Programa de Treinamento da O.M. · 2016. 6. 16. · 3.4.3 - RM Será responsável pelos registros e arquivamentos pertinentes aos treinamentos e deverá auxiliar na preparação das

Programa de Treinamento da O.M.

P.Tr.

Revisão:

Original - 22/abr/2015

Exemplar nº 02 - ANAC

Táxi Aéreo Hércules Programa de Treinamento - PTr

Revisão: original Data: 22/abr/15 Página: Seção 1-1

SEÇÃO 01 - REVISÕES E CONTROLE DO MANUAL 1.1 - POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO

Este Programa de Treinamento (P.Tr.) tem por objetivo final capacitar todo o pessoal técnico, habilitado ou não, que esteja envolvido em inspeções, manutenções, reparos e registros dos serviços, e prepará-los para que exerçam suas funções conforme o Manual da Organização de Manutenção e o Manual de Controle da Qualidade da empresa, RBAC’s e IS’s (RBHA’s, IAC’s), CBA, programas de manutenção, DA’s / AD’s e publicações emitidas pelos fabricantes de produtos aeronáuticos e pela Autoridade Aeronáutica, preservando a segurança de vôo.

1.1.1 - Revisões Assim, sempre houver necessidade de modificá-lo para refletir a realidade atual da empresa ou introduzir novos requisitos, serão emitidas revisões no seu conteúdo, atendendo as seguintes condições:

a) As alterações seguirão o requerido pela legislação de aviação civil e serão emitidas pelo

Responsável Técnico (RT) que também será o responsável pelo seu envio para a ANAC em formato eletrônico. Se possível, esse envio será realizado através de protocolo no EAC-CT; caso contrário, será enviado por Sedex com Aviso de Recebimento;

b) As revisões indicarão claramente o que foi alterado, seja através de emissão de folha de Highlights, seja pela inserção de tarjas ao lado do texto alterado;

c) No Registro de Manutenção (RM) existe um formulário para controle de envio / recebimento das revisões, para cada uma das cópias do P.Tr.; e

d) Como se trata de uma publicação sujeita à aprovação da ANAC, sempre que houver uma revisão do P.Tr., a Hércules enviará uma solicitação formal.

1.2 - CONTROLE DO MANUAL

O P.Tr. está organizado em seções e as páginas são numeradas sequencialmente dentro de

cada seção (por exemplo: Seção 1, pág-1, pág-2, ...; Seção 2, pág-1, pág-2,...). O Controle de Revisões e a Lista de Páginas em Vigor serão sempre alterados quando houver a

emissão de uma nova revisão do manual. Assim, a sua atualização pode ser verificada e confirmada a qualquer tempo.

Cabe ao RM distribuir e controlar as atualizações de cada exemplar do manual existente na

empresa através do número exibido na capa (página rosto). Exemplares do P.Tr. estão assim distribuídos: 01 - Responsável Técnico/ Biblioteca Técnica 02 - ANAC 03 - Inspetoria de Manutenção 04 - Gestor Responsável O RT e Inspetores devem compreender e cumprir todas as normas contidas nesse Programa,

entretanto outras pessoas da empresa poderão ter acesso ao mesmo na biblioteca técnica.



1.3 - CONTROLE DE REVISÕES

Após receber as revisões, substitua as páginas revisadas no manual e preencha a tabela abaixo com o número e data da revisão, se ela foi submetida à ANAC e a pessoa que a incorporou.

Revisão Nº Data Submetida à ANAC Inserida Por

Original 22/abr/15 Sim Fábio Déo Garcia

- - - -

1.4 - LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINAS Nº REV DATA

Seção 1 todas original 22/abr/15








SEÇÃO 2 - ÍNDICE

TÍTULO PÁG

Seção 1 - REVISÕES E CONTROLE DO MANUAL 1.1 - Política de Atualização 1-1 1.1.1 - Revisões 1-1 1.2 - Controle do Manual 1-1 1.3 - Controle de Revisões 1-2 1.4 - Lista de Páginas em Vigor 1-2 Seção 2 - ÍNDICE 2-1 Seção 3 - PESSOAL 3.1 - Público Alvo 3-1 3.2 - Facilidades e Auxílio à Instrução 3-1 3.3 - Instruções Teóricas e Práticas 3-1

3.4 - Responsabilidades 3-2 3.4.1 - Gestor Responsável (GR) 3-2 3.4.2 - Responsável Técnico (RT) 3-2 3.4.3 - Registro de Manutenção (RM) 3-2 3.4.4 - Instrutores 3-2 3.4.5 - Alunos 3-3 Seção 4 - TREINAMENTO 4.1 - Tipos de Treinamento 4-1 4.1.1 - Treinamento de Doutrinação (inicial) - TD-i 4-1 4.1.2 - Treinamento Técnico (inicial) TT-i 4-1 4.1.3 - Treinamento Técnico Especializado (inicial) TTE-i 4-1

4.1.4 - Treinamentos Recorrentes de Doutrinação (TD-r), Técnico (TT-r) e Especializado (TTE-r) 4-2 4.1.5 - Treinamento Corretivo (recorrente) - TC-r 4-2 4.1.6 - Treinamento em Artigos Perigosos 4-2 Seção 5 - COMPONENTES 5.1 - Avaliação de Necessidade 5-1 5.1.1 - Avaliar as Necessidades Gerais 5-1 5.1.1.1 - Identificar as Diferenças nas Capacidades 5-1 5.1.1.2 - Alterações no Escopo da Organização 5-2 5.1.2 - Avaliar as Necessidades Individuais 5-2 5.2 - Avaliação dos Cursos 5-2 5.2.1 - Resultados Requeridos de Desempenho 5-2 5.2.2 - Pré-Requisitos 5-3

5.2.3 - Fontes do Treinamento 5-3 5.2.4 - Métodos de Treinamento 5-3 5.2.5 - Qualificações dos Instrutores 5-3 5.3 - Fontes e Métodos de Treinamento 5-3 5.4 - Documentação de Treinamento 5-4 5.4.1 - Registros e Arquivamentos 5-4 5.5 - Trabalhando para Operadores 121, 125, 129 e 135 5-4 5.6 - Trabalhadores Temporários 5-4 5.7 - Programação 5-4 5.7.1 - Carga Horária 5-5 5.7-2 - Contingente da Turma 5-5 5.7.3 - Cursos: Distribuição / Carga Horária 5-6

Seção 6 - ANEXOS 6.1 - Formulários padronizados 6-1 Anexo 1 - Sumário de Análise e Capacitação de Pessoal An-1 Anexo 2 - Conteúdo das Aulas An-2 Anexo 3 - Lista de Presença An-3 Anexo 4 - Certificado de Conclusão de Treinamento An-4



SEÇÃO 03 - PESSOAL

A política de contratação da empresa é de priorizar que todo o pessoal técnico admitido possua habilitações e conhecimentos anteriores condizentes com o trabalho que irão executar, e ainda a experiência necessária para desempenhar suas funções específicas. Entretanto, independentemente destas exigências, passem a receber os treinamentos, conforme definidos neste programa.

Assim, todo o pessoal diretamente envolvido nas atividades de manutenção previstas nos programas de manutenção dos produtos aeronáuticos, assim como em qualquer outra atividade de manutenção da oficina, receberá treinamento inicial e recorrente para exercer suas atividades.

A empresa realizará, anualmente, treinamento recorrente do seu pessoal, visando melhorar a qualidade dos serviços. Em casos especiais, será realizado antes desse período, sempre que for necessário,

Nenhum mecânico poderá exercer qualquer atividade de manutenção sem que tenha frequentado com aproveitamento o curso de familiarização dos equipamentos em que deve trabalhar, a menos que seja supervisionado por mecânico já treinado e/ou inspetor.

3.1 - PÚBLICO ALVO

O pessoal do registro dos serviços, inspetores, mecânicos, auxiliares e a qualquer outro

funcionário ligado à empresa, que venham a se envolver direta ou indiretamente na área técnica de inspeção e/ou manutenção.

3.2 - FACILIDADES E AUXÍLIO À INSTRUÇÃO

O treinamento será conduzido em sala adequada da própria empresa. Serão empregados,

durante as instruções teóricas, manuais de fabricantes dos produtos aeronáuticos constantes nas E.O. e eventualmente manuais de produtos que a empresa tem interesse em incluir, Manuais da empresa, apostilas, livros, vocabulários técnicos, legislações específicas e auxílio audiovisual através de data-show. Nas aulas práticas poderão ser empregados alguns produtos aeronáuticos que estiverem disponíveis e possíveis partes que constarem no suprimento técnico da empresa.

3.3 - INSTRUÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS

Os treinamentos (ou cursos) relativos aos conteúdos do MOM e MCQ, bem como aqueles que

se referem à parte administrativas e ainda os relacionados com regulamentação geral são de responsabilidade do RT, que os conduzirá ou delegará a um Inspetor devidamente qualificado para assumir tal tarefa.

Cursos técnicos de reciclagem poderão ser ministrados pelo RT ou por Inspetores qualificados no tipo de produto pertinente.

O treinamento inicial para novos produtos aeronáuticos a serem incluídos nas E.O., e em novas tecnologias, serão realizados pelos fabricantes do produto ou por escolas homologadas.

As aulas teóricas serão expositivas e visam um estudo mais detalhado do controle de qualidade, suprimento técnico, familiarização de produtos aeronáuticos, legislação, manuseio e interpretação de manuais, diretrizes de aeronavegabilidade, boletins de serviço e informação, formulários utilizados pela empresa, padrão para prevenção de acidentes, recebimento e estocagem de partes, familiarização dos manuais, procedimentos padrões adotados pela empresa, procurando atingir o objetivo final da empresa que é a manutenção aeronáutica dentro da legislação e padrões de segurança.



As instruções práticas serão ministradas tomando-se por base os programas de manutenção de fabricantes com objetivo de que todo o pessoal participante das instruções possa ter um contato direto inclusive físico e assimilar o conteúdo teórico e sua aplicabilidade na prática.

3.4 - RESPONSABILIDADES

3.4.1 - Gestor Responsável (GR)

É o Responsável primário por todas as atividades da empresa, inclusive aquelas relativas ao

Programa de Treinamento; É de sua responsabilidade viabilizar equipamentos de apoio, materiais didáticos e instrutores

habilitados para um bom aproveitamento dos cursos a fim de atender os requisitos deste Programa de Treinamento, RBAC’s e IS’s (RBHA’s, IAC’s), e dos programas de manutenção dos fabricantes de produtos aeronáuticos;

3.4.2 - Responsável Técnico (RT)

O RT será o responsável por indicar o tipo de treinamento, duração, data de início e término,

local e método empregado. Ao RM, caberá manter registros atualizados sobre o corpo técnico da empresa. Os certificados de conclusão de cursos serão anexados às informações individuais e ficarão a disposição das autoridades aeronáuticas.

O RT deverá ainda assumir as seguintes responsabilidades:

- Cumprir e/ou fazer cumprir o conteúdo do P.Tr.; - Supervisionar os tipos de treinamento, os métodos de aprendizado, os níveis de treinamento; - Planejar, agendar e confirmar datas e horários das instruções; - Designar instrutores internos, quando for possível; - Contratar instrutores qualificados, conforme as necessidades de cada assunto; - Informar ao GR, sobre qualquer deficiência que se oponha ao cumprimento deste P.Tr.; - Aplicar avaliações teóricas e ou práticas e ou orais dependendo de cada assunto; - Assinar o Termo de Aprovação deste P.Tr.; - Assinar os Certificados de Conclusão deste P.Tr. 3.4.3 - RM

Será responsável pelos registros e arquivamentos pertinentes aos treinamentos e deverá

auxiliar na preparação das aulas, durante o treinamento. 3.4.4 - Instrutores: Para ministrar um treinamento técnico um instrutor pertencente ao quadro de funcionários da

empresa deverá cumprir os seguintes requisitos: a) possuir habilitação da ANAC para a especialidade da disciplina que irá ministrar; b) possuir curso do produto, objeto do treinamento; c) ser qualificado como inspetor, se funcionário de empresa de manutenção homologada; e d) possuir larga experiência e competência reconhecida, além de habilidade de ensinar e transmitir informções sobre um tema em particular.



Confirmado que o Instrutor atende aos requisitos definidos pela empresa, será de sua responsabilidade:

- Planejar e ministrar aulas teóricas e práticas de acordo com os requisitos deste P.Tr.; - Aplicar avaliações teóricas e/ou práticas e/ou orais dependendo de cada assunto; - Assinar os Certificados de Conclusão deste Programa de Treinamento. 3.4.5 - Alunos

O pessoal da empresa, recebendo instrução, deverá cumprir as seguintes obrigações: - Comparecer as aulas previamente agendadas mantendo a ordem; - Exercer atividade prática quando requisitada; - Submeter-se a avaliações teóricas, práticas ou orais dependendo de cada assunto; - Obter média final igual ou maior que 7,0 em cada um dos treinamentos ministrados; - Assinar o Certificado de Conclusão deste Programa de Treinamento.

Nota: A Táxi Aéreo Hércules disponibilizará para a ANAC todos os registros e arquivos de

treinamentos ministrados para o pessoal da empresa. Além disso, compromete-se a informar à ANAC quanto à realização de treinamentos e permitirá eventuais participações de pessoal do ANAC durante qualquer tipo ou fase dos treinamentos.



SEÇÃO 04 - TREINAMENTO 4.1 - TIPOS DE TREINAMENTOS

4.1.1 - Treinamento de Doutrinação (Inicial) - TD-i

Esse treinamento será ministrado a todo o pessoal do departamento de manutenção, ou seja,

todos os funcionários que de alguma forma estejam envolvidos nas atividades de manutenção da empresa, inclusive aqueles que não tem atuação direta na oficina. Tem o objetivo de equalizar o nível de conhecimento da equipe, demonstrando aspectos rotineiros da área de manutenção, e familiarizar o conteúdo dos manuais da empresa. Consistirá no seguinte:

- Legislação da Aviação Civil Brasileira, com ênfase nos RBACs aplicáveis à rotina da empresa; - Organização da Empresa: MOM, MCQ e P.Tr. / aplicação dos formulários; - Noções do sistema de gerenciamento da segurança operacional (SGSO); - Segurança contra atos ilícitos e prevenção de acidentes / fator humano, incluíndo: a) Introdução geral a fatores humanos;

b) Estatística; c) Cultura de segurança/fatores organizacionais; d) Erro humano / Tipos de erro em tarefas de manutenção; e) Desempenho e limitação humanos; f) Visão / Audição; g) Estresse; h) Percepção da situação; i) Gerenciamento da carga de trabalho.

4.1.2 - Treinamento Técnico (inicial) - TT-i

Esse treinamento será ministrado somente ao pessoal que tem atuação direta na oficina e tem

objetivo de orientar e padronizar os modos de utilização de ferramentas e equipamentos, materiais e partes. Também servirá para demonstrar aos alunos, como funciona o acesso às publicações técnicas nos computadores da empresa, além de exibir a rotina do Suprimento Técnico (ST) e Registro de Manutenção (RM). Consistirá no seguinte:

- Manuseio de ferramentas, equipamentos de teste (incluindo equipamentos de apoio no solo); - Acesso e manuseio de manuais de manutenção e catálogo de peças de uso na empresa; - Acesso, manuseio e interpretação de Diretrizes de Aeronavegabilidade (Das, ADs e CFs); - Noções sobre os programa de manutenção dos fabricantes; - Rotina do Registro de Manutenção - fluxograma e arquivamento de documentos; - Controle de qualidade no suprimento técnico e na oficina de manutenção. 4.1.3 - Treinamento Técnico Especializado (inicial) - TTE-i

Para os fins deste Programa de Treinamento, o Treinamento Técnico Especializado é

considerado aquele específico de um dos produtos constantes das Especificações Operativas da empresa ou de produtos semelhantes (com as mesmas características das células, motores e hélices).



Caso o profissional possua um Curso de Familiarização de um dos produtos aeronáuticos constantes das Especificações Operativas da empresa (ou de produto semelhante), desde que seja mecânico credenciado pela ANAC (possua as habilitações de CEL e/ou GMP), ele será autorizado a assinar como mecânico executante de imediato e exercerá suas funções observado por um Inspetor qualificado.

Quando a empresa decidir acrescentar produtos nas suas Especificações Operativas, irá realizar cursos específicos daquele produtor para todo o seu pessoal técnico e, compromete-se a desenvolver requisitos de TTE a fim de capacitar profissionais para executarem esses tipos de trabalhos, e se houver necessidade, revisar esse Programa de Treinamento.

4.1.4 - Treinamentos Recorrentes - Doutrinação (TD-r), Técnico (TT-r) e Especializado (TTE-r) Abrange as mesmas características dos treinamentos iniciais e tem objetivo de reforçar e

atualizar os conhecimentos adquiridos nos primeiros treinamentos e assegurar que o pessoal mantenha um alto nível de desempenho nas suas atividades.

A princípio será efetuado anualmente, entrentanto poderá ser aplicado em condições extraordinárias, caso haja acréscimo de produtos nas Especificações Operativas, mudança de algum item relevante da legislação ou alterações na rotina da empresa, que justifiquem a realização de um novo treinamento antes do período definido para a sua recorrência.

No que diz respeito ao pessoal que tem atuação direta na oficina, nenhum técnico poderá

continuar exercendo suas atividades de manutenção, nas áreas de especialidade a que se dedique, sem que pelo menos a cada dois anos, contados da data de seu treinamento inicial no equipamento, participe de curso de reciclagem para os respectivos equipamentos e áreas de atividade.

4.1.5 - Treinamento Corretivo Recorrente (TC-r)

Esse tipo de treinamento serve para retificar a falta de habilidade ou conhecimento

demostrada por um funcionário. O treinamento consiste em uma pessoa com conhecimentos adequados, revendo os

procedimentos com esse funcionário, através de instrução e “treinamento em serviço” (OJT - on the job training). Ele será ministrado imediatamente após a verificação de que lhe falta habilidade ou treinamento para a realização de alguma tarefa específica e poderá ser realizado individualmente.

A eficácia desse tipo de treinamento deverá ser obtida quando se mostra à pessoa o que aconteceu de errado na sua performance, o porquê daquilo ter acontecido e, de um modo positivo, como evitar que a falha se repita novamente.

4.1.6 - Treinamento em Artigos Perigosos Os profissionais de manutenção da Táxi Aéreo Hércules, empresa homologada segundo os

requisitos do RBAC 145, somente executarão ou supervisionarão funções de trabalho relacionadas ao transporte aéreo de cargas perigosas (artigos perigosos) para, ou em nome de um detentor de certificado segundo os RBAC 121 ou 135, incluindo carregamento de itens para transporte em uma aeronave operada por um detentor de certificado segundo esses RBAC, se tiverem recebido treinamento de acordo com o programa de treinamento em artigos perigosos do próprio operador.



SEÇÃO 05 - COMPONENTES 5.1 - AVALIAÇÃO DE NECESSIDADE

Avaliar as necessidades da Táxi Aéreo Hércules é um processo de duas partes que inclui

determinar tanto as necessidades gerais, quanto as necessidades específicas dos funcionários.

5.1.1 - Avaliar as Necessidades Gerais Para avaliar as necessidades gerais, a Hércules reviu os tipos de trabalho executados e

planejou, identificou e atualizou os tipos de conhecimento e habilidades que são necessárias na empresa. Isto inclui rever itens tais como:

1) Especificações Operativas; 2) Requisitos dos clientes; 3) Escopo esperado do serviço; e 4) Experiência relevante de cada técnico que será designado a executar alguma manutenção. A avaliação das necessidades gerais resultaram na descrição do conhecimento e habilidade que

um funcionário necessita ter para executar apropriadamente as tarefas associadas com o trabalho a ele designado. Os resultados são registrados no Sumário de Análise e Capacitação de Pessoal, que estabelece o tipo e nível de conhecimento requerido / necessário para os treinamento de doutrinação, técnico e técnico especializado dentro da empresa, inclusive para novos funcionários.

A Hércules definiu requisitos gerais de treinamento individual em relação à tarefas específicas a

serem efetuadas e promoverá treinamento para seu pessoal, quando: 1) forem identificadas deficiências nos conhecimentos de um funcionário; ou 2) forem feitas alterações substanciais ao trabalho a ser executado por um funcionário, ou 3) forem propostas alterações no escopo de seu trabalho em que suas habilidades, experiência

ou conhecimento fazem com que seu trabalho seja comprometido, tais como: i) Introdução de novos requisitos; ii) Novas ferramentas, equipamentos, habilidades para executar o serviço apropriadamente; e iii) O trabalho for executado para uma empresa 121, 125, 129 ou 135.

5.1.1.1 - Identificar as Diferenças nas Capacidades A Hércules pode identificar as deficiências de capacidade através de: 1) Não conformidades apontadas pela ANAC ou outras autoridades; 2) Investigações internas que conduzam a estas evidências. O GR assegura que o programa acima é regularmente revisado para determinar a existência de

qualquer evidencia de deficiência no treinamento. O GR também é responsável por assegurar que o trabalho executado por pessoas que requerem treinamento adicional não afete a qualidade até que o treinamento tenha sido proporcionado. Isto pode ser obtido através de supervisão adequada ou por alterações no trabalho designado.



5.1.1.2 - Alterações no Escopo da Organização

Toda vez que a Hércules planejar alterar suas instalações, agregar equipamentos ou incluir escopo de trabalho em suas Especificações Operativas ou Lista de Capacidade, o GR deve assegurar que, apesar dessas alterações, cada pessoa continua capaz de executar a manutenção, ou que aqueles treinamentos necessários para continuarem capazes tenham sido identificados executados. Para alterações na lista de capacidade da empresa, o GR irá rever os resultados da auto-avaliação (requerida pelas seções 145.209 e 145.215 do RBAC 145) e identificar se são requeridas alterações no treinamento. 5.1.2 - Avaliar as Necessidades Individuais

Para que um profissional técnico possa exercer a função de mecânico ou Inspetor na Táxi Aéreo

Hércules, será realizado um levantamento das suas qualificações e habilidades para esta nova função através de uma análise do seu currículo. Com isso, se verificará a sua experiência acumulada e se há necessidade de se ministrar um curso específico para esse técnico individualmente ou ele poderá exercer a função após ser submetido à treinamento através de (OJT - on the job training).

Para determinar se é requerido qualquer treinamento para que este funcionário assuma o novo posto, a empresa pode aceitar os registros de treinamento anteriores, usar um exame formal escrito, ou qualquer outro meio apropriado.

5.2 - AVALIAÇÃO DOS CURSOS

O GR (ou pessoa por ele delegada) vai determinar os requisitos do programa de treinamento para a empresa e/ou para o pessoal, baseado nos resultados verificados no Sumário de Capacitação de Pessoal. Enquanto define os cursos ou lições, as seguintes informações serão documentadas, conforme apropriado.

A documentação associada com qualquer treinamento aceito ou fornecido pela empresa será mantida nos arquivos do programa de treinamento ou nos arquivos individuais de cada funcionário designado para executar a manutenção sob a sua certificação.

O treinamento deve ser fornecido de forma inicial e recorrente de forma a assegurar que cada pessoa que executa a manutenção é capaz de desempenhar as tarefas designadas 5.2.1 - Resultados Requeridos de Desempenho

Avaliações: a) Teóricas: são aplicadas em todos os tipos de treinamentos; de caráter objetivo com consulta

não ultrapassando 20 questões e nota mínima 7,0. b) Práticas: são aplicadas nos treinamentos no equipamento, específico e de especialização, de

caráter demonstrativo e nota mínima 7,0. Esta forma de avaliação poderá ou não ser utilizada; dependendo da complexidade de cada assunto e do planejamento de cada instrutor.

c) Orais: são aplicadas nos treinamentos no equipamento, específico e de especialização, com consulta e de caráter demonstrativo e dissertativo e nota mínima 7,0. Esta forma de avaliação poderá ou não ser utilizada; dependendo da complexidade de cada assunto e do planejamento de cada instrutor.

d) Médias Finais: Sendo aplicada apenas uma forma de avaliação a média final é a nota obtida na prova. No caso de aplicada mais de uma forma de avaliação media final é obtida através do somatório das notas divididas pelo número de avaliações.



5.2.2 - Pré-Requisitos a) para o TD-i: não há pré-requisito exigido, visto que será ministrado para todo o pessoal

envolvido com as atividades da manutenção, não necessariamente técnico. b) para o TT-i: para esse curso, o funcionário deve ser um técnico habilitado ou que possua

experiência anterior com ferramentas e equipamentos e noções básicas de informática para facilitar o aprendizado no acesso de publicações técnicas.

c) para o TTE-i: o funcionário deverá possuir Certificado de Habilitação Técnica - CHT do grupo CEL ou GMP. Se possuir somente os conhecimentos teóricos (C.C.T.), poderá acompanhar os cursos, mas como “ouvinte” e não terá direito a certificado.

5.2.3 - Fontes do Treinamento

Serão utilizados manuais de fabricantes dos produtos aeronáuticos constantes nas E.O. e/ou

manuais de produtos a serem incluídos, apostilas técnicas aprovadas, livros, vocabulários técnicos, legislações específicas.

Para instruções práticas serão utilizados os produtos aeronáuticos disponíveis na própria sede da empresa através de simulações e demonstrações, para que todo o pessoal participante das instruções possa assim ter um contato direto inclusive físico e assimilar o conteúdo teórico e sua aplicabilidade na prática.

5.2.4 - Métodos de Treinamento

Salvo em casos especiais, os treinamentos serão conduzidos em sala adequada da própria Empresa. Serão empregados, durante as instruções teóricas, auxílio audiovisual através de datashow, quadro branco e acesso à web, visando uma melhor compreensão do pessoal.

Nas aulas práticas poderão ser empregados os próprios produtos aeronáuticos que estiverem disponíveis (em manutenção) e possíveis partes que constarem no suprimento técnico da empresa.

5.2.5 - Qualificações dos Instrutores

Os instrutores deverão preferencialmente serem habilitados pela ANAC nas especialidades das disciplinas que irá ministrar, possuir curso dos equipamentos, objetos do treinamento e serem qualificados como inspetores, se funcionário de empresa de manutenção homologada; e, se possível, possuir larga experiência e competência reconhecida.

Suas atribuições serão: - Planejar e ministrar aulas teóricas e práticas de acordo com os requisitos deste Programa de

Treinamento; - Aplicar avaliações teóricas e/ou práticas e/ou orais dependendo de cada assunto; - Assinar os Certificados de Conclusão deste Programa de Treinamento.

5.3 - FONTES E MÉTODOS DE TREINAMENTO

A Hércules vai utilizar todas as fontes e métodos disponíveis para fornecer as informações necessárias aos seus funcionários para que eles executem corretamente as tarefas designadas de manutenção. A maior parte do treinamento fornecido pela empresa será pela metodologia OJT. As informações requeridas no item 5.2 serão desenvolvidas para cada lição, para assegurar consistência entre os fornecedores de treinamento.



5.4 - DOCUMENTAÇÃO DE TREINAMENTO

O GR assegurará que os registros de treinamento são gerados e mantidos para todos os funcionários da Hércules, tal que seja estabelecido que cada pessoa seja capaz de executar a manutenção designada.

Os registros incluem as certificações da ANAC, outras certificações aplicáveis na empresa,

qualificações e certificações e/ou autorizações da empresa ou seus clientes, e para cada curso completado, as horas creditadas, a data, o instrutor, o local, e os resultados dos exames. Todos os documentos de comprovação de treinamento serão mantidos enquanto a pessoa for funcionária e após, por mais 5 (cinco) anos.

Qualquer funcionário pode rever os seus registros de treinamento para verificar se estão

atualizados. Se alguém notar uma incoerência nos registros de treinamento, deve informar o GR. Qualquer atualização dos registros de um funcionário deve ser aprovada pelo Gestor. 5.4.1 - Registros e Arquivamentos

Registros: os registros dos treinamentos serão realizados através dos formulários constantes anexos deste MPI. O CTM será responsável pelos registros, desde controle de freqüência à confecção de certificados de conclusão.

Arquivamentos: todos os registros efetuados através dos formulários serão arquivados no CTM,

em de pastas individuais para cada funcionários participantes dos treinamentos. O funcionário que for afastado, desligado ou demitido terá os seus respectivos registros dos treinamentos ocorridos durante a sua permanência nesta empresa, arquivado por um período igual ou maior que (cinco) anos no CTM. 5.5 - TRABALHANDO PARA OPERADORES 121, 125, 129, e 135

A Hércules poderá executar serviços para operadores sob o 121, 125, 129, e 135. Nesse caso, irá conduzir uma avaliação do treinamento para determinar se capacidades adicionais são necessárias para seus funcionários. 5.6 - TRABALHADORES TEMPORÁRIOS

Durante os períodos de alta carga de trabalho, a Hércules pode suplementar seu quadro de trabalho de funcionários para a manutenção. Antes que essas pessoas possam iniciar suas atividades na empresa, eles devem passar por uma avaliação.

O GR deve determinar onde as pessoas vão trabalhar para poder conduzir a avaliação

necessária para fornecer o treinamento adequando para as atividades que serão assumidas. 5.7 - PROGRAMAÇÃO A programação a seguir foi elaborada para atender as necessidades da empresa e poderá sofrer alterações conforme forem sendo ministrados os cursos. Ela sempre será adequada à eventuais inclusões de novos produtos das Especificaçoes Operativas da empresa.



5.7.1 - Carga Horária

a) Treinamento de Doutrinação - Assuntos:

1 - Legislação da Aviação Civil Brasileira, com ênfase nos RBACs aplicáveis à rotina da empresa; 2 - Organização da Empresa: aplicação dos formulários utilizados pela empresa

TD-i: 04 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 2 horas e 40 minutos); TD-r: 02 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 1 hora e 20 minutos);

3 - Noções do sistema de gerenciamento da segurança operacional (SGSO)

TD-i: 04 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 2 horas e 40 minutos); TD-r: 02 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 1 hora e 20 minutos);

b) Treinamento de Técnico - Assuntos:

4 - Rotina técnica da oficina;

TT-i: 04 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 2 horas e 40 minutos); TT-r: 02 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 1 hora e 20 minutos);

c) Treinamento de Técnico - Assuntos: 5 - Produtos Aeronáuticos das Especificações Operativas - Aeronaves;

TTE-i: 18 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 12 horas); TTE-r: 09 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 6 horas);

6 - Produtos Aeronáuticos das Especificações Operativas - Motores;

TTE-i: 18 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 12 horas); TTE-r: 09 aulas teóricas x 40 minutos (totalizando 6 horas);

5.7.2 - Contingente de Turma

- O número máximo por turma é de 12 alunos nas instruções teóricas e de 6 alunos por

instrutor nas práticas. - Freqüência: Ao final de Treinamento o aluno deverá ter participado no mínimo de 90% das

aulas entre teóricas e práticas.



Intencionalmente em Branco



5.7.3 - Cursos: Distribuição / Carga Horária

Assunto Tipos de

Treinamento Nº de aulas

Público Alvo

1 - Legislação da Aviação Civil Brasileira, com ênfase nos RBACs aplicáveis à rotina da empresa

TD-i

TD-r

04

Todos os

funcionários envolvidos

nas atividades

de manutenção

da empresa

2 - Organização da Empresa: aplicação dos formulários utilizados pela empresa

- Apresentação e manuseio do MOM e MCQ

- Interpretação dos conceitos dos manuais 02 - Aplicação dos formulários dos manuais

- Estudo de Casos

3 - Noções do sistema de gerenciamento da segurança operacional (SGSO)

TD-i

TD-r

04 Segurança contra atos ilícitos e prevenção de acidentes / fator humano, incluindo:

- Introdução a fatores humanos / conceito e aplicação de prevenção de acidentes na manutenção

- Estatística

- Cultura de segurança/ fatores organizacionais

- Erro humano / tipos de erro em tarefas de manutenção

- Desempenho e limitação humanos

02 - Visão / audição / estresse

- FOD

- Percepção da situação

- Gerenciamento da carga de trabalho



Assunto Tipos de

Treinamento Nº de aulas

Público Alvo

4 - Rotina técnica da oficina

TT-i

TT-r

04

Pessoal que tem atuação

direta na oficina da empresa

- Manuseio de ferramentas, equipamentos de teste (incluindo equipamentos de apoio no solo)

- Acesso e manuseio de manuais de manutenção e catálogo de peças de uso na empresa

- Acesso, manuseio e interpretação de Diretrizes de Anvg (Das, ADs e CFs) e Boletins

- Noções sobre os programa de manutenção dos fabricantes

- Rotina do Controle Técnico de Manutenção - fluxograma e arquivamento de documentos

02 - Controle de qualidade na oficina (organização, limpeza)

- Controle de qualidade no suprimento técnico - receber, identificar, controlar e estocar peças

- Utilização de formulários e etiquetas constantes dos anexos dos manuais

5 - Produtos Aeronáuticos das Especificações Operativas - Aeronaves

TTE-i

TTE-r

18



- Generalidades

- Estruturas

- Sistemas

- Grupo Motor Propulsor 09 - Limites de Tempo / Verificações de Manutenção

- Serviços

6 - Produtos Aeronáuticos das Especificações Operativas - Motores: TTE-i

TTE-r

18



- Generalidades

- Sistemas

- Limites de Tempo / Verificações de Manutenção 09 - Serviços


Revisão: original Data: 22/abr/15 Página: 6-1

SEÇÃO 06 - ANEXOS 6.1 - FORMULÁRIOS PADRONIZADOS

6.1.1 - Sumário de Capacitação de Pessoal - Anexo 01

Destina-se à avaliação estabelecer o tipo e nível de conhecimento requerido / necessário para

os treinamento de doutrinação, técnico e técnico especializado dentro da empresa, inclusive para novos funcionários. 6.1.2 - Registro de Aula - Anexo 02

São registrados nesse formulário: a data e o conteúdo aplicado na referida data, acompanhado

da rubrica do Instrutor. Ficará arquivada em uma pasta no RM 6.1.3 - Lista de Presença - Anexo 03

É registrada a presença de cada aluno por aula. Ficará arquivada em uma pasta no RM. 6.1.4 - Certificado de Conclusão - Anexo 04

Destina-se à certificação dos alunos. É o registro de que o aluno concluiu com sucesso o curso o

qual esteve frequentando. A original será entregue ao aluno e uma cópia ficará arquivada nas respectivas pastas individuais no RM.


Revisão: original Data: 22/abr/15 Página: 6-2

Intencionalmente em Branco


Revisão: original Data: 22/abr/15 Página: Anexo-1

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Documents

Programa de Treinamento da O.M. · 2016. 6. 16. · 3.4.3 - RM Será responsável pelos registros e arquivamentos pertinentes aos treinamentos e deverá auxiliar na preparação das