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programa para os tectos de emissão nacionaisPTEN 2006
Programa para os Tectos de Emissão Nacionais
PTEN 2006
PTEN
Ficha Técnica:
Título: Programa para os Tectos de Emissão Nacionais
PTEN 2006
Autoria: Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente FCT/UNL
Júlia Seixas Sofia Simões João Cleto Raquel Real Pedro Torres
Instituto do Ambiente
Filomena Boavida Ana Teresa Perez
Edição : Instituto do Ambiente
Data de Edição: Fevereiro 2007
Local de edição: Amadora
Tiragem: 10 exemplares
Janeiro 2007 2
PTEN
ÍNDICE
1 SUMÁRIO ....................................................................................................... 7
2 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 9
3 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO NACIONAL DA DIRECTIVA TECTOS ........................12
4 CENARIZAÇÃO DA ACTIVIDADE SECTORIAL ATÉ 2010 .........................................24
4.1 Cenários de Evolução da procura de energia 2000-2010 ....................................26
4.1.1 Cenários de evolução Demográfica ...........................................................26
4.1.2 Cenários Macroeconómicos e sectoriais .....................................................27
4.1.3 Geração de Electricidade.........................................................................30
4.1.4 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos ................31
4.1.5 Outros sub-sectores da indústria de energia ..............................................32
4.1.6 Indústria e Construção ...........................................................................32
4.1.7 Transportes ..........................................................................................33
4.1.8 Outros Sectores.....................................................................................45
4.2 Cenário para a agricultura e pecuária..............................................................47
4.3 Cenário de resíduos .....................................................................................49
4.3.1 Resíduos Sólidos Urbanos .......................................................................50
4.3.2 Resíduos Industriais Banais .....................................................................51
4.3.3 Resíduos Hospitalares.............................................................................51
4.3.4 Síntese dos quantitativos de resíduos sólidos .............................................52
4.3.5 Águas Residuais Domésticas....................................................................52
4.3.6 Águas Residuais Industriais .....................................................................53
4.4 Regiões autónomas......................................................................................54
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PTEN
5 ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE SO2, NOX, COVNM E NH3 NO PERÍODO 2000-201057
5.1 Oferta de Energia ........................................................................................58
5.1.1 Emissões de NOx e SO2...........................................................................58
5.1.2 Emissões de COVNM e NH3 .....................................................................67
5.2 Indústria e Construção .................................................................................70
5.2.1 Emissões de SO2 e NOx...........................................................................70
5.2.2 Emissões de COVNM e NH3 .....................................................................82
5.3 Transportes ................................................................................................89
5.3.1 Metodologia de cálculo de emissões..........................................................90
5.3.2 Emissões de SO2 e NOx...........................................................................93
5.3.3 Emissões de COVNM e NH3......................................................................95
5.4 Serviços, residencial e Agricultura, Floresta e pescas ........................................97
5.4.1 Estimativa das emissões de NOx e SO2.....................................................98
5.4.2 Emissões de COVNM e NH3 dos Sectores Residencial e Serviços ...................99
5.4.3 Emissões de COVNM e NH3 do Sector Agricultura e Pecuária......................101
5.5 Resíduos ..................................................................................................107
5.5.1 Resíduos Sólidos Urbanos .....................................................................107
5.5.2 Resíduos Industriais Banais ...................................................................111
5.5.3 Resíduos Hospitalares...........................................................................112
5.5.4 Águas Residuais ..................................................................................113
5.5.5 Síntese de Emissões do sector dos resíduos.............................................114
5.6 Eficácia ambiental dos instrumentos em vigor ................................................115
6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................119
I ANEXO-SÍNTESE DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA ACTUAL VERSÃO DO PTEN .....120
I.1 Oferta de Energia e Indústria.......................................................................120
Janeiro 2007 4
PTEN
I.2 Transportes ..............................................................................................121
I.3 Emissões de COVNM ..................................................................................122
I.4 Emissões de NH3 .......................................................................................123
I.5 Sector dos Resíduos ...................................................................................124
II ANEXO – ESTIMATIVAS DE EMISSÕES EM 2000 E 2010 EM FORMATO NFR............125
III ANEXO - POLÍTICAS E MEDIDAS EM VIGOR ATÉ 2010 ........................................126
III.1 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVNM PROVENIENTES DO ARMAZENAMENTO E
DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINAS (DIRECTIVA 94/63/CE) ............................................126
III.2 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVs RESULTANTES DA UTILIZAÇÃO DE
SOLVENTES ORGÂNICOS (DIRECTIVA 1999/13/CE) .................................................129
III.3 UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS EM DETERMINADAS TINTAS E
vERNIZES E EM PRODUTOS DE RETOQUE DE VEÍCULOS (DIRECTIVA 2004/42/CE) ......136
III.4 PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOs DE POLUIÇÃO (DIRECTIVA 96/61/CE)141
III.5 CONTROLO DAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS PROVENIENTES DAS
GRANDES INSTALAÇÕES DE COMBUSTÃO (DIRECTIVA 2001/80/CE)..........................150
III.6 Controlo das EMISSÕES PROVENIENTES DE VEÍCULOS a motor (DIRECTIVA
98/69/CE); especificações ambientais para gasolinaS e combustíveis para motores diesel
(DL n.º 104/2000); controlo das Emissões de SO2 Provenientes da Combustão de
Combustíveis Líquidos (Directiva 1999/32/CE) ........................................................156
III.7 Redução das emissões dos transportes rodoviários ......................................165
III.8 Redução das emissões decorrente da aplicação do DL n.º 62/2006 sobre
Biocombustíveis..................................................................................................170
III.9 Avaliação Qualitativa das Políticas e Medidas Adicionais no Sector dos Transportes
174
IV ANEXO – PROJECÇÕES DE ENERGIA DO CEEETA ...............................................177
V ANEXO – SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES EFECTUADAS AO PTEN APÓS A CONSULTA DOS
AGENTES ECONÓMICOS .........................................................................................182
V.1 Enquadramento.........................................................................................182
V.2 Refinação ................................................................................................182
Janeiro 2007 5
PTEN
V.3 Pasta de Papel...........................................................................................187
V.4 Vidro .......................................................................................................191
V.5 CERÂMICA ................................................................................................195
VI ANEXO - CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS CATEGORIAS DE ACTIVIDADE
CONSIDERADAS NO PNAC E PTEN E A CLASSIFICAÇÃO PORTUGUESA DE ACTIVIDADES
ECONÓMICAS (CAE–REV. 2.1) .................................................................................198
Janeiro 2007 6
PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
1 SUMÁRIO
O Programa para os Tectos de Emissão Nacional (PTEN) tem como objectivo definir a
estratégia nacional para o cumprimento dos tectos de emissões nacionais de SO2, NOx,
COVNM e NH3 estabelecidos para 2010 na Directiva 2001/81/CE, transposta para o direito
nacional pelo Decreto Lei nº 193/2003, de 22 de Agosto, e que são, respectivamente: 160 kt
de SO2; 250 kt de NOx; 180 kt de COVNM e 90 kt de NH3.
O presente documento constitui a base técnica de suporte ao PTEN e actualiza os anteriores
documentos técnicos de Maio de 2004. Esta actualização justifica-se por um lado pela
revisão em curso da actual Directiva Tectos, e por outro pela actualização das previsões de
crescimento económico, de consumos de energia, de gestão de resíduos e de evolução
agrícola até 2010, consideradas no Plano Nacional para as Alterações Climáticas 2006. Foram
ainda feitas diversas alterações na estimativa e projecção de emissões das quais se destaca
a mudança da metodologia de estimativa de emissões de SO2, passando a utilizar-se a
abordagem dos Inventários Nacionais de Emissões do Instituto do Ambiente.
Prevê-se o cumprimento dos tectos estabelecidos para as emissões de SO2 ,NOx e NH3. Em
2010, estima-se a emissão de 133 kt SO2 (27 kt abaixo do tecto); 242 kt NOx (8 kt abaixo
do tecto), 69 kt NH3 (21 kt abaixo do tecto) e 194 kt COVNM (14 kt ou 8% acima do tecto).
Estes valores têm em conta a redução devida à implementação dos instrumentos de política
sectorial em vigor, com excepção da Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP)
para os casos do SO2, NOx e NH3. Para estes três poluentes optou-se por não contabilizar o
efeito da PCIP na sua redução, dada a elevada incerteza associada a essa estimativa, e o
facto de se prever o cumprimento dos tectos sem recurso a este instrumento.
Já para o caso dos COVNM, e apesar da incerteza associada à estimativa da eficácia
ambiental da PCIP, esta foi estimada no sentido de se apurar um valor indicativo que possa
ser considerado para o cumprimento do respectivo tecto. Adicionalmente deve sublinhar-se a
elevada incerteza das estimativas de emissões COVNM em 2010 devido: (i) às metodologias
de estimativa no ano base, exigentes em informação muito detalhada nem sempre
disponível, (ii) ao método de projecção até 2010 baseado em taxas de crescimento do VAB
que poderão não corresponder, linearmente, ao crescimento das emissões, e (iii) à
estimativa da eficácia ambiental de todos os instrumentos de política em vigor em 2010.
Devido a esta elevada incerteza das estimativas de COVNM optou-se por não avançar pela
proposta de medidas adicionais para garantir o cumprimento do tecto deste poluente. O
valor de 8% acima do tecto encontra-se dentro da margem de incerteza das estimativas.
A implementação dos instrumentos de política em vigor contribui para o cumprimento dos
tectos. Espera-se em 2010 uma redução de 189 kt SO2 (devido à redução do teor S nos
combustíveis), 5 kt de NOx (devido à Directiva das Grandes Instalações de Combustão), de
cerca de 0.1 kt de NH3 (devido à implementação da Directiva sobre Biocombustíveis) e de 49
kt de COVNM (devido à implementação de instrumentos em quase todos os sectores de
Janeiro 2007 7
PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
actividade). Importa salientar que a redução apurada, face às estimativas do PTEN 2004, se
deve à revisão em baixa da evolução das variáveis de actividade, em particular a produção e
consumo de energia e as taxas de crescimento do VAB.
Janeiro 2007 8
PTEN | Introdução
2 INTRODUÇÃO
A Directiva 2001/81/CE, do Parlamento e do Conselho Europeus, de 23 de Outubro,
designada por Directiva Tectos, e transposta para o direito nacional pelo Decreto Lei nº
193/2003, de 22 de Agosto estabelece a obrigação de desenvolver um programa nacional
para a redução das emissões dos poluentes dióxido de enxofre (SO2), óxidos de azoto (NOx),
compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM) e amónia (NH3), com o objectivo de
atingir, o mais tardar no ano 2010, os tectos de emissão nacionais que foram atribuídos por
negociação e estudos (técnicos e económicos) baseados no modelo RAINS1, a saber: 160 kt
de SO2; 250 kt de NOx; 180 kt de COVNM; e 90 kt de NH3. Encontra-se neste momento a
decorrer o processo de revisão da actual Directiva Tectos, com o objectivo de estipular novos
tectos de emissão a cumprir em 2020.
Estes gases acidificantes (SOx, NOx e NH3) e precursores de ozono (COVNM), doravante
designados por gases acidificantes (GA), têm como principal origem as actividades de
combustão, incluindo os transportes, as actividades agrícolas (aplicação de fertilizantes e
pecuária), e os processos industriais com utilização de solventes. Os GA são responsáveis
por uma gama de efeitos nefastos no ambiente, nomeadamente na acidificação, eutrofização
e ozono ao nível do solo.
O Programa para os Tectos de Emissão Nacional, enquanto programa do Governo Português,
tem como objectivo definir a estratégia nacional para o cumprimento dos tectos de emissões
supracitados e, assim, da Directiva Tectos e do Decreto Lei nº 193/2003, de 22 de Agosto.
O objectivo deste documento técnico é apresentar a estimativa de emissões de gases
acidificantes em 2010, para o cenário de referência. Define-se cenário de referência, até
2010, como o cenário “business as usual” (BAU), decorrente de cenários demográficos,
macroeconómicos e sectoriais, de médio-longo prazo, ajustado com o potencial de redução
de emissões resultantes da implementação dos instrumentos de política ambiental em vigor
1 O modelo RAINS - “Regional Air Pollution INformation and Simulation”, desenvolvido pelo IIASA –
International Institute for Applied System Analysis, é a ferramenta de apoio à decisão utilizada pela
Comissão Europeia na formulação de política de qualidade do ar e de emissões atmosféricas,
nomeadamente: no estabelecimento de tectos de emissão nacionais, no Programa CAFE (Clean Air for
Europe) e na Estratégia Temática de Poluição Atmosférica.
Janeiro 2007 9
PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
no período até 2010. Refira-se que a demonstração de cumprimento da Directiva Tectos à
Comissão Europeia é feita num formato de reporte específico.
Em Maio de 2004 foi concluído um conjunto de documentos técnicos com este objectivo,
designados PTEN 2004. O documento agora apresentado, designado PTEN 2006,
consubstancia uma actualização das previsões de crescimento económico, da evolução da
procura de energia, de políticas de gestão de resíduos e de evolução agrícola até 2010,
consideradas nos trabalhos do PNAC 2006.
Não obstante ter-se como objectivo a coerência entre o suporte técnico do PNAC e do PTEN,
foi necessário para alguns sectores alterar os cenários desenvolvidos no âmbito do PNAC
2006 relativos a consumo de energia e quantidades produzidas. Estas alterações resultam
dos comentários dos agentes económicos no âmbito do processo de consulta desenvolvido
em Dezembro de 2006, durante o qual se solicitou a sua apreciação das variáveis de
actividade históricas e futuras, bem como das metodologias de estimativa de emissões
utilizadas. Em particular, foram alterados os cenários de procura de energia no sub-sectores
da refinação, da indústria da pasta e papel, da indústria do vidro e da cerâmica; dos
quantitativos produzidos no sub-sector da refinação e da indústria do vidro. No Capítulo 5,
nas secções dedicadas aos sub-sectores anteriormente referidos, e no Anexo V, são
detalhadas as alterações efectuadas.
Para uma apreciação mais fácil face ao documento PTEN2004, apresentam-se no Anexo I, de
uma forma sistemática, os principais factores de diferenciação. No entanto, salientam-se de
seguida, os principais pontos que sofreram actualização, e que são:
(i) cenário de projecção – considera-se apenas um cenário de projecção de emissões até
2010, dada a proximidade temporal;
(ii) as variáveis de actividade dos vários sectores - sempre que possível, foram utilizadas
variáveis de actividade do PNAC 2006, com vista à harmonização de ambos os documentos
de política nacional;
(ii) a metodologia de estimativa de emissões de SO2 - passou a utilizar-se a abordagem
que consta no National Inventory Report (NIR) e utilizada nos Inventários Nacionais de
Emissões reportados pelo Instituto do Ambiente (IA) à Convention on Long Range
Transboundary Air Pollution (CLRTAP). Desta forma as estimativas das emissões de SO2 são
calculadas em função do teor de S dos combustíveis em detrimento da utilização de factores
de emissão mássicos (g SO2/ GJ consumido), o que assegura a harmonização das
estimativas e facilita o ensaio de medidas de controlo de emissões pelo modelo RAINS.
Refira-se ainda que os factores de emissão e outros parâmetros necessários ao cálculo das
emissões são os utilizados pelo IA nos inventários nacionais e constantes no NIR versão draft
de 2006 (IA, 2006) ou, casos pontuais, os do CORINAIR (EEA, 2002).
Janeiro 2007 10
PTEN | Estimativa das Emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
(iii) a projecção das emissões de COVNM não provenientes da combustão – foram
utilizados os mais recentes valores de emissão em 2000 (submissão à CLRTAP de 2006
excepto para a produção de misturas betuminosas e refinação onde se efectuou estimativa
de emissões para 2000) que foram projectados para 2010 utilizando as taxas de evolução do
VAB actualizadas no âmbito do PNAC 2006.
O presente documento começa por apresentar uma síntese das emissões de GA para 2000 e
2010 no cenário de referência avaliando o cumprimento com os tectos nacionais (Capítulo
3). A descrição da cenarização das diversas variáveis de actividade é apresentada no
Capítulo 4, incluindo a metodologia utilizada, nomeadamente sobre cenários de evolução
demográficos, macroeconómicos e sectoriais. A estimativa das emissões de GA para 2010
decorrentes, maioritariamente, da evolução da procura de energia para os diversos sectores
é apresentada no Capítulo 5, que inclui igualmente uma síntese do potencial de eficácia
ambiental dos instrumentos em vigor identificados e analisados, em detalhe, no Anexo III.
Embora no âmbito do PTEN interesse uma leitura por tipo de poluente, respeitando a letra da
Directiva, este documento oferece uma leitura dos poluentes em cada sector de actividade
permitindo aos diversos agentes económicos uma melhor identificação do contexto em que
decorre a sua actividade.
Janeiro 2007 11
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
3 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO NACIONAL
DA DIRECTIVA TECTOS
Este capítulo apresenta uma síntese das emissões dos gases acidificantes e precursores de
ozono previstas em 2010 (GA), tendo em conta o potencial dos instrumentos em vigor para
a sua redução. A excepção é a Prevenção e Controlo Integrados da Poluição – PCIP -
(Decreto-Lei n.º 194/2000). Nas projecções de emissões aqui apresentadas não é
considerado o seu impacto na redução das emissões de NOx, SO2 e NH3 devido por um lado,
ao elevado grau de incerteza do seu potencial de redução e, por outro, por se prever o
cumprimento com os tectos para estes três poluentes, sem recorrer a este instrumento. Para
o caso dos COVNM, e apesar da incerteza associada à estimativa da eficácia ambiental da
PCIP, foi considerado o impacto de redução deste instrumento, no sentido de se apurar um
valor indicativo quanto à distância ao cumprimento do respectivo tecto.
A Figura 3.1 ilustra o posicionamento esperado em 2010, no cenário de referência, face aos
tectos acordados na Directiva Tectos. Constata-se o cumprimento com os tectos de emissão
nacional para três dos quatro poluentes. Os COVNM encontram-se marginalmente acima do
tecto (8%). No entanto, na avaliação do cumprimento do tecto de COVNM deve considerar-
se:
i) a grande incerteza associada às estimativas de COVNM em 2000 e por conseguinte em
2010. De entre os quatro poluentes contemplados na Directiva Tectos são as estimativas de
COVNM que apresentam maior nível de incerteza, devido: (i) à grande incerteza associada às
próprias metodologias de estimativa das emissões para o ano base (2000) que necessitam
de informação muito detalhada nem sempre disponível, (ii) à forma de projecção de
emissões até 2010 que utiliza taxas de crescimento do VAB que poderão não corresponder
linearmente ao crescimento das emissões, e (iii) à incerteza da estimativa do potencial de
redução de emissões devido à implementação dos instrumentos em vigor, em particular a
PCIP (ver Anexo III). Por esse motivo, a previsão de emissões de COVNM para 2010 deve
ser encarada com reservas.
ii) o efeito na redução das emissões de COVNM (e dos outros GA) das medidas adicionais
integradas no PNAC 2006 para o sector dos transportes, o qual neste momento não é
possível quantificar (ver Anexo III).
Janeiro 2007 12
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
133
160
242
250
69
90
194
180
0
200
n
250
100
150
kto
50
SO2 NOx NH3 COVNM
PTEN 06 [Cenário de Referência]
Tectos[ Directiva 2001/81/EC de 23 de Out.]
Figura 3.1
Po
Directiva 2001/81/CE (sem considerar o impacto da PCIP para SO2, NOx e NH3)
A T ses acidificantes no cenário de
fe concluir que:
O sector da oferta de energia é o principal responsável pelas emissões de SO2, com 64%
em 2000 e em 2010, relativamente ao total nacional;
Os transportes são os maiores emissores de NOx, contribuindo em 42% em 2000 e 37%
em 2010;
› A indústria é o sector de actividade que mais emite COVNM, tendo sido responsável por
41% do total nacional em 2000, antevendo-se uma ligeira diminuição para
2010;
› ultu cu o e
umento ção do sector para 85% em 2010;
› A ia dos sectores re ssões de 2000 a 2010.
sicionamento das emissões em 2010 no cenário de referência face aos tectos acordados na
abela 3.1 apresenta uma síntese das emissões de ga
re rência, por sector de actividade. Uma análise mais detalhada permite
›
›
40% em
A agric
a
ra e pe
na contribui
ária emitiu cerca de 84% de NH3 em 2000, prevend -se um lig iro
maior duz as suas emi par
Janeiro 2007 13
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
T 3.1abela
Síntese das emissões de GA no cenário de referência em 2000 e 2010
Unidade: Gg
Oferta de
energia Indústria Transportes
Doméstico e Serviços
Agricultura e Pecuária
Resíduos Total
SO2 160
2000 189.8 95.9 3.5 5.5 2.3 0.04 297.0
2010 84.7 42.3 0.9 3.4 1.5 0.03 132.9
NOx 250
2000 64.3 53.2 113.3 21.1 18.3 0.73 271.0
2010 51.2 56.1 89.2 33.3 11.4 0.78 242.0
COVNM 180
2000 33.9 105.9 68.3 41.5 4.0 7.29 260.8
2010 23.6 76.7 38.8 46.9 3.8 4.39 194.2
NH3 90
2000 0.0 3.4 1.5 0.0 61.3 6.79 73.0
2010 0.0 3.7 1.8 0.0 59.1 4.61 69.3
Desde a Tabela 3.2 à Tabela 3.5 e Figura 3.2 à Figura 3.5 apresentam-se os valores de
emissões de gases acidificantes para 2000 e em 2010 descriminadas para os vários sectores
e actividade. No Anexo II é ainda apresentada a síntese de emissões no formato NFR
(National Format Report) utilizado no reporte à CLRTAP.
Entre 2000 e 2010 a maioria dos sectores reduz as suas emissões para os quatro poluentes.
Esta redução é devida: (i) à revisão em baixa da evolução das variáveis de actividade em
2010, em particular a produção e consumo de energia e as taxas de crescimento do VAB
para os diversos sectores, e (ii) à implementação dos instrumentos de política em vigor.
Prevê-se um aumento de emissões de 2000 para 2010 para: NOx proveniente da indústria,
residencial e serviços e resíduos; NH3 da indústria e transportes e COVNM do sector
residencial e serviços. O aumento de emissões na indústria não se deverá concretizar devido
à implementação da PCIP, não considerada nestas projecções conforme referido
anteriormente. O aumento das emissões de COVNM é devido ao aumento da utilização de
lenhas no sector residencial. O aumento das emissões de NOx no sector residencial e
serviços deve-se ao aumento do consumo de gasóleo no sector dos serviços.
d
Janeiro 2007 14
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
Tabela 3.2
Emissões de SO2
Sectores C. de Referência
(unidades: Gg) 2000 2010
1. Oferta de energia 189.76 84.74
1.1 Geração de electricidade 143.34 34.47
1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos
46.31 50.27
1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.11 0.00
2. Indústria e Construção 95.89 42.30
2.1 Indústria extractiva 0.32 0.12
2.2 Metalurgia (inclui SN) 9.35 0.13
2.3 Química 14.20 4.66
2.4 Têxteis 13.00 2.66
2.5 Pasta e papel 30.74 14.59
2.6 Madeira e Cortiça 3.33 1.15
2.7 Cimento 2.03 2.07
2.8 Cerâmica 7.43 9.77
2.9 Vidro 2.07 3.00
2.10 Alimentação e bebidas 10.50 3.38
2.11 Metalomecânica e outras 0.89 0.16
2.12 Construção e obras públicas 2.03 0.60
3. Transportes (s/ bancas internacionais) 3.51 0.94
4. Outros Sectores 7.85 4.94
4.1 Terciário 5.41 3.32
4.2 Doméstico 0.05 0.11
4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 2.34 1.49
4.4 Resíduos(1) 0.04 0.03
5. Total 297.00 132.91
Notas: (1) Integra aterros e águas residuais
Tecto Nacional de Emissão para SO2 160
Janeiro 2007 15
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
Tabela 3.3
Emissões de NOX
Sectores C. de Referência
(unidades: Gg) 2000 2010
1. Oferta de energia 64.33 51.19
1.1 Geração de electricidade 57.10 35.33
1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos 6.96 15.85
1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.26 0.00
2. Indústria e Construção 53.23 56.10
2.1 Indústria extractiva 0.88 1.20
2.2 Metalurgia (inclui SN) 0.75 1.55
2.3 Química 5.54 4.89
2.4 Têxteis 2.63 1.83
2.5 Pasta e papel 9.25 10.07
2.6 Madeira e Cortiça 0.87 0.82
2.7 Cimento 14.03 14.51
2.8 Cerâmica 3.31 3.50
2.9 Vidro 3.98 4.71
2.10 Alimentação e bebidas 2.87 2.94
2.11 Metalomecânica e outras 0.56 0.59
2.12 Construção e obras públicas 8.56 9.48
3. Transportes 113.26 89.23
4. Outros Sectores 40.16 45.46
4.1 Terciário 15.63 27.85
4.2 Doméstico 5.46 5.41
4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 18.34 11.41
4.4 Resíduos(1) 0.73 0.78
5. Total 270.98 241.98
Notas: (1) Integra aterros e águas residuais
Tecto Nacional de Emissão para NOx 250
Janeiro 2007 16
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
Tabela 3.4
Emissões de COVNM
Sectores C. de Referência
(unidades: Gg) 2000 2010
1. Oferta de energia 33.90 23.65
1.1 Geração de electricidade 0.6 1.5
1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos
32.7 20.8
1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.6 1.3
2. Indústria e Construção 105.93 76.73
2.1 Indústria extractiva 0.15 0.19
2.2 Metalurgia (inclui SN) 2.21 0.07
2.3 Química 43.18 24.94
2.4 Têxteis 0.42 0.36
2.5 Pasta e papel 12.83 13.09
2.6 Madeira e Cortiça 2.21 2.32
2.7 Cimento 2.61 0.90
2.8 Cerâmica 2.09 2.12
2.9 Vidro 0.04 0.05
2.10 Alimentação e bebidas 12.80 8.33
2.11 Metalomecânica e outras 2.45 1.22
2.12 Construção e obras públicas 24.94 23.14
3. Transportes 68.27 38.79
4. Outros Sectores 52.74 55.08
4.1 Terciário 4.9 4.8
4.2 Doméstico 36.6 42.1
4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 4.0 3.8
4.4 Resíduos(a) 7.29 4.39
5. Total 260.84 194.24
Notas: (1) Integra aterros e águas residuais
Tecto Nacional de Emissão para COVNM 180
Janeiro 2007 17
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
Tabela 3.5
Emissões de NH3
Sectores C. de Referência
(unidades: Gg) 2000 2010
1. Oferta de energia 0.00 0.00
1.1 Geração de electricidade 0.00 0.00
1.2 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos 0.00 0.00
1.3 Outros sub-sectores da indústria de energia 0.00 0.00
2. Indústria e Construção 3.41 3.69
2.1 Indústria extractiva 0.00 0.00
2.2 Metalurgia (inclui SN) 0.00 0.00
2.3 Química 3.41 3.69
2.4 Têxteis 0.00 0.00
2.5 Pasta e papel 0.00 0.00
2.6 Madeira e Cortiça 0.00 0.00
2.7 Cimento 0.00 0.00
2.8 Cerâmica 0.00 0.00
2.9 Vidro 0.00 0.00
2.10 Alimentação e bebidas 0.00 0.00
2.11 Metalomecânica e outras 0.00 0.00
2.12 Construção e obras públicas 0.00 0.00
3. Transportes (s/ bancas internacionais) 1.51 1.78
4. Outros Sectores 68.08 63.75
4.1 Terciário 0.00 0.00
4.2 Doméstico 0.00 0.00
4.3 Agricultura, floresta, pecuária e pesca 61.29 59.14
4.4 Resíduos(a) 6.79 4.61
5. Total 72.99 69.23
Notas: (1) Integra aterros e águas residuais
Tecto Nacional de Emissão para NH3 90
Janeiro 2007 18
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
SO2
0 50 100 150 200
Oferta de energia
Indústria
Transportes
Doméstico e Serviços
Agricultura ePecuária
Resíduos
kt
2010
2000
- 55 %
- 56 %
- 73 %
- 37 %
- 37 %
- 26%
Figura 3.2
Variação das emissões sectoriais de SO2 no período 2000-2010
NOx
0 20 40 60 80 100 1
Oferta de energia
Indústria
Transportes
Doméstico e Serviços
Agricultura e Pecuária
Resíduos
kt20
2010
2000- 38 %
+ 37 %
- 20 %
+ 7 %
+ 5 %
- 21 %
Figura 3.3
Variação das emissões sectoriais de NOx no período 2000-2010
Janeiro 2007 19
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
NH3
0 10 20 30 40 50 60 70
Oferta de energia
Indústria
kt
Transportes
Doméstico e Serviços
Agricultura e Pecuária
Resíduos
2010
2000
+ 7 %
+ 16 %
- 4 %
- 32 %
Figura 3.4
Variação das emis
sões sectoriais de NH3 no período 2000-2010
COVNM
0 20 40 60 80 100 120
o e Serviços
Resíduos
Oferta de energia
kt
Indústria
Transportes
Doméstic
Agricultura e Pecuária
2010
2000
- 30
- 28 %
+ 12 %
- 5 %
- 43 %
- 40 %
Figura 3.5
Variação das emissões sectoriais de COVNM no período 2000-2010
No que respeita ao efeito dos instrumentos em vigor prevê-se uma redução em 2010 de
189.2 kt SO2 , 5.4 kt de NOx , 0.08 kt de NH3 e 49.4 kt de COVNM (Tabela 3.6). Não está
Janeiro 2007 20
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
aqui contabilizada a redução de emissões associ
contabilizado para os COVNM) e das Directivas 9
Transportes.
ado à implementação da to apenas
8/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE no sector dos
Tabela 3.6
PCIP (efei
Potencial de Redução das Emis de Gase difican m 201sões s Aci tes e 0
Instrumentos de Política SO2 NOx NH COVN3 M
52.38 4.29 Directiva das Grandes ações de Combustão Instal(Directiva 2001/80/CE)
[GE, Ref] [GE, Ref]
- -
Directiva 1999/32/CE e Decreto-Lei n.º 281/2000(Redução do teor de enxofre em determinadoscombustíveis líquidos derivados do petróleo)
120.16
[OdE,
Ind,RSA]
- - -
16.62 0.76 1 Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão dosistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energéticanos Edifícios; Programa Água Quente Solar paraPortugal [OdE, RSA] [OdE,RSA]
-
[OdE,RSA]
16.15 Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de24 de Setembro e Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 deAgosto)
Não avaliado. devido à grande incerteza
[Ref, Ind]
7.74 Directiva 94/63/CE e Portaria nº 646/97 (Controlo dasemissões resultantes do armazenamento de gasolinase sua distribuição)
- - -
[Ref]
13.26 Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei nº 242/2001(Redução das emissões resultantes da utilização desolventes orgânicos em determinadas actividades einstalações)
- - -
[Ind]
10.40 Directiva 2004/42/CE e Decreto-Lei nº180/2006(limitação de emissões de COV resultantes dautilização de solventes em determinadas tintas evernizes e em produtos de retoque de veículos)
- - -
[Ind]
Transportes
Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE e AcordoACEA (Controlo das emissões provenientes veículos amotor, Especificações ambientais para gasolina s/chumbo e combustível para motores diesel, e Reduçãodas Emissões SO2 provenientes combustãocombustíveis
Não determinado.
Não é possível quantificar o impacto destes intrumentos na redução das emissões de GA por não serem calculadas emissões no cenário Business as
Usual.
Acordo Voluntário com as associações da indústriaautomóvel 0.00 0.00 0.00 0.00
Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.04 0.33 0.08 0.80
Total 189.20 5.38 0.08 49.36
Legenda:
OdE: Oferta de Energia, GE: Geração de Electricidade, Ind: Indústria, RSA: Doméstico, Serviços e Agricultura, Ref: Refinação, Solv: Consumo de solventes
Janeiro 2007 21
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
Na Figura 3.6 apresenta-se a redução de emissões nos vários sectores de actividade
(contribuição percentual de cada sector para a redução total em 2010) devido à
implementação dos instrumentos em vigor, com excepção da PCIP para o SO2, NOx e NH3.
No gráfico não é considerado o esforço de redução do sector dos transportes visto não ser
possível determinar o esforço total efectuado pelo sector.
A metodologia de projecção de emissões para este sector apesar de considerar os efeitos na
redução de emissões destes instrumentos não permite a sua quantificação porque não são
estimadas emissões no cenário Business as Usual (sem considerar a implementação das
Directivas 98/69/CE; 98/70/CE e 99/32/CE). Por este motivo não é possível estimar a
diferença entre as emissões em 2010 com e sem estes instrumentos em vigor. No entanto,
estas Directivas têm impacto significativo na redução das emissões de GA, prevendo-se que
o sector dos transportes venha a efectuar um esforço de redução de emissões relevante até
2010. O acordo voluntário com as associações da indústria automóvel (acordo
ACEA/JAMA/KAMA) tem um impacto muito reduzido nas emissões de SOx (0.005 kt SOx em
2010) e prevê-se que a Directiva sobre Biocombustíveis reduzirá as emissões dos quatro
poluentes mas em valores inferiores a 1kt.
0.00
10.00
20.00
30.00
40.00
50.00
60.00
70.00
80.00
90.00
110.00
120.00
130.00
kt 100.00
140.00
180.00
SO2
150.00
160.00
170.00
190.00
200.00
NOx NH3 COVNM
RSA: Outros Sectores
IND: Indústria, Construção e Obras Públicas
REF:Refinação, armazenamento e distrib. de prod.Petrolíferos
GE:Geração de electricidade
48% GE
27% REF
68% IND
32% REF
18% IND
2% RSA
68% GE27% REF
5% RSA
5% RSA0
Figura 3.6
Esforço de redução dos diversos sectores (excepto transportes) devido à implementação dos
instrumentos em vigor com excepção da PCIP para para SO2, NOx e NH3
No que respeita à contribuição relativa dos diversos sectores (excepto transportes) no
redução em 2010. A redução do teor de enxofre nos combustíveis e a Directiva das Grandes
esforço total de redução de emissões por meio da implementação dos instrumentos em
vigor, o sector electroprodutor será o principal responsável pela diminuição do SO2 em 2010
(48% do esforço total de redução de SO2 em 2010), seguido pela refinação com 32% do
total do esforço, a indústria com 18% e o doméstico e serviços com 2% do esforço total de
Janeiro 2007 22
PTEN | Avaliação do cumprimento nacional da Directiva Tectos
Instalações de Combustão (GIC) são os principais instrumentos que levam a esta redução de
emissões.
Para o NOx o sector electroprodutor irá efectuar o maior esforço de redução em 2010, com
68% do esforço, seguido da refinação com 27% e o residencial, serviços e agricultura
contribuem marginalmente para a redução de NOx em 2010 com 5% do esforço total de
redução. Esta é devida à implementação da Directiva GIC e a medidas como o Programa
Água Quente Solar para Portugal que promovem a eficiência energética e assim reduzem os
consumos de energia neste sectores.
Nos sectores electroprodutor, refinação e distribuição de produtos petrolíferos, indústria e
residencial, serviços e agricultura não ocorre esforço de redução das emissões de NH3.
Para o SOx, NH3 e NOx, e em particular para os dois últimos, a implementação da PCIP irá
levar à redução de emissões por parte da indústria, refinação, electroprodutor e pecuária
(este último apenas para o NH3). Prevê-se que estes sectores venham a contribuir de forma
gnificativa para o esforço total de redução destes poluentes em 2010, diminuindo assim o
peso relativo do sector electroprodutor e da refinação. No entanto, conforme referido, não é
stimado neste momento o impacto da PCIP dada a sua grande incerteza.
elativamente aos COVNM (inclui impacto da PCIP), é sobretudo a indústria (68% do esforço
de redução de COVNM) que contribuem para esforço total de redução em 2010. No
entanto também a refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos (27%
o esforço) desempenha um papel importante na redução de emissões. Os sectores da
geração de electricidade e residencial, serviços e agricultura têm uma contribuição pouco
significativa no esforço total de redução, respectivamente de 0.1% e 5%.
A r
e refi
orgânicos e aplicação de tintas e vernizes em todos os sectores excepto
dois últimos instrumentos são os responsáveis pela redução de emissões de COVNM em
2010 levada a cabo pelo sector residencial e serviços (5% do esforço total de redução)
si
e
R
total
d
edução de emissões de COVNM é concretizada sobretudo através da PCIP para a indústria
nação e da legislação para a redução de emissões resultantes da utilização de solventes
transportes. Estes
Janeiro 2007 23
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
4 CENARIZAÇÃO DA ACTIVIDADE SECTORIAL
ATÉ 2010
actividade utilizadas para estimativa das emissões de GA. Conforme referido anteriormente,
har
con
rep i para autonomizar a leitura do PTEN. No entanto para os sectores da refinação,
cerâmica, vidro e pasta e papel considerou-se necessário alterar os cenários desenvolvidos
agentes de 2006. As alterações efectuadas são detalhadas no
p anteriormente.
mpacto nas emissões de GA
2010 - cenário de referência. Este impacto
das que levam à alteração do perfil de consumos de energia.
serv issões de GA) os
seguintes instrumentos:
› e Setembro de
terno de electricidade (meta para Portugal: 39%, em
2010);
› ão Conselho Ministros
n.º 154/2001, de 19 Outubro);
› EN, 2005);
› Programa P3E, Eficiência Energética nos Edifícios;
› Programa Água Quente Solar para Portugal.
Nesta secção apresentam-se as metodologias de projecção das diversas variáveis de
foram utilizadas as projecções de variáveis de actividade do PNAC 2006, com vista à
monização de ambos os documentos de política nacional. Desta forma, a informação
stante nesta secção é muito semelhante à constante no PNAC, tendo-se optado por
eti-la aqu
no âmbito do PNAC com as informações obtidas na sequência do processo de consulta dos
económicos em Dezembro
Ca ítulo 5 nas secções dedicadas a cada um dos sub-sectores referidos
Na construção destas projecções foi tida em linha de conta o i
das políticas e medidas actualmente em vigor até
faz-se sentir ou directamente nas emissões através de por exemplo implementação de
limites de emissão que obrigam à implementação de medidas de controlo, ou indirectamente
através de medi
Ao nível dos consumos de energia, têm impacto nos consumos dos sectores residencial e
iços, electroprodutor e refinação (e subsequentemente, nas em
Directiva 2001/77/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 d
2001 relativa à Promoção da produção de electricidade a partir de fontes renováveis de
energia (E-FRE) no mercado in
Programa E4, Eficiência Energética e Energias Endógenas (Resoluç
Novo plano de expansão do sistema electroprodutor2(R
Janeiro 2007 24
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Ao nível de impacto directo nas emissões de GA levam à redução de emissões nos sectores
oferta de energia, indústria, serviços, residencial e agricultura, os seguintes
rumentos:
da
inst
› relativos ao limite de emissões de
SO2 e NOx provenientes das Grandes Instalações de Combustão (GIC);
› creto-Lei n.º 194/2000 relativos à Prevenção e Controlo
›
› Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei n.º 242/2001 relativos à redução das emissões de
2/CE e Decreto-Lei nº181/2006 relativos à limitação de emissões de
COV resultantes da utilização de solventes em determinadas tintas e vernizes e em
› Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE e Acordo ACEA relativos aos contr
emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/
0/EC) transposta para o direito nacional no
›
ulos a Gás Natural na frota de veículos da Carris e da STCP; Incentivo ao abate
de veículos em fim de vida e redução das velocidades praticadas em AE interurbanas.
› Directiva 98/70/CE e Decreto-Lei n.º 104/2000 e Directiva 1999/32/CE e Decreto-Lei n.º
281/2000 relativas à redução do teor de enxofre nos combustíveis;
Directiva 2001/80/CE e Decreto-Lei n.º 178/2003
Directiva 96/61/CE e De
Integrados da Poluição (PCIP);
Directiva 94/63/CE e Portaria n.º 646/97 relativos ao controlo das emissões de COV
resultantes do armazenamento de gasolinas e da sua distribuição;
COV resultantes da utilização de solventes orgânicos;
› Directiva 2004/4
produtos de retoque de veículos;
olo das
chumbo e combustível para motores diesel e Redução das Emissões SO2 provenientes
combustão combustíveis líquidos, respectivamente;
› Directiva sobre Biocombustíveis (2003/3
Decreto-Lei n,º 62/2006;
Expansão do Metropolitano de Lisboa; construção do Metropolitano Sul do Tejo, do Metro
do Porto e do Metro Ligeiro do Mondego; Alteração da oferta de CP; Ampliação da frota
de Veíc
2 REN, 2005. Perspectivas de evolução do sistema electroprodutor Português no período 2006-2025. Rede Eléctrica Nacional, S.A., Junho de 2005
Janeiro 2007 25
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
No
emi
mes
4.1 CENÁRIOS DE EVOLUÇ
tes e Ambiente - CEEETA e envolveu a
realização das seguintes tarefas sequenciais:
› Adopção de cenários demográficos, macroeconómicos, sectoriais e de preços da energia,
de médio-longo prazo. Nesta revisão do PTEN foram abandonados os dois cenários
contrastados (alto e baixo) d
2010.
› Tradução dos cenários económicos em cenários de procura de energia utilizando um
ergia assente na metodologia MEDEE .
› Es participação das Regiões Autónomas no cenário de procura de energia e
diz respeito apenas
às emissões registadas no território do Continente pelo que os resultados globais obtidos
a partir dos cenários sócio-económicos e energéticos foram corrigidos para se
impacto das Regiões Autónomas em termos de cons
4.1 ná e e ão og
Tendo em c tados do censo de 2001, o cenário reti ução s
ue se apresenta na Tabela 4.1 e na Tabela 4.2. Dado o horizonte
sti dop mai ue u rio demográfico, dada
a na ral das variáveis envolvidas.
final desta secção apresenta-se uma síntese do impacto destes instrumentos nas
ssões de GA. No Anexo III é feita uma descrição detalhada da forma de cálculo do
mo.
ÃO DA PROCURA DE ENERGIA 2000-
2010
O processo de produção de cenários de consumos de energia até 2010 foi desenvolvido pelo
Centro de Estudos da Economia da Energia Transpor
ado faltarem apenas 3 anos para o ano de cumprimento,
modelo de simulação da procura de en 3
timativa da
sua dedução no balanço nacional. Contrariamente ao PNAC, o PTEN
deduzir o
umos de energia e de emissões.
.1 Ce rios d voluç Dem ráfica
onta os resul
variáveis demográficas é o q
do para a evol da
temporal em causa, não se ju
tureza semi-estrutu
fica a a ção de s do q m cená
3Modèle Européen de Demande d’Énergie. Ver, por exemplo: Chateau, B., B. Lapillone, G. Leo, Le modèle européen de demande en énergie a long terme MEDEE 3. Description résumée et nouveaux
alternativos)", Edição GEBEI e Direcção-Geral de Energia, 1981.
développements. Rapport EUR 9970 FR, Direction Générale Science, Recherche et Développement, Commission des Communautés Européennes, Bruxelles, 1985. MARTINS, Á.; NETO, C.; BAGUENIER, H.;MATIAS, L.; RIBEIRO, S.; SOUSA, A.; CRAVO, J.; "A Procura de Energia em Portugal (cenários
Janeiro 2007 26
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.1
População, número de famílias e dimensão média da família
1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020
População1 (milhares) 9 860 10 036 10 243 10 430 10 597 10 730 10 824
Dimensão média das famílias (n.º pessoas)
3.23 3.07 2.91 2.80 2.68 2.57 2.47
Número famílias (milhares)
3 054 3 271 3 525 3 739 3 956 4 172 4 383
Nota: 1Cenário CISEP corrigido com os resultados do Censo da População (2001) Fonte: CISEP, 2001
Tabela 4.2
Taxas anuais de evolução de variáveis demográficas
1990-1995
1996-2000
2001-2005
2006-2010
2011-2015
2016-2020
Taxa média anual de crescimento da população (%)1
0.36 0.41 0.36 0.32 0.25 0.17
Taxa de evolução da dimensão média da família (%)2
-0.99 -1.05 -0.81 -0.81 -0.81 -0.81
Notas: 1Taxa de crescimento no período 2000-2005 corrigida tendo em conta as taxas dos intervalos adjacentes; 2A partir de 2005 adoptou-se a taxa de evolução dos cenários da DKTE implícita no cenário adoptado no PNAC.
4.1.2 Cenários Macroeconómicos e sectoriais
A revisão dos cenários macro-económicos e sectoriais suportou-se em informação
actualizada, nomeadamente: (i) novos dados relativos às contas nacionais no período 2000-
2005 (INE, 2006) e (ii) hipóteses relativas às taxas de crescimento do PIB entre 2005 e
2010 a partir do documento do Governo Português “
Fonte: CISEP, 2001.
Programa de Estabilidade e Crescimento
2005-2009, Actualização de Dezembro de 2005”.
ríodo 2005 a 2010,
quando comparadas com exercícios anteriores, bem como uma alteração da estrutura do
VAB inter e intra-sectorial, considerada para efeito de simulação da evolução da
energia nos dif
A Figura 4.1 compara, em termos de índice com base 100 em 2000, o actual cenário da
variável PIB, face ao exercício de cenarização anterior (PNAC 2004). A Tabela 4.3 e a Tabela
entam os d s ce e ev acro ca q
serviram de base para a definiçã c or im h
(i) 2000 - 2005: valores históricos, tendo por base as Contas nacionais anuais preliminares
A integração destas actualizações, relativas a variáveis macro-económicas e sectoriais,
induziu uma revisão em baixa das taxas de crescimento do PIB para o pe
procura de
erentes sectores de consumo final.
4.4 apres ados históricos e o nários d olução m -económi ue
o dos novos enários sect iais. Assim, porta sublin ar o
seguinte:
(Base 2000), (INE, 2006);
Janeiro 2007 27
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
(ii) 2005 - 2010: taxas de crescimento anual do PIB, constante no Programa de Estabilidade
e Crescimento 2005-2009, Actualização de Dezembro de 2005. Dado que esta evolução
termina em 2009, a equipa técnica considerou para 2010 a manutenção da taxa de
crescimento do ano anterior.
Em
vari
energia nos sectores da procura de energia, com excepção do sector residencial, é modelada
nsiderando hipóteses sobre a variação do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nos respectivos
sectores (Agricultura, Florestas e Pescas, Indústria, Construção e Obras Públicas e Serviços),
cujos valores são apresentados na Tabela 4.5 e Tabela 4.6. Uma redução das taxas de
crescimento do PIB e
consumos de energia e das respectivas emissões d redução do consumo
de energia nos sectores irá ind meno cimento dos sectores da oferta d
ament ectroprodutor.
da ev IB e a a
transporte de mercadorias e na aquisição de novo parque automóvel,
equências negativas em termos de tecnologias mais eficientes.
termos metodológicos, os sectores directamente afectados por uma actualização destas
áveis são os sectores da procura e da oferta de energia. A evolução do consumo de
co
dos VAB sectoriais irá, por conseguinte, induzir uma redução dos
e GA. Além disso, a
finais uzir um r cres e
energia, nomead e no sector el
Importa referir o impacto olução do P em variáv is de procur de mobilid de,
nomeadamente no
com cons
Tabela 4.3
PIBpm ica do constantes - Dados históricos 2000-2005 na Ópt Produto a preços
Dados históricos
2000 2001 2002 2003 2004 2005
PIB pm (Milhões de Euros 2000)
122 270 124 735 125 687 124 279 125 624 126 046
2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005
Taxas de crescimento anuais ou médias anuais (%)
2.0 0.76 -1.12 1.08 0.34
Fonte (in PNAC, 2006): INE - Contas nacionais anuais preliminares (Base 2000), versão Março 2006
Janeiro 2007 28
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Fonte: PNAC 2006,
gura 4.1
Instituto do Ambiente, Maio 2006
Fi
Evoluçã ices de PIBpm (Produto Interno Bruto a preços mercado) is
exercíc ormenor olução ndices de
PIBpm par ríodo 2000-2010 (b).
o dos índ de , para os do
ios de cenarização no período 2000-2020 (a). P da ev dos í
a o pe
Tabela 4.4
PIBpm na Óptica do Produto a preços constantes - Cenário 2005-2010
Dados de projecção
2005 2006 2007 2008 2009 2010 (a)
PIB pm (Milhões de Euros 2000)
126 046 127 432 129 726 132 839 136 824 140 929
2005-2006 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010
Taxas de crescimento anuais ou médias anuais (%)
1.10 1.80 2.40 3.00 3.00
Fontes (In PNAC, 2006):
INE - Contas nacionais anuais preliminares (Base 2000), Março 2006
Ministério das Finanças e da Administração Pública. PEC - Programa de estabilidade e crescimento 2005-2009, versão de Dezembro de 2005. Para 2010, a equipa técnica considerou a manutenção da taxa de crescimento do ano anterior.
Os cenários sectoriais incluem não só os cenários sócio-económicos, mas igualmente os
cenários tecnológicos associados ao consumo de energia. Com base no modelo de procura de
energia foram produzidas as estimativas das emissões associadas aos cenários considerados.
Janeiro 2007 29
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.5
Cenários sectoriais (VAB, taxas médias de crescimento anual, %)
SECTOR 2000-2005 2005-2010
Agricultura -2.4 -1.6
Energia 3.6 3.3
Indústria -0.2 1.8
Construção -4.0 2.6
Serviços 1.4 2.5
VAB Nacional 0.7 2.3 Fonte: PNAC 2006, Instituto do Ambiente, Maio 2006
Tabela 4.6
Cenários sectoriais Industria (VAB, taxas médias de crescimento anual, %)
INDÚSTRIA - SUB-SECTORES 2000-2005 2005-2010
Ind. extractivas -0.6 2.9
Alimentares 0.6 2.7
Bebidas 0.6 2.2
Tabaco 0.6 1.3
Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes -2.0 -1.3
Madeira, Cortiça e Mobiliário 0.8 2.4
Pasta, Papel e Artes Gráficas 0.4 3.7
Química, Borracha e Plásticos -1.1 2.7
Cerâmica e Outros Minerais não metálicos -1.9 3.1
Vidro -1.9 2.7
Cimento e Outros Materiais de Construção -1.9 2.7
Siderurgia 1.8 2.5
Metalurgia 1.8 2.5
Metalomecânica e Outras Indústrias Transformadoras 0.5 2.3
TOTAL INDÚSTRIA -0.2 1.8
Fonte: PNAC 2006, Instituto do Ambiente, Maio 2006
4.1.3 Geração de Electricidade
A estimativa da evolução das emissões de gases acidificantes abrangidos pelo PTEN (apenas
Portugal Continental) neste sector, suportou-se nos cenários de evolução da procura de
electricidade, trabalhados pelo CEEETA (REN, 2005) no âmbito do trabalho de actualização
do PNAC 2006. Foram consideradas ainda hipóteses de evolução do consumo de electricidade
Janeiro 2007 30
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
nas regiões autónomas, para ser possível a sua dedução, uma vez que estas não estão
incluídas na Directiva Tectos.
Estes novos cenários permitem estimar a evolução da quantidade de energia eléctrica a
produzir e a respectiva configuração do sistema ele
ução das emissões de GA (Continente) neste sector no cenário BAU
(sem a integração dos efeitos dos instrumentos em vigor até 2010), recorreu-se, como para
sector electroprodutor, aos novos cenários de evolução da procura de energia elaborados
no âmbito do PNAC 2006, tendo-se considerado a manutenção da quota de mercado actual
as refinarias nacionais até ao seu limite de capacidade4. Estes novos cenários de consumo
final de energia e as hipóteses sectoriais permitem estimar a evolução da quantidade de
produtos petrolíferos processados e a respectiva configuração das unidades de
nacionais.
Ao contrário das previsões estabelecidas para o sector electroprodutor (onde os consumos de
electricidade são restringidos ao nível de Portugal continental) as estimativas de consumo de
produtos petrolí do consumo final de energia ao nível de
Portugal nos s ão, Agricul Tran s, Serviços, e
Doméstico, uma ção se si o co te.
Estas projecções, completadas com os consumos de produtos petrolíferos não energéticos
(e.g. lubrificantes) e os consumos derivados dos sectores da oferta de energia (incluindo
cogeração), permitem estimar os consumos de produtos petrolíferos expressos em energia
primária. Tendo em conta as previsões de evolução do consumo de produtos petrolíferos
ctroprodutor nacional (ou continental).
Como nas projecções anteriores, as previsões de consumo de electricidade ao nível nacional
são baseadas em projecções do consumo final de energia nos sectores Indústria, Construção
e Obras públicas, Agricultura, Transportes, Serviços e Residencial. Com base na
determinação do consumo final de energia eléctrica destes sectores, dos consumos derivados
dos sectores da oferta de energia e das perdas de transporte e distribuição, é definido o
consumo total de energia eléctrica.
Tendo em conta as previsões de evolução do consumo de electricidade apresentadas
anteriormente para o período 2000-2010 e considerando um cenário hidrológico médio para
a determinação da produção termoeléctrica, foram estimados os consumos de combustíveis
até 2010, conservando, neste cenário de base, as hipóteses tecnológicas descritas no
documento Evolução do Sistema Electroprodutor 2004-2025 (REN, 2005).
4.1.4 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos
Para estimativa da evol
o
d
refinação
feros são baseadas em projecções
ectores da Indústria, Construç tura, sporte
vez que as duas unidades de refina tuam n ntinen
4 Em 2000, as quantidades processadas representavam cerca de 78% do consumo primário. Segundo os dados da GalpEnergia, a capacidade máxima de refinação situa-se nos 15,8 Tg de produtos processados.
Janeiro 2007 31
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
para o período 2000-2010 e considerando um cenário de manutenção da quota de mercado
actual das refinarias nacionais até ao limite das suas capacidades (cerca de 15,8 Tg/ano –
Fonte: GalpEnergia), são estimados, por um lado, os consumos de combustíveis associados
ao sector, conservando, neste cenári estrutura sum ombustível e o
valor do consumo uni or quantidade processada em 2000 e, por
outro lado, as quantidades de produtos processados nas refinarias nacionais.
5 Outros sub-sectores da indústria de energia
Este sub-sector, a extracção e transformação de combustíveis sólidos, a
produção de gá a distribuição e o armazenamento de gás natural,
é pouco signific s de emissões atmosféricas s de as emissões do
sector de prod e distribuição de ene Para ação das
emissões neste sub-sector, são determinantes os consumos de combustíveis fósseis nas
actividades de produção de coque, de gás de cidade e na extracção de carvão. Dado o
declínio das acti e combustíveis sólidos e d de em Portugal
e o pouco signi de gases aci tes, tras indústrias
energéticas (tra armazenamento de g sub-sector não
requer, no âmbi tamento detalhado.
4.1.6 Indústria e Construção
A modelação da procura de energia por parte do sector industrial segue, à semelhança da
metodologia adoptada para os restantes sectores da procura de energia, uma abordagem
“bottom-up”. A ergia útil, em termos de calor de processo, vapor,
carburantes e são estimadas a pa s ce de actividade,
constituindo a de cada sector a variáve para a ligação
da actividade ec rgia.
A evolução da eficiência na transformação da energia e da concorrência entre formas de
energia final é consi volução de ógicos e de
cenários de pre o que se refere à evoluçã tens energética (ver
Tabela 4.7) no ncia, os índices tomados m d rio tecnológico
tendencial, com melhorias de eficiência implícitas não decorrentes d
o de base, a de con o por c
tário de energia p observados
4.1.
que incluía em 2000
s de cidade e o transporte,
ativo em termo (meno 2% d
ução, transformação rgia). a inventari
vidades de produção d e gás de cida
ficado, em termos de emissões difican das ou
nsporte, distribuição e ás natural), este
to deste estudo, um tra
s necessidades de en
electricidade específica rtir do nários
variável “valor acrescentado” l proxy
onómica ao consumo de ene
dera, de modo informal, a e cenários tecnol
ços da energia. N o da in idade
cenário de referê decorre o cená
irecta ou indirectamente
de políticas activas de redução das emissões de gases poluentes mas sim do progresso
técnico esperado. O modelo foi calibrado para 2000 mas para 2005 os índices foram
calculados tendo em conta a evolução dos consumos de energia observados até 2004 e
tendenciais para 2005.
Janeiro 2007 32
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.7
Evolução da intensidade energética (base 1.00 em 2000)
SECTOR 2005 2010
Indústrias extractivas – carburantes 1.159 1.154
Indústrias extractivas – outros 1.051 1.105
Indústrias extractivas - electricidade 1.104 1.189
Metalúrgicas – vapor, calor de processo 1.217 1.158
Metalúrgicas – electricidade 0.923 0.910
Químicas – vapor, calor de processo, carburantes, outros 0.997 0.959
Químicas – electricidade 1.159 1.218
Têxteis – electricidade 0.896 0.871
Têxteis - vapor 1.159 1.134
Pasta e papel – vapor 0.975 0.924
Pasta e papel – electricidade 1.104 1.160
Madeira – vapor 1.159 1.134
Madeira – electricidade 0.754 0.729
Cimento – calor de processo 1.051 1.051
Cimento – electricidade 0.949 0.924
Cerâmica/vidro – calor de processo 1.025 1.013
Cerâmica/vidro – vapor 1.025 1.051
Cerâmica – electricidade 1.000 1.000
Vidro – electricidade 1.000 1.000
Alimentares – vapor, calor de processo 1.077 1.052
Alimentares – electricidade 1.051 1.078
Restantes – vapor 0.975 0.949
Restantes – electricidade 1.217 1.279
Todos os sectores – carburantes 0.949 0.898
Siderurgia – calor de processo 1.000 1.000
Siderurgia – vapor 0.846 0.834
Siderurgia – electricidade 1.000 1.000
COP- carburantes 1.000 1.000
COP - electricidade 1.000 1.000
4.1.7 Transportes
olaboração com as equipas do
Remoção de Poluentes Atmosféricos do Instituto do
Ambiente e do PNAC 2006 assegurando-se desta forma a consistência metodológica na
estimativa de emissões.
O trabalho apresentado nesta secção resulta de uma estreita c
Inventário Nacional de Emissões e
Janeiro 2007 33
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
A estimativa das emissões de GA e precursores de ozono resulta da aplicação de modelos de
s em Visual
Basic® interligados a folhas de cálculo Microsoft EXCEL®. De entre os vários módulos,
iva da composição do parque rodoviário nacional – o KAR,
ada em estimativas
e o tipo de aeronaves ou embarcações utilizados em
cada um dos movimentos. Estas melhorias resultam numa estimativa mais rigorosa e
arítimo internacional;
Nesta secção, são apresentadas as estimativas de procura energética dos transportes, em
Portugal entre 2000 e 2010, segundo o Cenário de Referência que incorpora o
seguintes medidas em vigor:
› Acordo voluntário com as ass s fa tes d móveis (ACEA, JAMA, KAMA);
› Expansão do Metropolitano de Li (ML)
› Alteração da oferta de CP (redução dos tempos de viagem);
cálculo, desenvolvidos no Instituto do Ambiente para cada um dos sub-sectores que
constituem o sector dos transportes (rodoviário, aéreo, marítimo e ferroviário) de de acordo
com a metodologia EMEP/CORINAIR da Agência Europeia do Ambiente (EEA, 2002) e com as
“Revised 1996 Guidelines for National Greenhouse Gases Inventories” (IPCC, 1996). Os
modelos consideram ainda especificidades nacionais tais como a disponibilidade e os
formatos da informação das variáveis de base necessárias para calcular as emissões.
Genericamente, os modelos são constituídos por vários módulos desenvolvido
salientam-se o módulo de estimat
e o módulo de estimativa dos factores de emissão – o BURNN.
Os modelos desenvolvidos para os sectores aéreo e marítimo incluem um conjunto de
melhorias metodológicas muito significativos face à metodologia utiliz
anteriores passando a utilizar-se uma metodologia de nível 2 (ou tier 2), o que significa que
o cálculo das emissões passou a ter como variáveis de base os movimentos realizados (com
informação sobre origem e destino)
desagregada das emissões permitindo uma análise mais detalhada dos resultados. Salienta-
se ainda a importância dos desenvolvimentos metodológicos na atribuição territorial das
emissões sendo agora possível distinguir com maior grau de confiança quais as emissões
domésticas e internacionais e também se estas ocorrem no Continente ou nas regiões
ultraperiféricas como é o caso dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Relembra-se que, de acordo com o número três do artigo 1.º do Decreto-Lei 193/2003 que
fixa os Tectos Nacionais de Emissão não estão abrangidas:
› “emissões do tráfego m
› emissões das aeronaves, à excepção do ciclo de descolagem e aterragem;
› emissões nos territórios das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.”
efeito das
ociaçõe brican e auto
sboa ;
› Construção do Metropolitano Sul do Tejo (MST);
› Construção do Metro do Porto (MP);
› Construção do Metro Ligeiro do Mondego (MLM);
Janeiro 2007 34
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
› Ampliação da frota de Veículos a Gás Natural (GNC) na frota de veículos da C
S
› Incentivo ao abate de veículo v
› Redução da at E rurbanas;
› Introdução de biocombustíveis.
4.1.7.1 METODOLOGI DE PROJECÇÃ
As projecções de consumo energético os tra es ter s para o p o 2005-2010
foram efectuadas de acordo com os pressupostos constantes do PNAC 2006. A projecção
baseia-se em “diversas variáveis de actividade, nomeadamente, na estrutura do parque
automóvel, na intensidade da mobilidade (pkm/pax e tkm/PIB) e quotas de repartição
modal”. Assim, dade ao cál ul m-se
face ao estimado no PNAC 2006. Os modelos de projecção foram desenv dos de forma
diferenciada de acordo com as especificidades dos vários m
4.1.7.2 SECTOR RODOVIÁRIO
No que concerne ao transporte terrestre de pa eiros, o model proj assenta nas
xas de motorização automóvel, a qual depende directamente do stock de veículos, e na
quotas de repartição modal (13,7% em transporte colectivo para 2010).
Relativamente ao transporte terrestre de mercadorias, as projecções são indexadas ao
crescimento do PIB tendo-se estimado para 2010 um crescimento no tráfego de mercadorias
de cerca de 23% face ao ano 2000.
A estimativa do parque de veículos ligeiros de passageiros (PassCar), ligeiros de mercadorias
(LDV) e veículos de duas rodas baseia-se numa taxa de abate aplicada às vendas de veículos
que varia conforme a idade do veículo. Basicamente, a taxa de abate aumenta à medida que
o veículo envelhece. Esta função da taxa de abate aplicada sobre os veículos vendidos está
calibrada pelas vendas de veículos registadas pela Associação do Comércio Automóvel de
Portugal (ACAP) entre 1990 e 2004. A projecção das vendas de veículos até 2010 foi
realizada com base numa curva logística relacionando-se o PIB com as vendas de veículos e
assumindo-se uma convergência com a taxa de motorização média europeia de 600
veículos/1000 habitantes.
Face às diferenças de imposto automóvel aplicável a PassCar e LDV considerou-se ainda que
uma fracção das vendas de LDV seriam utilizados efectivamente como PassCar, como se
mostra na Tabela 4.8.
Tabela 4.8
arris e da
TCP;
s em fim de ida (VFV);
s Velocidades pr icadas em A inte
A O
d nsport restre eríod
o nível de activi que serve de base c o de emissões mantê
olvi
odos de transporte.
ssag o de ecção
ta
Percentagem de ligeiros de mercadorias utilizados como veículos ligeiros de passageiros
2000 2005 2010
46% 50% 50%
Janeiro 2007 35
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
No tocante à frota de veículos para transporte colectivo de passageiros conside
penetraç
tendência li l naci s a gás natural em 2010. A
Tabela 4.9 apresenta a estrutura a nível naci o par móv 10.
.9
rou-se uma
ão de veículos a gás natural para utilização em meio urbano de acordo com uma
near atingindo-se, a níve onal, 350 autocarro
onal d que auto el até 20
Tabela 4
Estrutura do parque automóvel de pass s para transporte co o (nº de los) ageiro lectiv veícu
Tipo Combustível Tecnologia 2000 2005 2010
Gás Natural Bus 78 260 350
Conv 3 196 2 352 1 358
EuI 752 784 776
EuII 940 980 970
EuIII 980 970
EuIV 582
Autocarro Urbano
Gasóleo
EuV 388
Conv 4 811 3 336 1 974
EuI 1 132 1 112 1 128
EuII 1 415 1 390 1 410
EuIII 1 390 1 410
EuIV 846
Autocarro Regional
Gasóleo
EuV 564
Janeiro 2007 36
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Ta .10 bela 4
Estrutura do arque automó el de passageiros para transporte ind l (nº de veículos) p v ividua
Tipo Combustível Cilindrada Tecno ia log 2000 2005 2010
- Conv 137 777 81 868 33 853
EuI 203 879 181 760 121 417
GOLDV_EuII 149 840 207 929 169 654
EuIII 145 683 179 104
Gasóleo
EuIV 167 868
- Conv 938 642 303
EuI 1 150 974 634
EuII 696 726 549
EuIII 110 101
LDV
LPG
EuIV 109 779
- Conv 448 825 323 720 238 785
StI 17 953 64,744 63 676
StII 32 372 31 838 Moped Gasolina
StIII 79 595
<50cc 9724 792 5 424 11 220 Moto_2t Gasolina
Conv 19 800 18 080 15 300
50-250cc 9724 792 5 424 11 220
Conv 19 800 18 080 15 300
250-750cc 9724 2 096 14 346 29 700
Conv 52 400 47 820 40 500
>750cc 9724 1 181 8 082 16 731
Moto_4t Gasolina
Conv 29 525 26 940 22 815
<1.4 l ECE1500_01 15 709
ECE1502 28 050 1 392
ECE1503 186 485 98 853 8 836
ECE1504 839 155 690 120 440 007
EuI 467 011 462 676 428 859
EuII 417 662 417 662 392 021
EuIII 288 212 285 065
EuIV 45 801 291 911
1.4 – 2.0 l ECE1500_01 1 395
ECE1502 2 190 134
ECE1503 36 765 20 555 2 052
ECE1504 333 162 283 486 194 104
EuI 297 571 294 897 273 553
EuII 305 205 305 205 286 536
EuIII 195 647 193 038
EuIV 36 112 237 797
> 2.0 l ECE1500_01 299
ECE1502 1 598 101
ECE1503 4,825 2,004 84
ECE1504 28,246 24,253 16,898
EuI 31,583 31,337 29,320
EuII 67,593 67,593 63,504
PassCar Gasolina
EuIII 34,968 34,470
Janeiro 2007 37
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tipo Combustível Cilindrada Tecnologia 2000 2005 2010
EuIV 6,166 43,058
< 2.0 l Conv 65,117 46,810 26,677
EuI 145,343 143,776 132,135
EuII 239,653 239,653 225,087
EuIII 257,411 255,462
EuIV 81,913 523,782
> 2.0 l Conv 1 3,572 7,488 3,425
EuI 12,602 12,461 11,430
EuII 51,265 51,265 48,063
EuIII 92,700 91,913
Gasóleo
EuIV 50 5 ,20 335,370
- Conv 9,321 7,264 4,170
EuI 8,865 8,743 7,900
EuII 3,930 3,930 3,692
EuIII 588 578
LPG
EuIV 665 4,625
Face à estrutura do parque e à previ ctividade iária, apresentada na Tabela
4.11, foi estimado um c pote combust ac om tores de
consumo da metodologia EMEP/CORIN para cada uma das categorias de veículos. A
actividade rodoviária foi seguidamen librada a das as de combustível
disponíveis na DGGE para o período 1990 - 2004. Após o cálcu con a nível
nacional, procedeu-se à remoção da quanti combustí referente às ilhas da Madeira
e dos Açores de acordo e popul A conversão do
combustível para unidades d rgi -se nos valores de poderes caloríficos
inferiores, apresentados na tabela Tabela 4.12.
são de a rodov
onsumo ncial de ível de ordo c os fac
AIR
te ca partir vend
lo do sumo
dade de vel
com a percentagem d ação presente.
e ene a baseou
Janeiro 2007 38
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.11
Actividade Rodoviária (valores em vkm×106)
Circulação Combustível Tipo Veículo 2000 2005 2010
PassCar 12 493 14 201 14 239
Moped 0 0 0
Moto_2t 35 49 61
Gasolina
Moto_4t 180 253 311
PassCar 3 600 7 201 12 319
LDV 13 221 14 836 16 431
HDV 7 310 7 937 8 568
Bus 0 0 0
Gasóleo
Coach 423 411 416
PassCar 109 97 109 LPG
LDV 50 37 37
Longa Distância
Gás Natural Bus 0 0 0
PassCar 15 146 12 855 10 702
Moped 2 211 2 104 2 069
Moto_2t 43 45 46
Gasolina
Moto_4t 223 229 234
PassCar 4 531 6 519 9 259
LDV 7 332 7 358 7 573
HDV 1 003 1 085 1 171
Bus 239 229 227
Gasóleo
Coach 0 0 0
PassCar 160 88 82 LPG
LDV 35 20 18
Urbana
Gás Natural Bus 2 12 15
la 4.12 Tabe
Poder calorífico inferior
Combustível PCI (MJ/kg)
Gasolina 44.769
Gasóleo 43.305
LPG 47.280
Gás Natural 45.967
A estimativa do consumo de combustíveis no cenário de referência realizou-se, à posteriori,
por substituição do consumo energético de gasolina e gasóleo por bioetanol e biodiesel,
respectivamente, e assumindo, com base no DL 62/2006, as percentagens de consumo de
biocombustíveis apresentadas na Tabela 4.13.
Janeiro 2007 39
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.13
Percentagem de energia de bioco
para efeito de transportes
mbustíveis face ao total de gasolina e gasóleo utilizados
2005 2006 2007 2008 2009 2010
0.00% 2.75% 3.50% 4.25% 5.00% 5.75%
4.1.7.3 SECTOR AÉREO
op avião pode ser dividido em strado na Tabela
3.2:
- Descolagem/Aterragem, termo designado por LTO (Landing/Take-off cycle), que
O modo eracional de um duas partes, como ilu
caracteriza os movimentos dos aviões perto do aeroporto até uma altitude de 1000
metros (EEA, 2002). Este modo inclui descolagem e aterragem, deslocações dos
aviões nos aeroportos (taxi), motores em regime de espera (idle);
- Cruzeiro, que representa movimentos de aviões acima dos 1000 metros de altitude
(EEA, 2002).
Figura 4.2
Ilustração das várias fases de um vôo
Relativamente ao transporte aéreo, a metodologia de projecção das emissões diferencia-se
programas ( ver Tabela 4.14).
da utilizada em PNAC 2006 devido aos diferentes âmbitos de aplicação de cada um dos
Janeiro 2007 40
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.14
Âmbitos do PNAC e PTEN sobre emissões do sector aéreo
Tipo de Emissões
Alterações Climáticas Tectos Nacionais de Emissão
Cruzeiro Estão abrangidas as emissões em cruzeiro que decorrem de voos entre aeroportos nacionais incluindo os voos para Madeira e Açores.
As emissões em cruzeiro não estão abran is de emissão. gidas pelo tectos naciona
LTO Estão abrangidas as emissões que decorrem do LTO de voos d cos omésti
Estão que decorrem abrangidas as emissões do LTO de voos doméstico cionais s e internaexclui nos ndo aquelas que ocorremaerop çores. ortos da Madeira e dos A
Poluentes CO2, CH4 e N2O SOx, NOx, COVNM, NH3
Assim, as foram estimadas por aerop taxas de
crescimento do número de movimentos (NAER, 2002) considerando-se apenas para o cálculo
das emiss ésticos e internacionais) que ocorrem nos aeroportos
nacionais áfego aéreo,
em número de movimentos, nos aeroportos nacionais do continente (adaptado de
emissões de GA orto com base nas
ões os LTO (dom
do território continental. A Tabela 4.15 apresenta valores de tr
NAER, 2002).
Tabela 4.15
Evolução do tráfego aéreo nos aeroportos nacionais do Continente
Aeroporto Unidade 2000 2005 2010
Lisboa LTO 56 073 65 161 75 781
Porto LTO 23 280 22 749 26 491
Faro LTO 18 243 18 860 21 824
Não foram considerados os efeitos da evolução da tecnologia na estimativa quer no
consumo específico de energia quer das
2010 os mesmos factores de consumo de energia e de emissão de gases
estimados para 2004 (38,50 GJ/LTO, consumo médio de energia verifi
aeroportos n
.1.7.4 SECTOR MARÍTIMO
O consumo de energia do transporte marítimo foi calculado com base nos movimentos com
informação sobre origem e destino e no tipo de embarcação utilizada para realizar a viagem.
Os factores de consumo apresentados na Tabela 4.16 são os propostos pela metodologia
EMEP/CORINAIR (EEA, 2002).
emissões atmosféricas assumido-se até
cado nos
acionais localizados em território continental).
4
Janeiro 2007 41
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.16
Factores de consumo de combustível
Tipo de Embarcação Cons Pot Máxima umo em ência
(tonelada/dia)(a)
Transporte de s a Granel Sólido 20.186 + 0.00049 × gt
Transporte de nel Líquidos a Gra 14.685 + 0.00079 × gt
Carga Geral 9.8197 + 0.00143 × gt
Porta Contentores 8.0552 + 0.00235 × gt
Passageiros/Ro-Ro/Carga 12.834 + 0.00156 × gt
Passageiros 16.904 + 0.00198 × gt
Ferry 39.483 + 0.00972 × gt
Rebocadores 5.6511 + 0.01048 × gt
Pesca 1.9387 + 0.00448 × gt
Outras Embarcações 9. .00091 × gt 7126 + 0
Legenda:
gt – tonelagem bruta
tor de 0,8 para se obter o consumo em cruzeiro
ncerne à projecção da procura de energia para transporte marítimo, considerou-se
significativas no transporte
doméstico por via marítima face à média verificada no período 1990-2004 quer em termos
valor na projecção da procura de energia até 2010. A tabela
Tabela 4.17 apresenta a evolução do tráfego marítimo nos portos nacionais do Continente.
(a) deve ser aplicado um fac
Para efeitos de tectos nacionais de emissão excluem-se as emissões relativas ao transporte
internacional e emissões provenientes dos portos das ilhas da Madeira e dos Açores quer
sejam domésticas ou internacionais. A metodologia utilizada pode ser descrita
esquematicamente de acordo com a figura seguinte.
No que co
que, para o período 2005-2010, não são esperadas variações
de actividade (milhas náuticas) quer em termos de tecnologia dos navios. O consumo médio
de energia por milha náutica percorrida foi estimado em cerca de 1730 GJ por milha náutica
percorrida assumindo-se este
Janeiro 2007 42
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Movimento entre portos
?nacionais
Fact onsumo de
emb e GT)a)
Determinar distancia até ao destino
(milhas náuticas)
or de C(por tipo arcação
(ton por di
Factor d umo(kg/milha náutica)
e Cons
Dividir a distânciapor dois
Consumo de Combustível Total
PartidaMovimento
Determinar distancia desde a origem
No
m
(milhas náuticas)
SiVelocidade(por tipo de
barcação)
Consumo Gasóleo
(ton)
em
Multiplicar pela fracçãfuelóleo e gasóleo vendido
bunkers marítimos
de o de nos
ConsumFuelóleo
(ton)
Chegada
a 4.3
o de
Figur
Metodologia para estimativa de emissões do sector marítimo (Fonte: NIR, 2005)
Tabela 4.17
Evolução do tráfego marítimo nos portos nacionais do Continente
Porto 2000 2005 2010
(milhas náuticas x 103)
Aveiro 27.45 25.30 25.30
Faro 17.07 7.14 7.14
Figueira da Foz 8.54 14.43 14.43
Leixões 276.16 299.06 299.06
Lisboa 452.14 413.80 413.80
Portimão 2.01 1.67 1.67
Setúbal 85.12 84.52 84.52
Sines 72.09 75.03 75.03
Viana do Castelo
20.23 18.35 18.35
Total 960.81 939.30 939.30
4.1.7.5 SECTOR FERROVIÁRIO
Neste sector é considerada a procura de energia, e respectivas emissões, do transporte
ferroviário realizado por composições a gasóleo, excluindo-se as emissões resultantes da
produção de energia utilizada por locomotivas a tracção eléctrica. Devido à pequena
contribuição deste sector para o total de emissões do sector dos transportes, considerou-se
constante o consumo energético entre 2005 e 2010 e igual ao registado em 2004, ou seja,
1,19 PJ.
Janeiro 2007 43
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
4.1.7.6 PROCURA DE ENERGIA NO SECTOR DOS TRANSPORTES
a 4.18., constatando-se a enorme contribuição do modo rodoviário
(97%), como era esperado.
Uma síntese do consumo de energia no sector dos transportes, por modo de transporte é
apresentado na Tabel
Tabela 4.18
Consumo de energia no sector dos transportes
Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010
Total - PJ 249.55 267.82 289.06
- PJ 242.17 260.89 281.46
Gasolina PJ 86.95 83.52 71.73
GO PJ 154.22 176.47 192.64
LPG PJ 0.96 0.66 0.66
CNG PJ 0.03 0.23 0.30
Bioetanol PJ 0.00 0.00 4.38
Rodoviário
Biodiesel PJ 0.00 0.00 11.75
Aéreo Jet Fuel + Gas. Av
PJ 3.95 4.11 4.78
- PJ 1.60 1.63 1.63
Gasóleo PJ 0.46 0.47 0.47
Marítimo
Fuelóleo PJ 1.14 1.16 1.16
Ferroviário Gasóleo PJ 1.828 1.192 1.192
Janeiro 2007 44
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4.1.8 Outros Sectores
final é calculada em duas etapas:
s, normas técnicas para os edifícios e os equipamentos,
progresso tecnológico, introdução de novos produtos energéticos como o gás natural no
veis sócio-económicas, técnicas,
energéticas e ambientais. Por sua vez a partir da estimativa dos consumos em energia final
umos de energia final por produto
adoptada uma metodologia alternativa baseada em indicadores de repartição do consumo
sectorial de electricidade entre as Regiões Autónomas e o Continente. Com base neste
indicador calculado para o sector doméstico foi estimado o consumo por fonte de energia e a
sua evolução até 2010.
Nesta secção são analisados os sectores: (i) Residencial, (ii) Serviços e (iii) Agricultura,
Florestas e Pescas.
A modelação da procura de energia é realizada de forma específica em cada sector, seguindo
uma metodologia de simulação que tem vindo a ser utilizada tradicionalmente para estudos
de longo prazo pela DKTE. Como para os sectores da Indústria e dos Transportes, esta
metodologia tem por base o conhecimento dum conjunto muito vasto de variáveis ou
indicadores permitindo caracterizar a situação inicial bem como a formulação de hipóteses de
evolução demográfica, económica, social, tecnológica e energética, que são agregadas de
forma coerente para constituir cenários prospectivos da evolução da procura de energia ao
nível nacional.
4.1.8.1 SECTOR RESIDENCIAL
No sector Doméstico, a procura de energia é simulada, inicialmente, em termos de energia
útil, desagregando as necessidades dos agregados familiares em (i) Aquecimento e
arrefecimento ambiente, (ii) Cozinha, (iii) Água quente e (iv) Electricidade específica. A
procura de energia para cada uso
› Numa primeira fase, o modelo simula a evolução das quantidades de energia útil para
cada categoria de consumo em função da evolução dum conjunto de variáveis
demográficas e sócio-económicas (população total, número de agregados familiares,
condições de conforto das famílias, etc);
› Numa segunda fase, o modelo determina, para cada categoria de consumo, a procura
final de energia tendo em conta a evolução dum conjunto de variáveis sócio-económicas,
tecnológicas, energéticas e ambientais (poder de compra das famílias, preços dos
diferentes produtos energético
final da década de 90, etc).
A partir da estimativa dos consumos em energia útil, o modelo simula os consumos de
energia final tendo em conta um conjunto de variá
por categoria de utilização, o modelo simula os cons
consoante as hipóteses de penetração dos respectivos vectores energéticos. Dado o âmbito
do PTEN estar restrito às emissões em Portugal Continental e dadas as limitações de
informação e de tempo para construir uma base de dados ajustada ao continente, foi
Janeiro 2007 45
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
4.1.8.2 SECTOR DOS SERVIÇOS
Este sector apresenta um conjunto muito diversificado de actividades, incluindo o Comércio
por grosso e a retalho, a Reparação de veículos, os Alojamentos e restauração, as
Actividades financeiras e de seguros, as Actividades imobiliárias e outros serviços prestados
às empresas, a Administração pública, defesa e segurança social, a Educação, a Saúde e os
ços. Esta heterogeneidade induz uma grande disparidade dos comportamentos
energéticos associada à especificidade das variáveis explicativas do consumo de energia
(área de negócio, população estudantil, número de empregados, entre o
especialização do
restauraçã específica e climatização para as actividades financeiras e de
seguros, p racterística do sector requereria ord muito fina ,
praticame sector. No entanto, as limit de ibilidade de
informaçã a um tratamento ma nge sec icando um
maior gra certeza nos resultados obtidos. A pr de ctor
erviços foi simulada de forma similar à do sector Doméstico, tendo por base,
nomeadamente, indicadores sócio-económicos como o VAB (Valor Acrescentado Bruto) e o
número de empregados em vez de vari
número de agregados familiares.
O consumo de energia útil foi simulado considerando os usos (i) Calor (agrupando os usos
e
cos.
o do sector Doméstico, foi adoptada uma metodologia alternativa baseada em
indicadores de repartição do consumo sectorial de electricidade entre as Regiões Autónomas
o Continente. Com base neste indicador calculado para o sector dos serviços foi estimado o
consumo por fonte de energia e a sua evolução até 2010.
4.1.8.3 SECTOR AGRICULTURA, FLORESTAS E PESCAS
A metodologia de estimativa da evolução dos consumos de energia neste sector é similar à
adoptada para estimar os consumos nos sectores da indústria e da construção e obras
públicas. O consumo de energia é simulado tendo em conta a evolução da variável do valor
Outros servi
utros) e à
s usos energéticos consoante a área de actividade (cozinha para a
o, electricidade
or exemplo). Esta ca uma ab agem
nte em cada sub ações de tempo e dispon
o estatística5 obrigam is abra nte do tor impl
u de in ssim, a ocura energia no se
S
áveis demográficas como a população total e o
Aquecimento ambiente, Águas quentes e Cozinha), (ii) Arrefecimento ambiente, (iii)
Refrigeração e (iv) Electricidade específica (integrando a iluminação pública, a ventilação
outros usos). Tal como para o sector Doméstico, a partir da estimativa dos consumos em
energia útil, são simulados os consumos de energia final tendo em conta um conjunto de
variáveis sócio-económicas, técnicas, energéticas e ambientais. Por fim, a partir da
estimativa dos consumos em energia final por categoria de utilização, são simulados os
consumos de energia final por forma de energia consoante as hipóteses de penetração dos
respectivos vectores energéti
Como no cas
e
Janeiro 2007 46
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
acrescentado bruto (VAB) em função do cenário considerado (ver Secção an
cenários sectoriais) e algumas hi
e a da vecto rgético. A Tabela apres s h s
con tivamente a melhoria da eficiênc ergética ctor c nte o
ene
la 4.19
terior sobre
póteses sobre a melhoria da eficiência energética no sector
penetração de ca r ene 4.19 enta a ipótese
sideradas rela ia en no se onsoa uso
rgético.
Tabe
Coeficientes técnicos olução tensidad rgética e 1=20 de ev da in e ene (bas 00)
Unidade: ktep
Categoria de Uso 2000 2005 2010
Carburantes 1.000 0.753 0.723
Electricidade específica 1.000 1.478 1.496
Outros 1.000 1.051 1.026
4.2 ENÁR PARA GRICULTURA
vas de efectivos pecuários para os anos 2005 e 2010 foram fornecidas pelo
ores totais nacionais,
obtendo-se os efectivos constantes na Tabela 4.20. A fonte do número de efecti
regiões autónomas foi o Recenseamento Geral Agrícola do Ministério da Agricultura publicado
em 1999 (GPPAA, 1999).
C IO A A E
PECUÁRIA
As estimati
Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar do Ministério da Agricultura (GPPAA).
Aos efectivos animais totais nacionais foi necessário retirar os animais das Regiões
Autónomas, às quais não se aplica a Directiva Tectos. Para tal foram deduzidos os números
de efectivos (essencialmente bovinos) dos Açores e Madeira aos val
vos nas
5 Contrariamente ao sector Doméstico, não foi realizado nenhum inquérito ao consumo no sector serviços permitindo avaliar, ao nível nacional, os consumos de energia por utilização.
Janeiro 2007 47
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.20
Projecções dos efectivos pecuários para Portugal Continental
Efectivos (milhares) 1990 1995 2000 2005 2010
Vacas leiteiras 388 380 252 243 232
Outros bovinos 979 1 000 920 956 1 005
Ovelhas 2 241 2 376 2 403 2 275 2 237
Outros ovinos 1 121 1 105 1 138 1 221 1 236
Cabras 579 509 441 417 410
Outros caprinos 230 192 164 175 178
Porcas reprodutoras 350 331 324 314 299
Outros suínos 2 277 2 085 2 035 2 034 1 926
Cavalos 36 35 35 51 54
Mulas e burros 114 74 45 44 32
Coelhos 338 338 338 311 264
Frangos de carne e galos 22 271 24 303 26 770 19 252 19 643
Galinhas poedeiras e reprodutoras
8 883 9 549 12 392 11 535 11 802
Perús 1 263 1,263 1 263 2 886 1 068
Patos, Gansos e pintadas 539 555 771 1 761 804
TOTAL 41 609 44 094 49 290 43 475 41 191
Fonte: In PNAC, 2006 - Gabinete de Planeamento -Alimentar (GPPAA). Ministério da
Agricultura
As projecções das áreas agrícolas para 2005 e 20 o (GPPAA).
rícolas que não foram alvo de estimativas de evolução, por parte do
005, e 2010 cas às áreas em 2000. A Tabela
enta os valores projectados para as áreas
Tabela 4.21
e Política Agro
10 foram fornecidas também pel
Para as culturas ag
GPPAA, assumiu-se que as áreas em 2 são idênti
4.21 apres agrícolas.
Projecções das áreas agrícolas
(ha) 2005 2010 Vinha 217 136 220 286 Frutos frescos 75 361 74 847 Frutos secos 71 469 73 448 Olival 369 162 404 474 Trigo 226 183 101 967 Milho 152 134 95 125 Triticale 23 832 11 926 Arroz 23 859 23 724 Aveia 85 034 58 852 Cevada 21 755 19 475 Batata 54 145 41 273 Tomate p/ indústria 12 934 12 925 Lúpulo 42 0 Tabaco 2 042 0 Pomares 75 361 74 847 Frutos secos 71 469 73 448
Fonte: In PNAC 2006 - Calculado a partir de dados do Eurostat/INE, GPPAA
Janeiro 2007 48
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
As projecções de “Azoto aplicado em fertilizante
portância para o
balanço de GA que podem ser sistematizadas conforme a Tabela 4.22.
s sintéticos” para 2010 foram estimadas
tendo em atenção a evolução do azoto aplicado em fertilizantes sintéticos na série 1990-
2004, bem como a evolução das áreas agrícolas e a expectativa do tipo de prática agrícolas.
Assim, foi estimado um valor de 150.000 t de azoto aplicado em fertilizantes sintéticos para
o ano 2010.
4.3CENÁRIO DE RESÍDUOS
O sector resíduos inclui um conjunto de componentes e actividades com im
Tabela 4.22
Componentes do sector dos Resíduos participantes no balanço de emissões de Gases
Acidificantes
Resíduos sólidos urbanos (RSU)
Embalagens Outros
RSU
Recolha selectiva e Reciclagem;
Valorização energética (incineração) (SO2, NOx);
Recolha selectiva e reciclagem;
Valorização orgânica (compostagem e digestão anaeróbia);
Valorização Energética (incineração) (SO2, NOx, COVNM);
Aterro (COVNM e NH3).
Resíduos Industriais
Resíduos Industriais banais (RIB)
Resíduos Industriais Perigosos
Prevenção de Resíduos industriais
RIB orgânicos
Valorização (material, energética)
Aterro (COVNM e NH3)
Destino desconhecido
Outros RIB
Aterro;
Alteração do processo de produção industrial
Reutilização e valorização
Resíduos Hospitalares Incineração (SO2, NOx)
Águas residuais 6 Tratamento (COVNM, NH3)
Conforme referido anteriormente, para o PTEN 2006 é utilizado o cenário desenvolvido no
mbito do PNAC 2006. â
6 Inclui-se aqui esta componente sabendo-se que esta componente está excluída do âmbito de aplicação da Lei Quadro dos Resíduos (DL nº 239/97, de 9 de Setembro).
Janeiro 2007 49
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
4.3.1 Resíduos Sólidos Urbanos
A construção do cenário de referência para o sector dos resíduos teve por base o exercício
existente no PERSU relativamente à evolução das quantidades físicas de RSU, bem como a
reconstituição das séries de dados de deposição e incineração de RSU. Face à particularidade
da actividade de deposição de resíduos no solo, cujas emissões se mantêm por décadas após
a deposição, foram reconstituídas as séries de dados de deposição de resíduos desde a
década de 60 até ao último ano com dados de actividade consolidados, o ano de 2003. No
vos de resíduos foi reavaliada a progressão actual
face às metas consideradas, concretamente, quanto à Estratégia Nacional para a redução da
deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro (DL n.º 152/
Maio) e Valorização de embalagens e re
Julho).
No p o de projecção 010 foram consideradas a evolução da taxa de aumento da
produção de RSU (adaptada tendo em conta os dados existentes até 2004). Considerou-se
hança do definido na Estatégia Nacional de RUB),
Tabela 4.23
que diz respeito à incineração de resíduos foram revistos os quantitativos incinerados no
período 1990-2003, sendo que a incineração de RSU só se iniciou em 1999.
Relativamente às projecções dos quantitati
2002 de 23
síduos de embalagens (DL n.º 366-A/97 de 27
eríod até 2
uma taxa de aumento variável (à semel
com tendência para decrescer. A Tabela 4.23 apresenta as projecções dos quantitativos de
resíduos e o cenário de gestão de RSU associado até 2010.
Cenário de gestão e tratamento de RSU (2004-2020)
Ano Produção
RSU Aterro
Valorização Orgânica
Valorização Energética
Reciclagem total
unidades: 1000 t 2005 4 770 2 167 620 1 049 933
2010 4 944 1 070 1 483 1 236 1 155
Fonte: PNAC 2006, Anexo Resíduos
Notas: 1. O Aterro resulta da seguinte expressão: “RSU - Valorização Orgâ
Reciclagem total” (não inclui os refugos da compostagenica - Valorização Energética –
m ou escórias e cinzas da incineração, de modo a não ocorrer dupla contabilização);
orização Orgânica - RSU encaminhados para valorização orgânica (incluindo os rejeitados); . Valorização Energética - RSU encaminhados para incineração (incluindo os rejeitados);
4. O cenário foi estimado por forma a cumprir-se a meta de de 25% de reciclagem de embalagens em 2005 (DL 366-A/97) e as metas para 2012 enquadradas na proposta da Comissão (reciclagem global entre 55 e 80 em 2012) [fonte:INR];
5. Para as percentagens de resíduos de embalagem e outros materiais biodegradáveis nos RSU considerou-se a caracterização dos RSU - EGF (1999). Resíduos de embalagem - 30,2%; Outros materiais biodegradáveis - 15,3%.
2. Val3
Janeiro 2007 50
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
4.3.2 Resíduos Industriais Banais
Os resíduos industriais incluem duas componentes principais, os resíduos industriais banais
(RIB), e os resíduos industriais perigosos (RIP). Do ponto de vista de emissão de GA, faz
sentido considerar apenas7 os RIB, e dentro destes, os de natureza orgânica. N
in
lixeiras) de resíduos industriais orgânicos.
A metodologia consideração os gânicos depo
aterro. Fo um esc ual ão i impl
de metodo prev tod no Ta g
rio de prod de RI org s.
Tabela 4.2
os resíduos
dustriais ocorreu também a reconstituição das séries de dados de deposição (aterros e
de projecção definida teve em RI Or sitados em
i admitida
logias de
a taxa de cr
enção (mé
imento an
o utilizado
da produç
PNAPRI). A
ndustrial e
bela 4.24 se
ementação
uinte ilustra
o cená ução ânico
4
Cenário de prod de RI orgâ (2004-2010ução nicos )
Ano RIB Orgânicos (kt) RIP Orgânicos (kt) RI Orgânicos Totais (kt)
2005 463 0.830 463
2010 504 0.903 504
Fonte: PNAC 2006, o Resíduo
o haver in ção det no cen senvolvido no âmbito do PNAC assumiu-s
r do NIR 2006) para o ano 2 ara os titativos de RIB valorizado
tativos quanto à incineração de resíduos dos
grupos III e IV . Assim, o cenário de incineração de RH foi estimado com base nas taxas
III síntese do
cenário de produção e gestão de resíduos sólidos que constitui parte do cenário de referência
para o cálculo de emissões de GA para o sector.
Anex s
Por nã forma alhada ário de e
o valo (IA, 000 p quan s
energeticamente (38 kt). À falta de informação este valor é assumido constante até 2010.
4.3.3 Resíduos Hospitalares
Nos resíduos hospitalares (RH) foram revistos os quantitativos incinerados no período 1990-
2003, bem como elaboradas novas projecções quanto à incineração deste tipo de resíduos.
No PERH não são definidos objectivos quanti8
assumidas para os resíduos sólidos urbanos. As projecções dos quantitativos de RH (grupos
e IV) a incinerar são apresentadas na Tabela 4.25, juntamente com uma
sign ade e sistematização de informação os RIP não são considerados neste documento. 8 Os resíduos do grupo IV são de incineração obrigatória, enquanto que os resíduos do grupo III são susceptíveis de serem incinerados ou de serem submetidos a um pré-tratamento, podendo posteriormente incorporados nos sistemas dos RSU’s.
7 Deve referir-se que potencialmente os RIP podem ser responsáveis pela emissão de GA, dependendo do tipo de resíduo e do tipo de destino final, embora exista a percepção de que tais emissões não serão
ificativas. Por razões de disponibilid
Janeiro 2007 51
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
4.3.4 Síntese dos quantitativos de resíduos sólidos
Tabela 4.25
Síntese do cenário de produção e gestão de resíduos sólidos em Portugal Continental para o
período 2000-2010
Ano
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) Re ndu anaisíduos I striais B s
(RIB)
Resíduos Hospitalares
(RH)
Valorização orgânica
(kt)
Valorização energética
(kt)
Deposição no solo (kt)
Dep o osiçãno solo (kt)
Valorização energética
(kt)
Valori zaçãoenergéti t) ca (k
2000 315 930 3 062 424 15.0 7.1
2001 378 995 3 245 911 27.0 3.2
2002 419 945 3 322 442 38.0 2.8
2003 450 1 003 3 045 450 38.0 2.3
2004 506 980 3 049 454 38.0 2.3
2005 572 1 049 2 534 463 38.0 2.4
2006 628 1 062 2 353 473 38.0 2.4
2007 878 1 121 2 182 482 38.0 2.4
2008 885 1 179 2 002 491 38.0 2.5
2009 888 1 234 1 872 500 38.0 2.5
2010 939 1 236 1 787 504 38.0 2.5
Fonte: PNAC 2006, Anexo Resíduos, excepto valorização energética de RIB cuja fonte é o NIR (IA,
2006)
4.3.5 Águas Residuais Domésticas
ano 2000, refere-se a est mativas efectuadas pela equipa do PNAC e Instituto do Ambiente
o, definido no Plano Nacional da Água e Desenvolvimento Regional;
A manutenção das cargas tratadas por sistemas de tratamento cuja construção não se
prevê no futuro (fossas sépticas, trat. primários, biodiscos, leitos percoladores,
conduzindo ao decréscimo do seu peso relativo até 2010/20;
Associação da carga gerada/tratada remanescente ao aumento dos índices de
tratamento de sistemas secundários e terciários mais recentes (lamas activadas, valas
de oxidação, outros). Estes sistemas de tratamento, que pelo facto de representarem
0% em 1990 e se assumirem recentes e avançados, acomodaram a restante % de
tratamentos para acomodar a meta dos 90 de tratamento em 2007;
› Pressuposto de queima/recuperação de biogás em sistemas de tratamento/digestão de
lamas construídos após 2000.
Conforme considerado no PNAC 2006, a informação relativa a este sub-sector, a partir do
i
baseadas nos seguintes pressupostos:
› O objectivo de 90%, em 2007, para a população servida com sistemas de drenagem e
tratament
›
›
Janeiro 2007 52
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Com base no mesmos obtém-se a evolução da população servida por foss
conforme apresentada na
Ta .26
as sépticas
Tabela 4.26.
bela 4
Cenário de produção res oméstic efeito imativ issões
N
de águas iduais d as para s da est a de em de
H3
% 2000 2005 2010 2015 2020
% Pop: s/ recolha de águas residuais (situação equiparada ) a latrinas 6.4 6.4 6.4 6.4 6.4
% Pop: c/ FS individual, particular 12.3 5.9 1.8 0.0 0.0
População (106 habitantes) 10.243 10.430 10.597 10.729 10.823
Total 18.7 12.3 8.2 6.4 6.4
Fonte: PNAC 200 síduo , 200
4.3.6 Águas Residuais Industriais
Para o período de 1990 a 2003 as cargas (t CQ
industriais foram calculadas com base na produção industrial de cada sub-actividade e nos
metros no presente documento (ver
PNAC 2006, Anexo Resíduos para informação detalhada sobre estes coeficientes). Deverá
es
industriais consideradas neste sub-sector e o facto dos dados de base terem variadas fontes
6, Anexo Re s e CISEP 1
O/ano) associadas às águas residuais
respectivos coeficientes de poluição, com base em informação do IA e INE. Face ao elevado
nível de desagregação, não são apresentados estes parâ
salientar-se que os índices de tratamento foram definidos com base em informação fornecida
ao IA pelas próprias industrias no âmbito dos Contratos de Adaptação Ambiental.
Para a projecção para 2010 tendo em conta o elevado nível de desagregação das actividad
de informação associadas9, optou-se por, a partir de 2003, aplicar taxas de crescimento do
VAB dos sectores industriais, que agrupam as várias sub-actividades consideradas, aos níveis
de actividade. O cenário de actividade para as águas residuais industriais é apresentado na
Tabela 4.27.
9 INE (Estatísticas de produção industrial); IA (Informação Interna e Contratos de Adaptação ambiental)
Janeiro 2007 53
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.27
Cargas associadas à produção das águas residuais industriais (2005-2010)
2000 2005 2010
t CQO
1000 hab.eq
t CQO 1000
hab.eq t CQO
1000 hab.eq
Industria Alimentar e Bebidas
177 380 4 42 209 207 5 862 239 016 6 698
Industria Têxteis 80 646 2 181 56 209 1 494 52 649 1 400
Industria da Madeira e derivados
962 907 5 952 1 045 394 6 390 1 177 009 7 194
Industria Química 849 695 20 208 917 357 21 875 1 048 070 24 991
Refinação e petroquímica 10
52 962 921 57 670 1 007 57 670 1 007
Total 2 123 590 34 103 2 285 836 36 627 2 574 414 41 289
Fonte: PNAC 2006, Ane esíduos
4.4 REGIÕES AUTÓNOMAS
Conforme referido, as regiões autónomas não se encontram abrangidas pela Directiva Tectos
numa hipótese de taxas de crescimento degressivas entre 2000 e 2010,
considerando um diferencial de dois pontos11 entre 2000 e 2005 e 1.5 entre 2005 e 2010.
ector residencial e serviços dadas as limitações de
informação e de tempo para construir uma base de dados para modelar só a componente
continental do consumo, foi adoptada uma metodologia alternativa baseada em
de re
Continent indicador calculado para o s residencial foi
fonte de energia e a sua evolução até 2010. Para a indústria e
nsum o
s des s
ão contabiliza
xo R
sendo necessário descontar as emissões aí produzidas.
Para efeitos da estimativa do consumo de electricidade (e respectivo consumo de
combustíveis) no Continente foi deduzido o consumo estimado para as regiões autónomas
com base
Para os consumos de energia do s
indicadores
partição do consumo sectorial de electricidade entre as Regiões Autónomas e o
e. Com base neste ector doméstico e
estimado o consumo por
agricultura foi assumido que os co os na Madeira e Açores não são relevantes face a
total nacional.
Na Tabela 4.28 são apresentados o contos em % face ao total nacional efectuados ao
consumos de energia para n ção das emissões dos Açores e Madeira.
finação, pelo limite físico da capacidade de processamento deste sector, optou-se pela uação mais desfavorável (ger
o 1990-2000, o diferencRegiões Autónomas e o Continente foi ligeiramente inferior a 2 pontos percentuais.
10 No sector da reassumpção da sit ação de carga) durante o período 1990-2003
ial de crescimento da procura de electricidade entre as 11 Durante o períod
Janeiro 2007 54
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 4.28
Proporção do consumo de energia
(excepto transportes)
nas regiões autónomas descontado do total nacional
2000 2005 2010
Geração de electricidade
Fuelóleo 18% 18% 18%
Gasóleo 56% 56% 56%
Doméstico
GPL 3.5% 3.6% 3.6%
Lenha 3.5% 3.6% 3.6%
Outros 3.7% 3.3% 3.8%
Serviços
GPL 4.1% 4.1% 4.0%
Gasolina 4.0% 4.0% 4.0%
Gasóleo 4.1% 4.0% 4.0%
Fuelóleo 4.1% 4.0% 4.0%
Para os transportes rodoviários, após o cálculo do consumo de combustíveis a nível
nacional, procedeu-se à remoção da quantidade de combustível referente às ilhas da Madeira
e dos Açores de acordo com a percentagem de população residente. Para os resíduos
assumiu-se que a contribuição das regiões autónomas não é significativa face ao total
nacional.
Para as emissões dos COVNM não dependentes da combustão foi feita a desagregação
conforme explicitado na Tabela 4.29:
Tabela 4.29
Abordagem para desagregação das emissões de COVNM não dependentes da combustão
Sector de actividade Abordagem utilizada
1 B Ref. Distribuição comb.
1 B 1 Emissões difusas combustível sólido
1 B 2 a i e iv Refinação Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas
1 B 2 a v Distribuição prod petrolíferos Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função da população residente e descontaram-se as mesmas ao total nacional
1 B 2 b Distribuição gás natural Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas
2 Processos Industriais
2 A Utilização de Mix. Betuminosas Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função da população residente e descontaram-se as mesmas ao total nacional
2 B Indústria Química
2 C Produção de Metais
2 D Pasta de papel
Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas
2 D Madeira e Cortiça Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas
Janeiro 2007 55
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Sector de actividade Abordagem utilizada
2 D Alimentação e Bebidas em função do volume de vendas na região e descontaram-se as mesmas ao total nacional
3 Utilização de solventes
3 A Utilização de tintas Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função da população residente e descontaram-se as mesmas ao total nacional
3 B Desengorduramento e Limpeza a seco Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função do volume de vendas na região e descontaram-se as mesmas ao total nacional
3 C Fabrico/processamento prod. químicos Não se verifica esta actividade nas Regiões Autónomas
3 D Outras utilizações de solventes Desagregaram-se as emissões para as regiões autónomas em função do volume de vendas na região e descontaram-se as mesmas ao total nacional
Para as emissões de NH3 (apenas pecuária) foram descontados os efectivos animais das
regiões autónomas em 2000 com base em dados do INE. Assumiu-se a mesma evolução de
efectivos animais do que para o Continente.
Janeiro 2007 56
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5 ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE SO2, NOX,
COVNM E NH NO PERÍODO 2000-2010
A generalidade das estimativas de emissões de GA re
3
sultou da aplicação das metodologias
descritas no National Inventory Report (NIR) e na submissão nacional à UNECE, por forma a
harmonizar as estimativas e facilitar o ensaio de me
modelo RAINS. Para as restantes emissões de GA que não se encontram quantificadas no
NIR recorreu-se às metodologias descritas no Corinair.
ores e como tal realizaram-se alguns ajustes ao cenário de consumo de combustíveis
(sub-sectores da refinação, pasta e papel, vidro e cerâmica). Para as emissões de GA que
utilizam como variáveis de actividade os quantitativos produzidos recorreu-se às
do
nos cenários do PNAC2006 estas foram estimadas pela equipa técnica recorrend
méd e crescimento do VAB do respectivo se ara o ca vidro e ão os
qua do sector aquando
o processo de consulta.
Rela 2004 a metodologia de esti O2 foi
de acordo com o NIR 2006. A nova metodologia utili o de bal
massas cuja fórmula é apresentada a seguir.
SO2 : emissões de SO
Fuel
S (f,y
RC ( f)
Como as variáveis de
da procura de energ
Calo PC
valo de PCI e da
encontram-s
didas de controlo de emissões pelo
As variáveis de actividade que servem de input às metodologias de estimativa de emissões
de GA são essencialmente projecções de consumo de combustíveis. Estas projecções foram
elaboradas pelo CEEETA para o PNAC20006 e foram utilizadas sempre que possível. No
seguimento do processo de consulta dos agentes económicos, verificou-se que para o ano
2010 algumas destas projecções não correspondiam à expectativa de crescimento dos
sect
projecções
CEEETA utilizadas no PNAC2006. Nos casos em que a informação não estava disponível
o às taxas
ias d ctor. P so do refinaç
ntitativos produzidos em 2010 foram fornecidas pelos representantes
tivamente ao PTEN mativa de emissões de S actualizada
zada é uma equaçã anço de
Consumo(f,y) : consum
) : percentagem d
: retenção de en
rífico Inferior (
res
e no NIR
Janeiro 2007
SO2 (f,y o(f,y) * S (f,y) 1- RC ( f))) = 2 * FuelConsum * (
2 (kt l f no ano y (kt) ;
vel f no ano y
no y ( percentagem mássica);
rcent a)
actividade (consumo de combustíveis dados pelo cenário de evolução
ia) são expressas em unidades de energia (GJ) utilizou-se o Poder
I) dos vários combustíveis para a convers des Os
retenção de enxofre das cinzas para cada um dos combus s
) para o combustíve
o de combustí (kt);
e enxofre no combustível f no a
xofre nas cinzas ( pe agem mássic .
ão em unida de massa.
tívei
.
57
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
As emissões de NOx e SO2 são maioritariamente provenientes da combustão, para além disso
existem emissões d na in ica e da pasta e
papel, e também as emissões incineraçõe esí em 3
dev encialmente ao sector da agricu ta
aind lã de vidro
(inc indústria cerâmica). As emissões de essencia ela
utilização de solventes na indústria, residencial e serviç no process refinação e na
arm istribuição de produtos petrolífe
5.1 OFERTA DE ENERGIA
Emissões de NOx e O2
As variáveis de acti que são utilizad s GA
tor da oferta de energia são sintetizadas na Tabela 5.1. O
cenário de consumo de combustíveis para o sub-sector da refinação sofreu alterações a nível
e processo na refinação, siderurgia, dústria quím
resultantes da s de r duos. As issões de NH
em-se ess ltura, flores , pecuária e pescas existindo
a emissões de processo na indústria química, cimento e na produção de
luído na COVNM são lmente geradas p
os, o de
azenagem e d ros.
5.1.1 S
vidade as para a e timativa das emissões de
resultantes da combustão no sec
dos consumos de combustíveis e das quantidades processadas resultantes do processo de
consulta dos agentes económicos realizado pelo IA. Para uma mais facíl comparação das
alterações efectuadas as projecções elaboradas pelo CEEETA serão apresentadas no Anexo
IV.
Tabela 5.1
Cenário de evolução da procura de energia para o sector da Oferta de Energia – Cenário de
Referência
(GJ) 2000 2005 2010
Consumo de combustíveis no sector electroprodutor nacional
GN 45,864,733 75,077,406 70,606,334
Carvão 134,239,198 142,522,897 139,640,565
Fuelóleo 37,806,105 46,489,094 25,899,030
Gasóleo 518,897 518,897 518,897
Biomassa e RSU 171,581 7,027,767 5,568,489
Cogeração - Fuelóleo 6,430,060 7,524,500 3,403,696
Cogeração - GPL 0 0 0
Cogeração - Gasóleo 0 0 0
Cogeração - GN 1,851,743 2,895,207 3,275,661
Sub-total 226,882,315 282,055,766 248,912,671
Consumo de combustíveis no sector daRefinação
Fuelgás (Refugos e produtos intermédios) 10,281,304 14,402,641 24,192,436
GPL 335,504 142,298 140,803
Gasóleo 88,094 0 0
RPC (Fuelóleo) 10,882,180 14,616,700 42,089,728
GN 0 0 0
Cogeração – Fuelgás( Refugos e produtos intermédios)
2,370,596 2,755,967 2,917,231
Janeiro 2007 58
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
(GJ) 2000 2005 2010
Cogeração - RPC (Fuelóleo) 11,503,531 12,835,207 15,555,171
Cogeração - GN 0 402,112 18,788,900
Sub-total 35,461,210 45,154,926 103,684,269
Consumo de combustíveis nos outros sub-sectores das indústria de energia
Gasóleo 327,005 0 0
Fuelóleo 0 0 0
Gás de coque 1,130,281 0 0
Gás de cidade 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 0 0 0
Cogeração - Nafta 0 0 0
Cogeração - GN 719,243 0 0
Sub-total 2,176,528 0 0
Total 264,520,054 327,210,692 352,596,940
Fonte: CEEETA
As alterações efectuadas no sub-sector da refinação face aos cenários do PNAC2006 foram
sugeridas pe mento da consulta de agentes económicos alizada pelo IA,
resultando no aumento das qua do sumo de bustíveis nas
refinarias. As projecções do CEEETA ( bust s e cargas processadas) são
dependentes do desempenho da e om previam diminuição da
actividade do sector. Segundo nã verá aco er pois toda a
produção te será exportada sendo expectável que as
de 14.11 Tg em 2010). Desta forma, não
existe cenário BAU para este sector. Para além disso estão previstas alterações na
configuração das fornalhas das refinarias que se farão sentir em 2010 com um a
consumo de combustível.
excesso de consumos induzidos pela nova configuração das fornalhas , assumindo-se que
todo o combustível a mais consumido será RPC (fuel eo).
A nível de Gás Natural foi derado em 2005 registado pela
GALP nas un geração das refi ia de Sines e Porto, os quais não estão ainda
incl co da DGGE e como tal nham sido consid nas
projecções terado o valor para 2010 referente ao
consumo de gás natural, incluindo-se a previsão da GALP.
, 2006 ; GALP, 2006
la GALP, no segui re
ntidades tratadas e con com
consumo de com ívei
conomia nacional e c o tal uma
a GALP tal diminuição o de ntec
que não for consumida internamen
refinarias trabalhem sempre até ao limite das suas capacidades.
Assim alterou-se as quantidades processadas em 2010 de 13.63 Tg para a capacidade de
produção máxima das refinarias nacionais que é 14.4 Tg. Esta alteração nas quandidades
processadas implica um maior consumo de combustíveis utilizados no sector para a
transformação do crude, pelo que o cenário de referência do PTEN não é adequado estando
subestimado. Por esse motivo substituiu-se o cenário de referência pelo cenário BAU para a
refinação (onde se consideram o processamento
umento do
Adicionou-se então aos consumos de combustível do BAU o
ól
da co-geração consi o consumo
idades de co nar
uídos no balanço energéti não ti erados
do CEEETA. Por conseguinte foi também al
Janeiro 2007 59
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.1.1.1 GERAÇÃO DE ELECTRICIDADE
A estimativa das emissões de NOx para o cenário de referência considerou os factores de
emissões (FE) apresentados na Tabela 5.2. A fonte dos FE é o NIR (IA, 2006), com excepção
do gás natural, fuelóleo e carvão que resultam de uma ponderação com base em dados do
IA e do CEEETA. Esta ponderação é necessária porque não estão disponíveis nos cenários do
PNAC2006 dados de consumo de energia por central para 2010, e apenas por com
Tabela 5.2
bustível.
Factores d ara o NOx o de electricidade e emissão p associados à geraçã
NOx (g/GJ)
Combustível 2000 2010
G ral ás Natu 81.0 49.7
Carvão 304.2 184.2
Fuelóleo 291.4 291.4
Gasóleo 350 350
Biomassa 70 70
Cogeração - Fuelóleo 180 180
Cogeração - GPL 80 80
Cogeração - Gasóleo 580 580
Cogeração - Gás Natural 100 100
Fonte: CEEETA ,2004 e
Na ponderação do FE de NOx para o gás natural con rações que irão ocorrer
ao nível da reorganização do parque electroproduto entrais
a operar (Carregado Tapada do ro) e e estarão em pleno funcionamento
quatro centrais a GN (T bela 5.3). No odo en 010 a do Carregado irá
cessar o seu fun e irão r a produ vas centrais, mantendo-se a
central da Tapada o. Os FE trutur os uti para o ano 2010 são
provenientes do Na la 5 a-se os dados utilizados na
ponderaçã gás natural.
NIR (IA, 2006).
siderou-se as alte
r. Em 2000 e 2005 existem duas c
e Outei m 2010
a perí tre 2005 e 2 central
cionamento inicia ção duas no
do Outeir e es a de consum lizados
PTEN2004. Tabe .3 apresent
odo FE de NOx para o
Tabela 5.3
Dados utilizados na ponderação dos FE de NOx para o gás natural
FE gNOx/GJ Consumo de Gás Natural
Central 2000/2005 2010 % de consumo
Carregado 120 0 13.4%
Turbogás/ Tapada do Outeiro 75 50 86.6% 42.0%
Grupos CCGN 330 0 50 57.0%
Turbinas a GN TGCS 160 0 21 1.0%
Fonte: CEEETA,2004 e NIR (IA, 2006).
A ponderação do FE para o carvão têm em conta a introdução de novas tecnologias de
combustão e uma consequente diminuição das emissões específicas das centrais, os FE
Janeiro 2007 60
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
utilizados são provenientes do PTEN2004. Os dados de consumo referem-se ao
foram forne
Atmosféricas. Como não existem projecções de consumos desagregados por central para
2010 assumiu-se que a estrutura de consumo do combustí até
T esenta-se os dados utilizados na ponderaçãodo Ox car
Ta
ano 2000,
cidos pelo IA conforme utilizados nos Inventários Nacionais de Emissões
vel se iria manter 2010. Na
vão. abela 5.4 apr FE de N para o
bela 5.4
Dado na raçã FE de para ão s utilizados ponde o dos NOx o carv
EF gNOx/GJ Consumo de Carvão
Central 2000 2005 2010 (GJ) % de consumo
Sines 323 290 191 89, 364 121, 67.5%
Pego 265 265 170 42,815,361 32.5%
Fonte: CEEETA,2004 e NIR (IA, 2005).
ra o ano 2000 e considerou-se constante até ao ano
2010. Os FE e os consumos utilizados foram fornecidos pelo IA e são os utilizados pela
O FE do fueléoleo foi ponderado pa
equipa dos Inventários Nacionais de Emissões Atmosféricas. Considerou-se que não existem
alterações nos FE e na estrutura de consumos até 2010. Na Tabela 5.5 apresenta-se os
dados utilizados na ponderaçãodo FE de NOx para o fuelóleo.
Tabela 5.5
Dados utilizados na ponderação dos FE de NOx para o fuelóleo
EF gNOx/GJ Consumo Fuelóleo
Central 2000 (GJ) % de consumo
Sines 323 243,749.10 0.6%
Pego 265 566,420.40 1.3%
Setúbal 300 30,852,996.12 72.3%
Carregado 260 6,968,341.65 16.3%
T. Outeiro 210 153,738.03 0.4%
Barreiro 285 3,872,479.52 9.1%
Font 2005).
Nas estimativa SO2 res da combustã zada a metodologia do
NIR já descrita anteriormente. Os valores de PCI e da retenç enxof s cinzas são os
referidos no NIR para cada um dos combustíveis e apre dos n a 5.6, com
xcepção do PCI e teor de enxofre do carvão e fuelóleo. A evolução do teor de enxofre em
2005 e 2010 é a previsto pela legislação.
e:NIR (IA,
das emissões de ultantes o foi utili
ão de re da
senta a Tabel
e
Janeiro 2007 61
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.6
Parâmetros para estimativa das emissões de SO2 associados à geração de electricidade
Percentagem de Enxofre
Combustivel PCI 2000 2005 2010
Retenção nas
cinzas
Gás Natural 37.74 MJ/Nm3 0.006 0.006 0.006 0.00
Carvão 25.89 MJ/kg 0.813 0.65 0.65 0.05
Fuelóleo 39.96 MJ/kg 2.85 1.00 1.00 0.00
Gasóleo 43.3 MJ/kg 0.20 0.20 0.10 0.00
Biomassa 7.8 MJ/kg 0.00 0.00 0.00 0.00
Cogeração - Fuelóleo 39.96 MJ/kg 2.85 1.00 1.00 0.00
Cogeração - GPL 47.28 GJ/t 0.0016 0.0016 0.0016 -
Cogeração - Gasóleo 43.3 MJ/kg 0.20 0.20 0.10 0.00
Cogeração - Gás Natural 37.74 MJ/Nm3 0.006 0.006 0.006 0.00
Fonte: NIR (IA, 2006) e DL nº 281/2000
Para o ano 2000 foram ponderados os PCI do carvão e fuelóelo constantes no NIR
as
e com base em dados referentes ao ano 2000
fornecidos pela equipa de inventários do IA relativos às diversas centrais termoeléctricas. Os
encontravam-se na forma de um intervalo de valores. Foram ainda ponderadas
percentagens de enxofre fornecidas pela equipa dos Inventários Nacionais de Emissões
Atmosféricas do IA, dado que os valores constantes no NIR não estão suficientemente
transparentes. As ponderações efectuaram-s
dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do carvão e fuelóleo encontram-se
nas Tabela 5.7 e Tabela 5.8.
Tabela 5.7
Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do fuelóleo
Central Consumo fuelóleo (GJ) Teor de enxofre PCI
Carregado 6,968,342 2.56 40.01
Barreiro 3,872,480 2.50 39.92
Setúbal 30,852,996 2.95 39.96
Tapada do Outeiro 153,738 2.22 40.13
Sines 243,749 3.07 39.9
Pêgo 566,420 3.50 39.9
Tabela 5.8
Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do carvão
Central Consumo carvão (GJ) Teor de enxofre PCI
Sines 89,121,364 0.85 26.34
Pêgo 42,815,361 0.73 24.96
Janeiro 2007 62
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Na Tabela 5.9 apresentam-se as emissões de NOx e SO2 da combustão no
referênci
Tabela 5.9
cenário de
a.
Estimativa das emissões de NOx e SO2 do cenário de referência associadas ao sector
e um cenário médio gime hidrológico lectroprodutor em 2000, 2005 e 2010 n de re
Unidade: Kt 2000 2005 2010
NOx 57.10 62.12 35.33
SO2 143.34 95.26 34.47
Nota: Não está a sua grande incerteza.
Como ilustra a Tabela 5.9, para o cenário d ões adas no sector
electroprodut ar cerca de 38% para o NOx e 76% para o SO2 no
mbustão e do
processamento de crude. As emissões do processamento de crude referem-se às emissões
das unidades de Claus, das flares e do FCC.
A estimativa das emissões de NOx da combustão relativas ao cenár
combustíveis apresentado na Tabela 5.1 foi ctuada tendo em conta os factores de
emissões constantes no NIR (IA, 2006) e dados fornecidos pela GALP à equipa do PTEN em
2005 e 2006. Os dados fornecidos pela GALP foram os FE para a combustão e co-geração do
r vel e d ás.
considerada a redução devido à implementação da PCIP d do a
e referência, as emiss estim
or do Continente deverão baix
período 2000-2010. Deste modo, o sector electroprodutor contribuirá em 2010 para cerca de
15% das emissões totais nacionais de NOx e para 26% das emissões de SO2.
5.1.1.2 REFINAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS PETROLÍFEROS
As emissões de NOx e SO2 deste sub-sector são resultantes da co
io de consumo de
efe
esíduo processual de combustí e fuelg
Janeiro 2007 63
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.10
Factores de emissão para o NOx associados às actividades de combustão nas refinarias
nacionais
Combustível NOx (g/Gj)
Refugos e produtos intermédios (Fuel-gás) 140
GPL 160
Gasóleo 1100 Fuelóleo (Resíduo Processual de Combustível)
180
Cogeração- Refugos e produtos intermédios (Fuel-gás) 140
Cogeração- Fuelóelo (Resíduo Processual de Combustível) 190
Cogeração- Gás natural 100 Fo 2006) e GALP,
A estimativa das emissões de m tiva ná consumo de
combustívei entado na Ta efe o e a o retenção de
idos no NIR (IA, 2006) e dados fornecidos pela GALP (Tabela 5.11).
A evolução do teor de enxofre para os anos 2005 e 2010 é o previsto pela legislação excepto
Tabela 5.11
nte: NIR (IA, 2005
SO2 da co bustão rela s ao ce rio de
s apres bela 5.1 foi ctuada tend m cont PCI e a
enxofre das cinzas refer
para o caso do resíduo processual de combustível (RPC) e do fuelgás (FG).
Parâmetros para estimativa de emissões de SO2 associados às actividades de combustão nas
refinarias nacionais
MJ/kg Percentagem de Enxofre
Combustível PCI 2000 PCI 2010 2000 2005 2010
Refugos e produtos intermédios (Fuel-gás) 49.77 50.54 0.0016 0.0016 0.0016
GPL 47.28 47.28 0.0016 0.0016 0.0016
Gasóleo 43.3 43.3 0.05 0.005 0.005
Fuelóleo (RPC - Resíduo Processual de Combustível)
39.56 40.32 3.738 1.688 1.688
Cogeração- Refugos e produtos intermédios (FG - Fuel-gás) 49.77 50.54 0.0016 0.0016 0.0016
Cogeração- Gás natural 38.74
MJ/Nm3 38.74
MJ/Nm3 0.006 0.006 0.006
Co-geração- Fuelóleo (RPC - Resíduo Processual de Combustível)
39.56 40.32 3.738 1.688 1.688
Fonte: NI (IA, 2006), GALP e DL nº 281/2
Dada a especificida o ofre para os anos
2000 e 2005 utiliz dos pel nsid s mesmos valores
para 2010. Segun s s estes parâmetros.
s nas ponderações são apresentados na Tabela 5.12 e Tabela 5.13.
R 000
de do RPC e FG, foram p nderados o PCI e o teor de enx
ando os dados cedi a GALP, co erando-se o
do a GALP não estão previ tas alterações ignificativas n
Os dados utilizado
Janeiro 2007 64
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.12
Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do resíduo processual de
combustível
Consumos (m3) PCI (cal/g) Teor de enxofre
Refinarias 2000 2005 2000 2005 2000 2005
Porto 230,938.00 226,265.46 9.484 9.614 3.65 2.06
Sines 242,921.00 291,408.00 9.414 9.640 3.82 1.4
Fonte: GALP,2005 e 2006
Tabela 5.13
Dados utilizados na ponderação do PCI e teor de enxofre do fuelgás
Consumos (m3) PCI (cal/g)
Refinarias 2000 2005 2000 2005
Porto 124,558.00 120,713.00 12.393 12.850
Sines 147,911.00 223,419.00 11.462 11.650
Fonte: GALP,2005 e 2006
As
cujas projecções para 2000 e 2005 são
ALP (Tabela 5.14).
bel
emissões resultantes do processamento do crude são estimadas através da carga tratada
provenientes do CEEETA e para o ano 2010 são da
G
Ta a 5.14
Qua es de crude processada refin naci ntidad s nas arias onais
2000 2005 2010
Carga tratada (Tg) 14.29 14.28 14.4
Fonte: CEEETA, 2006 (Cenário do PNAC) e GALP, 2006
suficientemente desagregadas. Assim sendo, determiram-se factores de emissões implícitos
Tabela 5.15
Não foi possível utilizar a metodologia descrita no NIR para a quantificação das emissões de
processo das refinarias pois as projecções de consumo de combustíveis não são
recorrendo a dados da GALP e que são apresentados na Tabela 5.15.
Dados utilizados na ponderação dos FE NOx e SO2 de implicítos das emissões de processo
2000 2010
Total Crude Processado (t) 12,395,920.00 14,4 0.00 00,00
Emissões de NOx (kg) 779,000.00 9 0 61,000.0
Emissões de SO2(kg) 3,462,000.00 7,3 .00 05,000
Fonte: GALP, 2005
Janeiro 2007 65
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.16
Factores de emissão para NOx e SO2 no cenário de referência associados às actividades de
processamento nas refinarias nacionais
Emissões de processo
(kg/t crude processado) 2000 2010
NOx 0.06 0.07
SO2 0.28 0.51
Nota: Não está considerada a re devido à i entação daPCIP dado a sua grande incerteza.
s resultados das estimativas de emissões de NOx e SO2 resultantes da combustão e do
processamento de crude associados ao cenário de referência são apresentados na Tabela
5.17. Para o cenário de referência, as e
dução mplem
O
missões estimadas no sector refinação,
armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos no período 2000-2010 deverão
aumentar 128% para o NOx e diminuir 9% para o SO2. Deste modo, este sector contribuirá
para cerca de 7% das emissões totais nacionais de NOx e para 38% das emissões de SO2.
Tabela 5.17
Estimativa das emissões de NOx e SO2 no cenário de referência associadas às actividades de
combustão e processamento nas refinarias nacionais
NOx SO2
Unidade: Kt 2000 2005 2010 2000 2005 2010
Combustão 6.07 7.53 14.89 42.32 22.99 42.97
Processo 0.90 0.95 0.96 3.99 7.24 7.31
Total 6.96 8.49 15.85 46.31 30.24 50.27
Nota: Não está considerada a redução devido à implementação da PCIP dado a sua grande incerteza.
5.1.1.3 OUTRAS INDÚS ENERGIA
Este sub-sector incluía em 2000 a extracção e transformação de combustíveis sólidos, a
produção de gás de cidade e o transporte, a di buição e o armazenamento de gás natural.
Apenas as duas primeiras têm emissões de GA e as mesmas cessarem antes de 05. Os
factores de emissão de NOx , o PCI e a percentagem de en dos combu is são
re o NIR (IA, 2006).
Tabela 5.18
TRIAS DA
stri
20
xofre stíve
tirados d
Factores de emissão para o SO2 e NOx associados às outras indústrias nergia da e
Combustível No /GJ) x (gPCI
(MJ/kg) % S
Nafta 160 40.08 0.50
Gás de Coque 120 18.78 7.05
Co-geraçã tural o de Gás Na 100 46.00 0.07
Fonte: NIR (IA, 2006)
Janeiro 2007 66
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Os resultados das estimativas de emissões de NOx e SO2 associados ao cenário de refe
ados na Tabela 5.19.
rência
são apresent
Tabela 5.19
Estimativa das emissões de NOx e SO2 no cenário de referência associadas às outras
indústrias da energia
Unidade: Kt 2000 2005 2010
NOx 0.26 0.00 0.00
SO2 0.11 0.00 0.00
5.1.2 Emissões de COVNM e NH3
As emissões de COVNM no sector da oferta de energia podem ser classificadas como
resultantes da combustão ou resultantes de outras actividades (essencialmente o
processamento do crude e a armazenagem e distrubuição de produtos petrolíferos). A
procura de energia, pelo respectivo factor de emissão (Tabela 5.20). Estes factore
emissão foram considerados constantes para o período de projecção 2000-2010. As
emissões
referentes a todos os combustíveis con
Tabela 5.20
projecção das emissões associadas à combustão foi efectuada multiplicando a evolução dos
consumos anuais de cada combustível, como apresentado no cenário de referência de
s de
totais da combustão em cada sub-sector correspondem ao somatório das emissões
sumidos (incluindo na cogeração).
Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para a co uindo cogera no
sector da oferta de energia
mbustão (incl ção)
Factor de Emissão (g COVNM/GJ)
Combustível Geração de Electricidade
Refinação, Armaz., e Distrib. de Prod.
Petrolíferos
Outros sub-sectoresda Indústria de
Energia
GN 5,0 5,0 -
GPL - 4,0 -
Gasóleo 4,0 1,5 9,0
Fuelóleo 3,0 3,0 -
Biomassa 150,0 - -
Refugos e produtos intermédios - 2,5 -
Gás de coque - - 2,5
Carvão 1,5 - -
Cogeração - GN 5,0 - 5,0
Cogeração - Fuelóleo 3,0 3,0 -
Cogeração - Refugos e Produtosintermédios
- 2,5 -
Electricidade - 0 (1) 0 (1)
Janeiro 2007 67
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
(1) Foi assumido no âmbito do PTEN que as emissões associadas à produção de electricidadatribuídas ao sub-sector de geração de electricidade.
Fonte:
DCEA-FCT, Emissão e Controlo de Gases com Efeito de Estu
ORINAIR, Atmospheric Emission Inventory Guidebo dition, CopenhaEuropean Environment Agency, 2001.
No caso dos sub-sectores da refinação, armazenamento e distribuição de produtos
pe res da indústria de energia, há ainda que referir as
emi tas emissões foi efectuada
multiplicando a evolução dos totais anuais de crude processado na refinação, de consumos
contrados factores de emissão na literatura (Joint EMEP/CORINAIR, 2001)
e são
fa em Portugal, 2000.
Joint EMEP/C ok, Third E gen,
trolíferos e dos outros sub-secto
ssões associadas a outras actividades. A projecção des
de gasolinas e de GN, pelos respectivos factores de emissão (Tabela 5.21 a Tabela 5.22).
Estes factores de emissão foram também considerados constantes para o período de
projecção 2000-2010.
No que se refere ao NH3, as emissões atribuídas ao sector são consideradas negligenciáveis
não tendo sido en
Tabela 5.21
F
armazename
actores de emissão de COVNM em 2000-2010 para outras actividades na refinação,
nto e distribuição de produtos petrolíferos
Factor de CEmissão de OVNM Actividade
Variável g/Mg (5)
Distribuição de crude (1) Crude processado 480
Refinação de crude (2) Crude processado 840
Distribuição de gasolinas:
da refinaria às estações de serviço Consumo de gasolinas 3 (3)100
abastecimento de veíc. nas est. serv. (4) Consumo de gasolinas 1910
(1) Considera distribuição em terminais marítimos (300 g/Mg) e outro manuseamento e armazenamento
amento (340 g/Mg) e o manuseamento e armazenamento (500 g/Mg) de crude e
rga, transporte e ar amentintermédios (740 g/Mg) armazenamento em estações de serviço do o abastecimento de veícul Mg)
idera as emissões durante o enchimento do depósito (1800 g/Mg) e event erdas pderrame de gasolinas (110 g/Mg)
(5) Joint EMEP/CORINAIR, Emission Inventory Guidebook, Third Editi penhaEuropean Environment Agency, 2001
(180 g/Mg) de crude
(2) Considera o processprodutos petrolíferos em refinarias
(3) Considera a dispatch station de refinarias (310 g/Mg), a ca mazen o e a carga eos) (2050 g/
(excluin
(4) Cons uais p or
Atmospheric on, Co gen,
Janeiro 2007 68
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.22
Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para outras actividades nos outros sub-
sectores da indústria de energia
Factor de Emissão de COVNM
Actividade Variável g/GJ
Distribuição de GN Consumo de GN 7,1
Fontes:
Joint EMEP/CORINAIR, Atmospheric Emission Inventory Guidebook, Third Edition, Copenhagen, European Environment Agency, 2001
Tabela 5.23
CEEETA, factor de perdas de GN no transporte e distribuição
O resultado do exercício de projecção de emissões de COVNM para o sector da oferta de
energia encontra-se resumido na Tabela 5.23. De salientar que a contribuição da combustão
para as emissões totais de COVNM no sector da oferta de energia é muito reduzida (6% em
2010). As emissões totais no sector são sobretudo devidas à contribuição das emissões
difusas do sub-sector da refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos
(94% em 2010).
Emissões de COVNM no cenário de referência resultantes da combustão e de outras
actividades no sector da oferta de energia
Emissões de COVNM (kt) Sub-sector
2000 2005 2010
Geração de electricidade
Combustão 0.60 1.82 1.50
Sub-total 0.60 1.82 1.50
Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos
Combustão nas refinarias 0.10 0.13 0.24
04 01 01 Processos produtivos na indústria petrolífera 4.86 4.85 4.90
04 01 04 Armazenagem e manuseamento de produtos petrolíferos na refinarias 7.14 7.14 2.40
05 02 Extracção, 1º tratamento e carga de combustíveis fósseis líquidos 6.86 6.85 6.91
Distribuição de gasolinas:
05 05 01/2 da refinaria às estações de serviço 2.87 0.69 0.70
05 abastecimento de veículos nas estações de serviço 05 03 10.83 5.57 5.66
Sub-total 32.66 25.23 20.82
Outro -sectores da indústria da energia s sub
Combu stão 0.01 0.00 0.00
05 uição de GN 06 Distrib 0.63 1.06 1.33
Sub-total 0.64 1.06 1.33
Secto a de Energia r da Ofert
Total 33.90 28.11 23.65
Não há a reportar para este sector emissões significativ 3 em 2000-2010. as de NH
Janeiro 2007 69
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.2 INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO
Em x
As emissões de NOx e SO2 do sector da i nstrução são resultantes da combustão
e lguns processos industriais. Por conseguinte tilizad logi
consoante a origem das emissões: i) emissões da combustão de stima rtir
d ativos de combustível consumido, ii) em mbustão estimad rtir
dos quantitativos de produtos produzidos e iii) emis proce dutivos das
a parti dades processadas ou produzidas.
Para os sub-sector ento, vidro e da c s e NOx 2 a
combustão são estimadas a partir das quantidades produzidas, às quais se somam as
emi combustíveis que não são usados nos i do
em motores). No sub-sector da pasta de papel as e da combustão são es em
função dos combustíveis consumidos, com excepçã es s jas ão
e em função das quantidades de pasta . P isso or
p nda emissões de processo, também esti tir das quantidad sta
p es sub-sectores que possu s d sã a
q a cujas emissões estão incluíd lurgi
E
5.2.1 issões de SO2 e NO
ndústria e co
de a foram u as metodo as distintas,
energia e das a pa
os quanti issões da co as a pa
sões de ssos pro estima
r das quanti
es do cim erâmica a missões de e SO d
ssões dos fornos desta ndústrias (gasóleo utiliza
missões timadas
o dos licor ulfíticos, cu emissões s
stimadas produzidas ara além d este sect
ossui ai madas a par es de pa
roduzidas. Os restant em emissõe e processo o a indústri
uímica e a siderurgi as na meta a.
missões da Combustão
O cenário de referência de ura de energia res ante das pr ções
elaboradas pelo CEEETA pa fre es d do de
consulta dos agentes económic o IA . alterações ocorreram os
consumo de combu indústria da pasta vi m s
projecções das quantidad cerâmica. O cenário de
referência de evolução da procura de energia p dústri s alte os
in é apresentado na Tabela 5.24, sendo os contributo es económi os
expl damente. Para uma melhor comparação das al é
apresentado no Anexo I as projecções de consumo tíve as p
evolução da proc ult ojec
ra o PNAC 2006 so u alteraçõ ecorrentes processo
os efectuado pel As ao nível d
stíveis na e papel e dro e també ao nível da
es produzidas na indústria do vidro e
ara a in a com a rações d
corporadas s dos agent c
icados segui terações efectuadas
de combus is elaborad elo CEEETA.
Tabela 5.24
Cenário de referência da evoluçã ne 010 or d e
Construção e Obras blicas
o da procura de e rgia até 2 para o sect a Indústria
Pú
(GJ) 2000 2005 2010
Ind. extractiva
GPL 167,116 68,343 49,983
GN 14,553 148,077 235,637
Gasóleo 1,465,691 1,652,853 1,908,658
Fuelóleo 100,042 71,597 65,454
Biomassa 0 0 0
Carvão 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 0 0 0
Janeiro 2007 70
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
(GJ) 2000 2005 2010
Cogeração - GN 0 619,090 619,090
Sub-total 1,747,403 2,559,959 2,878,822
Metalurgia
GPL 234,855 288,718 282,495
GN 416,712 543,922 633,928
Gasóleo 85,489 88,516 95,236
Fuelóleo 78,869 57,581 56,075
Biomassa 139,448 229,222 247,745
Carvão 0 0 0
Sub-total 955,374 1,207,958 1,315,478
Química
GPL 358,911 795,997 866,425
GN 2,273,485 4,075,273 6,483,542
Gasóleo 4 04,683 363 19 ,1 394 7 ,57
Fuelóleo 4,540,603 2,950,376 2,687,700
Biomassa 1,368,044 1,267,534 1,381,016
Carvão 2,078,900 666 48 ,6 699 9 ,51
Fuelgás 10,366,671 8,759,932 8,708,088
Fuelprocesso 1,301,903 729,994 725,674
Hidrogénio 2,108,298 1, 703,320 1, 693,239
Cogeração - Gases incondensáveis de petroquímica 2 ,118,496 1,384,013 1,384,013
Cogeração - Hidrogénio 54,389 0 0
Cogeração - Gasóleo 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 6,535,405 4,707,486 4,707,486
Cogeração - GN 0 4,320,789 5,409,240
Sub-total 33,509,789 31,724,481 35,140,520
Têxteis, Vestuário, Cal eçado e Curtum s
GPL 712,723 636,084 528,579
GN 4,120,324 6,045,897 5,988,607
Gasóleo 243,785 209,536 187,146
Fuelóleo 4,987,768 3,370,707 2,803,029
Biomassa 2,275,516 2,145,930 1,883,183
Cogeração - Gasóleo 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 6,550,562 3,144,169 2,515,335
Cogeração - GN 101,200 2,465,524 2,433,728
Cogeração - Biomassa florestal 0 0 0
Sub-total 18,991,877 18,017,847 16,339,608
Pasta e papel
GPL 237,604 96,271 92,406
GN 457,787 1,527,216 2,043,746
Gasóleo 105,652 151,081 151,081
Fuelóleo 1,024,422 1,119,647 1,023,526
Biomassa 0 0 0
Cogeração - GPL 4,396 713 4,578
Cogeração - Gasóleo 1, 507 0 0
Janeiro 2007 71
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
(GJ) 2000 2005 2010
Cogeração - Fuelóleo 10,415,623 4,110,122 4,206,243
Cogeração - GN 1,905,755 7,080,269 19,063,740
Cogeração - Biomassa florestal 7,191,292 7,516,536 7,825,769
Cogeração -Licores sulfíticos 3 2,199,282 31,538,963 31,538,963
Cogeração - Biogás 13,231 33,362 33,362
Sub-total 53,556,553 53,174,181 65,983,414
Madeira e cortiça
GPL 454,258 308,168 322,363
GN 230,385 398,773 538,915
Gasóleo 397,162 353 64 ,6 378 2 ,68
Fuelóleo 538,101 191,031 178,153
Biomassa 180,101 936,027 984,299
Cogeração - GPL 0 0 0
Cogeração - Gasóleo 7,495 0 0
Cogeração - Fuelóleo 2,385,627 1,869,937 2,090,562
Cogeração - Biomassa florestal 722,383 777,512 869,247
Cogeração - GN 0 0 0
Sub-total 4,915,512 4,835,112 5,362,221
Cimento
GPL 176 3 ,25 93, 0 91 85 1 ,72
GN 74,726 557,414 621,878
Gasóleo 645,594 983,533 955,323
Fuelóleo 1,012,667 755,390 689,523
Coque de petróleo 1 6,505,206 28,046,949 28,522,826
Biomassa 259,158 248,550 252,086
Carvão 1 2,152,221 2,201,461 2,188,125
Sub-total 30,825,824 32,887,207 33,315,482
Cerâmica
GPL 1,369,409 780 35 ,1 749 0 ,00
GN 13 5 ,107,76 12,143,369 17,105,716
Gasóleo 368,991 318 41 ,4 352 4 ,34
Fuelóleo 3,407,899 719 31 ,7 727 1 ,07
Coque de petróleo 0 1,224,131 1,413,856
Biomassa 13,126,125 13,788,970 13,263,110
Cogeração - Fuelóleo 244,856 0 0
Cogeração - GN 3 70,215 754,984 874,427
Sub-total 31,995,259 29,729,762 34,485,524
Vidro
GPL 333 3 ,91 88, 1 12 41 5 ,84
GN 5,126,775 6,366,145 7,783,929
Gasóleo 46,790 40,380 43,878
Fuelóleo 2,816,657 2,616,909 978,874
Biomassa 1,323 1,203 1,382
Cogeração - Fuelóleo 547,325 330,773 330,773
Cogeração - GN 0 0 0
Janeiro 2007 72
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
(GJ) 2000 2005 2010
Sub-total 8,872,783 9,443,531 9,180,681
Alimentação/Bebidas
GPL 1,650,284 1,365,084 1,389,146
GN 924,257 4,099,746 5,120,151
Gasóleo 1,412,182 1,378,059 1,486,441
Fuelóleo 6,612,469 4,698,410 4,915,359
Biomassa 3,293,374 3,465,856 3,665,287
Cogeração - Fuelóleo 2,578,396 1,742,755 1,742,755
Cogeração - GN 848,328 1,915,678 2,533,448
Cogeração - Biomassa florestal 45,806 0 0
Sub-total 17,365,097 18,665,589 20,852,587
Metalo-Mecânicas e outras
GPL 1,810,304 1,213,257 1,140,465
GN 1,226,683 2,291,483 2,819,028
Gasóleo 306,835 417,195 430,661
Fuelóleo 507,860 120,650 105,610
Biomassa 21,844 56,078 56,692
Cogeração - Fuelóleo 251,220 164,675 164,675
Cogeração - GN 86,587 0 16,836
Cogeração - Biomassa florestal 0 0 0
Sub-total 4,211,333 4,263,338 4,733,967
Siderurgia
GPL 169,243 69,671 71,296
GN 911,552 2,295,855 2,513,983
Gasóleo 15,892 27,868 31,687
Fuelóleo 782,048 175,815 182,118
Carvão (coque) 6,898,836 0 0
Gases Coque 695,670 0 0
Gases de AF 402,119 0 0
Cogeração - Fuelóleo 36,008 0 0
Cogeração - Gases de Coque 1,092,765 0 0
Cogeração - Gases de Alto Forno 1,482,365 0 0
Sub-total 12,486,499 2,569,209 2,799,084
COP
GPL 544,914 583,086 499,079
GN 8,216 349,851 609,986
Gasóleo 7,527,450 8,847,117 8,413,885
Fuelóleo 1,431,338 1,166,171 887,252
Cogeração - GN 0 0 0
Sub-total 9,511,918 10,946,225 10,410,202
Total 228,945,220 220,024,398 242,797,590
Fonte: CEEETA, 2006
As alterações ao cenário de procura de energia da indústria da pasta e papel foram
efectuadas pela Associação da Indústria Papeleira (CELPA) que forneceu novos valores de
Janeiro 2007 73
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
consumo para os anos de 2005 e 2010 de GPL, gasóleo (onde se incluem
consumo de gasolinas e petróleo), fuelóleo, gás natural
Os consumos fornecidos pel o desagregam a co-geração da combustão, tendo esta
sido feita pela equipa técnica que assumiu que todo o crescimento/decréscimo do
de combustíveis irá ocorrer na co-geração. Est vos cons nos da
0-2004 e que foram projectados pela CELPA de acordo
ências de crescimento do sector do mento da associaçã nstal ção
ovas unidades de cogeração e ). N o consumo de comb do sector
5 e 18% em 20 rela
alterações consu com eis ltam informação
pelo Centro Tecnologico da Cerâmica e do Vidro (CTCV ta dec e
de gás natural e 10 pois a unidade r ponsá r
umo foi desmantelada em 6. Inc se tam m no s valor de con mo
uelóleo e GPL para o ano de 200 ue f ad o do C –
Licenças de ssão CO2. v o
corresponder ao total do sector, os consumos apresentados no CELE são superiores aos
es do PNAC20 isso efectuado a l o
do secto enta de e inui 1% em
elativamente ao total de c os p dos s raçõ no
ocura de energia não conseq s directas na e em es
pois estas são estimad m funç as q d u omo rá
des
Os fa
em nstrução são apresentados nas Tabela 5.25 e
Tab
também o
, biomassa, licores sulfíticos e biogás.
a CELPA nã
consumo
dos does no umos baseiam-se
balanço energético da DGGE de 200
com as tend conheci o (ex. i a
de n m 2010 o total ustíveis
aumenta 9% para o ano de 200 10, tivamente ao total de consumos
projectados pelo CEEETA.
No sector do vidro as de mo de bustív resu da
prestada ). Des forma idiu-s
retirar o consumo m 20 segundo o CTCV es vel po
este cons 200 luíram- bé vo es su
de f 5 q oram compil os pelo CTCV n âmbito ELE
Comércio Europeu de Emi de Apesar do uni erso CELE nã
constantes nas projecçõ 06, tendo-se por correcção. No tota
consumo de combustíveis r aum 17% para o ano 2005 dim
2010, r onsum rojecta pelo CEEETA. E tas alte es
cenário da pr têm uência s estimativas d issõ
do sector as e ão d uantida es prod zidas c se
crito mais adiante.
ctores de emissão por forma de energia e por tecnologia utilizados na estimativa das
issões da combustão da indústria e co
ela 5.26.
Janeiro 2007 74
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.25
Factores de emissão para a indústria transformadora
Poluente SO2
Combustível
NOxPCI Teor de enxofre
Retenção nas
cinzas
Factores de emissão em função do combustível
(g/GJ) (Mj/kg) 2000 2005 2010
GPL 90 (1) 47.3 (3) 0.0016 0.0016 0.0016 0
Gasóleo (caldeira) 60 43.3 0.25 0.2 0.1 0
Gasóleo (motor) 1100 43.3 0.25 0.2 0.1 0
Fuelóleo (<3% S) 160 (2) 40.2 (4) 2.26 1 1 0
Carvão Importado (hulha e antracite)
170 29.3 (5) 0.65 0.65 0.65 0.05
Carvão 300 27 0.65 0.65 0.65 0.05
Coque de petróleo 200 32 2.26 1 1 0.95
Biomassa 70 12.6 (6) 0 0 0 0
GN 67 38.74
(Gj/kNm3) (7) 0.0007 0.0007 0.0007 0
Gás de Coque 120 18.78
(MJ/Nm3) 7.05 7.05 7.05 0
Gás de Alto Forno 70 2.87
(MJ/Nm3) 0.045 0.045 0.045 0
Coq due e petróleo (<3% S) 200 40.2 2.26 1 1 0
Fue s lgá 147 52.81 0.0016 0.0016 0.0016 0
Fuel processo 170 40.19 0.35 0.35 0.35 0
Hidrogénio 90 121 0.0016 0.0016 0.0016 0
(1) trias da pasta
r da metalurgia, o factor de emissão do fuelóleo
Para a indústria extractiva o factor de emissão do GPL é 65 g NOx/Gj e na indúse papel é 180 g/GJ
(2) Para a siderurgia, que está incluída no sectoé 190 g NOx/Gj
(3) Na Siderurgia o PCI do GPL é 46.7 MJ/kg
(4) Existem várias excepções relativas ao Fuelóelo, na indústria da pasta e papel o PCI é 39.95 MJ/kg; na Siderurgia é de 40.28 MJ/kg e na indústria química é de 39.75 MJ/kg
(5) Para a indústria extractiva o PCI do carvão é 17.2 MJ/kg e na indústria cimenteira 26.2 MJ/kg
(6) Na indústria da pasta de papel o PCI da biomassa situa-se entre 10.5-20.3 MJ/KG
(7) Na indústria extractiva o PCI do GN é de 46 MJ/kg
Fonte: NIR (IA, 2006) e DL nº 281/2000
Janeiro 2007 75
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.26
Factores de emissão para as instalações de cogeração
Poluente SO2
Combustível
NOxPCI
Teor de enxofre
Factores de emissão em função do combustível
(g/GJ) (MJ/kg)
GPL 80 47.3 0.0016 0.0016 0.0016
Gasóleo (caldeira) 180(1) 43.3 0.25 0.2 0.1
Fuelóleo 160 40.2 (4) 2.26 1 1
Biomassa 70 (2) 12.6 (5) 0 0 0
GN 100 (3) 38.74 (GJ/kNm3) (6) 0.0007 0.0007 0.0007
Gás de Coque 120 18.78
(MJ/Nm3) 7.05 7.05 7.05
Gás de Alto Forno 70 2.87 (MJ/Nm3) 0.045 0.045 0.045
Fuelgás 147 52.81 0.0016 0.0016 0.0016
Hidrogénio 90 121 0.0016 0.0016 0.0016
Biogás 65 34.7 0.0016 0.0016 0.0016
Licores negros 0.07
(kt/pJ) - -
(1)
química é 160 g NOx/Gj
or da pasta de papel o factor de emissão da ssa é de 20 x/Gj
ector da pasta de papel o factor de emissão do gás natural é de 67 g NOx/Gj
istem várias excepções relativas ao Fuelóelo, n a da pa PCIiderurgia é de 40.28 MJ/kg e na indústr a qu
ústria da pasta de papel o PCI da biomassa situa-se entre 10.5-20.3 MJ/KG
Na indústria extractiva o PCI é de 46 MJ/kg
IR (IA, 2006) e CORINAIR, Emission Inventory Guidebook, 3rd ed., 2000
do um FE em função da quanti
ponderado para as di instal de pro
de produção e FE específi
uipa de inventários do IA. ou-se E em
produção ponderado o ano 2000 se mantêm tes at As pro e
er produzido são provenientes do CEEETA.
do sector do vidro utilizam-se duas abo que re do
sponibilidade de os. As emissões de NOx e S ara
ano foram estimadas a partir dos quantitativos ro
os factores de emissão. Para a
stalaria e o outro vidro as quantidades de vidro produzidas em 2000, indicadas no NIR
2006 (IA, 2006), foram projectadas para 2010 utilizando a taxa de crescimento do VAB. Os
E de NOx e SO2 em função do vidro produzido são provenientes da USEPA (1986), e
ssumiu-se que estes se mantêm constantes entre 2000 e 2010.
No sector da pasta de papel o factor de emissão do fuelóleo é de 195 g NOx/Gj, e na indústria
(2) No sect bioma 0 g NO
(3) No s
(4) ExMJ/kg; na S
a indústrii ímica é de 39.75 MJ/kg
sta e papel o é 39.95
(5) Na ind
(6)
Fonte: N
As emissões do cimento foram estimadas usan dade de
clínquer produzida. Este FE foi ferentes ações dução de
cimento utilizando dados cos das cimenteiras referentes ao ano
2000, cedidos pela eq Consider que os F função da
s para constan é 2010. jecções d
clínqu
Na estimativa das emissões rdagens sultam
input dos agentes económicos e da di dad O2 p
o vidro de embalagem e vidro pl de vid
fundido fornecidos pela AIVE e Saint-Gobain, tal como
cri
F
a
Janeiro 2007 76
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Para a indústria cerâmica as quantidades produzidas em 2000, indicadas no NI
2006), foram projectad
consumido, utilizando a taxa de crescimento do . Teve-se em conta a al da
estrutura de consumo de combustíveis do sub-sector da cerâmica de construção que a partir
de 2005 introduz x 2 ão e do tipo de
c pelo CTCV e considerou-se que antêm consta o
a
As emi pasta e papel relativas à co-g ão dos licores su os são
e odologia descrita no NIR (IA 006). As projecções das
q s pelo CEEETA não se encontram desagregadas pelo tipo
d ermitem a aplicação directa dos FE constantes no NIR.
Assim sendo efectuou-se uma ponderação dos mesmos considerando que 95% da produção
é pasta ao sulfato e os restantes 5% são pasta ao sulfito.
Os quantitativos de produção e os factores de emissão utilizados nas estimativas de NOx e
SO2 dos vários sectores são apresentados na Tabela 5.27, Tabela 5.28 e Tabela 5.29.
Tabela 5.27
R 2006 (IA,
as para 2010 em função do tipo de cerâmica e do combustível
VAB teração
iu o coque. Os FE de NO e SO em função da produç
ombustível foram fornecidos se m ntes entre
no 2000 e 2010.
ssões do sub-sector da eraç lfític
stimadas aplicando a met , 20
uantidades produzidas elaborada
e processo produtivo logo não p
Projecções das quantidades produzidas pela indústria cimenteira, da cerâmica e do vidro
Unidades (kt) 2000 2005 2010
Cimento (1)
Clínquer 7 343 2 7 445 4 7 551 3
Pasta e papel (1)
Pasta 1 774 0 1 808 0 1 4987
Cerâmica (2)
Cerâmica excepto Construção e Refractários 143 4 130 0 151 7
Azulejos e Ladrilhos e Mosaicos 1 169 9 1 062 9 1 2238
Cerâmica Refractária 300 4 273 0 318 8
Cerâmica de Construção 6 546 1 4 481 3 5 220 3
Total 6 546 1 5 947 4 6 928 2
Vidro
Vidro de embalagem (vidro fundido) (3) 1 017 0 1 197 0 1 529
Vidro plano (vidro fundido) (4) 157 3 154 7 240 0
Cristalaria ( vidro produzido) (2) 1 0 0 9 1 0
Outro vidro ( vidro produzido) (2) 100 1 90 9 103 9
Fonte: CEEETA, NIR 20006, AIVE-CERV, (4) Saint-Gobain
(1) (2) (3)
Janeiro 2007 77
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.28
Factores de emissão em função da produção para a indústria transformadora
Poluente NOx SO2
Factores de emissão em função da produção (kg produt/Mg de o)
Cimentos (k uer) (1) g/Mg clínq 1.89 0.27
Pasta e papel (kg/Mg pasta) (1) 1.16 3.95
Produção de (2)cerâmica – GPL 0.45 0.5
Produção de cerâmica - GN (2) 0.45 0.5
Produção de Fuelóleo (2) cerâmica - 0.6 2.5
Produção de mica - Biomassa (2) cerâ 0.4 0.5
Produção de que (2) cerâmica – Co 0.6 2.5
Fonte: (1) NIR (2) CTCV
Tabela 5.29
2006,
Factores de emissão em função da produção para a indústria do vidro
NOx SO2
Poluente 2000 2010 2000 2010
Factores de emissão em função do vidro fun dro) dido (kg/Mg vi
Vidro de embalagem (1) 2.4 2.2 1.25 1.21
Vidro plano (2) 6.96 3.68 3.24 3.58
Factores de emissão em função do vidro produzid Mg vidro) o (kg/
Cristalaria (3) 4.3 4.3 2.8 2.8
Outro vidro (3) 4.3 4.3 2.8 2.8
Fonte: (1) AIVE-CERV, (2) Saint-Gobain, (3) CTCV
Emissões de processo
Para o sub-sector da indústria química e para a siderurgia os quantitativos das produções em
2000 fornecidos pelo IA, foram projectadas para 2010 utilizando a taxa
cres
elaborados pelo CEEETA. Na Tabela 5.30 são apresentados os quantita ra
as emissões de processo.
média de
cimento do VAB. Os quantitativos da indústria da pasta e papel utilizados foram os
tivos utilizados pa
estimar
Janeiro 2007 78
PTEN | Estimativa da m s N NH o a 2010
Janeiro 2007 79
s e is ões de SO2, NOx, COV M e 3 n período 2000
Tabela 5.30
Proje es das quantidades produzidas pela indústria química, da pasta e papel e pela
siderurgia
cçõ
Unid (ades kt) 2000 2005 2010
Química
Ácido nitrico 186 6 176 6 201 8
Negro de fumo 35 0 33 1 37 8
Ácido sulfúrico 18 1 17 1 19 6
Explosivos nidrido ftálico e a 15 0 14 2 16 2
Siderurgia
Aço 557 8 609 9 6 090
Pasta e papel
Pasta 1 774 0 1 808 0 1 987 4
Fonte: CEEETA, IA,2005
Os factores de emi s izados para os diferentes sectores foram fornecidos pela equipa
de inventários do IA e são apresentados na Tabela 5.31.
la 5.31
2006 e
s ão util
Tabe
Fact s de ociados ao processo da indú ímica ore emissão ass stria qu
Sector NOx (kg/t) SO kg/t) 2 (
Química
Ácido nítrico 1.25 -
Negro de fumo 0.45 2.32
Ácido sulfúrico - 16.4
Explosivos e anid álico rido ft - 4.7
Pasta e papel
Pasta 1.95 2.1
Fonte: Com cação da equipa inventários do IA, 2006 e CORINAIR, Emi ory Guidebook, 3 d., 2 .
la 5.32
uni ssion Invent
Tabe
rd e 000
Factores de emissão associados ao processo da indústrias da pasta e pap rgia el e da sideru
SO2 (kg/t) Sector NOx (kg/t)
2000 2010
Siderurgia 0.076 2 0.01
Fonte: IA, Relatório RAI 0
Na Tabela 5.33 e Tabel 5. a imati ssão de NOx e
SO2 do sector da Indústri
NS
a
5
34 apre
a e Construção e Obras Públ
senta-se um síntese das est vas de emi
icas.
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.33
Emissões de NOx no cenário de referência
Emissões derivadas da combustão* Emissões de processo Emissões totais
Unidades: kt 2000 2005 2010 2000 2005 2010 2000 2005 2010
Indústria e construção 49.65 49.03 52.10 3.58 3.63 4.00 52.23 52.66 56.10
Indústria extractiva 0.88 1.05 1.20 0.88 1.05 1.20
Siderurgia 0.59 1.22 1.35 0.04 0.05 0.05 0.63 1.27 1.40
Metalurgia 0.12 0.14 0.15 0.12 0.14 0.15
Química 5.29 4.36 4.63 0.25 0.24 0.27 5.54 4.60 4.89
Têxteis 2.63 2.09 1.83 2.63 2.09 1.83
Pasta e papel 5.96 5.27 6.38 3.29 3.35 3.68 9.25 8.62 10.07
Madeira e cortiça 0.87 0.75 0.82 0.87 0.75 0.82
Cimento 14.03 14.32 14.51 14.03 14.32 14.51
Cerâmica 3.31 3.01 3.50 3.31 3.01 3.50
Vidro 3.98 3.58 4.71 3.98 3.58 4.71
Alimentação e bebidas 2.87 2.70 2.94 2.87 2.70 2.94
Metalomecânicas e outras 0.56 0.56 0.59 0.56 0.56 0.59
C.O.P. 8.56 9.99 9.48 8.56 9.99 9.48 * inclui consumos de combustível para cogeração.
Nota: Não está considerada a redução devido à implementação da PCIP dado a sua grande incerteza.
Janeiro 2007 80
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Janeiro 2007 81
5.34 Tabela
Emi ência ssões de SO2 no cenário de refer
Emissões das da deriva combustão* Emissões de processo Emissões totais
U s: knidade t 2000 2005 2010 2000 2005 2010 2000 2005 2010
I a e con ondústri struçã 90.65 35.71 37.69 5.24 4.17 4.61 95.89 39.88 42.30
Indústria extractiva 0.32 0.19 0.12 0.32 0.19 0.12
Si a derurgi 8.14 0.09 0.09 1.12 0.01 0.01 9.25 0.10 0.10
M ia etalurg 0.10 0.04 0.04 0.10 0.04 0.04
Química 13.75 4.30 4.17 0.45 0.42 0.49 14.20 4.73 4.66
Têxteis 13.00 3.26 2.66 13.00 3.26 2.66
Pasta e papel 27.07 9.78 10.48 3.67 3.74 4.11 30.74 13.52 14.59
M cortiçaadeira e 3.33 1.06 1.15 3.33 1.06 1.15
Cimento 2.03 2.07 2.07 2.03 2.07 2.07
Cerâmica 7.43 8.40 9.77 7.43 8.40 9.77
Vidro 2.07 2.26 3.00 2.07 2.26 3.00
A ção e limenta bebidas 10.50 3.33 3.38 10.50 3.33 3.38
M cânicasetalome e outras 0.89 0.18 0.16 0.89 0.18 0.16
C.O.P. 2.03 0.74 0.60 2.03 0.74 0.60 * i nsumos para co o.
No está co ução de mentaç grande
nclui co
ta: Não
de combustível
nsiderada a red
geraçã
vido à imple ão da PCIP dado a sua incerteza.
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.2.2 Emissões de COVNM e NH3
As emissões de COVNM no sector da indústria e construção resultam não só da combustão
como também de outras actividades, essencialmente a utilização de solventes e alguns
processos produtivos. A projecção das emissões associadas à combustão em cada sub-sector
foi efectuada multiplicando a evolução dos consumos anuais de cada combustível,
considerando o cenários de procura de energia, pelo respectivo factor de emissão (Tabela
5.35). Estes factores de emissão foram considerados constantes para o período de projecção
o
Nacional de Emissões Atmosféricas de 2006. Esta informação encontra-se desagregada de
respectivos sub-sectores, apresentadas anteriormente (cenários
sectoriais). Contudo, as actividades da Siderurgia Nacional relativas ao forno de coque (SNAP
04 02 01, Forno de coque) e ao alto forno (SNAP 04 02 02, Carregamento do alto forno)
deixam de ter emissões a partir de 2000, resultado do fecho destas instalações em 2001
(Instituto do Ambiente, 2002).
De referir ainda que nas actividades do sub-sector da construção e obras públicas de
impermeabilização betuminosa de edifícios (SNAP 04 06 10) e pavimentação betuminosa de
estradas (SNAP 04 06 11) foram feitas novas estimativas para as emissões em 2000, pelo
facto dos valores originais fornecidos pelo Instituto do Ambiente estarem muito
sobrestimados. A Tabela 5.36 descreve a metodologia utilizada para o cálculo das emissões
em 2000. As projecções para 2010 foram igualmente efectuadas com base no crescimento
do VAB.
No que se refere às emissões de NH3, e à excepção dos sub-sectores da indústria de
química, borracha e plásticos, da indústria da cerâmica e da produção de cimento as
emissões atribuídas ao sector são consideradas negligenciáveis não tendo sido encontrados
factores de emissão na literatura (Joint EMEP/CORINAIR, 2001).
Para o sub-sector da química, borracha e plásticos as emissões NH3 são emissões de
processo da produção de fertilizantes e para a sua quantificação foram utilizados os valores
para 2000 dos inventários nacionais de emissões do Instituto do Ambiente. Estas emissões
de NH3 foram projectadas para 2010 com base nas taxas médias de crescimento anual do
VAB para o sub-sector.
No sub-sector da indústria da cerâmica, as emissões de NH3 são também emissões de
processo e resultam da produção (fiação) de lã de rocha, para a qual foi utilizado um factor
2000-2010. As emissões totais da combustão em cada sub-sector correspondem ao
somatório das emissões referentes a todos os combustíveis consumidos (incluindo na
cogeração).
No que se refere às emissões associadas a outras actividades, as projecções foram
efectuadas com base nos valores para o ano 2000 disponíveis mais recentes: Inventári
acordo com a nomenclatura SNAP97, nível III, utilizada nos inventários do CORINAIR. Os
valores para 2000 foram projectados até 2010 utilizando as taxas médias de crescimento
anual do VAB para os
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PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Janeiro 2007 83
de emi de 1. H (J nt EMEP/CORIN
emi mul pela pro ção de lã de rocha em Portugal em 2000 obtida através
do IA e mod b ma estimativa das emissões. Para 2010 manteve-se o factor de
em sendo que do que a tidade d ã d roduzida em 201 ob da
através da proj s quantitativos referentes a 2000 e as taxas médias de cresci nto
anual do VAB para o sub-sector da cerâmica, apresentadas anteriormente para o c de
referência.
Na pro de cimento as emiss de NH3 resultam combustão, tendo sido pon o o
factor de emissão para 20 05 (da grandes var a s s
dados proveniente do IA. O factor de emissão utilizado para o ano 2000 é de 0.
NH3/t ínquer e o 05 e e . 3/t
de clín Este factor de emissão foi multiplicado pelas estimativas de produção de cl r
até 2010, elaboradas pelo CEEETA, de forma a u a quantificação das emissões.
A projecção das emi de NH3 para o sector é apresentada na Tabela 5.38. As emi es
totais sector ase inteira ente provenientes o sub-sector da quím a, b a a e
plásticos (99% em 201
ssão
12
8 kg N
tiplicado
3/Mg lã de
du
rocha oi AIR, 2001). Este factor de
ssão foi
issão,
d
dução
de cl
quer.
no
o a o ter u
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ecção do
quan e l e rocha p 0 foi ti
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NH
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kg
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ões
0
da
00 e 2 das as i çõe anuai ) com
s
para ano 20 2010 usou-se um factor d emissão de 0 104
obter m
ssões
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0).
m d ic
12 Licença Ambienta Termolan l PCIP da
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Janeiro 2007 84
Tabela 5.35
Facto de emissão de COVNM em 2000-2010 para a bustão ( uindo o) no tor d dústria e nstrução res com incl cogeraçã sec a in co
Facto Emissão (gr de COVNM/GJ)
C stívombu el Extractiva
Metalurgia de base
Química, borracha e plásti cos
Têxteis, vestuário, calçado e curtumes
Pasta, papel e artes
gráficas
Madeira, cortiça e mobiliário
Cimento Cerâmica Vidro Alimentaçãoe bebidas
Metalom.e outras
Ind. Transf..
Constr. e Obras
Públicas
GN 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
GPL 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5
Gasóleo 100 100 50.5 100 100 100 100 100 100 100 100 50.5
Fuelóleo 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Gás d oque c e - 2,5 - - - - - - - - - -
Gás d lto fe a orno - 0 - - - - - - - - - -
Coqu pee de tróleo - - - - - - 12 - - - - -
Carvão 190 190 190 - - - 190 - - - - -
Biomassa 150 150 150 150 80 150 150 150 150 150 150 -
Coger o - açã GN - - 5 5 5 - - 5 5 5 5 5
Coger o - eo açã Fuelól - 3 3 3 3 3 - 3 3 3 3 -
Coger o - os e produtosaçã Refug inter ios méd
- - 2.5 - - - - - - - - -
Coger o - e coque açã Gás d - 2.5 - - - - - - - - - -
Coger o - e alto forno açã gás d - 0 - - - - - - - - - -
Cogeração - ssa florestBioma al - - - 150 80 150 - - - 150 150 -
Cogeração - ssa/LicorBioma es sulfíticos - - - - 27 - - - - - - -
Nota: Fo m âmbi u m ssoc ectr são at s ao su t a de ele ade.
Fonte: DCEA-FC issão e Controlo de G c de a o 000 o do A te, 20 int C NAIR, pheric EInventory Guidebo Third Edition, pen , n E m g 01
i assu ido
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E
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MEP/
ção
ORI
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Atm
icid
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mission
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 5.36
Metodologia do cálculo de emissões de COVNM em 2000 para as actividades de
impermeabilização betuminosa de edifícios e pavimentação betuminosa de estradas do sub-
sector da construção e obras públicas
Ano 2000
Actividade Variável de actividade Parâmetros de cálculo/
Factor de emissão
Impermeabilização betuminosa de edifícios
Artigos de asfalto ou de produtos semelhantes, de revestimento, em
rolos Fonte: INE
6 887 908 m2Fabrico de
membranas (telas) betuminosas de impermeabilização Outros artigos de asfalto ou de
produtos semelhantes (excepto em rolos) Fonte: INE
25 358 kg
Assumido telas com 1.36 kg/m2
Factor de emissão para telas com asfalto
oxidado: 0.046 g COT/kg telas (1); assumido COVNM=COT
Assumido que apenas 65% das telas produzidas contêm asfalto oxidado
Pavimentação betuminosa de estradas
Hotmix asphalt Produção de misturas
betuminosas hotmix asphalt Fonte: EAPA, 2002
5 600 kt
Número centrais descontínuas: 54% Número ntrais uas: 46% de ce contín
Centra esco : 0.02 kg is bet. d ntínuasCOVNM/Mg mist. bet. hotmix asphalt
Centrais bet. contínuas: 0. 3 kg COVNM/Mg 0mist. bet. hotm lt ix aspha( AP-4 US EPA, 2, 2001)
Cutbacks
Produção de cutbacks para mercado interno
Fonte: Empresas nacionais de produtos petrolíferos, 2003
0.576 kt
Diluente: q (p iluminante); ueroseno etróleo
densidade re % lativa: 0.85; assumido que 100do diluente em (eva o) são COVNM itido poraçã
P porção de iluente no cutback: 25% v/v ro d
Densidade relativa do cutback: 0,95
Medium cure (MC) cutback: 75% m/m de perdas (evaporação) de diluente
Emulsões betuminosas
Consumo de emulsões betuminosas
Fonte: EAPA, 2000 86 kt
Diluente: q (p iluminante); ueroseno etróleo
densidade rela : 0.85; assumido que 100% tivado diluente (eva o) são COVNM emitido poraçã
Proporção de diluente na emulsão: 3% v/v Densidade r a da e betuminosa: elativ mulsão
0.85
Assumido 100% m/m de s (evaporação) perdade diluente
( os Totais.
F
tes de Misturas Betuminosas ( ET), A 00 001. European Asphalt Pavement Association (EAPA), Asphalt in Figure 0 e 20 isponív :
Instituto Nacional de Estatística, Dados Anuais de Produção em P l, 200Joint EMEP/CORINAIR, Atmospheric Emission Inventory Guideboo Edit penh
Asphalt Roofing, 1995.
1) COT = Compostos Orgânic
ontes:
Associação Portuguesa de Fabrican APORB nuário 20 -01, 2s, 200 02. D el em
www.eapa.org ortuga 2. k, Third ion, Co agen,
European Environment Agency, 2001. US EPA, AP-42, Vol. III, Chapter 17, Asphalt Paving, 2001. US EPA, AP-42, Mineral Poducts Industry, Chapter 11.2,
Janeiro 2007 85
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
O resultado da projecção de emissões de COVNM tal como descri é
apresentado na T r que a contribuição da ara as emissões
totais de COVNM no sector da indústria e construção é muito reduzida representando 4% das
emi sobretudo p entes dos sub-sectores da
i plásticos, construção e obras públicas dústri pasta,
p ca de 33, issões totais da
i ficativas, m ão tã stan estão
a ria da alimentação e as (c rca das
e ia em 2010).
a 5.37
ta anteriormente
abela 5.37. De salienta combustão p
ssões totais em 2010. As emissões são roveni
ndústria de química, borracha e , e in a da
apel e artes gráficas (respectivamente, com cer 30 e 17% das em
ndústria em 2010). Contribuições ainda signi as n o sub ciais,
ssociadas aos sub-sectores da indúst bebid om ce de 11%
missões totais da indústr
Tabel
Emissões de COVNM no cenário de referência resu s da ustão utras
actividades no sector da i e c ão te)
ltante comb e de o
ndústria onstruç (Continen
Emissões de OVNM (k C t)Sub-sector/Actividade
2000 2005 2010
Indústria e Construção
Indústria extractiva
Combustão 0.15 0.17 0.19
Sub-total 0.15 0.17 0.19
Metalurgia (inclui SN)
Combustão 1.36 0.06 0.07
04 02 Processos na indústria do aço
04 02 01 Fugas do forno de coque 0.78 0.00 0.00
04 02 02 Carregamento do alto forno 0.07 0.00 0.00
Sub-total 2.21 0.06 0.07
Química
Combustão 0.70 0.43 0.47
04 04 Processs na indústria química inorgânica
04 04 03 Produção de amoníaco 2.21 2.09 2.39
04 04 04 Produção de sulfato de amoníaco 0.02 0.02 0.02
04 04 09 Produção de negro de fumo 1.17 1.11 1.27
04 05 Proc. in organic chemical industr. (bulk production)
04 05 01 Produção de etileno 0.23 0.22 0.12
04 05 04 Produção de cloreto de vinil (excepto 04 05 05) 0.04 0.04 0.02
04 05 06 Produção de Polietileno de baixa densidade 6.72 6.36 3.63
04 05 07 Produção de Polietileno de alta densidade 1.18 1.12 0.64
04 05 08 Produção de PVC 0.59 0.56 0.06
04 05 09 Produção de polipropileno 0.47 0.44 0.25
04 05 11Produção de poliestireno 0.00 0.00 0.00
04 05 17 Produção de formaldeído 0.32 0.30 0.17
04 05 19 Produção de anidrido ftálico 0.02 0.02 0.01
04 05 27 Outros (produção de butadieno) 0.04 0.04 0.02
06 03 Fabrico ou processamento de produtos químicos
Janeiro 2007 86
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Emissões de COVNM (kt) Sub-sector/Actividade
2000 2005 2010
Indústria e Construção
06 03 01 Processamento de poliester 0.16 0.15 0.18
06 03 02 Processamento de PVC 2. 84 2. 68 3. 06
06 03 03 Processamento de espuma de poliuretano 0.32 0.30 0.35
06 03 04 Processamento de espuma de poliestireno 1.14 1.08 1.23
06 03 05 Processamento de borracha 20 4 .5 19 4 .4 16 6 .6
06 03 07 Fabirco de tintas 2.22 2.10 1.73
06 03 08 Fabrico de tintas de impressão 0.20 0.19 0.15
06 03 09 Fabrico de cola 0.72 0.68 0.56
06 03 14 Outros (fibras raiona, poliamida, PE, acrílic., polipropileno)
1.33 1.26 1.44
Sub-total 43.18 40.62 24.94**
Têxteis, vestuário, calçado e curtumes
Combustão 0.42 0.41 0.36
Sub-total 0.42 0.41 0.36
Pasta, papel e artes gráficas
Combustão 1.50 1.53 1.61
04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras
04 06 02 Pasta ao sulfato 4.60 4.69 5.63
06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas
06 04 03 Impressão 3.57 3.65 2.99
06 04 05 Aplicação de colas e Adesivos 3.16 3.22 2.85
Sub-total 12.83 13.09 13.09
Madeira, Cortiça e Mobiliário
Combustão 0.19 0.30 0.33
04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras
04 06 01 Produção de aglomerados de madeira 0.51 0.53 0.60
06 01 Aplicação de tintas
06 01 07 Aplicação de tintas: madeira 0.02 0.02 0.01
06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas
06 04 05 Aplicação de colas e Adesivos 1.26 1.29 1.14
06 04 06 Preservação de madeira 0. 24 0.25 0. 25
Sub-total 2.21 2.38 2.32
Cimento
Combustão 2.61 0.90 0.90
Sub-total 2.61 0.90 0.90
Cerâmica
Combustão 2.09 2.17 2.12
Sub-total 2.09 2.17 2.12
Vidro
Combustão 0.04 0.05 0.05
Janeiro 2007 87
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Emissões de COVNM (kt) Sub-sector/Actividade
2000 2005 2010
Indústria e Construção
Sub-total 0.04 0.05 0.05
Alimentação e bebidas
Combustão 0.68 0.71 0.76
04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras
04 06 05 Pão 0.74 0.77 0.87
04 06 06 Vinho 0.38 0.39 0.44
04 06 07 Cerveja 0.24 0.25 0.08
04 06 08 Bebidas espirituosas 0. 80 0. 83 0. 4 9
04 , peixe, açúcar, margarina, alimentos 06 17 Outros (bolospa ra animais, torrefacção de café)
7.82 8.05 3.38
06 e actividades relacionadas 04 Outros usos de solventes
06 eos comestíveis e não 04 04 Extracção de gorduras e ólcomestíveis na indústria alimentar
2.14 2.20 1.86
Sub-total 12.80 13.20 8.33
Metalomecânica e outras
Combustão 0.05 0.07 0.07
06 01 Aplicação de tintas
06 01 01 Aplicação de tintas: fabrico de automóveis 0.95 0.97 0.69
06 01 0 de bobines 5 Aplicação de tintas: revestimento 0.00 0.00 0.00
06 01 06 Aplicação de tintas: fabrico de navios 0.00 0.00 0.00
06 01 08 Outra aplicação in de tintas dustrial0.04 0.04 0.02
06 02 Desengorduramento, limpeza a seco e electrónica
06 02 01 Desengorduramento de metais 1.42 1.45 0.44
Sub-total 2.45 2.53 1.22
Construção e obras públicas
Combustão 0.39 0.45 0.43
04 06 Processos nas indústrias madeira, pasta de papel, alimentação e bebidas e outras
04 06 10 Impermeabilização de telhados com misturas betuminosas
0.00 0.00 0.00
04 06 11 Pavimentação de estradas com misturas betuminosas
2.79 2.27 2.58
06 01 Aplicação de tintas
0 1 03 Aplicação de tintas: construção e edifícios 6 019.87 16.20 18.42
06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos 1.89 1.93 1.71
Sub-total 24.94 20.86 23.14
Sector da Indústria e Construção
TOTAL 105.93 96.42 76.73
Fo e: ntDados para 2000 em actividades não relacionadas com a combustão, com excepção de (*): Instituto do
ez que não é possível desagregar por SNAP Ambiente, inventário nacional de emissões, 2002. **Retirado impacte da Directiva Produtos no total uma v
Janeiro 2007 88
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
r da indústria e construção são seguidamente apresentadas
(Tabela 5.38).
As emiss toões de NH3 para o sec
Tabela 5.38
Emissões de NH3 no cenário de referência no sector da indústria e construção
Emissões de NH3 (kt)
Sub-sector/Actividade
2000 2005 2010
Indústria de química, borracha e plásticos
04 04 Processes in inorganic chemical industries
04 04 03 Ammonia 0.63 0.59 0.68
04 04 04 Ammonium sulphate 0.00 0.00 0.00
04 04 05 Ammonium nitrate 1.24 1.17 1.34
04 04 06 Ammonium phosphate 0.00 0.00 0.00
04 04 07 NPK fertilisers 0.63 0.60 0.68
04 04 08 Urea 0.92 0.87 0.99
Sub-total 3.41 3.23 3.69
Indústria do cimento
Produção de clínquer 0.001 0.001 0.001
Indústria de vidro
Fiação de lã de rocha (*) 0.000 0.000 0.000
Sector da Indústria e Construção
TOTAL 3.41 3.23 3.69
Fonte:
Dados para 2000, com excepção de (*): Instituto do Ambiente, inventário nacional de emissões, 2002.
5.3 TRANSPORTES
Nesta secção são apresentados os resultados das emissões de GA e precursores de ozono
até 2010, de acordo com o cenário de referência para os vários modos de transporte e no
qual se encontram implementadas os instrumentos que regulam as emissões de poluentes
atmosféricos por parte dos veículos a motor, nomeadamente:
› Directivas 97/24/EC, 98/69/CE, 98/70/CE, 1999/32/CE;
› Acordo Voluntário entre as associações ACEA, JAMA e KAMA e a União Europeia (Acordo
ACEA/JAMA/KAMA);
› Decreto-Lei n.º62/2006 que transpões a Directiva 2003/30/EC sobre biocombustíveis;
› Decreto-Lei n.º104/2000 relativo às especificações da gasolina e do gasóleo.
Janeiro 2007 89
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Paralelamente, serão apresentadas os aspectos relevantes das metodologias e os factores de
emissão implícitos para o Cenário de Referência.
5.3.1 Metod a d culo emissões 5.3.1.1 SECTOR RODOVIÁRIO
A metodologia de cálcu missões dos poluentes NOx, COVNM e NH3 é em tudo
semelhante à metodologia adoptada na estimativa da procura de energia. A metodologia
adoptada é de nível 2 (IPCC, 1996) e a sua aplicação requer o conhecimento de um conjunto
de variáveis tais como os quilómetros percor ogias dos motores e
equipamentos edução de emissões o e ação, entre
outros. A estimativa das emi o vel 2 te mais
complexa mas permite estimar as em s com ma r.
Os factores de emissão são expressos em (g/km cad de stível. Foram
calculados segundo a metodologia C AIR (EEA, em conta a constituição
do parque automóvel p m como o tipo de circulação
(urbano/suburbano e de longa distân
Para o SO2, a estimativ totais do sector rodoviário foi realizada recorrendo a
balanço de massa a partir da quantidade de combustível consumido e do teor de enxofre de
cada tipo de combustível. O mesmo se aplica a poluentes tais como os metais pesados, cuja
emissão depende da composição do combustível e s se podem apl anços de
massa para ativa de emissões.
ologi e cál de
lo de e
ridos, as tecnol
de r , a temperatura, as vel cidades d circul
ssões recorrendo a uma metodol gia de ní é bastan
issõe ior rigo
) para a tipo combu
ORIN 2002) e tiveram
revista até o ano 2010, assi
cia).
a de emissões
aos quai icar bal
a estim
Janeiro 2007 90
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.39
Factores de emissão implícitos para o sector rodoviário (g/km)
Poluente Combustível Tipo Veículo 2000 2005 2010
PassCar 1 103 0 865 0 601
Moped 0 030 0 028 0 028
Moto 2t 0 054 0 051 0 046 Gasoline
Moto 4t 0 176 0 200 0 221
PassCar 0 802 0 637 0 514
LDV 1 161 1 046 0 914
HDV 5 040 4 319 3 428
Bus 18 914 16 158 12 778
GO
Coach 7 376 6 420 4 814
PassCar 0 970 0 792 0 649 LPG
LDV 0 927 0 804 0 561
NOx
CNG Bus 9 000 9 000 9 000
PassCar 1 338 0 935 0 576
Moped 8 910 7 780 6 274
Moto 2t 10 783 9 617 8 660 Gasoline(*)
Moto 4t 2 665 2 262 1 957
PassCar 0 109 0 085 0 070
LDV 0 139 0 121 0 095
HDV 1 068 0 937 0 778
Bus 2 283 2 016 1 673
GO
Coach 0 934 0 803 0 649
PassCar 0 641 0 534 0 387 LPG
LDV 0 519 0 430 0 321
COVNM
CNG Bus 0 023 0 023 0 023
PassCar 0 054 0 064 0 074
Moped 0 001 0 001 0 001
Moto 2t 0 001 0 001 0 001 Gasoline
Moto 4t 0 001 0 001 0 001
PassCar 0 001 0 001 0 001
LDV 0 001 0 001 0 001
HDV 0 003 0 003 0 003
Bus 0 003 0 003 0 003
GO
Coach 0 003 0 003 0 003
PassCar 0 000 0 000 0 000 LPG
LDV 0 000 0 000 0 000
NH3
CNG Bus 0 000 0 000 0 000 (*) Inclui emissões evaporativas
Janeiro 2007 91
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Os factores de emissão dos biocombustíveis foram obtidos a partir do IIASA
(www.iiasa.ac.au), no caso do etanol, e a partir dos produtores de biodiesel
(www.biodiesel.org). Não foi possível encontrar factores de emissão de NH3 para e e
assumindo-se por isso os mesmos factores
Tabela 5.40
o biodi s l
de emissões do gasóleo.
Factores d ão ra biocombustíveis e emiss de GA pa
Combustível Unidade 2005 2010
Etanol t/TJ
0.284 0.116 NOx
Biodiesel %/Diesel 100 100
Etanol t/TJ 0.296 0.111 COVNM
Biodiesel %/Diesel 95 95
Etanol t/TJ 0 0 SO2
Biodiesel t/TJ 0 0
Etanol t/TJ 0.0049 0.0049 NH3
Biodiesel %/Diesel 100 100
5.3.1.2 SECTOR AÉREO
A estimativa de emissões de gases no transporte aéreo de passageiros depende do: tipo de
po de aeronave tendo a informação
sido obtida a partir da base de dados de factores de emissão da FAEED.
vôo; modo operacional (Descolagem/Aterragem ou cruzeiro); e tipo de aeronave.
Como referido anteriormente, segundo a Directiva dos Tectos de Emissão não são
contabilizadas as emissões produzidas fora do ciclo de aterragem e descolagem (LTO). Os
factores de emissão em LTO foram estabelecidos por ti
Tabela 5.41
Factores de emi lícitos para o sector aéreo ssão imp
Parâmetro Unidade 2000 2005 2010
SOx kg/LTO 0.727 0.692 0.692
NOx kg/ LTO 12.471 11.819 11.819
NMVOC kg/ LTO 2.253 1.914 1.914
5.3.1.3 SECTOR MARÍTIMO
a velocidade de
navegação. As emissões associadas à pesca (costeira, de alto mar e pesca do bacalhau) são
consideradas no sector da agricultura e pescas.
A estimativa das emissões do sector marítimo depende do consumo de combustível uma vez
que os factores de emissão são expressos em kg/t de combustível utilizado. Tal como
referido anteriormente, o consumo de combustível/energia foi estimado utilizando uma
metodologia de nível 2 que usa o número de movimentos com informação sobre origem e
destino, o tipo de embarcações, o tipo de combustível consumido e
Janeiro 2007 92
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Estão excluídas as emissões alocadas aos portos da Madeira e dos Açores.
Tabela 5.42
Factores de emissão para o sector marítimo (g/kg)
Poluente Unidade Gasóleo Fuelóleo
NOx kg/t co b. m 72.000 72.000
SOx kg/ t c b. om (1)4.000
(2)2.000
53.400
NMVOC kg/ t co mb. 2.400 2.400 (1) Até ao ano 2000, inclusive; (2) Depois do ano 2000
: EMEP CC
5.3.1.4 SEC RIO
Estimaram-se as emissõe ndo os recolhidos na grafia , 200
consumos de energia com tracção Diesel. Os instrumento lític gor n
efeito sobre o modo ferrovi epto no so das emissões de SO2.
Os FE, expressos em kg/t de combustível, decorrem da selecção efectuada a partir de
Tabela 5.43
Fonte /Corinair, IP
TOR FERROVIÁ
s aplica FE biblio (EEA 2) aos
s de po a em vi ão têm
ário, exc ca
diversas metodologias adoptadas a nível internacional. Foram identificados FE específicos
para diferentes locomotivas e automotoras (e.g., Locomotiva Diesel IC3 da Dinamarca) ou
para diferentes tipos de serviços (e.g., InterCidades).
Factores de emissão para o sector ferroviário (kg/t)
Coal Coke Diesel-oil Fuel-oil
NOx 55.6
COVNM 5.1
NH3 0.01 0.007 0.01
Ass
com
é q ões significativas no material circulante nesse período.
5.3.2 Emissões de SO2 e NOx
No que respeitam as emissões de SO2, estima-se uma forte redução das emissões devido ao
efeito da Directiva 1999/32/CE. Poderá alcançar-se uma redução de cerca de 73% das
emissões, comparativamente com os níveis de 2000. O cumprimento do Acordo
ACEA/JAMA/KAMA e da Directiva dos biocombustíveis traduz-se num potencial de eficácia
ambiental de cerca 4% em 2010 face a um cenário sem estes instrumentos.
umiu-se que no período em análise os factores de emissão resultantes do consumo de
bustíveis nos transportes ferroviários não sofrem alterações. Neste ponto, o pressuposto
ue não se esperam modificaç
Janeiro 2007 93
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.44
Emissões de SOx
Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010
SOx - - t 3 509.61 914.77 937.74
- t 3 075.64 594.13 605.12
Gasolina t 582.67 186.56 160.21
GO t 2 492.91 407.51 444.84
LPG t 0.07 0.04 0.04
CNG t 0.00 0.02 0.02
Bioetanol t - - 0.00
Rodoviário
Biodiesel t - - 0.00
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.
t 70.95 73.87 85.85
- t 151.97 136.60 136.60
Gasóleo t 42.87 26.02 26.02
Marítimo
Fuelóleo t 109.10 110.59 110.59
Ferroviário Gasóleo t 211.04 110.16 110.16
Num cenário de evolução com a aplicação das D
voluntários com a indústria automóvel, incide
essencialmente sobre o controle das emissões de CO2, apesar de em termos conceptuais
este programa visar também a redução das emissões de NOx;
› para uma mistura até 5% de biodiesel, não são esperadas diferenç
s de NOx e;
› e ao bioetanol, admitiu-se os mesmos f e a
a pequen ão da combustão de bioetanol para as em O
rodoviário 0.6% em 2
irectivas 98/69/CE e 98/70/CE e do DL n.º
62/2006 relativo aos biocombustíveis, verifica-se que as emissões de NOx aumentam cerca
de 21% entre 2000 e 2010. O Acordo ACEA/JAMA/KAMA e a Directiva dos biocombustíveis
não surtem efeito significativo nas emissões de NOx porque:
› a implementação prática de acordos
as significativas nas
emissõe
relativament actores de missão da g solina dada
x no sectora contribuiç issões de N
( 010).
Janeiro 2007 94
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.45
Emissões d e NOx
Poluente Sector Combustível Un ade id 2000 2005 2010
NOx - - t 113 257.01 103 120.53 89 229.70
- t 106 876.97 97 473.59 83 378.07
Gasoline t 29 515.97 22 732.47 13 797.23
GO t 77 019.67 74 430.63 64 836.16
LPG t 328.10 208.93 149.51
CNG t 13.23 101.56 132.03
Bioetanol t - - 507.61
Rodoviário
Biodiesel t - - 3 955 5. 2
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.
t 1 217.12 1 261.95 1 466.64
- t 2 814.74 2 853.19 2 853.19
Gasóleo t 771.68 782.22 782.22
Marítimo
Fuelóleo t 2 043.06 2 070.96 2 070.96
Ferroviário Gasóleo t 2 348.17 1 531.81 1 531.81
5.3.3 Emissões de NM e
No que respe a a COVNM ma red ão de cerca de 3% das em sões face a 2000.
Verifica-se ainda que a in biocombustíveis leva a uma redução de cerca de 2%
das emissões de COVNM face a um cená nstrumento. Considerou-se que o
Acordo ACEA/JAMA/KAMA não surte qualquer efeito nas emissões de COVNM uma vez que
este instrume re O2.
Tabe 5.46
COV NH3
it prevê-se u uç 4 is
trodução de
rio sem este i
nto visa a dução do C
la
Emissões de COVNM
Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010
NMVOC - - t 68 266.24 53 999.14 38 787.08
- t 67 738.28 53 559.95 38 314.74
Gasoline t 54 672.43 41 023.24 26 068.16
GO t 12 876.95 12 429.99 10 725.62
LPG t 188.87 106.47 77.77
CNG t 0.03 0.25 0.33
Bioetanol t 821.23
Rodoviário
Biodiesel t 621.63
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.
t 219.92 204.34 237.50
Marítimo - t 93.82 95.11 95.11
Janeiro 2007 95
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010
Gasóleo t 25.72 26.07 26.07
Fuelóleo t 68.10 69.03 69.03
Ferroviário Gasóleo t 214.21 139.73 139.73
Finalmente, o NH3 constitui um poluente de menor preocupação para os transportes. Refere-
se que perante a falta de informação sobre factores de emissão para os sectores Aéreo e
Marítimo, os valores são apresentados por defeito. No entanto, face à representatividade do
modo rodoviário no cômputo nacional, verifica-se que esta diferença não é significativa
Tabela 5.47
Emissões de NH3
Poluente Sector Combustível Unidade 2000 2005 2010
NH3 - - t 1 505.59 1 744.01 1 783.32
Rodoviário - t 1 505.30 1 743.81 1 783.13
Gasoline t 1 451.71 1 681.22 1 687.68
GO t 53.59 62.60 69.75
LPG t 0.00 0.00 0.00
CNG t 0.00 0.00 0.00
Bioetanol t - - 21.44
Biodiesel t - - 4.26
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av.
t - - -
Marítimo - t - - -
Gasóleo t - - -
Fuelóleo t - - -
Ferroviário Gasóleo t 0.30 0.19 0.19
Janeiro 2007 96
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.4 SERVIÇOS, RESIDENCIAL E AGRICULTURA, FLORESTA E
PESCAS
nsumos para 5.48 )
tendo sido descontado os consumos das regiões autónomas. Para estimar a evolução das
emissões dos restantes GA recorreu-se aos dados do cenário agrícola elaborado pelo CEEETA
no âmbito do PNAC 2006.
Tabela 5.48
Para estimar as emissões resultantes da combustão nos sectores dos Serviços, Residencial e
Agricultura no cenário de referência, recorreu-se aos novos cenários de evolução da procura
de energia (incluindo co cogeração) elaborados pelo CEEETA (Tabela
Cenário de referência ução ocu e
si l, A ur
de evol da pr
Re
ra de energia para os sector s Serviços,
as e Pescas dencia gricult a, Florest
2000 2005 2010
Ag ura, as e ricult Florest Pescas
GPL 503,174 460,740 410,441
GN 4,761 110,800 115,461
Gasóleo 15,634,258 10,847, 1 16 9,681,165
Fuelóleo 324,856 187,488 161,396
Cogeração - Fuelóleo 566,669 632,440 573,079
Cogeração - Biogás 9,295 11,087 10,046
Cogeração - GN 0 155,755 141,136
Sub-total 17,043,013 12,405,472 11,092,724
Serv os iç
GPL 4,232,030 5,644,419 6,051,497
GN/Gás de cidade 3,065,736 6,594,032 8,420,917
Lenha 0 0 0
Gasolina 3,417,678 3,036,041 3,155,207
Gasóleo 17,638,617 33,184, 2 37 38,546,798
Fuelóleo 2,812,703 2,820,605 2,886,646
Carvão 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 332,615 240,627 240,627
Cogeração - GN 246,531 714,769 848,979
Cogeração - Biogás 34,794 34,417 34,417
Sub-total 31,780,704 52,269,282 60,185,088
Res l idencia
GPL 33,292,119 28,749,488 26,205,980
Gás de cidade/GN 4,431,870 8,803,049 12,553,582
Lenha 45,694,179 47,418,569 45,324,041
Petróleo/Gasóleo 461,370 903,545 1,279,316
Sub-total 83,879,538 85,874,651 85,362,919
Total 132,703,254 150,549,405 156,640,731
Fonte: CEEETA, 2006
Janeiro 2007 97
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
A evolução das áreas agrícolas e do número de efectivos animais, permite avalia as
Estimativa das emissões de NOx e SO2
A estimativa ões de NOx e SO2 para o cenário de referência foi efectuada tendo em
conta os fact de emissões apresen na Tabela 5.49. Os resultados das estimativas
de emissões de NOx e SO2 no cenário de ência são apresentados na Ta .50.
Tabela 5.49
r as futur
emissões de GA, tendo em conta os factores de emissão fornecidos pelo IA.
5.4.1
das emiss
ores tados
refer bela 5
Factores de issão para o NOx e SO2 a ados ao consumo de combustív nos sectores
Ser os, Residencial Agricultura, Flo stas e Pesca
em ssoci eis
viç e re
Poluente SO2
Per gem de Enxcenta ofre Combustível
NOx
(kg/TJ) PCI (MJ/kg) 2000 2005 2010
Retenção nas cinzas
Serviços
GPL 65.0 47.28 0.0016 0.0016 0.0016 0
Gasolina 1300 44.77 0.1 0.015 0.015 0
Gasóleo 580.0 43.31 0.15 0.12 0.1 0
Fuelóleo 160.0 40.17 2.6 1 1 0
GN (Gj/kNm3) 48.0 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0
Biomassa 67.0 12.55 0 0 0 0
Cogeração a fuelóleo 180 40.17 2.6 1 1 0
Cogeração a biogás 80 34.7 0 0 0 0
Cogeração a gás natural 100 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0
Residencial
GPL 65.0 47.28 0.0016 0.0016 0.0016 0
Gasóleo/Petróleo 55.0 43.72 0.15 0.15 0.15 0
GN (Gj/kNm3) 40.0 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0
Biomassa 67.0 12.55 0 0 0 0
Agricultura
GPL 65.0 47.28 0.0016 0.0016 0.0016 0
GN (Gj/kNm3) 48.0 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0
Gasóleo 1160.8 43.31 0.15 0.12 0.1 0
Fuelóleo 160.0 40.17 2.84 2.84 2.84 0
Cogeração a fuelóleo 180 40.17 2.84 2.84 2.84 0
Cogeração a biogás 65 34.7 0 0 0 0
Cogeração a gás natural 100 38.74 0.0007 0.0007 0.0007 0
Fonte: IA (2006), e DL nº 281/2000
Janeiro 2007 98
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.50
Estimativa das emissões de NOx e SO2 no cenário de referência associadas aos outros sectores
(Serviços, Residencial e Agricultura, Florestas e Pesca) em 2000, 2005 e 2010
Unidade: kt 2000 2005 2010
Serviços
NOx 15.63 24.45 27.85
SO2 5.41 3.35 3.32
Residencial
NOx 5.46 5.52 5.41
SO2 0.05 0.08 0.11
Agricultura
NOx 18.34 12.79 11.41
SO2 2.34 1.76 1.49
Total NOx 39.43 42. 75 44.68
SO2 7.81 5.19 4.91
Para o cenário de referência, imadas nos outros sectores deverão aumentar
sensivelmente no período 2 x, enquanto ue para o 2 irá ocorrer uma
diminuição. Além disso, a l destes sectores (Ser os, Residencial e
Agricultura, Florestas e Pesca) r a cerca de 19% das emissões nacionais de NOx e
5.4.2 Emissões de COVNM e NH3 dos Sectores Residencial e Serviços
o
vo factor de emissão (Tabela 5.51). Estes factores de emissão foram
derados constantes para o período de projecção 2000-2010. As emissões totais da
combustão em cada sector são simplesmente o somatório das emissões referentes a todos
s combustíveis consumidos (incluindo na cogeração).
o referente às emissões associadas a outras actividades, as projecções foram efectuadas
com base nos valores para o ano 2000 dos inventários nacionais de emissões do Instituto do
mbiente de 2003. Estes valores foram projectados para 2010 utilizando as taxas médias de
crescimento anual do VAB dos respectivos sectores para os serviços, apresentadas
ormente para o cenário de referência. Para o sector residencial utilizou-se a previsão
e evolução do consumo privado de acordo com CISEP (2001) de 2.71%.
as emissões est
000-2010 para o NO q SO
contribuição tota viç
epresentari
3.7% das emissões de SO2 .
Relativamente às emissões de COVNM nos sectores doméstico e serviços, e de forma similar
ao descrit para os outros sectores, a projecção das emissões associadas à combustão foi
efectuada multiplicando a evolução dos consumos anuais de cada combustível, como
apresentado no cenário de referência de procura de energia apresentados anteriormente,
pelo respecti
consi
o
N
A
anteri
d
Janeiro 2007 99
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Relativamente ao NH3, as emissões atribuídas a estes sectores são c as
negligenciá
EMEP/CORINAIR, 2001).
Tab
onsiderad
veis não tendo sido encontrados factores de emissão na literatura (Joint
ela 5.51
Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para a combustão (incluindo cogeração) nos
doméstico e serviços sectores
Facto missãr de E o
(g COVNM/GJ) Combustível
Serviços Doméstico
Gás de cidade/GN 10 2
GPL 2.5 2.5
Gasolina 100 100
Gasóleo 50.5 -
Fuelóleo 3 3
Petróleos - 51
Carvão 200 -
Lenha 400 400
Cogeração - GN 5 -
Cogeração - Fuelóleo 3 -
Cogeração - Biogás 5 -
Electricidade 0 (1) 0 (1)
(1) Foi assumido no âmbito do PTEN que as emissões associadas à produção de electricidade são atribuídas ao sub-sector de geração de electricidade.
Fonte: Instituto do Ambiente, 2002.
A pr
ojecção das emissões de COVNM para os sectores doméstico e serviços é apresentada na
Tabela 5.52. De referir que a contribuição da combustão para as emissões totais nacionais
de COVNM destes sectores é substancial, sendo o resultado de um grande consumo de
lenhas no sector doméstico, associado a um factor de emissão elevado para este tipo de
combustível.
Janeiro 2007 100
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.52
Emissões de COVNM no cenário de referência resultantes da combustão e de outras
s sectores doméstico e serviços actividades no
Sector/Actividade Emissões de COVNM (kt)
2000 2005 2010
Serviços
Combustão 1.28 2.08 2.38
06 01 Aplicaçã s o de tinta
06 01 02 Re e automóveis paração d 2.03 2.18 1.57
06 02 Desengo seco e electrónica rduramento, limpeza a
06 02 02 Limpeza a seco 1.57 1.69 0.82
Sub-total 4.89 5.96 4.77
Doméstico
Combustão 18.39 19.15 18.36
06 01 Aplicação de tintas
06 01 04 Aplicação de tintas no sector doméstico 3.51 4.01 4.58
06 04 Outros usos de solventes e actividades relacionadas
06 04 08 Utilização de solventes no sector doméstico (excepto aplicação tintas) 14.71 16.81 19.20
Sub-total 36.61 39.96 42.14
Sectores Doméstico e Serviços
TOTAL 41.50 45.92 46.91
Fonte: Dados para 2000 em actividades não relacionadas com a combustão: Instituto do Ambiente,2002.
Finalmente, em relação ao NH3 não há a referir para estes sectores emissões significativas
em 2000-2010.
5.4.3 Emissões de COVNM e NH3 do Sector Agricultura e Pecuária
A projecção das emissõe
pecuária foi efectuada multip evolução dos consumos anuais para cada combustível,
como apresentado no io de referên proc energia apresentados
anteriormente, pelo resp ctor de emis ela 5 tes factores de emissão
foram considerados cons para o período ecção 010. As emissões totais
da combustão correspondem ao somatório das s refe a todos os combustíveis
consumidos (incluindo a cogeração).
s de COVNM associadas à combustão no sector da agricultura e
licando a
cenár cia de ura de
ectivo fa são (Tab .53). Es
tantes de proj 2000-2
emissõe rentes
Janeiro 2007 101
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.53
Factores de emissão de COVNM em 2000-2010 para a combustão (incluindo cogeração) no
sector da agricultura e pecuária
Factor de Emissão Combustível
(g COVNM/GJ)
GPL 2.5
GN 10
Gasóleo 50.5
Fuelóleo 3
Cogeração - Fuelóleo 3
Cogeração - Biogás 2.5
Electricidade 0 (1)
(1) Foi assumi PTEN que as emissõ de electricide geração de electricidade.
Fonte: Pela ausência de valores específicos para o sector, foram assumidos valores do Instituto do
metodologia de estimação de COVNM e NH3 em cada actividade agrícola e de pecuária
tiveram em consideração a informação disponível.
As estim
efectuadas com base nas projecções das áreas agrícolas para 2005 e 2010 fornec
Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar (GPPAA). Para as cul
não foram alvo de estimativ luçã or eas
em 2005 e 2010 são idênticas às áreas em 2000.
Tab .54
do no âmbito do es associadas à produção ade são atribuídas ao sub-sector d
Ambiente, referentes a outras indústrias.
No que se refere a emissões associadas a outras actividades, os parâmetros próprios da
ativas de alteração das áreas agrícolas apresentadas na Tabela 5.54, foram
idas pelo
turas agrícolas que
as de evo o, p parte do GPPAA, assumiu-se que as ár
ela 5
Estimativas de alteração de áreas agrícolas (% relativamente a 2000)
Cultura 2005 2010
Vinha 101.5% 101.5%
Pomares 100.5% 101.0%
Olival 101.4% 109.6%
Trigo 67.3% 45.1%
Milho 69.5% 62.5%
Triticale 69.8% 50.0%
Arroz 86.1% 99.4%
Aveia 72.8% 69.2%
Cevada 89.5% 89.5%
Batata 76.2% 76.2%
Tomate 99.9% 99.9%
Lúpulo 57.1% 0.0%
Tabaco 112.5% 0.0%
Fonte: Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar (GPPAA). Ministério da Agricultura
Janeiro 2007 102
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.4.3.1 EMISSÕES DE COVNM E NH3 DA QUEIMA DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS
Combinando estes cenários de evolução futura, com os dados históricos de áreas agrícolas
indicados no NIR 2006 (IA, 2006), obtém-se a informação apresentada na Tabela 5.55.
Tabela 5.55
Áreas de produção ag (ha) no C nte para 1995-2010 rícola ontine
Cultura 2000 2005 2010
Vinha 220 356 223 553 223 553
Pomares (1) 157 698 158 448 159 272
Olival 369 162 374 474 404 474
Arroz 23 859 20 534 23 724
(1)
Fonte:PNAC 2006.
Frutos frescos e secos
Com o objectivo de estimar as emissões de COVNM e NH3 associadas à queima de resíduos
agrícolas, as áreas agrícolas foram multiplicados pelos parâmetros apresentados na Tabela
5.56.
Tabela 5.56
Parâmetros de cálculo de emissões de COVNM e NH3 associadas à queima de resíduos
agrícolas
Factores de Emissão
Cultura Produção Resíduos (kg/ha)
% Resíduos
queimados
% incorp. no solo
% Matéria Seca
COVnm (g/kg
r
NH3 (g/kg res. seco)
es.) (1)
Vinha 2500 40% 60% 50% 9.0 (D) 2.4
Pomares 800 30% 70% 50% 2.8 ( ) D 2.4
Olival 375 100% 50% 7.0 (D) 2.4
Arroz 3900 50% 30% 4.0 ( ) D 2.4
(1) Nível de incerteza em parêntesis.
1999 (citado em GASA- Em ão e rolo de Gase om Efe to de Estufa em).
INAIR Atmospheric Em on Inventory G ird E n. Co hagen uropean ncy, 2001.
42, Section Solid Waste Disposal: Open Burn ural Waste, Oc r 1992.
EMISSÕES DE NH3 DA APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES
à aplicação de fertilizantes
zados os factores de emissão apresentados na Tabela 5.57. As
lizantes sintéticos na série 1990-2004,
obtida a partir de dados do INE, bem como a evolução das áreas agrícolas e a expectativa do
Fonte: INIA, Portugal, 2000
FCT, iss Cont s c i
Joint EMEP/COREnvironment Age
issi uidebook, Th ditio pen : E
US EPA AP- ing of Agricult tobe
5.4.3.2
No cálculo das emissões por volatilização de NH3 associadas
azotados, foram utili
projecções de “Azoto aplicado em fertilizantes sintéticos” para 2010 foram estimadas tendo
em atenção a evolução do azoto aplicado em ferti
Janeiro 2007 103
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
tipo de prática agrícolas. Foi estimado um valor de 150000 t de azoto a
fertilizantes sintéticos para o
Tabela 5.57
plicado em
ano 2010.
Factores de emissã ção de NH3 associad e fertilizantes azotados o por volatiliza as à aplicação d
Factor de emissão 2000 2010
kg NH3-N/kg N 0.057 0.062
kg NH3/kg N 0.070 0.076
Fonte: IA 2006
5.4.3.3 EMISSÕES CUÁRIA
Quanto às actividad ecuária, há a considerar apenas as 3, as quais
estão intimamente stão e nto tru i seguida a
metodologia de issões do Joint EMEP/ IR (
De particular importância para o cálculo destas emiss r ão dos ios sistemas
de gestão de estru resentada na Tabela da in recta nas
artição do
sistema de gestão de estrumes irá alterar-se devido à introdução de sistemas que permitem
DE NH3 DA PE
es da p emissões de NH
relacionadas com a ge tratame dos es mes. Fo
cálculo de em CORINA 2001).
ões é a epartiç vár
me, ap 5.58, da a sua fluência di
emissões de NH3.Tal como no PNAC, considerou-se que entre 2005 e 2010 a rep
o aproveitamento energético.
Tabela 5.58
Percentagem de utilização dos vários sistemas de gestão de estrume (SGE)
Lagoas Armaz. sólida Pastagem Reservat. (< 30 d)
SGE 1990-2005
2010- 2020
1990-2005
2010- 2020
1990-2005
2010- 2020
1990-2005
2010- 2020
Vacas leiteiras 0 2 35 20 30 30 35 48
Outros bovinos 0 0 60 60 40 40 0 0
Ovelhas 0 0 20 20 80 80 0 0
Cabras 0 0 20 20 80 80 0 0
Porcas reprodutoras 90 85 1 2 1 5 8 8
Outros suínos 90 85 1 2 1 5 8 8
Cavalos 0 0 60 60 40 40 0 0
Mulas e burros 0 0 60 60 40 40 0 0
Coelhos 0 0 100 100 0 0 0 0
Frangos de carne e galos 0 0 100 97.5 0 2.5 0 0
Galinhas poedeiras e reprodutoras 0 0 100 100 0 0 0 0
Perús 0 0 100 99.9 0 0.1 0 0
Patos, Gansos e pintadas 0 0 100 100 0 0 0 0
Fonte: D 90 a 2005 Ministério da ultura
ções dos efectivos da pecuária foram efectuadas pelo GPPAA do Ministério da
ados para o os anos de 19 Agric
As projec
Agricultura e são apresentadas na Tabela 5.59.
Janeiro 2007 104
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.59
Número de efectivos da pecuária no Continente para 2000-2010
Efectivos (milhares) 2000 2005 2010
Vacas leiteiras 252 243 232
Outros bovinos 920 956 1 005
Ovelhas 2 403 2 275 2 237
Outros ovinos 1 138 1 221 1 236
Cabras 441 417 410
Outros caprinos 164 175 178
Porcas reprodutoras 324 314 299
Outros suínos 2 035 2 034 1 926
Cavalos 35 51 54
Mulas e burros 45 44 32
Coelhos 338 311 264
Frangos de carne e galos 26 770 19 252 19 643
Galinhas poedeiras e reprodutoras
12 392 11 535 11 802
Perús 1 263 2 886 1 068
Patos, Gansos e pintadas 771 1 761 804
TOTAL 49 290 43 475 41 191
Fonte: Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar (GPPAA). Ministério da Agricultura
Foram ainda
produção de estrume pelas diferentes espécies animais. A Tabela 5.60 apresenta estes
valores assim como os factores de emissão de NH resultantes da aplicação da metodologia
do Joint EMEP/CORINAIR (2001).
utilizados valores anuais de excreção de azoto por efectivo, associados à
3
Tabela 5.60
Parâmetros utilizados n lo das e es de NH3 da peo cálcu missõ cuária
Azoto excretado (1)
Factor Emissão
kg NH3/efect.ano
Animal kg N/efect.ano
1990-205 2010-2020
Vacas Leiteiras 87.6 28.4 28.4
Outros Bovinos 49.9 14.7 14.7
Ovelhas 7.0 1.0 1.0
Cabras 7.0 1.0 1.0
Porcas reprodutoras 17.5 7.9 7.3
Porcos de engorda 7.8 3.5 3.4
Cavalos 60.0 12.0 12.0
Mulas e Burros 22.0 4.4 4.4
Coelhos (fêmeas reprod.) 0.7 0.3 0.3
Frangos de corte 0.8 0.4 0.4
Galinhas poedeiras 0.6 0.3 0.3
Perús 3.3 1.5 1.5
Patos, Gansos e pintadas 1.6 0.0 0.0
(1) - Fonte: NIR (IA, 2006) – Table 6.21 – N excretion rate per head by animal species/category (N excretion).
O resultado da projecção de emissões de COVNM tal como descrita anteriormente é
apresentado na Tabela 5.61. Cerca de 87% do total de emissões do sector em 2010 são
provenientes da queima de resíduos agrícolas.
Janeiro 2007 105
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.61
Emissões de COVNM no cenário de referência resultantes da combustão e de outras
actividades no sector da agricultura e pecuária
Sector/Actividade Emissões de COVNM (kt)
2000 2005 2010
Agricultura, floresta, pecuária e pesca
Combustão 0.79 0.55 0.49
Queima de resíduos agrícolas 3.16 3.18 3.28
Total 3.95 3.73 3.77
Quanto a emissões de NH3, estas encontram-se di veis na Tabela 5.62. É antecipado que
em 2010 a pecuária contribuirá 82% do total das emissões do sector, sendo o restante
praticamente associado à aplicação de fertilizantes. Dentro das actividades da pecuária,
destacam-se as instalações de pecuária e o espalhamento de est
sponí
rumes no solo
representando cada uma, 34% e 42% respectivamente, das emissões totais da pecuária.
Tabela 5.62
Emissões de NH3 no cenário de referência para o sector da agricultura e pecuária
Emissões de NH3 (kt) Sector/Actividade
2000 2005 2010
Agricultura
Aplicação de fertilizantes 10.15 11.33
Queima de resíduos agrícolas 0.51 0.51 0.53
Sub-total 10.66 0.51 11.86
Pecuária
Pastagem 6.03 6.10 6.31
Instalações de pecuária (estábulo, aviário, etc.)
19.70 19.52 17.88
Armazenagem de estrume: 5.12 5.16 4.84
lagoas 1.17 1. 16 1.07
reservatórios 0.60 0.58 0.70
armazenagem sólida 3.35 3.42 3.07
Espalhamento no solo 19.78 19.67 18.26
Sub-total 50.63 50.45 47.28
Sector da Agricultura e Pecuária
Total 61.29 50.96 59.14
Nota: Não está considerado o impacto da PCIP dada a sua grande incerteza
Janeiro 2007 106
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.5 RESÍDUOS
5.5.1 Resíduos Sólidos Urbanos 5.5.1.1 DEPOSIÇÃO EM ATERRO
A deposição de RSU em aterros sanitários gera emissões de COVNM e NH3 devido ao biogás
produzido nos aterros sanitários. O biogás tem como principais constituintes o CH4 e o CO2,
sendo que também contém, em pequenas fracções, COVNM e NH3. Deve ainda referir-se a
existência de emissões indirectas de SO2 e NOx, por intermédio do processo de queima de
biogás. No entanto, e para efeitos do presente estudo, tais emissões indirectas foram
consideradas negligenciáveis.
De uma forma geral as emissões de COVNM e NH3 resultantes da deposição em aterro foram
estimadas com base na produção de metano, utilizando a metodologia definida pelo IPCC,
200113. Esta metodologia tem por base a aplicação de um modelo de cinética de produção de
CH4, designado por First Order Decay Method ou FOD Method (ver Caixa 3).
As emissões de NH3 foram calculadas através do Método FOD, por alteração do Potencial de
Produção de CH4 (L0) pelo Potencial de Produção de NH3. Este parâmetro foi calculado por
substituição da fracção de CH4 no biogás (F – ver Caixa 3) pelo correspondente valor para
NH3 = 0,5% (IA, 2003 14).
As emissões de COVNM foram estimadas segundo a metodologia definida pela USEPA, 9715.
cálculo é efectuado com base na produção de metano em aterros sanitários e na
concentração de compostos orgânicos não metânicos
O
- CONM (ver Caixa 4). A Tabela 5.63
a os parâmetros de cálculo das emissões de COVNM.
Tabela 5.63
presenta
Parâmetros de cál l e emis ões de C M resultantes da deposição em aterro de SU cu o d s OVN R
Composto Peso molecular Concentração
(ppmv) % COVNM (em
peso)
NMOC (expresso em hexano) 86.18
Co-deposição * 2420 85%
Deposição ** 595 39%
Até 2005 foi a situação de co-deposição, implicando uma concentração de CO
= 2420 ppmv (dos quais 85% são COVNM). A partir de 2005 assume- nexistência de
admitida VNM
se a i co-
15 Clearighouse of Inventories and Emission Factors – CHIEF (USEPA, 1997)
13 Good Practice Guidance and Uncertainty Management in National Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 2001) 14 Fonte: IA - Documento Factores de Emissão e Metodologia para Inventário NH3, 2003
Janeiro 2007 107
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
deposição em aterros, passando a ser considerada uma concentração de CONM = 595 ppmv
(dos quais 39% são COVNM).
A
e
J
CAIXA 3
PRODUÇÃO DE CH4 EM ATERROS SANITÁRIOS – MÉTODO FOD (First Order Decay)
∑ ⎨⎧⎜⎛= xCH ⎭
⎬ ⎫
⎩⎟⎠⎞
⎝−−•••• xk(te(x)L(x)DepRSUkA
4Q 0
em qu
QCH4 = produção de metano em aterros (m3/ano),
t = ano do inventário,
ição dos resíduos em aterro,
e,
x = ano de depos
A = factor de normalização = (1-e-k)/k,
RSUDep (x) = RSU degradáveis depositados em aterro no ano x (t/ano),
K = taxa de produção de metano (ano-1)
L0 (x) = potencial de produção de metano no ano x (t CH4/t RSUDep)
[ ]16/12F(x)DOCDOC(x)MCF(x)(x)0L F ••••=
em que,
MCF (x) = factor de correcção de Metano (fracção),
DOC (x) = Carbono orgânico degradável nos RSU (t C/t RSU),
CAIXA 4
EMISSÕES DE COVNM – METODOLOGIA DE CÁLCULO
⎪⎭
⎪⎬
⎫
⎪⎩
⎪⎨
⎧
•• ( ×
•••=
)opT+(2731000))5-10(8.205
86.186
CONMC4CH1.8CONME opP
−×10•Q2
em que,
E = emissões não controladas de CONM (kg/ano),
Q
COVNM
no),
CCONM = concentração de CONM no biogás,
Pop = pressão de operação (atm),
Top = pressão de operação (ºC),
O valor de QCH4 inclui o metano emitido, qu
Fonte house of Inventories and Emission Factors – CHIEF (USEPA, 1997)
CH4 = produção de metano no aterro (m3/a
eimado/recuperado e oxidado.
: Clearig
projecção das emissões de COVNM e NH3 para 2010 é apresentada na Tabela 5.6
ão nas emissões é consistente com a da pr no.
2000- 4. A
voluç odução de meta
aneiro 2007 108
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.64
Emissões de COVNM e NH3 resultantes da deposição em aterro de RSU
Unidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
COVNM 3 38 4 04 1 82
NH3 0 99 1 55 1 69
5.5.1.2 COMPOSTAGEM
Para a estimativa das emissões de NH3 resultantes da compostagem foi utilizado um factor
de emissão de 0,24 kg NH3/t de RSU compostados. A partir de 2001 foi considerada uma
e emissões, a instalação de biofiltros, com uma percentagem de tecnologia de redução d
redução de emissões de 90%. (Fonte: Joint EMEP/CORINAIR 3rd ed., 2000, pg. B9105-1). A
projecção das emissões de NH3 para 2000-2010 é apresentada na Tabela 5.65.
Tabela 5.65
Emissões de NH3 resultantes da compostagem de RSU
Unidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
NH3 0 08 0 01 0 02
ssociado ao azoto dos resíduos. As
emissões da incineração foram estimadas através da utilização de factores de emissão
sideram qualquer tecnologia de redução de
emissões.
5.5.1.3 INCINERAÇÃO
Os óxidos de azoto resultam dos processos de combustão, devido à oxidação do azoto
presente nos RSU e na atmosfera. No entanto, dada a relativa baixa temperatura a que os
fornos de RSU operam, 70 a 80% dos NOx formado está a
apresentados na Tabela 5.66. Os factores de emissão para SO2 e NOx resultam da
monitorização do processos de incineração da VALORSUL no ano 2003, tendo por isso
associado um nível de confiança bastante elevado. Para os COVNM e NH3, os factores de
emissão são retirados da literatura e não con
Tabela 5.66
Factores de emissão relativos à incineração de RSU
Poluente Factor Emissão
(Kg/t RSU incinerado) Nível de incerteza
NOx 0.724 A
SO2 0.022 A
COVNM 0.020 D
NH3 0.004 D
Fonte:SO2, NOx - VALORSUL, 2002 (SO2, NOx),
Janeiro 2007 109
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
COVNM - Joint EMEP/CORINAIR, Emission Inventory Guidebook, 3rd Edition. EEA, 2002 -, Baseline emission factor (uncontrolled) N 3 – UK EPA , H
A Tabela 5.67 apresenta as emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 para o processo de
incineração de RSU’s no período 2000-2010.
Tabela 5.67
Emissões de GA re s da incinera RSU sultante ção de
U nidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
NOx 0 67 0 72 0 68
SO2 0 02 0 02 0 02
COVNM 0 02 0 02 0 03
NH3 0 00 0 00 0 01
Na estimativa das emissões de GAs do processo de incineração, para além dos quantitativos
emitidos, não pode deixar de referir-se as emissões evitadas associadas à produção da
electricidade equivalente á que seria produzida por via fóssil. Embora o quantitativo das
emissões evitadas não seja incluído no balanço de emissões16 deve ser realçada a s
importância. Para este cálculo é utilizado o indicador 578 kwh/t
ua
incinerada, considerado o
valor de referência da Valorsul, para o ano 2000. Os factores de emissão decorrentes da
produção de electricidade utilizados foram 2.13 t/GWh para o SO2 e 0.92 t/GWh x
em 2010, entendido como um valor médi
de prod lectricidade, incluindo a de orig o um ano médio.
5.1.4 RECICLAGEM
A valorização de resíduos de embalagens, nomeadamente através de práticas de reciclagem,
tem um impacte directo na redução de GAs, nomeadamente de COVNM, pelo desvio da
deposi m aterro, e indirecto pela substituição de materiais e energia, nomeadame
evitadas pela reciclagem de
e
atenção para o potencial de emissões evitadas, não tendo sido possível avaliá-lo
quantitativamente.
para o NO ,
o que acomoda a proporção das diferentes fontes
ução de e em hídrica, considerand
5.
ção e nte
SO2 e NOx. Não foi possível obter os coeficientes de emissões
materiais que, como é sabido, derivam de análises de ciclo de vida. Desta forma, chama-s
apenas a
16 De facto, o impacte destas emissões evitadas surge indirectamente no sector de produção de electricidade por via fóssil, na medida em que deixa de produzir a respectiva elecetricidade.
Janeiro 2007 110
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
5.5.2
e indo-se a sua consulta.
Contudo, relativamente ao cálculo das emissões de NH3, em vez da equação c o
utilizada para os RSU (
emissões de NH3 e CH4. A proporção tiva às emissões de metano a partir de
aterros é de cerca d Egglest
Optou-se por usar esta abordagem em detri ento da alteração do cálculo do Lo (a adoptada
para RSU) uma vez que não se tem informação detalhada para ev a composição de
RIBs, ao contrário os RSU. A projecção das emissões de COVNM e NH3
pa na Tabela 5.68.
Tabela 5.68
Resídu os Industriais Banais5.5.2.1 DEPOSIÇÃO EM ATERRO
A metodologia de cálculo de emissões de COVNM e NH3 da deposição em aterro de resíduos
industriais banais segue de perto a apresentada na secção de deposição em aterro relativa
aos resíduos sólidos urbanos, sug r
de cál ul
Caixa 4), foi aplicado um factor de proporcionalidade entre as
de amónia rela
e 0.7% ( on, 199217).
m
olução d
do que sucede para
ra 2000-2010 é apresentada
Emissões de COVNM resultantes da deposição em at RIB erro de
Unidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
COVNM 2.45 2.18 0.90
NH3 0.85 0.76 0.68
5.5.2.2 INCINERAÇÃO
Foram calculadas as emissões de SO2, NOx e COVNM da incineração de RIB com base na
aplicação de factores de emissão. A Tabela 5.69 apresenta
ação dos factores de emissão
relativamente a dois períodos distintos. No período até 2004, e por indicação do Instituto do
os factores de emissão para
incineração de resíduos industriais banais. Foi feita a diferenci
Ambiente, foram utilizados os FE relativos à queima de resíduos, devido à inexistência de
incineração dedicada e, por este facto, se tratar de queima dispersa de RIB. A Tabela 5.70
apresenta as emissões de GA resultantes da incineração de RIB.
17 Eggleston H.S. (1992) An improved UK ammonia emission inventory. In Proceedings of a Workshop: Ammonia Emissions in Europe: Emission Coefficients and Abatement Costs, Laxenburg, Austria, February 4-6, 1991, Klaassen G., ed., International Institute for Applied Systems Analysis, Laxenburg, Austria, pp. 95-107.
Janeiro 2007 111
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.69
Fa de emissão relativos à incineração de RIB ctores
Poluente FE (Kg/t RIB incinerado)
até 2004 (a) a partir de 2005 (b)
NOx 3.0 2.5
SO2 0.5 0.07
COVNM 15.0 7.4
(a) Fonte: USEPA, 1997 . AP42 - Open Burning of Municipal Refuse
Tabela 5.70
(b) Fonte: CORINAIR 99 (Activity 090202 Incineration of Industrial Wastes pp. B922-1 a9)
Emissões de GA resultantes da incineração de RIB
Unidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
NOx 0.05 0.11 0.10
SO2 0.01 0.02 0.003
COVNM 0.23 0.28 0.28
5.5.3 Resíduos Hospitalares
A metodolog imples sugerida pelo CORINAIR18 assenta no uso de um factor de
emissão por ca po de poluente. Neste trabal o foi considerada qualquer tecnol
de redução d ões de SO2, NOx e COVNM, pelo que foram adoptados os factore
missão apresentados na Tabela 5.71.
Tabela 5.71
ia mais s
da ti ho nã ogia
e emiss s de
e
Factores de emissão relativos à incineração de resíduos hospitalares
Poluente Factor Emissão
(kg/t RH incinerado) Nível de incerteza
NOx 1.09 D
SO2 1.78 D
COVNM (1) 7.4 E
(1) Clinical Waste Incineration Plant
Fonte: Joint EMEP/CORINAIR, 2001 (baseado em USEPA, 1998)
18 SNAP CODE 090207: WASTE INCINERATION, Incineration of Hospital Wastes.
Janeiro 2007 112
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.72
Emissões de SO2, NOx e COVNM resultantes da incineração de resíduos hospitalares
Unidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
NOx 0.01 0.01 0.01
SO2 0.01 0.004 0.003
COVNM 0.05 0.02 0.02
5.5.4.1 TRATAMENTO DE
s residuais domésticas baseou-se
na aplicação de um factor de emissão por unidade de Azoto (N) disponível na água residual.
ara o cálculo do azoto (N) produzido na água residual foram usados os parâmetros
constantes na Tabela 5.73.
Tabela 5.73
5.5.4 Águas Residuais ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS
A estimativa das emissões de NH3 do tratamento de água
P
Factor de Emissão e parâmetros de cálculo de emissões de NH3
Parâmetro Unidades Valor Fonte
Capitação de Proteína kg/hab.ano 43.73 FAO Portugue Food Balance Sheet 2000 se
Fracção de N na Proteína kg N/kg Proteína
0.16 D o IPCC efault d
População servida com fossas sépticas
% 18.7-8.2 (a) Na Inventory R t - IA,tional epor 2002
Factor de Emissão kg N kg N na H3/água residual
0.3 COR AIR (activity 091007 pá 07-3)IN g. B91
(a)
A de NM d ame águas residuais domésticas foram calculadas por
m factor de emissão por unidade de água residual tratada (0.001 kg
C g. tratada19). ume uas re s tratad calculado com
ção de água de abastecimento20 (majorados em 25%) e uma taxa
de saneamento de 66%.
18,7% em 2000; 8,2% EM 2010
s emissões COV o trat nto de
aplicação de u
OVNM/m3 A Residual O vol de ág siduai as foi
base em dados de capita
19 Fonte: US EPA - FIRE 6.22 database; SCC 50100701; Sewage treatment plant; Uncontrolled emissions; 20 Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais - DL 207/94 e DR 23/95: Artigo 13º). Foi usado o valor de 150 l/(habitante.dia) majorado em 25% (uma vez que se tratam de valores mínimos indicativos)
Janeiro 2007 113
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Os dados de população usados para efeitos de cálculo constam do Cenário CISEP corrigido
com os resultados do Censo da População de 2001 (CISEP, 20 s emissões de NH3
COVNM são apresentadas na Tabela
Tabela 5.74
01). A e
5.74.
Emissões de COVNM e NH3 resultantes do tratamento de águas residuais domésticas
Unid t) ade: (k
Poluente 2000 2005 2010
NH3 4.88 3.28 2.21
COVNM 0.49 0.50 0.51
5.5.4.2 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS
Na estimativa das emissões de COVNM resultantes do tratamento de águas residuais
industriais recorreu-se à metodologia e informação disponibilizada pelo Instituto do Ambiente
no National Inventory Report, 2006.
Foi aplicado um factor de emissão de 0,02 kg COVNM/hab.eq 21, considerando um valor de
carga orgânica das águas residuais industriais de 34,1 milhões hab.eq em 2000 e 41,3
ilhões hab.eq em 2010, conforme os dados do PNAC 2006.
Tabela 5.75
m
Emissões de COVNM resultantes do tratamento de águas residuais industriais
Unidade: (kt)
Poluente 2000 2005 2010
COVNM 0.68 0.73 0.83
A Tabela 5.76 apresenta a síntese de emissões de gases acidificantes, no período 2000-
2010, para o sector dos resíduos em Portugal Continental.
5.5.5 Síntese de Emissões do sector dos resíduos
21 Fonte: IA, 2006 - National Inventory Report (página 462 - Table 7.12)
Janeiro 2007 114
PTEN | Estimativa das emissões de SO2, NOx, COVNM e NH3 no período 2000 a 2010
Tabela 5.76
Síntese das emissões de GA – sector dos resíduos
Emissões (kt) SO2 NOx COVNM NH3
2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010
Resíduos Sólidos Urbanos
Deposição em aterro 3.38 1.82 0.99 1.69
Compostagem 0.08 0.02
Incineração 0.02 0.02 0.67 0.68 0.02 0.03 0.00 0.01
Resíduos Industriais Banais
Deposição em aterro 2.45 0.90 0.85 0.68
Incineração 0.01 0.003 0.05 0.10 0.23 0.28
Resíduos Hospitalares
Incineração 0.01 0.003 0.01 0.01 0.05 0.02
Tratamento de Águas Residuais
Domésticas -- -- -- -- 0.49 0.51 4.88 2.21
Industriais -- -- -- -- 0.68 0.83 --
--
TOTAL 0.04 0.03 0.73 0.78 7.51 4.33 6.79 4.61
NTOS EM VIGOR
Na tido em consideração um conjunto de instrumentos, já
implementados ou em implementação, cujos efeito na redução de emissões de gases
aci ano de cumprimento da Directi eficácia
ambiental destes instrumentos, cuja avaliação é apresentada detal II,
permite reduzir substancialmente as emissões estimadas num cenário business as usual. Nas
Tabela 5.77, Tabela 5.78, Tabela 5.79 e Tabela 5.80 encontra-se sistematizado, por
poluente, o potencial de eficácia ambiental do conjunto de instrumentos objecto á e
no Anexo III, no horizonte de cumpri
5.6 EFICÁCIA AMBIENTAL DOS INSTRUME
projecção de emissões foi
dificantes se fará sentir no período até 2010, va. A
hadamente no Anexo I
de an lis
mento da Directiva Tectos, 2010.
Janeiro 2007 115
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
T .77 abela 5
Potencial de Redução das Emissões de SO2, em 2010
Instrumentos de Política Redução de m SO2 e
2010 (kt)
Produção e consumo final de energia
Directiva das Grandes Instalações de Combustão (Directiva 2001/80/CE) 52.38
Directiva 1999/32/CE e Decreto-Lei n.º 281/2000 (Redução do teor de enxofre em determinados combustíveis líquidos derivados do petróleo)
120.16
Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão do sistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energética nos Edifícios; Programa Água Quente Solar para Portugal
16.62
Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de 24 de Setembro e Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto)
Não avaliado devido à grande incerteza
Transportes
Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlo das emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível ão das Emissões SO2 para motores diesel, e Reduçprovenientes combustão combustíveis líquidos, respectivamente)
Não determinado
Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00
Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.04
Total 189.20
Tabela 5.78
Potencial de Redução das Emissões de NOx, em 2010
Instrumentos de Política Redução d x em e NO
2010 (kt)
Produção e consumo final de energia
Directiva Grandes Instalações de Combustão (Directiva 2001/80/CE) 4.29
Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão do sistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energética nos Edifícios; Programa Água Quente Solar para Portugal
0.76
Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de 24 de Setembro e Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto)
não avaliado. devido à grande incerteza
Transportes
Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlo das emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível para motores diesel, e Redução das Emissões SO2 provenientes combustão combustíveis líquidos, respectivamente)
Não determinado
Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00
Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.33
Total 5.38
Janeiro 2007 116
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Tabela 5.79
Potencial de Redução das Em issões de COVNM, em 2010
Instrumentos de Política Redução de COVNM
em 2010 (kt)
Oferta de energia, Indústria, Doméstico e Serviços
Programa E4, E-FRE; (Novo) Plano de expansão do sistema electroprodutor; P3E, Eficiência Energética nos Edifícios; Programa Água Quente Solar para Portugal
1.00
Directiva PCIP (Directiva 96/61/CE e Decreto-Lei n.º 194/2000) 16.15
D sultantes do irectiva 94/63/CE e Portaria nº 646/97 (Controlo das emissões rearmazenamento de gasolinas e sua distribuição)
7.74
Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei nº 242/2001 (Redução das emissões resultantes da utilização de solventes orgânicos em determinadas actividades e instalações)
13.26
D 4/42/CE e Decreto-Lei nº181/2006 (limitação de emissões de COV irectiva 200resultantes da utilização de solventes em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de veículos)
10.40
Sub-Total 48.55
Transportes
Directivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlo das emissões provenientes veículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível para motores Redução das Emissões SO2 provenientes combustão diesel, e co spectivamente) mbustíveis líquidos, re
Não determinado
Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00
Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.80
Total 49.36
Tabela 5.80
Potencial de Redução das Emissões de NH3, em 2010
Instrumentos de Política Redução de NH3 em
2010 (kt)
Agricultura
D bro e Decreto-irectiva PCIP (Directiva 96/61/CE, do Conselho de 24 de SetemLei n.º 194/2000, de 21 de Agosto)
Não avaliado devido à grande incerteza
Transportes
D o das emissões provenientes irectivas 98/69/CE; 98/70/CE; 99/32/CE (Controlveículos a motor, Especificações ambientais para gasolina s/ chumbo e combustível para motores diesel, e Redução das Emissões SO2 provenientes combustão combustíveis líquidos, respectivamente)
Não determinado
Acordo ACEA/JAMA/KAMA 0.00
Directiva sobre Biocombustíveis (2003/30/EC) 0.08
Total 0.08
Janeiro 2007 117
PTEN | Cenarização da actividade sectorial até 2010
Conforme referido anteriormente não foi contabilizado o impacto da PCIP na redução das
emissões de SO2, NOx e NH dado o seu elevado grau de incerteza e dado se cumprirem os
tectos destes poluente
3
s sem recorrer a este instrumento.
Janeiro 2007 118
PTEN | Referências
6 REFERÊNCIAS
CISEP, 2001. Cenários macro-económicos para a economia Portuguesa. Centro de Investigação sobre
Economia Portuguesa, Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade Técnica de Lisboa.
DGE, 1999. Plano de Expansão do Sistema Eléctrico de Serviço Públic
Lisboa, Novembro de 1999.
of a Workshop:
Ammonia Emissions in Europe: Emission Coefficients and Abatement Costs, Laxenburg, Austria,
IA, 2005. Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990-2003, Instituto do
Ambiente. Junho 2005.
IA, 2006. Portuguese National Inventory Report on Greenhouse Gases, 1990-2004, Instituto do
Ambiente.(versão draft, não publicada).
INE, 2006. Actualização das contas nacionais no período 2000-2005 (base 2000), Instituto Nacional de
Estatística, Março 2006 (documento disponível em www.ine.pt)
IPCC (1996). “Revised 1996 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories”, pelo Painel
Internacional para as Alterações Climáticas, Japão.
NAER, 2002.Estudos Preliminares de Impacte Ambiental do Novo Aeroporto de Lisboa , Novo Aeroporto-
S.A.
PNAC, 2006. Programa Nacional para as alterações Climáticas. Versão 2006. Instituto do
Ambiente.,Janeiro 2006.
REN, 2005. Perspectivas de evolução do sistema electroprodutor Português no período 2006-2025. Rede
o. Direcção Geral de Energia.
DGE, 2001. Documentos de trabalho para a definição do novo Plano de Expansão do Sistema Eléctrico
de Serviço Público. Direcção Geral da Energia (não publicados).
DGE, 2002a. Informação Energia nº 24 de 1999.
DGE, 2002b. A factura energética portuguesa nº 17-Julho 2002. Direcção Geral da Energia. Ministério da
Economia.
EEA, 2002. Atmospheric Emission Inventory Guidebook, Third Ed, Joint EMEP/CORINAIR, European
Environmental Agency, 2001
Eggleston H.S. (1992) An improved UK ammonia emission inventory. In Proceedings
February 4-6, 1991, Klaassen G., ed., International Institute for Applied Systems Analysis, Laxenburg,
Austria, pp. 95-107.
GEPE, 2002. Cenários para a economia Portuguesa 2000-2025. Gabinete de Estudos e Prospectiva
Económica, Ministério da Economia (não publicado).
GPPAA, 1999. Recenseamento Geral Agrícola.Gabinete de Planeamento e Politica Agro-Alimentar,
Ministério da Agricultura.
Eléctrica Nacional, S.A., Junho de 2005
Janeiro 2007 119
PTEN | Anexos
I ANEXO-SÍNTESE DAS PRINCIPAIS
I.1 OFERTA DE ENERGIA E INDÚSTRIA
as novas previsões de
crescimento económico até 2010. Esta revisão implica um aumento total do consumo de
de 19% e a
alterações ocorreram no sector da refinação devido aos ajustamentos introduzidas ao cenário
tam
que
sub o a pasta e papel, mas de uma forma menos acentuada.
ficácia ambiental dos instrumentos em vigor, deve ser
sublinhado que, ao contrário da versão anterior, não foi considerado o impacto da Prevenção
es três poluentes, sem recorrer a este instrumento.
Nesta versão do PTEN não é possível individualizar o impacto nas emissões acidificantes de
ALTERAÇÕES NA ACTUAL VERSÃO DO PTEN
A produção e consumo de energia foi actualizado com base n
combustíveis de 15% em 2010, sendo que o sector da oferta de energia regista um aumento
indústria uma diminuição de 4%. No sector da oferta de energia as maiores
de referência decorrentes da consulta dos agentes económicos. Para além disso ocorreram
bém alterações na estrutura do consumos, com um aumento do consumo de fueléoleo
se deu essencialmente no sub-sector da geração de de electricidade, e ainda noutros
-sectores da indústria com
Conforme referido, a metodologia de estimativa de emissões de SO2 foi alterada tendo-se
recorrido aos teores de S, PCI e % retenção de S nas cinzas utilizados nos inventários
nacionais. Para além disso foram ainda alterados alguns factores de emissão de NOx que
foram actualizados com base na melhoria da informação (processo contínuo) produzida pela
equipa dos inventários do IA.
No que se refere à avaliação da e
e Controlo Integrados da Poluição – PCIP - (Decreto-Lei n.º 194/2000) para emissões de
NOx, SO2 e NH3. A opção de não consideração do impacto da PCIP justifica-se face ao
elevado grau de incerteza do potencial de redução deste instrumento e dado se prever o
cumprimento com os tectos para est
Como para os COVNM não deverá ser garantido o cumprimento com o tecto nacional, foi
considerado o impacto de redução devido à PCIP, ainda que este se revista de grande
incerteza.
cada uma das seguintes medidas: a adopção da directiva E-FRE, maior eficiência do parque
electroprodutor, a promoção da eficiência energética nos edifícios (programa P3E) e do solar
(programa AQSpP). Nos novos cenários energéticos desenvolvidos no âmbito do PNAC 2006
não são individualizadas as alterações nos consumos de energia (e consequentemente nas
emissões), devido à implementação de cada um destes instrumentos. Não obstante foi
Janeiro 2007 120
PTEN | Anexos
quantificado o impacto total do conjunto destas medidas nas emissões de GA o qual é
considerado no cenário de referência.
Estas alterações são responsáveis pela redução em 2010 de cerca de 6.2 kt de SO2 face ao
PTEN 2004. As alterações nos factores de emissão, nos combustíveis consumidos e
sobretudo o facto de apenas se considerar o impacto d
explicam o aumento, em 2010 de 22 kt NOx, face ao PTEN 2004.
modo
rodoviário, resultaram da interacção entre a equipa do PTEN e o Instituto do Ambiente.
como é o caso do COPERT, esta
aplicação "tailor-made" em EXCEL permite uma utilização e exploração dos resultados mais
versátil, para além deste versão estar mais adaptada quer à realidade portuguesa quer aos
formatos de informação das variáveis base necessárias para correr o modelo.
Gen
cálc
entr
rodo
do
para
da q de do veículo em veículos de passageiros.
Os
mel
esti
uma
com
des
Este tos resultam numa estimativa mais rigorosa e mais desagregada das
emissões permitindo uma análise mais detalhada dos resultados. Salienta-se ainda a
e verificaram alterações significativas, face à
primeira versão deste programa.
a PCIP na redução de COVNM
I.2 TRANSPORTES
As estimativas de emissões pelo sector dos transportes foram revistas. Os resultados
apresentados no capítulo dos transportes, e mais especificamente na secção do
No essencial, este trabalho consistiu na aplicação de um modelo de cálculo das emissões
atmosféricas com base na metodologia EMEP/CORINAIR da Agência Europeia do Ambiente
(EEA, 2002). Contrariamente a outras aplicações existentes
ericamente, este modelo é constituído por vários módulos que interligados em folhas de
ulo EXCEL que produzem os inventários nacionais anuais para o sector rodoviário. De
e os vários módulos, salientam-se o módulo de estimativa da composição do parque
viário nacional – o KAR, e o módulo de estimativa dos factores de emissão (que depende
primeiro) – o BURNN. Este modelo sofreu alguns melhoramentos face à versão utilizada
as estimativas do PTEN 2004, nomeadamente a introdução de um algoritmo de variação
uilometragem média anual com a ida
modelos desenvolvidos para os sectores aéreo e marítimo incluem um conjunto de
horamentos metodológicos muito significativos face à metodologia utilizada em
mativas anteriores passando a utilizar-se uma metodologia de nível 2 (ou tier 2)se de
abordagem tier 1 para tier 2b, o que significa que o cálculo das emissões passou a ter
o variáveis de acitividade os movimentos realizados (com informação sobre origem e
tino) e o tipo de aeronaves ou embarcações utilizados em cada um dos movimentos.
s melhoramen
importância dos desenvolvimentos metodológicos na alocação territorial das emissões sendo
agora possível distinguir com maior grau de confiança quais as emissões domésticas e
internacionais e também se estas ocorrem no continente ou nas regiões ultraperiféricas
como é o caso dos arquipélagos da da Madeira e dos Açores.
No que respeitam os restantes modos, não s
Janeiro 2007 121
PTEN | Anexos
A necessidade de alteração das estimativas realiza
conformidade entre as metodologias e os resultados obtidos no presente programa nacional
ocederam a
I.3 EMISSÕES DE COVNM
Em termos totais nacionais o PTEN 2006 estima menos 6.41 kt COVNM em 2010 face ao
PTEN 2004. As principais mudanças nas estimativas de COVNM são:
> menores taxas de crescimento do VAB, decorrente da revisão em baixa dos cenários
sectoriais, utilizadas para estimativa das emissões dos processos produtivos e da
utilização de solventes;
> integração no cenário de referência do impacto da Directiva 2004/42 transposta pelo
Decreto-Lei n.º 181/2006 de 6 de Setembro, relativo à limitação de emissões de COV
resultantes da utilização de solventes em determinadas tintas e vernizes e em produtos
de retoque de veículos.
Para além destas grandes alterações verificam-se outras na estimativa de emissões de
COVNM da combustão uma vez que foram utilizados os valores actualizados de consumos de
energia, assim como os factores de emissão mais recentes utilizados pelo IA no Inventário
Nacional de Emissões Atmosféricas. Estas alterações resultam por um lado na redução de
consumos (e emissões) na indústria e por outro no aumento do consumo de lenhas (e
emissões) no sector doméstico. Em termos totais as emissões da combustão diminuem em
2010 0.78 kt face a ao PTEN 2004.
Na estimativa das emissões não provenientes da combustão (excepto utilização de misturas
betuminosas e refinação) foram utilizados os valores de emissão para 2000 da submissão à
CLRTAP de 2006. Não se verificam grandes alterações nestas emissões face às da submissão
de 2003 utilizadas no PTEN 2004.
Deverá ainda ser referido que se verificou um aumento (mais 2.55 kt face ao PTEN 2004)
nas emissões da deposição em aterro de resíduos sólidos urbanos por se passar a
contabilizar a deposição de resíduos desde a década de 60. Esta alteração decorre de
melhoria contínua do Inventário Nacional de emissões por parte IA.
Relativamente ao impacte das políticas e medidas (PeM) em vigor, para além da
consideração do D.L. 181/2006 no cenário de referência, foi actualizada a a estimativa de
impacto da PCIP. Desde a conclusão da versão do PTEN de 2004 foram publicados mais BREF
com VEA e/ou MTD definidos para as emissões de COVNM. Para a indústria química e
cerâmica foram tidos em conta essas fontes de informação de forma a estimar o impacte da
PCIP na redução de COVNM. Nos sub-sectores da refinação (distribuição em terminais
das prendeu-se, com a necessidade de
e a informação contida nos Relatórios Nacionais de Inventários de emissões atmosféricas
(National Inventory Report - NIR).
Finalmente, também se pr actualizações da projecção dos consumos energéticos
para o sector.
Janeiro 2007 122
PTEN | Anexos
marítimos e outro armazenamento e manuseamento de crude, distribuição em terminais
marítimos, manuseamento e armazenamento de crude e produtos petrolíferos em
refinari
GALP,
I.4 EMISSÕES DE NH3
A redução nas emissões de NH3 em 2010 (menos 15.2 kt face ao PTEN 2004
essencialmente à redução dos quantitativos das variáveis de actividade em 2010, em
concreto: menor número de efectivos animais; menor produção de lã de rocha e fertilizantes
(em virtude da revisão em baixa das taxas de cresci VA su
e al o de gestão de re
vel da c e t lugar
lterações metodológicas no cál t ra es
o, com o Instituto do Am e, de da de ien factores
is de actividade, seguidamente des ri
derada a çã c to n n
egundo a metodolo o n ;
terou-se a variável tiv p es iva de emi
no solo, que pa a s ne s de lic no
sintéticos segundo d d d g ur ni (FAO).
alteradas as taxa x o de Azoto e dist istemas
2010, segu s es d la a v d
os no PNAC 200 e e g ra uá
ao PTEN 2004;
NM e es H dep o e
gei n passar a co li
s desde a décad 0. Por o d ido à revis
uos até 2010, há u d no r oss pti ,
ução de emi d H3 ve es est
binado destas a õe r o 10
eficáci b d vig ev
derado o i o
a Poluição – PCIP - (D -L º 00 ra emissõ
opção de não consideração do impacto levado g
certeza do ao potencial de redução deste instrumento e dado se prever o cumprimento
com os tectos para o NH3 sem recorrer à PCIP.
as), o impacte da Directiva PCIP foi revisto tendo em conta informação cedida pela
no âmbito da consulta aos agentes económicos efectuada.
) deve-se
mento do B); menor con mo de
combustíveis no sector dos transportes terações no cenári síduos.
Para além das alterações ao ní projecção das variáveis de a tividad iveram
ainda algumas a culo de emissões. Es as alte ções r ultam
da harmonizaçã bient dos ao nível coefic tes,
de emissão e níve c tos:
> Indústria e construção: foi consi produ o de imen como ova fo te de
emissão de NH3, s gia ad ptada o NIR
> Agricultura e Pecuária: al de ac idade ara a timat ssões
da aplicação de fertilizantes ssou er to lada N ap adas solo
em fertilizantes ados a Foo and A ricult e Orga sation
Na pecuária foram s de e creçã ribuição dos s
de gestão de estrume em ndo o valor defini os pe últim ersão o NIR
de 2006 e considerad 6. As missõ s da a ricultu e pec ria diminuem
em 2010 13.9 kt face
> Resíduos: À semelhança dos COV , as missõ de N 3 da osiçã em at rro de
resíduos sólidos urbanos aumentaram li rame te por se ntabi zar a
deposição de resíduo a de 6 utro la o, dev ão do cenário
de gestão de resíd ma re ução núme o de f as sé cas em 2010
o que leva a uma red ssões e N pro nient da g ão de águas
residuais. O efeito com duas lteraç s é a eduçã em 20 de 3 kt face
ao PTEN 2004.
No que se refere à avaliação da a am iental os instrumentos em or, d e ser
sublinhado que, ao contrário da versão anterior, não foi consi mpacto da Prevençã
e Controlo Integrados d ecreto ei n. 194/2 0) pa es de
NH3. A da PCIP justifica-se face ao e rau de
in
Janeiro 2007 123
PTEN | Anexos
I.5 SECTOR DOS RESÍDUOS
N
a
numa redução no balanço final de emissões associado ao sector em 2
2004: menos 0.04 kt SO2 , menos 0.3 NOx, mais 1.84 kt COVNM e menos 3 kt NH3. O
aumento nas emissões de COVNM, conforme referido, deve-se ao facto de se passar a
o sector dos Resíduos foram feitos ajustamentos nos quantitativos das variáveis de
ctividade, na sequência da actualização do cenário até 2010. Estas alterações resultaram
010, face ao PTEN
contabilizar a deposição de resíduos sólidos urbanos desde a década de 60.
Janeiro 2007 124
PTEN | Anexos
II ANEXO – ESTIMATIVAS DE EMISSÕES EM
Tabela 6.1
2000 E 2010 EM FORMATO NFR
Emissões de Gases Acidificantes no cenário de referência – Síntese NFR
SO2 (kton) NOX (kton) COVNM (kton) NH3 (kton)
2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 1 A Combustão 287.7 121.0 265.8 236.2 99.6 69.13 1.51 1.78
1 A 1 Oferta Energia 185.77 77.44 63.43 50.23 0.71 1.75 0.00 0.00
1 A 2 Industria e Construção 90.65 37.69 49.65 52.10 10.18 7.36 0.00 0.00
1 A 3 Transportes 3.51 0.94 113.26 89.23 68.26 38.79 1.51 1.78
1 A 4 a Terciário 5.41 3.32 15.63 27.85 1.28 2.38 0.00 0.00
1 A 4 b Residencial 0.05 0.11 5.46 5.41 18.39 18.36 0.00 0.00
1 A 4 c Agricultura 2.34 1.49 18.34 11.41 0.79 0.49 0.00 0.00 1 B Ref. Distribuição comb. 3.99 7.31 0.90 0.96 33.97 21.90 0.00 0.00
1 B 1 Emissões difusas combustível 0.00 0.00 0.00 0.00 0.78 0.00 0.00 0.00
1 B 2 a i e iv Refinação 3.99 7.31 0.90 0.96 32.6 20.6 0.00 0.00
1 B 2 a v Distribuição prod petrolíferos 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
1 B 2 b Distribuição gás natural 0.00 0.00 0.00 0.00 0.63 1.33 0.00 0.00 2 Processos Industriais 5.24 4.61 3.58 4.00 30.96 23.13 3.41 3.69
2 A Utilização de Mix. Betuminosas 0.00 0.00 0.00 0.00 2.79 2.58 0.00 0.00
2 B Indústria Química 0.45 0.49 0.25 0.27 13.01 8.62 3.41 3.69
2 C Produção de Metais 1.12 0.01 0.04 0.05 0.07 0.00 0.00 0.00
2 D Pasta de papel 3.67 4.11 3.29 3.68 4.60 5.63 0.00 0.00
2 D Madeira e Cortiça 0.00 0.00 0.00 0.00 0.51 0.60 0.00 0.00
2 D Alimentação e Bebidas 0.00 0.00 0.00 0.00 9.99 5.71 0.00 0.00 3 Utilização de solventes 0.00 0.00 0.00 0.00 85.84 72.41 0.00 0.00
3 A Utilização de tintas 0.00 0.00 0.00 0.00 26.41 17 0.00 0.00
3 B Desengorduramento e Limpeza a seco 0.00 0.00 0.00 0.00 2.99 1.26 0.00 0.00
3 C Fabrico/processamento prod. químicos 0.00 0.00 0.00 0.00 29.46 24.63 0.00 0.00
3 D Outras utilizações de solventes 0.00 0.00 0.00 0.00 26.97 30.00 0.00 0.00 4 Agricultura e pecuária 0.00 0.00 0.00 0.00 3.16 3.28 61.29 59.14
4 B Gestão de estrumes 0.00 0.00 0.00 0.00 0. 00 0.00 24.82 22.71
4 D 1 a Aplicação Fertilizantes 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 10.15 11.33
4 D 1 b Pastagem 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 6.03 6.31
4 D 1 c Espalhamento no solo 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 19.78 18.26
4 F Queima de resíduos agrícolas 0.00 0.00 0.00 0.00 3.16 3.28 0.51 0.53 6 Resíduos 0.04 0.03 0.73 0.78 7.29 4.39 6.79 4.61
6 A Deposição em aterros sanitários 0.00 0.00 0.00 0.00 5.82 2.73 1.84 2.37
6 B Tratamento águas residuais 0.00 0.00 0.00 0.00 1.18 1.34 4.88 2.21
6 C Incineração de resíduos 0.04 0.03 0.73 0.78 0.30 0.32 0.00 0.01
6D Outros - Compostagem 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.08 0.02 Total 297.0 132.9 271.0 242.0 260.83 194.24 73.0 69.2
Janeiro 2007 125
PTEN | Anexos
III ANEXO - POLÍTICAS E MEDIDAS EM VIGOR
ATÉ 2010
O p s
instrum (conjunto) instrumento(s) efectua-se a sua
descrição sumária e estima-se o seu potencial impacte (directo e/ou indirecto) nas emissões
de gase
nível de os. São ainda definidas algumas variáveis
para monitorização desse potencial de redução, a utilizar no âmbito do sistema de
III.1 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVNM PROVENIENTES
III.1.1 Descrição
buição dos terminais para as estações de serviço, foi transposta para
o direito interno pela Portaria n.º 646/97 de 11 de Agosto.
Esta legislação aplica-se às operações, instalações, veículos e embarcações utilizadas para o
reduzir as perdas por evaporação, em todas estas fases da cadeia de
armazenamento e distribuição da gasolina, particularmente através da recuperação dos
apores de compostos orgânicos voláteis.
Esta legislação define como instalações de armazenamento ou
1997. Novos, refere-se aos restantes casos.
As instalações de armazenamento nos terminais devem respeitar os requisitos técnicos do
Anexo I da legislação. Estes requisitos entram em vigor a partir: (a) de 11 de Agosto de
1997, para as instalações novas; (b) de 1 de Janeiro de 1999, para as instalações existentes
com caudal de carga superior a 50 000 toneladas/ano; (c) de 1 de Janeiro de 2002, para as
re ente anexo encontra-se organizado por objecto do instrumento ou conjunto de
entos de política. No âmbito de cada
s acidificantes (GA), explicitando a metodologia utilizada para o efeito, bem como o
incerteza associado aos resultados obtid
monitorização do próprio PTEN.
DO ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINAS
(DIRECTIVA 94/63/CE)
A Directiva 94/63/CEE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, relativa
ao controlo das emissões de compostos orgânicos voláteis resultantes do armazenamento de
gasolinas e da sua distri
armazenamento, carga e transporte de gasolinas (destinadas a serem utilizadas como
combustível em veículos a motor, com excepção do gás de petróleo liquefeito, GPL) de um
terminal para outro, ou de um terminal para uma estação de serviço. A legislação especifica
medidas a tomar para
v
de carga, estações de serviço
e reservatórios móveis de gasolinas existentes, todos aqueles que tenham uma licença de
construção/funcionamento, ou já se encontrem em funcionamento, antes de 11 de Agosto de
Janeiro 2007 126
PTEN | Anexos
instalações existentes com caudal de carga superior a 25 000 toneladas/ano; e (d) de 1 de
Janeiro de 2005, no caso de quaisquer outras instalações de armazenamento existentes.
A carga e descarga de reservatórios móveis (cisternas para transporte rodoviár ,
n
aplicam-se a partir: (a) de 11 de Agosto de 1997, para os terminais de carga novos; (b) de 1
de Janeiro de 1999, para os terminais de carga existentes com caudal superior a 150 000
toneladas/ano; (c) de 1 de Janeiro de 2002, para os terminais de carga exist
caudal superior a 25 000 toneladas/ano; e (d) de 1 de Janeiro de 2005, para os terminais de
carga existentes com caudal igual ou superior a 10 000 toneladas
dos reservatórios móveis deve ainda garantir que: (a ais,
gadas as gasolinas, fiquem retidos no reservatório; e (b) durante o
de retorno s recebidos e
. Contudo, se o reservatório móvel, depois de de rregadas as
ara produtos distintos das mesmas, e quando não seja possível a
zenamento dos vapores, é permitida a evacuação destes pa a atmosfera.
sposições são aplicáveis: (a) a partir de 11 de Agosto de 1997, para ios
óveis novos; (b) logo que, no caso de camiões-cisterna existentes, a parte traseira estiver
adaptada para carga pelo fundo, de acordo com as especi
(c) a partir de 1 de Janeiro de 1999, no caso
A carga das instalações de armazenamento nas estações de serviço deve garantir os
requisitos técnicos constantes do Anexo III. Estes requisitos aplicam-se a partir: (a) de 11 e
Agosto de 1997, para as estaç
estações de serviço perior a 1000 m3/ano nas
d e do caudal; (c) de 1 de
J udal superior a 500 m3/ano;
e caso de qualquer outra estação de serviço existente.
III.1.2 Impacte nas Emissões de Gases Acidificantes
Em termos das categorias
impacte da legislação afecta apenas a actividade de distribuição de gasolinas das refinarias
às estações de serviço, do sub-sector da refinaçã
produtos petrolíferos. Como descrito no Documento 2, foram considerados factores de
emissão de COVNM por Mg de gasolinas, provenientes da literatu
carga e armazenamento em estações de serviço (excluindo o abastecimento de veículos)
(2050 g/Mg), com um total de 3100 g/Mg.
io ferroviário
ou fluvial) os terminais deve respeitar os requisitos técnicos do Anexo II. Estes requisitos
entes com
/ano.
A utilização ) os vapores residu
depois de descarre
abastecimento das estações de serviço ou terminais os vapores ejam
retidos no reservatório sca
gasolinas, for utilizado p
recuperação/arma ra
Estas di os reservatór
m
ficações previstas no Anexo IV; e
de vagões-cisterna e embarcações existentes,
operando em terminais de carga sujeitos aos requisitos do Anexo II (ver acima).
d
ões de serviço novas; (b) de 1 de Janeiro de 2000, para as
existentes com caudal su ou localizadas em zo
e habitação ou de trabalho permanentes, independentement
aneiro de 2002, para as estações de serviço existentes com ca
(d) de 1 de Janeiro de 2005, no
• METODOLOGIA
de actividades utilizadas na projecção das emissões de COVNM, o
o, armazenamento e distribuição de
ra, constantes para o
período de projecção 2000-2010, e representativos das operações da dispatch station de
refinarias (310 g/Mg), da carga, transporte e armazenamento intermédios (740 g/Mg) e da
Janeiro 2007 127
PTEN | Anexos
Para a avaliação do impacte da legislação foram estimados novos valores de factor de
emissão representativos das emissões associadas ao cumprimento dos requisitos técnicos da
mesma. Para tal foram utilizados os seguintes valores objectivo para perdas de gasolinas22,
constantes da legislação:
atórios móveis nos terminais; e
este modo, obteve-se um factor de emissão total,
para a actividade de d
g/Mg, associado ao cumprimento da legislação. Consequentemente, neste est
da legislação nas emissões de COVNM desta actividade é estimado numa red
de serviço, para o cenário
de referência em 2010
distribuição de gasolinas das refinarias às estações de serviço, do sub-sector da refinação,
armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos, em 2010, traduz-se numa redução
esperada de 7.74 kt.
• ANÁLISE DE INCERTEZA
O nível de incerteza associado à avaliação efectuada é considerado baixo, dado que foram
utilizados directamente valores objectivo definidos na legislação. Contudo, é de salientar que
• 0,01% m/m (100 g/Mg) para perdas na carga e armazenamento de gasolinas nas
instalações de armazenamento dos terminais;
• 0,005% m/m (50 g/Mg) para perdas na carga e descarga de gasolinas dos
reserv
• 0,01% m/m (100 g/Mg) para perdas na carga de gasolinas nas instalações de
armazenamento das estações de serviço.
Com base nesta informação, foram assumidos os seguintes factores de emissão: dispatch
station de refinarias, 100 g/Mg; carga, transporte e armazenamento intermédios,
100+50=150 g/Mg; e carga e armazenamento em estações de serviço (excluindo o
abastecimento de veículos), 100 g/Mg. D
istribuição de gasolinas das refinarias às estações de serviço, de 350
udo, o impacte
ução de [(3100-
350)/3100]=89%.
Esta percentagem de redução de 89% foi então simplesmente multiplicada pelas emissões
de COVNM da distribuição de gasolinas das refinarias às estações
• RESULTADOS
O resultado da avaliação do impacte da legislação nas emissões de COVNM na actividade de
22 É assumido que a totalidade das perdas de gasolinas constituem emissões de COVNM, o que se justifica dada a composição das gasolinas (DGE, 2002).
Janeiro 2007 128
PTEN | Anexos
tais valores não constituem valores limite, e como tal poderão não vir a ser completamente
representativos das emissões finais das actividades abrangidas.
• SÍNTESE
A Tabela 6.2 sintetiza o impacte da Directiva 94/63/CE na redução das emissões de COVNM,
em 2010, nos vários sectores.
Tabela 6.2
Directiva 94/63/CE: Redução de Emissões de COVNM, em 2010
onitorização a adoptar para efeitos de avaliação
do potencial de eficácia ambiental da legislação.
Redução Emissões COVNM em 2010 (Kt)
Sectores Cenário de referência
1. Oferta de energia 7.74
1.2 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos 7.74
2. Indústria e Construção 0
3. Transportes (s/ bancas) 0
4. Outros Sectores 0
5. Total 7.74
III.1.3Variáveis de monitorização
Na Tabela 6.3 sugerem-se as variáveis de m
Tabela 6.3
Variáveis de Monitorização do Impacte da Directiva 94/63/CE
Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação
Percentagem das instalações novas e existentes com cumprimento
dos requisitos técnicos dos Anexos I, II, III e IV, ao longo dos vários
períodos de aplicação da legislação
DGE
III.2 CONTROLO DAS EMISSÕES DE COVS RESULTANTES
DA UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS
(DIRECTIVA 1999/13/CE)
III.2.1Descrição
A Directiva 1999/13/CE, do Conselho de 11 de Março, transposta para direito interno pelo
Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto, tem como objectivo a limitação das emissões de
Janeiro 2007 129
PTEN | Anexos
compostos orgânicos voláteis resultantes da utilização de solventes orgânicos s
anexo II-A da directiva.
As alações abrangidas devem cumprir: (a) os Valores Limite de Emissão em gases
siduais e os valores de emiss gem do consumo de
solventes), emissão total, e outros req os estabele s no
vidades de limpeza de sup ícies e de limpeza a
q de redução de emissões, constante do anexo II-B
va
Directiva é aplicável a pa partir de 31 de
2 alações; a partir de 30 de Outubro d 07 para ins
s. s existentes devem estar registadas/autorizadas e obedecer
os requisitos até 30 de Outubro r um plano individual
o s, referido no anexo II-B, devem notificar tal i nção às aut ades
es até 30 de Outubro de 2
ificantes
• METODOLOGIA
fim de incorporar o i 2001, foi
u e na informação disponível, dos factores de abrangência e
de redução de emissões de COVNM que poderão ser antecipado ara as ac ades
afectadas. O valiação encontra-se na Tabela 6.4.
es lações por este diploma revestem-se de uma grande
, d ão quanto ao universo de instalações em Portugal e
o c a. A percentagem de in ações abra a foi
em certa
actividades23 24 que operem acima dos limiares de consumo de solventes indicados no
inst
re ão difusa (expressos como percenta
ou os valores limite para a uisit cido
anexo II-A; ou (b) com excepção das acti erf
seco, os re uisitos de um plano individual
da directi .
A rtir de 11 de Março de 1999. O Decreto-Lei a
Agosto de 001 para novas inst e 20 talações
existente Todas as instalaçõe
a de 2007. As instalações que optem po
de reduçã de emissõe nte orid
competent 005.
III.2.2Impacte nas Emissões de Gases Acid
A mpacte da Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei n.º 242/
efectuada ma avaliação, com bas
s p tivid
resultado desta a
Os factor de abrangência de insta
incerteza evido à escassez de informaç
quanto a onsumo de solventes pela mesm stal ngid
revestimento; revestimento de bobinas; limpeza a seco; fabrico de calçado; produção de revestimentos, vernizes,
dutos farmacêuticos; impressão; processamento de eos vegetais e gorduras animais e refinação de óleos
de madeira; e
24 A Directiva relativa à limitação de emissões de COV resultantes da utilização de solventes em
des abrangidas pela Directiva 1999/13/CE e Decreto-Lei n.º 242/2001. Enquanto que a Directiva e respectivo D.L. estabelecem uma abordagem de fim-de-linha (valores-limite de emissão de COVNM
. Desta forma, a Directiva Produtos introduz a seguinte alteração à Directiva 1999/13/CE (e ao D.L. n.º 42/2001) (art. 13º): “Deixa de estar abrangido pelo D.L. 242/2001 o revestimento de veículos doviários efectuados no contexto da reparação, conservação ou decoração de veículos fora da linha de
produção”. Ao controlar à partida o teor de COV nos produtos utilizados torna-se redundante estabelecer um valor-limite de emissão de COV decorrente da utilização desses mesmos produtos. Por esse motivo, e uma vez que a Directiva Produtos foi aprovada, não foi aqui considerada a aplicação do D.L. 242/2001 na utilização de tintas na reparação de veículos (SNAP 06 01 02).
23 Estão abrangidas as seguintes actividades: revestimentos adesivos; actividade de
tintas de impressão e adesivos; fabrico de proborracha; limpeza de superfícies; extracção de ólvegetais; retoque de veículos; revestimento de fios metálicos para bobinas; impregnação fabrico de laminados de madeira e plástico.
determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de veículos (Directiva Produtos) cobre activida
das actividades abrangidas), a Directiva Produtos introduz uma abordagem de prevenção da poluição ao alterar à partida a composição dos produtos usados nas actividades susceptíveis de emitirem COVNM
2ro
Janeiro 2007 130
PTEN | Anexos
obtida com base em informação em posse do Instituto do Ambiente (fich
de instalações existentes no âmbito do D.L. n.º 242/2001, de 31 de Agosto), em informação
ndo o levantamento efectuado no âmbito
do “Estudo de Inventário das Emissões de COVs nas Instalações Abrangidas pelo D.L.
242/2001” efectuado pela empresa IPA - Inovação e Projectos de Ambiente em 20
Pa
fa curtimento de peles acção de gorduras e
não comestíveis na indústria alimentar e aplicação de colas e ade r
sse a determinação do consumo de solventes, foi
nec r gem de abrangência de 50%. A validada
desta assunção deverá se r mais informação disponível.
Os factores de redução dos calculando a diferença entre valores
típi ssão tes na literatura e os
no Anexo II-A do D.L. 242/2001 de 31 de
Ago
legislação, estes factores de abrangência e de redução
fora mpl ultiplicados pelas emissões, nas actividades re as, de
COV nário
Na PTEN ades de natureza “horizon seja,
comuns a diversos sec ex. o desengorduramento de metai sível
lomecânica e outras) foram
dist por e indo-se uma repartição issões
is detalhada. Na actual versão do
PTE -se po não fundamentada de emissões, tendo-se em
alte rocedi o sector económico onde a actividade que as
orig maior . as emissões do desengorduramento de metais são
consi por i a de metalomecânica e outras i as
transformadoras). E o diversos sectores teve por base o parecer
de o IA e ricantes de Tintas e Vernize
ma, apenas foi necessário proceder à distribuição das emissões decorrentes da
apli colas AP 06 04 05), tendo-se considerado que 50% olas e
adesivos são utilizadas na indúst papel, 20% na indústria da madeira e c e 30%
doméstico. Esta desagregação teve por base informação disponível no
IA reportada a um estudo elaborado pela FCT-UNL em 1996, que por sua vez tinha por base
informação do INE de 1991. Na consideração do impacte da D
as de identificação
quanto às quantidades típicas de solventes utilizadas pelas instalações abrangidas segundo o
“CORINAIR, Emission Inventory Guidebook” e segu
02.
ra as actividades revestimento de bobines, pintura de madeira, fabrico de produtos
rmacêuticos, , impressão, extr e óleos comestíveis
sivos, por não have
disponível informação que possibilita
essário assumi arbitrariamente uma percenta
r verificada quando existi
de emissões foram obti
cos de emi de COVNM para as diversas instalações tipo constan
valores limite para a emissão total definidos
sto.
No processo de cálculo do impacto da
m ambos si esmente m spectiv
NM do ce de referência em 2010.
versão do de 2002 as emissões de activid tal”, ou
tores económicos (por s, pas
de ser efectuado pelo sector da metalurgia, serviços e meta
sses mesmos sectores, assumribuídas de em
homogénea pelos mesmos, dado não haver informação ma
N, optou r minimizar a divisão
rnativa p do à sua consideração n
ina tem expressão (p. ex
deradas nteiro no sector Indústri ndústri
sta alocação das emissões a
técnicos d da Associação Portuguesa dos Fab s.
Desta for
cação de e adesivos (SN das c
ria de ortiça
na construção e sector
irectiva 1999/13/CE, apenas se
tiverem em conta as emissões da aplicação de colas e adesivos efectuadas na indústria (i.e.
70% das emissões deste SNAP).
Janeiro 2007 131
PTEN | Anexos
Tabela 6.4
Factores de abrangência e redução de emissões de COVNM utilizados na avaliação do impacte da Directiva 1999/13/CE
Código
SNAPSector/Actividade
Redução de emissões
(%)
Instalações abrangidas
(%)
Indústria de química borracha e plásticos
06 03 05 Processamento de borracha 50 50
06 03 06 Fabrico de Produtos farmacêuticos 70 50
06 03 07 Fabrico de tintas 50 56
06 03 08 Fabrico de tintas de impressão 50 56
06 03 09 Fabrico de cola 50 56
06 03 11 Fabrico de adesivos, fitas magnéticas, filmes e 74 73
Indústria de Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes
06 03 12 Acabamentos têxteis 80 73
06 03 13 Curtimento de peles 50 50
Indústria da pasta, papel e artes gráficas
06 04 03 Impressão 63 50
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [50%] 75 50
Indústria da madeira, cortiça e mobiliário
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [20%] 75 50
06 04 06 Preservação de madeira 33 32
Indústria de alimentação e bebidas
06 04 04 Extracção de gorduras e óleos comestíveis e não 50 50
Indústria da metalomecânica e outras indústrias transformadoras
06 01 01 Fabrico de automóveis 65 56
06 01 05 Revestimento de bobines 90 50
06 01 06 Fabrico de navios 80 73
06 01 07 Pintura de madeira 50 50
06 01 08 Outra pintura na indústria 80 73
06 02 01 Desengorduramento de metais 80 91
06 02 0 3 Fabrico de componentes electrónicos 80 91
06 02 04 Outras limpezas industriais 80 91
Serviços
06 02 02 Limpeza a seco 57 100
Fo
sões de Solventes (www.voc-infoex.uni-karlsruhe.de
nte:
Web site da Directiva das Emis ).
99 creto-Lei n.º 242/2001.
Joint EMEP/CORINAIR, Atm EA, 2002.
o identificação das instalações existentes su as até Nove o de
Ambiente, Relatório Intercalar do Estudo de Inventá as Emissõe OVs nas õ xo III - Compilação de Fac de Emissão
Directiva 1 9/13/CE; De
ospheric Emission Inventory Guidebook, Third Ed., E
Instituto d2002.
Ambiente, Fichas de bmetid mbr
Inovação e Projectos de rio d s de C Instalaç es Abrangidas pelo D.L. 242/2001, Ane tores , 2002.
Janeiro 2007 132
PTEN | Anexos
• RESULTADOS
Os resultados da avaliação do impacte da legislação na redução da s de
a de abrangên de redução acima
apresentad
Tabe 6.5
s emissõe COVNM nos
cenários b ixo e alto, em 2010, com base nos factores
os, encontram-se na Tabela 6.5.
cia e
la
Redução das emissões de COVNM, em 2010, resultantes da Directiva 1999/ /CE 13Redução de ssõesemiCOVNM em 20 10 (kt)Código SNAP
Sector/Actividade
Cenário de Ref erência
Indústria de química borracha e plásticos
06 03 05 Processamento de borracha 5.552
06 03 06 Fabrico de Produtos farmacêuticos n.d.
06 03 07 Fabrico de tintas 0.671
06 03 08 Fabrico de tintas de impressão 0.059
06 03 09 Fabrico de cola 0.218
06 03 11 Fabrico de adesivos, fitas magnéticas, filmes e fotografia n.d.
Indústria de Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes
06 03 12 Acabamentos têxteis n.d.
06 03 13 Curtimenta de peles n.d.
Indústria da pasta, papel e artes gráficas
06 04 03 Impressão 1.377
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [50%] 1.520
Indústria da madeira, cortiça e mobiliário
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [20%] 0.507
06 04 06 Preservação de madeira 0.029
Indústria d tação e bebidas e alimen
06 04 04
Extracção de gorduras e óleos comestíveis e não
comestíveis na indústria alimentar 0.621
Indú lomecânica e outras indústrias transformadoras stria da meta
06 01 01 Fabrico de automóveis 0.395
06 01 05 Revestimento de bobines n.d.
06 01 06 Fabrico de navios n.d.
06 01 07 Pintura de madeira 0.004
06 01 08 Outra pintura na indústria 0.028
06 02 01 Desengorduramento de metais 1.184
06 02 03 Fabrico de componentes electrónicos n.d.
06 02 04 Outras limpezas industriais n.d.
Serviços
06 02 02 Limpeza a seco 1.088
Total 13.26
n.d. não determinado
• ANÁLISE DE INCERTEZA
A incerteza na avaliação do impacte da legislação resulta da incerteza na avaliação da
abrangência e da redução. Uma avaliação detalhada da abrangência desta legislação exige
Janeiro 2007 133
PTEN | Anexos
informação ao nível das instalações que exercem estas mesmas actividades. Isto
facto de o critério d
solventes. Somente as i ventes aci
abrangidas (com excepção das que exercem actividades de limpeza a seco, para as quais o
li b e,
n ta conhecer, ou mesmo estimar com precisão, o
u
Não é i gem de redução resultante da
implementação da legislação dado que esta permite alguma flexibilidade (através do
c individual de redução de
e es pretendidas, mas sobretudo devi nexistência
d uma classificação nas diferentes
tegorias acima do limiar de abrangência de consumo anual de solventes e uma
caracterização da situação inicial de referência em relação à qual é definida a redução
resultante da aplica
Afim de
qualitativas, do ní
modo, que apenas uma estimativa preliminar do impacto da legislação pôde ser considerada
neste estudo. Esta avaliação deverá ser refinada no futuro à medida
resulta do
e aplicação da legislação especificar limiares de consumo anual de
nstalações com consumo de sol ma do limiar estão
miar é zero, i.e., todas as instalações deste tipo se encontram a
ão existe informação disponível que permi
rangidas). Presentement
niverso das instalações abrangidas.
gualmente possível uma avaliação precisa da percenta
umprimento de valores limite de emissão ou de um plano
missões) na forma de atingir as reduçõ do à i
e informação detalhada acerca das instalações que permita
ca
ção da legislação.
caracterizar estas dificuldades, a Tabela 6.6 contém estimativas, embora
vel de incerteza associada à avaliação apresentada. É de concluir, deste
que informação mais
detalhada fique disponível.
Tabela 6.6
Nível de incerteza associada aos factores de abrangência e redução de emissões de COVNM utilizados na avaliação do impacte da Directiva 1999/13/CE
Nível de incerteza Código SNAP
Sector/Actividade Redução emissões
Instalações abrangidas
Indústria de química borracha e plásticos
06 03 05 Processamento de borracha + +++
06 03 06 Fabrico de Produtos farmacêuticos +++ -
06 03 07 Fabrico de tintas ++ +++
06 03 08 Fabrico de tintas de impressão ++ +++
06 03 09 Fabrico de cola ++ +++
06 03 11 Fabrico de adesivos, fitas magnéticas, filmes e
fotografia ++ -
Indústria de Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes
06 03 12 Acabamentos têxteis ++ -
06 03 13 Curtimento de peles +++ -
Indústria da pasta, papel e artes gráficas
06 04 03 Impressão ++ +++
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [50%] ++ +++
Indústria da madeira, cortiça e mobiliário
06 04 05 Aplicação de colas e adesivos [20%] ++ +++
06 04 06 Preservação de madeira + +
Indústria de alimentação e bebidas
Janeiro 2007 134
PTEN | Anexos
Nível de incerteza Código SNAP
Sector/Actividade Redução emissões
Instalações abrangidas
06 04 04 Extracção de gorduras e óleos comestíveis e não
comestíveis na indústria alimentar ++ +++
Indústria da metalomecânica e outras indústrias transformadoras
06 01 01 Fabrico de automóveis + +++
06 01 05 Revestimento de bobines ++ -
06 01 06 Fabrico de navios ++ -
06 01 07 Pintura de madeira ++ +++
06 01 08 Outra pintura na indústria ++ +++
06 02 01 Desengorduramento de metais ++ +++
06 02 03 Fabrico de componentes electrónicos ++ -
06 02 04 Outras limpezas industriais ++ -
Serviços
06 02 02 Limpeza a seco + 0
Notas: (1) Nível de incerteza: +++ (alto); ++ (médio); + (baixo); 0 (nulo).
• SÍNTESE
A Tabela 6.7 sintetiza o impacte da Directiva 1999/13/CE na redução das emissões de
COVNM, em 2010, nos vários sectores de actividade económica.
Tabela 6.7
Directiva 1999/13/CE: Redução de Emissões de COVNM, em 2010 Redução Emissões COVNM em
2010 (Kt)
Sectores
Cenário de Referência
1. Oferta de energia 0.00
2. Indústria e Construção 12.17
2.3 Química
6.50
2.5 Pasta e papel 2.90
2.6 Madeira e Cortiça 0.54
2.10 Alimentação e bebidas 0.62
2.11 Metalomecânica e outras 1.61
3. Transportes (s/ bancas) 0.00
4. Outros Sectores 1.09
4.1 Serviços 1.09
5. Total 13.26
III.2.3Variáveis de monitorização
Na Tabela 6.8 encontram-se sistematizadas algumas variáveis para a monitorização do
potencial de eficácia ambiental da Directiva 1999/13/CE.
Janeiro 2007 135
PTEN | Anexos
Tabela 6.8
Variáveis de Monitorização do impacte da Directiva 1999/13/CE
Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação
Nível de abrangência e de redução derivados da submissão obrigatória de fichas de identificação das instalações existentes. Processo de submissão em curso.
Instituto do Ambiente (IA)
Cumprimento dos requisitos da legislação, obrigatoriamente reportado, anualmente, pelas instalações abrangidas nos seus planos de gestão de solventes.
A partir de Novembro de 2007, no caso das instalações existentes.
IA
Dados de monitorização e elementos de informação comprovativos da observância da legislação, obrigatoriamente reportados, anualmente, pelas instalações abrangidas.
A partir de Novembro de 2007, no caso das instalações existentes.
CCDRs
III.3.1Descrição
A Directiva 2004/
de solventes em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de ve
sido transposta para o direito interno pelo D.L. nº180/2006 de 6 de
Setembro.
De acordo c art. 3º), a partir de 1 de Janeiro 2007 e 1 de
Janeiro de 2010, os produtos enumerados no seu Anexo I apenas poderão ser
comerci
incluído
nições e estruturas associadas, com características específicas
consoante a sua utilização, brilho e tipo de película formada;
III.3 UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS EM
DETERMINADAS TINTAS E VERNIZES E EM PRODUTOS DE
RETOQUE DE VEÍCULOS (DIRECTIVA 2004/42/CE)
42/CE25 relativa à limitação de emissões de COV resultantes da utilização
ículos e que
altera a Directiva 1999/13/CE, estabelece valores-limite (VL) do teor de COVNM nesses
mesmos produtos, tendo
om o D.L. nº180/2006 (n.º1,26
alizados se o seu teor de COVNM27 não exceder os VL previstos no Anexo II. Estão
s no Anexo I dois grandes grupos de produtos:
1) tintas e vernizes (e outros produtos de revestimento) para aplicação em edifícios,
seus remates e guar
25 Doravante designada como Directiva Produtos. 26 Bem como os solventes ou outros produtos que contenham solventes necessários para que o produto do Anexo I esteja pronto a utilizar. 27 Na formulação do produto pronto a utilizar.
Janeiro 2007 136
PTEN | Anexos
2) produtos de retoque de veículos utilizados para revestimento de veículos rodoviários
no âmbito de uma reparação, conservação ou decoração de veículos fora das
instalações de produção.
07 e
Fase II com início em 2010) com nível de exigência crescente. Para os produtos de retoque
de veículos os VL aplicam-se numa só fase, a r
Para os produtos produzidos antes das datas limite e que não cumpram os requisitos do
) a subcategoria do produto, ii)
II do
como as categorias e quantidades para as quais foram concedidas
e vernizes e face à possibilidade
de introduzir uma nova fase de redução para produtos de retoque de veí
te de emissão de COVNM das actividades abrangidas), a Directiva Produtos
introduz uma abordagem de prevenção da poluição ao alterar à partida a composição dos
Para as tintas e vernizes são estabelecidos VL em duas Fases (Fase I com início em 20
pa tir de 1 de Janeiro de 2007.
Anexo II é concedido um alargamento na data de colocação no mercado de 12 meses após
as referidas datas limite (i.e. até 1 de Janeiro de 2008 para tintas e vernizes Fase I e
produtos de retoque de veículos, e até 1 de Janeiro de 2011 para a Fase II das tintas e
vernizes) (n.º 7, art. 3º).
O D.L. nº180/2006 estabelece ainda (art. 4º) que os produtos enumerados no seu Anexo I
devem ser colocados no mercado com um rótulo indicando: i
os VL aplicáveis de acordo com o Anexo II, e iii) o teor máximo de COV em g/l do produto
pronto a utilizar.
Para restauro e manutenção de edifícios e veículos de colecção com especial valor histórico-
cultural podem ser concedidas autorizações individuais de compra e venda, em quantidades
rigorosamente limitadas, de produtos que não respeitem os valores-limite do Anexo
D.L. nº180/2006 (n.º 5, art. 3º).
Os EM devem apresentar relatórios periódicos (o primeiro a 1 de Julho de 2008, o segundo a
1 de Julho de 2012 e restantes de 5 em 5 anos) sobre os resultados do referido programa de
controlo, assim
autorizações individuais de compra e venda.
A Directiva Produtos prevê ainda uma avaliação da mesma, face às possibilidades de redução
adicional do teor de COV nos produtos abrangidos, assim como face às possibilidade de
redução em produtos actualmente não abrangidos, face a novos elementos relativos ao
impacto sócio-económico da aplicação da Fase II para tintas
culos.
Esta Directiva cobre actividades abrangidas pela Directiva 1999/13/CE, do Conselho de 11 de
Março, transposta para direito interno pelo Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto.
Enquanto que a Directiva e respectivo D.L. estabelecem uma abordagem de fim-de-linha
(valores-limi
produtos usados nas actividades susceptíveis de emitirem COVNM.
Desta forma, a Directiva Produtos, na redação dada pelo D.L. nº180/2006, introduz a
seguinte alteração ao D.L. n.º 242/2001 (art. 13º): “São revogados o n.º 5 do artigo 21º do
Janeiro 2007 137
PTEN | Anexos
Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto, e a alínea a) da categoria L), «Retoque de
veículos», constante do anexo I do mesmo decreto-lei.”
exclusiva numa actividade abrangida pelo D.L. 242/2001 e
executada numa instalação registada e autorizada no âmbito do mesmo diploma (n.º 4, art.
III.3.2Impacte nas Emissões de COVNM
Dadas as dificuldades na obtenção de informação a partir dos diversos fabricantes e
DG XI -
Comissão Europeia, 2002). Não obstante, por forma a validar o valor de redução sugerido
por este estudo, analisaram-se também as reduções sugeridas por alguns fabri
DE COVNM
Por forma a identificar o universo abrangido em Portugal foram contactados diversos agentes
• Associações de âmbito nacional de empresas de reparação automóvel (ANECRA28) e
intas e vernizes em Portugal (Dyrup, CIN,
Robbialac e Barbot).
COVNM actual. Com efeito, o
grande número de agentes envolvidos (no caso dos produtos de retoque de veículos) e
questões relacionadas com a confidencialidade da formulaç d
Para além desta alteração ao texto do D.L. n.º 242/2001, a Directiva estabelece ainda que a
limitação do teor de solventes nos produtos do seu Anexo I não se aplica a produtos
vendidos para utilização
3º). Ou seja, considera-se que as instalações que cumpram com os VLE estabelecidos pelo
D.L. 242/2001 poderão utilizar produtos com maior teor de COV, uma vez que já possuem
medidas de redução dessas emissões para a atmosfera.
• METODOLOGIA
importadores destes produtos em Portugal, foi impossível estimar o impacte da Directiva na
redução das Emissões de COVNM. Por esse motivo, recorreu-se aos valores estimados no
âmbito dos estudos preparatórios desta legislação (Comissão Europeia, 2002 e
cantes deste
tipo de produtos.
• UNIVERSO ABRANGIDO EM PORTUGAL E REDUÇÃO NAS EMISSÕES
económicos relevantes:
• Importadores de produtos de retoque de veículos (PPG - Revestimentos para
Automóveis AEIE e Spies Hecker);
de fabricantes de tintas e vernizes (APFTV29);
• Principais fabricantes e comerciantes de t
Apesar dos contactos efectuados não foi possível obter uma caracterização abrangente da
utilização destes produtos em Portugal e do seu teor em
ão os produtos (no caso das
28 Associação 29
Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (website: www.anecra.pt) Associação Portuguesa de Fabricantes de Tintas e Vernizes
Janeiro 2007 138
PTEN | Anexos
tintas e vernizes), tornaram impossível ob
Desta forma, nesta secção apenas se dão algumas indicações quanto ao mesmo, assim como
quanto ao potencial de redução da Directiva, o qual deverá ser encarado com reser
C Portugal não é efectuada a
p m larga escala, sendo a os
i propriamente dita dos mesmos ste de
omento informação disponível quanto aos seus quantitativos e até quanto ao universo
completo de empresas de reparação automóvel a laborar em Portugal. Este sector é
extremamente fragm
efectuam pintura, segundo a ANECRA) com uma dimensão muito reduzida, sendo por isso
extremamente difícil caracterizá-lo na sua
Segundo informação da ANECRA, actualmente a maior parte das em
quipamentos e produtos) e não acarreta investimentos elevados em novos
equipamentos.
Também para este sector foi impossível obter informação representativa da totalidade do
universo. De acordo com a APFTV estima-se que de momento existem cerca de 150
empresas fabricantes de tintas e vernizes em Portugal, das quais cerca de 52 são de grande
dimensão.
As restantes empresas, de pequena dimensão, na sua maioria fabricam produtos de base
aquosa, não existindo informação que permita concluir até que ponto os produtos fabricados
estão ou não abrangidos pela Directiva Produtos. Não obstante, muitas destas empresas de
menor dimensão, deverá responder bem às alterações de formulação a serem impostas, uma
ter dados quantitativos representativos do
universo nacional.
vas.
• PRODUTOS DE RETOQUE DE VEÍCULOS
om base nos contactos feitos, é possível afirmar que em
rodução de retoque de veículos e maioria destes produt
mportada. No que respeita à utilização , não exi
m
entado, existindo um grande número de instalações (cerca de 2000 que
totalidade.
presas q ue efectua a
repintura automóvel trabalha com tintas de base de solvente, apesar de existirem já no
mercado produtos alternativos de base aquosa. Estes produtos, no entanto, têm um preço
mais elevado e requerem uma técnica de aplicação diferente, o que levanta alguma
resistência à sua aplicação por parte dos operários, na sua maioria, algo envelhecidos.
Não obstante, ainda segundo a ANECRA, a mudança para produtos de base aquosa não
deverá ser morosa (estima-se que não seja necessário mais de uma semana para a
conversão de e
Segundo informações prestadas pelos fabricantes destes produtos, de uma maneira geral,
poderá considerar-se que a Directiva Produtos será implementada com sucesso em Portugal,
uma vez que os produtos de retoque de veículos são maioritariamente importados, sendo
produzidos por grandes empresas multinacionais, as quais se encontram desde já a
preparar-se para cumprir com os requisitos desta Directiva.
• TINTAS E VERNIZES
Janeiro 2007 139
PTEN | Anexos
vez que muitas trabalham por encomenda para o conjunto mais restrito de empresas de
maior dimensão.
As empresas contactadas no âmbito deste estudo representam uma fracção significativa do
mercado nacional (cerca de 50%). Todas elas se dedicam à produção dos produtos
abrangidos pela Directiva.
No entanto, pode adiantar-se que o cumprimento desta legislação parece estar assegurado,
em desde já produtos alternativos de base aquosa.
Segundo informações prestadas por di
optem por abandonar por completo a produção de determinados p u
• RESULTADOS
Da
im
red imados no
De e 9,5 kt de COVNM em 2010 nas emissões
, trabalhada a partir dos valores de
implementada, e adaptados à realidade nacional.
assim os 9,5 kt estimados no estudo da Comissão Europeia.
• ANÁLISE DE INCERTEZA
Apesar de os valores de redução determinados pelos estudos preparatórios da legislação
terem sido corroborados através de uma amostra do mercado nacional, a redução estimada
dever ser vista com alguma precaução e revista assim que existir mais informação
disponível.
No entanto, embora algumas destas empresas se encontrem, desde já, a preparar a sua
estratégia de cumprimento com os novos requisitos, não foi possível obter informação
quantitativa representativa de todo o universo de grandes produtores/comerciantes em
Portugal.
dado que muitas das empresas possu
versos fabricantes, poderá até suceder que os mesmos
rod tos de base de
solvente, em detrimento da manufactura de produtos com menor teor de solvente.
das as dificuldades na obtenção de informação a partir dos diversos fabricantes e
portadores destes produtos em Portugal, foi impossível estimar o impacte da Directiva na
ução das Emissões de COVNM. Por esse motivo, recorreu-se aos valores est
âmbito dos estudos preparatórios desta legislação.
sta forma foi considerada uma redução d
provenientes da aplicação de tintas e vernizes de revestimento para aplicação em edifícios,
seus remates e guarnições e estruturas associadas (Comissão Europeia, 2002). Para os
produtos de retoque de veículos foi considerada uma redução de 0,9 kt COVNM em 2010 (DG
XI - Comissão Europeia, 2002).
Estes valores resultam de uma abordagem top-down
redução verificados no Reino Unido, onde uma legislação semelhante a esta já se encontra
Com base nos elementos fornecidos por um único fabricante nacional e extrapolados para o
mercado de tintas e vernizes Português, foi estimada uma redução de 8,67 kt, corroborando
Janeiro 2007 140
PTEN | Anexos
III.3.3Variáveis de Monitorização
Na Tabela 6.9 sugerem-se as variáveis de monitorização a adoptar para efeitos de avaliação
do potencial de eficácia ambiental da legislação.
Tabela 6.9
Variáveis de Monitorização do impacte da Directiva 2004/42/CE
Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação
Resultados do programa de controlo relativo ao cumprimento das obrigações decorrentes da Directiva Instituto do Ambiente (IA)
Análise dos pedidos de colocação em mercado IA
III.4 PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE
III.4.1Descrição
A Directiva 96/61/CE, do Conselho, de 24 de Setembro, relativa à Prevenção e Controlo
Integrados da Poluição (PCIP), foi transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º
194/2000, de 21 de Agosto (diploma PCIP) e tem por objecto o estabelecimento de medidas
destinadas a evitar ou a reduzir as emissões de certas actividades, tendo em vista alcançar
ioria industriais) pertencentes às categorias de actividade30 constantes no seu
Anexo I e, para algumas das categorias, com capacidade de produção acima dos l
influenci penho ambiental das instalações a todos os níveis. A
licença ambiental deverá considerar: emissões para o ar, água e solo; produção de resíduos;
ili
de r stalações já existentes à data da entrada em vigor da legislação
(Setembro de 2000) têm até 30 de Outubro de 2007 para obter a licença ambiental, a
POLUIÇÃO (DIRECTIVA 96/61/CE)
um nível elevado de protecção ambiental no seu todo. Esta legislação aplica-se a instalações
(na sua ma
imiares
estabelecidos.
Desta forma, as instalações abrangidas devem obter, como condição essencial para a sua
operação, uma licença ambiental integrada, contemplando todos os aspectos que possam ser
ados para melhorar o desem
ut zação de matérias primas; eficiência energética; ruído; prevenção de acidentes e gestão
isco, entre outros. As in
menos que sejam efectuadas alterações consideradas substanciais.
30 Indústrias do sector da energia; produção e transformação de metais; indústria mineral; indústria
química; gestão de resíduos; produção de pasta de papel, papel e cartão; pré-tratamento ou tingimento
de têxteis; curtumes; indústria alimentar; matadouros e eliminação ou valorização de carcaças e
íd
supe m solventes orgânicos; e instalações para a produção de carbono ou electrografite.
res uos de animais; criação intensiva de aves de capoeira ou suínos; instalações de tratamento de
rfícies que utilize
Janeiro 2007 141
PTEN | Anexos
A Licença Ambiental é da responsabilidade do Instituto do Ambiente (IA), e define medidas
de gestão e Valores Limite de Emissão (VLE) para os diversos poluentes susceptíveis de
serem emitidos. Na fixação das condições da licença deverá ter-se em consideração: (a) as
Melhores Técnicas Disponíveis (MTD), (b) as características da instalação em causa, e (c) as
do meio em que esta se insere.
reau (EIPPCB). O EIPPCB reúne
representantes dos diversos Estados-Membros, indústria e organizações não-
governamentais.
• METODOLOGIA
incl
1. Definição do universo PCIP face a cada sector de actividade considerado no PTEN, assim
c
d
2. Identi
r
Ao utilizar esta abordagem assume-se o seguinte pressuposto: os VEA dos BREF serão os
adoptados na Licença Ambiental PCIP até 2007, inclusive. Desta forma, assume-se que, em
2007, as instalações PCIP atingirão o(s) valor(es) de desempenho ambiental correspondente
aos VEA identificados para cada caso, o que aumenta, consideravelmente, o nível de
incerteza da avaliação do impacte da PCIP efectuado.
Esti
Uma vez que a PCIP s
nec issões de cada
stal
A definição dos VLE, por sua vez, baseia-se nos Valores de Emissão Associados, i.e., os
valores de emissão passíveis de serem atingidos com a utilização das Melhores Técnicas
Disponíveis. Estas MTD são definidas, para as várias categorias de actividade, em
documentos de referência intitulados BREF (Best Available Technique Reference Documents),
desenvolvidos pelo grupo de trabalho European IPPC Bu
III.4.2Impacte nas Emissões de COVNM
Em linhas sucintas, a metodologia genérica utilizada para a avaliação do impacte da PCIP
uiu os seguintes passos:
omo da sua representatividade em termos de emissões, com base na informação
isponível no IA e complementada com o estudo efectuado pela SEIA (2000)31;
ficação dos Valores de Emissão associados às MTD (VEA) aplicáveis para cada
ubrica, de acordo com o BREF respectivo.
3. mativa do desempenho ambiental previsto no ano de 2010 ao serem atingidos os VEA.
e refere a emissões específicas e não globais para o sector, a
essidade de redução de emissões irá depender da distância entre as em
in ação (e mesmo de cada fonte de emissão) e os VLE a serem impostos na Licença
a e Inovação Ambiental, S.A. (2000). Estudo de Identificação e Análise
das Implicações de Natureza, Técnica, Económica, Social e Legal, decorrentes da aplicação em Portugal
D a à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição.
31 SEIA - Sociedade de Engenhari
da irectiva 96/61/CE, relativ
Janeiro 2007 142
PTEN | Anexos
Ambiental. Dadas as dificuldades de informação foi utilizada uma abordagem Top-down para
o está estabilizado ou é
i ndividualizada, ou para os quais não foi possível
obter informação de base detalhada.
• UNIVERSO DE APLICAÇÃO DA DIRECTIVA PCIP
De todos os sectores potencialmente afectados pela implementação da directiva PCIP apenas
se consideraram os processos produtivos incluídos nos sectores refinação, química, e
alimentação e bebidas. Para os restantes não i
a
› rubrica 1.2 - Refinarias de petróleo e gás - existem em Portugal duas instalações
cuja actividade principal é a refinação (CAE 23200 Fabricação de produtos petrolíferos
refinados);
Assim, considerou-se que a totalidade das emissões afectas a este sector serão afectadas
pela PCIP.
♦ Química
O sector em estudo enquadra-se no Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto (diploma
PCIP) nas seguintes rubricas, inseridas na categoria 4. Indústria Química do seu Anexo I:
› rubrica 4.1 - Instalações químicas destinadas à produção de produtos químicos
orgânicos de base;
› rubrica 4.2 - Instalações químicas destinadas à produção de produtos químicos
inorgânicos de base;
› rubrica 4.3 - Instalações químicas de produção de adubos à base de fósforo,
azoto ou potássio (adubos simples ou compostos);
› rubrica 4.4 - Instalações químicas destinadas à produção de produtos
fitofarmacêuticos de base e de biocidas;
› rubrica 4.5 - Instalações que utilizem processos químicos ou biológicos,
destinadas à produção de produtos farmacêuticos de base;
os sectores em que o número de instalações abrangidas ainda nã
mu to vasto, impossibilitando uma consulta i
ex ste qualquer VEA para COVNM nos BREF’s
analisados que permita aferir redução nas emissões. Dos sectores analisados considerou-se
que a totalidade das instalações estaria abrangida pela PCIP pelas razões descritas nos
pontos seguintes.
♦ Refinação
O sector enquadra-se no Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto (diploma PCIP) nas
seguintes rubricas do seu Anexo I no que toca a emissões de COVNM:
Janeiro 2007 143
PTEN | Anexos
Janeiro 2007 144
› rubrica 4.6 do Anexo I do diploma PCIP - Instalações químicas de produção de
Uma vez que não existem limiares estabel dos no A pl se
abrangi as por este diploma todas as i açõ ala
industri l, por transformação quím tân ânci
nesse mesmo Anexo I para os pontos 4.1 a 4.6.
Com base na informação em poss o do A ) e
2006, instalações abra das por este di ções pertenc m
ao sub-sector da mica (Grupo da CA ab to ím e
encontram-se ab gidas multâneo em vári s rub do ponto 4 d Ane I do
diploma PCIP. Em síntese, as inst es c era ção do i pa
sector química,correspondem a todo o uni
♦
O sector em estudo enq A
PCIP) nas seguin u
diploma PCIP:
› 6.4 a) - Ins
de carcaças superior a 50
instalações in ídas nesta rubri
› 6.4 b i) - Instalações destin das a atamento e t sformação destinados ao
fabric de produtos para a alimentação humana e/ou animal, a partir de
matérias-primas animais (com excepção do leite), com uma capacidade de
produção d cabado superior a 75 t por dia – segundo informação do
exis s lações cluídas sta ru a;
› 6.4 b ii) - Instalações destinadas a tratamento e transformação destinados ao
fabrico de produtos para a alimentação humana e/ou animal, a partir de
matérias-primas vegetais com uma dade de p produt
superior a 300 t por dia – segundo informação do IA, existem 59 instalações incluídas
nesta rubrica;
› 6.4 c I ento e transformação de leite, sendo a
quantidade de leite recebida superior a 200 t por dia (valor médi –
segundo in s ações i cluídas nesta rubri a;
› 6.5 - Instalações de eliminação ou valorização de carcaças e resíduos de
animais com uma capacidade de trat 10 t por dia – se do
inform ão d A, exis m 8 in ações cluída esta ru ica.
explosivos.
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Alimentação
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aç o I te stal s n br
PTEN | Anexos
Janeiro 2007 145
A
dos segui
penas foi possível aplicar a percentagem de redução às emissões de COVNM provenientes
s processos:
› Produção de cerveja;
› Produção de açúcar;
› n das de cozinhar;
› Produção de ali entos para ani ais.
Para as rest vid e sector, não são calculadas emissões de
COVNM desagrega É i se considerou que a totalidade destas
emissões são proveni ntes de instal das pela PCIP, pelo que poderá haver uma
sobrestimação do impacte da mesma.
RE DAS EMISSÕES DE COVNM
A tabel in de redução de emissões para os
sectores s õ m esti .e., aqueles em que existe um VEA
a ci gama de valores de VEA está disponível o
va ma a aixo da gama de eficácia referida no
BREF, procur emissões. Com efeito, é possível que
uma parte d e que por esse motivo, a redução devido à
PCIP seja i
nte
antes acti
Produção de margari a e outras gordu
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PTEN | Anexos
Janeiro 2007 146
Tabela 6.10
Quadro ntes redução d são de COVNM sí e da e emis
Codigo SNAP Descrição Sector PTEN Rubrica
PCIP % redução Fonte VEAs
04 01 01 Processos
produtivos na indústria petrolífera
Refinarias 1.2 0 Informação o de to exo GALP com scri no V An n.a
04 01 04
Armazenagem e manuseamento de
produtos petrolíferos na
refi aria n
Refinarias 1.2 67 Informação GA o de to Anexo LP com scri no V n.a
04 05 01 Produção de etileno Química 4.1a) 50
Reference Document on Best Avai le labTechniques in the Large Volu c me OrganiChemical Industry, European IPPC Bureau, Fevereiro de 2003, Sevilha
VEAs de medida de linha de s de fim50 a 100%
04 05 04 Produção de cloreto
de vinilo Química 4.1f) 50
Reference Document on Best Avai le labTechniques in the Large Volu c me OrganiChemical Industry, European IPPC Bureau, Fevereiro de 2003, Sevilha
VEAs de medida de linha de s de fim50 a 100%
04 05 06 Produção de PEBD Química 4.1h) 50 Draft Reference Document on Bes vailable t ATechniques in the Production of P mers, olyEuropean IPPC Bureau, July 20 lha 06, Sevi
VEAs de algu s de fim de mas medidalinha de >75%. medidas não Muitas têm imativa ão est de reduç
04 05 07 Produção de PEAD Química 4.1h) 50 Draft Reference Document on Best Available Techniques in the Production of Polymers, European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha
VEAs de algumas medidas de fim de linha de >75%. Mui medidas não tas têm imativa de redução est
04 05 08 Produção de PVC Química 4.1h) 90 Draft Reference Document on Best Availa bleTechniques in the Production of Polymers, European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha
pp. 270. Diversas m das que são edic tamente cons adas MTD e onjun iderque permitem redu m 0% as zir e >9emissões
04 05 09 Produção de polipr pileno o
Química 4.1h) 50 Draft Ref cum on B Availaerence Do ent est ble Techniqu rod on of ymerses in the P ucti Pol , European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha
Assumido EA seme t PEBD e V lhan e a PEAD. (v 66) . P.
04 05 11 Produção de poliestireno
Química 4.1h) 30 Draft Reference Document on Best Available Techniques in the Production of Polymers, European IPPC Bureau, July 2006, Sevilha
VEAs de medidas de d ha de fim e lin30 a >70%
PTEN | Anexos
Janeiro 2007 147
Descrição Sector PTEN Rubrica
PCIP % redução Fonte VEAs
7 Produção de f eormald ído
Química 4.1b) 50
R ocu t A a eference D ment on Bes vail bleT n th u c echniques i e Large Vol me OrganiC l du n I eauhemica In stry, Europea PPC Bur , F 20evereiro de 03, Sevilha
VEAs de medid a de as de fim de linh50 a 100%
04 05 19 P oroduçã de
anidrido ftálico Química 4.1b) 50
R ocu t A a eference D ment on Bes vail bleT n th u c echniques i e Large Vol me OrganiC l du n I eauhemica In stry, Europea PPC Bur , F 20evereiro de 03, Sevilha
VEAs de medid a de as de fim de linh50 a 100%
04 05 27 Outros processos na
indú ustria q ímica orgânica
Química 4.1a) 50
R ocu t A a eference D ment on Bes vail bleT n th u c echniques i e Large Vol me OrganiC l du nhemica In stry, Europea IPPC Bureau, F 20evereiro de 03, Sevilha
VEAs de medid a de as de fim de linh50 a 100%
04 06 07 Produção de cerveja Alimentação e
bebidas 6.4b) 70
D nce e n lable raft Refere Docum nt o Best AvaiT n th nk echniques i e Food, Dri and Milkp s nrocesses Indu try, Europea IPPC Bureau, Maio de 2003, Sevilha
VEAs de medid a de as de fim de linh70 a 99.9%
04 06 17
Prod. outros: açúca gr, mar arina e
ali parmentos a animais
Alimen o e taçãbebi das
6.4b) 70
D nce e n lable raft Refere Docum nt o Best AvaiT n th nk echniques i e Food, Dri and Milkp s nrocesses Indu try, Europea IPPC Bureau, Maio de 2003, Sevilha
VEAs de medid a de as de fim de linh70 a 99.9%
05 02
Ex o, 1tracçã º trata e ca mento rga
de combustíveis fós uidoseis líq s
Refin s aria 1.2 0 GA rit nexo o no V ALP como descInformação n.a
Codigo SNAP
04 05 1
PTEN | Anexos
• RESULTADOS
dução de emissões de COVNM por sector, devido à implementação da
ematizado na tabela seguinte:
Tabela 6.11
O impacte na re
PCIP, encontra-se sist
Directiva PCIP: Redução de Emissões de COVNM, em 2010 Sectores Redução Emissões COVNM
em 2010 (Kt)
Cenário de Referência
1. Oferta de energia 4,80
1.2 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos
petrolíferos 4,80
2. Indústria e Construção 11,36 2.3 Química 5,45 2.10 Alimentação e bebidas 5,91 3. Transportes (s/ bancas) 0,00
4. Outros Sectores 0,00
5. Total 16,15
rresponderá à situação
expectável com a atribuição das Licenças Ambientais.
ões em
funcionamento em toda a União Europeia. A consideração dos VEA do BREF como VLE
constitui uma simplificação efectuada exclusivamente no âmbito do desenvolvimento
do PTEN, uma vez que, dado o cronograma para a sua realização, não é possível
efectuar a análise detalhada da aplicabilidade desses VEA à realidade de cada
instalação industrial abrangida pela PCIP (tendo em conta o que é economicamente
viável, bem como as condições do meio envolvente para cada caso), como
preconizado pela Directiva IPPC e legislação nacional correspondente.
• ANÁLISE DE INCERTEZA
O próprio espírito do diploma PCIP impõem sérias limitações a qualquer análise
sectorial de implicações da sua implementação. Uma vez que as exigências a nível de
desempenho ambiental são diferenciadas para cada instalação PCIP, em função da
sua especificidade, a consideração de valores de desempenho comuns para todo o
sector constitui uma simplificação que, provavelmente, não co
Pelo mesmo motivo, os VEA considerados não corresponderão, necessariamente, aos
VLE a atribuir na Licença Ambiental, uma vez que os BREF devem ser encarados
apenas como um documento de referência genérico para instalaç
Janeiro 2007 148
PTEN | Anexos
Desta forma, os resultados alcançados têm uma grande margem de incerteza, dado
ser perfeitamente possível que os VLE a serem impostos na licença ambiental (e
correspondente desempenho ambiental das instalações) venham a ser diferentes dos
VEA utilizados no âmbito do presente trabalho.
De uma forma geral, a abordagem utilizada para avaliação do impacte da PCIP
apresenta ainda as seguintes limitações:
Assume-se que não existirão evoluções ao nível do aumento de eficiência nos vários
processos produtivos;
Assume-se que, até 2007, não haverá redução das concentrações emitidas devido a
lmente consolidado, assim como a sua representatividade face ao universo do
sector. O mesmo sucede com o universo de instalações não abrangidas e respectivas
instalação de medidas de fim-de-linha adicionais;
Existem instalações que se encontram abrangidas por diversas rubricas com VEA
diferentes, sendo necessário fazer uma agregação da percentagem de redução, para o
que seria necessário ter informação detalhada ao nível do processo em cada rubrica;
Para algumas rubricas o número de instalações abrangidas ainda não se encontra
tota
capacidades de produção, tendo sido utilizado o estudo efectuado pela SEIA (2000)
que poderá estar desactualizado/incorrecto.
III.4.3Variáveis de monitorização
Na Tabela 6.12 sistematizam-se as variáveis de monitorização do potencial de eficácia
ambiental da PCIP, bem como as correspondentes fontes de informação.
Tabela 6.12
Variáveis de monitorização da Directiva 96/61/CE
Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação
N.º de licenças ambientais emitidas em 2005, 2008 e 2010 Instituto do Ambiente (IA)
Diferencial entre VLE estabelecidos na Licença Ambiental e
VLE da legislação em vigor (%) IA
EPER – Emissões sectoriais (SO2, NOx, COVNM e NH3), em kt,
das instalações abrangidas pela PCIP, em 2005, 2008 e 2010 IA
Janeiro 2007 149
PTEN | Anexos
III.5CONTROLO DAS EMISSÕES DE POLUENTES
ATMOSFÉRICOS PROVENIENTES DAS GRANDES
INSTALAÇÕES DE COMBUSTÃO (DIRECTIVA
2001/80/CE)
clarifica e revoga a Directiva 88/609/CEE, e tem efeito a partir de 27 de Novembro de
2002. Foi transposta pelo Decreto-Lei 178/2003 de 5 de Agosto, a directiva
instalações de combustão (GIC), i.e., instalações com potência calorífica de
combustão igual ou superior a 50 MW, independentemente do tipo de combustível
ma condição necessária,
mas não suficiente, da utilização das Melhores Técnicas Disponíveis (MTD), como
estatuído na Directiva 96/61/CE, que pode resultar na fixação de VLE ainda mais
rigorosos.
não se aplica a turbinas a gás autorizadas
antes de 27 de Novembro de 2002, ou que tenham sido objecto de um pedido de
letado antes de 27 de Novembro de 2002, na condição da
nova instalação de combustão, aquela cuja licença inicial de
construção/exploração tenha sido concedida a partir de 1 de Julho de 1987, inclusive.
de Julho de 1987.
III.5.1Descrição
A Directiva 2001/80/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro,
estabelece limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes das grandes
utilizado (sólido, líquido ou gasoso). O respeito dos Valores Limite de Emissão (VLE)
fixados na directiva deve ser considerado, somente, como u
A directiva diz unicamente respeito às instalações de combustão destinadas à
produção de energia, exceptuando-se as que utilizam directamente os produtos da
combustão em processos de fabrico32 e as instalações accionadas por motores diesel,
a gasolina ou a gás. Além disso, a directiva
licenciamento comp
instalação ser posta a funcionar até 27 de Novembro de 2003.
A directiva define como
A definição de instalação de combustão existente refere-se àquela cuja licença inicial
de construção/exploração tenha sido concedida antes de 1
32 Em particular, são excluídas as seguintes instalações: incineração de resíduos; instalações que utilizam os produtos de combustão para aquecimento directo, secagem, re-aquecimento, etc.; equipamentos destinados a purificar os gases de combustão; regeneração de catalisadores de cracking catalítico; conversão de H2S em enxofre; reactores utilizados na indústria química; fornos de coque e cowpers; equipamentos utilizados para propulsão; e turbinas a gás utilizadas em plataformas offshore.
Janeiro 2007 150
PTEN | Anexos
De acordo com esta directiva, os Estados-Membros deverão desenvolver, até 1 de
Julho de 1990, programas para a redução progressiva das emissões anuais
provenientes das instalações existentes, através do cumprimento dos tectos nacionais
de emissões e das percentagens de redução (relativamente a 1980) para SO2 e NOx
fixadas nos seus Anexos I e II, respectivamente. Deverão ainda proceder à
inventariação e comunicação, à Comissão Europeia, até 2003 inclusive, das emissões
s anuais de SOtotai
com potência calorífica superior a 300 MW, ou de
refinarias.
A directiva es
deverá observar os VLE de SO2, NOx e partículas fixados, em função do tipo de
combustív ado e a p ia calo n nexos
III a VII, no caso do pedido de licença ser anterior a 27 de Novembro de 2002 (e na
condição da instal onar até 27 de Novembro de 2003), enquanto,
nos restantes casos, d os VLE d x e partícul dos na parte
B dos Anexos III a VI VLE tipic s restritivos que os da parte
A).
Relativ st existentes, devem ser alcançadas reduções significativas
de emissões, até 1 de atrav das ap para que
todas ças d loração das inst ncluam con relativas à
observância dos VLE esta ecidos para as novas instalações acim das (VLE de
SO2, NOx e partículas fixados na parte A dos Anexos III a VII da presente directiva);
e/ou (b) inclusão das instalações existentes num plano nacional de redução das
emissõ quadr o da Directiva 20 CE relativa ao lecimento de
tectos nacionais de e s) e respeitando os tectos fixados nos Anexos I e II da
presente directiva33.
Além disso, o plano nacional deverá promover a das emi uais totais
e SO2, NOx e partículas, para os níveis que teriam sido alcançados mediante a
aplicação dos VLE fi
em funcioname
2 e NOx provenientes das instalações existentes. Estes inventários
deverão ser discriminados ao nível da instalação, caso as emissões sejam
provenientes de instalações
tipula que a licença de construção/exploração de uma nova instalação
el utiliz otênc rífica da instalação, a parte A dos seus A
ação ser posta a funci
everá observar e SO2, NO as fixa
I (sendo estes amente mai
amente às in alações
Janeiro de 2008, és de: (a) medi ropriadas
as licen e exp alações i dições
bel a referi
es (no en ament 01/81/ estabe
missõe
redução ssões an
d
xados na parte A dos Anexos III a VII, às instalações existentes,
nto em 2000. A aplicação desses VLE, a cada instalação, deve ter por
33 Para Portugal tectos máximos de emissões de 232, 270 e 206 ktoneladas de SO2, em 1993, 1998 e 2003, respectivamente; e de 59 e 64 ktoneladas de NOx, em 1993 e 1998, respectivamente.
Janeiro 2007 151
PTEN | Anexos
base o tempo real de exploração anual, o combustível utilizado e a potência calorífica
de combustão, segundo a média dos últimos cinco anos de funcionamento, até 2000
inclusive. O encerramento de uma instalação abrangida por este plano nacional não
deverá levar a um aumento das emissões totais anuais das restantes instalações
plicitar os seus objectivos e
metas, bem como as medidas e o calendário para os alcançar, e um mecanismo de
apel e petroquímico. Nomeadamente:
c
As centrais abrangidas são as centrais a carvão de Sines e do Pego, assumindo a
redução progressiva da utilização das centrais a fuelóleo34. A implementação da
Direct
dessulfuração nos diferentes grupos destas centrais e/ou à utilização de carvões com
um teor de enxofre inferi a
or
as são as duas unidades de nes e Matosi
As empresas abrangidas pela Directiva integram, a partir de 2001, todas as empresas
r da pasta e papel e uma do sector petroquímico.
abrangidas pelo plano.
Os planos nacionais de redução das emissões devem ex
vigilância. Não obstante, instalações existentes podem ser isentas de cumprir os VLE
fixados na parte A dos Anexos III a VII da presente directiva, e de integrar o plano
nacional de redução das emissões, caso o operador da instalação se comprometa, até
30 de Junho de 2004, a não explorar a instalação mais do que 20 000 horas, a partir
de 1 de Janeiro de 2008 e o mais tardar até 31 de Dezembro de 2015.
Em Portugal, a Directiva GIC abrange instalações dos sectores electroprodutor,
refinador, da pasta e p
a) Sector ele troprodutor
iva GIC deverá obrigar à instalação de equipamentos de desnitrificação e de
or ao dos actu is.
b) Sector refinad
As instalações abrangid Si nhos.
c) Sector industrial
do secto
34 Instalações cuja exploração não pode ultrapassar 20.000 horas a partir de 1 de
Janeiro de 2008 e, o mais tardar, até 31 de Dezembro de 2015.
Janeiro 2007 152
PTEN | Anexos
O Plano Nacional de Redução das Emissões das Grandes Ins aç
l das instalações
existentes em Portugal e explicita os critérios de inclusão ou exclusão das mesmas do
âmbito da aplicação da Directiva. Para além disso, estipula também vo
nacional de emissão e as contribuições de cada instalação para o mesmo. Na Tabela
6.13 são indicados os objectivos de emissão por poluente e
ser cumpridos em cada ano de vigência d 5
ir de 2008 para o SO2.
Tabela 6.13
tal ões (PNRE) de
Combustão foi aprovado pelo Despacho conjunto nº 509/2006, constituíndo o Anexo I
do Decreto-Lei nº 173/2003 de 5 de Agosto. O PNRE traça o perfi
o objecti
por instalação que devem
o PNRE, no período 2008 a 201 para o NOx
e a part
Tectos anuais de emissão ao abri RE par o 20 5
go do PN a o períod 08 a 201
Sector Local Objectivo de SO2 (kt) Objectivo de NOx (kt)
Cacia 3.307 0.985
Figueira da Foz 1.988 0.57
Figueira da Foz 0.962 0.289
Pasta de papel
Total do sector 6.168 1.844
Sines 1.079 0.559 Petroquimica
Total do sector 1.079 0.559
Pego 5.785 7.231
Sines 13.804 17.256
Eléctrico
Total do sector 19.589 22.761
Porto 3.385 0.896
Sines 4.279 1.133
Refinaria
Total do sector 7.664 2.029
Total 34.499 27.192
III.5.2 Impacte nas Emissões de Gases Acidificantes
• METODOLOGIA
A avaliação do impacte da Directiva 2001/80/CE bso re as emissões de gases
acidificantes foi feita em três fases principais:
(i) Individualização dos consumos e produções das instalações abrangidas em cada
sector pela Directiva. Para tal procedeu-se à desagregação dos consumos das GIC’s
Janeiro 2007 153
PTEN | Anexos
abrangidas dos do cenário geral de evolução da procura de energia para os
respectivos sectores de actividade (electroprodutor, refinação, pasta de papel e
química);
(ii) Estimativa das emissões de GA associados aos respectivos consumos de energia e
quantidades produzidas (para o caso da pasta de papel onde as emissões de processo
são estimadas em função das quantidades produzidas);
(iii) Comparação do valor das emissões de GA em 2010 das GIC abrangidas em cada
emissões supere o tecto sectorial em 2010, considera-se que serão implementadas
medidas de fim de linha nas instalações abrangidas pe
sector com o somatório sectorial dos tectos de cada instalação. Caso o valor das
rmitindo o cumprimento do
mesmo. Desta forma, o impacte da dir
o valor não existindo
impacte da directiva.
A Tabela 6.14 resume as percentagens de consumo de cada combustível consumidos
pelas GIC’s e os factores de emiss
Tabela 6.14
ectiva é igual à diferença entre o excesso de
emissões do sector e o respectivo tecto. Caso o valor das emissões seja inferior ao
tecto definido para o sector em 2010, mantem-se esse mesm
ão utilizados.
Factores de emissão de NOx e SO2 associados à estimativa de emissões das GIC’s
SO2
Sector
Combustível
Representatividade dos consumo das
GIC’S NOx
PCI Teor de enxofre
Oferta de energia (g/GJ) (MJ/kg) (%)
Geração de electricidade Carvão 100% 184.2 25.89 0.65
RPC 100% 140 40.32 1.69 Refinação, armazenamento e distrib. de prod. petrolíferos Fuelgás 100% 190 50.54 0.0016
Indústria e construção
Fuelóleo 26% 170 39.75 1 Química
Fuelgás 18% 147 52.81 0.0016
Fuelóleo 50% 192.1 40.59 1 Pasta e Papel
Biomassa 63% 200 - -
Janeiro 2007 154
PTEN | Anexos
• RESULTADOS
A estimativa das emissões de SO para o ano 2010 das i2 nstalações abrangidas pela
Directiva 2001/80/CE é apresentada na Tabela 6.15.
Tabela 6.15
Comparação dos valores objectivo das Directiva 2001/80/CE e das emissões estimadas de SO2 das GIC’s em 2010
Sector Objectivo de SO2 (tpa) Emissões (t) Impacte GIC (t)
Pastas 6,168.0 2,645.4
Petroquímica 1,079.0 352.5
Eléctrico 19,590.0 66,605.5 47,015.5
Refinaria 7,664.0 13,024.5 5,360.5
A estimativa das emissões de NOx para o ano 2010 das instalações abrangidas pela
Directiva 2001/80/CE é apresentada na Tabela 6.16.
Tabela 6.16
Comparação dos valores objectivo das Directiva 2001/80/CE e das emissões estimadas de NOX das GIC’s em 2010
Sector Objectivo de NOx (tpa) Emissões (t) Impacte GIC (t)
Pastas 1,844.0 1,092.0
Petroquímica 559.0 349.2
Eléctrico 22,761.0 25,719.7 2,958.7
Refinaria 2,029.0 3,363.9 1,334.9
Apenas as emissões do sector da geração de electricidade excedem os tectos
A incerteza associa à estimativa do impacto deste instrumento é relativamente
reduzi
abrangidas nem na identificação dos níveis de desempenho ambiental exigidos pelo
definidos pela Directiva 2001/80/CE, pelo que se assume que as centrais
termoeléctricas do Pego e Sines irão implementar medidas de fim de linha que
reduzam até 2010 as emissões de SO2 e NOx em 47,015.50 t e 2,958.73 t
respectivamente.
• ANÁLISE DE INCERTEZA
da uma vez que não há dificuldades na identificação do universo de instalações
Janeiro 2007 155
PTEN | Anexos
PNRE. Há alguma incerteza associada à individualização dos consumos de energi
variáveis de actividade não se encontram desagregadas
efectar algumas aproximações. No entanto consi m se
onseguem missões em 2010 com alguma precisão. Por último, o impacto
da Directiva assenta no facto de se considerar que serão implementadas medidas de
fim-de-linha que irão reduzir as emissões de SOx e NOx em pelo menos 47
De acordo com stadas ao IA, as centrais do Pe
irão de facto implementar medidas deste tipo para cumprir com o
entanto, nest momento não é ível garantir que serão alcançadas exa
estas reduçõ prevêem uções a maiores.
III.5.3Variáv is de m itoriza
Para efeito de monitorização da eficácia da implementação da Directiva GIC devem
bela 6.17.
a e
emissões das GIC do sector químico e do sector da pasta de papel, uma vez que as
a esse nível e foi necessário
dera-se que mesmo assi
c estimar as e
kt e 3 kt,
respectivamente. informações pre go e
cde Sines PNRE. No
poss ctamente
es ou se se red aind
e on ção
avaliar-se regularmente as variáveis descritas na Ta
Tabela 6.17
Variáveis de monitorização da Directiva 2001/80/CE
Variáveis de monitorização Fonte(s) de informação
Emissões anuais (SO2 e NOx), em kt, das instalações G m IC, e2005, 2008 e 2010
Verificação do respe ites de emissão estabeleciito pelos lim dos
Instituto do Ambiente
III.6 CONTROLO DAS EMISSÕES PROVENIENTES DE
OS A OR (D CTIVA /69/C
ESPECIF
COMBUSTÍVEIS PARA MO ES DI L (DL
PROVENIENTES DA COMBUSTÃO DE COMBUSTÍVEIS
S (DIRECTIVA 1999/32/CE)
A Directiva 98/69/CE, aprovada a 13 de Outubro de 1998, constitui a mais recente
actualização de uma longa série, que tem vindo, continuamente, a alterar e adaptar
VEÍCUL MOT IRE 98 E);
ICAÇÕES AMBIENTAIS PARA GASOLINAS E
TOR ESE N.º
104/2000); CONTROLO DAS EMISSÕES DE SO2
LÍQUIDO
III.6.1Descrição
Janeiro 2007 156
PTEN | Anexos
ao progresso tecnológico as medidas a tomar em conta relativas à poluição do ar
gerada pelas emissões provenientes dos veículos a motor.
Em matéria de emissões de veículos, a directiva base na UE é a Directiva 70/220/CEE.
Esta directiva tem sofrido diversos aditamentos e reduções crescentes dos limites de
e
.
Em paralelo, resta referir que veículos como as space wagons, todo-o u
comerciais ligei
ao lado daqueles regulados para os restantes veículos, pelas Directivas 93/59/CEE e
96/69/CE.
Na Directiva 98/69/CE, as normas de emissão são, mai uma vez, tornadas mais
estritas, contemplando ra que os si controlo das emissões no
automóvel funcionem a vida do ve
Em relação aos moto l pesados existe a Directiva 96/1/CE (alterada pelas
88/77/CEE e 91/542/CEE), as emissões deste tipo de veículos.
As disposições das actuais directivas foram alteradas pela directiva 1999/96/CE.
A categoria que compreende os motores a instalar em máquinas móveis não
rodoviárias (p.ex. máquinas agrícolas) é regulada pela Directiva 97/68/CE, relativa às
emissões de hidrocarbonetos, óxidos de azoto, partículas, entre outros. Esta categoria
veículos traduzem-se nas normas EURO que decorrem destas directivas. A Tabela
rou/entra em vigor.
emissão (74/290/CEE, 77/102/CEE, 78/665/CEE, 83/351/CEE e 88/76/CEE). A
Directiva 88/436/CEE, que regula as emissões de partículas por parte de motores
Diesel, e a Directiva 89/458/CEE, que torna mais apertados os limites de emissão
para veículos abaixo de 1400 cm3, completaram o leque de legislação para veículos
motores ligeiros.
Estes últimos padrões de emissão foram generalizados, e ainda mais limitados para as
partículas Diesel, pela Directiva 91/441/CEE, que já incluía requisitos relativos a
emissões por evaporação e à durabilidade d componentes relacionados com
emissões. A Directiva 94/12/CE fez baixar, de novo, o nível permitido de emissões
para todos os poluentes e introduziu requisitos dirigidos à conformidade dos veículos
ainda na fase de produção
-terreno o
ros, viram os seus níveis de emissões (menos severos) serem postos
s
disposições pa stemas de
través de toda a ículo.
res Diese
que regula por parte
não era objecto de legislação própria neste domínio.
Em síntese, os limites impostos aos veículos a motor para as várias categorias de
6.18 e Tabela 6.19 apresentam os valores limite adoptados para os veículos novos,
assinalando a directiva utilizada, e a data a partir da qual ent
Janeiro 2007 157
PTEN | Anexos
Tabela 6.18
Valores limite para os vários poluentes impostos pelas Directivas Comunitárias para os
veículos rodoviários pesados
Veículos Pesados (g/kWh) A partir de:
CO HC COVNM NOx Partículas
4.5 1.10 8 0.612<85 kW EURO I 1-10-1993
0.612<85 kW
EURO II 1-10-1996 4.0 1.10 7 0 15.
2.1 0.66 5 0.10<0.13 EURO III 1-01-2000
5.5 0.78 1.6 5 0.16<0.21
1.5 0.46 3.5 0.02 EURO IV 1-10-2005
4.0 0.55 1.1 3.5 0.03
1.5 0.46 2 0.02 EURO V 1-10-2008
4.0 0.55 1.1 2 0.03
Notas: “EURO I e II” - Directivas 91/542/EEC; “EURO III, IV, V” - Posição do Conselho a
Dezembro de 1998 e Acordo com o Parlamento Europeu.
Tabela 6.19
Valores limite para os vários poluentes impostos pelas Directivas Comunitárias para os
veículos rodoviários ligeiros
Veículos Ligeiros (g/km) A partir de: Partículas
CO HC NOx
Petróleo
EURO I 1-07-1992 4.05 0.66 0.49
EURO II 1-01-1996 3.28 0.34 0.25
EURO III 1-01-2000 2.30 0.20 0.15
EURO IV 1-01-2005 1.00 0.10 0.08
Gasóleo
EURO I 1-07-1992 0.14 2.88 0.20 0.78
EURO II 1-01-1996 0.10 1.06 0.19 0.73
EURO III 1-01-2000 0.05 0.64 0.06 0.50
EURO IV 1-01-2005 0.025 0.50 0.05 0.25
Notas: “EURO III e IV” (Directiva 98/69/EC) - os valores também são aplicáveis aos veículos
comerciais ligeiros.
A presente directiva é completada pela Directiva 1999/96/CE no que se refere aos
veículos movidos a GPL e gás natural.
• DL N.º 104/2000
O Decreto-Lei n.º 104/2000 resulta da transposição da Directiva 98/70/CE, aprovada
a 13 de Outubro de 1998 e estabelece especificações ambientais para a gasolina sem
Janeiro 2007 158
PTEN | Anexos
chumbo e para o combustível para motores a diesel. Os Anexos I a IV desta directiva
incluem os métodos de ensaio e respectivas datas de publicação, que serão utilizados
para determinar a qualidade da gasolina e do combustível para motores diesel em
relação a essas especificações ambientais.
Esta directiva obriga a que os Estados-Membros proíbam a comercialização de
ializada daquela data
em diante deve obedecer aos limites da Tabela 6.20. Da mesma forma, o combustível
designado em Portugal por gasóleo (Diesel fuel, que alimenta os motores Diesel mais
comuns), deve obedecer, entre outros, aos parâmetros também explicitados na
Tabela 6.20.
Tabela 6.20
gasolina com chumbo nos seus territórios o mais tardar até 01 de Janeiro de 2000. O
governo português procedeu à transposição desta directiva para o direito nacional
através do DL 104/2000, antecipando a proibição das gasolinas com chumbo para 1
de Julho de 1999.
Entre outros parâmetros (que incluem, por exemplo, análise de hidrocarbonetos, teor
de oxigénio e compostos oxigenados), toda a gasolina comerc
Especificações (ou valores limite) estabelecidos para o Gasóleo e Gasolina
Gasolina
Benzeno 1.0% v/v
Teor de Enxofre 150 mg/kg
Teor de Chumbo 0.005 g/l
Gasóleo
Índice de cetano 51.0 (mínimo)
HAP 11.0% m/m
Teor de enxofre 350 mg/kg
Fonte: DL n.º 104/2000
Esta directiva já prevê que, a partir de 01 de Janeiro de 2005, alguns destes limites
sejam tornados ainda mais restritos, com destaque para o teor de enxofre, que não
poderá exceder os 50 mg/kg (0.005%) para ambos os combustíveis considerados.
A Directiva 2000/71/CE efectua a adaptação ao progresso técnico dos métodos de
medição definidos nos anexos I a IV da Directiva 98/70/CE.
Janeiro 2007 159
PTEN | Anexos
• DIRECTIVA 1 / E
A Dir
enxofre de combustíveis líquidos. Os teores de enxofr
directi tabel n
apesar de consumidores de gasóleo não são ab elas as 9 e
98/70/CE.
Tabe 1
999/32 C
ectiva 1999/32/CE foi aprovada a 26 de Abril de 1999, e concerne ao teor de
e definidos pela presente
va (ver a segui te) têm reflexo nos modos ferroviário e marítimo, que
rangidos p Directiv 8/69/CE
la 6.2
Teores de nxofre nos mbustívei quidos e co s lí
Até 1 de Julho de 2000 A partir ulho 0 de 1 de J de 200
0.2% 0.1%
Fonte: Dir 32/C
III.6.2Imp s Emiss a ificantes e re s o
O impacto destas directivas valiado conjuntam incorporando as s
alterações impostas nas tec culos. Assim, cons novos
limites de emi posto slação c s
novos veículos s, no cálculo dos facto iss pa m
dos vários anos testados, de até 2010.
E A
A avaliação do impacte dest vas nas em G sor o
passa pela ava s mesmas es res o
das diversas categorias de v s rodoviários.
À data de entr vigor tivas, assim s s aliza m
limites cada tivos), assumiu-se que os v vend o
homologados com respeito p os limites impo
Se a metodologia CORINAIR35, calcular fa e ra
todos os tipos de automóvei o o tipo de ve ia o
(urbano, rural s a). A metodologia CORINAIR já incorpora o to
ectiva 1999/
acte na ões de G ses AcidP cursore de Ozon
foi a ente, diferente
nologias dos veí ideraram-se os
ssão im s pela legi omunitária para a homologação do
rodoviário res de em ão médios ra cada u
sde 2000
• M TODOLOGI
as directi issões de A e precur es de ozon
liação da introdução da nos valor dos facto de emissã
eículo
ada de das direc como a uas actu ções (co
vez mais restri eículos idos sã
elos nov stos.
guindo am-se os ctores de missão pa
s, segund combustí l, tecnolog e circulaçã
e em auto-e trad impac
35 EEA (2002). spheric emission inventory guidebook edition, Agência Europeia do Ambiente, Copenhaga. (http://www.eea.eu.int).
Atmo , 3rd pela
Janeiro 2007 160
PTEN | Anexos
das directivas no cálculo dos factores de emissã ros, q arão em vigor no
per oral compreend 2000 e 2010. Recorrendo à tura do e
automóvel prevista, tal como apresentada no documento que define o cenário de
referência deste programa, obtiveram-se factores de emissão médios por tipo de
veículo para os vários períodos temporais de cálculo.
Com base nestes factores de emissão, e nas estimativas de consumo de combustível
de cada categoria de automóvel, obtiveram-se as estimativas de redução de emissões
resultantes da implementação das directivas supra-referidas. No caso do SO2, a
abordagem é realizada através dos consumos globais, por tipo de combustível. Os
limites de emissões são definidos por referência aos teores de enxofre de cada
combustível. Assim, aplicando-se as percentagens definidas para cada t e
aos con
o futu ue est
íodo temp ido entre estru parqu
combus ív l
sumos globais estimados, obtêm-se as emissões de SO2.
Janeiro 2007 161
PTEN | Anexos
Tabela 6.22
Emissões de GA considerando o impacto das Directivas 98/69/CE, DL 104/2000 e
1999/32/CE (valores em t)
Poluente Sector Combustível 2000 2005 2010 SOx - - 3 509.61 914.77 979.37
- 3 075.64 594.13 646.75 Gasolina 582.67 186.56 171.78 GO 2 492.91 407.51 474.91 LPG 0.07 0.04 0.05 CNG 0.00 0.02 0.02 Bioetanol - - -
Rodoviário
Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 70.95 73.87 85.85
- 151.97 136.60 136.60 Gasóleo 42.87 26.02 26.02
Marítimo
Fuelóleo 109.10 110.59 110.59
Ferroviário Gasóleo 211.04 110.16 110.16 NOx - - 113 103 89 563.83
- 106 97 473.59 83 712.19 Gasolina 29 515.97 22 732.47 14 638.97 GO 77 019.67 74 430.63 68 791.68 LPG 328.10 208.93 149.51 CNG 13.23 101.56 132.03 Bioetanol - - -
Rodoviário
Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 1 217.12 1 261.95 1 466.64
- 2 814.74 2 853.19 2 853.19 Gasóleo 771.68 782.22 782.22
Marítimo
Fuelóleo 2 043.06 2 070.96 2 070.96
Ferroviário Gasóleo 2 348.17 1 531.81 1 531.81 NMVOC - - 68 266.24 53 999.14 39 588.94
- 67 738.28 53 559.95 39 116.60 Gasolina 54 672.43 41 023.24 27 658.52 GO 12 876.95 12 429.99 11 379.97 LPG 188.87 106.47 77.77 CNG 0.03 0.25 0.33 Bioetanol - - -
Rodoviário
Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 219.92 204.34 237.50
- 93.82 95.11 95.11 Gasóleo 25.72 26.07 26.07
Marítimo
Fuelóleo 68.10 69.03 69.03
Ferroviário Gasóleo 214.21 139.73 139.73 NH3 - - 1 505.59 1 744.01 1 864.84
- 1 505.30 1 743.81 1 864.65 Gasolina 1 451.71 1 681.22 1 790.64 GO 53.59 62.60 74.01 LPG 0.00 0.00 0.00 CNG 0.00 0.00 0.00 Bioetanol - - -
Rodoviário
Biodiesel - - - Aéreo Jet Fuel + 0.00 0.00 0.00
- 0.00 0.00 0.00
Marítimo Gasóleo 0.00 0.00 0.00
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PTEN | Anexos
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Poluente Sector Combustível 2000 2005
Modo A B C D E Observações
Variável:
Parque Automovel
X
Não há um conhecimento rigoroso sobre a dimensão do parque automóvel nem do parque automóvel em circulação. Não havendo registo sistemático dos veículos em circulação apenas é realizada uma estimativa com base nas vendas e nas taxas de abate, elementos estes fornecidos pela ACAP. A confiança nos valores utilizados encontra-se abaixo da média, visto que são assumidos muitos pressupostos sem validação estatística robusta.
Variável:
Consumo de combustível
X
O consumo por parte dos automóveis foi calculado com base na actividade rodoviária e nos factores de consumo CORINAIR , ajustando-se a actividade de (3)
modo a que o consumo igualasse os valores do balanço da DKTE. Apesar de que para o consumo total haja uma grau de confiança robusto, a distribuição do combustível pelos diferentes tipos de veículos apresenta fragilidades uma vez que não estão disponíveis dados reais de actividade rodoviária por tipo de veículo, tais como aqueles medidos nos centros de inspecção, que possam ser utilizados na calibração do modelo. Assim o grau de confiança associada encontra-se na ‘média’.
Ro
do
viá
rio
Metodologia X
A estimativa do impacte das directivas nas emissões consistiu essencialmente em calcular os factores de emissão incorporando as normas de emissão mais restritivas em cada quinquénio avaliado, i.e. o parque novo introduzido em cada quinquénio respeitaria essas novas normas. Ao assumir-se a metodologia EMEP/CORINAIR(3) para o cálculo dos factores de emissão, considera-se que a incerteza associada a esta metodologia depende da incerteza da estrutura do parque automóvel no futuro, sendo que a incerteza associada ao factores de emissão é reduzida, pois foram estimados com amostragens muito significativas (ver casa abaixo).
2010 Fuelóleo 0.00 0.00 0.00 Ferroviário Gasóleo 0.30 0.19 0.19
• ANÁLISE DE INCERTEZA
Na Tabela 6.23 apresenta-se a análise qualitativa da incerteza associada aos dados de
nsportador ada (Secção
rectivas nas emi ores de
ozono no sector dos transportes.
Tabela 6.23
caracterização da actividade tra
2.6.2.1) para avaliar o impacte das di
a e à metodologia adopt
ssões de GA e precurs
An
98/70/CE e 1999/32/CE nas emissões de GA e
álise de incerteza associada à avaliação do impacte das directivas 98/69/CE,
precursores de ozono
PTEN | Anexos
Janeiro 2007 164
Modo
Legenda:
A - Informação que traduz a realidade, baseada em
monitorização/amostragem com confiança (Excelen
dados oficiais que resultaram de uma
te)
B - Informação derivada de monitorização/amostragem mas ajustada ao qu oi
calcular (Acima da Média)
C - Informação baseada em opinião de peritos, com credibilidade reconhecida (Média)
D - Informação baseada em informação de peritos não reconhecidos, ou situações em que os
próprios peritos não têm confiança na informação que fornecem (Abaixo da Média)
E - Informação de recurso, suspeitando-se que possam existir casos que contradizem o valor que
se está a usar (Pobre)
Notas: (3) EEA (2002). “Atmospheric emission inventory guidebook”, pela Agência Europeia do
Ambiente, Copenhaga; (4) IPCC (1996). “Revised 1996 IPCC Guidelines for National Greenhouse
Gas Inventories”, pelo Painel Internacional para as Alterações Climáticas, Japão.
III.6.3Variáveis de monitorização
Na Tabela seguinte, apresentam-se as variáveis de monitorização do potencial de
eficácia ambiental das directivas comunitárias referidas, bem como as
correspondentes fontes de informação.
e f necessário
A B C D E Observações
Factores de emissão
X
Os factores de emissão foram t es imados com base em testes de laboratório, rec enorr do a amostragens muito significativas com validação estatística. Assim considera-se que a confiança associada se encontra ‘acima da média’.
Variável:
Consumo Combustível
X
As directivas mencionadas também têm impacto nos modos ferroviário e marítimo. Neste ponto, recorreram-se às vendas de combustível registadas pela DGE. Assim, considera-se que o grau de confiança associado é ‘Excelente’.
Metodologia X
A abordagem para o cálculo das emissões nestes dois modos foi de Nível I para o modo ferroviário e Nível II para o modo marítimo. Considerou-se que o grau de confiança encontra-se na ‘média’. O
UTR
OS
Factores de
Emissão X
Recorreu-se aos factores de emissão médios definidos pela metodologia CORINAIR(3) e IPCC(4). Assim, os resultados obtidos têm margens de incerteza significativos, apesar destes modos serem pequenos contribuintes no cômputo nacional.
PTEN | Anexos
Tabela 6.2 4
Variáveis de monitorização do potencial de eficácia ambiental das Directivas
Comunitárias
Variáve nitois de mo rização Fontes de ação inform
Vendas (anuais) de combustível, por modo (rodoviário, ferrovi rio, marítimo) á
DGE (www.dge.pt)
N.º de veículos vendidos, por tipo de combustível e tipo de veículo (g e amas dcilindrada)
ACEA (http://www.acea.be )
ACAP (http://www.acap.pt )
ANECR //ww ra.ptA (http: w.anec )
III.7 REDUÇÃO DAS EMISS OS SP S
RODOVIÁRIOS
1D o
Com o objectivo de reduzir as emissões provenie do a
Comissão Europeia decidiu, de 1992, ar início a um programa de trabalhos
para a definição de uma ase técn a para a suas futuras propostas
legislativas. D o princípio da subsidiar s s
responsáveis p Ambiente, ústria e pela con as as s
europeias das u ACEA) e (E ia p O
aco en ACEA foi, posteriorme d MA o
dos Comerciantes de Automóvei aponeses
Coreanos).
A intenção foi criar um fundo ci tífico complet e perm uma o
legislativa integral na área d ortes rodoviários, tendo em vista a qualidade do
ar (QA).
O objectivo destes acordos é o de reduzir o factor de emissão médio de CO2 dos
veículos ligeiro e 140g CO2/k 200 a AC m
2009, para JAM .
A monitorização destes acordos é feita em parceri a UE associa o
sector, sendo apresentados r rios de progresso a http://www.acea.be
ÕES D TRAN ORTE
III.7. escriçã
ntes dos transportes ro viários,
em finais d
sólida b ic s
e acordo com iedade, o Comissário
elo pela Ind Energia, vidaram sociaçõe
indústrias a tomóvel ( petrolífera urop ) a articipar.
rdo ambi tal com a nte, replica o com a JA (Associaçã
s J ) e com a KAMA (os homólogos
en o, qu itisse revisã
os transp
s de passag iros para m, em 8, para EA, e, e
A e a KAMA
a entre e as ções d
elató nuais ( ).
Janeiro 2007 165
PTEN | Anexos
I I.7.2Imp as EmissõesOzono
• METODOLOGIA
O modelo de procura de energia no sector dos tr s
evolução dos consumos energéticos dos diversos modos, com base em factores de
vel nos veículos ligeiros de passageiros, um factor de emissão médio de CO2
de 140g/km nos veículos vendidos, em 2010. Como ‘patamar’ intermédio de
verificação, as associações de produtores de automóveis comprometeram-se atingir
165 gCO2/km, em 2003.
Os factores de consumo foram reduzidos por forma a dar cumprimento ao acordo.
Na secção seguinte apresenta-se as emissões de GA e precursores de ozono
resultantes da aplicação simultânea das Directivas (factores de emissão mais
restritivos) e dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA.
• RESULTADOS
A Tabela 6.25 sistematiza os resultados da aplicação simultânea ou cumulativa do
conjunto de Directivas acima citadas e dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA.
I acte n de GA e Precursores de
an portes permitiu estimar a
consumo estimados a partir da metotologia EMEP/CORINAIR.
O objectivo último deste acordo ambiental é o de atingir, através da economia de
combustí
Janeiro 2007 166
PTEN | Anexos
Tabela 6.25
Emissões de GA e precursores de ozono considerando o impa s
98/69/CE, DL 104/2000 e 1999/32/CE; e dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA (t)
cto das Directiva
Po luente Sector Combust l íve 2000 2005 2010
SOx - - 3 509.61 914.77 974.65 - 3 075.64 594.13 642.04 Gasoline 582 67 186 56 169 99
GO 2 492.91 407.51 471.98 LPG 0 07 0 04 0 04 CNG 0 00 0 02 0 02 Bioetanol
Rodoviário
Biodiesel Aéreo Jet Fuel + 70.95 73.87 85.85
- 151.97 136.60 136.60 Gasóleo 42 87 26 02 26 02
Marítimo
Fuelóleo 109 10 110 59 110 59
Ferroviário Gasóleo 211.04 110.16 110.16 NOx - - 113 103 89 563.83
- 106 97 473.59 83 712.19 Gasoline 29 515 97 22 732 47 14 638 97 GO 77 019 67 74 430 63 68 791 68 LPG 328 10 208 93 149 51 CNG 13 23 101 56 132 03 Bioetanol
Rodoviário
Biodie lse Aéreo Jet Fuel + 1 217.12 1 261.95 1 466.64
- 2 814.74 2 853.19 2 853.19 Gasóleo 771 68 782 22 782 22
Marítimo
Fuelóleo 2 043 06 2 070 96 2 070 96
Ferroviário Gasóleo 2 348.17 1 531.81 1 531.81 NMVOC - - 68 266.24 53 999.14 39 588.94
- 67 738.28 53 559.95 39 116.60 Gasoline 54 672 43 41 023 24 27 658 52 GO 12 876 95 12 429 99 11 379 97 LPG 188 87 106 47 77 77 CNG 0 03 0 25 0 33 Bioetanol
Rodoviário
Biodiesel Aéreo Jet Fuel + 219.92 204.34 237.50
- 93.82 95.11 95.11 Gasóleo 25 72 26 07 26 07
Marítimo
Fuelóleo 68 10 69 03 69 03
Ferroviário Gasóleo 214.21 139.73 139.73 NH3 - - 1 505.59 1 744.01 1 864.84
- 1 505.30 1 743.81 1 864.65 G olas ine 1 451 71 1 681 22 1 790 64 GO 53 59 62 60 74 01 LPG 0 00 0 00 0 00 CNG 0 00 0 00 0 00 Bioetanol
Rodoviário
Biodiesel Aéreo Jet Fuel + 0.00 0.00 0.00
- 0.00 0.00 0.00
Marítimo Gasóleo 0 00 0 00 0 00
Janeiro 2007 167
PTEN | Anexos
Fuelóleo 0.00 0.00 0.00 Ferroviário Gasóleo 0.30 0.19 0.19
• ANÁLISE DE INCERTEZA
Na tabela seguinte apresenta-se a análi
dados de caracterização da actividade transportadora e à metodologia seguida para
ligeiros.
se qualitativa da incerteza associada aos
avaliar o impacte dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA nas emissões dos automóveis
Janeiro 2007 168
PTEN | Anexos
Tabela 6.26
Análise de incerteza associada ao potencial de eficácia ambiental dos Acordos
ACEA/JAMA/KAMA
Modo A B C D E Observações
Variável: Parque
Automovel
X
Não há um conhecimento rigoroso sobre a dimensão do parque automóvel nem do parque automóvel em circulação. Não havendo registo sistemático dos veículos em circulação apenas é realizada uma estimativa com base nas vendas e nas taxas de abate, elementos estes fornecidos pela ACAP. A confiança nos valores utilizados encontra-se abaixo da média, visto que são assumidos muitos pressupostos sem validação estatística robusta.
Variável:
Factores de consumo
X
Os factores de consumo foram estimados com base em testes de laboratório, recorrendo a amostragens muito significativas com validação estatística. Assim considera-se que a confiança associada se encontra ‘acima da média’.
Variável:
Consumo Combustível
X
nos factores de consumo CORINAIR(3), ajustando-se a actividade de modo a que o consumo igualasse os valores b do alanço da DKTE. Apesar de que para o c suon mo total haja uma grau de confiança robusto, a distribuição do combustível pelos diferentes tipos de veículos apresenta fragilidades uma vez que não estão disponíveis dados reais de actividade rodoviária por tipo de veículo, tais como aqueles medidos nos centros de inspecção, que possam ser utilizados na calibração do modelo. Assim o grau de confiança associada encontra-se na ‘média’.
Metodologia
X
A estimativa do impacte das directivas nas emissões consistiu essencialmente em calcular os factores de emissão incorporando as normas de emissão mais restritivas, i.e. o parque novo introduzido em cada ano respeitaria essas novas normas. Ao assumir-se a metodologia EMEP/CORINAIR(1) para o cálculo dos factores de emissão, considera-se que a incerteza associada a esta metodologia depende da incerteza da estrutura do parque automóvel no futuro, sendo que a incerteza associada ao factores de emissão é reduzida, pois foram estimados com amostragens m ouit significativas (ver casa abaixo).
Ro
do
io
viá
r
(Aut
ar
ticu
lare
s)om
óve
is p
Factores de emissão
X
Os factores de emissão foram estimados com base em testes de laboratório, recorrendo a amostragens muito significativas com validação estatística. Assim considera-se que a confiança associada se encontra ‘acima da média’.
Notas: (1) EEA (2002). “Atmospheric emission inventory guidebook”, pela Agência Europeia do
Ambiente, Copenhaga
Janeiro 2007 169
PTEN | Anexos
• E
A Tabel
transportes resultante da implementação dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA. E
acordo numa red s emis os gases de cerca de de SO ao
cen em os acordos. Salienta-se qu este progra redução das emissões de CO2
e não de GA ou precursores de ozono.
III.7.3
No âmbito do acordo voluntário da UE com as in ias, já s contram das
condi es de avaliação do progres Assim, a m nitorização desta medida deve ser
efectuada tendo como base os r tos das es envol idas nos acor
referentes ao cum dos objecti traçados.
T 7
SÍNTES
a 6.27 sintetiza o impacte nas emissões de GA e precursores de do sector dos
m 2010, este
ução da sões dos vári 0,5% 2 face
ário s e ma visa a
Variáveis de monitorização
dústr e en defini
çõ so obtido. o
elatórios conjun part v dos
primento vos
abela 6.2
Variáveis de monitor ção do potencia e eficácia s A/ iza l d ambiental do Acordos ACE JAMA/KAMA
Variáveis de monitorização Fontes d o e informaçã
Consumo méd los vendido io dos veícu s, em cada
ano, por tipo de combustível
ACEA (http://www.acea.be )
ACA //www.P (http: acap.pt )
ANECRA (http://www.a cra.ptne )
N.º de veículos v por tipendidos o de combustível e
tipo de veículo cilindrada) (gamas de
IN ww.iE (http://w ne.pt )
ACAP (http://www.acap.pt )
ANECRA (http://ww ptw.anecra. )
III. EDUÇÃ DAS EMISSÕES DECORRENTE DA APLI
DO DL N.º 62 SOB O VE
8.1De o
Pretende-se com este ensaio, impacto da implementação do D ei
n.º62/2006 que transpõe a Directiva Europeia 2003/30/EC e que p a introdução de
biocombustíveis n dos t 10.
O Concelho Europeu definiu em Gotenburgo (15-16 unho de 2001) uma estratégia
comunitária par vimento ável, na incluí envolv e
bioc stíveis, e re ectivo aumento sua utiliza utro vro B
os Transportes “European transport po ide” apresenta uma séri e
orientações no duzir a d dência de combustíveis fó cerca de no
sector dos transportes. Finalmente, a estratégia eu a para a rações cl cas
também reafirma este objectivo com .e. aumentar o recurso ao ombustív mo
forma de garantir o cumprimento do compromisso assumi olo de Kyoto.
8 R O CAÇÃO
/2006 RE BIOC MBUSTÍ IS
III. scriçã
avaliar o ecreto-L
revê
o sector ransportes até 20
de J
a o desenvol sustent qual está da o des imento d
ombu sp da ção. Por o lado, o Li ranco para
licy for 2010: time to dec e d
sentido de re epen sseis ( 98%)
ropei s alte imáti
um, i s bioc eis co
do através do Protoc
Janeiro 2007 170
PTEN | Anexos
F senvol tecnoló os, a ão para uma maior percentagem
de consumo de stíveis pode ser efectuada ndes ncias ao nível da
renovação das frotas, visto que as ogias actuai rtam mi di e
gasolina com 5% l e 15% tanol, res mente.
m, os Estados Membros devem garantir que uma percentagem mínima de
biocombustíveis serão colocados no mercado. Como tal, d e
concretos a atingir até 2010. As metas de referência definidas na referida directiva são:
lina consumidos no sector dos transportes.
- atingir 5,75%, até 2010.
Fica ao c
apresentado. O acompanhamento destas medidas deverá ser remetido às entidades de
controlo euro ssão Europeia os de moni s.
.8.2Impacte nas Emissões de Gases Acidificantes
• METODOLOGIA
base no e eriorm te, est ativa do pacto des s missões
ctuada s todologia apresentada se seguida:
1. álculou-s ade de ener a de biodiesel oetanol, até se atingir 2,75%
em 2006 e 2010, assumindo uma tendência linear para os anos intermédios.
u-se os equivalentes em energia de biodiesel e bioetanol, das estimativas de
consumo energético de gasóleo e gasolina, respectivamente, do cenário BAU;
3. Face aos novos cenários de consumo energético (agora incluindo as q n
• RESULTADOS
A Tabela 6.28 sistematiza os resultados da aplicação cumulativa do conjunto de Directivas
anteriormente referidas, do Decreto-Lei 104/2
ruto do de vimento gico dos veícul transiç
biocombu sem gra exigê
tecnol s supo sturas de esel
de biodiese de bioe pectiva
Assi
ev m ser definidos objectivos
- atingir, até 2005, 2% de biocombustíveis calculados com base no teor energético (p.e., em
termos de TJoules), de todo o gasóleo e gaso
ritério de cada País Membro definir a estratégia para atingir o objectivo
peias (Comi
ua
), através de relatóri torização anuai
III
Co
foi
m
efe
C
x tposto an
egundo a me
en a im im ta directiva na e
e da quantid
5,75% em
gi e de bi
2. Subtrai
tidades de
biocombustível previstas na directiva), calcularam-se as emissões aplicando os factores
de emissão aos consumos de combustíveis fósseis e biocombustíveis de forma
diferenciada.
000 sobre as especificações das gasolinas e
dos combustíveis para motores diesel, dos Acordos ACEA/JAMA/KAMA e do Decreto-Lei n.º
62/2006 sobre biocombustíveis.
Janeiro 2007 171
PTEN | Anexos
Tabela 6.28
Em
104/200 s ACEA/JAMA/KA veis
lores em t)
issões de GA e precursores de ozono considerando o impacto das Directivas 98/69/CE,
0 e 1999/32/CE; dos Acordo MA e do DL sobre biocombustí
(va
Poluente Sector Combustível 2000 2005 2010
SOx - - 3 509.61 914.77 937.74
- 3 075.64 594.13 605.12
Gasoline 582.67 186.56 160.21
GO 2 492.91 407.51 444.84
LPG 0.07 0.04 0.04
CNG 0.00 0.02 0.02
Bioetanol - - 0.00
Rodoviário
Biodiesel - - 0.00
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 70.95 73.87 85.85
- 151.97 136.60 136.60
Gasóleo 42.87 26.02 26.02 Marítimo
Fuelóleo 109.10 110.59 110.59
Ferroviário Gasóleo 211.04 110.16 110.16
NOx - - 113 257.01 103 120.53 89 229.70
- 106 876.97 97 473.59 83 378.07
Gasoline 29 515.97 22 732.47 13 797.23
GO 77 019.67 74 430.63 64 836.16
LPG 328.10 208.93 149.51
CNG 13.23 101.56 132.03
Bioetanol - - 507.61
Rodoviário
Biodiesel - - 3 955.52
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 1 217.12 1 261.95 1 466.64
- 2 814.74 2 853.19 2 853.19
Gasóleo 771.68 782.22 782.22 Marítimo
Fuelóleo 2 043.06 2 070.96 2 070.96
Ferroviário Gasóleo 2 348.17 1 531.81 1 531.81
NMVOC - - 68 266.24 53 999.14 38 787.08
- 67 738.28 53 559.95 38 314.74
Gasoline 54 672.43 41 023.24 26 068.16
GO 12 876.95 12 429.99 10 725.62
LPG 188.87 106.47 77.77
CNG 0.03 0.25 0.33
Bioetanol 821.23
Rodoviário
Biodiesel 621.63
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 219.92 204.34 237.50
- 93.82 95.11 95.11
Gasóleo 25.72 26.07 26.07 Marítimo
Fuelóleo 68.10 69.03 69.03
Ferroviário Gasóleo 214.21 139.73 139.73
NH3 - - 1 505.59 1 744.01 1 783.32
- 1 505.30 1 743.81 1 783.13
Gasoline 1 451.71 1 681.22 1 687.68
GO 53.59 62.60 69.75
LPG 0.00 0.00 0.00
CNG 0.00 0.00 0.00
Bioetanol - - 21.44
Rodoviário
Biodiesel - - 4.26
Aéreo Jet Fuel + Gas.Av. 0.00 0.00 0.00
Janeiro 2007 172
PTEN | Anexos
Poluente Sector Combustível 2000 2005 2010
- 0.00 0.00 0.00
Gasóleo 0.00 0.00 0.00 Marítimo
Fuelóleo 0.00 0.00 0.00
Ferroviário Gasóleo 0.30 0.19 0.19
ERTEZA
Na Tabela i ados de
eriza o im cte
da presente Directiva nas emissões de GAs.
Tabela 6.29
• ANÁLISE DE INC
va da incerteza associada aos d
etodologia seguida para avaliar
6.29 apresenta-se
ção da actividade tr
a análise qualitat
ansportadora e à mcaract pa
Análise de incerteza associada ao potenc tiva sobre
bustíveis
ial de eficácia ambiental da Direc
Biocom
Modo A B C D E Observações
Variável: Parque Automóvel
X
Variável: Factores de consumo
Variável: Consumo
Combustível X
Metodologia X
Ro
do
viá
rio
(A
uto
móve
is p
articu
lare
s)
Factores de Emissão
X
(ver Tabela 6.23)
Notas: (2) E ospheric emission inventory g Ambiente, Copenhaga.
SÍNTESE
Em 2010, emissões de GA e precu nsportes
resultante da implementação dos Acordos AC ei sobre
biocombustíveis, poderá resultar numa redução adicional das emissões dos vários gases,
4.3% de SOx, 0,4% de NOx, 2,3% de COV e 4, plicação
exclusiva das Di as comunitárias.
III ização
No âmbito da aplicação desta Directiva, o controlo constitui o
principal mecanismo de monitorização do seu cumprimento e efectiva redução das emissões
de GAs e precursores de ozono. Assim, a monito ectuada
tendo como base re stos anuais de vendas de com
EA (2002). “Atm
o impacte nas
uidebook”, pela Agência Europeia do
•
rsores de ozono do sector dos tra
EA/JAMA/KAMA e do Decreto-L
4% de NH3, face ao cenário da a
.8.3Variáveis de monitor
das vendas de biocombustíveis
rectiv
rização desta medida deve ser ef
bustíveis da DGGE. gi
Janeiro 2007 173
PTEN | Anexos
Tabela 6.30
Variáveis de monitorização do potencial de eficácia ambiental da Directiva 2003/30/EC
Variáveis de monitorização Fontes de informação
Vendas de combustíveis – Registos Anuais da DGE DGE (http://www.dge.pt)
CA E
RTES
Nesta secção pretende-se av tativa o impacte das medidas adicionais
tas de Concelho de Ministros n.º 104 4.
As medidas adicionais visam s de gases com efeito de estufa, no
entanto, estas medidas podem inclusivamente afectar as emissões de outros poluentes como
sendo os gases acidificantes e iação incidiu sobre o
poluente COVNM cujas e onal de
ão.
A maioria das medidas adicionais contribui para a redução quer dos gases com efeito de
estufa que M contudo algumas das medidas podem levar quer a um aumento quer
a uma redução dependendo da forma de actuação para alcançar o objectivo proposto pela
medida.
III.9 AV
MEDIDAS ADICIONAIS NO
ALIAÇÃO QUALITATIVA DAS POLÍTI
SECTOR DOS TRANSPO
S
aliar de forma quali
tado pela Resolução
a redução das emissõe
previs no PNAC 2006, adop /200
os gases precursores do ozono. Esta aval
es se encontram emmissõ risco de ultrapassar o tecto naci
emiss
r dos COVN
Janeiro 2007 174
PTEN | Anexos
Tabela 6.31
Avaliação qualitativa do impacte das políticas e medidas adicionais sobre as emissões do
sector dos transportes
Medida Descrição Meta 2010 Observações Impacte
MAt1 Redução dos dias de serviço dos táxis.
Máximo de seis dias de serviço por semana
O impacte é positivo mas pouco significativo face ao total de quilómetros percorridos em rodovia a nível nacional. Esta medida pode levar a uma redução de cerca de 0,005% do total de emissões dos transportes relativamente a um cenário sem esta medida)
☺
MAt2
Ampliação da frota de veículos a gás natural nos táxis.
Alteração em 200 veículos
O gás natural é sobret tano udo meo que poderá lev ução ar a uma reddas emissões de um COVNM eaumento das emis . sões de CH4Em relação ao a s veículosgasolina, a utilização do gás natural apresen a ta aindavantagem de não emitir em sões isevaporativas. O impacte poderá ser positivo mas n é ãosignifica ivo face ao núme o de t rveículos abrangido da. s pela medi
☺
MAt3
Aumento da eficiência energetica do parque automóvel: revisão do regime actual da tributação sobre os veículos particulares, em sede de Imposto Automóvel (IA).
Contribuição de 60% do factor de emissão do CO2 no IA (a partir de 2008)
A medida poderá contribuir para o aumento ou para a redução das emissões de CO endo VNM dependdo tipo de veículo adquirido. Por exemplo, a compra ículo de um vede passageiros a gasóleo em detrimento de um a gaso a da linmesma gama poderá revelar-se benéfico em umo termos de consenergé mas poderá r tar tico esulnum éscimo significatacr ivo das emissões de COVNM culos . Os veíhíbridos a ga erão solina podresultar num bom compromisso para ambos PNAC e PTEN.
MAt4
Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa
Transferência modal de 5% (pkm/pkm)
O impacte ivo é posit e significativo. A tr cia deansferên passageiros de transporte individual para transporte colectivo pode contribuir d rma e fosignificativa para a redução de emissões de COVNM no se r dos ctotransportes.
☺☺
MAt5
Autoridade Metropolitana de Transportes de Porto
Transferência modal de 5% (pkm/pkm)
O impacte é positivo e significativo. A transferê ncia depassageiros de transporte indivdual para transporte c ctivo olepode contribuir de rma fosignifi iva para a redu de cat çãoemissões de COVNM no se r dos ctotranspo tes. r
☺☺
Janeiro 2007 175
PTEN | Anexos
Medida Descrição Meta 2010 Observações Impacte
MAt6
Programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida
Aumento de 500 veículos abatidos anualmente
O impacte é positivo mas pouco significativo ero d face ao núm e veículos ab menrangidos e à or quilómetragem média anual dos veículos mais antigos.
☺
MAt7
Regulamento de Gestão de Energia no Sector dos Transportes
Redução de 5% do factor de consumo no transporte de mercadorias
O impacte poderá ser positivo ou negativo dependedo da forma como será atingido o objectivo da medida.
MAt8 Ligação ferroviário ao porto de Aveiro
Transferência para o modo marítimo de 1553 kt de mercadorias anualmente, a partir de 2007
N.A.
MAt9 Auto-estradas do Mar
Transferência de 20% do tráfego rodoviário internacional de mercadorias para o modo marítimo
O impacte é positivo e sig tivo nifica
☺☺
MAt10 Plataformas Logísticas
N.A.
MAt11 Restruturação da oferta da CP
Captação de 261x106 tkm ao modo rodoviário
O impacte é ivo e positmo mente sig o derada nificativ
☺
Janeiro 2007 176
PTEN | Anexos
IV ANEXO – CENÁRIO DE EVOLUÇÃO DA
PROCURA DE ENERGIA DO PNAC 2006
Tabela 6.32
Cenário de evolução da procura de energia para o sector da Oferta de Energia – Cenário de
ia Referênc
2000 2005 2010
C e combustíveis no sector electroprodutoronsumo d nacional
GN GJ 45 864 3 73 75 077 406 70 606 334
Carvão GJ 134 239 198 142 97 522 8 139 640 565
Fuelóleo GJ 37 806 105 46 489 094 25 899 030
Gasóleo GJ 518 897 518 897 518 897
Biomassa GJ 171 589 7 028 103 5 568 755
Cogeração - Fuelóleo GJ 6 43 0 0 06 7 524 500 3 403 696
Cogeração - GPL GJ 0 0 0
Cogeração - Gasóleo GJ 0 0 0
Cogeração - GN GJ 1 851 743 2 895 207 3 275 661
S tal ub-to GJ 226 882 323 282 056 102 248 912 937
Consumo de energia no sector Refinação
R rodutos efugos e pintermédios
GJ 10 281 304 14 402 641 13 824 928
GPL GJ 335 504 142 298 136 590
Gasóleo GJ 88 094 0 0
Fuelóleo GJ 10 882 180 14 616 700.30 14 030 401
GN GJ 0 0 0
Cogeração - Refugos e produt termédios os in
GJ 2 370 595 2 755 967 2 755 967
Cogeração - Fuelóleo GJ 11 503 531 12 835 206 3 812 221
Cogeração - GN GJ 0 0 9 022 985
Sub-total GJ 35 461 210 44 752 813 43 583 093
C a nos outros sub-sectores das ind ergiaonsumo de energi ústria de en
Gasóleo GJ 327 004 0 0
Fuelóleo GJ 0 0 0
G e ás de coqu GJ 1 130 280 0 0
Gás de cidade GJ 0 0 0
E idade lectric GJ 122 092 0 0
Calor (cogeração) GJ 524 003 0 0
Cogeração - Fuelóleo GJ 0 0 0
Cogeração - Nafta GJ 0 0 0
Janeiro 2007 177
PTEN | Anexos
2000 2005 2010
Cogeração - GN GJ 719 242 0 0
Sub-total GJ 2 822 624 0 0
Total GJ 265 166 158 326 808 915 292 496 031
T 3 abela 6.3
Cenário de referência da evolução da procura de en tor da Indústria e
Construção e Obras
ergia até 2010 para o sec
Públicas
GJ 2000 2005 2010
Ind. extractiva
GPL 167 116 68 342 49 983
GN 14 553 148 077 235 637
Gasóleo 1 465 691 1 652 852 1 908 658
Fuelóleo 100 042 71 596 65 454
Biomassa 0 0 0
Carvão 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 0 0 0
Cogeração - GN 0 619 089 619 089
Sub-total 1 747 403 2 559 958 2 878 822
Metalurgia
GPL 234 855 288 718 282 494
GN 416 712 543 921 633 927
Gasóleo 85 489 88 515 95 235
Fuelóleo 78 868 57 581 56 075
Biomassa 139 448 229 221 247 745
Carvão 0 0 0
Sub-total 955 373 1 207 958 1 315 478
Química
GPL 358 911 795 997 866 425
GN 2 273 485 4 075 273 6 483 542
Gasóleo 404 683 363 119 394 577
Fuelóleo 4 540 603 2 950 376 2 687 700
Biomassa 1 368 044 1 267 534 1 381 016
Carvão 2 078 900 666 648 699 519
Fuelgás 10 366 671 8 759 932 8 708 088
FP 1 301 903 729 994 725 674
Hidrogénio 2 108 298 1 703 320 1 693 239
Cogeração - Gases incondensáveis de petroquímica 2 118 496 1 384 013 1 384 013
Cogeração - Hidrogénio 54 389 0 0
Cogeração - Fuelóleo 6 535 405 4 707 486 4 707 486
Cogeração - GN 0 4 320 789 5 409 240
Sub-total 33 509 789 31 724 481 35 140 520
Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes
GPL 712 723 636 084 528 579
GN 4 120 324 6 045 897 5 988 607
Janeiro 2007 178
PTEN | Anexos
GJ 2000 2005 2010
Gasóleo 243 785 209 536 187 146
Fuelóleo 4 987 768 3 370 707 2 803 029
Biomassa 2 275 516 2 145 930 1 883 183
Cogeração - Fuelóleo 6 550 562 3 144 169 2 515 335
Cogeração - GN 101 200 2 465 524 2 433 728
Sub-total 18 991 877 18 017 847 16 339 608
Pasta e papel
GPL 237 604 96 271 92 406
GN 457 787 1 527 216 2 043 746
Gasóleo 105 652 102 202 116 610
Fuelóleo 1 024 422 1 119 647 1 023 526
Biomassa 0 0 0
Cogeração - GPL 4 396 126 126
Cogeração - Gasóleo 1 507 0 0
Cogeração - Fuelóleo 7 381 681 4 872 977 4 142 031
Cogeração - GN 1 905 755 3 959 392 8 115 820
Cogeração - Biomassa florestal 5 321 556 5 107 332 5 836 088
Cogeração - Biomassa/Licores sulfíticos 32 30 33
Cogeração - Biogás 13 231 33 370 33 370
Sub-total 16 453 625 16 818 563 21 403 755
Madeira e cortiça
GPL 454 258 308 168 322 363
GN 230 385 398 773 538 915
Gasóleo 397 162 353 664 378 682
Fuelóleo 538 101 191 031 178 153
Biomassa 180 101 936 027 984 299
Cogeração - Gasóleo 7 495 0 0
Cogeração - Fuelóleo 2 385 627 1 869 937 2 090 562
Cogeração - Biomassa Florestal 722 383 777 512 869 247
Sub-total 4 915 512 4 835 112 5 362 221
Cimento
GPL 176 253 93 910 85 721
GN 74 726 557 414 621 878
Gasóleo 645 594 983 533 955 323
Fuelóleo 1 012 667 755 390 689 523
Coque de petróleo 16 505 206 28 046 949 28 522 826
Biomassa 259 158 248 550 252 086
Carvão 12 152 221 2 201 461 2 188 125
Sub-total 30 825 824 32 887 207 33 315 482
Cerâmica
GPL 1 369 409 780 135 749 000
GN 13 107 765 12 143 369 17 105 716
Gasóleo 368 991 318 441 352 344
Fuelóleo 3 407 899 719 731 727 071
Coque de Petroleo 0 1 224 131 1 413 856
Biomassa 13 126 125 13 788 970 13 263 110
Cogeração - Fuelóleo 244 856 0 0
Janeiro 2007 179
PTEN | Anexos
GJ 2000 2005 2010
Cogeração - GN 370 215 754 984 874 427
Sub-total 31 995 259 29 729 762 34 485 524
Vidro
GPL 333 913 45 549 41 845
GN 5 126 775 6 366 145 7 783 929
Gasóleo 46 790 40 380 43 878
Fuelóleo 2 816 657 1 313 066 978 874
Biomassa 1 323 1 203 1 382
Cogeração - Fuelóleo 547 325 330 773 330 773
Cogeração - GN 0 0 81 938
Sub-total 8 872 783 8 097 116 9 262 619
Alimentação/Bebidas
GPL 1 650 284 1 365 084 1 389 146
GN 924 257 4 099 746 5 120 151
Gasóleo 1 412 182 1 378 059 1 486 441
Fuelóleo 6 612 469 4 698 410 4 915 359
Biomassa 3 293 374 3 465 856 3 665 287
Cogeração - Fuelóleo 2 578 396 1 742 755 1 742 755
Cogeração - GN 848 328 1 915 678 2 533 448
Cogeração - Biomassa Florestal 45 806 0 0
Sub-total 17 365 097 18 665 589 20 852 587
Metalo-Mecânicas e outras
GPL 1 810 304 1 213 257 1 140 465
GN 1 226 683 2 291 483 2 819 028
Gasóleo 306 835 417 195 430 661
Fuelóleo 507 860 120 650 105 610
Biomassa 21 844 56 078 56 692
Cogeração - Fuelóleo 251 220 164 675 164 675
Cogeração - GN 86 587 0 16 836
Sub-total 4 211 333 4 263 338 4 733 967
Siderurgia
GPL 169 243 69 671 71 296
GN 911 552 2 295 855 2 513 983
Gasóleo 15 892 27 868 31 687
Fuelóleo 782 048 175 815 182 118
Carvão (coque) 6 898 836 0 0
Gases Coque 695 670 0 0
Gases de AF 402 119 0 0
Cogeração - Fuelóleo 36 008 0 0
Cogeração - Gases de Coque 1 092 765 0 0
Cogeração - Gases de AF 1 482 365 0 0
Sub-total 12 486 499 2 569 209 2 799 084
Construção e Obras Públicas
GPL 544 914 583 086 499 079
GN 8 216 349 851 609 986
Gasóleo 7 527 450 8 847 117 8 413 885
Fuelóleo 1 431 338 1 166 171 887 252
Janeiro 2007 180
PTEN | Anexos
GJ 2000 2005 2010
Sub-total 9 511 918 10 946 225 10 410 202
Total 191 842 292 182 322 365 198 299 869
Janeiro 2007 181
PTEN | Anexos
V A
UADRAMENTO
Nos sub-sectores da refinação, pasta e papel, cerâmica e vidro ocorreram alterações ao
adiante. Como consequência desta afinação da
estimativa de emissões ocorreu um aumento na estimativa das emissões de SO2 e NOx em
2010. Não há alterações nas emissões de NH3.
As alterações nas emissões de COVNM, devem-se sobretud
directiva PCIP sobre as emi tivas nação e armazenamento de produtos
petrolíferos. Os efeitos de redução estavam sobrestimados pelo que se procedeu à revisão da
to u num aumento das emissões de C 2010.
Os efeitos da alteração do co mbu nsignificantes.
V.2 REFINAÇÃO
No se ão plenári a económico de 29 d de
200 r u la quipa técnica do PT a GALP na
qual fora iversas alterações ao e
que são descritas segui a ram presentes repr sentantes da
Nacion Emissões Atmosféricas do IA.
V.2.1 Alteração das variáveis de actividade
• QUANTITATIVOS DE CRUDE PROCESSADO
Os quantitativos de crude processado nas refinarias não estão correctos para 2010, pois irá
ser usada a carga máxima que é 14.4 Tg crude processado. Este excesso será
essencialmente para exportação. O valor exacto exportado de gasolinas e aromáticos é
NEXO – SÍNTESE DA CONSULTA DOS
AGENTES ECONÓMICOS
V.1 ENQ
Este anexo sumariza as diversas questões colocadas e as alterações que foram feitas ao
documento draft do PTEN 2006 no seguimento da consulta dos agentes económicos que
decorreu em Dezembro de 2006.
cenário de referência de consumo de combustíveis e/ou alterações à metodologia de
estimativa de emissões, descritas mais
o à revisão do impacte da
ssões fugi na refi
eficácia deste instrumen o que resulto OVNM em
nsumo de co stíveis são i
guimento da reuni a com todos os gentes e Novembro
6 decidiu-se efectua ma reunião bi teral entre a e EN e
m acordadas d PTEN refer ntes ao sub-sector da refinação e
damente. Nest reunião estive e
equipa dos Inventários ais de
Janeiro 2007 182
PTEN | Anexos
decidido no ano da produção não sendo possível à GALP dar neste momento indi e te
valor.
Foi substituído o valor de crude processado em 2010 para 14.4 Tg. O valor de 13.63 Tg
anteriormente considerado é referente ao cenário de referência do PNAC. No cenário BAU do
r ra o de
um conjunto de medidas que reduzem os consumos de dencial e
rviços como o Programa Água Quente Solar p ,
No entanto, passa a ser considerado no PTEN o valor de 14.4 Tg fornecido pela GALP uma
apesar dessas medi e ste valor
para exportação. Este valor foi também o valor enviado para o modelo RAINS a ser utilizado
na revisão dos tectos. Esta alteração nas quandidades processadas deverá levar a um
consumo mai stíveis utilizados no sector t que
o cenário de energia do PTEN ube esse motivo substitui-se no PTEN
o cenário pe A i
processamento de . b ituição as emissões de NOx
aumentam 9% e as de SO2 descem 1% porque no cenári ntes
quantidades dos diferentes combustíveis (no BAU utilizam-se mais refugos/fuelgás em
etrimento do RPC/fuelóleo).
• AMPLIAÇÃ
has das refinarias que
se farão sentir em 2010 ao nível dos consumos de combustível, os quais serão aumentados.
Foi então alterado o cenário de referência do PTEN para 2010, de forma a considerar o pior
s no ficheiro do
PNALE entregue à equipa do PTEN para cogerações GN Sines e Porto. Esta informação
quanto a 2005 já foi entregue à DGG
conformidade.
cação d s
PNAC é considerado o valo de 14.11 Tg pa 2010. A diferença deve-se à implementaçã
energia no sector resi
se ara Portugal entre outros.
vez que das aplicadas em Portugal, as r finarias irão processar e
or de combu para a ransformação do crude, pelo
está agora s stimado. Por
de referência lo cenário B U para a ref nação (onde se consideram o
14.11 Tg em 2010) Com esta su st
o BAU são utilizados difere
d
O DO SECTOR DA REFINAÇÃO EM 2010 – ALTERAÇÃO CONSUMO COMBUSTÍVEIS
Segundo a GALP estão previstas alterações na configuração das fornal
Neste momento não é possível definir exactamente que combustível será utilizado embora se
saibam as necessidades energéticas. No âmbito do CELE foi feita uma estimativa, que já não
está actualizada.
cenário em termos de emissões, ou seja, será assumido que todo o combustível a mais
consumido será RPC/fuelóleo (embora em parte deverá ser também consumido gás natural).
Os dados utilizados foram enviados pela GALP que efectuou uma nova estimativa de
consumos de combustíveis para 2010.
• CONSUMOS DE COMBUSTÍVEIS NA COGERAÇÃO DA REFINAÇÃO
A GALP indicou que os consumos de GN em 2005 na cogeração não são zero mas sim cerca
de 8,719t GN. Em 2010 deverão considerar-se os consumos de GN constante
E e deverão ser alterados os balanços energéticos em
Janeiro 2007 183
PTEN | Anexos
Estes valores fornecidos pela GALP para consumos de GN na cogeração em 200 0
foram considerado
balanços energéticos revistos.
• CONSUMOS DE COMBUSTÍVEIS NA NOVA CENTRAL DE CICLO BINADO INES
Foi questionado pela GALP se no cenário de referência da procura de energia para o sector
da ofe gia, se tr i o m GN da nova central de ciclo
combinado da GALP que estará a operar em 2010. Esta central irá consumir cerca de 531
000 m3 GN/ano embora o valor exacto dependa do despacho pela REN.
O cenário de energia do PNAC e PTEN considera em 2010 três centrais de ciclo combinado
operação: Tapad O e uma uni de não
especificada com um consumo específico de 0,158 m3N/kWh. Esta instalação deverá
corresponder à central de Sines, pelo que não se prevêem fazer alterações a estes consumos
no PTEN.
As tabelas seg
ferência relativo ao sector da
la 6.34
5 e 201 já
s no PTEN em substituição dos anteriores para harmonização com
COM EM S
rta de ener encon a cons derado consu o de
GN em a do uteiro, Termo léctrica do Ribatejo e da
uintes explicitam as alterações feitas para 2005 e 2010 ao cenário de
re refinação.
Tabe
Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do s
AL
PTEN 2006 e cedido
P para o ano de 2005pela G
(GJ) Draft PTEN GALP Alterações
Refugo utos intermédioss e prod 14 402 641 49 14 402 49641 n a
GPL 142 298 14 142 298 14 n a
Gasóleo 0 00 0 00 n a
Fuelóleo 14 616 700 30 14 616 700 30 n a
GN 0 00 0 00 n a
Cogeração - Refugos e 2 755 967 14 2 755 967 14 n a
Cogeração - Fuelóleo 12 835 206 63 12 835 206 63 n a
Cogeração - GN 0 00 402 111 98 Consumo de GN da GALP em 2005 de 8719t.
Total 44 752 813 71 45 154 925 69
Quantidades processadas em
refinarias - Carga tratada (TG)
14.28 14.28 n.a.
n.a. – não aplicável
Janeiro 2007 184
PTEN | Anexos
Tabela 6.35
Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do PTEN 2006 e cedidos
pela GALP para o ano de 2010
GJ Draft PTEN GALP Alterações
Refugos e produtos intermédios 13,824,928.54 14,251,312.27 Aumento do consumo devido à ampliação das refinarias.
GPL 136,590.34 140,803.01 Consumo do cenário BAU do PNAC/PTEN
Gasóleo 0.00 0.00
Fuelóleo 14,030,401.11 14,463,121.96 Aumento do consumo devido à ampliação das refinarias.
GN 0.00 0.00
Cogeração - Refugos e 2,755,967.14 688,991.79
Cogeração - Fuelóleo 3,812,221.63 3,208,801.66
Aum do cento onsumo devido à a as rempliação d finarias.
Cogeração - GN 9,022,985.00 18,788,900.00 Con os da co-g do PNALE sum eração
Total 43,583,093.76 51,541,930.69
Quantidades processadas em 13.63 14.40 Aumento da carga tratada .
V.2.2 Factores de emissão, PCI e teores de enxofre
Irão ser utilizados os valores de PCI (para GN, RPC-designado como fuel no balanço
energético e fuel-gás) definidos no âmbito do CELE e disponíveis na página do IA, no
Foi acordado que será substituído o teor de enxofre do fuel/RPC em 2010
conforme se verificou em 2005 de acordo com ficheiro fornecido pela GALP à equipa do
PTEN. O teor de enxofre em 2010 será idêntico ao de 2005.
nota a explicar a redução do FE de NOx do GN , b-sec
/ . Esta redução d -
010 estarem em funcionamento mais duas unidades de ciclo combinado
com FE menores do que os da unidade em funcionamento em 2000 ( d r
nderação dos FE de cada uma destas tr nidades: Tapa o
teiro, Termoeléctrica do Ribatejo e nova unidade não especifica F ra a C
ctor da geração de electricidade mantém-se idêntico de 2000 para 2010 (100 g NOx/GJ)
porque não existe informação desagregada por instalação ao contrário do que sucede com as
centrais termoeléctricas que reportam no âmbito das GIC.
V.2.3 Síntese das emissões de SO2 e NOx
NOx e SO2 também sofreram alterações e que são apresentadas nas seguintes tabelas.
reporte das GIC e em ficheiro fornecido pela GALP à equipa do PTEN.
para 1.69%
Foi acordado incluir uma no su tor da
geração de electricidade, de 2000 para 2010 (81.0 para 49.7 g NOx
se ao facto de em 2
GJ) eve
Tapa a do Outei o). O
FE em 2010 resulta da po ês u da d
Ou da. O E pa HP no
se
Devido às alterações das variáveis de actividade factores de emissão (FE) as emissões de
Janeiro 2007 185
PTEN | Anexos
Tabela 6.36
Valores das emissões de SO2 na versão draft do PTEN e após as actualizações
Draft PTEN PTEN actualizado
Emissões de SO2 (kton) 2000 2005 2010 2000 2005 2010 Notas
Combustão 42.41 38.87 21.20 42.42 23.05 43.05
Aumento dos consumos
combustível em 2010 e redução teor S do
fuel óleo na cogeração
Processamento de Crude 3.99 3.99 6.91 3.99 7.24 7.31 Aumento crude
processado
Total 46.40 42.86 28.11 46.41 30.29 50.36 -
Tabela 6.37
Valores das emissões de NOx na versão draft do PTEN e após as actualizações
Draft PTEN PTEN actualizado
Emissões de NOx (kton) 2000 2005 2010 2000 2005 2010 Notas
Combustão 6.07 7.49 6.50 6.07 7.53 14.89 Aumento consumos
combustív 1 el em 20 0
Processamento de Crude 0.90 0.90 0.91 0.90 0.95 0.96 Aumento crude
processado
Total 6.97 8.39 7.40 6.96 8.49 15.85 -
fugitivas de COVNM
eu-se à revisão do impacte da direc nos seguintes sub-se refin
uição em terminais marítimos e zen man de
ção em terminais marítimos, manuseamento e armazenamento de crude e produtos
petrolíferos em refinari
De acordo com as informações disponibilizadas pela GALP, não existirão, em 2010 medidas
adicionais de redução de emissões de COVNM na distribuição em terminais marítimos e no
processamento de crude. Assim, foi retirado o impacte da directiva PCIP destes dois
sectores.
No caso da armaz s p os cons que n rão m
significativas a partir do ano 2005. A metodol pa rmi ação do i
da PCIP foi considerar a redução de emissões de 2000 a 2005 e assumir que não existirão
reduções adicionais. O valor de emissões de 2005 foi fornecido pelo IA – equipa inventários e
V.2.4Emissões
Proced tiva PCIP ctores da ação:
distrib outro arma amento e useamento crude,
distribui
as.
enagem de produto etrolífer idera-se ão existi elhorias
ogia acordada ra dete n mpacte
Janeiro 2007 186
PTEN | Anexos
é estimado pelo programa TANKS2.0 .Permite calcular o factor de emissão para 2010 uma
vez que este é extrapolado a partir do factor de emissã
s induzida
pela introdução da directiva PCIP:
Tabela 6.38
o de 2005. Da diferença entre este
factor de emissão (152 g/ton) e o considerado para 2000 (500 g/ton fonte: CORINAIR – sem
tecnologias de controlo) obtêm-se a magnitude de impacte da directiva PCIP.
O quadro seguinte resume as alterações na percentagem de redução de emissõe
Redução das emissões de COVNM e factores de emissão associados na versão draft do PTEN e
após as actualizações
Draft PTEN - 2010 PTEN actualizado - 2010
%
redução FE
associado (g/ton)
% redução
FE associado (g/ton)
Distribuição em terminais marítimos e outro armazenamento e
manuseamento de crude
80 96 0 480
Processamento de Crude 50 170 0 340
Manuseamento e armazenamento
80 100 70 152
Nota: esinventárfactor e
Na Tabela 6.39 podem ver-se os efeitos destas alterações nas emissões de cada sub-sector:
Tabela 6.39
te é um factor de emissão implícito tendo em conta as emissões enviadas pelo IA – equipa ios para 2005. A percentagem de redução foi calculada tendo em conta a diferença entre este o determinado para 2000 .
Valores das emissões de COVNM na versão draft do PTEN e após as actualizações
Draft PTEN PTEN
actualizado
Emissões de COVNM (kton) 2000 2010 2010
Distribuição em terminais marítimos e outro armazenamento e manuseamento de crude
6.9 3.5 6.9
Processamento de Crude 4.9 2.5 4.9
Manuseamento e arm mento azena 7.2 1.4 2.2
Total 19.0 7.4 14.0
V.3 PASTA DE PAPEL
No seguimento dos
uma revisão estimativa de emissões do sector que resultou numa alteração metodológica
comentários da CELPA ao PTEN e de outras comunicações efectuou-se
da
Janeiro 2007 187
PTEN | Anexos
(descrita adiant
no PTEN é exac
às do inventário
Segundo os dados fornecidos pela CELPA foram também feitas alterações ao cenário de
referência do consumo de combustíveis para o ano 2005 e 2010.
Os ta
de cres
tratame
alteraçõ
A CELPA forneceu novos v que se baseiam
nos dados do balanço energético da DGGE de 2000-2004 e que foram projectados pela
CELPA de acordo com as tendências de crescimento do sector para 2005 e 2010 o do
seu conhecimento (ex. instalação de novas unidades de cogeração em 2010). Os consumos
fornecid
técnica que assumiu que todo o crescimento/ cimo do mo de ustíveis será
efectuado na co-geração.
Tabela 6.40
e) e um consequente aumento das emissões. A metodologia agora adoptada
tamente a descrita no NIR e as emissões resultantes são praticamente iguais
nacional.
res ntes comentários da CELPA concernem a definição das fronteiras do sector; as taxas
cimento do VAB e a evolução da intensidade energética; emissões dos resíduos e
nto de águas residuais. Estes comentários são de natureza genérica e não levaram a
es nas emissões estimadas.
V.3.1 Alterações no cenário de consumo de combustíveis
alores de consumo de combustíveis para o sector
que sã
os pela CELPA não desagregam a co-geração, tendo esta sido feita pela equipa
decrés consu comb
Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do PTEN 2006 e cedidos
pela CELPA
2005 2010
GJ Draft PTEN CELPA Draft PTEN CELPA
GPL 96 271 96 271 92 406 92 406
GN 1 527 216 1 527 216 2 043 746 2 043 746
Gasóleo 102 202 151 081 116 610 151 081
Fuelóleo 1 119 647 1 119 647 1 023 526 1 023 526
Biomassa 0 0 0 0
Cogeração - GPL 126 713 126 4 578
Cogeração - Gasóleo 0 0 0 0
Cogeração - Fuelóleo 4 872 977 4 110 122 4 140 943 4 206 243
Cogeração - GN 3 959 392 7 080 269 8 115 820 19 063 740
Cogeração - Biomassa florestal 6 901 800 7 516 536 7 886 605 7 825 769
Cogeração - Biomassa/Licores sulfíticos 30 365 369 31 538 963 32 537 721 31 538 963
Cogeração - Biogás 33 370 33 362 33 370 33 362
Total 48 978 371 53 181174 55 991 961 65 983 414
Janeiro 2007 188
PTEN | Anexos
pela CELPA foi efectuada uma revisão da
metodologia de estimativa de NOx e SO2 sendo feitas alterações para a tornar idêntica à
metodologia da última revisão do NIR (2006). De seguida descreve-se detalh
metodologia de estimativa utilizada no PTEN antes e após comentários da CELPA.
o sector da pasta e papel as emissões totais resultam da soma das seguintes componentes:
ssões da combustão e emissões de process
• METODOLOGIA PTEN DE NOVEMBRO 2006 - VERSÃO ENVIADA AGENTES ECONÓMICOS
ento que foi enviado para os agentes económicos as emissões deste sector foram
te forma:
• Emissões da combustão correspondendo ao consumo de combustíveis com excepção
dos licores negros/licores sulfíticos. São estimadas utilizado-se FE
poluente/GJ e % S como para os restantes sectores.
são ponderados tendo em conta as quantidades produzidas de cada tipo de pasta.
Tabela 6.41
V.3.2 Factores de emissão
No seguimento dos comentários recebidos
adamente a
N
emi o.
No docum
estimadas da seguin
em massa de
• Emissões de processo correspondendo à combustão de licores negros/sulfíticos são
estimadas através de um factor de emissão em função das quantidades de pasta
produzida. Estes FE são diferenciados para a pasta ao sulfato e ao sulfito pelo que
Obtinham-se assim, as seguintes emissões:
Valores das emissões de SO2 e NOx na versão draft do PTEN
SO2 NOx
Gg 2000 2005 2010 2000 2005 2010
Emissões da combustão 14 74 3 01 2 59 4 6 4 17 4 57
Emissões do “processo” 3 96 4 03 4 43 3 46 3 53 3 88
Total 18 70 7 04 7 02 8 06 7 69 8 45
DEZEMBRO 2006
Nes
•
• METODOLOGIA PTEN ACTUAL –
te momento as emissões consideradas no PTEN (e NIR) são:
Emissões da combustão correspondendo ao consumo de todos os combustíveis.
o As emissões geradas na combustão dos licores negros/licores sulfíticos são
estimadas através de um factor de emissão em função das quantidades de
Janeiro 2007 189
PTEN | Anexos
pasta produzida. Estes FE são diferenciados para a pasta ao sulfato e ao
sulfito pelo que são ponderados tendo em conta as quantidades produzidas
de cada tipo de pasta.
o As emissões da combustão do restantes combustíveis são estimadas
•
lfito estas
função das quantidades de pasta produzida. Estes
as quantidades produzidas de cada tipo de pasta.
Tabela 6.42
utilizado-se FE em massa de poluente/GJ e % S como para os restantes
sectores.
Emissões de processo provenientes, no caso da pasta ao sulfato, dos digestores,
brown stock washers, black liquor evaporators, non condensable gases, smelt
dissolving tanks, fluid bed calciner and bleaching. No caso da pasta ao su
emissões são provenientes do digestor e blow pit. Estas emissões são estimadas
através de factores de emissão em
FE são diferenciados para a pasta ao sulfato e ao sulfito pelo que são ponderados
tendo em conta
Quantidades de pasta produzida e percentagem de produção dos processos produtivos
2000 2005 2010
Pasta de papel(Gg) 1774 0 (1) 1808 3 (2) 1987 4 (2)
% produção pasta ao sulfito 5 0 5 0 5 0
% produção pasta ao sulfato 95 0 95 0 95 0
Fonte: (1) Instituto d e; (2)
Tabela 6.43
o Ambient CEEETA
Factores de emissão da combustão dos licores negros/sulfíticos e respectiva ponderação
(kg /t pasta) SOx NOx
Pasta ao sulfito ulfític/licores s os 12 5 1 25
Pasta ao sulfa negrto/licores os 3 5 1 16
FE ponderado 3 95 1 16
Fonte: Instituto do Ambiente, Reporte das instalaçõ brigo da legislação d
Tabela 6.44
es ao a as GIC
Factores de emissão de SO2 e NOx dos processos produtivos da pasta e respectiva
ponderação
(kg /t pasta ) SOx NOx
Pasta ao sulfito/licores sulfiticos 35 5 n a
Pasta ao sulfato/licores negros 0 31 1 95
FE ponderado para toda a pasta 2 1 n a Fonte: USA-EPA AP42 constante no NIR n.a. não aplicável
Janeiro 2007 190
PTEN | Anexos
V.3.3 Síntese das emissões de NOx e SO2
As emissões resultantes são as seguintes:
Tabela 6.45
Valores das emissões de SO2 e NOx após as actualizações
SO2 NOx
Gg 2000 2005 2010 2000 2005 2010
Emissões da combustão excepto licores negros e
sulfíticos
14.74 2.63 2.63 3.28 3.16 4.06
Emissões da combustão dos licores negros e
sulfíticos
7.01 7.14 7.85 2.07 2.11 2.31
Emissões do processo 3 67 3 74 4 11 3 29 3 35 3 68
Total 25 42 13 52 14 59 8 63 8 61 10 60
V.4 VIDRO
Após várias sos intervenientes do sector decidiu uar algumas
alterações a de referência de consumo de combustíveis do sector do vidro. Apesar
es na estimativa das emissões, pois estas são
estimadas em função da produção, permitem uma melhor caracterização do sector em
Para além disso foram também efectuadas alterações à metodologia de estimativa de
emissões de
Alteração dos consumos de combustível
O CTCV (Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro) disponibilizou onsumo de
fuel-óleo, GP atural das indústrias que se encontram no CEL ara manter
coerência do ncia do PTEN/PNAC e uma vez que os dados do CELE
disponibilizad o levar à alteração dos balanços energét d GGE e por
conseguinte ios nacionais, decidiu-se:
o Manter valores de consumos de combustível utilizados no PTEN em 2000 uma vez
que estes se referem a todo o sector do vidro e não apenas aquel tá
abrangido pelo CELE e logo são mais representativos do sector;
o Manter os valores de biomassa considerados no PTEN de 2000 a 2010 uma vez que,
conforme comentário do CT nte face aos consumos totais do
sector do vidro (0.015% d 0 a 201
o Manter os valores de consumo de gasóleo considerados no PTEN de 2000 a 2010;
contactos com diver -se efect
o cenário
destas alterações não terem repercussõ
causa.
acordo com dados fornecidos pelas indústrias do vidro.
V.4.1
dados de c
L e gás n E. P
cenário de referê
os deverã icos a D
dos inventár
e que es
CV, é de facto insignifica
e 200 0);
Janeiro 2007 191
PTEN | Anexos
o Manter o valor de Gás Natural sem ser na cogeração considerado no PTEN em 2000,
2005 e 2010. Retirar o consumo de GN em cogeração em 2010 pois segundo
comentário do CTCV a única unidade que consumia GN em co-geração foi
desmantelada em 2006;
Substituir o valor do fuel e de GPL considerado no PTEN em 2005 pelos valores
cedidos pelo CTCV, Apesar destes consumos serem apenas referentes à instalações
CELE, são superiores aos consumos considerados para 2005 no PTEN, pelo pensamos
o
ser mais correcto usar os do CTCV para já, sem prejuízo de virem a ser actualizados
Desta forma, os consumos de energia no sector do vidro que passam a ser considerados no
Tabela 6.46
com dados do Balanço Energético de 2005 quando este estiver disponível;
o Manter os restantes valores de consumo de combustível considerados no PTEN em
2010 à falta de mais informação;
PTEN são os seguintes
Valores do consumo de combustíveis considerados na versão draft do PTEN 2006 e
actualizados com os dados do CTCV
Deverá ser referido que estes valores de consumos de energia não se reflectem em emissões
de gases acidificantes que são estimadas em função das quantidades de vidr z do
(vidro cristalaria e out
V.4.2 Alterações à metodologia de estimativa de emissões
Como foi já refe õ s d ro ec a em função das
quantidades de vi das e/ou fundid t do PTEN as quantidades de
2005 2010
GJ Draft PTEN CTCV Draft PTEN CTCV Ob sservaçõe
GPL 45,549 88,121 41,845 41,845 Alterou-se val gundo or de 2005 seCELE – deverá ser actualizado com
balanço 2005
GN 6 366 145 6 366 145 7 783 929 7 783 929 Não foi feita alteração
Gasóleo 40 380 40 380 43 8
o produ i
ro vidro) e fundido (vidro plano e de embalagem).
rido a estimativa de emiss es do ector o vid é ef tuad
dro produzi as. Na versão draf
78 43 878 N eita alteração ão foi f
Fuelóleo 1,313,066 2,616,909 978,874 978,874 Alterou-se valor de 2005 segundo CELE – deverá ser actualizado com
balanço 2005
Biomassa 1 203 1 203 1 382 1 382 Não lteração foi feita a
Cogeração - Fuelóleo 330 773 330 773 330 773 330 773 Não foi feita alteração
Cogeração - GN 0 0 81,938 0 Retirou-se o em 2010 – consumdevrá ser desagregado consumo
em 2005 da BA
Total 8,097,116 9,443,531 9,262,619 9,180,681
Janeiro 2007 192
PTEN | Anexos
vidro produzidas foram projectadas para 2005 e 2010, com base em dados do INE para o
ano 2000, e assumindo um crescimento idêntico à taxa de crescimento do VAB, tendo sido
estas projecções efectuadas pelo CE
ponderados com base nos factores de emissão de cada tipo de vidro constantes A
AP 42 e na respectiva produção des
Tabela 6.47
EETA. Os factores de emissão para o NOx e SO2 foram
no US-EP ,
se mesmo tipo de vidro.
Quantidades de vidro produzidas ut as na versão dra PTEN fee age
icos)
ilizad ft do (antes dback ntes
económ
kt 2000 2005 2010
Quantidades totais de vidro produzidas 1091 7 1025 7 177 8
Fonte: 2000 – 005 e 2010 proje a par 00 à o VA INE; 2 ctados tir de 2 taxa d B
Tabela 6.48
Parâmetros económicos usados nas projecções dos quantitativos de vidro (antes feedback
agentes económicos)
Parâmetro do PNAC 06 2000-05 2005-10
VAB:Vidro 0 56 2 65
Fonte: Cenários macroeconómicos PNAC 2006
Tabela 6.49
Factores de emissão utilizados na versão draft do PTEN (antes feedback agentes
económicos)
(kg/Mg de vidro produzido) SO2 NOx
Factores de emissão ponderados para todos os tipos de vidro 3 32 1 78
Vidro plano 4 1 5
Vidro de embalagem 3 1 1 7
Cristalaria 4 3 2 8
Outro vidro 4 3 2 8
Fonte: US EPA-AP42 constantes no NIR
bela 6.50 Ta
Emissões totais de SO2 e NOx do sector na versão draft do PTEN (antes feedback agentes
económicos)
kt 2000 2005 2010
SOX 1 94 1 83 2 10
NOx 3 63 3 41 3 92
Janeiro 2007 193
PTEN | Anexos
Os FE para o vidro de embalagem em função do vidro produzido da USA-EPA são cerca de
20% su
diferenças existentes entre o vidro fundido e o que é efectivamente produzido. Segun
dados que a AIVE enviou à equipa de inventários do IA em 2000 a quantidade de vidro de
embalagem fundido é cerca de 16% maior do que a de vidro produzido. Por estes motivos,
em termos de emissões esti a este nível o ativamente indiferente
considerar vidro fundido ou desde que tore missão sejam adequados.
Não obstante, por questões ransparênci s os comentários do sector e
de acordo com a sensibilida inven s do ram alterados no PTEN as
variáveis de actividade e FE do sector do vi ano e de embalagem, passando a
Assim, a estimativa de emissões foi actualizada de forma a considerar as quantidades de
vidro fundido e utilizando os dados de vidro fundido e factores de emissão forn p la
AIVE e Saint G
As emissões da cristalaria e do outro vidro são estimadas tendo em conta as quantidades de
vidro produzido e os factores de emissão constantes na versão draft do PTEN, uma
nã egada pa tes dois sub-sectores.
Tabela 6.51
periores aos factores de emissão enviados pela AIVE precisamente para acomodar as
do os
madas tão agregad é rel
produzido, os fac s de e
de maior t a, con iderando
de da equipa de tário IA fo
dro pl
considerar-se vidro fundido e não produzido.
ecidos e
obain.
vez que
o existe informação desagr ra es
Quantidades de vidro utiliza nova ver o PTEN a edback gentes
económicos
das na são d pós fe com a
(t) 2000 2005 2010
Vidro fundido (valores enviadas pela indústria)
Vidro de embalagem 1 017 000 1 197 000 1 529 000
Vidro Plano 157 323 154 723 240 000
Vidro produzido (valores projectados )
Cristalaria 1 009 1 038 1 183
Outro Vidro 100 059 102 892 117 267
Fonte: AIVE (vidro embalagem) e Saint- Gobain (vidro plano) e Valores INE para 2000 para restantes
sectores
Tabela 6.52
Factores de emissão em função do vidro fundido cedidos pela indústria
SO2 NOX
(kg/ton) 2000 2005 2010 2000 2005 2010
Vidro de embalagem 1 25 1 21 1 21 2 4 2 2 2 2
Vidro plano 3 24 3 59 3 58 6 96 3 47 3 68
Janeiro 2007 194
PTEN | Anexos
Fonte: Vidro embalagem 2000 AIVE, 2005 e 2010 CTCV; Vidro plano - Saint- Gobain
Tabela 6.53
V.4.3 Síntese das emissões de NOx e SO2
Valores das emissões de SO2 e NOx após as actualizações
SO2 (Gg) NOX (Gg)
(Gg) 2000 2005 2010 2000 2005 2010
Vidro de embalagem 1 27 1 45 1 85 2 44 2 63 3 36
Vidro plano 0 51 0 56 0 86 1 09 0 54 0 88
Cristalaria 0 00 0 00 0 00 0 00 0 00 0 01
Outro Vidro 0 28 0 29 0 33 0 43 0 44 0 50
Total 2 06 2 29 3 04 3 97 3 62 4 76
V.5 CERÂMICA
V.5.1 Abordagem utilizada no PTEN
Tal como no vidro as emissões de SO2 e NOX são estimadas em função das quanti s
produzidas. Na versão draft do PTEN os quantitativos da cerâmica foram projectados para
2005
crescimento idêntico à taxa de s quantitativos de base para o ano
2000 desagregados por tipo de mica e combust ectivos factores de emissão
têm por fonte o NIR 2006. Para garantir coerência o ário de referência do consumo
de combustíveis para o sector roduziu-se um novo combustível em 2005 (o coque de
petróleo).
Tabela 6.54
dade
e 2010 tendo em conta o tipo de cerâmica e o combustível consumido e assumindo um
crescimento do VAB. O
cerâ ível e os resp
com cen
int
Quantitativos produzidos desagregadas por tipo de cerâmica utilizadas na versão draft do
PTEN
(kt) 2000 2010
Cerâmica excepto Construção e Refractários 143 4 149 7
Azulejos e Ladrilhos e Mosaicos 1 169 9 1 221 7
Cerâmica Refractária 300 4 313 8
Cerâmica de Construção 4 932 4 5 150 9
Total 6 546 1 6 836 1
Fonte: INE (2000) e projec r sumindo taxa re nt AB
ção pa a 2010 as de c scime o do V
Janeiro 2007 195
PTEN | Anexos
Tabela 6.55
Quantitativos produzidos desagregadas por tipo de combustível utilizadas na versão draft do
PTEN
(kt) 2000 2010
GPL 124 6 127 0
Fuelóleo 410 8 388 6
GN 948 0 1 075 2
Biomassa 5 062 7 5 147 1
Coque de Petroleo 0 0 98 2
Total 6 546 1 6 836 1
Fonte: NIR (2000) e assume.se mesma distribuição para 2010
.56 Tabela 6
Factores de emissão em função do combustível usados na versão draft do PTEN
NOx SO2(kg/Mg de produto)
2000 2010 2000 2010
Produção de cerâmica – GPL 0.43 0.43 1.30 1.30
Produção de cerâmica - GN 0.41 0.41 1.15 1.16
Produção de cerâmica - Fuelóleo 0.44 0.44 12.46 12.46
Produção de cerâmica - Biomassa 0.45 0.45 0.48 0.48
Produção de cerâmica – Coque 0.00 0.44 0.00 7.16
Fonte: US EPA- AP42 constantes no NIR
V.5.2 Alterações no
Após a recepção dos comentários do sec
distribuição dos combustíveis utilizados para o fabrico dos diferentes tipos de cerâmica e
qua
combustível.
Considerou-se então que o coque de pe
râmica de construção e também uma no
mesmo sub-sector. (40% da produção a fuel atural e 15% a biomassa e
GPL para o ano 2000; 35% da produção a fuel-óleo, 30% a gás natural , 15% a biomassa e
GPL e 5% a coque de petróleo para o ano 2005 e 2010). Outra alteração efectuada foi a
soma dos quantitativos alocados à biomassa com os quantitativos do gás natural no sub-
sector dos azulejos ladrilhos.
cenário de consumo de combustíveis
tor ao PTEN foram feitas algumas alterações na
consequentemente na projecção dos ntitativos em função do tipo de cerâmica e do
tróleo será apenas consumido no sub-sector da
ce va distribuição do consumo de combustíveis neste
-óleo, 30% a gás n
Janeiro 2007 196
PTEN | Anexos
Tabela 6.57
Quantitativos produzidos desagregadas por tipo de combustível actualizados com os dados do
APICER/CTCV
2000 2005 2010
GPL 770.8 700.9 804.9
Fuelóleo 2,067.3 1,655.7 1,901.3
GN 2,730.6 2,483.2 2,851.6
Biomassa 977.4 888.9 1,020.7
Coque de Petroleo 0.00 224.3 257.6
Total 6,546.1 5,953.0 6,836.1
Fonte: NIR (2000). Assume-se mesma distribuiç idas por
são
Passaram a utilizar-se também os factore
pela APICER/CTCV.
Tabela 6.58
ão para 2010 com excepção de alterações suger
APICER/CTCV
V.5.3 Factores de emis
s de emissão em função do combustível cedidos
Factores de emissão em função do combustível actualizados com os dados do APICER/CTCV
(kg/Mg de produto) SO2 NOx
GPL 0 5 0 45
Fuelóleo 2 5 0 6
GN 0 5 0 45
Biomassa 0 5 0 4
Coque de Petroleo 2 5 0 6
Fonte: APICER/ CTCV
V.5. Ox e SO2
Tabela 6.59
4 Síntese das emissões de N
Comparação das emissões de NOx e SO2
Draft PTEN PTEN actualizado
(Gg) 2000 2005 2010 2000 2005 2010
SO2 8 82 - 6 72 7 4 6 7 7 7
NOx 3 02 - 3 14 3 2 2 8 3 2
Janeiro 2007 197
PTEN | Anexos
VI ANEXO - CORRESPONDÊN RE AS
CATEGORIAS DE ACTIVIDADE
CONSIDERA
CLASSIF
ACTIVIDADES ECONÓMICAS (CAE–REV. 2.1)
CIA ENT
DAS NO PNAC E PTEN E A
ICAÇÃO PORTUGUESA DE
Sectores considerados no PTEN CAE – Rev.2.136
1. OFERTA DE ENERGIA
1.1 Geração de electricidade 40110 – Produção de electricidade
1.2 Refinação, armazenamento e distribuição de produtos petrolíferos
232 – Fabricação de Produtos Petrolíferos Refinados 505 – Comércio a retalho de combustível para veículos a motor 515 – Comércio por grosso de bens intermédios (não agrícolas) de desperdícios e de sucata - 5151 – Comércio por grosso de combustíveis líquidos, sólidos, gasosos e produtos derivados 603 – Transportes por oleodutos e gasodutos
1.3 Outros sub-sectores da indústria da energia 231 – Fabricação de Coque 402 – Produção e distribuição de gás por conduta 603 – Transportes por oleodutos e gasodutos
2. INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO
2.1 Indústria extractiva 13 – Extracção e preparação de minérios metálicos 14 – Outras indústrias extractivas
2.2 Metalurgia (inclui SN) 27 – Indústrias metalúrgicas de base
2.3 Química, Borracha e Plásticos 24 – Fabricação de produtos químicos 25 – Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas
2.4 Têxteis tuário, Calçado e Curtumes , Ves 17 – Fabricação de têxteis 18 – Indústria do vestuário; preparação, tingimento e fabricação de artigos de peles com pêlo 19 – Curtimenta e acabamento de peles sem pêlo; fabricação de artigos de viagem, marroquinaria, artigos de correeiro, seleiro e calçado
2.5 Pasta, papel e Artes Gráficas 21 – Fabricação de pasta, de papel, de cartão e seus artigos 22 – Edição, impressão e reprodução de suportes de informação gravados
2.6 Madeira, Cortiça e Mobiliário 20 – Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário, fabricação de obras de cestaria e de espartaria 36 – Fabricação de mobiliário; outras indústrias transformadoras, n.e. 361 – Fabricação de mobiliário e de colchões
2.7 Cimento 265 – Fabricação de Cimento, Cal e Gesso - 26510 – Fabricação de cimento
36 D.L. 197/2003 de 27 de Agosto
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Sectores considerados no PTEN CAE – Rev.2.1 T36 T
2.8 CerâmicaP
P 26 – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos
262 – Fabricação de produtos cerâmicos não refractários (excepto os destinados a construção) e refractários 263 – Fabricação de azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas de cerâmica 264 – Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro para a construção 268 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos (produção de lã de vidro, entre outros)
2.9 Vidro 26 – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 261 – Fabricação de Vidro e Artigos de Vidro 2611 – Fabricação de vidro plano 2612 – Moldagem e transformação de vidro plano 2613 – Fabricação de vidro de embalagem e cristalaria 2614 – Fabricação de fibras de vidro 2615 – Fabricação e transformação de outro vidro (inclui vidro técnico)
2.10 Alimentação e Bebidas 15 – Indústrias alimentares e das bebidas
2.11 Metalomecânicas e outras
28 – Fabricação de produtos metálico, excepto máquinas e equipamentos 29 – Fabricação de máquinas e equipamentos n.e. 30 – Fabricação de máquinas de escritório 31 – Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos n.e. 32 – Fabricação de equipamentos e de aparelhos de rádio, televisão e comunicação 33 – Fabricação de aparelhos e instrumentos médico-cirúrgicos, ortopédicos, de precisão, de óptica e de relojoaria 34 – Fabricação de veículos automóveis, reboques e semi-reboques 35 – Fabricação de outro material de transporte 16 – Indústria do tabaco 26 – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 265 – Fabricação de SCimentoS, Cal e Gesso • 26521 – Fabricação de cal hidráulica • 26522 – Fabricação de cal não hidráulica 266 – Fabricação de Produtos de Betão, Gesso, Cimento e Marmorite 267 – Serragem, corte e acabamento de rochas ornamentais e de outras pedras de construção 268 – Fabricação de Outros Produtos Minerais Não Metálicos, n.e. 36 – SFabricação de mobiliário S; outras indústrias transformadoras, n.e.S
362 – Fabricação de Joalharia, ourivesaria e artigos similares 363 – Fabricação de instrumentos musicais 364 – Fabricação de artigos de desporto 365 – Fabricação de jogos e brinquedos 366 – Indústrias transformadoras, n.e.
2.12 Construção e Obras Públicas 45 – Construção
3. TRANSPORTES
60 – Transportes terrestresS; transportes por oleodutos ou gasodutos 61 – Transportes por água 62 – Transportes aéreos 63 – Actividades anexas e auxiliares dos transportes; Sagências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turísticoS
4. OUTROS SECTORES
4.1 Terciário
41 – Captação,S Stratamento S Se distribuição de água 45 – Construção 50 – Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclosS; comércio a retalho de combustíveis para veículos 51 – Comércio por grosso e agentes do comércio, excepto de veículos automóveis e de motociclos (excepto 5151 – Comércio por grosso de combustíveis líquidos, sólidos, gasosos e produtos derivados) 52 – Comércio a retalho (excepto de veículos automóveis, motociclos e combustíveis para veículos); reparação de bens pessoais e domésticos 55 – Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
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Sectores considerados no PTEN CAE – Rev.2.1 T36 T
63 – SActividades anexas e auxiliares dos transportesS; agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turístico 633 - Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio turístico 634 – Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao transporte 64 – Correios e telecomunicações 65 – Intermediação financeira, excepto seguros e fundos de pensões 66 – Seguros, fundos de pensões e outras actividades complementares de segurança social 67 – Actividades auxiliares de intermediação financeira 70 – Actividades imobiliárias 71 – Aluguer de máquinas e de equipamentos sem pessoal e de bens pessoais e domésticos 72 – Actividades informáticas e conexas 73 – Investigação e desenvolvimento 74 – Outras actividades de serviços prestadas essencialmente às empresas 75 – Administração Pública, defesa e segurança social “obrigatória” 80 – Educação 85 – Saúde e acção social 91 – Actividades Associativas Diversas, n.e. 92 – Actividades recreativas, culturais e desportivas 93 – Outras actividades de serviços
4.2 Doméstico
95 - Actividades das famílias com empregados domésticos 96 – Actividades de produção de bens pelas famílias para uso próprio 97 – Actividades de produção de serviços pelas famílias para uso próprio
4.3 Agricultura
01 – Agricultura, produção animal, caça e actividades dos serviços relacionados 02– Silvicultura, exploração florestal Se actividades dos Sserviços relacionadosS
05 – Pesca, aquicultura e actividades dos serviços relacionados
4.4 Resíduos
37 – Reciclagem 90 – Saneamento, limpeza pública e actividades similares 91 – Actividades Associativas Diversas, n.e. 91333 – Outras actividades associativas, n.e.TP
37PT
P
37P Em alguns casos as empresas proprietárias de aterros de RSU são associações de municípios
info:Instituto do AmbienteRua da Murgueira, 9/9A - Zambujal2610-124 Amadoraemail: [email protected]
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