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Prof. Mda. Ana Carolina Kanitz [email protected]
ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
OSSO
TENDÃO
EPIMÍSIO
MÚSCULO
ENDOMÍSIO
PERIMÍSIO
FASCÍCULOS
MIOFIBRILA
FIBRA MUSCULAR
ESTRUTURA DA FIBRA MUSCULAR
SARCOLEMA
TÚBULOS TRANSVERSOS
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
MIOFIBRILA
SARCOPLASMA
ABERTURA NO TÚBULO T
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
ARRANJO DOS FILAMENTOS DE SARCÔMEROS
FILAMENTOS FINOS: ACTINA, TROPONINA E TROPOMIOSINA
FILAMENTO GROSSO: MIOSINA
LINHA M TITINA LINHA Z
MECANISMOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
UNIDADE MOTORA = MOTONEURÔNIO + FIBRAS MUSCULARES
MOTONEURÔNIO ALFA: CONECTA-SE A MUITAS FIBRAS MUSCULARES
MECANISMOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
POTENCIAL DE AÇÃO
SINAL ELÉTRICO PROVENIENTE DO CÉREBRO OU DA
MEDULA ESPINHAL ATÉ O
MOTONEURÔNIO ALFA.
MECANISMOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
POTENCIAL DE AÇÃO → TERMINAIS AXONAIS
LIBERA NEUROTRANSMISSORES
ACETILCOLINA (ACh)
MECANISMOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Se ocorrer ligação de uma quantidade suficiente de ACh, será gerado um potencial de ação na fibra muscular
Motoneurônio libera ACh que se liga a receptores no sarcolema.
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MECANISMOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
O potencial de ação inicia a liberação de Ca2+ do retículo
sarcoplasmático para o interior do sarcoplasma.
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MECANISMOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Ca2+ se liga à troponina no filamento de actina, a troponina traciona a tropomiosina para fora dos sítios ativos permitindo que as cabeças de de miosina se fixem ao filamento de actina Wilmore, Costill & Kenney, 2010
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Teoria dos filamentos deslizantes
ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR
PROCESSO ATIVO – ENERGIA - ATP
ATP – ATPase → ADP + Pi + energia
Impulsiona a inclinação da
cabeça de miosina
Powers & Howley, 2000 ; Wilmore, Costill & Kenney, 2010
CONTRAÇÃO MUSCULAR
MÚSCULO ESQUELÉTICO
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
FIBRAS DE CONTRAÇÃO
RÁPIDA (TipoIIa;IIx;
IIc)
FIBRAS DE CONTRAÇÃO
LENTA (TipoI)
MÚSCULO ESQUELÉTICO
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
Tipo I Tipo IIa Tipo IIx
Capacidade oxidativa Alta Moderadamente alta Baixa
Capacidade glicolítica Baixa Alta Mais alta
Número de mitocôndrias Alto Alto/moderado Baixo
Tamanho do motoneurônio Menor Maior Maior
Frequência de ativação Baixa Alta Alta
Velocidade de contração Lenta Rápida Rápida
Atividade da ATPase Baixa Alta Mais alta
Desenv. do RS Baixo Alto Alto
Resistência à fadiga Alta Moderada Baixa
Força da unidade motora Baixa Alta Alta
Densidade capilar Alta Alta Baixa
Hipertrofiabilidade Baixa Intermediaria Alta
Powers & Howley, 2000 ; Chadler & Brown, 2009; Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MÚSCULO ESQUELÉTICO
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Velocidade de contração
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100
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Tempo (ms)
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FibraVeloz
Fibra Lenta
MÚSCULO ESQUELÉTICO
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Distribuição das fibras musculares
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MÚSCULO ESQUELÉTICO
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Distribuição das fibras musculares
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TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Distribuição das fibras musculares
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MÚSCULO ESQUELÉTICO
DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FIBRA
Determinado geneticamente:
Os genes herdados pelos pais determinam quais motoneurônios
alfa inervam suas fibras musculares individuais.
Depois de estabilizada a inervação,
as fibras musculares se diferenciam de acordo com o tipo
de motoneurônio alfa que as estimula.
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MÚSCULO ESQUELÉTICO
DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FIBRA
Treinamento
Evidências recentes sugerem que treinamento de resistência, de força ou mesmo a inatividade
possam provocar mudanças nas isoformas de miosina.
O treinamento pode induzir a pequenas mudanças, ~10%, no
percentual de fibras do tipo I e II.
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MÚSCULO ESQUELÉTICO
DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FIBRA
Envelhecimento
O envelhecimento também pode alterar a distribuição das fibras do tipo I e II. Tendem a diminuir as unidades motoras do tipo II, o que
aumenta o percentual das fibras do tipo I.
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MÚSCULO ESQUELÉTICO Biópsia muscular
Antes do século XX: músculos de animais de laboratório ou músculos de seres humanos (cirurgia
com incisão aberta); Início do século XX: técnica de biópsia com agulha –
distrofia muscular. Na década de 1960: área de fisiologia do exercício.
Guilhotina
Agulha Oca
Seringa
para Sucção
Propulsor da Guilhotina
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MÚSCULO ESQUELÉTICO Biópsia muscular
Técnica da biópsia: 1) Anestesia local → pequena incisão (cerca de 1cm) com um bisturi através da pele, do tecido subcutâneo e do tecido conjuntivo. 2) A seguir, insere-se uma agulha oca. 3) Um pequeno êmbolo é empurrado pelo centro da agulha para cortar uma pequena amostra de músculo. 4) A agulha é retirada e em seguida remove-se a amostra (10 a 100mg); 5) Congelado imediatamente; 6) Amostra é seccionada em fatias finas, corada e examinada ai microscópio.
Wilmore, Costill & Kenney, 2010
MÚSCULO ESQUELÉTICO Biópsia muscular
MÚSCULO ESQUELÉTICO Recrutamento de fibras musculares
Quando um motoneurônio alfa transporta um potencial de ação até as fibras musculares,
todas as fibras na unidade desenvolvem força.
Somente a ativação de mais UMs produzirá mais força.
POUCA FORÇA → POUCAS UMs SÃO ESTIMULADAS.
MUITA FORÇA → MAIS UMs SÃO ESTIMULADAS.
UM do tipo II contêm mais fibras musculares
que as do tipo I.
Contração envolve o recrutamento progressivo de
UMs do tipo I, e em seguida do tipo II, dependendo das
necessidades da atividade.
TIPO I → TIPO IIa → TIPO IIb
MÚSCULO ESQUELÉTICO Recrutamento das fibras musculares
Princípio do recrutamento ordenado
As UMs são ativadas com base em uma ordem de recrutamento de fibras fixas.
Ex. Biceps braquial: 200 UMs – ordenados em uma escala de 1 a 200
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, (...)193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 200.
Conforme vai aumentando a necessidade de força, mais UMs são ativadas.
Para a produção de uma determinada força - são recrutadas as mesmas UMs a cada vez e na
mesma ordem.
MÚSCULO ESQUELÉTICO Recrutamento das fibras musculares
PRINCÍPIO DO TAMANHO
Esse princípio afirma que a ordem de recrutamento está diretamente ligada ao tamanho do seu
motoneurônio. As UMs com motoneurônios menores serão
recrutadas em primeiro lugar. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, (...)193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 200.
MOTONEURÔNIOS MENORES
MOTONEURÔNIOS MAIORES
UMs tipo I UMs tipo IIa UMs tipo IIb
MÚSCULO ESQUELÉTICO Tipos de fibra e desempenho esportivo
Alto % de fibras do tipo I → vantagem em eventos de resistência prolongados; Alto % de fibras do tipo II → vantagem em eventos de alta intensidade e curta duração.
Atletas fundistas : no músculo
gastrocnêmico contêm mais de 90% de fibras musculares
do tipo I.
Atletas velocistas: o mesmo músculo é
composto apenas por 25% de fibras do
tipo I.
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
Contração isotônica
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
Contração isométrica
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
CONCÊNTRICA
ESTÁTICA
EXCÊNTRICA