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PROJETO DE LEI Nº 2/2005 Dispõe sobre a reestruturação organizacional da Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, e dá outras providências. Autor: Prefeito Municipal – Mensagem nº 005/2005 A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova: TÍTULO I PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 1º A ação do Governo Municipal terá como objetivo o desenvolvimento do Município e o aprimoramento dos serviços prestados à população, mediante o planejamento de suas atividades. Art. 2º O desenvolvimento do Município terá por objetivo a realização plena de seu potencial econômico e a redução das desigualdades sociais no acesso aos bens e serviços, respeitadas as vocações, as peculiaridades e a cultura local e preservado o seu patrimônio ambiental, natural e construído. Art. 3º O processo de planejamento municipal deverá considerar os aspectos técnicos e políticos envolvidos na fixação de objetivos, diretrizes e metas para a ação municipal, e será feito por meio de elaboração e manutenção atualizada, entre outros, dos seguintes instrumentos: I – Plano Diretor; II – Plano Plurianual; III – Diretrizes Orçamentárias; IV – Orçamento Anual; V – Programação Financeira e cronograma de execução mensal e desembolso;

PROJETO DE LEI Nº 2/2005 DE LEI Nº 2/2005 Dispõe sobre a reestruturação organizacional da Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, e dá outras providências

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PROJETO DE LEI Nº 2/2005

Dispõe sobre a reestruturação organizacional da Prefeiturado Município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, e dáoutras providências.

Autor: Prefeito Municipal – Mensagem nº 005/2005

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova:

TÍTULO I

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 1º A ação do Governo Municipal terá como objetivo o desenvolvimento do Município eo aprimoramento dos serviços prestados à população, mediante o planejamento de suas atividades.

Art. 2º O desenvolvimento do Município terá por objetivo a realização plena de seupotencial econômico e a redução das desigualdades sociais no acesso aos bens e serviços,respeitadas as vocações, as peculiaridades e a cultura local e preservado o seu patrimônio ambiental,natural e construído.

Art. 3º O processo de planejamento municipal deverá considerar os aspectos técnicos epolíticos envolvidos na fixação de objetivos, diretrizes e metas para a ação municipal, e será feitopor meio de elaboração e manutenção atualizada, entre outros, dos seguintes instrumentos:

I – Plano Diretor;

II – Plano Plurianual;

III – Diretrizes Orçamentárias;

IV – Orçamento Anual;

V – Programação Financeira e cronograma de execução mensal e desembolso;

Parágrafo único. A elaboração e execução do planejamento das atividades municipaisguardarão inteira consonância com os planos e programas do Governo do Estado do Paraná e dosÓrgãos da Administração Federal.

Art. 4º A ação do Município em áreas assistidas pela atuação do Estado ou União serásupletiva e, sempre que for o caso, buscará mobilizar os recursos humanos, financeiros e materiaisdisponíveis para sua perfeita e completa execução.

Art. 5º A Administração Municipal, além dos controles formais concernentes à obediência apreceitos legais e regulamentares, deverá dispor de instrumentos de acompanhamento e avaliação deresultados da atuação de seus diversos órgãos e agentes.

Art. 6º Para o aprimoramento de seus serviços, a Administração Municipal buscará elevar aprodutividade operacional qualitativa de seus órgãos, através de rigorosa seleção de candidatos aoingresso no seu quadro de pessoal, do treinamento e aperfeiçoamento dos servidores, doestabelecimento dos níveis de remuneração compatíveis com a qualificação dos recursos humanos eas disponibilidades do Tesouro Municipal e do estabelecimento e observância de critérios depromoção.

Art. 7º O Município recorrerá, sempre que admissível e aconselhável, à execução indireta deobras e serviços, mediante contrato, concessão, permissão e convênio com pessoas ou entidadespúblicas ou particulares, de forma a evitar novos encargos permanentes ou por requisitos dequalidade, especialidade e essencialidade.

TÍTULO II

DA ESTRUTURA BÁSICA

Art. 8º A estrutura básica da administração superior do Município de Foz do Iguaçu,instituída pela presente Lei e com os princípios nela declinados, constituir-se-á de órgãos daseguinte natureza:

I – órgãos de Assistência Imediata;

II – órgãos Colegiados de Aconselhamento;

III – órgãos de Administração Geral:

a) de natureza Instrumental ou Órgãos-meio;

b) de natureza Substantiva ou Programática.

IV – órgãos de Administração Indireta ou Descentralizada.

Art. 9º Para desenvolver as suas atividades legais e constitucionais, a Prefeitura doMunicípio de Foz do Iguaçu disporá de unidades organizacionais próprias da Administração Diretae de entidades da Administração Indireta, integradas segundo setores de atividades relativos àsmetas e objetivos, que devem, conjuntamente, buscar atingir.

§ 1º Auxiliarão diretamente o Prefeito Municipal, no exercício do Poder Executivo, odirigente principal de cada uma das entidades da Administração Indireta, os Secretários Municipaise a estes seus Diretores, o Procurador Geral do Município e a este os Procuradores e o Coordenadordo PROCON.

§ 2º A Administração Direta compreende o exercício das atividades da administraçãopública municipal executada diretamente pelas unidades administrativas, a saber:

I – unidades de deliberação, consulta e orientação ao Prefeito Municipal, nas suas atividadesadministrativas;

II – unidades de assessoramento e apoio direto ao Prefeito, para o desempenho de funçõesauxiliares, coordenação e controle de assuntos e programas inter-secretarias;

III – Secretarias Municipais de natureza meio e fim, órgãos de primeiro nível hierárquico,para o planejamento, comando, coordenação, fiscalização, execução, controle e orientaçãonormativa da ação do Poder Executivo.

Art. 10. A Estrutura Organizacional básica do Poder Executivo do Município de Foz doIguaçu, será a seguinte:

I – Unidade de Administração Direta:

a) órgãos Colegiados de Aconselhamento;

b) órgãos de Assessoramento:

1. Gabinete do Prefeito:

Coordenadoria de Apoio ao Gabinete;

Assessoria Especial.

2. Procuradoria Geral do Município:

Procuradoria de Assistência Jurídica Gratuita;

Procuradoria de Assuntos Fazendários;

Procuradoria de Apoio Técnico-Administrativo;

Procuradoria de Assuntos Trabalhistas;

Procuradoria de Assuntos Patrimoniais e Meio Ambiente;

Coordenadoria do PROCON.

3. Secretaria Municipal de Governo:

Ouvidoria Geral do Município;

Departamento de Apoio Governamental;

Departamento de Convênios e Subvenções;

Assessoria Parlamentar e Integração Regional;

Assessoria Técnica.

4. Secretaria Municipal de Comunicação Social:

Departamento de Imprensa;

Departamento de Cerimonial e Relações Públicas;

Departamento de Informações Institucionais.

c) Secretarias Municipais de Natureza Instrumental ou Meio:

1. Secretaria Municipal da Administração:

Departamento de Administração, Patrimônio e Suprimentos;

Departamento de Recursos Humanos;

Departamento de Informática;

Departamento de Compras.

2. Secretaria Municipal da Fazenda:

Departamento de Receita;

Departamento de Gestão Financeira;

Departamento de Planejamento Econômico, Orçamento e Gestão.

d) Secretarias Municipais de Natureza Fim:

1. Secretaria Municipal de Ação Social e Assuntos da Família:

Departamento de Ação Social;

Departamento de Assistência à Criança e Apoio à Adolescência.

Coordenadoria de Produção de Alimentos Derivados de Legumes.

2. Secretaria Municipal da Educação:

Departamento de Ensino Fundamental;

Departamento de Assistência ao Educando;

Departamento de Educação Especial;

Departamento de Educação Infantil.

3. Secretaria Municipal da Saúde:

Departamento de Vigilância à Saúde;

Departamento de Assistência Especializada;

Departamento de Atenção Básica;

Departamento de Supervisão e Controle;

Departamento de Assistência Farmacêutica;

Assessoria, Educação e Comunicação em Saúde.

4. Secretaria Municipal do Meio Ambiente:

Departamento de Meio Ambiente;

Departamento de Parques, Praças e Jardins;

Departamento de Desenvolvimento Sustentável.

5. Secretaria Municipal de Agricultura:

Departamento Agrícola;

Departamento de Zootecnia.

6. Secretaria Municipal de Obras:

Departamento de Obras;

Departamento de Serviços e Manutenção;

Departamento de Serviços Urbanos;

Departamento de Iluminação Pública;

Departamento de Pavimentação.

7. Secretaria Municipal de Turismo:

Departamento de Desenvolvimento do Turismo;

Departamento de Marketing e Eventos.

8. Secretaria Municipal de Assuntos Internacionais

Assessoria Técnica para Assuntos Internacionais;

Assessoria de Recepção e Contatos Externos.

9. Secretaria Municipal de Indústria e Comércio:

Departamento de Desenvolvimento Comercial;

Departamento de Desenvolvimento Industrial.

10. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano:

Departamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano;

Departamento de Projetos e Urbanismo;

Departamento de Projetos Especiais.

11. Secretaria Municipal de Cooperação para Assuntos de Segurança Pública:

Departamento da Guarda Municipal;

Departamento Técnico;

Departamento de Planejamento para Assuntos de Segurança Pública.

12. Secretaria Municipal Antidrogas:

Assessoria de Coordenação e Combate à Dependência Química.

13. Secretaria Municipal de Esportes e Lazer:

Departamento de Planejamento de Esporte e Lazer;

Departamento Técnico.

II – Entidades da Administração Indireta:

– Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu – FOZTRANS;

– Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu – FOZHABITA;

– Fundação Cultural de Foz do Iguaçu.

Art. 11. Os órgãos de Assistência Imediata e de Administração Geral constituem aadministração superior, direta e centralizada da Prefeitura Municipal e subordinam-se ao Prefeitopor linha de autoridade hierárquica e funcional.

Art. 12. Os órgãos colegiados de aconselhamento vinculam-se ao Prefeito Municipal porlinha de coordenação.

Art. 13. Os órgãos de Administração Indireta e Descentralizada, dotados de personalidadejurídica própria, estão sujeitos ao controle e supervisão do Prefeito Municipal.

TÍTULO III

DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE ACONSELHAMENTO

Art. 14. Os órgãos Colegiados de Aconselhamento, com suas características, atribuições,composição e funcionamento definidos na Lei Orgânica do Município e em leis específicas, têmcomo finalidade básica garantir a participação da sociedade civil no debate sobre os problemaslocais e as alternativas para seu enfrentamento, buscando conciliar interesses e solucionar conflitos,mediante:

I – promoção de debates, palestras e estudos, de forma a manter toda a comunidadeinformada dos planos básicos da administração municipal e sobre a sua implantação e execução;

II – assessoramento ao Poder Executivo Municipal na elaboração dos planos, programas eprojetos decorrentes das diretrizes do Governo Municipal e aconselhamento na formulação daspolíticas de desenvolvimento integrado ao Município;

III – fornecimento de subsídios para elaboração das diretrizes orçamentárias, do planodiretor, dos planos plurianuais, anuais e seus desdobramentos;

IV – ampliação da participação crítica dos representantes comunitários e dos dirigentes deórgãos da estrutura organizacional do Município com relação aos problemas setoriais do Governo.

TÍTULO IV

DOS ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA

CAPÍTULO I

DO GABINETE DO PREFEITO

Art. 15. O Gabinete do Prefeito é o órgão ao qual incumbe a assistência e assessoramento aoPrefeito no trato de questões, providências e iniciativas do seu expediente pessoal, assessoramentopessoal e especial; assessoramento e secretariamento do Prefeito nas reuniões internas ou públicas;recepção, atendimento e encaminhamento dos munícipes, autoridades e visitantes que demandem aogabinete, assim como promover as relações públicas, incluindo as de representação e de divulgação;a recepção, estudo e triagem do expediente encaminhado ao Prefeito; elaboração da agenda deatividades do Prefeito, controlando e zelando pelo seu cumprimento e o desempenho de outrastarefas compatíveis com a posição hierárquica do gabinete, quando determinadas pelo PrefeitoMunicipal.

Art. 16. O Gabinete do Prefeito compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamentesubordinadas ao Prefeito Municipal:

I – Coordenadoria de Apoio ao Gabinete;

II – Assessoria Especial.

CAPÍTULO II

DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Art. 17. A Procuradoria Geral do Município é o órgão ao qual incumbe a defesa judicial eextrajudicial do Município; a emissão de pareceres jurídicos, quando solicitados, sobre matérias deinteresse da Administração Municipal; opinar sobre a redação de contratos e demais

atos oficiais elaborados pelo Município e sobre Projetos de Leis a serem encaminhados aoLegislativo Municipal; a cobrança judicial da dívida ativa; o processamento das medidas judiciaiscabíveis decorrentes de atos originários do poder de polícia do Município; a iniciativa das medidasjudiciais cabíveis decorrentes da defesa e proteção do patrimônio do Município; a assistênciajudiciária gratuita; assessoramento ao Prefeito nos atos relativos a desapropriação, alienação eaquisição de bens móveis e imóveis, participar de inquéritos administrativos; o assessoramento aoPrefeito Municipal nos assuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidos e ofornecimento de dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 18. A Procuradoria Geral do Município, além do gabinete do Procurador Geral,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Procuradoria de Assistência Jurídica Gratuita;

II – Procuradoria de Assuntos Fazendários;

III – Procuradoria de Apoio Técnico-Administrativo;

IV – Procuradoria de Assuntos Trabalhistas;

V – Procuradoria de Assuntos Patrimoniais e Meio Ambiente;

VI – Coordenadoria do PROCON.

CAPÍTULO III

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

Art. 19. A Secretaria Municipal de Governo é o órgão ao qual incumbe a coordenação daadministração com a comunidade, munícipes, entidades e associações geográficas ou de classe; acoordenação da Ouvidoria Geral do Município; a elaboração, acompanhamento e prestação decontas dos convênios, subvenções sociais do Município; promover as atividades de apoio à Junta deServiço Militar; estabelecer e manter os canais de contato e relacionamento de natureza informalcom a comunidade, bem como supervisionar o perfeito desempenho dos canais de natureza formal;supervisionar e prover o funcionamento dos órgãos de colaboração e cooperação com as outrasesferas do poder, de atuação supletiva e conveniada; estabelecer mecanismos de integração entre osórgãos colegiados de aconselhamento e o Chefe do Poder Executivo, na consecução de suasfinalidades precípuas; o assessoramento ao Prefeito Municipal nos assuntos de sua competência eque nesta condição lhe forem cometidos e o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiaro processo decisório. Acompanhamento das questões regionais, e assessoria nos assuntos voltados àCâmara Municipal (requerimento, indicações e acompanhamento de projetos de leis).

Art. 20. A Secretaria Municipal de Governo, além do Gabinete do Secretário, compõe-sedas seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Ouvidoria Geral do Município;

II – Departamento de Apoio Governamental;

III – Departamento de Convênios e Subvenções;

IV – Assessoria Parlamentar e Integração Regional;

V – Assessoria Técnica.

CAPÍTULO IV

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 21. A Secretaria Municipal de Comunicação Social é o órgão ao qual incumbe exerceras atividades de coordenação de imprensa e comunicação, relacionadas à execução dos serviços dedivulgação, sistematização, redação final, registro e publicação jornalística dos atos do GovernoMunicipal; gerenciamento do Órgão Oficial do Município, o assessoramento ao Prefeito em suasrelações públicas, funções sociais e representação em solenidades e atos oficiais; manter e atualizaro arquivo de informações jornalísticas e institucionais; planejar e executar as ações de marketinggovernamental; subsidiar o Poder Executivo com os dados relativos às expectativas e nível desatisfação da comunidade com a prestação dos serviços públicos, o assessoramento ao PrefeitoMunicipal nos assuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidos e ofornecimento de dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 22. A Secretaria Municipal de Comunicação Social, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Imprensa;

II – Departamento de Cerimonial e Relações Públicas;

III – Departamento de Informações Institucionais.

TÍTULO V

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DE NATUREZA INSTRUMENTAL

CAPÍTULO I

DA SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 23. A Secretaria Municipal da Administração é o órgão ao qual incumbe exercer asatividades relacionadas à prestação de serviços-meio necessários ao funcionamento regular dasunidades da estrutura organizacional da Prefeitura, padronizando e racionalizando equipamentos,

materiais e procedimentos; a coordenação dos assuntos de política de recursos humanos, seuprovimento e movimentação; a administração patrimonial; administração de materiais; redigir emconjunto com a Procuradoria Geral do Município, Projetos de Leis, justificativas de vetos, decretos,regulamentos, bem como convênios, acordos e contratos de todos os órgãos da administração direta;efetuar a padronização, elaboração, reprodução e controle de documentos e atos oficiais, sua rotaadministrativa e encaminhamento para publicação; estudo e acompanhamento das ações

administrativas e seus registros, mediante permanente modernização administrativa e deorganização, sistemas e métodos; implantação, supervisão e realimentação do Plano Diretor deInformática e o estabelecimento de seus programas e aplicativos; definição das diretrizes gerais paraa elaboração, execução, controle e supervisão dos planos, programas e projetos da administração; oassessoramento ao Prefeito Municipal nos assuntos de sua competência e que nesta condição lheforem cometidos e o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 24. A Secretaria Municipal da Administração, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Administração, Patrimônio e Suprimentos;

II – Departamento de Recursos Humanos;

III – Departamento de Informática;

IV – Departamento de Compras.

CAPÍTULO II

DA SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

Art. 25. A Secretaria Municipal da Fazenda é o órgão ao qual incumbe o trato dos assuntos

de política fazendária e financeira do Município; o desempenho das atividades referentes aolançamento, arrecadação e fiscalização dos tributos e rendas municipais; bem como as relações comos contribuintes; o assessoramento às unidades do Município em assuntos de finanças; a gestão dalegislação tributária e financeira do Município; a inscrição e cadastramento dos contribuintes, bemcomo a orientação dos mesmos; o recebimento, guarda, movimentação e pagamento dos dinheiros eoutros valores do Município; o registro e controle contábeis da administração financeira epatrimonial e o registro da execução orçamentária; a fiscalização dos órgãos da administraçãocentralizada, encarregados do recebimento de dinheiro e outros valores; o planejamento econômicoe a elaboração do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária;gestão fiscal através de ação planejada e transparente, prevenção de riscos e correções de desvioscapazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, verificação do cumprimento de metas deresultados entre receitas e despesas, obediência a limites, visando ao equilíbrio das contas públicas,condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade sociale outras, dívida consolidada mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,concessão de garantia e inscrição em restos a pagar; o assessoramento ao Prefeito Municipal emassuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidos e o fornecimento de dados einformações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 26. A Secretaria Municipal da Fazenda, além do Gabinete do Secretário, compõe-se,

das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Receita;

II – Departamento de Gestão Financeira;

III – Departamento de Planejamento Econômico, Orçamento e Gestão.

TÍTULO VI

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DE NATUREZA SUBSTANTIVA

CAPÍTULO I

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE AÇÃO SOCIAL E ASSUNTOS DA FAMÍLIA

Art. 27. A Secretaria Municipal de Ação Social e Assuntos da Família é o órgão ao qualincumbe a definição, implantação e execução da política de integração comunitária e atendimento àscrianças quanto às garantias e direitos fundamentais e individuais, tendentes à valorização e à buscada cidadania plena; apoio e valorização às iniciativas de organização comunitária voltadas para abusca da melhoria das condições de vida da população; o estabelecimento e execução de programasespecíficos de amparo, atendimento, integração e reintegração social dos menores desamparados,suprindo, pela ação do Poder Público, a ausência da família e superando os impedimentos daestrutura social; garantir a discussão e participação da comunidade através de suas organizaçõesformais na definição de prioridades de intervenção do poder público; promoção social de programasespeciais de atendimento ao trabalhador, desempregado, carente, idoso e à família de forma geral,bem como oferecer apoio técnico aos programas especiais e às instituições filantrópicas deatendimento às crianças desfavorecidas; promover a indicação de ações de incentivo e estímulo àspopulações para superação das condições precárias e indignas visando a atingir à satisfação dasnecessidades básicas essenciais; atuar, de forma coordenada, com a Secretaria Municipal da Saúde eSecretaria Municipal da Educação, na proposição, elaboração e execução de programas e açõesrelativas ao bem-estar social, à saúde e à educação com reflexos no desenvolvimento e condições devida da criança; assessorar o Prefeito nos assuntos de sua competência e que nesta condição lheforem cometidos e o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 28. A Secretaria Municipal de Ação Social e Assuntos da Família, além do Gabinete doSecretário, compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivotitular:

I – Departamento de Ação Social; II – Departamento de Assistência à Criança e Apoio à Adolescência. III – Coordenadoria de Produção de Alimentos Derivados de Legumes.

CAPÍTULO II

DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Art. 29. A Secretaria Municipal da Educação é o órgão ao qual incumbe, programar,

coordenar e executar a política referente às atividades educacionais no Município, bem como oplanejamento, organização, administração, orientação e acompanhamento, controle e avaliação dosistema municipal de ensino, em consonância com os sistemas Estadual e Federal; manter o ensinoinfantil, fundamental e especial, obrigatório e gratuito, de acordo com a legislação vigente e garantira sua universalização, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; efetuar apesquisa didático-pedagógica, o desenvolvimento de indicadores de desempenho profissional dosprofessores, bem como do sistema educacional da documentação escolar e assistência ao educando,estabelecendo articulações com outros órgãos municipais, com os demais níveis de governo,entidades não governamentais e da iniciativa privada, para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, e programação de atividades da rede municipal de ensino, no que se refere àassistência social, saúde, cultura, esporte, lazer; efetuar programas de alimentação e nutrição, bemcomo o fornecimento de material didático; instalar e manter os estabelecimentos municipais deensino, controlando e fiscalizando o seu funcionamento; assessorar o Prefeito Municipal nosassuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidos e fornecer dados einformações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 30. A Secretaria Municipal da Educação, além do Gabinete do Secretário, compõe-se

das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular: I – Departamento de Ensino Fundamental; II – Departamento de Assistência ao Educando; III – Departamento de Educação Especial; IV – Departamento de Educação Infantil.

CAPÍTULO III

DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

Art. 31. A Secretaria Municipal da Saúde é a Gestora do Sistema Municipal de Saúde, e o

órgão responsável pela execução da política de saúde, expressa no Plano Municipal de Saúde,visando à promoção, proteção e recuperação da saúde da população, conforme os campos deatenção à saúde, levadas a efeito pelo Sistema Único de Saúde para o atendimento das demandaspessoais e das exigências ambientais, realizando através de seus órgãos: pesquisas, planejamento,orientação, coordenação e execução de medidas que visem saúde integral com qualidade de vida,bem como incentivando estudos e programas sobre fatores epidemiológicos, dentro dos princípios,diretrizes e bases do Sistema Único de Saúde – SUS, compreendendo atividades individuais ecoletivas desenvolvidas pelo SUS, através de equipamentos próprios e conveniados, tais como,controle de endemias e ações e serviços de vigilância epidemiológica; controle e inspeção nas açõese serviços de vigilância sanitária; ações e serviços relacionados à alimentação e nutrição dapopulação; ações de saúde ambiental e saneamento básico; ações de assistência integral à saúde;produção de medicamentos básicos; assessorar o Prefeito nos assuntos de sua competência e quenesta condição lhe forem cometidos e fornecer dados e informações a fim de subsidiar o processodecisório.

Art. 32. A Secretaria Municipal da Saúde, além do Gabinete do Secretário compõe-se dasseguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Vigilância à Saúde;

II – Departamento de Assistência Especializada;

III – Departamento de Atenção Básica;

IV – Departamento de Supervisão e Controle;

V – Departamento de Assistência Farmacêutica;

VI – Assessoria, Educação e Comunicação em Saúde.

CAPÍTULO IV

DA SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 33. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente é o órgão ao qual incumbe formular,coordenar, executar e fazer executar, em estreita articulação com a Secretaria Municipal de Obras eSecretaria Municipal de Planejamento Urbano e de acordo com as diretrizes do Plano Diretor deDesenvolvimento Integrado, a política municipal do meio ambiente e a preservação, conservação euso racional, fiscalização, controle e fomento dos recursos ambientais; a promoção das medidasnormativas e executivas de defesa, preservação e exploração econômica dos recursos naturais nãorenováveis; realizar a integração com a política estadual do meio ambiente; fazer exercer o poder depolícia e a inspeção ambiental; fazer cumprir as leis federais, estaduais e municipais relativas ao

meio ambiente e de posturas, estabelecer a cooperação técnica e científica com instituiçõesnacionais de defesa e proteção do meio ambiente; prover a implantação de parques, praças, jardins ehortos, bem como a sua conservação e manutenção, desenvolver projetos e medidas tendentes aoincremento e à disponibilização de áreas verdes para uso da população e para o aumento da relaçãohabitantes/áreas verdes; desenvolvimento de projetos e ações destinadas a dotar a fisionomia urbanade embelezamento paisagístico; o desenvolvimento de pesquisas referentes à fauna e à flora, bemcomo a manutenção e administração do Jardim Zoológico, a fiscalização das reservas naturaisurbanas; o combate permanente à poluição ambiental, visual e sonora; coordenar e executar apolítica dos serviços de utilidade pública, a limpeza urbana, o serviços de coleta de entulhos,reciclagem e disposição final do lixo e resíduos industriais, por administração direta ou através deterceiros, os serviços de limpeza, conservação e o controle de terrenos no perímetro urbano; mantero controle das administrações de Cemitérios e dos Serviços Funerários; assessorar o PrefeitoMunicipal nos assuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidos e ofornecimento de dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 34. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Meio Ambiente;

II – Departamento de Parques, Praças e Jardins;

III – Departamento de Desenvolvimento Sustentável.

CAPÍTULO V

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA

Art. 35. A Secretaria Municipal de Agricultura é o órgão ao qual incumbe formular,coordenar, executar e fazer executar, em estreita articulação com a Secretaria Municipal do MeioAmbiente e Secretaria Municipal de Indústria e Comércio e de acordo com as diretrizes do PlanoDiretor de Desenvolvimento Integrado, a política municipal de desenvolvimento agrícola,objetivando a estruturação do setor agrícola e o desenvolvimento rural do Município, visando asuprir as necessidades do mercado local em produtos hortifrutigranjeiros e pecuários,desenvolvendo programas e ações junto aos produtores que consistirá na transferência de tecnologiae preparo do solo para plantio até a comercialização e escoamento da produção nas comunidadesrurais; desenvolver estudos e diretrizes objetivando planejar e gerenciar as ações dedesenvolvimento de programas e projetos do setor agrícola do Município de Foz do Iguaçu, realizaro cadastramento de todos os agricultores do Município a fim de obter uma base de dados sólida afim de incluí-los em projetos e programas, parcerias através de Convênios com outros órgãos eentidades; desenvolvimento da política rural objetivando alternativas para a solução de problemasprioritários e das potencialidades locais; orientação e coordenação do processo educativo e o bem-estar da comunidade rural, permitindo a manutenção do emprego no campo, o aumento da renda e odesenvolvimento sócio-cultural das famílias que vivem no meio rural, incentivando o aumento da

comercialização da produção agrícola com técnicas apropriadas; o desenvolvimento de pesquisasreferentes à elaboração de diretrizes para o desenvolvimento e crescimento da produção de leite equalidade do rebanho, programas de inseminação artificial para melhorar geneticamente os rebanhose oferecer ao produtor aprimoramento técnico com cursos e treinamentos; orientação a respeito daalimentação dos animais através de pastagens e silagens; atendimento aos pecuaristas, desde aorientação para o início de uma nova atividade até o manejo adequado, necessidades de infra-estrutura e, estudos topográficos para a divisão de pastos, instalação de represas; desenvolvimentode programas sanitários preventivos e manejo nutricional para cada tipo de rebanho, incluindoorientação para a aplicação de vacinas; elaboração de programas para desenvolvimento depiscicultura, cunicultura, aqüicultura, sericultura, apicultura, orientando os produtores para apreparação de tanques e equipamentos próprios para cada criação, principalmente para a produçãode peixes e animais com maior procura de mercado e manejo preventivo para redução de doenças,bem como a manutenção de ambiente saudável para o desenvolvimento dos animais, com estruturade criação de alevinos e matrizes de qualidade; programas de desenvolvimento de couro e outraspartes dos animais; opinar sobre matérias de interesse agrícola; dar andamento a trabalhos técnicosde divulgação e promoção da agricultura; efetuar a promoção econômica e as providências necessárias visando à atração, localização, manutenção e desenvolvimento de iniciativasagrícolas de sentido econômico para o Município; realizar estudos e estabelecer uma políticaagrícola municipal, especialmente voltada à pequena propriedade rural e à produção de alimentos;assessorar o Prefeito nos assuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidos efornecer dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 36. A Secretaria Municipal de Agricultura, além do Gabinete do Secretário, compõe-sedas seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento Agrícola;

II – Departamento de Zootecnia.

CAPÍTULO VI

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

Art. 37. A Secretaria Municipal de Obras é o órgão ao qual incumbe programar, coordenar eexecutar a política de obras públicas do Município; aprovar, fiscalizar e vistoriar os projetos e osistema viário municipal, urbano e rural; manter e gerenciar o sistema de iluminação pública e dedistribuição de energia; manter a rede de galerias pluviais, prover a implantação de obras públicasem geral e reparo dos próprios municipais; a análise, aprovação e fiscalização de projetos de obras eedificações; conservação, pavimentação e calçamento de ruas, avenidas e logradouros públicos;coordenação e execução da política de habitação do Município, em especial, os planos habitacionaisde natureza social e controle dos mutuários do sistema habitacional do Município; manutenção,conservação e guarda dos equipamentos rodoviários e da frota de veículos; a fiscalização decontratos que se relacionem com os serviços de sua competência, bem como outras atividadescorrelatas; o assessoramento ao Prefeito Municipal nos assuntos de sua competência e que nestacondição lhe forem cometidos e o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiar oprocesso decisório.

Art. 38. A Secretaria Municipal de Obras, além do Gabinete do Secretário, compõe-se dasseguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Obras;

II – Departamento de Serviços e Manutenção;

III – Departamento de Serviços Urbanos;

IV – Departamento de Iluminação Pública;

V – Departamento de Pavimentação.

CAPÍTULO VII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO

Art. 39. A Secretaria Municipal de Turismo é o órgão responsável pela elevação dospadrões de eficiência no Setor de Turismo; divulgação e promoção institucional do destino turístico;disciplinalização e normatização do setor; organização geográfico territorial das áreas, locais e bensde interesse turístico; articulação interinstitucional; fomento aos investimentos diretos e geração denovos negócios turísticos; incentivo à qualificação da prestação de serviços turísticos; atuação juntoaos mercados emissores consolidados e/ou potenciais; conscientização da população, especialmentedos educandos e programas de desenvolvimento integrado; assessorar o Prefeito nos assuntos de suacompetência e que nesta condição lhe forem cometidos e fornecer dados e informações a fim desubsidiar o processo decisório.

Art. 40. A Secretaria Municipal de Turismo, além do Gabinete do Secretário, compõe-se dasseguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Desenvolvimento do Turismo;

II – Departamento de Marketing e Eventos.

CAPÍTULO VIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS

Art. 41. A Secretaria Municipal de Assuntos Internacionais é o órgão responsável peloassessoramento ao Prefeito em contatos internacionais e com governos e entidades públicas ouprivadas; o estabelecimento e manutenção de relações e parcerias com organismos internacionaismultilaterais, cidades-irmãs de Foz do Iguaçu, entidades voltadas à organização de cidades,organizações não-governamentais internacionais, representantes diplomáticos de Governo,representantes de instituições estrangeiras, de empresários internacionais, de trabalhadores,estabelecidas ou não no Município, bem como outras entidades afins; fornecer suporte técnico aosórgãos da Administração Direta e Indireta em contatos internacionais, bem como nodesenvolvimento e captação de convênios e projetos de cooperação internacional; otimizar aintegração com a Argentina e o Paraguai e demais países do MERCOSUL, intensificando aarticulação de ações conjuntas nas áreas comercial, cultural, de turismo e lazer, esportivas, e afins;minimizar os focos de desgaste com outras instituições, mediante agilização de soluções quepreservem à imagem da Administração Municipal; acompanhar sistematicamente as reuniões doMERCOSUL, visando a parcerias econômicas e o suprimento de subsídios para o desenvolvimentolocal e regional, criando um laboratório com a infra-estrutura constituída pelas universidades einstituições tecnológicas atuantes na região, com o objetivo de ampliar as discussões e viabilizar –como experiência piloto – projetos e atividades de interesse do Município; efetivar negociaçãovisando à solução de controvérsias, principalmente no âmbito local e da Tríplice Fronteira, demaneira a racionalizar o equacionamento e respostas às questões emergentes que requerem solução;dispensar apoio a autoridades, formadores de opinião e celebridades que visitem o Município ouregião, otimizando e ressaltando a importância da presença desses visitantes para a divulgação deuma boa imagem de Foz do Iguaçu; manter sistema informatizado para prevenção e correção deincidentes e apoio ao estabelecimento de limites, políticas, normas e procedimentos a seremobservados no relacionamento com a população, instituições sociais, empresas, órgãos públicos eorganizações não-governamentais; assessorar o Prefeito nos assuntos de sua competência e quenesta condição lhe forem cometidos e fornecer dados e informações a fim de subsidiar o processodecisório.

Art. 42. A Secretaria Municipal de Assuntos Internacionais, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Assessoria Técnica para Assuntos Internacionais;

II – Assessoria de Recepção e Contatos Externos.

CAPÍTULO IX

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Art. 43. A Secretaria Municipal de Indústria e Comércio é o órgão responsável pela:elevação dos padrões de eficiência no setor da indústria, comércio; incremento da política municipalno fomento às atividades econômicas primárias, secundárias e terciárias, visando o desenvolvimento

harmônico dessas atividades; planejamento e execução de programas e medidas que visem ofomento industrial e comercial no Município; proceder estudos sobre questões que interessem aodesenvolvimento da indústria e comércio; opinar sobre matérias de interesse industrial e comercial;dar andamento a trabalhos técnicos de divulgação e promoção da indústria e comércio, efetuar apromoção econômica e as providências necessárias visando a atração, localização, manutenção edesenvolvimento de iniciativas comerciais e industriais de sentido econômico para o município, queprivilegiem a geração de empregos, utilizem tecnologia de uso intensivo de mão-de-obra,racionalizem a utilização de recursos naturais e priorizem a proteção ao meio ambiente; a promoçãoe divulgação de estudos e pesquisas caracterizando o potencial instalado e latente nos respectivossetores; o estudo e estabelecimento de diretrizes voltadas à proteção e ao fortalecimento dasatividades secundárias e terciárias desenvolvidas no Município em função de suas característicaspeculiares; estabelecer pesquisas e contatos atinentes ao Mercosul, bem como os referentes àsrelações internacionais; a elaboração e implementação de políticas municipais de abastecimentoalimentar; assessorar o Prefeito nos assuntos de sua competência e que nesta condição lhe foremcometidos e fornecer dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 44. A Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Desenvolvimento Comercial;

II – Departamento de Desenvolvimento Industrial.

CAPÍTULO X

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO

Art. 45. A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano é o órgão ao qual incumbe o tratodos assuntos de planejamento urbano do Município, visando ao desenvolvimento físico e social;efetuar o planejamento global da infra-estrutura do Município; implantação, programação,coordenação e execução da política urbanística; o cumprimento do plano diretor dedesenvolvimento integrado e a obediência do código de posturas, de obras, de ocupação, uso do soloe de zoneamento; a fiscalização e aprovação de loteamentos; análise dos processos referentes ao usoe parcelamento do solo; o fornecimento e controle da numeração predial; a identificação doslogradouros públicos; a atualização do sistema cartográfico municipal; coibir as construções e osloteamentos clandestinos; proceder aos estudos, diretrizes e fiscalização da política municipal deparcelamento e uso do solo; geoprocessamento; subsidiar informações para elaboração do planoplurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária anual; orientação ecoordenação das atividades públicas e privadas com vistas ao desenvolvimento harmônico doMunicípio; o assessoramento ao Prefeito Municipal e aos demais órgãos da administração superior,direta e descentralizada, em assuntos de sua competência e que nesta condição lhe forem cometidose o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 46. A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano;

II – Departamento de Projetos e Urbanismo;

III – Departamento de Projetos Especiais.

CAPÍTULO XI

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE COOPERAÇÃO PARA ASSUNTOS DESEGURANÇA PÚBLICA

Art. 47. A Secretaria Municipal de Cooperação para Assuntos de Segurança Pública é oórgão que deverá viabilizar a ajuda e cooperação, ao nível de Município, das ações dos órgãosoficiais encarregados das funções de segurança pública, com vistas à implantação coordenada demedidas preventivas de largo espectro, e de medidas repressivas que visem à promoção desegurança pública, tendo como atribuições básicas:

I – fomentar a ação conjunta de todos os setores ligados aos assuntos de segurança pública,tais como:

a) o Poder Judiciário;

b) o Ministério Público;

c) as Polícias Civil e Militar; e

d) as entidades governamentais ou não que tenham seus trabalhos relacionados diretamentecom os problemas sociais e, indiretamente, com a segurança pública.

II – formular uma política de cooperação e integração na área de segurança pública;

III – firmar convênio com a iniciativa privada e demais órgãos da administração pública,especialmente com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná, para implementar suasmetas e atribuições;

IV – representação junto aos Conselhos Municipais e demais órgãos colegiados;

V – garantir a realização das prioridades definidas pelos órgãos que, nos termos da lei, sãoresponsáveis pela segurança pública;

VI – credenciar voluntários necessários e determinar suas funções;

VII – acompanhar e controlar os convênios de cooperação técnica e administrativa comórgãos e instituições públicas ou privadas, estaduais, nacionais ou internacionais;

VIII – coordenar o desenvolvimento das atribuições da Guarda Municipal, de forma agarantir-lhe a consecução dos seus fins;

IX – manter constante contato com órgãos externos à Prefeitura Municipal, com vistas àconsecução dos fins definidos neste artigo;

X – assessoramento ao Prefeito Municipal nos assuntos de sua competência e que nestacondição lhe forem cometidos e o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiar oprocesso decisório.

Art. 48. A Secretaria Municipal de Cooperação para Assuntos de Segurança Pública, alémdo Gabinete do Secretário, compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadasao respectivo titular:

I – Departamento da Guarda Municipal;

II – Departamento Técnico;

III – Departamento de Planejamento para Assuntos de Segurança Pública.

Art. 49. A Guarda Municipal de Foz do Iguaçu exercerá suas atividades armada euniformizada, em toda extensão do território do Município, competindo-lhe as seguintesatribuições:

I – exercer vigilância estritamente sobre os bens públicos municipais com vistas àpreservação do patrimônio;

II – garantir os serviços de responsabilidade do Município e, bem assim, sua açãofiscalizadora no desempenho de atividades de polícia administrativa, nos termos da ConstituiçãoFederal, Estadual e Lei Orgânica do Município;

III – realizar, concorrentemente, com os poderes constituídos, o policiamento preventivo edisciplinar nas vias e logradouros públicos, visando ao cumprimento das leis, bem como àmanutenção da ordem, à tranqüilidade e ao bem-estar da população;

IV – orientar e informar ao turista visitante, procedendo de forma a tornar sua estada a mais

segura e agradável possível;

V – auxiliar, nos limites de suas atribuições, as Polícias Estadual e Federal;

VI – colaborar, quando solicitada, na fiscalização do uso do solo municipal e nas tarefasinerentes à Defesa Civil do Município, na ocorrência de calamidades e grandes sinistros;

VII – auxiliar na proteção das áreas de preservação ambiental, mananciais e recursoshídricos do Município;

VIII – garantir o exercício do Poder de Polícia da Administração direta e indireta;

IX – auxiliar no serviço de patrulhamento escolar;

X – exercer obrigatória e diuturnamente, nas rondas normais, a fiscalização de espaçosvazios, agindo prontamente para evitar invasões ou impedir as iniciadas, especialmente de áreasverdes, reservas técnicas e áreas de preservação ambiental.

§ 1º Também será de atribuição da Guarda Municipal, o desempenho das tarefas enumeradasneste artigo, no âmbito da administração indireta municipal.

§ 2º Os regulamentos e normas regimentais da Guarda Municipal serão aprovados pordecreto.

CAPÍTULO XII

DA SECRETARIA MUNICIPAL ANTIDROGAS

Art. 50. A Secretaria Municipal Antidrogas é o órgão que deverá viabilizar odesenvolvimento da política municipal de prevenção, repressão e fiscalização de entorpecentes eoutras drogas, em articulação com instituições públicas e privadas existentes no Município;coordenar, desenvolver e estimular programas e atividades de prevenção da disseminação do tráficoe do uso indevido de drogas; colaborar, acompanhar e formular sugestões para as ações defiscalização e repressão, executadas pelo Estado e pela União; estimular e cooperar para a realizaçãode estudos e pesquisas sobre o problema do uso indevido e abuso de drogas, entorpecentes esubstâncias que causem dependência física ou psíquica; manter contato e cadastrar entidades,instituições, programas e pessoas que atuam na área da dependência química no âmbito doMunicípio; assessorar o Prefeito nos assuntos de sua competência e que nesta condição lhe foremcometidos e fornecer dados e informações a fim de subsidiar o processo decisório.

Art. 51. A Secretaria Municipal Antidrogas, além do Gabinete do Secretário, compõe-se daseguinte unidade de serviços, diretamente subordinada ao respectivo titular:

I – Assessoria de Coordenação e Combate à Dependência Química.

CAPÍTULO XIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES E LAZER

Art. 52. A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer é o órgão responsável pelo fomento doesporte amador, das práticas desportivas comunitárias, recreação e lazer; bem como doplanejamento e execução da política municipal de esportes, através de programas, projetos demanutenção e expansão de atividades esportivas, recreativas, expressivas e motoras; planejamento epromoção de eventos que garantam o desenvolvimento de programas de esporte, lazer, recreação ede educação física não escolar; realização de trabalhos técnicos de divulgação do esporte; promoçãoe participação de estudos, debates, pesquisas, seminários, estágios e reuniões que possam contribuirpara o desenvolvimento do esporte, rendimento escolar e popular, do lazer e da educação física, sobo ponto de vista estrutural e científico; estabelecer diretrizes que definam as responsabilidades doMunicípio e da iniciativa privada no desenvolvimento de programas esportivos, de lazer erecreação, visando à captação de recursos indispensáveis aos programas planejados; desenvolverprogramas de conscientização e motivação dos munícipes quanto à participação nos programasesportivos, de lazer e recreação; efetuar a promoção econômica e as providências necessáriasvisando à atração de eventos esportivos, com a finalidade de divulgar o potencial geográfico eturístico do Município; o assessoramento ao Prefeito Municipal em assuntos de sua competência eque nesta condição lhe forem cometidos e o fornecimento de dados e informações a fim de subsidiaro processo decisório.

Art. 53. A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, além do Gabinete do Secretário,compõe-se das seguintes unidades de serviços, diretamente subordinadas ao respectivo titular:

I – Departamento de Planejamento de Esporte e Lazer;

II – Departamento Técnico.

TÍTULO VII

DAS DISPOSICÕES GERAIS

Art. 54. O Chefe do Poder Executivo Municipal completará a estrutura administrativaestabelecida pela presente Lei criando os órgãos de nível hierárquico inferior ao Departamento, quese fizerem necessários, bem como estabelecerá o detalhamento e o desdobramento operacional dasatribuições e deveres de cada unidade de serviço.

Parágrafo único. As providências de que trata o caput deste artigo se darão mediantedecreto específico ou no Regimento Interno, aprovado por decreto.

Art. 55. A hierarquia dos níveis de autoridade/responsabilidade das unidades de serviço daPrefeitura Municipal obedecerá a seguinte escala:

I – As Secretarias e órgãos afins, de primeiro nível hierárquico, subordinam-se diretamenteao Prefeito Municipal;

II – Os Departamentos, unidades de segundo nível hierárquico, subordinam-se às SecretariasMunicipais;

III – As Divisões, unidades de terceiro nível hierárquico, subordinam-se aos Departamentosou órgãos equivalentes.

Art. 56. O Prefeito Municipal poderá, observado o disposto na Lei Orgânica do Município,delegar competência às diversas chefias para proferir despachos decisórios, podendo a qualquermomento, a seu critério, avocar a si a competência delegada.

Art. 57. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a, mediante decreto e de acordo coma necessidade de serviço e o interesse da administração pública, para o cumprimento de suasatribuições e programas de trabalho, desdobrar ou relocar competências de serviço ou Departamentode uma Secretaria para outra, observado o princípio da natureza e especificidade da Secretaria e dasatividades relocadas.

Art. 58. Para execução de atividades especiais ou específicas, para cujo desenvolvimentonão justifique a criação de departamento, fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado acriar, através de decreto, até cinco supervisões por órgão de natureza instrumental ou meio, queserão exercidas exclusivamente por servidores do quadro efetivo, com atribuição de gratificação deencargos especiais, na forma do artigo 125, da Lei Complementar nº 17, de 30 de agosto de 1993 eregulamento.

Art. 59. Para execução de programas especiais ou específicos, para cujo desenvolvimentonão justifique a criação de departamento, fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado acriar, através de decreto, uma coordenadoria extraordinária.

Art. 60. Para atender as necessidades de serviços ou para execução de programas específicosou especiais, para cujo desenvolvimento não se justifique a criação de Secretaria, fica o Chefe doPoder Executivo Municipal autorizado a criar, através de decreto, até dois departamentosextraordinários, e seus respectivos cargos, atribuindo-lhes igualmente as competências.

Art. 61. Para a execução de planos ou programas especiais, de natureza temporária,

decorrentes do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, da proposta orçamentária, deconvênios com órgãos federais ou estaduais, em função da existência ou criação de fundosespeciais, ou ainda do aporte de recursos específicos, cuja natureza não esteja incluída na área decompetência das Secretarias criadas nesta estrutura, ou cuja envergadura justifique tratamentoespecial e em separado, fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a criar até duas SecretariasExtraordinárias, e seus respectivos cargos, atribuindo-lhes igualmente as competências.

Art. 62. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis nºs 2.362, de 23 dejaneiro de 2001; com exceção do artigo 52, seu parágrafo único e o artigo 53 do mesmo diplomalegal; Lei nº 2.514, de 15 de fevereiro de 2002, com exceção dos artigos 7° e 8°, do mesmo diplomalegal; Leis nºs 2.695, de 29 de novembro de 2002; 2.735, de 17 de fevereiro de 2003 e 2.802, de 26de agosto de 2003.

Art. 63. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

MENSAGEM N° 005/2005

Senhor Presidente:

Para análise e aprovação desse douto Poder Legislativo, estamos encaminhando o incluso Projeto deLei que “Dispõe sobre a reestruturação organizacional da Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu,Estado do Paraná e dá outras providências”.

O Projeto de Lei em comento surge da necessidade premente de tomarmos medidas que se ajustemà realidade que o Município vivencia. Trata-se de medidas que revolucionarão todo o contextoadministrativo organizacional da Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu, atingindo órgãos daAdministração direta. A reforma administrativa constitui-se de ajustes técnicos na SecretariaMunicipal da Administração, Secretaria Municipal da Fazenda, Secretaria Municipal da Saúde eSecretaria Municipal de Obras, bem como a criação da Secretaria Municipal de Agricultura,Secretaria Municipal de Assuntos Internacionais, Secretaria Municipal Antidrogas e a SecretariaMunicipal de Comunicação Social.

A reforma do aparelho do Estado tem sido ponto pacífico nas esferas governamentais, não só emnível nacional, como também internacional, onde a ordem é reorganizar as estruturas deadministração com ênfase na qualidade, na produtividade e na eficiência do serviço público, naefetiva profissionalização do servidor, a fim de melhor atingir seu objetivo primordial que é oatendimento qualitativo e com excelência à comunidade em geral.

Depois de aprovada a reestruturação organizacional, será possível implementar a quantificação doquadro de pessoal, por Secretaria/Departamentos, de acordo com as necessidades efetivas de cadasetor.

Através da proposta de Lei estamos extinguindo a Secretaria Municipal de Controle e NegóciosJurídicos, embasados no Parecer nº 023/2005, da Procuradoria de Apoio Técnico-Administrativo etransformando-a em Departamento de Convênios e Subvenções, bem como a extinção doDepartamento de Patrimônio, anexando-o ao Departamento de Administração.

Convém salientar que concomitante à reestruturação organizacional, a Secretaria Municipal daAdministração está procedendo à minuciosa análise para reavaliar todos os contratos assinados peloMunicípio, referentes a serviços terceirizados e locação de imóveis, entre outros, de forma quesomente possamos dar continuidade aos serviços caracterizados como essenciais e que nãoprejudiquem a prestação de serviços à comunidade.

Adotadas essas medidas preliminares, o Município se compromete a manter a revisão constante dosgastos públicos, através de ferramentas de controle administrativo-financeiro, que visem aracionalização dos recursos públicos.

Pelo acima exposto, conclamamos a esse Egrégio Poder Legislativo, para que unidos procedamos atodas as mudanças necessárias que a situação exige, na certeza de que as decisões tomadas trarãomelhorias para a comunidade e enaltecerão o Município de Foz do Iguaçu.

Paulo Mac Donald Ghisi

Prefeito Municipal