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3v
Fortaleza, julho de 2020
Professor Vinícius Vanir Venturini
Aula 07 - Tabela geológica, geologia nacional, tipos
de rochas, ciclo das rochas, recursos minerais
brasileiros, geomorfologia nacional, formas de
relevo, e classificação de relevo nacional.
3v
Fortaleza, abril de 2020
Professor Vinícius Vanir Venturini
Itinerário - EsPCEx
Aula 06 - tabela geológica, geologia nacional,
tipos de rochas, ciclo das rochas,, recursos
minerais brasileiros, geomorfologia
nacional, formas de relevo, e classificação de
relevo nacional.
3vTabela geológica- organização em: eon, era e períodos -
3vTabela geológica- organização em: eon, era e períodos -
O Éon Hadeano inicia-se com a
formação da Terra há cerca de 4,6
bilhões de anos (Ba) atrás e termina
há cerca de 4,0 Ba. O nome Hadeano
foi cunhado em 1972 pelo geólogo
Preston Cloud e deriva do grego
hades, que significa “inferno”.
A divisão da tabela geológica ocorre
da seguinte forma:
● Eon (pré-Cambriano, onde ocorre a
formação da vida, e Fanerozoico,
diversidade de espécies),
● Era (Paleozoico - antiga, Mesozoico
- meio, e Cenozoico - recente), e
● Períodos (Cambriano, Ordoviciano,
Siluriano, Carbonífero, Permiano,
Triássico, Jurássico, Cretáceo,
Terciário e Quaternário).
Obs.: é importante ressaltar que a correta leitura da tabela geológica ocorre
de baixo para cima, combinando o Eon, a Era, e o Perído, por exemplo,
localização de grandes peixes e répteis (dinossauros): Eon - Fanerozoico, Era
- Mesozoico no Período - Jurássico;
3vTabela Geológica- comentada-
Rochas mais antigas
Rochas mais recentes
Petróleo
bacias sedimentares - depressões
Montanhas
Planícies
Planaltos
3v
A geologia brasileira é senil
(antigo), datando do desde o Pré-
Cambriano Arqueozoico e
Proterozoico, com mais de 2,5
bilhões de anos, e por
consequência temos:
● estabilidade - ausência de
movimentos orogenéticos
(formadores de montanhas, ou de
eventos significativos no
Cenozoico;
● elevado desgaste erosivo -
refletindo relevo com baixas
altitudes, fortemente erodido,
arredondado (morros), aplainados
(chapadas);
● apresentamos grandes recursos
minerais, pois possuímos terrenos
Proterozóicos (cores azul, laranja,
lilás, roxa, vermelha e preta),
ricos em minérios metálicos (ferro
e manganês, como exemplo);
Geologia nacional- características geológicas do território brasileiro -
3v
● apresentamos terrenos do
Paleozoicos (cor cinza), ricos em
depósitos de carvão mineral. Os
Períodos Carbonífero e Permiano,
são os mais ricos na formação de
carvão mineral;
● apresentamos terrenos do
Mesozoicos (cor verde), com
grandes depósitos de petróleo.
Nessa era, tivemos atividades
vulcânicas que deram origem aos
derrames basálticos, originando os
planaltos e chapadas da Região Sul,
caracterizado pela “terra roxa” (solo
mais fértil do Brasil, importante para
a cultura cafeeira, por exemplo);
● apresentamos terrenos do
Cenozoicos (cor amarela),
identificados nos diversos processos
de sedimentação, dos períodos
Terciário e Quaternário, originando
nossas planícies fluviais, lacustres e
marinhas;
Tectônica de placas- características geológicas do território brasileiro -
3vGeologia nacional
- características geológicas do território brasileiro -
3vTectônica de placas
- estrutura geológica do território brasileiro -
3vTectônica de placas
- estrutura geológica do território brasileiro -
Composição
36% Escudos cristalinos (rochas ígneas intrusivas e rochas metamórficas -
planaltos)
64% Bacias sedimentares (rochas sedimentares antigas - depressão, rochas
sedimentares recentes - planícies)
Obs.: 8% rochas vulcânicas - sobre - rochas sedimentares, Planaltos e
Chapadas da Bacia do Paraná . C;
C
3vTectônica de placas
- principais falhas geológicas do território brasileiro -
Epirogênese- movimento vertical -
Vale do Paraíba- Rio Paraíba do Sul -
falha geológica
Abalos sísmico- causados, geralmente,
por epirogênese -
3v
Tipos de rochas Subtipos de rochas
Sedimentares: formadas a
partir da desagregação e
deposição de outras rochas
superficiais. As forças
exógenas, somadas a
movimentos tectônicos
superficiais, contribuem para a
litificação (formação de rocha
sedimentar.
Clásticas/detríticas: fragmentos/detritos de outras
rochas anteriores. Arenito, Sal-gema
Químicas/bioquímicas: formadas por processos
químicos ou bioquímicos (água com sais, por exemplo,
pode evaporar e deixar esses sais acumulados nos
sedimentos) - cársticas ou calcárias (estalactite, e
estalagmites) . Calcário
Orgânicas: formadas a partir de organismos vivos, por
exemplo as barreiras de coral, o carvão mineral e o
petróleo.
Metamórficas: formadas por
conta de pressões e
temperaturas elevadas nas
camadas internas da geosfera,
especialmente por causa de
compressão, em rochas pré-
existentes.
Uma característica típica das rochas metamórficas é
a foliação (xistosidade), estrutura paralela que produz
partição mais ou menos plana na rocha.
Granito Gnaisse
Calcário Mármore
Arenito Quartzito
Argila Ardósia
Ígneas/magmáticas: originadas
a partir do resfriamento do
magma
Intrusivas: não atingem a superfície, ficando
confinadas, após um resfriamento mais lento que as
rochas extrusivas. Granito, Gabro
Extrusivas: solidificadas na superfície, com texturas
mais finas ou mesmo vítreas. Basalto
Obs.: rochas que se formam no interior da crosta, mas
a pouca profundidade, são chamadas de hipoabissais.
Um exemplo é o diabásio.
Tipos de rocha
Obs.: rochas são formadas por dois ou mais minerais agrupados;
3vCiclo das rochas
As partículas de
rocha se depositam
como sedimentos no
lago
A queda-d’água
erode a rocha
O rio carrega
as partículas
de rocha
Camadas de
sedimentos
Camadas de sedimentos
comprimidas e cimentadas
no litoral para formar a
rocha sedimentar
Em volta do
magma, a rocha é
transformada pelo
calor e forma
rocha metamórfica A rocha sedimentar
triturada e dobrada
transforma-se em
rocha metamórfica
Magma ejetado
como lava, que se
solidifica para
formar rocha ígnea
A geleira erode a
rocha e carrega
partículas até o rio
3vCiclo das rochas
Obs.: as rochas, ao longa da escala geológica, passam por todas as fases de
criação e transformação (desde o magma, cristalização, ou consolidação,
intemperismo - ações exógenas, transporte, deposição, sedimentação,
litificação, metamorfismo, fusão e novamente retornam ao magma);
3v
Tipos de rochas/períodos
Rochas sedimentares - cenozoicas
Rochas sedimentares - paleozoicas e mesozoicas
Rochas vulcânicas - mesozoicas
Rochas ígneas, metamórficas e sedimentares -
proterozoicas e arqueanas
Estrutura geológica-três tipos de rocha: sedimentar, vulcânica e
cristalina/metamórfica -
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Tipos de rochas/períodos
Rochas sedimentares - cenozoicas
Rochas sedimentares - paleozoicas e mesozoicas
Rochas vulcânicas - mesozoicas
Rochas ígneas, metamórficas e
sedimentares - proterozoicas e arqueanas
Estrutura geológica- três tipos de rocha: sedimentar, vulcânica e
cristalina/metamórfica -
Obs.: a estrutura geológica nacional expressa relevo com altitudes modestas,
predominando depressões (com rochas sedimentares antigas, destacando o
carvão mineral e o petróleo), além de planaltos (escudos cristalinos, com
presença de rocha intrusivas e metamórficas, ou vulcânica) e planícies (com
rochas sedimentares recentes, como a planície marinha, a planície
fluvial/rios, em destaque);
3vEstrutura geológica- atividade vulcânica no Brasil -
Vulcões do cenozoico
Ilhas oceânicas
O vulcão mais antigo do
mundo se chama
Amazonas, é um vulcão
inativo, com 1,9 bilhões
de anos e está localizado
no Brasil.
3v
O vulcão brasileiro é estudado desde
1998 por geólogos da universidade de
São Paulo (USP).
O gigante adormecido fica localizado
em uma região conhecida como
Uatumã, que se espalhava abrange
terras dos Estados do Amazonas, de
Mato Grosso, do Pará, de Roraima, e
se estende até a Venezuela e o
Suriname. A região fica próxima dos
rios brasileiros Jamanxin e Tapajós.
O vulcão Amazonas já foi ativo há
milhares de anos e, segundo os
geólogos, o risco do gigante voltar às
atividades é praticamente nulo.
O vulcão mais antigo do mundo se
chama Amazonas, é um vulcão
inativo, com 1,9 bilhões de anos e
está localizado no Brasil.
Estrutura geológica- atividade vulcânica no Brasil -
3vReservas minerais metálicas no Brasil
- áreas de rochas cristalinas, metamórficas -
Obs.: minerais são substâncias encontradas na natureza, formados por uma
composição química equilibrada, resultante de milhões de anos de processos
inorgânicos (ação do calor, pressão, etc). Todos os minerais são sólidos, como
feldspato, mica, quartzo;
3vReservas minerais metálicas no Brasil- áreas de rochas cristalinas, metamórficas - escudo/planalto -
3vEstrutura geológica Mundial
Tectonismo
(montanhas)
Solo fértil
(terra roxa)Fósseis
(depressões,
e planícies)
Riqueza mineral(mais antigas, planalto)
3vFormas de relevo- relevo continental -
Montanha, serra = relevo jovem,
formação (topos angulares).
Depressão = área mais baixa que o
todo ao redor (sedimentos mais
antigos).
Planalto, chapada =
relevo velho, sofre
intensa erosão.
Planície = plano, baixa altitude e
sedimentação recente (relacionada ao
rio, a chuva, a neve ou mar).
No Brasil apresenta apenas
depressão relativa ou periférica,
acima do nível do mar, diferente
da depressão absoluta abaixo
do nível do mar.
3vFormas de relevo- relevo litorâneo/submarinho -
Quando a foz de
um rio, no mar,
não forma ilhas
Quando a foz de
um rio, no mar,
forma ilhasLigação estreita
entre duas áreas
continentais
3vFormas de relevo- relevo litorâneo -
3vFormas de relevo- relevo submarinho -
3vFormas de relevo- relevo litorâneo/submarinho -
Área de concentração de
reservas de petróleo
marinhas
●Plataforma continental: corresponde a uma zona de transição entre a massa
continental e o fundo dos oceanos, a declividade entre os pontos é modesta,
o relevo possui 70 quilômetros e 200 metros de profundidade.
●Ilhas oceânicas: são pequenas extensões de terras emersas que se formam
no fundo dos oceanos e se afloram na superfície.
3vFormas de relevo- relevo litorâneo/submarinho -
Área de concentração de
reservas de petróleo
marinhas
●Talude continental: área de alta declividade muito estreita, esse tipo de
relevo tem início a 200 metros de profundidade e pode atingir
aproximadamente 2.000 metros.
● Bacia oceânica: área sedimentar que se encontra em regiões profundas do
oceano com profundidade que oscila entre 2.000 a 5.000 metros e relevo
suave.
●Fossas marinhas/abissal: áreas profundas dos oceanos que podem atingir
8.000 metros.
●Cadeias oceânicas: as maiores cadeias de montanhas do mundo estão
localizadas no assoalho oceânico.;
3v
1940
Classificações de relevo do Brasil
4 planaltos;
3 planícies;
3v
Autor: Aroldo de Azevedo (1940)
● desenvolve toda sua classificação com base em
altitudes estimadas;
● planalto seriam superfícies levemente onduladas
com mais de 200m;
● planícies seriam superfícies aplainada com menos
de 200m;
1940
Classificações de relevo do Brasil
4 planaltos;
3 planícies;
3v
1960
Classificações de relevo do Brasil
7 planaltos;
3 planícies;
3v
Autor: Aziz Ab’Saber (1960)
● desenvolve toda sua classificação com base em
levantamentos topográficos;
● utiliza o critério morfoclimático, e clima atual;
● baseou-se nos processo de desgastes, erosão
(planaltos) e acumulação, sedimentação (planícies);
1960
Classificações de relevo do Brasil
7 planaltos;
3 planícies;
3vClassificações de relevo do Brasil
1995 11 planaltos;
11 depressões
06 planícies;
3vClassificações de relevo do Brasil
Autor: Jurandyr Ross (1995)
● desenvolve sua classificação a partir do
projeto Radam/Brasil - uso de radar e máquina
fotográficas acopladas a um avião;
● planaltos são formas mais resistentes a
erosão e presentes em boa parte do território;
● depressões (relativas), são áreas rebaixadas,
formadas nas Eras Paleozoica, Mesozoica e
Cenozoica, por processos erosivos nas bordas
das bacias sedimentares;
● planícies, são áreas onde são depositados
sedimentos recentes, do período
Cenozoico/Quaternário.
1995 11 planaltos;
11 depressões
06 planícies;
3vClassificações de relevo do Brasil
Autor: Jurandyr Ross (1995)
● A classificação de Ross considera 28
unidades de relevo no Brasil e se basea em três
maneiras diferentes: morfoestrutural - estrutura
geológica; morfoclimática - considerando a
ação do clima; e morfoescultural - considera os
agentes externos.
1995 11 planaltos;
11 depressões
06 planícies;
3v
Autor: Aziz Ab’Saber (1960)
● desenvolve toda sua
classificação com base em
levantamentos topográficos;
● utiliza o clima atual para sua
classificação;
● baseou-se nos processo de
desgastes e acumulação;
Autor: Jurandyr Ross (1995)
● desenvolve sua classificação a
partir do projeto RadamBrasil;
● Jurandyr Ross introduz o
conceito de depressão periférica
na classificação de relevo do
Brasil;
● utiliza o clima do passado ou
paleoclima para sua
classificação;
7 planaltos;
3 planícies;
11 planaltos;
6 planícies;
11 depressões;
1960
1970 - 1995
Classificações de relevo do Brasil
3vClassificações de relevo do Brasil
- Jurandyr S. Ross -
3v
3vClassificações geológica do Brasil
- Jurandyr S. Ross -
As áreas de Escudos
Cristalinos - Crátons ocupam
cerca de 36% do território
brasileiro, são formações da
era pré-cambriana,
presentando terrenos
arqueozoicos e proterozoicos.
Nos terrenos proterozoicos,
encontram-se as riquezas
minerais do Brasil: ferro,
manganês, bauxita, ouro, etc.
Portanto, o que denominamos
Complexo Cristalino
Brasileiro formou-se na Era
Arqueozoica e é constituído
por rochas magmáticas
(granito) e metamórficas
(gnaisse).
3v
As nossas bacias sedimentares
foram formadas nas eras
Paleozoicas, Mesozoica e
Cenozoica, elas ocupam mais
da metade do território
brasileiro, aproximadamente
64%, e divididas em grandes e
pequenas bacias.
Há indícios de atividades
vulcânicas, com derramamento
de lava, no final da Era
Mesozoica, 8% do território,
sobre a bacia sedimentar, nas
regiões onde hoje são: Poços
de Caldas e Araxá em Minas
Gerais, e no planalto arenito-
basáltico em São Paulo e
Paraná.
Classificações geológica do Brasil- Jurandyr S. Ross -
3v
Os movimentos orogênicos,
que deram origens as nossas
cadeias montanhosas,
ocorreram em épocas da Era
Pré-Cambriana. Os
dobramentos mais
importantes dessa data são a
Serra do Mar, a Serra da
Mantiqueira e a Serra do
Espinhaço, todas no Sudeste.
Externamente, as principais
formas de relevo do Brasil,
são planícies, planaltos e
depressões (relativas). Duas
características principais do
relevo brasileiros que devem
ser lembradas é quanto a sua
antiguidade e baixas
altitudes.
Classificações geológica do Brasil- Jurandyr S. Ross -
3v
Planalto
É uma forma de relevo com área irregular e altitude superior
a 300 metros. São relativamente planos ou inclinados.
O planalto é resultante de processos erosivos. Nas bordas
dos planaltos geralmente aparecem as “escarpas”, que são
chamadas de serras.
Mas ao contrário do que se pensa, não é a altitude que
determina os planaltos, mas si, o predomínio do processo de
erosão.
Conceitos de geomorfologia - relevo- a partir de Jurandyr S. Ross -
Obs.: planaltos são
áreas de desgaste,
como exemplo
uma antiga área
montanhosa muito
erodida;
3v
Planície
É uma forma de relevo plana ou pouco inclinada, pouco
acidentada, predominando a acumulação de sedimentos. As
planícies podem ser:
- costeira, quando resulta do levantamento da plataforma
continental.
- aluviais, resultado da acumulação de sedimentos feitos
pelos rios.
- de piemonte, quando é formada na parte baixa entre as
montanhas.
Obs.: perfil senil do rio
concentra áreas de
deposito de material
(sedimentos), na foto ao
lado observe a
sinuosidade do rio;
Conceitos de geomorfologia - relevo- a partir de Jurandyr S. Ross -
3v
Depressões
É uma parte do relevo mais plana que o planalto, com suave
inclinação e altitude entre 100 e 500 metros, predominância
de processos erosivos. Podem ser:
- depressão absoluta: as altitudes são inferiores ao nível do
mar.
- depressão relativa: suas altitudes são inferiores às do
relevo ao seu redor, seja uma chapada, planalto ou outro.
Obs.: depressão tem
grande importância
econômica por denotarem
áreas de exploração de
carvão, gás natural e/ou
petróleo;
Conceitos de geomorfologia - relevo- a partir de Jurandyr S. Ross -
