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PROFESSORES PARTICÜLaiS - BNmemoria.bn.br/pdf/827789/per827789_1883_00001.pdf · çtòres de -estabe%imentos de instriiccstó é professores^ membros ila As^oçiàóâo.;r ^0^^Èl^

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LYGEO DE ARTES E OFFICIOS

OIEBCTORíA

Presidente.—- Alberto Brarictôo.Vice-presidente. — Dr. Menezes Vieira..1° Secretário.—Álvaro fíormanha.2o —- W&... Sá Menezes.Thesoureiro..-.— Jarnesjíewit:

'¦.>'*¦. ¦- ...'¦'.'... ,-. .< a-,'_.'- - '.:> V'J,

CONSELHO/:;-;-:-;l-ÀÍberto-;BrandSa;-:Dr/ Menezes Vieira; João Pedro de A^"**:

Lameira de Andrade, Dr. Zeíerino Cândido, Álvaro Normanha^Pr. haMenezesvJames Hewit;E]Jiphanio Reis/Dr. AzevedcbPlnheircvJumor,E Gambaro, Felísberto de Menezes, Dr. Fernandes Lima, GustavoPüiol, Jaisper Harben, Pedro de 01iveira; Silva Ramos. ConegoJoa-qüim Ferreira da. Cruz Belmonte, P^dre Commendador Almeida'Martins.-

v\a:a^Paa: ¦ $% f ' :-'^•'+''¦'•'¦¦'^¦' ' *'.;.¦•'• '.?;'/:->i;- - ;

a;í^^^ w;-'-:--; . :-:;€! ¦ -&À§'%:a',§^a::^-a '¦¦ í:'--1';

xiròmover por todos os meios ao seu alçam** o levantamento dos&udós na corte e nas provincias. Para realizar este intuito ehcar-rèffar-se-liá: v.-i. _j"^a í ..fà de fund^ um jornal de propaganda nesta corte, onde sediscutam tódaa• &à¦^^a^i^t0ôSl:-

"...ròlatiyàfe"ab- ensino e onde se publique

todo o movimérito da Associação. , y§ 2.° de estabelecer conferências publicas em#que os professores

particulares; exponham os methodos- didactic^s que empregam noensino das disciplinas, que constituem o curso primário e^> médio.

§ 3 ° de abrir concurso^ entre os àssocraclos para^ a confecção decoinpénditfe, que, uma vez approyados, serão ^adoptados pelos diré-çtòres de -estabe%imentos de instriiccstó é professores^ membros ilaAs^oçiàóâo.;r ^0^^Èl^ \':y-' y.£--.Â. a^: *¦ ^m ¦ í

a §4- de nomear commissões de^ professores compôtentes parai^istireiri aos Carnes de prbparatòrios, dando conta diária de tudoquanto helles se passar. ; / Pa '

§ 5o dè usar do direito de representação perante os poderespúblicos pata. que sejam decretadas as reformas indispensáveis aolèvantarnento de estudos rio paiz. r :0&MÊ*Á

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1 ENSINO PARTICULAR

Uma das boas feições do nosso movimento so-ciologico 'actual é, sçm duvida, o interesse que emtodos vai despertando o grande problema da edu-cação nacional.7> ¦*• Cj

O Ensino Particular vem participar d'esta correntede actividade benéfica.

Vem trazer a experiência e as idéas dos que, entrenós, representam a maior somma de trabalho educa-tivó,—e não hesitemos também dizel-o—os maisconstantes esforços para a reconstrucção definitiva doquadro de nossos estudos.

E' neste empenho que proseguirá. <,Em matéria d>e* instrucção, como é sabido, atra-

vessamos uma verdadeira pha.yj desyncretismo.A presente Revista, portanto, oííereccò suas paginas

á toda collaboração seria.) patriótica e competente.Deseja, attentosos seus fins, ser um campo neutro,

onde se cruzem todas as acções e reacções doutrina-rias,— desde as "especulações mais abstractas até astheorias profundamente praticas e posiíivas.

A direcção scientifica neste, comoo em outrosassumptos, depende sobretudo do embate de idéas

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O ENSINO PARTICULAR

contrarias, de opiniões diversas, da confluência,erafim, de todas as forças.

E1 a luminosa lei do saber moderno —tf integração

pela diferenciação.Eis aqui os principaes intuitos do Ensino Parti-

cular.E sirva-lhe de divisa a expressiva e sempre espe-

rançosa palavra de um antigo:

LABOREMUS !

-o -$—*_?—3C-$3-*tf—€>-o—

EDUCAÇÃO BHYS1GA

nos jardins da infância, nas escalas pMmarias e nos collegios

üe todas as questões de pedagogia moderna, aquella que maisinteresse e solicitude deve merecer da parte das íamilias brazileiras,o sobrotudo#do governo imperial, é sem duvida alguma a educação

physica.Basead i na pbysiologia e na hygie.io, intimam mt<- ligada coma

educação moral e iatelioctual, ella offerece uma série- tão grande deassiimptoá importantes, que é muito diuioíl, senão impossivel, tratarde todos elles minuciosamente. # m

Assim «pois, Limitando-me a descrever em traços largos as princi-paes.•questões de educação physica, que cuidadosamente se deve at-tender nos Jardins da infância, nas escolas primarias e nos collegios,procurarei pôr em evidencia âs idéas dos mais distinctos physiologis-tas e hygienistas fhodernos.

A educação physica começa déVlc o nascimento do homem, e anatureza é o melhor dos mestres.

As diversas sensações de fony, de sJde e d*3 frio que a criançaexperimenta, determinam energicamente a hgra em que ella devecomer, beber e agazalhar-se.

Os movimentos instinetivos qua ella faz com#a cabeça, com osbraços scom as pernas, encarregam-sê de desenvolver os músculos detodas as partes 8e seu pequeno corpo.

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O ENSINO PARTICULAR

0 grito e a risada que ella dá. quando não são em excesso, muitocon nbuem para fortalecer os seus fracos pulmões e mais ainda parafacilitar a respiração.Finalmente, o movimento de seus olhinhos para acompanharuma luz que se move ou uma bola que osciila como um pêndulo • aattenção que ella presta ao canto suave de sua mãi, quando a querfazer dormir; o esforço que ella emprega para appreliender um ob-jecto que se lheapresenta p>la primeira vez; nada mais édo que umprincipio da educação natural dos sentidos.

O bom educador deve guiar-se pela natureza e observar atten-tamente como ella procede, para poder imital-a.A maior prova desta verdade está em que o bomem selvagem éphpicamente mais apto do que o homem civilisado.8 E.se más lutas contrapôs ei vi Usados nem sempre vencem os selva-

gens, e porque estes não possuem armas de guerra iguaes ás da-. quelles; e tombem porque os selvagens não têm aquella moralidadee instrucção que, revestindo a^conscienciá do homem de uma certasuperioridade, lhe dá ao mesmo tempo toda a coragem de que ellenecessita para resistir aos perigos.

Ba educação physica. em geral

A educação physica tem por fim empregar tolos os meios ne-cessamos para que os diversos órgãos do corpo humano funecionemconforme o seu destino, sem nunca de modo algum coniprometter asaude do indivíduo'.

c '. ®A physiologia nos di a conhecer a funeção de cada orgãò e ahygiene nos mostra o.s meios do conservar a saude.O educador physico deve ter liem presentes.*,os seguintes prin-cipios: n>lA-Todo órgão cresce e fortifica-se pelo exercício e se enfraquece

pela inaecão r °:po}X-0 progresso de um órgão contribue para o piojresso dos outrosórgãos e mais ainda para o desenvolvimento do corpo inteiro.3.0-0 progresso de um órgão só se faz depoiè de muito 'empo e deum modo insensível. Neihu n órgão pôde ser desenvolvido bruscamente.As partes da educação physica de que nos vamtfs oecupar são asseguintes:

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O ENSINO PARTICULAR

:/.a—Desenvolvimento do systema nutritivo.2.a—Desenvolvimento da força dc resistência contra os agentes ex

ternos que tendem a enfraquecer o corpo.3 .•'—Desenvolvimento da força muscular e da agilidade.4.a—Desenvolvimento da actividade de todos os sentidos.

Desenvolvimento do systema nutrif.vo

Alimentação,--Os meninos devem ser alimentados em hora certamastigar e insalivar bem a comida, e receber uma quantidade ciealimento tal, que elles íiquem satisfeitos. Nao lia razão alguma paralimitar-se a porção de alimento que cada menino precisa ; emquantotiverem appetite, é signal certo de que o'estômago ainda pôde sup-portar mais alimento. E1 preciso, porém, Vio confundir este appetitecom o que se chama gula.

Muitas indigestües não têm outra causa, senão a obrigação" quese impõe aos meninos de comerem pfcuoo ;#porque quando os meninos*são convidados para alguma festa e não se pcklç tornar conta delles,acontece muitas vezes que o appetite, por ter ,-*ido muito reprimido,reage e desenvolve-se com bastante energia; e o resultado de tudosão as indigestões.

Se, porém, não se privar o menino, desde pequeno, de satisfazer oseu appetite, enlão nas ocçasiões extraordinárias em que elle tiverde alimentar-se, a reacção não appareccr/i, e a saúde do menino nãoserá perturbada.

A quantidade de alimento de que o £mcniuo precisa depende de

umaèTiultiplicidade de causas, taes como : da temperatura e do estadobygroinetrico do ar; da eletricidade da atmosphora ; do maior oumenor exercicio muscular e inteliectual.; da maior ou menor rapidezda digestão, confirme o estado de saúde do menino • da maior oumenor quantidade de alimento absorvido ,'ia ultima refeição, etc.E\ portanto, absurdo querer determinar exactamente a quantidadede alimento que precisa este ou aquelle menino.

Quanto á qualidade da alimentação, está hoje reconhecido queella deve ser mixta: conter substancias azotadas°e hydrocarburetadas,isto é, alimentos plásticos e alimentos, respiratórios*; servindo os pri-meiros para a renovação dos tecidos e os últimos para serem quei-macios pelo oxygeneo que a respiração introduz no organismo.

Está hoje provado que, para uma alimentação ser boa, deve

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O ENSIjSíO particular

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D onde se luo que nos colleg.os a eomida d_ ger .^^

a ada; cada mea.no no estado perfeito de saúde deve escolher

-SSSmÍT ou aquelle alimento, que fór aconselhadopelo medico que o estiver tratando.

neceSrÍ-' ~ - -^ A * - ^P^*0 Sa° aiUelles <lue ™isneces^dade tem, aqui no Rn, de Janeiro, de desenvolver-se muito

pulnSnar'"8' ^

?* ^ a^'a,"'tí mortandade- ^Yidoá tisicaO Para isto devem ser as aukte, os dormitórios e os refeitóriosbem are,ados, espaçosos o claros ; e os meninos devem fazei- cónstan-temente exercícios de leitura em voz alta, de cleclamaeão e de mu-sica vocal.

Comtudo, precisão não abusar destes últimos meios, porque pedemresultar delles conseqüências bem funestas, taes como a perda maisou menos completa da voz, as laringites chronicas, e ceitas mo-lestins pulmonares.

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Desenvolvimento da força de resistência

1 estuário.-Demonstra-se em physiologia que a irradiação docalor no corpo das crianças ó muito maior que no dos adultos ¦ eque é necessário para impedir a perda de caloricof que traz comoconseqüência a faltaode crescimeiflo dos meninos e dillerentes mo-lestias. qne o vestuário seja de uma fazenda compacta.

Liebig dizia «queoo vestuário . mm nós o simples equioalénU deuma certa quantidade g. alimento », porque diminuiudo-se a perda decaloneo, diminue-se também a necessidade de combustível indispen-savel para manter Ô corpo em uma temperatura conveniente.

O vestuário dos meninos nfío deve ser de seda, de velludo, nemde qualquer outra fazenda de luxo ; e também não dPe ser de coresque se sujem facilmente.

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O ENSINO PARTICULAR

0 vestuário dos meninos deve ser de lã escura e bastante folgado,para que os meninos possam pular, correr e brincar livremente.

Banhos frios.—Quando se expõe o corpo humano, durante poucotempo, a um frio muito intenso, observa-se que o organismo soffreuma reacção : a circulação accelera-se, a pelle íica vermelha e sente-seum calor mais forte do que antes da exposição.

Esta reacção fortifica a pelle, habitua-nos a melhor supportar oabaixamento de temperatura, e por isso tem-se considerado o banhofrio como um poderoso meio hygienico de prevenir e de curar certasmoléstias, principalmente nos paizes quentes.

Comtudo, é preciso se ter sempre em vista os seguintes preceitosliygienicos:

1.° Só se deve tomar banhos frios depois de terminado o trabalho dedigestão. •

2.° Os banhos frios devem ser rápidos e seguidos immediatamente de,exercícios moderados.

3.° Salvo indicação t/xerapeuíi%iy sô^podem tomar bcmhos frios Ssindividitos que estiverem no eslado perfeito de saude.

Desenvolvimento da força muscular e da agilidade

Gymnastica.—Existem tres espécies de gymnaetica : ggmnasttca decorpo livre; gymnastica com apparelhos moveis; gymnastica com appa-relhos fixos.

A primeira ó a única que convém aos alumnos maiores de 6 emenores de 10 annos de idade ; a segunda pôde ser dada a alumnosmaiores d$ 10 e menores de 14 annos ;%a terceira somente a alumnosmaiores de 14 annos. 9 %

Antes de 6 annos de idade, nenhum menino deve aprendergymnastica.

Nos jardins da infância, que são estabelecimentos destinados áeducação de crianças menores de fi annos, a gymnastica é substituídapelos exercidos que o menino faz com a cabeça, com os braços, comas pernas e com a voz imitando diversos vftfiçios e profissões, taescomo o alfaiate, o sapateiro, o serralheiro, o amolador de facas, osoldado a cavallo, o machinista de um trem de ferro, etc, tudo acom-panhado de canticbs próprios, dando cada um uma idéa do offleio ou daprofissão que o menino pretende imitar.

A gymnastka de corpo livre tem por fim desenvolver, por meiode certos movimentos e attitudes próprias, uma flexibilidade conve-

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O ENSINO PARTICULAR J

niente a todos os órgãos do corpo do menino, relativamente ao seuestado de saúde.

O Dr. Sehreiber, o primeiro mestre desta espécie de gymnastica,apresenta em sen livro — GymnasUque de chambre, traduzido do alie-mão para o francez pelo Sr. Augusto Deiondre — quarenta e cincodestes exercidos, cada qual mais interessante e destinado a um certd>e determinado fim liygienico ou therapeutico.

Todos os directores de collegios deviam ler este livro e fazerpraticar todos estes exercícios, como eu fiz em meu collegio, sobadirecção do distinctissimo professor de gymnastica pedagógica o Sr.Paula Vidal.

Quando os exercidos de corpo livre são acompanhados de umcanto ale&Te e patriótico, corno se pratica na Suissá, onde ha uma~) *>

musica especial para a gymnastica escolar, então os effeitos queelles produzem, tanto no moral como no physieo do menino, são dealcance extraordinário. n

A estes exercicios se costuma reunir outros, não menos impor-tantes, como formaturas militares em pelotão, marchas, contra-marchas, etc.

A gijmwAstica com appàrelhos moveis tem por fim,dar bastanteenergia não só aos músculos dos braços e das pernas, como tambémaos músculos dos órgãos respiratórios e abdominaes.

Os appàrelhos empregados nesta gymnastica são: os punhos(haltièves) de ferro ou de chumbo, as clavas (mills) de madeira emfôrma de garrafa, as varas simples, as barras de madeira terminadas

por espheras. o tamí)orete0 inclinado e corda para saltos em altura,os cabos para tensãçj,^ perchas cylindricas e cabos para subidas.

A gijmnaslica com appàrelhos fixos, taes como barra fixa, barras

parallelas, mastros, trapezios e argoltis, está hoje condemnada porquasi todos os educadores modernos, como servindo mais para acro-bacia do que para pedagogia. °

Outros exercícios de não menos utilidade são: a natação, aequitação, a esgrin^a e°a remoção (exercício de remos); os quaes nao

podem ser aqui descriptos por falta de tempo. o

Desenvolvimento aa actividade dos sentidos

Vista.-De todos os sentidos aquelle qus diariamente mais vai

perdendo o seu vigor é incontestaveimente o sentido da vista ; e a

prova disto está em que em uma grande reunião de üessoas, como

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O ENSINO PARTICULAR

por exemplo ha aqui na corto no theatro lyrico, nota-se sempre um

numero extraordinário de óculos e ciepince-nez, usados tanto pelos ..-

homens como pelas senhoras.Ainda que actualmente seja muito menor o numero de cegos por

causa da variola, graças ao descobrimento precioso do immortal

Jènner ; comtudo o numero de myopes e de presbytos tem crescido

consideravelmente.Explica-se por diversas causas esta fraqueza da vista: Ia, pela

nenhuma importância que se dá aos olhos dos meninos, deixando-os

tomar na mesa de estudo certas posições, que trazem como conse-

quencia uma certa congestão sanguinea para o globo ocular- -2a, por-

que hoje exige-se dos meninos muita leitura cm salas quasi escuras,

tanto de dia como de noite (por economia de gaz), ou então léüura

em salas muito illuminadas á noite por uma forte luz de gaz: 3a,

porque amobilia das aulas em todos os collegios nao está disposta

de um modo conveniente, relativamente ácluz que vem das portas o*

(las janellás; 4% porque emprega-se em geral na aula de calligraphiatinta'muito preta e :i papel muito claro, ou tinta muito clara em

papel azulado; 5a, porque o habito que certos meninos tem de fumar

charutos e «principalmente cigarros, produzindo uma fumaça irri-

tanto, esta indo de encontro aos olhos exerce uma acção deletéria

sobre estes órgãos • 6a, porque um enfraquecimento geral do orga-nismo, devido a diversas causas, como vermes, dyspepsias, etc,affectando a todos os órgãos, reflecte por sua. vez sobre o órgão davista, produzindo uma maior distensão deste órgão.

A educação da vista Comp-reliende $s cinco partes seguintes :1a,

aguãeza de vista • 2a, adaptarão da vista; 3a, tffasões da vista; 4a, me-movia das impressões; 5a, precisão ou golpe de vista.

A aaucleza de vista obtem-se nos meaino> fazendo com que elleso

observem constantemente objectos situados a grandes distancias.•

E1 em virtude deste exorcieio continuado q»e os marinheiros,habituados a viverem em frente de j.iorizonj^s immeasos, possuemtanta agudeza de vista.

A adajilacão da vista- é a faculdade que têfti os olhos de veremnitidamente o nlesguo objecto a distancias diversas.

Obtem-se esta adaptação fázeiiflò com que os meninos não seconservem por muito tempo em salas pequenas e quasi escuras; nemtambem que leiam livros impressos com letra miúda.

As ulusões da vista podem ser reconhecidas pelo constante

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O IvNSINO PARTICULAR 9

^seEfiiciiacomparação de diversas estampas do mesmo objecto de-

senliadõ em diHeraites posições, ou pela observação de objectos

naturaes collocados em maior ou menor distanciado observador.

Todas estas illusões coordenadas o sujeitas a regras determi-

nadas, servem do base a este ramo importante das mathematicas,

que se chama Perspectiva.

A memória das impressões consiste em fixar no pensamento, para

ser apresentada quando houver necessidade, a lembrança de certas

impressões visuaes. Adquire-se esta memória por exercício conti-

ríuado de concentração do pensamento.Applicadaaos logares, chama-se memória local; ao rosto humano,

memória physionomka ; aos objectos, memória gmphyca ; ás ores,

mmioria chromalica. oA precisão ou o golpe i\>: visla 7 a, qualidade que têm certas pessoas

dc rapidamente determinarem o comprimento de uma linha, o nu-

mero de objectos ou; de pessoas contidas em um grupo, a velocidade

de um movimento, etc. ,Esta qualidade só se adquire no lim dc muito tempo o depois de

muito exercício.Ós engenheiros, quando têm muita pratica di/.eih, sem medir,

qual é o comprimento de tal linha, o general que tem vivido muito

tempo no exercito, olhando para um batalhão, di/quantos soldados

elle contém; do mesmo modo o machinista pratico di/, com que

velocidade se move um trem do ferro, etc.

Ouvido.-Vóàe-Se educar o sentido da audição pelo exercício

deste órgão; é preciso porém não abusar, porque em ve-/ «1,9 desen-

.volvimento podem apparecer diversas moléstias.

Um exercício conveniente e de que os meninos gostam muito, con-

s:ste om dar uma grande pancada em nm tymp^no ou cm uma cam-

painlia e fazei' com -que ella; attendam e esperem que o som vá

passando por diversos grãos de intensidade até desapparecer com-

nletaniente Por csfe exercidos os ouvidos adquirem grande sensi-

hilidade.

Gosto e olfato.— Estes dous sentidos so se desenvolvem no llm de

muito tempo; * elle tem sua importância em clfiroica, por causa das

propriedades onjanolepiicas dfts corpos.

Tomo.- O tacto tem por órgão toda a superfície da pelle; onde,

<)¦¦:•'mi, olle sq manifesta com lanis intensidade, é nas mãos.

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IO O ENSINO PARTICULAR

Por meio do tacto reconhecemos a temper-atuna^pmUa^Xã íu

gosidadedos objectos, a fôrma e muitas propriedades dos corpos.Por uma lei admirável da Providencia Divina, quando um sentido

falta, os outros admirem mais energia-, é por isso que os c^gostèmo tacto muito fi io e os surdo-^-mudos uma grande agudeza de vista.

Dr.-JoÃo Pedro de Aquino,

Director do Exlernato—Aquino.

ORGANISAÇÃO DOS JARDINS-DA INFÂNCIA c

Fropbvií a laissé un exemple à suivre et non un credo á #repeter et des procedes* ii iiniter servileinent

Mlle. S. Brks.

A organização dos jardins da infância tem um alcance muitosuperior ao que geralmente lhe attribuem. *

As tentativas dos paizes mais adiantados attestam a dilhculdade da empreza (")

Crear estabelecimentos, que cultivem esta ou aquella faculdadeisoladamente, desonvolvam a natural garrulice infantil e sobrecar-

4f.

reguem a memória — viveiros de pequenos pro*digios, de crianças sabias, njathematicos, astrônomos, anatomo-phy^iplogistas, de quatroa seis annos de idade — eis o grande escolho, que deverá evitar o or-ganisador dos jardins da infância, principalmente no Brazil.

Digo principalmente no Brazil porque :1.° argumentos ethnologicos expiram a verbiagem peculiar dos

naturaes do paiz;2.° o desenvolvimento precoce das?aculdadèseda criança brazi-

leira fará com que, actuando-se sobre uma dessas faculdades, a super-

o(*) Em França por exemplo.- tOrâonnance de 1837, arrete de 1848, loi de 1850, Crganisãtion cie 1S50 et

deceet ae 1831.Na Bélgica a evolução operou-se de 1872 a 1S79.

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O ENSINO PARTICULAR I I

actividade desta produza o atrophiamento das outras, edahi—odesequilíbrio, a anarchia mental;

3 o as tinturas sçientificas augmentarão a superíi Validade, o

presumpçoso atrevimento de iudgnv ex-cathedra em assumpto comple-tamente ignorado.

Deixarei em silencio o tristíssimo papel destinado á professora ou

jardineira, a troca de todos os títulos, que ennobrecem e divinisamo mestre pelos passes e artifícios dos charlatães de feira, a substituiçãoaviltante da professora-mãi pela professora-comedíante!

Menos analysarei os inconvenientes de elevar-se a escola-guignolgobre as ruínas da escola-templo.

Denunciado o escolho, tanto mais perigoso quanto mais seductore mais explorado tem sido, parece-me que a organização deve rir-saar-se na observância racional e conscienciosa das leis e prin-cipios de Froebel:—observância racional, isto é, applicação desses

princípios á índole, ao caracter, ao temperamento, aos usos, costumese hábitos do nosso povo, em.^uas diversas classes. (')

As leis de Froebel, incluídas legitimamente nos domínios da. mo-derna pedagogia theorica, exigem uma adaptação pratica ás necessi-dades do século e da sociedade em que vivemos.

Ninguém estudou a criança melhor do que Frederico Froebel,seus princípios applicam-se perfeitamente ao allemao, ao chim, aobrazileiro, ao inglez, etc.; porque, 30b o ponto de vista ínteileçtual emoral, os indivíduos conservam também, atra vez das idades, os tra-

ços característicos da espécie a que pertencem.Si isto é verdade, não o 6 menos que os princípios do grande

educador tem soffrido edião de soíYrer modificações-para uma pro-o

veitosa nacionalizarão.Os jardins da infância na Itália, na Bélgica, na França, na pro-

pria Allémanha conservam as linhas physionomicas da familia froebe-liana, porém não ha duvida que é impossível cdnfundil-os.

Ü

\

(*) Principio capitai reconhecido .e explicado por FrcebeL— A criança e um organismo complexo dotado de instinetos, intelligçüciá

e paixões; exige um gênio especial director e prudentes contraprovas antes

de qualquer juizo deíintivo. oSeu espirito — deve ser desenvolvido gradual e progressivamente pela ma-

nifestação das faculdades e dos inpulsos naturaes.Tudo quanto se oppuzer a isto, será sempre uma Violência inútil e muitas

vezes criminosa.

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-j-2- O ENSlNG-PrAR^iCULAR

Os pedagogistas do gabinete, aqúelles que tudo julgam máo emsua pátria e excellerite no estrangeiro, é muito natural que apre-

goem e recommendem a imitação liei dos Kindergarlen,Nós, porém, que na exp-riencia de alguns annos, na convivência

com as crianças ternos aprendido a estudal-as, nós desejaremos jar-dias para as nossas crianças, que não vivem nos nevoeiros gerinani-cos, mas sob o esplendor de um céo incomparavel, para essas crianças

(notai liem) em cujas artulas pulsa o sangue de três raças mui dis-tinctas : a indígena, a africana ea européa.

E' esse o meu auhelo. o meu sonho dourado.Seduzido pelas apparatosasexhibições dos pequenos prodígios, pa-

guei o meu tributo á perniciosa lasánação, e dolorosamente reconhecias consequoncias.

Mais tarde, tentei a reproducção exacta do-jardim typo friebeliancte a experiência logo demonstrou-me que as fôrmas allemás suílbcam,asphyxiam a irrequieta criança brazileira.

Hoje O meu empenho, devo repetido, consiste em náeiónãlisartão útil instituição.

A apostasia das idéas, que sustentei, não me envergonha, atendência á perfeetibilidado é um dos característicos do homem e aeducação de si niesuio deve ser o deudemtUm do verdadeiro educador.

Para que o jardim da infância constitua a base da escola prima-ria e proveja, ainsuíücieneia material e espiritual das familias, cumpreque organise-se conforme o methodo de Froebel; cultive racionalmentens foçrasphysicas, inlellèctuaes e moraes. «

Não deve usurpar direitos ou attribiüçõcfs cia familia ou da escola

primaria; pelo contrario, deve ser um poderoso auxiliar de ambas: —

combatendo mãos hábitos e instinetos, extirpando os germens dosvícios, inoculando principios de ordem, de asseio, de economia, linal-

çmente depurando a linguagem de termos baixos ou deshonestos, e,ao mesmo tempo, enriquecendo o vocabulário pela acquisição de novosconhecimentos. (**¦) . e

oConversas moraes e instruetivas? jogos, brinquedos, cânticos,

o

(*} Vide Manual para os Jardins da Bifancia.--Menezes Vieira.—188 >.—Riocie Janeiro. *-**'

(**) piem.

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0 ENSINO PARTICULAR 10

exercícios ma-uaes cie construcção, do modelação, de recorte, de

picado, de trançado, de desenho, acostumam a criança a ver e ouvir

bem, adquirir noções correctas, interessando-a, ao mesmo tempo pelosobjectos circumvisinhos, desonvolvendo-lhe as faculdades inventivas,

a necessidade do methodo, o gosto pelo trabalho, o amor do bem -

tríplice sustentaculo de toda a educação.A educação moral merece especial cuidado, porque delia depende

o bom ou máo uso que o homem ha de fazer de suas f.vças physicas e

intelleetuacs.As faculdades moraes emgermeiv.— o amor (amor próprio, amor

de Deus, amor do bem, reconhecimento, contiauça, compaixão, dedi-

cação); a equidade (justiça, veracidade, respeito, obediência); a vontade

fõoragem, resolução, prudência, independência); desenvolvem-se muito

melhor pelo exercicio do que pela palavra, pelo exemplo, disciplina

e instrucção.A disciplina deve ser baseada unicamente na aíVeieão e no res-

peito da criança, observando-se um regimen humano, porém firme,

constante, afim de que o educando habitue-se a contar comsigo mesmo

e a soíTrer as conseqüências de suas faltas. (.-¦.)A educação inteilectual deve ter por fim a. evolução harmônica

de rodas as sub -faculdades do espirito, o que não se consegue por

discursos, mas pelo trabalho, por exercícios bem escolhidos e gradua-dos, para que as crianças notem o resultado desta actividade (coube-

cimentos adquiridos); assim como sua applicação (utilidade re-

spectiva).O estado do numero,,da fôrma o da linguagem constituo a base

principal da educação nos jardins.Esse estudo de].eade de uma verdadeira g-ymnast.ica dos Mentidos

e, quanto mais exercitados forem estes, tanto melhores serã) as idéas

adquiridas. • i i 1 i .Dos três (') aos quatro annos a criançaxein a.aciüdaae de

querer em um estado1 de constante agitação; tudo quer ver, focar,

observar. ¦

Djs quatro aos cinco amos deleita-se em cvôxv alguns juizoa

(*) Vide Confissão de um mostre-escola-

(*') Sacçhi.

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14 O ENSINO PARTICULAR

classificar ingenuamente os phenomenos externos e internos; revela-sea faculdade de, perceber melhor, de recordar, de imaginar, deimitar.

« Le alli delia psichica far fali i sono già despiegatc volatio sit í

primi fiori d'elhtmano pensiero per assorbime il nativo pro fumo.»' Dos cinco aos seis annos entra no gozo pleno da faculdade de

pensar, de reílectir e de raciocinar.E' um homem-miniat:ira.Cornprehende-se, pois, que o jardim da infância não pode ser uma

escola na accepção vulgar, nem seus resultados aferidos pela soinmade conhecimentos, mas pela força, energia, capacidade para ad-

quiril-os. 0« Aprenderá quando quizer e em tão pouco tempo que causará

sorpreza. Os órgãos de meu lilho estão preparados para assimilar tudo

qne elle desejar conhecer »—respondia Mr. Raouc a uma pessoaque llie exprobrava deixar seu filho %rincar livremente ató os oitoannos.

A escripta, a leitura, o calculo, a grammatica, a geographiadevem deixar na porta do jardim todo o apparato scientiüco.

Tomando um ar de familia, para que sejam acolhidos como velhosamigos, a 3scriptaé o desenho; a leitura dá o nome ás fôrmas pro-duzidas, o calculo revela-se na contagem dos objectos, que temos sobos olhos; a grammatica encontra-se noi exercidos de linguagem, seja

pela lição de cousas, seja pela observação dos logares (geographia),seja pelas gravuras dos livros e quadros de historia nnioersal onnatural. o »»

Os dons de Froebel, no sentido de jogos intelleduaes, podem serclassificados em s°is ordens:

1.° De trabalho* -educação do pensamento, da invenção, da ima-

gi nação, da c reação, e(Ahi figuram os dons do3° ao G°, mosaicos, armeis, dobrado, mode-

lacão e calculo.) <2.° De movimento-destina los ao desenvolvimento physico, por

maio da gymnastica; exercício da voz polo canto, do porte pelamarcha e a dança,' das evoluções rythmadas e cadenciadas ; davista pelas cores e firmas da bala, do cubo, cylindro e bola etc.

3.° De actividt.de-destreza por meio de tecidos, dobrado, desenholinear.

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O ENSINO PARTICÜLAR l5

4.° de imitação—allegorica dos oíficios, seenas campestres eoutras da vida commum (vimos neste gênero exercicios beliissimos noAsylo de S. Caloeero em Milão).

5.° de distracção—direccão do espirito infantil para as cousas domundo externo por meio de conversas, anecdotas, historietas, liçõesde cousas, passeios, etc.

6.° Jogos de recreio, ou livres— -arreira, salto, jogos gynmasticos,arco, bolas, etc, etc.

Mui sensatas me parecem, entretanto, as considerações deDefodon:

Entre os dons de Froebel, ha muitos que são engenhosos, quedivertem as crianças, porém ha outros que subtraem-nas á naturezae dão-lhes uma preoecupação muito exclusiva de symetria, deordem, deste symbolismo systematico, que tanto presta-se aoabuso.

As crianças convertem-se em pequenos autômatos brincando comcubos, bolas, pausinhos o regoinhas; sobrecarregam a memória deabstracções scientilicas, são 'uns

phonographos a respeito de pyra-mides, parallelipipedos, triângulos equilateros, isosceles e escalenos!

As bolas, os cubos, as regoinhas representam realidades, quemais fácil e melhor poderiam conhecer de perto.

A bola representa um cão, um carneiro, um gato, uma ave, umaboneca, tem as cores da laranja, da ginja, do canário, do céu, etc,etc, etc.

Deixai que vosso educando estude primeiro o cão, o carneiro, o

gato; conheça a laranja, a ginja, o canário, e depois... depois asabstracções. Siciliani pensii do mesmo modo Q

Qaole sono i deffelti chi método fnvbcliano ?La molliplicitá socerchia dei giouchi, Vabuso dei canto. 1'anlicipa-

ziohe de certa insegaamenti, il giuco preparato ,àd'ava)izo com iroppaes'xtczza e scrupalo, algnaa pa&e delia simbólica de Frwbel, Ia rigidarig ilariládegli esercizi, Vobedienza cieca e cosi simili.

:> oO venerando 'Mr. Greard tambem combate como exagerações do

methodo fróebelians):o abuso do vocabulário geométrico, 0o predominio do espirito sòientilico,o excessivo apuro nos trabalhos manuaes.Quanto á educação physica, os jogos livres são o meio mais

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_g O ENSINO PARTÍCULA*

importante para fortificar o corpo da criança e muito preferíveis aos

exercícios gymnasticos normaes. = ^ .A excitacão é própria, individual: exerce-se o espirito de inicia-

tiva a reflexão, a imaginação ; despertam-se movimentos naturae

e variados, especialmente se representam ^--n.drama^em

que cada um tenha certo e determinado papel de modo a promove!

exercícios de marcha, de carreira, de salto, etc.

No, jardins, que forem creados nas grandes capitães do Brazil.

especialmente nos do Rio de .laneiro, peço grande margem para

a educação idiysica.K doidíssimo o quadro que apresenta a nessa população

escolar: um batalhão de crianças decrépitas, caminhando certeiro ao

encontro da fatal lubercidose.Que dilferença entre as nossas crianças caclieticas on nevropa-

thicas e as rosadas babies da Inglaterra !

E1 o nosso clima...Não, que entre nós vivem inglczinhos tão vivos e robustos

como lá. J , ,É'a bygie;i>, são os exercícios religiosamente executados pelos

n-lezes e adaptados a todas as idades e profissões.¦

Desde o jardim de crianças até a universidade, nos salões mais

aristocráticos, cada dia, cada estação tem o seu passatempo physico

especial.A gymnastica entre nós ainda é considerada matéria facultativa,

uma cousa do luxo, que apenas figura nos programmas dos estabele-

cimentosoificia.es de ensino secundário. (*)Si o "'ovenio, em sua sabedoria, rebaixando deste modo a gymnas-

tica nenhuma influencia tivesse sobre os estabeleciâieiitosparticulares,

nada teríamos a dizer o esperaríamos que mais tarde viesse, como.,a

tem vindo, fazer-nos o seu pcenüet.Mas o governo nenhuma importância lhe dando mduz muitos

pais em erro gravíssimo.O 0'overiio não julga útil, logo é nociva. o ^Peço, portanto, que o governo. Si não quer gastar dinheiro, nao

' /.; Reflietam os nossos saOios sobre a influencia .pie a pymnasüca tem exercido

„a Suécia, Rússia, Holanda, Oiaamarca. Bélgica, SnUsa, Allemanha, Áustria e

.Kstudo^-Lnitlos.

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O ENSINO PARTICULAR I'7

crie obstáculos aos particulares, que têm suas razões para nao lhe

seguir o exemplo.Assignalado o escopo dos jardins da infância, deixando de parte

as disposições regulamentares, que devem ser prescriptas conforme

as condições em que forem estabelecidos, oecupemo-nos das jardmei-ras; desse importante factor, do qual dependerá o bom ou máo êxito

da instituição.Evitemos os extremos, de um lado áquelles que julgam inclispen-

saveis sérios estudos de psgchoijenut, psjjchqlpgiã;, biologia, sociologia,

ctnbriogenia, anatomia, physiologia, physici, clumica, zoologia, botânica,mineralot/ia, hygiene, pedagogia lheorica, pratica e hutoria ! ! ! 1 ! {V( ! !

De outro, áquelles que consideram qualquer mãi de familia sabendo

ler, escrever e contar muito no caso de dirigir os jardins.«Os primeiros sustentam a necessidade de importar da Europa um

pessoal idôneo.Este é um dos casos do que chamam illusão óptica no mundo

moral, atravez da grande 'lente %do Atlântico qualquer mestraco do

velho' continente parece uma notabilidade, um Chimborazo de

sciencia.Cã e lá más fadas ha, diz o rifão, e aqui muito bem 6 appli-

cado.As jardineiras na Europa não carregam tanta bagagem scienti-

lica; pelo contrario, possuem os conhecimentos estrictamente

necessários, desprezando todo este mistilb.rio supérfluo, pedantesco e

inútil.

DizMlle Matrat: a

« Deixemos apro&sores espéciaes um ensino puramente scieistifico ;

conservemos as direcionas dos jardins no domínio pratico.Ganharão em lucidez e as crianças cm bom senso. »

O novíssimo regulamento para as escolas maternas de França

marca os verdadeiros limites do <fue razoável e seriamente «levemos

pedir. O9

t -*

[') F/nreuves ecriteô.- . . ,,.. Une dicfcie <VUrtl»gfa;>lie d, „__l ligae. envh-on ür<fc JV.» UxtJ -i,n?l- et

facile, Ia dictée sert de preuves ttéçritmre. .' . ^

- ¦ ¦

loLasolutionraisonnéede d.ui questiona danthmeUqu. poi-u..u s,u U.appli-

cations du caleul et du système métriqüe.3.0 Une redaction d*une genre simple lettre, recit, rapport.

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i8 O ENSINO PARTICULAR

VaUl^ndo o tempo de temos um pouco de juizo, de querer-

raos unicamente o que cabe nos domínios do possive•

Os segundos cahe.n no extremo opposto. e e inteirai te ver o

cia; por isso que em seus estabelecimentos as classes primai ias

rendas por suas esposas, mais ou irmãs.

TenL paciência, a questão não é de sexo; ede scienca do

methodo froebeliano e d 5 consciência em sua appheaçao.

Quem tortura uma criança com a archeologica cartilha do a arco,

6 besta, c cesta, tf dado, . espelho, f fogareiro.g gato, etc e, ia* sole,

trar «4 agá a cha •> i o chap:,,; não foi, não é, quasi podemos aíhi mai

(porque muito pôde o habito; não será capaz de dirigir um jardim

infantil.De que modo con virá. então, recrutar este pessoa

imitando, não macaqueando o que a Bélgica (1) fez ainda ha

pouco tempo. Marcou um prazo ás; professoras pnmanas que se

quizessem habilita- em um curso normal froebehauo e dentro ellas

escolheu o pessoal para os jardins. ; ;Dominou que os jardins da infância constituiriam o primeiro

grão do ensino primário, preparando-se as p.rdineiras .ras escolas

normaes em uma secção especial. ^Si o governo do Brazil quizer assumir a direcção dos jardin da

inf,mcia _0 que julgo muilissimo inconveniente- ahi tem uma medida

sanecionada pela pratica. , ,.,7mpní(JCousa semelhante intentou-se no Rio de Janeiro, porem felizmente

abDi^telizmeute, porque em matéria áo instrução publica compete

(V

u^preuves orales.í?TÍncipe*= cVeducution mora.le.Lecture, exnlic.ition dn texto et qnestions de -ram mui ro. qGeo-raphio^ notions-eneralos, geogTaphÇe do Ia F.raaoe

Histoirodo Frunce, grands 1'aits ot graneis hommes.

Notion eléméãtàtre dMstoire natuveUe et ir.hjfpíò-é, applicable aux le«oas aos

cltos=ei. üCliant (ano exereice sur lo cliaat três simple),

Èxama pratiilue-cle^ exercice ordiiiaires dc Vécoli.

,", OííamsaüOEde Cours Nonnaux Temporais pour Ia pvíparaüon d*l-_tttutrloes

d'èeoles gardiennes. U-icret de 3 Avril 1883.

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O ENSINO PARTICULAR 19

ao governo encorajar, proteger, tisealisar, nunca arvorar-se em tutor

ou director.Quanto aos jardins, limite-se ao papel, que irresolutamente tem

desempenhado em favor da Associação Promotorae do Lyeeu de Artese Oíücios.

Animação real, positiva, sonora, tangível, res non verba.Seja como fòr, ás professoras ou directoras dos jardins da in-

fancia são indispensáveis:Qualidades physicas: boa constituição, apparelhos da voz, da

vista, do ouvido, bem desenvolvidos e educados, physionomia agra-

davel.Qualidades moraes: amar as crianças, ser generosa, boa, in-

dulgmte, dedicada, de vontade calma e inquebrantavel, de caracter

íirme e digno, ter apuradissimo o sentimento de equidade, reetidão,

honestidade e zelo ;Qualidades intelleetuaes: possuir habito de estado, espirito obser-

vador e rellectido ; instrucção primaria, conforme as exigências da

pedagogia moderna; theoria e pratica do methodo froebeliano.

Lembrem-se os organisadores dos jardins da infância no Brazil

de que essas instituições devem representa? famílias e que as mo-

cinlaas presumidas, embonecadas, nervosas e hystericas nunca serão

lioas mães de família.Tratemos da organisação material.Será um simples esboço, porque mais não admitte o espaço que

nos foi concedido. ,Siojardimdaintaiicianão póle ser um paraizo terrestre, avi-

gorando simultaneamente o corpo, o coração e o espirito, cumpre que

não possua um só ..Ios caracteres da antiga escola ou do repugnante

asylo.Deve estar situado em ponto'central, relativamente ao domicilio

dos educandos, ser de accesso fácil e isento de perigos, em locah-

dade saiu-ra, o ediffcio no centro de um jardim, de um só pavimentoe distante das fabricas, dos depósitos de lixo e dos charcos.

A fachada do Aiücio voltada para o nascente permittira a en-

trada de luz e de ar. ,Aquella', sempre abundante e suave (coada por vidros azues),

entrando nas salas de trabalho por um ou dois ládJ. contíguos e no

pateo por todos os lados, exercerá accão IbrtiAvito nos débeis orga-

nismos ; est >, evitando-se as correntezas, pinucari o ambiente.

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2Q O ENSINO PARTICULAR

0 edifício deve comprehender: o vestibulo, a secreto na o v

tiario, saias de trabalho, patéo coberto para ^<^f*

'

refeitório, dormitório, latrinas para os educandos e para pio

fV^SOraS'' I área das salas regalará para cada alumno cie 1 metro quadrado

a inXOe a capacidade de 6 a 8 metros cúbicos.

O pateo coberto para os jogos. bnnqu*^ e ex^^

ticos deve ser assoalhado e, como vimos, bem arejauo e

O re e torio amplo com mesas de dobradicas ao ^ngo das parecU.

prateleiras para guardar a merenda ; no centro uma pra com uma

fonte de iorro continuo; cabidos para toalhas, etc.

dormitório, pe^nos leitos para os edacandos poadeuovW£

Condemno o systema adoptado nos inst>tutos de ^^.^

uma hora certa para os alumnos dormirem e.o que e peior, esco

lher-se justamente a hora seguinte a da refeição.

Vimos criancinhas depois de teretfn ingarido grande quantululo

de macarrão, encostarem-se umas as outras ^^' ^

Pouco depois resonavam, mas o somno agitado e as faces con0es

tionadas protestavam contra semelhante costume.

O vestiário deve ser disposto de modo que os alumnos possam

entrar esahir livremente, deixando e recebendo cbapeos, capas e

aventaês; ter cabidos c prateleiras no longo das paredes, de um lado

-nnvi os meninos, de outro para as meninas.POH

oVpateo descoberto requer-se em condição de oiVerecer

sombra, terreno secco e bem batido com ursa camada espessa de areia

fina e.Umpa de cascalhos ou de conchas.

Unaa parte do terreno será dividida em caleiros para o, exm-

cicios de iardinicultura, executados pelos alumnos mais velhos, sob

a Lçíò das PraJ.s«as; o resto e„™s»c aos ««<*»£»

pequenos alim de que brinquem livremente com a areia, leva ando

naonticulos, cavando túneis, carregando pequeninos carros, sei vmdo-se

de uma pequena pá e de um balde. oPari o jardim ou pateo descoberto Calculcse pelo menos uma área

de 2 metros quadrados por alumno. °Nas salas de trabalho, até 30 alumnos, pequenas mesas de cantos

arredondados (45 cehtimetros do altura), e bancos com uma travessa

na altura da regiío lombar (30 de altura) permittirão que a professora

entretenha-se com os educandos como uma boa e carinhosa mae entre

os filhos.

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O ENSINO PARTICULAR 2!

Nada"d7s^r7m turmas, conforme o sexo, promiseuamente

como irmãos. ™,viain rinsNas elasses mais numerosas poder-se-ha adopt.tr o

^*|pequenas eserevaninhas (vide Mar.ua/^a f^r^;* •n-*MW4) °U

mesinhas isoladas. ^nii.!^ niAs archibancadas ou gradin dos francezes estão quasi abohdas na

Europa, algumas figuram nas antigas salas de asylo de Paru e nas

escolas de Milão.

O material de ensino exigido por lei para as es.olas maternas

belgas e francezas é o seguinte:Um apito,Um ou muitos quadros pretos; um pelo menos riscado em qua-

drados,* Um methodo de leitura em quadros,

Muitas collecções de imagens,Um necessário métrico,Um globo terrestre e uma «parta murai do paiz,Um contador mecânico,Uma colleceão de páosinhos, regoinhas, cubos, etc.,,

Uma colleceão de brinquedos,Ardosias riscadas em xadrez em uma das faces,

Um diapasão.Nos jardins allemães e suissos o material é pouco mais ou menos

° m Td.versos trabalhos dos alumnos-trançados, desenhos vistas,

quadros, etc, formarão o-principal adorno das salas de raMUto^ _Nos jardins belgas, esses ornatos .mpressinaram-mCmm agrada-

"'"'material para os jardins da infância c uma fonte de renda para

os fabricantes allemães, belgas e francezes.

O organisador dos jardins esteja precavido: todos os dtas surgem

novos e novíssimos dons de Frcebel.Cumpre distinguir o essencial do supérfluo, doinutil e ate do pre

JUdT!ndieacão de-todes os dons, que serão indispensáveis ás crian-

ças brazileirâs, depende de um exame mais acu/ado, de uma obser-

vacão comparativa. "" .. ¦.}¦.% .¦

' A impressão de uma carta mural do Brazil, muda e fallante é

uma necessidade urgente para os jardins e escolas, bem como a de

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22 O ENSINO PARTICULAR

quadros, que reproduzam scenasdo paiz e personagens históricos. Paraos conhecimentos iisuaes encetei a publicação de folhas com gravurascoloridas, destinadas ao ensino intuitivo.

Nos jardins da infância são. indispensáveis os pequenos museosrnão essas caixas importadas por bom preço de França ou d^Ulemanha tporém organisados aqui no paiz, de modo que a criança veja a matériaprima nacional em suas differentes transformações e applicações.

A quem tentar a composição desses pequeninos musêos nacionaeso governo deverá auxiliar.

Igual protecção mereceria quem escrevesse um livro de poesias,cânticos e brinquedos nacionaes.

As crianças no Brazil—influencia mesologica ?—entregam-se geral-mente a brinquedos aviltantes : uma representa o burro, outra ococheiro ; estão urbano, aquella o capoeira ; uma o negro fugido,outra o capitão do matto, etc.

Uma imitação dos cantos e jogos de Mme. Pape Carpentier, dosjogos de Mme. Portugal exerceria influencia beneíicavnos collegios eescolas. °

Em meu estabelecimento, os exercícios, que traduzi ou naciona-lisei nas horas vagas, têm suavisado a tarefa dos vigilantes ou ins-pectores durante os recreios, e concorrido para a regeneração dealguns alumnos.

Está entendido que não desejo a imposição desses jogos ou brin-quedos: a grande superioridade consistirá em serem preferidos aquaesquer outros.

Os educandos ainda neste assumpto serão os verdadeiros juizes.o

l

Conclusão

A organisação dos Jardins da Infância no Brazil deve imitar oplano adoptado pel<? França e pela Bélgica; limitando-se o governo aproteger e animar eflicazmente os estabelecimentos creados por inicia-tiva particular.

No municipio neutro 12.040 criancinhas exigeça os benefícios dosJardins da Infância.

ODestas, quantas não reclamam que o trabalho educativo lhe»complete a redempeao garantida pela lei de 28 de Setembro ?

oDr. Menezes Vieira.

o-c-O'. fi «. jN *» JU ¦¦ fi <*oo—

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O ENSINO PARTICULAR 23

PHILOLOGIA

GRAMMATICA FRANCEZAO ARTÍGO

A primeira grammatica franceza, publicada em França em 1531,

a de Jacques Dubois, mais conhecido por Sylvius, não contemplou o

artigo entre as partes da oração.

Foi Luiz M<-gret em 1550 quem deu-lhe uma cathegoria distineta,

e Rohert Estienne, em 1557, quem estabeleceu a etymologia, incon-

testada hoje, derivando o artigo do demonstrativo üle, empregado

còmodetermiuativo, principalmente depois da reducçãoda declinaçao

latina a dous casos no secuio V.

Esta derivação, acceita para o artigo em todas as liuguas ro-

manas, offjrece uma exocpcjlo á regra da persistência do acperito

tônico latino nas palavras françezas de origem popular ou de for-

mação espontânea, anormalidade que foi explicada por Gastou Paris

do seguinte modo :« Os cômicos latinos contão a primeira syllaba de üle. Ma, illnd

como uma breve: estas palavras podem mesmo ser consideradas

eneliticas, assim o mostra a composição ellum. ellam, por en illum, en

illam. Se o accento fosse marcado sobre üle, nunca se teria abreviado

il, nem supprimido esta syllaba em composição. »

(Etadc snr le role de. Vaccenl lalin dans Ia langiie* francaise paro

Gaslon Paris, pag.&W.)

A enclise do artigo assinalada pelo illustre romanista, deu-se

em varias línguas, e no Írancez,' no secuio XV.^ realizou-se ainda em

certas palavras, como lená<>.iMÍn-Ven demain, Uerre-Viei-reyUidle—

Vmtte, lorioi—Vonot.No patoü creoalo da Mauricia, de que trata detidamente o

Sr. Baissac em um iateressante-trabalho, o artigo solda-se ao nome,

faz delle parte integrante ; dizem os naturaes do paiz ; Ucien-o&o,

ene lacase — uma casa, etc. . dAs variações morphicas c?o artigo, a maioria das quaes desappa-

receu, podem se ver no quadro abaixo, quer em spas fôrmas simples,

quer nas fôrmas combinadas com as preposições à, de e en.

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24 O ENSINO PARTICULAR

L-uST.'. ..ici^í-

Formas Simples

MASC SING-. FB.M.IN. SINO.

Suj. Li, f, tói fe Siij. ií, ia, lai, le

Reg. direct.: Lo, loü, lu, le Reg. direct.: La. <a».

MASC. PLUR. FEM* PLi:R*

Suj.: Le. Sa).: Le?,li.

Reg. direct.: Les, los. Reg. direct,: Les.

Formas Combinadas

MASC SINO. MASC. SINO.

Reg. indirect.-. Reg. indirect.:Al, au, on, ei, Ala, alai, ai lai.

e u. 0 on> De. Ia, de lai.

dei, deu, do, dou, du, enl.

masc. plur.: FEM- PLÜR-:

Reg. indirect. Reg. indirect.As, es, avs, eus, 4 s» í5> "^-

Muitas dessas fôrmas não são consignadas por F. Diez ; citamol-as,

porém, de accordo com os documentos reunidos por Bartsch, em sua

Chrestomathia do antigo francez, onde silas apparecem, e também

apoiados em Burguy, gramm. da ling. d-oil, Fallot, indagações sobre a

ling. franc., Raynouard, gramm. das ling. dcmlmtropa latina, etc. etc.

Vamos estudal-as uma a uma, determinando quanto possivel as

épocas do apparecimento de cada uma dellas.As fôrmas Li?l\ foram as do sujeito singular, até o século XIII,

nos dialectos bourguignon e normaiído. Na—Cantilena de Santa Eu-

lalia—-li apparece exercendo aquella funcção n<j plur 1.

« Voldrent Ia veiiftre li Deo iriimi. »

(Canlilena de Santa Eülalia, v. 3.)

Le só foi empregado como sujeito no dialecto picardo, e servia

para ambos os gêneros.

(F.Diez - gramm. das ling. roman. 3A ed., v. II. pjg. 41, no'a\ e

Burguy — gramm. da ling. d'oil, 2a ed., pag. 46.

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O ENSINO PARTICULAR "

Lo, artigo proveneal, foi usado como sujeito, nas províncias limi- .

trophes da língua d'oc:« Que cum lo sangs a terra curren >

(Passion du Christ, doe. do sec, X).

« Lo sol perdet ses claritaz»(Fragm. de A lex. d:Alberic., doe. do sec. XI).

Li sujeito feminino, encontra-se na Bourgogne até o sec. XII, e

na Picardia e Lorena até o sec. XIV ; lai em vez de ia no sec. XIII na

Bourgogne, a leste da França e na Lorena.^allot-Indagações sobre a lingua franc. pag. 52).

Lo regim. directo .ing.. encontra-se na Cantilena de Santa

Eulalia :« La polle sempre non amast lo deo menestier »

(-Ç. de Santa Eul , verso 10).

« EU'ent adu.net lo suen element»(Idem, verso 15).

Est, forma não perdurou longo tempo, predominou na Bourgogne

até o sec. XII e na Normandia até o sec. XIII.Loa, outra fôrma do reg. directo, foi empregado por mais tempo

na Bourgogne.« Et dist, qui est digne d'ouvrir lou livre »

(Apoc. f. 9).

Lu c uma variante orthograpl.ica de lou e lo de uso freqüente na.1

Normandia.Le, reg. directo1, sacha-se nos Fragmentos de Valenciennes :

« Ds perditione Judeorum. ne si cum legimus e U evangelio.^

(Fragm. de Val$nc.yv. 10, sec. X).

Li, suj. masc. plural, appârece na Cantilena e nos Fragm. :

« Voldrent Ia veiatre li Deo inimi »(C. de Santa Eul., v. 3).

« Spiritum prophete que cum gentes venirent si astreint li Judei

perdut, si cum il ore sunt °(Fragm. de \ alenc ,v. 36).

Les, empregado na Cantilena de Santa Eulalia como aceusativo,

accentüou-sé desde logo como sujeito feminino plural.

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20 O ENSINO PARTICULAR

(( Li Grieu et les damés de Constantinoplé alerent. »

(Villehardna— Conquête ã« Constantinoplé, doe. do sec Xlll.)

Los—, aceusativo plural, encontra-se no século X:

«Jliésus" cum vidra los judeus».(Passion du CLvist. V. VI. Doe. sec. X.)

Esgotado o quadro das formas simples do artigo, quer no sin-

guiar, "quer

no plural, passamos a tratar das combinadas com as

preposições à, de, e en:

Al—encontra-se nos documentos do século XI e XII:

« Li perde sa franchise, si aí rei nel pot reacheter, »

(Leis dc Giulherme-17, doe. sec. Xí )T

« Et dist ai rei.»(Chanson da Rolland III, doe. sec. Xí.)

« Del tot cest neis ai prelait»« Est molt griès dampnacions ai prelait....

(Sem. de S. Bernard,doc. sec. XII.)

Au—no século XII e XIII:

«Au chief lui ploient un mantel aufricant. »(Ronc.pag. 152, doe. sec. Xlt.)

« An cemetiere va tout dreit »(Mario de France. Fables.)

Ou—erfcontra-se desde o sè'2. XII até XIV.Cr.

« Ou palais de Tremoigne a sa femme laissie. »(S xon VII, doe. sec. XII.)

El -íorma degenerada de ai pela troca do a em e no dialectopicardo: *« Dunce fu ei conte Odun »

(Le Romande ftou. V.^26, doe. sec. XII.)

Encontra-se também essa fôrma no sec XI •

« Quafid vous serez ei palais seigneuril. »(Chanson de Rolland. X.)

Eu—-resultou de ei como au deal:U— encontra-se raramente em vez de ou e de au, e é próprio

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O ENSINO PARTICULAR 2~

das provincias, em que a vogai u íicou fluctuante entre o seu antigosom latino ou e o que tem actualmente.

(Failot. Recherches sur La Langue Française pai/, 47).

No século XI (Leis de Guilherme I 2) vem essa forma.

«Fõrfaitíüst u duble de ce que altre fiist forfaít.»Ençontrãmol-a ainda no Roman de Brut (sec, XII.)

« Tant com il lurent u sallon. Ni rtst Artus se perdre non »

O por au acha-se no sec. XII.

« Le vavasor va Guilhaume ferir, qu' il le porferit entre si que o piz. »(Garin le Loherain. V. 29)

9 On em vez de au é raramente empregado antes do ultimo pe-riodo do sec. XIII, mas sim em vez en le, dans le:

« Mout a eu grant guerre on pays longuement. »(Berte XI. V. VII, sec. XIII.)

As fôrmas do reg. ind. feminino, como as do directo, poucovariarão; durante o século XIII escreveu-se ta'em vez de Ia, prin-cipalmente na Bonrgogne, cujas palavras terminadas em e e a purotomarão um i.

Del—, foi a forma primitiva da combinação do artigo com a pre-posição de, e appareceu cedo:

« Ne fud nuls om dei son juventu. »(Vic de S. Lê ger V. 17., doe. sec. X.)

« Quand deuç dei ciei li mandat par sum angle. » a(Chans de Rol).

Deu—formou-se de dei, como au de ai pelo abrandamento orga-nico do / em u; dou e du subsistirão parallelamente com dei, e sãoencontrados conj unetamente noc seeulo XIII:

« Qu1 atoas les biens dou mont doie faillir, »o {Conci XX, doe. sec, XII.)

« Dou— duel qui y fus fais ne convient il mie parler. »(Vtlleh XXIlf, doe. sec. XXIII)

« Qu' il n'ot vertu fors dn bras destre. »(Ren ii v. 15024.)

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28 O ENSINO PARTICULAR

Do—encontra-se ma's raramente que douy ambos formados dede lo, de lou:

« Cel do dimescre ou cel do samedi. »(G. le Loherain, sec. Xlf.)

Do—diarodo Julii ont il maint pro domi menti.(La Biblt Guiot, sec. XIII.)

Enl—encontra-se na Cantilena de Santa Eulalia Y. 5:

<_ Eaz enl fou Ia getterent, com arde tost. »

^s—reg. indirecto plural de ambos os gêneros apparece nosec. XI.

« I_ se mesfeit as homes de sa baillie. _(Loü de Gutll.y sec. X[.)

#s—por extensão em vez de à les, aux, sendo propriamenteequivalente de en les, como tal perdurou do sec. X até XIV:

« Es perus. »(Frag. de Valenc. pag. 407, sec. X.)

Ens—íoi empregado por es:

« II vient delsoverain ciei ens basses panies de ia terre »(S. de S. Bernard.)

Aus— plural de au resultou de ais pelo abrandamento orgânicodo/ em u do mesmo modo que au veio de ai, mas appareceu tarde:

« Et li Apostoles dit aus messages. »(Vülehardomn, sec. XIII.)

Auoc-ciue sübstituiò'-ais e aus, apparece em um só exemplo nosec. XIII e foi notado por Barstch:

c

« len va trop bien aux patins. »? (Resvaries v. 43)

a^ s —foi de uso mais commum do que es na Bourgogne:

(Fallot obro citada, pag. 54)9

Des—appareceu no sec. XI: °

« BUncandrins fut des plus saives paiens* »(Chans. de Rol. III, sec. XI)

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O ENSINO PARTICULAR 29

De todas as variações do artigo cuja historia accompanhamos,

subsiste apenas como archaismo a fôrma ès nas expressões: baehèlier

ès lettres, maitre ès arts, doctear ès sciences; as outras desapparecerão

no sec. XIV.

O ARTIGO INDBFIIVITO

Un, unee, originou-se do numerai latino unus, una, nnum.

Un=unumUne—unam

Como o deíinito, nn apparece na Cantileaa de Sinta Eulalia, em-

bora uma só vez :

« Ad une spede li roveret tolir lo chief»(C. de St. Eul. V. 22, Sec. X).

No século XIV em vez de un escreveu-se ung] e essa íormaperma

neceu até o sec. XVI:

« Combatirent ung jour contre trente Breton. »(C. des Breton).

« Loiigés ung autre songe »Idem.

O accrescimo do g, segundo Brachet, teve por ílm accentuar bem

o som nasal de un ¦ Rob Estienne, porém, citado por Littré, attribue

esse accrescimo á necessidade de diííerençar-se un de vn, diz : q«Nos anciens out escript ung avec g & Ia (in, de per qifen escrivant un

ne semblast estre lo nombre VII, toutefois cela ne plaist & plusiers. »(Rob. Esliènne. Gr. Fr.anc.ypag. 7).

anteriormente a ung encontrámos unt \

« Per unt matin. »(Fagm d'unpoe>ne devot, doe. do sec. XII, )

Un e une formavam regularmente o plural pelo accrescimo de s,

principalmente antes de nomes; que exprimiam idéa de pluralidadede composição—'¦_¦*««<», cisam, tenaiUe, ou antes de nomes só usados

pluralcomo complies, vigiles, fiançailles, tenèbres,entraüles, etc.

SO

eno

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30 0 ENSINO PARTICULAR

Dizia-se :

« D unes fansses armes Farina. »(La Violttte).

« Vimes forces qifot aportées. »

(Roman de Còncy.)

ARTIGO PARTITIVO

O artigo chamado partitivo não é mais do que um caso especial doemprego do deílnito.

Assim, quando se quer exprimir não ura todo, nem uma plurali-dade, mas uma parte indeterminadamente sob a dependência de fimverbo transitivo, emprega-se a preposição ^acompanhada do artigodeílnito ou com elle combinada.

(Frederico* Diez—Grani, des lang. rom.)

[Continua)

Alberto Brandão.

GHilONIOA

Um dos nossos coilegas encarregou-se de estudar a presenteserie dos exames geraes de preparatórios.

A inspectoria geral da instrucção publica da Corte foi auto-risada a despender ató 2:000^000 com a acquisiçáo de livros de leiturapara as escolas primarias.

Exceliente opportunidade pnra organisar-se um catalogo dasobras adoptadas no ensino oííicial,, medida proposta pelo conselhodirector o anno passado.

A municipalidade de Parizereou uma cadeira de lingua portu-gueza na escola da ruaColbert. °

O Museo Escolar do Rio de Janeiro teve até o dia 27 do passado45 visitantes!

Consta que o governo mandou imprimir na Typographia Nacional

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O KNSINO PARTICULAR 3i

os pareceres apresentados á mesulo mallogrado congresso pedagógicoc as conferências realizadas no correr da exposição.

O Conselho Director da Instrucção Publica effeetu >u este anno

sua primeira reunião no dia 24 do passado.Tomaram posse os novos nomeados: Drs. Sancho Pimentel.

Ubaldino do Amaral, Menezes Vieira, Aquino, Teixeira de Macedo e

professo-- Alexander.\V para lamentar que similhante assembléa, por uma lierme-

neutica especial do decreto de 1854, esteja privada dos elementos queem todos os paizes elevam na a supremo tribunal nas questões de

ensino.—No dia 14 de Março eíVectuar-se-haadistribuiçõo dos prêmios da

exiTosição pedagógica.A diminuição das ferias do Anno Bom, decretada pelo ministro

Eallières, provocou 'as iras dos alumnos do lycéo Condorcet e dos

collegios Chaptal e Rollin.A policia interveio em um dos meetings e dissolveu o bando das

protestantes, que percorriam os quarteirões de Pariz fazendo infer-

naí algazarra.—A casaDelagrave, consta-nos recebeu do governo a encornmenda

de quinhentas cartas muraes do Brazil para as escolas primarias.Razões poderosas justificam certamente esta preferencia.—Temos presente a carta geral d i antiga província Cisplatina,hoje

republica do Uruguay, nitidamente impressa em Montevidéu pira uso

das escolas primarias....Brevemente será inaugurado no extornato Pedro II o curso gra-

tuito noel amo para o SeSo feminino.Ao distineto creador de tão importante instituto, ao illustrado e

incansável educaciohista Dr. Garcia, nossas congratulações.

O magistério p irticular, que teve a fortuna de contar S .S. na van-

guarda dos seus mais esforçados lidadores ; nutre a convicção áe que

este curso ha de ser a utilissima colmVi destinada á educação real

das mãesde familia^brazileiras. •Acha-se aberta a inscripção para o confairso á cadeira de lia-

guagem escripta, 1° e 2o anno, no instituto dos surdos-mudos.O artigo7 do regulamento reserva o direito de iriscripção aos re-

petidores do estabelecimento. #Consta-nos que ha um sõ candidato, o Sr. Olino de Campos, repe-

tidor da cadeira do mathematica.

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32 O LNS1N0 PARTICULAR

— 0 Coüegio S. Pedro de Alcântara, cujo presente é a gloriosacontinuação de um respeitável passado, celebrou no dia 2 do correntea ceremonia da distribuição dos prêmios, conquistados no acto lectivo

próximo findo.Apraz-nos consignar aqui ajusta homenagem que ao Sr. Dr. Zefe-

rino Cândido, director deste instituto, pr -staram nessa oceasião os

mais distinctos membros do magistério particular.K lisongeiro prenuncio da sincera fraternidade que deve reinar

em uma classe cuja missão vale um Sacerdócio.Pela inspectoria geral da instrucção publica foi enviada uma

circular aos directores de coilegio requisitando os dados estatísticosrelativos ao anno lectivo de 1883.

No próximo mez sahirá das officinas Leuzinger a Ia parteda « Geographia Geral do Brazil » pelo distinetissimo professorDr. Capistrano de Abreu.

— Consta-nos que os incansáveis editores Faro & Lino publicarãobrevemente uma selecta de autores contemporâneos.

___ a livraria Alves prepara uma collecção de obras para as es-colas primarias, conforme o novo regimento.

O Sr. professor Emilio Allain tem em mãos um interessantetrabalho sobre a língua brasileira.

Recommendamos aos nossos leitores as seguintes obras:« Elements de Géograpliie par H. Lemonnier e Schrader, edition

Hachette ».« L/éducation des enfants aux Etats-Unis, rapport par folie. Loi •

zillon, edition Hachette ».« I/instruction publique en France par Ladreyt, edition Hetzei».« Les congròs des instituteurs allemanclst par Jost, edition De-

lagrave ».« Curso graduado de instruetion y manual de methodos » tra-

duzido por J. AzeVèdo, Yazques Azevedo, Emilio Roméro, e adaptado

âs escolas das republicas do Prata, pelo Dr. F. Berra.« Pedagogie pratique » par Garsault, edit.on Fourant et Fiis.

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64 Bua dè Gonçalves Dias 64

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