Programas da Área dos - INIDE da Creche 4 anos.pdf · Pré-impressão, Impressão e Acabamento GestGráfica, S.A. Ano / Edição / Tiragem ... Uma das principais fontes de actividade

Programas daÁrea dos

4 anos

ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR SUBSISTEMA PRÉ-ESCOLAR

Ficha Técnica

Título

Programas da Área 4 anos de Idade.

Autor

MED

Coordenação geral

Manuel Afonso | José Amândio F.Gomes | João Adão Manuel

Coordenação Técnica

Maria Milagre L. Freitas

Alice Delfina Socola Ventura

Correcção

Grupo Multidiscilinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Pré-impressão, Impressão e Acabamento

GestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem

2019 / 1.ª Edição / 60.000

E-mail: [email protected]

© 2018 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito do INIDE,, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

Índice

Apresentação 05

Introdução do Subsistema de Educação Pré-Escolar 06

Objectivos Gerais do Subsistema de Educação Pré-Escolar 08

Programa de Comunicação Linguística e Literatura Infantil 09

Introdução à área de Comunicação Linguística 11

Plano Tematico I 14

Programa de Representação Matemática 43

Introdução Geral da Área Curricular de Representação Matematica 45

Plano Tematico II 47

Programa de Meio Físico e Social 69

Introdução Geral da Área Curricular do Meio Físico e Social 70

Plano Tematico III 71

Programa de Expressão Manual e Plástica na educaçãoPré-escolar

97

Introdução Geral da Área Curricular de Expressão Manual e

Plástica

98

Plano Temático IV 99

Programa de Expressão Motora 121

Introdução Geral da Área Curricular de Expressão Motora 122

Plano Temático V 125

Programa de Expressão Musical 135

Introdução Geral da Área Curricular de Expressão Musical 136

Plano Temático VI 139

Bibliografia 150

Subsistema da Educação Pré-Escolar 5

Apresentação

Este programa destina-se à Educação Pré-escolar da faixa etária dos 4 anos.

Nele podem ser encontrados os objectivos gerais do subsistema da disciplina e as seis (6) áreas curriculares, que vai trabalhar, a saber:

Comunicação Linguística e Literatura Infantil;

Representação Matemática;

Meio Físico e Social;

Expressão Manual e Plástica;

Expressão Motora;

Expressão Musical.

Cada área curricular contém a apresentação da disciplina, os objectivos gerais da disciplina, o plano temático, com a distribuição dos temas por trimestre, o quadro sinóptico com o desenvolvimento dos conteúdos, objectivos específicos, actividades, carga horária por temas.

No final de cada tema encontram as sugestões metodológicas com carácter flexível que permitem ao educador (a) adaptar os conteúdos e actividades à realidade das crianças proporcionando a aquisição de diferentes experiências de aprendizagem, que impulsionam o desenvolvimento de forma prática e activa.

A actual estrutura do programa permite o seu melhor manuseio assegurando ao ao educador (a) a consulta fácil e elucidativa.

Programas da Área da Creche | dos 4 anos6

Introdução Geral do Subsistema de Educação Pré-Escolar

O Subsistema da Educacão Pré-escolar é a primeira fase de educação permanente que cuida da primeira infância. É o período que antecede a escola e tem como finalidade o desenvolvimento físico, intelectual, afectivo, psicomotor, cognitivo, social e moral das crianças.

A Educação Infantil tem merecido uma atenção especial dos órgãos governamentais e da sociedade civil nestas últimas décadas, devido a mudanças que se verificam na organização e estruturas familiares. Hoje a sociedade está cada vez mais consciente das experiências da primeira infância, o que motiva a busca de uma educação institucional ou de iniciativas privadas para as crianças, antes do ensino obrigatório.

É necessário que haja um tratamento educativo que promova e favoreça uma adequada inserção das crianças no meio natural, social e cultural a que pertencem.

A etapa que vai do três meses aos seis anos, afigura-se em dois ciclos distintos: o berçário, que vai dos três meses aos três anos, e o jardim infantil, que vai dos quatro aos cinco anos.

É importante reconhecer o espírito que deve reger todo o processo de ensino-aprendizagem das crianças, nesse segundo ciclo:

• Educar com alegria e liberdade;

• Educar para a vida;

• Capacitar as crianças com valores culturais e linguísticos em torno de toda a actividade;

• Valorizar o papel do jardim de infância como lugar de superação das carências familiares.

Na Educação Infantil, a actividade é a principal fonte de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e é necessária, tanto para o seu desenvolvimento físico e psicomotor, como para a construção do conhecimento.

Para as crianças a educação deve ser activa, dando tempo e ocasião para que elas participem e sejam protagonistas (fomentadoras) da sua própria aprendizagem. Para tal, há que utilizar estratégias que as estimulem a ser criativas,


despertando o desenvolvimento da imaginação e a capacidade da observação.

Através da acção e da experimentação, as crianças expressam os seus interesses e as suas motivações, descobrem relações, propriedade de objectos, formas de actuar, normas de conduta, enfim, aprendem coisas que lhes serão úteis na vida.

Uma das principais fontes de actividade nessas idades é o jogo. É necessário que qualquer actividade tenha carácter lúdico, ou seja, tome a forma de jogo. Assim, as crianças poderão capacitar-se por si mesmas em jogos independentes, tanto realizados em equipas, pela segurança afectiva e emocional, assim como pela integração entre si e com os adultos.

Todas as actividades deverão ter um carácter flexível para permitir que cada educador as adapte à realidade concreta das crianças.

O educador de infância tem de ter a capacidade de planificar convenientemente as suas actividades e adequá-las às diferentes situações de aprendizagem, tendo em conta a ligação entre as crianças e o conhecimento através do meio que as rodeia.

Este ciclo de aprendizagem é feito nas creches desde que sejam criadas condições para o efeito como a formação de educadores monidos de competência para o cumprimento dos objectivos preconizados quer a nível macro, meso ou micro tendo sempre como base os diferentes contextos dos sujeitos.

Por isso, devem ser respeitados os contextos de cada cultura. A questão da expressão linguística, deve ser tratada com muito cuidado, tendo em conta que, cada criança trás uma aprendizagem primária construída no seio da família (a língua materna, os nomes nacionais que muitas vezes são objecto de marginalização, os rituais das famílias, as formas de vestir, comer, entre outros). Não devem se discoradas as questões socioeconómicas das crianças. Para tal, o Educador, deve ser formado no sentido de respeitar todas as condições inerentes à vida dos indivíduos com todas as particularidades.

Os conteúdos devem ser tratados atendendo as necessidades da localidade e da aprendizagem das crianças partindo dos seus saberes trazidos para a escola.

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Objectivo do Subsistema de Educação Pré-Escolar:

› Permitir o desenvolvimento intelectual, moral, estético e afectivo da criança, garantindo-lhe um crescimento sadio de forma a facilitar a sua entrada no subsistema do Ensino Geral;

› Permitir uma melhor integração e participação da criança no Subsistema, através da observação e compreensão do meio natural, social e cultural que a rodeia;

› Desenvolver a capacidade de expressão, de comunicação, de imaginação criadora e estimular a actividade lúdica da criança.

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Programa de Comunicação Linguística e Literatura Infantil

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Introdução à área de Comunicação Linguística

A Comunicação Linguística éoveículo através do qual se faz a ligação entre o meio e o desenvolvimento intelectual da criança. Contudo, o educador (a) deverá, em determinados casos, utilizar a língua materna (para facilitar a aprendizagem das crianças) sem, contudo, substituir a Língua Portuguesa, que é a língua da escolaridade. Nesta fase, o conhecimento da criança deve basear-se naquilo que ela toca e apalpa, vê, ouve e sente. Para respeitar esse conhecimento da criança, o educador deve partir das coisas que a rodeiam e que constituem o seu mundo e só depois partirá para outras realidades.

A linguagem oral precede a escrita e está presente em todas as actividades das demais áreas do currículo escolar. É durante o período da iniciação que o educador (a) deve criar através de actividades planificadas um ambiente favorável que proporcione à criança condições e estimulação necessária ao desenvolvimento exigido para ingressar no ciclo subsequente.

Todas as actividades da Comunicação Linguística devem ter como finalidade superar as dificuldades da expressão oral e enriquecer o vocabulário, facilitando e aumentando a capacidade de compreensão e comunicação.

Há crianças que trazem para o jardim de infância o vocabulário do seu lar e do seu grupo de brincadeiras e outras há que trazem um vocabulário rico e variado, devido ao seu meio cultural e social. Nestas circunstâncias, o educador deve pôr todas as crianças a realizar actividades conjuntas que proporcionem o desenvolvimento e o enriquecimento da linguagem.

O educador (a) deve ter presente que a unidade completa do pensamento é a frase. Por isso, as crianças devem trabalharcom pequenas frases e não com palavras soltas. Aqui, o papel do educador deve ser o de ajudar a criança a expressar-se da melhor forma possível, seja para completar uma frase que não foi bem construída, seja para ensinar o vocabulário que falta para uma comunicação clara e precisa.

No que se refere à Literatura Infantil, idade do pré-escolar é o período da vida em que se abre cada vez mais para a criança o mundo que a rodeia e a literatura dedicada a ela deve estar determinada pelas particularidades e interesses da idade. Acriança não pode emocionar-se perante obras não escritas para ela, não entende muito bem as coisas do mundo artístico.

No que diz respeito à Literatura Infantil, nesta idade, em que a criança ainda não domina a técnica da leitura, são muito úteis às ilustrações dos livros, pois, mediante elas, as crianças adquirem conhecimentos valiosos que lhes proporcionam uma imagem visual dos objectos e dos animais conhecidos e podem, por este meio, observar tudo aquilo que até então não conheciam.

A observação das ilustrações contribui fundamentalmente para a compreensão do conteúdo da obra; além disso,

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desenvolvem capacidades, o pensamento e a linguagem, constituindo também uma fonte de riqueza que alimenta a imaginação e a actividade criadora.

A Literatura Infantil deve estar presente nas actividades em todos os temas; sempre que seja possível, deve contar uma história, para ela criar o gosto e o interesse pelo livro, sob a forma mais simples, dizer pequenos poemas; ler para as crianças; pedir que recontem pequenas histórias.


Objectivos Gerais da Comunicação Linguística e Literatura Infantil

› Desenvolver a Comunicação Linguística através da Língua Portuguesa, língua de escolaridade, de comunicação com outras crianças e adultos, valorizando a linguagem oral como um meio de relação com os demais;

› Desenvolver a capacidade de compreensão e expressão oral e escrita, tendo em conta o meio-ambiente da criança.

› Desenvolver a capacidade de imaginação criadora e estimular a actividade lúdica.

› Compreender as relações sociais: Família/Jardim de Infância/Comunidade.

› Desenvolver os recursos linguísticos que a capacitam para a iniciação na descodificação da linguagem oral e escrita.

› Desenvolver hábitos de higiene (corporal, alimentar, mental, física), para assegurar o desenvolvimento normal do corpo, aumentando a resistência física e a coordenação psicomotora.

› Incentivar o amor à escola e a realização de actividades que contribuam para o seu desenvolvimento físico e psíquico.

› Desenvolver situações de aprendizagem através de actividades lúdicas em que participem meninas e meninos.

› Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse e participação.


PLANO TEMÁTICO

Trimestre Tema Carga horária

I TrimestreA criança

65A Familia

II Trimestre O jardim infantil/escola

65A Habitação

III Trimestre As plantas

65Os animais


Objectivos Específicos Subtema Conteúdos Actividades Meios de Ensino Avaliação Carga horária

› Pronunciar o próprio nomee dos seus colegas

› Identificar-se a si próprio eaos seus colegas

› Pronunciar o nome dafamília

› Mencionar aidade e o sexo

› Mencionar a sua data denascimento

› Formar frases curtas esimples utilizando os pronomes: eu, tu,.

› Identificaçãodo seu corpo (a cabeça, o tronco, os membros

› O nome e a idade dacriança e dos colegas

› A data de nascimentoda criança

›

› Conversa

› Jogos didácticos

› Contar histórias.

› Poesias.

› Lenga-lengas referentesao nomeda criança

› Diálogo sobre o nome aidade da criança

› Pintura da letra inicial donome

› Construção defigurahumana com material de sucata.

› A Papel A4

› Fichas onde estárepresentada uma criança (menino ou menina)

› Revistas e jornaiscom gravuras de uma criança

› Fotografis onde estãrepresentada uma criança

› Sucata (pedaços depapelão e outros)

›

› Desenho

› Perguntasindividuaisobre o nome decada criança ede cada colegautilizando ospronomes: eu,tu, ele/ela, você

10 horas

› Pronunciar os seus gostose as suas preferências( jogos e brincadeiras, cores)

› Os seus gostose preferências

› Jogos

› Brincadeiras

› Música

› Cores

› Favoritas

› Jogos

› Pintura

› Papel A3

› Lápis de cor

› Pintura

› Perguntaindividuais

8 horas

Objectivos Gerais:

› Conhecer-se a si próprio› Conhecer os seus colegas

TEMA 1 - A CRIANÇA

Quadro Sinóptico Tema I: A Criança


› Mencionaras partes docorpo;

› Reconhecerosexo;

› Vestuário ecalçado

› As partes docorpo;

› O sexo

› Canção

› Diálogo sobre o nome aidade da criança

› Pintura de uma figurahumana ( que seja uma criança)

› Jogodidácticos sobre osnomes, a idade e o sexo

› Fichas onde estãorepresentadas duas crianças

› Pintura de umafigura humana: partes do corpo.

› Perguntasindividuais

› Completaralgumas partes do corpo de uma criança

6horas

› Saber distinguir a funçãode cada uma das paretes do corpo

› O seu corpo( a cabeça, o tronco, osmembros...)

› Função das partes docorpo

› Identificação das partesdo corpo (numa gravura de formato grande)

› Ficha da criança

› Gravura de formatogrande sobre as partes do corpo

4 horas

› Reconhecer os cuidados ater com o corpo, vestuário e calçado.

› Reconhecer as peças devestuário

› Cuidados ater com o corpo (hábitos de higiene corporal, e conservação do vestuário e calçado).

› Hábitos de higienecorporal;

› Higiene e conservaçãodo vestuário.

› Jogos diácticos Obsevaçãode algumas peças de vestuário preparadaspelo educador

› Desenho e pintura de

peças

› Fichas onde estãorepresentadas algumas peças de vestuário


6 horas

TOTAL DE HORAS 34 HORAS


SUGESTÕES METODOLÓGICAS

As actividades metodológicasjogam um papel fundamental nas váriasestratégias seleccionadas, tal é caso do diálogo, brincadeiras, contar histórias, simulação, assinalar em algumas gravuras incompletas (uma menina ou menino), pintar as partes do corpo de uma menina ou um menino, os jogos didácticos, recortar e colar as partes de um corpo, cantar introduzindo alguns nomes entre outras.

A metodologia a usar nesta faixa etária deve ser basicamenete activa, que permita uma participação diâmica das crianças em função primordial da língua, pois é a comunicação e expressão que permite à criança não só receber e interpretar, como também elaborar e emitir mensagens e intervir como sujeito activo no processo social onde está enserido.

A criança precisa de descubrir-se a si próprio através de diferentes actividades preparadas pelo educador, sendo o diálogo um dos elementos fundamentais neste processo por setratar das partes do corpo, mostrando gravuras onde está representada uma criança. O diálogo deve promover a interacção mútua, fazer com a criança diga alguma coisa sobre o assunto que está sendo abordado através de perguntas e história.

Quanto às perguntas devem ser elaboradas previamente e não na última da hora, evitando desta forma, a improvisão no momento da realização da actividade.

Ao longo das actividades dever-se-á evitar a imposição por parte de o educador fazer com que as crianças memorizem os seus próprios nomes, mas sim a fixação dos seus nomes, será um exercício paulatino. Assim, se sugere que o educador trabalhecom pequenos grupos fazer com queseja, uma criança de cada vez, em semi-círculo, a criança no centro e vai pronunciando o seu nome e o apelido. Caso ela apresentar dificuldades em dizer, é muito normal porque algumas delas estão habituadasaos nomes de casa (diminuitivos), nestes casos, o educador pode recorre-se às cadernetas das cianças .

Pintar algumas figuras humanas incompletasé outra estratégia que ajuda à criança conheceras partes que compoêm o corpo através degravuras que serão distribuidas a cada crinça ou a cada grupo de 3 crianças para pintar por exemplo os braços, ou ainda assinalar com um X a parte que serve para andar, uma de cada vez. No fim de cada actividade o educador formula sempre perguntas.

O(a) educador(a) organiza as crianças para a actividade nos cantinhos, sentadas em semi-círculo, motivando-as com a canção “está na hora de brincar”, depois fará perguntas: - O que faz a tua mãe? - A minha mãe... O que faz o teu pai? O meu pai faz....


O Educador (a) orienta às crianças a desenhar em folhas de formato A4, ou fazer contorno da mão ou do pé em cartolina e depois recortá-lo e pintar com guache depois de secar colar em cartolina ou papelão. Suger-e ainda outras actividades de recorte de uma gravura representada uma menina ou menino na revista ou jornal e colar na cortolina e depois deixar que as crianças dialoguem entre elas sobre o trabalho elaborado.

Conversa sobre a utilidade das mãos, das pernas, dos braços e de outras partes do corpo.

Outra variante de actividade do educador poderá fazer com as crianças a modelagem defiguras humanas (com as partes que compõem o corpo: cabeça, braços, barriga, as pernas... e deverão mencionar outros elementos que ficam na cabeça, na cara, etc). Conversasobre a utilidade das mãos, das pernas, dos braços e de outras partes do corpo.

Depois de a criança ter um conhecimento global do seu corpo, nomeia cada uma das partes. O educador (a) aponta essas partes e vai dizendo o nome. As crianças passam a mão pela parte nomeada, repetem o nome e assim sucessivamente.

Tratando-sede actividade sobre a oralidade, é importante para que a criança desenvolva a capacidade de expressão e de comunicação. Daí que em cada sessão não poderá trabalhar com as partes todas do corpo, mas sim, será necessário observar a quantidade deactividades distribuidas por cada subtema, pois as crianças precisam aprender pouco a pouco e depois fixar as partes do corpo.

Construção de figurahumana com material de sucata, é uma das alternativas para as crianças elaborar as partes de um corpo.

Relativamente aos hábitos de higiene corporal, higiene e conservação do vestuário, é necessário um trabalho progressivo, é preciso abordar em vários momentos de actividaes poissetratade aprendizagem de regras básicas de higiene, daí que as actividades lúdicas devem estar relacionadas com as seguintes acções, como por exemplo:

› Tomar banho todos os dias;

› Lavar as mãos antes e depois das refeições e depois de utilizar a casa de banho;

› Cuidar do cabelo todos os dias, mantendo-o limpo e cortando-o sempre que for necessário.

› Escovar os dentes ao levantar, após as refeições e antes de deitar;

› Usar correctamente as casas de banho;

› Não dormir com a roupa que usou durante o dia;

› Vestir roupas adequadas a cada estação do ano;


› Cortar as unhas das mãos e dos pés.

O educador(a)realiza actividades desimulação diversas para as crianças aprenderemcomo lavar o cabelo, pentear, lavar as mãos, escovar os dentes, cortar as unhas correctamente, deve-se falar da importância de manter a roupa limpa, passada a ferro e cosida quando estiver rota ou desmanchada (explicar às crianças que é a responsabilidades dos adultos).

O educador (a) fala da importância das vacinas nesta idade, das doenças (diarreicas, tosse, sarampos, poliomielite, varicelas, papeira, paludismo). O educador (a) conversa com as crianças sobre a prevenção de acidentes, como por exemplo: com velas, fósforos, petroléo, lixivia e outros materiais. É importante conversar também sobre outras situações de perigo como:

› Lavar a boca ao acordar, após as refeições e antes de se deitar;

› Cortar as unhas dos pés edas mãos;

› Lavar as mãosantes e depois das refeições e depois de utilizar a casa de banho;

› Explicar queosmesmos cuidados devemos ter com o nosso vestuário;

› Lavá-lo e passá-lo a ferro;

› Cosê-lo quando estiver roto desmanchado;

› Não dormir com a roupa que foi usada durante o dia e vestir roupas adequadas a cada estação.



› Reconhecer o papel decada membro da família

› Identificar as profissoe nafamília 8pai e a mãe)

› Reconhecer as actividadesque cada um dos membros da família assume

› Identificar a posição decada membrono lar

› O papel dosmembros da família, o tipo de vestuário e o calçodo

› A profissão dopai e da mãe

› Os membrosda familia

› Os membros da família

› O papel dos membrosda família

› Observar as Fichas dacriança

› Conversa com as crianças

› Desenho

› Simulação (papel depai emãe... através de fantoches fazendo papel de pai , mãe e filhos)

› Dramatização/simulação

› Desenho

› Modelagem (pai, mãe,filhos ...)

› Fichas da criançaonde estão representados os membros da família e Fichas onde estão representadas a s peças de vestuário Fotografias

› Plasticina

› Brinquedosdocantinho

› Lápis de cor

› Lápis de carvão

› Cartão

› Folha de Papel A4

› Lápis de cera

› Fantoches

› Plasticina/argila

› Desenho


10 horas

Objectivos Gerais:

› Compreender os membro que compõem a famillia. › Ampliar o vocabulário sobre a família.

TEMA 2 - A FAMÍLIA

Quadro Sinóptico Tema II: A Família


› Usar correctamente ospronomes possessivos (meu, teu, minha, tua, dela, dele).

› Consolidar a estruturafamiliar.

› Os pronomes pocessivos(meu/minha; teu/tua, nosso/nossa; dele/dela através de brincadeiras.

› Canções inevetadaspelo educador ou outras conhecidas

› Jogos e brincadeiras sobre

› Simulação atravésde jogos criativos do educador

› Desenho a familia

› Gravuras

› Lápis de carvão ecera

5 horas

› Reconhecer a necessidadede ooperação ntre todos os membros de família

› manifestaratitude derespeito e amizade entre os membros de família

› desenvover hábitos eatitudes de cooperação, relativos à vida doméstica.

› Relações deamizade entre os membros da família.

› Relações de amizadeentre os membros da família.

› Dramatização › Gravuras › Perguntas

› desenho

6 horas

› Construir frases usandopronomes pissessivos e

› As classesgramaticais

› Pronomes possessivos edemonstrativos

› História

› Construção de frases compronomes.

› Simulação › Pergunta 5 horas

› Construir frases curtas esimples usando advérbios através de jogos ou dramaticão

› Classegramatical

› Advérbios de lugaratravés de brincafeiras

› Construção de frasessimples e curtas através de Fantoches

› Simulação através dejogos e dramatização

› Perguntasindividuas

5 horas

TOTAL DE HORAS 31 horas



Neste tema se proprõem várias actividades para que progressivamente a criança compreenda pouco a pouco o conceito de família e os membros que comprem a família através de: jogos, dramatização, simulação através de fantoches, desenhos, histórias inventadas, canções inventadas, conversa, interpretações de gravuras e forografias relacionadas com a família entre outras.

As crianças, sentadas em grupos de 4 ou 5 realizam os jogos conforme os brinquedos estiverem no cantinho da sala das crianças ou no corredor. Relativamente aos jogos, o educador deve ser dinâmico, criativo e incentivador em todas actividades planificadas.

A Dramatização é uma actividade que consiste em dramatizar ou fazer paprl de pai ou mãe o educador primeiro simula explica como funcionam as regras de jogo e depois escolhe uma criança que vai fazer o papel de pai, outra faz papel de mãe e a última papel de filho ou filha. Farátambém com outras crianças. B Se suger que em cada actividade reservar sempre 10 minutos para as crianças fazeremjogos livres, deixá-las a vontade e conversarem durante a bricadeia sob a pbservação do educador. Prestar atenção a maneira como vão expressando as frases, que deverão muito curtas e simples.

Atenção, o educador não deveráfalar com as crianças sobre Pronomes pocessivos (meu/minha, teu/tua, dele/dela, nosso/nossa) pois esta parte é apenas para o educador, visto que elas ainda são pequenas não entenderãosobre a referida matéria. Alguns exemplos: Como se cha o teu pai? Quem esta senhora na fotografia? Conmo se chama a tua irmã?

Simulação através de fantoches: o educador deverá preparar os fantoches previamente com as crianças ( área curricular de Expressão Manual e Plástica).

Histórias inventadas ou não depende muito da estratégia do educador. Existem uma série histórias para contar às crianças, o que requere de certa forma técnicas próprias., não deve ser muito longa para não cansar a criança e da mesma forma elapode fazer o reconto. Toda história contada é sempre bomilustrar o que está a contar e mostrar as crianças. As gravurastêm muita importância para a criança no momento de observação, visto que esta é leitura que ela realiza. O educadorformula perguntas relacionadas com as gravuras ou a história contada.

Conversa com as crianças sobre a sua família, é o momento muito importante para explorar às crianças, para poderem falar da sua família, como por exemplo: através de perguntas perguntar a cada criança o número de pessoas que mora em


sua casa/família, como se chama o pai a mãe o pai e os irmãos e outros membros da faamília Há famílias onde o número de pessoas é alargada porque vivem também os avós. É fundamental que o (a) educador (a) estimule as crianças para que falem de festas familiares tais como aniversários, baptizados, casamentos ou nascimento de um bebé) pode deixá-las que falem a vontade.

Canções inventadas para crianças. O educador pode adaptar algumas canções sobre a temática, também pesquisar outras que ajudem a explorar os pronomes pocessivos, etc, como expemplo esta é minha boneca, este é o nosso pai, este é lápis dela.



› Mencionar a alguns tiposde habitação da sua localidade;

› Mencionar a utilidadedealguns materiais de construção

› Identificar alguns materiaisde construção da sua localidade;

› Nomear o local dehabitação ou casa (bairro, rua).

› Localização dahabitação.

› Bairro

› Rua

› Pintura

› Fichas da criança

› Diálogo sobre ashabitações da localidade

› Observação de gravurasonde estão ilustradas diferentes habitações

› Modelagem dehabitações

› Fichas da criança;

› Gravuras

› Plasticina ou barro;


10 horas

› Identificar partes da casadesenhada

› Reconhecer oscompartimentos de sua casa;

› Evidenciar o seu tipo dehabitação.

› Compartimentosda habitação.

› Construção de casas

› Divisão da casa.

› Obsvação de gravurassobre habitações.


› Gavuras querepresentam habitações

› Blocos paraconstrução de casas

› Perguntas 6 horas

Objectivos Gerais:

› Compreender a importância da habitação e as condiçõespara uma habitação saudável

› Conhecer algumas profissões.

TEMA 3 - A Habitação

Quadro Sinóptico Tema III: A Habitação


› Mencionar os materiais utilizadosconstrução;

› Comparar os diferentes tipos de habitações;

› Usar os nomes dos materiais em frases curtas;

› Materiais utilizados na construção

› Materiais utilzados na constução

› Observação › Fichas e gravuras para rasgagem e colagem

› Cola de papel

› Perguntas › 4 horas

› Formar frases curtas;

› Empregar de forma simples os verbos construir, canalizar e cimentar (o chão) no presente do indicativo na 3.ª pessoa do singular;

› Os profissionais de construção.

› Diálogo sobre as profissões:

› Pedreiro Carpinteiro

› Jardineiro

› Simulação das profissões através de brincadeiras e jogos

› Fichas da criança onde está representado um pedreiro e, um carpinteiro, jardineiro,

› electricista

› 5 horas

› Participar nas actividades diárias de limpeza e arrumação da casa.

› Higiene e conservação da habitação

› Limpeza da habitação › Dramatização › Fichas › Perguntas › 3 horas

› Reconhecer algumas profissões.

› As profissões › As profissões › Observação dramatização

› Gravuras e fichas › Perguntas › 3 horas

› TOTAL DE HORAS › 31 horas



O presente subtema represetnta para as crianças um momento fundamentais para a aprendizagem das habitações assim como os profissionais que têm a tarefa da sua construção. Pergunta a cada uma das crianças:

› O que é uma habitação?

› Qual a localização da sua habitação?

› A sua casa fica perto ou longe da instituição infantil?

› Comovem e regressam para habitação?

O educador cria estratégias principais para trabalhar com as crianças, tais como: conversa, diálogo, simulação através de jogos e brinadeiras, dramatização, visistas a lugar próximo da instituição para observarem as diferentes habitações do bairro/localidade e se houver próximo uma habitação em construção é a melhor oportunidade para mostrar ás crianças os profissionais da obra em curso.

O educador (a) menciona os tipos de habitação, como por exemplo: de madeira, de pau-apique, de terra batida, de adobe, de tijolos, de blocos de cimento etc. Estas habitações devem estar ilustradas em gravuras) e as fichas serão distribuidas às crianças para a observação.

Explique ás crianças sobre os materiais utilizados para a construção de uma casa: água, cal, cimento, tinta, area, ferro, pedar, vidros, madeira, etc

Explorano máximo as ideias das crianças, deixando que elas falem sobre o bairro e a rua onde moram. Outra pergunta será sobre as divisões interna da casa de cada um. Perguntar quantas salas tem quartos, cozinha e casas de banho, varanda, quintal, etc e que mobiliário tem em cada compartimento. No final da conversa deverá deixar à vontade as crianças conversarem entre elas sobre a sua habitação dois a dois, uma explica áoutra riança sobre a sua habitação.

Conversa/diálogo: Tratando-se da oralidade o educador deve aproveitar no máximo pôr as crianças a falar, mas sem cansar. A conversa/diálogo é uma das primeiras actividades que pode ser sugerida, para conversar com as crianças sobre as habitações principalmente da sua localidade. O educador elabora perguntas previamente para o momento da conversa ou diálogo.

As gravuras devem ser aproveitadas para a leitura einterpretação das imagens. Este é momento que o educador deve


prestar muita atenção, uma forma de começar habituá-las a gostar de fazer leitura da mesma forma velarpronúncia, pois na idade dos 4 anos, as crianças ainda apresentam difuldades , o que deve ser preocupação atendendo a idade, poderão aprender a pronumnciar pouco a pouco certas palavras.

O educador deve também preparar gravuras onde estão representados profissionais8pedreiro,com o material de construção na mão, com uma pá.. um carpinteiro a preparar madeira para fazer portas e janelas,) a observação destas gravuras ajudam de certa forma prepara as crianças no momento da visita nada pode ser novidade para elas.

Simulação através de jogos, dramatização e brinadeiras são actividades que vãofazendo por etapas e segundo a distribuição da carga horária. Na simulação, as crianças imitam o pedreiro constrói a casa... , O carpinteiro que faz as portas e janelas, no entanto sugere-se que tal imitação far-se-á apenas uma profissão por cada actividade.

Visita a um lugar próximo da instituição: neste tipo de actividade o educador deve prestar muita atenção, pois se o número de crianças ultrapassa dez, deverá solicitar ajuda a instituiçãomais dois educadores/vigilantes. Depoisda visita dd~e algum tempo para a scrianças relaxarem e depois de quinze minutos estabelecer-se-á um diálogo com as crianças para perguntar o que elas observaram durante a visita. Ex.: o que faz o pedreiro? O que é mais goustou durante a visista?

Numa outra sessão de actividade é importante conversar com as crianças sobre a necessidade de criar condições saudáveis na casa em que vivemos como, por exemplo, limpeza diária da casa, de todos os compartimentos; arejamento da casa, sendo necessário deixarem-se as janelas abertas durante o dia; a cozinha e a casa de banho precisam de uma atenção particular e uma limpeza sistemática.

A casa é o lugar onde vivemos por issoé necessário que ela tenha um ambiente saudável. Aproveite o momento a criança a mencionar alguns materiais de limpeza tais como: vassoura, água, sabão, detergente, panos do chão e pano de pó, detergente, creolina, etc. A água para beber deve ser fervida e filtrada ou desinfectada com lixívia. Também énecessário varrer o quintal todos os dias, despejar o lixo, queimá-lo ou enterrá-lo.


Objectivos Específicos Subtema Conteúdos Actividades Meios de Ensino Carga horária

› Reconhecer as áreas dojardim de infância;

› Enriquecer o vocabuláriorelativo às áreas do Jardim de Infância;

› Estrutura física dojardim de infância;

› As áreas do Jardimde Infãncia.

› Conversa sobre o jardimde infância.

› Observaçãodas gravurasque retratam um jardim de infância.

› Visitas às áreas do jardimde infância: cozinha, jardim da instituição, sala de descanso, biblioteca, etc.).

› Fotografia

› Fichas que ilustramgravuras sobre jardim de infância

8 horas

› Aplicar as regras decortesia

› Regras decortesia.

› Regras de condutasocial.

› Brincadeiras.

› Simulação de regras deconduta através de jogos ou dramatização.

› Fichas da criançapara observação de várias atitudes tanto dos adultos como das crianças

4 horas

› Identificar os instrumentosde trabalho de jardim

› Instrumentos detrabalho de jardim de infância

› Instrumentos detrabalho para o jardim

› Conversa sobre osinstrumentos de trabalho para o jardim de infancia

› Plasticina/barro


› Enchada, regador,etc

6 horas

Objectivos Gerais:

› Conhecer o Jardim de Infância quanto a sua estrutura eimportância.

› Conhecer novos vocábulos sobre as profissões.

TEMA 4 - O Jardim de Infância

Quadro Sinóptico Tema IV: O Jardim de Infância


› Identificar as profissões existentes no Jardim de infância.

› Reconhecer os profissionais do Jardim de Infância/escola;

› Identificar as actividades de cada um dos profissionais do jardim de infãncia

› Os profissionais do Jardim de Infância/Escola

› As profissões existentes no Jardim de infância

› Simulação através de jogos

› Observação de gravuras sobre alguns profissionaisdo jardim de infância

› Desenho

› Gravuras

› Fichas que ilustram profissionais de uma instituição infantil

› Utensílios dejardinagem

10 horas

› Reconhecer os instrumentos de trabalho do jardim.

› Instrumentos para trabalhar no jardim

› Simulação sobre o trabalho de jardim

› Visita a um jardim da instituição

› Conversa sobre os instrumentos do jardim

› Jogo de simulaão com os instrumentos do jardim

› Vista a um jardim da instituição

6 horas

› TOTAL DE HORAS 34 horas



Em todas as estratégias que a seguir são descritas, são fundamentais para desenvolver a oralidade e indispensável para que as crianças desenvolvam a expressão e comunicação oral.

A actividade deve começar com uma conversa com as crianças através de algumas perguntas, como por exemplo: o que é um jardim de infância? As respostas serão reforçadas com a ajuda do educador e com frase curtas e simples. Planifique para a mesma sessão uma visita às áreas da instituição com um aviso prévio aos profissionais de cada área. A visita tem como finalidade conhecer os educadores da instituição, o director (a) e os demais funcionários e quesaibam cumprimentá-los uma forma de explorar as regras de cortesia Mostra-lhes os diferentes compartimentos (salas, pátio, refeitório casas de banho ou latrinas) e explica como devem ser utilizadas.

Depois do passeio pelo Jardim de Infância com as crianças, segue-se de uma conversa sobre o que viram as partes que compõem o Jardim de Infância e sobre a sua localização. (No fim da visita deve deixá-los que descanse por dez minutos ou cantar uma canção e depois a conversa livre oito, dois ou tres por grupo) sobre o que elas viram durante a visita e o que mais gostaram.

Na sessão seguinte distribua fichas para observação das gravuras que retratam imagens de profissionais (educador, jardineiro, cozinheiro)o educador cria frases curtas e simples, usando pronomes pessoais (ele, ela) e verbos cozinhar, regar, etc. Ele é um cozinheiro, aquele senhor que está a cuidar do jardim é um jardinero. Depois deverá formular algumas perguntas sobre o assunto que está ser tratado, como por exemplo:

› O que o jardim de infância?

› Como se chama a pessoa que cuida as crianças aqui no Jardim de infãncia?

› Quem cuidado nosso jardim?

› O que se faz aqui onde voces vêem todos os dias?

Muito bem, meninos, aqui é um lugar onde as crianças cantam, brincam, pintam, etc. O educador aproveita ensina-lhes o nome do Jardim de Infância bem como o nome do educador(a) que cuida deles todos os dias.

Sobre o jardim de flores da instituição, pergunte às crianças; meninos, alguém tem também um jardim com flores em sua casa? O que há nele?


Na última sessão do subtema o educador deixa algumas recomendações sobre os seus deveres e direitos.

Direitos:

› Praticaractividades em salas confortáveis, ter um pátio seguro.

Deveres:

› Ao sair de casa devem despedir-se dos pais assim, como saudar ao chegar a casa.

› Chegar a horas no Jardim de Infância, saudar os colegas e o educador e manter a sala limpa.

› É muito importante respeitar os profissionais da instituição e a todos adultos.

› Ter muito cuidado ao atravessar a estrada, respeitar as regras de trânsito, não jogar a bola na estrada ou na rua onde circulam carros, motorizadas e bicicletas.

› Manter as salas de actividades limpas.

› Não atirar papel ou cuspir ao chão.

› Agradecer sempre que alguém nos oferece/empresta alguma coisa (uma borracha, um lápis...). Simular alguns destes aspectos de forma livre e com observação do educador.



› Observar odesenvolvimento de uma planta

› Reconhecer algumasplantas do jardim e do pomar

› As Plantas dojardim e do pomar.

› Desenvolvimento das plantas. (as flores).

› Ficha para a observaçãodeplantas do jardim;

› Desenho e pintura deuma planta

› Pintura de desenho deuma planta


› Evara a actividadeuma planta natural;

› Uma flor natural

› Lápis de cor e decarvão

› Gravuras.

› Recortes e colagemde planta na cartolina.

› Perguntas edesenho.

6 Horas

› Identificar as partes deuma planta;

› Pronunciar basicamentealgumas plantas da horta;

› As hortícolas. › Partes queconstituem uma planta.

› Observação de umaplanta.

› Desenho de uma planta.

› Pintura de desenhopreviamente elaborada.

› Recorte e colagem

› Fichas;

› Uma planta natural;

› Cola branca

› Tesoura

› Gravuras.

› Perguntas

› Desenho

› Pintura colagem

7 horas

› Mencionar o nome dealgumas plantas da região

› Diferenciar os saboresdas frutas da região

› Nomear algumas frutasda região.

› O sabor das frutas › Desenhar uma frutada região.

› Saborear algumasfrutas.

› Obvervação de diferentes plantas da horta e do jardim.


› Diferentes frutas:laranja, limão, banana, tangerina e outras da região.

› Perguntas

› Desenho

› Pintura colagem.

7 Horas

Objectivos Gerais:

› Compreender a importância das plantas na preservação danatureza;

› Conhecer as partes constituintes de uma planta.

TEMA 5 - AS PLANTAS

Quadro Sinóptico Tema V: As Plantas


› Construir frases curtase simples com adjectivo doce, amargo, azedo

› Classe de palavras › Desenho de frutasdoces e azedas.

› Utilizar os adjectivos:doce, amargo, azedo


› Desenho de frutasazedas e doces

› Modelagem de frutas

› Pintar frutas da suapreferência.

› Gravuras

› Plasticina ou argila

› Frutas reais, comopor exemplo a laranja, a banana, o limão, a tangerina ou frutas da localidade.

6 Horas

› Estimular o amor pelasplantas

› Descrever os cuidados ater com as frutas

› Cuidados a tercom as frutas

› Amor pelas plantas. › Realçar a importânciadas plantas para o homem.

› Benefícios das plantaspara o homem.

4 horas

› TOTAL DE HORAS 23 HORAS



Nas estratégias gerais de ensino e aprendizagem aqui evidenciadas, são apenas como sugestões para o trabalho do educador, o que não implica que não utilize outras da sua criatividade. Assim, no presente subtema apresentam-se as seguintes estratégias: observação, desenho e a pintura, a modelagem, simulação de regras básicas.

Neste caso, quando se trata de observação das plantas ou frutas, é fundamental que, para além das gravuras é necessário preparar planatas e frutas naturais para as crianças observem e tirem as dúvidas daquilo que não conhecem, é necessário que apalpem e brinquem entre elas e troque as suas pequenas e simples experiências sobre as plantas e frutas a observação directa e exploração é fundamental nas crianças, elas aprenderão cada vez mais no momento de formular as perguntas.

Consoante às respostas que as crianças derem, o educador explica paulatinamente as partes que segura à planta na terra chama-se raíz; a parte mais grossa da planta é o caule, no caule encontram-se as folhas. Umas dão flores e frutos, outras não. A explicação deve ser simples curta para que elas entendam. Outro assunto que poderão ser de interesse das crianças, é sobre as “abelhas”. Pergunte se alguma vez já ouviram falar de abelhas, pois elas tiram das flores um produto para fazer o “mel”, que serve para oa nossa alimentação. Formules perguntas: Quem já comeu o mel? qual é o sabor do mel? é doce.... Explicar de forma mais simples porque este assunto será reforçada no tema sobre os animais.

Desenho sobre as plantas, flores ou frutas, são actividades que tornma-se mais interessantes para a criança. O educador deverá falar um assunto de cada vez e não todas ao mesmo tempo, pois as crianças ainda não possuem uma capacidade que lhes permitem reter tais conhecimentos de uma só vez.

Assim, a aprendizagem começa sempre pela conversa /diálogo sobre um detrminado assunto e através de perguntas e respostas das crianças, a seguir a observação da planta (como por exemplo) e depois desenhar e pintar de acordo aquilo que foi tratado. A escolha da cor é fundamental, por exemplo, se for uma laranja deverão pintar de cor segundo a fruta e não de cor preta, explicar as crianças que não existe laranjas de cor preta ou vermelhas. Se for um desenho de uma planta, a escolher a cor correspondente, ou seja, segundo a cor das folhas, etc.

Actividade sobre a modelagem com plasticina ou barro, é muito agradável para as crianças, porque elas adoram manusear a plasticina ou barro. Por isso, é necessário que o educador trabalhe com as crianças demonstrando como vão modelar uma fruta, ou planta. No fim da actividade é aconselhável deixá-las à vontade, com fim de modelarem plantas ou frutas da sua preferência num trabalho individual.


Simulação de regras básicas é actividade orientada com a explicação das regras de jogo as crianças podem simular as regras diverficadas, como por exemplo, não maltratar as plantas, tão pouco arrancá-las sem necessidade. Explicar a sua importância, tanto as do jardim como da horta mencionar também aquelas que nos dão sombra, tal é caso da figueira, o imbondeiro, e outras da região. O educador pode mencionar apenas duas árvores em cada sessão e todas de uma só vez.

Contudo, o educador tem a responsabilidade de explicar várias sessões que:

As plantas, além da terra, do ar e da água, fazem parte do mundo que nos cerca. E, para descobrir este mundo, as crianças precisam ver, tocar, sentir, ou seja, vivenciar as suas próprias experiências. Por isso, uma boa área do Jardim de Infância deverá servir para recreação e trabalho. Ter uma parte arborizada, outra pavimentada e ainda outra com terra. Nesta última é importante haver um canteiro com algumas sementes e um pouco de adubo, para que as crianças possam plantar com o educador, regar e elas observarem a plantinha a crescer e florescer no jardim ou num vaso.

O(a) educador(a) deverá explicar às crianças que as plantas nascem e crescem, tal como os meninos, promovendo uma conversa para que cada uma delas tenha a oportunidade de contar a sua vivência com as plantas. Isso será uma preparação para a introdução da noção de germinação. A conversa poderá culminar com a pergunta: “Vamos plantar e ver as plantinhas a crescerem?”. Deverá preparar alguns recipientes com terra, caixas de papelão ou latas e semear grãos de feijão, jinguba, para que as crianças observem directamente o processo de germinação, que terá em conta os seguintes passos:

› Colocar algodão húmido em dois ou três copos e adicionar o grão de feijão para observação directa da germinação: primeiro as sementes incham, depois brotam. Abrir algumas dessas sementes para que as crianças percebam como a plantinha começa a nascer. De três em três dias deverão desenhar como está a plantinha.

› Plantar sementes diversas (cereais, hortaliças, flores) em caixotes ou vasos com terra adubada. As crianças observam o desenvolvimento das plantas, regando-as diariamente.

› Trazer para a sala de actividades batata-doce e cenoura e colocá-las em vasilhas com água.

› Quendo o feijão ou outras plantas semeadas estiverem prontas para serem replantadas, preparar com as crianças um canteiro do pátio da escola para procederem ao replantio e, ao mesmo tempo, deixar algumas em copos ou vasilhas. Depois de certo tempo de observação, levar as crianças a verificar se :

› As plantas dos copos e vasilhas estão a morrer;


› As plantas dos vasos e caixotes estão viçosas e bonitas;

› As plantas replantadas estão a crescer bem, etc..

É fundamental fazer entender de forma mais simples às crianças para fazerem as suas conclusões; de que as plantas precisam de terra, água e outras coisas mais.



› Identificar os nomesde alguns animais domésticos e selvagens (os mais conhecidos);

› Nomes de algunsanimais.

› Nomes de animais. › Ficha para a observaçãodeplantas do jardim;

› Desenho e pintura deuma planta

› Pintura de desenho deuma planta

› Observar directa/indirecta de animais domésticos e selvagens através de gravuras

› Conversa sobre osanimais

› Contar fábulasou histórias cujas personagens sejam animais domésticos e selvagens.

› Fichas dacriança para a observação dos animas domésticos /selvagens

› Visita a umlugar próximo da instituiçãoa para observar os animais.

10 Horas

› Observar através degravuras de alguns animais domésticos e selvagens nas diferentes fases da sua vida;

› Observação deanimais;

› Animaisdomésticos;

› Animaisselvagens.

› Animais domésticose selvagens.

› Conversa sobre animaisdomésticos e selvagens

› Modelagem de animais

› Desenho sobre animais

› Recorte de animais.

› Brinquedos

› (no cantinho deanimais)


› Plasticina

› Jornais

› Revistas

› Lápis de cor

› Papel A4.

8 horas

Objectivos Gerais:

› Conhecer os animais domésticos e selvagens e os cuidadosbásicos na sua criação

› Desenvolver a comunicação oral através do conhecimentosobre animais.

TEMA 6 - OS ANIMAIS

Quadro Sinóptico Tema VI: Os Animais


› Identificar o revestimentodo corpo de alguns animais.

› O revestimento docorpo dos animais.

› O corpo de animais. › Conversa sobre osanimais domésticos e selvagens.

› Gravuras deanimais para observação o revestimento de animais

› Fichas.

6 Horas

› Identificar animais que sedeslocam de diferentes. maneira

› Como se deslocamos animais.

› A deslocação deanimais

› Simulação através dejogo (imitar a deslocação de e sons de animais)

› Desenho de animaisPintar animais que se arrastam pelo chão

› A4

› Lápis de cor

6 Horas

› Reconhecer o local ondevivem os animais.

› O local onde vivemos animais

› O local onde vivem osanimais.

› Desenhar a casota doscachorritos

› Simulação de animais.

› Ficha

› Gravuras sobre olocal onde vivem os animais.

6 horas

› Mencionar o local ondevivem os animais

› Cuidados a tercom os animais.

› Cuidado com osanmais.

› Diálogo sobre oscuidados a ter com os animais.

› Gravuras 5 horas




O trabalho deve começar com a conversa através de perguntas previamenet preparadas pelo educador, como por exemplo:

› Perguntar às crianças que animais elas conhecem?

› Quais os animais que gostam por que?

› Quem tem um animal em sua casa?

› Pedir às que desenhem ou modelem (com plasticina ou argila), os animais que quiserem.

› Apresentar gravuras com pessoas cuidando de animais e deixar as crianças dizerem a mensagem que as cenas transmitem.

› Na sala de actividades poderá ter um aquário para que elas cuidem dos peixinhos, alimentando-os e limpando a água.

› Se for possível, apresentar às crianças uma cadela cachorritos ou filhotes.

Elas deverão comparar os filhotes com a mãe e verificarem que os animais também crescem apresentar gravuras de animais com filhotes e conversar com as crianças sobre elas. Por exemplo: mostrar a gravura de um ninho de passarinhos, destacando a sua beleza e o direito que os animais têm à liberdade. Levá-las a comparar também os filhotes com a mãe (cadela) durante as conversas e a fazer uma exposição com as gravuras. Aproveitar para alertar as crianças sobre o perigo que alguns animais (principalmente os selvagens) podem representar orientá-las em relação às precauções necessárias a serem tomadas:

› Não brincar em terrenos baldios, matagais, bosques ou à beira dos rios, pois pode haver algum animal escondido.

› Tomar cuidados quando visitam locais como fazendas, onde terão contacto com um variado número de animais, porque poderão estar expostos a acidentes.

› Não maltratar ou irritar os animais, para evitar reacções inesperadas, como mordidelas, arranhões, etc..

› Vacinar os animais domésticos todas as vezes que houver campanhas ou outras oportunidades.

› Observar alguns animais através de gravuras.

› Observação directa ou indirecta de alguns animais. Observação de animais.

› Dramatização.


› Conversação sobre animais

No fim deste conteúdo, o(a) educador(a) voltará a apresentar às crianças gravuras de diversos animais e a pedir que façam actividades gráficas:

› Ligar com um traço os animais da mesma espécie;

› Pintar os animais que têm penas;

› Assinalar com um X os animais que têm pêlos;

› Assinalar com um X animais que têm penas.

› Assinalar com um X animais que tªêm escama

› Pintar os animais que se arrastam pelo chão;

› Fazer um círculo à volta dos animais que têm duas patas.

As crianças podem recortar gravuras de animais e colocar em folhas de papel, agrupando-os de acordo com:

› O revestimento do corpo (penas, pêlos, escamas);

› O número de patas;

› O meio de locomoção (andam, voam, nadam, arrastam-se).

O JOGO DE SIMULAÇÃO

Colocar numa caixa recortes de diversos animais feitos pelas crianças. Elas retiram algumas gravuras de animais ao acaso e:

› dizem o nome;

› imitam a voz de animais (onomatopeia) e o andar;

› contar e reconatar histórias inventadas.

Dividir as crianças em grupo e distribuir as gravuras da caixa, para que confeccionem cartazes, mostrando o lugar em que cada um dos animais vive.

Contar fábulas ou histórias cujas personagens sejam animais domésticos e selvagens.


Desenhar ou fazer a modelagem de animais que conhecem com argila ou plasticina.

Apresentar gravuras com pessoas cuidando de animais com filhotes.

Explicar-lhes que os animais nascem e crescem assim como os meninos.


Programa de Representação Matemática


Introdução Geral da Área Curricular de Representação Matemática

A representação Matemática é, antes de tudo, um modo de pensar; quanto mais for trabalhada com as crianças, mais os alicerces de uma aprendizagem nesta área se solidificam.

A criança constrói um conceito através de um processo lento e gradual. Daí a necessidade de iniciá-la informalmente, desde cedo, por meio de jogo, em actividades manipulativas e de explorações espontâneas e intuitivas. Aparentemente, muitas actividades, como brincar livremente com objectos, blocos ou outros materiais, constatar as suas diferenças e semelhanças nas formas, no tamanho ou nas cores podem não ter nada que ver com um determinado conceito matemático, mas estes são fundamentais para a sua formação. Estas actividades contribuem para a formação do importante conceito de classificação. Podemos dizer que a criança aprende muito enquanto brinca.

As primeiras noções de representação Matemática fazem parte do acervo comum a todo o ser humano. Surgem de maneira espontânea e natural, as primeiras experiências oferecidas à criança pelo seu próprio universo.

A partir dessas experiências vão surgindo situações que revelam as dificuldades, os desafios e que permitem aprofundar pouco a pouco o conhecimento das diversas noções matemáticas. Por terem significado, as situações e os desafios devem ser extraídos da realidade, vivida pela criança no seu dia-a-dia.

Isso contribuirá para que, através das ideias matemáticas, ela passe a compreender melhor o mundo em que vive.

Objectivos Gerais Área Curricular da Representação Matemática aos 4 Anos

› Conhecer o vocabulário relativo aos conceitos de grandeza, de exposição ou localização, de tempo, de direcção e de sentido, de capacidade e de massa;

› Compreender a sucessão dos elementos dispostos de acordo com uma determinada regra;

› Conhecer a correspondência usual e a correspondência biunívoca que se estabelece entre elementos que se relacionam pelo uso, pela forma, pela cor, pelo tamanho, pela espessura, etc.;

› Desenvolver a construção da ideia de número;

› Conhecer a ideia de repartir a igualdade e ideias associadas à subtracção;


Conhecer as diferenças e semelhanças entre objectos;

Desenvolver o raciocínio lógico em situações que exigem observação, reflexão, análise e associação de ideias.


PLANO TEMÁTICO

Nº Tema Trimestre Carga horária

1 Conhecimento dos objectivos no meio ambiente

Iº 652 Classificação dos elementos segundo a sua caracterização

3 Noção de Sequência

4 Noção de Simbolização

IIº 605 Correspondências

6 Noção de Contagem

7 Construção do conceito de número e sua ordem

IIIº 658 Geometria experimental ou manipulada

9 Resolução de problemas



› Comparar os objectossegundo algumas das suas propriedades;

› Estabelecer relações degrandeza entre objectos do meio ambiente e as sua posição no espaço.

› Noção deGrandeza.

› Alto/Baixo;

› Largo/estreito;

› Grosso/Fino

› Comprido/curto

› Comparação de coisas eobjectos

› Distinção entre objectos.

› Gravuras, objectos

› Giz de cor

› Fichas

› Perguntas

› Pintura

4 Horas

› Estabelecer relações degrandeza entre objectos do meio ambiente e as sua posição no espaço.

› Noção de Posição › Dentro /fora

› Em baixo/em cima

› À frente/atrás /delado

› Mais perto/ maislonge

› O Primeiro/último/no meio

› De frente / de costas

› Comparação

› Observação

› Objectos

› Fichas

› Perguntas

› Pintura

4 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer as relações dos objetos no meio ambienteTEMA 1 - Reconhecimento das relações dos objectos no meio

Quadro Sinóptico Tema I: Reconhecimento das relações dos objectos no meio


› Noção de Direcçãoe sentido.

› Para frente/ para trás

› Para cima/parabaixo/para o lado

› Para a direita/para aesquerda;

› Observação

› Pintura

› Objectos

› Fichas

› Perguntas

› Pintura

4 horas

› Noção de Tempo › Antes/depois

› Agora/ mais tarde

› Ontem/hoje/amanhã

› Dia /noite

› Observação de gravuras › Fichas › Perguntas 4 horas

› Noção deCapacidade

› Pouco, cheio e vazio › Observaçao › Fichas,papel-objectos › Perguntas 4 horas

› Noção de Massa › Pesado e leve › Observação › Fichas ,papel-objectos › Perguntas 4 horas



Ao orientarmos as sugestões metodológicas, para esta actividade, queremos fazer recordar o(a) educador(a) que é importante observar que as noções de grandeza (grande, pequeno, maior, menor, etc.) são relativas, isto é, nenhuma pessoa ou objecto é grande ou pequeno isoladamente, mas sim quando comparado com outro. Muitas vezes, o elemento de comparação está implícito. Por exemplo, quando dizemos “este camião é grande”, estamos comparando com um camião de tamanho médio que todos nós conhecemos.

Para concretização na aula, o(a) educador(a) deverá pedir às crianças para que se organizem em fila de maior para menor e vice-versa e levantando as suas próprias mãozinhas terão oportunidade de observar quem tem a mão grande.

Assim como as noções de grandeza, as noções de posição também são relativas. É sempre necessário estabelecer um ponto de referencia. Por exemplo, quando dizemos “a bola está em cima da cama” ou “a bola está em baixo da mesa”, os pontos de referencia são, respectivamente, a cama e a mesa. Sem eles, o sentido das frases estaria incompleto, por isso o(a) educador(a), explorando o corpo da criança, deve fazer com que ela reconheça e verbalize situações como:

› A cabeça está em cima do pescoço;

› O cabelo está em cima da cabeça;

› Os olhos estão em baixo da testa;

› Os pés estão em baixo do corpo.

Para que a criança sinta fisicamente o que é estar em cima e estar em baixo, o(a) educador(a) deve sugerir que ela fique em baixo da mesa e, em seguida, suba para a cadeira. Podem explorar-se outras possibilidades de alguns jogos, como por exemplo: com duas batidas de palmas, ela coloca-se em cima do escorregador.

Podem fazer-se vários exercícios para consolidação da aula, como pedir às crianças para assinalar o que está em cima ou em baixo de algum objecto.

Aproveitando ou criando situações dentro e fora da sala de aula, o(a) educador(a) deve levar as crianças a observar a sala de aula e as posições das pessoas e dos objectos, verificando, por exemplo: cada criança na sala de aula está entre quem e quem. Podem fazer-se jogos com as crianças fazendo uma roda ou colocando-as em fila e perguntar, por exemplo: A Ana está entre quem e quem? Quem está no meio da fila? Poderá solicitar também que uma das crianças se coloque entre


outras duas crianças. Aproveitando o corpo da criança, as crianças podem observar e analisar posições das partes do próprio corpo, como por exemplo: na parte da cabeça, à frente temos o rosto e atrás a nuca, e quanto ao resto do corpo, temos à frente o peito, atrás as costas e nas pernas temos à frente a canela, atrás a barriga da perna, etc..

Noções de direcção e sentido

Ao trabalhar as noções de direcção e sentido, é importante estabelecer o ponto de referencia, por exemplo, quando se pede que a criança “dê um pulo para a frente”, ela deve perceber que isto significa avançar em direcção àquilo que está à sua frente.

O(a) educador(a) pode pedir à criança para observar algo que esteja em cima ou em baixo de algum objecto.

Noções de tempo

Ao explorar a noção de tempo no Pré-escolar, o(a) educador(a) estará ampliando o vocabulário dos seus alunos com os seguintes termos: antes e depois, agora, mais tarde, hoje, dia e noite.

Em relação à sua saúde e higiene, por exemplo, lavar as mãos antes das refeições. Escovar os dentes depois das refeições e antes de dormir.

Noções de capacidade

As noções de capacidade referem-se à capacidade de um recipiente, ou seja, à quantidade de substâncias que ele contém. Exemplos: um copo vazio é um copo que não contém nada. Um copo cheio é um copo que contém tudo o que a sua capacidade comporta.

1. O(a) educador(a) deve aproveitar as situações ligadas às actividades de rotina das crianças em que elas realmentemanipulam recipientes e substâncias ou coisas neles contidas. Por exemplo: a hora do lanche (copo vazio, copo cheio,jarra vazia ou vaso cheio de terra), etc..

2. Na sala de aula: a própria sala vazia e cheia de crianças; a caixa de giz cheia ou vazia; o vaso de mesa vazio ou cheio deflores; as mochilas cheias ou vazias; etc..

3. Na hora do recreio: panela cheia, panela vazia; prato cheio, prato vazio; copo cheio, copo vazio; etc.


Noções de massa (pesado, leve)

O(a) educador(a) deve levar as crianças a perceberem estas noções, pouco a pouco, porque nem sempre o que é grande é pesado e nem sempre o que é pequeno é leve. Por exemplo: uma caixa de papelão vazia, que serve de embalagem para uma televisão, é grande e leve; já um pedacinho de ferro é pequeno e pesado.

Explorando o corpo da criança:

1. As crianças tentam carregar os colegas, constatando quem é mais pesado e quem é mais leve.

2. Cinco crianças ficam em fila. Duas outras observam o grupo e cada uma diz qual das cinco é a mais leve. Em seguidatentam carrega-las para constactar se acertaram.

São várias as actividades que o(a) educador(a) poderá fazer com as crianças para concretizar estas noções, por exemplo: o aluno segura a mochila vazia, depois a mochila cheia e constata qual é a mais pesada e qual é a mais leve. Podem comparar-se vários objectos. Exemplo: uma caixa de sapatos vazia que apesar de ser grande, é mais leve em relação a uma barra pequena de ferro.

Num recipiente com água podemos colocar vários objectos (bolinhas de vidro, pedrinhas, tampinhas, pregos, etc.), para que as crianças observem se afundam ou não e porquê (com esta actividade, elas perceberão que os objectos mais leves boiam e os mais pesados afundam).



› Reconhecer elementossemelhantes;

› Estabelecer relação depertença e não pertença

› Classificação deobjectos segundo a forma.

› Caracterizaçãode elementos semelhantes

› Observação deelementos semelhantes

› Cubos

› Bolas de várias corese tamanhos

› Pintar fichas 5 Horas

› Estabelecer critériospara o agrupamento de elementos;

› Agrupar elementossemelhantes;

› Agrupamento deobjectos segundo a quantidade.

› Critérios paraagrupar elementos semelhante e não semelhantes.

› Identificação deelementos diferentes.

› Cubos

› Bolas de várias corese tamanhos

› Pintar fichas 5 horas

› agrupar elementosseguindo um determinado critério

› Classificação dosobjectos segundo as propriedades

› Classificação simplese classificação múltipla

› Determinação de ele. › Cubos

› Bolas de várias corese tamanhos.

› Pintar fichas 5 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer os elementos segundo a sua caracterização.TEMA 2 - Classificação dos elementos segundo a sua caracterizaçãoQuadro Sinóptico Tema II: Classificação dos elementos segundo a sua caracterização



Há muitas actividades que o(a) educador(a) pode desenvolver para trabalhar a ideia de classificação, como por exemplo: reconhecer elementos semelhantes, agrupando-os; discriminar um elemento entre elementos da mesma característica; saber se um elemento pertence ou não a um agrupamento; agrupar elementos obedecendo a mais de um critério ou propriedade, etc..

Pintar da mesma cor as figuras que têm a mesma forma e o mesmo tamanho.



› Identificar a sucessão deelementos dispostos de acordo com uma regra;

› Distinguir sequência deseriação;

› Descobrir a regra deformação de uma sequência.

› Tipos desequência;

› Sequênciarepetitiva;

› Sequênciarecursiva.

› Sucessão deelementos dispostos de acordo com uma ordem

› Sequência deseriação

› Regra de formaçãode uma sequencia

› Formar uma roda nochão.

› jogos orientados;

› Pintar os elementos dafamília obedecendo a uma sequência

› Fichas › Perguntas oraise exercícios

20 Horas

Objectivo Geral:

› Compreender relações de sequência.TEMA 3 - Noção de Sequências

Quadro Sinóptico Tema III: Noção de Sequências.



É importante que a criança sequencie pessoas, objectos ou outros elementos, de acordo com algumas regras ditadas pelo(a) educador(a), fazendo com que estas reflictam sobre alguns modelos por ele apresentados.

Colocar algumas crianças da seguinte forma: uma menina, dois meninos, e assim por diante. Poderá fazer vários jogos como: uma criança alta, uma criança baixa, e assim por diante, ou ainda formar as seguintes sequências: um lápis, um giz, um lápis... três lápis, um giz...

Dois lápis, um giz,

A sequência é uma sucessão de elementos dispostos de acordo com uma regra; ex: uma sequência de pessoas como a regra “um alto, um baixo”. Ha dois tipos de sequencia: a repetitiva e a recurssiva.

A sequência repetitiva, é aquela que tem um motivo que se repete, ex: quadro, dois círculos, mais um quadrado, e dois círculos.

A sequência recursiva é aquela em que cada termo é formado recorrendo ao anterior e acrescentando algo ex:um triângulo, um circulo, um triângulo, dois círculos. Um triângulo, três círculos.



› Facilitar a linguagemmatemática;

› Linguagemmatemática;

› Desenvolvimentoda Linguagem matemática;Sequência de seriação

› Observação de cartazescom diferentes símbolos;

› Fichas › Perguntas oraise exercícios

8 Horas

› Reconhecer a importânciados símbolos e sinais na vida quotidiana;

› Decifrar os significadosdos símbolos e sinais na vida quotidiana.

› Símbolos e sinais › Importância desímbolos e sinais

› Observação de umabandeira;

› Criação de crachas paraidentificar pertences de cada criança.

› Bandeiras (daRepública ou de uma equipa de futebol);

› Cartazes;

› Perguntas oraise exercícios

12 Horas

Objectivo Geral:

› Conhecer os símbolos ou sinais importantes deRepresentação Matemática.

TEMA 4 - Noção de Simbolização

Quadro Sinóptico Tema IV: Noção de Simbolização.



É importante que a criança conheça os símbolos ou sinais de comunicação.

A educadora conversa com as crianças sobre vários símbolos, dando exemplo de quando alguém levanta o braço numa reunião ou na sala de aulas, significa que quer pedir ou dizer alguma coisa. Na sala ou no pátio da escola, o(a) educador(a) avisa as crianças de que quando bater palmas, os meninos se devem sentar-se (sinal).

Conversa com as crianças sobre os sinais, por exemplo, os sinais dados para a largada de uma corrida de cavalos, uma prova de atletismo, o início de uma partida de futebol, sinais de um semáforo, etc..

Pode falar de alguns sinais de trânsito e seus significados.



› Estabelecercorrespondência entre objectos que se relacionam;

› Testar a observação e apercepção.

› Correspondênciausual;

› Estabelecimento decorrespondências;

› Observação epercepção;

› Correspondênciade objectos que se relacionam pelo uso, forma, tamanho, cor etc;

› Ligar objectos que têm omesmo tamanho.

› Chaves;

› Cadeados;

› Canetas;

› Caderno cofre;

› Moeda, armário.

› Perguntas oraise exercícios de correspondência

13 Horas

› Comparar quantidadesatravés da correspondência.

› Correspondênciaum a um.

› Comparação dequantidades através da correspondência

› Ligar objectos que têm amesma forma.

8 Horas

Objectivo Geral:

› Conhecer a correspondência entre objectos diferentes.TEMA 5 - Noção de Correspondências

Quadro Sinóptico Tema IV: Noção de Correspondências.



Para testar a observação e a percepção da criança, o (a) educador(a) deverá fazer com que ela estabeleça correspondências entre elementos que se relacionam de várias maneiras; pelo uso, pela forma, pela cor, pelo tamanho, etc. Por exemplo, o(a) educador(a) apresenta à criança uma folha com desenhos de vários objectos, como o caderno, a caneta, o cadeado, a chave, etc., e, em seguida, deve dizer às crianças que ao fazer-se a correspondência entre estes objectos devem ter em conta a utilidade de um em relação ao outro. Assim, a chave faz correspondência com o cadeado, e assim sucessivamente, conforme os objectos que o(a) educador(a) puder apresentar às crianças.

Pedir que as crianças estabeleçam correspondência entre elementos que se relacionam de diferentes maneiras pelo uso, pela forma, pela cor, pelo tamanho e pela espessura ou grossura.



› Adquirir habilidade decontar

› Contar correctamente umsubgrupo.

› Contagem derotina;

› Aquisição dehabilidades para contagem de números

› Contar numeros emordem por meio de actividades Como: marchando e batendo o pé no chão

› tampinhas,

› palitos

› botões,

› pedrinhas,

› moedas

› sementes

› Perguntas orais.

› Exercíciosescritos.

10 Horas

› Realizar a contagemracional;

› Perceber que os númerospodem ser colocados em correspondência;

› Contagemracional.

› Realização de contagemde números racionais

› Percepção de númerosem correspondência.

› Contagem por meiode actividades até o numero 5.

8 Horas

Objectivo Geral:

› Desenvolver a ideia de números.

TEMA 6 - Contagem do número natural

Quadro Sinóptico Tema VI: Contagem do número natural.



O(a) educador(a) leva a criança a adquirir habilidades de contagem através de várias actividades previstas nos jogos a realizar durante a aprendizagem, por exemplo: marchando, batendo o pé no chão e dizendo bem alto, um, dois, três, quatro, cinco, e sucessivamente, sendo aconselhável que nesta idade a criança conte apenas até cinco.

Pode utilizar outros materiais para a contagem, como: tampinhas, palitos, sementes, botões, pedrinhas, moedas, livros, cadernos, lápis, cadeiras, janelas, dedos das crianças ou as próprias crianças.



› Ler números;

› Escrever números 1, 2,3 e 4;

› Associar o numero àquantidade

› Resolver operaçõessimples

› Números naturais › Leitura de números; ›Escrita dos números 1,

2, 3 e 4;

› Associação do númeroà quantidade

› Escrita do número dois

› Resolução de pequenosproblemas

› Observação;

› Identificação

› Contagem,

› Fichas;

› Gravuras comnúmeros;

› Tampinhas

› Sementes

› Objectos existentesna sala de aulas; (portas, janelas, lampadas).

› Perguntas orais.

› Trabalho comfichas

34 Horas

Objectivo Geral:

› Compreender a construção da ideia dos números.TEMA 7 - Construção do conceito de números até quatro.

Quadro Sinóptico Tema VII: Construção do conceito de números até quatro.



O(a) educador(a) deverá explorar o corpo da criança, o ambiente que a cerca; de seguida, explorar materiais simples (tampinhas, palitos, cubinhos, barrinhas, etc.), e, finalmente, deverá orientar as crianças no sentido de desenvolverem algumas actividades no papel.

No que se refere à exploração corporal, o(a) educador(a) deverá perguntar à criança o que existe no seu corpo com um só elemento; se tiver dificuldades deverá ajudar a criança fazendo uma cabeça, um nariz, um pescoço, uma barriga, etc.. Assim poderá orientar outras construções de dois, três e quatro, por exemplo, ao perguntar que elementos duplos existem no seu corpo a criança dirá: dois olhos, duas orelhas, dois braços, duas mãos, etc..

Passando a trabalhar com materiais, deverá solicitar á criança que passe para o colega um lápis, dois lápis ou três, conforme o subtema que estiver a trabalhar nesse dia.



› Reconhecer semelhançase diferenças entre objectos;

› Classificar os objectosseparando-os por tamanho (grande, pequeno, médio);

› Diferenças esemelhanças entre objectos;

› Noções degrandeza;

› Objectos semelhanças;

› Figuras geométricas;

› Classificação deObjectos que rolam e objectos que não rolam;

› Identificação de sólidospela forma.

› Manipulação de objectos

› Caixinhas;

› - Blocos de madeira;

› - Papelão;

› - Alguns objectosexistentes na sala de aula.

16 Horas

Objectivo Geral:

› Conhecer as formas e as dimensões dos objectos no meioambiente.

TEMA 8 - Introdução à Geometria experimental ou manipulativa.

Quadro Sinóptico Tema VIII: Introdução à Geometria experimental ou manipulativa.



Neste tema o/a educador/a promove a aprendizagem quando disponibiliza materiais que promovam a manipulação e a reflexão sobre as propriedades das formas, figuras e objectos: puzzles, pedras, paus, tampas de frascos barra de madeira, geoplano, blocos lógicos;

As crianças devem manipular os sólidos geométricos, para perceberem as semelhanças e as diferenças entre eles. Assim, o(a) educador(a) deverá mostrar às crianças alguns sólidos geométricos e, de seguida, dividir a turma em equipas, pedindo-lhes que tragam objectos semelhantes para a aula seguinte. Organizar então uma gincana para ver quem traz o maior número de objectos parecidos com o cubo, com o prisma, com o cone e com o cilindro.

O/a educador/a encoraja as crianças a utilizarem diferentes objectos para representarem o espaço da sala partindo depois para a representação simbólica.

Com esses materiais, incentive as crianças a: tomar ponto de vista dos outros, sendo capaz de dizer o que pode e não pode ser visto de uma determinada posição; localizar objectos num ambiente familiar, utilizando conceitos de orientação.

As actividades podem finalizar com uma exposição de todos os materiais recolhidos e construídos (castelo, robôs, etc.).



› Estimular o raciocíniológico da criança

› Propor situaçõesproblema para resolução.

› Resoluçãode situaçoes problemas

› Sugestoes desituações para a criança pensar e resolver.

› Situações – problemascom recurso a adição e subtração

› Exercitação desituações-problemas.

› Começa a relacionar aadição com o combinar de dois grupos de objectos

› Simulação.

› Pedrinhas

› Paulitos

› Sementes

› Fichas

15 Horas

Objectivo Geral:

› Desenvolver o pensamento lógico.TEMA 9 - Resolução de problemas.

Quadro Sinóptico Tema VIII: Resolução de Problemas



Para as crianças do Pré-Escolar, as situações – problemas – devem ser mais concretas ou visuais, usando-se mais materiais e menos palavras. As perguntas são formuladas oralmente à criança. As respostas devem ser orais e escritas. Por exemplo, apresentando à criança uma gravura de parque de carros em que a criança terá apenas a tarefa de contar e escrever no espaço indicado o número de carros que se encontram no parque. Ou apresentar vários caminhos que vão ter a um determinado sítio, pedindo às crianças que ajudem o menino que estiver na encruzilhada.

Durante actividades deste tema com as crianças, o(a) educador(a) deverá sugerir muitas outras que levam a criança a resolver situações – problemas.


Programa de Meio Físico e Social


Introdução da Área Curricular do Meio Físico e Social

O Meio Físico e Social constitui um conjunto de fenómenos naturais e sociais diante dos quais a criança se mostra curiosa e investigadora desde muito pequena. É o ponto de partida para todo o conhecimento imediato através do qual ela desenvolve a sua capacidade de expressão oral, partindo da observação directa e indirecta, da interpretação de imagens e de tudo o que a rodeia.

Assim, ela aprende sobre o mundo fazendo perguntas, procurando respostas às suas indagações. As Creches e os Jardins de Infância devem dar resposta às necessidades das crianças e dos seus familiares. As crianças saem do meio familiar e passam a conviver com outras da sua idade, educadores e outras pessoas, adquirindo assim condições de obter e desenvolver formas de convivência, atitudes de respeito, solidariedade, cooperação, cortesia, conceito de autoridade, obediência, atitudes morais e conceitos de direitos e deveres.

No nosso País, embora existam Creches e Jardins de Infância institucionalizados, não estão ainda ao alcance de todos. Por esta razão, existem serviços de tipo familiar como amas ou creches privadas que proporcionam respostas com base nos recursos da própria comunidade.

Na educação Pré-escolar, o perfil do (a) educador (a) é fundamental para que seja capaz de assegurar cabalmente a organização e coordenação de todas as actividades. A construção de conhecimento da criança parte de estímulos, alguns dos quais adquiridos a partir de temas que são tratados através de situações concretas, começando do mais próximo para o mais distante e pela manipulação directa dos objectos.

A idade Pré-escolar exige uma atenção cuidadosa de aspectos específicos da realidade local. Por isso, a educação das crianças tem de se centrar numa reflexão dos seus valores culturais, tendo em atenção às expectativas da comunidade e a integração dos seus desejos e preocupações.

Esta disciplina é muito importante para a vida da criança porque ela deve ser integrada no espaço físico de forma, a saber, orientar-se nele.

A partir daí, ser-lhe-ão dadas as noções de perto, longe, próximo, afastado, atrás e à frente, esquerda e direita, em cima e em baixo, para a frente e para trás, etc. Todas estas noções deverão ser desenvolvidas através de vários exercícios e jogos devidamente planificados pelo(a) educador(a). Com este tipo de exercícios pretende-se, antes de mais, o autoconhecimento da própria criança e todas essas noções devem ser aplicadas em diferentes situações de aprendizagem. A orientação


alagar-se-á e diversificar-se-á progressivamente dentro das três direcções espaciais, incluindo as noções de tamanho, de localização e de distância, enriquecendo desta forma a experiência e o vocabulário, oferecendo à criança oportunidades de socialização e facilitando o seu ingresso no sub-sistema seguinte.

A partir dos cinco anos, as crianças apresentam comportamentos que lhes são próprios. Alguns psicólogos denominam esta idade como sendo a “idade de ouro”, em que a criança se sente em paz consigo própria e com o mundo. Consciente das suas possibilidades, orgulhosa dos seus sucessos, tem a sua identidade definida pelas suas capacidades que já se vão manifestando significativamente. Nesta idade, a sua independência em relação ao adulto é ainda parcial, procurando junto dele amizade e segurança para conflitos exteriores e a confirmação das suas capacidades. A figura do (a) educador (a) é fundamental nesta conquista progressiva de independência da criança.

Objectivos Gerais do Meio Físico e Social › Conhecer o Meio Físico e Social imediato, as suas características e os elementos significativos;

› Desenvolver as capacidades de observação e análise;

› Conhecer-se a si mesmo;

› Compreender a estreita relação entre o eu e o meio físico no contexto social;

› Alcançar uma imagem positiva e precisa de si mesmo, identificando características e qualidades pessoais;

› Desenvolver a sua própria autonomia;

› Desenvolver habilidades de integração, comunicação oral e participação nas actividades;

› Desenvolver a capacidade criadora como expressão de si própria;

› Desenvolver condutas, hábitos e atitudes pró-sociais (colaboração, solidariedade e respeito mútuo);

› Interiorizar progressivamente o respeito e a valorização do património social e cultural;

› Adaptar o seu comportamento às necessidades, solicitações e exigências dos adultos e dos seus companheiros;

› Incrementar a confiança e segurança básicas;

› Desenvolver o amor pelos símbolos da República de Angola;

› Facilitar o seu ingresso num novo meio social – a escola;

› Obter possibilidades e oportunidades iguais para um desenvolvimento individual e geral.


PLANO TEMÁTICO


1 A criançaIº 65

2 A Familia

3 O jardim infantil/escolaIIº 65

4 A Habitação

5 As plantasIIIº 65

6 Os animais



› Identificar o seu nome e dos seucolegas

› Reconhecer a sua idade,

› Identificar a data de nascimento

› Mencionar o sexo

› Sua identificação › Nome

› Nomes da suafamília

› A idade

› A data denascimento e sexo

› Conversa entre ascrianças e o educador em semi-circulo


› Contar histórias de umacriança que tem 4 anos e frequenta o jardim de infância.

› Diálogo sobre o nome, aidade da criança



› Tesoura e cola depapel

› (actividade livresob orientação do educador)

› Desenho

› Perguntasindividuais sobre o nome de cada criança e de cada colega utilizando os pronomes: eu, tu, ele/ela, você

6 Horas

› Mencionar jogos e brincadeiraspreferidas pelas crianças

› Indicar cores preferidas por cadacriança

› Seleccionar os jogos e brincadeiras

› Gostos epreferências.

› Jogos sobre cores

› Brincadeiras

› Música

› Cores preferidaspelas crianças.

› Jogos e brincadeiras

› Cores preferidas para apintura.

› Papel A4 › Pintura

› Perguntaindividuais.

7 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer a sua identificação, as partes dos constituintesdo seu corpo e normas de higiene corporal;

TEMA 1 - A CRIANÇA

Quadro Sinóptico Tema I: A Criança


› Mencionar as partes do corpo;

› Reconhecer o sexo;

› Adquirir noções elementares sobre ofuncionamento do seu corpo;

› O seu corpo › As partes docorpo;

› Canção

› Diálogo sobre o nome e aidade da criança

› Pintura livre de

› Jogos didácticos sobre osnomes, a idade e o sexo

› Canção sobre os nomes

› Fichas onde estãorepresentadas uma criança em tamanho grande para pendurar na parede e possibilitar as crinças indicar com um ponteiro as partes do corpo

› Lápis de cor

› Papel A4

› Cartolina/papelão


› Completaralgumas partes do corpo de uma criança

10 Horas

› Reconhecer os cuidados a ter com ocorpo, vestuário e calçado.

› Adquirir hábitos de higiene relativosa todas as partes do seu corpo e o vestuário.

› Cuidados a tercom o corpo (hábitos de higiene corporal, e conservação do vestuário).

› Higiene corporal;

› Higiene econservação do vestuário.

› Fichas para obsrvaçãodo corpo e do algumas peças de vestuário preparadaspelo educador

› Actividades livres sobredesenhos, recortes de peças de vestuário e colar em papelão.

› Música refernte as regrasde higiene do corpo

› Fichas onde estãorepresentadas algumas peças de vestuário

› Tesoura

› Cola branca


10 Horas

› TOTAL DE HORAS 33horas



A área curricular sobre o Meio Físico e Social a observação de figuras em tamanho grande e o passeio ou visitas a lugar próximo, são estratégias que jogam um papel preponderante em actividades programadas pelos educadores no jardim de infância.

A observação do corpo através de gravuras preparadas para a ctividade, começa com um diálogo, após de observação das gravuras, o educador pode trabalhar utilizando as partes do seu corpo. Aproveita-se demonstração do educador, mencionado duas ou três partes do corpo, visto que elas começam com o assunto no ciclo anterior. Sentados em semi-círculo chame uma criança de cada vez pedir que mostre a cabeça e o que há nela, seguidamenet outra para mostrar no seu próprio corpo os braços onde estão ligadas as mão e para que servem? Sucessivamente com outras crianças.

No fim reserve pelo menos 10 minutos para diálogo entre elas indicando as partes do corpo e assunto abordado durante a actividade. Oriente as crianças desenhar e a pintar o corpo e as partes que o constitue.

Numa outra sessão, dialogue, sobre a higiene do corpo e do vestuário através de uma história, simulação de regras de higiene do corpo e do vestuário, onde o educador conta uma história iventada, como por exemplo: uma criança que se chama Jamba, tem 4 anos e frequenta o jardim de infância. É uma menina que não gosta de faltar, ela vem todos os dias porque gosta muito de cantar e contar história. Ela vem todos dias bem limpa porque cuidam bem da sua roupa, também sempre o cabel penteado, etc. Sugere-se o educador prepare gravuras onde as crianças possam observar as regras de higiene do corpo:

› a criança a tomar banho,

› a criança a lavar as mão, a lavar o cabelo;

› a alguém a lavar a roupa á mão na bacia (de princípio um adulto)

› outra a estender a roupa no fio. Esta é uma actividade que se deve aproveitar, deixar as crianças fazerem a indetificação das várias acções. Figura que possam observar as regras de higiene como por exemplo:

› deitar e levantar cedo, dá saúde e faz crescer as crianças

› lavar os dentes ao acordar e depois de cada reifeção

› lavar as mãos antes e depois da refeição


› tomar banho todos os dias

› pentea o cabel todos os dias e cortá-lo quando for necessário (tal é caso dos meninos)

A actividade sobre jogos didácticos, “Vamos completar a figura” pode consistir na montagem de de uma figura com as partes recortadas na mesa dispersas no chão ou na mesa, o educador pede a uma das crianças; ...Tire a cabeça e coloque na figura ; Procure uma perna e coloque na figura, sucessivamente com outras crianças. Depois da montagem com a ajuda do educador, faça o contrário. Chame uma das crianças: tire a cabeça da figura, tire os braços da figura, sucessivamente com outras crianças.

Atenção: o educador deve prestar muita atenção em actividade de recorte e colagem, pois a tesoura é um instrumento perigoso nas mãos das crianças, assim como a cola, a tendência é do levar á boca, contudo, o educador deve fazer o trabalho e não deixar nas mãos das crianças.

Vários exercícios podem ser previstos para este tema e combinando-os em diversos jogos, como por exemplo: a dança, exercícios ritmicos , o próprio vocabulário relacionado com as partes do corpo humano, noções de lateralização por exemplo pôr as mão na cabeça, no ombro, levantar o pé direito ou esquerdo, saltar com um pé opu dois pés, etc.

Fazer exercícios de identificação das partes do corpo através de movimentos diversos das partes do corpo, exemplo: mover a cabeça, mover os braços e as pernas ao mesmo tempo. Outro exercício, é de montar o puzzle com ajuda do educador (corpo humano)



› Reconhecer o papel de cadamembro da família

› Identificar os membros da suafamília

› Os membros dafamília.

› Pai

› Mãe

› Irmãos

› Avós

› Conversa entre ascrianças e o educador em semi-circulo


› Contar histórias de umacriança que tem 4 anos e frequenta o jardim de infância.

› Diálogo sobre o nome, aidade da criança



› Tesoura e cola depapel

› (actividade livresob orientação do educador)


› Assinalar figurasrelacionadas com cada membro da família

› Conversalivre entre as crianças

10 Horas

› Reconhecer as actividades que cadaum dos membros da família assume

› Identificar a posição de cadamembro no lar

› Os membros dafamilia

› O papel dosmembros da família.

› Desenho

› Simulação (papel depai emãe... através de fantoches fazendo papel de pai , mãe e filhos)

› Dramatização

› Desenho

› Modelagem (pai, mãe,filhos ...)

› Plasticina

› Brinquedosdocantinho

› Lápis de cor

› Lápis de carvão

› Cartão

› Folha de papel A4

› Fantoches


› desenhos

10 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer a sua identificação, as partes dos constituintesdo seu corpo e normas de higiene corporal;

TEMA 2 - A FAMÍLIA



› Usar correctamente os pronomespossessivos (meu, teu, minha, tua, dela, dele).

› Consolidar a estrutura familiar.

› Pronomespocessivos.

› Os pronomespocessivos (meu/minha; teu/tua, nosso/nossa; dele/dela através de brincadeiras. Livres.

› Jogos e brincadeiras

› Simulação através dejogos criativos

› Canções inventadas peloeducador

› Desenho sombros dafamília

› Histórias inventadasque retratam sobre os membros da família

› Gravuras

› Lápis de carvão ecera

› Papel A4

› Cartazes queidentificam os membros da família

› Ponteiro

› Perguntas oraise individuais sentados em semi-círculo

› Desenho de umafamília

› Brincadeiraslivres sobre:

› Esta é a minhamãe

› Este é o meu pai

› Este é o meuirmão, etc

8 horas

› Distinguir os membros da suafamília;

› Estabelece relações de parentesco;

› Relações deamizade entre os membros da família;

› Respeito;

› Solidadriedade;

› Jogos e brincadeirassobre o respeito e solidariedade;

› Desenho livre;

› Papel A4;

› Lápis de cera;

› Pintura;

› Perguntaindividuais;

4 horas




Diálogo com as crianças, através de perguntas: entre as crianças sobre a família, sentados em semi-circulo aborde com as crianças, perguntando: Maria, com quem vives em sua casa? Eu vivo com o meu pai, a minha mãe e os meus irmãos, sucessivamenet com outras crianças. Maria, tu tens irmão, quantos? Joana, os teus avós vivem em sua casa?... No fim da conversa, explique as crianças que essas pessoas que vivem em sua casa se chama familia. O que é a familia? Eu também tenho família em minha casa.

Conversa entre as crianças sobre os membros que compõe a sua familia, onde cada uma vai conversar com os seus colegas, grupos de duas crianças.

Jogos e brincadeiras sobre o respeito e solidariedade, o educador cria diferentes simulações sobre acções de respeito aos adultos e membros da família.

› deixar sempre lugar para os adultos sentarem-se

› não desrespeitar os adultos

› saudar antes de sair de casa e quando regressar/voltar do jadim de infância.

Tendo em conta o conhecimento básico que as crianças adquiriram sobre a família (papá, mamã, irmãos e avós) o educador deve desenvolver o tema , levando as crianças a distinguir os membros da família e o papel de cada um emcasa, pois é importante que as crianças participem no relacinamento social da família.

Recortar e colar gravuras das Revistas representadas por uma família. O educador pode criar outras actividades livres sob orientação do educador: distribuir uma ficha a cada criança para a observação das crianças para fazerem o desenho sobre a família. Cada criança desenha o seu pai e a sua mãe, ou desenho livre sobre o assunto abordado durante a actividade.

Elaboração do jornal

As crianças devem participar na elaboração do jornal mural do jardim de infância colocando gravuras com cenas familiares, como por exemplo:

› a família reunida, conversando ou assistindo a televisão, o avó a contar a história aos seus netos

› o pai ou a mãe auxiliando o filho a montar os quebra-cabeças

› a mãe a cuidar do irmão mais novo


Neste tipo de actividade o educador pode solicitar aos pais das crianças para trazerem algumas revista para recortar gravura que retratem sobre família para serem colodas no mural. Também há pais que se interessam a participar na montagem do jornal mural. Se assim for será uma mais-valia tal participação.



› Localizar a sua habitação; › Localização dahabitação;

› Bairro;

› Rua;

› Em semi-círculo oeducador conversa sobre o nome do bairro e ruaonde está localizadahabitação;

› Observação de habitações da sua localidade;

› Visita a um lugarpróximo da instituição infantil. rua do bairro para observação das habitações prróximo do centro;

› Recortar imagens;

› Colar as gravurasrecortadas;

› Desenho;

› Fichas onde estárepresentada uma as diferentes habitações;

› Revistascom gravuras representada por uma habitação;

› Tesoura e cola depapel;

› Fichas querepresentam casa de pau-a-pique, de adobe, de bloco e cobertas de capim, de telhas, de zinco, de lusalite etc;

› Actividades livresob orientação do educador, observar, desenhar a sua casa e pintar a cor da sua preferência;

› Perguntasindividuais sobre o nome decada criança ede cada colegautilizando ospronomes: eu,tu, ele/ela, você.

› Brincadeiraslivres para utilizar o seu nome e os nomes dos seus colegas

10 Horas

Objectivos Gerais:

› Conhecer a localização da sua habitação;› Desenvolver hábitos de higiene e de conservação da

habitação;

TEMA 3 - A HABITAÇÃO

Quadro Sinóptico Tema III: A Habitação


› Representar a sua casa; › Compartimentoda habitação da criança;

› Habitação dacriança;

› Desenhar a sua habitação

› Observação de diferenteshabitações

› Desenhar, pinta e recortaa sua habitação, colar em cartolina ou papelão;

› Fichas paraobservação de habitações;

› Lápis de carvão e decor;

› Papel A4;

› Papelão ou cartolina;

4 horas

› Identificar os materiais deconstrução;

› Materiaisutilizados para a construção de habitação;

› Materiais deconstrução;

› Observação de diferentesgravuras que retratam sobre a habitação (no cantinho dos brinquedos)

› Diálogo sobre ashabitações da localidade ( casa de pau-a-pique, de adobes, de tijolo, e cobertas de capim, de zinco, de lusalite, de telhas

› Simulação de trabalho dapedreira através de jogos

› Brinquedos: a páa enchada, colher de massa, pedras, ferros, areia, cabos etc;

› Perguntas orais;

› Brincadeiraslivres sob observação do educador;

› Desenho livre;

6 horas

› Didstuinguir os vários tipos demobiliário da habitação;

› Mobiliário dahabitação;

› O mobiliário dacasa;

› Visita ao centro paraidentificar o mobiliário ( mesinhas, cadeiras, cadeidrões, etc.

› Dobragem de umahabitação

› Fichas querepresentam o mobiliário da habitação;

› Papel A4;

› Fotografias sobrehabitações;

› Papel de jornal parafazer a dobragem;

› Perguntasindividuais sobre o mobiliário da habitação;

› Desenho deuma habitação;

7 horas


› Criar hábitos de conservação,asseio e arranjo da habitação

› Higiene econservação da habitação;

› Manter higiene econservação da habitação;

› Fichas de obsrvação degravuras onde um adulto está fazer limpeza a casa, limpar o pó a limpar o chão;

› Pintura das paredes dacasa;

› Diálogo sobre a limpezadas casa-de banho, da cozinha, arrumar dos quartos, etc;

› Conversa sobre osprodutos para a limpeza da habitação;

› Fichas para aobservação;

› Lápis de cor;

› Papel de lustro;

› Cartolina ou papelão;

› Omo, água, vassoura,pá para o lixo, pano para limpar o pó dos móveis, etc;

› Perguntas sobrea conservação da habitação, o devemos fazer para mantermos a casa limpa?

› Desenhar umacriança a varrer a sala;

4 horas




Conversa com as crianças, sentados em semicírculo, o educador explica o que é uma habitação. Pergunte a cada uma delas onde vive? e depois dizer este lugar onde vivem, é o que se chama habitação. Seguidamente, converse com elas sobre o nome do bairro e rua onde está localizada a sua habitação, explicar de forma que as crianças consigam dizer o nome do seu bairro e a rua onde ela está localizada. Reserve 10 minutos para que elas conversem sobre o seu bairro e as respetivas habitações. Distribua as fichas , para a observação das diferentes , sendo uma de pau-a-pique, outras de de blocos, outras porém são de adobes.

Quanto aos tipos de habitações deve-se ser mencionar por cada sessão pelo menos dois tipos de habitação. Portanto, é um processo paulatino, não é possível abordá-las todas ao mesmo tempo pois as crianças confundem ainda as coisas.

Quanto aprendizagem do nome do bairro e da rua o educador deverá ajudar as crianças no sentido de fixarem os nomes.

Através do jogo “eu vi”, as crianças deverão nomear os espaços da casa, tendo em conta o seguinte procedimento:

Dispor as crianças em círculo, ficando uma no meio, com um lenço na mão. Esta atira o lenço a um colega e diz: entrei na sala e vi..., quem recebe o lenço diz o nome de algum objecto existente na sala, por exemplo, televisão, e vai para o meio da roda, trocando de lugar. O jogo prossegue até terminarem todos os espaços.

Simulação de trabalho da pedreira através de jogos. As crianças já tiveram uma visita á uma obra, por isso podem fazer a simulação do trabalho dos pedreiros, carpinteiro, etc. É uma actividade a ser desenvolvido no cantinho dos brinquedos , sentados em semi-círculo, as criança simulam o pedreiro preparar a massa, outros trabalhadores a carregar os blocos e pedras, a areia.

Fichas de obsrvação de gravuras onde um adulto está fazer limpeza a casa, limpar o pó a limpar o chão

Visita ao centro para identificar o mobiliário ( mesinhas, cadeiras, cadeirões, ... Pedir às crianças que depois da observação desenhem a casa onde moram, em seguida formar uma roda, cada uma deve mostrar o seu desenho aos colegas e depois de secar colar no jornal-mural. Podem também fazer a dobragem da casa e pintá-la a seu gosto.

Higiene e asseio da habitação

› Pintura das paredes da casa

› Limpara todos os dias a casa de banho ou latrina


› deitar todos os dias os papéis da casa de banho e o lixo da cozinha ou enterrar ou ainda queimar

› limpar e arrumar os quartos onde dormimos



› Reconhecer as áreas dojardim de infância;

› Enriquecer o vocabuláriorelativo às áreas do Jardim de Infância;

› Estrutura física dojardim de infância;

› As áreas doJardim de Infância

› Conversa sobre o jardimde infância

› Observação das gravurasque retratam um jardim de infância

› Visitas às áreas do jardimde infância: cozinha, jardim da instituição, sala de descanso, biblioteca, etc.).

› Fotografia

› Fichas que ilustramgravuras sobre jardim de infância

› Perguntas oraissobre o jardim de infância

9 Horas

› Aplicar as regras de cortesia; › Regras de cortesia; › Regras deconduta social;

› Brincadeiras;

› Simulação de regras deconduta através de jogos ou dramatização;

› Desenho livre;

› Fichas da criançapara observação de várias atitudes tanto dos adultos como das crianças;

› Lápis de cera;

› Brincadeira livreatravés de uma simulação sobre as regras de cortesia;

6 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer os diferentes espa ços do Jardim de Infância, osseus profissionais e as partes constituintes.

TEMA 4 - O JARDIM DE INFÂNCIA

Quadro Sinóptico Tema IV: O Jardim de Infância


› Reconhecer os profissionaisdo jardim de infâ ncia;

› Os profissionais doJardim de Infância;

› Observação de diferentesgravuras que retratam sobre a habitação (no cantinho dos brinquedos);

› Simulação de trabalho dapedreira através de jogos;

› Brinquedos: a pá

› a enchada, colherde massa, pedras, ferros, areia, cabos etc;

› Desenho livresobre as várias profissões, cada criança escolhe uma;

› Conversa entreas crianças sobre as profissões. Tudo sob observação do educador;

6 horas

› Identificar o mobiliário daojardim de infância

› O apetrechamentodo jardim de infância;

› O mobiliário dojardim de infância

› Visita no centro paraidentificar o mobiliário ( mesinhas, cadeiras, cadeirões;

› Dobragem de umahabitação;

› Fichas querepresentam o mobiliário da habitação

› Papel A4

› Papel de jornal

› Fotografias sobrehabitações

› Desenho demobiliário do jardim de infância

6 horas

› Identificar os instrumentosde trabalho de jardim da instituição;

› Instrumentos detrabalho de jardim;

› Instrumentos detrabalho para o jardim;

› Conversa sobre osinstrumentos de trabalho para o jardim da instituição;

› Plasticina/bairro


› Enchada, regador,etc;

› Perguntas sobreinstrumento de jardinagem

4 horas




O trabalho com crianças dos 4 anos requere muita paciência e carinho e atenção quanto ás características próprias desta faixa etária , no entanto, é normal encontrarmos no grupo crianças irrequietas, tímidas, faladoras , queixosas, etc

As crianças tímidas devem ser estimuladas a falar, a expressar para dar recados, a participarem em todas actividades, não devendo obrigá-las a executar algo que as deixe mais ainda inibidas, portanto, tudo deve ser espontãneo sem imposição do adulto. Para algumas crianças, este processo pode levar um tempo para a melhoria e as vezes só acontece quando são aceites num ambienet alegre , melhoram muito rápido.

Levar as crianças a identificar as cores em que está pintado o jardim de Infância, zelar pelo mobiliário e não danificá-lo.

Os faladores e irrequietos precisam de ser controlados da melhor forma possível. Os que reclamam sempre e os que desejam todas as atenções precisam compreender que não são os únicos do grupo: os colegas também têm os mesmos direitos.

Em todos os casos, o(a) educador(a) precisa de se habituar a chamar a atenção das crianças, com doçura. O(a) educador(a) deve ser o orientador em todas as áreas, permitindo, assim, que as crianças sejam estimuladas a observar e explorar o ambiente como um todo.

As crianças devem saber identificar as cores com que está pintado o Jardim de Infância e conhecer tudo o que nele existe, começando pelos trabalhadores, passando pelo mobiliário, material do jardim até à sua construção.

O (a) educador(a) deverá trabalhar com as crianças no sentido de zelar pelo mobiliário e o material escolar, ensinando-as a não danificá-lo, pois é importante que as crianças adquiram hábitos de higiene e saibam usar correctamente o material, mantê-los em ordem, limpo assim como respeitar a propriedade colectiva.



› Observar directamente umaplanta natural quanto o seu nascimento e crescimento;

› Observação dasplantas.

› Observação docrescimento das plantas.

› Observar as plantas deforma directa;

› Desenhar plantas;

› Uma plantanatural e artificial (de tamanhoa grande para se r pendurada na parede)

› Ponteiro


› Pequenos vasos deplanta no vaso

› Visita a um jadimpara observação da planta

› Papel A4

› Lápis de cera.

› Perguntas sobreo nascimento ecrescimento deuma planta

› Desenhar umaplanata no vaso

› Conversa livreentre as crianças.

10 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer as manifestações da vida vegetal e algumaspartes de uma planta.

TEMA 5 - AS PLANTAS



› Identificar algumas partesque as constituem;

› Cuidados a ter comas plantas.;

› Observação dealgumas plantas do jardim;

› Trabalho deindentificação de no cantinho das palntas

› Visita ao jardim para aindetificação de algumas plantas

› Regar as plantas do vasosou do jardim

› Demonstração doscuidados com as plantas (pelo educador)

› Trabalho de plantaçãonos vasos ou no jardim.

› Regador, Gravurasonde estão representados adultos a cuidar de palntas

› Desenhar umaplanta conhecida pela criança

› Perguntas sobreos cuidados a ter com as palantas e importância de algumas

4 horas

› Mencionar o nome dealgumas plantas;

› Nomes de algumasplantas

› Nome dealgumas de uma planta

› Visita a um pomar oujardim para mencionar algumas plantas conhecidas pelas crianças

› Desenhar plantas comfolhas;

› Plantas naturais eartificiais;

› Lápis de cera;

› Perguntassobre as plantas conhecidas (citar duas em cada sessão)

› Desenhar umadas plantas;

4 horas

› Demonstrar através de umaplanta ou semente colocada no vaso ou no solo no jardim;

› Como nascem ecrescem as plantas.

› A germinação dealgumas plantas;

› Semear uma semente novaso;

› Observação dassementes;

› Sementes Feijão oumilho

› Solo no vaso ou nojardim

› Enchada

› Água

› Baldes com água;

› Perguntas sobreas sementes seleccionadas

› Perguntas sobreas sementes e como germinam no solo?

5 horas


› Identificar as partes queconstitui uma planta;

› Partes queconstituem uma planta;

› Partes de umaplanta;

› Observação de umaplanta natural quanto as partes que a constitui: raiz;

› - caule;

› - folhas;

› - flor;

› - frutos

› Visita a um lugar proximopara observação de uma planta quanto a sua constituição.

› Planta natura comas partes que a constitui


› Desenhar umaplanta completa algumas partes em falata.

› Modelar plantas

› Rasgagem deplantas

› Colar os desenhosna cartolina;

› Perguntas sobreuma planta natural;

› Observação livresobre a planta natural;

10 horas




O tema de estudo para a idade dos 4 anos não deve ser abordado de forma aprofundada , mas sim através de brincadeiras, desenhos, recortes de desenho a serem colados na carolina ou colocar no murala da sala ou corredor da instituição.

O trabalho sobre a observação da germinação de uma planta é muito importante para esta idade cujo trabalho consistirá na observação directa das crianças das palantas naturais trazidas na actividade, observação no cantinho das plantas e outras criatividades do educador.

As crianças precisam de orientação simples e curta tendo em conta a idade, pois elas precisam perceber de forma muito simples que as plantas, além da terra, do ar e da água, fazem parte do mundo que nos cerca. E, para descobrir este mundo, as crianças precisam ver tocar, sentir, ou seja, vivenciar as suas próprias experiências. Por isso, uma boa área do Jardim de Infância deverá servir para recreação e trabalho. Ter uma parte arborizada, outra pavimentada e ainda outra com terra. Nesta última é importante haver um canteiro com algumas sementes e um pouco de adubo, para que as crianças possam plantar regar e ver a plantinha surgir, crescer e florescer.

Observação directa ou indirecta de uma planta. Plantar algumas árvores e semear algumas sementes

O(a) educador(a) deverá explicar às crianças que as plantas nascem e crescem, tal como os meninos, promovendo uma conversa simples e curta para que cada uma delas tenha a oportunidade de contar a sua vivência com as plantas.

O presente tema requer de muita paciência e tempo para as crianças pouco a pouco percebam tal fenómento de nascimento e crescimento. O educador deve utilizar expressões simples para que elas percebam na realidade deste fenómeno, buscando uma preparação para a introdução da noção de germinação. A conversa poderá culminar com a pergunta: “Vamos plantar e ver as plantinhas crescer?”. Deverá preparar alguns recipientes com terra, caixas de papelão ou latas e semear grãos de feijão, jinguba, para que as crianças observem directamente o processo de germinação.

O educador deve prestar muita atenção ás perguntas formuladas pelas crianças, pois este tema cria certa curiosodade de “nascer e crescer de uma plçanta”. Faça a demonstração em primeiro lugar deste processo e depois a execução de lançamento da semente, como a seguir se descreve:

› Colocar algodão húmido em dois ou três copos e adicionar o grão de feijão para observação directa da germinação:primeiro as sementes incham, depois brotam. Abrir algumas dessas sementes para que as crianças percebam como aplantinha começa a nascer. De três em três dias deverão desenhar como está a plantinha.


› Plantar sementes diversas (cereais, hortaliças, flores) em caixotes ou vasos com terra adubada. As crianças observam o desenvolvimento das plantas, regando-as diariamente.

› Trazer para a sala de actividades batata-doce e cenoura e coloca-las em vasilhas com água.

› Quendo o feijão ou outras plantas semeadas estiverem prontas para serem replantadas, preparar com as crianças um canteiro do pátio da escola para procederem ao replantio e, ao mesmo tempo, deixar algumas em copos ou vasilhas. Depois de certo tempo de observação, levar as crianças a verificar que:

› As plantas dos copos e vasilhas estão a morrer;

› As plantas dos vasos e caixotes estão viçosas e bonitas;

› As plantas replantadas estão a crescer bem, etc..

As crianças devem chegar à conclusão simples de que as plantas precisam de terra, água e outras coisas mais para o seu nascimento e cerscimento.



› Identificar os nomes dealguns animais domésticos e selvagens (os mais conhecidos);

› Nomes de algunsanimais;

› Observação dealguns animais

› Através degravuras ;

› Observar as plantas deforma directa;

› Desenhar plantas;

› Gravurasonde estão representados animais selvagens e domésticos;


› Lápis de cera;

› Perguntas sobreo que as criançassobre o queobservaram nasgravuras;

6 horas

› Observar animais atravésde gravuras alguns animais domésticos e selvagens nas diferentes fases da sua vida;

› Observação deanimais;

› Animaisdomésticos;

› Animaisselvagens;

› Observar animaisdomésticos e selvagens e

› Desentar animais;

› Recortar animais;

› Modelar animais da suapreferência;

› Tesoura

› Cola branca

› Lápis de cor ou decera

› Desenhos pararecortar e colar na cartolina ou cartão

› Plasticina ou argila;

› Desenho livresobre os animais (domésticos e selvagens, escolher apenas um);

› Perguntas sobreo desenhoelaborado;

8 horas

Objectivos Gerais:

› Conhecer os cuidados básicos a ter com os animais e suacriação;

› Desenvolver a comunicação oral através do conhecimentosobre animais.

TEMA 6 - OS ANIMAIS



› Identificar o revestimento docorpo de alguns animais;

› O revestimento docorpo dos animais;

› Revestimento docorpo de alguns animais;

› Observar o revestimentodo corpo de alguns animais

› Desenhar animaisrevestidos de escama, pelos e penas

› Preencher desenho deanimais com escama, pelos e penas

› Carimbar animais depreferência da criança Desenhar animais e recortar para colocar na cartolina

› Gravuras deanimais doméstico e selvagens

› Desenhoselaborados para preencher o corpo de escama, pelos e penas.

› Cola branca

› Tesoura

› Papel A4

› Cartolina ou cartão

› Perguntas sobreo revestimento docorpo de algunsanimais

6 horas

› Reconhecer Como sedeslocam os animais;

› Como se deslocamos animais;

› Locomoção dealguns animais

› Visita a um lugar próximoda instituição para observar animais quanto a sua locomoção

› Simulação para imitar alocomoção de animais

› Imitar o som de algunsanimais

› Modelar um animal.

› Ficha da criança;

› Materiais audio-visual para apreciação das crianças quanto a locomoção de alguns animais;

› Imitar o somde um animal conhecido

› Perguntas sobreo revestimento docorpo de algunsanimais (pelomeno dois emcada sessão)

6 horas

› Reconhecer o local ondevivem os animais;

› O local onde vivemos animais;

› Casotas dealguns animais, ex:

› O cão, agalinha, o boi, o passarinho.

› Observar casostas deanimais através de gravuras;

› Visita a um lugar ondevivem alguns animais;

› Fichas da criançaonde estão representadas as casostas de animais.

› Perguntas sobrecasostas de alguns animais, como por exemplo, o cão, a galinha...);

4 horas


› Identificar o local onde vivemos animais;

› Cuidados a ter comos animais;

› Cuidados comalguns animais

› Observação de gravurasonde estão representados os adultos a cuidadr de animais, como por exemplo: a dar banho a um cão, o cão alimentar-se bem. etc;

› Fichas da criança; › Perguntas sobreos cuidados a ter com os animais assim como as suas casotas.

3 horas



Programa de Expressão Manual e Plástica na educação Pré-escolar


Introdução

A área de Expressão Manual e Plástica na educação Pré-escolar permite à criança observar manipular os materiais de forma criativa, comunicando a sua visão particular do meio, a qualidade da sua aquisição de conhecimentos e a sua necessidade de partilhar com os outros, o seu estado emocional.

Esta área, contribui para o desabrochar da riqueza humana, para o seu desenvolvimento, incentivando os primeiros passos da criatividade, da imaginação e da recreação. É um óptimo meio para a iniciação da aprendizagem dos símbolos gráficos, e da sua compreensão e utilização.

A criança de três, quatro ou cinco anos de idade, para além da linguagem verbal, que ainda é restrita, expressa-se através da educação manual e plástica, que permite criações livres e espontâneas, onde ela tem possibilidade de exprimir as suas vivências, os seus sentimentos, exercitar as destrezas manuais que a ajudarão no seu desenvolvimento intelectual. As actividades desta área devem ser interdisciplinar e se, por isso, estimuladas e não impostas.

Em função desta realidade, o presente programa oferece os seguintes temas de trabalho: criança, família, habitação, jardim de infância, plantas e animais, que devem ser ministrado em três trimestres lectivos.

A ordem lógica dos conteúdos no programa para ser os 3, 4, e 5 anos, deve-se a tentativa de responder às necessidades graduais da criança e simultaneamente às exigências da própria área.


PLANO TEMÁTICO


1 A criançaIº 65

2 A familia

3 O jardim infantil/escolaIIº 65

4 A habitação

5 As plantasIIIº 65

6 Os animais



› Aperfeiçoar conhecimentossobre as técnicas de aplicação de técnicas decorativas;

› Exercitar as técnicas derasgagem e colagem;

› Aperfeiçoar a destrezamanual.

› Aplicação; › Aplicaçãode técnicas decorativas;

› Dobragemde peças de vestuário;

› Rasgagem ecolagem da figura humana;

› Dobragem dochapeu.

› Colagem defiguras humanas.

› Dobragem de figurashumanas;

› Resgagem de figurashumanas;

› Dobragem de um chapéu;

› Papel de jornal;

› Papel de formato A4;

› Cola de papel.

› Papel de formatoA4

› Cola de papel

› Exercícios livressobre a dobragem, rasgagem e a colagem. (cada criança escolhe a técnica e realiza a actividade livre.

10 horas

› Aperfeiçoar a destrezamanual

› Ampliar conhecimentosacerca das cores

› Identificar as partes da figurahumana;

› Desenhar peças de vestuário.

› Desenho e pintura › Desenho epintura da figura humana;

› Desenhodas peças de vestuário e calçado;

› Desenho Pintura; › Ficha paraobservação de algumas figuras humanas, peças de vestuário

› Papel de formatoA4

› Lápis de carvão ede cor

› Actividades livressobre o desenho a pintura

8 horas

Objectivos Gerais:

› Desenvolver a sensibilidade estética;› Conhecer a figura humana através das técnicas de expressão

plástica;

TEMA 1 - A CRIANÇA

Quadro Sinóptico Tema I: As Crianças


› Diferenciar menino e meninautilizando as técnicas de expressão;

› Aplicar figuras geometricasordenadas na actividade de construção;

› Emitir juízos sobre o trabalhorealizado;

› Aperfeiçoar a destrezamanual;

› Modelagem; › Modelagem dafigura humana assinalando outras partes do corpo;

› Modelagem dafigura humana com figuras geométricas;

› Modelagem livre.

› Modelagem de figurashumanas, peças de vestuário.

› Plastricina

› ou argila

› Actividadelivre sobre a modelagem

› Perguntas sobre otrabalho elaborado

7 horas

› Desenvolver destrezamanual na manipulação dos diferentes materiais;

› Respeitar os trabalhos doscompanheiros;

› Construção; › Construçãocolectiva da figura humana;

› Construçãoutilizando vários materiais;

› Construção livre.

› Picotagem nasgravuras pré-desenhadas;

› Observação de gravurasseleccionadas;

› Alfinetes;

› Cola branca;

› Pedaços demadeira;

› Gravuras de figurashumanas;

› Perguntas sobre otrabalho realizado;

10 horas

› TOTAL DE HORAS 33 actividades



Sobre o desenho de figuras humanas,o (a) educador (a) conversa com as crianças sobre o corpo e as partes que a compõe. O(a) educador(a) conversa com a criança sobre a figura humana. Ele refere-se às partes do corpo (cabeça, tronco, membros). Em seguida, destaca o que contém cada parte exemplo: na cabeça temos os olhos, o nariz a boca e as orelhas. O mesmo deve ser feito com as outras partes do corpo.

Mostra o desenho da figura humana assim como das peças de vestuário, preparados previamente. Reserve dez minutos para que as crianças conversem entre elassobre a figura que observaram. Seguidamente, orienta-se distribuir a folha A4 e os lápis de cor acada uma das crianças para desenhar uma criança.

Em cada actividade do tema, o educador não deve abordar mais de três elementos.

Para esta actividade, a educadora canta uma canção conhecida que trata sobre as partes do corpo , pode inventar algumas para:

› Incentivar a criança a completar a figura humana (pai, mãe, irmãos etc) de acordo com a sua habilidade e imaginação;

› Despertar na criança a iniciativa de racionalizaro uso dos materiais, a higíene e arrumação dos mesmos e dos trabalhos;

para este tema, o(a) educador(a) prepara os seguintes materiais:

› Fichas de iniciação;

› Pedrinhas;

› Barro, plasticina;

› Picos;

› Figura humana desenhada com características bem visíveis;

› Cola, papel;

Outros de acordo a actividade.

Colagem: consiste em carimbar ou estampar com objectos no papel tais como rolhas, tampas, frutas, cortados ao meio para fazer figuras, carimbando no papel sem fazer pressão da mão. Portanto, é uma técnica que deve ser efectuada pelas crianças com ajuda do educador e ser o primeiro a exemplificar tal técnica às crianças. Por isso, deve-se prestar muita


atenção ás crianças como utilizam esta técnica assim como na colagem das figuras rasgadas. Muito cuidado com a cola, pois, pode constiutir um perigo para elas, há sempre tendência de levar a boca.

Picotagem: é uma das técnicas muito delicada para as crianças exige do educador muita prudência, pois não devem ser as crianças a fazê-lo mas sim as crianças, visto que instrumentos que as crianças pode utilizar para brincadeiras e poder picar o seu colega.

Dobragem de peças de vestuário: o educador distribui as gravuras que representa das algumas peças de vestuário, plasticina ou argila e orienta a modelagem de uma peça de vestuário. No fim cada uma modela outra peça da sua livre vontade sobe observação do educador.



› Desenhar e pintar osmenbros da familia;

› Utilizar cores

› Desenho epintura;

› Desenho depintura dos membros da família livre;

› Desenho livre;

› Estampagem deuma casa;

› Desenhar e pintasmembros da família;

› Desenho livre;

› Estampar figurasrecortadas;

› Cartolina;

› Papel A4;

› Lápis de cor e decarvão;

› Cola de papel;

› Desenho livre;


11 horas

› Representar as vivênciasfamiliares através das técnicas de expressão plástica

› Utilizar cores

› Estampar objectosselecionados

› Desenvolver a destrezamanual

› Modelagem; › Modelagem dosmembros da família (pai, mãe, irmãos);

› Modelagem livre.

› Modelar figuras humanas;

› Estampar figurashumanas;


› Lápis de cor;

› Cartolina oupapelão;

› Gravuras rasgagempara estampar na cartolina;


12 horas

Objectivos Gerais:

› Conhecer as técnicas de actividade de construção (colocar,ajudar, ordenar, afastar, espalmar) os bocados de plasticina;

› Conhcecer os membros da familia atraves de técnicas deexpressão plástica.

TEMA 2 - A FAMÍLIA



› Estampar objectosselecionados;

› Aplicação › Rasgagem ecolagem dos membros da família;

› Colagem defigura dos membros da família;

› Desenhar figurashumanas

› Rasgar papel e fazerfiguras humanas

› Colagem de figurashumanas

› Lápis de cor e decarvão;

› Figuras rasgadas ecolar na cartolina;

› Rasgagem livre;


12 horas




Neste tema, o (a) educador (a) conversa com as crianças sobre os membros da família e formula as seguintes perguntas, como por exemplo: João, com quem vives? O que fazem os teus pais? Como é composta a tua familia? Quais são as actividades que outras pessoas fazem em tua casa?

O (a) educador(a) pede que cada criança represente algumas vivências que têm acontecido no seio da família, como por exemplo: uma festa de aniversário do pai ou da mãe ou mesmo de um irmão? ou outros acontecimentos.

Rasgagem: orientam-se as crianças para o exercício da actividade de rasgagem e as figuras humanas preparadas para a rasgagem (deve-se trabalhar em grupo de 3 a 4 crianças, para melhor observação do educador ao longo da actividade, ou ainda começar com duas crianças, onde enquanto uma faz a rasgagem, outras obsevam a acção. Na actividade de rasgagem existem técnicas próprias para obter as figuras pretendidas, mas, é preciso ter o cuidado quanto a forma como trabalhar com a criança deve-se trabalhar com os dedos; realizar os movimentos correctos. Daí que o educador deve exemplificar tais formas para a rasgagem. Esta é uma das actividades que as crianças gostam, pelo facto de estarem a rasgar papel , tal manuseio do material é muito apreciado pelas crianças.

Estampagem: é uma técnica que consiste em carimbar ou estampar com objectos ou f iguras recortadas ou tampas, frutas, objectos circulares, para fazer figuras, carimbando no papel de cartolina ou papelão liso sem fazer pressão da mão.

Em seguida, apresenta gravuras e orienta as crianças para desenharem os membros da família, pintarem picotarem,

rasgarem e colarem.

No fim da actividade, o (a) educador(a) pede às crianças para arrumarem os materiais de trabalho e manter a sala limpa.

Orienta as crianças a desenharem e pintarem a festa de aniversário ou baptizado de um irmão.

Objectivos específicos

› Mencionara utilidade de alguns materiais;

› Nomear objectos de desenho;

› Representar a casa através da modelagem;

› Estampar objectos modelados;

› Ampliar a capacidade visual-motora;


› Ordenar os materiais pelas suas respectivas formas;

› Diferenciar um objecto do outro pela sua forma;

› Comparar as diferentes construções;

› Emitir juizos sobe os objectos modelados;

› Classificar os objectos modelados;



› Diferenciar pela formae tamanho os objectos pintados;

› Representar a casa atravésdo desenho e estampagem;

› Identificar partes da casadesenhada;

› Desenho epintura

› Desenho, pintura,

› estampagem esopro;

› Desenho de umacasa com portas e janelas;

› Estampagem deuma casa;

› Desenho livre.

› Actividade de desenho;

› Actividade deestampagem;

› Actividade de sopro;

› Gravuras rasgadaspara estampar;

› Palinhas plásticasou canudos para soprar a tina no papel;

› Observaçãodos trabalhos elaborados;

› Perguntas sobreos trabalhos;

10 horas

› Representar a casa atravésda construção e com blocos;

› Ampliar conhecimentos sobreas técnicas de aplicação;

› Manusear os materiaispara a construção de uma habitação;

› Construção; › Construçãocom peças na vertical e horizontalmente;

› Construção comblocos;

› Construção livre.

› Construção de umahabitação com peças na horizontal e na vertical;

› Cola;

› Pedras, pedaços demadeira;

› Papelão;

› Pedaços de zincopara a cobertura;

› Perguntas sobre otrabalho elaborado

10 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer diferentes tipos de habitações através das técnicasde expressão plástica;

TEMA 3 - HABITAÇÃO

Quadro Sinóptico Tema II: Habitação


› Representar a habitaçãoatravés da modelagem;

› Desenvolver a destrezamanual;

› Modelagem; › Modelagem deuma casa;

› Modelagem deuma casa com portas e janelas;

› Modelagem livre;

› Actividade de modelagemde habitações;



› Pedaços demadeira ou papelão para a cobertura do tecto, as portas e janelas;


› Pergúntas sobre afamilia;

7 horas

› Representar a habitaçãoatravés da aplicação;


› Manusear os materiais para aaplicação;

› Aplicação; › Colagemde formas quadradas e triangulares;

› Rasgagem ecolagem de tiras rectangulares;

› Dobragemecolagem de uma casa;

› Rasgagem ecolagem de uma casa;

› Rasgagem e colagem;de formas quadradas e triangualares;

› Rasgagem e colagem dehabitação;

› Dobragem de habitação;


› Papel A4;

› Rasgagem ecolagem livre sob observação do educador;

8 horas




Passeio a um lugar próximo da instituição com as crianças ou seja, ao redor do Jardim de infâncía, com o objectivo de observarem algumas casas, mantendo uma conversa sobre o tema e tendo sempre a atenção às respostas das crianças .Depois do passeio reserve dez minutos para as crianças relaxarem e depois dialogar com elas sobre as habitações que observaram durante o passeio.

Formar grupos de 3 a 4 crianças e convida as crianças para construirem uma casa, com o material preparado previamente, distribua-o às crianças.

A construção é uma das técnicas muito complexa para trabalhar com as crinças, requerendo uma especial atenção no manuseamento materiais, pois o educador pode optar pelas seguintes construções: construção / modelação com diversos materiais; construção de cenários temáticos e tantos outros que podem ser trabalhados ao longo de cada trimestre.

Existem variadíssimos tipos de materiais para actividade de construção, dos quais descevem-se algumas: com modelos ou sem estes:

› Materiais da natureza

› Papel ou cartão

› Materiais plásticos industriais

› Materiais descatáveis

Assim, para este tema sugerimos os seguintes materiais: Para este tema os materiais são:

tintas; pincéis; papel; plasticina; barro; cartão; papel de jornal; papel de revista; papel de lustro; legos; blocos; cola branca; cubos; pedrinhas; pauzinhos; outros objectos para estampar.

Os blocos a utilizar devem ser de diversas formas, tamanhos e cores. A criança deve ter um espaço para esta actividade que pode ser sobre uma mesa, carteira ou no chão. No fim da actividade, as crianças devem manter as construções feitas para a exposição da festa do fim do ano lectivo ou outro momento especial da instituição, senão devem ser e guardados em lugar seguro.

O(a) educador(a) deve preparar sempre os materiais para que as crianças experimentem as técnicas propostas e nunca procurá-los no momento da actividade.



› Representar o jardimde infância através de actividade de aplicação;

› Aplicação; › Utilizar a técnicade aplicação através de rasgagem e colagem;

› Desenhar um jardimde infancia através de aplicação colagem livre com objectos da natureza;

› Rasgagem simples;

› Dobragens simples;

› Papel A4;

› Lápis de cor e decera;

› Cola branca;

› Papel de Jonal;

› Papel de formatoA4;

› Rasgagem livresobre o jardim de infância;

10 horas

› Identificar as cores jáconhecidas nas actividades anteriores;

› Explicar o desenhoelaborado;

› Desenho epintura e estampa;

› Desenhar epintar;

› Desenhar;

› Pintar;

› Dobragem;

› Papel A4;

› Tintas dediferentes cores;

› Desenho livre; 10 horas

› Representar um jardim deinfancia e outros objectos da preferencia da criança através da modelagem;

› Modelagem; › Modelagem deum jardim de infância;

› Modelar um jardim deinfância;

› Modelar objectos dapreferência de cada criança:

› Binquedos, e outrosda preferência de cada criança

› Plasticina/argila; › Modelagem livre; 7 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer os diferentes espaços do Jardim de Infância, os seusprofissionais e as partes constituintes;

TEMA 4 - JARDIM DE INFÂNCIA

Quadro Sinóptico Tema IV: Jardim de Infância


› Representar um jardim deinfância através da técnica de construção;

› Construção; › Construircasotas de papel;

› Construção de um jardiminfantil utilizando vários materiais;

› Papelão, papel delustro.

› Tesoura;

› Canetas de filtro;

› Cola branca;

› Pedaços demadeira;

› Pauzinhos ou restosde capim;


› Observaçãolivre de casotas de animais nas gravuras distribuidas pelo educador;

10 horas




Neste tema, segere-se os seguintes materiais a serem utilizados ao longo das actividades: papel; pincel; lápis de cor; plasticina; barro; cola; papel de jornal; papel de lustro; cubos; legos; pedrinhas; pauzinhos; objectos diferentes para estampagem.

Dobragem de uma instituição de jardim de infância: é uma técnica que deve ser primeiro demonstarado pelo educador e depois pouco a pouco uma criança de cada vez e, enquanto uma dobre, as outras ficarão a observar. Haverá muitas dificuldades para esta técnica, é muito normal tendo em conta a destreza manual das crinças, aprendizagem é ao longo do tempo e não em um dia.

O educador pode programar um passeio a volta da instituição ou visitar as salas da instituição para novamente rever as partes que a compõe, visto que este tipo de actividade é realizada em quase todas as áreas curriculares, mas nunca é demais fazê-lo.

Depois do passeio/visita, deverão relaxar pelo menos dez minutos e logo, a seguir, manter uma conversa com as crianças sobre o que observaram durante a visita através de perguntas, como por exemplo. O que mais gostaram durante a visita. Quais foram as salas que visitaram hoje? No fim oriente as crianças desenharem o que observaram- desenho livre.



› Ampliar conhecimentossobre as técnicas de aplicação

› Diferenciar os materiais autilizar em aplicação em relação às outras técnicas

› Aplicação; › Rasgagem ecolagem simples de uma planta;

› Colagem livre;

› Rasgagem de papel paraaplicar no cartão;

› Restos de jornal oureveista;

› Figuraspreviamente desenhadas;

› Cartão;

› Exercíco derasgagem livre;

7 horas

› Preencher fuguras ouplantas;

› Expressar livremente atravésda técnica de preenchimento;

› Preenchimento deuma planta com sementes;

› Preenchimentode uma planta com sementes;

› Preencher fuguraspreviamente desenhadas no papel ou na cartolina;

› Colar trabalhos compreenchimento;

› Sementes deabobóra ou gergelim ou outras;

› Escama de peixe;

› Pauzinhos detamanho fino;

› Cola branca;

› Figuras /plantasapara serem preenchidas com sementes;

› Perguntasindividuais;

6 horas

› Representar livrementeplantas através da técnica de rasgagem;

› Rasgagem; › Rasgagem ecolagem livre de papel;

› Rasgagem de papel deuma planta desenhada na folha;

› Jornal ou revistas

› Figuras desenhadasde uma planta ou outros objectos;

› Rasgagens ecolagem livre sobre desenho elaborados;

4 horas

Objectivos Gerais:

› Desenvolver a destreza manual;› Conhecer as diferentes técnicas de expressão manual e

plástica;

TEMA 5 - AS PLANTAS



› Representar alguns objectosem construção;

› Construir uma planta comfolhas;

› Construção; › Contruçãode diferentes objectos, plantas e folhas;

› Construção de umaplanta completa: raíz, caule e folhas;

› Contruções livres;

› Tesoura, papel delustro. Papelão;

› Folhas naturaissecas ou verdes;

› Perguntas sobreo trabalhoelaborado;

6 horas

› Representar folhas naturaisatravés da técnica de de estampagem;

› Estampagem; › Estampagem defolhas naturais;

› Estampar folhas naturais,

› Plantas;

› Folhas naturais;

› Folhas A4;

› Observação deuma planta e as partes que a constituem;

› Conversa entreas crianças sobre a observação da planta;

4 horas

› Contonar folhas naturais empapel A4 ou em cartulina;

› Diferenciar os materiais dedesenho ou pintura;

› Contornos; › Contorno deobjectos e folhas naturais;

› Contornar a os objectosna folha ou cartolina;

› Tinta (guaches);

› Papel branco oucartolina;

› Lápis de carvão;

› Exerciciolivre sobre a carimbagem de folhas ou outros objectos;

2 horas

› Representar as folhas ou aplanta através da técnica de sopro;

› Sopro com a tinta; › Sopro a tinta nopapel branco ou em cartolina;

› Soprar a tinta na folhabranca ou em cartolina;

› Canudos,

› Palinhas

› Papel branco oucartolina

› Tinta (guaches)

› Lápis de carvão;

› Actividade desssopro da tinta sobre o papel;

3 horas




Conversa: Nestas actividades o educador faz uma revisão sobre os vários passeios e visitas realizadas em outras sessões/actividades de acordo a programação diária. Na conversa com as crianças formule perguntas que ajudem as crianças a se recordarem daquilo que observaram em passeios anteriores. Seguidamente fale do trabalho a ser executado.

Aplicação, sendo uma das técnicas onde a criança poderá fazer a rasgagem de papel, para depois aplicar na cartolina, colando as várias figuras elaboradas nesta sessão. Procure trabalhar com grupos pequenos para verificar as habilidades e a destreza manual de cada criança. A técnica sobre aplicação pode ser realizada em grupos e pouco a pouco individualizar. Todas possíveis perguntas das crianças, o educador deve tentar responder para satisfazer a sua curiosidade.

Modelagem das plantas observadas durante o passeio, para além de actividades orientadas, é importante que o educador dê oportunidade às crianças fazer modelagem livremente, para melhor manuseio do material.

Assim, sugerem-se alguns materiais em funçao das técnicas a desenvolver, os seguintes: papel; papel de jornal; papel de lustro; pincéis; tintas; lápis de cera; cola branca; unir; legos; folhas; pauzinhos; plasticina; barro.



› Ampliar conhecimentossobre técnicas de modelagem;

› Modelar animais através datécnica de modelagem;

› Modelagem; › Modelagem deum animal;

› Modelagemde diferentes animais com base na forma cilíndrica;


› Observar animais todossentados em semi-circulo no cantino dos animais;

› Modelar animais;

› Plasticina/argila;


› Exercício livresobre modelagem;

8 horas

› Identificar alguns animaisdomésticos através do desenho;

› Desenho epintura;

› Desenho de umanimal;

› Pintura dediferentes animais domésticos;

› Desenho livre deanimais;

› Desenhar animais;

› Observar animais nocantinho habitual;

› Lápis de cera;


› Papel A4;


8 horas

› Construir casotas de papelão; › Construção; › Construircasostas de papelão para um animal;

› Construçãode diferentes materiais;

› Construir uma casota docão;

› Desenhar a casota doanimal;

› Papelão;

› Tesoura;

› Cola branca;

› Desenhospreviamente elaborados para enfeitar a casota;


7 horas

Objectivos Gerais:

› Desenvolver as diferentes técnicas de Expressão Plástica; › Conhecer alguns animais.

TEMA 6 - OS ANIMAIS



› Representar a habitaçãoatravés da aplicação;


› Manusear os materiais para aaplicação;

› Aplicação. › Colagemde formas quadradas e triangulares;

› Preenchimentode animais Dobrageme colagem de uma casa;

› Rasgagem ecolagem livre de uma casa;

› Rasgagem e colagemde formas quadradas e triangualares;

› Rasgagem e colagem dehabitação;

› Dobragem de habitação;

› Cola branca;

› Desenhospreviamente desenhados para o preenchimento;

10 horas




Para este tema, o(a) educador(a) deve proporcionar à criança a possibilidade de observar animais ou gravuras de animais familiares a ela. Manter uma conversa sobre os animais observados. Responder sempre às perguntas.

O(a) educador(a) apresenta algumas gravuras de animais e pede que observem e falem dos animais que elas conhecem Ex: cão, gato etc. O(a) educador(a) distribui fichas com animais às crianças e pede que pintem o animal de sua preferencia. As crianças desenham, modelam, preenchem, epintam animais. Conversacom as criança sobre os animal. Preenchimento animal previamente desenhado pelo(a) educador(a). Pintura livre. Estampagem de animais. Os materiais para este tema poderão ser os seguintes:

› Revistas com gravuras de animais;

› Papel;

› Cola;

› Lápis de cera;


› Legos;

› Cubos;

› Pedrinhas;

› Pauzinhos.



Para este tema, o(a) educador(a) deve proporcionar à criança a possibilidade de observar animais ou gravuras de animais familiares a ela. Manter uma conversa sobre os animais observados. Responder sempre às perguntas.

O(a) educador(a) apresenta algumas gravuras de animais e pede que observem e falem dos animais que elas conhecem ex: cão, gato etc. O(a) educador(a) distribui fichas com animais às crianças e pede que pintem o animal de sua preferencia. As crianças desenham, modelam, preenchem, e pintam animais. Conversa com as criança sobre os animal. Preenchimento animal previamente desenhado pelo(a) educador(a). Pintura livre. Estampagem de animais. Os materiais para este tema poderão ser os seguintes:

› Revistas com gravuras de animais;

› Papel;

› Cola;

› Lápis de cera;


› Legos;

› Cubos;

› Pedrinhas;

› Pauzinhos.


Programa de Expressão Motora


Introdução Geral da Área Curricular da Expressão Motora

A idade Pré-Escolar é caracterizada por uma nova situação social da criança, onde tem lugar o rápido desenvolvimento físico, o aumento do peso e, em geral, a formação e o funcionamento do organismo.

Nesta etapa, a criança é frágil e a sua saúde é facilmente afectada. A actividade física nesta faixa etária está orientada para a conservação e o fortalecimento da saúde; o funcionamento normal dos órgãos internos; o rendimento do estado óptimo na exercitação do sistema nervoso e o desenvolvimento dos movimentos.

Sendo um processo pedagógico, deve ser integral visando desenvolver a criança de forma saudável e harmoniosa, sendo indispensável na formação das habilidades, conhecimentos e atitudes. Para um desenvolvimento harmonioso da criança é necessário que se ensine a execução correcta das diversas habilidades motoras básicas, sendo elas importantes no aperfeiçoamento e na adaptação da criança às exigências da vida.

A actividade física na etapa Pré-Escolar deve permitir relações com outras áreas do ensino e os conhecimentos devem ser reflexos imediatos das ramificações lógicas entre as diversas aprendizagens, para poder coordená-las e que as mesmas transmitam à criança certa e indispensável unidade.

Na idade Pré-Escolar, os jogos constituem o principal meio de Expressão Motora, isto porque produzem o desenvolvimento de expressões motrizes da criança, tais como: andar, pular, equilibrar, etc.

Os jogos contribuem para o desenvolvimento das qualidades físicas e de hábitos concretos de higíene e de formação de carácter (iniciativa, perseverança, disposição, autodomínio, etc.).

Contribuem também para o desenvolvimento das componentes da personalidade (inteligência, comunicação, estética, etc.).


Objectivos Gerais da Área de Expressão Motora na Idade Pré-Escolar

› Preparar e motivar a criança para a nova vida;

› Criar hábitos de higíene, postura e atitudes;

› Desenvolver a imaginação criativa, o ritmo e a relação linguagem-movimento;

› Desenvolver a coordenação neuro-motora e espaço-temporal;

› Desenvolver as diferentes formas de locomoção e manipulação;

› Desenvolver habilidades motoras básicas;

› Desenvolver as capacidades físico-lógicas, intelectuais e sociais da criança.


Objectivos Gerais da Área de Expressão Motora na Faixa Étaria dos 4 Anos.

› Proporconar a aquisição de uma postura correcta;

› Desenvolver a coordenação neuro-motora e espaço-temporal;

› Desenvolver as capacidades físicas, intelectuais e sociais da criança;

› Relacionar e consciencializar o binómio linguagem-movimento, isto é fazer compreender os diferentes significados linguísticos através do gesto;

› Motivar a criança para a prática desportiva através de pequenas competiçoes;

› Preparar a criança para o ingresso na escola e a sua integração no novo meio social.


PLANO TEMÁTICO


1 Ginástica Iº 26h

2 Jogos IIº 24h

3 Campismo(excursão) IIIº 26h



› Aperfeiçoar a posturamediante exercícios;

› Despertar o interesse pelavida escolar;

› Desenvolver as capacidadesfísicas através do movimento.

› Movimentosbásicos;

› Aperfeiçoamento dapostura mediante exercícios;

› Motivação da criançapara a futura vida escolar;

› Aprofundamento das capacidades físicas;

› Exercícios;

› Marcha;

› Corrida;

› Saltos;

› Lançamentos;

› Captura de bolas;

› Equilíbrio, flexão eextensão.

› Bolas;

› Bastões;

› Arcos;

› Apitos;

› Fitas;

› Bancos;

› Cadeiras;

7 horas

› Aperfeiçoar a postura e anoção de lateralidade;

› Desenvolver atitudes para apreparação fisica geral;

› Consolidar as habilidadesbásicas motoras;

› Exercícios dedesenvolvimento físico geral;

› Aperfeiçoamentoda postura e de lateralidade;

› Contribuição para apreparação física geral da criança;

› Consolidação dashabilidades básicas motoras;

› Bolas de ténis; 7 horas

Objectivos Gerais:

› Desenvolver as capacidades motoras básicas;› Aplicar a imaginação, a criatividade e o ritmo do movimento.

TEMA 1 - Ginástica

Quadro Sinóptico Tema I: Ginástica


› Aperfeiçoar a postura dacriança através de exercícios,

› Desenvolver as capacidadesfisicas em formas combinadas;

› Desenvolver as qualidadesvolitivas.

› Exercicios deorganização e controlo;

› Aperfeiçoamento dapostura da criança através de exercicios diferentes;

› Desenvolvimento dascapacidades fisicas em formas combinadas;

› Desenvolvolvimentodas qualidades volitivas;

› Formações e evoluções;

› Exercicios com e semaparelhos;

› Marcha;

› Lançamento e capturade pequenos objectos.

› Bolas;

› Pandeiretes;

› Apitos;

› Batuques

› Fitas

› Arcos

› Escadas

› Varas

› Bancos;


7 horas

› Coordenar os movimentos emfunção do ritmo;

› Desenvolver a noçao de ritmocom canto;

› Desenvolver a criatividaderitmica;

› Exercício deritmo.

› Coordenação dosmovimentos em função do ritmo;

› Desenvolvimento dodo ritmo com canto;

› Desenvolvimentoda capacidade de criatividade ritmica;

› Danças livres dirigidas;

› Desenhos parciais;

› Apatelhagem;

› Discos;

› Apitos;

› Pandeiretas;

› Batuques;

› Triângulo;

› Palitos;

› viola;

7 horas



As particularidades distintas da ginástica são:

› A grande diversidade de exercícios simples e complexos;

› A combinação de movimentos naturais e artificiais que se realizam com ou sem objectivos;

› A possibilidade de influir sobre o desenvolvimento multilateral e sobre alguns grupos musculares;

› A possibilidade de regular a carga sobre o organismo da criança;

› Na idade Pré-Escolar aconselha-se a administrar a ginástica básica higiénica, encaminhada ao fortalecimento da saúde, ao desenvolvimento do organismo da criança, para elevação da capacidade de trabalho e aperfeiçoamento dos movimentos vitais necessários.

São movimentos simples que enriquecem a experiência motora da criança e lhe permitem actuar livremente no meio que a rodeia, dando-lhe segurança nos seus espaços, actividade e valor.

A sua correcta execução, mediante uma direcção, é uma aprendizagem sistemática.

Os movimentos básicos constituem a marcha corrida, os saltos, a quadripedia, o rastejar, os lançamentos e capturas de bolas e os exercícios de equilíbrio.

Os exercícios de desenvolvimento físico geral são utilizados para o desenvolvimento uniforme do sistema muscular e alcançam uma influência integral no organismo da criança, assim como desenvolvem os grupos musculares, as articulações, etc..

Estes exercícios classificam-se anatomicamente em exercícios para o desenvolvimento e fortalecimento dos músculos dos braços, dos ombros, das pernas e do tórax.

Estes exercícios permitem uma melhor e racional disposição dos movimentos da criança durante as actividades programadas. Também servem como meio eficaz para educar o sentido de disciplina, para coordenar as acções conjuntas e complementar as indicações dadas pelo(a) educador(a) e exercer influência na aquisição de uma postura correcta e de um andar moderado e elegante.

Na idade Pré-Escolar, realizam-se formações simples, de um, dois ou mais grupos. Assim, ensina-se as crianças a andar em círculos, a dois, ou em várias colunas, familiarizando-se com os giros à esquerda e à direita.



› Consolidar as capacidadesadquiridas no ano anterior;

› Desenvolver hábitos para

› postura correcta;

› Desenvolver a imaginação

› Desenvolver a a criatividade

› Jogos demovimentos;

› Consolidaçãodas capacidades adquiridas no anterior;

› Adquisição posturacorrecta;

› Desenvolvimentoda imaginação e da criatividade.

› Andamentos

› Marchas

› Corridas

› Saltos

› Pequenas competições.

› Apitos

› Bolas

› Batuques

› Palitos

› Bandeiras

› Pandeiretas

8 horas

› Desenvolver habilidadespré desportivas;

› Descrever noções de grupo;

› Reconhecer algumas regrassimples dos jogos pré-desportivos.

› Jogos comelementos de carácter desportivo.

› Criação dashabilidades pré desportivas;

› Descrição de noçõesde grupo;

› Reconhecimentode algumas regras simples dos jogos pré-desportivos.

› Marchas

› Corridas

› Captura de bolas

› Lançamentos

› Exercícios vários

› Pequenas competições.

› Fitas

› Apitos

› Pandeiretas

› Batuques

› Triângulo

› Palitos

› Ritmo de palmas

› Bolas;

8 horas

Objectivos Gerais:

› Desenvolver as capacidades físicas coordenativas e volitivas; › Desenvolver o sentido de disciplina, perseverança,

camaradagem e noção de conjunto.

TEMA 2 - Jogos com elementos de carácter desportivo

Quadro Sinóptico Tema I: Jogos com elementos de carácter desportivo


› Desenvolver habilidadesritmicas e coordenativas; Consolidar o binómio ritmo/movimento com as outras áreas de conhecimento.

› Jogos com dança › Desenvolvimento dehabilidades ritmicas e coordenativas;

› Consolidação dobinómio ritmo/movimento com as outras áreas de conhecimento.

› Andamento

› Marcha

› Pequenas corridas

› Dança ao ritmo damúsica.

› Apito

› Batuque

› Bolas

› Aparelhagem

8 horas



Os jogos na Idade Pré-Escolar, sao encaminhados para o desenvolvimento físico da criança e podem ser utilizados como actividades independentes ou como formas de actividades programadas. Com ajuda de jogos a criança domina as acções motoras necessárias.

Os jogos com movimentos (com ou sem objectos) ocupam umlugar de destaque nesta faixa etária e realizam-se entre 6 a 15 minutos; efectuam-se com todo grupo ou com um grupo pequeno de crianças, mas é importante que todos participem.

Sugere-se jogos com imitação, simples e acessíveis cujos personagens sejam bem conhecidos pelas crianças: exemplos como o gato, o pássaro, a galinha, o elefante com os quais a criança pode familiarizar-se com facilidade através de contos, brinquedos, etc, e jogos em que se incluem apenas tarefas motoras simples.

Os jogos com elementos de carácter desportivo, preparam a criança para actividades programadas, que correspondem aos distintos desportos. Influem positivamente no fortalecimento da saude da criança e contribuem para o desenvolvimento das mesmas, proporcionando-lhes satisfação e segurança.

Em cada actividade ou jogo, o educador/a deve enunciar as regras e o objectivo de modo a incentivar a criança, assim contribuirá na aquisição da sua postura correcta.

O/a educador/a deve controlar movimentos de perícia e manipulação como: lançar, receber, pontapear, lançar em precisão, transportar, driblar e agarrar. Controlar tambem movimentos que implicam deslocamento e equilibrio como: trepar, correr, saltitar, deslizar, rodopiar, saltar sobre obstáculos, baloiçar, rastejar e rolar.



› Desenvolver a orientaçãoespaço/temporal.

› Consolidar a imaginação e opoder de relato;

› Desenvolver a capacidadefísica.

› Excursão; › Orientação da criançano tempo e no espaço.

› Consolidação daimaginação e o poder de relato;

› Desenvolvolvimentoda capacidade física.

› Caminhada (ruas,museus, florestas, jardins, parques infantís, fábricas, praias);

› Transportes;

› Cordas;

› lanterna;

8 horas

Objectivo Geral:

› Conhecer percursos e aperfeiçoamento dos movimentos e aapreciação do espaço;

TEMA 3 - Campismo

Quadro Sinóptico Tema III: Campismo



Na idade Pré-Escolar, o tema Excursão, consiste em passeios que se realizam a pé, fora da área dos centros infantis, com o objectivo do aperfeiçoamento dos movimentos e a apreciação do espaço.

Estes passeios contribuem para o fortalecimento das relações amistosas entre as crianças e para a educação das inter-relações recíprocas entre crianças e adultos.

O (a) educador (a) determina o tempo e o espaço ideal de acordo com as capacidadess físicas do grupo para o percurso a realizar como: na cidade, matas, bosques, montanhas, etc., com o acompanhamento do(a) educador(a), em marcha e em corrida em espaços limitados, combinando as seguintes habilidades: andar, correr, marchar em espaços limitados, transpor obstáculos, trepar, etc., mantendo a percepção do ponto de partida e indicando-a quando necessitar


Programa de Expressão Musical


Introdução Geral da Área Curricular da Expressão Musical

A música está presente na vida das crianças desde muito cedo. A abordagem da Expressão musical no Jardim de Infância dá continuidade às emoções e afectos vividos nestas experiências, contribuindo para o prazer e bem-estar da criança. Esta abordagem integra-se nas vivências e rotinas da sala, valoriza o interesse e as propostas das crianças, no desenvolvimento de uma prática do ouvir, do “fazer” musica e do experimentar e criar musica e ambientes sonoros.

As crianças desde pequenas possuem um sentimento interno de ritmo e sentem-se felizes cantando ou mesmo escutando sons externos.

A música é a arte de combinar e exprimir os sons compostos por várias notas de maneira agradável.

A música desempenha um papel muito importante no desenvolvimento de todas as faculdades da criança, contribuindo para a formação da sua personalidade.

Faz parte da Expressão musical saber fazer silêncio para escutar, bem identificar para reproduzir os sons e ruídos da natureza (água a correr, vento, vozes de animais, etc.) e da vida corrente (tic-tac do relógio, campainha do telefone, motor do automóvel, etc).

O silencio é também importante, como condição da verdadeira escuta, que possibilita identificar, memorizar, reproduzir e explorar as características dos sons: ritmo, melodia, dinâmica, timbre e forma. Quanto maior for a diversidade dos sons de que as crianças se apropriam, maior será o seu “reportório sonoro” e mais rica a sua imaginação.

A criança penetra no mundo dos sons e, quanto mais adequados forem os estímulos sonoros, melhor ela capta o ambiente que a rodeia.

Nesta idade, a crença começa a ter a noção de espaço e sua direcção, assim como a noção de linhas rectas e linhas curvas. Pode-se ensinar algumas danças infantis, tradicionais e várias coreografias.

Cabe à/o educadora/r propor o que fazer e como fazer, para o desenvolvimento da linguagem sonora ou musical.

Ao realizar uma actividade musical com as crianças, a educadora vai perceber que a música é um elo e um reforço do trabalho educativo.

É no Jardim Infantil ou na Escola que deve encontrar as oportunidades para cantar, tocar ou mesmo manusear todos os instrumentos musicais durante as actividades.


Todas as crianças devem ser orientadas nesta formação musical independentemente das suas qualidades específicas e da sua vocação posterior. Por outro lado, as tendências presentes na pedagogia actual como a interdisciplinaridade e a intencionalidade educativa lógica, para estas áreas, sugerimos que a Expressão Musical não seja considerada de forma isolada das outras áreas curriculares.


Objectivo Gerais da Área Curricular de Expressão Musical

Objectivos Gerais da Área Curricular da Expressão Musical aos 4 Anos

› Desenvolver o sentido rítmico através do movimento corporal;

› Criar hábitos de boa postura e boas atitudes;

› Desenvolver as capacidades de audição concentração, memoria e coordenação motora;

› Contribuir para a educação estética, moral física e intelectual; promover o desenvolvimento da capacidade musical;

› Criar o gosto pela musica;

› Desenvolver o sentido de visão, audição e da observação;

› Desenvolver o espírito e a capacidade de autodomínio;

› Criar gosto pela música.

› Desenvolver o espirito de grupo.


PLANO TEMÁTICO


1 O ritmo Iº 26h

2 Educação da voz IIº 24h

3 A Educação AuditivaIIIº 26h

4 Instrumentos Musicais



› Desenvolver movimentos docorpo através de canções;

› Produzir ritmos variados apartir do próprio corpo, com objectos musicais;

› Reconhecer a melodia dascanções;

› Adaptar os movimentoscorporais a ritmos pré-determinados;

› Produção deritmos;

› Ritmo dascanções e da melodia;

› Associaçãodo ritmo ao movimento;

› Movimentos do corpoatravés de canções;

› Ritmo das canções;

› Melodia das canções;

› Adaptação demovimentos corporais;

› Movimentos do corpo;

› Produção de ritmos como corpo;

› objectos e intrumentosmusicais;

› Simulação;

› Latas;

› cordas grossas efinas;

› Chocalhos;

› Batuques;

› pandeiretas;

› Lenços;

› Tampas;

› Colheres;

› Paus;

› folhas;

› Réco-réco;

› apitos;

› Rádio gravador;

› cassetes Gravuras;

› fita;

› missangas etc..

28 horas.

Objectivos Gerais:

› Compreender o espírito colectivo, de imaginação, criatividadee confiança;

› Conhecer o sentido rítmico através do movimento corporal;

TEMA 1 - O RITMO

Quadro Sinóptico Tema I: O Ritmo



O(a) educador(a) motiva as criançascom canções e jogos. Organiza-as para manter o grupo mais participativo

Antes de qualquer actividade, começa por explicar demonstrando. Em seguida pede-lhes que façam o mesmo, em grupo ou individualmente para avaliar o nivel de aprendizagem das crianças.

Exercicios de observação e evocação.

Situação de aprendizagem

As crianças devem estar distibuidas pela sala de maneira a não se incomodarem umas às outras ao mexerem os braços.

Os moveis da sala devem estar dispotos de maneira a não impedirem a movimentação das crianças.

Convida as crianças a:

› Cada uma sentir as suas pulsações;

› Verificar as batida do coração.

Ritmos da natureza

› Evocar e reproduzir o voo lento de um pássaro com movimentos de braços estendidos;

› Brincar a sentopeia, agarrando-se pela sintura e movendo-se ritmicamente em uníssono primeiro um pé e depois o outro, com deslocação.

Ritmos artificais

Evocar e reproduzir o tic-tc do relógio. Podem fazem fazê-lo todos os meninos a compasso e em grupo

› Vocalmente tic-tac;

› Com movimentos de braço reforçando ou não vocalmente;

› Balançando o corpo, reforçando ou nao vocalmente e


› Estalidos da lingua.

› Evocar e reproduzir o amdamento do comboio (chucu-chucu)......

› Vocalmente, Com movimentos de braços, todos juntos sem se deslocarem, reforçando vocalmente e;

› Formando um comboio, andando pela sala, com as crianças postas em fila e agarradas pela sintura.



› Conseguir uma boa entoação;

› Participar nas actividade emgrupo;

› Valorizar as cançõestradicionais da região;

› Adquirir o gosto pelo canto;

› Exercitação davoz e prática de emissão;

› Associaçãodo ritmo ao movimento;

› Expressão ecomunicação de ideias, vontade e sentimentos através do canto;

› Entoação de cançoes;

› Canções tradicionaisda localidade;

› Observação;

› Imitação;

› Imitação de sonsnaturais e de animais;

› Identificação dos sons doambiente circundante;

› Produção de sons cominstrumentos musicais variados;

› Simulação;

› Instrumentosmusicais;

› Fichas;

24 horas.

Objectivos Gerais:

› Familiarizar- com os sons da escala musical, através daemissão de sons vocais de diferente intensidade, altura e duração;

TEMA 2 - A Educação da Voz

Quadro Sinóptico Tema II: A Educação da Voz



O(a) educador(a) motiva as crianças cantando, uma canção de que elas gostem. Depois, ele(a) começa a treinar a voz delas, ensinando-as a respirar adequadamente, utilizando frases curtas, mas bem pronunciadas.

O(a) educador(a) faz exercícios individuais, ou em grupos para formar um grupo coral, que a qualquer altura esteja disponível para qualquer actividade.

Quando as crianças estão em actividade, o(a) educador(a) reforça com palmas para dar vida, tanto ao grupo, como individualmente.

O(a) educador(a) deve estar sempre seguro, proporcionando um bom modelo através da sua voz e procurar entoar tambem canções tradicionais da regiaõ.

Neste sentido, tem que ficar muito claro que na musica, o silêncio deve ser interpretado, mas do que como a ausência do som, como separação ou cessação de ruidos, que assim ficam ligados pelo silêncio.

Um tipo de exercicios muito útil para valorizar o silêncio, são os que associam o som com o movimento e o silencio com o repouso ou a interrupção de movimento. Por exemplo, as crianças estão a marchar ao compasso de batidas dadas pelo educador no pandeiro. A cada batida corresponde um compasso. Mas quando cessam as batidas, as crianças interrompem a marcha.



› Produzir música;

› Descobrir fenómenossonoros naturais e artificiais;

› Distinguir o ruido do som;

› Distinguir a qualidade do somem canções, dança, canto e poema;

› Produção desons naturais e artificiais;

› Ruído e somnaturais e artificiais;

› Qualidade dosom;

› Produção de variossons;

› Ruído e som;

› Canções, danças,canto e poemas;

› Observação;

› Canto;

› Imitação;

› Simulação;

› Radio;

› Instrumentosmusicais;

› Televisão;

13 horas.

Objectivos Gerais:

› Conhecer os sons naturais e artificiais;› Conhecer as diferenças dos sons como: ruídos de objectos,

vozes humanas, instrumentos musicais;

TEMA 3 - A Educação Auditiva

Quadro Sinóptico Tema III: A Educação Auditiva



As crianças sentam-se em semi-círculo, o(a) educador(a) explica e demonstra a actividade que se vai realizar.

Ao sinal do(a) educador(a), as crianças cantam em grupo ou individualmente.

O(a) educador(a) aproveita a ocasião para fazer vários exercicios tais como: para produzir ruidos, amarrotar papel grosso, bater num vidro com os nós dos dedos, sacode chaves, etc. Um outro exercicio com os olhos fechados, o educador produz diferentes sons e ruidos e pede as crianças que identifiquem o objecto com que se produz o som ou o ruido.

O(a) educador(a) orienta as crianças a sentarem-se em semi-circulo e pede-os que fechem os olhos.

De seguida produz sons variados com o proprio corpo (batendo palmas, assobiando, sons do ambiente como: sons da rua, do campo, dacidade, dos animais, para que as crianças os identifiquem.

O educador da continuidade a outros exercicios ou jogos com produção de sons.



› Estimular o interesse e oamor pela música e dança;

› Acompanhar canções simplescom melodias rítmicas utilizando instrumentos;

› Identificar os sons dosinstrumentos musicais;

› Reconhecer os ritmos dosinstrumentos simples;

› Exploração dosinstrumentos;

› Utilizaçãoadequada dos instrumentos;

› Produção desons e ritmos simples com instrumentos;

› Uso de instrumentosmusicais;

› Canções simples commelodias ritmicas;

› Produção de sons eritmos simples com instrumentos;

› Produção de sonssimples;

› Experimentação deinstrumentos musicais;

› Ouvir canções;

› Produção desons simples com instrumentos musicais;

› Cordas;

› Pandeiretas;

› Tampas;

› Paus;

› Colheres;

› Rádios;

› Batuques;

› Apitos;

› xilofone;

13 horas.

Objectivos Gerais:

› Desenvolver a educação estética, física e intelectual dacriança;

› Conhecer os instrumentos musicais e sua função;

TEMA 4 - A Educação Auditiva

Quadro Sinóptico Tema IV: A Educação Auditiva



O(a) educador(a) começa por fazer a apresentação dos instrumentos (características, material), cuidados, maneira de os tocar, fazendo com que a criança tenha vontade de manusear sempre esses instrumentos.

O(a) educador(a) distribui os instrumentos às crianças, para que elas peguem, imitem, e explorem livremente.

Nesta idade, as crianças podem usar as cabeças, tampas de latas vazias, a planta, o xilofone, caixas de madeira, latas, cordas, fitas, gravuras, colheres, tecidos, etc..

Num fim da actividade, o(a) educador(a) com ajuda das crianças arrumam o material utilizado.


BIBLIOGRAFIA

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FERREIRA, I.L., CALDO, S.P.P. Actividades na Pré-Escola, Saraiva, S. Paulo, 1986.

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LETRA, Carlos, Aprender Brincando – Estudo do Meio – 1.º Ano, Ensino Básico, Gailivro, 1999.

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VASCONCELOS, Teresa, Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar.

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