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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DA POVOAÇÃO DE PARADUÇA André Miguel das Neves Silva Projecto para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Militar Orientador: Doutora Filipa Maria Santos Ferreira Júri Presidente: Doutor Fernando Manuel Fernandes Simões Vogais: Doutora Ana Fonseca Galvão Doutor José Joaquim Costa Branco de Oliveira Pedro Tenente Coronel Engenheiro Albano Manuel Claro Azevedo da Silva Setembro de 2011

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE

ÁGUAS RESIDUAIS DA POVOAÇÃO DE

PARADUÇA

André Miguel das Neves Silva

Projecto para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Militar

Orientador: Doutora Filipa Maria Santos Ferreira

Júri

Presidente: Doutor Fernando Manuel Fernandes Simões

Vogais: Doutora Ana Fonseca Galvão

Doutor José Joaquim Costa Branco de Oliveira Pedro

Tenente Coronel Engenheiro Albano Manuel Claro Azevedo da Silva

Setembro de 2011

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AGRADECIMENTOS

A elaboração desta dissertação deve-se ao esforço e apoio de várias pessoas sem as

quais não teria conseguido concluir com sucesso este trabalho, e, é a estas mesmas pessoas

que expresso o meu sincero agradecimento.

À professora Doutora Filipa Ferreira, minha orientadora, por me ter aceite como seu

orientando, disponibilizando-se sempre para me ajudar, mesmo em período de férias.

Agradeço a dedicação e paciência que sempre revelou, todo o apoio técnico e valiosas

sugestões que tanto contribuíram para o desenvolvimento desta dissertação.

Ao Sr. Engenheiro Queiroz, por se ter disponibilizado para ajudar, sacrificando o seu

tempo livre para tal.

A toda a minha família, e em especial, aos meus pais que sempre me apoiaram e

motivaram, disponibilizando ajuda, não só na realização deste trabalho, como em todo o

trajecto efectuado até à sua conclusão. Graças à sua ajuda incondicional foi possível dar como

terminado tanto este projecto como muitos outros, muito obrigado.

A todos os camaradas e amigos do meu curso pelo seu apoio, camaradagem, incentivo

e espírito crítico. Nas alturas mais difíceis foi a sua amizade e entreajuda que tanto facilitou o

desenvolvimento deste trabalho.

À Academia Militar e todos os seus instrutores e professores, por me terem fornecido

os meios necessários e a formação adequada para a conclusão tanto do meu trabalho final de

curso como do curso em si.

À Ana, pela sua ajuda na pesquisa de informação, revisão do texto e apoio técnico.

Agradeço ainda toda a sua paciência e dedicação que muito me ajudaram na realização da

dissertação.

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V

RESUMO

Boas condições sanitárias, a higiene e saúde que daí advém, são características de

uma população desenvolvida, devendo ser fornecidas a toda a população garantindo qualidade

e condições de vida adequadas.

O presente trabalho tem como objectivo a elaboração de uma rede de drenagem de

águas residuais (AR) na localidade de Paraduça, que irá escoar todas as AR para a ETAR de

Vilar do Monte. Para a concepção da rede foi efectuada uma visita à região com o intuito de

confirmar e actualizar os dados topográficos fornecidos à priori, pesquisar e recolher

informação sobre a localidade, sua população e hábitos da mesma. Foi também confirmada a

inexistência de indústria e serviços comerciais neste aglomerado populacional.

No traçado, dimensionamento e implantação da rede foram tidos em conta todos os

requisitos das normas em vigor, tendo sido, estas normas, a base na realização do sistema de

drenagem. Na concepção da rede, devido às limitações topográficas do terreno da região, foi

impossível dimensionar todo o sistema em regime gravítico. Como solução foi colocada uma

estação elevatória simples e compacta, assegurando assim o transporte de todas as AR até à

Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).

No âmbito do projecto foi ainda efectuado o dimensionamento estrutural da estação

elevatória (EE), integrando a memória descritiva toda a informação correspondente e

pormenorizando a solução adoptada em peças desenhadas.

No final, como na maioria dos projectos, é apresentada a síntese do orçamento bem

como todas as peças desenhadas da rede de drenagem, estação elevatória e região

envolvente.

Palavras chave: rede de drenagem de águas residuais; estação elevatória;

condutas; colectores.

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VII

ABSTRACT

Good sanitary conditions are necessary to support human hygiene and health, and are

characteristics of a developed society that should be assured to all the population.

The primary goal of this project is to design the domestic urban drainage system of

Paraduça village, that will drain all the wastewaters to Vilar do Monte wastewater treatment

plant (WWTP). A visit to the region was conducted, in order to confirm and update the

topographic data previously available, and gather information about the village, its population

and habits. It also confirmed the inexistence of industry and commercial services in this village.

The design and implantation of the sewer system took into account all the requirements

in actual legislation, which were the basis of the adopted solution. Due to topographical

limitations it was impossible to design all the system to be gravitic. As a solution, a simple and

compact pumping station was introduced to ensure the transportation of all the waste waters to

the WWTP.

The project also includes the structural design of the pumping station. Furthermore,

extensive and detailed drawings of the solution are presented, as well as the estimated costs of

the designed infrastructures.

Keywords: domestic urban drainage system; pumping station; sewer system;

wastewaters.

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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1

2.DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO ADOPTADA .............................................................................. 2

3.ELEMENTOS BASE............................................................................................................... 4

3.1.Considerações gerais....................................................................................... 4

3.2.Estudo populacional ......................................................................................... 4

3.3.Determinação de Caudais ................................................................................ 6

4.DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS INFRA-ESTRUTURAS DE DRENAGEM DE

ÁGUAS RESIDUAIS............................................................................................ 11

5.DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO DO SISTEMA ELEVATÓRIO ...................................... 14

5.1.Considerações Gerais .................................................................................... 14

5.2.Dimensionamento hidráulico do sistema elevatório......................................... 15

5.3.Golpe de aríete na conduta ............................................................................ 17

6.DIMENSIONAMENTO SANITÁRIO E CONDIÇÕES DE SEPTICIDADE ............................... 20

6.1.Considerações gerais..................................................................................... 20

6.2.Modelo de cálculo .......................................................................................... 21

7.ASPECTOS CONSTRUTIVOS ............................................................................................. 23

8.DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DO SISTEMA ELEVATÓRIO .................................... 25

8.1.Considerações gerais..................................................................................... 25

8.2.Escolha do material ........................................................................................ 25

8.3.Definição de acções ....................................................................................... 26

8.4.Dimensionamento estrutural ........................................................................... 28

9.SÍNTESE DO ORÇAMENTO................................................................................................ 34

10.CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 37

ANEXOS ........................................................................................................................... A1

ANEXO 1 Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais.................... A3

ANEXO 2 Atribuição e cálculo de Caudais nos colectores .................................................... A15

ANEXO 3 Verificação das condições hidráulicas .................................................................. A25

ANEXO 4 Orçamento ........................................................................................................... A33

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 3.2.1 –Dados demográficos dos censos de 1981, 1991 e 2001. .................................... 5

Quadro 3.2.2 – Taxa geométrica de evolução da população...................................................... 5

Quadro 3.2.3 – População no horizonte de projecto .................................................................. 5

Quadro 3.2.4 – Cálculo da população flutuante. ........................................................................ 6

Quadro 3.2.5 – População de projecto. ..................................................................................... 6

Quadro 3.3.1 – População Unitária de Percurso. ....................................................................... 7

Quadro 3.3.2 – Capitações adoptadas no projecto. ................................................................... 8

Quadro 3.3.3 – Exemplo de aplicação do método de cálculo dos habitantes por troço e do

caudal médio. ........................................................................................................ 9

Quadro 3.3.4 – Cálculo dos caudais de ponta instantâneo no horizonte de projecto. ............... 11

Quadro 4.1 – Verificação das condições hidráulicas nos colectores. ........................................ 13

Quadro 5.2.1 – Caudal de dimensionamento da estação elevatória. ........................................ 16

Quadro 5.2.2 – Dados do reservatório da estação elevatória. .................................................. 16

Quadro 5.2.3 – Cálculo da altura de elevação do grupo electro-bomba. .................................. 17

Quadro 5.3.1 – Coeficiente K, ROSICH 1970. ......................................................................... 18

Quadro 5.3.2 – Efeitos do choque hidráulico. .......................................................................... 19

Quadro 5.3.3 – Potência e rendimento da bomba. ................................................................... 20

Quadro 6.2.1 – Cálculo da formação de sulfuretos com recurso à expressão de POMEROY

1959 .................................................................................................................... 22

Quadro 8.2.1 – Material adoptado para a estação elevatória. .................................................. 26

Quadro 8.4.1 – Dimensionamento da estação elevatória. ........................................................ 33

Quadro 8.4.2 – Área de armadura adoptada............................................................................ 33

Quadro 9.1 – Síntese do orçamento do projecto. ..................................................................... 34

Quadro 9.2 – Custo por unidade de comprimento de tubagem. ............................................... 34

ÍNDICE DE QUADROS DOS ANEXOS

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais. ............. A5

Quadro A 2 – Implantação das condutas elevatórias e respectivos cálculos. ........................ A13

Quadro A 3 – Atribuição e cálculo de caudais nos colectores. .............................................. A17

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas............................................................. A27

Quadro A 5 – Orçamento da rede de drenagem. .................................................................. A35

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória. .................................................................. A40

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XI

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 – Localização de Paraduça (adoptado de: http://maps.google.pt., 2011) ................... 1

Figura 2.1 – Acesso principal à aldeia de Paraduça................................................................... 2

Figura 2.2 – Capela de Paraduça e pavimento em calçada. ...................................................... 2

Figura 2.3 – Pavimento betuminoso na localidade de Paraduça. ............................................... 3

Figura 2.4 – Alojamento em Paraduça. ...................................................................................... 3

Figura 2.5 – Estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Vilar do Monte. ................... 3

Figura 4.1 – Altura de escoamento. ......................................................................................... 12

Figura 5.2.1 – Níveis de operação e alarme. ........................................................................... 16

Figura 8.3.1 – Esquema da estação elevatória e respectivas acções actuantes. ...................... 27

Figura 8.3.2 – Impulsos de terra. ............................................................................................. 28

Figura 8.4.1 – Divisão da Estação elevatória para dimensionamento. ...................................... 30

Figura 8.4.2 – Modelo de cálculo do elemento tipo laje nº1. ..................................................... 31

Figura 8.4.3 – Modelo simplificado do elemento tipo laje nº1 ................................................... 31

Figura 8.4.4 – Modelo de cálculo do elemento tipo laje nº2. ..................................................... 31

Figura 8.4.5 – Modelo de cálculo do elemento tipo laje nº3. ..................................................... 32

ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS

Nome N.º

Planta de Localização 1

Traçado em Planta do Emissário (1/3) 2

Traçado em Planta do Emissário (2/3) 3

Traçado em Planta do Emissário (3/3) 4

Perfil Longitudinal Cx.1E-Cx.18E 5

Perfil Longitudinal Cx.4.3E-Cx.4E; Cx.7.1E-Cx.7.E; Cx.11.5E-Cx.11E; Cx.12.1E-Cx.12E 6

Perfil Longitudinal Cx.18E-Cx.27E; Cx.23.1E-Cx.23E; Cx.24.15E-Cx.24E 7

Perfil Longitudinal Cx.24.7.1E-Cx.24.7E; Cx.24.6.1E-Cx.24.6E; Cx.24.1.11E-Cx.24.1E;

Cx.24.1.9.1E-Cx.24.1.9E

8

Perfil Longitudinal Cx.25.4E-Cx.25E; Cx.25.3.2E-Cx.25.3E; Cx.26.14E-Cx.26E 9

Perfil Longitudinal Cx.26.7.2E-Cx.26.7E; Cx.26.6.1E-Cx.26.6E; Cx.26.4.2E-Cx.26.4E;

Cx.26.3.3E-Cx.26.3E; Cx.26.1.7E-Cx.26.1E

10

Perfil Longitudinal Cx.28-Cx.43 11

Perfil Longitudinal Cx.43-Cx.55 12

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Nome N.º

Perfil Longitudinal Cx.29.23-Cx.29.12 13

Perfil Longitudinal Cx.29.12-Cx.29 14

Perfil Longitudinal Cx.29.13.1-Cx.29.13; Cx.29.8.8-Cx.29.8; Cx.29.8.7.1-Cx.29.8.7;

Cx.29.8.3.4-Cx.29.8.3; Cx.29.6.2-Cx.29.6

15

Perfil Longitudinal Cx.39.10-Cx.39; Cx.39.5.1-Cx.39.5 16

Câmaras de visita - Desenho tipo (D 600 mm e H > 5 m) 17

Câmaras de Visita – desenho tipo (D 600mm e H < 5m) (1/4) 18

Câmaras de Visita – desenho tipo (D 600mm e H < 5m) (2/4) 19

Câmaras de Visita – desenho tipo (D 600mm e H < 5m) (3/4) 20

Câmaras de Visita – desenho tipo (D 600mm e H < 5m) (4/4) 21

Caixa de chegada da estação elevatória 22

Assentamento de colectores em vala e pormenor de protecção dos colectores 23

Ramal domiciliário – Desenho tipo 24

Estação Elevatória - Alçados e representação esquemática dos circuitos exteriores 25

Estação Elevatória - Plantas e cortes (1/2) 26

Estação Elevatória - Plantas e cortes (2/2) 27

Estação Elevatória - Betão armado (1/2) 28

Estação Elevatória - Betão armado (2/2) 29

Perfil longitudinal da conduta elevatória 30

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1. INTRODUÇÃO

O presente projecto consiste na concepção e dimensionamento de uma rede de

drenagem de AR domésticas na povoação de Paraduça, na freguesia de Calde, em Viseu (tal

como apresentada na Figura 1). A rede de drenagem desta povoação será efectuada por redes

separativas domésticas que encaminharão as águas residuais para a ETAR de Vilar do Monte,

sendo que neste projecto apenas serão dimensionadas as redes de AR e respectivos

colectores, não sendo abordada a drenagem das águas pluviais. É importante referir que, na

presente data, a localidade em causa está guarnecida com sistema de drenagem de águas

residuais comunitárias, pelo que o objectivo deste projecto é meramente académico. Apesar

deste facto, nenhuma das fases de concepção e dimensionamento foi descorada, tendo sido

efectuada uma deslocação à localidade e um cuidadoso levantamento de dados cadastrais e

populacionais, com intuito de recolher dados actualizados sobre a mesma.

Para a concepção e dimensionamento das redes foram considerados como

orientadores os vários artigos do Decreto Regulamentar n.º23/95, assim como todas as

condicionantes de traçado (topografia, custo, viabilidade do sistema adoptado e respectiva

durabilidade).

Para uma correcta concepção e dimensionamento de uma rede de drenagem é

necessário ter em conta o número de habitantes a servir, assim como o consumo médio por

habitante. Os dados utilizados para o dimensionamento foram adquiridos no Instituto Nacional

de Estatística (INE), tendo sido consultados os censos desde o ano 1981 até 2001, visto que

os valores fora deste intervalo de tempo ou não serem viáveis para estudo demográfico ou não

estarem disponíveis. Para obtenção de um traçado correcto e preciso foram utilizadas cartas

militares obtidas no Instituto Geográfico do Exército (IGeoE), um levantamento cartográfico de

pormenor à escala de 1:1000 e foi feito um reconhecimento prévio de toda a área abrangida

pela povoação de Paraduça e pela ETAR de Vilar do Monte.

Figura 1.1 – Localização de Paraduça (adoptado de: http://maps.google.pt., 2011)

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O material a utilizar para execução da obra serão tubagens de PVC corrugado e foi

admitido um horizonte de projecto de 40 anos para toda a obra, excepto para quaisquer

materiais electromecânicos cujo horizonte de projecto é de 20 anos.

O projecto inclui ainda a concepção e dimensionamento de uma estação elevatória que

foi necessária colocar na rede devido às condicionantes topográficas, sendo apresentados os

cálculos efectuados bem como as respectivas peças desenhadas.

É importante referir que o presente projecto e respectiva memória descritiva não foram

escritos de acordo com o novo acordo ortográfico.

2. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO ADOPTADA

O traçado desta rede foi, inicialmente, aferido com base em topografia militar à escala

1:25000. Posteriormente, efectuou-se um reconhecimento do aglomerado populacional com

vista à actualização e validação da informação disponível, incluindo aferição da população a

servir, das limitações topográficas (A topografia do local de implantação apresenta um papel

fundamental no traçado da rede, uma vez que o escoamento deve-se efectuar por gravidade),

dos terrenos eventualmente disponíveis para implantação de infra-estruturas e do local destino

final do efluente (ETAR de Vilar do Monte). Nas figuras 2.1 a 2.4 apresenta-se, a título

ilustrativo, algumas fotografias da zona em estudo, com ênfase na solução de drenagem

(nomeadamente pavimentos e edificações a servir). Na Figura 2.5 apresenta-se uma foto da

ETAR de Vilar do Monte.

Figura 2.1 – Acesso principal à aldeia de Paraduça.

Figura 2.2 – Capela de Paraduça e

pavimento em calçada.

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Figura 2.3 – Pavimento betuminoso na localidade de

Paraduça.

Figura 2.4 – Alojamento em Paraduça.

Figura 2.5 – Estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Vilar do Monte.

O traçado final da rede de drenagem foi efectuado sobre cartas 1:1000 com o auxílio

do software AutoCad, sobre o eixo da via pública (Decreto Regulamentar n.º 23/95 artigo 136.º)

de modo a não colidir com fundações de edifícios já existentes, ou diminuir a probabilidade de

colidir com projectos futuros. Foram colocadas caixas de visita, de acordo com a legislação

actual, nas confluências dos colectores, nas mudanças de inclinação e direcção e nos vários

trechos de modo a limitar o comprimento máximo de cada colector a 60m. Foi ainda tido em

conta inclinações mínimas de 0,5% que permitam a auto-limpeza das tubagens e velocidades

máximas de escoamento de 6m/s, de modo a impedir a erosão das caixas de visita e da soleira

das tubagens.

Após uma análise cuidadosa da topografia do local verificou-se ser impossível o

escoamento de toda a rede para a ETAR de Vilar do Monte por gravidade, sendo necessária a

construção de pelo menos uma estação elevatória. Adoptou-se como solução a colocação da

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estação elevatória a sul da povoação, num local de fácil acesso e construção, e toda a rede

incapaz de escoar as águas residuais por gravidade para a ETAR irá encaminhá-las para esta

estação, que por sua vez irá encaminhar as águas para um ponto intermédio na rede, sendo

posteriormente escoadas por acção da gravidade. O sistema é portanto constituído por duas

redes distintas, escoando a primeira todas as AR por gravidade até a ETAR e a segunda até a

estação elevatória. Todas as caixas de visita da segunda rede têm o sufixo “E” na sua

identificação. O local escolhido para a construção da estação elevatória tem ainda a

capacidade de se poder descarregar as AR para o meio ambiente se necessário, visto

encontrar-se junto a uma linha de água.

Devido à existência de fossas sépticas individuais no local, foi adoptada como

profundidade mínima à coroa das tubagens 1,2m em vez de 1m (DR 23/95 artigo 137.º), de

modo a aumentar a probabilidade de ligação dos ramais domiciliários.

3. ELEMENTOS BASE

3.1. Considerações gerais

A solução adoptada em Paraduça é constituída por um total de 4930m de tubagens e

182 câmaras de visita servindo um pequeno aglomerado populacional. Por vezes, obras de

dimensões reduzidas como esta representam um elevado esforço de investimento, sendo

necessário uma concepção e um dimensionamento minuciosos, assim como um grande

esforço na fase de obtenção de informação e dados.

No traçado em planta da rede colocaram-se os colectores perto dos edifícios, numa

relação de proximidade e economia, de modo a obter-se um traçado viável e tomando sempre

como base as considerações do Decreto Regulamentar n.º 23/95 (DR 23/95): trechos com

comprimento igual ou inferior a 60m, declives mínimos e máximos, caixas de visita em todas as

confluências dos colectores, nas mudanças de inclinação e direcção e nos vários trechos de

modo a limitar o comprimento máximo de cada em 60m.

3.2. Estudo populacional

É indispensável conhecer a situação demográfica da zona a servir, em termos de

população residente e flutuante, e avaliar a sua evolução previsível para o horizonte de

projecto adoptado. Para obter dados sobre a população da localidade de Paraduça foram

requisitados ao INE a informação necessária dos censos (Quadro 3.2.1), obtendo assim

valores viáveis para a situação demográfica. Com os dados dos censos calculou-se a taxa

geométrica de evolução anual da população (expressão 1). Com a mesma fórmula, em ordem

à população futura (expressão 2), efectuou-se o cálculo para os anos correspondentes ao

horizonte de projecto, os resultados podem visualizar-se no Quadro 3.2.3.

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Quadro 3.2.1 –Dados demográficos dos censos de 1981, 1991 e 2001.

População residente [hab.] Edifícios (alojamentos) [-]

Viseu Calde Paraduça Viseu Calde Paraduça

1981 83261 2201 346 26920 731 113

1991 83601 1687 257 33467 765 117

2001 93501 1647 258 44506 1082 173

(1)

Pa – população no ano a [hab.];

P0 – população no ano 0 [hab.];

ta-t0 – nº de anos entre a e 0 [anos];

kg – taxa geométrica de evolução anual da população (Quadro 3.2.2) [-].

Quadro 3.2.2 – Taxa geométrica de evolução da população.

ta-t0 Pa P0 kg

1981-2001 20 258 346 -0,0146

(2)

Pa – população no ano a [hab.];

P0 – população no ano 0 [hab.];

ta-t0 – nº de anos entre a e 0 [anos];

kg – taxa geométrica de evolução anual da população [-].

Quadro 3.2.3 – População no horizonte de projecto

Horizonte de Projecto

ano 0 ano 20 ano 40

2011 2031 2051

População 223 166 124

[hab.]

Durante a visita à localidade verificou-se que a população é, em geral, envelhecida.

Sinal que, por norma, existe uma tendência de diminuição da população ao longo dos anos,

confirmando assim os resultados obtidos para a taxa geométrica negativa em conformidade

com os últimos censos. No entanto, para efeitos de projecto, decidiu-se adoptar valores mais

conservativos utilizando como dados a população do ano 2001 (ou seja admitir a hipótese de

manutenção da população observada no último censo disponível).

Visto não haver dados sobre a população flutuante efectuou-se um cálculo expedito.

Através dos dados demográficos dos censos, calculou-se a média de habitantes por

alojamento na Freguesia de Calde (Quadro 3.2.4), multiplicando-se de seguida pelo número de

alojamentos em Paraduça, obtendo-se assim o número total de habitantes na mesma. A

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população flutuante obtém-se subtraindo ao número de habitantes total a população residente

(expressão 3).

(3)

Pflut – população flutuante [hab.];

PTOTAL – população total [hab.];

Presidente – população residente [hab.].

Quadro 3.2.4 – Cálculo da população flutuante.

Habitantes por alojamento pop. Total

[hab.] pop. Flut.

[hab.]

Calde Paraduça Paraduça

2001 1,522 263 5

No Quadro 3.2.5 pode-se visualizar a população de projecto para os três anos de

projecto.

Quadro 3.2.5 – População de projecto.

População Paraduça

Residente Flutuante Total

[hab.] [hab.] [hab.]

2011 258 5 263

2031 258 5 263

2051 258 5 263

3.3. Determinação de Caudais

Para a distribuição dos caudais consumidos pela rede, deve atender-se a:

Consumos domésticos;

Consumos comerciais;

Consumos industriais.

Tanto os consumos comerciais como os industriais não foram considerados relevantes

para o dimensionamento da rede devido à inexistência de quaisquer tipos de indústrias ou

serviços comerciais na zona de serviço da rede.

A distribuição dos consumos domésticos foi efectuada através do método dos

comprimentos fictícios, utilizando o conceito de consumo de percurso e considerando que o

consumo do trecho é directamente proporcional ao comprimento fictício desse trecho (quanto

maior o comprimento fictício do trecho, maior o consumo do trecho).

O comprimento fictício é igual ao comprimento real do troço multiplicado pelo número

de pisos dos edifícios e por k (expressão 4). A variável k varia entre 0 e 1 consoante o serviço

de percurso se realize de ambos os lados do colector ou de apenas um, de acordo com o nível

de solicitação reduzido ou elevado ao longo do percurso. O factor k é nulo para condutas sem

serviço de percurso e igual a 1 para condutas com um grande serviço de percurso de ambos os

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7

lados. Conforme foi verificado na visita, os edifícios são praticamente todos constituídos por um

único piso na localidade, tomando assim, o parâmetro .

(4)

Lfictício – comprimento fictício dos colectores, de acordo com o serviço de percurso [m];

Lreal – comprimento real dos colectores [m];

k – coeficiente representativo do serviço de percurso, compreendido entre 0 e 1 [-];

n – número de pisos dos edifícios.

Obtendo o comprimento fictício falta apenas calcular a população unitária de percurso

(PUP) (expressão 5) para cálculo posterior da população por troço e respectivo cálculo de

caudais.

(5)

PUP – população unitária de percurso [hab./m];

popTOTAL – população total da localidade [nº habitantes];

Lfictício – comprimento fictício do troço [m].

Utilizando os dados referentes à dimensão da população e um comprimento da rede na

localidade de Paraduça com consumos de percurso diferentes de zero, efectuou-se o cálculo

do PUP para a população residente nos vários horizontes de projecto e para a população

flutuante, visto a estas corresponderem capitações diferentes como irá ser referido

posteriormente. Os valores obtidos constam do Quadro 3.3.1.

Quadro 3.3.1 – População Unitária de Percurso.

População Unitária de Percurso Paraduça

PUP 0 [hab/m] 0,0605

PUP 20 [hab/m] 0,0605

PUP 40 [hab/m] 0,0605

PUP Flutuante [hab/m] 0,0013

A partir dos comprimentos fictícios e da população unitária de percurso é possível

atribuir a cada troço um número aproximado de habitantes. Com os habitantes distribuídos

pelos vários troços da rede é possível atribuir um caudal nos mesmos (expressão 6).

(6)

poptrechoi – população servida no troço i [nº de hab.];

Lfictício – comprimento fictício do troço [m];

PUP – população Unitária de Percurso [hab./m].

O caudal de águas residuais drenadas obtém-se dos consumos de água na rede de

distribuição, tendo em conta que apenas uma parte destes aflui à rede de drenagem. Para tal

utiliza-se o factor de afluência à rede, calculando o caudal que aflui à rede de drenagem

através dos consumos de águas. No Decreto Regulamentar nº 23/95, no ponto 2 do artigo

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8

123.º, é referido que os factores de afluência à rede devem ser discriminados por zonas de

características idênticas, podendo variar entre 0,70 e 0,90, e que dependem da extensão de

zonas verdes ajardinadas ou agrícolas e dos hábitos de vida da população. No presente

projecto fa irá tomar o valor de 0,8.

(7)

Qm – caudal médio doméstico [m3/s];

poptrechoi – população servido no troço i [hab.];

capitação – consumo de água por pessoa [m3/s.hab];

fa – factor de afluência à rede, compreendido entre 0,7 e 0,9 [-].

Os consumos de água domésticos devem ser obtidos através de dados representativos

da população a servir. Quando não existe informação sobre estes consumos deve-se avaliar o

nível de vida, dimensão, características e hábitos da população a servir, tendo sempre em

conta a existência ou não de indústria e serviços na área.

O Decreto Regulamentar nº 23/95 estipula, no seu artigo 13.º, valores mínimos para as

capitações de acordo com o número de habitantes. No presente projecto adoptaram-se

consumos domésticos respeitando os valores mínimos referidos anteriormente, estando estes

descritos no Quadro 3.3.2.

Quadro 3.3.2 – Capitações adoptadas no projecto.

Capitações

Capitação Ano 0 (população residente) L/(hab.dia) 120

Capitação Ano 20 (população residente) L/(hab.dia) 140

Capitação Ano 40 (população residente) L/(hab.dia) 150

Capitação (população flutuante) L/(hab.dia) 150

A título exemplificativo é demonstrado o cálculo dos caudais, dos colectores da caixa

de visita n.º1E à caixa n.º18E (Quadro 3.3.3), estando disponíveis para consulta os cálculos

dos restantes troços no ANEXO 2.

Para efeitos de dimensionamento de uma rede de drenagem de AR comunitárias

utiliza-se o caudal de ponta no ano crítico do horizonte de projecto, a presente rede foi

dimensionada para o caudal de ponta instantâneo no ano 40 (expressão 8). O caudal de ponta

obtém-se afectando o consumo médio doméstico pelo factor de ponta instantâneo e somando

as parcelas do consumo industrial, comercial e caudal de infiltração.

(8)

Qp40 – caudal de ponta instantâneo [m3/s];

fp – factor de ponta instantâneo [-];

Qm – caudal médio doméstico [m3/s];

Qinf – caudal de infiltração [m3/s];

Qind – caudal industrial [m3/s];

Qcom – caudal comercial [m3/s].

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9

Quadro 3.3.3 – Exemplo de aplicação do método de cálculo dos habitantes por troço e do caudal médio.

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.1E Cx.2E 1 0,00 29,08 29,08 2 0 2 0 2 0 2 0 0,0020 0,0025

Cx.2E Cx.3E 1 29,08 15,69 15,69 1 0 3 0 1 0 3 0 0,0031 0,0039

Cx.3E Cx.4E 1 81,11 51,61 51,61 1 0 6 0 1 0 6 0 0,0067 0,0083

Cx.4E Cx.5E 1 96,39 21,76 21,76 1 0 15 0 1 0 15 0 0,0175 0,0218

Cx.5E Cx.6E 1 118,15 21,78 21,78 1 0 17 0 1 0 17 0 0,0190 0,0237

Cx.6E Cx.7E 1 139,93 24,10 24,10 1 0 18 0 1 0 18 0 0,0207 0,0258

Cx.7E Cx.8E 1 177,44 24,36 24,36 1 0 20 0 1 0 20 0 0,0233 0,0290

Cx.8E Cx.9E 1 210,86 49,43 49,43 2 0 23 0 2 0 23 0 0,0267 0,0333

Cx.9E Cx.10E 1 262,53 39,99 39,99 1 0 26 1 1 0 26 1 0,0295 0,0367

Cx.10E Cx.11E 1 277,81 28,16 28,16 2 0 28 1 2 0 28 1 0,0315 0,0391

Cx.11E Cx.12E 1 305,97 26,23 26,23 2 0 38 1 2 0 38 1 0,0434 0,0540

Cx.12E Cx.13E 1 332,20 22,83 22,83 1 0 40 1 1 0 40 1 0,0461 0,0574

Cx.13E Cx.14E 1 355,03 22,25 22,25 1 0 42 1 1 0 42 1 0,0477 0,0593

Cx.14E Cx.15E 1 405,55 44,55 44,55 1 0 45 1 1 0 45 1 0,0508 0,0631

Cx.15E Cx.16E 1 421,83 13,07 13,07 1 0 45 1 1 0 45 1 0,0517 0,0643

Cx.16E Cx.17E 1 453,72 32,30 32,30 1 0 47 1 1 0 47 1 0,0539 0,0670

Cx.17E Cx.18E 1 474,64 15,92 15,92 1 0 48 1 1 0 48 1 0,0550 0,0684

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10

O factor de ponta é o quociente entre o caudal máximo instantâneo e o caudal médio

anual das águas residuais domésticas e deve ser determinado, tendo como base registos

locais. Na ausência de qualquer informação ou elementos que permitam a sua determinação

pode ser estimado como está descrito no Decreto Regulamentar 23/95 artigo 125.º. de acordo

com o Decreto Regulamentar o factor de ponta varia consoante o número de habitantes a

servir (P), contudo para valores de população baixos este coeficiente pode tomar valores muito

elevados, por este motivo adoptou-se um valor máximo (valor característico) de .

(9)

fp – factor de ponta [-];

P – população a servir [hab.].

Os caudais de infiltração variam consoante a extensão da rede de drenagem, nível

freático do solo, da hidrogeologia do terreno e do tipo e estado de conservação dos colectores,

das juntas e das câmaras de visita.

No Decreto Regulamentar nº 23/95, no ponto 4 do artigo 126.º, vem descrito que não

dispondo de dados experimentais locais ou de informações de carácter similar, o valor do

caudal de infiltração pode ser considerado igual ao caudal médio anual, em redes de

aglomerados de pequenas dimensões com colectores a jusante ate 300mm.

Tomou-se assim um caudal de infiltração idêntico ao caudal instantâneo doméstico. A

expressão para cálculo do caudal de ponta instantâneo é:

(10)

(11)

(12)

Qp40 – caudal de ponta instantâneo no horizonte de projecto [m3/s];

Qm – caudal médio doméstico [m3/s];

Qinf – caudal de infiltração [m3/s];

fp – factor de ponta instantâneo [-].

Neste subcapítulo estão descritos todos os métodos de cálculo adoptados na

determinação dos caudais dos troços, todos os resultados para os vários troços da rede estão

expressos em anexo (ANEXO 3 Cálculo dos caudais instantâneos de ponta e verificação das

condições hidráulicas). Contudo pode-se verificar um exemplo para os primeiros 17 troços no

Quadro 3.3.4.

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Quadro 3.3.4 – Cálculo dos caudais de ponta instantâneo no horizonte de projecto.

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s]

Cx.1E Cx.2E 0,002 0,003 5,0 0,003 0,015

Cx.2E Cx.3E 0,003 0,004 5,0 0,004 0,023

Cx.3E Cx.4E 0,007 0,008 5,0 0,008 0,050

Cx.4E Cx.5E 0,018 0,022 5,0 0,022 0,131

Cx.5E Cx.6E 0,019 0,024 5,0 0,024 0,142

Cx.6E Cx.7E 0,021 0,026 5,0 0,026 0,155

Cx.7E Cx.8E 0,023 0,029 5,0 0,029 0,174

Cx.8E Cx.9E 0,027 0,033 5,0 0,033 0,200

Cx.9E Cx.10E 0,030 0,037 5,0 0,037 0,220

Cx.10E Cx.11E 0,031 0,039 5,0 0,039 0,235

Cx.11E Cx.12E 0,043 0,054 5,0 0,054 0,324

Cx.12E Cx.13E 0,046 0,057 5,0 0,057 0,344

Cx.13E Cx.14E 0,048 0,059 5,0 0,059 0,356

Cx.14E Cx.15E 0,051 0,063 5,0 0,063 0,379

Cx.15E Cx.16E 0,052 0,064 5,0 0,064 0,386

Cx.16E Cx.17E 0,054 0,067 5,0 0,067 0,402

Cx.17E Cx.18E 0,055 0,068 5,0 0,068 0,411

4. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS INFRA-ESTRUTURAS DE DRENAGEM DE

ÁGUAS RESIDUAIS

De acordo com SOUSA (2001), numa rede de drenagem de AR verificam-se, sob o

ponto de vista hidráulico-sanitário, as três características seguintes:

O escoamento faz-se com superfície livre, excepto em condições muito especiais.

O regime de escoamento é variável.

As águas residuais transportam quantidades significativas de sólidos em

suspensão e em solução (de natureza orgânica e inorgânica).

No dimensionamento hidráulico de um sistema de drenagem, a determinação das

inclinações e diâmetros dos colectores é um dos objectivos principais, de forma assegurar a

capacidade de auto-limpeza do sistema e evitar, na medida do possível, a deposição dos

sólidos em suspensão. A limitação da altura de escoamento e velocidade de escoamento deve-

se à necessidade de ventilação e controlo de septicidade nos colectores para evitar o desgaste

das tubagens e caixas de visita. No Decreto Regulamentar 23/95 artigo 133.º estão previstas

como condições de auto-limpeza e preservação que, nos colectores domésticos, a velocidade

de escoamento para o caudal de ponta no início de exploração deverá ser superior a 0,6 m/s e

para o caudal de ponta no horizonte de projecto não deverá exceder 3m/s. Caso estes limites

referidos anteriormente não sejam viáveis, como é o caso dos colectores de cabeceira,

deverão ser estabelecidos declives que, para o caudal de secção cheia, verifiquem os valores

limites. Para além disto, a altura da lâmina líquida nos colectores a verificar não deve ser

superior a 0,5 da altura total para D≤500mm e 0,75 para D>500mm, sendo D o diâmetro

nominal. Relativamente à inclinação dos colectores, em geral, esta deverá estar compreendida

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12

entre 0,3% e 15%, sendo que neste projecto a inclinação verificada é 0,5%, que foi obtida

através da relação

, de modo a garantir um assentamento adequado, condições de auto-

limpeza e preservação das condutas.

A rede tem um regime de escoamento variável, visto que o sistema não é solicitado

permanentemente ao longo do tempo, variando o seu caudal, altura de escoamento e

velocidade de escoamento. O cálculo hidráulico foi efectuado individualmente para cada

colector com expressões de Gauckler-Manning para escoamento em regime permanente

uniforme.

(13)

Q – caudal [m3/s];

K – coeficiente de rugosidade do material (Manning Strickler) [-];

A – área da secção [m2];

R – raio hidráulico [m];

i – inclinação da linha de energia [m/m].

A fórmula de Gauckler-Manning não permite determinar explicitamente a altura

uniforme, para tal recorreu-se a um processo iterativo para secções circulares (QUINTELA,

2005).

Figura 4.1 – Altura de escoamento.

(14)

(15)

(16)

A – área de secção do colector [m2];

D – diâmetro do colector [m];

P – perímetro [m];

θ – ângulo formado pela massa líquida (figura 1) [radianos];

K – coeficiente de rugosidade (fórmula de Gauckler-Manning) [-];

i – inclinação do colector [m/m].

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13

Começando com procedeu-se a 30 iterações com ajuda de uma folha de

cálculo Excel, obtendo-se assim um valor razoável para θ.

(17)

(18)

V – velocidade de escoamento [m/s];

Q – caudal escoado [m3/s];

D – diâmetro [m];

h – altura de escoamento [m];

– ângulo formado pela massa líquida (figura 1) [radianos].

Verificaram-se as velocidades e a relação h/D em cada colector, de modo a satisfazer

as condições previstas no DR 23/95 para sistemas de drenagem de AR referidas

anteriormente.

O diâmetro mínimo que se deve adoptar no dimensionamento dos colectores está

previsto no Decreto Regulamentar 23/95 artigo 134.º, sendo o diâmetro nominal mínimo

admitido de 200mm.

A título de exemplo demonstra-se de seguida o cálculo e verificação das condições

hidráulicas para os primeiros 17 troços no Quadro 4.1, estando disponíveis para consulta todos

os restantes em anexo (ANEXO 3 Cálculo dos caudais instantâneos de ponta e verificação das

condições hidráulicas).

Quadro 4.1 – Verificação das condições hidráulicas nos colectores.

Trecho Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.1E Cx.2E 0,015 84,710 200 192 0,077 0,25 2,93 0,43 0,01

Cx.2E Cx.3E 0,023 95,742 200 192 0,098 0,33 3,31 0,45 0,01

Cx.3E Cx.4E 0,050 87,038 200 192 0,081 0,42 3,01 0,54 0,02

Cx.4E Cx.5E 0,131 54,675 200 192 0,032 0,42 1,89 0,75 0,03

Cx.5E Cx.6E 0,142 55,582 200 192 0,033 0,44 1,92 0,76 0,04

Cx.6E Cx.7E 0,155 60,194 200 192 0,039 0,48 2,08 0,76 0,04

Cx.7E Cx.8E 0,174 66,247 200 192 0,047 0,53 2,29 0,76 0,04

Cx.8E Cx.9E 0,200 100,737 200 192 0,108 0,74 3,48 0,71 0,03

Cx.9E Cx.10E 0,220 99,672 200 192 0,106 0,75 3,44 0,73 0,03

Cx.10E Cx.11E 0,235 92,253 200 192 0,091 0,73 3,19 0,76 0,04

Cx.11E Cx.12E 0,324 48,111 200 192 0,025 0,51 1,66 0,95 0,06

Cx.12E Cx.13E 0,344 61,576 200 192 0,041 0,62 2,13 0,91 0,05

Cx.13E Cx.14E 0,356 65,113 200 192 0,045 0,65 2,25 0,91 0,05

Cx.14E Cx.15E 0,379 59,494 200 192 0,038 0,62 2,05 0,94 0,05

Cx.15E Cx.16E 0,386 57,957 200 192 0,036 0,61 2,00 0,95 0,06

Cx.16E Cx.17E 0,402 21,998 200 192 0,005 0,32 0,76 1,21 0,09

Cx.17E Cx.18E 0,411 44,772 200 192 0,021 0,52 1,55 1,03 0,06

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14

5. DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO DO SISTEMA ELEVATÓRIO

5.1. Considerações Gerais

A topografia do terreno impede o escoamento de todo o caudal de modo gravítico,

sendo necessária a construção de um sistema elevatório, constituído por uma estação

elevatória e condutas em pressão que irão encaminhar as águas residuais para um ponto para

além do qual o escoamento continuará de modo gravítico.

As tubagens da conduta elevatória, de acordo com o DR 23/95 artigo n.º175 não

devem ter diâmetro inferior a 100mm. Optou-se como solução na conduta elevatória tubagem

com 110mm de diâmetro e uma inclinação mínima , assegurando um bom escoamento

e evitando entupimentos pela massa líquida.

O traçado do sistema em planta muito se assemelha ao traçado efectuado para a rede

de drenagem de águas, como já foi referido, contudo o escoamento das condutas do sistema

elevatório é feito em pressão. O Decreto Regulamentar 23/95 prevê no seu artigo 79.º, relativo

ao traçado das condutas que, o perfil longitudinal deve ser preferencialmente ascendente,

evitando que a linha piezométrica intersecte a conduta, mesmo em situações de caudal nulo.

Também prevê que para a libertação do ar das condutas se pode recorrer a ventosas de

funcionamento automático ou a tubos de ventilação, e que em todos os pontos baixos da

conduta e pontos intermédios que se justifique, devem ser instaladas descargas de fundo de

modo a permitir um esvaziamento num período de tempo aceitável.

De modo a evitar problemas futuros com o funcionamento do sistema e sua

manutenção devem-se ter alguns aspectos em consideração na concepção da rede, como a

ventilação e fácil acesso para operações futuras. Teve-se a preocupação de colocar todos os

colectores do sistema em sentido ascendente e de evitar a existência de pontos baixos, de

modo a assegurar uma ventilação adequada com poucos acessórios. O perfil longitudinal das

condutas elevadas pode ser observado na Peça Desenhada nº30.

Na escolha do local para construção da estação elevatória teve-se em conta todos os

aspectos mencionados no Decreto Regulamentar 23/95 artigo 74.º, ou seja, houve especial

atenção na integração com o restante sistema de modo a minimizar os custos globais, nos

condicionamentos hidrogeológicos, na distância da fonte da alimentação de energia eléctrica,

na localização de uma possível descarga de emergência e nos efeitos de propagação de

ruídos e vibrações. Para além destes aspectos ainda é mencionado a necessidade de um

traçado adequado, em planta e perfil longitudinal, da conduta elevatória com o objectivo de

minimizar possíveis problemas do funcionamento hidráulico da exploração.

As dimensões da estação elevatória foram adoptadas tendo em conta o caudal afluente

e as necessidades do sistema, e podem ser visualizadas nas Peças Desenhadas nº26 e n.º27.

A geometria da estação foi concebida para ser funcional, tendo capacidade para alojar no seu

interior todos os acessórios necessários (grupos electro-bomba, tubagens, válvulas, etc…) e

permitir operações de manutenção e controlo com algum conforto e segurança. Colocaram-se

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15

acessos, ventilação e espaço de manobra para um indivíduo, tendo sempre a preocupação em

manter a obra económica e viável.

A concepção da estação elevatória foi feita através de exemplos e projectos

semelhantes, visto não existirem regras específicas regulamentares para este tipo de estrutura,

adoptaram-se assim medidas idênticas às usualmente consideradas. As AR afluentes, antes de

entrar na estação elevatória, devem passar por uma câmara de visita de chegada que permita

inspecção e análise das águas residuais. Esta câmara deve dispor de uma válvula moral e de

um bypass, que descarregue numa linha de água próxima, permitindo a colocação da EE fora

de serviço, nomeadamente para operações de manutenção. De seguida, situa-se a EE

propriamente dita, ou seja, a respectiva gradagem e poço de bombagem. A gradagem disporá

de uma cesta removível por içamento, que permite a remoção manual de gradados. O poço de

bombagem é o compartimento destinado a receber e acumular os afluentes, acomodando os

grupos electrobomba submersíveis. Por último, A EE deve dispor de uma câmara de válvulas à

qual afluem as tubagens de aspiração e que comporte as válvulas situadas a montante da

conduta elevatória, nomeadamente as válvulas de retenção e válvulas de seccionamento,

permitindo a visita de pelo menos um indivíduo para inspecção e manutenção.

Para além de todo o dimensionamento hidráulico e estrutural da estação elevatória,

foram considerados e devidamente concebidos meios de isolamento à população (vedação e

portão de acesso), iluminação do local, acessórios necessários ao bom funcionamento da

estação elevatória (“Ancinho com cabo telescópio”, em aço inox, para recolha de gradados e

sonda de nível a colocar no reservatório de bombagem).

5.2. Dimensionamento hidráulico do sistema elevatório

Para dimensionamento das condutas utilizou-se o caudal total elevado pela estação

elevatória (Quadro 5.2.1), somando os caudais que escoam por gravidade para o local. Para

cálculo dos caudais utilizou-se o método descrito anteriormente no cálculo dos caudais da rede

de drenagem de AR, atribuindo-se a cada colector um número estimado de habitantes

servidas, sendo de seguida atribuído um caudal aos vários colectores através dos valores de

capitação definidos anteriormente.

Através das folhas de cálculo no ANEXO 2, onde estão todos os cálculos efectuados

para atribuição de caudais aos vários troços, assim como os caudais acumulados em cada

segmento de colector, foi retirado o valor do caudal de dimensionamento, sendo o caudal

afluente à caixa de visita n.º27 o somatório de todos os caudais transportados pela estação

elevatória.

O artigo n.º175 do Decreto Regulamentar 23/95 refere uma velocidade mínima de

0,7m/s em escoamentos de condutas elevatórias, de acordo com a legislação adoptou-se

condutas DN110 (diâmetro 110mm) e um caudal de bombagem , a que corresponde

uma velocidade de escoamento de .

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16

Quadro 5.2.1 – Caudal de dimensionamento da estação elevatória.

[l/s] 1,13

A profundidade do poço de bombagem foi determinada tendo em conta a cota de

soleira das tubagens afluentes, a altura requerida para instalação da bomba de forma a manter

a bomba sempre submersa, a distância entre níveis máximo e mínimo de operação do grupo

elevatório e o nível de alarme. O volume útil de bombagem é definido pela distância entre o

nível máximo e mínimo de operação anteriormente referidos, e representa o volume de água

escoado no intervalo de tempo entre dois arranques consecutivos do grupo electrobomba. Com

recurso à expressão 19 calculou-se o volume útil.

(19)

Vútil – volume útil do reservatório [m3];

Qaflu. – caudal afluente à estação elevatória [m3/s];

T – intervalo de tempo de cálculo, por norma define-se 3600 segundos [s];

n – número de arranques do grupo electrobomba [-]

O grupo elevatório será constituído por duas bombas a actuar de forma alternada,

enquanto uma bomba trabalha, duas vezes por hora (dois arranques), a segunda serve de

reserva em caso de necessidade ou avaria. O número de horas de trabalho do equipamento

deve ser dividido pelas duas bombas hidráulicas, diminuindo o desgaste dos materiais e a sua

manutenção durante o horizonte de projecto Para esta solução calculou-se o volume útil e

definiram-se os níveis de operação e alarme. Os dados estão referidos no Quadro 5.2.2 e na

Figura 5.2.1.

Quadro 5.2.2 – Dados do poço de bombagem.

Parâmetros Unidades Dados

Caudal bombado [m3/s] 0,007

Volume útil [m3] 2,04

n.º de arranques [-] 2

Altura útil [m] 0,46

Figura 5.2.1 – Níveis de operação e alarme.

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17

Para se obter a altura de elevação (Quadro 5.2.3) das bombas hidráulicas, efectuou-se

o cálculo das perdas de energia ao longo das condutas elevatórias (expressão 21) com um

caudal de bombagem de 7l/s e o auxílio da fórmula de Gauckler-Manning:

(21)

Q – caudal [m3/s];

K – coeficiente de rugosidade (Gauckler-Manning) [-];

A – área da secção [m2];

R – raio hidráulico [m];

J – perda de carga unitária [m/m].

Usando a perda de carga unitária e a diferença de cotas entre o ponto final e inicial do

sistema elevatório calculou-se a altura total de elevação (expressão 22).

(22)

Helevação – altura de elevação [m];

J – perda de carga unitária [m/m];

L – comprimento da tubagem [m];

ΔH – diferença de cota entre o ponto inicial e final [m].

Quadro 5.2.3 – Cálculo da altura de elevação do grupo electro-bomba.

Troço Distância Caudal K J JxL

[-] [m] [m3/s] [m

1/3/s] [m/m] [m]

1 2 6,98 0,007 80 0,010213 0,071304

2 3 13,98 0,007 80 0,010213 0,142748

3 4 14,37 0,007 80 0,010213 0,146765

4 5 39,45 0,007 80 0,010213 0,402874

5 6 11,43 0,007 80 0,010213 0,116768

6 7 14,20 0,007 80 0,010213 0,145069

7 8 25,48 0,007 80 0,010213 0,26018

8 9 7,48 0,007 80 0,010213 0,076372

9 10 21,06 0,007 80 0,010213 0,215064

10 11 66,43 0,007 80 0,010213 0,67849

11 12 40,03 0,007 80 0,010213 0,408879

12 Cx.28 11,50 0,007 80 0,010213 0,11744

∑ 2,781952

Perdas instantâneas (20%) 0,556405

ΔH 15,74

TOTAL 19,07843

5.3. Golpe de aríete na conduta

Quando numa bomba hidráulica é cortada a alimentação, a velocidade de rotação da

bomba vai-se reduzindo, o que provoca a diminuição do caudal impulsionado. A anulação do

caudal a jusante da bomba por paragem da mesma cria pressões na secção imediatamente a

jusante da bomba. Se as pressões baixarem até à tensão de saturação do vapor de água a

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18

veia líquida poderá romper-se, levando ao colapso da conduta devido a pressões interiores

altas, surgidas quando a veia líquida volta a reconstituir-se (golpe de aríete), ou ao excesso da

pressão exterior sobre a pressão interior durante a rotura.

Imediatamente a seguir à paragem de uma bomba ocorrem assim depressões nas

instalações, estando o tempo de anulação do caudal dependente das características de

funcionamento da bomba, das características hidráulicas da instalação e da inércia do grupo

electro-bomba.

A classe de pressões da conduta elevatória foi seleccionada tendo em conta a

elevação manométrica e o andamento da linha piezométrica dinâmica em regime permanente e

variável.

Com o objectivo de avaliar os efeitos do choque hidráulico sobre a conduta elevatória,

procedeu-se à determinação das variações da pressão em relação às linhas de energia

estáticas. Para tal, calculou-se inicialmente para a conduta elevatória, a celeridade (velocidade

de propagação da onda) através da expressão 23 (LIMA, 2000) simplificada para condutas de

secção circular e para o caso de o líquido ser água.

(23)

c – velocidade de propagação da onda [m/s];

D – diâmetro interior da conduta elevatória [mm];

e – espessura da parede da conduta elevatória [mm].

k – parâmetro adimensional que depende do material da conduta; para PVC

.

Para o projecto de pequenas instalações pode estimar-se o tempo de anulação, T, do

caudal na paragem de uma bomba com a fórmula de ROSICH 1970 (QUINTELA, 2005) válida

para velocidades superiores a 0,5m/s (expressão 24).

(24)

T – tempo [s];

Ht – altura total de elevação [m];

C – parâmetro dependente do declive da conduta elevatória (toma o valor de 1 para

um declive ascendente, no sentido do escoamento permanente, inferior a 20% e anula-se para o

declive de 40%), sendo que o declive é calculado pelo quociente Ht/L;

L – comprimento da conduta elevatória [m];

U0 – velocidade no regime permanente [m/s];

K – coeficiente adimensional, dependente do comprimento L (Quadro 5.3.1);

g - aceleração da gravidade [m/s2].

Quadro 5.3.1 – Coeficiente K, ROSICH 1970.

L (m) <500 ≈ 500<L<1500 ≈ >1500 K (-) 2 1,75 1,5 1,25 1,0

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19

O tempo de fase (expressão 25) do processo deve ser calculado para determinar o tipo

de manobra e a variação de pressões na conduta. Se o tempo de paragem do grupo elevatório

exceder o tempo de fase, a manobra é classificada em lenta, caso contrário considera-se que a

manobra é rápida.

(25)

’ – tempo de fase [s];

c – celeridade [m/s];

L – comprimento da conduta [m].

A variação de pressão em relação à linha de energia estática, que depende do tipo de

manobra, foi calculada pela expressão 26 e expressão 27.

para manobras rápidas (26)

e

para manobras lentas (27)

ΔH – variação da pressão em relação à linha de energia estática [m];

c – celeridade (velocidade de propagação da onda) [m/s];

U – velocidade na tubagem [m/s];

L – comprimento da conduta [m];

T – tempo de paragem do grupo elevatório [s];

g – aceleração da gravidade [m/s2].

Uma vez determinada a variação de pressão em relação à linha de energia estática,

estimaram-se as sobrepressões e subpressões máximas, referenciadas também à linha de

energia estática, respectivamente pela adição e pela subtracção entre o desnível geométrico

da conduta elevatória e a variação da pressão calculada. Os resultados obtidos apresentam-se

no Quadro 5.3.2.

Quadro 5.3.2 – Efeitos do choque hidráulico.

Parâmetro [Unidades] Valor

Celeridade [m/s] 330,47

Coeficiente K [-] 2,00

Coeficiente C [-] 1,00

Comprimento da conduta L [m] 272,40

Carga total a jusante do grupo elevatório [m] 19,08

Tempo de paragem do grupo elevatório [s] 1,35

Tempo de fase [s] 1,65

Tipo de manobra [-] Rápida

Variação de pressão (em relação à linha de energia estática) [m] 4,02

Sobrepressão referenciada à linha de energia estática [m] 19,76

Subpressão referenciada à linha de energia estática [m] 11,72

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20

Da análise dos resultados obtidos escolheu-se tubagens de classe de pressão PN6

(PN6 – máxima pressão 6bar/61,2m.c.a.). Não se verificam subpressões, pelo que, não é

necessário colocar dispositivos de protecção para responder ao golpe de aríete.

Para escolha do grupo electrobomba é necessário ainda, calcular a potência

necessária do grupo elevatório. Para tal utilizou-se todos os dados atrás mencionados e a

expressão 28. Apresenta-se no Quadro 5.3.3 a potência necessária e respectivo rendimento.

(28)

P – potência da bomba [kW];

γágua – massa por unidade de área de água [kg/m2];

Q – caudal bombado [m3/s];

Helevação – altura de elevação [m];

– rendimento da bomba [-];

φ – factor de segurança (devido à probabilidade de o caudal bombado ser superior

ao previsto), neste projecto .

Quadro 5.3.3 – Potência e rendimento da bomba.

Potência da bomba

P [kW] 2,09

[%] 60%

6. DIMENSIONAMENTO SANITÁRIO E CONDIÇÕES DE SEPTICIDADE

6.1. Considerações gerais

Por norma as condições de septicidade não se estabelecem em sistemas de drenagem

de águas residuais com uma rede de curta extensão, constituída por colectores de pequeno

diâmetro, onde o escoamento assegura uma boa ventilação e as condições necessárias de

auto-limpeza. Contudo, nos sistemas de drenagem de longa extensão verifica-se ao longo do

percurso um decréscimo da qualidade da água, levando ao estabelecimento de condições de

septicidade e um consequente aumento da degradação das condutas, este processo deve-se

principalmente à formação de sulfuretos.

Diz-se que o escoamento se processa em condições de septicidade, quando as

concentrações de oxigénio são baixas e ocorrem reacções de oxidação da matéria orgânica

em condições anaeróbias, resultando num aumento das concentrações de dióxido de carbono

e de sulfureto de hidrogénio que por sua vez irão reduzir o pH da massa líquida. Conclui-se

assim que ao longo do percurso das AR o teor de oxigénio diminui e os teores de dióxido de

carbono e de sulfuretos aumentam, originando um ambiente tóxico.

Uma grande concentração de sulfureto de hidrogénio origina odores intensos e

desagradáveis, ambientes tóxicos, corrosão nos colectores, caixas de visita e restantes infra-

estruturas e equipamentos, e, em condições excepcionais, pode levar a ocorrência de

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21

ambientes explosivos. A condição de septicidade está assim associada à formação de

sulfuretos na massa líquida e depende de vários factores, sendo eles:

Temperatura (em países ou regiões frias, o estabelecimento de condições de

septicidade não é tão grave como em regiões de temperatura média elevada);

Nível de pH;

Velocidade média de escoamento;

Tempo de percurso;

Concentração de oxigénio dissolvido;

Potencial redox da massa líquida.

O sulfureto de hidrogénio é uma espécie de sulfureto inorgânico dissolvido, sendo a

sua principal origem, por norma, na formação no interior do sistema, contudo é importante

salientar que pode surgir por outros métodos, sendo eles:

Águas residuais industriais;

Infiltração de aquíferos com concentrações altas de sulfuretos;

Descargas de águas residuais domésticas já sépticas provenientes de tanques

ou poços de bombagem e fossas sépticas.

No presente projecto o sistema de drenagem é efectuado em superfície livre com uma

altura de escoamento igual ou inferior a metade do diâmetro. O teor de sulfuretos não atinge

valores muito elevados na massa líquida devido à absorção de oxigénio na interface ar-massa

líquida. A presença de oxigénio leva à oxidação de substâncias de menor potencial redox,

contudo o escoamento continua a processar-se em regime anaeróbio visto o arejamento não

ser suficiente, ocorrendo assim formação de sulfuretos. Porém grandes partes destes libertam-

se para a atmosfera do sistema sobre a forma de gás sulfídrico, diminuindo a sua concentração

na massa líquida.

6.2. Modelo de cálculo

No dimensionamento sanitário da rede de drenagem de AR não se efectuaram

quaisquer cálculos, visto esta ser de curta extensão e o seu escoamento efectuar-se em

superfície livre com condições de auto-limpeza e ventilação asseguradas pelo Decreto

Regulamentar 23/95. Neste tipo de sistemas não é usual o estabelecimento de condições de

septicidade como já foi referido atrás. No entanto o escoamento do sistema elevatório dá-se

sobre pressão, onde não ocorrem nem reacções de oxidação, nem de libertação de gás

sulfídrico para o ar. A formação de sulfuretos na massa líquida e o estabelecimento de

condições de septicidade dá-se com maior facilidade.

Com recurso à expressão de POMEROY 1959 (expressão 29) (QUINTELA, 2005), para

o cálculo da concentração de sulfuretos em condutas sob pressão, efectuou-se o cálculo das

condições sanitárias na estação elevatória.

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22

(29)

d[S]/dt – taxa de formação de sulfuretos expressa em termos da variação da concentração

na massa líquida [mg/(l.h)];

Kp – constante empírica, admitida, em regra, como igual a 0,001 [m/h];

CBO5 – carência bioquímica de oxigénio aos cinco dias e a 20º.C [mg/l];

T – temperatura da massa líquida [º.C];

tr – tempo de retenção da massa líquida [h];

D – diâmetro da conduta [m].

Sendo o tempo de retenção calculado com a expressão 30:

(30)

tr – tempo de retenção da massa líquida [h];

L – comprimento das condutas elevadas [m];

V – velocidade de escoamento [m/s];

A – área de secção [m2];

Q – caudal de escoado [m3/s].

Apresenta-se no Quadro 6.2.1 os resultados obtidos no cálculo sanitário.

Quadro 6.2.1 – Cálculo da formação de sulfuretos com recurso à expressão de POMEROY 1959

Parâmetro [unidades] Valor

d[S]/dt [mg/l.h] 1,56

Kp [m/h] 0,001

CBO5 [mg/l] 400

D [m] 0,11

T [º.C] 20

tr [h] 0,10

Q [m3/s] 0,007

Dado que o valor obtido excede 1,5 mg/l, é de temer alguns problemas sanitários

(manifestação de odor desagradável e ocorrência de corrosão) nas estruturas de drenagem e

tratamento que se desenvolvem a jusante. Na própria conduta elevatória sob pressão, estes

problemas não se manifestam, visto não haver contacto com a atmosfera e, por isso, condições

para a libertação do gás sulfídrico.

A expressão empírica de cálculo utilizada fornece, em regra, resultados conservativos,

sendo de esperar que tais problemas apenas possam ocorrer em períodos críticos e

localizados no ano, associados a dias de temperatura elevada. No entanto colocaram-se vários

meios de protecção, nomeadamente:

condutas de PVC (material resistente à corrosão);

pintura da caixa de visita n.º28 com resina epoxy;

colocação de um ligeiro desnível na descarga da massa líquida na caixa de

visita n.º28.

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23

7. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

O Decreto Regulamentar 23/95 impõe algumas condições no traçado em planta da

rede de drenagem de águas residuais no artigo 136.º. Entre elas importa mencionar a condição

referente à implantação dos colectores no eixo da via pública, na maior parte dos arruamentos

urbanos. No caso de vias de circulação largas, arruamentos de grande largura, espaços livres

amplos e passeios neste artigo existe uma condição que diz que os colectores poderão ser

implantados fora das faixas de rodagem desde que a distância mínima aos limites das

propriedades seja de 1m.

De modo a evitar danos nas tubagens ou possíveis assentamentos, pela circulação de

veículos e cargas pesadas no pavimento imediatamente acima da rede, está definido uma

profundidade mínima no Decreto Regulamentar 23/95 artigo 137.º. A profundidade de

assentamento dos colectores não deverá ser inferior a 1m, valor medido entre o seu extradorso

e o pavimento da via pública, podendo este valor aumentar em função de exigências de

trânsito, da inserção dos ramais de ligação ou da instalação de infra-estruturas. No presente

projecto adoptou-se como profundidade mínima 1,20m, assegurando uma maior resistência

das condutas e facilitando a ligação dos colectores aos ramais de ligação.

A construção das valas e seu assentamento devem ser devidamente efectuados de

modo a garantir uma boa funcionalidade e resistência às tubagens, estando previstas regras de

construção no Decreto Regulamentar 23/95 artigo 26.º. No caso de profundidades até 3m, a

largura das valas para assentamento das tubagens, em regra, deverá ter a dimensão mínima

determinada pelas seguintes expressões:

para condutas de diâmetro até 0,5m;

para condutas de diâmetro superiora 0,5m.

Onde L é a largura da vala (m) e De o diâmetro exterior da conduta (m). O artigo 26.º

também refere que a largura mínima das valas pode sofrer um aumento em função do tipo de

solo, processo de escavação e nível freático, para profundidades superiores a 3m.

O artigo 27.º do Decreto Regulamentar 23/95 refere algumas condições a respeitar na

instalação das tubagens. Estas devem ser assentes de modo a assegurar que cada troço de

tubagem se apoie de forma contínua e directa sobre terrenos de resistência igual. Se o terreno

não assegurar as condições de estabilidade das tubagens ou dos acessórios, deve-se recorrer

à sua substituição por outro material de maior resistência e devidamente compacto. Em

escavações num terreno rochoso, as tubagens deverão ser assentes, em todo o seu

comprimento, sobre uma camada uniforme, preparada previamente de 0,15 a 0,30m de

espessura de areia, gravilha, ou um material idêntico cuja dimensão máxima não ultrapasse os

20mm.

No Decreto Regulamentar 23/95 artigo 28.º é ainda referido que o aterro das valas

deverá ser realizado entre 0,15 a 0,30m acima do extradorso das tubagens com um material de

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24

dimensões inferiores a 20mm. A compactação do material do aterro deverá ser feita, tendo o

cuidado de não danificar as tubagens e de garantir a estabilidade dos pavimentos.

Na escolha dos materiais das tubagens foi tido em conta o descrito no Decreto

Regulamentar 23/95 artigo 142.º, onde é mencionado que os colectores de AR domésticas

podem ser de grés cerâmico vidrado interna e externamente, betão, fibrocimento, PVC, entre

outros. Também é referido que no caso de escoamento sob pressão, se pode utilizar como

material o fibrocimento, PVC, ferro fundido e aço. Como solução para o projecto adoptaram-se

condutas de PVC corrugado na rede de drenagem e condutas de PVC no grupo elevatório. As

tubagens de PVC corrugado têm alta resistência mecânica e principalmente excelente relação

peso/metro, tornando este um bom material no transporte em superfície livre de águas

residuais.

No que diz respeito às câmaras de visita, a sua implantação foi feita respeitando as

condições descritas no Decreto Regulamentar nº23/95, artigo 155.º. Este artigo estipula a

obrigatoriedade de implantação de câmaras de visita na confluência dos colectores, nos pontos

de mudança de direcção, inclinação e diâmetro dos colectores, e nos alinhamentos rectos, com

afastamento máximo de 100m para o caso de colectores visitáveis. Neste projecto admitiu-se

que o afastamento máximo entre câmaras de visita seria de 60m apesar de se tratar de

colectores visitáveis, facilitando assim as possíveis operações de manutenção.

Outras regras presentes no artigo 159.º do Decreto Regulamentar foram tidas em

conta, a ligação de um ou mais colectores noutro deve ser realizada no sentido do escoamento

de modo a garantir a tangência da veia líquida secundária à principal. Quando a profundidade

das câmaras excede os 5m, deve-se construir patamares espaçados no máximo de 5m, com

aberturas de passagem desencontradas, para assegurar as condições de segurança

necessárias. As soleiras devem ser protegidas para quedas superiores a 1m para evitar a

erosão destas e a sua inclinação deve estar compreendida entre os 10 e os 20% no sentido

das caleiras. Neste projecto foi adoptado o valor de inclinação máxima, ou seja, os 20%.

Foi considerado que as câmaras de visita implantadas seriam do tipo CT, ou seja, de

corpo circular e cobertura tronco-cónica, como pode ser verificado na Peça Desenhada n.º17

(SOUSA e MONTEIRO, 2010).

A caixa de chegada da conduta elevatória deve ser protegida contra a corrosão, devido

às especificidades do escoamento sobre pressão da conduta elevatória. Todo o interior da

caixa de chegada é revestido com resina epóxica, e, a entrada da massa líquida oriunda da

estação elevatória é efectuada a uma cota inferior à cota de saída na caixa, estando explícito,

tanto na Peça Desenhada n.º22 como em todos os cálculos efectuados, todos os pormenores

de construção. O local, na linha de água, onde é efectuada a descarga de AR em caso de

necessidade, é protegido com enrocamento com intuito de prevenir a erosão do terreno pelas

águas residuais.

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25

Os ramais de ligação têm por finalidade assegurar a condução das AR prediais, desde

as câmaras de ramal de ligação até à rede pública (DR 23/95 art. n.º146). A inserção nos

colectores deve ser realizada de forma a evitar perturbações na veia líquida principal. A ligação

dos ramais de ligação à rede pública deve ser efectuada por meio de forquilhas simples com

um ângulo de incidência igual ou inferior a 67.º 30’, sempre no sentido do escoamento, ou pode

ser realizada por ”tê”, desde que a altura da lâmina líquida do colector se situe a nível inferior

ao da lâmina líquida do ramal (SOUSA e MONTEIRO, 2010).

8. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DO SISTEMA ELEVATÓRIO

8.1. Considerações gerais

A concepção e dimensionamento da estação elevatória foram efectuados de modo a

satisfazer as necessidades hidráulicas do sistema elevatório, tendo em conta factores como:

Funcionalidade;

Comportamento estrutural;

Economia;

Terreno disponível;

Acessos;

Segurança;

Localização e nível de inundação.

8.2. Escolha do material

Na escolha do material para construção da estação elevatória foram tidos em conta as

classes de exposição ambiental referidas na norma NP EN 206-1 e informações referidas na

especificação LNEC E 464 - 2007. A estrutura irá estar exposta a ataques por bactérias

anaeróbias que produzem ácidos, sendo este um ataque químico fortemente agressivo devido

ao contacto permanente com as águas de esgotos, incluiu-se a estrutura numa classe de

exposição ambiental XA3 (Ambiente químico altamente agressivo). De acordo com a classe

adoptada para esta estrutura foram tidos em conta vários aspectos, sendo eles:

Concepção estrutural – Forma da estrutura

o Geometria; o Robustez;

Pormenorização da estrutura

o Recobrimento das armaduras; o Pormenorização das armaduras;

Selecção dos materiais - betão

o Composição A/C, dosagem de cimento; o Tipo de cimento; o Agregados;

O recobrimento das armaduras foi calculado de acordo com a expressão 31:

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26

(31)

cnom – recobrimento nominal a especificar no projecto [mm];

cmin – recobrimento mínimo para assegurar protecção das armaduras contra a

corrosão, transmissão de forças entre armadura e o betão e garantir resistência ao

fogo [mm];

Δ dev – tolerância de execução, para evitar degradação e corrosão do material por erros

de execução. (NP ENV 13670-1).

De acordo com a classe de exposição (XA3) adoptou-se um recobrimento mínimo de

50mm e o material adequado. Apresenta-se no Quadro 8.2.1 as características do material

adoptado.

Quadro 8.2.1 – Material adoptado para a estação elevatória.

Material [Unidades] Características

Betão

Classe de resistência [-] C35/45

Relação água/cimento [-] 0,45

Dosagem de cimento [kg/m3] 360

Tipo [-] CEM IV/A*

Recobrimento nominal [mm] 60

Dmáx [mm] 25

Aço Classe de resistência [Mpa] 500

Processo de fabrico e aderência

[-] NR

Na escolha do material foi utilizada a especificação LNEC E 464 como já foi referido

anteriormente. Optou-se por um cimento CEM IV/A devido à sua resistência aos sulfatos,

sendo esta uma boa opção para estruturas em contacto com esgoto.

8.3. Definição de acções

Para o cálculo dos esforços actuantes definiram-se várias acções, sendo elas:

Peso próprio da estrutura;

Peso da massa líquida;

Impulso das terras;

Sobrecarga rodoviária;

Devido às reduzidas dimensões da estrutura não se consideraram relevantes os

impulsos hidráulicos da massa líquida acumulada no poço de bombagem, e, o peso dos

equipamentos (válvulas e tubagens) nas lajes da estação elevatória.

Para cálculo dos esforços foram utilizados valores característicos sem qualquer

majoração.

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27

Figura 8.3.1 – Esquema da estação elevatória e respectivas acções actuantes.

Peso próprio

Afectou-se uma carga uniformemente distribuída às lajes de fundo (expressão 32),

multiplicando-se a espessura de cada elemento pelo peso volúmico do betão (γbetão=25 kN/m2).

Incluindo assim o peso próprio no cálculo das respectivas armaduras.

(32)

p.p. – peso próprio [kN/m2];

e – espessura do elemento [m];

γbetão – peso volúmico do betão [kN/m3].

Peso da massa líquida

No dimensionamento das armaduras da laje de fundo central, contou-se com a

contribuição da massa líquida, acrescentando às acções actuantes o peso da massa líquida

(expressão 33).

(33)

Plíquido – peso da massa líquida [kN/m2];

h – altura da massa líquida [m];

γH2O – peso volúmico da água [kN/m3].

Impulsos de terra

De acordo com o EC7 capítulo 9.5.2, para o cálculo dos impulsos de terra, quando uma

estrutura deve ser dimensionada de modo a não ter qualquer movimento relativo ao solo, deve-

se utilizar k0. Determinou-se o valor dos impulsos com o auxílio da expressão 34 e 35.

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Figura 8.3.2 – Impulsos de terra.

(34)

(35)

I – impulso terra [kN/m2];

h – altura do elemento [m];

γsolo – peso volúmico do solo [kN/m3];

k0 – coeficiente de pressão da terra em repouso [-];

θ’ – ângulo de corte do terreno [.º].

Utilizou-se valores de um solo granular comum para os parâmetros de cálculo, fazendo

corresponder os modelos à realidade verificada na visita à localidade.

θ’ – 30º γsolo – 18 kN/m3

Sobre carga rodoviária

A estação elevatória localiza-se próxima de um pequeno caminho, devendo ser

contabilizada uma sobrecarga rodoviária. Visto ser apenas um caminho com capacidade de

viaturas ligeiras, definiu-se uma acção da categoria F (Locais de circulação e de

estacionamento para veículos ligeiros) de acordo com o EC1 capítulo 6.3.3.1, atribuindo uma

carga uniformemente distribuída qk = 2,5kN/m2 como se verifica na Figura 8.3.1, de acordo

com o quadro 6.8 do EC1.

8.4. Dimensionamento estrutural

Devido às especificidades da estrutura, o betão dos elementos em contacto com o

exterior não pode fendilhar, de modo a evitar o contágio do terreno envolvente pelas águas

residuais. Devido a esta condição tem de se garantir que o betão resiste somente em regime

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elástico. De acordo com as expressões 36,37 e 38, podemos impedir a fendilhação do betão se

garantirmos em qualquer situação, que o momento actuante é inferior ao momento de

fendilhação do material. Para o cálculo do momento de fendilhação do betão utilizou-se o valor

característico da tensão de rotura à tracção (fctk).

(36)

Para secções rectangulares

(37)

(38)

Mcr – momento de fendilhação do betão [kN.m];

fctk – tensão característica de rotura do betão à tracção [kPa];

ω – módulo de flexão da secção [m3];

MEd – momento actuante no elemento [kN.m];

b – largura da secção [m];

h – altura da secção [m].

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30

Armadura mínima

A quantidade mínima de armadura a adoptar numa laje na direcção principal pode ser

calculada através da expressão 39:

(39)

As,min – armadura mínima a colocar nos elementos laje [m2];

fctm – tensão de rotura do betão à tracção [kPa];

fyk – tensão de rotura do aço à tracção [kPa];

bt – largura média da zona traccionada [m];

d – altura útil da armadura [m].

Para dimensionamento da estrutura dividiu-se a mesma em elementos mais simples,

considerando isoladamente as várias paredes e lajes de fundo de acordo com a Figura 8.4.1.

Figura 8.4.1 – Divisão da Estação elevatória para dimensionamento.

Com o auxílio das tabelas de Bares efectuou-se o cálculo elástico das paredes e laje

de fundo, utilizando como acções actuantes as previamente definidas no capítulo 8.3.

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31

Elemento nº1

Figura 8.4.2 – Modelo de cálculo do elemento tipo laje nº1.

De acordo com a expressão (38)

Figura 8.4.3 – Modelo simplificado do elemento tipo laje nº1

Elemento nº2

Figura 8.4.4 – Modelo de cálculo do elemento tipo laje nº2.

De acordo com a expressão (38)

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32

Elemento nº3

Figura 8.4.5 – Modelo de cálculo do elemento tipo laje nº3.

De acordo com a expressão (38)

Para cálculo das armaduras utilizou-se o momento flector reduzido, servindo este para

determinar a percentagem mecânica de armadura equivalente (expressões 40, 41 e 42).

(40)

(41)

(42)

µ – momento flector reduzido [-];

Msd – momento actuante [kN.m];

b – largura da secção [m];

h – altura da secção [m];

fcd – tensão de rotura do betão à compressão [kPa];

fyk – tensão de rotura do aço à tracção [kPa];

ω – percentagem mecânica de armadura [-];

As – área de armadura [m2];

d – altura útil da armadura [m].

Os restantes elementos foram dimensionados com o auxílio das tabelas de Bares

usando o mesmo método atrás descrito. Apresenta-se no Quadro 8.4.1 os dados referentes a

todos os elementos da estrutura.

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33

Quadro 8.4.1 – Dimensionamento da estação elevatória.

h d Mcr M1 M2 Msd μ ω As Asmin

[m] [m] [kNm/m] [kNm/m] [kNm/m] [kNm/m] [-] [-] [cm

2/m] [cm

2/m]

1 0,3 0,24 63,00 12,78 12,20 19,17 0,0143 0,0143 1,84 4,59

2 0,3 0,24 63,00 17,00 8,00 25,50 0,0190 0,0191 2,46 4,59

3 0,4 0,34 112,00 15,20 17,70 26,55 0,0099 0,0099 1,80 6,50

4 0,2 0,14 28,00 6,50 4,20 9,75 0,0213 0,0215 1,62 2,68

5 0,2 0,14 28,00 4,00 2,50 6,00 0,0131 0,0132 0,99 2,68

6 0,3 0,24 63,00 1,90 2,21 3,315 0,0025 0,0025 0,32 4,59

7 0,25 0,19 43,75 2,94 2,38 4,41 0,0052 0,0052 0,53 3,63

8 0,25 0,19 43,75 5,00 4,80 7,50 0,0089 0,0089 0,91 3,63

9 0,25 0,19 43,75 10,05 4,38 15,08 0,0179 0,0180 1,84 3,63

10 0,25 0,19 43,75 8,46 5,01 12,69 0,0151 0,0152 1,54 3,63

Analisando o Quadro 8.4.1 verificamos que o momento actuante, em todos os

elementos, é inferior ao momento crítico de fendilhação, garantindo assim a resistência à

fendilhação das secções. É importante referir que, adoptou-se como simplificação do método a

mesma altura útil nas duas direcções ortogonais, apesar de não ser real os valores obtidos por

esta simplificação são bastante próximos dos reais. Os valores de armadura são pequenos,

visto os esforços actuantes serem reduzidos não há necessidade de colocar grandes

quantidades de armadura. Contudo optou-se por uma quantidade de armadura ligeiramente

superior à necessária, colocando-se malhas de armadura com diâmetros razoáveis e

espaçamentos reduzidos como se pode observar no Quadro 8.4.2.

Quadro 8.4.2 – Área de armadura adoptada.

As As ω μ MRd Msd

Adoptado [cm

2/m] [-] [-] [kNm/m] [kNm/m]

1 Ø8#0,10 10,06 0,0783 0,0749 100,47 19,17

2 Ø8#0,10 10,06 0,0783 0,0749 100,47 25,50

3 Ø10#0,10 15,7 0,0862 0,0821 221,01 26,55

4 Ø8#0,10 10,06 0,1342 0,1238 56,53 9,75

5 Ø8#0,10 10,06 0,1342 0,1238 56,53 6,00

6 Ø8#0,10 10,06 0,0783 0,0749 100,47 3,32

7 Ø8#0,10 10,06 0,0989 0,0933 78,50 4,41

8 Ø8#0,10 10,06 0,0989 0,0933 78,50 7,50

9 Ø8#0,10 10,06 0,0989 0,0933 78,50 15,08

10 Ø8#0,10 10,06 0,0989 0,0933 78,50 12,69

Comparando os esforços resistentes e os esforços actuantes conclui-se que a estrutura

está bastante sobredimensionada, desta maneira não se prevê nenhum tipo de problema

estrutural.

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34

9. SÍNTESE DO ORÇAMENTO

Neste capítulo descreve-se sumariamente no Quadro 9.1 a síntese do orçamento,

estando descrito em anexo (Anexo 4 Orçamento) de um modo mais detalhado.

Quadro 9.1 – Síntese do orçamento do projecto.

Síntese do Orçamento

Designações Preço(€)

Rede de drenagem Estaleiro 18.816,22

Levantamento e reposição de pavimento 44.357,71

Movimento de Terras (tubagens) 137.063,04

Tubagens e Acessórios 191.371,01

Diversos 3.532,55

Estação elevatória

Trabalhos preparatórios e vedação 4.568,53

Poço de Bombagem e Câmara de Válvulas 21.805,45

Conduta elevatória 14.281,95

Total 435.796,47

De acordo com o orçamento efectuado para o presente projecto e um comprimento

total de tubagens , efectuou-se o cálculo do custo por unidade de

comprimento de tubagem, calculando o quociente entre o custo total e o comprimento total de

tubagem. Apresenta-se no Quadro 9.2 o resultado obtido.

Quadro 9.2 – Custo por unidade de comprimento de tubagem.

Comprimento total

da rede Custo total do projecto

Custo do projecto por unidade de

comprimento de tubagem

[m] [€] [€/m]

4906,32 435.796.47 88,82

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35

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como principal objectivo a concepção e dimensionamento de

uma rede de drenagem separativa de AR comunitárias na localidade de Paraduça. Como

trabalho final para obtenção do grau de mestre em engenharia civil, este projecto representa

uma possível solução e tem interesse meramente académico, visto a localidade já estar

guarnecida de sistema de drenagem de águas residuais.

Para a realização deste projecto foram fornecidos, à priori, dados topográficos sobre a

região. No entanto foi necessária uma recolha de informação actualizada, relativamente à

população, seus hábitos e à topografia do terreno. Foram consultadas várias publicações do

Instituto Nacional de Estatística e foi efectuado um reconhecimento da localidade e região

envolvente. Esta pesquisa permitiu a concepção de uma possível solução, assim como o

desenvolvimento de competências na área de Engenharia Civil\Militar.

Na solução apresentada foram cumpridos todos os requisitos presentes na

regulamentação actual, quer a nível do sistema de drenagem quer a nível da estrutura da

estação elevatória, tornando o projecto apresentado uma solução viável.

Na elaboração do presente projecto foram considerados, constantemente, a viabilidade

da solução e o seu custo económico. A implantação e dimensionamento da rede foram

efectuados com base na regulamentação em vigor, tendo sempre em consideração os custos

da solução adoptada, apresentando-se no final uma síntese do orçamento.

Para além dos aspectos já referidos, foi tido em consideração a durabilidade da

solução, tendo-se dimensionado a rede para um horizonte de projecto de 40 anos e a estrutura

da estação elevatória para uma vida útil de 50 anos. Para tal foi tido em conta a exposição da

estrutura a agentes agressivos, analisando o nível de toxicidade das AR nas condutas

elevatórias, e, adoptando materiais e recobrimentos de armaduras adequados ao ambiente

envolvente.

A concepção do sistema de drenagem de águas residuais da localidade de Paraduça

contribuiu para a consolidação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso,

desenvolvimento de aptidões na produção de trabalhos de investigação e projectos, e

percepção das competências necessárias para o cumprimento da profissão de engenheiro civil.

Termina-se com o sentimento que a realização do presente projecto permitiu adquirir

conhecimentos teórico-práticos para a actividade profissional.

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37

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETÕES, METODOLOGIA PRESCRITIVA PARA UMA VIDA ÚTIL DE PROJECTO DE 50 E

DE 100 ANOS FACE ÀS ACÇÕES AMBIENTAIS – Especificação LNEC 464 – Novembro de

2007.

EUROCODE 1: ACTIONS ON STRUCTURES – PART1-1: GENERAL ACTIONS – DENSITIES,

SELF-WEIGHT, IMPOSED LOADS FOR BUILDINGS – EN 1991-1-1, April 2002.

EUROCODE 2: DESIGN OF CONCRETE STRUCTURES – PART1-1: GENERAL RULES AND

RULES FOR BUILDINGS – EN 1992-1-1, December 2004.

EUROCODE 7: GEOTECHNICAL DESIGN – PART1: GENERAL RULES – EN 1997-1, January

2004.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE), CENSOS –

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_pesquisa&frm_accao=PESQUISAR&frm_

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rm_area=o_ine_area_Publicacoes (Consultado em 2011).

LIMA, H.M. 2000, Regimes Transitórios em Pressão. Instituto Superior Técnico (IST),

Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Lisboa.

QUINTELA, A.C. 2005, Hidráulica. 9.ª Edição. Fundação Calouste Gubenkian, Lisboa.

REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS PUBLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE

ÁGUA E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS – Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de

Agosto de 1995.

SOUSA, E.R., MONTEIRO, A.J., Órgãos Gerais dos Sistemas de Drenagem. Instituto Superior

Técnico (IST), Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Secção de Hidráulica e dos

Recursos Hídricos e Ambientais Lisboa.

SOUSA, E.R. 2001, Saneamento Ambiental I, Sistemas de Drenagem de Águas Residuais e

Pluviais. Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Secção de Hidráulica e dos

Recursos Hídricos e Ambientais, Lisboa.

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A1

ANEXOS

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A2

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A3

ANEXO 1 Implantação dos colectores da rede de

drenagem de águas residuais

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A4

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A5

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais.

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.1E 16181,13 121754,15 499,00 497,80 497,80 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 497,60 497,60 1,40 1,40

Cx.2E 16179,92 121725,09 496,77 495,57 495,57 1,20 1,20 29,08 29,08 200 0,08 0,08 495,37 495,37 1,40 1,40

Cx.3E 16185,88 121710,57 495,23 494,03 494,03 1,20 1,20 44,78 15,69 200 0,10 0,10 493,83 493,83 1,40 1,40

Cx.4E 16211,18 121665,58 491,05 489,85 489,85 1,20 1,20 96,39 51,61 200 0,06 0,08 489,65 489,65 1,40 1,40

Cx.5E 16216,94 121644,60 490,36 489,16 489,16 1,20 1,20 118,15 21,76 200 0,03 0,03 488,96 488,96 1,40 1,40

Cx.6E 16215,38 121622,88 489,64 488,44 488,44 1,20 1,20 139,93 21,78 200 0,03 0,03 488,24 488,24 1,40 1,40

Cx.7E 16204,24 121601,51 488,71 487,51 486,99 1,20 1,71 164,03 24,10 200 0,04 0,04 487,31 486,79 1,40 1,91

Cx.8E 16189,19 121582,36 487,05 485,85 485,85 1,20 1,20 188,39 24,36 200 0,08 0,05 485,65 485,65 1,40 1,40

Cx.9E 16177,85 121534,24 481,69 480,49 480,49 1,20 1,20 237,82 49,43 200 0,11 0,11 480,29 480,29 1,40 1,40

Cx.10E 16166,96 121495,76 477,45 476,25 476,25 1,20 1,20 277,81 39,99 200 0,11 0,11 476,05 476,05 1,40 1,40

Cx.11E 16144,69 121478,52 474,89 473,69 472,67 1,20 2,21 305,97 28,16 200 0,09 0,09 473,49 472,47 1,40 2,41

Cx.12E 16118,89 121483,22 473,22 472,02 471,72 1,20 1,50 332,20 26,23 200 0,06 0,02 471,82 471,52 1,40 1,70

Cx.13E 16096,69 121488,55 472,00 470,80 470,80 1,20 1,20 355,03 22,83 200 0,05 0,04 470,60 470,60 1,40 1,40

Cx.14E 16076,67 121478,85 470,99 469,79 469,79 1,20 1,20 377,28 22,25 200 0,05 0,05 469,59 469,59 1,40 1,40

Cx.15E 16053,85 121440,58 469,31 468,11 468,11 1,20 1,20 421,83 44,55 200 0,04 0,04 467,91 467,91 1,40 1,40

Cx.16E 16046,21 121429,98 468,84 467,64 467,34 1,20 1,50 434,90 13,07 200 0,04 0,04 467,44 467,14 1,40 1,70

Cx.17E 16032,42 121400,78 468,37 467,17 467,17 1,20 1,20 467,20 32,30 200 0,01 0,01 466,97 466,97 1,40 1,40

Cx.18E 16022,03 121388,71 468,03 466,83 466,83 1,20 1,20 483,12 15,92 200 0,03 0,02 466,63 466,63 1,40 1,40

Cx.4.3E 16082,16 121700,32 494,95 493,45 493,45 1,50 1,50 0,00 0,00 200 - - 493,25 493,25 1,70 1,70

Cx.4.2E 16123,64 121696,87 492,60 491,40 491,10 1,20 1,50 41,62 41,62 200 0,05 0,05 491,20 490,90 1,40 1,70

Cx.4.1E 16164,87 121684,65 491,70 490,50 490,40 1,20 1,30 84,63 43,01 200 0,01 0,01 490,30 490,20 1,40 1,50

Cx.4E 16211,18 121665,58 491,05 489,85 489,85 1,20 1,20 134,71 50,08 200 0,01 0,01 489,65 489,65 1,40 1,40

Cx.7.1E 16217,15 121598,90 488,26 487,06 487,06 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 486,86 486,86 1,40 1,40

Cx.7E 16204,24 121601,51 488,71 486,99 486,99 1,71 1,71 13,18 13,18 200 -0,03 0,01 486,79 486,79 1,91 1,91

Cx.11.5E 16280,74 121514,27 474,61 473,41 473,41 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 473,21 473,21 1,40 1,40

Cx.11.4E 16256,90 121495,04 475,56 473,25 473,25 2,30 2,30 30,63 30,63 200 -0,04 0,01 473,05 473,05 2,50 2,50

Cx.11.3E 16226,26 121479,98 474,77 473,08 473,08 1,69 1,69 64,77 34,14 200 -0,01 0,01 472,88 472,88 1,89 1,89

Cx.11.2E 16206,89 121477,78 474,34 472,98 472,98 1,36 1,36 84,26 19,49 200 0,03 0,01 472,78 472,78 1,56 1,56

Cx.11.1E 16176,08 121477,91 474,44 472,83 472,83 1,61 1,61 115,07 30,81 200 0,00 0,01 472,63 472,63 1,81 1,81

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A6

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.11E 16144,69 121478,52 474,89 472,67 472,67 2,21 2,21 146,47 31,39 200 0,02 0,01 472,47 472,47 2,41 2,41

Cx.12.1E 16117,05 121499,15 475,21 472,51 472,51 2,70 2,70 0,00 0,00 200 - - 472,31 472,31 2,90 2,90

Cx.12E 16118,89 121483,22 473,22 471,72 471,72 1,50 1,50 16,04 16,04 200 -0,01 0,05 471,52 471,52 1,70 1,70

Cx.18E 16022,03 121388,71 468,03 466,83 466,83 1,20 1,20 0,00 - 200 - 0,02 466,63 466,63 1,40 1,40

Cx.19E 16002,92 121388,81 468,03 466,73 466,73 1,29 1,29 19,11 19,11 200 0,00 0,01 466,53 466,53 1,49 1,49

Cx.20E 15976,64 121401,50 466,73 465,53 465,53 1,20 1,20 48,30 29,19 200 0,05 0,04 465,33 465,33 1,40 1,40

Cx.21E 15962,18 121407,76 465,70 464,50 464,50 1,20 1,20 64,05 15,76 200 0,07 0,07 464,30 464,30 1,40 1,40

Cx.22E 15954,64 121417,70 464,63 463,43 462,53 1,20 2,10 76,53 12,48 200 0,12 0,09 463,23 462,33 1,40 2,30

Cx.23E 15949,61 121444,26 461,02 459,82 457,52 1,20 3,50 103,57 27,04 200 0,10 0,10 459,62 457,32 1,40 3,70

Cx.24E 15932,39 121497,52 457,65 456,45 456,15 1,20 1,50 159,54 55,98 200 0,02 0,02 456,25 455,95 1,40 1,70

Cx.25E 15919,63 121517,62 457,41 456,03 453,99 1,38 3,42 183,34 23,80 200 0,00 0,01 455,83 453,79 1,58 3,62

Cx.26E 15890,34 121530,22 455,66 453,83 453,83 1,83 1,83 215,23 31,89 200 0,07 0,01 453,63 453,63 2,03 2,03

Cx.27E 15887,96 121524,71 455,38 453,80 453,80 1,58 1,58 221,23 6,00 200 0,06 0,01 453,60 453,60 1,78 1,78

Cx.23.1E 15957,94 121440,23 461,97 460,77 460,77 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 460,57 460,57 1,40 1,40

Cx.23E 15949,61 121444,26 461,02 459,82 459,82 1,20 1,20 9,26 9,26 200 0,10 0,10 459,62 459,62 1,40 1,40

Cx.24.15E 16027,32 121493,70 473,94 472,74 472,74 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 472,54 472,54 1,40 1,40

Cx.24.14E 16019,37 121489,69 473,34 472,14 472,14 1,20 1,20 8,91 8,91 200 0,07 0,07 471,94 471,94 1,40 1,40

Cx.24.13E 16015,15 121481,82 472,59 471,39 471,39 1,20 1,20 17,84 8,93 200 0,08 0,08 471,19 471,19 1,40 1,40

Cx.24.12E 16013,67 121469,20 472,52 471,32 471,32 1,20 1,20 30,54 12,70 200 0,01 0,01 471,12 471,12 1,40 1,40

Cx.24.11E 16017,30 121458,81 473,22 471,27 471,27 1,96 1,96 41,55 11,01 200 -0,09 0,01 471,07 471,07 2,16 2,16

Cx.24.10E 16025,76 121451,10 473,42 471,21 471,21 2,21 2,21 52,99 11,44 200 0,08 0,01 471,01 471,01 2,41 2,41

Cx.24.9E 16028,21 121444,26 472,30 471,10 470,30 1,20 2,00 60,25 7,26 200 0,15 0,01 470,90 470,10 1,40 2,20

Cx.24.8E 16022,85 121434,75 470,65 469,45 469,45 1,20 1,20 71,17 10,92 200 0,08 0,08 469,25 469,25 1,40 1,40

Cx.24.7E 16009,23 121426,90 469,87 468,67 468,67 1,20 1,20 86,89 15,72 200 0,05 0,05 468,47 468,47 1,40 1,40

Cx.24.6E 16004,36 121430,32 469,25 468,05 468,05 1,20 1,20 92,84 5,95 200 0,10 0,10 467,85 467,85 1,40 1,40

Cx.24.5E 15995,15 121436,60 468,02 466,82 466,82 1,20 1,20 103,99 11,15 200 0,11 0,11 466,62 466,62 1,40 1,40

Cx.24.4E 15999,88 121449,58 467,93 466,73 466,73 1,20 1,20 117,81 13,82 200 0,01 0,01 466,53 466,53 1,40 1,40

Cx.24.3E 15993,19 121459,92 466,67 465,47 465,47 1,20 1,20 130,13 12,31 200 0,13 0,10 465,27 465,27 1,40 1,40

Cx.24.2E 15971,72 121474,48 463,64 462,44 462,44 1,20 1,20 156,06 25,94 200 0,14 0,12 462,24 462,24 1,40 1,40

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A7

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.24.1E 15964,06 121507,08 461,10 459,90 459,79 1,20 1,31 189,55 33,48 200 0,26 0,08 459,70 459,59 1,40 1,51

Cx.24E 15932,39 121497,52 457,65 456,15 456,15 1,50 1,50 222,63 33,08 200 -0,04 0,11 455,95 455,95 1,70 1,70

Cx.24.7.1E 16017,20 121419,72 470,72 469,52 469,52 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 469,32 469,32 1,40 1,40

Cx.24.7E 16009,23 121426,90 469,87 468,67 468,67 1,20 1,20 10,73 10,73 200 0,08 0,08 468,47 468,47 1,40 1,40

Cx.24.6.1E 15993,67 121416,30 470,55 469,35 469,35 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 469,15 469,15 1,40 1,40

Cx.24.6E 16004,36 121430,32 469,25 468,05 468,05 1,20 1,20 17,63 17,63 200 0,07 0,07 467,85 467,85 1,40 1,40

Cx.24.1.11E 15988,56 121700,44 487,49 485,79 485,79 1,70 1,70 0,00 0,00 200 - - 485,59 485,59 1,90 1,90

Cx.24.1.10E 15989,52 121659,54 485,42 484,22 484,22 1,20 1,20 40,91 40,91 200 0,04 0,04 484,02 484,02 1,40 1,40

Cx.24.1.9E 16006,55 121640,77 483,53 482,33 481,68 1,20 1,85 66,26 25,35 200 0,12 0,07 482,13 481,48 1,40 2,05

Cx.24.1.8E 16006,92 121621,08 480,05 478,85 478,05 1,20 2,00 85,96 19,69 200 0,17 0,14 478,65 477,85 1,40 2,20

Cx.24.1.7E 16001,16 121603,24 476,57 475,37 474,57 1,20 2,00 104,69 18,74 200 0,19 0,14 475,17 474,37 1,40 2,20

Cx.24.1.6E 15989,67 121582,93 472,47 471,27 469,87 1,20 2,60 128,03 23,34 200 0,18 0,14 471,07 469,67 1,40 2,80

Cx.24.1.5E 15977,74 121570,55 468,59 467,39 466,89 1,20 1,70 145,22 17,19 200 0,18 0,14 467,19 466,69 1,40 1,90

Cx.24.1.4E 15965,01 121568,54 466,49 465,29 464,69 1,20 1,80 158,11 12,89 200 0,16 0,12 465,09 464,49 1,40 2,00

Cx.24.1.3E 15954,85 121554,07 463,27 462,07 462,07 1,20 1,20 175,79 17,69 200 0,18 0,15 461,87 461,87 1,40 1,40

Cx.24.1.2E 15959,39 121545,78 462,24 461,04 460,94 1,20 1,30 185,25 9,45 200 0,18 0,11 460,84 460,74 1,40 1,50

Cx.24.1.1E 15961,53 121519,81 461,05 459,85 459,85 1,20 1,20 211,31 26,06 200 0,04 0,04 459,65 459,65 1,40 1,40

Cx.24.1E 15964,06 121507,08 461,10 459,79 459,79 1,31 1,31 224,29 12,98 200 0,00 0,01 459,59 459,59 1,51 1,51

Cx.24.1.9.1E 16020,07 121635,25 482,95 481,75 481,75 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 481,55 481,55 1,40 1,40

Cx.24.1.9E 16006,55 121640,77 483,53 481,68 481,68 1,85 1,85 14,60 14,60 200 -0,04 0,01 481,48 481,48 2,05 2,05

Cx.25.4E 15891,63 121417,65 456,78 455,58 455,58 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 455,38 455,38 1,40 1,40

Cx.25.3E 15899,20 121420,39 457,99 455,54 455,04 2,45 2,94 8,05 8,05 200 -0,17 0,01 455,34 454,84 2,65 3,14

Cx.25.2E 15924,34 121473,57 456,03 454,81 454,21 1,22 1,82 66,87 58,82 200 0,00 0,01 454,61 454,01 1,42 2,02

Cx.25.1E 15919,63 121504,23 455,29 454,06 454,06 1,23 1,23 97,89 31,01 200 0,02 0,01 453,86 453,86 1,43 1,43

Cx.25E 15919,63 121517,62 457,41 453,99 453,99 3,42 3,42 111,28 13,39 200 -0,01 0,01 453,79 453,79 3,62 3,62

Cx.25.3.2E 15928,42 121408,10 463,55 462,15 462,15 1,40 1,40 0,00 0,00 200 - - 461,95 461,95 1,60 1,60

Cx.25.3.1E 15922,11 121412,27 462,28 461,08 460,38 1,20 1,90 7,56 7,56 200 0,19 0,14 460,88 460,18 1,40 2,10

Cx.25.3E 15899,20 121420,39 457,99 456,79 456,79 1,20 1,20 31,87 24,30 200 0,18 0,15 456,59 456,59 1,40 1,40

Cx.26.14E 15889,47 121698,63 480,40 478,80 478,80 1,60 1,60 0,00 0,00 200 - - 478,60 478,60 1,80 1,80

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A8

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.26.13E 15879,83 121688,14 477,96 476,76 476,56 1,20 1,40 14,24 14,24 200 0,20 0,14 476,56 476,36 1,40 1,60

Cx.26.12E 15873,04 121683,99 476,65 475,45 475,45 1,20 1,20 22,20 7,96 200 0,16 0,14 475,25 475,25 1,40 1,40

Cx.26.11E 15862,89 121686,08 475,92 474,72 474,62 1,20 1,30 32,56 10,36 200 0,07 0,07 474,52 474,42 1,40 1,50

Cx.26.10E 15840,98 121671,55 472,32 471,12 470,92 1,20 1,40 58,85 26,29 200 0,14 0,13 470,92 470,72 1,40 1,60

Cx.26.9E 15832,20 121662,62 470,31 469,11 468,91 1,20 1,40 71,38 12,53 200 0,18 0,14 468,91 468,71 1,40 1,60

Cx.26.8E 15825,27 121659,46 469,02 467,82 466,82 1,20 2,20 79,00 7,62 200 0,17 0,14 467,62 466,62 1,40 2,40

Cx.26.7E 15813,70 121657,56 467,00 465,80 465,50 1,20 1,50 90,72 11,73 200 0,09 0,09 465,60 465,30 1,40 1,70

Cx.26.6E 15811,44 121621,49 464,94 463,74 463,74 1,20 1,20 126,87 36,14 200 0,05 0,05 463,54 463,54 1,40 1,40

Cx.26.5E 15808,78 121600,30 463,10 461,90 461,90 1,20 1,20 148,22 21,35 200 0,09 0,09 461,70 461,70 1,40 1,40

Cx.26.4E 15812,30 121593,80 462,69 461,49 461,43 1,20 1,25 155,61 7,40 200 0,06 0,06 461,29 461,23 1,40 1,45

Cx.26.3E 15805,39 121568,82 459,77 458,57 457,68 1,20 2,08 181,53 25,92 200 0,12 0,11 458,37 457,48 1,40 2,28

Cx.26.2E 15829,43 121557,69 458,52 457,32 457,32 1,20 1,20 208,03 26,49 200 0,02 0,01 457,12 457,12 1,40 1,40

Cx.26.1E 15850,46 121548,31 458,61 457,20 456,80 1,41 1,81 231,05 23,02 200 0,02 0,01 457,00 456,60 1,61 2,01

Cx.26E 15890,34 121530,22 455,66 453,83 453,83 1,83 1,83 274,84 43,79 200 -0,02 0,07 453,63 453,63 2,03 2,03

Cx.26.7.2E 15797,33 121697,65 467,92 466,72 466,72 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 466,52 466,52 1,40 1,40

Cx.26.7.1E 15814,51 121681,37 468,83 466,60 466,60 2,23 2,23 23,67 23,67 200 0,03 0,01 466,40 466,40 2,43 2,43

Cx.26.7E 15813,70 121657,56 467,00 465,80 465,80 1,20 1,20 47,50 23,82 200 0,09 0,02 465,60 465,60 1,40 1,40

Cx.26.6.1E 15833,99 121621,37 466,77 465,57 465,57 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 465,37 465,37 1,40 1,40

Cx.26.6E 15811,44 121621,49 464,94 463,74 463,74 1,20 1,20 22,55 22,55 200 0,11 0,08 463,54 463,54 1,40 1,40

Cx.26.4.2E 15842,44 121600,05 465,06 463,86 463,86 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 463,66 463,66 1,40 1,40

Cx.26.4.1E 15831,93 121595,36 464,73 463,53 461,53 1,20 3,20 11,51 11,51 200 0,07 0,03 463,33 461,33 1,40 3,40

Cx.26.4E 15812,30 121593,80 462,69 461,43 461,43 1,25 1,25 31,20 19,69 200 -0,01 0,01 461,23 461,23 1,45 1,45

Cx.26.3.3E 15792,84 121599,30 462,42 461,22 461,22 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 461,02 461,02 1,40 1,40

Cx.26.3.2E 15762,87 121592,01 459,37 458,17 458,17 1,20 1,20 30,84 30,84 200 0,09 0,10 457,97 457,97 1,40 1,40

Cx.26.3.1E 15762,34 121585,29 459,11 457,91 457,91 1,20 1,20 37,59 6,75 200 0,04 0,04 457,71 457,71 1,40 1,40

Cx.26.3E 15805,39 121568,82 459,77 457,68 457,68 2,08 2,08 83,68 46,09 200 -0,06 0,01 457,48 457,48 2,28 2,28

Cx.26.1.7E 15857,62 121610,21 466,19 464,99 464,99 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 464,79 464,79 1,40 1,40

Cx.26.1.6E 15856,43 121598,15 464,71 463,51 463,51 1,20 1,20 12,11 12,11 200 0,12 0,12 463,31 463,31 1,40 1,40

Cx.26.1.5E 15857,37 121589,66 463,75 462,55 462,55 1,20 1,20 20,66 8,55 200 0,11 0,11 462,35 462,35 1,40 1,40

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A9

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.26.1.4E 15866,09 121584,61 463,03 461,83 461,83 1,20 1,20 30,74 10,08 200 0,09 0,07 461,63 461,63 1,40 1,40

Cx.26.1.3E 15870,77 121577,53 461,90 460,70 459,90 1,20 2,00 39,23 8,49 200 0,13 0,13 460,50 459,70 1,40 2,20

Cx.26.1.2E 15862,07 121561,16 459,81 458,61 458,61 1,20 1,20 57,77 18,54 200 0,07 0,07 458,41 458,41 1,40 1,40

Cx.26.1.1E 15854,97 121555,77 459,38 458,18 457,38 1,20 2,00 66,68 8,91 200 0,05 0,05 457,98 457,18 1,40 2,20

Cx.26.1E 15850,46 121548,31 458,61 457,34 457,34 1,27 1,27 75,41 8,73 200 0,00 0,01 457,14 457,14 1,47 1,47

Cx.28 15810,55 121738,96 471,27 470,07 470,07 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 469,87 469,87 1,40 1,40

Cx.29 15824,81 121776,36 472,22 469,87 469,87 2,35 2,35 40,02 40,02 200 0,04 0,01 469,67 469,67 2,55 2,55

Cx.30 15836,31 121798,44 469,51 468,31 468,31 1,20 1,20 64,92 24,90 200 0,11 0,06 468,11 468,11 1,40 1,40

Cx.31 15837,65 121808,73 468,98 467,78 467,48 1,20 1,50 75,30 10,37 200 0,05 0,05 467,58 467,28 1,40 1,70

Cx.32 15833,82 121820,51 468,48 467,28 467,28 1,20 1,20 87,68 12,38 200 0,02 0,02 467,08 467,08 1,40 1,40

Cx.33 15830,79 121845,52 470,20 467,15 467,15 3,04 3,04 112,88 25,19 200 -0,09 0,01 466,95 466,95 3,24 3,24

Cx.34 15843,32 121860,99 471,28 467,05 467,05 4,22 4,22 132,79 19,91 200 -0,05 0,01 466,85 466,85 4,42 4,42

Cx.35 15874,89 121870,42 471,48 466,89 466,89 4,59 4,59 165,74 32,95 200 0,00 0,01 466,69 466,69 4,79 4,79

Cx.36 15898,05 121920,99 471,67 466,61 466,61 5,06 5,06 221,36 55,62 200 0,03 0,01 466,41 466,41 5,26 5,26

Cx.37 15933,75 121960,17 468,75 466,35 466,35 2,40 2,40 274,36 53,00 200 0,04 0,01 466,15 466,15 2,60 2,60

Cx.38 15950,93 122009,78 469,99 466,08 466,08 3,91 3,91 326,86 52,50 200 -0,05 0,01 465,88 465,88 4,11 4,11

Cx.39 15961,07 122021,07 469,95 466,01 466,01 3,94 3,94 342,03 41,35 200 0,03 0,01 465,81 465,81 4,14 4,14

Cx.40 15964,83 122080,95 463,80 462,60 462,60 1,20 1,20 402,03 60,00 200 0,11 0,06 462,40 462,40 1,40 1,40

Cx.41 15966,69 122139,92 457,02 455,82 455,52 1,20 1,50 461,03 59,00 200 0,12 0,11 455,62 455,32 1,40 1,70

Cx.42 15954,25 122188,35 450,90 449,70 449,40 1,20 1,50 511,03 50,00 200 0,12 0,12 449,50 449,20 1,40 1,70

Cx.43 15934,55 122245,02 444,26 443,06 443,06 1,20 1,20 571,03 60,00 200 0,11 0,11 442,86 442,86 1,40 1,40

Cx.43 15934,55 122245,02 444,26 443,06 442,96 1,20 1,30 0,00 0,00 200 - - 442,86 442,76 1,40 1,50

Cx.44 15914,07 122301,42 438,65 437,45 437,45 1,20 1,20 60,00 60,00 200 0,09 0,09 437,25 437,25 1,40 1,40

Cx.45 15907,07 122330,59 436,00 434,80 434,40 1,20 1,60 90,00 30,00 200 0,09 0,09 434,60 434,20 1,40 1,80

Cx.46 15911,59 122390,42 432,30 430,90 430,90 1,40 1,40 150,00 60,00 200 0,05 0,06 430,70 430,70 1,60 1,60

Cx.47 15918,64 122450,01 429,51 428,31 428,21 1,20 1,30 210,00 60,00 200 0,05 0,04 428,11 428,01 1,40 1,50

Cx.48 15926,08 122493,44 427,99 426,79 426,79 1,20 1,20 254,07 44,07 200 0,03 0,03 426,59 426,59 1,40 1,40

Cx.49 15937,41 122515,87 426,98 425,78 424,38 1,20 2,60 279,20 25,13 200 0,04 0,04 425,58 424,18 1,40 2,80

Cx.50 15959,27 122521,39 425,15 423,95 421,45 1,20 3,70 301,74 22,54 200 0,02 0,02 423,75 421,25 1,40 3,90

Cx.51 15978,49 122562,80 424,97 421,22 421,22 3,75 3,75 347,39 45,65 200 -0,05 0,01 421,02 421,02 3,95 3,95

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A10

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.52 15974,33 122570,97 426,78 421,18 421,18 5,60 5,60 356,56 9,17 200 0,11 0,01 420,98 420,98 5,80 5,80

Cx.54 15926,19 122575,16 422,54 420,93 420,93 1,61 1,61 404,96 30,10 200 0,00 0,01 420,73 420,73 1,81 1,81

Cx.55 15896,01 122569,83 423,49 420,78 420,78 2,71 2,71 435,61 30,65 200 -0,02 0,01 420,58 420,58 2,91 2,91

Cx.29.23 16508,98 121896,26 510,70 509,05 509,05 1,65 1,65 0,00 0,00 200 - - 508,85 508,85 1,85 1,85

Cx.29.22 16457,57 121894,90 508,82 507,62 507,42 1,20 1,40 51,43 51,43 200 0,03 0,03 507,42 507,22 1,40 1,60

Cx.29.21 16441,25 121884,72 508,57 507,32 507,32 1,25 1,25 70,65 19,23 200 0,01 0,01 507,12 507,12 1,45 1,45

Cx.29.20 16422,07 121874,08 506,60 505,40 504,50 1,20 2,10 92,60 21,94 200 0,10 0,09 505,20 504,30 1,40 2,30

Cx.29.19 16416,54 121855,85 504,71 503,51 503,51 1,20 1,20 111,64 19,05 200 0,05 0,05 503,31 503,31 1,40 1,40

Cx.29.18 16389,26 121847,77 504,10 502,90 502,90 1,20 1,20 140,10 28,45 200 0,02 0,02 502,70 502,70 1,40 1,40

Cx.29.17 16367,70 121862,31 504,58 502,77 502,77 1,80 1,80 166,10 26,00 200 -0,03 0,01 502,57 502,57 2,00 2,00

Cx.29.16 16353,65 121874,64 504,43 502,68 502,38 1,75 2,05 184,78 18,69 200 -0,01 0,01 502,48 502,18 1,95 2,25

Cx.29.15 16305,81 121848,67 502,79 501,59 501,49 1,20 1,30 239,22 54,43 200 0,02 0,01 501,39 501,29 1,40 1,50

Cx.29.14 16258,94 121821,64 501,95 500,75 500,75 1,20 1,20 293,32 54,11 200 0,01 0,01 500,55 500,55 1,40 1,40

Cx.29.13 16230,22 121812,70 501,65 500,45 498,19 1,20 3,46 323,40 30,08 200 0,01 0,01 500,25 497,99 1,40 3,66

Cx.29.12 16180,04 121793,88 501,20 497,92 497,92 3,28 3,28 377,00 53,60 200 0,01 0,01 497,72 497,72 3,48 3,48

Cx.29.12 16180,04 121793,88 501,20 497,92 497,92 3,28 3,28 0,00 0,00 200 - - 497,72 497,72 3,48 3,48

Cx.29.11 16132,49 121765,01 499,94 497,64 497,64 2,29 2,29 55,63 55,63 200 0,03 0,01 497,44 497,44 2,49 2,49

Cx.29.10 16088,70 121731,16 498,05 496,85 496,85 1,20 1,20 110,97 55,34 200 0,04 0,01 496,65 496,65 1,40 1,40

Cx.29.9 16050,26 121700,73 496,31 495,11 495,11 1,20 1,20 160,00 49,03 200 0,04 0,04 494,91 494,91 1,40 1,40

Cx.29.8 16034,35 121698,45 495,44 494,04 493,44 1,40 2,00 176,08 16,08 200 0,06 0,07 493,84 493,24 1,60 2,20

Cx.29.7 15996,63 121727,25 492,29 491,09 491,09 1,20 1,20 223,53 47,45 200 0,05 0,05 490,89 490,89 1,40 1,40

Cx.29.6 15977,12 121731,45 490,53 489,33 488,73 1,20 1,80 243,49 19,96 200 0,08 0,09 489,13 488,53 1,40 2,00

Cx.29.5 15927,63 121728,01 486,68 485,48 485,48 1,20 1,20 293,10 49,60 200 0,07 0,07 485,28 485,28 1,40 1,40

Cx.29.4 15905,17 121729,23 484,76 483,56 483,36 1,20 1,40 315,59 22,49 200 0,10 0,09 483,36 483,16 1,40 1,60

Cx.29.3 15884,75 121726,46 482,36 481,16 481,16 1,20 1,20 336,20 20,61 200 0,11 0,11 480,96 480,96 1,40 1,40

Cx.29.2 15857,65 121747,34 478,58 477,38 477,38 1,20 1,20 370,41 34,21 200 0,12 0,11 477,18 477,18 1,40 1,40

Cx.29.1 15844,96 121763,12 475,83 474,63 474,03 1,20 1,80 390,67 20,26 200 0,14 0,14 474,43 473,83 1,40 2,00

Cx.29 15824,81 121776,36 472,22 471,02 471,02 1,20 1,20 414,77 24,10 200 0,13 0,12 470,82 470,82 1,40 1,40

Cx.29.13.1 16241,12 121844,60 499,56 498,36 498,36 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 498,16 498,16 1,40 1,40

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A11

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.29.13 16230,22 121812,70 501,65 498,19 498,19 3,46 3,46 33,71 33,71 200 -0,01 0,01 497,99 497,99 3,66 3,66

Cx.29.8.8 16124,08 121871,31 508,30 507,10 507,10 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 506,90 506,90 1,40 1,40

Cx.29.8.7 16102,52 121885,06 506,76 505,53 505,53 1,23 1,23 25,58 25,58 200 0,07 0,06 505,33 505,33 1,43 1,43

Cx.29.8.6 16084,76 121876,25 505,91 504,71 504,71 1,20 1,20 45,40 19,82 200 0,04 0,04 504,51 504,51 1,40 1,40

Cx.29.8.5 16054,47 121836,33 505,50 504,30 504,30 1,20 1,20 95,51 50,11 200 0,02 0,01 504,10 504,10 1,40 1,40

Cx.29.8.4 16037,31 121807,28 503,99 502,79 502,49 1,20 1,50 129,25 33,74 200 0,04 0,04 502,59 502,29 1,40 1,70

Cx.29.8.3 16028,08 121768,90 502,06 500,66 500,36 1,40 1,70 168,73 39,48 200 0,04 0,05 500,46 500,16 1,60 1,90

Cx.29.8.2 16020,78 121742,95 498,39 496,99 496,99 1,40 1,40 195,68 26,95 200 0,10 0,12 496,79 496,79 1,60 1,60

Cx.29.8.1 16039,65 121704,54 495,80 494,60 494,60 1,20 1,20 238,47 42,79 200 0,06 0,06 494,40 494,40 1,40 1,40

Cx.29.8 16034,35 121698,45 495,44 494,04 494,04 1,40 1,40 246,55 8,08 200 0,02 0,07 493,84 493,84 1,60 1,60

Cx.29.8.7.1 16119,60 121907,46 506,87 505,67 505,67 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 505,47 505,47 1,40 1,40

Cx.29.8.7 16102,52 121885,06 506,76 505,53 505,53 1,23 1,23 28,17 28,17 200 0,04 0,01 505,33 505,33 1,43 1,43

Cx.29.8.3.4 16120,02 121831,86 508,82 507,62 507,62 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 507,42 507,42 1,40 1,40

Cx.29.8.3.3 16099,79 121802,56 508,80 507,44 507,44 1,36 1,36 35,61 35,61 200 0,01 0,01 507,24 507,24 1,56 1,56

Cx.29.8.3.2 16076,28 121768,39 507,53 506,33 506,33 1,20 1,20 77,08 41,48 200 0,04 0,03 506,13 506,13 1,40 1,40

Cx.29.8.3.1 16057,18 121760,50 506,36 505,16 504,16 1,20 2,20 97,75 20,66 200 0,06 0,06 504,96 503,96 1,40 2,40

Cx.29.8.3 16028,08 121768,90 502,06 500,66 500,66 1,40 1,40 128,03 30,29 200 0,05 0,12 500,46 500,46 1,60 1,60

Cx.29.6.2 15989,90 121751,77 494,96 492,56 492,56 2,40 2,40 0,00 0,00 200 - - 492,36 492,36 2,60 2,60

Cx.29.6.1 15980,26 121737,77 491,77 490,27 490,07 1,50 1,70 17,00 17,00 200 0,03 0,13 490,07 489,87 1,70 1,90

Cx.29.6 15977,12 121731,45 490,53 489,33 489,33 1,20 1,20 24,06 7,06 200 0,11 0,10 489,13 489,13 1,40 1,40

Cx.39.10 16050,15 121934,78 490,15 488,45 488,45 1,70 1,70 0,00 0,00 200 - - 488,25 488,25 1,90 1,90

Cx.39.9 16016,42 121889,37 489,83 488,17 488,17 1,66 1,66 56,57 56,57 200 -0,01 0,01 487,97 487,97 1,86 1,86

Cx.39.8 15980,00 121841,68 490,45 487,87 487,87 2,58 2,58 116,57 60,00 200 -0,02 0,01 487,67 487,67 2,78 2,78

Cx.39.7 15964,99 121820,00 491,63 487,74 487,74 3,89 3,89 142,95 26,37 200 -0,05 0,01 487,54 487,54 4,09 4,09

Cx.39.6 15957,25 121779,82 491,44 487,53 487,53 3,91 3,91 183,86 40,91 200 0,01 0,01 487,33 487,33 4,11 4,11

Cx.39.5 15950,79 121779,66 491,02 487,50 487,50 3,52 3,52 190,32 6,46 200 -0,02 0,01 487,30 487,30 3,72 3,72

Cx.39.4 15953,80 121839,58 486,02 484,82 484,82 1,20 1,20 250,32 60,00 200 0,11 0,04 484,62 484,62 1,40 1,40

Cx.39.3 15956,67 121899,51 480,88 479,68 478,88 1,20 2,00 310,32 60,00 200 0,09 0,09 479,48 478,68 1,40 2,20

Cx.39.2 15959,42 121959,45 475,55 474,35 474,35 1,20 1,20 370,32 60,00 200 0,08 0,08 474,15 474,15 1,40 1,40

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A12

Quadro A 1 – Implantação dos colectores da rede de drenagem de águas residuais (cont.).

Caixa de Coordenadas Cota do Cota da coroa Prof. à coroa Distância Conduta Inclinação Cota de Soleira Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. Origem Caixas Diâm. Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus.

[ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

Cx.39.1 15960,89 121991,42 472,80 471,60 471,60 1,20 1,20 402,32 32,00 200 0,09 0,09 471,40 471,40 1,40 1,40

Cx.39 15961,07 122021,07 469,95 468,75 468,75 1,20 1,20 431,98 29,65 200 0,10 0,10 468,55 468,55 1,40 1,40

Cx.39.5.1 15953,65 121756,63 492,11 490,91 490,91 1,20 1,20 0,00 0,00 200 - - 490,71 490,71 1,40 1,40

Cx.39.5 15950,79 121779,66 491,02 489,82 489,82 1,20 1,20 23,21 23,21 200 0,06 0,05 489,62 489,62 1,40 1,40

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A13

Quadro A 2 – Implantação das condutas elevatórias e respectivos cálculos.

Caixa de

Coordenadas Cota do

Cota da coroa Prof. à coroa

Conduta Distância Inclinação Cota de Soleira

Prof. à soleira

visita M P terreno Mont. Jus. Mont. Jus. D Origem Perfis Terreno Conduta Mont. Jus. Mont. Jus. [ - ] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [m] [mm] [m] [m] [%] [%] [m] [m] [m] [m]

1 15888,88 121524,314 455,380 454,330 454,330 1,05 1,05 0 - 0 - - 454,22 454,22 1,16 1,16

2 15891,64 121530,727 455,660 454,460 454,460 1,20 1,20 6,98 6,98 6,98 -4,01% -1,86% 454,35 454,35 1,31 1,31

3 15878,91 121536,498 455,913 454,530 454,530 1,38 1,38 20,96 6,54 13,98 -5,15% -0,50% 454,42 454,42 1,49 1,49

4 15865,83 121542,432 457,251 456,051 456,051 1,20 1,20 35,33 14,37 14,37 -9,31% -10,70% 455,94 455,94 1,31 1,31

5 15829,85 121558,603 458,516 457,316 457,316 1,20 1,20 74,78 6,20 39,45 0,27% -3,21% 457,21 457,21 1,31 1,31

6 15819,47 121563,409 458,798 457,598 457,598 1,20 1,20 86,21 11,43 11,43 -2,47% -2,47% 457,49 457,49 1,31 1,31

7 15806,58 121569,37 459,766 458,566 458,566 1,20 1,20 100,41 14,20 14,20 -6,81% -6,81% 458,46 458,46 1,31 1,31

8 15813,37 121593,922 462,686 461,486 461,486 1,20 1,20 125,89 12,50 25,48 -9,78% -11,46% 461,38 461,38 1,31 1,31

9 15809,81 121600,497 463,100 461,900 461,900 1,20 1,20 133,37 7,48 7,48 -5,54% -5,54% 461,79 461,79 1,31 1,31

10 15812,43 121621,391 464,936 463,736 463,736 1,20 1,20 154,42 21,06 21,06 -8,72% -8,72% 463,63 463,63 1,31 1,31

11 15815,73 121687,743 469,098 467,898 467,898 1,20 1,20 220,86 6,41 66,43 -4,20% -6,26% 467,79 467,79 1,31 1,31

12 15810,71 121727,462 470,935 469,535 469,535 1,40 1,40 260,90 15,95 40,03 -4,50% -4,09% 469,43 469,43 1,51 1,51

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A14

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A15

ANEXO 2 Atribuição e cálculo de Caudais nos colectores

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A17

Quadro A 3 – Atribuição e cálculo de caudais nos colectores.

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.1E Cx.2E 1 0,00 29,08 29,08 2 0 2 0 2 0 2 0 0,0020 0,0025

Cx.2E Cx.3E 1 29,08 15,69 15,69 1 0 3 0 1 0 3 0 0,0031 0,0039

Cx.3E Cx.4E 1 81,11 51,61 51,61 1 0 6 0 1 0 6 0 0,0067 0,0083

Cx.4E Cx.5E 1 96,39 21,76 21,76 1 0 15 0 1 0 15 0 0,0175 0,0218

Cx.5E Cx.6E 1 118,15 21,78 21,78 1 0 17 0 1 0 17 0 0,0190 0,0237

Cx.6E Cx.7E 1 139,93 24,10 24,10 1 0 18 0 1 0 18 0 0,0207 0,0258

Cx.7E Cx.8E 1 177,44 24,36 24,36 1 0 20 0 1 0 20 0 0,0233 0,0290

Cx.8E Cx.9E 1 210,86 49,43 49,43 2 0 23 0 2 0 23 0 0,0267 0,0333

Cx.9E Cx.10E 1 262,53 39,99 39,99 1 0 26 1 1 0 26 1 0,0295 0,0367

Cx.10E Cx.11E 1 277,81 28,16 28,16 2 0 28 1 2 0 28 1 0,0315 0,0391

Cx.11E Cx.12E 1 305,97 26,23 26,23 2 0 38 1 2 0 38 1 0,0434 0,0540

Cx.12E Cx.13E 1 332,20 22,83 22,83 1 0 40 1 1 0 40 1 0,0461 0,0574

Cx.13E Cx.14E 1 355,03 22,25 22,25 1 0 42 1 1 0 42 1 0,0477 0,0593

Cx.14E Cx.15E 1 405,55 44,55 44,55 1 0 45 1 1 0 45 1 0,0508 0,0631

Cx.15E Cx.16E 1 421,83 13,07 13,07 1 0 45 1 1 0 45 1 0,0517 0,0643

Cx.16E Cx.17E 1 453,72 32,30 32,30 1 0 47 1 1 0 47 1 0,0539 0,0670

Cx.17E Cx.18E 1 474,64 15,92 15,92 1 0 48 1 1 0 48 1 0,0550 0,0684

Cx.4.3E Cx.4.2E 1 25,56 41,62 41,62 1 0 3 0 1 0 3 0 0,0029 0,0036

Cx.4.2E Cx.4.1E 1 72,15 43,01 43,01 1 0 5 0 1 0 5 0 0,0059 0,0073

Cx.4.1E Cx.4E 1 121,23 50,08 50,08 1 0 8 0 1 0 8 0 0,0093 0,0116

Cx.7.1E Cx.7E 1 6,56 13,18 13,18 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0009 0,0011

Cx.11.5E Cx.11.4E 1 22,83 30,63 30,63 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0021 0,0026

Cx.11.4E Cx.11.3E 1 55,10 34,14 34,14 1 0 4 0 1 0 4 0 0,0045 0,0056

Cx.11.3E Cx.11.2E 1 71,23 19,49 19,49 1 0 5 0 1 0 5 0 0,0058 0,0073

Cx.11.2E Cx.11.1E 1 84,26 30,81 30,81 2 0 7 0 2 0 7 0 0,0080 0,0099

Cx.11.1E Cx.11E 1 137,44 31,39 31,39 1 0 9 0 1 0 9 0 0,0102 0,0126

Cx.12.1E Cx.12E 1 11,57 16,04 16,04 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0011 0,0014

Cx.18E Cx.19E 1 0,00 19,11 19,11 1 0 49 1 1 0 49 1 0,0563 0,0701

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A18

Quadro A 3– Atribuição e cálculo de caudais nos colectores (cont.).

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.19E Cx.20E 1 31,33 29,19 29,19 1 0 51 1 1 0 51 1 0,0584 0,0726

Cx.20E Cx.21E 1 55,65 15,76 15,76 1 0 52 1 1 0 52 1 0,0595 0,0739

Cx.21E Cx.22E 1 72,78 12,48 12,48 0 0 53 1 0 0 53 1 0,0603 0,0750

Cx.22E Cx.23E 1 94,57 27,04 27,04 1 0 55 1 1 0 55 1 0,0622 0,0774

Cx.23E Cx.24E 1 147,90 55,98 55,98 1 0 59 1 1 0 59 1 0,0667 0,0830

Cx.24E Cx.25E 1 174,48 23,80 23,80 1 0 90 2 1 0 90 2 0,1023 0,1272

Cx.25E Cx.26E 1 205,12 31,89 31,89 1 0 100 2 1 0 100 2 0,1145 0,1421

Cx.26E Cx.27E 1 218,15 6,00 6,00 0 0 133 3 0 0 133 3 0,1520 0,1887

Cx.23.1E Cx.23E 1 0,00 9,26 9,26 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0006 0,0008

Cx.24.15E Cx.24.14E 1 0,00 8,91 8,91 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0006 0,0008

Cx.24.14E Cx.24.13E 1 8,91 8,93 8,93 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0012 0,0015

Cx.24.13E Cx.24.12E 1 17,84 12,70 12,70 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0021 0,0026

Cx.24.12E Cx.24.11E 1 35,40 11,01 11,01 0 0 3 0 0 0 3 0 0,0029 0,0036

Cx.24.11E Cx.24.10E 1 49,86 11,44 11,44 0 0 3 0 0 0 3 0 0,0037 0,0046

Cx.24.10E Cx.24.9E 1 52,99 7,26 7,26 0 0 4 0 0 0 4 0 0,0042 0,0052

Cx.24.9E Cx.24.8E 1 67,89 10,92 10,92 0 0 4 0 0 0 4 0 0,0049 0,0061

Cx.24.8E Cx.24.7E 1 71,17 15,72 15,72 1 0 5 0 1 0 5 0 0,0060 0,0075

Cx.24.7E Cx.24.6E 1 86,89 5,95 5,95 0 0 6 0 0 0 6 0 0,0072 0,0089

Cx.24.6E Cx.24.5E 1 92,84 11,15 11,15 1 0 8 0 1 0 8 0 0,0092 0,0114

Cx.24.5E Cx.24.4E 1 103,99 13,82 13,82 1 0 9 0 1 0 9 0 0,0101 0,0126

Cx.24.4E Cx.24.3E 1 120,10 12,31 12,31 1 0 10 0 1 0 10 0 0,0110 0,0137

Cx.24.3E Cx.24.2E 1 150,36 25,94 25,94 0 0 11 0 0 0 11 0 0,0128 0,0159

Cx.24.2E Cx.24.1E 1 188,05 33,48 33,48 0 0 13 0 0 0 13 0 0,0151 0,0188

Cx.24.1E Cx.24E 1 221,50 33,08 33,08 0 0 30 1 0 0 30 1 0,0340 0,0422

Cx.24.7.1E Cx.24.7E 1 0,00 10,73 10,73 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0007 0,0009

Cx.24.6.1E Cx.24.6E 1 12,55 17,63 17,63 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0012 0,0015

Cx.24.1.11E Cx.24.1.10E 1 11,57 40,91 40,91 2 0 2 0 2 0 2 0 0,0028 0,0035

Cx.24.1.10E Cx.24.1.9E 1 61,81 25,35 25,35 0 0 4 0 0 0 4 0 0,0046 0,0057

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A19

Quadro A 3– Atribuição e cálculo de caudais nos colectores (cont.).

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.24.1.9E Cx.24.1.8E 1 75,06 19,69 19,69 1 0 6 0 1 0 6 0 0,0070 0,0086

Cx.24.1.8E Cx.24.1.7E 1 85,96 18,74 18,74 1 0 7 0 1 0 7 0 0,0083 0,0103

Cx.24.1.7E Cx.24.1.6E 1 109,20 23,34 23,34 1 0 9 0 1 0 9 0 0,0099 0,0123

Cx.24.1.6E Cx.24.1.5E 1 137,19 17,19 17,19 0 0 10 0 0 0 10 0 0,0111 0,0138

Cx.24.1.5E Cx.24.1.4E 1 145,22 12,89 12,89 1 0 11 0 1 0 11 0 0,0120 0,0149

Cx.24.1.4E Cx.24.1.3E 1 158,11 17,69 17,69 1 0 12 0 1 0 12 0 0,0132 0,0164

Cx.24.1.3E Cx.24.1.2E 1 181,45 9,45 9,45 0 0 12 0 0 0 12 0 0,0139 0,0172

Cx.24.1.2E Cx.24.1.1E 1 194,37 26,06 26,06 1 0 14 0 1 0 14 0 0,0157 0,0195

Cx.24.1.1E Cx.24.1E 1 211,31 12,98 12,98 1 0 15 0 1 0 15 0 0,0166 0,0206

Cx.24.1.9.1E Cx.24.1.9E 1 0,00 14,60 14,60 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0010 0,0013

Cx.25.4E Cx.25.3E 1 2,83 8,05 8,05 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0006 0,0007

Cx.25.3E Cx.25.2E 1 38,14 58,82 58,82 2 0 6 0 2 0 6 0 0,0068 0,0085

Cx.25.2E Cx.25.1E 1 66,87 31,01 31,01 2 0 8 0 2 0 8 0 0,0090 0,0112

Cx.25.1E Cx.25E 1 106,19 13,39 13,39 0 0 9 0 0 0 9 0 0,0099 0,0123

Cx.25.3.2E Cx.25.3.1E 1 3,92 7,56 7,56 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0005 0,0007

Cx.25.3.1E Cx.25.3E 1 23,78 24,30 24,30 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0022 0,0027

Cx.26.14E Cx.26.13E 1 7,83 14,24 14,24 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0010 0,0012

Cx.26.13E Cx.26.12E 1 14,24 7,96 7,96 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0015 0,0019

Cx.26.12E Cx.26.11E 1 27,38 10,36 10,36 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0023 0,0028

Cx.26.11E Cx.26.10E 1 44,67 26,29 26,29 1 0 4 0 1 0 4 0 0,0041 0,0051

Cx.26.10E Cx.26.9E 1 66,02 12,53 12,53 0 0 4 0 0 0 4 0 0,0049 0,0062

Cx.26.9E Cx.26.8E 1 71,38 7,62 7,62 0 0 5 0 0 0 5 0 0,0055 0,0068

Cx.26.8E Cx.26.7E 1 88,97 11,73 11,73 0 0 6 0 0 0 6 0 0,0063 0,0078

Cx.26.7E Cx.26.6E 1 115,72 36,14 36,14 1 0 11 0 1 0 11 0 0,0121 0,0150

Cx.26.6E Cx.26.5E 1 126,87 21,35 21,35 1 0 13 0 1 0 13 0 0,0151 0,0188

Cx.26.5E Cx.26.4E 1 148,22 7,40 7,40 0 0 14 0 0 0 14 0 0,0156 0,0195

Cx.26.4E Cx.26.3E 1 167,71 25,92 25,92 1 0 17 0 1 0 17 0 0,0196 0,0244

Cx.26.3E Cx.26.2E 1 196,59 26,49 26,49 1 0 24 0 1 0 24 0 0,0272 0,0339

Cx.26.2E Cx.26.1E 1 225,56 23,02 23,02 0 0 25 1 0 0 25 1 0,0288 0,0359

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A20

Quadro A 3– Atribuição e cálculo de caudais nos colectores (cont.).

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.26.1E Cx.26E 1 270,40 43,79 43,79 0 0 33 1 0 0 33 1 0,0371 0,0461

Cx.26.7.2E Cx.26.7.1E 1 17,05 23,67 23,67 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0016 0,0020

Cx.26.7.1E Cx.26.7E 1 40,37 23,82 23,82 0 0 3 0 0 0 3 0 0,0033 0,0041

Cx.26.6.1E Cx.26.6E 1 19,96 22,55 22,55 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0016 0,0019

Cx.26.4.2E Cx.26.4.1E 1 5,33 11,51 11,51 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0008 0,0010

Cx.26.4.1E Cx.26.4E 1 29,12 19,69 19,69 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0022 0,0027

Cx.26.3.3E Cx.26.3.2E 1 16,31 30,84 30,84 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0021 0,0027

Cx.26.3.2E Cx.26.3.1E 1 30,84 6,75 6,75 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0026 0,0032

Cx.26.3.1E Cx.26.3E 1 78,35 46,09 46,09 0 0 5 0 0 0 5 0 0,0058 0,0072

Cx.26.1.7E Cx.26.1.6E 1 0,00 12,11 12,11 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0008 0,0010

Cx.26.1.6E Cx.26.1.5E 1 12,11 8,55 8,55 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0014 0,0018

Cx.26.1.5E Cx.26.1.4E 1 28,30 10,08 10,08 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0021 0,0027

Cx.26.1.4E Cx.26.1.3E 1 30,74 8,49 8,49 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0027 0,0034

Cx.26.1.3E Cx.26.1.2E 1 50,64 18,54 18,54 0 0 4 0 0 0 4 0 0,0040 0,0050

Cx.26.1.2E Cx.26.1.1E 1 57,77 8,91 8,91 1 0 4 0 1 0 4 0 0,0046 0,0057

Cx.26.1.1E Cx.26.1E 1 73,57 8,73 8,73 0 0 5 0 0 0 5 0 0,0052 0,0065

Cx.28 Cx.29 1 35,20 40,02 40,02 0 0 136 3 0 0 136 3 0,1548 0,1922

Cx.29 Cx.30 1 47,65 24,90 24,90 1 0 202 4 1 0 202 4 0,2302 0,2861

Cx.30 Cx.31 1 64,92 10,37 10,37 1 0 203 4 1 0 203 4 0,2310 0,2870

Cx.31 Cx.32 1 82,87 12,38 12,38 0 0 203 4 0 0 203 4 0,2318 0,2880

Cx.32 Cx.33 0,5 98,80 25,19 12,60 0 0 204 4 0 0 204 4 0,2327 0,2891

Cx.33 Cx.34 0,5 121,32 19,91 9,95 0 0 205 4 0 0 205 4 0,2334 0,2900

Cx.34 Cx.35 0 146,90 32,95 0,00 0 0 205 4 0 0 205 4 0,2334 0,2900

Cx.35 Cx.36 0 211,32 55,62 0,00 0 0 205 4 0 0 205 4 0,2334 0,2900

Cx.36 Cx.37 0 261,81 53,00 0,00 0 0 205 4 0 0 205 4 0,2334 0,2900

Cx.37 Cx.38 0 308,56 52,50 0,00 0 0 205 4 0 0 205 4 0,2334 0,2900

Cx.38 Cx.39 0 339,29 41,35 0,00 0 0 205 4 0 0 205 4 0,2334 0,2900

Cx.39 Cx.40 0 386,91 60,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

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A21

Quadro A 3– Atribuição e cálculo de caudais nos colectores (cont.).

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.40 Cx.41 0 436,09 59,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.41 Cx.42 0 484,68 50,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.42 Cx.43 0 551,84 60,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.43 Cx.44 0 30,93 60,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.44 Cx.45 0 60,00 30,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.45 Cx.46 0 130,30 60,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.46 Cx.47 0 180,37 60,00 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.47 Cx.48 0 229,27 44,07 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.48 Cx.49 0 254,07 25,13 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.49 Cx.50 0 289,99 22,54 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.50 Cx.51 0 339,93 45,65 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.51 Cx.52 0 356,00 9,17 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.52 Cx.53 0 373,31 18,30 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.53 Cx.54 0 387,31 30,10 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.54 Cx.55 0 432,97 30,65 0,00 0 0 220 5 0 0 220 4 0,2503 0,3110

Cx.29.23 Cx.29.22 0,5 24,14 51,43 25,71 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0018 0,0022

Cx.29.22 Cx.29.21 0,5 59,20 19,23 9,61 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0024 0,0030

Cx.29.21 Cx.29.20 0,5 73,78 21,94 10,97 1 0 3 0 1 0 3 0 0,0032 0,0040

Cx.29.20 Cx.29.19 0,5 106,39 19,05 9,52 0 0 3 0 0 0 3 0 0,0039 0,0048

Cx.29.19 Cx.29.18 0,5 111,64 28,45 14,23 1 0 4 0 1 0 4 0 0,0049 0,0060

Cx.29.18 Cx.29.17 0,5 150,89 26,00 13,00 0 0 5 0 0 0 5 0 0,0058 0,0072

Cx.29.17 Cx.29.16 0,5 181,42 18,69 9,34 0 0 6 0 0 0 6 0 0,0064 0,0080

Cx.29.16 Cx.29.15 0,5 228,70 54,43 27,22 0 0 7 0 0 0 7 0 0,0083 0,0103

Cx.29.15 Cx.29.14 0,5 266,95 54,11 27,05 1 0 9 0 1 0 9 0 0,0102 0,0126

Cx.29.14 Cx.29.13 0,5 293,32 30,08 15,04 1 0 10 0 1 0 10 0 0,0112 0,0139

Cx.29.13 Cx.29.12 0,5 345,58 53,60 26,80 1 0 14 0 1 0 14 0 0,0154 0,0192

Cx.29.12 Cx.29.11 1 25,33 55,63 55,63 2 0 17 0 2 0 17 0 0,0193 0,0240

Cx.29.11 Cx.29.10 1 85,17 55,34 55,34 2 0 20 0 2 0 20 0 0,0231 0,0287

Cx.29.10 Cx.29.9 1 130,67 49,03 49,03 2 0 23 0 2 0 23 0 0,0265 0,0330

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A22

Quadro A 3– Atribuição e cálculo de caudais nos colectores (cont.).

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.29.9 Cx.29.8 1 167,69 16,08 16,08 1 0 24 1 1 0 24 1 0,0276 0,0343

Cx.29.8 Cx.29.7 1 204,73 47,45 47,45 1 0 52 1 1 0 52 1 0,0588 0,0732

Cx.29.7 Cx.29.6 1 233,64 19,96 19,96 1 0 53 1 1 0 53 1 0,0602 0,0749

Cx.29.6 Cx.29.5 1 264,84 49,60 49,60 2 0 57 1 2 0 57 1 0,0653 0,0812

Cx.29.5 Cx.29.4 1 304,19 22,49 22,49 1 0 59 1 1 0 59 1 0,0669 0,0832

Cx.29.4 Cx.29.3 1 331,99 20,61 20,61 0 0 60 1 0 0 60 1 0,0683 0,0850

Cx.29.3 Cx.29.2 1 347,14 34,21 34,21 1 0 62 1 1 0 62 1 0,0707 0,0879

Cx.29.2 Cx.29.1 1 370,41 20,26 20,26 1 0 63 1 1 0 63 1 0,0721 0,0896

Cx.29.1 Cx.29 1 409,51 24,10 24,10 0 0 65 1 0 0 65 1 0,0738 0,0917

Cx.29.13.1 Cx.29.13 1 28,33 33,71 33,71 0 0 2 0 0 0 2 0 0,0023 0,0029

Cx.29.8.8 Cx.29.8.7 1 10,35 25,58 25,58 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0018 0,0022

Cx.29.8.7 Cx.29.8.6 1 25,58 19,82 19,82 1 0 4 0 1 0 4 0 0,0051 0,0063

Cx.29.8.6 Cx.29.8.5 1 81,77 50,11 50,11 1 0 8 0 1 0 8 0 0,0086 0,0107

Cx.29.8.5 Cx.29.8.4 1 95,51 33,74 33,74 2 0 10 0 2 0 10 0 0,0109 0,0136

Cx.29.8.4 Cx.29.8.3 1 140,38 39,48 39,48 2 0 12 0 2 0 12 0 0,0137 0,0170

Cx.29.8.3 Cx.29.8.2 1 188,58 26,95 26,95 0 0 21 0 0 0 21 0 0,0244 0,0303

Cx.29.8.2 Cx.29.8.1 1 225,72 42,79 42,79 1 0 24 0 1 0 24 0 0,0274 0,0340

Cx.29.8.1 Cx.29.8 1 242,73 8,08 8,08 0 0 24 1 0 0 24 1 0,0279 0,0347

Cx.29.8.7.1 Cx.29.8.7 1 18,69 28,17 28,17 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0020 0,0024

Cx.29.8.3.4 Cx.29.8.3.3 1 20,07 35,61 35,61 1 0 2 0 1 0 2 0 0,0025 0,0031

Cx.29.8.3.3 Cx.29.8.3.2 1 63,81 41,48 41,48 1 0 5 0 1 0 5 0 0,0053 0,0066

Cx.29.8.3.2 Cx.29.8.3.1 1 77,08 20,66 20,66 1 0 6 0 1 0 6 0 0,0068 0,0084

Cx.29.8.3.1 Cx.29.8.3 1 125,92 30,29 30,29 0 0 8 0 0 0 8 0 0,0089 0,0110

Cx.29.6.2 Cx.29.6.1 1 14,11 17,00 17,00 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0012 0,0015

Cx.29.6.1 Cx.29.6 1 20,59 7,06 7,06 0 0 1 0 0 0 1 0 0,0017 0,0021

Cx.39.10 Cx.39.9 1 33,39 56,57 56,57 1 0 3 0 1 0 3 0 0,0039 0,0049

Cx.39.9 Cx.39.8 1 84,86 60,00 60,00 2 0 7 0 2 0 7 0 0,0081 0,0101

Cx.39.8 Cx.39.7 1 137,28 26,37 26,37 0 0 9 0 0 0 9 0 0,0099 0,0123

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A23

Quadro A 3– Atribuição e cálculo de caudais nos colectores (cont.).

Trecho Ser. Origem Lreal Lfict População - Ano 0 [hab eq] População - Ano 40 [hab eq] Qm0 Qm40

Perc. Pop. Afluente Pop.

Acumulada Pop. Afluente

Pop. Acumulada

[ - ] [ - ] [m] [m] [m] Res. Flu. Res. Flu Res. Flu. Res. Flu [l/s] [l/s]

Cx.39.7 Cx.39.6 1 164,80 40,91 40,91 1 0 11 0 1 0 11 0 0,0127 0,0159

Cx.39.6 Cx.39.5 1 187,87 6,46 6,46 0 0 12 0 0 0 12 0 0,0132 0,0164

Cx.39.5 Cx.39.4 0,5 237,56 60,00 30,00 0 0 15 0 0 0 15 0 0,0169 0,0210

Cx.39.4 Cx.39.3 0 298,68 60,00 0,00 0 0 15 0 0 0 15 0 0,0169 0,0210

Cx.39.3 Cx.39.2 0 357,05 60,00 0,00 0 0 15 0 0 0 15 0 0,0169 0,0210

Cx.39.2 Cx.39.1 0 370,32 32,00 0,00 0 0 15 0 0 0 15 0 0,0169 0,0210

Cx.39.1 Cx.39 0 402,32 29,65 0,00 0 0 15 0 0 0 15 0 0,0169 0,0210

Cx.39.5.1 Cx.39.5 1 9,80 23,21 23,21 1 0 1 0 1 0 1 0 0,0016 0,0020

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A24

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A25

ANEXO 3 Verificação das condições hidráulicas

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A26

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A27

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas.

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.1E Cx.2E 0,0020 0,0025 5 0,0025 0,0150 84,7099 200 192 0,0767 0,25 2,93 0,43 0,01

Cx.2E Cx.3E 0,0031 0,0039 5 0,0039 0,0232 95,7423 200 192 0,0979 0,33 3,31 0,45 0,01

Cx.3E Cx.4E 0,0067 0,0083 5 0,0083 0,0499 87,0376 200 192 0,0809 0,42 3,01 0,54 0,02

Cx.4E Cx.5E 0,0175 0,0218 5 0,0218 0,1308 54,6748 200 192 0,0319 0,42 1,89 0,75 0,03

Cx.5E Cx.6E 0,0190 0,0237 5 0,0237 0,1421 55,5817 200 192 0,0330 0,44 1,92 0,76 0,04

Cx.6E Cx.7E 0,0207 0,0258 5 0,0258 0,1546 60,1939 200 192 0,0387 0,48 2,08 0,76 0,04

Cx.7E Cx.8E 0,0233 0,0290 5 0,0290 0,1740 66,2473 200 192 0,0469 0,53 2,29 0,76 0,04

Cx.8E Cx.9E 0,0267 0,0333 5 0,0333 0,1995 100,7369 200 192 0,1084 0,74 3,48 0,71 0,03

Cx.9E Cx.10E 0,0295 0,0367 5 0,0367 0,2202 99,6721 200 192 0,1062 0,75 3,44 0,73 0,03

Cx.10E Cx.11E 0,0315 0,0391 5 0,0391 0,2348 92,2533 200 192 0,0909 0,73 3,19 0,76 0,04

Cx.11E Cx.12E 0,0434 0,0540 5 0,0540 0,3242 48,1114 200 192 0,0247 0,51 1,66 0,95 0,06

Cx.12E Cx.13E 0,0461 0,0574 5 0,0574 0,3443 61,5762 200 192 0,0405 0,62 2,13 0,91 0,05

Cx.13E Cx.14E 0,0477 0,0593 5 0,0593 0,3558 65,1125 200 192 0,0453 0,65 2,25 0,91 0,05

Cx.14E Cx.15E 0,0508 0,0631 5 0,0631 0,3788 59,4945 200 192 0,0378 0,62 2,05 0,94 0,05

Cx.15E Cx.16E 0,0517 0,0643 5 0,0643 0,3856 57,9569 200 192 0,0359 0,61 2,00 0,95 0,06

Cx.16E Cx.17E 0,0539 0,0670 5 0,0670 0,4023 21,9980 200 192 0,0052 0,32 0,76 1,21 0,09

Cx.17E Cx.18E 0,0550 0,0684 5 0,0684 0,4105 44,7723 200 192 0,0214 0,52 1,55 1,03 0,06

Cx.4.3E Cx.4.2E 0,0029 0,0036 5 0,0036 0,0215 67,8410 200 192 0,0492 0,26 2,34 0,48 0,01

Cx.4.2E Cx.4.1E 0,0059 0,0073 5 0,0073 0,0438 36,1950 200 192 0,0140 0,23 1,25 0,64 0,03

Cx.4.1E Cx.4E 0,0093 0,0116 5 0,0116 0,0697 32,0006 200 192 0,0109 0,24 1,11 0,73 0,03

Cx.7.1E Cx.7E 0,0009 0,0011 5 0,0011 0,0068 21,6319 200 192 0,0050 0,08 0,75 0,48 0,01

Cx.11.5E Cx.11.4E 0,0021 0,0026 5 0,0026 0,0158 21,6319 200 192 0,0050 0,11 0,75 0,57 0,02

Cx.11.4E Cx.11.3E 0,0045 0,0056 5 0,0056 0,0335 21,6319 200 192 0,0050 0,15 0,75 0,67 0,03

Cx.11.3E Cx.11.2E 0,0058 0,0073 5 0,0073 0,0436 21,6319 200 192 0,0050 0,16 0,75 0,72 0,03

Cx.11.2E Cx.11.1E 0,0080 0,0099 5 0,0099 0,0595 21,6319 200 192 0,0050 0,17 0,75 0,77 0,04

Cx.11.1E Cx.11E 0,0102 0,0126 5 0,0126 0,0758 21,6319 200 192 0,0050 0,19 0,75 0,82 0,04

Cx.12.1E Cx.12E 0,0011 0,0014 5 0,0014 0,0083 67,4967 200 192 0,0487 0,16 2,33 0,41 0,01

Cx.18E Cx.19E 0,0563 0,0701 5 0,0701 0,4204 21,6319 200 192 0,0050 0,32 0,75 1,23 0,09

Cx.19E Cx.20E 0,0584 0,0726 5 0,0726 0,4355 62,1430 200 192 0,0413 0,67 2,15 0,96 0,06

Cx.20E Cx.21E 0,0595 0,0739 5 0,0739 0,4437 78,1780 200 192 0,0653 0,79 2,70 0,91 0,05

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A28

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas (cont.).

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.21E Cx.22E 0,0603 0,0750 5 0,0750 0,4501 89,4263 200 192 0,0854 0,87 3,09 0,89 0,05

Cx.22E Cx.23E 0,0622 0,0774 5 0,0774 0,4641 96,9799 200 192 0,1005 0,93 3,35 0,88 0,05

Cx.23E Cx.24E 0,0667 0,0830 5 0,0830 0,4978 42,2562 200 192 0,0191 0,53 1,46 1,09 0,07

Cx.24E Cx.25E 0,1023 0,1272 5 0,1272 0,7634 21,6319 200 192 0,0050 0,38 0,75 1,43 0,12

Cx.25E Cx.26E 0,1145 0,1421 5 0,1421 0,8524 21,6319 200 192 0,0050 0,39 0,75 1,47 0,13

Cx.26E Cx.27E 0,1520 0,1887 5 0,1887 1,1324 21,6319 200 192 0,0050 0,43 0,75 1,58 0,15

Cx.23.1E Cx.23E 0,0006 0,0008 5 0,0008 0,0048 98,0525 200 192 0,1027 0,13 3,39 0,36 0,01

Cx.24.15E Cx.24.14E 0,0006 0,0008 5 0,0008 0,0046 79,4512 200 192 0,0674 0,12 2,74 0,37 0,01

Cx.24.14E Cx.24.13E 0,0012 0,0015 5 0,0015 0,0092 88,5530 200 192 0,0838 0,19 3,06 0,40 0,01

Cx.24.13E Cx.24.12E 0,0021 0,0026 5 0,0026 0,0158 22,3842 200 192 0,0054 0,12 0,77 0,56 0,02

Cx.24.12E Cx.24.11E 0,0029 0,0036 5 0,0036 0,0215 21,6319 200 192 0,0050 0,13 0,75 0,61 0,02

Cx.24.11E Cx.24.10E 0,0037 0,0046 5 0,0046 0,0274 21,6319 200 192 0,0050 0,14 0,75 0,64 0,03

Cx.24.10E Cx.24.9E 0,0042 0,0052 5 0,0052 0,0312 37,2571 200 192 0,0148 0,21 1,29 0,58 0,02

Cx.24.9E Cx.24.8E 0,0049 0,0061 5 0,0061 0,0368 85,2978 200 192 0,0777 0,37 2,95 0,51 0,02

Cx.24.8E Cx.24.7E 0,0060 0,0075 5 0,0075 0,0450 68,4072 200 192 0,0500 0,35 2,36 0,55 0,02

Cx.24.7E Cx.24.6E 0,0072 0,0089 5 0,0089 0,0536 98,7066 200 192 0,1041 0,47 3,41 0,53 0,02

Cx.24.6E Cx.24.5E 0,0092 0,0114 5 0,0114 0,0685 101,7519 200 192 0,1106 0,52 3,51 0,56 0,02

Cx.24.5E Cx.24.4E 0,0101 0,0126 5 0,0126 0,0756 23,8514 200 192 0,0061 0,20 0,82 0,80 0,04

Cx.24.4E Cx.24.3E 0,0110 0,0137 5 0,0137 0,0820 98,0902 200 192 0,1028 0,54 3,39 0,58 0,02

Cx.24.3E Cx.24.2E 0,0128 0,0159 5 0,0159 0,0954 104,5636 200 192 0,1168 0,60 3,61 0,60 0,02

Cx.24.2E Cx.24.1E 0,0151 0,0188 5 0,0188 0,1127 84,2246 200 192 0,0758 0,54 2,91 0,65 0,03

Cx.24.1E Cx.24E 0,0340 0,0422 5 0,0422 0,2533 101,4733 200 192 0,1100 0,80 3,50 0,75 0,04

Cx.24.7.1E Cx.24.7E 0,0007 0,0009 5 0,0009 0,0056 86,2468 200 192 0,0795 0,14 2,98 0,37 0,01

Cx.24.6.1E Cx.24.6E 0,0012 0,0015 5 0,0015 0,0091 83,0797 200 192 0,0738 0,19 2,87 0,40 0,01

Cx.24.1.11E Cx.24.1.10E 0,0028 0,0035 5 0,0035 0,0212 60,0040 200 192 0,0385 0,24 2,07 0,49 0,01

Cx.24.1.10E Cx.24.1.9E 0,0046 0,0057 5 0,0057 0,0343 83,6027 200 192 0,0747 0,36 2,89 0,50 0,02

Cx.24.1.9E Cx.24.1.8E 0,0070 0,0086 5 0,0086 0,0519 115,9249 200 192 0,1436 0,51 4,00 0,51 0,02

Cx.24.1.8E Cx.24.1.7E 0,0083 0,0103 5 0,0103 0,0616 115,8406 200 192 0,1434 0,55 4,00 0,53 0,02

Cx.24.1.7E Cx.24.1.6E 0,0099 0,0123 5 0,0123 0,0736 114,9798 200 192 0,1413 0,58 3,97 0,55 0,02

Cx.24.1.6E Cx.24.1.5E 0,0111 0,0138 5 0,0138 0,0825 116,2337 200 192 0,1444 0,61 4,01 0,56 0,02

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A29

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas (cont.).

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.24.1.5E Cx.24.1.4E 0,0120 0,0149 5 0,0149 0,0892 107,7326 200 192 0,1240 0,60 3,72 0,58 0,02

Cx.24.1.4E Cx.24.1.3E 0,0132 0,0164 5 0,0164 0,0983 117,6789 200 192 0,1480 0,65 4,06 0,58 0,02

Cx.24.1.3E Cx.24.1.2E 0,0139 0,0172 5 0,0172 0,1032 101,2205 200 192 0,1095 0,60 3,50 0,61 0,02

Cx.24.1.2E Cx.24.1.1E 0,0157 0,0195 5 0,0195 0,1167 62,3909 200 192 0,0416 0,45 2,15 0,70 0,03

Cx.24.1.1E Cx.24.1E 0,0166 0,0206 5 0,0206 0,1234 21,6319 200 192 0,0050 0,22 0,75 0,92 0,05

Cx.24.1.9.1E Cx.24.1.9E 0,0010 0,0013 5 0,0013 0,0076 21,6319 200 192 0,0050 0,09 0,75 0,49 0,01

Cx.25.4E Cx.25.3E 0,0006 0,0007 5 0,0007 0,0042 21,6319 200 192 0,0050 0,07 0,75 0,44 0,01

Cx.25.3E Cx.25.2E 0,0068 0,0085 5 0,0085 0,0511 21,6319 200 192 0,0050 0,17 0,75 0,74 0,03

Cx.25.2E Cx.25.1E 0,0090 0,0112 5 0,0112 0,0671 21,6319 200 192 0,0050 0,18 0,75 0,79 0,04

Cx.25.1E Cx.25E 0,0099 0,0123 5 0,0123 0,0741 21,6319 200 192 0,0050 0,19 0,75 0,81 0,04

Cx.25.3.2E Cx.25.3.1E 0,0005 0,0007 5 0,0007 0,0039 114,6880 200 192 0,1405 0,12 3,96 0,35 0,01

Cx.25.3.1E Cx.25.3E 0,0022 0,0027 5 0,0027 0,0165 117,6408 200 192 0,1479 0,31 4,06 0,41 0,01

Cx.26.14E Cx.26.13E 0,0010 0,0012 5 0,0012 0,0074 115,7237 200 192 0,1431 0,19 4,00 0,37 0,01

Cx.26.13E Cx.26.12E 0,0015 0,0019 5 0,0019 0,0115 114,2900 200 192 0,1396 0,25 3,95 0,39 0,01

Cx.26.12E Cx.26.11E 0,0023 0,0028 5 0,0028 0,0168 81,0319 200 192 0,0702 0,26 2,80 0,44 0,01

Cx.26.11E Cx.26.10E 0,0041 0,0051 5 0,0051 0,0304 111,7637 200 192 0,1335 0,40 3,86 0,46 0,01

Cx.26.10E Cx.26.9E 0,0049 0,0062 5 0,0062 0,0369 116,2573 200 192 0,1444 0,45 4,02 0,48 0,01

Cx.26.9E Cx.26.8E 0,0055 0,0068 5 0,0068 0,0409 115,5144 200 192 0,1426 0,47 3,99 0,49 0,01

Cx.26.8E Cx.26.7E 0,0063 0,0078 5 0,0078 0,0469 90,0460 200 192 0,0866 0,42 3,11 0,53 0,02

Cx.26.7E Cx.26.6E 0,0121 0,0150 5 0,0150 0,0902 67,6603 200 192 0,0489 0,44 2,34 0,65 0,03

Cx.26.6E Cx.26.5E 0,0151 0,0188 5 0,0188 0,1129 89,7155 200 192 0,0860 0,57 3,10 0,64 0,03

Cx.26.5E Cx.26.4E 0,0156 0,0195 5 0,0195 0,1167 72,3789 200 192 0,0560 0,50 2,50 0,68 0,03

Cx.26.4E Cx.26.3E 0,0196 0,0244 5 0,0244 0,1463 101,7524 200 192 0,1106 0,67 3,51 0,66 0,03

Cx.26.3E Cx.26.2E 0,0272 0,0339 5 0,0339 0,2033 36,0334 200 192 0,0139 0,36 1,24 0,91 0,05

Cx.26.2E Cx.26.1E 0,0288 0,0359 5 0,0359 0,2152 21,6319 200 192 0,0050 0,26 0,75 1,05 0,07

Cx.26.1E Cx.26E 0,0371 0,0461 5 0,0461 0,2769 79,6987 200 192 0,0679 0,69 2,75 0,81 0,04

Cx.26.7.2E Cx.26.7.1E 0,0016 0,0020 5 0,0020 0,0122 21,6319 200 192 0,0050 0,10 0,75 0,54 0,02

Cx.26.7.1E Cx.26.7E 0,0033 0,0041 5 0,0041 0,0246 41,5078 200 192 0,0184 0,20 1,43 0,54 0,02

Cx.26.6.1E Cx.26.6E 0,0016 0,0019 5 0,0019 0,0117 87,2949 200 192 0,0814 0,22 3,02 0,41 0,01

Cx.26.4.2E Cx.26.4.1E 0,0008 0,0010 5 0,0010 0,0060 51,9569 200 192 0,0288 0,12 1,79 0,40 0,01

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A30

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas (cont.).

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.26.4.1E Cx.26.4E 0,0022 0,0027 5 0,0027 0,0161 21,6319 200 192 0,0050 0,12 0,75 0,57 0,02

Cx.26.3.3E Cx.26.3.2E 0,0021 0,0027 5 0,0027 0,0160 96,1223 200 192 0,0987 0,27 3,32 0,42 0,01

Cx.26.3.2E Cx.26.3.1E 0,0026 0,0032 5 0,0032 0,0194 59,5952 200 192 0,0379 0,23 2,06 0,48 0,01

Cx.26.3.1E Cx.26.3E 0,0058 0,0072 5 0,0072 0,0433 21,6319 200 192 0,0050 0,16 0,75 0,71 0,03

Cx.26.1.7E Cx.26.1.6E 0,0008 0,0010 5 0,0010 0,0063 106,8933 200 192 0,1221 0,16 3,69 0,37 0,01

Cx.26.1.6E Cx.26.1.5E 0,0014 0,0018 5 0,0018 0,0107 102,5873 200 192 0,1125 0,23 3,54 0,40 0,01

Cx.26.1.5E Cx.26.1.4E 0,0021 0,0027 5 0,0027 0,0159 81,8771 200 192 0,0716 0,25 2,83 0,44 0,01

Cx.26.1.4E Cx.26.1.3E 0,0027 0,0034 5 0,0034 0,0203 111,6754 200 192 0,1333 0,33 3,86 0,43 0,01

Cx.26.1.3E Cx.26.1.2E 0,0040 0,0050 5 0,0050 0,0299 80,4106 200 192 0,0691 0,33 2,78 0,49 0,02

Cx.26.1.2E Cx.26.1.1E 0,0046 0,0057 5 0,0057 0,0345 67,4285 200 192 0,0486 0,31 2,33 0,53 0,02

Cx.26.1.1E Cx.26.1E 0,0052 0,0065 5 0,0065 0,0390 21,6319 200 192 0,0050 0,15 0,75 0,70 0,03

Cx.28 Cx.29 0,1548 0,1922 5 0,1922 1,1531 21,6319 200 192 0,0050 0,43 0,75 1,58 0,15

Cx.29 Cx.30 0,2302 0,2861 5 0,2861 1,7163 76,4691 200 192 0,0625 1,17 2,64 1,28 0,10

Cx.30 Cx.31 0,2310 0,2870 5 0,2870 1,7217 69,7330 200 192 0,0520 1,10 2,41 1,31 0,10

Cx.31 Cx.32 0,2318 0,2880 5 0,2880 1,7281 38,3884 200 192 0,0157 0,72 1,33 1,52 0,14

Cx.32 Cx.33 0,2327 0,2891 5 0,2891 1,7346 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.33 Cx.34 0,2334 0,2900 5 0,2900 1,7398 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.34 Cx.35 0,2334 0,2900 5 0,2900 1,7398 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.35 Cx.36 0,2334 0,2900 5 0,2900 1,7398 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.36 Cx.37 0,2334 0,2900 5 0,2900 1,7398 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.37 Cx.38 0,2334 0,2900 5 0,2900 1,7398 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.38 Cx.39 0,2334 0,2900 5 0,2900 1,7398 21,6319 200 192 0,0050 0,48 0,75 1,76 0,18

Cx.39 Cx.40 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 72,9123 200 192 0,0568 1,16 2,52 1,32 0,10

Cx.40 Cx.41 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 103,7047 200 192 0,1149 1,48 3,58 1,21 0,09

Cx.41 Cx.42 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 104,3726 200 192 0,1164 1,49 3,60 1,21 0,09

Cx.42 Cx.43 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 99,4441 200 192 0,1057 1,44 3,43 1,22 0,09

Cx.43 Cx.44 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 92,7062 200 192 0,0918 1,37 3,20 1,24 0,09

Cx.44 Cx.45 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 90,9226 200 192 0,0883 1,35 3,14 1,25 0,09

Cx.45 Cx.46 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 73,8873 200 192 0,0583 1,17 2,55 1,31 0,10

Cx.46 Cx.47 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 63,5596 200 192 0,0432 1,05 2,20 1,36 0,11

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A31

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas (cont.).

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.47 Cx.48 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 54,9154 200 192 0,0322 0,95 1,90 1,41 0,12

Cx.48 Cx.49 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 61,2428 200 192 0,0401 1,03 2,12 1,38 0,11

Cx.49 Cx.50 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 42,3485 200 192 0,0192 0,79 1,46 1,51 0,14

Cx.50 Cx.51 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 21,6319 200 192 0,0050 0,49 0,75 1,79 0,19

Cx.51 Cx.52 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 21,6319 200 192 0,0050 0,49 0,75 1,79 0,19

Cx.52 Cx.53 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 21,6319 200 192 0,0050 0,49 0,75 1,79 0,19

Cx.53 Cx.54 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 21,6319 200 192 0,0050 0,49 0,75 1,79 0,19

Cx.54 Cx.55 0,2503 0,3110 5 0,3110 1,8658 21,6319 200 192 0,0050 0,49 0,75 1,79 0,19

Cx.29.23 Cx.29.22 0,0018 0,0022 5 0,0022 0,0133 51,0676 200 192 0,0279 0,18 1,76 0,46 0,01

Cx.29.22 Cx.29.21 0,0024 0,0030 5 0,0030 0,0183 21,6319 200 192 0,0050 0,12 0,75 0,59 0,02

Cx.29.21 Cx.29.20 0,0032 0,0040 5 0,0040 0,0240 90,6326 200 192 0,0878 0,32 3,13 0,46 0,01

Cx.29.20 Cx.29.19 0,0039 0,0048 5 0,0048 0,0289 69,6760 200 192 0,0519 0,30 2,41 0,50 0,02

Cx.29.19 Cx.29.18 0,0049 0,0060 5 0,0060 0,0362 44,6097 200 192 0,0213 0,24 1,54 0,58 0,02

Cx.29.18 Cx.29.17 0,0058 0,0072 5 0,0072 0,0430 21,6319 200 192 0,0050 0,16 0,75 0,71 0,03

Cx.29.17 Cx.29.16 0,0064 0,0080 5 0,0080 0,0478 21,6319 200 192 0,0050 0,16 0,75 0,73 0,03

Cx.29.16 Cx.29.15 0,0083 0,0103 5 0,0103 0,0619 36,7744 200 192 0,0145 0,26 1,27 0,69 0,03

Cx.29.15 Cx.29.14 0,0102 0,0126 5 0,0126 0,0759 35,8738 200 192 0,0138 0,27 1,24 0,72 0,03

Cx.29.14 Cx.29.13 0,0112 0,0139 5 0,0139 0,0837 30,5011 200 192 0,0099 0,25 1,05 0,77 0,04

Cx.29.13 Cx.29.12 0,0154 0,0192 5 0,0192 0,1150 21,6319 200 192 0,0050 0,21 0,75 0,90 0,05

Cx.29.12 Cx.29.11 0,0193 0,0240 5 0,0240 0,1437 21,6319 200 192 0,0050 0,23 0,75 0,95 0,06

Cx.29.11 Cx.29.10 0,0231 0,0287 5 0,0287 0,1724 36,6040 200 192 0,0143 0,35 1,26 0,87 0,05

Cx.29.10 Cx.29.9 0,0265 0,0330 5 0,0330 0,1977 57,6465 200 192 0,0355 0,50 1,99 0,81 0,04

Cx.29.9 Cx.29.8 0,0276 0,0343 5 0,0343 0,2061 78,9981 200 192 0,0667 0,63 2,73 0,76 0,04

Cx.29.8 Cx.29.7 0,0588 0,0732 5 0,0732 0,4390 68,0785 200 192 0,0495 0,71 2,35 0,94 0,05

Cx.29.7 Cx.29.6 0,0602 0,0749 5 0,0749 0,4493 90,8095 200 192 0,0881 0,88 3,14 0,89 0,05

Cx.29.6 Cx.29.5 0,0653 0,0812 5 0,0812 0,4874 78,3173 200 192 0,0655 0,81 2,70 0,94 0,05

Cx.29.5 Cx.29.4 0,0669 0,0832 5 0,0832 0,4990 89,2431 200 192 0,0851 0,89 3,08 0,91 0,05

Cx.29.4 Cx.29.3 0,0683 0,0850 5 0,0850 0,5097 100,1239 200 192 0,1071 0,98 3,46 0,89 0,05

Cx.29.3 Cx.29.2 0,0707 0,0879 5 0,0879 0,5274 101,6021 200 192 0,1103 1,00 3,51 0,90 0,05

Cx.29.2 Cx.29.1 0,0721 0,0896 5 0,0896 0,5379 112,7751 200 192 0,1359 1,08 3,90 0,88 0,05

Cx.29.1 Cx.29 0,0738 0,0917 5 0,0917 0,5504 108,0871 200 192 0,1248 1,05 3,73 0,89 0,05

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A32

Quadro A 4 – Verificação das condições hidráulicas (cont.).

Trecho Qm0 Qm40 fp Qi40 Qp40 Qsc D Dint itrecho v vsc θ h/D

[ - ] [l/s] [l/s] [ - ] [l/s] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [m/m] [m/s] [m/s] [rad] [-]

Cx.29.13.1 Cx.29.13 0,0023 0,0029 5 0,0029 0,0174 21,6319 200 192 0,0050 0,12 0,75 0,58 0,02

Cx.29.8.8 Cx.29.8.7 0,0018 0,0022 5 0,0022 0,0132 75,8353 200 192 0,0615 0,22 2,62 0,43 0,01

Cx.29.8.7 Cx.29.8.6 0,0051 0,0063 5 0,0063 0,0381 62,0398 200 192 0,0411 0,31 2,14 0,55 0,02

Cx.29.8.6 Cx.29.8.5 0,0086 0,0107 5 0,0107 0,0640 27,8730 200 192 0,0083 0,21 0,96 0,74 0,03

Cx.29.8.5 Cx.29.8.4 0,0109 0,0136 5 0,0136 0,0814 64,6778 200 192 0,0447 0,41 2,23 0,64 0,03

Cx.29.8.4 Cx.29.8.3 0,0137 0,0170 5 0,0170 0,1019 65,9200 200 192 0,0464 0,45 2,28 0,67 0,03

Cx.29.8.3 Cx.29.8.2 0,0244 0,0303 5 0,0303 0,1820 108,1581 200 192 0,1250 0,75 3,74 0,69 0,03

Cx.29.8.2 Cx.29.8.1 0,0274 0,0340 5 0,0340 0,2042 72,2692 200 192 0,0558 0,59 2,50 0,78 0,04

Cx.29.8.1 Cx.29.8 0,0279 0,0347 5 0,0347 0,2084 80,6810 200 192 0,0696 0,64 2,79 0,76 0,04

Cx.29.8.7.1 Cx.29.8.7 0,0020 0,0024 5 0,0024 0,0146 21,6319 200 192 0,0050 0,11 0,75 0,56 0,02

Cx.29.8.3.4 Cx.29.8.3.3 0,0025 0,0031 5 0,0031 0,0184 21,6319 200 192 0,0050 0,12 0,75 0,59 0,02

Cx.29.8.3.3 Cx.29.8.3.2 0,0053 0,0066 5 0,0066 0,0399 50,0903 200 192 0,0268 0,27 1,73 0,58 0,02

Cx.29.8.3.2 Cx.29.8.3.1 0,0068 0,0084 5 0,0084 0,0506 72,9792 200 192 0,0569 0,38 2,52 0,56 0,02

Cx.29.8.3.1 Cx.29.8.3 0,0089 0,0110 5 0,0110 0,0662 103,9840 200 192 0,1155 0,52 3,59 0,55 0,02

Cx.29.6.2 Cx.29.6.1 0,0012 0,0015 5 0,0015 0,0088 112,3529 200 192 0,1349 0,21 3,88 0,38 0,01

Cx.29.6.1 Cx.29.6 0,0017 0,0021 5 0,0021 0,0124 99,1253 200 192 0,1050 0,24 3,42 0,41 0,01

Cx.39.10 Cx.39.9 0,0039 0,0049 5 0,0049 0,0293 21,6319 200 192 0,0050 0,14 0,75 0,65 0,03

Cx.39.9 Cx.39.8 0,0081 0,0101 5 0,0101 0,0603 21,6319 200 192 0,0050 0,18 0,75 0,77 0,04

Cx.39.8 Cx.39.7 0,0099 0,0123 5 0,0123 0,0740 21,6319 200 192 0,0050 0,19 0,75 0,81 0,04

Cx.39.7 Cx.39.6 0,0127 0,0159 5 0,0159 0,0951 21,6319 200 192 0,0050 0,20 0,75 0,86 0,05

Cx.39.6 Cx.39.5 0,0132 0,0164 5 0,0164 0,0985 21,6319 200 192 0,0050 0,20 0,75 0,87 0,05

Cx.39.5 Cx.39.4 0,0169 0,0210 5 0,0210 0,1260 64,6716 200 192 0,0447 0,47 2,23 0,71 0,03

Cx.39.4 Cx.39.3 0,0169 0,0210 5 0,0210 0,1260 89,5745 200 192 0,0857 0,59 3,09 0,66 0,03

Cx.39.3 Cx.39.2 0,0169 0,0210 5 0,0210 0,1260 84,0218 200 192 0,0754 0,56 2,90 0,67 0,03

Cx.39.2 Cx.39.1 0,0169 0,0210 5 0,0210 0,1260 89,6814 200 192 0,0859 0,59 3,10 0,66 0,03

Cx.39.1 Cx.39 0,0169 0,0210 5 0,0210 0,1260 94,9221 200 192 0,0963 0,61 3,28 0,65 0,03

Cx.39.5.1 Cx.39.5 0,0016 0,0020 5 0,0020 0,0120 66,1789 200 192 0,0468 0,20 2,29 0,43 0,01

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A33

ANEXO 4 Orçamento

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A34

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A35

Quadro A 5 – Orçamento da rede de drenagem.

DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços Imp.

Totais

Parciais Totais Unit. (€) (€)

A) Rede de drenagem

I - TRABALHOS PRELIMINARES

CAPÍTULO 1

1 - Estaleiro

1.1- Montagem de estaleiro global

(emissários e estação elevatória), incluindo acessos, ramais de água, esgotos, electricidade e telefone, manutenção global do estaleiro durante a Execução dos trabalhos e desmontagem do estaleiro no final dos trabalhos da empreitada, repondo as condições iniciais do local.

Un

1,00 1,00 18816,22 18816,22

TOTAL

18816,22

Nota - A execução de todos os

trabalhos preparatórios não expressamente contemplados nas medições, incluindo implantação dos traçados, desmatação, remoção de obstáculos (incluindo muros) e sua reposição, identificação de infraestruturas existentes, sinalizações, acessos, etc., está incluída nos artigos apresentados em seguida.

TOTAL DO CAPÍTULO

18816,22

TOTAL DE I

18816,22

II - REDE DE DRENAGEM

CAPÍTULO 1

1 - Levantamento e reposição de pavimento

1.1- Levantamento e reposição de pavimento, incluindo a remoção e transporte de materiais levantados e eventual demolição e reconstrução de bermas, valetas e acessórios existentes:

m2

Pavimento em calçada DN=200 mm; largura de 1,30 m

609,82 x 1,30

792,77 792,77 9,00 7134,92

Pavimento macadame DN=200 mm; largura de 1,10 m

468,97 x 1,10

515,87 515,87 4,20 2166,64

Pavimento betuminoso DN=200 mm; largura de 1,10 m

3541,02 x 1,10

3895,13 3895,13 9,00 35056,15

TOTAL

44357,71

TOTAL DO CAPÍTULO

44357,71

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A36

Quadro A 5 – Orçamento da rede de drenagem (cont.).

DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços Imp.

Totais

Parciais Totais Unit. (€)

(€)

CAPÍTULO 2

2 - Movimento de Terras (tubagens)

2.1- Escavação em abertura de valas para instalação de tubagens incluindo, se necessário, entivação e rebaixamento do nível freático, bem como todos os trabalhos e acessórios necessários à correcta execução da tarefa. Regularização e compactação do leito de vala.

m3

sem almofada de escavação

Cx.1E - Cx.18E

483,12 x 0,70 x 1,52

513,35

Cx.4.3E - Cx.4E

134,71 x 0,70 x 1,49

140,15

Cx.7.1E - Cx.7E

13,18 x 0,70 x 1,67

15,36

Cx.11.5E - Cx.11E

146,47 x 0,70 x 1,98

203,40

Cx.12.1E - Cx.12E

16,04 x 0,70 x 1,92

21,57

Cx.18E - Cx.27E

221,23 x 0,70 x 1,99

307,71

Cx.23.1E - Cx.23E

9,26 x 0,70 x 1,40

9,07

Cx.24.15E - Cx.24E

222,63 x 0,70 x 1,76

273,93

Cx.24.7.1E - Cx.24.7E

10,73 x 0,70 x 1,40

10,52

Cx.24.6.1E - Cx.24.6E

17,63 x 0,70 x 1,53

18,88

Cx.24.1.11E - Cx.24.1E

224,29 x 0,70 x 1,81

283,89

Cx.24.1.9.1E - Cx.24.1.9E

14,60 x 0,70 x 1,72

17,61

Cx.25.4E - Cx.25E

111,28 x 0,70 x 2,30

179,34

Cx.25.3.2E - Cx.25.3E

31,87 x 0,70 x 1,67

37,22

Cx.26.14E - Cx.26E

274,84 x 0,70 x 1,62

311,86

Cx.26.7.2E - Cx.26.7E

47,50 x 0,70 x 1,93

64,13

Cx.26.6.1E - Cx.26.6E

22,55 x 0,70 x 1,52

23,95

Cx.26.4.2E - Cx.26.4E

31,20 x 0,70 x 1,96

42,87

Cx.26.3.3E - Cx.26.3E

83,68 x 0,70 x 1,58

92,26

Cx.26.1.7E - Cx.26.1E

75,41 x 0,70 x 1,58

83,59

Cx.28 - Cx.55

1006,64 x 0,70 x 2,87

2022,40

Cx.29.23 - Cx.29

791,77 x 1 x 1,79

993,39

Cx.29.13.1 - Cx.29.13

33,71 x 0,70 x 2,84

67,11

Cx.29.8.8 - Cx.29.8

246,55 x 0,70 x 1,54

265,54

Cx.29.8.7.1 - Cx.29.8.7

28,17 x 0,70 x 1,64

32,33

Cx.29.8.3.4 - Cx.29.8.3

128,03 x 0,70 x 1,67

150,07

Cx.29.6.2 - Cx.29.6

24,06 x 0,70 x 1,98

33,39

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A37

Quadro A 5 – Orçamento da rede de drenagem (cont.).

DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços Imp.

Totais

Parciais Totais Unit. (€)

(€)

Cx.39.10 - Cx.39

431,98 x 0,70 x 2,38

719,18

Cx.39.5.1 - Cx.39.5

23,21 x 0,70 x 1,44

23,40 6934,07

Desdobrando-se em: 50% terra

3467,03 9,00 31203,31

50% rocha

3467,03 15,00 52005,51

TOTAL

83208,82

2.2- Aterro das valas com areia ou saibro

(caso necessário), ou material da escavação isento de pedras, para formação do leito de assentamento e camada de protecção das tubagens, incluindo rega e compatação em camadas 0.15 m de espessura, bem apertadas entre si e contra as paredes das valas.

m3

Cx.1E - Cx.18E

483,12 x 0,70 x 0,50

169,09

a deduzir

-483,12 x p x 0,20 ^2/4 -15,18

Cx.7.1E - Cx.7E

13,18 x 0,70 x 0,50

4,63

a deduzir

-13,18 x p x 0,20 ^2/4 -0,42

Cx.12.1E - Cx.12E

16,04 x 0,70 x 0,50

5,66

a deduzir

-16,04 x p x 0,20 ^2/4 -0,52

Cx.23.1E - Cx.23E

9,26 x 0,70 x 0,51

3,28

a deduzir

-9,26 x p x 0,21 ^2/4 -0,31

Cx.24.7.1E - Cx.24.7E

10,73 x 0,70 x 0,51

3,82

a deduzir

-10,73 x p x 0,21 ^2/4 -0,36

Cx.24.1.11E - Cx.24.1E

224,29 x 0,70 x 0,51

80,07

a deduzir

-224,29 x p x 0,21 ^2/4 -7,77

Cx.25.4E - Cx.25E

111,28 x 0,70 x 0,51

39,88

a deduzir

-111,28 x p x 0,21 ^2/4 -3,93

Cx.26.14E - Cx.26E

274,84 x 0,70 x 0,51

98,89

a deduzir

-274,84 x p x 0,21 ^2/4 -9,89

Cx.26.6.1E - Cx.26.6E

22,55 x 0,70 x 0,52

8,14

a deduzir

-22,55 x p x 0,22 ^2/4 -0,83

Cx.26.3.3E - Cx.26.3E

83,68 x 0,70 x 0,52

30,34

a deduzir

-83,68 x p x 0,22 ^2/4 -3,12

Cx.28 - Cx.55

1006,64 x 0,70 x 0,52

366,42

a deduzir

-1006,64 x p x 0,22 ^2/4 -38,27

Cx.29.13.1 - Cx.29.13

33,71 x 0,70 x 0,52

12,32

a deduzir

-33,71 x p x 0,22 ^2/4 -1,30

Cx.29.8.7.1 - Cx.29.8.7

28,17 x 0,70 x 0,52

10,33

a deduzir

-28,17 x p x 0,22 ^2/4 -1,11

Cx.29.6.2 - Cx.29.6

24,06 x 0,70 x 0,53

8,86

a deduzir

-24,06 x p x 0,23 ^2/4 -0,97

Cx.39.5.1 - Cx.39.5

23,21 x 0,70 x 0,53

8,58

a deduzir

-23,21 x p x 0,23 ^2/4 -0,95 765,38 4,80 3673,84

TOTAL

3673,84

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A38

Quadro A 5 – Orçamento da rede de drenagem (cont.).

DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços Imp. Totais

Parciais Totais Unit. (€)

(€)

2.3- Aterro das valas com produtos da escavação, isentas de pedras, torrões compactos e raizes, incluindo rega e compactação em camadas de 0.20 m de espessura, bem apertadas entre si e contra as paredes das valas.

m3

6934,07 - 850,30

6083,76 6083,76 7,20 43803,10

TOTAL

43803,10

2.4- Transporte a vazadouro dos produtos

sobrantes (vol. artº. 1º., a deduzir vol. dos artºs. 2 e 3), incluindo empolamento de 25%.

m3

1,25 x 850,30

1062,88 1062,88 6,00 6377,29

TOTAL

6377,29

TOTAL DO CAPÍTULO

137063,04

CAPÍTULO 3

3 - Tubagens e Acessórios

3.1- Fornecimento e assentamento de

tubagem corrugada em PVC (ou equivalente) para águas residuais incluindo todos os trabalhos e acessórios necessários.

m

200

4906,32 4906,32 14,40 70651,01

TOTAL

70651,01

3.2- Fornecimento e construção de câmaras de visita, para colectores de DN<=600 mm, com profundidades inferiores a 5 m, altura média (hm) e queda suave (qs) ou queda guiada (qg), incluindo todos os acessórios e trabalhos necessários, conforme peças desenhadas.

Un

a) hm= 1,84 m

124 124,00 600,00 74400,00

b) hm= 1,73 m, qs= 0,24 m

29 29,00 720,00 20880,00

c) hm= 2,5 m, qg= 1,08 m

27 27,00 840,00 22680,00

TOTAL

117960,00

3.3- Fornecimento e construção de câmara

de visita, para colectores de DN<=600 mm, com profundidade superior a 5 m, altura média (hm) e queda guiada (qg), incluindo todos os acessórios e trabalhos necessários, conforme peças desenhadas, para a caixa: 86

Un

a) hm= 5,53 m, qg= 0 m

2 2,00 840,00 1680,00

TOTAL

1680,00

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A39

Quadro A 5 – Orçamento da rede de drenagem (cont.).

DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços Imp. Totais

Parciais Totais Unit. (€)

(€)

3.4- Fornecimento e instalação de poste de ventilação, de h > 4 m, incluindo fundação e todos os trabalhos inerentes (a colocar na caixa de visita onde descarrega a conduta elevatória).

Un

1 1 720,00 720,00

TOTAL

720,00

3.5- Pintura das superfícies interiores da

câmara de visita onde descarrega a conduta elevatória, com três demãos de pintura "epoxy" ou equivalente.

Un

1,00 1,00 360,00 360,00

TOTAL

360,00

TOTAL DO CAPÍTULO

191371,01

CAPÍTULO 4

4 - Diversos

4.1- Fornecimento e colocação de bandas

avisadoras para sinalização de tubagens, ao longo delas.

m

4906,32 4906,32 0,72 3532,55

TOTAL

3532,55 4.2- Fornecimento e assentamento de

caixas interceptoras com 0.80 m, incluido soleira de betão com 0.40 m de espessura, corpo em aneis de betão de 300 kg de cimento por m

3,

soleira de meia cana e ainda a laje de cobertura

em betão armado, tampa e aro em

ferro fundido, movimento de terras e todos os trabalhos e acessórios necessários à ligação perfeita à rede interior dos fogos (valor estimado)

TOTAL

4.3- Ligações das caixas interceptoras ao

colector com tubagem de f125mm devidamente assente, incluindo os acessórios de ligação ao colector, levantamento e reposição de pavimentos e movimento de terras e todos os tabalhos necessários

TOTAL

TOTAL DO CAPÍTULO

3532,55

TOTAL DE II 376324,31

TOTAL DE A 395140,53

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A40

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória. DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preços Imp.

Totais

Parciais Totais Unit. (€) (€)

B) ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

B1) CONSTRUÇÃO CIVIL

I- TRABALHOS PRELIMINARES E ARRANJOS EXTERIORES

CAPÍTULO 1

Trabalhos preparatórios

1- Desmatação, incluindo derrube de árvores, desenraizamento, limpeza do terreno na área de intervenção da nova obra, carga, transporte e colocação dos produtos em vazadouro e eventual indemnização por depósito.

m2

509,72 509,72 0,60 305,83

TOTAL

305,83

2- Regularização do terreno

na zona de implantação da Estação Elevatória até às cotas de projecto, incluíndo aterro e compactação (com terras provenientes de escavação e/ou empréstimo) e transporte dos produtos sobrantes a depósito (remoção, baldeação, carga, descarga e eventual indemenização por depósito). Un

1,00 1,00 900,00 900,00

TOTAL

900,00

TOTAL DO CAPÍTULO

1.205,83

CAPÍTULO 3

Vedação do recinto

1- Vedação com 2.00 m de altura, em rede elástica de arame galvanizado e plastificado de malha 50x50 mm, suportada por prumos de tubo de aço DN 60mm (esp.=5mm) com pintura de proteção conforme desenho de projecto. m

108,89 108,89 30,00

3.266,70

TOTAL

3.266,70

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A41

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preços Imp.

Totais

Parciais

Totais

Unit. (€) (€)

2- Portão em rede elástica de arame galvanizado e plastificado de malha 50x50mm, com 3.0x2.0m

2,

com 2 pilares de betão.

Un

1,00 1,00 96,00 96,00 TOTAL

96,00

TOTAL DO CAPÍTULO

3.362,7

0

TOTAL DE I 4.568,5

3

II- POÇO DE BOMBAGEM E CÂMARA DE EQUIPAMENTOS

CAPÍTULO 1

Movimento de terras

1- Escavação em terreno para execução da estação elevatória (medida pela superfície exterior das peças), incluindo aterro, compactação e transporte a vazadouro dos produtos sobrantes, rebaixamento do nível freático se necessário, escoramentos, empolamentos, todas as rampas sobrelargurais e trabalhos acessórios necessários para a boa execução da tarefa.

m3

71,98 71,98

50 % rocha

35,99 9,00 323,92

50 % terra

35,99 15,00 539,86

TOTAL

863,78

2- Transporte dos produtos sobrantes a vazadouro, considerando uma distância igual ou superior a 2000m, incluindo a remoção, baldeação, carga, descarga e eventual indemnização por depósito. m3

71,98 71,98 3,60 259,13

TOTAL

259,13

TOTAL DO CAPÍTULO

798,99

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A42

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preços Imp.

Totais

Parciais

Totais

Unit. (€)

(€)

CAPÍTULO 2

Betões

1- Fornecimento e colocação de

Betão (C20/25; CEM IV/A*;

a/c 0,50;Dmáx 35), com 0,05 m de espessura, para regularização das escavações sob as fundações (betão de limpeza). m2

21,75 21,75 6,00 130,50

TOTAL

130,50

2- Fornecimento, colocação,

vibração e cura de Betão

Armado (C30/35; CEM IV/A; a/c 0,45;Dmáx 25)., incluindo cofragens e armaduras (A500NR), ensaios de controlo dos materiais, execução de aberturas, todos os trabalhos e materiais acessórios necessários para a boa execução da tarefa m3

a) Em lajes de fundo betonadas contra o terreno

11,14 11,14

b) Em paredes

19,94 19,94

31,07 390,00

12.118,20

TOTAL

12.118,20

3- Fornecimento, colocação, vibração e cura de Betão

(C20/25; CEM IV/A; a/c

0,50;Dmáx 35). para enchimento no interior do poço de bombagem, incluindo todos os trabalhos necessários. m3

a deduzir

0,95 0,95 108,00 102,07

TOTAL

102,07

4- Fornecimento, colocação, vibração e cura de Betão

(C20/25; CEM IV/A; a/c

0,50;Dmáx 35). para formação de pendentes na obra de entrada e na câmara de válvulas, incluindo todos os trabalhos necessários. m3

0,64 0,64 108,00 69,23

TOTAL

69,23

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A43

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preços Imp.

Totais

Parciais Totais

Unit. (€)

(€)

5- Fornecimento, colocação, vibração e cura de Betão

simples (C20/25; CEM IV/A; a/c 0,50;Dmáx 35).

para enchimentos sob fundações, incluindo todos os trabalhos necessários. m3

9,14 9,14 108,00 987,55

TOTAL

987,55

TOTAL DO CAPÍTULO

13.407,5

5 CAPÍTULO 3

Isolamento e impermeabilizações

1- Pintura com emulsão betuminosa a duas demãos cruzadas em elementos estruturais enterrados, incluindo fornecimento, aplicação e todos os trabalhos acessórios e complementares. m2

88,01 88,01 7,20 633,69

TOTAL

633,69

TOTAL DO CAPÍTULO

633,69

CAPÍTULO 4

Revestimentos interiores

1- Preparação e pintura, em

superfícies de betão, interiores do poço de bombagem de águas residuais e das câmara de equipamentos, incluindo fornecimento, aplicação e todos os trabalhos acessórios e complementares, de acordo com o especificado nas peças desenhadas. m2

64,05 64,05 14,04 899,21

TOTAL

899,21

TOTAL DO CAPÍTULO

899,21

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A44

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preço

s Imp.

Totais

Parciais

Totais

Unit. (€)

(€)

CAPÍTULO 5

Serralharias

1- Fornecimento e colocação de tampa em chapa xadrez, com 1.50x 0.80 m para a abertura no poço de bombagem, incluindo um aro comum em perfís de ferro, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme Peças Desenhadas. Un

1,00 1,00 432,00 432,00

TOTAL

432,00

2- Fornecimento e colocação de tampa em chapa xadrez, com 0.80 x 0.40 m para as aberturas do poço de bombagem, incluindo aros em perfís de ferro, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme Peças Desenhadas. Un

1,00 1,00 120,00 120,00

TOTAL

120,00

3- Fornecimento e colocação de tampas em chapa xadrez, com 0.90 x 0.70m para as aberturas na obra de entrada, incluindo aros em perfís de ferro, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme Peças Desenhadas. Un

1,00 1,00 228,00 228,00

TOTAL

228,00

4- Fornecimento e colocação de tampa circular estanque em ferro fundido, classe D250, DN600, para a abertura na obra de entrada, incluindo aros em perfís de ferro, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme Peças Desenhadas e. Un

1,00 1,00 120,00 120,00

TOTAL

120,00

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A45

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços

Imp. Totais

Parciais Totais

Unit. (€)

(€)

5- Fornecimento e colocação de tampas em chapa xadrez, com 2.20 x 0.80 m nas aberturas da câmara de válvulas, incluindo um aro comum em perfís de ferro, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme Peças Desenhadas. Un

1,00 1,00 636,00 636,00

TOTAL

636,00

6- Fornecimento e colocação de tampas em chapa xadrez, com 0.90 x 0.80 m nas aberturas da câmara de válvulas, incluindo aros em perfís de ferro, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme Peças Desenhadas.

Un

1,00 1,00 264,00 264,00 TOTAL

264,00

7- Fornecimento e montagem de escadas do tipo marinheiro, completas, de PRFV, incluindo todos os demais trabalhos acessórios e complementares necessários, conforme Peças desenhadas.

m

5,00 5,00 72,00 360,00

TOTAL

360,00

8- Fornecimento e montagem de

chaminé de arejamento (extracção) com 2,20 m de altura, 100 mm de diâmetro e 5 mm de espessura, protegida por rede mosquiteira, incluindo placas, parafusos, anilhas e porcas de fixação, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessório e complementares conforme Desenhos.

Un

2,00 2,00 600,00 1.200,00

TOTAL

1.200,00

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A46

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preço

s Imp.

Totais

Parciais

Totais

Unit. (€)

(€)

9- Fornecimento e montagem de chaminé de arejamento (insulflação) com 1,20 m de altura, 100 mm de diâmetro e 5 mm de espessura, protegida por rede mosquiteira, incluindo placas, parafusos, anilhas e porcas de fixação, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessório e complementares conforme Desenhos.

Un

1,00 1,00 600,00 600,00

TOTAL

600,00

10-

Fornecimento e montagem de chaminé de arejamento (insuflação) com 2,20 m de altura, 100 mm de diâmetro e 5 mm de espessura, protegida por rede mosquiteira, incluindo placas, parafusos, anilhas e porcas de fixação, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessório e complementares conforme Desenhos.

Un

1,00 1,00 600,00 600,00 TOTAL

600,00

11-

Fornecimento e montagem de tubagem para insuflação ou extracção de ar com DN 100 mm, curva a 180º e troço recto flangeado numa extremidade, comprimento de 1 m e 5 mm de espessura em aço, incluindo placas, parafusos, anilhas e porcas de fixação, metalização, tratamento anti-corrosivo, pintura e todos os trabalhos acessório e complementares conforme Desenhos. Un

1,00 1,00 240,00 240,00

TOTAL

240,00

12

- Fornecimento e montagem de braçadeiras para suporte da tubagem para insulflação ou extracção de ar, incluindo todos os trabalhos acessório e complementares. Un

3,00 3,00 54,00 162,00

TOTAL

162,00

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A47

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID

. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões

Quantidades

Preço

s Imp.

Totais

Parciais Totais

Unit. (€)

(€)

13- Fornecimento e montagem de deflector em chapa de aço inox, incluindo todos os trabalhos acessórios e complementares conforme Desenho. Un

1,00 1,00 540,00 540,00

TOTAL

540,00 TOTAL DO CAPÍTULO

5.502,00

CAPÍTULO 6

Diversos

1- Execução de

aberturas, eventual tamponamento provisório e selajem/remates de orifícios para travessias de tubagens (de esgotos, de ventilação e de cabos eléctricos). Un

9,00 9,00 60,00 540,00

TOTAL

540,00

2- Ancinho com cabo telescópio, em aço inox, para remoção de detriros. Un

1,00 1,00 24,00 24,00

TOTAL

24,00 TOTAL DO CAPÍTULO

564,00

TOTAL DE II

21.805,45

III- COLECTORES NA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

CAPÍTULO 1

Movimento de Terras (tubagens)

1-

Escavação para abertura de valas para instalação de tubagens, incluindo remoção, depósito provisório, entivações e rebaixamento do nível freático, se necessário, e todos os trabalhos acessórios e complementares, conforme desenhos. m3

a) Colector de recurso (By-pass)

7,54 x 0,70 x 0,90

4,75

b) Colector afluente

5,95 x 0,70 x 1,58

6,58

c) Colector de emergência

8,59 x 0,70 x 0,79

4,75 16,08

c) Conduta elevatória

1 - Cx.28

272 x 0,70 x 1,46

277,98 294,06

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A48

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços

Imp. Totais

Parciais Totais Unit. (€) (€)

50 % rocha

147,03 9,00 1.323,27

50 % terra

147,03 15,00 2.205,44

TOTAL

3.528,71

2- Aterro das valas com areia ou saibro (caso necessário), ou material da escavação isento de pedras, bem apertado e envolvendo a tubagem, em camadas de 0.15 m, incluindo compactação e rega

m3

a) Colector de recurso (By-pass)

7,54 x 0,70 x 0,50

2,64

a deduzir

-7,54 x p x 0,20

-0,24

b) Colector afluente

5,95 x 0,70 x 0,50

2,08

a deduzir

-5,95 x p x 0,20

-0,19

c) Colector de emergência

8,59 x 0,70 x 0,50

3,01

a deduzir

-8,59 x p x 0,20

-0,27

c) Conduta elevatória

1 - Cx.28

272 x 0,70 x 0,50

95,20

a deduzir -272 x p x 0,20

-8,55 93,69 4,80 449,70 TOTAL

449,70

3- Aterro das valas com produtos da escavação incluindo rega e compactação por camadas de 0.20 m de espessura

m3

294 - 102,93

191,13 191,13 7,20 1.376,16 TOTAL

1.376,16

4- Transporte a vazadouro dos produtos sobrantes (vol. artº. 1º., a deduzir vol. dos artºs. 2 e 3), incluindo empolamento (25%) m3

1,25 x 102,93

128,66 128,66 6,00 771,94

TOTAL

771,94

TOTAL DO CAPÍTULO

6.126,51

CAPÍTULO 2

Tubagens e Acessórios

1- Fornecimento e montagem de tubagens PVC corrugado ou equivalente, diâm. 200 mm, para emissários gravíticos em vala, incluindo juntas do tipo autoblocante e todos os trabalhos associados.

m

22,07 22,07 38,40 847,64 TOTAL

847,64

Page 99: PROJECTO DA REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS … · universidade tÉcnica de lisboa instituto superior tÉcnico projecto da rede de drenagem de Águas residuais da povoaÇÃo de paraduÇa

A49

Quadro A 6 – Orçamento da estação elevatória (cont.). DESIGNAÇÕES UNID. MEDIÇÕES ORÇAMENTO

Dimensões Quantidades Preços

Imp. Totais

Parciais Totais Unit. (€)

(€)

2- Fornecimento e montagem de tubagens PVC ou equivalente, diâm. 110 mm, incluindo juntas do tipo autoblocante e todos os trabalhos associados. m

272,39 272,39 20,00 5.447,80

TOTAL

5.447,80 3- Fornecimento e construção de

câmaras de visita para rede doméstica com altura média (hm)

Un

hm= 1,78 m

2,00 2,00 720,00 1.440,00

TOTAL

1.440,00

TOTAL DO CAPÍTULO

7.735,44

CAPÍTULO 3

Diversos

1- Execução de protecção na

ribeira ou linha de água em enrocamento na zona onde descarrega o colector de recurso, de acordo com o pormenor do projecto e incluindo movimento de terras e todos os trabalhos acessórios e complementares.

Un

1,00 1,00 420,00 420,00

TOTAL

420,00 TOTAL DO CAPÍTULO

420,00

TOTAL DE III 14.281,95

TOTAL DE B1 40.655,94