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Política industrial, política de concorrência e regulação APOSTILA 9 Economia Industrial Prof. Hélio Henkin DECON/FCE/UFGRS

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Política industrial, política de concorrência e regulação

APOSTILA 9

Economia Industrial

Prof. Hélio Henkin

DECON/FCE/UFGRS

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Introdução

• Aspectos normativos em política industrial: o que o governo pode fazer para melhorar o funcionamento dos mercados, em diferentes situações setoriais?

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Política Industrial

1) A existência de enfoques diferentes sobre o que é política industrial e sobre a sua pertinência;

2) Posições extremas sobre a pertinência da política industrial: a) o Estado deve ser o motor do desenvolvimento industrial; b) “a melhor Política Industrial é não adotar nenhuma política”.

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Política Industrial

1) Política Industrial: o apoio do Estado em situações de poder de mercado em comércio internacional;

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Política Industrial

• Em mercados concorrenciais, a análise de bem-estar indica que os efeitos de tarifas de importação e subsídios são negativos;

• Em mercados concentrados, pode haver efeitos positivos da intervenção do Estado, nos termos da análise de bem-estar;

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Política Industrial

• Modelo para análise:

• Seja um duopólio internacional, com uma empresa nacional e uma empresa estrangeira;

• Hipótese simplificadora: as empresas disputam apenas o mercado nacional;

• As empresas concorrem de acordo com o modelo de Cournot

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O modelo de Cournot

• Situação 1: Duopólio Simétrico de Cournot (empresa-país 1 e empresa país 2); custo marginal idêntico para as duas empresas; equilíbrio com taxas de market-share iguais;

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E0 

q2* (q1) = (a-c)/2b –1/2.q1

 

q2 

q1 

q2N

q1N

 

  

q1* (q2) = (a-c)/2b –1/2.q2

Situação de Equilíbrio de Nash-Cournot

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O modelo de Cournot

• Situação 2: Assimetria provocada por subsídio no país 1; o governo transfere um valor s por unidade produzida, alterando-se o custo marginal e a função de reação da empresa 1; o resultado é uma

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E1 

E0 

 

q2 

q1 

q2N

q1N

 

  

q1* (q2) = (a-c)/2b –1/2.q2  

q2* (q1) = (a-c)/2b –1/2.q1

 

q1* (q2) = (a-c+s)/2b –1/2.q2  

q2SN

q1SN

Situação de Equilíbrio de Nash-Cournot com subsídio no país 1

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Efeitos do subsídio

• A quantidade total aumenta e o preço diminui, pois

– QN = (2/3)(a-c)/b

– PN = (1/3)a + 2/3c

• O excedente total aumenta;

• As taxas de market-share alteram-se, favoravelmente à empresa subsidiada;

• O lucro da empresa estrangeira diminui;

• O excedente total nacional aumenta, pois o excedente total aumenta e o lucro da empresa estrangeira diminui

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Efeitos do subsídio

• O efeito real do subsídio dependerá da reação do país que abriga a empresa rival;

• O cálculo do excedente deveria levar em consideração o eventual custo de obter receitas fiscais compensatórias ;

• Se o subsídio fosse pago em valor absoluto, independentemente da quantidade produzida, não haveria efeito desta política sobre o market-share relativo e sobre o excedente total;

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Efeitos do subsídio

• Em economias fechadas, a ampliação do poder de mercado implica perda de eficiência, se esta for medida pelo excedente total (eficiência alocativa).

• Mas quando as empresas de um país são totalmente exportadoras, a política governamental voltada à ampliação do poder de mercado das empresas nacionais torna-se justificável pelo critério do excedente total nacional produzido.

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

• Além da transferência de renda de empresas estrangeiras para nacionais, a política industrial pode ser utilizada para viabilizar empresas nacionais que poderiam ser inviabilizadas por ações estratégicas predatórias por parte de rivais estrangeiras.

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

Exemplo

• Duas empresas: Embraer e Bombardier• Hipóteses:

– a empresa estrangeira já está estabelecida no mercado; a empresa nacional quer entrar no mercado;

– Há dois momentos de decisão (jogo em dois períodos)

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

Exemplo

• Duas empresas: Embraer e Bombardier• Hipóteses:

– A Embraer decide entre entrar ou não no mercado;

– A Bombardier escolhe entre uma política de guerra de preços e uma política de acomodação à entrada da Embraer;

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

Exemplo

• Duas empresas: Embraer e Bombardier• Hipóteses:

– Em caso de guerra de preços, as duas empresas perdem o equivalente a -Lg.

– Se a Bombardier acomoda a entrada, cada empresa aufere Ld.

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

Exemplo

• Duas empresas: Embraer e Bombardier

• Hipóteses:

– Se a Embraer não entrar, o lucro dela é zero e o lucro da Bombardier é Lm.

– A empresa entrante não pode suportar lucros negativos por mais de um período

– A empresa, se quiser entrar, deverá estar no mercado no primeiro período (para acumular experiência e conhecimento);

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

– Em um jogo de um período, se a Embraer entra, a Bombardier deve acomodar, pois Ld > -Lg (a ameaça de guerra de preços não é crível);

– Se o jogo for em dois períodos, a ameaça de guerra de preços passa a ser crível;

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A política industrial como proteção contra ações predatórias

– Se a Embraer entrar no mercado no primeiro período e a Bombardier praticar guerra de preços, a Embraer deverá deixar o mercado no segundo período, ficando a Bombardier como monopolista;

– Para isto ocorrer, é necessário que:• -Lg + Lm > Ld + Ld, o que significa que o lucro de

monopólio mais do que compensa o prejuízo da guerra de preços do primeiro período

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BOMBARDIER

Guerra de Preços

Acomodar

EMBRAER

Não Entrar (0+0, Lm+Lm) (0+0, Lm+Lm)

Entrar (-Lg+0,-Lg+Lm) (Ld+Ld, Ld+Ld)

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• Equilíbrio de Nash = pontos nos quais, dada a estratégia da rival, ninguém quer mudar (pois reduziria seu benefício)

• No caso do slide anterior, o equilíbrio de Nash é o par de estratégias na célula verde. A Embraer não entra e Bombardier fica como monopolista.

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• Se o Estado intervém e decide subsidiar a Embraer no período inicial, permitindo que ela sobreviva à guerra de preços, o jogo fica modificado;

• A Embraer, neste caso, escolherá entrar, que é a melhor estratégia, qualquer que seja a escolha da Bombardier; e esta escolherá acomodar, que é a melhor escolha dada a escolha de entrada da Embraer.

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BOMBARDIER

Guerra de Preços

Acomodar

EMBRAER

Não Entrar (0+0, Lm+Lm) (0+0, Lm+Lm)

Entrar (0+Ld,-Lg+Lm) (Ld+Ld, Ld+Ld)

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• No equilíbrio de Nash, a Embraer entra no mercado, a Bombardier acomoda e o governo acaba não tendo que desembolsar o subsídio à Embraer. O governo apenas precisa se comprometer a subsidiar na hipótese de guerra de preços.

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Setores estratégicos e prioritários: o problema da escolha de vencedores:

Políticas verticais vs. horizontais

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Política de Concorrência

• A experiência da concorrência e do funcionamento das economias de mercado: a noção da “mão invisível” e os atributos esperados da economia de mercado baseada na concorrência

• O modelo de concorrência perfeita como base inicial para a análise da eficiência dos mercados

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• O desenvolvimento do capitalismo industrial e as tendências de formação de poder de mercado: a mudança da estrutura industrial na segunda metade do século XIX: do capitalismo concorrencial ao capitalismo oligopolista

Política de Concorrência

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• A evolução histórica da política de defesa da concorrência nos Estados Unidos: oligopolização, legislação antitruste, fusões, aquisições, casos antitruste

Política de Concorrência

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• As “ondas” da política antitruste nos EUA:

– 1885-1920: estabelecimento da legislação e criação das agências;

– 1933-1950: intensificação de casos antitruste e regulação de serviços de utilidades (telecomunicações, energia elétrica, aviação comercial)

– 1965-1975: criação de modalidades de regulação social

– 1980-1995: desregulamentação e redução da ação antitruste

Política de Concorrência

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• O desenvolvimento inicial da política de regulação e de defesa da concorrência nos EUA

– Regulação: criação de agências de regulação (federais e estaduais) para controlar preços, margens de lucro e outros aspectos das empresas de utilidades (transporte ferroviário, telefonia, eletricidade, gás); a regulação foi resultado da reação de grupos sociais (fazendeiros, empreendedores de pequena empresa, trabalhadores) diante do poder de mercado das grandes companhias (que eram de propriedade privada, ao contrário de outros países).

Política de Concorrência

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• O desenvolvimento inicial da política de regulação e de defesa da concorrência nos EUA

– O desenvolvimento dos transportes e das comunicações, a atuação dos bancos de investimento e o avanço da produção de insumos energéticos foi um forte estímulo para a consolidação da indústria norte-americana de larga escala

Política de Concorrência

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• O desenvolvimento inicial da política de regulação e de defesa da concorrência nos EUA

– O Sherman Act (1890): voltado inicialmente para a restrição e redução do monopólio e da colusão; é a lei básica e geral

– Clayton Act (1914): torna ilegal práticas anticompetitivas ou monopolistas (discriminação de preços, contratos de exclusividade e vendas casadas, fusões através de controle acionário cruzado, entre outras práticas)

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• O desenvolvimento inicial da política de regulação e de defesa da concorrência nos EUA

- A legislação não considerava a ação como ilegal em absoluto; a ilegalidade dependeria dos efeitos em termos de redução da competição e da criação de monopólio.

Política de Concorrência

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• De modo geral, a partir do exemplo pioneiro dos EUA, outros países, passaram a adotar política e legislação específica sobre defesa da concorrência e regulação, ao longo do século XX, embora muitas vezes com menor abrangência e formas menos litigiosas de trata as firmas dominantes e os oligopólios.

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• Na maior parte dos casos, a legislação não considera as ações anticompetitivas ou colusivas como ilegais em absoluto; o julgamento considera os efeitos sobre os mercados e a dimensão da ampliação do poder de mercado para determinar se a ação é ou não ilegal. Em suma, a ilegalidade está no fato de uma ação reduzir ou não a competição, estabelecer ou não um monopólio; a ação em si não é capaz de gerar uma condenação.

Política de Concorrência

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• Por outro lado, como as “ondas” da ação antitruste demonstram, as iniciativas governamentais e de ações de promotoria dependem muito do clima político e institucional e dos enfoques sobre eficiência que são adotados por aqueles que atuam nas órgãos ligados à defesa da concorrência e regulação.

Política de Concorrência

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Política de Concorrência

• A trajetória norte-americana

– Sherman Act (1890)

Seção 1: “todo contrato, combinação ou conspiração que restrinja os negócios e o comércio entre os diferentes Estados ou com outras nações, é declarado ilegal...”

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Política de Concorrência

• A trajetória norte-americana

– Sherman Act (1890)

Seção 2: “toda pessoa que monopoliza ou tenta monopolizar, ou combinar ou conspirar com outras pessoas para monopolizar qualquer parcela dos negócios ou comércio entre os Estados ou com outras nações, será considerado culpado....”

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Política de Concorrência

• A trajetória norte-americana

– Sherman Act (1890)

• Interpretação das cortes: monopólio não é proibido; apenas a “má conduta” do monopólio;

• Indefinição quanto à proibição de determinado tipos de comportamento;

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Política de Concorrência• A trajetória norte-americana

– Clayton Act (1914)

– Restrição à discriminação de preços que diminui a competição;

– Restrição à vendas casadas e contratos de distribuição exclusiva quando diminuir a competição

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Política de Concorrência• A trajetória norte-americana

– Clayton Act (1914)

• Proibição de fusões que diminuem a competição;

• Controle cruzado de firmas rivais (Board)

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Política de Concorrência• A trajetória norte-americana

– Federal Trade Comission Act (1914)

• Cria a FTC (para o enforcement das leis de concorrência, abrangendo os problemas de métodos desleais de concorrência, proteção aos consumidores e prevenção de propaganda enganosa)

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Política de Concorrência• A trajetória norte-americana

– Os objetivos das leis de concorrência

• Eficiência alocativa?

• Eficiência produtiva?

• O balanço de Williamson

• A ênfase (em fusões) dos efeitos anticompetitivos (mesmo na presença de ganhos de eficiência produtiva) (Horizontal Mergers Guidelines)