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Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial PCDRS Desenvolvimento Tecnológico Regional DTR Região da Agência de Desenvolvimento do Entre-Rios ADERIOS Florianópolis, 2004 Revisão 04 – Dezembro/2004

Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

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Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial •

PCDRS

Desenvolvimento Tecnológico Regional •

DTR

Região da Agência de Desenvolvimento do Entre-Rios •

ADERIOS

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2004

Florianópolis, 2004

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DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL

DIRETORIA

Presidente José Fernando Xavier Faraco

Diretoria Executiva

Diretor Superintendente Jaime Oltramari

Diretor Técnico Jaime Oltramari

Diretor Administrativo e Financeiro Carlos Henrique Ramos Fonseca

DIRETORIA

Presidente do Conselho Deliberativo Antônio Edmundo Pacheco

Diretoria Executiva

Diretor Superintendente Carlos Guilherme Zigelli

Diretor Técnico Anacleto Angelo Ortigara

Diretor Administrativo Financeiro José Alaor Bernardes

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EQUIPE TÉCNICA

Gerencia de Projetos Regionais e Setoriais do SEBRAE/SC Marcondes da Silva Cândido

Coordenador da Unidade de Desenvolvimento Regional e Setorial do IEL/SC Osny Taborda Ribas Junior

Gestor da ADR/DTR – SEBRAE/SC Wilson Sanches Rodrigues

Agente de Articulação do SEBRAE/SC Ênio Alberto Parmeggiani – Pinhalzinho

Colaboradores do IEL/SC Adriano de Medeiros Caldas

Ana Rúbia Dela Justina Becker André Arthur Dutra

Daniel Bloemer Evandro Minuce Mazo

Everaldo I. Levartoski de Araújo Fabio Miguel de Souza

Fátima Maria Franz Hermes Fausto Ricardo Keske Cassemiro

Jorge Alberto Saldanha Nasser Younes

Rafael Ernesto Kieckbusch Ronaldo Cimetta Sandra Grellmann

Sandro Wojcikiewicz da Silveira

Estagiários do IEL/SC Carolina Pereira Laurindo Fernando Machado Pereira

Herlon Fernandes Rodrigo Nicola Sehbe

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ÍÍÍnnndddiiiccceee

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................XV

CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO REGIONAL ..................................................... 01

1.1 Introdução ............................................................................................................ 03

1.2 Raízes históricas .................................................................................................. 05

1.2.1 Águas de Chapecó .............................................................................................. 06

1.2.2 Bom Jesus do Oeste .......................................................................................... 08

1.2.3 Caibi..................................................................................................................... 10

1.2.4 Cunha Porã.......................................................................................................... 12

1.2.5 Cunhataí .............................................................................................................. 14

1.2.6 Flor do Sertão ...................................................................................................... 16

1.2.7 Iraceminha........................................................................................................... 18

1.2.8 Maravilha ............................................................................................................. 20

1.2.9 Mondaí................................................................................................................. 22

1.2.10 Modelo ............................................................................................................... 24

1.2.11 Palmitos ............................................................................................................. 26

1.2.12 Pinhalzinho ........................................................................................................ 28

1.2.13 Riqueza.............................................................................................................. 30

1.2.14 Romelândia........................................................................................................ 32

1.2.15 Saltinho.............................................................................................................. 34

1.1.16 Santa Terezinha do Progresso .......................................................................... 36

1.2.17 São Carlos ......................................................................................................... 38

1.2.18 São Miguel da Boa Vista ................................................................................... 40

1.2.19 Saudades........................................................................................................... 42

1.2.20 Tigrinhos............................................................................................................ 44

1.3 População Residente ........................................................................................... 46

1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ................................................ 56

1.5 Instituições de Cultura ......................................................................................... 67

1.6 Infra-estrutura ....................................................................................................... 69

1.6.1 Transporte Rodoviário ......................................................................................... 72

1.6.2 Transporte Ferroviário ......................................................................................... 75

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1.6.3 Gás Natural ..........................................................................................................78

1.6.4 Transporte Hidroviário..........................................................................................81

1.6.5 Transporte Aeroviário...........................................................................................85

1.6.6 Energia Elétrica ....................................................................................................87

1.6.7 Telecomunicações ...............................................................................................91

1.6.8 Água e Saneamento.............................................................................................92

1.7 Atividade Econômica ............................................................................................95

1.7.1 Produto Interno Bruto – PIB ................................................................................96

1.7.2 Valor Adicionado ..................................................................................................98

1.7.3 Recolhimento do ICMS ......................................................................................103

1.7.4 Empregados e Estabelecimentos.......................................................................105

1.8 Segmentos Econômicos Estratégicos...................................................................114

1.8.1Metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos Estratégicos .............116

1.8.2 Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e Derivados..................119

1.8.3 Cadeia Produtiva de Madeira, Mobiliária, Papel e Celulose ..............................135

1.8.4 Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário ..............................................................145

1.8.5 Fabricação de Máquinas e Equipamentos .........................................................156

1.8 Mapa de Oferta Tecnológica .............................................................................163

1.8.1 Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC ......................................164

1.8.2 Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.......................................164

1.8.3 Museus da região...............................................................................................164

1.8.4 Instituições de cultura da região.........................................................................165

CAPÍTULO 2 – Capacitações e Oficinas de Projetos .............................................169

2.1 Introdução .............................................................................................................171

2.2 Capacitações.........................................................................................................172

2.2.1 Liderança & Motivação para o Desenvolvimento Regional................................172

2.2.2 Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos.173

2.3 Painéis Temáticos .................................................................................................175

2.3.1 Painel Temático do Turismo...............................................................................175

2.3.2 Painel Temático de Madeira-,Móveis .................................................................180

2.4 Oficina de Projetos ................................................................................................183

2.4.1 Oficina de Projetos de Confecção e Agroindústria.............................................183

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CAPÍTULO 3 – Análise Tecnológica do Metal-Mecânico ...................................... 187

3.1 Introdução............................................................................................................. 189

3.2 Metodologia Utilizada ........................................................................................... 191

3.3 Fatores Críticos de Sucesso................................................................................. 193

3.3.1Insumos .............................................................................................................. 193

3.3.2 Tecnologia – Máquinas...................................................................................... 193

3.3.3 Capacitação da Mão-de-obra ............................................................................ 194

3.3.4 Design – Desenvolvimento de Produtos – Inovação ......................................... 194

3.4 Diamante de Competitividade de Porter............................................................... 195

3.4.1 Estratégia, Estrutura e Rivalidade entre as Empresas ...................................... 195

3.4.2 Condições dos Fatores...................................................................................... 195

3.4.3 Condições de Demanda .................................................................................... 196

3.4.4 Indústrias Correlatas e de Apoio ....................................................................... 196

3.5 Resultados Obtidos .............................................................................................. 197

3.6 Fatores Críticos de Sucesso................................................................................. 197

3.7 Diamante de Competitividade de Porter............................................................... 212

3.8 Conclusões e Recomendações ............................................................................ 225

3.9 Bibliografia ........................................................................................................... 226

3.10 Anexo – Questionário Utilizado .......................................................................... 228

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APRESENTAÇÃO • ADERIOS

XI

AAAppprrreeessseeennntttaaaçççãããooo

Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças no mundo, principalmente no Brasil.

Isto requer uma mudança de paradigma, demandando novas matrizes de idéias,

metodologias e técnicas que sejam capazes de responder mais efetivamente às questões

que surgem no plano regional. O processo de crescimento econômico deve ser

promovido dentro do contexto social, ambiental, político, cultural e além do econômico.

Para alcançá-lo, sustentavelmente, faz-se necessário à existência de empresas bem

sucedidas e comprometidas com a qualidade de vida da população local. Entretanto

essas organizações devem buscar constantemente a inovação e as maneiras de

aumentar sua competitividade. Dessa forma, é necessária uma nova forma de entender o

desenvolvimento regional.

Através da aplicação da metodologia do Desenvolvimento Tecnológico Regional – DTR

criou-se a Agência de Desenvolvimento do Entre-Rios Catarinense com abrangência em

vinte municípios e os trabalhos tiveram início em agosto de 2003 sob a coordenação do

Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina. A figura 1 apresenta um mapa temático com o

território de abrangência da agência.

Com o intuito de intervir no foco do desenvolvimento regional, o Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – SEBRAE/SC, em conjunto

com o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina – IEL/SC, desenvolvem o Programa

Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial – PCDRS. Deste programa, fazem

parte algumas metodologias, entre as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional –

DTR e a Estruturação de Agência de Desenvolvimento Regional – ADR.

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APRESENTAÇÃO • ADERIOS

XII

Águas de Chapecó

Bom Jesus do Oeste

Caibi

Cunha Porã

Cunhataí

Flor do SertãoIraceminha

MaravilhaModelo

MondaíPalmitos

Pinhalzinho

Riqueza

Romelândia

SaltinhoSanta Terezinha do Progresso

São Carlos

São Miguel da Boa Vista

Saudades

Tigrinhos

Figura 1 - Mapa indicando a região da ADERIOS no território catarinense

Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2004.

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CARACT L

CAPÍTULO 1

ERIZAÇÃO REGIONA

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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 2004 • ADERIOS 3

1.1 Introdução

Dados do ano de 2000 revelaram que a região da ADERIOS conta com uma área de

23.055,6 Km2, espalhados por 20 municípios, e um total de 143.316 habitantes. Maior

parte da população encontra-se no meio rural 51,34%, entretanto, de 1996 a 2002

houve uma queda de 59,33% da população rural e um crescimento de 11,21% da

urbana, o que indica um movimento de êxodo rural na região.

Os municípios que são filiados a ADERIOS são:

Águas de Chapecó

Bom Jesus do Oeste

Caibi

Cunha Porã

Cunhataí

Flor do Sertão

Iraceminha

Maravilha

Mondaí

Modelo

Palmitos

Pinhalzinho

Riqueza

Romelância

Saltinho

Santa Terezinha do Progresso

São Carlos

São Miguel da Boa Vista

Saudades

Tigrinhos

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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 2004 • ADERIOS 4

Tabela 1 - Dados gerais sobre os municípios da região da ADERIOS

Dados Gerais

Área (km2) 3.055,6

População (2000) 143.316

% urbano 48,66

% rural 51,34

Crescimento % populacional 1996/2000 -19,47

Crescimento % urbano 1996/2000 11,21

Crescimento % rural 1996/2000 -59,33

Postos de empregos (2002) 18.720

Valor adicionado R$ (2001) 218.649.103,00

Número de Empresas (2002) 2.196

PIB per capita (2000) 5.263

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

5

1.2 SPRaízes Históricas

Com o objetivo de criar uma microrregião independente, os prefeitos de alguns

municípios entre o Rio das Antas e Rio Chapecó, reuniram-se no dia 21 de novembro de

1995 para o estudo do projeto de viabilidade de criação da Microrregião do Entre Rios.

Uma vez que a Associação dos Municípios do Oeste – AMOSC, Associação a qual os

municípios pertenciam até então estava com um número expressivo de Municípios,

sendo que a partir de 1997 a Microrregião teria mais sete municípios que se

emancipariam, e, ressaltando também as questões geográficas, aproximando os

Municípios da Sede da Associação.

Foi a partir dali que decidiram criar uma Associação para estes municípios, depois de

muita luta, esforço, foi fundada a Associação dos Municípios do Entre-Rios - AMERIOS, o

município escolhido foi Maravilha, devido à localização geográfica e sua infra-estrutura.

Atualmente os Municípios que compõe a AMERIOS, são: Bom Jesus do Oeste, Caibi,

Cunha Porá, Cunhataí, Flor do Sertão, Iraceminha, Maravilha, Modelo, Palmitos,

Riqueza, Romelândia, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso, São Miguel da Boa Vista,

Saudades e Tigrinhos.

Dentro da microrregião do Entre-Rios, há duas Secretarias de Desenvolvimento Regional,

a 2ª Secretaria com sede em Maravilha e a 29ª com sede em Palmitos. Sendo que além

dos Municípios que compõem a AMERIOS há os Municípios de Pinhalzinho da Regional

de Maravilha, e Mondaí, São Carlos e Águas de Chapecó da Regional de Palmitos.

Municípios estes num total de 20 (vinte) que farão parte da Agência de Desenvolvimento

Regional – ADR da microrregião. A microrregião de abrangência da ADR possui uma

extensão territorial de 3.055,6 km2, e 134.124 habitantes.

A economia dos Municípios da microrregião destaca-se no Agropecuário, industrialização

de frango, confecção e moveleiro.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

6

1.2.1 Águas de Chapecó

Antigo distrito de Chapecó, Águas de

Chapecó teve sua primeira fonte de águas

minerais descoberta na época do

Contestado, em 1896. Com o passar do

tempo, mais duas fontes foram descobertas –

uma delas a 5 km da sede do município e

outra a 8 km, ambas com temperatura

natural. A cidade é banhada por dois rios: o

Chapecó, a norte e a oeste, e o Uruguai, ao

sul. Por volta de 1915, estabeleceram-se os primeiros colonos, descendentes de

italianos, vindos do Rio Grande do Sul. Fugindo da Revolução Federalista, esses

colonizadores subiram pelo rio Uruguai, atraídos pela abundância da caça e pesca, à

procura de um lugar seguro, longe dos conflitos políticos.

Data de fundação - 14 de dezembro de 1962.

Data festiva - 14 de dezembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - A agricultura, a pecuária e a fruticultura são o

alicerce da economia. O turismo vem em segundo lugar na geração de renda.

Colonização - Alemã e italiana.

Principais etnias - Alemã e italiana.

Localização - Oeste, a 665Km de Florianópolis e 47km de Chapecó.

Área - 138 Km2.

Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média de 20ºC.

Altitude - 291m acima do nível do mar.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

7

Cidades próximas - Planalto Alegre, São Carlos, Nova Itaberaba, Chapecó, Palmitos,

Vargeão e Nova Erechim.

Tabela 2 - Dados gerais sobre o município de Águas de Chapecó

Área (km²) 206,10

População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%

% urbano 34,80

% rural 65,20

Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%

Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%

Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°

Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

8

1.2.2 Bom Jesus do Oeste

Bom Jesus do Oeste foi fundado por volta

de 1949, sendo na época povoado por

caboclos oriundos de Palmeira das Missões

(RS), e por isso recebeu a denominação

anterior de Linha Gaúcha. Em 1993 se

organizou uma Comissão que daria o

encaminhamento legal da documentação

necessária à emancipação de Bom Jesus

do Oeste. E, em 19 de julho de 1995, através da Lei Estadual 9.893/95, foi criado o

município de Bom Jesus do Oeste, desmembrando-se de Modelo e anexando em seu

território parte dos municípios vizinhos de Maravilha e Campo Erê.

Data de fundação - 19 de julho de 1995.

Data festiva - 19 de julho (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agricultura

Colonização – Italiana e Alemã

Principais etnias – Italiana e Alemã

Localização - Oeste, na microrregião de Xanxerê, a 627km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão fresco e temperatura média de 17,8°C.

Altitude - 623m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Saltinho, Tigrinhos, Serra Alta, Modelo, Sul Brasil, Pinhalzinho.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

9

Tabela 3 - Dados Gerais sobre o Município de Bom Jesus do Oeste

Área (km²) 67,80

População (2000) / Porcentagem região (%) 2.150/ 2,00%

% urbano 17,49

% rural 82,51

Crescimento % populacional 1996/2000 -1,38

Crescimento % urbano 1996/2000 -48,84

Crescimento % rural 1996/2000 22,77

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.392 / 12°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 52,41%

Postos de emprego (2002) / Posição região 176 / 10°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,785 / 9° / 181°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 249.332,00 / 15°

Número de empresas (2002)/ Posição região 65/ 16°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

10

1.2.3 Caibi

A colonização do município deu-se em 1926.

Antes de Caibi tornar-se Distrito e depois

município era chamado de São Domingos.

Como, no Estado, já havia um outro município

com o nome São Domingos, foi necessário

substituí-lo. Foi então escolhido o nome

“CAIBI”. Em 1957 através do Decreto nº 95 o

Estado de Santa Catarina, decreta a

instalação do distrito de Caibi, pertencente ao

município e comarca de Palmitos. O município de Caibi foi criado e aprovado pela Lei

Estadual Nº 1.016 de 29/03/65. O território de Caibi teve sua sede na vila do mesmo

nome e continua pertencendo a Comarca de Palmitos. A instalação oficial ocorreu em 06

de junho de 1965 (é nesta data que comemoramos o dia do município).

Data de fundação - 29 de março de 1965.

Data festiva - Junho (Semana do Município), agosto (Festa do Padroeiro) e outubro

(Romaria de Nossa Senhora da Salete).

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principais etnias - Italiana.

Localização - Oeste, a 676km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,6°C.

Altitude - 149m acima do nível do mar.

Cidades próximas Riqueza, Palmitos, Mondaí, Iporã do Oeste, Cunha Porá, São Carlos.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 4 - Dados Gerais sobre o município de Caibi

Área (km²) 170,60

População (2000) / Porcentagem região (%) 6.354/ 5,93%

% urbano 48,16

% rural 51,84

Crescimento % populacional 1996/2000 -9,81%

Crescimento % urbano 1996/2000 -0,07%

Crescimento % rural 1996/2000 -17,30%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.963 / 8°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 41,61%

Postos de emprego (2002) / Posição região 621/ 6°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,821 / 4° / 52°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 5.830.344,00/ 7°

Número de empresas (2002)/ Posição região 398 / 7°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

12

1.2.4 Cunha Porã

Tudo teve início por volta de 1929, quando

alguns colonos vindos do Rio Grande do Sul

começaram a se embrenhar nas matas

enfrentando toda sorte de dificuldades para

iniciar a colonização. Em 21 de junho de

1958, foi sancionada a Lei Estadual nº 348

que emancipava Cunha Porã, que foi

instalado oficialmente no dia 20 de julho do

mesmo ano. Esta última data, hoje é

comemorada como o dia do Município.

Data de fundação - 20 de julho de 1958.

Data festiva - Abril (EFACI/Feira Agropecuária e Feira Pindorama) e julho (Semana do

Município)

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Italiana, alemã

Principais etnias - - Italiana, alemã

Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 631km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.

Altitude - 456m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Maravilha, Iraceminha, Caibi, Flor do Sertão, Saudades,

Pinhalzinho, Romelândia.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-158.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

13

Tabela 5 - Dados gerais sobre o município de Cunha Porã

Área (km²) 219,90

População (2000) / Porcentagem região (%) 10.229/ 9,55%

% urbano 51,69

% rural 48,31

Crescimento % populacional 1996/2000 -3,43%

Crescimento % urbano 1996/2000 5,13%

Crescimento % rural 1996/2000 -11,16%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.332 / 6°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 19,34%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.222 / 4°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,824 / 3° / 47°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 12.584.399,00/ 4°

Número de empresas (2002)/ Posição região 893/ 2°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

14

1.2.5 Cunhataí

Cunhataí foi colonizada por pessoas de

origem alemã sendo até hoje preservada

esta cultura. Cunhataí foi desmembrado do

município de São Carlos, e emancipado pela

Lei No 9.920 de 29 de setembro de 1995

pelo então governador Paulo Afonso

Evangelista Vieira. Limita-se com os

municípios Cunha Porã, Saudades,

Palmitos. Está localizado no oeste de Santa

Catarina.

Data de fundação - 29 de setembro de 1995.

Data festiva - 29 de setembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agropecuária

Colonização - Alemã.

Principais etnias – Alemã

Localização - Oeste, a 621km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,1°C.

Altitude - 435m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Cunha Porã, Saudades, São Carlos, Palmitos.

Como Chegar - O principal acesso é pela SC-469, a partir da rodovia BR-282.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

15

Tabela 6 - Dados gerais sobre o município de Cunhataí

Área (km²) 54,90

População (2000) / Porcentagem região (%) 1.822 / 1,70%

% urbano 18,39

% rural 81,61

Crescimento % populacional 1996/2000 6,13%

Crescimento % urbano 1996/2000 9,84%

Crescimento % rural 1996/2000 -9,11%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.877 / 9º

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 3,72%

Postos de emprego (2002) / Posição região 89 / 14°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,831 / 1° / 32°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 329.655,00/ 14°

Número de empresas (2002)/ Posição região 81/ 14°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

16

1.2.6 Flor do Sertão

O município de Flor do Sertão teve início sua

colonização nas décadas de 50 e 60. Com a

emancipação, em 1995 e a instalação oficial em 1997

muitas ações foram realizadas para o desenvolvimento

do novo município.

Data de fundação - 29 de setembro de 1995.

Data festiva - 29 de setembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agropecuária

Colonização - Alemã e italiana.

Principais etnias - Alemã e italiana.

Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 647km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média entre 17ºC e 28ºC.

Altitude - 506m acima do nível do mar.

Cidades próximas - São Miguel da Boa Vista, Maravilha, Iraceminha, Descanso, São

Miguel do Oeste, Romelândia.

Como Chegar - O principal acesso é pela SC-471, a partir da rodovia BR-282.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 7 - Dados gerais sobre o município de Flor do Sertão

Área (km²) 58,50

População (2000) / Porcentagem região (%) 1.612/ 1,50%

% urbano 12,10

% rural 87,90

Crescimento % populacional 1996/2000 -3,30%

Crescimento % urbano 1996/2000 29,14%

Crescimento % rural 1996/2000 -6,53%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.012 / 7°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 135,75%

Postos de emprego (2002) / Posição região 92/ 13°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,724 / 17° / 285°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 169.790,00/ 16°

Número de empresas (2002)/ Posição região 66/ 16°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.7 Iraceminha

A colonização de Iraceminha teve início no

ano de 1948. Logo, fundou-se o povoado

que hoje é a sede do Município de

Iraceminha. No ano de 1959, através da Lei

Municipal nº 027, Iraceminha elevou-se à

condição de Distrito de Cunha Porá. A

emancipação político administrativa ocorreu

em 26 de abril de 1989, através da Lei

Estadual nº 7.577. Porém sua instalação como município ocorreu somente em 1º de

janeiro de 1990, com a posse do primeiro Prefeito.

Data de fundação - 26 de abril de 1989.

Data festiva - 26 de abril (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Alemã e italiana.

Principais etnias - Alemã e italiana.

Localização - Oeste, a 740km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.

Altitude - 450m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Flor do Sertão, Maravilha, São Miguel da Boa Vista, Romelândia,

São Miguel do Oeste, Cunha Porã.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-282.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 8 - Dados gerais sobre o município de Iraceminha

Área (km²) 165,40

População (2000) / Porcentagem região (%) 4.592/ 4,26%

% urbano 26,61

% rural 73,39

Crescimento % populacional 1996/2000 -11,15%

Crescimento % urbano 1996/2000 1,50%

Crescimento % rural 1996/2000 -15,00%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.709 / 110°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 90,22%

Postos de emprego (2002) / Posição região 220/ 10°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,777/ 10° / 196°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 702.175,00/ 11°

Número de empresas (2002)/ Posição região 210 / 10°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.8 Maravilha

O belo nome Maravilha dado a este

município surgiu ao natural, desde a

chegada dos primeiros colonizadores que

avistaram a encantadora paisagem numa

planície coberta de araucárias. O título foi

oficializado pela Lei 334, de 11/04/1970,

como Capital da Criança, alterado depois,

para Cidade das Crianças.

Data de fundação - 27 de julho de 1958.

Data festiva - 27 de julho (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Italiana e alemã.

Principais etnias - Italiana e alemã.

Localização - Extremo oeste, na microrregião de Chapecó, a 626km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.

Altitude - 554m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Cunha-Porã, Flor do Sertão, Iraceminha, Pinhalzinho.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 9 - Dados sobre o município de Maravilha

Área (km²) 170,0

População (2000) / Porcentagem região (%) 18.521/ 17,30%

% urbano 76,81

% rural 23,19

Crescimento % populacional 1996/2000 -0,56%

Crescimento % urbano 1996/2000 2,66%

Crescimento % rural 1996/2000 -9,90%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.330 / 2°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 16,97%

Postos de emprego (2002) / Posição região 3.649/ 1°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,817/ 5° / 63°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 51.790.331,00/ 1°

Número de empresas (2002)/ Posição região 1.261/ 1°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.9 Mondaí

A origem do nome do município é anterior à

colonização e em nada orgulha os

habitantes do lugar. Mondaí significa “rio dos

ladrões” em língua indígena. Os primeiros

colonizadores da região começaram a

chegar a partir de 1926. Eram imigrantes

alemães trazidos pela Companhia

Colonizadora Chapecó-Peperi. Logo depois

vieram os descendentes de italianos.

Mondaí foi colônia e depois distrito de Chapecó e emancipou-se em 30 de dezembro de

1953.

Data de fundação - 30 de dezembro de 1953.

Data festiva - Fevereiro (Festa de Nossa Senhora dos Navegantes), junho (Festa da

Fruta) e setembro (Feira do Livro).

Principais atividades econômicas - Citricultura e agropecuária.

Colonização - Italiana e alemã.

Principais etnias - Italiana e alemã.

Localização - Extremo oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 693km de

Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C.

Altitude - 220m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Riqueza, Caibi, Iporã do Oeste, São João do Oeste.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 10 - Dados gerais sobre o município de Mondaí

Área (km²) 206,10

População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%

% urbano 34,80

% rural 65,20

Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%

Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%

Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°

Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.10 Modelo

Em 06/01/1949, um grupo de pessoas

lideradas pelo colonizador JOÃO

MUXFELD, chegou ao local onde foi dado

início à colonização do que seria o Município

de Modelo. Até 1954, Modelo pertencia ao

velho Chapecó, com a emancipação de São

Carlos, em 1954, passou a compor a área

do novo Município. Pela Lei Estadual nº 780

de 07/12/1961, era criado o município de Modelo, e em 30 de dezembro de 1961, foi

instalado oficialmente.

Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.

Data festiva - 30 de dezembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Indústria moveleira, agricultura e pecuária.

Colonização – Italiana e alemã.

Principais etnias – Italiana e alemã.

Localização - No oeste, a 650km de Florianópolis.

Clima - Temperado, com temperatura média entre 18ºC e 30ºC.

Altitude – 470m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Pinhalzinho, Iraceminha, São

Miguel do Oeste.

Como Chegar - Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Pinhalzinho, Iraceminha, São Miguel do

Oeste.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 11 - Dados gerais sobre o município de Modelo

Área (km²) 92,80

População (2000) / Porcentagem região (%) 3.930/ 3,66%

% urbano 56,01

% rural 43,99

Crescimento % populacional 1996/2000 -4,22%

Crescimento % urbano 1996/2000 49,22%

Crescimento % rural 1996/2000 -34,21%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.243 / 3°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 83,57%

Postos de emprego (2002) / Posição região 521/ 7°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,794/ 8° / 152°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 2.591.199,00/ 8°

Número de empresas (2002)/ Posição região 205 / 11°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.11 Palmitos

Quando os primeiros “colonizadores”

começaram a chegar no que hoje é

Palmitos, o lugar era habitado por caboclos,

que residiam nessas terras sem possuírem

documentação, pois as mesmas pertenciam

ao governo. A lei nº 7133 de 30 de

dezembro de 1953, tornou o distrito em

município o qual teve sua efetiva instalação

em 02 de março de 1954.

Data de fundação - 02 de março de 1954.

Data festiva - 25 de julho (Dia do Colono).

Principais atividades econômicas - Turismo e agricultura, com ênfase no plantio de

milho e de feijão.

Colonização - Alemã, italiana, cabocla, polonesa e francesa.

Principais etnias - Alemã e italiana.

Localização - Oeste, a 634km de Florianópolis.

Clima - Subtropical úmido, com temperatura média entre 18ºC e 28ºC.

Altitude - 422m acima do nível do mar.

Cidades próximas - São Carlos, Águas de Chapecó, Riqueza, Caibi, São Miguel do

Oeste, Chapecó.

Como Chegar - Palmitos fica à margem da BR-283, 20km a oeste de São Carlos. Vindo

de Chapecó pela SC-283, a distância é de 60km. Vindo do sul pela BR-158, a distância é

de 18km.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 12 - Dados gerais sobre o município de Palmitos

Área (km²) 353,10

População (2000) / Porcentagem região (%) 16.034/ 14,97%

% urbano 49,93

% rural 50,07

Crescimento % populacional 1996/2000 -7,18%

Crescimento % urbano 1996/2000 6,58%

Crescimento % rural 1996/2000 -17,76%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.647 / 11°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 22,72%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.360/ 3°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,799/ 6° / 123°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 23.691.575,00 / 3°

Número de empresas (2002)/ Posição região 831/ 4°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.12 Pinhalzinho

As histórias sobre a fertilidade das terras cobertas de

matas atraíram imigrantes italianos e alemães do Rio

Grande do Sul. A boa localização geográfica, no

coração do Extremo-Oeste catarinense, favoreceu a

colonização, com a vinda de famílias de diversas

origens. Pinhalzinho pertencia ao município de

Chapecó, cuja jurisdição abrangia todo o oeste de

Santa Catarina. Mais tarde, passou ao município de

São Carlos, na época o maior centro urbano da

região, sendo elevado a distrito em 1956. A

emancipação ocorreu em 07 de dezembro de 1961 e

a instalação oficial data de 30 de dezembro do

mesmo ano.

Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.

Data festiva - Primeiro fim de semana de maio (Rodeio Interestadual), junho (Festa de

Santo Antônio), dezembro (Choppfest e aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Indústria e comércio.

Colonização - Italiana e alemã.

Principais etnias - Italiana e alemã.

Localização - Extremo oeste, a 670km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média 18°C.

Altitude - 660m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Modelo, Sul Brasil, Nova Erechim, Saudades, Águas Frias, União do

Oeste.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 13 - Dados gerais sobre o município de Pinhalzinho

Área (km²) 206,10

População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%

% urbano 34,80

% rural 65,20

Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%

Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%

Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°

Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.13 Riqueza

O NOME RIQUEZA: surgiu em virtude de

existir muita madeira de lei, tais como:

Cedro, Gabriúva, Angíco, Grápia e outras,

as quais tinham um elevado preço

constituindo assim uma verdadeira Riqueza

em madeira. Em 26 de Dezembro de 1956,

Riqueza passa a ser Distrito, sendo o

terceiro da Comarca de Mondaí. O

Município de Riqueza foi criado através da Lei n.º 8.479 de 12 de Dezembro de l991.

Instalado em 01 de Janeiro de 1993.

Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.

Data festiva - Dezembro (Semana do Município), junho (Festa do Padroeiro) e outubro

(Dia da Reforma).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Alemã, italiana e russa.

Principais etnias - Alemã, italiana e russa.

Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 686km de

Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C.

Altitude - 480m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Iporã do Oeste, Itapiranga, São João do Oeste, Mondaí, Caibi,

Palmitos, Cunha Porã.

Como Chegar - O principal acesso é pela SC-283, a partir da rodovia BR-158.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 14 - Dados gerais sobre o município de Riqueza

Área (km²) 190,60

População (2000) / Porcentagem região (%) 5.166/ 4,82%

% urbano 24,72

% rural 75,28

Crescimento % populacional 1996/2000 8,09%

Crescimento % urbano 1996/2000 15,36%

Crescimento % rural 1996/2000 -13,85%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.108 / 14°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 96,33%

Postos de emprego (2002) / Posição região 335/ 8°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,795/ 7° / 142°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.916.036,00 / 9°

Número de empresas (2002)/ Posição região 264/ 9°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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1.2.14 Romelândia

A história do município de Romelândia deve-

se principalmente a iniciativa dos irmãos

Romeu e Ronece Gransotto, que abrindo

estradas e construindo pontes, instalaram-se

na Gleba de terras que deram o nome de

ROMELÂNDIA, topônimos que significa

“TERRA DE ROMEU”.

Data de fundação - 23 de setembro de 1963.

Data festiva - 25 de julho (Dia do Colono), 23 de setembro (aniversário da cidade), 08 de

dezembro (Festa da Padroeira) e Exposição Agroindustrial, de dois em dois anos.

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Alemã e italiana.

Principais etnias - Alemã e italiana.

Localização - Extremo-Oeste, a 721km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média de 19°C.

Altitude - 425m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Campo Erê, Anchieta, Flor do Sertão, São Miguel do Oeste, São

Miguel da Boa Vista, Barra Bonita.

Como Chegar - A partir da BR-282, seguir pela SC-471.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

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Tabela 15 - Dados gerais sobre o município de Romelândia

Área (km²) 225,50

População (2000) / Porcentagem região (%) 6.491/ 6,00%

% urbano 32,66

% rural 67,34

Crescimento % populacional 1996/2000 -11,87%

Crescimento % urbano 1996/2000 52,30%

Crescimento % rural 1996/2000 -26,82%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 3.262 / 15°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 88,05%

Postos de emprego (2002) / Posição região 287/ 9°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,748/ 12° / 255°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 840.359,00 / 10°

Número de empresas (2002)/ Posição região 316 / 8°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

34

1.2.15 Saltinho

O município de Saltinho está localizado no

extremo Oeste de Santa Catarina, e seus

primeiros habitantes foram os índios

Kaigangs. A colonização teve início por volta

de 1940 com a chegada dos primeiros

colonizadores que foram os caboclos, e

alguns anos depois chegaram a estas terras

os alemães e italianos. Pertencia ao

município de Campo Erê, até sua emancipação, quando passou a contar com território

próprio. Em 25 de agosto de 1988, São Sebastião do Saltinho foi elevado à categoria de

Distrito pela lei nº 171/88, e no dia 10 de março de 1991 deu-se à instalação do Distrito.

Data de fundação - 19 de julho de 1995.

Data festiva - 19 de julho (aniversário da cidade) e primeiro sábado de fevereiro (Festival

de Música Sertaneja do Saltinho).

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Alemã, italiana e cabocla.

Principais etnias – Alemã, italiana e cabocla.

Localização - Extremo-Oeste, a 633km de Florianópolis

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 16,4°C.

Altitude - 660m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Campo Erê, São Bernardino, São Lourenço do Oeste, Irati, Sul

Brasil, Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Santa Terezinha do Progresso.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

35

Como Chegar - A partir da rodovia BR-282, seguir pela SC-469 até Saltinho. Boa parte

do trajeto é por estrada de chão batido.

Tabela 16 - Dados gerais sobre o município de Saltinho

Área (km²) 158,30

População (2000) / Porcentagem região (%) 4.196/ 3,91%

% urbano 21,43

% rural 78,57

Crescimento % populacional 1996/2000 -12,86%

Crescimento % urbano 1996/2000 12,09%

Crescimento % rural 1996/2000 -17,84%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 2.512 / 16°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 29,09%

Postos de emprego (2002) / Posição região 109/ 12°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,745/ 13° / 102°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 435.753,00/ 13°

Número de empresas (2002)/ Posição região 110 / 12°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

36

1.2.16 Santa Terezinha do Progresso

Os primeiros colonizadores que chegaram a

esta terra vieram do Rio Grande do Sul para

trabalhar..Em 19 de julho de 1995, é criado o

município de Santa Terezinha do Progresso,

através da lei Estadual nº 9.895, e instalado

oficialmente em 01 de janeiro de 1997. A

população de Santa Terezinha do Progresso

tem sua origem de diversas etnias, sendo as

principais: italiano, alemão e polonês.

Data de fundação - 19 de julho de 1995.

Data festiva - 19 de julho (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas – Agricultura.

Colonização - Italiana.

Principais etnias – Italiana.

Localização - Extremo-Oeste, a 682km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 16,4°C.

Altitude - 730m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Campo Erê, Saltinho, Bom Jesus do Oeste, Tigrinhos, São Miguel

da Boa Vista, Romelândia.

Como Chegar – A partir da rodovia BR-282, seguir pela SC-469 até Santa Terezinha do

Progresso.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

37

Tabela 17 - Dados gerais sobre o município de Santa Terezinha do Progresso

Área (km²) 119,30

População (2000) / Porcentagem região (%) 3.416/ 3,18%

% urbano 12,47

% rural 87,53

Crescimento % populacional 1996/2000 1,70%

Crescimento % urbano 1996/2000 -56,13%

Crescimento % rural 1996/2000 19,41%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 2.420 / 17°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 17,75%

Postos de emprego (2002) / Posição região 71/ 16°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,745/ 13° / 262°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 237.510,00/ 15°

Número de empresas (2002)/ Posição região 91 / 13°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

38

1.2.17 São Carlos

São Carlos recebeu seus primeiros moradores a partir

de 1927, quando colonos de origem alemã instalaram-se

na região, vindos do Rio Grande do Sul. Os

colonizadores imprimiram os traços da cultura germânica

na arquitetura das casas, nos costumes, na religiosidade

e no amor pelo trabalho. Inauguraram a primeira igreja

em 1952, dois anos antes de a cidade emancipar-se de

Chapecó.

Data de fundação - 24 de outubro de 1927.

Data festiva - 24 de outubro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - O turismo, a agricultura e a pecuária são à base da

economia de São Carlos.

Colonização - Alemã.

Principais etnias - Alemã.

Localização - Extremo oeste de Santa Catarina, a 45km de Chapecó e 605km de

Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido. Temperatura média de 20ºC.

Altitude - 264m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Chapecó, Planalto Alegre, Águas de Chapecó, Palmitos, Cunha-

Porã.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

39

Tabela 18 - Dados gerais sobre o município de São Carlos

Área (km²) 206,10

População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%

% urbano 34,80

% rural 65,20

Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%

Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%

Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°

Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

40

1.2.18 São Miguel da Boa Vista

Em 1990, embasado pela Lei Complementar

nº 29/90, de 21/06/90, que estabelecia os

requisitos mínimos para criação de novos

municípios, formou-se no Distrito de São

Miguel da Boa Vista, uma comissão

emancipacionista. O Município foi criado

pela Lei Estadual nº 8.523 de 09 de janeiro

de 1992 e instalado oficialmente em 01 de

janeiro de 1993.

Data de fundação - 09 de janeiro de 1992.

Data festiva - 09 de janeiro (aniversário da cidade), 25 de julho (Festa do Colono e Dia

do Motorista) e 29 de setembro (Dia de São Miguel).

Principais atividades econômicas – Agropecuária.

Colonização - Italiana e alemã.

Principais etnias – Italiana e alemã.

Localização - Extremo-Oeste, região de Entre Rios, na microrregião de Chapecó, a

646km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.

Altitude - 468m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Romelândia, Maravilha, Flor do Sertão, Santa Terezinha do

Progresso, Tigrinhos.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

41

Como Chegar – A partir da rodovia BR-282, seguir para o acesso a Maravilha e, a partir

daí, tomar a SC-492, de chão batido. Outro caminho, também a partir da BR-282, é

seguir pela SC-471 até Romelândia e acessar a SC-492 até São Miguel da Boa Vista.

Tabela 19 - Dados gerais sobre o município de São Miguel da Boa Vista

Área (km²) 71,80

População (2000) / Porcentagem região (%) 2.018 / 1,88%

% urbano 16,40

% rural 83,60

Crescimento % populacional 1996/2000 -7,22%

Crescimento % urbano 1996/2000 25,38%

Crescimento % rural 1996/2000 -11,72%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 12.355 / 1°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 815,27%

Postos de emprego (2002) / Posição região 85/ 14°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,831/ 1° / 245°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 619.580,00/ 12°

Número de empresas (2002)/ Posição região 68 / 15°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

42

1.2.19 Saudades

Em 1950, Saudades foi elevada à categoria

de Distrito de Chapecó, e no dia 30 de

dezembro de 1961, através da Lei nº 780 de

07 de dezembro de 1961 foi criado o

município de Saudades, com suas terras

desmembradas do município de São Carlos.

A população do Município é

predominantemente formada por

descendentes de alemães e menor número

por descendentes de italianos, russos e caboclos.

Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.

Data festiva - Março (Festa do Peixe).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Alemã

Principais etnias – Alemã

Localização - Meio Oeste, a 625 km de Florianópolis.

Clima - Temperado, médias entre 15º C e 25º C.

Altitude - 280m acima do nível do mar.

Cidades próximas - São Carlos, Nova Erechim, Pinhalzinho, Planalto Alegre.

Como Chegar - Acesso pela rodovia SC-469, ramificação da BR-282, no oeste do

Estado, com entrada a 12km de Nova Erechim.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

43

Tabela 20 - Dados gerais sobre o município de Saudades

Área (km²) 206,10

População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%

% urbano 34,80

% rural 65,20

Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%

Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%

Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%

Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°

Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

44

1.2.20 Tigrinhos

Tigrinhos, um jovem município, localizado

no Oeste de Santa Catarina. Sua história

inicia em meados de 1940, com a vinda de

pequenos agricultores, descendentes de

alemães, italianos e poloneses oriundos do

Rio Grande do Sul, que desbravaram e

colonizaram as terras incentivados pela

Companhia Territorial Sul Brasil. Elevou-se

em 29 de setembro de 1995, através da Lei

Estadual nº 992/95, da condição de Distrito para Município e sua instalação oficial

verificou-se em 01 de janeiro de 1997, juntamente com a posse da primeira

Administração Municipal, eleita pela população tigrinhense.

Data de fundação - 29 de setembro de 1995.

Data festiva - 29 de setembro (aniversário da cidade), 13 de junho (Dia de Santo

Antônio) e 31 de outubro (Dia da Reforma Protestante).

Principais atividades econômicas - Agropecuária.

Colonização - Alemã e italiana.

Principais etnias - Alemã, italiana e cabocla.

Localização - Extremo-Oeste, região de Entre-Rios, na microrregião de Chapecó, a

636km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.

Altitude - 620m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Santa Terezinha do Progresso, Bom Jesus do Oeste, Maravilha,

São Miguel da Boa Vista.

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CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS

45

Como Chegar - A partir da rodovia BR-282, seguir pela SC-469 e entrar na SC-492,

estrada de chão batido, até Tigrinhos.

Tabela 21 - Dados gerais sobre o município de Tigrinhos

Área (km²) 57,50

População (2000) / Porcentagem região (%) 1.878/ 1,75%

% urbano 11,34

% rural 88,66

Crescimento % populacional 1996/2000 -0,11%

Crescimento % urbano 1996/2000 17,03%

Crescimento % rural 1996/2000 -1,94%

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 13°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 134,90%

Postos de emprego (2002) / Posição região 8/ 17°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,741/ 15° / 267°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 32.193,00/ 17°

Número de empresas (2002)/ Posição região 49 / 17°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

46

1.3 População Residente

A região da ADERIOS apresentou uma queda populacional de 6,09% de 2000 em

relação a 1996, atingindo um total de 107.086 habitantes. Desta população, 48.827

(45,60%) encontram-se no meio urbano e 58.259 (54,40%) no rural em 2000.

A figura 2 apresenta um gráfico comparativo da população total de 1996 e 2000 da região

da ADERIOS a partir da tabela 22.

Figura 2 - Gráfico da população total em 1996 e 2000.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

Flor

do

Ser

tão

Cun

hata

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Tigr

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Pin

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inho

Palm

itos

Mar

avilh

a

1996 2000

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

47

Tabela 22 - População Residente Total, Urbana, Rural e Participação Relativa em 1996 e 2000.

POPULAÇÃO 1996 POPULAÇÃO 2000

URBANA RURAL URBANA RURAL Municípios TOTAL

hab % s/ total hab % s/ totalTOTAL

hab % s/ total hab % s/ total

Bom Jesus do Oeste 2.180 735 0,34 1.445 0,66 2.150 376 17,49 1.774 82,51

Caibi 7.045 3.062 0,43 3.983 0,57 6.354 3.060 48,16 3.294 51,84

Cunha Porã 10.592 5.029 0,47 5.563 0,53 10.229 5.287 51,69 4.942 48,31

Cunhataí 1.941 305 0,16 1.636 0,84 1.822 335 18,39 1.487 81,61

Flor do Sertão 1.667 151 0,09 1.516 0,91 1.612 195 12,10 1.417 87,90

Iraceminha 5.168 1.204 23,30 3.964 76,70 4.592 1.222 26,61 3.370 73,39

Maravilha 18.625 13.858 0,74 4.767 0,26 18.521 14.226 76,81 4.295 23,19

Modelo 4.103 1.475 0,36 2.628 0,64 3.930 2.201 56,01 1.729 43,99

Palmitos 17.274 7.512 0,43 9.762 0,57 16.034 8.006 49,93 8.028 50,07

Riqueza 5.621 1.107 0,20 4.514 0,80 5.166 1.277 24,72 3.889 75,28

Romelândia 7.365 1.392 0,19 5.973 0,81 6.491 2.120 32,66 4.371 67,34

Saltinho 4.815 802 0,17 4.013 0,83 4.196 899 21,43 3.297 78,57

Santa Terezinha do Progresso 3.475 971 0,28 2.504 0,72 3.416 426 12,47 2.990 87,53

São Miguel da Boa Vista 2.175 264 0,12 1.911 0,88 2.018 331 16,40 1.687 83,60

Saudades 8.445 2.547 0,30 5.898 0,70 8.324 2.897 34,80 5.427 65,20

Tigrinhos 1.880 182 0,10 1.698 0,90 1.878 213 11,34 1.665 88,66

Total AMERIOS 113.499 44.193 0,39 69.306 0,61 107.086 48827 45,60 58.259 54,40

Águas de Chapecó 6.410 2.386 37,22 4.024 62,78 5.782 2.202 38,08 3.580 61,92

Mondaí 10.048 4.117 40,97 5.931 59,03 8.728 4.049 46,39 4.679 53,61

Pinhalzinho 11.172 7.700 68,92 3.472 31,08 12.356 9.313 75,37 3.043 24,63

São Carlos 10.084 5.367 53,22 4.717 46,78 9.364 5.347 57,10 4.017 42,90

Total ADERIOS 151.213 63.763 53,22 87.450 46,78 143.316 69.738 48,66 73.578 51,34

Total SC 4.875.244 3.565.130 0,73 1.310.267 0,27 5.356.3604217931 78,75 1.138.429 21,25

% ADERIOS sobre SC 3,10 1,79 0,58 6,67 2,15 2,68 1,65 61,79 6,46 241,60

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.

A tabela 22 apresenta a população residente total, urbana, rural e participação relativa da

região da ADERIOS de 1996 e 2000. Os municípios mais populosos em 2000 são

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

48

Maravilha (18.521) e Palmitos (16.034), e os menos populosos são Flor do Sertão (1.612)

e Cunhataí (1.822). Os municípios mais urbanizados em 2000 são Maravilha (76,81%) e

Modelo (56,01%) e o município que apresentou a maior porcentagem no meio rural foi

Tigrinhos (88,66%), seguido de Santa Terezinha do Progresso, com (87,53%) da

população vivendo no campo.

Tabela 23 - Dinâmica populacional da ADERIOS de 1996 e 2000

Municípios Total % Urbano % Rural %

Bom Jesus do Oeste -1,38 -48,84 22,77

Caibi -9,81 -0,07 -17,30

Cunha Porã -3,43 5,13 -11,16

Cunhataí -6,13 9,84 -9,11

Flor do Sertão -3,30 29,14 -6,53

Iraceminha -11,15 1,50 -15,00

Maravilha -0,56 2,66 -9,90

Modelo -4,22 49,22 -34,21

Palmitos -7,18 6,58 -17,76

Riqueza -8,09 15,36 -13,85

Romelândia -11,87 52,30 -26,82

Saltinho -12,86 12,09 -17,84

Santa Terezinha do Progresso -1,70 -56,13 19,41

São Miguel da Boa Vista -7,22 25,38 -11,72

Saudades -1,43 13,74 -7,99

Tigrinhos -0,11 17,03 -1,94

Total AMERIOS -6,09 12,18 -12,37

Águas de Chapecó -9,79 -7,71 -11,03

Mondaí -13,13 -1,65 -21,10

Pinhalzinho 10,59 20,94 -12,36

São Carlos -7,14 -0,372 -14,83

Total ADERIOS -19,47 11,212 -59,33

Total SC 9,86% 18,31% -13.11%

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.

A tabela 23 apresenta a dinâmica populacional da região da ADERIOS, ou seja,

apresenta a evolução da população residente total, urbana e rural de 2000 em relação a

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO

1996. Todos os municípios apresentaram uma redução na população residente. Os que

apresentaram maior queda foram Saltinho e Romelândia, que apresentaram queda de,

respectivamente (12,86 e 11,87%).

Saltinho

Figura 3 - Map

A figura 3 apresen

2000. Verifica-se

maioria, possui aba

RESIDENTE 2004 • ADERIOS

49

Águas de Chapecó

Bom Jesus do Oeste

Caibi

Cunha Porã

Cunhataí

Flor do SertãoIraceminha

MaravilhaModelo

Mondaí Palmitos

Pinhalzinho

Riqueza

Romelândia

Santa Terezinha do Progresso

São Carlos

São Miguel da Boa Vista

Saudades

Tigrinhos

De 1612 Até 7248 (13)De 7248 Até12885 (5)

De 12885 Até18521 (2)

a Temático da População Residente Total da ADERIOS em 2000.

Fonte: Adaptado de Censo Demográfico de 2000.

ta o mapa temático da população residente total da ADERIOS em

que dois municípios possuem mais de 12.885 habitantes e a grande

ixo dos 7.248 habitantes.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

50

A figura 4 apresenta a participação relativa da população residente total dos municípios

da região da ADERIOS em 2000. Destacam-se os municípios de Maravilha (17%), e

Palmitos (15%).

1,6% 4,8%7,7%

1,4%

3,0%12,1%3,9%4,9%

2,6%

1,4%4,3%

6,6%

9,3%7,0%

3,2%

13,9%

3,5%

1,2%

6,3%

1,5%

BOM JESUS DO OESTE CAIBICUNHA PORA CUNHATAIFLOR DO SERTAO IRACEMINHAMARAVILHA MODELOPALMITOS RIQUEZAROMELANDIA SALTINHOSANTA TEREZINHA DO PROGRESSO SAO MIGUEL DA BOA VISTASAUDADES TIGRINHOSAGUAS DE CHAPECO MONDAÍPINHALZINHO SÃO CARLOS

Figura 4 - Gráfico da participação relativa da população residente total dos municípios da em 2000.

Fonte: IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000 e dados primários

A tabela 24 apresenta a população residente total e por sexo para os municípios da

região da ADERIOS em 2000. Comparando-se a porcentagem da participação masculina

e feminina da região com o Estado de Santa Catarina. Percebe-se que há mais homens

do que mulheres na região, diferente do que ocorre no estado, onde existe maior

participação feminina na população, embora essa diferença seja pouco significativa.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

51

Tabela 24 - População Residente Total e por Sexo para os municípios da ADERIOS em 2000

Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres

Bom Jesus do Oeste 6.354 3.169 49,87 3.185 50,13

Caibi 10.353 5.178 50,01 5.175 49,99

Cunha Porã 1.822 973 53,40 849 46,60

Cunhataí 1.612 845 52,42 767 47,58

Flor do Sertão 18.521 9.127 49,28 9.394 50,72

Iraceminha 4.592 2.362 51,44 2.230 48,56

Maravilha 3.930 1.979 50,36 1.951 49,64

Modelo 8.728 4.396 50,37 4.332 49,63

Palmitos 16.034 8.022 50,03 8.012 49,97

Riqueza 5.166 2.617 50,66 2.549 49,34

Romelândia 6.491 3.220 49,61 3.271 50,39

Saltinho 4.196 2.194 52,29 2.002 47,71

Santa Terezinha do Progresso 3.416 1.775 51,96 1.641 48,04

São Miguel da Boa Vista 2.018 1.048 51,93 970 48,07

Saudades 8.324 4.273 51,33 4.051 48,67

Tigrinhos 1.878 984 52,40 894 47,60

Total AMERIOS 113.664 57.222 50,34 56.442 49,66

Águas de Chapecó 5.782 2.975 51,45 2.807 48,55

Mondaí 8.728 4.396 50,37 4.332 49,63

Pinhalzinho 12.356 6.247 50,56 6.109 49,44

São Carlos 9.364 4.728 50,49 4.636 49,51

Total ADERIOS 36.230 18.346 50,64 17.884 49,36

Total SC 5.356.360 2.669.311 49,83 2687049 50,17

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000.

Dos vintes municípios da região, quatro apresentaram mais mulheres do que homens,

embora sem uma diferença considerável.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

52

Figura 5 - Gráfica da participação relativa por sexo da população residente total da ADERIOS em 2000.

50,41%49,59%HomensMulheres

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Dados primários

A figura 5 apresenta a participação relativa por sexo da população residente total da

ADERIOS em 2000. Percebe-se que os homens representam 50,41% da população e as

mulheres 49,59% do total, mostrando um relativo equilíbrio entre homens e mulheres na

região.

A tabela 25 apresenta a população residente por grupos de idade segundo os municípios

da ADERIOS em 2000. A divisão por grupos de idade da região acompanha

percentualmente a divisão por grupos do Estado de Santa Catarina. A faixa de 10 a 19

anos foi a de maior participação na região (20%) e, a faixa de 0 a 4 anos possui a menor

participação com 8%.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

53

Tabela 25 - População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da ADERIOS em 2000.

População residente

Municípios Total 0 a 4

anos 5 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59anos

60 anosou mais

Santa Catarina 5. 356. 360 475. 622 507. 600 1. 062 .038 919. 881 883. 511 667. 822 409. 453 430. 433

Bom Jesus do Oeste 2. 150 164 213 419 303 302 288 223 238

Caibi 6. 354 511 610 1. 356 835 974 909 525 634

Cunha Porã 10. 229 757 899 1. 893 1. 375 1. 725 1. 376 979 1. 225

Cunhataí 1. 822 147 176 328 220 320 261 165 205

Flor do Sertão 1. 612 140 185 332 205 223 209 167 151

Iraceminha 4. 592 388 402 906 607 768 568 486 467

Maravilha 18. 521 1. 493 1. 804 3. 624 2. 883 3. 172 2. 273 1. 534 1. 738

Modelo 3. 930 342 396 718 598 656 481 338 401

Palmitos 16. 034 1. 192 1. 503 3. 070 2. 248 2. 494 2. 203 1. 526 1. 798

Riqueza 10. 380 654 774 1. 912 1. 735 1. 684 1. 452 999 1. 170

Romelândia 6. 491 606 651 1. 436 696 941 884 617 660

Saltinho 4. 196 426 461 1. 004 587 544 476 366 332

Santa Terezinha do Progresso 3. 416 354 360 737 465 473 385 315 327

São Miguel da Boa Vista 2. 018 149 202 446 223 325 248 217 208

Saudades 8. 324 695 830 1. 657 1. 240 1. 442 1. 050 653 757

Tigrinhos 1. 878 141 212 403 226 277 260 160 199

Total AMERIOS 112. 300 9. 328 10. 921 22. 541 15. 899 17. 735 14. 447 10. 051 11. 378

Águas de Chapecó 5. 782 467 560 1. 244 771 852 768 523 597

Mondaí 8. 728 694 847 1. 746 1. 252 1. 382 1. 151 749 907

Pinhalzinho 12. 356 1. 082 1. 230 2. 442 2. 045 2. 118 1. 455 890 1. 094

São Carlos 9. 364 699 799 1. 827 1. 332 1. 510 1. 291 922 984

Total ADERIOS 148. 530 12. 270 14. 357 29. 800 21. 299 23. 597 19. 112 13. 135 14. 960

Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000.

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5

3840

A

r

CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

4

463916

394318

463916

364420

414020

374221

374518

374419

364321

413920

413920

423919

423919

393921

4517

4119

394119

394119

384319

384516

Faixa Etária0 a 19 anos20 a 49 anos50 ou mais

Figura 6 - Mapa Temático percentual por faixas etárias da população residente total da região do ADERIOS.

Fonte: Adaptado de IBGE – Censo Demográfico, 2000.

figura 6 apresenta o mapa temático percentual por faixas etárias da população

esidente total da ADERIOS.

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CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS

55

A figura 7 apresenta a participação relativa dos grupos de idade da ADERIOS em 2000.

Analisando a figura, percebe-se que 44% da população encontram-se entre 10 e 40 anos

e 10% encontram-se acima ou com mais de 60 anos.

8%10%

20%

14%16%

13%

9%

10% 0 a 4

5 a 9

10 a 1920 a 29

30 a 39

40 a 49

50 a 5960 anos

Figura 7 - Gráfico da participação relativa da população residente dos grupos de idade dos municípios da ADERIOS em 2000

Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000.

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CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

56

1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

A educação e a qualificação não são apenas necessidades econômicas, constituem-se

em direitos fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este direito pode ser garantido

pela educação formal e informal, em todos os níveis de ensino, com base nos princípios

éticos de liberdade, igualdade, diversidade, participação, tolerância e solidariedade. Para

isso é necessário formar e capacitar professores, ter escolas em boas condições para

todos, criar uma didática de alta qualidade, ter materiais adequados para os alunos,

construir uma abordagem contemporânea para a educação na visão de sustentabilidade,

ter um currículo conectado aos desafios dos novos tempos, estabelecer uma conexão

adequada entre a escola e a vida e que assegure o acesso de todas as pessoas1.

São apresentados a seguir os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M2,

Índice de Longevidade – IDHM-L3, Índice de Educação – IDHM-E4 e Índice de Renda –

IDHM-R, além da Esperança de Vida ao Nascer5, Taxa de Alfabetização de Adultos6,

Taxa Bruta de Freqüência Escolar7 e a Renda per capita8 para os anos de 1991 e 2000.

Esses índices foram preparados pelo Programa das Nações Unidas para

Desenvolvimento – PNUD9, e retratam, em parte, a realidade da educação para a região

dos municípios da ADERIOS.

1 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002. 2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda). 3 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são. 4 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior. 5 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento. 6 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever. 7 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos. 8 Renda per capitã (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total. 9 Para maiores informações, acesse http://www.pnud.org.br/ e/ou http://www.undp.org

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CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

57

O Brasil melhorou sua posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)

nos últimos nove anos, passando de 0,709 em 1991, para 0,764 em 2000. A mudança

demonstra avanços brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M: renda,

longevidade e educação. Em comparação com 1991, o índice aumentou em todos os

estados e em quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000 do total de 5.507

municípios, 23 foram classificados de baixo desenvolvimento, 4.910 de médio e 574 de

alto desenvolvimento humano. Na classificação internacional, o Brasil continua sendo um

país de médio desenvolvimento humano10.

O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de

desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização

e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).

O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano

total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os

países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento

humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado

alto. Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as

mesmas – educação, longevidade e renda -, mas alguns dos indicadores usados são

diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no

IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais

menores11.

A tabela 26 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991

e 2000 para a região da ADERIOS. Em 1991 todos os municípios são classificados, de

acordo com o PNUD, como sendo de médio desenvolvimento humano. No ano 2000,

80% dos municípios da região passaram a um bom desenvolvimento regional, com

destaque para Brusque (0,842) e Itapema (0,836) que possuem os melhores indicies da

região.

10 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003. 11 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.

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CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

58

Tabela 26 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.

1991 2000 Variações M

unic

ípio

s

Cla

ssifi

caçã

o U

F

Cla

ssifi

caçã

o

AD

ERIO

S

IDH

-M

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caçã

o U

F

Cla

ssifi

caçã

o

AD

ERIO

S

IDH

-M

% 9

1/00

IDH

-M

Posi

ções

Águas de Chapecó 251 14 0,672 250 14 0,781 16,22% 0

Bom Jesus do Oeste 231 10 0,678 181 9 0,785 15,78% 1

Caibi 79 2 0,730 52 4 0,821 12,47% -2

Cunha Porã 61 1 0,737 47 3 0,824 11,80% -2

Cunhataí 98 4 0,723 32 1 0,831 14,94% 3

Flor do Sertão 291 17 0,606 285 17 0,724 19,47% 0

Iraceminha 149 8 0,710 196 10 0,777 9,44% -2

Maravilha 102 5 0,722 63 5 0,817 13,16% 0

Modelo 109 6 0,720 152 8 0,794 10,28% -2

Mondaí 0,718 0,809 12,67% 0

Palmitos 140 7 0,713 123 6 0,799 12,06% 1

Pinhalzinho 0,733 0,826 12,69% 0

Riqueza 234 11 0,676 142 7 0,795 17,60% 4

Romelândia 238 12 0,672 255 12 0,748 11,31% 0

Saltinho 280 15 0,634 262 13 0,745 17,51% 2

Santa Terezinha do Progresso 287 16 0,625 262 13 0,745 19,20% 3

São Carlos 0,718 0,811 12,95% 0

São Miguel da Boa Vista 252 13 0,724 245 11 0,831 14,78% 2

Saudades 94 3 0,664 32 1 0,754 13,55% 2

Tigrinhos 278 14 0,638 267 15 0,741 16,14% -1

SC 0,785 0,811 3,31% 0

Região Sul 0.737 0.808 9,63%

Brasil 0,742 0,764 2,96%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

Page 71: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

C

O município de Riqueza foi o que mais ganhou posições, quatro no total, de 2000 em

relação a 1991. Em 1991, nenhum município estava acima da média do Estado (0,785), e

em 2000, os municípios Caibi (0,821), Cunha Porã (0,824), Cunhataí (0,831), Maravilha

(0,817), São Miguel da Boa Vista (0,831), encontravam-se acima da média estadual

(0,806).

Saltinho

A

n

m

a

APÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

59

Águas de Chapecó

Bom Jesus do Oeste

Caibi

Cunha Porã

Cunhataí

Flor do SertãoIraceminha

MaravilhaModelo

Mondaí Palmitos

Pinhalzinho

Riqueza

Romelândia

Santa Terezinha do Progresso

São Carlos

São Miguel da Boa Vista

Saudades

Tigrinhos

De 0 Até 0,499 (0)De 0,500 Até 0,799(12)

De 0,800 Até 1 (8)

Figura 8 - Mapa Temático do IDH-M da ADERIOS em 2000.

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

figura 8 apresenta o mapa temático do IDH-M da região da em 2000. Destaca-se que

enhum município encontra-se abaixo do 0,499, ou seja, de desenvolvimento baixo. Doze

unicípios encontram-se entre 0,500 e 0,799, ou seja, de desenvolvimento médio, e

cima de 0,799 apenas um município, ou seja, de desenvolvimento alto.

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CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

60

A figura 9 apresenta o crescimento percentual dos municípios da ADERIOS no IDH-M de

2000 em relação a 1991. Os municípios de Santa Terezinha (19,20%), Riqueza (17,60%)

e Saltinho (17,51%) obtiveram os maiores crescimentos percentuais.

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

20,00%

Mar

avilh

a

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Mod

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Palm

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Figura 9 - Gráfico do crescimento percentual do IDH-M de 2000 em relação a 1991 dos municípios da ADERIOS.

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.

A tabela 27 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade

(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municípios da ADERIOS. Os municípios de Cunhataí

(0,879), São Miguel do Oeste (0,878) e Riqueza (0,871) apresentam os maiores índices,

respectivamente, em 2000. Todos os municípios da região melhoraram o IDHM-L, sendo

o município de Bom Jesus do Oeste o que teve o maior crescimento percentual com

14,64%. Destaca-se negativamente que os municípios de Modelo e Romelândia, que

apresentaram queda de cinco posições de 2000 em relação a 1991. Destaca-se que

apenas o município de Flor do Sertão apresentou índice inferior à média estadual na

região da ADERIOS em 2000.

Page 73: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

61

Tabela 27 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.

1991 2000 Variações

Mun

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anos

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1/00

Posi

ções

Bom Jesus do Oeste 9 0,724 68,46 7 0,830 74,77 14,64% 2

Caibi 5 0,765 70,90 6 0,855 76,29 11,76% -1

Campo Erê 16 0,685 66,12 17 0,718 68,10 4,82% -1

Cunha Porã 1 0,791 72,46 5 0,862 76,75 8,98% -4

Cunhataí 1 0,791 72,46 2 0,879 77,75 11,13% -1

Flor do Sertão 17 0,645 63,71 17 0,718 68,10 11,32% 0

Iraceminha 6 0,756 70,34 10 0,793 72,56 4,89% -4

Maravilha 10 0,715 67,93 9 0,796 72,74 11,33% 1

Modelo 6 0,756 70,34 11 0,790 72,38 4,50% -5

Palmitos 6 0,756 70,34 8 0,803 73,21 6,22% -2

Riqueza 4 0,787 72,21 3 0,871 77,28 10,67% 1

Romelandia 11 0,710 67,58 16 0,762 70,74 7,32% -5

Saltinho 13 0,706 67,38 12 0,785 72,08 11,19% 1

Santa Terezinha do Progresso 13 0,706 67,38 15 0,775 71,50 9,77% -2

São Miguel da Boa Vista 1 0,791 67,58 1 0,878 72,08 11,00% 0

Saudades 11 0,710 72,46 12 0,785 77,69 10,56% -1

Tigrinhos 13 0,706 67,38 14 0,775 71,5 9,77% -1

Águas de Chapecó 0,718 68,1 0,796 72,76 10,86%

Mondaí 0,787 72,21 0,823 74,35 4,57%

Pinhalzinho 0,756 70,34 0,855 76,29 13,10%

São Carlos 0,731 68,85 0,765 70,91 4,65%

SC 0,753 70,157 0,811 73,69 7,70

Região SUL 0,72 68,2 0,781 71,83 8,47

BRASIL 0,662 64,74

0,727 68,61 9,82

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.

Page 74: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

62

A figura 10 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-L dos municípios da

região da ADERIOS de 2000 em relação a 1991. Os municípios de Bom Jesus do Oeste

(14,64%) e Caibi (11,76%) tiveram os maiores crescimentos percentuais.

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

Bom

Jes

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o O

este

Cai

bi

Cam

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Flor

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Tigr

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Mon

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Pin

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Car

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Figura 10 - Gráfico do crescimento percentual do IDHM-L de 2000 em relação a 1991 dos municípios da ADERIOS.

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

A tabela 28 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em

1991 e 2000 para os municípios da ADERIOS. Comparando-se o IDHM-E de 1991 da

região com o Estado de Santa Catarina, o município de Maravilha e Saudades

apresentaram os melhores índices em 2000 , sendo (0,933) e (0,930), respectivamente.

Com destaque para o município de Flor do Sertão, que apresentou um crescimento de

(21,19%) referente aos anos analisados.

Page 75: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

63

Tabela 28 - Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.

1991 2000 Variações

Municípios

Cla

ssifi

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(IDH

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M-E

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Taxa

bru

ta d

e fr

eqüê

ncia

es

cola

r (%

)

Taxa

de

alfa

betiz

ação

de

adu

ltos

(%)

% 9

1/00

Posi

ções

Águas de Chapecó 0,747 57,46 83,39 0,845 81,98 85,7 13,12%

Bom Jesus do Oeste 10 0,765 53,74 87,9 5 0,902 85,41 92,53 17,91% 5

Caibi 7 0,776 58,01 87,39 7 0,893 87,93 90,01 15,08% 0

Cunha Porã 2 0,804 59,67 90,77 6 0,897 83,41 92,79 11,57% -4

Cunhataí 1 0,811 53,12 95,06 4 0,907 81,16 95,41 11,84% -3

Flor do Sertão 17 0,675 47,04 77,71 16 0,818 82,61 81,34 21,19% 1

Iraceminha 7 0,776 55,51 88,66 8 0,877 84,24 89,38 13,02% -1

Maravilha 6 0,792 61,12 88,24 1 0,933 93,92 93,01 17,80% 5

Modelo 4 0,797 58,98 90,1 3 0,912 90,03 91,73 14,43% 1

Mondaí 0,801 59,95 90,12 0,928 91,06 93,73 15,86%

Palmitos 3 0,801 61,89 89,23 10 0,867 77,37 91,34 8,24% -7

Pinhalzinho 0,791 59,36 88,91 0,914 89,83 92,22 15,55%

Riqueza 13 0,73 49,91 84,57 12 0,849 77,04 88,78 16,30% 1

Romelândia 9 0,769 55,48 87,57 9 0,87 83,56 88,77 13,13% 0

Saltinho 16 0,691 51,62 77,87 17 0,81 77,95 82,48 17,22% -1

Santa Terezinha do Progresso 15 0,696 50,21 79,24 15 0,826 79,8 84,07 18,68% 0

São Carlos 0,805 59,7 90,91 0,9 84,89 92,58 11,80%

São Miguel da Boa Vista 11 0,759 51,05 88,27 11 0,855 82,41 86,99 12,65% 0

Saudades 5 0,795 53,83 92,29 2 0,93 89,52 94,79 16,98% 3

Tigrinhos 14 0,712 48,29 82,67 12 0,849 82,44 86,12 19,24% 2

SC 0,722 62.16 90.09 0,906 84.36 93.67 12.12%

Região SUL 0.804 64.49 83.94 0,896 88.37 92.49 11.43%

BRASIL 0,745 63,62 79,93 0,849 81,89 86,37 13,95%

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.

Page 76: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

64

A figura 11 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em

relação a 1991 dos municípios da região da ADERIOS. Os municípios de Bom Jesus do

Oeste e Maravilha foram os que mais cresceram percentualmente.

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

Bom

Jes

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o O

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Cai

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Saud

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Tigr

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Água

s de

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pecó

Mon

daí

Pinh

alzi

nho

São

Car

los

Figura 11 - Gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da ADERIOS.

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

A tabela 29 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991

e 2000 dos municípios da ADERIOS. Os municípios de Itapema (0,806), Brusque (0,780)

e Tijucas (0,769) possuem os melhores índices em 2000. Nenhum município da região

apresentou índice (IDH-R) superior ao do Estado, que é de (0,750). O município de Santa

Terezinha do Progresso e Riqueza foram os que obtiveram maior crescimento no período

analisado, apresentando, respectivamente, uma variação de (33,54%) e (29,94%). O

índice do Brasil, assim como o Estado de Santa Catarina, tiveram um acréscimo na renda

per capita, respectivamente, de (9,97%) e (6,16%), de 2000 em relação a 1991.

Page 77: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

65

Tabela 29 - Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.

1991 2000 Variações

Municípios

Cla

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caçã

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M-R

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0)

% 9

1/00

Posi

ções

Águas de Chapecó 10 0,550 105,11 10 0,702 262,02 27,64%

Bom Jesus do Oeste 9 0,545 102,07 14 0,623 162,79 14,31% -5

Caibi 2 0,649 190,2 3 0,715 283,37 10,17% -1

Campo Erê 11 0,528 92,21 12 0,633 173,38 19,89% -1

Cunha Porã 3 0,616 156,01 4 0,713 278,87 15,75% -1

Cunhataí 8 0,567 116,37 5 0,706 267,6 24,51% 3

Flor do Sertão 15 0,498 76,83 11 0,635 175,46 27,51% 4

Iraceminha 5 0,598 140,33 9 0,662 206,04 10,70% -4

Maravilha 1 0,659 201,55 2 0,722 295,35 9,56% -1

Modelo 4 0,606 147,24 7 0,681 230,96 12,38% -3

Mondaí 0,566 115,66 0,675 223,03 19,26%

Palmitos 7 0,582 127,4 1 0,727 304,41 24,91% 6

Pinhalzinho 0,652 194,43 0,708 271,07 8,59%

Riqueza 13 0,511 83,11 8 0,664 207,73 29,94% 5

Romelândia 10 0,536 97,02 16 0,612 152,27 14,18% -6

Saltinho 14 0,505 80,48 10 0,639 179 26,53% 4

Santa Terezinha do Progresso 17 0,474 66,71 12 0,633 172,91 33,54% 5

São Carlos 0,619 159,5 0,769 389,92 24,23%

São Miguel da Boa Vista 12 0,524 90,25 15 0,621 161,37 18,51% -3

Saudades 6 0,585 130,04 6 0,685 235,84 17,09% 0

Tigrinhos 16 0,495 75,6 17 0,6 141,94 21,21% -1

SC 0,682 232,26 0,75 348,72 9,97%

Região SUL 0,687 239,95 0,746 342,61 8,58%

BRASIL 0,681 230,3 0,723 297,23 6,16%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

Page 78: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

66

A figura 12 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em

relação a 1991 dos municípios da ADERIOS. Os municípios de Santa Terezinha do

Progresso (33,54%), Riqueza (29,54%) e Flor do Sertão (27,51%) obtiveram os maiores

crescimentos percentuais.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

Bom

Jes

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Cai

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Cam

po E

Cun

ha P

ora

Cun

hata

í

Flor

do

Ser

tão

Irace

min

ha

Mar

avilh

a

Mod

elo

Pal

mito

s

Riq

ueza

Rom

elan

dia

Sal

tinho

San

ta T

erez

inha

do

Pro

gres

so

São

Mig

uel d

a B

oa V

ista

Sau

dade

s

Tigr

inho

s

Águ

as d

e C

hape

Mon

daí

Pin

halz

inho

São

Car

los

Figura 12 - Gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em relação a 1991 dos municípios da ADERIOS.

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

Page 79: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

67

1.5 Instituições de Cultura

Para a cultura, a premissa básica é a de inserir - através do diálogo entre os saberes

populares, os saberes tradicionais e os saberes científicos - os movimentos, atividades e

ações da cultura popular, num contexto mais amplo, onde se possa obter apoio para a

sua valorização como postura identificatória de grupos tradicionais. O maior obstáculo é a

falta de investimento e de reconhecimento do valor de suas manifestações para ajudar na

solução de problemas sociais12.

A tabela 30 apresenta as instituições ligadas à cultura dos municípios da ADERIOS em

1999. Apenas quatro municípios, Caibi, Maravilha, Modelo e Saudades possuíam uma

biblioteca e um museu, cada uma. Nenhum município da Região apresenta cinema para

entretenimento e cultura dos habitantes.

12 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002.

Page 80: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS

68

Tabela 30 - Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da ADERIOS em 1999.

TIPO DE INSTITUIÇÕES

MUNICÍPIOS TOTAL Bibliotecas Públicas Museus Teatros/Casa de

Espetáculos Cinemas

Bom Jesus do Oeste

Caibi 2 1 1

Cunha Porã 1 1

Cunhataí

Flor Do Sertão

Iraceminha 1 1

Maravilha 2 1 1

Modelo 2 1 1

Palmitos 1 1

Riqueza

Romelandia 1 1

Saltinho

Santa Terezinha do Progresso

São Miguel da Boa Vista 1 1

Saudades 2 1 1

Tigrinhos

Total ADERIOS 14 10 4

Total SC 540 345 109 37 49

ADERIOS sobre SC % 2,59% 2,89% 3,66% 0,00% 0,00%

Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2000.

Page 81: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

C

1.6 Infra-Estrutura

Um dos fatores externos que influenciam a competitividade das empresas é a infra-

estrutura pública. A deterioração da base física e da qualidade dessa infra-estrutura no

Brasil, após mais de uma década de instabilidade macroeconômica, colapso do

financiamento e do investimento públicos, constitui um grande entrave ao esforço de

reestruturação competitiva da indústria3.

A

D

c

APÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

69

Figura 13 - Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos.

Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br

figura 16 apresenta o mapa com as Oportunidades de Negócios para o

esenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina – ONDEE-SC, elaborado

om suporte técnico e a co-supervisão da Federação das Indústrias do Estado de Santa

Page 82: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

7

Catarina (FIESC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O ONDEE-SC foi preparado

pela ADTP – Agência de Desenvolvimento Tietê Paraná. Vale ressaltar que o conteúdo

do ONDEE-SC não representa, necessariamente, a visão do governo do Estado de Santa

Catarina, da FIESC, do IEL ou dos patrocinadores. É uma visão integrada e orientada,

representando o contexto atual e os projetos de infra-estrutura para o mercado de uma

determinada região.

T

p

p

3

P

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

0

Figura 14 - Mapa das Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina.

Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.

rata-se de um processo de identificação de oportunidades para investimento em

rojetos estruturantes de infra-estrutura, aqueles empreendimentos-chave que permitam

romover ou estimular o desenvolvimento, particularmente nos setores em que Santa

COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: apirus, 1994. P. 145.

Page 83: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

71

Catarina goza de vantagens naturais. Busca oferecer visão prospectiva e dentro dela

levantar os projetos essenciais para sua efetiva realização. Entre os projetos âncoras

são:

Gasoduto TransCatarinense: construção de um gasoduto com aproximadamente

650 quilômetros, 32 polegadas, capacidade para transportar 30 milhões de m3/dia,

que, entrando pela região Oeste do Estado conecta-se com a região de Joinville. Com

intuito de formar um importante elo estratégico na emergente rede brasileira de

gasodutos. Entre os benefícios para o Estado está um forte estímulo ao

desenvolvimento econômico e social no interior do Estado; aumento de

competitividade para segmentos industriais importantes; aumento da segurança

energética no Estado inteiro. O valor aproximado é de R$ 1,25 bilhão.

Ferrovia TransCatarinense: ligação ferroviária do interior até o litoral de Santa

Catarina. A Ferrovia TransCatarinense será, potencialmente, trecho integrante da

Ferrovia Bioceânica.

Complexo Portuário de Babitonga: ampliação do complexo do porto de São

Francisco do Sul.

Reflorestamento em Escala Comercial: proposta ousada, que visa transformar o

Estado de Santa Catarina em um dos principais pólos nacionais que fornecem

matéria-prima florestal, com possibilidade para atender todos os integrantes da cadeia

produtiva do setor madeireiro. Estima-se reflorestar um milhão de hectares com

espécies do gênero pinus em regiões apropriadas do território catarinense.

Eliminando o déficit de madeira para uso industrial, além de contribuir para elevação

da renda rural e para preservação do meio ambiente no Estado. Ampliação da renda,

dos empregos e da arrecadação de impostos para o governo estadual e municipal;

fixação do proprietário rural e sua família no campo; uso de terras inaptas à

agricultura; segurança no fornecimento de matéria-prima, garantindo a ampliação da

cadeia produtiva do setor madeireiro. Valor aproximado de R$ 1,5 bilhão ao longo de

20 anos.

São apresentadas a seguir informações sobre o sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário

e aeroviário da região dos municípios da ADERIOS. A Figura 13 mostra o Estado de

Santa Catarina e as principais rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

72

1.6.1 Transporte Rodoviário

O município de Maravilha está localizado na região do Entre Rios, o acesso terrestre é

todo asfaltado, podendo ser realizado pela BR – 282.

Na direção Norte-Sul, a região é cortada pelas rodovias SC-497, que ligada a SC-469

torna possível à ligação com o estado do Paraná. No sentido Sul, a ligação é entre a SC -

SC-497 e a SC-158 , que facilita o acesso ao estado do Rio Grande do Sul . Na direção

Leste-Oeste, a ligação é feita por meio da rodovia SC-282, responsável por maior parte

do fluxo para o resto do Brasil.

Tabela 31 - Principais distâncias (em km)

Município Florianópolis Curitiba Porto Alegre

Maravilha 626 735 685

Fonte: www.AMERIOS.org.br.

A duplicação o trecho sul da BR-101, de Palhoça (SC) a Osório (RS) representando

288,9 quilômetros. Com o objetivo de solucionar o gargalo rodoviário do sul do país. O

trecho foi projetado para um fluxo de 4,6 mil veículos/dia quando atualmente, o fluxo é de

18.000 veículos/dia. Este trecho representa um importante eixo de ligação do sul do

Brasil e dos países do MERCOSUL com o restante do país e vice e versa, além de ser a

ligação da região sul com os principais portos e aeroportos do país. O seu custo é

estimado em US$ 800 milhões. A figura 18 apresenta o mapa com os pontos mais

perigosos do trecho sul da BR-101.

Page 85: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

C

A

APÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

73

Figura 15 - Pontos mais perigosos da BR-101 Sul – Palhoça/SC a Osório/RS.

Fonte: ClicRBS. Especial 101. Internet: http://www.clicrbs.com.br/br101

figura 14 apresenta o mapa da região da ADERIOS, com as principais rodovias.

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CAP

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LO 1

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74

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5/ou

t/200

3

Page 87: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

C

1.6.2 Transporte Ferroviário

O transporte ferroviário do Estado de Santa Catarina é operado através da empresa

concessionária América Latina Logística – ALL. A ALL foi fundada em março de 1997,

quando a Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da Rede

Ferroviária Federal, passando a operar a malha nos estados do Paraná, Santa Catarina e

Rio Grande do Sul. A figura 17 apresenta o mapa das linhas férreas que a empresa

América Latina Logística tem concessão, o qual duas de suas linhas cortam o Estado de

Santa Catarina não passam pela região da ADERIOS. São as ferrovias Mafra-Lages a

leste, e Porto União-União da Vitória-Uruguai a oeste.

APÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

75

Figura 17 - Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística – ALL

Fonte: Ministério dos Transportes – Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso em 30/06/03

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76

O mapa da Ferrovia TransCatarinense, figura 18, apresenta a construção e operação de

uma ferrovia destinada ao transporte de carga, principalmente entre o centro e oeste do

Estado e os portos. Uma nova ferrovia que, certamente, vai oferecer condições

interessantes de operação. Pode ser construída como projeto privado, público ou misto,

dependendo do resultado de um estudo de viabilidade econômica. Grande potencial para

promover o crescimento econômico e a melhoria das condições sociais no interior do

Estado, com impacto significativo nos setores de aves, suínos, madeira reflorestada e

seus derivados. O valor aproximado é de R$ 1 bilhão.

Fon

A fig

cons

cata

Inclu

dese

inter

por

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

Figura 18 - Mapa da Ferrovia TransCatarinense.

te: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.

ura 19 apresenta o mapa com o projeto da ferrovia litorânea, com o objetivo da

trução e/ou operação de uma ferrovia de carga, com 235,6km, percorrendo o litoral

rinense e interligando os principais portos às grandes cidades da faixa litorânea.

i conexões com a rede ferroviária existente. Com grande potencial para promover o

nvolvimento, não somente na faixa litorânea, mas também em regiões produtoras do

ior. Potencial para aumentar as cargas de outros Estados, exportadas ou importadas

meio dos portos catarinenses, aumentando, desta forma, a receita fiscal do Estado.

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CAPÍTULO

Com valor aproximado de R$ 415 milhões. A figura 20 apresenta o mapa com o projeto

em estado embrionário visando à construção e a operação de uma ferrovia que cruza o

continente sul-americano, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. Poderá aproveitar os

trechos ferroviários existentes, conforme for apropriado. Deve ser analisada

conjuntamente com o projeto Ferrovia TransCatarinense. Pode ser construída como

projeto privado, público ou misto, dependendo do resultado de estudo de viabilidade

econômica.

Fonte: O

Embora

Bioceân

regiões

condiçõ

de aves

compet

cerâmic

1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

77

Figura 19 - Mapa da Ferrovia Litorânea.

NDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.

não se trate de um projeto catarinense, em termos geográficos, a Ferrovia

ica teria, potencialmente, enorme impacto para a economia do Estado e para as

Sul e Sudeste do Brasil. Estimularia o crescimento econômico e melhoraria as

es sociais no interior de Santa Catarina, com impacto, principalmente, nos setores

, suínos, madeira reflorestada e seus derivados. Poderia melhorar também a

itividade dos setores de manufaturados do leste catarinense, principalmente

a e metal-mecânico, nos mercados asiáticos.

Page 90: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

78

Fonte: OND

1.6.3 Gá

O Gasodu

Em Santa

com o Pa

passando

O gás na

moderniza

Entre as p

Meno

Maio

Inexis

Melh

resíd

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

Figura 20 - Mapa da Ferrovia Bioceânica.

EE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.

s Natural

to Bolívia-Brasil transporta para o Brasil o gás natural proveniente da Bolívia.

Catarina (ver Figura 21), o gasoduto cruza o estado a partir de Guaruva, divisa

raná, até a cidade de Timbó do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul,

a leste de Blumenau.

tural deve contribuir para o aumento da produtividade, competitividade e

ção da indústria local, substituindo o carvão, a lenha e o óleo combustível.

rincipais vantagens do gás natural estão:

r custo de manutenção;

r vida útil dos equipamentos;

tência de custo de estocagem;

oria dos padrões ambientais, pois a combustão completa evita impurezas e

uos poluentes, além disso, não necessita de frete rodoviário.

Page 91: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

79

Figura 21 - Mapa da rede de distribuição da SCGás.

Fonte: SCGás. Internet: http://www.scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003.

A figura 22 apresenta o mapa do Gasoduto da Integração – GASIN com

aproximadamente 5.250 quilômetros em seu traçado total — ver detalhamento abaixo —

e capacidade para transportar cerca de 60 milhões de m3/dia de gás natural, ligando os

campos produtores da Argentina e Bolívia com os mercados consumidores das Regiões

Sul, Sudoeste e Centro-Oeste do Brasil, constituindo-se em mais um elo da emergente

rede brasileira gasodutos — conhecer também o projeto Gasoduto TransCatarinense no

ONDEE-SC. Viabilizando o desenvolvimento de usinas termelétricas próximas a centros

consumidores e em locais estratégicos do sistema de transmissão; diversificar as

potencialidades da matriz energética do Estado; promover o desenvolvimento econômico

e social nos municípios da área de influência do traçado do gasoduto; incrementar a

receita fiscal. Com valor aproximado de US$ 5 bilhões.

Page 92: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

80

Fonte: ONDEE-S

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

Figura 22 - Mapa do Gasoduto da Integração – GASIN

C. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-EST

1.6.4 Transporte Hidroviário

Fonte: S

A região dos mun

Santa Catarina:

Porto de ImbituDesembarque de f

acostagem estão d

extensão:

Cais velho ou

compreendend

1.600m2 e capa

Cais novo, com

É atendido po

25.000m2, perm

Cais ro-ro, de 2

retaguarda, de

RUTURA 2004 • ADERIOS

81

Figura 23 - Portos Catarinenses

ANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.

icípios da ADERIOS tem a sua disposição três portos no Estado de

ba – As principais atividades desempenhadas pelo porto são:

ertilizante e soda cáustica e embarque de açúcar. As instalações de

istribuídas em quatro trechos distintos de cais, totalizando 582m de

cais de carvão, com 160m de comprimento e 9,5m de profundidade,

o um berço, servido por um pátio descoberto, para coque, com

cidade de 5.000t, e dois berços para carga geral.

250m de comprimento, contendo três berços e 10m de profundidade.

r um pátio descoberto, para contêineres e carvão, com área de

itindo a estocagem de 90.000t.

4m, com profundidade de 7,5m, servido por um pátio descoberto, de

5.000m2.

Page 94: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

82

O porto possui, ainda, dois tanques para soda cáustica, com capacidade de 8.760t. Os

armazéns junto à Indústria Carboquímica Catarinense S.A. (ICC), com 19 módulos, estão

arrendados a Biogran Produtos Agrícolas e Naturais Ltda. e são utilizados para salitre.

Porto de São Fprodutos movime

serrada, milho, fr

motocompressore

Joinville, a maio

regiões economi

Mafra. Podendo

Paraná, bem com

infra-estrutura de

76.500 m3, numa

sólido da Comp

CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

Figura 24 - Porto de Imbituba

Fonte:

rancisco do Sul – essencialmente exportador tem como principais

ntados em seu cais a soja (grãos, farelo e óleo), azulejos, madeira

angos congelados, papel kraft, motores elétricos, móveis de madeira,

s, autopeças e têxteis, entre outros. O porto está situado a 40 Km de

r cidade do Estado. A malha ferroviária conecta o porto com várias

camente importantes através da estrada de ferro 485, na cidade de

deste ponto ser acessada com São Paulo, Porto Alegre e o oeste do

o todo o Mercosul, interligando os oceanos Pacíficos e Atlântico. Sua

armazenagem conta com três armazéns internos com capacidade de

área total de 13.500m2. Existem na retaguarda os armazéns de granel

anhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDASC), que tem

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTU

capacidade estática total de 120 mil toneladas, e tanque para óleo vegetal com

capacidade nominal para 9 mil m³. 4

Figu

Porto de Itajaí – Os

madeiras, móveis, fran

papel, entre outros. S

estocagem de produt

contêineres. Os usuá

equipamentos, com ca

suas mercadorias. A

informatizadas. O Port

(porto seco), totalment

armazenagem coberta

m² de área. Esse por

igualando-se aos princi

4 SANTA CATARINA. Adminhttp://www.apsfs.sc.gov.br/ 5 PORTO DE ITAJAÍ. Instalaç

http://www.portoitajai.com.br/ PORTO DE ITAJAÍ. Sob

http://www.portoitajai.com.br/

RA 2004 • ADERIOS

83

ra 25 - Foto do Porto São Francisco do Sul

Fonte: http://www1.apsfs.sc.gov.br

principais produtos movimentados são têxteis, motores elétricos,

gos congelados, azulejos e pisos, açúcar e derivados de petróleo,

uas instalações têm mais de 15.000 m² de área coberta para

os e 38.000 m² de área descoberta para armazenagem de

rios do Porto de Itajaí têm a sua disposição mais de 70

pacidade de 1 a 37 toneladas para auxílio na carga e descarga de

s unidades operacionais do Porto de Itajaí são totalmente

o de Itajaí conta ainda com uma Estação Aduaneira de Interior

e alfandegada e sincronizada com o Porto, com 31.500 m² para

e pátios de armazenagem de contêineres com mais de 120.000

to chega a movimentar uma média de 10 contêineres por hora,

pais portos do mundo.5

istração do Porto de São Francisco do Sul. Acesso em 20 de junho de 2003.

ões e Maquinários. Capturado em 13 de outubro. 2000. On-line. Disponível na Internet instal.htm re o Porto. Capturado em 20 de junho. 2003. On-line. Disponível na Internet institucional/sobre.php

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

84

Figura 26 - Foto do Porto de Itajaí

Fonte: http://www.transportes.gov.br/bit/portos/itajai/poitajai.htm

Tabela 32 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da ADERIOS, aos municípios onde estão localizados os portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do

Sul.

Município Imbituba Itajaí São Francisco do Sul

Maravilha 720 630 619

Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-E

1.6.5 Transporte Aeroviário

O estado de Santa Catarina dispõe de 32 aeroportos. Dentre os públicos, 16 têm pistas

pavimentadas, sendo que seis estão capacitados para operações de pousos e

decolagens por instrumento e noturna.

Fonte

A região da ADE

Navegantes e Flo

Aeroporto S10 km do cen

comprimento,

vip, lanchon

estacionamen

Aeroporto Apistas asfalta

grandes pólo

Jaraguá do S

STRUTURA 2004 • ADERIOS

85

Figura 27 - Aeroportos Catarinenses

: SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.

RIOS tem a sua disposição os aeroportos polarizadores de Joinville,

rianópolis, principalmente o de Chapecó.

erafin Ernesto Bertaso – localizado no município de Chapecó, distante

tro da cidade, o Aeroporto possui pista asfaltada com 2.060 metros de

oferecendo vôos diários para diversas partes do país. Dispõe de sala

ete, box para check-in, 02 guichês (Rio Sul e Transbrasil),

to, equipamentos de segurança VOR, DME e balizamento noturno.

fonso Pena – localizado no município de Joinville, este aeroporto possui

das, dimensões de 1.640m x 45m e uma altitude de 4 metros. Atende a

s regionais, como a região de Joinville, Blumenau e à própria região de

ul.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

86

Aeroporto de Navegantes – Localiza-se no município de Navegantes. O aeroporto

possui pistas asfaltadas, dimensões de 1.700m x 45m e altitude de 5 metros. O

aeroporto de Navegantes foi inaugurado em 19/10/1978. Atende principalmente, as

cidades situadas no vale do Itajaí, como Blumenau, Brusque, Gaspar, Porto Belo,

Tijucas, Pomerode, Penha e Piçarras e as cidades turísticas litorâneas, como

Balneário Camboriu, Itajaí e o parque do Beto Carrero World em Penha. O acesso ao

aeroporto pela cidade de Blumenau é por meio da BR 101 e BR 470; por Itajaí o

acesso deverá ser feito pelo ferry boat, na travessia do rio Itajaí-Açú, que separa as

duas cidades.

Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Localiza-se no município de Florianópolis. É

um aeroporto internacional compartilhado, com dimensões de 2.300m x 45m e

1.500m x 45m e altitude de 6 metros. Atende principalmente à demanda do turismo,

em especial no verão, de pessoas vindas da Argentina.

Além disso, tem a disposição o seguinte aeroporto:

Concórdia: Dimensões (metros): 1.480 x 18, natureza da pista: asfalto e altitude

(metros): 750.

Tabela 33 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da ADERIOS, aos municípios onde estão localizados os aeroportos.

Município Chapecó Joinville Navegantes Florianópolis

Maravilha 102 580 611 626

Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Estradas e Rodagens. Distâncias entre as cidades.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

87

1.6.6 Energia Elétrica

Conforme a figura 28 os maiores consumos de energia elétrica encontram-se no setor

rural com 27% e o menor consumo no industrial com apenas 17%.

26,17%

25,59%17,49%

30,75%

Residencial Industrial Comercial Rural

Figura 28 - Consumo Anual de Energia Elétrica (mercado CELESC), por classe de consumidores, da região da ADERIOS em 2001.

Fonte: CELESC, 2001 apud Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2001.

A tabela 34 apresenta o consumo de energia elétrica por classes de consumidores e

municípios da região da ADERIOS em 2001. Os municípios de Maravilha e Palmitos são

os maiores consumidores de energia elétrica da região da ADERIOS.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

88

Tabela 34 - Consumo de Energia Elétrica por municípios da região e classe de consumidores da ADERIOS em 2001

Classe de Consumidores (kwh) Municípios Total

Residencial Industrial Comercial Rural

Bom Jesus do Oeste

1.571.947 200.028 45.214 93.922 865.278

Caibi 7.128.151 1.606.690 516.549 1.042.856 2.495.378

Cunha Porã 9.735.098 2.796.486 435.928 3.226.736 2.215.437

Cunhataí 70.581 - - 848 68.970

Flor do Sertão 11.55.421 135.032 64.995 66.745 737.779

Iraceminha 3.869.491 564.097 74.323 371.607 2.452.033

Maravilha 32.931.543 7.704.788 17.913.248 4.038.836 1.428.105

Modelo 3.437.787 1.067.833 540.102 600.910 635.458

Palmitos 16.704.979 4.195.645 758.127 3.091.318 7.393.299

Riqueza 3.883.481 732.645 604.069 268.702 1.966.028

Romelândia 4.567.341 931.268 127.646 328.969 2.616.169

Saltinho 1.975.858 221.172 15.501 135.817 1.405.682

Santa Terezinha do Progresso

1.363.577 156.876 5.752 67.711 995.065

São Miguel da Boa Vista

1.089.631 140.379 - 94.954 735.222

Saudades 4.667.858 1.460.492 1.618.144 665.927 115.781

Tigrinhos 503.616 - - 927 502.585

Total AMERIOS 93.500.939 21.913.431 22.719.598 14.096.785 26.628.269

Águas de Chapecó 4.473.604 945.497 173.651 601.157 2.276.556

Mondaí 16.561.141 2.137.238 8.101.402 1.407.368 3.733.500

Pinhalzinho 38.303.381 4.432.176 6.461.573 2.635.421 23.290.515

São Carlos 12.708.746 2.863.428 1.198.086 1.460.799 5.413.534

Total ADERIOS 165.547.811 32.291.770 38.654.310 20.201.530 61.342.374

Total SC 12.633.300.853 2.976.195.291 5.652.084.908 1.652.457.119 1.288.636.687

% ADERIOS sobre SC 1,31% 1,09% 0,68% 1,22% 4,76%

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.

A tabela 35 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da classe industrial

da ADERIOS de 1999 a 2001. Os municípios de Maravilha e Saudades são os principais

consumidores da região. A média de crescimento da região de 2000 em relação a 1999

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

89

foi de 6,21%. O município de Bom Jesus do Oeste teve um crescimento de 228,69% no

consumo de 2001 em relação a 2000.

Tabela 35 - Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe industrial da ADERIOS em 1999 a 2001

Industrial (kmh) Municípios

1999 2000 Variação 99/00 2001 Variação

00/01

Bom Jesus do Oeste 16296 13.756 -15,59% 45.214 228,69%

Caibi 381.688 434.413 13,81% 516.549 18,91%

Cunha Porã 425.453 460.326 8,20% 435.928 -5,30%

Cunhataí - - - - -

Flor do Sertão 44.722 48.525 8,50% 64.995 33,94%

Iraceminha 67.000 67.984 1,47% 74.323 9,32%

Maravilha 16.775.975 17.525.788 4,47% 17.913.248 2,21%

Modelo 570.614 631.985 10,76% 540.102 -14,54%

Palmitos 692.796 696.042 0,47% 758.127 8,92%

Riqueza 223.529 348.195 55,77% 604.069 73,49%

Romelândia 123.611 107.920 -12,69% 127.646 18,28%

Saltinho 28.275 16.897 -40,24% 15.501 -8,26%

Santa Terezinha do Progresso 6.244 5.906 -5,41% 5.752 -2,61%

São Miguel da Boa Vista 28 198 607,14%

Saudades 1.233.118 1.455.500 18,03% 1.618.144 11,17%

Tigrinhos

Total AMERIOS 20589349 21.813.435 5,95% 22.719.598 4,15%

Águas de Chapecó 126.660 116.915 -7,69% 173.651 48,53%

Mondaí 6.492.396 7.202.119 10,93% 8.101.402 12,49%

Pinhalzinho 3.543.830 5.878.392 65,88% 6.461.573 9,92%

São Carlos 951.481 1.127.668 18,52% 1.198.086 6,24%

Total ADERIOS 31.703.716 36.138.529 13,99% 38.654.310 6,96%

Total SC 4.974.569.138 5.405.468.541 8,66% 5.652.084.908 4,56%

% AMERIOS sobre SC 0,64% 0,67% 0,68%

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.

A tabela 36 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da região da classe

rural da ADERIOS de 1999 a 2001. A média ficou positiva de 2001 em relação a 2000

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

90

com resultado de 4,86%. O município de Palmitos é o maior consumidor da região. O

município de Modelo teve um crescimento de 11,18% de 2001 em relação a 2000.

Tabela 36 - Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe rural da ADERIOS em 1999 a 2001

Rural Municípios

1999 2000 Variação 99/00 2001 Variação

00/01

Bom Jesus do Oeste 729.408 807.362 10,69% 865.278 7,17%

Caibi 2.341.130 2.415.858 3,19% 2.495.378 3,29%

Cunha Porã 2.005.160 2.142.845 6,87% 2.215.437 3,39%

Cunhataí 68.970

Flor do Sertão 692.071 732.319 5,82% 737.779 0,75%

Iraceminha 2.183.781 2.345.664 7,41% 2.452.033 4,53%

Maravilha 1.327.997 1.365.749 2,84% 1.428.105 4,57%

Modelo 556.502 571.574 2,71% 635.458 11,18%

Palmitos 6.816.239 7.190.796 5,50% 7.393.299 2,82%

Riqueza 1.795.454 1.839.435 2,45% 1.966.028 6,88%

Romelândia 2.385.032 2.511.636 5,31% 2.616.169 4,16%

Saltinho 1.235.796 1.286.104 4,07% 1.405.682 9,30%

Santa Terezinha do Progresso 842.346 943.497 12,01% 995.065 5,47%

São Miguel da Boa Vista 3.858.155 671.651 -82,59% 735.222 9,46%

Saudades 73.817 104.788 41,96% 115.781 10,49%

Tigrinhos 398.671 459.032 15,14% 502.585 9,49%

Total AMERIOS 27.241.559 25.388.310 -6,80% 26.628.269 4,88%

Águas de Chapecó 2.102.066 2.161.709 2,84% 2.276.556 5,31%

Mondaí 3.195.351 3.439.389 7,64% 3.733.500 8,55%

Pinhalzinho 20.780.941 23.228.894 11,78% 23.290.515 0,27%

São Carlos 5.111.808 5.460.034 6,81% 5.413.534 -0,85%

Total ADERIOS 58.431.725 59.678.336 2,13% 61.342.374 4,86%

Total SC 1.152.294.307 1.241.001.426 7,69% 1.288.636.687 3,83%

% AMERIOS sobre SC 5,07% 4,81% 4,76%

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

91

1.6.7 Telecomunicações

O Estado de Santa Catarina dispõe de um sistema de comunicações relativamente

eficiente, que permite contatos com qualquer localidade do país e do exterior por meio de

som e imagem, texto, dados e voz.

Tabela 37 - Linhas telefônicas instaladas na região da ADERIOS em 2000.

Municípios Domicílios Totais

Linhas Telefônicas Instaladas

Part % no total de domicílios

Bom Jesus do Oeste 573 27 4,71%

Caibi 1700 451 26,53%

Cunha Porã 3003 681 22,68%

Cunhataí 463 64 13,82%

Flor do Sertão 412 12 2,91%

Iraceminha 1200 177 14,75%

Maravilha 5416 1851 34,18%

Modelo 1070 351 32,80%

Palmitos 4567 1484 32,49%

Riqueza 1348 253 18,77%

Romelândia 1768 223 12,61%

Saltinho 1002 147 14,67%

Santa Terezinha do Progresso 861 91 10,57%

São Miguel da Boa Vista 535 72 13,46%

Saudades 2.083 366 17,57%

Tigrinhos 501 42 8,38%

Águas de Chapeco 1564 301 19,25%

Mondaí 2389 414 17,33%

Pinhalzinho 3426 1322 38,59%

São Carlos 2639 708 26,83%

Total AMERIOS 36.520 9.037 24,75%

Total SC 1.498.742 656.351 43,80%

% AMERIOS sobre SC 1,94% 1,08%

Fonte: SDE – Anuários Estatística de Santa Catarina – 2001.

Além disso, o estado está interligado ao serviço móvel marítimo, permitindo contato por

telefone ou envio de mensagem para qualquer ponto do planeta. A principal

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

92

concessionária dos serviços de telecomunicações de SC, TELESC Brasil Telecom S.A.,

atende aos 293 municípios do estado. No âmbito nacional, o atendimento é feito através

da Embratel – Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A., da Intelig

Telecomunicações Ltda. e da GVT – Global Village Telecom.

A tabela 28 apresenta o número de linhas telefônicas instaladas em 2000. A média da

participação percentual de residências com linhas telefônicas é de 39,60 % em 2000. Os

municípios de Maravilha (34%), Modelo (32%) e Palmitos (32%) possuem as maiores

participações relativas de linhas instaladas. O município de Flor do Sertão possui a

menor participação com 2,70%.

1.6.8 Água e Saneamento

Em Santa Catarina os Sistemas de Abastecimento de Água, operados pela Casan,

beneficiam 322 localidades e um Município do Estado do Paraná. Além do abastecimento

de água, os 27 sistemas de Esgotos Sanitários operados pela Casan, atendem a 16

Municípios e 2 Distritos.6

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente de

Santa Catarina, “com relação ao abastecimento de água o Estado possui uma cobertura

de aproximadamente 90% da população urbana em água tratada, não se podendo

garantir, no entanto, que a quantidade de água oferecida à população possua um

controle da qualidade adequado”. Em termos de esgotamento sanitário no estado,

apenas 6,85% da população urbana possui coleta de esgoto e apenas parte desse

volume coletado consegue ter tratamento satisfatório. De acordo com estudos realizados,

Santa Catarina, a fim de resgatar o déficit sanitário em coleta e tratamento de esgoto

sanitário, necessitaria investir em média 0,37% de seu PIB por ano para atingir uma meta

de atendimento de 41% da população urbana do estado em 10 anos.7

6 SANTA CATARINA. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet http://www.casan.com.br 7 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet: http://www.sds.sc.gov.br/

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

93

De acordo com dados da Secretaria do Desenvolvimento Municipal – SDM, referente ao

lançamento de esgotos industriais, tem-se que:

27,47% lançam na rede pública com tratamento e 72,53% sem tratamento; e.

26,08% lançam diretamente em cursos d’água com tratamento e 73,92% sem

tratamento.

Em nível estadual, são disponibilizadas pela SDM as seguintes informações:

aproximadamente 50% dos municípios utilizam o sistema individual de tratamento;

28,11% dos municípios utilizam o sistema de coleta de águas pluviais com um

sistema unitário de coleta;

25,91% utilizam vala negra8 para dispor os dejetos; e.

22,72% lança diretamente nos cursos d’água a carga orgânica proveniente do

esgotamento sanitário doméstico.

A população atendida na região da ADERIOS por serviços de coleta de resíduos sólidos

é de 25.300 habitantes, correspondendo apenas 22,30% da população da região,

ficando sem atendimento um percentual muito grande, 77,7%.

8 A vala negra é uma solução sanitária condenável para a disposição de dejetos.

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CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS

94

Tabela 38 - Resíduos sólidos por municípios da ADERIOS em 1999

Municípios

Popu

laçã

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% A

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Tipo

Adm

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Dom

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o

Bom Jesus do Oeste 376 100 Adm Direta Não possui Lixão

Caibi 2.891 95 Aterro

Cunha Porã 1979 37,5 0,6 6,1 3,2 Adm Direta Possui Aterro

Cunhataí 52 15,5 0,178 0,3 0,1 Adm Indireta Possui Aterro

Flor do Sertão 165 85 Aterro

Iraceminha 282 23,08 0,125 0,6 0,2 Adm Direta Não possui Lixão

Maravilha 7864 55,26 0,878 16,3 12,5 Adm Indireta Possui Lixão

Modelo 1.026 46,64 0,266 1 0,6 Adm Direta Não possui Lixão

Palmitos 3.868 48,3 0,706 11,3 5,7 Adm Indireta Possui Lixão

Riqueza 268 21 Lixão

Romelândia 2122 100 Lixão

Saltinho 900 100 Lixão

Santa Terezinha do Progresso 0 0 Lixão

São Miguel da Boa Vista 331 100 Lixão

Saudades 1.086 37,49 0,353 2,9 1 Adm Indireta Lixão

Tigrinhos 180 85 Lixão

Águas de Chapecó 2,5 14,458 5,505

Mondaí 1.198 29,68 0,1 871 404 Adm Indireta Não possui Lixão

Pinhalzinho 0,79 9,743 7,334

São Carlos 0,48 0,48 4,521 2,581

Total ADERIOS 23391,198 979,45 6,976 934,181 444,66

Fonte: Diagnóstico do levantamento de dados dos resíduos sólidos nos municípios do Estado, com revisão das diretrizes para a formulação da política estadual dos resíduos sólidos. Secretaria de Estado do

Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM, Florianópolis, Outubro de 2001.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

95

1.7 Atividade Econômica

O perfil da estrutura industrial de Santa Catarina é marcado pela forte presença de

setores tradicionais têxtil-vestuário e alimentos, mas com um setor eletro-metal-

mecânico ganhando importância e contribuindo, em grande parte, para o crescimento

do produto industrial do estado nos anos recentes.

Os principais setores industriais do estado encontram-se concentrados em regiões

específicas, registrando-se evidentes especializações regionais, resultado de um

processo histórico e descentralizado de formação industrial. Essa caracterização

regional alia-se, em cada indústria, a uma estrutura constituída por algumas grandes

empresas, muitas delas líderes nacionais, e por uma infinidade de empresas de

pequeno e médio porte, de origem tipicamente familiar.

A primeira parte deste item apresenta o PIB dos municípios da região da ADERIOS,

seguido do valor adicionado, recolhimento de ICMS, empregado e estabelecimento e

por último, as exportações da região.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

96

1.7.1 Produto Interno Bruto – PIB

O PIB per capita municipal é o valor aproximado do produto interno bruto, originado do

valor adicionado. Compreende o valor global que as unidades econômicas de

produção industrial, da agropecuária, do comércio e dos serviços agregam aos seus

produtos. Desde o setor primário até os consumidores finais.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

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1996 2000

Figura 29 - Gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a 2000.

Fonte: DURB/SDM – SC

A tabela 39 apresenta o PIB per capita para a região da ADERIOS de 1996 a 2000, ela

se encontra classificada em ordem decrescente do PIB per capita para o ano 2000. A

região apresenta um PIB per capita inferior à média do Estado de Santa Catarina,

apresentando uma média de R$ 3.473,00 contra R$ 7.406,60 (no período

compreendido entre os anos de 1996 a 2000). O Estado de Santa Catarina apresentou

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

97

uma queda de 2,10% neste indicador no período analisado contra um crescimento de

65,48% da região.

Tabela 39 - Estimativa do PIB per Capita, Segundo Valor Adicionado Fiscal a Preços de 1999 (IGP/DI FGV) - 1996-2000.

PIB PER CAPITA (R$ 1,00/hab) MUNICÍPIO

1996 1997 1998 1999 2000 Crescimento do

PIB

Águas de Chapecó 4.104 3.874 4.037 4.135 4.843 18,01%

Bom Jesus do Oeste 2.882 3.413 2.827 3.143 4.392 52,41%

Caibi 3.504 3.363 3.249 3.575 4.963 41,61%

Cunha Porã 4.468 2.941 3.481 3.738 5.332 19,34%

Cunhataí 4.702 2.153 3.065 3.407 4.877 3,72%

Flor do Sertão 2.126 1.154 1.426 1.568 5.012 135,75%

Iraceminha 2.476 2.345 2.069 2.437 4.709 90,22%

Maravilha 6.266 5.158 8.240 6.565 7.330 16,97%

Modelo 3.401 3.176 2.874 3.255 6.243 83,57%

Mondaí 3.233 3.437 3.965 3.615 7.386 128,44%

Palmitos 3.786 3.796 4.140 4.024 4.647 22,72%

Pinhalzinho 6.205 6.186 5.040 5.825 5.251 -15,38%

Riqueza 2.092 1.934 2.129 2.174 4.108 96,33%

Romelandia 1.734 1.655 1.495 1.727 3.262 88,05%

Saltinho 1.946 1.826 2.008 2.087 2.512 29,09%

Santa Terezinha do Progresso 2.055 978 821 1.407 2.420 17,75%

São Carlos 5.785 3.919 4.121 4.747 5.097 -11,90%

São Miguel da Boa Vista 1.350 1.561 1.494 1.565 12.355 815,27%

Saudades 5.050 4.879 6.117 5.697 5.614 11,17%

Tigrinhos 1.840 2.561 2.035 2.151 4.321 134,90%

Média ADERIOS 3.451 3.140 3.300 3.419 5.263 0,88%

Média SC 7.540 7.378 7.364 7.370 7.381 -2,10%

Fonte: Elaboração: DURB/SDM – SC OBS: O PIB de 1996 a 1998 foi calculado a partir do valor adicionado; O PIB de 1999 foi calculado

levando-se em consideração a média aritmética do Valor Adicionado dos anos de 1996 a 1998. (PIP PER CAPITA = VALOR ADICIONADO MUNICIPAL X PIB SC / VALOR ADICIONADO SC / POPULAÇÃO DO

MUNICÍPIO)

A figura 30 apresenta um gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a

2000. Todos os dezessete municípios apresentaram um acréscimo do PIB per capita,

com destaque para os municípios de São Miguel da Boa Vista (815,27%) e Flor do

Sertão, que apresentou um crescimento de (135,75%).

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

98

1.7.2 Valor Adicionado

A tabela 40 apresenta o valor adicionado1 por municípios da região da ADERIOS de

1999 a 2001. Os municípios de Maravilha e Saudades são os principais arrecadadores

do valor adicionado das regiões em 2001, responsáveis, respectivamente por 32,91%

e 28,20% do total da arrecadação, sendo o município de Santa Terezinha do

Progresso o que apresentou maior crescimento porcentual em 2001, em relação a

2000 (2,32%). A região obteve um aumento de arrecadação de 0,94% de 1999 para

2000 e um aumento de 1,12% de 2000 para 2001.

-

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

70.000.000,00

80.000.000,00

1999 2000 2001

CUNHA PORAMARAVILHAPALMITOS

Figura 30 - Valor Adicionado de 1999, 2000 e 2001 dos municípios de Cunha Porã, Maravilha e Palmitos.

Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001.

A figura 31 apresenta o valor adicionado de 1999 a 2001 dos municípios de Cunha

Porá, Maravilha e Palmitos da região da ADERIOS. Percebe-se que o município de

Maravilha vem se mantendo como uma potência regional.

1 (Valor Adicionado corresponde, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas acrescido do valor das prestações de serviços (da incidência do ICMS), no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil, computando-se, inclusive: ·(a) as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais; ·b) as operações imunes do imposto.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

99

Tabela 40 - Valor Adicionado por municípios da região da ADERIOS de 1999 a 2001

2000 2001 2002 Município

Total R$ % Total R$ % Total R$ % % 02/01

Bom Jesus do Oeste 372.508,00 0,21 249.332,00 0,11 703.517,00 0,23 182,16

Caibi 4.994.772,00 2,85 5.830.344,00 2,67 10.566.531,00 3,47 81,23

Cunha Porã 8.669.336,00 4,95 12.584.399,00 5,76 19.328.682,00 6,34 53,59

Cunhataí 191.577,00 0,11 329.655,00 0,15 361.330,00 0,12 9,61

Flor do Sertão 239.073,00 0,14 169.790,00 0,08 290.891,00 0,10 71,32

Iraceminha 667.170,00 0,38 702.175,00 0,32 1.702.773,00 0,56 142,50

Maravilha 38.255.210,00 21,8 51.790.331,00 23,69 69.517.642,00 22,80 34,23

Modelo 2.758.697,00 1,58 2.591.199,00 1,19 4.673.728,00 1,53 80,37

Palmitos 26.376.935,00 15,1 23.691.575,00 10,84 32.293.904,00 10,59 36,31

Riqueza 1.603.197,00 0,92 1.916.036,00 0,88 1.970.905,00 0,65 2,86

Romelândia 2.011.662,00 1,15 840.359,00 0,38 1.024.947,00 0,34 21,97

Saltinho 476.979,00 0,27 435.753,00 0,2 633.440,00 0,21 45,37

Santa Terezinha do Progresso 102.466,00 0,06 237.510,00 0,11 482.577,00 0,16 103,18

São Miguel da Boa Vista 554.653,00 0,32 619.580,00 0,28 797.721,00 0,26 28,75

Saudades 46.085.640,00 26,3 44.384.902,00 20,3 53.795.208,00 17,65 21,20

Tigrinhos 30.815,00 0,02 32.193,00 0,01 21.635,00 0,01 (32,80)

Total AMERIOS 140.898.448,00 157.388.304,00 198.165.431,00 65,01 25,91

Águas de Chapecó 1.023.869,00 0,58 935.000,00 0,43 2.121.491,00 0,70 126,90

Mondaí 13.534.184,00 7,73 19.426.841,00 8,88 29.630.470,00 9,72 52,52

Pinhalzinho 13.534.184,00 7,73 32.924.381,00 15,06 60.210.321,00 19,75 82,87

São Carlos 6.139.211,00 3,51 7.974.577,00 3,65 14.712.178,00 4,83 84,49

Total SC 18.287.574.230,00 21.644.699.496,00 31.778.541.671,00

Total ADERIOS 175.129.896,00 218.649.103,00 304.839.891,00

% ADERIOS sobre SC 0,96 1,01 0,96

Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001 e dados primários.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

100

15%

20%

24%11%

30% Pinhalzinho SaudadesMaravilhaPalmitosOutros

Figura 31 - Gráfico da participação relativa do Valor Adicionado dos municípios da região da ADERIOS em 2001.

A região apresentou um crescimento percentual menor, tanto em 00/01 quanto em

99/00, comparando-se com o Estado de Santa Catarina. O município de Maravilha que

em 1999 e 2000 vinha sendo o principal arrecadador se manteve em primeiro lugar em

arrecadação na região.

Tabela 41 - Valor Adicionado da região da ADERIOS por setores econômicos em 2002.

Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal

Agricultura, pecuária e serviços relacionados 490.555,00

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 1.352,00

Total 491.907,00

Alojamento e alimentação

Alojamento e alimentação 1.061.743,00

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas

Serviços prestados principalmente às empresas 145.043,00

Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; e comércio a varejo de combustíveis 18.587.474,00

Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 55.486.798,00

Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 24.086.060,00

Total 98.305.375,00

Construção

Construção 789.358,00

Indústrias de transformação

Confecção de artigos do vestuário e acessórios 47.191.723,00

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

101

Edição, impressão e reprodução de gravações 420.084,00

Fabricação de artigos de borracha e de material plástico 5.754.349,00

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 671.728,00

Fabricação de máquinas e equipamentos 4.579.286,00

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 662.103,00

Fabricação de móveis e indústrias diversas 24.243.456,00

Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 45.005.203,00

Fabricação de produtos de madeira 7.703.226,00

Fabricação de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 2.430.182,00

Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 1.441.688,00

Fabricação de produtos têxteis 9.976.365,00

Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 52.861,00

Metalurgia básica 1.227.101,00

Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 1.262.535,00

Reciclagem 95.043,00

Total 152.716.933,00

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais

Atividades recreativas, culturais e desportivas 31.565,00

Limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas 110,00

Serviços pessoais 55.759,00

Total 87.434,00

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água

Eletricidade, gás e água quente 3.460.030,00

Saúde e serviços sociais

Saúde e serviços sociais 283.922,00

Sem classificação

Sem classificação 1.703,00

Transporte, armazenagem e comunicações

Atividades anexas e auxiliares dos transportes e agências de viagem 268.626,00

Correio e telecomunicações 23.383,00

Transporte aquaviário 18.714,00

Transporte terrestre 47.330.763,00

Total 47.641.486,00

Total Geral

Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 2002.

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1

Saltinho

A

d

m

a

CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

02

Águas de Chapecó

Bom Jesus do Oeste

Caibi

Cunha Porã

Cunhataí

Flor do SertãoIraceminha

MaravilhaModelo

Mondaí Palmitos

Pinhalzinho

Riqueza

Romelândia

Santa Terezinha do Progresso

São Carlos

São Miguel da Boa Vista

Saudades

Tigrinhos

De 32.193 Até 12.971.728 (15)

De 12.971.728 Até 25.911.262 (2)

De 25.911.262 Até 38.850.797 (1)

De 38.850.797 Até 51.790.331 (2)

Figura 32 - Mapa Temático do Valor Adicionado por municípios da região da ADERIOS em 2001 (R$ 1.000,00).

Fonte: adaptado de DIEF em 2001.

figura 32 apresenta o mapa temático do Valor Adicionado por municípios da região

a ADERIOS em 2001 Percebe-se que há uma grande distorção financeira entre os

unicípios, destacando-se o município de Maravilha com 23,69% do montante

rrecadado.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

103

1.7.3 Recolhimento do ICMS

Embora o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) seja

considerado na determinação do valor adicionado, ele constitui-se num importante

instrumento para a observação do volume da atividade econômica desenvolvida.

Tabela 42 - Contribuição do ICMS - 1998 a 2002

Município 1998

(R$)

1999

(R$) 2000

(R$)

2001

(R$)

2002

(R$)

Bom Jesus do Oeste 1.526 1.357 7.586 8.582 6.817

Caibi 254.254 266.364 309.723 323.042 396.242

Cunha Porã 259.575 362.932 577.524 816.651 1.238.927

Cunhataí 2.220 2.039 4.350 7.884 7.614

Flor do Sertão 7.484 13.620 9.010 8.883 8.418

Iraceminha 20.217 26.480 25.519 30.682 48.267

Maravilha 3.158.360 1.602.528 1.563.209 1.359.119 1.767.577

Modelo 75.658 64.293 114.890 162.015 245.460

Palmitos 2.948.723 3.807.806 4.179.988 3.415.707 1.413.093

Riqueza 45.420 50.160 20.801 23.925 32.005

Romelândia 41.546 29.446 30.759 42.800 47.937

Saltinho 14.182 13.124 14.840 15.224 21.581

Santa Terezinha do Progresso 572 984 1.975 4.510 7.069

São Miguel da Boa Vista 8.315 17.005 9.020 11.062 11.786

Saudades 1.201.956 2.708.106 2.627.633 2.315.050 2.772.434

Tigrinhos - - 1.030 1.825 2.721

Total AMERIOS 8.290.951 9.112.012 9.668.605 8.735.820 8.309.228

Águas de Chapecó 28.279 30.161 35.593 54.715 275.563

Mondaí 512.386 742.209 1.210.518 1.626.084 1.544.067

Pinhalzinho 641.611 825.889 883.779 1.035.566 1.672.110

São Carlos 351.633 486.889 1.041.067 983.311 2.259.758

Total ADERIOS 9.824.860 11.197.160 12.839.562 12.435.496 14.060.726

Total SC 1.607.844.324 1.850.502.989 2.213.992.978 2.616.521.022 3.217.492.130

% ADERIOS sobre SC 0,61 0,61 0,58 0,48 0,44

Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

104

Na tabela 42 consta o valor da contribuição sobre as mercadorias e serviços dos

municípios da região da ADERIOS, onde se constata o município de Saudades e

Maravilha em arrecadação.

Tabela 43 - Recolhimento de Impostos Municipais da região da ADERIOS

Municípios 1997 1998 1999 2000 2001 % 97/01

Bom Jesus do Oeste 46.909,14 23.299,39 22.741,12 27.088,06 36.199,98 77,17042

Caibi 59.701,35 77.141,26 72.327,09 101.729,80 121.721,96 203,8848

Cunha Porã 155.895,58 146.137,11 137.872,80 159.332,00 210.134,60 134,7919

Flor do Sertão 2.445,82 8.984,15 9.341,64 15.140,14 23.174,88 947,5301

Iraceminha 21.539,83 19.378,47 17.597,58 26.144,39 45.302,55 210,3199

Maravilha 510.169,38 515.147,99 534.595,29 608.057,00 766.950,11 150,3324

Modelo 52.253,03 44.861,43 38.401,08 47.899,78 76.527,29 146,4552

Palmitos 186.055,40 217.788,34 222.016,81 235.765,92

Riqueza 25.191,55 42.305,32 28.427,96 33.008,34 57.504,20 228,2678

Romelândia 17.321,99 19.209,85 19.875,77 33.654,36 48.635,92 280,7756

Saltinho 16.322,03 21.791,96 23.215,53 34.344,00 38.394,80 235,233

São Miguel da Boa Vista 6.796,03 12.077,45 9.496,11 13.560,29 16.794,88 247,1278

Saudades 62.248,49 71.444,23 64.201,95 75.141,63 103.089,03 165,6089

Tigrinhos 5.505,08 8.341,40 4.663,11 9.673,47 18.715,27 339,9636

Total AMERIOS 1.280.625,39 1.409.168,35 1.316.753,84 1.567.675,18 1.805.542,62 140,9891

Águas de Chapecó 34.403,53 40.485,00 34.702,00 45.802,00 82.816,00 240,7195

Mondaí 116.964,22 133.782,61 135.147,16 152.279,27 185.339,34 158,4582

Pinhalzinho 215.588,37 262.844,90 297.711,67 365.353,80 410.738,75 190,5199

São Carlos 102.994,27 98.687,00 95.516,00 107.653,00 117.539,00 114,1219

Total ADERIOS 1.750.575,78 1.944.967,86 1.879.830,67 2.238.763,25 2.601.975,71 148,6354

Total SC (R$ 1,000,00) 227.023,59 247.257,00 268.378,91 307.330,85 334.937,39 147,5342

% ADERIOS sobre SC 0,77 0,79 0,70 0,73 0,78

Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

105

1.7.4 Empregados e Estabelecimentos

Esse tópico apresenta informações sobre o número de empregados, número de

estabelecimento, grau de instrução e o tamanho dos estabelecimentos dos municípios

que compõem a região da ADERIOS. Essas informações foram extraídas da RAIS2 e

são baseadas apenas em dados formais. Isto é, não estão computados profissionais

que trabalham em setores informais.

1,0% 3,5% 6,9%

20,5%

2,9%7,6%

1,9%1,6%8,7%0,0%1,9%

8,9%

22,0%

8,9%

0,6%

0,4%

0,5%

0,5%0,5%

1,2%

Bom Jesus do Oeste Caibi Cunha Porã Flor do SertãoIraceminha M aravilha M odelo PalmitosRiqueza Romelandia Saltinho São M iguel da Boa VistaSaudades Tigrinhos Bom Jesus do Oeste CaibiÁguas de Chapecó M ondai Pinhalzinho São Carlos

Figura 33 - Gráfico da participação relativa do número de empregados dos municípios da região da ADERIOS em 2002.

Fonte: RAIS 2002.

O número de empregados registrados na região aumentou em 11,66% no período de

2001 a 2002. Conforme a figura 33, os municípios de Maravilha (32,3%), Saudades

2 RAIS (Relatório Anual de Informações Sociais) - tem por objetivo o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, e ainda, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. As informações são repassadas pelas empresas para o Ministério do Trabalho e Emprego. Internet: http://www.mte.gov.br Acesso em: 01/07/03.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

106

(13,8%) e Palmitos (12%) têm as maiores participações no número de empregos

formais da região da ADERIOS. A tabela 44 apresenta o número de empregados por

municípios da região da ADERIOS de 2000 a 2002.

Tabela 44 - Número de Empregados por municípios da região do ADERIOS 2000-2002.

Municípios 2000 2001 %00/01 2002 %01/02

Bom Jesus do Oeste 46 95 106,52% 176 85,26%

Caibi 450 554 23,11% 621 12,09%

Cunha Porã 967 1.064 10,03% 1.222 14,85%

Flor do Sertão 37 73 97,30% 89 21,92%

Iraceminha 44 73 65,91% 92 26,03%

Maravilha 226 233 3,10% 220 -5,58%

Modelo 3.157 3.402 7,76% 3.649 7,26%

Palmitos 589 602 2,21% 521 -13,46%

Riqueza 1.087 1.237 13,80% 1.360 9,94%

Romelândia 231 226 -2,16% 335 48,23%

Saltinho 246 246 0,00% 287 16,67%

São Miguel da Boa Vista 77 98 27,27% 109 11,22%

Saudades 48 61 27,08% 71 16,39%

Tigrinhos 67 68 1,49% 85 25,00%

Bom Jesus do Oeste 1.336 1.293 -3,22% 1.555 20,26%

Caibi 52 55 5,77% 8 -85,45%

Total AMERIOS 9.345 10.111 8,20% 11.290 11,66%

Águas de Chapecó 368 343 -6,79 342 -0,29

Mondaí 1.356 1.500 10,62 1.584 5,60

Pinhalzínho 3.217 3.670 14,08 3.923 6,89

São Carlos 1.386 1.462 5,48 1.581 8,14

Total ADERIOS 15.672 17.086 9,02 18.720 9,56

Total SC 1.077.877 1.155.712 7,22% 1.235.612 6,91%

% ADERIOS sobre sc 1,45% 1,48% 1,52%

Fonte: RAIS 2000, 2001 e 2002.

A tabela 44 apresenta o número de empregados por municípios da região da

ADERIOS em 2002. O município de Maravilha possui o maior número de empregados

registrados. No entanto não há um aumento significativo no número de empregados,

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

107

referente aos anos analisados. O município de Bom Jesus do Oeste apresenta uma

taxa de 85,26% de crescimento na oferta de empregos.

Tabela 45 - Número de empregados por setores econômicos e municípios da ADERIOS em 2002.

Município Indústria Construção civil Comercio Serviços Agropecuária Total

Bom Jesus do Oeste 15 0 89 67 5 176

Caibi 143 13 149 289 27 621

Cunha Porã 362 61 403 378 18 1.222

Cunhataí 15 1 13 60 0 89

Flor do Sertão 12 0 4 74 2 92

Iraceminha 3 0 42 170 5 220

Maravilha 1.872 126 889 744 18 3.649

Modelo 363 1 81 67 9 521

Palmitos 169 19 532 607 33 1.360

Riqueza 65 0 142 125 3 335

Romelândia 52 0 52 179 4 287

Saltinho 1 0 15 92 1 109

Santa Terezinha do Progresso 0 3 4 64 0 71

São Miguel da Boa Vista 1 0 7 77 0 85

Saudades 1.145 8 171 188 43 1.555

Tigrinhos 2 0 0 5 1 8

Total AMERIOS 4.220 232 2.593 3.186 169 10.400

Águas de Chapecó 91 0 81 163 7 342

Mondai 777 19 309 432 47 1.584

Pinhalzinho 2.020 195 867 818 23 3.923

São Carlos 495 70 399 578 39 1.581

Total ADERIOS 7.603 516 4.249 5.177 285 17.830

Total SC 435.385 42.779 214.045 507.298 36.105 1.235.612

% AMERIOS sobre SC 1,75% 1,21% 1,28% 0,70% 0,74% 0,91%

Fonte: RAIS 2002.

A tabela 45 apresenta o número de empregados por setores nos municípios da região

do ADERIOS em 2002. O município de Maravilha apresenta o maior número de

empregos da região, destacando-se nos setores industrial, de comércio e serviços,

perdendo apenas no setor agropecuário para o município de Cunha Porã.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

108

Tabela 46 - Número de Estabelecimentos por municípios da região da ADERIOS 2000/2002.

Municípios 2000 2001 % 00/01 2002 % 02/01

Bom Jesus do Oeste 56 65 16,07 65 0,00

Caibi 345 370 7,25 398 7,57

Cunha Porã 703 800 13,80 893 11,63

Cunhataí 65 71 9,23 81 14,08

Flor do Sertão 54 57 5,56 66 15,79

Iraceminha 200 199 -0,50 210 5,53

Maravilha 1.121 1.189 6,07 1.261 6,06

Modelo 221 230 4,07 205 -10,87

Palmitos 731 750 2,60 831 10,80

Riqueza 222 228 2,70 264 15,79

Romelândia 282 286 1,42 316 10,49

Saltinho 85 98 15,29 110 12,24

Santa Terezinha do Progresso 56 84 50,00 91 8,33

São Miguel da Boa Vista 48 57 18,75 68 19,30

Saudades 438 454 3,65 463 1,98

Tigrinhos 43 49 13,95 49 0,00

Total AMERIOS 5.168 5.527 6,95 5.371 -2,82

Águas de Chapecó 149 163 9,40 167 2,45

Mondaí 425 441 3,76 475 7,71

Pinhalzínho 733 809 10,37 833 2,97

São Carlos 609 675 10,84 721 6,81

Total 7.084 2.088 -70,53 2.196 5,17

Total SC 263.474 263.474 263.474 263.474 263.474

% ADERIOS sobre SC 2,69 0,79 -0,03 0,83 0,00

Fonte: RAIS 2000, 2001 e 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

109

0,9% 5,3%11,8%

16,7%

2,7%11,0%3,5%4,2%

6,1%

6,3%

11,0%

9,5%

0,6%2,2%

2,8%0,9%

1,1%

1,5%0,9%

1,2%

Bom Jesus do Oeste Caibi Cunha PoraCunhatai Flor do Sertao IraceminhaMaravilha Modelo PalmitosRiqueza Romelandia SaltinhoSanta Terezinha do Progresso Sao Miguel da Boa Vista SaudadesTigrinhos Aguas de Chapeco MondaiPinhalzinho Sao Carlos

Figura 34 - Gráfico da participação relativa do número de estabelecimentos dos municípios da região da ADERIOS em 2002.

Fonte: RAIS 2002.

A figura 34 apresenta o gráfico da participação relativa do número de

estabelecimentos dos municípios da região da ADERIOS em 2002. Os municípios de

Maravilha (21,2%), Cunha Porã (15%) e Palmitos (14) possuem as maiores

participações relativas ao número de estabelecimentos da região.

A tabela 47 apresenta o número de estabelecimentos por setores econômicos e

municípios da região da ADERIOS em 2002. Dos cinco setores analisados o município

de Maravilha só não possui o maior número de estabelecimentos no Agropecuário,

onde perde para Campo Erê, que possui 54 estabelecimentos neste setor, contra 13

de Maravilha.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

110

Tabela 47 - Número de estabelecimentos por setores econômicos e municípios da região da ADERIOS em 2002.

Município Indústria Construção civil Comercio Serviços Agropecuária Total

Bom Jesus do Oeste 11 0 18 35 1 65

Caibi 52 13 132 189 12 398

Cunha Porã 140 25 351 364 13 893

Cunhataí 9 2 19 50 1 81

Flor do Sertão 2 0 15 48 1 66

Iraceminha 28 2 55 123 2 210

Maravilha 151 46 533 518 13 1.261

Modelo 37 3 67 89 9 205

Palmitos 90 17 296 410 18 831

Riqueza 31 2 74 155 2 264

Romelândia 22 4 125 163 2 316

Saltinho 6 1 20 72 11 110

Santa Terezinha do Progresso 3 2 26 50 10 91

São Miguel da Boa Vista 9 2 24 33 0 68

Saudades 58 5 109 275 16 463

Tigrinhos 2 0 9 36 2 49

Total AMERIOS 708 140 2.075 2.856 167 5.946

Águas de Chapecó 30 3 67 64 3 167

Mondai 50 7 159 248 11 475

Pinhalzinho 146 25 310 339 13 833

São Carlos 83 19 288 318 13 721

Total ADERIOS 1.017 194 2.899 3.825 207 8.142

Total SC 42.679 9.366 121.801 117.774 7.675 299.295

% AMERIOS sobre SC 2,38% 2,07% 2,38% 3,25% 2,70% 2,72%

Fonte: RAIS 2002

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

111

A tabela 48 apresenta a média salarial (em R$) de 2000 a 2002 por municípios da

região da ADERIOS. O município de Santa Terezinha do Progresso possui a maior

média registrada na região nos três anos analisados. A maior taxa de crescimento de

2001 a 2002 verificou-se em Romelândia.

Tabela 48 - Média Salarial de 2000 a 2002 por municípios da região da ADERIOS em R$.

Município 2000 2001 % 00/01 2002 % 01/02

Bom Jesus do Oeste 623,32 534,26 -14,29% 662,32 23,97%

Caibi 430,19 409,59 -4,79% 579,49 41,48%

Cunha Porã 381,65 430,57 12,82% 465,71 8,16%

Cunhataí 314,7 491,84 56,29% 636,85 29,48%

Flor do Sertão 392,52 527,5 34,39% 551,18 4,49%

Iraceminha 480,37 494,79 3,00% 516,99 4,49%

Maravilha 422,89 452,49 7,00% 551,34 21,85%

Modelo 320,16 355,6 11,07% 370,52 4,20%

Palmitos 448,2 507,43 13,22% 545,32 7,47%

Riqueza 420,95 391,59 -6,97% 467,1 19,28%

Romelândia 333,26 395,02 18,53% 622,96 57,70%

Saltinho 405,12 533,04 31,58% 666,37 25,01%

Santa Terezinha do Progresso 384,36 560,32 45,78% 829,57 48,05%

São Miguel da Boa Vista 488,21 630,1 29,06% 623,26 -1,09%

Saudades 330,47 417,26 26,26% 459,52 10,13%

Tigrinhos 458,84 514,98 12,24% 287,19 -44,23%

Águas de Chapecó 378,94 388,37 2,49% 417,38 7,47%

Mondaí 288,28 351,70 22,00% 391,66 11,36%

Pinhalzinho 249,69 275,77 10,45% 305,33 10,72%

São Carlos 282,43 292,83 3,68% 313,21 6,96%

Média ADERIOS 411,76 468,93 0,16 536,01 0,15

Média SC 644,51 702,9 9,05% 765,77 8,94%

Fonte: RAIS 2000, 2001, 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

112

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Bom

Jes

us d

o O

este

Cai

bi

Cam

po E

Cun

ha P

orã

Cun

hata

í

Flor

do

Sertã

o

Irace

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ha

Mar

avilh

a

Mod

elo

Palm

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Rom

elan

dia

Salti

nho

Sant

a Te

rezi

nha

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rogr

esso

São

Mig

uel d

a Bo

a Vi

sta

Saud

ades

Tigr

inho

s

Agua

s de

Cha

peco

Mon

dai

Pinh

alzi

nho

Sao

Car

los

20012002

Figura 35 - Gráfico comparativo da média salarial de 2001 e 2002 da região da ADERIOS.

Fonte: RAIS 2000, 2001 e 2002.

A Figura 35 apresenta um gráfico comparativo da média salarial do período de 2001 e

2002. Os municípios de Santa Terezinha do Progresso e Saltinho tiveram as maiores

médias salariais da região, os municípios de Tigrinhos e Modelo tiveram os menores

índices de média salarial no período analisado.

A tabela 49 apresenta o grau de instrução por municípios da região da ADERIOS em

2002. Os municípios de Maravilha e Palmitos possuem o maior número de

empregados que concluíram ou estão cursando o ensino superior. Os municípios de

Maravilha e Saudades possuem a maior número de empregados com até a quarta

série completa.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

113

Tabela 49 - Grau de instrução por municípios da região da ADERIOS 2002.

Município

Ana

lfabe

to

4ª s

érie

in

com

plet

a 4ª

sér

ie

com

plet

a

8ª s

érie

in

com

plet

a

8ª s

érie

co

mpl

eta

2º g

rau

inco

mpl

eto

2º g

rau

com

plet

o Su

perio

r in

com

plet

o Su

perio

r co

mpl

eto

Tota

l

Bom Jesus do Oeste 0 13 32 19 16 12 49 8 27 176

Caibi 2 28 118 85 93 47 159 43 46 621

Campo Erê 10 28 89 73 217 59 366 9 39 890

Cunha Porã 3 29 142 231 229 166 332 36 54 1.222

Cunhataí 0 4 13 16 20 2 25 2 7 89

Flor do Sertão 0 3 3 6 34 4 28 7 7 92

Iraceminha 0 7 20 26 55 15 64 19 14 220

Maravilha 9 100 322 932 550 495 1.012 102 127 3.649

Modelo 4 10 70 82 113 153 74 6 9 521

Palmitos 6 13 180 169 257 162 395 80 98 1.360

Riqueza 3 4 54 15 101 31 93 19 15 335

Romelândia 4 6 26 42 52 31 112 6 8 287

Saltinho 0 0 12 13 23 8 35 12 6 109

Santa Terezinha do Progresso 0 1 3 7 17 11 18 2 12 71

São Miguel da Boa Vista 0 1 11 15 13 10 26 2 7 85

Saudades 2 46 255 322 216 230 364 71 49 1.555

Tigrinhos 0 0 1 1 1 1 4 0 0 8

Águas de Chapecó 0 21 42 45 58 28 105 22 21 342

Mondaí 3 19 204 179 316 228 450 97 88 1.584

Pinhalzínho 13 103 478 835 969 500 778 124 123 3.923

São Carlos 7 43 145 163 444 214 456 29 80 1.581

Total ADERIOS 56 451 2102 3203 3577 2348 4579 687 791 17830

Fonte: RAIS 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

114

1.8 Segmentos Econômicos Estratégicos

Este capítulo apresenta os Segmentos Econômicos Estratégicos da região da

ADERIOS. A identificação e análise dos segmentos serão realizadas através de uma

metodologia específica, explanada no próximo tópico, identificando as principais

vocações econômicas existentes na região.

A execução desta metodologia ocorre em várias etapas, observando-se a relevância

de duas variáveis (número de empregados e número de estabelecimentos) em

comparação a média encontrada no Estado de Santa Catarina. Em seguida, verifica-

se a abrangência desses segmentos na região, levando-se em consideração os

segmentos integrantes e correlatos. Isto é, agrupam-se os segmentos econômicos de

maneira a formarem possíveis cadeias produtivas, ou seja, possíveis aglomerações

econômicas, baseados nos elos principais das mesmas. A próxima etapa, diz respeito,

aos possíveis elos das cadeias produtivas, com enfoque em outras variáveis (número

de empregados, número de estabelecimentos, média salarial, valor adicionado e

tamanho dos estabelecimentos).

A partir da metodologia utilizada, identificaram-se os segmentos econômicos

estratégicos para a região da ADERIOS. Os segmentos econômicos de maior

relevância foram agrupados em quatro setores. Isto não significa que a totalidade dos

segmentos econômicos da região da ADERIOS foi identificada e analisada. Cabe

ressaltar que este capítulo faz parte da metodologia de Desenvolvimento Tecnológico

Regional – DTR, com objetivo de contribuir como fonte de informações para a

realização de painéis temáticos e na análise tecnológica da cadeia produtiva

estratégica.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

115

Os segmentos econômicos estratégicos identificados são apresentados a seguir:

Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária e de Leite e Derivados

Cadeia Produtiva de Madeira e Mobiliária, e Papel e Celulose.

Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário

Fabricação de Máquinas e Equipamentos

Tabela 50 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos dos Segmentos Econômicos da ADERIOS em 2001.

Atividades Econômicas Valor Adicionado (R$) Empregados Estabelecimentos

Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária e de Leite e Derivados 30.054.662,00 1615 338

Cadeia Produtiva de Madeira e Mobiliária, e Papel e Celulose 6.230.878,00 1004 226

Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário 42.312.426,00 1638 529

Fabricação de Máquinas e Equipamentos 2.867.238,00 336 35

Fonte: elaborado a partir do próprio documento.

Com base nos dados formais de emprego, estabelecimentos e valor adicionado, pode-

se considerar o setor de confecção e fabricação de produtos têxteis o mais

significativo na região, pelo montante de valor adicionado gerado em cada um dos

setores analisadas, que serão expostos no decorrer deste trabalho. Esse setor

contribui com 51% do valor adicionado da região. As atividades que compõem a

cadeia produtiva de alimentos, da pecuária, leite e derivados também são relevantes

para a região, considerando a valor adicionado gerado.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

116

1.8.1 Metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos

Estratégicos

A metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos Estratégicos3 utiliza-se do

Quociente Locacional para identificar os segmentos econômicos mais relevantes na

região em comparação ao Estado de Santa Catarina e, do Gini Locacional para

apresentar a distribuição espacial das mesmas na região de aplicação da metodologia.

Primeiramente será apresentada uma breve classificação dos cinco segmentos

analisados, considerando, com base em dados secundários, os setores que mais

contribuem com o Valor Adicionado para a região, bem como o número de

empregados e de estabelecimentos, caracterizando, dessa forma a relevância de cada

um deles na região da ADERIOS.

Na etapa seguinte, calcula-se o Quociente Locacional – QL para as variáveis número

de empregados e número de estabelecimentos para três séries históricas da região de

aplicação em comparação ao Estado de Santa Catarina. Neste caso, utilizou-se a

base de informações da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) fornecida pelo

Ministério de Trabalho e Emprego para os anos de 1999 a 2001 no terceiro nível do

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Como resultado têm-se os

segmentos econômicos que apresentam maior relevância em comparação ao Estado

de Santa Catarina.

O Quociente Locacional compara a participação percentual de uma região em um

setor particular com a participação percentual do Estado de Santa Catarina como um

todo.

3 A metodologia utilizada é uma variação da proposta na dissertação de mestrado “Metodologia de Identificação de Atividades Econômicas Potenciais” Florianópolis: PPGEP/UFSC, 2004, de Rafael Ernesto Kieckbusch. Maiores informações sobre o Quociente Locacional e Gini Locacional ver a referida dissertação.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

117

Quociente locacional do setor i na região j é dada pela seguinte fórmula:

..

.

.

EEEE

QLj

i

ij

ij =

Onde:

ijE Variável-base do setor i da região j.

.iE Somatório da variável-base dos setores da região j.

jE. Somatório da variável-base dos setores i da economia nacional.

..E Somatório da variável-base dos setores da economia nacional.

Se o valor do quociente locacional for maior do que 1 isto significa que a região é

relativamente mais importante, no contexto nacional, em termos de setor, do que em

termos gerais de todos os setores.

Em seguida, será apresentado o calculo do Gini Locacional – GL para a variável

número de empregados na região de aplicação numa três séries de três anos. Neste

caso, utilizou-se a base da RAIS como mencionado no QL.

Além do método gráfico, outra alternativa de se calcular o gini locacional é através de

uma fórmula, conforme (Traistaru & Iara, 2002, p. 7-8), é dada por::

⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡−= ∑

=

m

jjj

Ci CC

CmGINI

12

2D

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

118

Onde:

j

Cij

j ss

C = ∑

=

=m

jjCm

C1

1

Além disso, entende-se:

j Região de aplicação da fórmula.

m Número de sub-regiões da região de aplicação da

fórmula.

jD Indica a posição da região em ordem decrescente de

, Calculado a partir da participação relativa de Cj

no total de .

Cj

Cj

∑==

j

Cij Eij

EijEiEijS

Como a distribuição da variável-base do setor i na

região j no total da variável-base do setor i.

∑∑∑==i j

ijj Eij

EijEE

S Como a distribuição do total da variável-base da

região j no total da variável base.

A partir da equação do coeficiente de concentração industrial a partir do Gini é

possível calcular o Gini Locacional sem a necessidade do uso do gráfico. Isto é, esta

equação calcula o α. Desta forma, a aplicação da fórmula torna-se mais prática e

rápida, ou seja, basta multiplicar por dois o valor do α que se tem o Gini Locacional.

Os valores variam entre zero e um. Estando mais próximo de zero, menos

concentrado é aquele setor no território e, mais próximo de um, mais concentrado esta

atividade será. Após o cálculo do Gini Locacional, fez-se o agrupamento dos

segmentos econômicos em setores, de forma a se ter uma análise por possível

aglomeração ou cadeia produtiva, utilizando-se um conjunto de variáveis (número de

empregados, número de estabelecimentos, valor adicionado e tamanho dos

estabelecimentos) em tabelas para os segmentos econômicos.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

119

Na última etapa, fez-se uma análise das informações obtidas de dados secundários e,

em alguns casos, utilizaram-se outras bases de dados para complementar as

informações identificadas.

Na tabela de tamanho dos estabelecimentos, adotou-se a seguinte divisão:

Micro: até quatro empregados;

Pequeno: de cinco a quarenta e nove empregados;

Médio: de cinqüenta e quatrocentos e noventa e nove empregados;

Grande: mais de quinhentos empregados.

1.8.2 Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e Derivados.

Foi identificado, através do Telefiesc, as empresas de maior relevância envolvidas nas

atividades de Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e Derivados em

cada um dos municípios pertencentes à ADERIOS, onde destaca-se:

Caibi

LACTICÍNIOS TIROL LTDA - Preparação do leite e fabricação de produtos de

laticínios

Cunha Porã

COOPERATIVA REGIONAL AURIVERDE LTDA - Fabricação de farinhas

diversas

Maravilha

COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE LTDA - Abate de animais

Palmitos

CERUTTI TOMBINI TEMPEROS E CONDIMENTOS LTDA - Refeições

conservadas, conservas de frutas, legumes e outros vegetais, preparação de

especiarias e condimentos e fabricação de doces - exclusive confeitaria

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

120

Pinhalzinho

COOPERATIVA REGIONAL ITAIPU - Fabricação de rações balanceadas e

alimentos preparados para animais - inclusive farinhas de carne, sangue, osso

e peixe

A tabela 51 apresenta o Quociente Locacional de empregados por atividades da

região da ADERIOS, onde se nota a altíssima concentração das atividades

relacionadas ao comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, animais vivos;

produtos alimentícios para animais, que apresentam concentração vinte e uma vez

superior à média dessa atividade observada no Estado como um todo em 2002. As

atividades ligadas ao processamento, preservação e produção de conservas de frutas,

legumes e outros vegetais e ao laticínio também são concentradas na região,

comparativamente à Santa Catarina.

Tabela 51 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Pecuária 1,2761 1,0827 1,1547 0,9818 1,0491

Produção mista; lavoura e pecuária 1,2271 1,2645 1,2815 0,8971 0,9753

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias 3,0084 2,4674 0,4889 0,4708 0,6547

Fabricação de produtos do fumo 6,8393 - 7,2664 10,1824 -

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 2,5798 2,3056 2,3979 2,2198 1,9567

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 3,6301 3,5553 5,7098 3,8169 3,4679

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 0,8264 1,4892 1,2018 0,9560 0,8983

Laticínios 2,5421 2,7611 3,7671 3,5024 3,1916

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 1,7362 1,3755 1,4192 0,5921 0,5952

Fabricação de outros produtos alimentícios 0,9586 1,0427 0,9607 1,1369 1,0921

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

121

Conforme indica a tabela 52 do Quociente Locacional de estabelecimentos, as

atividades de laticínio e processamento, preservação, produção de conservas de

frutas, legumes e outros vegetais apresentam o dobro da concentração observada no

Estado no ano de 2002.

Tabela 52 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Pecuária 1,7188 1,1535 1,3581 1,3381 1,5233

Produção mista; lavoura e pecuária 0,9957 0,6541 0,8945 1,0578 0,8446

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias 1,8656 1,1766 0,8696 0,8458 0,8236

Fabricação de produtos do fumo 0,6018 1,2122 1,1816 - 0,6018

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,8884 1,2670 1,2339 1,3548 1,1986

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 3,1315 1,4122 2,0340 1,9693 2,1145

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 8,3507 2,2656 2,1054 2,6782 1,9776

Laticínios 1,5183 2,8869 2,5456 2,2794 2,3307

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 2,1231 1,8038 1,7416 1,4658 1,4070

Fabricação de outros produtos alimentícios 0,7002 0,8269 0,8774 1,0607 1,0438

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

124

A figura 38 expressa a evolução dos índices de Quociente Locacional para as diversas

atividades que compõem a Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e

Derivados. Nota-se facilmente o alto grau de concentração das atividades ligadas ao

comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, animais vivos; produtos na região.

Figura 38 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

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1998 1999 2000 2001 2002

Pecuária

Produção mista; lavoura e pecuária

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias

Fabricação de produtos do fumo

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais

Laticínios

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais

Fabricação de outros produtos alimentícios

Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, animais vivos; produtos alimentícios para animais

Comércio atacadista de produtos alimentícios, bebidas e fumo

Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para usos agropecuário, comercial, de escritório, industrial, técnicoe profissional

Fonte: IEL/SC.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

125

Observando o gráfico da figura 39, podemos observar a queda do índice de Quociente

Locacional de estabelecimento nas atividades ligadas à produção de óleos e gorduras

vegetais e animais de 1998 para 1999.

Figura 39 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

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1998 1999 2000 2001 2002

Pecuária

Produção mista; lavoura e pecuária

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias

Fabricação de produtos do fumo

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais

Laticínios

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais

Fabricação de outros produtos alimentícios

Fonte: IEL/SC.

O índice de Gini Locacional expressa a concentração, dentro da região, das

atividades, por municípios da ADERIOS. Segundo a tabela 53, as atividades

relacionadas ao abate e preparação de produtos de carne e de pescado, e as ligadas

ao processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros

vegetais apresentam alta concentração na região em todo o período analisado.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

126

Tabela 53 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Gini Locacional Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial

Pecuária 0,0205 0,0229 0,0204 0,0177 0,0174 Baixa

Produção mista; lavoura e pecuária 0,0656 0,1254 0,0448 0,1930 0,0583 Baixa

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias

0,0552 0,0529 0,0427 0,0892 0,0433 Baixa

Fabricação de produtos do fumo - - - - -

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,5813 0,6909 0,7270 0,8631 0,6008 Alta

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais

0,2037 0,3100 0,2640 0,4915 0,5608 Alta

Laticínios 0,1960 0,0975 0,0749 0,0477 0,1547 Baixa

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais

0,1314 0,0599 0,0477 0,1639 0,1720 Baixa

Fabricação de outros produtos alimentícios 0,0443 0,0597 0,0621 0,0486 0,0465 Baixa

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

As atividades relacionadas à pecuária estão presente em quase todos os municípios

da região com exceção de seis. Em sete deles o índice de participação de

trabalhadores é super baixo. O índice é baixo cinco deles e médio em Bom Jesus do

Oeste, indicando que de 2,5 a 5% dos trabalhadores se dedicam a essas atividades.

A produção mista: lavoura e pecuária apresenta índice baixo em Romelândia e

Saudades e super baixo em outros seis municípios da região. As atividades de

serviços relacionados com a agricultura e a pecuária apresentam baixa concentração

em Mondaí, Iraceminha e Flor do Sertão e super baixa em mais oito municípios da

região.

O abate e preparação de produtos de carne e de pescado apresenta o índice de

participação super alto em Maravilha, o que indica que mais de 10% dos trabalhadores

do município dedicam-se a essas atividades. Nos municípios de Modelo, Pinhalzinho,

Saudades e São Carlos o índice de participação é super baixo para essas atividades.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

127

O processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes, etc está

presente em apenas três municípios da região, apresentando índice de participação

super baixo em Cunha Porá e Palmitos e baixo em Pinhalzinho.

As atividades ligadas ao laticínio apresentam concentração super alto no município de

Tigrinhos, médio em São Carlos e Romelândia, baixo em Águas de Chapecó e Caibi e

super baixa em mais quatro municípios da região da região da ADERIOS.

Águas de Chapecó possuí alto índice de participação de empregados nas atividades

ligadas a moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para

animais, em Riqueza esse índice é médio. Em Romelândia a participação dos

trabalhadores nessas atividades é baixo e super baixo em Maravilha, Palmitos e

Pinhalzinho.

A fabricação de outros produtos alimentícios está presente em quase todos os

municípios da região, apresentando alto índice de participação de trabalhadores

dedicados a essa atividade em Cunhataí, médio em São Carlos e baixo em Riqueza,

Palmitos, Pinhalzinho e Romelandia e super baixo em mais cinco municípios da

região.

A faixas seguem o seguinte princípio:

Zero: nenhum emprego registro;

Super baixo: até 1% de empregados do município;

Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;

Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;

Alto: de 5% a 10% de empregados do município

Super alto: acima de 10% de empregados do município.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

132

A tabela 54 expõe o valor adicionado e o número de empregados e estabelecimentos

da região da ADERIOS. Os dados levantados nos mostram que as atividades que

mais contribuem com o valor adicionado são aquelas relacionadas ao abate e

preparação de produtos de carne e de pescado, representando 12,12% da região. As

atividades ligadas ao processamento, preservação e produção de conservas de frutas,

legumes e outros vegetais apresentaram um crescimento expressivo de 559,23%

entre os anos de 1998 à 2002.

Tabela 54 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

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Produção mista; lavoura e pecuária - - - 106 0,94 1,13 60

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias

- - - 51 0,45 0,21 48

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 23.940.622,00 12,12 -53,53 987 6,33 12,67 21

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais

2.700.188,00 1,37 559,23 43 0,28 13,16 17

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais - - - 4 0,04 1 1

Laticínios 2.037.957,00 1,03 68,91 112 0,72 30,23 34

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais

795.061,00 0,40 -18,96 48 0,31 -61,29 27

Fabricação de outros produtos alimentícios 442.417,00 0,22 -52,16 151 0,97 36,04 74

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

133

As atividades relacionadas ao processamento, preservação e produção de

conservas de frutas, legumes e outros vegetais são as que apresentam maior

valor adicionado per capita dentre as atividade que formam a cadeia produtiva

de alimentos, da pecuária e de leite e derivados e a maior média salarial se

observou nas atividades ligadas ao abate e preparação de produtos de carne e

de pescado.

Tabela 55 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Pecuária 1.521,07 226,11

Produção mista; lavoura e pecuária - 162,57

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias - 178,05

Fabricação de produtos do fumo -

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 24.938,19 611,59

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 61.367,91 335,59

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 330,38

Laticínios 19.226,01 450,13

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 19.876,01 391,46

Fabricação de outros produtos alimentícios 3.160,12 164,06

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

134

Tabela 56 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

Mic

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Gra

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Mic

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Pequ

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Méd

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Pecuária 57,41 42,59 0,00 0,00 86,15 13,85 0,00 0,00

Produção mista; lavoura e pecuária 75,64 24,36 0,00 0,00 90,00 10,00 0,00 0,00

Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias

55,42 44,58 0,00 0,00 95,00 5,00 0,00 0,00

Fabricação de produtos do fumo - - - - - - - -

Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,44 0,53 0,00 99,02 90,91 4,55 0,00 4,55

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais

9,09 90,91 0,00 0,00 88,24 11,76 0,00 0,00

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00

Laticínios 17,14 42,14 40,71 0,00 79,41 17,65 2,94 0,00

Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais

26,23 73,77 0,00 0,00 88,89 11,11 0,00 0,00

Fabricação de outros produtos alimentícios 28,37 71,63 0,00 0,00 90,91 9,09 0,00 0,00

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

135

1.8.3 Cadeia Produtiva de Madeira, Mobiliária, Papel e Celulose.

Em praticamente todos os municípios da ADERIOS existem empresas ligadas à

Cadeia Produtiva de Madeira, Mobiliária, Papel e Celulose. Foram identificadas

algumas das empresas de maior relevância, como segue:

Cunha Porã

ORGANIZAÇÃO METALÚRGICA CUNHAPORENSE LTDA - Fabricação de

artigos diversos de madeira - exclusive mobiliário

Maravilha

ADENAU IND. E COM. DE MÓVEIS LTDA - Fabricação de móveis de madeira,

vime e junco

ENTRE RIOS INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE MÓVEIS LTD -

Fabricação de móveis de madeira, vime e junco

Modelo

BUGS& CIA LTDA - Fabricação de estruturas de madeira e artigos de

carpintaria

ZN IND. E COM. DE MÓVEIS LTDA - Fabricação de móveis de madeira,

vime e junco

Palmitos

CLAUDINO CENEDESE - Fabricação de móveis de madeira, vime e junco

Pinhalzinho

COMPENSADOS PINHAL LTDA - Fabricação de estruturas de madeira e

artigos de carpintaria

INDÚSTRIA E TORNEADOS PINHALZINHO LTDA - Fabricação de artigos

diversos de madeira - exclusive mobiliário

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

136

PINHALCOS COMERCIO LTDA - Fabricação de estruturas de madeira e

artigos de carpintaria

PINHALZINHO MADEIRAS LTDA - Fabricação de artigos diversos de madeira

- exclusive mobiliário

REGOSO COM.IND.E TRANSP. DE MADEIRAS LTDA - Fabricação de

estruturas de madeira e artigos de carpintaria

MÓVEIS PRINCESA OESTE LTDA - Fabricação de móveis de madeira, vime e

junco

IRMÃOS BATTISTI LTDA - Fabricação de móveis de madeira, vime e junco

VALMOR J. MATTE E CIA LTDA-EPP - Fabricação de móveis de madeira,

vime e junco

CENA EMBALAGENS LTDA - Fabricação de artefatos de papelão, cartolina e

cartão, impressos ou não, simples ou plastificados, não associados à produção

de papelão, cartolina e cartão

São Carlos

IRMÃOS WICKERT LTDA - Fabricação de artigos diversos de madeira -

exclusive mobiliário

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LÉO LTDA - Fabricação de móveis de

madeira, vime e junco

Saudades

FINESTRA IND. E COM. DE MADEIRAS LTDA - Fabricação de móveis de

madeira, vime e junco

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

137

Tabela 57 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 0,3156 0,1727 0,3421 0,5918 0,3185

Desdobramento de madeira 0,7393 0,5514 0,7112 0,7105 0,5843

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis 1,3395 1,6431 1,4974 1,5877 1,8653

Fabricação de artigos do mobiliário 3,2423 3,3798 3,5579 3,5023 3,3918

Fabricação de embalagens de papel ou papelão 0,6801 0,9711 0,7653 0,5431 0,6281

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

Tabela 58 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Desdobramento de madeira 1,6276 1,3523 1,3220 1,5024 1,4259

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis 1,2147 1,3597 1,3356 1,3576 1,3103

Fabricação de artigos do mobiliário 1,4773 1,1437 1,3589 1,3563 1,2596

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 0,6137 0,3765 0,4445 0,5216 0,4535

Fabricação de embalagens de papel ou papelão 2,6083 2,3814 1,7728 1,5823 1,5253

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

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138

Page 151: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

139

Figura 42 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

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1998 1999 2000 2001 2002

Silvicultura, exploração f lorestal e serviços relacionados

Desdobramento de madeira

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis

Fabricação de artigos do mobiliário

Fabricação de embalagens de papel ou papelão

Fonte: IEL/SC.

Figura 43 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

0

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1

1,5

2

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1998 1999 2000 2001 2002

Desdobramento de madeira

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis

Fabricação de artigos do mobiliário

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados

Fabricação de embalagens de papel ou papelão

Fonte: IEL/SC.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

140

Tabela 59 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Gini Locacional Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial

Desdobramento de madeira 0,0482 0,0513 0,0450 0,0237 0,0329 Baixa

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis

0,0629 0,0678 0,0379 0,0349 0,0302 Baixa

Fabricação de artigos do mobiliário 0,1088 0,0928 0,0820 0,0724 0,0587 Baixa

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 0,1052 0,4966 0,5458 0,2335 0,1616 Baixa

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

A faixas seguem o seguinte princípio:

Zero: nenhum emprego registro;

Super baixo: até 1% de empregados do município;

Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;

Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;

Alto: de 5% a 10% de empregados do município

Super alto: acima de 10% de empregados do município.

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Participação Empregados

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141

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Participação Empregados

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142

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

143

Tabela 60 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

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Desdobramento de madeira 1.838.475,00 1,22% -59,53% 121 1,07% -31,64% 60

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis

556.174,00 0,37% 28,70% 341 3,02% 121,43% 70

Fabricação de artigos do mobiliário 3.836.229,00 2,55% 78,60% 505 4,47% 11,73% 81

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados

22 0,19% 1,294117647 11

Fabricação de embalagens de papel ou papelão

0,00 0,00% -100,00% 15 0,13% 7,14% 4

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.

Tabela 61 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Desdobramento de madeira R$ 11.075,15 R$ 236,23

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis R$ 2.083,05 R$ 244,40

Fabricação de artigos do mobiliário R$ 7.749,96 R$ 230,26

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados R$ 145,74

Fabricação de embalagens de papel ou papelão R$ 0,00 R$ 318,37

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

144

Tabela 62 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

Mic

ro

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Mic

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Pequ

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Méd

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Gra

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Desdobramento de madeira 34,29% 65,71% 0,00% 0,00% 80,30% 19,70% 0,00% 0,00%

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis

14,26% 68,23% 17,52% 0,00% 76,06% 22,54% 1,41% 0,00%

Fabricação de artigos do mobiliário 12,47% 72,19% 15,34% 0,00% 69,66% 28,09% 2,25% 0,00%

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados

48,00% 52,00% 0,00% 0,00% 90,91% 9,09% 0,00% 0,00%

Fabricação de embalagens de papel ou papelão 6,67% 93,33% 0,00% 0,00% 75,00% 25,00% 0,00% 0,00%

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

145

1.8.4 Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário.

Foram identificados, em cada município pertencente à ADERIOS, as principais

empresas da Cadeia Produtiva do têxtil e Vestuário, dentre as quais, destacam-se:

Cunha Porã

CONFECÇÕES DJONIMAR LTDA - Confecção de roupas e agasalhos

CP JEANS LTDA - Confecção de roupas e agasalhos

Maravilha

CONFECÇÕES MIRA LTDA - Confecção de roupas e agasalhos

ERVA DANINHA IND. E COM. DE CONFECÇÕES LTDA - Confecção de

roupas e agasalhos

JOCAPE INDUSTRIA DE BOLSAS E ACESSÓRIOS LTDA - Confecção de

outros artefatos de tecido não especificados ou não classificados - exclusive os

produzidos nas fiações e tecelagens

MÁRCIO ADELIR LUDKE ME - Confecção de roupas e agasalhos

Mondaí

INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA - Fiação, fiação e tecelagem, e tecelagem

Modelo

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BORDADOS VITÓRIA LTDA - Fabricação de

outros artefatos têxteis produzidos nas fiações e tecelagens, não especificados

ou não classificados

INCOSK INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES S & K LTDA - Confecção de roupas

e agasalhos

Palmitos

CONFECÇÕES ANNE LTDA ME - Confecção de roupas e agasalhos

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

146

GELUCCI INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO LTDA - Confecção de roupas e

agasalhos

Pinhalzinho

STARKFEST IND. E COM. DO VESTUÁRIO LTDA - Confecção de roupas e

agasalhos

São Carlos

RAIZ QUADRADA IND. E COM. DE CONFECÇÕES LTDA - Confecção de

roupas e agasalhos

Saudades

DULAM IND. E COMERCIO LTDA - Fabricação de calçados

UMBRO IND. E COM. LTDA - Confecção de roupas e agasalhos

Tabela 63 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 1,9881 2,1117 2,5708 2,5741 2,0489

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis 0,4854 1,2110 0,4910 0,5960 0,5800

Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,0764 0,0584 0,0495 0,0577 0,0679

Confecção de artigos do vestuário 1,5394 1,3146 1,4195 1,5018 1,5012

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional 0,0471 0,5030 0,1379 0,8992 0,9097

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados 1,1140 1,1594 1,1211 1,1063 1,0837

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 0,5187 0,4498 0,4668 0,3301 0,3105

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

147

Tabela 64 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 0,4772 0,4785 0,4256 0,3808 0,3822

Confecção de artigos do vestuário 0,6689 0,4762 0,4559 0,4702 0,4478

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional 0,6424 0,5692 0,5608 0,6780 0,8888

Fabricação de tecidos e artigos de malha 1,0778

0,6888

0,8973

0,9749

0,9870

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

0,9257

0,8319

0,8100

0,7999

0,7902

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas

0,3928

0,3140

0,2700

0,2797

0,2522

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis

0,5217

0,5817

0,6428

0,5348

0,5198

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

Figura 45 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

0

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1998 1999 2000 2001 2002

Tecelagem - inclusive f iação e tecelagem

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis

Fabricação de tecidos e artigos de malha

Confecção de artigos do vestuário

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança prof issional

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas

Fonte: IEL/SC.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

149

Figura 47 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

0

0,2

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0,6

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1

1,2

1998 1999 2000 2001 2002

Tecelagem - inclusive f iação e tecelagem

Confecção de artigos do vestuário

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança prof issional

Fabricação de tecidos e artigos de malha

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis

Fonte: IEL/SC.

Tabela 65 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Gini Locacional Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - 0,9965 0,9970 0,9854 0,9794 Alta

Confecção de artigos do vestuário 0,0538 0,0517 0,0550 0,0456 0,0591 Baixa

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional

- 1,0000 - 0,8608 0,8279 Alta

Fabricação de tecidos e artigos de malha

0,0940

0,0903

0,1175

0,2334

0,2069 Regular

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

0,0091

0,0090

0,0080

0,0087

0,0081

Baixa

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas

0,0583

0,3036

0,0732

0,0949

0,1629

Regular

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis -

0,8897

0,9137

0,6425

0,7551

Alta

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

150

A figura 48 contém o mapa temático por atividades econômicas da região da

ADERIOS. As atividades ligadas à tecelagem - inclusive fiação e tecelagem estão

presentes em apenas dois municípios da região, apresentando índice super alto de

participação de empregados em Mondaí e super baixo em Maravilha. A fabricação de

tecidos e artigos de malha verificam-se em Iraceminha, São Carlos e Maravilha,

apresentando índice super baixo de participação de empregados.

Nos municípios de Modelo e Saudades as atividades de confecção de artigos do

vestuário envolvem mais de 10% dos trabalhadores do município, em São Carlos,

Águas de Chapecó e Maravilha a porcentagem de trabalhadores envolvidos varia de 5

a 10%. Em Cunha Porá,

Em Palmitos e Pinhalzinho, a participação é de 2,5 e 5%,respectivamente, em Mondaí

e Caibi é de 1 a 2,5% e em Riqueza menos de 1%dos trabalhadores estão envolvidos

nessas atividades.

A fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional se faz presente

em Cunha Porã, com índice médio de participação de empregados e em Pinhalzinho

com índice de participação super baixo.

A faixas seguem o seguinte princípio:

Zero: nenhum emprego registro;

Super baixo: até 1% de empregados do município;

Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;

Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;

Alto: de 5% a 10% de empregados do município

Super alto: acima de 10% de empregados do município.

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(18)

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Participação Empregados

Nulo

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151

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Participação Empregados

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152

Page 165: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

153

Tabela 66 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas

2001

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2002

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Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 6 0,05% #VALOR! 1

Confecção de artigos do vestuário 39.079.310,00 19,79 35,31 1.184 7,60 38,32 106

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional

151.790,00 0,10% 372,31% 25 0,22% 108,33% 5

Fabricação de tecidos e artigos de malha 80.732,00 0,05% 2,66% 14 0,12% -6,67% 12

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

2.689.110,00 1,79% 17,80% 275 2,44% 40,31% 335

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas

55.705,00 0,04% 163,22% 68 0,60% 161,54% 64

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis

255.779,00 0,17% 177,21% 66 0,58% 120,00% 6

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

154

Tabela 67 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - 370,66

Confecção de artigos do vestuário 36.117,66 255,89

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional 7.228,10 220,91

Fabricação de tecidos e artigos de malha 6.210,15 R$ 235,88

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados 10.382,66 R$ 237,03

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 795,79 R$ 235,53

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis 3.761,46 R$ 229,86

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

155

Tabela 68 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

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Pequ

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Méd

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Mic

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Pequ

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Méd

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Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 0,00% 3,19% 96,81% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00%

Confecção de artigos do vestuário 4,74% 38,00% 57,26% 0,00% 66,95% 27,12% 5,93% 0,00%

Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional

13,64% 86,36% 0,00% 0,00% 85,71% 14,29% 0,00% 0,00%

Fabricação de tecidos e artigos de malha 23,53% 76,47% 0,00% 0,00% 83,33% 16,67% 0,00% 0,00%

Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

53,06% 46,94% 0,00% 0,00% 94,62% 5,38% 0,00% 0,00%

Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas

41,12% 58,88% 0,00% 0,00% 95,77% 4,23% 0,00% 0,00%

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis

10,87% 0,00% 89,13% 0,00% 83,33% 0,00% 16,67% 0,00%

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

156

1.8.5 Fabricação de Máquinas e Equipamentos.

Tabela 69 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

3,6449 3,6261 3,8424 3,3460 5,6296

Fabricação de máquinas-ferramenta 1,3932 1,0066

Fabricação de eletrodomésticos 1,9070 2,6038 2,7104 2,7407 2,7834

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos 1,4852 3,8220 2,5876 2,1238 1,7462

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos 1,7348 1,9021 2,0806 1,7439

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

Tabela 70 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

6,1927 3,5183 3,9804 3,8261 4,4275

Fabricação de máquinas-ferramenta 1,0892 0,4755 0,3240 0,2866

Fabricação de eletrodomésticos 4,0083 3,7576 5,3337 3,5710 5,6504

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos 2,5052 1,6746 1,5687 1,5160 1,3639

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos 1,1930 0,4531 0,4348 1,1370 0,3531

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

Page 169: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

157

Figura 49 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

0

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3

4

5

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1998 1999 2000 2001 2002

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

Fabricação de máquinas-ferramenta

Fabricação de eletrodomésticos

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos

Fonte: IEL/SC.

Figura 50 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.

0

1

2

3

4

5

6

7

1998 1999 2000 2001 2002

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

Fabricação de máquinas-ferramenta

Fabricação de eletrodomésticos

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos

Fonte: IEL/SC.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

158

Tabela 71 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Gini Locacional Atividades Econômicas

1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

0,0766 0,0796 0,3148 0,1702 0,2050 Regular

Fabricação de eletrodomésticos - - 0,9813 0,9703 0,7979 Alta

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.

A fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura e avicultura está presente

em seis municípios da região com índice super baixo de participação e em Maravilha

com índice médio de participação. A fabricação de eletrodomésticos verifica-se em

Pinhalzinho com índice alto e em Maravilha e Palmitos com índice de participação de

empregados super baixo. Em Saudades menos de 1% dos trabalhadores desatinam-

se a fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, o mesmo verifica-se em

Pinhalzinho referente a fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos.

A faixas seguem o seguinte princípio:

Zero: nenhum emprego registro;

Super baixo: até 1% de empregados do município;

Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;

Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;

Alto: de 5% a 10% de empregados do município

Super alto: acima de 10% de empregados do município.

Page 171: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

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159

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160

Page 173: Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e ... · Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial ... faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas

CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

161

Tabela 72 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.

Valor Adicionado Empregados

Atividades Econômicas 20

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Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

- - - 165 1,46% 3,367346939 26

Fabricação de eletrodomésticos 2.867.238,00 1,45 -17,82 166 1,07 44,35 6

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos

- - - 5 0,04% 2,5 3

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.

Tabela 73 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)

Média Salarial

Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais - 277,48

Fabricação de máquinas-ferramenta 19.638,62

Fabricação de eletrodomésticos - 231,61

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos - 294,08

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos - 248,28

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.

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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS

162

Tabela 74 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.

Empregados (%) Estabelecimentos (%)

Atividades Econômicas

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Pequ

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Mic

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Pequ

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Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

12,79% 13,95% 73,26% 0,00% 86,49% 10,81% 2,70% 0,00%

Fabricação de máquinas-ferramenta

10,96% 89,04% 0,00% 0,00% 40,00% 60,00% 0,00% 0,00%

Fabricação de eletrodomésticos 3,69% 0,00% 96,31% 0,00% 66,67% 0,00% 33,33% 0,00%

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos

100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos

0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.

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CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS

163

1.9 Mapa de Oferta Tecnológica

A eficiência da aprendizagem tecnológica depende do nível de inteligência social

resultante do esforço educacional e da formação profissional dos trabalhadores.

Assim sendo, o sistema precisa formar profissionais polivalentes, com capacidade de

aprender continuamente. Não basta apenas o mero domínio da leitura e da escrita, “a

capacidade de entendimento de informações mais complexas e de comunicação é

essencial. No processo de apropriação de tecnologia, são necessários profissionais,

em todos os níveis, com capacidade de aprender e de tomar decisões”. 1

A análise da quantidade de estabelecimentos de ensino, de cursos técnicos,

profissionalizantes e de universidades em cada região, revela o cenário de possíveis

potencialidades e deficiências em relação ao desenvolvimento tecnológico, quando

analisado juntamente com outros dados, como índice de desenvolvimento humano,

número de empresas que essa mão-de-obra qualificada tem que atender, etc. Outro

ponto fundamental para avaliação deste item é a percepção que as lideranças

empresariais locais têm sobre a qualidade desta mão-de-obra.

Há apenas duas universidades na região da AMERIOS: a Universidade do Oeste de

Santa Catarina – UNOESC - com um campus no município de Maravilha e a

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, que vêm implantando vários

cursos nos municípios do oeste catarinense, estabelecendo em Palmitos o curso de

enfermagem.

1 SEBRAE; CNPq; IEL; EMBRAPA. Agropolo: uma proposta metodológica. Brasília: ABIPTI, 1999. 364 p. P. 36.

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CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS

164

1.9.1

1.9.2

1.9.3

Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

A instituição oferece o curso de Administração em Maravilha, que começou a ser

oferecido no segundo semestre de 1996 e formou sua primeira turma no dia 22 de

setembro de 2001. O Curso é oferecido em instalações próprias, inauguradas em

setembro de 1999. A qualidade de ensino oferecida e a ampla formação para o

mercado de trabalho fazem do Curso de Administração da UNOESC/Maravilha uma

referência regional.

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

O campus do Centro Educacional do Oeste (CEO) tem a característica de ser

distribuído, tendo sedes nas cidades de Chapecó, Palmitos e Pinhalzinho. A sede

Administrativa do CEO está localizada na cidade de Chapecó.

No município de Palmitos, foi implantado o curso de Enfermagem (Ênfase em Saúde

Pública), a localização da sede fica na Rua Euclides da Cunha, s/n, próximo a Igreja

Evangélica Luterana.

Museus da Região

Maravilha: Museu Municipal Padre Fernando Nagei. Av. Araucária, 625

Modelo: Museu Municipal de Modelo. Rua de Comércio, 270

Palmitos: Casa da Cultura "Paulo Eduardo Máximo Muller". Av. Brasil, 1485

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CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS

165

1.9.4 As Instituições de Cultura na Região

São oferecidas instituições de cultura na maioria das cidades que compõe a região,

uma série de atividades culturais que serão listadas a seguir:

Bom Jesus do Oeste:

Coral Municipal

Caibi:

Coral adulto;

Coral de idosos; e

Centro de Tradições Gaúchas – CTG Invernada Artística Rincão Folhas Verdes.

Cunha Porã:

Fundação Cultural de Cunha Porã;

Dança Alemã;

Banda de Música Municipal Morada do Verde;

Dança de Academia;

Festival de Dança;

Cooperativa de Artesãs;

Festa do Peixe;

Kerb Fest;

Feira Exfloarte;

Centro de Tradições Gaúchas – CTG;

Bíblia Pública;

16 Corais – encontros regionais e locais;

Noite Cultural; e

Cantata de Natal.

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CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS

166

Cunhataí:

Coral Cultural Santa Cecília;

Grupo de Danças Germânicas Alemã Infanto-juvenil e Infantil;

Grupo de Danças da Terceira Idade; e

CTG Espora de Ouro.

Flor do Sertão:

Biblioteca Pública Dulce Maria Pitol;

Grupo de Dança Sênior – Grupo de Idosos; e

Coral Lindolfo Muller – PETI.

Iraceminha:

Centro de Tradições Gaúchas – CTG Herança Nativa.

Maravilha:

Coral Municipal Cidade das Crianças;

Coral Pequenos Brilhantes (Escola Monteiro Lobato);

Coral Criança Sorriso (Centro Educacional Vereador Raymundo Veidt);

Coral Idoso Feliz (Clube Idosos Pioneiro);

Coral Lar de Convivência;

Coral Encanto (CAIC);

Coral do Centro Cultural 25 de Julho;

Coral Italiano (Associação Italiana de Maravilha);

Coral do PETI;

Grupo de Patinação Maravilha sobre rodas;

Grupo de Patinação Alta Rotação;

Grupo de Dança de Folclore Gaúcho CTG;

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CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS

167

Grupo de Balé na Escola Monteiro Lobato;

Grupo de Balé Municipal;

Grupo de Dança Germânico do Centro Cultural 25 de Julho;

Grupo de Dança Italiana Pertuti da ACIMA;

Associação Maravilhense dos Artesãos e Artistas Plásticos – AMARAP; e

Banda Marcial Cidade das Crianças.

Modelo:

Festa Estadual do Porco Assado no Rolete – FEPAR (Prefeitura Municipal, ASPUMO, Lions, Leo Clube, CTG, Veteranos e Clube de Damas)

Centro de Tradições Gaúchas – CTG Modelo da Tradição;

Escola de Artes;

Associação dos Artesões Arte é Vida.

Palmitos:

Associação Coral Palmitos;

Associação Cultural italiana de Palmitos (Grupo Italiano VOCCE DEI UCCELLI);

Coral da Igreja Evangélica de Confissão Luterna no Brasil – IECLB;

Sociedade Coral Boa Vontade;

Coral Infantil Anjos Cantores;

Grupo Italiano “CHE BELLO VIVERE”;

Grupo de Danças Germânicas “BERGES’TAL”; e

Grupo de Danças “IMMER LUSTIG”

Riqueza:

Grupo de Patinação Anjos sobre Rodas.

Romelandia:

Centro de Tradições Gaúchas - CTG Antônio Brun

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CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS

168

Saltinho:

Centro de Tradições Gaúchas - CTG Rancho de Chão.

Santa Terezinha do Progresso:

Grupo de Danças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;

Grupo de Danças da Terceira Idade; e

Grupo Criança Feliz – Coreografia do Hino Municipal.

São Miguel da Boa vista:

Dança Sênior

Saudades:

Grupo de Patinação os Brilhantes;

CTG Galpão da Amizade;

Grupo de Danças Alemãs Jungend Vorwardz e Dazmiter Freund;

Sociedade Cultural dos Cantores de Saudades;

Grupo de Danças Estrela D’arte; e

Festival Municipal da Canção ( ASSEPUMU e EEB Rodrigues Alves).

Tigrinhos:

Coral Adulto Cultural e Recreativo Municipal;

Coral Infantil Encanto e Ternura;

Grupo de Danças Sênior; e

Grupo Capoeira.

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁ

CAPACITAÇÕES, PA

CAPÍTULO 2

INÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE

PROJETOS

TICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

169

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

171

2.1 Introdução

Este capítulo aborda as capacitações, painéis temáticos e oficinas de projetos

realizados pela equipe técnica do IEL/SC na região da ADERIOS. Verifica-se que

essas ações fazem parte das metodologias de Estruturação de Agências de

Desenvolvimento Regional (ADR) e Desenvolvimento Tecnológico Regional (DTR).

São oferecidas, de acordo com a metodologia da ADR, as capacitações em Liderança

& Motivação para o Desenvolvimento Regional, Técnicas e Instrumentos de

Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos (que aborda a elaboração e gestão) e

as Oficinas de Projetos. As duas capacitações são detalhadas mais adiante. Sendo

que, a oficina de projetos é uma capacitação que utiliza as informações geradas pelos

respectivos painéis temáticos (madeira-móveis e agronegócio familiares). O painel

temático tem como objetivo subsidiar o processo como um todo através da análise

parcial de determinados segmentos da economia que não foram contemplados no

estudo principal da cadeia produtiva estratégica, mas que são de interesse da região.

A seqüência metodológica consiste na identificação, análise da situação atual e

propostas de projetos para determinados segmentos da economia regional, onde as

escolhas dos segmentos se dão através da indicação dos próprios atores regionais,

baseado na análise dos segmentos econômicos estratégicos.

A análise da situação atual e as propostas de projetos ocorrem em um evento

denominado “oficina de trabalho” na própria região, num período de 8 horas

consecutivas, com a participação de representantes dos principais grupos envolvidos

(produtores, fornecedores, distribuidores e fabricantes), conforme o nível de

abrangência exigido. Participam também desse evento representantes do grupo

técnico da ADERIOS, que acompanham o encaminhamento das propostas de projetos

que servirão como base para a realização da “Oficina de Projetos”.

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

172

2.2 Capacitações

O objetivo das capacitações é instrumentalizar o grupo técnico da ADERIOS na

liderança e motivação regionais, na elaboração e na gestão de projetos. A metodologia

é composta por três capacitações vinculadas à estruturação da Agência, são elas:

Liderança & Motivação, Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e

Avaliação de Projetos, e Oficina de Projetos. Essas capacitações visam preparar seus

participantes para identificar necessidades, estruturar, executar e acompanhar projetos

em seus ambientes de trabalho. Entre os objetivos específicos estão:

Dominar técnicas de moderação de processos participativos no contexto de

programas e projetos;

Desenvolver habilidades para a análise de situações e o desenho de alternativas

de intervenção junto a pontos carentes de ação;

Dominar processos de estruturação de projetos – estratégico, operacional e

orçamentário;

Deter conhecimentos sobre os métodos e instrumentos adaptados para a monitoria

e avaliação dos impactos de programas e projetos.

2.2.1 Liderança & Motivação para o Desenvolvimento Regional

A oficina de Liderança e Motivação para o Desenvolvimento Regional apresentou ao

corpo técnico da ADERIOS os principais conceitos e os instrumentos e as informações

sobre a liderança e a motivação, com foco no desenvolvimento do relacionamento

interpessoal para aprimorar as competências adquiridas. Estiveram presente vinte e

quatro pessoas, que representaram as seguintes instituições: SDR (Secretaria de

Desenvolvimento Regional de Maravilha), Associação Empresarial de Maravilha,, SDR

Palmitos, SEBRAE, Associação Comercial e Industrial de Iraceminha, Prefeitura

Municipal de Flor do Sertão, AMERIOS, ACIP Palmitos, Prefeitura Municipal de

Pinhalzinho, Prefeitura Municipal de Mondaí, UNOESC Maravilha, Prefeitura Municipal

de São Carlos, Prefeitura Municipal de Romelândia, Epagri, Prefeitura Municipal de

Tigrinhos, e Prefeitura Municipal de Cunha Porã, na capacitação que se realizou nos

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

173

dias 17 e 18 de março de 2004 com uma carga horária de 16 horas na Associação

Empresarial de Maravilha. Ainda, no mesmo período, foram apresentados os conceitos

e resultados alcançados por algumas ADRs no Estado de Santa Catarina. Foram

abordados os seguintes temas:

Conceitos de liderança e caracterísicas de um líder;

Liderança no contexto do desenvolvimento regional;

Administrando pessoas, abordando instituições, organizações e grupos;

Desafios dos líderes nas localidades;

Instrumentos para viabilizar a cooperação regional.

2.2.2 Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos

A capacitação Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de

Projetos foi oferecida em duas etapas. A primeira compreendeu o período de 21 a 25

de junho de 2004 e a segunda de 16 a 20 de agosto de 2004 com uma carga de 80

horas. Teve a participação de vinte e nove integrantes da ADERIOS. O curso foi

ministrado pelo consultor Sr. Sérgio Cordioli, no município de Maravilha. A capacitação

buscou capacitar o grupo no domínio de metodologias e instrumentos de

planejamento, elaboração e gestão de projetos. Teve como objetivo geral orientar os

participantes à estarem aptos para identificar necessidades, estruturar, executar e

acompanhar projetos. Esta abordou os seguintes temas:

• Enfoque participativo;

• Visualização móvel;

• Problematização;

• Coleta e estruturação de idéias;

• Visão sistêmica da gestão de um projeto;

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

174

• Planejamento participativo – princípios e elementos (Ciclo de Planejamento e de

Execução de um Projeto);

• Técnicas e instrumentos de planejamento participativo;

• Análise de situação (Problemas, Potenciais, Ameaças e Oportunidades);

• Definição de objetivos;

• Desenho e análise de estratégias;

• Elaboração de um planejamento operacional;

• Estruturação e Avaliação de projetos de planejamento;

• Análise de viabilidade de projetos;

• Métodos e Instrumentos de Monitoria e Avaliação voltados aos impactos;

• Elementos da gestão de um projeto.

Durante a capacitação os participantes se dividiram em quatro grupos e elaboraram os

seguintes projetos:

1. Centro de formação em ofício e empreendedorismo

2. Fomento a criação de condomínios empresariais da região da ADERIOS

3. Contratação de equipe técnica para a implantação do sistema de coleta e

tratamento de esgoto em centros urbanos do oeste catarinense

4. Desenvolvimento da piscicultura como fonte de emprego e renda no oeste de

Santa Catarina.

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

175

2.3 Painéis Temáticos

Na região da ADERIOS foram realizados dois painéis temáticos com os temas:

pequenos agronegócios e madeira-móveis. Os dois foram realizados no dia 20 de

julho de 2004, o primeiro no período matutino e o segundo no vespertino. Todos

aconteceram no auditório da AMERIOS em Maravilha.

O Painel Temático é uma oportunidade para discutir pontos importantes sobre cada

segmento. A partir daí as partes interessadas passam a visualizar sua situação atual e

do que é possível para o melhor desempenho do segmento.

Segue abaixo o detalhamento de cada um dos painéis temáticos realizados na região.

2.3.1 Painel Temático de Turismo

O painel temático de pequenos agronegócios aconteceu no dia 20 de julho de 2004,

das 08:00 às 12:00 h no auditório da AMERIOS, em Concórdia. Estiveram presentes

as seguintes organizações: IEL/SC, AMERIOS, Epagri, Sebrae/SC, Prefeitura

Municipal de Tigrinhos, Prefeitura Municipal de Flor do Sertão, Prefeitura Municipal

de.Maravilha, produtores rurais e empresários.

Primeiramente, houve uma abordagem sobre a estruturação do projeto ADR/DTR. Em

seguida explanou-se sobre o cenário mundial e catarinense dos pequenos

agronegócios. A partir daí, os integrantes foram indagados sobre quais são os

principais fatores que interferem de forma a impulsionar e a dificultar o

desenvolvimento do setor de madeireiro na região da ADERIOS.

Os participantes mencionaram os seguintes fatores restritivos:

Falta de clareza no pagamento de impostos

Produtores têm dificuldade para adequarem-se à inspeção

Dificuldade para conseguir a inspeção estadual

Alto custo dos insumos

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

176

Alto custo para implantação de unidades de beneficiamento

Produção insuficiente para entrar no mercado regional

Alto custo de produção

Dificuldades de unir empresas em associações e/ou cooperativas

Dificuldades em concorrer com grandes grupos

Concorrência formal e informal

Os custos de produção estão cada vez maiores

As condições climáticas nem sempre favorecem a atividade

Existem dificuldades no acesso aos incentivos

Falta de formalidade fiscal entre as empresas

Dificuldades de comercialização devido a vários tipos de inspeção

Alto custo de equipamentos

Alta carga tributária estadual

Inexistência de equipamentos adequados para pequenos

Grandes cooperativas ameaçam os agricultores a cortar parcerias

Grandes cooperativas obrigam o agricultor a vender só para eles

A existência do compromisso diário na produção e na entrega do leite

Falta de animais de boa qualidade

Êxodo rural causando falta de mão de obra

A ocorrência de clandestinidade é alta ainda

Legislação é igual para grandes e pequenas agroindústrias

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

177

Dificuldade em organizar as agroindústrias por setor

A concorrência dos produtos não inspecionados

Dificuldade em conseguir cumprir a legislação para obtenção de inspeção estadual

Pouca escala de comercialização par manter a indústria com inspeção municipal

Fazer frio é caro

Imposto eleva o custo do produto

Falta intercâmbio entre os grupos de mesma atividade

A tecnologia não é para a pequena indústria

Leite é muito perecível

Grandes cooperativas dominam os agricultores

Mão de obra é insuficiente

A concorrência é desleal

Pagamento por qualidade vai excluir o pequeno

Individualismo

Recursos insuficientes para agroindústrias familiares

Dificuldades na obtenção de parcerias

Desconfiança entre os produtores

Já os fatores impulsionadores mencionados pelos participantes foram os seguintes:

Prefeitura Municipal de Maravilha disponibiliza assistência técnica para agricultores

A família é a mão de obra na indústria

Agregar valor na matéria-prima aumenta a renda familiar

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

178

O leite é fonte de renda constante

A prefeitura disponibiliza veterinário

A inspeção diminui a clandestinidade

Com a legalização vem a organização

A qualidade dos produtos aumenta as vendas

A pastagem boa aumenta a produtividade

O relacionamento freqüente com as pessoas

A existência de assistência técnica

Incentivos fiscais, impostos diferenciados melhoram a atividade

Produto com boa aceitação pelo consumidor

Os produtos são diferenciados (menos agrotóxicos)

A agroindústria evita o êxodo rural (diminui)

A formação de associação de produtores (Caibi)

O consumo dos produtos naturais aumenta a cada ano

Preço baixo dos produtos vende mais

Existência de recursos financeiros

Vigilância / Inspeção atuantes

Nossa região tem tradição na produção artesanal

Entrada freqüente de dinheiro

Após está análise sobre fatores restritivos e impulsionadores foram traçados objetivos

para os próximos cinco anos.

Manter a qualidade dos produtos e suas características locais

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

179

Capacitar cada vez mais

Melhorar ainda mais a qualidade dos produtos

Inspeção Federal

Elevar as vendas em 200%

Adequar-se a inspeção estadual

Desenvolver produtos diferenciados (especialização)

Aumentar o leque de produtos ofertados

Aumentar a parceria na produção de matéria-prima

Venda direta ao consumidor

Buscar a formalidade

Melhorar a qualidade dos produtos

Planejamento da diversificação da produção

Fazer reserva financeira

Permanecer na atividade

Incentivar campanhas em prol da qualidade

Obter a legalização fiscal da atividade

Legalizar a atividade e aumentar a produção

Criar associativismo regional para produzir mais e melhor atendendo o mercado

local, regional e externo

Melhorar a produção e a produtividade

Obter lucro

Criação de um selo regional

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

180

Implantação de casas de carnes dos abatedouros

Unificação da inspeção sanitária

Efetuar a comercialização através da associação com selo de qualidade regional

Imposto diferenciado para agroindústria familiar

Elaborar plano de negócios para cada atividade (quando, quanto, como produzir)

Estimular a profissionalização dos produtores

Disponibilizar recursos financeiros para aquisição de equipamentos e construções

de agroindústrias

Adequar a legislação ás pequenas indústrias

2.3.2 Painel Temático de Madeira-Móveis

O painel temático de madeira-móveis aconteceu no dia 20 de julho de 2004, das 14:00

até 18:00h. Estiveram presentes as seguintes organizações: IEL/SC, AMERIOS, SDR

Maravilha, SDR Palmitos, ACIS (Associação Comercial e Industrial de Saudades),

Prefeitura Municipal de Riqueza, Cooperativa A1, Sebrae/SC e empresários.

Primeiramente, houve uma abordagem sobre a estruturação do projeto ADR/DTR. Em

seguida explanou-se sobre tendências mundiais do setor madeira-móveis e também

abordou-se sobre este segmento em Santa Catarina. A partir daí, os integrantes foram

indagados sobre quais são os principais fatores que interferem de forma a impulsionar

e a dificultar o desenvolvimento do segmento madeira-móveis na região da ADERIOS.

Os fatores restritivos mencionados pelos participantes foram:

Faltam cursos técnicos e de nível superior para madeira/móveis na região

Desestrutura do setor de madeira

Mão de obra fora da bitola

Inexistência de mão de obra qualificada

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

181

Alto custo de logística

Matéria-prima de qualidade é exportada

Matéria-prima entregue com defeito

Desunião do setor madeira/móveis

Falta de especialização

Inexistência de matéria-prima na região

Poucos profissionais e mão-de-obra qualificada

Falta de planejamento dos produtores, imediatismo

Falta de produção florestal

Impedimento do corte das plantas nativas plantadas

Legislação em desacordo com a realidade da região

Ausência do conselho de meio ambiente

Nativas de longo ciclo inviáveis na pequena propriedade

Falta de sementes de qualidade

Imobilização excessiva das pequenas empresas

Perda de mercado das empresas de móveis

Falta de pesquisa para desenvolver mudas nativas

Falta de conhecimento da demanda

Má qualidade da madeira da região

Os madeireiros não têm matéria-prima

Legislação trabalhista com muitos direitos e poucos deveres

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

182

Alta carga tributária na extração e industrialização

Desconhecimento do estoque da madeira da região

Extração da madeira desordenada nas florestas

Dificuldade da extração da madeira nativa e exótica

Entre os fatores impulsionadores foram mencionados:

Conquista de mercado internacional

Aspectos climáticos favoráveis

Conscientização para agregar valores (pinus e eucalipto)

Reflorestar com auxílio técnico

Consórcio “reflorestamento e pastagem” silvo-pastoril

Iniciativas de entidades para o desenvolvimento do setor de móveis

Crescimento do setor de móveis e madeiras

Marcado para exportação

Após o levantamento dos fatores impulsionadores e restritivos traçou-se os objetivos

para os próximos cinco anos especificados a seguir:

Treinamento do manejo florestal

Envolvimento do setor público

Organização do setor – projeto regional

Poder cortar árvores nativas maduras e como contrapartida planta uma nova

Acessar de maneira mais facilitada projetos e aplicação de reflorestamento

Produção de mudas com certificação, qualidade e variedade

Ter centro tecnológico para pesquisa para o desenvolvimento, APL de móveis

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

183

Ter definido e plantado a melhor espécie para a região

Transformar o reflorestamento numa atividade

Ser auto suficiente em matéria-prima (madeira)

Ter matéria-prima de boa qualidade

Ter reflorestado áreas com incentivos de parceiros.

2.4 Oficinas de Projetos

Com o objetivo de exercitar os conhecimentos de elaboração e gestão de projetos

advindos da capacitação oferecida anteriormente a equipe técnica da ADERIOS e,

utilizar as informações obtidas pelos painéis temáticos, são feitos as “Oficinas de

Projetos”. Isto é, a partir das informações e dos conhecimentos recebidos a equipe

técnica elabora proposta de projetos com o acompanhamento da equipe técnica do

IEL/SC. Foi realizada uma oficina baseada em dois segmentos distintos:

2.4.1 Oficina de Projetos de Confecção e Agroindústria

A oficina de projetos dos setores de confecção e agroindústria ocorreu nos dias 02 e

03 de setembro de 2004 na AMERIOS em Maravilha. Estiveram presentes

representantes do grupo técnico da agência e foi realizada pela consultora Fátima

Maria Franz Hermes.

Primeiramente houve uma explanação sobre a retrospectiva do processo de

implantação da ADR/DR. Em seguida, apresentou-se os objetivos da oficina. Esta tem

como objetivo geral a estruturação de pré-projetos. Têm como objetivos específicos:

exercitar e relembrar conceitos sobre planejamento e gestão de projetos; exercitar a

visualização móvel; e definir estratégias para melhoria da competitividade do

segmento econômico estudado.

Logo após, foi apresentado uma base conceitual sobre projeto com o objetivo de

nivelar o conhecimento entre os presentes. Dando seqüência a oficina, os integrantes

forma divididos em dois grupos para definição de pré-projetos, foi feita uma

abordagem sobre fontes de financiamento para estes e a partir daí elaborou-se

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

184

árvores de problemas e objetivos. As duas foram realizadas levando em consideração

a relação causa efeito. Os dois grupos foram os seguintes: confecção e agroindústria.

Grupo 1: CONFECÇÃO

Se tratando de árvore de problemas as seguintes causas foram levantadas:

• Inexistência de cursos de qualificação de mão de obra

• Inexistência de curso superior na área têxtil

• Falta de mão de obra qualificada

• Distâncias dos grandes pólos de confecção

A partir daí chegou-se ao problema central: insuficiências de especialistas da área

têxtil na região da ADERIOS. Este acarreta nos seguintes efeitos:

• Custo elevado na busca de informação

• Falta de qualificação gerencial dos empresários

• Inexistência de uma feira setorial na região (feira de negócios)

Após a o grupo ter diagnosticado os problemas, suas causas e efeitos foi elaborada a

árvore dos objetivos, que destacou os objetivos geral e específicos. Constatou-se

como objetivo geral: aumentar até 50% a oferta de mão de obra qualificada para

confecção na região da ADERIOS. Os objetivos específicos estão relacionados a

seguir:

• Formar 50 gerentes de produção a nível de especialização até 2007

• Capacitar 200 costureiros até 2005 na região da ADERIOS

• Formar mão de obra especializada nas áreas de estilismo, cronometrista,

modelista e outros

• Fomentar treinamentos para empresários (gestão e gerência).

Grupo 2: AGROINDÚSTRIA FAMILIAR

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

185

Neste grupo realizou-se apenas a árvore de problemas, trabalhando-se com a relação

de causa efeito. O problema central encontrado foi a falta de organização dos

produtores e da produção. A partir daí foram levantadas as causas deste problema

que estão relatadas abaixo:

• Dificuldade de adequar-se à inspeção

• Pouca diversificação de produtos

• Falta de qualificação

• Falta de comprometimento do poder público e do produtor

• Falta de produção em escala

A partir do conhecimento do problema central e das causas foram apurados os

efeitos:

• Falta de qualidade dos produtos

• Difícil acesso para recursos

• Falta de um diagnóstico

• Falta de um plano de negócios

Após a realização deste trabalho, as equipes começaram a trabalhar a redação do

projeto no computador, com o título, objetivos, definição das estratégias de ação,

justificativa, público-alvo, sustentabilidade e possíveis parceiros e avaliação de

impacto / resultados.

Ao término deste trabalho, concluiu-se dois pré-projetos a serem apresentados no

Seminário Final do DTR:

• Desenvolvimento do segmento de confecções de vestuário da ADERIOS

• Fortalecimento das Agroindústrias Familiares da região da ADERIOS

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CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS

186

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA IND

ANÁLISE TECN

CAPÍTULO 3

OLÓGICA DA INDÚSTRIA DE

CONFECÇÕES

ÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

187

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

189

3.1 Introdução

O sucesso da implantação do processo de desenvolvimento regional exige mudanças

de comportamentos e atitudes das comunidades locais, que devem cooperar na busca

de objetivos comuns visando o desenvolvimento do território em função das suas

competências, habilidades e culturas existentes visando o desenvolvimento através da

ação de potencializar as vantagens competitivas e comparativas, bem como do ato de

eliminar ou, ao menos, amenizar as desvantagens existentes.

O intuito deste Diagnóstico Tecnológico Regional - DTR, fruto da união de esforços

entre o IEL/SC, SEBRAE/SC e demais parceiros locais, é identificar as vantagens e

desvantagens competitivas das empresas do segmento de confecções, localizadas na

região da AMERIOS – Associação dos Municípios do Entre Rios. Em função do

resultado alcançado com este diagnóstico, pretende-se priorizar projetos para o

desenvolvimento de ações que visem o aumento da competitividade das empresas do

segmento de confecções.

Ao final do processo de diagnosticar e priorizar os projetos de desenvolvimento por

parte dos empresários, fazendo-os em conjunto com as lideranças da região, ficará a

cargo da Agência de Desenvolvimento – em parceria com outros atores locais, como

por exemplo, a Agência Regional de Articulação do Sebrae, a Secretaria de

Desenvolvimento Regional, as prefeituras municipais que formam a AMERIOS, as

Associações Comerciais e Industriais da região, o SENAI dentre outros – a concepção,

o planejamento e a elaboração dos projetos priorizados, bem como a possível gestão

dos mesmos.

Na seção 2, é descrita a metodologia utilizada para a realização das entrevistas e

avaliação do nível de competitividade das empresas entrevistadas.

A seção 3 apresenta os resultados obtidos com as entrevistas, bem como a

estruturação dos resultados de forma gráfica.

E finalmente, na seção 4, se apresentam as considerações finais e os indicativos de

projetos com potencial de serem desenvolvidos pela região, visando o aumento da

competitividade das empresas do segmento eleito. A cadeia produtiva têxtil e

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

190

confecções foi considerada como o de maior impacto econômico da região da

AMERIOS, conforme metodologia explicitada neste mesmo diagnóstico.

Para dar continuidade à tarefa de capacitação dos técnicos da região, o IEL/SC

propôs-se estudar um elo estratégico desta cadeia, no intuito de constituir um exemplo

metodológico, possibilitando a multiplicação dos conceitos em qualquer outra atividade

econômica. Entretanto, basicamente por ser uma decisão que envolve aspectos

estratégicos, a metodologia prevê procedimentos que envolvam as principais

lideranças políticas e empresariais da região na escolha do segmento, que, a partir de

então, participam mais ativamente desta etapa do trabalho.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

191

3.2 Seção 2 - Metodologia Utilizada

A configuração atual da CTC dá mais informações sobre as características estruturais

dos diferentes elos: segundo IEMI (2001, 46), “...a cadeia têxtil pode ser segmentada

em três grandes segmentos industriais, cada um com níveis muito distintos de escala.

São o segmento fornecedor de fibras e filamentos químicos que, junto com o de fibras

naturais (setor agropecuário), produz matérias-primas básicas que alimentam as

indústrias do setor de manufaturados têxteis (fios, tecidos e malhas) e da confecção

de bens acabados (vestuário, linha lar etc.).”

Após a determinação da cadeia produtiva estratégica – Têxtil e Confecções, definida

pela região da AMERIOS como prioritária, foi priorizado um elo desta cadeia –

Confecções – no qual foi delimitada uma amostra significativa de empresas

fabricantes, para que pudessem ser feitas entrevistas com os empreendedores.

Nestes encontros, com duração média de uma hora, foi aplicado um questionário que

avalia a situação da empresa, e conseqüentemente a do segmento, em quatro Fatores

Críticos de Sucesso e nas quatro faces do Diamante de Competitividade de Porter.

A equipe técnica visitou empresas nos seguintes municípios: Pinhalzinho, Saudades,

Caibi, Palmitos, Modelo, Cunha Porã e Maravilha.

O questionário, ferramenta utilizada para coletar a informação na empresa, possui dois

tipos de indicadores, o quantitativo e o qualitativo.

O indicador quantitativo foi mensurado através do questionário cujo modelo é

explicado abaixo e foi formatado segundo um sistema de pontuação que varia de 1 a

5, conforme mostra a Figura 3. A escala descreve três situações correspondentes às

práticas implantadas ou ao desempenho obtido pelas empresas. A nota 1 irá equivaler

a 20% do nível de prática implantada ou desempenho alcançado, a nota 3 irá equivaler

a 60% do nível de prática implantada ou desempenho alcançado e a nota 5 equivalerá

a 100% do nível de prática implantada ou desempenho alcançado. As notas 2 e 4

correspondem a situações intermediárias entre as descritas e deverão ser escolhidas

quando a empresa apresentar características em ambas as colunas.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

192

1 2 3 4 5 Pontos

Código Nome doindicador Descrição 1 Descrição 2

Descrição 2 é a maisapropriada para aempresa. Logo, apontuação é 3.

Descrição 3 3

Figura 52 - Sistema de pontuação do questionário

Para facilitar a análise dos resultados e torná-la didática são utilizados dois gráficos do

tipo Radar, sobre os quais estão expostos os resultados relativos aos Fatores Críticos

de Sucesso - FCS, bem como, os resultados da análise do Diamante de

Competitividade de Porter.

Assim, ambos os gráficos apresentam uma visão dos indicadores pontuados no

questionário, dispostos numa escala que varia de 0 a 100%. Esta variação é relativa à

pontuação destes indicadores no questionário, cuja escala está baseada em intervalos

que estão dispostos entre os números inteiros de 1 a 5, sendo, posteriormente,

transformada em porcentagem mediante a multiplicação por um fator igual a vinte.

Desta forma, a pontuação obtida pela empresa no questionário é multiplicada por vinte

e estes valores geram os percentuais possíveis nos gráficos, ilustrando os resultados

da empresa analisada.

Cada um dos gráficos apostos é formado por 4 eixos, cada eixo tem uma escala de 0

a 100% e a posição da empresa é definida nesta escala por um ponto, totalizando

quatro pontos dispostos em círculo, que unidos por linhas, formam um polígono

fechado de quatro lados e quatro vértices.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

193

3.3 Fatores Críticos de Sucesso

3.3.1 Insumos

Os insumos usados pelo segmento de confecções, principalmente os tecidos,

apresentam-se como fator fundamental para garantir a qualidade dos produtos

acabados. Para ponderar sobre este fator, foram consideradas as questões

apresentadas abaixo:

Quais os principais insumos que a empresa utiliza?

Procedência dos insumos:

Para a finalidade de uso na empresa, como são considerados os insumos adquiridos?

Quais os principais defeitos dos insumos?

Como é considerada a qualidade dos insumos disponíveis?

3.3.2 Tecnologia – Máquinas

Como em todos os setores da atividade produtiva, a tecnologia disponível em termos

de equipamentos a preços razoáveis para a produção dos bens de consumo,

representa um Fator Crítico de Sucesso. Logo, nas entrevistas realizadas foram

tratados os seguintes aspectos:

Como está a Organização no “Chão de Fábrica”?

Qual o Grau de Mecanização do processo produtivo?

Sobre os equipamentos, qual a idade média deles na empresa?

Há necessidade de investimento em equipamentos? Estimativa de valor, quando for o

caso.

Sobre o Sistema de Informação, quais os que são utilizados?

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

194

Como e quando são efetuados os Serviços de Manutenção dos equipamentos,

máquinas e instalações elétricas e hidráulicas?

3.3.3 Capacitação da Mão-de-obra

Este fator apresenta-se como decisivo para a competitividade do segmento, pois a

qualidade dos produtos fabricados depende, basicamente, do treinamento e qualidade

da mão-de-obra existente. Portanto, por ocasião das entrevistas, foram abordadas as

seguintes questões:

Informações sobre os aspectos de Treinamento e Educação?

Qual é o nível médio de Escolaridade dos empregados?

Qual o tipo específico de profissional que as empresas mais precisam?

Qual o treinamento adequado para os empresários, neste momento?

3.3.4 Design – Desenvolvimento de Produtos – Inovação

Este fator é um dos que mais influencia os clientes na hora de optar entre uma

empresa e outra, decorrendo daí, uma parcela importante na formação do preço de

mercado auferido pelo produto. Logo, o desenvolvimento de coleções e novas linhas

de produtos se mostram indispensáveis para a evolução da competitividade e

lucratividade do segmento:

Quais as características relevantes do Investimento em P&D?

Quais as características relevantes aplicadas no Desenvolvimento de Novos

Produtos?

Quais são as fontes usuais de informação da empresa?

Quantos produtos as empresas lançaram no mercado nos últimos dois anos?

Quais as Estratégias Tecnológicas que a empresa utiliza?

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

195

3.4 Diamante de Competitividade de Porter

Segundo Michael Porter (1993), o desenvolvimento sócio-econômico está diretamente

relacionado à competitividade territorial, a qual o autor denominou de Diamante de

Competitividade. Ainda segundo ele, a resposta reside em quatro atributos que,

individualmente ou como um sistema, definem o campo de ação que cada nação

estabelece e opera para suas indústrias:

3.4.1 Estratégia, Estrutura e Rivalidade entre as Empresas

É o contexto no qual as empresas são criadas, organizadas e dirigidas, e também

como a natureza da rivalidade interna da indústria se processa no ambiente

competitivo.

Qual o Conhecimento sobre a Concorrência?

Como se efetiva a Estruturação dos Canais de Venda?

Quais as principais ações em Planejamento de Marketing?

O ambiente empresarial no qual a empresa opera tem mudado significativamente ao

longo dos últimos anos?

Qual o Grau de Cooperação Atual entre as empresas do mesmo setor, com atuação

em âmbito local ou regional?

Qual a principal dificuldade para melhorar a cooperação entre a sua empresa e as

demais do mesmo setor da região?

3.4.2 Condições dos Fatores

São os elementos necessários para se alcançar competitividade em qualquer ramo

industrial: terra cultivável, mão de obra, trabalho, recurso natural, capital e infra-

estrutura.

Como considera o relacionamento com as instituições existentes no território?

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

196

Como a empresa avalia a questão do crédito para investimento?

Onde a empresa capta recursos para investimentos?

3.4.3 Condições de Demanda

Ela determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação pelas empresas do território.

Três atributos gerais da demanda interna são significativos: a composição (natureza

das necessidades do comprador), o tamanho e padrão de crescimento e os

mecanismos pelos quais a preferência interna é transmitida aos mercados

estrangeiros.

Para quais regiões a empresa vende seus produtos diretamente?

Especifique, em Reais, o quanto é vendido para cada região?

Para quais clientes você vende a maior parte de sua produção?

Quanto representa percentualmente sobre o total das vendas?

A empresa elabora Estimativa de Demanda para o próximo ano?

Como a empresa efetua a Pesquisa das Necessidades dos Clientes?

Em relação ao volume das vendas mensais, qual é o seu comportamento durante o

decorrer do ano?

3.4.4 Indústrias Correlatas e de Apoio

É a presença, no país, de empresas especializadas e indústrias que possam

abastecer com insumos e serviços a produção industrial e, dar suporte administrativo

aos serviços, dentro de uma cadeia de valor.

Em relação aos Fornecedores de Materiais e Serviços, bem como sobre as empresas

Subcontratadas, como se comporta o mercado regional?

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

197

Quais as informações relevantes sobre o Planejamento Logístico de recebimento de

insumos e a entrega de produtos acabados, na local da montagem?

Quantos são seus principais fornecedores? (os que representam 80% dos custos /

volume de compra)

Geograficamente, onde se localizam os principais fornecedores?

Quanto representa em cada região?

3.5 Seção 3 - Resultados Obtidos

3.6 Fatores Críticos de Sucesso

3.6.1 Insumos

A região onde estão localizados os municípios que compõem a AMERIOS possui

inúmeras atividades econômicas importantes, inclusive a do segmento de confecções

– vestuário / facção.

Este segmento, devido às características inerentes a sua atividade, cuja idade média

das empresas está entre 12 e 14 anos, serve de base para a inclusão e sustentação

empregatícia – formal e informal – da economia regional, oferecendo, principalmente,

às mulheres, a possibilidade de obter a primeira renda pecuniária, através da

oportunidade de trabalho organizado e sistemático demandado pelas fábricas.

Assim, como também foi constatada a relevância regional deste segmento através da

metodologia do DTR - Diagnóstico Tecnológico Regional, posteriormente referendada

pela decisão das lideranças regionais em vários encontros técnicos, passaremos a

avaliar o rol das principais matérias-primas.

Os insumos mais relevantes do segmento são o tecido e o fio, oriundos de grandes

tecelagens e / ou fiadores de diversos tipos, onde realizam o beneficiamento das

várias matérias-primas algodão, linho, lã e fios sintéticos, agregando-lhes valor e, por

conseguinte, facilitando as etapas posteriores de fabricação, operadas pelas

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

198

organizações do setor de confecções. As diferentes denominações e formas de

apresentação do insumo estão abaixo descritas:

• Linhas, botões, fechos, elásticos, ilhós, papel, embalagens;

• Tecido de algodão;

• Tecido de linho;

• Tecido de malha;

• Tecido sintético;

• Tecido de lã;

• Fios de algodão, lã, linho, sintético;

A maioria dos variados componentes relacionados acima tem procedência nos

estados de Santa Catarina (35%), São Paulo (30%), Rio Grande do Sul (25%), Minas

Gerais (15%), Paraná (5%), ou China e Coréia do Sul no tecido importado, seguindo

nesta ordem a preferência dos compradores das empresas.

Em relação aos aspectos da qualidade da matéria-prima e dos insumos recebidos, as

avaliações estiveram no conceito bom (média da nota auferida no quesito = 3,40),

principalmente, em função de algum beneficiador de tecido, que por questão de

melhor atender ao cliente, comercializa produto com desenho especial, único,

desenvolvido em parceria, visando favorecer um lançamento de coleção exclusiva,

pelo mesmo preço oferecido comumente.

Entretanto, esta opinião favorável não invalida a sugestão de iniciativa a ser

desenvolvida pelo segmento que é organizar uma ação que resulte em procedimento

para alcançar a compra conjunta de alguns itens importantes.

Para tanto, será necessário elaborar projeto que resulte numa atitude prática,

articulando as diversas entidades públicas e privadas (SEBRAE, SENAI, BD’s) que

possuam interesse no segmento de confecções – vestuário / facção, objetivando

identificar, aproveitando os avanços tecnológicos alcançados na execução de

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

199

propostas cooperativas, quais as pequenas empresas que poderiam se beneficiar

destes recursos existentes (consultorias, financeiros, organizacionais, dentre outros).

Conceito 1 3 5

Qualidade dos insumos

Os insumos chegam a sua empresa em más

condições.

Índice de aceitação menor que 70%.

Os insumos chegam a sua empresa em condições

regulares.

Índice de aceitação em torno de 90%.

Índice de aceitação maior que 95%. Os

critérios de aceitação

previamente definidos são

sempre cumpridos. O

índice é medido e avaliado.

Nota Média obtida pelas empresas = 3,40

3.6.2 Tecnologia - Máquinas

A maioria das empresas que compõem o segmento de confecções – vestuário / facção

da região da AMERIOS, tem características tecnológicas mais próximas dos conceitos

de desenvolvimento do trabalho em operações com pequenas máquinas de corte,

costura e bordado, diferenciando-se dos seus fornecedores que se caracterizam pelo

uso intenso de máquinas de última geração, com o intuito de obterem ganhos de

escala.

Ou seja, a importância da consideração tecnológica no processo de fabricação está

muito mais ligada aos projetos de novos processos e produtos criativos, com

desenhos nos tecidos e nas roupas que seguem as últimas tendências da moda

estabelecidas pelos estilistas dos grandes centros consumidores, nacionais e

internacionais.

Assim, os especialistas procuram utilizar diferentes formas de fabricar, visando reduzir

os custos industriais, consignando à aparência estética a relevância de fator de

dessemelhança e competitividade, idealizado pelos próprios empresários ou por

profissionais especializados nesta área do conhecimento.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

200

Provindo deste raciocínio, máquinas, equipamentos e procedimentos industriais

utilizados por este segmento, variam bastante em relação ao porte das empresas. As

maiores, com centenas de colaboradores adquirem, inclusive no exterior, boa parte

das máquinas e equipamentos contendo alta tecnologia de fabricação, exigindo mão-

de-obra e organização do “chão de fábrica” especializados. Para manterem-se

competitivos, estão sempre investindo em novas máquinas e equipamentos, reduzindo

significativamente a idade média de funcionamento dos componentes do parque fabril.

Entretanto, na medida em que o porte das organizações deste segmento vem

diminuindo, os problemas vão se alterando e intensificando, principalmente, sob outro

aspecto – maior importância na qualificação operadora do colaborador, pois os

instrumentos de trabalho que utiliza não estão constituídos de expressivos conceitos

tecnológicos nas suas respectivas fabricações. A maioria é constituída de máquinas

simples, resistentes, de pequeno porte, cujo avanço tecnológico mais expressivo tem

ocorrido na linha da precisão da tarefa para a qual foram projetadas, possibilitando

que o Brasil tenha muitas indústrias que comercializam estes equipamentos a preços

compatíveis com a atividade e ao mesmo tempo competitivos em relação aos produtos

estrangeiros.

Ora, pelo exposto, é compreensível que o padrão tecnológico das empresas do

segmento confecção – vestuário / facção, também seja muito diverso, influenciando a

organização do denominado “chão de fábrica” – expressão que envolve a

racionalidade do espaço e do arranjo físico das máquinas, a quantidade de tempo

improdutivo no processo, a posição do almoxarifado na fábrica, considerando-se,

inclusive, a limpeza e a guarda dos moldes, ferramentas e utensílios manuais.

Dentro desta descrição sucinta e avaliando todo o espectro do segmento, verificamos

que uma das características relevantes encontradas em maioria expressiva deste

conjunto de empresas está na satisfatória (nota média auferida = 2,80) Organização

do “Chão de Fábrica”, considerando-se a disposição física dos equipamentos, pois a

movimentação não racional da matéria-prima e insumos acarreta aumento de custos –

mão-de-obra, tempo, risco de defeito, circulação de pessoas, higiene, limpeza, etc.

Para tanto, itens como arranjo físico, ergonomia, arrumação do instrumental nos locais

de trabalho e guarda das máquinas foram aqui consideradas para avaliação, conforme

quadro abaixo:

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

201

Conceito 1 3 5

Organização do “Chão de

Fábrica”

Materiais e equipamentos

organizados de maneira descontínua; excesso

de movimentação entre os postos de trabalho; materiais obsoletos na

fábrica.

Materiais organizados e identificados; uma pessoa é responsável pela limpeza;

Equipamentos dispostos de forma lógica, de acordo com fluxo dos produtos.

Empresa limpa e conservada, sempre

“pronta para inspeção”; a disposição das

máquinas e equipamentos permite a

flexibilidade na produção.

Nota Média obtida pelas empresas = 2,80

3.6.2.1 Mecanização

Em seqüência, serão avaliados os aspectos referentes à mecanização das fábricas,

através da introdução de processos mecânicos de produção, guiados por sistemas

eletrônicos e nos quais a participação do homem é reduzida. O objetivo é a

substituição da mão-de-obra por equipamentos e máquinas com propósito de

aumentar a produtividade da empresa e melhorar a performance da qualidade no

processo.

Respondida a questão sobre a conveniência tecnológica de trabalhar os aspectos

práticos da automação, registramos que a idade média dos equipamentos que

compõem a linha de fabricação das empresas deste segmento é de pouco mais de

cinco anos.

Isto é, são máquinas relativamente novas que ainda possibilitam trabalhos com a

qualidade desejada pelo mercado, desde que os colaboradores possuam capacitação

adequada para operá-las com perícia e destreza. Assim mesmo, a grande maioria dos

entrevistados afirmou que necessita realizar investimentos em máquinas ou

equipamentos para aumentar a produção, ou fabricar novos produtos, ou melhorar a

qualidade dos produtos existentes, cujo montante ascende a R$ 3,5 milhão de reais.

Portanto, avaliando o setor, principalmente sob ponto de vista econômico, deduz-se,

seguindo diretriz traçada na caracterização da operação manual do processo de

fabricação, que a automação do controle dos processos produtivos é compatível em

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

202

estágios tecnológicos mais incipientes, aspecto concernente às empresas de pequeno

e médio porte, mister da importância que ela possui para o monitoramento mais eficaz

das etapas de produção.

Talvez, no rol de todas as empresas da região, seja encontrada uma ou outra, cujo

porte e avanço tecnológico comporte o investimento necessário à automação industrial

em estágios tecnológicos mais avançados.

A avaliação constou dos aspectos citados no quadro abaixo:

Conceito 1 3 5

Mecanização

Alguma mecanização;

intenso trabalho manual.

Automação em algumas etapas do processo; computadores são

utilizados para o controle e planejamento da

produção.

Automação integrando etapas do processo

produtivo;

computadores conectados às

máquinas gerenciam a qualidade dos produtos;

computadores utilizados para facilitar o

desenvolvimento de produtos e prever

falhas.

Nota Média obtida pelas empresas = 1,70

3.6.2.2 Sistemas de Informação

Outro ponto muito importante na definição do estágio de utilização da tecnologia

disponível no mercado por parte das empresas do segmento confecções – vestuário /

facção, está na informatização dos processos produtivos e gerenciais, sistematizando

a coleta de dados e a geração de informações sobre a gestão da empresa. Estes

sistemas podem ser operados automaticamente por softwares adequados ou através

do preenchimento de fichas de acompanhamento dos processos.

A gestão deste sistema de informações disponível e confiável deve proporcionar o

conhecimento de como as tarefas estão sendo trabalhadas, auxiliando no

gerenciamento dos principais processos e no alcance das metas estabelecidas. Neste

aspecto, como característica principal, as empresas de maior porte tratam a

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

203

informação sistematicamente, trazendo a média um pouco para cima, como se pode

ver no quadro abaixo, onde a avaliação média auferiu nota 2,50.

Entretanto, na proporção em que a empresa reduz o porte, a obtenção e o tratamento

da informação migra para a forma manual, mantendo a tendência de começar a

informatização na empresa pela área administrativa; seguindo esta tendência natural,

quanto menor a empresa, a execução manual dos processos aumenta, até atingir,

inclusive o setor administrativo.

Conceito 1 3 5

Sistemas de Informação

O tratamento da informação é manual e não sistematizado.

O tratamento da informação é

sistematizado e eletrônico; existem algumas funções integradas, porém

restringindo-se aos controles operacionais.

O sistema de

informação é

eletrônico e

amplamente utilizado;

a comunicação é integrada em toda empresa, com os

clientes e fornecedores; o

sistema de produção permite otimizar a

utilização de recursos, sistematizando e

rastreando a produção

Nota Média obtida pelas empresas = 2,50

3.6.2.3 Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Por último, foi avaliado se a empresa criou medidas práticas para permitir aos

colaboradores realizarem tarefas de manutenção de rotina, sem necessitar recorrer ao

pessoal especializado, de fora dos quadros da empresa, através de manutenção

planejada para evitar paradas inesperadas. Na organização das tarefas de

manutenção preventiva, as causas de paradas dos equipamentos devem ser

registradas, bem como os mecanismos de execução da manutenção corretiva, dando-

se ênfase para a situação real e não para intenções ou procedimentos escritos.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

204

Conceito 1 3 5

Manutenção de equipamento

Manutenção corretiva

(equipamentos são concertados quando

apresentam problemas)

As paradas para manutenção são

realizadas em períodos planejados

Há um programa de manutenção preventiva que é cumprido e cada operário participa nas operações básicas de

manutenção

Nota Média obtida pelas empresas = 3,1

3.6.3 Capacitação da mão-de-obra

É fato que a mão-de-obra é de crucial importância para o aumento da competitividade

de todo o segmento confecção – vestuário / facção, partindo da micro, pequena, média

e até a grande empresa e, assim podemos entendê-la e considerá-la como um

importante e insubstituível componente no processo de inovação tecnológica.

No entanto, é verdade que somente após a abertura do mercado nacional para o

acesso das empresas de classe mundial, no início da década de 90, a continuidade do

processo de capacitação e treinamento de colaboradores assumiu importância

decisiva para a execução da inovação tecnológica e, desde então, a sua importância

vem sendo difundida com maior ênfase no meio empresarial. Ainda mais quando a

informação obtida das entrevistas com os empresários do setor assinala que a maioria

– sessenta por cento (60%) – dos operadores dos processos industriais possui nível

escolar de 2° grau.

Entretanto, a existência de capacitação regular e permanente dos operadores resulta,

principalmente, no hábito de atender somente o mercado interno, tradicional

comprador de produto previamente definido e com a aplicação da política do preço

mínimo conhecida por ele. Mas para crescer, o empreendedor deste segmento precisa

implementar a cultura de estar sempre desenvolvendo produtos novos, criativos,

procurando seguir a tendência mundial do setor.

Esta constatação é uma grande desvantagem para o segmento industrial que se vê na

condição de disputar o mercado macro-regional, quiçá o de âmbito nacional, utilizando

a estratégia de liderança de custo. Logo, é possível concluir que a estratégia da

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

205

capacitação apresenta-se como uma excelente oportunidade de melhoria tecnológica,

resultando em aumento de competitividade da indústria local.

Complementando o entendimento sobre o item capacitação e treinamento, foi incluído

no questionário a questão da falta de algum tipo de profissional específico para as

empresas, resultando na conclusão de que também existe ausência de profissionais

tecnólogos e de nível superior, como engenheiros de produção, estilistas, modelistas,

designers na formação de 3° grau. Na formação intermediária (2° grau), as

necessidades apontam para técnicos em manutenção, operadores nas diversas

modalidades de máquinas, supervisores de produção e técnicos em moldes de roupas

com experiência para assumir cargo de gerente de produção.

Em relação ao cumprimento das preferências para capacitação dos empreendedores,

foram citados cursos nas pequenas empresas, gestão de pequenos negócios,

marketing para vendas no varejo, administração financeira, planejamento estratégico,

recursos humanos e gestão em geral.

Portanto, treinamento e educação são as tarefas de capacitar e desenvolver as

habilidades dos colaboradores. A capacitação da mão-de-obra é algo importante e

necessário na era da gestão do conhecimento, onde a atuação do colaborador deve

ocorrer de forma participativa e pró-ativa. Atualmente, o maior diferencial competitivo

de qualquer empresa é a capacitação dos recursos humanos.

Então as perguntas “Existe algum planejamento de capacitação e treinamento para os

funcionários?” e “Nas decisões capacitações e treinamento, em que medida a

empresa compara os conhecimentos e habilidades de seus empregados com aqueles

que precisariam possuir para desempenhar bem suas tarefas?” A pontuação

dependerá do tipo, importância e abrangência dos programas de treinamento e

educação realizados através da própria empresa.

A nota média de 1,43 obtida para o indicador treinamento e educação é considerada

baixa e traduz a realidade do comportamento em relação a esta política pela maioria

das organizações do segmento, representado pela micro e pequena empresa. Apesar

de todos os empreendedores considerarem a falta de qualificação da mão-de-obra um

dos grandes entraves para o crescimento da sua empresa, poucos têm se preocupado

em planejar ou promover os treinamentos necessários para o aperfeiçoamento da

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

206

mão-de-obra. Geralmente eles acontecem quando há oferta de cursos na cidade ou

região, seja por parte de alguma entidade profissionalizante, a exemplo do SENAI/SC

ou SENAC/SC, ou quando é oferecido por alguma grande empresa fornecedora de

matéria-prima ou insumo, o que nem sempre atende às necessidades mais relevantes

da empresa demandante.

Em contrapartida, na proporção em que aumenta o porte da empresa, cresce

significativamente o investimento em capacitação e treinamento no colaborador,

realizado internamente ou com auxílio de outras entidades especializadas.

No nível gerencial, os principais problemas apontados foram: a falta de treinamento

em ferramentas financeiras, desconhecimento de técnicas de vendas, insipiente

planejamento estratégico das empresas e conseqüentemente ausência de

transparência nas metas, desconhecimento e controle inadequado dos custos de

produção, bem como treinamento para os sucessores dos atuais proprietários das

grandes empresas.

Conceito 1 3 5

Treinamento e educação

Não há planejamento.

É realizado somente quando há oferta de

cursos.

Algum treinamento e qualificação para

todos, realizados de acordo com

planejamento, subsidiados

parcialmente pela empresa.

Mais de 60 horas de treinamento por

funcionário por ano, com forte ênfase em

qualidade. O número de horas vem crescendo

nos últimos anos. É feito um acompanhamento

dos resultados após os treinamentos.

Nota Média obtida pelas empresas = 1,43

3.6.4 Desenvolvimento de Produtos – Inovação

Somente as grandes e médias empresas do setor costumam investir em

desenvolvimento próprio de produtos por conhecerem os benefícios que essa atitude

pode trazer, sobretudo, por entenderem que é um investimento adicional e necessário

para o crescimento da empresa e que o retorno financeiro pode ser mais demorado

em alguns casos, mas é certo e acumulativo.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

207

O estudo de novos produtos é um fator de extrema relevância para a competitividade

de uma empresa, não só pelo fato da novidade representar um diferencial, mas

também pela possibilidade permitir a valorização das funções do produto,

potencializando a otimização dos processos produtivos, aprimorando desempenhos,

adequando a aparência às expectativas dos consumidores, aumentando o nível de

segurança e higiene, economizando insumos, reduzindo matéria-prima e

racionalizando mão-de-obra.

A empresa que valoriza e investe em pesquisa e desenvolvimento e utiliza a inovação

como vantagem competitiva, pode alcançar vários benefícios, como por exemplo, a

imagem da empresa, pois esta passa a ser vista como uma organização inovadora e

atualizada com as tendências mundiais e, conseqüentemente, tem grandes

possibilidades de ostentar uma posição de liderança no mercado.

As pequenas empresas do segmento têm que passar por mudanças profundas para

crescer e consolidar-se, seguindo na direção da inovação e do desenvolvimento

tecnológico, sobretudo em função do novo perfil do consumidor e da concorrência

mundial num mercado globalizado. As mudanças estão relacionadas à capacitação e

treinamento dos gestores e dos colaboradores em geral, devendo ser implementadas

dentro do menor tempo possível. O Governo Federal está, em parte, procurando fazer

o seu papel, criando instrumentos legais e financeiros de incentivo às pesquisas

aplicadas nas empresas em parceria com as universidades. Cabe aos interessados

tomarem a atitude de elaborarem projetos para captar estes recursos financeiros

disponíveis no mercado e começarem uma nova fase na sua existência.

Conceito 1 3 5

Investimento em pesquisa &

desenvolvimento

Não há um orçamento

planejado para P&D.

Planejamento limitado e eventual dos recursos, que

são reservados para atividades críticas.

Há planejamento dos investimentos em P&D, com percentuais pré-definidos dos recursos.

Nota Média obtida pelas empresas = 2,00

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

208

3.6.4.1 Desenvolvimento de Produtos

Todas as empresas pesquisadas auferiram nota média de 3,40 neste indicador,

retratando um razoável grau de importância que os empresários das pequenas,

médias e grandes empresas dão à questão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

e, conseqüentemente, refletindo o montante dos recursos financeiros do investimento

que lhe é destinado.

Para que a empresa obtivesse uma melhor pontuação neste indicador é imprescindível

ter um plano formal de investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação,

buscando atualização tecnológica em termos de máquinas, processo, embalagem e

capacitação dos colaboradores.

Portanto, o desenvolvimento de produto compreende as etapas do desenvolvimento

de uma idéia ou amostra em produto. Interação entre pessoas, formação de grupos de

trabalho é uma maneira de transformar conhecimento e experiência individuais,

informais, em conhecimento organizacional. Quem participa no desenvolvimento de

novos produtos? Como áreas diferentes da empresa participam dos processos? Até

que ponto existe trabalho em equipe, em vez de somente consultas?

Neste indicador, o segmento analisado obteve pontuação média igual a 3,40

acreditando que esta iniciativa é uma excelente oportunidade de melhoria, pois o

desenvolvimento de produtos é tido como um fator de diferenciação por parte dos

entrevistados. Para tanto, as empresas procuram responder à demanda dos clientes

ou dos representantes de venda, ou desenvolvem os produtos se baseando em outros

lançados pelas grandes empresas nacionais e internacionais, vistos em feiras ou

revistas especializadas. Portanto, as diversas fontes de informação das empresas

podem ser descritas da seguinte forma:

• SENAI, SENAC, SEBRAE, Centros Tecnológicos Públicos ou Privados e

Universidades, dentre outras;

• Feiras e Eventos;

• Representantes Comerciais, clientes, vendedores independentes;

• Vivência adquirida nos anos de atuação no mercado nacional.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

209

Conceito 1 3 5

Desenvolvimento de produtos

Responsabilidade exclusiva de um grupo ou de uma

única pessoa; falta de integração entre as

etapas de desenvolvimento de produtos e produção.

Baseado em grupos de trabalho, com participação da área de produção.

Novos produtos lançados

freqüentemente, orientados pela política

de marketing e/ou necessidades dos

clientes; o desenvolvimento de

novos produtos é feito com a participação de

clientes e fornecedores.

Nota Média obtida pelas empresas = 3,40

Introdução de Novos Produtos

Este índice avalia o grau de inventividade da empresa, medindo o número de novos

produtos lançados, suas características diferenciais e o valor agregado.

A pontuação média deste indicador foi de 1,90 caracterizando que o segmento

apresenta pequeno grau de introdução de novos produtos e que necessita de uma

estratégia específica para potencializar ainda mais a competitividade no que se refere

à introdução de novos produtos. Apesar de desenvolver alguns produtos diferentes,

exclusivamente para atender as aspirações dos clientes, estes seguem uma tendência

bastante comum e semelhante a atual, o que não caracteriza inovação. Existe a

pretensão de que a inovação irá se caracterizar pela utilização de diferentes processos

produtivos, resultando em formas e aspectos diferenciados e arrojados.

Conceito 1 3 5

Introdução de

novos produtos

(últimos 2 anos)

Nos últimos 2 anos a empresa tem

conservado os mesmos produtos; segue

tendência da concorrência.

Colocou no mercado dois ou mais

produtos, alguns com características

diferenciais em relação aos produtos

concorrentes.

A empresa tem estabelecido tendências

no setor? tem introduzido mudanças

radicais na(s) linha(s) de produto(s), nos

processos industriais e serviços aos clientes.

Nota Média obtida pelas empresas = 1,90

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

210

Estratégia de Tecnologia

Este indicador avalia a estratégia da empresa em relação à tecnologia dos seus

produtos. De que forma a empresa investe em tecnologia? É uma estratégia pró-ativa,

com políticas bem definidas de pesquisa e investimentos, ou a empresa assume uma

posição de reação, procurando resolver problemas ou limitações tecnológicas atuais?

As empresas do segmento pontuaram 1,70 neste indicador refletindo a estratégia atual

das empresas, onde o investimento em tecnologia é priorizado parcialmente (somente

nas grandes e médias empresas), pois a preocupação da maioria dos

empreendedores das pequenas empresas está centrada em atender a demanda atual,

mantendo uma posição de imobilidade em relação às tendências nacionais e

internacionais, no que se refere à tecnologia de novos produtos. É comum praticar a

cópia de projetos de novos produtos que estejam expostos em catálogos ou os que

são vistos em feiras especializadas.

Conceito 1 3 5

Estratégia de tecnologia

As necessidades de novas tecnologias são

orientadas por necessidades

funcionais atuais; há limitações e problemas

devido às limitações tecnológicas.

Análise das necessidades de

novas tecnologias a cada novo projeto,

com processos sistemáticos para sua

obtenção.

Possui uma política explícita de investimento em novas tecnologias, com monitoramento do

nível tecnológico da concorrência.

Nota Média obtida pelas empresas = 1,70

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

211

Fatores Críticos de Sucesso

0102030405060708090

100(%) Insumos

(%)Tecnologia - Máquinas

(%) Capacitação da Mão-de-obra

(%) Inovação

Média Empresas Confecções AMERIOS Cuidado NecessárioSoluções equacionadas Estado Satisfatório

Figura 53 - Gráfico Radar dos Fatores Críticos de Sucesso

Procedendo a uma análise do gráfico resultante da aplicação dos índices extraídos

das entrevistas com os empreendedores do segmento avaliado, conclui-se que dos

cinco Fatores Críticos de Sucesso, um merece atenção especial por parte das

empresas, considerando-se a necessidade que terão para melhorar as condições de

competitividade junto aos principais concorrentes: a Capacitação da Mão-de-obra.

Os outros dois Fatores Críticos de Sucesso que estão com avaliações medianas, mas

que representam a consolidação do futuro destas empresas e, portanto, requerem

atenção são o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e a Tecnologia – Máquinas.

O atendimento comprometido, tanto ao primeiro fator como aos outros dois,

possibilitará agregação de valor ao produto, redução dos custos de fabricação,

diminuição da rotatividade dos colaboradores, dentre outras vantagens perceptíveis

pelos consumidores destes produtos.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

212

3.7 Diamante de Competitividade de Porter

3.7.1 Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas.

É o contexto no qual as empresas são criadas, organizadas e dirigidas, e também de

como a natureza da rivalidade interna da indústria se processa no ambiente

competitivo.

Durante os trabalhos na AMERIOS, foi possível perceber que o segmento de

confecções é representativo para a economia e apresenta abrangência regional. A

presença na região de uma grande empresa eleva o nível de competitividade de todo

o segmento, formado, ainda, por diversas pequenas empresas espalhadas por todo o

território.

Esta grande empresa adota, basicamente, a estratégia de diferenciação (figura

apresentada a seguir), confeccionando produtos de alto valor agregado e os

comercializando em todo o Brasil, representando marcas conhecidas de material

esportivo. Já, as empresas menores, na sua maioria, atuam na estratégia de enfoque,

confeccionando produtos de menor valor agregado e vendendo no sul do Brasil. Esta

estratégia, adotada empiricamente pelos gestores, tem surtido o efeito desejado,

fazendo com que estas organizações obtenham bons resultados.

Estas empresas menores focaram o mercado do sul do Brasil, principalmente o interior

do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atuando pela liderança de custo.

Dentro deste contexto, é importante salientar que adotando a estratégia de enfoque,

as empresas não precisam, necessariamente, atingir o baixo custo do ponto de vista

do mercado como um todo.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 •

Unicidade Observada pelo Cliente

No âmbito de toda a Indústria DIFERENCIAÇÃO LIDE

Figura 54 - Três Estratégias Genéricas propostas p

Com a função de compor o Diamante de Compet

indicadores foram criados e serão apresentados a seguir.

3.7.1.1 Conhecimento da Concorrência

Avalia de que forma a empresa observa seus concorren

da concorrência mostra-se importante para todas as

comparação do preço, da forma de pagamento, do desig

da durabilidade, do atendimento pós-venda e da estra

empresas concorrentes é realizada a todo o momento pe

conhecer a concorrência tal qual conhece os seus clien

enfatizar seus pontos fortes e atacar os pontos fra

negociações.

ENFOQUE Apenas

um Segmento Particular

Posição de Baixo

Custo

ADERIOS

213

RANÇA NO CUSTO

TOTAL

or Michael Porter (1986)

itividade de Porter, alguns

tes. Uma análise sistemática

empresas, uma vez que a

n, da qualidade, da garantia,

tégia de promoção entre as

los clientes. A empresa deve

tes, pois dessa forma pode

cos dos concorrentes nas

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

214

Conceito 1 3 5

Conhecimento da concorrência

Os concorrentes não são conhecidos nem

pesquisados.

A empresa estuda e pesquisa apenas o

preço e as campanhas

publicitárias dos concorrentes.

A empresa conhece seus concorrentes; há um registro atualizado dos seus dados (preço, garantias, qualidade) que são analisados e

utilizados para melhorias; vendedores treinados a enfatizar os

pontos fracos da concorrência.

Nota Média obtida pelas empresas = 2.70

As empresas de confecções entrevistadas da AMERIOS estão entre o primeiro e o

segundo cenário evolutivo, obtiveram uma nota média de 2,70, pois apenas estudam o

preço e as campanhas publicitárias das concorrentes. Seria importante, que estas

organizações, adotassem o estudo da concorrência como estratégico para o

desenvolvimento dos seus negócios.

Outro ponto a ser explorado pelas empresas é o fato dos concorrentes serem

importantes fontes de informações e podem dar início ao processo de

desenvolvimento de novos produtos, ou mesmo, a adoção de estratégias de

marketing.

Estruturação dos Canais de Venda

Canais de venda são o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no

processo de tornar o produto ou serviço disponível para consumo. Diversas

configurações de canais de venda podem ser estruturadas conforme a necessidade

dos clientes quanto ao tamanho do lote, tempo de espera, conveniência espacial,

variedade de produtos desejada e retaguarda de serviços. Quanto melhor o

planejamento do canal, maior será a eficiência dos recursos investidos em marketing

para todos os envolvidos.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

215

Conceito 1 3 5

Estruturação dos canais de

venda

Formado em decorrência do processo de vendas da empresa;

enfoque somente na diminuição dos custos de distribuição, não é

considerado estratégico.

Focado no atendimento a quantidade,

variedade, suporte, deslocamento e tempo de espera desejado pelos consumidores; canais adotam

critérios de atuação próprios.

A administração do canal possui caráter

estratégico;

a estruturação do canal agrega valor adicional

aos produtos e serviços, e sua integração

promove sinergia nos esforços de marketing.

Nota Média obtida pelas empresas = 3,60

Neste indicador, as empresas estão num bom nível, entre o segundo e o terceiro

cenário evolutivo. O canal de venda tem autonomia para a adoção de critérios próprios

de atuação e é focado no atendimento das necessidades dos clientes. Todas as

empresas possuem um rol de vendedores e estes são considerados muito

estratégicos, agregando valor aos produtos.

Planejamento de Marketing

O planejamento de marketing é o processo de transformar as estratégias de marketing

em programas, através da tomada de decisões básicas quanto aos investimentos e a

nas quatro áreas: produto, preço, praça e promoção. Um bom planejamento maximiza

as chances de sucesso da campanha de marketing da organização.

Conceito 1 3 5

Planejamento de Marketing

Não existe um planejamento de marketing formal;

decisões são tomadas com base na

percepção e experiência do gestor.

Existe um planejamento formal que se restringe aos

programas de promoção.

Existe um programa formal, que orientado

pelas metas da empresa, define uma

estratégia com orçamento de gastos,

composto de marketing (produto, praça, preço e promoção), programa de ação e resultados

esperados.

Nota Média obtida pelas empresas = 2,10

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

216

Este quesito pode ser considerado um ponto fraco na gestão das empresas, as

decisões são tomadas com base na percepção e experiência do gestor. Em virtude do

acirramento na concorrência, relatado pelos empresários, há a necessidade da

empresa planejar suas ações de marketing, para que os resultados esperados sejam

atingidos.

Uma das alternativas viáveis para as organizações é o agrupamento em redes de

empresas, como forma de melhorar o nível de competitividade de todo o segmento.

Durante as visitas à região, foi identificado um núcleo de empresas na Associação

Comercial e Industrial de Maravilha, que já congrega doze empresas. Esta iniciativa

deve ser incentivada e o núcleo pode vir a ser tornar regional, representando o

segmento e estruturando as principais necessidades das empresas.

3.7.2 Condições dos Fatores

São os insumos necessários para competir em qualquer indústria como:

1) Recursos Humanos - implica na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra

presentes no território;

2) Recursos Físicos - o posicionamento geográfico do território em questão é

extremamente importante para esta análise, pois se considera a qualidade, acesso,

abundância e custo dos recursos físicos;

3) Recursos de Conhecimento - relaciona-se diretamente à capacidade intelectual

disponível no território, ou seja, as capacitações da mão-de-obra presente na região;

4) Recursos de Capital - resume-se na capacidade econômica e na definição das

garantias que o território dispõe para o financiamento de investimentos tecnológicos;

5) Infra-Estrutura - tipo, qualidade e valor de uso da infra-estrutura disponível que

afeta a competição, inclusive os sistemas de transportes, os sistemas de

telecomunicações, pagamentos ou transferências de fundos.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

217

As condições dos fatores foram mensuradas através da análise do relacionamento

entre as empresas com as instituições de suporte da região, pois são mecanismos

importantes que podem aumentar a competitividade do segmento através do

fornecimento de serviços dentro das suas respectivas competências.

O conceito obtido das empresas para este item foi regular, isto é, o relacionamento

com as intuições de suporte pode ser incrementado. Para tal, é necessário que a

demanda pelos serviços destas instituições seja melhor estruturada pelas empresas.

Outro ponto avaliado, durante as entrevistas, foi o crédito e onde ele é captado. Todas

as empresas analisadas estão financeiramente bem, não usam cheque especial, nem

possuem dívidas vencidas. No entanto, foi possível verificar que os Bancos de

Desenvolvimento (BADESC e BRDE) não chegam até as pequenas empresas,

restando aos empresários captar recursos para investimento em bancos comerciais.

3.7.3 Condições de Demanda

Determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação pelas empresas do território.

Três atributos gerais da demanda interna são significativos: a composição (natureza

da necessidade do comprador), o tamanho e padrão de crescimento e o mecanismo

pelo qual a preferência interna é transmitida aos demais mercados.

Como já citado anteriormente, as empresas atuam no mercado do sul do Brasil, mais

especificamente no interior dos três estados do sul, como pode ser observado no

gráfico a seguir. A expansão geográfica do mercado das empresas passa,

necessariamente, pela capacidade da empresa de desenvolver novas coleções e

tendências.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

218

0.005.00

10.00

15.0020.00

25.00

30.0035.00

40.00

45.0050.00

No Município Na Região No Estado No País No Exterior

Figura 1 - Regiões onde vende seus produtos (%)

Estimativa de Demanda

A Estimativa de Demanda desempenha um papel essencial, uma vez que é utilizada

pelo empreendedor para prever o volume dos recursos financeiros necessários para a

operação como um todo: a manufatura propriamente dita, o estabelecimento da

capacidade de produção, o volume de compras para suprir-se dos materiais e a

atitude de contratar as pessoas necessárias para atingir as metas de produção.

Conceito 1 3 5

Estimativa de demanda

A demanda não é estimada formalmente.

Demanda estimada com base no

histórico de vendas.

Além do histórico de vendas, a demanda é

estimada com base em fontes de informação

como contato com canais de vendas e

distribuidores, informações sócio-econômicas, entre

outras.

Nota Média obtida pelas empresas = 2,50

Este item apresenta-se como fundamental para o sucesso dos negócios das

empresas, pois a confecção sofre oscilações representativas na demanda durante o

ano. Foi possível verificar que as organizações estimam a demanda com base no

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

219

histórico de vendas, mas para que esta prática seja eficaz, o gestor deve utilizar outras

variáveis como: informações do mercado, do contato com clientes e canais de venda e

sócio-econômicas.

Pesquisa das Necessidades dos Clientes

A pesquisa das necessidades dos clientes consiste numa das práticas mais

importantes para a orientação das empresas. O levantamento destas informações é

fundamental para diversas áreas da empresa, como desenvolvimento de produtos,

distribuição, transporte e marketing, fazendo com que todas atendam às expectativas

dos consumidores. A empresa não deve somente reagir às reclamações, mas

identificar antes do consumidor, os possíveis pontos que não atendem as

necessidades e expectativas dos mesmos.

Conceito 1 3 5

Pesquisa das necessidades dos clientes

Não são feitas pesquisas sobre as necessidades dos

clientes; a empresa baseia-se em informações isoladas de

relacionamento com poucos

consumidores.

Pesquisas esporádicas para

conhecer as necessidades e expectativas dos

clientes; existe um canal disponível para

reclamações ou críticas.

Possui uma verba destinada à pesquisa de

mercado e as realiza constantemente.

Nota Média obtida pelas empresas = 1,80

As empresas entrevistadas vendem cerca de 80% dos seus produtos para o comércio,

como pode ser observado na figura a seguir. O canal de venda utilizado é o vendedor

que tem papel fundamental, pois traz as informações referentes às necessidades dos

clientes. Entretanto, estas organizações não formalizam estas informações nem as

disseminam para todos os colaboradores. Os clientes devem ser as principais fontes

de informações da empresa, tanto para o aprimoramento dos produtos existentes, bem

como para a identificação de oportunidades para o desenvolvimento de novas

coleções.

A importância do enlace com os clientes pode ser vislumbrada pela susceptibilidade

das vendas às variações da moda. Atualmente, por exemplo, seguindo Gereffi (1998),

Gorini (2000, pag. 15) afirma que,"... os produtos ‘básicos’, que são vendidos durante

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

220

o ano todo, representam cerca de 20% das vendas de roupas norte-americanas. Os

produtos de ‘estação’, com uma permanência de 20 semanas nas lojas, formam 45%

do mercado e os produtos da ‘moda’, com uma permanência de 10 semanas,

representam os 35% restantes. Desse modo, aproximadamente quatro quintos do

setor, quer medido pelo nível de emprego, quer pelas vendas, são sensíveis à moda, e

um quinto concentra-se nas roupas básicas."

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Para ocomércio

Direto p/ ocliente final

Paradistribuidores

Industria Outros

Figura 55 - Quais clientes vendem a maior parte da produção (%)

Variação nas Vendas

O conceito para a Variação nas Vendas é utilizado como medida ativa do desempenho

da empresa e é avaliado mediante a razão calculada entre as vendas do período atual

e do período anterior. Este indicador é medido com base na variação do volume e

valores das vendas dos últimos anos.

Conceito 1 3 5

Variação nas vendas

Em declínio Estável Em crescimento

Nota Média obtida pelas empresas = 4,80

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

221

Como pode ser observado, as empresas obtiveram uma pontuação próxima a máxima

neste item, traduzindo o crescimento do segmento e a efetividade da estratégia básica

adotada.

3.7.4 Indústrias Correlatas e de Apoio

É a presença no território de indústrias que possam abastecer a produção industrial e

dar suporte aos serviços necessários para realizar as operações normais.

Tabela 66 - Número de estabelecimentos, empregos, produção e faturamento dos principais segmentos da cadeia têxtil brasileira - 2000

SEGMENTO FIBRAS/

FILAMENTOS1TÊXTEIS CONFECÇÕES

TOTAL POR SEGMENTO

Estabelecimentos 25 3.305 18.797

Empregos (mil) 15 339 1.233

Produção (mil ton./ano) 640 1.750 1.287

Faturamento/ ano (U$ bi) 1,4 16,6 27,2

MÉDIAS POR EMPRESA

Empregados 600 103 66

Produção ton./ ano 26 mil 530 68

Fat. (U$ milhões) 56 5,0 1,4

Fonte dos dados: IEMI/ ABRAFA/ AFIPOL. Fonte da tabela: IEMI (2001 pág. 46).

Nota: (1) apenas indústrias químicas que fornecem fibras e filamentos para o elo têxtil.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

222

No decorrer do trabalho, os empresários relataram que não encontram problemas com

os seus fornecedores, fato explicado pelo porte das organizações do elo anterior da

cadeia (têxtil), como pode ser observado na tabela a seguir. Ainda, estas empresas do

setor têxtil competem em mercados que consideram a qualidade, o prazo de entrega e

o custo como fatores condicionantes para a competição.

Fornecedores e Subcontratados

A empresa participa de programas de qualidade em parceria com os fornecedores? A

empresa utiliza política de incentivos com os fornecedores e os subcontratados,

motivando-os a melhorar a qualidade dos serviços? Quais outros fatores são levados

em consideração no momento da compra?

Conceito 1 3 5

Fornecedores e subcontratados

Muitos fornecedores; compra baseada

somente no preço.

Alguns fornecedores preferenciais; além do

fator preço alguns outros fatores são

levados em consideração;

a empresa tem buscado desenvolver

parcerias.

Fornecedores cadastrados e avaliados

periodicamente; parcerias com

fornecedores no desenvolvimento de novos produtos e na

programação da produção.

Nota Média obtida pelas empresas = 3,30

As empresas possuem uma média de dez fornecedores que são considerados

estratégicos. Compram considerando preço, qualidade e prazo de entrega e tem

buscado desenvolver parcerias. No entanto, seria importante a adoção de práticas

para o monitoramento dos fornecedores e subcontratados e formar parcerias para o

desenvolvimento de novas coleções. Também, o elo têxtil da cadeia é uma importante

fonte de informações para que a empresa possa perceber as tendências da moda.

Planejamento Logístico

Dada a importância da logística, seja na aquisição dos insumos ou na distribuição dos

produtos acabados, as questões como quantidade, qualidade, prazo e local, tornam-se

essencial num planejamento logístico a médio e longo prazo. Muitas vezes a definição

incorreta de fornecedor e cliente alvo acaba prejudicando o desempenho da empresa,

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

223

incorrendo em problemas com a compra e distribuição de materiais/produtos. Um bom

planejamento define prioridades e necessidades que devem nortear a logística da

empresa.

Conceito 1 3 5

Planejamento

logístico

Não há planejamento com relação à

logística; imprevistos freqüentes nas

compras ou distribuição.

Algumas pessoas (chefia) responsáveis

pelas decisões referentes à aquisição e

distribuição; elas definem

fornecedores e clientes baseados na

experiência, contatos,

localização.

Há um planejamento de médio ou longo prazo onde são definidas as

necessidades relacionadas ao

material, quantidade e transporte; são definidas

as prioridades (qualidade, prazo e

preço) e segmentação do mercado.

Nota Média obtida pelas empresas = 3,38

Neste quesito, as empresas apresentam-se no segundo estágio evolutivo e não estão

encontrando dificuldades. A logística, normalmente, está sob responsabilidade do

gestor da empresa e este possui alguns fornecedores preferenciais.

Enfim, como pode ser observada na figura a seguir, as empresas de Confecções

encontram-se muito próximo do cenário de Soluções Equacionadas, nas quatro

áreas do Diamante de Competitividade de Porter. Especificamente, na área

Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas, a média das pontuações obtida

pelas empresas foi 56, em uma escala de 0 a 100, atestando as deficiências nos

indicadores: Conhecimento da Concorrência e Planejamento de Marketing.

A situação diagnosticada na área Condições dos Fatores demonstra a necessidade

de atenção – média dos indicadores foi 64 – destacando um relacionamento regular

entre as empresas e as instituições de suporte.

A média obtida dos indicadores: Estimativa de Demanda, Pesquisa das Necessidades

dos Clientes e Variação nas Vendas, que compõem a área Condições de Demanda, foi 60, expressando uma situação intermediária.

A última área do diamante – Indústrias Correlatas e de Apoio – com uma média de

67% nos indicadores: Fornecedores e Subcontratados e Planejamento Logístico,

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

224

segue a tendência dos demais, identicamente uma situação regular das empresas do

segmento de confecções. Portanto, é relevante a adoção das ações propostas no

presente relatório, para que haja aumento de competitividade das empresas do

segmento.

Diamante de Competitividade de Porter

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Rivalidade das empresas

Condições dos Fatores

Condições de Demanda

Indústrias Correlatas e de Apoio

Média Empresas Confecções AMERIOSCuidado NecessárioSoluções equacionadasEstado Satisfatório

Figura 56 - Gráfico Radar do Diamante de Competitividade de Porter.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

225

3.8 Seção 4 - Conclusões e Recomendações

1. Investir no desenvolvimento de novas coleções;

2. Implantar programas de qualidade voltados à indústria de confecções;

3. Curso para o nível gerencial em moderna ferramenta / técnicas de gestão empresarial;

4. Curso e palestras sobre metodologias associativistas, visando a criação de cooperativas / associação;

5. Viabilizar missões empresariais e visita a feiras;

6. Cursos e palestras orientando sobre as diversas linhas de crédito;

7. Desenvolver mecanismos cooperativos (empresas e instituições de suporte) para capacitação da mão-de-obra;

8. Desenvolver central de compra conjunta.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

226

3.9 Bibliografia

IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial S/C Ltda. Primeiro Relatório do Setor

Têxtil Brasileiro. São Paulo: junho 2001.

PORTER, Michael E. Estratégia Competitividade – Técnicas para Análise de Indústrias

e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

GEREFFI 1999 Industrial Upgrading in the Apparel Commodity Chain: What can

Mexico Learn from East Asia? Mimeo, 1999.

GORINI, A P. F. Panorama do Setor Têxtil no Brasil e no Mundo: Reestruturação e

Perspectivas. Texto para o Fórum de Competitividade do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n.

12, p. 17-50, set. 2000.

CASAROTTO FLHO, N. PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e

Desenvolvimento Local – Estratégia para conquista da competitividade Global com

base na experiência Italiana. São Paulo: Atlas, 1999.

FERRAZ, João Carlos. Made in Brazil: desafios competitivos para indústria. Tradução,

João Carlos Ferraz, David Kupfer, Lia Haguenauer. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

FILHO, Arlindo Villaschi. BUENO, Flávio de Oliveira. ESTUDOS EMPÍRICOS:

ELEMENTOS DINÂMICOS DO ARRANJO PRODUTIVO MADEIRA/MÓVEIS NO

NORDESTE CAPIXABA – LINHARES. Rio de Janeiro. Instituto de Economia da

Universidade Federal do Rio de Janeiro – IE/UFRJ, 2000.

Fundação Economia de Campinas – Fecamp. Estudo da Competitividade da Indústria

Brasileira: Competitividade da Indústria de Móveis de Madeira. Coordenador do

Estudo: Coutinho, Luciano G. Campinas, 1993.

MAZO, Evandro Minuce. Benchstar – Metodologia de Benchmarking para Análise da

Gestão da Produção nas Micro e Pequenas Empresas, 2003. Dissertação (Mestrado

em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de

Produção, UFSC, Florianópolis.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

227

__________, Metodologia Radargest, Manual Operacional, Florianópolis, IEL/FIESC,

2001.

__________, Metodologia MADE IN BRAZIL, Manual Operacional, Florianópolis,

IEL/FIESC, 2001.

PORTER, M.E. Competitive Strategy. New York: The Free Press, 1980.

PORTER, M.E. The competitive advantage of nations. New York: The Free Press,

1990.

Ulises, Elias. Castaneda, Carlos. Gutierrez, Raquel. DIAGNOSTICO TECNOLÓGICO

DEL SECTOR MADERA EN LA REGIÓN NUEVA VIZCAYA. Disponível em:

“http://ceudet.uach.mx/archivos/ccasta/Diagnostico_tecnologico _madera_v1.2.PDF”

Acesso em: Outubro de 2003.

VENÂNCIO, Sarah da Rocha. ESTUDO DA INSERÇÃO DO DESIGN NA INOVAÇÃO

DE PRODUTOS NA INDUSTRIA MOVELEIRA DO PARANÁ: O CASO DO PÓLO DE

ARAPONGAS, 2002. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em

Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

228

3.10 Anexos – Questionário Utilizado

Perfil Empresarial

Nome da Empresa _______________________________________________________

Marca da Empresa _______________________________________________________

Endereço ______________________________________________________________

Nome dos Sócios ________________________________________________________

Data de Fundação _______________________________________________________

Telefone _______________________________

e-mail _________________________________

Número de Funcionários __________________________________________________

Número de Familiares que trabalham na empresa ______________________________

Data da Entrevista _______________________________________________________

Insumos

Quais os principais insumos que a empresa utiliza?

____________________________________________________________________________

________________________________________________________

Procedência dos insumos:

____________________________________________________________________________

________________________________________________________

Para a finalidade de uso na empresa, os insumos adquiridos são considerados:

de boa qualidade de qualidade aceitável de qualidade ruim

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

229

Quais os principais problemas dos insumos?

____________________________________________________________________________

________________________________________________________

Qualidade dos insumos

Qualidade dos insumos é aplicada como atributo de produtos que satisfazem a quem se

destinam (cliente). O termo qualidade se refere aos produtos que estejam em condições

perfeitas de uso e no momento necessário. Por isso, o termo qualidade, além de características

do próprio produto, também avalia a questão de confiabilidade, ou seja, a quantidade e o prazo

de entrega devem estar em conformidade com condições pré-definidas.

Qualidade

das insumos

Os insumos chegam a sua

empresa em más

condições.

Índice de aceitação menor

que 70%.

Os insumos chegam a sua

empresa em condições

regulares.

Índice de aceitação em

torno de 90%.

Índice de aceitação maior

que 95%. Os critérios de

aceitação previamente

definidos são sempre

cumpridos. O índice é

medido e avaliado.

Tecnologia – Máquinas

Organização no chão de fábrica

Qual é a disposição física do equipamento? A empresa deve necessariamente avaliar a

movimentação de materiais com objetivo de definir um fluxo mais racional e econômico da

produção e de circulação de objetos e pessoas, minimizando o transporte entre os postos de

trabalho. Neste indicador são avaliados os itens: lay-out, 5´s, ergonomia.

Organização

no chão de

fábrica

Materiais e

equipamentos

organizados de maneira

descontínua; excesso

de movimentação de-

para postos de trabalho;

materiais obsoletos na

fábrica

Materiais organizados e

identificados. Uma pessoa

é responsável pela limpeza.

Equipamentos dispostos de

forma lógica de acordo com

fluxo dos produtos.

Empresa limpa; auto-

mantida; sempre “pronta

para inspeção”. A

disposição das

máquinas e

equipamentos permite

flexibilidade na

produção

Por quê?___________________________________________________________

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

230

__________________________________________________________________

Mecanização

Introdução de processo mecânicos de produção guiados por sistemas eletrônicos e nos quais a

participação do homem é mínima. O objetivo é a substituição da mão-de-obra por

equipamentos/máquinas com propósito de aumentar a produtividade da empresa e melhorar a

performance da qualidade no processo. A automação ou automatização do controle dos

processos produtivos é importante para um monitoramento mais eficaz das etapas de

produção.

Automação

Alguma

mecanização,

intenso trabalho

manual

Automação em algumas

etapas do processo;

computadores são

utilizados para o controle

e planejamento da

produção

Automação integrando

etapas do processo

produtivo.

Computadores

conectados às

máquinas gerenciam a

qualidade dos produtos.

Computadores

utilizados para facilitar o

desenvolvimento de

produtos e prever falhas

Idade média dos equipamentos = Em média, quantos anos têm os equipamentos da empresa?

______________________________________

Há necessidade de investimento em equipamentos? Estimativa de valor.

____________________________________________________________________________

________________________________________________________

Sistema de informação

É uma forma sistemática de coleta, avaliação de dados e de geração de informações sobre a

gestão da empresa. Os sistemas de informação, preferencialmente, podem ser geridos

automaticamente por software adequados, ou através de fichas de acompanhamento. A gestão

de um sistema de informação deve proporcionar informações que serão utilizadas no

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

231

gerenciamento dos principais processos e metas da empresa. A informação deve estar sempre

disponível e ser confiável.

Sistemas de

Informação

O tratamento da

informação é manual

e não sistematizado.

O tratamento da

informação é

sistematizado e

eletrônico. Existem

algumas funções

integradas, porem se

restringindo a controles

operacionais.

O sistema de

informação é eletrônico

e amplamente utilizado.

A comunicação é

integrada em toda

empresa, com os

clientes e fornecedores.

O sistema de produção

permite otimizar a

utilização de recursos,

seqüenciar e rastrear a

produção.

Como?_____________________________________________________________

_______________________________________________________________

Manutenção

A empresa deve criar medidas práticas para permitir aos funcionários realizarem tarefas de

manutenção de rotina, sem recorrer a pessoal especializado. A manutenção deve ser

planejada para evitar paradas inesperadas. Na manutenção preventiva as causas de parada

dos equipamentos devem ser registradas e mecanismos devem ser criados para reduzir o

tempo perdido no trabalho de manutenção. A ênfase deve ser para a situação real, não para

intenções ou procedimentos escritos.

Manutenção de

equipamentos

Manutenção

corretiva

(equipamentos são

concertados quando

apresentam

problemas)

As paradas para

manutenção são

realizadas em períodos

planejados

Há um programa de

manutenção preventiva

que é cumprido e cada

operário participa nas

operações básicas de

manutenção

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

232

Capacitação da mão-de-obra

Treinamento e Educação

É a capacitação e o desenvolvimento das habilidades dos empregados. A capacitação da mão-

de-obra é algo importante e necessário, na era da gestão do conhecimento, onde a

participação do funcionário deve ocorrer de forma participativa e pró-ativa, o maior diferencial

competitivo de qualquer empresa é a capacitação de seus recursos humanos. Existe algum

planejamento de treinamento para os empregados? A pontuação dependerá do tipo,

importância e abrangência dos programas de treinamento e educação através de toda a

organização. Nas decisões de treinamento, em que medida a empresa compara os

conhecimentos e habilidades de seus empregados com aqueles que precisariam possuir para

desempenhar bem suas tarefas.

Treinamento e

educação

Não há planejamento.

É realizado somente

quando há oferta de

cursos.

Algum treinamento e

qualificação para

todos, realizados de

acordo com

planejamento,

subsidiados

parcialmente pela

empresa.

Mais de 60 horas de

treinamento por

funcionário por ano,

com forte ênfase em

qualidade. O número de

horas vem crescendo

nos últimos anos. É feito

um acompanhamento

dos resultados após os

treinamentos.

Qual é o nível médio de escolaridade dos empregados?

__________________________________________________________________________

Há falta de algum tipo de profissional específico para as empresas?

____________________________________________________________________________

__________________________________________________

Há falta de algum tipo de treinamento para os empresários?

____________________________________________________________________________

__________________________________________________

Design – Desenvolvimento de produtos – Inovação (Moda)

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

233

Investimento em P&D

Refere-se aos recursos destinados às atividades de Pesquisa & Desenvolvimento. De que

forma a empresa investe em pesquisa (tendências do setor, tecnologia de produto e processo)

e em desenvolvimento (novos produtos ou aperfeiçoamento dos atuais)? Este processo é

formalizado e previsto no orçamento ou somente atividades críticas são atacadas?

Investimentos em

pesquisa &

desenvolvimento

Não há um orçamento

planejado para P&D.

Planejamento limitado

e eventual dos

recursos, que são

reservados para

atividades críticas.

Há planejamento dos

investimentos em P&D,

com percentuais pré-

definidos dos recursos.

Desenvolvimento de produtos

São as etapas do desenvolvimento de uma idéia ou amostra em produto. Interação entre

pessoas, formação de grupos de trabalho é uma forma de transformar conhecimento individual,

informal, experiência individuais em conhecimento organizacional. Quem participa no

desenvolvimento de novos produtos? Como diferentes áreas da empresa participam dos

processos? Até que ponto existe trabalho em equipe, em vez de somente consultas?

Desenvolvimento

de produtos

Responsabilidade

exclusiva de um grupo

ou de uma única

pessoa. Falta de

integração entre as

etapas de

desenvolvimento de

produtos e produção.

Baseado em grupos

de trabalho, com

participação da área

de produção.

Novos produtos

lançados

freqüentemente,

orientados pela política

de marketing e/ou

necessidades dos

clientes. O

desenvolvimento de

novos produto é feito

com a participação de

clientes e fornecedores.

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

234

Quais são as fontes de informação da empresa?

____________________________________________________________________________

__________________________________________________

Introdução de novos produtos

Este índice avalia o grau de inovatividade da empresa. Mede o número de novos produtos

lançados, as características diferenciais e o valor agregado adicionado.

Introdução de

novos produtos

(últimos 2 anos)

Nos últimos 2 anos sua

empresa tem

conservado os mesmos

produtos; segue

tendência da

concorrência.

Colocou no mercado

dois ou mais

produtos, alguns

com características

diferenciais em

relação aos produtos

concorrentes.

A empresa tem

estabelecido tendências

no setor; tem

introduzido mudanças

radicais na(s) linha(s) de

produto(s), nos

processos industriais e

serviços aos clientes.

Por quê?___________________________________________________________

__________________________________________________________________

Estratégia de Tecnologia

Este indicador avalia a estratégia da empresa com relação à tecnologia dos seus produtos. De

que forma a empresa investe em tecnologia? É uma estratégia pró-ativa, com políticas bem

definidas de pesquisa e investimentos, ou a empresa assume uma posição de reação,

procurando resolver problemas ou limitações tecnológicas atuais?

Estratégia de

tecnologia

As necessidades de

novas tecnologias são

orientadas por

necessidades

funcionais atuais. Há

limitações e problemas

devido à limitações

tecnológicas.

Análise das

necessidades de

novas tecnologias a

cada novo projeto,

com processos

sistemáticos para sua

obtenção.

Possui uma política

explícita de investimento

em novas tecnologias,

com monitoramento do

nível tecnológico da

concorrência.

Por quê?__________________________________________________________

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

235

Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas

É o contexto no qual as empresas são criadas, organizadas e dirigidas, bem como a natureza

da rivalidade interna.

Conhecimento da Concorrência

Avalia de que forma a empresa observa seus concorrentes. Uma análise sistemática da

concorrência mostra-se importante para toda empresa, uma vez que comparações de preço,

qualidade, garantias, estratégias de promoção, desempenho de produtos entre empresas

concorrentes são realizadas a todo momento pelos clientes. A empresa deve conhecer a

concorrência melhor do que seus clientes, pois dessa forma pode enfatizar seus próprios

pontos fortes e os pontos fracos dos concorrentes nas negociações.

Conhecimento da

concorrência

Os concorrentes não

são conhecidos nem

pesquisados.

A empresa estuda e

pesquisa apenas o

preço e as

campanhas

publicitárias dos

concorrentes.

A empresa conhece

seus concorrentes. Há

um registro atualizado

dos seus dados (preço,

garantias, qualidade)

que são analisados e

utilizados para

melhorias. Vendedores

treinados a enfatizar os

pontos fracos da

concorrência.

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

Estruturação dos Canais de venda

Canais de venda são o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de

tornar o produto ou serviço disponível para consumo. Diversas configurações de canais de

venda podem ser estruturadas conforme a necessidade dos clientes quanto ao tamanho do

lote, tempo de espera, conveniência espacial, variedade de produtos desejada e retaguarda de

serviços. Quanto melhor o planejamento do canal, maior será a eficiência dos recursos

investidos em marketing para todos os envolvidos.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

236

Estruturação dos

canais de venda

Formado em

decorrência do processo

de vendas da empresa.

Enfoque somente na

diminuição dos custos

de distribuição. Não é

considerado estratégico.

Focado no

atendimento a

quantidade,

variedade, suporte,

deslocamento e

tempo de espera

desejados pelos

consumidores.

Canais adotam

critérios de atuação

próprios.

A administração do

canal possui caráter

estratégico.

A estruturação do canal

agrega valor adicional

aos produtos e serviços,

e sua integração

promove sinergia nos

esforços de marketing

Por quê?___________________________________________________________

__________________________________________________________________

Planejamento de Marketing

O planejamento de marketing é o processo de transformar as estratégias de marketing em

programas através da tomada de decisões básicas quanto aos investimentos e mix de

marketing nas quatro áreas: produto, preço, praça e promoção. Um bom planejamento de

marketing maximiza as chances de sucesso da campanha de marketing da organização.

Planejamento de

Marketing

Não existe um

planejamento de

marketing formal.

Decisões são tomadas

com base na percepção

e experiência do gestor.

Existe um

planejamento formal

que se restringe aos

programas de

promoção.

Existe um programa

formal, que orientado

pelas metas da

empresa, define uma

estratégia com

orçamento de gastos,

composto de

marketing(produto,

praça, preço e

promoção), programa

de ação e resultados

esperados.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

237

O ambiente empresarial no qual a empresa opera tem mudado significativamente ao longo dos

últimos anos?

____________________________________________________________________________

________________________________________________________

Grau de Cooperação Atual:

1 – Péssimo 2 – Ruim 3 – Regular 4 – Bom 5 – Ótimo

Aquisição de MP

Treinamento

Desenvolvimento Tecnológico

Vendas em conjunto

Exportação em conjunto

Publicidade

Participação em feiras e missões

empresariais

Qual a principal dificuldade para melhorar a cooperação entre a sua empresa e as demais do

mesmo setor da região?

Falta de articulador que fomente a

cooperação

Desconfiança entre empresas

Disputa pelos mesmos mercados

Não reconhecer c/ forma do

aumento da competitividade

Outra:

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

238

Condições dos Fatores

São os insumos necessários para competir em qualquer indústria como terra cultivável,

trabalho, recursos naturais, capital e infra-estrutura. Os fatores são dotados de:

1) Recursos Humanos - implica na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra,

considerando-se a carga horária semanal e a ética de trabalho.

2) Recursos Físicos - o posicionamento geográfico é extremamente importante para esta

análise, considera-se a qualidade, acesso, abundância e custo de itens como terra, água,

minérios, fontes de energia etc.

3) Recursos de Conhecimento - relaciona-se diretamente à capacidade intelectual disponível

no país.

4) Recursos de Capital - resume-se na capacidade econômica e garantias que o país dispõe

para o financiamento de investimentos tecnológicos.

5) Infra-Estrutura - tipo, qualidade e valor de uso da infra-estrutura disponível que afeta a

competição, inclusive os sistemas de transportes, os sistemas de telecomunicações,

pagamentos ou transferências de fundos, assistência médica etc.

Como considera o relacionamento com as seguintes instituições:

1 – Péssimo 2 – Ruim 3 – Regular 4 – Bom 5 – Ótimo

Sebrae SENAI/SENAC

Epagri Inst. de tecn./design

Sindicato/Fiesc Inst. de Capacitação

ACI Governo municipal

AMPE Governo estadual

Bancos de Desenvolvimento

Universidade

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

239

Em relação ao crédito, a empresa:

Usa cheque especial ( ) Sim ( ) Não

Possui dívidas vencidas ( ) Sim ( ) Não

Os impostos estão em dia ( ) Sim ( ) Não

Onde a empresa capta recursos para investimentos?

____________________________________________________________________________

________________________________________________________

Condições de Demanda

Ela determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação pelas empresas do país. Três

atributos gerais da demanda interna são significativos: a composição (natureza das

necessidades do comprador), o tamanho e padrão de crescimento e os mecanismos pelos

quais a preferência interna é transmitida aos mercados estrangeiros.

Para quais regiões a empresa vende seus produtos diretamente? Especifique, em Reais, o

quanto é vendido para cada região?

No Município

Na Região

No Estado

No País

No Exterior

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

240

Para quais clientes você vende a maior parte de sua produção? Quanto representa sobre o

total das vendas?

Para o comércio (%)

Direto p/ o cliente final (%)

Para distribuidores (%)

Indústria (%)

Outros (%)

Estimativa de Demanda

A previsão de demanda desempenha um papel essencial uma vez que é utilizada pelos

departamentos financeiro para levantar dinheiro para as operações, manufatura, para

estabelecer a capacidade e níveis de produção, de compras adquirir materiais e RH contratar

pessoas. Se as previsões forem distantes a empresa terá problemas de liquidez, perderá

dinheiro com estoques e níveis baixos de produção.

Estimativa de

demanda

A demanda não é

estimada.

Demanda estimada

com base no

histórico de vendas.

Além do histórico de

vendas, a demanda é

estimada com base em

fontes de informação

como contato com

canais de vendas e

distribuidores,

informações sócio-

econômicas, entre

outras.

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

Pesquisa das Necessidades dos Clientes

A pesquisa das necessidades dos clientes consiste numa das práticas mais importantes para a

orientação das empresas. O levantamento destas informações é fundamental para diversas

áreas da empresa, como desenvolvimento de produtos, distribuição e marketing, todas

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

241

atendendo às expectativas dos consumidores. A empresa não deve somente reagir às

reclamações, mas sim, identificar antes do consumidor os possíveis pontos que não atendem

as necessidades e expectativas dos mesmos.

Pesquisa das

necessidades

dos clientes

Não são feitas

pesquisas sobre as

necessidades dos

clientes. A empresa

baseia-se em

informações isoladas

de relacionamento

com poucos

consumidores.

Pesquisas

esporádicas para

conhecer as

necessidades e

expectativas dos

clientes. Existe um

canal disponível para

reclamação/críticas.

Possui uma verba

destinada à pesquisa de

mercado e as realiza

constantemente.

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

Variação nas vendas

A variação nas vendas é usada como medida ativa do desempenho da empresa, é avaliada

mediante razão entre as vendas do período atual e do período anterior. Este indicador é

medido com base na variação do volume e valores das vendas dos últimos anos.

Variação nas

vendas

Em declínio Estável Em crescimento

Por quê?___________________________________________________________

__________________________________________________________________

Indústrias Correlatas e de Apoio

É a presença no país de indústrias que possam abastecer a produção industrial e dar suporte

administrativo aos serviços, dentro de uma cadeia de valor.

Fornecedores e Subcontratados

A maioria das empresas compra alguns itens baseados somente no preço, mas são

reconhecidos outros fatores que afetam o sucesso comercial, como por exemplo, o prazo e a

flexibilidade na entrega. Um processo de avaliação formal e sistêmico dos fornecedores é

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

242

importante para garantir e avaliar a confiabilidade do fornecedor. Manter parcerias abertas com

fornecedores, baseadas em confiança mútua e trabalhando no melhor interesse de todas as

partes é importante para conquistar uma posição competitiva, visto que, fornecedores devem

estar ativamente encorajados a contribuir para o desenvolvimento e melhoria do processo e do

produto. A empresa participa de programas de qualidade em parceria com os fornecedores? A

empresa utiliza política de incentivos com os fornecedores/subcontratados, motivando-os a

melhorar a qualidade dos serviços? Quais outros fatores são levados em consideração no

momento da compra?

Fornecedores e

subcontratados

Muitos fornecedores;

compra baseada

somente no preço.

Alguns fornecedores

preferenciais. Além do

fator preço alguns

outros fatores são

levados em

consideração.

A empresa tem

buscado desenvolver

parcerias.

Fornecedores

cadastrados e avaliados

periodicamente.

Parcerias com

fornecedores no

desenvolvimento de

novos produtos e na

programação da

produção.

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

Planejamento Logístico

Dada a importância, seja na logística de aquisição ou de distribuição, de questões como

quantidade, qualidade, prazo e local, torna-se essencial um planejamento logístico a médio e

longo prazo. Muitas vezes a definição incorreta de fornecedores e clientes alvo acaba

prejudicando o desempenho da empresa, incorrendo em problemas com a compra e

distribuição de materiais/produtos. Um bom planejamento define prioridades e necessidades

que devem nortear a logística da empresa.

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CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS

243

Planejamento

logístico

Não há planejamento

com relação à logística.

Imprevistos freqüentes

nas compras ou

distribuição.

Algumas pessoas

(chefia) responsáveis

pelas decisões

referentes à

aquisição e

distribuição. Elas

definem

fornecedores e

clientes baseados na

experiência,

contatos,

localização.

Há um planejamento a

médio ou longo prazo

onde são definidas as

necessidades

relacionadas ao

material, quantidade e

transporte. São

definidas as prioridades

(qualidade, prazo e

preço) e segmentação

do mercado.

Como?_____________________________________________________________

__________________________________________________________________

Quantos são seus principais fornecedores? (os que representam 80% dos custos / volume de

compra)______________________________________

Geograficamente, onde se localizam os principais fornecedores? Quanto representa em cada

região?

M. P. (%) Equipamentos (%) Embalagens (%) Outros Especificar

No Munic.

Na Região

No Estado

No País

No Exterior

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