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Programa de Aquisição de Alimentos PAA Cassiana Souza Rocha Gheysa Júlio Pinto Leandro Torino da Silva Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea CPR DOAÇÃO

Programa de Aquisição de Alimentos PAA - Unitrabalho - UEM · Fronteiras-Extensão Tecnológica Empresarial ... 4.500,00 por família/ano civil, ... dimentos deverão ser convertidos

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Programa de Aquisição de Alimentos

PAA

Cassiana Souza Rocha

Gheysa Júlio Pinto

Leandro Torino da Silva

Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea

CPR DOAÇÃO

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Biblioteca Central - UEM, Maringá, PR, Brasil)

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Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea

CPR DOAÇÃO

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República Federativa do Brasil

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS

Ministra Márcia Lopes

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA

Ministro Wagner Gonçalves Rossi

Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB

Diretor Alexandre Magno Franco de Aguiar

Governo do Estado do Paraná

Governador Orlando Pessuti

Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI

Secretário Nildo José Lübke

Fundação Araucária

Presidente Zeferino Perin

Universidade Estadual de Maringá - UEM

Reitor Prof. Dr. Júlio Santiago Prates Filho

Coordenação Técnica/Científica do Projeto

Profa. Dra. Maria Nezilda Culti

Equipe Editorial

Carlos Eduardo de Freitas

Cassiana Souza Rocha

Gheysa Júlio Pinto

Leandro Torino da Silva

Tiragem

700 exemplares

Impressão

Gráfica Caiuás

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Sumário

Apresentação 06 O que é o PAA? 08 Como operar o PAA? 09 Quem pode participar do PAA? 10 Qual o papel da CONAB? 11 CPR-DOAÇÃO 12 Simulação de preenchimento da proposta 14 Planilhas para preenchimento da proposta 15 Agora vamos entender o que o PAAnet 32 Considerações finais 35 Anexos 36 Agradecimentos 40 Áreas de atuação 42

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APRESENTAÇÃO

Esta publicação tem o objetivo de apresentar resumidamente um dos produtos

do Projeto Formação de Empreendimentos de Autogestão de Produtores Familiares

de Leite e de Maracujá: Geração de Renda e Assistência Técnica nas Regiões Cen-

tro e Noroeste do Estado do Paraná, financiado no Programa Universidade sem

Fronteiras-Extensão Tecnológica Empresarial - SETI/PR e do Projeto Ampliação da

Atuação da Incubadora de Empreendimentos Solidários da Unitrabalho/UEM, finan-

ciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e combate a Fome (MDS).

Os Projetos atendem, entre outros, a agricultura familiar, numa demanda para

o desenvolvimento social de populações socialmente vulneráveis nas periferias das

cidades paranaenses e de municípios que apresentem indicadores sociais basea-

dos em IDH-M (Índices de Desenvolvimento Humano Municipal) insatisfatórios. É

desenvolvido com produtores dos municípios de Nova Tebas, Distrito de Poema,

produtores assentados da Reforma Agrária em outros municípios: Quinta do Sol,

Peabiru, Paranacity, Cruzeiro do Sul, Jardim Olinda, Itaguajé, São João do Caiuá,

Santo Inácio e Cafeara.

Este Caderno reflete o trabalho de professores/pesquisadores, profissionais e

acadêmicos envolvidos nos projetos e outros participantes que compõe o Núcleo/

Incubadora UNITRABALHO na UEM, responsável pela execução e estruturação

das atividades. Também reflete o esforço de parceiros no trabalho como a Funda-

ção Terra/Emater, Associação Apolo, Cooperativa de Produção Vitória Ltda.

(COPAVI), bem como dos produtores familiares, que num processo de construção

dialógica com esta equipe, possibilitou este caderno que tem por finalidade, servir

de instrumento para consulta e orientação destes produtores e outros que não tive-

ram oportunidade de participar nos referidos projetos.

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Enfim, é fruto de um trabalho que vai agregando o conhecimento científico, ob-

servando as práticas e ouvindo as vozes dos vários atores sociais envolvidos no de-

senvolvimento das ações para a qualificação, melhoria da renda e da qualidade de

vida. O seu conteúdo mostra o trabalho desenvolvido no campo das políticas públi-

cas.

É valioso aos produtores familiares pelo seu conteúdo específico apresentado

de forma bastante simples, onde trata do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA.

Este Programa tem por objetivo incentivar a agricultura familiar na comercialização

de seus produtos. Com a venda por meio dele, na modalidade de Compra da Agricul-

tura Familiar com Doação Simultânea - CPR Doação, os agricultores familiares orga-

nizados em cooperativas e/ou associações, acabam fazendo doação de alimentos,

entregando diretamente nas instituições beneficiadas, os seus produtos.

Desta forma, atende populações em situação de insegurança alimentar e nutri-

cional. Assim, este caderno tem por objetivo orientar os produtores familiares e insti-

tuições envolvidas, mostrando de forma simples e passo-a-passo, as várias etapas

que o produtor precisa vencer para efetuar a venda e fazer a entrega em doação às

instituições. Este tipo de venda acaba gerando uma maior renda para as famílias e

proporcionando uma agricultura familiar mais sustentável.

Profa. Dra. Maria Nezilda Culti

Coordenadora dos Projetos

2010

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O QUE É O PAA?

Vamos entender melhor:

Os alimentos são adquiridos das associações e cooperativas dos agricultores familiares, e são

destinados à formação de estoques ou à doação para pessoas em situação de insegurança ali-

mentar e nutricional, atendidas por programas sociais.

O PAA é considerado uma das principais ações do PROGRAMA FOME ZERO.

A operacionalização do PAA é simples, pois a compra é feita diretamente pela CONAB, por pre-

ço justo, respeitando os hábitos alimentares regionais e o mercado local.

O PAA é acionado logo no momento da comercialização, quando o esforço do agricultor precisa

ser recompensado com a venda da sua produção a preço justo, de forma a remunerar os investi-

mentos e o custeio da lavoura.

Oi pessoal, eu sou o PAAzinho e estou aqui para explicar para vocês como funciona o PAA. PAA significa Programa de Aquisição de Ali-mentos, criado pelo Governo Federal em 2003. O principal objetivo deste Programa é fortalecer a agricultura familiar, adquirindo alimentos de sua produção sem a necessidade de licitação.

Assim, o agricultor pode contar com recursos financei-

ros para a sobrevivência de sua família com dignidade.

A garantia de venda também é importante para o pro-

dutor planejar suas atividades.

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COMO OPERAR O PAA?

Bem, como já foi dito, a compra é feita diretamente pela CONAB até o limite de R$

4.500,00 por família/ano civil, de acordo com o Decreto n° 6.447, de 07/05/2008.

A Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea, chamada de CPR Doação

tem por finalidade atender pessoas em situação de insegurança alimentar por meio de doação

dos alimentos adquiridos dos agricultores familiares, organizados em associações e cooperati-

vas, que entregam sua produção diretamente na instituição beneficiada.

A Formação de Estoque pela Agricultura Familiar, CPR Estoque, objetiva formar esto-

ques através da compra de produtos das organizações dos agricultores, objetivando a sustenta-

ção de preços e agregação de valor. As associações/cooperativas dos agricultores recebem an-

tecipado até 100% dos recursos para compra de matéria-prima, embalagens e rótulos, pagamen-

to de produtor/fornecedor e despesas com beneficiamento.

A Compra Direta da Agricultura Familiar - CDAF, é a aquisição de produtos agropecu-

ários definidos pelo Governo, a preços de referência, em pólos de compra instalados próximos

aos locais de produção.

Existem três modalidades diferentes para operar o PAA. Agora vou explicar para vocês cada uma delas. Lembro que as normas detalhadas de cada modali-dade estão no Manual de Operações da CONAB (MOC).

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QUEM PODE PARTICIPAR DO PAA?

O PAA TEM UMA AMPLA REDE DE BENEFICIÁRIOS

♦ O agricultor, que possui garantia de comercialização e recebe um preço justo pelos

seus produtos, se torna agente do processo e aprende sobre a comercialização da sua

produção;

♦ As pessoas atendidas e comunidades em situação de risco alimentar, que recebem ali-

mentação nutritiva e de acordo com os hábitos alimentares da região;

♦ O comércio local, que conta com consumidores com melhor poder aquisitivo;

♦ O município, que arrecada mais impostos com a geração de renda;

♦ O Governo Federal, que gasta menos e atende mais pessoas, pois elimina as compras em

outro mercados para atender os programas sociais;

♦ A comunidade em geral, pela melhoria das condições alimentares e sociais da população.

Pessoal, todos os agricultores habilitados no PRONAF podem participar do PAA.

A gestão do PAA é realizada por um comitê, com representantes do Ministério

da Agricultura - MAPA, Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, Ministério

do Desenvolvimento Social - MDS, Ministério da Fazenda e Ministério do Planeja-

mento.

Além dos agricultores familiares que se enquadram no PRONAF, podem participar

da comercialização pelo PAA os assentados da reforma agrária, trabalhadores

sem terra acampados, famílias atingidas por barragens, povos e comunidades tra-

dicionais, quilombolas, agro-extrativistas, as comunidades indígenas, dentre ou-

tros.

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O que é feito com os produtos comprados pelo PAA?

♦ Doação simultânea para escolas, creches, hospitais e outras entidades cadastradas no

Fome Zero;

♦ Reforço ao trabalho desenvolvido pelos bancos de sementes;

♦ Doação aos Bancos de Alimentos;

♦ Composição das cestas de alimentos doadas à pessoas em situação de insegurança ali-

mentar, reduzindo custos e aumentando o número de cestas entregues;

♦ Vendas em balcão para pequenos criadores e pequenas agroindústrias.

QUAL O PAPEL DA CONAB?

A CONAB é um dos órgãos que operam o PAA, tarefa que desenvolve desde 2003. O PAA também é operacionalizado pelos gover-nos estaduais e municipais, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS. As regras específicas podem ser obtidas na pá-gina www.mds.gov.br

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Para fazer a venda do seu produto nesta modalidade (CPR-DOAÇÃO), é preciso inicialmente fa-

zer um Projeto, que será a proposta de venda. Além disso, é preciso ter os cuidados abaixo:

1. Os produtores devem seguir exatamente o que foi aprovado no projeto. As alterações de-

vem ser solicitadas e aprovadas pela CONAB (via documentação). Se houver alteração sem

aprovação pela CONAB, o programa poderá ser interrompido e os recursos devolvidos.

2. O PAA tem como objetivo a geração de renda para os agricultores familiares e a comple-

mentação alimentar de refeições ofertadas por instituições sociais. Assim, os produtos

adquiridos devem ser obrigatoriamente produzidos pelos agricultores cadastrados pelo

Programa, sendo expressamente proibido a aquisição de alimentos de terceiros ou a utili-

zação de documentos necessários de outros produtores para aumentar o valor máximo de

participação estipulado pelo Programa.

3. Não é permitida a execução do Projeto (entregas de produtos às instituições a serem be-

neficiadas) sem a devida aprovação e os recursos depositados. Os produtos entregues em

data anterior à assinatura da CPR - Doação, não serão pagos e, conseqüentemente, a pro-

ponente e/ou o produtor arcarão por sua conta e risco a referida doação.

4. O valor depositado na conta bancária da associação/cooperativa (conta exclusiva para o

Programa), quando da aprovação do projeto, deverá ser imediatamente aplicado e os ren-

dimentos deverão ser convertidos em produtos no final do Programa, não podendo ser e-

fetuado saque sem autorização prévia da CONAB;

5. A prestação de contas (notas fiscais, Termos de Aceitabilidade e Relatório de Entrega)

deverá ocorrer mensalmente e encaminhada à CONAB até o dia 10 do mês subseqüente,

junto com os extratos bancários da conta corrente e da aplicação financeira, sob pena da

não liberação do pagamento. Após a conferência das notas fiscais e Termos de Aceitabili-

dade serão emitidas as contra notas, quando será emitida a autorização para movimenta-

ção financeira (saque do valor referente à respectiva prestação de contas para pagamen-

to aos produtores).

Agora vamos falar do CPR-DOAÇÃO. Abaixo encontram-se importantes instruções para preenchimento do PAA nesta modalidade.

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1. Os produtores devem seguir exatamente o que foi aprovado no projeto. As alterações de-

vem ser solicitadas e aprovadas oficialmente pela CONAB (via documentação). Se houver

alteração sem aprovação pela CONAB, o programa poderá ser interrompido e os recursos

devolvidos.

2. O PAA tem como objetivo a geração de renda para os agricultores familiares e a comple-

mentação alimentar de refeições ofertadas por instituições sociais. Assim, os produtos

adquiridos devem ser obrigatoriamente produzidos pelos agricultores cadastrados pelo

Programa, sendo expressamente proibido a aquisição de alimentos de terceiros ou a utili-

zação de documentos necessários de outros produtores para aumentar o valor máximo de

participação estipulado pelo Programa.

3. Não é permitida a execução do Projeto (entregas de produtos às instituições a serem be-

neficiadas) sem que o mesmo tenha sido devidamente aprovado e os recursos depositados.

Os produtos entregues em data anterior à assinatura da CPR - Doação, não serão pagos e,

conseqüentemente, a proponente e/ou o produtor arcarão por sua conta e risco a referida

doação.

4. O valor depositado na conta bancária da associação/cooperativa (conta exclusiva para o

Programa), quando da aprovação do projeto, deverá ser imediatamente aplicado e os ren-

dimentos deverão ser convertidos em produtos no final do Programa, não podendo ser e-

fetuado saque sem autorização prévia da CONAB;

5. A prestação de contas (notas fiscais, Termos de Aceitabilidade e Relatório de Entrega)

deverá ocorrer mensalmente e encaminhada à CONAB até o dia 10 do mês subseqüente,

junto com os extratos bancários da conta corrente e da aplicação financeira, sob pena da

não liberação do pagamento. Após a conferência das notas fiscais e Termos de Aceitabili-

dade serão emitidas as contra notas, quando será emitida a autorização para movimenta-

ção financeira (saque do valor referente à respectiva prestação de contas para pagamen-

to aos produtores).

6. Os produtos constantes do Termo de Aceitabilidade deverão efetivamente ter sido en-

tregues, estando proibida a assinatura, nos referidos Termos declarando aceite para produtos

não entregues ou substituídos sem prévia autorização.

7. O recolhimento da contribuição de 2,3% à Previdência Social sobre o valor do projeto é

de responsabilidade da CONAB. O valor para este recolhimento será descontado quando do de-

pósito e será coberto pelo rendimento da aplicação financeira quando a Associação/Cooperativa

não puder emitir Nota Fiscal de pessoa jurídica.

8. Quando da divulgação das ações do Programa na mídia local/regional, salientar a partici-

pação do Governo Federal, da CONAB, do MDS e do Programa Fome Zero. Tais informações são

indispensáveis quando da divulgação do Programa.

9. O representante legal da entidade proponente é o responsável pela execução do convê-

nio. No entanto, os responsáveis legais pelas entidades beneficiadas, assim como os agriculto-

res participantes do projeto, são responsáveis solidários no processo, ou seja, respondem soli-

dariamente pela execução do convenio PAA- CPR - DOAÇÃO.

10. Os representantes das entidades beneficiadas NÃO PODERÃO ASSINAR Termo de Re-

cebimento e Aceitabilidade dos Produtos com quantidade diferente daquela que efetivamente

foi entregue, devendo denunciar à CONAB (41 3313 2704 ou 2759) qualquer tipo de pressão

neste sentido.

11. A CONAB poderá fiscalizar todos os procedimentos relacionados a operação. Irregulari-

dades no processo de doação simultânea, aquisições de produtos de público não beneficiário do

programa, aquisições acima dos limites previstos ou qualquer outra anormalidade, poderão impli-

car no vencimento antecipado da cédula, exclusão do Programa, sanções administrativas para a

organização, além das sanções previstas em lei. Todos os agricultores e entidades beneficiárias

deverão conhecer as regras do Programa.

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SIMULAÇÃO DE PREENCHIMENTO DA PROPOSTA

SIMULAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE VENDA

♦ As cooperativas e associações de agricultores familiares interessados em participar do

PAA, devem em primeiro lugar observar se a documentação exigida está em ordem, pois

sem essa documentação a proposta não é aprovada.

♦ Documentação necessária da Cooperativa: Estar em dia com sua situação fiscal e CNPJ,

pois é necessário imprimir as certidões negativas de débitos relativos à Receita Federal,

INSS, Receita Estadual e Caixa Econômica Federal (FGTS). Para emissão desta documen-

tação, a cooperativa ou associação deve contratar um escritório de contabilidade, pois é

função do escritório providenciar a documentação solicitada.

♦ Documentação necessária dos Agricultores: Estar com a matrícula do imóvel rural e/ou

contrato de arrendamento em dia, pois são os documentos necessários para emissão da

Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP).

♦ Após a confirmação de que a documentação acima descrita está em dia, para acessar os

recursos do PAA é necessário entrar em contato com a Superintendência Regional da CO-

NAB mais próxima, e solicitar as planilhas de preenchimento, que são os formulários do

projeto.

♦ Estes formulários são para identificar todos os produtores que participarão do projeto,

vendendo seus produtos e todas as entidades que serão beneficiadas com o projeto. No

final da cartilha encontra-se em anexo Instruções completas para participar do PAA.

E agora vamos simular uma propos-ta de comercialização pelo PAA na modalidade CPR-DOAÇÃO.

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PLANILHAS PARA PREENCHIMENTO DA PROPOSTA

FIGURA 1 - SÍNTESE DO PROJETO

Esta é a 1° planilha que deve ser preenchida e logo em seguida enviada por e-mail a CONAB, a-

través da Superintendência Regional - SUREG, pois somente após esta ser aprovada, dá-se con-

tinuidade ao preenchimento das demais planilhas.

Em seguida, com a síntese aprovada, providencia-se o restante da documentação. Com a conclu-

são do projeto, o mesmo deve ser encaminhado via e-mail e por sedex para a Superintendência,

e também on-line através do PAAnet (Informações sobre a instalação e utilização do pro-

grama PAAnet encontram-se no final desta cartilha).

SÍNTESE DO PROJETO

A primeira planilha a ser preenchida é a Síntese

do Projeto, que contém os dados da associação/

cooperativa, dos produtores participantes, dos

produtos a serem entregues, suas quantidades e

os dados das entidades beneficiadas.

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Após o envio da Síntese do Projeto e aprovação da mesma, faz-se necessário pre-encher as próximas planilhas, que são as propostas de participação.

A SÍNTESE DO PROJETO é composta pelas 03 Planilhas que vimos.

Estas planilhas são todas vinculadas, ou seja, são arquivos que conforme se preenche com os dados dos beneficiários fornecedores e dos beneficiá-rios consumidores, automaticamente a quantida-de de produtos e a quantidade de beneficiários consumidores preenchem esta terceira planilha, abaixo.

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FIGURA 2 - ENTIDADE PROPONENTE E ENTIDADE BENEFICIÁRIA CONSUMIDORA

Esta planilha também contém os dados dos participantes, só que desta vez são os dados da pessoa jurídica, com seus res-pectivos representantes, e com informa-ções mais abrangentes, pois nela vai ser preenchida as características do empre-endimento: tempo de existência, ativida-de, objetivos, etc.

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A planilha a seguir é um cronograma que deve ser preenchido para cada produtor participante da proposta. Esta planilha serve para acompanhar as entregas dos produtos, e nela é preciso colocar a quantida-de de produto que cada agricultor vai comerciali-zar, o valor, a freqüência de entregas (semanal, mensal).

FIGURA 3 - CRONOGRAMA DE ENTREGA POR BENEFICIÁRIO CONSUMIDOR

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FIGURA 4 - CRONOGRAMA BENEFICIÁRIO CONSUMIDOR

Esta próxima planilha é bem parecida com a dos produtores, só que é dos beneficiários consumi-dores, nela é preciso preencher os dados da enti-dade que receberá o produto, o responsável pela mesma, o responsável pelo recebimento do pro-duto, a quantidade, o valor e a freqüência de re-cebimento.

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PROPOSTAS DE PARTICIPAÇÃO - Nas próximas quatro planilhas (n° 5; 6; 7 e 8) lista-se as características dos beneficiários fornecedores e consumidores; objetivos gerais e específicos do projeto; área de abrangência; parcerias; mecanismos de controle social e acom-

panhamento da entrega dos produtos.

Na PLANILHA 5 (abaixo), preenche-se os dados do proponen-te (cooperativa na qual os produtores são cooperados) e tam-bém das pessoas atendidas pelo projeto. Ex.: a entidade que receberá o produto cuida de crianças, atende idosos, etc.

Na PLANILHA 6, logo abaixo, desenvolve-se os objetivos gerais e específicos do projeto, a área de abrangência (região que a cooperati-va atua e a região das entidades que vão receber os produtos) e as or-ganizações parceiras, como exemplo: Emater, Prefeitura, etc.

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Na PLANILHA 7 (abaixo) temos informações sobre o acompa-nhamento das entregas dos produtos, se será realizada pelo conselho gestor municipal, ou por um dos parceiros.

No preenchimento da PLANILHA 8, logo abaixo, devem ser coletadas informações junto ao conselho gestor municipal, que poderá ser o de Segurança Alimentar, Conselho Gestor do Leite, ou similar. Esta planilha levará a assinatura do res-ponsável pelo conselho acima.

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FIGURA 9 - ASSINATURAS

FIGURA 10 - DADOS DA ASSOCIAÇÃO/COOPERATIVA (preenchimento obrigatório)

Esta Planilha deve ser assinada pelo repre-sentante do proponente (beneficiário for-necedor) e pelos representantes dos bene-ficiários consumidores.

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FIGURA 11 - DECLARAÇÃO

Após o preenchimento das planilhas anteriores, o coordenador(a) da proposta deve pre-encher o PAAnet, que se encontra para download, na página www.conab.gov.br, e enviar. O preenchimento é semelhante ao das planilhas (informações e orientações sobre o pro-grama PAA net se encontram no final desta cartilha). Para verificar se a documentação está correta, é necessário seguir o CHECK-LIST, a-presentado e comentado em seguida.

A declaração a seguir é um termo de responsabilidade da associação/cooperativa, confirmando que os produtores participantes do PAA não participam de outros progra-mas financiados pelo MDA ou do MDS, referentes à A-gricultura Familiar. Esta declaração deve ser assinada pelo (a) Presidente da associação/cooperativa.

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2 - Proposta de Participação devidamente preenchida, fls 1 a 9, com as respectivas assinaturas e, na se

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA FORMALIZAÇÃO DA PROPOSTA

1. Preencher a planilha Síntese de Projeto-MODELO, pastas Síntese do Projeto, Relação de Be-neficiários e Entidades Consumidoras que será enviada por e-mail (solicitar) e devolvê-la por e-mail: [email protected], AGUARDANDO AUTORIZAÇÃO PARA O PREENCHIMENTO DOS DEMAIS FORMULÁRIOS;

2. Proposta de participação devidamente preenchida (folhas 1 à 9), com as respectivas assinatu-ras, na seqüência preencher e transmitir a mesma via PAANET www.conab.gov.br (baixar o apli-cativo, salvar no computador, preencher, transmitir e imprimir somente o Comprovante de Transmissão);

3. Dados sobre a associação/cooperativa devidamente preenchidos;

4. Parecer do Comitê Fome Zero, Conselho Municipal, CONSEA ou outro similar, assinado com a identificação e telefone da pessoa responsável, assinatura do representante do Proponente e das instituições a serem beneficiadas;

5. DAP de cada produtor, contendo as assinaturas do produtor e do responsável pela EMATER/Sindicato, colocar em ordem alfabética;

6. Estatuto da associação/cooperativa e Ata da eleição e posse da atual Diretoria;

7. Ata da assembléia da Proponente aprovando a Proposta de Participação no Programa da Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea (obrigatória);

8. Certidões negativas da associação/cooperativa proponente (INSS, FGTS e Dívida Ativa e Dé-bitos de Tributos e Contribuições Federais), acessar o site www.comprasnet.gov.br e clicar em acesso livre/consultas/certidão negativa (Verificar, imprimir e enviar junto);

9. Situação Cadastral de todas as instituições beneficiárias, acessar o site abaixo www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp, clicar em CNPJ/situação cadastral (imprimir e enviar de todas as instituições);

10. Declaração de Aplicação de Recursos, em papel com timbre da Prefeitura, assinado pelo Sr. Prefeito Municipal, de acordo com o item 7, letra j1;

11. Tendo Escolas Públicas Municipais ou Estaduais, enviar o “PARECER DO CAE” Conselho de Ali-mentação Escolar, justificando a necessidade de complementação alimentar por meio do PAA, de acordo com o item 7, j.2;

12. Preencher e assinar a Declaração “Programa de Aquisição de Alimentos - PAA”;

13. Para todos os produtos de origem animal, atender as normas da legislação vigente. (Vigilância Sanitária, Serviço Inspeção Municipal, Estadual ou Federal) - Declaração do Serviço de Vigilân-cia Sanitária local quanto às instalações e equipamentos utilizados para o processamento dos mesmos;

14. Conferir toda a documentação através deste check-list.

OBS.: Conferir a documentação na seqüência acima indicada antes de encaminhá-la à CONAB. PROPOSTAS COM A DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA SERÃO DEVOLVIDAS.

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FIGURA 12 - CHECK LIST

Pessoal, esta é uma lista com a descrição de toda a documentação necessária para conferência antes de enviar à CONAB.

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De acordo com a Instrução Normativa nº 480/04, da Secretaria da Receita Federal, disponí-vel em http://www.receita.fazenda.gov.br, as empresas públicas que estejam obrigadas a re-gistrar sua execução orçamentária e financeira no SIAFI, deverão reter, na fonte, o IRPJ, a CSLL, a COFINS e a Contribuição para o PIS/PASEP, sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas.

De acordo com o Artigo 1º, parágrafo 2° desta Instrução Normativa, as retenções serão e-

fetuadas sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por con-ta de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, para entrega futura.

Considerando o acima exposto e, tendo em vista a aprovação do novo projeto de Doação Si-multânea apresentado por essa Associação/Cooperativa, será necessário informar à CONAB se a Associação/Cooperativa proponente é contribuinte de algum dos Tributos Federais cita-dos acima e, em caso positivo, informar qual deles; caso negativo, deverá verificar na instru-ção Normativa, em seu Artigo 3º, onde se enquadra para que seja emitida a Declaração de Isenção, (modelo em anexo na parte final desta cartilha). Salientamos que, para a emissão e envio da CPR DOAÇÃO será necessária a apresentação da Declaração em questão, podendo a mesma ser enviada via fax e, posteriormente, pelo correi-o juntamente com a CPR e Termo de Compromisso. A Declaração de Isenção a ser apresentada à CONAB é de inteira responsabilidade do re-presentante legal da entidade proponente, devendo ser assinada pelo mesmo tendo sua firma reconhecida em Cartório, devendo inicialmente ser enviada por fax.

Para que a CONAB, emita a CPR Doação e o respectivo Termo de Compromisso Mútuo, será necessário o atendimento de algumas condições que serão destacadas abaixo.

É IMPORTANTE LEMBRAR QUE: 1 - O documento original deverá ser envia-do com firma reconhecida da assinatura;

2 - Que a associação deverá emitir nota fiscal: não será aceita nota de produtor;

3 - Enviar cópia da Nota Fiscal da Associ-ação (caso contrário não será enviada a CPR e

Termo de Compromisso).

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FIGURA 13 - TERMO DE COMPROMISSO

Completada mais essa etapa pós-aprovação da Proposta, a CONAB emitirá uma CPR (Cédula de Produto Rural) e Termo de Compromisso que deverá ser assinado, reconhecida firma da assina-tura e enviado à SUREG.

A CPR é um documento contendo três pá-ginas, que deverá ser assinado pelos res-ponsáveis da Cooperativa/Associação e

rubricado nas primeiras páginas.

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PREENCHIMENTO DAS NOTAS FISCAIS E DO TERMO DE ACEITABILIDADE E ENCAMINHAMENTO DOS MESMOS PARA A CONAB

1. Não colocar na Nota Fiscal e no Termo de Aceitabilidade, produtos repetidos;

2. Emitir somente 1 (um) Termo de Aceitabilidade para cada entidade, englobando o total dos produtos entregues pelos produtores, se existir mais de quinze produtos, utilizar uma segunda folha;

3. Não modificar o Termo de Aceitabilidade, inserindo ou excluindo linhas, pois é docu-mento padrão;

4. Nos Termos deverá ser informado corretamente o CNPJ da entidade recebedora, endereço, o nome e CPF do representante, não pode uma pessoa assinar por outra;

5. Preencher o campo do valor por extenso no Termo de Aceitabilidade;

6. Quando o termo for preenchido manualmente, verificar todos os cálculos e evitar rasuras, principalmente nas Notas Fiscais;

7. Observar a data limite para emissão das Notas Fiscais assim como a data de emis-são do formulário (notas) antes de colocar a data;

8. Não fracionar as quantidades (Ex. alface 105,5 pés ou quaisquer outros produtos com 48,8 kg ou 57,5 kg e ainda 27,3 litros), somente será aceito números inteiros;

9. Se possível, relacionar os produtos em ordem alfabética a fim de agilizar os lança-mentos e emissão das Notas Fiscais;

10. As Notas Fiscais referentes a produtos de origem animal como: leite e derivados, carne bovina, suína, frango e mel, deverão ter o carimbo do Serviço de Inspeção Municipal ou Estadual ou Federal. Não serão aceitas Notas Fiscais sem o referido comprovante de Inspeção do produto entregue;

11. Encaminhar juntamente com as Notas Fiscais e Termo de Aceitabilidade o Extrato da Conta Bancária e da Aplicação Financeira;

12. Deverá constar, obrigatoriamente no verso dos Termos de Recebimento e Aceitabi-lidade, relação com os nomes dos produtores e o respectivo nº das notas fiscais.

OBS: As entregas deverão ser organizadas no período de 01 a 30/31 de cada mês, sendo que a emissão das Notas Fiscais deve ocorrer no início do mês seguinte, e encaminhadas para a CONAB no máximo até o décimo dia útil do mês, juntamente com os extratos da conta-corrente (movimentação financeira) e da aplicação financeira. NÃO SERÃO ACEITOS documentos em desacordo com as instruções acima, caso contrá-rio, toda a documentação será devolvida, para as devidas correções/ajustes. Solicita-se reconferir as contas e documentos antes de encaminhá-las a CONAB pois a soma das no-tas fiscais deverá ser igual à soma dos Termos de Aceitabilidade.

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FIGURA 14 - PREENCHIMENTO DA NOTA FISCAL

A cooperativa/associação deverá preencher um Termo de Aceite para cada entidade partici-pante, indicando a quantidade de produto e o valor do mesmo. Esses Termos de Aceite devem conter as assinaturas do responsável da entidade beneficia-ria (Consumidor) e do responsável da entidade fornecedora (Proponente). Além do Termo de Aceite deverá ser enviado também, um relatório de entrega para cada produtor participante, devidamente assinado. Seguem exemplos na seqüência.

ALERTAMOS QUE A CONTA CORRENTE NÃO PO-DERÁ SER MOVIMENTADA SEM A AUTORIZA-ÇÃO DA CONAB, CONFORME CONSTA DO REGU-LAMENTO DO PROGRAMA E DO TERMO DE COM-PROMISSO MÚTUO ASSINADO ENTRE A ASSO-CIAÇÃO E A CONAB.

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FIGURA 15 - PREENCHIMENTO DO TERMO DE ACEITE

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♦ Com esse extrato a Conab confirmará a movimentação que ocorreu durante a vigência da Proposta, ou seja, a confirmação de que a Cooperativa recebeu o valor do projeto, emitiu as notas fiscais, quando fez a entrega dos produtos, e movimentou a conta no valor das notas fiscais enviadas à Co-nab para poder repassar o valor aos produtores participantes.

♦ Isso confirmado pelo extrato da conta bancária a Cooperativa/Associação estará com as contas em dia com a Conab.

♦ RESSARCIMENTO DO FUNRURAL - A Conab faz o ressarcimento da contribuição de 2,3% à Previdência Social (Funrural) sobre o valor do projeto: Para tanto é necessário a Cooperativa des-

FIGURA 16 - PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE ENTREGA AO PRODUTOR

Este relatório de entrega é para ser preenchido para os pro-dutores participantes, para poder acompanhar o quanto cada produtor já entregou dos produtos descritos no projeto.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - Para fazer a prestação de contas, como a maioria das exigências já foram cumpridas no decorrer do projeto, fica mais simples. Ao finalizar as entregas previstas na proposta, a Coope-rativa emitirá um extrato bancário da movimentação da conta.

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Assim, as propostas são preenchidas e enviadas, com o objetivo de facilitar e descentralizar a

participação nas modalidades CPR-Doação e CPR-Estoque.

Dessa forma, cooperativas e associações de agricultores familiares terão a possibilidade de re-

alizar o registro das propostas de maneira mais simples e eficiente.

O aplicativo permite que as propostas sejam transmitidas à CONAB via Internet, ou gravadas

em CD e levada à Superintendência Regional da CONAB (SUREG), mais próxima.

ATENÇÃO! O encaminhamento da proposta não significa a aprovação da mesma, a cooperativa

ou associação deverá, ainda, encaminhar a SUREG mais próxima, a documentação necessária pa-

ra que a proposta passe para o processo interno à Companhia, de homologação.

Bem, tudo o que fizemos até agora será utilizado com o PAAnet, que é um programa desenvolvido pela CONAB para preencher e transmitir via in-ternet ou gravadas em CD as propostas de co-mercialização dos produtos pelos agricultores, através de suas associações ou cooperativas.

AGORA VAMOS ENTENDER O QUE É O PAAnet

Pessoal, com o PAAnet é possível a) registrar

propostas no CPR-Estoque e CPR-Doação; b) vali-

dar, automaticamente, os seguintes dados, antes

que os mesmos cheguem ao banco de dados da

CONAB: i. saldo da cooperativa (CPR-Estoque);

ii. saldo dos fornecedores; iii. registro de infor-

mações obrigatórias;

c) transmitir as propostas de participação, via

conexão segura de Internet; d) reaproveitar os

dados de propostas feitas anteriormente e já

transmitidas; e) salvar cópia da proposta no com-

putador da cooperativa ou associação; f) tramitar

a proposta de participação por meio eletrônico.

Observação: Ao salvar um arquivo, o aplicativo PAA-net gera arquivos .pan, os quais são reconhecidos apenas pelo PAAnet, ou seja, não é possível abrir

este arquivo em outro tipo de programa (software).

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Após o preenchimento completo da proposta de participação (modalidades CPR-Doação ou CPR-Estoque) e conferência dos dados pela cooperativa/associação, o arquivo deve ser salvo no computador local.

Neste momento, a proposta está pronta para ser transmitida. Ao iniciar sua trans-missão, o sistema irá validar os dados informados na proposta (limite do proponente, limite do fornecedor, regularidade de CPF e CNPJ).

Se todos os dados estiverem corretos o sistema irá apresentar o número da pro-posta encaminhada. De posse deste número, a cooperativa/associação deve se dirigir ao Escritório da CONAB mais próximo para apresentar a documentação necessária ao anda-mento no processo de análise e homologação.

Se algum dos dados informados estiver incorreto, o sistema apresentará um aviso ao usuário e não permitirá que a proposta seja transmitida até que seja corrigida.

Agora vamos relembrar a sequência que aprendemos, mas agora já pelo Processo de Transmissão do PAAnet.

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Vamos aprender agora sobre como instalar o aplicativo PAAnet no com-putador, para podermos transmitir nossas propostas à CONAB.

Para a instalação do PAAnet basta seguir o Manual de Instalação e o passo a passo do Proces-so de Instalação, que o aplicativo vai informando na tela do computador.

Para facilitar a utilização do PAAnet, as seguintes recomendações devem ser seguidas:

♦ Salvar os arquivos com nomes significativos e de fácil identificação posterior;

♦ Criar uma pasta no computador, para arquivar todas as propostas:

Em seguida vamos entender a seqüência de uma proposta na modalidade CPR - Doação

Documentação da Cooperativa: Estar em dia com a situação fiscal e CNPJ, pois é necessário

imprimir as certidões negativas de débitos relativos à Receita Federal, INSS, Receita Esta-

dual e Caixa Econômica Federal, relativo ao FGTS.

Documentação dos Agricultores: Estar com a matrícula do imóvel rural e/ou contrato de ar-

rendamento em dia, documentos necessários para a Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP).

Após confirmar a documentação, entrar em contato com a Superintendência Regional da CO-

NAB, e solicitar as planilhas de preenchimento, que são os formulários do projeto.

Em seguida, preencher a Síntese do Projeto, que contém os dados da associação/cooperativa

e dos produtores participantes, dos produtos a serem entregues e suas respectivas quantida-

des, e por último os dados das entidades beneficiadas.

Em seguida, encaminhar este formulário via e-mail para a Superintendência Regional da

CONAB mais próxima, que no caso do estado do Paraná é em Curitiba.

Depois, sendo a síntese aprovada, dá-se então conti-

nuidade ao preenchimento do restante da documen-

tação. Com a conclusão do projeto o mesmo deve ser

encaminhado via e-mail e por sedex para a Superin-

tendência, além de on-line através do PAAnet.

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Considerações finais

O conteúdo deste Caderno reflete a experiência vivida pela equipe dos Projetos desenvolvidos no Núcleo/Incubadora Unitrabalho da UEM. A necessidade de informa-ções mais detalhadas sobre o PAA surgiu quando a cooperativa de produtores de mara-cujá orgânico - COOPERATVAMA, do distrito de Poema, município de Nova Tebas - PR. estava com dificuldades para escoar sua produção de maracujá na safra de 2009. A Co-operativa, no evento Paraná Orgânico, realizado em Curitiba, por meio de conversa com o Delegado do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) no Paraná, participou de uma reunião realizada na Superintendência da Conab.

Nesta reunião estavam presentes: a contadora, bolsista da Incubadora da UEM, o engenheiro agrônomo, bolsista da Incubadora da UEM, a presidente da Cooperatvama, o secretário de agricultura e o secretário geral do município de Nova Tebas, o gerente de operações da Conab, o superintendente da Conab e o delegado do MDA no Paraná.

O motivo da reunião era para a presidente relatar as dificuldades que a Cooperat-vama estava enfrentando para o escoamento da sua produção.Através disso, abriu-se a possibilidade de comercializar com a Conab, fato que não tínhamos muito conhecimento.

A partir deste dia, teve início o levantamento da documentação para a Cooperat-vama participar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Entretanto, fomos des-cobrindo que muitos agricultores não teriam condições de participar do projeto, pois co-mo estava com a documentação da sua propriedade irregular não seria possível tirar sua DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), imprescindível para o projeto. Com esta dificul-dade eminente, a equipe da Incubadora que estava fazendo a proposta de participação, os cooperados e os nossos parceiros no município, a Prefeitura e a Emater, decidimos fazer um mutirão para solucionarmos esse entrave.

A equipe ficou mais de dois dias no município, auxiliando os produtores com os contratos de arrendamento e matrícula de imóvel, se deslocando de vez em quando para os municípios vizinhos para buscar documentação. Superado isso, apareceram outras di-ficuldades, mas todas solucionadas com a cooperação e solidariedade tanto dos produto-res quanto da equipe coordenadora da proposta e seus parceiros.

Com tudo isso, pudemos perceber a carência existente no meio rural em relação à legalidade e regularidade de documentações referentes as propriedades. Ao término da formalização da proposta, com o projeto aprovado e os cooperados comercializando a-través do PAA - Doação Simultânea, a coordenadora do Projeto na Incubadora/Núcleo Unitrabalho na UEM, percebeu a necessidade e a importância da confecção desse Ca-derno, pois na maioria das vezes, os produtores tomam conhecimentos desses projetos, mas não sabem como começar ou quem procurar.

Espero que o objetivo desse Caderno de auxiliar os produtores familiares na par-ticipação dos projetos oferecidos pelo Governo Federal, através da Conab, mais precisa-mente o PAA - Doação Simultânea, seja alcançado.

A equipe

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ANEXOS

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TÍTULO 30 - COMPRA DA AGRICULTURA FAMILIAR COM DOAÇÃO SIMULTÂNEA - CPR DO-AÇÃO

COMUNICADO CONAB/MOC* N.º 003, DE 17/02/2010 * Manual de Operações da Conab.

1) FINALIDADE: atendimento às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional por meio de doação de alimentos adquiridos de Agricultores Familiares, conforme o art. 19 da Lei n.º 10.696, de 02/07/2003 e o Decreto n.º 6.447, de 07/05/2008. 2) DOS PARTICIPANTES: a) Fornecedores: agricultores familiares enquadrados no Pronaf, inclusive os Povos e Comunidades Tradicionais qualificados de acordo com o Decreto n.º 6.040, de 07/02/2007 – extrativistas, quilombolas, famílias atingidas por barragens, trabalhadores rurais (definidos de acordo com a Portaria MDA n.º 47, de 26/11/08), comunidades indígenas e agricultores familiares em condições especiais (autorizados pela Conab). Os participantes deverão estar organizados em grupos formais (cooperativas e associações); b) Consumidores: instituições governamentais ou não governamentais que atendam às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. 3) NATUREZA DA OPERAÇÃO: compra de produtos alimentícios de origem agropecuária e extrativista para doação simultânea. 4) PRODUTOS AMPARADOS: produtos alimentícios próprios para consumo humano, observando-se: a) produtos in natura: da safra vigente; b) produtos industrializados/processados/beneficiados: o prazo de validade não deverá ser inferior ao da execução do projeto; c) produtos orgânicos: devem seguir a regulamentação contida no Decreto n.º 6.323, de 27/12/2007; d) substituição do produto in natura por industrializados/processados/beneficiados: poderá ser aceita, devendo ser próprio para consumo humano, de acordo com a conversão estabelecida pela Conab. 5) ABRANGÊNCIA: todo o território nacional. 6) LIMITE DE AQUISIÇÃO: a) até o valor da produção própria, não podendo ultrapassar R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) por participante/DAP ou DAPAA ou DAP P ou REB/ano civil, não sendo cumulativo com a modalidade “CPR-Estoque com Liquidação Financeira” (TÍTULO 33 do MOC); b) caso o fornecedor tenha realizado operações de “CPR-Estoque com Liquidação Física” (TÍTULO 33 do MOC) ou de Compra Direta (TÍTULO 27 do MOC) a soma com a CPR-Doação não poderá ultrapassar R$ 8.000,00 /DAP ou DAPAA ou DAP–P ou REB/ano civil; c) nas operações de compra da agricultura familiar para alimentação escolar com recursos do FNDE, os limites não têm vínculo com o PAA. 7) DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA: a organização dos fornecedores deverá entregar na Superintendência Regional da Conab os seguintes documentos: a) “Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP”, na forma prevista na Portaria MDA n.º 47, (*) de 26/11/2008, consoante Documento 1 – Anexo I, TÍTULO 27 do MOC, sendo, também, aceito o extrato da DAP obtido eletronicamente; b) especificamente para os acampados: “Declaração de Aptidão ao Programa de Aquisição de Alimentos Para Acampados da Reforma Agrária – DAPAA”, na forma prevista no artigo 3.º da Portaria MDA n.º 111, de 20/11/2003, consoante o Documento 1 – Anexo II, TÍTULO 27 do MOC; o Individual” de aprovação da “Proposta de Participação” e de conhecimento das regras aqui contidas, consoante Documento 2 deste normativo; c) especificamente para os agricultores que não tenham sua Demanda Qualificada atendida: “Declaração de Aptidão ao Pronaf Provisória – DAP–P”, consoante Portaria MDA n.º 29, de 29/05/09, constante no Documento 1 – Anexo III, TÍTULO 27 do MOC; d) especificamente para os extrativistas não atendidos pelo Plano Nacional da Reforma Agrária – PNRA: “Relação de Extrativistas Beneficiários – REB”, consoante Portaria MDA n.º 62, de

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29/05/09, constante no Documento 1 – Anexo III, TÍTULO 27 do MOC; d) especificamente para os extrativistas não atendidos pelo Plano Nacional da Reforma Agrária – PNRA: “Relação de Extrativistas Beneficiários – REB”, consoante Portaria MDA n.º 62, de 27/11/09, constante no Documento 1 – Anexo IV, TÍTULO 27 do MOC; e) “Proposta de Participação” (Documento 1 – Anexo I, deste normativo), sendo que uma via deverá ficar de posse do consumidor; f) Aprovação da “Proposta de Participação” na modalidade Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea – CPR-Doação assinada por todos fornecedores do projeto, por meio de um dos seguintes documentos: f.1) ata de assembléia ou memória de reunião da entidade fornecedora (associação ou cooperativa), declarando, ainda, que conhecem as regras contidas neste normativo, ou; f.2) “Declaração Individual” de aprovação da “Proposta de Participação” e de conhecimento das regras aqui contidas, consoante Documento 2 deste normativo; g) Certidões negativas junto ao INSS, FGTS, Dívida Ativa da União e Receita Federal (ou respectivos extratos) da cooperativa ou associação; h) Estatuto e Ata de eleição/posse da atual diretoria da cooperativa ou associação; i) Nota Fiscal de Venda à Conab, emitida pela cooperativa ou associação, consoante TÍTULOS 20 e 21 do MOC, observando, ainda: i.1) no campo “Remetente/Destinatário”: Companhia Nacional de Abastecimento; i.2) nos campos “CNPJ” e “Inscrição Estadual”: preencher com o CNPJ e Inscrição Estadual do Estoque Estratégico da UF onde ocorreu a operação; i.3) no campo “Natureza da Operação”: venda; i.4) o campo “CFOP”: 5102 ou 6102; i.5) obedecer a legislação estadual referente ao ICMS; i.6) no campo “Informações Complementares” deverão ser indicados a consumidora e o local de entrega da mercadoria e o fato de que ela está sendo efetuada nos termos do Ajuste SINIEF n.º 10/2003. A consumidora deverá guardar, para exibição ao fisco, uma via da “Nota Fiscal” de Venda, admitida cópia xerográfica, remetendo as demais vias para a Conab, no prazo de 3 (três) dias do recebimento da mercadoria; j) Nas operações com sementes apresentar, também, uma “Carta de Apresentação da Proponente” (Documento 1 – Anexo II, deste normativo) de entidade governamental ou nãogover-namental, de reconhecida atuação no setor agrícola, conforme descrito no item 21 deste normativo; l) No caso específico de atendimento às escolas públicas, exige-se: l.1) declaração da autoridade competente pela gestão dos recursos recebidos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE (“Declaração de Aplicação de Recursos”, Documento 4, deste normativo) de que aplicará integralmente os recursos liberados, além da sua contrapartida, na alimentação escolar; l.2) parecer do Conselho de Alimentação Escolar – CAE e justificativa circunstanciada da necessidade de complementação alimentar por meio do PAA (campo XII da “Proposta de Participação”). 8) FORMALIZAÇÃO: com base na “Cédula de Produto Rural – CPR-Doação”, (Documento 3, des-te normativo), desde que a organização dos fornecedores se encontre adimplente no Cadastro In-formativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN. 9) PREÇOS DOS PRODUTOS: de acordo com o TÍTULO 31 do MOC. 10) VALOR DA CPR DOAÇÃO: calculado pela quantidade de produto a ser adquirida multiplicada pelo preço ratificado pela Conab. 11) LIBERAÇÃO DOS RECURSOS: a liberação dar-se-á por meio de depósito em conta específica da organização dos fornecedores do valor (parcela) correspondente à prestação de contas das en-tregas realizadas, após apresentação dos documentos descritos no item 17. 12) UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS: os recursos depositados na conta específica da organização dos fornecedores poderão ser retirados livremente. 13) GARANTIA: Nota Promissória no valor correspondente a 103% (cento e três por cento) do va-lor da operação, com prazo de validade de até 60 (sessenta) dias após a data de vencimento da CPR-Doação.

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13) GARANTIA: Nota Promissória no valor correspondente a 103% (cento e três por cento) do va-lor da operação, com prazo de validade de até 60 (sessenta) dias após a data de vencimento da CPRDoação. 14) VENCIMENTO: de acordo com o estabelecido na “Proposta de Participação”. 15) QUANTIDADE A SER ENTREGUE: a pactuada na “Proposta de Participação”, podendo ocor-rer ajuste nos seguintes casos: a) necessidade de substituição de produtos originalmente pactuados; b) resultado de aplicações financeiras; c) variação da qualidade indicada na classificação dos produtos; d) alteração de preços dos produtos. 16) PRAZO DE ENTREGA DO PRODUTO: de acordo com o cronograma de entrega contido na “Proposta de Participação”, podendo ser prorrogado a critério da Conab, após análise de pedido formal da organização dos fornecedores justificando o pleito. Para tanto, o pedido de prorrogação deverá ser formalizado junto à Superintendência Regional da Conab antes da data de vencimento da CPR, sob pena de indeferimento do pedido. 17) DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA NA ENTREGA DO PRODUTO: a) Nota Fiscal de Venda, de acordo com o item 7, alínea i; b) “Termo de Recebimento e Aceitabilidade” – Documento 5 – Anexo I, deste normativo, para alimento ou Documento 5 – Anexo II, deste normativo, para sementes; c) “Relatório de Entrega” – Documento 6 deste normativo, preenchido pela organização dos fornecedores. 18) LIQUIDAÇÃO DA CPR-DOAÇÃO: a organização dos fornecedores deverá cumprir o cronogra-ma de entrega estabelecido na “Proposta de Participação”, que poderá ser modificado mediante acordo com a Superintendência Regional da Conab e com o consumidor. 19) LOCAL DE ENTREGA DO PRODUTO: definido na “Proposta de Participação”. 20) SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO OU DO PARTICIPANTE: permitida, mediante acordo com a Superintendência Regional da Conab, devendo a proponente fazer a alteração apresentando novo Cronograma de Entrega. 21) CONTROLE SANITÁRIO E DE QUALIDADE: em consonância com as instruções contidas nos itens 9 e 14 do TÍTULO 27do MOC, e ainda: a) produtos de origem animal: de acordo com as normas do Serviço de Inspeção Federal – SIF, Estadual – SIE ou Municipal – SIM. Nas operações de âmbito municipal e na ausência do SIM poderá ser aceito documento oficial (laudo, atestado ou declaração) que comprove a qualidade do produto; b) sementes: declaração de entidade governamental ou não-governamental, de reconhecida atuação no setor agrícola, atestando tratar-se de cultivar local, tradicional ou crioula, conforme a Lei n.º 10.711 de 05/08/2003. Deverá ser entregue à Conab, o termo de conformidade e comprovação do valor de cultivo e uso (testes de germinação e vigor), obtido em laboratório oficial de sementes, conforme art. 2.º incisos XLIV e XLVII da referida lei; c) produtos orgânicos: de acordo com o Decreto n.º 6.323, de 27/12/2007; d) demais produtos: normas da vigilância sanitária. 22) AVALIAÇÃO E FISCALIZAÇÃO: a Conab avaliará e fiscalizará todos os procedimentos relacionados a esta operação. Irregularidades no processo de doação simultânea poderão implicar no vencimento antecipado da cédula, exclusão do Programa, sanções administrativas para a organização dos participantes, além das penalidades previstas em lei. 23) INADIMPLEMENTO: a não liquidação da CPR-Doação na forma prevista neste normativo impli-cará na inclusão do emitente no rol de inadimplentes da Conab (SIRCOI), no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN e na adoção das medidas judiciais cabíveis para o seu cumprimento. 24) CASOS OMISSOS: os casos omissos ou de natureza específica serão dirimidos pela Conab/Matriz.

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Declaração de Isenção

Da Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004.

DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, IV

Ilmo. Sr. Lafaete Jacomel Superintendente Regional da CONAB/PR (Associação/Cooperativa....), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº......... DE-CLARA à Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, para fins de não incidência na fonte do IRPJ, da CSLL, da Cofins, e da contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é entidade sem fins lucrativos de cará-ter .................................., a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.

Para esse efeito, a declarante informa que: I - preenche os seguintes requisitos, cumulativamente: a) é entidade sem fins lucrativos; d) aplica integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos

sociais; e) mantém escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das for-

malidades que assegurem a respectiva exatidão;

f) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os docu-mentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimoni-al;

g) apresenta anualmente Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;

II - o signatário é representante legal desta entidade, assumindo o compromisso de informar

à Secretaria da Receita Federal e à unidade pagadora, imediatamente, eventual desenquadramen-to da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações, sem pre-juízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente com as demais pesso-as que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990).

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Local e data _____________________________________

Assinatura do Responsável

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AGRADECIMENTOS

Superintendência Regional da Conab - PR

Delegacia Federal do MDA - PR

Prefeitura de Nova Tebas - PR

Escritório Regional da Emater - Nova Tebas - PR

Cooperativa dos Agricultores das Comunidades 300 Alqueires, Vila Rural, Água dos Martas, 1000 Alqueires e Alvorada - COOPERATVAMA - Distrito de Poema - Nova Te-

bas - PR

Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória - COPAVI - Paranacity - PR

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ÁREAS DE ATUAÇÃO

NOVA TEBAS

Cooperatvama QUINTA DO SOL

Assentamento Roncador Assentamento Marajó PEABIRU

Assentamento Santa Rita Assentamento Monte Alto