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Programas de Mestrado e Doutorado Universidade Tuiuti do Paraná
Comunicação e Linguagens
Teorias da Comunicação
Ementa:
Teorias da Comunicação: uma abordagem introdutória e plural. Elementos de
narrativas da comunicação. O Campo do discurso audiovisual: arte, tecnologia,
linguagem. Perspectivas culturais e nacionais. Comunicação e movimentos sociais:
gênero, sexualidade, etnicidade.
Bibliografia:
BAZIN, André. "A evolução da linguagem cinematográfica", in O cinema. São
Paulo: Brasiliense, 1989. BENJAMIN, Walter. A obra de Arte na Era de sua
Responsabilidade Técnica. In: Magia e técnica, arte e política. São Paulo:
Brasiliense, 1994. MEDITSCH, Eduardo (org). Teorias do rádio – textos e
contextos. Florianópolis: Insular, 2005. SALLES GOMES, Paulo Emílio. Cinema:
trajetória no subdesenvolvimento. Rio: Paz & Terra, 1982. HALL, Stuart.
"Codificação/decodificação", in Da Diáspora. Belo Horizonte: Editora da UFMG,
2003, pp. 353-405. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10ª
ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. KELLNER, Douglas. Guerras entre teorias e
estudos culturais. In: A cultura da Mídia. Bauru, SP: Edusc, 2001. XAVIER, Ismail.
A decupagem clássica e do naturalismo ao realismo crítico. In: O discurso
cinematográfico: a opacidade e a transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
Pesquisa em Comunicação
Ementa:
Oferecer ao aluno condições para o aprofundamento de seu projeto de pesquisa; a
escolha da perspectiva teórico-metodológica mais adequada ao seu projeto;
auxiliar na delimitação do objeto de estudo, assim como a problemática, objetivos e
fontes; a compreensão epistemológica da comunicação. Definição de
conhecimento. Distinção dos tipos de conhecimento. Análise da construção
histórico-social do conhecimento. Reflexão dos discursos presentes nas
concepções de conhecimento e de pesquisa científica.
Bibliografia:
BAUER, M. W. & GASKELL, George (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto,
imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2002. BRAGA, José. Constituição do campo da
Comunicação. São Leopoldo, Verso e Reverso, XXV(58):62-77, janeiro-abril 2011.
BRAUDEL, F. Historia e Ciências Sociais. SP: Presença, 1972. BRONOWSKI, J. O
Senso Comum em Ciência. SP: Edusp, 1977. CAPALBO, C. Metodologia das
Ciências Sociais: A Fenomenologia de Alfred Schultz. SP: Antares, 1979. DEMO,
P. Metodologia Científica em Ciências Sociais. SP: Atlas, 1980. ______. Introdução
a Metodologia da Ciência. SP: Atlas, 1985. DESCARTES, René. O discurso do
método. São Paulo: Martins Fonte, 2009. DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio
(Orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2005.
FEYERABEND, P. Contra o Método. RJ: Francisco Alves, 1977. FREYRE,
Gilberto. Sugestões em torno da Ciência e Arte da Pesquisa Social. Recife:
Instituto Joaquim Nabuco, 1969. GOLDMANN, L. Dialética e Ciências Humanas I e
II. SP: Presença, 1973. GOODE, W. e HATT, P. K. Métodos em Pesquisa Social.
RY: Nacional, 1973. KAUFMANN, Felix. Metodologia das Ciências Sociais. RJ:
Francisco Alves, 1977. KERLINGER, F. N. Metodologia de Pesquisa em Ciências
Sociais. SP: Edusp, 1980. LAMBERT, K. e BRITTAN G. C. Introdução à Filosofia
da Ciência. SP: Cultrix, 1972. LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de
pesquisa: uma introdução. SP: EDUC, 1998. MALDONADO, Alberto Efendy et al.
Metodologias de pesquisa em comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto
Alegre: Sulina, 2006. MAY, Tim. Pesquisa Social: Questões, Métodos e Processos.
Porto Alegre: Artmed, 2004. PIERSON, Donald. Teoria e Pesquisa em Sociologia.
SP: Melhoramentos, 1981. POPPER, K. The Logic of Scientific Discovery. Londres:
Hutchinson, 1965. REX, John. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica:
Possibilidade de Aplicação de uma Teoria Científica. RJ: Zahar, 1973. RUDNER,
R. S. Filosofia da Ciência Social. SP: Zahar, 1970. SANTOS, Boaventura de
Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
SODRÉ, Muniz. Comunicação: um campo em apuros técnicos. São Paulo, Revista
Matrizes, 2012. SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de Teoria e Pesquisa da
Comunicação e dos Média. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2003.
WILLIAMS, Malcolm. Science and Social Science: An Introduction. Londres:
Routledge, 2000. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2010.
Disciplinas obrigatórias por linha:
1) Estudos de Cinema e Audiovisual
História do Cinema
Ementa:
Cinema-indústria; cinema-arte; cinema experimental. Cinema-entretenimento x
Cinema-reflexão. Montagem; mise-en-scène; factualidade; verossimilhança;
hibridação; hipervenção; convergência. Vanguardas e manifestos. Cinema onírico.
Cinema dialógico. Cinema de fluxo. Cinema hoje.
Bibliografia:
-Pré-Cinemas e Pós-Cinemas, Arlindo Machado, págs 12 a 35, para
encaminharmos a questão do que mudou e do que foi revisitado e revisado -
...Ismos-para entender o cinema, Ronald Bergan, para debatermos as vanguardas
e manifestos -Ecos do Cinema, Ivana Bentes (org) para entendermos o cinema
onírico -Cinema e Tecnologia, Jorge Carvalho, para os seguintes questionamentos:
“A montagem já não é essencial. As coisas estão aí... Porquê manipulá-las?”
Rossellini, 1959 “O filme não pode simplesmente contentar-se em apresentar, em
mostrar os acontecimentos, ele é tambem uma seleção tendenciosa desses
acontecimentos, a sua confrontação, liberto de tarefas estritamente ligadas ao
tema” Eisenstein, 1981 “Acho que acima de tudo amo a montagem...é o único
aspecto específico da arte cinematográfica.. tudo o que precede a montagem é
simplesmente uma maneira de produzir película para montar” Kubrick, 2003 “Tudo
está na mise-en-scène” Mourlet, 1959 “A mise-en-scène não reina mais nos filmes
como reinava em 1919, 1939 e 1959” Aumont, 2008 Filmes a serem vistos: -
Chambre 666 (Wim Wenders, 1982) -O filme antes do filme (Werner Nekes, 1985)
2) Processos Mediáticos e Práticas Comunicacionais
História da Comunicação
Ementa:
Análise dos processos comunicacionais que se manifestam nas práticas culturais
históricas e os seus impactos nas sociedades.
Bibliografia:
BARBOSA, Marialva. História da Comunicação no Brasil. Petrópolis: Vozes
BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: História e Imagens. Bauru: Edusc, , 2013.
BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1991.
____________ e BRIGGS, Asa. Uma história social da mídia: de Gutenberg à
Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. BURKE, Peter. Testemunha ocular:
História e Imagens. Bauru: Edusc, 2004. FALCON, Francisco. História Cultural:
uma nova visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2002.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade JEANNENEY. Jean-Noël.
Uma história da comunicação social. Lisboa: Ed. Terramar, 1996. LACOUTURE.
Jean. A história imediata. In: LE GOFF. A História Nova. São Paulo: Martins
Fontes, VICENTE, Maximiliano Martins. História da comunicação na nova ordem
internacional. São Paulo: UNESP, 2009. TERROU, F. & ALBERT, P. História da
Imprensa. São Paulo: Martins Fontes, 1990
Disciplinas eletivas por linha:
1) Estudos de Cinema e Audiovisual
Teorias do Cinema
Ementa:
Fundamentos teóricos de diversas abordagens do campo do cinema. Exame crítico
de propostas teóricas disponíveis aos pesquisadores. Problematização de
pressupostos do senso comum em torno da natureza do objeto fílmico ou
cinematográfico. Associação entre teorias e cinematografias ou estilos
historicamente determinados. Análise fílmica à luz de concepções teóricas
específicas.
Bibliografia:
BAZIN, André. "A evolução da linguagem cinematográfica", in O cinema. São
Paulo: Brasiliense, 1989. BUÑUEL, Luís. "Cinema: instrumento de poesia", in
XAVIER, Ismail (org.). A Experiência do Cinema, São Paulo: Graal, 1983, pp 331-
338. BURCH, Noel. "Como se Articula o Espaço-Tempo", in Práxis do Cinema. São
Paulo: Perspectiva, 1992, pp 23-36. DEREN, Maya. "Cinema: o uso criativo da
realidade", in Devires EISENSTEIN, Sergei. "Fora de quadro" e "Dramaturgia da
Forma do Filme", in A Forma do Filme. Rio: Zahar, 1989, pp 35-69. EISNER, Lotte.
"O apogeu do Claro-Escuro", in A Tela Demoníaca. Rio: Paz & Terra, 1985, pp
195-201. GATTI, José. "Der Glauber Have Sept Cabeças", in Cinemais, nº 3,
janeiro-fevereiro de 1997. GATTI, José. "Estética da desintegração: Matthias Müller
filma Brasília", in Devires GRUNDMANN, Roy. "Retorno a Brokeback Mountain". In
MARQUES PENTEADO, Fernando e GATTI, José, Masculinidades: teoria, crítica e
artes. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011, pp. 27-40. HALL, Stuart.
"Codificação/decodificação", in Da Diáspora. Belo Horizonte: Editora da UFMG,
2003, pp. 353-405. http://www.fafich.ufmg.br/~devires/v7n1/
http://www.fafich.ufmg.br/devires/v9n1/#1 MULVEY, Laura."Prazer visual e cinema
narrativo", in A Experiência do Cinema, pp 435-454. ROCHA, Glauber. "A Estética
da Fome" e "A Estética do Sonho", in Sylvie Pierre, Glauber Rocha. Campinas:
Papirus, 1996, pp 123-137 SALLES GOMES, Paulo Emílio. Cinema: trajetória no
subdesenvolvimento. Rio: Paz & Terra, 1982 SHOHAT, Ella e STAM, Robert.
"Teoria do cinema e espectatorialidade na era do 'pós'", in RAMOS, Fernão, Teoria
Contemporânea do Cinema I, pp 393-424. XAVIER, Ismail. "A Decupagem
Clássica" e "Do Naturalismo ao Realismo Crítico", in O discurso cinematográfico: a
opacidade e a transparência. Rio: Paz & Terra, 1977, pp 19-53 XAVIER, Ismail.
"Melodrama ou a sedução da moral negociada", in O olhar e a cena. São Paulo:
CosacNaify, 2003, pp. 85-100.
Estéticas do Cinema
Ementa:
Estudo e análise comparativa de produtos cinematográficos ficcionais e não-
ficcionais, considerando aspectos estéticos, estilísticos e autorais. Reflexões a
respeito de suas relações com os contextos socioculturais em que se inserem,
tendo em vista o redimensionamento dos padrões perceptivos e seus reflexos na
construção de subjetividades. Investigação de questões epistemológicas ligadas
ao conceito de estético em seus desdobramentos atuais. Avaliação da contribuição
do instrumental teórico-metodológico à leitura de narrativas fílmicas.
Bibliografia:
AUMONT, J. As teorias dos cineastas. Campinas: Papirus, 2004. AUMONT, J.
Moderno? Por que o cinema se tornou a mais singular das artes. Campinas:
Papirus, 2008. BELLOUR, R. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997. DELEUZE,
G.; GUATTARI, F. Mil platôs capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34,
1995. GREIMAS, A. J. Da imperfeição. São Paulo: Hacker, 2002. GUIMARÃES, C.;
LEAL, B. S.; MENDONÇA, C.C. (Orgs) Comunicação e experiência estética. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2006. GUMBRECHT, H. U. Nosso amplo presente: o
tempo e a cultura contemporânea. São Paulo: Editora UNESP, 2015. KANT, I.
Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.
LANDOWSKI, E.; OLIVEIRA, A. C. (Eds) Semiótica, estesis, estética. Puebla: UAP
/ São Paulo: EDUC, 1999. LOPES, D. A delicadeza: estética, experiência e
paisagens. Brasília: UNB/FINATEC, 2007. MACHADO, A. Pré-cinemas e pós-
cinemas. Campinas: Papirus, 2005. RAMOS, F. P. (Org.) Teoria contemporânea do
cinema. Vols. I e II. São Paulo: Senac, 2005. SCHILLER, F. A educação estética
do homem: numa série de cartas. São Paulo: Iluminuras, 2011.
Cinema e Novas Mídias
Ementa:
Interação de produtos oriundos das novas mídias na narrativa do cinema.
Interfaces do cinema com as novas tecnologias. Imagens hibridas e mutantes.
Elementos característicos da narrativa de games inseridos na estrutura
cinematográfica. Representação do futuro em filmes contemporâneos e do século
XX com base na tecnologia de edição digital. Montagens, remix, reconfigurações,
efeitos visuais.
Bibliografia:
Ben X - A Fase Final. Bélgica e Holanda, 2007. Dir e roteiro: Nic Balthazar, dram,
93 min. Jenkins, H.. Game Design as Narrative Architecture. In: N.Wardrip-Fruin
and P. Harrigan. (Eds.), First Person: New Media as Story, Performance andGame.
Cambridge MA:The MIT Press, 2003. Frasca, Gonzalo. Narratology meets
Ludology: Similitude and differences between (video)games and narrative. Helsinki:
Parnasso , 1999. Kerkhove, Derrick de. A Pele da Cultura. Lisboa: Relógio D Água
Editores, 1997. Levin, Thomas Y. O terremoto da representação: composição
digital e a estética tensa da imagem heterocrônica. In Limiares da imagem:
tecnologia e estética na cultura contemporânea. Ed. Antonio Fatorelli e Fernanda
Bruno. RJ: Mauad Ed, 2006. Machado, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas.
Campinas: Papirus, 1997. What is digital cinema? In The digital Dialectic: new
essays on new media. Cambridge, MA/London: MIT Press, 1999. Murray, Janet.
Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Itaú Cultural:
Unesp, 2003. Pedersen, Roger E. Game design foundations. Texas: Wordware,
2003. Tapscott, Don. Geração Digital: a crescente e irreversível ascensão da
geração Net. SP: Makron Books, 1999. Turkle, Sherry. A vida no clã: a identidade
na era da Internet. Lisboa: Relógio D água, 1997.
Cinema e Televisão
Ementa:
Consideração analítica das estratégias midiáticas cujo objetivo é criar o efeito de
singularidade concebido como uma representação verossímil do quotidiano através
das imagens (cinema, TV, Youtube). O curso propõe instrumentos metodológicos e
teóricos para a análise do que está envolvido na autenticidade e na sua produção
(o no seu simulacro) na mídia, em diversos gêneros audiovisuais Entre esses
gêneros salientamos os novos documentários (As Canções, Edifício Master, Jogo
de Cena, Supersize Me, Janelas da Alma, Être ou avoir, Catfish), as comédias
sobre a representação do real (O Show de Truman, Ed TV, Heroí por acidente, O
Quarto Poder, etc), a chamada tele-realidade (Big Brother), e as paródias sobre
telejornais (The Daily Show, The Colbert Report). Na produção audiovisual cuja
temática está focada na representação do real encontramos uma série de
transformações que estouram a díada reduzionista do factual e do ficcional.
Também serão incluídos os mais novos genêros polêmicos do real como os que se
encontram nessa mega-memória do audiovisual que é hoje o YouTube. O tema
comum a todos estes produtos midiáticos tão heterogêneos é uma verdadeira
obsessão com o real e com nossa identidade neste universo midiático.
Bibliografia:
Barthes, R. (1984). A câmara clara. Trad.: Júlio Castañon Guimarães. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira. Biressi, A. and Nunn, H. (2005). Reality TV: realism and
revelation. London: New York: Wallflower Press, pp. 1-8; 95-107. Carroll, N. (1996).
Theorizing the moving image, New York: Cambridge University Press. De Nora, T.
(2000). Music in everyday life. Londong : Cambridge University Press. Didi-
Huberman, G. (2003). Images malgré tout, Paris : éd. de Minuit. Goffman, E.
(1979). Relaciones en Publico. Microestudios del Orden Público. Madrid: Alianza
Universidad. Gombrich, E. H. (1969). Art and illusion. A study in the psychology of
pictorial representation, Princeton, N.J.: Princeton University Press, pp. 54-78.
Juhasz, A. & Lerner, J. (eds.). (2006). F is for phony: fake documentary and truth's
undoing A Minneapolis: University of Minnesota Press. Murray, S. & Ouellette, L.
(eds.). (2004). Reality TV: remaking television culture, New York: New York
University Press. Strangelove, M. (2010). Watching YouTube. Extraordinary videos
by ordinary people. Toronto: University of Toronto Press. ARTIGOS Álvares, C.
(2001). Photographie et écriture: la représentation en question, Ariane, 17, p.255-
71. Disponível em: www2.ilch.uminho.pt/sdef/ph.doc Andacht, F. (2014). Critical
and Semiotic Approach to the Wonderful, Horrible Life Cycle of the Kony 2012 Viral
Video, tripleC. Communication, Capitalism & Critique 12(1): 214-237, 2014
http://www.triple-c.at/index.php/tripleC/issue/current Andacht, F. (2013).
A
estética indicial de cada dia: o fascínio interminável do jogo de lágrimas na mídia
do século XXI. Revista Arte 21, v.1: 112 –119. Andacht, F. (2013) Eva Perón: el
cuerpo dual de la celebridad. Designis, v.: 20: 142 – 152. Andacht, F.
(2013).
Análisis de un episodio de la miniserie Cidade dos Homens como
una fábula indicial. situArte, v. 7 (14): 9 – 19. Andacht, F. (2012) El documental
Jogo de Cena como espacio experimental: una puesta en escena de la mediación
narrativa, Mediálogos, v.: 2, pp. 23 – 36 Andacht, F. Andacht, F. Indicios ficcionales
para un testimonio singular: Shoah o la búsqueda de un relato histórico indecible,
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG – Vol. 1, n. 6
(Março, 2010).
2) Processos Mediáticos e Práticas Comunicacionais
Estéticas da Comunicação
Ementa:
Estudo dos fundamentos estéticos da experiência comunicativa em sua relação
com os processos mediáticos e o campo da comunicação. Estética da
comunicação e estetização da vida cotidiana. Dispositivos estético-estésicos
presentes em diferentes mídias e práticas comunicacionais. Abordagem crítica das
estéticas da representação e da encenação nas relações em rede, online e offline,
e seu papel na construção de subjetividades e dessubjetividades.
Bibliografia:
ARANTES, Priscila. Tudo que é sólido derrete: da estética da forma à estética do
fluxo. In: SANTAELLA, L. & ARANTES, P. (Orgs.). Estéticas tecnológicas: novos
modos de sentir. São Paulo: Educ, 2008, p. 21 – 33. BENJAMIN, Walter. Obras
escolhidas I. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1989 (vol. I).
(ou: BENJAMIN, W. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica.
Porto Alegre, Rs: Zouk, 2012). DIDI-HUBERMAN. O que vemos, o que nos olha.
São Paulo: Editora 34, 2010. FERRY, Luc. Kant: uma leitura das três “críticas”. Rio
de Janeiro: DIFEL, 2010, cap. III, parte 1, p. 131 – 167(Crítica da faculdade de
julgar). FONTANILLE, Jacques. O sensível e o inteligível. Em: Semiótica do
discurso. São Paulo: Contexto, 2007, p. 241-254. GENINASCA, Jacques. O olhar
estético. In: OLIVEIRA, A. C. de (org.) Semiótica plástica. São Paulo: Hacker
Editores, 2004, p. 29-56. GREIMAS, Algirdas - Julien. De l´imperfection. Périgueux:
Pierre Fanlac, 1987. __________ . Produção de presença: o que o sentido não
pode transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto/ Editora PUC-RIO, 2010.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Production of presence. What meaning cannot convey.
Stanford: Stanford University Press, 2004. __________. Pequenas críticas.
Experiência estética nos mundos cotidianos. In: GUIMARÃES, C.; LEAL, B.S. &
MENDONÇA, C. C. (orgs.) Comunicação e experiência estética. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2006, p. 50 - 63. HAROCHE, Claudine. A condição sensível:
formas e maneiras de sentir no ocidente. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2008.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. São Paulo: Icone, 2009. (p. 45-
145, em especial parágrafos 39 e 40). KERCKHOVE, Derrick. de. A pele da
cultura: investigando a nova realidade eletrônica. São Paulo: Annablume, 2009.
LANDOWSKI, Eric. Gosto se discute. In: LANDOWSKI, E. E FIORIN, J. L. (eds.). O
gosto da gente, o gosto das coisas: abordagem semiótica. São Paulo: Educ, 1997.
LANDOWSKI, Eric. Présences de l´autre. Paris: PUF, 1997. _________. Semiótica,
estesis, estética. São Paulo: EDUC/Puebla:UAP, 1999. __________. Passions
sans nom. Essais de socio-sémiotique III. Paris: PUF, 2004. _________ . Les
interactions risquées. Nouveaux Actes Semiotiques. Limoges: Pulim, 2005a, v.
101,102,103. LEMOS, André. A comunicação das coisas: teoria ator-rede e
cibercultura. São Paulo: Annablume, 2013. MANOVICH, Lev. The language of new
media. Cambridge/Londres: MIT Press, 2000. __________. The poetics of
augmented space. Visual Communication 2006; 5; 219. Disponível em:
http://vcj.sagepub.com/cgi/content/abstract/5/2/219. PARENTE, André (Org.)
Tramas da rede. Novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da
comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004. PARRET, Herman. A estética da
comunicação: além da pragmática. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1997. PICADO,
B.; MENDONÇA, C.M.C.; CARDOSO FILHO, J. Experiência estética e
performance. Salvador: Edufba, 2014, p. 131-149. QUÉRÉ, Louis. O caráter
impessoal da experiência. In: LEAL, B.S.; GUIMARÃES, C.; MENDONÇA, C. C.
(orgs.). Entre o sensível e o comunicacional. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2010.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível : estética e política. São Paulo : EXO
experimental org. ; Ed. 34, 2005. __________ . O inconsciente estético. São Paulo
: Ed. 34, 2009. SEEL, Martin. Aesthetics of appearing. California: Stanford
University Press, 2005. SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e
política. Petrópolis/RJ: Ed. Vozes, 2006. TALON-HUGON, Carole. A estética:
história e teorias. Lisboa: Texto&Grafia, 2009. VESNA, Victoria. Database
aesthetics: Art in the age of information overflow. University of Minnesota Press,
2007. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac Naify,
2007.
Políticas da Comunicação
Ementa:
Produzir reflexões e aprofundamentos acerca dos estudos das teorias, labores e
políticas de comunicação. Inter-relacionar o campo da comunicação com áreas
afins, tais como as da ciência política, história, filosofia, sociologia, economia,
psicologia e antropologia. Mapear os procedimentos midiáticos e teorizar sobre
suas composições sociais e políticas, tendo em vista a extensão, expansão e
diversificação da produção comunicacional e consequentemente suas políticas.
Bibliografia:
BAGDIKIAN, Ben. The new media monopoly. Boston: Beacon Press, 2004.
BERGER, Christa; MAROCCO, Beatriz. A era glacial do jornalismo ? teorias
sociais da imprensa. V. 1. Porto Alegre: Sulina, 2006. BOURDIEU, Pierre. Sobre a
televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. BRIGGS, Asa; BURKE, Peter.
Uma história social da mídia ? de Gutenberg à internet. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2004. GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura.
5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. HABERMAS, Jürgen. Mudança
estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. LENIN, V. I.
Que fazer ? A organização como sujeito político. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
LIMA, Venício A. de. Mídia ? crise política e poder no Brasil. São Paulo: Perseu
Abramo, 2006. MARX, Karl. Liberdade de imprensa. Porto Alegre: L&PM, 2001.
SFEZ, Lucien. A comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Epistemologia da Comunicação
Ementa:
A disciplina Epistemologia da Comunicação tem por objetivo analisar a
especificidade epistemológica das Ciências da Comunicação. Analisa as diferentes
correntes epistemológicas, a relação entre epistemologia e a discussão sobre as
distinções entre Ciências Naturais e Ciências Humanas. Discute os fundamentos
epistemológicos das Teorias da Comunicação.
Bibliografia:
ADORNO, Theodor. Introdução à controvérsia sobre o positivismo na sociologia
alemã. In. BENJAMIN, HABERMAS, HORKHEIMER, ADORNO. Os Pensadores.
São Paulo: Abril, 1983. BRAGA, José Luiz. Constituição do campo da
Comunicação. Verso e Reverso, XXV (58): 62-77, 2011. ________________.
BRAGA, José Luiz. Os estudos de interface como espaço de construção do campo
da Comunicação. Revista Contracampo, Edição especial, 2004. Disponível em
www.uff.br/contracampo/index.php/revista/article/viewFile/542/308 FERREIRA,
Jairo (Org.). Cenários, Teorias e Epistemologias da Comunicação. Rio de Janeiro.
E-Papers, 2007. FRANÇA, Vera. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê?
Revista Ciberlegenda, n.5, 2001. Disponível em
http://www.uff.br/ciberlegenda/ojs/index.php/revista/article/view/314/195
GRANGER, Gilles-Gaston. A ciência e as ciências. São Paulo: Editora Unesp,
1994. LOPES, Maria Immacolata V. (Org.). Epistemologia da Comunicação. São
Paulo: Loyola, 2003. MATURANA, Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana.
Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. MIEGE, Bernard. O pensamento
comunicacional. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. PASSOS, E.; KASTRUP, V.;
ESCÓSSIA, L. (Orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e
produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. POPPER, Karl. A lógica da
investigação científica. São Paulo: Cultrix, 1972. PROULX, Serge, BRETON,
Philippe. Sociologia da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2002. RANCIÈRE,
Jacques. O mestre ignorante. Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2004. ROCHA, Silvia Pimenta Velloso. Os abismos
da suspeita. Nietzsche e o perspectivismo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7ª. Edição. São
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Comunicação e Sociedade Tecnológica
Ementa:
A disciplina propõe análises e reflexões em perspectiva culturalista (com
contextualização histórica e social) relacionadas aos usos de novas tecnologias e
adaptações na sociedade a partir desses usos – observando particularmente que
as tecnologias serão novas no contexto em que são apresentadas originalmente.
Desta forma, tanto os usos das tecnologias quanto as adaptações na práxis
comunicacional resultantes são tratadas como em processo: tais usos e
adaptações culminam com o estabelecimento de várias culturas na longa duração
(cultura escrita, cultura oral, cibercultura entre outras). Procura-se evidenciar,
então, que não é a tecnologia per se que promove adaptações nas práticas e
processos comunicacionais observados: de fato, as maneiras como essas
tecnologias são apropriadas e utilizadas pelos atores afetados influenciam no
estabelecimento da cultura de cada período vivido.
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