Upload
narciso-oliveira
View
18
Download
6
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Projeto de estradas
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DIANA BATISTA XAUD ARAUJO
FELIPE RHADAN SILVA THOMÉ
LUIS GUSTAVO GOMES BATISTA TELES
MATHEUS BORDONI GALVÃO
NARCISO GALVÃO OLIVEIRA
PROJETO DE ESTRADAS
MEMORIAL DE CÁLCULO
BOA VISTA, RR
JULHO DE 2015
DIANA BATISTA XAUD ARAUJO
FELIPE RHADAN SILVA THOMÉ
LUIS GUSTAVO GOMES BATISTA TELES
MATHEUS BORDONI GALVÃO
NARCISO GALVÃO OLIVEIRA
PROJETO DE ESTRADAS
MEMORIAL DE CÁLCULO
BOA VISTA, RR
JULHO DE 2015
Memorial de cálculo do projeto de estradas, apresentado como instrumento de avaliação da disciplina de CIV-04 Estradas, da Universidade Federal de Roraima, ministrado pela Prof.º Msc. Renan José da Costa Ribeiro.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO.....................................................5
2.1 Dados gerais...................................................................................................52.1 Secção Transversal........................................................................................5
3. MEMORIAL DE CÁLCULO...................................................................................6
3.1 PROJETO GEOMÉTRICO HORIZONTAL............................................................63.1.1 Dados Básicos................................................................................63.1.2 Curva Horizontal 01.........................................................................63.1.3 Curva Horizontal 02.......................................................................10
3.2 PROJETO GEOMÉTRICO VERTICAL................................................................17 3.2.1 Cota dos pontos notáveis das curvas
verticais..............................17
3.3. TERRA PLENAGEM3.3.1 Distância Econômica de Transporte....................................................183.3.2 Mapa de Cubação...............................................................................18
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS21
3
1. INTRODUÇÃO
O termo estradas é utilizado para definir, do ponto de vista técnico, o conjunto
de obras, executadas em determinado terreno, que busca viabilizar uma superfície
contínua, sendo essa capaz de assegurar não só a facilidade, como também a
segurança do trânsito de veículos que por ali trafegam.
O projeto de uma rodovia não aglomera apenas plantas, planilhas e memoriais.
Para um empreendimento completo é necessário que o mesmo também reúna
informações econômicas, políticas, sociais e ambientais da região, uma vez que
rodovias são fortes influenciadoras desses fatores.
Com a concepção do nosso projeto, que compreende projeto horizontal, com
planilhas e desenhos detalhados de cada um, é posto à prova o conhecimento que
foi passado aos alunos em sala de aula, além de iniciar de certa forma a preparação
desses para o futuro.
4
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO
2.1 Dados Gerais
O projeto consiste em desenvolver um projeto geométrico de uma rodovia
Classe I em um terreno montanhoso segundo as especificações do DNIT. Este
deverá ser desenvolvido com a curva de nível dada e deverá conter: 1 curva circular;
1 curva de transição e 1 tangente para ultrapassagem.
Porém, devido a planta apresentada, foi percebido que não seria possível
elaborar uma curva circular simples de acordo com as recomendações do DNIT.
Assim, foram elaboradas duas curvas circulares de transição.
2.2 Secção TransversalOs dados para a secção transversal do projeto estão mostrados na tabela a
seguir:
TABELA 1: DADOS DA SECÇÃO TRANSVERSAL
Rodovia Classe 1Terreno Montanhoso
Canaleta/Talude (m) 1Inclinação Faixa Rolamento (%) 2,5
Inclinação Faixa Acostamento (%) 2Largura Faixa Rolamento (m) 3,5
Largura Faixa Acostamento (m) 2,5Total da Secção (m) 14
5
3. MEMORIAL DE CÁLCULO
O memorial de cálculo é o detalhamento de todos os cálculos efetuados para a
realização deste projeto. Nele será abordado os cálculos dos dados básicos e dos
projetos horizontais.
3.1 Projeto Horizontal
3.1.1 Dados Básicos
A partir da classe e do tipo de região do projeto, temos que nossa velocidade
de projeto é de 60 km/h. A partir deste valor, podemos calcular todos os parâmetros
dos dados básicos para o projeto.
Cálculo da Distância de Frenagem (Df)𝐷𝑓=𝑑1+𝑑2
𝑑1=0,7∙𝑣 𝑑1=0,7∙60 𝑑1= 42 m
d 2=0,0039. v ²( f+ i) d 2=0,0039. 60²
(0,33−0,06) d 2=52m
Assim, obtivemos que nossa distância de frenagem (Df) é de 94m.
6
Cálculo da Distância de Ultrapassagem (Du)𝐷𝑢=𝑑1+𝑑2+𝑑3+𝑑4
d 1=0,278. t 1.(vu−m+ a . t 12 ) d 1=0,278.3,6 .(56,2−15+ 2,25.3,6
2 ) d 1=45,2862
d 2=0,278. vu . t 2 d 2=0,278.56,2 .9,3 d 2=145,2995m
d 3=30m(Tabelado)
d 4=23. d 3 d 4=2
3.30 d 4=96,8663m
Assim, obtivemos para a nossa distância de ultrapassagem (Du) o valor de
317,452m.
Cálculo do Raio Mínimo (Rmín)
R= v ²127,138.(e+ ft) R= 60²
127,138.(0,08+0,15) R=123,1117m
O raio mínimo para nosso projeto foi de 123,1117m.
A seguir, será mostrado uma tabela contendo todos os parâmetros dos dados
básicos do nosso projeto.
TABELA 2: DADOS BÁSICOS DO PROJETO
Velocidade de Projeto 60 km/h
Distância de Frenagem 94m
Distância de Ultrapassagem 317,452m
Raio Mínimo 123,1117m
3.1.2 Curva Horizontal 01
Pelo desenho da nossa curva, obtivemos um ângulo central (AC) de 78º,
escolhemos uma tangente de 200m. a partir destes valores, foram calculados os
parâmetros restantes para a primeira curva de transição. Vale ressaltar, que o tipo
de cura é a de transição em Espiral.
7
Cálculo do Raio da Curva
T=R . tan( AC2 )200=R . tan( 782 )R=246,9794m
Assim, adotamos uma Raio com valor de 247m.
Cálculo do Comprimento de TransiçãoPara a nossas curvas, utilizamos o comprimento de transição desejável.
Lsdes=0,7. Vp ³Rc
Lsdes=0,7. 60³247
Lsdes=61,21m
Como este parâmetro deve ser múltiplo de 20, arredondamos o seu valor para 80m.
Cálculo de Ângulo Central da Espiral
θs= Ls2. Rc
θs= 802.247
θs=0,16 rad
Cálculo da Abscissa do SC e do CS
Xs=Ls .¿) Xs=80. ¿) Xs=¿79,79m
Cálculo da Ordenada do SC e do CS Ys=Ls .¿) Ys=80.¿) Ys=4,31m
Cálculo da Abscissa do Centro
Q=Xs−Rc . sen (θs )Q=79,79−247. sen (0,16 )Q=39,97 m
Cálculo do Afastamento
p=Ys−Rc . [1−cos (θs ) ] p=4,31−247. [1−cos (0,16 ) ] p=1,08m
Cálculo da Tangente Total
TT=Q+(Rc+ p ) . tg( AC2 )TT=39,97+(247+1,08 ) .tg( 782 )TT=240,66m
8
Cálculo do Desenvolvimento Circular
Dc=(AC−2.θs ) .RC Dc=(1,04−2.0,16 ) .247Dc=256,26m
Cálculo da Distância Externa
E= (Rc+ p)
[cos( AC2 )−Rc]E= (247+1,08)
[cos (782 )−247 ]
E=72,22m
Cálculo da Estaca TS
TS=PI−TT TS=878,08−240,66TS=637,22m=31+17,22
Cálculo da Estaca do SC
SC=TS+Ls SC=637,22+80SC=717,22m=35+17,22
Cálculo da Estaca do CS
CS=SC+DcCS=717,22+256,26CS=973,47m=48+13,47
Cálculo da Estaca ST
ST=CS+LsST=973,47+80ST=1053,47m=52+13,47
A seguir serão mostradas duas tabelas, uma contendo os parâmetros básicos para a primeira curva de transição, e a segunda com a locação das estacas.
TABELA 3: PARÂMETROS DA CURVA DE TRANSIÇÃO
Ângulo Central (AC) 78ºTangente (T) 200m
Raio da Curva 247mComprimento de Transição 80m
Ângulo Central da Espiral (θs¿ 0,16 radAbscissa SC e CS (Xs) 79,79mOrdenada SC e CS (Ys) 4,31mAbscissa do Centro (Q) 39,97m
Afastamento (p) 1,08mTangente Total (TT) 240,86m
Desenvolvimento Circular (Dc) 256,26mDistância Externa (E) 72,22m
9
TABELA 4: LOCAÇÃO DA PRIMEIRA CURVA
ESTACA
FRAÇÃO CORDA
DISTÂNCIA θ(RAD) X Y
DEFLEXAO(G)
TS 31 17,22 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 -32 2,78 2,78 0,0002 2,78 0,00 0,003733 20,00 22,78 0,0131 22,78 0,10 0,250834 20,00 42,78 0,0463 42,77 0,66 0,884535 20,00 62,78 0,0997 62,72 2,09 1,9046
SC 35 17,22 17,22 80,00 0,1619 79,79 4,31 3,0923
ESTACA
FRAÇÃO CORDA
DISTÂNCIA θ(RAD) X Y
DEFLEXAO(G)
CS 48 13,47 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,000 -49 6,53 6,53 0,0011 6,53 0,0023 0,020650 20,00 26,53 0,0178 26,52 0,1574 0,340051 20,00 46,53 0,0548 46,51 0,8493 1,046152 20,00 66,53 0,1120 66,44 2,4811 2,1385
ST 52 13,47 13,47 80,00 0,1619 79,79 4,3104 3,0922
Estes foram os elementos e locação da primeira curva horizontal de transição.
Em seguida, será feito o mesmo procedimento para a nossa segunda curva.
CURVA HORIZONTAL 02
Pelo desenho da nossa curva, obtivemos um ângulo central (AC) de 47º,
escolhemos uma tangente de 100m. a partir destes valores, foram calculados os
parâmetros restantes para a segunda curva de transição. Vale ressaltar, que o tipo
de cura é a de transição em Espiral.
Cálculo do Raio da Curva
T=R . tan( AC2 )100=R . tan( 472 )R=229,9842m
Assim, adotamos uma Raio com valor de 230m.
Cálculo do Comprimento de Transição
10
Para a nossas curvas, utilizamos o comprimento de transição desejável.
Lsdes=0,7. Vp ³Rc
Lsdes=0,7. 60³230
Lsdes=65,74m
Como este parâmetro deve ser múltiplo de 20, arredondamos o seu valor para 80m.
Cálculo de Ângulo Central da Espiral
θs= Ls2. Rc
θs= 802.230
θs=0,17 rad
Cálculo da Abscissa do SC e do CS
Xs=Ls .¿) Xs=80. ¿) Xs=¿79,76m
Cálculo da Ordenada do SC e do CS Ys=Ls .¿) Ys=80.¿) Ys=4,63m
Cálculo da Abscissa do Centro
Q=Xs−Rc . sen (θs )Q=79,76−230. sen (0,17 )Q=39,96m
Cálculo do Afastamento
p=Ys−Rc . [1−cos (θs ) ] p=4,63−230. [1−cos (0,17 ) ] p=1,16m
Cálculo da Tangente Total
TT=Q+(Rc+ p ) . tg( AC2 )TT=39,96+(230+1,16 ) . tg( 472 )TT=140,47m
Cálculo do Desenvolvimento Circular
Dc=(AC−2.θs ) .RC Dc=(0,47−2.0,17 ) .230Dc=108,67m
Cálculo da Distância Externa
E= (Rc+ p)
[cos( AC2 )−Rc]E= (230+1,16)
[cos ( 472 )−230]
E=22,06m
11
Cálculo da Estaca TS
TS=PI−TT TS=1574,07−140,47TS=1433,60m=71+13,60
Cálculo da Estaca do SC
SC=TS+Ls SC=1433,60+80SC=1513,60m=75+13,60
Cálculo da Estaca do CS
CS=SC+DcCS=1513,60+108,67CS=1622,27m=81+2,27
Cálculo da Estaca ST
ST=CS+LsST=1622,27+80ST=1702,27m=85+2,27
A seguir serão mostradas duas tabelas, uma contendo os parâmetros básicos para a segunda curva de transição, e a segunda com a locação das estacas.
TABELA 5: PARÂMETROS DA CURVA DE TRANSIÇÃO
Ângulo Central (AC) 47ºTangente (T) 100m
Raio da Curva 230mComprimento de Transição 80m
Ângulo Central da Espiral (θs¿ 0,17 radAbscissa SC e CS (Xs) 79,76mOrdenada SC e CS (Ys) 4,63mAbscissa do Centro (Q) 39,96m
Afastamento (p) 1,16mTangente Total (TT) 140,47m
Desenvolvimento Circular (Dc) 108,67mDistância Externa (E) 22,06m
12
TABELA 6: LOCAÇÃO DA SEGUNDA CURVA DE TRANSIÇÃO
ESTACA FRAÇÃO CORDA DISTÂNCIA θ(RAD) X Y DEFLEXAO(G)TS 71 13,60 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 -
72 6,40 6,40 0,0011 6,40 0,00 0,021373 20,00 26,40 0,0189 26,40 0,17 0,361774 20,00 46,40 0,0585 46,38 0,90 1,117375 20,00 66,40 0,1198 66,30 2,65 2,2879
SC 75 13,60 13,60 80,00 0,1739 79,76 4,63 3,3206
ESTACA FRAÇÃO CORDA DISTÂNCIA θ(RAD) X Y DEFLEXAO(G)CS 81 2,27 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 -
82 17,73 17,73 0,0085 17,73 0,05 0,163183 20,00 37,73 0,0387 37,72 0,49 0,738884 20,00 57,73 0,0906 57,68 1,74 1,729585 20,00 77,73 0,1642 77,52 4,25 3,1350
ST 85 2,27 2,27 80,00 0,1739 79,76 4,63 3,3206
TABELA 7: LOCAÇÃO DO PRIMEIRO ARCO CIRCULAR
ESTACA CORDA DISTÂNCIA DEFLEXAO(G)SC 35+17,22 0,00 0,00 0,00 36,00 2,78 2,78 0,42 37,00 20,00 22,78 3,47 38,00 20,00 42,78 6,51 39,00 20,00 62,78 9,55 40,00 20,00 82,78 12,60 41,00 20,00 102,78 15,64 42,00 20,00 122,78 18,69 43,00 20,00 142,78 21,73 44,00 20,00 162,78 24,77 45,00 20,00 182,78 27,82 46,00 20,00 202,78 30,86 47,00 20,00 222,78 33,90 48,00 20,00 242,78 36,95CS 48+13,47 13,47 256,25 39,00
13
TABELA 8: LOCAÇÃO DO SEGUNDO ARCO CIRCULAR
ESTACA CORDA DISTÂNCIA DEFLEXAO(G)SC 75+13,6 0,00 0,00 0,00 76,00 6,40 6,40 1,38 77,00 20,00 26,40 5,71 78,00 20,00 46,40 10,03 79,00 20,00 66,40 14,36 80,00 20,00 86,40 18,68 81,00 20,00 106,40 23,01CS 81+2,27 2,27 108,67 23,50
3.1.4. SUPER ELEVAÇÃO E SUPER LARGURA
CURVA IESTACAS CORDA(m) DISTÂNCIAS(m) SUPERELEVAÇÃO(%) SUPERLARGURA(m)
TS131+17,2
2 - 0 0 032 2,78 2,78 0,278 0,01238210133 20 22,78 2,278 0,10146196834 20 42,78 4,278 0,19054183535 20 62,78 6,278 0,279621702
SC135+17,2
2 17,22 80 8 0,35631946736 2,78 2,78 8 0,35631946737 20 22,78 8 0,35631946738 20 42,78 8 0,35631946739 20 62,78 8 0,35631946740 20 82,78 8 0,35631946741 20 102,78 8 0,35631946742 20 122,78 8 0,35631946743 20 142,78 8 0,35631946744 20 162,78 8 0,35631946745 20 182,78 8 0,35631946746 20 202,78 8 0,35631946747 20 222,78 8 0,35631946748 20 242,78 8 0,356319467
CS148+13,4
7 0 80 8 49 6,53 73,47 7,347 050 20 53,47 5,347 051 20 33,47 3,347 052 20 13,47 1,347 0
14
ST152+13,4
7 13,47 0 0 0
CURVA IIESTACAS CORDA(m) DISTÂNCIAS(m) SUPERELEVAÇÃO(%) SUPERLARGURA(m)
TS2 71+13,6 - 0 0 072 6,4 6,4 0,64 0,02850555773 20 26,4 2,64 0,11758542474 20 46,4 4,64 0,20666529175 20 66,4 6,64 0,295745158
SC2 75+13,6 13,6 80 8 0,35631946776 6,4 86,4 8 0,35631946777 20 106,4 8 0,35631946778 20 126,4 8 0,35631946779 20 146,4 8 0,35631946780 20 166,4 8 0,35631946781 20 186,4 8 0,356319467
CS2 81+2,27 0 80 8 0,35631946782 13,6 66,4 8 0,35631946783 20 46,4 8 0,35631946784 20 26,4 8 0,35631946785 20 6,4 8 0,356319467
ST2 85+2,27 2,27 4,13 8 0,356319467
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 5000123456789
Curva I - Superelevação
Distância (m)
Supe
rele
vaçã
o
15
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 5000
0.050.1
0.150.2
0.250.3
0.350.4
Curva I - Superlargura
Distância (m)
Supe
rlarg
ura
0 50 100 150 200 2500
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Curva II - Superelevação
Distâncias (m)
Supe
rele
vaçã
o (%
)
16
0 50 100 150 200 2500
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
0.4
Curva II - Superlargura
Distância (m)
Supe
rlarg
ura
(m)
3.2 PROJETO GEOMÉTRICO VERTICAL3.2.1 Cota dos pontos notáveis das curvas verticais
1ª curva:
Para cálculo de pcv e ptv foram adotados y1=120 m e y2 = 360 m
i1 = -0,45% e i2 = -0,14%
PCV = 785 – (100 ¿0,0045¿ = 784,55 m
PIV = 784 m
PTV = 784 – 0,0014 ¿360 = 783,50 m
Flecha PIV = 0,00312∗480 *120^2 = 0,0465 m
Nova cota PIV = 783,95 m
2ª curva:
Para cálculo de pcv e ptv foram adotados y1=440 m e y2 = 220 m
i1 = -0,14% e i2 = 0,27%
PCV = 784 - 0,14100
∗260 = 783,636 m
PIV = 784 – 0,14100
∗700 = 783,02 m
PTV = 784 + 0,27100
∗220 = 783,594 m
17
Flecha PIV = 0,00131320 *440^2 = 0,1907 m
Nova cota PIV = 782, 8093 m
3ª curva:
Para cálculo de pcv e ptv foram adotados y1=240 m e y2 = 120 m
i1 = 0,27% e i2 = 0,85%
PCV = 784 + 0,27100
∗480 = 784,296 m
PTV = 785 + 0,85100
∗120 = 786,02 m
PIV = 785 m
Flecha PIV = 0,0058
720 *240^2 = 0,464 m
Nova cota PIV = 784,536 m
3.3 TERRA PLENAGEM
3.3.1 DISTÂNCIA ECONÔMICA DE TRANSPORTE
Custo de escavação = 3,50 R$/m³ (ce)
Custo de transporte = 1,75 R$/(m³.km) (ct)
Distância média para bota-fora = 500m (dbf)
Distância média para empréstimo = 500 m (demp)
Det = cect
+demp+dbf
Det = 3 km
3.3.2 MAPA DE CUBAÇÃO
*Utilizando como coeficiente de redução = 1,2
Estaca
Corte (m²)
Aterro (m²)
Volume corte
Volume aterro
Aterro reduzido
Comp. Transv.
Comp. Longit.
Linha de Bruckner
18
0 0 0 0 0 0 0 0 01 0,909 9,09 0 0 0 9,09 9,092 2,901 38,1 0 0 0 38,1 47,193 5,099 80 0 0 0 80 127,194 7,65 127,49 0 0 0 127,49 254,685 10,856 185,06 0 0 0 185,06 439,746 14,476 253,32 0 0 0 253,32 693,067 14,794 292,7 0 0 0 292,7 985,768 17,346 321,4 0 0 0 321,4 1307,169 14,272 316,18 0 0 0 316,18 1623,34
10 9,115 233,87 0 0 0 233,87 1857,2111 8,115 172,3 0 0 0 172,3 2029,5112 9,714 81,15 97,14 116,568 81,15 -35,418 1994,09213 14,33 0 240,44 288,528 0 -288,528 1705,56414 18,8 0 331,3 397,56 0 -397,56 1308,00415 21,96 0 407,6 489,12 0 -489,12 818,88416 24,03 0 459,9 551,88 0 -551,88 267,00417 25,37 0 494 592,8 0 -592,8 -325,79618 25,37 0 507,4 608,88 0 -608,88 -934,67619 26,64 0 520,1 624,12 0 -624,12 -1558,79620 26,82 0 534,6 641,52 0 -641,52 -2200,31621 26,68 0 535 642 0 -642 -2842,31622 26,36 0 530,4 636,48 0 -636,48 -3478,79623 26,11 0 524,7 629,64 0 -629,64 -4108,43624 25,23 0 513,4 616,08 0 -616,08 -4724,51625 24,42 0 496,5 595,8 0 -595,8 -5320,31626 23,41 0 478,3 573,96 0 -573,96 -5894,27627 22,21 0 456,2 547,44 0 -547,44 -6441,71628 20,47 0 426,8 512,16 0 -512,16 -6953,87629 10,35 0 308,2 369,84 0 -369,84 -7323,71630 14,86 0 252,1 302,52 0 -302,52 -7626,23631 16,11 0 309,7 371,64 0 -371,64 -7997,87632 15,11 0 312,2 374,64 0 -374,64 -8372,51633 11,88 0 269,9 323,88 0 -323,88 -8696,39634 9,52 0 214 256,8 0 -256,8 -8953,19635 4,24 0 137,6 165,12 0 -165,12 -9118,31636 2,55 0 67,9 81,48 0 -81,48 -9199,79637 9,28 0 118,3 141,96 0 -141,96 -9341,75638 10,69 0 199,7 239,64 0 -239,64 -9581,39639 11,43 0 221,2 265,44 0 -265,44 -9846,83640 14,14 0 255,7 306,84 0 -306,84 -10153,67641 19,19 0 333,3 399,96 0 -399,96 -10553,63642 10,29 0 294,8 353,76 0 -353,76 -10907,39643 10,29 0 205,8 246,96 0 -246,96 -11154,35644 20,14 0 304,3 365,16 0 -365,16 -11519,51645 0,44 0,37 4,4 205,1 246,12 4,4 -241,72 -11761,236
19
46 8,13 85,7 3,7 4,44 4,44 81,26 -11679,97647 11,83 199,6 0 0 0 199,6 -11480,37648 12,59 244,2 0 0 0 244,2 -11236,17649 8,23 208,2 0 0 0 208,2 -11027,97650 8,68 169,1 0 0 0 169,1 -10858,87651 9,03 177,1 0 0 0 177,1 -10681,77652 9,3 183,3 0 0 0 183,3 -10498,47653 12,65 219,5 0 0 0 219,5 -10278,97654 12,2 248,5 0 0 0 248,5 -10030,47655 10,62 228,2 0 0 0 228,2 -9802,27656 10,19 208,1 0 0 0 208,1 -9594,17657 9,75 199,4 0 0 0 199,4 -9394,77658 9,31 190,6 0 0 0 190,6 -9204,17659 8,85 181,6 0 0 0 181,6 -9022,57660 8,34 171,9 0 0 0 171,9 -8850,67661 8,12 164,6 0 0 0 164,6 -8686,07662 7,89 160,1 0 0 0 160,1 -8525,97663 7,56 154,5 0 0 0 154,5 -8371,47664 7,43 149,9 0 0 0 149,9 -8221,57665 7,24 146,7 0 0 0 146,7 -8074,87666 6,12 133,6 0 0 0 133,6 -7941,27667 6,93 130,5 0 0 0 130,5 -7810,77668 6,99 139,2 0 0 0 139,2 -7671,57669 5,06 120,5 0 0 0 120,5 -7551,07670 5,58 106,4 0 0 0 106,4 -7444,67671 5,12 107 0 0 0 107 -7337,67672 4,97 100,9 0 0 0 100,9 -7236,77673 4,85 98,2 0 0 0 98,2 -7138,57674 4,2 90,5 0 0 0 90,5 -7048,07675 3,33 75,3 0 0 0 75,3 -6972,77676 2,9 62,3 0 0 0 62,3 -6910,47677 2,44 53,4 0 0 0 53,4 -6857,07678 2,34 47,8 0 0 0 47,8 -6809,27679 2,17 45,1 0 0 0 45,1 -6764,17680 1,82 39,9 0 0 0 39,9 -6724,27681 1,75 35,7 0 0 0 35,7 -6688,57682 1 27,5 0 0 0 27,5 -6661,07683 0,18 0,57 11,8 5,7 6,84 6,84 4,96 -6656,11684 2,16 1,8 27,3 32,76 1,8 -30,96 -6687,07685 3,29 0 54,5 65,4 0 -65,4 -6752,47686 4,16 0 74,5 89,4 0 -89,4 -6841,87687 3,71 0 78,7 94,44 0 -94,44 -6936,31688 4,46 0 81,7 98,04 0 -98,04 -7034,35689 2,09 0,48 20,9 49,4 59,28 20,9 -38,38 -7072,73690 3,2 52,9 4,8 5,76 5,76 47,14 -7025,59691 3,2 64 0 0 0 64 -6961,596
20
92 1,08 42,8 0 0 0 42,8 -6918,79693 0,72 18 0 0 0 18 -6900,796
4. CONCLUSÃO
Ao realizar o projeto de estradas ficou visível as suas influências, tanto ao
campo econômico, como também o político, social e ecológico. O campo econômico
proporciona mobilidade de mercadoria, além do desenvolvimento da região por onde
ela percorre. Socialmente e politicamente há a formação de novos aglomerados
humanos e também auxiliar a segurança nacional. Ecologicamente provocam a
degradação ambiental irreparável, mostrando assim a importância do equilíbrio
ecológico.
O projeto geométrico permite que se tenha um amplo conhecimento sobre a
elaboração de uma estrada. No projeto é perceptível a influência do terreno para
com a sua construção e elaboração da estrada, interferindo no seu modelo físico e
no seu curso, pois a mesma tem que se adaptar a topografia do terreno por onde
deseja-se passar o traçado da estrada. Porém, é importante ressaltar que se
necessitou também realizar modificações no terreno, pois a estrada precisa ser
tecnicamente viável para a locomoção e transporte de mercadorias e pessoas, para
isso é feito alterações no terreno com cortes e aterros proporcionando a execução
correta do projeto, levando sempre em consideração o melhor e mais rentável
caminho.
Portanto, é notável que ao projetar uma estrada devemos executá-la aliando a
aplicação das normas técnicas com a segurança, conforto, bom senso e custo
benefício, pois esta interfere de maneira significativa no dia-a-dia das pessoas que
21
habitam ou passam pelos locais que a estrada percorre.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PIMENTA, CARLOS R. T. Projeto Geométrico de Rodovias. São Paulo, SP: RIMA, 2004. 198p.
22