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Programa Transferência de Conhecimento recebe nova turma de estudantes. No dia 26 de setembro, o Programa Transferência de Conhecimento Odebrecht (PTCO) chegou ao canteiro de obras do projeto Fábrica de Escolas, sob responsabilida- de da CNO, localizado em Vila Kennedy – Bangu. Lá, 60 alunos de quatro universidades do Rio de Janeiro (UFRJ, UFF, UERJ e PUC-Rio) terão aulas teóricas relacionadas ao módulo comercial do PTCO durante três sábados. Também conhecerão de perto as principais características e pecu- liaridades do projeto Fábrica de Escolas, que utiliza méto- dos construtivos inovadores com peças pré-moldadas e painéis termoacústicos, que garantem celeridade no pro- cesso de construção e qualidade em termos de acústica e climatização dos ambientes escolares. O terceiro lote do projeto conta com 75% de avanço de obras em seus Engenharia na prática PESSOAS terrenos, distribuídos pelos bairros de Realengo, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba e Santíssimo. Ao longo deste semestre, a quinta turma de alunos do PTCO, que já passou pelo Parque Olímpico, visitará também o projeto Transbrasil e o Porto Maravilha, onde terão aulas relacionadas às áreas administrativo-finan- ceira, além de segurança, saúde do trabalho e meio am- biente (SSTMA). Desde o lançamento do programa, em 2013, 240 estudantes de Engenharia já participaram do PTCO nas principais obras da CNO localizadas na cidade do Rio de Janeiro. Para participar, os alunos, que devem cursar a partir do 7º período dos cursos de Engenharia (Civil, Mecânica, Elétrica ou Produção) das universidades parceiras, rea- Edição 7 outubro | 2015 www.odebrechtemacao.com.br Universitários conhecem as obras do Parque Olímpico.

Programa Transferência de Conhecimento recebe nova turma ... · a profissão em um lugar tão afastado de suas casas. No entanto, encararam o desafio movidos pelo sonho de fa-zer

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1CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Programa Transferência de Conhecimento recebe nova turma de estudantes.

No dia 26 de setembro, o Programa Transferência de Conhecimento Odebrecht (PTCO) chegou ao canteiro de obras do projeto Fábrica de Escolas, sob responsabilida-de da CNO, localizado em Vila Kennedy – Bangu. Lá, 60 alunos de quatro universidades do Rio de Janeiro (UFRJ, UFF, UERJ e PUC-Rio) terão aulas teóricas relacionadas ao módulo comercial do PTCO durante três sábados. Também conhecerão de perto as principais características e pecu-liaridades do projeto Fábrica de Escolas, que utiliza méto-dos construtivos inovadores com peças pré-moldadas e painéis termoacústicos, que garantem celeridade no pro-cesso de construção e qualidade em termos de acústica e climatização dos ambientes escolares. O terceiro lote do projeto conta com 75% de avanço de obras em seus

Engenharia na práticaPEssOas

terrenos, distribuídos pelos bairros de Realengo, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba e santíssimo.

ao longo deste semestre, a quinta turma de alunos do PTCO, que já passou pelo Parque Olímpico, visitará também o projeto Transbrasil e o Porto Maravilha, onde terão aulas relacionadas às áreas administrativo-finan-ceira, além de segurança, saúde do trabalho e meio am-biente (ssTMa). Desde o lançamento do programa, em 2013, 240 estudantes de Engenharia já participaram do PTCO nas principais obras da CNO localizadas na cidade do Rio de Janeiro.

Para participar, os alunos, que devem cursar a partir do 7º período dos cursos de Engenharia (Civil, Mecânica, Elétrica ou Produção) das universidades parceiras, rea-

Edição 7outubro | 2015

www.odebrechtemacao.com.br

Universitários conhecem as obras do Parque Olímpico.

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CaPa

lizam as inscrições em suas próprias instituições de ensi-no. a fase classificatória do processo seletivo começa nas universidades e a fase eliminatória, que inclui dinâmica de grupo, é coordenada por profissionais da área de Pessoas & Organização da CNO. a carga horária, conta como crédito de atividade Complementar na grade curricular do aluno.

Quinta turma do programa estreou no Parque OlímpicoDurante três sábados de agosto, os 60 estudantes parti-

cipantes do PTCO puderam conhecer a engenharia peculiar do Parque Olímpico, com o módulo inaugural de 2015.

Na abertura do curso, o diretor-presidente da Conces-sionária Rio Mais, responsável por parte das obras do Par-que Olímpico, Fernando Pacheco, deu as boas vindas ao grupo e falou um pouco da própria experiência. ainda na faculdade, Pacheco teve a oportunidade de visitar grandes obras, se apaixonou ainda mais pela engenharia e teve a certeza do que faria por toda a vida.

“É nossa obrigação compartilhar o conhecimento com os jovens. Isso também faz parte do nosso legado e esta-mos muito felizes em receber o PTCO. Lembrei muito do meu começo de carreira, foi nostálgico. Espero que eles

aproveitem a oportunidade e que seja um marco também na carreira deles”, disse Fernando Pacheco.

Dentre os 60 alunos de engenharia das faculdades PUC, UFRJ, UERJ e UFF selecionados pelo programa, al-guns já estão começando a estagiar e conhecer a roti-na de trabalho de um engenheiro, enquanto para outros, esta é a grande oportunidade para lidar com os desafios que virão depois de formados, como é o caso das alunas do 8º período da PUC, Letícia Donadio e Marcela Dreux. “sempre quis estar em uma obra como esta, é a minha primeira vez, mas já consigo me imaginar trabalhando, achando soluções para as dificuldades que aparecem. É inspirador”, contou Marcela.

Toda a animação e comprometimento dos alunos empolgou a gerente de Engenharia da Rio Mais, Tomni-la Lacerda. “O programa superou minhas expectativas. Fico feliz de transmitir meus conhecimentos e ver o bri-lho nos olhos deles, assim como nos meus quando co-mecei a carreira”.

EXPEDIENTE EM aÇÃO é uma publicação da Construtora Norberto Odebrecht.

Coordenação: ana Carolina Martins Diagramação: Taynée MendesFotografias: Banco de imagens

Distribuição interna. Não jogar este impresso em vias públicas.

Juntos pela inclusãoPRêMIOs & RECONhECIMENTOs

Construtora Norberto Odebrecht é eleita melhor empresa de Responsabilidade Social e Ambiental

a Construtora Norberto Ode-brecht foi eleita a melhor empresa de Responsabilidade social e am-biental, dentro do setor Constru-ção Pesada, pela publicação “as Melhores da Dinheiro”, da revista Istoé Dinheiro .

a revista levou em consi-deração o apoio da empresa em projetos sociais e ambientais – in-cluindo o acompanhamento dos investimentos e avaliação dos im-pactos –, a participação em políti-

cas públicas sociais e a conquista de certificados e reconhecimentos ligados a programas de sustenta-bilidade.

No questionário enviado para a publicação, a CNO apresentou a capacidade de autossustenta-ção dos programas realizados, o impacto da inclusão produtiva de pessoas e o fortalecimento da go-vernança local como os três prin-cipais indicadores na avaliação de novos projetos sociais.

além do destaque neste ranking, a CNO também ficou en-tre as cinco melhores nos outros quatro critérios avaliados: sus-tentabilidade financeira, recursos humanos, inovação e qualidade e governança corporativa.

No ranking geral das mil maio-res empresas do Brasil, a CNO fi-cou em 23º lugar e em 2º lugar no setor Construção Pesada.

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Do projeto à realidade aVaNÇO

Quando foi fechada para a realização de obras em 2011, a Praça Mauá – com apenas quatro mil metros quadrados e escondida sob o Elevado da Perimetral – só tinha como imagem do futuro um projeto. Uma maquete eletrônica mos-trava como ela ficaria: arejada, arboriza-da, totalmente voltada para pedestres circularem em momentos de lazer. Qua-tro anos depois, a praça foi devolvida à Cidade Maravilhosa. Com cerca de 25 mil metros quadrados, a área, que faz parte do primeiro trecho da Orla da Guanaba-ra Prefeito Luiz Paulo Conde e tem vista privilegiada para a Baía de Guanabara, já é uma realidade na vida de cariocas e turis-tas, que passeiam pelo novo pólo cultural da cidade: o Porto Maravilha.

Para transformar a praça, muitos de-safios foram superados pela Construtora Norberto Odebrecht, líder do Consórcio Construtor responsável pela execução das obras. “Todas as obras foram plane-jadas de forma a causar o menor impacto possível na vida dos cidadãos. Evitamos a interdição total da área, permitindo o fluxo

Praça Mauá é reinaugurada no Porto Maravilha.

de pedestres e tráfego. Todos puderam ver as transformações acontecendo e a entrega da praça foi um momento muito especial”, afirma alexandre Chiavegatto, diretor de Contrato do consórcio.

O projeto, que manteve o conceito original, conta agora com cinco cantei-ros, 58 árvores (sendo 31 preservadas e 27 novas) e diferentes tipos de arbustos. O espaço recebeu também 80 bancos e 11 mil m² de diferentes tipos de granito para compor o piso. Mais de 50 postes e luminárias embutidas, com iluminação de LED, que contam com a tecnologia de te-legestão, e, sistema de drenagem super-ficial, que utilizam canaletas embutidas, também foram instalados na praça.

“a nova Praça Mauá foi concebida de forma a acolher as pessoas, oferecen-do um ambiente bonito, agradável e com muitos pontos atrativos. O paisagismo foi todo realizado com plantas e árvores flo-ríferas, dando um colorido variado à pra-ça. além disso, os vários tipos de granitos formaram um mosaico que busca esta-belecer diferentes espaços e, ao mesmo,

Praça Mauá foi reinaugurada no dia 6 de setembro.

tempo, a integração visual com o Museu do amanhã”, completa Fábio Castro, ge-rente de Engenharia do Consórcio.

Entre as centenas de pessoas que vi-sitaram a praça no evento de reinaugura-ção, que aconteceu no primeiro domingo de setembro, estavam os integrantes que ajudaram a transformar o espaço.

“É um orgulho muito grande ter par-ticipado dessa obra. Víamos os projetos e imaginávamos como ia ficar, mas ver a praça pronta é realmente emocionante”, contou Cleriston Barbosa, que começou a trabalhar no projeto no início das obras como pedreiro, passou a líder e terminou como encarregado.

Cleiton assis, de 10 anos, filho de Cle-riston, também vibrava com o resultado do trabalho do pai. “Ficou muito bonito”, dizia o menino todo orgulhoso.

O espaço traz de volta a Baia de Gua-nabara para perto da população, que nes-te ponto vê o encontro do Rio antigo com uma nova cidade.

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shield da Linha 5 do Metrô de são Paulo inicia escavação rumo à estação santa Cruz.

Shield da Linha 5 do Metrô de São Paulo inicia escavação rumo à estação Santa Cruz.

as obras da Linha 5 do Metrô de São Paulo, realizadas pelo Consórcio Metropolitano 5 (CM5), registrou mais um marco no andamento das obras de expansão da Linha Lilás do Metrô: no dia 4 de setembro, o Shield (tu-neladora EPB conhecida como “megatatuzão”) iniciou mais um trecho de escavação, partindo da estação hospital são Paulo, seguindo rumo à es-tação santa Cruz. Para isso, foi necessária a interdição de ruas do entorno, com o apoio da CET.

O Shield é responsável pela construção de 5,8km de túnel de via, passando por seis estações. Desde o poço localizado na avenida dos Bandeirantes, ele já percorreu 3.563m, passando pelas futuras estações Eucaliptos, Moema, aaCD-servidor e hospital são Paulo, e também pelas avenidas dos Bandeirantes, Ibirapuera, Indianópolis, Rubem Berta e Rua Pedro de Toledo.

a expansão da Linha 5 – Lilás do Metrô ligará a estação adolfo Pinhei-ro até a estação Chácara Klabin, se integrando com as Linhas 1 (azul) e 2 (Verde) do metrô.

Nova fase das obrasaVaNÇO

Uma interdição foi necessária na Rua Pedro de Toledo, entre a Rua Napoleão de Barros e Rua dos Otonis.

UAGE lança sistema de gerenciamento de informações

Em agosto, a Unidade de ar-quivo Geral (UaGE) do Centro de Serviços Compartilhados da Construtora Norberto Odebre-cht junto à equipe de Portais da TI (Tecnologia da Informação) dos Negócios de Engenharia & Construção lançou o sIsFILME, um sistema de gerenciamento de informações, disponível na in-ternet. O objetivo é promover o controle e a guarda dos arquivos eletrônicos da Organização que estão sob responsabilidade da unidade.

O sistema permite a padro-nização de títulos documentais, com emissão de formulários de remessas e etiquetas das cai-xas produzidas, e está disponível para os Negócios da Engenharia & Construção, Odebrecht Rea-lizações Imobiliárias, Odebrecht ambiental e Odebrecht Óleo e Gás.

“O sIsFILME na Web, agora está mais ágil e de fácil operação. Possui funcionalidades que facili-tam o processo de consulta e ar-mazenagem de arquivos físicos e eletrônicos”, explica Graça Bahia, responsável pela UaGE.

iNOvAçãO

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Formação de pessoasPEssOas

Eles são jovens e antes mesmo de completarem 30 anos conquistam o mercado de trabalho após experiên-cia na construção de um dos maiores projetos de geração de energia do país. Desde o começo das obras na Usina Hidrelétrica Santo Antônio, 90 deles atuaram no Consórcio santo antônio Civil (CsaC), responsável pelas obras civis, contribuindo para a concretiza-ção do empreendimento.

Nascidos em estados distantes do canteiro de obras, em Rondônia, muitos desses jovens não imaginavam exercer a profissão em um lugar tão afastado de suas casas. No entanto, encararam o desafio movidos pelo sonho de fa-zer parte de um grande projeto. Lon-ge da família e dos amigos, dedicaram esforços para fazer um trabalho com qualidade em troca de aprendizado e crescimento profissional.

Os engenheiros civis Pedro Leite, 29 anos, e Caroline Duarte, 26, por exem-plo, estão hoje à frente da produção de concreto. são exemplos da estraté-

Atuação na UHE Santo Antônio abre portas para jovens profissionais.

gia de formação contínua de pessoas. Desde que chegaram à usina puderam acompanhar a construção das casas de força 2, 3 e 4. Durante a trajetória em santo antônio, adquiriram vasto conhecimento e fortaleceram valores como a humildade, a confiança e o res-peito ao próximo a partir da vivência com seus líderes e demais integrantes.

Pedro e Caroline se tornaram responsáveis por trabalhos como armação, concretagem, injeção, aca-bamentos, pátios civis, dentre outros. auxiliar os encarregados de Produ-ção, fazer interface com setores de apoio, além de cuidar da parte técnica de projetos, orçamentos e custos são algumas de suas funções. sobre o pro-cesso de crescimento desses jovens, armistron Pedroso, responsável por Produção, lembra que o princípio está na liderança. “Enquanto líder, enten-do que para crescer preciso preparar alguém, estabelecer funções e a área de atuação de cada um. E os liderados precisam reconhecer responsabilida-

atualmente, Pedro e Caroline estão à frente da produção de concreto.

des e ter atribuições bem definidas, o que contribui para que eles tenham o sentimento de donos do negócio.”

Pelo perfil de obra desenvolvedo-ra de talentos, inúmeros integrantes que passaram por santo antônio as-sumiram a liderança de programas em outros empreendimentos. ao serem desafiados pela rotina de uma obra tão extensa, os jovens se sentem prepa-rados para atuar em qualquer outro projeto, pois têm contato com os mais diversos serviços, considerando a se-gurança do trabalho como prioridade, além de inúmeras inovações tecnoló-gicas. “acompanhamos atividades que nenhum de nós tínhamos visto antes”, diz Caroline. O sentimento de vivenciar a oportunidade de trabalhar em uma obra com a magnitude de santo antô-nio é de realização. “Passamos a en-tender a rotina do campo e a liderar de maneira eficaz”, ressalta Pedro.

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UHE Santo Antônio conclui etapa da montagem eletromecânica.

a Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, concluiu em agosto a montagem eletromecânica da subestação Isolada a Gás (GIs) da casa de força 4, cuja função é transportar a energia elétrica das unidades geradoras para as linhas de transmissão. as próximas atividades nesta frente de serviço acontecerão no co-missionamento, quando serão realizados testes para verificar a operacionalidade de cada item antes da en-trega definitiva para a operação.

“a conclusão da GIs representa o fechamento com sucesso de um serviço que começou em 2011, na casa de força 1. ao terminarmos a montagem da GIs no quar-to grupo gerador, concluímos também o sistema de 500 kV”, explica Bruno Fatori, engenheiro eletricista.

O próximo desafio é a montagem da GIs 230kV, que transportará a energia gerada dos transformado-res elevadores até a linha de transmissão 230kV. Essa energia é gerada pelas seis unidades geradoras adicio-nais que resultaram do projeto de ampliação da usina.

“Para as máquinas adicionais, a energia será trans-portada em 230kV em um equipamento análogo ao do

Subestação para transportar energiaaVaNÇO

xxxx

sistema de 500kV, porém de menores proporções”, diz o engenheiro.

No total, as estruturas do leito do rio abrigam 18 unidades geradoras, que devem gerar energia a partir de novembro deste ano. a UhE santo antônio, que já opera com três casas de força, disponibilizará, quando concluída, 3.568MW de potência instalada, energia su-ficiente para o consumo de 45 milhões de pessoas.

MestreCom mais de 40 anos de experiência, Juvenal Ba-

tista é o encarregado geral que lidera as atividades de montagem da GIs. Ele já atuou em pelo menos dez obras. Considerado um professor pelo time que co-manda, Juvenal está sempre disposto a buscar um novo aprendizado e faz questão de compartilhar o que sabe em busca do bem comum do projeto. “Fizemos um ser-viço com qualidade, que exige um tratamento fino. É um orgulho muito grande ver a GIs concluída. Posso dizer que, para nós, este é o cartão postal da obra”, ressalta o integrante.

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antes e depois da reforma do Lar de Daniel Cristóvão.

Reforma em instituição de caridade é realizada com materiais reaproveitados pela Transolímpica.

Dia de fazer o bemsUsTENTaBILIDaDE

Na manhã do domingo 23 de agosto, voluntários do Consórcio Construtor Transrio (CCT), responsável pela construção da Via Expressa Transolímpica na cidade do Rio de Janeiro, entregaram à Instituição de caridade Lar de Daniel Cristóvão a reforma de uma Área de Vivência, de uma horta e da quadra poliesportiva da entidade.

a iniciativa é uma ação anual adotada pelo consórcio e visa, além de promover o apoio às instituições próximas ao trecho de obras, o envolvimento dos integrantes diretos e terceirizados com a prática do voluntariado.

Desde o início do mês de junho de 2015, um grupo de voluntários do CCT coordenou visitas de outros integrantes para inspeção, projeto, orçamento e obras de reforma, pintura e cultivo de mudas que atendem às necessidades indicadas pelas coordenadoras da Instituição Lar de Daniel Cristóvão, que atende mais de 300 crianças com deficiência. seus familiares também foram convidados a participar do processo de transformação, que durou dois meses.

a quadra poliesportiva ganhou nova pintura e o espaço onde eram cultivadas pequenas hortaliças se transformou numa área de vivência e numa horta térrea e suspensa, para auxiliar as terapeutas nas atividades ocupacionais.

O dia da entrega contou com a presença de representantes de vários setores do CCT, que comandaram a apresentação de um vídeo de agradecimento que também mostrou um pouco do histórico das ações; café da manhã; atividades recreativas; oficina de receitas com ingredientes da horta para as mães.

Materiais reaproveitadosas reformas foram feitas com material reaproveitado da obra da

Transolímpica: paletes, manilhas, garrafas pet doadas pelos integrantes, corpos de prova e outros itens foram pintados e reutilizados, dando um visual agradável e alegre à Instituição.

Fase de acabamento e pavimentação

Na noite do dia 25 de agos-to a equipe de tuneleiros do Consórcio Construtor Transrio (CCT), responsável pelas obras da Transolímpica, promoveu a última detonação para a aber-tura da segunda galeria do Túnel do Engenho Velho, a maior da Via Expressa. Com a pista da esquer-da (sentido Recreio-Deodoro) aberta, o túnel entra em fase de acabamento e pavimentação.

Localizado no Parque da Pe-dra Branca, o túnel atravessa o maciço rochoso de mesmo nome do parque, formando uma estrutura de 1,4km (em cada sentido); enquanto o segundo túnel (menor), situado na Estra-da da Boiúna, possui duas gale-rias de 190m cada.

acompanhado das equipes do CCT e da Concessionária ViaRio, o secretário de Obras do Município do Rio de Janeiro, alexandre Pin-to, fez questão de acionar o dis-positivo de detonação.

AvANçO

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Linha 6 do Metrô de São Paulo cria centro de informações e faz mais de 100 atendimentos por dia.

O Consórcio Expresso Linha 6 inaugurou em setembro o primeiro Centro de atendimento à Comunidade (CaC), que está prestando informações à população sobre as obras do metrô paulistano. apenas na primeira semana, a equipe do CaC fez mais de 100 atendimentos por dia. No estande localizado no canteiro de obras da futura estação Freguesia do Ó, a população pode ainda registrar reclamações sobre o impacto dos trabalhos no seu dia a dia. Para entender as obras que serão realizadas, os moradores têm acesso ao mapa do trajeto, vídeos e fotos sobre o empreendimento.

No fim do mês, o governador do estado de são Paulo, Geraldo alckmin, visitou o canteiro de obras da estação Freguesia do Ó, a primeira da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo a ser construída. a estação tem área total de 11.560m² de construção em quatro

Atendimento à comunidadeCOMUNIDaDE

Na primeira semana, o CaC realizou mais de 100 atendimentos por dia.

andares subterrâneos. Os trabalhos, que levarão 14 meses para serem concluídos, contemplam escavação e contenção de poço, e seguem cronograma previsto.

O próximo passo é a escavação do corpo da estação. após a finalização dessa etapa, a estrutura da estação Freguesia do Ó estará pronta para receber o Shield , que passará em seguida pelas estações João Paulo I, Itaberaba-hospital Vila Penteado, Vila Cardoso e Brasilândia. alckmin falou da alta complexidade do projeto e sobre os benefícios para a população. “a linha 6 terá capacidade para atender 600 mil passageiros por dia. só aqui na estação da Freguesia do Ó serão 15 mil usuários por dia”, ressaltou.

9CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Tatuzão da Linha 4 do Metrô do Rio usa tecnologia inédita para voltar a escavar.

após passar por uma manutenção preventiva na Estação Jardim de alah, o Tunnel Boring Machine (TBM), o Tatuzão, re-tomou a construção do túnel da Linha 4 do Metrô na zona sul do Rio de Janeiro. O equipamento está escavando em direção à Estação antero de Quental, no Leblon, que está pronta para recebê-lo. Para a partida da máquina, os engenheiros do Con-sórcio Linha 4 sul (CL4s), responsável pelas obras neste trecho, utilizaram metodologia inédita na engenharia brasileira: um anel metálico com sistema de vedação interno foi acoplado à pare-de da estação, para equilibrar a pressão exercida pelo terreno e evitar que água e areia entrassem na estação quando o equipa-mento iniciasse a escavação.

O anel tem 37 toneladas e 12,3m de diâmetro. Produzido na alemanha sob medida para esta operação, o anel foi mon-tado em oito dias e, em seguida, instalado no local de partida do ‘Tatuzão’. Nesse período, o TBM passava por manutenção

Retorno às atividadeINOVaÇÃO

programada, enquanto era arrastado pela estação.O rompimento da parede ocorreu da seguinte forma: o

Tatuzão se encaixou no anel de vedação e iniciou a escavação. Quando sua cabeça de corte estava totalmente dentro do solo, sob o leito da av. ataulfo de Paiva, o anel foi preenchido com grouting (calda de cimento), o que permitiu a vedação total da estação e o avanço da tuneladora. após a saída completa do Tatuzão da estação, a estrutura será desmontada e retirada.

“a gente considera que este é um feito muito impor-tante para a engenharia nacional porque é o domínio de uma tecnologia usada pela primeira vez no Rio de Janeiro”, afirma o diretor de Contrato das obras de implantação da Linha 4 do Metrô, Marcos Vidigal. O Tatuzão, em julho passado, atra-vessou a parede da estação Jardim de alah com a cabeça de corte submersa, em total segurança, também utilizando uma outra técnica inédita no Brasil.

BR-163 utiliza novas tecnologias para diminuir efeitos do GEE

Gás menos poluente e recorde na reciclagem

sUsTENTaBILIDaDE

Esforços para reduzir emissões de gases do efeito estufa (GEE) já apresentam resultados significativos na obra de duplicação e ampliação da BR-163, no Mato Grosso. Um estudo realizado pelo contrato concluiu, por exemplo, que o gás liquefeito de pe-tróleo (GLP) é um combustível com melhores resultados em suas usinas de asfalto se comparado com o diesel, que consome 14% a mais mensalmen-te. O diesel é utilizado de forma tradi-cional em plantas industriais similares. Na BR-163, o uso do GLP ocorre nas usinas de produção de concreto betu-minoso usinado a quente, encomen-dadas à empresa alemã Lintec. “Em comparação ao diesel e ao óleo pe-sado OC1a, o GLP emite menos gases

do efeito estufa e apresenta melhor desempenho”, explica Paulo Jeffery, responsável pelas áreas industriais da obra. O estudo considerou os con-sumos esperados para cada combus-tível, a eficiência energética de cada matriz e a viabilidade econômica do abastecimento. Para atender uma única usina de asfalto são utilizados cinco tanques com capacidade para 10 mil quilos de GLP cada.

Na BR-163, outro feito tem sido comemorado pelos Integrantes. Em agosto, a obra atingiu a marca de mil toneladas de resíduos gerados, que foram destinados à Cooperativa de Catadores de Rondonópolis (Cooper-cicla). Entre o material encaminhado para reciclagem há principalmente

madeira, papelão e plástico. a CNO conquistou o selo amigo do Catador, concedido pela Coopercicla para in-centivar empresas a abastecer a co-operativa organizando e separando os resíduos gerados. O selo confirma o compromisso da CNO com a agen-da climática que vem sendo discutida mundialmente, e cujo ponto de aten-ção está nas emissões de GEE. “É nosso desafio e interesse fomentar iniciativas de sustentabilidade em to-das as suas dimensões. Com estímu-los à consciência ambiental no âmbito da Pequena Empresa, reduzimos ao longo de 14 meses de obra cerca de mil toneladas em emissões de gases do efeito estufa”, ressalta Danilo Ribeiro, diretor do contrato.

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Em sua 11ª edição, Estágio de Férias oferece oportunidade em mais de 20 projetos em vários estados.

Estudantes de Engenharia (Civil, ambiental, Me-cânica, Elétrica e da Computação), administração, Ciências Contábeis, Ciências da Computação e sis-temas de Informação terão oportunidade de viven-ciar em uma obra os conceitos que aprenderam nas salas de aula. No dia 18 de setembro foram abertas as inscrições para o Programa Estágio de Férias da Construtora Norberto Odebrecht, Odebrecht Rodo-vias e Odebrecht ambiental. a edição de julho deste ano bateu o recorde de inscrições na história do pro-grama: mais de 22 mil pessoas.

O objetivo do programa Estágio de Férias é tra-zer os universitários para viver uma experiência prática do conhecimento adquirido durante o curso,

De olho no futuroPEssOas

Aproveite o descanso da universidade para

dar um upgrade em sua carreira!

arte de divulgação.

além de permitir uma aproximação com a cultura da Organização Odebrecht. Todo o processo de inscri-ção é realizado de forma digital, desde os testes ini-ciais até as entrevistas com os candidatos, tornando possível a participação de estudantes de todo o Bra-sil, independentemente do seu local de residência.

Os estudantes podem se candidatar a vagas em mais de 20 projetos espalhados pelo Brasil. O está-gio ocorrerá nas férias de janeiro de 2016, de acor-do com o calendário acadêmico das universidades. Podem se inscrever estudantes com previsão de formatura entre julho de 2017 e julho de 2018. Mais informações sobre o programa e processo de sele-ção estão no site www.odebrecht.com.

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Obras do BRT Transbrasil avançam com dois mil integrantes.

O mês de agosto veio acompanhado de ótimas notícias no Consór-cio Transbrasil. O número de integrantes, entre contratados e subcon-tratados do consórcio responsável pelas obras do BRT, que vai ligar os bairros de Deodoro ao Caju, pela avenida Brasil, atingiu a marca de dois mil integrantes no começo do mês.

as obras seguem em ritmo intenso e o expediente não para nas frentes de serviço da Transbrasil. Em quatro turnos diferentes, funcio-nando 24 horas por dia, os seis canteiros distribuídos ao longo da via e na Ilha do Fundão movimentam todos os integrantes do consórcio.

E neste segundo semestre, a tendência é de que as obras ganhem ainda mais corpo e avancem muito mais. além do corredor de ônibus, as obras de drenagem também estão a todo o vapor e já abrangem oito bairros ao longo da avenida Brasil.

O gerente de Produção do Consórcio Transbrasil, anselmo Custó-dio, ressaltou a importância de todos os integrantes manterem a con-centração no projeto para que tudo saia como o esperado. “a partir do segundo semestre, as obras vão ganhar um ritmo ainda mais acelerado. Conto com o empenho e a dedicação de todos os integrantes”, ressalta o engenheiro.

O BRT Transbrasil está previsto para ser entregue ao final do pri-meiro semestre de 2017 e terá a capacidade de atender mais de 820 mil passageiros entre os bairros de Deodoro e Caju.

Quatro turnos por diaPEssOas

a TransBrasil irá atender 820 mil passageiros por dia.

CNO recebe prêmio por relacionamento com imprensa

Na última semana de se-tembro, a Construtora Norber-to Odebrecht (CNO) recebeu o Prêmio Empresas que Melhor se Comunicam com Jornalistas em cerimônia realizada no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em são Paulo. Foram pre-miadas 95 empresas em 32 cate-gorias. além da CNO, outras duas empresas da Organização Ode-brecht foram também contem-pladas: Enseada Indústria Naval e Odebrecht agroindustrial.

a CNO recebeu o troféu pelo quinto ano consecutivo. Os in-dicados ao prêmio, organizado pela Revista Negócios da Co-municação, são escolhidos por jornalistas do Brasil, e este ano 4.384 votaram. O Prêmio Em-presas que Melhor se Comu-nicam com Jornalistas está em sua quinta edição. O troféu foi recebido por heloisa Eterna, que representou a área de Comuni-cação da CNO.

PRêMiOS & RECONHECiMENTOS

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Excelência Operacional

Excelência operacionalINOVaÇÃO

a obra de expansão e reforma do RiOgaleão - aeroporto Internacional Tom Jobim conta com a ajuda de uma importante ferramenta: o Programa de Excelência Operacional do Galeão. Conhecido como PEOG, ele foi implantado no início das ativi-dades, em 2014, e tem como objetivo analisar as diferentes frentes da obra, com uma visão crítica dos processos, e sugerir ações que possam auxiliar a execução das atividades ajudan-do na melhoria da produtividade das frentes.

Diversas reuniões de acompanhamento do projeto e planejamentos específicos de ataque foram desenhados sempre alinhados com as equipes de Produção Civil e Insta-lações, bem como Planejamento e Engenharia. “Entendemos a importância da ferramenta e conseguimos alcançar degraus importantes desde a implantação da obra, em especial quanto à logística e plano de ataque das obras de terraplanagem”, ex-plica Pedro Bonsanto, gerente de produção civil do Consórcio Construtor Galeão. “Criamos, por exemplo, um planejamento para o Terminal de Passageiros 2 (TPs2) dividido em fases, setorizado de acordo com as prioridades do projeto. Esse tra-

balho foi feito a muitas mãos, com ajuda do PEOG”, conta hugo arêas, gerente de Produção de instalações do CCT.

a equipe do PEOG já atuou nos canteiros de obras do Edifício Garagem (EDG) e do Píer sul. No EDG, encarregados e integrantes participaram de treinamentos para analisar as atividades realizadas e estudar ações que ajudariam a frente a alcançar cada vez mais resultados positivos. “O que percebe-mos é que o fluxo de serviços padrão no EDG se repetia. Dian-te disso, o atraso de uma etapa acabava impactando em todo processo”, explicou Rosana Brandão, responsável do projeto. “Identificamos no serviço de armação, por exemplo, uma pos-sibilidade de melhoria: fazer em apenas dois dias o que era fei-to em cinco. sugerimos novas ações que foram bem aceitas pela Produção e deram bons resultados”, conta.

Milton santos, encarregado do EDG, elogiou o trabalho desenvolvido: “Com esse treinamento de melhoria de pro-cessos e otimização da nossa produtividade conseguimos alcançar nossas metas. É muito bom participar de ativida-des que nos estimulem”, disse.

Programa propõe ações para avanço das obras do Galeão.

Encarregados e integrantes participaram de treinamentos para alcançar resultados positivos.

13CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

aVaNÇO

Mais uma importante obra foi en-tregue aos usuários do Corredor Dom Pedro em setembro. O remodelado Trevo de Valinhos, no km 8 do anel viário Magalhães Teixeira (sP-083) foi liberado para tráfego e eliminou os problemas viários que existiam no local. O evento de entrega teve a pre-sença do governador Geraldo alckmin e de políticos da região, entre eles os prefeitos Clayton Machado, de Vali-nhos, e Jonas Donizette, de Campinas.

sete alças foram construídas, em um total de 5,6km de novas pistas. Outros cinco dispositivos foram re-adequados, com ações como a am-pliação dos viadutos. Desta forma, os motoristas têm agora doze traçados à disposição, com pistas exclusivas que contemplam cada origem e destino. O Trevo de Valinhos tem volume diário médio de tráfego de 53 mil veículos. O investimento na remodelação foi de R$ 18,7 milhões.

“Um grande desafio nesta obra foi construir novas pistas em um terreno relativamente pequeno. Garantir ca-minhos exclusivos amplia a seguran-ça e o conforto dos usuários”, explica um dos engenheiros responsáveis pela obra, abner Toledo, do Consórcio Corredor Dom Pedro I. alguns núme-ros se destacam na obra: foram 230 mil m³ de movimentação de terra – o suficiente para encher 92 piscinas olímpicas –, 15 mil toneladas de pavi-mento foram utilizados e 2.900 m³ de concreto.

a ampliação do dispositivo tam-bém era necessária por conta do pro-

Novo Trevo de valinhos é entregue no Corredor Dom Pedro.

longamento do anel viário. até o final de 2015, será entregue o tre-cho entre a anhanguera e a Ban-deirantes. Deste modo, o anel viário passará a fazer a ligação entre as três rodovias mais importantes da região, já que em seu início se co-necta à D. Pedro I (sP-065).

“Isso vai melhorar muito a logís-tica. É uma obra estratégica para Valinhos, Campinas e para toda a re-gião”, destacou o governador Geral-do alckmin.

Operação de lançamento de vigas impressiona

Geraldo alckmin também visitou a obra do prolongamento do anel vi-ário. E se impressionou com a mu-dança na paisagem, em apenas um mês. Desde a última vez que esteve no local, uma complexa operação foi realizada, com o lançamento de 48 vigas para a construção do viadu-to sobre a Bandeirantes. O planeja-mento do trabalho teve início ainda em 2014, quando se decidiu pelo uso de um guindaste como a melhor so-lução para o lançamento das vigas. Na sequência, vieram as negocia-

ções com a artesp e com a CCR au-toBan para definição da operação, que exigiria o desvio na rodovia dos Bandeirantes.

“Foi a operação mais complexa que participei desde que cheguei aqui, pelo grande número de envol-vidos e o compromisso assumido de executarmos toda a operação no prazo pactuado, sem espaço para contratempos.”, disse o engenheiro William Gonçalves, responsável pela operação e que está no Corredor Dom Pedro desde o início de 2011.

além da artesp e da CCR auto-Ban, a operação envolveu negocia-ções com a Polícia Rodoviária e com as concessionárias Colinas, Rodo-vias do Tietê e CCR Rodoanel, que disponibilizaram informações sobre rotas alternativas em suas rodovias. O lançamento foi realizado em dois fins de semana. No segundo, o tra-balho foi concluído em 15 horas, bem menos do que as 36 horas previstas inicialmente.

Dispositivo no anel viário garante fluidez entre Valinhos e Campinas.

Pistas ampliam segurança e conforto

14CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Diálogos buscam mais segurança e saúdesUsTENTaBILIDaDE

Os integrantes da obra de duplicação e ampliação da BR-163, no Mato Grosso, participaram da série de eventos do ciclo Diálogo semanal de segurança, saúde e Meio ambiente, na qual foi apresenta-do o sistema de prevenção e combate a incêndio do Contrato, realizadas ações educativas de saúde bucal e discutida a segurança no trânsito. O Diálogo semanal têm como objetivo apoiar ações das áre-as de saúde Ocupacional, segurança do Trabalho e Meio ambiente do Contrato.

Combate a incêndioa obra conta com um corpo composto

de 54 brigadistas capacitados para atuar em situações de emergência nos cantei-ros ao longo da rodovia. Um dos objetivos do programa é preparar os integrantes para agir com segurança em eventual ne-cessidade de abandono do canteiro, com deslocamento de pessoas de uma su-

BR-163 discute prevenção de acidentes e realiza ações sobre higiene bucal.

posta área de risco para pontos seguros. “a prevenção é um princípio básico

de vida e de sobrevivência. ao estimu-larmos a consciência sobre os principais procedimentos, promovemos também a cultura e o valor do trabalho em equipe”, ressalta Daniel Coelho, responsável pela área administrativa.

Saúde bucalhábitos e comportamentos com a

saúde bucal também foram discutidos durante o evento, uma vez que o uso de escova, pasta de dente e fio dental para a higiene bucal é feito por apenas 53% dos brasileiros de acordo com o Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Talvez por falta de acesso à infor-mação, as pessoas não saibam dos ma-lefícios causados por uma higiene bucal inadequada. as campanhas servem

Integrantes da BR-163 participam do ciclo Diálogo semanal.

para que os integrantes das equipes se influenciem internamente e reforcem bons hábitos”, diz Felipe Campoi, médico do Trabalho. a ação sobre saúde bucal, em que foram distribuídos kits de higie-ne, contou com 464 integrantes.

Segurança no trânsito Para discutir segurança no trânsito,

o evento contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal do Mato Gros-so, cuja apresentação teve como base a campanha Pacto Nacional pela Redução de acidentes, do Ministério das Cidades. a campanha busca conscientizar a po-pulação sobre a necessidade de respei-tar as regras de boa convivência e as leis de trânsito. Desde que iniciou o serviço de atendimento ao Usuário (saU) na BR-163, a Concessionária Rota do Oeste registrou redução de 13% no número de mortes na rodovia.

15CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Ação na escola

sUsTENTaBILIDaDE

as crianças do pré-primário I e II da Escola Municipal Nossa senhora de Fá-tima, de senador Rui Palmeira, sabem bem que a caatinga é um bioma exclu-sivamente brasileiro, e isso aumenta a importância da sua preservação. Esse cuidado foi colocado em prática com o plantio de mudas de espécie nativa nas áreas interna e externa da unidade de ensino, vizinha do canteiro do Canal do Sertão alagoano.

Os pequenos, com idade entre 4 e 7 anos, plantaram o Ipê-amare-lo-do-Cerrado, também conhecido como Craibeira ou Caraibeira. En-tre uma muda e outra, elas ficaram atentas às explicações de Claudemir Manoel da silva, técnico ambiental da Construtora Norberto Odebrecht, sobre as características desse pa-

Canal do Sertão Alagoano promove plantio de mudas em escola.

Os pequenos, com idade entre 4 e 7 anos, plantaram o Ipê-amarelo-do-Cerrado.

trimônio biológico nacional.a atividade foi organizada pelo

serviço social e equipe de Meio am-biente da obra. Eles ouviram sobre as dificuldades de recomposição flores-tal da caatinga e como cada cidadão pode ajudar para preservar as espé-cies. Claudemir explicou as ações da CNO para a conservação e restaura-ção do meio ambiente no trecho IV do Canal do sertão. Entre as ações estão o uso consciente da água, o plantio do cinturão verde na área administrati-va do canteiro de obras e o aprovei-tamento da água dos aparelhos de ar-condicionado. “Temos consciên-

cia de que nossas ações servem de exemplo para a comunidade local. Por isso temos um calendário conjunto de atividades de sustentabilidade que possam transferir esse conhecimen-to”, conta alexandre Biselli, diretor de Contrato.

a CNO é responsável pela execu-ção do trecho IV, entre os municípios de senador Rui Palmeira e são José da Tapera. Toda a obra do canal contará com 250km de extensão e é a maior obra de infraestrutura hídrica do Pro-grama de aceleração do Crescimento (PaC) no Estado, que atenderá 42 mu-nicípios do semiárido alagoano.

aVaNÇO

a primeira metade das obras de construção do novo elevado do projeto de ampliação do Joá já foi concluída. ao todo, a nova superestrutura terá 1 .100m de extensão e será cinco metros mais alta que o elevado atual com o objetivo de permitir que os motoristas continuem tendo a oportunidade de apreciar a vista para o mar de são Conrado. Dos 27 pi lares de sustentação, 20 já foram levantados e as 120 vigas de apoio que farão parte da nova estrutura, 32 já estão instaladas.

Mar à vistaNovo Joá será mais alto que o elevado atual.

Vista área do Novo Joá.

16CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Peça é encenada nas obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

Cerca de 200 integrantes da Linha 4 do Metrô (Barra da Ti-juca - Ipanema) puderam assistir a uma sessão especial da peça “hamlet ou Morte – Uma Trágica Comédia”, encenada pelo grupo Os Trágicos, após o expediente, no dia 22 de setembro, durante a semana Interna de Prevenção de acidentes de Trabalho (sipat).

O palco improvisado não foi problema nem para os atores nem para a plateia, que ganhou uma versão mais curtinha, de aproximadamente meia-hora. “Nosso objeti-vo é popularizar o teatro, levá-lo a cada vez mais pessoas, independentemente do palco”, explicou a produtora cultu-ral Juliana Rodrigues, diretora da Imagem Cultural. O elenco também estava satisfeito com o resultado. “Foi a sessão mais inusitada da peça e o retorno da plateia foi incrível. Que venham mais oportunidades como esta para difundirmos a arte”, afirmou a produtora.

Para o coordenador de segurança do Trabalho, Daniel da silva, a ação foi muito positiva: “Este é o momento em que os Integrantes esfriam a cabeça, saem da tensão do dia a dia. Isso faz com que, na volta ao trabalho, eles fiquem mais atentos, principalmente, no que diz respeito à segurança”, diz ele.

sentado na primeira fila, o pedreiro Raimundo de Oliveira

Teatro no canteiroCULTURa

Comédia “hamlet ou Morte” teve sessão especial para integrantes do canteiro de obras da Linha 4, na Barra.

espera mais eventos como este. “adorei, falo por mim e pelos meus colegas. Rimos à beça, ouvimos uma boa história. É bom para descontrair e desempenharmos melhor as nossas tarefas”.

Em cartaz no Teatro Fashion Mall, em São Conrado

a comédia “hamlet ou Morte”, que está em cartaz no Teatro Fashion Mall, em são Conrado, bairro do Rio de Janeiro, até o dia 4 de outubro, tem o apoio do Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB), responsável pela implantação da Linha 4 neste trecho, na certeza de que é possível con-tribuir para o desenvolvimento urbano da cidade e também para o enriquecimento cultural de quem vive na cidade.

Premiada em várias categorias no 4º Festival Universi-tário de Teatro (Festu), “hamlet ou Morte” está em sua quarta temporada e já fez rir milhares de pessoas. a peça reúne frag-mentos da obra shakespeariana para contar a estória de quatro ladrões que se encontram em uma prisão e são condenados à morte por furto e adultério. Eles recebem a visita de um padre para confissão antes da execução e, neste momento, cada um dos personagens narra a sua história com o intuito de justificar as faltas cometidas. Tudo se passa na Inglaterra elisabetana.

17CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Complexo viário itapaiúna começa a execução do vão livre sobre o rio.

Em setembro foi iniciada a construção do vão livre sobre o rio Pinheiros no Complexo viário itapaiúna. O método construtivo utilizado, conhecido como Balanço sucessivo, evitará a construção de pilares no leito do rio. Os trabalhos de readequação da rua Itapaiúna continuam em ritmo intenso, com execução de terraplanagem, drenagem, infraestrutura de iluminação pública, passeio e pavimentação asfáltica.

Com cerca de 650 profissionais em atividade, o projeto segue de acordo com o planejamento, com previsão de entrega para o início de 2016. Estão concluídos as fundações, blocos e pilares, cinco vãos estão concretados, além de duas rampas de acesso e descida dos tramos, entre outros componentes do complexo.

Segundo carrinho do balanço sucessivo está prontoa operação de lançamento da bandeja inferior do carrinho do balanço

sucessivo marcou o início da montagem do equipamento a ser utilizado na construção dos segmentos de concreto (aduelas) que vão compor a estrutura dos vãos livres 5 e 6, entre os apoios 4 e 6. a concretagem das aduelas é feita no próprio carrinho, que, partindo de um pilar de suporte e apoiado em treliças metálicas, vai avançando na medida em que são produzidas novas peças, uma por uma, até completar o percurso.

O carrinho desliza sobre trilhos e avança sobre um caminho que ele mesmo constrói. Três outros equipamentos serão montados para executar as estruturas dos demais vãos livres da ponte.

Balanço sucessivo aVaNÇO

Foram 12 horas de trabalho, entre as 20h do sábado e às 8h do domingo.

Os cuidados para evitar queda de altura na BR-163

Com o objetivo de prevenir aci-dentes no canteiro, a obra da BR-163 realizou um treinamento de resgate por queda de altura. a atividade ava-liou logística, organização e sinergia das pessoas envolvidas em um pos-sível atendimento neste cenário. O simulado foi realizado nas obras da praça de pedágio 6, no município de Diamantino (MT), com o apoio do serviço de atendimento ao Usuá-rio (saU) da Concessionária Rota do Oeste, empresa da Odebrecht TransPort.

Foi simulada a queda de um inte-grante que realizava a montagem de um eletroduto por meio de platafor-ma de trabalho aérea (PTa). Ele, em desvio, tentava passar para a caixa d’água, sofrendo a queda. Para rea-lizar o resgate foi utilizada como re-curso a própria plataforma.

Os exercícios integram iniciati-vas para prevenção de acidentes ao longo das obras da rodovia e têm cronograma anual baseado nos principais riscos de cada canteiro e frentes de serviço. “Eles servem para preparar integrantes e contra-tados para agir adequadamente em casos de ocorrências reais, além de estimular o trabalho em equipe”, diz adauto Milanez, gerente de sTMa do Contrato.

SUSTENTABiLiDADE

18CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Em Goiânia, integrantes reconhecem importância da segurança em obra de aeroporto em funcionamento.

a execução da nova infraestrutura do Aeroporto de Goi-ânia é feita em paralelo ao funcionamento do atual aeroporto. Para que isso seja possível, há um cuidado redobrado na ope-ração executada próxima à pista de pouso. Para as atividades feitas a uma distância de 150m da pista, há um horário próprio, de meia-noite as 4h30. Nesse período, a pista é interditada e as equipes utilizam coletes com cores diferenciadas para fa-cilitar a visualização de quem está autorizado a ficar próximo à área de segurança. “Fizemos um trabalho grande de capa-citação para reforçar os controles com a segurança. Quase todos aqui nunca participaram de uma obra de aeroporto”, conta Marcelo Jorge dos santos, responsável da Engenharia.

Ele mesmo já acumula uma experiência diversificada – rodovias, túnel, usina termoelétrica, estações de tratamen-to, base de lançamento de foguete –, mas é a sua primeira vez na construção de aeroporto. Essa experiência será um dos legados da obra para os integrantes que dela participam. além de fazer parte de uma obra importante para o Estado, eles receberam treinamentos específicos e ampliaram o co-nhecimento. “Eu vejo os integrantes que são daqui de Goiás muito orgulhosos porque não é qualquer um que participa de uma obra de aeroporto”, completa Marcelo Jorge.

as obras de infraestrutura do novo aeroporto santa Genoveva, em Goiânia (GO), já consumiram 66 mil toneladas

Oportunidade em novo segmentoPEssOas

Vista aérea das obras do novo aeroporto.

de CBUQ, material produzido pelas duas usinas de asfalto instaladas na obra. Esse material é aplicado nas obras de pa-vimentação das pistas de taxiamento. Nessa fase do projeto, as equipes já executaram as fundações, terraplenagem das pistas de taxi PR-J e PR-K e o acostamento da PR-J. O tra-balho agora envolve as obras de drenagem, banco de dutos para instalações elétricas, eletrônicas e sistema de baliza-mento noturno e obras de pavimentação (revestimento em CBUQ) das pistas de taxiamento.

O projeto trouxe oportunidade de emprego para jovens que ainda não tinham registro em carteira, mas também para profissionais experientes. Eduardo Costa Pereira, 31 anos, já trabalhou em pedreiras e trouxe na bagagem nove anos de experiência em usina de asfalto. soube da obra pelo primo, que já atuava no consórcio, e foi contratado para ser ope-rador de caldeira. Para ocupar essa função, ele recebeu ca-pacitação do senai e mantém um cuidado constante com a segurança. “É uma área que requer bastante atenção, por-que trabalhamos com produtos inflamáveis. Estamos sem-pre atentos quanto à utilização correta dos equipamentos de proteção individual”, acrescenta. Eduardo se sente motivado e quer buscar outras oportunidades. “Gosto muito de traba-lhar aqui devido a grandiosidade da obra e sua importância para Goiás”, afirma.

19CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Documentário registra trabalho de 42 apenados na BR-163.

O programa Nova Chance na rodovia BR-163, parceria entre a Constru-tora Norberto Odebrecht (CNO), a secretaria de Justiça e Direitos humanos de Mato Grosso e a Fundação Nova Chance foi destaque no documentário “Ressocialização é possível”, realizado pelo Poder Judiciário do estado. O filme acompanhou o trabalho desempenhado por alguns dos 42 reeducan-dos da penitenciária Major Elder sá nas principais frentes de serviço da obra de duplicação da rodovia.

“as dificuldades existem, mas a ressocialização é possível quando se faz com a participação e comprometimento social”, ressaltou Tatyana Lo-pes, juíza de Direito da 4ª Vara Criminal de Rondonópolis.

Cinema com reeducandosCULTURa

O filme foi realizado pelo Poder Judiciário de Mato Grosso.

Galeão inicia instalação de novas pontes de embarque

Com previsão de entrega para abri l de 2016, a constru-ção do Píer sul do Aeropor-to Galeão está a todo vapor. O novo prédio, de mais de 100.000 m², já ganhou forma e está recebendo seus equipa-mentos essenciais.

Em agosto, o Consórcio Construtor Galeão recebeu o primeiro lote das 26 novas pontes de embarque fabrica-das na Espanha e iniciou a ins-talação das duas que possuem especificações para acomodar aeronaves do código F (a-380 e 747-8), as maiores do mundo. Também em agosto, começou a preparar o caminho por onde passarão as 14 esteiras rolan-tes que ajudarão no transporte dos passageiros entre o píer e o Terminal de Passageiros 2.

a primeira, com 50m de comprimento, foi instalada em setembro. Do lado de fora, os resultados também são visí-veis. Quem passa pela avenida 20 de Janeiro consegue ver a fachada do prédio sendo mon-tada. será uma estrutura de cerca de 25 mil m² de vidro e alumínio. O píer ganhará tam-bém novos banheiros e fral-dários, elevadores e escadas rolantes.

AvANçO

Integrantes do Aeroporto de Goiânia ganham mudas típicas do cerrado.

SUSTENTABiLiDADE

Em comemoração ao Dia da Ár-vore, celebrado em 21 de setembro, os integrantes do Consórcio Aero-porto Goiânia ganharam mudas de árvores de espécies típicas do cer-rado. Foram distribuídas 200 mudas, dentre elas Ipê amarelo, aroeira Preta e Mutamba. a ação também contemplou os passageiros que transitaram no atual terminal do aeroporto, onde a ação ocorreu em parceria com a Infraero.

20CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Curso de auxiliar administrativoPEssOas

Proporcionar empregabilidade por meio de qualificação profissional e vi-vência prática no mercado de trabalho é um dos objetivos do Programa Jovem aprendiz do Consórcio Aeroporto Goiâ-nia, formado pela Construtora Norberto Odebrecht e Via Engenharia. a iniciativa contempla 37 jovens que, atualmente, participam do primeiro ciclo do programa composto pelas aulas teóricas do curso de auxiliar administrativo para a Cons-trução Civil, conduzido pelo senai.

Os jovens foram selecionados a partir de indicações de integrantes do próprio consórcio e por organiza-ções comunitárias vizinhas à obra. a iniciativa tem carga horária total de 800 horas, das quais metade será vivenciada no canteiro com a práti-ca profissional, a partir da segunda quinzena de outubro.

a iniciativa surge como meio de inclusão social. “Os jovens aprendi-

Jovens recebem qualificação profissional na obra do Aeroporto de Goiânia.

zes demonstram vontade contínua de adquirirem novos conhecimentos. Isso faz com que nós do consórcio tenhamos um cuidado especial para torná-los protagonistas no processo, delegando atividades relevantes para reforçar a importância da contribui-ção deles durante a prática”, avalia alexandre Lima, gerente administra-tivo Financeiro da obra.

Para Rodrigo dos santos sou-to, 18 anos, o ingresso no programa deve auxiliá-lo na escolha da gradu-ação quando for prestar vestibular. “Desejo cursar arquitetura a partir do próximo ano, então o convívio na obra pode ajudar nessa escolha”, diz. há um mês participando das aulas no senai, Rodrigo está animado com os resultados. “Tenho aprendido muito sobre informática e cálculos”, conta.

O conteúdo da formação teóri-ca contempla ainda disciplinas como

O conteúdo da formação teórica contempla disciplinas como relações sócio-profissionais, saúde e segurança do trabalho, raciocínio lógico e técnicas de apoio administrativo.

relações sócio-profissionais, saúde e segurança do trabalho, raciocínio ló-gico e técnicas de apoio administrati-vo. além do engajamento dos jovens, outro importante aliado no processo tem sido o apoio familiar, conforme relata o vigilante na obra, adriano Costa, pai do aprendiz Robert Gon-çalves. “É uma grande oportunidade para o desenvolvimento do meu filho. Temos dado o máximo apoio neste novo momento na vida dele”, afirma.

No canteiro, os jovens aprendizes atuarão em áreas como seguran-ça do Trabalho, Recursos humanos e suprimentos. Em dias alternados, eles continuarão frequentando as aulas no senai. Dessa forma, será possível aliar os conhecimentos teó-ricos aprendidos em sala de aula com as atividades práticas a serem de-senvolvidas no consórcio.

21CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro: escavação do poço de ventilação está finalizada.

a escavação do poço (shaft) que servirá como área de ventilação e saída de emergência da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro no bairro do Leblon, zona sul carioca, foi concluída. Construído pelo Consórcio Linha 4 sul (CL4s), responsável pela obra neste trecho, o poço tem 22m de diâmetro por 32m de profundidade.

O shaft foi dividido em seis nichos e escava-do pelo método New austrian Tunnelling Method (NaTM), de forma alternada, pelos cantos. Depois de finalizada a escavação, a laje de fundo foi concretada, uma estrutura com 2,5m de altura. agora, os integran-tes constroem as paredes de concreto que revestirão o poço. as paredes têm 50cm de espessura e são moldadas in loco, com o uso de fôrmas deslizantes. O sistema funciona com uma bomba hidráulica e 22 macacos, que impulsionam a estrutura para cima – 25cm por hora em média.

Depois de pronto, o poço terá quatro andares onde ficarão ventiladores, geradores, subestação de energia e salas técnicas para o trabalho de opera-dores da concessionária do sistema metroviário. Em dois pontos haverá escadas de emergência para saída de passageiros, numa eventual necessidade, quando a nova linha estiver em funcionamento.

Quando o Tunnel Boring Machine (TBM), o ‘Ta-tuzão’, chegar ao poço, em dezembro, sua estrutura estará pronta, inclusive com sistemas de energia co-nectados entre os túneis que vêm da Barra da Tijuca com o que está sendo escavado pelo equipamento alemão, vindo da zona sul.

O shaft foi escavado entre as avenidas Visconde de albuquerque e ataulfo de Paiva. Um pórtico auxi-liou na movimentação de maquinário e na retirada de material por caçambas. Em uma obra deste porte, du-rante as escavações, os imóveis da área de influência são monitorados permanentemente a fim de garan-tir a segurança das edificações. Os prédios recebem instrumentos (pinos de recalque e clinômetros) que possibilitam o acompanhamento de como as estru-turas se comportam antes e durante as obras. Todas as medições desta instrumentação estão dentro dos limites esperados, sem risco para as edificações. Com estas medições, é possível ainda certificar que as vi-brações e ruídos emitidos estão de acordo com as normas nacionais e internacionais.

Shaft foi escavado no LeblonaVaNÇO

Com 32m de profundidade, poço terá salas técnicas, subestação de energia e servirá também como saída de emergência.

22CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Produção de 15 anéis por dia aVaNÇO

O Consórcio Expresso Linha 6, responsável pela construção da Li-nha 6 Laranja do Metrô de São Paulo, concluiu as obras da fábrica de adue-las, anéis de concreto necessários para a construção dos túneis do pro-jeto.

Localizada em uma pedreira no bairro de Perus, zona norte de são Paulo, a fábrica ocupa uma área de 44.800m². O local foi escolhido de-vido ao acesso à estrutura viária da cidade de são Paulo. Ela oferece faci-lidade de acesso ao Rodoanel, Rodo-via dos Bandeirantes e Marginal Tietê, vias de alta capacidade que irão per-mitir o transporte das aduelas para o poço de ventilação e emergência Tietê, contribuindo para a redução de tráfego pesado no viário urbano.

as obras foram iniciadas em ja-neiro de 2015 e a fábrica foi concluída em oito meses. a produção total de aduelas vai consumir 165 mil m³ de concreto e cinco mil toneladas de aço e fibras metálicas.

Obras da fábrica de aduelas para Linha 6 do Metrô de São Paulo foram finalizadas.

a fábrica foi dimensionada para produzir cinco anéis por turno e pode trabalhar em até três turnos, atingin-do uma produção diária de 15 anéis. Cada aduela mede cerca de 10,2m de diâmetro externo, 9,4m de diâmetro interno, 1,8m de largura e pesa apro-ximadamente 60 toneladas.

Fábrica sustentávela estrutura da fábrica foi proje-

tada para ser sustentável e conta com iluminação zenital (aberturas na edificação que permitem entra-da de luz natural), estação de tra-tamento de água (ETa) e uma de tratamento de esgoto (ETE), além de um reservatório para água de reúso e aproveitamento da água da chuva. a água utilizada no proces-so de fabricação das aduelas será tratada e todas as etapas de traba-lho que envolvem limpeza utilizarão água de reúso.

Fábrica vai produzir anéis de concreto que serão utilizados para revestir 13km de túnel.

Processo de produção das aduelasCada aduela é composta por nove

segmentos, além de vários acessó-rios como parafusos, pinos de união e borrachas de vedação.

a linha de produção de um anel de concreto é composta por dez etapas: limpeza das formas, colocação da armação, fechamento e embutidos (inclusão dos acessórios), análise da qualidade, concretagem, acabamen-to, estufa, limpeza externa das for-mas, abertura das formas e, por fim, a desforma.

Cada segmento é moldado em uma forma metálica utilizando um processo contínuo denominado carrossel. após a moldagem, mantém-se a forma me-tálica aquecida por seis horas com vapor, em quatro linhas de estufas ali-mentadas por uma caldeira. Depois deste período, o segmento é retirado do molde e nele é colada a borracha de vedação. Em seguida, é transportado para o pátio de estoque.

23CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Estádio é liberadoaVaNÇO

Foram 3,6 milhões de homens/hora de trabalho para adicionar 1.500 toneladas de aço à estrutura já exis-tente. Tudo isso para dar a um dos principais palcos dos Jogos Olímpi-cos de 2016, o Engenhão, a segurança necessária para que atletas batam os seus próprios recordes e para que o público desfrute de um momento úni-co na história do país.

Construído para os jogos Pan-ame-ricanos de 2007, o estádio – que é um dos ícones arquitetônicos do Rio em ra-zão de um desenho inovador e arrojado – começou a manifestar problemas ainda na fase de construção e ao final da obra, imediatamente após a remoção do es-coramento provisório de sustentação da cobertura. a estrutura, ao mobilizar seu próprio peso passando a se autoportar, apresentou nesse processo acomoda-ções cujas magnitudes resultaram supe-riores aos valores esperados, previstos pelo projeto. Diante da possibilidade de ocorrência de eventos que pudessem causar riscos aos usuários, o Consórcio Engenhão, formado pelas construto-ras Odebrecht e Oas, responsável pelas obras, partiu para uma campanha de es-tudos técnicos e medições/aferições desde então, que procuraram avaliar melhor o comportamento real da estru-tura observado, para explicar e entender as referidas discrepâncias constatadas em relação ao projeto e assim determi-nar efetivamente as reais condições de uso do equipamento com segurança. “a segurança dos usuários é o requisito que prevalece sobre todos os demais”, enfa-tizou sancho Montandon, diretor do Con-sórcio Engenhão.

Com base nos resultados obtidos nes-tes estudos, bem como na interpretação dos dados gerados, o Consórcio Engenhão consolidou sua posição quanto à neces-

Concluída a reforma da cobertura do Engenhão.

sidade de intervenções na estrutura para garantir as imprescindíveis margens de segurança preconizadas pelas normas técnicas aplicáveis. “Nunca admitimos qualquer possibilidade de colocar em risco a vida de pessoas. Por isso, voltamos aqui e esse equipamento esportivo agora está efetivamente seguro”, finalizou o enge-nheiro sancho Montandon.

O Consórcio Engenhão assumiu a conclusão da obra do estádio no final de 2006, formalizada por regime contratual de emergência, concluindo-a em meados de 2007, ainda em tempo de atender aos jogos pan-americanos realizados naque-le ano.

Em 2013, em virtude da interdição do equipamento e diante da decisão de re-formá-lo, aprofundaram-se os estudos de possíveis alternativas para a recupera-ção da cobertura metálica do Engenhão.

O projeto e a execução dos reforços necessários para garantir a segurança da cobertura metálica do Estádio Nilton san-tos fizeram dessa desafiadora obra um “case” de engenharia, considerando-se suas características estruturais pe-culiares que demandaram complexos

O Engenhão atende os mais rigorosos padrões internacionais de qualidade exigidos em eventos

como os Jogos Olímpicos.

cálculos estruturais para viabilizá--la, determinar quais e onde aplicar reforços, requerendo o uso de sof-twares de última geração, além das dificuldades construtivas intrínsecas envolvidas, tal como a dificuldade de acesso às áreas de trabalho.

além da magnitude da obra, ou-tros aspectos trouxeram dificulda-des adicionais para a sua execução. Visando atenuar o impacto da inter-dição, em novembro de 2014, o Con-sórcio Engenhão liberou o campo para os treinos do Botafogo e, desde fevereiro de 2015, o estádio foi libe-rado parcialmente para os jogos do clube concomitantemente com as obras. Para isso, foram necessários esforços adicionais de todos os inte-grantes.

No desafio de lidar com uma es-trutura metálica arquitetonicamente arrojada, o Engenhão é um equipa-mento cuja cobertura atende os mais rigorosos padrões internacionais de qualidade e requisitos de segurança exigidos em eventos do porte dos Jogos Olímpicos.

24CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Estação São Conrado, do Metrô do Rio de Janeiro, está em fase de acabamentos.

a Estação são Conrado da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca – Ipanema) está em fase de acabamentos. a partir de 2016, 61 mil pessoas devem circular por dia nesta estação, que terá claraboias nos acessos de passageiros para promover iluminação natural às áreas de bilheterias e roletas. Pelo teto envidraçado de 16m de diâmetro, as claraboias vão iluminar o espaço a 20m de altura.

são Conrado terá três acessos: Estrada da Gávea, na altura do supermercado Extra; avenida Niemeyer, em frente à Igreja Universal da Rocinha; e avenida aquarela do Brasil. Depois de passar pelas roletas, os usuários chegam ao mezanino, área de distribuição de passageiros para o sentido Barra da Tijuca ou em direção à zona sul, centro e zona norte. Dali é possível descer às plataformas de embarque e desembarque.

Reta final para a entregaINOVaÇÃO

Claraboias vão iluminar os acessos de passageiros a 20m de altura.

Todo o piso de granito já foi assentado nos túneis de acessos de passageiros, mezanino e plataformas. até a faixa amarela, de proteção aos usuários, está instalada. a estação terá quatro escadas rolantes – já montadas – e elevadores, com estruturas prontas para receber os equipamentos, que devem ser instalados em setembro.

a Estação são Conrado foi a primeira a receber trilhos em sua extensão. No mezanino, a colocação de guarda-corpo foi concluída. Já os túneis de passageiros receberam, este mês, revestimento com pastilhas coloridas nas paredes.

25CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

shield da Linha 5 do Metrô de são Paulo inicia escavação rumo à estação santa Cruz.

Últimos trens da Linha 4 do Metrô chegam no Rio de Janeiro.

Os três últimos trens que irão operar na Linha 4 do Metrô foram en-tregues pela secretaria de Estado de Transportes e a concessionária MetrôRio. Os trens chegaram ao porto do Rio de Janeiro com um mês de antecedência. as composições passarão por 90 dias de testes e estarão disponíveis para operação. ao todo, 15 novos trens vão operar na Linha 4 do Metrô. Montado na China, o trem possui seis carros, capacidade para 1.800 pessoas, ar condicionado, passagem interna entre carros (gangwa-ys), painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno. as novas composições começam a circular no segundo semestre de 2016.

Componentes de vários paísesapesar de o trem ser montado na China, ele recebe componentes de

vários países diferentes. a carroceria e o truque, onde se localizam as ro-das e o motor, vêm da empresa chinesa Changchun Railway Vehicles. O sistema de ar condicionado é da australiana sigma. a Mitsubishi Eletric, do Japão, ficou responsável pelo sistema de tração. O sistema de portas foi desenvolvido pela austríaca IFE e toda a parte de frenagem dos novos trens ficou a cargo da Knorr-Bremse, da alemanha, ou seja, buscou-se a melhor tecnologia mundial.

Composições circularão em novos trechos

aVaNÇO

Um dos 15 novos trens que vao operar na Linha 4 do Metrô carioca.

Ampliação do edifício garagem

Os usuários do aeroporto Galeão já podem ver de perto os primeiros resultados da obra de ampliação do edifício garagem do terminal 2. No início de setembro, o terceiro pavi-mento foi liberado para estaciona-mento, oferecendo ao público mais 400 vagas. O espaço, com 12 mil m², conta com vias de circulação com textura antiderrapante e vagas ex-clusivas para gestantes, idosos e pessoas com deficiência. No futuro, ganhará também sistema de auto-mação de vagas, que facilita a visua-lização de vagas disponíveis, e ala vip de estacionamento. aqueles que uti-lizarem o pavimento terão acesso ao aeroporto pelo mezanino, localizado no 2º piso.

AvANçO

16km de extensão

a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro alcançou a metade de sua extensão na instalação dos trilhos. Dos 32km de via permanente, por onde passarão os trens entre a Barra da Tijuca e Ipanema, nos dois sentidos, há trilhos instalados em 16km. Os túneis vindos da Barra estão completamente escavados. Na zona sul, falta apenas 1,3km até o Leblon. a partir de 2016, o trajeto entre Barra e Ipanema será feito em 13 minutos, beneficiando mais de 300 mil pessoas por dia. a ligação metroviária entre estes bairros es-tará à disposição dos passageiros em junho do ano que vem, com a operação assistida. a operação co-mercial, com os mesmos horários das demais linhas de metrô, será iniciada em julho.

AvANçO

26CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Excelência Operacional

Desembarque modernoINOVaÇÃO

O aeroporto Internacional Tom Jobim, localizado a 20km do centro do Rio de Janeiro, é um dos mais movimentados do país. Em 2014, 17,3 milhões de pas-sageiros passaram pelo local. Em 2016, ano da Olim-píada, a expectativa é aumentar para 24,3 milhões de passageiros. Para atender essa demanda, o Consór-cio Construtor Galeão vem realizando uma série de melhorias no aeroporto. Dentre elas, a reforma do Terminal de Passageiros 2 (TPs2).

Um desembarque mais moderno, novas áreas de comércio, praça de alimentação, free shop, novas po-sições de Raio-X e detectores de metal ganham for-ma com o avanço das atividades.

“Estamos ampliando e melhorando o atendimen-to ao usuário do terminal. aqui, o nosso maior desafio é realizar essa grande reforma com o aeroporto em

total funcionamento. Temos a preocupação e o cui-dado de fazer essa obra gerando o mínimo possível de impacto e garantindo o conforto dos passagei-ros”, destaca o engenheiro civil Marcos Vinicius alves araújo.

a reforma do TPs2 também inclui a revisão de todas as instalações elétricas e hidráulicas existen-tes e as alterações necessárias para o funcionamen-to adequado do Galeão. “Já substituímos todos os circuitos de iluminação e tomadas e instalamos no-vas linhas de combate a incêndio e sistemas de água potável e de esgoto”, explica Cosme de Paula silva, engenheiro eletricista. “Na parte de instalações elé-tricas, estamos também investindo em luminárias de LED que são mais eficientes e nos ajudam a reduzir o consumo de energia”, afirma.

Um terminal renovado para os passageiros do Galeão.

O aeroporto deve receber mais de 24 milhões de passageiros no ano da Olimpíada.

27CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Para reduzir o trânsitosUsTENTaBILIDaDE

Metrô e bicicleta são dois meios de transporte que colaboram para a re-dução do trânsito nas cidades e com o meio ambiente. Por isso, a Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca – Ipanema) – a maior obra de infraestrutura urbana em execução na américa Latina – in-veste na construção de mais de 2km de novas ciclovias e instalação de bi-cicletários para quase 600 “magrelas” nas zonas sul e oeste do Rio de Janeiro.

Como parte do plano de expansão das áreas para circulação de bicicle-tas no Rio, o projeto de reurbanização do entorno das novas estações são Conrado e Jardim Oceânico inclui ci-clovias compartilhadas. Em são Con-rado, a Linha 4 do Metrô vai implantar 300 metros de ciclovia entre a avenida Niemeyer e a Estrada da Gávea. Já no Jardim Oceânico, serão cerca de 800 metros na avenida armando Lombar-di, entre a ponte de veículos que dei-xam o Itanhangá e o edifício Barra Life, próximo a um dos acessos de passa-geiros da estação, que também estará conectada ao sistema BRT.

atendendo a um pedido da secre-taria de Meio ambiente da Prefeitura, a Linha 4 está construindo 1,2km da ciclovia que ligará o Pontal às Vargens, no Recreio. a obra foi iniciada em agos-to e integrará o Corredor Verde da ci-dade, que terá no total 5,4km desde a Estrada do Pontal, próximo à ponte do canal do Rio Morto, passando sob a avenida das américas, na altura do shopping Recreio, até a Estrada dos Bandeirantes, levando os ciclistas até a região dos Jogos Olímpicos 2016. O serviço ainda inclui instalação de sina-lização horizontal e vertical.

Em 2014, também em parceria com a secretaria Municipal de Meio am-

Linha 4 do Metrô investe em novas áreas para circulação de ciclistas e bicicletários no Rio.

biente, o Consórcio Linha 4 sul revi-talizou uma das principais ciclovias de Botafogo, que passa pelo Cemitério são João Batista, na Rua General Po-lidoro. além do novo asfalto, a pintura foi recuperada e houve reforço na si-nalização.

Bicicletários Das quase 600 vagas para bicicle-

tas que serão instaladas pela Linha 4 do Metrô, 300 delas, além de outras 84 destinadas ao aluguel, estarão lo-calizadas nos acessos de passageiros das seis estações da nova linha: Nossa senhora da Paz, em Ipanema, Jardim de alah e antero de Quental, no Leblon, Gávea, são Conrado e Jardim Oceâni-co, na Barra.

Nos bairros de Ipanema e Leblon, o Consórcio Linha 4 sul já instalou 53 bicicletários, em parceria com a Prefei-tura do Rio, com capacidade para 212 vagas. No Leblon, os equipamentos fo-ram desenhados no formato de “R”, de Rio, e estão em locais de grande movi-mento, próximos a cinemas, shoppin-

gs, edifícios comerciais, restaurantes e galerias. só na avenida ataulfo de Pai-va são 29. há também na orla do Le-blon e em Ipanema, um deles na Praça Nossa senhora da Paz. além disso, em todos os canteiros de obra, há bicicle-tários para uso dos integrantes.

Ações educativasalém de investir em novos bicicle-

tários e ciclovias, o Consórcio Linha 4 sul também apoia iniciativas de edu-cação e conscientização. Em 2013, educadores ambientais percorreram o Leblon de bicicleta por 20 dias para explicar a importância do uso das ‘ma-grelas’ durante as mudanças viárias no entorno das obras. a ideia do projeto, chamado “Vem de Bike”, era estimu-lar a cultura da bicicleta como meio de transporte para curtas distâncias e seu uso correto, respeitando o Código Na-cional de Trânsito.

28CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | outubro 2015

Na UHE Santo Antônio, remoção de ensecadeira dará início à geração de mais energia.

Na Usina Hidrelétrica Santo Antônio, o Consórcio Construtor santo antônio (CCsa), liderado pela Construtora Norberto Odebrecht, concluiu na primeira quinzena de setembro a transposição de uma draga de jusante para a montante (direção de um ponto mais baixo para o mais alto) do barramento. a complexa operação foi parte de etapa considerada importante para o empreendimento, pois possibilitará o início da remoção da ensecadeira de montante da casa de força 4 e a geração de energia das últimas unidades geradoras da usina.

a draga Jatuarana I, com 61m de comprimento e capacidade produtiva de 600 m³/hora, foi mobilizada para o canteiro de obras em 2011 e utilizada na remoção de ensecadeiras das demais casas de força, além de atividades de dragagem do igapó.

Para viabilizar a transposição da draga, foram realizados ajustes no projeto do sistema extravasor

Operação complexa é bem-sucedidaINOVaÇÃO

Na UhE santo antônio, remoção de ensecadeira dará início à geração de mais energia.

de troncos, de forma que a geometria de sua estrutura comportasse a draga em seu vão interno. O enchimento com água e a equalização dos recintos de montante e jusante da casa de força 4 permitiu a aproximação da draga e sua condução com o apoio de rebocadores até o interior do extravasor de troncos que, nesta atividade, foi utilizado como uma eclusa.

a adoção dessa metodologia simplificou o processo e possibilitou que o procedimento de transposição tivesse duração inferior a dois dias. a UhE santo antônio já possui 32 unidades geradoras em operação comercial, distribuídas em três casas de força. as 18 unidades geradoras da casa de força 4 entrarão em operação gradativamente a partir de novembro de 2015 até novembro de 2016, totalizando 3.568MW de potência instalada.