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PROGRAMAÇÃO DO PROJETO ESCOLA EM CENA OUTUBRO DE 2010 SESC UNIDADES DA CAPITAL SESC CARMO LINGUAGEM: Teatro/Narração de histórias ESPETÁCULO: O PRÍNCIPE FELIZ REALIZAÇÃO: Cia. Prana de Teatro DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1. Sinopse: O Príncipe Feliz - é a história de uma estátua de um príncipe feita de ouro e pedras preciosas muito admiradas pelos moradores do lugar e de uma andorinha que se separa de seu grupo a caminho do Egito no começo do outono. Depois de morto, o príncipe da cidade tinha sido transformado nessa estátua e colocado numa colina tão alta que, de lá, ele podia ver todo o mal e toda a miséria da cidade, que não vira quando vivia no palácio. Ele, ajudado pela andorinha, tenta redimir a vida alienada do povo. O Príncipe Feliz Na Literatura Universal, os contos de fadas são, sem dúvida, as histórias mais populares. Mexem com o imaginário de crianças e adultos e nos transformam em parceiros de heróis, princesas e de seres mágicos. Ainda que os personagens estejam travestidos em animais, eles tratam de sentimentos como egoísmo, amor, generosidade e avareza, vivenciam as pequenas e as grandes misérias inerentes à nossa espécie e, ainda, aquelas provocadas pelas nossas próprias ações. Essas histórias possibilitam a elaboração de perdas, conflitos, situações difíceis; fazem refletir sobre os comportamentos e atitudes morais e éticas. SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O BOBO DO REI REALIZAÇÃO: Companhia Vagalum Tum Tum DURAÇÃO: 60 minutos

PROGRAMAÇÃO DO PROJETO ESCOLA EM CENA …culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Administracao/Anexos/Documentos... · comportamentos e atitudes morais e éticas. SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM:

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PROGRAMAÇÃO DO PROJETO ESCOLA EM CENA OUTUBRO DE 2010

SESC UNIDADES DA CAPITAL

SESC CARMO LINGUAGEM: Teatro/Narração de histórias ESPETÁCULO: O PRÍNCIPE FELIZ REALIZAÇÃO: Cia. Prana de Teatro DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1. Sinopse: O Príncipe Feliz - é a história de uma estátua de um príncipe feita de ouro e pedras preciosas muito admiradas pelos moradores do lugar e de uma andorinha que se separa de seu grupo a caminho do Egito no começo do outono. Depois de morto, o príncipe da cidade tinha sido transformado nessa estátua e colocado numa colina tão alta que, de lá, ele podia ver todo o mal e toda a miséria da cidade, que não vira quando vivia no palácio. Ele, ajudado pela andorinha, tenta redimir a vida alienada do povo. O Príncipe Feliz Na Literatura Universal, os contos de fadas são, sem dúvida, as histórias mais populares. Mexem com o imaginário de crianças e adultos e nos transformam em parceiros de heróis, princesas e de seres mágicos. Ainda que os personagens estejam travestidos em animais, eles tratam de sentimentos como egoísmo, amor, generosidade e avareza, vivenciam as pequenas e as grandes misérias inerentes à nossa espécie e, ainda, aquelas provocadas pelas nossas próprias ações. Essas histórias possibilitam a elaboração de perdas, conflitos, situações difíceis; fazem refletir sobre os comportamentos e atitudes morais e éticas.

SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O BOBO DO REI REALIZAÇÃO: Companhia Vagalum Tum Tum DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Livremente inspirado em Rei Lear, de William Shakespeare (1554-1616), O Bobo do Rei conta a história de um rei que, cansado de tanta responsabilidade, decide dividir seu lindo reino entre as três filhas. No centro da narrativa, um monarca entediado (o ator Davi Taiu) decide dividir o reino entre as três filhas. Ganhará mais terras aquela que lhe demonstrar mais afeto e gratidão. Tímida, a caçula Cordélia (Tereza Gontijo) não consegue expressar os sentimentos, fica sem nada e acaba expulsa. Suas ambiciosas irmãs mais velhas, Regane e Goneril (os divertidos Anderson Spada e Val Pires), fingem carinho, mas, assim que conquistam o poder, abandonam o pai. Para animá-lo, Cordélia se disfarça de bobo da corte e passa a lhe fazer companhia. Toda a trama, embalada por músicas e efeitos sonoros de Erickson Almeida, é perpassada por cenas bem-humoradas, como a da dancinha das irmãs malignas ou a dos puxa sacos do rei, representados por bonecos. E o melhor: não sobra nem um pingo de tragédia. O ator e diretor Angelo Brandini, dos Doutores da Alegria, mostrou ousadia há três anos ao adaptar para as crianças ‘Otelo’, uma das famosas tragédias de Shakespeare. ‘Othelito’, que misturava a linguagem de

palhaço de sua Cia. Vagalum Tum Tum a alguns elementos da commedia dell’arte, foi um sucesso. Agora, Brandini e grupo voltam a investir no universo trágico do bardo inglês (e aliviá-lo) em 'O Bobo do Rei', peça baseada em ‘Rei Lear’. O resultado é hilariante.

SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: A REVOLUÇÃO DOS BICHOS REALIZAÇÃO: Cia. Fractal DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 2 do Ensino Fundamental Sinopse: A Revolução dos Bichos de George Orwell - Adaptação de Peter Hall. Ganhou o “14º Festival Cultura Inglesa”. Os animais de uma fazenda se revoltam contra o trabalho excessivo e o tratamento tirânico que recebem. Inspirados pelo sonho de um velho porco, o animal mais inteligente do lugar, os bichos fazem a revolução e assumem a fazenda. Publicada em 1945, “A Revolução dos Bichos” foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica sobre os descaminhos da Revolução Russa, chegando a ter sido utilizada pela propaganda anticomunista, que deturpava o objetivo do autor que, na verdade estava se manifestando contra o totalitarismo em qualquer regime de governo. Mais do que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar aos nossos dias, quando a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico.

SESC INTERLAGOS LINGUAGEM: Dança ESPETÁCULO: COISAS DO BRASIL REALIZAÇÃO: Ballet Stagium DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 2. Sinopse: Revisão crítica à nossa sociedade, do descobrimento até os dias de hoje. Num cronológico desfilar de quadros, a obra mostra a oposição entre dominado e dominador e, em sistema coringa, os bailarinos interpretam jesuítas, nobres da corte dos vice-reis, escravos... e o povo “sangrando e resangrando”, como falava Capistrano de Abreu, sobrevivendo em suas lutas e preservando, apesar de tudo, suas manifestações culturais autênticas

SESC IPIRANGA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CONCERTO DE ISPINHO E FULÔ Realização: Cia do Tijolo CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo2, Ensino Médio e EJA. Sinopse: “Concerto de Ispinho e Fulô”, espetáculo brotado da vida e da obra do poeta Patativa do Assaré sob a ótica das concepções do educador Paulo Freire acerca da formação do sujeito consciente, traz à tona a sua incansável e constante luta pelos direitos igualitários entre os homens, a exaltação à natureza e a sua adorada terra e sua irreverência poética. Este é um espetáculo no qual os espectadores participam como se estivessem no quintal da casa do Poeta, tomando café, dando seus depoimentos, iluminando a cena e cantando. É um espetáculo envolvente e emocionante A “Rádio Caldeirão, conexão São Paulo/Assaré”, inicia sua homenagem ao poeta Patativa do Assaré e à comunidade Sítio Caldeirão de Santa Cruz dos Desertos. No centro do palco, o poeta Patativa nasce dos escombros do Sítio Caldeirão. Uma companhia de teatro vinda de São Paulo faz uma viagem no tempo e chega ao Cariri com o objetivo de entrevistar Antonio Gonçalves da Silva, o Poeta. Na medida em que Patativa engendra seus versos, desfilam diante dos olhos do público as dores da seca, os animados bailes de sua gente, a receptividade do sertanejo, a graça de suas histórias, seus desejos e suas inquietações, suas esperanças e desilusões e também os massacres cotidianos aos quais nós, os do Brasil de baixo estamos cotidianamente expostos. O que seria uma entrevista costumeira se transforma em um grande passeio, um verdadeiro encontro entre seres humanos e entre dois mundos tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes: o sertão e a cidade.

SESC IPIRANGA

LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: NO MEIO DA NOITE ESCURA TEM UM PÉ DE MARAVILHA Realização: Grupo Pé de Maravilha DURAÇÃO: 75 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1. Sinopse: No Meio da Noite Escura tem um Pé de Maravilha é um espetáculo teatral de 75 minutos, para todas as idades, que proporciona o encontro entre a arte narrativa, a música e a expressão cênica trazendo ao público a ludicidade e a poesia comum no universo popular brasileiro. Composto por um elenco cênico-musical, formado por Cristiana Ceschi, Cristiano Meirelles, Leandro Medina, Paulo Federal e Thomas Howard, o espetáculo nasceu do interesse do grupo pela pesquisa popular do escritor e ilustrador Ricardo Azevedo, sobre a tradição oral brasileira e seus longos anos de amizade com Regina Machado, diretora, contadora de histórias, professora e pesquisadora da arte narrativa. Os contos e as brincadeiras populares escolhidas ressaltam a riqueza da identidade brasileira, simbolizadas pela astúcia do macaco, pela esperteza da onça e pelos amores mais ingênuos e profundos. São eles: · O mercador e o papagaio · O filho do ferreiro e moça invisível · O filho mudo do fazendeiro · Os truques do macaco e da onça “Os contos populares têm sido recontados ao longo de nossa história pelas amas de leite, pelos viajantes, mascates, contadores de histórias que habitaram e habitam as mais diversas regiões do Brasil. Como um rio que não pára de correr, são continuamente relembrados por pessoas que conhecem o valor dessa sabedoria. Ricardo Azevedo faz parte deste rio, contribuindo amorosamente com seus arranjos peculiares de palavras tão antigas”. Regina Machado

SESC IPIRANGA LINGUAGEM: Dança

ESPETÁCULO: 5 DANÇACEIRAS... PEIRAS MEIRAS DIMOFEIRAS SERACOTEIRAS

REALIZAÇÃO: Companhia Giz de Cena

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.

Sinopse: Espetáculo infantil criado a partir do diálogo da dança com a música ao vivo e as artes visuais. “5 dançadeiras” traz à baila a questão da diversidade cultural e humana, e a possibilidade de transformação da realidade.

Do corpo conectado ao chão em brincadeiras que riscam e escavam o solo, ao olhar alto voando junto com o brinquedo, corpos, objetos, cenário e figurinos vão se ressignificando a cada quadro cênico vivo, numa grande brincadeira dançada, tocada e cantada.

SESC OSASCO Local: Tenda1 - SESC Osasco – Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1300 - Jardim das Flores – Osasco. Informações: (11) 3184 0912 (Sr. Clóvis) LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: AMAZÔNIA ADENTRO (ESPETÁCULO SUBSTITUÍDO) REALIZAÇÃO: Cia. Conto em Cantos DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental.

Sinopse: Duas vizinhas, Barbra e Sirona, que moram em uma região ribeirinha do Amazonas, empreendem uma viagem a Parintins para participarem da “Festa do Boi”. Sozinhas em uma pequena embarcação, nessa trajetória mítica de busca de conhecimento - interno e externo - de seus universos humanos e amazônicos, resgatam-se lendas, tradições, músicas, superstições e imagens de encantamento do povo ribeirinho. Neste caminho, tudo surge e se esvai como num sonho: Sereias, Matinta Perera, Boto, Curupira, Cobra Grande, Areias Encantadas....

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ESPETÁCULO: VOZ INVENTADA (NOVO ESPETÁCULO) REALIZAÇÃO: Cia. Conto em Cantos

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental.

Sinopse: "Existia um menino que carrega água na peneira"... Assim começa este espetáculo repleto de poemas contados, encenados e cantados. Descobrindo como usar as palavras este menino vira um poeta que brinca e inventa o que quiser e desta forma outras histórias vão surgindo de sua imaginação, poemas ganham uma nova composição musical e

brincadeiras com palavras são retiradas da "caixinha de despropósitos" numa interação com a platéia. VOZ INVENTADA é desta maneira um espetáculo narrativo que tem como história base poemas de Manoel de Barros. Foi criado para espaços alternativos e é indicado para todas as idades.

SESC POMPEIA LINGUAGEM: Teatro/Narração de histórias ESPETÁCULO: PROJETO DE QUEM É ESTA HISTÓRIA? EDIÇÃO: MARIA CLARA MACHADO REALIZAÇÃO: Cia. Polichinelo DURAÇÃO: 80 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo1. Sinopse: A cada edição a vida e obras de um escritor da literatura para crianças serão apresentadas ao público infantil, por meio de narrações de histórias, com bonecos animados. São escritores brasileiros, pioneiros na arte de escrever para o público infantil. Trata-se de um projeto que visa estimular o gosto e criar o hábito da leitura. Entre os escritores, estão: Monteiro Lobato e suas encantadoras personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo; Cecília Meireles, e seus belos poemas de Ou Isto ou Aquilo; e Maria Clara Machado e as divertidas personagens de seu teatro, Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul. O Cavalinho Azul A Cia Polichinelo apresenta a história de um garoto pobre, chamado Vicente. Vicente põe o pé na estrada e sai pelo mundo afora em busca do seu cavalo pangaré, animal de grande estimação, que seu pai precisou vender. Mas não é exatamente assim que o menino vê seu amigo tão especial: por meio de sua fantasia, o que vê é um cavalo todo azul, capaz de cantar, dançar e até de voar. Maria Clara Machado Escritora fluminense. Uma das maiores autoras do teatro infantil brasileiro, responsável pela renovação da dramaturgia para o público infantil. Em 1951, fundou no Rio de Janeiro o teatro Tablado, um espaço por onde passam gerações de artistas cênicos. Autora de 27 peças infantis, entre elas O Boi e o Burro no caminho de Belém, de 1953; o Rapto das Cebolinhas, de 1954; Pluft, o fantasminha,de 1955; A Bruxinha que era boa, de 1958; O Cavalinho Azul, de 1960; O Patinho Feio, de 1976; e O Dragão Verde, de 1984. Nos anos de 1990, Mara Clara passa a entregar a direção dos seus textos à sobrinha Cacá Mourthé: Passo a passo no Paço Imperial, de 1992; A coruja Sofia e Tudo pro um fio, de 1992; A Bela Adormecida, de 1996; e Jonas e a Baleia, de 2000. Sua obra teve sempre uma grande aceitação do público adulto e das crianças, pelo fato de ser uma reinventora do teatro para crianças no Brasil. Um teatro que, enfim, tratou o público infantil com respeito à inteligência, à sensibilidade, cativando os pequenos muito mais pela capacidade de apreensão, reflexão e discernimento do que pelo simples deslumbramento promovido pela ilusão da caixa preta. Seus enredos trazem crianças como protagonistas das histórias.

SESC POMPEIA LINGUAGEM: Teatro/Leitura dramática ESPETÁCULO: PROJETO CONTOS BRASILEIROS DURAÇÃO: 80 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo2, Ensino Médio e EJA Sinopse: Atores paulistas de teatro são convidados a lerem contos previamente selecionados da literatura brasileira. Após as leituras, um pesquisador ou professor fala ao público sobre os autores e contos escolhidos, apresentando o contexto onde as obras foram criadas e realçando traços da escrita em questão. Nesta edição o pesquisador que fará a mediação é o também escritor Marcelino Freire. Os atores são Daniel Tavares e Nora Toledo. Programação – edição de outubro 1- Conto: O doido da garrafa (extraído de “O doido da garrafa”, de Adriana Falcão) 2- Conto: O homem que só tinha certezas (extraído de “O homem que só tinha certezas e outras crônicas”, de Adriana Falcão) Sobre a autora Adriana Falcão nasceu no Rio de Janeiro. Seu primeiro livro, voltado para o público infantil, "Mania de Explicação", teve duas indicações para o Prêmio Jabuti/ 2001 e recebeu o Prêmio Ofélia Fontes — "O Melhor para a Criança" 2001, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em 2002, publicou "Luna Clara & Apolo Onze", seu primeiro romance juvenil. Seu romance "A Máquina" foi levado aos palcos por João Falcão. Na televisão, Adriana colaborou em vários episódios de "A Comédia da Vida Privada", "Brasil Legal" e "A grande família", todos da Rede Globo. Adaptou, com Guel Arraes, "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, para a TV, posteriormente levado ao cinema. Outros livros da escritora: “Pequeno dicionário de palavras ao vento” (2003); “A tampa do céu” (2005)-ilustrações de Ivan Zigg e, em conjunto com outros escritores, ”Histórias dos tempos de escola: Memória e aprendizado” (2002); “Contos de estimação” (2003); “A comédia dos anjos” (2004); “PS Beijei” (2004); “Contos de escola” (2005); “O Zodíaco – Doze signos, doze histórias” (2005); “Tarja preta” (2005); "Sonho de uma noite de verão" (2007) e "Sete histórias para contar" (2008). 3- Conto: Cenas de descobrimento de Brasis, de Fernando Bonassi Sobre o autor Fernando Bonassi é paulistano, nascido na Mooca em 1962. Escritor, roteirista e cineasta, têm inúmeros livros lançados, dentre os quais citamos: A incrível história de Naldinho, um bandidão o bandidinho? O céu e o fundo do mar, 100 coisas, Declaração universal do moleque invocado (indicado para o Prêmio Jabuti em 2002), O amor é uma dor feliz, Ta louco! e Passaporte. Vencedor da bolsa do Kunstlerprogramm do DAAD, passou um ano em Berlim escrevendo. Tem contos e livros publicados na França, Alemanha e EUA. É formado em Cinema pela ECA-USP, tendo participado como diretor/roteirista dos filmes Castelo Rá Tim Bum e O trabalho dos homens. É dele o roteiro de Um céu de estrelas, longa de Tata Amaral. Para o teatro,

escreveu As coisas ruins de nossa cabeça e participou da concepção de montagens do Teatro da Vertigem, de Antonio Araújo.

SESC SANTANA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: E AGORA JOÃO? REALIZAÇÃO: Direção Roberto Lage DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: E Agora, João? É um espetáculo infantil inédito. Traz texto igualmente inédito e músicas originais de Marcelo Villas Boas com direção de Vanessa Bruno, atriz, arte educadora. O elenco é composto por quatro atores/músicos. A peça conta a estória de um menino, João, que de tanto ver televisão é engolido e aprisionado por ela. O enredo discute as contribuições da TV para a formação do indivíduo. O tema realiza o propósito de desenvolver um trabalho que envolva o binômio - arte e educação. Mais do que um espetáculo infantil, a peça quer ter recomendação livre. O desejo é que o público, desde a criança ao vovô, veja a vida lá fora e não arregale tanto os olhos para as "maravilhas" do mundo do espetáculo. A vida é muito complexa para caber e se satisfazer na telinha. Justificativa A necessidade de escrever “E Agora, João?”, nasce no momento em que o autor começa a notar em seu próprio filho o poderio (ora benigno, ora maligno) que a televisão exerce na criação e formação educacional. O autor descobre um universo de informações e pesquisas relacionadas ao assunto, que esclarece que a influência da tv na criança é muito maior do que ele imaginava. Estudo com 1.014 pais e mães de crianças entre seis e 12 anos de todas as regiões do país, feito pela Ipsos Public Affairs para a multinacional Unilever, diz que pais preferem a TV a brincar com filhos. Outra pesquisa, estudo inédito sobre as relações entre o brincar e o desenvolvimento da criança brasileira de Maria Ângela Barbato Carneiro - educadora da PUC-SP, revela que assistir à TV é a brincadeira mais freqüente para 97% das crianças. Esses assustadores dados e outras informações constam na vasta pesquisa que dá embasamento a todo o projeto. Segundo estudo realizado pela Eurodata TV World Wide, em 2005, as crianças brasileiras são detentoras do título de campeãs em horas diárias em frente à telinha. Como controlar esse meio de comunicação tão feroz e acessível? O acesso a se ter um aparelho de tv já é, e há algum tempo, de domínio comum a todas as classes, e por onde se ande você certamente encontrará um aparelho de televisão invadindo a sua vida e também a vida do seu filho. Porém, em nossa casa, supostamente o controle do aparelho deveria ser nosso. Mas será que é assim? Ou será que vivemos num tempo onde muitos lares já nem percebem, mas o controle está invertido e é a tv quem dita as regras de um comportamento sócio-familiar? Será que nossos filhos, ou nós mesmos, sabemos escolher programas, filmes, ligar e desligar o aparelho na hora certa? Será que sabemos dosar o seu uso? Como evitar que a criança faça seus deveres escolares

diante da tv? Como e porque evitar a tv ligada durante as refeições? Como e porque evitar a tv como prêmio ou castigo? Como e porque evitar que a tv tome o lugar da leitura, da música ou de uma boa brincadeira de criança? Enfim, será que dominamos o tão famoso controle remoto ou somos dominados por ele? A “babá-eletrônica”, apelido jocoso e perigoso dado ao aparelho, foi admitida em sua casa? Apresentar E Agora, João? significa trazer ao público adulto e infantil de forma divertida essas questões, que embora aparentemente muito debatidas, são tratada ainda com desleixo na maioria das casas brasileiras.

O texto - E Agora, João? conta a estória de um menino que é obcecado em assistir televisão. Ele passa todas as horas do dia no seu quarto em frente da telinha. Num dia, igual a todos os outros, sua família (pai, mãe, irmã mais velha e Zumirilda, a empregada) está assistindo, cada um em um cômodo da casa, seus programas prediletos de tv, quando João ouve uma voz diferente e nunca antes imaginada, a voz da Senhora Televisão. A Senhora Televisão, cansada de passar todas as horas do dia ligada, pede a João que a desligue. Tendo seu pedido negado ela se irrita e ameaça aprisionar o menino. Debochado e certo de que é o dono e controlador absoluto do aparelho, João não dá bola. A Senhora Televisão furiosa engole o menino. A posição controlado/controlador se inverte. João se vê num novo espaço, agora ele está na barriga da Senhora Televisão. Lá ele encontra Nina e Beethoven, duas crianças que como ele eram absolutamente dependentes do aparelho. Juntos percebem que dentro da Senhora Televisão nada tem cheiro ou sabor e até mesmo o contato físico (tato) não existe mais. Eles estão presos e sem seus sentidos. João se vê num labirinto sem saída dentro do vídeo e começa a perceber o poder do aparelho. A liberdade de João, Nina e Beethoven (e também do público) dependerá diretamente da percepção para como, de fato, a tv pode contribuir para nossa formação como cidadãos. Despertar na criança a vontade de conhecer o mundo por seus próprios sentidos, valorizar a amizade e experimentar a troca de conhecimento no âmbito familiar são princípios do espetáculo.

Proposta de Encenação - O espetáculo deseja discutir as contribuições da TV sem demonizar o aparelho. O intuito é que o espectador perceba que se souber usar tal ferramenta ela poderá oferecer informação e cultura. O problema educacional (e conflito / problema do espetáculo) desenvolve quando somente a TV é fonte de formação e modelo de comportamento. Vanessa Bruno integrou o núcleo de direção do CPT, guiado por Antunes Filho, é atriz e educadora também. Há 12 anos está envolvida no Grupo de Teatro Rio Branco com alunos de fundamental I, II e médio trabalhando como professora de teatro e diretora de mais de 19 peças vocacionais. Ela aposta no realismo fantástico como linguagem para a interpretação dos atores e criação do espaço cênico. A direção conta com supervisão de Roberto Lage, experiente diretor paulista que acredita no conceito da essencialidade, requisitando o mínimo necessário para significar. Nada em cena é aleatório. Todos os elementos presentes têm funcionalidade e significado. O palco nu recebe os adereços cenográficos completamente móveis que fazem surgir as duas realidades da peça - casa/quarto de João e barriga da TV. No primeiro ambiente, cinco molduras de televisão (uma para cada personagem - mãe, pai, irmã, Zumirilda e João) desenvolvem o conceito de família compartimentada. O figurino muito colorido e exagerado delineia o aspecto lúdico. O espetáculo conta com músicas inéditas executadas ao vivo pelos atores/músicos somadas à sonoplastia criada especialmente para o espetáculo. A iluminação compõe o clima onírico que permeia toda a peça. A idéia é narrar de forma poética, descontraída, brincalhona e musical o desafio do menino João (e também nosso!) de ser telespectador consciente.

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: AS VIAGENS DE GULLIVER REALIZAÇÃO: Cia Articularte DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: A encenação inédita (e bastante rara desse texto nos palcos infantis brasileiros) usa como fantasia os quatro elementos: terra, fogo, ar e água, para contar a fragilidade dos sonhos, como se fossem esculturas que podem ser feitas de areia e desfeitas facilmente pela força sutil da natureza. Para montar o espetáculo, a Cia. Articularte conquistou o prêmio nacional do edital Myriam Muniz - Funarte 2008. O texto da adaptação de Dario Uzam - que conta no elenco com Ailton Rosa, Surley Valério, Rossana Arouck, Andrea Cruz e Jussara Bracco - foi totalmente elaborado a partir de adivinhações, provérbios, trocadilhos, ditados populares, limeriques (*) e frases rimadas, resultado de uma intensa pesquisa de humor e musicalidade que é entregue agora ao público infantil e familiar. É um espetáculo tanto para crianças como para jovens e adultos, pois explora principalmente o instinto de curiosidade humana a partir da iniciativa de um personagem que proporciona para si mesmo viagens através de oceanos, mares desconhecidos, mundos distantes e não catalogados. As ações do curioso personagem Gulliver vão contra o que se vê atualmente, numa realidade em constante desenvolvimento tecnológico, que tende a fixar o homem cada vez mais dentro de casa e de corporações, diante de computadores. Gulliver vai para a rua, para a estrada, entra pelos mares, tudo em busca de novas aventuras e experiências humanas. ‘’Estamos diante de uma grande aventura panorâmica que tem o propósito de estimular o instinto de curiosidade infantil. Vemos uma pessoa que dá o exemplo prático de sair da cadeira, de casa, da tela do computador para se embrenhar rumo ao desconhecido, ou contra o maior gigante de todos os tempos: o Oceano!’’, explica o autor e diretor Dario Uzam. O espetáculo é dividido em duas partes, nas quais a ideia de opostos são à base da encenação: na primeira, no pequeno reino de Lilipute, Guliver é interpretado por um ator e os demais habitantes da cidade são todos bonecos manipulados com a técnica de luvas. Já na segunda parte, tudo se inverte, como uma gangorra: o personagem Gulliver passa do ator para o boneco quando se encontra diante de um mundo de gigantes, onde o personagem terá que se cuidar para não ser pisoteado ou estrangulado, principalmente pelo ciumento personagem do Anão, que quer prejudicá-lo por ser uma novidade na corte e no castelo de Brobdingnag. Na montagem são utilizadas diversas invenções e ousadias no gênero de teatro de bonecos e formas animadas. Bonecos gigantes como a Rainha e a Águia formam verdadeiras alegorias; cordas servem de trilho para o deslocamento dos bonecos; um varal de ráfia (material leve de plástico) figura o mar vindo do chão; bonecos de luvas vestem figurinos elaborados e de épocas. ‘’Nesta encenação, o aspecto visual e geral pode ganhar a impressão de uma grande produção. Mas no fundo, todas as estruturas são essencialmente simples, artesanais, como gostamos de criar e elaborar os nossos espetáculos, bonecos e formas animadas. Basta um segundo olhar para perceber que tudo está sempre ao alcance de jogos e brincadeiras infantis, compostos com tecidos, cabos de vassoura, canos de plástico, guarda-chuvas, guarda-sóis, cestas de crianças, entre outros elementos e adereços amigáveis ao

universo infantil’’, completa Uzam. (*) Limeriques são um tipo de poema bem curto. Eles falam de coisas malucas e têm sempre cinco versos. A primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima. Já a terceira e a quarta são mais curtas e rimam diferentes das outras. Ninguém sabe direito como eles surgiram, mas começaram a fazer sucesso quando um inglês barbudo, gordinho e narigudo, chamado Edward Lear, passou a escrever limeriques. No Brasil, a escritora Tatiana Belinky publicou diversos livros explorando e desenvolvendo essa forma. Fonte Recreio online: http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/diversao/artes/conteudo_50678.shtml

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: MEDIANO REALIZAÇÃO: Texto: Otávio Martins. Direção: Naum Alves de Souza. Com Marco Antonio Pâmio DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é indicado para alunos do Ensino Médio e EJA. Sinopse: Uma reflexão sobre o Brasil dos últimos trinta anos por meio das transformações radicais ocorridas na história política recente é o mote deste texto inédito de Otávio Martins. O espetáculo conta a trajetória de Zé Carlos, que tem um talento especial para se adaptar a todas as situações. Com seu jeitinho brasileiro, ele atravessa os diversos momentos históricos do País, de 1977 a 2007, com extrema desenvoltura e pouquíssima ética.

SESC SÃO CAETANO Local: Teatro Santos Dumont – Avenida Goiás 1111 – Centro – São Caetano do Sul Tel: 11 - 4223-8826 (SESC São Caetano) – Jacy (responsável) LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: POEMAS PARA BRINCAR REALIZAÇÃO: Cia. As Graças DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: O espetáculo Poemas para Brincar integra a linguagem mágica dos bonecos e a poesia de José

Paulo Paes. Os bonecos ganham vida através das palavras, sons e músicas. Poesia e movimento se completam numa contínua brincadeira onde a criança é convidada a brincar. De bola, pião. De poesia. Ana e Juca são duas crianças que inventam uma maneira diferente de brincar: através do jogo de palavras, descobrem o universo da poesia. Cada poema se torna uma grande jornada por um mundo de imaginação, sonho e alegria: o mundo da criança, onde ainda é possível a simplicidade e a delicadeza. Na medida em que aborda o universo infantil, o teatro de bonecos é como um brinquedo mágico, onde as figuras inanimadas, cúmplices das brincadeiras da criança, uma vez no palco, assumem vontades e desejos próprios. A imaginação torna-se realidade. Somos transportados para outra dimensão. Crianças e bonecos brincam juntos. Um estímulo à capacidade natural da criança de encontrar, através da arte e do jogo cênico, respostas para sua grande curiosidade em relação ao mundo real.

SESC VILA MARIANA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: BATE-PAPO

REALIZAÇÃO: Cia. Arthur Arnaldo

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo2, Ensino Médio e EJA. Sinopse: A peça, escrita pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh, para o National The Theatre de Londres em 2005, conta a história de seis adolescentes em salas de bate-papo na internet. Vagando pelas salas de bate bate-papo do Harry Potter e Britney Spears, os adolescentes encontram um alvo especial para exercício do bulling digital: um adolescente deprimido. Por meio do poder das palavras tentam convencer Jim a cometer suicídio e transmiti-lo pela internet. Espetáculo contemplado com o prêmio Myriam Muniz da Funarte 2007 e indicado ao prêmio FEMSA 2007 (melhor espetáculo jovem / melhor trilha sonora / melhor iluminação / melhor ator coadjuvante / ator revelação).

SESC UNIDADES DO INTERIOR

SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI Local: Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge – Araçatuba LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: ROUBARAM O BRANCO DO MUNDO REALIZAÇÃO: Cia. Burucutu

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Como seria o mundo sem o branco? No dia em que Constança nasceu, de tão branquinha que era o branco sumiu de inveja. Até Constança acabou ficando rosinha. O sol sumiu, o céu nublou e tudo escureceu. No começo diziam que era o fim do mundo, mas por fim o mundo não acabou. Baseado na peça do dramaturgo Luciano Luppi, que trata do misterioso desaparecimento da cor branca.

SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro/Narração de Histórias ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA? DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: "Que história é essa?” - Histórias bem iguais contadas de um jeito bem diferente. É isso o que o escritor Flávio de Souza traz para a narração de histórias deste mês. Vilões e heróis contam sua versão das histórias e nós teremos que adivinhar de qual história eles estão falando. E então? Está pronto?

SESC BAURU LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: JOÃO COME FEIJÃO

REALIZAÇÃO: Cia. Mariza Basso

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 Sinopse: Numa animada feira livre um ambulante conta como se tornou o maior vendedor de feijões do mundo. Com a ajuda de um vendedor de preciosidades, ele utiliza as bugigangas da banca para contar as aventuras do ambicioso João, menino pobre que sonhava com dinheiro e poder.

SESC CAMPINAS LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS (ESPETÁCULO SUBSTITUÍDO) CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental “No comecim das coisa, quando não se havia vivente, quando o sonho era a semente. Deus fez o céu e a terra. E durante sete dias de dura lida brotou de suas mãos o milagre da vida”. Sinopse: O espetáculo teatral ‘O Comecim das Coisas’ conta a história da criação do mundo e a relação entre Deus e o homem, representada por quatro contadores de histórias. Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal utilizando elementos regionais. Partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba, e o primeiro rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou na beleza de suas primeiras obras do Vale para dar vida ao homem, a mais especial de suas criaturas. Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação do mundo. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição humana em qualquer lugar do tempo e do espaço. Proposta Utilizando técnicas do teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanidade de maneira poética e divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo pode ser facilmente adaptado qualquer tipo de espaço. O grupo tem como objetivo a pesquisa da linguagem cômica, da poética das cantigas e danças populares como um meio de comunicação direta com o público. Inspirado nos trabalhos artesanais característicos da região do Vale do Paraíba, os figurinos são compostos por retalhos de pano, fuxicos e rendas criados por Eva Sielawa. As cores da cenografia e adereço foram inspiradas nos trabalhos das figureiras do Vale, que modelam e pintam com argila e tintas coloridas as cenas cotidianas e míticas do universo da cultura popular.

Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um dos destaques do espetáculo. Viola, violão, pandeiro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utilizados pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação de Paulo Williams.

-- 00 – LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: ROUBARAM O BRANCO DO MUNDO (NOVO ESPETÁCULO)

REALIZAÇÃO: Cia. Burucutu

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE - Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Como seria o mundo sem o branco? No dia em que Constança nasceu, de tão branquinha que era o branco sumiu de inveja. Até Constança acabou ficando rosinha. O sol sumiu, o céu nublou e tudo escureceu. No começo diziam que era o fim do mundo, mas por fim o mundo não acabou. Baseado na peça do dramaturgo Luciano Luppi, que trata do misterioso desaparecimento da cor branca.

SESC CAMPINAS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: MUKASHI, MUKASHI – ERA UMA VEZ NO JAPÃO REALIZAÇÃO: Cia. Ópera na Mala DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: A Cia Ópera na Mala apresenta ao público cinco histórias baseadas em contos tradicionais do Japão. As histórias apresentadas Issum Boshi - o pequeno polegar japonês; Hagoromô - o véu encantado; Tanabata Matsuri – O festival das Estrelas; Kazajisou - o chapéu de palha de Jizou e Urashimatarô e o paraíso do fundo do mar são reinterpretadas pela dupla de atores Cris Miguel e Sergio Serrano com música ao vivo com instrumentos tradicionais (shamisem e taiko), teatro de sombra, bonecos e brincadeiras.

SESC CATANDUVA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: UMA RUA COMO AQUELA

REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo2 do Ensino Fundamental. Sinopse: A montagem faz parte do Projeto Tirando de Letra, em homenagem à escritora Lucila Junqueira de Almeida Prado, natural da cidade de Ribeirão Preto, com vasta obra direcionada ao público infanto-juvenil. Uma adaptação do livro Uma Rua como aquela. Cia. Casa Amarela A Cia foi criada na cidade de Catanduva em 1995 e através dos anos criou uma linguagem própria e muito original de produzir teatro para crianças. Foi premiada três vezes pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, Mambembe, Caravana Paulista e Caravana Funarte e com mais de 80 prêmios nos principais festivais de teatro do país. Em 2009 representou o Brasil em dois festivais de teatro em Portugal.

SESC PIRACICABA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CONTANDO CAUSOS REALIZAÇÃO: Núcleo Caboclinhas DURAÇÃO: 90 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA Sinopse: O espetáculo Contando Causos foi baseado no livro de Rolando Boldrin, revela que em diferentes gavetas da memória do brasileiro estão guardados os mais inusitados causos, cantigas, músicas, costumes, lembranças, cultura e religiosidade. O anonimato desvelado dos corpos que habitam as ruas, os lares, os bares e as igrejas da cidade de São Paulo e outras regiões, foram observados pelas atrizes como fonte de inspiração para criação das cenas. A vivência do elenco nestes contextos encontrou diferenciadas corporeidades como meio de restaurar o comportamento cotidiano do brasileiro no alinhavo de poéticas populares, contação de causos e encenação. Apreciar uma contação de causos é como apreciar um bom café, um gostoso pão de queijo como especiaria típica, oferecida em requintado banquete cultural onde a variação regional é difusora da memória artística nacional. Para embelezar tudo isso a música de Zé Modesto compõe a finalização da obra tirando o Brasil da gaveta. Viva o Brasil, salve o povo brasileiro e venha se divertir!

SESC PRESIDENTE PRUDENTE LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: A PIPA E A FLOR REALIZAÇÃO: Teatro do Grande Urso Navegante – SP

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos dos Ciclos1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: "A peça conta à história de uma pipa que ao encontrar uma flor, começa a fazer reflexões sobre a liberdade, a felicidade e o amor”. O Texto de Rubem Alves é altamente poético e trás à tona o que há de mais desejado na vida, ou seja, a valorização das relações humanas, em todos os níveis. A peça fala de amor e também de seus agravantes como a inveja e o ciúme. A peça tem música ao vivo, com repertório erudito e cantigas de roda. Um teclado e um violino fazem a poética musical. A peça é interativa. Faz refletir sobre a felicidade, o brincar e a arte do bem viver.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: AMOR TE ESPERO REALIZAÇÃO: Barracão Teatro – Campinas DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA Sinopse: Amor te espero - é cômico, embora o tema seja trágico. O espetáculo é recheado de peripécias e surpresas, o que já está colocado em seu próprio nome (Amor te espero – A morte espero) e mistura realidade e fantasia o tempo todo. “Aos poucos, o que é visto pelo público vai se revelando diferente e o que parece verdadeiro se torna parte de uma fantasia que ao final faz sentido e amarra a estória que é contada”, revelou Ésio. “A figura do palhaço dá ao público a possibilidade de interagir e se divertir com ele e, através do riso, entrar em um mundo fantasioso, mas que aborda esta questão real que envolve a todos nós: o encontro com a morte”, concluiu o ator. A companhia Barracão Teatro surgiu em 1998 como espaço de investigação e criação cênica, por Esio Magalhães e Tiche Vianna. Dedica-se à pesquisa da linguagem da máscara, do palhaço, da commedia dell’arte, da improvisação e do aprofundamento do trabalho de ator como veículo da expressão teatral. O grupo tem no repertório os espetáculos: “O Pintor”, “A Julieta e o Romeu”, “WWW para Freedom” e “Circo de Só Eu”, este criado na temporada de verão de San Bernardo, Buenos Aires / Argentina – todos na linguagem do palhaço. Mirbobaz e Zabobrim (o palhaço), dois viajantes charlatões, após uma venda fracassada de um elixir prodigioso com efeitos energéticos, seguem viagem, mas param no meio da estrada porque o caminhão quebra perto de um farol. Decidem dormir ali mesmo até que possam consertá-lo, quando são abordados por uma mulher misteriosa que os convida para uma festa no alto do farol.

Depois de muitas idas e vindas, confusões e mistérios, ambos descobrem que esta mulher é a morte e os espectadores também descobrem que Mirbobaz e Zabobrim são a mesma pessoa. Ou seja, tudo que é não parece, tudo que parece não é e no fundo, no fundo… Isto tudo está acontecendo mesmo?

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O REI DO MUNDO REALIZAÇÃO: Núcleo de Estudos Teatrais Barão de Mauá

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Rei do mundo é a emocionante história de Raimundo, uma criança, filho de colono de fazenda, que tem uma paixão tão grande pelos animais a ponto de querer estudar e tornar-se “médico de bicho”. Um dia, voltando da escola, ele tem um encontro que modifica sua vida: um circo. É deste circo que Raimundo ganha Trapézio, um cavalinho tão frágil, mas que com seus cuidados sobrevive. Raimundo não imaginou o preço que pagaria por este presente.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: LEITURA DRAMÁTICA - MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS DE MANOEL ANTONIO DE ALMEIDA REALIZAÇÃO: Coordenação de Rangel de Oliveira DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo2 (9º ano) Ensino Médio e EJA. Sinopse: O romance de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX e desenvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura do malandro. Memórias de Um Sargento de Milícias surgiu como um romance de folhetim, ou seja, em capítulos, publicado semanalmente no jornal Correio Mercantil, do Rio de Janeiro, entre junho de 1852 e julho de 1853. Os folhetins não indicavam quem era o autor. A história saiu em livro em 1854 (primeiro volume) e 1855 (segundo volume), com autoria creditada a “Um Brasileiro”. O nome de Manoel Antonio de Almeida aparecerá apenas na terceira edição, já póstuma, em 1863. Por ser originariamente um folhetim, publicado semanalmente, o enredo necessitava prender a atenção do leitor, com capítulos curtos e até certo ponto independentes, em geral contendo um episódio completo. A trama, por isso, é

complexa, formada de histórias que se sucedem e nem sempre se relacionam por causa e efeito. “Filho de uma pisadela e de um beliscão” (referência à maneira como seus pais flertaram, ao se conhecer no navio que os conduz de Portugal ao Brasil), o pequeno Leonardo é uma criança intratável que parece prever as dificuldades que irá enfrentar. E não são poucas: abandonado pela mãe, que foge para Portugal com um capitão de navio, é igualmente abandonado pelo pai, mas encontra no padrinho seu protetor. Esse é dono de uma barbearia e tem guardado boa soma em dinheiro. As aventuras e desventuras de Leonardo, que o autor faz desfilar diante dos leitores com dinamismo, conduzem o protagonista a apuros dos quais ele sempre se salva, graças a seus protetores. Leonardo é um personagem fixo no romance, suas características básicas não mudam.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Dança ESPETÁCULO: É NOSSO! DURAÇÃO: 90 minutos REALIZAÇÃO: Equilíbrio Companhia de Dança CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do alunos do Ciclo2 (9º ano) Ensino Médio e EJA. Sinopse: Fazendo uso de músicas de Maracatu, repentes, Cavalo Marinho dentre outras, o espetáculo É NOSSO mescla a linguagem da dança contemporânea com passos da dança folclórica, sem se tratar, no entanto, de uma manifestação folclórica propriamente dita. Apresenta trabalhos de solos, duos, trios e conjuntos, em coreografias com estilo próprio elaboradas por Silvana Conti. Trata-se de um espetáculo alegre com ritmos bem brasileiros.

“É NOSSO

O que não sei? Está tão aqui, tão lá

Tão no chão, como o novelo que desalinha E costura uma forma outra de uma pátria de todos os ritmos.

De uma mãe, de muitos filhos Gerados no batuque melódico de corações diferentes.

Rentes no horizonte da vida. Maracaturados no prolongamento de um corpo

Chamado País. Por isso, vezes sei, Que ainda não sei.

O que é nosso.” (Dartan)

SESC SANTOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: FOMANÇA CLOWN REALIZAÇÃO: Cia. Tan-Tan DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo2 do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA. Sinopse: “Fomança Clown” - é um espetáculo inspirado no texto “Esperando Godot” de Samuel Becket. Ao receberem um convite para uma festa, dois personagens irmãos (Feno e Néio), criam um universo de expectativas sobre a chegada dos convidados que se concretiza quando percebem que são os únicos. Dentro desse ambiente é criado, com muito humor e descontração, através da linguagem clownesca, um mundo de descobertas e brincadeiras dos dois personagens excêntricos. A grande surpresa é o que ainda estava por vir!!!!

SESC SÃO CARLOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: HISTÓRIAS COM DESPERDÍCIOS REALIZAÇÃO: Teatro De La Plaza DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo2 do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Sinopse: Espetáculo de teatro de animação para todas as idades. O palco é um monte de sucata. Ninguém poderia imaginar que todo esse lixo se transformará em um belo cenário, onde acontece uma apaixonante história que mesclará amor, aventura, humor e muita poesia. Em um incrível exemplo de aproveitamento e reciclagem dos “desperdícios” de uma grande cidade, o espetáculo conta a história de um catador de lixo em seu trabalho diário pelas ruas. No amanhecer de mais um dia, ao vasculhar o lixo, ele encontra um velho rádio, talvez aquele que dera, em um passado distante, de presente à sua amada. É então que o homem mergulha em suas lembranças e, com incrível habilidade, transforma, à vista do público, toda a sucata que se encontra espalhada pelo palco em um belo cenário, que usará para contar a história de sua vida. Caixas de papelão são transformadas em prédios e casas, tecidos verdes em grandes gramados, uma velha garrafinha plástica em um potente trator e assim por diante. Ao concluir a montagem teremos em cena dois países, separados por um rio caudaloso. Não somente constrói os bonecos, personagens de sua história, com garrafas plásticas, espumas e etc,

como também os anima como brinquedos num jogo divertido e encantador. No entanto, em uma disputa por recursos hídricos, os dois países mergulharão em hostilidades que os conduzirão a uma inevitável guerra que, aí sim, transformará em verdadeiro lixo todas as coisas. O ator, em uma linguagem simples e acessível, discute, de forma comovente, importantes aspectos do comportamento humano e questiona esta nossa pressa em nos livrarmos de supostos “lixos”. Pois é aí que o catador de lixo se revela o encantador e apaixonante poeta que nos deixará uma bonita mensagem de esperança.

SESC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: A-LA-PI-PE-TUÁ!! REALIZAÇÃO: Grupo Seres de Luz Teatro DURAÇÃO: 60 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: O público está aguardando o momento em que o espetáculo comece, os clowns chegam com tanta bagagem que poderíamos falar que a trupe está formada por muitos artistas, mas são só eles: Tanguito e Jasmim. Ela o admira, e ele tem um narcisismo formidável, juntos pretendem fazer acreditar que a magia é difícil e que a força hercúlea pode romper pesadas correntes. “A-la-pi-pe-tuá!” transportou ao teatro o clima da chegada dos artistas mambembes e toda a sua parafernália, a preparação das estruturas circenses, o picadeiro e as gags, com o intuito de resgatar e recriar números clássicos da clowneria e do circo-teatro. O espetáculo se desenvolve como se estivéssemos no picadeiro, num espaço quase circular, um mandala, a representação do mundo. O espetáculo convida o público para compartilhar a magia da comunhão entre artista e espectador. “A-la-pi-pe-tuá” consegue durante mágicos e delirantes momentos que o público participe e protagonize com entusiasmo e inocência de cada uma das cenas que a dupla propõe. As mágicas serão desvendadas, os truques denunciados, mas sempre estarão presentes o jogo, a emoção e a ingenuidade dos clowns. É a particular maneira de Tanguito e Jazmim executar estas incríveis provas que torna A-la-pi-pe-tuá! um espetáculo especialmente encantador.

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: AS VELHAS FIANDEIRAS REALIZAÇÃO: As meninas do conto

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: - Essa é a história de uma menina que não gostava de fiar, por mais que sua mãe mandasse. Um dia ela é levada ao palácio da Rainha onde se vê obrigada a fiar uma enorme quantidade de lã. Com a ajuda de três velhas muito esquisitas, ela muda seu destino. Baseado nos contos “As Fiandeiras” dos irmãos Grimm e “As Três Velhas” de Câmara Cascudo. Desde o princípio, a figura das três velhas nos atraiu pela possibilidade do jogo cômico, pela poesia, musicalidade e composição física das personagens. Para isso pesquisamos a técnica dos Bufões, seres que estão à margem da sociedade e têm um olhar crítico e debochado sobre o mundo; zombam de tudo e têm a incrível capacidade de serem grotescos e sublimes ao mesmo tempo. Em 2004 este espetáculo foi vencedor do Prêmio APCA, na categoria de Melhor Espetáculo Infantil e também dos Prêmios Coca-Cola FEMSA, nas categorias de melhor espetáculo, melhor música e melhor texto.

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: AS AVENTURAS DE BAMBOLINA REALIZAÇÃO: Cia. Pia Fraus

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE.

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.

Sinopse: ‘“As Aventuras de Bambolina” - Bambolina é uma boneca de pano como outra qualquer, que vive sem problemas com sua dona... até o dia em que, de repente, vai parar no olho da rua! Jogada de lá pra cá, sem carinho, sem casa... Será que alguém vai querer Bambolina novamente? Depois de muitas aventuras, Bambolina finalmente encontra seu verdadeiro destino, e chega ao fim de sua história como estrela de um grupo de teatro de manipulação de bonecos. Partindo da proposta de linguagem da companhia, que tem como base a criação de espetáculos de manipulação de bonecos com pouquíssimo uso da palavra, acabamos chegando ao livro homônimo de Michele Lacocca: uma história contada inteiramente com imagens, sem nenhuma palavra, e que tem como protagonista uma boneca de pano levada de um lado para o outro por seus donos/manipuladores. A identificação com a história foi imediata! É a primeira vez que encontramos um texto visual sem palavras, com conteúdo profundo e poético, e ainda por cima com a presença de uma boneca como personagem principal. É bom lembrar também que o livro possui a chancela de altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil. A adaptação busca ser o mais fiel possível a atmosfera do livro e aos traços de seu criador. Para isso, contamos com a colaboração do autor no processo de adaptação. O espetáculo é pautado no trabalho corporal dos atores, na composição de cada personagem e, principalmente, na relação destes com Bambolina, tentando aproximá-los o máximo possível do que foi desenhado no livro. A manipulação do cenário também cria uma coreografia a parte, por ser formado por grandes painéis que se encaixam como em um grande livro cujas páginas são possíveis de se arrancar e deslocar pelo palco. Assim são criadas as mais diversas composições e coreografias com os desenhos que ilustram a história original: o

quarto da primeira dona de Bambolina, uma praça, um viaduto, e até mesmo um teatro. Além disso, reforça a idéia de que nosso ponto de partida foi mesmo um livro que está sendo lido junto com a platéia. A relação com os objetos e as movimentações em cena interage com as brincadeiras da infância: o carro de polícia que é manipulado como numa brincadeira de carrinho, a boneca que se torna parceira de dança, o esconde-esconde para fugir da polícia... Tudo em busca de uma linguagem mais lúdica e próxima do contexto do livro, fazendo da leitura uma brincadeira divertida para todos.

SESC SOROCABA Local: Biblioteca Infantil de Sorocaba End.: Rua da Penha, 673 – Centro LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: GUARDA – ZOOL REALIZAÇÃO: Cia. Circo de Bonecos

DURAÇÃO: 50 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo1.

Sinopse: O espetáculo conta a história de dois amigos atrapalhados que se preparam para um dia de passeio à praia. A confusão começa assim que pisam na areia e só termina no fim do espetáculo, sem que os atores saiam de cena um só segundo. Os limites do "isso pode" e "isso não pode", tão caros entre pais e filhos, temperam com comicidade os diversos conflitos do espetáculo. Criada em 1999, a Cia. Circo de Bonecos é dirigida por Cláudio Saltini, que há mais de vinte anos se dedica ao trabalho com bonecos, tendo participado de importantes grupos do cenário do Teatro de Animação paulistano. O espetáculo recebeu o prêmio APCA de Melhor Direção.

SESC TAUBATÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: CARTA DE UM PIRATA REALIZAÇÃO: Vinícius Piedade DURAÇÃO: 60 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA Sinopse: Um pirata escreve uma carta pra a mãe há muito tempo, e o ator traz essa carta para o palco utilizando pra isso o essencial (corpo, voz, sensibilidade), de maneira a explorar todas as suas nuances, que vão do humor genuíno ao inconformismo radical, fazendo da peça uma Comédia Inconformada.

Apresentação e concepção Carta de Um Pirata é um espetáculo concebido inicialmente dentro do Projeto Solos do Brasil, que teve a coordenação artística de Denise Stoklos e a participação de outros grandes nomes do teatro brasileiro e mundial como Antonio Abujamra, Gianni Ratto, Luis Louis, Eduardo Coutinho, Hugo Rodas e Ricardo Napoleão. O projeto Solos do Brasil estabeleceu um núcleo de pesquisa teatral voltado para a investigação do trabalho do ator e o aproveitamento máximo de seu potencial criador, seguindo, a princípio as bases do Teatro Essencial. O Teatro Essencial coloca o foco principal do trabalho teatral sobre a matéria viva que é o ator com seus recursos humanos: voz, corpo, inteligência, intuição. O projeto proporcionou um período de estudo que possibilitou a sólida formação do ator, juntamente com o aprofundamento e a maturação da pesquisa efetuada. Ao fim do projeto, que contou com uma temporada no Centro Cultural São Paulo, o ator continuou de maneira independente a criação embrionária que se deu durante o processo. Aprofundou seu estudo não só das técnicas do Teatro Essencial, mas dos temas abordados no espetáculo e das relações dele com o público, avançando em sua pesquisa em busca de uma obra mais consistente. Assumiu o lema Trabalho Em Progresso (work in progress) e iniciou apresentações pela periferia de São Paulo num laboratório fundamental para existência da peça. Então a partir dessa trajetória solo, dentro dessa filosofia de construção na prática, após aquele grande período de preparação (durante o Solos do Brasil), a peça ganhou corpo, forma e conteúdo. Nasceu Carta De Um Pirata, uma Comédia Inconformada. O Espetáculo Um Pirata escreveu uma carta pra mãe, há muito tempo, e o ator leva essa carta para o palco. Na carta, o pirata mergulha na própria existência em meio ao mar e traduz em palavras pra sua mãe. Na peça, o ator traduz essas palavras em expressividade. Não se trata de ler ou repetir as palavras ditas na carta e sim fazê-las ter vida, fazendo da comunicação ator-público não apenas uma representação, e sim algo paralelo à comunicação pirata-mãe. Os motivos que fizeram o pirata virar pirata são os mesmos que o ator tem pra ser ator; “os motivos que levaram o pirata a escrever a carta pra mãe sem piedade nem pena, são os mesmos que fizeram o ator levar essa carta pra cena: Inconformismo”. A peça se passa em vários planos diferentes (de narrativa e estética). Em um momento, o pirata está no mar em calmaria escrevendo a carta; em outro, o ator está no palco explicando quem eram os piratas. Uma tempestade no mar é coreografada pelo ator-pirata. Sensações e questionamentos pessoais são expressados pelo ator em meio ao barco pirata. O pirata apresenta seus companheiros de barco. Fala dos amores vividos em terra firme quando o barco aportava. O barco pirata persegue e afunda um barco “oficial”. Foge do ataque de um barco mais potente. O ator-pirata afirma o tentar, tentar e tentar dia-a-dia uma vida digna. Trata-se de uma Comédia Inconformada, já que a carta foi escrita pelo pirata para sua mãe em diferentes momentos, de risos, fúrias e dúvidas. A peça se passa, sobretudo, na linha tênue entre o ator e o pirata, em um mergulhar na essência humana de um ser apaixonadamente inconformado. Palavras poéticas e palavras do dia-a-dia se misturam também em uma linha tênue entre a poesia metafórica e a linguagem coloquial. Fragmentos de textos de outros autores e poetas se misturam na busca de vitalizar a carta. De Shakespeare a Cazuza, de Gonzaguinha a Castro Alves. No caso de Castro Alves, por exemplo, é citado de maneira visceral trechos do seu “Navio Negreiro” no momento em que o barco pirata se defronta com um navio negreiro. O corpo do ator, que se entrega ao acontecimento teatral, se assemelha ao corpo do pirata em movimento no barco, em consonância com todos os seus ritmos e sensações. A trilha sonora também tem uma participação muito ativa na construção dramatúrgica da peça, não sendo apenas sonoplastia.

As técnicas do Teatro Essencial e as técnicas do trabalho desenvolvido por Piedade chamado Ator Inconformado, como a desconstrução de gestos já estabelecidos, a variação de tom e volume de voz e as mudanças rítmicas são os alicerces da peça, tal como as idéias de Peter Brook, Artaud e Grotowski. A dramaturgia da peça pretende explorar as mais diversas nuances dessa carta, de maneira a atingir os mais diversos públicos, já que as várias camadas de profundidade da peça percorrem desde o humor mais simples e refinado, até a poesia mais revoltada e consistente, sendo um convite à reflexão sobre o viver em sociedade hoje e sempre.

SESC TAUBATÉ LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS (ESPETÁCULO SUBSTITUÍDO)

REALIZAÇÃO: La Cascata Cia. Cômica DURAÇÃO: 60 min. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo1 e 2. Sinopse: Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal utilizando elementos regionais. Partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba, e o primeiro rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou na beleza de suas primeiras obras do Vale para dar vida ao homem, a mais especial de suas criaturas. Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação do mundo. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição humana em qualquer lugar do tempo e do espaço. O Comecim das Coisas conta a história da criação divina a partir do Vale do Paraíba, onde Deus ponteando sua viola compôs o mundo e o homem. “No comecim das coisas”, quando não se havia vivente, quando o sonho era a semente. Deus fez o céu e a terra. “E durante sete dias de dura lida brotou de suas mãos o milagre da vida” Utilizando técnicas do teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanidade de maneira poética e divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo pode ser facilmente adaptado qualquer tipo de espaço. O grupo tem como objetivo a pesquisa da linguagem cômica, da poética das cantigas e danças populares como um meio de comunicação direta com o público. Inspirado nos trabalhos artesanais característicos da região do Vale do Paraíba, os figurinos são compostos por retalhos de pano, fuxicos e rendas criados por Eva Sielawa. As cores da cenografia e adereço foram inspiradas nos trabalhos das figureiras do Vale, que modelam e pintam com argila e tintas coloridas as cenas cotidianas e míticas do universo da cultura popular. Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um dos destaques do espetáculo. Viola, violão, pandeiro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utilizados pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação de Paulo Williams.

-- 00 -- LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: ROUBARAM O BRANCO DO MUNDO (NOVO ESPETÁCULO)

REALIZAÇÃO: Cia. Burucutu

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE - Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Como seria o mundo sem o branco? No dia em que Constança nasceu, de tão branquinha que era o branco sumiu de inveja. Até Constança acabou ficando rosinha. O sol sumiu, o céu nublou e tudo escureceu. No começo diziam que era o fim do mundo, mas por fim o mundo não acabou. Baseado na peça do dramaturgo Luciano Luppi, que trata do misterioso desaparecimento da cor branca.