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Programa para os Tectos de Emissão Nacionais

PTEN 2006

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PTEN

Ficha Técnica:

Título: Programa para os Tectos de Emissão Nacionais

PTEN 2006

Autoria: Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente FCT/UNL

Júlia Seixas Sofia Simões João Cleto Raquel Real Pedro Torres

Instituto do Ambiente

Filomena Boavida Ana Teresa Perez

Edição : Instituto do Ambiente

Data de Edição: Fevereiro 2007

Local de edição: Amadora

Tiragem: 10 exemplares

Janeiro 2007 2

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PTEN

ÍNDICE

1 SUMÁRIO ....................................................................................................... 7

2 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 9

3 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO NACIONAL DA DIRECTIVA TECTOS ........................12

4 CENARIZAÇÃO DA ACTIVIDADE SECTORIAL ATÉ 2010 .........................................24

4.1 Cenários de Evolução da procura de energia 2000-2010 ....................................26

4.1.1 Cenários de evolução Demográfica ...........................................................26

4.1.2 Cenários Macroeconómicos e sectoriais .....................................................27

4.1.3 Geração de Electricidade.........................................................................30

4.1.4 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos ................31

4.1.5 Outros sub-sectores da indústria de energia ..............................................32

4.1.6 Indústria e Construção ...........................................................................32

4.1.7 Transportes ..........................................................................................33

4.1.8 Outros Sectores.....................................................................................45

4.2 Cenário para a agricultura e pecuária..............................................................47

4.3 Cenário de resíduos .....................................................................................49

4.3.1 Resíduos Sólidos Urbanos .......................................................................50

4.3.2 Resíduos Industriais Banais .....................................................................51

4.3.3 Resíduos Hospitalares.............................................................................51

4.3.4 Síntese dos quantitativos de resíduos sólidos .............................................52

4.3.5 Águas Residuais Domésticas....................................................................52

4.3.6 Águas Residuais Industriais .....................................................................53

4.4 Regiões autónomas......................................................................................54

Janeiro 2007 3

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PTEN

5 ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE SO2, NOX, COVNM E NH3 NO PERÍODO 2000-201057

5.1 Oferta de Energia ........................................................................................58

5.1.1 Emissões de NOx e SO2...........................................................................58

5.1.2 Emissões de COVNM e NH3 .....................................................................67

5.2 Indústria e Construção .................................................................................70

5.2.1 Emissões de SO2 e NOx...........................................................................70

5.2.2 Emissões de COVNM e NH3 .....................................................................82

5.3 Transportes ................................................................................................89

5.3.1 Metodologia de cálculo de emissões..........................................................90

5.3.2 Emissões de SO2 e NOx...........................................................................93

5.3.3 Emissões de COVNM e NH3......................................................................95

5.4 Serviços, residencial e Agricultura, Floresta e pescas ........................................97

5.4.1 Estimativa das emissões de NOx e SO2.....................................................98

5.4.2 Emissões de COVNM e NH3 dos Sectores Residencial e Serviços ...................99

5.4.3 Emissões de COVNM e NH3 do Sector Agricultura e Pecuária......................101

5.5 Resíduos ..................................................................................................107

5.5.1 Resíduos Sólidos Urbanos .....................................................................107

5.5.2 Resíduos Industriais Banais ...................................................................111

5.5.3 Resíduos Hospitalares...........................................................................112

5.5.4 Águas Residuais ..................................................................................113

5.5.5 Síntese de Emissões do sector dos resíduos.............................................114

5.6 Eficácia ambiental dos instrumentos em vigor ................................................115

6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................119

I ANEXO-SÍNTESE DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA ACTUAL VERSÃO DO PTEN .....120

I.1 Oferta de Energia e Indústria.......................................................................120

Janeiro 2007 4

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PTEN

I.2 Transportes ..............................................................................................121

I.3 Emissões de COVNM ..................................................................................122

I.4 Emissões de NH3 .......................................................................................123

I.5 Sector dos Resíduos ...................................................................................124

II ANEXO – ESTIMATIVAS DE EMISSÕES EM 2000 E 2010 EM FORMATO NFR............125

III ANEXO - POLÍTICAS E MEDIDAS EM VIGOR ATÉ 2010 ........................................126

III.1 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVNM PROVENIENTES DO ARMAZENAMENTO E

DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINAS (DIRECTIVA 94/63/CE) ............................................126

III.2 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVs RESULTANTES DA UTILIZAÇÃO DE

SOLVENTES ORGÂNICOS (DIRECTIVA 1999/13/CE) .................................................129

III.3 UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS EM DETERMINADAS TINTAS E

vERNIZES E EM PRODUTOS DE RETOQUE DE VEÍCULOS (DIRECTIVA 2004/42/CE) ......136

III.4 PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOs DE POLUIÇÃO (DIRECTIVA 96/61/CE)141

III.5 CONTROLO DAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS PROVENIENTES DAS

GRANDES INSTALAÇÕES DE COMBUSTÃO (DIRECTIVA 2001/80/CE)..........................150

III.6 Controlo das EMISSÕES PROVENIENTES DE VEÍCULOS a motor (DIRECTIVA

98/69/CE); especificações ambientais para gasolinaS e combustíveis para motores diesel

(DL n.º 104/2000); controlo das Emissões de SO2 Provenientes da Combustão de

Combustíveis Líquidos (Directiva 1999/32/CE) ........................................................156

III.7 Redução das emissões dos transportes rodoviários ......................................165

III.8 Redução das emissões decorrente da aplicação do DL n.º 62/2006 sobre

Biocombustíveis..................................................................................................170

III.9 Avaliação Qualitativa das Políticas e Medidas Adicionais no Sector dos Transportes

174

IV ANEXO – PROJECÇÕES DE ENERGIA DO CEEETA ...............................................177

V ANEXO – SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES EFECTUADAS AO PTEN APÓS A CONSULTA DOS

AGENTES ECONÓMICOS .........................................................................................182

V.1 Enquadramento.........................................................................................182

V.2 Refinação ................................................................................................182

Janeiro 2007 5

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PTEN

V.3 Pasta de Papel...........................................................................................187

V.4 Vidro .......................................................................................................191

V.5 CERÂMICA ................................................................................................195

VI ANEXO - CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS CATEGORIAS DE ACTIVIDADE

CONSIDERADAS NO PNAC E PTEN E A CLASSIFICAÇÃO PORTUGUESA DE ACTIVIDADES

ECONÓMICAS (CAE–REV. 2.1) .................................................................................198

Janeiro 2007 6

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PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

1 SUMÁRIO

O Programa para os Tectos de Emissão Nacional (PTEN) tem como objectivo definir a

estratégia nacional para o cumprimento dos tectos de emissões nacionais de SO2, NOx,

COVNM e NH3 estabelecidos para 2010 na Directiva 2001/81/CE, transposta para o direito

nacional pelo Decreto Lei nº 193/2003, de 22 de Agosto, e que são, respectivamente: 160 kt

de SO2; 250 kt de NOx; 180 kt de COVNM e 90 kt de NH3.

O presente documento constitui a base técnica de suporte ao PTEN e actualiza os anteriores

documentos técnicos de Maio de 2004. Esta actualização justifica-se por um lado pela

revisão em curso da actual Directiva Tectos, e por outro pela actualização das previsões de

crescimento económico, de consumos de energia, de gestão de resíduos e de evolução

agrícola até 2010, consideradas no Plano Nacional para as Alterações Climáticas 2006. Foram

ainda feitas diversas alterações na estimativa e projecção de emissões das quais se destaca

a mudança da metodologia de estimativa de emissões de SO2, passando a utilizar-se a

abordagem dos Inventários Nacionais de Emissões do Instituto do Ambiente.

Prevê-se o cumprimento dos tectos estabelecidos para as emissões de SO2 ,NOx e NH3. Em

2010, estima-se a emissão de 133 kt SO2 (27 kt abaixo do tecto); 242 kt NOx (8 kt abaixo

do tecto), 69 kt NH3 (21 kt abaixo do tecto) e 194 kt COVNM (14 kt ou 8% acima do tecto).

Estes valores têm em conta a redução devida à implementação dos instrumentos de política

sectorial em vigor, com excepção da Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP)

para os casos do SO2, NOx e NH3. Para estes três poluentes optou-se por não contabilizar o

efeito da PCIP na sua redução, dada a elevada incerteza associada a essa estimativa, e o

facto de se prever o cumprimento dos tectos sem recurso a este instrumento.

Já para o caso dos COVNM, e apesar da incerteza associada à estimativa da eficácia

ambiental da PCIP, esta foi estimada no sentido de se apurar um valor indicativo que possa

ser considerado para o cumprimento do respectivo tecto. Adicionalmente deve sublinhar-se a

elevada incerteza das estimativas de emissões COVNM em 2010 devido: (i) às metodologias

de estimativa no ano base, exigentes em informação muito detalhada nem sempre

disponível, (ii) ao método de projecção até 2010 baseado em taxas de crescimento do VAB

que poderão não corresponder, linearmente, ao crescimento das emissões, e (iii) à

estimativa da eficácia ambiental de todos os instrumentos de política em vigor em 2010.

Devido a esta elevada incerteza das estimativas de COVNM optou-se por não avançar pela

proposta de medidas adicionais para garantir o cumprimento do tecto deste poluente. O

valor de 8% acima do tecto encontra-se dentro da margem de incerteza das estimativas.

A implementação dos instrumentos de política em vigor contribui para o cumprimento dos

tectos. Espera-se em 2010 uma redução de 189 kt SO2 (devido à redução do teor S nos

combustíveis), 5 kt de NOx (devido à Directiva das Grandes Instalações de Combustão), de

cerca de 0.1 kt de NH3 (devido à implementação da Directiva sobre Biocombustíveis) e de 49

kt de COVNM (devido à implementação de instrumentos em quase todos os sectores de

Janeiro 2007 7

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PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

actividade). Importa salientar que a redução apurada, face às estimativas do PTEN 2004, se

deve à revisão em baixa da evolução das variáveis de actividade, em particular a produção e

consumo de energia e as taxas de crescimento do VAB.

Janeiro 2007 8

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PTEN | Introdução

2 INTRODUÇÃO

A Directiva 2001/81/CE, do Parlamento e do Conselho Europeus, de 23 de Outubro,

designada por Directiva Tectos, e transposta para o direito nacional pelo Decreto Lei nº

193/2003, de 22 de Agosto estabelece a obrigação de desenvolver um programa nacional

para a redução das emissões dos poluentes dióxido de enxofre (SO2), óxidos de azoto (NOx),

compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM) e amónia (NH3), com o objectivo de

atingir, o mais tardar no ano 2010, os tectos de emissão nacionais que foram atribuídos por

negociação e estudos (técnicos e económicos) baseados no modelo RAINS1, a saber: 160 kt

de SO2; 250 kt de NOx; 180 kt de COVNM; e 90 kt de NH3. Encontra-se neste momento a

decorrer o processo de revisão da actual Directiva Tectos, com o objectivo de estipular novos

tectos de emissão a cumprir em 2020.

Estes gases acidificantes (SOx, NOx e NH3) e precursores de ozono (COVNM), doravante

designados por gases acidificantes (GA), têm como principal origem as actividades de

combustão, incluindo os transportes, as actividades agrícolas (aplicação de fertilizantes e

pecuária), e os processos industriais com utilização de solventes. Os GA são responsáveis

por uma gama de efeitos nefastos no ambiente, nomeadamente na acidificação, eutrofização

e ozono ao nível do solo.

O Programa para os Tectos de Emissão Nacional, enquanto programa do Governo Português,

tem como objectivo definir a estratégia nacional para o cumprimento dos tectos de emissões

supracitados e, assim, da Directiva Tectos e do Decreto Lei nº 193/2003, de 22 de Agosto.

O objectivo deste documento técnico é apresentar a estimativa de emissões de gases

acidificantes em 2010, para o cenário de referência. Define-se cenário de referência, até

2010, como o cenário “business as usual” (BAU), decorrente de cenários demográficos,

macroeconómicos e sectoriais, de médio-longo prazo, ajustado com o potencial de redução

de emissões resultantes da implementação dos instrumentos de política ambiental em vigor

1 O modelo RAINS - “Regional Air Pollution INformation and Simulation”, desenvolvido pelo IIASA –

International Institute for Applied System Analysis, é a ferramenta de apoio à decisão utilizada pela

Comissão Europeia na formulação de política de qualidade do ar e de emissões atmosféricas,

nomeadamente: no estabelecimento de tectos de emissão nacionais, no Programa CAFE (Clean Air for

Europe) e na Estratégia Temática de Poluição Atmosférica.

Janeiro 2007 9

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PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

no período até 2010. Refira-se que a demonstração de cumprimento da Directiva Tectos à

Comissão Europeia é feita num formato de reporte específico.

Em Maio de 2004 foi concluído um conjunto de documentos técnicos com este objectivo,

designados PTEN 2004. O documento agora apresentado, designado PTEN 2006,

consubstancia uma actualização das previsões de crescimento económico, da evolução da

procura de energia, de políticas de gestão de resíduos e de evolução agrícola até 2010,

consideradas nos trabalhos do PNAC 2006.

Não obstante ter-se como objectivo a coerência entre o suporte técnico do PNAC e do PTEN,

foi necessário para alguns sectores alterar os cenários desenvolvidos no âmbito do PNAC

2006 relativos a consumo de energia e quantidades produzidas. Estas alterações resultam

dos comentários dos agentes económicos no âmbito do processo de consulta desenvolvido

em Dezembro de 2006, durante o qual se solicitou a sua apreciação das variáveis de

actividade históricas e futuras, bem como das metodologias de estimativa de emissões

utilizadas. Em particular, foram alterados os cenários de procura de energia no sub-sectores

da refinação, da indústria da pasta e papel, da indústria do vidro e da cerâmica; dos

quantitativos produzidos no sub-sector da refinação e da indústria do vidro. No Capítulo 5,

nas secções dedicadas aos sub-sectores anteriormente referidos, e no Anexo V, são

detalhadas as alterações efectuadas.

Para uma apreciação mais fácil face ao documento PTEN2004, apresentam-se no Anexo I, de

uma forma sistemática, os principais factores de diferenciação. No entanto, salientam-se de

seguida, os principais pontos que sofreram actualização, e que são:

(i) cenário de projecção – considera-se apenas um cenário de projecção de emissões até

2010, dada a proximidade temporal;

(ii) as variáveis de actividade dos vários sectores - sempre que possível, foram utilizadas

variáveis de actividade do PNAC 2006, com vista à harmonização de ambos os documentos

de política nacional;

(ii) a metodologia de estimativa de emissões de SO2 - passou a utilizar-se a abordagem

que consta no National Inventory Report (NIR) e utilizada nos Inventários Nacionais de

Emissões reportados pelo Instituto do Ambiente (IA) à Convention on Long Range

Transboundary Air Pollution (CLRTAP). Desta forma as estimativas das emissões de SO2 são

calculadas em função do teor de S dos combustíveis em detrimento da utilização de factores

de emissão mássicos (g SO2/ GJ consumido), o que assegura a harmonização das

estimativas e facilita o ensaio de medidas de controlo de emissões pelo modelo RAINS.

Refira-se ainda que os factores de emissão e outros parâmetros necessários ao cálculo das

emissões são os utilizados pelo IA nos inventários nacionais e constantes no NIR versão draft

de 2006 (IA, 2006) ou, casos pontuais, os do CORINAIR (EEA, 2002).

Janeiro 2007 10

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PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

(iii) a projecção das emissões de COVNM não provenientes da combustão – foram

utilizados os mais recentes valores de emissão em 2000 (submissão à CLRTAP de 2006

excepto para a produção de misturas betuminosas e refinação onde se efectuou estimativa

de emissões para 2000) que foram projectados para 2010 utilizando as taxas de evolução do

VAB actualizadas no âmbito do PNAC 2006.

O presente documento começa por apresentar uma síntese das emissões de GA para 2000 e

2010 no cenário de referência avaliando o cumprimento com os tectos nacionais (Capítulo

3). A descrição da cenarização das diversas variáveis de actividade é apresentada no

Capítulo 4, incluindo a metodologia utilizada, nomeadamente sobre cenários de evolução

demográficos, macroeconómicos e sectoriais. A estimativa das emissões de GA para 2010

decorrentes, maioritariamente, da evolução da procura de energia para os diversos sectores

é apresentada no Capítulo 5, que inclui igualmente uma síntese do potencial de eficácia

ambiental dos instrumentos em vigor identificados e analisados, em detalhe, no Anexo III.

Embora no âmbito do PTEN interesse uma leitura por tipo de poluente, respeitando a letra da

Directiva, este documento oferece uma leitura dos poluentes em cada sector de actividade

permitindo aos diversos agentes económicos uma melhor identificação do contexto em que

decorre a sua actividade.

Janeiro 2007 11

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

3 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO NACIONAL

DA DIRECTIVA TECTOS

Este capítulo apresenta uma síntese das emissões dos gases acidificantes e precursores de

ozono previstas em 2010 (GA), tendo em conta o potencial dos instrumentos em vigor para

a sua redução. A excepção é a Prevenção e Controlo Integrados da Poluição – PCIP -

(Decreto-Lei n.º 194/2000). Nas projecções de emissões aqui apresentadas não é

considerado o seu impacto na redução das emissões de NOx, SO2 e NH3 devido por um lado,

ao elevado grau de incerteza do seu potencial de redução e, por outro, por se prever o

cumprimento com os tectos para estes três poluentes, sem recorrer a este instrumento. Para

o caso dos COVNM, e apesar da incerteza associada à estimativa da eficácia ambiental da

PCIP, foi considerado o impacto de redução deste instrumento, no sentido de se apurar um

valor indicativo quanto à distância ao cumprimento do respectivo tecto.

A Figura 3.1 ilustra o posicionamento esperado em 2010, no cenário de referência, face aos

tectos acordados na Directiva Tectos. Constata-se o cumprimento com os tectos de emissão

nacional para três dos quatro poluentes. Os COVNM encontram-se marginalmente acima do

tecto (8%). No entanto, na avaliação do cumprimento do tecto de COVNM deve considerar-

se:

i) a grande incerteza associada às estimativas de COVNM em 2000 e por conseguinte em

2010. De entre os quatro poluentes contemplados na Directiva Tectos são as estimativas de

COVNM que apresentam maior nível de incerteza, devido: (i) à grande incerteza associada às

próprias metodologias de estimativa das emissões para o ano base (2000) que necessitam

de informação muito detalhada nem sempre disponível, (ii) à forma de projecção de

emissões até 2010 que utiliza taxas de crescimento do VAB que poderão não corresponder

linearmente ao crescimento das emissões, e (iii) à incerteza da estimativa do potencial de

redução de emissões devido à implementação dos instrumentos em vigor, em particular a

PCIP (ver Anexo III). Por esse motivo, a previsão de emissões de COVNM para 2010 deve

ser encarada com reservas.

ii) o efeito na redução das emissões de COVNM (e dos outros GA) das medidas adicionais

integradas no PNAC 2006 para o sector dos transportes, o qual neste momento não é

possível quantificar (ver Anexo III).

Janeiro 2007 12

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

133

160

242

250

69

90

194

180

0

200

n

250

100

150

kto

50

SO2 NOx NH3 COVNM

PTEN 06 [Cenário de Referência]

Tectos[ Directiva 2001/81/EC de 23 de Out.]

Figura 3.1

Po

Directiva 2001/81/CE (sem considerar o impacto da PCIP para SO2, NOx e NH3)

A T ses acidificantes no cenário de

fe concluir que:

O sector da oferta de energia é o principal responsável pelas emissões de SO2, com 64%

em 2000 e em 2010, relativamente ao total nacional;

Os transportes são os maiores emissores de NOx, contribuindo em 42% em 2000 e 37%

em 2010;

› A indústria é o sector de actividade que mais emite COVNM, tendo sido responsável por

41% do total nacional em 2000, antevendo-se uma ligeira diminuição para

2010;

› ultu cu o e

umento ção do sector para 85% em 2010;

› A ia dos sectores re ssões de 2000 a 2010.

sicionamento das emissões em 2010 no cenário de referência face aos tectos acordados na

abela 3.1 apresenta uma síntese das emissões de ga

re rência, por sector de actividade. Uma análise mais detalhada permite

40% em

A agric

a

ra e pe

na contribui

ária emitiu cerca de 84% de NH3 em 2000, prevend -se um lig iro

maior duz as suas emi par

Janeiro 2007 13

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

T 3.1abela

Síntese das emissões de GA no cenário de referência em 2000 e 2010

Unidade: Gg

Oferta de

energia Indústria Transportes

Doméstico e Serviços

Agricultura e Pecuária

Resíduos Total

SO2 160

2000 189.8 95.9 3.5 5.5 2.3 0.04 297.0

2010 84.7 42.3 0.9 3.4 1.5 0.03 132.9

NOx 250

2000 64.3 53.2 113.3 21.1 18.3 0.73 271.0

2010 51.2 56.1 89.2 33.3 11.4 0.78 242.0

COVNM 180

2000 33.9 105.9 68.3 41.5 4.0 7.29 260.8

2010 23.6 76.7 38.8 46.9 3.8 4.39 194.2

NH3 90

2000 0.0 3.4 1.5 0.0 61.3 6.79 73.0

2010 0.0 3.7 1.8 0.0 59.1 4.61 69.3

Desde a Tabela 3.2 à Tabela 3.5 e Figura 3.2 à Figura 3.5 apresentam-se os valores de

emissões de gases acidificantes para 2000 e em 2010 descriminadas para os vários sectores

e actividade. No Anexo II é ainda apresentada a síntese de emissões no formato NFR

(National Format Report) utilizado no reporte à CLRTAP.

Entre 2000 e 2010 a maioria dos sectores reduz as suas emissões para os quatro poluentes.

Esta redução é devida: (i) à revisão em baixa da evolução das variáveis de actividade em

2010, em particular a produção e consumo de energia e as taxas de crescimento do VAB

para os diversos sectores, e (ii) à implementação dos instrumentos de política em vigor.

Prevê-se um aumento de emissões de 2000 para 2010 para: NOx proveniente da indústria,

residencial e serviços e resíduos; NH3 da indústria e transportes e COVNM do sector

residencial e serviços. O aumento de emissões na indústria não se deverá concretizar devido

à implementação da PCIP, não considerada nestas projecções conforme referido

anteriormente. O aumento das emissões de COVNM é devido ao aumento da utilização de

lenhas no sector residencial. O aumento das emissões de NOx no sector residencial e

serviços deve-se ao aumento do consumo de gasóleo no sector dos serviços.

d

Janeiro 2007 14

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

Tabela 3.2

Emissões de SO2

Sectores C. de Referência

(unidades: Gg) 2000 2010

1. Oferta de energia 189.76 84.74

1.1 Geração de electricidade 143.34 34.47

1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos

46.31 50.27

1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.11 0.00

2. Indústria e Construção 95.89 42.30

2.1 Indústria extractiva 0.32 0.12

2.2 Metalurgia (inclui SN) 9.35 0.13

2.3 Química 14.20 4.66

2.4 Têxteis 13.00 2.66

2.5 Pasta e papel 30.74 14.59

2.6 Madeira e Cortiça 3.33 1.15

2.7 Cimento 2.03 2.07

2.8 Cerâmica 7.43 9.77

2.9 Vidro 2.07 3.00

2.10 Alimentação e bebidas 10.50 3.38

2.11 Metalomecânica e outras 0.89 0.16

2.12 Construção e obras públicas 2.03 0.60

3. Transportes (s/ bancas internacionais) 3.51 0.94

4. Outros Sectores 7.85 4.94

4.1 Terciário 5.41 3.32

4.2 Doméstico 0.05 0.11

4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 2.34 1.49

4.4 Resíduos(1) 0.04 0.03

5. Total 297.00 132.91

Notas: (1) Integra aterros e águas residuais

Tecto Nacional de Emissão para SO2 160

Janeiro 2007 15

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Tabela 3.3

Emissões de NOX

Sectores C. de Referência

(unidades: Gg) 2000 2010

1. Oferta de energia 64.33 51.19

1.1 Geração de electricidade 57.10 35.33

1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos 6.96 15.85

1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.26 0.00

2. Indústria e Construção 53.23 56.10

2.1 Indústria extractiva 0.88 1.20

2.2 Metalurgia (inclui SN) 0.75 1.55

2.3 Química 5.54 4.89

2.4 Têxteis 2.63 1.83

2.5 Pasta e papel 9.25 10.07

2.6 Madeira e Cortiça 0.87 0.82

2.7 Cimento 14.03 14.51

2.8 Cerâmica 3.31 3.50

2.9 Vidro 3.98 4.71

2.10 Alimentação e bebidas 2.87 2.94

2.11 Metalomecânica e outras 0.56 0.59

2.12 Construção e obras públicas 8.56 9.48

3. Transportes 113.26 89.23

4. Outros Sectores 40.16 45.46

4.1 Terciário 15.63 27.85

4.2 Doméstico 5.46 5.41

4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 18.34 11.41

4.4 Resíduos(1) 0.73 0.78

5. Total 270.98 241.98

Notas: (1) Integra aterros e águas residuais

Tecto Nacional de Emissão para NOx 250

Janeiro 2007 16

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Tabela 3.4

Emissões de COVNM

Sectores C. de Referência

(unidades: Gg) 2000 2010

1. Oferta de energia 33.90 23.65

1.1 Geração de electricidade 0.6 1.5

1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos

32.7 20.8

1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.6 1.3

2. Indústria e Construção 105.93 76.73

2.1 Indústria extractiva 0.15 0.19

2.2 Metalurgia (inclui SN) 2.21 0.07

2.3 Química 43.18 24.94

2.4 Têxteis 0.42 0.36

2.5 Pasta e papel 12.83 13.09

2.6 Madeira e Cortiça 2.21 2.32

2.7 Cimento 2.61 0.90

2.8 Cerâmica 2.09 2.12

2.9 Vidro 0.04 0.05

2.10 Alimentação e bebidas 12.80 8.33

2.11 Metalomecânica e outras 2.45 1.22

2.12 Construção e obras públicas 24.94 23.14

3. Transportes 68.27 38.79

4. Outros Sectores 52.74 55.08

4.1 Terciário 4.9 4.8

4.2 Doméstico 36.6 42.1

4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 4.0 3.8

4.4 Resíduos(a) 7.29 4.39

5. Total 260.84 194.24

Notas: (1) Integra aterros e águas residuais

Tecto Nacional de Emissão para COVNM 180

Janeiro 2007 17

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Tabela 3.5

Emissões de NH3

Sectores C. de Referência

(unidades: Gg) 2000 2010

1. Oferta de energia 0.00 0.00

1.1 Geração de electricidade 0.00 0.00

1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos 0.00 0.00

1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.00 0.00

2. Indústria e Construção 3.41 3.69

2.1 Indústria extractiva 0.00 0.00

2.2 Metalurgia (inclui SN) 0.00 0.00

2.3 Química 3.41 3.69

2.4 Têxteis 0.00 0.00

2.5 Pasta e papel 0.00 0.00

2.6 Madeira e Cortiça 0.00 0.00

2.7 Cimento 0.00 0.00

2.8 Cerâmica 0.00 0.00

2.9 Vidro 0.00 0.00

2.10 Alimentação e bebidas 0.00 0.00

2.11 Metalomecânica e outras 0.00 0.00

2.12 Construção e obras públicas 0.00 0.00

3. Transportes (s/ bancas internacionais) 1.51 1.78

4. Outros Sectores 68.08 63.75

4.1 Terciário 0.00 0.00

4.2 Doméstico 0.00 0.00

4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 61.29 59.14

4.4 Resíduos(a) 6.79 4.61

5. Total 72.99 69.23

Notas: (1) Integra aterros e águas residuais

Tecto Nacional de Emissão para NH3 90

Janeiro 2007 18

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

SO2

0 50 100 150 200

Oferta de energia

Indústria

Transportes

Doméstico e Serviços

Agricultura ePecuária

Resíduos

kt

2010

2000

- 55 %

- 56 %

- 73 %

- 37 %

- 37 %

- 26%

Figura 3.2

Variação das emissões sectoriais de SO2 no período 2000-2010

NOx

0 20 40 60 80 100 1

Oferta de energia

Indústria

Transportes

Doméstico e Serviços

Agricultura e Pecuária

Resíduos

kt20

2010

2000- 38 %

+ 37 %

- 20 %

+ 7 %

+ 5 %

- 21 %

Figura 3.3

Variação das emissões sectoriais de NOx no período 2000-2010

Janeiro 2007 19

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

NH3

0 10 20 30 40 50 60 70

Oferta de energia

Indústria

kt

Transportes

Doméstico e Serviços

Agricultura e Pecuária

Resíduos

2010

2000

+ 7 %

+ 16 %

- 4 %

- 32 %

Figura 3.4

Variação das emis

sões sectoriais de NH3 no período 2000-2010

COVNM

0 20 40 60 80 100 120

o e Serviços

Resíduos

Oferta de energia

kt

Indústria

Transportes

Doméstic

Agricultura e Pecuária

2010

2000

- 30

- 28 %

+ 12 %

- 5 %

- 43 %

- 40 %

Figura 3.5

Variação das emissões sectoriais de COVNM no período 2000-2010

No que respeita ao efeito dos instrumentos em vigor prevê-se uma redução em 2010 de

189.2 kt SO2 , 5.4 kt de NOx , 0.08 kt de NH3 e 49.4 kt de COVNM (Tabela 3.6). Não está

Janeiro 2007 20

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

aqui contabilizada a redução de emissões associ

contabilizado para os COVNM) e das Directivas 9

Transportes.

ado à implementação da to apenas

8/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE no sector dos

Tabela 3.6

PCIP (efei

Potencial de Redução das Emis de Gase difican m 201sões s Aci tes e 0

Instrumentos de Política SO2 NOx NH COVN3 M

52.38 4.29 Directiva das Grandes ações de Combustão Instal(Directiva 2001/80/CE)

[GE, Ref] [GE, Ref]

- -

Directiva 1999/32/CE e Decreto-Lei n.º 281/2000(Redução do teor de enxofre em determinadoscombustíveis líquidos derivados do petróleo)

120.16

[OdE,

Ind,RSA]

- - -

16.62 0.76 1 Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão dosistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energéticanos Edifícios; Programa Água Quente Solar paraPortugal [OdE, RSA] [OdE,RSA]

-

[OdE,RSA]

16.15 Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de24 de Setembro e Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 deAgosto)

Não avaliado. devido à grande incerteza

[Ref, Ind]

7.74 Directiva 94/63/CE e Portaria nº 646/97 (Controlo dasemissões resultantes do armazenamento de gasolinase sua distribuição)

- - -

[Ref]

13.26 Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei nº 242/2001(Redução das emissões resultantes da utilização desolventes orgânicos em determinadas actividades einstalações)

- - -

[Ind]

10.40 Directiva 2004/42/CE e Decreto-Lei nº180/2006(limitação de emissões de COV resultantes dautilização de solventes em determinadas tintas evernizes e em produtos de retoque de veículos)

- - -

[Ind]

Transportes

Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE e AcordoACEA (Controlo das emissões provenientes veículos amotor, Especificações ambientais para gasolina s/chumbo e combustível para motores diesel, e Reduçãodas Emissões SO2 provenientes combustãocombustíveis

Não determinado.

Não é possível quantificar o impacto destes intrumentos na redução das emissões de GA por não serem calculadas emissões no cenário Business as

Usual.

Acordo Voluntário com as associações da indústriaautomóvel 0.00 0.00 0.00 0.00

Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.04 0.33 0.08 0.80

Total 189.20 5.38 0.08 49.36

Legenda:

OdE: Oferta de Energia, GE: Geração de Electricidade, Ind: Indústria, RSA: Doméstico, Serviços e Agricultura, Ref: Refinação, Solv: Consumo de solventes

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

Na Figura 3.6 apresenta-se a redução de emissões nos vários sectores de actividade

(contribuição percentual de cada sector para a redução total em 2010) devido à

implementação dos instrumentos em vigor, com excepção da PCIP para o SO2, NOx e NH3.

No gráfico não é considerado o esforço de redução do sector dos transportes visto não ser

possível determinar o esforço total efectuado pelo sector.

A metodologia de projecção de emissões para este sector apesar de considerar os efeitos na

redução de emissões destes instrumentos não permite a sua quantificação porque não são

estimadas emissões no cenário Business as Usual (sem considerar a implementação das

Directivas 98/69/CE; 98/70/CE e 99/32/CE). Por este motivo não é possível estimar a

diferença entre as emissões em 2010 com e sem estes instrumentos em vigor. No entanto,

estas Directivas têm impacto significativo na redução das emissões de GA, prevendo-se que

o sector dos transportes venha a efectuar um esforço de redução de emissões relevante até

2010. O acordo voluntário com as associações da indústria automóvel (acordo

ACEA/JAMA/KAMA) tem um impacto muito reduzido nas emissões de SOx (0.005 kt SOx em

2010) e prevê-se que a Directiva sobre Biocombustíveis reduzirá as emissões dos quatro

poluentes mas em valores inferiores a 1kt.

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

110.00

120.00

130.00

kt 100.00

140.00

180.00

SO2

150.00

160.00

170.00

190.00

200.00

NOx NH3 COVNM

RSA: Outros Sectores

IND: Indústria, Construção e Obras Públicas

REF:Refinação, armazenamento e distrib. de prod.Petrolíferos

GE:Geração de electricidade

48% GE

27% REF

68% IND

32% REF

18% IND

2% RSA

68% GE27% REF

5% RSA

5% RSA0

Figura 3.6

Esforço de redução dos diversos sectores (excepto transportes) devido à implementação dos

instrumentos em vigor com excepção da PCIP para para SO2, NOx e NH3

No que respeita à contribuição relativa dos diversos sectores (excepto transportes) no

redução em 2010. A redução do teor de enxofre nos combustíveis e a Directiva das Grandes

esforço total de redução de emissões por meio da implementação dos instrumentos em

vigor, o sector electroprodutor será o principal responsável pela diminuição do SO2 em 2010

(48% do esforço total de redução de SO2 em 2010), seguido pela refinação com 32% do

total do esforço, a indústria com 18% e o doméstico e serviços com 2% do esforço total de

Janeiro 2007 22

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PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos

Instalações de Combustão (GIC) são os principais instrumentos que levam a esta redução de

emissões.

Para o NOx o sector electroprodutor irá efectuar o maior esforço de redução em 2010, com

68% do esforço, seguido da refinação com 27% e o residencial, serviços e agricultura

contribuem marginalmente para a redução de NOx em 2010 com 5% do esforço total de

redução. Esta é devida à implementação da Directiva GIC e a medidas como o Programa

Água Quente Solar para Portugal que promovem a eficiência energética e assim reduzem os

consumos de energia neste sectores.

Nos sectores electroprodutor, refinação e distribuição de produtos petrolíferos, indústria e

residencial, serviços e agricultura não ocorre esforço de redução das emissões de NH3.

Para o SOx, NH3 e NOx, e em particular para os dois últimos, a implementação da PCIP irá

levar à redução de emissões por parte da indústria, refinação, electroprodutor e pecuária

(este último apenas para o NH3). Prevê-se que estes sectores venham a contribuir de forma

gnificativa para o esforço total de redução destes poluentes em 2010, diminuindo assim o

peso relativo do sector electroprodutor e da refinação. No entanto, conforme referido, não é

stimado neste momento o impacto da PCIP dada a sua grande incerteza.

elativamente aos COVNM (inclui impacto da PCIP), é sobretudo a indústria (68% do esforço

de redução de COVNM) que contribuem para esforço total de redução em 2010. No

entanto também a refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos (27%

o esforço) desempenha um papel importante na redução de emissões. Os sectores da

geração de electricidade e residencial, serviços e agricultura têm uma contribuição pouco

significativa no esforço total de redução, respectivamente de 0.1% e 5%.

A r

e refi

orgânicos e aplicação de tintas e vernizes em todos os sectores excepto

dois últimos instrumentos são os responsáveis pela redução de emissões de COVNM em

2010 levada a cabo pelo sector residencial e serviços (5% do esforço total de redução)

si

e

R

total

d

edução de emissões de COVNM é concretizada sobretudo através da PCIP para a indústria

nação e da legislação para a redução de emissões resultantes da utilização de solventes

transportes. Estes

Janeiro 2007 23

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

4 CENARIZAÇÃO DA ACTIVIDADE SECTORIAL

ATÉ 2010

actividade utilizadas para estimativa das emissões de GA. Conforme referido anteriormente,

har

con

rep i para autonomizar a leitura do PTEN. No entanto para os sectores da refinação,

cerâmica, vidro e pasta e papel considerou-se necessário alterar os cenários desenvolvidos

agentes de 2006. As alterações efectuadas são detalhadas no

p anteriormente.

mpacto nas emissões de GA

2010 - cenário de referência. Este impacto

das que levam à alteração do perfil de consumos de energia.

serv issões de GA) os

seguintes instrumentos:

› e Setembro de

terno de electricidade (meta para Portugal: 39%, em

2010);

› ão Conselho Ministros

n.º 154/2001, de 19 Outubro);

› EN, 2005);

› Programa P3E, Eficiência Energética nos Edifícios;

› Programa Água Quente Solar para Portugal.

Nesta secção apresentam-se as metodologias de projecção das diversas variáveis de

foram utilizadas as projecções de variáveis de actividade do PNAC 2006, com vista à

monização de ambos os documentos de política nacional. Desta forma, a informação

stante nesta secção é muito semelhante à constante no PNAC, tendo-se optado por

eti-la aqu

no âmbito do PNAC com as informações obtidas na sequência do processo de consulta dos

económicos em Dezembro

Ca ítulo 5 nas secções dedicadas a cada um dos sub-sectores referidos

Na construção destas projecções foi tida em linha de conta o i

das políticas e medidas actualmente em vigor até

faz-se sentir ou directamente nas emissões através de por exemplo implementação de

limites de emissão que obrigam à implementação de medidas de controlo, ou indirectamente

através de medi

Ao nível dos consumos de energia, têm impacto nos consumos dos sectores residencial e

iços, electroprodutor e refinação (e subsequentemente, nas em

Directiva 2001/77/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 d

2001 relativa à Promoção da produção de electricidade a partir de fontes renováveis de

energia (E-FRE) no mercado in

Programa E4, Eficiência Energética e Energias Endógenas (Resoluç

Novo plano de expansão do sistema electroprodutor2(R

Janeiro 2007 24

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Ao nível de impacto directo nas emissões de GA levam à redução de emissões nos sectores

oferta de energia, indústria, serviços, residencial e agricultura, os seguintes

rumentos:

da

inst

› relativos ao limite de emissões de

SO2 e NOx provenientes das Grandes Instalações de Combustão (GIC);

› creto-Lei n.º 194/2000 relativos à Prevenção e Controlo

› Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei n.º 242/2001 relativos à redução das emissões de

2/CE e Decreto-Lei nº181/2006 relativos à limitação de emissões de

COV resultantes da utilização de solventes em determinadas tintas e vernizes e em

› Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE e Acordo ACEA relativos aos contr

emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/

0/EC) transposta para o direito nacional no

ulos a Gás Natural na frota de veículos da Carris e da STCP; Incentivo ao abate

de veículos em fim de vida e redução das velocidades praticadas em AE interurbanas.

› Directiva 98/70/CE e Decreto-Lei n.º 104/2000 e Directiva 1999/32/CE e Decreto-Lei n.º

281/2000 relativas à redução do teor de enxofre nos combustíveis;

Directiva 2001/80/CE e Decreto-Lei n.º 178/2003

Directiva 96/61/CE e De

Integrados da Poluição (PCIP);

Directiva 94/63/CE e Portaria n.º 646/97 relativos ao controlo das emissões de COV

resultantes do armazenamento de gasolinas e da sua distribuição;

COV resultantes da utilização de solventes orgânicos;

› Directiva 2004/4

produtos de retoque de veículos;

olo das

chumbo e combustível para motores diesel e Redução das Emissões SO2 provenientes

combustão combustíveis líquidos, respectivamente;

› Directiva sobre Biocombustíveis (2003/3

Decreto-Lei n,º 62/2006;

Expansão do Metropolitano de Lisboa; construção do Metropolitano Sul do Tejo, do Metro

do Porto e do Metro Ligeiro do Mondego; Alteração da oferta de CP; Ampliação da frota

de Veíc

2 REN, 2005. Perspectivas de evolução do sistema electroprodutor Português no período 2006-2025. Rede Eléctrica Nacional, S.A., Junho de 2005

Janeiro 2007 25

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

No

emi

mes

4.1 CENÁRIOS DE EVOLUÇ

tes e Ambiente - CEEETA e envolveu a

realização das seguintes tarefas sequenciais:

› Adopção de cenários demográficos, macroeconómicos, sectoriais e de preços da energia,

de médio-longo prazo. Nesta revisão do PTEN foram abandonados os dois cenários

contrastados (alto e baixo) d

2010.

› Tradução dos cenários económicos em cenários de procura de energia utilizando um

ergia assente na metodologia MEDEE .

› Es participação das Regiões Autónomas no cenário de procura de energia e

diz respeito apenas

às emissões registadas no território do Continente pelo que os resultados globais obtidos

a partir dos cenários sócio-económicos e energéticos foram corrigidos para se

impacto das Regiões Autónomas em termos de cons

4.1 ná e e ão og

Tendo em c tados do censo de 2001, o cenário reti ução s

ue se apresenta na Tabela 4.1 e na Tabela 4.2. Dado o horizonte

sti dop mai ue u rio demográfico, dada

a na ral das variáveis envolvidas.

final desta secção apresenta-se uma síntese do impacto destes instrumentos nas

ssões de GA. No Anexo III é feita uma descrição detalhada da forma de cálculo do

mo.

ÃO DA PROCURA DE ENERGIA 2000-

2010

O processo de produção de cenários de consumos de energia até 2010 foi desenvolvido pelo

Centro de Estudos da Economia da Energia Transpor

ado faltarem apenas 3 anos para o ano de cumprimento,

modelo de simulação da procura de en 3

timativa da

sua dedução no balanço nacional. Contrariamente ao PNAC, o PTEN

deduzir o

umos de energia e de emissões.

.1 Ce rios d voluç Dem ráfica

onta os resul

variáveis demográficas é o q

do para a evol da

temporal em causa, não se ju

tureza semi-estrutu

fica a a ção de s do q m cená

3Modèle Européen de Demande d’Énergie. Ver, por exemplo: Chateau, B., B. Lapillone, G. Leo, Le modèle européen de demande en énergie a long terme MEDEE 3. Description résumée et nouveaux

alternativos)", Edição GEBEI e Direcção-Geral de Energia, 1981.

développements. Rapport EUR 9970 FR, Direction Générale Science, Recherche et Développement, Commission des Communautés Européennes, Bruxelles, 1985. MARTINS, Á.; NETO, C.; BAGUENIER, H.;MATIAS, L.; RIBEIRO, S.; SOUSA, A.; CRAVO, J.; "A Procura de Energia em Portugal (cenários

Janeiro 2007 26

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Tabela 4.1

População, número de famílias e dimensão média da família

1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020

População1 (milhares) 9 860 10 036 10 243 10 430 10 597 10 730 10 824

Dimensão média das famílias (n.º pessoas)

3.23 3.07 2.91 2.80 2.68 2.57 2.47

Número famílias (milhares)

3 054 3 271 3 525 3 739 3 956 4 172 4 383

Nota: 1Cenário CISEP corrigido com os resultados do Censo da População (2001) Fonte: CISEP, 2001

Tabela 4.2

Taxas anuais de evolução de variáveis demográficas

1990-1995

1996-2000

2001-2005

2006-2010

2011-2015

2016-2020

Taxa média anual de crescimento da população (%)1

0.36 0.41 0.36 0.32 0.25 0.17

Taxa de evolução da dimensão média da família (%)2

-0.99 -1.05 -0.81 -0.81 -0.81 -0.81

Notas: 1Taxa de crescimento no período 2000-2005 corrigida tendo em conta as taxas dos intervalos adjacentes; 2A partir de 2005 adoptou-se a taxa de evolução dos cenários da DKTE implícita no cenário adoptado no PNAC.

4.1.2 Cenários Macroeconómicos e sectoriais

A revisão dos cenários macro-económicos e sectoriais suportou-se em informação

actualizada, nomeadamente: (i) novos dados relativos às contas nacionais no período 2000-

2005 (INE, 2006) e (ii) hipóteses relativas às taxas de crescimento do PIB entre 2005 e

2010 a partir do documento do Governo Português “

Fonte: CISEP, 2001.

Programa de Estabilidade e Crescimento

2005-2009, Actualização de Dezembro de 2005”.

ríodo 2005 a 2010,

quando comparadas com exercícios anteriores, bem como uma alteração da estrutura do

VAB inter e intra-sectorial, considerada para efeito de simulação da evolução da

energia nos dif

A Figura 4.1 compara, em termos de índice com base 100 em 2000, o actual cenário da

variável PIB, face ao exercício de cenarização anterior (PNAC 2004). A Tabela 4.3 e a Tabela

entam os d s ce e ev acro ca q

serviram de base para a definiçã c or im h

(i) 2000 - 2005: valores históricos, tendo por base as Contas nacionais anuais preliminares

A integração destas actualizações, relativas a variáveis macro-económicas e sectoriais,

induziu uma revisão em baixa das taxas de crescimento do PIB para o pe

procura de

erentes sectores de consumo final.

4.4 apres ados históricos e o nários d olução m -económi ue

o dos novos enários sect iais. Assim, porta sublin ar o

seguinte:

(Base 2000), (INE, 2006);

Janeiro 2007 27

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(ii) 2005 - 2010: taxas de crescimento anual do PIB, constante no Programa de Estabilidade

e Crescimento 2005-2009, Actualização de Dezembro de 2005. Dado que esta evolução

termina em 2009, a equipa técnica considerou para 2010 a manutenção da taxa de

crescimento do ano anterior.

Em

vari

energia nos sectores da procura de energia, com excepção do sector residencial, é modelada

nsiderando hipóteses sobre a variação do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nos respectivos

sectores (Agricultura, Florestas e Pescas, Indústria, Construção e Obras Públicas e Serviços),

cujos valores são apresentados na Tabela 4.5 e Tabela 4.6. Uma redução das taxas de

crescimento do PIB e

consumos de energia e das respectivas emissões d redução do consumo

de energia nos sectores irá ind meno cimento dos sectores da oferta d

ament ectroprodutor.

da ev IB e a a

transporte de mercadorias e na aquisição de novo parque automóvel,

equências negativas em termos de tecnologias mais eficientes.

termos metodológicos, os sectores directamente afectados por uma actualização destas

áveis são os sectores da procura e da oferta de energia. A evolução do consumo de

co

dos VAB sectoriais irá, por conseguinte, induzir uma redução dos

e GA. Além disso, a

finais uzir um r cres e

energia, nomead e no sector el

Importa referir o impacto olução do P em variáv is de procur de mobilid de,

nomeadamente no

com cons

Tabela 4.3

PIBpm ica do constantes - Dados históricos 2000-2005 na Ópt Produto a preços

Dados históricos

2000 2001 2002 2003 2004 2005

PIB pm (Milhões de Euros 2000)

122 270 124 735 125 687 124 279 125 624 126 046

2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005

Taxas de crescimento anuais ou médias anuais (%)

2.0 0.76 -1.12 1.08 0.34

Fonte (in PNAC, 2006): INE - Contas nacionais anuais preliminares (Base 2000), versão Março 2006

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Fonte: PNAC 2006,

gura 4.1

Instituto do Ambiente, Maio 2006

Fi

Evoluçã ices de PIBpm (Produto Interno Bruto a preços mercado) is

exercíc ormenor olução ndices de

PIBpm par ríodo 2000-2010 (b).

o dos índ de , para os do

ios de cenarização no período 2000-2020 (a). P da ev dos í

a o pe

Tabela 4.4

PIBpm na Óptica do Produto a preços constantes - Cenário 2005-2010

Dados de projecção

2005 2006 2007 2008 2009 2010 (a)

PIB pm (Milhões de Euros 2000)

126 046 127 432 129 726 132 839 136 824 140 929

2005-2006 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010

Taxas de crescimento anuais ou médias anuais (%)

1.10 1.80 2.40 3.00 3.00

Fontes (In PNAC, 2006):

INE - Contas nacionais anuais preliminares (Base 2000), Março 2006

Ministério das Finanças e da Administração Pública. PEC - Programa de estabilidade e crescimento 2005-2009, versão de Dezembro de 2005. Para 2010, a equipa técnica considerou a manutenção da taxa de crescimento do ano anterior.

Os cenários sectoriais incluem não só os cenários sócio-económicos, mas igualmente os

cenários tecnológicos associados ao consumo de energia. Com base no modelo de procura de

energia foram produzidas as estimativas das emissões associadas aos cenários considerados.

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Tabela 4.5

Cenários sectoriais (VAB, taxas médias de crescimento anual, %)

SECTOR 2000-2005 2005-2010

Agricultura -2.4 -1.6

Energia 3.6 3.3

Indústria -0.2 1.8

Construção -4.0 2.6

Serviços 1.4 2.5

VAB Nacional 0.7 2.3 Fonte: PNAC 2006, Instituto do Ambiente, Maio 2006

Tabela 4.6

Cenários sectoriais Industria (VAB, taxas médias de crescimento anual, %)

INDÚSTRIA - SUB-SECTORES 2000-2005 2005-2010

Ind. extractivas -0.6 2.9

Alimentares 0.6 2.7

Bebidas 0.6 2.2

Tabaco 0.6 1.3

Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes -2.0 -1.3

Madeira, Cortiça e Mobiliário 0.8 2.4

Pasta, Papel e Artes Gráficas 0.4 3.7

Química, Borracha e Plásticos -1.1 2.7

Cerâmica e Outros Minerais não metálicos -1.9 3.1

Vidro -1.9 2.7

Cimento e Outros Materiais de Construção -1.9 2.7

Siderurgia 1.8 2.5

Metalurgia 1.8 2.5

Metalomecânica e Outras Indústrias Transformadoras 0.5 2.3

TOTAL INDÚSTRIA -0.2 1.8

Fonte: PNAC 2006, Instituto do Ambiente, Maio 2006

4.1.3 Geração de Electricidade

A estimativa da evolução das emissões de gases acidificantes abrangidos pelo PTEN (apenas

Portugal Continental) neste sector, suportou-se nos cenários de evolução da procura de

electricidade, trabalhados pelo CEEETA (REN, 2005) no âmbito do trabalho de actualização

do PNAC 2006. Foram consideradas ainda hipóteses de evolução do consumo de electricidade

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

nas regiões autónomas, para ser possível a sua dedução, uma vez que estas não estão

incluídas na Directiva Tectos.

Estes novos cenários permitem estimar a evolução da quantidade de energia eléctrica a

produzir e a respectiva configuração do sistema ele

ução das emissões de GA (Continente) neste sector no cenário BAU

(sem a integração dos efeitos dos instrumentos em vigor até 2010), recorreu-se, como para

sector electroprodutor, aos novos cenários de evolução da procura de energia elaborados

no âmbito do PNAC 2006, tendo-se considerado a manutenção da quota de mercado actual

as refinarias nacionais até ao seu limite de capacidade4. Estes novos cenários de consumo

final de energia e as hipóteses sectoriais permitem estimar a evolução da quantidade de

produtos petrolíferos processados e a respectiva configuração das unidades de

nacionais.

Ao contrário das previsões estabelecidas para o sector electroprodutor (onde os consumos de

electricidade são restringidos ao nível de Portugal continental) as estimativas de consumo de

produtos petrolí do consumo final de energia ao nível de

Portugal nos s ão, Agricul Tran s, Serviços, e

Doméstico, uma ção se si o co te.

Estas projecções, completadas com os consumos de produtos petrolíferos não energéticos

(e.g. lubrificantes) e os consumos derivados dos sectores da oferta de energia (incluindo

cogeração), permitem estimar os consumos de produtos petrolíferos expressos em energia

primária. Tendo em conta as previsões de evolução do consumo de produtos petrolíferos

ctroprodutor nacional (ou continental).

Como nas projecções anteriores, as previsões de consumo de electricidade ao nível nacional

são baseadas em projecções do consumo final de energia nos sectores Indústria, Construção

e Obras públicas, Agricultura, Transportes, Serviços e Residencial. Com base na

determinação do consumo final de energia eléctrica destes sectores, dos consumos derivados

dos sectores da oferta de energia e das perdas de transporte e distribuição, é definido o

consumo total de energia eléctrica.

Tendo em conta as previsões de evolução do consumo de electricidade apresentadas

anteriormente para o período 2000-2010 e considerando um cenário hidrológico médio para

a determinação da produção termoeléctrica, foram estimados os consumos de combustíveis

até 2010, conservando, neste cenário de base, as hipóteses tecnológicas descritas no

documento Evolução do Sistema Electroprodutor 2004-2025 (REN, 2005).

4.1.4 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos

Para estimativa da evol

o

d

refinação

feros são baseadas em projecções

ectores da Indústria, Construç tura, sporte

vez que as duas unidades de refina tuam n ntinen

4 Em 2000, as quantidades processadas representavam cerca de 78% do consumo primário. Segundo os dados da GalpEnergia, a capacidade máxima de refinação situa-se nos 15,8 Tg de produtos processados.

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

para o período 2000-2010 e considerando um cenário de manutenção da quota de mercado

actual das refinarias nacionais até ao limite das suas capacidades (cerca de 15,8 Tg/ano –

Fonte: GalpEnergia), são estimados, por um lado, os consumos de combustíveis associados

ao sector, conservando, neste cenári estrutura sum ombustível e o

valor do consumo uni or quantidade processada em 2000 e, por

outro lado, as quantidades de produtos processados nas refinarias nacionais.

5 Outros sub-sectores da indústria de energia

Este sub-sector, a extracção e transformação de combustíveis sólidos, a

produção de gá a distribuição e o armazenamento de gás natural,

é pouco signific s de emissões atmosféricas s de as emissões do

sector de prod e distribuição de ene Para ação das

emissões neste sub-sector, são determinantes os consumos de combustíveis fósseis nas

actividades de produção de coque, de gás de cidade e na extracção de carvão. Dado o

declínio das acti e combustíveis sólidos e d de em Portugal

e o pouco signi de gases aci tes, tras indústrias

energéticas (tra armazenamento de g sub-sector não

requer, no âmbi tamento detalhado.

4.1.6 Indústria e Construção

A modelação da procura de energia por parte do sector industrial segue, à semelhança da

metodologia adoptada para os restantes sectores da procura de energia, uma abordagem

“bottom-up”. A ergia útil, em termos de calor de processo, vapor,

carburantes e são estimadas a pa s ce de actividade,

constituindo a de cada sector a variáve para a ligação

da actividade ec rgia.

A evolução da eficiência na transformação da energia e da concorrência entre formas de

energia final é consi volução de ógicos e de

cenários de pre o que se refere à evoluçã tens energética (ver

Tabela 4.7) no ncia, os índices tomados m d rio tecnológico

tendencial, com melhorias de eficiência implícitas não decorrentes d

o de base, a de con o por c

tário de energia p observados

4.1.

que incluía em 2000

s de cidade e o transporte,

ativo em termo (meno 2% d

ução, transformação rgia). a inventari

vidades de produção d e gás de cida

ficado, em termos de emissões difican das ou

nsporte, distribuição e ás natural), este

to deste estudo, um tra

s necessidades de en

electricidade específica rtir do nários

variável “valor acrescentado” l proxy

onómica ao consumo de ene

dera, de modo informal, a e cenários tecnol

ços da energia. N o da in idade

cenário de referê decorre o cená

irecta ou indirectamente

de políticas activas de redução das emissões de gases poluentes mas sim do progresso

técnico esperado. O modelo foi calibrado para 2000 mas para 2005 os índices foram

calculados tendo em conta a evolução dos consumos de energia observados até 2004 e

tendenciais para 2005.

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.7

Evolução da intensidade energética (base 1.00 em 2000)

SECTOR 2005 2010

Indústrias extractivas – carburantes 1.159 1.154

Indústrias extractivas – outros 1.051 1.105

Indústrias extractivas - electricidade 1.104 1.189

Metalúrgicas – vapor, calor de processo 1.217 1.158

Metalúrgicas – electricidade 0.923 0.910

Químicas – vapor, calor de processo, carburantes, outros 0.997 0.959

Químicas – electricidade 1.159 1.218

Têxteis – electricidade 0.896 0.871

Têxteis - vapor 1.159 1.134

Pasta e papel – vapor 0.975 0.924

Pasta e papel – electricidade 1.104 1.160

Madeira – vapor 1.159 1.134

Madeira – electricidade 0.754 0.729

Cimento – calor de processo 1.051 1.051

Cimento – electricidade 0.949 0.924

Cerâmica/vidro – calor de processo 1.025 1.013

Cerâmica/vidro – vapor 1.025 1.051

Cerâmica – electricidade 1.000 1.000

Vidro – electricidade 1.000 1.000

Alimentares – vapor, calor de processo 1.077 1.052

Alimentares – electricidade 1.051 1.078

Restantes – vapor 0.975 0.949

Restantes – electricidade 1.217 1.279

Todos os sectores – carburantes 0.949 0.898

Siderurgia – calor de processo 1.000 1.000

Siderurgia – vapor 0.846 0.834

Siderurgia – electricidade 1.000 1.000

COP- carburantes 1.000 1.000

COP - electricidade 1.000 1.000

4.1.7 Transportes

olaboração com as equipas do

Remoção de Poluentes Atmosféricos do Instituto do

Ambiente e do PNAC 2006 assegurando-se desta forma a consistência metodológica na

estimativa de emissões.

O trabalho apresentado nesta secção resulta de uma estreita c

Inventário Nacional de Emissões e

Janeiro 2007 33

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

A estimativa das emissões de GA e precursores de ozono resulta da aplicação de modelos de

s em Visual

Basic® interligados a folhas de cálculo Microsoft EXCEL®. De entre os vários módulos,

iva da composição do parque rodoviário nacional – o KAR,

ada em estimativas

e o tipo de aeronaves ou embarcações utilizados em

cada um dos movimentos. Estas melhorias resultam numa estimativa mais rigorosa e

arítimo internacional;

Nesta secção, são apresentadas as estimativas de procura energética dos transportes, em

Portugal entre 2000 e 2010, segundo o Cenário de Referência que incorpora o

seguintes medidas em vigor:

› Acordo voluntário com as ass s fa tes d móveis (ACEA, JAMA, KAMA);

› Expansão do Metropolitano de Li (ML)

› Alteração da oferta de CP (redução dos tempos de viagem);

cálculo, desenvolvidos no Instituto do Ambiente para cada um dos sub-sectores que

constituem o sector dos transportes (rodoviário, aéreo, marítimo e ferroviário) de de acordo

com a metodologia EMEP/CORINAIR da Agência Europeia do Ambiente (EEA, 2002) e com as

“Revised 1996 Guidelines for National Greenhouse Gases Inventories” (IPCC, 1996). Os

modelos consideram ainda especificidades nacionais tais como a disponibilidade e os

formatos da informação das variáveis de base necessárias para calcular as emissões.

Genericamente, os modelos são constituídos por vários módulos desenvolvido

salientam-se o módulo de estimat

e o módulo de estimativa dos factores de emissão – o BURNN.

Os modelos desenvolvidos para os sectores aéreo e marítimo incluem um conjunto de

melhorias metodológicas muito significativos face à metodologia utiliz

anteriores passando a utilizar-se uma metodologia de nível 2 (ou tier 2), o que significa que

o cálculo das emissões passou a ter como variáveis de base os movimentos realizados (com

informação sobre origem e destino)

desagregada das emissões permitindo uma análise mais detalhada dos resultados. Salienta-

se ainda a importância dos desenvolvimentos metodológicos na atribuição territorial das

emissões sendo agora possível distinguir com maior grau de confiança quais as emissões

domésticas e internacionais e também se estas ocorrem no Continente ou nas regiões

ultraperiféricas como é o caso dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

Relembra-se que, de acordo com o número três do artigo 1.º do Decreto-Lei 193/2003 que

fixa os Tectos Nacionais de Emissão não estão abrangidas:

› “emissões do tráfego m

› emissões das aeronaves, à excepção do ciclo de descolagem e aterragem;

› emissões nos territórios das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.”

efeito das

ociaçõe brican e auto

sboa ;

› Construção do Metropolitano Sul do Tejo (MST);

› Construção do Metro do Porto (MP);

› Construção do Metro Ligeiro do Mondego (MLM);

Janeiro 2007 34

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

› Ampliação da frota de Veículos a Gás Natural (GNC) na frota de veículos da C

S

› Incentivo ao abate de veículo v

› Redução da at E rurbanas;

› Introdução de biocombustíveis.

4.1.7.1 METODOLOGI DE PROJECÇÃ

As projecções de consumo energético os tra es ter s para o p o 2005-2010

foram efectuadas de acordo com os pressupostos constantes do PNAC 2006. A projecção

baseia-se em “diversas variáveis de actividade, nomeadamente, na estrutura do parque

automóvel, na intensidade da mobilidade (pkm/pax e tkm/PIB) e quotas de repartição

modal”. Assim, dade ao cál ul m-se

face ao estimado no PNAC 2006. Os modelos de projecção foram desenv dos de forma

diferenciada de acordo com as especificidades dos vários m

4.1.7.2 SECTOR RODOVIÁRIO

No que concerne ao transporte terrestre de pa eiros, o model proj assenta nas

xas de motorização automóvel, a qual depende directamente do stock de veículos, e na

quotas de repartição modal (13,7% em transporte colectivo para 2010).

Relativamente ao transporte terrestre de mercadorias, as projecções são indexadas ao

crescimento do PIB tendo-se estimado para 2010 um crescimento no tráfego de mercadorias

de cerca de 23% face ao ano 2000.

A estimativa do parque de veículos ligeiros de passageiros (PassCar), ligeiros de mercadorias

(LDV) e veículos de duas rodas baseia-se numa taxa de abate aplicada às vendas de veículos

que varia conforme a idade do veículo. Basicamente, a taxa de abate aumenta à medida que

o veículo envelhece. Esta função da taxa de abate aplicada sobre os veículos vendidos está

calibrada pelas vendas de veículos registadas pela Associação do Comércio Automóvel de

Portugal (ACAP) entre 1990 e 2004. A projecção das vendas de veículos até 2010 foi

realizada com base numa curva logística relacionando-se o PIB com as vendas de veículos e

assumindo-se uma convergência com a taxa de motorização média europeia de 600

veículos/1000 habitantes.

Face às diferenças de imposto automóvel aplicável a PassCar e LDV considerou-se ainda que

uma fracção das vendas de LDV seriam utilizados efectivamente como PassCar, como se

mostra na Tabela 4.8.

Tabela 4.8

arris e da

TCP;

s em fim de ida (VFV);

s Velocidades pr icadas em A inte

A O

d nsport restre eríod

o nível de activi que serve de base c o de emissões mantê

olvi

odos de transporte.

ssag o de ecção

ta

Percentagem de ligeiros de mercadorias utilizados como veículos ligeiros de passageiros

2000 2005 2010

46% 50% 50%

Janeiro 2007 35

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

No tocante à frota de veículos para transporte colectivo de passageiros conside

penetraç

tendência li l naci s a gás natural em 2010. A

Tabela 4.9 apresenta a estrutura a nível naci o par móv 10.

.9

rou-se uma

ão de veículos a gás natural para utilização em meio urbano de acordo com uma

near atingindo-se, a níve onal, 350 autocarro

onal d que auto el até 20

Tabela 4

Estrutura do parque automóvel de pass s para transporte co o (nº de los) ageiro lectiv veícu

Tipo Combustível Tecnologia 2000 2005 2010

Gás Natural Bus 78 260 350

Conv 3 196 2 352 1 358

EuI 752 784 776

EuII 940 980 970

EuIII 980 970

EuIV 582

Autocarro Urbano

Gasóleo

EuV 388

Conv 4 811 3 336 1 974

EuI 1 132 1 112 1 128

EuII 1 415 1 390 1 410

EuIII 1 390 1 410

EuIV 846

Autocarro Regional

Gasóleo

EuV 564

Janeiro 2007 36

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Ta .10 bela 4

Estrutura do arque automó el de passageiros para transporte ind l (nº de veículos) p v ividua

Tipo Combustível Cilindrada Tecno ia log 2000 2005 2010

- Conv 137 777 81 868 33 853

EuI 203 879 181 760 121 417

GOLDV_EuII 149 840 207 929 169 654

EuIII 145 683 179 104

Gasóleo

EuIV 167 868

- Conv 938 642 303

EuI 1 150 974 634

EuII 696 726 549

EuIII 110 101

LDV

LPG

EuIV 109 779

- Conv 448 825 323 720 238 785

StI 17 953 64,744 63 676

StII 32 372 31 838 Moped Gasolina

StIII 79 595

<50cc 9724 792 5 424 11 220 Moto_2t Gasolina

Conv 19 800 18 080 15 300

50-250cc 9724 792 5 424 11 220

Conv 19 800 18 080 15 300

250-750cc 9724 2 096 14 346 29 700

Conv 52 400 47 820 40 500

>750cc 9724 1 181 8 082 16 731

Moto_4t Gasolina

Conv 29 525 26 940 22 815

<1.4 l ECE1500_01 15 709

ECE1502 28 050 1 392

ECE1503 186 485 98 853 8 836

ECE1504 839 155 690 120 440 007

EuI 467 011 462 676 428 859

EuII 417 662 417 662 392 021

EuIII 288 212 285 065

EuIV 45 801 291 911

1.4 – 2.0 l ECE1500_01 1 395

ECE1502 2 190 134

ECE1503 36 765 20 555 2 052

ECE1504 333 162 283 486 194 104

EuI 297 571 294 897 273 553

EuII 305 205 305 205 286 536

EuIII 195 647 193 038

EuIV 36 112 237 797

> 2.0 l ECE1500_01 299

ECE1502 1 598 101

ECE1503 4,825 2,004 84

ECE1504 28,246 24,253 16,898

EuI 31,583 31,337 29,320

EuII 67,593 67,593 63,504

PassCar Gasolina

EuIII 34,968 34,470

Janeiro 2007 37

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tipo Combustível Cilindrada Tecnologia 2000 2005 2010

EuIV 6,166 43,058

< 2.0 l Conv 65,117 46,810 26,677

EuI 145,343 143,776 132,135

EuII 239,653 239,653 225,087

EuIII 257,411 255,462

EuIV 81,913 523,782

> 2.0 l Conv 1 3,572 7,488 3,425

EuI 12,602 12,461 11,430

EuII 51,265 51,265 48,063

EuIII 92,700 91,913

Gasóleo

EuIV 50 5 ,20 335,370

- Conv 9,321 7,264 4,170

EuI 8,865 8,743 7,900

EuII 3,930 3,930 3,692

EuIII 588 578

LPG

EuIV 665 4,625

Face à estrutura do parque e à previ ctividade iária, apresentada na Tabela

4.11, foi estimado um c pote combust ac om tores de

consumo da metodologia EMEP/CORIN para cada uma das categorias de veículos. A

actividade rodoviária foi seguidamen librada a das as de combustível

disponíveis na DGGE para o período 1990 - 2004. Após o cálcu con a nível

nacional, procedeu-se à remoção da quanti combustí referente às ilhas da Madeira

e dos Açores de acordo e popul A conversão do

combustível para unidades d rgi -se nos valores de poderes caloríficos

inferiores, apresentados na tabela Tabela 4.12.

são de a rodov

onsumo ncial de ível de ordo c os fac

AIR

te ca partir vend

lo do sumo

dade de vel

com a percentagem d ação presente.

e ene a baseou

Janeiro 2007 38

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.11

Actividade Rodoviária (valores em vkm×106)

Circulação Combustível Tipo Veículo 2000 2005 2010

PassCar 12 493 14 201 14 239

Moped 0 0 0

Moto_2t 35 49 61

Gasolina

Moto_4t 180 253 311

PassCar 3 600 7 201 12 319

LDV 13 221 14 836 16 431

HDV 7 310 7 937 8 568

Bus 0 0 0

Gasóleo

Coach 423 411 416

PassCar 109 97 109 LPG

LDV 50 37 37

Longa Distância

Gás Natural Bus 0 0 0

PassCar 15 146 12 855 10 702

Moped 2 211 2 104 2 069

Moto_2t 43 45 46

Gasolina

Moto_4t 223 229 234

PassCar 4 531 6 519 9 259

LDV 7 332 7 358 7 573

HDV 1 003 1 085 1 171

Bus 239 229 227

Gasóleo

Coach 0 0 0

PassCar 160 88 82 LPG

LDV 35 20 18

Urbana

Gás Natural Bus 2 12 15

la 4.12 Tabe

Poder calorífico inferior

Combustível PCI (MJ/kg)

Gasolina 44.769

Gasóleo 43.305

LPG 47.280

Gás Natural 45.967

A estimativa do consumo de combustíveis no cenário de referência realizou-se, à posteriori,

por substituição do consumo energético de gasolina e gasóleo por bioetanol e biodiesel,

respectivamente, e assumindo, com base no DL 62/2006, as percentagens de consumo de

biocombustíveis apresentadas na Tabela 4.13.

Janeiro 2007 39

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.13

Percentagem de energia de bioco

para efeito de transportes

mbustíveis face ao total de gasolina e gasóleo utilizados

2005 2006 2007 2008 2009 2010

0.00% 2.75% 3.50% 4.25% 5.00% 5.75%

4.1.7.3 SECTOR AÉREO

op avião pode ser dividido em strado na Tabela

3.2:

- Descolagem/Aterragem, termo designado por LTO (Landing/Take-off cycle), que

O modo eracional de um duas partes, como ilu

caracteriza os movimentos dos aviões perto do aeroporto até uma altitude de 1000

metros (EEA, 2002). Este modo inclui descolagem e aterragem, deslocações dos

aviões nos aeroportos (taxi), motores em regime de espera (idle);

- Cruzeiro, que representa movimentos de aviões acima dos 1000 metros de altitude

(EEA, 2002).

Figura 4.2

Ilustração das várias fases de um vôo

Relativamente ao transporte aéreo, a metodologia de projecção das emissões diferencia-se

programas ( ver Tabela 4.14).

da utilizada em PNAC 2006 devido aos diferentes âmbitos de aplicação de cada um dos

Janeiro 2007 40

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.14

Âmbitos do PNAC e PTEN sobre emissões do sector aéreo

Tipo de Emissões

Alterações Climáticas Tectos Nacionais de Emissão

Cruzeiro Estão abrangidas as emissões em cruzeiro que decorrem de voos entre aeroportos nacionais incluindo os voos para Madeira e Açores.

As emissões em cruzeiro não estão abran is de emissão. gidas pelo tectos naciona

LTO Estão abrangidas as emissões que decorrem do LTO de voos d cos omésti

Estão que decorrem abrangidas as emissões do LTO de voos doméstico cionais s e internaexclui nos ndo aquelas que ocorremaerop çores. ortos da Madeira e dos A

Poluentes CO2, CH4 e N2O SOx, NOx, COVNM, NH3

Assim, as foram estimadas por aerop taxas de

crescimento do número de movimentos (NAER, 2002) considerando-se apenas para o cálculo

das emiss ésticos e internacionais) que ocorrem nos aeroportos

nacionais áfego aéreo,

em número de movimentos, nos aeroportos nacionais do continente (adaptado de

emissões de GA orto com base nas

ões os LTO (dom

do território continental. A Tabela 4.15 apresenta valores de tr

NAER, 2002).

Tabela 4.15

Evolução do tráfego aéreo nos aeroportos nacionais do Continente

Aeroporto Unidade 2000 2005 2010

Lisboa LTO 56 073 65 161 75 781

Porto LTO 23 280 22 749 26 491

Faro LTO 18 243 18 860 21 824

Não foram considerados os efeitos da evolução da tecnologia na estimativa quer no

consumo específico de energia quer das

2010 os mesmos factores de consumo de energia e de emissão de gases

estimados para 2004 (38,50 GJ/LTO, consumo médio de energia verifi

aeroportos n

.1.7.4 SECTOR MARÍTIMO

O consumo de energia do transporte marítimo foi calculado com base nos movimentos com

informação sobre origem e destino e no tipo de embarcação utilizada para realizar a viagem.

Os factores de consumo apresentados na Tabela 4.16 são os propostos pela metodologia

EMEP/CORINAIR (EEA, 2002).

emissões atmosféricas assumido-se até

cado nos

acionais localizados em território continental).

4

Janeiro 2007 41

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.16

Factores de consumo de combustível

Tipo de Embarcação Cons Pot Máxima umo em ência

(tonelada/dia)(a)

Transporte de s a Granel Sólido 20.186 + 0.00049 × gt

Transporte de nel Líquidos a Gra 14.685 + 0.00079 × gt

Carga Geral 9.8197 + 0.00143 × gt

Porta Contentores 8.0552 + 0.00235 × gt

Passageiros/Ro-Ro/Carga 12.834 + 0.00156 × gt

Passageiros 16.904 + 0.00198 × gt

Ferry 39.483 + 0.00972 × gt

Rebocadores 5.6511 + 0.01048 × gt

Pesca 1.9387 + 0.00448 × gt

Outras Embarcações 9. .00091 × gt 7126 + 0

Legenda:

gt – tonelagem bruta

tor de 0,8 para se obter o consumo em cruzeiro

ncerne à projecção da procura de energia para transporte marítimo, considerou-se

significativas no transporte

doméstico por via marítima face à média verificada no período 1990-2004 quer em termos

valor na projecção da procura de energia até 2010. A tabela

Tabela 4.17 apresenta a evolução do tráfego marítimo nos portos nacionais do Continente.

(a) deve ser aplicado um fac

Para efeitos de tectos nacionais de emissão excluem-se as emissões relativas ao transporte

internacional e emissões provenientes dos portos das ilhas da Madeira e dos Açores quer

sejam domésticas ou internacionais. A metodologia utilizada pode ser descrita

esquematicamente de acordo com a figura seguinte.

No que co

que, para o período 2005-2010, não são esperadas variações

de actividade (milhas náuticas) quer em termos de tecnologia dos navios. O consumo médio

de energia por milha náutica percorrida foi estimado em cerca de 1730 GJ por milha náutica

percorrida assumindo-se este

Janeiro 2007 42

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Movimento entre portos

?nacionais

Fact onsumo de

emb e GT)a)

Determinar distancia até ao destino

(milhas náuticas)

or de C(por tipo arcação

(ton por di

Factor d umo(kg/milha náutica)

e Cons

Dividir a distânciapor dois

Consumo de Combustível Total

PartidaMovimento

Determinar distancia desde a origem

No

m

(milhas náuticas)

SiVelocidade(por tipo de

barcação)

Consumo Gasóleo

(ton)

em

Multiplicar pela fracçãfuelóleo e gasóleo vendido

bunkers marítimos

de o de nos

ConsumFuelóleo

(ton)

Chegada

a 4.3

o de

Figur

Metodologia para estimativa de emissões do sector marítimo (Fonte: NIR, 2005)

Tabela 4.17

Evolução do tráfego marítimo nos portos nacionais do Continente

Porto 2000 2005 2010

(milhas náuticas x 103)

Aveiro 27.45 25.30 25.30

Faro 17.07 7.14 7.14

Figueira da Foz 8.54 14.43 14.43

Leixões 276.16 299.06 299.06

Lisboa 452.14 413.80 413.80

Portimão 2.01 1.67 1.67

Setúbal 85.12 84.52 84.52

Sines 72.09 75.03 75.03

Viana do Castelo

20.23 18.35 18.35

Total 960.81 939.30 939.30

4.1.7.5 SECTOR FERROVIÁRIO

Neste sector é considerada a procura de energia, e respectivas emissões, do transporte

ferroviário realizado por composições a gasóleo, excluindo-se as emissões resultantes da

produção de energia utilizada por locomotivas a tracção eléctrica. Devido à pequena

contribuição deste sector para o total de emissões do sector dos transportes, considerou-se

constante o consumo energético entre 2005 e 2010 e igual ao registado em 2004, ou seja,

1,19 PJ.

Janeiro 2007 43

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

4.1.7.6 PROCURA DE ENERGIA NO SECTOR DOS TRANSPORTES

a 4.18., constatando-se a enorme contribuição do modo rodoviário

(97%), como era esperado.

Uma síntese do consumo de energia no sector dos transportes, por modo de transporte é

apresentado na Tabel

Tabela 4.18

Consumo de energia no sector dos transportes

Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010

Total - PJ 249.55 267.82 289.06

- PJ 242.17 260.89 281.46

Gasolina PJ 86.95 83.52 71.73

GO PJ 154.22 176.47 192.64

LPG PJ 0.96 0.66 0.66

CNG PJ 0.03 0.23 0.30

Bioetanol PJ 0.00 0.00 4.38

Rodoviário

Biodiesel PJ 0.00 0.00 11.75

Aéreo Jet Fuel + Gas. Av

PJ 3.95 4.11 4.78

- PJ 1.60 1.63 1.63

Gasóleo PJ 0.46 0.47 0.47

Marítimo

Fuelóleo PJ 1.14 1.16 1.16

Ferroviário Gasóleo PJ 1.828 1.192 1.192

Janeiro 2007 44

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

4.1.8 Outros Sectores

final é calculada em duas etapas:

s, normas técnicas para os edifícios e os equipamentos,

progresso tecnológico, introdução de novos produtos energéticos como o gás natural no

veis sócio-económicas, técnicas,

energéticas e ambientais. Por sua vez a partir da estimativa dos consumos em energia final

umos de energia final por produto

adoptada uma metodologia alternativa baseada em indicadores de repartição do consumo

sectorial de electricidade entre as Regiões Autónomas e o Continente. Com base neste

indicador calculado para o sector doméstico foi estimado o consumo por fonte de energia e a

sua evolução até 2010.

Nesta secção são analisados os sectores: (i) Residencial, (ii) Serviços e (iii) Agricultura,

Florestas e Pescas.

A modelação da procura de energia é realizada de forma específica em cada sector, seguindo

uma metodologia de simulação que tem vindo a ser utilizada tradicionalmente para estudos

de longo prazo pela DKTE. Como para os sectores da Indústria e dos Transportes, esta

metodologia tem por base o conhecimento dum conjunto muito vasto de variáveis ou

indicadores permitindo caracterizar a situação inicial bem como a formulação de hipóteses de

evolução demográfica, económica, social, tecnológica e energética, que são agregadas de

forma coerente para constituir cenários prospectivos da evolução da procura de energia ao

nível nacional.

4.1.8.1 SECTOR RESIDENCIAL

No sector Doméstico, a procura de energia é simulada, inicialmente, em termos de energia

útil, desagregando as necessidades dos agregados familiares em (i) Aquecimento e

arrefecimento ambiente, (ii) Cozinha, (iii) Água quente e (iv) Electricidade específica. A

procura de energia para cada uso

› Numa primeira fase, o modelo simula a evolução das quantidades de energia útil para

cada categoria de consumo em função da evolução dum conjunto de variáveis

demográficas e sócio-económicas (população total, número de agregados familiares,

condições de conforto das famílias, etc);

› Numa segunda fase, o modelo determina, para cada categoria de consumo, a procura

final de energia tendo em conta a evolução dum conjunto de variáveis sócio-económicas,

tecnológicas, energéticas e ambientais (poder de compra das famílias, preços dos

diferentes produtos energético

final da década de 90, etc).

A partir da estimativa dos consumos em energia útil, o modelo simula os consumos de

energia final tendo em conta um conjunto de variá

por categoria de utilização, o modelo simula os cons

consoante as hipóteses de penetração dos respectivos vectores energéticos. Dado o âmbito

do PTEN estar restrito às emissões em Portugal Continental e dadas as limitações de

informação e de tempo para construir uma base de dados ajustada ao continente, foi

Janeiro 2007 45

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

4.1.8.2 SECTOR DOS SERVIÇOS

Este sector apresenta um conjunto muito diversificado de actividades, incluindo o Comércio

por grosso e a retalho, a Reparação de veículos, os Alojamentos e restauração, as

Actividades financeiras e de seguros, as Actividades imobiliárias e outros serviços prestados

às empresas, a Administração pública, defesa e segurança social, a Educação, a Saúde e os

ços. Esta heterogeneidade induz uma grande disparidade dos comportamentos

energéticos associada à especificidade das variáveis explicativas do consumo de energia

(área de negócio, população estudantil, número de empregados, entre o

especialização do

restauraçã específica e climatização para as actividades financeiras e de

seguros, p racterística do sector requereria ord muito fina ,

praticame sector. No entanto, as limit de ibilidade de

informaçã a um tratamento ma nge sec icando um

maior gra certeza nos resultados obtidos. A pr de ctor

erviços foi simulada de forma similar à do sector Doméstico, tendo por base,

nomeadamente, indicadores sócio-económicos como o VAB (Valor Acrescentado Bruto) e o

número de empregados em vez de vari

número de agregados familiares.

O consumo de energia útil foi simulado considerando os usos (i) Calor (agrupando os usos

e

cos.

o do sector Doméstico, foi adoptada uma metodologia alternativa baseada em

indicadores de repartição do consumo sectorial de electricidade entre as Regiões Autónomas

o Continente. Com base neste indicador calculado para o sector dos serviços foi estimado o

consumo por fonte de energia e a sua evolução até 2010.

4.1.8.3 SECTOR AGRICULTURA, FLORESTAS E PESCAS

A metodologia de estimativa da evolução dos consumos de energia neste sector é similar à

adoptada para estimar os consumos nos sectores da indústria e da construção e obras

públicas. O consumo de energia é simulado tendo em conta a evolução da variável do valor

Outros servi

utros) e à

s usos energéticos consoante a área de actividade (cozinha para a

o, electricidade

or exemplo). Esta ca uma ab agem

nte em cada sub ações de tempo e dispon

o estatística5 obrigam is abra nte do tor impl

u de in ssim, a ocura energia no se

S

áveis demográficas como a população total e o

Aquecimento ambiente, Águas quentes e Cozinha), (ii) Arrefecimento ambiente, (iii)

Refrigeração e (iv) Electricidade específica (integrando a iluminação pública, a ventilação

outros usos). Tal como para o sector Doméstico, a partir da estimativa dos consumos em

energia útil, são simulados os consumos de energia final tendo em conta um conjunto de

variáveis sócio-económicas, técnicas, energéticas e ambientais. Por fim, a partir da

estimativa dos consumos em energia final por categoria de utilização, são simulados os

consumos de energia final por forma de energia consoante as hipóteses de penetração dos

respectivos vectores energéti

Como no cas

e

Janeiro 2007 46

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acrescentado bruto (VAB) em função do cenário considerado (ver Secção an

cenários sectoriais) e algumas hi

e a da vecto rgético. A Tabela apres s h s

con tivamente a melhoria da eficiênc ergética ctor c nte o

ene

la 4.19

terior sobre

póteses sobre a melhoria da eficiência energética no sector

penetração de ca r ene 4.19 enta a ipótese

sideradas rela ia en no se onsoa uso

rgético.

Tabe

Coeficientes técnicos olução tensidad rgética e 1=20 de ev da in e ene (bas 00)

Unidade: ktep

Categoria de Uso 2000 2005 2010

Carburantes 1.000 0.753 0.723

Electricidade específica 1.000 1.478 1.496

Outros 1.000 1.051 1.026

4.2 ENÁR PARA GRICULTURA

vas de efectivos pecuários para os anos 2005 e 2010 foram fornecidas pelo

ores totais nacionais,

obtendo-se os efectivos constantes na Tabela 4.20. A fonte do número de efecti

regiões autónomas foi o Recenseamento Geral Agrícola do Ministério da Agricultura publicado

em 1999 (GPPAA, 1999).

C IO A A E

PECUÁRIA

As estimati

Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar do Ministério da Agricultura (GPPAA).

Aos efectivos animais totais nacionais foi necessário retirar os animais das Regiões

Autónomas, às quais não se aplica a Directiva Tectos. Para tal foram deduzidos os números

de efectivos (essencialmente bovinos) dos Açores e Madeira aos val

vos nas

5 Contrariamente ao sector Doméstico, não foi realizado nenhum inquérito ao consumo no sector serviços permitindo avaliar, ao nível nacional, os consumos de energia por utilização.

Janeiro 2007 47

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Tabela 4.20

Projecções dos efectivos pecuários para Portugal Continental

Efectivos (milhares) 1990 1995 2000 2005 2010

Vacas leiteiras 388 380 252 243 232

Outros bovinos 979 1 000 920 956 1 005

Ovelhas 2 241 2 376 2 403 2 275 2 237

Outros ovinos 1 121 1 105 1 138 1 221 1 236

Cabras 579 509 441 417 410

Outros caprinos 230 192 164 175 178

Porcas reprodutoras 350 331 324 314 299

Outros suínos 2 277 2 085 2 035 2 034 1 926

Cavalos 36 35 35 51 54

Mulas e burros 114 74 45 44 32

Coelhos 338 338 338 311 264

Frangos de carne e galos 22 271 24 303 26 770 19 252 19 643

Galinhas poedeiras e reprodutoras

8 883 9 549 12 392 11 535 11 802

Perús 1 263 1,263 1 263 2 886 1 068

Patos, Gansos e pintadas 539 555 771 1 761 804

TOTAL 41 609 44 094 49 290 43 475 41 191

Fonte: In PNAC, 2006 - Gabinete de Planeamento -Alimentar (GPPAA). Ministério da

Agricultura

As projecções das áreas agrícolas para 2005 e 20 o (GPPAA).

rícolas que não foram alvo de estimativas de evolução, por parte do

005, e 2010 cas às áreas em 2000. A Tabela

enta os valores projectados para as áreas

Tabela 4.21

e Política Agro

10 foram fornecidas também pel

Para as culturas ag

GPPAA, assumiu-se que as áreas em 2 são idênti

4.21 apres agrícolas.

Projecções das áreas agrícolas

(ha) 2005 2010 Vinha 217 136 220 286 Frutos frescos 75 361 74 847 Frutos secos 71 469 73 448 Olival 369 162 404 474 Trigo 226 183 101 967 Milho 152 134 95 125 Triticale 23 832 11 926 Arroz 23 859 23 724 Aveia 85 034 58 852 Cevada 21 755 19 475 Batata 54 145 41 273 Tomate p/ indústria 12 934 12 925 Lúpulo 42 0 Tabaco 2 042 0 Pomares 75 361 74 847 Frutos secos 71 469 73 448

Fonte: In PNAC 2006 - Calculado a partir de dados do Eurostat/INE, GPPAA

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As projecções de “Azoto aplicado em fertilizante

portância para o

balanço de GA que podem ser sistematizadas conforme a Tabela 4.22.

s sintéticos” para 2010 foram estimadas

tendo em atenção a evolução do azoto aplicado em fertilizantes sintéticos na série 1990-

2004, bem como a evolução das áreas agrícolas e a expectativa do tipo de prática agrícolas.

Assim, foi estimado um valor de 150.000 t de azoto aplicado em fertilizantes sintéticos para

o ano 2010.

4.3CENÁRIO DE RESÍDUOS

O sector resíduos inclui um conjunto de componentes e actividades com im

Tabela 4.22

Componentes do sector dos Resíduos participantes no balanço de emissões de Gases

Acidificantes

Resíduos sólidos urbanos (RSU)

Embalagens Outros

RSU

Recolha selectiva e Reciclagem;

Valorização energética (incineração) (SO2, NOx);

Recolha selectiva e reciclagem;

Valorização orgânica (compostagem e digestão anaeróbia);

Valorização Energética (incineração) (SO2, NOx, COVNM);

Aterro (COVNM e NH3).

Resíduos Industriais

Resíduos Industriais banais (RIB)

Resíduos Industriais Perigosos

Prevenção de Resíduos industriais

RIB orgânicos

Valorização (material, energética)

Aterro (COVNM e NH3)

Destino desconhecido

Outros RIB

Aterro;

Alteração do processo de produção industrial

Reutilização e valorização

Resíduos Hospitalares Incineração (SO2, NOx)

Águas residuais 6 Tratamento (COVNM, NH3)

Conforme referido anteriormente, para o PTEN 2006 é utilizado o cenário desenvolvido no

mbito do PNAC 2006. â

6 Inclui-se aqui esta componente sabendo-se que esta componente está excluída do âmbito de aplicação da Lei Quadro dos Resíduos (DL nº 239/97, de 9 de Setembro).

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4.3.1 Resíduos Sólidos Urbanos

A construção do cenário de referência para o sector dos resíduos teve por base o exercício

existente no PERSU relativamente à evolução das quantidades físicas de RSU, bem como a

reconstituição das séries de dados de deposição e incineração de RSU. Face à particularidade

da actividade de deposição de resíduos no solo, cujas emissões se mantêm por décadas após

a deposição, foram reconstituídas as séries de dados de deposição de resíduos desde a

década de 60 até ao último ano com dados de actividade consolidados, o ano de 2003. No

vos de resíduos foi reavaliada a progressão actual

face às metas consideradas, concretamente, quanto à Estratégia Nacional para a redução da

deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro (DL n.º 152/

Maio) e Valorização de embalagens e re

Julho).

No p o de projecção 010 foram consideradas a evolução da taxa de aumento da

produção de RSU (adaptada tendo em conta os dados existentes até 2004). Considerou-se

hança do definido na Estatégia Nacional de RUB),

Tabela 4.23

que diz respeito à incineração de resíduos foram revistos os quantitativos incinerados no

período 1990-2003, sendo que a incineração de RSU só se iniciou em 1999.

Relativamente às projecções dos quantitati

2002 de 23

síduos de embalagens (DL n.º 366-A/97 de 27

eríod até 2

uma taxa de aumento variável (à semel

com tendência para decrescer. A Tabela 4.23 apresenta as projecções dos quantitativos de

resíduos e o cenário de gestão de RSU associado até 2010.

Cenário de gestão e tratamento de RSU (2004-2020)

Ano Produção

RSU Aterro

Valorização Orgânica

Valorização Energética

Reciclagem total

unidades: 1000 t 2005 4 770 2 167 620 1 049 933

2010 4 944 1 070 1 483 1 236 1 155

Fonte: PNAC 2006, Anexo Resíduos

Notas: 1. O Aterro resulta da seguinte expressão: “RSU - Valorização Orgâ

Reciclagem total” (não inclui os refugos da compostagenica - Valorização Energética –

m ou escórias e cinzas da incineração, de modo a não ocorrer dupla contabilização);

orização Orgânica - RSU encaminhados para valorização orgânica (incluindo os rejeitados); . Valorização Energética - RSU encaminhados para incineração (incluindo os rejeitados);

4. O cenário foi estimado por forma a cumprir-se a meta de de 25% de reciclagem de embalagens em 2005 (DL 366-A/97) e as metas para 2012 enquadradas na proposta da Comissão (reciclagem global entre 55 e 80 em 2012) [fonte:INR];

5. Para as percentagens de resíduos de embalagem e outros materiais biodegradáveis nos RSU considerou-se a caracterização dos RSU - EGF (1999). Resíduos de embalagem - 30,2%; Outros materiais biodegradáveis - 15,3%.

2. Val3

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4.3.2 Resíduos Industriais Banais

Os resíduos industriais incluem duas componentes principais, os resíduos industriais banais

(RIB), e os resíduos industriais perigosos (RIP). Do ponto de vista de emissão de GA, faz

sentido considerar apenas7 os RIB, e dentro destes, os de natureza orgânica. N

in

lixeiras) de resíduos industriais orgânicos.

A metodologia consideração os gânicos depo

aterro. Fo um esc ual ão i impl

de metodo prev tod no Ta g

rio de prod de RI org s.

Tabela 4.2

os resíduos

dustriais ocorreu também a reconstituição das séries de dados de deposição (aterros e

de projecção definida teve em RI Or sitados em

i admitida

logias de

a taxa de cr

enção (mé

imento an

o utilizado

da produç

PNAPRI). A

ndustrial e

bela 4.24 se

ementação

uinte ilustra

o cená ução ânico

4

Cenário de prod de RI orgâ (2004-2010ução nicos )

Ano RIB Orgânicos (kt) RIP Orgânicos (kt) RI Orgânicos Totais (kt)

2005 463 0.830 463

2010 504 0.903 504

Fonte: PNAC 2006, o Resíduo

o haver in ção det no cen senvolvido no âmbito do PNAC assumiu-s

r do NIR 2006) para o ano 2 ara os titativos de RIB valorizado

tativos quanto à incineração de resíduos dos

grupos III e IV . Assim, o cenário de incineração de RH foi estimado com base nas taxas

III síntese do

cenário de produção e gestão de resíduos sólidos que constitui parte do cenário de referência

para o cálculo de emissões de GA para o sector.

Anex s

Por nã forma alhada ário de e

o valo (IA, 000 p quan s

energeticamente (38 kt). À falta de informação este valor é assumido constante até 2010.

4.3.3 Resíduos Hospitalares

Nos resíduos hospitalares (RH) foram revistos os quantitativos incinerados no período 1990-

2003, bem como elaboradas novas projecções quanto à incineração deste tipo de resíduos.

No PERH não são definidos objectivos quanti8

assumidas para os resíduos sólidos urbanos. As projecções dos quantitativos de RH (grupos

e IV) a incinerar são apresentadas na Tabela 4.25, juntamente com uma

sign ade e sistematização de informação os RIP não são considerados neste documento. 8 Os resíduos do grupo IV são de incineração obrigatória, enquanto que os resíduos do grupo III são susceptíveis de serem incinerados ou de serem submetidos a um pré-tratamento, podendo posteriormente incorporados nos sistemas dos RSU’s.

7 Deve referir-se que potencialmente os RIP podem ser responsáveis pela emissão de GA, dependendo do tipo de resíduo e do tipo de destino final, embora exista a percepção de que tais emissões não serão

ificativas. Por razões de disponibilid

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4.3.4 Síntese dos quantitativos de resíduos sólidos

Tabela 4.25

Síntese do cenário de produção e gestão de resíduos sólidos em Portugal Continental para o

período 2000-2010

Ano

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) Re ndu anaisíduos I striais B s

(RIB)

Resíduos Hospitalares

(RH)

Valorização orgânica

(kt)

Valorização energética

(kt)

Deposição no solo (kt)

Dep o osiçãno solo (kt)

Valorização energética

(kt)

Valori zaçãoenergéti t) ca (k

2000 315 930 3 062 424 15.0 7.1

2001 378 995 3 245 911 27.0 3.2

2002 419 945 3 322 442 38.0 2.8

2003 450 1 003 3 045 450 38.0 2.3

2004 506 980 3 049 454 38.0 2.3

2005 572 1 049 2 534 463 38.0 2.4

2006 628 1 062 2 353 473 38.0 2.4

2007 878 1 121 2 182 482 38.0 2.4

2008 885 1 179 2 002 491 38.0 2.5

2009 888 1 234 1 872 500 38.0 2.5

2010 939 1 236 1 787 504 38.0 2.5

Fonte: PNAC 2006, Anexo Resíduos, excepto valorização energética de RIB cuja fonte é o NIR (IA,

2006)

4.3.5 Águas Residuais Domésticas

ano 2000, refere-se a est mativas efectuadas pela equipa do PNAC e Instituto do Ambiente

o, definido no Plano Nacional da Água e Desenvolvimento Regional;

A manutenção das cargas tratadas por sistemas de tratamento cuja construção não se

prevê no futuro (fossas sépticas, trat. primários, biodiscos, leitos percoladores,

conduzindo ao decréscimo do seu peso relativo até 2010/20;

Associação da carga gerada/tratada remanescente ao aumento dos índices de

tratamento de sistemas secundários e terciários mais recentes (lamas activadas, valas

de oxidação, outros). Estes sistemas de tratamento, que pelo facto de representarem

0% em 1990 e se assumirem recentes e avançados, acomodaram a restante % de

tratamentos para acomodar a meta dos 90 de tratamento em 2007;

› Pressuposto de queima/recuperação de biogás em sistemas de tratamento/digestão de

lamas construídos após 2000.

Conforme considerado no PNAC 2006, a informação relativa a este sub-sector, a partir do

i

baseadas nos seguintes pressupostos:

› O objectivo de 90%, em 2007, para a população servida com sistemas de drenagem e

tratament

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Com base no mesmos obtém-se a evolução da população servida por foss

conforme apresentada na

Ta .26

as sépticas

Tabela 4.26.

bela 4

Cenário de produção res oméstic efeito imativ issões

N

de águas iduais d as para s da est a de em de

H3

% 2000 2005 2010 2015 2020

% Pop: s/ recolha de águas residuais (situação equiparada ) a latrinas 6.4 6.4 6.4 6.4 6.4

% Pop: c/ FS individual, particular 12.3 5.9 1.8 0.0 0.0

População (106 habitantes) 10.243 10.430 10.597 10.729 10.823

Total 18.7 12.3 8.2 6.4 6.4

Fonte: PNAC 200 síduo , 200

4.3.6 Águas Residuais Industriais

Para o período de 1990 a 2003 as cargas (t CQ

industriais foram calculadas com base na produção industrial de cada sub-actividade e nos

metros no presente documento (ver

PNAC 2006, Anexo Resíduos para informação detalhada sobre estes coeficientes). Deverá

es

industriais consideradas neste sub-sector e o facto dos dados de base terem variadas fontes

6, Anexo Re s e CISEP 1

O/ano) associadas às águas residuais

respectivos coeficientes de poluição, com base em informação do IA e INE. Face ao elevado

nível de desagregação, não são apresentados estes parâ

salientar-se que os índices de tratamento foram definidos com base em informação fornecida

ao IA pelas próprias industrias no âmbito dos Contratos de Adaptação Ambiental.

Para a projecção para 2010 tendo em conta o elevado nível de desagregação das actividad

de informação associadas9, optou-se por, a partir de 2003, aplicar taxas de crescimento do

VAB dos sectores industriais, que agrupam as várias sub-actividades consideradas, aos níveis

de actividade. O cenário de actividade para as águas residuais industriais é apresentado na

Tabela 4.27.

9 INE (Estatísticas de produção industrial); IA (Informação Interna e Contratos de Adaptação ambiental)

Janeiro 2007 53

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.27

Cargas associadas à produção das águas residuais industriais (2005-2010)

2000 2005 2010

t CQO

1000 hab.eq

t CQO 1000

hab.eq t CQO

1000 hab.eq

Industria Alimentar e Bebidas

177 380 4 42 209 207 5 862 239 016 6 698

Industria Têxteis 80 646 2 181 56 209 1 494 52 649 1 400

Industria da Madeira e derivados

962 907 5 952 1 045 394 6 390 1 177 009 7 194

Industria Química 849 695 20 208 917 357 21 875 1 048 070 24 991

Refinação e petroquímica 10

52 962 921 57 670 1 007 57 670 1 007

Total 2 123 590 34 103 2 285 836 36 627 2 574 414 41 289

Fonte: PNAC 2006, Ane esíduos

4.4 REGIÕES AUTÓNOMAS

Conforme referido, as regiões autónomas não se encontram abrangidas pela Directiva Tectos

numa hipótese de taxas de crescimento degressivas entre 2000 e 2010,

considerando um diferencial de dois pontos11 entre 2000 e 2005 e 1.5 entre 2005 e 2010.

ector residencial e serviços dadas as limitações de

informação e de tempo para construir uma base de dados para modelar só a componente

continental do consumo, foi adoptada uma metodologia alternativa baseada em

de re

Continent indicador calculado para o s residencial foi

fonte de energia e a sua evolução até 2010. Para a indústria e

nsum o

s des s

ão contabiliza

xo R

sendo necessário descontar as emissões aí produzidas.

Para efeitos da estimativa do consumo de electricidade (e respectivo consumo de

combustíveis) no Continente foi deduzido o consumo estimado para as regiões autónomas

com base

Para os consumos de energia do s

indicadores

partição do consumo sectorial de electricidade entre as Regiões Autónomas e o

e. Com base neste ector doméstico e

estimado o consumo por

agricultura foi assumido que os co os na Madeira e Açores não são relevantes face a

total nacional.

Na Tabela 4.28 são apresentados o contos em % face ao total nacional efectuados ao

consumos de energia para n ção das emissões dos Açores e Madeira.

finação, pelo limite físico da capacidade de processamento deste sector, optou-se pela uação mais desfavorável (ger

o 1990-2000, o diferencRegiões Autónomas e o Continente foi ligeiramente inferior a 2 pontos percentuais.

10 No sector da reassumpção da sit ação de carga) durante o período 1990-2003

ial de crescimento da procura de electricidade entre as 11 Durante o períod

Janeiro 2007 54

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 4.28

Proporção do consumo de energia

(excepto transportes)

nas regiões autónomas descontado do total nacional

2000 2005 2010

Geração de electricidade

Fuelóleo 18% 18% 18%

Gasóleo 56% 56% 56%

Doméstico

GPL 3.5% 3.6% 3.6%

Lenha 3.5% 3.6% 3.6%

Outros 3.7% 3.3% 3.8%

Serviços

GPL 4.1% 4.1% 4.0%

Gasolina 4.0% 4.0% 4.0%

Gasóleo 4.1% 4.0% 4.0%

Fuelóleo 4.1% 4.0% 4.0%

Para os transportes rodoviários, após o cálculo do consumo de combustíveis a nível

nacional, procedeu-se à remoção da quantidade de combustível referente às ilhas da Madeira

e dos Açores de acordo com a percentagem de população residente. Para os resíduos

assumiu-se que a contribuição das regiões autónomas não é significativa face ao total

nacional.

Para as emissões dos COVNM não dependentes da combustão foi feita a desagregação

conforme explicitado na Tabela 4.29:

Tabela 4.29

Abordagem para desagregação das emissões de COVNM não dependentes da combustão

Sector de actividade Abordagem utilizada

1 B Ref. Distribuição comb.

1 B 1 Emissões difusas combustível sólido

1 B 2 a i e iv Refinação Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas

1 B 2 a v Distribuição prod petrolíferos Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função da população residente e descontaram-se as mesmas ao total nacional

1 B 2 b Distribuição gás natural Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas

2 Processos Industriais

2 A Utilização de Mix. Betuminosas Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função da população residente e descontaram-se as mesmas ao total nacional

2 B Indústria Química

2 C Produção de Metais

2 D Pasta de papel

Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas

2 D Madeira e Cortiça Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas

Janeiro 2007 55

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Sector de actividade Abordagem utilizada

2 D Alimentação e Bebidas em função do volume de vendas na região e descontaram-se as mesmas ao total nacional

3 Utilização de solventes

3 A Utilização de tintas Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função da população residente e descontaram-se as mesmas ao total nacional

3 B Desengorduramento e Limpeza a seco Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função do volume de vendas na região e descontaram-se as mesmas ao total nacional

3 C Fabrico/processamento prod. químicos Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas

3 D Outras utilizações de solventes Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função do volume de vendas na região e descontaram-se as mesmas ao total nacional

Para as emissões de NH3 (apenas pecuária) foram descontados os efectivos animais das

regiões autónomas em 2000 com base em dados do INE. Assumiu-se a mesma evolução de

efectivos animais do que para o Continente.

Janeiro 2007 56

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5 ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE SO2, NOX,

COVNM E NH NO PERÍODO 2000-2010

A generalidade das estimativas de emissões de GA re

3

sultou da aplicação das metodologias

descritas no National Inventory Report (NIR) e na submissão nacional à UNECE, por forma a

harmonizar as estimativas e facilitar o ensaio de me

modelo RAINS. Para as restantes emissões de GA que não se encontram quantificadas no

NIR recorreu-se às metodologias descritas no Corinair.

ores e como tal realizaram-se alguns ajustes ao cenário de consumo de combustíveis

(sub-sectores da refinação, pasta e papel, vidro e cerâmica). Para as emissões de GA que

utilizam como variáveis de actividade os quantitativos produzidos recorreu-se às

do

nos cenários do PNAC2006 estas foram estimadas pela equipa técnica recorrend

méd e crescimento do VAB do respectivo se ara o ca vidro e ão os

qua do sector aquando

o processo de consulta.

Rela 2004 a metodologia de esti O2 foi

de acordo com o NIR 2006. A nova metodologia utili o de bal

massas cuja fórmula é apresentada a seguir.

SO2 : emissões de SO

Fuel

S (f,y

RC ( f)

Como as variáveis de

da procura de energ

Calo PC

valo de PCI e da

encontram-s

didas de controlo de emissões pelo

As variáveis de actividade que servem de input às metodologias de estimativa de emissões

de GA são essencialmente projecções de consumo de combustíveis. Estas projecções foram

elaboradas pelo CEEETA para o PNAC20006 e foram utilizadas sempre que possível. No

seguimento do processo de consulta dos agentes económicos, verificou-se que para o ano

2010 algumas destas projecções não correspondiam à expectativa de crescimento dos

sect

projecções

CEEETA utilizadas no PNAC2006. Nos casos em que a informação não estava disponível

o às taxas

ias d ctor. P so do refinaç

ntitativos produzidos em 2010 foram fornecidas pelos representantes

tivamente ao PTEN mativa de emissões de S actualizada

zada é uma equaçã anço de

Consumo(f,y) : consum

) : percentagem d

: retenção de en

rífico Inferior (

res

e no NIR

Janeiro 2007

SO2 (f,y o(f,y) * S (f,y) 1- RC ( f))) = 2 * FuelConsum * (

2 (kt l f no ano y (kt) ;

vel f no ano y

no y ( percentagem mássica);

rcent a)

actividade (consumo de combustíveis dados pelo cenário de evolução

ia) são expressas em unidades de energia (GJ) utilizou-se o Poder

I) dos vários combustíveis para a convers des Os

retenção de enxofre das cinzas para cada um dos combus s

) para o combustíve

o de combustí (kt);

e enxofre no combustível f no a

xofre nas cinzas ( pe agem mássic .

ão em unida de massa.

tívei

.

57

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

As emissões de NOx e SO2 são maioritariamente provenientes da combustão, para além disso

existem emissões d na in ica e da pasta e

papel, e também as emissões incineraçõe esí em 3

dev encialmente ao sector da agricu ta

aind lã de vidro

(inc indústria cerâmica). As emissões de essencia ela

utilização de solventes na indústria, residencial e serviç no process refinação e na

arm istribuição de produtos petrolífe

5.1 OFERTA DE ENERGIA

Emissões de NOx e O2

As variáveis de acti que são utilizad s GA

tor da oferta de energia são sintetizadas na Tabela 5.1. O

cenário de consumo de combustíveis para o sub-sector da refinação sofreu alterações a nível

e processo na refinação, siderurgia, dústria quím

resultantes da s de r duos. As issões de NH

em-se ess ltura, flores , pecuária e pescas existindo

a emissões de processo na indústria química, cimento e na produção de

luído na COVNM são lmente geradas p

os, o de

azenagem e d ros.

5.1.1 S

vidade as para a e timativa das emissões de

resultantes da combustão no sec

dos consumos de combustíveis e das quantidades processadas resultantes do processo de

consulta dos agentes económicos realizado pelo IA. Para uma mais facíl comparação das

alterações efectuadas as projecções elaboradas pelo CEEETA serão apresentadas no Anexo

IV.

Tabela 5.1

Cenário de evolução da procura de energia para o sector da Oferta de Energia – Cenário de

Referência

(GJ) 2000 2005 2010

Consumo de combustíveis no sector electroprodutor nacional

GN 45,864,733 75,077,406 70,606,334

Carvão 134,239,198 142,522,897 139,640,565

Fuelóleo 37,806,105 46,489,094 25,899,030

Gasóleo 518,897 518,897 518,897

Biomassa e RSU 171,581 7,027,767 5,568,489

Cogeração - Fuelóleo 6,430,060 7,524,500 3,403,696

Cogeração - GPL 0 0 0

Cogeração - Gasóleo 0 0 0

Cogeração - GN 1,851,743 2,895,207 3,275,661

Sub-total 226,882,315 282,055,766 248,912,671

Consumo de combustíveis no sector daRefinação

Fuelgás (Refugos e produtos intermédios) 10,281,304 14,402,641 24,192,436

GPL 335,504 142,298 140,803

Gasóleo 88,094 0 0

RPC (Fuelóleo) 10,882,180 14,616,700 42,089,728

GN 0 0 0

Cogeração – Fuelgás( Refugos e produtos intermédios)

2,370,596 2,755,967 2,917,231

Janeiro 2007 58

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

(GJ) 2000 2005 2010

Cogeração - RPC (Fuelóleo) 11,503,531 12,835,207 15,555,171

Cogeração - GN 0 402,112 18,788,900

Sub-total 35,461,210 45,154,926 103,684,269

Consumo de combustíveis nos outros sub-sectores das indústria de energia

Gasóleo 327,005 0 0

Fuelóleo 0 0 0

Gás de coque 1,130,281 0 0

Gás de cidade 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 0 0 0

Cogeração - Nafta 0 0 0

Cogeração - GN 719,243 0 0

Sub-total 2,176,528 0 0

Total 264,520,054 327,210,692 352,596,940

Fonte: CEEETA

As alterações efectuadas no sub-sector da refinação face aos cenários do PNAC2006 foram

sugeridas pe mento da consulta de agentes económicos alizada pelo IA,

resultando no aumento das qua do sumo de bustíveis nas

refinarias. As projecções do CEEETA ( bust s e cargas processadas) são

dependentes do desempenho da e om previam diminuição da

actividade do sector. Segundo nã verá aco er pois toda a

produção te será exportada sendo expectável que as

de 14.11 Tg em 2010). Desta forma, não

existe cenário BAU para este sector. Para além disso estão previstas alterações na

configuração das fornalhas das refinarias que se farão sentir em 2010 com um a

consumo de combustível.

excesso de consumos induzidos pela nova configuração das fornalhas , assumindo-se que

todo o combustível a mais consumido será RPC (fuel eo).

A nível de Gás Natural foi derado em 2005 registado pela

GALP nas un geração das refi ia de Sines e Porto, os quais não estão ainda

incl co da DGGE e como tal nham sido consid nas

projecções terado o valor para 2010 referente ao

consumo de gás natural, incluindo-se a previsão da GALP.

, 2006 ; GALP, 2006

la GALP, no segui re

ntidades tratadas e con com

consumo de com ívei

conomia nacional e c o tal uma

a GALP tal diminuição o de ntec

que não for consumida internamen

refinarias trabalhem sempre até ao limite das suas capacidades.

Assim alterou-se as quantidades processadas em 2010 de 13.63 Tg para a capacidade de

produção máxima das refinarias nacionais que é 14.4 Tg. Esta alteração nas quandidades

processadas implica um maior consumo de combustíveis utilizados no sector para a

transformação do crude, pelo que o cenário de referência do PTEN não é adequado estando

subestimado. Por esse motivo substituiu-se o cenário de referência pelo cenário BAU para a

refinação (onde se consideram o processamento

umento do

Adicionou-se então aos consumos de combustível do BAU o

ól

da co-geração consi o consumo

idades de co nar

uídos no balanço energéti não ti erados

do CEEETA. Por conseguinte foi também al

Janeiro 2007 59

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.1.1.1 GERAÇÃO DE ELECTRICIDADE

A estimativa das emissões de NOx para o cenário de referência considerou os factores de

emissões (FE) apresentados na Tabela 5.2. A fonte dos FE é o NIR (IA, 2006), com excepção

do gás natural, fuelóleo e carvão que resultam de uma ponderação com base em dados do

IA e do CEEETA. Esta ponderação é necessária porque não estão disponíveis nos cenários do

PNAC2006 dados de consumo de energia por central para 2010, e apenas por com

Tabela 5.2

bustível.

Factores d ara o NOx o de electricidade e emissão p associados à geraçã

NOx (g/GJ)

Combustível 2000 2010

G ral ás Natu 81.0 49.7

Carvão 304.2 184.2

Fuelóleo 291.4 291.4

Gasóleo 350 350

Biomassa 70 70

Cogeração - Fuelóleo 180 180

Cogeração - GPL 80 80

Cogeração - Gasóleo 580 580

Cogeração - Gás Natural 100 100

Fonte: CEEETA ,2004 e

Na ponderação do FE de NOx para o gás natural con rações que irão ocorrer

ao nível da reorganização do parque electroproduto entrais

a operar (Carregado Tapada do ro) e e estarão em pleno funcionamento

quatro centrais a GN (T bela 5.3). No odo en 010 a do Carregado irá

cessar o seu fun e irão r a produ vas centrais, mantendo-se a

central da Tapada o. Os FE trutur os uti para o ano 2010 são

provenientes do Na la 5 a-se os dados utilizados na

ponderaçã gás natural.

NIR (IA, 2006).

siderou-se as alte

r. Em 2000 e 2005 existem duas c

e Outei m 2010

a perí tre 2005 e 2 central

cionamento inicia ção duas no

do Outeir e es a de consum lizados

PTEN2004. Tabe .3 apresent

odo FE de NOx para o

Tabela 5.3

Dados utilizados na ponderação dos FE de NOx para o gás natural

FE gNOx/GJ Consumo de Gás Natural

Central 2000/2005 2010 % de consumo

Carregado 120 0 13.4%

Turbogás/ Tapada do Outeiro 75 50 86.6% 42.0%

Grupos CCGN 330 0 50 57.0%

Turbinas a GN TGCS 160 0 21 1.0%

Fonte: CEEETA,2004 e NIR (IA, 2006).

A ponderação do FE para o carvão têm em conta a introdução de novas tecnologias de

combustão e uma consequente diminuição das emissões específicas das centrais, os FE

Janeiro 2007 60

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

utilizados são provenientes do PTEN2004. Os dados de consumo referem-se ao

foram forne

Atmosféricas. Como não existem projecções de consumos desagregados por central para

2010 assumiu-se que a estrutura de consumo do combustí até

T esenta-se os dados utilizados na ponderaçãodo Ox car

Ta

ano 2000,

cidos pelo IA conforme utilizados nos Inventários Nacionais de Emissões

vel se iria manter 2010. Na

vão. abela 5.4 apr FE de N para o

bela 5.4

Dado na raçã FE de para ão s utilizados ponde o dos NOx o carv

EF gNOx/GJ Consumo de Carvão

Central 2000 2005 2010 (GJ) % de consumo

Sines 323 290 191 89, 364 121, 67.5%

Pego 265 265 170 42,815,361 32.5%

Fonte: CEEETA,2004 e NIR (IA, 2005).

ra o ano 2000 e considerou-se constante até ao ano

2010. Os FE e os consumos utilizados foram fornecidos pelo IA e são os utilizados pela

O FE do fueléoleo foi ponderado pa

equipa dos Inventários Nacionais de Emissões Atmosféricas. Considerou-se que não existem

alterações nos FE e na estrutura de consumos até 2010. Na Tabela 5.5 apresenta-se os

dados utilizados na ponderaçãodo FE de NOx para o fuelóleo.

Tabela 5.5

Dados utilizados na ponderação dos FE de NOx para o fuelóleo

EF gNOx/GJ Consumo Fuelóleo

Central 2000 (GJ) % de consumo

Sines 323 243,749.10 0.6%

Pego 265 566,420.40 1.3%

Setúbal 300 30,852,996.12 72.3%

Carregado 260 6,968,341.65 16.3%

T. Outeiro 210 153,738.03 0.4%

Barreiro 285 3,872,479.52 9.1%

Font 2005).

Nas estimativa SO2 res da combustã zada a metodologia do

NIR já descrita anteriormente. Os valores de PCI e da retenç enxof s cinzas são os

referidos no NIR para cada um dos combustíveis e apre dos n a 5.6, com

xcepção do PCI e teor de enxofre do carvão e fuelóleo. A evolução do teor de enxofre em

2005 e 2010 é a previsto pela legislação.

e:NIR (IA,

das emissões de ultantes o foi utili

ão de re da

senta a Tabel

e

Janeiro 2007 61

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.6

Parâmetros para estimativa das emissões de SO2 associados à geração de electricidade

Percentagem de Enxofre

Combustivel PCI 2000 2005 2010

Retenção nas

cinzas

Gás Natural 37.74 MJ/Nm3 0.006 0.006 0.006 0.00

Carvão 25.89 MJ/kg 0.813 0.65 0.65 0.05

Fuelóleo 39.96 MJ/kg 2.85 1.00 1.00 0.00

Gasóleo 43.3 MJ/kg 0.20 0.20 0.10 0.00

Biomassa 7.8 MJ/kg 0.00 0.00 0.00 0.00

Cogeração - Fuelóleo 39.96 MJ/kg 2.85 1.00 1.00 0.00

Cogeração - GPL 47.28 GJ/t 0.0016 0.0016 0.0016 -

Cogeração - Gasóleo 43.3 MJ/kg 0.20 0.20 0.10 0.00

Cogeração - Gás Natural 37.74 MJ/Nm3 0.006 0.006 0.006 0.00

Fonte: NIR (IA, 2006) e DL nº 281/2000

Para o ano 2000 foram ponderados os PCI do carvão e fuelóelo constantes no NIR

as

e com base em dados referentes ao ano 2000

fornecidos pela equipa de inventários do IA relativos às diversas centrais termoeléctricas. Os

encontravam-se na forma de um intervalo de valores. Foram ainda ponderadas

percentagens de enxofre fornecidas pela equipa dos Inventários Nacionais de Emissões

Atmosféricas do IA, dado que os valores constantes no NIR não estão suficientemente

transparentes. As ponderações efectuaram-s

dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do carvão e fuelóleo encontram-se

nas Tabela 5.7 e Tabela 5.8.

Tabela 5.7

Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do fuelóleo

Central Consumo fuelóleo (GJ) Teor de enxofre PCI

Carregado 6,968,342 2.56 40.01

Barreiro 3,872,480 2.50 39.92

Setúbal 30,852,996 2.95 39.96

Tapada do Outeiro 153,738 2.22 40.13

Sines 243,749 3.07 39.9

Pêgo 566,420 3.50 39.9

Tabela 5.8

Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do carvão

Central Consumo carvão (GJ) Teor de enxofre PCI

Sines 89,121,364 0.85 26.34

Pêgo 42,815,361 0.73 24.96

Janeiro 2007 62

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Na Tabela 5.9 apresentam-se as emissões de NOx e SO2 da combustão no

referênci

Tabela 5.9

cenário de

a.

Estimativa das emissões de NOx e SO2 do cenário de referência associadas ao sector

e um cenário médio gime hidrológico lectroprodutor em 2000, 2005 e 2010 n de re

Unidade: Kt 2000 2005 2010

NOx 57.10 62.12 35.33

SO2 143.34 95.26 34.47

Nota: Não está a sua grande incerteza.

Como ilustra a Tabela 5.9, para o cenário d ões adas no sector

electroprodut ar cerca de 38% para o NOx e 76% para o SO2 no

mbustão e do

processamento de crude. As emissões do processamento de crude referem-se às emissões

das unidades de Claus, das flares e do FCC.

A estimativa das emissões de NOx da combustão relativas ao cenár

combustíveis apresentado na Tabela 5.1 foi ctuada tendo em conta os factores de

emissões constantes no NIR (IA, 2006) e dados fornecidos pela GALP à equipa do PTEN em

2005 e 2006. Os dados fornecidos pela GALP foram os FE para a combustão e co-geração do

r vel e d ás.

considerada a redução devido à implementação da PCIP d do a

e referência, as emiss estim

or do Continente deverão baix

período 2000-2010. Deste modo, o sector electroprodutor contribuirá em 2010 para cerca de

15% das emissões totais nacionais de NOx e para 26% das emissões de SO2.

5.1.1.2 REFINAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS PETROLÍFEROS

As emissões de NOx e SO2 deste sub-sector são resultantes da co

io de consumo de

efe

esíduo processual de combustí e fuelg

Janeiro 2007 63

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.10

Factores de emissão para o NOx associados às actividades de combustão nas refinarias

nacionais

Combustível NOx (g/Gj)

Refugos e produtos intermédios (Fuel-gás) 140

GPL 160

Gasóleo 1100 Fuelóleo (Resíduo Processual de Combustível)

180

Cogeração- Refugos e produtos intermédios (Fuel-gás) 140

Cogeração- Fuelóelo (Resíduo Processual de Combustível) 190

Cogeração- Gás natural 100 Fo 2006) e GALP,

A estimativa das emissões de m tiva ná consumo de

combustívei entado na Ta efe o e a o retenção de

idos no NIR (IA, 2006) e dados fornecidos pela GALP (Tabela 5.11).

A evolução do teor de enxofre para os anos 2005 e 2010 é o previsto pela legislação excepto

Tabela 5.11

nte: NIR (IA, 2005

SO2 da co bustão rela s ao ce rio de

s apres bela 5.1 foi ctuada tend m cont PCI e a

enxofre das cinzas refer

para o caso do resíduo processual de combustível (RPC) e do fuelgás (FG).

Parâmetros para estimativa de emissões de SO2 associados às actividades de combustão nas

refinarias nacionais

MJ/kg Percentagem de Enxofre

Combustível PCI 2000 PCI 2010 2000 2005 2010

Refugos e produtos intermédios (Fuel-gás) 49.77 50.54 0.0016 0.0016 0.0016

GPL 47.28 47.28 0.0016 0.0016 0.0016

Gasóleo 43.3 43.3 0.05 0.005 0.005

Fuelóleo (RPC - Resíduo Processual de Combustível)

39.56 40.32 3.738 1.688 1.688

Cogeração- Refugos e produtos intermédios (FG - Fuel-gás) 49.77 50.54 0.0016 0.0016 0.0016

Cogeração- Gás natural 38.74

MJ/Nm3 38.74

MJ/Nm3 0.006 0.006 0.006

Co-geração- Fuelóleo (RPC - Resíduo Processual de Combustível)

39.56 40.32 3.738 1.688 1.688

Fonte: NI (IA, 2006), GALP e DL nº 281/2

Dada a especificida o ofre para os anos

2000 e 2005 utiliz dos pel nsid s mesmos valores

para 2010. Segun s s estes parâmetros.

s nas ponderações são apresentados na Tabela 5.12 e Tabela 5.13.

R 000

de do RPC e FG, foram p nderados o PCI e o teor de enx

ando os dados cedi a GALP, co erando-se o

do a GALP não estão previ tas alterações ignificativas n

Os dados utilizado

Janeiro 2007 64

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.12

Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do resíduo processual de

combustível

Consumos (m3) PCI (cal/g) Teor de enxofre

Refinarias 2000 2005 2000 2005 2000 2005

Porto 230,938.00 226,265.46 9.484 9.614 3.65 2.06

Sines 242,921.00 291,408.00 9.414 9.640 3.82 1.4

Fonte: GALP,2005 e 2006

Tabela 5.13

Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do fuelgás

Consumos (m3) PCI (cal/g)

Refinarias 2000 2005 2000 2005

Porto 124,558.00 120,713.00 12.393 12.850

Sines 147,911.00 223,419.00 11.462 11.650

Fonte: GALP,2005 e 2006

As

cujas projecções para 2000 e 2005 são

ALP (Tabela 5.14).

bel

emissões resultantes do processamento do crude são estimadas através da carga tratada

provenientes do CEEETA e para o ano 2010 são da

G

Ta a 5.14

Qua es de crude processada refin naci ntidad s nas arias onais

2000 2005 2010

Carga tratada (Tg) 14.29 14.28 14.4

Fonte: CEEETA, 2006 (Cenário do PNAC) e GALP, 2006

suficientemente desagregadas. Assim sendo, determiram-se factores de emissões implícitos

Tabela 5.15

Não foi possível utilizar a metodologia descrita no NIR para a quantificação das emissões de

processo das refinarias pois as projecções de consumo de combustíveis não são

recorrendo a dados da GALP e que são apresentados na Tabela 5.15.

Dados utilizados na ponderação dos FE NOx e SO2 de implicítos das emissões de processo

2000 2010

Total Crude Processado (t) 12,395,920.00 14,4 0.00 00,00

Emissões de NOx (kg) 779,000.00 9 0 61,000.0

Emissões de SO2(kg) 3,462,000.00 7,3 .00 05,000

Fonte: GALP, 2005

Janeiro 2007 65

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.16

Factores de emissão para NOx e SO2 no cenário de referência associados às actividades de

processamento nas refinarias nacionais

Emissões de processo

(kg/t crude processado) 2000 2010

NOx 0.06 0.07

SO2 0.28 0.51

Nota: Não está considerada a re devido à i entação daPCIP dado a sua grande incerteza.

s resultados das estimativas de emissões de NOx e SO2 resultantes da combustão e do

processamento de crude associados ao cenário de referência são apresentados na Tabela

5.17. Para o cenário de referência, as e

dução mplem

O

missões estimadas no sector refinação,

armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos no período 2000-2010 deverão

aumentar 128% para o NOx e diminuir 9% para o SO2. Deste modo, este sector contribuirá

para cerca de 7% das emissões totais nacionais de NOx e para 38% das emissões de SO2.

Tabela 5.17

Estimativa das emissões de NOx e SO2 no cenário de referência associadas às actividades de

combustão e processamento nas refinarias nacionais

NOx SO2

Unidade: Kt 2000 2005 2010 2000 2005 2010

Combustão 6.07 7.53 14.89 42.32 22.99 42.97

Processo 0.90 0.95 0.96 3.99 7.24 7.31

Total 6.96 8.49 15.85 46.31 30.24 50.27

Nota: Não está considerada a redução devido à implementação da PCIP dado a sua grande incerteza.

5.1.1.3 OUTRAS INDÚS ENERGIA

Este sub-sector incluía em 2000 a extracção e transformação de combustíveis sólidos, a

produção de gás de cidade e o transporte, a di buição e o armazenamento de gás natural.

Apenas as duas primeiras têm emissões de GA e as mesmas cessarem antes de 05. Os

factores de emissão de NOx , o PCI e a percentagem de en dos combu is são

re o NIR (IA, 2006).

Tabela 5.18

TRIAS DA

stri

20

xofre stíve

tirados d

Factores de emissão para o SO2 e NOx associados às outras indústrias nergia da e

Combustível No /GJ) x (gPCI

(MJ/kg) % S

Nafta 160 40.08 0.50

Gás de Coque 120 18.78 7.05

Co-geraçã tural o de Gás Na 100 46.00 0.07

Fonte: NIR (IA, 2006)

Janeiro 2007 66

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Os resultados das estimativas de emissões de NOx e SO2 associados ao cenário de refe

ados na Tabela 5.19.

rência

são apresent

Tabela 5.19

Estimativa das emissões de NOx e SO2 no cenário de referência associadas às outras

indústrias da energia

Unidade: Kt 2000 2005 2010

NOx 0.26 0.00 0.00

SO2 0.11 0.00 0.00

5.1.2 Emissões de COVNM e NH3

As emissões de COVNM no sector da oferta de energia podem ser classificadas como

resultantes da combustão ou resultantes de outras actividades (essencialmente o

processamento do crude e a armazenagem e distrubuição de produtos petrolíferos). A

procura de energia, pelo respectivo factor de emissão (Tabela 5.20). Estes factore

emissão foram considerados constantes para o período de projecção 2000-2010. As

emissões

referentes a todos os combustíveis con

Tabela 5.20

projecção das emissões associadas à combustão foi efectuada multiplicando a evolução dos

consumos anuais de cada combustível, como apresentado no cenário de referência de

s de

totais da combustão em cada sub-sector correspondem ao somatório das emissões

sumidos (incluindo na cogeração).

Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para a co uindo cogera no

sector da oferta de energia

mbustão (incl ção)

Factor de Emissão (g COVNM/GJ)

Combustível Geração de Electricidade

Refinação, Armaz., e Distrib. de Prod.

Petrolíferos

Outros sub-sectoresda Indústria de

Energia

GN 5,0 5,0 -

GPL - 4,0 -

Gasóleo 4,0 1,5 9,0

Fuelóleo 3,0 3,0 -

Biomassa 150,0 - -

Refugos e produtos intermédios - 2,5 -

Gás de coque - - 2,5

Carvão 1,5 - -

Cogeração - GN 5,0 - 5,0

Cogeração - Fuelóleo 3,0 3,0 -

Cogeração - Refugos e Produtosintermédios

- 2,5 -

Electricidade - 0 (1) 0 (1)

Janeiro 2007 67

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

(1) Foi assumido no âmbito do PTEN que as emissões associadas à produção de electricidadatribuídas ao sub-sector de geração de electricidade.

Fonte:

DCEA-FCT, Emissão e Controlo de Gases com Efeito de Estu

ORINAIR, Atmospheric Emission Inventory Guidebo dition, CopenhaEuropean Environment Agency, 2001.

No caso dos sub-sectores da refinação, armazenamento e distribuição de produtos

pe res da indústria de energia, há ainda que referir as

emi tas emissões foi efectuada

multiplicando a evolução dos totais anuais de crude processado na refinação, de consumos

contrados factores de emissão na literatura (Joint EMEP/CORINAIR, 2001)

e são

fa em Portugal, 2000.

Joint EMEP/C ok, Third E gen,

trolíferos e dos outros sub-secto

ssões associadas a outras actividades. A projecção des

de gasolinas e de GN, pelos respectivos factores de emissão (Tabela 5.21 a Tabela 5.22).

Estes factores de emissão foram também considerados constantes para o período de

projecção 2000-2010.

No que se refere ao NH3, as emissões atribuídas ao sector são consideradas negligenciáveis

não tendo sido en

Tabela 5.21

F

armazename

actores de emissão de COVNM em 2000-2010 para outras actividades na refinação,

nto e distribuição de produtos petrolíferos

Factor de CEmissão de OVNM Actividade

Variável g/Mg (5)

Distribuição de crude (1) Crude processado 480

Refinação de crude (2) Crude processado 840

Distribuição de gasolinas:

da refinaria às estações de serviço Consumo de gasolinas 3 (3)100

abastecimento de veíc. nas est. serv. (4) Consumo de gasolinas 1910

(1) Considera distribuição em terminais marítimos (300 g/Mg) e outro manuseamento e armazenamento

amento (340 g/Mg) e o manuseamento e armazenamento (500 g/Mg) de crude e

rga, transporte e ar amentintermédios (740 g/Mg) armazenamento em estações de serviço do o abastecimento de veícul Mg)

idera as emissões durante o enchimento do depósito (1800 g/Mg) e event erdas pderrame de gasolinas (110 g/Mg)

(5) Joint EMEP/CORINAIR, Emission Inventory Guidebook, Third Editi penhaEuropean Environment Agency, 2001

(180 g/Mg) de crude

(2) Considera o processprodutos petrolíferos em refinarias

(3) Considera a dispatch station de refinarias (310 g/Mg), a ca mazen o e a carga eos) (2050 g/

(excluin

(4) Cons uais p or

Atmospheric on, Co gen,

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.22

Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para outras actividades nos outros sub-

sectores da indústria de energia

Factor de Emissão de COVNM

Actividade Variável g/GJ

Distribuição de GN Consumo de GN 7,1

Fontes:

Joint EMEP/CORINAIR, Atmospheric Emission Inventory Guidebook, Third Edition, Copenhagen, European Environment Agency, 2001

Tabela 5.23

CEEETA, factor de perdas de GN no transporte e distribuição

O resultado do exercício de projecção de emissões de COVNM para o sector da oferta de

energia encontra-se resumido na Tabela 5.23. De salientar que a contribuição da combustão

para as emissões totais de COVNM no sector da oferta de energia é muito reduzida (6% em

2010). As emissões totais no sector são sobretudo devidas à contribuição das emissões

difusas do sub-sector da refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos

(94% em 2010).

Emissões de COVNM no cenário de referência resultantes da combustão e de outras

actividades no sector da oferta de energia

Emissões de COVNM (kt) Sub-sector

2000 2005 2010

Geração de electricidade

Combustão 0.60 1.82 1.50

Sub-total 0.60 1.82 1.50

Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos

Combustão nas refinarias 0.10 0.13 0.24

04 01 01 Processos produtivos na indústria petrolífera 4.86 4.85 4.90

04 01 04 Armazenagem e manuseamento de produtos petrolíferos na refinarias 7.14 7.14 2.40

05 02 Extracção, 1º tratamento e carga de combustíveis fósseis líquidos 6.86 6.85 6.91

Distribuição de gasolinas:

05 05 01/2 da refinaria às estações de serviço 2.87 0.69 0.70

05 abastecimento de veículos nas estações de serviço 05 03 10.83 5.57 5.66

Sub-total 32.66 25.23 20.82

Outro -sectores da indústria da energia s sub

Combu stão 0.01 0.00 0.00

05 uição de GN 06 Distrib 0.63 1.06 1.33

Sub-total 0.64 1.06 1.33

Secto a de Energia r da Ofert

Total 33.90 28.11 23.65

Não há a reportar para este sector emissões significativ 3 em 2000-2010. as de NH

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.2 INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO

Em x

As emissões de NOx e SO2 do sector da i nstrução são resultantes da combustão

e lguns processos industriais. Por conseguinte tilizad logi

consoante a origem das emissões: i) emissões da combustão de stima rtir

d ativos de combustível consumido, ii) em mbustão estimad rtir

dos quantitativos de produtos produzidos e iii) emis proce dutivos das

a parti dades processadas ou produzidas.

Para os sub-sector ento, vidro e da c s e NOx 2 a

combustão são estimadas a partir das quantidades produzidas, às quais se somam as

emi combustíveis que não são usados nos i do

em motores). No sub-sector da pasta de papel as e da combustão são es em

função dos combustíveis consumidos, com excepçã es s jas ão

e em função das quantidades de pasta . P isso or

p nda emissões de processo, também esti tir das quantidad sta

p es sub-sectores que possu s d sã a

q a cujas emissões estão incluíd lurgi

E

5.2.1 issões de SO2 e NO

ndústria e co

de a foram u as metodo as distintas,

energia e das a pa

os quanti issões da co as a pa

sões de ssos pro estima

r das quanti

es do cim erâmica a missões de e SO d

ssões dos fornos desta ndústrias (gasóleo utiliza

missões timadas

o dos licor ulfíticos, cu emissões s

stimadas produzidas ara além d este sect

ossui ai madas a par es de pa

roduzidas. Os restant em emissõe e processo o a indústri

uímica e a siderurgi as na meta a.

missões da Combustão

O cenário de referência de ura de energia res ante das pr ções

elaboradas pelo CEEETA pa fre es d do de

consulta dos agentes económic o IA . alterações ocorreram os

consumo de combu indústria da pasta vi m s

projecções das quantidad cerâmica. O cenário de

referência de evolução da procura de energia p dústri s alte os

in é apresentado na Tabela 5.24, sendo os contributo es económi os

expl damente. Para uma melhor comparação das al é

apresentado no Anexo I as projecções de consumo tíve as p

evolução da proc ult ojec

ra o PNAC 2006 so u alteraçõ ecorrentes processo

os efectuado pel As ao nível d

stíveis na e papel e dro e també ao nível da

es produzidas na indústria do vidro e

ara a in a com a rações d

corporadas s dos agent c

icados segui terações efectuadas

de combus is elaborad elo CEEETA.

Tabela 5.24

Cenário de referência da evoluçã ne 010 or d e

Construção e Obras blicas

o da procura de e rgia até 2 para o sect a Indústria

(GJ) 2000 2005 2010

Ind. extractiva

GPL 167,116 68,343 49,983

GN 14,553 148,077 235,637

Gasóleo 1,465,691 1,652,853 1,908,658

Fuelóleo 100,042 71,597 65,454

Biomassa 0 0 0

Carvão 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 0 0 0

Janeiro 2007 70

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

(GJ) 2000 2005 2010

Cogeração - GN 0 619,090 619,090

Sub-total 1,747,403 2,559,959 2,878,822

Metalurgia

GPL 234,855 288,718 282,495

GN 416,712 543,922 633,928

Gasóleo 85,489 88,516 95,236

Fuelóleo 78,869 57,581 56,075

Biomassa 139,448 229,222 247,745

Carvão 0 0 0

Sub-total 955,374 1,207,958 1,315,478

Química

GPL 358,911 795,997 866,425

GN 2,273,485 4,075,273 6,483,542

Gasóleo 4 04,683 363 19 ,1 394 7 ,57

Fuelóleo 4,540,603 2,950,376 2,687,700

Biomassa 1,368,044 1,267,534 1,381,016

Carvão 2,078,900 666 48 ,6 699 9 ,51

Fuelgás 10,366,671 8,759,932 8,708,088

Fuelprocesso 1,301,903 729,994 725,674

Hidrogénio 2,108,298 1, 703,320 1, 693,239

Cogeração - Gases incondensáveis de petroquímica 2 ,118,496 1,384,013 1,384,013

Cogeração - Hidrogénio 54,389 0 0

Cogeração - Gasóleo 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 6,535,405 4,707,486 4,707,486

Cogeração - GN 0 4,320,789 5,409,240

Sub-total 33,509,789 31,724,481 35,140,520

Têxteis, Vestuário, Cal eçado e Curtum s

GPL 712,723 636,084 528,579

GN 4,120,324 6,045,897 5,988,607

Gasóleo 243,785 209,536 187,146

Fuelóleo 4,987,768 3,370,707 2,803,029

Biomassa 2,275,516 2,145,930 1,883,183

Cogeração - Gasóleo 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 6,550,562 3,144,169 2,515,335

Cogeração - GN 101,200 2,465,524 2,433,728

Cogeração - Biomassa florestal 0 0 0

Sub-total 18,991,877 18,017,847 16,339,608

Pasta e papel

GPL 237,604 96,271 92,406

GN 457,787 1,527,216 2,043,746

Gasóleo 105,652 151,081 151,081

Fuelóleo 1,024,422 1,119,647 1,023,526

Biomassa 0 0 0

Cogeração - GPL 4,396 713 4,578

Cogeração - Gasóleo 1, 507 0 0

Janeiro 2007 71

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

(GJ) 2000 2005 2010

Cogeração - Fuelóleo 10,415,623 4,110,122 4,206,243

Cogeração - GN 1,905,755 7,080,269 19,063,740

Cogeração - Biomassa florestal 7,191,292 7,516,536 7,825,769

Cogeração -Licores sulfíticos 3 2,199,282 31,538,963 31,538,963

Cogeração - Biogás 13,231 33,362 33,362

Sub-total 53,556,553 53,174,181 65,983,414

Madeira e cortiça

GPL 454,258 308,168 322,363

GN 230,385 398,773 538,915

Gasóleo 397,162 353 64 ,6 378 2 ,68

Fuelóleo 538,101 191,031 178,153

Biomassa 180,101 936,027 984,299

Cogeração - GPL 0 0 0

Cogeração - Gasóleo 7,495 0 0

Cogeração - Fuelóleo 2,385,627 1,869,937 2,090,562

Cogeração - Biomassa florestal 722,383 777,512 869,247

Cogeração - GN 0 0 0

Sub-total 4,915,512 4,835,112 5,362,221

Cimento

GPL 176 3 ,25 93, 0 91 85 1 ,72

GN 74,726 557,414 621,878

Gasóleo 645,594 983,533 955,323

Fuelóleo 1,012,667 755,390 689,523

Coque de petróleo 1 6,505,206 28,046,949 28,522,826

Biomassa 259,158 248,550 252,086

Carvão 1 2,152,221 2,201,461 2,188,125

Sub-total 30,825,824 32,887,207 33,315,482

Cerâmica

GPL 1,369,409 780 35 ,1 749 0 ,00

GN 13 5 ,107,76 12,143,369 17,105,716

Gasóleo 368,991 318 41 ,4 352 4 ,34

Fuelóleo 3,407,899 719 31 ,7 727 1 ,07

Coque de petróleo 0 1,224,131 1,413,856

Biomassa 13,126,125 13,788,970 13,263,110

Cogeração - Fuelóleo 244,856 0 0

Cogeração - GN 3 70,215 754,984 874,427

Sub-total 31,995,259 29,729,762 34,485,524

Vidro

GPL 333 3 ,91 88, 1 12 41 5 ,84

GN 5,126,775 6,366,145 7,783,929

Gasóleo 46,790 40,380 43,878

Fuelóleo 2,816,657 2,616,909 978,874

Biomassa 1,323 1,203 1,382

Cogeração - Fuelóleo 547,325 330,773 330,773

Cogeração - GN 0 0 0

Janeiro 2007 72

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

(GJ) 2000 2005 2010

Sub-total 8,872,783 9,443,531 9,180,681

Alimentação/Bebidas

GPL 1,650,284 1,365,084 1,389,146

GN 924,257 4,099,746 5,120,151

Gasóleo 1,412,182 1,378,059 1,486,441

Fuelóleo 6,612,469 4,698,410 4,915,359

Biomassa 3,293,374 3,465,856 3,665,287

Cogeração - Fuelóleo 2,578,396 1,742,755 1,742,755

Cogeração - GN 848,328 1,915,678 2,533,448

Cogeração - Biomassa florestal 45,806 0 0

Sub-total 17,365,097 18,665,589 20,852,587

Metalo-Mecânicas e outras

GPL 1,810,304 1,213,257 1,140,465

GN 1,226,683 2,291,483 2,819,028

Gasóleo 306,835 417,195 430,661

Fuelóleo 507,860 120,650 105,610

Biomassa 21,844 56,078 56,692

Cogeração - Fuelóleo 251,220 164,675 164,675

Cogeração - GN 86,587 0 16,836

Cogeração - Biomassa florestal 0 0 0

Sub-total 4,211,333 4,263,338 4,733,967

Siderurgia

GPL 169,243 69,671 71,296

GN 911,552 2,295,855 2,513,983

Gasóleo 15,892 27,868 31,687

Fuelóleo 782,048 175,815 182,118

Carvão (coque) 6,898,836 0 0

Gases Coque 695,670 0 0

Gases de AF 402,119 0 0

Cogeração - Fuelóleo 36,008 0 0

Cogeração - Gases de Coque 1,092,765 0 0

Cogeração - Gases de Alto Forno 1,482,365 0 0

Sub-total 12,486,499 2,569,209 2,799,084

COP

GPL 544,914 583,086 499,079

GN 8,216 349,851 609,986

Gasóleo 7,527,450 8,847,117 8,413,885

Fuelóleo 1,431,338 1,166,171 887,252

Cogeração - GN 0 0 0

Sub-total 9,511,918 10,946,225 10,410,202

Total 228,945,220 220,024,398 242,797,590

Fonte: CEEETA, 2006

As alterações ao cenário de procura de energia da indústria da pasta e papel foram

efectuadas pela Associação da Indústria Papeleira (CELPA) que forneceu novos valores de

Janeiro 2007 73

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

consumo para os anos de 2005 e 2010 de GPL, gasóleo (onde se incluem

consumo de gasolinas e petróleo), fuelóleo, gás natural

Os consumos fornecidos pel o desagregam a co-geração da combustão, tendo esta

sido feita pela equipa técnica que assumiu que todo o crescimento/decréscimo do

de combustíveis irá ocorrer na co-geração. Est vos cons nos da

0-2004 e que foram projectados pela CELPA de acordo

ências de crescimento do sector do mento da associaçã nstal ção

ovas unidades de cogeração e ). N o consumo de comb do sector

5 e 18% em 20 rela

alterações consu com eis ltam informação

pelo Centro Tecnologico da Cerâmica e do Vidro (CTCV ta dec e

de gás natural e 10 pois a unidade r ponsá r

umo foi desmantelada em 6. Inc se tam m no s valor de con mo

uelóleo e GPL para o ano de 200 ue f ad o do C –

Licenças de ssão CO2. v o

corresponder ao total do sector, os consumos apresentados no CELE são superiores aos

es do PNAC20 isso efectuado a l o

do secto enta de e inui 1% em

elativamente ao total de c os p dos s raçõ no

ocura de energia não conseq s directas na e em es

pois estas são estimad m funç as q d u omo rá

des

Os fa

em nstrução são apresentados nas Tabela 5.25 e

Tab

também o

, biomassa, licores sulfíticos e biogás.

a CELPA nã

consumo

dos does no umos baseiam-se

balanço energético da DGGE de 200

com as tend conheci o (ex. i a

de n m 2010 o total ustíveis

aumenta 9% para o ano de 200 10, tivamente ao total de consumos

projectados pelo CEEETA.

No sector do vidro as de mo de bustív resu da

prestada ). Des forma idiu-s

retirar o consumo m 20 segundo o CTCV es vel po

este cons 200 luíram- bé vo es su

de f 5 q oram compil os pelo CTCV n âmbito ELE

Comércio Europeu de Emi de Apesar do uni erso CELE nã

constantes nas projecçõ 06, tendo-se por correcção. No tota

consumo de combustíveis r aum 17% para o ano 2005 dim

2010, r onsum rojecta pelo CEEETA. E tas alte es

cenário da pr têm uência s estimativas d issõ

do sector as e ão d uantida es prod zidas c se

crito mais adiante.

ctores de emissão por forma de energia e por tecnologia utilizados na estimativa das

issões da combustão da indústria e co

ela 5.26.

Janeiro 2007 74

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.25

Factores de emissão para a indústria transformadora

Poluente SO2

Combustível

NOxPCI Teor de enxofre

Retenção nas

cinzas

Factores de emissão em função do combustível

(g/GJ) (Mj/kg) 2000 2005 2010

GPL 90 (1) 47.3 (3) 0.0016 0.0016 0.0016 0

Gasóleo (caldeira) 60 43.3 0.25 0.2 0.1 0

Gasóleo (motor) 1100 43.3 0.25 0.2 0.1 0

Fuelóleo (<3% S) 160 (2) 40.2 (4) 2.26 1 1 0

Carvão Importado (hulha e antracite)

170 29.3 (5) 0.65 0.65 0.65 0.05

Carvão 300 27 0.65 0.65 0.65 0.05

Coque de petróleo 200 32 2.26 1 1 0.95

Biomassa 70 12.6 (6) 0 0 0 0

GN 67 38.74

(Gj/kNm3) (7) 0.0007 0.0007 0.0007 0

Gás de Coque 120 18.78

(MJ/Nm3) 7.05 7.05 7.05 0

Gás de Alto Forno 70 2.87

(MJ/Nm3) 0.045 0.045 0.045 0

Coq due e petróleo (<3% S) 200 40.2 2.26 1 1 0

Fue s lgá 147 52.81 0.0016 0.0016 0.0016 0

Fuel processo 170 40.19 0.35 0.35 0.35 0

Hidrogénio 90 121 0.0016 0.0016 0.0016 0

(1) trias da pasta

r da metalurgia, o factor de emissão do fuelóleo

Para a indústria extractiva o factor de emissão do GPL é 65 g NOx/Gj e na indúse papel é 180 g/GJ

(2) Para a siderurgia, que está incluída no sectoé 190 g NOx/Gj

(3) Na Siderurgia o PCI do GPL é 46.7 MJ/kg

(4) Existem várias excepções relativas ao Fuelóelo, na indústria da pasta e papel o PCI é 39.95 MJ/kg; na Siderurgia é de 40.28 MJ/kg e na indústria química é de 39.75 MJ/kg

(5) Para a indústria extractiva o PCI do carvão é 17.2 MJ/kg e na indústria cimenteira 26.2 MJ/kg

(6) Na indústria da pasta de papel o PCI da biomassa situa-se entre 10.5-20.3 MJ/KG

(7) Na indústria extractiva o PCI do GN é de 46 MJ/kg

Fonte: NIR (IA, 2006) e DL nº 281/2000

Janeiro 2007 75

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.26

Factores de emissão para as instalações de cogeração

Poluente SO2

Combustível

NOxPCI

Teor de enxofre

Factores de emissão em função do combustível

(g/GJ) (MJ/kg)

GPL 80 47.3 0.0016 0.0016 0.0016

Gasóleo (caldeira) 180(1) 43.3 0.25 0.2 0.1

Fuelóleo 160 40.2 (4) 2.26 1 1

Biomassa 70 (2) 12.6 (5) 0 0 0

GN 100 (3) 38.74 (GJ/kNm3) (6) 0.0007 0.0007 0.0007

Gás de Coque 120 18.78

(MJ/Nm3) 7.05 7.05 7.05

Gás de Alto Forno 70 2.87 (MJ/Nm3) 0.045 0.045 0.045

Fuelgás 147 52.81 0.0016 0.0016 0.0016

Hidrogénio 90 121 0.0016 0.0016 0.0016

Biogás 65 34.7 0.0016 0.0016 0.0016

Licores negros 0.07

(kt/pJ) - -

(1)

química é 160 g NOx/Gj

or da pasta de papel o factor de emissão da ssa é de 20 x/Gj

ector da pasta de papel o factor de emissão do gás natural é de 67 g NOx/Gj

istem várias excepções relativas ao Fuelóelo, n a da pa PCIiderurgia é de 40.28 MJ/kg e na indústr a qu

ústria da pasta de papel o PCI da biomassa situa-se entre 10.5-20.3 MJ/KG

Na indústria extractiva o PCI é de 46 MJ/kg

IR (IA, 2006) e CORINAIR, Emission Inventory Guidebook, 3rd ed., 2000

do um FE em função da quanti

ponderado para as di instal de pro

de produção e FE específi

uipa de inventários do IA. ou-se E em

produção ponderado o ano 2000 se mantêm tes at As pro e

er produzido são provenientes do CEEETA.

do sector do vidro utilizam-se duas abo que re do

sponibilidade de os. As emissões de NOx e S ara

ano foram estimadas a partir dos quantitativos ro

os factores de emissão. Para a

stalaria e o outro vidro as quantidades de vidro produzidas em 2000, indicadas no NIR

2006 (IA, 2006), foram projectadas para 2010 utilizando a taxa de crescimento do VAB. Os

E de NOx e SO2 em função do vidro produzido são provenientes da USEPA (1986), e

ssumiu-se que estes se mantêm constantes entre 2000 e 2010.

No sector da pasta de papel o factor de emissão do fuelóleo é de 195 g NOx/Gj, e na indústria

(2) No sect bioma 0 g NO

(3) No s

(4) ExMJ/kg; na S

a indústrii ímica é de 39.75 MJ/kg

sta e papel o é 39.95

(5) Na ind

(6)

Fonte: N

As emissões do cimento foram estimadas usan dade de

clínquer produzida. Este FE foi ferentes ações dução de

cimento utilizando dados cos das cimenteiras referentes ao ano

2000, cedidos pela eq Consider que os F função da

s para constan é 2010. jecções d

clínqu

Na estimativa das emissões rdagens sultam

input dos agentes económicos e da di dad O2 p

o vidro de embalagem e vidro pl de vid

fundido fornecidos pela AIVE e Saint-Gobain, tal como

cri

F

a

Janeiro 2007 76

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Para a indústria cerâmica as quantidades produzidas em 2000, indicadas no NI

2006), foram projectad

consumido, utilizando a taxa de crescimento do . Teve-se em conta a al da

estrutura de consumo de combustíveis do sub-sector da cerâmica de construção que a partir

de 2005 introduz x 2 ão e do tipo de

c pelo CTCV e considerou-se que antêm consta o

a

As emi pasta e papel relativas à co-g ão dos licores su os são

e odologia descrita no NIR (IA 006). As projecções das

q s pelo CEEETA não se encontram desagregadas pelo tipo

d ermitem a aplicação directa dos FE constantes no NIR.

Assim sendo efectuou-se uma ponderação dos mesmos considerando que 95% da produção

é pasta ao sulfato e os restantes 5% são pasta ao sulfito.

Os quantitativos de produção e os factores de emissão utilizados nas estimativas de NOx e

SO2 dos vários sectores são apresentados na Tabela 5.27, Tabela 5.28 e Tabela 5.29.

Tabela 5.27

R 2006 (IA,

as para 2010 em função do tipo de cerâmica e do combustível

VAB teração

iu o coque. Os FE de NO e SO em função da produç

ombustível foram fornecidos se m ntes entre

no 2000 e 2010.

ssões do sub-sector da eraç lfític

stimadas aplicando a met , 20

uantidades produzidas elaborada

e processo produtivo logo não p

Projecções das quantidades produzidas pela indústria cimenteira, da cerâmica e do vidro

Unidades (kt) 2000 2005 2010

Cimento (1)

Clínquer 7 343 2 7 445 4 7 551 3

Pasta e papel (1)

Pasta 1 774 0 1 808 0 1 4987

Cerâmica (2)

Cerâmica excepto Construção e Refractários 143 4 130 0 151 7

Azulejos e Ladrilhos e Mosaicos 1 169 9 1 062 9 1 2238

Cerâmica Refractária 300 4 273 0 318 8

Cerâmica de Construção 6 546 1 4 481 3 5 220 3

Total 6 546 1 5 947 4 6 928 2

Vidro

Vidro de embalagem (vidro fundido) (3) 1 017 0 1 197 0 1 529

Vidro plano (vidro fundido) (4) 157 3 154 7 240 0

Cristalaria ( vidro produzido) (2) 1 0 0 9 1 0

Outro vidro ( vidro produzido) (2) 100 1 90 9 103 9

Fonte: CEEETA, NIR 20006, AIVE-CERV, (4) Saint-Gobain

(1) (2) (3)

Janeiro 2007 77

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.28

Factores de emissão em função da produção para a indústria transformadora

Poluente NOx SO2

Factores de emissão em função da produção (kg produt/Mg de o)

Cimentos (k uer) (1) g/Mg clínq 1.89 0.27

Pasta e papel (kg/Mg pasta) (1) 1.16 3.95

Produção de (2)cerâmica – GPL 0.45 0.5

Produção de cerâmica - GN (2) 0.45 0.5

Produção de Fuelóleo (2) cerâmica - 0.6 2.5

Produção de mica - Biomassa (2) cerâ 0.4 0.5

Produção de que (2) cerâmica – Co 0.6 2.5

Fonte: (1) NIR (2) CTCV

Tabela 5.29

2006,

Factores de emissão em função da produção para a indústria do vidro

NOx SO2

Poluente 2000 2010 2000 2010

Factores de emissão em função do vidro fun dro) dido (kg/Mg vi

Vidro de embalagem (1) 2.4 2.2 1.25 1.21

Vidro plano (2) 6.96 3.68 3.24 3.58

Factores de emissão em função do vidro produzid Mg vidro) o (kg/

Cristalaria (3) 4.3 4.3 2.8 2.8

Outro vidro (3) 4.3 4.3 2.8 2.8

Fonte: (1) AIVE-CERV, (2) Saint-Gobain, (3) CTCV

Emissões de processo

Para o sub-sector da indústria química e para a siderurgia os quantitativos das produções em

2000 fornecidos pelo IA, foram projectadas para 2010 utilizando a taxa

cres

elaborados pelo CEEETA. Na Tabela 5.30 são apresentados os quantita ra

as emissões de processo.

média de

cimento do VAB. Os quantitativos da indústria da pasta e papel utilizados foram os

tivos utilizados pa

estimar

Janeiro 2007 78

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PTEN | Estimativa da m s N NH o a 2010

Janeiro 2007 79

s e is ões de SO2, NOx, COV M e 3 n período 2000

Tabela 5.30

Proje es das quantidades produzidas pela indústria química, da pasta e papel e pela

siderurgia

cçõ

Unid (ades kt) 2000 2005 2010

Química

Ácido nitrico 186 6 176 6 201 8

Negro de fumo 35 0 33 1 37 8

Ácido sulfúrico 18 1 17 1 19 6

Explosivos nidrido ftálico e a 15 0 14 2 16 2

Siderurgia

Aço 557 8 609 9 6 090

Pasta e papel

Pasta 1 774 0 1 808 0 1 987 4

Fonte: CEEETA, IA,2005

Os factores de emi s izados para os diferentes sectores foram fornecidos pela equipa

de inventários do IA e são apresentados na Tabela 5.31.

la 5.31

2006 e

s ão util

Tabe

Fact s de ociados ao processo da indú ímica ore emissão ass stria qu

Sector NOx (kg/t) SO kg/t) 2 (

Química

Ácido nítrico 1.25 -

Negro de fumo 0.45 2.32

Ácido sulfúrico - 16.4

Explosivos e anid álico rido ft - 4.7

Pasta e papel

Pasta 1.95 2.1

Fonte: Com cação da equipa inventários do IA, 2006 e CORINAIR, Emi ory Guidebook, 3 d., 2 .

la 5.32

uni ssion Invent

Tabe

rd e 000

Factores de emissão associados ao processo da indústrias da pasta e pap rgia el e da sideru

SO2 (kg/t) Sector NOx (kg/t)

2000 2010

Siderurgia 0.076 2 0.01

Fonte: IA, Relatório RAI 0

Na Tabela 5.33 e Tabel 5. a imati ssão de NOx e

SO2 do sector da Indústri

NS

a

5

34 apre

a e Construção e Obras Públ

senta-se um síntese das est vas de emi

icas.

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.33

Emissões de NOx no cenário de referência

Emissões derivadas da combustão* Emissões de processo Emissões totais

Unidades: kt 2000 2005 2010 2000 2005 2010 2000 2005 2010

Indústria e construção 49.65 49.03 52.10 3.58 3.63 4.00 52.23 52.66 56.10

Indústria extractiva 0.88 1.05 1.20 0.88 1.05 1.20

Siderurgia 0.59 1.22 1.35 0.04 0.05 0.05 0.63 1.27 1.40

Metalurgia 0.12 0.14 0.15 0.12 0.14 0.15

Química 5.29 4.36 4.63 0.25 0.24 0.27 5.54 4.60 4.89

Têxteis 2.63 2.09 1.83 2.63 2.09 1.83

Pasta e papel 5.96 5.27 6.38 3.29 3.35 3.68 9.25 8.62 10.07

Madeira e cortiça 0.87 0.75 0.82 0.87 0.75 0.82

Cimento 14.03 14.32 14.51 14.03 14.32 14.51

Cerâmica 3.31 3.01 3.50 3.31 3.01 3.50

Vidro 3.98 3.58 4.71 3.98 3.58 4.71

Alimentação e bebidas 2.87 2.70 2.94 2.87 2.70 2.94

Metalomecânicas e outras 0.56 0.56 0.59 0.56 0.56 0.59

C.O.P. 8.56 9.99 9.48 8.56 9.99 9.48 * inclui consumos de combustível para cogeração.

Nota: Não está considerada a redução devido à implementação da PCIP dado a sua grande incerteza.

Janeiro 2007 80

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Janeiro 2007 81

5.34 Tabela

Emi ência ssões de SO2 no cenário de refer

Emissões das da deriva combustão* Emissões de processo Emissões totais

U s: knidade t 2000 2005 2010 2000 2005 2010 2000 2005 2010

I a e con ondústri struçã 90.65 35.71 37.69 5.24 4.17 4.61 95.89 39.88 42.30

Indústria extractiva 0.32 0.19 0.12 0.32 0.19 0.12

Si a derurgi 8.14 0.09 0.09 1.12 0.01 0.01 9.25 0.10 0.10

M ia etalurg 0.10 0.04 0.04 0.10 0.04 0.04

Química 13.75 4.30 4.17 0.45 0.42 0.49 14.20 4.73 4.66

Têxteis 13.00 3.26 2.66 13.00 3.26 2.66

Pasta e papel 27.07 9.78 10.48 3.67 3.74 4.11 30.74 13.52 14.59

M cortiçaadeira e 3.33 1.06 1.15 3.33 1.06 1.15

Cimento 2.03 2.07 2.07 2.03 2.07 2.07

Cerâmica 7.43 8.40 9.77 7.43 8.40 9.77

Vidro 2.07 2.26 3.00 2.07 2.26 3.00

A ção e limenta bebidas 10.50 3.33 3.38 10.50 3.33 3.38

M cânicasetalome e outras 0.89 0.18 0.16 0.89 0.18 0.16

C.O.P. 2.03 0.74 0.60 2.03 0.74 0.60 * i nsumos para co o.

No está co ução de mentaç grande

nclui co

ta: Não

de combustível

nsiderada a red

geraçã

vido à imple ão da PCIP dado a sua incerteza.

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.2.2 Emissões de COVNM e NH3

As emissões de COVNM no sector da indústria e construção resultam não só da combustão

como também de outras actividades, essencialmente a utilização de solventes e alguns

processos produtivos. A projecção das emissões associadas à combustão em cada sub-sector

foi efectuada multiplicando a evolução dos consumos anuais de cada combustível,

considerando o cenários de procura de energia, pelo respectivo factor de emissão (Tabela

5.35). Estes factores de emissão foram considerados constantes para o período de projecção

o

Nacional de Emissões Atmosféricas de 2006. Esta informação encontra-se desagregada de

respectivos sub-sectores, apresentadas anteriormente (cenários

sectoriais). Contudo, as actividades da Siderurgia Nacional relativas ao forno de coque (SNAP

04 02 01, Forno de coque) e ao alto forno (SNAP 04 02 02, Carregamento do alto forno)

deixam de ter emissões a partir de 2000, resultado do fecho destas instalações em 2001

(Instituto do Ambiente, 2002).

De referir ainda que nas actividades do sub-sector da construção e obras públicas de

impermeabilização betuminosa de edifícios (SNAP 04 06 10) e pavimentação betuminosa de

estradas (SNAP 04 06 11) foram feitas novas estimativas para as emissões em 2000, pelo

facto dos valores originais fornecidos pelo Instituto do Ambiente estarem muito

sobrestimados. A Tabela 5.36 descreve a metodologia utilizada para o cálculo das emissões

em 2000. As projecções para 2010 foram igualmente efectuadas com base no crescimento

do VAB.

No que se refere às emissões de NH3, e à excepção dos sub-sectores da indústria de

química, borracha e plásticos, da indústria da cerâmica e da produção de cimento as

emissões atribuídas ao sector são consideradas negligenciáveis não tendo sido encontrados

factores de emissão na literatura (Joint EMEP/CORINAIR, 2001).

Para o sub-sector da química, borracha e plásticos as emissões NH3 são emissões de

processo da produção de fertilizantes e para a sua quantificação foram utilizados os valores

para 2000 dos inventários nacionais de emissões do Instituto do Ambiente. Estas emissões

de NH3 foram projectadas para 2010 com base nas taxas médias de crescimento anual do

VAB para o sub-sector.

No sub-sector da indústria da cerâmica, as emissões de NH3 são também emissões de

processo e resultam da produção (fiação) de lã de rocha, para a qual foi utilizado um factor

2000-2010. As emissões totais da combustão em cada sub-sector correspondem ao

somatório das emissões referentes a todos os combustíveis consumidos (incluindo na

cogeração).

No que se refere às emissões associadas a outras actividades, as projecções foram

efectuadas com base nos valores para o ano 2000 disponíveis mais recentes: Inventári

acordo com a nomenclatura SNAP97, nível III, utilizada nos inventários do CORINAIR. Os

valores para 2000 foram projectados até 2010 utilizando as taxas médias de crescimento

anual do VAB para os

Janeiro 2007 82

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Janeiro 2007 83

de emi de 1. H (J nt EMEP/CORIN

emi mul pela pro ção de lã de rocha em Portugal em 2000 obtida através

do IA e mod b ma estimativa das emissões. Para 2010 manteve-se o factor de

em sendo que do que a tidade d ã d roduzida em 201 ob da

através da proj s quantitativos referentes a 2000 e as taxas médias de cresci nto

anual do VAB para o sub-sector da cerâmica, apresentadas anteriormente para o c de

referência.

Na pro de cimento as emiss de NH3 resultam combustão, tendo sido pon o o

factor de emissão para 20 05 (da grandes var a s s

dados proveniente do IA. O factor de emissão utilizado para o ano 2000 é de 0.

NH3/t ínquer e o 05 e e . 3/t

de clín Este factor de emissão foi multiplicado pelas estimativas de produção de cl r

até 2010, elaboradas pelo CEEETA, de forma a u a quantificação das emissões.

A projecção das emi de NH3 para o sector é apresentada na Tabela 5.38. As emi es

totais sector ase inteira ente provenientes o sub-sector da quím a, b a a e

plásticos (99% em 201

ssão

12

8 kg N

tiplicado

3/Mg lã de

du

rocha oi AIR, 2001). Este factor de

ssão foi

issão,

d

dução

de cl

quer.

no

o a o ter u

sen

ecção do

quan e l e rocha p 0 foi ti

me

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8 kg

NH

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base

09

kg

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ões

0

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00 e 2 das as i çõe anuai ) com

s

para ano 20 2010 usou-se um factor d emissão de 0 104

obter m

ssões

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0).

m d ic

12 Licença Ambienta Termolan l PCIP da

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Janeiro 2007 84

Tabela 5.35

Facto de emissão de COVNM em 2000-2010 para a bustão ( uindo o) no tor d dústria e nstrução res com incl cogeraçã sec a in co

Facto Emissão (gr de COVNM/GJ)

C stívombu el Extractiva

Metalurgia de base

Química, borracha e plásti cos

Têxteis, vestuário, calçado e curtumes

Pasta, papel e artes

gráficas

Madeira, cortiça e mobiliário

Cimento Cerâmica Vidro Alimentaçãoe bebidas

Metalom.e outras

Ind. Transf..

Constr. e Obras

Públicas

GN 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

GPL 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5

Gasóleo 100 100 50.5 100 100 100 100 100 100 100 100 50.5

Fuelóleo 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

Gás d oque c e - 2,5 - - - - - - - - - -

Gás d lto fe a orno - 0 - - - - - - - - - -

Coqu pee de tróleo - - - - - - 12 - - - - -

Carvão 190 190 190 - - - 190 - - - - -

Biomassa 150 150 150 150 80 150 150 150 150 150 150 -

Coger o - açã GN - - 5 5 5 - - 5 5 5 5 5

Coger o - eo açã Fuelól - 3 3 3 3 3 - 3 3 3 3 -

Coger o - os e produtosaçã Refug inter ios méd

- - 2.5 - - - - - - - - -

Coger o - e coque açã Gás d - 2.5 - - - - - - - - - -

Coger o - e alto forno açã gás d - 0 - - - - - - - - - -

Cogeração - ssa florestBioma al - - - 150 80 150 - - - 150 150 -

Cogeração - ssa/LicorBioma es sulfíticos - - - - 27 - - - - - - -

Nota: Fo m âmbi u m ssoc ectr são at s ao su t a de ele ade.

Fonte: DCEA-FC issão e Controlo de G c de a o 000 o do A te, 20 int C NAIR, pheric EInventory Guidebo Third Edition, pen , n E m g 01

i assu ido

T,

no

Emok,

to do PTEN q

Co

e a

ashag

s e

es en

issões a

om EfeitoEuropea

iadas

Estufnviron

à produç

emen

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06. Jo

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mission

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 5.36

Metodologia do cálculo de emissões de COVNM em 2000 para as actividades de

impermeabilização betuminosa de edifícios e pavimentação betuminosa de estradas do sub-

sector da construção e obras públicas

Ano 2000

Actividade Variável de actividade Parâmetros de cálculo/

Factor de emissão

Impermeabilização betuminosa de edifícios

Artigos de asfalto ou de produtos semelhantes, de revestimento, em

rolos Fonte: INE

6 887 908 m2Fabrico de

membranas (telas) betuminosas de impermeabilização Outros artigos de asfalto ou de

produtos semelhantes (excepto em rolos) Fonte: INE

25 358 kg

Assumido telas com 1.36 kg/m2

Factor de emissão para telas com asfalto

oxidado: 0.046 g COT/kg telas (1); assumido COVNM=COT

Assumido que apenas 65% das telas produzidas contêm asfalto oxidado

Pavimentação betuminosa de estradas

Hotmix asphalt Produção de misturas

betuminosas hotmix asphalt Fonte: EAPA, 2002

5 600 kt

Número centrais descontínuas: 54% Número ntrais uas: 46% de ce contín

Centra esco : 0.02 kg is bet. d ntínuasCOVNM/Mg mist. bet. hotmix asphalt

Centrais bet. contínuas: 0. 3 kg COVNM/Mg 0mist. bet. hotm lt ix aspha( AP-4 US EPA, 2, 2001)

Cutbacks

Produção de cutbacks para mercado interno

Fonte: Empresas nacionais de produtos petrolíferos, 2003

0.576 kt

Diluente: q (p iluminante); ueroseno etróleo

densidade re % lativa: 0.85; assumido que 100do diluente em (eva o) são COVNM itido poraçã

P porção de iluente no cutback: 25% v/v ro d

Densidade relativa do cutback: 0,95

Medium cure (MC) cutback: 75% m/m de perdas (evaporação) de diluente

Emulsões betuminosas

Consumo de emulsões betuminosas

Fonte: EAPA, 2000 86 kt

Diluente: q (p iluminante); ueroseno etróleo

densidade rela : 0.85; assumido que 100% tivado diluente (eva o) são COVNM emitido poraçã

Proporção de diluente na emulsão: 3% v/v Densidade r a da e betuminosa: elativ mulsão

0.85

Assumido 100% m/m de s (evaporação) perdade diluente

( os Totais.

F

tes de Misturas Betuminosas ( ET), A 00 001. European Asphalt Pavement Association (EAPA), Asphalt in Figure 0 e 20 isponív :

Instituto Nacional de Estatística, Dados Anuais de Produção em P l, 200Joint EMEP/CORINAIR, Atmospheric Emission Inventory Guideboo Edit penh

Asphalt Roofing, 1995.

1) COT = Compostos Orgânic

ontes:

Associação Portuguesa de Fabrican APORB nuário 20 -01, 2s, 200 02. D el em

www.eapa.org ortuga 2. k, Third ion, Co agen,

European Environment Agency, 2001. US EPA, AP-42, Vol. III, Chapter 17, Asphalt Paving, 2001. US EPA, AP-42, Mineral Poducts Industry, Chapter 11.2,

Janeiro 2007 85

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O resultado da projecção de emissões de COVNM tal como descri é

apresentado na T r que a contribuição da ara as emissões

totais de COVNM no sector da indústria e construção é muito reduzida representando 4% das

emi sobretudo p entes dos sub-sectores da

i plásticos, construção e obras públicas dústri pasta,

p ca de 33, issões totais da

i ficativas, m ão tã stan estão

a ria da alimentação e as (c rca das

e ia em 2010).

a 5.37

ta anteriormente

abela 5.37. De salienta combustão p

ssões totais em 2010. As emissões são roveni

ndústria de química, borracha e , e in a da

apel e artes gráficas (respectivamente, com cer 30 e 17% das em

ndústria em 2010). Contribuições ainda signi as n o sub ciais,

ssociadas aos sub-sectores da indúst bebid om ce de 11%

missões totais da indústr

Tabel

Emissões de COVNM no cenário de referência resu s da ustão utras

actividades no sector da i e c ão te)

ltante comb e de o

ndústria onstruç (Continen

Emissões de OVNM (k C t)Sub-sector/Actividade

2000 2005 2010

Indústria e Construção

Indústria extractiva

Combustão 0.15 0.17 0.19

Sub-total 0.15 0.17 0.19

Metalurgia (inclui SN)

Combustão 1.36 0.06 0.07

04 02 Processos na indústria do aço

04 02 01 Fugas do forno de coque 0.78 0.00 0.00

04 02 02 Carregamento do alto forno 0.07 0.00 0.00

Sub-total 2.21 0.06 0.07

Química

Combustão 0.70 0.43 0.47

04 04 Processs na indústria química inorgânica

04 04 03 Produção de amoníaco 2.21 2.09 2.39

04 04 04 Produção de sulfato de amoníaco 0.02 0.02 0.02

04 04 09 Produção de negro de fumo 1.17 1.11 1.27

04 05 Proc. in organic chemical industr. (bulk production)

04 05 01 Produção de etileno 0.23 0.22 0.12

04 05 04 Produção de cloreto de vinil (excepto 04 05 05) 0.04 0.04 0.02

04 05 06 Produção de Polietileno de baixa densidade 6.72 6.36 3.63

04 05 07 Produção de Polietileno de alta densidade 1.18 1.12 0.64

04 05 08 Produção de PVC 0.59 0.56 0.06

04 05 09 Produção de polipropileno 0.47 0.44 0.25

04 05 11Produção de poliestireno 0.00 0.00 0.00

04 05 17 Produção de formaldeído 0.32 0.30 0.17

04 05 19 Produção de anidrido ftálico 0.02 0.02 0.01

04 05 27 Outros (produção de butadieno) 0.04 0.04 0.02

06 03 Fabrico ou processamento de produtos químicos

Janeiro 2007 86

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Emissões de COVNM (kt) Sub-sector/Actividade

2000 2005 2010

Indústria e Construção

06 03 01 Processamento de poliester 0.16 0.15 0.18

06 03 02 Processamento de PVC 2. 84 2. 68 3. 06

06 03 03 Processamento de espuma de poliuretano 0.32 0.30 0.35

06 03 04 Processamento de espuma de poliestireno 1.14 1.08 1.23

06 03 05 Processamento de borracha 20 4 .5 19 4 .4 16 6 .6

06 03 07 Fabirco de tintas 2.22 2.10 1.73

06 03 08 Fabrico de tintas de impressão 0.20 0.19 0.15

06 03 09 Fabrico de cola 0.72 0.68 0.56

06 03 14 Outros (fibras raiona, poliamida, PE, acrílic., polipropileno)

1.33 1.26 1.44

Sub-total 43.18 40.62 24.94**

Têxteis, vestuário, calçado e curtumes

Combustão 0.42 0.41 0.36

Sub-total 0.42 0.41 0.36

Pasta, papel e artes gráficas

Combustão 1.50 1.53 1.61

04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras

04 06 02 Pasta ao sulfato 4.60 4.69 5.63

06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas

06 04 03 Impressão 3.57 3.65 2.99

06 04 05 Aplicação de colas e Adesivos 3.16 3.22 2.85

Sub-total 12.83 13.09 13.09

Madeira, Cortiça e Mobiliário

Combustão 0.19 0.30 0.33

04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras

04 06 01 Produção de aglomerados de madeira 0.51 0.53 0.60

06 01 Aplicação de tintas

06 01 07 Aplicação de tintas: madeira 0.02 0.02 0.01

06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas

06 04 05 Aplicação de colas e Adesivos 1.26 1.29 1.14

06 04 06 Preservação de madeira 0. 24 0.25 0. 25

Sub-total 2.21 2.38 2.32

Cimento

Combustão 2.61 0.90 0.90

Sub-total 2.61 0.90 0.90

Cerâmica

Combustão 2.09 2.17 2.12

Sub-total 2.09 2.17 2.12

Vidro

Combustão 0.04 0.05 0.05

Janeiro 2007 87

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Emissões de COVNM (kt) Sub-sector/Actividade

2000 2005 2010

Indústria e Construção

Sub-total 0.04 0.05 0.05

Alimentação e bebidas

Combustão 0.68 0.71 0.76

04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras

04 06 05 Pão 0.74 0.77 0.87

04 06 06 Vinho 0.38 0.39 0.44

04 06 07 Cerveja 0.24 0.25 0.08

04 06 08 Bebidas espirituosas 0. 80 0. 83 0. 4 9

04 , peixe, açúcar, margarina, alimentos 06 17 Outros (bolospa ra animais, torrefacção de café)

7.82 8.05 3.38

06 e actividades relacionadas 04 Outros usos de solventes

06 eos comestíveis e não 04 04 Extracção de gorduras e ólcomestíveis na indústria alimentar

2.14 2.20 1.86

Sub-total 12.80 13.20 8.33

Metalomecânica e outras

Combustão 0.05 0.07 0.07

06 01 Aplicação de tintas

06 01 01 Aplicação de tintas: fabrico de automóveis 0.95 0.97 0.69

06 01 0 de bobines 5 Aplicação de tintas: revestimento 0.00 0.00 0.00

06 01 06 Aplicação de tintas: fabrico de navios 0.00 0.00 0.00

06 01 08 Outra aplicação in de tintas dustrial0.04 0.04 0.02

06 02 Desengorduramento, limpeza a seco e electrónica

06 02 01 Desengorduramento de metais 1.42 1.45 0.44

Sub-total 2.45 2.53 1.22

Construção e obras públicas

Combustão 0.39 0.45 0.43

04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras

04 06 10 Impermeabilização de telhados com misturas betuminosas

0.00 0.00 0.00

04 06 11 Pavimentação de estradas com misturas betuminosas

2.79 2.27 2.58

06 01 Aplicação de tintas

0 1 03 Aplicação de tintas: construção e edifícios 6 019.87 16.20 18.42

06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos 1.89 1.93 1.71

Sub-total 24.94 20.86 23.14

Sector da Indústria e Construção

TOTAL 105.93 96.42 76.73

Fo e: ntDados para 2000 em actividades não relacionadas com a combustão, com excepção de (*): Instituto do

ez que não é possível desagregar por SNAP Ambiente, inventário nacional de emissões, 2002. **Retirado impacte da Directiva Produtos no total uma v

Janeiro 2007 88

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

r da indústria e construção são seguidamente apresentadas

(Tabela 5.38).

As emiss toões de NH3 para o sec

Tabela 5.38

Emissões de NH3 no cenário de referência no sector da indústria e construção

Emissões de NH3 (kt)

Sub-sector/Actividade

2000 2005 2010

Indústria de química, borracha e plásticos

04 04 Processes in inorganic chemical industries

04 04 03 Ammonia 0.63 0.59 0.68

04 04 04 Ammonium sulphate 0.00 0.00 0.00

04 04 05 Ammonium nitrate 1.24 1.17 1.34

04 04 06 Ammonium phosphate 0.00 0.00 0.00

04 04 07 NPK fertilisers 0.63 0.60 0.68

04 04 08 Urea 0.92 0.87 0.99

Sub-total 3.41 3.23 3.69

Indústria do cimento

Produção de clínquer 0.001 0.001 0.001

Indústria de vidro

Fiação de lã de rocha (*) 0.000 0.000 0.000

Sector da Indústria e Construção

TOTAL 3.41 3.23 3.69

Fonte:

Dados para 2000, com excepção de (*): Instituto do Ambiente, inventário nacional de emissões, 2002.

5.3 TRANSPORTES

Nesta secção são apresentados os resultados das emissões de GA e precursores de ozono

até 2010, de acordo com o cenário de referência para os vários modos de transporte e no

qual se encontram implementadas os instrumentos que regulam as emissões de poluentes

atmosféricos por parte dos veículos a motor, nomeadamente:

› Directivas 97/24/EC, 98/69/CE, 98/70/CE, 1999/32/CE;

› Acordo Voluntário entre as associações ACEA, JAMA e KAMA e a União Europeia (Acordo

ACEA/JAMA/KAMA);

› Decreto-Lei n.º62/2006 que transpões a Directiva 2003/30/EC sobre biocombustíveis;

› Decreto-Lei n.º104/2000 relativo às especificações da gasolina e do gasóleo.

Janeiro 2007 89

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Paralelamente, serão apresentadas os aspectos relevantes das metodologias e os factores de

emissão implícitos para o Cenário de Referência.

5.3.1 Metod a d culo emissões 5.3.1.1 SECTOR RODOVIÁRIO

A metodologia de cálcu missões dos poluentes NOx, COVNM e NH3 é em tudo

semelhante à metodologia adoptada na estimativa da procura de energia. A metodologia

adoptada é de nível 2 (IPCC, 1996) e a sua aplicação requer o conhecimento de um conjunto

de variáveis tais como os quilómetros percor ogias dos motores e

equipamentos edução de emissões o e ação, entre

outros. A estimativa das emi o vel 2 te mais

complexa mas permite estimar as em s com ma r.

Os factores de emissão são expressos em (g/km cad de stível. Foram

calculados segundo a metodologia C AIR (EEA, em conta a constituição

do parque automóvel p m como o tipo de circulação

(urbano/suburbano e de longa distân

Para o SO2, a estimativ totais do sector rodoviário foi realizada recorrendo a

balanço de massa a partir da quantidade de combustível consumido e do teor de enxofre de

cada tipo de combustível. O mesmo se aplica a poluentes tais como os metais pesados, cuja

emissão depende da composição do combustível e s se podem apl anços de

massa para ativa de emissões.

ologi e cál de

lo de e

ridos, as tecnol

de r , a temperatura, as vel cidades d circul

ssões recorrendo a uma metodol gia de ní é bastan

issõe ior rigo

) para a tipo combu

ORIN 2002) e tiveram

revista até o ano 2010, assi

cia).

a de emissões

aos quai icar bal

a estim

Janeiro 2007 90

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.39

Factores de emissão implícitos para o sector rodoviário (g/km)

Poluente Combustível Tipo Veículo 2000 2005 2010

PassCar 1 103 0 865 0 601

Moped 0 030 0 028 0 028

Moto 2t 0 054 0 051 0 046 Gasoline

Moto 4t 0 176 0 200 0 221

PassCar 0 802 0 637 0 514

LDV 1 161 1 046 0 914

HDV 5 040 4 319 3 428

Bus 18 914 16 158 12 778

GO

Coach 7 376 6 420 4 814

PassCar 0 970 0 792 0 649 LPG

LDV 0 927 0 804 0 561

NOx

CNG Bus 9 000 9 000 9 000

PassCar 1 338 0 935 0 576

Moped 8 910 7 780 6 274

Moto 2t 10 783 9 617 8 660 Gasoline(*)

Moto 4t 2 665 2 262 1 957

PassCar 0 109 0 085 0 070

LDV 0 139 0 121 0 095

HDV 1 068 0 937 0 778

Bus 2 283 2 016 1 673

GO

Coach 0 934 0 803 0 649

PassCar 0 641 0 534 0 387 LPG

LDV 0 519 0 430 0 321

COVNM

CNG Bus 0 023 0 023 0 023

PassCar 0 054 0 064 0 074

Moped 0 001 0 001 0 001

Moto 2t 0 001 0 001 0 001 Gasoline

Moto 4t 0 001 0 001 0 001

PassCar 0 001 0 001 0 001

LDV 0 001 0 001 0 001

HDV 0 003 0 003 0 003

Bus 0 003 0 003 0 003

GO

Coach 0 003 0 003 0 003

PassCar 0 000 0 000 0 000 LPG

LDV 0 000 0 000 0 000

NH3

CNG Bus 0 000 0 000 0 000 (*) Inclui emissões evaporativas

Janeiro 2007 91

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Os factores de emissão dos biocombustíveis foram obtidos a partir do IIASA

(www.iiasa.ac.au), no caso do etanol, e a partir dos produtores de biodiesel

(www.biodiesel.org). Não foi possível encontrar factores de emissão de NH3 para e e

assumindo-se por isso os mesmos factores

Tabela 5.40

o biodi s l

de emissões do gasóleo.

Factores d ão ra biocombustíveis e emiss de GA pa

Combustível Unidade 2005 2010

Etanol t/TJ

0.284 0.116 NOx

Biodiesel %/Diesel 100 100

Etanol t/TJ 0.296 0.111 COVNM

Biodiesel %/Diesel 95 95

Etanol t/TJ 0 0 SO2

Biodiesel t/TJ 0 0

Etanol t/TJ 0.0049 0.0049 NH3

Biodiesel %/Diesel 100 100

5.3.1.2 SECTOR AÉREO

A estimativa de emissões de gases no transporte aéreo de passageiros depende do: tipo de

po de aeronave tendo a informação

sido obtida a partir da base de dados de factores de emissão da FAEED.

vôo; modo operacional (Descolagem/Aterragem ou cruzeiro); e tipo de aeronave.

Como referido anteriormente, segundo a Directiva dos Tectos de Emissão não são

contabilizadas as emissões produzidas fora do ciclo de aterragem e descolagem (LTO). Os

factores de emissão em LTO foram estabelecidos por ti

Tabela 5.41

Factores de emi lícitos para o sector aéreo ssão imp

Parâmetro Unidade 2000 2005 2010

SOx kg/LTO 0.727 0.692 0.692

NOx kg/ LTO 12.471 11.819 11.819

NMVOC kg/ LTO 2.253 1.914 1.914

5.3.1.3 SECTOR MARÍTIMO

a velocidade de

navegação. As emissões associadas à pesca (costeira, de alto mar e pesca do bacalhau) são

consideradas no sector da agricultura e pescas.

A estimativa das emissões do sector marítimo depende do consumo de combustível uma vez

que os factores de emissão são expressos em kg/t de combustível utilizado. Tal como

referido anteriormente, o consumo de combustível/energia foi estimado utilizando uma

metodologia de nível 2 que usa o número de movimentos com informação sobre origem e

destino, o tipo de embarcações, o tipo de combustível consumido e

Janeiro 2007 92

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Estão excluídas as emissões alocadas aos portos da Madeira e dos Açores.

Tabela 5.42

Factores de emissão para o sector marítimo (g/kg)

Poluente Unidade Gasóleo Fuelóleo

NOx kg/t co b. m 72.000 72.000

SOx kg/ t c b. om (1)4.000

(2)2.000

53.400

NMVOC kg/ t co mb. 2.400 2.400 (1) Até ao ano 2000, inclusive; (2) Depois do ano 2000

: EMEP CC

5.3.1.4 SEC RIO

Estimaram-se as emissõe ndo os recolhidos na grafia , 200

consumos de energia com tracção Diesel. Os instrumento lític gor n

efeito sobre o modo ferrovi epto no so das emissões de SO2.

Os FE, expressos em kg/t de combustível, decorrem da selecção efectuada a partir de

Tabela 5.43

Fonte /Corinair, IP

TOR FERROVIÁ

s aplica FE biblio (EEA 2) aos

s de po a em vi ão têm

ário, exc ca

diversas metodologias adoptadas a nível internacional. Foram identificados FE específicos

para diferentes locomotivas e automotoras (e.g., Locomotiva Diesel IC3 da Dinamarca) ou

para diferentes tipos de serviços (e.g., InterCidades).

Factores de emissão para o sector ferroviário (kg/t)

Coal Coke Diesel-oil Fuel-oil

NOx 55.6

COVNM 5.1

NH3 0.01 0.007 0.01

Ass

com

é q ões significativas no material circulante nesse período.

5.3.2 Emissões de SO2 e NOx

No que respeitam as emissões de SO2, estima-se uma forte redução das emissões devido ao

efeito da Directiva 1999/32/CE. Poderá alcançar-se uma redução de cerca de 73% das

emissões, comparativamente com os níveis de 2000. O cumprimento do Acordo

ACEA/JAMA/KAMA e da Directiva dos biocombustíveis traduz-se num potencial de eficácia

ambiental de cerca 4% em 2010 face a um cenário sem estes instrumentos.

umiu-se que no período em análise os factores de emissão resultantes do consumo de

bustíveis nos transportes ferroviários não sofrem alterações. Neste ponto, o pressuposto

ue não se esperam modificaç

Janeiro 2007 93

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.44

Emissões de SOx

Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010

SOx - - t 3 509.61 914.77 937.74

- t 3 075.64 594.13 605.12

Gasolina t 582.67 186.56 160.21

GO t 2 492.91 407.51 444.84

LPG t 0.07 0.04 0.04

CNG t 0.00 0.02 0.02

Bioetanol t - - 0.00

Rodoviário

Biodiesel t - - 0.00

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.

t 70.95 73.87 85.85

- t 151.97 136.60 136.60

Gasóleo t 42.87 26.02 26.02

Marítimo

Fuelóleo t 109.10 110.59 110.59

Ferroviário Gasóleo t 211.04 110.16 110.16

Num cenário de evolução com a aplicação das D

voluntários com a indústria automóvel, incide

essencialmente sobre o controle das emissões de CO2, apesar de em termos conceptuais

este programa visar também a redução das emissões de NOx;

› para uma mistura até 5% de biodiesel, não são esperadas diferenç

s de NOx e;

› e ao bioetanol, admitiu-se os mesmos f e a

a pequen ão da combustão de bioetanol para as em O

rodoviário 0.6% em 2

irectivas 98/69/CE e 98/70/CE e do DL n.º

62/2006 relativo aos biocombustíveis, verifica-se que as emissões de NOx aumentam cerca

de 21% entre 2000 e 2010. O Acordo ACEA/JAMA/KAMA e a Directiva dos biocombustíveis

não surtem efeito significativo nas emissões de NOx porque:

› a implementação prática de acordos

as significativas nas

emissõe

relativament actores de missão da g solina dada

x no sectora contribuiç issões de N

( 010).

Janeiro 2007 94

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.45

Emissões d e NOx

Poluente Sector Combustível Un ade id 2000 2005 2010

NOx - - t 113 257.01 103 120.53 89 229.70

- t 106 876.97 97 473.59 83 378.07

Gasoline t 29 515.97 22 732.47 13 797.23

GO t 77 019.67 74 430.63 64 836.16

LPG t 328.10 208.93 149.51

CNG t 13.23 101.56 132.03

Bioetanol t - - 507.61

Rodoviário

Biodiesel t - - 3 955 5. 2

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.

t 1 217.12 1 261.95 1 466.64

- t 2 814.74 2 853.19 2 853.19

Gasóleo t 771.68 782.22 782.22

Marítimo

Fuelóleo t 2 043.06 2 070.96 2 070.96

Ferroviário Gasóleo t 2 348.17 1 531.81 1 531.81

5.3.3 Emissões de NM e

No que respe a a COVNM ma red ão de cerca de 3% das em sões face a 2000.

Verifica-se ainda que a in biocombustíveis leva a uma redução de cerca de 2%

das emissões de COVNM face a um cená nstrumento. Considerou-se que o

Acordo ACEA/JAMA/KAMA não surte qualquer efeito nas emissões de COVNM uma vez que

este instrume re O2.

Tabe 5.46

COV NH3

it prevê-se u uç 4 is

trodução de

rio sem este i

nto visa a dução do C

la

Emissões de COVNM

Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010

NMVOC - - t 68 266.24 53 999.14 38 787.08

- t 67 738.28 53 559.95 38 314.74

Gasoline t 54 672.43 41 023.24 26 068.16

GO t 12 876.95 12 429.99 10 725.62

LPG t 188.87 106.47 77.77

CNG t 0.03 0.25 0.33

Bioetanol t 821.23

Rodoviário

Biodiesel t 621.63

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.

t 219.92 204.34 237.50

Marítimo - t 93.82 95.11 95.11

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010

Gasóleo t 25.72 26.07 26.07

Fuelóleo t 68.10 69.03 69.03

Ferroviário Gasóleo t 214.21 139.73 139.73

Finalmente, o NH3 constitui um poluente de menor preocupação para os transportes. Refere-

se que perante a falta de informação sobre factores de emissão para os sectores Aéreo e

Marítimo, os valores são apresentados por defeito. No entanto, face à representatividade do

modo rodoviário no cômputo nacional, verifica-se que esta diferença não é significativa

Tabela 5.47

Emissões de NH3

Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010

NH3 - - t 1 505.59 1 744.01 1 783.32

Rodoviário - t 1 505.30 1 743.81 1 783.13

Gasoline t 1 451.71 1 681.22 1 687.68

GO t 53.59 62.60 69.75

LPG t 0.00 0.00 0.00

CNG t 0.00 0.00 0.00

Bioetanol t - - 21.44

Biodiesel t - - 4.26

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.

t - - -

Marítimo - t - - -

Gasóleo t - - -

Fuelóleo t - - -

Ferroviário Gasóleo t 0.30 0.19 0.19

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.4 SERVIÇOS, RESIDENCIAL E AGRICULTURA, FLORESTA E

PESCAS

nsumos para 5.48 )

tendo sido descontado os consumos das regiões autónomas. Para estimar a evolução das

emissões dos restantes GA recorreu-se aos dados do cenário agrícola elaborado pelo CEEETA

no âmbito do PNAC 2006.

Tabela 5.48

Para estimar as emissões resultantes da combustão nos sectores dos Serviços, Residencial e

Agricultura no cenário de referência, recorreu-se aos novos cenários de evolução da procura

de energia (incluindo co cogeração) elaborados pelo CEEETA (Tabela

Cenário de referência ução ocu e

si l, A ur

de evol da pr

Re

ra de energia para os sector s Serviços,

as e Pescas dencia gricult a, Florest

2000 2005 2010

Ag ura, as e ricult Florest Pescas

GPL 503,174 460,740 410,441

GN 4,761 110,800 115,461

Gasóleo 15,634,258 10,847, 1 16 9,681,165

Fuelóleo 324,856 187,488 161,396

Cogeração - Fuelóleo 566,669 632,440 573,079

Cogeração - Biogás 9,295 11,087 10,046

Cogeração - GN 0 155,755 141,136

Sub-total 17,043,013 12,405,472 11,092,724

Serv os iç

GPL 4,232,030 5,644,419 6,051,497

GN/Gás de cidade 3,065,736 6,594,032 8,420,917

Lenha 0 0 0

Gasolina 3,417,678 3,036,041 3,155,207

Gasóleo 17,638,617 33,184, 2 37 38,546,798

Fuelóleo 2,812,703 2,820,605 2,886,646

Carvão 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 332,615 240,627 240,627

Cogeração - GN 246,531 714,769 848,979

Cogeração - Biogás 34,794 34,417 34,417

Sub-total 31,780,704 52,269,282 60,185,088

Res l idencia

GPL 33,292,119 28,749,488 26,205,980

Gás de cidade/GN 4,431,870 8,803,049 12,553,582

Lenha 45,694,179 47,418,569 45,324,041

Petróleo/Gasóleo 461,370 903,545 1,279,316

Sub-total 83,879,538 85,874,651 85,362,919

Total 132,703,254 150,549,405 156,640,731

Fonte: CEEETA, 2006

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

A evolução das áreas agrícolas e do número de efectivos animais, permite avalia as

Estimativa das emissões de NOx e SO2

A estimativa ões de NOx e SO2 para o cenário de referência foi efectuada tendo em

conta os fact de emissões apresen na Tabela 5.49. Os resultados das estimativas

de emissões de NOx e SO2 no cenário de ência são apresentados na Ta .50.

Tabela 5.49

r as futur

emissões de GA, tendo em conta os factores de emissão fornecidos pelo IA.

5.4.1

das emiss

ores tados

refer bela 5

Factores de issão para o NOx e SO2 a ados ao consumo de combustív nos sectores

Ser os, Residencial Agricultura, Flo stas e Pesca

em ssoci eis

viç e re

Poluente SO2

Per gem de Enxcenta ofre Combustível

NOx

(kg/TJ) PCI (MJ/kg) 2000 2005 2010

Retenção nas cinzas

Serviços

GPL 65.0 47.28 0.0016 0.0016 0.0016 0

Gasolina 1300 44.77 0.1 0.015 0.015 0

Gasóleo 580.0 43.31 0.15 0.12 0.1 0

Fuelóleo 160.0 40.17 2.6 1 1 0

GN (Gj/kNm3) 48.0 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0

Biomassa 67.0 12.55 0 0 0 0

Cogeração a fuelóleo 180 40.17 2.6 1 1 0

Cogeração a biogás 80 34.7 0 0 0 0

Cogeração a gás natural 100 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0

Residencial

GPL 65.0 47.28 0.0016 0.0016 0.0016 0

Gasóleo/Petróleo 55.0 43.72 0.15 0.15 0.15 0

GN (Gj/kNm3) 40.0 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0

Biomassa 67.0 12.55 0 0 0 0

Agricultura

GPL 65.0 47.28 0.0016 0.0016 0.0016 0

GN (Gj/kNm3) 48.0 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0

Gasóleo 1160.8 43.31 0.15 0.12 0.1 0

Fuelóleo 160.0 40.17 2.84 2.84 2.84 0

Cogeração a fuelóleo 180 40.17 2.84 2.84 2.84 0

Cogeração a biogás 65 34.7 0 0 0 0

Cogeração a gás natural 100 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0

Fonte: IA (2006), e DL nº 281/2000

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.50

Estimativa das emissões de NOx e SO2 no cenário de referência associadas aos outros sectores

(Serviços, Residencial e Agricultura, Florestas e Pesca) em 2000, 2005 e 2010

Unidade: kt 2000 2005 2010

Serviços

NOx 15.63 24.45 27.85

SO2 5.41 3.35 3.32

Residencial

NOx 5.46 5.52 5.41

SO2 0.05 0.08 0.11

Agricultura

NOx 18.34 12.79 11.41

SO2 2.34 1.76 1.49

Total NOx 39.43 42. 75 44.68

SO2 7.81 5.19 4.91

Para o cenário de referência, imadas nos outros sectores deverão aumentar

sensivelmente no período 2 x, enquanto ue para o 2 irá ocorrer uma

diminuição. Além disso, a l destes sectores (Ser os, Residencial e

Agricultura, Florestas e Pesca) r a cerca de 19% das emissões nacionais de NOx e

5.4.2 Emissões de COVNM e NH3 dos Sectores Residencial e Serviços

o

vo factor de emissão (Tabela 5.51). Estes factores de emissão foram

derados constantes para o período de projecção 2000-2010. As emissões totais da

combustão em cada sector são simplesmente o somatório das emissões referentes a todos

s combustíveis consumidos (incluindo na cogeração).

o referente às emissões associadas a outras actividades, as projecções foram efectuadas

com base nos valores para o ano 2000 dos inventários nacionais de emissões do Instituto do

mbiente de 2003. Estes valores foram projectados para 2010 utilizando as taxas médias de

crescimento anual do VAB dos respectivos sectores para os serviços, apresentadas

ormente para o cenário de referência. Para o sector residencial utilizou-se a previsão

e evolução do consumo privado de acordo com CISEP (2001) de 2.71%.

as emissões est

000-2010 para o NO q SO

contribuição tota viç

epresentari

3.7% das emissões de SO2 .

Relativamente às emissões de COVNM nos sectores doméstico e serviços, e de forma similar

ao descrit para os outros sectores, a projecção das emissões associadas à combustão foi

efectuada multiplicando a evolução dos consumos anuais de cada combustível, como

apresentado no cenário de referência de procura de energia apresentados anteriormente,

pelo respecti

consi

o

N

A

anteri

d

Janeiro 2007 99

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Relativamente ao NH3, as emissões atribuídas a estes sectores são c as

negligenciá

EMEP/CORINAIR, 2001).

Tab

onsiderad

veis não tendo sido encontrados factores de emissão na literatura (Joint

ela 5.51

Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para a combustão (incluindo cogeração) nos

doméstico e serviços sectores

Facto missãr de E o

(g COVNM/GJ) Combustível

Serviços Doméstico

Gás de cidade/GN 10 2

GPL 2.5 2.5

Gasolina 100 100

Gasóleo 50.5 -

Fuelóleo 3 3

Petróleos - 51

Carvão 200 -

Lenha 400 400

Cogeração - GN 5 -

Cogeração - Fuelóleo 3 -

Cogeração - Biogás 5 -

Electricidade 0 (1) 0 (1)

(1) Foi assumido no âmbito do PTEN que as emissões associadas à produção de electricidade são atribuídas ao sub-sector de geração de electricidade.

Fonte: Instituto do Ambiente, 2002.

A pr

ojecção das emissões de COVNM para os sectores doméstico e serviços é apresentada na

Tabela 5.52. De referir que a contribuição da combustão para as emissões totais nacionais

de COVNM destes sectores é substancial, sendo o resultado de um grande consumo de

lenhas no sector doméstico, associado a um factor de emissão elevado para este tipo de

combustível.

Janeiro 2007 100

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.52

Emissões de COVNM no cenário de referência resultantes da combustão e de outras

s sectores doméstico e serviços actividades no

Sector/Actividade Emissões de COVNM (kt)

2000 2005 2010

Serviços

Combustão 1.28 2.08 2.38

06 01 Aplicaçã s o de tinta

06 01 02 Re e automóveis paração d 2.03 2.18 1.57

06 02 Desengo seco e electrónica rduramento, limpeza a

06 02 02 Limpeza a seco 1.57 1.69 0.82

Sub-total 4.89 5.96 4.77

Doméstico

Combustão 18.39 19.15 18.36

06 01 Aplicação de tintas

06 01 04 Aplicação de tintas no sector doméstico 3.51 4.01 4.58

06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas

06 04 08 Utilização de solventes no sector doméstico (excepto aplicação tintas) 14.71 16.81 19.20

Sub-total 36.61 39.96 42.14

Sectores Doméstico e Serviços

TOTAL 41.50 45.92 46.91

Fonte: Dados para 2000 em actividades não relacionadas com a combustão: Instituto do Ambiente,2002.

Finalmente, em relação ao NH3 não há a referir para estes sectores emissões significativas

em 2000-2010.

5.4.3 Emissões de COVNM e NH3 do Sector Agricultura e Pecuária

A projecção das emissõe

pecuária foi efectuada multip evolução dos consumos anuais para cada combustível,

como apresentado no io de referên proc energia apresentados

anteriormente, pelo resp ctor de emis ela 5 tes factores de emissão

foram considerados cons para o período ecção 010. As emissões totais

da combustão correspondem ao somatório das s refe a todos os combustíveis

consumidos (incluindo a cogeração).

s de COVNM associadas à combustão no sector da agricultura e

licando a

cenár cia de ura de

ectivo fa são (Tab .53). Es

tantes de proj 2000-2

emissõe rentes

Janeiro 2007 101

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.53

Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para a combustão (incluindo cogeração) no

sector da agricultura e pecuária

Factor de Emissão Combustível

(g COVNM/GJ)

GPL 2.5

GN 10

Gasóleo 50.5

Fuelóleo 3

Cogeração - Fuelóleo 3

Cogeração - Biogás 2.5

Electricidade 0 (1)

(1) Foi assumi PTEN que as emissõ de electricide geração de electricidade.

Fonte: Pela ausência de valores específicos para o sector, foram assumidos valores do Instituto do

metodologia de estimação de COVNM e NH3 em cada actividade agrícola e de pecuária

tiveram em consideração a informação disponível.

As estim

efectuadas com base nas projecções das áreas agrícolas para 2005 e 2010 fornec

Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar (GPPAA). Para as cul

não foram alvo de estimativ luçã or eas

em 2005 e 2010 são idênticas às áreas em 2000.

Tab .54

do no âmbito do es associadas à produção ade são atribuídas ao sub-sector d

Ambiente, referentes a outras indústrias.

No que se refere a emissões associadas a outras actividades, os parâmetros próprios da

ativas de alteração das áreas agrícolas apresentadas na Tabela 5.54, foram

idas pelo

turas agrícolas que

as de evo o, p parte do GPPAA, assumiu-se que as ár

ela 5

Estimativas de alteração de áreas agrícolas (% relativamente a 2000)

Cultura 2005 2010

Vinha 101.5% 101.5%

Pomares 100.5% 101.0%

Olival 101.4% 109.6%

Trigo 67.3% 45.1%

Milho 69.5% 62.5%

Triticale 69.8% 50.0%

Arroz 86.1% 99.4%

Aveia 72.8% 69.2%

Cevada 89.5% 89.5%

Batata 76.2% 76.2%

Tomate 99.9% 99.9%

Lúpulo 57.1% 0.0%

Tabaco 112.5% 0.0%

Fonte: Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar (GPPAA). Ministério da Agricultura

Janeiro 2007 102

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.4.3.1 EMISSÕES DE COVNM E NH3 DA QUEIMA DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS

Combinando estes cenários de evolução futura, com os dados históricos de áreas agrícolas

indicados no NIR 2006 (IA, 2006), obtém-se a informação apresentada na Tabela 5.55.

Tabela 5.55

Áreas de produção ag (ha) no C nte para 1995-2010 rícola ontine

Cultura 2000 2005 2010

Vinha 220 356 223 553 223 553

Pomares (1) 157 698 158 448 159 272

Olival 369 162 374 474 404 474

Arroz 23 859 20 534 23 724

(1)

Fonte:PNAC 2006.

Frutos frescos e secos

Com o objectivo de estimar as emissões de COVNM e NH3 associadas à queima de resíduos

agrícolas, as áreas agrícolas foram multiplicados pelos parâmetros apresentados na Tabela

5.56.

Tabela 5.56

Parâmetros de cálculo de emissões de COVNM e NH3 associadas à queima de resíduos

agrícolas

Factores de Emissão

Cultura Produção Resíduos (kg/ha)

% Resíduos

queimados

% incorp. no solo

% Matéria Seca

COVnm (g/kg

r

NH3 (g/kg res. seco)

es.) (1)

Vinha 2500 40% 60% 50% 9.0 (D) 2.4

Pomares 800 30% 70% 50% 2.8 ( ) D 2.4

Olival 375 100% 50% 7.0 (D) 2.4

Arroz 3900 50% 30% 4.0 ( ) D 2.4

(1) Nível de incerteza em parêntesis.

1999 (citado em GASA- Em ão e rolo de Gase om Efe to de Estufa em).

INAIR Atmospheric Em on Inventory G ird E n. Co hagen uropean ncy, 2001.

42, Section Solid Waste Disposal: Open Burn ural Waste, Oc r 1992.

EMISSÕES DE NH3 DA APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES

à aplicação de fertilizantes

zados os factores de emissão apresentados na Tabela 5.57. As

lizantes sintéticos na série 1990-2004,

obtida a partir de dados do INE, bem como a evolução das áreas agrícolas e a expectativa do

Fonte: INIA, Portugal, 2000

FCT, iss Cont s c i

Joint EMEP/COREnvironment Age

issi uidebook, Th ditio pen : E

US EPA AP- ing of Agricult tobe

5.4.3.2

No cálculo das emissões por volatilização de NH3 associadas

azotados, foram utili

projecções de “Azoto aplicado em fertilizantes sintéticos” para 2010 foram estimadas tendo

em atenção a evolução do azoto aplicado em ferti

Janeiro 2007 103

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

tipo de prática agrícolas. Foi estimado um valor de 150000 t de azoto a

fertilizantes sintéticos para o

Tabela 5.57

plicado em

ano 2010.

Factores de emissã ção de NH3 associad e fertilizantes azotados o por volatiliza as à aplicação d

Factor de emissão 2000 2010

kg NH3-N/kg N 0.057 0.062

kg NH3/kg N 0.070 0.076

Fonte: IA 2006

5.4.3.3 EMISSÕES CUÁRIA

Quanto às actividad ecuária, há a considerar apenas as 3, as quais

estão intimamente stão e nto tru i seguida a

metodologia de issões do Joint EMEP/ IR (

De particular importância para o cálculo destas emiss r ão dos ios sistemas

de gestão de estru resentada na Tabela da in recta nas

artição do

sistema de gestão de estrumes irá alterar-se devido à introdução de sistemas que permitem

DE NH3 DA PE

es da p emissões de NH

relacionadas com a ge tratame dos es mes. Fo

cálculo de em CORINA 2001).

ões é a epartiç vár

me, ap 5.58, da a sua fluência di

emissões de NH3.Tal como no PNAC, considerou-se que entre 2005 e 2010 a rep

o aproveitamento energético.

Tabela 5.58

Percentagem de utilização dos vários sistemas de gestão de estrume (SGE)

Lagoas Armaz. sólida Pastagem Reservat. (< 30 d)

SGE 1990-2005

2010- 2020

1990-2005

2010- 2020

1990-2005

2010- 2020

1990-2005

2010- 2020

Vacas leiteiras 0 2 35 20 30 30 35 48

Outros bovinos 0 0 60 60 40 40 0 0

Ovelhas 0 0 20 20 80 80 0 0

Cabras 0 0 20 20 80 80 0 0

Porcas reprodutoras 90 85 1 2 1 5 8 8

Outros suínos 90 85 1 2 1 5 8 8

Cavalos 0 0 60 60 40 40 0 0

Mulas e burros 0 0 60 60 40 40 0 0

Coelhos 0 0 100 100 0 0 0 0

Frangos de carne e galos 0 0 100 97.5 0 2.5 0 0

Galinhas poedeiras e reprodutoras 0 0 100 100 0 0 0 0

Perús 0 0 100 99.9 0 0.1 0 0

Patos, Gansos e pintadas 0 0 100 100 0 0 0 0

Fonte: D 90 a 2005 Ministério da ultura

ções dos efectivos da pecuária foram efectuadas pelo GPPAA do Ministério da

ados para o os anos de 19 Agric

As projec

Agricultura e são apresentadas na Tabela 5.59.

Janeiro 2007 104

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.59

Número de efectivos da pecuária no Continente para 2000-2010

Efectivos (milhares) 2000 2005 2010

Vacas leiteiras 252 243 232

Outros bovinos 920 956 1 005

Ovelhas 2 403 2 275 2 237

Outros ovinos 1 138 1 221 1 236

Cabras 441 417 410

Outros caprinos 164 175 178

Porcas reprodutoras 324 314 299

Outros suínos 2 035 2 034 1 926

Cavalos 35 51 54

Mulas e burros 45 44 32

Coelhos 338 311 264

Frangos de carne e galos 26 770 19 252 19 643

Galinhas poedeiras e reprodutoras

12 392 11 535 11 802

Perús 1 263 2 886 1 068

Patos, Gansos e pintadas 771 1 761 804

TOTAL 49 290 43 475 41 191

Fonte: Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar (GPPAA). Ministério da Agricultura

Foram ainda

produção de estrume pelas diferentes espécies animais. A Tabela 5.60 apresenta estes

valores assim como os factores de emissão de NH resultantes da aplicação da metodologia

do Joint EMEP/CORINAIR (2001).

utilizados valores anuais de excreção de azoto por efectivo, associados à

3

Tabela 5.60

Parâmetros utilizados n lo das e es de NH3 da peo cálcu missõ cuária

Azoto excretado (1)

Factor Emissão

kg NH3/efect.ano

Animal kg N/efect.ano

1990-205 2010-2020

Vacas Leiteiras 87.6 28.4 28.4

Outros Bovinos 49.9 14.7 14.7

Ovelhas 7.0 1.0 1.0

Cabras 7.0 1.0 1.0

Porcas reprodutoras 17.5 7.9 7.3

Porcos de engorda 7.8 3.5 3.4

Cavalos 60.0 12.0 12.0

Mulas e Burros 22.0 4.4 4.4

Coelhos (fêmeas reprod.) 0.7 0.3 0.3

Frangos de corte 0.8 0.4 0.4

Galinhas poedeiras 0.6 0.3 0.3

Perús 3.3 1.5 1.5

Patos, Gansos e pintadas 1.6 0.0 0.0

(1) - Fonte: NIR (IA, 2006) – Table 6.21 – N excretion rate per head by animal species/category (N excretion).

O resultado da projecção de emissões de COVNM tal como descrita anteriormente é

apresentado na Tabela 5.61. Cerca de 87% do total de emissões do sector em 2010 são

provenientes da queima de resíduos agrícolas.

Janeiro 2007 105

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.61

Emissões de COVNM no cenário de referência resultantes da combustão e de outras

actividades no sector da agricultura e pecuária

Sector/Actividade Emissões de COVNM (kt)

2000 2005 2010

Agricultura, floresta, pecuária e pesca

Combustão 0.79 0.55 0.49

Queima de resíduos agrícolas 3.16 3.18 3.28

Total 3.95 3.73 3.77

Quanto a emissões de NH3, estas encontram-se di veis na Tabela 5.62. É antecipado que

em 2010 a pecuária contribuirá 82% do total das emissões do sector, sendo o restante

praticamente associado à aplicação de fertilizantes. Dentro das actividades da pecuária,

destacam-se as instalações de pecuária e o espalhamento de est

sponí

rumes no solo

representando cada uma, 34% e 42% respectivamente, das emissões totais da pecuária.

Tabela 5.62

Emissões de NH3 no cenário de referência para o sector da agricultura e pecuária

Emissões de NH3 (kt) Sector/Actividade

2000 2005 2010

Agricultura

Aplicação de fertilizantes 10.15 11.33

Queima de resíduos agrícolas 0.51 0.51 0.53

Sub-total 10.66 0.51 11.86

Pecuária

Pastagem 6.03 6.10 6.31

Instalações de pecuária (estábulo, aviário, etc.)

19.70 19.52 17.88

Armazenagem de estrume: 5.12 5.16 4.84

lagoas 1.17 1. 16 1.07

reservatórios 0.60 0.58 0.70

armazenagem sólida 3.35 3.42 3.07

Espalhamento no solo 19.78 19.67 18.26

Sub-total 50.63 50.45 47.28

Sector da Agricultura e Pecuária

Total 61.29 50.96 59.14

Nota: Não está considerado o impacto da PCIP dada a sua grande incerteza

Janeiro 2007 106

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.5 RESÍDUOS

5.5.1 Resíduos Sólidos Urbanos 5.5.1.1 DEPOSIÇÃO EM ATERRO

A deposição de RSU em aterros sanitários gera emissões de COVNM e NH3 devido ao biogás

produzido nos aterros sanitários. O biogás tem como principais constituintes o CH4 e o CO2,

sendo que também contém, em pequenas fracções, COVNM e NH3. Deve ainda referir-se a

existência de emissões indirectas de SO2 e NOx, por intermédio do processo de queima de

biogás. No entanto, e para efeitos do presente estudo, tais emissões indirectas foram

consideradas negligenciáveis.

De uma forma geral as emissões de COVNM e NH3 resultantes da deposição em aterro foram

estimadas com base na produção de metano, utilizando a metodologia definida pelo IPCC,

200113. Esta metodologia tem por base a aplicação de um modelo de cinética de produção de

CH4, designado por First Order Decay Method ou FOD Method (ver Caixa 3).

As emissões de NH3 foram calculadas através do Método FOD, por alteração do Potencial de

Produção de CH4 (L0) pelo Potencial de Produção de NH3. Este parâmetro foi calculado por

substituição da fracção de CH4 no biogás (F – ver Caixa 3) pelo correspondente valor para

NH3 = 0,5% (IA, 2003 14).

As emissões de COVNM foram estimadas segundo a metodologia definida pela USEPA, 9715.

cálculo é efectuado com base na produção de metano em aterros sanitários e na

concentração de compostos orgânicos não metânicos

O

- CONM (ver Caixa 4). A Tabela 5.63

a os parâmetros de cálculo das emissões de COVNM.

Tabela 5.63

presenta

Parâmetros de cál l e emis ões de C M resultantes da deposição em aterro de SU cu o d s OVN R

Composto Peso molecular Concentração

(ppmv) % COVNM (em

peso)

NMOC (expresso em hexano) 86.18

Co-deposição * 2420 85%

Deposição ** 595 39%

Até 2005 foi a situação de co-deposição, implicando uma concentração de CO

= 2420 ppmv (dos quais 85% são COVNM). A partir de 2005 assume- nexistência de

admitida VNM

se a i co-

15 Clearighouse of Inventories and Emission Factors – CHIEF (USEPA, 1997)

13 Good Practice Guidance and Uncertainty Management in National Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 2001) 14 Fonte: IA - Documento Factores de Emissão e Metodologia para Inventário NH3, 2003

Janeiro 2007 107

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

deposição em aterros, passando a ser considerada uma concentração de CONM = 595 ppmv

(dos quais 39% são COVNM).

A

e

J

CAIXA 3

PRODUÇÃO DE CH4 EM ATERROS SANITÁRIOS – MÉTODO FOD (First Order Decay)

∑ ⎨⎧⎜⎛= xCH ⎭

⎬ ⎫

⎩⎟⎠⎞

⎝−−•••• xk(te(x)L(x)DepRSUkA

4Q 0

em qu

QCH4 = produção de metano em aterros (m3/ano),

t = ano do inventário,

ição dos resíduos em aterro,

e,

x = ano de depos

A = factor de normalização = (1-e-k)/k,

RSUDep (x) = RSU degradáveis depositados em aterro no ano x (t/ano),

K = taxa de produção de metano (ano-1)

L0 (x) = potencial de produção de metano no ano x (t CH4/t RSUDep)

[ ]16/12F(x)DOCDOC(x)MCF(x)(x)0L F ••••=

em que,

MCF (x) = factor de correcção de Metano (fracção),

DOC (x) = Carbono orgânico degradável nos RSU (t C/t RSU),

CAIXA 4

EMISSÕES DE COVNM – METODOLOGIA DE CÁLCULO

⎪⎭

⎪⎬

⎪⎩

⎪⎨

•• ( ×

•••=

)opT+(2731000))5-10(8.205

86.186

CONMC4CH1.8CONME opP

−×10•Q2

em que,

E = emissões não controladas de CONM (kg/ano),

Q

COVNM

no),

CCONM = concentração de CONM no biogás,

Pop = pressão de operação (atm),

Top = pressão de operação (ºC),

O valor de QCH4 inclui o metano emitido, qu

Fonte house of Inventories and Emission Factors – CHIEF (USEPA, 1997)

CH4 = produção de metano no aterro (m3/a

eimado/recuperado e oxidado.

: Clearig

projecção das emissões de COVNM e NH3 para 2010 é apresentada na Tabela 5.6

ão nas emissões é consistente com a da pr no.

2000- 4. A

voluç odução de meta

aneiro 2007 108

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.64

Emissões de COVNM e NH3 resultantes da deposição em aterro de RSU

Unidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

COVNM 3 38 4 04 1 82

NH3 0 99 1 55 1 69

5.5.1.2 COMPOSTAGEM

Para a estimativa das emissões de NH3 resultantes da compostagem foi utilizado um factor

de emissão de 0,24 kg NH3/t de RSU compostados. A partir de 2001 foi considerada uma

e emissões, a instalação de biofiltros, com uma percentagem de tecnologia de redução d

redução de emissões de 90%. (Fonte: Joint EMEP/CORINAIR 3rd ed., 2000, pg. B9105-1). A

projecção das emissões de NH3 para 2000-2010 é apresentada na Tabela 5.65.

Tabela 5.65

Emissões de NH3 resultantes da compostagem de RSU

Unidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

NH3 0 08 0 01 0 02

ssociado ao azoto dos resíduos. As

emissões da incineração foram estimadas através da utilização de factores de emissão

sideram qualquer tecnologia de redução de

emissões.

5.5.1.3 INCINERAÇÃO

Os óxidos de azoto resultam dos processos de combustão, devido à oxidação do azoto

presente nos RSU e na atmosfera. No entanto, dada a relativa baixa temperatura a que os

fornos de RSU operam, 70 a 80% dos NOx formado está a

apresentados na Tabela 5.66. Os factores de emissão para SO2 e NOx resultam da

monitorização do processos de incineração da VALORSUL no ano 2003, tendo por isso

associado um nível de confiança bastante elevado. Para os COVNM e NH3, os factores de

emissão são retirados da literatura e não con

Tabela 5.66

Factores de emissão relativos à incineração de RSU

Poluente Factor Emissão

(Kg/t RSU incinerado) Nível de incerteza

NOx 0.724 A

SO2 0.022 A

COVNM 0.020 D

NH3 0.004 D

Fonte:SO2, NOx - VALORSUL, 2002 (SO2, NOx),

Janeiro 2007 109

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

COVNM - Joint EMEP/CORINAIR, Emission Inventory Guidebook, 3rd Edition. EEA, 2002 -, Baseline emission factor (uncontrolled) N 3 – UK EPA , H

A Tabela 5.67 apresenta as emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 para o processo de

incineração de RSU’s no período 2000-2010.

Tabela 5.67

Emissões de GA re s da incinera RSU sultante ção de

U nidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

NOx 0 67 0 72 0 68

SO2 0 02 0 02 0 02

COVNM 0 02 0 02 0 03

NH3 0 00 0 00 0 01

Na estimativa das emissões de GAs do processo de incineração, para além dos quantitativos

emitidos, não pode deixar de referir-se as emissões evitadas associadas à produção da

electricidade equivalente á que seria produzida por via fóssil. Embora o quantitativo das

emissões evitadas não seja incluído no balanço de emissões16 deve ser realçada a s

importância. Para este cálculo é utilizado o indicador 578 kwh/t

ua

incinerada, considerado o

valor de referência da Valorsul, para o ano 2000. Os factores de emissão decorrentes da

produção de electricidade utilizados foram 2.13 t/GWh para o SO2 e 0.92 t/GWh x

em 2010, entendido como um valor médi

de prod lectricidade, incluindo a de orig o um ano médio.

5.1.4 RECICLAGEM

A valorização de resíduos de embalagens, nomeadamente através de práticas de reciclagem,

tem um impacte directo na redução de GAs, nomeadamente de COVNM, pelo desvio da

deposi m aterro, e indirecto pela substituição de materiais e energia, nomeadame

evitadas pela reciclagem de

e

atenção para o potencial de emissões evitadas, não tendo sido possível avaliá-lo

quantitativamente.

para o NO ,

o que acomoda a proporção das diferentes fontes

ução de e em hídrica, considerand

5.

ção e nte

SO2 e NOx. Não foi possível obter os coeficientes de emissões

materiais que, como é sabido, derivam de análises de ciclo de vida. Desta forma, chama-s

apenas a

16 De facto, o impacte destas emissões evitadas surge indirectamente no sector de produção de electricidade por via fóssil, na medida em que deixa de produzir a respectiva elecetricidade.

Janeiro 2007 110

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

5.5.2

e indo-se a sua consulta.

Contudo, relativamente ao cálculo das emissões de NH3, em vez da equação c o

utilizada para os RSU (

emissões de NH3 e CH4. A proporção tiva às emissões de metano a partir de

aterros é de cerca d Egglest

Optou-se por usar esta abordagem em detri ento da alteração do cálculo do Lo (a adoptada

para RSU) uma vez que não se tem informação detalhada para ev a composição de

RIBs, ao contrário os RSU. A projecção das emissões de COVNM e NH3

pa na Tabela 5.68.

Tabela 5.68

Resídu os Industriais Banais5.5.2.1 DEPOSIÇÃO EM ATERRO

A metodologia de cálculo de emissões de COVNM e NH3 da deposição em aterro de resíduos

industriais banais segue de perto a apresentada na secção de deposição em aterro relativa

aos resíduos sólidos urbanos, sug r

de cál ul

Caixa 4), foi aplicado um factor de proporcionalidade entre as

de amónia rela

e 0.7% ( on, 199217).

m

olução d

do que sucede para

ra 2000-2010 é apresentada

Emissões de COVNM resultantes da deposição em at RIB erro de

Unidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

COVNM 2.45 2.18 0.90

NH3 0.85 0.76 0.68

5.5.2.2 INCINERAÇÃO

Foram calculadas as emissões de SO2, NOx e COVNM da incineração de RIB com base na

aplicação de factores de emissão. A Tabela 5.69 apresenta

ação dos factores de emissão

relativamente a dois períodos distintos. No período até 2004, e por indicação do Instituto do

os factores de emissão para

incineração de resíduos industriais banais. Foi feita a diferenci

Ambiente, foram utilizados os FE relativos à queima de resíduos, devido à inexistência de

incineração dedicada e, por este facto, se tratar de queima dispersa de RIB. A Tabela 5.70

apresenta as emissões de GA resultantes da incineração de RIB.

17 Eggleston H.S. (1992) An improved UK ammonia emission inventory. In Proceedings of a Workshop: Ammonia Emissions in Europe: Emission Coefficients and Abatement Costs, Laxenburg, Austria, February 4-6, 1991, Klaassen G., ed., International Institute for Applied Systems Analysis, Laxenburg, Austria, pp. 95-107.

Janeiro 2007 111

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.69

Fa de emissão relativos à incineração de RIB ctores

Poluente FE (Kg/t RIB incinerado)

até 2004 (a) a partir de 2005 (b)

NOx 3.0 2.5

SO2 0.5 0.07

COVNM 15.0 7.4

(a) Fonte: USEPA, 1997 . AP42 - Open Burning of Municipal Refuse

Tabela 5.70

(b) Fonte: CORINAIR 99 (Activity 090202 Incineration of Industrial Wastes pp. B922-1 a9)

Emissões de GA resultantes da incineração de RIB

Unidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

NOx 0.05 0.11 0.10

SO2 0.01 0.02 0.003

COVNM 0.23 0.28 0.28

5.5.3 Resíduos Hospitalares

A metodolog imples sugerida pelo CORINAIR18 assenta no uso de um factor de

emissão por ca po de poluente. Neste trabal o foi considerada qualquer tecnol

de redução d ões de SO2, NOx e COVNM, pelo que foram adoptados os factore

missão apresentados na Tabela 5.71.

Tabela 5.71

ia mais s

da ti ho nã ogia

e emiss s de

e

Factores de emissão relativos à incineração de resíduos hospitalares

Poluente Factor Emissão

(kg/t RH incinerado) Nível de incerteza

NOx 1.09 D

SO2 1.78 D

COVNM (1) 7.4 E

(1) Clinical Waste Incineration Plant

Fonte: Joint EMEP/CORINAIR, 2001 (baseado em USEPA, 1998)

18 SNAP CODE 090207: WASTE INCINERATION, Incineration of Hospital Wastes.

Janeiro 2007 112

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.72

Emissões de SO2, NOx e COVNM resultantes da incineração de resíduos hospitalares

Unidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

NOx 0.01 0.01 0.01

SO2 0.01 0.004 0.003

COVNM 0.05 0.02 0.02

5.5.4.1 TRATAMENTO DE

s residuais domésticas baseou-se

na aplicação de um factor de emissão por unidade de Azoto (N) disponível na água residual.

ara o cálculo do azoto (N) produzido na água residual foram usados os parâmetros

constantes na Tabela 5.73.

Tabela 5.73

5.5.4 Águas Residuais ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS

A estimativa das emissões de NH3 do tratamento de água

P

Factor de Emissão e parâmetros de cálculo de emissões de NH3

Parâmetro Unidades Valor Fonte

Capitação de Proteína kg/hab.ano 43.73 FAO Portugue Food Balance Sheet 2000 se

Fracção de N na Proteína kg N/kg Proteína

0.16 D o IPCC efault d

População servida com fossas sépticas

% 18.7-8.2 (a) Na Inventory R t - IA,tional epor 2002

Factor de Emissão kg N kg N na H3/água residual

0.3 COR AIR (activity 091007 pá 07-3)IN g. B91

(a)

A de NM d ame águas residuais domésticas foram calculadas por

m factor de emissão por unidade de água residual tratada (0.001 kg

C g. tratada19). ume uas re s tratad calculado com

ção de água de abastecimento20 (majorados em 25%) e uma taxa

de saneamento de 66%.

18,7% em 2000; 8,2% EM 2010

s emissões COV o trat nto de

aplicação de u

OVNM/m3 A Residual O vol de ág siduai as foi

base em dados de capita

19 Fonte: US EPA - FIRE 6.22 database; SCC 50100701; Sewage treatment plant; Uncontrolled emissions; 20 Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais - DL 207/94 e DR 23/95: Artigo 13º). Foi usado o valor de 150 l/(habitante.dia) majorado em 25% (uma vez que se tratam de valores mínimos indicativos)

Janeiro 2007 113

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Os dados de população usados para efeitos de cálculo constam do Cenário CISEP corrigido

com os resultados do Censo da População de 2001 (CISEP, 20 s emissões de NH3

COVNM são apresentadas na Tabela

Tabela 5.74

01). A e

5.74.

Emissões de COVNM e NH3 resultantes do tratamento de águas residuais domésticas

Unid t) ade: (k

Poluente 2000 2005 2010

NH3 4.88 3.28 2.21

COVNM 0.49 0.50 0.51

5.5.4.2 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS

Na estimativa das emissões de COVNM resultantes do tratamento de águas residuais

industriais recorreu-se à metodologia e informação disponibilizada pelo Instituto do Ambiente

no National Inventory Report, 2006.

Foi aplicado um factor de emissão de 0,02 kg COVNM/hab.eq 21, considerando um valor de

carga orgânica das águas residuais industriais de 34,1 milhões hab.eq em 2000 e 41,3

ilhões hab.eq em 2010, conforme os dados do PNAC 2006.

Tabela 5.75

m

Emissões de COVNM resultantes do tratamento de águas residuais industriais

Unidade: (kt)

Poluente 2000 2005 2010

COVNM 0.68 0.73 0.83

A Tabela 5.76 apresenta a síntese de emissões de gases acidificantes, no período 2000-

2010, para o sector dos resíduos em Portugal Continental.

5.5.5 Síntese de Emissões do sector dos resíduos

21 Fonte: IA, 2006 - National Inventory Report (página 462 - Table 7.12)

Janeiro 2007 114

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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010

Tabela 5.76

Síntese das emissões de GA – sector dos resíduos

Emissões (kt) SO2 NOx COVNM NH3

2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010

Resíduos Sólidos Urbanos

Deposição em aterro 3.38 1.82 0.99 1.69

Compostagem 0.08 0.02

Incineração 0.02 0.02 0.67 0.68 0.02 0.03 0.00 0.01

Resíduos Industriais Banais

Deposição em aterro 2.45 0.90 0.85 0.68

Incineração 0.01 0.003 0.05 0.10 0.23 0.28

Resíduos Hospitalares

Incineração 0.01 0.003 0.01 0.01 0.05 0.02

Tratamento de Águas Residuais

Domésticas -- -- -- -- 0.49 0.51 4.88 2.21

Industriais -- -- -- -- 0.68 0.83 --

--

TOTAL 0.04 0.03 0.73 0.78 7.51 4.33 6.79 4.61

NTOS EM VIGOR

Na tido em consideração um conjunto de instrumentos, já

implementados ou em implementação, cujos efeito na redução de emissões de gases

aci ano de cumprimento da Directi eficácia

ambiental destes instrumentos, cuja avaliação é apresentada detal II,

permite reduzir substancialmente as emissões estimadas num cenário business as usual. Nas

Tabela 5.77, Tabela 5.78, Tabela 5.79 e Tabela 5.80 encontra-se sistematizado, por

poluente, o potencial de eficácia ambiental do conjunto de instrumentos objecto á e

no Anexo III, no horizonte de cumpri

5.6 EFICÁCIA AMBIENTAL DOS INSTRUME

projecção de emissões foi

dificantes se fará sentir no período até 2010, va. A

hadamente no Anexo I

de an lis

mento da Directiva Tectos, 2010.

Janeiro 2007 115

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

T .77 abela 5

Potencial de Redução das Emissões de SO2, em 2010

Instrumentos de Política Redução de m SO2 e

2010 (kt)

Produção e consumo final de energia

Directiva das Grandes Instalações de Combustão (Directiva 2001/80/CE) 52.38

Directiva 1999/32/CE e Decreto-Lei n.º 281/2000 (Redução do teor de enxofre em determinados combustíveis líquidos derivados do petróleo)

120.16

Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão do sistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energética nos Edifícios; Programa Água Quente Solar para Portugal

16.62

Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de 24 de Setembro e Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto)

Não avaliado devido à grande incerteza

Transportes

Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlo das emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível ão das Emissões SO2 para motores diesel, e Reduçprovenientes combustão combustíveis líquidos, respectivamente)

Não determinado

Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00

Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.04

Total 189.20

Tabela 5.78

Potencial de Redução das Emissões de NOx, em 2010

Instrumentos de Política Redução d x em e NO

2010 (kt)

Produção e consumo final de energia

Directiva Grandes Instalações de Combustão (Directiva 2001/80/CE) 4.29

Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão do sistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energética nos Edifícios; Programa Água Quente Solar para Portugal

0.76

Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de 24 de Setembro e Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto)

não avaliado. devido à grande incerteza

Transportes

Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlo das emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível para motores diesel, e Redução das Emissões SO2 provenientes combustão combustíveis líquidos, respectivamente)

Não determinado

Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00

Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.33

Total 5.38

Janeiro 2007 116

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Tabela 5.79

Potencial de Redução das Em issões de COVNM, em 2010

Instrumentos de Política Redução de COVNM

em 2010 (kt)

Oferta de energia, Indústria, Doméstico e Serviços

Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão do sistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energética nos Edifícios; Programa Água Quente Solar para Portugal

1.00

Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE e Decreto-Lei n.º 194/2000) 16.15

D sultantes do irectiva 94/63/CE e Portaria nº 646/97 (Controlo das emissões rearmazenamento de gasolinas e sua distribuição)

7.74

Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei nº 242/2001 (Redução das emissões resultantes da utilização de solventes orgânicos em determinadas actividades e instalações)

13.26

D 4/42/CE e Decreto-Lei nº181/2006 (limitação de emissões de COV irectiva 200resultantes da utilização de solventes em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de veículos)

10.40

Sub-Total 48.55

Transportes

Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlo das emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível para motores Redução das Emissões SO2 provenientes combustão diesel, e co spectivamente) mbustíveis líquidos, re

Não determinado

Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00

Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.80

Total 49.36

Tabela 5.80

Potencial de Redução das Emissões de NH3, em 2010

Instrumentos de Política Redução de NH3 em

2010 (kt)

Agricultura

D bro e Decreto-irectiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de 24 de SetemLei n.º 194/2000, de 21 de Agosto)

Não avaliado devido à grande incerteza

Transportes

D o das emissões provenientes irectivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlveículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível para motores diesel, e Redução das Emissões SO2 provenientes combustão combustíveis líquidos, respectivamente)

Não determinado

Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00

Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.08

Total 0.08

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PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010

Conforme referido anteriormente não foi contabilizado o impacto da PCIP na redução das

emissões de SO2, NOx e NH dado o seu elevado grau de incerteza e dado se cumprirem os

tectos destes poluente

3

s sem recorrer a este instrumento.

Janeiro 2007 118

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PTEN | Referências

6 REFERÊNCIAS

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Economia Portuguesa, Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade Técnica de Lisboa.

DGE, 1999. Plano de Expansão do Sistema Eléctrico de Serviço Públic

Lisboa, Novembro de 1999.

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IA, 2005. Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990-2003, Instituto do

Ambiente. Junho 2005.

IA, 2006. Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990-2004, Instituto do

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DGE, 2001. Documentos de trabalho para a definição do novo Plano de Expansão do Sistema Eléctrico

de Serviço Público. Direcção Geral da Energia (não publicados).

DGE, 2002a. Informação Energia nº 24 de 1999.

DGE, 2002b. A factura energética portuguesa nº 17-Julho 2002. Direcção Geral da Energia. Ministério da

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EEA, 2002. Atmospheric Emission Inventory Guidebook, Third Ed, Joint EMEP/CORINAIR, European

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Eggleston H.S. (1992) An improved UK ammonia emission inventory. In Proceedings

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GEPE, 2002. Cenários para a economia Portuguesa 2000-2025. Gabinete de Estudos e Prospectiva

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Eléctrica Nacional, S.A., Junho de 2005

Janeiro 2007 119

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PTEN | Anexos

I ANEXO-SÍNTESE DAS PRINCIPAIS

I.1 OFERTA DE ENERGIA E INDÚSTRIA

as novas previsões de

crescimento económico até 2010. Esta revisão implica um aumento total do consumo de

de 19% e a

alterações ocorreram no sector da refinação devido aos ajustamentos introduzidas ao cenário

tam

que

sub o a pasta e papel, mas de uma forma menos acentuada.

ficácia ambiental dos instrumentos em vigor, deve ser

sublinhado que, ao contrário da versão anterior, não foi considerado o impacto da Prevenção

es três poluentes, sem recorrer a este instrumento.

Nesta versão do PTEN não é possível individualizar o impacto nas emissões acidificantes de

ALTERAÇÕES NA ACTUAL VERSÃO DO PTEN

A produção e consumo de energia foi actualizado com base n

combustíveis de 15% em 2010, sendo que o sector da oferta de energia regista um aumento

indústria uma diminuição de 4%. No sector da oferta de energia as maiores

de referência decorrentes da consulta dos agentes económicos. Para além disso ocorreram

bém alterações na estrutura do consumos, com um aumento do consumo de fueléoleo

se deu essencialmente no sub-sector da geração de de electricidade, e ainda noutros

-sectores da indústria com

Conforme referido, a metodologia de estimativa de emissões de SO2 foi alterada tendo-se

recorrido aos teores de S, PCI e % retenção de S nas cinzas utilizados nos inventários

nacionais. Para além disso foram ainda alterados alguns factores de emissão de NOx que

foram actualizados com base na melhoria da informação (processo contínuo) produzida pela

equipa dos inventários do IA.

No que se refere à avaliação da e

e Controlo Integrados da Poluição – PCIP - (Decreto-Lei n.º 194/2000) para emissões de

NOx, SO2 e NH3. A opção de não consideração do impacto da PCIP justifica-se face ao

elevado grau de incerteza do potencial de redução deste instrumento e dado se prever o

cumprimento com os tectos para est

Como para os COVNM não deverá ser garantido o cumprimento com o tecto nacional, foi

considerado o impacto de redução devido à PCIP, ainda que este se revista de grande

incerteza.

cada uma das seguintes medidas: a adopção da directiva E-FRE, maior eficiência do parque

electroprodutor, a promoção da eficiência energética nos edifícios (programa P3E) e do solar

(programa AQSpP). Nos novos cenários energéticos desenvolvidos no âmbito do PNAC 2006

não são individualizadas as alterações nos consumos de energia (e consequentemente nas

emissões), devido à implementação de cada um destes instrumentos. Não obstante foi

Janeiro 2007 120

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PTEN | Anexos

quantificado o impacto total do conjunto destas medidas nas emissões de GA o qual é

considerado no cenário de referência.

Estas alterações são responsáveis pela redução em 2010 de cerca de 6.2 kt de SO2 face ao

PTEN 2004. As alterações nos factores de emissão, nos combustíveis consumidos e

sobretudo o facto de apenas se considerar o impacto d

explicam o aumento, em 2010 de 22 kt NOx, face ao PTEN 2004.

modo

rodoviário, resultaram da interacção entre a equipa do PTEN e o Instituto do Ambiente.

como é o caso do COPERT, esta

aplicação "tailor-made" em EXCEL permite uma utilização e exploração dos resultados mais

versátil, para além deste versão estar mais adaptada quer à realidade portuguesa quer aos

formatos de informação das variáveis base necessárias para correr o modelo.

Gen

cálc

entr

rodo

do

para

da q de do veículo em veículos de passageiros.

Os

mel

esti

uma

com

des

Este tos resultam numa estimativa mais rigorosa e mais desagregada das

emissões permitindo uma análise mais detalhada dos resultados. Salienta-se ainda a

e verificaram alterações significativas, face à

primeira versão deste programa.

a PCIP na redução de COVNM

I.2 TRANSPORTES

As estimativas de emissões pelo sector dos transportes foram revistas. Os resultados

apresentados no capítulo dos transportes, e mais especificamente na secção do

No essencial, este trabalho consistiu na aplicação de um modelo de cálculo das emissões

atmosféricas com base na metodologia EMEP/CORINAIR da Agência Europeia do Ambiente

(EEA, 2002). Contrariamente a outras aplicações existentes

ericamente, este modelo é constituído por vários módulos que interligados em folhas de

ulo EXCEL que produzem os inventários nacionais anuais para o sector rodoviário. De

e os vários módulos, salientam-se o módulo de estimativa da composição do parque

viário nacional – o KAR, e o módulo de estimativa dos factores de emissão (que depende

primeiro) – o BURNN. Este modelo sofreu alguns melhoramentos face à versão utilizada

as estimativas do PTEN 2004, nomeadamente a introdução de um algoritmo de variação

uilometragem média anual com a ida

modelos desenvolvidos para os sectores aéreo e marítimo incluem um conjunto de

horamentos metodológicos muito significativos face à metodologia utilizada em

mativas anteriores passando a utilizar-se uma metodologia de nível 2 (ou tier 2)se de

abordagem tier 1 para tier 2b, o que significa que o cálculo das emissões passou a ter

o variáveis de acitividade os movimentos realizados (com informação sobre origem e

tino) e o tipo de aeronaves ou embarcações utilizados em cada um dos movimentos.

s melhoramen

importância dos desenvolvimentos metodológicos na alocação territorial das emissões sendo

agora possível distinguir com maior grau de confiança quais as emissões domésticas e

internacionais e também se estas ocorrem no continente ou nas regiões ultraperiféricas

como é o caso dos arquipélagos da da Madeira e dos Açores.

No que respeitam os restantes modos, não s

Janeiro 2007 121

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PTEN | Anexos

A necessidade de alteração das estimativas realiza

conformidade entre as metodologias e os resultados obtidos no presente programa nacional

ocederam a

I.3 EMISSÕES DE COVNM

Em termos totais nacionais o PTEN 2006 estima menos 6.41 kt COVNM em 2010 face ao

PTEN 2004. As principais mudanças nas estimativas de COVNM são:

> menores taxas de crescimento do VAB, decorrente da revisão em baixa dos cenários

sectoriais, utilizadas para estimativa das emissões dos processos produtivos e da

utilização de solventes;

> integração no cenário de referência do impacto da Directiva 2004/42 transposta pelo

Decreto-Lei n.º 181/2006 de 6 de Setembro, relativo à limitação de emissões de COV

resultantes da utilização de solventes em determinadas tintas e vernizes e em produtos

de retoque de veículos.

Para além destas grandes alterações verificam-se outras na estimativa de emissões de

COVNM da combustão uma vez que foram utilizados os valores actualizados de consumos de

energia, assim como os factores de emissão mais recentes utilizados pelo IA no Inventário

Nacional de Emissões Atmosféricas. Estas alterações resultam por um lado na redução de

consumos (e emissões) na indústria e por outro no aumento do consumo de lenhas (e

emissões) no sector doméstico. Em termos totais as emissões da combustão diminuem em

2010 0.78 kt face a ao PTEN 2004.

Na estimativa das emissões não provenientes da combustão (excepto utilização de misturas

betuminosas e refinação) foram utilizados os valores de emissão para 2000 da submissão à

CLRTAP de 2006. Não se verificam grandes alterações nestas emissões face às da submissão

de 2003 utilizadas no PTEN 2004.

Deverá ainda ser referido que se verificou um aumento (mais 2.55 kt face ao PTEN 2004)

nas emissões da deposição em aterro de resíduos sólidos urbanos por se passar a

contabilizar a deposição de resíduos desde a década de 60. Esta alteração decorre de

melhoria contínua do Inventário Nacional de emissões por parte IA.

Relativamente ao impacte das políticas e medidas (PeM) em vigor, para além da

consideração do D.L. 181/2006 no cenário de referência, foi actualizada a a estimativa de

impacto da PCIP. Desde a conclusão da versão do PTEN de 2004 foram publicados mais BREF

com VEA e/ou MTD definidos para as emissões de COVNM. Para a indústria química e

cerâmica foram tidos em conta essas fontes de informação de forma a estimar o impacte da

PCIP na redução de COVNM. Nos sub-sectores da refinação (distribuição em terminais

das prendeu-se, com a necessidade de

e a informação contida nos Relatórios Nacionais de Inventários de emissões atmosféricas

(National Inventory Report - NIR).

Finalmente, também se pr actualizações da projecção dos consumos energéticos

para o sector.

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PTEN | Anexos

marítimos e outro armazenamento e manuseamento de crude, distribuição em terminais

marítimos, manuseamento e armazenamento de crude e produtos petrolíferos em

refinari

GALP,

I.4 EMISSÕES DE NH3

A redução nas emissões de NH3 em 2010 (menos 15.2 kt face ao PTEN 2004

essencialmente à redução dos quantitativos das variáveis de actividade em 2010, em

concreto: menor número de efectivos animais; menor produção de lã de rocha e fertilizantes

(em virtude da revisão em baixa das taxas de cresci VA su

e al o de gestão de re

vel da c e t lugar

lterações metodológicas no cál t ra es

o, com o Instituto do Am e, de da de ien factores

is de actividade, seguidamente des ri

derada a çã c to n n

egundo a metodolo o n ;

terou-se a variável tiv p es iva de emi

no solo, que pa a s ne s de lic no

sintéticos segundo d d d g ur ni (FAO).

alteradas as taxa x o de Azoto e dist istemas

2010, segu s es d la a v d

os no PNAC 200 e e g ra uá

ao PTEN 2004;

NM e es H dep o e

gei n passar a co li

s desde a décad 0. Por o d ido à revis

uos até 2010, há u d no r oss pti ,

ução de emi d H3 ve es est

binado destas a õe r o 10

eficáci b d vig ev

derado o i o

a Poluição – PCIP - (D -L º 00 ra emissõ

opção de não consideração do impacto levado g

certeza do ao potencial de redução deste instrumento e dado se prever o cumprimento

com os tectos para o NH3 sem recorrer à PCIP.

as), o impacte da Directiva PCIP foi revisto tendo em conta informação cedida pela

no âmbito da consulta aos agentes económicos efectuada.

) deve-se

mento do B); menor con mo de

combustíveis no sector dos transportes terações no cenári síduos.

Para além das alterações ao ní projecção das variáveis de a tividad iveram

ainda algumas a culo de emissões. Es as alte ções r ultam

da harmonizaçã bient dos ao nível coefic tes,

de emissão e níve c tos:

> Indústria e construção: foi consi produ o de imen como ova fo te de

emissão de NH3, s gia ad ptada o NIR

> Agricultura e Pecuária: al de ac idade ara a timat ssões

da aplicação de fertilizantes ssou er to lada N ap adas solo

em fertilizantes ados a Foo and A ricult e Orga sation

Na pecuária foram s de e creçã ribuição dos s

de gestão de estrume em ndo o valor defini os pe últim ersão o NIR

de 2006 e considerad 6. As missõ s da a ricultu e pec ria diminuem

em 2010 13.9 kt face

> Resíduos: À semelhança dos COV , as missõ de N 3 da osiçã em at rro de

resíduos sólidos urbanos aumentaram li rame te por se ntabi zar a

deposição de resíduo a de 6 utro la o, dev ão do cenário

de gestão de resíd ma re ução núme o de f as sé cas em 2010

o que leva a uma red ssões e N pro nient da g ão de águas

residuais. O efeito com duas lteraç s é a eduçã em 20 de 3 kt face

ao PTEN 2004.

No que se refere à avaliação da a am iental os instrumentos em or, d e ser

sublinhado que, ao contrário da versão anterior, não foi consi mpacto da Prevençã

e Controlo Integrados d ecreto ei n. 194/2 0) pa es de

NH3. A da PCIP justifica-se face ao e rau de

in

Janeiro 2007 123

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PTEN | Anexos

I.5 SECTOR DOS RESÍDUOS

N

a

numa redução no balanço final de emissões associado ao sector em 2

2004: menos 0.04 kt SO2 , menos 0.3 NOx, mais 1.84 kt COVNM e menos 3 kt NH3. O

aumento nas emissões de COVNM, conforme referido, deve-se ao facto de se passar a

o sector dos Resíduos foram feitos ajustamentos nos quantitativos das variáveis de

ctividade, na sequência da actualização do cenário até 2010. Estas alterações resultaram

010, face ao PTEN

contabilizar a deposição de resíduos sólidos urbanos desde a década de 60.

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PTEN | Anexos

II ANEXO – ESTIMATIVAS DE EMISSÕES EM

Tabela 6.1

2000 E 2010 EM FORMATO NFR

Emissões de Gases Acidificantes no cenário de referência – Síntese NFR

SO2 (kton) NOX (kton) COVNM (kton) NH3 (kton)

2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 1 A Combustão 287.7 121.0 265.8 236.2 99.6 69.13 1.51 1.78

1 A 1 Oferta Energia 185.77 77.44 63.43 50.23 0.71 1.75 0.00 0.00

1 A 2 Industria e Construção 90.65 37.69 49.65 52.10 10.18 7.36 0.00 0.00

1 A 3 Transportes 3.51 0.94 113.26 89.23 68.26 38.79 1.51 1.78

1 A 4 a Terciário 5.41 3.32 15.63 27.85 1.28 2.38 0.00 0.00

1 A 4 b Residencial 0.05 0.11 5.46 5.41 18.39 18.36 0.00 0.00

1 A 4 c Agricultura 2.34 1.49 18.34 11.41 0.79 0.49 0.00 0.00 1 B Ref. Distribuição comb. 3.99 7.31 0.90 0.96 33.97 21.90 0.00 0.00

1 B 1 Emissões difusas combustível 0.00 0.00 0.00 0.00 0.78 0.00 0.00 0.00

1 B 2 a i e iv Refinação 3.99 7.31 0.90 0.96 32.6 20.6 0.00 0.00

1 B 2 a v Distribuição prod petrolíferos 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

1 B 2 b Distribuição gás natural 0.00 0.00 0.00 0.00 0.63 1.33 0.00 0.00 2 Processos Industriais 5.24 4.61 3.58 4.00 30.96 23.13 3.41 3.69

2 A Utilização de Mix. Betuminosas 0.00 0.00 0.00 0.00 2.79 2.58 0.00 0.00

2 B Indústria Química 0.45 0.49 0.25 0.27 13.01 8.62 3.41 3.69

2 C Produção de Metais 1.12 0.01 0.04 0.05 0.07 0.00 0.00 0.00

2 D Pasta de papel 3.67 4.11 3.29 3.68 4.60 5.63 0.00 0.00

2 D Madeira e Cortiça 0.00 0.00 0.00 0.00 0.51 0.60 0.00 0.00

2 D Alimentação e Bebidas 0.00 0.00 0.00 0.00 9.99 5.71 0.00 0.00 3 Utilização de solventes 0.00 0.00 0.00 0.00 85.84 72.41 0.00 0.00

3 A Utilização de tintas 0.00 0.00 0.00 0.00 26.41 17 0.00 0.00

3 B Desengorduramento e Limpeza a seco 0.00 0.00 0.00 0.00 2.99 1.26 0.00 0.00

3 C Fabrico/processamento prod. químicos 0.00 0.00 0.00 0.00 29.46 24.63 0.00 0.00

3 D Outras utilizações de solventes 0.00 0.00 0.00 0.00 26.97 30.00 0.00 0.00 4 Agricultura e pecuária 0.00 0.00 0.00 0.00 3.16 3.28 61.29 59.14

4 B Gestão de estrumes 0.00 0.00 0.00 0.00 0. 00 0.00 24.82 22.71

4 D 1 a Aplicação Fertilizantes 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 10.15 11.33

4 D 1 b Pastagem 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 6.03 6.31

4 D 1 c Espalhamento no solo 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 19.78 18.26

4 F Queima de resíduos agrícolas 0.00 0.00 0.00 0.00 3.16 3.28 0.51 0.53 6 Resíduos 0.04 0.03 0.73 0.78 7.29 4.39 6.79 4.61

6 A Deposição em aterros sanitários 0.00 0.00 0.00 0.00 5.82 2.73 1.84 2.37

6 B Tratamento águas residuais 0.00 0.00 0.00 0.00 1.18 1.34 4.88 2.21

6 C Incineração de resíduos 0.04 0.03 0.73 0.78 0.30 0.32 0.00 0.01

6D Outros - Compostagem 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.08 0.02 Total 297.0 132.9 271.0 242.0 260.83 194.24 73.0 69.2

Janeiro 2007 125

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PTEN | Anexos

III ANEXO - POLÍTICAS E MEDIDAS EM VIGOR

ATÉ 2010

O p s

instrum (conjunto) instrumento(s) efectua-se a sua

descrição sumária e estima-se o seu potencial impacte (directo e/ou indirecto) nas emissões

de gase

nível de os. São ainda definidas algumas variáveis

para monitorização desse potencial de redução, a utilizar no âmbito do sistema de

III.1 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVNM PROVENIENTES

III.1.1 Descrição

buição dos terminais para as estações de serviço, foi transposta para

o direito interno pela Portaria n.º 646/97 de 11 de Agosto.

Esta legislação aplica-se às operações, instalações, veículos e embarcações utilizadas para o

reduzir as perdas por evaporação, em todas estas fases da cadeia de

armazenamento e distribuição da gasolina, particularmente através da recuperação dos

apores de compostos orgânicos voláteis.

Esta legislação define como instalações de armazenamento ou

1997. Novos, refere-se aos restantes casos.

As instalações de armazenamento nos terminais devem respeitar os requisitos técnicos do

Anexo I da legislação. Estes requisitos entram em vigor a partir: (a) de 11 de Agosto de

1997, para as instalações novas; (b) de 1 de Janeiro de 1999, para as instalações existentes

com caudal de carga superior a 50 000 toneladas/ano; (c) de 1 de Janeiro de 2002, para as

re ente anexo encontra-se organizado por objecto do instrumento ou conjunto de

entos de política. No âmbito de cada

s acidificantes (GA), explicitando a metodologia utilizada para o efeito, bem como o

incerteza associado aos resultados obtid

monitorização do próprio PTEN.

DO ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINAS

(DIRECTIVA 94/63/CE)

A Directiva 94/63/CEE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, relativa

ao controlo das emissões de compostos orgânicos voláteis resultantes do armazenamento de

gasolinas e da sua distri

armazenamento, carga e transporte de gasolinas (destinadas a serem utilizadas como

combustível em veículos a motor, com excepção do gás de petróleo liquefeito, GPL) de um

terminal para outro, ou de um terminal para uma estação de serviço. A legislação especifica

medidas a tomar para

v

de carga, estações de serviço

e reservatórios móveis de gasolinas existentes, todos aqueles que tenham uma licença de

construção/funcionamento, ou já se encontrem em funcionamento, antes de 11 de Agosto de

Janeiro 2007 126

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PTEN | Anexos

instalações existentes com caudal de carga superior a 25 000 toneladas/ano; e (d) de 1 de

Janeiro de 2005, no caso de quaisquer outras instalações de armazenamento existentes.

A carga e descarga de reservatórios móveis (cisternas para transporte rodoviár ,

n

aplicam-se a partir: (a) de 11 de Agosto de 1997, para os terminais de carga novos; (b) de 1

de Janeiro de 1999, para os terminais de carga existentes com caudal superior a 150 000

toneladas/ano; (c) de 1 de Janeiro de 2002, para os terminais de carga exist

caudal superior a 25 000 toneladas/ano; e (d) de 1 de Janeiro de 2005, para os terminais de

carga existentes com caudal igual ou superior a 10 000 toneladas

dos reservatórios móveis deve ainda garantir que: (a ais,

gadas as gasolinas, fiquem retidos no reservatório; e (b) durante o

de retorno s recebidos e

. Contudo, se o reservatório móvel, depois de de rregadas as

ara produtos distintos das mesmas, e quando não seja possível a

zenamento dos vapores, é permitida a evacuação destes pa a atmosfera.

sposições são aplicáveis: (a) a partir de 11 de Agosto de 1997, para ios

óveis novos; (b) logo que, no caso de camiões-cisterna existentes, a parte traseira estiver

adaptada para carga pelo fundo, de acordo com as especi

(c) a partir de 1 de Janeiro de 1999, no caso

A carga das instalações de armazenamento nas estações de serviço deve garantir os

requisitos técnicos constantes do Anexo III. Estes requisitos aplicam-se a partir: (a) de 11 e

Agosto de 1997, para as estaç

estações de serviço perior a 1000 m3/ano nas

d e do caudal; (c) de 1 de

J udal superior a 500 m3/ano;

e caso de qualquer outra estação de serviço existente.

III.1.2 Impacte nas Emissões de Gases Acidificantes

Em termos das categorias

impacte da legislação afecta apenas a actividade de distribuição de gasolinas das refinarias

às estações de serviço, do sub-sector da refinaçã

produtos petrolíferos. Como descrito no Documento 2, foram considerados factores de

emissão de COVNM por Mg de gasolinas, provenientes da literatu

carga e armazenamento em estações de serviço (excluindo o abastecimento de veículos)

(2050 g/Mg), com um total de 3100 g/Mg.

io ferroviário

ou fluvial) os terminais deve respeitar os requisitos técnicos do Anexo II. Estes requisitos

entes com

/ano.

A utilização ) os vapores residu

depois de descarre

abastecimento das estações de serviço ou terminais os vapores ejam

retidos no reservatório sca

gasolinas, for utilizado p

recuperação/arma ra

Estas di os reservatór

m

ficações previstas no Anexo IV; e

de vagões-cisterna e embarcações existentes,

operando em terminais de carga sujeitos aos requisitos do Anexo II (ver acima).

d

ões de serviço novas; (b) de 1 de Janeiro de 2000, para as

existentes com caudal su ou localizadas em zo

e habitação ou de trabalho permanentes, independentement

aneiro de 2002, para as estações de serviço existentes com ca

(d) de 1 de Janeiro de 2005, no

• METODOLOGIA

de actividades utilizadas na projecção das emissões de COVNM, o

o, armazenamento e distribuição de

ra, constantes para o

período de projecção 2000-2010, e representativos das operações da dispatch station de

refinarias (310 g/Mg), da carga, transporte e armazenamento intermédios (740 g/Mg) e da

Janeiro 2007 127

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PTEN | Anexos

Para a avaliação do impacte da legislação foram estimados novos valores de factor de

emissão representativos das emissões associadas ao cumprimento dos requisitos técnicos da

mesma. Para tal foram utilizados os seguintes valores objectivo para perdas de gasolinas22,

constantes da legislação:

atórios móveis nos terminais; e

este modo, obteve-se um factor de emissão total,

para a actividade de d

g/Mg, associado ao cumprimento da legislação. Consequentemente, neste est

da legislação nas emissões de COVNM desta actividade é estimado numa red

de serviço, para o cenário

de referência em 2010

distribuição de gasolinas das refinarias às estações de serviço, do sub-sector da refinação,

armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos, em 2010, traduz-se numa redução

esperada de 7.74 kt.

• ANÁLISE DE INCERTEZA

O nível de incerteza associado à avaliação efectuada é considerado baixo, dado que foram

utilizados directamente valores objectivo definidos na legislação. Contudo, é de salientar que

• 0,01% m/m (100 g/Mg) para perdas na carga e armazenamento de gasolinas nas

instalações de armazenamento dos terminais;

• 0,005% m/m (50 g/Mg) para perdas na carga e descarga de gasolinas dos

reserv

• 0,01% m/m (100 g/Mg) para perdas na carga de gasolinas nas instalações de

armazenamento das estações de serviço.

Com base nesta informação, foram assumidos os seguintes factores de emissão: dispatch

station de refinarias, 100 g/Mg; carga, transporte e armazenamento intermédios,

100+50=150 g/Mg; e carga e armazenamento em estações de serviço (excluindo o

abastecimento de veículos), 100 g/Mg. D

istribuição de gasolinas das refinarias às estações de serviço, de 350

udo, o impacte

ução de [(3100-

350)/3100]=89%.

Esta percentagem de redução de 89% foi então simplesmente multiplicada pelas emissões

de COVNM da distribuição de gasolinas das refinarias às estações

• RESULTADOS

O resultado da avaliação do impacte da legislação nas emissões de COVNM na actividade de

22 É assumido que a totalidade das perdas de gasolinas constituem emissões de COVNM, o que se justifica dada a composição das gasolinas (DGE, 2002).

Janeiro 2007 128

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PTEN | Anexos

tais valores não constituem valores limite, e como tal poderão não vir a ser completamente

representativos das emissões finais das actividades abrangidas.

• SÍNTESE

A Tabela 6.2 sintetiza o impacte da Directiva 94/63/CE na redução das emissões de COVNM,

em 2010, nos vários sectores.

Tabela 6.2

Directiva 94/63/CE: Redução de Emissões de COVNM, em 2010

onitorização a adoptar para efeitos de avaliação

do potencial de eficácia ambiental da legislação.

Redução Emissões COVNM em 2010 (Kt)

Sectores Cenário de referência

1. Oferta de energia 7.74

1.2 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos 7.74

2. Indústria e Construção 0

3. Transportes (s/ bancas) 0

4. Outros Sectores 0

5. Total 7.74

III.1.3Variáveis de monitorização

Na Tabela 6.3 sugerem-se as variáveis de m

Tabela 6.3

Variáveis de Monitorização do Impacte da Directiva 94/63/CE

Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação

Percentagem das instalações novas e existentes com cumprimento

dos requisitos técnicos dos Anexos I, II, III e IV, ao longo dos vários

períodos de aplicação da legislação

DGE

III.2 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVS RESULTANTES

DA UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS

(DIRECTIVA 1999/13/CE)

III.2.1Descrição

A Directiva 1999/13/CE, do Conselho de 11 de Março, transposta para direito interno pelo

Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto, tem como objectivo a limitação das emissões de

Janeiro 2007 129

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PTEN | Anexos

compostos orgânicos voláteis resultantes da utilização de solventes orgânicos s

anexo II-A da directiva.

As alações abrangidas devem cumprir: (a) os Valores Limite de Emissão em gases

siduais e os valores de emiss gem do consumo de

solventes), emissão total, e outros req os estabele s no

vidades de limpeza de sup ícies e de limpeza a

q de redução de emissões, constante do anexo II-B

va

Directiva é aplicável a pa partir de 31 de

2 alações; a partir de 30 de Outubro d 07 para ins

s. s existentes devem estar registadas/autorizadas e obedecer

os requisitos até 30 de Outubro r um plano individual

o s, referido no anexo II-B, devem notificar tal i nção às aut ades

es até 30 de Outubro de 2

ificantes

• METODOLOGIA

fim de incorporar o i 2001, foi

u e na informação disponível, dos factores de abrangência e

de redução de emissões de COVNM que poderão ser antecipado ara as ac ades

afectadas. O valiação encontra-se na Tabela 6.4.

es lações por este diploma revestem-se de uma grande

, d ão quanto ao universo de instalações em Portugal e

o c a. A percentagem de in ações abra a foi

em certa

actividades23 24 que operem acima dos limiares de consumo de solventes indicados no

inst

re ão difusa (expressos como percenta

ou os valores limite para a uisit cido

anexo II-A; ou (b) com excepção das acti erf

seco, os re uisitos de um plano individual

da directi .

A rtir de 11 de Março de 1999. O Decreto-Lei a

Agosto de 001 para novas inst e 20 talações

existente Todas as instalaçõe

a de 2007. As instalações que optem po

de reduçã de emissõe nte orid

competent 005.

III.2.2Impacte nas Emissões de Gases Acid

A mpacte da Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei n.º 242/

efectuada ma avaliação, com bas

s p tivid

resultado desta a

Os factor de abrangência de insta

incerteza evido à escassez de informaç

quanto a onsumo de solventes pela mesm stal ngid

revestimento; revestimento de bobinas; limpeza a seco; fabrico de calçado; produção de revestimentos, vernizes,

dutos farmacêuticos; impressão; processamento de eos vegetais e gorduras animais e refinação de óleos

de madeira; e

24 A Directiva relativa à limitação de emissões de COV resultantes da utilização de solventes em

des abrangidas pela Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei n.º 242/2001. Enquanto que a Directiva e respectivo D.L. estabelecem uma abordagem de fim-de-linha (valores-limite de emissão de COVNM

. Desta forma, a Directiva Produtos introduz a seguinte alteração à Directiva 1999/13/CE (e ao D.L. n.º 42/2001) (art. 13º): “Deixa de estar abrangido pelo D.L. 242/2001 o revestimento de veículos doviários efectuados no contexto da reparação, conservação ou decoração de veículos fora da linha de

produção”. Ao controlar à partida o teor de COV nos produtos utilizados torna-se redundante estabelecer um valor-limite de emissão de COV decorrente da utilização desses mesmos produtos. Por esse motivo, e uma vez que a Directiva Produtos foi aprovada, não foi aqui considerada a aplicação do D.L. 242/2001 na utilização de tintas na reparação de veículos (SNAP 06 01 02).

23 Estão abrangidas as seguintes actividades: revestimentos adesivos; actividade de

tintas de impressão e adesivos; fabrico de proborracha; limpeza de superfícies; extracção de ólvegetais; retoque de veículos; revestimento de fios metálicos para bobinas; impregnação fabrico de laminados de madeira e plástico.

determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de veículos (Directiva Produtos) cobre activida

das actividades abrangidas), a Directiva Produtos introduz uma abordagem de prevenção da poluição ao alterar à partida a composição dos produtos usados nas actividades susceptíveis de emitirem COVNM

2ro

Janeiro 2007 130

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PTEN | Anexos

obtida com base em informação em posse do Instituto do Ambiente (fich

de instalações existentes no âmbito do D.L. n.º 242/2001, de 31 de Agosto), em informação

ndo o levantamento efectuado no âmbito

do “Estudo de Inventário das Emissões de COVs nas Instalações Abrangidas pelo D.L.

242/2001” efectuado pela empresa IPA - Inovação e Projectos de Ambiente em 20

Pa

fa curtimento de peles acção de gorduras e

não comestíveis na indústria alimentar e aplicação de colas e ade r

sse a determinação do consumo de solventes, foi

nec r gem de abrangência de 50%. A validada

desta assunção deverá se r mais informação disponível.

Os factores de redução dos calculando a diferença entre valores

típi ssão tes na literatura e os

no Anexo II-A do D.L. 242/2001 de 31 de

Ago

legislação, estes factores de abrangência e de redução

fora mpl ultiplicados pelas emissões, nas actividades re as, de

COV nário

Na PTEN ades de natureza “horizon seja,

comuns a diversos sec ex. o desengorduramento de metai sível

lomecânica e outras) foram

dist por e indo-se uma repartição issões

is detalhada. Na actual versão do

PTE -se po não fundamentada de emissões, tendo-se em

alte rocedi o sector económico onde a actividade que as

orig maior . as emissões do desengorduramento de metais são

consi por i a de metalomecânica e outras i as

transformadoras). E o diversos sectores teve por base o parecer

de o IA e ricantes de Tintas e Vernize

ma, apenas foi necessário proceder à distribuição das emissões decorrentes da

apli colas AP 06 04 05), tendo-se considerado que 50% olas e

adesivos são utilizadas na indúst papel, 20% na indústria da madeira e c e 30%

doméstico. Esta desagregação teve por base informação disponível no

IA reportada a um estudo elaborado pela FCT-UNL em 1996, que por sua vez tinha por base

informação do INE de 1991. Na consideração do impacte da D

as de identificação

quanto às quantidades típicas de solventes utilizadas pelas instalações abrangidas segundo o

“CORINAIR, Emission Inventory Guidebook” e segu

02.

ra as actividades revestimento de bobines, pintura de madeira, fabrico de produtos

rmacêuticos, , impressão, extr e óleos comestíveis

sivos, por não have

disponível informação que possibilita

essário assumi arbitrariamente uma percenta

r verificada quando existi

de emissões foram obti

cos de emi de COVNM para as diversas instalações tipo constan

valores limite para a emissão total definidos

sto.

No processo de cálculo do impacto da

m ambos si esmente m spectiv

NM do ce de referência em 2010.

versão do de 2002 as emissões de activid tal”, ou

tores económicos (por s, pas

de ser efectuado pelo sector da metalurgia, serviços e meta

sses mesmos sectores, assumribuídas de em

homogénea pelos mesmos, dado não haver informação ma

N, optou r minimizar a divisão

rnativa p do à sua consideração n

ina tem expressão (p. ex

deradas nteiro no sector Indústri ndústri

sta alocação das emissões a

técnicos d da Associação Portuguesa dos Fab s.

Desta for

cação de e adesivos (SN das c

ria de ortiça

na construção e sector

irectiva 1999/13/CE, apenas se

tiverem em conta as emissões da aplicação de colas e adesivos efectuadas na indústria (i.e.

70% das emissões deste SNAP).

Janeiro 2007 131

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PTEN | Anexos

Tabela 6.4

Factores de abrangência e redução de emissões de COVNM utilizados na avaliação do impacte da Directiva 1999/13/CE

Código

SNAPSector/Actividade

Redução de emissões

(%)

Instalações abrangidas

(%)

Indústria de química borracha e plásticos

06 03 05 Processamento de borracha 50 50

06 03 06 Fabrico de Produtos farmacêuticos 70 50

06 03 07 Fabrico de tintas 50 56

06 03 08 Fabrico de tintas de impressão 50 56

06 03 09 Fabrico de cola 50 56

06 03 11 Fabrico de adesivos, fitas magnéticas, filmes e 74 73

Indústria de Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes

06 03 12 Acabamentos têxteis 80 73

06 03 13 Curtimento de peles 50 50

Indústria da pasta, papel e artes gráficas

06 04 03 Impressão 63 50

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [50%] 75 50

Indústria da madeira, cortiça e mobiliário

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [20%] 75 50

06 04 06 Preservação de madeira 33 32

Indústria de alimentação e bebidas

06 04 04 Extracção de gorduras e óleos comestíveis e não 50 50

Indústria da metalomecânica e outras indústrias transformadoras

06 01 01 Fabrico de automóveis 65 56

06 01 05 Revestimento de bobines 90 50

06 01 06 Fabrico de navios 80 73

06 01 07 Pintura de madeira 50 50

06 01 08 Outra pintura na indústria 80 73

06 02 01 Desengorduramento de metais 80 91

06 02 0 3 Fabrico de componentes electrónicos 80 91

06 02 04 Outras limpezas industriais 80 91

Serviços

06 02 02 Limpeza a seco 57 100

Fo

sões de Solventes (www.voc-infoex.uni-karlsruhe.de

nte:

Web site da Directiva das Emis ).

99 creto-Lei n.º 242/2001.

Joint EMEP/CORINAIR, Atm EA, 2002.

o identificação das instalações existentes su as até Nove o de

Ambiente, Relatório Intercalar do Estudo de Inventá as Emissõe OVs nas õ xo III - Compilação de Fac de Emissão

Directiva 1 9/13/CE; De

ospheric Emission Inventory Guidebook, Third Ed., E

Instituto d2002.

Ambiente, Fichas de bmetid mbr

Inovação e Projectos de rio d s de C Instalaç es Abrangidas pelo D.L. 242/2001, Ane tores , 2002.

Janeiro 2007 132

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PTEN | Anexos

• RESULTADOS

Os resultados da avaliação do impacte da legislação na redução da s de

a de abrangên de redução acima

apresentad

Tabe 6.5

s emissõe COVNM nos

cenários b ixo e alto, em 2010, com base nos factores

os, encontram-se na Tabela 6.5.

cia e

la

Redução das emissões de COVNM, em 2010, resultantes da Directiva 1999/ /CE 13Redução de ssõesemiCOVNM em 20 10 (kt)Código SNAP

Sector/Actividade

Cenário de Ref erência

Indústria de química borracha e plásticos

06 03 05 Processamento de borracha 5.552

06 03 06 Fabrico de Produtos farmacêuticos n.d.

06 03 07 Fabrico de tintas 0.671

06 03 08 Fabrico de tintas de impressão 0.059

06 03 09 Fabrico de cola 0.218

06 03 11 Fabrico de adesivos, fitas magnéticas, filmes e fotografia n.d.

Indústria de Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes

06 03 12 Acabamentos têxteis n.d.

06 03 13 Curtimenta de peles n.d.

Indústria da pasta, papel e artes gráficas

06 04 03 Impressão 1.377

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [50%] 1.520

Indústria da madeira, cortiça e mobiliário

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [20%] 0.507

06 04 06 Preservação de madeira 0.029

Indústria d tação e bebidas e alimen

06 04 04

Extracção de gorduras e óleos comestíveis e não

comestíveis na indústria alimentar 0.621

Indú lomecânica e outras indústrias transformadoras stria da meta

06 01 01 Fabrico de automóveis 0.395

06 01 05 Revestimento de bobines n.d.

06 01 06 Fabrico de navios n.d.

06 01 07 Pintura de madeira 0.004

06 01 08 Outra pintura na indústria 0.028

06 02 01 Desengorduramento de metais 1.184

06 02 03 Fabrico de componentes electrónicos n.d.

06 02 04 Outras limpezas industriais n.d.

Serviços

06 02 02 Limpeza a seco 1.088

Total 13.26

n.d. não determinado

• ANÁLISE DE INCERTEZA

A incerteza na avaliação do impacte da legislação resulta da incerteza na avaliação da

abrangência e da redução. Uma avaliação detalhada da abrangência desta legislação exige

Janeiro 2007 133

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PTEN | Anexos

informação ao nível das instalações que exercem estas mesmas actividades. Isto

facto de o critério d

solventes. Somente as i ventes aci

abrangidas (com excepção das que exercem actividades de limpeza a seco, para as quais o

li b e,

n ta conhecer, ou mesmo estimar com precisão, o

u

Não é i gem de redução resultante da

implementação da legislação dado que esta permite alguma flexibilidade (através do

c individual de redução de

e es pretendidas, mas sobretudo devi nexistência

d uma classificação nas diferentes

tegorias acima do limiar de abrangência de consumo anual de solventes e uma

caracterização da situação inicial de referência em relação à qual é definida a redução

resultante da aplica

Afim de

qualitativas, do ní

modo, que apenas uma estimativa preliminar do impacto da legislação pôde ser considerada

neste estudo. Esta avaliação deverá ser refinada no futuro à medida

resulta do

e aplicação da legislação especificar limiares de consumo anual de

nstalações com consumo de sol ma do limiar estão

miar é zero, i.e., todas as instalações deste tipo se encontram a

ão existe informação disponível que permi

rangidas). Presentement

niverso das instalações abrangidas.

gualmente possível uma avaliação precisa da percenta

umprimento de valores limite de emissão ou de um plano

missões) na forma de atingir as reduçõ do à i

e informação detalhada acerca das instalações que permita

ca

ção da legislação.

caracterizar estas dificuldades, a Tabela 6.6 contém estimativas, embora

vel de incerteza associada à avaliação apresentada. É de concluir, deste

que informação mais

detalhada fique disponível.

Tabela 6.6

Nível de incerteza associada aos factores de abrangência e redução de emissões de COVNM utilizados na avaliação do impacte da Directiva 1999/13/CE

Nível de incerteza Código SNAP

Sector/Actividade Redução emissões

Instalações abrangidas

Indústria de química borracha e plásticos

06 03 05 Processamento de borracha + +++

06 03 06 Fabrico de Produtos farmacêuticos +++ -

06 03 07 Fabrico de tintas ++ +++

06 03 08 Fabrico de tintas de impressão ++ +++

06 03 09 Fabrico de cola ++ +++

06 03 11 Fabrico de adesivos, fitas magnéticas, filmes e

fotografia ++ -

Indústria de Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes

06 03 12 Acabamentos têxteis ++ -

06 03 13 Curtimento de peles +++ -

Indústria da pasta, papel e artes gráficas

06 04 03 Impressão ++ +++

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [50%] ++ +++

Indústria da madeira, cortiça e mobiliário

06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [20%] ++ +++

06 04 06 Preservação de madeira + +

Indústria de alimentação e bebidas

Janeiro 2007 134

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PTEN | Anexos

Nível de incerteza Código SNAP

Sector/Actividade Redução emissões

Instalações abrangidas

06 04 04 Extracção de gorduras e óleos comestíveis e não

comestíveis na indústria alimentar ++ +++

Indústria da metalomecânica e outras indústrias transformadoras

06 01 01 Fabrico de automóveis + +++

06 01 05 Revestimento de bobines ++ -

06 01 06 Fabrico de navios ++ -

06 01 07 Pintura de madeira ++ +++

06 01 08 Outra pintura na indústria ++ +++

06 02 01 Desengorduramento de metais ++ +++

06 02 03 Fabrico de componentes electrónicos ++ -

06 02 04 Outras limpezas industriais ++ -

Serviços

06 02 02 Limpeza a seco + 0

Notas: (1) Nível de incerteza: +++ (alto); ++ (médio); + (baixo); 0 (nulo).

• SÍNTESE

A Tabela 6.7 sintetiza o impacte da Directiva 1999/13/CE na redução das emissões de

COVNM, em 2010, nos vários sectores de actividade económica.

Tabela 6.7

Directiva 1999/13/CE: Redução de Emissões de COVNM, em 2010 Redução Emissões COVNM em

2010 (Kt)

Sectores

Cenário de Referência

1. Oferta de energia 0.00

2. Indústria e Construção 12.17

2.3 Química

6.50

2.5 Pasta e papel 2.90

2.6 Madeira e Cortiça 0.54

2.10 Alimentação e bebidas 0.62

2.11 Metalomecânica e outras 1.61

3. Transportes (s/ bancas) 0.00

4. Outros Sectores 1.09

4.1 Serviços 1.09

5. Total 13.26

III.2.3Variáveis de monitorização

Na Tabela 6.8 encontram-se sistematizadas algumas variáveis para a monitorização do

potencial de eficácia ambiental da Directiva 1999/13/CE.

Janeiro 2007 135

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PTEN | Anexos

Tabela 6.8

Variáveis de Monitorização do impacte da Directiva 1999/13/CE

Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação

Nível de abrangência e de redução derivados da submissão obrigatória de fichas de identificação das instalações existentes. Processo de submissão em curso.

Instituto do Ambiente (IA)

Cumprimento dos requisitos da legislação, obrigatoriamente reportado, anualmente, pelas instalações abrangidas nos seus planos de gestão de solventes.

A partir de Novembro de 2007, no caso das instalações existentes.

IA

Dados de monitorização e elementos de informação comprovativos da observância da legislação, obrigatoriamente reportados, anualmente, pelas instalações abrangidas.

A partir de Novembro de 2007, no caso das instalações existentes.

CCDRs

III.3.1Descrição

A Directiva 2004/

de solventes em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de ve

sido transposta para o direito interno pelo D.L. nº180/2006 de 6 de

Setembro.

De acordo c art. 3º), a partir de 1 de Janeiro 2007 e 1 de

Janeiro de 2010, os produtos enumerados no seu Anexo I apenas poderão ser

comerci

incluído

nições e estruturas associadas, com características específicas

consoante a sua utilização, brilho e tipo de película formada;

III.3 UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS EM

DETERMINADAS TINTAS E VERNIZES E EM PRODUTOS DE

RETOQUE DE VEÍCULOS (DIRECTIVA 2004/42/CE)

42/CE25 relativa à limitação de emissões de COV resultantes da utilização

ículos e que

altera a Directiva 1999/13/CE, estabelece valores-limite (VL) do teor de COVNM nesses

mesmos produtos, tendo

om o D.L. nº180/2006 (n.º1,26

alizados se o seu teor de COVNM27 não exceder os VL previstos no Anexo II. Estão

s no Anexo I dois grandes grupos de produtos:

1) tintas e vernizes (e outros produtos de revestimento) para aplicação em edifícios,

seus remates e guar

25 Doravante designada como Directiva Produtos. 26 Bem como os solventes ou outros produtos que contenham solventes necessários para que o produto do Anexo I esteja pronto a utilizar. 27 Na formulação do produto pronto a utilizar.

Janeiro 2007 136

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PTEN | Anexos

2) produtos de retoque de veículos utilizados para revestimento de veículos rodoviários

no âmbito de uma reparação, conservação ou decoração de veículos fora das

instalações de produção.

07 e

Fase II com início em 2010) com nível de exigência crescente. Para os produtos de retoque

de veículos os VL aplicam-se numa só fase, a r

Para os produtos produzidos antes das datas limite e que não cumpram os requisitos do

) a subcategoria do produto, ii)

II do

como as categorias e quantidades para as quais foram concedidas

e vernizes e face à possibilidade

de introduzir uma nova fase de redução para produtos de retoque de veí

te de emissão de COVNM das actividades abrangidas), a Directiva Produtos

introduz uma abordagem de prevenção da poluição ao alterar à partida a composição dos

Para as tintas e vernizes são estabelecidos VL em duas Fases (Fase I com início em 20

pa tir de 1 de Janeiro de 2007.

Anexo II é concedido um alargamento na data de colocação no mercado de 12 meses após

as referidas datas limite (i.e. até 1 de Janeiro de 2008 para tintas e vernizes Fase I e

produtos de retoque de veículos, e até 1 de Janeiro de 2011 para a Fase II das tintas e

vernizes) (n.º 7, art. 3º).

O D.L. nº180/2006 estabelece ainda (art. 4º) que os produtos enumerados no seu Anexo I

devem ser colocados no mercado com um rótulo indicando: i

os VL aplicáveis de acordo com o Anexo II, e iii) o teor máximo de COV em g/l do produto

pronto a utilizar.

Para restauro e manutenção de edifícios e veículos de colecção com especial valor histórico-

cultural podem ser concedidas autorizações individuais de compra e venda, em quantidades

rigorosamente limitadas, de produtos que não respeitem os valores-limite do Anexo

D.L. nº180/2006 (n.º 5, art. 3º).

Os EM devem apresentar relatórios periódicos (o primeiro a 1 de Julho de 2008, o segundo a

1 de Julho de 2012 e restantes de 5 em 5 anos) sobre os resultados do referido programa de

controlo, assim

autorizações individuais de compra e venda.

A Directiva Produtos prevê ainda uma avaliação da mesma, face às possibilidades de redução

adicional do teor de COV nos produtos abrangidos, assim como face às possibilidade de

redução em produtos actualmente não abrangidos, face a novos elementos relativos ao

impacto sócio-económico da aplicação da Fase II para tintas

culos.

Esta Directiva cobre actividades abrangidas pela Directiva 1999/13/CE, do Conselho de 11 de

Março, transposta para direito interno pelo Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto.

Enquanto que a Directiva e respectivo D.L. estabelecem uma abordagem de fim-de-linha

(valores-limi

produtos usados nas actividades susceptíveis de emitirem COVNM.

Desta forma, a Directiva Produtos, na redação dada pelo D.L. nº180/2006, introduz a

seguinte alteração ao D.L. n.º 242/2001 (art. 13º): “São revogados o n.º 5 do artigo 21º do

Janeiro 2007 137

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PTEN | Anexos

Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto, e a alínea a) da categoria L), «Retoque de

veículos», constante do anexo I do mesmo decreto-lei.”

exclusiva numa actividade abrangida pelo D.L. 242/2001 e

executada numa instalação registada e autorizada no âmbito do mesmo diploma (n.º 4, art.

III.3.2Impacte nas Emissões de COVNM

Dadas as dificuldades na obtenção de informação a partir dos diversos fabricantes e

DG XI -

Comissão Europeia, 2002). Não obstante, por forma a validar o valor de redução sugerido

por este estudo, analisaram-se também as reduções sugeridas por alguns fabri

DE COVNM

Por forma a identificar o universo abrangido em Portugal foram contactados diversos agentes

• Associações de âmbito nacional de empresas de reparação automóvel (ANECRA28) e

intas e vernizes em Portugal (Dyrup, CIN,

Robbialac e Barbot).

COVNM actual. Com efeito, o

grande número de agentes envolvidos (no caso dos produtos de retoque de veículos) e

questões relacionadas com a confidencialidade da formulaç d

Para além desta alteração ao texto do D.L. n.º 242/2001, a Directiva estabelece ainda que a

limitação do teor de solventes nos produtos do seu Anexo I não se aplica a produtos

vendidos para utilização

3º). Ou seja, considera-se que as instalações que cumpram com os VLE estabelecidos pelo

D.L. 242/2001 poderão utilizar produtos com maior teor de COV, uma vez que já possuem

medidas de redução dessas emissões para a atmosfera.

• METODOLOGIA

importadores destes produtos em Portugal, foi impossível estimar o impacte da Directiva na

redução das Emissões de COVNM. Por esse motivo, recorreu-se aos valores estimados no

âmbito dos estudos preparatórios desta legislação (Comissão Europeia, 2002 e

cantes deste

tipo de produtos.

• UNIVERSO ABRANGIDO EM PORTUGAL E REDUÇÃO NAS EMISSÕES

económicos relevantes:

• Importadores de produtos de retoque de veículos (PPG - Revestimentos para

Automóveis AEIE e Spies Hecker);

de fabricantes de tintas e vernizes (APFTV29);

• Principais fabricantes e comerciantes de t

Apesar dos contactos efectuados não foi possível obter uma caracterização abrangente da

utilização destes produtos em Portugal e do seu teor em

ão os produtos (no caso das

28 Associação 29

Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (website: www.anecra.pt) Associação Portuguesa de Fabricantes de Tintas e Vernizes

Janeiro 2007 138

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PTEN | Anexos

tintas e vernizes), tornaram impossível ob

Desta forma, nesta secção apenas se dão algumas indicações quanto ao mesmo, assim como

quanto ao potencial de redução da Directiva, o qual deverá ser encarado com reser

C Portugal não é efectuada a

p m larga escala, sendo a os

i propriamente dita dos mesmos ste de

omento informação disponível quanto aos seus quantitativos e até quanto ao universo

completo de empresas de reparação automóvel a laborar em Portugal. Este sector é

extremamente fragm

efectuam pintura, segundo a ANECRA) com uma dimensão muito reduzida, sendo por isso

extremamente difícil caracterizá-lo na sua

Segundo informação da ANECRA, actualmente a maior parte das em

quipamentos e produtos) e não acarreta investimentos elevados em novos

equipamentos.

Também para este sector foi impossível obter informação representativa da totalidade do

universo. De acordo com a APFTV estima-se que de momento existem cerca de 150

empresas fabricantes de tintas e vernizes em Portugal, das quais cerca de 52 são de grande

dimensão.

As restantes empresas, de pequena dimensão, na sua maioria fabricam produtos de base

aquosa, não existindo informação que permita concluir até que ponto os produtos fabricados

estão ou não abrangidos pela Directiva Produtos. Não obstante, muitas destas empresas de

menor dimensão, deverá responder bem às alterações de formulação a serem impostas, uma

ter dados quantitativos representativos do

universo nacional.

vas.

• PRODUTOS DE RETOQUE DE VEÍCULOS

om base nos contactos feitos, é possível afirmar que em

rodução de retoque de veículos e maioria destes produt

mportada. No que respeita à utilização , não exi

m

entado, existindo um grande número de instalações (cerca de 2000 que

totalidade.

presas q ue efectua a

repintura automóvel trabalha com tintas de base de solvente, apesar de existirem já no

mercado produtos alternativos de base aquosa. Estes produtos, no entanto, têm um preço

mais elevado e requerem uma técnica de aplicação diferente, o que levanta alguma

resistência à sua aplicação por parte dos operários, na sua maioria, algo envelhecidos.

Não obstante, ainda segundo a ANECRA, a mudança para produtos de base aquosa não

deverá ser morosa (estima-se que não seja necessário mais de uma semana para a

conversão de e

Segundo informações prestadas pelos fabricantes destes produtos, de uma maneira geral,

poderá considerar-se que a Directiva Produtos será implementada com sucesso em Portugal,

uma vez que os produtos de retoque de veículos são maioritariamente importados, sendo

produzidos por grandes empresas multinacionais, as quais se encontram desde já a

preparar-se para cumprir com os requisitos desta Directiva.

• TINTAS E VERNIZES

Janeiro 2007 139

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PTEN | Anexos

vez que muitas trabalham por encomenda para o conjunto mais restrito de empresas de

maior dimensão.

As empresas contactadas no âmbito deste estudo representam uma fracção significativa do

mercado nacional (cerca de 50%). Todas elas se dedicam à produção dos produtos

abrangidos pela Directiva.

No entanto, pode adiantar-se que o cumprimento desta legislação parece estar assegurado,

em desde já produtos alternativos de base aquosa.

Segundo informações prestadas por di

optem por abandonar por completo a produção de determinados p u

• RESULTADOS

Da

im

red imados no

De e 9,5 kt de COVNM em 2010 nas emissões

, trabalhada a partir dos valores de

implementada, e adaptados à realidade nacional.

assim os 9,5 kt estimados no estudo da Comissão Europeia.

• ANÁLISE DE INCERTEZA

Apesar de os valores de redução determinados pelos estudos preparatórios da legislação

terem sido corroborados através de uma amostra do mercado nacional, a redução estimada

dever ser vista com alguma precaução e revista assim que existir mais informação

disponível.

No entanto, embora algumas destas empresas se encontrem, desde já, a preparar a sua

estratégia de cumprimento com os novos requisitos, não foi possível obter informação

quantitativa representativa de todo o universo de grandes produtores/comerciantes em

Portugal.

dado que muitas das empresas possu

versos fabricantes, poderá até suceder que os mesmos

rod tos de base de

solvente, em detrimento da manufactura de produtos com menor teor de solvente.

das as dificuldades na obtenção de informação a partir dos diversos fabricantes e

portadores destes produtos em Portugal, foi impossível estimar o impacte da Directiva na

ução das Emissões de COVNM. Por esse motivo, recorreu-se aos valores est

âmbito dos estudos preparatórios desta legislação.

sta forma foi considerada uma redução d

provenientes da aplicação de tintas e vernizes de revestimento para aplicação em edifícios,

seus remates e guarnições e estruturas associadas (Comissão Europeia, 2002). Para os

produtos de retoque de veículos foi considerada uma redução de 0,9 kt COVNM em 2010 (DG

XI - Comissão Europeia, 2002).

Estes valores resultam de uma abordagem top-down

redução verificados no Reino Unido, onde uma legislação semelhante a esta já se encontra

Com base nos elementos fornecidos por um único fabricante nacional e extrapolados para o

mercado de tintas e vernizes Português, foi estimada uma redução de 8,67 kt, corroborando

Janeiro 2007 140

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PTEN | Anexos

III.3.3Variáveis de Monitorização

Na Tabela 6.9 sugerem-se as variáveis de monitorização a adoptar para efeitos de avaliação

do potencial de eficácia ambiental da legislação.

Tabela 6.9

Variáveis de Monitorização do impacte da Directiva 2004/42/CE

Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação

Resultados do programa de controlo relativo ao cumprimento das obrigações decorrentes da Directiva Instituto do Ambiente (IA)

Análise dos pedidos de colocação em mercado IA

III.4 PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE

III.4.1Descrição

A Directiva 96/61/CE, do Conselho, de 24 de Setembro, relativa à Prevenção e Controlo

Integrados da Poluição (PCIP), foi transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º

194/2000, de 21 de Agosto (diploma PCIP) e tem por objecto o estabelecimento de medidas

destinadas a evitar ou a reduzir as emissões de certas actividades, tendo em vista alcançar

ioria industriais) pertencentes às categorias de actividade30 constantes no seu

Anexo I e, para algumas das categorias, com capacidade de produção acima dos l

influenci penho ambiental das instalações a todos os níveis. A

licença ambiental deverá considerar: emissões para o ar, água e solo; produção de resíduos;

ili

de r stalações já existentes à data da entrada em vigor da legislação

(Setembro de 2000) têm até 30 de Outubro de 2007 para obter a licença ambiental, a

POLUIÇÃO (DIRECTIVA 96/61/CE)

um nível elevado de protecção ambiental no seu todo. Esta legislação aplica-se a instalações

(na sua ma

imiares

estabelecidos.

Desta forma, as instalações abrangidas devem obter, como condição essencial para a sua

operação, uma licença ambiental integrada, contemplando todos os aspectos que possam ser

ados para melhorar o desem

ut zação de matérias primas; eficiência energética; ruído; prevenção de acidentes e gestão

isco, entre outros. As in

menos que sejam efectuadas alterações consideradas substanciais.

30 Indústrias do sector da energia; produção e transformação de metais; indústria mineral; indústria

química; gestão de resíduos; produção de pasta de papel, papel e cartão; pré-tratamento ou tingimento

de têxteis; curtumes; indústria alimentar; matadouros e eliminação ou valorização de carcaças e

íd

supe m solventes orgânicos; e instalações para a produção de carbono ou electrografite.

res uos de animais; criação intensiva de aves de capoeira ou suínos; instalações de tratamento de

rfícies que utilize

Janeiro 2007 141

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PTEN | Anexos

A Licença Ambiental é da responsabilidade do Instituto do Ambiente (IA), e define medidas

de gestão e Valores Limite de Emissão (VLE) para os diversos poluentes susceptíveis de

serem emitidos. Na fixação das condições da licença deverá ter-se em consideração: (a) as

Melhores Técnicas Disponíveis (MTD), (b) as características da instalação em causa, e (c) as

do meio em que esta se insere.

reau (EIPPCB). O EIPPCB reúne

representantes dos diversos Estados-Membros, indústria e organizações não-

governamentais.

• METODOLOGIA

incl

1. Definição do universo PCIP face a cada sector de actividade considerado no PTEN, assim

c

d

2. Identi

r

Ao utilizar esta abordagem assume-se o seguinte pressuposto: os VEA dos BREF serão os

adoptados na Licença Ambiental PCIP até 2007, inclusive. Desta forma, assume-se que, em

2007, as instalações PCIP atingirão o(s) valor(es) de desempenho ambiental correspondente

aos VEA identificados para cada caso, o que aumenta, consideravelmente, o nível de

incerteza da avaliação do impacte da PCIP efectuado.

Esti

Uma vez que a PCIP s

nec issões de cada

stal

A definição dos VLE, por sua vez, baseia-se nos Valores de Emissão Associados, i.e., os

valores de emissão passíveis de serem atingidos com a utilização das Melhores Técnicas

Disponíveis. Estas MTD são definidas, para as várias categorias de actividade, em

documentos de referência intitulados BREF (Best Available Technique Reference Documents),

desenvolvidos pelo grupo de trabalho European IPPC Bu

III.4.2Impacte nas Emissões de COVNM

Em linhas sucintas, a metodologia genérica utilizada para a avaliação do impacte da PCIP

uiu os seguintes passos:

omo da sua representatividade em termos de emissões, com base na informação

isponível no IA e complementada com o estudo efectuado pela SEIA (2000)31;

ficação dos Valores de Emissão associados às MTD (VEA) aplicáveis para cada

ubrica, de acordo com o BREF respectivo.

3. mativa do desempenho ambiental previsto no ano de 2010 ao serem atingidos os VEA.

e refere a emissões específicas e não globais para o sector, a

essidade de redução de emissões irá depender da distância entre as em

in ação (e mesmo de cada fonte de emissão) e os VLE a serem impostos na Licença

a e Inovação Ambiental, S.A. (2000). Estudo de Identificação e Análise

das Implicações de Natureza, Técnica, Económica, Social e Legal, decorrentes da aplicação em Portugal

D a à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição.

31 SEIA - Sociedade de Engenhari

da irectiva 96/61/CE, relativ

Janeiro 2007 142

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PTEN | Anexos

Ambiental. Dadas as dificuldades de informação foi utilizada uma abordagem Top-down para

o está estabilizado ou é

i ndividualizada, ou para os quais não foi possível

obter informação de base detalhada.

• UNIVERSO DE APLICAÇÃO DA DIRECTIVA PCIP

De todos os sectores potencialmente afectados pela implementação da directiva PCIP apenas

se consideraram os processos produtivos incluídos nos sectores refinação, química, e

alimentação e bebidas. Para os restantes não i

a

› rubrica 1.2 - Refinarias de petróleo e gás - existem em Portugal duas instalações

cuja actividade principal é a refinação (CAE 23200 Fabricação de produtos petrolíferos

refinados);

Assim, considerou-se que a totalidade das emissões afectas a este sector serão afectadas

pela PCIP.

♦ Química

O sector em estudo enquadra-se no Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto (diploma

PCIP) nas seguintes rubricas, inseridas na categoria 4. Indústria Química do seu Anexo I:

› rubrica 4.1 - Instalações químicas destinadas à produção de produtos químicos

orgânicos de base;

› rubrica 4.2 - Instalações químicas destinadas à produção de produtos químicos

inorgânicos de base;

› rubrica 4.3 - Instalações químicas de produção de adubos à base de fósforo,

azoto ou potássio (adubos simples ou compostos);

› rubrica 4.4 - Instalações químicas destinadas à produção de produtos

fitofarmacêuticos de base e de biocidas;

› rubrica 4.5 - Instalações que utilizem processos químicos ou biológicos,

destinadas à produção de produtos farmacêuticos de base;

os sectores em que o número de instalações abrangidas ainda nã

mu to vasto, impossibilitando uma consulta i

ex ste qualquer VEA para COVNM nos BREF’s

analisados que permita aferir redução nas emissões. Dos sectores analisados considerou-se

que a totalidade das instalações estaria abrangida pela PCIP pelas razões descritas nos

pontos seguintes.

♦ Refinação

O sector enquadra-se no Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto (diploma PCIP) nas

seguintes rubricas do seu Anexo I no que toca a emissões de COVNM:

Janeiro 2007 143

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 144

› rubrica 4.6 do Anexo I do diploma PCIP - Instalações químicas de produção de

Uma vez que não existem limiares estabel dos no A pl se

abrangi as por este diploma todas as i açõ ala

industri l, por transformação quím tân ânci

nesse mesmo Anexo I para os pontos 4.1 a 4.6.

Com base na informação em poss o do A ) e

2006, instalações abra das por este di ções pertenc m

ao sub-sector da mica (Grupo da CA ab to ím e

encontram-se ab gidas multâneo em vári s rub do ponto 4 d Ane I do

diploma PCIP. Em síntese, as inst es c era ção do i pa

sector química,correspondem a todo o uni

O sector em estudo enq A

PCIP) nas seguin u

diploma PCIP:

› 6.4 a) - Ins

de carcaças superior a 50

instalações in ídas nesta rubri

› 6.4 b i) - Instalações destin das a atamento e t sformação destinados ao

fabric de produtos para a alimentação humana e/ou animal, a partir de

matérias-primas animais (com excepção do leite), com uma capacidade de

produção d cabado superior a 75 t por dia – segundo informação do

exis s lações cluídas sta ru a;

› 6.4 b ii) - Instalações destinadas a tratamento e transformação destinados ao

fabrico de produtos para a alimentação humana e/ou animal, a partir de

matérias-primas vegetais com uma dade de p produt

superior a 300 t por dia – segundo informação do IA, existem 59 instalações incluídas

nesta rubrica;

› 6.4 c I ento e transformação de leite, sendo a

quantidade de leite recebida superior a 200 t por dia (valor médi –

segundo in s ações i cluídas nesta rubri a;

› 6.5 - Instalações de eliminação ou valorização de carcaças e resíduos de

animais com uma capacidade de trat 10 t por dia – se do

inform ão d A, exis m 8 in ações cluída esta ru ica.

explosivos.

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matadouros com uma capacidade de produção

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Alimentação

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) - nstalações destinadas a tratam

formação do IA, exi

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amento superior a

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 145

A

dos segui

penas foi possível aplicar a percentagem de redução às emissões de COVNM provenientes

s processos:

› Produção de cerveja;

› Produção de açúcar;

› n das de cozinhar;

› Produção de ali entos para ani ais.

Para as rest vid e sector, não são calculadas emissões de

COVNM desagrega É i se considerou que a totalidade destas

emissões são proveni ntes de instal das pela PCIP, pelo que poderá haver uma

sobrestimação do impacte da mesma.

RE DAS EMISSÕES DE COVNM

A tabel in de redução de emissões para os

sectores s õ m esti .e., aqueles em que existe um VEA

a ci gama de valores de VEA está disponível o

va ma a aixo da gama de eficácia referida no

BREF, procur emissões. Com efeito, é possível que

uma parte d e que por esse motivo, a redução devido à

PCIP seja i

nte

antes acti

Produção de margari a e outras gordu

ades qu

mportante referi

ras sóli

r que

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atiza a percentagem

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 146

Tabela 6.10

Quadro ntes redução d são de COVNM sí e da e emis

Codigo SNAP Descrição Sector PTEN Rubrica

PCIP % redução Fonte VEAs

04 01 01 Processos

produtivos na indústria petrolífera

Refinarias 1.2 0 Informação o de to exo GALP com scri no V An n.a

04 01 04

Armazenagem e manuseamento de

produtos petrolíferos na

refi aria n

Refinarias 1.2 67 Informação GA o de to Anexo LP com scri no V n.a

04 05 01 Produção de etileno Química 4.1a) 50

Reference Document on Best Avai le labTechniques in the Large Volu c me OrganiChemical Industry, European IPPC Bureau, Fevereiro de 2003, Sevilha

VEAs de medida de linha de s de fim50 a 100%

04 05 04 Produção de cloreto

de vinilo Química 4.1f) 50

Reference Document on Best Avai le labTechniques in the Large Volu c me OrganiChemical Industry, European IPPC Bureau, Fevereiro de 2003, Sevilha

VEAs de medida de linha de s de fim50 a 100%

04 05 06 Produção de PEBD Química 4.1h) 50 Draft Reference Document on Bes vailable t ATechniques in the Production of P mers, olyEuropean IPPC Bureau, July 20 lha 06, Sevi

VEAs de algu s de fim de mas medidalinha de >75%. medidas não Muitas têm imativa ão est de reduç

04 05 07 Produção de PEAD Química 4.1h) 50 Draft Reference Document on Best Available Techniques in the Production of Polymers, European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha

VEAs de algumas medidas de fim de linha de >75%. Mui medidas não tas têm imativa de redução est

04 05 08 Produção de PVC Química 4.1h) 90 Draft Reference Document on Best Availa bleTechniques in the Production of Polymers, European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha

pp. 270. Diversas m das que são edic tamente cons adas MTD e onjun iderque permitem redu m 0% as zir e >9emissões

04 05 09 Produção de polipr pileno o

Química 4.1h) 50 Draft Ref cum on B Availaerence Do ent est ble Techniqu rod on of ymerses in the P ucti Pol , European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha

Assumido EA seme t PEBD e V lhan e a PEAD. (v 66) . P.

04 05 11 Produção de poliestireno

Química 4.1h) 30 Draft Reference Document on Best Available Techniques in the Production of Polymers, European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha

VEAs de medidas de d ha de fim e lin30 a >70%

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 147

Descrição Sector PTEN Rubrica

PCIP % redução Fonte VEAs

7 Produção de f eormald ído

Química 4.1b) 50

R ocu t A a eference D ment on Bes vail bleT n th u c echniques i e Large Vol me OrganiC l du n I eauhemica In stry, Europea PPC Bur , F 20evereiro de 03, Sevilha

VEAs de medid a de as de fim de linh50 a 100%

04 05 19 P oroduçã de

anidrido ftálico Química 4.1b) 50

R ocu t A a eference D ment on Bes vail bleT n th u c echniques i e Large Vol me OrganiC l du n I eauhemica In stry, Europea PPC Bur , F 20evereiro de 03, Sevilha

VEAs de medid a de as de fim de linh50 a 100%

04 05 27 Outros processos na

indú ustria q ímica orgânica

Química 4.1a) 50

R ocu t A a eference D ment on Bes vail bleT n th u c echniques i e Large Vol me OrganiC l du nhemica In stry, Europea IPPC Bureau, F 20evereiro de 03, Sevilha

VEAs de medid a de as de fim de linh50 a 100%

04 06 07 Produção de cerveja Alimentação e

bebidas 6.4b) 70

D nce e n lable raft Refere Docum nt o Best AvaiT n th nk echniques i e Food, Dri and Milkp s nrocesses Indu try, Europea IPPC Bureau, Maio de 2003, Sevilha

VEAs de medid a de as de fim de linh70 a 99.9%

04 06 17

Prod. outros: açúca gr, mar arina e

ali parmentos a animais

Alimen o e taçãbebi das

6.4b) 70

D nce e n lable raft Refere Docum nt o Best AvaiT n th nk echniques i e Food, Dri and Milkp s nrocesses Indu try, Europea IPPC Bureau, Maio de 2003, Sevilha

VEAs de medid a de as de fim de linh70 a 99.9%

05 02

Ex o, 1tracçã º trata e ca mento rga

de combustíveis fós uidoseis líq s

Refin s aria 1.2 0 GA rit nexo o no V ALP como descInformação n.a

Codigo SNAP

04 05 1

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PTEN | Anexos

• RESULTADOS

dução de emissões de COVNM por sector, devido à implementação da

ematizado na tabela seguinte:

Tabela 6.11

O impacte na re

PCIP, encontra-se sist

Directiva PCIP: Redução de Emissões de COVNM, em 2010 Sectores Redução Emissões COVNM

em 2010 (Kt)

Cenário de Referência

1. Oferta de energia 4,80

1.2 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos

petrolíferos 4,80

2. Indústria e Construção 11,36 2.3 Química 5,45 2.10 Alimentação e bebidas 5,91 3. Transportes (s/ bancas) 0,00

4. Outros Sectores 0,00

5. Total 16,15

rresponderá à situação

expectável com a atribuição das Licenças Ambientais.

ões em

funcionamento em toda a União Europeia. A consideração dos VEA do BREF como VLE

constitui uma simplificação efectuada exclusivamente no âmbito do desenvolvimento

do PTEN, uma vez que, dado o cronograma para a sua realização, não é possível

efectuar a análise detalhada da aplicabilidade desses VEA à realidade de cada

instalação industrial abrangida pela PCIP (tendo em conta o que é economicamente

viável, bem como as condições do meio envolvente para cada caso), como

preconizado pela Directiva IPPC e legislação nacional correspondente.

• ANÁLISE DE INCERTEZA

O próprio espírito do diploma PCIP impõem sérias limitações a qualquer análise

sectorial de implicações da sua implementação. Uma vez que as exigências a nível de

desempenho ambiental são diferenciadas para cada instalação PCIP, em função da

sua especificidade, a consideração de valores de desempenho comuns para todo o

sector constitui uma simplificação que, provavelmente, não co

Pelo mesmo motivo, os VEA considerados não corresponderão, necessariamente, aos

VLE a atribuir na Licença Ambiental, uma vez que os BREF devem ser encarados

apenas como um documento de referência genérico para instalaç

Janeiro 2007 148

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PTEN | Anexos

Desta forma, os resultados alcançados têm uma grande margem de incerteza, dado

ser perfeitamente possível que os VLE a serem impostos na licença ambiental (e

correspondente desempenho ambiental das instalações) venham a ser diferentes dos

VEA utilizados no âmbito do presente trabalho.

De uma forma geral, a abordagem utilizada para avaliação do impacte da PCIP

apresenta ainda as seguintes limitações:

Assume-se que não existirão evoluções ao nível do aumento de eficiência nos vários

processos produtivos;

Assume-se que, até 2007, não haverá redução das concentrações emitidas devido a

lmente consolidado, assim como a sua representatividade face ao universo do

sector. O mesmo sucede com o universo de instalações não abrangidas e respectivas

instalação de medidas de fim-de-linha adicionais;

Existem instalações que se encontram abrangidas por diversas rubricas com VEA

diferentes, sendo necessário fazer uma agregação da percentagem de redução, para o

que seria necessário ter informação detalhada ao nível do processo em cada rubrica;

Para algumas rubricas o número de instalações abrangidas ainda não se encontra

tota

capacidades de produção, tendo sido utilizado o estudo efectuado pela SEIA (2000)

que poderá estar desactualizado/incorrecto.

III.4.3Variáveis de monitorização

Na Tabela 6.12 sistematizam-se as variáveis de monitorização do potencial de eficácia

ambiental da PCIP, bem como as correspondentes fontes de informação.

Tabela 6.12

Variáveis de monitorização da Directiva 96/61/CE

Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação

N.º de licenças ambientais emitidas em 2005, 2008 e 2010 Instituto do Ambiente (IA)

Diferencial entre VLE estabelecidos na Licença Ambiental e

VLE da legislação em vigor (%) IA

EPER – Emissões sectoriais (SO2, NOx, COVNM e NH3), em kt,

das instalações abrangidas pela PCIP, em 2005, 2008 e 2010 IA

Janeiro 2007 149

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PTEN | Anexos

III.5CONTROLO DAS EMISSÕES DE POLUENTES

ATMOSFÉRICOS PROVENIENTES DAS GRANDES

INSTALAÇÕES DE COMBUSTÃO (DIRECTIVA

2001/80/CE)

clarifica e revoga a Directiva 88/609/CEE, e tem efeito a partir de 27 de Novembro de

2002. Foi transposta pelo Decreto-Lei 178/2003 de 5 de Agosto, a directiva

instalações de combustão (GIC), i.e., instalações com potência calorífica de

combustão igual ou superior a 50 MW, independentemente do tipo de combustível

ma condição necessária,

mas não suficiente, da utilização das Melhores Técnicas Disponíveis (MTD), como

estatuído na Directiva 96/61/CE, que pode resultar na fixação de VLE ainda mais

rigorosos.

não se aplica a turbinas a gás autorizadas

antes de 27 de Novembro de 2002, ou que tenham sido objecto de um pedido de

letado antes de 27 de Novembro de 2002, na condição da

nova instalação de combustão, aquela cuja licença inicial de

construção/exploração tenha sido concedida a partir de 1 de Julho de 1987, inclusive.

de Julho de 1987.

III.5.1Descrição

A Directiva 2001/80/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro,

estabelece limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes das grandes

utilizado (sólido, líquido ou gasoso). O respeito dos Valores Limite de Emissão (VLE)

fixados na directiva deve ser considerado, somente, como u

A directiva diz unicamente respeito às instalações de combustão destinadas à

produção de energia, exceptuando-se as que utilizam directamente os produtos da

combustão em processos de fabrico32 e as instalações accionadas por motores diesel,

a gasolina ou a gás. Além disso, a directiva

licenciamento comp

instalação ser posta a funcionar até 27 de Novembro de 2003.

A directiva define como

A definição de instalação de combustão existente refere-se àquela cuja licença inicial

de construção/exploração tenha sido concedida antes de 1

32 Em particular, são excluídas as seguintes instalações: incineração de resíduos; instalações que utilizam os produtos de combustão para aquecimento directo, secagem, re-aquecimento, etc.; equipamentos destinados a purificar os gases de combustão; regeneração de catalisadores de cracking catalítico; conversão de H2S em enxofre; reactores utilizados na indústria química; fornos de coque e cowpers; equipamentos utilizados para propulsão; e turbinas a gás utilizadas em plataformas offshore.

Janeiro 2007 150

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PTEN | Anexos

De acordo com esta directiva, os Estados-Membros deverão desenvolver, até 1 de

Julho de 1990, programas para a redução progressiva das emissões anuais

provenientes das instalações existentes, através do cumprimento dos tectos nacionais

de emissões e das percentagens de redução (relativamente a 1980) para SO2 e NOx

fixadas nos seus Anexos I e II, respectivamente. Deverão ainda proceder à

inventariação e comunicação, à Comissão Europeia, até 2003 inclusive, das emissões

s anuais de SOtotai

com potência calorífica superior a 300 MW, ou de

refinarias.

A directiva es

deverá observar os VLE de SO2, NOx e partículas fixados, em função do tipo de

combustív ado e a p ia calo n nexos

III a VII, no caso do pedido de licença ser anterior a 27 de Novembro de 2002 (e na

condição da instal onar até 27 de Novembro de 2003), enquanto,

nos restantes casos, d os VLE d x e partícul dos na parte

B dos Anexos III a VI VLE tipic s restritivos que os da parte

A).

Relativ st existentes, devem ser alcançadas reduções significativas

de emissões, até 1 de atrav das ap para que

todas ças d loração das inst ncluam con relativas à

observância dos VLE esta ecidos para as novas instalações acim das (VLE de

SO2, NOx e partículas fixados na parte A dos Anexos III a VII da presente directiva);

e/ou (b) inclusão das instalações existentes num plano nacional de redução das

emissõ quadr o da Directiva 20 CE relativa ao lecimento de

tectos nacionais de e s) e respeitando os tectos fixados nos Anexos I e II da

presente directiva33.

Além disso, o plano nacional deverá promover a das emi uais totais

e SO2, NOx e partículas, para os níveis que teriam sido alcançados mediante a

aplicação dos VLE fi

em funcioname

2 e NOx provenientes das instalações existentes. Estes inventários

deverão ser discriminados ao nível da instalação, caso as emissões sejam

provenientes de instalações

tipula que a licença de construção/exploração de uma nova instalação

el utiliz otênc rífica da instalação, a parte A dos seus A

ação ser posta a funci

everá observar e SO2, NO as fixa

I (sendo estes amente mai

amente às in alações

Janeiro de 2008, és de: (a) medi ropriadas

as licen e exp alações i dições

bel a referi

es (no en ament 01/81/ estabe

missõe

redução ssões an

d

xados na parte A dos Anexos III a VII, às instalações existentes,

nto em 2000. A aplicação desses VLE, a cada instalação, deve ter por

33 Para Portugal tectos máximos de emissões de 232, 270 e 206 ktoneladas de SO2, em 1993, 1998 e 2003, respectivamente; e de 59 e 64 ktoneladas de NOx, em 1993 e 1998, respectivamente.

Janeiro 2007 151

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base o tempo real de exploração anual, o combustível utilizado e a potência calorífica

de combustão, segundo a média dos últimos cinco anos de funcionamento, até 2000

inclusive. O encerramento de uma instalação abrangida por este plano nacional não

deverá levar a um aumento das emissões totais anuais das restantes instalações

plicitar os seus objectivos e

metas, bem como as medidas e o calendário para os alcançar, e um mecanismo de

apel e petroquímico. Nomeadamente:

c

As centrais abrangidas são as centrais a carvão de Sines e do Pego, assumindo a

redução progressiva da utilização das centrais a fuelóleo34. A implementação da

Direct

dessulfuração nos diferentes grupos destas centrais e/ou à utilização de carvões com

um teor de enxofre inferi a

or

as são as duas unidades de nes e Matosi

As empresas abrangidas pela Directiva integram, a partir de 2001, todas as empresas

r da pasta e papel e uma do sector petroquímico.

abrangidas pelo plano.

Os planos nacionais de redução das emissões devem ex

vigilância. Não obstante, instalações existentes podem ser isentas de cumprir os VLE

fixados na parte A dos Anexos III a VII da presente directiva, e de integrar o plano

nacional de redução das emissões, caso o operador da instalação se comprometa, até

30 de Junho de 2004, a não explorar a instalação mais do que 20 000 horas, a partir

de 1 de Janeiro de 2008 e o mais tardar até 31 de Dezembro de 2015.

Em Portugal, a Directiva GIC abrange instalações dos sectores electroprodutor,

refinador, da pasta e p

a) Sector ele troprodutor

iva GIC deverá obrigar à instalação de equipamentos de desnitrificação e de

or ao dos actu is.

b) Sector refinad

As instalações abrangid Si nhos.

c) Sector industrial

do secto

34 Instalações cuja exploração não pode ultrapassar 20.000 horas a partir de 1 de

Janeiro de 2008 e, o mais tardar, até 31 de Dezembro de 2015.

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O Plano Nacional de Redução das Emissões das Grandes Ins aç

l das instalações

existentes em Portugal e explicita os critérios de inclusão ou exclusão das mesmas do

âmbito da aplicação da Directiva. Para além disso, estipula também vo

nacional de emissão e as contribuições de cada instalação para o mesmo. Na Tabela

6.13 são indicados os objectivos de emissão por poluente e

ser cumpridos em cada ano de vigência d 5

ir de 2008 para o SO2.

Tabela 6.13

tal ões (PNRE) de

Combustão foi aprovado pelo Despacho conjunto nº 509/2006, constituíndo o Anexo I

do Decreto-Lei nº 173/2003 de 5 de Agosto. O PNRE traça o perfi

o objecti

por instalação que devem

o PNRE, no período 2008 a 201 para o NOx

e a part

Tectos anuais de emissão ao abri RE par o 20 5

go do PN a o períod 08 a 201

Sector Local Objectivo de SO2 (kt) Objectivo de NOx (kt)

Cacia 3.307 0.985

Figueira da Foz 1.988 0.57

Figueira da Foz 0.962 0.289

Pasta de papel

Total do sector 6.168 1.844

Sines 1.079 0.559 Petroquimica

Total do sector 1.079 0.559

Pego 5.785 7.231

Sines 13.804 17.256

Eléctrico

Total do sector 19.589 22.761

Porto 3.385 0.896

Sines 4.279 1.133

Refinaria

Total do sector 7.664 2.029

Total 34.499 27.192

III.5.2 Impacte nas Emissões de Gases Acidificantes

• METODOLOGIA

A avaliação do impacte da Directiva 2001/80/CE bso re as emissões de gases

acidificantes foi feita em três fases principais:

(i) Individualização dos consumos e produções das instalações abrangidas em cada

sector pela Directiva. Para tal procedeu-se à desagregação dos consumos das GIC’s

Janeiro 2007 153

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PTEN | Anexos

abrangidas dos do cenário geral de evolução da procura de energia para os

respectivos sectores de actividade (electroprodutor, refinação, pasta de papel e

química);

(ii) Estimativa das emissões de GA associados aos respectivos consumos de energia e

quantidades produzidas (para o caso da pasta de papel onde as emissões de processo

são estimadas em função das quantidades produzidas);

(iii) Comparação do valor das emissões de GA em 2010 das GIC abrangidas em cada

emissões supere o tecto sectorial em 2010, considera-se que serão implementadas

medidas de fim de linha nas instalações abrangidas pe

sector com o somatório sectorial dos tectos de cada instalação. Caso o valor das

rmitindo o cumprimento do

mesmo. Desta forma, o impacte da dir

o valor não existindo

impacte da directiva.

A Tabela 6.14 resume as percentagens de consumo de cada combustível consumidos

pelas GIC’s e os factores de emiss

Tabela 6.14

ectiva é igual à diferença entre o excesso de

emissões do sector e o respectivo tecto. Caso o valor das emissões seja inferior ao

tecto definido para o sector em 2010, mantem-se esse mesm

ão utilizados.

Factores de emissão de NOx e SO2 associados à estimativa de emissões das GIC’s

SO2

Sector

Combustível

Representatividade dos consumo das

GIC’S NOx

PCI Teor de enxofre

Oferta de energia (g/GJ) (MJ/kg) (%)

Geração de electricidade Carvão 100% 184.2 25.89 0.65

RPC 100% 140 40.32 1.69 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos Fuelgás 100% 190 50.54 0.0016

Indústria e construção

Fuelóleo 26% 170 39.75 1 Química

Fuelgás 18% 147 52.81 0.0016

Fuelóleo 50% 192.1 40.59 1 Pasta e Papel

Biomassa 63% 200 - -

Janeiro 2007 154

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• RESULTADOS

A estimativa das emissões de SO para o ano 2010 das i2 nstalações abrangidas pela

Directiva 2001/80/CE é apresentada na Tabela 6.15.

Tabela 6.15

Comparação dos valores objectivo das Directiva 2001/80/CE e das emissões estimadas de SO2 das GIC’s em 2010

Sector Objectivo de SO2 (tpa) Emissões (t) Impacte GIC (t)

Pastas 6,168.0 2,645.4

Petroquímica 1,079.0 352.5

Eléctrico 19,590.0 66,605.5 47,015.5

Refinaria 7,664.0 13,024.5 5,360.5

A estimativa das emissões de NOx para o ano 2010 das instalações abrangidas pela

Directiva 2001/80/CE é apresentada na Tabela 6.16.

Tabela 6.16

Comparação dos valores objectivo das Directiva 2001/80/CE e das emissões estimadas de NOX das GIC’s em 2010

Sector Objectivo de NOx (tpa) Emissões (t) Impacte GIC (t)

Pastas 1,844.0 1,092.0

Petroquímica 559.0 349.2

Eléctrico 22,761.0 25,719.7 2,958.7

Refinaria 2,029.0 3,363.9 1,334.9

Apenas as emissões do sector da geração de electricidade excedem os tectos

A incerteza associa à estimativa do impacto deste instrumento é relativamente

reduzi

abrangidas nem na identificação dos níveis de desempenho ambiental exigidos pelo

definidos pela Directiva 2001/80/CE, pelo que se assume que as centrais

termoeléctricas do Pego e Sines irão implementar medidas de fim de linha que

reduzam até 2010 as emissões de SO2 e NOx em 47,015.50 t e 2,958.73 t

respectivamente.

• ANÁLISE DE INCERTEZA

da uma vez que não há dificuldades na identificação do universo de instalações

Janeiro 2007 155

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PTEN | Anexos

PNRE. Há alguma incerteza associada à individualização dos consumos de energi

variáveis de actividade não se encontram desagregadas

efectar algumas aproximações. No entanto consi m se

onseguem missões em 2010 com alguma precisão. Por último, o impacto

da Directiva assenta no facto de se considerar que serão implementadas medidas de

fim-de-linha que irão reduzir as emissões de SOx e NOx em pelo menos 47

De acordo com stadas ao IA, as centrais do Pe

irão de facto implementar medidas deste tipo para cumprir com o

entanto, nest momento não é ível garantir que serão alcançadas exa

estas reduçõ prevêem uções a maiores.

III.5.3Variáv is de m itoriza

Para efeito de monitorização da eficácia da implementação da Directiva GIC devem

bela 6.17.

a e

emissões das GIC do sector químico e do sector da pasta de papel, uma vez que as

a esse nível e foi necessário

dera-se que mesmo assi

c estimar as e

kt e 3 kt,

respectivamente. informações pre go e

cde Sines PNRE. No

poss ctamente

es ou se se red aind

e on ção

avaliar-se regularmente as variáveis descritas na Ta

Tabela 6.17

Variáveis de monitorização da Directiva 2001/80/CE

Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação

Emissões anuais (SO2 e NOx), em kt, das instalações G m IC, e2005, 2008 e 2010

Verificação do respe ites de emissão estabeleciito pelos lim dos

Instituto do Ambiente

III.6 CONTROLO DAS EMISSÕES PROVENIENTES DE

OS A OR (D CTIVA /69/C

ESPECIF

COMBUSTÍVEIS PARA MO ES DI L (DL

PROVENIENTES DA COMBUSTÃO DE COMBUSTÍVEIS

S (DIRECTIVA 1999/32/CE)

A Directiva 98/69/CE, aprovada a 13 de Outubro de 1998, constitui a mais recente

actualização de uma longa série, que tem vindo, continuamente, a alterar e adaptar

VEÍCUL MOT IRE 98 E);

ICAÇÕES AMBIENTAIS PARA GASOLINAS E

TOR ESE N.º

104/2000); CONTROLO DAS EMISSÕES DE SO2

LÍQUIDO

III.6.1Descrição

Janeiro 2007 156

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PTEN | Anexos

ao progresso tecnológico as medidas a tomar em conta relativas à poluição do ar

gerada pelas emissões provenientes dos veículos a motor.

Em matéria de emissões de veículos, a directiva base na UE é a Directiva 70/220/CEE.

Esta directiva tem sofrido diversos aditamentos e reduções crescentes dos limites de

e

.

Em paralelo, resta referir que veículos como as space wagons, todo-o u

comerciais ligei

ao lado daqueles regulados para os restantes veículos, pelas Directivas 93/59/CEE e

96/69/CE.

Na Directiva 98/69/CE, as normas de emissão são, mai uma vez, tornadas mais

estritas, contemplando ra que os si controlo das emissões no

automóvel funcionem a vida do ve

Em relação aos moto l pesados existe a Directiva 96/1/CE (alterada pelas

88/77/CEE e 91/542/CEE), as emissões deste tipo de veículos.

As disposições das actuais directivas foram alteradas pela directiva 1999/96/CE.

A categoria que compreende os motores a instalar em máquinas móveis não

rodoviárias (p.ex. máquinas agrícolas) é regulada pela Directiva 97/68/CE, relativa às

emissões de hidrocarbonetos, óxidos de azoto, partículas, entre outros. Esta categoria

veículos traduzem-se nas normas EURO que decorrem destas directivas. A Tabela

rou/entra em vigor.

emissão (74/290/CEE, 77/102/CEE, 78/665/CEE, 83/351/CEE e 88/76/CEE). A

Directiva 88/436/CEE, que regula as emissões de partículas por parte de motores

Diesel, e a Directiva 89/458/CEE, que torna mais apertados os limites de emissão

para veículos abaixo de 1400 cm3, completaram o leque de legislação para veículos

motores ligeiros.

Estes últimos padrões de emissão foram generalizados, e ainda mais limitados para as

partículas Diesel, pela Directiva 91/441/CEE, que já incluía requisitos relativos a

emissões por evaporação e à durabilidade d componentes relacionados com

emissões. A Directiva 94/12/CE fez baixar, de novo, o nível permitido de emissões

para todos os poluentes e introduziu requisitos dirigidos à conformidade dos veículos

ainda na fase de produção

-terreno o

ros, viram os seus níveis de emissões (menos severos) serem postos

s

disposições pa stemas de

través de toda a ículo.

res Diese

que regula por parte

não era objecto de legislação própria neste domínio.

Em síntese, os limites impostos aos veículos a motor para as várias categorias de

6.18 e Tabela 6.19 apresentam os valores limite adoptados para os veículos novos,

assinalando a directiva utilizada, e a data a partir da qual ent

Janeiro 2007 157

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Tabela 6.18

Valores limite para os vários poluentes impostos pelas Directivas Comunitárias para os

veículos rodoviários pesados

Veículos Pesados (g/kWh) A partir de:

CO HC COVNM NOx Partículas

4.5 1.10 8 0.612<85 kW EURO I 1-10-1993

0.612<85 kW

EURO II 1-10-1996 4.0 1.10 7 0 15.

2.1 0.66 5 0.10<0.13 EURO III 1-01-2000

5.5 0.78 1.6 5 0.16<0.21

1.5 0.46 3.5 0.02 EURO IV 1-10-2005

4.0 0.55 1.1 3.5 0.03

1.5 0.46 2 0.02 EURO V 1-10-2008

4.0 0.55 1.1 2 0.03

Notas: “EURO I e II” - Directivas 91/542/EEC; “EURO III, IV, V” - Posição do Conselho a

Dezembro de 1998 e Acordo com o Parlamento Europeu.

Tabela 6.19

Valores limite para os vários poluentes impostos pelas Directivas Comunitárias para os

veículos rodoviários ligeiros

Veículos Ligeiros (g/km) A partir de: Partículas

CO HC NOx

Petróleo

EURO I 1-07-1992 4.05 0.66 0.49

EURO II 1-01-1996 3.28 0.34 0.25

EURO III 1-01-2000 2.30 0.20 0.15

EURO IV 1-01-2005 1.00 0.10 0.08

Gasóleo

EURO I 1-07-1992 0.14 2.88 0.20 0.78

EURO II 1-01-1996 0.10 1.06 0.19 0.73

EURO III 1-01-2000 0.05 0.64 0.06 0.50

EURO IV 1-01-2005 0.025 0.50 0.05 0.25

Notas: “EURO III e IV” (Directiva 98/69/EC) - os valores também são aplicáveis aos veículos

comerciais ligeiros.

A presente directiva é completada pela Directiva 1999/96/CE no que se refere aos

veículos movidos a GPL e gás natural.

• DL N.º 104/2000

O Decreto-Lei n.º 104/2000 resulta da transposição da Directiva 98/70/CE, aprovada

a 13 de Outubro de 1998 e estabelece especificações ambientais para a gasolina sem

Janeiro 2007 158

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PTEN | Anexos

chumbo e para o combustível para motores a diesel. Os Anexos I a IV desta directiva

incluem os métodos de ensaio e respectivas datas de publicação, que serão utilizados

para determinar a qualidade da gasolina e do combustível para motores diesel em

relação a essas especificações ambientais.

Esta directiva obriga a que os Estados-Membros proíbam a comercialização de

ializada daquela data

em diante deve obedecer aos limites da Tabela 6.20. Da mesma forma, o combustível

designado em Portugal por gasóleo (Diesel fuel, que alimenta os motores Diesel mais

comuns), deve obedecer, entre outros, aos parâmetros também explicitados na

Tabela 6.20.

Tabela 6.20

gasolina com chumbo nos seus territórios o mais tardar até 01 de Janeiro de 2000. O

governo português procedeu à transposição desta directiva para o direito nacional

através do DL 104/2000, antecipando a proibição das gasolinas com chumbo para 1

de Julho de 1999.

Entre outros parâmetros (que incluem, por exemplo, análise de hidrocarbonetos, teor

de oxigénio e compostos oxigenados), toda a gasolina comerc

Especificações (ou valores limite) estabelecidos para o Gasóleo e Gasolina

Gasolina

Benzeno 1.0% v/v

Teor de Enxofre 150 mg/kg

Teor de Chumbo 0.005 g/l

Gasóleo

Índice de cetano 51.0 (mínimo)

HAP 11.0% m/m

Teor de enxofre 350 mg/kg

Fonte: DL n.º 104/2000

Esta directiva já prevê que, a partir de 01 de Janeiro de 2005, alguns destes limites

sejam tornados ainda mais restritos, com destaque para o teor de enxofre, que não

poderá exceder os 50 mg/kg (0.005%) para ambos os combustíveis considerados.

A Directiva 2000/71/CE efectua a adaptação ao progresso técnico dos métodos de

medição definidos nos anexos I a IV da Directiva 98/70/CE.

Janeiro 2007 159

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PTEN | Anexos

• DIRECTIVA 1 / E

A Dir

enxofre de combustíveis líquidos. Os teores de enxofr

directi tabel n

apesar de consumidores de gasóleo não são ab elas as 9 e

98/70/CE.

Tabe 1

999/32 C

ectiva 1999/32/CE foi aprovada a 26 de Abril de 1999, e concerne ao teor de

e definidos pela presente

va (ver a segui te) têm reflexo nos modos ferroviário e marítimo, que

rangidos p Directiv 8/69/CE

la 6.2

Teores de nxofre nos mbustívei quidos e co s lí

Até 1 de Julho de 2000 A partir ulho 0 de 1 de J de 200

0.2% 0.1%

Fonte: Dir 32/C

III.6.2Imp s Emiss a ificantes e re s o

O impacto destas directivas valiado conjuntam incorporando as s

alterações impostas nas tec culos. Assim, cons novos

limites de emi posto slação c s

novos veículos s, no cálculo dos facto iss pa m

dos vários anos testados, de até 2010.

E A

A avaliação do impacte dest vas nas em G sor o

passa pela ava s mesmas es res o

das diversas categorias de v s rodoviários.

À data de entr vigor tivas, assim s s aliza m

limites cada tivos), assumiu-se que os v vend o

homologados com respeito p os limites impo

Se a metodologia CORINAIR35, calcular fa e ra

todos os tipos de automóvei o o tipo de ve ia o

(urbano, rural s a). A metodologia CORINAIR já incorpora o to

ectiva 1999/

acte na ões de G ses AcidP cursore de Ozon

foi a ente, diferente

nologias dos veí ideraram-se os

ssão im s pela legi omunitária para a homologação do

rodoviário res de em ão médios ra cada u

sde 2000

• M TODOLOGI

as directi issões de A e precur es de ozon

liação da introdução da nos valor dos facto de emissã

eículo

ada de das direc como a uas actu ções (co

vez mais restri eículos idos sã

elos nov stos.

guindo am-se os ctores de missão pa

s, segund combustí l, tecnolog e circulaçã

e em auto-e trad impac

35 EEA (2002). spheric emission inventory guidebook edition, Agência Europeia do Ambiente, Copenhaga. (http://www.eea.eu.int).

Atmo , 3rd pela

Janeiro 2007 160

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PTEN | Anexos

das directivas no cálculo dos factores de emissã ros, q arão em vigor no

per oral compreend 2000 e 2010. Recorrendo à tura do e

automóvel prevista, tal como apresentada no documento que define o cenário de

referência deste programa, obtiveram-se factores de emissão médios por tipo de

veículo para os vários períodos temporais de cálculo.

Com base nestes factores de emissão, e nas estimativas de consumo de combustível

de cada categoria de automóvel, obtiveram-se as estimativas de redução de emissões

resultantes da implementação das directivas supra-referidas. No caso do SO2, a

abordagem é realizada através dos consumos globais, por tipo de combustível. Os

limites de emissões são definidos por referência aos teores de enxofre de cada

combustível. Assim, aplicando-se as percentagens definidas para cada t e

aos con

o futu ue est

íodo temp ido entre estru parqu

combus ív l

sumos globais estimados, obtêm-se as emissões de SO2.

Janeiro 2007 161

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PTEN | Anexos

Tabela 6.22

Emissões de GA considerando o impacto das Directivas 98/69/CE, DL 104/2000 e

1999/32/CE (valores em t)

Poluente Sector Combustível 2000 2005 2010 SOx - - 3 509.61 914.77 979.37

- 3 075.64 594.13 646.75 Gasolina 582.67 186.56 171.78 GO 2 492.91 407.51 474.91 LPG 0.07 0.04 0.05 CNG 0.00 0.02 0.02 Bioetanol - - -

Rodoviário

Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 70.95 73.87 85.85

- 151.97 136.60 136.60 Gasóleo 42.87 26.02 26.02

Marítimo

Fuelóleo 109.10 110.59 110.59

Ferroviário Gasóleo 211.04 110.16 110.16 NOx - - 113 103 89 563.83

- 106 97 473.59 83 712.19 Gasolina 29 515.97 22 732.47 14 638.97 GO 77 019.67 74 430.63 68 791.68 LPG 328.10 208.93 149.51 CNG 13.23 101.56 132.03 Bioetanol - - -

Rodoviário

Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 1 217.12 1 261.95 1 466.64

- 2 814.74 2 853.19 2 853.19 Gasóleo 771.68 782.22 782.22

Marítimo

Fuelóleo 2 043.06 2 070.96 2 070.96

Ferroviário Gasóleo 2 348.17 1 531.81 1 531.81 NMVOC - - 68 266.24 53 999.14 39 588.94

- 67 738.28 53 559.95 39 116.60 Gasolina 54 672.43 41 023.24 27 658.52 GO 12 876.95 12 429.99 11 379.97 LPG 188.87 106.47 77.77 CNG 0.03 0.25 0.33 Bioetanol - - -

Rodoviário

Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 219.92 204.34 237.50

- 93.82 95.11 95.11 Gasóleo 25.72 26.07 26.07

Marítimo

Fuelóleo 68.10 69.03 69.03

Ferroviário Gasóleo 214.21 139.73 139.73 NH3 - - 1 505.59 1 744.01 1 864.84

- 1 505.30 1 743.81 1 864.65 Gasolina 1 451.71 1 681.22 1 790.64 GO 53.59 62.60 74.01 LPG 0.00 0.00 0.00 CNG 0.00 0.00 0.00 Bioetanol - - -

Rodoviário

Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 0.00 0.00 0.00

- 0.00 0.00 0.00

Marítimo Gasóleo 0.00 0.00 0.00

Janeiro 2007 162

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 163

Poluente Sector Combustível 2000 2005

Modo A B C D E Observações

Variável:

Parque Automovel

X

Não há um conhecimento rigoroso sobre a dimensão do parque automóvel nem do parque automóvel em circulação. Não havendo registo sistemático dos veículos em circulação apenas é realizada uma estimativa com base nas vendas e nas taxas de abate, elementos estes fornecidos pela ACAP. A confiança nos valores utilizados encontra-se abaixo da média, visto que são assumidos muitos pressupostos sem validação estatística robusta.

Variável:

Consumo de combustível

X

O consumo por parte dos automóveis foi calculado com base na actividade rodoviária e nos factores de consumo CORINAIR , ajustando-se a actividade de (3)

modo a que o consumo igualasse os valores do balanço da DKTE. Apesar de que para o consumo total haja uma grau de confiança robusto, a distribuição do combustível pelos diferentes tipos de veículos apresenta fragilidades uma vez que não estão disponíveis dados reais de actividade rodoviária por tipo de veículo, tais como aqueles medidos nos centros de inspecção, que possam ser utilizados na calibração do modelo. Assim o grau de confiança associada encontra-se na ‘média’.

Ro

do

viá

rio

Metodologia X

A estimativa do impacte das directivas nas emissões consistiu essencialmente em calcular os factores de emissão incorporando as normas de emissão mais restritivas em cada quinquénio avaliado, i.e. o parque novo introduzido em cada quinquénio respeitaria essas novas normas. Ao assumir-se a metodologia EMEP/CORINAIR(3) para o cálculo dos factores de emissão, considera-se que a incerteza associada a esta metodologia depende da incerteza da estrutura do parque automóvel no futuro, sendo que a incerteza associada ao factores de emissão é reduzida, pois foram estimados com amostragens muito significativas (ver casa abaixo).

2010 Fuelóleo 0.00 0.00 0.00 Ferroviário Gasóleo 0.30 0.19 0.19

• ANÁLISE DE INCERTEZA

Na Tabela 6.23 apresenta-se a análise qualitativa da incerteza associada aos dados de

nsportador ada (Secção

rectivas nas emi ores de

ozono no sector dos transportes.

Tabela 6.23

caracterização da actividade tra

2.6.2.1) para avaliar o impacte das di

a e à metodologia adopt

ssões de GA e precurs

An

98/70/CE e 1999/32/CE nas emissões de GA e

álise de incerteza associada à avaliação do impacte das directivas 98/69/CE,

precursores de ozono

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 164

Modo

Legenda:

A - Informação que traduz a realidade, baseada em

monitorização/amostragem com confiança (Excelen

dados oficiais que resultaram de uma

te)

B - Informação derivada de monitorização/amostragem mas ajustada ao qu oi

calcular (Acima da Média)

C - Informação baseada em opinião de peritos, com credibilidade reconhecida (Média)

D - Informação baseada em informação de peritos não reconhecidos, ou situações em que os

próprios peritos não têm confiança na informação que fornecem (Abaixo da Média)

E - Informação de recurso, suspeitando-se que possam existir casos que contradizem o valor que

se está a usar (Pobre)

Notas: (3) EEA (2002). “Atmospheric emission inventory guidebook”, pela Agência Europeia do

Ambiente, Copenhaga; (4) IPCC (1996). “Revised 1996 IPCC Guidelines for National Greenhouse

Gas Inventories”, pelo Painel Internacional para as Alterações Climáticas, Japão.

III.6.3Variáveis de monitorização

Na Tabela seguinte, apresentam-se as variáveis de monitorização do potencial de

eficácia ambiental das directivas comunitárias referidas, bem como as

correspondentes fontes de informação.

e f necessário

A B C D E Observações

Factores de emissão

X

Os factores de emissão foram t es imados com base em testes de laboratório, rec enorr do a amostragens muito significativas com validação estatística. Assim considera-se que a confiança associada se encontra ‘acima da média’.

Variável:

Consumo Combustível

X

As directivas mencionadas também têm impacto nos modos ferroviário e marítimo. Neste ponto, recorreram-se às vendas de combustível registadas pela DGE. Assim, considera-se que o grau de confiança associado é ‘Excelente’.

Metodologia X

A abordagem para o cálculo das emissões nestes dois modos foi de Nível I para o modo ferroviário e Nível II para o modo marítimo. Considerou-se que o grau de confiança encontra-se na ‘média’. O

UTR

OS

Factores de

Emissão X

Recorreu-se aos factores de emissão médios definidos pela metodologia CORINAIR(3) e IPCC(4). Assim, os resultados obtidos têm margens de incerteza significativos, apesar destes modos serem pequenos contribuintes no cômputo nacional.

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PTEN | Anexos

Tabela 6.2 4

Variáveis de monitorização do potencial de eficácia ambiental das Directivas

Comunitárias

Variáve nitois de mo rização Fontes de ação inform

Vendas (anuais) de combustível, por modo (rodoviário, ferrovi rio, marítimo) á

DGE (www.dge.pt)

N.º de veículos vendidos, por tipo de combustível e tipo de veículo (g e amas dcilindrada)

ACEA (http://www.acea.be )

ACAP (http://www.acap.pt )

ANECR //ww ra.ptA (http: w.anec )

III.7 REDUÇÃO DAS EMISS OS SP S

RODOVIÁRIOS

1D o

Com o objectivo de reduzir as emissões provenie do a

Comissão Europeia decidiu, de 1992, ar início a um programa de trabalhos

para a definição de uma ase técn a para a suas futuras propostas

legislativas. D o princípio da subsidiar s s

responsáveis p Ambiente, ústria e pela con as as s

europeias das u ACEA) e (E ia p O

aco en ACEA foi, posteriorme d MA o

dos Comerciantes de Automóvei aponeses

Coreanos).

A intenção foi criar um fundo ci tífico complet e perm uma o

legislativa integral na área d ortes rodoviários, tendo em vista a qualidade do

ar (QA).

O objectivo destes acordos é o de reduzir o factor de emissão médio de CO2 dos

veículos ligeiro e 140g CO2/k 200 a AC m

2009, para JAM .

A monitorização destes acordos é feita em parceri a UE associa o

sector, sendo apresentados r rios de progresso a http://www.acea.be

ÕES D TRAN ORTE

III.7. escriçã

ntes dos transportes ro viários,

em finais d

sólida b ic s

e acordo com iedade, o Comissário

elo pela Ind Energia, vidaram sociaçõe

indústrias a tomóvel ( petrolífera urop ) a articipar.

rdo ambi tal com a nte, replica o com a JA (Associaçã

s J ) e com a KAMA (os homólogos

en o, qu itisse revisã

os transp

s de passag iros para m, em 8, para EA, e, e

A e a KAMA

a entre e as ções d

elató nuais ( ).

Janeiro 2007 165

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PTEN | Anexos

I I.7.2Imp as EmissõesOzono

• METODOLOGIA

O modelo de procura de energia no sector dos tr s

evolução dos consumos energéticos dos diversos modos, com base em factores de

vel nos veículos ligeiros de passageiros, um factor de emissão médio de CO2

de 140g/km nos veículos vendidos, em 2010. Como ‘patamar’ intermédio de

verificação, as associações de produtores de automóveis comprometeram-se atingir

165 gCO2/km, em 2003.

Os factores de consumo foram reduzidos por forma a dar cumprimento ao acordo.

Na secção seguinte apresenta-se as emissões de GA e precursores de ozono

resultantes da aplicação simultânea das Directivas (factores de emissão mais

restritivos) e dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA.

• RESULTADOS

A Tabela 6.25 sistematiza os resultados da aplicação simultânea ou cumulativa do

conjunto de Directivas acima citadas e dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA.

I acte n de GA e Precursores de

an portes permitiu estimar a

consumo estimados a partir da metotologia EMEP/CORINAIR.

O objectivo último deste acordo ambiental é o de atingir, através da economia de

combustí

Janeiro 2007 166

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PTEN | Anexos

Tabela 6.25

Emissões de GA e precursores de ozono considerando o impa s

98/69/CE, DL 104/2000 e 1999/32/CE; e dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA (t)

cto das Directiva

Po luente Sector Combust l íve 2000 2005 2010

SOx - - 3 509.61 914.77 974.65 - 3 075.64 594.13 642.04 Gasoline 582 67 186 56 169 99

GO 2 492.91 407.51 471.98 LPG 0 07 0 04 0 04 CNG 0 00 0 02 0 02 Bioetanol

Rodoviário

Biodiesel Aéreo Jet Fuel + 70.95 73.87 85.85

- 151.97 136.60 136.60 Gasóleo 42 87 26 02 26 02

Marítimo

Fuelóleo 109 10 110 59 110 59

Ferroviário Gasóleo 211.04 110.16 110.16 NOx - - 113 103 89 563.83

- 106 97 473.59 83 712.19 Gasoline 29 515 97 22 732 47 14 638 97 GO 77 019 67 74 430 63 68 791 68 LPG 328 10 208 93 149 51 CNG 13 23 101 56 132 03 Bioetanol

Rodoviário

Biodie lse Aéreo Jet Fuel + 1 217.12 1 261.95 1 466.64

- 2 814.74 2 853.19 2 853.19 Gasóleo 771 68 782 22 782 22

Marítimo

Fuelóleo 2 043 06 2 070 96 2 070 96

Ferroviário Gasóleo 2 348.17 1 531.81 1 531.81 NMVOC - - 68 266.24 53 999.14 39 588.94

- 67 738.28 53 559.95 39 116.60 Gasoline 54 672 43 41 023 24 27 658 52 GO 12 876 95 12 429 99 11 379 97 LPG 188 87 106 47 77 77 CNG 0 03 0 25 0 33 Bioetanol

Rodoviário

Biodiesel Aéreo Jet Fuel + 219.92 204.34 237.50

- 93.82 95.11 95.11 Gasóleo 25 72 26 07 26 07

Marítimo

Fuelóleo 68 10 69 03 69 03

Ferroviário Gasóleo 214.21 139.73 139.73 NH3 - - 1 505.59 1 744.01 1 864.84

- 1 505.30 1 743.81 1 864.65 G olas ine 1 451 71 1 681 22 1 790 64 GO 53 59 62 60 74 01 LPG 0 00 0 00 0 00 CNG 0 00 0 00 0 00 Bioetanol

Rodoviário

Biodiesel Aéreo Jet Fuel + 0.00 0.00 0.00

- 0.00 0.00 0.00

Marítimo Gasóleo 0 00 0 00 0 00

Janeiro 2007 167

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PTEN | Anexos

Fuelóleo 0.00 0.00 0.00 Ferroviário Gasóleo 0.30 0.19 0.19

• ANÁLISE DE INCERTEZA

Na tabela seguinte apresenta-se a análi

dados de caracterização da actividade transportadora e à metodologia seguida para

ligeiros.

se qualitativa da incerteza associada aos

avaliar o impacte dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA nas emissões dos automóveis

Janeiro 2007 168

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PTEN | Anexos

Tabela 6.26

Análise de incerteza associada ao potencial de eficácia ambiental dos Acordos

ACEA/JAMA/KAMA

Modo A B C D E Observações

Variável: Parque

Automovel

X

Não há um conhecimento rigoroso sobre a dimensão do parque automóvel nem do parque automóvel em circulação. Não havendo registo sistemático dos veículos em circulação apenas é realizada uma estimativa com base nas vendas e nas taxas de abate, elementos estes fornecidos pela ACAP. A confiança nos valores utilizados encontra-se abaixo da média, visto que são assumidos muitos pressupostos sem validação estatística robusta.

Variável:

Factores de consumo

X

Os factores de consumo foram estimados com base em testes de laboratório, recorrendo a amostragens muito significativas com validação estatística. Assim considera-se que a confiança associada se encontra ‘acima da média’.

Variável:

Consumo Combustível

X

nos factores de consumo CORINAIR(3), ajustando-se a actividade de modo a que o consumo igualasse os valores b do alanço da DKTE. Apesar de que para o c suon mo total haja uma grau de confiança robusto, a distribuição do combustível pelos diferentes tipos de veículos apresenta fragilidades uma vez que não estão disponíveis dados reais de actividade rodoviária por tipo de veículo, tais como aqueles medidos nos centros de inspecção, que possam ser utilizados na calibração do modelo. Assim o grau de confiança associada encontra-se na ‘média’.

Metodologia

X

A estimativa do impacte das directivas nas emissões consistiu essencialmente em calcular os factores de emissão incorporando as normas de emissão mais restritivas, i.e. o parque novo introduzido em cada ano respeitaria essas novas normas. Ao assumir-se a metodologia EMEP/CORINAIR(1) para o cálculo dos factores de emissão, considera-se que a incerteza associada a esta metodologia depende da incerteza da estrutura do parque automóvel no futuro, sendo que a incerteza associada ao factores de emissão é reduzida, pois foram estimados com amostragens m ouit significativas (ver casa abaixo).

Ro

do

io

viá

r

(Aut

ar

ticu

lare

s)om

óve

is p

Factores de emissão

X

Os factores de emissão foram estimados com base em testes de laboratório, recorrendo a amostragens muito significativas com validação estatística. Assim considera-se que a confiança associada se encontra ‘acima da média’.

Notas: (1) EEA (2002). “Atmospheric emission inventory guidebook”, pela Agência Europeia do

Ambiente, Copenhaga

Janeiro 2007 169

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PTEN | Anexos

• E

A Tabel

transportes resultante da implementação dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA. E

acordo numa red s emis os gases de cerca de de SO ao

cen em os acordos. Salienta-se qu este progra redução das emissões de CO2

e não de GA ou precursores de ozono.

III.7.3

No âmbito do acordo voluntário da UE com as in ias, já s contram das

condi es de avaliação do progres Assim, a m nitorização desta medida deve ser

efectuada tendo como base os r tos das es envol idas nos acor

referentes ao cum dos objecti traçados.

T 7

SÍNTES

a 6.27 sintetiza o impacte nas emissões de GA e precursores de do sector dos

m 2010, este

ução da sões dos vári 0,5% 2 face

ário s e ma visa a

Variáveis de monitorização

dústr e en defini

çõ so obtido. o

elatórios conjun part v dos

primento vos

abela 6.2

Variáveis de monitor ção do potencia e eficácia s A/ iza l d ambiental do Acordos ACE JAMA/KAMA

Variáveis de monitorização Fontes d o e informaçã

Consumo méd los vendido io dos veícu s, em cada

ano, por tipo de combustível

ACEA (http://www.acea.be )

ACA //www.P (http: acap.pt )

ANECRA (http://www.a cra.ptne )

N.º de veículos v por tipendidos o de combustível e

tipo de veículo cilindrada) (gamas de

IN ww.iE (http://w ne.pt )

ACAP (http://www.acap.pt )

ANECRA (http://ww ptw.anecra. )

III. EDUÇÃ DAS EMISSÕES DECORRENTE DA APLI

DO DL N.º 62 SOB O VE

8.1De o

Pretende-se com este ensaio, impacto da implementação do D ei

n.º62/2006 que transpõe a Directiva Europeia 2003/30/EC e que p a introdução de

biocombustíveis n dos t 10.

O Concelho Europeu definiu em Gotenburgo (15-16 unho de 2001) uma estratégia

comunitária par vimento ável, na incluí envolv e

bioc stíveis, e re ectivo aumento sua utiliza utro vro B

os Transportes “European transport po ide” apresenta uma séri e

orientações no duzir a d dência de combustíveis fó cerca de no

sector dos transportes. Finalmente, a estratégia eu a para a rações cl cas

também reafirma este objectivo com .e. aumentar o recurso ao ombustív mo

forma de garantir o cumprimento do compromisso assumi olo de Kyoto.

8 R O CAÇÃO

/2006 RE BIOC MBUSTÍ IS

III. scriçã

avaliar o ecreto-L

revê

o sector ransportes até 20

de J

a o desenvol sustent qual está da o des imento d

ombu sp da ção. Por o lado, o Li ranco para

licy for 2010: time to dec e d

sentido de re epen sseis ( 98%)

ropei s alte imáti

um, i s bioc eis co

do através do Protoc

Janeiro 2007 170

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PTEN | Anexos

F senvol tecnoló os, a ão para uma maior percentagem

de consumo de stíveis pode ser efectuada ndes ncias ao nível da

renovação das frotas, visto que as ogias actuai rtam mi di e

gasolina com 5% l e 15% tanol, res mente.

m, os Estados Membros devem garantir que uma percentagem mínima de

biocombustíveis serão colocados no mercado. Como tal, d e

concretos a atingir até 2010. As metas de referência definidas na referida directiva são:

lina consumidos no sector dos transportes.

- atingir 5,75%, até 2010.

Fica ao c

apresentado. O acompanhamento destas medidas deverá ser remetido às entidades de

controlo euro ssão Europeia os de moni s.

.8.2Impacte nas Emissões de Gases Acidificantes

• METODOLOGIA

base no e eriorm te, est ativa do pacto des s missões

ctuada s todologia apresentada se seguida:

1. álculou-s ade de ener a de biodiesel oetanol, até se atingir 2,75%

em 2006 e 2010, assumindo uma tendência linear para os anos intermédios.

u-se os equivalentes em energia de biodiesel e bioetanol, das estimativas de

consumo energético de gasóleo e gasolina, respectivamente, do cenário BAU;

3. Face aos novos cenários de consumo energético (agora incluindo as q n

• RESULTADOS

A Tabela 6.28 sistematiza os resultados da aplicação cumulativa do conjunto de Directivas

anteriormente referidas, do Decreto-Lei 104/2

ruto do de vimento gico dos veícul transiç

biocombu sem gra exigê

tecnol s supo sturas de esel

de biodiese de bioe pectiva

Assi

ev m ser definidos objectivos

- atingir, até 2005, 2% de biocombustíveis calculados com base no teor energético (p.e., em

termos de TJoules), de todo o gasóleo e gaso

ritério de cada País Membro definir a estratégia para atingir o objectivo

peias (Comi

ua

), através de relatóri torização anuai

III

Co

foi

m

efe

C

x tposto an

egundo a me

en a im im ta directiva na e

e da quantid

5,75% em

gi e de bi

2. Subtrai

tidades de

biocombustível previstas na directiva), calcularam-se as emissões aplicando os factores

de emissão aos consumos de combustíveis fósseis e biocombustíveis de forma

diferenciada.

000 sobre as especificações das gasolinas e

dos combustíveis para motores diesel, dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA e do Decreto-Lei n.º

62/2006 sobre biocombustíveis.

Janeiro 2007 171

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PTEN | Anexos

Tabela 6.28

Em

104/200 s ACEA/JAMA/KA veis

lores em t)

issões de GA e precursores de ozono considerando o impacto das Directivas 98/69/CE,

0 e 1999/32/CE; dos Acordo MA e do DL sobre biocombustí

(va

Poluente Sector Combustível 2000 2005 2010

SOx - - 3 509.61 914.77 937.74

- 3 075.64 594.13 605.12

Gasoline 582.67 186.56 160.21

GO 2 492.91 407.51 444.84

LPG 0.07 0.04 0.04

CNG 0.00 0.02 0.02

Bioetanol - - 0.00

Rodoviário

Biodiesel - - 0.00

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 70.95 73.87 85.85

- 151.97 136.60 136.60

Gasóleo 42.87 26.02 26.02 Marítimo

Fuelóleo 109.10 110.59 110.59

Ferroviário Gasóleo 211.04 110.16 110.16

NOx - - 113 257.01 103 120.53 89 229.70

- 106 876.97 97 473.59 83 378.07

Gasoline 29 515.97 22 732.47 13 797.23

GO 77 019.67 74 430.63 64 836.16

LPG 328.10 208.93 149.51

CNG 13.23 101.56 132.03

Bioetanol - - 507.61

Rodoviário

Biodiesel - - 3 955.52

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 1 217.12 1 261.95 1 466.64

- 2 814.74 2 853.19 2 853.19

Gasóleo 771.68 782.22 782.22 Marítimo

Fuelóleo 2 043.06 2 070.96 2 070.96

Ferroviário Gasóleo 2 348.17 1 531.81 1 531.81

NMVOC - - 68 266.24 53 999.14 38 787.08

- 67 738.28 53 559.95 38 314.74

Gasoline 54 672.43 41 023.24 26 068.16

GO 12 876.95 12 429.99 10 725.62

LPG 188.87 106.47 77.77

CNG 0.03 0.25 0.33

Bioetanol 821.23

Rodoviário

Biodiesel 621.63

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 219.92 204.34 237.50

- 93.82 95.11 95.11

Gasóleo 25.72 26.07 26.07 Marítimo

Fuelóleo 68.10 69.03 69.03

Ferroviário Gasóleo 214.21 139.73 139.73

NH3 - - 1 505.59 1 744.01 1 783.32

- 1 505.30 1 743.81 1 783.13

Gasoline 1 451.71 1 681.22 1 687.68

GO 53.59 62.60 69.75

LPG 0.00 0.00 0.00

CNG 0.00 0.00 0.00

Bioetanol - - 21.44

Rodoviário

Biodiesel - - 4.26

Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 0.00 0.00 0.00

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PTEN | Anexos

Poluente Sector Combustível 2000 2005 2010

- 0.00 0.00 0.00

Gasóleo 0.00 0.00 0.00 Marítimo

Fuelóleo 0.00 0.00 0.00

Ferroviário Gasóleo 0.30 0.19 0.19

ERTEZA

Na Tabela i ados de

eriza o im cte

da presente Directiva nas emissões de GAs.

Tabela 6.29

• ANÁLISE DE INC

va da incerteza associada aos d

etodologia seguida para avaliar

6.29 apresenta-se

ção da actividade tr

a análise qualitat

ansportadora e à mcaract pa

Análise de incerteza associada ao potenc tiva sobre

bustíveis

ial de eficácia ambiental da Direc

Biocom

Modo A B C D E Observações

Variável: Parque Automóvel

X

Variável: Factores de consumo

Variável: Consumo

Combustível X

Metodologia X

Ro

do

viá

rio

(A

uto

móve

is p

articu

lare

s)

Factores de Emissão

X

(ver Tabela 6.23)

Notas: (2) E ospheric emission inventory g Ambiente, Copenhaga.

SÍNTESE

Em 2010, emissões de GA e precu nsportes

resultante da implementação dos Acordos AC ei sobre

biocombustíveis, poderá resultar numa redução adicional das emissões dos vários gases,

4.3% de SOx, 0,4% de NOx, 2,3% de COV e 4, plicação

exclusiva das Di as comunitárias.

III ização

No âmbito da aplicação desta Directiva, o controlo constitui o

principal mecanismo de monitorização do seu cumprimento e efectiva redução das emissões

de GAs e precursores de ozono. Assim, a monito ectuada

tendo como base re stos anuais de vendas de com

EA (2002). “Atm

o impacte nas

uidebook”, pela Agência Europeia do

rsores de ozono do sector dos tra

EA/JAMA/KAMA e do Decreto-L

4% de NH3, face ao cenário da a

.8.3Variáveis de monitor

das vendas de biocombustíveis

rectiv

rização desta medida deve ser ef

bustíveis da DGGE. gi

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PTEN | Anexos

Tabela 6.30

Variáveis de monitorização do potencial de eficácia ambiental da Directiva 2003/30/EC

Variáveis de monitorização Fontes de informação

Vendas de combustíveis – Registos Anuais da DGE DGE (http://www.dge.pt)

CA E

RTES

Nesta secção pretende-se av tativa o impacte das medidas adicionais

tas de Concelho de Ministros n.º 104 4.

As medidas adicionais visam s de gases com efeito de estufa, no

entanto, estas medidas podem inclusivamente afectar as emissões de outros poluentes como

sendo os gases acidificantes e iação incidiu sobre o

poluente COVNM cujas e onal de

ão.

A maioria das medidas adicionais contribui para a redução quer dos gases com efeito de

estufa que M contudo algumas das medidas podem levar quer a um aumento quer

a uma redução dependendo da forma de actuação para alcançar o objectivo proposto pela

medida.

III.9 AV

MEDIDAS ADICIONAIS NO

ALIAÇÃO QUALITATIVA DAS POLÍTI

SECTOR DOS TRANSPO

S

aliar de forma quali

tado pela Resolução

a redução das emissõe

previs no PNAC 2006, adop /200

os gases precursores do ozono. Esta aval

es se encontram emmissõ risco de ultrapassar o tecto naci

emiss

r dos COVN

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PTEN | Anexos

Tabela 6.31

Avaliação qualitativa do impacte das políticas e medidas adicionais sobre as emissões do

sector dos transportes

Medida Descrição Meta 2010 Observações Impacte

MAt1 Redução dos dias de serviço dos táxis.

Máximo de seis dias de serviço por semana

O impacte é positivo mas pouco significativo face ao total de quilómetros percorridos em rodovia a nível nacional. Esta medida pode levar a uma redução de cerca de 0,005% do total de emissões dos transportes relativamente a um cenário sem esta medida)

MAt2

Ampliação da frota de veículos a gás natural nos táxis.

Alteração em 200 veículos

O gás natural é sobret tano udo meo que poderá lev ução ar a uma reddas emissões de um COVNM eaumento das emis . sões de CH4Em relação ao a s veículosgasolina, a utilização do gás natural apresen a ta aindavantagem de não emitir em sões isevaporativas. O impacte poderá ser positivo mas n é ãosignifica ivo face ao núme o de t rveículos abrangido da. s pela medi

MAt3

Aumento da eficiência energetica do parque automóvel: revisão do regime actual da tributação sobre os veículos particulares, em sede de Imposto Automóvel (IA).

Contribuição de 60% do factor de emissão do CO2 no IA (a partir de 2008)

A medida poderá contribuir para o aumento ou para a redução das emissões de CO endo VNM dependdo tipo de veículo adquirido. Por exemplo, a compra ículo de um vede passageiros a gasóleo em detrimento de um a gaso a da linmesma gama poderá revelar-se benéfico em umo termos de consenergé mas poderá r tar tico esulnum éscimo significatacr ivo das emissões de COVNM culos . Os veíhíbridos a ga erão solina podresultar num bom compromisso para ambos PNAC e PTEN.

MAt4

Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa

Transferência modal de 5% (pkm/pkm)

O impacte ivo é posit e significativo. A tr cia deansferên passageiros de transporte individual para transporte colectivo pode contribuir d rma e fosignificativa para a redução de emissões de COVNM no se r dos ctotransportes.

☺☺

MAt5

Autoridade Metropolitana de Transportes de Porto

Transferência modal de 5% (pkm/pkm)

O impacte é positivo e significativo. A transferê ncia depassageiros de transporte indivdual para transporte c ctivo olepode contribuir de rma fosignifi iva para a redu de cat çãoemissões de COVNM no se r dos ctotranspo tes. r

☺☺

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PTEN | Anexos

Medida Descrição Meta 2010 Observações Impacte

MAt6

Programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida

Aumento de 500 veículos abatidos anualmente

O impacte é positivo mas pouco significativo ero d face ao núm e veículos ab menrangidos e à or quilómetragem média anual dos veículos mais antigos.

MAt7

Regulamento de Gestão de Energia no Sector dos Transportes

Redução de 5% do factor de consumo no transporte de mercadorias

O impacte poderá ser positivo ou negativo dependedo da forma como será atingido o objectivo da medida.

MAt8 Ligação ferroviário ao porto de Aveiro

Transferência para o modo marítimo de 1553 kt de mercadorias anualmente, a partir de 2007

N.A.

MAt9 Auto-estradas do Mar

Transferência de 20% do tráfego rodoviário internacional de mercadorias para o modo marítimo

O impacte é positivo e sig tivo nifica

☺☺

MAt10 Plataformas Logísticas

N.A.

MAt11 Restruturação da oferta da CP

Captação de 261x106 tkm ao modo rodoviário

O impacte é ivo e positmo mente sig o derada nificativ

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PTEN | Anexos

IV ANEXO – CENÁRIO DE EVOLUÇÃO DA

PROCURA DE ENERGIA DO PNAC 2006

Tabela 6.32

Cenário de evolução da procura de energia para o sector da Oferta de Energia – Cenário de

ia Referênc

2000 2005 2010

C e combustíveis no sector electroprodutoronsumo d nacional

GN GJ 45 864 3 73 75 077 406 70 606 334

Carvão GJ 134 239 198 142 97 522 8 139 640 565

Fuelóleo GJ 37 806 105 46 489 094 25 899 030

Gasóleo GJ 518 897 518 897 518 897

Biomassa GJ 171 589 7 028 103 5 568 755

Cogeração - Fuelóleo GJ 6 43 0 0 06 7 524 500 3 403 696

Cogeração - GPL GJ 0 0 0

Cogeração - Gasóleo GJ 0 0 0

Cogeração - GN GJ 1 851 743 2 895 207 3 275 661

S tal ub-to GJ 226 882 323 282 056 102 248 912 937

Consumo de energia no sector Refinação

R rodutos efugos e pintermédios

GJ 10 281 304 14 402 641 13 824 928

GPL GJ 335 504 142 298 136 590

Gasóleo GJ 88 094 0 0

Fuelóleo GJ 10 882 180 14 616 700.30 14 030 401

GN GJ 0 0 0

Cogeração - Refugos e produt termédios os in

GJ 2 370 595 2 755 967 2 755 967

Cogeração - Fuelóleo GJ 11 503 531 12 835 206 3 812 221

Cogeração - GN GJ 0 0 9 022 985

Sub-total GJ 35 461 210 44 752 813 43 583 093

C a nos outros sub-sectores das ind ergiaonsumo de energi ústria de en

Gasóleo GJ 327 004 0 0

Fuelóleo GJ 0 0 0

G e ás de coqu GJ 1 130 280 0 0

Gás de cidade GJ 0 0 0

E idade lectric GJ 122 092 0 0

Calor (cogeração) GJ 524 003 0 0

Cogeração - Fuelóleo GJ 0 0 0

Cogeração - Nafta GJ 0 0 0

Janeiro 2007 177

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PTEN | Anexos

2000 2005 2010

Cogeração - GN GJ 719 242 0 0

Sub-total GJ 2 822 624 0 0

Total GJ 265 166 158 326 808 915 292 496 031

T 3 abela 6.3

Cenário de referência da evolução da procura de en tor da Indústria e

Construção e Obras

ergia até 2010 para o sec

Públicas

GJ 2000 2005 2010

Ind. extractiva

GPL 167 116 68 342 49 983

GN 14 553 148 077 235 637

Gasóleo 1 465 691 1 652 852 1 908 658

Fuelóleo 100 042 71 596 65 454

Biomassa 0 0 0

Carvão 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 0 0 0

Cogeração - GN 0 619 089 619 089

Sub-total 1 747 403 2 559 958 2 878 822

Metalurgia

GPL 234 855 288 718 282 494

GN 416 712 543 921 633 927

Gasóleo 85 489 88 515 95 235

Fuelóleo 78 868 57 581 56 075

Biomassa 139 448 229 221 247 745

Carvão 0 0 0

Sub-total 955 373 1 207 958 1 315 478

Química

GPL 358 911 795 997 866 425

GN 2 273 485 4 075 273 6 483 542

Gasóleo 404 683 363 119 394 577

Fuelóleo 4 540 603 2 950 376 2 687 700

Biomassa 1 368 044 1 267 534 1 381 016

Carvão 2 078 900 666 648 699 519

Fuelgás 10 366 671 8 759 932 8 708 088

FP 1 301 903 729 994 725 674

Hidrogénio 2 108 298 1 703 320 1 693 239

Cogeração - Gases incondensáveis de petroquímica 2 118 496 1 384 013 1 384 013

Cogeração - Hidrogénio 54 389 0 0

Cogeração - Fuelóleo 6 535 405 4 707 486 4 707 486

Cogeração - GN 0 4 320 789 5 409 240

Sub-total 33 509 789 31 724 481 35 140 520

Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes

GPL 712 723 636 084 528 579

GN 4 120 324 6 045 897 5 988 607

Janeiro 2007 178

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PTEN | Anexos

GJ 2000 2005 2010

Gasóleo 243 785 209 536 187 146

Fuelóleo 4 987 768 3 370 707 2 803 029

Biomassa 2 275 516 2 145 930 1 883 183

Cogeração - Fuelóleo 6 550 562 3 144 169 2 515 335

Cogeração - GN 101 200 2 465 524 2 433 728

Sub-total 18 991 877 18 017 847 16 339 608

Pasta e papel

GPL 237 604 96 271 92 406

GN 457 787 1 527 216 2 043 746

Gasóleo 105 652 102 202 116 610

Fuelóleo 1 024 422 1 119 647 1 023 526

Biomassa 0 0 0

Cogeração - GPL 4 396 126 126

Cogeração - Gasóleo 1 507 0 0

Cogeração - Fuelóleo 7 381 681 4 872 977 4 142 031

Cogeração - GN 1 905 755 3 959 392 8 115 820

Cogeração - Biomassa florestal 5 321 556 5 107 332 5 836 088

Cogeração - Biomassa/Licores sulfíticos 32 30 33

Cogeração - Biogás 13 231 33 370 33 370

Sub-total 16 453 625 16 818 563 21 403 755

Madeira e cortiça

GPL 454 258 308 168 322 363

GN 230 385 398 773 538 915

Gasóleo 397 162 353 664 378 682

Fuelóleo 538 101 191 031 178 153

Biomassa 180 101 936 027 984 299

Cogeração - Gasóleo 7 495 0 0

Cogeração - Fuelóleo 2 385 627 1 869 937 2 090 562

Cogeração - Biomassa Florestal 722 383 777 512 869 247

Sub-total 4 915 512 4 835 112 5 362 221

Cimento

GPL 176 253 93 910 85 721

GN 74 726 557 414 621 878

Gasóleo 645 594 983 533 955 323

Fuelóleo 1 012 667 755 390 689 523

Coque de petróleo 16 505 206 28 046 949 28 522 826

Biomassa 259 158 248 550 252 086

Carvão 12 152 221 2 201 461 2 188 125

Sub-total 30 825 824 32 887 207 33 315 482

Cerâmica

GPL 1 369 409 780 135 749 000

GN 13 107 765 12 143 369 17 105 716

Gasóleo 368 991 318 441 352 344

Fuelóleo 3 407 899 719 731 727 071

Coque de Petroleo 0 1 224 131 1 413 856

Biomassa 13 126 125 13 788 970 13 263 110

Cogeração - Fuelóleo 244 856 0 0

Janeiro 2007 179

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PTEN | Anexos

GJ 2000 2005 2010

Cogeração - GN 370 215 754 984 874 427

Sub-total 31 995 259 29 729 762 34 485 524

Vidro

GPL 333 913 45 549 41 845

GN 5 126 775 6 366 145 7 783 929

Gasóleo 46 790 40 380 43 878

Fuelóleo 2 816 657 1 313 066 978 874

Biomassa 1 323 1 203 1 382

Cogeração - Fuelóleo 547 325 330 773 330 773

Cogeração - GN 0 0 81 938

Sub-total 8 872 783 8 097 116 9 262 619

Alimentação/Bebidas

GPL 1 650 284 1 365 084 1 389 146

GN 924 257 4 099 746 5 120 151

Gasóleo 1 412 182 1 378 059 1 486 441

Fuelóleo 6 612 469 4 698 410 4 915 359

Biomassa 3 293 374 3 465 856 3 665 287

Cogeração - Fuelóleo 2 578 396 1 742 755 1 742 755

Cogeração - GN 848 328 1 915 678 2 533 448

Cogeração - Biomassa Florestal 45 806 0 0

Sub-total 17 365 097 18 665 589 20 852 587

Metalo-Mecânicas e outras

GPL 1 810 304 1 213 257 1 140 465

GN 1 226 683 2 291 483 2 819 028

Gasóleo 306 835 417 195 430 661

Fuelóleo 507 860 120 650 105 610

Biomassa 21 844 56 078 56 692

Cogeração - Fuelóleo 251 220 164 675 164 675

Cogeração - GN 86 587 0 16 836

Sub-total 4 211 333 4 263 338 4 733 967

Siderurgia

GPL 169 243 69 671 71 296

GN 911 552 2 295 855 2 513 983

Gasóleo 15 892 27 868 31 687

Fuelóleo 782 048 175 815 182 118

Carvão (coque) 6 898 836 0 0

Gases Coque 695 670 0 0

Gases de AF 402 119 0 0

Cogeração - Fuelóleo 36 008 0 0

Cogeração - Gases de Coque 1 092 765 0 0

Cogeração - Gases de AF 1 482 365 0 0

Sub-total 12 486 499 2 569 209 2 799 084

Construção e Obras Públicas

GPL 544 914 583 086 499 079

GN 8 216 349 851 609 986

Gasóleo 7 527 450 8 847 117 8 413 885

Fuelóleo 1 431 338 1 166 171 887 252

Janeiro 2007 180

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PTEN | Anexos

GJ 2000 2005 2010

Sub-total 9 511 918 10 946 225 10 410 202

Total 191 842 292 182 322 365 198 299 869

Janeiro 2007 181

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PTEN | Anexos

V A

UADRAMENTO

Nos sub-sectores da refinação, pasta e papel, cerâmica e vidro ocorreram alterações ao

adiante. Como consequência desta afinação da

estimativa de emissões ocorreu um aumento na estimativa das emissões de SO2 e NOx em

2010. Não há alterações nas emissões de NH3.

As alterações nas emissões de COVNM, devem-se sobretud

directiva PCIP sobre as emi tivas nação e armazenamento de produtos

petrolíferos. Os efeitos de redução estavam sobrestimados pelo que se procedeu à revisão da

to u num aumento das emissões de C 2010.

Os efeitos da alteração do co mbu nsignificantes.

V.2 REFINAÇÃO

No se ão plenári a económico de 29 d de

200 r u la quipa técnica do PT a GALP na

qual fora iversas alterações ao e

que são descritas segui a ram presentes repr sentantes da

Nacion Emissões Atmosféricas do IA.

V.2.1 Alteração das variáveis de actividade

• QUANTITATIVOS DE CRUDE PROCESSADO

Os quantitativos de crude processado nas refinarias não estão correctos para 2010, pois irá

ser usada a carga máxima que é 14.4 Tg crude processado. Este excesso será

essencialmente para exportação. O valor exacto exportado de gasolinas e aromáticos é

NEXO – SÍNTESE DA CONSULTA DOS

AGENTES ECONÓMICOS

V.1 ENQ

Este anexo sumariza as diversas questões colocadas e as alterações que foram feitas ao

documento draft do PTEN 2006 no seguimento da consulta dos agentes económicos que

decorreu em Dezembro de 2006.

cenário de referência de consumo de combustíveis e/ou alterações à metodologia de

estimativa de emissões, descritas mais

o à revisão do impacte da

ssões fugi na refi

eficácia deste instrumen o que resulto OVNM em

nsumo de co stíveis são i

guimento da reuni a com todos os gentes e Novembro

6 decidiu-se efectua ma reunião bi teral entre a e EN e

m acordadas d PTEN refer ntes ao sub-sector da refinação e

damente. Nest reunião estive e

equipa dos Inventários ais de

Janeiro 2007 182

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PTEN | Anexos

decidido no ano da produção não sendo possível à GALP dar neste momento indi e te

valor.

Foi substituído o valor de crude processado em 2010 para 14.4 Tg. O valor de 13.63 Tg

anteriormente considerado é referente ao cenário de referência do PNAC. No cenário BAU do

r ra o de

um conjunto de medidas que reduzem os consumos de dencial e

rviços como o Programa Água Quente Solar p ,

No entanto, passa a ser considerado no PTEN o valor de 14.4 Tg fornecido pela GALP uma

apesar dessas medi e ste valor

para exportação. Este valor foi também o valor enviado para o modelo RAINS a ser utilizado

na revisão dos tectos. Esta alteração nas quandidades processadas deverá levar a um

consumo mai stíveis utilizados no sector t que

o cenário de energia do PTEN ube esse motivo substitui-se no PTEN

o cenário pe A i

processamento de . b ituição as emissões de NOx

aumentam 9% e as de SO2 descem 1% porque no cenári ntes

quantidades dos diferentes combustíveis (no BAU utilizam-se mais refugos/fuelgás em

etrimento do RPC/fuelóleo).

• AMPLIAÇÃ

has das refinarias que

se farão sentir em 2010 ao nível dos consumos de combustível, os quais serão aumentados.

Foi então alterado o cenário de referência do PTEN para 2010, de forma a considerar o pior

s no ficheiro do

PNALE entregue à equipa do PTEN para cogerações GN Sines e Porto. Esta informação

quanto a 2005 já foi entregue à DGG

conformidade.

cação d s

PNAC é considerado o valo de 14.11 Tg pa 2010. A diferença deve-se à implementaçã

energia no sector resi

se ara Portugal entre outros.

vez que das aplicadas em Portugal, as r finarias irão processar e

or de combu para a ransformação do crude, pelo

está agora s stimado. Por

de referência lo cenário B U para a ref nação (onde se consideram o

14.11 Tg em 2010) Com esta su st

o BAU são utilizados difere

d

O DO SECTOR DA REFINAÇÃO EM 2010 – ALTERAÇÃO CONSUMO COMBUSTÍVEIS

Segundo a GALP estão previstas alterações na configuração das fornal

Neste momento não é possível definir exactamente que combustível será utilizado embora se

saibam as necessidades energéticas. No âmbito do CELE foi feita uma estimativa, que já não

está actualizada.

cenário em termos de emissões, ou seja, será assumido que todo o combustível a mais

consumido será RPC/fuelóleo (embora em parte deverá ser também consumido gás natural).

Os dados utilizados foram enviados pela GALP que efectuou uma nova estimativa de

consumos de combustíveis para 2010.

• CONSUMOS DE COMBUSTÍVEIS NA COGERAÇÃO DA REFINAÇÃO

A GALP indicou que os consumos de GN em 2005 na cogeração não são zero mas sim cerca

de 8,719t GN. Em 2010 deverão considerar-se os consumos de GN constante

E e deverão ser alterados os balanços energéticos em

Janeiro 2007 183

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PTEN | Anexos

Estes valores fornecidos pela GALP para consumos de GN na cogeração em 200 0

foram considerado

balanços energéticos revistos.

• CONSUMOS DE COMBUSTÍVEIS NA NOVA CENTRAL DE CICLO BINADO INES

Foi questionado pela GALP se no cenário de referência da procura de energia para o sector

da ofe gia, se tr i o m GN da nova central de ciclo

combinado da GALP que estará a operar em 2010. Esta central irá consumir cerca de 531

000 m3 GN/ano embora o valor exacto dependa do despacho pela REN.

O cenário de energia do PNAC e PTEN considera em 2010 três centrais de ciclo combinado

operação: Tapad O e uma uni de não

especificada com um consumo específico de 0,158 m3N/kWh. Esta instalação deverá

corresponder à central de Sines, pelo que não se prevêem fazer alterações a estes consumos

no PTEN.

As tabelas seg

ferência relativo ao sector da

la 6.34

5 e 201 já

s no PTEN em substituição dos anteriores para harmonização com

COM EM S

rta de ener encon a cons derado consu o de

GN em a do uteiro, Termo léctrica do Ribatejo e da

uintes explicitam as alterações feitas para 2005 e 2010 ao cenário de

re refinação.

Tabe

Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do s

AL

PTEN 2006 e cedido

P para o ano de 2005pela G

(GJ) Draft PTEN GALP Alterações

Refugo utos intermédioss e prod 14 402 641 49 14 402 49641 n a

GPL 142 298 14 142 298 14 n a

Gasóleo 0 00 0 00 n a

Fuelóleo 14 616 700 30 14 616 700 30 n a

GN 0 00 0 00 n a

Cogeração - Refugos e 2 755 967 14 2 755 967 14 n a

Cogeração - Fuelóleo 12 835 206 63 12 835 206 63 n a

Cogeração - GN 0 00 402 111 98 Consumo de GN da GALP em 2005 de 8719t.

Total 44 752 813 71 45 154 925 69

Quantidades processadas em

refinarias - Carga tratada (TG)

14.28 14.28 n.a.

n.a. – não aplicável

Janeiro 2007 184

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PTEN | Anexos

Tabela 6.35

Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do PTEN 2006 e cedidos

pela GALP para o ano de 2010

GJ Draft PTEN GALP Alterações

Refugos e produtos intermédios 13,824,928.54 14,251,312.27 Aumento do consumo devido à ampliação das refinarias.

GPL 136,590.34 140,803.01 Consumo do cenário BAU do PNAC/PTEN

Gasóleo 0.00 0.00

Fuelóleo 14,030,401.11 14,463,121.96 Aumento do consumo devido à ampliação das refinarias.

GN 0.00 0.00

Cogeração - Refugos e 2,755,967.14 688,991.79

Cogeração - Fuelóleo 3,812,221.63 3,208,801.66

Aum do cento onsumo devido à a as rempliação d finarias.

Cogeração - GN 9,022,985.00 18,788,900.00 Con os da co-g do PNALE sum eração

Total 43,583,093.76 51,541,930.69

Quantidades processadas em 13.63 14.40 Aumento da carga tratada .

V.2.2 Factores de emissão, PCI e teores de enxofre

Irão ser utilizados os valores de PCI (para GN, RPC-designado como fuel no balanço

energético e fuel-gás) definidos no âmbito do CELE e disponíveis na página do IA, no

Foi acordado que será substituído o teor de enxofre do fuel/RPC em 2010

conforme se verificou em 2005 de acordo com ficheiro fornecido pela GALP à equipa do

PTEN. O teor de enxofre em 2010 será idêntico ao de 2005.

nota a explicar a redução do FE de NOx do GN , b-sec

/ . Esta redução d -

010 estarem em funcionamento mais duas unidades de ciclo combinado

com FE menores do que os da unidade em funcionamento em 2000 ( d r

nderação dos FE de cada uma destas tr nidades: Tapa o

teiro, Termoeléctrica do Ribatejo e nova unidade não especifica F ra a C

ctor da geração de electricidade mantém-se idêntico de 2000 para 2010 (100 g NOx/GJ)

porque não existe informação desagregada por instalação ao contrário do que sucede com as

centrais termoeléctricas que reportam no âmbito das GIC.

V.2.3 Síntese das emissões de SO2 e NOx

NOx e SO2 também sofreram alterações e que são apresentadas nas seguintes tabelas.

reporte das GIC e em ficheiro fornecido pela GALP à equipa do PTEN.

para 1.69%

Foi acordado incluir uma no su tor da

geração de electricidade, de 2000 para 2010 (81.0 para 49.7 g NOx

se ao facto de em 2

GJ) eve

Tapa a do Outei o). O

FE em 2010 resulta da po ês u da d

Ou da. O E pa HP no

se

Devido às alterações das variáveis de actividade factores de emissão (FE) as emissões de

Janeiro 2007 185

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PTEN | Anexos

Tabela 6.36

Valores das emissões de SO2 na versão draft do PTEN e após as actualizações

Draft PTEN PTEN actualizado

Emissões de SO2 (kton) 2000 2005 2010 2000 2005 2010 Notas

Combustão 42.41 38.87 21.20 42.42 23.05 43.05

Aumento dos consumos

combustível em 2010 e redução teor S do

fuel óleo na cogeração

Processamento de Crude 3.99 3.99 6.91 3.99 7.24 7.31 Aumento crude

processado

Total 46.40 42.86 28.11 46.41 30.29 50.36 -

Tabela 6.37

Valores das emissões de NOx na versão draft do PTEN e após as actualizações

Draft PTEN PTEN actualizado

Emissões de NOx (kton) 2000 2005 2010 2000 2005 2010 Notas

Combustão 6.07 7.49 6.50 6.07 7.53 14.89 Aumento consumos

combustív 1 el em 20 0

Processamento de Crude 0.90 0.90 0.91 0.90 0.95 0.96 Aumento crude

processado

Total 6.97 8.39 7.40 6.96 8.49 15.85 -

fugitivas de COVNM

eu-se à revisão do impacte da direc nos seguintes sub-se refin

uição em terminais marítimos e zen man de

ção em terminais marítimos, manuseamento e armazenamento de crude e produtos

petrolíferos em refinari

De acordo com as informações disponibilizadas pela GALP, não existirão, em 2010 medidas

adicionais de redução de emissões de COVNM na distribuição em terminais marítimos e no

processamento de crude. Assim, foi retirado o impacte da directiva PCIP destes dois

sectores.

No caso da armaz s p os cons que n rão m

significativas a partir do ano 2005. A metodol pa rmi ação do i

da PCIP foi considerar a redução de emissões de 2000 a 2005 e assumir que não existirão

reduções adicionais. O valor de emissões de 2005 foi fornecido pelo IA – equipa inventários e

V.2.4Emissões

Proced tiva PCIP ctores da ação:

distrib outro arma amento e useamento crude,

distribui

as.

enagem de produto etrolífer idera-se ão existi elhorias

ogia acordada ra dete n mpacte

Janeiro 2007 186

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PTEN | Anexos

é estimado pelo programa TANKS2.0 .Permite calcular o factor de emissão para 2010 uma

vez que este é extrapolado a partir do factor de emissã

s induzida

pela introdução da directiva PCIP:

Tabela 6.38

o de 2005. Da diferença entre este

factor de emissão (152 g/ton) e o considerado para 2000 (500 g/ton fonte: CORINAIR – sem

tecnologias de controlo) obtêm-se a magnitude de impacte da directiva PCIP.

O quadro seguinte resume as alterações na percentagem de redução de emissõe

Redução das emissões de COVNM e factores de emissão associados na versão draft do PTEN e

após as actualizações

Draft PTEN - 2010 PTEN actualizado - 2010

%

redução FE

associado (g/ton)

% redução

FE associado (g/ton)

Distribuição em terminais marítimos e outro armazenamento e

manuseamento de crude

80 96 0 480

Processamento de Crude 50 170 0 340

Manuseamento e armazenamento

80 100 70 152

Nota: esinventárfactor e

Na Tabela 6.39 podem ver-se os efeitos destas alterações nas emissões de cada sub-sector:

Tabela 6.39

te é um factor de emissão implícito tendo em conta as emissões enviadas pelo IA – equipa ios para 2005. A percentagem de redução foi calculada tendo em conta a diferença entre este o determinado para 2000 .

Valores das emissões de COVNM na versão draft do PTEN e após as actualizações

Draft PTEN PTEN

actualizado

Emissões de COVNM (kton) 2000 2010 2010

Distribuição em terminais marítimos e outro armazenamento e manuseamento de crude

6.9 3.5 6.9

Processamento de Crude 4.9 2.5 4.9

Manuseamento e arm mento azena 7.2 1.4 2.2

Total 19.0 7.4 14.0

V.3 PASTA DE PAPEL

No seguimento dos

uma revisão estimativa de emissões do sector que resultou numa alteração metodológica

comentários da CELPA ao PTEN e de outras comunicações efectuou-se

da

Janeiro 2007 187

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PTEN | Anexos

(descrita adiant

no PTEN é exac

às do inventário

Segundo os dados fornecidos pela CELPA foram também feitas alterações ao cenário de

referência do consumo de combustíveis para o ano 2005 e 2010.

Os ta

de cres

tratame

alteraçõ

A CELPA forneceu novos v que se baseiam

nos dados do balanço energético da DGGE de 2000-2004 e que foram projectados pela

CELPA de acordo com as tendências de crescimento do sector para 2005 e 2010 o do

seu conhecimento (ex. instalação de novas unidades de cogeração em 2010). Os consumos

fornecid

técnica que assumiu que todo o crescimento/ cimo do mo de ustíveis será

efectuado na co-geração.

Tabela 6.40

e) e um consequente aumento das emissões. A metodologia agora adoptada

tamente a descrita no NIR e as emissões resultantes são praticamente iguais

nacional.

res ntes comentários da CELPA concernem a definição das fronteiras do sector; as taxas

cimento do VAB e a evolução da intensidade energética; emissões dos resíduos e

nto de águas residuais. Estes comentários são de natureza genérica e não levaram a

es nas emissões estimadas.

V.3.1 Alterações no cenário de consumo de combustíveis

alores de consumo de combustíveis para o sector

que sã

os pela CELPA não desagregam a co-geração, tendo esta sido feita pela equipa

decrés consu comb

Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do PTEN 2006 e cedidos

pela CELPA

2005 2010

GJ Draft PTEN CELPA Draft PTEN CELPA

GPL 96 271 96 271 92 406 92 406

GN 1 527 216 1 527 216 2 043 746 2 043 746

Gasóleo 102 202 151 081 116 610 151 081

Fuelóleo 1 119 647 1 119 647 1 023 526 1 023 526

Biomassa 0 0 0 0

Cogeração - GPL 126 713 126 4 578

Cogeração - Gasóleo 0 0 0 0

Cogeração - Fuelóleo 4 872 977 4 110 122 4 140 943 4 206 243

Cogeração - GN 3 959 392 7 080 269 8 115 820 19 063 740

Cogeração - Biomassa florestal 6 901 800 7 516 536 7 886 605 7 825 769

Cogeração - Biomassa/Licores sulfíticos 30 365 369 31 538 963 32 537 721 31 538 963

Cogeração - Biogás 33 370 33 362 33 370 33 362

Total 48 978 371 53 181174 55 991 961 65 983 414

Janeiro 2007 188

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PTEN | Anexos

pela CELPA foi efectuada uma revisão da

metodologia de estimativa de NOx e SO2 sendo feitas alterações para a tornar idêntica à

metodologia da última revisão do NIR (2006). De seguida descreve-se detalh

metodologia de estimativa utilizada no PTEN antes e após comentários da CELPA.

o sector da pasta e papel as emissões totais resultam da soma das seguintes componentes:

ssões da combustão e emissões de process

• METODOLOGIA PTEN DE NOVEMBRO 2006 - VERSÃO ENVIADA AGENTES ECONÓMICOS

ento que foi enviado para os agentes económicos as emissões deste sector foram

te forma:

• Emissões da combustão correspondendo ao consumo de combustíveis com excepção

dos licores negros/licores sulfíticos. São estimadas utilizado-se FE

poluente/GJ e % S como para os restantes sectores.

são ponderados tendo em conta as quantidades produzidas de cada tipo de pasta.

Tabela 6.41

V.3.2 Factores de emissão

No seguimento dos comentários recebidos

adamente a

N

emi o.

No docum

estimadas da seguin

em massa de

• Emissões de processo correspondendo à combustão de licores negros/sulfíticos são

estimadas através de um factor de emissão em função das quantidades de pasta

produzida. Estes FE são diferenciados para a pasta ao sulfato e ao sulfito pelo que

Obtinham-se assim, as seguintes emissões:

Valores das emissões de SO2 e NOx na versão draft do PTEN

SO2 NOx

Gg 2000 2005 2010 2000 2005 2010

Emissões da combustão 14 74 3 01 2 59 4 6 4 17 4 57

Emissões do “processo” 3 96 4 03 4 43 3 46 3 53 3 88

Total 18 70 7 04 7 02 8 06 7 69 8 45

DEZEMBRO 2006

Nes

• METODOLOGIA PTEN ACTUAL –

te momento as emissões consideradas no PTEN (e NIR) são:

Emissões da combustão correspondendo ao consumo de todos os combustíveis.

o As emissões geradas na combustão dos licores negros/licores sulfíticos são

estimadas através de um factor de emissão em função das quantidades de

Janeiro 2007 189

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PTEN | Anexos

pasta produzida. Estes FE são diferenciados para a pasta ao sulfato e ao

sulfito pelo que são ponderados tendo em conta as quantidades produzidas

de cada tipo de pasta.

o As emissões da combustão do restantes combustíveis são estimadas

lfito estas

função das quantidades de pasta produzida. Estes

as quantidades produzidas de cada tipo de pasta.

Tabela 6.42

utilizado-se FE em massa de poluente/GJ e % S como para os restantes

sectores.

Emissões de processo provenientes, no caso da pasta ao sulfato, dos digestores,

brown stock washers, black liquor evaporators, non condensable gases, smelt

dissolving tanks, fluid bed calciner and bleaching. No caso da pasta ao su

emissões são provenientes do digestor e blow pit. Estas emissões são estimadas

através de factores de emissão em

FE são diferenciados para a pasta ao sulfato e ao sulfito pelo que são ponderados

tendo em conta

Quantidades de pasta produzida e percentagem de produção dos processos produtivos

2000 2005 2010

Pasta de papel(Gg) 1774 0 (1) 1808 3 (2) 1987 4 (2)

% produção pasta ao sulfito 5 0 5 0 5 0

% produção pasta ao sulfato 95 0 95 0 95 0

Fonte: (1) Instituto d e; (2)

Tabela 6.43

o Ambient CEEETA

Factores de emissão da combustão dos licores negros/sulfíticos e respectiva ponderação

(kg /t pasta) SOx NOx

Pasta ao sulfito ulfític/licores s os 12 5 1 25

Pasta ao sulfa negrto/licores os 3 5 1 16

FE ponderado 3 95 1 16

Fonte: Instituto do Ambiente, Reporte das instalaçõ brigo da legislação d

Tabela 6.44

es ao a as GIC

Factores de emissão de SO2 e NOx dos processos produtivos da pasta e respectiva

ponderação

(kg /t pasta ) SOx NOx

Pasta ao sulfito/licores sulfiticos 35 5 n a

Pasta ao sulfato/licores negros 0 31 1 95

FE ponderado para toda a pasta 2 1 n a Fonte: USA-EPA AP42 constante no NIR n.a. não aplicável

Janeiro 2007 190

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PTEN | Anexos

V.3.3 Síntese das emissões de NOx e SO2

As emissões resultantes são as seguintes:

Tabela 6.45

Valores das emissões de SO2 e NOx após as actualizações

SO2 NOx

Gg 2000 2005 2010 2000 2005 2010

Emissões da combustão excepto licores negros e

sulfíticos

14.74 2.63 2.63 3.28 3.16 4.06

Emissões da combustão dos licores negros e

sulfíticos

7.01 7.14 7.85 2.07 2.11 2.31

Emissões do processo 3 67 3 74 4 11 3 29 3 35 3 68

Total 25 42 13 52 14 59 8 63 8 61 10 60

V.4 VIDRO

Após várias sos intervenientes do sector decidiu uar algumas

alterações a de referência de consumo de combustíveis do sector do vidro. Apesar

es na estimativa das emissões, pois estas são

estimadas em função da produção, permitem uma melhor caracterização do sector em

Para além disso foram também efectuadas alterações à metodologia de estimativa de

emissões de

Alteração dos consumos de combustível

O CTCV (Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro) disponibilizou onsumo de

fuel-óleo, GP atural das indústrias que se encontram no CEL ara manter

coerência do ncia do PTEN/PNAC e uma vez que os dados do CELE

disponibilizad o levar à alteração dos balanços energét d GGE e por

conseguinte ios nacionais, decidiu-se:

o Manter valores de consumos de combustível utilizados no PTEN em 2000 uma vez

que estes se referem a todo o sector do vidro e não apenas aquel tá

abrangido pelo CELE e logo são mais representativos do sector;

o Manter os valores de biomassa considerados no PTEN de 2000 a 2010 uma vez que,

conforme comentário do CT nte face aos consumos totais do

sector do vidro (0.015% d 0 a 201

o Manter os valores de consumo de gasóleo considerados no PTEN de 2000 a 2010;

contactos com diver -se efect

o cenário

destas alterações não terem repercussõ

causa.

acordo com dados fornecidos pelas indústrias do vidro.

V.4.1

dados de c

L e gás n E. P

cenário de referê

os deverã icos a D

dos inventár

e que es

CV, é de facto insignifica

e 200 0);

Janeiro 2007 191

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PTEN | Anexos

o Manter o valor de Gás Natural sem ser na cogeração considerado no PTEN em 2000,

2005 e 2010. Retirar o consumo de GN em cogeração em 2010 pois segundo

comentário do CTCV a única unidade que consumia GN em co-geração foi

desmantelada em 2006;

Substituir o valor do fuel e de GPL considerado no PTEN em 2005 pelos valores

cedidos pelo CTCV, Apesar destes consumos serem apenas referentes à instalações

CELE, são superiores aos consumos considerados para 2005 no PTEN, pelo pensamos

o

ser mais correcto usar os do CTCV para já, sem prejuízo de virem a ser actualizados

Desta forma, os consumos de energia no sector do vidro que passam a ser considerados no

Tabela 6.46

com dados do Balanço Energético de 2005 quando este estiver disponível;

o Manter os restantes valores de consumo de combustível considerados no PTEN em

2010 à falta de mais informação;

PTEN são os seguintes

Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do PTEN 2006 e

actualizados com os dados do CTCV

Deverá ser referido que estes valores de consumos de energia não se reflectem em emissões

de gases acidificantes que são estimadas em função das quantidades de vidr z do

(vidro cristalaria e out

V.4.2 Alterações à metodologia de estimativa de emissões

Como foi já refe õ s d ro ec a em função das

quantidades de vi das e/ou fundid t do PTEN as quantidades de

2005 2010

GJ Draft PTEN CTCV Draft PTEN CTCV Ob sservaçõe

GPL 45,549 88,121 41,845 41,845 Alterou-se val gundo or de 2005 seCELE – deverá ser actualizado com

balanço 2005

GN 6 366 145 6 366 145 7 783 929 7 783 929 Não foi feita alteração

Gasóleo 40 380 40 380 43 8

o produ i

ro vidro) e fundido (vidro plano e de embalagem).

rido a estimativa de emiss es do ector o vid é ef tuad

dro produzi as. Na versão draf

78 43 878 N eita alteração ão foi f

Fuelóleo 1,313,066 2,616,909 978,874 978,874 Alterou-se valor de 2005 segundo CELE – deverá ser actualizado com

balanço 2005

Biomassa 1 203 1 203 1 382 1 382 Não lteração foi feita a

Cogeração - Fuelóleo 330 773 330 773 330 773 330 773 Não foi feita alteração

Cogeração - GN 0 0 81,938 0 Retirou-se o em 2010 – consumdevrá ser desagregado consumo

em 2005 da BA

Total 8,097,116 9,443,531 9,262,619 9,180,681

Janeiro 2007 192

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PTEN | Anexos

vidro produzidas foram projectadas para 2005 e 2010, com base em dados do INE para o

ano 2000, e assumindo um crescimento idêntico à taxa de crescimento do VAB, tendo sido

estas projecções efectuadas pelo CE

ponderados com base nos factores de emissão de cada tipo de vidro constantes A

AP 42 e na respectiva produção des

Tabela 6.47

EETA. Os factores de emissão para o NOx e SO2 foram

no US-EP ,

se mesmo tipo de vidro.

Quantidades de vidro produzidas ut as na versão dra PTEN fee age

icos)

ilizad ft do (antes dback ntes

económ

kt 2000 2005 2010

Quantidades totais de vidro produzidas 1091 7 1025 7 177 8

Fonte: 2000 – 005 e 2010 proje a par 00 à o VA INE; 2 ctados tir de 2 taxa d B

Tabela 6.48

Parâmetros económicos usados nas projecções dos quantitativos de vidro (antes feedback

agentes económicos)

Parâmetro do PNAC 06 2000-05 2005-10

VAB:Vidro 0 56 2 65

Fonte: Cenários macroeconómicos PNAC 2006

Tabela 6.49

Factores de emissão utilizados na versão draft do PTEN (antes feedback agentes

económicos)

(kg/Mg de vidro produzido) SO2 NOx

Factores de emissão ponderados para todos os tipos de vidro 3 32 1 78

Vidro plano 4 1 5

Vidro de embalagem 3 1 1 7

Cristalaria 4 3 2 8

Outro vidro 4 3 2 8

Fonte: US EPA-AP42 constantes no NIR

bela 6.50 Ta

Emissões totais de SO2 e NOx do sector na versão draft do PTEN (antes feedback agentes

económicos)

kt 2000 2005 2010

SOX 1 94 1 83 2 10

NOx 3 63 3 41 3 92

Janeiro 2007 193

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PTEN | Anexos

Os FE para o vidro de embalagem em função do vidro produzido da USA-EPA são cerca de

20% su

diferenças existentes entre o vidro fundido e o que é efectivamente produzido. Segun

dados que a AIVE enviou à equipa de inventários do IA em 2000 a quantidade de vidro de

embalagem fundido é cerca de 16% maior do que a de vidro produzido. Por estes motivos,

em termos de emissões esti a este nível o ativamente indiferente

considerar vidro fundido ou desde que tore missão sejam adequados.

Não obstante, por questões ransparênci s os comentários do sector e

de acordo com a sensibilida inven s do ram alterados no PTEN as

variáveis de actividade e FE do sector do vi ano e de embalagem, passando a

Assim, a estimativa de emissões foi actualizada de forma a considerar as quantidades de

vidro fundido e utilizando os dados de vidro fundido e factores de emissão forn p la

AIVE e Saint G

As emissões da cristalaria e do outro vidro são estimadas tendo em conta as quantidades de

vidro produzido e os factores de emissão constantes na versão draft do PTEN, uma

nã egada pa tes dois sub-sectores.

Tabela 6.51

periores aos factores de emissão enviados pela AIVE precisamente para acomodar as

do os

madas tão agregad é rel

produzido, os fac s de e

de maior t a, con iderando

de da equipa de tário IA fo

dro pl

considerar-se vidro fundido e não produzido.

ecidos e

obain.

vez que

o existe informação desagr ra es

Quantidades de vidro utiliza nova ver o PTEN a edback gentes

económicos

das na são d pós fe com a

(t) 2000 2005 2010

Vidro fundido (valores enviadas pela indústria)

Vidro de embalagem 1 017 000 1 197 000 1 529 000

Vidro Plano 157 323 154 723 240 000

Vidro produzido (valores projectados )

Cristalaria 1 009 1 038 1 183

Outro Vidro 100 059 102 892 117 267

Fonte: AIVE (vidro embalagem) e Saint- Gobain (vidro plano) e Valores INE para 2000 para restantes

sectores

Tabela 6.52

Factores de emissão em função do vidro fundido cedidos pela indústria

SO2 NOX

(kg/ton) 2000 2005 2010 2000 2005 2010

Vidro de embalagem 1 25 1 21 1 21 2 4 2 2 2 2

Vidro plano 3 24 3 59 3 58 6 96 3 47 3 68

Janeiro 2007 194

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PTEN | Anexos

Fonte: Vidro embalagem 2000 AIVE, 2005 e 2010 CTCV; Vidro plano - Saint- Gobain

Tabela 6.53

V.4.3 Síntese das emissões de NOx e SO2

Valores das emissões de SO2 e NOx após as actualizações

SO2 (Gg) NOX (Gg)

(Gg) 2000 2005 2010 2000 2005 2010

Vidro de embalagem 1 27 1 45 1 85 2 44 2 63 3 36

Vidro plano 0 51 0 56 0 86 1 09 0 54 0 88

Cristalaria 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 01

Outro Vidro 0 28 0 29 0 33 0 43 0 44 0 50

Total 2 06 2 29 3 04 3 97 3 62 4 76

V.5 CERÂMICA

V.5.1 Abordagem utilizada no PTEN

Tal como no vidro as emissões de SO2 e NOX são estimadas em função das quanti s

produzidas. Na versão draft do PTEN os quantitativos da cerâmica foram projectados para

2005

crescimento idêntico à taxa de s quantitativos de base para o ano

2000 desagregados por tipo de mica e combust ectivos factores de emissão

têm por fonte o NIR 2006. Para garantir coerência o ário de referência do consumo

de combustíveis para o sector roduziu-se um novo combustível em 2005 (o coque de

petróleo).

Tabela 6.54

dade

e 2010 tendo em conta o tipo de cerâmica e o combustível consumido e assumindo um

crescimento do VAB. O

cerâ ível e os resp

com cen

int

Quantitativos produzidos desagregadas por tipo de cerâmica utilizadas na versão draft do

PTEN

(kt) 2000 2010

Cerâmica excepto Construção e Refractários 143 4 149 7

Azulejos e Ladrilhos e Mosaicos 1 169 9 1 221 7

Cerâmica Refractária 300 4 313 8

Cerâmica de Construção 4 932 4 5 150 9

Total 6 546 1 6 836 1

Fonte: INE (2000) e projec r sumindo taxa re nt AB

ção pa a 2010 as de c scime o do V

Janeiro 2007 195

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PTEN | Anexos

Tabela 6.55

Quantitativos produzidos desagregadas por tipo de combustível utilizadas na versão draft do

PTEN

(kt) 2000 2010

GPL 124 6 127 0

Fuelóleo 410 8 388 6

GN 948 0 1 075 2

Biomassa 5 062 7 5 147 1

Coque de Petroleo 0 0 98 2

Total 6 546 1 6 836 1

Fonte: NIR (2000) e assume.se mesma distribuição para 2010

.56 Tabela 6

Factores de emissão em função do combustível usados na versão draft do PTEN

NOx SO2(kg/Mg de produto)

2000 2010 2000 2010

Produção de cerâmica – GPL 0.43 0.43 1.30 1.30

Produção de cerâmica - GN 0.41 0.41 1.15 1.16

Produção de cerâmica - Fuelóleo 0.44 0.44 12.46 12.46

Produção de cerâmica - Biomassa 0.45 0.45 0.48 0.48

Produção de cerâmica – Coque 0.00 0.44 0.00 7.16

Fonte: US EPA- AP42 constantes no NIR

V.5.2 Alterações no

Após a recepção dos comentários do sec

distribuição dos combustíveis utilizados para o fabrico dos diferentes tipos de cerâmica e

qua

combustível.

Considerou-se então que o coque de pe

râmica de construção e também uma no

mesmo sub-sector. (40% da produção a fuel atural e 15% a biomassa e

GPL para o ano 2000; 35% da produção a fuel-óleo, 30% a gás natural , 15% a biomassa e

GPL e 5% a coque de petróleo para o ano 2005 e 2010). Outra alteração efectuada foi a

soma dos quantitativos alocados à biomassa com os quantitativos do gás natural no sub-

sector dos azulejos ladrilhos.

cenário de consumo de combustíveis

tor ao PTEN foram feitas algumas alterações na

consequentemente na projecção dos ntitativos em função do tipo de cerâmica e do

tróleo será apenas consumido no sub-sector da

ce va distribuição do consumo de combustíveis neste

-óleo, 30% a gás n

Janeiro 2007 196

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PTEN | Anexos

Tabela 6.57

Quantitativos produzidos desagregadas por tipo de combustível actualizados com os dados do

APICER/CTCV

2000 2005 2010

GPL 770.8 700.9 804.9

Fuelóleo 2,067.3 1,655.7 1,901.3

GN 2,730.6 2,483.2 2,851.6

Biomassa 977.4 888.9 1,020.7

Coque de Petroleo 0.00 224.3 257.6

Total 6,546.1 5,953.0 6,836.1

Fonte: NIR (2000). Assume-se mesma distribuiç idas por

são

Passaram a utilizar-se também os factore

pela APICER/CTCV.

Tabela 6.58

ão para 2010 com excepção de alterações suger

APICER/CTCV

V.5.3 Factores de emis

s de emissão em função do combustível cedidos

Factores de emissão em função do combustível actualizados com os dados do APICER/CTCV

(kg/Mg de produto) SO2 NOx

GPL 0 5 0 45

Fuelóleo 2 5 0 6

GN 0 5 0 45

Biomassa 0 5 0 4

Coque de Petroleo 2 5 0 6

Fonte: APICER/ CTCV

V.5. Ox e SO2

Tabela 6.59

4 Síntese das emissões de N

Comparação das emissões de NOx e SO2

Draft PTEN PTEN actualizado

(Gg) 2000 2005 2010 2000 2005 2010

SO2 8 82 - 6 72 7 4 6 7 7 7

NOx 3 02 - 3 14 3 2 2 8 3 2

Janeiro 2007 197

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PTEN | Anexos

VI ANEXO - CORRESPONDÊN RE AS

CATEGORIAS DE ACTIVIDADE

CONSIDERA

CLASSIF

ACTIVIDADES ECONÓMICAS (CAE–REV. 2.1)

CIA ENT

DAS NO PNAC E PTEN E A

ICAÇÃO PORTUGUESA DE

Sectores considerados no PTEN CAE – Rev.2.136

1. OFERTA DE ENERGIA

1.1 Geração de electricidade 40110 – Produção de electricidade

1.2 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos

232 – Fabricação de Produtos Petrolíferos Refinados 505 – Comércio a retalho de combustível para veículos a motor 515 – Comércio por grosso de bens intermédios (não agrícolas) de desperdícios e de sucata - 5151 – Comércio por grosso de combustíveis líquidos, sólidos, gasosos e produtos derivados 603 – Transportes por oleodutos e gasodutos

1.3 Outros sub-sectores da indústria da energia 231 – Fabricação de Coque 402 – Produção e distribuição de gás por conduta 603 – Transportes por oleodutos e gasodutos

2. INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO

2.1 Indústria extractiva 13 – Extracção e preparação de minérios metálicos 14 – Outras indústrias extractivas

2.2 Metalurgia (inclui SN) 27 – Indústrias metalúrgicas de base

2.3 Química, Borracha e Plásticos 24 – Fabricação de produtos químicos 25 – Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas

2.4 Têxteis tuário, Calçado e Curtumes , Ves 17 – Fabricação de têxteis 18 – Indústria do vestuário; preparação, tingimento e fabricação de artigos de peles com pêlo 19 – Curtimenta e acabamento de peles sem pêlo; fabricação de artigos de viagem, marroquinaria, artigos de correeiro, seleiro e calçado

2.5 Pasta, papel e Artes Gráficas 21 – Fabricação de pasta, de papel, de cartão e seus artigos 22 – Edição, impressão e reprodução de suportes de informação gravados

2.6 Madeira, Cortiça e Mobiliário 20 – Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário, fabricação de obras de cestaria e de espartaria 36 – Fabricação de mobiliário; outras indústrias transformadoras, n.e. 361 – Fabricação de mobiliário e de colchões

2.7 Cimento 265 – Fabricação de Cimento, Cal e Gesso - 26510 – Fabricação de cimento

36 D.L. 197/2003 de 27 de Agosto

Janeiro 2007 198

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 199

Sectores considerados no PTEN CAE – Rev.2.1 T36 T

2.8 CerâmicaP

P 26 – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos

262 – Fabricação de produtos cerâmicos não refractários (excepto os destinados a construção) e refractários 263 – Fabricação de azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas de cerâmica 264 – Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção 268 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos (produção de lã de vidro, entre outros)

2.9 Vidro 26 – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 261 – Fabricação de Vidro e Artigos de Vidro 2611 – Fabricação de vidro plano 2612 – Moldagem e transformação de vidro plano 2613 – Fabricação de vidro de embalagem e cristalaria 2614 – Fabricação de fibras de vidro 2615 – Fabricação e transformação de outro vidro (inclui vidro técnico)

2.10 Alimentação e Bebidas 15 – Indústrias alimentares e das bebidas

2.11 Metalomecânicas e outras

28 – Fabricação de produtos metálico, excepto máquinas e equipamentos 29 – Fabricação de máquinas e equipamentos n.e. 30 – Fabricação de máquinas de escritório 31 – Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos n.e. 32 – Fabricação de equipamentos e de aparelhos de rádio, televisão e comunicação 33 – Fabricação de aparelhos e instrumentos médico-cirúrgicos, ortopédicos, de precisão, de óptica e de relojoaria 34 – Fabricação de veículos automóveis, reboques e semi-reboques 35 – Fabricação de outro material de transporte 16 – Indústria do tabaco 26 – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 265 – Fabricação de SCimentoS, Cal e Gesso • 26521 – Fabricação de cal hidráulica • 26522 – Fabricação de cal não hidráulica 266 – Fabricação de Produtos de Betão, Gesso, Cimento e Marmorite 267 – Serragem, corte e acabamento de rochas ornamentais e de outras pedras de construção 268 – Fabricação de Outros Produtos Minerais Não Metálicos, n.e. 36 – SFabricação de mobiliário S; outras indústrias transformadoras, n.e.S

362 – Fabricação de Joalharia, ourivesaria e artigos similares 363 – Fabricação de instrumentos musicais 364 – Fabricação de artigos de desporto 365 – Fabricação de jogos e brinquedos 366 – Indústrias transformadoras, n.e.

2.12 Construção e Obras Públicas 45 – Construção

3. TRANSPORTES

60 – Transportes terrestresS; transportes por oleodutos ou gasodutos 61 – Transportes por água 62 – Transportes aéreos 63 – Actividades anexas e auxiliares dos transportes; Sagências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turísticoS

4. OUTROS SECTORES

4.1 Terciário

41 – Captação,S Stratamento S Se distribuição de água 45 – Construção 50 – Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclosS; comércio a retalho de combustíveis para veículos 51 – Comércio por grosso e agentes do comércio, excepto de veículos automóveis e de motociclos (excepto 5151 – Comércio por grosso de combustíveis líquidos, sólidos, gasosos e produtos derivados) 52 – Comércio a retalho (excepto de veículos automóveis, motociclos e combustíveis para veículos); reparação de bens pessoais e domésticos 55 – Alojamento e restauração (restaurantes e similares)

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PTEN | Anexos

Janeiro 2007 200

Sectores considerados no PTEN CAE – Rev.2.1 T36 T

63 – SActividades anexas e auxiliares dos transportesS; agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turístico 633 - Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turístico 634 – Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao transporte 64 – Correios e telecomunicações 65 – Intermediação financeira, excepto seguros e fundos de pensões 66 – Seguros, fundos de pensões e outras actividades complementares de segurança social 67 – Actividades auxiliares de intermediação financeira 70 – Actividades imobiliárias 71 – Aluguer de máquinas e de equipamentos sem pessoal e de bens pessoais e domésticos 72 – Actividades informáticas e conexas 73 – Investigação e desenvolvimento 74 – Outras actividades de serviços prestadas essencialmente às empresas 75 – Administração Pública, defesa e segurança social “obrigatória” 80 – Educação 85 – Saúde e acção social 91 – Actividades Associativas Diversas, n.e. 92 – Actividades recreativas, culturais e desportivas 93 – Outras actividades de serviços

4.2 Doméstico

95 - Actividades das famílias com empregados domésticos 96 – Actividades de produção de bens pelas famílias para uso próprio 97 – Actividades de produção de serviços pelas famílias para uso próprio

4.3 Agricultura

01 – Agricultura, produção animal, caça e actividades dos serviços relacionados 02– Silvicultura, exploração florestal Se actividades dos Sserviços relacionadosS

05 – Pesca, aquicultura e actividades dos serviços relacionados

4.4 Resíduos

37 – Reciclagem 90 – Saneamento, limpeza pública e actividades similares 91 – Actividades Associativas Diversas, n.e. 91333 – Outras actividades associativas, n.e.TP

37PT

P

37P Em alguns casos as empresas proprietárias de aterros de RSU são associações de municípios

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