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Professor: Supervisor Gilberto Neske · pedagógica contará com as relações já citadas, em especial a relação da criança e o adulto e o ambiente em quais convivem, explorando

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Professor: Supervisor Gilberto Neske

Abertura do seminário: Educação em Merleau Ponty

Apresentação da fenomenologia em Merleau Ponty

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA SOBRE AS BASES FENOMENOLOGIA

Introdução: Método da psicologia da criança: para desenvolver uma “nova linguagem”

Acadêmica: Patrícia

Contextualizando: Os existenciais: lentes para olhar fenomenológicamente a criança: Primeira pétala: outridade, Segunda Pétala: corporalidade, Terceira

Pétala: linguisticidade;

Acadêmica: Medéia

Os existenciais: lentes para olhar fenomenologicamente a criança

Outridade (relação criança-outro)

Corporalidade (relação criança-corpo)

Linguisticidade (relação criança-língua)

Temporalidade (relação criança-tempo)

Espacialidade (relação criança-espaço)

OUTRIDADE

• Todos os bebês humanos estiveram alojados em um útero feminino;

• O outro sou eu;

• Quem sou eu? O outro dos outros;

CORPORALIDADE

• O mundo biológico expressa-se e conversa com a criança por meio do sono, da fome, do calor e do frio, dos movimentos peristálticos, coceira, dor e tantos outros fenômenos;

• Dicotomia “os corpos pertencem à ordem das coisas assim como o mundo é carne universal” (Merleau-Ponty, 1984, p. 133-134). Relação sujeito-objeto

• Os lugares do corpo

• O corpo sexuado: ser menino, ser menina

LINGUISTICIDADE

• A linguisticidade é o âmbito existencial do dizer, da linguagem da palavra falada e escrita;

• A fala do adulto “diz” a infância;

• Fala falante;

• A criança compreende muito além do que sabe dizer

Explicitando os conceitos: Quarta pétala: temporalidade, Quinta pétala: temporalidade e Enraizamento do cabo da Flor: mundaneidade;

Acadêmica: Letícia

Problematizando: implicações do pensamento merleau-pontiano no âmbito da educação infantil ;

Acadêmico: Eli

Problematizando: Implicações do pensamento merleau-pontiano para compreender o brincas, o brinquedo e a brincadeira;

Acadêmico: Rodrigo

Considerações finais: Implicações do pensamento merleau-pontiano para compreender o ensino e a prática teatral junto a crianças e, como avaliar a crianças pequena.

Acadêmica: Mozara

Possibilidades de intervenção pedagógica

• A ideia é que o teatro convencional seja desconstruído, o que exigirá do educador a capacidade de desconstruir a estética teatral, o modo proposto para o enfrentamento de tal contexto é o de tornar as artes aliadas, mas independentes, dos discursos pedagógicos. No qual não será necessário o uso de figurinos, cenários, roteiros, falas decoradas, e nem o mesmo o paradigma de começo-meio e fim, sendo chamado na atualidade de PERFORMANCES ou HAPPENINGS.

• O trabalho proposto é voltado para crianças de faixa etária de 03 à 06 anos, é que seja voltado o olhar para o dom das crianças brincarem de ‘faz de conta’, para a capacidade de imaginar e para o polimorfismo da mesma . Dessa maneira, acredita-se que os processos artísticos possam tornar-se também educacionais, e para o conhecimento sendo assim possível ver como a criança vivencia o fato de ser e estar no mundo, proporcionando aos participantes a experiência de mudar o valor das coisas. Propõe-se ainda uma atitude docente que se diferencia de uma simples metodologia por suas finalidades; a atitude aqui proposta não sistematiza previamente, é uma ação que somente tem valor pelo efeito que provoca fazendo uso da fenomenologia para que possamos mudar a partir daquilo que as crianças nos mostram e podendo desenhar uma perspectiva marleau-pontiniana, sendo apresentada tanto para comunidade educacional, quantos aos pais e cuidadores.

Implicação do pensamento marleau-pontiano para pensar e avaliar a criança pequena:

• É proposto que a equipe escolar faça uso de uma avaliação descritiva que desenhará como a criança é, e contextualizará como a criança está no momento do registro, produzindo uma espécie de mapa-múndi, colorido, com desenhos e figuras, que poderá ser feita em diversos momentos do ano, na qual pode ser desenhada pelo educador a relação da criança-outro, criança-corpo e criança-mundo, sendo onde serão registradas as atividades em quais elas tem dificuldades e as que têm facilidade, e podendo ver com clareza o que uma pétala interfere em outra, para o educador que fará uso desse método deverá estar atento é quanto à questão das polaridades: a vida é formada por elas. Trabalhar isso em grupo ou individual, fazendo na própria discrição o contraponto, é uma forma cuidadosa de se trabalhar com crianças.

• Por exemplo, após uma atividade que tenha sido mais introspectiva, finalizar com uma atividade que promova a expressão de sentimentos – dentro / fora. Da mesma forma, podemos trabalhar as polaridades dor e força, fragilidade, recursos, entre outros.

Mapas Descritivos

• Os mapas descritivos são usados atualmente em sessões psicoterapêuticas, pois o próprio possibilita a desconstrução das defesas e pessoa fica mais aberta, fica mais acessível pelo lúdico, Tendo assim uma aproximação de sua ferida sem tantas travas, e por isso que é tão forte. Atualmente nas escolas que trabalham com crianças em séries iniciais, é usado um método muito parecido, mas contem apenas a discrição ‘mecânicas’ ou seja, não trabalham o modo como a criança percebe o todo ao seu redor. Para o uso com avaliação com mapa descritivo pedagógica contará com as relações já citadas, em especial a relação da criança e o adulto e o ambiente em quais convivem, explorando todas as pétalas apresentada, e podendo ser feito um mapa para cada uma, sendo uma maneira de avaliar a criança sem fazer juízo de valores e sem o uso de comparação entre elas, sendo apresentada aos pais/cuidadores uma descrição detalhada da criança mesma, fazendo uso das lentes dos existencialistas. O uso do mapa, especificamente com a criança, tem uma sutileza e uma delicadeza – a pessoa vai entrando, vai se permitindo, vai experimentando chegar cada vez mais perto de sua essência, de seu ser autêntico, podendo assim entender melhor o modo que a criança absorve as informações passadas pelas pessoas que convivem em especial a doadas pelos educadores, proporcionando uma mudança tanto no modo como o educador/pai/cuidador lida com a criança.

Respondendo as indagações feitas pelo plenário

Plenário: PIBID de filosofia

Seminário: Merleau-Ponty & a Educação

No 09 de setembro a equipe do PIBID - PREMEN fez a apresentação no Ciclo de Seminarios PIBID-Filosofia, apresentando o seminário intitulado "Merleau-Ponty e a Educação“ - mini-auditório da Unioeste. Bolsistas ID: Eli, Medéia, Mozara, Rodrigo, Letícia e Patrícia. Professor supervisor: Gilberto Neske

Coordenadores Pibid Filosofia Unioeste: Célia Benvenho, Douglas Bassani e Nelsi K. Welter

BIBLIOGRAFIA

• Merleau-Ponty & a Educação / Marina Marcondes Machado – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010, - (Coleção Pensadores & Educação, 19)