8
De segunda a sexta, das 20h às 21h UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA O ENEM, FEITA PELA MELHOR EQUIPE DE PROFESSORES. Acesse: aridesa.com.br 1 SEMANA ª De 22 a 26 de outubro de 2018 PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR Acesse youtube.com/aridesaocial e acompanhe o programa ao vivo.

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

De segunda a sexta, das 20h às 21h

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃODE QUESTÕES PARA O ENEM, FEITA PELAMELHOR EQUIPE DE PROFESSORES.

Acesse: aridesa.com.br

1 SEMANAªDe 22 a 26 de outubro de 2018

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR

Acesse youtube.com/aridesao�cial

e acompanhe o programa ao vivo.

Page 2: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.VISITE NOSSO :SITE aridesa.com.br

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA O ENEM, FEITA PELA MELHOREQUIPE DE PROFESSORES. DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.

MATERIAL DISPONÍVEL NO aridesa.com.br/arinoar.SITE

QUESTÕES ESTILO ENEM

2

QUESTÃO 01

Na minha memória – tão congestionada – e no meu coração – tão cheio de marcas e poços – você ocupa um dos lugares mais bonitos.

ABREU, C. F. Disponível em: http://www.conexaobuenosaires.worpress.com.

Acesso em: 2 fev. 2014.

Pode-se afirmar que é próprio da escrita de Caio Fernando Abreu apreciar a visão labiríntica da existência. No trecho anterior, essa apreciação é expressa por meio da linguagem

A prosaica, porém expressiva no uso de metáforas para definir o cotidiano do eu lírico.

B referencial, para criticar o excesso de formalismo da poesia brasileira contem-porânea.

C denotativa, para evidenciar a oposição entre ilusão e beleza na concepção do olhar.

D rebuscada de neologismos que valorizam elementos próprios do mundo moderno. E hiperbólica, para identificar a preocupação do poeta com a temática da ausência

da memória.

QUESTÃO 02

Você pode não acreditarVocê pode não acreditar: mas houve um tempo em que os leiteiros deixavam

as garrafinhas de leite do lado de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela.

A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo, de manhãzinha, passava pelas

casas e não ocorria que alguém pudesse roubar aquilo.

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o

pão na soleira da porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo

como uma coisa normal.

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que você saía à noite para

namorar e voltava andando pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente,

sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para trás, sem temer as sombras.

Você pode não acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam

airosamente. Chegavam no meio da tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café,

falavam da saúde, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de bonde às suas casas.

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro

ficava andando com a moça numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar

no portão, depois tinha ingresso na sala da família. Era sinal de que já estava

praticamente noivo e seguro.

Houve um tempo em que havia tempo.Houve um tempo.

SANT’ANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento).

Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que ...” configura-se como uma estratégia argumentativa que visa

A surpreender o leitor com a descrição do que as pessoas faziam durante o seu tempo livre antigamente.

B sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas se relacionavam entre si num tempo mais aprazível.

C advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se faz do tempo nos dias atuais. D incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem deixar de ser nostálgico. E convencer o leitor sobre a veracidade de fatos relativos à vida no passado.

QUESTÃO 03

A História, mais ou menos

Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um plá de que tinha nascido um Guri. Viram o cometa no Oriente e tal e se flagraram que o Guri tinha pintado por lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já tinham dicado o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se mandaram. Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para Belém, como mandava o catálogo, resolveram dar uma incerta no velho Herodes, em Jerusalém. Pra quê! Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama. Perguntaram: Onde está o rei que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quer dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes, que era um oligão, ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que era o dono da praça. Mas comeu em boca e disse: Joia. Onde é que esse guri vai se apresentar? Em que canal? Quem é o empresário? Tem baixo elétrico? Quero saber tudo. Os magrinhos disseram que iam flagrar o Guri e na volta dicavam tudo para o coroa.

VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994.

Na crônica de Verissimo, a estratégia para gerar o efeito de humor decorre do(a) A linguagem rebuscada utilizada pelo narrador no tratamento do assunto. B inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento narrado. C caracterização dos lugares onde se passa a história. D emprego de termos bíblicos de forma descontextualizada. E contraste entre o tema abordado e a linguagem utilizada.

QUESTÃO 04

Lições de motim

DONA COTINHA – É claro! Só gosta de solidão quem nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão. Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, é só um desacompanhado. (A reflexão escorrega lá pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não é mesmo! É preciso ter competência pra isso. (De súbito, pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem é inquilino da solidão não passa de um abandonado. É isso aí.

ZORZETTI, H. Lições de motim. Goiânia: Kelps, 2010 (adaptado).

Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como texto teatral? A O tom melancólico presente na cena. B As perguntas retóricas da personagem. C A interferência do narrador no desfecho da cena. D O uso de rubricas para construir a ação dramática. E As analogias sobre a solidão feitas pela personagem.

QUESTÃO 05

A história também é contada em lugares públicos e o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, é um desses lugares. Estima-se que mais de um milhão de pessoas tenham chegado da África ao Brasil por esse porto somente na primeira metade do século XIX; esse era o principal portão de entrada de escravizados africanos na maior cidade escravista das Américas.

De acordo com as historiadoras Hebe Mattos e Martha Abreu, a região onde se localiza o antigo Cais é também conhecida como Pequena África, como a denominou o artista Heitor dos Prazeres nos primeiros anos do século XX. Desde o final do século XIX, o local era um espaço de encontro de africanos e afro-brasileiros libertos e imigrantes pobres, que deixariam profundas marcas culturais na história da cidade, como o próprio nascimento do samba.

Disponível em: https://tinyurl.com/y7mz6urp.

Acesso em: 14 nov. 2017 (adaptado).

PORTUGUÊS: Profs. Bruno Maia, Dionísio Viana, Flávio Marcelo, João Filho, Olavo Martins, Raquel Monteiro, Vicente Júnior e Viviane de SouzaHISTÓRIA: Profs. Alexandre Neto, Carlos David, Isac do Vale, Márcio Michiles e Sérgio Feitosa

LINGUAGENS / HUMANASDia 22/10

(Segunda-feira)

Page 3: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕESPARA O ENEM, FEITA PELA MELHOR EQUIPE DE PROFESSORES.

VISITE NOSSO :SITE aridesa.com.br3

VISITE NOSSO :SITE aridesa.com.br

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA O ENEM, FEITA PELA MELHOREQUIPE DE PROFESSORES. DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.

MATERIAL DISPONÍVEL NO aridesa.com.br/arinoar.SITE

QUESTÕES ESTILO ENEM

Assinale a alternativa que corresponde corretamente às informações contidas no texto. A Conhecida como Pequena África, a região da capital fluminense em que está o

antigo Cais do Valongo se relaciona com a história da escravidão e com o nasci-mento do samba.

B A escravidão de africanos, pouco expressiva no Rio de Janeiro à época do Império, tem a sua história contada pela Pequena África, porto de entrada desses povos.

C No início do século XX, a Lei Eusébio de Queirós proibiu o tráfico de escravos e obri-gou o fechamento do principal porto escravista das Américas, a Pequena África.

D Entre o início da escravidão no Brasil, no século XVI, e o seu término, no século XVIII, pouco menos de um milhão de africanos aportaram no Cais do Valongo.

E O Rio de Janeiro, maior cidade escravista das Américas, recebeu mais de um milhão de africanos nas décadas finais da escravidão, entre 1860 e 1910.

QUESTÃO 06

A igualdade de interesses agrários e escravocratas que através dos séculos XVI e XVII predominou na colônia, toda ela dedicada com maior ou menor intensidade à cultura do açúcar, não a perturbou tão profundamente, como à primeira vista parece, a descoberta das minas ou a introdução do cafeeiro. Se o ponto de apoio econômico da aristocracia colonial deslocou-se da cana-de-açúcar para o ouro e mais tarde para o café, manteve-se o instrumento de exploração: o braço escravo.

FREYRE, G. Casa-Grande & Senzala, 1989.

O excerto descreve o complexo funcionamento do Brasil durante a colônia e o Império. Uma de suas consequências para a história brasileira foi a

A utilização de um mesmo padrão tecnológico nas sucessivas fases da produção de mercadorias de baixo custo.

B existência de uma produção de mercadorias inteiramente voltada para o abaste-cimento do mercado interno.

C liberdade de decisão política do grupo dominante local enriquecido com a explo-ração de riquezas naturais.

D ausência de diferenças regionais econômicas e culturais durante o período colo-nial e imperial.

E manutenção de determinadas relações sociais num quadro de modificações do centro dinâmico da economia.

QUESTÃO 07

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987.

A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana e reduziu a influência britânica nos as-

suntos internos do país. B teve forte participação dos sindicatos operários da capital e ampliou os direitos de

cidadania no Brasil. C representou o fim da hegemonia das elites cafeeiras e açucareiras na condução

da política brasileira. D foi rejeitada e combatida militarmente pelos principais clérigos católicos no Brasil

e no exterior. E resultou da ação de um setor das forças armadas e contou com o apoio de grupos

políticos da capital.

QUESTÃO 08

Os poetas do nosso Romantismo atestam diferentes estações do nosso nacionalismo e das ideias, dominantes ou libertárias, que vicejaram ao longo do século XIX. Há em Gonçalves Dias uma exaltação do índio, que não hesitou em dotar de algumas virtudes aristocráticas caprichosamente combinadas com as da vida natural; há em Castro Alves o voo de condor para ideais humanistas, em combate aos horrores da escravidão. Mesmo o lirismo intimista de um Álvares de Azevedo não deixa de ecoar algo dos mestres europeus que, como Byron ou Victor Hugo, ampliam os contornos da vida subjetiva para que ela venha a ocupar o centro de um palco público, interpretando sentimentos e aspirações da época.

DOMIGUES, A. Inédito.

O combate aos horrores da escravidão foi uma causa encampada por alguns grupos

durante o Império. Dentre as ações que objetivaram esse combate, pode-se mencionar a

A pressão exercida pela Igreja Católica a fim de que o governo reconhecesse o

direito de escravos fugidos se organizarem e viverem em quilombos, quando

ficassem comprovados os maus-tratos sofridos por essa população.

B decretação, pelo governo brasileiro, da lei Eusébio de Queiroz, que proibiu a

importação de escravos e determinou o fim imediato desse tipo de exploração de

mão de obra em território nacional.

C promulgação da Lei Saraiva, que, após a Abolição, ampliou o direito ao voto a

ex-escravos, buscando reparar a injustiça social causada pelo legado de décadas

de escravidão.

D atuação de jornalistas e intelectuais maçons, como Luis Gama, Joaquim Nabuco

e José do Patrocínio, ao fundarem jornais e associações por meio dos quais de-

fendiam a causa abolicionista.

E instituição da Lei do Ventre Livre, considerada a primeira lei abolicionista, que

assegurou a liberdade para todos os escravos nascidos a partir de 1871 e para

suas respectivas mães.

PORTUGUÊS: Profs. Bruno Maia, Dionísio Viana, Flávio Marcelo, João Filho, Olavo Martins, Raquel Monteiro, Vicente Júnior e Viviane de SouzaGEOGRAFIA: Profs. Charles Weima, Eduardo Romão, Fernandes Filho e Yuri Sabóia

LINGUAGENS / HUMANASDia 23/10(Terça-feira)

QUESTÃO 01

Ao discutir o processo acerca da forma adequada de se ler uma tirinha e posteriormente demonstrar ironicamente as formas com que costumeiramente os leitores analisam as tirinhas, o texto acima promove seu foco na função da linguagem

A metalinguística. B fática. C emotiva. D apelativa. E referencial.

Page 4: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.4

QUESTÃO 02

BOTTICELLI, S. O nascimento de Vênus.

O nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici para a Villa Medicea di Castello. A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura. A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar, com um traço marcante em sua expressão, demonstrando

A uma forte expressividade poética, mostrando o conceito classicista de que os sen-timentos podem ser escondidos por expressões opostas.

B o forte contraste do racionalismo barroco, suplantado pela subjetividade neoclás-sica, típica do século XV.

C o racionalismo através do exageramento de expressões que se opõem ao amor tipicamente padronizado do Romantismo.

D a neutralidade típica do racionalismo clássico, quando o antropocentrismo se so-brepõe aos sentimentalismos que nublam a razão humana.

E a nudez como um desafio da necessidade humana de apresentar a sensualidade como justificativa para sentimentos que deveriam aflorar.

QUESTÃO 03

A noite

A nebulosidade ameaçadora Tolda o éter, mancha a gleba, agride os rios E urde amplas teias de carvões sombrios No ar que álacre e radiante, há instantes, fora.

A água transubstancia-se. A onda estoura Na negridão do oceano e entre os navios Troa bárbara zoada de ais bravios, Extraordinariamente atordoadora.

A custódia do anímico registro A planetária escuridão se anexa... Somente, iguais a espiões que acordam cedo,

Ficam brilhando com fulgor sinistro Dentro da treva omnímoda e complexa Os olhos fundos dos que estão com medo!

Augusto dos Anjos

A poética do paraibano Augusto dos Anjos é marcada por traços únicos, que o inserem no contexto do Pré-Modernismo literário brasileiro. O fato de situar-se nessa fase considerada transitória pela crítica deve-se principalmente ao fato de

A o poeta conseguir congregar traços considerados clássicos, como a oralidade, estrutura poética formal, e conceitos modernos, como a temática da morbidez humana.

B haver em seus textos um contraponto bem equilibrado entre a inovação formal de seus sonetos associado a temáticas que outrora foram consideradas absurdas, mas se ergueram em prol do moderno.

C ter conseguido o poeta estabelecer nitidamente um equilíbrio entre o formalismo de seus sonetos, com métrica rígida, rimas ricas e linguajar erudito e temas mórbi-dos que, por serem absurdos para a poesia, são tidos como inovadores.

D Augusto dos Anjos apresentar um novo conceito poético que visava a uma super-valorização formal em detrimento dos conteúdos, fato que inclusive o mantinha atrelado de maneira intensa a escolas anteriores.

E Augusto dos Anjos ter se consagrado como o poeta moribundo, por meio de versos que expunham as dores mortais da solidão incutida na alma humana atra-vés de um sentimento de abandono atrelado ao conceito do “grande amor”.

QUESTÃO 04

AS ETERNAS DÚVIDAS DOS ADOLESCENTES

– Você fica se perguntando o que vai ser quando crescer?– Se liga, mano! Não raciocínio sobre hipóteses!

Analisando a charge acima, nota-se que, no diálogo entre os jovens, usa-se a seguinte construção: “... o que vai ser quando crescer?”. Associando-se semanticamente essa passagem ao que o interlocutor entendeu como “hipóteses”, percebe-se que uma outra conjunção de valor semântico distinto poderia substituir o termo em destaque de modo a confirmar o restante do diálogo. A expressão que assumiria bem tal função é

A se. B embora. C porquanto. D assim que. E no entanto.

QUESTÃO 05

A atmosfera terrestre não se encontra em repouso, mas em frequente dinamismo, que é materializado, sobretudo, pelos fluxos de ar.

Com relação a esse assunto, observe a figura a seguir:

Com base nas informações contidas na ilustração, pode-se afirmar que A a região correspondente à ilustração encontra-se situada no hemisfério sul da

Terra. B a área indicada pela letra A é um ciclone, no qual os ventos são subsidentes e

divergentes. C a área indicada pela letra B corresponde à zona de divergência dos alísios aus-

trais. D em áreas como a indicada pela letra B, o ar é subsidente, resfria-se e pode formar

nuvens mais ou menos desenvolvidas. E as áreas que ficam permanentemente sob a influência do sistema atmosférico A

correspondem, em geral, às superfícies desérticas ou subdesérticas.

QUESTÃO 06

Disponível em: http://www.marciobaraldi.com.br/baraldi2/component/joomgallery/?func=detail&id=178.Acesso em: 18 set. 2017.

Page 5: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕESPARA O ENEM, FEITA PELA MELHOR EQUIPE DE PROFESSORES.

VISITE NOSSO :SITE aridesa.com.br5

Assinale a alternativa que indica a correta relação, ilustrada pelos dois quadros. A O êxodo rural causou a redução dos empregos no campo, intensificou a urbaniza-

ção do Brasil e gerou o crescimento desorganizado das cidades. B A mecanização das áreas rurais gerou desemprego no campo, mas propiciou

melhores ofertas de trabalho e condições de vida nas áreas urbanas. C Os latifúndios contribuíram para uma melhor distribuição das terras nas áreas ru-

rais, redistribuindo a população nas áreas urbanas. D As cidades atraíram os trabalhadores rurais que optaram por oportunidades de

trabalho mais vantajosas. E A política agrária modernizou o trabalho no campo, concentrou a posse da terra

e gerou, em condições precárias, o êxodo rural dos migrantes para as cidades.

QUESTÃO 07

O “socialismo real” agora enfrentava não apenas seus próprios problemas sistêmicos insolúveis, mas também os de uma economia mundial mutante e problemática, na qual se achava cada vez mais integrado.

Com o colapso da URSS, a experiência do “socialismo realmente existente” chegou ao fim. Pois, mesmo onde os regimes comunistas sobreviveram e tiveram êxito, como na China, abandonaram a ideia original de uma economia única, centralmente controlada e estatalmente planejada, baseada num Estado completamente coletivizado.

HOBSBAWM, E. Era dos extremos. p. 458 e 481 (adaptado).

A partir do texto, é correto afirmar que A os países do socialismo real, como a União Soviética, acompanharam em parte

as mudanças da década de 1970 e sobreviveram sem reformas, pois, mesmo sem o grande avanço técnico-científico, conseguiram neutralizar os graves efeitos da burocratização, da economia planificada, da proletarização da classe média e do obsoleto parque industrial e, ainda, mantiveram a unidade do bloco socialista.

B nos anos 1980, as reformas econômicas e políticas – a perestroika – colocaram os países do socialismo real no rumo do capitalismo, substituindo a ação estatal pelo mercado, com ênfase nas privatizações e na abertura para o capital estran-geiro, medidas que obtiveram pleno êxito e fizeram a economia perder suas ca-racterísticas estatizantes, impedindo, ainda, o fim do bloco socialista.

C a unidade do bloco do socialismo real foi motivada pelo equilíbrio da estrutura política dos Estados em se adaptar às necessidades da economia de mercado, pois a planificação pelo Estado burocratizado é incompatível com a economia de mercado, apoiada no desenvolvimento técnico-científico, nas crescentes privati-zações, no apoio do capital externo e nas diferenciações salariais.

D nos países do socialismo real, os problemas externos, isto é, da economia mun-dial, a partir dos anos 1970, responsáveis pelas oscilações do comércio interna-cional, prevaleceram sobre os problemas internos, como a burocratização do Es-tado e o atraso técnico-científico, que sofreram reformas estatais nos anos 1980 e minimizaram as graves tensões sociais, mantendo a união do bloco socialista.

E além dos problemas internos da própria estrutura política endurecida pela buro-cracia e pelo autoritarismo, os países do socialismo real, a partir dos anos 1970, já inseridos no mercado mundial, enfrentaram o baixo desenvolvimento técnico--científico e as tensões sociais e ensaiaram, sem êxito, nos anos 1980, reformas políticas e econômicas para manter a unidade do bloco socialista.

QUESTÃO 08

Charge crítica sobre a crise da Grécia e a União Europeia

LATUFF, C. “Todas as opções na mesa para a Grécia”. Operamundi.Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: 8 jun. 2015.

Na charge acima, temos a Primeira-ministra da Alemanha e representante da União Europeia (UE), Angela Merkel, apresentando as “opções” da Grécia perante a crise econômica.

A crítica presente no cartum faz referência A à disputa ideológica entre os diferentes sistemas de produção. B aos gastos necessários para recuperação monetária. C à negativa da UE perante a entrada da Grécia no bloco. D ao regime de controle midiático da UE sobre os gregos. E à política de austeridade exigida pela UE.

MATEMÁTICA: Profs. Alexandrino Diógenes, Alfredo Castelo, Cláudio Gomes, Jardel Almeida, Klaiton Barbosa, Marcos Paulo, Michele Rondon, Robério Bacelar e Thiago Pacífico

MATEMÁTICADia 24/10(Quarta-feira)

QUESTÃO 01

Em um hospital com 160 funcionários, 60% são graduados e 70% são do sexo

masculino. Sabe-se ainda que das pessoas de sexo feminino são graduados.

A partir dessas informações, é correto afirmar que, escolhido ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de ele ser do sexo masculino e graduado é

A .

B .

C .

D .

E .

QUESTÃO 02

Para proporcionar uma festa de aniversário com 100 convidados, os organizadores previram um consumo de 6 000 salgados durante 3h de duração da festa. A cozinheira, por precaução, fez 2 000 salgados a mais, porém compareceram 20 pessoas a mais do previsto.

Usando a proporcionalidade e considerando que a previsão esteja correta, por quanto tempo durarão os salgados?

A 4h48min B 4h20min C 4h D 3h48min E 3h20min

QUESTÃO 03

Em um lote retangular, murado, pretende-se construir um jardim que ocupe uma porção retangular com área igual a 60 m2, conforme a figura 1. A área do jardim, não delimitada pelo muro, foi cercada, usando o modelo representado na figura 2, com estacas de 35 cm de largura, distantes 15 cm uma da outra.

Figura 1 – Esboço do lote Figura 2 – Modelo da cerca

O número de estacas necessárias para cercar a área do jardim é A 23. B 24. C 33. D 34. E 43.

QUESTÃO 04

Certo fabricante, segundo levantamentos estatísticos, percebe que seus clientes não têm comprado mais de 10 de seus produtos por compras. Para incentivar as compras em maior quantidade, ele estabelece um preço unitário p por produto dado pela função p(x) = 400 – x, em que x é a quantidade de produtos comprados, considerando uma compra de, no máximo, 300 produtos.

Sabendo-se que a receita de uma empresa é o valor arrecadado com a venda de uma certa quantidade de produtos, qual a receita máxima que essa empresa pode ter quando fechar uma venda com um determinado cliente, na moeda corrente no Brasil?

A R$ 200,00. B R$ 400,00. C R$ 20 000,00. D R$ 40 000,00. E R$ 80 000,00.

Page 6: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.6

QUESTÃO 05

A partir de um grupo de 14 pessoas, quer-se formar uma comissão de oito integrantes, composta de um presidente, um vice-presidente, um secretário, um tesoureiro e quatro conselheiros.

Nessa situação, de quantas maneiras distintas pode-se compor essa comissão?

A

B

C

D

E

QUESTÃO 06

Um conhecido telejornal matinal faz diariamente a previsão do tempo para a cidade A. Em sua última edição, o repórter meteorologista deu a seguinte informação:

“Se chover no dia de hoje, a previsão de chuva para amanhã será de 40% de chance; caso contrário, teremos apenas 20% de chance que ocorra chuva amanhã na cidade A. Informou também que a chance de chover hoje é de 70%.”

Com essas informações, e sabendo que os eventos chover hoje e chover amanhã são independentes, identifique nos itens seguintes a única alternativa correta.

A A probabilidade de chover hoje e amanhã é de 14%. B A probabilidade de não chover nem hoje nem amanhã é de 60%. C A probabilidade de chover amanhã é de 28%. D A probabilidade de não chover amanhã é de 66%. E A probabilidade de não chover hoje e chover amanhã é de 15%.

QUESTÃO 07

Um estudante está pesquisando o desenvolvimento de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele utiliza uma estufa para armazenar as bactérias. A temperatura no interior dessa estufa, em graus Celsius, é dada pela expressão T(h) = –h2 + 22h – 85, em que h representa as horas do dia. Sabe-se que o número de bactérias é o maior possível quando a estufa atinge sua temperatura máxima e, nesse momento, ele deve retirá-las da estufa. A tabela associa intervalos de temperatura, em graus Celsius, com as classificações: muito baixa, baixa, média, alta e muito alta.

Intervalos de temperatura (°C) Classificação

T < 0 Muito baixa

0 ≤ T ≤ 17 Baixa

17 < T < 30 Média

30 ≤ T ≤ 43 Alta

T > 43 Muito alta

Quando o estudante obtém o maior número possível de bactérias, a temperatura no interior da estufa está classificada como

A muito baixa. B baixa. C média. D alta. E muito alta.

QUESTÃO 08

Um determinado medicamento, ingerido durante o tratamento de certa doença, é dissolvido, absorvido pelo organismo e distribuído por meio da corrente sanguínea, sendo metabolizado e, posteriormente, excretado.

Ao estudar a presença do medicamento no organismo, foi revelado que a

quantidade desse fármaco no organismo obedece à função , na qual Q é a quantidade do medicamento em miligramas e t, o tempo dado em horas.

De acordo com essas informações e sabendo que log2 = 0,30 e log3 = 0,48, é correto afirmar que, após a ingestão de uma dose, o tempo necessário para que essa quantidade fique reduzida a 60% da quantidade inicial é de

A 7 horas e 20 minutos. B 7 horas e 33 minutos. C 8 horas e 8 minutos. D 8 horas e 48 minutos. E 55 horas e 12 minutos

BIOLOGIA: Profs. Alysson Alencar, Bezerra Neto, Ítalo Felipe, Jordanna Almeida, Landim, Régis Romero e Rodrigo FortiQUÍMICA: Profs. Alan Ibiapina, Edwilkens Sousa, Kelton Wadson, Marisleny Brito, Michel Henri, Thiago Magalhães e Ubiratan Cunha

CIÊNCIAS DA NATUREZADia 25/10(Quinta-feira)

QUESTÃO 01

MVPT, feminino, com 33 anos de idade, procurou o ambulatório de otorrinolaringologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (PB), com queixa de odinofagia (dor de garganta) e febre há um mês. Durante a anamnese, mostrou-se bastante prostrada e ansiosa com a persistência de suas queixas. O médico prescreveu ciprofloxacina de 12 em 12 horas por 10 dias. Essa droga apresenta, como mecanismo de ação, a inibição da enzima topoisomerase denominada girase.

Pode-se afirmar que essa droga é antimicrobiana, que A age inibindo a síntese da parede celular bacteriana. B age inibindo a síntese da membrana citoplasmática. C age interferindo na síntese de proteínas. D afeta a replicação do RNA. E age inibindo a replicação do DNA bacteriano.

QUESTÃO 02

A análise dos padrões genéticos e ecológicos de diversas espécies foi fundamental para a emergência de um novo campo de pesquisa no final do século XX: a Sociobiologia, segundo a qual a predominância do trabalho coletivo sobre o individual é uma das condições para a existência de sociedades complexas, como as encontradas entre os Hymenoptera (formigas, abelhas), os Isoptera (cupins) e os Homo sapiens. Entretanto, algumas espécies perderam evolutivamente a capacidade de trabalhar coletivamente.

A predominância do trabalho individual sobre o coletivo nas espécies que perderam a capacidade de trabalhar coletivamente é, necessariamente, explicada por alterações nas relações ecológicas do tipo

A intraespecífica harmônica. B interespecífica neutra. C interespecífica harmônica. D interespecífica desarmônica. E intraespecífica desarmônica.

QUESTÃO 03

Em artigo publicado no suplemento mais!, do jornal Folha de São Paulo, de 6 de agosto de 2000, José Reis relata que pesquisadores canadenses demonstraram que a alga unicelular Cryptomonas resulta da fusão de dois organismos, um dos quais englobou o outro ao longo da evolução. Isso não é novidade no mundo vivo. Como relata José Reis:[…] É hoje corrente em Biologia, após haver sido muito contestada inicialmente, a noção de que certas organelas […] são remanescentes de células que em tempos idos foram ingeridas por célula mais desenvolvida. Dá-se a esta o nome de hospedeira e o de endossimbiontes às organelas que outrora teriam sido livres.

São exemplos de endossimbiontes em células animais e em células de plantas, respectivamente,

A aparelho de Golgi e centríolos. B lisossomos e cloroplastos. C mitocôndrias e vacúolos. D centríolos e vacúolos E mitocôndrias e cloroplastos.

QUESTÃO 04

Nos oceanos, pode ocorrer a seguinte cadeia alimentar:FITOPLÂNCTON

ProdutoresPrimários

ZOOPLÂNCTONConsumidores

Primários

PEIXES PEQUENOSConsumidoresSecundários

PEIXES GRANDESConsumidores

Terciários

O fitoplâncton é um conjunto de organismos fotossintetizantes (microscópicos) que ficam à deriva nos oceanos. Ele representa o primeiro elo na transferência de alimento e, portanto, de energia química para os demais componentes da cadeia trófica. O zooplâncton, conjunto de pequenos organismos heterótrofos que consomem os produtores primários, recebe energia química em quantidade muito menor do que a energia solar que o fitoplâncton absorveu pela fotossíntese. Isso ocorre porque grande parte das substâncias orgânicas que os produtores primários sintetizam é perdida na forma de energia e calor, à medida que os organismos trabalham para se manter vivos. O mesmo processo ocorre quando os peixes pequenos, como a sardinha, predam o zooplâncton, e quando os peixes grandes se alimentam dos peixes pequenos. Logo, a quantidade de energia diminui no decorrer das relações da cadeia alimentar.

Page 7: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.

UM PROGRAMA QUE LEVA ATÉ VOCÊ A RESOLUÇÃO DE QUESTÕESPARA O ENEM, FEITA PELA MELHOR EQUIPE DE PROFESSORES.

VISITE NOSSO :SITE aridesa.com.br7

Assinale a alternativa correta em relação à transferência de energia entre os níveis tróficos de uma cadeia alimentar.

A Todos os níveis tróficos dissiparão parte da energia adquirida, por meio das pró-prias atividades metabólicas e de calor.

B Quanto mais curta for uma cadeia alimentar, menor será a quantidade de energia disponível para o nível trófico mais elevado.

C Uma cadeia alimentar deve sempre possuir muitos níveis tróficos, como forma de garantir a mesma quantidade de energia em cada um desses níveis.

D A quantidade de energia disponível aumenta à medida que é transferida de um nível trófico para outro nível trófico.

E O nível trófico com menor quantidade de energia disponível é o dos produtores.

QUESTÃO 05

Copa do Mundo no Brasil, Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. As cerimônias de abertura desses eventos sempre incluem um espetáculo envolvendo o uso de fogos de artifício. Esses fogos utilizam sais de diferentes íons metálicos, misturados com um material explosivo. Quando incendiados, emitem diferentes colorações.

Uma explicação para esse processo é: A Os sais são coloridos e transferem sua cor para os fogos de artifício. B Os elétrons excitados dos íons metálicos retornam para níveis de menor energia,

emitindo luz. C Com a queima, os elétrons liberam energia e se afastam dos núcleos dos íons,

gerando o efeito luminoso. D A emissão de luz deve-se à reação entre cada um dos sais e o oxigênio do ar. E Ocorre uma incandescência devido ao aquecimento dos sais provocando a emis-

são de luz.

QUESTÃO 06

Os bafômetros (etilômetros) indicam a quantidade de álcool, C2H6O (etanol), presente no organismo de uma pessoa através do ar expirado por ela. Esses dispositivos utilizam células a combustível que funcionam de acordo com as reações químicas representadas:I. C2H6O(g) → C2H4O(g) + 2H+

(aq) + 2e–

II. O2(g) + 2H+(aq) + 2e– → H2O(R)

BRAATHEN, P. C. Hálito culpado: o princípio químico do bafômetro. Química Nova na Escola, n. 5, maio 1997 (adaptado).

Na reação global de funcionamento do bafômetro, os reagentes e os produtos desse tipo de célula são

A o álcool expirado como reagente; água, elétrons e H+ como produtos. B o oxigênio do ar e H+ como reagentes; água e elétrons como produtos. C apenas o oxigênio do ar como reagente; apenas os elétrons como produto. D apenas o álcool expirado como reagente; água, C2H4O e H+ como produtos. E o oxigênio do ar e o álcool expirado como reagentes; água e C2H4O como produtos.

QUESTÃO 07

Glicose marcada com nuclídeos de carbono-11 é utilizada na medicina para se obter imagens tridimensionais do cérebro, por meio de tomografia de emissão de pósitrons. A desintegração do carbono-11 gera um pósitron, com tempo de meia-vida de 20,4 minutos, de acordo com a equação da reação nuclear

(pósitron)

A partir da injeção de glicose marcada com esse nuclídeo, o tempo de aquisição de uma imagem de tomografia é de cinco meias-vidas.

Considerando que o medicamento contém 1,00 g do carbono-11, a massa, em miligramas, do nuclídeo restante, após a aquisição da imagem, é mais próxima de

A 0,200. B 0,969. C 9,80. D 31,3. E 200.

QUESTÃO 08

Para o consumidor, é praticamente impossível identificar a diferença entre a sacola biodegradável e a comum, feita de polietileno – derivado do petróleo. Alguns governos municipais já exigem que os supermercados ofereçam sacolas biodegradáveis em substituição às sacolas comuns.

Disponível em: http://epocanegocios.globo.com. Acesso em: 1º ago. 2010.

A atitude tomada pelos governos municipais deve-se ao(à) A maior resistência que os materiais biodegradáveis apresentam em relação aos comuns. B escassez das matérias-primas derivadas do petróleo para produção das sacolas comuns. C custo consideravelmente menor das sacolas biodegradáveis em relação ao das

sacolas comuns. D maior capacidade de produção da sacolas biodegradáveis, já que as fontes po-

dem ser renováveis. E rápida decomposição da sacolas biodegradáveis pela ação de bactérias, em com-

paração às sacolas comuns.

PORTUGUÊS: Profs. Bruno Maia, Dionísio Viana, Flávio Marcelo, João Filho, Olavo Martins, Raquel Monteiro, Vicente Júnior e Viviane de SouzaHISTÓRIA: Profs. Alexandre Neto, Carlos David, Isac do Vale, Márcio Michiles e Sérgio Feitosa

LINGUAGENS / HUMANASDia 26/10(Sexta-feira)

QUESTÃO 01

O Sol existeainda que seja noiteo sol existepor cima de pau e pedranuvens e tempestadescobras e lagartoso sol existe

ainda que tranquem o nosso quartoe apaguem a luzo sol existe

Horácio Dídimo publicou seus primeiros poemas nos anos de 1960. Isso fez com que, neles, fossem observados um(a)

A engajamento social e político escondido em metáforas complexas. B sentido intimista de tom memorialista e metáforas políticas. C referência histórica velada e presença de neologismos. D alusão ao contexto de ditadura e traços incipientes do Concretismo. E tom elegíaco e um caráter orgiástico de tom byroniano.

QUESTÃO 02

“Severino, retirante,Deixe agora que lhe diga:Eu não sei bem a respostaDa pergunta que fazia,Se não vale mais saltarFora da ponte e da vidaNem conheço essa resposta,Se quer mesmo que lhe digaÉ difícil defender,Só com palavras, a vida,Ainda mais quando ela éEsta que vê, SeverinaMas se responder não pudeÀ pergunta que fazia,Ela, a vida, a respondeuCom sua presença viva.

E não há melhor respostaQue o espetáculo da vida:Vê-la desfiar seu fio,Que também se chama vida,Ver a fábrica que ela mesma,Teimosamente, se fabrica,Vê-la brotar como há poucoEm nova vida explodidaMesmo quando é assim pequenaA explosão, como a ocorridaComo a de há pouco, franzinaMesmo quando é a explosãoDe uma vida severina.”

A leitura integral de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, permite a correta compreensão do título deste “auto de natal pernambucano”, uma vez que

A tal como nos Evangelhos, o nascimento do filho de Seu José anuncia um novo tempo, no qual a experiência do sacrifício representa a graça da vida eterna para tantos “severinos”.

B invertendo a ordem dos dois fatos capitais da vida humana, mostra-nos o poeta que, na condição “severina”, a morte é a única e verdadeira libertação.

C o poeta dramatiza a trajetória de Severino, usando o seu nome como adjetivo para qualificar a sublimação religiosa que consola os migrantes nordestinos.

D severino, em sua migração, penitencia-se de suas faltas, e encontra o sentido da vida na confissão final que faz a Seu José, mestre carpina.

E o poema narra as muitas experiências da morte, testemunhadas pelo migrante, mas culmina com a cena de um nascimento, signo resistente da vida nas mais ingratas condições.

Page 8: PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR - servicos.aridesa.com.br · CARVALHO, J. M. Os bestializados, 1987. A Proclamação da República, em 1889, A expressou a interferência norte-americana

PROGRAMA ARI DE SÁ NO AR – DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 20H ÀS 21H.8

QUESTÃO 03

“Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livrogrosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o,E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte, fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem pra meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo”.

LISPECTOR, C. Felicidade Clandestina.

Sobre o texto de Clarice Lispector, seria correto afirmar que A a narradora do conto demonstra seu descontentamento com a ideia de que a lei-

tura seja capaz de transformar as atitudes de sua antagonista, pois, mesmo após ter lido diversos livros, inclusive os de Monteiro Lobato, a mesma não demonstra qualquer sensibilidade aprimorada.

B a felicidade clandestina citada no título está relacionada ao fato de que a verda-deira ansiedade da protagonista era rever a garota que, muitas vezes, a tratava de maneira humilhante, mesmo que para isso tivesse de usar como desculpa um fato corriqueiro, como o empréstimo de um livro, estabelecendo uma relação de amizade quase sadomasoquista entre ambas.

C a narradora do conto é um exemplo claro das personagens clariceanas, pois, em sua introspecção e em seu amor pela leitura, é capaz de suportar até mesmo as piores humilhações para ter em sua posse um objeto ao qual atribui poderes qua-se transcendentais, capazes de gerar uma epifania na protagonista.

D a personagem central parece sentir-se secretamente aliviada ao constatar que o livro já tinha sido emprestado a outra escola, uma vez que este era “um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele”. Dessa sensação vem o título que Clarice Lispector dá ao texto, uma vez que a protagonista sabe que deveria ler obriga-toriamente a obra e o fato de escapar desta é felicidade clandestina.

E a verdadeira crueldade exposta no texto de Clarice é representada pela continua insistência da protagonista em torturar sua colega, pedindo-lhe repetidamente o empréstimo do livro que já sabia estar de posse de outra pessoa, humilhando assim a amiga que prometera o que não poderia cumprir.

QUESTÃO 04

“Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.” (...) A democracia está perdendo os seus adeptos. No nosso país, tudo está enfraquecendo. O dinheiro é fraco. A democracia é fraca e os políticos, fraquíssimos. E tudo o que está fraco, morre um dia.”

JESUS, C. M. Quarto de despejo.

Os leitores da década de 1960/70 devem se lembrar de Quarto de despejo, o super best-seller escrito por Carolina Maria de Jesus, hoje traduzido para 16 línguas. Ela era mulher, negra e pobre, mas foi contra todas as estatísticas e conseguiu vender mais de um milhão de cópias do livro em que contou o cotidiano da vida que levava na extinta favela do Canindé, na zona norte de São Paulo. De acordo com o excerto, o que mais se destaca em Quarto de despejo é a

A compreensão crítica do mundo e da vida a partir da ótica de uma mulher que tinha a certeza que jamais publicaria seus textos.

B demonstração de uma preocupação social inerente a todas as pessoas do sexo feminino.

C expressão artística de uma mulher negra e pobre que se configura como um mo-vimento contrário à literatura canônica.

D criação de um perfil feminino, engajado e participativo no sentido de reivindicar os direitos das mulheres da espoca.

E impressão realista de certo tipos sociais que em muito ajudaria na configuração de um modelo hegemônico de literatura.

QUESTÃO 05

A experiência do movimento organizado de mulheres no Brasil oferece excelente exemplo de como se pode utilizar a lei em favor da melhoria do status jurídico, da condição social, do avanço no sentido de uma presença mais efetiva no processo de decisão política. Ao longo de quase todo o século XX, com mais intensidade em algumas décadas do que em outras, as mulheres brasileiras conseguiram obter vitórias expressivas. Algumas vezes, abolindo dispositivos legais discriminatórios, outras conseguindo aprovar novas leis.

TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. In: TABAK, F.; VERUCCI, F. A difícil igualdade: os direitos da mulher como direitos humanos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

A atuação do movimento social abordado no texto resultou, na década de 1930, em A direito de voto. B garantia de cotas. C acesso ao trabalho. D organização partidária. E igualdade de oportunidades.

QUESTÃO 06

A cidadania exige um elo de natureza diferente, um sentimento direto de participação numa comunidade baseado numa lealdade a uma civilização que é um patrimônio comum. Compreende a lealdade de homens livres, imbuídos de direitos e protegidos por uma lei comum.

MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

A vigência do pacto político mencionado está vinculada à A crença em valores ortodoxos. B garantia da igualdade jurídica. C amplitude do território nacional. D fluência no idioma predominante. E nivelação do campo socioeconômico.

QUESTÃO 07

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é importante promover e proteger monumentos, sítios históricos e paisagens culturais. Mas não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. As tradições, o folclore, os saberes, as línguas, as festas e diversos outros aspectos e manifestações devem ser levados em consideração. Os afro-brasileiros contribuíram e ainda contribuem fortemente na formação do patrimônio imaterial do Brasil, que concentra o segundo contingente de população negra do mundo, ficando atrás apenas da Nigéria.

MENEZES, S. A força da cultura negra: Iphan reconhece manifestações como patrimônio imaterial. Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 29 set. 2015.

Considerando a abordagem do texto, os bens imateriais enfatizam a importância das representações culturais para a

A construção da identidade nacional. B elaboração do sentimento religioso. C dicotomia do conhecimento prático. D reprodução do trabalho coletivo. E reprodução do saber tradicional.

QUESTÃO 08

A sociologia ainda não ultrapassou a era das construções e das sínteses filosóficas. Em vez de assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes generalidades em que todas as questões são levantadas sem que nenhuma seja expressamente tratada. Não é com exames sumários e por meio de intuições rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo de prova.

DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em construir uma sociologia com base na

A vinculação com a filosofia como saber unificado. B reunião de percepções intuitivas para demonstração. C formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida social. D adesão aos padrões de investigação típicos das ciências naturais. E incorporação de um conhecimento alimentado pelo engajamento político.

GABARITO (de 22 a 26/10)

LINGUAGENS/HUMANAS

LINGUAGENS/HUMANAS MATEMÁTICA CIÊNCIAS DA

NATUREZALINGUAGENS/

HUMANAS

1. A2. B3. E4. D

5. A6. E7. E8. D

1. A2. D3. C4. A

5. E6. E7. E8. E

1. B2. E3. D4. D

5. A6. D7. D8. D

1. E2. A3. E4. A

5. B6. E7. D8. E

1. D2. E3. C4. C

5. A6. B7. A8. D

OSG:8968-18/Will/Rev.:VM