma preposição e, por isso, a construção é considerada correta na norma culta. A frase abaixo que repete essa mesma estrutura é: (A) Betinho admirava e gostava da humanidade; (B) o movimento precisava e queria a ajuda de todos; (C) Betinho pretendia e ansiava por um movimento nacional; (D) o movimento ajudava e acompanhava os pobres; (E) todos participavam e pensavam sobre o movimento. 2 - No segmento “...destruição das pessoas...”, o termo sublinhado funciona como paciente do termo anterior, o que também ocorre em: (A) “Por isso o gesto de solidariedade...”; (B) “...uma mudança de paradigma...”; (C) “...restabelecendo as bases de uma reconstrução radical...”; (D) “...ou por qualquer gesto de reconhecimento...”; (E) “...o Movimento da Ação da Cidadania...”.

3 - “...que se ignoram e se temem.”; o item abaixo em que o SE aparece também como pronome de valor recíproco é: (A) A negação da miséria começa a se realizar neste momento; (B) A solidariedade se opõe a tudo que se produziu até agora; (C) A campanha traz uma força capaz de contagiar quem menos se espera; (D) Se a distância perpetua a miséria, a solidariedade a interrompe; (E) Os homens e mulheres se contagiam na campanha. 4 - “...e de impedir que se consume o desastre...”; a forma verbal consume é cognata de: (A) consumismo; (B) consumidor; (C) consumação; (D) consumo; (E) consumista. 5 - O item em que o pronome QUE tem seu antecedente ERRADAMENTE indicado é:

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(A) “Construiu as cidades cheias de gente e de muros QUE as separam...” = pessoas; (B) “Como um olhar novo QUE questiona todas as relações...” = olhar; (C) “...confronto com a realidade naquilo QUE nos parece mais brutal...” = aquilo; (D) “...a solidariedade interrompe o ciclo QUE a produz...” = ciclo; (E) “...por sorte ou virtude de um povo QUE ainda é capaz....” = povo. 6 - Se observamos os vocábulos solidariedade, humanidade e novidade, vemos que: (A) são adjetivos e substantivos formados a partir de outros substantivos; (B) são substantivos abstratos; (C) possuem valor coletivo; (D) são substantivos formados a partir de adjetivos; (E) são substantivos abstratos formados a partir de verbos.

GABARITO: 1D/2B/3E/4C/5A/6D

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Prova 4: IBGE- 99

1 – O item em que o segmento sublinhado tem forma equivalente corretamente indicada é: (A) ...já que de médico e louco todos temos um pouco. – uma vez que; (B) ...vendas realizadas pelas farmácias... – entre as; (C) ...sem que necessariamente faça junto com essas advertências... – embora; (D) ...para que os entusiastas da automedicação... – afim; (E) Quem age assim está ensinando bactérias... – mal.

2 – ...jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente; ...sem que necessariamente faça junto com essas advertências...; ...quando realmente precisar de remédio...; os advérbios sublinhados indicam, respectivamente: (A) tempo, modo, afirmação; (B) tempo, modo, tempo; (C) tempo, tempo, tempo; (D) modo, tempo, modo; (E) modo, modo, afirmação.

3 – Termo sublinhado que exerce função diferente dos demais é: (A) ...venda de seus produtos...; (B) ...dever de alertar...; (C) ...sugestão de amigos...; (D) ...fascinação pelo mundo...; (E) ...fazer inveja à indústria.....

4 – ...reservados para infecções graves...(l.22/23); o desdobramento correto desta oração é: (A) que são reservados para infecções graves;

(B) porque reservados para infecções graves;

(C) porquanto reservados para infecções graves; (D) quando reservados para infecções graves; (E) conforme reservados para infecções graves.

GABARITO: 1A/2A/3C/4A

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AGENTE DE PORTARIA E COMUNICAÇÃO Texto: “A linha e o linho” É a sua vida que eu quero bordar na minha Como se eu fosse o pano e você fosse a linha E a agulha do real nas mãos da fantasia Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia E fosse aparecendo aos poucos nosso amor Os nossos sentimentos loucos, nosso amor O ziguezague do tormento, as cores da alegria A curva generosa da compreensão Formando a pétala da rosa da paixão A sua vida, o meu caminho, nosso amor Você a linha e eu o linho, nosso amor Nossa colcha de cama, nossa toalha de mesa Reproduzidos no bordado A casa, a estrada, a correnteza O sol, a ave, a árvore, o ninho da beleza. (GIL, Gilberto. In: Extra. CD Warner Music Brasil, 1983.) Questão 1 - Quanto ao uso das classes gramaticais n o texto, são feitas algumas afirmações. Analise-as; a seguir, assinale a opção correta: I . A linha e o linho, no título, indicam flexão de gênero. II. Dia-a-dia e ziguezague são substantivos compostos. III. Em A sua vida, o meu carinho, nosso amor, as palavras sublinhadas são pronomes possessivos adjetivos. IV. Em Fosse bordando e E fosse aparecendo, os verbos destacados estão no particípio. a) Estão corretas somente as afirmativas I e III. b) Estão corretas somente as afirmativas I e IV. c) Estão corretas somente as afirmativas II e III. d) Estão corretas somente as afirmativas I, III e IV. Questão 2 – Assinale a opção correta. Em Os nossos sentimentos loucos..., temos, em seqüência: a) artigo indefinido – pronome demonstrativo – substantivo – adjetivo. b) artigo definido – pronome possessivo adjetivo – substantivo – adjetivo. c) artigo indefinido – pronome possessivo adjetivo – adjetivo – substantivo. d) artigo definido – pronome demonstrativo – adjetivo – adjetivo. Questão 3 - Assinale a opção que permite reescrever as frases abaixo, substituindo, em seqüência, as lacunas pelas formas verbais que tornam correta a concordância, de acordo com a língua padrão: I. ___________ às pressas da sala os últimos candidatos. II. ___________ na estrada poeirenta a última boiada da fazenda. III. Não se ____________ nos planos. IV. Os Estados Unidos não ______________ o acordo comercial. V. Perto de vinte candidatos ____________ hoje. a) Saíram – Sumiam – confiava – aceitara – faltara b) Saía – Sumia – confiavam – aceitaram – faltara c) Saíra – Sumiam – confiavam – aceitara – faltaram d) Saíram – Sumia – confiava – aceitaram – faltaram Questão 4 - O Departamento Social do Tribunal de Co ntas convidou seus funcionários para uma festa de final de ano, publicando, em seu mural, o seguinte texto:

O Departamento Social realiza, no dia 31 de dezembro, a maior festa do chope de Florianópolis: comidas típicas açorianas e muito chope distribuídos gratuitamente aos funcionários.

Assinale a opção correta quanto à concordância nominal: a) O adjetivo distribuídos concorda com funcionários. b) O adjetivo distribuídos concorda com muito chope. c) O adjetivo distribuídos concorda com comidas típicas açorianas. d) O adjetivo distribuídos concorda com comidas e chope – ambos são de graça. Questão 5 - Leia “Pronominais” de Oswald de Andra de e assinale a opção correta: Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido

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Mas o bom negro e o bom branco Da nação brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. a) O pronome oblíquo no verso Me dá um cigarro obedece às normas da língua padrão. b) Em Dê-me e Me dá o pronome oblíquo me ocupa a mesma posição. c) O pronome oblíquo no verso Me dá um cigarro está em posição de mesóclise. d) O pronome oblíquo no verso Dê-me um cigarro está na posição de ênclise. GABARITO: 1C/2B/3D/4D/5D

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 6:

AGENTE ADMINISTRATIVO – TRT – RJ - 96

O LOBO SEMPRE DIZ QUE A CULPA É DO CORDEIRO Veja, 13/11/96

Sempre que tentarem destruir a imagem dos servidores públicos, fique alerta. Como na fábula, o lobo sempre acusa o cordeiro para poder dar o bote. E o bote é acabar com os serviços públicos. Grandes interesses estão por trás dessa campanha, comandada pelos próprios responsáveis pela deteriorização dos serviços. Suas armas foram a ausência de investimentos nas instituições públicas; nomeação para cargos de chefia por critérios políticos; falta de treinamento; baixo nível salarial, entre outras. Anos a fio, as entidades representativas dos servidores públicos denunciaram e tentaram mudar esta dura realidade, sem serem ouvidas. Tudo isso pode ser comprovado por qualquer cidadão. A verdade não pode ser mascarada. Os serviços públicos seriam mais eficientes se aqueles que detém o poder o quisessem. Ainda é tempo de restaurar e melhorar as instituições e seus serviços em defesa da própria sociedade. Não se deixe enganar. Você conhece a estratégia do lobo: culpar o cordeiro para justificar o bote. Reaja contra a destruição premeditada e criminosa dos serviços públicos. 1) O item em que a palavra de ligação destacada apresenta valor corretamente indicado é:

a) “ Sempre que tentarem destruir...” - intensidade b) “ Como na fábula, o lobo sempre acusa o cordeiro...” - lugar; c) “... denunciaram e tentaram mudar esta dura realidade...” - oposição; d) “... seriam mais eficientes se aqueles que detém o poder...” - condição; e) “... culpar o cordeiro para justificar o bote”.– direção.

2) “... fique alerta.” Se trocarmos a pessoa do verbo para a segunda do singular, mantendo-se o mesmo tempo e modo verbal, a frase teria a forma:

a) fiquem alerta b) ficas alerta c) fica alerta d) ficai alerta e) fiques alerta

3- O plural de “qualquer cidadão” é:

a) qualquer cidadãos b) quaisquer cidadões c) quaisquer cidadães d) quaisquer cidadãos e) qualquer cidadãos

4- No texto aparece a forma verbal detém; esta forma:

a) está grafada erradamente pois deveria estar no plural, ou seja, detêm;

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b) concorda com o sujeito que; c) está na terceira pessoa do plural; d) não deveria ter acento gráfico; e) concorda com o termo poder.

5- “...o quisessem.” ; o item em que o verbo querer está corretamente conjugado é:

a) Os funcionários públicos não quizeram aderir ao plano. b) Quando os funcionários quererem aderir ao plano, já será tarde. c) O governo sempre quis reduzir seus gastos d) Quando todos quizerem, o plano será aprovado. e) Se soubessem do plano, os funcionários o quereriam.

6- “Ainda é tempo de restaurar e melhorar as instituições...”; a correspondente forma nominal deste mesmo segmento é:

a) Ainda é tempo do restauramento e melhora das instituições. b) Ainda é tempo de restauração e melhoramento das instituições. c) Ainda é tempo de restaurarmos e melhorarmos as instituições. d) Ainda é tempo de restauração e melhoração das instituições. e) Ainda é tempo de restauro e melhorar as instituições.

GABARITO: 1B/2C/3D/4A/5E/6B

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(DEMACRO E DEINTER - REALIZADA EM 08/04/2001)

1. Indique o substantivo escrito com erro. a. récem-chegado b. recém-nascido c. recém-eleito d. recém-formado

2. Aponte o grupo em que constam somente numerais ordinais e multiplicativos. a. um – primeiro – meio – segundo b. treze – oitavo – décimo – quatro c. vigésimo – quíntuplo – duplo – décimo d. cem – duzentos - trezentos - quatrocentos

3. "Amar é a eterna inocência". Nessa oração de Fernando Pessoa o verbo grifado está no a. infinitivo pessoal. b. gerúndio. c. particípio. d. infinitivo impessoal.

4. "O guarda-florestal compareceu ao serviço sem guarda-chuva". Passando para o plural os substantivos compostos teremos

a. guardas-florestal / guarda-chuvas b. guardas-florestais / guarda-chuvas c. guardas-florestais / guardas-chuvas d. guardas-florestal / guardas-chuva

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GABARITO: 1A/2C/3D/4B

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ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – PE/1988

1. Em “Embora sua importação para o Brasil ainda s eja incerta, especula-se (...)”, a reação indicada pela expressão conectora é de

A) A) causa B) B) conseqüência C) C) condição D) D) conformidade E) E) concessão

2. No último parágrafo, sem que o sentido se modifi que, a expressão no entanto pode ser substituída po r

A) A) embora. B) B) contudo. C) C) ainda que. D) D) por causa de. E) E) tanto que.

GABARITO: 1E/2B

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 9: AUXILIAR ADMINISTRATIVO = GUARULHOS/SP -2001 1 Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de “haver” e “fazer”. A. Se houverem feriados, viajaremos. B. Poderíamos sair, se fizessem dias bonitos. C. Quando houver morangos, faremos uma torta. D. Irão fazer dez anos que isso aconteceu. 2 Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de “onde” e “aonde”. A. Aonde você esteve? B. Aonde você vai? C. Onde você foi? D. Onde nós vamos? 3 Assinale a alternativa correta quanto à flexão do verbo entre parênteses. A. Esperei até que ele prova-se o que dizia. (prova r) B. Será ajudado sempre que precisar. (precisar) C. Vás embora sem chorar. (ir) D. Se fosses meu irmão, entenderíeis. (entender) 4 Assinale a alternativa errada quanto ao uso da fo rma verbal. A. Caso você vier, traga um queijo daí. B. Se ele sair, avise-nos. C. Quando elas voltarem, estaremos fora. D. Apesar de saírem todos, a luz ficou acesa. 5 Assinale a alternativa correta quanto ao uso de p orque/porquê/por que/por quê.

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A. Porquê você estava tão alegre? B. Estava alegre por que vencera. C. Você estava tão alegre por quê? D. Por que amava, estava alegre. 6 Assinale a alternativa correta quanto ao uso do p resente do subjuntivo. A. É preciso que nós façamos as pazes. B. É preciso que nós vêjamos a cidade. C. É preciso que nós cantamos canções. D. É preciso que nós saímos mais. 7. Os superlativos absolutos sintéticos eruditos de “atroz”, “livre” e “fiel”, estão todos corretos na

alternativa A. atrozíssimo, livríssimo e fielíssimo. B. atrocíssimo, libérrimo e fielíssimo. C. atrocíssimo, libérrimo e fidelíssimo. D. atrozíssimo, livríssimo e fidelíssimo. 8. O primeiro elemento do adjetivo composto não cor responde ao nome entre parênteses em A. anglo-germânico (Inglaterra). B. hispano-americano (Espanha). C. franco-marroquino (França). D. sino-napolitano (Sião). 9. Assinale a alternativa em que só existem aument ativos. A. vagalhão, película, espadim. B. opúsculo, livreco, carantonha. C. homúnculo, cabeçalho, beiçola. D. cabeçorra, canzarrão, corpanzil. 10. Considerando o gênero de “alface”, “dó”, e “cha mpanha”, os artigos corretos correspondentes

são, respectivamente, A. a, o, o. B. o, a, a. C. a, a, o. D. o, o, a. 11. Assinale a alternativa em que nenhuma das duas palavras admite flexão de gênero. A. certos artistas B. jovem senhora C. criança otimista D. escritor brilhante GABARITO: 1C/2B/3B/4A/5C/6A/70C/8D/9D/10A/11C

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todas as concordâncias grifadas nas frases abaixo, EXCETO para: a) Devia haver corujas em seus ninhos pelo coro. b) Havia já uns três meses, mas aquilo lhe doía como no primeiro instante. c) Havia, nas manhãs cheias de sol, de entusiasmo, as monções da ambição. d) Todo esse amor haveria de revelar em seus versos. 2) Marque o item que completa a frase: “Se ______ algum problema, quando _________ nos debates,

_____________ser sensato e não _________ promessas vãs. a) Vires – intervires- procura – faças. b) Veres – intervieres – procures – faça. c) Vires – intervieres – procura – faça.

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d) Vires – intervires – procures – faz. GABARITO: 1B/2A

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A) pior, mesmas, bastante B) piores, mesmas, bastantes C) pior, mesmo, bastante D) piores, mesmas, bastante E) pior, mesmo, bastantes

3. Com base no texto, marque a opção em que é feit a uma comparação: A) "... lsmênia já se sentia meio casada.” B) "...estavam mais contentes que a irmã nubente.” C) "... fê-la não sentir um pouco mais de alegria.” D) “... o noivo não é lá grande coisa...” E) "... mas é tão feia, meu Deus! ..." 4. Uma das seguintes alternativas apresenta erro quanto ao emprego do pronome grifado. Assinale-a.

A) Santina guardava consigo , muito tempo, aquele segredo. B) Bento disse a Santina que precisava falar consigo. C) O primo lhe fizera mal, mas isso ficou em segredo. D) "Isso deve ficar entre mim e você, poderia Bento ter dito a Santina, e tudo e staria resolvido. E) O medo de Santina era este : ser considerada uma mulher vulgar.

GABARITO: 1D/2B/3B/4B

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Auxiliar Judiciário – Auxiliar operacional de Servi ços Diversos 1 - Das construções abaixo, a que NÃO apresenta ant eposição do adjetivo ao substantivo é: a) gasto dezembro (verso 1); b) profundo instinto (verso 9); c) colheita particular (verso 16); d) cálido abraço (verso 17); e) frágil projeto (verso 23).

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2 - Em “...pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas”, a forma pronominal sublinhada está corretamente empregada, o que també m ocorre em: a) psiu, quero falar consigo; b) ele quer falar conosco mesmos; c) ela conversará com nós; d) o pai pensava consigo mesmo; e) eu só discutirei o assunto consigo. 3 - Levada ao plural de diferentes formas, a frase “Há uma demanda reprimida de normalidade” só estari a correta em: a) vão haver demandas reprimidas de normalidade; b) pode haver demandas reprimidas de normalidade; c) deve existir demandas reprimidas de normalidade; d) haviam demandas reprimidas de normalidade; e) vai ocorrer demandas reprimidas de normalidade. 4 - Ao substantivo “agressão” e ao adjetivo “transg ressora” correspondem os verbos ‘agredir’ e ‘transgredir’, que se conjugam exatamente da mesma forma em todos os modos, tempos e pessoas. Diferentemente deles, porém, apresentam flexões dis tintas no presente do indicativo os verbos: a) provir e vir; b) prover e ver; c) conferir e preferir; d) conter-se e abster-se; e) consumir e presumir. 5 - Em “ sempre que nos vemos, ela diz...” (versos 11-12), o verbo “ver” está no presente do indicativ o. No futuro do subjuntivo, exigiria a seguinte construçã o: a) sempre que nos veremos, ela dirá; b) sempre que nos virmos, ela dirá; c) sempre que no veríamos, ela diria; d) sempre que nos víssemos, ela diria; e) sempre que nos vermos, ela dirá. 6 - Em “sempre que nos vemos”(verso 11) e “volto se mpre a ela” (verso 3), os pronomes pessoais estão empregados segundo as normas do português escrito c ulto. Entre os exemplos abaixo, o que também está de acordo com essas normas é: a) ela trouxe o livro para mim ler; b) entre eu e você tudo acabou; c) não estou lhe reconhecendo; d) parece que o filme não o agradou; e) estivemos muito próximos, mas não lhe vi o rost o. GABARITO: 1C/2D/3B/4E/5B/6E

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B. de indefinição - de intensidade. C. de indefinição - de indefinição. D. de intensidade - de indefinição. 3. Na oração: “Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos”, o verbo observar está na: A. Primeira pessoa do singular. B. Segunda pessoa do singular. C. Segunda pessoa do plural. D. Primeira pessoa do plural. 4. Na oração: “Ela aprendeu a lavar roupa, será que a outra vizinha lhe deu sabão”?, os verbos “aprendeu” e “deu”

estão, respectivamente, no: A. pretérito perfeito do indicativo - pretérito mais que perfeito do indicativo. B. pretérito perfeito do indicativo - pretérito perfeito do indicativo. C. pretérito mais que perfeito do indicativo - pretérito perfeito do indicativo. D. pretérito imperfeito do indicativo - pretérito imperfeito do indicativo.

5. Em qual frase devemos usar o pronome “o”, e não o “lhe”? A. Respondi-____ que não. B. O filho obedecia-___ em tudo. C. Eu _____ perdôo, meu filho. D. Acho ____ razoável. 6. Leia as orações abaixo: I - Sairei contigo desde que você não demore. II - Ester chora desde que ele partiu; A. Em I “desde que” tem valor temporal e em II também. B. Em I “desde que“ tem valor condicional e em II também. C. Em I “desde que” tem valor condicional e em II temporal. D. Em I “desde que “tem valor temporal em II condicional. 7. A oração cuja conjunção expressa valor de conseqüência é a: A. Como chovesse, ele não pôde sair. B. Choveu tanto, que fiquei em casa. C. Saí, embora chovesse. D. Chove, desde que saí. GABARITO: 1B/2D/3D/4B/5D/6C/7B

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Prova 14:

ECT-BA/2001 ASSISTENTE

1. A alternativa que apresenta erro entre o adjetiv o e a locução correspondente é: a) Corpo de alunos - discente

b) Atividades de ensino - didáticas

c) Impressões dos dedos - digitais

d) Água de chuva - fluvial

e) Agilidade de gato – felina

2. “Aquela mulherzinha com blusão azul-marinho é a secretária do Primeiro-Ministro. ” Passando para o plural a oração acima, as palavras em negrito estão corretamente apresentadas na alternativa:

a) mulherinhas blusãos azul-marinhos Primeiros- Ministros

b) mulherzinhas blusões azul-marinho Primeiro-M inistros

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c) mulherezinhas blusões azul-marinho Primeiros -Ministros

d) mulherzinhas blusãos azul-marinhos Primeiros -Ministros

e) mulherezinhas blusões azuis-marinho Primeiro -Ministros

3. Quanto ao emprego de pronomes, a alternativa inc orreta é: a) É difícil para mim aceitar tantas imposições.

b) Não há mais nada entre eu e ela.

c) Quero essa camisa branca que está na tua mão.

d) Ele trazia consigo a esperança da cura.

e) Quando V. Sa. for embora, leve consigo uma lem brança daqui.

4. “................. com tudo aquilo que ......... . realizar, sem, contudo, nos ............. demais. ” Quanto ao emprego das formas verbais, qual a altern ativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do período acima ?

a) Preocupemo-nos pudermos expormos

b) Preocupamo-nos podíamos expusermos

c) Preocuparmo-nos pudermos expusermos

d) Preocupemo-nos pudemos expor

e) Preocuparmo-nos pudermos expormos

5. Ao passar para a voz passiva a oração: “Daqui a vinte anos já teremos avaliado os político s de hoje.” A forma verbal ficará como consta na alternativa: a) serão avaliados

b) teriam sido avaliados

c) se avaliarão

d) foram avaliados

e) terão sido avaliados

6. “Ela é uma moça bonita e inteligente, no entanto nenhum rapaz a procura.”

Na oração acima a expressão em destaque é uma: a) Conjunção subordinativa consecutiva, pois introd uz uma oração que exprime conseqüência.

b) Conjunção coordenativa conclusiva, pois introduz um pensamento de conclusão.

c) Conjunção subordinativa conformativa, pois intro duz uma oração que exprime conformidade.

d) Conjunção coordenativa aditiva, pois introduz um pensamento que se adiciona ao anterior.

e) Conjunção coordenativa adversativa, pois introdu z um pensamento que contrasta com o

anterior.

GABARITO: 1E/2C/3A/4D/5C/6E

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Prova 15:

ESCRITURÁRIO/CEF-98

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São grandes as vantagens que ...... da compra direta de hortaliças (ou dos ...... , em geral); sabem disso aquele s que já se ...... e pensaram nos males dos agrotóxicos. 1. Completam corretamente as lacunas do período aci ma: a) adviriam - hortifrutigranjeiros - detiveram b) adveriam - hortifrutigranjeiros - detiveram c) adviriam - hortisfrutisgranjeiros - deteram d) adveriam - hortisfrutisgranjeiros - deteram e) adviriam - hortifrutigranjeiros - deteram 2. Transpondo para a voz passiva a frase "Estão abr indo suas portas aos visitantes", a forma

verbal resultante será ...... . a) serão abertas b) são abertas c) têm sido abertas d) têm aberto e) estão sendo abertas Na Chácara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem os canteiros informando-se sobre o que está plantado nos canteiros. 3. Eliminam-se as repetições viciosas da frase acim a substituindo-se corretamente os termos

sublinhados por: a) percorrem eles - lhes está plantado b) os percorrem - neles está plantado c) percorrem-lhes - neles está plantado d) os percorrem - está plantado-lhes e) percorrem-lhes - lhes está plantado 4. Assinale a alternativa em que há ERRO de flexão verbal e/ou nominal. a) Receemos pelo futuro, dizem alguns especialistas , pois, afirmam eles, se os cidadãos não detiverem a deterioração ambiental, a humanidade corre sérios riscos. b) Crêem certos estudiosos que convém estudar profu nda e seriamente o progresso da civilização

quando ele implica destruir o que a n atureza levou milhões de anos para sedimentar. c) Quando, na década de 30, o historiador inglês in terviu na discussão sobre o tratamento

dispensado às terras adquiridas pelo Patrimônio Nac ional, muitos não contiveram seu desagrado.

d) Dizem alguns observadores que, quando as pessoas virem o que resta da natureza sem as marcas predatórias do homem, elas pró prias buscarão frear as atividades consideradas negativas para o meio ambiente.

e) Elementos da natureza são verdadeiros artesãos d e obras-primas; se os homens as desfizerem, estarão cometendo crime contra a huma nidade.

5. No segundo período do primeiro parágrafo, a form a verbal "dera" pode ser substituída pela forma correspondente: a) haveria dado. b) havia dado. c) teria dado. d) havia sido dado. e) tinha sido dado. GABARITO: 1A/2E/3B/4C/5B

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Escrevente Judiciário / TJ – SP-99

1. Assinale a frase em que não há erro na forma verbal:

A) Não semeiemos a discórdia.

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B) Ainda bem que freiamos a tempo.

C) Discirno muito bem uma jóia verdadeira.

D) Eles se desaviram por um motivo tolo.

E) Não demula esta parede.

2. Marque onde o verbo está erradamente empregado:

A) Se pudesse, eu teria salvo a vítima.

B) O assassino está preso há anos.

C) O fogo foi extinto pelos bombeiros.

D) Ele havia segurado o meu braço.

E) Não haviam limpado todos os vidros.

3. Indique onde há erro na conjugação do verbo com o pronome:

A) Apresentou-se-me uma boa ocasião.

B) Convidar-te-ia se possível.

C) Vemos-nos menos do que desejamos.

D) Comemorar-se-á a vitória.

E) Atribui-se-lhes pesada tarefa.

4. Qual a alternativa que apresenta erro no plural dos vocábulos?

A) problemas luso-brasileiros ; saias azul-pavão

B) luvas pérola ; blusas azul-celeste

C) bananas-maçã ; meios-fios

D) pés-de-moleques ; altares-mor

E) guarda-comidas ; águas-fortes

5. Ache a frase que apresenta superlativo absoluto analítico:

A) Estas peças são antiqüíssimas.

B) O aço é mais resistente que o ferro.

C) As mães são excessivamente cautelosas.

D) Pedro é o mais baixo de todos.

E) Esta fruta é a melhor.

6. Que construção não é aceita na norma culta?

A) Este automóvel é mais moderno que aquele.

B) A Lua é mais pequena que a Terra.

C) Este chocolate é mais ruim que o outro.

D) Publicaram uma obra mais perfeita que a anterior.

E) Seu irmão já está mais grande que você.

GABARITO: 1C/2A/3C/4D/5C/6E

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Prova 17: Escrevente Judiciário III - TJ - SP - 1999

1. Assinale a frase correta;

a ( ) Por que motivo preferiu vim aqui, do que me esperar na rua ?

b ( ) Por que você preferiu vim aqui, do que me esperar na rua ?

c ( ) Porque motivo você preferiu vir aqui, antes que me esperar na rua.

d ( ) Porque você preferiu mais vir aqui que me esperar na rua ?

e ( ) Por que motivo você preferiu vir aqui a me esperar na rua ?

2. Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase:

____________ anos que o homem se pergunta: se não _____________ medos, como _____________ esperanças ?

a ( ) Faz _ houvesse _ existiriam

b ( ) Fazem _ houvesse _ existiriam

c ( ) Fazem _ houvessem _ existiriam

d ( ) Faz _ houvesse _ existiria

e ( ) Faz _ houvessem _ existiria

3. Assinale a única frase que ficará incorreta se o pronome oblíquo que está entre parênteses for colocado depois da forma verbal destacada:

a ( ) Seus argumentos vão convencer facilmente. (me)

b ( ) Atualmente, fala muita coisa errada sobre ele. (se)

c ( ) A umidade está infiltrando pelas paredes. (se)

d ( ) Não houve jeito de localizar no meio da multidão. (te)

e ( ) Alguns amigos haviam convidado para uma festa. (nos)

4. Marque a alternativa em que o adjetivo está flexionado corretamente:

a ( ) Comprei uns ternos verde-mar, azul-claros.

b ( ) As árvores têm folhas verdes-escuras.

c ( ) Ela tem cabelos afros-oxigenados.

d ( ) Comprei duas cabeleiras afras-oxigenadas.

e ( ) Vendi dois tapetes com estampas azuis-piscinas.

GABARITO: 1E/2A/3E/4A

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Prova 18: Técnico Judiciário (atendente) - TRT 17ª - 1999 1. Está correta a forma verbal sublinhada na frase:

(A) As crianças reteram para sempre a visão do cometa.

(B) A menina jamais supusera que viesse a se preocupar com o sentido do mundo.

(C) O que entretia as crianças eram a goiabeira e o tapete.

(D) Se a autora revesse o cometa, teria a mesma sensação de quando menina?

(E) Os astros que se vêm no céu constituem um eterno espetáculo. ________________________________________________________________ 2. A menina foi ver o cometa, admirou a beleza do c ometa de tal forma que a beleza do cometa

jamais se apagou de sua memória.

Evitam-se as desagradáveis repetições do período a cima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

(A) admirou-lhe a beleza - esta

(B) lhe admirou a sua beleza - a mesma

(C) admirou-o a beleza - esta

(D) admirou-lhe a sua beleza - a cuja

(E) o admirou a beleza - a mesma 3. Está correta a articulação entre os tempos verba is na frase:

(A) Assim que ouvira falar no fim do mundo, a menin a não compartilhou tais preocupações.

(B) À medida que ia chegando a hora da passagem do cometa, os adultos têm mostrado maior preocupação.

(C) Depois que tivesse passado muito tempo, a autor a manifestara ter compreendido o sentido do mundo.

(D) Sempre ficará um pouco de tristeza quando houve sse terminado um belo espetáculo.

(E) Se houvesse sempre um cometa no céu, o espetácu lo talvez se banalizasse. ________________________________________________________________

4. Transpondo para a voz passiva a frase do texto " Levaram-me à janela", a forma verbal resultante será

(A) fui levada.

(B) tinha sido levada.

(C) tinham levado.

(D) teriam levado.

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(E) seria levada.

5. Está correto o emprego do pronome sublinhado na frase:

(A) Se é para mim ir buscar as malas, deixe que eu vou.

(B) Aquela má notícia deixou ele muito triste.

(C) Afinal, sua desavença é com eles ou com nós ?

(D) A esta altura, só podemos contar conosco mesmos.

(E) No caso de eu ir reclamar, você também vai? ________________________________________________________________ GABARITO: 1BE/2A/3E/4A/5E

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 19: Tribunal Regional Federal – 2ª Região-99

Técnico Judiciário – Auxiliar Judiciário

1 - É possível substituir a preposição em negrito p ela sugerida após à direita, sem alteração de sentido, na alternativa: a) “... visível apenas aos humanos ...” / nos; b) “Apegar-se demais a uma particular visão de mund o ...” / de uma; c) “Obstinar-se em determinados padrões morais ...” / com; d) “Insistir em se pensar desgraçado ...” / com; e) “... dificuldade de se superarem as regras obsol etas.” / em. 2 - O vocábulo ‘que’ NÃO funciona como pronome rela tivo na opção: a) “... aos humanos que tenham purificado as suas m entes.”; b) “... não é outra coisa que eliminar as limitaçõe s.”; c) “... os erros que o crítico pratica ...”; d) “... o princípio de vida, que muito mais se apro xima do infinito...”; e) “... das regras que, de forma ignorante, a human idade tenta estabelecer.”. 3 - O vocábulo ‘se’ tem valor diverso do que aprese nta nas demais opções na alternativa: a) “Apegar-se demais a uma particular visão de mund o ...”; b) “... quando as regras se tornam maiores ,,,”; c) “Insistir em se pensar desgraçado ...”; d) “... na dificuldade de se superarem as regras.”; e) “Obstinar-se em determinados padrões morais ...” . 4 - Estão corretamente flexionadas e classificadas as formas verbais da opção: a) fordes (futuro do subjuntivo) serdes (infinitivo flexionado), seje (presente do subjuntivo); b) veria (futuro do pretérito), verem (futuro do su bjuntivo), tinha visto (pretérito mais que perfeito composto); c) não te apegues (imperativo negativo), tivesse-me apegado (pretérito mais que perfeito do subjuntivo), tem-s e apegado (pretérito perfeito composto do indicativo); d) teremos obscurecido (futuro do presente composto ), obscureça tu (imperativo afirmativo), haja obscure cido (pretérito perfeito composto do subjuntivo); e) teria sido superada (futuro do pretérito compost o, voz passiva), haverem superado (infinitivo impessoal c omposto), superaríeis (futuro do pretérito).

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5 - Há erro no uso do pronome pessoal na alternativ a: a) Mergulhe as mãos no rio para purificá-las / A me ditação purifica-lhe a mente. b) Vou criticar-lhe duramente. / Os inimigos critic ar-nos-ão. c) Carlos censurou o vizinho, mas tem-no como amigo . / Carlos tem-lhe grande consideração. d) Quero agradecer-lhe pelo convite. / Ela recebeu o prêmio sem agradecê-lo. e) A caridade é uma virtude; pratiquemo-la. / Se so ubesse que essa era a religião de seus antepassados, praticá- la-ia com certeza. 6 - No trecho ”Dos dois criminosos, digamo-lo já, q uem veio a suportar a carga pior foi ela e as que depois dela vieram...” a classificação dos pronomes , pela ordem de ocorrência, é: a) pessoal, relativo, pessoal, demonstrativo, relat ivo, possessivo; b) pessoal, indefinido, pessoal, demonstrativo, rel ativo, pessoal; c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido, re lativo, possessivo; d) demonstrativo, indefinido, pessoal, demonstrativ o, relativo, pessoal; e) pessoal, indefinido, pessoal, indefinido, relati vo, pessoal. 7 - A alternativa em que o verbo flexionado NÃO fa z parte de locução verbal é: a) “... estão a cumprir de modo satisfatório ...”; b) “... e pior vão morrendo ...”; c) “... quem veio a suportar a carga pior ...”; d) “... pois tendo de sofrer ...”; e) “... não fosse ficar o mundo deserto ...”. 8 - “... digamo-lo já ...” corresponde a: a) vamos dizer a eles; b) devemos dizer a ele; c) é imperativo dizermos a ele; d) vamos dizer isto; e) é imperativo dizermos isto. GABARITO: 1E/2B/3D/4C/5B/6D/7E/8E

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Técnico Judiciário (segurança e transporte) - TRF 2ª – 1999

1 - Destacam-se abaixo algumas formas pronominais s eguidas da palavra ou expressão a que se referem no texto. Essa referência está INCORRETAMEN TE identificada na opção: a) “sê-LO” – o pronome refere-se a “duro e invencív el como um velho jumento”; b) “dentro dELE” – o pronome pode referir-se a “cam inhão de lixo” ou simplesmente a “ lixo”; c) “em SEUS dedos” – o pronome refere-se a “muitos” ; d) “nISTO está uma das crueldades da vida”– o prono me refere-se a “a esperança é a última que morre”; e) “que AS desmerece e avilta” – o pronome refere-s e a “tristeza e corrupção”. 2 - Observe os conectivos de coordenação sublinhado s nos seguintes exemplos do texto: I- “...não conheço este homem, nem sei que infância teve” II- “pois sua missão é ir ver ruas esburacadas” III- “...mas a supera com este protesto de beleza e de dignidad e” IV- “...ou enfrenta, calado e só, a ruína de si mesmo” A opção que apresenta a classificação correta dessa s conjunções na mesma ordem dos exemplos é:

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a) alternativa – explicativa – adversativa – altern ativa; b) aditiva – conclusiva – adversativa – aditiva; c) alternativa – adversativa – aditiva – alternativ a; d) adversativa – conclusiva – alternativa – explica tiva; e) aditiva – explicativa – adversativa – alternativ a. 3 - A preposição DE estabelece a mesma relação de s entido entre o termo antecedente e o conseqüente no seguinte par de exemplos: a) “rebrilhando de limpeza” / “estremecesse da mais alegre esperança”; b) “edifício de luxo” / “feição do morto”; c) “caminhão de lixo” / “memória da vida”; d) “página inteira de tristezas” / “ruas tão desigu ais da existência”; e) “cabeça de rapaz” / “claudicando da perna direit a”. GABARITO: 1E/2E/3A

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Técnico Judiciário (segurança e transporte) - TRF 4ª – 2000

1. O emprego e a colocação dos pronomes sublinhados estão corretos em:

(A) Lhe envio amanhã os livros e as fitas; trate-lhes com carinho. (B) Ela havia negado-me um favor, e agora quer que eu a retribua? (C) Acompanhe aquele rapaz, siga-lhe todos os passos, não o perca de vista. (D) Entrei na casa, a examinei bem e não notei-lhe nenhum defeito. (E) Deu o carro para pintarem-no , pediu o orçamento e lhe achou muito caro.

2. Todas as formas verbais estão corretas na frase:

(A) Se o dinheiro de fato proviu do narcotráfico, a instituição ficará em apuros. (B) O que lhe caber fazer daqui para a frente, faça -o com o máximo empenho. (C) Se elas não o detessem, ele cometeria um crime. (D) Ao refazerem as contas do orçamento, entreviram algumas irregularidades. (E) O técnico interveio, mas os jogadores não se co nteram e brigaram muito.

3. Pertencem à mesma classe gramatical as palavras sublinhadas na frase:

(A) No exílio , o poeta amargava penosas saudades da amada. (B) Perto de nós, a tristeza dele torna-se mais amena . (C) Apesar de vaidoso , ele conserva sua generosidade . (D) Nenhuma hesitação cabe agora: a hora é decisiva. (E) Se for à capital , não esqueça de visitar a menina tão pobrezinha .

GABARITO: 1C/2D//3D

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Prova 21: XIX Concurso Público da Corregedoria Geral da Justiça/RJ -1998 Técnico Processual / 1998

1 - “Consistem meramente de demarcações...”; o vocábulo demarcação tem seu plural corretamente formado no texto. O item abaixo em que há um vocábulo cuja forma plural é unanimemente considerada como equivocada é: a) escrivães – tabeliães – cidadãos; b) aldeãos – aldeões – aldeães; c) artesãos – camaleões – vulcões; d) artesões – corrimãos – verões; e) guardiões – guardiães – charlatãos.

2 - “Uma vez que a administração compreenda...”; esta oração apresenta, no contexto, o valor de uma: a) causa; b) concessão; c) condição; d) comparação; e) finalidade. 3 - planejá-la é uma forma verbal com pronome enclítico; a forma que assumiria esse mesmo verbo no futuro do presente do indicativo com pronome mesoclítico, seria: a) planeja – la – á; b) planejá – la – á; c) planejá – la – ia; d) planejá – la – a; e) planejar – la – á. 4 - “Uma vez que a administração compreenda e aceite essa economia mundial...”; entre os verbos abaixo há um que não pode ser conjugado no mesmo tempo das formas destacadas nesse segmento do texto, por ser defectivo: a) expandir – ampliar; b) possuir – averiguar; c) computar – explodir; d) optar – ir; e) pôr – intervir. 5 - O verbo estar, presente no texto 3, é classificado como irregular, como provam as formas abaixo, exceto uma: a) estiveste; b) estou; c) estavam; d) estejam; e) estiver. 6 - “ Não mudaram em pelo menos cem anos”; o vocábulo cem é classificado como numeral. A frase em que não ocorre nenhum tipo de numeral é: a) A maioria das empresas se modernizou em função da globalização; b) Ambos motivos fizeram com que as fronteiras políticas perdessem a importância; c) O item a do regulamento deve ser alterado; d) Um terço das empresas necessita modernizar-se; e) Somos o penúltimo país do mundo em distribuição de renda. 7 - Assinale a opção em que não pode haver substituição do complemento verbal sublinhado por LHE ou LHES: a) Não pude assistir à cerimônia; b) Ajudamos aos flagelados; c) O príncipe sucedeu ao tio; d) Obedece a teu chefe; e) Quero muito aos primos. 8 - Assinale a frase em que há erro no emprego de o ou lhe:

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a) Mandei-o visitar os pais em Petrópolis; b) Mandei-lhe visitar os pais em Petrópolis; c) Eu lhe felicitarei pela vitória; d) Não lhe assiste o direito de protestar; e) A verdade é que eu lhe quero muito bem.

GABARITO: 1E/2C/3B/4C/5C/6A/7A/8B

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Prova 22: Ministério Público Federal Técnico Processual/1996 HISTORIA DE BEM-TE-VIS Com estas florestas de arranha-céus que vã o crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico; e outros até acham qu e seja apenas antiguidade de museu. Certamente, chegaremos lá... mas, por enquanto, ain da existem bairros afortunados, onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a m angueira: pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos. Os velhos cronistas encantaram-se com cani ndés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e "querejuás todos azuis de cor finíssima..'' Nós esq uecemos tudo: quando um poeta menciona um pássaro, o leitor pensa que é literatura.. Pois há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que está para acabar. E é pena pois, com esse nome que tem, e que é a sua própria voz, devi a estar em todas as repartições públicas (e em muitos outros lugares), numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão i nocente e agradável que ninguém, decerto, se aborreceria. Mas o que me leva a crer no desaparecim ento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangue iras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recu sava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: "... te vi!... te vi!..." com a maior irreverência gramatic al. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que ta mbém os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano. Mas logo a seguir , o mesmo passarinho - ou seu filho, ou seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira ? - animou-se a uma audácia ma ior, Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: "...vi ! ...vi!..."- o que me pareceu ainda mais divertido . O tempo passou, O bem-te-vi deve ter viaja do; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol... Afinal tudo pode acontece r com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus br asões. Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem de mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro vivente que encontram. Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cant ar. E cantava assim: "Bem-bem-bem-...-te-vi."' Pensei: "E uma nova escola poética que se eleva das mangueiras!..." Depoís o passarinho mudou. E fez: "Bem-te-te-te-...-vi!' Tornei a refletir: "Dev e ser pequenino e estuda a sua cartilha..." E o passarinho: "Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vi- vi...!" · Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa iguaJ. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão di retas aos assuntos. ouviram, pensaram, e disseram: "Que engraçado! Um bem-te-vi gago!'' Entã o, talvez seja mesmo só gagueira... Celicilia Meireles, Quadrante 2, Rio de Janeiro , 1 963 (com adaptações)

QUESTÃO 1 A locução verbal, formada por um verbo auxiliar e u ma forma nominal, expressa os diversos aspectos do desenvolvimento da ação verbal. Assinal e a opção em que a locução sublinhada não corresponde ao aspecto verbal indicado.

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(A) "Com estas florestas de arranha-céus que vão cr escendo '' (L. 1 ) - ação progressiva (B) "Creio que está para acabar " (L.9) - ação iminente (C) "tudo pode acontecer " (L.22) - ação possível (D) "Mas hoje tomei a ouvir " (L.25) - ação iterativa (E) "O bem-te-vi deve ter viajado " (L.21) - ação obrigatória

QUESTÃO 2 No segundo parágrafo do texto, há (A) duas orações e dois adjetivos. (B) três orações e doze substantivos. (C) quatro orações e quatro verbos. (D) cinco orações e quatro pronomes. (E) seis orações e nenhum advérbio. GABARITO: 1D/2C

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Prova 23:

Operador de Tratamento de Água e Esgoto - COPASA - MG – 2001

QUESTÃO 1 A palavra destacada está grafada CORRETAMENTE em:

a. Não corra, porque você pode machucar-se. b. Não sei o por que de ter corrido tanto. c. Ele correu muito. Porquê ? d. Por quê ele correu?

QUESTÃO 2 A palavra em negrito está INCORRETAMENTE classifica da nos parênteses em:

a. Não há suficiente espaço para o móvel. (substantivo) b. A criança tem um modo diferente de falar. (adjetivo) c. Comentaram alto que o plano estava definido. (advérbio) d. Certo amigo meu já usou essa expressão. (pronome)

QUESTÃO 3 Todos os vocábulos abaixo são masculinos, EXCETO:

a. telefonema b. estigma c. formicida d. cal

QUESTÃO 4 Assinale a frase em que o adjetivo foi usado com valor de substantivo :

a. Ninguém mais duvidava de que seus cabelos estava m grisalhos. b. O homem foi sincero ao me procurar no estacionam ento. c. Todos dizem, agora, que é preciso preservar o ve rde. d. Sempre foi assim meio bravo com os colegas.

QUESTÃO 5 Observe, com atenção, as frases a seguir.

I. Sai daqui, rapaz!

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II. Conta , Carlos, o que aconteceu.

Passando as formas verbais sublinhadas para a 3ª pe ssoa, encontramos:

a. Saias / Contas b. Saia / Contes c. Saias / Conte d. Saia / Conte

QUESTÃO 6 A palavra sublinhada é pronome indefinido em:

a. Ela própria fiscalizou a mudança. b. Algumas mulheres foram embora. c. Analisamos o livro que ganhou o prêmio. d. Aquelas crianças deveriam ser advertidas.

GABARITO: 1A/2A/3D/4C/5D/6B

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CONCURSO DE INGRESSO NA CARREIRA DE AGENTE POLICIAL - AP

1. Assinale a alternativa correta. Eles ____ cansados e _____ ao cinema.

a. estão – vão b. estam – vam c. estavão – vão d. estam – vão

2. Indique qual item apresenta erro quanto ao emprego do por que, por quê, porque e porquê.

a. Por que viemos à aula hoje? b. E agora, você está reclamando por quê? c. Explique-me o porque de sua revolta. d. Por que temos que esperar os outros?

3. Assinale a função morfológica de caro em "Ele vendeu caro as mercadorias". a. Verbo b. Pronome c. Advérbio d. Preposição

4. Assinale a alternativa correta. Caso eu não ..... mais aqui e não nos ..... outra vez, telefone-me.

a. vier - vermos, b. venho - virmos, c. venha - vejamos, d. viesse - vimos.

5. Aponte a alternativa correta. a. Aluga-se casas. b. Vendem-se apartamentos. c. Precisa-se pedreiros. d. Precisam-se de pedreiros.

6. Assinale o item que apresenta o adjetivo incorretamente relacionado ao substantivo.

a. Leite – lácteo b. Coração – hepático c. Guerra – bélico d. Dedo – digital

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7. Assinale a alternativa correta. Desejava transformar os ___________ em __________ do céu.

a. pagões – cidadões b. pagãos – cidadões c. pagões – cidadãos d. pagãos – cidadãos

GABARITO: 1A/2C/3C/4C/5B/6B/7D

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Concurso de Agente de Polícia/2000 Polícia Civil - Mato Grosso

1. Na frase "Quem deseja sua ajuda em semelhante situação ?", as palavras destacadas são, respectivamente, pronomes:

a ( ) interrogativo – possessivo – demonstrativo

b ( ) indefinido – possessivo – demonstrativo

c ( ) indefinido – relativo – oblíquo

d ( ) indefinido – possessivo – relativo

e ( ) interrogativo – possessivo – indefinido

2. Assinale a alternativa onde o verbo pôr está conjugado na 1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do modo indicativo.

a ( ) pomos.

b ( ) púnhamos

c ( ) pusemos

d ( ) ponhamos

e ( ) pusermos

3. Na frase "Este é o perfume de que mais gosto", a palavra que é classificada morfologicamente como:

a ( ) substantivo

b ( ) advérbio

c ( ) pronome relativo

d ( ) preposição

e ( ) conjunção subordinada

4. O plural do substantivo composto está incorreto na alternativa:

a ( ) o leva-e-traz – os leva-e-traz

b ( ) a manga-rosa – as mangas-rosa

c ( ) o beija-flor – os beija-flores

d ( ) o guarda florestal – os guarda-florestais

e ( ) o primeiro-ministro – os primeiros-ministros

GABARITO:

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1A/2B/3C/4D

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 25: Concurso de Ingresso à Carreira de Escrivão de Polí cia EP 1/2000 – SÃO PAULO/SP 1) Indique a alternativa cujas formas verbais completa m corretamente as lacunas do seguinte período: Quando o funcionário o___________, _______ - lhe o forno de microondas que ele_______ para que o técnico__________ alguns vazamentos e _________ a s falhas ainda existentes. a. Ver- envie- reveu- abrevia- remedie b. Vir- envie- reviu- abrevie- remedeie c. Ver- envia- reveu- abrevie- remedie d. Vir- envia- reviu- abrevia- remedeie 2) O verbo da oração "Manuais de instrução tinham sido , ao longo dos anos recentes, os maiores responsáveis por crises de depressão no hom em comum", encontra- se no pretérito a. perfeito composto. b. perfeito na voz passiva. c. mais-que-perfeito composto. d. mais-que-perfeito simples. 3) Assinale a única frase na qual a palavra "que" não exerce a função de adjunto adnominal. a. Que entusiasmo diante das informações televisivas! b. Que liderança de audiência é essa? c. Quero saber que emissora tu preferes? d. Que grande é a responsabilidade da maior rede de em issora de televisão! 4) Assinale a alternativa em que o verbo não admite o pronome oblíquo lhe a. A TV Bandeirantes aspira ao poder da transmissão de novelas. (aspira- lhe) b. Os pesquisadores da instituição sucederam aos inves tigadores da comunicação de massa. (sucederam- lhes) c. Muitas imagens televisivas serviram de escudo aos b rasileiros. (serviram- lhe de escudo) d. Esse tema de reflexão sobre a vigência da democraci a coube a muitos cidadãos brasileiros. (coube- lhes) GABARITO: 1B/2C/3D/4A

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 26: ACADEMIA DE POLÍCIA - SSP/SP – DECAP Concurso para Investigador de Polícia - 2000 1) " ... levaram a adotar ..." / " ... a sua morte ..." / " ... não a pôs ..." - As três ocorrências do "a" são, respectivamente, a. pronome – artigo – pronome b. preposição – artigo – pronome c. artigo – artigo – preposição d. artigo – pronome – pronome 2) Em qual das frases a palavra grifada não é uma p reposição? a. As pessoas não se mexiam nem falavam. b. Viajou sem passaporte. c. Moro em São Paulo. d. Prostradas ante o meu retrato, minhas irmãs rezavam.

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GABARITO: 1B/2A

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 27: ACADEMIA DE POLÍCIA - DEINTER/SP Concurso para Investigador de Polícia - 2000 1 Indique a frase que contenha os verbos nas vozes ativa e passiva analítica, respectivamente. a - Deram as mãos e se foram alegres. b - A casa em que vivias foi reformada. c - Olhou-se no espelho e viu as marcas do tempo. d - Fosse incomodada, tomaríamos providências. 2 Em que frase aparece o gerúndio em tempo composto ? a - Tendo concluído o exercício, pôs-se a brincar. b - O exercício foi feito com muito capricho. c - Ia correndo ao encontro de suas fantasias. d - Pretendíamos viajar, mas a chuva não deixou. 3 Das relações substantivos/adjetivos apresentadas, uma está errada. Aponte-a. a - asno: asnino b - ave-de-rapina: acipitrino c - bronze: êneo d - esposa: uxório 4 Indique a frase em que há o emprego de pronome ad jetivo. a - Tudo foi por água abaixo. b - O que disseste é errado. c - Ninguém aceitou aquela proposta. d - Não, li somente aquela. 5 Em todas as alternativas, a expressão destacada p ode ser substituída pelo pronome lhe, exceto em: a - Tu dirás a Cecília que Peri partiu. b - Cecília viu perto a Isabel. c - Cecília recomendou a Peri que estivesse quieto. d - Peri prometeu a D. Antonio levar-te à irmã. 6 Na oração – “Maria tinha muito pouco saber e era bem pouco apreciada ” – as palavras sublinhadas são, respectivamente: a - advérbio – advérbio – advérbio – advérbio b - advérbio – advérbio – advérbio – adjetivo c - advérbio – adjetivo – advérbio – adjetivo d - adjetivo – advérbio – advérbio – adjetivo 7 Aponte a alternativa em que o superlativo dos adj etivos célere, pio e pobre estão corretos. a - celerílimo – pientíssimo – paupérrimo b - celérrimo – piíssimo – pobríssimo c - celeríssimo – piissérrimo – pobrílimo d - celerílimo – piissérrimo – paupérrimo GABARITO: 1B/2A/3A/4C/5B/6C/7B

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1) Assinale a alternativa em que, quanto ao gênero, todos os substantivos são epicenos.

a. salmão, zebra, elefante, tubarão

b. artista, pernilongo, égua, lente

c. pulga, jacaré, sapo, baleia

d. selvagem, soprano, rinoceronte, cobra

2) Assinale a única forma verbal aceitável.

a. Se eles manterem a palavra, eu ficarei.

b. Ele reteu as crianças em casa à noite.

c. Quando eu dispor de tempo, irei.

d. Se tu sustiveres a palavra, contratarei.

3) Assinale a alternativa em que há erro quanto ao emprego dos pronomes se, si e consigo.

a. Feriu-se, quando brincava com o revólver e o vir ou para si.

b. Os homens carregam consigo as suas penas.

c. Ele só cuida de si.

d. Espere um momento, pois tenho de falar consigo.

4) Indique a alternativa com os plurais corretos.

a. cidadões, bota-foras, salários-família, escrivãe s

b. cidadãos, bota-fora, salários-família, escrivães

c. cidadãos, botas-foras, salário-famílias escrivõe s

d. cidadães, botas-fora, salários-famílias, escrivã os

5) Marque o item que completa corretamente a frase: "..............cinco anos amanhã que tu te ............com tua família, pois hoje ...........1 5 de março de 1975" .

a. vão fazer – desavieste – são

b. vai fazer – desaviste – é

c. vai fazer – desouveste – são

d. vai fazer – desavieste – são

6) Aponte a alternativa em que a segunda forma está incorreta como plural da primeira.

a. tu ris - vós rides.

b. ele lê – eles lêem.

c. ele tem - eles têm.

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d. ele vem; – eles vêem.

GABARITO: 1C/2A/3D/4B/5D/6D

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 28: Papiloscopista Estado MT / 2000 1. Assinale a alternativa onde encontramos pronome demonstrativo. a ( ) Não encontrei nenhum amigo na festa. b ( ) Eles mesmos responderam ao questionário. c ( ) Roubaram-lhe a maleta. d ( ) As xerox custaram cinqüenta centavos cada u ma. e ( ) Ninguém ficou sabendo o modo como ele fugiu . 2. O plural do substantivo composto está incorreto na alternativa: a ( ) o leva-e-traz – os leva-e-traz b ( ) a manga-rosa – as mangas-rosa c ( ) o beija-flor – os beija-flores d ( ) o guarda florestal – os guarda-florestais e ( ) o primeiro-ministro – os primeiros-ministro s 3. Em qual das orações abaixo a colocação do prono me oblíquo está correta ? a ( ) Me ajudem, por favor. b ( ) Eu farei-lhe o favor de levar a encomenda. c ( ) Aqui, come-se bem. d ( ) Aquilo alegrou-me bastante. e ( ) Era necessário lhe mostrar a verdade. 4. Na frase "Este é o perfume de que mais gosto", a palavra que é classificada morfologicamente como: a ( ) substantivo b ( ) advérbio c ( ) pronome relativo d ( ) preposição e ( ) conjunção subordinada 5. Assinale a alternativa onde o verbo pôr está c onjugado na 1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do modo indicativo . a ( ) pomos. b ( ) púnhamos c ( ) pusemos d ( ) ponhamos e ( ) pusermos 6. Indique a alternativa que apresenta locução adj etiva. a ( ) O jogo foi transmitido ao vivo. b ( ) Todos os turistas voltaram a pé. c ( ) Eu a vi por acaso na rua. d ( ) De vez em quando o trem passa por aqui. e ( ) Estão chegando as festas de Natal. GABARITO: 1E/2D/3C/4C/5B/6E

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ACADEMIA DE POLÍCIA DE SÃO PAULO/SP INVESTIGADOR DE POLÍCIA/1998 1. O plural do adjetivo composto está correto em: a. Houve intervenções médicos-cirúrgicas. b. As moças usavam blusas azul-marinho. c. As meninas usavam saias azuis-pavão. d. Os caminhos recens-abertos são íngremes. 2. Os superlativos absolutos sintéticos de célebre , amargo e cruel são, respectivamente: a. celebríssimo – amarguíssimo – crudelíssimo b. celebérrimo – amarguíssimo – cruelíssimo c. celebérrimo – amaríssimo – crudelíssimo d. celebrissimo – amarissimo – cruelíssimo 3. Os superlativos sintéticos de frágil, livre, e m agro são respectivamente: a. fragissimo – livríssimo – magríssimo b. fragilimo – livrissimo – macérrimo c. fragílimo – libérrimo – macérrimo d. fragíssimo – libérrimo – magríssimo 4. Os femininos de elefante , frei e poeta são, respectivamente: a. elefoa – freira – poetiza b. elefanta – freira – poetisa c. elefoa – sóror – poetiza d. elefanta – sóror – poetisa 5. Os numerais ordinais correspondentes a oitenta , novecentos e mil são, respectivamente: a. octogésimo – nongentésimo – milésimo b. oitogésimo – noventésimo – milésimo c. octogésimo – noventésimo – milézimo d. oitogésimo – nongentésimo – milézimo 6. Assinale o plural mal formado. a. peões b. pombos-correio c. corres-corre d. corrimões 7. O verbo lembrar-se está no futuro do pretérito do indicativo em: a. lembrar-se-ia b. lembrar-me-ei c. lembra-se-ão d. lembraram-se 8. Fui à escola, embora estivesse doente. A oração grifada expressa circunstâncias de: a. condição b. tempo c. finalidade d. concessão 9. Ninguém os guardou no armário. O termo grifado é: a. pronome b. artigo c. preposição d. conjunção GABARITO: 1B/2C/3C/4D/5A/6C/7A/8B/9A

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Prova 30: Concurso Público de Provas e Títulos para Ingresso na Carreira de Perito Criminal(PC-1/2002) 1.- Assinale a opção em que há erro no emprego de onde. a. Depois das aulas, a coordenadora levava os alunos até o portão onde aguardavam os responsáveis. b. Será um jogo bem difícil onde teremos de conseguir ótimo resultado. c. A sala onde trabalhávamos era escura e sem conforto. d. As cidades por onde passamos deixaram-nos boa impressão. 2.- Assinale a frase em que "meio" funciona como advérbio: a) Achei-o meio triste. b) Só quero meio quilo. c) Descobri o meio de acertar. d) Comprou um metro e meio. GABARITO: 1B/2A

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(C) Onde você mora?. (D) Não se preocupe comigo. (E) Seus dias estão contados. GABARITO: 1C/2B/3D/4D/5D/6B

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1 - O item em que a preposição sublinhada apresenta mais valor semântico (nocional) que gramatical (relacional) é: (A) “Gostaríamos de ter segurança...”; (B) “ ...para acreditar em coisas...”; (C) “...dignas da nossa confiança.”; (D) “As verdades do crente...”; (E) “...dependem da história.”.

2 - A palavra sublinhada tem sua classe gramatical corretamente indicada em:

(A) “...mais desconfiados do que no passado.”- pronome adjetivo indefinido; (B) “...somos todos bastante divididos interiormente.” pronome adjetivo indefinido; (C) “...ninguém pode assegurar que são inteiramente dignas...”- pronome relativo; (D) “...mais acirrada será a controvérsia entre eles.”- pronome pessoal reto; (E) “Só acredite no que seus olhos vêem...”- pronome demonstrativo.

3 - “Uma parte de nós quer acreditar...”; a forma do verbo querer que, ao contrário das demais, apresenta radical e desinência de verbo regular é:

(A) quisesse; (B) queiram; (C) quisera; (D) quererei; (E) quis.

4 - O adjetivo desconfiados equivale semanticamente a sem confiança; a correspondência correta entre o sentido do adjetivo e a expressão dada está em:

(A) “... unidade monolítica...” = de um só tipo; (B) “... diálogo mais desenvolto...” = de desenvolvimento; (C) “... formas rígidas e dogmáticas de pensar.” = de credibilidade; (D) “... conclusões peremptórias...” = de rapidez; (E) “... valores mais comprometidos...” = de compromisso.

5 - O item em que o valor semântico expresso pelo verbo é indicado equivocadamente é:

(A) “....pessoas que se dispõem a pagar um preço...” = volição; (B) “Todos estamos nos tornando, hoje, mais desconfiados...”= mudança de estado; (C) “...para estar convencido...”= estado transitório; (D) “As verdades filosóficas se contradizem...” = conhecimento; (E) “O poeta Brecht expressou esse impasse...” = ação.

6 - “Todos estamos nos tornando, hoje, mais desconfiados...”; o item em que o vocábulo mais expressa idéia diferente da de “aumento” ou “intensidade” é:

(A) Hoje estamos mais céticos que antes; (B) Não queremos mais saber de negativismos; (C) Treinou e ganhou mais esperança de jogar; (D) Eu me sinto mais ou menos; (E) A controvérsia entre filósofos é mais acirrada.

7 - “...no que seus olhos vêem e no que seus ouvidos escutam...”; o item em que o valor da conjunção E está indicado incorretamente é:

(A) Os filósofos pensam e pensam e pensam... = realce ou insistência; (B) Procurou ler o livro e as páginas estavam rasgadas... = adversidade; (C) As águas rolavam com força e a criança foi arrastada... = conseqüência; (D) Os filósofos discutem e se contradizem... = acréscimo; (E) O ceticismo traz vantagens e desvantagens... = seqüência narrativa.

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8 - “Para o bem ou para o mal...”; o item em que OU apresenta valor semântico distinto dos demais é:

(A) Jamais conseguirei entender filósofos ou cientistas; (B) É melhor crer mais ou nunca seremos felizes; (C) João ou Pedro será o campeão; (D) Domingo iremos trabalhar ou descansar; (E) Os livros chegaram de avião ou de barco.

9 - Considerando flexão como o processo de variação na estrutura interna do vocábulo, a palavra abaixo que admite flexão de gênero é:

(A) pedinte; (B) homem; (C) aluno; (D) caracol; (E) artista.

10 - O item abaixo que apresenta uma característica dos adjetivos e não dos substantivos é:

(A) designação dos seres; (B) papel sintático de atributo; (C) função de núcleo de sujeito; (D) invariabilidade mórfica; (E) variabilidade em gênero e número.

11 - Todos os substantivos indicados nas frases a seguir encontram-se adjetivados; o item cujo tipo de adjetivação está indicado de forma correta é:

(A) Casa de ferreiro, espeto de pau; - locução adjetiva; (B) Relógio que atrasa não adianta; - termo comparativo; (C) Para bom entendedor, meia palavra basta; - oração adjetiva; (D) Em tempos de crise, urubu vira frango; - adjetivo qualificativo; (E) Em casa sem dinheiro, a felicidade desaparece; - sufixação.

12 - O item abaixo que realiza de forma correta a substituição verbo + advérbio por um só verbo de sentido equivalente é:

(A) Pagar totalmente uma dívida = extirpar; (B) Destruir completamente o prédio = depenar; (C) Entregar-se totalmente ao trabalho = devotar-se; (D) Purificar integralmente o vinho = conspurcar; (E) Saber integralmente um assunto = arrasar.

GABARITO: 1D/2E/3D/4E/5D/6B/7E/8A/9C/10B/11A/12C

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 33: MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR CONCURSO DE ADMISSÃO AO 2 o ANO DO CPCAR 99 1 – Assinale a frase em que, derivando-se um substa ntivo do verbo em negrito, o mesmo será

grafado com ç, de acordo com o modelo: É preciso conter as despesas – É preciso fazer a co ntenção das despesas. a) O diretor interveio na questão dos alunos faltos os. b) Nossa gráfica imprimirá os panfletos necessários . c) O banco concedeu um empréstimo aos agricultores. d) Discutiremos o problema em nossa próxima reunião .

2 – Assinale a alternativa que completa corretament e as frases.

I. Cada qual faz como melhor lhe ______________ .

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II. Que ______________ estas caixas? III. Neste momento os parlamentares _____________ os seu s conceitos. IV. Eles _____________ o armazém do necessário.

a) convém, contêm, revêem, provêem b) convém, contêm, revêem, provém c) convêm, contém, revêm, provém d) convêm, contém, revêem, provêem

3 – No período “... o bonde que chega abriu a goela de baleia, onde Jonas esperava por ele ”, as palavras que e onde são, respectivamente,

a) pronome relativo e advérbio de lugar. b) pronome relativo e pronome relativo. c) conjunção subordinativa integrante e advérbio de lugar. d) conjunção subordinativa integrante e pronome re lativo.

4 – Assinale a alternativa que classifica corretame nte os termos destacados no trecho abaixo.

“O primeiro ímpeto de minha indignação caiu sobre S á , em quem se encarnava o insulto vago e anônimo: cometia um excesso, se o seu olhar fran co e leal não me fizesse entrar em mim.” a) Adjetivo, pronome, conjunção, pronome. b) Substantivo, pronome, conjunção, pronome. c) Adjetivo, preposição, pronome, conjunção. d) Substantivo, preposição, pronome, conjunção.

GABARITO: 1A/2A/3B /4D

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Prova 34: COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR CONCURSO DE ADMISSÃO AO 1ºANO DO CPCAR PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 18 de setembro de 2000 1 – Leia a estrofe abaixo. “Riscando o céu na minha queda brusca Rápida e precisa ,

Cortando o ar em êxtase no espaço Meu corpo cantaria Sibilando A sinfonia da velocidade .” Quanto à análise morfológica, as palavras acima des tacadas são classificadas, respectivamente, em a) advérbio, advérbio, adjetivo, substantivo, adjet ivo. b) advérbio, verbo, adjetivo, adjetivo, locução adv erbial. c) substantivo, substantivo, verbo, adjetivo, subst antivo. d) adjetivo, adjetivo, substantivo, verbo, locução adjetiva.

2 – Analisando morfologicamente as palavras da tiri nha abaixo: I II III

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é INCORRETO afirmar que a) você , no quadro I , é pronome pessoal de tratamento. b) me, no quadro I , é pronome pessoal da 1 a pessoa, oblíquo, e tônico. c) particular , no quadro II , é adjetivo, singular. d) não , no quadro II , é advérbio de negação.

3 – Leia os versos: “ Fazendo carga no centro Sem dar proteção aos flancos Lá deixou bastantes mortos Muitos feridos e mancos” Assinale a alternativa que apresenta, respectivame nte, a classificação morfológica dos termos

destacados. a) verbo – pronome – adjetivo – adjetivo b) adjetivo – conjunção – adjetivo – conjunção c) verbo – preposição – substantivo – pronome d) adjetivo – interjeição – substantivo – pronome

4 – Considerando o texto O aeroplano , assinale a alternativa que completa corretamente as seguintes lacunas.

No primeiro verso da terceira estrofe, o verbo est á no _____________ porque indica um fato que ocorre em relação a outro e, no sexto verso da mesm a estrofe, está no _____________ indicando ação contínua. a) futuro do pretérito – gerúndio b) pretérito imperfeito – imperativo c) particípio – presente do indicativo d) pretérito perfeito – presente do indicativo

5 – Analisando morfológica e sintaticamente as fras es abaixo: I- “Certos telefonemas meio lacônicos na sua presença...” II- “O que ele dissera não implicava nenhuma crítica...” III- “Ainda aturdido com a notícia, custava a se recuperar.” IV- “ Não está incomunicável, mas não pode receber visit as a sós .” só NÃO se pode afirmar que a a) I está correta, porque a palavra “ meio ” é um advérbio de intensidade. b) II está incorreta, pois, nesse sentido, o verbo implicar rege a preposição em. c) III está incorreta, visto que o verbo custar está empregado no sentido de ser difícil . d) IV está correta, pois a expressão “ a sós ” é uma locução adverbial, portanto, invariável.

6 – Todas as alternativas abaixo apresentam correta mente uma segunda opção de colocação dos

pronomes átonos destacados, EXCETO a) “Aquilo que lhe fez lembrar o vômito, também numa folha de jornal (...)”

Aquilo que fez lembrar- lhe o vômito, também numa folha de jornal (...) b) “Vou lhe dizer com toda a franqueza (...).”

Vou dizer- lhe com toda a franqueza (...). c) “Mas já não se falava mais em assalto (...).”

Mas já não falava- se mais em assalto (...). d) “O filho se esquivou com delicadeza, voltando-se para o delega do (...).”

O filho esquivou- se com delicadeza, voltando-se para o delegado (... ).

7 - Segundo o que preceitua a gramática, a colocaçã o do pronome átono está INCORRETA em

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a) “Não querem me obedecer!” b) “Você ainda me ama?” c) “... dispensaria ele próprio qualquer ajuda, par a não a expor.” d) “Sem saber para onde se voltar, abriu às pressas no chão um jornal...

GABARITO: 1D/2B/3C/4A/5B/6C/7A

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Prova 35: ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA CONCURSO DE ADMISSÃO AO CFS 2/2002 TURMA B

1 – Complete os espaços dos períodos abaixo, verificando a grafia correta das palavras. A seguir, assinale a alternativa que as apresenta na seqüência.

I- Como você quer que eu o ajude se suas opiniões v êm ___________ às minhas. II- "...era meu parente ___________, interrogou-nos de cara amarrada e mandou-nos embora." III- "Aludia às conversas que tiveram ambos os velhos ___________ da infância dos filhos." IV- Não perguntes a razão de meus ciúmes, pois sabes que as paixões não têm um ___________.

a) de encontro a – afim – a cerca – por quê b) de encontro a – a fim – acerca – porquê c) ao encontro de – afim – a cerca – por quê d) de encontro a – afim – acerca – porquê 2 – A maioria dos advérbios terminados em mente são classificados como advérbios de modo. Quando aplicados ao texto, pode-se descobrir mais d a relação que estabelecem com os termos da oração. Desse modo, relacione a coluna A com a colu na B, de acordo com o que se pede.

A I- advérbio caracterizando finalidade descritiva II- advérbio caracterizando juízo de valor III- advérbio caracterizando avaliação de quem fala IV- advérbio caracterizando um critério

B ( ) Lamentavelmente, não teremos como concluir os preparativos da festa no prazo previsto. ( ) "A noite obscenamente acesa/ Sobre meu país dividido em classes." (Ferreira Gullar) ( ) "Em primeiro lugar observemos o avô. Igualmente, lancemos um olhar para a avó." ( ) Sofregamente, o homem vertia na boca a água que lhe escorria pelo pescoço, pelo corpo, como a matar também a sede da alma.

A seqüência correta será

a) IV – II – III – I b) III – I – II – IV c) II – IV – I – III d) III – II – IV – I

3 – "O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio..."

Nos versos acima, o eu-poético procura definir-se: "o que eu sou é". Observe o uso das formas verbais para tais definições. Quanto a essas formas, pode-se dizer que

I- se transformaram em simples substantivos, uma vez que equivalem a sujeito: Isso é o que sou. II- as formas verbais dos dois primeiros versos (com idéia de passado) e a do terceiro verso (com idéia de

presente) servem apenas para marcar o tempo sem qualquer outro significado para o contexto. III- nos três versos existe o chamado infinitivo pessoal.

Está correto o que se afirma em

a) I apenas. b) III apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III.

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4 – "Conjugar verbos é algo que faz parte da vida de qualquer indivíduo, alfabetizado ou não; no entanto, poucas pessoas se dão conta de que há nesse processo uma organização interna, um verdadeiro sistema."

As palavras destacadas, no texto acima, classificam -se, respectivamente, como

a) verbo, adjetivo, pronome, verbo, pronome. b) substantivo, pronome, pronome, adjetivo, conjunção. c) substantivo, pronome, conjunção, verbo, pronome. d) verbo, adjetivo, conjunção, adjetivo, conjunção.

5 – "Minha querida Mariana: Só hoje consegui autorização da tua Madre Superiora para te escrever, às escondidas de teus pais e meu marido, que embora não te conheça a ti não pode de ti ouvir, sem raiva, certamente pela amizade que sabe eu te dedicar e isso o enfurece (...)"

(Trecho de Novas Cartas Portuguesas)

Observando-se a natureza morfológica e a função sin tática dos termos em destaque, é correto afirmar que são, respectivamente,

a) conjunção integrante e sujeito; pronome relativo e objeto direto. b) pronome relativo e sujeito; pronome relativo e o bjeto direto. c) conjunção integrante e objeto direto; conjunção integrante e sujeito. d) pronome relativo e sujeito, pronome relativo e s ujeito. 6 – Nas alternativas abaixo, o tempo verbal destacado indica possibilidade em

a) "... as pessoas não estão sempre iguais (...) elas vão sempre mudando." (Guimarães Rosa) b) "Se alguém por mim perguntar

diga que eu só vou voltar quando eu me encontrar." (Antônio F. Candeia)

c) "Mesmo que se tomem as inadiáveis e urgentes medidas paliativas, sem tal plano, a cidade terá de conviver com sua natureza selvagem." (Folha de S.Paulo/1998)

d) "Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher?" (Clarice Lispector)

7 – Observando-se o sentido que uma oração expressa em relação à outra, assinale a alternativa cujas conjunções completam correta e respectivamente os pontilhados do texto abaixo.

"O controle genético do envelhecimento resultará em pessoas capazes de manter por muito mais tempo a saúde física, __________ o corpo humano não foi feito para a imortalidade, __________ nunca será possível criar seres imortais."

a) mas – portanto b) mas – no entanto c) embora – por isso d) portanto – porque

8 – Assinale a alternativa em que os verbos estão conjugados conforme a Norma Culta.

a) A diretora não interveio na nota do aluno; ele foi, pois, reprovado. b) Quando você ver o Bonê, diga-lhe que estamos com saudade. c) Quando você o vir, dize-lhe que ainda o amo muito. d) Se você se colocasse em meu lugar, perceberá melhor o problema, meu amor! GABARITO: 1B/2D/3B/4B/5B/6A/7A/8A

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1 – Complete os espaços com "onde" ou "aonde", segundo a norma culta, e assinale a opção correta. "______ ele estava durante esse tempo eu não sei. Só me lembro a rua ______ ele morava. Você sabe ______ fica a casa dele, rua Olavo Bilac, ______ eu costumava ir todas as tardes."

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a) Onde – onde – onde – aonde b) Onde – aonde – onde – onde c) Aonde – aonde – onde – onde d) Aonde – onde – onde – aonde

2 – Assinale a alternativa na qual o termo grifado tenha a classificação morfológica do termo em destaque em "Diante do espelho, não encontrei meu eu."

a) "Onde ela está, não digo eu (...) Sei-o eu só: inda bem."

b) "Anoiteça e amanheça eu." c) "Existe sempre o eu no tu e o tu no eu." d) "Eu te olharei com teus olhos

E tu me olharás com meus olhos."

3 – Das alternativas abaixo, uma está incorreta quanto à flexão do substantivo. Assinale-a.

a) João era o único testemunha do acidente. b) Para a garota, o dó era o pior dos sentimentos. c) Na festa, o champanha era a bebida preferida. d) O marajá e a marani eram muito queridos pelos súditos.

4 – O júri julgou com prazer qual o melhor quadro da galeria. Os substantivos grifados classificam-se, respectivamente, como

a) simples, concreto, primitivo e comum. b) coletivo, abstrato, simples e coletivo. c) concreto, comum, coletivo e abstrato. d) comum, simples, abstrato e coletivo.

5 – Assinale o grupo de frases cuja correlação verbal está incorreta.

a) Se um dia você for a Manaus, leve-me com você. Quando o carteiro bateu à minha porta, meu coração quase saltou do peito.

b) Que eu me arrependa, pode ser, mas jamais confessarei minha culpa. Tão-logo debicar a sobremesa, encontre-me no escritório.

c) Se acaso me encontrares um dia, leva-me contigo. Qualquer que seja a explicação, não a aceitarei.

d) Ele caberia na cama se ela for grande. Não seja malvado; o pobre animalzinho não lhe tirara pedaços.

6 – Assinale a alternativa cujas palavras substituem corretamente as locuções grifadas em "As águas do rio eram um verdadeiro espetáculo de dança".

a) fluviais – coreográfico c) fluviais – magistral b) pluviais – flamejante d) pluviais – dançante

7 – Assinale a alternativa em que há conjunção integrante.

a) Já li o livro que você me emprestou. b) Não venha, que não estarei mais aqui. c) Espero que você recupere logo a saúde. d) Quase que a criança caiu.

8 – O advérbio modifica a oração inteira em:

a) Silenciosamente todos trabalhavam na saleta. b) O senhor não ouviu seu parceiro de trabalho. c) O carteiro escondeu-se atrás do muro, todo medroso. d) Ele não precisaria ir muito longe.

9 – No período "Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida", a oração sublinhada encerra idéia de

a) causa. c) condição b) concessão. d) fim.

10 – Em "Não permita Deus que eu morra", o verbo destacado encontra-se no modo

a) infinitivo. c) imperativo. b) subjuntivo. d) indicativo.

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GABARITO: 1B/2D/3B/4B/5B/6A/7A/8B/9B/10C

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1- I- “Freqüentemente executivos muito inovadores...”; II- “ ... que os façam subir rapidamente...”; III. “... acham seus cargos excessivamente fáceis...”; Os advérbios destacados nos segmentos mostram os seguintes valores:

a) intensidade – tempo – lugar b) modo – meio – finalidade c) tempo – modo – intensidade d) meio – lugar – modo e) condição – intensidade – modo

2- Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

1-Cada qual faz como melhor lhe ...... 2-O que....... estes frascos? 3-Neste momento os teóricos ..........os conceitos. 4-Eles .........a casa do necessário.

a) convém, contêm, revêem, provêem b) convém, contém, revêem, provém c) convém, contém, revêm, provem d) convêm, contém, revêem, provêem e) convêm, contêm, revêem, provêem.

3. “Requeiro a dispensa da taxa concedida aos que..............como eu, os bens que..............”. O item cujas formas verbais preenchem corretamente as lacunas desse segmento é:

a) reouveram – pleiteiaram b) reaverem – pleiteiaram c) rehouveram – pleiteiaram d) reouveram – pleitearam e) rehaverem – pleitearam

4- O emprego errado do verbo destacado ocorre no seguinte item:

a) Se a resposta condissesse com a pergunta... b) Poucos reaveram o que arriscaram em jogos. c) Não que não antepuséssemos alguém a você. d) Não tenha dúvida, refaremos tantas vezes quantas forem necessárias. e) Se não nos virmos mais... tenha boas férias.

5- Os plurais de terno azul-claro e terno verde-mar são respectivamente: a) ternos azuis-claros, ternos verdes-mares b) ternos azuis-claros, ternos verde-mares c) ternos azul-claro, ternos verde-mar d) ternos azul-claros, ternos verde-mar e) ternos azuis –claro, ternos verde-mar.

6- Das alternativas abaixo, apenas uma preenche de modo correto as lacunas das frases. Assinale-a:

Quando saíres, avisa-nos, que iremos....... Meu pai deu um livro para ......ler. Não se ponha entre.....e ela. Mandou um recado para você e.......

a) contigo, eu, eu, eu b) com você, mim, mim, mim c) consigo, mim, mim, eu

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d) consigo, eu, mim, mim e) contigo, eu, mim, mim

7- A opção que completa corretamente as lacunas das frases abaixo é: 1- A maior parte.... a segui-lo. 2- Mais de um passageiro se.....com o motorista. 3- Foi um dos poucos que .....a inocência do amigo. 4- Vossa Senhoria não..... o compromisso firmado. 5- Fui eu quem......mais naquele investimento.

a) recusaram-se – irritaram – admitiam – respeitou – perdi b) recusou-se – irritou – admitia – respeitaste – perdeu c) recusaram-se – irritou – admitiam – respeitaste – perdeu d) recusaram-se – irritaram – admitia – respeitastes – perdi e) recusou-se – irritou – admitia – respeitou – perdeu

GABARITO: 1B/2E/3D/4A/5D/6E/7E

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 38: Técnico Judiciário (administrativa) - TRT 17ª - 1999 1. Está correta a forma verbal sublinhada na frase:

(A) As crianças reteram para sempre a visão do cometa. (B) A menina jamais supusera que viesse a se preocupar com o sentido do mundo. (C) O que entretia as crianças eram a goiabeira e o tapete. (D) Se a autora revesse o cometa, teria a mesma sensação de quando menina? (E) Os astros que se vêm no céu constituem um eterno espetáculo.

2. Está correta a articulação entre os tempos verba is na frase:

(A) Assim que ouvira falar no fim do mundo, a menin a não compartilhou tais preocupações. (B) À medida que ia chegando a hora da passagem do cometa, os adultos têm mostrado maior

preocupação. (C) Depois que tivesse passado muito tempo, a autor a manifestara ter compreendido o sentido

do mundo. (D) Sempre ficará um pouco de tristeza quando houve sse terminado um belo espetáculo. (E) Se houvesse sempre um cometa no céu, o espetácu lo talvez se banalizasse.

3. Transpondo para a voz passiva a frase do texto " Levaram-me à janela", a forma verbal

resultante será (A) fui levada.

(B) tinha sido levada.

(C) tinham levado.

(D) teriam levado.

(E) seria levada. 4. O verbo indicado entre parênteses tomará, obriga toriamente, uma forma do plural ao preencher

corretamente a lacuna da seguinte frase: (A) Nunca nos ...... (PARECER) atingir aquilo que p reocupa os adultos. (B) ...... (CONSTAR) que há muitos cometas que ain da nos visitarão. (C) Em seus olhos ...... (HAVER) muita preguiça, antes que os abrisse para ver o cometa. (D) Se a lua, o sol, as estrelas, tudo ...... (DE SAPARECER) do céu, que tristeza seria! (E) Nada ...... (IMPORTAR) à menina os fenômenos na turais, antes da visão do cometa.

5. Está correto o emprego do pronome sublinhado na frase:

(A) Se é para mim ir buscar as malas, deixe que eu vou.

(B) Aquela má notícia deixou ele muito triste.

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(C) Afinal, sua desavença é com eles ou com nós ?

(D) A esta altura, só podemos contar conosco mesmos.

(E) No caso de eu ir reclamar, você também vai? 6. Aos adjetivos obsoleto , apto e inteiriço correspondem, respectivamente, os seguintes

substantivos: (A) obsolência - apetência - inteireza

(B) obsolescência - aptidão - integridade

(C) obsolência - aptidão - integridade

(D) obsolvição - apetência - inteireza

(E) obsolescência - aptidão - inteireza GABARITO: 1B/2E/3A/4E/5E/6E

Procure o site do Prof. Ferraz: www.professorferraz.com.br Prova 39: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 a REGIÃO Concurso Público para Provimento de Cargos de Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade Informática

1. Os tempos e modos verbais estão corretamente art iculados no período:

(A) Mais corria o relógio, mas ele se mostrara impa ciente. (B) Se porventura ele vier amanhã, teria encontrado quem o recepcione. (C) Ele não o admitira, mas todos sabiam que ela fa ltou na véspera. (D) Vindo a chover, cancelar-se-á o passeio. (E) Se acaso ele mentir, terá sido fácil desmascará -lo.

2. Todas as formas verbais estão corretas na frase:

(A) Tudo ocorreu do jeito que elas preveram. (B) Este livro constitui um verdadeiro libelo contr a quem acate o racismo. (C) Espero que eles revejem sua atitude e se enverg onhem dela. (D) Assim que foram soltados, os animais reaveram o prazer de correr pela campina. (E) Como eles não se ateram aos detalhes da trilha, acabaram-na perdendo.

3. Transpondo-se para a voz passiva a frase "Ele nu nca reconheceu meus direitos", a forma verbal

resultante será (A) têm reconhecido. (B) terá reconhecido. (C) foram reconhecidos. (D) são reconhecidos. (E) tinham sido reconhecidos.

4.Pertencem a diferentes classes gramaticais as pal avras sublinhadas na frase:

(A) Quando chegam os palhaços , o público alivia as tensões . (B) Tudo é transcendente no circo: o leão e o tigre deixam de lado a feroci dade. (C) Chega-se, enfim, ao trapezista , que é o número mais sensacional. (D) Suas mãos encontram o trapézio justamente no momento de agarrá-lo.

(E) Nessa demonstração matemática há uma vida que se joga. GABARITO: 1E/2B/3C/4B

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CAPÍTULO 4: 1- SINTAXE DE REGÊNCIA a) Regência Nominal 1. REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS 2. REGÊNCIA D0S PRINCIPAIS VERBOS 1. ACONSELHAR 2. ASPIRAR 3. ASSISTIR 4. DESOBEDECER 5. OBEDECER 6. ESQUECI 7. LEMBREI 8. ESQUECI-ME 9. LEMBREI-ME 10. ESQUECEU-ME 11. LEMBROU-ME 12. PREFERIR 13. PRESIDIR 14. PREVENIR 15. PROCEDER 16 QUERER 17. RESPONDER 18. VISAR 19. ALMEJAR (T.D.) = DESEJAR (T.D.) 20. AJUDAR (T.D.) 21. AGRADAR (T.D.) 22. AGRADAR A (T.I.) 23. PRECISAR (T.D.) 24. RECISAR DE (T.I.) 25. HAMAR (T.D.) 26. CHAMAR (A) (T.D. ou T.I.) 27. PAGAR e PERDOAR (T.D.I.) 28. AVISAR,INFORMAR,CERTIFICAR,CIENTIFICAR, ENCARR EGAR,INCUMBIR,IMPEDIR,PROIBIR (T.D.I.) 2. ESTUDO DA CRASE A. REGRAS DO EMPREGO DO ACENTO DA CRASE B. CASOS OBRIGATÓRIOS DA CRASE: C. CASOS FACULTATIVOS DE CRASE: D. CASOS PROIBIDOS DE CRASE: E. PARA INDICAR DE LUGAR F. ALGUMAS BOAS REGRAS DE CRASE PARA AJUDAR NA PROV A: 1) PRONOMES INDEFINIDOS: 2) PARA OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS: 3) SOBRE MODA E MODO: 4) A PALAVRA DISTÂNCIA: 5) SOBRE AS HORAS: A. A EXTENSÃO DE HORAS: 3) ESTUDO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL

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1. CONCORDÂNCIA NOMINAL A. PRINCÍPIOS BÁSICOS B. CASOS PARTICULARES C. CASOS COMPLEME NTARES D. CONCORDÂNCIA DO ADJEITIVO COM O PREDICATIVO 2. CONCORDÂNCIA VERBAL A. PRINCÍPIOS BÁSICOS B. CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O SUJEITO SIMPLES C. CASOS DE CONCORDÂNCIA DO VERBO SER D. CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O SUJEITO COMPOSTO E. CASOS COMPLEMENTARES F. CASOS PARTICULARES 56. SINTAXE DA REGÊNCIA 56.1. Regência Nominal Nomes (substantivos, adjetivos) que exigem um termo regido de preposição (complemento nominal). Ex.: 1. Ele fez referência à lei ambiental . (subst.) (compl. nominal) 2. O fumo é prejudicial à saúde . (adj.) (compl. nominal) 3. Não tenho recordação do passado . 4. Não pode haver pavor de doenças ou a doenças . 5. Ele é hábil em negócios . 6. Ele não é compatível com seu sangue . 7. Ela tinha respeito por seu pai . 8. Era um filme próprio para adultos . 56.2. Regência Verbal Verbos que exigem um termo regido ou não de preposi ção. Ex.: 1. Ele emprestou o seu anel . (T.D.) (Obj. Direto) 2. Ele precisava de carinho . (T.I.) (Obj. Indireto) 3. Ele ofereceu flores à noiva . (T.D. e I.) (OD) (Obj. Ind.) Cada verbo tem sua “mania”:

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- uns pedem preposição após si; - outros não; - uns não a pedem num sentido, mas a pedem noutro. E assim por diante. Você terá aqui apenas os verbos mais importantes pa ra resolver as questões de concurso. Mas, se você quiser esclarecimentos mais minuciosos , compre o dicionário de verbos e regimes, de Francisco Fernandes, que ele satisfará a sua curios idade. 56.3. REGÊNCIA DE SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS afável com, para com. alheio a amoroso com, para com análogo a ansioso de, por anterior a aparentado com apto para, a atentado a, contra avaro de aversão a, para, por avesso a, de, em ávido de bacharel em beneficio a bom para capaz de, para cego a certo de cheiro a, de cobiçoso de comum a, de conforme a, com constante em contente com, de, em, por contemporânea de, a contíguo a cruel com, para com contrário a cuidadoso com cúmplice em, de curioso de, por desatento a descontente com desejoso de desfavorável a desleal a devoto a, de devoção a, para com, por diferente de difícil de digno de diligente em, para dessemelhante de ditoso com diverso de doce a dócil a dotado de doutor em duro de dúvida acerca de, em, sobre empenho de, em, por entendido em

imune a, de importante contra, para impróprio para inábil para inacessível para, a incapaz de, para incompatível com incompreensível para inconstante em incrível a, para inédito a indeciso em indiferente a indigno de indulgente para, para com inerente a insensível a intolerante com, para com leal a lento em liberal com maior de mau com, para com menor de morada em natural de necessário a nocivo a obediente a obsequioso com orgulhoso com, para com parco em, de parecido a, com possível de peculiar a perito em pernicioso a pertinaz em piedade a pobre de poderoso para, com negligente em nobre de, em, por possível de posterior a proeminência sobre prestes a, para prodígio de, em pronto para, em propício a propínqüo de próprio para, de proveitoso a próximo a, de

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erudito em escasso de essencial para estranho a exato em fácil a, de, para favorável a falho de, em feliz com, de, em, por fértil de, em fiel a firme em forte de, em fraco para, com, de, em furioso com, de grato a hábil em habituado em horror a hostil a, para com ida a idêntico a imediato a impaciência com

querido de, por respeito a, com rico de, em sábio em, para sensível a sito, em (e não “a”) situado a, em, entre soberbo com solicito com sujo de temível a transido de suspeito a, de temeroso de triste de, com . último em, de, a único em, a, entre útil a, para união a, com, entre vazio de visível a

56.4. REGÊNCIA DOS PRINCIPAIS VERBOS Vamos então, ao que você espera! ACONSELHAR algo a alguém transitivo direto e indireto alguém a algo Aconselhei-lhe um passeio. Aconselhei-o a um passeio. ASPIRAR =respirar transitivo direto =desejar transitivo indireto Todos aspiram o suave perfume. Todos aspiram ao sucesso. ASSISTIR =socorrer transitivo direto ou indireto =presenciar transitivo indireto =residir intransitivo Os médicos assistiam (a) o doente. Os médicos assistiam ao jogo. Os médicos assistiam em Paris. DESOBEDECER a alguém transitivo indireto OBEDECER a alguma coisa transitivo indireto Não desobedeço a meus pais. Obedeço ao regulamento.

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ESQUECI o livro transitivo direto LEMBREI ESQUECI-ME LEMBREI-ME do livro bitransitivo ESQUECEU-ME LEMBROU-ME o livro transitivo dire to PREFERIR transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra. Prefiro o Desenho ao Português. Prefiro a Álgebra à Geometria. PRESIDIR = ser presidente transitivo indireto O Catedrático presidiu ao exame. PREVENIR algo a alguém transitivo direto e indireto alguém de algo Já lhe preveni esse perigo Já o preveni desse perigo PROCEDER =comportar-se intransitivo =vir de intransitivo =realizar transitivo indireto O aluno procedeu corretamente. O avião procedia de São Paulo. O professor procedeu ao exame. QUERER =desejar transitivo direto =estimar transitivo indireto Quero um presente. Quero muito aos meus pais. RESPONDER =dar resposta transitivo indireto Responderei ao questionário. VISAR =pôr o visto Transitivo direto =mirar Transitivo direto =desejar Transitivo indireto Visei o documento. Visei o alvo. Visei ao meu sucesso. ALMEJAR (T.D.) = DESEJAR (T.D.)

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Ex.:O patrão almejava altos lucros . O patrão desejava altos lucros . AJUDAR (T.D.) Ex.: Ela sempre ajudou seus amigos . AGRADAR (T.D.) = fazer agrado AGRADAR A (T.I.) = Ter agradado Ex.:O rapaz agradava a moça com carícias. Este livro não agradou aos alunos . PRECISAR (T.D.) = determinar PRECISAR DE (T.I.) = necessitar Ex.: Ele não precisou o dia da prova . Ele não precisou dos conselhos CHAMAR (T.D.) = invocar CHAMAR (A) (T.D. ou T.I.) = denominar Ex.:O patrão chamou o funcionário . O patrão chamou o funcionário de preguiçoso O patrão chamou ao funcionário de preguiçoso. PAGAR e PERDOAR (T.D.I.) O.D. = coisa; O.I. = pessoa. Ex.: Ele perdoou a ofensa ao amigo . Ele perdoou o seu desaforo. Ele perdoou aos pecadores . AVISAR,INFORMAR,CERTIFICAR,CIENTIFICAR, ENCARREGAR, INCUMBIR,IMPEDIR,PROIBIR (T.D.I.) - alguma coisa a alguém, ou – alguém de alguma cois a. Ex.: O pai encarregou a encomenda ao filho . O pai certificou o filho da encomenda 57. ESTUDO DA CRASE CRASE é a fusão da preposição “A” com:

- o artigo “A”. a + a = à o “A” inicial de “aquele(s)”, “aquela(s)” e “aquilo”. a com aquele(s) = àqueles a com aquilo = àquilo o relativo “a Qual”, “as Quais”. a com a = à

Atenção: Para que aconteça a crase precisamos enten der que: < ` > -> Este acento chama-se: acento grave; < à > -> Crase é isso tudo, ou seja a adjunção de “ A” (prep.) com “A” (artigo, ou pronome) = À. Outra coisa: Para que aconteça a crase precisamos t er: A + A (junto) À (ponte) Aqui uma palavra Aqui uma palavra que exija preposição que exija artigo .

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“A” “ A”. Há porém 3 situações, procure entendê-las: 1o) Não há artigo, por isso não há acento: (Pediu) a (Deus.) Palavra pede Palavra não preposição “A”. pede artigo “A”. 2o) Não há preposição, por isso não há acento: Todos (viram) a (cintura) da Maria. Palavra não pede Palavra ped e preposição “A”. art igo “A”. 3o) Há preposição e há artigo, por isso há acento ind icador da crase: Ele (referiu-se) à (aluna) da direita. Palavra pede Palavra pe de preposição “A”. arti go “A”. Houve razão para acentuar. 57.1. REGRAS DO EMPREGO DO ACENTO DA CRASE 1. Substituir uma palavra feminina por uma masculin a: a) Fui à vila. A + A(S) = À(S) + palavra feminina. Fui ao posto. A + O(S) = AO(S) + palavra masculina. (prep.+ artigo) Use o acento da crase sempre que obtiver AO(S) na s ubstituição. b) Ganhei a roupa. Ganhei o brinquedo. (só artigo)

2. Substituir A por PARA : a) Viajou à Alemanha Viajou para a Alemanha. Preposição + artigo Use o acento da crase sempre que obtiver PARA A. b) Viajou a São Paulo Viajou para São Paulo só preposição 3. Substituir o verbo que rege a preposição A pelo verbo VOLTAR que rege a preposição DE: a) Chegou à Espanha. Voltou da Espanha. Preposição + artigo Use o acento da crase sempre que obtiver DA. b) Chegou a Minas. Voltou de Minas. só preposição 57.2. CASOS OBRIGATÓRIOS DA CRASE: 57.2.1. Adjuntos adverbiais femininos: Saiu à noite, às presas, às vezes...

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57.2.2. Termos Femininos ou Masculinos com valor de À MODA DE, AO ESTILO DE: Ex.: Poesia à Manuel Bandeira, gol à Pelé, bife à milanesa. 57.2.3. Locuções Prepositivas: à procura de, à vista de, à custa de, à razão de, à mercê de, à maneira de... 57.2.4. Locuções Conjuntivas: à proporção que, à me dida que... 58. CASOS FACULTATIVOS DE CRASE:

• Antes de nome próprio de mulher: Referiu-se a Maria, ou à Maria.

• Antes de pronome adjetivo possessivo feminino singu lar: Referiu-se a minha mãe, ou à minha mãe. 59. CASOS PROIBIDOS DE CRASE: 1. Antes de substantivos masculinos: Andou a cavalo. 2. Antes de verbo: Começou a chover. 3. Antes de substantivo no plural, estando o A no singular. Referir-se a ruas desertas. 4. Antes de pronomes pessoais: Endereçou a ofensa a ela. 5. Antes de pronomes demonstrativos (ESTE, ESSE e f lexões): Não irei a esta reunião. 6. Antes de pronomes indefinidos: Agradecia a todos. 7. Antes de expressões de tratamento: Agradecia a Vossa Excelência. 8. Antes de artigo indefinido: Obedece a uma velha ordem. 9. Antes do pronome relativo QUEM: Aludia a quem falava. 10. Antes da palavra CASA (= a sua própria casa): Veio a casa. 11. Antes da palavra TERRA (= terra firme): Veio a terra. 12. Quando já houver outra preposição: Viajou para a França. 59.1. E AS INDICADORAS DE LUGAR?

VOU A BAHIA. / VOU PARA A BAHIA.

VOU A ROMA (do Papa). / VOU PARA ROMA (do Papa). 59.2. ALGUMAS BOAS REGRAS DE CRASE PARA AJUDAR NA P ROVA: 59.2.1. PRONOMES INDEFINIDOS ELIMINAM O ARTIGO FEMI NINO, VEJA A DIFERENÇA ABAIXO: - Referiu-se à pessoa que passa. - Não se referiu A pessoa ALGUMA que passa. 59.2.2. PARA OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS, VEJA A DIF ERENÇA ABAIXO: - REPARE QUE A PALAVRA ALUSÃO EXIGE A PRESENÇA DA PREPOSIÇÃO (A): - Fez alusão (A) àquele amigo, ou àquilo que descob ri, ou àquela mulher.

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- REPARE QUE A FORMA VERBAL SOU NÃO EXIGE A PRESENÇA DA PREPOSIÇÃO (A): - Não sou ( ) (a)quilo que você pensa... (NÁO HÁ A CENTO PORQUE NÁO HÁ CONTRAÇÃO) 59.2.3. SOBRE MODA E MODO: (LEMBRE-SE DE QUE SÓ PES SOAS E LUGARES FAZEM MODA) Bife a cavalo. (é modo, não é moda) Bife à Cavalo. (é a moda do cozinheiro argentino po r isso tem acento) Bife à parmegiana. (é moda de Parma) Bife à milanesa. (é moda de Milão) 59.2.4. A PALAVRA DISTÂNCIA SÓ RECEBE ACENTO SE FOR DETERMINADA : Ensino A distância. (não tem acento) Posto Esso à distância de 100 metros. (tem acento a distância determinada). 59.2.5. SOBRE AS HORAS, SÓ RECEBE ACENTO A HORA DETERMINADA: - Chegarei às 3 horas. (a hora está determinada) - Chegarei daqui a 3 horas. (chegará que horas? a h ora não está determinada) 59.2.6. VEJA A EXTENSÃO DE HORAS: - de 7 as 12 horas (correto) - das 7 às 12 horas (correto) 60. ESTUDO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 60.1. Concordância Nominal

Princípios Básicos

Dentre as Classes Gramaticais, os substantivos ocup am uma posição nuclear, eles

funcionam como núcleos das Funções Sintáticas nas q uais eles aparecem: são núcleos dos sujeitos, dos objetos, dos adjuntos e de outros. Po r essa razão, é normal que todas as outras classes convirjam para o substantivo: o gato, do gato, a gata, da gata, meu gato, minha gata. Essa convergência dos outros nomes com o substantivo faz existir “combinação” ou harmonia entre os nomes. Esse processo chama-se “Concordância Nominal ”.

A concordância do adjetivo com o substantivo oferec e bastantes possibilidades, porque é claro, o adjetivo tem uma atuação muito complexa na estrutura da frase. a) O adjetivo com a função de adjunto adnominal con cordará sempre com o substantivo que a ele faz referência: (São Adjuntos Adnominais os nomes (artigo, pronome, numeral e adjetivo) que fazem referência ao substantivo na oração). As crianças levadas da escola ganharam brinquedos novos . crianças = substantivo feminino plural brasileiras =adjetivo feminino plural (adjunto adnominal) brinquedos = substantivo masculino plural novos = adjetivo masculino plural (adjunto adnominal) b) O adjetivo com função de predicativo do sujeito e predicativo do objeto sempre concordará com o sujeito ou com o objeto, respectivamente: (São predicativos do sujeito os adjetivos que fazem referência a todo o sujeito e não ao seu núcleo porque essa é a função do adjunto adnominal e são p redicativos do objeto os adjetivos que fazem referência a todo o objeto e não apenas ao seu núcl eo porque, como sabemos, essa é a função do adjunto adnominal). Sua vida é bela. “Sua vida” é o sujeito feminino singular. “bela” é o predicativo feminino singular que qualifica o s ujeito sua vida. Casos em que o adjetivo concorda com o adjunto adno minal:

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Regra Geral: O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo. Em: Linda mulher, temos linda=adjetivo feminino singular e mulher =substantivo feminino singular. Combinações Comuns: a) O adjetivo posposto a dois ou mais substantivos do mesmo gênero concordará com o substantivo masculino ou concordará com o substantivo mais próx imo. Quarto e banheiro velhos. Quarto e banheiro velho. Bolsa e roupa velhas. Bolsa e roupa velha. b) O adjetivo posposto a dois ou mais substantivos de gêneros diferentes vai para o masculino no plural ou concorda com o substantivo mais próximo. Quarto e sala sujos. Sala e quarto sujos. Quarto e sala suja. Sala e quarto sujo. c) O adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos concorda com o substantivo mais próximo. Momento de antigas propostas e pedidos. Momento de antigos pedidos e propostas. d) Se os substantivos são antônimos, o adjetivo vai para o masculino plural. Alegria e ódio moderados. e) Se os substantivos são sinônimos, o adjetivo con corda com o mais próximo. Alegria e felicidade moderada. f) Quando o adjetivo composto é formado de dois adj etivos, o primeiro adjetivo fica no masculino singular e o segundo concorda com o substantivo ao qual os adjetivos se referem. Eram decisões político-partidárias Seus olhos eram verde-claros. ATENÇÃO: FIQUE ATENTO PARA AS EXCEÇÕES QUE SEMPRE CAEM EM PR OVAS: AZUL-MARINHO E AZUL-CELESTE: OS DOIS ADJETIVOS NÃO VARIAM: SAPATOS AZUL-MARINHO. SURDO-MUDO: OS DOIS ELEMENTOS VARIAM: IDOSOS SURDOS-MUDOS / CRIANÇAS SURDAS-MUDAS. g) Se o adjetivo composto é formado de adjetivo com substantivo e o substantivo indica a tonalidade do adjetivo, os dois elementos ficam invariáveis. Compram-se roupas azul – bebe. Pediu vestidos verde-limão. h) Caso o adjetivo tenha a expressão cor de escrita ou implícita, fica sempre invariável. Chupetas (cor-de-) rosa. Sapatos (cor-de-) creme. 60.2. Casos Particulares

Os casos abaixo nem sempre serão exemplos de adjeti vo na condição de adjunto adnominal, como é o caso dos advérbios: 1) MEIO: a) MEIO = advérbio: fica sempre invariável

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Os alunos ficaram meio tristes . (é um advérbio por isso não se flexiona) b) MEIO = numeral adjetivo: concorda com o substant ivo a que se refere. João chegava sempre meio-dia e meia. (é adjunto adnominal e refere-se à hora) 2) BASTANTE: a) BASTANTE = advérbio: fica invariável. Ria bastante com as piadas. b) BASTANTE = pronome adjetivo: concorda com o subs tantivo a que se refere. Em sua prova havia bastantes perguntas. 3) MENOS, ALERTA, PSEUDO: ficam sempre invariáveis. As meninas ficam menos calmas com os tiros. Os soldados estavam sempre alerta. Sempre descobrimos pseudo-amigas. 4) EXTRA, QUITE: concordam com as palavras a que se referem. João vive de atividades extras. Eles estavam quites com a direção da escola. 5) ANEXO, INCLUSO: a) ANEXO, INCLUSO: concordam com a palavra a que se referem. Levou (anexos/inclusos) os documentos. As propostas vão (inclusas/anexas). b) EM ANEXO: fica sempre invariável. Seguem em anexo as provas. 6) MESMO, PRÓPRIO, SÓ: a) MESMO, PRÓPRIO: concordam com a palavra a que se referem. Eles mesmos farão as provas. Eles próprios responderão pelos crimes. b) SÓ = sozinho (adjetivo): concorda como os adjeti vos. Maria e Paula estavam sós. c) SÓ = somente (advérbio): fica invariável como os advérbios. Maria e Paula só falavam em amor. 7) OBRIGADO, SERVIDO: concordam com o nome a que se referem. Doutor, muito obrigado ! (disse João) Doutor, muito obrigada ! (disse Maria) O almoço foi servido. Os docinhos foram servidos. 60.3. Casos Complementares

1) Adjetivo anteposto a nomes de pessoas ou indicat ivos de parentesco, o adjetivo vai para o plural dos substantivos. Os imperdíveis Glauber e Felini. Carinhosos primo e prima.

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2) Substantivos em gradação seguidos de adjetivo, o adjetivo concordará com o último deles. Um toque, um abraço, um beijo enfurecido. 3) Quando dois ou mais numerais ordinais adjetivos determinarem um substantivo, ocorrerão três construções: a) numerais ordinais precedidos de artigos: o subst antivo fica no singular. O primeiro e o segundo andares. b) apenas o primeiro numeral precedido de artigo, é obrigatório o plural do substantivo. O primeiro e segundo andares. c) numerais pospostos ao substantivo, o substantivo vai para o plural. Os andares primeiro e segundo. 4) Quando mais de um adjetivo caracterizar um subst antivo, temos as seguintes situações: a) emprega-se o substantivo no plural e os adjetivo s no singular, sem artigo: Gosto das músicas nova e antiga. b) emprega-se o substantivo no singular e repete-se o artigo antes do adjetivo (artigo e adjetivo no

singular): Gosto da música nova e da antiga. ATENÇÃO: REPRESENTA UMA CONSTRUÇÃO EM DESACORDO A N ORMA CULTA POR CONFIGURAR UMA AMBIGÜIDADE: Gosto do balé clássico e moderno (SÓ HÁ DOIS TIPOS, UM OU OUTRO). . 5) UM E OUTRO/ NEM UM NEM OUTRO: Com estas expressõ es, o substantivo fica no singular, mas o adjetivo vai para o plural. Um e outro amigo perigosos. Nem um nem outro amigo sinceros. 6) LESO: Concorda com o substantivo a que se refere . A manchete falava de um caso de lesa-pátria ou de leso-patriotismo. 7) CARO, BARATO: Enquanto advérbios são invariáveis , como adjetivos, variam concordando com o substantivo. Comprou caro a blusa . Vendeu barato o vestido. Comprou sapatos e livros baratos/caros. 8) POSSÍVEL: Fica no singular se precedido da expre ssão “o mais”/”o menos”; vai para o plural se precedido das expressões “os mais”, “as mais”, “os menos”, “as menos”. Amizades o mais sinceras possível. Amizades as mais sinceras possíveis. Estudos o mais fáceis possível. Estudos os mais fáceis possíveis. 9) A OLHOS VISTOS: Esta expressão é locução adverbi al e por isso invariável. O desejo aumentava a olhos vistos. 10) ALGUMA / NENHUMA / QUALQUER COISA + ADJETIVO. C om estas expressões ocorrem as seguintes situações:

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a) expressão seguida de adjetivo: o adjetivo femini no concorda com coisa: Disseram alguma coisa nova. Disseram qualquer coisa séria. b) expressão seguida de adjetivo precedido da prepo sição DE: o adjetivo fica no masculino

singular: Disseram alguma coisa de novo. Disseram qualquer coisa de sério. 11) Quando o adjetivo vier posposto a uma seqüência de substantivos ligados pela conjunção OU. O adjetivo pode concordar com o substantivo mais próx imo ou com os dois substantivos, quando estiver posposto a dois ou mais substantivos ligado s pela conjunção OU. Sempre prefere uma fanta ou um guaraná gelados? Sempre prefere uma fanta ou um guaraná gelado? 60.4. CONCORDÂNCIA DO ADJETIVO COM O PREDICATIVO

1) a) Sujeito simples: o predicativo concorda com o su jeito em pessoa e número. Os meninos são inteligentes. b) Sujeito composto de gêneros diferentes e pospost o ao verbo: o predicativo vai para o masculino plural. Estão desorganizados o quarto e a sala. 2) Sujeito que é pronome de tratamento: predicativo concorda com o sexo da pessoa a que se refere. ATENÇÃO: ESSA CONCORDÂNCIA COM A IDÉIA E NÃO COM O QUE ESTÁ ESCRITO CHAMA-SE SILEPSE OU CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA. Vossa Senhoria é caridoso/a. Vossa Majestade ficou satisfeito/a. 3) Sujeito não determinado por artigo ou pronome, e xpresso em sentido genérico, o predicativo fica no masculino singular. Cachaça é delicioso. Aguardente é bom. ATENÇÃO: SE HOUVER DETERMINAÇÃO DO SUJEITO, A CONCO NCORDÂNCIA SERÁ NORMAL. Esta cachaça é deliciosa . A aguardente é boa. ATENÇÃO: FICA INVARIÁVEL O PREDICATIVO NAS EXPRESSÕ ES É PRECISO, É BOM, É NECESSÁRIO, ETC. COM O VERBO NO INFINITIVO SUBENTEN DIDO. Para sair à noite, é necessário (ter) muita coragem. 4) a) Se o objeto é simples, o predicativo concorda com o objeto em gênero e número. Deixe trancadas as gavetas. b) Se o objeto é composto por substantivos do mesmo gênero, o predicativo vai para o plural do gênero. Julgo a coragem e a força perigosas.

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c) Se o objeto é composto por substantivos de gêner os diferentes, o predicativo vai para o masculino plural. Julgo a ofensa e o maltrato irreparáveis. 5) O predicativo posposto ao sujeito, formado de su bstantivo do mesmo gênero, vai para o plural do gênero dos substantivos; se os substantivos forem d e gêneros diferentes, o predicativo vai para o masculino plural. O pai e o filho brincam satisfeitos. A mãe e a filha brincam satisfeitas. O irmão e a irmã brincam satisfeitos. 6) O predicativo anteposto ao sujeito composto pode concordar com o núcleo do sujeito mais próximo, se o verbo também assim proceder. Se o ver bo estiver no plural, o predicativo concordará no plural. Vivia preocupado o pai e a mãe. Viviam preocupados o pai e a mãe. ATENÇÃO: O PREDICATIVO ANTEPOSTO A DOIS OU MAIS NÚC LEOS DO OBJETO VAI PARA O PLURAL DOS SUBSTANTIVOS. Considerei nervosos o noivo e a noiva. 7) Casos em que o predicativo não concorda com o su jeito: a) O predicativo é substantivo abstrato: Os políticos corruptos são um carma para o povo. As preocupações do namorado são a certeza do seu amor. b) Silepse (concordância ideológica): Vossa Excelência ficou preocupado? Nós somos o juiz do jogo. c) Sujeito no sentido geral, sem determinação por a rtigo ou pronome: Passeios é ótimo. (Os passeios são ótimos.) Entrada é proibido. (A entrada é proibida.) ATENÇÃO: SUBENTENDENDO O VERBO NO INFINITIVO, O PRE DICATIVO NÃO VARIA NAS EXPRESSÕES: É PRECISO, É NECESSÁRIO, É BOM. É BOM (ter) você em minha vida. 61. Concordância Verbal

Princípios Básicos

O elemento fundamental da oração é o verbo, que dev e concordar em pessoa e número com o sujeito da oração: Partiram felizes os amigos. Tu serás a melhor companhia. Paula e eu sentimos sua falta. 61.1 Concordância do Verbo com o Sujeito Simples

1) Regra Geral: O verbo concorda com o sujeito simp les em pessoa e número.

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Uma boa amiga é esperada. De carinho vivem as mulheres. 2) Quando o sujeito é coletivo (mas expressa idéia de plural): o verbo fica no singular concordando com a palavra escrita e não com a idéia. A multidão vaiou os políticos. Já saiu o pagamento? 3) Para o sujeito partitivo (A MAIOR PARTE DE, A MAIORIA DE) + adjunto adnominal no plural, ocorre dupla concordância: o verbo concorda com o n úcleo do sujeito no singular ou com o adjunto adnominal no plural. A maior parte dos namorados saiu da festa. A maior parte dos namorados saíram da festa. 4) Para o sujeito formado de pronome de tratamento, o verbo fica sempre na 3ª pessoa e concorda com o pronome. Vossa Excelência será julgado. Vossas Senhorias serão julgados. ATENÇÃO: USAMOS VOSSA PARA FALAR DIRETAMENTE COM A AUTORIDADE E SUA PARA FALAR SOBRE ALGUMA AUTORIDADE: Sua Excelência , o Sr. Prefeito, partiu cedo, meus amigos. Vossa Excelência, Sr. Prefeito, partirá cedo? - OS PRONOMES: SUA E VOSSA SÃO USAD OS NA 3ª PESSOA. 5) Para os casos, considere: a) MAIS DE UM = VERBO NO SINGULAR. Mais de um amigo garantiu presença na festa. b) MAIS DE UM + SE (RECIPROCIDADE) = VERBO NO PLURA L. Mais de um namorado se beijaram na festa. c) MAIS DE UM + MAIS DE UM... (DOIS OU MAIS NÚCLEOS ) = VERBO NO PLURAL. Mais de um amigo, mais de um parente foram à festa. 6) PERTO DE, CERCA DE, MAIS DE + sujeito no plural, o verbo fica obrigatoriamente no plural. Cerca de duzentas imagens foram roubadas. Mais de mil pessoas cantavam “Pra frente Brasil...” 7) Nomes próprios de lugar e títulos de obra (de f orma plural): a) Sem artigo, o verbo fica no singular: Brasília é a capital do Brasil. b) Precedidos de artigos plural, o verbo fica no pl ural: Os EUA ficam na América do Norte. Os Lusíadas louvam (louva) a grandeza do povo português. (Alguns autores admitem o verbo no singular). 8) Com o pronome QUEM na função de sujeito, o verbo fica na 3ª pessoa do singular concordando com o pronome QUEM ou concorda com o sujeito antece dente.

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Somos nós quem convidará/convidaremos os amigos. 9) Com o pronome QUE, o verbo concorda com o sujeit o antecedente. Fui eu que comprei o bolo. Fomos nós que compramos o bolo. 10) Com SOAR, BATER e DAR, em relação a horas, o ve rbo concorda normalmente com o sujeito horas, relógio ou badaladas) . No relógio da praça soaram três horas . O relógio da praça soou três horas. 11) Se o sujeito é pronome interrogativo ou indefin ido, seguido pelas expressões DE NÓS ou DE VÓS: a) Pronome-núcleo no singular, o verbo fica no sing ular. Qual de nós perdeu o voto? b) Pronome-núcleo no plural, o verbo fica na 3ª pes soa do plural ou concorda com os pronomes NÓS ou VÓS. Quais de nós perdeu/ perdemos o voto? ATENÇÃO: 1) Sobre a partícula SE como Índice de Indeterminaç ão do Sujeito e como Partícula ou Pronome Apassivador veja neste livro no Estudo Sobre o Suje ito. 2) Sobre os verbos impessoais que indicam fenômenos da natureza e não apresentam sujeito, veja também no Estudo Sobre o Sujeito. 3) Sobre o verbo HAVER e EXISTIR também constam no Estudo Sobre o Sujeito. 4) Sobre o verbo FAZER indicando tempo passado cons ulte o Estudo Sobre o Sujeito. 5) O verbo SER nas indicações de HORA, DATA e DISTÂ NCIA, favor consultar esse Estudo Sobre Sujeito.

6) Não se pode substituir o verbo HAVER por TER qua ndo estiverem no sentido de “existir” ou “acontecer”.

Há bandido solto. (correto) Tem bandido solto. (errado) 61.2. Casos de Concordância do Verbo Ser

1) Sujeito Coisa ou Pessoa. a) Quando o sujeito for coisa + predicativo no plur al, o verbo concorda preferencialmente com o predicativo do sujeito. A causa eram suas brigas . b) Quando o sujeito for pessoa + predicativo no plu ral, o verbo concorda com o sujeito. A filha é as graças da mãe. 2) Quando o predicativo for pronome pessoal do caso reto, o verbo concorda obrigatoriamente com o predicativo. Os autores somos nós. 3) Sujeito indicado por preço, peso, quantidade, me dida, o verbo concordará com as palavras “muito”, “pouco”, “bastante”.

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Cem reais é pouco. Dez quilos de peixe é muito. Dez anos é bastante. 4) Sujeito constituído pelo pronome interrogativo Q UEM (= sujeito) + SER + predicativo (=pronome pessoal do caso reto): o verbo concorda com o predi cativo. Quem eram ele? Quem somos nós? 5) Sujeito constituído por nome de coisa ou de pess oa, com predicativo no plural. - Se o sujeito for nome de coisa, seguido de predicativo no plural, o verbo concordar á preferencialmente com o predicativo. - Se o sujeito for nome de pessoa, o verbo concordará com o sujeito obrigatoriamente. A vida são as crianças. O plano eram suas derrotas. João é as lágrimas daquela garota. Joana era as glórias da família. 6) Sujeito constituído por palavra coletiva. O verb o SER concordará com o predicativo quando o sujeito for um coletivo partitivo (maior parte) ou (maioria). A maioria eram crianças. A maior parte eram casos desnecessários. 7) MAIS DE / PERTO DE. Ficará o verbo SER no plural ou no singular com as expressões MAIS DE, PERTO DE. No entanto, o plural é a forma preferível . Eram mais de mil provas. Era mais de mil provas. 8) Locução Expletiva É QUE. Essa locução é sempre i nvariável. Nós é que fizemos a prova. Vós é que estudastes até o fim. 9) Ficará o verbo SER no singular, concordando com o predicativo singular, se o sujeito no plural estiver sem determinação, isto é, sem artigo ou pro nome. Dores é sintoma de doença. Esquecimentos constantes é algo que não se aceita. 61.3. Concordância do Verbo Com o Sujeito Composto

1) O sujeito composto anteposto leva obrigatoriamen te o verbo para o plural. O deputado e o prefeito prepararam sua campanha. 2) Se o sujeito composto estiver posposto: a) o verbo vai para a 3ª pessoa do plural. Discutiam muito o deputado e o prefeito. b) o verbo concorda com o mais próximo núcleo do su jeito. Discutiu muito o deputado e o prefeito. c) indicando reciprocidade, o verbo vai para a 3ª p essoa do plural. Respeitam-se o deputado e o prefeito. 3) Sujeito composto constituído por diferentes pess oas gramaticais: a) EU +OUTROS PRONOMES, o verbo na 1ª pessoa do plu ral.

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Tu, você e eu discutiremos a questão. b) TU e ELE, o verbo na 2ª pessoa do plural (prefer ível) ou na 3ª pessoa do plural. Tu e ele discutireis a questão. Tu e ele discutirão a questão. 4) Sujeito composto resumido por um pronome (tudo, nada, ninguém...), o verbo fica no singular, concordando com o pronome resumitivo. Os pais, os alunos, ninguém foi à festa. Gritos, choros, violência, nada o impedirá. 5) Sujeito formado por: a) UM E OUTRO, o verbo pode ficar no singular ou no plural; havendo reciprocidade, o plural é obrigatório. Um e outro pedia/pediam o voto. Um e outro se olharam. b) NEM UM NEM OUTRO, o verbo fica no singular, pois a idéia é de exclusão. Nem um nem outro comentou o fato. 7) Sujeito formado por UM OU OUTRO, o verbo fica se mpre na 3ª pessoa do singular. Um ou outro virá à festa. 61.4. Casos Complementares

1) UM DOS QUE: a) o verbo fica no singular (concorda com um ) ou no plural (concorda com o termo no plural). Ele é um dos que mais estuda/estudam aqui na sala. b) com caráter seletivo (apenas um), o singular tor na-se obrigatório. É uma das obras de Chico Buarque que será estudada. 2) Com números percentuais existem várias possibili dades de concordância: a) a tendência atual é a preferência pela concordân cia irregular, ou seja, com o termo que está posposto ao número. Dez por cento dos pais estão atentos aos filhos. Quarenta por cento do salário perdeu-se nas promessas. b) o verbo concorda com o número quando estiver ant eposto a ele. Perderam-se quarenta por cento do salário nas promessas. c) o plural será obrigatório se o numero vier deter minado por artigo ou pronome no plural. Os vinte por cento dos desempregados faltarão à festa. 3) PARECER (seguido de infinitivo): a) o verbo parecer flexiona-se concordando com o sujeito e o infinitiv o não ( pareciam entender = locução verbal ). Os meninos pareciam entender o assunto.

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b) flexiona-se apenas o infinitivo, esta construção se desenvolve da seguinte forma: “Parecia que os meninos entendiam o assunto” = ( parecia entenderem, entenderem é oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infin itivo.) Os meninos parecia entenderem o assunto. ATENÇÃO: COM O INFINITIVO PRONOMINAL, FLEXIONA-SE A PENAS O INFINITIVO: Os alunos parece descuidarem-se das notas. 4) Sujeito Oracional: quando uma oração exerce a fu nção de sujeito de outra oração, o verbo desta oração fica, obrigatoriamente, na 3ª pessoa do sing ular. É bom que saibamos estudar muito. Seria necessário que passasse na prova. 5) CADA UM / NENHUM (seguido de elemento no plural) . Estas expressões colocam o verbo na 3ª pessoa do singular, mesmo em frases como esta: “Nen hum amigo, nenhuma criança, nenhum mortal revelaria esse segredo.” Cada um dos bandidos expõe seus planos. Nenhum deles falou a verdade ao pai. 6) Sujeito composto ligado por OU, com sentido de: a) exclusão, verbo no singular. João ou Paulo será o prefeito da cidade. b) inclusão ou antinomia, verbo no plural. O branco ou preto harmonizam meu time. A dor ou o prazer traduzem a vida. c) correção ou retificação, concorda com o sujeito mais próximo, de preferência. Não esclareceu o assunto o professor ou os professores da turma. O professor ou os professores da turma não esclareceram o assunto. 7) Sujeito composto ligado por COMO, ASSIM COMO, BE M COMO ou BEM COMO: a) o verbo concorda com todos os núcleos, ficando n o plural. São Paulo como Rio de Janeiro são grandes estados. b) o verbo concorda com o primeiro núcleo, ficando no singular. São Paulo, como Rio de Janeiro, é grande estado. 8) Sujeito composto ligado por COM: a) o verbo irá para o plural, se a preposição tiver o valor de E (COM = E). O professor com seus alunos pesquisarão sobre as abelhas. b) agora o verbo concordará com o núcleo do sujeito “professor” e “com seus alunos” torna-se adjunto adverbial de companhia. O professor, com seus alunos, pesquisará sobre as abelhas. 9) Sujeito composto ligado por NEM: a) normalmente o verbo vai para o plural. Nem dinheiro nem a fama lhe fizeram felizes.

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b) se tiver pronomes pessoais misturados, leva-se e m conta a prioridade da pessoa gramatical. Nem ela nem eu sabemos o assunto. c) se a série negativa ligada por NEM estiver segui da de uma palavra resumidora, o verbo concorda com essa palavra. Nem os amigos, nem os irmãos, nem ninguém saberá meu segredo. 10) Sujeito composto em gradação, o verbo fica no p lural ou no singular (concordando com o mais próximo). Um toque, um abraço, um beijo trará/trarão ela de volta. Um instante, um segundo, um minuto passa/passarão logo em nossa vida. 11) Sujeito composto por palavras sinônimas, o verb o preferencialmente concordará no singular. O afeto e a ternura é necessário à vida. A glória e o sucesso fê-lo orgulhoso . 12) Sujeito composto por verbos substantivados (no infinitivo), o verbo fica no singular. Se os termos do sujeito forem antônimos ou se vierem dete rminados, o verbo ficará no plural. Comer e dormir é essencial. Nascer e morrer fazem parte da vida. O estudar, o pensar, o escrever caracterizam pessoas inteligentes. 13) Sujeito modificado pela palavra CADA, o verbo f ica na 3ª pessoa do singular se os núcleos do sujeito composto forem antecedidos pela palavra CAD A. Cada roupa, cada comida, cada dinheiro ajudava os pobres. 14) Sujeito plural empregado com valor singular, o verbo fica na 3ª pessoa do singular, porque leva-se em conta um só núcleo para representar um conjun to: Pessoas é o objeto direto daquela oração. Cores não recebe mais acento gráfico. 61.5. Casos Particulares

1) HAJA VISTA: a tendência moderna no uso desta exp ressão é a forma invariável (primeira frase). Haja vista os resultados da prova. Haja vista aos resultados da prova. Hajam vista os resultados das provas. 2) MAL HAJA / BEM HAJA: essas expressões, que são u sadas em frases optativas e imprecativas, estabelecem concordância normal com o sujeito, que vem sempre posposto. Mal hajam os usurpadores dos pobres. Bem haja aquele que lutar por um ideal. CAPÍTULO 5: 1. SINAIS DE PONTUAÇÃO: A. UM TEXTO INTELIGENTE B. UM TEXTINHO COMUNISTA C. UM POUCO DE TEORIA 1. 1. VÍRGULA A. NO PERÍODO COMPOSTO, ENTRE ORAÇÕES:

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B. COMO A VÍRGULA COMPORTA-SE NA SINTAXE: 1. 2. O PONTO-E-VÍRGULA 1. 3. O PONTO 1. 4. OS DOIS PONTOS 1. 5. O PONTO-DE-EXCLAMAÇÃO 1. 6. O PONTO-DE-INTERROGAÇÃO 1. 7. AS RETICÊNCIAS 1. 8. AS ASPAS 1. 9. OS PARÊNTESES 1. 10. O TRAVESSÃO 62. SINAIS DE PONTUAÇÃO

62.1.UM TEXTO INTELIGENTE (Autor desconhecido)

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu p apel e caneta. Escreveu assim: "Deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será p aga a conta do padeiro nada dou aos pobres." Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava e le a fortuna? Eram quatro concorrentes. 1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos p obres. 2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrit o: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. 3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a cont a do padeiro. Nada dou aos pobres. 4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles , sabido,fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Ser á paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres. Moral da estória: Assim é a vida. Pode ser interpre tada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz toda a diferença.

PREPAREI PARA VOCÊ MAIS UMA LEITURA COMO UM EXERCÍC IO DE REFLEXÃO, SEMPRE QUE ESTIVER ESTUDANDO VENHA A ESSE TEXTO E CONFIRME AS REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS

PONTOS NO TEXTO:

62.2.Um Textinho Comunista Autor: José Afonso Ferraz

Entre mil e uma trapalhadas, lá estão eles, os polí ticos brasileiros, que fazem a festa dos

noticiários nos meios de comunicação. A eles e aos seus correligionários, rendemos nossas homenagens, registrando algumas contradições e modi smos, uma contribuição a tão útil folclore.

São terríveis as pessoas, vejam o que fizeram com a s palavras "direita" e "esquerda"! Elas se tornaram um conceito abstrato, apenas. Isso porq ue não há como se identificar em qualquer partido uma só tendência. Mesmo assim, vamos tentar descobrir alguns sinais iluminadores.

Como identificar as pessoas "de direita"? Bem, estã o sempre no poder, por isso vivem felizes. Sua marca é a eficiência na defesa desse p oder, porque assim preservam seu capital. São formados de uma minoria e não se conhece, em toda a História, agrupamento humano mais forte. Claro, o dinheiro compra tudo. Eles não são fáceis, se apresentam de formas sofisticadas, por isso tornam-se alvo da admiração de todos, todos querem imitá-los. Verdade seja dita, há muita coerência neles, defendem uma ideologia na qual só eles acreditam, e dariam sua vida por ela, se fosse preciso (nota: isso nunca foi necessário). O grande segredo, e eles guardam a sete chaves, é o ódio por teorias e, porque são práticos não deixam rastros, não há muito o que dizer sobre eles, além disso, não se conhece ninguém do lado deles qu e tenha trocado de posição, já com os de esquerda é só uma questão de tempo. Por trabalharem muito pouco com os braços, fazem muita ginástica, querem preservar a saúde, pois para eles vale a pena viver. Finalmente, o único momento em que estão absolutamente corretos, é quando ataca m os "de esquerda".

Como identificar as pessoas "de esquerda"? Bem, em geral são tristes, porque em todos os lugares do mundo a "esquerda" joga bomba na "direit a", aqui é o contrário. Outro particular: a esquerda derrubou a ditadura (há, há, há), mas nunc a assumiu o poder (há, há, há), coisas do Brasil... A "esquerda" também é minoria (Não? Quant os são os militantes?), com uma diferença, só são eficientes quando imitam as estratégias da "dir eita", por exemplo, manipular "reunião democrática" para aprovar propostas já aprovadas no s bastidores e, se alguém ousa discordar, o

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pobre coitado foi inscrito depois do último falante (que ninguém sabe quem foi), portanto, não pode dar opinião (nota: técnicas ainda em vigor). Algo o s torna rejeitados, é que não são nada sofisticados, se vestem mal, andam sem dinheiro, em bora gostem dele veladamente. São amargos, teimosos, arrogantes, autoritários e mais, lutam br avamente por objetivos que não são deles, mas do partido. Não fosse pelo traje, se pareceriam com os fanáticos religiosos que nos querem impor o céu. São os únicos corretos do mundo e adoram ser c hamados de intelectuais, em função disso, criam uma linguagem cheia de gírias, ninguém pode i mitá-los (será que alguém gostaria?). Verdade seja dita, alguns até deram a vida pelo seu país, m as a ditadura fez com que ficassem esquecidos. Como trabalham muito com os braços e não assistem T V, para não serem influenciados pela direita, só resta mesmo um esporte: vencer a insônia com aqu eles livros chatos de teoria marxista ou, quando acordados e "podem", se divertem com os brin quedos criados com o dinheiro dos capitalistas. Finalmente, o único momento em que el es estão absolutamente corretos, é quando se cansam dessa vida e resolvem ficar em cima do muro, de Berlim. 62.3. UM POUCO DE TEORIA Os sinais de pontuação separam-se em dois grupos: 1º) sinais destinados a marcar pausas. Sendo:

• A vírgula ( , ) seria a menor pausa • o ponto-e-vírgula ( ; ) , uma pausa intermediária e ntre a vírgula e o ponto • o ponto ( . ), uma pausa mais forte

2º) marcadores de melodia e entoação:

• os dois-pontos ( : ) • o ponto-de-interrogação ( ? ) • o ponto-de-exclamação ( ! ) • as reticências (...) • as aspas ( “ ” ) • os parênteses ( ) • o travessão ( _ )

62.4. A VÍRGULA Entre todos os sinais de pontuação, a vírgula é, se m dúvida, aquele que aparece nas mais diversas situações do discurso escrito. Sua função é enumera r palavras, ordenar idéias, separar expressões, indicar supressão. Assim, podemos dizer que a virg ulação constitui um caso à parte no universo da pontuação.

PENSE NESSA FRASE E VOCÊ VERÁ A IMPORTÂNCIA DA VÍRG ULA

Empregamos a vírgula: DENTRO DA ORAÇÃO: 1) Separar elementos de mesma função sintática, qua ndo já não estão separados por e, nem e ou: “Tinha filha, genro, irmãos.” ( Jorge Amado) Buzinas, carros, semáforo, placas fazem parte do ag itado trânsito paulistano.

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“Os jogadores de porrinha, de ronda, de sete-e-meio suspendiam as emocionantes partidas[...]” (Jorge Amado) Observação: Aceita-se o emprego da vírgula antes da s conjunções e, nem (= e não) e ou em uma enumeração, desde que se queira enfatizar os termos enumerados, ou ainda quando a extensão do período pode comprometer o fôlego do leitor:

“Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar e mais dentista, e méd ico, e farmácia, e tudo que custa um novo ser em dinheiro e aflição? (Carlos Drummond de Andrade) Ela viajaria no feriado, ou não. Tudo dependeria de seu estado de espírito. Nem Mariana, nem Daniela, nem ninguém cumpriu o prometido. 2) Separar elementos de funções sintáticas diferent es, servindo ao mesmo tempo para realçá-los: a) Vocativos: presentes nos diálogos, nas invocaçõe s, nos chamamentos, nas frases imperativas.

“Tudo está muito bem, Wanda .” (Jorge Amado) “Onde é que aprendeu isso, menino .” (Fernando Sabino) “[...] estamos contido, Aryosvaldo ! ”(Lygia Fagundes Telles) “ Magu, Magu , maga magra(...)” (Manuel Bandeira)

b) Apostos: presentes nas explicações, nas apreciaç ões: “Achille-Cléophas Flaubert, pai de Gustave Flauber , reunia os filhos todas as noites para contar-lhes histórias[...] (Lygia Fagundes Telles) “Do outro lado Rodopião Faria Mello Nogueira Neto, nenhum apelido, comendador, empresário, um dos homens da República, grande chato .” (Luís Fernando Veríssimo)

c) adjuntos adverbiais antecipados: presentes nas o rações que indicam circunstância de tempo, lugar, modo, intensidade: “Muitas vezes, à noite, após a morte de Otacília...” (J.A) “De repente, no outro dia, Minguilim estava capinando...” (J.G.R.) “ Sem a menor pressa, em silêncio, encostou a cabeça no meu ombro.” (L.F.T.) “ Agora, nada mais disso.” (C,L,)

d) elementos que se repetem: presentes em pensament os, em diálogos: “Recebi o seu telegrama, Afonso. Obrigado, obrigado... ” (M.B.) “ Está certo, está certo.” (C.L.)

3) Além disso, a vírgula também serve para: a) separar o local da data (no início de cartas ou documentos), assim como nos endereços:

São Paulo, 18 de março de l989. Rua Siqueira Campos, 47. São Luís do Paraitinga, janeiro de 1986.

b) indicar a ausência do verbo, suprimido geralment e por uma questão de estilo, quando está subentendido na oração (a esse processo, chama-se e lipse): “Essa, a tese da família...” (J.A) (forma verbal era) “Onde, os rostos? Onde, as almas?” (C.M.) (forma ve rbal estão ) c) separar palavras (advérbios) que se destinam a e xplicar, esclarecer, organizar ou concluir pensamentos: “ Afinal, eu sou o pai da noiva.” (L.F.V.) Ela sabia, aliás, que aquilo era segredo. “ Ora, a velha é fogo e sabe o que diz.” (S.P.P.) Assim, passaram-se muitos e muitos anos. d) separar expressões que se interpõem na frase, no sentido de exemplificar, confirmar ou retificar

alguma idéia: Repare , por exemplo, naquela fotografia. “Mas é verdade que, pelo menos, não se lamentará que, para tão curta vida, longo te nha sido o trabalho.” (C.L)

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e) separar conjunções deslocadas: “Ali em pé estava, portanto, a menor mulher do mundo.” (C.L.) Os escritores morrem; suas obras, porém, permanecem. f) separar as palavras sim e não, quando empregadas em sentido vicário, ou seja, substituindo toda uma frase já expressa anteriormente: “ Sim, Ana agora ouvia o ruído da roca a rodar...” (E.V.) “ Não, ela não estava sozinha.” (C.L.) g) separar o complemento (objetos direto ou indiret o) que surge antes do verbo, quando aparecer

também o pronome enfático na frase com a função de objeto pleonástico: Abismos, por que temê- los ? Buracos negros têm também seus encantos... A Deus, peço -lhe força e coragem 62.5. NO PERÍODO COMPOSTO, ENTRE ORAÇÕES: 1) Separar orações coordenadas assindéticas: “Cheguei, vi, venci”. A vida é breve, a noite é longa, a solidão é fria. 2) Separar as orações coordenadas sindéticas, ligad as à oração anterior por meio das conjunções adversativas, alternativas, explicativas e conclusi vas: “Parece difícil, mas não é tanto...” (F.S.) Ou você me aceita do jeito que eu sou, ou vou-me embora desta casa. Não vá embora, pois chove bastante. “Sou homem, logo não sou pó.” (M.A)

3) Separar orações intercaladas ou incisas no inter ior de um período, indicando geralmente a “fala do narrador”: “Coisa de pescador, disse Luzia, de gente acostumada na praia.” (A.D.) A prova deve ser feita calmamente, lembrava o professor, sem afobações. 4) Indicar orações subordinadas adjetivas explicati vas: O homem, que tem alma imortal, é eterno. José, que é inteligente, aprende tudo com facilidad e. 5) Separar orações subordinadas adverbiais, desenvo lvidas ou reduzidas, quando estão em posição invertida. Porque ela não veio, saiu com a outra. “Quando penso em você, fecho os olhos de saudade”. “Ao sair, feche a porta”. 62.6. OBSERVE COMO A VÍRGULA COMPORTA-SE NA SINTAXE : (Há casos em que ela é proibida, opcional ou obriga tória) 1- Os carros do governo, foram abandonados. COMENTÁRIO: não separamos sujeito de verbo. (proibi da) 2- Meus amigos venderam, um carro velho.

COMENTÁRIO: não separamos o verbo do objeto direto . (proibida) 3- Aqui, a vida é mais tranqüila.

COMENTÁRIO: o adjunto adverbial ocupa várias posiçõ es na frase, e quando ele é de curta extensão quase não influi na entonação, por isso a vírgula é opcional. 4- Nos alpendres das fazendas, ouvem-se toadas.

COMENTÁRIO: como já foi dito, o adjunto adverbial o cupa várias posições na frase, mas quando ele é de longa extensão influi na entonação, por isso a vírgula é obrigatória. 5- As crianças brincam à noite , na rua . COMENTÁRIO: nesse caso ocorre uma seqüência de advé rbios e em toda seqüência a vírgula é obrigatória. 6- João, meu amigo, tenha cuidado com o trem! COMENTÁRIO: veja o que ocorre: “João” é vocativo ju nto com “meu amigo” , portanto, a primeira vírgula separa dois vocativos e a segunda vírgula s epara o segundo vocativo do resto da frase. E o sujeito de “tenha”? Está oculto e o verbo está no i mperativo. (obrigatórias) 7- João, o meu amigo, adora trabalhar.

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COMENTÁRIO: “João” agora é o sujeito de “adora”, “o meu amigo” é o aposto destacado pelas duas vírgulas. (obrigatórias) 8- João, o meu amigo adora trabalhar! COMENTÁRIO: veja a transformação: “João” torna-se v ocativo separado pela vírgula e “o meu amigo” é o sujeito de “adora”. (obrigatória) 9- O prêmio, doou-o aos pobres. COMENTÁRIO: aqui o objeto direto está deslocado par a antes do verbo, saiba que só deslocamos os termos com posição fixa, nesse caso, a vírgula é necessária para não se confundir o objeto direto com o sujeito. (obrigatória) 10- Ontem foi João e José , hoje. COMENTÁRIO: essa vírgula aqui, depois de “José”, om ite o verbo (foi ou irá), a esse processo damos o nome de elipse. (obrigatória) 11- Os doces comi, as frutas e algo mais. COMENTÁRIO: a vírgula indica-nos que o objeto diret o está fragmentado, observe que ela ocupa o espaço que deveria ser ocupado por “os doces”. Trat a-se de um caso de estilística, há uma espécie de aviso para que o leitor saiba que falta uma part e do objeto direto e que essa parte está antes do verbo, por isso também, essa vírgula dispensa outra vírgula depois de “os doces”, que é apenas parte do objeto. (não se pode dizer que é obrigatór ia, apenas que é estilística para provocar um sentido com uma sonoridade frasal).

62.7. O PONTO-E-VÍRGULA A pausa sugerida pelo ponto-e-vírgula tem valor en fático de interrupção do pensamento, mas podem-se encontrar algumas funções textuais para o seu uso, tais como: ordena enumeração mais longa (como a que estamos fazendo agora); dá ênfase àquilo que será enumerado; indica a não-conclusão de um raciocínio. Usa-se o ponto e vírgula para:

1) Organizar enumerações relativamente longas, prin cipalmente quando a vírgula já foi utilizada: Assim, o mais velho chamou-se Prefácio da Veiga; o segundo, Prólogo; o terceiro, Índice...” (S.P.P.) “O rico comerciante é, aos sábados, campeão naciona l de golfe; o garçom durante o dia é estudante de Shakespeare durante a noite...” (F.S.) 2) Separar orações de mesma natureza dentro de um p eríodo, quando se pretende uma pausa maior que a vírgula: “Eu disse um (nome), Tenisão disse que era bobo; Ce dil disse outro, já tinha.” (J.J.V.) “Tu ficarás com a chave da tua porta na mão; tu, co m o rosto da amada no peito; amo e servo se unirão, no mesmo grito; os cães se debaterão com mo rdaças de lava; a mão não poderá encontrar a parede; os olhos não poderão ver a rua.” (C.M.) 3) Realçar palavras que ligam uma oração a outra (c onjunções, locuções): “A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que a fez molesto...” (M.A) “Nhô Augusto tinha falado; e a sua mão esquerda acariciava a lâmina...” (J.G.R.)

4) Anunciar um pensamento importante, geralmente de caráter conclusivo, equivalendo, neste caso, aos dois-pontos:

“Foi muito pequena a quantidade de terra tirada; nã o fará falta nenhuma.” (M.L.) “Não achavam a casa, nem contavam com pessoa que lh es emprestasse alguma; era ir para a rua.” (M.A) 5) Separar os diversos itens de um procedimento, de uma lei, de um estatuto, etc.:

Não será permitida, neste veículo, a permanência de : 1) menores de 18 anos, desacompanhados dos responsá veis; 2) fumantes; 3) pessoas que insistam em conversar com o motorist a; 4) pessoas que perturbem o sossego alheio; 5) animais, de qualquer espécie ou tamanho.

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos é apre sentação dos fundamentos da dignidade do homem, visando a:

1o.) despertar em todos os povos do mundo a consciênc ia de suas responsabilidades em relação à criatura humana;

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2o.) criar um clima propício ao florescimento da libe rdade, da justiça e da paz; 3o.) erradicar do mundo o espírito de tirania e de op ressão; 4o.) fomentar as relações de amizade entre as nações .”

62.8. O PONTO A utilização do ponto é marca registrada de quem sa be escrever porque nos ajuda a organizar as idéias, separar orações, frases e palavras e indica r fim de frase, oração e período. Observe essas regras ao usar o ponto : 1) Indica o término de um pensamento, coincidindo com o final da frase:

“Desfeitas essas nuvens, curtidos os dissabores, a cama de novo lhe aparecera no horizonte acanhado.” (Vidas Secas) “Deteve-se. Ia dizer que eles estavam sujos como pa pagaios.” (Vidas Secas) 2) Separar orações independentes, dentro de um mesmo p arágrafo: “Breve desapareceram os dois guerreiros entre as ár vores. O calor do sol já tinha secado seus passos na beira do lago. Iracema inquieta veio pela várzea, seguindo o rasto do esposo até o tabuleiro. As sombras doces vestiam os campos quand o ela chegou à beira do lago.” (Iracema) “Apenas alvorou o dia, ela moveu o passo rápido par a a lagoa, e chegou à margem. A flecha lá estava como na véspera: o esposo não tinha voltado. ” (Iracema) 3) Isolar unidades de sentido às quais chamamos de par ágrafos. Quando isso ocorre damos o

nome a esse isolamento de ponto-parágrafo. “A alegria ainda morou na cabana, todo o tem po que as espigas de milho levaram a amarelecer. (ponto-parágrafo) Uma alvorada, caminhava o cristão pela borda d o mar. Sua alma estava cansada. “ (ponto-parágrafo) (Iracema)

4) Encerrar, definitivamente, enunciados escritos, sen do então chamado de ponto final.

(O exemplo abaixo encerra o capítulo “Contas” do li vro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos e todos os pontos abaixo constituem o ponto-final). “Deixara a rua. Levantou a cabeça, viu uma estrela, depois muitas estrelas. As figuras dois inimigos esmoreceram. Pensou na mulher, nos filhos e na ca chorra morta. Pobre de Baleia. Era como se ele tivesse matado uma pessoa da família. “ 5) Indicar abreviatura de palavras: Anat. (Anatomia) Conjug. (conjugação)

U.R.S.S (União das Repúblicas Socialistas Soviétic as.) 6) Finalizar data em documento. Rio, 28 de setembro de 06. 62.9. OS DOIS PONTOS É um sinal marcador de frases não concluídas que ap resentam seqüência de enunciação, enumeração e explicitação de idéias. Vamos às regras: 1) Quando há explicação ou desdobramento de idéias que indica síntese, conseqüência,

esclarecimento: Passou a tarde triste: seu cão estava apresentara os sinais da morte. Viveu a vida a esmo e no fim só lhe restava um sent ido: sofrer . Amanhã não haverá aula: será o Dia do Mestre. Seremos felizes para sempre: “Para nunca nos abandonarmos Para olharmos o mar ao fim do dia Para termos um sol a nos brilhar Para sentirmos saudades na distância.” (J.A.F.)

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2) Marcar a ocorrência de aposto: “Trazia no diário, embaixo do braço, seus segredos: seus dias tristes, suas horas felizes, seus minutos inesquecíveis .” (J.A.F.) “A alegria pelas vitórias, a lembrança dos amigos, a saudade dos irmãos: tudo parecia não ter sido inútil.” (J.A.F.) 3) Nos casos de citação: “ Como dizia o ditado: s e você quer ser feliz, saiba ouvir seu coração.” (J.A.F.) Assim falou o poetinha: a vida é a arte do encontro embora haja tantos dese ncontros pela vida. “Disse o filósofo ao menino: não tenha medo da vida, tenha coragem para dizer ad eus, tenha fé para dizer sim e tenha a certeza do seu não.” (J.A.F.)

4) Nos diálogos que compõem o discurso direto e são marcados geralmente com os verbos dicendi (falar, perguntar, dizer, responder, acresc entar, etc.): “A noite vinha cobrindo o dia lentamente, a marcha de todos já seguia o rumo de suas casas

e o pai perguntou : _ O que vamos fazer em casa agora sem dinheiro?” “Olhou para a criança e falou : _ Você conhece o palhaço Pipoca? Respondeu o menino: _ Claro, tio, ele faz a gente rir!” 5) Em cartas ou documentos oficiais endereçados a a lguém, ao nos dirigirmos à pessoa: “Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2006. Queridos amigos: Comunico que hoje é um dia muito especial em minha vida: minha mãe e meu filho estão

aniversariando. Isso não é pouco, se imaginarmos qu e todos os dias são iguais, e há em mim uma alegria incontida maior que a dos outros dias iguai s. Meus amigos, estou só, mas comemoro essa data que me torna o mais existível dos seres...” (J .A.F.) “Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2006. Senhor Detetive: Procure para mim, não importa o preço, essa mulher da foto. Ela vive a vagar e a divagar versos soltos de encantamentos a quantos a ela dobr em os olhares... Ela ri, ela mostra os seios, ela mostra as pernas, é seguramente a mais bonita de ba r em bar. Por favor traga essa mulher porque a noite está fria e ela precisa ouvir comigo o último disco do Chico Buarque...” 63. O PONTO-DE-EXCLAMAÇÃO Podemos considerar tratar-se do sinal de pontuação com o qual expressamos as emoções, é muito comum se repetir esse sinal para dar mais exp ressividade ao texto. Essas emoções não têm limite, vejamos: 1) É possível expressar espanto, surpresa, dor, ale gria, ironia, animação, etc. _Não acredito! Ganhei Vinte e cinco milhões na mega -sena! _Meu Deus, que mulher linda!!!!!!! _Roubaram meu caaaaaaaaaarro!!!! _Só roubaram-me algumas notas de quinhentos!!!!!!!! _Pega o ladrão!!!! 2) Nas interjeições: _Nossa ! Que briga! _Viva o povo!

63.1. O PONTO-DE-INTERROGAÇÃO Indica interrogação direta, nos discursos diretos, é bom lembrar que nas interrogativas indiretas não se usa esse ponto. Seu uso é característico dos con textos de questionamento, quando se interroga, se indica dúvida. Seu uso é também marcado nos diál ogos. Casos mais comuns: 1) Nos diálogos do discurso direto:

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“_Quando teremos o prazer de conhecê-la pessoalment e? _Tão logo o contrato seja confirmado. _Na ocasião, poderíamos marcar um jantar comemorat ivo? _Será ótimo, meu marido adora gastronomia! _Mas eu odeio maridos!...” (J.A.F.) 2) Nos monólogos de um modo geral: “ Como será seu rosto? Será que consigo esperar a h ora de vê-la? 63.2. AS RETICÊNCIAS Bastante característico das reticências é expressa r a intenção do autor ao se comunicar. Usada para as insinuações, suposições, hipóteses, d úvidas, enfim, também confere à linguagem uma forte carga de emoção. 1) Indicar sentimentos como surpresa, ironia, alegr ia, receio, censura, dúvida, ameaça, melancolia, distância, sonho: Preocupação... Bem que eu senti algo estranho nela. Sou o mais inteligente dentre todos, isso é o quant o basta... Prazer... Sonho... Amor... Sua vida estava entregue ao impasse... O que diriam sobre ele? Depois daquele escândalo co m os dólares... 2) indicar diálogo interrompido: _Comprei aquela fazenda por... _Deve ter sido uma fortuna pela sua beleza. 3) Enfatizar interjeições: Oh... Pensei que ela viria toda enfeitada! Uai, sô... Né que o dia firmou! Hummmm... Que doce bão!!! 4) Indicar uma situação de silêncio: _ E um poeta ama? _ (... ... ... ... ... ... ... ...) (J.A.F) _ Seu olhar está triste! _ ... 5) Indicar que parte de um citação foi omitida, tan to no início quanto no fim. “...panteísta judeu-holandês Spinoza foi definido p or Guzzo...” (H.E.) “...as idéias diretamente relevantes e as informaçõ es essenciais devem aparecer no texto.” (H.E.) “Se uma citação direta superar três linhas datilogr afadas, vai fora do texto em um parágrafo ou em vários parágrafos separadamente, em espaço um...” ( H.E.) 63.3. AS ASPAS Sua função primordial é destacar. Destacamos por v ários motivos e o que julgamos necessários, desde palavras a textos. Merecem desta ques também os textos, trechos, frases, máximas, provérbios e versos que não são da autoria de quem os transcreve. Eventualmente, pode-se pôr entre aspas um diálogo transcrito sem o trav essão. Usos mais comuns: 1) Indicar citações de um modo geral: “...panteísta judeu-holandês Spinoza foi definido p or Guzzo...” (H.E.) “...as idéias diretamente relevantes e as informaçõ es essenciais devem aparecer no texto.” (H.E.) “Se uma citação direta superar três linhas datilogr afadas, vai fora do texto em um parágrafo ou em vários parágrafos separadamente, em espaço um...” ( Humberto Eco) “qualquer nota de rodapé deve justificar praticamen te sua própria existência”. (H.E.) 2) Indicar falas no interior das narrativas: “(Creio que anos atrás seria impensável que um jorn al da indiscutível categoria da Folha dissesse calmamente aos leitores: “Aí vai uma matéria que sa bemos ser errada, lacunosa; ela crucifica muita gente boa que conhecemos”)” (Antonio Cândido) (Do l ivro Para Entender o Texto de Platão e Fiorin, 5ª ed.; página 186)

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“(Normalmente, ao construir um texto, seu produtor pretende que haja uma adequação entre o que disse e o que deseja dizer. Quando alguém diz a out ra pessoa “Você é grosseiro”, está querendo dizer o que disse...)” (Do livro Para Entender o Te xto de Platão e Fiorin, 5ª ed.; página 193) 63.4. OS PARÊNTESES Usamos os parênteses para oferecer informações adic ionais dentro da oração, mas sempre com o objetivo de chamar a atenção do leitor. Mostraremos a seguir os casos mais importantes: 1) Indicar frases, palavras ou expressões intercala das na narrativa, com informações adicionais: “Queria tanto ter conversado mais com ele, mas ele tem jeito de riquinho, desses que só querem tirar umas da gente. Acho que nunca mais vou ver o Márcio (esse é o nome do gato).” “Redações Perigosas” Telma Guimarães Castro Andrade. Atual, 1 993, p. 19. “Se algum de nós, pobres mortais, tenta falar com e les, terá inapelavelmente que responder a um “quem?” (variante de “quem deseja?”), além de “de o nde? E do “pode adiantar o assunto?”. “O lide da secretária” Silvio Julio Nassar. Revista de Comu nicação, ano 13, No.47, mar. 1997, p. 26 2) Mostrar o nome do autor, depois da citação: “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos de sencontros pela vida”. Vinícius de Moraes (V.M.) “Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão t riste...” Cecília Meireles (C.M) “_ Ah! seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinh o bom este, não é? A gente...” Moacir Scliar (M.S) 3) Orientar os atores e diretores sobre a vontade d o autor, nos textos para teatro ou em roteiro de cinema: “Paula (dizer sorrindo): Estava com saudade de você !!!!!!” “João (dizer preocupado): Acho que os inimigos estã o chegando!...” 63.5. O TRAVESSÃO Usamos o travessão quando destacamos a fala de pers onagens de algum modo ou em diálogo, nos discursos diretos. Usos comuns: 1) Indicar a mudança de fala entre personagens ou a penas a fala de um deles; (O exemplo a seguir é um poema deste autor, em form a de diálogo)

DE UM LOUCO Autor: José Afonso Ferraz _ O que é o amor? _ O oposto de se querer senti-lo, quando se realmen te o sente, como quer Camões. _ Qual é a expressão do amor? _ É querer expressá-lo sem que o tenha, ou se quere r expressá-lo sem poder, quando de seu mal

sofremos. _ De amor se morre? _ Só quando nele se acredita. _ De amor se vive? _ Só quando em nós o negamos por 48 horas. _ De que se nutre o amor? _ De pele. _ De que se veste o amor? _ Ele é mimético, amiga(o). _ Por acaso é possível fantasiá-lo? _ De p a i x ã o. _ O amor é único? _ Só no domínio da ilusão. _ O amor é posse?

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_ Nunca. _ O amor não é posse? _ Só de um. _ O amor é cego? _ Nem para os cegos. _ O amor com amor se paga? _ Não, no amor só se cobra. _ Quem não ama? _ Os que são amados. _ Quem ama? _ Os que não são amados. _ O amor é divino? _ Sim, para os que com ele morrem. _ O amor é infinito? _ Só como quer Vinícius. _ O amor é eterno? _ Quando dói. _ Quanto de poesia habita no amor? _ Um amor sem medida. _ Quanto de amor habita na poesia? _ A poesia é a habitação do amor. _ E um poeta ama? _ (... ... ... ... ... ... ... ...) _ Amor traz riquezas? _ À alma. _ Amor empobrece? _ A alma. _ Como evitar o amor? _ Não sei. _ Como esquecer, temporariamente dele? _ Vinho. _ Como nele se perder? _ No Olimpo. _ Como, definitivamente, encontrá-lo? _ Em sua sombra... _ Como senti-lo? _ Nas veias. _ Quem o deseja? _ O louco. 2) Destacar uma expressão por meio de duplo travess ão, ocupando o lugar da vírgula ou do

parêntese. Quando uma noite dessas fiquei a pensar sobre as ma ravilhas da vida – meus momentos – senti que valia a pena registrar, passando aos amigos as minh as conclusões: mais vale sorrir para uma grande desilusão do que não ousar. (deste autor)

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A vida é a arte do encontro – já nos ensinou o poet a Vinícius, não só com os versos e frases de efeito da sua criatividade – resta-nos agora, saber amargar os desencontros e nos encorajarmos com a surpresa da existência a cada copo erguido co m sabedoria. (deste autor) Observação: Não confundir o travessão com o hífen, que é um sinal gráfico, menor que o travessão indicado para assinalar: palavras compostas, pronom es átonos, separar sílabas em fim de linha ou apenas separar palavras.

CAPÍTULO 6:

A. ESTUDO DOS ASPECTOS SEMÂNTICOS RELAÇÕES MORFOSSEMÂNTICAS B. A SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS COMPREENDE: 1. ANTÔNIMOS: 2. SINÔNIMOS: 3. HOMÔNIMOS: 4. HOMÓFONOS: 5. HOMÓGRAFOS: 6. PARÔNIMOS: 7. HIPÔNIMO: 8. HIPERÔNIMO: C. LINGUAGEM FIGURADA 1. FIGURAS DE SINTAXE D. SEMÂNTICA E PREPOSIÇÕES

64. ESTUDO DOS ASPECTOS SEMÂNTICOS

RELAÇÕES MORFOSSEMÂNTICAS

DETERMINANTES ARTIGO E PRONOME

CLASSE GRAMATICAL CLASSE GRAMATICAL SEMÂNTICA OBSERVE A TROCA DE POSIÇÃO

O, TEU, ESSE , UM GATO LINDO

LINDO GATO

NÃO MUDOU A CLASSE GRAMATICAL NEM O SENTIDO

O, TEU, ESSE , UM HOMEM NOVO

NOVO HOMEM

NÃO MUDOU A CLASSE MAS MUDOU O SENTIDO

O, TEU, ESSE , UM HOMEM CERTO

CERTO HOMEM

MUDOU O SENTIDO, E A CLASSE DE “ CERTO” PASSOU DE ADJETIVO PARA PRONOME

O, TEU, ESSE , UM AUTOR DEFUNTO

DEFUNTO AUTOR

TROCOU A CLASSE E MUDOU O SENTIDO

1- Gosta de sorvete com creme. (subst.) Comprou um sapato creme. (adjetivo) 2- É preciso olhar com atenção. (verbo) Fixou-se no teu olhar. (subst.) 3- Sempre foi um homem justo. (adjetivo) O justo pagou pelo pecador. (subst.) 4- Era uma pessoa triste. (adjetivo) Ele tinha muita tristeza. (substantivo) 5- Ele era um cachorro amigo. (subst.) Ele era um amigo cachorro. (adjetivo)

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64.1. A SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS COMPREENDE: 64.1.1. ANTÔNIMOS: Quando há contraposição de senti do, embora nem sempre haja uma oposição perfeita entre as palavras. Branco – preto Bonito - feio 64.1.2. SINÔNIMOS: Quando há uma aproximação de sen tido entre as palavras. Também aqui não há uma correlação perfeita. língua – idioma sábio – erudito 64.1.3. HOMÔNIMOS: Quando há entre as palavras uma identificação entre a grafia e a pronúncia, mas o significado não corresponde. Por isso: HOMÓFONOS: São aquelas que se correspondem na pronú ncia, mas não há correspondência no sentido. acento (gramatical) - assento (banco) acender (atear) - ascender (subir) arrochar (apertar) - arroxar (tornar roxo) caça (ação de caçar) - cassa (tecido transparente) HOMÓGRAFOS: São aquelas que se correspondem na graf ia, mas não há correspondência no sentido. venda (taberna) - venda (faixa) fervida (quente) - fervida (verbo ferver) próvido (providente) - provido (verbo prover) livre (adjetivo) - livre (verbo) Obs.: A mudança de timbre nas vogais, ou do acento tônico, ou seja, a pronúncia diferente, não altera o conceito de homografia. O que importa é a ocorrência da mesma letra para se formar os homônimos homógrafos. leste (verbo) - leste (oriente) sábia (adjetivo) - sabia (verbo) - sabiá (substanti vo) 64.1.4. PARÔNIMOS: São palavras semelhan tes tan to na escrita quanto na pronúncia, mas o sentido é diferente. eminente (ilustre,nobre) - iminente (tendente, prov ável) infringir (transgredir) - infligir (aplicar castigo ) deferimento (aquiescência) - diferimento (adiamento ) deferir (concordar) - diferir (transferir) 64.1.5. HIPÔNIMO: Vocábulo que apresenta sentido es pecífico em relação a outro de sentido mais geral. EX: laranja é hipônimo de fruta. 64.1.6. HIPERÔNIMO: Vocábulo que apresenta sentido mais genérico em relação a outro. Ex:: flor é hiperônimo de rosa.

65. LINGUAGEM FIGURADA As palavras foram criadas para represe ntar idéias, mas a mente humana é muito fértil e fo i, por isto mesmo, sentido necessidade, ao longo do te mpo, de usar as palavras numa acepção diferente da acepção original. Daí a LINGUAGEM FIGURADA , cuja explicação você terá abaixo.

1. COMPARAÇÃO é o confronto entre dois objetivos, em que nosso espírito percebe alguma semelhança.

A juventude é como a primavera.

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2. METÁFORA é a substituição do sentido natural de uma palavra por outro sentido, em virtude de uma comparação não enunciada.

A juventude é a primavera da vida. (Resultado de uma comparação sem a palavra COMO)

3. IMAGEM é a representação de uma idéia abstrata por duas coisas concretas (isto é, dois substantivos concretos, um deles usados em sentido figurado).

Marca meia-noite o relógio das estrelas.

4. SÍMBOLO é a relação entre um objeto sensível o outro que não impressiona os nossos sentidos (entre um substantivo concreto, usado em sentido figurado, e outro abstrato).

Brilhou no mundo o sol do perdão.

5. HIPÉRBOLE é o aumento ou diminuição excessiva da verdade.

Roma inteira nadava no sangue de seus filhos.

6. METONÍMIA é o emprego de uma palavra nem lugar de outra que ela simboliza.

O ouro avilta, a espada fere . OURO - simbolizando RIQUEZA. ESPADA - simbolizando FORÇA.

7. SINÉDOQUE é o emprego de uma palavra ou grupo de palavras, para significar MAIS, ou para significar MENOS: a) – o singular pelo plural, e vice-versa. b) – o todo pela parte, e vice-versa. c) – o continente pelo conteúdo, e vice-versa. d) – o autor pela obra, e vice-versa.

Todo homem é mortal (isto é, todos os homens). As velas singravam os mares (isto é, os navios). Sócrates engoliu a taça funesta (isto é, o que estava dentro dela). Agrada-nos ler Alencar (isto é, as obras escritas por ele).

8. CATACRESE é o emprego, por analogia, de uma palavra, na falta de outra palavra específica. PÉ (para os seres vivos) DENTE (PARA OS VERTEBRADOS) LEITO (=CAMA)

Ex: pé de mesa, pé de cadeira, pé de estatua, etc. Ex:: dente de alho, dente de engrenagem, etc. Ex:: leito de rio, leito de estradas, etc.

9. ANTONOMÁSIA é a substituição de um nome próprio por um comum, ou por um grupo de palavras.

Não tive na vida um Mecenas (protetor). Ele era um Creso (isto é, riquíssimo). Muito deve a República ao “Marechal de Ferro” (isto é, o Floriano).

10. ANTÍTESE é o emprego de palavras antônimas, estabelecidas contrastes.

“Abaixo – via a Terra – abismo em trevas! Acima – o firmamento – abismo em luz!”

11. EUFEMISMO é a maneira de exprimir pensamentos desagradáveis, de maneira menos desagradável.

Muitos adormeceram para sempre naquele combate sangrento (isto é morreram).

12. PROSOPOPÉIA é a prática de ações por quem não as pode realizar normalmente.

O Presente ouviu as vozes do passado. (o Presente não tem ouvidos para ouvir).

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13. ONOMATOPÉIA é o uso de palavras que procuram imitar o som produzido pelos seres animados ou inanimados. São, pois, palavras imitativas. NOTA: Os verbos que exprimem, especificamente, as vozes dos animais, representam onomatopéias.

O rugir do leão O crocitar dos corvos O silvo das serpentes O murmurejo das águas O trilar do apito O bimbalhar dos sinos

14. APÓSTROFE é a invocação a seres reais ou imaginários, animados ou inanimados, vivos ou mortos, presentes ou ausentes. 15.REPETIÇÃO

Ó LIBERDADE, quantos crimes se cometem em teu nome! “ANDRADA! Arranca este perdão dos ares!”. ”Vamos! Abri os corações! Abri-los!” Tudo se acaba com a morte, até a própria morte.

66. FIGURAS DE SINTAXE A – CONCORDÂNCIA ANORMAL (A concordância é feita, n ão de acordo com as regras da gramática mas com elementos que estão no espírito de quem fal a). 1.Na silepse de Gênero o adjetivo de concordância, em GÊNERO, com o substantivo. (F.) (M) V.Exa está equivocado. 2. Na silepse de pessoa é verbo deixa de concordar, em PESSOA, com o sujeito. (3º P.) (1º P.) Todos sofremos as mesmas emoções. 3. Na silepse de número o verbo deixa de concordar, em NÚMERO, COM O SUJEITO. (3º S.) (3º p.) Um bando de rolas pousaram no alto da torre. B – SUPRESSÃO (Construída a frase, verifica-se que estão faltando alguns de seus elementos normais). 4. Elipse é a supressão de palavras, facilmente sub entendíveis (geralmente o sujeito, ou o verbo). ... Partiremos amanhã, mas o Isidoro...somente no f im de semana. 5. Assíndeto é a supressão de palavras conectivas ( preposições e conjunções). Não se prova... seja incorreta a forma. Ela caminha pensativa, ... os olhos postos no chão. C – EXCESSO (Construída a frase, ficam elementos pa ra mais, como que sobrando). 6. Polissíndeto é a repetição excessiva de conjunçõ es. Ex:: ”.. e oscila, e resvala, e tomba, e morre”. 7. Pleonasmo é o emprego de palavras, ou grupo de p alavras, cujo sentido já está expresso em outra palavra. Ex: Ver com os olhos. Palpar com as mãos. Pisar com os pés. Água mole em pedra dura ... 8. Anacoluto é o desvio de construção, de que resul ta ficar uma palavra, ou mais, sem função aparente na frase.

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Ex:”Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e es cura”.1º oração: Eu ... eis-me medonha e escura. D – INVERSÃO (Maneira de construir a frase, inverte ndo a ordem normal de alguns de seus elementos). 9. Anástrofe é a inversão que consiste na anteposiç ão do termo regido ao termo regente. Ex: “Da liberdade após a guerra”. 10. Hipérbato é o aparecimento de palavras, ou grup o de palavras, entre o termo regido e o regente, ou vice-versa. Ex:”É a vaidade , Fábio , nesta vida, rosa...”. Na ordem direta seria: Fábio, nesta vida, a vaidade é rosa...”

67.SEMÂNTICA E PREPOSIÇÕES

A PREPOSIÇÃO, LIGANDO O TERMO CONSEQUENTE AO SEU ANTECEDENTE, PODE EXPRESSAR AS MAIS VARIADAS NOÇÕES E RELAÇÕES:

PREPOSIÇÃO

INDICA

A LUGAR (IR À CIDADE), TEMPO (IR À NOITE), FINALID ADE (TOCAR A MISSA), MODO (PARTIR A GALOPE), CONTIGUIDADE ( ESTAR À JANELA), PREÇO (VENDER A CEM MILHÕES), DISTÂNCIA (FICAR A CEM METROS), INSTRUMEN TO (ESCREVER À MÁQUINA), DIREÇÃO (LEVANTAR AS MÃOS AOS CÉUS).

ANTE POSIÇÃO ANTERIOR OU DIANTE DE (AJOELHAR-SE ANT E AO ALTAR), SITUAÇÃO DE OPOSIÇÃO OU LUGAR POSTERIOR (FICAR APAVORADO ANT E UM PERIGO)

APÓS TEMPO POSTERIOR (IR APÓS ALGUNS DIAS), POSIÇÃ O OU LUGAR POSTERIOR (PERMANECER NA FILA APÓS O OITAVO CANDIDATO)

ATÉ TERMO (LUGAR) DE UM MOVIMENTO (CAMINHAR ATÉ A P RAIA), TERMO (TEMPO) DE UMA AÇÃO (TRABALHAR ATÉ MORRER)

COM COMPANHIA (VOLTAR COM O NOIVO), MODO (TRABALHAR COM CAPRICHO), OPOSIÇÃO (LUTAR COM AS PAIXÕES), CAUSA (ELE, COM SE R MUDO, NÃO PÔDE FALAR), CONCESSÃO (ELE, COM SER MUDO, FEZ-SE ENTEND ER MUITO BEM), INSTRUMENTO (RISCAR COM O LÁPIS)

CONTRA OPOSIÇÃO (LUTAR CONTRA AS ADVERSIDADES), DIR EÇÃO CONTRÁRIA (LUTAR CONTRA A MARÉ), CONTIGUIDADE (APERTAR CONTRA O CORA ÇÃO)

DE POSSE (CASA DE PEDRO), PARTE (PONTA DO NARIZ), P ERTENÇA (BENS DO INVENTÁRIO), CLASSIFICAÇÃO (PIANO DE CAUDA), FINALI DADE (CAIXA DE JÓIAS), LUGAR (ACONTECIMENTOS DO VIETNÃ), TEMPO (ES PERA DE UM MÊS), MATÉRIA (COPO DE VIDRO), CONTEÚDO (COPO DE PINGA), PROCEDÊNCIA (NASCER DE PAIS POBRES), PREÇO (TERRENO DE CEM MILH ÕES), CAUSA (MORRER DE FOME), MODO (FICAR DE CARA FEIA), ASSUNT O (FALAR DE DEUS), EXTENSAO (TEMPO OU NÚMERO), APROXIMADA (INFINIDADE DE ANOS, MILHARES DE COISAS)

DESDE FASTAMENTO DE UM LUGAR (ANDOU DESDE SUA CIDAD E...), AFASTAMENTO DE UM MOMENTO (VIVEU DESDE ENTÃO...)

EM LUGAR (ESTAR EM CASA), TEMPO (CHEGAR EM DUAS HO RAS), CAUSA (FELIZ EM NÃO MORRER), MODO (VIVER EM PAZ), FINALIDADE (PEDIR EM CASAMENTO), PREÇO (AVALIAR EM MILHÕES DE DÓLARES), MUDANÇA (CON VERTEU-SE A ALEGRIA EM TRISTEZA)

ENTRE POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA NO ESPAÇO (FICAR ENTRE A CRUZ E A CALDEIRINHA) POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA NO TEMPO (SITUADO ENTRE O AN TE S E O DEPOIS) POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE TIPOS DE AÇÕES OU QUAL IDADES (FICAR ENTRE QUERER, ENTRE IRADO E CONDESCEDENTE)

PARA LUGAR PARA ONDE (IR PARA O CÉU), FINALIDADE (E STUDAR PARA VENCER), TEMPO (DEIXAR PARA O DIA SEGUINTE), RESTRIÇÃO (PROI BIDO PARA CÃES)

PERANTE LUGAR DIANTE DE (ESTAR PERANTE O REI), SIT UAÇÃO DE OPOSIÇÃO (SENTIR REVOLTA PERANTE A TIRANIA)

POR LUGAR POR ONDE (CAMINHAR POR ESTRADAS PEDREGOSA S), TEMPO ATRAVÉS DE (VIVER POR TODA A ETERNIDADE), MEIO OU INSTRUMEN TO (COMUNICAR-SE

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POR GESTOS), TROCA (COMER GATO POR LEBRE), PREÇO (C OMPRAR POR CEM DÓLARES), CAUSA (FOI ENFORCADO POR SEUS CRIMES), AG ENTE (FOI ENFORCADO POR UM CARRASCO), FINALIDADE (MONUMENTO P OR MEMÓRIA DE HERÓI), INCLINAÇÃO OU DISPOSIÇÃO PARA (TER PAIXÃO P OR VIAGENS)

SEM AUSÊNCIA, NEGAÇÃO (FICAR SEM SAPATOS), DESACOM PANHAMENTO (APRESENTOU-SE SEM A MULHER)

SOB POSIÇÃO INFERIOR (ESCONDEU-O SOB A MESA), SUJEI ÇÃO (VIVEU SOB A TIRANIA)

SOBRE POSIÇÃO SUPERIOR (COLOCOU-O SOBRE A MESA), AS SUNTO (FALAR SOBRE POLÍTICA) EXCESSO (POR SER CARO, É TAMBÉM RUIM), AÇ ÃO CONTRA (CAIR SOBRE O INIMIGO)

TRÁS A POSIÇÃO TRÁS CAIU EM DESUSO, SEU SENTIDO É D E POSIÇÃO POSTERIOR. HOJE SUBSTITUÍDAA POR ATRÁS, DEPOIS DE.

-PREPOSIÇÃO + ADVÉRBIO PREPOSIÇÃO = PRONOME DE + AQUI = AQUI DE + OUTRO(S) = DOUTROS (S) DE + AI= DAÍ DE + OUTRA(S) = DOUTRA (S) DE + ALI= DALI COM A PREPOSIÇÃO EM PREPOSIÇÃO + ARTIGO PREPOSIÇÃO + DEMONSTRATIVO EM + O (S) = NO (S) EM + ESTE (S) = NESTE (S) EM + UM = NUM EM + ESTA (S) = NESTA(S) EM + UNS = NUNS EM + ESSE (S) = NESSE (S) EM + A (S) = NA(S) EM + ESSA (S) = NESSA (S) EM + UMA = NUMA EM + AQUELE (S) = NAQUELE(S) EM + UMAS = NUMAS EM + AQUELA (S) = NAQUELA(S) EM + ISTO = NISTO EM + ISSO = NISSO EM + AQUILO = NAQUILO EM + O (S) = NO (S) EM + A (S) = NA (S) COM A PREPOSIÇÃO PER PREPOSIÇÃO + FORMAS ANTIGAS DO ARTIGO DEFINIDO PER + LO (S) = PELOS (S) PER + LA (S) = PELA (S) EXEMPLOS:

1) “SEU PRIMEIRO MOVIMENTO APÓS PRENDER ENTRE OS LÁBIOS, A PALHA DE MILHO E SACAR O ROLETE DE FUMO E DISPARAR A CUSPARADA D’ESGUICHO É SENTAR SOBRE OS CALANHARES. (M. LOBATO)

APÓS: TEMPO POSTERIOR DE: MATÉRIA ENTRE: LUGAR INTERMEDIÁRIO D(‘E): F ORMA DE: MATÉRIA SOBRE: LUGAR ACIMA 2) SAIU DA SALA DE COSTURA E FOI RECEBER O SOGRO, QUE JÁ ESTAVA NO MEIO DA SALA, FAZENDO VIRA-VOLTAS COM O CHAPÉU DE SOL, COM GRANDE RISCO DAS JARRAS E DO CANDELABRO.” (M.LOBATO) D(E) : PROVENIÊNCIA DE:FINALIDADE DE: FINALIDADE COM: CONSEQ UÊNCIA

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NO MEIO D(E) : LUGAR D(E): DIREÇÃO DA AÇÃO COM: MEIO

3) “E MESMO QUE O ENCONTRASSE, COMO CONVENCERIA EU O RABI TÃO DESEJADO, POR QUEM OS RICOS E FORTES SUSPIRAM, A QUE DESCESSE ATRAVÉS DAS CIDADES ATÉ ESTE ERMO, PARA SARAR UM ENTREVADINHO, TÃO POBRE, SOBRE ENXERGA TÃO ROTA.” (EÇA DE QUEIROZ) POR:CAUSA FINAL ATÉ: TERMO DE MOVIMENTO A: FINALIDADE PARA: FINALIDADE ATRAVÉS D(E): MOVIMENTO ATRAVÉS SOBRE : LUGAR ACIMA 4) “ PARA A BANDA DO POENTE, E EMBAIXO DELE, UMA SÓ ÚNICA E SOLITÁRIA ESTRELA; NENHUMA OUTRA MAIS NO CÉU.” (AFONSO ARINOS) PARA : DIREÇÃO EMBAIXO D(E): L UGAR INFERIOR DE (DO=DE + O): LUGAR EM (NO=EM + O) : LUGA R ONDE 5) “ E NA MESA A QUE ESCREVO, APENAS FICA / SOBRE O PAPEL – RASTRO DAS ASAS TUAS, / UM VERSO, UM PENSAMENTO, UMA SAUDADE.”(GONÇALVES DE MAGALHÃES, APUD ROCHA LIMA) EM (NA=EM + A): LUGAR EM CIMA DE SOBRE: LUGAR EM CIMA DE A: LUGAR JUNTO DE D(E): PERTENÇA 6) “ A UM TIRO DE BESTA, ABRIA-SE UM VALE ENTRE DOIS MONTES, CUJOS CIMOS SE PROLONGAVAM PARA O NORTE.”(HERCULANO, IDEM) A: DISTÂNCIA ENTRE: POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA DE: CAUSA PARA: DIREÇÃO

CAPÍTULO 7: 1. EXERCÍCIOS DE REVISÃO GERAL

2. GABARITOS CAPÍTULO 7

68.ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 01) (TRE-PROC/90) A alternativa em que as palavras apresentam prefix o de valor semântico distinto é: a) "contrapõe" / contramão b) "impossível" / imediato c) "intragável" / intravenoso d) "redistribuição" / recomeçar e) "congelamento" / confraternizar 02) (BB.-REG/. NORTE) Prefixo não tem mesmo sentido a) suspender - suster b) abster - abeirar c)ilegal-irrestrito d) percorrer - perfurar e) prosseguir - projetar 03) (TJ-RJ/94) Qual o processo de formação de "manifesto"? a) derivação prefixal b) composição por justaposição c) composição por aglutinação

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d) derivação parassintética e) 'derivação regressiva 04) (TRE-ES/90) Assinale o item no qual os prefixos sublinhados nã o têm o mesmo sentido : a) carta a nônima - homem in capaz b) hemi sfério sul - raiz semi morta c) nuvem diá fana - película trans lúcida d) rua para lela - autor con temporâneo e) perímetro urbano - área circun vizinha 05) (ALERJ/95) O processo de criação vocabular que consiste em re duzir longos títulos a letras iniciais das palavras que os compõem, é denominado: a) sigla b) abreviação c) hibridismo d) onomatopéia e) recomposição 06) (ALERJ/95) O uso do sufixo diminutivo no vocábulo agorinha se justifica do mesmo modo que em: a) canito b) casebre c) lugarejo d) chuvisco e) devagarinho 07) (AG ED /91) "... conferia, analisava os assentamentos do guard a-livros ." "A este vaivém de atitudes, feição dupla de uma mesma individuali dade.." As palavras acima sublinhadas são compostas por a) aglutinação b) derivação parassintética c) derivação imprópria d) derivação regressiva e) justaposição 08) (FAE/92) Marque o item em que os dois vocábulos não tenham sido formados por derivação sufixal. a) meninice / observador b) romancista / africano c) oiteiro / ingenuamente d) fisionomia / interesse e) igrejinha / pitoresco 69. CLASSES GRAMATICAIS 01) (TRE-PROC./90) Das passagens abaixo, aquela em que a preposição de sublinhada não expressa a relação significativa indicada é: a)"Da verdade e algumas verdades" / assunto b)"De onde é impossível tirá-la a limpo" / proveniência c)"o povo morre de fome" / causa d)"há gente que tira a verdade de letra" / modo e)"exploração do homem pelos animais do capital selvagem" / agente

02) (TRE-TÉC. JUD.) A classe da locução sublinhada em passagens do tex to está erradamente indicada na seguinte alternativa:

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a)"É possível que, pouco a pouco , os lugares cordiais da cidade estejam desaparecen do" / advérbio b)"ou as levam a atravessar uma rua como se estivessem fugindo da morte." / advérbio c)"Em termos de subúrbio, ele aspira ao bar debaixo de árvores" / preposição d)”- O senhor não tem o que fazer?" / pronome e)“Esbarra na gente , ainda se vira para pedir desculpa?" / pronome 03) (ALERJ/95) O emprego do grau diminutivo com val or superlativo se configura na seguinte citação: a)"Mas queria o pente cheio e, suando na testa, des pejou os chumbinhos pelo tubo adentro sem dar importância aos muitos que caíram no chão." (João U baldo Ribeiro) b)"Mesinha-de-cabeceira em mogno, tampo de mármore. escarrados de porcelana colorido." (José Cardoso Pires) c)"-Só faltaram os mapas de Marte - diz baixinho. " (M. J. de Carvalho) d)"Meu Deus, eu amo como as criancinhas..." (Manuel Bandeira) e)"Quando Sarinha acordar" (Adélia Prado) 04) (T.A. -ASS. LEG./91) O par em que as palavras sublinhadas pertencem à m esma classe gramatical, embora possam ter funções sintéticas di ferentes, é: a)"o voto pobre " / o pobre que vota b)"minúcia suicida " / suicida minucioso c)"ficam de mãos livres " / ficam livres as mãos d)"para melhor enganá-lo" / para melhor engano do povo e)"uma sociedade capitalista " / uma sociedade sem capitalista 05) (TJ-R.J/94) "Nas empresas, que saiam para a rua". ". . . definam um bom espaço para se encontrar...". Qual a noção indicada pela preposição para, respect ivamente, nos dois casos acima? a) lugar/finalidade b) finalidade/tempo c) condição/modo d) tempo/lugar e) direção/finalidade 06) (TJ-RJ/94) Assinale o item a seguir em que o el emento destacado não possa ser considerado em função adjetiva. a)dois minutos de silêncio b)meio-dia da próxima sexta-feira c)o ato de parar d)que se afastem das mesas e)ministros das várias religiões 07) (TJ-RJ/94) "Nos escritórios, que se afastem das mesas..." Que item a seguir identifica corretamente o se na f rase acima? a)pronome apassivador b)pronome indeterminador do sujeito c)pronome recíproco d)pronome reflexivo e)parte integrante do verbo 08) (ALERJ/95) "Não se vêem pessoas neste recinto". O vocábulo sublinhado na frase acima é classificado como pronome: a) relativo b) reflexivo c) apassivador d)interrogativo e) indeterminador do sujeito

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70.FLEXÃO NOMINAL 01) (TRE-PROC/90) Dos substantivos abaixo, aquele q ue forma o plural com o acréscimo de desinência -s e a alternância do timbre da vogal tô nica (/ô/ - /ó/) tal como "poço' e 'jogo, é: a) gozo b) gosto c) globo d) socorro e) contorno 02) (TRE-TÉC. JUD.) O feminino 'harmoniosa" se faz com acréscimo da desinência -a e a alternância /ô/ - /ó/ da vogal tônica. Dos nomes abaixo, o qu e tem essa dupla flexão de gênero é: a) envolto b) bisavô c) torto d) órfão e) solto 03) (TRE-TÉC. JUD.) Como "tira-gosto", o seguinte s ubstantivo tem marca de plural apenas no último elemento: a) bota-fora b) guarda-civil c) roda-gigante d) lança-perfume e) conta-corrente 04) (T.A.-ASS.LEG./91) A partir de palavras extraíd as do texto, foram criados. em tom pejorativo, vários diminutivos. A alternativa em que há erro de flexão de plural do diminutivo e: a)desnivelzinho de remida / desniveizinhos de rend a b)lavradorzinho sem terra / lavradorezinhos sem ter ra c)cidadãozinho sem direitos / cidadãozinhos sem dir eitos d)populaçãozinha brasileira / populaçõezinhas brasi leiras e)guardiãzinha das multinacionais / guardiãezinhas das multinacionais 05) (TRE-SP/90) As crianças colhiam................ . e................. no jardim. a) amor-perfeito - sempre-vivas b) amor-perfeito - sempre-vivas c) amores-perfeitos - sempre-vivas d) amores-perfeitos - sempre-viva e) amor-perfeito - sempre-viva 06) (ALERJ III/95) O substantivo que só é empregado no plural está na seguinte alternativa. a) ardis b) redis c) tórax d) especímenes e) condolências 07) (TJ-RJ/94) Assinale o item em que não ocorre ne nhum processo de intensificação ou aumento. a) "... existem na cidade dois espaços bem diferenc iados.." b) "Todo favelado conhece os mil artifícios..." c) ". . .é a coincidência mais evidente." d) "...já vive pertinho do céu." e) "...e o pendor maniqueísta o seu corolário." 08) (ALERJ/95) O substantivo composto, abaixo, que se flexiona, quanto ao número, de forma idêntica a navio-escola, é:

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a) vice-presidente b) banana-prata c) carta-bilhete d) vitória-régia e) grão-mestre

71. FLEXÃO VERBAL+ VOZES VERBAIS 01) (TRT-ES/90) É pouco provável que o ministro se. ..................a polemizar com funcionários que........ eram....... Principalmente, co mo era o caso, se a razão não............do seu lad o. a) puzesse - lhe - subordinados - tivesse b) dispusesse - dele - submissos - tivesse c) dispusesse - lhe - subalternos - estivesse d) pusesse - dele - inferiores - teria estado e) dispusse - a ele - subservientes - tivesse esta do 02) (TRE-PROC./90) O homem........................n a máquina do Estado para modernizá-la. Se não...... ..... sua posição selvagem de exploração do próximo, cont inuará afastado da verdade maior. As lacunas da passagem acima ficam corretamente pre enchidas, respectivamente, com as seguintes formas verbais: a) interviu / rever b) interviu / revir c) interveio / rever d) interveio / revir e) interveio / revier 03) (TRE-TÉC. JUD./90) A sentença em que o verbo en tre parênteses aparece erradamente flexionado no presente do subjuntivo é: a)Convém que freemos o impulso malévolo de ignorar o nosso proximo. (frear) b)É vital que não se consumam tantas agressões cont ra o cidadão. (consumar) c)É bom que cada um se insira no espírito de sua ci dade para viver melhor. (inserir) d)Torna-se preciso que cada cidade remedeie o mal q ue fez a seus habitantes. (remediar) e)Basta que os cidadãos requeiram de seus governant es o respeito pelo humano. (requerer) 04) (TRE-TÉC. JUD.) O habitante das cidades ainda n ão se......................do impacto das mudanças que pouco a pouco fizeram com que ele se........... ..alheio as pequenas coisas que tornam sua vida mais decente. A alternativa cujas formas verbais completam corret amente as lacunas da sentença acima é: a) reaveu / mantesse b) reouve / mantesse c) reaviu / mantivesse d) reaveu / mantivesse e) reouve / mantivesse 05) (TRE-TÉC.JUD.)"'Proibido de fazer algo que lhe dê a certeza da própria existência. " A oração adjetiva sublinhada na passagem acima tem correta conversão da voz ativa para a passiva em: a) proibido de fazer algo de cuja própria existênci a lhe seja dada a certeza. b) proibido de fazer algo cuja certeza lhe seja dad a pela própria existência. c) proibido de fazer algo que lhe seja dado pela ce rteza da própria existência. d) proibido de fazer algo pelo qual lhe seja dada a certeza da própria existência. e) proibido de fazer algo pelo qual ele seja dado a certeza da própria existência. 06) (TRE-RJ/95) A forma imperativa que não se relac iona com a pessoa indicada nos parênteses, é: a) Olhai os unos do campo. (Vós) b) Trabalhemos com amor. (Nós) c) Mostre logo seu dever. (Você)

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d) Queiram sentar-se. (Senhores) e) Sentai-vos. (Vossa Reverendíssima) 07) (T.A.-ASS.LEG./91) "Não nos enganemos com a Nova República." A alternativa em que o verb o entre parênteses se acha incorretamente conjugado n o mesmo tempo, modo, número e pessoa do que está sublinhado acima e: a) Não adiramos à Nova República. (aderir) b) Não creiamos na Nova República. (crer) c) Não bendiguemos a Nova República. (bendizer) d) Não nos fiemos na Nova República. (fiar-se) e) Não nos iludamos com a Nova República. (iludir-s e) 08) (TRE-SP/ 90) Transpondo para a voz ativa a fras e "Os pretendentes ao cargo teriam sido cadastrados pelo coordenador", obtém-se a forma ver bal............. a) cadastraria. b) terá cadastrado c) seriam cadastrados d) teria cadastrado. e) tinham cadastrado 72. ANÁLISE SINTÁTICA 01) (TRE-PROC./90) "E tanto tudo é verdade que muitos brasileiros vivem na miséria enquanto outros vivem da miséria" A palavra que , sublinhada na passagem acima. serve para introduz ir uma oração que indica: a) uma comparação com o que se declara na oração an terior b) uma decorrência do que é exposto c) a finalidade do que é declarado d) um contraste com o que é dito e) a causa do que é enunciado 02) (TJ-RJ/94) "Em silêncio, o povo do Rio de Janei ro demonstra o seu inconformismo diante da violência." Que termo sintático destacado a seguir apresenta cl assificação inadequada? a) o povo do Rio de Janeiro - sujeito b) o seu inconformismo - objeto direto c) do Rio de Janeiro - adjunto adverbial de lugar d) em silêncio - adjunto adverbial de modo e) seu - adjunto adnominal 03) (B.B - IN.) "Amarás a DEUS sobre todas as coisa s." Função sintática da palavra em destaque: a) objeto direto preposicionado b) predicativo do sujeito c) complemento nominal d) sujeito e) objeto indireto 04) (TRE-MG/95) "Ainda que argumentasse com eficiên cia, optamos pelo silêncio." A oração subordinada, no período acima. exprime cir cunstância de: a) proporção b) conseqüência c) conformidade d) condição e) concessão 05) (TJ-R.J 94) "O viva Rio pediu dois minutos de s ilêncio ao meio-dia da próxima sexta-feira." Que item a seguir indica corretamente a função sint ática do termo destacado da frase acima?

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a) dois minutos de silêncio - objeto direto b) ao meio-dia - objeto indireto e) da próxima sexta-feira - adjunto adverbial de te mpo d) pediu... sexta-feira - predicado nominal e) de silêncio - adjunto adverbial de modo 06) (TRE-PROC./ 90) Dos termos oracionais sublinhad os nas passagens abaixo, aquele que funciona como sujeito é: a) "Há gente que verga ao peso da verdade." b) "Mas fez de conta que a verdade é um valor em si sonante c) "Dizem os filósofos que a verdade é um principi o universal absoluto." d) "é verdade que o Brasil precisa de modernizar-se ." e) "E uma verdade veio a tona”. 07) (TJ-RJ/94) "...formas de violência..." "...difusão da violência..." Mostre o item a seguir onde se caracterizam inadequ adamente os dois termos precedidos de preposição nos segmentos acima. a) adjunto adnominal /complemento nominal b) agente/paciente c) adjetivo/substantivo d) geral/especifico e) relacional/nocional 08) (FAE /92) "O observador . . . não vê mais o per fil da capela ..." "Descreve-a o romancista.” "Entretanto a igrejinha tem tanto caráter na sua si mplicidade..." Os verbos destas frases, quanto à predicação verbal , são, respectivamente a)transitivo direto / transitivo direto / transitiv o direto e indireto b)transitivo direto e indireto / transitivo direto / transitivo direto c)transitivo direto / transitivo direto e indireto / intransitivo d)transitivo direto / transitivo direto / transitiv o direto e)transitivo direto e indireto / transitivo direto / transitivo direto e indireto 73. CONCORDÂNCIA NOMINAL 01) (TTN/ 90) Identifique, entre os itens sublinhad os, aquele que deve ser corrigido para que a sentença onde ele ocorre se torne correta e adequad a. Dispomos hoje de uma previsão nada confortável esti ma-se(1) que entre não votantes, votos nulos e em brancos (2), chegaremos a ter perto de 20 milhões. São cida dãos(3) que, diante da algaravia (4) dos candidatos, permaneceram sem saber em quem vota r(5). a)4 b)5 c)l d)2 e)3 02) (TRE-PROC./90) Julgamos.................. ao es pírito humano as indagações constantes sobre o que é a verdade, Ocorre porém que, em nosso present e estágio evolutivo, as verdades descobertas são.......variadas...........As palavras ou express ões que completam corretamente as lacunas da passagem acima são: a) natural / o mais / possível b) naturais / as mais / possíveis c) natural / as mais / possíveis d) naturais / o mais / possíveis e) naturais / as mais / possível 03) (TRE-TÉC.JUD) "Suprimidas as relações entre o h abitante e seu panorama (...)

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Na passagem acima a forma nominal de particípio con corda em gênero e número com o termo que seu sujeito. A frase em que a concordância do parti cípio sublinhado contraria a norma culta é:

a)Passados um ano e três meses voltamos a nossa cid ade.

b)Dadas as circunstâncias, a solução foi atender ao s apelos dos moradores. c)Verificadas serem inúteis essas medidas, decidiu- se consultar a população. d)Ouvidos os argumentos dos moradores. o prefeito d ecidiu recuperar o coreto da pracinha. e)Explicados a teoria e os métodos, passaremos à pe squisa do perfil sociológico dos habitantes. 04) (T.A.-ASS.LEG./91) "Frente a esses dados , (...) torna-se perfeitamente impossível usar-se, com honradez, o conceito generalizador de 'povo' (...)" Das seguintes reescritas da parte sublinhada na passagem acima, aquela em que ocorre erro de concor dância nominal é: a) Devidos a esses dados,... b) Admitidos esses dados,... c) Visto existirem esses dados,... d) Levados em conta esses dados,... e) Dada a existência desses dados,... 05) (TRE-RJ/95) A frase em que a concordância nomin al está incorreta é:

a)Sempre digo que nós não estamos só.

b)É meio-dia e meia, disse o professor. c)A menina estava com sapatos e bolsa escuros. d)Choveu no quarto embora a janela estivesse meio a berta. e)Durante meu curso de Direito, pude adquirir basta ntes conhecimentos. 06) (TRT/93) A concordância nominal das duas frases está CORRETA em:

a)Devemos analisar os defeitos e as virtudes verdad eiras / Devemos analisar os defeitos verdadeiros e as virtudes verdadeiras.

b)O pivete não tem ação e julgamento éticos / O piv ete não tem julgamento e ação éticas. c) Eram doentias o crime e a brutalidade. / O crime e a brutalidade eram doentios d) A senhora e o adolescente eram violentos / A sen hora e a adolescente eram violentos. e)Ele pesquisa o comercio e as finanças brasileiros . / Ele pesquisa as finanças e o comércio brasileira. 07) ('TRE-A.J/91) "Calvino fez da cobrança de juros um esporte legítimo" Das alterações feitas na sentença acima. aquela em que há erro de concordânc ia nominal é: a)Calvino tornou legítimo cobrarem-se juros. b)Calvino tornou legítimos os juros cobrados. c)Calvino tornou legítima a cobrança de juros. d)Calvino tornou a aquisição de títulos e proprieda des legítimas. e)Calvino tornou a aquisição de títulos e proprieda des algo legitimo. 08) (TRE-ES) A palavra meio foi flexionada indevidamente em: a)Nina é meio nervosa. b)Nina é meia nervosa, c)Comprou meia dúzia de laranjas. d)Comprou meio quilo de arroz. e)Estamos meio cansados. 74. CONCORDÂNCIA VERBAL

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01) (T.A.-ASS.LEG./91) "Numa sociedade de classes e m que há exploradores e explorados isto é absolutamente falso". Das alterações feitas na parte sublinhada da passag em acima, aquela em que a concordância verbal contraria a norma culta é: a) em que parece existirem exploradores e explorado s b) em que é normal que haja exploradores e explorad os c) em que convém existirem exploradores e explorado s d) em que vêm existindo exploradores e explorados e) em que têm havido exploradores e explorados 02) (TRE-PROC./ 90) "O último grande lucro dos banc os registrado em balanço ocorreu há quatro anos. Das alterações processadas na passagem acima, ocorr e erro de concordância verbal na seguinte alternativa: a)Já fazem quatro anos que se registrou em balanço o último grande lucro dos bancos. b)Já passa de quatro anos que se registrou em balan ço o último grande lucro dos bancos. c)Já vai para quatro anos que se registrou em balan ço o último grande lucro dos bancos. d)Já passaram quatro anos desde que se registrou em balanço o último grande lucro dos bancos. e)Já devem ter decorrido quatro anos desde que se r egistrou em balanço o último grande lucro dos bancos. 03) (B.B.-INTERNA) CONCORDÃNCIA VERBAL correta: a) Cala-te e ouça! b) Cala-te e ouve! c) Cale-te e ouve! d) Cale-se e ouve! e) Cala-se e ouça! 04) (TRE-ES) A concordância verbal está correta em: a) Já é uma hora e cinqüenta minutos. b) Os Estados Unidos venceu a guerra. c) Ele, ela e eu irei ao cinema. d) Quem é aqueles homens? e) Hoje são primeiro de agosto. 05) (TRE-TÉC. JUD) "fora disso (...) há apenas cadá veres e minas." A alteração processada na passagem acima que contraria a norma culta, quanto à concordância verbal, é: a) ... tem havido apenas cadáveres e ruínas. b) ... têm aparecido apenas cadáveres e rumas. c) ... há de existir apenas cadáveres e ruínas. d) ... parece existirem apenas cadáveres e rumas. 06) (TRE-ES) A concordância verbal está errada em: a) Minas Gerais é um belo estado. b) Tu e eu sairemos agora. c) Fui eu quem leu a carta. d) Fui eu que leu a carta. e) Hoje são vinte de julho. 07) (TRE-MG/95) Assinale a opção em que a concordân cia do verbo destacado está incorreta: a)Informa o funcionário que hoje é dia 24 de setemb ro. b)Só à tarde é que se definiram os objetivos da reu nião. e)Devem fazer poucos dias que ele abandonou o curso . d)Luta-se bravamente contra os desmandos dos ditado res. e)Haviam discutido os pontos mais importantes do pr ograma. 08) (BB-PE) Concordância imperfeita:

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a) encontraram-se os enganos b) emitiram-se novos cheques c) procederam-se aos levantamentos d) preencheram-se as requisições e) trocaram-se as outras posições 75. REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL 01) (TRT-AJ/94) De acordo com a norma culta, só est á CORRETA, quanto à regência verbal, a frase da alternativa: a)Preferia brincar do que trabalhar. b)Referiu-se todos os itens do programa. c)O menino aspirou ao ar lentamente. d)Mas todos obedeciam a eles, e)De acordo com o regulamento. Assiste o aluno este direito.

02) (TRE-TÉC.JUD.) “sonegando-o aos cansaços” / “so negando-lhes os documentos”. Como “sonegar”, há na língua muitos verbos que admi tem alternância dos objetos direto e indireto de pessoa e coisa, com ou sem mudança de sentido. O par de frases abaixo em que houve mistura indevida das duas regências admissíveis é: a)Não o incumbi dessa missão, / Não lhe incumbi ess a missão. b)Não lhe solicitei o trabalho, / Não o solicitei a o trabalho. c)Não o impedirei sair esta noite. / Não lhe imped irei de sair esta noite. d)Não lhe informei o dia da reunião. / Não o inform ei do dia da reunião. e)Não o avisei de que faltaria à reunião. / Não lhe avisei que faltaria à reunião. 03) (‘TRT/93) O poeta aspirava................felic idade, mas sem...........volta da amada ele não.... ......... . obteria. A afirmativa que completa corretamente as lacunas d a frase acima é: a) A – Á – A b) À – A – A c) A – À – À d) À –A – À e) À –À –À 04) (T.A.-ASS. LEG./91) “torna-se perfeitamente im possível usar-se, com honradez, o conceito generalizador de ‘povo’, sem levar em conta as cont radições e brutais desigualdades que ele implica”. Das alterações processadas na parte sublinhada da p assagem acima, aquela em que a regência está em desacordo com a norma culta é: a)... as contradições e brutais desigualdades que t al conceito envolve. b)... as contradições e brutais desigualdades a que tal conceito acarreta. c)... as contradições e brutais desigualdades em qu e tal conceito importa. d)... as contradições e brutais desigualdades de qu e tal conceito se aproxima. e)... as contradições e brutais desigualdades com q ue tal conceito se identifica. 05) (TTN/85) Assinale a alternativa incorreta quant o à regência:

a)Creio que os trabalhadores estão muito consciente s de suas obrigações para com a Pátria.

b)O filme a que me refiro aborda corajosamente a pr oblemática dos direitos humanos. c)Esta nova adaptação teatral do grande romance não está agradando ao público; eu, porém, prefiro esta àquela. d)O trabalho inovador de 211lauber Rocha que lhe falei chama-se Deus e o Diabo na Terra do Sol. e)José crê que a classe operária está em condições de desempenhar um papel importante na condução dos problemas nacionais.

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06) (ALERJ/95) A regência dos verbos foi mantida co rretamente na seguinte alternativa: a) Perdoei ao erro. b) Assistimos ao jogo. c) Ateve-se aquele caso. d) O atirador visou ao alvo. e) Não me esqueci teu nome. 07) (TER-RJ/95) De acordo com a norma culta, a regê ncia do verbo sublinhado está incorreta em: a) O sucesso, quem não o aspira? b) Ele prefere ser preso a ir para a guerra. c) Os objetivos a que eles visam são tomes. d) Você assistiu a todos os jogos do Flamengo? e) Ninguém tinha coragem de desobedecer a ele. 08) (TER-RJ/95) O período que apresenta o pronome r elativo empregado corretamente é: a) Conheço o aluno que gostas. b) Ali vai o homem com que falei. c) Comprei o livro que necessitas. d) Adquiri a agenda que te referes. e) Havia ocasiões em que eu me revoltava. 76. EMPREGO DA CRASE 01) (TER-PROC./9º) “preços até 200% superiores aos que efetivamente cobram à vista” / Todos admiravam a vista. Dos pares de frases abaixo, aquele em que houve tro ca no emprego das expressões sublinhadas é: a)Antes de entrar, bata à porta. / Ao sair, bata a porta. b)Sua equipe é maior que à nossa. / Sua equipe é su perior a nossa. c)Ele se faz às vezes de professor. / Ele faz as ve zes de professor. d)O pai proibiu às filhas a ida ao teatro. / O pai proibiu as filhas de ir ao teatro. e)O astrônomo estuda as estrelas à noite. / O astrô nomo estuda a noite, identificando-lhe as estrelas. 02) (TRE-TÉC.JUD.) “simpatia que faz alguém preferi r uma rua a outra” Das alterações feitas na passagem acima, aquela cuja lacuna se preenche corr etamente com à com acento indicativo de crase, é: a)... preferir ruas estreitas _______ avenidas ampl as b)... preferir ficar em casa ___ passear pelos bair ros c)... preferir táxi caro _______ transporte coletiv o barato d) ... preferir unia casa de pobre qualquer mansão de rico e)... preferir certas ruas periféricas ________ que atravessa a cidade 03) (BACEN/94) Selecione a opção cujas palavras pre enchem de forma correta as lacunas do parágrafo abaixo. .............. muitos meses do término da cob rança do imposto – em 31 de dezembro de 1994 – aind a existem algumas providências.............serem toma das. Os técnicos preparam...........alguns meses, uma instrução normativa para obrigar as entidades f ilantrópicas ................se identificarem junto.............. Receita. a) Há – à – a – à – à b) À – há – há – à – a c) A – à – há – à – à d) A – a – há – a – à e) Há – a – à – a – à 04) (TER-RJ/95) A frase em que há erro no que se re fere ao emprego do acento grave, indicador de crase, é: a) Já chegamos à Bahia. b) O professor falara àquele aluno. c) Comi bacalhau à Gomes de Sá.

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d) É importante obedecer às regras do jogo. e) Dirijo-me à Vossa Eminência para pedir-lhe descu lpas. 05) (T.A.-ASS.LEG./91)”A percentagem de 1% dos mais ricos, em nosso país, participa da renda nacional numa proporção igual á dos 50% mais pobres .” Das alterações feitas na passagem acima, aquela em que a lacuna não deve ser preenchida com á (acentuação) é: a) ... próxima______ dos 50% mais pobres. b) ... idêntica ____ dos 50% mais pobres. c) ... semelhante _____ dos 50% mais pobres. d) ... quase superior _____ dos 50% mais pobres. e) ... quase maior que_____dos 50% mais pobres. 06) (TER.A.J.-SP/90) Daqui................ pouco, e le deverá chegar................este Tribunal para encaminhar suas reclamações......................qu em de direito. a) a – à – à b) à – à – à c) a – à – a d) a – a – a e) à – a – a 07) (TER.A.J.-SP/90) Isso se refere.........fatos q ue ocorreram.......... muito tempo e, como tal, não vêm mais.......... lembrança de ninguém a) a – a – a b) a – há – à c) à – à – à d) à – há – á e) à – à – a 08) (TER-ES) A crase é facultativa em: a) Saiu às ditas horas. b) Andava às cegas. c) Retribuiu à que faltava. d) Devolveu à sua irmã. e) Foi à Bahia. 77. EMPREGO E COLOCAÇÃO DOS PRONOMES 01) (TRT-AJ/94) A substituição do termo grifado por um pronome pessoal esta INCORRETA em: a)A empresa recebe os incentivos. / A empresa rece be-os. b)O governo deu prioridade às questões ecológicas. / O governo deu prioridades a elas. c)Eles destacaram o problema do desemprego. / Eles destacaram-no. d)As autoridades do governo não queriam nenhuma dis cussão. / As autoridades do governo não lhe queriam. e)O país não quis realizar políticas compensatórias . / O país não quis realizá-las. 02) (TRE-TÉC. JUD.) A passagem do texto cuja expres são sublinhada pode ser substituída, segundo a norma culta, pelo pronome indicado entre parêntes es é:

a)"elementos que obrigam as criaturas a viver como se estivessem lutando" / (elas)

b)"harmonia necessária, que torna a vida uma coisa digna." / (ela) c)"Deve encontrar na paisagem os motivos" / (eles) d)"fome de simpatia que faz alguém preferir uma rua a outra" / (ele) e)"nada há mais que fazer senão alimentar-se a cria tura de nostalgia" / (ela) 03) (AG. AD./90) Mantendo-se o modo e trocando-se o tempo do verbo cobrir no trecho "As várzeas cobriam-se de grama..." para a 2 a pessoa do plural do futuro do pretérito do indicat ivo, teremos

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a) cobrir-vos-iam b) cobririam-vos c) cobrir-vos-íeis d) cobrir-te-ias e) cobrir-se-iam 04) (TRE-TÉC. JUD.) "E o habitante, escravizado pel o monstro, vai-se repetindo diariamente " Das alterações feitas na parte sublinhada da passag em acima, aquela em que a colocação do pronome átono contraria a norma culta do português atual do Brasil é: a) ...se tem repetido diariamente b) ..há de repetir-se diariamente c) ... poder-se-á repetir diariamente d) ... estaria-se repetindo diariamente e) ... continua se repetindo diariamente 05) (ALERJ/ 95) Quanto ao uso do pronome de tratame nto dirigido a personalidades, a correlação está bem empregada em: a)Vossa Senhoria, Senhor Bispo, já leu a cana? b)Vossa Eminência, Senhor Ministro, já leu este liv ro? c)Vossa Excelência, Senhor Ministro, aprova a decis ão? d)Vossa Santidade, Senhor Cardeal, compareceu à cer imônia? e)Vossa Reverência. Senhor Presidente, acompanhou o s últimos acontecimentos? 06) (TRE-SP/90) Ninguém ............ àquela árdua t arefa; antes a outros. a) dedicar-se-á - passam-na b) se dedicará - passam-a c) dedicar-se-á - passam-la d) se dedicará - passam-na e) dedicar-se-á - passam-a 07) (TRE-SP/9O) O auxiliar judiciário discutiu mesm os a respeito dos possíveis desentendimentos entre e a) conosco - eu - ti b) com nós - mim - tu c) com nós - mim - ti d) conosco - eu - tu e) conosco - mim - ti 08) (TRE-RJ95) O pronome lhe tem valor possessivo n a seguinte alternativa: a) João lhe pediu desculpas. b) Admiro-lhe a inteligência penetrante. c) O porteiro entregou-lhe as cartas do inquilino. d) Depois da ameaça, o funcionário obedeceu-lhe. e) O chefe deu-lhe instruções precisas sobre o espa ço. 78. ORTOGRAFIA I – Acentuação Gráfica / Divisão Silábica 01) (AUX.CART) “O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma” (§1º) Das flexões do verbo sublinhado na passagem acima, a que deve ter acento gráfico, de acordo com o vocabulário oficial, é: a) incluem b) incluiu c) incluindo d) 214ez214a214i214e e) incluirmos

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02) (TRE-PROC/90) O par em que a 2º forma verbal, com pronome mesoclítico ou enclítico, deve ter acento gráfico é: a) “diz” / dir-nos-iam b) “fazem” / façamo-lo c) “cumprir” / cumpri-lo d) “deixando” / deixarem-no e) “incluindo” / inclui-la-emos 03) TRE-TÉC.JUD.) O par em que o 2 o vocábulo, tal qual o 1 o, não deve ser acentuado graficamente é: a) “possua” / possuía b) “proibido” / proíbem c) “amoldadas” / amoldá-las d) “suprimidas” / 215ez215a215i-las e) “estivessem” / estivéssemos 04) (TJ-RJ/94) “Aquela que nasce da injustiça e da iniqüidade social...” Por que a palavra “iniqüidade” leva trema? a) porque o u é tônico; b) porque ui é um hiato; c) porque antes de i o u sempre leva trema; d) porque o u é pronunciado e átono; e) porque faz parte de um dígrafo. 05) (TJ-RJ/94) O que justifica a acentuação de “pól os”(/. 24)? a) paroxítona terminada em –s b) acento diferencial de timbre c) acento diferencial de número d) acento diferencial de tonicidade e) monossílabo tônico 06) (TJ-RJ/94) Em que item a seguir os vocábulos nã o tem sua acentuação gráfica justificada pela mesma regra? a) silêncio – escritórios b) próxima – trânsito c) por – e d) fácil – impossível e) várias – pátio 07) (TTN/85) Assinale a frase incorreta quanto à ac entuação gráfica: a)A funcionária remeterá os formulários até o inici o do próximo mês. b)Ninguém poderia prever que a catástrofe traria ta manho ônus para o pais. c)Este 215ez está atrasado; os senhores tem que embarcar pela ponte 215ez215a e fazer conexão no Rio para Florianópolis. d)O pronunciamento feito pelo diretor na assembléia revestia-se de caráter inadiável. e)Segundo o regulamento em vigor, o órgão competent e tomará as providências cabíveis. 08) (T.A.CÍVEL-AUX.JUD-RJ/85) “E este desejo todos os que escrevem têm.” Obedece à mesma regra ortográfica de têm a forma verbal do presente do indicativo que completa a lacuna da seguinte alternativa: a)São muitos os que ______________ do poder da ling uagem. (descrer) b)As boas obras crescem quando as pessoas as ______ _______ . (reler) c)Não______________ usarem a língua como uma coisa acabada. (convir) d)Nossas formas lingüísticas _________ , em sua mai oria, do latim. (provir) e)Os escritores _____________ lutas árduas com as p alavras ao elaborarem suas obras. (prever)

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II – Uso do Hífen / Emprego de Letras e Vocábulos 01) (T.A.-ASS. LEG./91) O par em que a 2 a palavra apresenta erro de grafia, em confronto com a 1a, é: a) “honradez” / viuvez b) “riqueza” / surpreza c) “ao invés de” / de revés d) “despossessão” / obsessão e) “homogeneização” / politização 02) (ALERJ III/95) A alternativa que apresenta o em prego correto do hífen é: a) super-transatlântico b) arqui-inimigo c) sub-humano d) extra-oficial e) vice-reitor 03) (TRE-SP/9º) Foram insuficientes as............. apresentadas............. de esclareceremos........ .......... a) escusas – a fim – mal-entendidos b) excusas – afim – mal-entendidos c) excusas – a fim – malentendidos d) excusas – afim – malentendidos e) escusas – afim – mal-entendidos 04) (T.J-RJ/94) O sufixo –izar do verbo “ritualizar ” escreve-se com a letra z, como se vê. Que item a seguir só tem grafias corretas? a) analizar – visualizar – capitalizar b) pesquizar – realizar – universalizar c) catequizar – deslizar – instrumentalizar d) paralizar – centralizar – urbanizar e) catalizar – batizar – animalizar 05) (TRE-SP/90)................... o auxiliar judic iário explicou os motivos não ................. o n egócio. a) Ancioso – porque – fez b) Ancioso – porque – 216ez c) Ancioso – por que – 216ez d) Ansioso – porque – fez e) Ansioso – por que – fez 06) (TRE-TÉC.JUD.) Completam-se com z como “certeza ” e “escravizado”, as seguintes palavras com os sufixos –eza e –iz-: a) .burgue__ a / hipnoti__ado b) franque__ a / pesqui__ado c) alte__ / catequiado d) duque a / arbori__ado e) limpe a / parali__ado 07) (TJ-RJ/94) Qual a correta justificativa de empr egar-se hífen nos vocábulos “sexta-feira” e “meio-dia”? a)para unir elementos dos substantivos compostos, e m que se mantém a noção de composição;

b)para unir elementos dos adjetivos compostos; c)para unir ao verbo e entre si os pronomes átonos enclíticos e mesoclíticos;

d)por exigência da pronúncia; e)para indicar a formação de um vocábulo indicativo de tempo. 08) (TTN /85) Assinale a alternativa em que todas a s palavras estão corretamente grafadas:

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a)quiseram, essência, impecílio b)pretencioso, aspectos, sossego c)excessivo, expontâneo, obseção d)assessores, exceção, incansável e)obsecado, reinvindicação, repercussão 79. PONTUAÇÃO 01) (TRE-PROC/90) Das seguintes alterações processa das na pontuação de passagens do texto, aquela em que há erro é: a)Dizem que nem todas as verdades se dizem; o leito r, no entanto, está precisando ouvir algumas verdades. b)A verdade tem seu preço, que nunca esteve tão alt o. c)Com receio da possibilidade de novo congelamento, comerciantes registram em nota fiscal, preços até 200% superiores d)Do outro lado do mundo, no Japão, a verdade mostr a seu outro lado - o que não é novidade. e)Além disso, urna verdade tão fundamental (fundar um novo Estado) não carece de justificação critica: ela admite o princípio de contradição. 02) (TJ-R.J/94) "Nas empresas, que saiam para a rua ". O que justifica o emprego da vírgula nessa frase? a) separar um elemento intercalado; b) indicar a antecipação do sujeito; c) marcar a omissão do verbo; d) assinalar a presença do aposto; e) destacar o vocativo. 03) (TRT/93) "A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos, mas para a maioria ela é a história da indústria da fome e d a miséria." - o emprego da virgula antes do mas é justificado pela seguinte regra: usa-se vírgula par a: a) separar orações intercaladas b) isolar aposto explicativo c)separar orações coordenadas sindéticas adversativ as d) separar orações subordinadas adjetivas explicati vas e) isolar os elementos repetidos 04) (TRE-TÉC. JUD.) Das alterações processadas na p ontuação de passagens do texto, a que acarreta substancial mudança de sentido é:

a)"Uma casa é muito pouco para um homem; sua verdad eira casa é a cidade." / Unia casa é muito

pouco para um homem: sua verdadeira casa é a cidade .

b)"E os homens não amam as cidades que os humilham e sufocam,"/ E os homens não amam as cidades, que os humilham e sufocam, c)"E o habitante, escravizado pelo monstro, vai-se repetindo diariamente," / E o habitante-escravizado pelo monstro vai-se repetindo diariamen te. d)"significa apenas que, nas mudanças e transfigura ções, elas crescerão" / significa, apenas, que nas mudanças e transfigurações elas crescerão. e)“O habitante deve sentir-se livre e solidário, e não um guerreiro sozinho." / O habitante deve senti r-se livre e solidário e não uni guerreiro sozinho. 05) (AFTN/94-ESAF) Na questão abaixo marque o texto em que os sinais de pontuação não foram usados corretamente: a)Denis de Rougemont tomou o Romance de Tristão e I solda, datado do século XII, como o "nascimento da paixão" no Ocidente.

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b)Contra o casamento de interesse e contra a concep ção cristã do casamento feliz por amor, a paixão é um estado amoroso que parece se alimentar da sua própria impossibilidade, encontrando a sua máxima realização no seu obstáculo supremo, que é a morte. c)Rastreando os enigmas da paixão, contidos em Tris tão e Isolda Rougemont aponta as fontes do nuto nas heresias de fundo maniqueísta, para as qua is a morte representa a passagem da Noite da matéria para o Dia luminoso do espírito. d)Vivendo, no seu transporte febril, a promessa vig ente de unia libertação dos limites da existência e da infelicidade do viver, os amantes, que se buscam e que se afastam, mais fiéis à própria paixão do que ao desejo da presença do outro, buscam transfig urar a morte em triunfo. e)Implícito no código cortês da poesia trovadoresca , recorrente numa longa tradição literária, alimentado na ficção de massas (e dissipado do seu fundamento místico), o amor-paixão vigora em contradição com as normas sociais e a ortodoxia rel igiosa. (José Miguel Wisnik, com adaptações) 06) (TTN/85) Das redações abaixo, assinale a que nã o está pontuada corretamente:

a)Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o res ultado do concurso.

b)Em fila, os candidatos aguardavam, ansiosos, o re sultado do concurso. c)Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o re sultado do concurso. d)Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do concurso, em fila. e)Os candidatos, aguardavam ansiosos, em fila, o re sultado do concurso. 07) (AFTN/94-ESAF) Na questão abaixo marque o texto em que os sinais de pontuação não foram usados corretamente:

a)Uma das articulações clássicas da tradição marxis ta, a que junta a pobreza à dominação, se desfez

nas sociedades desenvolvidas: cada vez mais se torn a possível a satisfação das necessidades

econômicas sem que as exigências políticas sejam at endidas.

b)Neste sentido, faz-se problemática a conceituação de progresso. c)Mais complexas ainda, se tornam as definições sob re o conceito se pensarmos em um outro elemento, dificilmente presente nas reflexões tradi cionais da filosofia política - a questão da felicidade. d)Esta, juntamente como tema da paixão, foi reduzid a, na nossa tradição, ao domínio da subjetividade, do psicológico. e)Propomo-nos a pensar a dimensão da paixão na polí tica e tomamos, como ponto de partida, alguns artigos de Walter Benjamin. (Kátia Muricy-co m adaptações) 08) (TRT-.AJ/94) O período abaixo com a pontuação C ORRETA é: a)No vestiário fechado. os jogadores esperavam o in icio da partida b)Os jogadores, no vestiário fechado esperavam o in icio da partida. c)No vestiário fechado, os jogadores, esperavam o i nício da partida. d)Os jogadores esperavam, o início da partida no ve stiário fechado. e)Os jogadores, no vestiário fechado, esperavam o i nicio, da partida.

80. GABARITOS

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

01) c 05) a 02) b 06) e 03) e 07) e 04) d 08) d

CLASSES GRAMATICAIS

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01) e 05) e 02) b 06) d 03) c 07) d 04) c 08) c

FLEXÃO NOMINAL

01) d

05) c

02) c 06) e 03) d

07) e

04) e 08) b

FLEXÃO + VOZES VERBAIS

01) c 05) d 02) b 06) e 03) b 07) c 04) e 08) d

ANÁLISE SINTÁTICA

01) b 05) a 02) c 06) d 03) a 07) e 04) e 08) d

CONCORDÂNCIA NOMINAL

01) b

05) a

02) b

06) a

03) a 07) d 04) a 08) b

CONCORDÂNCIA VERBAL

01) e 05) c 02) a 06) d 03) b 07) c 04) a 08) c

REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL

01) d

05) d

02) c 06) b 03) d

07) a

04) b

08) e

EMPREGO DA CRASE

01) b 05) e 02) e 06) d 03) b 07) b 04) e 08) d

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EMPREGO E COLOCAÇÃO DOS PRONOMES

01) d 05) c 02) e 06) d 03) c 07) c 04) d 08) b

ORTOGRAFIA

I - Acentuação Gráfica / Divisão Silábica

01) d 05) d 02) e 06) c 03) d 07) c 04) d 08) d

II - Uso de Hífen / Emprego de Letras e Vocábulos

01) b 05) e 02) d/e 06) c 03) a 07) a 04) c 08) d

Pontuação

01)c 05)c 02)c 06)e 03)c 07)c 04)b 08)a