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NOSSA ENERGIA NA CIDADE ADMINISTRATIVA UM ANO DE PREMIAR OS PRIMEIROS PASSOS DA CRIAçãO DA CEMIG ABRIL | 2010 | ANO VII | Nº 67 INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG PROJETO AIC JOVEM Conhecimento para um futuro melhor PROJETO AIC JOVEM Conhecimento para um futuro melhor

ProjEto aiC jovEm Conhecimento para um futuro melhor · um futuro melhor. 04 PoNto a PoNto Um ano de Premiar 05 sEgUraNça do traBaLho sempre alerta 06 EsPECiaL Projeto ajuda jovens

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Nossa ENErgia Na CidadE admiNistrativa

Um aNo dE PrEmiar

os PrimEiros Passos da Criação da CEmig

a B r i L | 2 0 1 0 | A n o V I I | n º 6 7

InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

ProjEto aiC jovEmConhecimento para

um futuro melhor

ProjEto aiC jovEmConhecimento para

um futuro melhor

Page 2: ProjEto aiC jovEm Conhecimento para um futuro melhor · um futuro melhor. 04 PoNto a PoNto Um ano de Premiar 05 sEgUraNça do traBaLho sempre alerta 06 EsPECiaL Projeto ajuda jovens

04 PoNto a PoNto Um ano de Premiar

05 sEgUraNça do traBaLho sempre alerta

06 EsPECiaL Projeto ajuda jovens a fazer escolhas importantes

08 gENtE Nossa atitude de ouro

08 mEU traBaLhoNossa energia na Cidade administrativa

09 ENErgia vitaL Brasileiro nas alturas

10 sEr sUstENtávELgestão da ictiofauna

11 gEstãoa evolução da excelência

12 mEmória CEmig os primeiros passos da criação da Cemig

12 iNfaNtiL dia do Índio

04 PoNto a PoNtoUm ano de Premiar

Tempo de colher bons frutos.

06 EsPECiaL Projeto ajuda jovens a fazer escolhas importantes

Conheça detalhes do Projeto AIC Jovem.

08 mEU traBaLho Nossa energia na Cidade administrativa

Parceria e compromisso fazem do projeto um grande sucesso.

12 mEmória CEmigos primeiros passos da criação da Cemig

Veja o bilhete que deu início à nossa história.

Tudo o que traz resultados positivos e ajuda pessoas merece destaque. Visando isso, apresentaremos, nas páginas centrais desta edição, àqueles que ainda não conhecem, o Projeto AIC Jovem. Idealizado pela Amana-Key, de São Paulo, o Projeto foi adaptado para a realidade mineira e abraçado pela Associação Intergerencial da Cemig – AIC.

o Projeto, que proporciona encontros anuais com jovens indicados por associados da AIC e por empregados, tem como objetivo auxiliar jovens de 15 a 20 anos em suas escolhas pessoais e profissionais. Em cada encontro, são convidados profissionais para apresentar palestras sobre assuntos relevantes a esta faixa etária, e convidados especiais, que de forma extrovertida, trazem lições de vida e suas experiências profissionais para os participantes do encontro.

nesta edição, falaremos o que é o Projeto, a história da sua implantação na Cemig, sua importância, apresentaremos um pouco dos bastidores, além de passar detalhes do que acon-teceu no último encontro e também o depoimento de um dos pais, que elogiou bastante o Programa.

não deixe de conhecer e participar deste Projeto, que é show de bola!

Merece destaque também o Programa Premiar, que já existe há um ano e que tem colhido frutos. o Programa, criado para definir e implantar políticas e ações conjuntas voltadas para o manejo da arborização urbana, tem estreitado, cada vez mais, o relacionamento com órgãos públicos, principalmente a Pre-feitura de Belo Horizonte, e com a comunidade. Como resul-tado do Programa, já foram investidos quase R$ 3 milhões em obras de adequação de redes, além da realização de reuniões e oficinas com representantes da PBH, onGs, associações e também da Cemig. Para este ano, a meta é se consolidar na capital. Conheça um pouco mais sobre este Programa.

aiC jovem é ponto positivo

Editoriada redação

Cemig telecomEsse é o novo nome da Infovias, empresa do Grupo Cemig, que está há dez anos no mercado. Além da mudança no nome, a Empresa pretende expandir suas prestações de serviço para fora do Estado, utilizando principalmente redes de fibra óptica de transmissoras adquiridas pelo Grupo Cemig. Somente a Taesa (antiga Terna) tem mais de 3.300 km de fibra oPGW. Em Minas Gerais, a Cemig Telecom prevê atuação em mais de 70 municípios, com a expansão da rede de longa distância e a interligação da rede própria com a da Taesa.

Luz PrópriaCriado pela Superintendência de Comunicação Empre-sarial – CE, como parte do Programa SuperAção da Diretoria de Distribuição e Comercialização – DDC, o Luz Própria é um programa em que os empregados podem dar sugestões, ideias e sugerir inovações que permitam aumentar a qualidade de trabalhos e serviços prestados pela Cemig, somente no mês de março, quando o Programa entrou em vigor, recebeu cerca de 192 ideias e sugestões dos empregados.

Café com Bate-Papo na dfNEste ano, a Diretoria de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações – DFn apresenta uma novidade para os empregados e contratados do órgão. Com o objetivo de aproximar os empregados do diretor e tratar de assuntos importantes, vem acontecendo, desde fevereiro, o Café com Bate-Papo (foto), um encontro mensal dos aniversariantes do mês com o diretor Luiz Fernando Rolla. o evento também inclui uma visita ao Centro de operação do Sistema – CoS, à TV Cemig e um empregado da Diretoria mostra os últimos acontecimentos da Empresa.

informativo mensal para os empregados da Cemig

editado pela superintendência de comunicação empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/B2 – fone: (31) 3506 2760Editor responsável:

luiz Henrique michalickreg. nº 2.211 sJpmGCoordenação de edição:

terezinha crespo de rezende, paulo tarso rezende tobias e tatiana rezende

redação e apoio:

roosevelt rodrigo, Henry Bernardo, cibele andrade e tatiane procópioEstagiário:

adelle soaresComitê editorial:

lúcia fátima ramos, lúcia maria de pimenta cortez, renilda maria nepomuceno lima, fátima luzia Henrique, maria stael Drumond matias e Jonatas andrade

fotos:

ronaldo Guimarães, eugênio paccelli e colaboradoresilustração: Weisvisthértini Barbosa e Henry Bernardodiagramação:

agência 18 comunicaçãofotolito: formatoimpressão: Gráfica realtiragem: 10.000 exemplares

E X P E D I E N T E

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oNto a PoNtoUm ano de Premiar

Há um ano, a cemig lançava o Programa Especial de manejo integrado de árvore e rede – Premiar. o programa, realizado em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte – pBH, foi criado para definir e implantar políticas e ações conjuntas voltadas para o manejo da arborização urbana. carlos alberto de souza, agente de comercialização da Gerência de relacionamento com clientes especiais do poder público da Distribuição – rc/pp e coordenador do programa, faz uma avaliação de tudo o que o Premiar já fez até agora e fala das expectativas para o próximo ano.

inícioo Premiar surgiu a partir da experiência bem-sucedida da Cemig em programas sustentáveis como o Peixe Vivo, e da preocu-pação da Empresa com o meio ambiente e com a qualidade do fornecimento de energia elétrica para seus clientes. Em 2004, realizamos, na antiga Superintendência de Distribuição Centro – DC (hoje Superintendência de Serviços de Distribuição – SD), o primeiro Seminário para Secretários de Serviços Urbanos da PBH na Cemig. Esse evento foi, na minha opinião, um marco no relacionamento da Cemig com a Prefeitura, e facilitou as con-versas para projetos futuros, como o Premiar. nesse encontro, uma solicitação unânime dos secretários foi o de discutir mais profundamente com a Companhia os critérios de poda realizados para liberar as redes de distribuição. o pedido foi aceito e nes-se mesmo ano realizamos um encontro para discutir as podas feitas pela Empresa em BH. Durante o evento, tanto a Cemig quanto a PBH expuseram de forma clara e transparente as suas percepções e as dificuldades que ambas tinham com relação às podas. Essa oportunidade foi um dos embriões para os Semi-nários de Manejo de Arborização junto a Sistemas Elétricos, que a Cemig promove desde 2007 e que já é uma referência no meio.

dificuldadesnão existem dificuldades maiores quando todos trabalham jun-tos com um único objetivo, que é o de fazer o melhor traba-lho. o Premiar, até então, tem nos permitido aprender muito como também compartilhar experiências com colegas de outras áreas. Desde o início do Programa, temos tido grande apoio da Cemig como também dos nossos parceiros da PBH e, principal-mente, da comunidade. Acredito que o nosso maior desafio seja gerenciar ansiedades e expectativas das partes interessadas do Programa. Devido a sua complexidade, a realização de cada ação é estudada, mas com passos firmes e com o apoio de todos.

Energia da genteo Premiar conta com uma sólida estrutura de comunicação com a comunidade e sempre são realizadas reuniões informa-tivas com as lideranças de bairros nas regionais onde estamos

implantando o Programa. nessas ocasiões, apresentamos o Pro-grama para as pessoas opinarem e darem sugestões. Procura-mos aproveitar todas as boas sugestões e estamos incentivando as associações comunitárias a se tornarem parceiras do Premiar em suas atividades nas regionais da PBH.

açõeso Programa, nesse primeiro ano, consolidou as atividades de vistoria realizadas pelos eletro-arboristas, com foco nas árvo-res que se encontram em situação de risco e conflito com a rede elétrica. Trabalhamos nas regionais Pampulha, Centro-Sul, noroeste, oeste e Leste da PBH. Já iniciamos as supressões e os plantios compensatórios nas regionais Pampulha e Centro-Sul, e também a negociação de convênios para produção de mudas de espécies nativas para atender nossas necessidades de mudas. Foram investidos quase R$ 3 milhões em obras de adequação de redes, além da realização de reuniões e oficinas com representantes da PBH, onGs, associações e também da Cemig.

PerspectivasPara 2010, pretendemos consolidar o Programa na capital. Depois, expandi-lo para Contagem, além de avançar no planeja-mento das atividades de manejo integrado junto com todas as superintendências e a PBH. nossos esforços estarão concen-trados em realizar todas as atividades preventivas de manejo de arborização até o final de setembro, quando se inicia a estação das chuvas.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa possui papel fundamental na rotina de qualquer empresa. Isso porque os membros que a compõem trabalham para prevenir aciden-tes e para garantir uma melhor qualidade de vida para os cola-boradores da empresa.

Uma Cipa eficiente é aquela que participa ativamente da rotina dos trabalhadores, acompanhando diariamente as atividades de todos, verificando e propondo soluções para as situações e condições de risco das instalações da Empresa. E aqui na Cemig, em diversas regiões, a Cipa tem realizado bem o seu papel e bons exemplos podem ser demonstrados.

Em Pouso Alegre, diversas pessoas reclamavam da presença de cães que adentravam às instalações da Empresa e corriam atrás dos motociclistas e dos ciclistas, tentando atacá-los. An-tes que algum acidente grave ocorresse, a Cipa de Pouso Ale-gre entrou em ação e investigou a origem desses animais e como eles entravam, já que a área é toda cercada com tela e muro. Eles descobriram que os cães eram alimentados com restos de comida dados pelos controladores da portaria e que era por ali que eles entravam. Diante disso, foi criada uma reco-mendação para não alimentar os animais e, paralelamente, foi solicitado apoio à Prefeitura da cidade para retirar os animais. Após essas ações, o problema foi extinto.

Em novembro de 2009, a Cipa de Alfenas participou do even-to 1º Ciclo de Palestras do Curso Técnico de Segurança do Trabalho, promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciên-cia e Tecnologia do Sul de Minas – Campus Muzambinho. na

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sempre alerta osEgUraNça do traBaLh

Ciclo de Palestras do Curso Técnico de Segurança do Trabalho

Cipa: trabalho para garantir o bem-estar de todos

ocasião, ministrou palestra o presidente da Cipa, o técnico de sistema elétrico de campo, Jesus Costa Carvalhaes, sobre os riscos com a rede elétrica. Além disso, o técnico de segurança do trabalho Silas Julio Anchieta Junior apresentou e explicou como se dá a utilização de Equipamentos de Proteção Indi-vidual (EPIs) e também Equipamentos de Proteção Coletivos (EPCs) na Cemig. Tudo isso demonstra que a Cipa na Cemig está envolvida e atuante nas ações dos empregados.

CipaA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa, con-forme define a norma Regulamentadora nº 5 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Todos os assuntos relacionados ao tema devem ser encami-nhados à Cipa por meio dos seus representantes, que devem trabalhar de forma conjunta. A participação de cada um é um ato de responsabilidade em relação aos direitos e deveres, não só como empregados, mas como cidadãos. Trata-se de uma comissão cujo objetivo maior é o bem-estar coletivo no que se refere à SSo&BE.

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no momento de fazer escolhas determinantes na área pessoal e profissional, jovens com idade entre 15 a 20 anos podem se sentir indecisos e com pouca maturidade para tomar uma de-cisão. Buscando orientar os jovens que em breve se tornarão profissionais, a Associação Intergerencial da Cemig – AIC im-plantou o Projeto Jovem na Empresa. A iniciativa foi concebida pela Amana-Key, organização de São Paulo focada na formação de líderes e gestão de organizações, e adaptado para a realidade mineira.

IniciativaImplementado em 2004 por Marcus Vinícius do nascimento, ex-empregado da Cemig, atual funcionário da TBE (empresa do Grupo Cemig) e associado da AIC, o Projeto Jovem oferece algumas referências profissionais e pessoais de diversas carreiras, com o objetivo de compartilhar exemplos de escolhas conscientes para a construção de um futuro melhor para os par-ticipantes. “Mostramos como os jovens podem se preparar para desenvolver talentos importantes para qualquer profissão, as-sim como descobrir talentos ocultos durante a caminhada. Apre-sentamos o significado do sucesso por meio de depoimentos de voluntários especiais e de conceitos universais que nos levam a uma vida digna, ou seja, um caminho para a consciência do ‘sucesso além do sucesso’", explica Marcus.

sPECiaLE

Após sua implantação, o Projeto Jovem foi abraçado pela AIC, que deu continuidade à iniciativa. A partir de então, filhos e con-vidados de associados da AIC passaram a contar, anualmente, com um encontro para aprenderem mais sobre o mercado de trabalho que os espera, além de questões como perseverança, meio ambiente, família, profissão, cursos superiores, entre ou-tros. o Projeto também aconteceu em 2005, 2006 e 2008.

VoluntáriosRealizado anualmente no auditório do edifício-sede, o Projeto conta com o apoio de empregados que se dispõem a fazer o tra-balho voluntário. Eles são responsáveis por preparar os lanches que os próprios jovens levam até o local, organizam a entrada e a inscrição, além de manter o local limpo durante todo o dia, dentre outras responsabilidades. Segundo o presidente da AIC, Wagner Delgado, os voluntários são responsáveis pelos resul-tados do Projeto. “o Projeto Jovem já é um evento tradicional, baseado no apoio de pessoas voluntárias que são a razão de seu sucesso”, elogia o presidente.

Um dos lisonjeados em colaborar com o projeto é Wagner Ziviani, técnico de programação visual da Gerência de Comuni-cação Institucional - CE/Cn. Wagner já participou em duas edi-ções do Projeto e colaborou registrando o evento por meio de

gráficos, diagramas, desenhos, caricaturas dos palestrantes e sintetizando textos. Tudo é montado em um arquivo de Power-Point e, após o evento, é hospedado no blog do Projeto Jovem (http://projetojovem.wordpress.com/) e divulgado o link aos par-ticipantes. “É dignificante o trabalho voluntário no sentido de colaborar com o futuro destes jovens”, afirma Ziviani.

Edição 2010Completando o quinto encontro do Projeto Jovem, no dia 6 de março, 250 jovens se encontraram no auditório da Cemig para aprender mais sobre o mercado que os espera. o conhecimento foi passado aos participantes por meio de palestras de profissio-nais de diversas áreas, e contou com performances descontra-ídas dos atores Carlos nunes e Kleber Kabelim. o evento teve ainda a apresentação emocionante da orquestra Bachiana Jo-vem, regida pelo maestro João Carlos Martins e trazida ao even-to com apoio da TBE. A performance teve a presença inédita do jovem tenor Jean William, que estimulou os participantes a não desistirem dos seus sonhos. o maestro João Carlos teve uma origem pobre, perdeu três dedos da mão e mesmo assim não desistiu do seu sonho, sendo hoje conhecido mundialmente por sua música.

De acordo com Marcelo Aguiar, controlador de produção em informática da Gerência de Infraestrutura e operações de Tec-nologia da Informação – TI/Io, que acompanhou a filha de 15 anos, nicole Aguiar de Freitas, o encontro foi muito bom não só para os jovens, mas também para aqueles que estavam acom-panhando seus filhos e convidados. “Até mesmo nós, que está-vamos apenas de companhia, pudemos aprender muitas coisas novas, refletir sobre a diferença do mercado quando iniciamos nossa carreira para a realidade atual”, enfatiza.

Durante o encontro, foram trabalhados temas como escolhas conscientes, fazer acontecer, significado do sucesso e compe-tição positiva, capacidade de resolver problemas, criatividade, mercado de trabalho, exemplos de sucesso, conceito de Feli-cidade Interna Bruta (FIB), diferença entre emprego e trabalho, dentre outros. De acordo com Marcus Vinícius, os jovens se mostraram muito atentos e interessados com os temas apre-sentados, o que foi conseguido com muita descontração e ati-vidades lúdicas durante o evento. As apresentações, que pas-saram a lição de forma bastante divertida, ficaram por conta do comediante Carlos nunes e do animador, produtor e ator Kleber Kabelim, que entrou nos intervalos das palestras, tornando a permanência mais leve e animada.

NovidadeEste ano, o Projeto Jovem apresentou uma novidade ao abrir a participação para todos os empregados da Cemig, tendo em vista que era exclusivo aos associados da Associação Interge-rencial. De acordo com Wagner Delgado, presidente da AIC desde o ano passado, os empregados da Empresa corresponde-ram e colaboraram para o êxito do evento. “Buscamos um maior envolvimento com a comunidade Cemig, quando abrimos o con-vite a todos os empregados da Empresa, que responderam de imediato, colaborando com muita energia e carinho para que tudo acontecesse de acordo com o programado, proporcionando a todos, jovens e voluntários, momentos de muita emoção”, ressalta.

BlogDurante o evento, foi divulgado o endereço do blog criado para informar sobre os acontecimentos do Projeto Jovem. Só no primeiro dia, ao todo, foram registrados 529 acessos. Por meio do blog, os participantes conhecem a história do Projeto, acom-panham fotos do último evento e têm espaço também para dar sugestões e fazer críticas.

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Projeto ajuda jovens a fazer escolhas importantes

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Projeto AIC Jovem 2010 na emocionante apresentação da Orquestra Bachiana Jovem

Edição 2010: um dia para fazer a diferença

Tenor Jean Willian, um exemplo de superação

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Pequenas atitudes prevencionistas no dia a dia podem fazer a diferença para a vida de muita gente. E a atitude do técnico de expansão do sistema elétrico de distribuição, Ademar nery Maciel, da Gerência do Centro Integrado de Expansão de Redes de Distribuição – PE/CE, fez a diferença.

Durante uma visita a um canteiro de obras de uma construção em Monte Belo, na Região Sul do Estado, em atendimento a

Em um dos maiores empreendimentos do Estado de Minas Gerais, a Cemig esteve presente colaborando com a construção e elaboração da Cidade Administrativa do Governo. A equipe da Empresa, formada por representantes das áreas comercial, projeto, construção, engenharia, planejamento e manutenção, conduziram sua participação, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig.

A equipe atuou de forma expressiva e concisa na construção da Cidade Administrativa. “Trabalhamos muito desde a execução do projeto, especificação e compra de equipamentos, montagem das subestações, além dos testes no sistema de refrigeração até apoio na inauguração com a confecção de um plano de contingência”, explica o engenheiro do Sistema Elétrico da Gerência de Serviços de Manutenção, Expansão e Serviços

uma nota de Serviço referente a uma solicitação de afastamento de rede, Ademar se deparou com uma situação de extremo risco. no local, havia um avanço da sacada da construção, no segundo pavimento, muito próximo à rede de baixa e média tensão.

Após identificar o risco, a ação do técnico foi decisiva para evitar um acidente. “Ao chegar ao local e deparar-me com a situação de risco, solicitei a paralisação das obras até a execução dos serviços pela Cemig, que foi o afastamento das redes de baixa e média tensão. Depois, solicitei a presença do proprietário, que prontamente chegou ao local”, relata.

Este era um procedimento normal para o tipo de serviço. Mas o técnico resolveu ir além e decidiu, após a chegada do proprietá-rio à obra, que iria proferir a uma palestra sobre segurança com a rede elétrica, orientando a todos – proprietário e trabalhadores – sobre os riscos aos quais estavam expostos trabalhando pró-ximo à rede elétrica.

Para Ademar, o resultado foi melhor do que o esperado. Ele afir-ma que os trabalhadores elogiaram a atitude da Cemig, sanaram muitas dúvidas e agradeceram pelas informações repassadas, alegando que não tinham noção dos riscos a que estavam ex-postos trabalhando tão próximos à rede elétrica.

Especiais em Linhas e Subestações da Distribuição – SD/LS, Emerson de Sales da Cruz.

O trabalhoSegundo Emerson da Cruz, foi construída uma rede subterrânea interna para fornecer atendimento provisório de energia, que será substituída quando a SE Serra Verde entrar em operação. Em seguida, a equipe atuou adaptando o projeto de instalações internas, especificando e adquirindo equipamentos e montando todas as 12 subestações que fornecerão energia para o novo empreendimento.

Cidade AdministrativaInaugurada no início de março, a Cidade Administrativa reúne em um só lugar todas as secretarias e órgãos administrativos do Estado. o projeto arquitetônico é assinado por oscar niemeyer.

SE Serra VerdeCom previsão de entrega para julho, a Subestação Serra Verde fornecerá energia para toda a Cidade Administrativa. Contando com investimento de R$ 42 milhões, a instalação foi projetada para ser uma das mais modernas, seguras e automatizadas da RMBH, já que é protegida por uma construção de alvenaria e totalmente equipada com tecnologia digital. Além disso, a SE conta com saída subterrânea de todos os seus oito alimentadores e tem seu fornecimento garantido por quatro diferentes linhas de transmissão, o que possibilita uma rápida ação de restabelecimento em caso de emergências.

gENtE Nossa

EU traBaLho

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atitude de ouro Brasileiro nas alturas

Nossa energia na Cidade administrativa

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Mais uma conquista na vida de montanhista de Luís Antônio Fel-ber, engenheiro de automação de sistema elétrico, da Gerência de Acompanhamento e Controle da operação da Distribuição – oD/AC. o atleta, que há 15 anos pratica o montanhismo, sendo, no Brasil, especialista na Serra da Mantiqueira e há três está vol-tado para escalada no gelo – já tendo ido três vezes para escalar no Andes –, conquistou, no final de setembro de 2009, a monta-nha Cho oyu, na Cordilheira do Himalaia. A montanha, que está localizada na divisa do Tibet com o nepal, no continente asiático, possui 8.201 metros e é a sexta maior do mundo.

Alcançar tal feito é mais que uma realização pessoal. Conquistar a montanha, expressão que demonstra o sucesso da escalada, dá a Felber um reconhecimento nacional, pois o torna o 12º bra-sileiro e o 3º mineiro a escalar uma montanha com mais de 8 mil metros e a compor a 1ª expedição brasileira não profissio-nal (sem patrocínio) a ir ao Himalaia. A equipe da qual Felber fazia parte era composta por 12 pessoas, sendo quatro brasi-leiros, uma guatemalteca e três malteses, junto com três guias sherpas e o líder inglês.

Segundo o engenheiro, o ponto crucial para a realização de uma escalada de tal porte e com sucesso é um prévio projeto e a mi-nuciosa atenção aos detalhes. “Começamos tudo um ano antes, para não esquecermos nada, passando por várias etapas de pre-

Luís Antônio Felber leva o Brasil para o alto do Himalaia

Próximo desafio: Projeto 7 Summits

Responsabilidade no trabalho faz toda a diferença

A melhor energia do Brasil está também na Cidade Administrativa

paração: física, de equipamentos, de conhecimento sobre o lo-cal a ser explorado e, o mais importante, a parte mental”, afirma. “Um dos membros da equipe precisou voltar quando estava há menos de 200 metros do cume. Isso porque, por falta de uma lente apropriada, começou a ter problemas com a visão. Foi uma pena, mas teve que ser assim”, conta.

Sobre a questão emocional, Felber conta que o controle e a pa-ciência foram decisivos para superar as dificuldades. “Ao longo da escalada, que durou cerca de 30 dias, pois é realizada por pa-tamares, passamos por momentos em que impúnhamos limites extremos ao organismo e isso só é possível quando se está bem emocionalmente. Convivíamos com um calor intenso durante o dia e muito frio no período da noite (-9 graus dentro da barraca e -40 graus no dia de cume). Por isso, sem dúvida, a dificuldade física nos exigia muita preparação. Daí partiu os meus maiores ganhos nessa experiência: o autocontrole, planejamento e a pa-ciência”, explica.

o montanhista acredita na máxima bastante difundida entre quem pratica a atividade, a de que alcançar o cume não é o mais importante, mas sim o caminho a ser percorrido. “Por isso, o percurso de volta é tão temido e deve ser feito o mais rápido possível, e com muito cuidado, já que é onde acontece a maior parte dos acidentes”, explica Felber.

Sobre o futuro, Felber já está com projetos em andamento. Um deles é começar, ainda este ano, a escalar o maior pico de cada continente, o Projeto 7 Summits. Tudo isso como prepa-ração para a conquista da maior montanha do mundo, o Eve-rest, com 8.864 metros, que está com previsão para acontecer em 2013. Todo o trabalho de Felber está registrado em seu site: www.felber.com.br. Vale a pena conferir.

ENErgia vita

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Gestão da Ictiofauna trata-se de práticas que são ou devem ser adotadas por governos, empresas e pela sociedade como um todo para garantir a preservação de espécies de peixes. os professores Ângelo Agostinho e Luis Carlos Gomes da Universidade Estadual do Maringá, referências em ictiofauna no Brasil, comentam que existem cerca de 7.000 espécies de peixes de água doce identificadas no planeta, sendo que cerca de 20% estão extintas ou correm risco de extinção. Grande par-te das ameaças a estas espécies decorre de modificações am-bientais causadas pela intervenção humana, como a mudança do fluxo de rios, a construção de barramentos, o lançamento de resíduos industriais, urbanos e agropecuários sem tratamento diretamente nas águas, o desmatamento ciliar e o aumento das taxas de erosão, dentre outras. Percebe-se que existe claramente uma necessidade do uso sus-tentável da biodiversidade de peixes. Para que isso aconteça, é necessário se pensar em práticas e políticas de conservação nas quais toda a sociedade seja envolvida.

o Governo, por exemplo, deve se responsabilizar pela promulga-ção de leis que regulem a exploração dos recursos pesqueiros, além de impor limites e penalidades aos impactos gerados so-bre a ictiofauna e realizar campanhas de educação ambiental.

“Todos nós, cidadãos, também temos o poder de proteger nos-sos peixes. Podemos fazer isso por meio de nossas escolhas de consumo de produtos e energia. Ao se racionalizar o uso de energia elétrica, reduzimos a pressão sobre rios ainda não barra-dos. Assim é possível preservar habitats e áreas de desova de espécies nativas que utilizam estes ambientes para completar o seu ciclo de vida. Praticar o consumo consciente é também fundamental. Ao escolhermos produtos que respeitam as nor-mas ambientais e empresas que possuem, reconhecidamente, práticas ambientais eficientes, reduzimos os impactos sobre os peixes nativos e contribuímos para a sua proteção’’, explica o ana-lista de Meio Ambiente, João de Magalhães Lopes, da Gerência de Estudos e Manejo da Ictofauna e Programas Especiais – GA/IP.

gestão da ictiofauna

Empresas que exploram a geração de energia hidrelétrica têm grande responsabilidade em garantir a conservação da ictiofau-na nativa. Isto porque os barramentos podem causar impactos diretos à ictiofauna como perda de habitats reprodutivos e de alimentação, interrupção de rotas migratórias, alteração da dinâ-mica do ecossistema transformando um ecossistema de águas correntes em um ecossistema de águas mais lentas (reserva-tório), além de impactos diretos de turbinas e equipamentos mecânicos em peixes que adentrem os dutos de captação e liberação de água. Peixe VivoPensando nisso, a Cemig criou o Programa Peixe Vivo. o Pro-grama é sustentado três pilares: o primeiro é formado pelos pro-gramas de conservação da ictiofauna como o repovoamento com espécies nativas, a implantação de sistemas de transposição de peixes e restauração de habitats críticos; já o segundo pilar tra-ta do conhecimento científico que sustenta os programas de conservação. A constante troca de experiência entre as equipes técnicas da Cemig e das universidades garantem o conhecimen-to sobre a biologia, ecologia, fisiologia e comportamento de es-pécies nativas de nossa ictiofauna. Já o terceiro pilar é formado pela participação da sociedade. A consulta a grupos organizados da sociedade garante a transparência do programa e a expectati-va de que sugestões e anseios da comunidade serão atendidos. “Cada empregado da Cemig é um colaborador e como tal pode garantir as melhores práticas de gestão, cumprindo a política ambiental e a Instrução de Serviço 47, que trata da Proteção da Ictiofauna na operação e Manutenção de Usinas Hidrelétricas, e visa garantir que todas as intervenções de manutenção e opera-ção realizadas em usinas da Empresa sejam pautadas pelas me-lhores práticas existentes para a proteção dos peixes na região do empreendimento”, explica João de Magalhães Lopes. A equipe da GA/IP está à disposição para esclarecer dúvidas e ouvir sugestões. “Somente com o trabalho conjunto se conse-gue manter os bons resultados e a gestão eficiente de nossa ictiofauna nativa”, finaliza João de Magalhães Lopes.

Er sUstENtávEL s

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ogEstã

Estações de Piscicultura: tecnologia de preservação

Começa, nesta edição, uma série de reportagens sobre um novo modelo que a Cemig Distribuição e a Cemig Geração e Transmissão estão adotando: o Modelo de Excelência da Ges-tão – MEG. Para quem não sabe, o MEG é um modelo que abrange as melhores práticas baseadas em valores em comum das melhores empresas do mundo, em busca da excelência da gestão em todas as áreas e processos de uma organização. É por meio da aderência deste modelo que a Cemig busca o Prê-mio nacional da Qualidade – PnQ.

Origemo modelo surgiu nos Estados Unidos quando a indústria ame-ricana estava sendo derrotada, dentro do próprio país, por uma japonesa, a Toyota. Desses fundamentos, que nada mais são do que os valores em comum que essas empresas possuíam, os EUA desenvolveram um modelo de gestão para promover e apri-morar as melhores práticas de suas organizações, aumentando a sua competitividade e eficácia.

Com base nisso, aqui no Brasil e em diversos lugares do mundo foram feitas releituras e adaptações do modelo, conforme as demandas de cada realidade. Em nosso país foi criada, em ou-tubro de 1991, a Fundação para o Prêmio nacional da Qualidade – FnPQ, que passou a se chamar Fundação nacional da Qualida-de – FnQ em 2005, com o intuito de conscientizar profissionais e empresários de todo o Brasil da importância de uma gestão eficaz e disseminar os conceitos e fundamentos da excelência que fazem parte do MEG.

CicloEsses fundamentos são baseados em 11 princípios – pensamen-to sistêmico, aprendizado organizacional, cultura de inovação, li-derança e constância de propósitos, visão de futuro, orientação por processos e informações, geração de valor, valorização de pessoas, conhecimento sobre o cliente e o mercado, desenvol-vimento de parcerias e responsabilidade social –, que permeiam todo o perfil da Empresa, relacionado em oito critérios: Lide-rança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados.

“Para facilitar a compreensão desse modelo, imagine a empresa como um grande organismo vivo, que se movimenta graças a um ciclo inerente a sua existência. Uma organização nasce a partir da identificação de uma demanda existente na sociedade. no caso da Cemig, viemos para suprir a necessidade da energia elétrica”, explica o gerente de Qualidade e Programas Especiais – SE/QA, Eugênio Pacelli.

Após a identificação dessa demanda e, consequentemente, das necessidades e expectativas da sociedade e de seus clientes, a liderança formula estratégias e planos, sempre pensando em resultados e como alcançá-los da melhor forma possível. Es-sas estratégias são implementadas por meio da execução dos processos e pelas pessoas que vão gerar aquele determinado resultado. Com a análise desses resultados, a organização retro-alimenta toda essa cadeia por meio de informações e conheci-mento, fazendo as adaptações necessárias para melhorar conti-nuamente sua gestão como um todo.

a evolução da excelência

“nós, empregados da Cemig, somos identificados no modelo por meio dos indicadores que mensuram nossos resultados, o que contribui para os objetivos estratégicos que perpetuam nossa Empresa. Ao perceber o envolvimento direto que nossas atividades têm com as estratégias da empresa, enxergando o link que elas têm com os resultados e todo o processo em si, estamos inseridos e retroalimentando a cultura de excelência da organização”, ressalta, Eugênio Pacelli.

Busca contínuanão é agora que a Cemig começou a buscar a excelência de sua gestão. Em toda sua história, a Empresa busca e sem-pre continuará buscando aprimorar seus processos e serviços. Desde sua fundação, é destaque em gestão de recursos finan-ceiros e humanos.

De 1995 a 1997, aderiu ao 5S e ao Círculo de Controle de Qua-lidade – CCQ. Em 2001, a Cemig Distribuição passou a utilizar certificações ISo, sendo a primeira do setor a ganhar uma cer-tificação ambiental. A Cemig GT participou do Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental pela primeira vez em 2006, foi finalista em 2007 e ganhou como finalista destaque em 2008. Ambas, Cemig D e GT, já foram vencedoras do Prêmio Mineiro da Qua-lidade – PMQ e, este ano, participam do PnQ.

Essa busca contínua da excelência está abarcada e incorporada pelo MEG. “Esse modelo não é uma fragmentação ou uma nova conquista, é uma história de evolução de demandas que surgiram ao logo dos anos no mercado financeiro e da própria gestão evolutiva”, finaliza Pacelli.

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Page 7: ProjEto aiC jovEm Conhecimento para um futuro melhor · um futuro melhor. 04 PoNto a PoNto Um ano de Premiar 05 sEgUraNça do traBaLho sempre alerta 06 EsPECiaL Projeto ajuda jovens

o Jornal Energia da Gente inaugura nesta edição a coluna Memória Cemig, que, como o próprio nome diz, tem como proposta abordar um pouco da história da Cemig e torná-la mais próxima de todos os em-pregados. Vamos começar contando como surgiu a Empresa.

InícioA história da Cemig começou exatamente no dia 22 de fevereiro de 1951. nessa data, o então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek de oliveira, escreveu um bilhete ao Dr. José Esteves Rodrigues, então secretário da Viação e obras Públicas, avisan-do-lhe que ele seria procurado pelo Dr. Sílvio Barbosa, professor da Escola de Engenharia e ex-secretário de Governo, e pelo médico Júlio Soares, cunhado do governador e, anos mais tarde, diretor da Cemig.

neste bilhete, o ex-governador Juscelino Kubitschek traçou as linhas de um plano que tinha na cabeça: a constituição de uma empresa elétrica em Minas Gerais, capaz de assumir todas as tarefas de gera-ção, transmissão e distribuição de energia, substituin-do as pequenas companhias municipais ou regionais então existentes, num plano de médio e longo prazo. A visão do estadista JK, capaz de enxergar anos à

frente, está comprovada neste bilhete – respeitando a grafia original das palavras “sector” e “centraes” – um documento histórico, que marca o nascimento da nossa Empresa. Este documento pode ser visto no hall de entrada do edifício-sede.

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Tirinha - 3( 25 x 7 cm )

Dia do Índio

Nós, portugueses, chegamos ao

Brasil em 22 de abril de 1500.

De nós, os brasileiros

herdaram a língua, a arquitetura, a culinária...

Mas quando vocês

chegaram, nós já estávamos aqui!

E de nós, os brasileiros herdaram o melhor:

esse Brasil maravilhoso!

dia do Índio

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Emória CEmigos primeiros passos da criação da Cemig

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“dr. josé Esteves:o sílvio Barbosa e o júlio vão lhe falar sobre os planos que desejo pôr em execução no sector de energia elétrica. Para facilitar a organização e dar-lhe um caráter comercial, que possibilite entendimentos com firmas financiadoras, precisamos estabelecer um “holding” que controle as atividades gerais das diversas centraes elétricas que pretendemos construir. Peço combinar com eles e assentar, em definitivo, as medidas. grato.”

Cla

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