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onveniência eniência onveniência & // Tecnologia de embalagem // Softwares vocacionados para o seu negócio // Tecnologias: Explore as possibilidades CARNE Nº161 I DISTRIBUIÇÃO POR ASSINATURA I OS PROFISSIONAIS NÃO DISPENSAM // MERCADO DA CARNE TALHOS COM CHARME

Profissional Meat Magazine Portugal january/february 2015

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4 | CARNE

» EDITORIAL

Quando se fala em robótica normalmente pensa-se que se trata de algo complexo confuso e ao alcance de poucos. Realmente, ainda num passado recente a robótica era um insondável caminho que parecia estar predestinado a cientistas loucos ou a realizadores de filmes de ficção. Mas, cada vez mais, nas escolas descobre-se que a utilização da robótica pode ser simples e muito interessante para alunos de to-das as idades.

Os alunos aprendem conceitos básicos de mecânica e electrónica que os leva a desenvolverem projetos relacionados com a robótica, para além de terem mais facilidade em aprender sobre outras dis-ciplinas curriculares, normalmente consideradas mais complexas como a matemática ou a física. Isto, no mundo do mais pequenos.

E no mundo dos grandes, qual é o papel dos robôs? Podem gar-antir eficiência e confiabilidade? No caso do processamento de ali-mentos e, em particular, no processamento de produtos de carne, colocam-se exigências especiais sobre a tecnologia da robótica. Actualmente, o mundo da robótica, confronta-se com uma outra descoberta: pequeno, leve, confortável e, acima de tudo, flexível que é como a engenharia robótica prevê os robôs industriais do futuro.

Na minha opinião, o maior desafio, porque não chamar-lhe revolução, será criar a cooperação direta entre homem e a máquina sem a habitual rede de proteção. Já para não falar das questões éticas e sociais coloco a questão que me parece pertinente: no futuro, esses “colegas” de aço da industria de alimentos serão capazes de executar tarefas mais complexas do que os humanos?

Bom, quando vejo a série de televisão “Real Humans” confesso que fico perplexo. A série mostra quando humanos e robôs vivem juntos. Os chamados Hubots (robôs humanos) são capazes de aprender e serem utilizados como empregados domésticos ou como trabalhadores de uma fábrica. Não quero imaginar o trauma psicológico que é estar ao lado de um robô a cumprir as mesmas funções. Já imaginou?

A maioria dos seres humanos vê esta “realidade”, ainda num fu-turo longínquo. Mas, não é assim tão longínquo, porque os robôs já deixaram o seu perímetro de segurança. Um exemplo disso é o “Frida” um conceito criado pela ABB. Equipado com dois braços, cada um com sete graus de movimentação e de liberdade pode ser implementado em locais de trabalho que estão efectivamente reservados para as pessoas.

// A “TERCEIRA MÃOZINHA” NA PRODUÇÃOA colaboração humano-robô é a tendência por excelência. A chamada terceira mãozinha. A transição suave da robótica industrial no

sentido da robótica de serviços, é já uma realidade. Graças aos sensores de toque em todos os eixos, os robôs ganham a flexibili-dade e a sensibilidade necessárias para lidar de perto com pessoas. Um exemplo disso, é a série TX2, robôs de seis eixos criados pela Staubli Robotics. O fabricante suíço conseguiu integrar recursos de segurança que permite perceber novas possibilidades de colabo-ração homem/máquina.

“COLEGAS” DE AÇO

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«EDITORIAL

CARNE | 5

Em 2013 foram vendidos em todo o mundo 179 mil robôs. Depois da Coreia do Sul e do Japão, a Alemanha tem a maior densidade de robôs: com uma média de 261 robôs para cada 10.000 trabalhadores. Especialistas em robótica consideram a industria de alimentos como um dos maiores mercados - a densidade aqui ainda é muito abaixo da média.

// NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOSA principal motivação por trás do uso de robôs é a economia: as máquinas substituem o trabalho humano, quer seja barato, quer seja caro. Mas na industria de processamento de alimentos as coi-sas não são assim tão fáceis.

Até agora, a maioria dos robôs são utlizados em áreas não criticas, tais como áreas de paletização e embalagem. Robôs de cinco ou seis eixos exercem funções em certos tipos de tarefas monótonas de forma confiável. Também são utilizados sob condições árticas prevalecendo em câmaras frigorificas para alimentos congelados.

Mas existem robôs com outros requisitos para qualquer contacto com géneros alimentícios frescos. Graças ao seu equipamento mecatrónico, correspondem às mais altas expectativas de segu-rança e higiene, por exemplo, nos cortes de carne de porco. Os robôs de corte de carne desenvolveram sensores sofisticados e al-goritmos elevados que permitem o corte automático de pedaços de carne e contribuir para uma produção mais eficiente e segura de produtos de carne.

Através da interação de sistemas mecânicos, de software e con-trolo, os robôs podem actualmente embalar todos os produtos ali-mentares. A Unilever, por exemplo, usa o já nosso bem conhecido “FlexPicker” para embalar o seu popular lanche Bifi. O sistema insere até 600 mini salsichas por minuto na termoformadora. Em casos como este, mais do que a “destreza táctil” há que ter em conta aspectos mais importantes como a higiene que é o cerne da questão.

Vai levar algum tempo para chegarmos aos tais “Hubots” mas, cada vez mais, os robôs cumprem tarefas mecanizadas cada vez mais complexas. Defendem os especialistas que isto irá criar novas oportunidades para a industria de alimentos, especialmente para as pequenas e médias empresas. Qual é a sua opinião? Já pensou nisto?

por M. Oliveira

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WWW.CAMPICARN.PTSUMÁRIO»

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EDITORIAL“Colegas” de aço

ANUGA FOOD TECH... inteligência em rede ...

MERCADOS DA CARNETalhos com charme

TALHO MEIA LARANJAPrémio ICEL, para “Talho do Mês”

IPESA Softwares vocacionados para osseus negócios

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Revista bimestral nº 161 Janeiro/Fevereiro 2015

N.º161Janeiro/Fevereiro 2015

FICHA TÉCNICA

Revista CarneRevista bimestral

Propriedade: Azitania Global Expedition S.L.C.I.F. b8662786Calle Génova 15Piso 3 Derecha 28014 Madride. [email protected]

Assinatura, artigos e publicidade: e. [email protected]

Versão em português

Isenta de registo a ERC ao abrigo do Decreto-Lei 8/99 de 9/06 artº12 nº1 A

Redação: Diretor: Manolo OliveiraChefe de redação: Alberto PascualGestão de conteúdos: Glória Oliveira

Colaboraram nesta edição: Ana Soares, Hugo Conceição e José Dias

Design Gráfico e paginação: Patrícia Machado

Impressão: Azitania Global Expedition S.L.U. Tiragem 10.000 exemplares

Revista Carne é associado de:Maitre - Open Plataform for journalists and Researchers e SPJ Society of Professional Journalists

ASSINATURA REVISTA CARNE6 números 30€12 números 50€

PEDIDOS DE ASSINATURAe. [email protected]

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Os mercados emergentes têm amenizado o impacto do embargo Russo na carne de porco, mas até quando?

Antes do embargo russo, as exportações europeias para aquele país representavam cerca de 28% das exportações europeias.Em 2014, a diminuição das exportações comunitárias foi apenas de 5%, o que mostra que outros mercados vieram a absorver uma parte da carne que ia para a Rússia.

Os principais mercados que absorveram estas exportações foram a China/Hong Kong, a Coreia do Sul e o Japão, tendo a União Eu-ropeia beneficiado do problema sanitário nos Estados Unidos, que limitou as exportações para aqueles países.

Os novos mercados emergentes são, neste momento, as Filipi-nas, Singapura e Taiwan, uma vez que estes países também foram afectados pela diarreia hemorrágica porcina e os preços europeus tornaram-se muito competitivos a nível mundial.O maior problema é que a Rússia importava, sobretudo, gordura e sub produtos de carcaça, que, destes últimos países, apenas as Filipinas e Taiwan consomem, o que tem levado a grandes stocks destes produtos na Europa.

Um mercado que ainda está muito pouco explorado é o de África, pois as estimativas da FAO são de que o consumo naquele conti-nente aumente 12% na próxima década.A Comissão está a desenvolver um programa para apoio à procura de novos mercados, que se tornaram fundamentais face ao au-mento da produção europeia.

Uma grande questão é até quando vamos contar com este aumento de vendas em mercados que tradicionalmente eram fornecidos pe-los Estados Unidos, numa altura em que os problemas sanitários naquele país estão a começar a ser resolvidos e a produção está a retomar os níveis tradicionais.

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» BREVES

Bruxelas quer reforçar as acções contra o corte dos rabos nos porcos ...

Segundo um estudo dos serviços do Parlamento Europeu (PE), a Comissão Europeia deve intensificar os seus planos de acção para evitar o corte dos rabos nos porcos.O lançamento de processos de infracção não deve, no entanto, ser considerado neste momento, ficando reservado para uma decisão de último recurso.

Esta posição vem no seguimento de uma interpretação feita pela sociedade dinamarquesa dos direitos dos animais, que levantou o problema da legislação de bem-estar animal de 2008 proibir o cor-te sistemático dos rabos dos porcos, deixando este procedimento para o caso em que não existem outras alternativas para combater o canibalismo.

A Comissão Europeia está em negociações com os estados mem-bros e os operadores da cadeia da carne de porco, para elaboração de umas guidelines que definam as melhores matérias manipu-láveis a utilizar nas explorações, bem como os melhores métodos que permitam evitar o corte dos rabos.

Este documento, que irá tomar a forma de uma comunicação da Comissão, vai servir de referência para a aplicação efectiva da di-retiva de bem-estar animal neste ponto específico.De referir que na União Europeia, apenas a Suécia tem legislação específica que proíbe o corte dos rabos aos porcos, mas que curi-osamente permite a identificação das porcas com cortes nas orel-has, como se chegou a usar em Portugal há trinta anos.

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» PRODUÇÃO E TI CONVERGEM. O DESAFIO

A chamada inteligência em rede é já uma realidade e leva a industria de transformação a entrar numa dimensão real que para muitos e, ainda não há muito tempo, não passava de uma dimensão virtual: a Industria 4.0 na produção de alimentos.

O aparecimento de novos softwares industriais totalmente inovadores terá um impacto fundamental nesta nova fase, pois irá permitir a integração do planeamento, desenvolvimento e produção dos produtos e a abertura de uma porta para a otimização holística do desenvolvimento de produtos e processos de produção.

A digitalização da produção pôs em movimento uma mudança global em automação, que pode ser definido por uma tecnologia que utiliza comandos programados para operar um determinado processo e que muitos especialistas já se referem como a quarta revolução industrial. Argumentam que sistemas ciber-físicos num futuro muito próximo assumirão o controlo, organização e produção nas mais modernas unidades industriais.

Neste contexto, impõe-se a visita à Anuga FoodTec, que terá lugar em Colónia, Alemanha, de 24 a 27 de março de 2015, para constatar quão próximo e real é a convergência da produção com as Novas

Tecnologias (TI), no sentido de trilhar os inovadores caminhos para a automação.

Industria 4.0 será a palavra de ordem na maioria dos stands deste certame internacional de equipamentos, tecnologias e procedi-mentos para a industria alimentar. Mais de 1000 expositores vão apresentar as suas soluções e inovações na área da automação e robótica. Nestes, se incluem, por exemplo, os gigantes da industria como a Siemens, Rockwell, B&R, Endress + Hauser, Festo, Bizerba, Mitsubishi, Multivac, CSB mas também muitas empresas de pequeno e médio porte, com soluções especiais.

Depois da mecanização com a energia a vapor, a produção em massa em linhas de montagem e digitalização, a quarta revolução industrial, entra em cena.

Para garantir que a produção se torne mais flexível e mais eficiente, máquinas, equipamentos e produtos precisam de se co-municar, uns com os outros, como numa rede social. A fábrica do futuro será inteligente e em rede. Máquinas e peças transformam-se em sistemas ciber-físicos que organizam a produção, graças a sensores, atuantes e pequenos computadores embutidos - para

Nunca antes o universo da indústria de transformação e produção tecnológica viu mudanças tão rápidas e tão profun-das como hoje.

Anuga FoodTecColónia 24 a 27 Março . 2015

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«PRODUÇÃO E TI CONVERGEM. O DESAFIO

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além das fronteiras das próprias empresas. Um exemplo da mudança de mentalidade é a robótica. Embora os robôs industriais ainda excutam as suas tarefas atrás de barreiras de segurança, os novos robôs ágeis e leves, em breve, serão uma preciosa ajuda para os seres humanos sem qualquer barreira ou qualquer tipo de controlo.

A fábrica de alimentos completamente autónoma ainda se encontra longe, num futuro distante. Mas o advento e popularidade das tecnologias de informação com a internet e máquinas associadas em rede, é uma realidade imutável.

A versão mais atual do protocolo de internet IPv6, é o fruto do esforço para criar a “nova geração do IP (IPng: Internet Protocol next generation), onde cada objeto pode, teoricamente, receber o seu próprio endereço IP. No entanto, Industria 4.0 significa muito mais do que fornecer máquinas com endereços IP. É muito mais do que isso, é a real convergência da produção e das tecnologias de informação da empresa, a sincronização de processos industriais e, sobretudo, a possibilidade das máquinas decidirem procedimentos de forma autónoma, em tempo real.

Assustador? Não! A sua fundamentação teórica é a suposição de uma adaptável que de acordo com a visão - é livremente negociado entre peças e máquinas. No futuro, shuttles autónomos irão solicitar diretamente aos silos ou à armazenagem pelas matérias--primas que necessita para elaborar os produtos.

A auto-organização é o “coração” da Indústria 4.0. O seu núcleo é composto por unidades de produção mecatrónicos - sistemas ciber--físicos (CPS). Para o professor Dr. Wolfgang Wahlster do Centro Alemão de Inteligência Artificial, a alteração para os sistemas con-trolados centralmente é uma mudança tão radical que bem se pode dizer que se está perante uma quarta revolução industrial. Outros, como o Prof. Dr. Dieter Wegener da Siemens, não vê a “Internet das coisas” (Internet of things. Expressão cujo o provável inventor foi Kevin Ashton), como um Big Bang mas sim como uma evolução que passo a passo irá mover-se da ficção para a realidade. No caminho para este objetivo, especialistas em automação de hoje, trabalham intensamente em coisas práticas para uso diário. Tal como a tec-nologia de processamento de imagem. Pode-se, por exemplo, classificar bolos de acordo com o seu nível de escurecimento ou medir fatias de salame em três dimensões para em seguida permitir a altura desejada da pilha de fatias na embalagem.

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» PRODUÇÃO E TI CONVERGEM. O DESAFIO

Voltando à “Terra”, é lícito afirmar que Industria 4.0 é já uma reali-dade: a comunicação M2M de máquina para máquina. Este conceito (Machine-to-Machine), consiste na monitorização, controlo e processos de documentação. Ainda hoje, os engenheiros fazem Upgrade de sensores, medidores e módulos de rádio em máquinas de processamento de alimentos. Os dados que daí resultam não só não só ajudam a monitorizar a produção e economizar energia como alertam para qualquer falha, como por exemplo da bomba ou do motor, entre outros imponderáveis. Porque quando uma máquina quebra, sem aviso prévio, sai muito caro.

O sonho da fábrica inteligente é acompanhada por uma revolução na tecnologia de produção. Pesquisadores de todo o mundo investigam para trazer o processo de impressão tridimensional conhecida como prototipagem rápida para um nível adequado para a produção de alimentos.

O projeto de investigação europeu “PERFORMANCE” indica a direção que se pretende seguir. O objetivo é produzir alimentos personalizados, adaptados às necessidades dos consumidores que tenham dificuldade em deglutir. Recentemente, a Universidade de Weihenstephan-Triesdorf, Alemanha, revelou o primeiro processo de impressão 3D para a industria alimentar. Por outro lado, a em-presa norte-americana Meadow continua a tentar produzir carne através do bioprinting.

Temas controversos e até polémicos mas sem dúvida nenhuma voltados para o futuro. Tecnologias que estão no limiar da pesquisa/desenvolvimento e implementação na prática industrial, com por exemplo, a implementação de narizes e línguas electrónicos, industria 4.0, visões futuras da tecnologia de plasma e equipamentos de ultrassom e impressoras bio 3D, são o cerne da questão na próxima edição de ANUGA FOODTEC de 24 a 27 março.2015.

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» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

Apesar da oferta se multiplicar em in-úmeras versões o consumidor é confron-tado, cada vez mais, com uma oferta de produtos de carne limitada, monótona e aquém das suas expectativas.

Por outro lado, quando o consumidor entra num talho agradável aos olhos, moderno, com atendimento personalizado, que ex-põe produtos criativos e de qualidade, com cunho pessoal, vem ao de cima a verda-deira essência do conceito tradicional e cultural das compras no talho que afinal, permanece inabalável.

É assim desta forma que a cadeia de talhos MERCADO DA CARNE, responde ao consumidor moderno. A inspiração nasceu da experiencia e de uma enorme vontade de criar um conceito que elogiasse a verdadeira essência do Talho: servir qualidade com atendimento e dedicação.

A marca Mercado da Carne surge original-mente como marca própria em 2009 - com o objectivo de ir ao encontro das necessidades do cliente, o consumidor final.

Qualidade de topo, serviço e preços com-

petitivos distinguem a marca Mercado da Carne que de 5 talhos no primeiro ano, conta actualmente com 19 e acaba de inaugurar um Centro de Processamento de Carnes.

Para muitos, este passo pode ser consid-erado a cereja no topo do bolo, para Vasco Esteves, fundador e sócio-gerente da em-presa: “é o reiterar do compromisso para com os nossos clientes, bem como a aposta na inovação, essenciais ao nosso desen-volvimento, continuidade no mercado e como empresa e conceito de referência.”

Talhos com charme

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«MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

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Vasco Esteves, 37 anos, natural do concelho do Sobral de Monte Agraço, a norte de Lis-boa, começou a trabalhar com a tenra idade de 13 anos, como aprendiz. O know how adquirido ao longo de 24 anos de profissão ligou-o irreversivelmente a este conceito.

Mais tarde, pegaria no conceito de cadeia de talhos e, juntamente com o seu irmão, Luis Esteves, introduziria-lhe o seu toque pessoal, enquadrando-o perfeitamente nas necessidades actuais dos consumidores. E assim, nascia o “Mercado da Carne”.

Inicialmente com 5 lojas (Loures, Mem Martins, Sacavém, Carregado e Lavradio-Barreiro) que foram sofrendo obras de melhoramento e remodelação, de acordo com os padrões de qualidade e imagem do Grupo.

Cinco anos depois, a insígnia “Mercado da Carne” conta com mais onze lojas (Odi-velas, Vialonga, Torres Vedras, Forte da Casa, Bela Vista, Tapada das Mercês, Ma-tarraque, Prior Velho, Setúbal I, Setúbal II e Lavradio), e a insígnia “Mercado da

Carne Gourmet” com duas destas lojas (Parque das Nações e Oeiras), com conceito gourmet.

O conceito do “Mercado da Carne” nasceu da vontade intrínseca dos seus fundadores de criar uma rede de talhos de referência nacional em termos de qualidade, atendi-mento e preços apelativos.

Ana Soares, Responsável da Qualidade e SHT, é peremptória: “A nossa missão é identificar e corresponder aos requisitos e

// Vasco Esteves. O Mercado da Carne nasceu à sua imagem. // Luís e Vasco Esteves dirigem os desígnios da rede de talhos mais moderna do país.

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» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

expectativas dos nossos clientes, na satis-fação das suas necessidades. Essa satisfa-ção é um objectivo perseguido diariamente por todos os sectores da empresa.”

Vasco Esteves defende que a sua rede de talhos diferencia-se da concorrência. “O nosso conceito devolve ao consumidor o talho tradicional mas com um atendimento personalizado e um leque de produtos mais abrangente e do seus agrado. Convido-o a conhecer os nossos talhos e vai sentir a diferença.”

// OS TALHOSE foi isso que fizemos. Apesar do nosso olho clinico nestas coisas é irrefutável que quem entra num talho do Mercado da Carne tem

a nítida sensação de frescura. A preocu-pação arquitectónica foi criar nas lojas uma atmosfera fresca. O branco base é sinónimo de tranquilidade e reflecte a luz conferindo maior amplitude aos espaços dando coesão ao equipamento.

Os tons de branco na decoração das lojas conferem um carácter minimalista, elegante e sofisticado ao espaço, enquanto que os produtos assumem o papel principal, enquanto tela de toda a decoração ou serem a própria paleta de cores. É como dar ao cérebro uma tela em branco para poder pintar (esta pode ser a principal filosofia implícita neste tipo de decoração).

Mas nem só de branco vivem os talhos do Mercado da Carne e o branco resulta

no tom criativo, especialmente como está conjugado com outros elementos de cores que ressaltam à vista, essencialmente cores quentes e contrastantes. Ou seja, o cliente entra num talho do Mercado da Carne, sente a frescura, sente-se bem mas, ao mesmo tempo não se dispersa por pormenores irrelevantes. A sua con-centração máxima é dirigida para o produto numa ambiência de bem-estar.

Os talhos do mercado da Carne apresentam uma decoração clean e contemporânea mas, ao mesmo tempo, harmoniosa e equilibrada. Toda a imagem dos Talhos Mercado da Carne transmite Qualidade, Segurança, Rigor, Profissionalismo.

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» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

// A empresa aposta forte na formação on job quer em sala, quer em áreas como a desmancha, desossa e corte.

// ATENDIMENTO PERSONALIZADOTer clientes satisfeitos é o sonho de qualquer empreendedor. Para que este objectivo seja alcançado é imprescindível entender todos os processos envolvidos no negocio e participar ativamente na construção dos seus resultados.

Os clientes estão hoje cada vez mais infor-mados e exigentes e, curiosamente, num atendimento ao balcão não aceitam o que é feito para todos: querem exclusividade, desejam ver a sua personalidade traduzida nos produtos que querem adquirir.

Mercado da Carne proporciona nos seus talhos um atendimento diferenciado. In-veste em pesquisa e em formação para poder servir da melhor maneira o seu público-alvo. O atendimento personalizado dos talhos Mercado da Carne não é sinón-imo de nenhum tipo de ostentação, mas é feito de foram simples e amigável.

Compreende-se assim que nos talhos do Mercado da Carne os colaboradores estejam bastante atentos aos comentários e sugestões dos clientes. Sabem que o cliente é fiel à empresa que lhes é fiel. A personalização do Mercado da Carne que evolui constante-mente, de certa forma, da segmentação para a exclusividade, mostrando ao cliente como é bom ser tratado como individuo único e essencial. É este olhar humano que diferencia o atendimento dos Cortadores do mercado da Carne.

// COMPROMISSO COM O CLIENTE É uma das questões mais sensíveis numa economia de mercado. A fidelidade dos cliente só pode ser mantida com a cultura contínua da qualidade dos produtos e atendimento. No mercado da Carne, o cliente é centro das atenções.

Todos os colaboradores recebem formação e são incentivados a atender o cliente aten-tos a todos os requisitos e exigências.

// SEGURANÇA ALIMENTARA garantia de fornecimento de alimentos seguros é um dos mandamentos do Merca-do da Carne. Além do requisito legal através da implementação do sistema HACCP, a filosofia empresarial de Vasco Esteves é que todos os produtos comercializados e utilizados nos diversos processos cumpram todas as regulamentações, satisfazendo os mais altos padrões de qualidade.

// A formação é um dos Ex-Libris da empresa

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«MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

CARNE | 23

// Ana Soares é técnica responsável pelas áreas da qualidade e segurança Alimentar.

// Mercado da Carne tem cerca de 200 colaboradores. São estes, que comunicam diariamente com os clientes, espelhando a imagem, os princípios e as politicas da empresa.

Ana Soares é técnica responsável pelas áreas da

qualidade, segurança Alimentar, segurança no

trabalho, e formação do Grupo. Em 2005, terminou

a licenciatura em Engenharia Zootécnica pelo

Instituto Superior de Agronomia e mais tarde fez

pós graduação em Segurança,Higiene e Saúde no

trabalho.

“O nosso objectivo é ir ao encontro das famílias, respeitando escrupulosamente, todos os requisitos de segurança alimentar mas também tendo em conta a agili-dade, o tempo de preparação e o sabor do produto.

O mercado é muito competitivo, a indústria apresenta muitas soluções e nós acom-panhamos esta evolução apresentando aos nossos clientes uma gama de produtos que satisfaça, quer gastronomicamente

quer na redução do tempo de preparação. Cada vez mais, as famílias querem mais tempo para as suas actividades mas, ao mesmo tempo, querem comer melhor. Este, é o enorme desafio e fazem parte das características intrínsecas dos nossos talhos. ” Refere Vasco Esteves.

// BACKGROUND DA EMPRESACom a filosofia empresarial “soluções feitas à medida” , a empresa adquire equipamentos

de acordo com as suas necessidades, acom-panhando as novas tecnologias com base na experiencia adquirida. A escolha de parceiros de negócio é criteriosa e obedece a requisitos indispensáveis. Ana Soares sublinha: “É im-portante salientar a transparência e rigor nas relações não só para com os clientes e trabal-hadores da empresa, mas também para com os nossos fornecedores. Encaramos todos os fornecedores com parceiros, estabelecendo relações salutares, profícuas e duradouras”.

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«MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

CARNE | 25

// RECURSOS HUMANOSOs recursos humanos são um dos activos mais importantes de uma organização. O ser humano é um individuo iminentemente dado a emoções e as emoções, por sua vez, tem um papel muito importante nas nossas vidas. A natureza e a extensão da nossa capacidade de resposta não depen-dem exclusivamente do nosso cérebro, mas da sua interacção com o corpo, com as percepções do corpo.

As emoções dão cor ao sonhos, lembranças

e percepções e quando perturbadas, contribuem de forma significativa para as desordens psicológicas. Satisfação no trabalho é um sentimento agradável.

Através do trabalho o ser humano desenvolve capacidades essenciais para a sua auto estima, valorização pessoal, estimulação da inteligência e à vontade nas suas relações sócio culturais.

Vasco Esteves, confessa a sua preocu-pação: “A preocupação do Mercado da

carne com a satisfação dos seus colabora-dores é uma constante. Consideramos os colaboradores como um elemento funda-mental para o sucesso da empresa. Diria que...são verdadeiros parceiros no sucesso da organização. Como tal, esforçamo-nos por garantir as condições necessárias para que todos os trabalhadores se sintam acol-hidos, integrados, protegidos e satisfeitos por pertenceram a uma equipa vencedora - a família Mercado da Carne”.

Em 2009, a empresa, contava com cerca de

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26 | CARNE

» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

// Dinâmica laboral muito interessante e excelente disposição dos equipamentos, com todas as zonas (limpas e sujas) muito bem definidas e devidamente diferenciadas numa lógica de total

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28 | CARNE

» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

30 trabalhadores, actualmente, são cerca de 200. São estes, que comunicam diaria-mente com os clientes, espelhando a imagem, os princípios e as politicas da empresa.

Os colaboradores dos talhos mercado da carne são atenciosos e revelam inteirar-se plenamente das expectativas dos clientes. Num dos talhos que visitamos um cortador dizia-nos: “Hoje em dia o consumidor tipo já não pede um bife da alcatra, do acém ou do pojadouro, pede sim um bife para grelhar ou para fritar, pede carne tenra, carne para levar ao forno, deixando ao nosso critério a

seleção dos produtos adequados à finali-dade que pretendem.”

Neste sentido, o Mercado da Carne aposta forte na formação on job quer em sala, quer em áreas como a desmancha , desossa e corte, atendimento ao cliente, exposição de produto, qualidade e segurança alimentar.

Actualmente a empresa recruta desde aprendizes até 2ºs Oficiais, dando assim a hipótese de crescimento profissional e especialização dentro da organização. Por isso mesmo, a empresa é constituída

por um capital humano maioritariamente jovem, cerca de 25% dos trabalhadores têm entre 19 e 25 anos de idade, sendo a maio-ria (cerca de 55%) na faixa etária entre os 26 e 40 anos de idade.

// CENTRO DE PROCESSAMENTO DE CARNESApoiado por um entreposto/sala de des-mancha alugado, rapidamente se sentiu a necessidade da criação de uma unidade produtiva própria, criada de raiz, construída à imagem e de acordo com as necessidades do Grupo, que apoiasse a rede de talhos.

A abertura do novo Centro de Processamento de Carnes no inicio de 2014 permitiu criar um entreposto que centraliza todas as compras, desmancha, corte, confecção, embalagem e distribuição.

O investimento rondou os 3 milhões de euros e localiza-se em S. João do Tojal, no concelho de Loures a cerca de 15 Km do centro da cidade de Lisboa, lo-calização que apresenta vantagens em termos logísticos, proximidade da rede

nacional de autoestradas, encontrando-se na confluência dos principais eixos rodoviários do país e no centro do pe-rímetro da rede de talhos, sendo uma mais-valia também em termos de rotas de distribuição.

Em termos produtivos o novo Centro de processamento de Carnes do Mercado da Carne, com os circuitos funcionais pensados e planeados de acordo com os produtos que se pretende processar a

curto, médio e longo prazo, traz enormes vantagens.

Todo o layout das instalações foi pensado de forma a aplicar o sistema “Marcha em frente”, evitando retrocessos dos produ-tos e riscos de contaminação cruzada de alimentos, optimizando a produtividade, pela dinâmica laboral e disposição dos equipamentos, com as zonas sujas muito bem definidas e separadas das zonas limpas.

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» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

// PRODUTOS TRANSFORMADOSApós a recepção das carcaças no Centro de Processamento de Carnes, a carne segue por um circuito exclusivo até às câmaras frigorificas ou até à sala de desmancha.

Transformada a carcaça em peças ou carne fresca fatiada (de bovino, suíno, ovino, caprino e aves), parte desta segue para o acondi-cionamento e distribuição, a outra, segue para a área de transformação para fazer preparados de carne (espetadas, salsicha fresca, panados,...), carne picada, ham-búrgueres, almôndegas e pré-cozinhados de carne, como por exemplo, o folhado de pato estufado e almôndegas recheadas

com ovo de codorniz cozido, que são êxitos gastronómicos nos balcões dos talhos do Mercado da Carne.

“O futuro passará pela diversificação da oferta de preparados e pré-cozinhados de carne e desenvolvimentos de novas formas de apresentação dos produtos”, adianta Vasco Esteves enquanto nos dirige a visita guiada à área de transformados.

É um facto. Em Portugal, os hábitos de consumo modificaram-se bastante nas últimas décadas. Cada vez mais, as pes-soas querem mais tempo livre e a procura de produtos prontos a cozinhar vislumbrou

um aumento substancial.

“A variedade de produtos que se comer-cializavam nos nossos talhos no inicio do Mercado da Carne é bastante diferente da que se comercializa hoje. Temos tido a ca-pacidade de nos situarmos na vanguarda da oferta de produtos de carne bastante vari-ada e de grande qualidade. A inovação e a melhoria contínua são palavras-chave na nossa filosofia.” sublinha Ana Soares.

// DIFERENCIAÇÃO Imagem de Marca. A marca é a represen-tação simbólica de uma entidade, algo que

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«MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

CARNE | 31

permite identifica-la de forma imediata. Na teoria da comunicação pode ser um símbo-lo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca.

O termo é frequentemente usado, hoje em dia, como referencia a uma determinada empresa: um nome, imagens ou concei-tos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa.

Neste sentido, Mercado da Carne é uma marca bem mais abrangente que a sua representação gráfica. A empresa através do seu nome comunica a garantia de um produto, a diferenciação face à concorrên-cia, de forma única e especial.

Mercado da Carne marca a imagem no sub-consciente do consumidor, isto é, associa a imagem à qualidade do produto. E, neste sentido, a empresa de Vasco e Luís Esteves, transmite uma mensagem positiva, fresca e adequada.

Qualidade, confiança, higiene, rigor, e preços são substantivos associados à ima-gem do Mercado da Carne.

Mas se a imagem é a primeira forma de chegar ao cliente, a fidelização do mesmo exige muito trabalho e atenção aos mais ín-fimos pormenores. Por exemplo, os Corta-dores do Mercado da Carne podem chegar a mudar de farda duas e três vezes ao dia para um atendimento próprio ao balcão.

Por outro lado, o alinhamento dos produ-tos na vitrina também é muito importante e cumpre com uma série de diretivas inter-nas além dos requisitos legais de exposição

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» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

de produtos cárneos ao balcão.

O atendimento é o culminar de uma estra-tégia em prol da qualidade global. Apesar da dimensão já considerável do Mercado da Carne, cada talho cultiva e privilegia a relação com o cliente de forma tradicional. Ou seja, o cliente tem uma relação amistosa com o cor-tador e vice--versa, estabelecendo-se uma relação de cumplicidade e confiança em que o cortador já conhece os hábitos alimentares do cliente.

Nos últimos anos verificou-se a descaracteri-zação do atendimento personalizado. Vasco

Esteves defende: “O nosso conceito de talho vai ao encontro do cliente, até porque cada vez mais há menos opções, ou são as grandes superfícies ou quase nada. E até nisso mar-camos a diferença. O cliente sente-se num comércio tradicional mas moderno, quer na oferta, no serviço, quer na qualidade e, penso, que o cliente reconhece isso.”

Por último, a qualidade inquestionável dos produtos. A chave do sucesso do Mercado da Carne passa pelo elevado nível de exigência com os produtos que comercializam para que estes apresentem uma qualidade superior, satisfazendo e em

muitos casos superando as expectativas dos seus clientes.

Objectivos a curto, médio e longo-prazo, com a segurança alimentar sempre presente. Mercado da Carne detém actualmente uma posição de destaque no mercado onde atua e goza de um crescimento consolidado e contínuo.

A progressão da empresa deu-se em duas fases: uma fase inicial de implementação e afirmação; a segunda, a fase do desen-volvimento com a construção do Centro de Processamento de Carnes e logística, aliada à ampliação da cadeia de talhos, que

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» MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

continua em fase de crescimento. Consequentemente, os objectivos do Mer-cado da Carne são a contínua aposta na diferenciação, crescer sustentadamente, atingir a capacidade plena da nova unidade produtiva e evoluir a par e passo com a qualidade.

A palavra qualidade deriva do latim qualitate e define um conceito subjetivo, a propriedade de classificar um produto ou um serviço.

Nas 19 lojas do Mercado da Carne, sabe-se que a qualidade está relacionado com às percepções de cada individuo assim como a diversos fatores como a cultura, ambiente, relacionamento, produto ou serviço. As ne-cessidades e as expectativas influenciam diretamente a definição. Neste contexto, a qualidade não é uma palavra vã na fraseo-logia e na filosofia empresaria da empresa.

Mercado da Carne tem implementado o sistema HACCP sendo uma ferramenta essencial para a segurança alimentar. O controlo da qualidade, a garantia da quali-dade e gestão da mesma são conceitos

intrínsecos, através dos quais asseguram que os produtos desenvolvidos, preparados e comercializados dos talhos do Mercado da Carne, cumprem rigorosamente os mais exigentes requisitos de segurança alimen-tar e qualidade.

// DINÂMICA Além de uma capacidade de frio para 240 toneladas por semana, o novo Centro de processamento do mercado da Carne é a cereja no topo do bolo. Permitiu centralizar as compras e criar um interface dinâmico de mais valia para a empresa mas, sobretudo, para o consumidor final.

De facto, o novo entreposto foi idealizado para responder às próprias exigências de Vasco Esteves quando preconizou a sua “teia” de talhos com o conceito delicioso de misturar o melhor dos bons velhos tempos, o atendimento e a dedicação, com o melhor dos tempos modernos, a segurança alimentar, o design e a qualidade.

O novo entreposto veio permitir optimizar

recursos, quer ao nível da desmancha quer ao nível de toda a cadeia, principal e adjacente.

Não é um entreposto de grandes áreas, mas é funcional. Desde a recepção de produto, passando pela desmancha a armazenagem, salas de transformados, cozinha, embalagem e expedição, o novo entreposto certifica com garantia todos os procedimentos.

Também reparamos que a nível de eq-uipamentos a escolha foi criteriosa e pensada à dimensão dos objectivos. A luz natural ilumina grande parte das instalações refletindo um ambiente de amplitude. Outros dos aspetos que não podemos deixar de destacar é o por-menor dos acabamentos nos corredores e as soluções encontradas mas uma melhor mobilidade de pessoas, porta-paletes e carros de transporte de produtos.

Para vasco Esteves, a construção deste novo entreposto é apenas o começo de um caminho que prevê longo e duradouro.

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«MERCADO DA CARNE . TALHOS COM CHARME

CARNE | 35

:HigieneLava mãosLava botasEsterilizadores de facasCaixas sinfonadas e caleiras...

:MobiliárioArmáriosPrateleiras MultiusoCarro para calibrar tripasBancadas de apoio Cepos de corte...

:MáquinasPicadorasMáquinas de hambúrguersMáquinas de cortar fiambre...

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» TALHO MEIA LARANJA

TalhoMeia Laranja O Prémio ICEL, para “Talho do Mês” foi atribuído ao Talho Meia Laranja, em Viseu.

O projeto é da autoria da empresa portuguesa CNI - Carlos Nunes & Irmãos, Lda - que foi destacado pelo júri “como uma brilhante in-terpretação de um estabelecimento moderno de venda de carnes”.

Localizado na Rua Alexandre Herculano, o Talho Meia Laranja é um exemplo da nova arquitetura de interiores, onde o espaço e a luz estabelecem uma relação envolvente.

A arquitetura de uma loja envolve muito mais do que simplesmente estilo e bom gosto. A forma como os clientes circularão pelo espaço visualizam e teráo acesso aos produtos é um ponto fundamental a

ser levado em consideração.

Um projeto arquitectónico bem executado é capaz de atrair público e, acima de tudo, que se demore mais um pouco dentro da loja. Por outro lado, um espaço mal planeado pode gerar desconforto ao cliente, acabando por “expulsar” potenciais clientes.

Num talho, para além da qualidade do produto, da ausência de odores, do serviço de atendimento personalizado e cuidado, a luz e as formas são essenciais para tornar o espaço sedutor.

Uma vez que a arquitetura trabalha com formas, a percepção des-tas formas surge no Talho Meia Laranja revelada pela luz, da mes-ma forma que a arquitetura é capaz de revelar a luz, esculpindo-a.

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«TALHO MEIA LARANJA

CARNE | 39

// José Ferreira com o prémio ICEL. Um estojo de facas profissionais Protec Microban, de alta qualidade.

O estabelecimento “divide-se” em duas partes bem definidas mas, ao mesmo tempo, contíguas: de um lado a vitrina de atendimento e exposição de carnes, do outro, a complementaridade gourmet rep-resentada na estante por produtos de referencia.

A relação entre cada parte no todo é importante para comunicar à nossa percepção a construção visual do lugar, estabelecendo relações entre a luz, os elementos arquitectónicos envolvidos, para um objectivo comum: destacar o produto. Neste caso, a carne e seus derivados.

A forma e o espaço são dois elementos fundamentais na arquitetu-ra. No Talho Meia Laranja existe esse fascínio de procurar o que é visualmente interessante, quer no espaço quer na forma. É um

processo relacionado não só com a visão, a audição ou com os restantes sentidos, mas também a sensações subjetivas.

A luz pode definir diferentes espaços dentro da mesma área. Os arquitetos da CNI dividiram as duas áreas distintas através da luz e das cores preto baço e vermelho coração de boi, sobre branco. Dando ao estabelecimento uma distinção mas, ao mesmo tempo, um intimismo que agrada ao cliente no momento da compra.

Este facto pode ser observado nas áreas adjacentes à vitrina princi-pal, quer dos Cortadores, quer do público, onde um grande espaço, sobretudo, na zona de trabalho, é diferenciada pelos equipamen-tos, pelos materiais, pela luz artificial, marcando caminhos sedu-tores a partir da simplicidade das formas, estimulando à compra.

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40 | CARNE

» TALHO MEIA LARANJA

Mas nem só de arquitetura vive o Talho Meia Laranja. Os proprietários, o casal Carla e José Ferreira quiseram apostar na diferenciação: “Já tínhamos um talho e, agora, abrimos este aqui. Começamos nesta rua um pouco mais acima e depois passamos para aqui porque a loja oferecia melhores condições, mas não queríamos um talho igual ao outro. O nosso objectivo era manter a mesma qualidade, oferecer o mesmo atendimento personalizado, mas podermos apresentar os nossos produtos e serviços num ambiente inovador e, ao mesmo tempo, acolhedor e moderno. O resultado foi excelente graças ao trabalho da CNI” - referiu Carla Teixeira.

Por sua vez, José Ferreira, comerciante de carnes há mais de duas décadas, referiu: “É o talho que idealizei. Muito espaço para os cor-tadores e muito produto em exposição. Sempre defendi que o talho ideal teria que ser bonito e com muito produto em exposição. O nosso talho faz mais negócio assim. Sente-se no dia-a-dia que os clientes sentem-se bem no nosso espaço.”

O trabalho dos Cortadores é apoiado por uma sala de desmancha/salsicharia e duas câmaras frigorificas. Carla, assegura a gestão do estabelecimento, enquanto que José Ferreira encarrega-se das vendas exteriores. “ Normalmente, não estou no talho. Ando a entre-gar encomendas, a vender e a receber. Vendemos para restaurantes, instituições públicas, escolas, etc”, sublinha José Ferreira.

Os enchidos do Talho Meia Laranja gozam de excelente repu-tação. Chouriças, alheiras, morcelas...” O nosso cliente é muito exigente e nós tudo fazemos para servir o melhor produto. Tanto nos enchidos como na carne. Apostamos na qualidade”.

Os novilhos são fornecidos pelo matadouro de Oliveira do Hospital que tem criação própria, no Alentejo, além do serviço de abate e entrega. A carne de porco é fornecida por Fumados do Douro “A carne deles é muito boa. Gostamos muito de trabalhar com eles”, acrescenta o empresário.

// Equipa de profissionais. Paulo Jorge, Rui Ribeiro, Paulo Varandas, Francisco, David e Paulo Ferreira.

// Vista parcial da sala de desmancha, sala de enchimento e condimentação e sala de câmaras frigorificas.

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«TALHO MEIA LARANJA

CARNE | 41

// Duas zonas distintas que confluem no conforto dos clientes.

// José Ferreira está satisfeito com a sua aposta no futuro.

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» IPESA - SOLUÇÕES DE GESTÃO DE PRODUÇÃO E ETIQUETAGEM PARA A INDUSTRIA

A Ipesa S.A. possui um variado leque de soluções que poderão aux-iliar as empresas, das mais variadas atividades, a potenciar as suas capacidades produtivas.

Estes conceitos estão já em aplicação em algumas das maiores empresas nacionais e europeias, de áreas tão diversas como a injeção de plásticos, o abate e processamento de carne/pescado, congelados, transportes e logística, tratamento de cortiça e deriva-dos, bem como em muitos outros segmentos industriais.

A Ipesa desenvolveu, juntamente com os seus parceiros e cli-entes um conjunto de softwares vocacionados para a etiquetagem e gestão de produção industrial. As soluções desenvolvidas são posteriormente adaptadas, através de projetos de customização, às necessidades e especificidades de cada cliente. Os técnicos da

Ipesa procurarão saber mais sobre o funcionamento da empresa e adaptarão, caso necessário, o produto Ipesa de forma a tirar a máxima rentabilidade da simbiose entre a Ipesa e os seus clientes.

// COD4ALLO Cod4All® permite uma etiquetagem rápida, fácil e com opera-cionalidade altamente intuitiva.

É uma solução que satisfaz as necessidades da indústria e obedece às normas estabelecidas pela CODIPOR na elaboração de etiquetas com códigos de barras (EAN14, EAN13, EAN8, ITF14, COD128 …).

O hardware está totalmente preparado e testado para condições industriais menos favoráveis podendo, opcionalmente, ser forne-cido em versão inox.

Softwares vocacionados para o seus negócio

MÓDULO DE GESTÃO• Criação de Clientes• Criação de Produtos• (Nome, Método de produção, Composição, Origem...)• 60 Variáveis distintas• Relatórios:• Por Produto• Por Cliente• Produção diária, semanal ou mensal• Personalizáveis

MÓDULO DE PRODUÇÃO• Leitura direta até 3 balanças por posto de trabalho• Utilização simultânea até 4 impressoras• Impressão:• Automática• Série• Controlo da produção na sessão• Definição de valores máximos e mínimos

MÓDULO CRIAÇÃO DE ETIQUETAS• Desenho das etiquetas definidas pelo utilizador• Livre• Intuitivo• Até 60 variáveis por etiqueta• Texto fixo, apenas limitado pela área da etiqueta• Impressão do próprio logótipo

O software COD4ALL® dispõe de três módulos:

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«SOLUÇÕES DE GESTÃO DE PRODUÇÃO E ETIQUETAGEM PARA A INDUSTRIA - IPESA

CARNE | 45

Este software permite incorporar, no sistema de etiquetagem, as informações vindas da produção, no que toca à composição das receitas, ingredientes e alergénicos, tabela nutricional, a serem exibidos no produto final. Estas informações complementam as que são tradicionalmente exibidas, tais como: prazos de validade, datas de embalagem, lotes de produção e informações genéricas do produto.

// MIXER4ALLO software Ipesa - Mixer4All, é um desenvolvimento vocacionado para a implementação de sistemas de rastreabilidade e gestão de salas de misturas de condimentos. Este sistema permitirá ter o máximo de controlo sobre os processos existentes na sala de

mistura de condimentos, desde a entrada e elaboração de recei-tas, assim como da entrada de condimentos, processo de mistura e gestão do produto final.

No processo produtivo, o Mixer4All dá indicações das quantidades e artigos a serem misturados, segundo uma ordem definida, ou então de forma aleatória. O resultado do processo de produção e mistura, é depois controlado e verificado segundo os padrões de produção estipulados.

O Mixer4All permite o controlo de todo o processo de produção, garantindo a manipulação em tempo real dos produtos a serem trabalhados na sala de misturas, de uma forma clara e intuitiva, que previne erros ou desvios.

// Touch-screen e etiquetadora Zebra TLP2844 com ou sem destacador // Equipamento touch-screen ligado aos indicadores de peso RUBY

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46 | CARNE

» IPESA - SOLUÇÕES DE GESTÃO DE PRODUÇÃO E ETIQUETAGEM PARA A INDUSTRIA

Em qualquer momento é possível retirar do sistema, dados rela-tivos às produções efetuadas, assim como mapas de dados reali-zados à medida das necessidades dos clientes.

Assim, o sistema permitirá fornecer dados de análise que contem-plam a rastreabilidade dos lotes dos condimentos utilizados nas receitas, dos lotes do produto final, fornecendo dados que permi-tam encontrar e minimizar perdas no processo produtivo.

// GESPRODO software GESPROD consiste numa solução, para controlo de todo o processo produtivo dentro de uma unidade industrial. Vocacio-nado para empresas no segmento do abate e processamentos de animais, é composto por dois módulos:

MÓDULO DE GESTÃO - GESPROD, QUE PERMITE:• Grupos de bovino, novilho, vitelo, suíno, ovino, aves,…• Produtos congelados, fumados• Produtos derivados (almondegas, hamburgers)• Imprimir relatórios de lotes numa encomenda• Verificação dos produtos em stock: por camara ou data de validade• Criação e gestão de encomendas• Estatística de produção de um grupo de bovino ou outro• Pesagens intermedias (para verificar a perda de peso)• Pesagem dos quartos a entrada (com possibilidade de referen- -ciar as peças) em balança aérea ou plataforma de pesagem• Possibilidade de envio das encomendas para diferentes softwares de gestão comercial.

MÓDULO DE PRODUÇÃO - PRODMANAGER, QUE PERMITE:• Produção (peso, data-hora, para que camara)• Planificação da produção para a próxima semana• Leitura direta de 1, 2 ou 3 balanças por posto de trabalho• Leitura automática de pesos com gravação de taras, quantidades e partes do animal (quarto traseiro,…)• Tratamento das encomendas (registos dos lotes)• Visualização e impressão de guias para inventario• Impressão de etiquetas automáticas (com logo da empresa e disposição legal)

A Ipesa oferece também um sistema complementar que permite aos comerciais integrarem toda a sua atividade, interagindo remot-amente com o sistema de controlo da produção. Nesta interação é permitido verificar o estado dos pedidos e emitir novas encomen-das, que desencadearão ordens de produção no GESPROD.

Através da utilização de dispositivos móveis, os comerciais poderão mostrar as fichas técnicas dos produtos, agendar contactos com os clientes, aceder à conta corrente dos clientes e fazer a gestão dos resultados em termos de custos e proveitos das suas visitas.

Esta solução é vocacionada para todas as empresas que visam ho-mogeneizar, numa só plataforma, todo o controlo de produção, em tempo real, disponibilizando e monitorizando todos os dados es-senciais à atividade industrial.

// Utilização do PRODManager

// Balança de via aérea

// Etiqueta de caixa e etiqueta de palete UCC/EAN 128

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48 | CARNE

» TECNOPACK

Tecnologia de embalagemA Tecnopack é uma empresa que se dedica à comercialização de produtos e serviços, colocando à disposição dos seus clientes e parceiros, as mais inovadoras soluções tecnológicas direcionadas para as áreas de embalagem, pesagem e etiquetagem de produtos alimentares e não alimentares. Desenvolve ainda a sua atividade tendo como base um modelo operacional que assenta na relação sólida e de confiança que mantém com os seus fornecedores e par-ceiros.

Atualmente emprega cerca de 40 colaboradores nas mais vari-adas áreas, e conta com uma equipa especializada de técnicos e comerciais, que possuem o know-how necessário para que os seus clientes - desde grandes multinacionais a pequenos produ-tores - obtenham sempre as mais avançadas soluções existentes no mercado, personalizadas de acordo com as suas necessidades. “Na Tecnopack cada cliente é único. Somos motivados e inspira-dos todos os dias pela forma como os nossos clientes tiram par-

tido dos produtos e serviços que lhes disponibilizamos, para assim desenvolverem soluções criativas que lhes permitam reforçar e diferenciar o seu negócio nos mercados onde atuam.” Afirma Paulo Farinha, diretor executivo da companhia.

Passados 15 anos desde a sua criação, este foi o ano escolhido para um investimento em infraestruturas e meios que visam cimentar a posição da Tecnopack no mercado nacional, bem como aumentar a sua influência nos mercados internacionais emergentes onde já se encontram inseridos. Com os olhos postos nestes objetivos, a empresa investiu em áreas distintas:

// NOVAS INSTALAÇÕES E MARCA PRÓPRIAA sua sede localiza-se agora na Venda do Pinheiro, concelho de Mafra. Uma das principais razões que impulsionaram esta mu-dança foi a criação de uma fábrica dedicada à conceção e criação

// Cuvetes marca Tecnopack

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«TECNOPACK

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de equipamentos e cuvetes de marca Tecnopack. Esta aposta na produção dos seus próprios produtos, permitiu à empresa reduzir a dependência dos mercados externos, conseguindo assim manter a qualidade e o preço dos seus produtos, nesta fase tão conturbada da economia nacional.

As novas instalações contam ainda com um showroom para demonstração de equipamentos e várias salas de reunião, conce-bidas a pensar no conforto dos seus clientes.

// NOVA IMAGEMOutra grande novidade foi a aposta numa nova imagem, mais con-temporânea, que acompanhe as tendências de mercado, e que em simultâneo transmita os valores pelos quais a empresa se tem pautado ao longo dos anos. A par do novo logótipo foi também cri-ada a assinatura “we pack your success”, que pretende reforçar

o compromisso da Tecnopack em fornecer as mais modernas e personalizadas soluções, para os mercados onde se insere.

// A IMPORTÂNCIA E O IMPACTO QUE AS PLATAFORMAS DIGITAIS TÊM ATUALMENTE NO NEGÓCIOSegundo Paulo Farinha: “No mercado atual, os clientes estão cada vez mais informados e analisam em detalhe as várias op-ções existentes, antes de tomarem uma decisão de compra. Por essa razão, as ferramentas digitais desempenham um papel tão importante, pois permitem-nos escutar a opinião dos clientes, e ao mesmo tempo disponibilizar-lhes informação clara e precisa.”

Este foi o principal motivo que levou a Tecnopack a reforçar a sua presença nas redes sociais e também a lançar um novo website, que possui todos os produtos comercializados pela empresa e que permite ao utilizador um acesso imediato a catálogos de produ-

// “Somos motivados e inspirados todos os dias pela forma como os nossos clientes...”. Paulo Farinha, diretor executivo da companhia.

// Novas instalações: Sala de reuniões // Novo website, com imagem renovada e mais funcionalidades: Catálogos e vídeos dos

equipamentos, chat em tempo real e área reservada para clientes.

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O segredo dos Mestres Presunteiros

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«TECNOPACK

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tos, fotos, vídeos e ainda aceder a um chat, gerido por técnicos e comerciais especializados, que estão disponíveis para responder a quaisquer questões.Outra mais-valia que estará disponível brevemente no website, será a existência de uma área reservada para cada cliente. Ao aceder a esta área, o cliente terá acesso a uma página personalizada, onde poderá consultar todas as transações financeiras realizadas até à data, efetuar pedidos de assistência técnica, e ainda, realizar enco-mendas e consultar o estado das mesmas.

Esta ferramenta foi otimizada para ser acedida através de qualquer PC ou dispositivo móvel, elevando o nível de interação entre a Tec-nopack e os seus clientes a um novo patamar.

Cerca de 10% do volume de vendas da empresa chega atualmente através das plataformas digitais, e é espectável que esse valor au-mente exponencialmente no próximo ano, graças ao investimento que tem sido feito nesta área.

// INOVAÇÃO NA DEFESA DO AMBIENTEA redução da pegada ambiental sempre foi um tema bastante im-portante para a companhia, que se tem dedicado à investigação de novas matérias-primas, mais ecológicas, com a finalidade de reduzir a dependência atual do mercado em produtos criados à base de petróleo. O maior desafio é encontrar materiais menos poluentes e que possuam todas as propriedades dos produtos atuais, garantindo a mesma qualidade e sem alterar o preço.

Neste momento, a Tecnopack encontra-se em fase final de testes para o lançamento de novos produtos, que pretendem inserir gradualmente no mercado, e assim, sensibilizar os seus clientes para esta realidade, mostrando-lhes que a con-sciência ambiental é uma aposta de futuro. Dentro da empresa respira-se um clima de otimismo que espelha a crença que daqui a poucos anos estaremos a falar de uma tendência e não de uma novidade.

// Cuvetes marca Tecnopack

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» TECNOPACK

// Centro de Distribuição

// Showroom (Termoseladoras Enterpack)

// Cuvete marca Tecnopack// Novas instalações: Sala de espera

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Comércio e Indústria de Carnes, Lda.

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54 | CARNE

» TECHNIAL TECNOLOGIAS PARA A INDUSTRIA ALIMENTAR

Explore as possibilidadesFundada em 2012, pelos irmãos Avelino e José Pereira, a Technial, empresa especializada em tecnologias para a industria alimentar, surge para responder às exigências continuas de mudança que a industria moderna de processamento de alimentos enfrenta. A capacidade de resposta, a qualidade do serviço, os preços com-petitivos e o atendimento personalizado são alguns do valores que estão no ADN da organização sedeada em Matosinhos. Se a pa-rentalidade aumenta a cumplicidade é na experiencia e no estudo intensivo dos equipamentos que os irmãos Pereira dirigem os de-sígnios da sociedade sedeada em Matosinhos.

Com uma estrutura flexível, técnicos especializados, experientes e com credibilidade no mercado, a Technial assume-se profunda-mente comprometida com a flexibilidade enquanto valor organiza-cional em prol dos seus clientes.

O compromisso da Technial divide-se em quatro áreas distintas: produtos, serviços, projetos, manutenção e reparação.

Na área dos produtos, a Technial desenvolveu uma série de parce-rias e representa, em exclusivo, uma vasta linha de equipamentos

para a industria alimentar com especificidades para ultracongela-dos e refeições prontas, processamento de carne e aves, enchidos, pastelaria e padaria.

Na área dos serviços, a oferta é ampla e variada. Desde a venda de equipamentos onde a Technial é detentora de um leque alar-gado de representações de marcas de reputação global para a in-dustria alimentar, passando por todo o tipo de assistência técnica, reparações e redimensionamento de equipamentos.

“Calcanhares de Aquiles” de muitas empresas de venda de equi-pamentos, a assistência técnica, é para a Technial o Ex-Libris da sua dinâmica. Um stock com uma grande diversidade de peças para a totalidade das máquinas que representam e comerciali-zam, permite ao seu departamento técnico efetuar reparações em tempo real e de forma ágil, a custos controlados. Para além disso, a empresa têm a capacidade de realizar serviços de âmbito geral, como alterações e ajustes nas metodologias de fabrico de produtos e agilização de procedimentos, com intervenções personalizadas, respondendo assim de forma singular a algumas necessidades es-pecificas dos fabricantes.

// Avelino e José Pereira, técnicos experientes e sobejamente conhecidos no mercado, são os sócios-gerentes da Technial.

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«TECHNIAL TECNOLOGIAS PARA A INDUSTRIA ALIMENTAR

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// Gama Lima S. Máquinas para desossar, desnervar e separar carne do osso, gordura do couro, carne das espinhas, carne das cartilagens, etc, para suíno, aves e peixe.

Aliado a tudo isto, a Technial coloca à disposição do cliente os contactos telefónicos diretos da assistência técnica e do serviço pós-venda, com o objetivo de otimizar a parceria técnico/cliente.

Na área dos projetos e obras, a empresa conta com um gabinete de implementação de projetos que envolvem materiais, serviços e equipamentos, assim como a sua gestão rigorosa dos custos. Apoiada pelos seus parceiros nacionais e internacionais a área de projetos da Technial contempla projetos completos chave-na-mão, remodelações, renovações e redimensionamentos. Avelino Pereira:” A nossa empresa é o reflexo de muitos anos de experiência em contacto com a indústria, vivendo o seu dia-a-dia na produção, vivendo as suas dificuldades e acompanhando o seu esforço de fazer mais e melhor. A nossa missão como empresa é encontrar soluções eficazes a preços competitivos. Os industriais, os responsáveis, os técnicos, os operadores, todos conhecem as nossas capacidades”. Fruto da sua credibilidade nacional e internacional, não foi difícil para os irmãos Pereira, encetar parcerias de renome internacional. Os técnicos da Technial receberam formação nas casas-mãe, no ambiente de fabrico e em contacto direto com os departamentos de engenharia das variadas marcas representadas.

José Pereira: “ A nossa experiencia e polivalência técnica permite-nos apostar na multiplicidade com excelentes dividendos para os nossos clientes. Nunca foi tão importante manter um bom relacionamento com os clientes como agora”.

Manter um cliente hoje em dia é uma tarefa muito árdua. A Technial tem consciência disso e joga com as armas da diferenciação. E uma delas, senão a principal, é o serviço pós-venda, que é encarado com seriedade porque cada vez mais, o pós-venda é um elemento de fidelização de clientes e uma mais-valia em caso de comparação com o serviço de outras empresas.

A Technial está no mercado com uma missão muito bem definida: manter um bom relacionamento com os clientes (actuais e prospects).

Do menu tecnológico da Technial fazem parte ainda os equipamentos da marca alemã K+G Wetter, misturadoras, Cutters, picadoras, etc.

Cortadoras de fatias, rodelas e cubos. Picadoras e raladoras da marca alemã Foodlogistik.

A Higel, máquinas de alta qualidade de fabrico de escamas de gelo.Maga, marca de clipsadoras e prensas de carne.

Neste contexto, a Technial assume-se como uma lufada de ar fresco no setor alimentar. Compromete-se a proporcionar serviços de alta qualidade a preços competitivos. “Porque compreendemos que nos dias de hoje o fator capacidade de resposta é a chave do sucesso”, sublinhou Avelino Pereira.

Por sua vez, José Pereira, concluiu: “O atendimento personalizado e a qualidade dos nossos serviços são o nosso estandarte e a razão pela qual os nossos clientes confiam em nós.”

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«TECHNIAL TECNOLOGIAS PARA A INDUSTRIA ALIMENTAR

CARNE | 57

// Linha Canol para fabrico de rissóis. Produtos de massa folhada e brioche, como croissants, folhados, disponível com linhas de laminagem integradas para todo o tipo de massas.

// Marmita de cozedura// Enchedora Karl Schnell. Automática, a vácuo, de alta precisão. Com mão mecânica e

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«TECHNIAL TECNOLOGIAS PARA A INDUSTRIA ALIMENTAR

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// Linha para carne picada Karl Schnell. Composta por enchedora, cabeça de picagem incorporada e sistema de corte rotativo. Disponível com sistema de diafragma como opção para ham-

burguers, almôndegas, croquetes e bolinhos de bacalhau.

// Linha para carne picada Karl Schnell. Composta por enchedora, cabeça de picagem incorporada e sistema de corte rota-

tivo. Disponível com sistema de diafragma como opção para hamburguers, almôndegas, croquetes e bolinhos de bacalhau.

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«BALANÇO PECUÁRIO . 2014

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Carne de bovinoO setor da carne de bovino passou por algu-mas dificuldades em 2014. Os preços tiveram uma tendência para a descida, situando-se a valores inferiores aos de 2013 tendo, no en-tanto, recuperado um pouco no final do ano.A situação mais difícil situou-se ao nível dos engordadores, pois com os preços altos em 2013, adquiriam vitelos para engordar a preços elevados, tendo-os vendido este ano numa altura de valores mais baixos da carne.

A ração também se situou em valores el-evados no primeiro semestre do ano, o que complicou ainda mais a situação. No segundo semestre, registou-se uma melhoria, por um lado, com o abaixamento do preço da ração, por outro lado, com a engorda de vitelos adquiridos a preços mais razoáveis ao mesmo tempo que se verifica-va a subida do preço da carne.

Esta situação causou alguns problemas a nível europeu, sobretudo na Irlanda, onde os produtores organizaram várias manifes-

tações, bloqueando por vezes o acesso aos matadouros, para exigirem um aumento do preço da carne.

Em termos de comércio com países tercei-ros, as importações registaram um recuo de 1,7% nos primeiros oito meses do ano, enquanto as exportações registaram um aumento de 22,9%, sendo que o caso mais flagrante foi o aumento de 84,2% das expor-tações para a Rússia.

A Rússia, que foi o principal cliente da carne europeia, fechou a fronteira exatamente em Agosto, situação que não teve grandes con-sequências para o mercado, pois os preços acabaram por subir no final do ano, devido a uma diminuição da oferta.

Em termos de exportações , o valor dos oito primeiros meses foi de 335.738 toneladas, enquanto as importações se situaram nas 217.367 toneladas, o que mostra um saldo francamente positivo.

Em Portugal, a evolução dos preços acom-panhou o que se passou no resto da Europa e, em termos de trocas comerciais, tivemos um aumento das importações de 12,1% e uma diminuição das exportações em 3,8%, o que mostra um agravamento da auto su-ficiência nacional.Registou-se também um diminuição nos abates, o que revela a descida da produção nacional.

Para 2015, as perspectivas são positivas, com os experts internacionais a consider-arem a melhor commodity agrícola.A procura de carne tem vindo a subir a nível mundial, pelo que os preços devem subir. Portugal, como é óbvio, acompanhará a tendência europeia.

Com os preços das matéria primas para as rações com tendência a estabilizarem, geram-se algumas expectativas em relação ao ano de 2015, sobretudo, para os engor-dadores.

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62 | CARNE

» BALANÇO PECUÁRIO

// CARNE DE SUÍNO O ano iniciou-se para os produtores portu-gueses com fortíssimas expectativas, pois após um ano de 2013 onde os preços pa-gos à produção foram bastante razoáveis previa-se um descida do preço das matéria primas para rações e, consequentemente, uma baixa de custo de produção e uma descida ligeira dos preços da carne.

Assim, o balanço de 2014 seria positivo, com um aumento de rendimento do setor, já que a baixa do preço das rações seria bem maior do que a ligeira descida dos

preços da carne.

E janeiro confirmou a expectativa com os preços da carne a subirem e os contratos de futuros, propostos para os cereais e soja, a atingirem valores consideravelmente mais baixos do que a produção pagou 2013.

Tudo parecia correr sobre rodas até ao dai 28 de janeiro, altura em que a Rússia, sob pretexto do perecimento de Peste Suína Africana na Lituânia, decretou o embargo à carne de porco europeia. Foi um rombo muito grande, pois a Rússia absorvia cerca

de 25% das nossas exportações (em vol-ume), o que correspondia a 3% de toda a produção europeia.

Esta atitude russa pouco teve a ver com questões sanitárias, mas foi a primeira retaliação russa às sanções económicas impostas pela UE aquele país, na sequencia dos conflitos na Ucrânia.

Em sequencia os preços caíram em fevereiro e em março sentiram uma ligeira recu-peração, atingindo bons níveis no verão até setembro.

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64 | CARNE

» BALANÇO PECUÁRIO

em circulação: será necessário gerir a informação e imprimi-la nos rótulos

conhecidos por hidratos de carbono, glicídios, glucídeos, glúcidos, glúcides,

obrigatoriedade da indicação da origem da carne era aplicada só à carne

grandes �uxos de informação, com integração sistemática da impressão

Stand Bizerba: plano parcial da zona dedicada ao retalho.

As previstas baixas nos preços das matérias-primas concretizar-am-se com a soja a sentir quebras substanciais, bem como o mil-ho, o que levou a que a atividade tivesse sido muito interessante até setembro.

Nos últimos meses do ano tivemos uma baixa contínua no preço da carne, que fechou o ano a níveis muito baixos e uma subida no preço dos cereais, devido a vários fatores, dos quais destacamos, naturalmente, a imposição de restrições às exportações por parte da Rússia.

Em 2014, assistiu-se a um dado extremamente importante que foi o embargo russo à grande maioria dos produtos agrícolas em agosto, que abrangeu todo o tipo de carnes e que, se não afectou diretamente a carne de porco, que já estava sob embargo, afectou diretamente através das outras carnes.

Como definir esta evolução de preços? Primeiro, verificou-se uma pequena diminuição da produção europeia no principio do ano, como consequência da necessidade de adaptação das explorações suinícolas às novas normas do bem-estar animal impostas a partir de 2013. Segundo, foi o aparecimento da diarreia hemorrágica porcina (PED) que dizimou mais de 8% do efetivo e retirou capacidade de exportação aquele país.

Assim, assistimos a partir de março a um aumento das expor-tações para países como o Japão e a Coreia do Sul, onde fomos ocupar o lugar deixado vago pelos Estados Unidos. Esta possibilidade de exportação aliada à descida da produção eu-ropeia, levou a um equilíbrio entre a oferta e a procura interna, colmatando assim o rombo provocado pelo embargo russo.

A partir de setembro tudo se inverteu com a produção interna a subir, os Estados Unidos a controlar a PE, a aparecerem novamente nos mercados europeus e as câmaras frigorificas europeias a ficarem cheias de gorduras e subprodutos de matadouro que estavam des-tinados ao mercado russo.

Resultado: desequilibro entre a oferta e a procura nos últimos meses e queda abrupta de preços.As previsões da Comissão apontam para uma recuperação dos preços já no inicio de 2015 e uma estabilização da produção europeia ainda este ano.

Em Portugal, nos primeiros dez meses de 2014 as exportações cresceram 13,3%, enquanto as importações só cresceram 9%, pelo que se registou uma melhoria na taxa de auto abastecimento nacional.

De referir a diminuição da exportação de porcas vivas que se vem verificando desde 2013 e a subida considerável das exportações de carne congelada, com o mercado angolano a desempenhar o papel principal. E 2015 como será?

// CARNE DE FRANGOA carne de frango registou um ano bastante tranquilo, mesmo com o embargo russo de agosto. A forte organização do setor a nível europeu e nacional, com uma grande concentração da produção, leva a um controlo muito maior dos efetivos e, consequentemente, da oferta.O setor beneficiou de preços estáveis ao longo do ano, apesar de lhe terem sido retirados os subsídios à exportação o que levou a

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«BALANÇO PECUÁRIO . 2014

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que algumas empresas francesas, que se dedicavam á exportação, tenham passado por grandes dificuldades.

O embargo teve pouca influência, uma vez que este mercado representava cerca de 7% das exportações e era focado em certos produtos transformados.

Os preços atingiram o seu auge na Europa entre as semanas 20 e 34, com preços mé-dios acima dos 2 euros por kg de carcaça, para descerem nas últimas semanas para

valores máximos de 1,9 euros por kg. Estes preços, aliados a uma baixa sensível no preço da soja e do milho, fizeram com que o ano fosse muito razoável para este setor. Os preços no mercado mundial também se mantiveram a níveis elevados, pelo que o setor não sofreu muito com a pressão externa.

Nos primeiros oito meses do ano, as expor-tações para países terceiros cresceram 1% e as importações 1,7%, o que mostra uma grande estabilidade comercial em relação a

2014. Importa referir que em 2013 registou-se uma diminuição de 6% nas importações de países terceiros. Em Portugal, no que diz respeito à carne de frango, o nível das importações e expor-tações mantém-se estável, com um ligeiro défice em termos da nossa balança com-ercial.

Para este ano, não existem grandes preo-cupações ao nível do setor, uma vez que as produções estão controladas e o custo da alimentação deve manter-se a níveis baixos.

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