35
PROFESSORA MESTRE M. SC . CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS PARA FINS CONTÁBEIS SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

P R O F E S S O R A M E S T R E M . S C . C R Í S L E Y D O C A R M O D A L T OE S P E C I A L I S T A E M C O N T A B I L I D A D E G E R E N C I A LM E S T R E E M C I Ê N C I A S C O N T Á B E I S - C O N T A B I L I D A D E G E R E N C I A L

AULA CUSTOS PARA FINS CONTÁBEIS

SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

Page 2: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES

• A avaliação de estoque compreende a determinação do valor de mercadorias, matérias-prima, produtos acabados ou em fabricação.

• Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não os consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado.

• Objetivam exclusivamente separar os custos dos produtos entre o que foi vendido e o que permaneceu em estoque.

• Para atribuir os custos às unidades consumidas, usamos os mesmos critérios utilizados pela Contabilidade Financeira, o Sistema de Inventário Permanente e Periódico e os Métodos Avaliação Estoques: PEPS, CUSTO MÉDIO e UEPS.

Page 3: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

DECRETO Nº 1.041

A legislação brasileira, admite a avaliação de estoque pelo custo de aquisição.O Decreto nº 1.041, de 11-1-1994, do Regulamento do Imposto de Renda, estabelece, nos artigos [...] o seguinte:

Art. 235. As mercadorias, as matérias-primas e os bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo de aquisição. (lei n° 154/47, art. 2º, §§ 3º e 4º, e Lei nº 6.404/76, art. 183, ll.)

Art. 236. Os produtos em fabricação e acabados serão avaliados pelo custo de produção. (Lei nº 154/47, art. 2º, § 4º, e Lei nº 6.404/76, art. 183, ll.)

Page 4: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

FORMULÁRIO DE CONTROLE E APURAÇÃO

TOTALTOTALTOTALUNITÁRIOTOTALUNITÁRIO

VALORQDE.

VALORQDE.

VALORQDE.

SALDOSAÍDASENTRADASDIA

FORNECEDORES:1) __________________________________________________________________________________

2) ___________________________________________________________________________

MÍNIMO: NÍVEL DE ESTOQUE: MÁXIMO: CÓDIGO: MATERIAL:

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

Registra a movimentação de entradas, saídas e saldos

Page 5: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR

(PEPS)

Nesse sistema, as saídas do estoque obedecem ao critério de que os primeiros produtos a sair receberão o custo correspondente ao das primeiras entradas no estoque.Este método é o mais utilizado no Brasil e representa a solução mais adequada para a apuração dos estoques ao preço custo, visto que além de atender à legislação do imposto de renda é de simples execução e absorve bem a flutuação dos custos dos materiais.

Page 6: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS
Page 7: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

ÚLTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR (UEPS)

Esse método indica que as saídas deverão ser custeadas ao valor das últimas entradas.A avaliação dos materiais acontece obedecendo à ordem da baixa dos itens pelo valor das unidades mais recentes para as mais antigas, sendo assim o saldo do estoque sempre ficará valorizado pelo preço de custo mais antigo.A aplicação deste método não é permitida pela legislação do Imposto de Renda, para fins de avaliação do custo do estoque, devido ao fato de valorizar o saldo pelo menor custo.

Page 8: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS
Page 9: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

CUSTO MÉDIO MÉDIA OU MÉDIA PONDERADA

Consiste em calcular a cada entrada o novo custo dos produtos em estoque, dividindo o custo total pela quantidade total

Page 10: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS
Page 11: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

EXEMPLO Suponha que A, B e C são empresas industriais e concorrentes que

usam PEPS, média móvel ponderada e UEPS respectivamente.

As empresas,não têm estoques iniciais e compram materiais idênticos na mesma data.- Compra número 1: aquisição pelo preço: $ 0,10- Compra número 2: aquisição pelo preço: $ 0,50- Compra número 3: aquisição pelo preço: $ 0,90- Preço de venda: $ 1,00- Despesas operacionais: $ 0,08- IRPJ: 15%- IPI: 4%

Page 12: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOSEmpres

a APEPS

Empresa B

Média Móvel

Poderada

Empresa C

UEPS

Receitas bruta de vendas

$ 1,00 $ 1,00 $ 1,00

(-) Impostos s/vendas- IPI 4%

(0,04) (0,04) (0,04)

(=) Receita líquida de Vendas

0,96 0,96 0,96

(-) CPV ($ 0,10) ($0,50) ($0,90)*

(=) Lucro operacional bruto (Margem bruta sobre vendas

0,86 0,46 0,06

(-) IRPJ (15%) (0,13) (0,07) (0,01)

(=) Resultado Operacional Líquido

0,73 0,39 0,05* Média móvel: $0,10 + $0,50 + $0,90= $1,50/3 unidades= $0,50/unidade

Page 13: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

INVENTÁRIOS DE

MATERIAIS

Page 14: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

CONCEITO

O inventário dos estoques é um procedimento de controle que deve ser executado com periodicidade semestral, trimestral, mensal e até mesmo semanal ou diária, conforme cada empresa e a confiabilidade atribuída aos controles, ou pelo menos uma vez ao ano, quando é obrigatório.

Page 15: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

• OBJETIVOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DE INVENTÁRIO

• Realizar auditoria sobre serviços desenvolvidos pela Área de Estoques;• Levantamento real da situação dos estoques,

para compor o balancete da empresa;•• Identificar e eliminar itens sem movimentação;• Identificar e eliminar materiais com defeito e/ou

danificados; • Sugerir opções de melhoria dos métodos de

controle dos estoques;• • Identificar e corrigir erros nas movimentações

dos materiais

Page 16: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

PRINCIPAIS TIPOS DE INVENTÁRIO

INVENTÁRIO PERIÓDICO

A empresa não mantém um controle contínuo do estoques por meio de fichas ou controle informatizado, usado quando as vendas são feitas sem controle, não tendo condições de saber o custo das mercadorias vendidas. O consumo só pode ser obtido após a contagem física dos estoques.

CMV = EI + CL - EF CPV= EI + CL – EFMPC= EI + CL - EF

Page 17: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

INVENTÁRIO PERMANENTE

O controle contínuo dos estoques por meio de fichas ou controle informatizado do estoque, os estoques (e o CPV) são calculados a qualquer momento pela Contabilidade.

O controle físico e contábil é feito pela ficha ou controle informatizado do estoque (tanto no Almoxarifado como na Contabilidade).

Page 18: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DOS CUSTOS

É a forma como os custos são acumulados para serem posteriormente apropriados aos produtos de acordo com o processo produtivo.

O sistema de acumulação de custos tem por objetivo a identificação, a coleta, o processamento e o armazenamento e a produção das informações para a gestão de custos.

O tipo de sistema de acumulação de custo a ser implantado pela empresa é completamente dependente do serviço ou produto que por ela é produzido.

O sistema de acumulação de custos representa o aspecto do registro ou de escrituração das informações relativas à gestão de custos.

Page 19: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Os sistemas de acumulação quanto ao processo produtivo pode ser:

•Custeio de produção por ordem de serviço ou por encomenda;

•Custeio de produção contínua ou por processo ou em série.

Page 20: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

PRODUÇÃO POR ORDEM SERVIÇO OU ENCOMENDA

A empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas quantidades, geralmente atendendo a encomendas dos clientes.

O sistema de ordem de produção é mais adequado quando a firma tem um processo produtivo não repetitivo e no qual cada produto ou grupo de produtos é mais ou menos diferente entre si.

Os custos diretos de mão-de-obra e materiais gastos em uma determinada ordem são alocados com por ordem de serviço.

Os custos indiretos – aluguel, seguro, eletricidade etc. – são usualmente aplicados às ordens por taxas predeterminadas, tendo como base horas de mão-de-obra direta.Exemplo: móveis sob encomenda, carros sob encomenda etc.

Cada ordem recebe um número ou código. Todos os custos incorridos - custos de material ou mão-de-obra e CIF, relacionados com a ordem, serão registrados na conta produção em andamento do razão e do razão auxiliar que registram os custos de cada ordem.

Page 21: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

PRODUÇÃO POR PROCESSO, CONTÍNUA OU EM SÉRIE

A empresa opera na fabricação de (série), produzidos de maneira contínua.. Geralmente, ela produz para estoque produtos padronizados, produtos iguais.

Esses sistemas são usualmente utilizados em entidades que produzem grandes volumes de produtos uniformes em bases contínuas.

Tem o objetivo de determinar e controlar os custos pelos departamentos, pelos setores, pelas fases de produção (processos) e, em seguida, dividir esses custos pela quantidade de produtos fabricados no processo, durante certo período - custear o processo fabril em determinado período.

O sistema de custos por processo não se preocupa em contabilizar os custos de itens individuais ou grupos de itens. Em vez disso, todos os custos são acumulados por fase do processo, por operação ou por departamento (centros de custos) e alocados aos produtos em bases sistemáticas.Exemplo: produção de geladeiras, carros, mesas

(padronizados – em linha), óleos vegetais, Produtos farmacêuticos, produtos químicos etc.

Page 22: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Características Produção por Ordem-/encomenda

Produção por processo/ Contínua

1. desenvolvimento do produto.

Especificação do cliente

Especificação do fabricante

2. produção Limitada pelo cliente

Planejada pelo fabricante

3. dimensão da produção

Número de unidades contratadas

Número de unidades planejadas

4. Mercado Poucos compradores

Diversificado

5. Vendas Procura pelo cliente

Oferta pelo fabricante

6. produto Sob medida Seriado7. necessidade do produto

Específica do cliente

Global do mercado

8. Estoque de matéria-prima

Temporal e específico

Permanente

9. Estoque de produtos

Indesejável Necessário

10. prazos de produção

Geralmente longo Curto

11. acumulação dos custos

Por ordem de produção

Por processo, atividades etc

Page 23: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Características Produção por Ordem-/encomenda

Produção por processo/ Contínua

12. Apuração do custo unitário

Custo específico Custo médio de produção (custo total / unidades)

13. Requisição de materiais

Indica o número da ordem de produção.

Indica o departamento e o código da produção

14. Período de apuração dos custos finais

Início e término da produção

Início e término do período contábil

A produção sob encomenda vem ampliando, gradativamente, sua participação no mercado, uma vez que o cliente busca produtos não padronizados e se utiliza, cada vez mais, de políticas voltadas à

redução de custos nos estoques.

Enquanto um sistema deseja custear os produtos, o outro deseja custear o procedimento de fabricação

de determinado período

Page 24: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

PRODUÇÃO CONJUNTA Ocorre a produção conjunta quando mais de um

produto surge de uma mesma matéria-prima, quando são produzidos ao mesmo tempo, no mesmo processo produtivo.

Com a mesma matéria-prima, formam-se diversos produtos, portanto, surgem custos indivisíveis, não identificáveis com os produtos.

Pode ocorrer tanto na produção contínua ou por encomenda.

Critério de apropriação dos custos conjuntos é o método de mercado. São apropriados pela equivalência ao produtos de maior ou por aquele que recebeu maior carga de custos.O exemplo clássico desses produtos conjuntos é a variedade de produtos finais - o couro, os muitos cortes de carne e assim por diante - feitos de uma única matéria-prima, o boi.

Page 25: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

CO- PRODUTOS

São produtos de importância igual para a empresa do ponto de vista de faturamento. O que importa com relação aos co- produtos é o controle do custo por operação e não o custo por produto. São os produtos principais que tem vendas relevantes para a empresa.

Ex: Produto: boi, temos: as carnes nobres (filé, alcatra...) e de segunda (costela...) podem ser consideradas como co-produtos, enquanto os órgãos e outras partes podem ser considerados como subprodutos. Nada impede que os órgãos possam ser processados em seguida e transformarem-se, assim, em co-produtos.

Page 26: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

SUBPRODUTOS

É aquele produto que nasce de forma natural durante o processo produtivo da empresa. Ele possui mercado de venda e preço definido, porém sua participação é ínfima no faturamento total da empresa. Emergem do mesmo processo produtivo que os produtos principais, porém sua receita não é significativa.

Exemplo: Serragem, sobras de Matéria- Prima. Chifre do boi, ossos, casco do boi.

Page 27: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

SUCATAS

São produtos que surgem da produção com defeitos ou estragados. Suas vendas são esporádicas e realizadas por valor não previsível na data em que surgem na fabricação. Não recebem custos e também não servem para a redução de custos de produção. Na data da venda elas são contabilizadas como outras receitas operacionais.Sua venda não é garantida!!Exemplo: Cadeira faltando uma perna (três pernas), azulejos com defeito.Unhas do boi...

Page 28: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

CUSTO DA MÃO-DE-OBRAAbrange todos os gastos despendidos com

pessoal ligado às atividades de produção.Age sobre o material para transformá-lo em

outro bemDivide-se em mão-de-obra direta e mão-de-obra

indireta direta é representada pelo valor do tempo apropriado a cada objeto de custo indireta é representada pelo valor do tempo não apropriado a cada objeto de custo

É constituído por:saláriosencargos sociais e trabalhistasbenefícios concedidosserviços profissionais contratadosremuneração de tarefeiros (serviços prestados)

Page 29: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

CUSTO DA MÃO-DE-OBRA: Remuneração da mão-de-obra

+ encargos

ENCARGOS Direitos trabalhistas

+ contribuições sociais

DIREITOS TRABAHISTAS Férias

13º salário Etc...

CONTRIBUIÇÕES SOCIAISINSS, FGTS, SEGURO ACIDENTE DE TRABALHO,

etc...

Page 30: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Contribuições Sociais Contribuição para a Previdência Social

20,0% Seguro de acidente de trabalho

Risco leve 1,0% Risco médio 2,0% Risco grave

3,0% Salário-educação

2,5% SESI ou SESC

1,5% SENAI ou SENAC

1,0% INCRA – Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária

0,2% SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena e Micro

Empresa 0,6% FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

8,0%SOMA 34,80% 35,80% 36,80%

Empresa industrial com mais de 500 empregados contribui com mais 0,2% (20% de 1% do SENAI).

Micro e pequenas empresas enquadradas no SIMPLES têm esses percentuais reduzidos (exceto FGTS) para 1,2% até 4,3% incidentes sobre a receita.

ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Page 31: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Os encargos trabalhistas que as empresas devem pagar sobre a folha de pagamento de seus funcionários são:

FGTS: 8,0% + 0,5% sobre o salário nominal (Obs.: As MPEs pagam somente 8%);

Férias: 8,3% (ou 1/12) sobre o salário nominal;Abono de férias: 2,7% (ou 1/3 das férias) sobre o salário

nominal;Rescisão contratual- Indenização (a ser paga no caso de

dispensa do funcionário sem justa causa): 100% de um salário nominal, 40% + 10% do saldo do FGTS;

Adicional de remuneração (hora extra, hora noturna, insalubridade, periculosidade)

LicençasRepouso remunerado (também conhecido como

Descanso Semanal)Vale-transporteAlimentação

DIREITOS TRABALHISTAS

Page 32: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Máximo permitido de horas pela legislação brasileira: 220 horas/mês ou 44 horas/semanais (sem considerar horas-extras).

44 horas ÷ 6 dias= 7,3333 horas máxima diária=> 7 horas e 20 minutos.

Número total de dias por ano 365 dias(-) Repousos semanais remunerados (em média)

48 dias

(-) Férias 30 dias(-) Feriados (em média) 12 dias(=) Número máximo de dias à disposição do empregador

275 dias

(x) Jornada máxima diária (em horas) 7,33333 horas

(=) Número máximo de horas à disposição por ano:

2.016,7 horas

HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

Page 33: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

SALÁRIO + DIREITOS TRABALHISTAS + ENCARGOS SOCIAIS

No DE HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

CUSTO DA MÃO-DE-OBRA

Page 34: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Unidade 5. Custos para fins Contábeis (Livro Texto: MARTINS. Elizeu. Contabilidade de Custos. 10ª Edição. 2010. Unidade 10. pags. 116 a 132)O que integra os materiais diretos Critérios de avaliação dos materiais Inventários de materiais Perdas de materiaisTratamento contábil dos subprodutos e sucatas Mão- de- obra Direta (Livro Texto: MARTINS. Elizeu. Contabilidade de Custos. 10ª Edição. 2010. Unidade 10. pags. 113 a 143)Separação entre Mão-de-obra direta e mão-de-obra

indiretaJornada de trabalho e apontamento de horasTempo ocioso e Outros gastos com mão-de-obra

Unidade 6. Sistemas de acumulação de custosSistema de Produção contínua: custeio por processo.

(Livro Texto: MARTINS. Elizeu. Contabilidade de Custos. 10ª Edição. 2010. Unidade 153 a 151)

Sistema de Produção por ordem: custeio de ordens e de encomendas (Livro Texto: MARTINS. Elizeu. Contabilidade de Custos. 10ª Edição. 2010. Unidade pgs. 144 a 152)

Produção conjunta. (Livro Texto: MARTINS. Elizeu. Contabilidade de Custos. 10ª Edição. 2010. Unidade pgs. 162 a 171)

Page 35: PROFESSORA MESTRE M. SC. CRÍSLEY DO CARMO DALTO ESPECIALISTA EM CONTABILIDADE GERENCIAL MESTRE EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS- CONTABILIDADE GERENCIAL AULA CUSTOS

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.(Dez leis para ser feliz, Editora Sextante, 2003)

Augusto Cury