15
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ____________________________________________ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM REGIMENTO INTERNO SALVADOR Maio de 2005

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM … do... · Parágrafo Único – A eleição de membros do colegiado se dará mediante reunião da maioria simples do corpo docente permanente

  • Upload
    voquynh

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ENFERMAGEM

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

____________________________________________

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

REGIMENTO INTERNO

SALVADOR Maio de 2005

2

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS E DA ORGANIZAÇÃO Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF), composto por cursos Stricto Sensu (Doutorado e Mestrado) e Lato Sensu (especialização), tem por missão qualificar profissionais para a pesquisa, o ensino e prestação de serviços. § 1º - Os cursos Stricto Sensu da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (EEUFBA) visam a qualificação de enfermeiras(os) para a pesquisa e o ensino. § 2º - Os cursos Lato Sensu da EEUFBA visam a qualificação de enfermeiras(os), profissionais da área da saúde e de áreas afins para a administração e prestação de serviços de saúde, e são orientados por normas específicas anexas a este Regimento. CAPÍTULO II - DA INSTITUIÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DOS CURSOS STRICTO SENSU Art. 2º. Os cursos de doutorado e mestrado da EEUFBA serão instituídos por deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) através da Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa, a partir de Projeto aprovado pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e pelo plenário de um ou mais departamentos, com prévio pronunciamento da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Art. 3º. O corpo docente dos cursos de doutorado e mestrado deverá ser integrado por profissionais altamente qualificados, obrigatoriamente portadoras(es) de título de doutor, livre docente ou equivalente, credenciada(o), em uma das seguintes categorias: I – Permanente: docente do quadro da UFBA ou integrante do PROPAP (Res. 04/96 do Conselho de Coordenação) que atue de forma continuada no curso, assumindo a realização de suas principais atividades; em casos de convênios, docente ou pesquisador de outra instituição que atue no curso nas mesmas condições acima referidas. II – Colaborador: docente que atue de forma complementar ou eventual no curso, ministrando disciplina, participando da pesquisa e/ou orientação de estudantes.

3

III – Visitante: docente de outra instituição ou com vínculo temporário com a UFBA, que atue no curso por período determinado. § 1º - O credenciamento de cada docente tem validade de 03 (três) anos, podendo ser renovado por períodos de igual duração, obedecendo aos seguintes critérios: apresentar produção científica relevante e desenvolver atividades de ensino e pesquisa compatíveis com a área de concentração e linhas de pesquisa do Programa. Art. 4º. A coordenação do PGENF caberá a um colegiado constituído de: a) 04 (quatro) representantes do corpo docente permanente do Programa, eleitos diretamente pelos seus pares, observando a proporção do corpo docente permanente de cada departamento que ofereça disciplinas obrigatórias nos cursos oferecidos; b) Dois (02) representantes estudantis, sendo 01 de cada curso (mestrado e doutorado), eleitos por seus pares em reunião convocada pela coordenação do Programa. c) Um (01) representante de cada linha de pesquisa do Programa, eleita(o) diretamente pela(os) docentes vinculadas(os) às respectivas linhas de pesquisa. § 1º - A coordenadora e vice-coordenadora do Programa serão escolhidas dentre as(os) docentes que compõem o Colegiado. § 2º - O mandato dos membros do colegiado será de dois anos para docentes e de um ano para a representação estudantil. § 3º - O Colegiado se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente quando necessário, por convocação da(o) coordenadora(or) ou da maioria simples de seus membros. Art. 5º. A renovação dos membros do Colegiado se dará mediante eleições convocadas pela Coordenadora até 60 (sessenta) dias antes do término dos respectivos mandatos. Parágrafo Único – A eleição de membros do colegiado se dará mediante reunião da maioria simples do corpo docente permanente dos cursos, convocada por sua coordenadora(or) e presidida pela(o) vice-coordenadora(or), que apresentará Ata da Sessão Eleitoral para homologação pelo colegiado do Programa. Art. 6º. São atribuições do Colegiado do Programa: a) Proceder às eleições subsequentes de Coordenadora (or) e Vice-Coordenadora (or), em reunião com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros; b) Propor aos Departamentos quaisquer medidas julgadas úteis ao programa de pós-graduação; c) Proceder ao credenciamento e recredenciamento dos docentes, a que se refere o Art. 3º; d) Organizar, orientar, fiscalizar e coordenar as atividades do curso; e) Propor à Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa reformulação do currículo do curso, ouvidos os Departamentos competentes e o Órgão Central de Pesquisa e Pós-Graduação;

4

f) Elaborar Projeto de Regimento Interno do Curso, submetendo-o à aprovação da Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa; g) Elaborar plano de trabalho, do qual deverão constar diretrizes, metas e informações sobre captação e uso de recursos; h) Deliberar sobre processos referentes a trancamento de matrícula, dispensa de matrícula e convalidação, aproveitamento ou concessão de créditos; i) Promover, a cada ano, uma auto avaliação do curso, envolvendo docentes e estudantes e, a cada três anos, uma avaliação mais ampla com participação de docentes de outros cursos de pós-graduação da UFBA e/ou de outras Instituições de Ensino Superior, que deverão constar dos relatórios anuais. j) Deliberar sobre pedido de credenciamento e recredenciamento docente, com prévia aprovação do departamento. Art. 7º. A(o) Coodenadora(or) e vice-coordenadora(or) do colegiado terão mandatos de 02 anos, permitida uma recondução. Art. 8º. Compete a(o) Coordenadora(or): a) Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Programa, nas quais terá, além do seu voto, o de qualidade; b) Executar as deliberações do Colegiado e gerir as atividades dos cursos; c) Representar o Colegiado do Programa perante os demais órgãos da Universidade e outras instituições; d) Elaborar relatório anual das atividades do Programa e submetê-lo à apreciação do Colegiado e da CEPGP; e) Convocar eleições para a renovação do Colegiado e para a escolha das(os) representantes estudantis. Art. 9º. Compete a(o) Vice-Coordenadora(or) substituir a(o) Coordenadora(or) nos seus impedimentos , auxiliá-la(o) na execução das deliberações do Colegiado e executar as tarefas que lhe forem especificamente designadas. Art. 10. São atribuições das(os) representantes de Linhas de Pesquisa: a) Compor comissão anual de seleção de candidata(o)s aos cursos oferecidos; b) Articular as atividades de ensino, pesquisa e extensão das respectivas linhas de pesquisa; c) Indicar ao colegiado um(a) orientador(a) para cada estudante, dentre o corpo docente da linha de pesquisa;

5

d) Indicar ao Colegiado, a cada processo seletivo, o número de vagas em cada linha de pesquisa, observado o limite de orientações por docente definido no Art. 12, parágrafo único. CAPÍTULO III - DA ADMISSÃO E MATRÍCULA DE ESTUDANTES Art. 11. A admissão aos cursos de doutorado e mestrado se dará na área e linhas de pesquisa do Programa. Parágrafo Único – A(o) aluna(o) admitida em uma linha de pesquisa poderá, eventualmente, solicitar mudança de linha de pesquisa que será julgada pelo Colegiado, ouvido a(o) orientadora(or), quando couber. Art. 12. As inscrições para a seleção de candidatas(os) aos cursos de doutorado e mestrado serão abertas por editais da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós–Graduação, e a matrícula será realizada de acordo com o Regimento Geral de Matrícula da UFBA em vigor. Parágrafo Único – O número de vagas em cada curso, ressalvados os casos especiais, a critério do colegiado e da Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa, obedecerá à relação de, no máximo, 05 (cinco) estudantes por docente orientador. Art. 13. A seleção para ingresso no doutorado e mestrado será realizada por duas Comissões de Seleção (uma para o mestrado e outra para o doutorado) composta pelas(os) representantes das Linhas de Pesquisa e por um docente representante de cada curso (mestrado e doutorado) designada, anualmente antes do final do primeiro semestre letivo, pelo Colegiado do Programa. § 1º - A instalação das comissões referidas no artigo anterior, antecederá o início dos trabalhos, e será procedida pela(o) coordenadora(or) do Programa, sendo eleita, na ocasião, a(o) presidente da Comissão. § 2º - São atribuições das Comissões de Seleção: a) Escolher a(o) Presidente da Comissão entre seus pares; b) Escolher consultoras(es) ad hoc, quando couber, para compor a comissão; c) Organizar e supervisionar o processo seletivo; d) Formular o programa e os instrumentos para aferição de conhecimentos das candidatas; e) Conduzir o processo seletivo aos cursos, encaminhando ao Colegiado as Atas de Seleção com a relação da(o)s aprovada(o)s e classificada(o)s; f) Compor banca examinadora do ante Projeto de tese/dissertação; g) Responder a requerimento de aluna(o), encaminhado à coordenador(a), sobre conceitos obtidos no processo seletivo. § 3º. São pré-requisitos para inscrição no processo seletivo do Programa:

6

a) Ser graduada(o) em curso de duração plena reconhecido pelo MEC (para mestrado e doutorado) e ser portador(a) do título de mestrado, reconhecidos pela CAPES/MEC (para o doutorado); b) Apresentar documento comprobatório da aprovação da proficiência em línguas estrangeiras inglês e espanhol ou francês – para o doutorado; e inglês para o mestrado, conferido por órgão oficial, considerando dois anos o prazo de sua validade. § 4º. Serão selecionada(o)s para ingresso nos cursos a(o)s alunas que obtiverem nota final igual ou superior a sete (07), resultante da média aritmética simples das seguintes provas: a) Curriculum Vitae; b) Ante Projeto de tese ou dissertação; c) Prova de conhecimento específico em tema relativo à área de concentração (para o mestrado) d) Apresentação pública e defesa do ante Projeto de tese (doutorado). § 5º. A todas as provas de seleção serão atribuídas notas de 0 a 10, sendo sete a nota de corte. A seleção será realizada em duas fases, ambas de caráter eliminatório: a primeira fase consistirá das provas de análise do curriculum vitae e do ante Projeto de tese ou dissertação. A segunda fase da seleção consistirá na apresentação e defesa do ante Projeto de tese (doutorado) e na prova de conhecimento (para o mestrado). § 6º. O ante Projeto de tese (doutorado) e de dissertação (mestrado) será avaliado a partir dos seguintes itens: a) Revisão da literatura, coerência interna, importância do Projeto para o fortalecimento da linha de pesquisa/programa, clareza e objetividade na redação; b) Apresentação do ante Projeto de tese e arguição sobre o mesmo e sobre a trajetória profissional ou acadêmica das(os) candidatas(os). § 7º. A inscrição no processo seletivo para ingresso nos cursos de doutorado e mestrado constará das seguintes etapas: a) Pré-inscrição - realizada através do preenchimento e envio da ficha de pré-inscrição, disponível na Secretaria do Programa. Anexo ao formulário deverá conter: ante Projeto de tese(doutorado) e dissertação(mestrado) e curriculum vitae. b) Efetivação da inscrição - realizada na secretaria do Programa, somente para candidata(o)s e candidata(o)s aprovada(o) s na 1ª fase da seleção. § 8º. São documentos exigidos para efetivação da inscrição: Requerimento de inscrição (modelo disponível na Secretaria do PGENF/UFBA) devidamente preenchido; Comprovante de pagamento da taxa de inscrição; Certificado de aprovação na proficiência de em língua estrangeira, de acordo com o previsto na alínea b, § 2º, Art.13º; Originais e cópias (autenticadas) dos seguintes documentos: Cédula de Identidade; CPF; Cédula de registro no COREN; Titulo de eleitor (a); Prova de quitação com o serviço militar (brasileiros natos ou naturalizados do sexo masculino); Histórico escolar do curso de graduação; Diploma de graduação de curso superior

7

reconhecido pelo MEC ou declaração de colação de grau ,devidamente autenticada; Diploma de curso de mestrado reconhecido pela CAPES/MEC; 1 (uma) foto 3x4 (recente); Carta de Apresentação da instituição de trabalho (se for o caso), assegurando o afastamento da(o) candidata(o) nos horários que compreendem as atividades do curso. A inscrição deverá ser realizada pela(o) candidata(o) ou através de procuração legalmente constituída, pessoalmente ou por correspondência. Neste caso, a postagem deve ser feita por serviço de postagem expressa até o último dia do período de inscrição. § 9º. O Colegiado divulgará, após aprovação, os programas da prova de conhecimento específico, incluindo a bibliografia recomendada, encaminhados pela Comissão de Seleção e a documentação necessária para inscrição de candidatas, pelo menos, quatro (04) meses antes do início da seleção. Art. 14. A critério do Colegiado do Curso e independentemente do processo seletivo regular, poderão ser admitidas matrículas em disciplinas dos cursos de pós-graduação stricto sensu, na categoria de estudante especial, com direito a creditação curricular. § 1º - Na categoria a que se refere o caput deste artigo, cada estudante poderá matricular-se no máximo em 04 (quatro) disciplinas, respeitando também um limite máximo de 02 (duas) disciplinas por semestre. § 2º - Estudantes de graduação poderão ser matriculados como estudantes especiais. § 3º - A candidata(o) estrangeira(o) será exigido aprovação em exame de proficiência na língua portuguesa conferido por instituição oficial. Art. 15. Dentro dos prazos previstos no calendário acadêmico da UFBA, são admitidas transferências de estudantes de curso de mestrado ou doutorado da UFBA ou de outras instituições de ensino superior a critério do Colegiado, e desde que haja vaga no curso pretendido (mestrado dou doutorado) e disponibilidade para o pleno atendimento acadêmico ao estudante. Parágrafo Único – Uma vez deferido o pedido de transferência, o Colegiado deverá indicar a necessidade ou não de adaptações curriculares. Art. 16. A readmissão de estudante desligado de cursos de pós-graduação dar-se-á mediante nova seleção pública. CAPÍTULO IV - DO REGIME DIDÁTICO SECÇÃO I - DO CURRÍCULO Art. 17. Constituem componentes curriculares dos cursos de pós-graduação stricto sensu na EEUFBA: I – Disciplinas II – Atividades Curriculares III – Trabalho de Conclusão

8

§ 1º – As disciplinas têm caráter obrigatório e optativo. § 2º – As atividades referidas no item II, de caráter obrigatório, compreendem: a) Projeto de Dissertação para Mestrado; b) Projeto de Tese para Doutorado; c) Exame de qualificação I e II para Doutorado; d) Defesa de Projeto para o Mestrado. e) Pesquisa orientada com vistas à elaboração de Dissertação para o Mestrado e de Tese para Doutorado; f) Tirocínio docente orientado; g) Participação em grupo de pesquisa do Programa; h) Elaboração de artigo científico. § 3º – A atividade referida na alínea h será acompanhada pela(o) orientadora(or), sendo necessário que cada estudante apresente junto à solicitação de defesa da tese ou dissertação, pelo menos, 01 artigo (para o mestrado) e dois artigos (para o doutorado) publicados ou aceitos para publicação por periódico de circulação nacional B ou superior e, preferencialmente, de circulação internacional para o doutorado. Art. 18. Da descrição de disciplina de pós-graduação deverá constar: I – Ementa; II – Creditação; III – Distribuição de carga horária; IV – Caráter obrigatório ou opcional; V – Departamento responsável. § 1º –- A criação e a reformulação de disciplinas de pós-graduação compete ao departamento responsável, por iniciativa própria ou por solicitação do Colegiado do Programa. § 2º – A alteração do quadro curricular do curso compete ao Colegiado do Programa. § 3º – Qualquer das alterações previstas nos parágrafos 1º e 2º deverão ser apreciadas e autorizadas pela Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa. Art. 19. Os cursos de Mestrado e Doutorado poderão conceder créditos por publicação de trabalho científico relacionados à área de conhecimento do Curso.

9

§ 1º - Os créditos serão concedidos por requerimento do interessado, a produção científica prevista no caput deste artigo, realizada nos últimos 05 (cinco) anos, a qual deverá ser submetidos a avaliação e deliberação do Colegiado. § 2º - Os créditos, assim atribuídos, no limite máximo de 06 (quatro), poderão substituir até 02 (duas) disciplinas optativas. § 3º - Deverão ser considerados o mérito da produção e a relevância do veículo de divulgação, a critério do Colegiado, que determinará também o número de créditos a ser concedido. Art. 20. O Tirocínio Docente Orientado deverá ser desenvolvido em atividades de graduação, pós-graduação lato sensu ou extensão, terá por finalidade a preparação do estudante para a atividade docente. Art. 21. O Tirocínio Docente Orientado, atividade obrigatória para os alunos de Mestrado e Doutorado, deverá ser desenvolvida em cursos de graduação e pós-graduação na área de enfermagem, e tem por finalidade a preparação das(os) alunas(os) para as atividade docentes na academia. § 1° – Para o cumprimento da atividade de Tirocínio Docente Orientado a(o) aluna(o) deverá desempenhar tarefas docentes sob supervisão da(o) professora(or) responsável pela disciplina disciplina, designado pelo Departamento por solicitação do Colegiado, devendo o mesmo, ao final do semestre, avaliar o desempenho da(o) aluna(o). § 2° – Poderá obter dispensa do Tirocínio Docente Orientado, a juízo do Colegiado, a(o) aluna(o) que satisfaça às seguintes exigências: a) Seja docente de curso Superior de Graduação ou de Pós-Graduação na área de saúde de instituição universitária de ensino, por período de pelo menos 02 (dois) anos; b) Tenha exercido atividade docente regular como professora(or) de disciplina, por período de pelo menos 02 (dois) anos. Art. 22. A Pesquisa Orientada, atividade na qual as(os) alunas(os) dos cursos deverão matricular-se a cada semestre a partir do segundo semestre letivo até a conclusão de sua dissertação ou tese, tem por finalidade oferecer subsídios para a formulação e execução do Projeto de trabalho de conclusão, através de seminários de apresentação e discussão dos trabalhos, com a participação das(os) Professoras(es) Orientadoras(es). Art. 23. A defesa do Projeto para o Mestrado e Doutorado corresponde à avaliação do Projeto de dissertação ou tese devendo ser realizado ao final do segundo semestre, em data definida pelo Colegiado. § 1º– O Projeto de dissertação ou tese será encaminhado ao Colegiado mediante requerimento, com a anuência da(o) docente Orientadora(or). § 2° – O Colegiado, tendo aceito o Projeto de dissertação ou tese, deve aprovar Comissão Examinadora composta de 03 (três) professoras(es), entre estes a própria(o) orientadora (or). 3° – A defesa pública do Projeto de dissertação ou tese constará de arguição do Projeto por parte dos professores componentes da Comissão Examinadora, sob a presidência da(o)

10

orientadora(or). Ao final, os examinadores emitirão parecer indicando sua reprovação ou aprovação com ou sem sugestões de modificações. § 4° – Será considerado reprovado o Projeto que tenha recebido dois pareceres de reprovação da Comissão Examinadora. Caso haja discordância um terceiro parecer será solicitado. § 5° – A Comissão Examinadora fixará a data para apresentação de outro Projeto, por aluna(o) que tenha tido o seu Projeto reprovado pela Comissão Examinadora, dentro do prazo máximo de 03 (três) meses, contados a partir da data de defesa. § 6° – A segunda reprovação em Projeto de dissertação implicará no desligamento do aluno do curso. Art. 24. O Exame de Qualificação II compreende uma avaliação do desenvolvimento do Projeto de Tese bem como dos conhecimentos da(o) candidata(o) sobre a temática escolhida. §1° – Após a integralização dos créditos a(o) aluna(o ) do curso de Doutorado deverá submeter-se ao exame de Qualificação no máximo até o 34º mês de início do curso. § 2° – A(o) aluna(o) deverá solicitar a realização do Exame de Qualificação mediante requerimento a(o) Coordenador(a), assinado pela(o) Professora(or) Orientadora(or), contendo sugestão de composição da Comissão Examinadora. § 3° – A Comissão Examinadora, aprovada pelo Colegiado, composta por 04 (quatro) professoras(es), incluindo-se obrigatoriamente a(o) Professora(or) Orientadora(or) que a presidirá, encaminhará ao Colegiado o resultado dos exames. § 4° – As(os) alunas(os) que forem reprovados no Exame de Qualificação poderão submeter-se a novo exame em data fixada pelo Colegiado, dentro do prazo máximo de 06 (seis) meses da data do exame de qualificação, ouvido a(o) Professora(or) Orientadora(or). § 5° – A segunda reprovação em Exame de Qualificação implicará o desligamento do aluno do curso. SECÇÃO II - DA ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ESTUDANTE Art. 25. Toda(o) estudante do curso de Mestrado e de Doutorado terá um(a) Orientador(a). Parágrafo Único– A(o) estudante poderá escolher sua(seu) orientadora(or) entre as(os) docentes credenciados no curso, observando a disponibilidade do professor escolhido, devendo a escolha ser aprovada pelo Colegiado. Art. 26. Compete a(o) Orientadora(or): a) Acompanhar a(o) estudante ao longo da vida acadêmica, orientando-a(o) na escolha e desenvolvimento de disciplinas, atividades e na elaboração do Projeto e execução da Dissertação ou Tese.

11

b) Identificar problemas e dificuldades que estejam interferindo no desempenho do estudante e orientá-lo na busca de soluções; c) Manter o Colegiado informado sobre as atividades desenvolvidas pela(o) orientanda(o), bem como solicitar as providências que se fizerem necessárias ao atendimento da(o) estudante na sua vida acadêmica; d) Emitir parecer em processos iniciados pela(o) orientanda(o) para apreciação do Colegiado; e) Autorizar, semestralmente, a matrícula da(o) estudante, de acordo com o programa de estudos do mesmo. Parágrafo Único - Os casos de não autorização de matrícula serão examinados pelo Colegiado. Art. 27. A pedido da(o) orientador(a) ou da(o) orientanda(o), o Colegiado poderá autorizar a substituição da(o) orientadora(or). SECÇÃO III - DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art. 28. A avaliação da aprendizagem de cada disciplina/atividade será feita por: I – A apuração da freqüência às aulas ou às atividades previstas; II – Atribuição de notas a trabalhos e/ou exames. Art. 29. Para a avaliação de aprendizagem a que se refere o artigo anterior, ficam estabelecidas notas numéricas, até uma casa decimal, obedecendo a uma escala de 0 (zero) a 10 (dez). § 1º - A média de aprovação em cada disciplina e atividade é 5,0 (cinco). § 2º - Será reprovada(o) por falta a(o) estudante que deixar de freqüentar mais de 25% (vinte e cinco por cento) de uma disciplina ou de uma atividade. Art. 30. Ao final do curso, a(o) estudante deverá obter média aritmética das notas das disciplinas/atividades cursadas igual ou superior a 7,0 (sete). § 1º – É permitido a(o) estudante repetir uma vez a disciplina na qual tenha obtido nota inferior a 7,0 (sete). § 2º – No caso previsto no parágrafo anterior, para efeito de cálculo da média de que trata o caput deste artigo, será considerada apenas a nota obtida pela(o) estudante na última vez em que cursar a disciplina. § 3º – O estudante só poderá submeter a julgamento o seu trabalho final caso atenda ao disposto no caput deste artigo. Art. 31. Em caráter excepcional e temporário, quando a(o) estudante que tenha participado de uma disciplina/atividade não tenha concluído todas as suas tarefas até o final do semestre, sua avaliação poderá ser considerada incompleta (IC), a critério da(o) professora(or) da disciplina.

12

Parágrafo Único - No caso previsto no caput deste artigo, a(o) professora(or) deverá substituir a menção IC (incompleto) por uma das notas previstas no Artigo 29 deste Regimento, até o final do semestre subsequente. Art. 32. Nas atividades previstas no § 2º do Artigo 17, a(o) estudante será considerada(o) aprovada(o) (AP) ou reprovada (RP), sem atribuição de nota. Art. 33. Após a primeira matrícula em Pesquisa Orientada no segundo semestre do curso, o estudante deverá, a cada semestre, matricular-se nessa atividade, até a conclusão de sua Dissertação ou Tese. Parágrafo Único - A avaliação da(o) estudante nesta atividade constará de freqüência, participação nas discussões, apresentação do Projeto de tese ou dissertação e análise de trabalhos apresentados. Art. 34. Será desligada(o) do Curso a(o) estudante que: a) For reprovada(o) em duas disciplinas ou duas vezes na mesma disciplina; b) For reprovada(o) em duas atividades ou duas vezes na mesma atividade; c) For reprovada(o) em uma disciplina e uma atividade; d) Não atender ao disposto no Artigo 28, parágrafos 1º e 2º; e) For enquadrada(o) nas situações de desligamento previstas no Artigo 23, parágrafo 6o e Artigo 24, no seu parágrafo 5º. SECÇÃO IV - DA CREDITAÇÃO E DA CARGA HORÁRIA DOS CURSOS Art. 35. Às disciplinas de pós-graduação serão atribuídos créditos compatíveis com as suas características ou exigências. Art. 36. Cada unidade de crédito de pós-graduação corresponderá a 15 (quinze) horas de aula teórica, 30 (trinta) horas de trabalho de laboratório ou equivalente, ou 60 (sessenta) horas de estágio, estudo individual, trabalho de campo ou equivalente. Parágrafo Único – Serão atribuídos créditos às atividades: tirocínio docente orientado; participação em grupo de pesquisa; Projeto de dissertação/tese e elaboração de artigo científico. Art. 37. O curso de Mestrado terá 24 (vinte e quatro) créditos em disciplinas/atividades e 420 (quatrocentos e vinte) horas. § 1º - Para conclusão do curso de Mestrado, a(o) estudante deverá obter: a) Aprovação na carga de créditos em disciplinas previstas no quadro curricular do curso, respeitando a média prevista no Artigo 28 e Artigo 29;

13

b) Aprovação nas atividades previstas para o curso; c) Aprovação da Dissertação. § 2º – Poderão ser convalidados créditos anteriormente obtidos em cursos de Mestrado ou Doutorado, da UFBA ou de outra instituição de ensino superior de reconhecida competência, desde que as disciplinas tenham sido concluídas há, no máximo, 05 (cinco) anos, salvo quando documentalmente comprovada a atualização do requerente. § 3º – Poderão ser aproveitados créditos obtidos em disciplinas de cursos de pós-graduação lato sensu, para atender às exigências curriculares do mestrado, nas condições estabelecidas no parágrafo anterior. § 4º – Poderão ser aproveitados créditos obtidos em disciplinas de cursos de mestrado, para atender às exigências curriculares do doutorado, nas condições estabelecidas no parágrafo 1º. § 5º – O requerimento de convalidação ou aproveitamento de créditos deverá ser acompanhado de documentação comprobatória do programa, carga horária, creditação e grau de aprovação. § 6º – Não será permitida a convalidação ou o aproveitamento parcial da creditação de uma disciplina. Art. 38. O curso de Doutorado terá 58 (cinquenta e oito) créditos, sendo 22 (vinte e dois) em disciplinas, 06 (seis) em atividades, 30 (trinta) para elaboração da tese e 840 (oitocentos e quarenta) horas. § 1º – Para conclusão do curso de Doutorado ou Mestrado a(o) estudante deverá obter: a) Aprovação na carga de créditos em disciplinas previstos no quadro curricular do curso, respeitando a média prevista no Artigo 28; b) Aprovação nas atividades previstas para o curso; c) Aprovação na Dissertação e Tese. § 2º – Poderão ser convalidados créditos obtidos em cursos de Mestrado ou Doutorado, nas mesmas condições estabelecidas nos parágrafos 1º, 3º e 4º do artigo 37. SECÇÃO V - DO TRABALHO DE CONCLUSÃO Art. 39. De acordo com o Regimento Geral da UFBA, como trabalho de conclusão será exigida Dissertação para o Mestrado e Tese para o Doutorado. Parágrafo Único – A solicitação do julgamento final desse trabalho será feita a(o) Coordenadora(or) do curso pela(o) estudante, juntamente com a entrega de 04 exemplares (para o mestrado) e de 06 exemplares para o doutorado. Art. 40. O trabalho de conclusão será julgado por uma comissão aprovado pelo Colegiado do Curso.

14

§ 1º – No curso de Mestrado, a Comissão será composta por 04 (quatro) membros, incluindo o Orientador, um(a) suplente e pelo menos 01 (um) professora(or) ou especialista não pertencente ao corpo docente do curso, preferencialmente de outra instituição. § 2º – No curso de Doutorado, a Comissão será composta por 06 (seis) membros, incluindo a(o) Orientadora(or) e um suplente, e pelo menos 02 (dois) professores não pertencentes ao corpo docente do curso, preferencialmente de outra instituição. § 3º – Aprovada a Comissão Julgadora, a(o) Coordenadora(or) do Colegiado encaminhará a cada examinadora(or) um exemplar do trabalho, bem como as informações pertinentes sobre o processo de julgamento. § 4º – A Comissão Julgadora disporá de um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para a avaliação do trabalho, devendo indicar ao Colegiado a data de apresentação ou defesa. § 5º – A não observância do prazo estabelecido no parágrafo anterior, facultará a substituição de um ou mais membros da Comissão. Art. 41. O Julgamento da Dissertação de Mestrado e da Tese de Doutorado deverá ser feito mediante defesa oral, em sessão pública presidida pela(o) orientadora(or), após o que os membros da Comissão Julgadora emitirão pareceres. Art. 42. O trabalho de conclusão será considerado aprovado se obtiver aprovação por, no mínimo 02 (dois) examinadores, no caso de Mestrado, ou 04 (quatro) examinadores, no caso de Doutorado. § 1º – Em caso de excepcional qualidade ou extrema originalidade, a critério da Comissão Julgadora, o trabalho poderá merecer a menção Aprovado com Distinção, quando houver unanimidade entre os membros da Comissão Julgadora. § 2º – A(o) estudante que tiver seu trabalho de conclusão reprovado será desligado do curso, sendo permitido, submeter-se a novo julgamento, dentro do prazo máximo de 06 meses para o Mestrado ou de 01 (um) ano para o Doutorado. Art. 43. A Comissão Julgadora poderá condicionar a emissão de pareceres finais à efetivação de reformulações que, embora necessárias, não impliquem na alteração da substância fundamental do trabalho. Parágrafo Único - A(o) mestranda(o) ou doutoranda(o) disporá de 60 (sessenta) dias para efetivar as alterações e encaminhá-las à Comissão Julgadora. Art. 44. Aprovado o trabalho de conclusão, o Colegiado do curso apreciará o resultado e, após homologação e verificação da integralização curricular, encaminhará processo autorizando a emissão do diploma à Secretaria Geral de Cursos, constituído dos seguintes documentos; a) Ata da sessão pública do Colegiado, acompanhada dos pareceres da Comissão Julgadora; b) Um exemplar do trabalho na sua versão final; d) Quadro curricular do curso.

15

SECÇÃO VI - DA DURAÇÃO DOS CURSOS Art. 45. A duração dos cursos será de, no máximo, 24 (vinte e quatro)meses para o mestrado e de 42 (quarenta e dois) meses para o doutorado, incluída nos respectivos prazos a entrega da Dissertação ou Tese para julgamento e suas respectivas defesas. Parágrafo Único - Não se computará para o prazo máximo definido no caput deste artigo, o tempo correspondente a: a) Trancamento total do curso ou dispensa de matrícula, aprovados pelo Colegiado, podendo ocorrer apenas pelo período de 01 (um) semestre, independente do caso; b) Trancamento total do curso ou dispensa de matrícula, indicados pelo Serviço Médico da Universidade. SECÇÃO VII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 46. Os casos omissos serão tratados pelo Colegiado do Programa. Art. 47. O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Aprovado pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em 10.05.2005.