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PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

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Page 1: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Page 2: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

CURRÍCULO DO DOCENTE

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade

[email protected]

Formação Acadêmica

Advogado

Especialista em Direito Público

Mestre em Direito

Doutor em Direito

Coordenador de Graduação e Pós-Graduação em Direito

Consultor em Gestão de Condomínios

Page 3: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Contextualização

Realidade Condominial

Ausência de participação comunitária (15 %)

Cometimento de arbitrariedades

Conclusões:

A) Ausência de participação gera arbitrariedades

B) Domínio de conhecimento quebra essa equação perversa

Page 4: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Principais Arbitrariedades

Elevado valor de taxa de condomínio

Ausência nos balancetes de menção ao pagamento deimpostos

Obras caras sem aprovação na assembleia

Atraso de até 6 (seis) meses na entrega de balancetes

Demora de mais de 8 (oito) dias na distribuição das atas

Pagamento em atraso de despesas (água, luz)

Page 5: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Principais Arbitrariedades

Despesas extraordinárias com diferença de valoresentre os arrecadados e ao pagos

Descrição da despesa feita de forma a impossibilitar aidentificação do tipo de serviço executado

Emissão de cheque sem nota fiscal comprobatória

Superfaturamento de itens

Falta de previsão orçamentária

Page 6: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Princípios da Administração Ineficaz

Falta de Organização

Desconhecimento das Normas Regentes

Submissão do Condomínio a um Grupo ou Indivíduo

Ausência de Liderança

Desconfiança dos Condôminos

Ausência de Planejamento

Comunicação Ineficaz

Dificuldades no Relacionamento Interpessoal

Page 7: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

CONDOMÍNIO: CONCEITO

Domínio exercido por duas ou mais pessoas emrelação a uma coisa comum.

Superposição de propriedades distintas e separadas,particularizada complicada pela existência decomunhão relativa a determinadas dependências deuso comum dos diversos proprietários.

Page 8: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

CONDOMÍNIO: NATUREZA JURÍDICA

Ente Despersonalizado

Não exerce atividade econômica

Equipara-se a empresa quanto a obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Page 9: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Condomínio: Necessidade de CNPJ

Distinção com os condôminos

Individualização junto a Receita Federal

Contratação de Funcionários

Contratação de Prestação de Serviços

Page 10: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

CONDOMÍNIO: NATUREZA JURÍDICA Cadastro no INSS e Cadastro no FGTS/PIS - cadastro na CEF para

regularizar a situação de seus funcionários no Fundo de Garantia porTempo de Serviço (FGTS) e no Programa de Integração Social (PIS).

Obs: Para a inscrição junto ao FGTS, o condomínio deve fazer seucertificado eletrônico, (identidade perante à Conectividade Social),devendo ser assinado pela Autoridade Certificadora, a CEF.

A certificação é feita pelo seu representante legal, munido dedocumentação comprobatória da constituição do empreendimentoe do ato de nomeação.

Page 11: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

CONDOMÍNIO: INSTITUIÇÃO

Os Condomínios são criados a partir de umaconvenção, pautada no Código Civil e pela Lei Federalnº. 4.591 DE 1964 (Lei dos Condomínios).

Art. 7º “O condomínio por unidades autônomas instituir-se-á por ato entre vivos ou por testamento, com inscriçãoobrigatória no Registro de Imóvel, dele constando: aindividualização de cada unidade, sua identificação ediscriminação, bem como a fração ideal sobre o terreno epartes comuns, atribuída a cada unidade, dispensando-se adescrição interna da unidade”.

Page 12: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Propriedade Comum e Propriedade ParticularArt. 1.331 do Código Civil

Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, epartes que são propriedade comum dos condôminos.

§ 1o As partes suscetíveis de utilização independente, tais com oapartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou abrigos paraveículos, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partescomuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas egravadas livremente por seus proprietários.

§ 2o O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuiçãode água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, eas demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público,são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo seralienados separadamente, ou divididos.

Page 13: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Propriedade Comum e Propriedade Particular

a) Propriedade Particular: constitui-se pelas unidades ouapartamentos autônomos, delimitados pelas paredesdivisórias. Cada proprietário tem domínio único e exclusivosobre suas partes ou dependências.

b) Propriedade Comum: Todos os proprietários podemdispor e usar livremente de todas as partes comuns, desdeque respeitando sua destinação, de modo a nãoprejudicar a coletividade.

Page 14: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Vagas de Garagem Unidades acessórias: a vaga é um bem móvel acessório ao

principal, que é o apartamento ou a casa. Há uma única matrícula no registro imobiliário.

Certidão do registro de imóveis: apartamento - área total: área útil (a do interior da unidade) + uma porcentagem da área comum - área da vaga de garagem (vaga indeterminada).

Vaga autônoma: Há duas matrículas: uma do apartamento ou casa e outra da vaga de garagem. Elas estão situadas em local determinado, com descrição de seu tamanho e confrontações (vaga demarcada).

Page 15: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Garagem. Questão Polêmica: Alienação

Regra geral: O bem acessório segue o principal.

Art. 1.339, parágrafo 2º CC – prevê a alienação a outro condômino (desdeque constante da Convenção e não houver oposição da AssembleiaGeral).

3ª Turma do STJ: como direito acessório, a vaga de garagem adere àunidade, sendo destacável para efeito de sua cessão a outro condômino.

Page 16: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Garagem. Questão Polêmica: Alienação

No caso de unidade autônoma (matrícula própria), a vaga podeser vendida separadamente, observada a convençãocondominial.

Vender para quem? O CC autoriza a alienação de unidadesautônomas.

Jurisprudência: somente podem ser vendidas a estranhos aocondomínio, se a convenção permitir. Caso contrário, ocondômino somente pode vender a outro condômino.

Sob o prisma da segurança, na elaboração ou na alteração dasconvenções condominiais, deve constar proibição da venda devagas a não condôminos.

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Garagem. Questão Polêmica: Locação

A locação, pode ser feita a outro condômino qualquer. Paranão condômino, somente se houver permissão naconvenção ou decisão favorável da Assembleia, em cujaordem do dia conste expressamente o assunto.

Nos chamados edifícios-garagem, em que só hájustamente vagas de garagem, a locação e a venda sãocompletamente livres.

Page 18: PROFESSOR DOUTOR VANDER FERREIRA DE ANDRADE

Papel do Síndico (art. 1348 CC)

convocar a assembleia dos condôminos; representar, ativa e passivamente, o condomínio,

praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários àdefesa dos interesses comuns;

dar imediato conhecimento à assembleia da existência deprocedimento judicial ou administrativo, de interesse docondomínio;

cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno eas determinações da assembleia;

diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns ezelar pela prestação dos serviços que interessem aospossuidores;

elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cadaano;

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Papel do Síndico (art. 1348 CC)

VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem comoimpor e cobrar as multas devidas;

VIII - prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;

IX - realizar o seguro da edificação.

§ 1o Poderá a assembleia investir outra pessoa, em lugar dosíndico, em poderes de representação.

§ 2o O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, ospoderes de representação ou as funções administrativas,mediante aprovação da assembleia, salvo disposição emcontrário da convenção.