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Projeto de Pesquisa pós
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
Curso de Pós-graduação lato sensu em Direito Público
RESPONSABILIDADE CIVIL ESTATAL
Omissão no caso da preservação ambiental
Projeto de Pesquisa
Vanessa Breves Seriacopi
Rio de Janeiro
2014
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
Curso de Pós-graduação lato sensu em Direito Público
RESPONSABILIDADE CIVIL ESTATAL
Omissão no caso da preservação ambiental
Projeto de Pesquisa apresentado no Curso de Pós-
Graduação em Direito Público da Universidade
Cândido Mendes – Rio de Janeiro, como exigência
para a aprovação da mesma.
Orientador: Prof. Arnaldo Magalhães
Rio de Janeiro
2014
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 01
2 TEMA 02
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 03
4 PROBLEMA 04
5 HIPÓTESE 05
6 OBJETIVO 06
6.1 Gerais 00
6.2 Específicos 00
7 JUSTIFICATIVA 00
8 EMBASAMENTO TEÓRICO 00
9 CRONOGRAMA 00
10 REFERÊNCIAS 00
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1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa, de base teórica, abordará a questão da Responsabilidade Civil do
Estado: Omissão no caso da preservação ambiental.
Segundo Fabrício Bolzan (2012) a responsabilidade civil é a obrigação de reparar
economicamente os danos causados a terceiros, sejam no âmbito patrimonial ou moral.
No caso do Estado, em razão de um dano patrimonial ou moral é possível ele pode ser
responsabilizado e, conseqüentemente, deverá pagar uma indenização capaz de
compensar os prejuízos causados.
A previsão Constitucional no que se refere à responsabilidade civil do Estado esta
presente no Art. 37, § 6º:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (BRASIL, Constituição Federal, 1988).
Trata-se da responsabilidade objetiva, aquela que não depende da comprovação
de dolo ou de culpa.
Como escrito por Hupffer, Naime, Adolfo e Corrêa (2012, p. 110) a
responsabilidade civil é primordial à construção do Estado Democrático de Direito, pois
objetiva o restabelecimento do equilíbrio violado pelo dano. Nas palavras dos autores:
A responsabilidade do Estado obedece a um regime próprio, compatível com as suas atribuições e a potencialidade de danos que isso implica. Por isso, sua responsabilização civil é considerada, na maioria das vezes, pela teoria do risco administrativo, que conduz a pessoa jurídica de direito público à reparação do dano sofrido pelo particular por causa da administração independentemente da ocorrência de culpa, dolo ou de qualquer ilicitude (responsabilidade objetiva).
Para estes autores no nosso ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilização
civil não se dá apenas por ato ilícito, como também no que se refere ao ressarcimento de
prejuízos pela ocorrência de ato ilícito e isso “se garante pela teoria do risco, tendo em
vista a ideia de reparação ser mais ampla do que meramente o ato ilícito” (op. cit.). Para
eles:
Já se encontra pacificada na doutrina a aplicabilidade da teoria da responsabilidade civil objetiva na responsabilização de condutas comissivas do ente público. Entretanto, quando se trata de omissão, apenas recentemente é que se encerrou mais um capítulo na história brasileira da evolução da responsabilidade civil do Estado, restando
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sedimentada a doutrina e a jurisprudência no sentido de serem aplicáveis tanto a responsabilização civil objetiva quanto a subjetiva, o que dependerá da análise caso a caso. (2012, p. 111).
Segundo Ana Carolina Miceli (2008) a questão da responsabilidade civil do Estado
é complexa e controvertida e “trata-se de matéria de grande repercussão jurídica que é
abordada por civilistas, administrativistas e constitucionalistas”, issso se deve, segundo a
autora, “porque no cotidiano vislumbra-se questões que exigem soluções jurídicas, tendo
em vista o surgimento de dúvidas sobre quando que o Estado seria responsável por atos
omissivos (por não ter agido quando deveria fazê-lo)”.
Com base no quanto exposto, esta pesquisa versará sobre a responsabilidade civil
do estado, abordando qual o alcance na no caso de omissão do Estado no que tange à
preservação do meio ambiente. Para tanto serão abordadas as controvérsias doutrinárias
e jurisprudenciais no que se refere à responsabilidade civil do Estado aplicado ao Direito
Ambiental.
O tema se mostra relevante ao estudante da área de Direito, especialmente no
curso de especialização em Direito Público, pois versa sobre um tema pertinente ao
Estado Democrático de Direito. Também aborda a necessidade de regulamentação
estatal para preservação do meio ambiente. E buscar responder quais os limites e os
alcances da responsabilidade civil estatal nesta matéria.
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2 TEMA
O tema da pesquisa é: “Responsabilidade Civil Estatal: Omissão no caso da
preservação ambiental”.
A pesquisa se apoiará no que consiste a responsabilidade civil do Estado se
houver uma conduta sua geradora de um prejuízo ao cidadão. Buscará responder em que
situações e qual a fundamentação da obrigação para o Estado de indenizá-lo no caso
especifico do Direito Ambiental.
Para isso, a princípio, estudar-se-á a evolução histórica deste tema e seu
embasamento no ordenamento jurídico brasileiro. Serão estudados os fundamentos de tal
responsabilidade, suas excludentes e atenuantes. Estudar-se-á no que consiste a
responsabilidade objetiva e subjetiva do Estado, a responsabilidade nos casos lícitos e
ilícitos, nos casos comissivos e omissivos. Dar-se-á enfoque à questão ambiental.
.
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3 DELIMITAÇÃO DO TEMA
O tema central que permeia a pesquisa é a Responsabilidade Civil do Estado.
O presente trabalho abordará a responsabilidade civil da Administração Pública se
houver uma conduta sua geradora de um prejuízo ao administrado, criando, desta
maneira, uma obrigação para o Estado de indenizá-lo.
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4 PROBLEMA
Nessa etapa, após a escolha e delimitação do tema, o autor deve formular o
problema fundamental que esta proposto tratar, sendo a melhor opção de apresentação
sob a forma de enunciados interrogativos.
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5 HIPÓTESE
Constitui a resposta do problema, o caminho que o raciocínio deverá percorrer na
tarefa de desenvolvimento fundamentado do trabalho. As hipóteses são previsões ou
suposições que poderão ser confirmadas ou não ao final da pesquisa.
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6 OBJETIVO
6.1. Gerais
Define o que o pesquisador pretende atingir com a investigação, nada mais
é do que o problema redigido em forma de ação.
6.2. Específicos
São as ações a serem realizadas pelo pesquisador, que tornarão possível o
objetivo geral.
a ação indenizatória, e far-se-á, ainda, um breve estudo jurisprudencial
acerca da responsabilização objetiva do ente público pautada na teoria do risco
administrativo, decisões sobre os casos que possibilitam a exclusão ou a
atenuação desta responsabilidade e a questão do quantum indenizatório.
Finalmente, concluindo este estudo, será abordado especificamente o tema
escolhido para esta monografia, verificando, assim, que há a responsabilização do
Estado quando de sua conduta omissiva, ou seja, quando este não agiu quando
deveria fazê-lo, mas que, no entanto, há posicionamentos antagônicos no que diz
respeito à natureza jurídica desta responsabilidade tanto na doutrina como nos
nossos Tribunais. Apesar disso, o que se observará é que, não obstante dita
divergência, o que tem prevalecido é o entendimento de que a omissão do Estado
que gera um dano ao administrado e sua conseqüente obrigação de indenizá-lo,
deve ser pautada, a priori, na responsabilidade subjetiva, o que seria a denominada
omissão genérica, deixando para os casos em que o Estado tenha um dever
individualizado de agir, o fundamento da responsabilidade objetiva, ou seja,
independente de culpa, sendo esta última a chamada omissão específica
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7. JUSTIFICATIVA
Por que fazer ou por que pesquisar?
Nesse capítulo, o pesquisador deverá mostrar ao seu leitor o real interesse social
do seu projeto.
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8. EMBASAMENTO TEÓRICO
Como expresso por Demo não pode haver docência nem discência efetiva sem o
fundamento da pesquisa. A presente pesquisa será de base teórica, que se constitui,
como escreve Eco (1998, p. 11), como aquela que se propõe a atacar um problema
abstrato, que pode já ter sido ou não objeto de outras reflexões.
Nesta pesquisa, far-se-á a leitura crítico-analítico de bibliografia publicada sobre o
tema em referência, tais como: livros, revistas científicas, trabalhos de pesquisa,
periódicos, artigos, legislação, doutrina, etc., buscando levantar diversas opiniões sobre o
assunto, com embasamento teórico.
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9. CRONOGRAMA
Meses Mar. Abr. Maio. Jun. Jul. Ago. Set. Out.
1. Definição do tema x
2. Problema. x
3. Revisão da bibliografia x x x
4.Redação do TCC (Trabalho
de Conclusão de Curso)
x x x x x x
5. Revisão x x
6. Entrega do Trabalho x
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10. REFERÊNCIAS
CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade civil do Estado. 2. ed. São Paulo: Malheiros,
1995.
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14 ed. São Paulo: Editora Perpectiva, 1998.
BOLZAN, Fabrício. Responsabilidade Civil do Estado. Disponível em:
<http://atualidadesdodireito.com.br/fabriciobolzan/2012/02/14/responsabilidade-
civil-do-estado/>. Acesso em 11/03/2014
HUPFFER, Haide Maria; NAIME, Roberto; ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva e CORREA,
Iose Luciane Machado. Responsabilidade civil do Estado por omissão estatal.
Rev. direito GV [online]. 2012, vol.8, n.1, pp. 109-129. ISSN 1808-2432.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v8n1/v8n1a05.pdf>. Acesso em
10/03/2014.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de: Responsabilidade extracontratual do Estado por
comportamentos administrativos. Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 552, p.
11-20, out. 1981.
MICELI, Ana Carolina. Responsabilidade Civil do Estado por omissão. Disponível em:
<http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=589>. Acesso em 14/03/2014.
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