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PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO 1º ENCONTRO 2015 ELIS REGINA DA S. OTTO COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA-SMED PIRAQUARA/PR DOS DESAFIOS À SUPERAÇÃO

PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO 1º ENCONTRO 2015 · JUSSARA HOFFMAN: Recuperação

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PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO

1º ENCONTRO2015

ELIS REGINA DA S. OTTO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA-SMED

PIRAQUARA/PR

DOS DESAFIOS À SUPERAÇÃO

AVALIAÇÃO DO PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO EM

2014 NO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA

Alunos desligados por superar as dificuldades;

Alunos desligados por faltas / transferências/abandono;

Alunos que obtiveram pouco avanço para o desligamento (não desligados)

Aulas dadas;

Planejamento;

Avaliação (acompanhamento e registro)

Início do Projeto de Alfabetização;

Término do Projeto de Alfabetização...(estes dados deverão ser apresentados pelas escolas no próximo encontro)

QUAL O PAPEL DA ESCOLA

Quais os encaminhamentos?

Como se deu o acompanhamento?

Foram realizadas busca aos alunos faltosos ou

em situação de abandono?De que forma?

Houve auxílio e acompanhamento quanto ao

planejamento das aulas? De que forma?...

Quais foram os resultados obtidos?

EM GRUPO DISCUTIR:

Quem são nossos alunos do Projeto de

Alfabetização?

Que critérios são utilizados nas escolas hoje

para inserir os alunos no Projeto de

Alfabetização?

Como acontece o acompanhamento desses

alunos?

CONHECER

A realidade dos educandos implica em fazer

um mapeamento, um levantamento das

representações do conhecimento dos alunos

sobre o tema de estudo (o que ela já sabe/

senso comum).

PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO

X

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Quando ofertado, como está elencado?

O objetivo geral; objetivos

específicos;justificativa;fundamentação

teórica; Metodologia; Cronograma e

Resultados esperados e alcançados.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A LDB

O QUE DIZ?

O QUE A LDB DIZ SOBRE A RECUPERAÇÃO DE

ESTUDOS?

O que fazer com aquele aluno que em algum momento apresentou dificuldade de aprendizagem?

Inciso V do art. 12: prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

Inciso III do art. 13: docentes devem zelar pela aprendizagem dos alunos (estabelecer estratégias de recuperação aos alunos de menor rendimento).

DESTA FORMA ENTENDEMOS QUE:

Nem todos os alunos tem a mesma condição

de aprendizagem;

ÊXITO OU FRACASSO ESCOLAR

De acordo com pesquisas: devido contexto

organizacional da escola quanto familiar.

A quem compete ensinar o conhecimento

científico aos alunos?

Qual é o papel da família? Qual é o papel da

escola?

O QUE DIZ:

Inciso V do art. 12?

E o inciso IV do art. 13?

A letra “e” do inciso V do art. 24?

LDB- 9394/96

Estabelecimentos de ensino: "prover meios

para a recuperação dos alunos de menor

rendimento" (inciso V do art. 12);

Docentes devem zelar pela aprendizagem dos

alunos inciso III do art. 13.

A FALTA DE UM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

NAS ESCOLAS?(CELSO VASCONCELLOS)

A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 exige

que as escolas tenham um projeto. Ela

reforça legalmente uma coisa que é

profundamente necessária. Se estamos

organizando uma atividade humana temos

que ter um projeto.

O projeto vem me dizer por que eu existo

enquanto escola. É possível entender que o

pai leve o filho para a escola sem saber por

que, e que a criança esteja numa sala de

aula sem saber para que? Mas, quando a

própria escola não sabe para que existe é

muito grave. A escola é uma instituição e

deve ter um objetivo. Entendo o projeto

como um instrumento de luta, um elemento

fundamental da escola. Com metodologias e

planejamento participativo, que ele seja

construído coletivamente.

O projeto deve ser construído a partir da

contribuição de cada um. Escolhemos algumas

dimensões: sociedade, pessoa humana, educação,

currículo, participação da comunidade, avaliação,

disciplina, dimensões fundamentais que organizam

a escola. Cada uma dessas dimensões se

transforma numa pergunta: que sociedade

desejamos construir, que pessoa humana queremos

formar, como desejamos a educação em nossa

escola, como desejamos a participação dos pais em

nossa escola...

É interessante porque os professores reconhecem seus

tijolinhos na

construção do texto. Há um ganho enorme quando o

próprio sujeito participa da construção da teoria.

Marco situacional: diagnóstico da realidade

escolar;

Descrição de resultados educacionais de

aprovação,reprovação e evasão;

Resultados do IDEB,SAEB ou ENEM;(você sabe o último

IDEB de sua escola?Qual é?)

Possibilidades e necessidades de avanços

da prática pedagógica;Descrição dos problemas relativos à aprendizagem, entre outros;(Em quais

momentos fazemos essa descrição?)

AINDA

Qual é a concepção de alfabetização e

letramento;currículo, educação, ensino-

aprendizagem,concepção de

avaliação...

NO MARCO OPERACIONAL

As ações da escola:

-Avaliação;

-Recuperação de conteúdos e reavaliação;

-Registros adotados, instrumentos utilizados,

período que ocorre, definição e cálculo da

nota...

E...

De que forma ocorre/ocorrerá a recuperação

de conteúdos.

VAMOS PENSAR:

Você sofre um acidente. Como fará para se

recuperar?

Irá repetir o acidente novamente?

JUSSARA HOFFMAN:

Recuperação não é repetição. Ninguém serecupera repetindo o processo. A vida não sepassa a limpo. A gente anda para a frente.Então, a recuperação tem que corresponder aum projeto de futuro - novas estratégiaspedagógicas, explicações diferenciadas, açõesinterativas. Recuperar não é repetir, não éolhar para trás, não é fazer de novo. É fazermelhor, é caminhar para a frente, é fazerdiferente.

PRECISAMOS DESTA FORMA TER COMO

PRINCÍPIO:

Educação: comprometida com a qualidade

na aprendizagem.

LDB 9394/96

Recuperação dos estudos;

A autonomia da definição da escola de sua

proposta pedagógica;

Compromisso dos profissionais com a

aprendizagem significativa de seus alunos.

PODEMOS CONCLUIR

A escola e seus educadores tem o

compromisso de definir e buscar os meios

necessários a uma aprendizagem de

qualidade.

Escola: rever/mudar métodos e técnicas/

estratégias de ensino incapazes de fazer

com que os alunos aprendam. TODOS

PODEM APRENDER!

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Se dá num processo inteiro (toda

aprendizagem com que a criança se depara

na escola sempre tem uma pré- história).

VOLTAR...SÓ SE FOR PARA AVANÇAR...E NÃO

REPETIR (VER IMAGEM)

E QUANTO A AVALIAÇÃO?

O QUE AVALIAR?

COMO AVALIAR?

PRA QUE AVALIAR?

QUEM AVALIAR?

E sua avaliação assemelha-se a um grito de gol

como explosão de uma torcida organizada.

É a conclusão de todo um trabalho.Entretanto o gol

começou a acontecer bem antes, quando os

jogadores do mesmo time, enfrentando os

adversários, começaram a construí-lo a partir do

meio do campo.

A passagem da bola, de forma eficiente e

adequada, entre as traves é apenas a

conclusão de todo o esforço despendido

pelos jogadores na busca de seu objetivo.

O gol foi construído passo a passo, até sua

realização completa, mas ele não aconteceu só

no instante final, e sim durante todo o tempo do

jogo.Assim é o processo de construção do

conhecimento, da apropriação dos conteúdos.

(GASPARIN,João Luiz,2013,p.129)

ESCOLA

A Escola nunca começa num vazio:

Definir sua proposta pedagógica;

Definir o processo de verificação daaprendizagem;

Definir quanto os encaminhamentos pararecuperação de estudos;

Decidir sobre formas e procedimentos a seremutilizados na avaliação da aprendizagem dosalunos;

OS professores devem participar nestas definições.

O QUE É A ESCOLA BOA? (TRABALHO EM GRUPO)

Pesquisas mostram que os alunos gostam da

escola e até gostam do professor, o que eles

não gostam é da aula. (Por quê?)

ENTENDER QUE:

nem todos os alunos têm as mesmas

condições para aprendizagem;

Levar em consideração numa determinada

turma ou grupo de alunos a

Heterogeneidade;

O tempo de cada criança;

Adequar o ensino às condições do

educando;

ENTENDER QUE:

Fatores extraescolares;(QUAIS?)

Fatores intraescolares;(QUAIS?)

Possam ser responsáveis pelo fracasso dos alunos.Porém nãodeterminantes)

(questões sociais, familiar, cognitivas entre outras)

(métodos, técnicas, relação professor-aluno, etc.)

ENTREVISTA: CELSO VASCONCELLOS

É POSSÍVEL SAIR DO MARASMO

POR LUIZA OLIVA

“O professor que dá uma aula expositiva tem asensação de que ensinou, e o aluno queouve tem a sensação que aprendeu.Aparentemente é um sucesso. Só que,passados 15 dias, o aluno esqueceu oconteúdo. O que ele mostra numa prova nãoé o saber dele, mas o que ele tinhamemorizado para a prova. Passou a prova,esqueceu. Portanto, não houveaprendizagem”, verifica Celso.

DEVEMOS ENTENDER QUE:

Mudar é difícil, mas não impossível,quando se vê

escolas com projetos bem-sucedidos.

... é possível transformar uma escola ”.

Para Celso, a falta de vínculo entre professor e

aluno também gera problemas na

aprendizagem e até mesmo casos de

indisciplina.

E QUE:

A precária formação dos professores e a faltade um projeto político-pedagógico para aescola são outros grandes problemas que eleaponta como críticos em nossa educação.

“Não podemos fazer educação na base dosenso comum, da repetição, da imitação.Temos que ter um projeto, uma concepção, e édifícil entender como uma escola funciona semum projeto”, sentencia. Celso Vasconcellos

O SUCESSO ESTÁ AQUI

ESTÁ EM NOSSAS MÃOS!

O FUTURO, A EVOLUÇÃO,UM ENSINO DE

QUALIDADE,UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIA

ESTÁ NA EDUCAÇÃO!!

REFERÊNCIAS

GASPARIN,J. L. (2013).Uma Didática para a

Pedagogia Histórico –Crítica.5ª edição

revista.Campinas,Autores Associados.

-Entrevista publicada na Revista Direcional

Escolas Edição 17 - junho/2006-Celso

Vasconcellos

A CRIANÇA QUE TEMOS

A ESCOLA QUE QUEREMOS (ELIS)

CRIANÇAS ALEGRES...TRISTES NÃO!

UMA ESCOLA SEM CONFUSÃO

CRIANÇAS LOIRAS,MORENAS,ALTAS OU

MAGRAS,ENFIM...

UMA ESCOLA ASSIM EU QUERO PRA MIM

CRIANÇAS QUE APRENDEM,

QUE FAZEM A LIÇÃO

UMA ESCOLA PRA FRENTE,

COM UNIÃO.

CRIANÇA QUE BRINCA, CANTA, COME SE DIVERTE E

APRENDE;

UMA ESCOLA GRANDE OU PEQUENINA

O QUE IMPORTA É UMA

ESCOLA QUE ENSINA

CRIANÇAS DE TODA CLASSE ECONÔMICA, SOCIAL OU

CULTURAL

UMA ESCOLA PARA TODOS, POR IGUAL!

PROFESSORES PRA ENSINAR, BRINCAR,

JOGAR , CANTAR E AS VEZES ATÉ PERDER A

VOZ;

MAS ENTENDER QUE O SUCESSO DEPENDE DE

CADA UM DE NÓS!