30
Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado 17103 EEL José Henrique Fonseca Franco 17086 EEL

Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Professor Élcio Barrak

Luiz Antonio Rosa Machado 17103 EEL

José Henrique Fonseca Franco 17086 EEL

Page 2: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.1 - O efeito do íon comum 17.2 – Soluções-tampão 17.3 - Titulações ácido-base 17.4 - Equilíbrios de solubilidade 17.5 - Fatores que afetam a

solubilidade 17.6 - Precipitação e separação de

íons 17.7 - Análise qualitativa para

elementos metálicos2/30

Page 3: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.1 – O efeito do íon comum

3/30

A dissociação de um ácido fraco ou uma base fraca é reprimida pela presença de um eletrólito forte que fornece um íon comum ao equilíbrio.

Exemplo:Considerando um equilíbrio formado por água e ácido acético, HC2H3O2. Se adicionarmos NaC2H3O2, teremos um íon comum ao sistema anterior: C2H3O2

- que provocaria uma diminuição na concentração de H+.

Page 4: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Um tampão resiste às variações de pH porque ele é composto tanto por ácidos quanto por bases fracas.

A expressão da constante de dissociação do ácido correspondente é:

4/30

17.2 – Soluções-tampão

HX(aq) H+(aq) + X-(aq)

Page 5: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.2 – Soluções Tampão

A capacidade de tampão é a quantidade de ácido ou base que um tampão pode neutralizar antes que o pH comece a variar significativamente. Esta capacidade depende da quantidade de ácido e base da qual o tampão é feito.

O pH do tampão depende de Ka para o ácido e das respectivas concentrações relativas de ácido e base que o tampão contém.

5/30

Capacidade de tampão e pH:

Page 6: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Equação de Henderson-Hasselbach.

6/30

17.2 – Soluções-tampão

Page 7: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

7/30

17.2 – Soluções-tampão

Page 8: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.2 – Soluções-tampão

8/30

Page 9: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.3 – Titulações ácido-base

A titulação é um dos processos mais utilizados em química analítica quantitativa. É uma técnica volumétrica em que através da medição rigorosa de volumes é possível determinar a concentração de uma solução utilizando outra solução cuja concentração é conhecida (solução padrão).

Neste processo adiciona-se uma solução, que é colocada na bureta (titulante), à outra solução que se encontra no erlenmeyer (titulado) ocorrendo entre as duas uma reação ácido-base.

9/30

Page 10: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

O ponto de equivalência em uma titulação é o ponto no qual o ácido e a base estão presentes em quantidades estequiométricas.

O ponto final em uma titulação é o ponto observado.

A diferença entre o ponto de equivalência e o ponto final é chamada de erro de titulação.

10/30

17.3 – Titulações ácido-base

Page 11: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Considere a adição de uma base forte (por exemplo, NaOH) a uma solução de um ácido forte (por exemplo, HCl).

No ponto de equivalência, a quantidade de base adicionada é estequiometricamente equivalente à quantidade de ácido originalmente presente. Logo, o pH é determinado pela solução de sal. Portanto, pH = 7.

Para detectar o ponto equivalência, usamos um indicador que muda de cor quando próximo a 7,00.

11/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulação ácido forte - base forte

Page 12: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

12/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulação ácido forte - base forte

Page 13: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá em um pH superior a 7, devido à hidrólise do ânion do ácido fraco, que é uma hidrólise que origina íons OH–.

Considere a titulação de HC2H3O2 com NaOH

À medida que a base forte é adicionada, ela consome uma quantidade estequiométrica de ácido fraco:

HC2H3O2(aq) + NaOH(aq) C2H3O2-(aq) + H2O(l)

Após o ponto de equivalência, o pH é dado pela base forte em excesso.

13/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulação ácido fraco - base forte

Page 14: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

14/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulação ácido fraco - base forte

Page 15: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá em um pH inferior a 7, devido à hidrólise do cátion resultante ser ácida.

Como a base é fraca, o seu ácido conjugado será forte, que facilmente reagirá com a água, formando íons H3O+.

Um exemplo deste tipo de titulação é a titulação da amônia com o ácido clorídrico:

HCl(aq) + NH3(aq) → NH4Cl(aq) + H2O(l)

15/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulação ácido forte - base fraca

Page 16: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

16/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulação ácido forte - base fraca

Page 17: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Nos ácidos polipróticos, cada próton ionizável dissocia-se em etapas.

Consequentemente, em uma titulação existem n pontos de equivalência correspondentes a cada próton ionizável.

Exemplo da titulação do H3PO3 com NaOH:

O primeiro próton dissocia-se para formar H2PO3

- e o segundo para formar HPO32-

17/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulações de ácidos polipróticos

Page 18: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

18/30

17.3 – Titulações ácido-base

Titulações de ácidos polipróticos

Page 19: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.4 – Equilíbrios de Solubilidade A constante do produto de solubilidade (Kps):

A solubilidade é a quantidade em gramas de substância que se dissolve para formar uma solução saturada.

A solubilidade molar é a quantidade de matéria do soluto dissolvida para formar um litro de solução saturada.

19/30

BaSO4(s) Ba2+(aq) + SO4

2-(aq)

Kps = [Ba2+] [SO42-]

Page 20: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.4 – Equilíbrios de Solubilidade A solubilidade de uma substância pode

variar consideravelmente à medida que as concentrações dos outros solutos variam.

A constante do produto de solubilidade tem apenas um único valor para certo soluto a certa temperatura.

A concordância entre a solubilidade medida e a calculada a partir de Kps é normalmente melhor para sais cujos íons têm cargas (1+ e 1-).

20/30

Page 21: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.5 – Fatores que afetam a solubilidade Efeito do íon comum Formação de íons complexos pH Anfoterismo

21/30

Page 22: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

A solubilidade de um sal ligeiramente solúvel é diminuída pela presença de um segundo soluto que fornece um íon comum.

22/30

17.5 – Fatores que afetam a solubilidade Efeito do íon comum:

CaF2(s) Ca2+(aq) + 2 F-

(aq)

Page 23: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

A regra geral é de que a solubilidade de sais metálicos aumenta na presença de bases de Lewis (receptores de elétrons) apropriadas como NH3, CN- ou OH-.

23/30

17.5 – Fatores que afetam a solubilidade

Formação de íons complexos:

Page 24: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

24/30

17.5 – Fatores que afetam a solubilidade Formação de íons complexos:

Page 25: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Quanto mais ácida é a solução, maior a solubilidade de CaF2, porque o íon F- é uma base conjugada do ácido fraco HF. A transformação de F- em HF, pelo H+ adicionado, leva o equilíbrio à direita.

Portanto:

25/30

17.5 – Fatores que afetam a solubilidade pH:

CaF2(s) Ca2+(aq) + 2 F-

(aq)

F-(aq) + H+

(aq) HF(aq)

CaF2(s) + 2H+(aq) Ca2+

(aq) + 2HF(aq)

Page 26: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

26/30

17.5 – Fatores que afetam a solubilidade

Anfoterismo:

Page 27: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.6 – Precipitação e separação de íons O quociente de reação (Q) pode ser

relacionado com a constante do produto de solubilidade (Kps) para saber se o soluto se dissolverá, como segue:

Se Q > Kps, a precipitação ocorre até que Q = Kps.

Se Q = Kps, existe o equilíbrio.

Se Q < Kps, o sólido se dissolve até que Q = Kps.

27/30

Page 28: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

17.7 – Análise qualitativa para elementos metálicos

28/30

Page 29: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

29

17.7 – Análise qualitativa para elementos metálicos.

Page 30: Professor Élcio Barrak Luiz Antonio Rosa Machado17103EEL José Henrique Fonseca Franco17086EEL

Referências bibliográficas http://pt.wikipedia.org/wiki/Solução_tampão

Acessado dia 23/05/2009 http://pt.wikipedia.org/wiki/Titulação Acessado dia

24/05/2009 http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=302 Acessado

dia 24/05/2009 http://www.e-escola.pt/ftema.asp?

canal=quimica&id=102 Acessado dia 24/05/2009 Brown, Theodore L., LeMay, H. Eugene, Bursten,

Bruce E. e Burdge, Julia R.Química: A Ciência Central. Copyright: 2005. 9ª edição.

30/30