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PROGRAMA TEIXEIRA DE FREITAS

– ESTUDANTES 2º/2015 –

1. SUPERVISOR

Fábio Manuel Nogueira de Souza

Assessoria de Assuntos Internacionais

E-mail: [email protected]

Tel: (+55 61) 3217-4012

2. COORDENADORA

Rogéria Ventura de Carvalho Paes Ribeiro

Assessoria de Assuntos Internacionais

E-mail: [email protected]

Tel: (+55 61) 3217- 4056

3. ESTUDANTE

Pedro Ignacio Ahumada Romagnoli

Período: 16/03/2015 a 15/05/2015

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Brasília, 14 outubro de 2015

Pedro Ignacio Ahumada Romagnoli

Universidade Alberto Hurtado

Santiago – Chile

“OMBUDSMAN DO BRASIL: DESAFIO PARA O CHILE”

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INDICE

I. Introdução: ...................................................................................................................5

II. Ombudsman ................................................................................................................6

III. Expansão Dentro da Europa ......................................................................................8

IV. A instituição na América Latina e sua figura no Brasil ...........................................11

V. Realidade no Chile ....................................................................................................14

VI. Conclusão .................................................................................................................16

VII. Referências Bibliográficas ......................................................................................17

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I- INTRODUÇÃO

Neste trabalho, farei uma breve revisão sobre o Ombudsman, sobre o que ele

representa, qual sua origem e operação inicial, o avanço histórico que ele obteve e como

sua expansão ocorreu. Desta forma, será possível avaliar como foi a sua chegada à

América Latina, e será possível analisar comparativamente a sua operabilidade dentro

dos países que o utilizam. Assim, nos aproximaremos da realidade do Brasil e a sua

atuação no país.

Finalmente, será observada a realidade atual que o Chile enfrenta no que diz

respeito sobre esse tópico, como o projeto de lei está parado no Senado desde 2010 e

como a comissão busca completar –deficientemente– a lista de Ombudsman. Por fim,

serão abordados os desafios e a dívida que esse país ainda tem com seus cidadãos.

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II- OMBUDSMAN

É um princípio, consagrado na Suécia, para a proteção do indivíduo contra os

abusos feitos em geral por autoridades da Administração (seja a geral ou a da Justiça).

Sendo a proteção do indivíduo a pedra angular do direito sueco, pode-se dizer que por

isso o Constituinte criou a figura do Ombudsman, chamado originalmente de

Justitieombudsman1, para exercitar um controle nas autoridades e em seus funcionários.

Foi deste modo que nasceu na Suécia, no dia 6 de junho de 1809, a função do

"Advogado Parlamentar", próximo à Administração Judicial e Civil, a partir da mais

velha Constituição na Europa. Por Ombudsman era determinado ao Parlamento a

possibilidade de serem investigados os atos dos magistrados, promotores de justiça,

funcionários em geral e Exército, visando garantir a execução das leis, em observância à

primazia do Direito (princípio de legalidade). Do mesmo modo, existe na Suécia a

figura do Ombudsman e Chanceler de Justiça, com o trabalho de Guardas Supremos das

Leis.

Até 1968, havia dois Ombudsman: um para assuntos civis (Justitieombudsman)

e outro para assuntos militares (Militieombudsman)2, cargo criado em 1915, quando o

Parlamento decidiu diminuir as atribuições do "Procurador Parlamentar", visto que os

casos para análise eram cada vez maiores. Após aquele ano, os dois cargos foram unidos

em um só e, reorganizados os serviços, o número de Ombudsman passou a ser de três,

todos com a mesma importância e o mesmo título, logo, Justitieombudsman (J.O.).

Em maio de 1976, houve uma nova modificação na organização do cargo. Estes

se tornaram quatro Advogados Parlamentares, sendo um deles o Chefe Administrativo,

responsável pela administração do cargo e decidindo sobre a orientação principal a ser

tomada em seu gabinete. O Ombudsman Chefe Administrativo tratava dos assuntos que

diziam respeito ao acesso de informação pública em geral, como documentos oficiais ou

problemas causados pelo processamento de dados. Tais eram meios pelos quais o

Estado e as autoridades municipais cuidavam e velavam pelo desempenho dos

funcionários.

O segundo Ombudsman supervisionava as Cortes de Justiça, os promotores

públicos, a Polícia e as prisões em geral. O terceiro supervisionava as Forças Armadas e

todos os assuntos relativos à Administração que não era verificada por outros

Advogados Parlamentares. Por último, o quarto inspecionava o campo do bem-estar

social e o seguro social.

1 TÁCITO, Caio, pp.44, 1988. 2 PROVENCIANO, Carlos, pp.158, 1987.

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Os Ombudsman são nomeados por um período de apenas quatro anos, eleitos

pelo Parlamento, e podendo ser reeleitos por um outro período. É interessante notar que,

em geral, os mandatos são renovados. Dificilmente não são eleitos, o que dá a entender

que o Parlamento já não lhes deposita confiança. São quase sempre escolhidos entre

juízes ou juristas renomados. Ao cometerem um erro grave no exercício do cargo, o

Parlamento pode resigná-los.

A respeito das inspeções dos Ombudsman, todos os anos são feitas viagens de

inspeção que duram algumas semanas. É curioso notar que no século passado, o

Ombudsman empreendeu essas viagens que tomavam grande parte do seu tempo. No

começo do Século XX, o número de viagens começou a diminuir, enquanto havia um

volume de casos maior. Porém, foi reformada a lei que trata das atribuições do

Ombudsman, e as viagens de inspeção ganharam relevância novamente.

Justitieombudsman faz inspeções periódicas3 em tribunais, nas prisões, além de

inspecionar as prefeituras e órgãos administrativos de relevância na administração

sueca.

Alguns dias antes, é anunciado, para a administração em questão, que uma

inspeção será empreendida. Então, os Justitieombudsman e seus assistentes procedem

ao exame de relatórios administrativos, feitos pelas agências administrativas. Com

suspeita existente de erros, um responsável é intitulado para apresentar a defesa deles.

Provada a falta, o Ombudsman tem duas possibilidades: abrir "inquérito" (denúncia, em

espanhol) e, nos casos mais sérios, pode se sujeitar à suposição acusada e fazer uma

interrogação.

Sobre as investigações, Justitieombudsman pode levá-los a cabo em longo prazo

e eles podem fazer revisões de leis e modificações dos meios para os quais foi

executado. Ombudsman recebe sugestões de fontes diversas para poder agir: a pessoa

"reclama" para a imprensa ou para o público4. Se o papel da imprensa for de grande

importância no país, este assunto não estará sujeito à censura e a imprensa estará atenta

ao seu dever com a comunidade.

As queixas do público podem ser formuladas por qualquer cidadão que estiver

sendo prejudicado por alguma autoridade da Administração pública ou da

Administração da Justiça, apresentando a reclamação por escrito. O trabalho principal

do Ombudsman é fazer que os tribunais e a administração pública observem e apliquem

as leis da Suécia, principalmente as que dizem respeito sobre a liberdade, o cuidado da

segurança e da integridade física do cidadão5, protegendo seus direitos de propriedade.

É assessorado por um profissional no tratamento de perguntas jurídicas.

Além dessas atribuições apontadas, ele supervisiona as ações empreendidas

pelas autoridades e governos municipais. A partir de 1976, as atribuições em questão

3 DE ASPER, Daisy, pp.202, 2000.

4 COSTA, Caio Tulio, pp.680, 1990.

5 PROVENCIANO, Carlos, pp. 307.

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foram aumentadas e o Ombudsman pode supervisionar "qualquer pessoa que faça ações

de serviço ou leva a cabo uma tarefa, assumindo poderes executivos".

O Ombudsman sempre deveria investigar casos em que há suspeita de abuso de

autoridade. É necessário salientar, que eles não são administradores limitados apenas

por suas vontades, ou juízes em última instância, algo que um ignorante pode pensar.

Levando em consideração o aumento de reclamações, não é possível tratar tudo

com a mesma rigidez. Na prática, seleciona-se o que tiver gravidade maior, de um ponto

de vista público. O Parlamento já tem poderes para fazer essa decisão. Ele escolhe os

casos que, conforme sua vontade, mereçam ser revisados. Ele também guia os

pretendentes às entidades que são mais aptas para dar solução para o caso em questão.

Com relação ao poder de inspeção que tem o Ombudsman, pode-se dizer que a

autonomia deles está completa quando ele recebe a ordem o Parlamento6. Ele o líder,

representante e delegado de os Ombusman, mas não conseguem impor ordens.

O Ombudsman deveria apresentar um relatório oficial anual7, examinado por

uma comissão parlamentar que emite sua visão no Parlamento depois de ter verificado a

discussão provocada na Câmara a respeito do desempenho de Ombudsman, ou seja, ver

se o parecer deve ser aplicado ou não.

Os Ombudsman são verdadeiros guardiões da administração civil. Mas como

também o Ombudsman é o sentinela do Parlamento8, o Governo também tem seus "cães

guardiões": o Chanceler de Justiça ou Justitiekansler (J.K)9. Ele é o advogado principal

do Governo para assuntos que têm relação com o serviço público.

III- EXPANSÃO DENTRO DA EUROPA

O século XX, se teve um crescimento enorme na responsabilidade do Estado.

Esse passou a cobrir aspectos econômicos e sociais da mesma maneira que o cumpre os

políticos e culturais. Aquela necessidade de evolução do poder dos funcionários

significou um crescimento enorme do serviço público em muitos assuntos, esses que

afetam cotidiano dos cidadãos. O título de uma propriedade, casas, emprego, saúde, um

sem-número de benefícios e outros serviços sociais, obrigações de impostos proveitosos

e contribuições sociais, e muitos outros assuntos estão nas mãos da "burocracia".

6 FRANCHINI, Karina, pp.106, 1998. 7 SCOTT, Ian, pp.212, 1984. 8 DELFINO, Rossella, pp.249, 1995. 9 PROVENCIANO, Carlos, pp.482, 1983.

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Em muitas ocasiões, são tomadas decisões arbitrárias e até mesmo irracionais,

causando a sensação de injustiça. Isso pode ser para parcialidade injustificada,

influência imprópria, abuso de poder ou quase incompetência, negligência, inatividade

ou outra causa para uma "administração ruim".

Há, obviamente, muitos mecanismos de probidade rendidos pelo Direito para

proteger os cidadãos de atos administrativos impróprios. Às vezes, é um direito para

atrair contra a autoridade mais alta na administração, ou contra um tribunal

administrativo ou ordinário. Por um lado, esses procedimentos são simples, corredeiras

e efetivo, mas por outro, a proteção é cara. Frequentemente, aqueles procedimentos

envolvem escrever reclamações difíceis e seguir formas ou procedimentos que geram

mais confusão pra os cidadãos. Dessa forma, aqueles procedimentos complexos

alcançam à inatividade das pessoas para impetrar seus direitos.

Em outras ocasiões, quando apresentam a reclamação, pois a decisão proferida é

injusta, é preciso provar a injustiça, demonstrando que a pessoa era a vítima de uma

decisão arbitrária ou imprópria. Mesmo para os advogados, eles podem aconselhar-lhe

que não é possível provar aquela irregularidade e que a situação não tem remédio.

Naquele caso, a pessoa precisa ajuda de alguém maior que um advogado. Alguém de

caráter público, mas com autonomia.

Se não fossem tratados esses sentimentos de injustiça, se não há alguém que

pode mudar as circunstâncias do cidadão e o ajudar, a brecha entre a regra e o a pessoa

governou, entre o Estado e o cidadão, cresce. Com uma construção sentada no

ressentimento contra a autoridade que prejudica o progresso e crescimento da sociedade

como grupo, e dos indivíduos de um modo particular10

.

Isto gerou que muitos países, desde 1809, adotassem a instituição de

"Ombudsman." Embora as funções deles fossem variando de acordo com o ano e para o

país, a função e permanência de habilidades11

: uma entidade independente e

oficialmente imparcial, reconhecida–na maioria dos casos– pela a Constituição, com o

objetivo de supervisionar a administração.

Ele se encarrega dos problemas específicos com a administração injusta e

também com o negligente. Não é juiz ou tribunal, e ele não tem poder para fazer ordens

ou reverter o ato da administração. Ele procura soluções aos problemas entre a

investigação e a reconciliação.

Os Estados africanos-por exemplo–, conforme a instituição de Ombudsman e

com as tradições africanas deles, estabeleceram eles que é um órgão colegial que

desenvolve esta função. A "Comissão Permanente da Tanzânia para a Igualdade" e a

"Comissão para a Investigação de Zâmbia" são responsáveis por dirigir a cabeça do

Estado, e a “Comissão Pública de Reclamações de Nigéria do Conselho Supremo” e o

10 LARA, Líria, pp.707, 2012. 11 TAKIS, Andreas, pp. 68, 2007.

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“Comitê de Assembleia de Sudaneses para o Controle da Administração do Parlamento”

no Nigéria e Sudão, respectivamente.

Ombudsman às vezes é considerado como uma instituição Anglo-saxã12

, não

sendo necessária nos países de civil law (direito civil) com "droit administratif" (direito

francês administrativo). É certo que o Ombudsman foi espalhado mais rapidamente em

países de common law. Porém, ele teve origem em um país de direito civil e foi adotado

em muitos outro, incluído, de 1973, na França, país que gerou o maior desenvolvimento

ao sistema moderno do direito civil. Lá, a figura em questão é chamada de Le

Médiateur13

(o Mediador).

Muitos países adotaram o sistema de Ombudsman, e não únicos países africanos

como a Tanzânia, Zâmbia, Sudão e Nigéria, mas também igual à Suécia, França,

Áustria, Dinamarca, Noruega, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Ilhas Mauricio, Fiji, Papuda

Guiné Nova, Japão, Índia, Paquistão, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Israel,

Trinidad e Tobago, Jamaica, Canadá e Estados Unidos14

.

A jurisdição de Ombudsman geralmente tem um alcance variado. Na Suécia, diz

a Constituição simplesmente que o Ombudsman, como um representa do Parlamento e

em conformidade para suas ordens, deveria “supervisionar a observância dos direitos e

estatutos" como também sua aplicação correta para "tribunais e funcionários públicos e

empregados." Le Médiateur francês é autorizado para receber, "de acordo com as

condições estabelecidas por Lei, as recuperações para as relações com a Administração,

exercidas por seus funcionários, as autoridades locais, as instituições ou qualquer outro

órgão que tenha uma missão de serviço público".

Na Dinamarca, "A Comissão Parlamentária ficará informada sobre os lucros de

decisões arbitrárias ou decisões irracionais e sobre qualquer erro feito ou atos de

negligência no exercício de seus deveres." A Comissão Permanente de Tanzânia tem

jurisdição não apenas no governo central e local, mas também nas estatuárias de corpos,

igual a seu time afiliado. Decisões do Presidente têm o assunto de governo mais que

suficiente ou policiam, igual em outros países, fora da jurisdição da Comissão. Na

Nigéria, as reclamações podem ser feitas contra os departamentos do governo,

funcionários, empregadores e empregados, pessoas civis ou empresas privadas,

governos de estados e as autoridades locais.

No Sudão, a lei é mais específica. O Comitê de Assembleia de Sudaneses para o

Controle da Administração do Parlamento é competente de investigação toda a

reclamação que ele/ela alega que a decisão da administração contém: a) nepotismo,

corrupção, ilegalidade; b) falhas devido à negligência das bases administrativas; c)

negligência no cuidado dos deveres deles/delas; d) uso errado da discricionariedade; e)

incompetência; f) perda de documentos; g) demora ou indiferença; segregação h)

injustificada e/ou discriminação e; i) qualquer assunto semelhante.

12 SMITH, Stanley, pp.9, 1962. 13 LEGRAND, André, pp. 865, 1973. 14 MACDERMOT, Niall, pp.39, 1978.

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IV- A INSTITUIÇÃO NA AMÉRICA LATINA E SUA FIGURA NO

BRASIL

A efetividade da instituição, junto com a satisfação dos cidadãos em frente à

institucionalização deles, gerou uma expansão para a América Latina15

. Ombudsman já

obteve acolhimento em quase todos os países vizinhos de Chile: na Argentina (defensor

da cidade); na Bolívia (Defensoria da cidade); no Brasil (Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadão); na Colômbia (Defensoria da cidade); na Costa Rica (a Defensoria

dos habitantes); no Equador (Defensoria da cidade); em El Salvador (o Escritório de

Advogado para a Defesa dos Direitos humanos de El Salvador); na Espanha (Defensor

da Cidade, embora ele/ela recebe nomes diversos de acordo com o município);

Guatemala (advogado dos direitos humanos); em Honduras (comissário nacional dos

direitos humanos); no México (comissão nacional dos direitos humanos); na Nicarágua

(o Escritório de Advogado para a Defesa dos Direitos humanos de Nicarágua); no

Panamá (Defensoria da cidade); no Paraguai (Defensoria da cidade); no Peru

(Defensoria da cidade), em Porto Rico (ombudsman); na República Dominicana

(defensor da cidade); na União europeia (Defensoria da cidade europeia); no Uruguai

(defensor da cidade) e na Venezuela (defensoria da Cidade).

O maior desafio que esse posto tem é no Brasil, visto que o país conta com

duzentos milhão de habitantes, refletido em um número muito alto de aplicações e

reclamações. Mas que ele também tem uma figura muito interessante híbrida que está

composto por ouvidorias e pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

A primeira destas completa a função de ser um instrumento autônomo público,

de cada órgão do Estado, fazendo um trabalho público mais eficiente16

. Deste modo, ela

escuta o que o cidadão tem para falar, e ela tenta acrescentar a informação ao calendário

de trabalho de cada um. Por outro lado, o segundo tem uma competição um pouco mais

incluída, para o somente defender os que são mais desfavorecidos, mas sempre tento

atrás o Ministerio. Para uma análise correta, nós dividiremos por partes esta informação

e nós começaremos com o que a Procuradoria Federal dos Direitos faz para o Cidadão.

Tudo começou com o desígnio preliminar que vem da Comissão Temporária de

Estudos Constitucionais. Ela estabeleceu pelo Decreto nº 91.450, de julho de 1985, uma

primeira reflexão para os artigos constituintes, de princípios e normas que consolidam

contribuições notáveis para a defesa dos interesses da cidade.

15 ROWAT, Donald, pp.208, 1984. 16 LUSTOSA, Frederico, pp.167, 1998.

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É sobre criar um órgão novo chamado Defensoria do Povo, tendo referência o

artigo 56 deste preliminar projeto de lei, mostrando isso que:

Art. 56. É criado o defensor do povo, incumbido, na forma de

lei complementar, de zelar pelo efetivo respeito dos poderes

do Estado aos direitos assegurados nesta Constituição,

apurando abusos e omissões de qualquer autoridade e

indicando aos órgãos competentes as medidas necessárias a

sua correção ou punição.

§ 1.º O defensor do povo poderá promover a responsabilidade

da autoridade requisitada no caso de omissão abusiva na

adoção das providências requeridas.

§ 2.º Lei complementar disporá sobre a competência, a

organização e o funcionamento da Defensoria do Povo,

observados os seguintes princípios:

I – o defensor do povo é escolhido, em eleição secreta, pela

maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados,

entre candidatos indicados pela sociedade civil e de notório

respeito público e reputação ilibada, com mandato renovável

de cinco anos;

II – são atribuídos ao defensor do povo a inviolabilidade, os

impedimentos, as prerrogativas processuais dos membros do

Congresso Nacional e os vencimentos dos ministros do

Supremo Tribunal Federal;

III – as Constituições Estaduais poderão instituir a Defensoria

do Povo, de conformidade com os princípios constantes deste

artigo.

Aquela Constituição do 1988 deu vida à Procuradoria Federal dos Direitos do

Cidadão, criada a partir de Lei orgânica do Ministério Público da União. E aquele órgão

tem como chefe o Subprocurador Geral da República, designado pelo Procurador Geral

da República e aprovado pelo Conselho Superior.

Para explicar a função deles é necessário levar fora um tridente entre: a)

advogados; b) os juízes e; c) Ministério. Estes últimos têm duas funções principais: i.

Conservar a regularidade do processo e; ii. Olhar depois que os direitos façam

hipossuficiência onde A Procuradoria é moldada. Suas prioridades som as pessoas mais

prejudicadas, como por exemplo, os direitos dos nativos, dos consumidores, etc.

Atualmente, o Brasil tem a e várias Ouvidorias. Por terem uma explicação sociológica, é

difícil dar datas específicas sobre a criação desses institutos.

Podemos dizer que começou em 1500 com a chegada dos portugueses no Brasil,

pensando que a função judicial exercitada pelo Rei foi sempre acompanhada por alguns

funcionários chamados –curiosamente– ouvidores, sendo aqueles os outorgavam

conselhos pra o Rei.

Embora o fato da 1ª Ouvidoria só ter sido formalmente criada em 1986, na

cidade de Curitiba, capital do Paraná, pelo Decreto-Lei nº215/86, um Deputado

Imperial, no ano de 1823, já tinha entregado um proposta, ao Parlamento, da criação de

um "ombudsman nacional".

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Quatorze anos depois da implementação constitucional do ombudsman na

Suécia, em 1809, já houve uma proposta de criar um Ombudsman brasileiro com as

mesmas intenções do sueco. Tal uma proposta não obteve um bem acolhida, então o

Brasil teve que esperar até 1986 para ter um Ombudsman17

.

Para começar, as ouvidorias são absolutamente independentes e autônomas umas

das outras. Os poderes desse instituto são dados pelo órgão na qual cada ouvidoria se

encontra.

Não há uma "grande ouvidoria" que ordena ao resto ou que peça relatórios. A

função delas é ser efetiva. É necessária, consequentemente, a divisão clássica de

poderes para exemplificar a presença delas dentro da ordem pública.

Dentro do Poder Executivo, se tem a Ouvidoria Geral da União, que faz parte da

Controladoria Geral dá União (instituto que acaba tendo o maior custo). Lembramos

que a União tem relação com a Presidência.

No Poder Judiciário, foi feita, em 2004, a Emenda Constitucional 45, que no

artigo 103-B § 7, consagra que: "A União, inclusive no Distrito Federal e nos

Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e

denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou

contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de

Justiça”.

Tem-se então um dever Constitucional, visto que cada tribunal tem sua própria

ouvidoria obrigatoriamente. Por exemplo, o STF tem a Central do Cidadão, criada em

maio de 2008. A Central tem o seu poder dividido em uma função administrativa

(discricionariedade) e judicial (por exemplo, os Ministros de STF).

Por outro lado, o Poder Legislativo é dividido dentro: i) Federal, tendo cada

Câmara dos Deputados e Senadores uma própria ouvidoria e; ii) Estados: cada um tem

uma ouvidoria em cada Câmara legislativa de Estado.

Todas estas ouvidorias trabalham de um modo autônomo para ajudar os

cidadãos. Se elas receberem uma reclamação vão redirecionar para onde corresponde. E

no caso que precise um outro órgão, eles enviarão para aqueles um documentos formal

que pede claridade do assunto. E é muito curioso, por exemplo, que a efetividade e

necessidade é tal que até mesmo que uma cadeia de restaurantes de órgãos públicos de

Brasil –chamada Senac– tem sua própria Ouvidoria, cujo objetivo é receber críticas,

elogios e sugestões.

17 ALVES, Manoel, pp.14, 1987.

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V- REALIDADE NO CHILE

Do retorno para a democracia em 1990 que o Estado de Chile tentou dar vida a

um órgão especializado e independente que possa dar proteção aos direitos das pessoas.

A primeira intenção institucional estava em 1991 nas mãos do Presidente Patrício

Aylwin Azócar, que quis a criação do "Defensor da Cidade". O projeto, contudo, não foi

levado adiante, e terminou arquivado.

A segunda aspiração estava em 1997 junto com o Presidente Eduardo ao propor

a criação de uma "Defensoría Nacional", com o propósito de dar controle administrativo

ao atividade do Estado e os cidadãos tivessem um serviço público ótimo. Mas

finalmente o projeto não dói certo e terminou desaprovado.

Em 2000, nasceu uma reformulação desta ideia, que agora graças ao ex-

Presidente Ricardo Lagos Escobar teria o caráter de reforma constitucional, e um

"Defensor Cívico" seria criado. O importante desta ocasião era que os Executivos criam

–ademais– a "Comissão Defensora Cívica (CDC)", instituição que será tratada

apropriadamente mais tarde. O CDC é o organismo aconselhador do Presidente, que

recebe as queixas dos cidadãos para ajudá-los nos conflitos contra a Administração do

Estado e os Serviços públicos.

Como pode se deduzir, este projeto apresentado pelo Presidente anterior não foi

aprovado. Deveria ser arquivado e, mais tarde, passou pela 4ª na Câmara de Deputados

em 2003.

Deste modo, no primeiro governo do Presidente Michelle Bachelet Jeria, ela

reformulou o texto em 2007, mas agora com o nome de "Defensor das Pessoas." O

positivo é que o projeto de reforma constitucional incluiu indicações novas que

corresponderam às observações principais que lhe submeteu nos procedimentos prévios.

O projeto foi analisado pelas Comissões de direitos humanos e de Constituição,

Legislação, Justiça e Regulamento da Câmara, sem que se tenha nenhum problema.

Porém, as comissões não eram significativas o suficiente para que o projeto avance:

desde novembro de 2008, não foi alcançado o quórum constitucional que é exigido para

esta reforma.

Devido à margem escassa para a qual a reforma não foi obtida, e para a

necessidade de ter este projeto, o Presidente decidiu readmitir o projeto à Câmara em

dezembro de 2008. Em março de 2010, uma aprovação foi obtida dentro da Câmara de

Deputados, mas, em seguida, o trâmite estagnou na Comissão de Constituição,

Legislação e Justiça do Senado.

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Em dezembro do ano 2009, ficou pública uma carta editada por Helena

Marambio, diretora Executiva da Anistia Internacional do Chile; Hernán Vergara,

Presidente da mesma instituição; Juan Domingo Milos, presidente do capítulo chileno

de ombudsman e; Roberto Garretón, Diretor do capítulo chileno de ombudsman. O

texto era dirigido para os Senadores da República de Chile, e a carta demandava um

pronunciamento sobre o tema.

Igualmente, no dia 1º de abril, o deputado Democrático Cristão (DC), Sergio

Ojeda, reiterou a urgência para o estabelecimento, no Chile, do Ombudsman. A

preocupação do deputado se dá por causa das notícias de corrupção política,

administrativa e pública do país, sendo necessária a recapitulação de um assunto que

fora esquecido.

O que o Chile tem de mais próximo do um Ombudsman é a "Comissão o

Defensor Cívico e Transparência" (CDC). A CDC é um mero órgão aconselhador da

Presidência da República, cuja missão é cuidar dos direitos das pessoas em sua relação

com a administração central do Estado, além de supervisionar, de um modo preventivo,

a execução das obrigações legais com respeito à honestidade e transparência dos

serviços públicos.

A CDC é dividida em áreas: i) Área do Cidadão de Defensoria, que tem como

objetivo de aconselhar e guiar as políticas para a proteção dos direitos dos cidadãos

antes da administração e; ii) Área de Transparência e Honestidade: onde se termina os

controles preventivos na Lei de Transparência.

Para entrar em uma área, a pessoa deveria ir a um Escritório de Informação, Pio

e Sugestões de cada Serviço (OIRS). Se a resposta não fosse recebida em vinte dias

qualificados ou afeta os direitos da pessoa, o intermediário CDC informa ao Ministério

ou Serviço Respectivo.

Então, no resumo, é um organismo que vem do Poder Executivo, sim proteção

constitucional trás, tendo que completar certas exigências como acusação previa –

escrita e conservado o “vale” –, excluindo alcance para às companhias privadas,

Municipalidades, Municipalidades, Tribunais de Justice, Ministério, Congresso

Nacional, Inspetoria Geral da República, entre outros organismos autônomos, e que o

trabalho deles será enviar uma aplicação de insistência a este órgão. Nada mais.

Nós seríamos excessivamente sonhadores se nós acreditarmos que é suficiente.

Não parece acidente que uma velha instituição, com avanços constantes e com uma

demanda positiva, já chegou a países de todos os Continentes. Eu não acho presumido

acreditar e esperar mais que o Chile e eu calculo que, como cidadão, eu mereço ser

escutado e ser protegido de certo modo, pelo menos com as exigências básicas que o

direito comparado permite observar.

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VI- CONCLUSÃO

Conclui-se que as Constituições e os sistemas de ajuda delas para os cidadãos

não podem ser insultados, esvanecidos, prejudicados, esquecidos, dados como sem

efeito, sem qualquer valor, como se não existisse ou qualquer semelhança de uma

operação inútil. E si aquela proteção aos cidadãos não é prevista na Constituição, eles

deveriam ser elevados para conter todo o abuso que pode ser praticado imediatamente e

que expõe o homem a uma degradação, enquanto mantendo uma condição mais humana

deste modo.

É necessário que os cidadãos tenham os meios, previsto na Constituição, para

poder realmente ser protegido contra a tirania, opressão, violência, crueldade ou tortura.

E naquele passo, os estudos de Montesquieu apontam que "não pode ser permitida que

um governador se deixe levar para a tentação de tornar-se tirano, nem a povo a tentação

para liberar os instintos de independência.”

E o Chile não pode garantir aquela proteção corretamente. Embora ele tenha

feito esforço, este não foi suficiente. No Brasil, tem uma oração popular chamada

'"batata quente” (papa caliente, no espanhol). Isto faz insinuação quando uma pessoa

receber uma batata quente nas mãos dela, já que sempre vai ter vontade de render aquele

para ao mais próximo e fazer o esforço maior para não ter-lhe no seu poder. Aqui é onde

a pessoa no poder ser forçado do ter a batata quente, mas sim é obrigação do Estado,

representada em cada um dos órgãos dele. Vale dizer, quando um órgão público –eleito

democraticamente ou não– vagou, prejudicou ou afetou um cidadão, o órgão

competente receberá aquela batata quente e tem a obrigação de ter isto no seu poder até

que ele resolve o problema.

O Chile tem avançado no tema em relação a seus países vizinhos nos últimos

anos. O país tem uma dívida gigantesca com seus cidadãos e no que tange a proteção

dos direitos, para o que eu acho que já é hora de se levar a batata quente, mesmo se isso

significa que alguém terá as suas mãos queimadas.

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