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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Subprojeto Biologia Alexia Rodrigues Menezes (Escola Estadual de Ensino Médio João Pedro Nunes) Supervisora: Jaqueline Miranda Pinto Coordenadores de área: Analia Garnero, Ronaldo Erichsen Colaboradora: Berenice Soares Bueno Coordenadora de Gestão: Ângela Maria Hartmann Coordenador Institucional: Marcio Martins São Gabriel 2016 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CAMPUS SÃO GABRIEL

Programa Institucional de Bolsas de Iniciaçãoà Docência

Subprojeto Biologia

Alexia Rodrigues Menezes

(Escola Estadual de Ensino Médio João Pedro Nunes)

Supervisora: Jaqueline Miranda Pinto

Coordenadores de área: Analia Garnero, Ronaldo Erichsen

Colaboradora: Berenice Soares Bueno

Coordenadora de Gestão: Ângela Maria Hartmann

Coordenador Institucional: Marcio Martins

São Gabriel

2016

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Sumário

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5

2. PROJETO.........................................................................................................................................6

2.1 Introdução ............................................................................................................................7

2.2 Objetivos...............................................................................................................................8

2.3 Materiais e Métodos............................................................................................................9

2.4 Referências Bibliográficas..................................................................................................9

3. INTERVENÇÕES 2014...............................................................................................................10

3.1 Extração do DNA da fruta banana ...................................................................................11

3.2 Oficina Reaproveitamento criativo...................................................................................16

3.3 Jogo Reino Plantae.............................................................................................................21

3.4 Jogo Sintese de Proteínas...................................................................................................23

3.5 Bonecos Ecológicos............................................................................................................26

____3.6 Conto de Histórias infantis................................................................................................31

____3.7 Gincana Cultural ................................................................................................................35

____3.8 Estudo de células das folhas de elodia sp .......................................................................39

4. Intervenções 2015..........................................................................................................................42

____4.1 Dissecação de minhocas.....................................................................................................42

____4.2 Práticas sobre Osmose........................................................................................................46

____4.3 Práticas sobre Sistema Digestório.....................................................................................54

____4.4 Feira da profissão Biólogo.................................................................................................61

____4.5 Simulação do processo de seleção natural.......................................................................68

____4.6 Construindo teias tróficas..................................................................................................72

5. Intervenções 2016..........................................................................................................................74

____5.1 Jogo Biota da Biodiversidade............................................................................................74

____5.2 Cultura de microrganismos................................................................................................78

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____5.3 Adulteração do Leite..........................................................................................................83

____5.4 Microscopia.........................................................................................................................89

6. Partipação em eventos...................................................................................................................94

____6.1 VI SIEPE.............................................................................................................................95

____6.2 VII SIEPE............................................................................................................................96

7. Notícias de 2014............................................................................................................................99

____7.1 Jogo Sintese de Proteínas.................................................................................................100

____7.2 Bonecos Ecológicos..........................................................................................................101

____7.3 Conto de histórias infantis...............................................................................................103

____7.4 Gincana Cultural...............................................................................................................104

____7.5 Estudo de células da folha elodea sp..............................................................................106

____7.6 PIBID Biologia participando do VI SIEPE Unipampa.................................................107

8. NOTÍCIAS 2015..........................................................................................................................111

____8.1 Dissecação de minhocas...................................................................................................111

____8.2 Práticas sobre Osmose......................................................................................................113

____8.3 Práticas sobre Sistema Digestório...................................................................................115

____8.4 Semana do Meio Ambiente de Lavras do Sul................................................................118

____8.5 Feira da profissão Biólogo...............................................................................................120

____8.6 Simulação do processo de seleção natural.....................................................................125

____8.7 Construindo teias tróficas................................................................................................127

____8.8 Vencedor do concurso logotipo PIBID...........................................................................128

____8.9 Mural do mês de dezembro da Escola Poli....................................................................129

9. Notícias 2016...............................................................................................................................130

____9.1Mural do mês de fevereiro e março da Escola Poli........................................................130

____9.2 Atividades do Clube de Ciências Eco Poli em março...................................................131

___9.3 Biota: o jogo da biodiversidade.........................................................................................135

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____9.4 Cultura de microrganismos..............................................................................................137

____9.5 Adulteração do leite..........................................................................................................139

____9.6 Microscopia.......................................................................................................................141

10. Avaliação................................................................................................................................144kk

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Intervenções

4.0 INTERVENÇÕES 2015

4.1 Dissecação de minhocas

Contextualização

O solo é uma parte da biosfera geralmente repleta de vida. Muito dos seres vivos que

habitam o interior do solo não são visíveis sem o uso do microscópio, mas há outros que podem ser

vistos com facilidade. Um exemplo é a minhoca. Ela vive em solo úmido, como é, geralmente, o

solo fértil que serve como canteiro (de horta ou jardim).

A minhoca pertence ao filo dos anelídeos- nome que inclui verme com o corpo segmentado,

dividido em anéis. Os anelídeos compreendem cerca de 15 mil espécies com representantes que

vivem no solo úmido, na água doce e na água salgada.

O Brasil é o terceiro país com maior número de minhocas do mundo. São em torno de 300

espécies conhecidas, entre as cerca de 4500 classificadas até agora.

Habilidades a serem desenvolvidas

-Observar a anatomia externa e interna da minhoca.

- Identificar alguns órgãos do sistema digestivo.

-Reconhecer os principais órgãos que compõem o animal.

-Aprender a importância deste animal para sua preservação e para o solo.

Conhecimentos mobilizados

Através da observação do animal vivo, os alunos poderão perceber seu modo de vida, suas

principais características externas, locomoção.

Após a dissecação da minhoca os alunos poderão observar sua anatomia interna, principais

órgãos que compõem seus sistemas digestório, respiratório, reprodutor e nervoso.

Procedimentos metodológicos

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Primeiramente começa-se a atividade com uma introdução sobre o assunto. Serão

apresentados slides onde os educandos identificarão as principais características do filo, modo de

vida, habitat, sua alimentação e a composição da sua anatomia externa e interna através de imagens

projetadas.

Após os alunos receberão folhas A4, lápis, borracha, isopor, alfinetes, pinças e lâmina.

Em seguida é preciso que cada aluno retire do minhocário uma minhoca para que possa dar

continuidade à atividade.

Com a minhoca colocada em cada placa de isopor os alunos devem observar sua locomoção

e características externas. Devem também desenhar essas características.

Após ser feita a discussão e comparação das imagens projetas com o animal que está em

cima da placa, é hora de começar a dissecação:

-Primeiro passo: o aluno deve colocar um alfinete em cada extremidade do animal fixando na placa

de isopor;

-Segundo passo: Fazer um corte longitudinal em todo o corpo do animal.

-Terceiro passo: Começar a abrir e alfinetar sua pele. (Conforme anexo 1).

-Quarto passo: Os educandos devem desenhar as estruturas internas e identificá-las.

Registro dos resultados alcançados

Esta atividade foi desenvolvida no dia 25.03.15, com as turmas 203 e 204, do segundo ano

do Ensino Médio da escola, totalizando 33 alunos que realizaram a dissecação das minhocas com

auxilio das bolsistas. A atividade foi produtiva, os alunos questionaram e participaram durante a

realização da prática.

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Figura1: Bolsista Alexia com o minhocário da escola.

Figura 2: Bolsista Alexia explicando para os educando sobre o Filo dos Anelídeos.

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Figura 3: Bolsista Suelen ajudando os alunos na dissecação da minhoca.

Avaliação

Os alunos foram avaliados de acordo com a participação durante a atividade e a entrega do

seu desenho com a identificação das estruturas observadas.

Referências Bibliográficas

LINHARES, S. GEWANDSZAJDER, F. Biologia Hoje. 2 ed. São Paulo: Ática, 2013.

AMABIS, J. M. MARTHO, R. G. Biologia 2: Biologia dos organismos.

4.2 Práticas sobre Osmose

Autores: Alexia Rodrigues Menezes, Bibiana Ferrer, Cristina Langendorf e Suelen Mattoso,Maria Teresa Iturres.

Contextualização

Sabe-se que o plasmalema, ou seja, a membrana plasmática é responsável pelo controle deentrada e saída das substâncias, constituída por lipídeos e proteínas (lipoproteica). A membranapode ser: permeável, semipermeável e impermeável.

A permeabilidade celular é o processo que controla a entrada e saída de substâncias na célulanecessárias a realização de seus fenômenos vitais. Estas trocas sempre se realizam entre soluções(soluto + solvente).

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As soluções são moléculas dissolvidas em qualquer líquido. O soluto são moléculasdissolvidas. Os solventes são líquidos para as moléculas serem dissolvidas.

A concentração é a quantidade de soluto existente numa quantidade fixa de uma solução.

O gradiente de concentração é a diferença de concentração nas soluções.

Os conceitos de tonicidade são ditos por:

Hipertônico ou hiposmótica: é menos concentrado no meio externo do que no meio interno.Hipertônica ou hiperosmótica: é mais concentrado no meio externo do que no meio interno.Isotônica ou isosmótica: quando duas soluções têm a mesma concentração.

A osmose é quando as moléculas de água passam através das membranas semipermeáveis.As concentrações em ambos os lados da membrana tendem ao equilíbrio.

Habilidades a serem desenvolvidas

Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção doequilíbrio interno, defesa, relações com ambiente, entre outros.

Relacionar as atividades propostas com a teoria. Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos.

Conhecimentos mobilizados

Através de cada prática os alunos deverão identificar e localizar o processo de osmose,assim como a tonicidade das concentrações. Os alunos deverão reconhecer a importância doprocesso para um bom funcionamento do organismo, e assim, da célula como um todo.

Procedimentos metodológicos

Foram realizadas cinco atividades práticas relacionadas com processo de osmose. Os alunosforam reunidos em grupos e cada grupo desenvolveu uma atividade, após o grupo escreveu umrelatório de aula prática. Segue abaixo o protocolo de todas as práticas realizadas:

Prática 1: Osmômetro de batata

Objetivo: Construir um osmômetro caseiro e realizar avaliações quantitativas sobre osmose.

Materiais utilizados:

Duas batatas inglesas cruas

Uma faca sem ponta ou de plástico

1 colher (café)

Sal

Açúcar

5 pratos descartáveis9

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Guardanapos de papel ou papel toalha

Caneta de retroprojeção ou fita crepe

Procedimentos

1. Corte as batatas ao meio2. Faça um buraco, utilizando a colher, no centro de três metades da batata3. Seque bem as metades de batata com papel toalha ou guardanapo4. Marque três pontos, escrevendo com caneta retroprojeção ou usando fita crepe: “açúcar”,

“sal” e “controle”. Os pratos devem estar limpos e secos antes de começar a experiência.5. Coloque uma metade da batata em cada um dos pratos descartáveis, com o buraco voltado

para cima. 6. Adicione uma medida de açúcar no buraco da batata marca com “açúcar”, e uma medida de

sal na batata marcada com “sal”. Na batata controle não coloque nada. É importante quevocê coloque dentro do buraco a mesma quantidade de açúcar e sal;

7. Nos outros pratos sem batata coloque uma medida de açúcar e uma medida de sal.8. Aguarde alguns minutos observando para ver o que vai acontecer.

Discussão:

Depois de alguns minutos o que aconteceu? Tanto o açúcar como o sal que estão nas batatas ficarammolhados

De onde veio à água que deve ter aparecido nos buracos? Como o sal nem o açúcar não conseguempenetrar nas células através das membranas plasmáticas, a água veio das próprias células queperderam água devido à concentração mais alta no meio externo.

Houve mudança de cor ou de consistência das batatas?

Houve mudança de consistência das batatas, que ficaram mais “moles” isso ocorreu porque ascélulas da batata perderam água e ficam “murchas”.

Prática 2: Comparando os tipos de tonicidade

Objetivo: Observar através de três soluções os tipos de tonicidade que acontece com as células.

Materiais utilizados:

3 Béqueres

Água

Sal

Procedimentos:

Numere os béqueres. No primeiro Béquer com aproximadamente 40 ml de água coloque setecolheres de sal. No segundo Béquer coloque uma colher de sal. E no terceiro Béquer coloqueapenas uma pitada de sal.

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Discussão:

Quando se compara soluções em que o soluto tem diferentes concentrações, podemosdiferenciar as concentrações utilizando os diferentes conceitos de tonicidade. Nessa forma, quandocomparamos os béqueres concluímos que o primeiro é hipertônico em relação ao segundo e aoterceiro se o parâmetro de relação for NaCl (sal). Ou seja, ele possui mais soluto que os outros, masem relação à água continuam sendo isotônicos, com a mesma concentração. Quando não existesolução, não há possibilidade de comparação.

Prática 3: Osmômetro de pimentão

Objetivo: Construir um osmômetro caseiro e realizar avaliações quantitativas sobre osmose.

Materiais:

Nove filetes de pimentão

Sal

Água

3 pires ou copos

Estilete ou bisturi

Procedimentos:

Com um estilete, corte cuidadosamente nove filetes de pimentão, retos, de tamanho equivalente mais ou menosao de um palito de fósforo.

Coloque três filetes em todos os pires (numere os pires 1, 2 e 3) com água filtrada.

Ponha uma pitada de sal na placa 2 e duas na 3. Em 30minutos, você irá observar as diferentes curvaturas dosfiletes.

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Discussão:

Prática 4: Osmose em célula vegetal observada ao microscópio óptico

Objetivo: Experimento para visualização de osmose em célula vegetal (Elodea) ao microscópioóptico.

Materiais utilizados:

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Lâmina de vidro;

Lamínula de vidro;

Pinça metálica de ponta fina;

1 ramo de Elodea (Egeria densa) (pode ser adquirida em lojas que vendem materiais

para aquário);

Papel absorvente, papel toalha ou papel filtro;

Pipetas Pasteur;

Frasco com água destilada (pode ser usada água para bateria de automóveis ou água

comum, de torneira);

Solução de cloreto de sódio a 5% (5 g de sal de cozinha dissolvido em 100 ml de água).

Procedimentos:

1) Pingue uma gota de água destilada sobre a lâmina de vidro.2) Retire, com o auxílio de uma pinça, uma folha jovem de Elodea e coloque-a sobre a gota de

água na lâmina.3) Cubra a folha com a lamínula.4) Observe as células ao microscópio óptico 5) Observe preferencialmente as células da borda da folha, pois elas possuem um número

menor de camadas sobrepostas, contribuindo para uma melhor visualização.6) Encoste a ponta da pipeta Pasteur (ou conta-gotas), contendo a solução de cloreto de sódio,

na borda da lamínula sem tirar a lâmina do microscópio. A água entrará por capilaridade.7) Goteje lentamente a solução salina para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Caso a

lamínula se solte, pressione-a novamente contra a lâmina. É importante que, ao mesmotempo em que se adiciona a solução salina, um papel filtro seja encostado na outra borda dalamínura para absorver o excesso de líquido que sai.

8) Observe as células de Elodea;

9) Troque o papel para absorver o máximo possível a solução salina.

10) Encoste a ponta da pipeta Pasteur (ou conta-gotas), contendo água, na borda da lamínulasem tirar a lâmina do microscópio.

11) Goteje lentamente a água para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Deixe o papel filtrona borda da lamínula e faça com que bastante água atravesse o espaço entre a lamínula e alâmina de vidro, até remover bem a solução salina em torno da folha.

Discussão:

Espera-se que a solução salina, hipertônica em relação ao citoplasma, promova a plasmólise,isto é, a saída de água da célula e, consequentemente, a redução de seu volume.

Observe que os cloroplastos se concentraram mais internamente na célula. Isso ocorredevido à saída de água e retração da membrana plasmática.

Os alunos provavelmente farão menção ao fato de que os cloroplastos, nesse momento,apresentam-se mais aglomerados na célula vegetal.

Goteje lentamente a água para que penetre entre a lamínula e a lâmina. Deixe o papel filtrona borda da lamínula e faça com que bastante água atravesse o espaço entre a lamínula e a lâminade vidro, até remover bem a solução salina em torno da folha.

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Observe a deplasmólise em células de Elodea. Na deplasmólise, as células plasmolisadas rapidamente

ganham água da solução hipotônica. Se os alunos não removerem bem a solução salina, o processo deentrada de água será pouco perceptível.

Questões que devem ser discutidas com os alunos:

1. Por que ocorreram mudanças nas células da Elodea após a primeira adição de solução salina?2. Quando a solução salina foi substituída por água, a célula continuou do mesmo jeito? Por quê?3. Agora, é possível responder: O sal “derrete” as células ou tira a água das células? Por quê?

Registro dos resultados alcançados

Alguns grupos conseguiram relacionar às atividades propostas com o processo que ocorreem nossas células a osmose. Outros tiveram dificuldades, mas questionaram bastante sobre aatividade proposta, na qual a ajuda da bolsista foi fundamental para esclarecimentos. Todos osalunos participaram e disseram gostar das práticas, pois eram novidade, e alguns não conheciam olaboratório de Ciências. Após ler os relatórios elaborados pelos alunos, observei algumasdificuldades de escrita. Assim, a atividade continuará com a devolução do relatório corrigido paraserem realizadas as alterações.

Figura1: Bolsista explicando sobre membrana plasmática.

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Figura 2: Alunos da turma 102 realizando a observação as células da Elodea no microscópioóptico.

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Figura 3: Bolsista e supervisora no auxiliando os alunos da turma 102.

Figura 4: Bolsista explicando e discutindo a atividade sobre os tipos de tonicidade para os alunos daturma 100.

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Figura 5: Alunos da turma 100 realizando as atividades propostas.

Figura 6: Alunas da turma 100 realizando as atividades propostas.

Avaliação

Como forma de avaliação foi proposto que os alunos, após realizar as atividades,produzissem um relatório de aula prática, contendo título da atividade, introdução sobre o assuntoabordado, materiais utilizados, procedimentos, resultados e conclusão.

4.3 Práticas do Sistema Digestório

Autores: Alexia Rodrigues Menezes, Bibiana Ferrer, Cristina Langendorf e Suelen Mattoso.

Contextualização

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Para viver, crescer e manter o nosso organismo precisa consumir alimentos.

Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos,chegam ás células do nosso corpo?

Os seres humanos, para manterem as atividades do organismo em bom funcionamento,precisam captar os nutrientes necessários para construir novos tecidos e fazer manutenção dostecidos danificados, necessitam extrair energia vindas da ingestão de alimentos. A transformaçãodos alimentos em compostos mais simples, utilizáveis e absorvíveis pelo organismo é denominadodigestão.

O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório éum tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentarou trato gastrointestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago,intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.

Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado,vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxiliana mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contatodireto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrointestinale auxiliam na decomposição química do alimento.

Habilidades a serem desenvolvidas

Identificar os órgãos que compõem o sistema;

Observar a anatomia dos órgãos através do modelo didático;

Relacionar as atividades propostas com a teoria;

Estabelecer as funções dos órgãos que compõem o sistema;

Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do

equilíbrio interno, defesa, relações com ambiente, entre outros.

Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos.

Conhecimentos Mobilizados

Através de cada prática os alunos deverão identificar e localizar no modelo didático as partes

que compõem o sistema digestório, com ênfase na identificação das regiões e funcionamento do

sistema.

Os alunos deverão reconhecer a importância do sistema para um bom funcionamento do

organismo assim como ter uma boa alimentação.

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Procedimentos metodológicos

Foram realizadas sete atividades práticas relacionadas com sistema digestório. Os alunos

foram reunidos em grupos e cada grupo desenvolveu uma atividade, após o grupo apresentou aos

demais colegas qual a atividade prática que realizou, os resultados e a relação que ela tem com o

sistema estudado.

Segue abaixo o protocolo de todas as práticas realizadas:

Primeira atividade:

A AÇÃO DA SALIVA NOS ALIMENTOS QUE INGERIMOS

Materiais necessários:- Tintura de iodo;- Dois copos plásticos;- Dois tubos de ensaio;- Amido;

Como fazer: Coloque água em um dos copos e em seguida acrescente amido. Mexa bem até

dissolver e depois divida essa solução nos dois tubos de ensaio. No outro copo coloquesaliva. Coloque essa saliva em um dos tubos e agite bem. Deixe os tubos descansando edepois de meia hora coloque uma gota de iodo em cada tubo. Os alunos devem verificar oque acontece.

Responda:O amido age com iodo?A saliva age com iodo?Relacione com sistema digestório.

Segunda atividade:A IMPORTÂNCIA DA BOA MASTIGAÇÃO

Materiais necessários:-Dois copos com água;- Dois comprimidos efervescentes;

Como fazer: Coloque a mesma medida de água nos dois copos. Em seguida triture um dos comprimidos. Coloque, ao mesmo tempo, o comprimido inteiro e o comprimido triturado dentro dos copos com água.

Responda:Qual comprimido dissolveu mais rápido? Por quê? Relacione o que aconteceu com sistema digestório.

Terceira atividade:

SENTINDO OS SABORESMateriais necessários:

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- Quatro contas gotas;-Suco de limão;- Chá de carqueja;- Água com açúcar;-Água com sal;- Colheres;- Açúcar;

Como fazer:Pingue os líquidos contidos nos conta-gotas em várias regiões da língua, anote o que acontece. Após um aluno deve manter a boca seca e, em seguida, um colega coloca açúcar na língua dele, anote o que acontece.

Responda:O que acontece quando cada substância é colocada na língua?O que acontece quando é colocado somente o açúcar?Relacione com Sistema digestório.

Quarta atividade:FAZENDO MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS

Materiais necessários:- Meia calça;- Bola de isopor;- Bolachas;

Como fazer: Cada aluno deve comer uma bolacha e colocar a mão sobre a garganta no momento da deglutição. Depois disso, coloque a bolinha dentro da meia-calça e faça movimentos para que a bolinha deslize pela meia.

Responda:O que acontece quando ocorre a deglutição?Qual a relação entre o isopor dentro da meia calça com a bolacha no momento da deglutição?Relacione com sistema digestório.

Quinta atividade:O SUCO GÁSTRICO E SUA ACIDEZ

Materiais necessários:- Vinagre ou suco de limão;- Um copo;- Leite;

Como fazer: Coloque leite no copo e em seguida adicione vinagre.

Responda:O que acontece com leite após adicionar vinagre e porque isso acontece?Relacione com sistema digestório.

Sexta atividade:O DETERGENTE NA DIGESTÃO

Materiais necessários:20

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- Dois copos;- Água;- Detergente;- Óleo de cozinha;

Como fazer: Coloque água e óleo nos dois copos. Em seguida, adicione detergente em um deles.

Responda:O que acontece com a água e o óleo? E após adicionar o detergente? Porque isso acontece?Relacione com sistema digestório.

Sétima atividade:A ABSORÇÃO DE ÁGUA EM NOSSO CORPO

Materiais necessários:- Copo;- Água;- Esponja;

Como fazer: Coloque água no copo e em seguida coloque a esponja seca dentro do copo. Observe oque acontece.

Responda:O que acontece com a água quando é colocada a esponja? Relacione com sistema digestório.

Registro dos resultados alcançados

Os alunos relacionaram todas as atividades práticas propostas com o sistema que estavasendo estudado, fazendo questionamentos e participando ativamente das práticas, bem comointeragiram com a supervisora e os bolsistas presentes. Também aprendeu a importância de se teruma boa alimentação, relacionando o conteúdo abordado em sala de aula de forma teórica com aprática.

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Figura 1: Turma 204 realizando a atividade proposta juntamente com as bolsistas e a supervisora.

Figura 2: Bolsista Alexia esclarecendo algumas dúvidas dos educandos.

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Figura 3: Bolsista realizando alguns questionamentos aos educandos acerca do que eles sabiamsobre Sistema Digestório, com a turma 203.

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Figura 4: Bolsista Suelen ajudando os alunos a desenvolver as práticas propostas.

Avaliação

A avaliação foi feita no final da atividade, onde os alunos relataram ter aprendido de maneiramais significativa o conteúdo, após relacionar a teoria com a prática, assim como no final de cadaatividade tinha alguns questionamentos que foram respondidos pelos alunos. Os questionamentosserão utilizados pela professora titular da turma em futuras avaliações.

Referências Bibliográficas

SANTOS, S. F; AGUILAR, V. B. J; Oliveira, A. M. M; Biologia – ensino médio, 2º Ano. 1 ed. SãoPaulo, 2010.

4.4 Feira da profissão Biólogo

Autores: Alexia Menezes, Alice Lemos, Bibiana Ferrer, Maria Teresa Iturres e Suelen Mattoso.

Contextualização

O profissional Biólogo estuda todas as formas de vida, macroscópica ou microscópica. Ele

pesquisa a origem, a evolução, a estrutura e o funcionamento dos organismos. Analisa as relações

entre os diversos seres e entre eles e o meio ambiente. O vasto campo de estudos na graduação

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permite que, depois de formado, o profissional siga caminhos diversos, conforme seu interesse. Da

pesquisa com células-tronco ao trabalho ambiental, a carreira do biólogo é abrangente e promissora,

em razão, especialmente, da crescente preocupação, em nível mundial, com o meio ambiente. A

atuação desse profissional é ainda fundamental na descoberta de aplicações de organismos na

medicina, no desenvolvimento de medicamentos e na indústria, em áreas de fabricação de bebidas e

de alimentos. O licenciado está apto a dar aulas de Biologia no ensino médio e, no fundamental,

pode atuar como educador ambiental ou docente de Ciências Naturais. Sua formação também permite

desenvolver ações educativas em museus, unidades de conservação, ONGs e empresas e escolas.

Na vida de um adolescente, o Ensino Médio, é momento decisivo para novos desafios,

projetos de vida e novas atitudes a escolha de qual Curso de Ensino Superior seguir. Essa

transformação é que os prepara para assumir postos mais altos: a responsabilidade da vida adulta.

Indo ao encontro das expectativas dos estudantes, a Feira da Profissão Biólogo - além de

comemorar a data em homenagem a este profissional - também oferecerá um leque de opções de

algumas das áreas de atuação do Biólogo, em um mesmo ambiente. Através da troca de

informações, permitindo que o aluno conheça as áreas e possa compará-las, o estudante poderá ter

uma escolha mais assertiva em relação ao seu futuro profissional.

Habilidades a serem desenvolvidas

Criar momentos em que se promova a integração dos alunos do Ensino Médio da escola com

Ensino Superior, enfatizando a importância de se continuar os estudos e ingressar em um curso de

graduação.

Despertar nos jovens e crianças a curiosidade, a importância da preservação e do

profissional que atua nesta área, o Biólogo.

Conhecimentos mobilizados

Através da Feira da profissão Biólogo, os alunos poderão conhecer algumas áreas de atuação

da profissão e saber informações básicas como forma de trabalho, alguns materiais utilizados como

microscópios e lupas, importância da área e demais informações.

Os alunos também poderão conhecer um pouco da fauna e flora durante as visitas nos

estandes da área de Botânica e Zoologia, observando algumas espécies demonstradas,

estabelecendo algumas diferenças entre essas espécies.

Materiais necessários

Exemplares de roedores, insetos, aracnídeos, répteis, anfíbios;25

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Vidrarias de laboratório: Tubos de ensaio, Bequer, Balão volumétrico, placa de petri, Erlenmeyer,

Proveta, Bastão de vidro, Balão de destilação, Lâmina e Lamínula;

Pinças;

Microscópio óptico;

Lupa;

Procedimentos metodológicos

Cada área de atuação do profissional Biólogo será alocada em um estande com devida

identificação, e os materiais pertinentes a cada uma delas, ficarão expostos em uma mesa.

Os alunos realizarão uma visita, observando cada estande, ouvindo o que os acadêmicos e

mestrandos explicarão sobre a determinada área visitada e assim interrogá-los se caso for

necessário.

Registro dos resultados alcançados

Alunos, professores e funcionários visitaram a feira e muitos relataram ter gostado da

atividade proposta, além de elogiar a organização do evento. Professoras relataram que esse tipo de

atividade proposta instiga os alunos a pensarem na profissão que irão seguir no futuro, e nos

pequenos, desperta a curiosidade e sensibilidade com animais e plantas, fazendo os reconhecer a

importância desses seres, e estimulando a preservação do meio ambiente.

A atividade contou com a participação de acadêmicos e mestrandos do curso de Ciências

Biológicas, alguns deles cursam o Bacharelado, e por isso não haviam tido contato com Escolas. E

eles relataram ter sido uma experiência nova e interessante participar de atividades com jovens e

crianças.

A feira também contou com a ajuda de Pibidianos de outras escolas, demonstrando a sua

área e projeto no qual atua no PIBID. Esta atividade foi de extrema importância para que os alunos

também conhecessem a realidade de participação dentro de projetos como o PIBID Biologia em

uma Universidade.

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Figura 1: Professora visitando a estande de Zoologia a cargo do Acadêmico Luis Felipe Machado, ealunos visitando a estande de Botânica a cargo das Acadêmicas Nadine Igisk e Claúdia Lucher.

Figura 2: Alunos e a professora do Ensino Fundamental visitando a estande de Bioquímica, a cargodas Acadêmicas Lorena Raspanti e Jéssica dos Santos.

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Figura 3: Alunos do Ensino Médio e supervisora da escola visitando a estande de Zoologia, a cargodos Acadêmicos Bruno Montezano e Marcelo de Souza (na foto).

Figura 4: Alunos do Ensino Médio visitando a estande de Genética, a cargo da Acadêmica MirelleManfron e a Mestranda Vanusa de Lima.

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Figura 5: Alunos do Ensino Médio visitando a estande sobre Estudos de Tecidos Vegetais, com osMestrandos Roberto Diniz e Fernanda Gallon, juntamente com a Acadêmica Alice Lemos.

Figura 6: Alunos visitando o estande de Botânica, a cargo das Acadêmicas Bárbara Lopes e BibianaFerrer.

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Figura 7: Alunos do Ensino Médio visitando o estande de Paleontologia, a cargo da AcadêmicaTiane de Oliveira.

Avaliação

Esta atividade não exigia uma avaliação específica, apenas foi observado o interesse dos

educandos, conforme a participação e envolvimento durante o evento.

Referências Bibliográficas

CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA- CFBIO. Disponível em < >. Acessado em 01 desetembro de 2015. SANTOS, P. P. Biólogo. Disponível em < />. Acessado em 01 de setembro de 2015.

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4.5 Simulação do processo de seleção natural

Contextualização

A teoria da evolução, um dos fundamentos da Biologia, influenciou muitas áreas do

conhecimento. Por vezes foi até mal aplicada, como para justificar a ideia da superioridade do ser

humano sob outras formas de vida ou superioridade de uma etnia sobre a outra. Na realidade, o

evolucionismo corrobora a ideia de que a espécie humana é apenas uma entre muitas outras.

Uma das grandes questões da Biologia foi justamente explicar como o planeta abriga uma

diversidade tão grande de seres vivos. Além da quantidade de espécies, as variadas formas dos seres

vivos também intrigavam as pessoas.

No início, mediante as explicações místicas e religiosas, propunha-se um modelo estático,

segundo o qual a Terra teria sido criada como hoje a conhecemos. Entretanto, o desenvolvimento

das Ciências Naturais, particularmente da Biologia, permitiu a elaboração de novas hipóteses para

explicar o processo de mudanças que vem ocorrendo ao longo do tempo nas espécies dos seres

vivos.

Essas mudanças dinâmicas que podem levar à formação de novas espécies, à adaptação ou à

extinção é o objetivo do estudo da evolução.

Habilidades a serem desenvolvidas

Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou

organização taxonômica dos seres vivos.

Compreender o conhecimento científico e tecnológico como resultado de uma construção

humana, inseridos em um processo histórico e social.

Saber respeitar e escutar as opiniões dos colegas sobre o assunto.

Conhecimentos Mobilizados

O objetivo dessa atividade é que os educandos façam o papel da própria seleção natural e de

mutações, selecionando quais indivíduos deixarão descendentes e quais serão extintos. Ela permite

um primeiro contato lúdico e prático com a teoria evolutiva.

Simular o processo de seleção natural em aves em relação à disponibilidade de recursos

alimentares e às características morfológicas que possibilitaram a utilização desses recursos.

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Materiais necessários

3 prendedores de roupa de diferentes tamanhos;

1 pinça de tirar sobrancelhas;

1 pegador de alimento ou pinça grande;

Sementes de frutos de diversos tamanhos, formas e dureza;

Relógio com a marcação de segundos;

Bandeja de aproximadamente 30 cm x 20 cm;

Procedimentos Metodológicos

1. Formar grupos de cinco alunos. Cada grupo deverá preparar uma bandeja contendo sementes.

2. Um dos alunos do grupo, de posse do relógio, deve ficar responsável pelo controle do tempode cada rodada da atividade. Os demais membros do grupo devem tomar um dos instrumentos de forma e tamanho diferentes entre os disponíveis. Por exemplo: uma pinça grande ou pequena; um prendedor de roupa grande ou pequeno, etc.

3. Faça movimentos horizontais circulares com a bandeja, de modo a misturar as sementes. Emseguida, coloque a bandeja sobre a mesa.

4. Quando o controlador do tempo der o sinal, os outros quatro alunos devem coletar as sementes durante 30 segundos, utilizando o instrumento escolhido, e nunca as mãos.

5. O aluno que não pegar nenhuma semente é excluído da rodada seguinte, representando o pássaro que não conseguiu se alimentar.

6. A atividade também poderá ser repetida usando a mesma bandeja com um número três vezesmaior de cada tipo de semente. Isso representará mudança nas condições ambientais com disponibilidade de recursos.

Resultados:

1. Após cinco rodadas de 30 segundos, cada aluno deverá contar as sementes coletadas e também as que sobraram;

2. Ao final de todas as rodadas, faça um levantamento dos tamanhos e quantidades das sementes coletadas com cada tipo de instrumento. Anote.

Discussão:

1. O que representa cada um dos instrumentos utilizados para coletar as sementes?Cada instrumento, como pinça ou prendedor, representa um tipo de bico.

2. O que representa a bandeja com as sementes?Representa a variedade e quantidade de sementes disponíveis em uma ilha.

3. O que representa cada rodada de coleta de sementes?Cada rodada de coleta pode representar o período de um ano ou uma geração das aves.

4. O que representa a eliminação dos indivíduos que não conseguem coletar semente em uma rodada?

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A eliminação dos indivíduos que não conseguem coletar sementes representa a morte das aves que não obtiveram alimento suficiente durante aquele ano, portanto não deixaram descendentes.

Registro dos resultados alcançados

A atividade envolveu seis turmas do 1º e 3º ano do Ensino Médio da Escola. Percebeu-se a

diferença de nivelamento dos anos, pois os alunos o 1º Ano do Ensino Médio revisaram um pouco

do conteúdo que já tinha sido trabalhado no início do ano letivo, já para os alunos do 3º ano o

conteúdo estava bem fixado, eles participaram mais da atividade quando comparado aos 1º anos.

Os alunos elogiaram a atividade, relataram que conseguiram aprender com maior facilidade,

sendo feito com uma atividade prática e relacionaram com a teoria já vista em sala de aula.

Figura 1: Bolsista Alexia explicando como funcionará a atividade proposta aos alunos.

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Figura 2: Alunos do 1º ano simulando o processo de seleção natural fazendo a coleta de sementes

com instrumentos.

Avaliação

Os alunos foram avaliados conforme participação durante a realização da atividade.

Referências Bibliográficas

LINHARES, S. GEWANDSZNAJADER, F. Biologia hoje. 2 ed., v.3. São Paulo: Ática, 2013.

NÉLIO, Bizzo. Novas bases da Biologia. 2 ed., v.3. São Paulo: Ática, 2013.

SANTOS, F. S. AGUILAR, J. B. V. OLIVEIRA, M. M. A. Biologia: Ensino Médio, 3º Ano. 1º ed.

São Paulo: Edições SM, 2010. – (coleção ser protagonista).

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4.6 Construindo teias tróficas

Contextualização

Uma das características fundamentais de todos os ecossistemas é o fluxo de matéria eenergia que configura as relações tróficas entre seus componentes bióticos. O estudo dosecossistemas sob esse ponto de vista tem contribuído para compreender as frequentes alterações nosecossistemas, decorrentes de intervenções humanas.

A maneira pela qual os organismos obtêm matéria e energia nem sempre é a mesma. Assim,organismos que o fazem de uma maneira são agrupados em um conjunto, chamado de nível trófico.

A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classificaentre produtores (como as plantas e algas), (como os ) e decompositores ( e ).

Habilidades a serem desenvolvidas

Reconhecer as relações entre os seres vivos de uma comunidade e a ecologia de suaspopulações componentes. Avaliar possibilidades de geração, uso e transformação de energia em ambientes específicos,considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ ou econômicas.

Conhecimentos mobilizados

Fazer com que os alunos compreendam a relação entre os seres vivos e a dependência entreos níveis tróficos dentro das cadeias e teias alimentares.

Estabelecer relações entre diferentes seres vivos e,construir cadeias e teias alimentares paraque percebam como a ação antrópica compromete e/ou desequilibra essa harmonia.

Materiais necessários

- Papel-cartão de várias cores ou color set (a quantidade dependerá do número de alunos).- Barbante (é necessário um rolo para executar a atividade e para o restante dependerá do número dealunos).- Pincel atômico.- Tesoura. - Furador.- 1 saco de lixo preto (tamanho médio). - Sucata (2 garrafas plásticas, 3 embalagens de papel, 2 latas, etc.), lata de spray (deve estar vazia).

Procedimentos metodológicos

A atividade consiste em dispor os alunos em círculo, sendo que o bolsista deve posicionar-seno centro portando um rolo de barbante. O bolsista dá início à formação perguntando aos alunosqual é o primeiro nível trófico envolvido em uma cadeia alimentar e que característica esses seresvivos tem que lhes permite essa auto-suficiência. Espera-se que os alunos concluam que o primeironível trófico é formado pelos produtores, que são autótrofos, e que indiquem um aluno portador deuma placa com o nome de algum produtor. Esse aluno segurará a ponta do barbante e, por meio do

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consenso do grupo e da condução do bolsista, estabelecerá a conexão com o segundo elo da cadeia,que será um consumidor primário. O rolo de barbante agora estará de posse do consumidorprimário, mas ainda conectado com o produtor.

As relações vão-se estabelecendo até que cheguem ao organismo que é o último elo dacadeia, sendo que, assim, essa cadeia estará terminada. O professor deve conduzir a formação daconstrução da cadeia para que várias sejam montadas.

Após a formação de cada cadeia, corta-se o barbante e outra cadeia começa a ser formada damesma maneira que a primeira.

Posteriormente, é interessante inter-relacionar as cadeias, por exemplo, usar o mesmoprodutor, só que conectá-lo a outro consumidor primário; esse, por sua vez, estabelecerá conexãocom outro consumidor secundário e assim por diante. Dessa maneira, os alunos começarão aperceber a construção de uma intricada teia que representa a relação entre todos os seres vivos.

Para realçar essa dependência, usa-se o saco plástico preto e diga que aconteceu umderramamento de petróleo (tão comum no Brasil) e os produtores aquáticos foram prejudicados.Cubra o aluno representante dos produtores aquáticos com o saco preto simbolizando o petróleo;consequentemente, esse produtor morre e o fio ou os fios que ele segurava caem no chão indicandoo início do desequilíbrio ecológico. Repita com a sucata, simulando a poluição do solo um na água,e com o inseticida, nos insetos, e faça os alunos envolvidos largarem o fio ou os fios queseguravam, sendo que os diretamente relacionados a eles também deverão soltar os seus. Issoelucidará que o comprometimento de um elo da cadeia pode alterar vários níveis tróficos.

Registro dos resultados alcançados

Os objetivos propostos nessa atividade foram alcançados pelos alunos no 1º ano do EnsinoMédio, assim como a participação ativa dos alunos foi excelente e contribuiu para odesenvolvimento da atividade.

Os alunos gostaram da atividade, relataram ser diferenciada por ter sido realizada no pátioda Escola.

Figura 1: Alunos da turma 103, do 1ºano do Ensino Médio, realizando a atividade proposta sobre teias tróficas.

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Figura 2: Discentes da turma 103, construindo as teias tróficas com o auxílio da bolsista Alexia.

Avaliação

Os alunos foram avaliados conforme participação na atividade.

Referências Bibliográficas

CHEDA, L. E. Biologia Integrada: manual do professor. São Paulo: FTD, 2002. p. 210 – 211.

5.0 Intervenções 2016

5.1 Jogo Biota da Biodiversidade

Contextualização

Fazem parte do jogo os seguintes grupos: Vírus, Bactérias, Protozoários, Algas, Fungos,

Animais e Vegetais.

O jogo é formado por 150 cartelas, cada uma contendo doze “dicas”, cuja leitura e

compreensão conduz à descoberta de um ser ou vivo ou entidade acelular. As “dicas” contidas nas

cartelas abordam aspectos relacionados com a: morfologia, biologia celular, fisiologia, embriologia,

ecologia, utilização econômica ou medicinal e curiosidades sobre o “personagem” a ser

desvendado. Desta forma, o jogo biota revê conceitos de biologia celular quando apresenta dicas

sobre sua organização, metabolismo, tipos de divisão e reprodução, presença ou não de estruturas

membranosas internas, capacidade respiratória, produção de energia, tamanho, etc. As condições

necessárias para a identificação do ser vivo a ser descoberto em cada rodada são alcançadas pela

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leitura das “dicas” (pelo professor) e a junção das informações nelas contidas (pelos alunos). As

dicas sobre “curiosidades” não estão relacionadas com os caracteres biológicos, mas são

importantes para tornar o jogo mais divertido e próximo do cotidiano dos alunos. Por exemplo, “Fui

muito explorado no Brasil durante o período colonial” - pau brasil.

Habilidades a serem desenvolvidas

O jogo biota é uma atividade que possui um valor educacional intrínseco. A utilização de

jogos no ambiente escolar pode trazer vantagens ao processo de ensino/aprendizagem tais como:

incentivo à curiosidade, à iniciativa e à autoconfiança, desenvolvimento da linguagem e da

concentração, além da consolidação de conhecimentos. Além disso, o próprio prazer do ato de jogar

é um fator motivador para a aprendizagem e contribui para a implementação de atitudes como o

respeito mútuo, a cooperação, a obediência às regras e o senso de responsabilidade.

Conhecimentos mobilizados

O objetivo do jogo biota é trazer para a sala de aula a discussão sobre a biodiversidade dos

seres vivos e seus critérios de classificação. A compreensão das “dicas” contidas nas cartas

possibilita a descoberta do organismo que é a incógnita do jogo. O clima de competição e

curiosidade, gerado pelo “jogar” em grupo é um aliado permanente do professor para o processo de

aprendizagem.

Materiais necessários

150 Cartelas BIOTA (com 12 dicas cada uma)

100 Cartas secretas

10 Cartas – poder

1 dado

Procedimentos metodológicos

1. As cartelas são embaralhadas e colocadas na forma de um monte com a face das dicas virada

para baixo.2. O mediador retira a primeira cartela de cima do monte. Essa será a cartela que contém o ser

a ser identificado. 3. A equipe que começa pede uma dica de 1 a 12.4. O mediador lê, em voz alta, a dica correspondente solicitada pela equipe.5. Após a leitura da dica, a equipe que escolheu a dica tem direito (não é obrigada) a dar um

palpite sobre a identidade da cartela, escrevendo, na carta secreta, o nome do que ou quem

ela pensa estar retratado na cartela biota em questão. Se assim desejar, a equipe entrega para

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o mediador a carta secreta contendo o palpite. Ao receber a carta, o mediador escreve nela a

ordem de entrega.6. O tempo reservado para que a equipe decida se irá ou não entregar a carta secreta poderá ser

o tempo determinado (2 minutos) ou outro qualquer a ser decidido pelo mediador

juntamente com os jogadores.7. Terminado o tempo ou a jogada da primeira equipe, passa para segunda, ou seja, a próxima. 8. A segunda equipe pede uma dica de 1 a 12. Se o número pedido já tiver sido solicitado por

outra equipe, cabe ao mediador a decisão sobre a releitura da dica solicitada ou a permissão

para que a equipe peça outro número. Tudo depende do acordo estabelecido no início do

jogo.9. Repete-se os procedimentos dos itens de 4 a 7.10. A rodada termina quando 4 cartas secretas tiverem sido entregues para o mediador.11. Após o término de cada rodada o mediador deverá fazer a verificação dos acertos e erros

das cartas secretas e proceder à pontuação da rodada (esta poderá ser registrada em um

quadro negro ou em uma folha de papel, visível a todos os participantes).

Registro dos resultados alcançados

Quando foi planejado a atividade fiquei em dúvida se iria conseguir alcançar os objetivos,

sendo assim conversei com a minha supervisora e ela mesmo relatou que também achava que o jogo

seria um pouco difícil para os alunos por ter conceitos que eles ainda não estudaram, mas mesmo

assim me apoiou a realizar a atividade.

Os alunos me surpreenderam quando realizei o jogo nas turmas, pois todos participavam,

faziam perguntas sobre os termos técnicos e alcançaram os objetivos do jogo antes mesmo de ouvir

as doze dicas. Além de pedirem para que o jogo seja feito em outras aulas, pois os alunos relataram

gostar muito.

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Figura 1: Alunos da turma 202, jogando biota, o jogo da biodiversidade.

Figura 2: Alunos da turma 201 participando do jogo.

Avaliação

Os alunos foram avaliados conforme a participação na atividade. Demonstraram e interesse,

e também se divertiram.

Referências Bibliográficas

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO: Governo do estado do Paraná. Biota o jogo da biodiversidade.

Disponível em: <> Acesso em 05 de março de 2016.

5.2 Cultura de microorganismos

Contextualização

Os microrganismos formam um grande e diverso grupo de organismos microscópicos quepodem ser encontrados como células únicas ou em agrupamentos celulares. Os microrganismos sãoseres unicelulares fundamentais para a existência da vida, estes podem ser bactérias, protozoários,fungos, algas unicelulares e os vírus.

Esses organismos encontram-se distribuídos em praticamente todos os lugares da natureza.Estão no ar, na água e no solo. Podem ser encontrados em maiores quantidades em lugares ondeexiste grande quantidade de alimentos (matéria orgânica e inorgânica), umidade e temperaturaapropriada para que possam crescer e se reproduzir.

É visível a importância que eles exercem em nossas vidas, podendo-se afirmar que as formassuperiores de vida não seriam possíveis sem a atividade dos microrganismos.

Basta considerar que a maior parte do oxigênio que respiramos é resultante de atividadesmicrobianas. Sem dúvida, nenhuma outra forma de vida tem tanta importância na sustentação emanutenção da vida na terra como os microrganismos.

Essa atividade prática tem como objetivo mostrar a existência de microrganismos e comoeles contaminam o meio de cultura.

Habilidades a serem desenvolvidas

Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos, emqualquer nível de organização dos sistemas biológicos.

Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seuslimites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros. Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para oambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou produtos industriais.

Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam àpreservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente.

Conhecimentos mobilizados

Constatar a presença de bactérias e fungos no ambiente;

Compreender a importância dos critérios básicos de higiene na produção e manipulação dealimentos, visando evitar a contaminação dos mesmos por bactérias ambientais ou por portadores demicroorganismos patogênicos;

Diferenciar fontes de contaminação e veículos de contaminação.

Materiais necessários

Placa de petri;

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Ágar;150 ml de água;Cotonete;Álcool;50 g Carne; 1 colher de sopa de açúcar;1 colher de sopa de sal;Becker;1 caldo de carne;Coador;Bastão de vidro.

Procedimentos metodológicos

1º Etapa: Preparação do meio de cultura

Preparação do caldo nutritivo:Coloque em um recipiente 50 g de carne picada, 150 ml de água, uma colher de sopa de açúcar euma colher de sopa de sal, deixe ferver.Após, coloque aproximadamente 50ml da preparação em um Becker e misture com ágar. Dissolvabem o ágar, coloque na placa de petri e feche imediatamente.Preparação do caldo pronto:Coloque 150 ml de água morna em um Becker e em seguida dissolva um tablete de caldo de carnepronto.Após misture gelatina incolor e dissolva bem. Depois coloque numa placa de petri e fecheimediatamente.

2º Etapa: Inoculação

Após 7 dias os meios preparados devem estar solidificados, para que seja feita a inoculação domeio.Cada placa deve ser repartida em quatro partes, marcadas com caneta, e em cada uma dessas partesdeve ser inoculada com uma superfície diferente.Para inoculação os alunos devem passar o cotonete na superfície desejada e após passar na placa,em uma das quatro partes (que deverão ser numeradas) e anotar. Assim sucessivamente em todas aspartes.

3º Etapa: Crescimento do meio

Após 7 dias da inoculação do meio, os alunos devem observar se houve ou não crescimentomicrobiano em suas placas, e fazer anotações.

4º Etapa: Responder as questões abaixo individualmente

1. Quais os resultados obtidos após realizar todos os procedimentos da atividade proposta? 2. Qual a função do ágar? 3. Qual a finalidade do caldo nutritivo?4. Descreva a sua opinião após realizar o experimento, sobre como foi fazê-lo e encontrar osresultados obtidos?5. Após a realização desse experimento alguma prática de assepsia mudará no seu cotidiano?5º Etapa: Relatório de aula prática contendoCapa

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IntroduçãoMateriais utilizadosProcedimentosResultadosConclusão

Registro dos resultados alcançados

1º Etapa: Preparação do meio

Foi proposto aos alunos duas possibilidades de meio de cultura, para ser testado qual a queterá maior crescimento ou não, instigando o método científico e análise crítica dos educandos.

Figura 1: Bolsista Alexia explicando como funcionará a atividade.

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Figura 2: Bolsista Alexia ajudando os alunos a coar o meio de cultura.

2º Etapa: Inoculação

Figura 3: Alunos passando o cotonete na superfície do bebedouro.

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Figura 4: Aluna passando o cotonete na superfície do pé, com auxílio da supervisora.

3º Etapa: Crescimento dos microorganismos na placa

Figura 5: Alunos fazendo anotações do resultado encontrado,após 7 dias de crescimento demicroorganismos na placa.

4º e 5º Etapa: Entrega das questões e do relatório de aula prática

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Figura 6: Relatórios e questões entregues pelos alunos.

Avaliação

Os alunos serão avaliados conforme participação em cada etapa da atividade e na entrega deum relatório de aula prática com perguntas a ser respondidas sobre a prática.

Referências Bibliográficas

PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em: < de março de 2016.

5.3 Adulteração do Leite

Contextualização

O desenvolvimento do senso crítico e da argumentação é um processo que deve seriniciado e estimulado desde as séries iniciais. O ensino de Ciências promove a formação cidadã dos

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alunos, tornando-os pessoas mais ativas e atuantes na sociedade. Pensar e transformar o mundo anossa volta pressupõe conhecimentos científicos, tecnológicos, bem como da realidade social epolítica (Lorenzetti &amp; Delizoicov, 2001).

É correto afirmar que é através da ciência que melhoramos a vida no planeta. Tudo aonosso redor provém da ciência, fazemos ciência nos afazeres corriqueiros do dia a dia, ao fazermosum bolo ou um iogurte.

O principal objetivo deste trabalho será aplicar o método científico, como coadjuvante doprocesso ensino-aprendizagem, estimulando a produtividade científica dos alunos do Clube deCiências EcoPoli.

Também objetivamos o uso de notícias de jornais do cotidiano, como ferramenta dediscussão e resolução de problemas através de experimentos práticos. Comprovando assim a ideiade que a ciência está presente no dia a dia.

Habilidades a serem desenvolvidas

- Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.

- Expressar-se oralmente com clareza, usando a terminologia correta.

- Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões.

- Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análisee interpretação de resultados de processos e experimentos científicos.

- Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já enunciadas.

- Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.

- Formular hipóteses e prever resultados.

- Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.

- Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.

Conhecimentos mobilizados

-Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo

uso, quando for o caso, da análise de dados coletados obtidos após o teste das hipóteses.

- Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando

elementos da Biologia.

- Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado.

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-Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas, como a Química, para o entendimento de fatos

ou processos biológicos e para o teste das hipóteses do experimento.

Materiais necessários

8 Tubos de ensaio;

8 Bastões de vidro;

8 Fitas para verificar o pH;

1Seringa;

1 Balança;

3 Beckers;

2 ml de Formol;

2 gramas de Uréia;

2 ml de Água oxigenada;

2 ml Água sanitária;

2 gramas Soda caustica;

2 gramas Bicarbonato de sódio;

2 ml Água.

Procedimentos metodológicos

Primeira etapa: Leituras de notícias sobre adulterações no leite no RS e elaboração da pergunta parao experimento.

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Através dasleituras,conseguimos levantar o seguinte questionamento:

“Por que são usadas essas substâncias (formol, uréia, água sanitária...) no leite?”

Segunda etapa: Teste de hipóteses

Foram testadas 7 hipóteses, com a finalidade de verificar a qualidade do leite adicionando uréia,formol, água sanitária, soda cáustica (NaOH), água oxigenada (H2O2), bicarbonato de sódio e água.Para este experimento foram necessários 8 recipientes de vidro (tubos de ensaio) com 20ml de leitenatural. Em cada um dos 7 recipientes foi adicionada uma medida de formol (2ml), água sanitária(2ml) e uréia (1gr), soda cáustica (2 gr), água oxigenada (2ml), bicarbonato de sódio (1gr), para ocontrole, utilizou-se o mesmo volume de leite sem adição de nenhum elemento. O leite foi seraferido quanto a textura, cor e pH, no primeiro dia e após três dias.

Terceira etapa: Observação e comparação dos resultados obtidos após 3 dias

Experimento pH do1º dia pH após 3 diasLeite adulterado com águaoxigenada

pH: 6 pH: 7

Leite adulterado com águasanitária

pH: 10 pH: 7

Leite adulterado combicarbonato de sódio

pH: 9 pH: 4

Leite adulterado com sodacáustica

pH: 14 pH:14obs: mudou a coloração

Leite adulterado com uréia pH: 7 pH:7Leite adulterado comformol

pH: 7 pH:7

Leite adulterado com água pH: 7 pH: 4Leite controle pH: 7 pH: 4

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Quarta etapa: Conclusão dos resultados obtidos e preparação de uma apresentação do experimentopara apresentar na 4º Semana do Meio Ambiente do Poli.

Registro dos resultados alcançados

No mês de maio de 2016, foi desenvolvido com os alunos do Clube de Ciências EcoPoli,uma atividade na qual o principal objetivo era aplicar o método científico como coadjuvante doprocesso ensino-aprendizagem, estimulando a produtividade científica dos alunos.

Para isso, foram apresentadas aos alunos algumas notícias retiradas da internet sobre leiteadulterado no Rio Grande do Sul. Após a leitura e discussão dessas notícias os alunos elaboraramuma pergunta para seu experimento: “Por que são usadas essas substâncias (formol, uréia, águasanitária...) no leite?”

Para responder a esta pergunta os alunos testaram 7 hipóteses, com a finalidade de verificara qualidade do leite adicionando uréia, formol, água sanitária, soda cáustica (NaOH), águaoxigenada(H2O2), bicarbonato de sódio (NaHCO3) e água (H2O). Para este experimento foramnecessários 8 recipientes de vidro(tubos de ensaio) com 20ml de leite natural. Em cada um dos 7recipientes foi adicionada uma medida de formol, água sanitária, uréia, soda cáustica, águaoxigenada, bicarbonato de sódio, para o controle, utilizou-se o mesmo volume de leite sem adiçãode nenhum elemento. O leite foi ser aferido quanto a textura, cor e pH, no primeiro dia e após trêsdias.

Após os três dias foram observados os resultados obtidos, e elaborada uma apresentação doexperimento, para ministrar uma oficina na 4º Semana do Meio Ambiente da Escola Poli.

Figura 1: Alunos do Clube de Ciências EcoPoli, do turno da tarde, testando as hipóteses paraexperimento.

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Figura 2: Alunos do Clube de Ciências EcoPoli, dos turnos manhã e tarde, preparando a oficinasobre o experimento adulteração do leite para apresentar na 4º Semana do Meio Ambiente do Poli.

Figura 3: Alunos e bolsistas ID que apresentaram a oficina na 4º Semana do Meio Ambiente doPoli.

Avaliação

Os alunos foram avaliados conforme participação, assiduidade e comprometimento com asatividades que envolvem o Clube de Ciências EcoPoli.

Referência Bibliográficas

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Auler, D.&Delizoicov, D. Alfabetização científico-tecnológica para quê? Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, v.03, n.1, 2001.

GLOBO: ADULTERAÇÃO DO LEITE. Disponível em: <http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/09/leite-adulterado-no-rs-chegou-mesa-do-consumidor-diz-mp.html>Acesso emmaio de 2016.

Lorenzetti, L. Delizoicov, D. Alfabetização científica no contexto das séries iniciais. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, v.03, n.1, 2001.

5.4 Microscopia

Contextualização

A microscopia óptica possibilita o aumento de imagens através da luz que, após incidir sobrea amostra, passa por um conjunto de lentes objetivas (que formam e aumentam a imagem) eoculares (que aumentam a imagem).

Além de ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder deresolução do olho humano (0,1 - 0,2 mm). Poder de resolução é a capacidade de distinguir doispontos muito próximos um do outro. Os microscópios ópticos têm um limite de resolução da ordemde 0,2 μm, ou seja, as lentes destes microscópios conseguem mostrar dois pontos distintos se estesestiverem separados por distâncias de pelo menos 0,2 μm. Para uma estrutura ser observada atravésde um microscópio óptico, é necessário que ela seja suficientemente fina para deixar que os raiosluminosos a atravessem, além de ter índices de refração ou coloração diferentes do meio que acircundam.

Habilidades a serem desenvolvidas

-Reconhecer as partes que compõem o microscópio óptico;-Elaborar lâminas provisórias de célula vegetal e célula animal;-Interpretar as partes que compõem a célula vegetal e a célula animal, conforme for observado nomicroscópio óptico;-Desenhar as observações feitas no microscópio óptico, das células vegetais e das células animais.-Construir um relatório de aula prática, respondendo alguns questionamentos sobre a aula.

Conhecimentos mobilizados

Esta aula tem como objetivo ensinar os educandos a manusear um microscópio de luz(óptico) comum. Para isso, será fornecido um impresso contendo as partes mecânicas básicas aserem conhecidas, e o mecanismo de projeção e redirecionamento de luz dentro do aparelho, quepermitem observar um corte de material biológico aumentado, no mínimo, 40 vezes. Também seráapresentada a técnica básica de preparação de lâminas histológicas, que servem para o estudo depreparados de cortes de material animal e vegetal.

Materiais necessários52

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Microscópio óptico;Lâminas;Lamínulas;Pinças;Pipeta;Água;Azul de metileno;Folhas de Elodea sp;Palito de picolé;Papel toalha.

Procedimentos metodológicos

Primeiramente foi realizada uma aula expositiva dialogada, sobre a história da microscopia,tipos de microscópios e as partes que o compõem.

Após, foram dadas orientações para que os alunos construíssem lâminas provisórias decélulas vegetais e células animais.

Então cada aluno devia pegar uma lâmina, colocar uma folha da planta aquática Elodea spsobre a lâmina, com uma gota de água, e em seguida colocou-se uma lamínula.

Para elaborar a lâmina da célula animal, é preciso pegar o palito de picolé e raspar asbochechas internamente, após passa-se essa secreção na lâmina, coloca-se uma gota de azul demetileno e a lamínula.

Com as lâminas prontas, os educandos deviam observar as lâminas no microscópio,identificando suas principais estruturas e desenhando-as.

Após observação, os estudantes devem responder alguns questionamentos no relatório deaula prática anexado logo abaixo.

Relatório de aula prática

Título da aula:__________________________________________________________

Nome:_____________________________________________________Turma:_____

Responda:

1) Qual a principal função de um microscópio?

2) Quais tipos de células você preparou na lâmina e observou?

3) Que forma tem as células que você observou?

4) Das estruturas celulares que você conhece por imagens de livros, ou em outras aulas, quais você identificou? Que forma e cor tinham?

5) Cite alguns cuidados que se deve ter com um microscópio.

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6) Coloque o nome das partes que compõem um microscópio e descreva a função de pelo menos três partes.

7) Desenhe:

Registro dos resultados alcançados

No dia 24 de junho de 2016, na E.E.E.M. João Pedro Nunes (Poli), foi realizada uma aulaprática sobre microscopia, com as turmas 100 e 101 do 1º Ano do Ensino Médio, envolvendo 26alunos.

Esta aula teve como objetivo ensinar os educandos a manusear um microscópio de luz(óptico) comum. Para isso, foi fornecido um impresso contendo as partes mecânicas básicas a seremconhecidas, e o mecanismo de projeção e redirecionamento de luz dentro do aparelho, quepermitem observar um corte de material biológico aumentado, no mínimo, 40 vezes. Também foiapresentada a técnica básica de preparação de lâminas histológicas, que servem para o estudo depreparados de cortes de material animal e vegetal.

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Figura 1: Bolsista ID Alexia, explicando a atividade para os alunos juntamente com a professoraregente, Mayra.

Figura 2: Estudantes observando as lâminas, com auxílio da bolsista ID Alexia.

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Figura 3: Alunos do 1º Ano do Ensino Médio, observando as lâminas de célula animal e vegetal.

Avaliação

Os educandos foram avaliados conforme a participação durante a atividade, e pelo dorelatório de aula prática que cada um teve que elaborar. Os alunos que completaram todo o relatórioe participaram ativamente da aula, obtiveram CSA (Construção satisfatória da aprendizagem) e,aqueles que não completaram todo o relatório, mas participaram da aula obtiveram CPA(Construção parcial da aprendizagem).

Referências Bibliográficas

MICROSCOPIA. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio>. Acesso em15 de junho de 2016.

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