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As transformações nos
padrões de saúde/doença
constituíram-se em uma
das características do
último século, estão
associadas às mudanças
na estrutura etária
populacional.
América Latina vem envelhecendo em ritmo
acelerado, os idosos correspondem à 8% da
população.
Número de pessoas com 60 anos
ou mais alcançam os 91 milhões.
Previsão de crescimento anual é de 3,5% nas
duas primeiras décadas deste século,
chegando a 194 milhões. (OPS/OMS,2002)
PROJEÇÕES
Em 2020 - 32.000.000
(+/_ 15% da pop. total)
• 6ª pop. Idosa do mundo, em
números absolutos.
Organização Mundial da Saúde (OMS)
considera como idosas as pessoas com
60 anos ou mais, se elas residem em
países em desenvolvimento, e com 65
anos e mais se residem em países
desenvolvidos, mas, vamos
envelhecendo com o passar dos anos.
GERADOR DE NOVAS DEMANDAS
Aumentos consideráveis nos custos de
programas de saúde;
Seleção de programas exige investigação
detalhada para o estabelecimento de
prioridades;
Governos precisam lançar mão de estudos
epidemiológicos com base populacional para
identificar problemas prioritários, fatores de
proteção e risco associados para orientar
decisões relativas à distribuição de recursos e à
definição das necessidades desta população
Principais doenças: deficiências
visuais e auditivas, arteriosclerose,
hipertensão arterial, glaucoma,
diabete, cirrose hepática, rinite
alérgica, bronquite, asma, artrose,
osteoporose, dermatoses, neuroses,
úlceras, cólon irritável, hemorróidas
e cálculo renal.
Possibilidades Terapêuticas!!!!???
São limitadas!!!
Para modificar a tendência
epidemiológica das doenças crônicas, o
foco de ação está dirigido a prevenção
primária centrada nos estilos de vida
saudáveis.
DESENVOLVIMENTO DAS
AÇÕES PROGRAMÁTICAS
São estratégias, baseadas em dados
epidemiológicos, utilizadas para estender
ações específicas de promoção,proteção
tratamento e reabilitação da saúde para
uma determinada população, de forma
sistematizada, organizada e qualificada,
com vistas à qualidade de vida da
população.
Programas
Os programas devem ter:
Objetivos e metas definidas
Sistema de registro
Avaliação das atividades desenvolvidas
Atividades de promoção da saúde,proteção
específica,detecção precoce de situações de
vulnerabilidade e de agravos, intervenção,
acompanhamento e Educação para a Saúde
Equipe responsável
Educação Permanente da equipe de saúde.
E AS
POLÍTICAS
PÚBLICAS?
Políticas para o idoso no Brasil
Política Nacional do
Idoso (1994/96)
Política Nacional de
Saúde do Idoso (1999)
Estatuto do Idoso (2003)
Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa
(2006)
Legislações
complementares
Legislações estaduais
e municipais
1994 – Lei 8.842/94 Política Nacional do Idoso
Esta política assegurou os direitos sociais à
pessoa idosa, criando condições para promover
sua autonomia, integração e participação
efetiva na sociedade e reafirmando o direito à
saúde nos diversos níveis de atendimento do
SUS.
Em 1999 – Portaria Ministerial 1.395/99
estabelece a Política Nacional de Saúde do
Idoso – determinando que os órgãos do MS
relacionados ao tema promovam a
elaboração ou a adequação de planos e
ações em conformidade com as diretrizes e
responsabilidades nela estabelecidas.
2003 – Congresso Nacional aprova o Estatuto
do Idoso
POLÍTICAS PÚBLICAS DE RELEVÂNCIA PARA A SAÚDE
DA PESSOA IDOSA NO SUS :
Envelhecimento Ativo – OMS
Pacto pela Saúde – Pacto em Defesa da Vida
Política Nacional de Atenção Básica e Política
Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Atenção Básica/Saúde da Família deve ser
responsável pela atenção à saúde de todas as
pessoas idosas que estão na sua área de
abrangência, inclusive aquelas que se encontram
em instituições, públicas ou privadas.
POLÍTICAS PÚBLICAS
Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de
2006 (antiga portaria 1935/94)
“tem por finalidade primordial a
recuperação, manutenção e promoção da
autonomia e da independência da pessoa
idosa, direcionando medidas coletivas e
individuais de saúde para esse fim, em
consonância com os princípios e diretrizes do
SUS. Para todo o cidadão e cidadã Brasileiros
com 60 anos ou mais de idade”
Tem como propósito trabalhar em dois grandes
eixos, tendo como paradigma a capacidade
funcional da população idosa
Idosos
Frágeis
Idosos
Independentes
Idosos independentes:
Pessoas que mesmo tendo alguma doença são
capazes de viver de forma independente e autônoma
no ambiente familiar e no meio social.
Idosos frágeis ou em processo de fragilização:
Indivíduos que apresentam determinadas condições
que comprometem ou põem em risco sua capacidade
funcional; Acamado; Hospitalizado; Doenças
sabidamente causadoras de incapacidade funcional;
Situações de violência doméstica; Maior de 75 anos.
Promoção do envelhecimento ativo e
saudável
Atenção integral, integrada à saúde do idoso
Estímulos às ações intersetoriais, visando a
integralidade da atenção;
Provimento de recursos capazes de assegurar
qualidade da atenção à saúde do idoso
Estímulo à participação e fortalecimento do
controle social;
Formação e educação permanente dos
profissionais da saúde
Divulgação e informação permanente para
profissionais de saúde, gestores e usuários do
SUS;
Promoção de cooperação nacional e
internacional das experiências na atenção à
saúde da pessoa idosa;
Apoio ao desenvolvimento de estudos e
pesquisas.
ESTRATÉGIAS:
Implantação da Caderneta de Saúde da Pessoa
Idosa.
Distribuição do Caderno de Atenção Básica 19-
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Realização do Curso de Educação à Distância em
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Elaboração do Plano Integrado de Ações de
Proteção à Pessoa Idosa SUAS-SUS
Edição e distribuição gratuita do Guia Prático do
Cuidador
ESTRATÉGIAS:
Criação e implantação do Programa Nacional de
Formação de Cuidadores de Idosos Dependentes na
Rede de Escolas Técnicas do SUS(RET-SUS)
Publicação da portaria sobre prevenção e cuidados à
osteoporose e quedas (Portaria 3212, de 2007)
Ampliação do acesso à consulta no Programa Olhar
Brasil
Fomento à pesquisa na área de envelhecimento e saúde
da pessoa idosa
Implementação do Programa de Internação Domiciliar
Fomento ao acesso e uso racional de medicamentos
Novo conceito introduzido pela
OMS, 2002:
Processo de otimização das
oportunidades de saúde, participação
e segurança, com o objetivo de
melhorar a qualidade de vida à
medida que as pessoas ficam mais
velhas.
Objetivos do envelhecimento ativo
Aumentar a expectativa de uma vida saudável.
Manter a autonomia e a independência.
Evitar ou adiar o aparecimento de doenças crônicas.
Desenvolvimento de políticas sociais de saúde.
Buscar o apoio do mercado de trabalho e educação
À medida que uma pessoa envelhece,
sua qualidade de vida é fortemente
determinada por sua habilidade de
manter autonomia e independência
Autonomia – habilidade de controlar, lidar e tomar decisões
pessoais sobre como se deve viver diariamente, de acordo com
suas próprias regras e preferências
Independência – habilidade de executar funções relacionadas à
vida diária
GÊNERO GÊNERO
CULTURACULTURA
ENVELHECIMENTO
ATIVO
DETERMINANTES
ECONÔMICOS
DETERMINANTES
ECONÔMICOS
DETERMINANTES
SOCIAIS
DETERMINANTES
SOCIAIS
DETERMINANTES
COMPORTAMENTAIS
DETERMINANTES
COMPORTAMENTAIS
DETERMINANTES
PESSOAIS
DETERMINANTES
PESSOAIS
SERVIÇOS SOCIAIS
E DE SAÚDE
SERVIÇOS SOCIAIS
E DE SAÚDE
AMBIENTE FÍSICOAMBIENTE FÍSICO
GÊNERO GÊNERO
CULTURACULTURA
ENVELHECIMENTO
ATIVO
DETERMINANTES
ECONÔMICOS
DETERMINANTES
ECONÔMICOS
DETERMINANTES
SOCIAIS
DETERMINANTES
SOCIAIS
DETERMINANTES
COMPORTAMENTAIS
DETERMINANTES
COMPORTAMENTAIS
DETERMINANTES
PESSOAIS
DETERMINANTES
PESSOAIS
SERVIÇOS SOCIAIS
E DE SAÚDE
SERVIÇOS SOCIAIS
E DE SAÚDE
AMBIENTE FÍSICOAMBIENTE FÍSICO
1.1 Renda pessoal
1.Determinantes 1.2 trabalha /trabalhou
econômicos 1.3 ajuda financeira da família
1.4 ajuda financeira fora da família
2.1 apoio da família
2.2 apoio fora da família
2.Determinantes 2.3 sofre violência
sociais 2.4 atividades de lazer
2.5 Facilidade com as coisas da vida moderna (telefone,
caixa
de banco, identificar transportes etc)
3.1 discriminação no uso dos serviços de saúde
3.Serviços
sociais 3.2 discriminação no uso dos serviços comunitários
e de saúde 3.3 os serviços são resolutivos
3.4 os profissionais tratam com respeito
4.1 usa medicamentos
4.2 segue as recomendações dos profissionais de
saúde
4.3 faz exames periódicos para avaliar a saúde
4.4 toma as vacinas necessárias
4.Determinantes 4.5 segue orientação alimentar
comportamentais 4.6 considera sua dieta saudável
4.7 faz uso de bebida alcoólica
4.8 faz uso de cigarro
4.9 sai de casa para divertir-se
5.1 familiares com doenças genéticas
5.Determinantes 5.2 familiares vivem muito tempo
5.3 gosta de sair com amigos/familiares
pessoais 5.4 recebe amigos/familiares em casa
5.5 gosta de ler/escrever
6.1 ambiente de casa bem iluminado
6.Ambiente 6.2 a casa é segura
6.3 sofre queda
6.4 fica sozinho
CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA
OBJETIVOS:
Oferecer subsídios técnicos
específicos para facilitar a
prática diária dos profissionais;
Disponibilizar instrumentos
atualizados no sentido de
auxiliar a adoção de condutas
mais apropriadas às demandas
desta população
CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA
IDOSA
OBJETIVOS PARA PROFISSIONAIS DA
SAÚDE:
Propiciar um acompanhamento
periódico de determinadas condições
do indivíduo idoso e outros aspectos
que possam interferir no seu bem-
estar;
Reconhecer a população idosa
cadastrada pelas equipes de saúde
da família;
Estabelecer critérios de risco para
priorização de atendimento
OBJETIVOS PARA A
POPULAÇÃO IDOSA:
Instrumento de cidadania:
informações relevantes
para o acompanhamento
da sua saúde
CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA
IDOSA
“A melhor maneira que a gente tem de
fazer possível amanhã alguma coisa
que não é possível de ser feita hoje é
fazer aquilo que hoje pode ser feito.
Mas se eu não fizer hoje aquilo que
pode ser feito e tentar fazer hoje o
que hoje não pode ser feito,
dificilmente eu faço amanhã o que
hoje também não puder fazer.”
Paulo Freire
BRASIL. Ministério da Saúde.. Atenção à saúde da pessoa
idosa e envelhecimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2010
v.12 (Série B. Textos Básicos de Saúde, Série Pactos pela Saúde
2006, V.12)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da
Saúde, 2006. 60 p. - (Série A. Normas e Manuais
Técnicos) (Série Pactos pela Saúde 2006, v. 4).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília:
Ministério da Saúde, 2006. 192 p. il. - (Série A. Normas e
Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 19).
BIBLIOGRAFIA