Upload
evandro-gf
View
179
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Citation preview
CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO
ITAJAÍ
RICARDO SACENTI
CARDÁPIO ELETRÔNICO PARA RESTAURANTES E
LANCHONETES DO ALTO VALE ATRAVÉS DE UM AMBIENTE
WEB
RIO DO SUL, NOVEMBRO 2009
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO
ITAJAÍ
RICARDO SACENTI
CARDÁPIO ELETRÔNICO PARA RESTAURANTES E
LANCHONETES DO ALTO VALE ATRAVÉS DE UM AMBIENTE
WEB
Trabalho de conclusão de curso a ser apresentado ao Curso de Bacharel em Sistemas de Informação da Área das Ciências Naturais, da Computação e das Engenharias, da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de Informação. Prof. Marcondes Maçaneiro
RIO DO SUL, NOVEMBRO 2009
3
CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO
ITAJAÍ
RICARDO SACENTI
CARDÁPIO ELETRÔNICO PARA RESTAURANTES E
LANCHONETES DO ALTO VALE ATRAVÉS DE UM AMBIENTE
WEB
Trabalho de conclusão de curso de Bacharel em Sistemas de Informação da Área das Ciências Naturais, da Computação e das Engenharias, da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, a ser apreciado pela Banca Examinadora, formada por:
Professor Orientador: Marcondes Maçaneiro
Banca Examinadora:
Professor Juliano Tonizetti Brignoli
Professor Marciel de Liz Santos
RIO DO SUL, NOVEMBRO 2009
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus, toda minha família e a minha namorada.
5
AGRADECIMENTOS
Aos professores pelo auxílio na formulação do trabalho .
E a minha família e namorada por todo o apoio.
6
EPÍGRAFE
“Existem 2 tipos pessoas no mundo da informática, as as que já perderam o HD e as que vão perder um dia.”
7
RESUMO
O projeto para o desenvolvimento de um ambiente web voltado para restaurantes,
lanchonetes e pizzarias do Alto Vale do Itajaí, consiste em uma interface onde é possível
localizar as empresas devidamente cadastradas no sistema e assim, o usuário poderá
ter acesso aos cardápios de cada estabelecimento, escolhendo os itens e montando
uma espécie de carrinho de compras, onde no final receberá seu pedido no local
desejado. Assim, o projeto tem por finalidade mostrar ao cliente onde, como e o que
pedir, gerando uma maior praticidade nas opções de escolha na formulação do cardápio,
com um conteúdo que seja de fácil compreensão de forma rápida e eficiente. Dessa
forma, os proprietários dos estabelecimentos também se beneficiam do sistema, já que,
poderão atender seus clientes com maior qualidade e além disso, obter um controle
maior dos pedidos, para estimular suas vendas. Foram também avaliados os padrões
web utilizando CSS e HTML na formatação ambiente web, também utilizada a linguagem
de programação PHP para o desenvolvimento de todo o sistema junto com o banco de
dados PostgreSQL. Uma das principais vantagens em utilizar um sistema web onde é
possível encomendar um lanche pela Internet está no atendimento e comunicação entre
cliente e estabelecimento, garantindo que as informações cheguem de maneira
consistente, melhorando a qualidade do serviço de pronta-entrega e agregando um
recurso a mais para este segmento.
Palavras-Chave: Web, interface, CSS, HTML, PHP, PostgreSQL, Internet.
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Métodos de requisição cliente x servidor ........................................................ 18
Figura 2 - Classe de resposta do protocolo HTTP ........................................................... 19
Figura 3 - Estrutura de um arquivo XML ......................................................................... 22
Figura 4 - Exemplo de código e retorno CSS .................................................................. 24
Figura 5 - Tipos de negócios............................................................................................ 28
Figura 6 - Sistemas para Business Inteligence ................................................................ 29
Figura 7 - Exemplo de utilização do PHP ........................................................................ 31
Figura 8 - Layout do portal O Chefia ................................................................................ 36
Figura 9 - Modelo do carrinho de compras O Chefia ...................................................... 37
Figura 10 - Especificação dos detalhes do pedido ........................................................... 38
Figura 11 - Listagem e status de alerta do serviço .......................................................... 39
Figura 12 - Modelo Entidade Relacional (M.E.R) ............................................................. 40
Figura 13 - Manutenção de clientes ................................................................................. 42
Figura 14 - Finalização do pedido ................................................................................... 42
Figura 15 - Manutenção de pedidos e produtos .............................................................. 43
Figura 16 - Tela de exibição de produtos ........................................................................ 44
Figura 17 - Finalização do pedido ................................................................................... 45
Figura 18 - Etapas do pedido .......................................................................................... 46
Figura 19 - Manutenção do entregador ........................................................................... 47
Figura 20 - Diagrama de seqüência para a formulação do pedido .................................. 48
Figura 21 - Logomarca do projeto ................................................................................... 49
Figura 22 - Layout da página inicial ................................................................................ 51
9
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Tipos de dados do banco de dados PostgreSQL .......................................... 33
Quadro 2 - Versões do Javascript ................................................................................... 34
Quadro 3 - Esboço inicial da estrutura de arquivos do site ............................................. 49
10
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
HTML – Hyper Text Markup Language
CSS – Cascading Style Sheets
PHP – Hypertext Preprocessor
B2C – Business to Consumer
B2B – Business to Business
XML – Extensible Language Markup
HTTP – HyperText Transfer Protocol
GPL – General Public License
OLTP – Online Transaction Processing
OLAP – On-line Analytical Processing
DSS – Decision Support Systems
ISS – Microsoft Internet Information Server
ODBC – Open Database Connection
KDD – Knowledge Discovery in Database
MIT – Massachussets Institute of Technology
BI – Business inteligence
MER – Modelo Entidade Relacional
URI – Universal Resource Identifier
W3C - World-Wide Consortium
BD – Banco de Dados
POO – Programação Orientada a Objetos
LDAP – Lightweight Directory Access Protocol
IMAP – Internet Message Access Protocol
SNMP – Simple Network Management Protocol
NNTP – Network News Transfer Protocol
POP3 – Post Office Protocol
COM – Component Object Model
11
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 13
2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 15
3. OBJETIVOS ................................................................................................................ 16
3.1 Objetivos gerais ......................................................................................................... 16
3.2 Objetivos específicos ................................................................................................. 16
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 17
4.1 Business to Consumer (B2C) ..................................................................................... 17
4.2 Protocolo HTTP ......................................................................................................... 17
4.3 HTML ......................................................................................................................... 20
4.3.1 Definição ................................................................................................................. 20
4.3.2 Vantagens e XHTML ............................................................................................... 20
4.4 XML ........................................................................................................................... 21
4.5 CSS ........................................................................................................................... 23
4.5.1 Definição ................................................................................................................. 23
4.5.2 Versões e sintaxe do CSS ...................................................................................... 25
4.6 Data Mining e Data Warehouse ................................................................................. 25
4.6.1 Data Warehouse ..................................................................................................... 25
4.6.2 Data Mining ............................................................................................................. 27
4.7 Linguagem de hipertexto (PHP); ................................................................................ 30
4.7.1 Definição ................................................................................................................. 30
4.7.2 Vantagens ............................................................................................................... 31
4.8 Banco de dados PostgreSQL ..................................................................................... 32
4.9 Linguagem Javascript; ............................................................................................... 34
4.10 jQuery ...................................................................................................................... 35
5. ESTADO DA ARTE ..................................................................................................... 36
6. ANÁLISE E ESQUEMA TÉCNICO .............................................................................. 40
6.1 Visão geral do sistema ............................................................................................... 40
6.2 Cadastro e manutenção de clientes .......................................................................... 41
6.3 Pedidos e manutenção de produtos .......................................................................... 43
6.4 Realização do pedido ................................................................................................ 44
12
6.5 Confirmação e recebimento do pedido e pagamento ................................................ 45
6.6 Estrutura e apresentação ........................................................................................... 48
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 52
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 53
ANEXO A – DICIONÁRIO DE DADOS ANEXO B – RELAÇÃO PARCIAL DE ESTABELECIMENTOS
13
1. INTRODUÇÃO
Com o crescimento dos serviços de pronta-entrega fornecidos por vários
estabelecimentos da região, surge a necessidade de melhorar o processo de
atendimento e de agilidade de uma forma que possa beneficiar clientes, proprietários e
todo pessoal envolvido no processo. O atual serviço fornecido pelas empresas é o tele-
entrega onde o cliente efetua o pedido do seu cardápio através do atendimento fornecido
via telefone por alguém do restaurante ou lanchonete.
Por ser um serviço onde o pedido é efetuado de maneira informal, existe o
risco de falha humana, ocorrendo erros no local de entrega ou no pedido efetuado,
prejudicando assim o atendimento da empresa.
Um novo recurso capaz de melhorar esta comunicação é inserir as
informações em um ambiente web, utilizando ferramentas de banco de dados e
garantindo assim a consistência das informações reduzindo então os erros e
aumentando a qualidade dos serviços de pronta-entrega. A Internet é um excelente meio
de comunicação que pode ser explorado das mais variadas formas e disponível para
todas as pessoas que possuam um meio de conexão com a grande rede, assim pode-se
atribuir um sistema web que facilite e dê garantia de informação ao usuário quando
efetuar pedidos em estabelecimentos que forneçam serviços de pronta-entrega.
Outro aspecto importante é ajudar o cliente pois o mesmo possui poucas
opções de variar seu cardápio em relação ao serviço de tele-entrega, dessa forma
usando os recursos da Internet e tecnologias de comércio eletrônico como o B2C pode-
se desenvolver um sistema capaz de mostrar ao cliente onde, como e o que pedir, com
um conteúdo que seja de fácil compreensão de forma rápida e eficiente.
Para os proprietários de restaurantes e lanchonetes existe a necessidade de
atender com maior qualidade e eficiência seus clientes e também obter um controle mais
específico dos pedidos, com relatórios que possam fornecer a ele o quanto seu produto
está sendo vendido e assim estimular suas vendas através da divulgação do seu
principal produto.
Para os entregadores sua maior dificuldade é a localização, visto que muitas
vezes não possuem um ponto de referência definido ou as informações repassadas para
sua entrega estão incompletas prejudicando o seu serviço. Se faz então necessário a
14
utilização de um recurso que possibilite informações consistentes e com pontos de
referencia que ajudem na entrega do pedido, podendo assim obter maior agilidade no
serviço.
15
2. JUSTIFICATIVA
Facilitar o atendimento e a comunicação entre cliente e estabelecimento
garantindo que as informações cheguem de maneira consistente para melhorar a
qualidade do serviço de pronta-entrega.
Gerar agilidade na formulação do cardápio e enviando o mesmo ao
estabelecimento requisitado que receberá o pedido junto com as informações cadastrais
do cliente.
Facilitar a entrega do pedido junto com o cadastro do cliente e o “Google
maps”, afim de reduzir erros para a localização do cliente.
Evitar erros na hora da escolha do pedido, pois o mesmo é enviando de forma
eletrônica e com a confirmação do usuário, desta forma é possível reduzir os riscos nas
anotações de pedidos do tele-entrega, serviço até então utilizado para formulação de
pedidos com entrega a domicilio.
Demonstrar aos proprietários de restaurantes uma visão de qual produto está
saindo com maior demanda combinado com outros pratos e assim proporcionando um
tipo de “carro-chefe” para cada estabelecimento que poderá ter uma noção de como
divulgar melhor suas principais refeições.
A Internet é um dos meios de comunicação com maior crescimento nos
últimos anos e assim evolui e se adapta cada vez mais as necessidades das pessoas.
Surgem assim varias oportunidades de negócios voltada para empresas que buscam
aumentar sua rentabilidade e também a qualidade de serviço a seus clientes. O B2C
oferece então uma maneira de realizar negócios entre empresa e cliente onde a
transação do pedido é efetuada através de um ambiente web facilitando e agilizando
vários processos de negociação.
Segundo Soares(2001, p.351), o principal objetivo de um site B2C é atrair
compradores, ou seja, gerar pedidos, pois sem os pedidos não há vendas e sem vendas
não há site. Mas não basta somente atrair o comprador para uma única compra.
Precisamos conquistar o comprador, fazendo-o retornar sempre ao site e tornar-se fiel.
Para isto precisamos disponibilizar uma série de ferramentas e artifícios que cativem os
usuários, deixando-os satisfeitos com os serviços prestados.
16
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivos gerais
Desenvolver um sistema com interface web listando vários estabelecimentos
que ofereçam o serviço de entrega em diferentes segmentos de cardápios como, por
exemplo, massas, comida chinesa, lanches, etc...
3.2 Objetivos específicos
Definir as expressões e funções da linguagem PHP.
Estruturar o modelo de dados para o Sistema Gerenciador de Banco de
Dados PostgreSQL.
Empregar a tecnologia do Google Maps para facilitar a localização do cliente
no ato da entrega (integrado ao sistema).
Definir técnicas de mineração de dados, a fim de oferecer aos
administradores do sistema, índices de aceitação de produtos.
Descrever os conceitos básicos de data warehouse e como estabelecer seus
processos.
17
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 Business to Consumer (B2C)
Segundo Martins (2007, p.58), é a forma de venda pela Internet mais
conhecida atualmente. Apesar do B2B (Business to Business) dominar boa parte da
balança do comércio eletrônico, poucas pessoas tem acesso a essas informações e a
essa modalidade, tendo em vista que B2B é uma transação entre empresas.
O autor ainda diz que, por tradição , o varejo seja ele tradicional ou eletrônico
deve:
- Ofertar ao mercado uma boa variedade de produtos
- Criar políticas de estoque e seu gerenciamento
- Saber transformar grandes quantidades de estoque em menores
- Oferecer um conjunto de serviços afim de aumentar o valor percebido do
produto.
“Temos que concordar que a compra pela Internet nos oferece maior
comodidade. Sem sair de casa é possível acessar o site de diversas empresas,
comparar seu preços, produtos, vantagens e muito mais.” (Martins, 2007, p.58)
No geral um sistema B2C define-se por um tipo de comércio eletrônico que
entre empresa e consumidor final, permitindo assim uma maior dinâmica nas relações
comerciais e na oferta de produtos e serviços pelo fato da empresa poder lidar
diretamente com seus clientes sem interferência de terceiros.
4.2 Protocolo HTTP
O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) é utilizado na web para para
distribuição e recuperação de informações através de métodos, ou seja, a comunicação
entre um servidor web e um navegador é feita através deste protocolo por um conjunto
de regras.
18
“De forma simples, o HTTP define a forma de conversação e resposta, entre
os clientes e o servidor web.” (Mendes, 2007, p.302)
O funcionamento de um protocolo HTTP é estabelecido através de uma
conexão, que geralmente é efetuada através de um navegador (cliente) e um programa
servidor (servidor web), efetuando requisições a este. Se estas requisições forem feitas
com sucesso o cliente receberá as respostas baseadas através das regras do protocolo.
“O HTTP fornece um recurso em que o cliente envia uma lista de todos os
símbolos que entende para o servidor web. Baseado nessas informações o servidor
responde de uma maneira adequada.” (Rob, 2002 , p.346)
O autor também diz que, o HTTP utiliza o URL especificado por um usuário no
navegador para localizar um recurso na Internet. A comunicação entre o navegador e o
servidor da Web acontece por vários comandos de HTTP.
A figura 1, demonstra os comandos utilizados pelo protocolo entre requisições
cliente x servidor.
Figura 1 – Métodos de requisição cliente x servidor
Fonte: Kioskea, 2009
Assim, toda vez que o servidor recebe uma requisição, ele retorna uma
resposta ao cliente, essas respostas por sua vez está relacionada a um código que
refere-se a um número e uma descrição do padrão do código, sendo este um resultado
da tentativa para tentar satisfazer o pedido HTTP.
Os dois primeiros dígitos deste código define a classe da reposta como é
mostrado na figura abaixo.
19
Figura 2 – Classe de resposta do protocolo HTTP.
Fonte: Kioskea, 2009
Um exemplo destas classes pode ser visto quando ao requisitar um pedido ao
servidor, a reposta ao navegador seja uma mensagem do tipo “404-Not Found”, ou seja,
o servidor não encontrou nada ao endereço especificado.
20
4.3 HTML
4.3.1 Definição
HTML significa Hyper Text Markup Language ou em português Linguagem de
marcação de hypertexto.
“Linguagens como HTML são de marcação e se destinam a marcar ou
estruturar conteúdos para a web. São também conhecidas como linguagens de
publicação na web.” (Silva, 2008, p. 26).
Ainda de acordo com o autor, todo documento HTML apresenta etiquetas ou
tags, como são mais conhecidas (sinais de maior e menor), esses elementos são os
comandos de formatação da linguagem. A maioria das etiquetas tem sua
correspondente de fechamento: <tag>...</tag>
O autor também diz que, desde sua criação o HTML evoluiu em algumas
versões, são elas:
• HTML
• HTML +
• HTML 2.0
• HTML 3.0
• HTML 3.2
• HTML 4.0
• HTML 4.0.1
• HTML 5
4.3.2 Vantagens e XHTML
O HTML possui várias vantagens que beneficiam o programador na hora de
desenvolver um web site, elas está a fácil interpretação e compreensão da linguagem
através de suas tags de marcação, e outro aspecto importante é a compatibilidade da
linguagem com todos os navegadores web, para que isso houve a necessidade de criar
versões do HTML que estivesse de acordo com os padrões da W3C (World-Wide
21
Consortium), que é a entidade responsável pela manutenção dos Web Standards ou
padrões web.
Segundo Silva (2008, p.38), XHTML, é uma recomendação do W3C, e sua
versão atual data de 26 de janeiro de 2000. Isto significa que se trata de uma linguagem
estável, oficialmente recomendado pelo W3C.
O autor também diz que XHTML é uma linguagem de marcação bastante
familiar para quem conhece HTML, constituindo-se a transformação de um documento
HTML existente para XHTML em uma tarefa bem simples.
O autor destaca que as diferenças e benefícios do XHTML comparado ao
HTML são:
- Documentos devem ser bem formatados
- Todas as tags devem ser escritras com letras minúsculas
- Tags devem estar convenientemente alinhadas
- Uso de tags de fechamento obrigatório
- Elementos vazios devem ser fechados
- Diferenças na sintaxe dos atributos
4.4 XML
Tittel (2003, p.11) diz que, o XML (Extensible Language Markup) foi criada
1996, e descreve uma linguagem de programação que pode ser lida através de vários
tipos de software e integrada com vários tipos de linguagem de marcação como o HTML
por exemplo. O conceito de extensível do XML significa que ele pode ser escalonável,
flexível, e adaptável.
“XML promete satisfazer as necessidades de uma Web em constante
expansão, ao ir diretamente de encontro as limitações e fraquezas de HTML.” (Tittel,
2003, p. 11).
O autor ainda cita que as principais diferenças entre elementos XML e HTML
são:
a) XML é uma linguagem de marcação de conteúdos sendo que o HTML
serve para marcação de apresentações.
22
b) XML permite elementos definidos pelo usuário e no HTML estes são pré-
definidos
c) XML exige validação e HTML vale praticamente qualquer coisa
d) XML é orientada para dados e HTML para telas.
e) XML permite troca de dados entre aplicações de software e HTML para
apresentação visual
f) XML é rigorosamente definida e interpretada e HTML é interpretada de
forma pouco rigorosa
g) Elementos XML devem ser fechados ao contrário dos elementos vazios
HTML que não são necessários.
A primeira parte de um documento XML deve ser iniciada por um cabeçalho
conforme exemplo: “<?xml version=”1.0” standalone=”yes” encoding=”UTF-8” ?>”
Todas as instruções de XML começam com <? E fecham com ?> podem ser
utilizadas também para indicar instruções de folha de estilo para ser integrada junto ao
documento XML. Sendo assim qualquer aplicação que precise chamar um recurso XML
possui alguma instrução de processamento deste arquivo.
Figura 3 - Estrutura de um arquivo XML
Fonte: Tittel, 2008
A figura 3 demonstra a estrutura de um arquivo XML com sua instrução
principal que é o cabeçalho e as tags criadas pelo próprio programador.
Um documento XML possui estruturas físicas e lógicas no qual:
23
a) Estrutura lógica: unidades e subunidades dos contêineres de dados (tipos
de dados, atributos, etc...)
b) Estrutura física: são dos dados que compõem os elementos. (texto,
imagens, etc...)
Segundo Silva (2008, p.27), trata-se de uma linguagem de programação de
amplo emprego, não limitada aos hipertextos, cuja característica básica é a de não
possuir um conjunto preestabelecido de elementos, como ocorre com a HTML e XHTML.
Os elementos, sua sintaxe e o significado ou a semântica de cada um deles são
definidos por uma pessoa, empresa, instituição, organização, órgão publico ou qualquer
entidade. Assim é possível criar um conjunto de elementos e regras de maneira que
qualquer um possa escrever documentos segundo tal sintaxe.
4.5 CSS
4.5.1 Definição
Segundo Somera(2006, p. 10), CSS (Cascading Style Sheets) é uma
ferramenta utilizada para a construção da aparência de páginas para web. Permite o uso
de uma técnica diferente da convencional (HTML Puro), possibilitando uma considerável
redução no tempo de trabalho.
O autor ainda diz que, entre benefícios do uso de CSS, para o
desenvolvimento de páginas web, podemos incluir alguns itens:
- Controle do layout de vários documentos a partir de um simples arquivo
CSS.
- Aplicação de diferente layouts para servir diferentes mídias (telas,
impressoras, etc).
- Emprego de variadas técnicas de desenvolvimento.
24
Estes recursos normalmente são aplicados aos elementos (tags) do HTML,
por exemplo: (table, span, body), nos quais são chamados de seletores no CSS.
Resumidamente você escolhe o seletor no qual quer botar uma determinada propriedade
e atribui um valor, como no exemplo da figura abaixo:
Figura 4 – Exemplo de código e retorno CSS.
Fonte: Somera, 2006.
No exemplo acima, o estilo foi aplicado diretamente na tag HTML, este
processo é chamado de método local ou in-line no entanto existem também outros dois
métodos disponíveis para aplicação do CSS, são os incorporados ou embedded onde a
aplicação é feita no documento através da tag “<style>” e os externos ou linked, no qual
25
o CSS é utilizado através um documento externo “.css” e linkado a página, este último é
o mais recomendado já que a aplicação do mesmo código CSS pode ser utilizado em
várias páginas.
4.5.2 Versões e sintaxe do CSS
Somera (2006, p.14), diz que, na sintaxe de uma regra CSS, é necessário
escrever o seletor e, em seguida, a propriedade e o valor separados por dois pontos e
entre chaves { }. Quando mais de uma propriedade for definida na regra, é necessário
utilizar ponto e vírgula para separá-las. O uso será facultativo quando for inserida uma
única propriedade. Também é facultativo após a declaração da última propriedade
quando há mais de uma. Mas, é recomendável utilizar o sinal, pois ao escrevermos
várias regras CSS sempre estaremos acrescentando novas declarações, e a ultima não
mais ocupará a parte final do código. Com isso, as revisões de erros em relação ao
esquecimento de um ponto e vírgula serão menos freqüentes.
Basicamente uma sintaxe CSS é relacionada ao seletor, propriedade e valor
como no exemplo ao lado: seletor {propriedade: valor}. Porém existem outras várias
formas de aplicar CSS de acordo com os seus métodos e seletores.
4.6 Data Mining e Data Warehouse
4.6.1 Data Warehouse
Segundo Inmon (1992, apud PALMISANO;ROSINI, 2003, p.34), considerado
um pioneiro no tema, conceitua Data Warehouse como: “uma coleção de dados
orientada por assuntos, integrada, variante no tempo e não-volátil, cujo objetivo é dar
suporte aos processos de tomada de decisão”. Sendo que esse conceito já caracteriza o
ambiente e possui em si um dos itens constantes da definição.
Ainda segundo o autor, estes itens que definem o Data Warehouse são:
26
a) Orientação por assunto: Informações importantes para o negocio da
empresa.
b) Integração: Basicamente refere-se ao conceito de Dicionário de dados
onde os mesmos devem estar padronizados.
c) Variante no tempo: Os dados carregados se referem a algo que aconteceu
em uma determinada data e assim os mesmos não podem ser
atualizáveis. Para que isso ocorra é necessário uma nova carga de dados
que retorne uma nova posição no tempo.
d) Não-volátil: Assim que carregados no data warehouse os dados devem
permanecer da forma que foram registrados sem sofrer qualquer tipo de
atualização.
É extremamente necessário escolher a forma correta de se aplicar um data
warehouse em um sistema pois a estratégia utilizada vai estar diretamente ligada aos
fatores de necessidade e características do ambiente, logo que como para qualquer
sistema de informática existe sempre detalhes específicos para se adequar ao padrão
das empresas.
De acordo com Weldon (1997, apud PALMISANO;ROSINI, 2003, p.38), a
estratégia a ser adotada para se implementar um data warehouse deve ser baseada em
pelo menos três dimensões:
Para ter entendimento de cada uma dessas dimensões:
1 – Escopo do Data Warehouse: Nesta etapa determinam-se dois fatores
importantes sendo o primeiro em relação ao custo e o segundo relação a abrangência
das informações. Logo esses dois fatores estão inteiramente ligados pois quanto maior o
escopo, maior será o custo e abrangência. Ajudando assim a construir um entendimento
maior em relação aos departamentos e cultura da empresa.
2 – Grau de redundância de dados: Definidos também por três fatores:
a) Data warehouse virtual: Facilidade de extração de dados para usuários
finais.
27
b) Data warehouse centralizado: Um banco de dados físico que tem todos os
dados de uma área funcional, departamento ou empresa.
c) Data warehouse distribuído: Onde suas informações e componentes são
mantidos em diferentes bancos físicos, este tipo de procedimento requer
maior manutenção e deve ser carregado constantemente para garantir a
qualidade e consistência das informações.
3 – Tipo de usuário alvo
Segundo Primak (2008, p.31), o Data Warehouse pode ser uma decisão
estratégica mais não pode ser encarado com imediatismo, ou seja, não é apenas algo
que se realiza aos poucos, mas também é um processo contínuo de atualização e
consolidação dos dados corporativos. Por isso os investimentos em um sistema desse
tipo não devem e nem podem ser feitos uma única vez, mas de forma gradual ao longo
do tempo.
4.6.2 Data Mining
A mineração de dados como é conhecido o “Data Mining” oferece uma série
de técnicas relacionadas a descobrir padrões em uma determinada fonte de informação
sem que haja limitações em análises baseadas em intuição humana ou tendências.
“É preciso, mediante o conhecimento adquirido, sobre seus clientes, ser
capaz de interpretar seus objetivos, expectativas e desejos.” (BRAGA, 2005, p. 11).
Sendo assim a mineração de dados está sempre relacionada a banco de
dados que visam a integração rápida de dados vindos de diferentes fontes que são
denominados data warehouse.
28
Figura 5 – Tipos de negócios.
Fonte: Braga, 2005.
Conforme a figura 5 um site B2C é o relacionamento direto entre empresa e
cliente, B2B é o relacionamento entre empresas e envolve mais itens até chegarem aos
consumidores finais, como fornecedores e centro de distribuição, para tal é preciso
identificar as características em comum entre clientes e empresa para se aplicar o data
mining.
Braga (2005, p.15), define as etapas para um projeto de mineração de dados:
a) Definição do problema
b) Aquisição e avaliação dos dados
c) Extração de características e realce
d) Plano de prototipagem
e) Avaliação do modelo
f) Implementação
g) Avaliação do retorno do investimento
Pode-se definir que a mineração de dados está relacionada por um processo
maior de conhecimento de dados que é o KDD (Knowledge Discovery in Database) na
busca de conhecimento, informação e dados que possam gerar estatísticas importantes
para realização de previsões e buscar padrões de comportamento podendo assim ser
aplicado em diferentes áreas do comércio eletrônico.
Segundo Braga (2005, p.19) , em geral os Sistemas de “Mineração de Dados”
trabalham acoplados a um sistema de banco de dados. Obviamente banco de dados e
sistemas para geração de relatórios existem desde a década de 1970, mas desde então
29
houve uma evolução impressionante destes sistemas em face das expansões dos
negócios e da formação de grandes corporações multinacionais. Consolidou-se então o
conceito de Business inteligence (BI) – um conjunto de conceitos e metodologias que,
fazendo uso dos acontecimentos (fatos) e sistemas baseados nos mesmos, apóia a
tomada de decisões em negócios. Para isto ser possível é necessário adquirir os dados,
por exemplo, por meio de um sistema de processamento on-line de transações (OLTP),
armazená-los em um sistema de banco de dados, como um Data Warehouse do qual
pode-se gerar ainda um subconjunto específico de dados, Data Mart e, finalmente
processar estes dados com uma ferramenta de análise que pode ser: uma ferramenta de
processamento analítico on-line (OLAP); um sistema de informações para executivos
(EIS); um sistema de apoio a decisão (DSS); ou ainda um sistema de descoberta e
previsão (Data mining).
Figura 6 – Sistemas para Business Inteligence.
Fonte: Braga, 2005.
O autor ainda destaca que, um Data Mining deve executar as seguintes
tarefas:
a) Descoberta por associações – Itens que ocorram de forma simultânea em
transações no banco de dados (BD);
b) Classificação – Mapeamento de um conjunto de registros por meio de
rótulos predefinidos denominados classes;
30
c) Regressão – Utilizada para cálculos de previsão já que o mapeamento é
feito através de valores numéricos;
d) Clusterização – Separar os registros em uma base de dados em
subconjuntos;
e) Detecção de desvios – Procurar registros no BD que não estejam
padronizados;
f) Sumarização – Identificar características comuns entre conjuntos de dados;
g) Descoberta por sequências – Extensão da descoberta por associação onde
são buscados itens considerando transações ocorridas por um longo
período.
4.7 Linguagem de hipertexto (PHP);
4.7.1 Definição
PHP (Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de programação voltada para
web e muito utilizada nos dias de hoje, uma de suas grandes vantagens é que não
precisa ser compilada ou pré-compilada, já que é uma linguagem server-side ou seja,
roda no lado servidor e dessa forma o código-fonte é "escondido" e retornando apenas
HTML puro para o cliente.
Moraz (2005, p.14) diz que, é uma linguagem de programação para criar sites
dinâmicos. Esses sites são os que permitem uma interação com o usuário mediante
formulários, parâmetros de URL, links etc..., e que retornam páginas criadas em tempo
real. Aplicações PHP são geradas em excelente performance e automaticamente pelo
servidor. O usuário não tem acesso ao código PHP, somente ao HTML. Esse tipo de
detalhe é muito importante quando estamos lidando, por exemplo, com senhas e acesso
ao banco de dados.
Com a popularização da Internet, cada vez mais existe a necessidade de se
desenvolver sistemas complexos e com melhores recursos aos usuários, sendo assim os
ambientes programados na Internet aumentam a cada dia. Atualmente é comum ver
31
sites programados em PHP para facilitar tanto a vida do usuário como do próprio
administrador. Utilizando os recursos desta linguagem podemos por exemplo conectar a
uma base de dados para gerenciar os conteúdos e informações enviadas no site, assim
como criar estruturas de programação para melhorar a acessibilidade dos usuários.
Segundo Lobo (p.16, 2007), as variáveis no PHP são definidas por um $,
seguido por uma seqüência de caracteres que pode ser iniciada por qualquer letra do
alfabeto ou caractere _ (underline).
o PHP também é uma linguagem case sensitive, ou seja as variáveis se
diferenciam com a caixa alta, por exemplo, uma variável "$nome" é totalmente diferente
de uma variável "$NOME".
Por ser uma linguagem open source não há limitações na sua utilização que
pode ser aplicado então tanto para fins comerciais ou como objeto de estudo pessoal.
Figura 7 – Exemplo de utilização do PHP
Fonte: PHP.NET (2009)
Todo o código PHP é iniciado por este caractere “<?” e terminado por “?>”
conforme mostra a figura 7 no exemplo acima. Sendo assim torna-se também um
diferencial da linguagem já que é possível fazer interação destas tags com o HTML ou
seja, é possível escrever páginas html’s normais e a qualquer hora rodar um script em
php para realizar algum tipo de evento dinâmico.
4.7.2 Vantagens
De acordo com Moraz (2005, p.15), o PHP pode ser utilizado na maioria dos
sistemas operacionais como Linux, variantes Unix (Solaris, OpenBSD), Microsoft
32
Windows, etc. Ele também é suportado pela maioria dos servidores web atuais, incluindo
Apache, Microsoft Internet Information Server (IIS), Personal Web Server e muitos
outros.
O autor ainda diz que, dessa forma, com o PHP, temos a liberdade de
escolher o sistema operacional e o servidor web que desejamos utilizar, sendo possível,
também, escolher entre programação estrutural ou programação orientada a objeto ou
ainda, uma mistura de ambas. Mesmo sem todos os recursos da POO (Programação
Orientada a Objetos), muitas bibliotecas de código e grandes aplicações são escritas
somente nesse tipo de código.
Com isso podemos utilizar o PHP para as mais variadas aplicações web,
incluindo um simples sistema de cadastro, até um e-commerce totalmente gerenciável
ou uma aplicação de intranet para empresas baseado em softwares de gerenciamento,
sendo esta uma linguagem flexível e compatível com vários servidores e sistemas
operacionais.
Moraz (2005, p.16) também diz que, talvez a característica mais significativa
do PHP seja seu suporte a uma ampla variedade de banco de dados. Escrever uma
página que consulte um banco de dados é incrivelmente simples. Entre os bancos
suportados pelo PHP, destacam-se MySQL, Oracle, Interbase e PostgreSQL. Como
recurso adicional o PHP suporta ODBC(Open Database Connection, traduzindo, Padrão
aberto de conexão com banco de dados), permitindo que você utilize qualquer outro
banco de dados que suporte esse padrão.
O autor cita também que, o PHP também tem suporte para comunicação com
outros serviços mediante protocolos como LDAP, IMAP, SNMP, NNTP, POP3, HTTP,
COM (em Windows) e outros. Podemos abrir sockets de rede e interagir diretamente
com qualquer protocolo. O PHP implementa a formação de objetos Java e os utiliza
transparentemente como objetos PHP.
4.8 Banco de dados PostgreSQL
De acordo com o site oficial PosgreSQL (2009), é um poderoso sistema
gerenciador de banco de dados objeto-relacional de código aberto. Tem mais de 15
33
anos de desenvolvimento ativo e uma arquitetura que comprovadamente ganhou forte
reputação de confiabilidade, integridade de dados e conformidade a padrões. Roda em
todos os grandes sistemas operacionais, incluindo GNU/Linux, Unix e MS Windows.
Sua documentação disponibilizada no site do PostgreSQL (2009) diz que ,
como um banco de dados de nível corporativo, o PostgreSQL possui funcionalidades
sofisticadas como o controle de concorrência multiversionado (MVCC, em inglês),
recuperação em um ponto no tempo (PITR em inglês), tablespaces, replicação
assíncrona, transações agrupadas (savepoints), cópias de segurança a quente
(online/hot backup), um sofisticado planejador de consultas (otimizador) e registrador de
transações sequencial (WAL) para tolerância a falhas. Suporta conjuntos de caracteres
internacionais, codificação de caracteres multibyte, Unicode e sua ordenação por
localização, sensibilidade a caixa (maiúsculas e minúsculas) e formatação. É altamente
escalável, tanto na quantidade enorme de dados que pode gerenciar, quanto no número
de usuários concorrentes que pode acomodar. Existem sistemas ativos com o
PostgreSQL em ambiente de produção que gerenciam mais de 4TB de dados.
O quadro abaixo demonstra os tipos de dados aceitos pelo PostgreSQL
Strings
Tipo Descrição
Char(n) Sequência fixa de caracteres.
Varchar(n) Sequêcia variável de caracteres
Text Sequencia variável de caracteres sem limite de caracteres
Numéricos
Tipo Descrição
Int2 Inteiro com intervalo de -32768 a +32767
Int4 Inteiro com intervalo entre -2147483648 a +21474836467
Int8 Inteiro com aproximadamente 18 dígitos
Float4 Ponto flutuante com 6 casas decimais de precisão
Float8 Ponto flutuante com 15 casas decimais de precisão
34
Temporais
Tipo Descrição
Date Armazena a data (mm/dd/aaaa)
Time Armazena a hora no formato hh:mm:ss.cc
Timestamp Data e hora
Timespan Intervalo de tempo
Quadro 1 – Tipos de dados do banco de dados PostgreSQL
Fonte: PostgreSQL (2009)
4.9 Linguagem Javascript;
Javascript é uma linguagem de programação de fácil compreensão e possui
suporte a orientação a objetos, seu núcleo é semelhante a estrutura de programação de
linguagens como o C, C++ e Java.
Javascript 1.0 Versão original, com muitos erros e obsoleta
Javascript 1.1 Implementação de arrays, problemas mais sérios solucionados
Javascript 1.2 Instrução switch introduzida na linguagem
Javascript 1.3 Incompatibilidades corrigidas e também versão compatível com
o ECMA script
Javascript 1.4 Somente para servidores Netscape
Javascript 1.5 Introduziu o tratamento de exceções bem como
compatibilidades com navegadores Mozilla e Netscape.
Quadro 2 – Versões do Javascript.
Fonte: Flanagan (2004)
Segundo FLANAGAN(2004, p.21), “Quando um interpretador Javascript é
incorporado em um navegador web, o resultado é Javascript do lado cliente. Essa é
indiscutivelmente, a variante mais comum de Javascript, quando a maioria das pessoas
se refere a Javascript normalmente elas querem dizer Javascript do lado cliente”
35
4.10 jQuery
Segundo SILVA(2008, p25), jQuery é uma biblioteca javascript criada por
John Resig e disponibilizada como software livre e aberto, ou seja, de emprego e uso
regido segundo licença conforme as regras estabelecidas pelo MIT (Massachussets
Institute of Technology) e pelo GPL (GNU General Public License), fazendo assim o uso
desta biblioteca gratuito tanto para fins comerciais como pessoais.
É utilizada para o desenvolvimento de efeitos de alto impacto em um web site,
muito utilizado por desenvolvedores que visam incrementar, de forma progressiva e não
obstrutiva, a usabilidade, acessibilidade e o design do site.
Esta biblioteca foi criada de acordo com os padrões de conformidade web, a
W3C, sendo assim é compatível com navegadores que utilizem este padrão.
SILVA (2008, p.27), ainda diz que, possui as seguintes características:
- Utiliza seletores CSS para localizar elementos componentes da estrutura de
marcação HTML da página;
- Possui arquitetura compatível com instalação de plug-ins e extensões em
geral;
- É indiferente às inconsistências de renderização entre navegadores;
- É capaz de interação implícita, isto é, não há necessidade de construção de
loops para localização de elementos no documento;
- Admite programação encadeada, ou seja, cada método retorna um objeto;
- É extensível, pois admite criação e inserção de novas funcionalidades na
biblioteca existente;
36
5. ESTADO DA ARTE
De acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de
Blumenau e Região (SIHORBS), existe um projeto similar sendo desenvolvido na região
do Médio Vale chamado “O Chefia”.
Trata-se de um portal na Internet que permite que o restaurante ou
estabelecimento de tele-entrega tenha acesso ao mesmo, oferecendo assim
possibilidades para seu cliente formular o pedido de acordo com o cardápio de cada
restaurante.
Figura 8 – Layout do portal O Chefia
Fonte: Ochefia.com.br
A figura 8, refere-se a uma tela da página inicial do portal, onde é possível
visualizar algumas promoções, ver os itens mais pedidos, e efetuar buscas de
restaurantes e estabelecimentos de tele-entrega assim como procurar por algum lanche
específico.
37
O sistema do Portal também gera um carrinho de compras com todos os itens
que foram selecionados pelo usuário, (sendo um carrinho diferente para cada
estabelecimento) para poder assim concluir o pedido. Para que tal pedido possa ser
efetuado existe uma área no site que fornece um formulário de cadastro de usuários afim
de identificar quem está requisitando os pedidos e também um item “Entrar” onde o
usuário já cadastrado, poderá visualizar seu histórico de pedidos e dados cadastrais.
Figura 9 – Modelo do carrinho de compras O Chefia
Fonte: Ochefia.com.br
Antes de adicionar os itens ao carrinho deve-se escolher o estabelecimento
de entrega e também especificar os detalhes do pedido como na figura 10.
38
Figura 10 – Especificação dos detalhes do pedido
Fonte: Ochefia.com.br
Um outro item que foi levado em consideração pode ser observado na
listagem dos restaurantes ou até mesmo na especificação do pedido, todo
estabelecimento possui um horário de atendimento e para aqueles que disponibilizam
serviço de pronta-entrega existe a necessidade de controlar o mesmo, para isso existe
um status de “Restaurante Fechado” ou “O estabelecimento está fechado”, dessa forma
isso impede que o cliente faça o pedido fora do horário de atendimento.
39
Figura 11 – Listagem e status de alerta do serviço.
Fonte: Ochefia.com.br
40
6. ANÁLISE E ESQUEMA TÉCNICO
6.1 Visão geral do sistema
Para desenvolver qualquer sistema e garantir a qualidade e consistência de
informação é necessário a produção de diagramas que possam fornecer um modelo de
desenvolvimento padronizado evitando erros no fluxo de dados.
Figura 12 – Modelo Entidade Relacional (M.E.R)
Fonte: Acervo do autor.
41
A figura 12 demonstra o processo realizado através do M.E.R e basicamente
está ligado na modelagem referente ao cadastro de usuários (informações pessoais),
cadastro com os dados da empresa, sabores, categorias de produtos, cadastro dos
motoboys nas empresas, como o pedido será efetuado sendo que o mesmo está ligado
a empresa que possui um determinado horário de funcionamento para evitar que
pedidos sejam efetuados fora deste horário, já que o sistema não trabalha com
agendamentos e a idéia de ter um serviço de pronta-entrega on-line é fazer com que os
pedidos sejam efetuados durante o período de atendimento dos estabelecimentos e os
mesmos sejam atendidos de forma imediata. E por fim a confirmação do pagamento
através do caixa.
6.2 Cadastro e manutenção de clientes
Na “manutenção do cliente” conforme diagrama da figura 13, é onde o cliente
efetua seu cadastro através do site, com isso o mesmo tem acesso e permissão para
realizar pedidos, possuindo o cadastro, o cliente poderá manter suas informações
pessoais e de endereço atualizadas para não ocorrer erros na entrega, o cliente também
poderá cadastrar mais endereços alternativos na sua conta.
42
Figura 13 – Manutenção de clientes
Fonte: Acervo do autor.
Todos poderão montar seu cardápio e chegar na tela de finalização do
pedido, porém somente aquele que possuir seu cadastro, ou preencher as informações
necessárias para tal, poderá concretizar a compra conforme é demonstrado na figura 14.
Figura 14 – Finalização do pedido
Fonte: Acervo do autor.
43
6.3 Pedidos e manutenção de produtos
Figura 15 – Manutenção de pedidos e produtos
Fonte: Acervo do autor.
Conforme o diagrama da figura 15, o ator principal do cadastro de produtos no
site é o atendente, ou seja, o responsável da empresa em verificar os pedidos e atualizar
sua conta no site com os produtos oferecidos pelo estabelecimento.
A manutenção dos produtos também inclui:
- Alteração dos dados do produto
- Inclusão de vários valores para um mesmo produto, por exemplo, uma pizza
de calabresa pode ter seu tamanho pequeno, médio, grande, etc., e cada tamanho
possui um preço diferenciado
- Inclusão opções para cada produto, por exemplo, uma pizza grande pode ter
diversos sabores assim como pode ter borda ou não.
- Cadastrar promoções, que serão exibidas em áreas estratégicas do site.
- Relacionar cada produto com o cardápio de cada restaurante, que por fim
estará relacionado a um cadastro de categorias, no caso este ultimo são as cozinhas, ou
seja, pizzas, lanches, oriental, italiana, etc.
44
A figura 16 demonstra a tela do site onde é exibido o produto de acordo com
as informações fornecidas no seu cadastro.
Figura 16 – Tela de exibição de produtos
Fonte: Acervo do autor.
6.4 Realização do pedido
Após efetuar seu login ou realizar o cadastro na etapa final o usuário poderá
então concretizar o pedido através dos itens dispostos no seu “carrinho de compras”,
sabendo que o pedido é gerado por empresa o carrinho de compras será subdividido,
com os itens escolhidos de cada empresa, ou seja, se o usuário selecionou uma pizza
de atum em empresa x, e um talharim em empresa y, estes itens aparecerão em
separado no pedido, logo, pode-se concluir que somente poderá ser feito um pedido por
vez, desta forma, primeiro o cliente confirma o pedido na empresa x, e após isso poderá
efetuar o pedido na empresa y, conforme a figura 17.
45
Figura 17 – Finalização do pedido
Fonte: Acervo do autor.
6.5 Confirmação e recebimento do pedido e pagamento
A confirmação do pedido é feita através de alguns itens:
- Usuário deve estar logado no sistema, para tal só será possível concretizar o
pedido se o usuário possuir uma conta no site.
- As informações fornecidas, endereço, dados pessoais, e dados da compra
serão aprovadas pela empresa que receber o pedido.
- O pedido deverá ser aprovado e recebido em 4 etapas, nas quais envolvem
o cliente e a empresa responsável pela produção da encomenda, e o motoboy, são as
etapas:
a)Aprovar – O cliente deve finalizar o pedido e aguardar a aprovação da
empresa, esta etapa consiste na verificação das informações;
46
b)Preparar – Após confirmado o pedido, os dados da compra serão
repassados a cozinha do estabelecimento, onde o mesmo se encarregará de produzir o
produto requisitado;
c)Entregar – A cozinha deverá repassar o produto ao balcão que irá
encaminhar ao motoboy, que por sua vez, entregará o pedido ao endereço de entrega
fornecido pelo cliente, feito isso o pagamento será feito no ato da entrega entre motoboy
x cliente;
d)Concluir – Voltando ao estabelecimento o motoboy deverá prestar contas a
empresa, a qual deverá dar baixa no pedido, concluindo a compra;
Figura 18 – Etapas do pedido
Fonte: Acervo do autor.
A figura 18, mostra a tela das etapas do pedido de acordo com os dados
fornecido pelo usuário.
47
Figura 19 – Manutenção do entregador
Fonte: Acervo do autor.
A figura 19 mostra a etapa final do pedido onde o motoboy entrega o pedido,
leva até o endereço, recebe o pagamento e altera o status do pedido, concretizando
assim a entrega da encomenda.
48
6.6 Estrutura e apresentação
Figura 20 – Diagrama de seqüência para a formulação do pedido
Fonte: Acervo do autor.
Conforme o diagrama de seqüência da figura 20, é feita a representação do
pedido entre cliente x empresa, onde o primeiro passo é feito através da escolha dos
produtos pelo cliente e inserir no pedido, após a inclusão do pedido o sistema solicita a
confirmação do pedido, onde o usuário deverá conferir se os dados inseridos estão
49
corretos para então concluir a compra, feito isso a empresa recebe o pedido e fica
encarregada de confirmar a solicitação do cliente, então, é necessário que a empresa
confirme todas as etapas de aprovação, preparo, entrega, recebimento e conclusão.
Figura 21 – Logomarca do projeto
Fonte: Acervo do autor.
A figura 21 refere-se ao desenvolvimento da logomarca do projeto onde
possui cores que chamam a atenção para o segmento, e também com um desenho que
passa exatamente a idéia de qual o objetivo do site, ou seja, oferecer um serviço de
pronta-entrega através de um ambiente web, facilitando e ajudando os usuários na
formulação de pedidos.
Abaixo o esquema do quadro referente a estrutura de arquivos do sistema
para utilização dos usuários:
Nome Descrição:
index.php Página inicial com apresentação do site e itens que irão
direcionar as categorias do site e também área de melhores
produtos e logomarcas de estabelecimentos cadastrados no
site.
Categorias Pasta onde é feito a manipulação de arquivos das
50
categorias do site
Meu Cardápio Pasta do carrinho de compras do cliente, onde o mesmo
finaliza e envia ao estabelecimento
Cadastro Pasta com os arquivos e classes responsável pelo cadastro
do cliente
Empresas Pasta com as logomarcas das empresas cadastradas no
sistemas
Estilos Estilos encarregados de fazer a formatação do site, bem
como fontes, cores, etc...
Imagens Pasta com todas as imagens do site
JS Local onde está armazenado todos os arquivos de
configurações e funções javascript
Painel Local administrativo do cliente, com todos os arquivos de
manutenção das informações empresariais e de produtos
Pedido Pasta com os arquivos necessários para inclusão e
visualização dos pedidos efetuados pelo cliente.
Quadro 3 – Esboço inicial da estrutura de arquivos do site.
Fonte: Acervo do autor.
51
Figura 22 – Layout da página inicial
Fonte: Acervo do autor.
A figura 22 mostra o layout inicial do site onde é possível visualizar as
categorias de produtos, alguns estabelecimentos, assim como campos de busca por
restaurantes e produtos específicos. Pela página inicial o cliente poderá navegar em
diversas áreas do site, tanto para montar seu cardápio, como para criar uma conta ou
alterar seus dados pessoais caso já possua cadastro.
52
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que, a Internet é um dos meios de comunicação com maior
crescimento nos últimos anos, cada vez mais pessoas procuram usufruir das facilidades
da grande rede, tendo em vista a agilidade e eficiência do processo.
A informação está cada vez mais acessível as pessoas, com os avanços
globais da tecnologia o uso de computadores é praticamente inevitável, assim com esta
popularização, a Internet também ganhou seu espaço, e hoje em dia os programadores
procuram explorar com maior freqüência este recurso, sendo assim é comum ver vários
sistemas rodando em ambiente web.
A facilidade das linguagens de programação como o PHP, e linguagens de
marcação e formatação de texto como o CSS e HTML respectivamente, proporcionam
ao desenvolvedor um ambiente amigável de programação onde é possível localizar
facilmente os códigos de acordo com os padrões web. Como conseqüência o
desenvolvimento de um sistema web torna-se menos trabalhoso e de fácil implantação.
Tendo em vista o projeto apresentado, os usuários poderão através deste
ambiente web, encomendar suas refeições, escolher seus produtos preferidos e onde
comprar, desta forma possui uma flexibilidade de escolha e uma comunicação direta
com o estabelecimento desejado, já que suas informações pessoais permanecerão para
as próximas compras. O processo de encomenda também mostra ao cliente uma
interface amigável e de fácil acesso aos produtos, já que a própria Internet tem por
objetivo ser dinâmica e dessa forma os sistemas web devem ser implantados com
recursos e estratégias de fácil utilização para serem aceitos no mercado.
53
REFERÊNCIAS
BRAGA, Luis Paulo V.. Introdução à Mineração de Dados: 2ª edição ampliada e
revisada. 2ª ed.: E-Papers. 2005. 110 p.
FLANAGAN, David.. Javascript : O guia definitivo. 4ª ed.: O’Reilly. 2004. 812 p.
KIOSKEA, Computação Comunidade. O Protocolo HTTP. Disponível em:
<http://pt.kioskea.net/contents/internet/http.php3/>. Acesso em: 11 de outubro de 2009.
LOBO, Edson Junio Rodrigues. Criação de sites em PHP: São Paulo, SP: 1ª ed.
Digerati Books, 2007. 96 p.
MARTINS, Leandro. Informática para negócios: 1ª ed. Digerati Books, 2007.
MENDES, Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e prática: São Paulo, SP:
Novatec, 2007. 384 p.
MORAZ, Eduardo.. Treinamento Prático em PHP:Crie sites dinâmicos com esta
poderosa linguagem!. São Paulo, SP: 1ª ed. Digerati Books, 2005. 191p.
O CHEFIA, Site Oficial. O Chefia Disponível em: <http://www.ochefia.com.br>. Acesso
em 10 de outubro de 2009
PALMISANO, Angelo.; ROSINI, Alessandro M.. Administração De Sistemas De
Informação a Gestão Do Conhecimento: 1ª ed. Pioneira Thomson Learning. 2003. 344
p.
PHP, Site Oficial. PHP: Hypertext Preprocessor. Disponível em: <http://www.php.net/>.
Acesso em: 02 de junho de 2009
54
POSTGRESQL, Site Oficial. PostgreSQL Disponível em:
<http://www.postgresql.org.br/docs>. Acesso em 30 de maio de 2009
PRIMAK, Fábio Vinícius. Decisões com B.I. (Business Intelligence): 1ª ed. Ciência
Moderna, 2008. 168 p.
SCRIMGER, Rob. TCP/IP: A bíblia.: 9ª reimpressão, Rio de Janeiro, RJ: Elsevier 2002.
639 p.
SILVA, Maurício Samy. Criando Sites com HTML. São Paulo, SP: Novatec. 2008. 439
p.
SILVA, Maurício Samy. jQuery: A Biblioteca do programador Javascript. São Paulo,
SP: Novatec. 2008. 430 p.
SOARES, Walace. Crie um site B2C: Business to consumer: com PHP 4 e MySQL.:
São Paulo, SP: Érica, 2005. 412 p.
SOMERA, Guilherme. Treinamento prático em CSS: Crie Web sites de última
geração.: São Paulo, SP: 1ª ed. Digerati Books, 2006. 160 p.
TITTEL, Ed. XML: Coleção Schaum: Editora Artmed, 2003. 412 p.