Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção

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Para Estudantes, Técnicos e Engenheiros de Segurança do trabalho, Modelo de um PCMAT pronto.

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2015PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE

TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO

Norma:Elaborado em:Obra:Pagina

N: 18 - Portaria

3.214/7809/09/201500301

P C M A T - Programa de Condies e Meio

Ambiente de Trabalho na Indstria da

Construo

OBRAS CIVIS DE CONSTRUO DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE

FERTILISANTES E SETOR ADMINISTRATIVO DA BRASIL MINERAO

OCEANICA LTDA BAIRRO QUEBRA POTE SO LUIS / MA.

RAZO SOCIAL.

BRASIL MINERAO OCEANICA LTDA

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURDICA - C.N.P.J.

18.351.323/0001-95

CLASSIFICAO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONMICA - C.N.A.E.

08.10-0-04 Extrao de Calcrio e Dolamita e Beneficiamento Associado

LOGRADOURONMEROCOMPLEMENTO

Rua James CaladoS / NAntigo Ramal do Jurupari

CEPBAIRROMUNICPION TRABALHADORESUF

65092 - 302Quebra PoteSo Lus45MA

DDDTELEFONEFAX.

+55(99)9999-9999

GRAU DE RISCOHORRIO DE TRABALHO

De segunda a Sexta feira (07:00 s 11:30 edas

0313:00s 17:30)com1 hora e 30 minutosde

repouso para almoo ; Sbado (07:00 as 11:00h), e

repouso semanal aos Domingos.

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PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

NA INDSTRIA DA CONSTRUO

EQUIPE TCNICA

PROFISSIONALFORMAO / REGISTRORESPONSABILIDADE

PROFISSIONALTCNICA

CSAR ROBERTOEng. MECNICORESPONSAVEL

NASCIMENTOEng. AMBIENTALTECNICO DO

GUIMARESLICENCIAMENTO

CREA: 020983995-3AMBIENTAL E

CALCULO

ESTRUTURAL

EDMILSON DEEng. SEGURANA DORESPONSAVEL

JESUS JARDIMTRABALHOTECNICO PCMAT

FILHOCREA: 110034517- 5

MILENA LIMA ROSAGRADUADA EMAPOIO TCNICO

GUIMARESGEOGRAFIA / ESP.ADMINISTRATIVO E DE

EDUCAO AMBIENTAL.CAMPO

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SUMRIO

1.DESCRITIVO DA OBRA41.1.EDIFICAES.41.2 . CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS ATIVIDADES EOPERAES. ...................................................................................................4

2.INTRODUO ...............................................................................................5

2.1OBJETIVOS DO PCMAT. ..........................................................................5

2.2PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA). ........6

2.3RISCOS FSICOS......................................................................................7

2.4RISCOS QUMICOS. .................................................................................7

2.5RISCOS BIOLGICOS. ............................................................................8

2.6RISCOS ERGONMICOS. .......................................................................8

2.7RISCOS MECNICOS OU ACIDENTES. ..................................................9

2.8LIMITES DE TOLERNCIA DOS RISCOS AMBIENTAIS. ........................11

2.9MAPA DE RISCO. .....................................................................................11

2.10MEDIES DOS RISCOS AMBIENTAIS. .............................................12

3.PROTEO COLETIVA ..............................................................................12

3.1 IMPLANTAO DE PROTEO COLETIVA ............................................12

4.PROTEO DOS EQUIPAMENTOS ..........................................................17

5.PROCEDIMENTOS DE SEGURANA .......................................................20

6.PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM .............................................28

7.CANTEIRO DE OBRA .................................................................................31

8.RECOMENDAES ...................................................................................38

9.CONSIDERAES FINAIS.........................................................................48

10.ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES ...............................................52

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1.DESCRITIVO DA OBRA

1.1.EDIFICAES .

A obra consiste na construo de um Galpo Industrial e o Complexo Administrativo da Indstria de Beneficiamento de Fertilizantes, BRASIL MINERAO OCEANICA LTDA, como estabelece o item 18.1.1 da Norma Regulamentadora 18 segundo a Portaria n 3.214, de 08 de Junho de 1978 e atualizada pela portaria do MTE (Ministrio do Trabalho e Emprego) n 644, publicada no Dirio Oficial da Unio dia 09 de Maio de 2013.

A obra constara dos seguintes servios: Terraplanagem, movimentao de materiais, fundaes, concretagem, amarraes, montagem de estruturas metlicas, cote e solda, trabalho em altura, pintura, instalaes eltricas e hidrulicas, alvenarias, revestimentos e etc.

1.2. CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS

ATIVIDADES E OPERAES.O contedo deste documento visa estabelecer procedimentos de segurana, medicina e meio ambiente nos locais de trabalho, para serem cumpridos durante toda a execuo das obras de construo, ou seja, dar condies ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e doenas ocupacionais, assim como estimular o esprito prevencionista dos trabalhadores.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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2. INTRODUO

A NR 18, em seu item 18.1.1 estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organizao, que objetivam a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies e no meio ambiente de trabalho na Indstria da Construo. E em seu item 18.3 Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo PCMAT.

2.1OBJETIVOS DO PCMAT.1. Garantir a sade e integridade fsica dos trabalhadores;

2. Definir atribuies, responsabilidade e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurana e que intervm no processo produtivo;

3. Fazer a previso dos riscos que derivam do processo de execuo da obra;

4. Determinar as medidas de proteo e preveno que evitem aes e situaes de risco;

5. Aplicar tcnicas de execuo que reduzam ao mximo possvel estes riscos de acidentes ou doenas.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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2.2 PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA).

Este PCMAT foi elaborado levando em consideraes as exigncias contidas no PPRA Programa de Preveno dos Riscos Ambientais, tendo como objetivo a preservao da sade e a integridade fsica dos trabalhadores, pelo desenvolvimento das etapas de antecipao, reconhecimento, avaliao e consequentemente controle da ocorrncia dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.

Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, previstas nas normas especficas.

2.2.1 Garantia da salubridade dos locais de trabalho;

2.2.2 Preservar a sade e a integridade dos trabalhadores;

2.2.3 Prevenir riscos ocupacionais capazes de provocar doenas ocupacionais ou do trabalho;

2.2.4 Assegurar aos trabalhadores padres adequados de sade e bem estar no ambiente de trabalho;

2.2.5 Promover a preservao do meio ambiente e dos recursos naturais;

2.2.6 Informar aos trabalhadores sobre os riscos a que esto expostos no desempenho de suas atividades;

2.2.7 Atender aos critrios de avaliao biolgica estabelecidos no PCMSO conforme definido pela equipe de Sade Ocupacional.

Aps inspeo realizada no canteiro de obra, o Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho, caracterizou os seguintes riscos ambientais: Risco Fsico, Riscos Qumicos, Risco Biolgico,

Riscos Ergonmicos, Riscos Mecnicos ou de Acidente.

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2.3RISCOS FSICOS.

2.3.1Temperaturas Extremas.

Trabalhadores expostos s intempries externas, SOL e CHUVA. Calor ou frio extremo, radiaes em decorrncia de corte solda, podendo acometer os trabalhadores de: taquicardia aumento da pulsao, cansao, irritao, fadiga trmica, prostrao trmica, choque trmico, perturbao das funes digestivas, hipertenso.

2.3.2Rudos.

Trabalhadores expostos a rudos provenientes da mquina politriz, da serra circular e furadeiras. Trabalhadores expostos a rudos da retro escavadeira e outras mquinas (operadores).

2.3.3Vibraes.

Trabalhadores expostos a vibraes provenientes do vibrador de concreto, operao de carregadeira, parafusadeiras.

2.4RISCOS QUMICOS.

2.4.1Poeiras.

Os nveis de poeiras de slica, relativas s escavaes esto dentro dos padres, no sendo necessrio adotar medidas de proteo individual para elimin-las.

2.4.2Fumos e Nvoas.

Os nveis de fumos e nvoas, relativas aos processos de soldagem e cortes aquente esto dentro dos padres por ser em ambiente com ventilao natural, no sendo necessrio adotar medidas de proteo individual para elimin-las.

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2.5RISCOS BIOLGICOS.

Microrganismos e animais so os agentes biolgicos que podem afetar a sade do trabalhador. So considerados agentes biolgicos os bacilos, bactrias, fungos, protozorios, parasitas, vrus. Entram nesta classificao tambm os escorpies, bem como as aranhas, insetos e ofdios peonhentos. Havendo a necessidade de um controle de pragas e a ateno quanto ao uso dos EPI`s.

2.5.1Escorpies, Abelhas, Aranhas, Serpentes.

As formas de preveno para esses grupos de agentes biolgicos so: vacinao, esterilizao, higiene pessoal, uso de EPI; ventilao, controle mdico e controle de pragas.

2.6RISCOS ERGONMICOS.

So os agentes caracterizados pela falta de adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas do trabalhador. Entre os agentes ergonmicos mais comuns esto:

Trabalho fsico pesado; Posturas incorretas; Posies incmodas; Repetibilidade; Monotonia; Ritmo excessivo; Trabalho em turnos e trabalho noturno; Jornada prolongada. Trabalho fsico pesado, posturas incorretas e posies incmodas provocam cansao, dores musculares e fraqueza, alm de doenas como hipertenso arterial, diabetes, lceras, molstias nervosas, alteraes no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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2.7RISCOS MECNICOS OU ACIDENTES.So arranjo fsico inadequado ou deficiente, mquinas e equipamentos, ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalizao, perigo de incndio ou exploso, transporte de materiais, edificaes, armazenamento inadequado, etc. Essas deficincias podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos:

Arranjo fsico: quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste fsico excessivo nos trabalhadores. Mquinas sem proteo: podem provocar acidentes graves. Instalaes eltricas deficientes: trazem riscos de Curto circuito, choque eltrico, incndio, queimaduras, acidentes fatais.

Matria prima sem especificao e inadequada: acidentes, doenas profissionais, queda da qualidade de produo.

Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com repercusso principalmente nos membros superiores.

Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco: acidentes, doenas profissionais.

Transporte de materiais, peas, equipamentos sem as devidas precaues: acidentes.

Edificaes com defeitos de construo: a exemplo de piso com desnveis, escadas fora de ausncia de sadas de emergncia, mezaninos sem proteo, passagens sem a atura necessria: quedas, acidentes.

Falta de sinalizao das sadas de emergncia, da localizao de escadas e caminhos de fuga, alarmes, de incndios: aes desorganizadas nas emergncias, acidentes.

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Armazenamento e manipulao inadequados de inflamveis e gases, curto circuito, sobrecargas de redes eltricas: incndios, exploses.

Armazenamento e transporte de materiais: a obstruo de reas traz fiscos de acidentes, de quedas, de incndio, de exploso etc.

Equipamento de proteo contra incndios: quando deficiente ou insuficiente, traz efetivos riscos de incndios.

Sinalizao deficiente: falta de uma poltica de preveno de acidentes, no identificao de equipamentos que oferecem fisco, no delimitao de reas, informaes de segurana insuficientes etc. comprometem a sade ocupacional dos funcionrios.

2.7.1Identificao dos Riscos de Acidentes no Canteiro de Obra.

1 Mquinas e equipamentos

2 Ferramentas portteis

3 Escavaes e fundaes

4 Estruturas de concreto

5 Armaes de ao.

6 Montagem de Estrutura Metlica

7 Solda e Pintura

2.7.2Identificao dos Riscos de Acidentes no Canteiro de Obra.

1 Ferramentas

2 Compressores

3 Serra circular de bancada

4 Poli corte

5 Eletricidade

6 Vibradores

7 Retro escavadeiras

8 Escadas e Andaimes

9 Veculos de Carga e Elevao de Cargas

2.7.3Risco de Doenas do Trabalho.

Surdez ocupacional, dermatoses por contato com cimento, queimadura por conta de corte e solda.

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2.8LIMITES DE TOLERNCIA DOS RISCOS AMBIENTAIS.

2.8.1Rudo.

O SESMT, informa que o limite de tolerncia para os equipamentos abaixo 85 dB (decibis) e acima deste limite obrigatrio o uso de proteo auditiva:

serra circular de bancada

poli corte

vibrador de concreto

lixadeira e esmerilhadora

retro escavadeira

compressor

betoneira

martelo pneumtico

2.8.2Calor.

Para atender o dispositivo da NR. 15, quadro 1, ser adotado o regime de atividade moderada.

Adequao e controle:

1 - Ser fornecida gua potvel e fresca a disposio dos trabalhadores prxima ao local de trabalho.

2 - Durante o decorrer da obra, faremos medies ambientais e acompanhamento mdico, visando o controle efetivo dos trabalhadores.

2.8.3Poeira.

Os nveis de poeiras de slica livre sero controlados atravs de medidas de protees individuais a serem adotadas no decorrer da construo.

2.9MAPA DE RISCO.

Visando atender a Norma Regulamentadora n. 9 (NR-9), o mapa de risco ser elaborado pelo SESMT em conjunto com os membros da CIPA. Sendo o mesmo aprovado em reunio da CIPA pelos membros participantes, para posterior colocao em quadro de aviso localizada o mais prximo do canteiro de obras.

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2.9.1Divulgao dos Dados.

Os resultados das medies ambientais sero colocados no quadro de aviso, visando informar a todos os trabalhadores as condies do local de trabalho.

2.10 MEDIESDOS RISCOS AMBIENTAIS.

Regularmente o Servio Especializado em Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT), far medies de RUDO e CALOR, com vistas a adequar o ambiente e o indivduo aos nveis mnimos de tolerncia, recomendado pela Norma Regulamentadora n. 15 (NR-15), referente a portaria 3214/78.

3.PROTEO COLETIVA

3.1 IMPLANTAO DE PROTEO COLETIVA

As protees coletivas devero ser instaladas de acordo com a execuo dos trabalhos e conforme as caractersticas do servio a ser executado. Abaixo as principais protees coletivas da obra:

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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Extintores de Incndio - Instalar conforme o andamento da obra, devendo ser instalado de imediato nas reas relacionadas no PCMAT. Sinalizao de Segurana - Instalar no decorrer da obra, localizando as principais reas de risco (Serra-circular, central de armao, central de formas, etc.). Fitas zebradas - Utilizar conforme risco, e no decorrer da construo. Guarda corpo com rodap - Aps a montagem completa dos andaimes. Fechamento dos vos - Instalar guarda-corpo nos vos, antes da entrada da alvenaria. Abertura de pisos - Instalar guarda-corpo nos vos ou fechar as aberturas do piso. Linha de Vida - Instalar linha de vida para montagem da estrutura metlica e telhado.

3.1.1Especificao Tcnica das Protees Coletivas.

Relao das protees coletivas a serem adotadas no canteiro de obra:

3.1.2Proteo Contra Quedas (guarda-corpo).

Serem construdos com altura de 1.20 m (um metro e vinte centmetros) para o travesso superior e 0.70 m (setenta centmetros) para o travesso intermedirio, utilizando sempre madeira resistente.

Ter rodap com altura de 0.20 m (vinte centmetros).

Ter vos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.

Estaiamento e fixao dos andaimes.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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3.1.3Rampas e Passarelas.

As rampas e passarelas provisrias, com inclinao superior a 18o, devem ser fixadas peas transversais, espaadas em 0.40 m (quarenta centmetros) no mximo, para apoio dos ps. No devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.

Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em funo do comprimento total das mesmas e das cargas a que estaro submetidas. As rampas devem ser providas de guarda-corpo e rodap com altura de 1,20 m (1 metro e vinte centmetros) para o travesso superior a 0,70 m (setenta centmetros) para o travesso intermedirio, comum rodap de 0,20 cm (vinte centmetros) de altura. As partes inferior e superior da estrutura da rampa devem ser bem fixadas para evitar seu deslocamento. Ver figura logo abaixo.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

A transposio da rampa, sua largura deve ser obtida em funo do nmero de trabalhadores que a utilizam.

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3.1.4Coifas de Proteo (Serra Circular).

Todas as serras circulares de bancada devem ter mesa estvel, com fechamento de suas faces inferiores, anteriores e posteriores, construdas em MADEIRA RESISTENTE e de primeira qualidade, material metlico ou similar de resistncia equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execuo das tarefas.

Coletor de serragem.

Proteo das partes mveis

3.1.5Extintores de incndio.

O canteiro de obras deve possuir obrigatoriamente proteo contra incndio, atravs de extintores de incndio conforme especificao abaixo:

3.1.6Escritrios de Administrao.

Extintor tipo AP (gua - Pressurizada) ou AG (gua-gs) de 10 litros.

3.1.7Almoxarifado.

Extintor tipo CO2 (gs Carbnico) de 6 kg ou PQS (P qumico seco)

de 4 kg.

3.1.8Almoxarifado.

Extintor tipo CO2 de 6 kg ou gua-gs - AG - com 10 litros.

3.1.9Mquinas e Equipamentos.

Extintor tipo CO2 de 6 kg ou PQS de 4 kg a uma distncia mxima de 20 metros. Os extintores sero inspecionados periodicamente, verificando-se o aspecto geral e as condies de funcionamento. Os extintores devem ser instalados a uma altura de 1.60 m (um metro e sessenta centmetros) de sua parte superior do piso.

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obrigatrio manter no escritrio da obra a relao dos extintores, com controle do prazo de validade da carga, localizao, nmero e responsvel pela conservao conforme modelo em anexo a este plano. Os locais destinados aos extintores de incndio devem ser assinalados por um crculo vermelho ou por uma seta, com bordas amarelas.

3.1.10 Sinalizao de Segurana.

Devero ser adotadas cores para segurana em locais de trabalho, a fim de indicar e advertir para os riscos existentes. A utilizao de cores no dispensa o emprego de outras formas de preveno de acidentes. Para fechamentos temporrios nas reas de circulao de trabalhadores e pedestres isolamento de reas, escavaes, andaimes, demolies, servios em telhados e etc., sero utilizados fitas zebradas, tapumes e cavaletes.

3.1.11 Proteo Contra Poeira.

Para este tipo de contaminante necessrio pulverizar gua periodicamente nos ambientes da construo, visando reduzir sistematicamente os nveis de poeira. obrigatrio o uso de mscaras descartveis para p, quando o nvel de poeiras estiver concentrado no ambiente. Devem ser colocados, em lugar visvel para os trabalhadores, cartazes alusivos preveno de acidentes do trabalho.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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4.PROTEO DOS EQUIPAMENTOS

Todas as partes mveis de mquinas e equipamentos devero possuir protees visando impedir o contato acidental de pessoas ou objetos. Estas protees no devem ser retiradas ou modificadas.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

4.1ESCADA DE USO COLETIVO.

Dever ser instalada escada provisria de uso coletivo sempre onde houver necessidade de circulao de trabalhadores para transposio de pisos.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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4.2EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI).

Segundo o item 6.1.1 da NR 06. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteo Individual, todo aquele composto por vrios dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho. Para a obra a ser executada sero adotados os seguintes EPIs:

Capacete de segurana;

Uniforme completo de brim;

Botinas de couro sem biqueira de ao; Luvas de raspa de couro;

Luva de vaqueta falange (carpinteiro); Mscara de solda;

Mscara de poeiras;

culos de ampla viso;

culos de proteo contra impacto; culos para maariqueiro;

Protetor facial;

Abafadores de rudos (tipo fone e de insero); Cinto de segurana tipo paraquedista;

Perneiras / Mangote / Avental de raspa; Capa de chuva;

Cinto de segurana (tipo trava-queda); Botas de borracha.

Luvas de hexanol cano longo.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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4.3PLANO DE LIMPEZA E REMOO DE ENTULHO.

Todo o entulho proveniente do processo de construo ou demolio dever ser acondicionado em baias e retirado diariamente para um local adequado.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

Para o escritrio, adotaremos cestos de lixo acondicionados em sacos plsticos.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

Obs.: TERMINANTEMENTE PROIBIDA A QUEIMA DE QUALQUER TIPO

DE LIXO NO CANTEIRO DE OBRA.

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5.PROCEDIMENTOS DE SEGURANA

5.1 OPERAES DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS

Para operao de mquinas e equipamentos, deve o operador receber orientao especfica sobre o trabalho que ir realizar, atravs de treinamento visando segurana da operao.

5.1.1 Ferramentas.

Devem estar em boas condies de trabalho.

Serem usadas apenas por trabalhadores qualificados, ou com experincia de mais de 6 (seis) meses na funo.

RECOMENDAO: PROIBIDO MODIFICAR FERRAMENTAS OU SUASPROTEES.

5.1.2 Compressores.

O transporte do compressor dever ser feito com capacidade suficiente para locomove-lo ou transporta-lo sobre caminhes. Fica estritamente proibido, o uso incorreto, brincadeiras, falta de cuidado e de ateno quanto ao seu emprego, podendo trazer consequncias srias ao trabalhador. Medidas de segurana para utilizao de equipamentos de ar comprimidos:

1. Verificar-se o dispositivo de partida e parada esto funcionando corretamente (manmetros).

2. Verificar, ao soltar o dispositivo de partida, se a vlvula de entrada de ar fecha automaticamente.

3. Fechar a alimentao de ar da mangueira, quando o equipamento estiver fora de uso. Inspecionar diariamente, as conexes das mangueiras, tanto junto ao compressor como junto s ferramentas.

4. Ao retirar as peas, usar sempre as mos e nunca a presso do ar comprimido.

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5. A utilizao de ar comprimido deve ser permanentemente inspecionada, visando proteo contra leses que o ar comprimido pode causar.

6. A corrente de ar altamente comprimida, ao escapar perto da pele pode PENETRAR NA CARNE, at uma profundidade bastante grande e ocasionar dores muito fortes ao insuflar os tecidos, como consequncia da sua expanso.

7. Um jato de ar comprimido, com uma presso de 40 libras apenas, pode empurrar ou arremessar partculas de metal ou de outras matrias slidas a velocidades to altas, que se convertem em perigo para o rosto e aos olhos.

8. O ar comprimido contm muitas impurezas, tais como partculas de leo, graxas e outras partculas pequenas. Um jato de ar sobre a pele introduz estas impurezas atravs dos poros, podendo causar srias

DERMATITES.

5.1.3 Serra circular de bancada.

A serra circular de bancada um equipamento precrio, montado no prprio canteiro de obra e que, sem os devidos cuidados pode ocasionar acidentes gravssimos.

Embora a serra circular parea ser de fcil manejo, no deve ser operada por pessoas no QUALIFICADAS, exigindo sempre profissional especializado (CARPINTEIRO DE FORMAS), INSTALAO ADEQUADA,

DISPOSITIVO DE PROTEO, REGULAGEM E MANUTENO PERIDICA. O operador deve manter o disco de corte amolado e travado, trocando-o quando apresentar trincas ou dentes quebrados. Usar disco de vdea apenas em madeiras novas ou limpas de nata de concreto.

Devem ser tomados cuidados na confeco de pequenas peas, tais como: palmetas (cunhas) e peas quadradas.

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NO DEVE SER PERMITIDA A RETIRADA DA COIFA DE PROTEO

DO DISCO.

Todos os profissionais que iro operar a serra circular receber uma ORDEM DE SERVIO especfica para o trabalho na mesma.

obrigatrio a utilizao dos seguintes equipamentos de segurana para operar a serra circular:

A) Capacete conjugado: Protetor facial, protetor auricular e capacete.

B) Abafadores de rudos e culos de proteo contra impactos para ajudantes.

C) Mscaras contra poeiras.

D) Empurradores (para serra-circular).

E) Coletor de serragem.

F) Avental de raspa.

G) Luva vaqueta falange.

Devem ser instalados, prximos a bancada da serra circular, dois extintores de incndios dos tipos:

A) Gs carbnico - CO2 - com 6 Kg.

B) gua-gs - AG - com 10 litros.

5.1.4 Vibradores.

Antes de ligar o vibrador, deve-se verificar se todas as ligaes eltricas esto feitas corretamente, a fim de evitar curto-circuito, falta de fase, aquecimento e queima de motores. As ligaes eltricas, s devem ser FEITAS por profissional qualificado (eletricista), 10.8.4 da NR 10, que diz, so considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuncia formal da empresa.

Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores:

A) No arrastar o motor pelo Mangote do vibrador.

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B) Limpar o motor e o vibrador aps cada jornada de trabalho;

C) Verificar as instalaes eltricas sempre que a temperatura do motor ultrapassar a 60o C.

D) Todo o operador de vibrador dever receber de seu encarregado direto, orientao para uso correto do equipamento.

E) obrigatrio o uso dos seguintes equipamentos de proteo individual:

1) Luvas de Borracha tipo HEXANOL cano longo

2) culos de segurana AMPLA VISO

3) Botas de BORRACHA

4) Avental de PVC, ou similar

5) Protetor auricular.

5.1.5 Retroescavadeiras, Poclain e Caminhes (Muque, Betoneiras).

Todo o operador de mquinas dever ser orientado atravs de ORDEM DE SERVIO especfica para o tipo de equipamento a ser operado, assim como dever de preferncia ter HABILITAO. Todo o equipamento motorizado deve ser feito periodicamente a manuteno preventiva conforme programa especfico. Para trabalhos de escavaes com retroescavadeira, o acompanhamento dever ser feito pelo encarregado direto, visando o risco de acidentes.

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5.2ESCADAS E ANDAIMES

5.2.1Escadas

As escadas retas ou prolongamentos devem ser presas corretamente, evitando risco de acidentes desnecessrios pela improvisao.

Inspecionar as escadas antes de us-las.

No se devem pintar as escadas, exceto o nmero.

No usar escadas como escoras, extenso ou bancada de trabalho, ou qualquer outro uso que no for o prprio.

Ao subir ou descer as escadas, no carregar nada nas mos que impea o apoio com as mos.

Escadas de abrir (com ngulo para apoio) devem ficar completamente abertas e niveladas.

Ter sapatas de borracha e limitador de abertura.

No permanea no ltimo degrau da escada do tipo ngulo.

Sempre trabalhar de frente para a escada com os dois ps apoiados no degrau.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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5.2.2 Andaimes

obrigatria a instalao de guarda-corpo e rodap. Travar todos os ps rolantes antes de us-los, e nunca mov-los quando houver algum em cima. Ter travamentos diagonais e nos montantes.

Executar travamento cruzado caso as placas estejam a dois metros de altura. Sempre usar uma escada para ter acesso a algum lugar no andaime, nunca subir escalando o mesmo. Toda a forrao do andaime deve ser completa e travada nas extremidades.

As madeiras utilizadas na forrao devem ser de boa qualidade, sem ns e rachaduras, devendo verificar periodicamente o estado das tbuas utilizadas sobre o mesmo. OBRIGATRIO, o uso do cinto de segurana tipo paraquedista, para trabalhos acima de 2,00 m (dois metros) de altura. Colocao de andaimes que excedam a 5,00 m (cinco metros), a partir das placas da base, deve ser ancorada torre, os equipamentos estiados e ter travam quedas. Todos os andaimes devem ser montados retos e firmes, em bases slidas. Ter sapatas, guarda-corpo, telas de proteo e rodap em toda extenso do andaime inclusive na cabeceira.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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Qualquer movimento de terra por interveno manual ou mecnica, perturba o equilbrio do conjunto, sendo o desabamento o maior risco existente, o qual, para ser eliminado, basta que se observem os regulamentos em vigor e adote os aspectos tcnicos aprovados.

O grau de umidade do terreno, sendo um fator de alta importncia, deve ser considerado. Os trabalhos de escavao no podem ser iniciados antes que se faa um planejamento adequado, abrangendo os seguintes itens:

A. Informar-se da existncia de galerias, canalizaes ou cabos eltricos no terreno;B. Proteger redes de abastecimento e tubulaes;C. Retirar ou escorar pedras grandes ou qualquer material com risco de cair ou tombar durante a execuo dos servios;D. Limpar a rea onde for executada a escavao;E. Proteger o pblico, quando for o caso;F. Os taludes instveis das escavaes com profundidade superior a 1,30 m devem ser escorados;G. Os escoramentos das escavaes devem sempre acompanhar sua progresso, e devem ser inspecionados diariamente;H. Todas as escavaes com mais de 1,50 de profundidade, devem ter escadas ou rampas para permitir fcil acesso e escape do pessoal em caso de emergncia;I. Durante a operao da escavadeira, todo o pessoal deve ser instrudo para se manter distncia do equipamento;J. No servio de escavao manual, os trabalhadores devem manter distncia suficiente entre si e nunca derrubar qualquer material cavando por baixo;K. A fim de impedir a aproximao, devem-se colocar TAPUMES ou FITA ZEBRADA, visando isolar a rea de servio com segurana;L. Escoramento com prolongamento acima do nvel do terreno;PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA

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M. No caso de fundaes, alm dos cuidados naturais a serem tomados, considerando-se as escavaes e os movimentos de terra quase sempre presentes, importante considerar tambm os cuidados especiais, quando a concretagem dos blocos de coroamento e das cintas forem iniciados antes do trmino das fundaes, pela variedade de ATIVIDADES SIMULTNEAS em desenvolvimento no canteiro;N. Deve se tomar precaues para que a execuo de fundaes no causem danos estabilidade dos taludes;

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

Condies abaixo do padro - Situaes presentes no ambiente de trabalho que favorecem a concretizao do risco integridade fsica e/ou mental do trabalhador. So deficincias tcnicas e/ou gerenciais. 18.13.12.21.1 O projeto deve conter o detalhamento tcnico descritivo das fases de montagem, deslocamento do Sistema durante a evoluo da obra e desmontagem. (Incluso dada pela Portaria SIT n 157/2006). 18.13.12.21.2 O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado. (Incluso dada pela Portaria SIT n 157/2006).

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6.PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM

6.1FORMAS

Na montagem de formas na beirada de lajes a mais de 2,00 m (dois metros) de altura, deve-se usar CINTO DE SEGURANA TIPO PRA-QUEDISTA, ligado a um cabo de segurana ou estrutura.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

6.2ESCORAMENTO

As peas de madeiras usadas em escoramento, no devem apresentar rachaduras, excesso de ns, sees reduzidas ou deterioradas. Os escoramentos das frmas devem ser inspecionados antes, durante e aps o lanamento do concreto.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

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6.3ARMAO DE AO

A armao de pilares e vigas, quando colocadas no interior de frmas, deve ser feita com toda a precauo para no prensar mos e dedos. Sempre que for necessrio caminhar diretamente sobre a armao de laje, deve cobri-la com tbuas ou chapas de compensado. Qualquer transporte manual de armaes prontas deve ser feito com toda a precauo e os trabalhadores devem estar equipados com LUVAS DE RASPA DE COURO. A proteo para os ombros ser necessria, sempre que os mesmos forem usados para o apoio de armao durante o transporte manual.

Fonte: Google imagem, adaptao Autor 2015.

Fiaes areas no devem ser penduradas ou amarradas diretamente s armaes de pilares ou peas de escoramento metlico. Aps o lanamento do concreto, deve-se efetuar uma inspeo geral nos escoramentos. Todos que trabalham no local de lanamento de concreto devem usar os seguintes EPI:

BOTAS DE BORRACHA, LUVAS DE HEXANOL CANO LONGO, CULOS

AMPLAVISO, CAPACETE, AVENTAL DE PVC.

No se deve descarregar, num mesmo local, quantidade excessiva de concreto. No lanamento de concreto por meio de carrinhos de mo ou giricas, os caminhos de ida e volta, devem ser distintos, formados por madeiras e ter largura adequada.

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6.4DESMONTAGEM DAS FORMAS

As peas retiradas da desforma devem ser posicionadas fora da rea de retirada de escoramento e formas, fora da circulao de trabalhadores e de rampas de acesso. As peas de madeira, provenientes da desmontagem de formas, devem ter SEUS PREGOS REBATIDOS ou RETIRADOS, antes do transporte para o local de estocagem.

Devem ser construdos andaimes adequados para desmontagem de formas. A rea abaixo da fachada a ser desformada, deve ser isolada com cordas, fitas zebradas ou cavaletes, assim como, indicar atravs de placas de advertncia. Toda equipe de desforma deve usar luva de raspa e culos de segurana, alm de capacete e botina de couro.

A desmontagem ser realizada com auxilio de, no mnimo, 03 (trs) empregados, sendo que, dois participam da desmontagem e 01 empregado recebe as peas. Os responsveis pela desmontagem devero estar usando cinto de segurana com dois talabartes ancorados em uma estrutura fixa, no podendo estar ancorados no prprio andaime. Como primeiro passo, devera ser desmontada a plataforma de trabalho. Os pranches devero ser retirados com cuidado, com auxilio de corda, e nunca devero ser jogados. O prximo passo retirar as diagonais e painis, com auxilio de corda e nesta ordem continua-se at a desmontagem total do andaime.

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7.CANTEIRO DE OBRA

7.1LAY-OUT DO CANTEIRO DA OBRA

Segue croqui anexo.

CAIXA DGUA

7.2INSTALAES ELTRICAS

Caractersticas mnimas. O quadro geral ser aterrado, alm de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofsico. Manter as portas do quadro fechadas para evitar que os funcionrios encostem nas partes energizadas (vivas) e no guardem roupas, garrafas ou outros objetos dentro dele.

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Os fios e cabos sero estendidos de forma area e por locais que no atrapalhem a passagem de pessoas mquinas e materiais. Sempre que se realizarem trabalhos prximos da rede externa (eltrica), os mesmos sero acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de acidente.

A rede de distribuio nas instalaes de apoio ser protegida por eletrodutos de PVC. No ser permitido o uso de gambiarras. Todas as conexes dos equipamentos sero pelo conjunto Plug/Tomada. Todos os eletricistas recebero Ordens de Servio especficas.

7.3 ADMINISTRAO E SEGURANA DO CANTEIRO

Instalar lixeiras em cada sala para coleta de lixo.

7.4 ALMOXARIFADO

No seu interior devem ter prateleiras e escaninhos para guarda de material de pequeno porte. Todo o material de segurana deve ser controlado pelo almoxarife, que ter a superviso do tcnico de segurana do canteiro. O material dever ser mantido em boas condies de uso, assim como, sem defeitos. OBRIGATRIO QUE TODOS OS EQUIPAMENTOS DE PROTEO

INDIVIDUAL, ESTEJAM COM O CERTIFICADO DE APROVAO JUNTO AO

MINISTRIO DO TRABALHO.

No armazenar produtos inflamveis no interior do almoxarifado. O depsito de combustveis e inflamveis deve ser de material incombustvel e ficar em local isolado e com boa ventilao, onde s dever ser permitida a entrada de pessoas autorizadas. OBRIGATRIO INSTALAR PLACAS DE ADVERTNCIA, em local bem visvel com os seguintes dizeres:

INFLAMVEL - NO FUME

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7.5REA DE VIVNCIA

As instalaes sanitrias devem ser constitudas de LAVATRIO, VASO SANITRIO E MICTRIO, na proporo de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) funcionrios ou frao, bem como de CHUVEIROS, na proporo de 1 (um) para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou frao.

Todas as dependncias sanitrias devem ser mantidas em condies de limpeza e higiene. importante manter no canteiro de obra, uma pessoa encarregada pela limpeza das dependncias sanitrias, assim como, sendo obrigatria a distribuio de papel higinico.

As dependncias sanitrias no canteiro de obra devem ter p direito de no mnimo 2.50m (dois metros e cinquenta centmetros) de altura, ou respeitando-se o cdigo de obras do municpio.

7.6LAVATRIOS

Devem possuir torneiras de metal ou plstico;

Ter espaamento mnimo de 60 cm (sessenta centmetros) entre torneiras; Ter revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel.

7.7VASO SANITRIO

O local destinado ao vaso sanitrio deve, ter rea mnima de 1,00m2 (um metro quadrado), ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de no mximo 0,15m (quinze centmetros) de altura, deve ter recipiente com TAMPA para papis usados e dever ter ventilao para o exterior.

As divisrias devem ter altura mnima de 1.80 m (um metro e oitenta centmetros) e os vasos sanitrios devem ser do tipo bacia turca ou do tipo sifonado. Os sanitrios devem ser ligados fossa sptica ou a rede geral de esgoto, com interposio de sifes hidrulicos.

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7.8MICTRIO

Os mictrios devem obedecer as seguintes caractersticas:

Ter revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel, ter descarga automtica e ser ligada a fossa sptica.

O mictrio deve ficar a uma altura mxima de 0,50 m (cinquenta centmetros).

7.9CHUVEIROS

A rea mnima de utilizao de cada chuveiro de 0,80m2 (oitenta centmetros quadrados), com altura de 2,10 m (dois metros e dez centmetros) do piso. Os chuveiros podem ser de metal ou plstico, individual ou coletivo, dispondo de gua propcia para o uso pessoal. Os chuveiros devem ser aterrados adequadamente.

Os pisos devem ter caimento que assegure o escoamento da gua para rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeiras. Deve haver um suporte para sabonetes e cabide para toalha correspondente a cada chuveiro.

As instalaes sanitrias estaro dimensionadas adequadamente, para atender ao nmero mximo previsto de trabalhadores. Os sistemas construtivos sero padronizados, assegurando a durabilidade s instalaes. As instalaes sanitria sero constituda de lavatrio e vaso sanitrio, na proporo de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou frao, bem como de chuveiro, na proporo de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou frao.

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O local destinado ao vaso sanitrio (gabinete sanitrio) deve:

a) Ter rea mnima de 1,00m2 (um metro quadrado);

b) Ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no mximo, 0,15m (quinze centmetros) de altura;

c) Ter divisrias com altura mnima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros);

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7.10 VESTIRIOS

Os armrios de funcionrios devero ser pintados com tinta lavvel ou revestimento com material as bases de frmica NO DEVEM ESTAR

AMASSADOS ou AVARIADOS NAS PORTAS, e devem ter divisrias que estabeleam rigorosamente, o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho.

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Ter p direito mnimo de 2.50 m (dois metros e cinquenta centmetros) ou respeitando-se o cdigo de obras do municpio, e serem mantidos em perfeito estado de conservao e higiene.

7.11 REA DE LAZER - REFEITRIO

OBRIGATRIA A INSTALAO DE BANCOS SUFICIENTES PARA ATENDER AOS USURIOS COM LARGURA MNIMA DE 0,30m (trinta centmetros).

O local destinado para refeies ter que ser isolado, ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavvel e dotado de cobertura para proteo contra intempries; Ter p direito mnimo de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros), ou respeitando-se o que determina o cdigo de Obras do municpio, da obra.

OBS: O local para refeies, no dever ter comunicao direta com as instalaes sanitrias.

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8.RECOMENDAES

FORNECER OBRIGATORIAMENTEGUAPOTVEL, EFRESCA

PARAOSTRABALHADORES, PORMEIODEBEBEDOURODEJATO

INCLINADO, SENDO PROIBIDO O USO DE COPOS COLETIVOS.

Todos os trabalhadores desta obra iro receber treinamento admissional e peridico, assim como ordens de servio especficas, visando garantir a execuo de suas atividades com segurana. A seguir, relacionamos os temas a serem passados aos profissionais contratados:

Informaes sobre as condies e meio ambiente de trabalho Equipamentos de proteo individual

Equipamentos de proteo coletiva

Risco de acidentes inerentes a sua funo Atos e condies inseguras

Todo funcionrio recm-chegado a obra, quer seja ele transferido de outra unidade ou recm-admitido, passar por um treinamento inicial especfico em segurana do trabalho, antes do incio de suas atividades, com carga horria de 06 horas e contendo informativo de:

Descrio do ambiente de trabalho;

Medidas de orientaes que fazem parte a funo / atividade dos funcionrios / empreiteiros;

Medidas de protees coletivas;

Riscos de acidentes do trabalho e suas medidas preventivas; Utilizao de equipamentos de proteo individual;

Informaes sobre CIPA, etc.

Treinamento mensal de orientao prevencionista de segurana, higiene e sade, com participao de todo o efetivo do canteiro de obras, com durao em torno de 01 (uma) hora, utilizando recursos audiovisuais.

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Treinamento de capacitao tcnica e de segurana em diversas funes especifica, com durao e contedo do programa variado e treinamentos de manuteno peridica.

Operao e manuteno de mquinas (retro escavadeira, dumper e etc.).

Operao de serra circular, poli corte furadeiras, esmerilhadeiras e marteletes.

Capacitao para eletricistas

Direo Defensiva para motoristas e operadores de mquinas.

OBRIGAES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:

Adquirir o tipo adequado atividade do empregado;

Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovao (C.A); Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;

Tornar obrigatrio o seu uso;

Substitu-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica;

Comunicar ao Ministrio do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI;

Fornec-lo, gratuitamente, ao seu empregado.

OBRIGAES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI:

Us-lo apenas finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservao do EPI que lhe for confiado; Comunicar ao empregador qualquer alterao no EPI que o torne imprprio

para o seu uso.

FICHA DE CONTROLE DE EPI

Cabe ao empregador manter uma ficha de fornecimento do EPI para cada funcionrio. Esta ficha um documento legal e comprovante da empresa pelo fornecimento dos EPIs aos trabalhadores, portanto, qualquer funcionrio que seja transferido para outra obra deve ser acompanhado por esta ficha.

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Caso o funcionrio seja dispensado ou pea demisso, importante que esta ficha fique arquivada na sua pasta de documentos. Na ficha deve conter: Nome do funcionrio, EPI fornecido, data da retirada, data da entrega, assinatura do funcionrio e assinatura pelo responsvel pela entrega do equipamento de proteo individual (Ver modelo em anexo).

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PLANILHASDERECONHECIMENTODOSRISCOS AMBIENTAISPOR

FUNO:

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9.CONSIDERAES FINAIS

O PCMAT deve ser mantido na obra a disposio do rgo regional do Ministrio do Trabalho e sua implementao de responsabilidade do empregador. Aps os reconhecimentos e a identificao dos riscos ambientais sero realizadas as avaliaes dos nveis de rudo das mquinas e equipamentos existentes no canteiro de obras no momento da visita de avaliao.

Quanto aos demais agentes, que por ventura surjam no decorrer da obra, sero apresentadas algumas recomendaes para que os mesmos possam ser controlados ou eliminados e a avaliao dos mesmos ser feita posteriormente, caso haja necessidade. Os riscos ambientais identificados nos locais de trabalho (canteiros de obras) e sero listados nas planilhas como forma de anexo.

De acordo com o surgimento de novos riscos, devero ser elaboradas novas planilhas e anexadas a este documento, sendo esta uma das atividades de responsabilidade da pessoa designada pelo empregador para acompanhar a implantao do programa no canteiro de obra.

A Obra dever adotar, alm das normas estabelecidas neste plano, todas as normas legais que se relacionem com os trabalhos que executarem, em especial a NR-18 (Condies e meio Ambiente de Trabalho na indstria da

Construo).

PROIBIDO O TRABALHO DE MENORES DE IDADE NO CANTEIRO DE OBRA. Dever tambm ser designado para esta obra tcnica de segurana do trabalho de acordo com a NR-4 QUADRO II.

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Para transporte de pessoal, fazemos as seguintes recomendaes:

No permitido o transporte de pessoas em veculos especficos para cargas;

O transporte de pessoas, quando feito por caminhes, estes deve ser adaptado com assentos, cobertura e escada de acesso carroceria e

mantidas as condies de higiene;

Mestres e encarregados devem ser orientados no sentido de alertarem previamente os trabalhadores aos quais ser dada uma tarefa, para os

riscos dos servios e os cuidados que devem ser tomados, de modo a ser executado com segurana.

ALCOLICA, ou proveniente de qualquer outra substncia txica.

No deve ser permitido ingressar no canteiro de obras portando ARMA, MUNIO ou EXPLOSIVO, a menos que explicitamente autorizado.

Em qualquer ponto da obra onde houver risco de queda e de projeo de materiais, OBRIGATRIO A INSTALAO DE PROTEO COLETIVA.

obrigatrio a proteo contra quedas, na periferia da construo e escavaes.

9.1MEDICINA DO TRABALHO

O atestado de sade ocupacional emitido pelo mdico do trabalho que realizar o exame dever ser arquivado junto ficha de registro do empregado no setor de pessoal da obra, dar nfase a obrigatoriedade do exame mdico antes da admisso. Deve constar do atestado de sade ocupacional (ASO), o nome completo do trabalhador, o nmero de registro de sua identidade (no. CTPS/ srie) e sua funo, definio de apto ou inapto para a funo especfica que o trabalhador ir exercer, estiver exercendo ou exerceu, nome do mdico encarregado do exame e endereo da forma de contato, data e assinatura do mdico encarregado pelo exame e carimbo contendo seu nmero de inscrio no CRM.

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Dar nfase vigilncia e combate ao mosquito transmissor da DENGUE, tomando medidas saneadoras permanentes, tais como, dedetizao de todo o canteiro de obras no incio e a cada 3 meses, eliminando todo e qualquer recipiente que possa coletar gua de chuva (latas, objetos de plsticos, vidros, pneus, etc..), eliminar gua estagnada no solo ou nas calhas do telhado, tampar adequadamente os reservatrios de gua, bem como esvazi-los e limp-los interiormente, com escova mensalmente.

9.2 MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA DOENAS DE VEICULAOHIDRICA

9.2.1 MEDIDAS PREVENTIVAS DE CLERA:Destino adequado das fezes humanas;

Proteo de gua de consumo e evitar o consumo de alimentos crus, especialmente peixes;

Legumes, frutas e verduras, devero ser devidamente lavados antes do consumo;

Educao sanitria do trabalhador, difundindo-se hbitos de higiene pessoal, especialmente o de lavar as mos antes de comer e aps utilizar

as instalaes sanitrias.

9.2.2 IMUNIZAO CONTRA TTANO:

obrigatria a vacinao ante- ttano por ocasio da admisso do funcionrio e as doses sucessivas e de reforo. TRANSPORTE DO ACIDENTADO. Manter na obra um veculo para atender aos casos de emergncia mdica.

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9.3ACIDENTE DE TRABALHO.

A) comunicao.

O acidente de trabalho deve ser comunicado at o primeiro dia seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa. A CAT ter seu preenchimento sob a responsabilidade do encarregado administrativo ou auxiliar administrativo da obra, com todos os dados nos seus devidos campos, em seis vias com o seguinte destino:

1. Via ao INSS

2. Via ao segurado

3. Via ao Sindicato

4. Via ao setor de pessoal da empresa

5. Via ao setor de segurana do trabalho (tcnico segurana da obra)

6. Via DRT/ Min. Trabalho.

Atendimento de emergncia.

Ser realizado na unidade de sade mais prxima do local onde ocorrer o acidente.

Encarregado ou auxiliar administrativo dever afixar junto a caixa de primeiros socorros a relao de endereos e telefones das unidades de sade, clinicas

e hospitais prximos ao canteiro de obras em condies de prestar atendimento em caso de acidente do trabalho.

Caixa de primeiros socorros contendo: Termmetro clinico, Tesoura reta 14 cm, Algodo hidrfilo, Gaze esterilizada, Esparadrapo rolo de 25 mm x 4,5

m, Atadura de crepom 8 cm largura , Band-aid, Cotonetes, gua oxigenada vol. 10, lcool etlico, Mercrio cromo, Sonrizal, Colrio, Luvas ltex descartvel (cirrgica), Pina .

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Instrues para utilizao De uso exclusivo na obra

Perguntar sobre alergias antes de fazer curativos ou fornecer medicamentos.

Manter o nome dos medicamentos na embalagem original para no fazer uso solues ou remdios trocados.

Lavar as mos antes de fazer curativos ou fornecer medicamentos. No utilizar instrumentos ou material desta caixa para outro fim.

Manter sempre arrumada e abastecer em condies de uso

10.ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES

A. Gerncia da Obra.

Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho, bem como, os procedimentos internos da

Empresa quanto Segurana e Medicina do Trabalho (PCMAT e PCMSO);

Apoiar moral e financeiramente os Programas de Segurana e Medicina do Trabalho da Empresa (PCMAT e PCMSO);

Acompanhar os resultados dos programas de Segurana do Trabalho.

B.Engenheiro de Obra.

Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho, bem como, os procedimentos internos da

empresa;

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Exigir de seus subordinados o uso obrigatrio dos equipamentos de proteo individual;

Instruir sua equipe de trabalho sobre as normas e regulamentos de segurana para cada servio a ser executado;

Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurana estabelecidos pela empresa;

Providenciar correo das situaes de riscos verificadas na sua rea de atuao;

Comunicar a ocorrncia de acidentes ou incidentes, ocorridos no canteiro de obras;

Planejar a execuo das tarefas, de modo a prevenir falhas que possam causar perdas humanas, materiais e ou financeiras;

Divulgar este manual a todos os funcionrios envolvidos direta ou indiretamente com as diversas atividades do canteiro de obra, bem como

zelar e obrigar o cumprimento das normas estabelecidas;

Providenciar tudo o que for necessrio para o cumprimento das normas estabelecidas neste manual; Solicitar treinamento ao Departamento de

Segurana da Empresa para todos os funcionrios.

C. Encarregados.

Exigir de seus subordinados o uso obrigatrio dos equipamentos de proteo individual;

Instruir sua equipe de trabalho sobre as Normas e procedimentos de segurana para cada servio a ser executado;

Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurana estabelecidos pela Empresa;

Inspecionar as instalaes, equipamentos e ferramentas de servio, providenciando correo das situaes irregulares;

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Comunicar a ocorrncia de acidentes e incidentes, sucedidos na sua rea, ao Servio de Segurana do Trabalho. Investigar suas causas e propor

medidas corretivas e preventivas;

Garantir o perfeito funcionamento dos dispositivos de proteo coletivos.

D. Trabalhadores.

Usar obrigatoriamente os equipamentos de proteo individual, de maneira correta, e zelar pela sua conservao;

Executar as diversas tarefas, de maneira correta e segura, de acordo com as recomendaes da Empresa;

Zelar pela guarda e conservao adequada dos equipamentos e ferramentas de trabalho;

Eliminar situaes de risco ou, na impossibilidade, comunicar ao seu chefe imediato;

Alertar seus colegas de trabalho quanto ao uso dos equipamentos de segurana e prtica de segurana do trabalho;

Cumprir as orientaes dadas durante os treinamentos.

E. Departamento de segurana da empresa.

Acompanhar e controlar os programas de preveno de acidentes do trabalho, bem como, avaliar os resultados;

Promover a realizao de atividades de conscientizao, educao e orientao, com relao preveno de acidentes;

Manter cadastro de acidentes de trabalho;

Analisar os acidentes, investigando suas causas e propondo medidas corretivas;

Especificar equipamentos de proteo individual;

Analisar os riscos de acidentes e propor medidas preventivas ou corretivas;

PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA

INDSTRIA DA CONSTRUO. PCMAT

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10.1RESPONSABILIDADES.

EDMILSON DE JESUS JARDIM FILHO

RESPONSVEL TCNICO PELO PCMAT

Engenheiro de Segurana do Trabalho

Reg. CREA: 110034517- 5

CSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMRES

RESPONSVEL TCNICO CLCULO ESTRUTURAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Engenheiro Mecnico / Ambiental

CREA: 020983995-3

So Lus, 09 de Setembro de 2015.

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