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Diário Maldito do apresenta

Programa Diário do Maldito

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programa de uma peça teatral

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Page 1: Programa Diário do Maldito

DiárioMaldito

do

apresenta

Page 2: Programa Diário do Maldito

Este espetáculo é dedicado a amizade e ao carinho de José Perdiz,

mecanico e amante das artes.

CriaçãoTeatro do Concreto

DireçãoFrancis Wilker

Assistente de DireçãoIvone Oliveira

Consultoria ArtísticaTiche Vianna

DramaturgiaJuliana Sá

ElencoAline SeabraAlonso BentoCelma IociGleide FirminoJhony GomantosMaria Carolina MachadoMicheli SantiniNei CirqueiraRômulo Mendes

MúsicosDaniel PitangaJanari CoelhoJuliana SáRegina Neri

Coordenação de ProduçãoIvone Oliveira e Juliana Sá

Coordenação de montagem e operação de luzZizi Antunes

Desenho de LuzMarcelo Augusto

o grupo, com a colaboração de Isabella Veloso e Leonardo Cinelli

Figurinoso grupo, com consultoria de Cyntia Carla

FotosThiago SabinoAlexandra MartinsTatiana Reis

CenotécnicaLisbeth Rios

Consultoria corporalLuciana Lara

Consultoria vocalDaniel PitangaGislene MacedoSônia Prazeres

Revisão de TextoAndré Moreira

Programação VisualOlho de Peixe Estúdio de Design

Produção localAnderson LimaAssessoria de imprensaRenata Bastos

Produção localJan MouraAssessoria de imprensaIsa Sousa

Produção localMarci Dornelas

Assessoria de imprensaTúlio Moreira

Diário do Malditoinspirado na vida e obra de Plínio Marcos

Este espetáculo é dedicado a amizade e ao carinho de José Perdiz,

mecanico e amante das artes.

CriaçãoTeatro do Concreto

DireçãoFrancis Wilker

Assistente de DireçãoIvone Oliveira

Consultoria ArtísticaTiche Vianna

DramaturgiaJuliana Sá

ElencoAline SeabraAlonso BentoCelma IociGleide FirminoJhony GomantosMaria Carolina MachadoMicheli SantiniNei CirqueiraRômulo Mendes

MúsicosDaniel PitangaJanari CoelhoJuliana SáRegina Neri

Coordenação de ProduçãoIvone Oliveira e Juliana Sá

Coordenação de montagem e operação de luzZizi Antunes

Desenho de LuzMarcelo Augusto

o grupo, com a colaboração de Isabella Veloso e Leonardo Cinelli

Figurinoso grupo, com consultoria de Cyntia Carla

FotosThiago SabinoAlexandra MartinsTatiana Reis

CenotécnicaLisbeth Rios

Consultoria corporalLuciana Lara

Consultoria vocalDaniel PitangaGislene MacedoSônia Prazeres

Revisão de TextoAndré Moreira

Programação VisualOlho de Peixe Estúdio de Design

Produção localAnderson LimaAssessoria de imprensaRenata Bastos

Produção localJan MouraAssessoria de imprensaIsa Sousa

Produção localMarci Dornelas

Assessoria de imprensaTúlio Moreira

Diário do Malditoinspirado na vida e obra de Plínio Marcos

Page 3: Programa Diário do Maldito

Este espetáculo é dedicado a amizade e ao carinho de José Perdiz,

mecanico e amante das artes.

CriaçãoTeatro do Concreto

DireçãoFrancis Wilker

Assistente de DireçãoIvone Oliveira

Consultoria ArtísticaTiche Vianna

DramaturgiaJuliana Sá

ElencoAline SeabraAlonso BentoCelma IociGleide FirminoJhony GomantosMaria Carolina MachadoMicheli SantiniNei CirqueiraRômulo Mendes

MúsicosDaniel PitangaJanari CoelhoJuliana SáRegina Neri

Coordenação de ProduçãoIvone Oliveira e Juliana Sá

Coordenação de montagem e operação de luzZizi Antunes

Desenho de LuzMarcelo Augusto

o grupo, com a colaboração de Isabella Veloso e Leonardo Cinelli

Figurinoso grupo, com consultoria de Cyntia Carla

FotosThiago SabinoAlexandra MartinsTatiana Reis

CenotécnicaLisbeth Rios

Consultoria corporalLuciana Lara

Consultoria vocalDaniel PitangaGislene MacedoSônia Prazeres

Revisão de TextoAndré Moreira

Programação VisualOlho de Peixe Estúdio de Design

Produção localAnderson LimaAssessoria de imprensaRenata Bastos

Produção localJan MouraAssessoria de imprensaIsa Sousa

Produção localMarci Dornelas

Assessoria de imprensaTúlio Moreira

Diário do Malditoinspirado na vida e obra de Plínio Marcos

Este espetáculo é dedicado a amizade e ao carinho de José Perdiz,

mecanico e amante das artes.

CriaçãoTeatro do Concreto

DireçãoFrancis Wilker

Assistente de DireçãoIvone Oliveira

Consultoria ArtísticaTiche Vianna

DramaturgiaJuliana Sá

ElencoAline SeabraAlonso BentoCelma IociGleide FirminoJhony GomantosMaria Carolina MachadoMicheli SantiniNei CirqueiraRômulo Mendes

MúsicosDaniel PitangaJanari CoelhoJuliana SáRegina Neri

Coordenação de ProduçãoIvone Oliveira e Juliana Sá

Coordenação de montagem e operação de luzZizi Antunes

Desenho de LuzMarcelo Augusto

o grupo, com a colaboração de Isabella Veloso e Leonardo Cinelli

Figurinoso grupo, com consultoria de Cyntia Carla

FotosThiago SabinoAlexandra MartinsTatiana Reis

CenotécnicaLisbeth Rios

Consultoria corporalLuciana Lara

Consultoria vocalDaniel PitangaGislene MacedoSônia Prazeres

Revisão de TextoAndré Moreira

Programação VisualOlho de Peixe Estúdio de Design

Produção localAnderson LimaAssessoria de imprensaRenata Bastos

Produção localJan MouraAssessoria de imprensaIsa Sousa

Produção localMarci Dornelas

Assessoria de imprensaTúlio Moreira

Diário do Malditoinspirado na vida e obra de Plínio Marcos

Page 4: Programa Diário do Maldito

O espetáculo Diário do Maldito, que estreou em 2006, é resultado de dois anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Plínio Marcos, um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional, que incorporou o tema da marginalidade na cena brasileira em textos de desconhecida violência. Na sua obra, os “marginais” são retratados como gente “na boca de cena”, com direito a vez e a voz. A opção em falar da “banda podre do mundo” o tornou conhecido como o “autor maldito” do teatro brasileiro, jargão que nunca o incomodou já que reconhecia na vida dos excluídos a extensão de sua própria vida e a matéria prima para suas histórias e personagens.

A vida e a obra de Plínio Marcos não são o texto Diário do Maldito, mas um pretexto

para construir, com o público, um diálogo vivo sobre o homem, a função da arte e o papel do artista contemporâneo.

No espetáculo, o público é recebido em um bar onde passa a conhecer diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um Poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social mas que, agora, pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.

Agradecimentos: Funarte, Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Nando Rocha, Teatro Ritual, Companhia Pessoal, Fernanda Fernandes, Sérgio Maggio, Rodrigo Machado, Companhia B de teatro, Estúdio Olho de Peixe, Teatro Glauce Rocha UFMS, Centro Cultural Martim Cererê, SESC (MT).

Espetáculo

O espetáculo Diário do Maldito, que estreou em 2006, é resultado de dois anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Plínio Marcos, um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional, que incorporou o tema da marginalidade na cena brasileira em textos de desconhecida violência. Na sua obra, os “marginais” são retratados como gente “na boca de cena”, com direito a vez e a voz. A opção em falar da “banda podre do mundo” o tornou conhecido como o “autor maldito” do teatro brasileiro, jargão que nunca o incomodou já que reconhecia na vida dos excluídos a extensão de sua própria vida e a matéria prima para suas histórias e personagens.

A vida e a obra de Plínio Marcos não são o texto Diário do Maldito, mas um pretexto

para construir, com o público, um diálogo vivo sobre o homem, a função da arte e o papel do artista contemporâneo.

No espetáculo, o público é recebido em um bar onde passa a conhecer diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um Poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social mas que, agora, pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.

Agradecimentos: Funarte, Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Nando Rocha, Teatro Ritual, Companhia Pessoal, Fernanda Fernandes, Sérgio Maggio, Rodrigo Machado, Companhia B de teatro, Estúdio Olho de Peixe, Teatro Glauce Rocha UFMS, Centro Cultural Martim Cererê, SESC (MT).

Espetáculo

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O espetáculo Diário do Maldito, que estreou em 2006, é resultado de dois anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Plínio Marcos, um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional, que incorporou o tema da marginalidade na cena brasileira em textos de desconhecida violência. Na sua obra, os “marginais” são retratados como gente “na boca de cena”, com direito a vez e a voz. A opção em falar da “banda podre do mundo” o tornou conhecido como o “autor maldito” do teatro brasileiro, jargão que nunca o incomodou já que reconhecia na vida dos excluídos a extensão de sua própria vida e a matéria prima para suas histórias e personagens.

A vida e a obra de Plínio Marcos não são o texto Diário do Maldito, mas um pretexto

para construir, com o público, um diálogo vivo sobre o homem, a função da arte e o papel do artista contemporâneo.

No espetáculo, o público é recebido em um bar onde passa a conhecer diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um Poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social mas que, agora, pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.

Agradecimentos: Funarte, Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Nando Rocha, Teatro Ritual, Companhia Pessoal, Fernanda Fernandes, Sérgio Maggio, Rodrigo Machado, Companhia B de teatro, Estúdio Olho de Peixe, Teatro Glauce Rocha UFMS, Centro Cultural Martim Cererê, SESC (MT).

Espetáculo

O espetáculo Diário do Maldito, que estreou em 2006, é resultado de dois anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Plínio Marcos, um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional, que incorporou o tema da marginalidade na cena brasileira em textos de desconhecida violência. Na sua obra, os “marginais” são retratados como gente “na boca de cena”, com direito a vez e a voz. A opção em falar da “banda podre do mundo” o tornou conhecido como o “autor maldito” do teatro brasileiro, jargão que nunca o incomodou já que reconhecia na vida dos excluídos a extensão de sua própria vida e a matéria prima para suas histórias e personagens.

A vida e a obra de Plínio Marcos não são o texto Diário do Maldito, mas um pretexto

para construir, com o público, um diálogo vivo sobre o homem, a função da arte e o papel do artista contemporâneo.

No espetáculo, o público é recebido em um bar onde passa a conhecer diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um Poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social mas que, agora, pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.

Agradecimentos: Funarte, Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Nando Rocha, Teatro Ritual, Companhia Pessoal, Fernanda Fernandes, Sérgio Maggio, Rodrigo Machado, Companhia B de teatro, Estúdio Olho de Peixe, Teatro Glauce Rocha UFMS, Centro Cultural Martim Cererê, SESC (MT).

Espetáculo

Page 6: Programa Diário do Maldito

um efeito de luz (que do seu ponto de vista atentasse contra a segurança nacional). Plínio Marcos disse muitas vezes que o seu papel era o de escrever, o da censura censurar. Então, ele escreveria, a censura não era com ele. Era um tempo em que o teatro – e a dramaturgia brasileira, sobretudo – viviam sufocados pela crise de como dizer, como se expressar. Plínio Marcos foi o poeta de um tempo obscuro. Expressou tudo o que quis e como quis. O resultado foi que boa parte da sua obra somente chegou ao público de teatro depois da abertura do regime militar em 1980.

Plínio Marcos era um homem aparentemente de trato ríspido. Entretanto, por trás daquela máscara de durão, estava um homem sensível, um poeta apaixonado pela arte popular, pela cultura do povo, pela cara e pelo cheiro do povo que ele retratou em toda a dureza de sua existência. Um homem de um senso de humor fora do comum. Um homem movido pela paixão.

*PhD em teatro e professor da UFPB. Este texto foi escrito para o programa de

estréia de Diário do Maldito, em 2006.

Plínio Marcos foi um homem que viveu da paixão: a paixão pelo teatro, pela cultura popular, pelo povo, pela liberdade de expressão. E de paixão em paixão, Plínio foi igualmente um homem que viveu da compaixão pela miséria da vida humana, brasileira, paulistana. Seus grandes textos são como denúncia da condição subumana em que vive o homem. Na obra do Plínio, é essa condição que faz com que suas personagens sejam todo o tempo violentas, agressivas, fechadas num universo claustrofóbico, sem a menor perspectiva seja do que seja, nem de amor, nem de felicidade, nem de dinheiro, nem de nada. Elas são o que são: brutais, violentas, bandidas, assassinas.

Plínio Marcos é o poeta dos guetos e dos bandidos, dos pobres e dos desamparados. Compreendeu como ninguém a alma dos que sofrem “sem ter com quem contar”, como no verso famoso de Vinícius de Moraes. E fez da sua, a voz dos despossuídos do nosso país.

Não foi nada fácil ser o porta-voz dos malditos. Nem mesmo para o próprio autor que, de tão censurado, chegou a comentar diversas vezes que o cão pastor alemão do seriado de TV, Rin-tin-tin, trabalhava mais no Brasil do que ele próprio, Plínio Marcos, palhaço de circo, escritor maldito, um ator que sobretudo amava os atores. Ele sofreu uma das mais implacáveis censuras que um artista já sofreu no Brasil. Era o tempo do regime militar. Era o tempo da censura, em que os espetáculos, antes mesmo de chegarem ao público, tinham que passar pelo crivo de um delegado da polícia federal, que tinha o poder de proibir tudo e qualquer coisa, desde o texto até

Navalha na CarnePrisioneiro de uma CançãoInútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos CaídosAbajur Lilás

www.pliniomarcos.com

Um homemmovido pela

paixao Paulo Vieira*

um efeito de luz (que do seu ponto de vista atentasse contra a segurança nacional). Plínio Marcos disse muitas vezes que o seu papel era o de escrever, o da censura censurar. Então, ele escreveria, a censura não era com ele. Era um tempo em que o teatro – e a dramaturgia brasileira, sobretudo – viviam sufocados pela crise de como dizer, como se expressar. Plínio Marcos foi o poeta de um tempo obscuro. Expressou tudo o que quis e como quis. O resultado foi que boa parte da sua obra somente chegou ao público de teatro depois da abertura do regime militar em 1980.

Plínio Marcos era um homem aparentemente de trato ríspido. Entretanto, por trás daquela máscara de durão, estava um homem sensível, um poeta apaixonado pela arte popular, pela cultura do povo, pela cara e pelo cheiro do povo que ele retratou em toda a dureza de sua existência. Um homem de um senso de humor fora do comum. Um homem movido pela paixão.

*PhD em teatro e professor da UFPB. Este texto foi escrito para o programa de

estréia de Diário do Maldito, em 2006.

Plínio Marcos foi um homem que viveu da paixão: a paixão pelo teatro, pela cultura popular, pelo povo, pela liberdade de expressão. E de paixão em paixão, Plínio foi igualmente um homem que viveu da compaixão pela miséria da vida humana, brasileira, paulistana. Seus grandes textos são como denúncia da condição subumana em que vive o homem. Na obra do Plínio, é essa condição que faz com que suas personagens sejam todo o tempo violentas, agressivas, fechadas num universo claustrofóbico, sem a menor perspectiva seja do que seja, nem de amor, nem de felicidade, nem de dinheiro, nem de nada. Elas são o que são: brutais, violentas, bandidas, assassinas.

Plínio Marcos é o poeta dos guetos e dos bandidos, dos pobres e dos desamparados. Compreendeu como ninguém a alma dos que sofrem “sem ter com quem contar”, como no verso famoso de Vinícius de Moraes. E fez da sua, a voz dos despossuídos do nosso país.

Não foi nada fácil ser o porta-voz dos malditos. Nem mesmo para o próprio autor que, de tão censurado, chegou a comentar diversas vezes que o cão pastor alemão do seriado de TV, Rin-tin-tin, trabalhava mais no Brasil do que ele próprio, Plínio Marcos, palhaço de circo, escritor maldito, um ator que sobretudo amava os atores. Ele sofreu uma das mais implacáveis censuras que um artista já sofreu no Brasil. Era o tempo do regime militar. Era o tempo da censura, em que os espetáculos, antes mesmo de chegarem ao público, tinham que passar pelo crivo de um delegado da polícia federal, que tinha o poder de proibir tudo e qualquer coisa, desde o texto até

Navalha na CarnePrisioneiro de uma CançãoInútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos CaídosAbajur Lilás

www.pliniomarcos.com

Um homemmovido pela

paixao Paulo Vieira*

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um efeito de luz (que do seu ponto de vista atentasse contra a segurança nacional). Plínio Marcos disse muitas vezes que o seu papel era o de escrever, o da censura censurar. Então, ele escreveria, a censura não era com ele. Era um tempo em que o teatro – e a dramaturgia brasileira, sobretudo – viviam sufocados pela crise de como dizer, como se expressar. Plínio Marcos foi o poeta de um tempo obscuro. Expressou tudo o que quis e como quis. O resultado foi que boa parte da sua obra somente chegou ao público de teatro depois da abertura do regime militar em 1980.

Plínio Marcos era um homem aparentemente de trato ríspido. Entretanto, por trás daquela máscara de durão, estava um homem sensível, um poeta apaixonado pela arte popular, pela cultura do povo, pela cara e pelo cheiro do povo que ele retratou em toda a dureza de sua existência. Um homem de um senso de humor fora do comum. Um homem movido pela paixão.

*PhD em teatro e professor da UFPB. Este texto foi escrito para o programa de

estréia de Diário do Maldito, em 2006.

Plínio Marcos foi um homem que viveu da paixão: a paixão pelo teatro, pela cultura popular, pelo povo, pela liberdade de expressão. E de paixão em paixão, Plínio foi igualmente um homem que viveu da compaixão pela miséria da vida humana, brasileira, paulistana. Seus grandes textos são como denúncia da condição subumana em que vive o homem. Na obra do Plínio, é essa condição que faz com que suas personagens sejam todo o tempo violentas, agressivas, fechadas num universo claustrofóbico, sem a menor perspectiva seja do que seja, nem de amor, nem de felicidade, nem de dinheiro, nem de nada. Elas são o que são: brutais, violentas, bandidas, assassinas.

Plínio Marcos é o poeta dos guetos e dos bandidos, dos pobres e dos desamparados. Compreendeu como ninguém a alma dos que sofrem “sem ter com quem contar”, como no verso famoso de Vinícius de Moraes. E fez da sua, a voz dos despossuídos do nosso país.

Não foi nada fácil ser o porta-voz dos malditos. Nem mesmo para o próprio autor que, de tão censurado, chegou a comentar diversas vezes que o cão pastor alemão do seriado de TV, Rin-tin-tin, trabalhava mais no Brasil do que ele próprio, Plínio Marcos, palhaço de circo, escritor maldito, um ator que sobretudo amava os atores. Ele sofreu uma das mais implacáveis censuras que um artista já sofreu no Brasil. Era o tempo do regime militar. Era o tempo da censura, em que os espetáculos, antes mesmo de chegarem ao público, tinham que passar pelo crivo de um delegado da polícia federal, que tinha o poder de proibir tudo e qualquer coisa, desde o texto até

Navalha na CarnePrisioneiro de uma CançãoInútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos CaídosAbajur Lilás

www.pliniomarcos.com

Um homemmovido pela

paixao Paulo Vieira*

um efeito de luz (que do seu ponto de vista atentasse contra a segurança nacional). Plínio Marcos disse muitas vezes que o seu papel era o de escrever, o da censura censurar. Então, ele escreveria, a censura não era com ele. Era um tempo em que o teatro – e a dramaturgia brasileira, sobretudo – viviam sufocados pela crise de como dizer, como se expressar. Plínio Marcos foi o poeta de um tempo obscuro. Expressou tudo o que quis e como quis. O resultado foi que boa parte da sua obra somente chegou ao público de teatro depois da abertura do regime militar em 1980.

Plínio Marcos era um homem aparentemente de trato ríspido. Entretanto, por trás daquela máscara de durão, estava um homem sensível, um poeta apaixonado pela arte popular, pela cultura do povo, pela cara e pelo cheiro do povo que ele retratou em toda a dureza de sua existência. Um homem de um senso de humor fora do comum. Um homem movido pela paixão.

*PhD em teatro e professor da UFPB. Este texto foi escrito para o programa de

estréia de Diário do Maldito, em 2006.

Plínio Marcos foi um homem que viveu da paixão: a paixão pelo teatro, pela cultura popular, pelo povo, pela liberdade de expressão. E de paixão em paixão, Plínio foi igualmente um homem que viveu da compaixão pela miséria da vida humana, brasileira, paulistana. Seus grandes textos são como denúncia da condição subumana em que vive o homem. Na obra do Plínio, é essa condição que faz com que suas personagens sejam todo o tempo violentas, agressivas, fechadas num universo claustrofóbico, sem a menor perspectiva seja do que seja, nem de amor, nem de felicidade, nem de dinheiro, nem de nada. Elas são o que são: brutais, violentas, bandidas, assassinas.

Plínio Marcos é o poeta dos guetos e dos bandidos, dos pobres e dos desamparados. Compreendeu como ninguém a alma dos que sofrem “sem ter com quem contar”, como no verso famoso de Vinícius de Moraes. E fez da sua, a voz dos despossuídos do nosso país.

Não foi nada fácil ser o porta-voz dos malditos. Nem mesmo para o próprio autor que, de tão censurado, chegou a comentar diversas vezes que o cão pastor alemão do seriado de TV, Rin-tin-tin, trabalhava mais no Brasil do que ele próprio, Plínio Marcos, palhaço de circo, escritor maldito, um ator que sobretudo amava os atores. Ele sofreu uma das mais implacáveis censuras que um artista já sofreu no Brasil. Era o tempo do regime militar. Era o tempo da censura, em que os espetáculos, antes mesmo de chegarem ao público, tinham que passar pelo crivo de um delegado da polícia federal, que tinha o poder de proibir tudo e qualquer coisa, desde o texto até

Navalha na CarnePrisioneiro de uma CançãoInútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos CaídosAbajur Lilás

www.pliniomarcos.com

Um homemmovido pela

paixao Paulo Vieira*

Page 8: Programa Diário do Maldito

2008

Indicado nas categorias Melhor ator, Atriz e Direção

“Fiquei revigorado com um teatro de verdade, me senti ali, no meio deles. Ao

uma alegria imensa.”

, diretor teatral, professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília.

“Es una gran experiencia teatral, una comunicación con los espectadores por los cinco sentidos, una inusitada capacidad para expresarse artísticamente manejando lenguajes fronterizas.”

, crítico da revista Artez (Espanha)

“Plínio está vivo

Perdiz! A tessitura do espetáculo é precisa e todos estão sintonizados com o espírito e a força criativa do Plínio Marcos. Muito lindo e forte!”

, um dos autores do livro

“Essa força indescritível é capaz de comover espectadores de distintas crenças e uni-los em torno do drama de personagens invisíveis à sociedade. Passa do samba contagiante dos excluídos ao silêncio devorador pela morte estúpida do índio Galdino.”

, crítico do

2007

Indicado nas categorias Melhor ator e Figurino

PremiosCrítica

2008

Indicado nas categorias Melhor ator, Atriz e Direção

“Fiquei revigorado com um teatro de verdade, me senti ali, no meio deles. Ao

uma alegria imensa.”

, diretor teatral, professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília.

“Es una gran experiencia teatral, una comunicación con los espectadores por los cinco sentidos, una inusitada capacidad para expresarse artísticamente manejando lenguajes fronterizas.”

, crítico da revista Artez (Espanha)

“Plínio está vivo

Perdiz! A tessitura do espetáculo é precisa e todos estão sintonizados com o espírito e a força criativa do Plínio Marcos. Muito lindo e forte!”

, um dos autores do livro

“Essa força indescritível é capaz de comover espectadores de distintas crenças e uni-los em torno do drama de personagens invisíveis à sociedade. Passa do samba contagiante dos excluídos ao silêncio devorador pela morte estúpida do índio Galdino.”

, crítico do

2007

Indicado nas categorias Melhor ator e Figurino

PremiosCrítica

Page 9: Programa Diário do Maldito

2008

Indicado nas categorias Melhor ator, Atriz e Direção

“Fiquei revigorado com um teatro de verdade, me senti ali, no meio deles. Ao

uma alegria imensa.”

, diretor teatral, professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília.

“Es una gran experiencia teatral, una comunicación con los espectadores por los cinco sentidos, una inusitada capacidad para expresarse artísticamente manejando lenguajes fronterizas.”

, crítico da revista Artez (Espanha)

“Plínio está vivo

Perdiz! A tessitura do espetáculo é precisa e todos estão sintonizados com o espírito e a força criativa do Plínio Marcos. Muito lindo e forte!”

, um dos autores do livro

“Essa força indescritível é capaz de comover espectadores de distintas crenças e uni-los em torno do drama de personagens invisíveis à sociedade. Passa do samba contagiante dos excluídos ao silêncio devorador pela morte estúpida do índio Galdino.”

, crítico do

2007

Indicado nas categorias Melhor ator e Figurino

PremiosCrítica

2008

Indicado nas categorias Melhor ator, Atriz e Direção

“Fiquei revigorado com um teatro de verdade, me senti ali, no meio deles. Ao

uma alegria imensa.”

, diretor teatral, professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília.

“Es una gran experiencia teatral, una comunicación con los espectadores por los cinco sentidos, una inusitada capacidad para expresarse artísticamente manejando lenguajes fronterizas.”

, crítico da revista Artez (Espanha)

“Plínio está vivo

Perdiz! A tessitura do espetáculo é precisa e todos estão sintonizados com o espírito e a força criativa do Plínio Marcos. Muito lindo e forte!”

, um dos autores do livro

“Essa força indescritível é capaz de comover espectadores de distintas crenças e uni-los em torno do drama de personagens invisíveis à sociedade. Passa do samba contagiante dos excluídos ao silêncio devorador pela morte estúpida do índio Galdino.”

, crítico do

2007

Indicado nas categorias Melhor ator e Figurino

PremiosCrítica

Page 10: Programa Diário do Maldito

Leitura DramáticaEm

, de Plínio Marcos, um dos contos narra os últimos momentos da vida de 25 homens enclausurados numa cela de presídio e que morrem queimados durante uma rebelião, inspirado em fato verídico.

Encontro com grupos de teatro locais para troca de experiências e criação de estratégias para o fortalecimento do teatro de grupo na região Centro-Oeste.

entrelinhaseConcretoLançamento da revista do que na sua primeira edição aborda os processos de criação de três espetáculos de diferentes grupos de teatro do DF.

Além do espetáculo Diário do Maldito, o realiza outras atividades com o objetivo de promover o diálogo entre artistas e grupos teatrais do Centro-Oeste do país.

Outras atividades

Leitura DramáticaEm

, de Plínio Marcos, um dos contos narra os últimos momentos da vida de 25 homens enclausurados numa cela de presídio e que morrem queimados durante uma rebelião, inspirado em fato verídico.

Encontro com grupos de teatro locais para troca de experiências e criação de estratégias para o fortalecimento do teatro de grupo na região Centro-Oeste.

entrelinhaseConcretoLançamento da revista do que na sua primeira edição aborda os processos de criação de três espetáculos de diferentes grupos de teatro do DF.

Além do espetáculo Diário do Maldito, o realiza outras atividades com o objetivo de promover o diálogo entre artistas e grupos teatrais do Centro-Oeste do país.

Outras atividades

Page 11: Programa Diário do Maldito

Leitura DramáticaEm

, de Plínio Marcos, um dos contos narra os últimos momentos da vida de 25 homens enclausurados numa cela de presídio e que morrem queimados durante uma rebelião, inspirado em fato verídico.

Encontro com grupos de teatro locais para troca de experiências e criação de estratégias para o fortalecimento do teatro de grupo na região Centro-Oeste.

entrelinhaseConcretoLançamento da revista do que na sua primeira edição aborda os processos de criação de três espetáculos de diferentes grupos de teatro do DF.

Além do espetáculo Diário do Maldito, o realiza outras atividades com o objetivo de promover o diálogo entre artistas e grupos teatrais do Centro-Oeste do país.

Outras atividades

Leitura DramáticaEm

, de Plínio Marcos, um dos contos narra os últimos momentos da vida de 25 homens enclausurados numa cela de presídio e que morrem queimados durante uma rebelião, inspirado em fato verídico.

Encontro com grupos de teatro locais para troca de experiências e criação de estratégias para o fortalecimento do teatro de grupo na região Centro-Oeste.

entrelinhaseConcretoLançamento da revista do que na sua primeira edição aborda os processos de criação de três espetáculos de diferentes grupos de teatro do DF.

Além do espetáculo Diário do Maldito, o realiza outras atividades com o objetivo de promover o diálogo entre artistas e grupos teatrais do Centro-Oeste do país.

Outras atividades

Page 12: Programa Diário do Maldito

FlorEspinho

e

O é um grupo de teatro que surgiu em 2005 com o objetivo de ser um cole-tivo coeso, dedicado à produ-ção de um teatro autoral, que investigue as potencialidades de um ator versátil, pesquisa-dor, e as diversas linguagens e possibilidades cênicas.

Investiga a sociedade con-temporânea, estabelecendo uma profunda relação entre a autonomia criativa do ator, o

Gru

pos

de te

atro

que

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o do

Con

cret

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ojet

ona

s re

spec

tiva

s ci

dade

sambiente social que o envolve e a sustentabilidade econômi-ca por meio do teatro.

O grupo realiza, para isso, ações em conjunto com outras entidades de modo a interferir na política cultural e social do país. Tais ações têm contribuí-do para o fortalecimento e de-mocratização da cultura, além de projetar o como um importante núcleo de pesquisa teatral no MS.

Parce

iros

O --

foi criado em julho de 2009 como Projeto de Extensão e Cultura da Escola de Música e Artes Cê-nicas, vinculado à Universidade Federal de Goiás. Coordenado pela professora Ms. Natássia Garcia, o projeto de extensão tem como princípios: a prepa-ração corporal para a cena; e a criação de Espetáculos Teatrais e/ou Intervenções Cênicas.

O grupo vem desenvolvendo pesquisas como “Cultura, Corpo e Interações Artísticas”; e investigando aspectos da nossa contemporaneidade e conco-mitantemente de tradições que dialogam com a singularidade dos artistas que integram o gru-po. Por isso, escolheu para seu primeiro trabalho artístico pes-quisar a história de Santa Dica e as manifestações ritualísticas ocorridas em Lagolândia, povo-ado de Pirinópolis (GO).solosdebaco.blogspot.com

SoloSBacode

Surgida em 2004, na cidade de Cuiabá, a

visa aprimorar o contato entre o ator e a platéia, trans-formando essa característica numa das mais marcantes do grupo. Em cada trabalho a pre-sença do ator enquanto criador do processo cênico é marcante, sempre tentando aproximar o público do trabalho e transfor-má-lo em agente instigador da pesquisa, causando sensações,

A , que

como instrumento de desco-bertas, pretende estabelecer com seu público uma relação de troca. Ao passo que leva materiais para que eles possam se questionar enquanto seres, a própria companhia se transfor-ma ao receber deles o estímulo necessário para estabelecer esse “ritual” cênico.confrariadosatores.blogspot.com

AtoresConfrariados

FlorEspinho

e

O é um grupo de teatro que surgiu em 2005 com o objetivo de ser um cole-tivo coeso, dedicado à produ-ção de um teatro autoral, que investigue as potencialidades de um ator versátil, pesquisa-dor, e as diversas linguagens e possibilidades cênicas.

Investiga a sociedade con-temporânea, estabelecendo uma profunda relação entre a autonomia criativa do ator, o

Gru

pos

de te

atro

que

apo

iam

o T

eatr

o do

Con

cret

o no

Pr

ojet

ona

s re

spec

tiva

s ci

dade

s

ambiente social que o envolve e a sustentabilidade econômi-ca por meio do teatro.

O grupo realiza, para isso, ações em conjunto com outras entidades de modo a interferir na política cultural e social do país. Tais ações têm contribuí-do para o fortalecimento e de-mocratização da cultura, além de projetar o como um importante núcleo de pesquisa teatral no MS.

Parce

iros

O --

foi criado em julho de 2009 como Projeto de Extensão e Cultura da Escola de Música e Artes Cê-nicas, vinculado à Universidade Federal de Goiás. Coordenado pela professora Ms. Natássia Garcia, o projeto de extensão tem como princípios: a prepa-ração corporal para a cena; e a criação de Espetáculos Teatrais e/ou Intervenções Cênicas.

O grupo vem desenvolvendo pesquisas como “Cultura, Corpo e Interações Artísticas”; e investigando aspectos da nossa contemporaneidade e conco-mitantemente de tradições que dialogam com a singularidade dos artistas que integram o gru-po. Por isso, escolheu para seu primeiro trabalho artístico pes-quisar a história de Santa Dica e as manifestações ritualísticas ocorridas em Lagolândia, povo-ado de Pirinópolis (GO).solosdebaco.blogspot.com

SoloSBacode

Surgida em 2004, na cidade de Cuiabá, a

visa aprimorar o contato entre o ator e a platéia, trans-formando essa característica numa das mais marcantes do grupo. Em cada trabalho a pre-sença do ator enquanto criador do processo cênico é marcante, sempre tentando aproximar o público do trabalho e transfor-má-lo em agente instigador da pesquisa, causando sensações,

A , que

como instrumento de desco-bertas, pretende estabelecer com seu público uma relação de troca. Ao passo que leva materiais para que eles possam se questionar enquanto seres, a própria companhia se transfor-ma ao receber deles o estímulo necessário para estabelecer esse “ritual” cênico.confrariadosatores.blogspot.com

AtoresConfrariados

Page 13: Programa Diário do Maldito

FlorEspinho

e

O é um grupo de teatro que surgiu em 2005 com o objetivo de ser um cole-tivo coeso, dedicado à produ-ção de um teatro autoral, que investigue as potencialidades de um ator versátil, pesquisa-dor, e as diversas linguagens e possibilidades cênicas.

Investiga a sociedade con-temporânea, estabelecendo uma profunda relação entre a autonomia criativa do ator, o

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ambiente social que o envolve e a sustentabilidade econômi-ca por meio do teatro.

O grupo realiza, para isso, ações em conjunto com outras entidades de modo a interferir na política cultural e social do país. Tais ações têm contribuí-do para o fortalecimento e de-mocratização da cultura, além de projetar o como um importante núcleo de pesquisa teatral no MS.

Parce

iros

O --

foi criado em julho de 2009 como Projeto de Extensão e Cultura da Escola de Música e Artes Cê-nicas, vinculado à Universidade Federal de Goiás. Coordenado pela professora Ms. Natássia Garcia, o projeto de extensão tem como princípios: a prepa-ração corporal para a cena; e a criação de Espetáculos Teatrais e/ou Intervenções Cênicas.

O grupo vem desenvolvendo pesquisas como “Cultura, Corpo e Interações Artísticas”; e investigando aspectos da nossa contemporaneidade e conco-mitantemente de tradições que dialogam com a singularidade dos artistas que integram o gru-po. Por isso, escolheu para seu primeiro trabalho artístico pes-quisar a história de Santa Dica e as manifestações ritualísticas ocorridas em Lagolândia, povo-ado de Pirinópolis (GO).solosdebaco.blogspot.com

SoloSBacode

Surgida em 2004, na cidade de Cuiabá, a

visa aprimorar o contato entre o ator e a platéia, trans-formando essa característica numa das mais marcantes do grupo. Em cada trabalho a pre-sença do ator enquanto criador do processo cênico é marcante, sempre tentando aproximar o público do trabalho e transfor-má-lo em agente instigador da pesquisa, causando sensações,

A , que

como instrumento de desco-bertas, pretende estabelecer com seu público uma relação de troca. Ao passo que leva materiais para que eles possam se questionar enquanto seres, a própria companhia se transfor-ma ao receber deles o estímulo necessário para estabelecer esse “ritual” cênico.confrariadosatores.blogspot.com

AtoresConfrariados

FlorEspinho

e

O é um grupo de teatro que surgiu em 2005 com o objetivo de ser um cole-tivo coeso, dedicado à produ-ção de um teatro autoral, que investigue as potencialidades de um ator versátil, pesquisa-dor, e as diversas linguagens e possibilidades cênicas.

Investiga a sociedade con-temporânea, estabelecendo uma profunda relação entre a autonomia criativa do ator, o

Gru

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s

ambiente social que o envolve e a sustentabilidade econômi-ca por meio do teatro.

O grupo realiza, para isso, ações em conjunto com outras entidades de modo a interferir na política cultural e social do país. Tais ações têm contribuí-do para o fortalecimento e de-mocratização da cultura, além de projetar o como um importante núcleo de pesquisa teatral no MS.

Parce

iros

O --

foi criado em julho de 2009 como Projeto de Extensão e Cultura da Escola de Música e Artes Cê-nicas, vinculado à Universidade Federal de Goiás. Coordenado pela professora Ms. Natássia Garcia, o projeto de extensão tem como princípios: a prepa-ração corporal para a cena; e a criação de Espetáculos Teatrais e/ou Intervenções Cênicas.

O grupo vem desenvolvendo pesquisas como “Cultura, Corpo e Interações Artísticas”; e investigando aspectos da nossa contemporaneidade e conco-mitantemente de tradições que dialogam com a singularidade dos artistas que integram o gru-po. Por isso, escolheu para seu primeiro trabalho artístico pes-quisar a história de Santa Dica e as manifestações ritualísticas ocorridas em Lagolândia, povo-ado de Pirinópolis (GO).solosdebaco.blogspot.com

SoloSBacode

Surgida em 2004, na cidade de Cuiabá, a

visa aprimorar o contato entre o ator e a platéia, trans-formando essa característica numa das mais marcantes do grupo. Em cada trabalho a pre-sença do ator enquanto criador do processo cênico é marcante, sempre tentando aproximar o público do trabalho e transfor-má-lo em agente instigador da pesquisa, causando sensações,

A , que

como instrumento de desco-bertas, pretende estabelecer com seu público uma relação de troca. Ao passo que leva materiais para que eles possam se questionar enquanto seres, a própria companhia se transfor-ma ao receber deles o estímulo necessário para estabelecer esse “ritual” cênico.confrariadosatores.blogspot.com

AtoresConfrariados

Page 14: Programa Diário do Maldito

O , criado em 2003, é um

com a cidade e com as possibilidades de diálogo

e na investigação de novas possibilidades de composição da cena teatral. Destacam-se, entre suas principais características, a criação por meio do processo colaborativo, a construção de dramaturgia própria e as investigações em espaços urbanos.

2003/2004 2004 (conjunto de performances)2006 Borboletas têm Vida Curta2007 Chegança (exercício cênico a partir da Commedia Dell’ Arte)2007 Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos (leitura dramatizada)2008 Ruas Abertas (intervenção cênica no espaço urbano)

www.teatrodoconcreto.com.brteatrodoconcreto.blogspot.com

[email protected]

61 3323 4079 | 61 8403 3042

Teatro doConcreto

O , criado em 2003, é um

com a cidade e com as possibilidades de diálogo

e na investigação de novas possibilidades de composição da cena teatral. Destacam-se, entre suas principais características, a criação por meio do processo colaborativo, a construção de dramaturgia própria e as investigações em espaços urbanos.

2003/2004 2004 (conjunto de performances)2006 Borboletas têm Vida Curta2007 Chegança (exercício cênico a partir da Commedia Dell’ Arte)2007 Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos (leitura dramatizada)2008 Ruas Abertas (intervenção cênica no espaço urbano)

www.teatrodoconcreto.com.brteatrodoconcreto.blogspot.com

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61 3323 4079 | 61 8403 3042

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O , criado em 2003, é um

com a cidade e com as possibilidades de diálogo

e na investigação de novas possibilidades de composição da cena teatral. Destacam-se, entre suas principais características, a criação por meio do processo colaborativo, a construção de dramaturgia própria e as investigações em espaços urbanos.

2003/2004 2004 (conjunto de performances)2006 Borboletas têm Vida Curta2007 Chegança (exercício cênico a partir da Commedia Dell’ Arte)2007 Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos (leitura dramatizada)2008 Ruas Abertas (intervenção cênica no espaço urbano)

www.teatrodoconcreto.com.brteatrodoconcreto.blogspot.com

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61 3323 4079 | 61 8403 3042

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O , criado em 2003, é um

com a cidade e com as possibilidades de diálogo

e na investigação de novas possibilidades de composição da cena teatral. Destacam-se, entre suas principais características, a criação por meio do processo colaborativo, a construção de dramaturgia própria e as investigações em espaços urbanos.

2003/2004 2004 (conjunto de performances)2006 Borboletas têm Vida Curta2007 Chegança (exercício cênico a partir da Commedia Dell’ Arte)2007 Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos (leitura dramatizada)2008 Ruas Abertas (intervenção cênica no espaço urbano)

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61 3323 4079 | 61 8403 3042

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