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GRUPO DE ESCOTEIRO DO MAR VELHO LOBO PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ATIVIDADES EMBARCADAS Conhecimentos necessários Chefe Gutemberg 02/12/2011

PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ATIVIDADES EMBARCADAS - VERSÃO 2.2

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GRUPO DE ESCOTEIRO DO MAR VELHO LOBO

PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ATIVIDADES EMBARCADAS Conhecimentos necessários

Chefe Gutemberg 02/12/2011

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“Os que descem ao mar em navios, mercando nas

grandes águas. Esses vêem as obras do SENHOR, e as

suas maravilhas no profundo”.

Salmos 107:23-24.

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Conteúdo

PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ATIVIDADES EMBARCADAS .............................................. 5

I – Regras Gerais sobre tipos de Embarcações:............................................................................. 5

II – Sistema de Patrulhas Embarcado ............................................................................................ 6

III - Procedimentos e Segurança Embarcada:................................................................................ 8

a. É terminantemente proibido FUMAR a bordo: ............................................................. 8

b. Emprego do Colete Flutuante: ...................................................................................... 8

c. Regras para operar dispositivos de navegação: ............................................................ 9

d. Regras para operar equipamentos de navegação eletrônica: ...................................... 9

e. Regras para operar cabos e adriças: ........................................................................... 10

f. Regras para operar equipamentos de cozinha: .......................................................... 11

g. Regras de acomodação a bordo – quando houver: .................................................... 11

h. Regras de locomoção durante navegação: ................................................................. 12

i. Regras para operar sinais luminosos da embarcação: ................................................ 12

j. Postos de serviços a bordo e suas responsabilidades: ................................................ 13

k. Regras de segurança nos pernoites: ........................................................................... 15

l. Uniformes e equipamentos diversos: ......................................................................... 16

m. Regras para embarcar e desembarcar: ................................................................... 18

n. Regras disciplinares e de obediências ao Comandante da Embarcação e seu Imediato:

18

III – Navegação: ........................................................................................................................... 19

1. NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA............................................................................................... 19

a. ..................................................................................................................................... 19

b. GPS – ........................................................................................................................... 19

c. Radar – ........................................................................................................................ 19

d. Ecobatímetro – ............................................................................................................ 19

e. Fishfinder – .................................................................................................................. 20

2. NAVEGAÇÃO POR PONTOS NOTÁVEIS ............................................................................ 20

a. Reconhecimento de Pontos Notáveis na costa – ........................................................ 20

3. NAVEGAÇÃO POR CARTA NÁUTICA................................................................................. 20

a. Leitura de Cartas Náuticas – ........................................................................................ 20

b. Definição de Rumo Verdadeiro – ................................................................................ 21

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IIV – Cartas Náuticas: .................................................................................................................. 21

a. Leitura de cartas – ....................................................................................................... 21

V – Alimentação: ......................................................................................................................... 22

a. Alimentação adequada a bordo –. .............................................................................. 22

VI – Estabilidade e Flutuabilidade da Embarcação ..................................................................... 23

1. ESTABILIDADE: ................................................................................................................. 23

2. FLUTUABILIDADE: ............................................................................................................ 23

VII – Conclusão ............................................................................................................................ 24

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PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA

ATIVIDADES EMBARCADAS

I – Regras Gerais sobre tipos de Embarcações:

As embarcações a disposição do Grupo Escoteiro do Mar Velho Lobo poderá variar de forma, tamanho, aplicação, tipo de propulsão e outras.

Cabe salientar que os Escoteiros do Mar terão contato com embarcações que estejam comissionadas às atividades do Grupo, mas que não lhes pertence, terão contato com embarcações privadas para atividades de um dia ou passeios, poderão ter contato com embarcações da Marinha do Brasil, quando em visitações e outras atividades e ainda com embarcações próprias.

Essas embarcações possuem características diversas e poderão ser grandes embarcações de guerra ou resgate da Marinha do Brasil, como poderão ser escaleres, escunas, veleiros, lanchas, voadeiras e botes infláveis.

Essas embarcações poderão ter como meio de propulsão remo, motores, vento ou ambos.

Essas embarcações poderão ainda, possuir ou não diferentes formas de acomodação, dada as características de seu emprego.

O presente PROGAMA DE TREINAMENTO PARA ATIVIDADES EMBARCADAS tem como finalidade determinar o desenvolvimento do conhecimento marinheiro e garantir a segurança dessas atividades.

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II – Sistema de Patrulhas Embarcado

Toda embarcação possui dois tipos de ocupantes: a. Tripulantes: são aqueles que possuem encargos e tarefas

próprias e que são responsáveis por toda faina na embarcação. Seu trabalho está ligado diretamente à embarcação. Pode ser referente à sua segurança e da navegação, a navegação propriamente dita, limpeza, cozinha, manutenção de materiais, máquinas, comunicação e demais. Enfim, são os que trabalham na embarcação.

b. Passageiros: são aqueles que estão na embarcação para uma atividade específica diversa dos tripulantes e que pode ser de cunho pessoal, como cruzeiros e passeios e ainda de trabalhos não específicos da embarcação, como pesquisadores, cientistas, repórteres, fotógrafos, exploradores e etc.

A tripulação da embarcação deverá ter sempre algum responsável na função de Comandante, podendo ainda possuir um Imediato. 1. Comandante: é o responsável por todos os aspectos da

embarcação e por toda vida a bordo. Tem a incumbência legal de realizar a navegação dentro do que determina a Legislação em vigor, primando pela salvaguarda da vida no mar. Zela pelo cumprimento de toda ordem a bordo e decidi soberanamente, quando embarcado, respondendo pelos seus atos, decisões, embarcação, tripulação e carga perante as autoridades competentes e ao Chefe de Grupo. O Comandante poderá ser o próprio Chefe de Grupo ou de Tropa, desde que com as habilitações abaixo e com os conhecimentos técnicos e práticos necessários a navegação com aquele tipo de

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embarcação. O Comandante tem que possuir habilitações para tanto, podendo ser: a. Arrais Amador: habilitado a comandar embarcações

nos limites da navegação interior, isto é: Fluvial (rios, lagoas, represas e etc) e Marítima (canais, costas, enseadas e lugares demarcados pela Marinha do Brasil).

b. Mestre Amador: habilitado a comandar embarcações entre portos nacionais e estrangeiros nos limites da navegação costeira.

c. Capitão Amador: apto a comandar embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, sem limites de distância da costa.

2. Imediato: aquele que substitui o Comandante em sua falta ou quando assim o for determinado. É responsável pela disciplina, arrumação da carga, pessoal, licenças, alojamento, relações públicas, asseio, uniformes e serviços (pau). Sendo habilitado para as águas em que se navega, poderá assumir o comando da embarcação em revezamento com o Comandante. Poderá se um dos Chefes de Tropa, desde que tenha as habilitações acima e com os conhecimentos técnicos e práticos necessários a navegação com aquele tipo de embarcação.

3. Piloto: Marinheiro habilitado. Poderão ser um Pioneiro ou Sênior com as habilitações acima. Deve ter a capacitação necessária a conduzir em segurança a embarcação em uso.

Observação: para os postos acima, exige-se a maioridade por conta das habilitações necessárias.

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Para a tripulação formada por Escoteiros do Mar, tomando-se como base sua formação básica, a Patrulha, terá: 4. Mestre: (Monitor) Responsável pelo desempenho de sua

Patrulha e pelos seus integrantes. 5. Contramestre: (Sub monitor) Responsável em apoiar o

Mestre no controle de sua Patrulha e ajudando a atingirem seus desempenhos.

6. Escoteiros de Convés: (integrantes da Patrulha) Possuem tarefas diversas de acordo com a escala de serviço (Pau) preparada pelo Mestre da Patrulha.

III - Procedimentos e Segurança Embarcada:

a. É terminantemente proibido FUMAR a bordo: §1 – O uso do tabaco e assemelhados faz mal a saúde e

deve ser evitado por aqueles que buscam como os Escoteiros do Mar, uma vida saudável através de atividades junto à natureza e ao mar. §2 – O emprego do tabaco (cigarro, cigarrilhas, cachimbos e

outras formas) pode ocasionar incêndios a bordo.

b. Emprego do Colete Flutuante: §1 – É obrigatório que todos os que embarcarem sejam

orientados por pessoal competente (Comandante, Imediato ou outro à sua ordem) sobre o local de armazenamento dos coletes, como colocá-lo da forma correta e seu uso dentro d’água. §2 – Todos serão orientados, mesmo aqueles que por

ventura já possuam treinamentos anteriores de quaisquer níveis, para que haja a garantia da eficiência em seu uso em casos de necessidades.

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§3 – O uso dos Coletes Flutuantes será feito sempre que o

Comandante da embarcação assim determinar, cessando seu uso por uma contra-ordem de mesmo nível do Comandante, Imediato ou outro à sua ordem. §4 – Sempre que houver condições climáticas

desfavoráveis, será determinado o emprego do Colete Flutuante ou a distribuição dos mesmos, para que permaneçam ECD1 de uso imediato.

c. Regras para operar dispositivos de navegação: §1 – Somente toque os equipamentos eletrônicos se

houver ordem direta para isso. §2 – Não altere ou mexa na regulagem dos equipamentos

mesmo que esses estejam desligados. Isso poderá danificá-los e causar prejuízos à segurança da navegação. §3 – Caso você seja designado para operar um determinado

equipamento, tenha certeza de que sabe fazê-lo com eficiência. Lembre-se que dependerá de sua capacidade técnica a segurança da navegação e das vidas a bordo. Caso tenha dúvidas, fale com o Comandante ou seu Imediato.

d. Regras para operar equipamentos de navegação eletrônica: §1 – Os equipamentos de navegação eletrônica são

sensíveis e devem ser manuseados com cuidado. Por isso não toque em nenhum deles caso não tenha sido autorizado diretamente para isso. §2 – Caso tenha sido designado para operar um desses

equipamentos, tenha certeza de que possui o competente conhecimento técnico para isso. Lembre-se que a segurança da navegação e das vidas a bordo depende disso.

1 ECD – Em Condições De

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e. Regras para operar cabos e adriças: §1 – O manuseio dos cabos e adriças é uma atividade de

risco por vários motivos. Primeiro por que pode lançá-lo à água caso não tenha a devida atenção. Segundo por que normalmente são os materiais usados para ancorar a embarcação e a segurança dela depende exclusivamente que isso seja feito a bom termo. A embarcação pode se soltar do píer ou da bóia e ficar a deriva durante a noite sem que ninguém perceba e ser lançada à costa com possibilidades de naufrágio. §2 – Em caso do cabo ou adriças “correr” em suas mãos,

poderá haver queimaduras. Por isso deve ter a máxima atenção em seu manuseio e quando necessário usar luvas apropriadas. §3 – Os cabos ou adriças podem enrolar em seus pés, o que

poderá lançá-lo nas águas. Atenção com isso. §4 – Quando da amarração dos cabos e adriças, tem que se

considerar o nível da maré para que a embarcação não encalhe em seco. A Marinha do Brasil determina a quantidade de cabo que deve ser lançado quando da ancoragem com os ferros (uso da ancora) que é cinco vezes a profundidade local. A prática nos mostra que dependendo do local (enseadas tranqüilas) e da profundidade (<5m) essa distância pode ser reduzida para três vezes. §5 – No caso de apoitamento (uso de poitas e/ou bóias)

deverá seguir a mesma orientação. §6 – Em casos de atracagem em píeres ou cais, há

necessidade de se considerar oscilação da maré (consultar a Tábua das Marés) e passagens de outras embarcações, que nesse último caso fará sua embarcação chocar-se contra a proteção causando danos à murada e costado.

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f. Regras para operar equipamentos de cozinha: §1 – A cozinha tem especial risco por haver fonte de calor

(fogo) e outros equipamentos de risco (micro-ondas, fornos elétricos, facas, etc.) que podem colocar a embarcação em riscos de incêndios ou acidentes pessoais. §2 – Na cozinha operará pessoal treinado para isso. Toda

fonte de calor deve ser monitorada permanentemente, bem como o paiol de armazenamento de GLP. §3 – Em caso de perceber cheiro de vazamento de gás GLP

ou encontrar fósforos e outras fontes de calor, avisar de imediato um responsável.

g. Regras de acomodação a bordo – quando houver: §1 – A embarcação possui um MAPA DE ACOMODAÇÃO

com a quantidade de vagas e posicionamento a bordo que será preenchido previamente pelo Chefe de Tropa e aprovado pelo Comandante da Embarcação. §2 – A todos os embarcados será designado um local de

pernoite, quando for o caso, já no momento do embarque, para que haja completa organização do pessoal. §3 – O Chefe de Tropa deverá encaminhar com tempo de

manobra o efetivo que participará da atividade para que o Comandante da embarcação possa montar o Mapa de Acomodação. §4 – As acomodações em embarcações são bastante

restritas com relação a conforto. Sendo assim, deverão ser usadas com a consciência de que mesmo com restrição de conforto ainda são melhores que passar a noite em claro, de pé. §5 – As acomodações servirão para guarda dos pertences

pessoais durante o dia. Sendo assim, logo após a alvorada, as camas deverão ser arrumadas, as dependências limpas e

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arejadas, recolhidos possíveis lixos e acondicionados em local apropriado. §6 – Roupas molhadas são fontes de mau cheiro e

desconforto e mal à saúde a bordo. Assim, essas roupas deverão ser acondicionadas em local apropriado. Roupas sujas devem ser acondicionadas em sacos plásticos próprios e devolvidas para dentro dos sacos de viagem pessoal. NUNCA guarde roupas molhas junto com peças secas.

h. Regras de locomoção durante navegação: §1 – Durante a navegação, as movimentações devem ser as

mínimas possíveis. §2 – Quando houver necessidades de movimentação a

bordo, essa deverá ser feita dentro do seguinte critério (3X1), ou seja, três pontos de apoio e um ponto livre. Exemplo: Dois pés e uma mão em apoio e uma mão solta; duas mãos e um pé em apoio e um pé solto. §3 – Se o tempo estiver virado, serão determinados que

todos os que estiverem sem missão no momento permaneçam em suas acomodações deitados. §4 – Aos que tiverem a necessidade de permanecerem em

serviço, será determinado o uso do Colete Flutuante, roupa apropriada para o tempo (frio ou chuva) e caso seja necessário o emprego de cabo-vida.

i. Regras para operar sinais luminosos da embarcação: §1 – Os sinais luminosos possuem regras pré-definidas pela

Marinha para seu emprego. Sendo assim, após o devido treinamento, o responsável somente fará uso do mesmo após determinado pelo Comandante ou seu Imediato. Deverá ser usado por pessoal adulto ou profissional, dada as circunstâncias de riscos de incêndio a bordo.

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j. Postos de serviços a bordo e suas responsabilidades: §1 – A embarcação possui Postos de Serviços. Todos

deverão ser guarnecidos MDT2 escala de serviço prévio. Para isso o Comandante da embarcação deverá passar para o Chefe de Tropa os postos necessários para que seja providenciada a devida escala pelo Mestre da Patrulha, que em seguida será remetida para aprovação e considerações do Comandante da embarcação. §2 – São postos de serviços permanentes:

(1) Chefe de Dia: Quando houver mais de um Chefe de Tropa envolvido nas atividades, haverá uma escala de serviço para esses, que responderão aos questionamentos dos efetivos em serviço. Deverá rondar os quartos noturnos MDT seu planejamento e necessidade. Responsável por todas as ações de emergência que devam ser tomadas. Se houver mais de um Chefe, revezarão em serviços de 24 horas. Se houver apenas um, ficará responsável por todo o período, mas estará dispensado das rondas dos quartos noturnos, sendo substituído pelo Mestre de Embarcação.

(2) Mestre de Embarcação: Mestre (Monitor) mais antigo a bordo. Cabe a responsabilidade em supervisionar todas as regras de segurança determinadas neste Regulamento por todo tempo de atividade embarcada. Deverá realizar após o Fogo de Conselho, reunião a bordo com os efetivos em serviço para determinar os cuidados e ordens do Comandante da Embarcação a esses. Substituirá o Chefe de Dia em sua ausência nas rondas noturnas.

2 MDT - Mediante

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(3) Chefe de Turno: Contra-mestre (Submonitor) responsável pelos Escoteiros do Mar escalados nos turnos de vigília, principalmente à noite. Acompanha a troca de cada turno e certifica-se de que os Escoteiros do Mar estão cientes das ordens. Turno de 24 horas.

(4) Guardas da Embarcação: Serão os Escoteiros de Convés. Responsáveis pela segurança e ordem da embarcação em seu turno. Permanecerá a bordo quando a tropa estiver desembarcada para atividades. Turno de 24 horas.

(5) Observador: Serão os Escoteiros de Convés. Durante a navegação acompanha junto ao Piloto na função de auxiliar na observação do campo de navegação e apoiar a esse em todas as necessidades. Turno depende do tempo de navegação. Poderá ser revezado entre todos os Escoteiros do Mar a bordo para aprendizado sobre as técnicas de navegação.

(6) Popa: Serão os Escoteiros de Convés. Nas aproximações e manobras para atracagem. Tem a finalidade de lançar ou recolher cabos de atracagem e auxiliar o Piloto nas manobras. Deverá ser revezada a função entre todos os escoteiros do Mar para aprendizado.

(7) Proa: Serão os Escoteiros de Convés. Nas aproximações e manobras de ancoragem e apoitamento. Idem anterior. Idem anterior.

(8) Quartos de Hora: Serão os Escoteiros de Convés. Quando atracada ou ancorada. São turnos de serviços de vigilância e segurança da embarcação. Esse posto será dividido entre todos os Escoteiros do Mar.

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§3 – São postos de serviço eventual:

(1) Auxiliares de limpeza: todas as manhãs, as equipes serão divididas entre a faina diária interna e externa embarcação. Sob ordem do Imediato será dividida as tarefas para aprendizado de todos. A equipe que tiver trabalhado a noite ficará a responsabilidade da manutenção de seus postos de serviço ou um especificamente definido pelo Mestre de Embarcação. As áreas de limpeza deverão sofrer um rodízio para que todos os Escoteiros do Mar possam conhecer a embarcação por completo.

(2) Auxiliar de cozinha: suportará o responsável pela alimentação no sentido de ajudar nos preparos e da mesa e da limpeza posterior. Deverá haver rodízio dessa função para que todos os Escoteiros do Mar possam conhecer os cuidados com essa prática a bordo.

(3) Intendente: Auxiliará o responsável nas compras dos mantimentos necessários. Será igualmente responsável em armazená-los e controlá-los estando em contato permanente com o responsável de cozinha para atualização da lista de necessidades.

(4) Aguadeiro: Verificará permanentemente os níveis de água e controlará o uso inadequado da água doce a bordo. Em todas as paradas possíveis irá completar os tanques de água doce existentes, salvo ordem contrária do Comandante.

k. Regras de segurança nos pernoites:

§1 – Após o Fogo de Conselho, diariamente haverá uma

reunião entre os efetivos de serviço a noite (Comandante,

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Imediato, Chefe de Dia, Mestre de Embarcação, Chefe de Turno e Guardas da Embarcação) onde serão apresentadas as ordens necessárias à segurança do pernoite. §2 – O Toque de Recolher deverá ser as 22:00 horas,

podendo porém, MDT entendimento do Comandante, ser postergado para atividades noturnas necessárias ao aprendizado dos escoteiros do Mar, como aulas sobre astronomia, meteorologia, navegação noturna, acuidade visual e auditiva, e outras. §3 – Os deslocamentos noturnos deverão ser minimizados

ao máximo, evitando acidentes pessoais pela falta de luminosidade, ruídos, danos em equipamentos, quedas na água não assistida e outros eventos indesejados. §4 – Permanecerá acessa luzes de vigia próximas ao

banheiro.

l. Uniformes e equipamentos diversos: §1 – O uniforme para atividades embarcadas é o

estabelecido nos “Princípios, Organização e Regras” (POR) da União dos Escoteiros do Brasil (UEB) em seu Capítulo 6 – Do Traje e do Uniforme Escoteiro – Regra 47 – Item II – Letra B, podendo, entretanto, ser substituído por critério do Chefe por calção folgado em cor azul marinho (brim mescla) de nylon e camiseta com motivos escoteiros ou com nome da embarcação disponível para o Grupo de Escoteiros do Mar. §2 – Será permitida nos deslocamentos a retirada da

cobertura (caxanguá) e do lenço, quando a velocidade da embarcação assim exigir. Salvo contrário, deverá permanecer em uso, distinguindo a tripulação como Escoteiros do Mar.

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§3 – É proibido e considera-se falta de ética pessoal subir a

bordo de embarcações calçado, salvo se seu comandante dispensar essa formalidade. Lembre-se que uma embarcação é um local de espaço restrito onde se deve ter o maior cuidado com sujeiras. Assim convencionou-se entre os navegadores a retirada dos calçados ao embarque. §4 – Da mesma forma, quando a situação exigir que

embarcações permaneçam atracadas a contrabordo, sempre deverá se usar a área da proa para atravessar embarcação alheia e em sendo veleiros, a referência será o mastro principal, também pela proa. §5 – Recomenda-se o uso de bagagens tipo “saco de

marinheiro”, pois são facilmente dobráveis depois de esvaziados e acondicionados em pequenos espaços. Da mesma forma são altamente NÃO recomendadas as malas e bolsas com estruturas rígidas. §6 – As bagagens deverão ser acondicionadas em local

apropriado, preferencialmente no interior de paióis, assim que esvaziadas e novamente pegas ao final da atividade para liberar espaço a bordo. §7 – É proibido levar a bordo bebidas alcoólicas, rádios e

outros equipamentos que possam interferir nos equipamentos eletrônicos de navegação, qualquer tipo de substância alucinógena, ferramentas e/ou facas e facões, outros tipos de armas sem autorização do Comandante. §8 – Os Escoteiros do Mar que estejam sob tratamento

médico com o uso de medicações, deverá informar ao Chefe de Tropa sobre o caso, para análise da participação no evento. Caso seja autorizado, a medicação deverá ficar em local apropriado e o Chefe deverá ser avisado SEMPRE que o paciente for ingeri-la.

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m. Regras para embarcar e desembarcar: §1 – Antes de embarcar, para ser Comissionado, o Escoteiro

do Mar deverá ter concluído esse treinamento básico para evitar acidentes a bordo. §2 – O Escoteiro do Mar para embarcar deverá constar do

Mapa de Acomodação da embarcação, portanto dentro do Planejamento de Atividades no Mar3, preparado pelo Chefe de Tropa para a atividade prevista. §3 – O desembarque, durante as atividades, só será

realizada após o sinal sonoro (apito ou sino) característico autorizado pelo Comandante da Embarcação. §4 – NUNCA pule na água com a embarcação em

movimento ou com os motores ligados, ainda que no neutro. Casos excepcionais onde faça parte das instruções serão pontualmente autorizados. §5 – O embarque durante as atividades será permitido a

qualquer tempo, porém deverá ser dada ciência ao Escoteiro do Mar no Quarto de Hora, que fará a devida anotação e planilha própria4. §6 – Cabe ao Mestre da Embarcação os lançamentos no

Diário de Bordo da Patrulha das atividades diárias ocorridas e subsidiar as anotações do Diário de Bordo da embarcação. §7 – O Descomissionamento será realizado no último

momento da atividade e terá uma solenidade própria, sob comando do Chefe de Tropa, em deferência ao Comandante da Embarcação.

n. Regras disciplinares e de obediências ao Comandante da Embarcação e seu Imediato:

3 Anexo I

4 Anexo II

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§1 – O Comandante da Embarcação é responsável por tudo

que ocorra durante a navegação e será responsabilizado perante a Marinha do Brasil e demais autoridades por suas conseqüências. Portanto, sua ordem é indiscutível. §2 – Com relação às atividades, a obediência é devida ao

Chefe de Tropa, que consultará o Comandante da Embarcação sobre a oportunidade técnica de realizá-la.

IV – Navegação:

1. NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA a. Importante frisar que toda embarcação deve ter a

capacidade de possuir recursos de navegação eletrônica em duplicidade, primordialmente o GPS, que deve ser um ligado a energia da própria embarcação e outro funcionando mediante o concurso de baterias externas (pilhas).

b. GPS – Equipamento de navegação baseado em constelação de satélites geoposicionados, denominada Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global. Entre as várias funções possíveis, ela determina com certa precisão seu posicionamento em um determinado momento. Pode-se ainda registrar uma derrota a ser seguida.

c. Radar – Equipamento que tem a finalidade de detectar, MDT o emprego de sinal de rádio, obstáculos próximos da embarcação. Muito válido seu concurso para navegações noturnas ou com baixa visibilidade.

d. Ecobatímetro – Equipamento auxiliar de navegação que tem como principal objetivo determinar a profundidade das águas navegadas. Isso se faz de primordial importância na navegação em águas interiores e bem próximas a costa.

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e. Fishfinder – Equipamento de apoio a pesca. Tem a capacidade de indicar a passagem de cardumes e sua profundidade abaixo da embarcação.

2. NAVEGAÇÃO POR PONTOS NOTÁVEIS

a. Reconhecimento de Pontos Notáveis na costa – Os pontos notáveis são referências geográficas que podem ser identificadas facilmente, como cadeias de montanhas, picos, ilhas, enseadas, bóias e outros que permitam ao navegador identificar, observando uma carta náutica ou dada seu conhecimento da região afirmar sua real localização e dessa para outros destinos.

3. NAVEGAÇÃO POR CARTA NÁUTICA

a. Leitura de Cartas Náuticas – regras e práticas de identificar a latitude e longitude. Ainda que sua embarcação possua GPS, as cartas NUNCA poderão deixar de estarem presentes em suas navegações, haja vista que todo e qualquer equipamento eletrônico está sujeito a panes o que deixará a embarcação sem o registro de sua real posição. Assim, ainda que navegando com GPS é conveniente que o Escoteiro do Mar escalado como Observador, vá lançando sua posição (lat – long) na carta da região navegada. Essa marcação deve ocorrer de acordo com o tempo de cruzeiro, sendo que para navegações curtas (< 3 h) seja de meia em meia hora e navegações mais longas (> 3 h) pode ser feita de hora em hora. Importantíssimo que INDEPENDENTE desse turno de marcação, a localização das 06:00 hs – 12:00 hs – 18:00 hs e 24:00 hs sejam devidamente anotadas e lançadas no Diário de Bordo da embarcação.

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b. Definição de Rumo Verdadeiro – A partir da visualização em Carta Náutica da derrota a seguir, determinar o Rumo Verdadeiro da navegação anotando-a na carta usada. Para tanto, aplica-se a fórmula RV = R Mg – D Mg

c. Plotagem de Pontos Notáveis na carta – Para plotar pontos notáveis na carta, precisamos entender o que são. É tudo aquilo que se pode observar ao longo da costa e que lhe chama a atenção. Por exemplo, um pico numa cadeia de montanha; uma ilha; um farol; uma igreja, uma cidade e etc. Com essa observação, você poderá identificar onde está exatamente na linha da costa. Fica apenas a questão da distância desta até a embarcação, mas para isso necessitará de um equipamento para medição do ângulo de visada.

d. Localização da embarcação na carta náutica – MDT o emprego das latitudes e longitudes observadas no seu equipamento de GPS, você consegue plotar sua posição na carta Náutica, usando para isso os graus existentes nos bordos da referida carta.

V – Cartas Náuticas:

a. Leitura de cartas – como ler a carta corretamente. Identificar os diferentes símbolos, termos e abreviações.

b. Cálculos de direção – desenhar a Calunga identificando o Rumo Verdadeiro (RV), Rumo Magnético (RMg), Declinação Magnética (DMg) e Desvio da Agulha (DAg), determinando assim o azimute a seguir numa navegação tentando atingir determinado ponto no Oceano (lago, lagoa, represas e etc).

c. Reconhecimento visual e posicionamento por referências geográficas ou Pontos Notáveis – Através da observação de determinados pontos na costa.

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VI – Alimentação:

a. Alimentação adequada a bordo – Toda embarcação, qualquer que seja seu tipo ou modelo, tem uma capacidade limitada de recursos, por isso a alimentação embarcada deve sempre ser algo de fácil preparo, que gere poucos resíduos e necessite de uma quantidade mínima de apetrechos, salvo se a embarcação empregada possua cozinha ou área própria para essa atividade. Dê preferência para alimentos que já venham prontos, como lanches e barras de cereais. Caso tenha que permanecer por longo tempo embarcado, opte por alimentos de fácil preparo, como macarrões do tipo Lamen (Miojo), sopas prontas, arroz pré-preparado. Compense sua alimentação com a ingestão de muitas frutas, como laranjas, maçãs, abacaxi e etc.

b. Frutos do mar – Como Escoteiro do Mar, você deverá conhecer tudo aquilo que o Mar e os rios e lagos podem oferecer como alimento. Faz parte de seu aperfeiçoamento o aprendizado na coleta desses frutos do mar, como a coleta de caranguejos, mariscos e outros em manguezais

c. Importância da água doce embarcada – O mais importante recurso dentro de uma embarcação é a água potável. Como dissemos os recursos a bordo são finitos, limitados. A água é vital para a sobrevivência da tripulação em caso de alguma anormalidade. Por isso o seu consumo deve ser preocupação permanente do Aguadeiro da Patrulha.

d. Hidratação – toda atividade na água gera uma grande exposição ao sol, por isso você deve se manter bem hidratado (o que não quer dizer que para isso tenha que desperdiçar água). Seu Monitor deverá providenciar uma

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escala para ingestão de água, para que ninguém fique sem fazê-lo.

e. Proteção do sol – use roupas e protetores adequados ao local e exposição ao sol que terá. Se a embarcação é pequena e sem cobertas, deverá ter maior preocupação com esse fator.

VI I– Estabilidade e Flutuabilidade da Embarcação

1. ESTABILIDADE: Consiste na tendência que os navios devem ter para flutuar numa posição direita e de voltarem a essa posição quando afastados dela, dentro de certos limites. Esta característica, que os navios podem ter em maior ou menor grau, é determinada pela sua forma e pelo peso e distribuição da carga a bordo. Isso implica na perfeita arrumação de todos os pesos, inclusive a tripulação e passageiros para que a embarcação fique trimada adequadamente evitando que estando adernada, não faça uma navegação confortável e segura.

2. FLUTUABILIDADE: É a qualidade que lhes permite manterem-se à superfície, ou seja, flutuar. Tem a ver, fundamentalmente, com a relação entre o seu volume e o peso total da carga que transportam. Cada embarcação possui uma capacidade máxima de peso de carga e de tripulantes e passageiros que vem especificado em seu documento emitido pela Marinha que deve ser respeitado. Há também considerações a respeito de que água deve navegar, de acordo com o tamanho e modelo e são divididas em navegação de águas abrigadas e mar aberto.

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VII – Conclusão

O presente documento não esgota os assuntos apontados como essenciais ao embarque do Escoteiro do Mar a bordo de uma embarcação. Junto com a essencialidade do assunto para segurança própria, da embarcação e da atividade de navegação, objetiva desenvolver os conhecimentos básicos sobre temas ligados a marinharia e navegação, tão próprios a essa modalidade escoteira.

Tratar o Escoteiro do Mar como um Marinheiro o integrará ao ambiente, à cultura e às tradições que cercam as atividades marinheiras e trará proximidade e gosto com essas.

Ao Chefe de Seção, caberão as pesquisas complementares para a eficaz aplicação dos conceitos e técnicas inseridas neste programa, sendo certo que não faltará fontes de consulta facilmente interpretáveis para tal.

Sempre Alerta Para Servir

Bons Ventos e Boa Navegação a Todos!

Campinas, fevereiro de 2012

Chefe Gutemberg – Capitão Amador

Grupo Escoteiro do Mar Velho Lobo