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Prof: Ricardo Quintão email: [email protected] Site: www.rgquintao.com.br

Prof: Ricardo Quintão email: ricardo.quintao@uva de Aplicativos/Programação... · • Android Studio - a IDE que será utilizada para o desenvolvimento para o ... JDK) 8u73 / 8u74

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Prof: Ricardo Quintão

email: [email protected]

Site: www.rgquintao.com.br

O que é Android?

O Android é uma plataforma de software que permite criar aplicativos para dispositivos

móveis, como smartphones e tablets.

O Android foi desenvolvido pela Google™, e posteriormente pela OHA (Open Handset

Alliance), uma organização que une várias empresas com o objetivo de criar padrões

abertos para dispositivos móveis.

O que eu preciso para desenvolver para Android?

Uma das vantagens de desenvolver para o Android é que as ferramentas e programas necessários

são todos gratuitos e disponíveis para todos os sistemas operacionais (OS X, Windows™ e Linux).

Para começar a programar para o Android é necessário conhecer (ou aprender) a linguagem Java,

pois foi a linguagem escolhida pela Google™.

Entre as ferramentas que você precisa instalar estão:

• JDK - como o Android faz uso da tecnologia Java, é necessário ter o Java Development Kit

instalado.

• Android Studio - a IDE que será utilizada para o desenvolvimento para o Android.

• Android SDK - que inclui as bibliotecas e várias ferramentas, como o emulador, por

exemplo. Iremos também criar um emulador para rodar os nossos programas.

O que eu preciso para desenvolver para Android?

Você não é obrigado a ter um aparelho com Android.

O SDK inclui um emulador que permite rodar as aplicações desenvolvidas. Porém, é altamente

recomendado que se rode a aplicação em um aparelho de verdade, antes de liberar o aplicativo no

Google Play, a loja de aplicativos do Android.

OBS:

Um aplicativo Android é um arquivo com extensão .apk, que basicamente é um pacote que

contém o código compilado e os demais recursos, como XMLs e imagens.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

Vamos começar pelo Java.

Para desenvolver aplicações Java, o programador deve instalar em sua máquina um Java

Development Kit (JDK).

Um JDK contém diversas ferramentas utilizadas na criação de um programa Java.

Mostraremos a seguir como instalar um JDK no sistema operacional Windows.

1ª Etapa: Faça o download do JDK da Oracle através do link :

http://www.oracle.com/technetwork/java/javase/downloads/index.html

Após entrar neste link clique no ícone indicado com setas vermelhas como mostra a imagem

abaixo :

Java Platform (JDK) 8u73 / 8u74 NetBeans with JDK 8

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

2ª Etapa: Aceite o Acordo de Licença e então escolha a versão adequada para o seu Windows.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

Após o download da JDK, clique no arquivo baixado e acompanhe a instalação.

Quando for indicado o local de instalação do Java, anote este local, pois ele será necessário para

algumas configurações.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

3ª Etapa: Agora iremos configurar algumas variáveis de ambiente do Windows.

Clique em “Este Computador” ou “Meu Computador” com o botão direito e, no menu de contexto que vai

aparecer, clique em “Propriedades”. Na janela seguinte, clique em “Configurações avançadas do Sistema”.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

Na janela que se abre, selecione a aba “Avançado”

e em seguida clique em “Variáveis de Ambiente”.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

A janela que se abriu possui dois ambientes de configuração: “Variáveis de Usuário” e “Variáveis do Sistema.”

Variáveis de Usuário

Variáveis do Sistema

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

4ª Etapa: Clique na opção “Novo...” em Variáveis de Sistema e vamos acrescentar duas novas variáveis de Ambiente.

Repita o procedimento para a criação da variável “CLASSPATH”

O valor será: “.;%JAVA_HOME%”

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

Obs: Antes do ponto-e-vírgula tem um ponto.

Criação da variável “JAVA_HOME”

O valor da variável será o local onde a JDK foi instalada.

5ª Etapa: Selecione a variável “Path” em Variáveis do Sistema e em seguida a opção “Editar...”.

Depois clique em “Novo” para acrescentar uma entrada à variável “Path”.

Acrescente a entrada: “%JAVA_HOME%\bin”

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

6ª Etapa: Verificar se a JDK foi corretamente instalada.

Abra o “Prompt de Comando” e digite o comando: javac –version

Se tudo estiver correto, na linha de baixo aparecerá a versão instalada do Java.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Java – JDK

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Vamos agora realizar a instalação do Android

Studio.

Para adquirir o Android Studio, devemos

acessar o site:

https://developer.android.com/sdk/index.html

Na página que se abre, click em baixar o

Android Studio.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Na página seguinte, aceite o termo de

compromisso e click para baixar o Android

Studio.

Será feito o download do instalador. Após o

download, execute-o.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Vá seguindo normalmente o procedimento de instalação.

Mantenha marcado os dois componentes listados.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Aceite a licença e click em next.

Escolha onde deseja instalar a aplicação e o SDK e em seguida aguarde enquanto é feita a instalação do Android Studio e

do SDK.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Ao terminar a instalação vamos iniciar a execução do Android Studio clicando em Finish.

Se você estiver atualizando o Android Studio e tiver configurações já pré-definidas, marque a primeira opção, caso

contrário, mantenha a segunda opção marcada e click em OK.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Siga as telas seguintes clicando em Next.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Se o Android Studio não tiver encontrado o SDK, informe o local da instalação.

Após verificar as configurações, click em Finish.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

O Android Studio fará a atualização de alguns componestes. Quando a atualização terminar, click em Finish.

Finalmente chegamos na tela de abertura do Android Studio.

Vamos agora configurar o SDK para baixar as informações referente a API 19, (Android 4.4 KitKat).

Click em Configurações e em seguida, no menu que aparece, SDK Manager.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

• Marcar a opção “Show Package Details”

• Rolar a barra de rolagem até o Android 4.4 (KitKat) API 19 e marcar todos os seus itens.

• Em seguida clicar em “Apply”.

• Na tela seguinte é apresentado um

resumo das atualizações.

• Confirme clicando em OK.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Em seguida aceite todas as licenças e então click em Next.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Aguarde até o final da atualização e então click em “Finish”

Em seguida, click em “OK” na janela do gerenciador do SDK.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android Studio – SDK

Voltamos para a tela inicial do Android Studio.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Agora vamos criar a AVD (Android Virtual Device – Dispositivo Virtual Android).

Para acessar o gerenciador da AVD (AVD Manager), é preciso estar com um projeto aberto.

Se for a sua primeira vez com o Android Studio, provavelmente você terá que criar um projeto novo.

Se não souber como criar, aguarde que mais a frente explicaremos como criar um projeto e então

retorne a esta etapa para concluir a criação da sua AVD.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Na tela do projeto, click no

ícone do AVD Manager.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Será aberta a janela do AVD

Manager.

Será apresentada a lista de AVDs já

criadas.

Se for a sua primeira vez, não haverá

AVDs listadas.

Vamos criar um nova AVD.

Click em Create Virtual Device.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Na janela que se abre, escolha a opção

“Galaxy Nexus”.

Em seguida click em Next.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Na nova janela, vá na aba “Other Images”.

Selecione “KitKat” como mostra a figura ao

lado.

Em seguida click em Next.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Escolha um nome para a sua AVD.

Em seguida click em Finish.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

Sua AVD estará agora presente na

lista de AVDs.

Click na seta verde para executar a

AVD.

Preparando o ambiente para a programação em Android

Android – AVD

O emulador será inicializado.

Tenha paciência, pois a sua inicialização é um pouco lenta.

Em seguida, arraste

o cadeado para o

lado para abrir a

AVD.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

O Sistema Operacional Android é baseado no Linux.

As aplicações para Android são desenvolvidas através da linguagem Java.

As Interfaces Visuais podem ser criadas através de arquivos .xml, o que simplifica

consideravelmente o processo de desenvolvimento.

Para otimizar a execução de aplicações mobile desenvolvidas em Android, este utiliza uma

máquina virtual chamada Dalvik, que foi projetada para otimizar a memória e os recursos de

hardware em um ambiente que pode ser bastante limitado.

Por este motivo, as aplicações desenvolvidas para a plataforma Android possuem a extensão .dex,

que significa Dalvik Executable, fazendo uma referência à máquina virtual Dalvik.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

No que diz respeito à infraestrutura do software, o Android consiste de uma pilha que engloba:

• Um sistema operacional baseado em Linux;

• Um conjunto de bibliotecas;

• Uma API chamada Android Runtime;

• As aplicações preexistentes no Android;

• Aplicações diversas.

A figura a seguir ilustra essa organização.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

Na figura abaixo temos as diversas camadas da Arquitetura Android.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

Linux Kernel Esta camada contém o

núcleo do Sistema Operacional que,

como já mencionamos, é baseado no

Linux.

Esta camada é responsável pelo

gerenciamento do hardware do seu

dispositivo, permitindo que as diversas

aplicações tenham acesso ao hardware

de forma organizada.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

Libraries (Bibliotecas) O Android nos

fornece um conjunto de bibliotecas C/C++

utilizadas por vários componentes do sistema.

Veja algumas das bibliotecas:

System C library (libc): Consiste em uma

implementação derivada da biblioteca C

padrão.

Surface Manager: Responsável pelo acesso

ao subsistema de exibição bem como as

múltiplas camadas de aplicações 2D e 3D.

FreeType: Biblioteca responsável pela

renderização de fontes bitmap e vetoriais.

SQLite: Consiste no sistema gerenciador de

banco de dados (SGBD) relacional disponível

para todas as aplicações.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

Media Framework: São as bibliotecas que

suportam os mais diversos formatos de áudio e

vídeo, incluindo também imagens.

WebKit: Consiste em um web browser engine

utilizado tanto no Android Browser quanto

para exibições web.

SGL: O engine de gráficos 2D.

OpenGL | ES: Uma implementação baseada

no OpenGL ES 1.0 APIs. As bibliotecas

utilizam aceleração 3D via hardware (quando

disponível) ou o software de renderização 3D

altamente otimizado incluído no Android.

SSL: Permite uma comunicação segura pela

rede.

Etc…

Arquitetura Geral da Plataforma Android

Android Runtime Representa os

componentes básicos para a execução das

aplicações Android.

Core Libraries: O Android é constituído por

um conjunto de bibliotecas que fornece a

maioria das funcionalidades disponíveis nas

principais bibliotecas da linguagem Java.

Dalvik Virtual Machine: Toda aplicação

Android roda em seu próprio processo, com

sua própria instância da máquina virtual

Dalvik. O Dalvik foi escrito de forma a

executar várias VMs eficientemente. Ele

executa arquivos .dex, que é otimizado para

consumo mínimo de memória.

Arquitetura Geral da Plataforma Android

Aplication Framework São bibliotecas de

mais alto nível, responsáveis por funções

específicas no aparelho como:

• Gerenciamento de Janelas;

• Gerenciamento de Recursos;

• Gerenciamento de Notificações;

Etc....

Aplications São as diversas aplicações que

são executadas no dispositivo.

Componentes de um Projeto Android

Activity

O componente mais importante na aplicação Android é a Classe Activity.

Uma Activity é basicamente uma classe gerenciadora de UI (User Interface – Interface com o

Usuário).

Todo aplicativo Android começa por uma Activity, ou seja, quando uma aplicação Android é

executada, na verdade é a sua Activity principal que é lançada.

Para entendermos melhor o funcionamento da Activity, devemos conhecer seu ciclo de vida.

A Activity é Iniciada

onCreate( )

onStart( )

onResume( )

A Activity está em Foco

Quando uma tela é acionada, o

primeiro método no ciclo a ser

chamado é o onCreate( ).

Sua principal função, além de criar

a Activity, costuma ser a de

apresentar a(s) tela(s) associada(s)

à Activity.

Após a execução do método

onCreate( ), outros dois métodos

são executados: onStart( ) e

onResume( ).

onStart( ) É chamada imediatamente após a

onCreate( ), e também quando uma Activity que

estava em background volta a ter foco.

onResume( ) Assim como a onStart( ), é

chamada na inicialização da Activity (logo após a

própria onStart( )) e também quando uma Activity

volta a ter foco.

Qual a diferença entre as duas?

A onStart( ) só é chamada quando a Activity não

estava mais visível na tela e volta a ter o foco,

enquanto a onResume( ) sempre é chamada nas

“retomadas de foco”.

Após onResume( ), a Activity passa a estar no foco

do usuário, isto é, visível e com seus componentes

visuais ativos para interagir.

Ciclo de Vida de uma Activity

A Activity é Iniciada

onCreate( )

onStart( )

onResume( )

A Activity está em Foco

onPause( )

A Activity vai

para Foreground

Outra Activity vem a frente

Ciclo de Vida de uma Activity

Uma vez que a Activity está em foco, é possível

que uma outra Activity a sobreponha parcialmente.

Neste caso, ela perde o foco e o método onPause( )

é chamado colocando-a em pausa.

Quando a Activity que a sobrepôs for fechada, a

anterior volta para foreground e o método

onResume( ) é chamado para que ela volte ao foco.

O Sistema precisa

de mais Memória

O Processo é Destruído

O Usuário Reabre a Activity

Enquanto a Activity estiver em pausa, se o sistema

precisar de memória ele pode destruí-la.

Neste caso, quando o usuário reabrir a Activity, ela

deverá ser novamente criada retornando ao método

onCreate( ).

A Activity é Iniciada

onCreate( )

onStart( )

onResume( )

onRestart( )

A Activity está em Foco

onPause( )

A Activity não é mais visível

onStop( )

O Sistema precisa

de mais Memória

O Processo é Destruído

O Usuário Reabre a Activity

A Activity vai

para Foreground

A Activity vai

para Foreground

Outra Activity vem a frente

Ciclo de Vida de uma Activity

Caso a Activity se torne completamente

invisível, ela é paralisada chamando o

método onStop( ).

Neste caso, quando for para retornar ao

foco, o método onRestart( ) deve ser

chamado seguido do onStart( ).

Da mesma forma que no onPause( ), se

o sistema precisar de memória ele

poderá destruir a Activity, tendo que

chamar onCreate( ) para reativá-la.

A Activity é Iniciada

onCreate( )

onStart( )

onResume( )

onRestart( )

A Activity está em Foco

onPause( )

A Activity não é mais visível

onStop( )

onDestroy( )

A Activity é destruída

O Sistema precisa

de mais Memória

O Processo é Destruído

O Usuário Reabre a Activity

A Activity vai

para Foreground

A Activity vai

para Foreground

Outra Activity vem a frente

Ciclo de Vida de uma Activity

A última função a ser executada é a onDestroy( ).

Depois dela, a Activity é considerada “morta”, ou seja,

não pode mais ser relançada. Se o usuário voltar a

requisitar essa Activity, outro objeto será construído.

Prof: Ricardo Quintão

email: [email protected]

Site: www.rgquintao.com.br