Paulo SaldivaDiretor do IEA

Marcos BuckeridgeCoordenador do

USP – Cidades Globais

Giuliano Locosseli Laís Fajersztajn

PROGRAMA USP-CIDADES GLOBAIS

Equipe executiva da coordenação

Rafael Borsanelli Fernanda Resende Sandra Sedini

Ricardo Young Pedro JacobiArlindo Phillipi Jr Miguel Bucalen

Conselho Estratégico da Coordenação

FRENTES DO USP-CG• CIDADES INTELIGENTES Fabio Kon (IME), Marcos Buckeridge (IEA-IB) - Uso a computação para melhorar a vida das pessoas que vivem no ambiente urbano

• ARBORIZAÇÃO URBANAMarcos Buckeridge (IEA-IB), Giuliano Loccosseli (IEA-IB), Fabio Kon (IME) – levantamento de dados sobre a arborização da cidade de SP, análises sistêmicas usando big data, desenvolvimento de sensores em árvores, arvores e a saúde da população e adaptação aos impactos das Mudanças Climáticas. Reúne todos os projetos científicos com árvores urbanas em São Paulo

• COMPLEXIDADE POLÍTICARicardo Young (IEA), Alexandre Calil (IEA)– Cipoal Jurídico. Compreender as inter-relações entre as leis que regem a cidade de São Paulo. Desenvolvimento de um sistema de acesso às leis e projetos de vereadores utilizando Computação Linguística

• SÃO PAULO E AS METAS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELRicardo Young (IEA). Série de workshops com especialistas para entender como São Paulo poderá atender as 17 metas do desenvolvimento sustentável. Definir estratégias para que São Paulo atinja as 17 ODS até 2030

• SAÚDE NAS CIDADES PAULISTASLais Fajerstein (IEA), Paulo Saldiva (IEA) – levantamento de dados sobre cidades do estado de SP e análises sistêmicas usando big data.

Emissões de gases do Efeito EstufaTemperaturas

estimadas para 2100

Emis

sõe

sG

lob

ais

(Gto

ns

CO

2e/

ano

)

Adaptado de www.Climatescoreboard.org

Cenários possíveis para este séculoEstamos atualmente em 0,75oC a mais do que durante a Revolução Industrial

Segundo projeções do IPCC, se continuarmos assim, passaremos de 1,5oC em 2030

CENÁRIO 1

Investimentos necessários são da ordem de US$ 100 trilhões para evitar que passemos de

1,5oC neste século.

Os gastos com mitigação e adaptação levam a uma recessão mundial de até

1%, mas nos recuperamos meados do século (2060) e voltamos crescer mais

rápido ainda.

O mundo faz uma transição completa para a

Sustentabilidade.Desigualdade tende a

diminuir

CENÁRIO 2Por não conseguirmos deter as

emissões, passamos de 1,5oC, mas conseguimos baixar as emissões

até cerca de 2060.

Eventos extremos ocorrem com mais frequência.

Os custos de adaptação são várias ordens de magnitude superiores aos do Cenário 1.

Novas tecnologias, ainda sem muitos testes deverão ser

aplicadas (BECCS, CCS)

Os mais pobres sofrerão, aumentando a desigualdade

CENÁRIO 3

Não conseguimos mobilizar o planeta e a temperatura passa

de 4oC até o fim do século

Os eventos extemos se acentuam drasticamente

Precisaremos usar tecnologias de abrangência

planetária (geoengenharia).

Os custos são enormes e a incerteza dos efeitos

também.

A desigualdade aumenta drasticamente

CO2

Vapor de água

Nutrientes: N, P, K…

H2O H2O

As sombras das árvores trazem:Mais vapor de água no arRedução da temperatura

Menor superfície de evaporação

fotossíntese

Sem árvores

Compostos voláteis

Formação de núvens

MATERIAL PARTICULADO

PM10

Árvores podem influenciar na captação de material particulado

Material particulado

Ad

apta

do

de

Bu

cker

idge

, M. 2

01

5, Á

rvo

res

urb

anas

em

São

Pau

lo: P

lan

ejam

ento

, Eco

no

mia

e Á

gua.

Rev

ista

de

Estu

do

s av

ança

do

s (2

9) 8

4

Armazenamento de poluentes

PERCEPÇÃO DA ARBORIZAÇÃO(GVI – TREEPEDIA %) EM 26 CIDADESGLOBAIS

Treepedia usa o Google Street View (GSV) para calcular o Green View Index (GVI)Usando o GSV o GVI dá uma dimensão da percepção humana da arborização.

X Li, C Zhang, W Li, R Ricard, Q Meng, W Zhang (2015). Assessing street-level urban greenery using Google Street View and a modified green view index. Urban Forestry & Urban Greening 14 (3), 675-685I Seiferling, N Naikc, C Ratti, R Proulx (2017). Green streets − Quantifying and mapping urban trees with street-level imagery and computer vision. Landscape and Urban Planning 165: 93–101

36.1

29.2

28.8

25.9

25.9

25.5

25.3

23.7

23.6

23.6

21.5

21.4

20.6

20

19.5

19.4

18.2

17.5

16.2

15.2

13.5

13.4

12.7

11.7

10.8

8.8

Arborização X Densidade Populacional

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

5 10 15 20 25 30 35 40

Montreal

Turin

Boston

Miami

Toronto

Amsterdam

SeattleFrankfurt

Sacramento

Durban

Vancouver

Cambridge

São Paulo

Cidade do Cabo

Los Angeles

Genebra

Singapura

Quito

Londres

Nova Iorque

Paris

TampaSidnei Oslo

Tel Aviv

Joanesburgo

Alto espraiamento com alta arborização

Cidades grandescom alta

assimetria naarborização

(mediana em 15%)

Cidade altamentecompacta e pequena(194 mil ha e com altaarborização

Cidade grande com alta arborização

Cidade acima de 1 mi de habitantes

Cidade outlier

Cidades médias com alta arborização

Grandes cidades com alta arborização

Pequenas cidadescom alta arborização

IDH Arborização viária IDH & Arborização

CidadeTiradentes

Pinheiros

São Paulo tem cerca de 650 mil árvores em suas ruas. Como elas estão distribuídas?

O que significa esta distribuição?

2.13.0

3,5

3,6 4,9

5,86,2

6,3

6,5

6,7

8,4

11,9

13

19,0

19,5

19,6

19,7

22,5

23,7

28,6

34,3

35,9

36,9

41,9

63,5

63,1

70,3

93,2

165,4

322,16

265.535

Distribuição do Índice de Cobertura Vegetal (ICV) na cidade de São Paulo 2012

Preto: regiões de alta prioridade 1 (3 a 8,4)Vermelho: regiões de prioridade 2 (8,5 a 13)Azul: regiões de prioridade 3 (13,1 a 22,5)

São 5 faixas de ICV: 0-5 muito baixo5-11 baixo11-20 médio-baixo20-35 médio-alto35-65 alto75+ muito alto Árvores

Considerando arbitrariamente uma árvore grande adulta com uma área da copa de aproximadamente 6X6 m, a área equivalente a uma árvore seria de 36m2. Neste caso, poucas áreas de SP seriam satisfatórias considerando 1 árvore para cada 2 habitantes em SP por causa dos prédios.

Se considerarmos a meta de atingir pelo menos 1 árvore por habitante como razoável teríamos que:1) Multiplicar por 7 em média o ICV nas

áreas em preto2) Aumentar 3,5 vezes o ICV nas áreas

em vermelho3) Dobrar ICV nas áreas em azul

METAS PARA AUMENTAR AS ÁREAS VERDES EM SÃO PAULO

2.11

3.01

3.53

3.57

4.92

5.84

6.18

6.27

6.45

6.68

8.4 11.9

13.04

19.02

19.52

19.59

19.71

22.53

23.73

28.06

34.3

35.94

36.85

41.86 63

.53

64.06

70.3 93

.02

165.4

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

ITAIMPAU

LISTA

SAOM

IGUE

L

VILAPRU

DENT

E/SA

POPE

MBA

VILAM

ARIA/VILAGU

ILHE

RME

ERMELINOM

ATAR

AZZO

PENH

A SE

GUAIAN

ASES

ARICAN

DUVA

/FORM

OSA

/CAR

RAO

JABA

QUA

RA

MOOCA

VILAM

ARIANA

IPIRAN

GA

CAMPO

LIMPO

LAPA

CASA

VER

DE/CAC

HOEIRINH

A

CIDA

DEADE

MAR

PINH

EIRO

S

CIDA

DETIRAD

ENTES

FREG

UESIA/BR

ASILAN

DIA

SAOM

ATEU

S

MBO

IMIRIM

SANT

ANA/TU

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VI

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UERA

SANT

OAMAR

O

PIRITU

BA

BUTA

NTA

CAPELADOSOCO

RRO

JACA

NA/TRE

MEM

BE

ÍndicedeCoberturaVegetalporhabitante(m2/hab)

Marcos Buckeridge, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulomsbuck@usp.br

Adaptado de Buckeridge, M. 2015, Árvores urbanas emSão Paulo: Planejamento, Economia e Água.Revista de Estudos Avançados (29) 84

As 650 mil árvores de São Paulo equivalem a 15% do

rio Pinheiros ou 3% do rio Tietê

Temperaturas médias anuais parecem ser mais baixasem regiões da cidade com mais árvores

TEMPERATURA

*

Moradores de áreasarborizadas vivemcerca de 20 anos a

mais do que em nãoarborizadas

ÁRVORES E MORTALIDADE

O Sistema de Arborização Urbana de São Paulo (SAU-SP)

Imagens ©2017 Landsat / Copernicus,Data SIO, NOAA, U.S. Navy, NGA, GEBCO,Dados do mapa ©2017 Google 10 km

Google Maps https://www.google.ca/maps/@-23.5997069,-46.4596131,122...

1 de 1 03/12/2017 20:09

Os 79 km2 da Cantareirapreservada adicionam

12 rios Tietê a mais sobre a cidade de São Paulo

O Sistema de Arborização urbana de São Paulo (SAU-SP)

Imagens ©2017 DigitalGlobe,DigitalGlobe,Google,CNES / Airbus,Data SIO, NOAA, U.S. Navy, NGA, GEBCO,Dados do mapa 5 km

Google Maps https://www.google.ca/maps/@-23.5738282,-46.5728574,4976...

1 de 1 03/12/2017 20:10

Possiveis Corredores de Biodiversidade melhorando a

qualidade das florestas do entorno e protegendo manaciais

SP 2030Passagem por 1,5oC

São Paulo SustentávelSSP1

- Arborização máxima- Baixa violência- Baixa desigualdade- Alta renda per capita- Saúde de alto nível- Alta % de renováveis- Alto nível cultural- Baixa corrupção

São Paulo DesigualSSP4

- Arborização baixa- Violência sem controle- Alta desigualdade- Alto PIB- Saúde de nível p/poucos- Alto comb. fósseis- Alto nível cultural- Alta corrupção

São Paulo 2017SSP2-SSP4

- Arborização média- Alto nível de violência- Altíssima desigualdade- Baixa renda per capita- Saúde de nível baixo- Renováveis em queda- Alto nível cultural- Altíssima corrupção

ROTAS DE FUTURO PARA SÃO PAULO 2050

Na próxima década de 20 precisamos consolidar um novo movimento Antropofágico

Desta vez em direção à Sustentabilidade

São Paulo Sustentável

2020

Obrigadomsbuck@usp.br