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Profa. Camila Barbosa de Carvalho Deontologia e Legislação Farmacêutica

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  • Profa. Camila Barbosa de Carvalho Deontologia e Legislao Farmacutica
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  • Definies tica - Grego, dois significados; thos: hbitos, costume / thos: modo de ser ou caracter. - Estudo do juzo de apreciao que se refere conduta humana suscetvel de qualificao do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto (Aurlio). - A cincia da moral; moral (Caldas Aulete). - a teoria ou cincia do comportamento moral dos homens em sociedade (Adolfo Snchez Vzquez).
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  • Definies Moral - Conjunto de regras de conduta consideradas como vlidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada (Aurlio) - Parte da filosofia que trata dos costumes, deveres e modo de proceder dos homens para com os outros homens (Caldas Aulete) - um sistema de normas, princpios e valores, segundo o qual so regulamentadas as relaes mtuas entre os indivduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um carter histrico e social, sejam acatadas livre e conscientemente, por uma convico ntima e no de uma maneira mecnica, externa ou impessoal (Adolfo Snchez Vzquez).
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  • Definies Deontologia - O estudo dos princpios, fundamentos e sistemas de moral. Tratado de deveres (Aurlio). - Cincia dos deveres (Caldas Aulete). - Teoria da obrigao moral quando no se faz depender a obrigatoriedade de uma ao exclusivamente das conseqncias da prpria ao ou da norma com a qual se conforma (Adolfo Snchez Vzquez).
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  • Resumindo tica a Norma Moral a ao Moral o que acontece e tica o que deveria ser Moral acatar as regras dadas, enquanto a tica uma anlise crtica dessas regras
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  • Biotica No objetivando repetir o que j existia na rea mdica, mas abrangendo todo o inter-relacionamento com as diferentes formas de vida que em ltima anlise afeta profunda e decisivamente o Ser Humano.
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  • tica Estudar a tica formar o embasamento para o comportamento moral que se faz imprescindvel ao exerccio profissional, mormente em profisses que lidam com a sade, mais especificamente com o Ser Humano. As doutrinas ticas no so consideradas de modo isolado, mas dentro de um processo de mudana e de sucesso que constitui propriamente a sua histria. Nem tudo o que se pode fisicamente fazer se pode eticamente fazer. Nem tudo o que possvel tico.
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  • tica a sociedade que determina as regras da tica (seja atravs das leis, dos costumes, da Moral, de cdigos de conduta ou da deontologia) mas existe sempre um espao de conscincia individual que permite a cada cidado estabelecer as suas fronteiras desde que no infrinja princpios determinados por regras de conduta sociais.
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  • Evoluo da tica tica grega - A tica tinha uma relao muito estreita com a poltica. Atenas era o ponto de encontro da cultura grega onde nasceu uma democracia com assembleias populares e tribunais e as teorias ticas incidiam sobre a relao entre o cidado e a polis. - A conduta do indivduo era determinante para se alcanar o bem- estar coletivo - Limitava-se a classificar os atos do homens - As correntes filosficas: tica aristotlica, tica socrtica e tica platnica, tm em comum que o homem dever pr os seus conhecimentos ao servio da sociedade
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  • Evoluo da tica Aps as conquistas de Alexandre Magno - No mundo helenstico e romano, a tica passa a sustentar-se em teorias mais individualistas que analisam de diversas formas o modo mais agradvel de viver a vida. - Nas abordagens ticas - procura de felicidade como o bem supremo a atingir.
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  • Evoluo da tica tica na Idade Mdia - Desliga-se da natureza para se unir com a moral crist. - Influncia da igreja, s o encontro do Homem com Deus lhe possibilitar a felicidade. - Durante este perodo a tica deixa de ser uma opo, passa a ser imposta, confundindo-se com a religio e a moral. Continua porm apenas a ser normativa.
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  • Evoluo da tica Final do sculo XIV, renascimento: Economia monetria, burguesia, moeda, desenvolvimento da cincia e homem como centro do universo. - A tica burguesa pauta-se por novos valores - Descobrimentos e divises da igreja, comearam a surgir teorias ticas que se afastam dos valores do cristianismo e geram alguma conflitualidade. - tica apenas normativa.
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  • Evoluo da tica Idade Contemporana - Sc. XIX a tica aplicada. A cincia e a economia substituem a religio. Comea a falar-se de tica utilitarista: tudo o que contribua para o progresso social bom. - A economia que serve de guia para o desenvolvimento com prevalncia sobre a tica. Anos 50 a 80: Sociedade de consumo cidado consumidor. Diz-me o que consomes e dir-te-ei quem s
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  • Evoluo da tica Final do sc. passado - Desigualdades- conscincia cvica - Consumidor-objeto / Consumidor-sujeito - Cdigos de tica e de conduta - Nasce a postura tica emrpesarial Sc XXI - tica sustentvel
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  • Como ensinar tica? A faceta prtica da tica aprende-se na vida diria: comportando-se eticamente (dominando a vontade e o governo da razo). A educao sem dvida uma das partes mais importantes para a transmisso da tica e tornar o indivduo numa pessoa completa. Praticar os conhecimentos significa incluir uma dimenso tica.
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  • Porque ensinar tica? A tica um importante instrumento na tomada de deciso
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  • tica Profissional para o benefcio de quem a exerce, mas ao mesmo tempo est dirigida aos outros. Dimenso social, de servio comunidade que se antecipa dimenso individual da profisso. A realizao das capacidades do indivduo s possvel numa sociedade capaz de apreci-las. Profisso Vocao Servio Cumprimento do dever
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  • tica Profissional As profisses implicam uma tica, uma vez que de uma forma ou de outra envolvem os seres humanos. No entanto, existem profisses para as quais so mais evidentes as implicaes ticas. A tica de cada profisso depende dos deveres, ou da deontologia que cada profissional aplica aos casos concretos que se apresentam.
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  • Deontologia o conjunto codificado das obrigaes impostas aos profissionais de uma determinada rea, no exerccio de sua profisso. So normas estabelecidas pelos prprios profissionais, tendo em vista no exatamente a qualidade moral de suas aes, mas a correo das mesmas, tendo em vista a relao entre profisso e sociedade. Normalmente regulamentada numa fundamentao jurdica- Cdigo de tica e Cdigo de processo tico. o cumprimento dos deveres que se apresentam a cada um segundo a posio que ocupam na vida. a tica profissional.
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  • O que ser abordado na disciplina Lei 3820/60 Criao dos conselhos Resoluo CFF 417/04 e Resoluo CFF 418/04 Cdigos de tica Resoluo CFF 461/07 - Infraes e sanes ticas e disciplinares aplicveis aos farmacuticos. Lei 5991/73 e atualizaes - Controle sanitrio do comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos RDC 44/09 e atualizaes Boas Prticas Farmacuticas Portaria 344/98 e atualizaes Regulamento medicamentos sujeitos a controle especial
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  • O que ser abordado na disciplina RDC 58/07 DDR Femproporex e Mazindol RDC 27/07 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados RDC 52/11 Proibio de anorexgenos RDC 20/11 Controle de antimicrobianos Lei 6360/76 Vigilncia Sanitria dos Medicamentos Lei 6437/77 Infraes a Legislao Sanitria Lei 9782/99 Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria