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1 1 1 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

Profissão, comerciário - Sindicato dos Comerciários de ...abre caminho para a fixação de uma jornada de trabalho justa, evitando os abusos. Além disso, a regulamentação da

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11111SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

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33333SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA22222 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

4/5 ATOS DO SINDICATO

6 SINDICATO HOMENAGEIAEX-DIRETORES

7 CLEONICE CAETANO SOUZA,DIRETORA DO SINDICATO, É ANOVA DIRETORA DO INSPIR

8 JURÍDICO:Caso Mappin: comerciáriosrecebem dívidas trabalhistas

9 SESSÃO DE AUTÓGRAFOSNO SINDICATO DO LIVRO“DROGAS NO AMBIENTE DETRABALHO”

10 UGT ENTREGA AOPRESIDENTE LULASUGESTÕES PARAENFRENTAR A CRISE

11 ARTIGO:A gripe sob análise médica

12/13 UGT LANÇA CAMPANHAO PRÉ-SAL É NOSSO!

16/17 SECRETARIA DA DIVERSIDADEEM DEFESA DOS DIREITOSDE TODOS

18/19 SINDICATO/DIEESEA situação dos comerciáriosno mercado formal de trabalho

24 RESPONSABILIDADE SOCIALUGT assina carta de intençõescom Vale e Ibovespa contra aexploração sexual de criançase adolescentes

25 ARTIGO:Bem me quero

26/27 ENTREVISTA:O comércio e criseJosé Silvestre Prado de Oliveira

32/33 A AMAMENTAÇÃO É BOAPARA A CRIANÇA, A MÃE E AFAMÍLIA

34 A LÍNGUA QUE FALAMOS TEMNOVIDADES

ÍNDICE Maio de 2009

‘MULHER COM VIDA’ 20 a 23

FAZ PARTE DO COMÉRCIO:COMERCIÁRIOS ESTÃO INDOPARA AS PET SHOPS 14 e 15

HISTÓRIA DO COMÉRCIO: RUA AUGUSTA 28 e 29

SINDICATO REALIZOU“CAMINHADA NA SERRA” E

“FESTIVAL ESPORTIVO” 30 e 31

ão antiga como a ativida-de comercial no Brasil, aprofissão do trabalhadorno comércio só agora

está próxima de ser regulamenta-da. Nossa atividade, que empregaa maior categoria de trabalhadoresdo País e é a única existente emtodas as cidades brasileiras, atéagora não é uma profissão devida-mente reconhecida. Isso, apesar danossa categoria reunir perto de 10milhões de trabalhadores, nos obri-ga a conviver com situações quetem trazido transtornos para milha-res de pessoas, provocando

Profissão, comerciário

Ricardo Patah,presidente do sindicato

EDITORIAL

T

distorções, discriminação racial e a prática de abusos porparte de maus empresários.

Mas essa odiosa violência vai mudar, com certeza, aindaesse ano. Dois projetos de Lei, um do senador Paulo Paim(PT-RS) e outro do também senador Pedro Simon (PMDB-RS), que tramitam no Congresso e garantem a regulamen-tação da profissão de comerciários, estão em discussão e jáno começo do mês tivemos a primeira audiência pública emBrasília.

A aprovação dessa Lei é muito importante para todos oscomerciários, não só de São Paulo, mas de todo o País. Elaabre caminho para a fixação de uma jornada de trabalhojusta, evitando os abusos. Além disso, a regulamentação daprofissão dos comerciários, vai contribuir para dobrar o nú-mero de empregos no setor e promover a criação de umpiso nacional. Agora, vamos cobrar do Congresso a aprova-ção imediata da Lei para que, finalmente, possamos ter nos-sa profissão legalizada.

Essa boa notícia, para nós, comerciários, está aliada auma outra importante atividade que desenvolvemos no DiaInternacional da Mulher, quando reunimos perto de 15 milmulheres em risco de rua no Vale do Anhangabaú. O resulta-do desse trabalho, você, companheira(o), vai tomar conhe-cimento nessa edição da Voz Comerciária, e com certezasentirá orgulho de pertencer a uma categoria que, reconhe-cidamente, pratica a inclusão e a justiça social.

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55555SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA44444 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

Representantes doSupermercado CENTERMASTER estiveram nasede do Sindicato, em 30de março de 2009, pararesponder às denúnciasdos comerciários. Em 19e 27 de março, a entidadepromoveu atos em fren-te à unidade da empresa

Sindicato defende DIREITOS DOS COMERCIÁRIOSATOS DO SINDICATO

s denúnciasdos comerciá-rios contra ir-regularidades

nas empresas levam o Sin-dicato a fazer atos em fren-te a esses estabelecimen-tos. Os patrões são cobra-dos e os problemas são re-

A rede de lojas Zoompfoi cobrada pelo Sindicatodiante das denúncias deirregularidades trabalhis-tas apresentadas peloscomerciários à entidade.Foram feitas ações defron-te à empresa em abril (8e 9) e março (13 e 20), queincluíram o uso do cami-nhão de som e montagemde barraca de churasco desardinha (sardinhada).

Segundo os trabalha-dores, a Zoomp estariapraticando: Pagamento decomissões por fora; Nãopagamento das verbasrescisórias dos demitidosem novembro e dezembrode 2008; Não homologa-ção dos trabalhadores dis-pensados; Não depositou oFGTS dos comerciários dosúltimos três anos; Reten-ção da Carteira de traba-lho do empregado após adispensa.

Além destes proble-mas, os empregados ativosestavam com o salário defevereiro atrasado. Os va-lores foram pagos graçasà pressão dos diretores daentidade, em 13 de marçodeste ano.

ZOOMP VOLTA A SER DENUNCIADAE SINDICATO AGE

Em 2008, o Sindicatojá havia atuado contra odesrespeito aos trabalha-dores da Zoomp. No ínicode 2009, a empresa teve afalência decretada, mas adecisão foi revertida tam-bém pela Justiça.

Após ato em frente auma das cinco lojas da Ju-lian Marcuir, em 23 de ja-neiro, representantes daempresa estiveram no Sin-

*Dados atualizados até 22 de abril

COMERCIÁRIOS PARTICIPAM DEREUNIÃO ENTRE SINDICATO E

JULIAN MARCUIR

NO CENTER MASTER, PRESSÃO RESOLVEUPROBLEMAS TRABALHISTAS

A solvidos, em alguns casos,no mesmo dia. Abaixo, se-guem alguns casos deações feitas pela entidadeem 2009*. Para denun-ciar, o comerciário podeligar para 2111-1818 ouescrever para: [email protected]

dicato para discutir os pro-blemas com os comerciá-rios demitidos em dezem-bro de 2008. Decidiu-seque as homologações dos

45 trabalhadores dispensa-dos seria feita em 30 demarço, na sede da entida-de. Assim, os empregadostiveram acesso ao FGTS(Fundo de Garantia doTempo de Serviço) depo-sitado e deram entrada noseguro-desemprego.

em Guaianases, na regiãoleste. A ação provocou opagamento, a partir de 19de abril, de R$ 19 por re-feição nos domingos eferiados trabalhados. So-bre as outras irregularida-des, que envolvem bancode horas, terceirização daatividade-fim e não forne-

cimento da cesta natalina,os comprovantes da regu-larização devem ser apre-sentados em próximo en-contro com o Sindicato. Asreuniões não dispensama visita dos militantes aoslocais de trabalho para ve-rificar as afirmações daempresa.

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77777SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA66666 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

Responsável pela Secretaria da Di-Responsável pela Secretaria da Di-Responsável pela Secretaria da Di-Responsável pela Secretaria da Di-Responsável pela Secretaria da Di-versidade, comerciária assumiu maisversidade, comerciária assumiu maisversidade, comerciária assumiu maisversidade, comerciária assumiu maisversidade, comerciária assumiu maisuma função na luta contra a dis-uma função na luta contra a dis-uma função na luta contra a dis-uma função na luta contra a dis-uma função na luta contra a dis-criminaçãocriminaçãocriminaçãocriminaçãocriminação

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Cleonice Caetano Souza (terceira na foto, da direita para a esquerda)

“NOSSO TRABALHO ÉINCANSÁVEL”,

esde janeiro, oInstituto SindicalInteramericanopela Igualdade

Racial (Inspir) tem umanova presidenta: CleoniceCaetano Souza, a Cléo.Diretora do DepartamentoJurídico do Sindicato, elavai precisar de mais fôle-go para conciliar as fun-ções do cargo com a ges-tão do Inspir e a Secreta-ria de Saúde e Seguran-ça no Trabalho da UniãoGeral dos Trabalhado-res (UGT).

E a tarefa não é fácil,como a de ver na práticao que diz o Artigo 5º daConstituição: "Homens emulheres são iguais emdireitos e obrigações"."Ainda estamos muitoincipientes, porque o racis-mo, o sexismo e a homo-

Sindicato dosComerciáriosde São Paulopromoveu em

9 de outubro do ano pas-sado uma confraternizaçãopara receber ex-diretoresda entidade, que tambémforam homenageados.Cerca de 50 pessoas com-pareceram à sede do Sin-dicato, entre diretores,conselheiros e presidentesque ajudaram a construira história da entidade.

“Se quisermos fazerum projeto grande para ostrabalhadores, precisamosouvi-los. Vocês têm o cora-ção na entidade,” descre-veu Ricardo Patah, atualpresidente. Os convidadosreceberam uma placa comagradecimentos e almoça-ram durante conversa comos atuais diretores.

O almoço serviu parao encontro de vários co-merciários que atuaram naentidade, que também pu-

Sindicato homenageiaEX-DIRETORES EM ALMOÇO

Evento na sede promoveu re-Evento na sede promoveu re-Evento na sede promoveu re-Evento na sede promoveu re-Evento na sede promoveu re-encontro de comerciários queencontro de comerciários queencontro de comerciários queencontro de comerciários queencontro de comerciários quelutam e lutaram pela categorialutam e lutaram pela categorialutam e lutaram pela categorialutam e lutaram pela categorialutam e lutaram pela categoria

deram rever a sede daentidade, inaugurada em21 de maio de 2006.

Os ex-diretores foramconvidados à cerimônia doDia do Comerciário, reali-zada em 31 de outubro, naCâmara Municipal.História

Fundado em 1941, oSindicato teve até agoradez presidentes; três de-les estiveram presentes àcerimônia: Sylvio de Vas-concellos, Rubens Romanoe Ricardo Patah. Em 16 dejunho de 1940 existiamduas entidades represen-tantes da categoria: Sindi-cato dos Comerciários deSão Paulo e SindicatoUnião dos Comerciários.

Elas se fundiram nomesmo ano e deram ori-gem ao Sindicato dos Em-pregados no Comércio deSão Paulo, tendo como pre-sidente Miguel de SouzaSantos. O Sindicato foi fun-dado em 15 de maio de

1941, quando teve o reco-nhecimento como entidadesindical.

A partir daí foi eleita aprimeira diretoria, cujaposse da chapa encabe-çada pelo presidenteSylvio de Oliveira Dortaocorreu em 26 de junho de1942. Na presidência deRicardo Patah, a entidade,passou a se chamar Sindi-cato dos Comerciários deSão Paulo, após decisãoem assembléia.Depoimentos:“Nós tirávamos dinheiro dobolso para comer, quando fi-cávamos até tarde na sede.Graças a Deus aqui não tevemão leve. Não existe umSindicato do mesmo nível donosso. Nós fizemos a base evocês continuaram.”Euclides de Oliveira

“Tive a oportunidade de co-nhecer muitas pessoas. Con-tribuiu com a minha vida e omeu trabalho. Até o mo-

mento que comecei a viajar,vinha todo dia ao Sindicato.”Manoel Silva Maciel

“É a primeira vez que pegonum microfone para falar.Vou mostrar a placa aosmeus netos – eles vão ver ahomenagem do Sindicato aoseu avô.”Francisco Spera, Chicão

“Emocionada! É minha famí-lia. Meus companheiros queestão aqui. Vocês vão ter deme aguentar (brinca). O ob-jetivo é fazer uma grandefamília.”Maria de Lourdes AlvesSilva

“Não esperava essa home-nagem. Sylvio teve o meuapoio para a Presidência e oresultado foi esse patrimô-nio que vocês veem.”Oswaldo Del Mônaco

“Até hoje, o Sindicato repre-senta lutas, amigos... Naminha época, a oposiçãopolítica era ferrenha. Foiprazeroso. Estou contentepor ter um Sindicato comvalor tão alto.”Antonio Vitório Zampolo

LISTLISTLISTLISTLISTA DOS HOMENAGEADOS NO ALMOÇO:A DOS HOMENAGEADOS NO ALMOÇO:A DOS HOMENAGEADOS NO ALMOÇO:A DOS HOMENAGEADOS NO ALMOÇO:A DOS HOMENAGEADOS NO ALMOÇO:

O

Alberto Magalhães, Almir De Souza Alves,Antonio Campanella, Antonio Vitório Zampolo,

Euclides De Oliveira, Francisco Espera,Geraldo Francisco Da Silva, João Cruz De

Matos Pinheiro, José Carlos Leandro, José DeSousa Vilarim, José Luiz Amorim, José RodriguesDa Silva, Lucas Nery Silva, Manoel Silva Maciel,

Maria De Lourdes Alves Silva, Mario Passarela,Nagib Zaude, Norberto Gomes Ramalho,Olair Ribeiro Da Silva, Osvaldo Del Monaco,

Suzana C. R. De Carvalho, Sylvio De Vasconcellos,Tereza Regina P. Almeida, Ugo De Souza Trajano,

Valfrides Da Silva Sobrinhoe Vicente Nicolau Alimenti

bofia no Brasil são masca-rados", argumenta a co-merciária.

O Inspir tem como ob-jetivo principal contribuirpara o diagnóstico, aper-feiçoamento, desenvolvi-mento e adoção de políti-cas públicas e privadasde promoção da igualdaderacial e de gênero, emespecial nas relações detrabalho.

Origem - A entidadefoi criada em 1995, duran-te as comemorações dos300 anos da imortalidadede Zumbi dos Palmares. Acriação do Inspir é fruto deuma articulação políticaentre centrais sindicaisbrasileiras - CUT (CentralÚnica dos Trabalhado-res), UGT e Força Sindical-, junto com a organização norte-americana

AFL-CIO e a ORIT (hoje,CSA - Confederação Sindi-cal das Américas).

Inicialmente, o Inspirconcentrou esforços emcapacitar os dirigentes,bem como os departamen-tos jurídicos dos sindica-tos. Elaborou o documen-to "Cláusulas de Promoçãoda Igualdade", com objeti-vo de subsidiar e instru-mentalizar dirigentes sindi-cais e advogados para aluta eficaz contra a discri-minação. A reorganizaçãoda entidade é a principalprioridade da nova direção,presidida por Cleonice Sou-za, escolhida pela UGT paradirigir a entidade nos pró-ximos três anos.

Ações - No cargo hátrês meses, Cleonice fazum balanço das atividadesjá desenvolvidas no Insti-tuto. A primeira medida foidar acesso a todos osfiliados do INSPIR, ou me-lhor, 'abrir as portas' dasede social a todos quequerem consultar os ma-teriais e acervo de livros,boletins e informativos, re-cebidos dos órgãos públi-cos, das centrais e de ou-tras entidades. Além disso,a direção informou asações que realizou, bemcomo as receitas e despe-sas do Instituto.

"Aperfeiçoamos asidéias para buscar me-lhorias nas negociaçõescoletivas e a busca cons-tante por melhores opor-tunidades de ascensão equalidade de vida", descre-ve. Em 2009, serão execu-tadas ações por meio dapresença ativa da entida-de nos atos e eventos domundo sindical e empresa-rial, que tratam do tema da

discriminação e da valori-zação da diversidade.

Em 2008, o Inspir rea-lizou oficinas para os tra-balhadores sindicaliza-dos da CUT e da UGT. Fo-ram abordadas questõesde raça, gênero e etnia,bem como dificuldades en-contradas por pessoascom deficiência no merca-do de trabalho. Os encon-tros ocorreram em SãoPaulo, Salvador (BA) e Re-cife (PE).

Alcance - Hoje, as ati-vidades elaboradas peloINSPIR, no Brasil, desti-nam-se exclusivamenteaos trabalhadores sindica-lizados pela CUT e UGT."No momento, além de darseguimento aos objetivoscriados na sua criação,está o desafio de dotar aentidade de capacidade dese fazer presente nos de-bates e nas ações voltadasà promoção da igualdaderacial", descreve Cléo.

Segundo a dirigente, adiscriminação é mais fácilde ser detectada nas rela-ções de trabalho do queem outras da sociedade."Quantos dentistas negrosnós conhecemos? Tambémverificamos a diferençapara as mulheres: o mer-cado de trabalho dá prefe-rência para as solteiras ouque não têm filhos."

Diálogo - Os trabalhosdo Inspir levam a entidadea manter contato perma-nente com a SecretariaEspecial de Políticas de Pro-moção da IgualdadeRacial (SEPPIR), Funda-ção Cultural Palmares,Coordenadoria Especialdo Negro de São Paulo e,principalmente, com o Mo-vimento Negro do Brasil.

diz Cleonice, novapresidenta do Inspir

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ma manhã deautógrafos foirealizada na se-de do Sindicato

Sessão de autógrafos no sindicato do livroDROGAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

em 23 de março para apre-sentar o livro Drogas noambiente de trabalho, domédico Luiz Alberto Chaves

de Oliveira (Laco). O autoré coordenador de Atençãoàs Drogas da Prefeitura deSão Paulo e presidente doComuda (Conselho de po-líticas públicas de Drogase Álcool).

“Há mais de 20 anostenho contato com o as-sunto drogas e reafirmo:temos de investir no serhumano. Mesmo com a cri-se financeira, é vantajosopara os patrões encararum problema de vício emvez de demitir,” argumen-tou o médico, antes de as-sinar os exemplares.

A obra, finalizada emsetembro de 2008, abordao problema das drogas noslocais de trabalho, além dopapel da família e dos pa-trões no combate a essemal. O livro apresenta tam-

U bém um estudo sobre o tra-balho desenvolvido naCPTM (Companhia Paulistade Trens Metropolitanos),onde atuou o Doutor Laco,como é conhecido.

A sessão de autógra-fos ocorreu das 10h às13h, no salão principal daentidade. Pelo menos 200exemplares estiveram dis-poníveis, sem custo. A obrajá foi lançada na Federa-ção do Comércio do Esta-do de São Paulo (Fecomer-cio) e será mostrada tam-bém na Federação da In-dústria do Estado de SãoPaulo (Fiesp).

O Sindicato promovepalestras sobre Prevençãoà Dependência Química,destinadas aos comerciá-rios e demais interessados.O assunto é ministrado porJosé Carlos de Oliveira, in-tegrante do Comuda. Maisinformações sobre o livroe eventos sobre o assuntopodem ser conseguidas noDepartamento de Educa-ção do Sindicato (telefone2111-1869).

“Há mais de 20anos tenho contato

com o assuntodrogas”

Dr. Luiz Alberto Chavesde Oliveira

Caso Mappin:SINDICATO ORIENTOU COMERCIÁRIOSA RECEBER DÍVIDAS TRABALHISTAS

Falência da empresa merece atençãoFalência da empresa merece atençãoFalência da empresa merece atençãoFalência da empresa merece atençãoFalência da empresa merece atençãodos advogados da entidade. Tdos advogados da entidade. Tdos advogados da entidade. Tdos advogados da entidade. Tdos advogados da entidade. Trabalha-rabalha-rabalha-rabalha-rabalha-dores receberam valores em 2008dores receberam valores em 2008dores receberam valores em 2008dores receberam valores em 2008dores receberam valores em 2008

aguei contas eajudou bastante.Pelo menos hou-ve um pouco de

Justiça pelo que passamosno Mappin”, descreve Mar-celo Meni, 45 anos, ex-co-brador da rede de lojas quefaliu em 1999. Ele é um doscomerciários que tiveramassistência do Sindicatopara habilitar os créditos ereceber os valores devidospela loja desde a falência.

Em 2008, pelo menos162 comerciários que atu-aram no Mappin foram ori-entados pelo Departamen-to Jurídico e receberam osvalores devidos pela em-presa. O processo de falên-cia da empresa ainda nãose encerrou. Apesar disso,no fim de 2007, o juiz LuizBethoven Giffone Ferreiraautorizou a Justiça a pa-gar aos trabalhadores quetinham até R$ 30 mil a re-ceber.

O Sindicato informou oscomerciários e quem que-ria receber poderia procu-rar o Departamento Jurídi-co. “O atendimento do Sin-dicato foi ideal. Se não fos-sem os advogados, não re-ceberíamos nada”, opina

Meni, que recebeu cerca deR$ 3,6 mil no início de 2008.

O Sindicato acompanhao Caso Mappin e os comer-ciários demitidos desde afalência. Em 2006, cerca de800 comerciários puderamsacar os valores devidos deaté R$ 10 mil. “Quando mi-nha parte foi liberada, pagueia dívida que tinha com a fa-culdade da minha filha. OSindicato mobilizou a equi-pe para atender os 5 mil fun-cionários”, conta Maria deLurdes Alves Silva, 50 anos,que sacou o dinheiro no fimde 2007.

Alguns comerciáriostambém foram auxiliadospelo sindicato para receber.Eles tinham valores acima deR$ 30 mil e esperavam poruma decisão final da Justi-ça. Porém, com a ordem dojuiz, decidiram aceitar estevalor para ter ‘dinheiro namão’.

Entre 2006 e 10 de mar-ço de 2009, a Justiça liberouR$ 4,96 milhões aos traba-lhadores, graças ao apoiodos advogados do Sindicatoe do esforço dos próprioscomerciários que acredita-ram nos profissionais.

Foram contemplados1.576 comerciários nesseperíodo. A assessoria jurídi-ca ainda acompanha ou-tros 646 casos de demitidosdo Mappin, ainda sem solu-ção final.

Maria de Lurdes,no centro, em frenteao prédio que aindaé lembrado comosede do ex-Mappin

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JURÍDICO

Antonio Cabral, diretor do Sindicato, ao lado doDr. Luiz Alberto Chaves de Oliveira (Laco)

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1 11 11 11 11 1SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA1 01 01 01 01 0 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

presidente daUnião Geraldos Trabalha-dores (UGT),

Ricardo Patah, entregouem 19 de janeiro ao Pre-sidente da República, LuísInácio Lula da Silva, umdocumento contendo su-gestões para o Governoenfrentar a crise econômi-ca e garantir os postos detrabalho. A UGT reúne 545sindicatos e representa 6milhões de trabalhadores.

O documento foi ela-borado por sindicalistas eeconomistas da CentralSindical e parte do princí-pio de que governo, em-presários, trabalhadores ea sociedade não devem

UGT entrega ao presidenteLULA sugestões paraENFRENTAR A CRISE

Documento entregue por RicardoDocumento entregue por RicardoDocumento entregue por RicardoDocumento entregue por RicardoDocumento entregue por RicardoPatah é dividido em duas partes: umaPatah é dividido em duas partes: umaPatah é dividido em duas partes: umaPatah é dividido em duas partes: umaPatah é dividido em duas partes: umade caráter emergencial e outra dede caráter emergencial e outra dede caráter emergencial e outra dede caráter emergencial e outra dede caráter emergencial e outra decaráter estruturalcaráter estruturalcaráter estruturalcaráter estruturalcaráter estrutural

medir esforços no sentidode evitar que a crise eco-nômica mundial afete demaneira dolorosa a classetrabalhadora e, por conse-quência, a economia e asociedade brasileira.

Patah classificou dechantagem a atitude dasempresas que estão demi-tindo funcionários. Diri-gentes das principais cen-trais sindicais do País, quese reuniram com Lula,acusam empresários desetores que não foramatingidos pela crise deaproveitar o momentopara flexibilizar direitostrabalhistas. Neste caso,estariam os patrões dasáreas de energia elétrica,

de cimento e os bancos.A entrega do docu-

mento foi feita em Brasí-lia por Ricardo Patah, quetambém preside o Sindi-cato dos Comerciários.Em 13 de janeiro, as pro-postas haviam sido entre-gues ao ministro do Traba-lho, Carlos Lupi. O docu-O

a) extinção das horas extras;

b) redução da jornada de trabalho sem reduçãodos salários, de modo a permitir a criação denovos empregos;

c) adoção de contrapartidas sociais e demanutenção de emprego (e não só do nível deemprego) de todas as empresas/setoreseconômicos em dificuldades que receberemrecursos públicos; ao mesmo tempo, osempréstimos a estas empresas devem ter oacompanhamento dos respectivos sindicatos detrabalhadores de modo a garantir amanutenção do emprego;

d) adoção da Convenção 158 da OIT(Organização Internacional do Trabalho). Elaproíbe a demissão de um trabalhador "a menosque exista para isso uma causa justificada".

mento é dividido em duaspartes: uma de caráteremergencial, cujos objeti-vos são defender os direi-tos trabalhistas, o empre-go e o salário, e a outra,de caráter estrutural, apli-cada a médio e longo pra-zo, para defender os tra-balhadores, a economianacional, a estabilidade eo desenvolvimento susten-tável.

No box, citamos al-guns dos itens propostosno documento:

Mais do que nunca,anualmente, as autori-dades da saúde em todomundo se preocupamem realizar campanhasde vacinação, uma vezque a gripe, classica-mente, está relaciona-da com taxas elevadasde morbidade e morta-lidade.

Por outro lado, mui-tos confundem resfriadocom gripe.

É preciso que sejaclaramente entendida adiferença que existementre as duas infecções.

O resfriado, embo-ra alguns sintomas pre-sentes sejam comuns aambas as situações,apresenta-se de formabem mais branda. Rara-mente o paciente refe-re febre alta e persisten-te e/ou outros sintomasde maior agressividade.Queixa-se frequente-mente de dor de gar-ganta, obstrução nasal,coriza (nariz escorren-do) e tosse produtiva(catarro). Estima-se queo resfriado acometaadultos em média 2 a 3vezes por ano, enquan-to crianças podem apre-sentar episódios que,não raro, ultrapassem a

A Gripe é caracterizada como uma doença respiratória, cuja etiologiaA Gripe é caracterizada como uma doença respiratória, cuja etiologiaA Gripe é caracterizada como uma doença respiratória, cuja etiologiaA Gripe é caracterizada como uma doença respiratória, cuja etiologiaA Gripe é caracterizada como uma doença respiratória, cuja etiologia(causa) é de caráter viral.(causa) é de caráter viral.(causa) é de caráter viral.(causa) é de caráter viral.(causa) é de caráter viral.

sete/ano. Também é res-ponsável por cerca de 40%dos casos de falta ao tra-balho (absenteísmo) e por30% de falta às aulas decrianças em escolas.

A Gripe é uma infecçãorespiratória aguda causa-da pelo vírus influenza,ocorrendo principalmenteno período do inverno, portransmissão entre pes-soas, por meio de gotículasde saliva contaminadasque estão suspensas no ar(perdigoto). As pessoasque se contaminam comvírus da gripe – Influenza– apresentam um quadroclínico bastante importan-te. Há um período de incu-bação do vírus entre 1 e 4dias, acompanhado de fe-bre alta que pode perdu-rar por alguns dias, tosseinicialmente seca, sintomasgerais como dores de ca-beça e de garganta, doresmusculares e articulares,dores no peito e fadiga.

Uma preocupação paraos médicos é o risco efeti-vo de a gripe evoluir parapneumonia, não raro comcomplicações nos mais va-riados estágios de severi-dade e, dependendo docaso, podendo levar o pa-ciente à morte.

A medicina já conhe-

ce os grupos de risco commaior prevalência na evo-lução clínica para pneumo-nia e suas complicações.Os mais expostos estão nafaixa etária superior aos 60anos e aqueles que pos-suem doenças crônicascardíacas, pulmonares erenais, assim como osimunodeprimidos. Isso nãosignifica dizer que os jo-vens estão imunes. Ao con-trário, em situações de sur-tos epidêmicos, parcelasimportantes da populaçãosão acometidas pela viro-se, independentemente dafaixa de idade.

Evidentemente, mes-mo o leigo conhece muitobem o que significa a gra-vidade de alguém “pegar”uma pneumonia, doençaque de acordo com o seuestágio e agressividademaior ou menor poderá sertratada em casa, chegan-do até a necessidade deinternação hospitalar, afas-tando o paciente do conví-vio social e profissional,acarretando despesas degrande monta tanto para opaciente quanto para o sis-tema de saúde publico ouprivado.

Qual pai ou mãe dese-ja ver seus filhos fora dassalas de aula ou parentes

mais próximos interna-dos em hospitais?

O que fazer então?Só existe um único ca-minho: PREVENÇÃO.Está provado que a úni-ca medida eficaz no con-trole da infecção pelovírus Influenza é a VA-CINAÇÃO. Esta é umarecomendação da OMS– Organização Mundialde Saúde.

Estudos clínicos de-monstram que a vacina-ção apresenta um resul-tado altamente positivoem cerca de 70-90%dos adultos saudáveis,portanto, protegendo-osda Pneumonia e de to-das as suas gravesconsequências.

Resumindo, “PRE-VENIR É MELHOR EMAIS BARATO DO QUEREMEDIAR”!

Dr. David Neto,especialista em

clínica médica, commestrado em

administração deempresas (Economia

e Gestão deSaúde/Unifesp)

A GRIPE SOBANÁLISE DE UM MÉDICO

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invest imen-to do lucro daexploração dopetróleo da

camada pré-sal é a preo-cupação da União Geraldos Trabalhadores (UGT),central sindical presididapor Ricardo Patah, tam-bém presidente do Sindi-cato dos Comerciários deSão Paulo. As reservas depetróleo descobertas re-centemente podem levaro Brasil a 100 bilhões debarris do produto, contraos 14 bilhões estimadoshoje. A respeito desse as-sunto, a UGT lançou em15 de agosto de 2008 aCampanha 'O pré-sal énosso', com objetivo dediscutir a forma de explo-ração dessas reservas.

"A UGT assume, juntocom os sindicatos filiados,partidos políticos e socie-dade civil organizada, acampanha para discutir eparticipar da destinaçãofinal dos lucros que surgi-rão com a exploração dascamadas de pré-sal", de-fendeu Patah.

O Brasil ocupa, atual-mente, o 24.º lugar entre

O as maiores reservas deóleo e gás no mundo. Como pré-sal passará para o8º ou 9º lugar, posiçõeshoje ocupadas por Vene-zuela e Nigéria, respecti-vamente.Camada pré-sal

As novas reservas depetróleo que provocarama manifestação da UGTestão no oceano, a profun-didades que superam os 7mil metros, abaixo de umaextensa camada de sal.Essa camada, segundogeólogos, conserva a qua-lidade do petróleo, porém,dificulta a exploração.

O Brasil tem experiên-cia na perfuração de po-ços no oceano, tendo aPetrobras construído vá-rias plataformas para ex-tração de petróleo no lito-ral nacional.

No caso do pré-sal, elecompreende uma faixaque vai dos estados doEspírito Santo a SantaCatarina. É uma área aolongo de 800 quilômetrosque engloba três baciassedimentares (EspíritoSanto, Campos e Santos).

As primeiras notícias

sobre a descoberta doscampos do pré-sal foramdadas em novembro de2007. Em 21 de novembrode 2008, a Petrobrasanunciou que a perfuraçãode dois novos poços na ca-mada do pré-sal no litoraldo Espírito Santo compro-vou uma "expressiva des-coberta" de petróleo dotipo leve (de melhor qua-lidade) na área chamadade Parque das Baleias, naparte norte da bacia deCampos.

A petrolífera estima asreservas descobertas en-tre 1,5 e 2 bilhões de bar-ris de óleo equivalente.Vários campos e poços depetróleo já foram desco-bertos no pré-sal, entreeles o de Tupi, que é con-siderado o principal, e ou-tros, como Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter eIara. Os campos de Tupi eIara têm reservas dimen-sionadas entre 7 bilhões a12 bilhões de barris.O petróleo é nosso!

A expressão repeteuma frase muitas vezesusada no início da décadade 50, antes do presiden-

te Getúlio Vargas criar aPetrobras. Hoje, ela voltaa ser usada em relação aopré-sal. Em resumo, a dis-cussão gira em torno deduas questões fundamen-tais: 1) Quem vai contro-lar as reservas recém-des-cobertas - o Estado ou osetor privado? 2) Como sedará a repartição dos lu-cros?

Desde 1997, o petró-leo brasileiro está parcial-mente privatizado pormeio de um modelo libe-ral que favorece os inte-resses empresariais e, emespecial, o capital estran-geiro. Pela Lei Federal9.478/97, as reservas sãoexploradas por meio decontratos de concessão deáreas com potencial pe-trolífero para empresasnacionais ou estrangeiras,decididos em leilões.

Caso seja descobertopetróleo, a empresa con-cessionária se torna donade todo o líquido extraído,com o direito de fazer oque quiser com ele, inclu-sive exportá-lo. Em troca,o Estado brasileiro recebetributos proporcionais aovalor da produção. Ospercentuais cobrados noBrasil estão entre os maisbaixos do mundo: um má-ximo de 45%, enquanto osprincipais países produto-res, como a Venezuela, oIrã e a Noruega, ficamcom cerca de 80% da re-ceita.

As decisões estão nasmãos do governo federal,mas os dirigentes da UGTentendem que os traba-lhadores precisam partici-par dessa discussão e fa-zer pressão para que asriquezas sejam distribuí-das ao povo.

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dias, mas já existem gran-des lojas como Cobasi eAlvorada, além da PetCenter Marginal. Apesar denão ter uma associaçãoespecífica, o setor de petshops conta com um por-tal na Internet - PET BR -,que tem, entre os váriositens, a Seção Empregos.“Eu tinha até 200 profis-sionais querendo anunciartodos os dias. Daí, em no-vembro, comecei a cobrarR$10 por pessoa e o nú-mero caiu para 20”, contaRoberto Braga, sócio daTOP NET, que mantém oportal. Ele justifica que ataxa apareceu para evitarabusos nos anúncios, quetambém estão abertos àsempresas que oferecemvagas.

Na Bicho da Caneca,na Bela Vista, os númerode funcionários saltou de 5para 20, desde 2003. “Temde gostar de bicho e saberatender o público”, resumeo proprietário, DavidBialski. Ele acrescenta que,na sua loja, os funcioná-rios têm funções fixas, masse tiver de fazer algo nãoprogramado, não pode fu-gir da tarefa.

Tosador há quase seisanos, Julival Conceição con-corda com Bialski e dá di-cas para quem quer entrarnesse tipo de loja: “Sem-pre falo para os novos:coragem, trabalhe direiti-nho - sem faltar - e abracea oportunidade”.

Segurança - O De-partamento de Segurançado Trabalho do Sindicatorecomenda que os funcio-nários de pet shops devamser submetidos a examesde sorologia e parasitoló-gicos a cada período, de

acordo com critério médi-co. No caso de quem atuana lavagem e tosa, a em-presa é obrigada a forne-cer Equipamentos de Pro-teção Individual (EPIs) paraos comerciários.

São Paulo tem atual-mente 2.204 pet shops,segundo o Conselho Re-gional de Veterinária, ou 6mil, segundo a AssociaçãoNacional dos Fabricantesde Alimentos para Animaisde Estimação (ANFALPET).A Pet Center Marginal pla-neja abrir uma mega lojana Capital até julho de2009. Valéria Chagas, ge-rente de Recursos Huma-nos das seis unidades daempresa, dá a receita parao comerciário atuar nesseramo: “O candidato temque ter paixão pelo traba-lho; ter conhecimento téc-nico; gostar e respeitaranimais em geral; ter en-sino médio completo e von-tade de aprender e cres-cer profissionalmente”.

Maria de Lourdes,acima, virou braço

direito da gerente;ao lado, tosadora

possibilidade deganhar saláriosmelhores emum mercado

em expansão é uma dasrazões que levam oscomerciários a procuraroportunidades nas petshops de São Paulo. O nú-mero desse tipo de empre-sa na cidade varia de 2 mila 6 mil, de acordo com afonte do setor. Mas os nú-meros são mais claros aomostrar que as vagas tam-bém aumentaram nos últi-mos 15 anos, abrindo umnovo mercado para os tra-balhadores do comércio.

Comerciários estão indoPARA AS PET SHOPS

Setor cresceu com pequenas e gran-Setor cresceu com pequenas e gran-Setor cresceu com pequenas e gran-Setor cresceu com pequenas e gran-Setor cresceu com pequenas e gran-des lojas e número de vagas au-des lojas e número de vagas au-des lojas e número de vagas au-des lojas e número de vagas au-des lojas e número de vagas au-mentou proporcionalmentementou proporcionalmentementou proporcionalmentementou proporcionalmentementou proporcionalmente

Em 1994, o ConselhoRegional de Veterinária ins-creveu 472 lojas para atu-ar como pet shop, númeroque saltou para 2.656 em2008. Neste período, umadas lojas que abriram foi aPet Center Marginal, inau-gurada em 2002, que hojeconta com cerca de 280colaboradores, em duasunidades na cidade, umadelas atendendo 24 horas.

Atuando desde 2002numa das unidades da PetCenter, Maria de LourdesVieira da Silva, 42 anos,conta que não tem interes-se em trocar o trabalho.

Depois de ter trabalhadocomo manicure e domés-tica, conseguiu uma vagade auxiliar de limpeza naempresa - hoje, é super-visora, braço-direito dagerente. “Se a gente pen-sar só no dinheiro, não fazo que gosta. Salário não étudo. Tenho satisfação nes-sa função em que estou”,diz Maria. Uma das filhasdela, recém-formada emBiologia, também trabalhana loja.

“Os clientes falam queos animais são bem maisfiéis e atenciosos que aspessoas”, descreve Fabianade Almeida Borges, tosa-dora de cães e gatos, aotentar explicar o cresci-mento de pet shops. Nes-sa função, Fabiana já pas-

sou por outras seis empre-sas e hoje está satisfeitacom o salário e o cargo.“Comecei como banhistaem Moema. Depois, atueicom meu marido, que meensinou a tosar”, conta.

A função de tosador éuma das mais bem remu-neradas nas pet shops emuito procurada na Univer-sidade Pet Shop (Unipet).“O mercado cresce muitoe a quantidade de profis-sionais não está acompa-nhando a demanda das lo-jas”, afirma Enio Rodri-gues, sócio da escola. Se-gundo ele, os tosadoressão assediados e conse-guem trabalho antes decompletar o curso.

A maioria das petshops são pequenas e mé-

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FAZ PARTE DO COMÉRCIO

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EntrevistaCleonice Caetano Souza

cia doméstica, racismo,assédio moral e sexual etc.O atendimento tem apoiodo Departamento Jurídicodo Sindicato.

Em 2008, a Secretariarealizou várias atividades,entre elas:- Conferência Regional deDireitos Humanos noMunicípio de São Paulo;- Café Sensorial com umolhar inclusivo;- Júris simulados sobre aLei 11.340/06 (Lei Mariada Penha);

- Júris simulados sobrediscriminação;- Oficina sobre QuestõesRaciais;- Oficina na temáticasobre pessoas comdeficiênciaFuturo

"É preciso sensibili-zar nossos dirigentes ecolegas de trabalho, poisserão estas pessoas quenos ajudarão a divulgar osdireitos de todas e todos",explica Cleonice.

Antes de assumir o Dep. Ju-rídico, você chefiou outrosdepartamentos do Sindica-to. Pode listar quais forame citar em que datas viveuessas experiências?

Cheguei ao Sindicato em1994, e como atividade inicialme dediquei ao trabalho debase, que me permitiu conhe-cer e compreender as neces-sidades da categoria. A partirdessa experiência, visualizei ademanda sobre os problemasque atingem as mulherescomerciárias. Porém, por serum trabalho inicial, não conse-guimos responder às expecta-tivas. Mas, em 2003, quandodei início como diretora deSaúde e Segurança no Traba-lho, sentimos a necessidade denão separar os trabalhos já de-senvolvidos sobre previdência,mulher, questão racial e pes-soas com deficiência, porquetodos estão interligados.

Como comerciária, traba-lhou quanto tempo atéagora?

De 1977 a 1994, quando melicenciei para atuar no Sindi-cato. Trabalhei na Rakan, en-quanto ela era indústria têxtil.Mais ou menos em 1983 ela se

tornou comércio. Semprefui sindicalizada, quandomudei de categoria, tam-bém mudei de Sindicato.Entre 1975 e 1977, atueiem concessionária de veí-culos.

É sócia do Sindicato háquanto tempo?

Desde 10 de maio de 1983.Portanto, há 25 anos.

Está estudando Ciên-cias Sociais no polo Gua-rulhos da Metodista.Por que escolheu estecurso?

Conhecer a História da hu-manidade desde seu iníciofoi o que me levou a fazereste curso. E, também, terargumentos sobre o fato deque toda e qualquer discri-minação acontece desde acriação do mundo.

O que a experiência nasecretaria adiciona àvida da cidadã Cleonice?

Conhecimento, crescimen-to, entendimento, sensibi-lidade, fraternidade, acre-ditar a cada dia que pode-mos fazer a diferença, sequisermos.

riada em marçode 2008, a Se-cretaria da Diver-sidade do Sindi-

cato engloba ações relacio-nadas às políticas raciais,das mulheres, deficientes,GLBT (gays, lésbicas, bis-sexuais e transgêneros) ecrianças e adolescentes(trabalho infantil). A inten-ção é orientar e sensibili-zar a sociedade sobre osdireitos dessas pessoas.

"Procuramos defendere implementar os direitospor meio de cláusulas nasConvenções Coletivas, ocu-pando assento nos conse-lhos temáticos e dos direi-

Secretaria da DiversidadeEM DEFESA DOS DIREITOS DE TODOSÓrgão do Sindicato completa um anoÓrgão do Sindicato completa um anoÓrgão do Sindicato completa um anoÓrgão do Sindicato completa um anoÓrgão do Sindicato completa um anode ações e pode auxiliar comerciáriosde ações e pode auxiliar comerciáriosde ações e pode auxiliar comerciáriosde ações e pode auxiliar comerciáriosde ações e pode auxiliar comerciáriosque se sentirem discriminadosque se sentirem discriminadosque se sentirem discriminadosque se sentirem discriminadosque se sentirem discriminados

tos humanos, na divulga-ção das ações e propos-tas, além de participar emseminários, passeatas,encontros temáticos, en-tre outras atividades", afir-ma Cleonice Caetano Sou-za, coordenadora da se-cretaria.

Há dez anos, o Sindi-cato já defende os direitosdas mulheres brasileiras.Essa luta, encabeçada porCleonice, evoluiu para acriação da secretaria. Oórgão atua em ações pro-movidas diretamente peloSindicato, apoiando even-tos promovidos por outrasentidades, além de repre-

sentar o Sindicato nas cam-panhas sobre os temas emque atua.

"Hoje, o Sindicato quenão se dedicar a discutirinclusão social está fada-do ao esquecimento. Por-tanto, a criação desta se-

cretaria é para que possa-mos incluir os excluídos",argumenta Cleonice.

Se o comerciário sesente discriminado ou pre-cisa de orientação, podeprocurar a secretaria paratratar de casos de violên-C

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MERCADO FORMAL DE TRABALHOelevada quan-tidade de de-missões é umacaracterística

marcante do comércio: as-sim como realiza muitascontratações, também pro-cede a um grande númerode demissões.

Segundo o CadastroGeral de Empregados e De-sempregados (Caged) for-necido pelo Ministério doTrabalho e Emprego, o sal-do de postos de trabalhono comércio, na cidade deSão Paulo, em 2008, indi-cou a geração de quase58 mil novos postos de tra-balho com carteira assina-da. Ainda que positivo, es-te número poderia ter sidomaior se o empresariadonão utilizasse a rotatividadede trabalhadores como fer-ramenta para redução decustos.

Além disso, apesardo saldo positivo no acu-mulado do ano passado, noúltimo quadrimestre, pe-ríodo tradicional de cresci-mento das contrataçõespara as festas de fim deano, o volume de demiti-dos aumentou.

Substituição pormenores saláriosUma das práticas co-

muns no setor é a contra-tação de novos trabalha-dores, majoritariamente,com salário menor que odos demitidos. Em dezem-

A bro, por exemplo, o comer-ciário que foi admitido re-cebeu 17% a menos do sa-lário que era pago aos des-ligados, como é possívelobservar no Gráfico 1.Pouco tempo na casa

Dentre os demitidosem 2008, mais de 170 miltrabalhadores tinham até1 ano no emprego, o querepresentou 55,4% dototal de demissões em2008. Este resultado evi-dencia o fato de que o tem-po médio de permanên-cia dos comerciários nummesmo emprego é relati-vamente curto.

Empresas menorescontratam maisO comércio, em 2008,

caracterizou-se tambémpelo maior crescimentodo emprego entre os esta-belecimentos com menornúmero de trabalhado-res, pois nesses estabele-cimentos houve maiscontratações que demis-sões. O maior saldo en-tre admitidos e demitidos(39.611) foi verificado en-tre estabelecimentos comaté 9 empregados, queresponderam por 68,4%do total de postos de tra-balhos abertos em 2008.

As diferenças porramo de atividadeDois ramos, o comér-

cio varejista de vestuário eacessórios e o de hiper-

mercados e supermerca-dos foram os que mais de-mitiram, segundo o Caged.O primeiro contratou 40 milpessoas, mas, em contra-partida, dispensou 35 mil;já o segundo ramo, admi-tiu 32 mil e demitiu quase27 mil. Ainda que o saldoseja positivo, ele é reduzi-do, e esta proporção nãopode ser justificada pelodesempenho obtido noano, pois esses dois seg-mentos tiveram bons resul-tados, tanto no que se re-fere ao volume de vendasem 2008 quanto à receitanominal.

Somente quatro ra-mos demitiram mais doque contrataram: comérciovarejista de discos, CDs,DVDs e fitas (-50); comér-cio atacadista de máqui-nas e equipamentos parauso comercial (-8); comér-cio atacadista de máqui-nas, equipamentos paraterraplenagem, mineraçãoe construção (-7); e co-mércio atacadista de pro-dutos do fumo (-1).

Atributos pessoaisTanto entre admitidos

quanto entre os demitidoshouve a predominância detrabalhadores do sexomasculino, jovens e comescolaridade até o ensinomédio completo.

O comportamento domercado de trabalho for-

mal em 2008 mostra queo Comércio é importantesetor para absorção deprofissionais em início decarreira, uma vez que boaparte de suas ocupaçõesrequer pouca experiência ebaixa escolaridade. A dis-tribuição dos trabalhado-res do comércio por faixaetária confirmou a carac-terística de a categoria sercomposta, em sua maioria,por trabalhadores jovens,pois quase 65% das vagasocupadas pertenceram aoscomerciários com idadeentre 18 e 24 anos.

Homologações noSindicato dos

Comerciários de SãoPaulo em 2008

Em 2008, foram reali-zadas aproximadamen-te 96 mil rescisões de con-trato de trabalho pelo Sin-dicato dos Comerciáriosde São Paulo. Isto signifi-ca dizer que, em média,8 mil pessoas por mês per-deram seus postos de tra-balho. O menor número dedesligados foi registradono mês de janeiro, quan-do ocorreram 6.202 des-ligamentos, e o maiorem outubro, com 9.383(Ver Gráfico 2).

A maior parte das ho-mologações atingiu traba-lhadores do sexo masculi-no, que corresponderam a,aproximadamente, 55%.

Quando são considera-das as faixas etárias, veri-fica-se que 27.325 comer-ciários com contrato de tra-balho rescindido, ou seja,28,8% do total de homolo-gações do período atingi-ram trabalhadores com

idade entre 16 e 24 anos,que assim representou oprincipal grupo etário ho-mologado no sindicato.

Esses demitidos ti-nham pouco tempo deemprego e baixa renda.Aproximadamente 41%

das homologações atingi-ram trabalhadores que nãoconseguiram completarsequer dois anos no em-prego e 54,6% recebiamaté 2 salários mínimos.

Entre os ramos de ati-vidade, o comércio varejis-

ta de vestuário e o super-mercadista foram os quemais dispensaram traba-lhadores, com 15.288 e8.513 desligados, repre-sentando 24,55% e 13,57%do total de homologações,respectivamente.

Em 2008, mais de 308 mil trabalhadores perderam seuEm 2008, mais de 308 mil trabalhadores perderam seuEm 2008, mais de 308 mil trabalhadores perderam seuEm 2008, mais de 308 mil trabalhadores perderam seuEm 2008, mais de 308 mil trabalhadores perderam seuemprego na cidade de São Paulo. Levantamento foiemprego na cidade de São Paulo. Levantamento foiemprego na cidade de São Paulo. Levantamento foiemprego na cidade de São Paulo. Levantamento foiemprego na cidade de São Paulo. Levantamento foifeito pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Esta-feito pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Esta-feito pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Esta-feito pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Esta-feito pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Socioeconômicos) para o Sindicato dostística e Estudos Socioeconômicos) para o Sindicato dostística e Estudos Socioeconômicos) para o Sindicato dostística e Estudos Socioeconômicos) para o Sindicato dostística e Estudos Socioeconômicos) para o Sindicato dosComerciáriosComerciáriosComerciáriosComerciáriosComerciários

A situação dos comerciários no

SINDICATO / DIEESE

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2 12 12 12 12 1SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA2 02 02 02 02 0 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

MULHER COM VIDAServiços de Cidadania, Beleza eServiços de Cidadania, Beleza eServiços de Cidadania, Beleza eServiços de Cidadania, Beleza eServiços de Cidadania, Beleza eSaúde foram oferecidos às mu-Saúde foram oferecidos às mu-Saúde foram oferecidos às mu-Saúde foram oferecidos às mu-Saúde foram oferecidos às mu-lheres, em especial às que vi-lheres, em especial às que vi-lheres, em especial às que vi-lheres, em especial às que vi-lheres, em especial às que vi-vem em situação de rua. Even-vem em situação de rua. Even-vem em situação de rua. Even-vem em situação de rua. Even-vem em situação de rua. Even-to nos dias 7 e 8 de março reu-to nos dias 7 e 8 de março reu-to nos dias 7 e 8 de março reu-to nos dias 7 e 8 de março reu-to nos dias 7 e 8 de março reu-niu cerca de 15 mil pessoasniu cerca de 15 mil pessoasniu cerca de 15 mil pessoasniu cerca de 15 mil pessoasniu cerca de 15 mil pessoas

odo mundo temdireito a tomarbanho todo dia,ter casa”... Foi as-

sim, de forma simples, odesabafo de Nanci dePádua, logo após sair deuma tenda, no sábado, 7de março, no Vale doAnhangabaú. Ela foi uma

das milhares de pessoasque aproveitaram os ser-viços das várias tendasmontadas pelo Sindicatodos Comerciários de SãoPaulo para o ‘Mulher ComVida’.

Nanci ‘vive’ na rua. Dos41 anos de vida, 10 foramsem casa. “Bebo demais”,

explicou. Geralmente, eladorme na Praça do Correio,Praça da República ou ou-tros locais do Centro, re-correndo ao chafariz daPraça da Sé para tomarbanho. Na tenda do Va-le, ela ganhou um vestidomarrom e uma camise-ta do evento. “O meu chei-ro ‘tá’ ótimo agora. Voufazer o cabelo, maquiageme passar na manicure.Já peguei o papel do sucoe do lanche”, adiantou, sor-rindo.

Pessoas em situaçãode rua como Nanci e ou-tros homens e mulheresreceberam atendimentodiversificado no sábado etambém no domingo, 8 demarço, Dia Internacionalda Mulher. O público tinhaopção nas áreas de Cida-dania, Beleza e Saúde comserviços gratuitos.

“As mulheres, muitasvezes, não são vistas... Nãorecebem um tratamentoigualitário ao dos homens.Este ato é um protestoconstrutivo para a socieda-de abraçar a luta contra adiscriminação à mulher”,declarou Ricardo Patah,presidente do Sindicato eda União Geral dos Traba-lhadores (UGT). “Todos osatores sociais, além de lu-tar pelos direitos trabalhis-tas, devem defender a in-clusão social”, frisou Patah,sobre o objetivo do eventoe um papel mais amplo dasorganizações.

Ambulatório - Natenda da saúde, estava adesempregada Marly Go-mes do Egyto, 44 anos,medindo o índice de açú-car (glicemia) e a pressãodo sangue. Ela aproveitouos profissionais do Ambu-

latório Sylvio de Vascon-cellos, do Sindicato, queatenderam o dia todo. Mi-nutos antes, ela estevena tenda da Assistência Ju-rídica. “Uma amiga apanhado marido, que bebe. Fuisaber como ela pode fazera separação judicial. Àsvezes, as pessoas nãotêm informação e pensamque é preciso pagar parater auxílio de advogados”,contou.

Essa e outras tendasfuncionaram durante o sá-bado e na manhã de do-mingo. “Apresentei CPF eRG. Eles pedem e eu re-cebo em casa. Foi ótimo,pois a minha filha estu-da durante a semana e édifícil eu procurar o servi-ço nesses dias”, contouCélia Aparecida Jerônymo,após requisitar cópia decertidão de nascimento dafilha mais velha. O docu-mento foi perdido durantemudança de residência,assim como a carteira detrabalho de Célia.

Milhares de pessoas aproveitaram osserviços das várias tendas montadas noAnhangabaú, (esquerda). Acima, Ricardo

Patah, presidente do Sindicato. Abaixo, Nancide Pádua (na maquiagem) e Marly Gomes do

Egyto (no teste de glicemia)

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2 32 32 32 32 3SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA2 22 22 22 22 2 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

DIRETORA DO SINDICATO ESTEVE EM EVENTO NA FRONTEIRA COM O URUGUAI

Brindes e shows -No domingo à tarde e ànoite, o público pôde ver nopalco artistas como TâniaAires, Edson e Hudson,Leonardo e Chimarruts,entre outros. No sábado, oevento foi embalado pelabanda feminina Samba deRainha. Foram sorteadosbrindes especiais para asmulheres presentes, queincluíam produtos de hi-

giene pessoal. Na sacola,também haviam peças deroupa doadas pelas lojasRiachuelo e Marisa.

O evento do Sindicatonão excluiu as pessoascom deficiência ou mobili-dade reduzida, que foramatendidas por vários servi-ços, inclusive em tendasespecíficas. Por causa dis-so, Ricardo Patah e o pre-feito Gilberto Kassab fo-

ram homenageados peloMovimento EU EXISTO,com a entrega de uma pla-ca. “Somos muito carentesde atendimento, principal-mente a mulher deficien-te. Esses atendimen-tos deveriam ser diários,principalmente aos maispobres”, avaliou SôniaMaria Crespo, 48 anos,cadeirante.

Balanço - Cerca de 15mil pessoas passaram peloSônia Maria Crespo, 48 anos, cadeirante

(1ª, da direita para a esquerda)

Entre os dias 7 e 8de março, Cleonice Cae-tano Souza, diretorado Departamento Jurí-dico do Sindicato e res-ponsável pela Secreta-ria da Diversidade, par-ticipou de atividadesdo Dia Internacional daMulher em Santana doLivramento, no RioGrande do Sul.

Santana do Livra-

“Este evento não épublicidade do Sindica-

to, é um puxão deorelha nos governantes.Esses atos precisam serpermanentes... Temos

de aplaudir.”Olímpio Gomes,

deputado estadualpaulista

“Devemos olhar oassunto de forma

ampla. A mulher sofreas agressões do mundomoderno e sofre mais,pois é mais sensível.”

Guilherme AfifDomingos, secretário

estadual de Emprego eRelações do Trabalho

“A partir destetratamento decente,em um dia especial, a

mulher pode se lembrarde que merece sempreum tratamento igual.Que este momentoseja o começo de

outra postura dessasmulheres.”

Sonia Francine(Soninha),

subprefeita da Lapa

“Eventos como essesão fundamentais.

As mulheres precisamse organizar e participar

mais ativamenteda política, para con-

quistar um justo espaçodentro dos parlamentos

e dos governos.”Simão Pedro

Chiovetti,deputado estadual

paulista

DEPOIMENTOS

Vale do Anhangabaú du-rante o ‘Mulher com Vida’,segundo a Polícia Militar. Onúmero foi festejado porIsabel Kausz dos Reis, di-retora do Sindicato eorganizadora do evento.“Foram dois meses demuito empenho. Acredita-mos que era possível emostramos que era, comapoios e parcerias. Para2010, precisamos ampliaro atendimento: com mais

serviços e para mais pes-soas”, avalia. A lista com-pleta de atendimentos estána tabela abaixo.

O ‘Mulher Com Vida’,promovido pelo Sindicato,teve promoção artística daRádio Tropical FM, produ-ção da Maná – Produções,Comunicação e Eventos,patrocínio do Instituto Lo-jas Renner, Banco CAIXAFEDERAL, Governo Fe-deral, além dos seguintes

apoiadores: SESC-SP;Cardio Tech; Cartório Pos-tal; OAB-SP; Universi-dade Ibirapuera; Delegaciada Mulher; HC-FMUSP;Meizler Biopharma S/A;ACAUB (Agremiação dosCabeleireiros Unissex doBrasil); Uninove; Sabesp;Previdência Social (INSS);Prefeitura de São Paulo(secretarias da Saúde eTrabalho) e Governo doEstado (SEERT).

mento, vizinha de Rivera(cidade uruguaia) tem re-gistrado vários casos deviolência contra a mulher,motivo que ajudou na es-colha do local para sediaras reuniões. Participaramrepresentantes do Brasil,Uruguai, Paraguai e Argen-tina, entre sindicalistas,governantes e demais in-teressados.

O evento foi promovi-

do pela Comissão Sindi-cal das Mulheres do ConeSul e teve apoio da Orga-nização Internacional doTrabalho (OIT). A idéiaera estabelecer legislaçãoúnica entre os países daregião. “Nessa negociação,não se admite reduçãode direitos. O consenso nos debates promovidosem diversas oficinas develevar a melhorias na vida

das mulheres e de todasociedade,” descreveuCleonice.

Nas reuniões doencontro, foram discu-tidos temas como salá-rios iguais para traba-lho igual, erradicação da violência contraa mulher, cuidado com-partilhado entre mulhe-res e homens, entreoutros.

Ricardo Patah (esquerda) e o prefeito Gilberto Kassab foramhomenageados pelo Movimento EU EXISTO. À esquerda, Isabel

Kausz, diretora do Sindicato e organizadora do evento

Leonardo (foto), Tânia Aires,Edson e Hudson, entre outros,

animaram o evento

- Cabeleireiro: 8.570 (corte ou lavagem)

- Manicure: 3.723 pessoas

- Maquilagem: 6.311

- Banhos e troca de roupa: 960 pessoas

- Cartório: 134 certidões de nascimento retiradas;mais de 3 mil pedidos preenchidos.

- Cardio Tech: balanças especiais para examesmédicos: 485 pessoas usaram os equipamentos

- Seap / Casa da AIDS (vídeos e palestras) - 5 ofici-nas (30 a 45 minutos, cada): (dia 7 de março: 365pessoas); 3 oficinas (8 de março): 129 pessoas;entrega de 1.500 preservativos; questionáriosforam respondidos sobre atitudes em relaçãoao HIV – 1.700

- Associação Anti-Alcoólica do Estado de SP: 1.834

- Assistência Jurídica (Universidade Ibirapuera): 158processos abertos e inúmeras orientações diversas.

- OAB: 143 pessoas;

- Delegacia da mulher: 14 atendimentos (BOs);

- Ambulatório Sylvio de Vasconcellos(Sindicato): 2.636

- Saúde - Covisa e (PMSP): 1.510

- Audfocus (testes auditivos e orientações) – 3.000

- Poupatempo: 32 atendimentos

- Secretaria Municipal do Trabalho: 428 atendimen-tos

- Secretaria Estadual do Trabalho (SEERT): 602atendimentos(carteiras de trabalho: 327 expedidas); 275 cadas-trados para procura de vagas;

- Defensoria Pública: 150 pessoas

- Previdência Social e Sindicato dos Comerciários deSão Paulo: 700

- Estação cultural (recreação): 496 pessoas

- Alimentação: 12 mil sanduíches

- Tenda Lei Maria da Penha (palestras): 460 pessoas

ATENDIMENTOS

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Bem me querotrutura para ações como ocombate à exploração se-xual. “No momento esta-mos executando oficinas decapacitação para liderançascomunitárias em dez bair-ros da região metropolita-na de Belém. As oficinastratam das Políticas Públi-cas para Crianças e Adoles-centes com base no ECA(Estatuto da Criança e doAdolescente) e na rede deassistência e proteção”, des-creve

Direitos Humanos - Osecretário de Divulgação eComunicação da UGT, Mar-cos Afonso Oliveira, explicaque o primeiro contato dacentral com a Vale foi emsetembro, em São Paulo,numa reunião no gabineteda Presidência com o Se-cretário Nacional de Direi-tos Humanos, PauloVannuchi, e a primeira-dama, Marisa Letícia.

No local, estavam opresidente da empresa,Roger Agnelli, assim comoEdemir Pinto, presidente daBolsa de Valores de SãoPaulo (Bovespa). O secre-tário Vannuchi expôs as ra-zões do combate ao comér-cio sexual de crianças eadolescentes e pediu apoioaos projetos do governosobre o assunto.

Oliveira explica que asconversas da UGT com aVale avançaram e umaequipe da central visitou asede da empresa, no Rio deJaneiro. “Às vezes, o fami-liar é o primeiro parceirosexual da criança ou ado-lescente. Não basta fazeresse combate, é preciso umtrabalho permanente paramelhorar condições de vidae trabalho dos jovens e dasfamílias”, adverte.

A

Sara Raquel daSilva, Mônica Borghi

Inocêncio(psicoterapeutas) e

Luci da ConceiçãoGonçalves

(terapeuta floral)

Ser, estar e sentir-se bem e bonita – a importânciaSer, estar e sentir-se bem e bonita – a importânciaSer, estar e sentir-se bem e bonita – a importânciaSer, estar e sentir-se bem e bonita – a importânciaSer, estar e sentir-se bem e bonita – a importânciada autoestima para a pessoada autoestima para a pessoada autoestima para a pessoada autoestima para a pessoada autoestima para a pessoa

utoestima éo conceitoque faze-mos de nós

mesmos, como nos ava-liamos. E interfere emtudo o que fazemos, des-de a busca de um novoemprego até a barganhade um desconto em umaloja, a negociação deuma promoção ou, ain-da, uma conquista amo-rosa. É imprescindívelpara o desenvolvimentopsicológico e fator desobrevivência num mer-cado tão competitivocomo o atual.

A autoestima com-põe-se de amor-próprio(o amor incondicionalque sentimos por nósmesmos, com qualida-des e defeitos), autocon-fiança (que nos dá cora-gem de agir em situa-ções novas, de assumir-mos desafios, tomarmosdecisões etc.) e autoima-gem (o retrato mentalque temos de nós mes-mos), que atuam em di-ferentes proporções.

O sucesso, entreoutras coisas, pode serexplicado pela presençade autoestima equilibra-da. Também se deve àabsorção proporcionaldo erro, transformando-o em oportunidade deaprendizagem, fazendodele um desafio. É teremoções atuando cons-

trutivamente ao lado darazão.

Autoestima é umaexperiência íntima. Refere-se ao que a pessoa (e nãoos outros) pensa de simesma. Não deve ser con-fundida com egoísmo,narcisismo ou convenci-mento.

Pessoas com autoes-tima elevada são orienta-das para a realidade e paraavaliação adequada desuas qualidades e defeitos,sem subestimar ou supe-restimar a própria capaci-dade. Procuram a verdadedos fatos. É mais importan-te a verdade do que esta-rem certos e, se os fatosexigirem, são capazes derever a própria opinião.

Essas pessoas sãoseguras o suficiente paraacreditar em sinais inter-nos como intuição ecriatividade. Flexíveis paraacreditar em mudançascomo desafios, e não comocatástrofes. Apresentammelhor capacidade parainterações sociais, já queos outros não são conside-rados ameaçadores.

Por outro lado, aautoestima rebaixada estápresente em todos os qua-dros psicopatológicos, daansiedade à depressão edistimia, do abuso de subs-tâncias à anorexia nervo-sa e bulimia, passando pordiversas formas de obesi-dade e compulsão alimen-

tar, ou ainda de outranatureza.

P r eo cupa çõe s ,timidez, sentimentosde incapacidade, inade-quação, ineficácia, me-do da intimidade, do su-cesso, processos deautossabotagem, isola-mento social e afetivo,transtornos sexuais,apenas para citar algu-mas das manifestaçõesda baixa autoestima.

O cuidado daautoestima abalada éefetuado por meio depsicoterapia, pela qualsão revistas crençasbásicas, profecias au-torrealizadoras, valores,padrões de pensamen-to familiares, emoções,sentimentos e compor-tamentos, além do de-senvolvimento de com-petências. Esse trabalhopromove modificaçãoda visão que a pessoatem a seu respeito, davida e do futuro, bemcomo a sua capacidadede agir e produzir resul-tados para si e para oseu meio.

União Geral dosTrabalhadores(UGT) assinouem novembro

de 2008 um Protocolo deIntenções com a Compa-nhia Vale do Rio Doce, Fun-dação Vale do Rio Doce eInstituto Bovespa com ob-jetivo de enfrentar a explo-ração sexual de crianças eadolescentes. A assinatu-ra ocorreu no Rio de Janei-ro, no espaço do GovernoFederal Brasileiro em meioao III Congresso Mundialde Enfrentamento da Ex-ploração Sexual de Crian-ças e Adolescentes.

O Sindicato dos Co-

UGT assina carta de intençõescom Vale e Ibovespa contra a

Comerciários podem ajudar denun-Comerciários podem ajudar denun-Comerciários podem ajudar denun-Comerciários podem ajudar denun-Comerciários podem ajudar denun-ciando atos ilegais contra os jovensciando atos ilegais contra os jovensciando atos ilegais contra os jovensciando atos ilegais contra os jovensciando atos ilegais contra os jovense repassando as informaçõese repassando as informaçõese repassando as informaçõese repassando as informaçõese repassando as informações

EXPLORAÇÃO SEXUAL DECRIANÇAS E ADOLESCENTES

merciários de São Pauloestá vinculado à UGT e am-bas as entidades têm comopresidente Ricardo Patah.O protocolo foi assinadopelo presidente da regio-nal da UGT no Pará, JoséFrancisco de Jesus PantojaPereira, e por Sérgio Lei-te, gerente-geral de Proje-tos da Fundação Vale.

O objetivo do Protoco-lo é estabelecer uma par-ceria entre a Vale, a Fun-dação Vale, o InstitutoBovespa, da Bolsa de Va-lores de São Paulo, e a UGTpara a implementação deações conjuntas de enfren-tamento da exploração se-

xual. O documento abran-ge, principalmente, a cons-cientização dos emprega-dos terceirizados e de to-dos os envolvidos nos lo-cais de implantação dosempreendimentos da Vale,por meio de assinaturas deconvênios, acordos ou ou-tros termos de ajustes aserem firmados com odetalhamento de imple-mentação e responsabili-dades.

Belém - Um dos pri-meiros locais onde podefuncionar uma parceriaentre os sindicatos da UGTe a empresa é no entornodo Projeto Salobo, no mu-nicípio de Parauapebas,que fica a 700 km de Be-lém, no Pará. A intenção éexecutar um projeto comos trabalhadores do can-

teiro (alojamento) da Valee das empreiteiras contra-tadas, que envolveria 8 miltrabalhadores e mais doispovoados na região: a VilaPaulo Fonteles, com 400habitantes, e a vila Sanção,com 1.300 habitantes. Asvilas estão localizadas a 40minutos dos alojamentos.

O local, na Serra dosCarajás, foi visitado pelosenhor José Francisco Pe-reira e abriga a maior mi-na de ferro de superfície doplaneta. “A idéia é que es-ses companheiros não seenvolvam sexualmentecom adolescentes e muitomenos com crianças da lo-calidade.”

Esclarecimento - Odirigente da UGT lembraque todos os trabalhado-res, inclusive comerciários,podem ajudar na luta. “Emprimeiro lugar, denuncian-do as práticas contra osjovens. Depois, esclare-cendo outras pessoas.” Eleconta que, no Pará, a cen-tral já estuda uma açãopara evitar o tráfico de ado-lescentes homossexuaismasculinos (travestis) paraSão Paulo. “Existe umamáfia estabelecida deagenciadores e de pesso-as que fazem aplicação desilicone industrial nestesgarotos. Eles são conven-cidos a ir ‘ganhar’ a vidaem São Paulo, chegam aíe se transformam em pri-sioneiros dessa máfia.”José Francisco também épresidente da Federaçãodos Trabalhadores no Co-mércio dos Estados do Paráe Amapá.

Pereira esclarece quea função de entidades sin-dicais “cidadãs” como aUGT é disponibilizar a es-

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Passados sete meses,quais são os efeitos dacrise financeira no co-mércio?

Já saíram alguns indi-cadores relativos ao pri-meiro trimestre. São dadosda Fecomercio, além doIBGE. A federação revelaqueda, redução do fatura-mento, mas isso não ca-racteriza resultados muitoruins. É claro que eles re-presentam efeitos da cri-se, porque houve um re-cuo da atividade econômi-ca de maneira geral, so-bretudo na indústria. Emalguns setores - eletroele-trônicos e eletrodomésti-cos -, houve uma quedaacentuada que reflete di-retamente no comércio,que está na ponta da ca-deia produtiva. Mas temosde olhar com detalhes ca-da segmento do comércio.

O reflexo da crise nocomércio decorre da pró-pria queda na atividade daindústria. Além disso, temo mercado de trabalho:com demissões, falta di-nheiro para o consumo. Aredução dos prazos de pa-gamento, por exemplo,para os automóveis, atra-palhou nas vendas – até omomento em que apare-ceram os efeitos da redu-ção de IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados)sobre os veículos novos.

E, assim, da mesmaforma, com a queda davenda da linha branca deprodutos (geladeira, fogão,máquinas de lavar), discu-tem-se as medidas para

O comércio e a criseestimular o consumo des-ses equipamentos. Se issose confirmar, haverá efei-tos positivos no comér-cio. De qualquer forma,a queda não é tão acen-tuada... a não ser nessessegmentos que eu listei.Os trabalhadores vãosentir reflexos da cri-se nas negociações sa-lariais?

Temos poucas infor-mações sistematizadas doprimeiro trimestre de 2009.O que digo, genericamen-te, é: a crise cria um ce-nário mais adverso para anegociação. De outro lado,ao olharmos só para a in-flação, o fato do índice es-tar mais baixo nessa épo-ca dificulta menos a repo-sição dessas perdas nosalário.

Agora, temos de con-siderar o cenário de desa-quecimento da produção equeda nas vendas.

O que se deve deixarclaro é que, mesmo atéagora, nem todos os seto-res foram atingidos damesma forma pela crise, oque significa que os seto-res em negociação vão so-frer os impactos de formadiferente um do outro.

Setores mais exporta-dores serão mais afetadosdo que outros que se vol-tam mais para o mercadointerno. Mas, como sãopoucas negociações reali-zadas até agora, os sinaissão poucos e mostram quenão houve piora em rela-ção ao ano passado.

Pode haver redução de

negociações que vão tra-zer ganho real (acima dainflação) para os trabalha-dores. Embora, acreditoque a estratégia de centraissindicais e sindicatos é ade manter a reivindicaçãode cobrir as perdas da in-flação, mas de trazer au-mento real à remunera-ção. As entidades avaliamque essa é a estratégiapara sair da crise: produ-ção, salário, crescimentoda massa salarial, políticaspúblicas de incentivo aoconsumo.Essa crise teve efeitosnos preços de serviçose produtos?

O preço das commo-dities (produtos de origemprimária, negociados nasbolsas de mercadorias),como o petróleo, caiu, masnão dá para dizer que issoimplicou queda de muitosprodutos internamente.

É fato que a inflaçãoestá baixa. A de março foi

de 0,2% (Dado do ÍndiceNacional de Preços ao Con-sumidor - INPC, apuradopelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística -IBGE). Tudo aponta parauma trajetória de baixa doíndice, que deve ficar abai-xo dos 4,5%, a meta dogoverno para 2009. Ou se-ja, assim fica mais fácil ne-gociar o reajuste salarial.

A crise tem sinaisdifusos... Setores parecemque se recuperam. De ou-tro lado, empresas fazemdemissões coletivas... E,neste caso, a empresa estáfazendo um ajuste, inde-pendente da crise, que trazresultados piores que onormal.Algum setor econômi-co se beneficiou com acrise?

Nem todos perdemcom a crise. Tem genteque ganha. A crise pode seruma oportunidade.

O setor financeiro é um

que pode ganhar com acrise. Os bancos que ope-ram na ponta do crédito,com os empréstimos con-signados, podem comprarpequenas financeiras queestejam em dificuldadeneste momento. De qual-quer forma, é preciso es-perar o dado de março daindústria para avaliar. Fe-vereiro mostra que algunssetores estão em recupe-ração.

Mas não podemos es-quecer a sazonalidade (ca-racterística própria da es-tação): no primeiro trimes-tre do ano, normalmente,a atividade econômica émais fraca. O patamar decrescimento, então, costu-ma ser menor que nos ou-tros períodos do ano.Qual é a melhor estra-tégia para o comerciá-rio enfrentar a crise?

As maiores vítimas dacrise são os trabalhadores.Daí que as centrais sindi-cais, sobretudo, devempressionar o governo paraque estimule a atividadeeconômica. E dê ajuda aostrabalhadores para quereduzam os prejuízos, sejano campo do emprego, dosalário, das políticas públi-cas, das medidas de cortesetorial. Porque, se o go-verno ajuda o setor produ-tivo, que se faça com acontrapartida social. As-sim, quando o BNDES fazempréstimos para as em-presas, precisamos termecanismos que garantamque elas não vão demitir.Esse é um papel impor-tante das entidades sindi-cais com os governantes eaté com os governos esta-duais.

Além disso, o governo

Devido a sua experiência na área econômica,principalmente no setor do comércio, a Revista VozComerciária entrevistou José Silvestre Prado deOliveira, coordenador de Relações Sindicais doDIEESE (Departamento Intersindical de Estatísti-ca e Estudos Socioeconômicos), para saber comoa crise afetou a categoria e os outros setores doPaís. Silvestre é geógrafo, formado pela PUC deSão Paulo em 1987, com pós-graduação em Eco-nomia e Gestão das Relações de Trabalho. Ingres-sou no DIEESE em 1982, trabalhando na Pesquisade Padrão de Vida e Emprego. Entre 1989 e 1990,foi supervisor do Índice do Custo de Vida na cida-de de São Paulo. Em 1990, passou a atuar comoresponsável pela secretaria de atendimento téc-nico do Escritório Nacional da entidade e, em 2004,tornou-se supervisor do Escritório Regional doDIEESE de São Paulo, criado naquele ano. Desde2008, é coordenador de relações sindicais, um doscargos que compõem a direção técnica da entida-de. É também professor do curso de pós-gradua-ção lato sensu Economia e Gestão das Relaçõesde Trabalho da PUC-SP.

poderia apoiar a reduçãoda jornada de trabalho se-manal, para combater acrise. E mais: a adoção daConvenção 158 da OIT -ela não ajuda na crise, masprotege os trabalhadores.Isso vale para os comer-ciários também.Como você avalia aatuação do governofederal para reduzir osefeitos da crise?

As medidas, até ago-ra, são de natureza tribu-tária, mais recursos paracrédito, ampliação do se-guro-desemprego (paraalguns setores) - que de-veria ser ampliado. Sobreeste item, há reclamaçãode sindicatos para que to-dos possam receber. Sãoações chamadas anticícli-cas, de intervenção do Es-tado na economia.

O que falta é uma me-dida mais agressiva: me-xer na política monetária.A taxa de juros deve cair...É isso que todos os gover-nos dos países vêm fazen-do, inclusive daqueles ondea crise eclodiu. Ou seja,a participação mais efeti-va do Estado na econo-mia... E, no Brasil, a redu-ção dos juros ainda estámuito tímida...

Uma redução influi nasexpectativas, não tem efei-to no mês que vem. Mas,em quatro meses, pelomenos, vai surtir efeitos.Pois os investimentos vãosendo pensados com essanova realidade, uma novaSELIC. Assim como a in-fluência no crédito ao con-sumidor demora um pou-co a ocorrer. Essa reduçãoconta muito para quemtoma decisões de comprase investimentos.

“Nem todos perdem coma crise. Tem gente que ganha. A

crise pode ser uma oportunidade”

José Silvestre Prado de Oliveira

ENTREVISTA

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rechó, butique, tatuador, res-taurante e objetos de decora-ção... Essa diversidade fazcom que uma das ruas de co-

mércio mais famosas da cidade conti-nue a atrair público daqui e do exterior.Pelos 3.008 metros da rua espalham-selojas.

Surgida há mais de 100 anos e temade músicas muito conhecidas, a rua ligao Centro, na Rua Martins Fontes, até aRua Estados Unidos, nos Jardins. Ape-sar de oferecer vários produtos em lo-jas diversificadas, além de boates e ho-téis, as várias 'caras' da Augusta ganha-ram um traço comum há dois anos: opiso único nas calçadas, do tipo blocointertravado.

Comerciários e donos de lojas reco-nhecem que a troca do piso melhorouas condições de circulação, apesar decondenarem a falta de manutenção. "Acalçada era cheia de buracos. A gentequer uma rua que se apresente tão bemquanto a loja. O problema que ficou éque, quando chove, algumas pedras docalçamento levantam e os funcionáriosda prefeitura precisam consertar", ar-gumenta Flávia Almeida, 37 anos,vendedora da Augusta há 5 anos.

Além da diversidade comercial, o su-perintendente da Associação Comercial(Distrital Centro), Marcelo Flora Stockler,destaca a localização, a extensão, osrestaurantes e lojas de alto padrão. "AAugusta é um caminho estratégico - docentro até os Jardins. Muita gente deoutros bairros vem porque tem boatesnum determinado horário e, de dia, temas butiques", diz o empresário.

Alvos das críticas à rua, as boatesno trecho central são citadas por váriosfrequentadores da região como um dospontos fracos da Augusta. Para o comer-ciante Carlos Alberto Amaro, o empo-brecimento da rua é a causa da fuga deescritórios da região, que traziam vá-rios clientes para o comércio. "Se as ca-sas noturnas oferecessem as atividadesda 'porta para dentro', não haveria gran-des problemas. Isso espanta as pes-soas que estão aqui: comerciantes e mo-radores."

Apesar de ser visto como o trecho

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Comerciários e comercian-Comerciários e comercian-Comerciários e comercian-Comerciários e comercian-Comerciários e comercian-tes apresentam sugestõestes apresentam sugestõestes apresentam sugestõestes apresentam sugestõestes apresentam sugestõespara melhorar a famosa viapara melhorar a famosa viapara melhorar a famosa viapara melhorar a famosa viapara melhorar a famosa viado centrodo centrodo centrodo centrodo centro

menos nobre da rua Augusta, oCentro mostra sinais de revitali-zação. Exemplos no comérciomostram isso. Em dois anos, fo-ram abertas uma loja do Super-mercado Dia% e uma do ExtraFácil, próximas das danceteriasda região. Um pouco mais abai-xo, no número 430, começou afuncionar uma casa noturna paraum público mais exigente:Studio Róxy.

Em agosto de 2008, comer-ciantes e usuários da Rua Au-gusta foram surpreendidos peladecisão da Prefeitura de proibiro estacionamento de veículosdas 7h às 22h também aos sá-bados. Isso provocou reaçõese surgiu o temor de que a medi-da provocasse queda nas ven-das e, ao mesmo tempo, o de-semprego.

Sugestões - Para CristinaMalta, falta à rua uma associa-ção de comerciantes para en-frentar esse e outros assuntos."Com a união, a gente 'levanta-ria' a rua. Até conseguiríamospatrocínio para os eventos", des-creve a comerciante, desde 84atuando na via. Em 1990 e 2003,ela conta ter tentado juntar oscolegas, mas não conseguiu.

Comerciário de uma floricul-tura do trecho central há 15anos, Cristiano da Silva acreditaque o ambiente melhoraria se asfachadas das casas fossem pin-tadas e, também, se o alugueldos imóveis fosse mais barato."Da Rua Marquês de Paranaguá

até a Dona Antonia deQueiroz, os espaços ficamabandonados porque oscomerciantes interessadosnão conseguem alugar.Como os donos não dãodesconto, só acabam alu-gando para bares ou dan-ceterias", conta.

Dona de butique des-se trecho, Maria Emília deSouza concorda. "Precisater mais casas comerciais.Eu tentei abrir no domin-go, algumas vezes, masnão tinha outros lojistaspara acompanhar. Se ocliente tem um centroaberto, ele vai e encon-tra pelo menos uma lojaatendendo."HÁ 130 ANOS CAMINHOERA TRILHA DE GADO

Devido à sua fama eimportância, a Rua Augus-ta acumulou vários relatosda sua história. Foram vá-rias fases e as mudançascontinuam desde 1775, nosseus 3.008 metros: da RuaMartins Fontes à EstadosUnidos,

Nesse ano, o 'caminho'que hoje é a rua era umatrilha de gado, que come-çava na Rua Dona Antoniade Queiroz e seguia até aRua Padre João Manoel eAlameda Tietê. Em outraspalavras, a trilha ia da en-trada da fazenda Chácarado Capão, do capitão-mor

José de Góes e Moraes,até a residência dele.

Dez anos depois, co-meçou a ser chamada deMaria Augusta, em home-nagem à ilustre senhoraMaria Augusta Leonardo(organista, compositora,jornalista e poeta).

Oficialmente, o nomeapareceu em 1916, comuma lei aprovada na Câ-mara Municipal. Poucosanos antes, era inaugura-da a Avenida Paulista, oque aumentou o fluxo depessoas na via. As calça-das eram de paralelepípe-dos e os bondes circulavampelas pistas.

Até 1942, a Via Mar-tins Fontes ('continuação'da rua até a Rua da Con-solação) ainda era chama-da de Augusta. Em princí-pio, a rua seguiria do cru-zamento da Consolaçãocom a Rua São Luís atépassar sobre o Rio Pinhei-ros, chegando na Av. dosTajurás.

Em alta - O comércioficou restrito até o fim dadécada de 1940. A dete-rioração do Centro, então,passa a levar as pessoaspara a Augusta, que atraimais atenção do que asRuas Pamplona e Brigadei-ro Luís Antônio, outrasprincipais vias de ligaçãocom a região sul.

Em 1955 se inicia aconstrução do ConjuntoNacional, prédio comer-cial e de escritórios na es-quina com a Paulista. Eraum projeto de vanguar-da, visionário, que foi inau-gurado em dezembro de1958. Era o início do rocke da era de ouro da RuaAugusta.

A partir dos anos 60,

devido ao grande barulho,moradores começam asair da região. O trânsito élento dia e noite e as viastêm brigas de jovens. Nofim da década de 60 erachamada de "capital dabutique".

Em baixa - Foi nes-sa época, 1965, que come-çou o declínio, com confli-tos: comércio X trânsitoX pessoas. O ShoppingIguatemi, na Avenida Bri-gadeiro Faria Lima, é inau-gurado e ajuda a tirar pú-blico da rua. A ACRA (As-sociação dos Comercian-tes), criada no mesmoano, reage: remodela ascalçadas dos Jardins e co-loca lâmpadas de mercú-rio, importadas dos Esta-dos Unidos.

No início dos anos 70,o arquiteto Jorge Wilheimsonhava em restringir acirculação da Augusta aospedestres entre a Paulistae a Estados Unidos. Em1973, parte de suas ideiasfoi testada no 'ANO DAMODA', com o fechamen-to da rua e a realizaçãode desfiles de moda entrea Alameda Santos e a RuaOscar Freire. A rua teveum curto momento detranquilidade.

No fim de 70 é a vezda chegada dos hotéis lu-xuosos à região. Uma novafase começa na década de80: época de trânsito,paquera e barulho - jovensda região leste tambémpassam a frequentar olocal. Nessa fase, as dife-renças entre o trecho doCentro e o dos Jardinscomeçam a ficar visíveis.Ao mesmo tempo, os co-merciantes tentam melho-rar o espaço.

HISTÓRIA DO COMÉRCIO

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3 13 13 13 13 1SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA3 03 03 03 03 0 SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO - VOZ COMERCIÁRIA

Sindicato pro-moveu o 2ºFestival espor-tivo em 29 de

março no Clube de Campo(Cotia) para os comerciá-rios. Os 72 atletas inscri-tos competiram em cincomodalidades: natação, fu-tebol de campo, vôlei, fu-tebol de salão e corrida.

Os comerciários for-maram equipes nas suas

FESTIVAL ESPORTIVONO CLUBE DE CAMPO:Diversão e saúde para

os comerciáriosempresas e se revezaramentre quadras, piscinas,pista e gramado. Enquan-to ocorriam as disputas,

familiares dos atletasaproveitavam as opçõesde lazer. O Clube de Cam-po tem 200 mil metrosquadrados de área, comquadras poliesportivas, pis-cinas, churrasqueiras, lagocom pedalinho e chalés.

Os melhores nos es-portes receberam troféus(futebol, natação e futsal)e medalhas (corrida e vô-lei). O evento foi encerra-do com um espetáculo depirofagia. Em novembro de2007, o Sindicato haviapromovido o 1º Festival es-portivo, no Vale doAnhangabaú, com disputasde futebol society (mascu-lino e feminino).

O festival foi organiza-do pelo Departamentode Educação, Esporte, Cul-tura e Lazer do Sindicato.O órgão é responsávelpela participação de atle-tas na corrida de São Sil-vestre e na Maratona Pãode Açúcar, além de outroseventos.

O

Antonio Cabral, diretor doDepartamento de Esporte, entregamedalhas a participante do evento

Sindicato dos Comerciários deSão Paulo levou 52 pessoas parapercorrer uma trilha no ParqueEstadual da Cantareira, região

norte de São Paulo, em 21 de março. Opasseio teve cerca de 12 quilômetros, comparadas para descanso e alimentação.

A partida ocorreu da Praça Ramos deAzevedo, no centro, onde o Sindicato colo-cou à disposição um ônibus para levar osinteressados até a entrada do NúcleoEngordador, local de início da caminhada.A área percorrida abrangeu matas do ex-tremo da Capital e permitiu visão privile-giada da cidade por ficar em terreno alto.

A trilha é leve e pode ser percorridapela maioria das pessoas. Todo o roteirofoi acompanhado por guias experientes. Aprimeira atividade do roteiro foi conhecero Centro de visitantes e saber detalhes dopercurso.

Em seguida, o grupo percorreu a Tri-lha da Cachoeira e chegou à Casa da Bom-ba, datada de 1904. No período da tarde,

Sindicato realizouCAMINHADA NA SERRA

DA CANTAREIRAO

foi a vez da Trilha doMacuco. Os caminhossão banhados pelo RioEngordador e foi pos-sível apreciar a vege-tação conservada evários animais.

A promoção datrilha é do Departa-mento de Educação,Esportes, Cultura eLazer do Sindicato,que atende nos tele-fones (11) 2111-1773e 2111-1870.

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Dar o peito tambémé mais econômico

para a famíliaA amamentação é

mais econômica para a fa-mília. Basta multiplicar opreço de uma lata de leiteem pó pelo número de la-tas necessárias ao longo davida da criança e somarainda o dinheiro gasto emmamadeiras e bicos artifi-ciais.

Energia, proteína,cálcio: um líquido muitorico para nossos filhos

Estudando a composi-ção do leite materno, veri-ficamos que ele é uma im-portante fonte de água,que constitui 87% de seu

total, o que garante o equi-líbrio hídrico do organismodo bebê. Em segundo lu-gar, o leite materno é umaexcelente fonte de energia,fornecendo em média 700calorias por litro.

Outras substâncias nu-tritivas compõem o leitematerno, como as proteí-nas (que são consideradasos "tijolos" usados pelo or-ganismo no crescimentode células e tecidos); osaçúcares (principalmente alactose, responsável pelodesenvolvimento do cére-bro humano, pela proteçãocontra germes e vírus epela absorção do cálcio,fundamental para o cres-

cimento ósseo da criança);as gorduras (que servempara o desenvolvimentodas células do sistema ner-voso); e as vitaminas e saisminerais (o leite maternoapresenta uma quantidadesuficiente de vitamina C, De E, além de cálcio, fósfo-ro e um pouco de ferro).

Se sobrar, doe parao Banco de LeiteVocê sabia que as

mães com leite excedentepodem doar o líquido ma-terno para crianças prema-turas e de alto risco inter-nadas em UTIs?

Qualquer mãe saudá-vel que estiver amamen-tando e tiver leite exceden-

te pode fazer a doação.Porém, os pediatras aler-tam: a mãe só deve doaro leite ao Banco depois denutrir seu próprio filho.

Em São Paulo, existem17 bancos de leite cadas-trados na capital, que in-tegram a Rede Brasileira deBancos de Leite Humano.A rede foi criada em 1998,por iniciativa conjunta doMinistério da Saúde e Fun-dação Oswaldo Cruz. Suamissão é promover, prote-ger e apoiar o aleitamentomaterno, coletar e distribuirleite humano com qualida-de certificada e contribuirpara a diminuição da mor-talidade infantil.

ELIZÂNGELA (mãe), ISABELLY E GIULIANO (pai)Isabelly parou no fim de março de mamar, com quase 1 ano e 3 meses. Elizângela, a mãe, só parou deamamentar porque os estudos e o trabalho dificultaram, além do interesse da filha ter diminuído. “Foiuma ótima experiência. Enquanto mamava, ela tinha 100% de saúde. Só o fato de beber o mesmo leitena mamadeira, ficou sujeita a ter gripes leves,” conta a mãe. Quando a filha tinha cinco meses, elatambém ajudou uma colega de trabalho, que não produziu leite para a filha. “Às vezes, eu coletava emandava as mamadeiras. Em outras vezes, eu amamentei diretamente a criança.”

Outras vantagensdo leite materno

para o bebê:- Melhora o desenvolvi-mento mental do bebê;- É mais facilmente dige-rido;

ar o leite da mãepara o recém-nascido é impor-tante e traz van-

tagens também para amãe e a família. Está de-monstrado que a maioriadas mulheres pode produ-zir leite suficiente para osseus filhos.

As causas dos proble-mas que algumas mulhe-res têm com a amamen-tação e que as levam adesistir de amamentar sãoa falta de informação, afalta de apoio, de expe-riência e de conhecimen-tos técnicos.

O leite humano é mui-to diferente do leite adap-tado (leite em pó). O leitematerno contém todas asproteínas, açúcar, gordura,vitaminas e água que o seubebê necessita para sersaudável.

Além disso, contémdeterminados elementosque o leite em pó não con-segue incorporar, taiscomo anticorpos e glóbulosbrancos. É por isso que oleite materno protege obebê de certas doenças einfecções.

O aleitamento mater-no protege as criançasde: otites, vômitos, aler-gias, diarréia, pneumonias,bronquiolites e meningi-tes. O leite deve ser o ali-mento exclusivo até osseis meses de vida, masa amamentação deve du-rar até a criança comple-tar dois anos.

A AMAMENTAÇÃO É BOApara a criança, a mãe e a família

- Amamentar promove oestabelecimento de umaligação emocional, muitoforte e precoce, entre amãe e a criança, designa-da tecnicamente por víncu-lo afetivo.

- Atualmente, sabe-se queum vínculo afetivo sólidofacilita o desenvolvimentoda criança e o seu relacio-namento com as outraspessoas;- O ato de mamar ao peitomelhora a formação daboca e o alinhamento dosdentes.

Amamentar temvantagens também

para a mãe:- A mãe que amamentasente-se mais segura emenos ansiosa;- Amamentar faz quei-mar calorias e por issoajuda a mulher a voltar,mais depressa, ao pesoque tinha antes deengravidar;- Ajuda o útero a regres-sar ao seu tamanho nor-mal mais rapidamente;- A perda de sangue de-pois do parto acaba maiscedo;- A amamentação protegedo câncer da mama;- A amamentação protegedo câncer do ovário;- A amamentação protegeda osteoporose;- A amamentação exclusi-va protege da anemia (de-ficiência de ferro). As mu-lheres que amamentamdemoram mais tempo parater menstruações, por issoas suas reservas de ferronão diminuem com a he-morragia mensal;- Amamentar é muito prá-tico! Não é necessário es-terilizar e preparar mama-deiras.

D Leite materno é muito rico para oLeite materno é muito rico para oLeite materno é muito rico para oLeite materno é muito rico para oLeite materno é muito rico para obebê, que deve tomá-lo até dois anosbebê, que deve tomá-lo até dois anosbebê, que deve tomá-lo até dois anosbebê, que deve tomá-lo até dois anosbebê, que deve tomá-lo até dois anosde vidade vidade vidade vidade vida

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língua que fala-mos todos osdias chama-seportuguesa. Mas

você já percebeu que mui-tos preferem chamá-la deNossa língua portuguesa oude Língua brasileira? É queo idioma que falamos noBrasil tem diferenças emrelação ao que falam os ha-bitantes de Portugal, deonde herdamos a língua.

Mas, agora, as 'duas lín-guas' vão ficar um poucomais parecidas. Pelo menosé essa a intenção do gover-no brasileiro.

Em 29 de setembro de2008, o presidente LuizInácio Lula da Silva assinouo decreto com o cro-nograma de implantaçãodo Acordo Ortográfico daLíngua Portuguesa no país.O acordo ortográfico prevê20 bases de mudanças nalíngua portuguesa, taiscomo, inclusão das letras w,k e y no idioma, além de no-vas regras de acentuação.

O decreto 6.583, quedefine o acordo, confirma oacerto feito com outros seispaíses que também falama língua portuguesa: Ango-la, Cabo Verde, Guiné-Bis-sau, Moçambique, Portugale São Tomé e Príncipe. Aassinatura do decreto ocor-reu no Salão Nobre do PetitTrianon, na Academia Bra-

Brasil sanciona decreto do Acordo Or-Brasil sanciona decreto do Acordo Or-Brasil sanciona decreto do Acordo Or-Brasil sanciona decreto do Acordo Or-Brasil sanciona decreto do Acordo Or-tográfico. E vamos escrever mais pa-tográfico. E vamos escrever mais pa-tográfico. E vamos escrever mais pa-tográfico. E vamos escrever mais pa-tográfico. E vamos escrever mais pa-recido com o jeito dos portuguesesrecido com o jeito dos portuguesesrecido com o jeito dos portuguesesrecido com o jeito dos portuguesesrecido com o jeito dos portugueses

O QUE MUDA NA ESCRITADe acordo com especialistas, 0,45% das palavras bra-sileiras sofrem alterações. Ao passo que em Portugalhaverá mudanças em 1,6% dos vocábulos. As regrasque mudam são as seguintes:Novas letras:

O alfabeto do Português incorpora três novas le-tras: K, W e Y. Assim, o número de letras que usa-mos sobe de 23 para 26.

Trema:Deixa de existir. A grafia passa a ser: linguiça e fre-quente, sem o acento no U.

Acentos diferenciais:Serão suprimidos acentos como o de pára, do verboparar.

Acentos agudos de ditongos:Somem os acentos de palavras como idéia, que pas-sa a ser escrita ideia.

Acento circunflexoSomem os acentos de vôo ou de crêem.

HífenPalavras começadas por R ou S não vão levar maishífen, como em anti-semita (ficará: antissemita) ouem contra-regra (ficará contrarregra).

Em abertoO acordo não define todos os usos de hífens. Paraeliminar dúvidas, em março a Academia Brasileirade Letras lançou um vocabulário, junto com osoutros seis países que assinaram o acordo.

A LíNGUA QuEFALAMOS TeM NOVIDaDES

sileira de Letras, no Rio deJaneiro. O evento celebrouos 100 anos da morte doescritor Machado de Assis,completados nesta data.Fases

De acordo com o de-creto, o acordo entrou emvigor a partir de janeiro de2009, mas a regra anteriorvale para vestibulares econcursos públicos até de-zembro de 2012. A novida-de chegará aos livros didá-ticos em 2010, quando ospróximos exemplares deve-rão ser editados de acordocom a nova ortografia.

A expectativa é de quea reforma ortográfica am-plie a cooperação interna-cional entre os países delíngua portuguesa ao esta-belecer uma grafia oficialúnica do idioma. A medidatambém deve facilitar o pro-cesso de intercâmbio cultu-ral e científico entre Ango-la, Moçambique, Cabo Ver-de, Guiné-Bissau, São To-mé e Príncipe, Timor-Les-te, Brasil e Portugal, alémde ampliar a divulgação doidioma e da literatura.

As mudanças do acor-do começaram a sair dopapel em 1995, quando oCongresso Nacional apro-vou a adesão do Brasil aodocumento, que já haviasido assinado em 1990, emPortugal, por vários países.

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“Se as pessoas são boas sópor temerem o castigo ealmejarem uma recompensa,então realmente somos um grupomuito desprezível.”Albert Einstein“Para realizarmos grandes coisasprecisamos viver como se nuncativéssemos de morrer.”William Shakespeare“As pessoas que vencem nestemundo são as que procuram ascircunstâncias de que precisame, quando não as encontram, ascriam.”George Bernard Shaw“Três coisas precisam oshomens: prudência no ânimo,silêncio na língua e vergonha nacara.”Sócrates“Se podemos ser doutores pelaciência alheia, também podemosser sábios pela nossa sabedoria.”Michel de Montaigne

FIBRAS NA ALIMENTAÇÃOAs fibras só são encontradas nosvegetais e não são digeridas peloorganismo, pelo menos como asproteínas, os carboidratos e asgorduras.Trata-se de compostos químicoscomplexos, sem um processometabólico definido, mas funda-mentais.

CONHEÇA ASAÇÕES DAS FIBRAS

- Regulam o funcionamento dointestino.- Participam na absorção doscarboidratos.- Alteram a captação de algunsminerais do intestino.- Agem de forma positiva na manu-tenção dos níveis de colesterol.

FUNÇÕES E CLASSIFICAÇÃODAS FIBRAS

Fibras solúveis:Se dissolvem em água e incluema pectina, as gomas e certas

hemiceluloses. São encontradasna aveia, maçã, pêssego, mamão,cevada e leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha e soja).Devido à capacidade de absorverágua, elas incham durante o proces-so digestivo aumentando a saciedade,o que é muito bom para quem querperder ou controlar o peso.Fibras insolúveis:Incluem a celulose, a lignina, muitashemiceluloses e as melhores fontessão o arroz e o trigo integral, a aveia,o milho, a casca das frutas e os legu-mes. Este tipo de fibra aumenta o bo-lo alimentar no intestino, diminuindoo tempo que as fezes ficam retidas,por isso é recomendada na preven-ção do câncer.

A DOSE CERTA DE FIBRASMesmo sem nenhum problema desaúde e com uma dieta equilibradaé importante incluir fibras na alimen-tação diária, evitando assim proble-mas futuros.

O ideal é que a alimentação forne-ça de 20 g a 30 g por dia de fibras.

ALGUNS ALIMENTOS QUE SÃOBOAS FONTES DE FIBRAS

- Abacate, Abacaxi, Amêndoa,Amendoim, Banana, Caju, Caqui,Castanha-do-Pará, Goiaba, Laran-ja, Kiwi, Maracujá, Morango, Nozes,Pêra, Pêssego, Suco de laranja,Uva-passa.- Abóbora, Abobrinha, Acelga,Agrião, Alho-poró, Alface, Batata,Batata-doce, Berinjela, Beterraba,Brócolis,Cebola, Cenoura, Couve,Couve-de-bruxelas, Couve-flor,Espinafre cozido, Inhame, Mandio-quinha, Milho verde, Pepino, Pimen-tão, Quiabo, Repolho, Salsão, Sojacozida, Vagem, Tomate.- Arroz integral, Aveia em flocos,Farelo de trigo, Farinha de aveia,Farinha de centeio, Farinha de tri-go, Feijão, Farelo de aveia, Pão deaveia, Pão de centeio.

Fonte: www.azeite.com

Viver Bem!

CitaçõesCruzadas

HORIZONTAIS1. Carta de baralho -Grande saco - 2. Des-cobriu a América - 3.Repetição de um somrefletido por um corpo- Oxigênio Dissolvido(sigla) - 4. InstitutoOceanográfico (sigla)- 5. Cortar, partir comos dentes - 6. Aparên-cia, aspecto - Substân-cia gorda e consisten-te - 7. Exprime admira-ção, exaltação - Ama-zonas (sigla) - 8. Atéagora, até então - 9.Pavimento, andar -Érbio (sigla).

VERTICAIS1. Concordar - São Paulo (sigla) - 2. Amparo, ajuda -3. O lado do vento - ...... Vegas, cidade americanafamosa por seus cassinos - 4. Desacompanhado,único - Angústia, desejo ardente - 5. Dono da casa,senhor - Ceará (sigla) - 6. Confederação Brasileirade Desportos (sigla) - Superior de ordem religiosa -7. Pronome demonstrativo - Perfume agradável, odor.

RES

POST

AS

PASSATEMPO

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