Projeto de Formação Individual (PFI)€¦ · Web viewAno de estágio do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos ... expectativas do estágio no seio escolar onde estou inserida

Ema Cardoso 2013/2014

Ano de estágio do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários | Escola Secundária Augusto Gomes - Matosinhos

FADEUP Projeto de Formação Individual (PFI)

Escola Secundária Augusto Gomes

Índice

1. Introdução _______________________________________________ 3

2. Enquadramento Pessoal

2.1. Dados Pessoais ______________________________________3

2.2. Informação Pessoal ___________________________________3

2.3. Expectativas em Relação ao Estágio Profissional ____________5

3. Enquadramento Institucional

3.1. Caraterização do Contexto _____________________________ 6

4. Enquadramento Operacional

4.1. Área 1 _____________________________________________ 7

4.2. Área 2 _____________________________________________11

4.3. Área 3 _____________________________________________13

5. Projeto de Investigação-ação

___________________________________16

6. Bibliografia _________________________________________________17

2Núcleo de Estágio de Educação Física – FADEUP 2013/2014 Professora Ema Cardoso


1. Introdução

No âmbito da construção da minha formação como estagiária de E.F ao longo

deste ano, elaboro e apresento aqui o PFI, onde construo o seguimento do

meu projeto, desde a minha escola com a seguinte profissão para o meu futuro,

expectativas do estágio no seio escolar onde estou inserida e onde faço um

delineamento sobre o que vai ser o meu estágio dentro das três áreas de

desempenho no estágio profissional.

Nestas, reflito sobre as dificuldades por mim sentidas em cada patamar; os

recursos e estratégias para ultrapassar essas dificuldades; como vou controlar

a minha evolução e o tempo em que vou aplicar essas melhorias e construções

da minha prestação como estagiária de E.F.

2. Enquadramento Pessoal

2.1. Dados PessoaisEma Joana Castro Cardoso, 24 anos, residente em Águeda, distrito de Aveiro.

Licenciada pela Universidade da Beira Interior com o curso de Ciências do

Desporto.

A frequentar o 2 ano do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos

Básicos e Secundários na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Estagiária de Educação Física na escola Secundária Augusto Gomes –

Matosinhos.

2.2. Informação PessoalO gosto pelo desporto cresceu comigo; desde pequena que aprecio a prática

de atividade física e sempre fui bastante ativa, facto que ajudou a concretizar a

minha opção de vida nesta.

Na altura de escolher o curso secundário a seguir, na minha zona não havia

nenhuma escola perto onde fosse leccionado um curso profissional de

desporto, sendo que também ainda não via o desporto como um trabalho futuro

mas sim como um hobby, e optei então por seguir pela vertente das artes, do

desenho, da pintura, do design, mundo que ainda hoje vivo, mas que este sim

faço-o como um passatempo.



É incrível como não fui eu que descobri primeiramente que esta seria a minha

opção de vida, mas sim o meu irmão mais velho que já na altura da escolha da

área a seguir, insistia que a minha vocação passaria pelo desporto, propondo

que fosse estudar para uma escola mais longe, mas eu com 14 anos ainda não

tinha bem as ideias formadas e optei por outra área.

No entanto, mais tarde, no 11º ano tive um professor de Educação Física que

me falou muito o que era o curso de desporto na universidade, quais as suas

saídas, pois este já na altura era visto como um futuro no desemprego, mas

esse professor mudou a minha maneira de ver o desporto e percebi que era

isso que gostava mesmo de fazer. Dois primos mais velhos também seguiram

por esse caminho e cada vez mais fui conhecendo o que era, o que se

aprendia, o que se fazia e vivenciando cada vez mais. Foi então no inicio do

12º ano que tive a certeza absoluta do que queria, embora contra a opinião de

alguns professores da área das artes, onde uma docente me tentou demover,

mas sem êxito algum. Por vezes imaginava-me num curso universitário de

artes e sem o desporto e não me sentia realizada, mas quando me imaginava a

aprender tudo o que me era mostrado na área do desporto ficava radiante; a

decisão foi fácil e não foi por não ouvir experiências no mundo das artes, pois

também vivenciava muito frequentemente com pessoas da família nessa área.

Professora de Educação Física, porquê?

Sempre fui apologista de que se deve cuidar da criança que há dentro de nós,

e por isso sempre gostei bastante de crianças, adolescentes, e sempre me

senti próxima destes com que lido no dia-a-dia; no meu clube de futebol

sempre ajudava as mais novas a aprender, para além disso sempre senti como

aluna, o professor de E.F. um amigo, e as aulas como uma forma de aprender

descontraidamente. Poder juntar o ensino de desporto com o lidar com

crianças era o que via como um ideal. Era isso que queria, e agora no estágio

cada vez tenho mais a certeza que é o que quero, embora saiba da situação

precária do nosso país; fui contra muitas pessoas da minha família, mas a

verdade é que agora ou daqui a 15 anos só alcanço o meu objetivo de dar

aulas com este mestrado ao invés que se não o tirasse não conseguiria ir por

este caminho.



2.3. Expectativas em Relação ao Estágio ProfissionalO EP é o último patamar para o fim dos cinco anos de trabalho, estudo e

aprendizagem para o objetivo de concretização profissional, embora o futuro

seja incerto. Deste EP espero vir a aprender tudo o que me for dado a aprender

para ensinar e para integrar a profissão escolhida bem como todo o dia-a-dia

da função de professor.

Deste estágio espero em relação a mim aprender e concretizar as funções de

um professor, conceber, planear e refletir com a maior eficiência possível que

me permita evoluir nesta profissão. Espero ser capaz de me integrar no seio

escolar, principalmente no grupo de E.F e no corpo docente.

Na minha turma, pretendo ser capaz de implementar o espírito de equipa, o

trabalho em grupo, o gosto pela prática desportiva para além das aulas de E.F,

baixar a percentagem de alunos que não fazem E.F por não gostarem, ensinar

o que me for possível ensinar da melhor maneira possível tanto em aulas

lúdicas como dinâmicas ou interativas, tudo o que conseguir para motivar os

alunos. Principalmente que os alunos gostem de mim como professora e

sintam que as minhas aulas são rentáveis para eles.

Em relação à professora cooperante, espero que esta me ensine todo o

funcionamento da escola (leis, regras, burocracias, etc.), que me critique no

que tiver para melhorar, que reflita comigo sobre os meus erros, que me dê

feedback’s, que me transmita o seu conhecimento de anos e anos de

experiência, pois sei que tenho imenso a aprender com ela pois a experiência é

fundamental para lidar com uma turma. Em relação ao orientador da faculdade,

espero ter também o máximo de apoio no que toca a questões mais

relacionadas com a faculdade, como o projeto de investigação-ação, relatório

de estágio, entre outras dificuldades que surjam ao longo deste ano de estudo

e trabalho, bem como feedback’s das suas observações às minhas aulas, e

debates sobre elas.

Ambiciono ainda aprender a trabalhar num dos temas de direção de turma ou

desporto escolar, onde assim tenciono desempenhar o melhor papel possível a

desenvolver uma destas tarefas.



3. Enquadramento Institucional

3.1. Caraterização do ContextoNo corrente ano letivo encontro-me a estagiar na Escola Secundária Augusto

Gomes (ESAG), funcionando desde 1972 como Liceu Nacional de Matosinhos

e onde desde 1989 tem como Patrono Augusto Gomes de Oliveira, sendo que

o nome da instituição deve-se à sua profissão como pintor, uma vez que esta

tem tradição artística. Localiza-se na freguesia de Matosinhos.

O grupo da área disciplinar de E.F é dirigido pela professora Dioclécia Melo;

pertence ao departamento de Técnicas e Expressões (vulgo DTE) cuja

coordenadora é a professora Camila Vasconcelos. No grupo de E.F existem 8

docentes e 5 estagiários (2 da FADEUP e 3 do IMAI). O núcleo de estágio onde

estou inserida (FADEUP) é constituído por mim Ema Cardoso e pela estagiária

Sara Pires, com a orientação da professora cooperante Camila Vasconcelos.

A turma pela qual fiquei encarregue este ano letivo, foi o 10ºH do Curso

Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades, com 30 alunos (25 do sexo

feminino e 5 do sexo masculino). Ainda outras 2 turmas estão a ser partilhadas

entre mim e a minha colega estagiária, a turma 11ºK do Curso Profissional de

Turismo e a turma do 12ºF, onde cada uma vai lecionando alternadamente as

respetivas Unidades Didáticas.

As condições encontradas no início do ano letivo não foram as mais desejadas

nem as melhores para o ensino da E.F, uma vez que a escola se encontra em

obras, estando estas embargadas, sendo que assim apenas temos disponível o

antigo CRE que agora faz de ginásio, onde não existem instalações para tomar

banho; temos ainda disponível o campo de futebol em sintético da junta de

freguesia ao ar livre; o ginásio da Escola João de Deus; a Escola Secundária

da Zarco, também nos fornece os seus espaços; a E/B 2/3 e a piscina

municipal. Contudo estas dificuldades demonstram ser uma mais-valia para a

minha experiência no estágio, com mais trabalho, mais esforço, mais

flexibilidade em relação a tudo o que é feito e planeado, mas com consciência

que estarei mais preparada para as dificuldades com que me posso deparar no

futuro.



4. Enquadramento Operacional4.1. Área 1

Plano dos objetivos de cada área de desempenho

Área 1 – Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem

Âmbito: Engloba a Conceção, o Planeamento, a Realização e a Avaliação do ensinoObjetivo: Construir uma estratégia de intervenção, orientada por objetivos pedagógicos, que respeite o conhecimento válido no ensino da Educação Física e conduza com eficácia pedagógica o processo de educação e formação do aluno na aula de EF.Conceção: Projetar a atividade de ensino no quadro de uma conceção pedagógica referenciada às condições gerais e locais da educação, às condições imediatas da relação educativa, à especificidade da EF. no currículo do aluno e às características dos alunos, através de:

Área Objetivos Dificuldades Recursos Estratégias Controlo Tempo

1.1 Analise dos planos curriculares, competências gerais e transversais.

-Analisar e refletir sobre os programas;-Adaptar e aplicar o programa à minha turma 10º H, tendo em conta adaptações já feitas pelo grupo de E.F;-Perceber o funcionamento, filosofia e conceito da Escola onde estou a lecionar;-Analisar e adaptar os conteúdos programáticos às instalações disponíveis, consoante os roulement’s.

-Programa de E.F do ensino secundário;-Documentos do Ministério da Educação; do grupo de E.F da escola onde leciono (roulement, plano de atividades); da Professora Cooperante;-Calendário escolar.-Espaços físicos disponíveis para lecionar;- Internet.

-Leitura e análise dos documentos;-Debates com o meu núcleo de estágio;-Documentos da faculdade relacionados com a prática pedagógica;-Análise do roulement e consequente planeamento das U.D para o 10ºH;-P.E.E; P.C.E; P.A.A;P.A.A (grupo);-Planear as aulas, após novo roulement.

-Reflexões individuais após as aulas;-Feedback’s da professora Cooperante e do restante núcleo de estágio.

Durantetodo o ano letivo.

1.2 Analise dos programas de EF com as diferentes componentes: finalidades, objetivos, conteúdos e indicações metodológicas.



Conceçã

1.3Utilizar os saberes próprios da E.F. e os saberes transversais em Educação, necessários aos vários níveis de planeamento.

-Aplicar os conteúdos a lecionar de forma eficaz, para uma boa aprendizagem;-Proporcionar um bom processo de ensino e aprendizagem à turma;-Adequar os conteúdos a abordar às instalações disponíveis para esse fim;-Manter uma motivação em relação à prática da E.F uma vez que esta já não conta para a média do ensino secundário;-Enfrentar inseguranças a nível de controlo da turma.

-Revisão das matérias abordadas no ano anterior, mais especificamente Desenvolvimento Curricular; Profissionalidade Pedagogia e Gestão Escolar;-Manuais escolares de E.F;-Apontamentos, matérias, abordadas e recolhidas ao longo dos 5 anos de estudo universitário.-Caraterização da turma e estudo da faixa etária dos alunos da turma 10ºH.

-Consultar e analisar todo o material recolhido como recurso;-Adequar o ensino à turma do 10º H, onde predomina o sexo feminino (26 raparigas);-Debates com o professor cooperante e o núcleo de estágio para realizar a caraterização do meio envolvente da escola.

-Reflexões individuais;-Reflexões feitas em conjunto com a professora cooperante e o orientador da faculdade;-Diagnóstico do nível de aprendizagem dos alunos da minha turma em cada U.D.1.4

Dados da investigação em educação e ensino e o contexto cultural e social da escola e dos alunos, de forma a construir decisões que promovam o desenvolvimento e a aprendizagem desejáveis.



Escola Secundária Augusto GomesPl

anea

men

to

1.5

Planificar o ensino nos três níveis: anual, unidade temática e aula, tendo em conta:- Objetivos (adequados às necessidades e diversidade dos alunos e contexto do processo de ensino/aprendizagem);- Recursos;- Conteúdos de ensino, tarefas e estratégias adequadas ao processo ensino-aprendizagem;- Prever formas de avaliar o processo de ensino/aprendizagem - Momentos e formas;- Decisões de ajustamento.

-Adaptação às instalações que estão disponíveis;-Adaptação à instabilidade dos espaços/material para lecionar;-Gestão dos espaços disponíveis de 4 em 4 semanas (roulement);-Avaliação Diagnóstica da turma;-Ajustar a aula a imprevistos que surjam no decorrer da aula a nível de gestão do material e comportamento da turma.

-Caraterização da turma;-Analise do roulement dos espaços desportivos de 4 em 4 semanas;-Observação das aulas dos outros estagiários;-Inventário do material disponível na escola;-Apontamentos, matérias, abordadas e recolhidas ao longo dos 5 anos de estudo universitário.

-Organização de planos B (aulas teóricas ou de motivação lúdica), soluções para eventuais problemas que possam surgir nas aulas, como menos alunos, falta de material, que me obriguem a uma alteração do plano de aula, na hora; -Manter uma postura assertiva.

-Reflexões individuais;-Reflexões em núcleo de estágio;-Reflexões com a professora cooperante.

Rea

lizaç

ão

1.6

Conduzir com eficácia a aula, atuando de acordo com as tarefas didáticas, tendo em conta as dimensões pedagógica:- Recorrer a mecanismos de diferenciação pedagógica adequados à diversidade dos alunos.- Promover aprendizagens significativas e desenvolver a noção de competência no aluno.- Utilizar terminologia específica da disciplina, adequada às diferentes situações.- Envolver os alunos de forma ativa no processo de aprendizagem e na gestão do currículo.- Otimizar o tempo potencial de aprendizagem nos vários domínios, qualidade da instrução, feedback pedagógico, orientação ativa dos alunos, clima, gestão e disciplina da aula.- Recorrer a decisões de ajustamento.

-Análise da caraterização da turma e de cada aluno individualmente;-Adequar os diferentes exercícios às diferentes dificuldades e níveis dos alunos;-Manter os alunos proativos;-Qualidade de Feedback;-Qualidade de instrução;-Inter-relação de toda a turma;-Ajustar a aula, a possíveis imprevistos que possam ocorrer;-Ter a atitude mais acertada pedagogicamente para cada situação que ocorra.-Ter o conhecimento adequado sobre as modalidades a abordar.

-Apontamentos, matérias, abordadas e recolhidas ao longo dos 5 anos de estudo universitário.-Manuais de E.F;-Pesquisa sobre as modalidades que tenho menos domínio em livros específicos e na internet;-Material do ano letivo anterior como aluna (planos de aula, progressões de ensino, U.D.);-Análise dos direitos e deveres dos alunos e dos professores (estatuto do aluno, E.C.D);- Internet.

-Preparar todas as aulas previamente e revê-las;-Organização de planos B (aulas do tipo teóricas, soluções para eventuais problemas que possam surgir nas aulas, como menos alunos, falta de material); -Manter uma postura assertiva perante a turma;-Por em prática os direitos e deveres dos alunos;

-Reflexões individuais;-Reflexões em núcleo de estágio;-Reflexões com o cooperante.



Escola Secundária Augusto GomesA

valia

ção

1.7

Utilizar as diferentes modalidades de avaliação como elemento regulador e promotor da qualidade do ensino, da aprendizagem e da avaliação do aluno.- Realizar as diferentes modalidades de avaliação:- Definir objetivos e formas de avaliação;- Selecionar ou construir instrumentos de avaliação;- Especificar estratégias adequadas aos objetivos e tarefas a avaliar;- Tratar os dados com eficácia pedagógica.- Refletir sobre os resultados, visando uma intervenção referenciada ao sucesso.

-Realizar a avaliação diagnóstica;-Dividir a turma por níveis;-Construir uma escala de avaliação adequada à turma;-Objetivar essa avaliação;-Realizar uma avaliação segura e eficaz e justa para os alunos;-Ter em vista o sucesso;- Realizar os testes escritos.

-Material já estudado no ano anterior do mestrado;-Avaliação diagnóstica;-Grelhas de avaliação;- Manual de ajuda do professor de E.F.- Internet.

-Observar cada aluno individualmente, para fazer uma correta análise;-Realização de uma cheque liste para a avaliação dos conteúdos;

-Monitorização dos alunos das diferentes U.D abordadas;-Reflexão após avaliação com a cooperante e com o coordenador do estágio;- Resultados dos testes.


1.8

Identificar as principais características das turmas, com as particularidades sociais, culturais, psicológicas e de aprendizagem, explicitando as suas implicações para a sua intervenção, seja no âmbito da atividade letiva ou na direção de turma.

-Realização da caraterização de turma;-Realização da caraterização do meio; -Conviver com as diferentes personalidades dos alunos;

-Ficha individual do aluno;-Observação atenta e em contexto, na sequencia das aulas dos alunos e da sua atuação em contexto individual e de grupo;

-Análise dos resultados das avaliações e sua reflexão;

1.9

Considerar as necessidades educativas específicas de alunos, concebendo, concretizando e avaliando no âmbito dos objetivos programáticos da disciplina de EF.

-Adaptar os conteúdos aos problemas e necessidades especiais dos alunos com dificuldades.-Adaptar o sistema de avaliação ás dificuldades destes alunos.-Não esquecer o grupo/turma.

-Analisar qual ou quais os problemas do ou dos alunos em questão;-Fazer uma tabela de avaliação especial para os alunos em questão;-Analisar o processo evolutivo existentes nos alunos em causa;

-Reflexão sobre os resultados obtidos;-Reflexão com a cooperante sobre as avaliações;

1.10Refletir sobre a sua prática, apoiando-se na experiência, na investigação e no desenvolvimento profissional.

-Exprimir-me de maneira objetiva, concisa e precisa nas minhas reflexões;

-Reflexões após as aulas com a cooperante;-Reflexões das U.D (inicial e final);

-Relatórios individuais;-Debates entre o núcleo de estágio.



Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade

Âmbito: Todas as atividades não letivas realizadas pelo estudante estagiário, tendo em vista a sua integração na comunidade escolar e que, simultaneamente, contribuam para um conhecimento do meio regional e local tendo em vista um melhor conhecimento das condições locais da relação educativa e a exploração da ligação entre a escola e o meio.Objetivo: Contribuir para a promoção do sucesso educativo, no reforço do papel do professor de Educação Física na escola ena comunidade local, bem como da disciplina de Educação Física, através de uma intervenção contextualizada, cooperativa, responsável e inovadora.Conceção: A escola enquanto comunidade educativa e o papel cooperante do professor na (re)construção, no desenvolvimento e na reflexão do Projeto Educativo da escola e nos projetos disciplinares e transdisciplinares.


2.1

Conceber e pôr em prática atividades de complemento curricular na escola, garantindo a sua estreita articulação com os objetivos da atividade curricular de EF.

- Adequar as atividades ao âmbito da escola e sua comunidade envolvente;- Adequar as atividades aos espaços desportivos disponíveis.

-Planos curriculares das atividades do ano létivo anterior;- Professores responsáveis por esse tipo de atividades em anos létivos anteriores.- Espaços disponíveis para a concretização das atividades;- Todo o departamento de E.F.

- Questionamento aos professores responsáveis pelas atividades no ano letivo anterior;- Adequar as atividades aos espaços disponíveis pelas escolas e aos alunos.

- Reflexões com a professora cooperante, sobre a preparação das atividades;- Reflexão e discusão quer com o núcleo de estágio quer com o departamento de E.F.


2.2 Compreender a atividade de ensino e treino de Desporto Escolar (DE), enquanto processo dominantemente pedagógico.

- Obter o conhecimento necessário para as práticas de Desporto Escolar escolhidas pela escola, nomeadamente ténis de mesa;- Funcionamento de todo o processo sobre o Desporto Escola, desde torneios etc;- Organizar as saídas dos alunos quando estes se têm de deslocar em competições fora da

- Pesquisa sobre as atividades a abordar no desporto escolar;- Pesquisa sobre o desporto escolar em si;- Professores responsáveis pelo desporto escola;- Acompanhamento dos alunos envolvidos no desporto escola a nível pedagógico.

- Estudo e análise da minha parte, quer do desporto em si, como de todo o seu funcionamento;- Conversas e debates com o núcleo de estágio e com o departamento de E.F;- Acompanhar e estar a par do percurso escolar dos alunos (notas);- Estabelecer regras com

- Debates com a professora cooperante e com o departamento de E.F;- Controlar as notas, quer as de final de período quer dos testes;- Rendimento dos alunos nos treinos;- Resultados nas competições



escola, bem como acompanha-los e ser responsável por eles;- Confrontar-me com todas as burocracias necessárias;- Conjugar o desporto escola com o resto das disciplinas em que o anulo está envolvido.

os alunos, indo ao encontro da sua aprendizagem;

envolvidas.

2.3

Compreender o papel de diretor de turma na sua relação com os pares, sob o ponto de vista administrativo e de gestão de relações humanas e enquanto responsável pela área não disciplinar – F. Cívica. - Identificar, apreciar criticamente e intervir nas atividades inerentes à direção de turma e ao conselho de turma.

- Funções do diretor de turma;- Confrontar-me com todas as burocracias necessárias;- Acompanhar os problemas dos alunos e confrontar-me com as dificuldades que possam aparecer, bem como o desenvolvimento escolar dos alunos;- Encarar os pais.

- Estudo e análise de documentos sobre a função do diretor de turma, seus deveres e direitos, e o sobre o conselho de turma;- Realização de um inquérito individual do aluno;- Realizar a caraterização da turma;

- Debates com a professora diretora de turma que acomanho;- Analisar a careterização da turma;- Analisar os inquéritos atentamente, percebendo o seio em que os alunos se encontram.

- Reuniões de pais;- Reuniões de turma;- Reflexões com a diretora de turma que acompanho;


2.4

Participar na gestão de recursos da organização, assumindo responsabilidades na direção e na elaboração e coordenação de projetos de desenvolvimento organizacional.

- Confrontar-me com todas as burocracias necessárias;- Sentido de responsabilidade e competência.

- Estudo e análise sobre o cargo que me for encarregue;- Leitura e análise sobre o projeto a desenvolver.

- Debates com professores cooperantes no projeto envolvidos;

- Rumo do projeto;- Debates e reflexões com a professora cooperante.

2.5 Identificar e analisar criticamente a cultura da escola, fomentando o respeito pela sua diversidade/pluralidade na promoção da integração e a socialização dos alunos.

- Apurar as várias culturas existentes no âmbito escolar;- Adaptar-me no seio escolar;- Ultrapassar a barreira do ser estagiária e de ser confundida por aluna da escola.

- Analisar todo o meio envolvente da escola e dos alunos;- Professores do seio escolar;- Adaptar a linguagem aos alunos, bem como a postura na escola.

- Atenção aos alunos nos intervalos, como forma de perceber que o tipo de alunos que foram a escola;- Conversas informais com o corpo docente (professores e auxiliares).- Vestuário e linguagem

- Conclusões com a professora cooperante.- Debates com o núcleo de estáigio sobre a cultura escolar.



adequado;

2.6Conceber, utilizar e avaliar processos de promoção de estilos de vida ativa e saudáveis junto da comunidade educativa.

- Promover a prática desportiva nos alunos que ficam demasiadas vezes sem realizarem aula;- Motivar os alunos para o estilo de vida saudável.

- Dar o exemplo aos alunos;- Dar-lhes a perceber a importância da prática desportiva;- Adaptar as aulas, de forma a tornar o desporto motivante e não cansativo.

- Em aulas teóricas, mostrar a importância do desporto, mostrar consequências do sedentarismo e benefícios do desporto;- Em aulas práticas, perceber o desporto em que o aluno se sente à vontade e motiva-lo à prática fora da escola.- Elaborar pequenos jogos sobre os valores nutricionais e as calorias.

- Conversas com os alunos sobre as suas práticas desportivas fora da escola;- Debates e conclusões com os alunos sobre um estilo de vida saudável.

Área 3 – Desenvolvimento Profissional

Âmbito: Atividades e vivências importantes na construção da competência profissional, numa perspetiva do seu desenvolvimento ao longo da vida profissional, promovendo o sentido de pertença e identidade profissionais, a colaboração e a abertura à inovação.Objetivo: : Perceber a necessidade do desenvolvimento profissional partindo da reflexão acerca das condições e do exercício da atividade, da experiência, da investigação e de outros recursos de desenvolvimento profissional. Investigar a sua atividade em toda a sua abrangência (criar hábitos de investigação/reflexão/ação).


3.1 Partilhar os problemas e desenvolver o espírito de colaboração (em geral, na escola, no departamento e no núcleo de estágio)

- Perceber os próprios problemas;- Encarara os problemas;- Adaptar-me à escola, aos professores, auxiliares e principalmente ao departamento de E.F em particular.

- Toda a comunidade escolar;-Reuniões de departamento;- Reuniões de núcleo de estágio;

- Colaborar nas atividades necessárias para o desenvolvimento do departamento de E.F;- Integrar-me no seio escolar (professores e auxiliares).

- Debates e conversas informais com a comunidade escolae;


Durante



todo o ano letivo.

3.2Desenvolver competências de argumentação e de comunicação, quer escritas quer orais.

- Ter o conhecimento necessário sobre os assuntos a argumentar;- Linguagem percetível;- Capacidade de experção;- Desenvolver uma ata.

- Leitura e análise de documentação sobre os assuntos a argumentar, gestão da escola, da disciplina, da turma, etc;- Ter exemplos de atas já realizadas;

- Exprimir-me sempre que possível nas reuniões, de modo a “treinar”;-No meu dia-a-dia assumir a liderança de várias tarefas, como por exemplo, falar dos assuntos de direção de turma à turma.

- Debates com o núcleo de estágio e com a professora cooperante.

3.3

Identificar problemáticas de estudo argumentando a sua pertinência prática (reportada à sua experiência), contextual (reportada à dinâmica da escola em que se integra) e teórica (reportada ao quadro de referências científico afim ao problema).

- Ter argumentos suficientes para dar seguimentos ao meu estudo;- Pensar no estudo com um benéfico para a minha formação e qualidade de ensino;- Tirar conclusões desse estudo rentáveis para mim e para a para a aprendizagem dos alunos.

- Estudos feitos em anos letivos anteriores;- Debates com o corpo docente sobre o meu problema em estudo e linhas orientadores;-Internet.

- Analisar as minhas maiores dificuldades no ensino da E.F;- Organizá-las por grau de importância e de relevância para a melhoria da minha prática letiva.

- Reflexões e debates com o núcleo de estágio, com a professora cooperante e o orientador da faculdade.- Reflexões individuais sobre a minha progressão no ensino.

3.4

Conceber desenhos de pesquisa adequados aos problemas em estudo, situando-os no quadro teórico de referências, identificando e justificando as decisões de ordem metodológica, nomeadamente a operacionalização dos conceitos (variáveis) em estudo e os processos de recolha e tratamento de informação.

- Qual o tema concreto a aborda no âmbito da pesquisa, tendo em conta que vou analisar uma dificuldade por mim sentida do ensino da E.F.- Definir linhas orientadores base para o seguimento do estudo bem estruturado;- Definir variáveis para o estudo;- Recolha de informação.

- Revisão Bibliográfica;- Documentos já existentes sobre o tema em estudo;- Ideias e soluções sobre o problema em causa sentidos já em professores da escola;- Recolha dessa informação.

- Tomar nota de todos os tópicos possíveis de abordar sobre o meu estudo.- Tomar nota de todas as linhas orientadoras para o estudo.

- Reflexões e debates com a professora cooperante e o professor orientador da faculdade.

3.5Aplicar os procedimentos de recolha e tratamento de dados garantindo as suas qualidades gerais de validade e fiabilidade.

- Recolha de informação sobre o meu problema a estudar.

- Observações feitas pelo núcleo de estágio às minhas aulas.

- Analisar as observações feitas e recolher as criticas construtivas.

- Reflexões individuais e das aulas observadas;

Durantetodo o ano



3.6

Analisar e discutir os resultados de forma consentânea com o conhecimento teórico e empírico atuais e/ou propõe soluções válidas para a superação do problema abordado.

- Analisar os resultados observados corretamente, de modo a serrem fiáveis;- Detetar novos erros e soluções no processo.

- Observação das minhas aulas;-Observação especifica do meu problema em estudo;- Criticas construtivas das minhas aulas.

- Reflexões individuais e das aulas observadas;-Debates com o núcleo de estágio.

letivo.

3.7

Organizar, realizar e avaliar sessões de divulgação dos resultados das pesquisas à comunidade escolar, garantindo a compreensão da sua oportunidade e dos procedimentos encetados e mobilizando a participação ativa dos participantes na sua discussão.

- Divulgação do meu trabalho;- Obter feedback’s por parte da comunidade escolar;

- Organização de uma infografia sobre o resultado final do meu trabalho, que pode ser afixada pela escola e faculdade.

3.8

No desenvolvimento da atividade docente, manifestar a capacidade de cooperação com os diferentes intervenientes, num clima de cordialidade e respeito, de entreajuda e sentido crítico, manifestando responsabilidade, iniciativa, criatividade e adaptabilidade.

- Interação na comunidade e seio escolar;- Inter-relação com os de mais docentes;- Cooperação com o restante corpo docente sobre assuntos a desenvolver na escola;-Responder às expetativas.

- Interagir sempre que possível com a comunidade escolar, projetos, atividades, etc;- Sentido de confiança e responsabilidade;

- Reflexões individuais;-Debates com o núcleo de estágio;

3.9

Conceber, utilizar e avaliar os processos de interação entre os diferentes intervenientes no sistema educativo fomentando o recurso às tecnologias da informação e comunicação.

- Organização das aulas, com os respetivos sumários e faltas no Inovar;- Restante funcionamento com o Inovar.

- Formações realizadas pelo professor de informática da escola.

- Por em prática sempre que possível marcando as falta e escrevendo os sumários.

- Usar regularmente o Inovar.

3.10 Ser capaz de refletir os problemas da profissão docente em geral e do professor de Educação Física em particular, no sentido do seu desenvolvimento profissional.

- Perceber quais as funções do professor;- Perceber quais os meus próprios erros cometidos, quer nas aulas quer fora delas;-Capacidade de refletir nos próprios erros durante a aula e corrigi-los na própria aula;

-Reflexões feitas individuais após as aulas;-Perceber quais os problemas que podem surgir durante a aula quando é realizado o plano de aula e precavelos;-Manter a calma e não entra em pânico, mantendo a cabeça fria e uma atitude assertiva;-Observar e perceber o tipo de alunos a que dou aulas.

-Reflexões individuais;-Reflexões com a professora cooperante e com o coordenador.



-Lidar com os alunos problemáticos e com as diferentes personalidades difíceis de motivas e até mesmo de lidar.

3.11

Intervir nas diferentes dimensões da sua atividade profissional revelando uma elevada consciência crítica social e política e assumindo a iniciativa para a promoção e desenvolvimento da igualdade de direito e deveres, a justiça social e do exercício da democracia.

- Diferenciação entre alunos (efeito pigmalião);-Consegui estar ao nível das tarefas que me são atribuídas;-Ter capacidades críticas, sociais e políticas na atividade profissional.

-Chega a todos os alunos, tentando ser imparcial;-Instruir-me culturalmente, sobre assuntos da atualidade relevantes para a profissão.

-Debates em núcleo de estágio e com o grupo de E.F.

4. Projeto de Investigação-ação

No que diz respeito ao projeto de investigação-ação, a minha ideia inicial foi mudada, visto que o projeto inicial não ia ao encontro do que era pedido pela faculdade e o que pretendia desenvolver requeria uma amostra demasiado grande para o que poderia desenvolver este ano letivo.Assim devido à palestra sobre o projeto de investigação-ação na faculdade apercebi-me que seria muito mais rentável trabalhar em redor de um problema que fosse observado em mim na lecionação das aulas e ir estudando esse problema, arranjando estratégias de solução à medida que ia investigando esse tema.Fazendo uma introspecção das minhas aulas e dos problemas que sinto, deparo-me com um problema de controlo da turma, que é notório desde o primeiro dia de aula e é algo que receava quando ainda não tinha iniciado as aulas, visto ser uma turma muito grande (30 alunos actualmente, já foram 31) e que dos 30, 25 são do sexo feminino, o que me levou a uma grande preocupação desde o inicio. Veio-se a constar ao longo das aulas este meu receio. Apensar da turma ser bastante simpática, trabalhadora e empenhada, torna-se inevitável e não é por mal por parte delas, que se tornem barulhentas e estejam demasiado excitadas no decorrer das aulas.Com isto, este é o meu problema que tenciono desenvolver ao longo deste ano tetivo, esperando vir a ter bons resultados.



Bibliografia

Matos, Z. (2013). Regulamento da Unidade Curricular Estágio Profissional do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários da FADEUP. Porto: FADEUP.

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. (2013). Documento de Avaliação Prática de Ensino Supervisionado. FADEUP.

Consult. 27 Outubro 2013, disponível em http://www.escolaaugustogomes.pt/index.php.


http://www.escolaaugustogomes.pt/index.php

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