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Como implementar um Programa de Voluntariado Corporativo

Programa de Voluntariado Corporativo...a crença de que um dia chegaremos a um mundo onde todos tenham acesso ao que necessitam para sua subsistência. Fazemos a diferença ao engajar

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Como implementar um Programa de Voluntariado Corporativo

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Global Communities é uma organização internacional sem fins lucrativos que trabalha em estreita colaboração com as comunidades em todo o mundo para trazer mudanças sustentáveis que melhorem a vida e os meios de subsistência dos mais vulneráveis. Acreditamos que o papel das organizações/empresas e seus voluntários são essenciais para alcançar essas mudanças.

O desenvolvimento não é algo que faze-mos para as pessoas; é algo que fazemos com elas. Acreditamos que quem entende melhor as necessidades da comunidade, são as pessoas da própria comunidade. Neste contexto, empresas e seus colaboradores, como importantes atores do contexto local, têm um papel fundamental nesse desenvol-vimento. Por isso, acreditamos na importân-cia do voluntariado e buscamos, através de nosso trabalho de campo, contribuir para essa missão tão importante.

Após anos de experiência de campo apoiando programas, empresas e comuni-dades, sistematizamos esse material para que cada vez mais pessoas e empresas pos-sam também desempenhar esse papel, com a crença de que um dia chegaremos a um mundo onde todos tenham acesso ao que necessitam para sua subsistência.

Fazemos a diferença ao engajar comu-nidades, governos, setor privado e ONGs como parceiros para o bem que reúnem for-ças complementares e responsabilidades compartilhadas para trabalhar por objetivos comuns.

Esperamos que esse material te anime a se juntar a nós e milhares de voluntários e organizações em todo o mundo!

Este material foi desenvolvido e tem os direitos reservados à equipe da Global Communties Brasil.Sua divulgação é autorizada com a devida menção aos autores.

Está proibida a comercialização parcial ou total deste material por terceiros.

Autoras: Priscila de Souza e Roseli Bianchi - Especialistas em VoluntariadoEdição e Revisão: Fernanda Mello - Especialista em Comunicação, Monitoramento e Avaliação

Direção: Jon Allen - Diretor de Programa

São Paulo, 2020.

Apresentação

Jon AllenDiretor da Global Communities Brasil e Argentina e equipe

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1. Introdução ...................................................................................................................062. Voluntariado tradicional e voluntariado baseado em causa, qual a diferença? ..... 073. Voluntariado Corporativo, o que é? .........................................................................104. Por que implementar um Programa de Voluntariado Corporativo? ...................... 11

SEÇÃO 15. Estruturação de um Programa de Voluntariado Corporativo ................................12 a) Etapa 1: Diagnóstico (mapeamento dos interesses da empresa, funcionários e comunidade) ...................................................................................12 b) Etapa 2: Alinhamento ..............................................................................................17 c) Etapa 3: Política/Procedimentos .............................................................................18 d) Etapa 4: Estrutura de Gestão ..................................................................................19 i. Equipe, atributos, papéis .....................................................................................19 ii. Modelos de gestão ..............................................................................................20 e) Etapa 5: Plano de Comunicação .............................................................................21

SEÇÃO 26. Gestão de um Programa de Voluntariado Corporativo ..........................................22 a) Planejamento ..........................................................................................................24 b) Orçamento...............................................................................................................24 c) Implementação (projetos e ações) ..........................................................................25 d) Monitoramento e avaliação .....................................................................................25 e) Divulgação e reconhecimento .................................................................................28 f) Reportando resultados .............................................................................................30

SEÇÃO 37. Implementação e Projetos .........................................................................................32 a) Passo 1: Planejamento e coordenação ...................................................................34 b) Passo 2: Mobilização dos voluntários .....................................................................34 c) Passo 3: Orientação e treinamento (preparando os voluntários) ............................35 d) Passo 4: Implementação (executando a ação/projeto) ...........................................35 e) Passo 5: Avaliação pós-ação ..................................................................................36 f) Passo 6: Comunicação pós-evento .........................................................................36 g) Passo 7: Indicadores/relatórios ...............................................................................37

8. Aspectos Jurídicos ..................................................................................................38 9. Conclusão .................................................................................................................3910. Perguntas e respostas .............................................................................................4011. Referências ...............................................................................................................42

Sumário

12. Anexos .....................................................................................................................44Anexo 1: Questionário de Levantamento de Interesses ...........................................44Anexo 2: Diagnóstico inicial instituição .....................................................................46Anexo 3: Matriz de decisão .......................................................................................48Anexo 4: Termo de Cooperação/parceria ..................................................................50Anexo 5: Política de Voluntariado .............................................................................54Anexo 6: Termo de Adesão ao Trabalho Voluntário ..................................................56Anexo 7: Termo de autorização de uso de imagem ..................................................60Anexo 8: Termo de autorização de uso de imagem para menor de idade ................61Anexo 9: Organograma e atribuições do Comitê ......................................................62Anexo 10: Modelo de plano de comunicação ...........................................................64Anexo 11: Ferramenta Canvas Model .......................................................................66Anexo 12: Modelo de orçamento .............................................................................67Anexo 13: Diário de bordo .........................................................................................68Anexo 14: Ficha de avaliação e feedback dos voluntários .......................................69Anexo 15: Matriz SWOT ............................................................................................70Anexo 16: Lista de presença .....................................................................................71Anexo 17: Dicas para fotos e vídeos .........................................................................72Anexo 18: Tabela de indicadores ..............................................................................73Anexo 19: Modelo de plano de ação .........................................................................74Anexo 20: Ficha de inscrição de voluntário ...............................................................76Anexo 21: Lei do serviço voluntário ..........................................................................77

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1. Introdução

2. Voluntariado tradicional e voluntariado baseado em causa

Desde então, vem crescendo, criando for-ma e trazendo grandes transformações para as comunidades beneficiadas, voluntários envolvidos e empresas que implementam programas com suas equipes.

Um recente estudo denominado Relatório Além do Bem (2017), realizado pela Consul-toria Santo Caos, mostra que funcionários que participam de programas de adesão vo-luntária organizados por empresas são mais engajados do que os que não participam des-se tipo de atividade. Sob o ponto de vista es-tratégico o Voluntariado Corporativo desen-volve naturalmente, nos que dele participam, diversas habilidades.

Implementando um Programa de Volunta-riado, a empresa, além de promover o vínculo empresa-comunidade de seus funcionários, também cria oportunidades para desenvolver ações que favoreçam o desenvolvimento lo-cal, fomentar um ambiente de trabalho cola-borativo, reforçar a cultura organizacional e a opção estratégica da empresa e, contribuir com o alcance dos Objetivos do Desenvolvi-mento Sustentável (ODS)1.

Acreditando nisso, criamos este guia que tem por objetivo apresentar as principais

razões, benefícios e desafios de se ter um programa de voluntariado corporativo e um passo a passo de como implementá-lo. Acre-ditamos tanto nos benefícios do voluntariado que reunimos neste manual nossa experiên-cia na implementação de programas de vo-luntariado, dicas, recursos e tudo mais que você precisa para desenvolver o Voluntariado Corporativo (VC) em sua empresa.

Ele está organizado em três seções, se-guindo um passo a passo desde a estrutu-ração, passando pela orientação sobre o processo de gestão e chegando a imple-mentação dos projetos e ações de um pro-grama de voluntariado corporativo. A seção 1 é composta por diversas iniciativas neces-sárias para se construir a base do programa; a seção 2 por etapas que possam garantir o bom gerenciamento do mesmo e a seção 3 um passo a passo de como implementar as ações e projetos de voluntariado na prática.

Este material é destinado a um responsá-vel ou a um grupo de pessoas que estejam motivadas a implementar o voluntariado na empresa. Esperamos que possa ser útil a você(s)!

Voluntariado corporativo (VC) é um conjunto de ações realizadas por empresas para incentivar e apoiar o envolvimento dos seus funcionários em atividades voluntárias na comunidade. A expressão é também utili-zada para designar a prática do voluntariado em si, desde que se trate de um grupo de vo-luntários ligado diretamente a uma empresa (funcionários efetivos e terceirizados), ou in-diretamente (familiares dos funcionários, ex-funcionários e aposentados). Um programa de voluntariado corporativo, por sua vez, é um conjunto de ações orquestradas e siste-máticas que uma empresa realiza com a fi-nalidade de dar suporte aos voluntários, seus colaboradores 2.

O voluntariado tradicional tem como principal motivação o exercício da cidadania corporativa e surgiu da junção do desejo dos funcionários de colaborar com aspectos so-ciais e ambientais da sociedade com a cres-cente demanda por maior responsabilidade

por parte das empresas no exercício de suas atividades.

Já o voluntariado baseado em causas, além de aumentar a moral dos funcionários e promover a cidadania empresarial, busca identificar os interesses das partes interessa-das, alinhando as iniciativas aos valores e ao negócio da empresa.

Acreditamos que o voluntariado base-ado em causas, também chamado de es-tratégico, proporciona ao desenvolvimento pessoal e profissional, a quem o pratica, pois permite ao voluntário um aprofundamento em si mesmo descobrindo novas habilidades e desenvolvendo/aprimorando, por meio da in-teração com o outro, diversas competências como trabalho em equipe, comunicação, li-derança, gestão de recursos, etc. E isso traz diversos benefícios à empresa também pois acaba se tornando por consequência uma ferramenta de melhoria da performance dos funcionários.

O Voluntariado Corporativo é uma prática relativamente nova no Brasil, passando a ter no-toriedade na segunda metade dos anos 90.

1. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são uma coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assem-bleia Geral das Nações Unidas para serem atingidas até 2030.

2. Fonte: manual “Como as empresas podem implementar programas de Voluntariado Empresarial”, publicado pelo Instituto Ethos

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Tabela 1: Diferenças entre voluntariado tradicional e voluntariado baseado em causas

Tabela 2: Exemplos de ações/projetos dentro desses dois modelos de programas de VC

Um modelo é melhor do que outro? Podemos dizer que o segundo modelo acaba sendo, com o passar do tempo, uma consequência do primeiro especialmente para aquelas empre-sas que iniciam seus programas de voluntariado de maneira mais orgânica e modesta.

Veja alguns exemplos de ações/projetos em ambos:

aAs atividades voluntárias não estão vincu-ladas a um objetivo estratégico corporativo;

aAs atividades voluntárias não aproveitam das habilidades técnicas dos funcionários;

aAs atividades voluntárias são uma com-pilação de eventos pontuais que não estão vinculados a uma estratégia ou iniciativa de envolvimento da comunidade a longo prazo;

aNão há uma definição quanto aos pilares de atuação para a realização das ações/projetos. As ações acontecem independen-te de um direcionamento.

aA estratégia de voluntariado não se ba-seia em formar parcerias para fortalecer as organizações locais;

aA estratégia de voluntariado não tem vín-culo ou não complementa projetos sociais da área de sustentabilidade;

aA estratégia de voluntariado não investe recursos suficientes para uma boa gestão interna, resultando em porcentagens de participação menor de 35% da força de tra-balho;

aAs atividades voluntárias não estão vin-culadas a KPIs que tentam medir e comu-nicar o impacto voluntário com partes inte-ressadas.

aAções pontuais, tais como:• Campanha de Natal com posterior ação na instituição• Dia de mutirão para limpeza/conservação de praça;

aVisitas pontuais a instituições, sem o ob-jetivo de contribuir por meio de projetos de maior duração. Exemplo:• Contação de histórias• Mutirão de limpeza/organização• Atividades recreativas em lares de crian-ças e adolescentes

aA estratégia de voluntariado identifica as prioridades dos grupos alvo e desenvolve programas de voluntariado baseado em “causas/interesses” e não ações isoladas;

aVoluntariado por competências;

aAs atividades voluntárias são devidamen-te planejadas em consonância com os inte-resses dos voluntários e da comunidade e buscam um impacto a longo prazo;

aA empresa estabelece alguns pilares de atuação para a realização das ações/proje-tos, geralmente alinhado ao negócio. Exemplo:• Educação• Saúde• Meio Ambiente

aA estratégia de voluntariado busca formar parcerias duradouras com comunidades e organizações locais e fortalecer as suas ca-pacidades;

aA estratégia de voluntariado constrói si-nergia com os projetos de sustentabilidade da empresa;

aA estratégia de voluntariado investe su-ficiente recursos para ter uma estrutura de gestão eficiente que irá maximizar a quanti-dade e qualidade do impacto voluntário;

aAlém de mensurar às horas investidas pelas pessoas para o programa de volun-tariado, a estratégia utiliza benchmarks e KPIs para medir e comunicar o impacto in-ternamente para os empregados e externa-mente para públicos prioritários.

aProjetos contínuos que aproveitam as competências dos colaboradores. Exemplo:• Mentoria de jovens• Projetos que oferecem aos beneficiários esclarecimentos / conhecimento sobre pro-fissões, mercado de trabalho, etc.;

aProjetos que oferecem a possibilidade do desenvolvimento de habilidades por meio de uma sequência ordenada de encontros e conteúdo.

Tradicional Estratégico/Baseado em causas

Tradicional Estratégico/Baseado em causas

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3. Voluntariado Corporativo. O que é?

4. Por que implementar um Programa de Voluntariado Corporativo?

Um programa de Voluntariado Corporati-vo é o apoio formal e organizado, alinhado aos seus valores, que uma empresa oferece aos funcionários que desejam servir volun-tariamente uma comunidade ou instituição com seu tempo e suas habilidades.

O voluntariado corporativo é uma prática comum em países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália. No Brasil, co-meçou a ganhar notoriedade na segunda metade dos anos 90, junto com a ascensão do tema do voluntariado e da atuação social

das empresas, e é, por si só, uma frente de estímulo à participação social.

De acordo com a nossa experiência, uma meta satisfatória que reflete um bom enga-jamento dos funcionários nos programas de voluntariado corporativo gira em torno de 15 a 20%. A liberdade para escolher como atu-ar e se atuar é um aspecto-chave, caso con-trário estaríamos tratando de uma diversifi-cação das responsabilidades profissionais do funcionário e não de voluntariado.

Segundo o Instituto Ethos3, o voluntaria-do empresarial é um aliado importante para muitas empresas que querem demonstrar compromisso com as comunidades onde atuam. E, à medida que as empresas esco-lhem depositar esforços além da tradicional doação de recursos, o voluntariado empre-

sarial tem se tornado uma parte importante dos programas de investimento social des-sas companhias.

O voluntariado empresarial é uma rota estratégica que traz ganhos para a empresa, a comunidade e os funcionários.

O processo de implementação de um pro-grama de voluntariado corporativo é uma ex-periência bastante particular e depende mui-to das características de cada empresa. Não existe uma receita única para construí-lo, mas um conjunto de recomendações, uma orientação de caminho a percorrer.

A seguir, você encontrará uma sequência de etapas. No entanto, é importante estar atento que a implementação de várias das etapas e passos descritos não acontece em momentos estanques, mas em interação e si-multaneidade com outras fases do processo.

3. https://www3.ethos.org.br/wp-content/uploads/2012/12/28.pdf

Tabela 3: Ganhos para os três públicos envolvidos em programas de VC

aInfluencia no engajamento, sentimento de pertencimento dos colaboradores;

aMelhora/fortalece a imagem da empresa na sociedade;

aRetém talentos e promove melhora no clima organizacional.

aPermite amenizar problemas que aflijam verdadeiramente a comunidade, resultando em melhorias na qualidade de vida, ajudando a construir uma sociedade mais saudável e sustentável;

aPotencializa os trabalhos das organizações, possibilitando divulgar a sua causa e iniciativa;

aPossibilita o engajamento de novos voluntários;

aAtrai possíveis investidores e doadores;

aAuxilia no fortalecimento e desenvolvimento das organizações.

aDesenvolve as habilidades dos colaboradores (liderança, trabalho em equipe, comunicação, pro atividade, responsabilidade...);

aFortalece o exercício da cidadania e participação social;

aOportuniza diferentes vivências;

aAumenta o networking;

aPossibilita a integração com outras áreas ou unidades.

Para a Empresa Para os Colaboradores Para a Comunidade

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seção 1

Estruturaçãode um programade voluntariadocorporativo

De acordo com a nossa experiência, para estruturar um programa de voluntariado corpora-tivo é necessária a construção de sua base que compreende pelo menos 5 etapas, conforme veremos a seguir.

a Etapa 1: Diagnóstico (mapeamento dos interesses da empresa, funcionários e comunidade)b Etapa 2: Alinhamentoc Etapa 3: Política/Procedimentosd Etapa 4: Estrutura de Gestão

i. Equipe, atributos, papéis ii. Modelos de gestãoe Etapa 5: Plano de Comunicação

Voluntariado Corporativo

Figura 1: Partes envolvidas em um Programa de Voluntariado Corporativo

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019)Etapa 1: Diagnóstico (mapeamento dos interesses da empresa, funcionários e comunidade)

Os programas de Voluntariado Corporativo podem ser desenhados em dife-rentes formatos, com diferentes objetivos, atividades, públicos, tempo de dura-ção, mas para que possam alcançar sucesso é preciso considerar as deman-das de todas as partes diretamente interessadas: empresa, colaboradores e comunidade. É preciso desta forma assegurar que o programa esteja alinhado ao negócio da empresa, aos interesses dos colaboradores e que atenda a real necessidade da comunidade.

Tríade do Voluntariado Corporativo

EmpresaGeração de Valor

(o que posso?)

Comunidade apresentando suas

demandas(o que precisa?)

Colaboradores exercendo a cidadania

(o que querem?)

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A fase do diagnóstico é fundamental para que as oportunidades sejam identificadas e os riscos minimizados. A realização do diagnóstico pode se dar a qualquer momento, tanto na implementação de um programa quanto no decorrer do andamento. O diagnóstico em um programa novo, tem o papel de criação do “marco zero” e vai identificar alguns pontos iniciais, como:

aQuais são as motivações da empresa para iniciar um programa de VC?aO que a gestão espera de um programa?aQual é a pertinência do programa para a cultura e negócio da empresa?aHá aderência de um programa baseado em seus valores, missão, propósito?aA empresa está em um momento adequado para iniciar um programa?aA empresa está disposta a investir financeiramente em um programa?

Caso não seja possível a participação presencial de todos, você pode aplicar a pesquisa eletronicamente. Ferramentas como o Google Forms e o Survey Monkey, são gratuitas e bas-tante práticas para pesquisas online.

Tabula-se o resultado da pesquisa para se ter o desenho do mapeamento de interesse in-terno, se há afinidade com a temática do voluntariado, índice de adesão a um possível progra-ma na empresa e quais as principais áreas e público de interesse por parte dos colaboradores.

Realizar um mergulho na cultura interna, para entender se a empresa está em sintonia entre a proposta de incentivar os funcionários a realizar ações sociais voluntariamente e o comportamento geral da empresa.Está alinhado com a missão, visão e valores?

seção 1

Interesses da empresa

Partindo desses questionamentos iniciais, a primeira etapa é verificar o que a empresa já fez ou ainda faz em relação à responsabilidade social corporativa, possíveis programas, estratégias ou mesmo ações sociais pontuais. Fazer esse levantamento pode dar um bom embasamento para a criação do programa de voluntariado.

Na sequência, o caminho é mostrar internamente, para as lideranças, que um programa de VC pode contribuir com os objetivos das pessoas, da empresa e da comunidade beneficiada. Para isso, o programa de VC precisa estar alinhado às estratégias de negócio da empresa. Havendo esse alinhamento, a probabilidade de aprovação do programa junto à alta direção e adesão dos colaboradores é bem maior.

Nesse processo inicial, sugere-se convidar gestores4 de diferentes áreas da empresa e compartilhar algumas intenções com eles. Essas pessoas são peças chave na disseminação interna do programa e tê-los como aliados é muito importante.

Interesses da comunidade

Mapeamento

A comunidade é outro ator importante de ser ouvido.Faz-se necessário entender quais são as oportunidades que existem e que caminhem ao encontro do que foi identificado com os mapeamentos internos (interesses da empresa e dos colaboradores).

Sugerimos que o passo a passo a seguir para mapear os interesses da comunidade, seja efetuado somente após a realização das etapas 2, 3 e 4 dessa seção (alinhamento, política/procedimento e estrutura de gestão respectivamente), que na nossa visão precisam ser cum-pridas primeiro.

Passo a passo para mapear os interesses da comunidade

Interesses e iniciativas dos funcionários

Após o alinhamento com as lideranças, faça um levantamento de interesses e iniciativas dos colaboradores. Conhecer os interesses do público interno é muito importante para o de-lineamento de um programa de VC. Um bom caminho para isso é a realização de uma pes-quisa5 de perfil voluntário que pode ser feita por meio de questionário impresso entregue ao término de um encontro de sensibilização6 sobre o tema do voluntariado.

4 Clique aqui para ver o modelo de apresentação com gestores5 Anexo 1 - Modelo de questionário de interesses dos funcionários

6 Clique aqui para ver o modelo de apresentação aos funcionários7 Clique aqui para ver o modelo de apresentação com as instituições8 Anexo 2 - Modelo de diagnóstico junto a instituição

1 2

Buscar instituições alinhadas ao que foi identificado no diagnóstico interno em relação às áreas e público-alvo de inte-resse. Exemplo: se no mapeamento in-terno identificou-se um maior interesse em se trabalhar com crianças e educa-ção, um bom caminho é buscar escolas locais, ONGs que oferecem ações no contra turno escolar das crianças, etc.

Agendar reuniões7 com os possíveis parceiros da comunidade, apresentar a empresa, o perfil/interesse dos funcioná-rios e no que estariam dispostos a cola-borar, a fim de identificar quais parceiros têm interesse em receber os colaborado-res-voluntários.

Estruturação de um programa de voluntariado corporativo

Sugestões de pontos8 para nortear a reunião:

a Coletar dados de identificação (no me, representante, endereço, área de atuação, situa-ção: formal ou in formal, horários de atuação...)

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Público atendido (faixa etária, tamanho)

Atuação voluntária (quais são os maiores desafios enfrentados pela gestão? Os vo-luntários poderiam contribuir para vencer esses desafios? Como? Existem desafios de infraestrutura que voluntários (não profissionais) poderiam atender? Quais? Quais as demandas que podem ser realizadas por voluntários? Já tem/tiveram alguma experi-ência com voluntários?

PONTO A OBSERVAR: nesse momento de levantamento de oportunidades, é impor-tante deixar claro para a organização que a prática do voluntariado não corresponde a investimento financeiro. Essa questão é bastante confundida pelas organizações e pode gerar falsas expectativas.

A governança da instituição (Como está estruturada a gestão da instituição? Demons-tra ser engajada e participativa?)

seção 1 Estruturação de um programa de voluntariado corporativo

b

c

d

!

9 Anexo 3 - Modelo da matriz de decisão 10 Anexo 4 - Modelo de termo de cooperação

Seleção da organização

Antes de decidir qual organização será beneficiada como futura parceria, é importante rea-lizar uma análise criteriosa. Para isso, sugerimos uma matriz de decisão9 para apoiá-los na escolha:1 Os valores da organização vão ao encontro dos valores da empresa?2 A organização fica próxima à empresa ou a seus colaboradores?3 As atividades realizadas estão de acordo com os interesses de investimento da empresa e

com os interesses dos colaboradores?4 Como é a capacidade de gestão da organização (gestão das pessoas, gestão dos volun-

tários)?5 Horários para atuação dos voluntários (é muito importante para o sucesso das ações que

a organização possa receber os voluntários no horário em que eles têm disponibilidade para executar ações e projetos);6 Indicação de uma pessoa referência para acolhimento e acompanhamento dos voluntários.

A tomada de decisão

Nesse processo, é importante envolver as lideranças da empresa, apresentando os resul-tados do mapeamento realizado (empresa, colaboradores e comunidades). Eles participarem desde o início facilitará engajamentos futuros.

Quanto às organizações, após a tomada de decisão, é importante dar retorno a todas as organizações que foram contatadas no processo e que não foram escolhidas, para não ali-mentarem falsas expectativas.

E com a organização selecionada, sugerimos firmar um termo de parceria, definindo o es-copo das atividades e as responsabilidades10. Há ainda a possiblidade de existir uma deman-da pontual em que não se faz necessário a formalidade de um acordo de cooperação, isso ficará a critério da empresa.

Etapa 2: Alinhamento

Nessa etapa orientamos que se faça um alinhamento interno quanto ao diagnóstico realizado, bem como em relação aos valores da empresa. As ini-ciativas de voluntariado empresarial tendem a se alinhar cada vez mais ao negócio e essa escolha ganha força na medida em que as empresas repen-sam o seu papel junto à sociedade. Esse alinhamento pode ser realizado em múltiplas perspectivas, elencamos aqui 3 possibilidades:

1 Alinhamento EstratégicoQuando o programa se enquadra e é criado para dar respostas às aspirações, jeito de ser, missão, visão e valores da empresa. Por exemplo: empresas de tecnologia podem investir em voluntariado no âmbito da inclusão digital, propiciando assim usuários mais avançados e menos custos de atendimento e suporte aos clientes.

2 Alinhamento “Temático” ou “Setorial”Quando o alinhamento se dá a temas ligados aos produtos e serviços que a empresa entrega, ampliando assim a percepção da oferta de valor. Por exemplo: uma empresa de brinquedos que desenvolve ações com crianças e valoriza o ato de brincar, ou outra da área da saúde que desenvolve ações em hospitais.

3 PresençaQuando se considera atuar naquelas localidades em que a empresa possui presença física, comercial e estratégica. Isso acontece muito no âmbito das indústrias que possuem plantas próximas ou dentro de comunidades, mas também pode acontecer no setor de varejo, explo-rando seu poder de expansão.

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seção 1 Estruturação de um programa de voluntariado corporativo

Etapa 3: Política/procedimentos

Após definir de que forma o programa de voluntariado corporativo estará alinhado ao negócio, é fundamental criar a política, os procedimentos e a de-finição da estrutura para o programa, pois este será o norte a ser seguido por todos os envolvidos internamente.

aPlano e cronograma anual de execução das atividades voluntáriasaElaboração de projetos de voluntariadoaGerenciamento de riscosaRegistro de ações e métricasaComunicaçãoaAtestado de participação voluntáriaaPlano de desenvolvimento

Política de voluntariado11

É o desenho das “regras” que norteará todo o Programa de Voluntariado na empresa e permitirá que os colaboradores se sintam seguros dos seus direitos e deveres.

Para isso, recomenda-se a elaboração de um material consolidado, que pode ser um ma-terial digital, livro ou cartilha. Esse material pode conter os seguintes itens:aQuem poderá participaraCompromisso das liderançasaLiberação em horário de expedienteaOrientação e treinamentoaTipos de ações/projetos que atuamaSaúde e segurança do colaboradoraGerenciamento de riscosaReconhecimento e valorizaçãoaResponsabilidade Civil

Procedimentos:

Além da política de voluntariado, é recomendado também a elaboração de alguns procedi-mentos, especialmente no caso de empresas com mais de uma unidade. Tais procedimentos tem o objetivo de orientar, de maneira mais detalhada, como devem proceder os voluntários ou mesmo os subcomitês de outras unidades da empresa.

Os procedimentos são:aDireitos e responsabilidades dos voluntáriosaCadastro para participação do programa de voluntariado (banco de talentos/habilidades/interesse)aAutorização prévia e abono de horas voluntáriasaApoio e tipo de suporte da empresaaCompras de materiais e reembolso de despesas

11 Anexo 5 - Modelo de política de voluntariado12 Anexo 6 - Modelo de termo de adesão ao trabalho voluntário13 Anexos 7 e 8 - Modelos de autorização de uso de imagem (incluindo menor de idade)

LEMBRETE: Para assegurar questões de ordem jurídica, é muito importante que os colaboradores, ao aderirem ao programa de voluntariado corporativo, assinem o ter-mo de adesão12 ao trabalho voluntário e o termo de uso de imagem13 que serão melhor explicados no tópico “aspectos jurídicos” deste material.

!

Etapa 4: Estrutura de Gestão

É o desenho da governança, dos responsáveis, suas atribuições e o funcio-namento. Para que um programa de voluntariado tenha êxito é preciso definir sua estrutura de funcionamento/gestão:aGestor (quem será o “sponsor” do programa);aComitê (papéis, atribuições, responsabilidades, diretrizes para a formação);aLideranças;aVoluntários.

Equipe, atributos e papéis

Para que um programa de voluntariado corporativo dê certo, é importante definir os respon-sáveis, seus papéis e atribuições, por isso, comece pensando sobre:

A equipe gestoraTodo projeto precisa ter um “dono”. Uma pessoa ou uma equipe que conduzirá e liderará

todo o processo do programa de VC: desde seu planejamento, implementação, gestão e ava-liação. Essa equipe gestora que também pode ser chamada de comitê de voluntariado, pode ser formada por um pequeno grupo de colaboradores. A princípio eles podem ser indicados

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seção 1 Estruturação de um programa de voluntariado corporativo

por alguns gestores, mas o ideal é que tenham afinidade com a temática social e sejam convi-dados a participar voluntariamente. Caberá a alta liderança da companhia definir a quem esse grupo de trabalho responderá.

Comitê de voluntariadoUm modelo bastante funcional para se operacionalizar um Programa de Voluntariado Cor-

porativo é a criação de um comitê de voluntariado14. Esse comitê será responsável pelo plane-jamento, implementação e gestão do programa, bem como por seu acompanhamento, comu-nicação e avaliação, além de manter a liderança da empresa informada sobre as ações. Para isso, alinhe os seguintes itens:

a Composição do comitê: i. Grupo misto, com diferentes níveis hierárquicos envolvidos; ii. De 8 a 12 participantes ativos (empresas menores podem atuar com comitês

também menores); iii. De diferentes áreas: comunicação, RH, financeiro, administrativo, jurídico; iv. Membros deverão ter afinidade com a temática social e participarem vo-

luntariamente; v. É desejável que os membros do comitê sejam pessoas com perfis que tenham

iniciativa, espírito de liderança e bom relacionamento interpessoal.

b Atribuições do comitê: i. Planejar e executar atividades estratégicas: definição de ações/projetos de volunta-

riado, comunicação (interna/externa), monitoramento e avaliação do programa; ii. Planejar e executar atividades operacionais: agendamento de reuniões, treinamen-

tos, reportar resultados; iii. Selecionar e manter contato com comunidades ou instituições parceiras.

14 Anexo 9 - Modelo de organograma e atribuições do comitê15 Anexo 10 - Modelo de plano de comunicação16 Clique aqui para ver o modelo de convite para sensibilizção de funcionários

Modelos de Gestão

Existem alguns modelos de gestão que podem ser adotados na condução de um Programa de Voluntariado Corporativo, são eles:

a Gestão Centralizada: nesse formato o gerenciamento do programa como um todo, aprovação de recursos, tipos de ações a serem realizadas, etc será feito por um comitê ges-tor, mesmo no caso de grandes empresas que possuem unidades espalhadas pelo território nacional com responsáveis locais pela realização das ações em cada unidade.

b Gestão Descentralizada: esse modelo permite que as unidades locais de uma empre-sa tenham maior autonomia na escolha das ações/projetos a serem realizados, respeitando claro os critérios estabelecidos na política de voluntariado que servem como princípios norte-adores do que pode ou não ser feito dentro do VC.

Etapa 5: Plano de Comunicação

O plano de comunicação15 precisa contemplar diferentes abordagens para os seus públicos (voluntários, parceiros e liderança) e utilizar diferentes meios de comunicação. A comunicação bem elaborada e periódica, garante um maior engajamento dos envolvidos. Ter alguém da área de comunicação como mem-bro no comitê será de grande valia nessa etapa. Vejamos:

Algumas ações de comunicação:a Criação de uma identidade visual para o Programa;b Criação de redes sociais;c Calendário anual de atividades;d Sensibilização dos colaboradores e Comunicação do programa para os diferentes parceiros

(colaboradores, organização parceira, alta liderança).

Meios de comunicação:a Veículos que sejam de fácil acesso ao público que receberá a

mensagem;b Veículos diversificados: e-mail, intranet, news, murais, reuniões de

equipe, abordagem pessoal, workshop, cartazes, TV corporativa, eventos, relatórios, mídias sociais;

c Linguagem adequada a cada público.

Principais momentos:a Divulgação/lançamento do Programa: falar sobre o que é voluntariado,

porque a empresa está investindo, como funcionará, exemplo/cases e apresentação do comitê de voluntariado;

b Mobilização de voluntários: após delineado a ação, fazer um convite16 às pessoas para participarem (e aqui sugere-se pelo menos 3 iniciativas de comunicação no período que antecede cada ação);

c Após a realização da ação: encaminhar um e-mail com agradecimento aos voluntários, copiando as lideranças e deixando disponível um link com fotos e vídeos da atividade.

LEMBRE-SE: Diferentes públicos, diferentes conteúdos, diferentes abordagens.!

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seção 2

Gestão de um Programa de Voluntariado Corporativo

Após ter construído o alicerce do programa (seção 1), seguimos com orientações importan-tes para te ajudar na boa implementação e gestão do mesmo.

a Planejamentob Orçamentoc Implementação (projetos e ações)d Monitoramento e avaliaçãoe Divulgação e reconhecimentof Reportando resultados

Compartilhamos, a seguir, com você um gráfico que exemplifica as etapas que seguem:

Font

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Figura 2: Ciclo Anual de Gerenciamento de Programa VC

* Execução de Ciclo de Projetos (ver p. 33)

Monitoramento

Planejamento

1

Orçamento

Avaliação

2

35

4

Divulgação e Reconhecimento

Implementação*

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seção 2 Gestão de um programa de voluntariado corporativo

a PlanejamentoPlanejando o Programa de Voluntariado CorporativoO planejamento é uma etapa imprescindível no processo de criação de um programa de voluntariado empresarial. Planejar é organizar um plano, traçar uma rota.

O planejamento pode ser considerado como um esforço sistemático, aumentando assim, a probabilidade de sucesso do programa de VC. Para isso, nesta etapa, sugere-se que o comitê gestor dedique um bom tempo analisando e alinhando todos os pontos. Na sequência será necessário, de acordo com a estrutura de governança definida para o comitê, aprovar o plane-jamento elaborado. Só então parte-se para a implementação. É preciso saber onde se deseja chegar, por isso, um planejamento geral do programa é muito importante, para tal sugerimos o Canvas Model, que é uma ferramenta adpatada pela V2V do Business Model Canvas17.

Planejamento dos projetos/ações de voluntariadoCom base no levantamento de necessidades junto à organização escolhida, elaborar um

plano com projetos/ações sistemáticas ou pontuais a serem realizados no decorrer do ano vigente.

Após, apresentar e alinhar com a organização parceira o escopo do trabalho e o cronogra-ma de execução. A construção participativa é uma das melhores formas de tentar equilibrar os interesses de todas as partes envolvidas no programa.

Lembre-se que para cada ação escolhida será necessário um planejamento como veremos na sessão 3.

Projetos contínuos (a médio e longo prazo). São considerados como projetos mais transforma-dores: geralmente esses projetos requerem um treinamento dos voluntários e demandam maior dedicação de tempo. Ex: projetos de mentoria, projetos relacionados à educação, cursos de informática ou línguas estrangeiras, oficinas de planejamento financeiros, entre outros.

Ações pontuais (geralmente são aquelas de poucas horas de duração). Ex: mutirões de limpeza, palestras, organização de eventos, atividades recreativas, entre outros.

b Orçamento18

A implementação de um programa de VC gerará necessidade de investi-mento. O programa pode ser mais ou menos custoso, dependendo das dire-trizes estabelecidas. Por isso, a sugestão é que haja um planejamento dos recursos disponíveis e das atividades que poderão ser executadas dentro do orçamento disponível.

É importante detalhar ao máximo os possíveis gastos e necessidades de investimento.Alguns itens a serem considerados no orçamento:ahoras de dedicação do comitê, líderes e voluntários;amateriais para comunicação/divulgação;

amateriais para implementação dos projetos/ações;acustos com deslocamentos;amateriais para treinamentos;arecursos para organização de eventos (internos e externos);arecursos para aquisição de brindes, mimos.

c ImplementaçãoRealizado o planejamento do Programa de Voluntariado, chega o tão espe-rado momento: executar as ações planejadas.O projeto/ação no momento da implementação precisa estar bem alinhado com a organização parceira, evitando assim, possíveis imprevistos.

No planejamento com a instituição, alinhe as atividades a serem desenvolvidas, responsa-bilidades de cada um e o cronograma de execução. Feito isso, vá para a empresa e dê início ao processo de mobilização de voluntários.

Supondo que o programa de VC já foi apresentado aos colaboradores, comece o processo de divulgação das atividades e a captação de voluntários.

É sugerido que, cada projeto/ação, fique sob a responsabilidade de um líder do comitê, assim não sobrecarregará apenas uma pessoa.

d Monitoramento e AvaliaçãoPara assegurar o bom andamento do programa, é importante monitorar constantemente, certificando-se que o programa está ocorrendo conforme o planejado e se está tendo o impacto esperado. O monitoramento, auxilia no diagnóstico de um possível ajuste no plano de ação.

Para monitorar um programa, você pode contar com o apoio de algumas ferramentas, como:aDiário de bordo19: O voluntário após cada ação, realiza registros de como foi a ação,

como também pode sugerir melhorias;aFicha de avaliação/feedback20: Os voluntários fazem uma reflexão sobre o projeto/ativi-

dade, respondendo aos seguintes itens: o que foi bom, o que poderia ter sido melhor e quais os ajustes necessários – Que bom! Que pena. Que tal?;

17 Anexo 11 - Modelo ferramenta Canvas18 Anexo 12 - Modelo de orçamento

19 Anexo 13 - Modelo diário de bordo20 Anexo 14 - Modelo ficha de avaliação e feedback dos voluntários21 Anexo 15 - Modelo matriz SWOT

OBS: Falaremos um pouco mais sobre o tema implementação e projetos na sessão 3 deste guia.

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2726

seção 2 Gestão de um programa de voluntariado corporativo

22 Anexo 16 - Modelo de lista de presença23 Anexo 17 - Dicas para fotos e vídeos24 Anexo 18 - Modelo de tabela de indicadores 25 Adaptado de A Guide to the MEAL DPro (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/)

Font

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Forças Fraquezas

Oportunidades Ameaças

Figura 3: Matriz SWOT - Projeto X

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Comprometimento dos voluntários

Habilidades dos voluntários

Poucos voluntários atuantes

Comunicação falha

Engajamento da comunidade

Transformação social

Alto índice de violência e drogas

Restrição de horário

a Listas de presença22: contendo informações do voluntário (nome, telefone e e-mail), local da atividade, duração, data;a Registro de fotos e vídeos23: antes, durante e depois da atividade;a Criação de indicadores24: para mensurar o desempenho e o cumprimento de metas

preestabelecidas.

Ter metas de indicadores e objetivos estabelecidos e mensurados também vai ajudar a área responsável a apresentar aos líderes da empresa os resultados dos programas de volun-tariado e estabelecer uma relação de confiança e engajamento com eles, reforçando a impor-tância e efetividade das verbas destinadas às ações de responsabilidade social.

Ao estabelecer os indicadores é muito importante que eles estejam intimamente relacio-nados às áreas de melhoria desejadas, expressas nas declarações de objetivos que eles representam. Essa correlação é que garantirá que o programa será avaliado da forma correta.

É importante também definir:

Quantidade: Especificar os números do que se espera que seja alcançado;

Qualidade: As realizações esperadas descritas usando palavras e / ou gráficos;

Localização: O limite geográfico das realizações esperadas;

População-alvo: A pessoa ou pessoas que se espera que façam / vivenciem a mudança prevista.

A tabela a seguir, traz alguns pontos que devem ser considerados ao estabelecer os indica-dores de um programa de VC.

aReuniões periódicas de avaliação: Podendo discutir dúvidas, sugestões e oportuni-dades. E para ajudar na condução das reuniões podem ser utilizadas a Matriz SWOT21 e o método Que Bom – Que Pena – Que Tal comentado no parágrafo acima.

E por fim, além de promover momentos de reflexão e mensuração constantes no decorrer do ano, sugerimos que, ao encerramento de um ano ou de projetos, seja feita uma retrospec-tiva das ações para verificar se as metas, indicadores e objetivo do programa foram ou estão sendo atingidos.

A avaliação é uma das últimas fases do ciclo de gerenciamento de um programa/projeto/ações de Voluntariado Corporativo. É essencial para a análise e, se necessário, para a reali-zação de um replanejamento do programa.

O processo de avaliação e monitoramento faz uso de ferramentas específicas para a coleta de dados quantitativos e qualitativos. Para mensurar o impacto, por exemplo, podemos utilizar pesquisas pré e pós intervenção. Elas definirão uma linha de base do programa (como meu público-alvo está antes de começarmos com ações de voluntariado) e depois a avaliação pós intervenção (como o público está após as atividades organizadas pela empresa.

Essas pesquisas podem usar diversos tipos de ferramentas como entrevistas-chaves, gru-pos focais, questionários e pesquisas de opinião pública, consulta de dados oficiais, etc. É importante que no início do projeto sejam avaliados juntos aos envolvidos quais as ferramen-tas mais eficazes para mensurar cada indicador ou impacto do programa. Por exemplo, em comunidades onde a maioria dos moradores não é alfabetizada, a aplicação de um questioná-rio pode não trazer um resultado tão eficiente quanto um grupo focal onde os participantes se sintam à vontade para expor sua opinião.

Um bom indicador deve:aser válidoaser confiável

aser relevanteaser sensitivo

aser aceitávelaser específicoaser oportuno

Tabela 4: Estabelecimento de indicadores25

Os indicadores devem ser descritos de maneira a promover uma avaliação precisa de progresso.

Os indicadores devem ser atingíveis, considerando o orçamento, tempo e recursos disponíveis.

Os indicadores devem medir com precisão a mudança que o pro-grama almeja estimular.

Os indicadores devem identificar o prazo dentro do qual a mudan-ça deverá ocorrer.

Mensurável

Realizável

Relevante

Considerar prazo

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seção 2 Gestão de um programa de voluntariado corporativo

Na tomada de decisão sobre quais ferramentas serão utilizadas é importante levar em conta a quantidade de recursos que elas precisam para serem aplicadas. Nem sempre uma ferramenta complexa como uma pesquisa de percepção pública trará melhores resultados que uma reunião com os participantes só por ser mais cara e mais ampla, por exemplo.

O importante é, mais uma vez, analisar e planejar o que é mais adequado para seu programa e para suas ações.

e Divulgação e ReconhecimentoDivulgar o resultado das ações/projetos é muito importante para a continui-dade do trabalho e é também uma forma de reconhecer os voluntários que colaboraram. A divulgação/reconhecimento podem ser feitos de diversas for-mas como veremos a seguir.

O reconhecimento é uma etapa muito importante em um programa de voluntariado pois promove a participação contínua e de longo prazo das pessoas junto ao programa de volunta-riado. Por isso, o ideal é que em um programa de voluntariado se tenha iniciativas contínuas de reconhecimento e valorização.

É conveniente pensar em diferentes maneiras de reconhecer as contribuições que tiveram os diversos públicos para o sucesso do programa.

O reconhecimento deve ser:a Personalizadoa Baseado nas necessidades e desejos do voluntário a Merecidoa Imediatoa Contínuo

a Criativoa Inovadora Divertidoa Variadoa Focadoa Amplamente divulgado

Reconhecimento dos gestores:Conquistar a confiança e o apoio do gestor para o programa de voluntariado é um processo

que leva tempo, por isso, é importante pensar em algumas estratégias para agradecê-lo.

Algumas sugestões para reconhecer o apoio:a Envie uma carta ou e-mail personalizados, parabenizando/agradecendo pelo apoio re-

cebido. Caso tenha a informação de quantos voluntários da sua área participou, mencione. a Em um evento, ou ao final do ano, você pode reconhecê-lo como o gestor que mais se

destacou ao longo do ano, por exemplo.

Reconhecimento dos parceiros:Se possível, organize um evento na empresa para realizar o reconhecimento. Ou entregue

uma carta de agradecimento pela parceria, pelo comprometimento e pela acolhida no decorrer do ano.

Reconhecimento dos colaboradores:As ações de reconhecimento devem existir como forma de agradecer a dedicação ao longo

do programa. Essa etapa tende a fidelizar e fortalecer o vínculo com aqueles que já são volun-tários engajados e sensibilizar novos colaboradores. Portanto, sugerimos que essas iniciativas sejam realizadas em diferentes momentos e de diversas formas:

a Momentos oportunos:• Logo depois de uma ação: esse reconhecimento pode ser feito de maneira pública e/ou também individualizada;• Nas datas comemorativas: aniversário do voluntário, Dia Nacional do Voluntário (28/08) e/ou Dia Internacional do Voluntário (05/12);

a Sugestões de reconhecimento:• Espalhe pela empresa (nos murais e/ou TVs corporativas) fotos e frases curtas dos voluntários atuando nos projetos deste ano. Essa ação reconhecerá os voluntários e pode sensibilizar novos;• Organize um momento para compartilhar experiências entre voluntários. Pode ser um café, uma sessão da tarde, como achar mais conveniente;• Faça mini vídeos com fotos, vídeos e depoimentos dos beneficiados e passe nas TVs ou ainda, publique em algum canal de comunicação (interno ou externo) e divulgue;• Promova uma confraternização (café da manhã, almoço, happy hour) e convide o dire-tor da empresa ou outros executivos para fazerem parte desse momento;• Escreva kudos (elogios) personalizados e entregue aos voluntários. Se tiver orçamen-to, pode adicionar um mimo personalizado;• Organize uma carta personalizada escrita pelo diretor ou gestores;• Mimos personalizados com a identidade do programa;• Livros sobre o tema com dedicatória;• Deixe na mesa do voluntário um balão com a escrita “Eu sou voluntário” e com uma foto dele em uma atividade de voluntariado;• Monte um mural com fotos dos voluntários em ações. Aqui também pode incluir alguns números/indicadores, ex: nº de beneficiados; nº de horas voluntárias; nº de entidades beneficiadas; nº de valor investido;• Deixe na mesa do voluntário um quadrinho com a foto do voluntário em uma ação e uma mensagem escrita;• PIN personalizado (logo do programa, com a escrita “eu sou voluntário”), para colocar no cordão do crachá;• Ornamente a recepção da empresa com balões, faça cartazes, banners para eviden-ciar a comemoração do dia;

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seção 2 Gestão de um programa de voluntariado corporativo

• Na sua empresa tem lugares para hasteamento de bandeira? Já pensou hastear uma bandeira em homenagem ao dia do voluntário? • Faça um cartão virtual e encaminhe por e-mail, canais de comunicação (a plataforma CANVA é um ótimo recurso: https://www.canva.com/pt_br/);• Organize algumas horas de descontração com jogos temáticos, ex: bingo do voluntário.

f Reportando ResultadosApós um ano de muito trabalho, chega o momento de compartilhar as prin-cipais realizações, iniciativas e contribuições que inspiraram e desafiaram a atuação dos voluntários no decorrer do ano vigente. Para isso, você pode criar um Relatório Social e divulgar com os seus principais parceiros (inter-nos e externos).

O relatório é a melhor forma de consolidar os dados coletados através das ferramentas de monitoramento e avaliação. Podemos aqui citar os indicadores alcançados, as metas batidas, o impacto analisado a partir das avaliações de impacto. É muito importante transformar todos esses dados em histórias que contem como as ações ou projetos de voluntariado beneficia-ram/contribuíram para determinada causa.

Além dos dados, outros materiais como as fotos tiradas nas atividades, vídeos produzidos depoimentos de voluntários, gestores e beneficiários dão um brilho todo especial ao relatório e costumam gerar empatia e pertencimento, tanto nos que fizeram parte do projeto, quanto naqueles que estão tendo contato com as ações pela primeira vez.

Nos links abaixo você encontra alguns modelos de relatório social para se inspirar:• Fundação Telefônica Interativo• Instituto Gerdau• Fundação Volkswagem

DICA: Aproveite esse momento e deixe kudos para aqueles voluntários que estão “ausentes”, mencionando que você está sentindo falta dele e espera vê-lo em breve; E, para aqueles que ainda não são voluntários, pode deixar um kudo dizendo que ele também é bem-vindo no Programa de Voluntariado.

LEMBRE-SE: Antes de tudo, analise o seu público de voluntários, a sua infraestrutura e a disponibilidade de recursos. A partir daí, escolha a melhor dica e que atenda me-lhor a sua realidade.

Pessoas que se sentem reconhecidas tendem a ser mais engajadas!

FIquE ATENTO: É muito importante que as fotos e depoimentos utilizados nos relatórios sejam de pessoas que assinaram a autorização de uso de imagem! Esse relatório pode ter diferentes formatos e informações compartilhadas, abaixo sugerimos alguns pontos:1. Quem são, o que fazem, como fazem;2. A atuação no decorrer do ano (referenciar aos pilares de atuação da empresa);3. Mencionar as contribuições sociais: os projetos/ações realizadas, as organiza-ções beneficiadas, o número dos beneficiados, horas voluntárias, número de volun-tários envolvidos, investimentos;4. Incluir depoimentos de organizações sociais, beneficiados, voluntários, gestores;5. Incluir as redes sociais, se tiverem.

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seção 3

Implementação e Projetos

Implementação e Projetos:

Passo 1: Planejamento e coordenaçãoPasso 2: Mobilização dos voluntáriosPasso 3: Orientação e treinamento (preparando os voluntários)Passo 4: Implementação (executando a ação/projeto)Passo 5: Avaliação pós açãoPasso 6: Comunicação pós-eventoPasso 7: Indicadores/relatórios

Implementação e Projetos

Implementar é colocar em prática, ou seja, depois de passar pela fase de estruturação do Programa de Voluntariado, conhecer as ferramentas necessárias para realizar um bom ge-renciamento do mesmo, é chegada a hora de fazer acontecer os projetos e ações pensados anteriormente.

Os projetos e ações são as oportunidades de voluntariado e cada um deles demanda uma série de etapas a serem seguidas, chamamos esse processo de ciclo de gerenciamento de projetos.

Figura 4: Ciclo de Gerenciamento de Projetos

Projeto X

Font

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Planejamento e coordenação

Mobilização de voluntários

Orientação e treinamento

Implementação Avaliação pós ação

Comunicação pós-evento

Indicadores e relatórios

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seção 3 Implementação e Projetos

26 Anexo 19 - Modelo de plano de ação27 Clique aqui para ver o modelo de convite para sensibilizção de funcionários28 Anexo 20 - Modelo de ficha de inscrição de voluntário

Passo 2: Mobilização de voluntários

a Identifique quais são os canais de comunicação mais utilizados pela sua empresa e pense no perfil que você precisa para a oportunidade. Ex: caso for uma oportunidade que requer flexibilidade de horário durante o dia e se o setor da produção não consegue ter essa flexibilidade, talvez essa não seja a área ideal para a divulgação.b Crie uma imagem visual27 (convite) com informações básicas sobre a ati-

vidade: objetivo, data, duração, habilidades necessárias e outras que achar pertinente.c Divulgue os convites nos canais de comunicação.d A medida que os colaboradores forem manifestando interesse, solicite que

preencham o formulário de inscrição do voluntário28.e Mantenha contato com os voluntários já mobilizados.f Agende um encontro para apresentar a proposta do trabalho. Nesse mo-

mento, é importante entender quais são as expectativas do voluntário e a real demanda. Evitando assim futuras frustrações de ambos os lados. Durante a apresentação, forneça o máximo de informações possíveis, como, por exem-plo entidade beneficiada; local; data da atividade; horário e duração; público-alvo atendido; atividades planejadas; habilidades requeridas e os resultados esperados.

Passo 4: ImplementaçãoExecutando a ação/projeto

a Tenha sempre um líder/coordenador para orientar e acompanhar os volun-tários. b Prepare um checklist com diversos tópicos a serem conferidos no preparo

e no dia da ação. Exemplo: unifomes, coletes, equipamentos de proteção, fer-ramentas, maquina fotogrática, etc.c Caberá ao líder no dia da ação junto aos voluntários:

i. Relembrar a divisão de tarefas e o papel do voluntário;ii. Repassar algumas informações gerais/boas práticas sobre a ação a ser realizada, horários, lanche, etc;iii. Dar orientações básicas sobre alguns cuidados a serem tomados em relação a atividade a ser executada, presando pela saúde e segurança dos voluntários;iv. Fazer os registros para depois reportar os indicadores:a Fotos e vídeos;a Lista de presença;a Diário de bordo: atividade realizada, duração, público beneficiado, número de pessoas beneficiadas, número de voluntários, entre outros dados.

Passo 3: Orientação e treinamento Preparando os voluntários

a O voluntário confirmando a participação, cabe ao comitê criar as condições necessárias para a realização do trabalho voluntário. Essas condições refe-rem-se à:

i. Oferecer orientações préviasSobre a atividade a ser realizada, a duração, o objetivo da atividade, os recursos necessários, quais são as expectativas, com quem se relacio-nará, entre outras informações pertinentes e necessárias.

ii. Capacitação aos voluntários (quando necessário)A capacitação pode ser apenas alinhamento como também treinamento (dependendo do projeto/ação a ser executada.

iii. Providenciar materiaisMateriais para execução da atividade, lista de presença, câmera digital, identificação dos voluntários (camisetas, coletes, crachás), transporte, alimentação, entre outros.

Passo 1: Planejamento e coordenação

Como vimos, o planejamento é uma etapa imprescindível tanto no processo de criação de um programa de voluntariado corporativo, quanto na sua imple-mentação.

Mesmo após a elaboração do planejamento anual, caberá ao comitê de vo-luntariado o desenvolvimento de um planejamento detalhado para cada projeto ou ação a ser realizada. Elaborar um plano de ação26 descrevendo o que pre-cisa ser feito, quando e por quem é uma ferramenta muito útil nesse momento.

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seção 3 Implementação e Projetos

Para ajudar nesse desafio, sugerimos duas ferramentas muito úteis nesse processo de avaliação de projetos/ações: a Matriz SWOT, e o método Que Bom – Que Pena – Que Tal 29.

Na matriz SWOT a equipe irá avaliar quais as fortalezas, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades de melhoria para as próximas ações.

O método “Que bom, que pena, que tal?” funciona bem como fechamento de ações rea-lizadas. Nele a equipe de voluntários e comitê fazem uma análise do que funcionou bem e pode ser usado como exemplo (Que bom!), daquilo que não funcionou e deve ser ajustado em ações futuras (Que pena) e os planos de ação e ajustes (Que tal?).

Os passos 6 e 7, fazem parte da prestação de contas de cada ação e/ou projeto.

LEMBRE-SE: Geralmente, os relatórios são o principal contato que as lideranças da empresa têm com os programas de voluntariado, por isso, a qualidade e precisão do mesmo pode garantir maior engajamento e suporte por parte das lideranças da empresa.

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Passo 6: Comunicação pós-evento

a Compartilhe com os envolvidos os registros da ação: um link com fotos e vídeos, um mini vídeo, redes sociais, ou outra forma.b Divulgue interna e externamente, se desejar, as imagens da ação/projeto

de voluntariado realizado. Apresente número de participantes e beneficiados, bem como o objetivo e os impactos alcançados por aquela atividade.

Passo 7: Indicadores/relatórios

Para sabermos se um programa de voluntariado está cumprindo com suas metas e objetivos é muito importante que eles sejam claros desde o início. Após definir o objetivo do programa, é importante definir quais indicadores queremos mensurar. Chamamos o processo contínuo de acompanhamento de indicadores de monitoramento, que nos ajuda a medir, no decorrer das ações e projetos se eles estão sendo efetivos.

Por exemplo, após uma ação de uma escola, os voluntários e comitês po-dem analisar se o número de alunos envolvidos foi o planejado, se atingiram o número de voluntários, se conseguiram a meta de doações. Com a análise desses indicadores, será possível ajustar as ações de mobilização e organiza-ção nas próximas ações ou utilizar o exemplo caso tenha sido positivo.

Alguns indicadores de monitoramento mais comuns em programas de vo-luntariado são:

# de voluntários envolvidos# de horas voluntárias# de beneficiários (crianças, idosos, etc)# de ações/projetos realizados no períodoPara alimentar esses dados, cabe a quem estiver coordenando as ações,

ter na equipe/comitê gestor quem zele pelas listas de presença de cada ação/projeto e faça um controle sobre elas.

Esses dados servirão de base para os relatórios do programa. Cabe a cada empresa planejar junto a seu comitê de voluntariado qual a periodicidade de apresentação dos relatórios. É muito usual que eles acompanhem o planeja-mento das empresas, sendo mensais, trimestrais, anuais, etc. Muitos estão ligados ao ano fiscal da empresa, outros ao calendário de atividades. Para um programa que atua junto a escolas, por exemplo, o usual é que os relatórios respeitem o calendário escolar.

Também é importante combinar previamente qual o melhor formato de apre-sentação desses relatórios, algumas empresas preferem uma newsletter sim-ples com informações das ações, outras uma apresentação de resultados do comitê durante uma reunião estratégica, outras ainda, que os relatórios acom-panhem a prestação de contas financeira do programa/projeto.

O importante aqui é que as informações sejam coletadas conforme o plane-jado, no decorrer das atividades, assim, com elas todas organizadas, será mais fácil elaborar o relatório independente do formato e periodicidade escolhidos.

OBSERVAÇÃO: É muito importante deixar organizado, após a ação, os regristros de imagem e demais informações para uso futuro (por: data, localidade, ação, etc).

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Passo 5: Avaliação pós ação

a Faça um feedback com os voluntários. Ele pode ser presencial ou por e-mail, peça que reflitam sobre o que foi bom e o que sugerem ser melhorado em uma próxima oportunidade. Se for conveniente, solicite também um depoi-mento.b Faça um agradecimento/reconhecimento pelo apoio à atividade. Pode ser

por e-mail, mural, TV corporativa ou outros meios que achar mais conveniente.c Com a instituição parceira, também é fundamental a realização de uma

avaliação sobre a parceria e atuação dos voluntários. Reflitam sobre os pontos positivos e o que poderá ser melhorado em novas oportunidades.d Registre os indicadores conforme as informações coletadas.

29 Veja nas páginas 25 e 26 desse guia.

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8. Aspectos Jurídicos 9. Conclusão

Conhecer as questões jurídicas que envolvem o voluntariado é fundamental para a implan-tação e o gerenciamento de programas de voluntariado nas empresas. Por isso, apresenta-mos a você três pontos imprescindíveis a serem considerados:

1 Lei 9.608 que regulamenta o trabalho voluntárioÉ importante ter conhecimento da Lei 9.608 de 18 de fevereiro de 1998.30 Essa Lei define em termos legais o que é o serviço voluntário, reconhece quem o realiza e também protege a organização social que recebe o voluntário.Lembre-se de orientar as partes envolvidas (voluntário e organização social) sobre a Lei e sobre a exigência da assinatura do termo de adesão ao serviço voluntário.

2 Termo de adesão ao trabalho voluntário31

O termo de adesão apresentará as condições básicas do relacionamento e natureza do trabalho voluntário a ser desenvolvido. No termo deve conter informações como: nome do voluntário, número de identidade, período de vigência do termo, assinatura do voluntario e representante da entidade local. A empresa poderá ficar com uma cópia desse documento ou então solicitar ao funcionário que aderir as ações/projetos de voluntariado a assinatura/ciência em relação à política de voluntariado e a lei do serviço voluntário.Cabe ainda à empresa orientar a instituição beneficiada para que faça os termos de adesão ao trabalho voluntário de seus funcionários.

3 Termo de uso de imagem e voz32

O termo deve ser assinado por cada indivíduo. Sendo os colaboradores, a organização apoiada e de cada beneficiado.

Como vimos neste guia, um Programa de Voluntariado Corporativo bem pensado, bem estruturado, bem implementado e bem gerenciado pode criar mudanças significativas para as comunidades o os grupos socais que beneficiam.

A vivência do voluntariado dentro das empresas proporciona o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os envolvidos. Essa experiência permite compartilhar conhecimentos e desenvolver habilidades nas pessoas, comunidades e grupos sociais com que se trabalha nos projetos e ações resultando em incrementos positivos na capacidade local, além de de-senvolver e/ou fortalecer as habilidades e os talentos de quem se voluntaria. Desta forma, as ações de voluntariado conseguem atrair e reter funcionários de alta qualidade, aprimoram o ambiente de trabalho aumentando a produtividade dos funcionários, entre outros benefícios.

Esperamos que tenhamos contribuído de maneira estruturada e prática a conseguir dese-nhar e implementar um programa de voluntariado na sua empresa. Temos certeza dos benefí-cios citados acima e, por isso, compartilhamos aqui nossa experiência com você.

Será um prazer ouvir suas impressões e sugestões sobre esse material e também conhe-cer as atividades realizadas com a ajuda desse guia. Fique à vontade para nos escrever e compartilhar conosco suas experiências: [email protected]

Se gostou do material e quer acompanhar nossas dicas e outras publicações siga nosso perfil no LinkedIn: linkedin.com/GlobalCommunitiesBrasil

ATENÇÃO: Quando o beneficiado for menor de idade, precisará solicitar autorização de um representante legal.

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30 Anexo 21 - Lei 9.608 do Serviço Voluntário31 Anexo 6 - Termo de adesão ao trabalho voluntário32 Anexos 7 e 8 - Modelos de termo de autorização de uso de imagem (incluindo para menor de idade)

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10. Perguntas e Respostas

a Quem pode realizar trabalho voluntário?No caso de voluntariado corporativo, todos os funcionários que desejarem ser voluntários

podem participar. A empresa poderá ainda estender aos colaboradores terceirizados, ex-fun-cionários e familiares dos funcionários, se assim desejar. Contudo, é importante que todos assinem o termo de adesão ao trabalho voluntário para resguardar a empresa de questões jurídicas no futuro.

É importante também constar no material de procedimentos do programa as orientações de como os funcionários devem proceder em cada situação.

b É preciso possuir alguma habilidade específica para se tornar um voluntário?Em geral não, basta a pessoa ter o desejo de colaborar com seu tempo, trabalho e talento,

ou seja, com as habilidades que já possui. A prática do voluntariado poderá desenvolver no voluntário novas habilidades ou aprimorar as já existentes. Contudo dependendo da atividade sim, será necessário possuir determinada habilidade, exemplo: se precisarem de um pro-fessor voluntário de balé, ou inglês, é desejável que essa pessoa tenha esse conhecimento/técnica/habilidade.

c Que tipo de atividades um voluntário pode realizar?Dentro das atividades previstas no plano de ação do programa de voluntariado corporativo

que contemplam ainda as diretrizes da política de voluntariado, o voluntário poderá colaborar em diversas atividades com as quais se identificar. Exemplo: atividades com crianças (conta-ção de histórias, recreação, etc), idosos (visitas aos lares, reprodução de histórias, etc), ado-lescentes e jovens (preparação para o mercado de trabalho, mentoria, etc).

d Existe algum período mínimo ou máximo para as atividades de voluntariado? Não. Cada um contribui na medida de sua possibilidade e do compromisso assumido no

Termo de Adesão e Plano de Trabalho Voluntário. O termo de adesão pode ser interrompido quando não houver mais interesse por qualquer uma das partes ou renovado anualmente, sem limite de número de vezes. Algumas empresas estabelecem em sua política de volunta-riado a possibilidade do funcionário dedicar um limite de horas por mês para realizar trabalho voluntário dentro do horário de sua jornada de trabalho.

e Do que basicamente trata a lei do serviço voluntário? A Lei Federal n.º 9.608/98 estabelece como serviço voluntário a atividade não-remunerada,

prestada por pessoa física a uma entidade pública de qualquer natureza ou a uma instituição privada sem fins lucrativos e que não gera vínculo empregatício. Orienta ainda que esse ser-viço seja realizado mediante celebração de um termo de adesão ao trabalho voluntário entre as partes envolvidas. (Anexo 21)

f Com quem os voluntários irão assinar o termo de adesão?Os voluntários sempre irão assinar o termo de adesão com a instituição beneficente. A

empresa será apenas o mediador dessa relação. Entretanto a empresa poderá ficar com uma cópia desse documento ou então solicitar aos funcionários que aderirem as ações/projetos de voluntariado a assinatura/ciência em relação à política de voluntariado e a lei do serviço voluntário.

g Existe para a empresa o risco de o serviço voluntário ser caracterizado como horas extras?

Se o funcionário estiver atuando em benefício de uma entidade pública ou privada sem fins lucrativos a mando do seu empregador, então não há serviço voluntário e, consequentemente, aquela atividade deverá ser remunerada. Todavia, se o funcionário quis, de vontade própria, executar o serviço voluntário, não configurará horas extras. Por isso a importância e neces-sidade, conforme estabelecido na lei, que o voluntário assine um termo com a entidade onde for atuar como tal.

h A empresa deveria se preocupar em ressarcir despesas de transporte para o vo-luntário, ou ainda prover o deslocamento, bem como a alimentação para realização do trabalho voluntário?

Sim. De acordo com o artigo 3º da lei do serviço voluntário (9.608/98), o prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias, desde que aprovado previamente.

i Para que serve o Termo de uso de imagem?Esse documento faz-se necessário para permitir legalmente à empresa o uso de fotos e

vídeos dos voluntários atuando nos projetos e ações do programa de voluntariado corporativo. Tais recursos colaboram para sensibilizar novos voluntários a participarem.

j A empresa é responsável por um acidente ocorrido dentro da organização social com envolvimento do funcionário que exerce a atividade voluntária?

Não, como o voluntário tem o termo assinado com a instituição, cabe a ela oferecer condi-ções para que o voluntário realize o seu trabalho em segurança. Eximindo a empresa dessa responsabilidade.

k Como são contabilizadas as horas do trabalho voluntário? Por meio da lista de presença, por isso é tão importante o preenchimento/assinatura da

lista por todos os voluntários participantes em todas as ações/projetos de voluntariado para a contabilização das horas.

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11. Referências

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tariado corporativo. https://www.linkedin.com/pulse/vantagens-e-desvantagens-de-implemen-tar-um-rograma-roseli-bianchi

__________________. Planejando ações de voluntariado. https://www.linkedin.com/pul-se/j%C3%A1-planejou-suas-a%C3%A7%C3%B5es-de-voluntariado-para-2020-ainda-roseli-bianchi

__________________. 18 ideias para reconhecer os voluntários. https://www.linkedin.com/pulse/o-dia-do-volunt%C3%A1rios-est%C3%A1-chegando-encontre-aqui-18-ideias-bianchi

CBVE (2013). Voluntariado Empresarial: do conceito à prática. Disponível em:http://www.cbve.org.br/wp-content/uploads/Voluntariado-Empresarial-do-Conceito-%C3%A0-Pr%C3%A-1tica_CBVE-duplo1.pdf

Creative Commons (2020). A Guide to the MEAL DPro. Disponível em: https://creativecom-mons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

CVSP (2002). Gerenciamento e Voluntários – estruturação e implementação e programas de voluntariado em organizações sociais – São Paulo.

Cotullóm, Mônica B. G; Filho, Barnabé, M. (2002). Voluntariado na Empresa Gestão eficien-te da participação cidadã. Editora Peirópolis.

Cotullóm, Mônica B. G. (1996). Trabalho voluntário. Publicado pelo Conselho da Comuni-dade Solidária.

Garay, A. B. B. S. (2001). Programa de voluntariado empresarial: modismo ou elemento estratégico para as organizações? Revista de Administração (v. 36., julho/setembro 2001). São Paulo.

Goldberg, R. (2001). Como as empresas podem implementar programas de voluntariado. São Paulo: Ethos.

Goldschmidt, A. (org). (2014). Voluntariado empresarial. Estratégias para a implementação de programas eficientes. Editora Saraiva.

Instituto Ethos (2001). Como as Empresas podem implementar Programas de Voluntaria-do. Ruth Goldberg. São Paulo. Também disponível em: https://www3.ethos.org.br/wp-content/uploads/2012/12/28.pdf

Lei 9.608. (2019). Lei do voluntariado. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9608.htm

Mello, Fernanda e Souza, Priscila (2019). Como medir o impacto de Programas de Volun-tariado Corporativo. https://www.linkedin.com/pulse/como-medir-o-impacto-de-programas-vo-luntariado-aline-de-souza/

ONU (2020), Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://nacoesuni-das.org/pos2015/agenda2030/

Santo Caos (2017). Relatório além do bem. Disponível em: http://santocaos.com.br/alem-dobem/

Souza, Priscila (2019). Implementando um Programa de Voluntariado Corporativo https://www.linkedin.com/pulse/implementando-um-programa-de-voluntariado-corporativo-aline-de-souza/

__________________. 9 Passos para implementar um Programa de Voluntariado Corpo-rativo. https://www.linkedin.com/pulse/9-passos-para-implementar-um-programa-de-volunta-riado-aline-de-souza/

__________________. Engajamento, Reconhecimento e Divulgação de Resultados: mais duas importantes etapas de um Programa de Voluntariado Corporativo. https://www.linkedin.com/pulse/comunica%C3%A7%C3%A3o-e-engajamento-reconhecimento-divul-ga%C3%A7%C3%A3o-aline-de-souza/

Tenório, F. G. (organizador), Nascimento, F. C. P. (et al.) (organizadores). (2006). Respon-sabilidade social empresarial: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV.

V2V (2018). Como e porque alinhar o voluntariado ao seu negócio. https://voluntariadoempresarial.com.br/como-e-por-que-alinhar-o-voluntariado-ao-seu-ne-

gocio/V2V (2020), Canvas Volunteering Model. Disponível em: http://contactus.v2v.net/v2v-can-

vasWild, C. (1993). Corporate Volunteer Programs: Benefts to business. The Conference Bo-

ard. New York.

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12. Anexos

Anexo 1 questionário de Levantamento de Interesses

(pesquisa de perfil voluntário)

1 Você faz ou já fez algum trabalho voluntário? Participa(ou) de algum grupo na sua comuni-dade (igrejas, associações, etc)?( ) SIM ( ) NÃO

Caso a resposta seja afirmativa:Qual organização/instituição ou projeto?___________________________________________

Que tipo de trabalho é / foi realizado? Comente sobre sua atuação: __________________________________________________________________________

2 O que o motivou a desenvolver um trabalho voluntário?

( ) desenvolvimento pessoal ( ) desenvolvimento profissional ( ) retribuir algo que recebeu ( ) motivações religiosas( ) motivação pessoal ( ) outros ___________________________________________________________

3 Neste momento, você gostaria de fazer parte de um programa de voluntariado na empresa? ( ) SIM ( ) NÃO

Caso a resposta seja negativa:O que faria você participar como voluntário na sua empresa?_________________________________________________________________________

O que você pensa sobre um programa de voluntariado na sua empresa?_________________________________________________________________________

4 Em que área você gostaria de trabalhar ou acredita ter maior afinidade? (você pode escolher mais de uma opção)5 Com qual(is) público-alvo? (você pode escolher mais de uma opção)

( ) Educação ( ) Arte e Cultura ( ) Proteção aos animais ( ) Inclusão social( ) Redução das desigualdades

( ) Combate à fome( ) Meio ambiente ( ) Causa LGBT( ) Outros _____________________________________________________________

( ) Crianças( ) Adolescentes/Jovens( ) Adultos( ) Idosos ( ) Portadores de Deficiência( ) Animais( ) Comunidades( ) Outro: _________________________________________________________________

6 Quais conhecimentos e habilidades você gostaria de oferecer como voluntário?__________________________________________________________________________

7 Quantas horas você estaria disposto a dedicar para um trabalho voluntário?

( ) 1 hora por semana( ) 1 hora por quinzena( ) 1 hora por mês( ) mais horas. Quantas? _____por________

8 Em que período?

( ) Durante o dia( ) A noite( ) Nos fins de semana

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4746

Anexo 2 Diagnóstico Inicial - Instituição

1 Identificação

Nome da instituição: _________________________________________________________Endereço completo: __________________________________________________________Situação: ( ) Organização ( ) Municipal ( ) FederalSite: ______________________________________________________________________Telefone: __________________________________________________________________Nome do Responsável:________________________________________________________E-mail e telefone do Responsável:________________________________________________Outra pessoa de contato: ______________________________________________________

2 Atendimento

Público atendido: ____________________________________________________________Faixa etária dos beneficiários: __________________________________________________Número de beneficiários: ______________________________________________________Horário de funcionamento: _____________________________________________________

3 Estrutura

A instituição é formalizada?_____________________________________________________Como é a sede da instituição? ( ) própria ( ) alugada ( ) emprestadaQuantos colaboradores integram a instituição?______________________________________A instituição tem ou recebe voluntários? ( ) sim ( ) nãoEm caso negativo: Por quê não? ________________________________________________Em caso positivo: Quantos? ___________________________________________________Há quanto tempo eles atuam? Ou por quanto tempo atuaram? O que os voluntários fazem/ fizeram? Com que frequência os voluntários atuam? __________________________________________________________________________________________________________

4 Atuação voluntária

Quais são os maiores desafios enfrentados pela gestão? ____________________________Os voluntários poderiam contribuir para vencer esses desafios? Como? _________________Existem desafios de infraestrutura que voluntários (não profissionais) poderiam atender? Quais?_____________________________________________________________________Como os voluntários poderiam contribuir com a instituição? ___________________________

Observação do Comitê para preencher após sair da instituição:

A instituição tem estrutura para receber voluntários?( ) sim ( ) não

Houve receptividade na visita?( ) sim ( ) não

É uma instituição organizada?( ) sim ( ) não

Caso tenha percebido outras oportunidades para atuação voluntária na instituição, cite as pos-sibilidades: _________________________________________________________________

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4948

Anexo 3

Modelo de Matriz de Decisão – Parceria com Instituição

Proximidade/tempo de deslocamento

Gestão comprometida e participativa

Segurança

Vulnerabilidade social

Horários alternativos

Proximidade/tempo de deslocamento

Gestão comprometida e participativa

Segurança

Vulnerabilidade social

Horários alternativos

A instituição é próxima da empresa e o tempo de deslocamento é pequeno.

A gestão da instituição (Diretoria e Coordenação) demonstra ser comprometida e participa ativamente dos desafios da admi-nistração da organização.

O bairro onde a instituição está situada é seguro e não irá colo-car em risco a segurança dos voluntários.

A instituição tem a vulnerabilidade social presente em seu pú-blico beneficiado.

A instituição tem funcionamento em horários alternativos que possam viabilizar a execução dos projetos após o horário de expediente do voluntário.

3,00

2,00

2,00

2,00

1,00

10,00 0,00 0,00 0,00

Critérios de Decisão

quais as possíveis instituições para parceria com o Programa de Voluntariado

Notas 1, 3, 5 e 9, onde 1 indica uma percepção negativa em relação ao critério avaliado e 9 uma percepção positiva em relação ao critério avaliado

Critério Critério DefiniçãoPeso 1 2 3

Inst

itu

içã

o 1

Inst

itu

içã

o 2

Inst

itu

içã

o 3

Asp

ec

tos

de

De

cis

ão

Aspectos de Decisão

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Anexo 4

Termo de Cooperação/Parceria entre (nome da empresa) ____________________

e (nome da instituição parceira)______________________________

(nome da empresa), pessoa jurídica de direito privado, com sede na _________________________________, cidade de ______________________, no estado de ________________, regularmente inscrita no CNPJ ______________________________, neste ato representada por seus representantes legais.

(nome da instituição parceira), pessoa jurídica de direito privado, com sede na _________________________________, cidade de ______________________, no estado de _________________, regularmente inscrita no CNPJ ______________________________, neste ato representada por seus representantes legais.

Antecedentes

PRIMEIRO: O presente termo de compromisso tem por objeto estabelecer a parceria do entre a (nome da empresa), por meio do seu Comitê de Voluntariado Corporativo, com a (nome da instituição parceira) a fim de realizar ações de voluntariado corporativo junto à comunidade escolar.

SEGUNDO: A (nome da empresa), para fins de elaboração e execução de ações do seu Programa de Voluntariado, decidiu estabelecer parceria com a (nome da instituição parceira), para ambos trabalharem em prol do desenvolvimento da comunidade (descrever o objeto da parceria). O Programa de Voluntariado (nome do programa) tem como objetivo estimular e engajar os funcionários a se envolverem e executarem ações de cunho social, de forma voluntária e espontânea, buscando o espírito de cidadania e responsabilidade social em rela-ção as organizações e comunidades apoiadas pela empresa e também em relação a toda a sociedade.

TERCEIRO: Por este viés, a seguir, destacamos os termos e condições que foram observados para sublinhar a relação de cooperação entre ambas organizações na implementação dos projetos e ações abaixo citadas.

Objetivo

O presente Termo de Cooperação tem como objetivo definir às bases e linhas do trabalho con-junto entre as duas partes, a partir do momento da assinatura do presente documento, para o estabelecimento de relações operacionais.As ações que os voluntários realizarão nas dependências da instituição parceira são as que foram previamente acordadas em conjunto mediante visitas e reuniões, registradas em infor-mes e aprovadas pelas duas organizações, conforme detalhado a seguir.

Atividades

(DETALHAR ATIVIDADES)

Compromissos e Responsabilidades

Para operacionalização e consecução deste intento, cabem os seguintes compromissos e responsabilidades a ambas as partes, conforme segue:

Comitê de Voluntariado da (nome da empresa)1. Nomear um voluntário como coordenador do “Programa de Voluntariado (nome do progra-ma)” na instituição parceira, quem dará orientação e suporte aos voluntários nas atividades.2. Compartilhar os valores, princípios e a forma de atuação da escola e do Programa de Vo-luntariado (nome do programa).3. Orientar os voluntários a se relacionarem com respeito e compromisso, segundo as normas do código de ética da empresa.4. Escolher juntamente com a instituição parceira e com base na política e diretrizes do Pro-grama de Voluntariado (nome do programa) no mínimo duas e no máximo 4 ações voluntárias para serem realizadas no ano em curso.5. Quando da conclusão das ações planejadas, definir em conjunto com a instituição parceira o interesse de ambas as partes na continuação da parceria.

Instituição Parceira1. Nomear um responsável para ser o ponto de contato com o Comitê de Voluntariado, e um coordenador para cada ação/projeto quem dará orientação interna para os membros e bene-ficiários da instituição e suporte aos voluntários nas atividades.2. Manter com o Comitê de Voluntariado da (nome da empresa) relacionamento alinhado aos valores, princípios e formas de atuação do Programa de Voluntariado (nome do programa).3. Ser corresponsável da execução para o sucesso das atividades do plano de ação.4. Fornecer ao Comitê as informações necessárias quanto ao funcionamento da instituição, horários, eventuais restrições, limites de atuação, etc.5. Incentivar os membros e beneficiários da instituição a participar das atividades propostas.6. Manter atualizado os meios de contato com a instituição.7. Manter informada a Secretaria da Educação sobre a parceria, seu propósito e plano de ação e gerir essa comunicação junto a mesma (em caso de parceria com escolas públicas).8. Fornecer condições para que o voluntário realize as atividades (segurança, materiais, entre outros).O presente termo terá vigência pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de sua assinatura.A parceria ora firmada não implica, sob qualquer hipótese, vínculo empregatício entre as par-tes.Todos os voluntários do Programa de Voluntariado (nome do programa) assinaram com a (nome da empresa) o “Termo de Adesão para Trabalho Voluntário” de acordo com a Lei do Serviço Voluntário n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998*.

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Disposições Finais

De ambas as partes, como resultado da parceria estabelecida, procede-se com as assinaturas desse acordo de cooperação no qual restam esclarecidos os papéis e responsabilidades para cumprir o objetivo do programa acima especificado.

Aceitação

Ambas as partes estão de pleno acordo com o conteúdo, o presente Memorando de Entendi-mento assinado em duas vias de igual teor e forma.

(cidade), _________ de ______________de 20___.

________________________ __________________________ diretor(a) da instituição representante da empresaNome: ___________________ Nome: ___________________RG:______________________ RG:______________________

* LEI DO SERVIÇO VOLUNTÁRIOLei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências

Art. 1° – Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recrea-tivos ou de assistência à pessoa.

Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natu-reza trabalhista, previdenciária ou afim.

Art. 2° - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de Termo de Adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.

Art. 3° - O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que com-provadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único: As des-pesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.

Lei assinada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em Brasília, no dia 18 de fevereiro de 1998.

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4. Liberação para o voluntariado durante o horário de trabalho (aqui cada empresa deve avaliar se deseja liberar horas ou não) Os funcionários da (nome da empresa) dispõem de até XX horas mensais para realizar ativi-dades voluntárias durante o horário de expediente, desde que: aEstejam previstas no Plano e Cronograma Anual de Execução de Atividades Voluntárias, que respeitam a sazonalidade de negócio, calendário de treinamentos, programação de férias coletivas, e outra situações que possam impactar nos resultados da unidade da empresa; aNão interfira na qualidade do seu desempenho profissional; aSeja autorizado pelo seu supervisor imediato.

5. Capacitação, comunicação e engajamento de voluntáriosTodos os interessados em participar receberão a necessária orientação e capacitação para participar do Programa de Voluntariado (nome do programa).

O Comitê de Voluntariado da (nome da empresa) disponibilizará tempo e espaço para que se realizem: aO esclarecimento de todas as dúvidas que forem apresentadas.aA empresa prestará aos seus funcionários informações quanto a ações voluntárias nas quais esteja envolvida.aSensibilização dos gestores sobre a importância de apoiarem a liberação de suas equipes para participação em atividades de voluntariado.aComunicação sobre as diretrizes do programa, procedimentos para cadastro de voluntários e outras informações que integram o Programa de Voluntariado (nome do programa), bem como a divulgação de iniciativas aprovadas e desenvolvidas pelo Comitê de Voluntariado da (nome da empresa).

6. Tipos de ações contempladas Serão apoiadas iniciativas voluntárias em consonância com os valores da (nome da empresa), alinhados à Filosofia Corporativa, que tenham como objetivos:

(Definir internamente os objetivos em consonância com os valores da empresa). Seguem algumas sugestões:aEducaçãoaDesenvolvimento Humano e/ouaDesenvolvimento das Comunidades, entre outros.

Atividades ou campanhas em benefício, organizadas ou realizadas por instituições que se encaixem em um dos modelos abaixo, não serão apoiadas pelo Programa de Voluntariado (nome do programa): aOrganizações ou campanhas políticas (organizações partidárias ou as que apoiam candida-tos específicos ou posições políticas). aOrganizações religiosas (igrejas, sinagogas, mesquitas e outras casas de culto) ou outras organizações que promovem fins religiosos. Outras organizações de serviço ou desenvolvi-mento da comunidade motivadas pela fé podem ser consideradas qualificadas, a critério ex-clusivo do Comitê de Voluntariado do Grupo Veneza, se as organizações e seus programas: são abertos a todos os indivíduos, independentemente de crença religiosa; sirvam exclusi-vamente a um propósito secular, como a arrecadação de alimentos, abrigos para sem teto

A Política de Voluntariado da (nome da empresa) está alinhada aos valores da companhia que são _______________, _________________, __________________, _______________.

1. Princípios do voluntariado: O que é trabalho voluntário? Trabalho voluntário é aquele onde a pessoa que dedica parte do seu tempo, o faz sem remuneração alguma, de acordo com o seu interesse pessoal e em prol do bem estar social.

E o que é então Voluntariado Corporativo?É o apoio formal e organizado, alinhado aos seus valores, que uma empresa oferece aos fun-cionários que desejam servir voluntariamente uma comunidade ou instituição com seu tempo e suas habilidades.

Diante disso, para contribuir com o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde opera, a (nome da empresa) apoia a atuação cidadã, seja de seus funcionários, fami-liares, amigos, fornecedores, clientes, etc, através do Programa de Voluntariado (nome do programa) e campanhas solidárias.

O Programa de Voluntariado (nome do programa) considera trabalho voluntário como do-ação de tempo e talento para fins educacionais, sociais e de desenvolvimento comunitário, gratuitamente e sem esperar recompensa. A adesão é espontânea e voluntária.

Normalmente, um voluntário compartilha seu tempo, talento, suas habilidades e conheci-mento ou outros recursos para atender às necessidades da comunidade, de organizações sem fins lucrativos ou da sociedade como um todo, sempre nos termos da Lei do Serviço Voluntário Nº 9.608, de 18 de Fevereiro de 1998.

2. Quem pode participar no Programa de VoluntariadoPodem participar do Programa de Voluntariado (nome do programa):aFuncionários, aprendizes e estagiários; aFamiliares de funcionários, convidados, prestadores de serviço e outros membros da comu-nidade.aParceiros de negócios; aEntre outros interessados.

Para que um funcionário se torne voluntário deverá preencher uma ficha de inscrição e assinar o Termo de Adesão ao Trabalho Voluntário.

Os Voluntários do (nome do programa) atuarão sempre em consonância com o Código de Conduta Empresarial da empresa à luz dos valores da (nome da empresa), livremente, nos horários à sua escolha e de acordo com seu interesse e disponibilidade.

3. Compromisso das Lideranças Os líderes de todos os níveis da organização apoiam e reconhecem a validade dos esforços voluntários de seus funcionários como um recurso essencial para o desenvolvimento e melho-ria das comunidades.

Anexo 5

Política de Voluntariado da (nome da empresa)

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ou educação; não envolvem participação no ministério, orações e culto ou outras atividades religiosas como componente para receber o(s) serviço(s) oferecido(s).

7.Saúde, segurança e meio ambiente no trabalho voluntárioA (nome da empresa) oferecerá recursos necessários para que o líder da iniciativa voluntária avalie os riscos da ação e oriente os participantes quanto a práticas seguras e cuidados com o meio ambiente.

8. Monitoramento e avaliaçãoPara avaliar o bom andamento do Programa de Voluntariado (nome do programa) será reali-zado, ao término de cada ano, o monitoramento em relação ao atingimento das metas estabe-lecidas pelo Comitê Gestor do Programa de Voluntariado para o ano vigente.

(definir indicadores, segue sugestão) Os principais indicadores que monitoram o bom an-damento do Programa de Voluntariado (nome do programa) são: aNúmero de ações realizadasaNúmero de voluntários participantesaNúmero de horas voluntárias

9. Reconhecimento e valorização Todos os voluntários ativos (ou seja, que participaram de ao menos uma iniciativa voluntária ao longo do ano vigente) e Membros do Comitê de Voluntariado da (nome da empresa) serão reconhecidos.

O Comitê de Voluntariado da (nome da empresa) planejará o reconhecimento dos voluntá-rios através de (definir como será feito, segue algumas sugestões): aAções de comunicação/divulgação que ressaltem os voluntários;aReuniões com funcionários de divulgação dos resultados; aCelebração do Dia Internacional do Voluntário; aCanais de comunicação utilizados pela empresa (e-mail, News letter, Murais, etc);

Desta maneira a empresa mostra reconhecimento e valorização da participação de todos no Programa de Voluntariado (nome do programa) e seu importante papel na promoção de desenvolvimento social nas comunidades onde estamos inseridos.

10. Referências Complementam esta Política as Diretrizes e Estrutura do Programa de Voluntariado (nome do programa).

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Cidade:_________________ Data: _________________.

De acordo,

__________________________________ ________________________________(assinatura do voluntário) (assinatura do responsável instituição)Nome:________________________________ Nome:____________________________CPF:_________________________________ CPF:_____________________________

Informe de Desligamento

A partir desta data, por decisão própria, encerro minha atividade voluntária no Programa de Voluntariado (nome do programa).

________________, ____ de _________________ de 20____.

___________________________________(assinatura do voluntário)

LEI DO SERVIÇO VOLUNTÁRIOLei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providênciasArt. 1° – Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natu-reza trabalhista, previdenciária ou afim.Art. 2° - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de Termo de Adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. Art. 3° - O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que compro-vadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único: As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for pres-tado o serviço voluntário. Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário. Lei assinada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em Brasília, no dia 18 de fevereiro de 1998.

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Anexo 6

Modelo de Termo de Adesão ao Trabalho Voluntário

O aceite, por parte do Voluntário, aos termos e condições do TERMO DE ADESÃO AO TRABALHO VOLUNTÁRIO é condição essencial para acesso e atuação em qualquer das atividades voluntárias previstas e realizadas no Programa de Voluntariado ¬(nome do pro-grama se houver).

Ao manifestar sua aceitação, o Voluntário concordará com todos os termos e condições do TERMO DE ADESÃO do Programa de Voluntariado (nome do programa), sem restrições e/ou ressalvas de qualquer espécie, bem como atesta, sob as penas da lei, que é maior de 18 anos ou menor aprendiz da (nome da empresa).

O presente TERMO DE ADESÃO é firmado entre o Voluntário e a (nome da instituição), com sede _________________, ______, Bairro ____________, CEP _____________, Mu-nicípio de _______________, Estado de ______________, inscrita no CNPJ/MF sob o nº _________________________.

O presente Termo de Adesão refere-se a trabalho voluntário a ser desempenhado junto as organizações sociais ou entidades públicas apoiadas pelo Programa de Voluntariado (nome do programa) sob a gestão do Comitê de Voluntariado da (nome da empresa) e, de acordo com a Lei de Serviço Voluntário nº 9.608 de 18/02/1998 (constante no verso deste documen-to), é atividade não remunerada, e não gera vínculo empregatício nem funcional, ou quaisquer obrigações trabalhistas, previdenciárias ou afins.

O Voluntário a partir do aceite a este TERMO DE ADESÃO reconhece que: a Conhece a Política de Voluntariado da (nome da empresa) a qual, juntamente com os valo-

res da mesma, regem e orientam as atividades desenvolvidas pelo Programa de Voluntariado (nome do programa);b O Programa de Voluntariado (nome do programa) tem o objetivo de viabilizar a participação

de pessoas, interessadas em colaborar, de forma voluntária, com seu tempo e conhecimento, para a transformação positiva das comunidades onde estão inseridas;c O presente termo vigora pelo prazo de um ano, com início na data de sua assinatura, po-

dendo qualquer das partes rescindi-lo quando lhe aprouver, sem qualquer ônus e independen-temente de prévia comunicação. d O desligamento do voluntário das atividades poderá ocorrer a qualquer momento, indepen-

dentemente de aviso prévio, bastando para isso apenas a assinatura do Informe de Desliga-mento contido no verso deste documento.e Na ausência de manifestação das partes, o presente termo será sucessiva e automatica-

mente renovado por iguais períodos.

Autorizo o uso de minha voz e imagem em todo e qualquer material entre imagens e vídeos, fotos e documentos pelo Programa de Voluntariado (nome do programa), a título gratuito.

Declaro estar ciente da legislação específica sobre serviço voluntário e que aceito atuar como voluntário(a) nos termos do presente Termo de Adesão.

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6160

Anexo 7

Termo de Autorização de uso de Imagem

Eu, _____________________________________, portador da Cédula de identidade RG nº.__________________ , inscrito no CPF/MF sob nº _________________________________, natural de ___________________________nacionalidade ________________, residente à Av/Rua ______________________________________, bairro ____________ , nº. _______, município de _______________________________/____. AUTORIZO o uso da minha imagem em todo e qualquer material entre imagens de vídeo, fotos e documentos, para ser utilizada nos materiais referentes ao Programa de Voluntariado (nome do programa) da empresa (nome da empresa). Este material será destinado para a divulgação ao público em geral. A presente autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo território nacional e no exterior, das seguintes formas: (I) out-door; (II) busdoor; folhetos em geral (encartes, mala direta, catálogo, etc.); (III) folder de apresentação; (IV) anúncios em revistas e jornais em geral; (V) home page; (VI) cartazes; (VII) back-light; (VIII) mídia eletrônica (painéis, vídeos, televisão, cinema, programa para rádio, entre outros). Fica ainda autorizada, de livre e espontânea vontade, para os mesmos fins, a cessão de direi-tos da veiculação das imagens não recebendo para tanto qualquer tipo de remuneração. Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 vias de igual teor e forma.

_________________, _____ de __________de 20___.

___________________________________(assinatura do voluntário)

Veja o arquivo editável aqui

Anexo 8

Termo de Autorização de uso de Imagem para menor de idadePara preenchimento pelo responsável.

Eu,_______________________________________________________________, nacionali-dade ________________, portador do RG nº__________________ , inscrito no CPF/MF sob nº _________________________________, residente à Av/Rua _______________________________________________, nº. _________, município de ________________________________/SP. AUTORIZO a captação e utilização de fotografia e gravação de imagem física, nome, dados biográficos do menor sob minha responsabilidade (dados abaixo), AUTORIZO o uso da imagem do menor abaixo qualificado em todo e qualquer material entre imagens de vídeo, fotos e documentos, para ser utilizada nos materiais referentes ao Progra-ma de Voluntariado (nome do programa) da empresa (nome da empresa). Este material será destinado para a divulgação ao público em geral. A presente autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo território nacional e no ex-terior, das seguintes formas: (I) out-door; (II) busdoor; folhetos em geral (encartes, mala direta, catálogo, etc.); (III) folder de apresentação; (IV) anúncios em revistas e jornais em geral; (V) home page; (VI) cartazes; (VII) back-light; (VIII) mídia eletrônica (painéis, vídeos, televisão, cinema, programa para rádio, entre outros). Fica ainda autorizada, de livre e espontânea vontade, para os mesmos fins, a cessão de direi-tos da veiculação das imagens não recebendo para tanto qualquer tipo de remuneração. Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à imagem do menor abaixo identificado ou a qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 vias de igual teor e forma.

_________________, _____ de __________de 20___.

___________________________________(assinatura do responsável legal)

Telefone p/ contato: __________________________________________________

Para preenchimento do menor:Nome: ____________________________________________________________Idade: ______________ Data de nascimento ________ / ________ / ___________

Veja o arquivo editável aqui

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6362

aApoiar e incentivar o Comunicador a realizar comunicações de voluntariado.

Administrativo/MonitoramentoaRedigir as atas dos encontros.aApoiar o Comitê nas tomadas de decisões e documentá-las.aAuxiliar o líder e vice-líder na gestão do programa de voluntariado.aManter todos os controles como fotos, listas de presença, compilação dos feedbacks, etc.

Líder ComunicadoraColetar informações para serem divulgadas internamente.aRegistrar com fotos os eventos de voluntariado da empresa.aElaborar os comunicados e validar com o líder do comitê.aIntermediar os pedidos de comunicação para as áreas específicas (RH, Comunicação, Jurídico etc.).

Líder de projetoaEstar à frente do projeto escolhido.aSer o interlocutor do projeto e mobilizar mais voluntários para se engajar no mesmo.aParticipar dos treinamentos relacionados ao projeto escolhido.aPlanejar em conjunto as ações de voluntariado relacionadas ao projeto que lidera.

Todos os membrosaParticipar das reuniões mensais do Comitê.aParticipar dos treinamentos convocados.aPlanejar em conjunto todas as ações de voluntariado da empresa.aContribuir na divulgação das ações de voluntariado com o público interno.

Veja o arquivo editável aqui

Atribuições e responsabilidades por função:

Líder do ComitêaConvocar e presidir as reuniões do Comitê.aSer responsável pelo planejamento das ações.aRepresentar os voluntários e fazer a interlocução com as hierarquias locais da empresa.aRealizar a articulação entre todas as funções do Comitê.aParticipar das reuniões com a coordenação geral e os outros líderes.aIncentivar o trabalho coletivo na equipe.aMediar conflitos na equipe.aDivulgar informações sobre o Programa para o público interno.aDesenvolver ações de reconhecimento dos voluntários.aEstabelecer e manter vínculos com instituições da comunidade.aReportar à liderança da companhia acerca das ações realizadas.

Vice-líderaSubstituir o Líder em sua ausência.aDividir com o líder o planejamento das ações de voluntariado. aRealizar a articulação entre todas as funções do Comitê.aIncentivar e apoiar os membros do Comitê.aEnviar pauta das reuniões.

Anexo 9

Comitê de Voluntariado Exemplo de organograma:

Líder do Comitê

Líder Adm

Líder Comunicador

Líder de Projeto

Membro Comitê

Vice-líder

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Anexo 10

Matriz de Comunicação

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Lançamento do programa de voluntariado

Oportunidades voluntárias

Resultados das ações

Indicadores de performance

Líder do comitê

Comitê

Isabela (integrante do comitê ligado à comunicação da empresa)

Até 20 de janeiro

Entre 20 e 30 de janeiro

Após comunicar liderança

Reunião

Reunião lideranças

Email / TVs / Murais / Whatsapp / Corpo a corpo

Apresentação PPT

Apresentação PPT

Criar materiais de comunicação

Realizado

Realizado

Em planejamento

Direção

Líderes

Funcionários

Outros

Direção

Líderes

Funcionários

Instituição/parceiros

O que comunicar? Para quem? Responsável quando? Onde? Como? Status

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Anexo 11

Ferramenta de planejamento - Programa Voluntariado Corporativo

O V2V Canvas Volunteering Model, é uma metodologia simples que visa ajudar no planeja-mento de um Programa de Voluntariado Corporativo. Trata-se de uma adaptação do Canvas Business Model, uma ferramenta largamente utilizada para o desenvolvimento de modelos de negócios em empresas.

V2V Canvas Volunteering Model

Veja o arquivo editável aqui

Modelo de açõesQue tipos de ações serão feitas? Elas serão promovidas pela empresa ou pelos próprios colaboradores?

Relacionamento com VoluntáriosQue tipo de relação será mantida com os voluntários do Programa? Como será feita sua sensibilização, engajamento e reconhecimento?

CustosTodos os custos do Programa com comunicação, reconhecimento, brindes, etc, além das ações voluntárias em si.

ReceitasFontes de receita como o orçamento da área, parcerias ou mesmo eventos para arrecadação de verba.

ParceirosO programa fará parcerias com ONGs, grupos ou outras empresas? Dentro da companhia, quais são as áreas com quem a equipe de voluntariado deverá se relacionar?

MobilizadoresHaverá comitês ou líderes voluntários? Como eles serão formados?

Proposta de ValorQual é o motivo pelo qual o Programa existe? Que benefícios ele trará para a comunidade, para a empresa e seus colaboradores?

CausasQue causas o programa irá abraçar?

Como? Por quê? Com quem?

quanto?

Anexo 12

Modelo de orçamento

Veja o arquivo editável aqui

Tipo de despesa Valor mensal Valor anual

Horas de dedicação do Comitê

Materiais para comunicação/divulgação

Materiais para implementação dos projetos/ações

Custos com deslocamentos e reembolsos

Materiais para treinamentos

Recursos para organização de eventos

Recursos para aquisição de brindes, mimos

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Anexo 13

Diário de Bordo

Anexo 14

Ficha de avaliação e feedback dos voluntários

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quE BOM (O quE DEu CERTO?)

quE PENA (O quE NÃO DEu

CERTO?)

quE TAL (O quE PODE

SER DIFERENTE?)

Formulário para auxiliar no registro e monitoramento das informações para cada ação de vo-luntariado realizada.

Atividade realizada:__________________________________________________________Data:_______/______/________Local:_____________________________________________________________________

Atividade realizada:_______________________________________________________Local: _________________________________________________________________Data da ação: _____/_____/______ Duração:__________horasPúblico beneficiado: ______________________________________________________Número de pessoas beneficiadas: ___________________________________________

Nome do voluntário:______________________________________________________

Aprendizagem e comentários pessoais:

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7170

Anexo 15

Matriz SWOT

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Anexo 16

Lista de Presença

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Nome do Voluntário Área telefone e-mail

Ação/Projeto: __________________________________________________________ Duração: ____________(hs)Data:_____/______/_______ Local: _________________________________________________________________

Forças Fraquezas

Oportunidades Ameaças

Fat

ore

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Posição: Fotografe e filme sempre que possível na horizon-tal. A visualização vai ser bem melhor e o formato será idela para todas as redes sociais.

Iluminação:

aFotografe e filme em ambientes bem iluminados;

aDê preferÇencia para ambientes com iluminação natural;

aFotografe e filme contra a luz do sol.

Flash

aEvite ao máximo o uso do flash de camêras e celulares.

Estabilidade

aSempre que possível utilize o tripé para a pro-dução de vídeos e fotos;

aNa ausência de equipamentos, seguro o ce-lular/câmera com as duas mãos e mantenha os braços junto ao corpo.

Cenário

aO cenário das fotos e vídeos deve ser neutro, sem cartazes, letreiros e desenhos que desviem a atenção do foco principal.

Tempo ideialO tempo idela de filmagem para um vídeo de qualidade é no mínimo 10 segundos. Tentar vários ângulos também pode ajudar.

Posição do celular

Anexo 17

Dicas para fotos e vídeos

Anexo 18

Tabela de indicadores

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Indicadorquantidade 1º semestre

quantidade 2º semestre

quantidadeanual

Número de projetos/ações período

Número de voluntários envolvidos

Número de horas voluntárias

Número de beneficiários

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Anexo 19

Plano de Ação: Programa de Voluntariado

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AÇÃO/ATIVIDADE

DESCRIÇÃO DO QUE SERÁ FEITO

TIPO DE ATIVIDADE: 1- PONTUAL;

2- CONTÍNUA; 3- PRESENCIAL; 4- À DISTÂNCIA

QUANDO? QUEM FARÁ? COMO SERÁ FEITO?

(METODOLOGIA)

QUAIS OSRECURSOS

NECESSÁRIOS?

STATUS OBSERVAÇÕES

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Anexo 21

Lei do Serviço Voluntário

Lei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências

Art. 1° – Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.

Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natu-reza trabalhista, previdenciária ou afim.

Art. 2° - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de Termo de Adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.

Art. 3° - O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que compro-vadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único: As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for pres-tado o serviço voluntário.

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° - Revogam-se as disposições em contrário.

Lei assinada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em Brasília, no dia 18 de fevereiro de 1998.

Anexo 20

Ficha de Inscrição de Voluntário

Ação/Projeto:_______________________________________________________________ Data:____/_____/______ Local: _____________________________________________________________________

Nome:_____________________________________________________________________

Setor/área: _____________________ Ramal/telefone: _____________________________Minha disponibilidade de tempo para participar será: das _______ até _______hs

Para que possamos nos organizar de acordo com a quantidade de pessoas estimadas, res-ponda por favor as seguintes questões:

• Pretende levar algum acompanhante (família, amigos, etc)? ( ) sim ( ) não

Quantas pessoas? ______

Será maravilhoso contar com sua presença neste momento especial!

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LEMBRE-SE de obter o aceite do supervisor em ações voluntárias que forem realiza-das no decorrer do horário de trabalho.

!

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