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Idade Média

Período e Conceito

Iniciamos agora o estudo de um período que ficou tradicionalmente conhecido como Idade Média.

Esse período abrange cerca de Um Milênio de História Européia Ocidental. Dependendo das interpretações dos historiadores, os marcos do Início e do Fim desse período variam bastante.

Dentre os Marcos Iniciais costuma-se apontar datas como:

– 392 d.C. – Oficialização do Cristianismo e;

– 476 d.C. – Deposição do Último Imperador Romano.

Dentre os Marcos Finais os historiadores apontam datas como:

– 1453 – Tomada de Constantinopla pelos Turcos e;

– 1492 – Chegada de Colombo às América.

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Idade Média

Foram muitas as transformações culturais, econômicas e políticas ocorridas no longo período Medieval. Por isso, os historiadores também propuseram subdivisões para a Idade Média.

Entre estas periodizações vamos destacar as seguintes:

– Alta Idade Média

Que se estende do Século V ao Século X;

– Baixa Idade Média

Que se estende do Século XI ao Século XV.

Durante muito tempo, o Período Medieval, foi representado como uma “Idade das Trevas”

Uma época escura, no qual teria havido na Europa Ocidental um retrocesso nas atividades intelectual, artística e econômica.

Como surgiu esse conceito de Idade Média?

Vejamos uma explicação:

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Idade Média

Um Pedagogo Alemão chamado Christoph Keller, em latim Cellarius (1638-1707), consagrou a divisão da história Ocidental em Antiga, Medieval e Moderna.

Consagrou também a idéia que se generalizou sobre o Período Medieval.

Keller ou Cellarius escreveu três manuais:

– 1685 - História Antiga;

– 1688 - História da Idade Média;

– 1696 - História Nova.

Idade Média segundo Keller estende-se da época do Imperador Constantino em 324, até a tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos em 1453.

Se em vez da primeira data, adotarmos a da tomada de Roma pelo chefe Germânico Odoarco, em 476, teremos a periodização corrente das Escolas.

Keller fixou também a idéia de que o Período intermediário entre a Antiguidade e a Época Moderna nada produziu de importante.

Foi um período não só Estéril, mas de Retrocesso: “A Idade das Trevas”

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Idade Média

Atualmente, ainda encontramos considerável parcela de pessoas que associam o termo Medieval à idéias de retrocesso, intolerância, intransigência, imobilismo, obscurantismo.

Essas imagens e esses valores não correspondem à realidade demonstrada em números e pesquisas de historiadores que descortinam uma incrível variedade de produções culturais – artística, científica, tecnológica – no Período Medieval.

No entanto, historiadores como Jérôme Baschet apontam para a imagem da Idade Média como tendo sido objetos de disputas emocionais entre aqueles que a defendem e os que a criticam de forma sarcástica.

A Idade Média não é nem o Buraco Negro da história ocidental, nem o Paraíso Perdido.

É preciso renunciar ao Mito Tenebroso tanto quanto ao Conto de Fadas.

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Os Povos Germânicos

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Germanos

Migrações e Invasões

Os Povos Germânicos dividiram-se em vários grupos, com grandes diferenças culturais entre si.

Eram: Anglos, Saxões, Visigodos, Ostrogodos, Vândalos, Francos, Suevos, Burgúndios, Lombardos, Alamanos e Hérulos, entre outros.

As poucas informações que temos sobre esses povos no período em que ainda viviam fora do Império Romano vêm de textos escritos pelos próprios Romanos e de Fontes Arqueológicas.

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Germanos

Organização Socioeconômica

A Organização Social dos Germanos baseava-se na família, tendo no Pai a figura central, que exercia Poder sobre Esposa e Filhos.

Os Líderes, escolhidos para chefiar os soldados nas guerras, deram origem aos Reis e ao Poder Hereditário.

A Sociedade Germânica era hierarquizada, com uma aristocracia que possuía a maior parte das terras, uma camada de homens livres guerreiros e por fim os escravos.

O Direito era Consuetudinário – Costumeiro, isto é, as Leis não eram Escritas, mas baseadas no Costume.

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Germanos

A Religião era Politeísta, e as Divindades eram associadas aos elementos da natureza – raio, trovão, vento, sol, etc.

Os Sacerdotes tinham, além da função religiosa, o Poder de punir os criminosos e o Dever de manter a ordem durante as Assembléias da Comunidade.

A Economia dos Germânicos, que se tornaram sedentários poucos séculos antes de invadir o Império Romano, baseava-se na caça, na criação de animais e na agricultura.

Cultivavam, por exemplo, trigo, cevada, centeio, além de plantas cujas fibras eram usadas na tecelagem.

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Germanos

Fluxos dos Germanos no Império Romano

Estudiosos distinguem Dois Grandes Momentos no processo de penetração dos Germânicos nos domínios do Império Romano: o das Migrações e o das Invasões.

Migrações

A fase das Migrações – Séculos II e III – correspondem ao período em que as populações germânicas deslocaram-se em grande escala para os territórios do Império Romano de Forma Pacífica, por meio de acordos com o próprio Governo de Roma – que lhes reservou terras para se estabelecer.

Muitos dos Guerreiros Germânicos ingressaram no Exército de Roma, e alguns de seus chefes chegaram a atingir postos de comando.

Ocorreu, assim, certa “germanização” do Exército Romano.

Os Germânicos foram integrando-se à Sociedade Romana também por meio do Casamento.

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Germanos

Invasões

A fase das Invasões – Séculos IV a VI – correspondem ao período em que os Germanos penetraram no Império Romano de forma Violenta.

Um dos principais motivos que desencadearam as invasões foi o Avanço dos Hunos – povo oriundo provavelmente da Ásia Central – nos territórios dos diversos Povos Germânicos.

Vindos da Ásia, os Hunos derrotaram primeiramente os Ostrogodos, em 375, e logo depois atacaram os Visigodos.

Para escapar ao ataque dos Hunos, o chefe dos Visigodos, com a permissão do Imperador Romano Valente, entrou com seu povo nos domínios de Roma.

Milhares deles atravessaram o Rio Danúbio e se refugiaram no Império.

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Germanos

Posteriormente, os próprios Visigodos saquearam e pilharam aldeias e Cidades Romanas, acelerando as Invasões.

Em 455, os Vândalos, também Povo Germânico, Invadiram e Saquearam Roma durante 15 dias. Depois, incendiaram a cidade e capturaram milhares de Romanos.

Finalmente, em 476, Rômulo Augusto, último Imperador Romano, foi deposto por Odoacro, chefe de outro Povo Germânico, os Hérulos.

Conforme vimos, esse episódio ficou conhecido como a Queda do Império Romano do Ocidente e é tido, tradicionalmente, como:

O Marco Divisório entre a Antiguidade e a Idade Média.

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Imigrações e Invasões dos Povos Germânicos

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Germanos

Formação dos Reinos Germânicos

Com as Migrações e Invasões Bárbaras, e a dissolução do Império Romano do Ocidente, diversos Povos Germânicos estabeleceram-se em diferentes regiões da Europa Central.

Nessas regiões, a Vida Social transformou-se bastante, embora várias características Romanas tenham se mantido. Observe:

A Produção Econômica conservou prática Romanas já conhecidas pelos Germânicos que haviam sido incorporados ao Exército;

As Cidades perderam parte de sua importância econômica para a Área Rural;

A Religião Cristã dos Romanos foi adotada por boa parte dos Germânicos;

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Germanos

O Latim foi preservado, principalmente na linguagem escrita, mas em muitas regiões predominaram as línguas de origem Germânicas, como o Inglês, Alemão, Holandês, etc.

Nas áreas de Forte Influência Romana, formaram-se as Línguas Neolatinas, como Francês, Português, Espanhol, Italiano, entre outras.

As quais, como todas as Línguas, continuam em processo de transformação até os dias de hoje.

Quanto à Organização Política, houve muitas mudanças. Os Romanos viviam em um Império Centralizado e Hierarquizado.

Essa Unidade Política Romana opunha-se à Pluralidade das Sociedades Germânicas. por volta do Século VI, os germanos já haviam organizado novos reinos nos territórios ocupados.

A maioria desses reinos, porém, teve vida curta. Apenas os Francos conseguiram Estruturar-se e expandir seus domínios.

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Reinos Germânicos – Século VI

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Francos

A Construção de um Império

Na Formação e Expansão do Reino Franco atuaram Soberanos de Duas Dinastias: a Merovíngia, que governou do Século V ao Século VIII, e a Carolíngia, que governou nos Séculos VIII e IX. Vejamos cada uma delas.

Merovíngios

A organização política dos Francos em um Reino teve inicio em meados do Século V, com a unificação de suas diversas tribos.

Clóvis é considerado um dos Unificadores dos Francos, tendo reinado entre 482 e 511. Ele seria Neto de Meroveu, o lendário fundador da Dinastia Merovíngia, cuja real existência é incerta.

Em seu Governo, Clóvis prometeu a expansão dos domínios do Reino Franco e, mais tarde, converteu-se ao Catolicismo, fazendo de seu Reino um forte aliado da Igreja Católica.

Clóvis teve vários sucessores, mas a partir de 639 a Dinastia Merovíngia entrou em Crise. Em grande parte, as funções do Rei eram desempenhadas por um Alto Funcionário da Corte – o Prefeito do Palácio, também chamado de Mordomo do Paço.

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Francos

Um desses Prefeitos do Palácio foi Carlos Martel.

Que governou de 714 a 741 e conquistou prestígio, entre outros motivos, por ter Comandado o Exército franco que deteve o avanço dos Muçulmanos sobre a Europa, na Batalha de Poitiers em 732.

Carolíngios

Após a morte de Carlos Martel, seu Poder Político foi herdado por seu filho Pepino, o Breve.

Em 751, Pepino destronou o último Rei Merovíngio e fundou a Dinastia Carolíngia, que governou nos Séculos VIII e IX.

Pepino foi reconhecido pelo Papa como Rei dos Francos.

Em troca, lutou conta os Lombardos, Povo Germânico que ameaçava o Poder da Igreja Católica.

Vitorioso, Pepino doou ao Papa as terras que conquistou no Reino da Itália.

Formou-se, então, o Patrimônio de São Pedro, que se tornou o Estado da Igreja Católica.

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Batalha de Poitiers

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Francos

Formação do Império Carolíngio

Após a morte de Pepino, sucedeu-se no trono seu filho Carlos Magno, que governou durante 46 anos, de 768 a 814.

Em seu governo, os Francos submeteram diversos povos germânicos e conquistaram um vasto território, constituindo o Império Franco ou Carolíngio.

Com isso Carlos Magno adquiriu considerável poder na Europa Central, chegando a receber do papa Leão III o título de Imperador do Novo Império Romano do Ocidente, em 800.

Pretendia-se reviver a antiga Unidade do Mundo Ocidental, agora sob o comando de um Imperador Cristão.

Além disso, a Igreja Católica desejava a proteção de um Soberano Cristão que possibilitasse a

Expansão do Cristianismo.

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Império Carolíngio

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Império Carolíngio

O Governo de Carlos Magno

O Império Carolíngio não tinha uma Capital Fixa. Sua sede era o lugar onde se encontrava o Imperador e sua Corte.

Em geral, Carlos Magno permanecia por mais tempo na cidade de Aquisgrã, em seu palácio com fontes de águas termais – quentes.

Organização Administrativa

Para administrar o vasto Império, Carlos Magno estabeleceu uma série de normas escritas, conhecidas como Capitulares, que funcionava como Leis.

Essas normas reuniam os Usos e Costumes do Império.

Carlos Magno contou também com o auxílio de inúmeros Funcionários e Nobres, como os Condes – responsáveis pelos condados, e os Marqueses – responsáveis pelos territórios situados nas fronteiras do Império, isto é, as Marcas.

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Império Carolíngio

Esses Nobres tinham a função de convocar e organizar as tropas, cobrar tributos e zelar pela manutenção de estradas e pontes, entre outras tarefas.

Assim, os Nobres passaram a exercer também o Poder Local.

Muitas vezes, Condes e Marqueses recebiam essas terras do Imperador em beneficium, ou seja, num sistema em que podiam desfrutar das terras doadas em troca da Fidelidade e da Prestação de Serviços – principalmente obrigações militares – ao Monarca.

Havia também os Missi-dominici, inspetores do Rei que viajavam pelo território para controlar as atividades dos diversos Administradores Locais.

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Carlos Magno

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Império Carolíngio

Renascimento Carolíngio

Guerreiro audacioso, Carlos Magno dedicou-se principalmente às atividades militares, permanecendo analfabeto até a idade adulta.

Como administrador, no entanto, preocupou-se em promover o Desenvolvimento Cultural do Império Franco.

Assessorado por intelectuais, Carlos Magno estimulou a abertura de Escolas e Mosteiros, e protegeu artistas.

Esse estímulo – que abrangeu as letras, as artes plásticas e a educação, alcançando grande vigor em meados do Século IX – é chamado pelos historiadores de Renascimento Carolíngio ou Renascença Carolíngia.

Além de incentivar a produção cultural, o Renascimento Carolíngio contribuiu para a preservação e transmissão da cultura da Antiguidade Clássica, ao promover a tradução e a cópia de Manuscritos Antigos.

Grande parte do conhecimento que temos hoje da Literatura da Antiguidade Greco-Romana deve-se ao trabalho de cópia dos Escribas desse período.

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Livros Preciosos

No texto abaixo, o Historiador da Arte Kenneth Clark fala do seu encantamento com os livros produzidos no Renascimento Carolíngio.

Como chefe de um Império que se estendia da Dinamarca ao mar Adriático, Carlos Magno armazenou tesouros – jóias, camafeus, marfins, sedas preciosas – provenientes de todo o mundo conhecido.

Mas o que ele nos deixou de mais importante foram os livros, não só os textos, como também as ilustrações e as encadernações.

Nunca houve livros tão maravilhosos quanto para aqueles feitos para a biblioteca da corte ou para serem enviados de presente para toda Europa Ocidental.

Muitas das ilustrações são calcadas em modelos bizantinos ou do fim da Antiguidade cujos originais se perderam.

Naquela época, os livros eram tão preciosos que recebiam as mais ricas e trabalhadas encadernações. Muitas delas consistem em uma placa de marfim com borda incrustada de ouro e pedras preciosas.

Algumas sobreviveram intactas, sobretudo o marfim, já que o ouro e as pedras preciosas foram roubados.

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Renascimento Carolíngio

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Império Carolíngio

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Invasões nos Séculos IX e X

O Isolamento Europeu

A partir do Século IX, depois de um longo período sem invasões externas, o território da Europa começou a sofrer novos ataques nas frente Leste, Norte e Sul. Vejamos:

O Leste

Foi invadido pelos Magiares – Húngaros – grupo étnico de origem Asiática, que se lançaram em ataques periódicos a vilas, mosteiros e propriedades rurais. Por fim, os Magiares se estabeleceram na região dos Cárpatos, onde fundaram um Reino – Hungria – e foram Cristianizados;

O Norte

Sofreu a invasão dos Vikings – Escandinavos – que realizaram freqüentes ataques de pirataria e pilhagem a diversos locais do litoral europeu;

O Sul

Houve a penetração dos Muçulmanos – ou Sarracenos – que conquistaram parte da Península Ibérica e empreenderam sucessivos ataques de pilhagem à Península Itálica.

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Invasões nos Séculos IX e X

Com a insegurança provocada pelas invasões, os Europeus Ocidentais procuraram se proteger, buscando refúgio no campo.

Houve, então, um enfraquecimento do Poder Central dos antigos Reinos Germânicos, ao mesmo tempo em que o poder dos Senhores Locais se fortalecia.

O comércio foi dificultado pela insegurança reinante e pelo bloqueio das estradas e do Mar Mediterrâneo.

Nesse período, a proliferação de Castelo pelos Campos é impressionante.

As Autoridades Eclesiásticas e os Senhores Locais estão geralmente na origem desse movimento espontâneo, cuja finalidade consiste em organizar uma defesa eficaz contra as Invasões Normandas, Sarracenas e Húngaras.

Contudo, a construção de Castelos Fortificados prosseguia bastante para além da primeira metade do Século X, enquanto a ameaça de incursões inimigas tende a desaparecer.

Essas condições provocaram significativas transformações no modo de vida das sociedades européias e a formação de um Novo Sistema Social, Político e Econômico, característico da Idade Média, que os historiadores chamaram de Feudalismo.

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Referência Bibliográfica

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 1 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010.

PINSK, Jaime. As Primeiras Civilizações – São Paulo, Atual, 1984.

FRANCO JR., Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente – São Paulo, Brasiliense, 1999.

CLARK, Kenneth. Civilização – São Paulo, Martins Fontes, 1980.

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