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Limites da participação de cidadãos no controle da política pública local de saúde: em busca de uma metodologia de avaliação dos conselhos Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gonçalves – UnB/PPGContabilidade

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Limites da participação de cidadãos no controle da política pública local de saúde: em busca de uma metodologia de avaliação dos conselhos. Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gon çalves – UnB/PPGContabilidade. - PowerPoint PPT Presentation

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Limites da participação de cidadãos no controle da política pública local de saúde: em busca de uma metodologia de avaliação dos conselhos

Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gonçalves –

UnB/PPGContabilidade

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POLÍTICA PÚBLICA DE

SAÚDE

CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

Page 3: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO ORIENTADO

• Consenso de Washington, Nações Unidas, União Internacional de Governos Locais (IULA), com sede na Holanda,

• FALÊNCIA DO ESTADO EM RELAÇÃO AS POLÍTICAS PÚBLICAS (DÉCADA DE 80 E 90)

• Neoliberalismo

• NOVAS RELAÇÕES ENTRE SOCIEDADE E ESTADO participação da comunidade : maior envolvimento de populações locais em situações

que demandam a implementação de programas ou projetos governamentais ou não-governamentaisna SAÚDE – Lei 8142 de 1990

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL• Gestão por resultados

CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

Page 4: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

CONTEXTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

cenário das decisões, tornando-se espaços políticos, públicos onde são representados, formal e publicamente, os interesses dos representantes da população (CORTEZ, 1998), que exercem o controle social sobre a produção e consumo dos serviços de saúde (Relatório Final da 8ª. CNS).

desempenho mais efetivo é primordial que a utilização das informações ocorra de forma adequada e compreensível, para que as decisões tomadas atendam aos interesses da sociedade.

Page 5: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

EESTUDO STUDO CCOMPARATIVO DE OMPARATIVO DE

CCASOS ASOS MMÚLTIPLOSÚLTIPLOS

Técnica de Coleta de Dados 32 entrevistas em profundidade

documentos

(Bardin - 1977 ;Chizzotti –1995; Bruyne – 1991 ; Grawitz – 1975; Richardson – 1989)

Análise de Dados ANÁLISE DE CONTEÚDO ANÁLISE DOCUMENTAL

PORTO ALEGRE (BRASIL)MONTEVIDÉU (URUGUAI)

Page 6: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

CONSTRUÇÃO DA TIPOLOGIA DE PARTICIPAÇÃOCONSTRUÇÃO DA TIPOLOGIA DE PARTICIPAÇÃO(LIKERT, 1969 – RIFKIN et all, 1989 – DEMO, 1996)(LIKERT, 1969 – RIFKIN et all, 1989 – DEMO, 1996)

DIMENSÃO SUBDIMENSÃO INDICADORES

Histórica Histórico(Demo 1996 e Rifkin et al, 1989)

Implantação e Departamentalização

Amplitude da Participação

1. Tradução de Demandas(Rifkin et al, 1989

Demo, 1996)

Avaliação de necessidades

Liderança

Mobilização de Recursos

2. Gestão(Likert, 1975)

Processo decisório

Comunicação

Influência e Interação

Metas de Desempenho e Treinamento

Page 7: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

INDICADORES CARACTERÍSTICAS

Implantação E

Departamentalização

- Implantação do CS; - criação de novas estruturas;

- Integração de programas de saúde; - Rigidez/flexibilidade das comissões;- Mudanças produzidas desde a implantação.

DIMENSÃO HISTÓRICADIMENSÃO HISTÓRICA(( RIFKIN et all, 1989 – DEMO, 1996) RIFKIN et all, 1989 – DEMO, 1996)

AMPLITUDE DA PARTICIPAÇÃO

RESTRITA MÉDIA ABERTA AMPLA

O CS foi imposto pelos serviços de saúde, mas tem alguma atividade.

O CS foi imposto pelos serviços de saúde, mas

passou a ser plenamente ativo.

O CS coopera ativamente comoutrasorganizações da comunidade.

As organizações comunitáriasexistentes participaram dacriação do CS

Page 8: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

Avaliação de necessidades

- Pessoas que intervieram no planejamento ou diagnóstico de saúde; Identificação de necessidades; Participação.

Liderança - Tipos; Adequação; Melhorias.

Mobilização de Recursos - Procedência; Controle.

SUBDIMENSÃO TRADUÇÃO DE DEMANDASSUBDIMENSÃO TRADUÇÃO DE DEMANDAS( RIFKIN et all, 1989 – DEMO, 1996)( RIFKIN et all, 1989 – DEMO, 1996)

Processo decisório - Possibilidade de intervenção; Disponibilidade de informação; Abrangência das decisões.

Comunicação - Fluxo da informação.

SUBDIMENSÃO GESTÃO (LIKERT, 1975)SUBDIMENSÃO GESTÃO (LIKERT, 1975)

Influência e Interação - Natureza da interação; Trabalho cooperativo.

Metas de Desempenho e Treinamento

- Nível de metas; Treinamentos; Financiamentos.

Page 9: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

DIMENSÃO SUBDIMENSÃO INDICADORESTIPOLOGIA DA

PARTICIPAÇÃO

HistóricaHistórico

(Demo 1996 e Rifkin et al, 1989)

Implantação eDepartamentalizaçã

oAberta

Amplitude da

Participação

1. Tradução de Demandas

(Rifkin et al, 1989Demo, 1996)

Avaliação de necessidades

Restrita

Liderança Média

Mobilização de Recursos

Média

2. Gestão(Likert, 1975)

Processo decisório

Restrita

Comunicação Média

Influência e Interação

Restrita

Metas de Desempenho e Treinamento

Restrita

TIPOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA COMISSÃO DE SAÚDE DO CASABÔ – MONTEVIDÉU - URUGUAI

Fon

te: e

labo

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tora

bas

eado

nos

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sa, 2

004

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TIPOLOGIA DA AMPLITUDE DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE/RS - BRASIL

DIMENSÃO SUBDIMENSÃO INDICADORESTIPOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO

HistóricaHistórico

(Demo 1996 e Rifkin et al, 1989)

Implantação e Departamentalização

Média

Amplitude da

Participação

1. Tradução de Demandas

(Rifkin et al, 1989Demo, 1996)

Avaliação de necessidades

Aberta

Liderança Aberta

Mobilização de Recursos

Aberta

2. Gestão(Likert, 1975)

Processo decisório Aberta

Comunicação Ampla

Influência e Interação Média

Metas de Desempenho e Treinamento

Aberta

Fon

te: e

labo

rado

pel

a au

tora

bas

eado

nos

dad

os d

a pe

squi

sa, 2

004

Page 11: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

CONCLUSÕESResultado Comparativo da Amplitude de Participação

Porto Alegre e Montevidéu

Page 12: Prof.ª Dr.ª Andrea de Oliveira Gonçalves – UnB/PPGA

ALGUMAS FONTES DE CONSULTA

BAQUERO, Marcello. Construindo uma outra sociedade: o capital social na estruturação de uma cultura política participativa no Brasil. Rev. Sociol. Polit. [online]. nov. 2003, no.21 [citado 05 Abril 2006], p.83-108. Disponível na World Wide Web: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000200007&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0104-4478.

BRASIL. Lei n.º. 8080 - 19 de setembro 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial [ da República Federativa do Brasil], Brasília, 1990.

BRASIL. Lei 8142 - 28 de setembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde –SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial [ da República Federativa do Brasil], Brasília, 1990

CARVALHO, Guido Ivan de. Conselhos de Saúde no Brasil: participação cidadã e controle social. Rio de Janeiro: FASE/IBAM, 1995.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. O anti-Taylor: sobre a invenção de um método para co-governar instituições de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cad. Saúde Pública, Out 1998, vol.14, no.4, p.863-870. ISSN 0102-311X

CONFERENCIA NACIONAL DE SAÚDE, 8., Brasília, 1986. Anais... Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1987; p. 381-389.

CONFERENCIA NACIONAL DE SAÚDE, 12., Brasília, 2003. Anais... Brasília: Ministério da Saúde, 2004; p.99-112

CORTEZ, Soraya Maria. Conselhos Municipais de Saúde: a possibilidade dos usuários participarem e os determinantes da participação. Ciência & Saúde Coletiva, 3:5-17, 1998

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OBRIGADA

CONTATOS:– [email protected]