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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DIANA BATISTA XAUD ARAUJO FELIPE RHADAN SILVA THOMÉ LUIS GUSTAVO GOMES BATISTA TELES MATHEUS BORDONI GALVÃO NARCISO GALVÃO OLIVEIRA PROJETO DE ESTRADAS MEMORIAL DE CÁLCULO

Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

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Projeto de estradas

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Page 1: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

DIANA BATISTA XAUD ARAUJO

FELIPE RHADAN SILVA THOMÉ

LUIS GUSTAVO GOMES BATISTA TELES

MATHEUS BORDONI GALVÃO

NARCISO GALVÃO OLIVEIRA

PROJETO DE ESTRADAS

MEMORIAL DE CÁLCULO

BOA VISTA, RR

JULHO DE 2015

Page 2: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

DIANA BATISTA XAUD ARAUJO

FELIPE RHADAN SILVA THOMÉ

LUIS GUSTAVO GOMES BATISTA TELES

MATHEUS BORDONI GALVÃO

NARCISO GALVÃO OLIVEIRA

PROJETO DE ESTRADAS

MEMORIAL DE CÁLCULO

BOA VISTA, RR

JULHO DE 2015

Memorial de cálculo do projeto de estradas, apresentado como instrumento de avaliação da disciplina de CIV-04 Estradas, da Universidade Federal de Roraima, ministrado pela Prof.º Msc. Renan José da Costa Ribeiro.

Page 3: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO.....................................................5

2.1 Dados gerais...................................................................................................52.1 Secção Transversal........................................................................................5

3. MEMORIAL DE CÁLCULO...................................................................................6

3.1 PROJETO GEOMÉTRICO HORIZONTAL............................................................63.1.1 Dados Básicos................................................................................63.1.2 Curva Horizontal 01.........................................................................63.1.3 Curva Horizontal 02.......................................................................10

3.2 PROJETO GEOMÉTRICO VERTICAL................................................................17 3.2.1 Cota dos pontos notáveis das curvas

verticais..............................17

3.3. TERRA PLENAGEM3.3.1 Distância Econômica de Transporte....................................................183.3.2 Mapa de Cubação...............................................................................18

4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS21

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Page 4: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

1. INTRODUÇÃO

O termo estradas é utilizado para definir, do ponto de vista técnico, o conjunto

de obras, executadas em determinado terreno, que busca viabilizar uma superfície

contínua, sendo essa capaz de assegurar não só a facilidade, como também a

segurança do trânsito de veículos que por ali trafegam.

O projeto de uma rodovia não aglomera apenas plantas, planilhas e memoriais.

Para um empreendimento completo é necessário que o mesmo também reúna

informações econômicas, políticas, sociais e ambientais da região, uma vez que

rodovias são fortes influenciadoras desses fatores.

Com a concepção do nosso projeto, que compreende projeto horizontal, com

planilhas e desenhos detalhados de cada um, é posto à prova o conhecimento que

foi passado aos alunos em sala de aula, além de iniciar de certa forma a preparação

desses para o futuro.

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Page 5: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO

2.1 Dados Gerais

O projeto consiste em desenvolver um projeto geométrico de uma rodovia

Classe I em um terreno montanhoso segundo as especificações do DNIT. Este

deverá ser desenvolvido com a curva de nível dada e deverá conter: 1 curva circular;

1 curva de transição e 1 tangente para ultrapassagem.

Porém, devido a planta apresentada, foi percebido que não seria possível

elaborar uma curva circular simples de acordo com as recomendações do DNIT.

Assim, foram elaboradas duas curvas circulares de transição.

2.2 Secção TransversalOs dados para a secção transversal do projeto estão mostrados na tabela a

seguir:

TABELA 1: DADOS DA SECÇÃO TRANSVERSAL

Rodovia Classe 1Terreno Montanhoso

Canaleta/Talude (m) 1Inclinação Faixa Rolamento (%) 2,5

Inclinação Faixa Acostamento (%) 2Largura Faixa Rolamento (m) 3,5

Largura Faixa Acostamento (m) 2,5Total da Secção (m) 14

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Page 6: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

3. MEMORIAL DE CÁLCULO

O memorial de cálculo é o detalhamento de todos os cálculos efetuados para a

realização deste projeto. Nele será abordado os cálculos dos dados básicos e dos

projetos horizontais.

3.1 Projeto Horizontal

3.1.1 Dados Básicos

A partir da classe e do tipo de região do projeto, temos que nossa velocidade

de projeto é de 60 km/h. A partir deste valor, podemos calcular todos os parâmetros

dos dados básicos para o projeto.

Cálculo da Distância de Frenagem (Df)𝐷𝑓=𝑑1+𝑑2

𝑑1=0,7∙𝑣 𝑑1=0,7∙60 𝑑1= 42 m

d 2=0,0039. v ²( f+ i) d 2=0,0039. 60²

(0,33−0,06) d 2=52m

Assim, obtivemos que nossa distância de frenagem (Df) é de 94m.

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Page 7: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

Cálculo da Distância de Ultrapassagem (Du)𝐷𝑢=𝑑1+𝑑2+𝑑3+𝑑4

d 1=0,278. t 1.(vu−m+ a . t 12 ) d 1=0,278.3,6 .(56,2−15+ 2,25.3,6

2 ) d 1=45,2862

d 2=0,278. vu . t 2 d 2=0,278.56,2 .9,3 d 2=145,2995m

d 3=30m(Tabelado)

d 4=23. d 3 d 4=2

3.30 d 4=96,8663m

Assim, obtivemos para a nossa distância de ultrapassagem (Du) o valor de

317,452m.

Cálculo do Raio Mínimo (Rmín)

R= v ²127,138.(e+ ft) R= 60²

127,138.(0,08+0,15) R=123,1117m

O raio mínimo para nosso projeto foi de 123,1117m.

A seguir, será mostrado uma tabela contendo todos os parâmetros dos dados

básicos do nosso projeto.

TABELA 2: DADOS BÁSICOS DO PROJETO

Velocidade de Projeto 60 km/h

Distância de Frenagem 94m

Distância de Ultrapassagem 317,452m

Raio Mínimo 123,1117m

3.1.2 Curva Horizontal 01

Pelo desenho da nossa curva, obtivemos um ângulo central (AC) de 78º,

escolhemos uma tangente de 200m. a partir destes valores, foram calculados os

parâmetros restantes para a primeira curva de transição. Vale ressaltar, que o tipo

de cura é a de transição em Espiral.

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Page 8: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

Cálculo do Raio da Curva

T=R . tan( AC2 )200=R . tan( 782 )R=246,9794m

Assim, adotamos uma Raio com valor de 247m.

Cálculo do Comprimento de TransiçãoPara a nossas curvas, utilizamos o comprimento de transição desejável.

Lsdes=0,7. Vp ³Rc

Lsdes=0,7. 60³247

Lsdes=61,21m

Como este parâmetro deve ser múltiplo de 20, arredondamos o seu valor para 80m.

Cálculo de Ângulo Central da Espiral

θs= Ls2. Rc

θs= 802.247

θs=0,16 rad

Cálculo da Abscissa do SC e do CS

Xs=Ls .¿) Xs=80. ¿) Xs=¿79,79m

Cálculo da Ordenada do SC e do CS Ys=Ls .¿) Ys=80.¿) Ys=4,31m

Cálculo da Abscissa do Centro

Q=Xs−Rc . sen (θs )Q=79,79−247. sen (0,16 )Q=39,97 m

Cálculo do Afastamento

p=Ys−Rc . [1−cos (θs ) ] p=4,31−247. [1−cos (0,16 ) ] p=1,08m

Cálculo da Tangente Total

TT=Q+(Rc+ p ) . tg( AC2 )TT=39,97+(247+1,08 ) .tg( 782 )TT=240,66m

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Page 9: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

Cálculo do Desenvolvimento Circular

Dc=(AC−2.θs ) .RC Dc=(1,04−2.0,16 ) .247Dc=256,26m

Cálculo da Distância Externa

E= (Rc+ p)

[cos( AC2 )−Rc]E= (247+1,08)

[cos (782 )−247 ]

E=72,22m

Cálculo da Estaca TS

TS=PI−TT TS=878,08−240,66TS=637,22m=31+17,22

Cálculo da Estaca do SC

SC=TS+Ls SC=637,22+80SC=717,22m=35+17,22

Cálculo da Estaca do CS

CS=SC+DcCS=717,22+256,26CS=973,47m=48+13,47

Cálculo da Estaca ST

ST=CS+LsST=973,47+80ST=1053,47m=52+13,47

A seguir serão mostradas duas tabelas, uma contendo os parâmetros básicos para a primeira curva de transição, e a segunda com a locação das estacas.

TABELA 3: PARÂMETROS DA CURVA DE TRANSIÇÃO

Ângulo Central (AC) 78ºTangente (T) 200m

Raio da Curva 247mComprimento de Transição 80m

Ângulo Central da Espiral (θs¿ 0,16 radAbscissa SC e CS (Xs) 79,79mOrdenada SC e CS (Ys) 4,31mAbscissa do Centro (Q) 39,97m

Afastamento (p) 1,08mTangente Total (TT) 240,86m

Desenvolvimento Circular (Dc) 256,26mDistância Externa (E) 72,22m

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Page 10: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

TABELA 4: LOCAÇÃO DA PRIMEIRA CURVA

ESTACA

FRAÇÃO CORDA

DISTÂNCIA θ(RAD) X Y

DEFLEXAO(G)

TS 31 17,22 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 -32 2,78 2,78 0,0002 2,78 0,00 0,003733 20,00 22,78 0,0131 22,78 0,10 0,250834 20,00 42,78 0,0463 42,77 0,66 0,884535 20,00 62,78 0,0997 62,72 2,09 1,9046

SC 35 17,22 17,22 80,00 0,1619 79,79 4,31 3,0923

ESTACA

FRAÇÃO CORDA

DISTÂNCIA θ(RAD) X Y

DEFLEXAO(G)

CS 48 13,47 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,000 -49 6,53 6,53 0,0011 6,53 0,0023 0,020650 20,00 26,53 0,0178 26,52 0,1574 0,340051 20,00 46,53 0,0548 46,51 0,8493 1,046152 20,00 66,53 0,1120 66,44 2,4811 2,1385

ST 52 13,47 13,47 80,00 0,1619 79,79 4,3104 3,0922

Estes foram os elementos e locação da primeira curva horizontal de transição.

Em seguida, será feito o mesmo procedimento para a nossa segunda curva.

CURVA HORIZONTAL 02

Pelo desenho da nossa curva, obtivemos um ângulo central (AC) de 47º,

escolhemos uma tangente de 100m. a partir destes valores, foram calculados os

parâmetros restantes para a segunda curva de transição. Vale ressaltar, que o tipo

de cura é a de transição em Espiral.

Cálculo do Raio da Curva

T=R . tan( AC2 )100=R . tan( 472 )R=229,9842m

Assim, adotamos uma Raio com valor de 230m.

Cálculo do Comprimento de Transição

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Page 11: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

Para a nossas curvas, utilizamos o comprimento de transição desejável.

Lsdes=0,7. Vp ³Rc

Lsdes=0,7. 60³230

Lsdes=65,74m

Como este parâmetro deve ser múltiplo de 20, arredondamos o seu valor para 80m.

Cálculo de Ângulo Central da Espiral

θs= Ls2. Rc

θs= 802.230

θs=0,17 rad

Cálculo da Abscissa do SC e do CS

Xs=Ls .¿) Xs=80. ¿) Xs=¿79,76m

Cálculo da Ordenada do SC e do CS Ys=Ls .¿) Ys=80.¿) Ys=4,63m

Cálculo da Abscissa do Centro

Q=Xs−Rc . sen (θs )Q=79,76−230. sen (0,17 )Q=39,96m

Cálculo do Afastamento

p=Ys−Rc . [1−cos (θs ) ] p=4,63−230. [1−cos (0,17 ) ] p=1,16m

Cálculo da Tangente Total

TT=Q+(Rc+ p ) . tg( AC2 )TT=39,96+(230+1,16 ) . tg( 472 )TT=140,47m

Cálculo do Desenvolvimento Circular

Dc=(AC−2.θs ) .RC Dc=(0,47−2.0,17 ) .230Dc=108,67m

Cálculo da Distância Externa

E= (Rc+ p)

[cos( AC2 )−Rc]E= (230+1,16)

[cos ( 472 )−230]

E=22,06m

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Page 12: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

Cálculo da Estaca TS

TS=PI−TT TS=1574,07−140,47TS=1433,60m=71+13,60

Cálculo da Estaca do SC

SC=TS+Ls SC=1433,60+80SC=1513,60m=75+13,60

Cálculo da Estaca do CS

CS=SC+DcCS=1513,60+108,67CS=1622,27m=81+2,27

Cálculo da Estaca ST

ST=CS+LsST=1622,27+80ST=1702,27m=85+2,27

A seguir serão mostradas duas tabelas, uma contendo os parâmetros básicos para a segunda curva de transição, e a segunda com a locação das estacas.

TABELA 5: PARÂMETROS DA CURVA DE TRANSIÇÃO

Ângulo Central (AC) 47ºTangente (T) 100m

Raio da Curva 230mComprimento de Transição 80m

Ângulo Central da Espiral (θs¿ 0,17 radAbscissa SC e CS (Xs) 79,76mOrdenada SC e CS (Ys) 4,63mAbscissa do Centro (Q) 39,96m

Afastamento (p) 1,16mTangente Total (TT) 140,47m

Desenvolvimento Circular (Dc) 108,67mDistância Externa (E) 22,06m

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Page 13: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

TABELA 6: LOCAÇÃO DA SEGUNDA CURVA DE TRANSIÇÃO

ESTACA FRAÇÃO CORDA DISTÂNCIA θ(RAD) X Y DEFLEXAO(G)TS 71 13,60 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 -

72 6,40 6,40 0,0011 6,40 0,00 0,021373 20,00 26,40 0,0189 26,40 0,17 0,361774 20,00 46,40 0,0585 46,38 0,90 1,117375 20,00 66,40 0,1198 66,30 2,65 2,2879

SC 75 13,60 13,60 80,00 0,1739 79,76 4,63 3,3206

ESTACA FRAÇÃO CORDA DISTÂNCIA θ(RAD) X Y DEFLEXAO(G)CS 81 2,27 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 -

82 17,73 17,73 0,0085 17,73 0,05 0,163183 20,00 37,73 0,0387 37,72 0,49 0,738884 20,00 57,73 0,0906 57,68 1,74 1,729585 20,00 77,73 0,1642 77,52 4,25 3,1350

ST 85 2,27 2,27 80,00 0,1739 79,76 4,63 3,3206

TABELA 7: LOCAÇÃO DO PRIMEIRO ARCO CIRCULAR

ESTACA CORDA DISTÂNCIA DEFLEXAO(G)SC 35+17,22 0,00 0,00 0,00 36,00 2,78 2,78 0,42 37,00 20,00 22,78 3,47 38,00 20,00 42,78 6,51 39,00 20,00 62,78 9,55 40,00 20,00 82,78 12,60 41,00 20,00 102,78 15,64 42,00 20,00 122,78 18,69 43,00 20,00 142,78 21,73 44,00 20,00 162,78 24,77 45,00 20,00 182,78 27,82 46,00 20,00 202,78 30,86 47,00 20,00 222,78 33,90 48,00 20,00 242,78 36,95CS 48+13,47 13,47 256,25 39,00

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Page 14: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

TABELA 8: LOCAÇÃO DO SEGUNDO ARCO CIRCULAR

ESTACA CORDA DISTÂNCIA DEFLEXAO(G)SC 75+13,6 0,00 0,00 0,00 76,00 6,40 6,40 1,38 77,00 20,00 26,40 5,71 78,00 20,00 46,40 10,03 79,00 20,00 66,40 14,36 80,00 20,00 86,40 18,68 81,00 20,00 106,40 23,01CS 81+2,27 2,27 108,67 23,50

3.1.4. SUPER ELEVAÇÃO E SUPER LARGURA

CURVA IESTACAS CORDA(m) DISTÂNCIAS(m) SUPERELEVAÇÃO(%) SUPERLARGURA(m)

TS131+17,2

2 - 0 0 032 2,78 2,78 0,278 0,01238210133 20 22,78 2,278 0,10146196834 20 42,78 4,278 0,19054183535 20 62,78 6,278 0,279621702

SC135+17,2

2 17,22 80 8 0,35631946736 2,78 2,78 8 0,35631946737 20 22,78 8 0,35631946738 20 42,78 8 0,35631946739 20 62,78 8 0,35631946740 20 82,78 8 0,35631946741 20 102,78 8 0,35631946742 20 122,78 8 0,35631946743 20 142,78 8 0,35631946744 20 162,78 8 0,35631946745 20 182,78 8 0,35631946746 20 202,78 8 0,35631946747 20 222,78 8 0,35631946748 20 242,78 8 0,356319467

CS148+13,4

7 0 80 8 49 6,53 73,47 7,347 050 20 53,47 5,347 051 20 33,47 3,347 052 20 13,47 1,347 0

14

Page 15: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

ST152+13,4

7 13,47 0 0 0

CURVA IIESTACAS CORDA(m) DISTÂNCIAS(m) SUPERELEVAÇÃO(%) SUPERLARGURA(m)

TS2 71+13,6 - 0 0 072 6,4 6,4 0,64 0,02850555773 20 26,4 2,64 0,11758542474 20 46,4 4,64 0,20666529175 20 66,4 6,64 0,295745158

SC2 75+13,6 13,6 80 8 0,35631946776 6,4 86,4 8 0,35631946777 20 106,4 8 0,35631946778 20 126,4 8 0,35631946779 20 146,4 8 0,35631946780 20 166,4 8 0,35631946781 20 186,4 8 0,356319467

CS2 81+2,27 0 80 8 0,35631946782 13,6 66,4 8 0,35631946783 20 46,4 8 0,35631946784 20 26,4 8 0,35631946785 20 6,4 8 0,356319467

ST2 85+2,27 2,27 4,13 8 0,356319467

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 5000123456789

Curva I - Superelevação

Distância (m)

Supe

rele

vaçã

o

15

Page 16: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 5000

0.050.1

0.150.2

0.250.3

0.350.4

Curva I - Superlargura

Distância (m)

Supe

rlarg

ura

0 50 100 150 200 2500

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Curva II - Superelevação

Distâncias (m)

Supe

rele

vaçã

o (%

)

16

Page 17: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

0 50 100 150 200 2500

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25

0.3

0.35

0.4

Curva II - Superlargura

Distância (m)

Supe

rlarg

ura

(m)

3.2 PROJETO GEOMÉTRICO VERTICAL3.2.1 Cota dos pontos notáveis das curvas verticais

1ª curva:

Para cálculo de pcv e ptv foram adotados y1=120 m e y2 = 360 m

i1 = -0,45% e i2 = -0,14%

PCV = 785 – (100 ¿0,0045¿ = 784,55 m

PIV = 784 m

PTV = 784 – 0,0014 ¿360 = 783,50 m

Flecha PIV = 0,00312∗480 *120^2 = 0,0465 m

Nova cota PIV = 783,95 m

2ª curva:

Para cálculo de pcv e ptv foram adotados y1=440 m e y2 = 220 m

i1 = -0,14% e i2 = 0,27%

PCV = 784 - 0,14100

∗260 = 783,636 m

PIV = 784 – 0,14100

∗700 = 783,02 m

PTV = 784 + 0,27100

∗220 = 783,594 m

17

Page 18: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

Flecha PIV = 0,00131320 *440^2 = 0,1907 m

Nova cota PIV = 782, 8093 m

3ª curva:

Para cálculo de pcv e ptv foram adotados y1=240 m e y2 = 120 m

i1 = 0,27% e i2 = 0,85%

PCV = 784 + 0,27100

∗480 = 784,296 m

PTV = 785 + 0,85100

∗120 = 786,02 m

PIV = 785 m

Flecha PIV = 0,0058

720 *240^2 = 0,464 m

Nova cota PIV = 784,536 m

3.3 TERRA PLENAGEM

3.3.1 DISTÂNCIA ECONÔMICA DE TRANSPORTE

Custo de escavação = 3,50 R$/m³ (ce)

Custo de transporte = 1,75 R$/(m³.km) (ct)

Distância média para bota-fora = 500m (dbf)

Distância média para empréstimo = 500 m (demp)

Det = cect

+demp+dbf

Det = 3 km

3.3.2 MAPA DE CUBAÇÃO

*Utilizando como coeficiente de redução = 1,2

Estaca

Corte (m²)

Aterro (m²)

Volume corte

Volume aterro

Aterro reduzido

Comp. Transv.

Comp. Longit.

Linha de Bruckner

18

Page 19: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

0 0 0 0 0 0 0 0 01 0,909 9,09 0 0 0 9,09 9,092 2,901 38,1 0 0 0 38,1 47,193 5,099 80 0 0 0 80 127,194 7,65 127,49 0 0 0 127,49 254,685 10,856 185,06 0 0 0 185,06 439,746 14,476 253,32 0 0 0 253,32 693,067 14,794 292,7 0 0 0 292,7 985,768 17,346 321,4 0 0 0 321,4 1307,169 14,272 316,18 0 0 0 316,18 1623,34

10 9,115 233,87 0 0 0 233,87 1857,2111 8,115 172,3 0 0 0 172,3 2029,5112 9,714 81,15 97,14 116,568 81,15 -35,418 1994,09213 14,33 0 240,44 288,528 0 -288,528 1705,56414 18,8 0 331,3 397,56 0 -397,56 1308,00415 21,96 0 407,6 489,12 0 -489,12 818,88416 24,03 0 459,9 551,88 0 -551,88 267,00417 25,37 0 494 592,8 0 -592,8 -325,79618 25,37 0 507,4 608,88 0 -608,88 -934,67619 26,64 0 520,1 624,12 0 -624,12 -1558,79620 26,82 0 534,6 641,52 0 -641,52 -2200,31621 26,68 0 535 642 0 -642 -2842,31622 26,36 0 530,4 636,48 0 -636,48 -3478,79623 26,11 0 524,7 629,64 0 -629,64 -4108,43624 25,23 0 513,4 616,08 0 -616,08 -4724,51625 24,42 0 496,5 595,8 0 -595,8 -5320,31626 23,41 0 478,3 573,96 0 -573,96 -5894,27627 22,21 0 456,2 547,44 0 -547,44 -6441,71628 20,47 0 426,8 512,16 0 -512,16 -6953,87629 10,35 0 308,2 369,84 0 -369,84 -7323,71630 14,86 0 252,1 302,52 0 -302,52 -7626,23631 16,11 0 309,7 371,64 0 -371,64 -7997,87632 15,11 0 312,2 374,64 0 -374,64 -8372,51633 11,88 0 269,9 323,88 0 -323,88 -8696,39634 9,52 0 214 256,8 0 -256,8 -8953,19635 4,24 0 137,6 165,12 0 -165,12 -9118,31636 2,55 0 67,9 81,48 0 -81,48 -9199,79637 9,28 0 118,3 141,96 0 -141,96 -9341,75638 10,69 0 199,7 239,64 0 -239,64 -9581,39639 11,43 0 221,2 265,44 0 -265,44 -9846,83640 14,14 0 255,7 306,84 0 -306,84 -10153,67641 19,19 0 333,3 399,96 0 -399,96 -10553,63642 10,29 0 294,8 353,76 0 -353,76 -10907,39643 10,29 0 205,8 246,96 0 -246,96 -11154,35644 20,14 0 304,3 365,16 0 -365,16 -11519,51645 0,44 0,37 4,4 205,1 246,12 4,4 -241,72 -11761,236

19

Page 20: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

46 8,13 85,7 3,7 4,44 4,44 81,26 -11679,97647 11,83 199,6 0 0 0 199,6 -11480,37648 12,59 244,2 0 0 0 244,2 -11236,17649 8,23 208,2 0 0 0 208,2 -11027,97650 8,68 169,1 0 0 0 169,1 -10858,87651 9,03 177,1 0 0 0 177,1 -10681,77652 9,3 183,3 0 0 0 183,3 -10498,47653 12,65 219,5 0 0 0 219,5 -10278,97654 12,2 248,5 0 0 0 248,5 -10030,47655 10,62 228,2 0 0 0 228,2 -9802,27656 10,19 208,1 0 0 0 208,1 -9594,17657 9,75 199,4 0 0 0 199,4 -9394,77658 9,31 190,6 0 0 0 190,6 -9204,17659 8,85 181,6 0 0 0 181,6 -9022,57660 8,34 171,9 0 0 0 171,9 -8850,67661 8,12 164,6 0 0 0 164,6 -8686,07662 7,89 160,1 0 0 0 160,1 -8525,97663 7,56 154,5 0 0 0 154,5 -8371,47664 7,43 149,9 0 0 0 149,9 -8221,57665 7,24 146,7 0 0 0 146,7 -8074,87666 6,12 133,6 0 0 0 133,6 -7941,27667 6,93 130,5 0 0 0 130,5 -7810,77668 6,99 139,2 0 0 0 139,2 -7671,57669 5,06 120,5 0 0 0 120,5 -7551,07670 5,58 106,4 0 0 0 106,4 -7444,67671 5,12 107 0 0 0 107 -7337,67672 4,97 100,9 0 0 0 100,9 -7236,77673 4,85 98,2 0 0 0 98,2 -7138,57674 4,2 90,5 0 0 0 90,5 -7048,07675 3,33 75,3 0 0 0 75,3 -6972,77676 2,9 62,3 0 0 0 62,3 -6910,47677 2,44 53,4 0 0 0 53,4 -6857,07678 2,34 47,8 0 0 0 47,8 -6809,27679 2,17 45,1 0 0 0 45,1 -6764,17680 1,82 39,9 0 0 0 39,9 -6724,27681 1,75 35,7 0 0 0 35,7 -6688,57682 1 27,5 0 0 0 27,5 -6661,07683 0,18 0,57 11,8 5,7 6,84 6,84 4,96 -6656,11684 2,16 1,8 27,3 32,76 1,8 -30,96 -6687,07685 3,29 0 54,5 65,4 0 -65,4 -6752,47686 4,16 0 74,5 89,4 0 -89,4 -6841,87687 3,71 0 78,7 94,44 0 -94,44 -6936,31688 4,46 0 81,7 98,04 0 -98,04 -7034,35689 2,09 0,48 20,9 49,4 59,28 20,9 -38,38 -7072,73690 3,2 52,9 4,8 5,76 5,76 47,14 -7025,59691 3,2 64 0 0 0 64 -6961,596

20

Page 21: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

92 1,08 42,8 0 0 0 42,8 -6918,79693 0,72 18 0 0 0 18 -6900,796

4. CONCLUSÃO

Ao realizar o projeto de estradas ficou visível as suas influências, tanto ao

campo econômico, como também o político, social e ecológico. O campo econômico

proporciona mobilidade de mercadoria, além do desenvolvimento da região por onde

ela percorre. Socialmente e politicamente há a formação de novos aglomerados

humanos e também auxiliar a segurança nacional. Ecologicamente provocam a

degradação ambiental irreparável, mostrando assim a importância do equilíbrio

ecológico.

O projeto geométrico permite que se tenha um amplo conhecimento sobre a

elaboração de uma estrada. No projeto é perceptível a influência do terreno para

com a sua construção e elaboração da estrada, interferindo no seu modelo físico e

no seu curso, pois a mesma tem que se adaptar a topografia do terreno por onde

deseja-se passar o traçado da estrada. Porém, é importante ressaltar que se

necessitou também realizar modificações no terreno, pois a estrada precisa ser

tecnicamente viável para a locomoção e transporte de mercadorias e pessoas, para

isso é feito alterações no terreno com cortes e aterros proporcionando a execução

correta do projeto, levando sempre em consideração o melhor e mais rentável

caminho.

Portanto, é notável que ao projetar uma estrada devemos executá-la aliando a

aplicação das normas técnicas com a segurança, conforto, bom senso e custo

benefício, pois esta interfere de maneira significativa no dia-a-dia das pessoas que

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Page 22: Projeto de Estradas - Memorial de Cálculo

habitam ou passam pelos locais que a estrada percorre.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PIMENTA, CARLOS R. T. Projeto Geométrico de Rodovias. São Paulo, SP: RIMA, 2004. 198p.

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