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Avaliação Institucional na Educação Profissional Aurilene A. Fernandes Programa Estadual de Avaliação Institucional para a Educação Profissional no Estado do Maranhão Proposta do Programa de Avaliação Institucional para a Rede Estadual de Educação Profissional of ona s ão P al i P al ucio nst ara do onal l i o ducação ão Profis ducação Profis ona ona ona ona al titu titu i o In o In P al ucio nst hão hão ara ara do do onal onal l i

Programa estadual de avaliação institucional para a educação

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Page 1: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional

Aurilene A. Fernandes

Programa Estadual de Avaliação Institucional para a Educação Profissional no Estado do Maranhão

Proposta do Programa de Avaliação Institucional para a Rede Estadual de Educação Profissionalof onasão P ali

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Page 2: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 1

Avaliação institucional naEducação Profissional

Aurilene A. Fernandes

Page 3: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Educação Profissional :: Pontos de partida2

©2005 UNESCO. Todos os direitos reservados.

Publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Esta publicação é fruto de uma parceria entre a Representação da UNESCO no Brasil e o Governo doEstado do Maranhão.

Brasília, 2005

BR/2005/PI/H/35

Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Projeto 31- 412504BR, o qual tem oobjetivo de capacitar e promover o desenvolvimento das equipes locais responsáveis pela educaçãoprofissional nos estados do Brasil. Os autores são responsáveis pela escolha e pela apresentação dosfatos contidos nesta publicação, bem como pelas opiniões nela expressas, que não sãonecessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e aapresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opiniãopor parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região oude suas autoridades, tampouco a delimitação de suas fronteiras ou limites.

Page 4: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 3

Prefácio

O documento apresenta modelo de autoavaliação institucional, sugerido para a rede estadual de

Centros de Educação Profissional – CEPs, do estado do Maranhão. Na Introdução, destaca a base

legal (LDB e Resolução CNE/CEB nº 04/99) e conceitual do modelo sugerido, e identifica as

dimensões nele propostas. No que se refere à avaliação interna, apresenta justificativa, objetivos,

variáveis e pressupostos, estabelecendo relação com o Plano Estadual de Educação Profissional

do Estado do Maranhão – PEP-MA. Apresenta, também, os requisitos para a implementação

da avaliação institucional, plano de trabalho, condições e etapas de realização. O método proposto

é o descritivo.

O documento traz ainda matriz de indicadores a serem avaliados, segundo as dimensões de

avaliação e as categorias de análise: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional, Dimensão

Técnico-Pedagógica, Dimensão de Gestão e Dimensão de Integração com a Comunidade.

Apresenta, também, os instrumentos da avaliação (cinco questionários), a saber: 1. Identificação

da Instituição; 2. Dimensão da Missão e do Plano de Desenvolvimento Institucional; 3. Dimensão

Técnico-Pedagógica; 4. Dimensão Gestão; 5. Dimensão Integração com a Comunidade. Não prevê

Avaliação Externa. Apresenta bibliografia.

Elizabeth Fadel

Consultora

Page 5: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 5

Sumário

APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................07

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................09

AVALIAÇÃO INTERNA .............................................................................................................10

2.1 Justificativa .................................................................................................................10

2.2 Variáveis .....................................................................................................................10

2.3 Pressupostos..............................................................................................................10

2.4 Requisitos para Implementação .................................................................................11

2.5 Plano de Trabalho ......................................................................................................12

2.6 Etapas de Realização.................................................................................................12

2.6.1 Preparação ........................................................................................................12

2.6.1.1 Constituição da Equipe...............................................................................12

2.6.1.2 Pesquisa Documental.................................................................................12

2.6.1.3 Aprofundamento Temático..........................................................................12

2.6.1.4 Planejamento..............................................................................................12

2.6.1.5 Sensibilização.............................................................................................13

2.6.2 Execução ...........................................................................................................13

2.6.3 Consolidação .....................................................................................................13

2.6.3.1 Apresentação dos Resultados....................................................................13

2.6.3.2 Divulgação..................................................................................................14

2.6.3.3 Análise do Processo Avaliativo...................................................................14

2.7 Indicadores .................................................................................................................14

2.8 Coleta de Dados.........................................................................................................14

2.8.1 Instrumentos ......................................................................................................14

2.8.2 Metodologia .......................................................................................................15

2.8.3 Periodicidade .....................................................................................................15

2.9 Metodologia e Instrumentos de Análise......................................................................15

ANEXOS ................................................................................................................................23

BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................53

Page 6: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 7

Apresentação

A presente proposta contempla um modelo de autoavaliação institucional, sugerido para a rede

estadual de Centros de Educação Profissional – CEPs, do estado do Maranhão.

O Capítulo 1 trata de aspectos de ordem jurídica, das bases conceituais e da necessidade de

regulamentação da avaliação institucional, em suas dimensões interna e externa, coerente com as

responsabilidades definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional

Técnica de Nível Médio.

No Capítulo 2, é enfocada a Autoavaliação, em suas várias etapas de realização, além de outros

processos já existentes, necessários à sua complementação. Trata também dos instrumentos para

a obtenção e a análise de dados de Identificação da Instituição e nas dimensões da Missão e do

Plano de Desenvolvimento Institucional, da Área Técnico-Pedagógica, da Área de Gestão e de

Integração com a Comunidade, possibilitando a identificação de variáveis para a avaliação da

estrutura funcional e dos resultados obtidos por cada centro.

Page 7: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 9

1. INTRODUÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20/12/1996, em seu artigo 9º, inciso

VI, comete à União a responsabilidade de “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento

escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino,

objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino”. A mesma lei, em seu

artigo 10, inciso IV, incumbe os estados de “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e

avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do

seu sistema de ensino.” Por sua vez, a Resolução CNE/CEB nº 4/1999, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, em seu artigo 15, estabelece

que o “MEC, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, promoverá processo nacional

de avaliação da educação profissional de nível técnico, garantida a divulgação dos resultados”.

A avaliação institucional, regulamentada apenas para a educação superior (Lei nº 10.861/2004 e

Portaria nº 2.051/2004), nos termos do artigo 99, incisos VI, VIII e IX da LDB, é uma necessidade

para a educação básica e as modalidades de ensino, na medida em que, em suas dimensões

interna e externa, é complementada por outros sistemas de avaliação, revelando-se importantes

instrumentos para a melhoria da qualidade da educação, o direcionamento da expansão da oferta,

o aumento da eficácia institucional e da efetividade escolar e o aprofundamento de compromissos

e responsabilidades sociais.

Nesse sentido, a avaliação tem caráter formativo e contribui para o aperfeiçoamento dos agentes

da comunidade escolar e da instituição educacional. Como resultado, sedimenta-se a cultura da

avaliação, que possibilita à instituição manter uma consciência atualizada sobre sua missão e sobre

as finalidades escolar e social.

Dividido em duas partes, o processo passa a ser sequencial. Iniciando-se pela avaliação interna,

feita com a participação da comunidade escolar, ele é complementado pela avaliação de especialistas

externos que identifica a necessidade de avaliação das condições do ensino.

Na avaliação externa, a apreciação de especialistas externos sobre a instituição favorece a

identificação tanto de falhas na avaliação interna, como de fortalezas e debilidades institucionais,

com emissão de críticas e sugestões de melhorias ou providências internas a serem tomadas.

Essa apreciação inclui a análise de documentos, visitas locais, contatos com integrantes e bene-

ficiários dos serviços da instituição e com a comunidade local ou regional. É necessário, portanto,

que, aos avaliadores externos, seja facilitado o acesso a documentos e à infraestrutura da insti-

tuição.

O processo completa-se com a agregação de elementos do relatório de autoavaliação ao relatório

final da avaliação externa, além de outros processos avaliativos sobre a instituição: dados do Censo

Escolar, Sistemas Internos e Externos de Avaliação do Desempenho de Estudantes, entrevistas,

entre outros.

No contexto atual, em que a avaliação externa da educação profissional depende de regulamen-

tação pelos órgãos de direito, e considerando que cada instituição deve ter o próprio processo de

avaliação, que forneça elementos para a identificação de necessidades de rever seus objetivos

e/ou mecanismos de ação para o alcance de melhores resultados, a presente proposta trata da au-

toavaliação e está direcionada aos Centros de Capacitação Tecnológica – CetecMAs, e aos Centros

Estaduais de Educação Profissional – Ceeps, a serem implantados –, aqui tratados como Instituições

de Educação Profissional – IEPs.

Page 8: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Como parte dos objetivos estratégicos, a avaliação institucional da rede está prevista no Plano

Estadual de Educação Profissional do Maranhão – PEP/MA.

O modelo aqui sugerido não tem caráter definitivo, visto que deverá adequar-se à futura realidade

dos centros e a outras dimensões definidas na regulamentação do processo.

2.AVALIAÇÃO INTERNA

2.1 Justificativa

Com base no princípio de que a avaliação interna é um processo constante, a partir do qual a

instituição forma o conhecimento sobre a própria realidade, a compreensão dos significados de

suas atividades deverá abrir, aos centros, possibilidades para a melhoria da qualidade da ação edu-

cativa, contribuindo para maior relevância social em sua atuação.

Com a sistematização das informações, a análise em conjunto dos significados das ações de

uma instituição leva a conclusões sobre suas formas de organização, administração e ação, identi-

ficando pontos fracos, fortes e potencialidades que ofereçam condições de definição de estratégias

para a resolução de problemas.

2.2 Variáveis

A avaliação interna ou autoavaliação é vislumbrada como um processo intermitente, cujos resul-

tados possibilitam a identificação das necessidades de reformulação na instituição, com base na

análise, na interpretação e na síntese de informações que possibilitem a identificação de variáveis

para a avaliação de sua estrutura funcional e dos resultados obtidos.

No caso dos Centros de Educação Profissional, a avaliação interna deverá ser complementada

por informações levantadas em outros processos, como o Censo Escolar, o Cadastro dos CEPs, o

rendimentos dos alunos, mediante processos avaliativos próprios do estabelecimento, e outros sis-

temas de avaliação das condições de ensino que venham a ser implantados.

Quanto ao Censo Escolar, cabe considerar que o levantamento relativo à educação profissional

necessita ser aprofundado, uma vez que não se oferece a uma análise de dados mais exaustiva.

Apenas os resultados do Censo da Educação Profissional, realizado em 1999, apresentam o grau

de detalhamento necessário para melhor avaliação da oferta.

2.3 Pressupostos

Considerando as bases estratégicas da nova rede estadual de educação profissional, estabele-

cidas no Plano Estadual de Educação Profissional do Estado do Maranhão – PEP/MA, cada Centro

de Educação Profissional tem a missão de “ser o centro de referência na sua área de atuação, ofer-

tando cursos básicos e técnicos e serviços tecnológicos de excelência nos setores específicos da

região, com foco no mercado de trabalho e permanente integração com a comunidade, contribuindo

para o desenvolvimento sustentável do Maranhão”.

Educação Profissional :: Pontos de partida10

Page 9: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

De acordo, ainda, com as mesmas bases, que se assentam nos novos paradigmas da educação

profissional, pressupõe-se, para a rede estadual, um Centro de Educação Profissional que possua

ou desenvolva:

• organização curricular centrada no desenvolvimento de competências, que garanta a flexibilidade,

a contextualização e a adequação da oferta às demandas de formação do mercado de trabalho

e da sociedade;

• programa de estágio supervisionado, como complementação do processo de aprendizagem nos

locais de trabalho;

• materiais de ensino-aprendizagem adequados ao desenvolvimento de programas de EP;

• sistema de aproveitamento de estudos e de certificação de competências;

• metodologias de educação a distância para os cursos de formação inicial e continuada de edu-

cação profissional;

• metodologia para acompanhamento das mudanças tecnológicas e demandas de mercado de

trabalho (observatório de mercado);

• políticas de valorização de recursos humanos;

• capacitação continuada e em serviço de docentes e instrutores;

• capacitação de forma continuada e em serviço do pessoal técnico-administrativo, com ênfase

em gestão pública e na utilização de recursos de informática;

• capacitação de gestores e pessoal técnico-pedagógico, com ênfase no desenvolvimento, na

adequação curricular e na avaliação institucional;

• modelo de gestão de recursos humanos;

• banco de currículos de especialistas e docentes para a educação profissional;

• oferta de cursos de formação inicial e continuada, bem como de educação profissional técnica

de nível médio;

• programa de avaliação institucional;

• sistema de articulação e parcerias com as demais redes de educação profissional para a otimi-

zação e a expansão da oferta;

• eventos de intercâmbio e visitas técnicas;

• rede física e equipamentos de qualidade;

• gestão descentralizada;

• plano de desenvolvimento institucional;

• sistema de avaliação da gestão, da aprendizagem e do acompanhamento de egressos;

• canal de discussão para a formulação de políticas e a implementação de mecanismos de parcerias

e identificação de demandas;

• integração com a comunidade e com o setor produtivo (processos de articulação, integração e

formação de parcerias);

• incubadoras de microempresas e balcões de serviços tecnológicos, como estímulo ao protago-

nismo juvenil e incorporação de atividades complementares para geração de trabalho e renda;

• programas de cooperativas comunitárias para a produção de bens e prestação de serviços,

compatíveis com as vocações econômicas da região.

2.4 Requisitos para implementação

Para implementação do processo de autoavaliação das IEPs estaduais, são imprescindíveis:

uma equipe de coordenação, que deve planejar e organizar as atividades, mantendo o interesse

pela avaliação, por meio da sensibilização da comunidade e do assessoramento aos setores da

instituição, com reflexões sobre o processo;

Avaliação Institucional na Educação Profissional 11

Page 10: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

• a participação dos integrantes do Centro, tendo em vista a necessidade de seu envolvimento na

construção do conhecimento que emana da própria avaliação;

• o comprometimento dos gestores do Centro de Educação Profissional, não significando que

estes dirigentes devam estar à frente das comissões de avaliação, pois o importante é o apoio

institucional, indispensável para a profundidade e a seriedade do processo;

• a natureza das informações, das quais a validade e a confiabilidade devem ser buscadas, por

ser de suma importância no processo avaliativo, e sua disponibilidade pela instituição é um faci-

litador dos objetivos a serem alcançados;

• a utilização dos resultados no futuro planejamento de ações para vencer as dificuldades e o apri-

moramento da instituição, devendo-se priorizar ações de curto, médio e longo prazos, de modo

compartilhado e, em etapas, para o alcance de metas simples ou mais complexas.

2.5 Plano de trabalho

Um plano de trabalho, contendo cronograma, distribuição de tarefas, previsão de recursos hu-

manos e operacionais, deverá ser elaborado, para a eficiência do processo de avaliação interna,

que, em diferentes etapas, de forma isolada ou simultaneamente, deverá ser desenvolvido.

2.6 Etapas de realização

Considerando que a avaliação interna é uma das dimensões da avaliação institucional e que,

como tal, está sujeita à análise por parte dos órgãos externos, a organização do processo deverá

passar por diferentes etapas.

2.6.1 Preparação

2.6.1.1 Constituição da equipeO primeiro passo deverá ser a criação do Grupo de Autoavaliação – GAA, próprio de cada

Centro de Educação Profissional, para coordenar e articular o processo interno de avaliação, bem

como facilitar o acesso às informações.

O GAA deve ser composto de integrantes dos segmentos da comunidade escolar e da sociedade

civil organizada. A quantidade de membros a integrá-lo, a duração do mandato, o funcionamento e

a organização deverão ser regulados pelo órgão colegiado da instituição.

2.6.1.2 Pesquisa documentalA pesquisa documental constitui-se no levantamento de informações e na obtenção de documentos

necessários aos trabalhos a serem desenvolvidos.

2.6.1.3 Aprofundamento temáticoNesta fase, os grupos de trabalho deverão reunir-se para estudos de temas pertinentes aos tra-

balhos a serem desenvolvidos, lançando mão dos documentos levantados na pesquisa documental.

2.6.1.4 PlanejamentoO GAA deverá coordenar a definição dos objetivos estratégicos, da metodologia, dos recursos e

do cronograma de execução. No cronograma, deverão ser previstos os prazos de execução de

ações, reuniões, seminários e outros.

Educação Profissional :: Pontos de partida12

Page 11: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

O planejamento deve ser discutido com a comunidade escolar, levando em consideração as

características da instituição, seu tamanho e experiências avaliativas que tenham ocorrido anterior-

mente e que possam trazer subsídios ao trabalho a ser empreendido.

2.6.1.5 SensibilizaçãoNesta fase, deverá ser buscado o envolvimento da comunidade escolar na definição da proposta

de avaliação, mediante reuniões, palestras, seminários, entre outros itens. A sensibilização deverá

ocorrer do início ao fim do processo avaliativo, considerando-se a possibilidade de novos partici-

pantes, como estudantes e integrantes do quadro docente ou técnico-administrativo.

2.6.2 Execução

A autoavaliação é da maior importância para o alcance de resultados seguros no processo com-

pleto de avaliação. Bem conduzida, levará à coerência entre as ações previstas e as metodologias

utilizadas, propiciando a articulação entre os participantes e o cumprimento de prazos. Na execução,

concretizam-se as atividades planejadas, tais como:

• reuniões ou debates para sensibilização de participantes ou colaboradores;

• sistematização dos resultados desses eventos: demandas, ideias e sugestões;

• seminários internos para apresentação do GAA, da proposta de avaliação interna da IEP, discus-

sões e apresentação dos resultados;

• definição dos grupos de trabalho, de acordo com as áreas de atuação do Centro: de gestão,

técnico-pedagógica e de integração com a comunidade;

• definição ou redefinição de indicadores;

• definição ou redefinição da metodologia de análise;

• análise, redefinição e reelaboração de instrumentos de coleta, com base nos modelos sugeridos

na presente proposta, podendo ser previstos outros meios complementares, como entrevistas;

• definição da metodologia de aquisição dos dados;

• definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;

• definição das condições para o desenvolvimento dos trabalhos: espaço físico, material, pessoal

(docente e técnico), carga horária e outros que se identifiquem como necessários;

• definição do formato do relatório de autoavaliação;

• elaboração de calendário de reuniões de trabalho;

• elaboração de relatórios parciais;

• sistematização e discussão dos resultados com a comunidade escolar.

2.6.3 Consolidação

2.6.3.1 Apresentação dos resultadosNa etapa de consolidação, deverá ser elaborado, analisado e divulgado o relatório final. Esta

etapa deverá contemplar, ainda, uma análise do processo avaliativo e de seus resultados para a

melhoria do desempenho do centro.

Como produto de todo o processo avaliativo, o relatório final deverá expressar os resultados das

discussões, da análise e da interpretação dos dados obtidos, mais diretamente, no processo de

autoavaliação. Outros dados disponíveis deverão ser agregados ao relatório, tais como os já citados

resultados das avaliações interna e externa de desempenho de alunos, do Censo Escolar e outros

que surgirem.

Avaliação Institucional na Educação Profissional 13

Page 12: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

O relatório final deverá passar pelos membros da comunidade escolar e da sociedade. Direcionado

a esses leitores, deve preservar a clareza nas informações e na interpretação dos resultados, pos-

sibilitando, em sua conclusão, a identificação da coerência ou desvios em relação ao perfil esperado

para o centro, nas premissas de que tenha alcançado os objetivos estratégicos previstos. Deverá,

ainda, indicar sugestões de ações de naturezas administrativa, política, pedagógica e técnico-

científica a serem desenvolvidas.

2.6.3.2 DivulgaçãoA divulgação, como parte do processo avaliativo, virá ensejar, além da apresentação pública do

relatório, a discussão dos resultados alcançados até então. Deverá proporcionar, também, o conhe-

cimento das ações executadas durante o processo avaliativo. Essa etapa poderá realizar-se por

meio de reuniões, informativos, seminários etc.

Há que se ter em conta que a avaliação interna, além de mostrar o autoconhecimento institucional

– tão necessário a qualquer instituição –, deverá servir de base para a avaliação externa.

2.6.3.3 Análise do processo avaliativoA reflexão sobre o processo será o último passo da autoavaliação, considerando a necessidade

de sua continuidade, pois a análise das estratégias, das dificuldades e dos avanços no seu desen-

volvimento deverá subsidiar o planejamento de processos subsequentes.

2.7 Indicadores

O teste do perfil e do desempenho de cada centro, em relação à situação ideal, previsto nas

bases estratégicas de implantação da rede, deverá assentar-se em aspectos inerentes a cada uma

das dimensões de sua atuação, no âmbito da missão e do PDI, da área técnico-pedagógica, de

gestão e de integração com a comunidade. As três últimas dimensões correspondem às áreas de

atuação definidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Educação Profissional e, conse-

quentemente, dos centros estaduais.

Esses aspectos são as bases dos indicadores de desempenho (processos e resultados) a ser

avaliados, em dimensões qualitativas e quantitativas, no sentido de diagnosticar a situação institu-

cional, em termos de organização gerencial, projeto pedagógico, oferta de cursos, desenvolvimento

curricular, opções metodológicas, estágio supervisionado, opções de educação a distância, expansão

da oferta com qualidade, rendimento dos alunos, sistema de acompanhamento de egressos, quadros

docente, técnico e administrativo, formação continuada e em serviço de recursos humanos, infraes-

trutura física, disponibilidade de material escolar, acervo bibliográfico, formas de integração com a

comunidade, sustentabilidade financeira.

Explicitados na Matriz de Indicadores, deverão contribuir para a formação do juízo de valor das

categorias de cada dimensão.

2.8 Coleta de dados

2.8.1 Instrumentos

Coerentes com os indicadores a serem levantados, os instrumentos de coleta deverão constituir-

se de cinco questionários, conforme modelos em anexo, sendo um de identificação e quatro nas

dimensões e categorias em que a instituição deverá ser avaliada. Guardando o princípio de flexibi-

Educação Profissional :: Pontos de partida14

Page 13: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

lidade, deve-se ter em conta que ajustes poderão ser necessários, antes e durante do processo

avaliativo, principalmente em relação aos indicadores e aos conteúdos dos questionários, na medida

em que a realidade futura dos centros venha a exigir.

2.8.2 Metodologia

O preenchimento dos questionários deverá ficar a cargo das coordenações dos centros, nas

áreas afins com as dimensões de avaliação, cabendo aos GAAs a coordenação do processo.

Processados eletronicamente, esses questionários deverão gerar relatórios de saída, que facili-

tarão a análise dos indicadores de avaliação.

2.8.3 Periodicidade

Em princípio, a periodicidade da autoavaliação deve ser anual, entretanto ela poderá ser mais

bem definida quando da criação do GAA.

2.9 Metodologia e instrumento de análise

Para as análises, deverá ser utilizado o método descritivo, relacionando-se os dados e/ou infor-

mações obtidos com os indicadores a avaliar, devendo-se estabelecer proporções em relação a

100, quando se tratar de indicador que inclua mais de um aspecto observado. Por exemplo, número

de professores por formação: com mestrado, especialização, graduação, ensino médio, ensino

fundamental.

Os resultados dessas análises deverão possibilitar um diagnóstico sobre o desempenho da

instituição, quanto a processos e resultados apresentados na forma de relatório final.

Dessa etapa, deverão participar representantes da comunidade escolar e interessados da comu-

nidade externa. Antecedendo os trabalhos, essa equipe deverá ser submetida a processos de sen-

sibilização e preparação, coordenados pelos GAAs. À frente dos trabalhos de análise e elaboração

do relatório final deverão ficar um moderador e um redator.

Por fim, deve-se ter em conta que somente com a participação efetiva da comunidade escolar é

possível legitimar a autoanálise, quando, então, a instituição avalia-se, reavalia-se e propõe-se

ações para mudanças e desenvolvimento.

Avaliação Institucional na Educação Profissional 15

Page 14: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliação e asCategorias de Análise

Educação Profissional :: Pontos de partida16

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

Da missão e do plano dedesenvolvimento institucional

1.1 A missão e os objetivos dainstituição na DimensãoTécnico-Pedagógica

2.1 Formação inicial econtinuada de trabalhadores

2.2 Educação profissionaltécnica de nível médio

2.3 Currículo

1.1.1 Práticas pedagógicas eadministrativas e suasrelações com os objetivos dainstituição1.1.2 Características básicasdo plano de desenvolvimentoinstitucional1.1.3 Articulação entre o PDI eo projeto pedagógico daescola

1.1.4 Conhecimento aapropriação do PDI pelacomunidade escolar

2.1.1 Condições da oferta

2.2.1 Articulação com o ensinomédio

2.2.2 Perfil profissional deconclusão

2.2.3 Acesso

2.2.4 Organização

2.3.1 Laboratório de currículo

2.3.2 Opções metodológicas

1.1.1.1 Caracterização,resultados, dificuldades,carências, possibilidades epotencialidades1.1.2.1 Relação com oscontextos sociais eeconômicos1.1.3.1 Políticas de ensino1.1.3.2 Gestão escolar1.1.3.3 Gestão do sistema deavaliação institucional

1.1.4.1 Níveis deconhecimento e apropriação

2.1.1.1 Capacitação,aperfeiçoamento,especialização ou atualização2.1.1.2 Articulação com aeducação de jovens e adultos

2.2.1.1 Formas de articulação

2.2.2.1 Diplomações quepossibilitam

2.2.3.1 Requisitos de acesso

2.2.4.1 Formas deorganização.2.2.4.2 Saídas intermediáriasde qualificação para o trabalhopor curso

2.3.1.1 Disponibilidade delaboratório de currículo para oscursos de educação profissionalde técnico de nível médio

2.3.2.1 Desenvolvimento demetodologias apropriadas àformação por competências

Page 15: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 17

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

2.4 Estágio supervisionado

2.5 Material de ensino-aprendizagem

2.6 Certificação decompetências

2.7 Educação a distância

2.8 Acompanhamento dasmudanças tecnológicas, dasdemandas sociais e domercado de trabalho

2.9 Acompanhamento deegressos

2.4.1 Integração com o setorprodutivo

2.4.2 Supervisão

2.5.1 Disponibilidade dematerial

2.6.1 Desenvolvimento dosistema de certificação decompetências

2.7.1 Estratégias opcionaispara cursos de formaçãoinicial e continuada

2.8.1 Expansão da oferta comqualidade

2.9.1 Subsistema deacompanhamento

2.4.1.1 Utilização de locais detrabalho como facilitador doaproveitamento de egressospelo setor produtivo

2.4.2.1 Existência demetodologia específica desupervisão dos estágios2.4.2.2 Formação deorientadores de estágio2.4.2.3 Mecanismos deacompanhamento deestagiários

2.5.1.1 Suficiência do material2.5.1.2 Formas de acessopelos alunos

2.6.1.1 Mecanismos legais defuncionamento2.6.1.2 Capacitação dosrecursos humanos envolvidos

2.7.1.1 Tecnologiaseducacionais e multimeiosutilizados

2.8.1.1 Desenvolvimento decurrículos permanentementeatualizados2.8.1.2 Estudos das mudançastecnológicas e atualização dasdemandas2.8.1.3 Metodologias deacompanhamento apropriadas2.8.1.4 Observatório domercado de trabalho

2.9.1.1 Formas deacompanhamento2.9.1.2 Alimentação eaperfeiçoamento de currículos2.9.1.3 Alimentação dosmecanismos de integraçãocom o setor produtivo

Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliação e asCategorias de Análise

Page 16: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Educação Profissional :: Pontos de partida18

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

2.10 Capacitação deprofissionais

2.11 Eficiência e/oudesperdício dos cursostécnicos

2.10.1 Formação continuada eem serviço

2.11.1 Taxas de eficiência e/oudesperdício

2.10.1.1 Capacitação daequipe técnica do centro paraimplementação do sistema degestão e avaliação do CEP2.10.1.2 Programas decapacitação desenvolvidos2.10.1.3 Participação deinstrutores e professores emmetodologias para odesenvolvimento curricular2.10.1.4 Preparação para asmudanças tecnológicas edemandas deprofissionalização do mercado,para atualização curricular2.10.1.5 Capacitação daequipe técnica em formulaçãoe gestão de estágiosorientados2.10.1.6 Priorização dotreinamento tecnológicoespecializado2.10.1.7 Desenvolvimento deações para melhoria do perfilde formação dos docentes einstrutores, coerentes com apolítica de educaçãoprofissional do estado e comas DCNs para a educaçãoprofissional2.10.1.8 Capacitação deprofissionais paraimplementação de programasde educação profissional adistância

2.11.1.1 Taxas derepetência/série/curso2.11.1.2 Taxas deevasão/série/curso2.11.1.3 Taxas depromoção/série/curso

Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliação e asCategorias de Análise

Page 17: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 19

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

Na Dimensão da Gestão

3.1 Estrutura jurídico-organizacional

3.2 Articulação institucional

3.3 Gestão de recursoshumanos

3.4 Eventos de intercâmbioe visitas técnicas

3.5 Corpo docente doscursos técnicos

3.6 Corpo técnico eadministrativo

3.1.1 Atuação do centro

3.2.1 Mecanismos de colabo-ração e congregação de esforços

3.3.1 Modelo de gestãodesenvolvido

3.4.1 Participação das equipesem programas

3.5.1 Professores efetivos

3.5.2 Professores contratados

3.5.3 Professores em outrasituação

3.5.4 Necessidade

3.5.5 Instrutores contratados

3.5.6 Instrutores em outrasituação

3.6.1 Quadro de servidores

3.1.1.1 Formas de atuação3.1.1.2 Autonomia e integraçãoà rede estadual de EP3.1.1.3 Base jurídico-organizacional

3.2.1.1 Parcerias com insti-tuições de outras redes de EP

3.3.1.1 Princípios orientadoresdos processos de seleção emanutenção de recursoshumanos3.3.1.2 Critérios de seleção deinstrutores para os cursostécnicos de nível médio3.3.1.3 Critérios de seleção deprofessores para os cursostécnicos de nível médio3.3.1.4 Banco de currículos deespecialistas e docentes, pararecrutamento de profissionais

3.4.1.1 Troca de experiênciasdentro e fora do estado porárea de atuação

3.5.1.1 Quantidade porformação docente

3.5.2.1 Número de professorescontratados

3.5.3.1 Número de professoresem outra situação

3.5.4.1 Déficit de professores

3.5.5.1 Número de instrutorescontratados

3.5.6.1 Número de instrutoresem outra situação

3.6.1.1 Número de técnicos3.6.1.2 Número de adminis-trativos3.6.1.3 Déficit

Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliação e asCategorias de Análise

Page 18: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Educação Profissional :: Pontos de partida20

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

3.7 Sistema informatizado deavaliação da gestão,aprendizagem eacompanhamento de egressos

3.8 Capacitação de recursoshumanos para a gestão

3.9 Integração sistêmica

3.7.1 Sistema único deavaliação integrado aosdemais centros

3.8.1 Formação continuada eem serviço

3.9.1 Informática ecomunicação

3.7.1.1 Sistema de avaliaçãodos aspectos gerenciais e deaprendizagem dos alunos3.7.1.2 Articulação com agerência de desenvolvimento daregião de abrangência do centro3.7.1.3 Alimentação dos meca-nismos de integração com osetor produtivo e de serviços

3.8.1.1 Capacitação degestores para o alcance dosobjetivos educacionais do CEP3.8.1.2 Formação direcionadaàs necessidades de respostasàs novas demandas eoportunidades de expansão ediversificação da oferta3.8.1.3 Formação voltada paraa necessidade de articulaçãocom o setor produtivo e com asociedade3.8.1.4 Capacitação paraintegração da EP com aformação para a cidadania ecom as visões de flexibilidadee laborabilidade requeridaspara os cursos oferecidos3.8.1.5 Capacitação da equipede coordenação para a gestãode sistemas informatizados e autilização de informaçõesgerenciais3.8.1.6 Capacitação depessoal técnico-administrativopara atividades de suportetécnico e utilização dainformática na gestão pública

3.9.1.1 Gestão informatizadaem nível central3.9.1.2 Interligação do centroao órgão gestor e à gerênciade articulação e desenvol-vimento regional3.9.1.3 Desenvolvimento demódulos específicos deadministração e de produçãode indicadores

Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliação e asCategorias de Análise

Page 19: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 21

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

3.10 Desenvolvimento deprocessos gerenciais

3.11 Infraestrutura física

3.12 Biblioteca

3.10.1 Distribuição epriorização, aproveitamento eaplicação de critérios

3.11.1 Ambientes do prédioescolar – existentes e déficit

3.11.2 Instalações

3.11.3 Prédio escolar

3.11.4 Manutenção

3.11.5 Equipamentos emobiliário

3.12.1 Funcionamento epostos

3.10.1.1 Uso de recursosfinanceiros, humanos,didáticos e de infraestrutura

3.11.1.1 Salas de aula3.11.1.2 Laboratórios deensino3.11.1.3 Ambientesadministrativos3.11.1.4 Espaçoscomplementares3.11.1.5 Demais áreas

3.11.2.1 Condições dasinstalações elétricas,hidráulicas e telefônicas

3.11.3.1 Entidade proprietária,forma de ocupação efinalidade original daconstrução

3.11.4.1Acompanhamento eatendimento às necessidadesde reforma, ampliação ouadequação do prédio escolar

3.11.5.1Acompanhamento eatendimento às necessidadesde reposição do equipamento,mobiliário e acervobibliográfica

3.12.1.1 Funcionamentoregular3.12.1.2 Adequação daquantidade de postos aonúmero de usuários3.12.1.3 Nível de satisfação

Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliação e asCategorias de Análise

Page 20: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Educação Profissional :: Pontos de partida22

DIMENSÕES / CATEGORIASDE ANÁLISE

ENUNCIADO DOSINDICADORES

INDICADORES A SEREMAVALIADOS

3.13 Sustentabilidadefinanceira da instituição

Na Dimensão da Integraçãocom a Comunidade.

4.1 Integração do centro coma comunidade e com o setorprodutivo

4.2 Atividades complemen-tares de integração com aspolíticas de geração detrabalho e renda

4.3 Capacitação de recursoshumanos para a integraçãocom a comunidade

3.13.1 Disponibilidadefinanceira

3.13.2 Custos totais no ano

4.1.1 Articulação, integração eformação de parcerias

4.2.1 Produção de bens eprestação de serviços emsintonia com as vocaçõeseconômicas da área deatuação do CEP

4.3.1 Formação continuada eem serviço

3.13.1.1 Ajuste do PDI àprevisão de disponibilidadefinanceira do centro3.13.1.2 Fontes definanciamento3.13.1.3 Receita por fonte

3.13.2.1 Custos com pessoalativo, manutenção, material deconsumo, investimentos

4.1.1.1 Processo dearticulação e de formação deparcerias em desenvolvimento4.1.1.2 Setores e/ouinstituições parceiras ecompromissos mútuos4.1.1.3 Processos dearticulação e de formação deparcerias em desenvolvimento4.1.1.4 Mecanismos de cooperação

4.2.1.1 Programas de formaçãopara o empreendedorismo juvenil,como incubadoras de micro-empresas e prestação de serviços4.2.1.2 Manutenção de coope-rativas comunitárias e balcõesde serviços tecnológicos

4.3.1.1 Capacitação da equipetécnica para a parceria permanente4.3.1.2 Capacitação da equipetécnica para a implantação decomponentes operacionais doprograma de formação demicro e pequenos empreende-dores e de serviços tecnológicos4.3.1.3 Capacitação da equipetécnica para a implantação e odesenvolvimento de um sistemade articulação institucional dasredes de EP no estado4.3.1.4 Capacitação da equipetécnica na área de negociaçãopara o emprego de estratégiasde integração e instrumentosde parcerias

1. Matriz de Indicadores a serem Avaliados, segundo as Dimensões de Avaliaçãoe as Categorias de Análise

Page 21: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 23

Anexos

Page 22: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Questionários – identificação

Os instrumentos sugeridos para o processo de avaliação interna dos Centros Estaduais de Edu-

cação Profissional compõem um conjunto de cinco questionários destinados ao levantamento de

variáveis de identificação do estabelecimento, nas dimensões da Missão e o Plano de Desenvolvi-

mento Institucional, da área Técnico-Pedagógica, da Gestão e da Integração com a Comunidade.

Os cinco instrumentos estão ordenados de modo a serem mais facilmente identificados:

Questionário Q 1/5 – II – de Identificação da Instituição;

Questionário Q 2/5 – DMPI – na Dimensão da Missão e do Plano

de Desenvolvimento Institucional;

Questionário Q 3/5 – DTP – na Dimensão Técnico-Pedagógica;

Questionário Q 4/5 – DG – na Dimensão da Gestão;

Questionário Q 5/5 – DIC – na Dimensão da Integração com a Comunidade.

Educação Profissional :: Pontos de partida24

Page 23: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 25

Governo do Estado do MaranhãoPoder ExecutivoSecretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Ensino Superiore Desenvolvimento Tecnológico

Q 1/5 – DII

Obs.: No caso de o estabelecimento oferecer cursos de formação inicial e curso técnico

Page 24: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Educação Profissional :: Pontos de partida26

Page 25: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Q 2/5 – DMPI

Avaliação Institucional na Educação Profissional 27

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Educação Profissional :: Pontos de partida28

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 29

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Educação Profissional :: Pontos de partida30

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Q 3/5 – TP

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Educação Profissional :: Pontos de partida32

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 33

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 35

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 37

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Educação Profissional :: Pontos de partida38

Page 37: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Q 4/5 – DG

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Educação Profissional :: Pontos de partida40

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Avaliação Institucional na Educação Profissional 41

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Q 5/5 – DIC

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Educação Profissional :: Pontos de partida50

Page 49: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

Avaliação Institucional na Educação Profissional 51

Page 50: Programa estadual de avaliação institucional para a educação

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Educação Profissional :: Pontos de partida54