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Faculdade de Tecnologia do Nordeste Projetos de Rede de Computadores Prof. Paulo Castelo José Ivan dos Santos Paulo Alexandre F. Moreira Rômulo Henrique Almeida Jessé Vanderberg Pereira Otávio Leopoldino Machado Migração de Servidores Locais para Nuvem e Reestruturação da Rede Local

Projeto de Redes de Computadores

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Projeto de Redes de Computadores

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Faculdade de Tecnologia do Nordeste

Projetos de Rede de ComputadoresProf. Paulo Castelo

José Ivan dos Santos Paulo Alexandre F. Moreira Rômulo Henrique Almeida Jessé Vanderberg Pereira

Otávio Leopoldino Machado

Migração de Servidores Locais para Nuveme Reestruturação da Rede Local

Fortaleza2015

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1. Introdução

Há alguns anos atrás o mercado dizia que as empresas deveriam descentralizar seus servidores para alcançar melhor desempenho de rede dando ênfase às tomadas de decisões para as estratégias de negócio. Dessa forma cada filial poderia gerar seus dados, controlar seu trafego e posteriormente enviar o que era solicitado à matriz. Isso se tornou importante a fim de dar continuidade à vazão dos negócios regionais, como empresas que possuem lojas ou até mesmo holding. Visto que os meios de transmissão foram aperfeiçoados, as empresas puderam repensar seus conceitos em relação a controle e acesso. Nesse momento nasce a virtualização. Servidores de aplicação retornam ao seio da administração para serem acessados de forma virtual por meio de links cada vez mais rápidos. O problema é desenvolver, produzir e gerenciar esse “laboratório virtual” que na maioria das vezes exige alto poder de processamento. Outro gargalo é a segurança que se deve estabelecer para manter tamanho investimento. É por isso que oferecer alocação de serviço e armazenamento em nuvem tornou-se tão importante para as empresas.

1.2 Objetivos do Projeto

Diante da necessidade de baixar custos e garantir a integridade das informações, alocar não apenas os dados quanto à infraestrutura se tornou uma decisão estratégica para o plano negócio das empresas. Porém também será considerada a necessidade de uma reestruturação do cabeamento, correção da disponibilidade do sinal de Internet, atualização de servidores e hosts, plano de segurança, controle de usuários e gerenciamento dos serviços que serão implantados. E, finalmente, prestar consultoria quanto à necessidade de alocar ou não a infraestrutura na nuvem, juntamente com o armazenamento de dados (backup).

1.3 Justificativa

A justificativa para tudo isso é buscar sempre redução de custos em primeiro lugar, garantir a disponibilidade do negócio, melhorar o desempenho do tráfego, aumentar a segurança, dispor escalabilidade e prevenir incidentes, sobre tudo a perda dos dados.

2. Fases do Projeto

2.1 Necessidades e Objetivos do Cliente

O cliente implantou uma rede de computadores a muitos anos, de forma que ela se tornou ineficiente para demanda atual, antes as placas Fastethernet 10/100 suportava todo trafego. Acontece que sua atual situação mudou, o supermercado adquiriu mais PDV (ponto de vendas), aumentando o fluxo de dados da comunicação caixa-servidor. Por isso é preciso substituir algumas placas de rede por placas de rede Gigabite ou o computador, considerando que algumas estações utilizam maquinas que precisam ser substituídas. Outro dado importante a ressaltar é a falta de estruturação do cabeamento de rede. Os cabos não estão protegidos numa tubulação, pelo contrário, estão expostos a interferência, animais e adversidades do clima. Portanto, já que deseja tornar a rede Gigabite e o cabeamento esta nessas condições, os cabos UTP categoria 5 com RJ45 deve ser substituídos por cabos UTP categoria 6 com RJ45. Contudo devem ser estabelecidos os pontos onde passarão esses cabos e considerar possíveis interferências que podem sofrer. Nesse caso, não serão usados cabos e conectores comuns e sim blindados. Um exemplo desse cenário são as balanças com conexão de rede que algumas vezes deixam de comunicar. Possivelmente elas podem estar sofrendo interferência eletromagnética em seus cabos por atuarem próximas de motores refrigeradores.

Chegou o momento de trocar a infraestrutura, os servidores reiniciam com frequência, principalmente no início de mês quando as vendas sofrem um aumento considerável, resultando em mais pacotes de dados para serem transmitidos e processados. É importante frisar a dificuldade por parte da Ti em realizar o Backup. Muitas vezes ele não é completado e já aconteceu da loja perder apuração de um mês inteiro e ser multada. O cliente não tem interesse em continuar com infraestrutura local, pensa em migrar seus dados e aplicações para nuvem.

No que diz respeito ao administrativo da loja, também há problemas, o link de Internet caí de forma inesperada, para não dizer intermitente. O resultado disso é a restrição aos pagamentos frequentes que devem ser realizados todos os dias. A solução é checar o problema com o provedor de Internet, analisar as alternativas e buscar novas opções de serviço. É preciso considerar que se a infraestrutura for migrar para nuvem, será necessária adotar um serviço de conexão a Internet

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de alta velocidade e disponibilidade para acessar e transmitir os dados que irão trafegar quando os serviços de Cloud Computing estiverem operando.

Vejamos a disposição do cenário atual:

2.1.1 Analise de objetivos e Restrições de Negócios

A análise de objetivos do negócio foi formulada sobre as informações coletadas junto à direção da empresa, com a colaboração do corpo de Tecnologia da Informação. Em suma, todos concordam que adotando ou não os serviços em nuvem é preciso resolver o problema da falha de conexão de internet da empresa, por onde são transmitidas todas as informações fiscais e financeiras diariamente.

É preciso modernizar tecnologias desatualizadas como os micros e switch, adquiridos no início das atividades da loja. Um Celeron da primeira geração da Intel com 1 Gb de memória não processa mais como antes o volume de venda exigido nos dias atuais. Além disso, o serviço de manutenção e reparo dessas máquinas é constante e oneroso. Isso sem falar no servidor que precisa de manutenção semanalmente para manter seus serviços em operação.

Os servidores são na verdade o centro do projeto, a reestruturação da rede local terá um papel secundário, mas não menos importante. A diretoria pretende reduzir seus custos de TI, sobre tudo em manutenção. Contudo, é preciso deixar claro, mesmo alocando seus serviços em nuvem é preciso manter servidores de borda responsáveis pela segurança e controle de usuários, caso a política interna não contemple esse cenário atualmente, é preciso implantar, ou o projeto falhará no quesito segurança. Por outro lado, a empresa terá que investir em licença para controle de domínio, restringir acesso à sala de equipamentos (antigo CPD) e estabelecer política de segurança.

Outra preocupação por parte da administração é o tratamento em relação à continuidade do serviço durante o projeto. Foi manifestado pela direção, o desejo que o projeto seja executado sem que as atividades de negócio paralisem.

A troca do cabeamento nos PDV não poderá ser realizada durante horários e dias de maior movimento na loja, isso irá fazer com que o projeto aumente seu tempo de execução, considerando que os intervalos para executar esse serviço não são prolongados, pois a loja recebe um fluxo considerável de clientes diariamente.

Entretanto, o foco do projeto se concentra na intenção de trabalhar com suas aplicações em nuvem e não mais manter servidores de aplicação e de arquivo na empresa. Tudo isso por conta de um backup mau sucedido que levou a empresa a pagar uma multa considerável porque perdeu apuração de período, as informações eram fundamentais para gerar as informações fiscais. Pensando em evitar erros dessa natureza, a empresa se voltou para a solução em nuvem. É importante ressaltar que o negócio cresceu e além da segurança existe o crescimento das informações geradas diariamente, por isso a solução deve oferecer escalabilidade para comportar toda essa massa de informações que vem crescendo cada vez mais.

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Continuando, existem opções dessa matéria a serem apresentadas. Como a diretoria quer reduzir custos, é mais interessante investir em dois servidores domésticos e alocar na nuvem apenas o backup, do que alocar sua aplicação comercial na nuvem, juntamente com serviço de backup. Logo porque existe o processo de maturação para iniciar a implantação de uma nova tecnologia em uma empresa. Quando esse processo é gerado de uma só vez, ou seja, aplicar tudo na nuvem, corre o risco da empresa não conseguir se adaptar inicialmente a uma mudança tão brusca na forma de gerenciar sua TI. Por isso o projeto irá contemplar apenas o backup na nuvem. Posteriormente, as aplicações poderão subir também. Sem falar que existe ainda a necessidade de um profissional gabaritado para lidar com essa nova forma de administrar os dados ou terceirizar uma empresa para gerir.

Por fim, existe o prazo que a empresa espera que tudo isso esteja em funcionamento, mas ela entende que depois do projeto concluído, existe um período de homologação onde serão feitos ajustes e corrigidos possíveis falhas. Portanto será apresentado um cronograma global, dividido em três frentes de trabalho cada qual responsável por uma área específica:

A primeira equipe terá um mês para realizar o cabeamento estruturado da loja sem danificar o cabeamento existente. O processo será de forma paralela com tempo de execução, teste e substituição do ponto existente.

A segunda equipe terá um mês e quinze dias para cotar, comprar e instalar os servidores de aplicação (banco de dados), borda (Endia), Controlador de domínio (aquisição da licença de Windows Server 2012), estações de trabalho, switch, roteador, cabeamento. Em fim, toda a parte de infraestrutura essa equipe responderá.

O terceiro grupo terá a missão de cotar preço dos serviços de backup em nuvem, gerenciar a execução do serviço, homologar e colocar em produção, tudo isso em cinquenta e cinco dias.

No total teremos um tempo estimado de sessenta e cinco dias, isso porque após a conclusão das equipes que trabalharão simultaneamente, haverá o tempo de homologação de toda a estrutura do projeto.

Dessa forma podemos apresentar a disposição de cada equipe conforme o diagrama a seguir:

2.1.2 Analise de objetivos e Restrições Técnicas

Objetivo técnico desse projeto é operar as mudanças sem que haja descontinuidade nas operações da loja de forma que toda montagem dos novos dispositivos, periféricos e cabeamento não deve gerar transtorno, na medida do possível, para os clientes e funcionários. Por isso teremos para tanto, muitas restrições durante alguns horários de funcionamento.

Porém, entre todas as disposições do projeto, colocar o backup na nuvem deve ter prioridade sobre todas as demais ações propostas. Logo porque as demais ações são reflexos da reestruturação que será preciso a loja passar para atender a necessidade de alta disponibilidade, segurança e alto desempenho da rede local e do link de Internet.

Por isso não adianta continuar com Servidor Power Edge Dell t410 (2 procesdadores Xeon 2,4ghz, 6gb ddr3 e 2 discos ultra scsi 300gb) apresentando falhas, cujas responsabilidade é justamente não permitir que a loja pare de operar sua aplicação. Motivo pelo qual será aproveitado como servidor de borda principal (Firewall), após substituí-lo e reparar os danos que interrompem seu perfeito funcionamento. De forma que parte dessa estrutura em funcionamento possa convergir para a nova que irá emergir, diminuindo os custos.

No entanto alguns custos não poderão ser evitados, como a necessidade de substituir o Switch 24 portas dlink DES-1024D que não atende mais o tráfego que a rede demanda.

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Outra recomendação é implantar eletrocalhas perfuradas (esse tipo garante que não haja aquecimento) sobre a loja que irão percorrer todo o trajeto de destino dos cabos e descer por tomadas sobrepostas, alternativa escolhida para substituir a atual condição do cabeamento que se encontra preso por cola quente nos pontos que ainda sustentam a cola.

Também devem ser substituídas as atuais estações cujas configurações estão ultrapassadas como, por exemplo, a máquina do frente de loja responsável em realizar consulta de credito, troca e devolução. Essa máquina não se enquadra no novo cenário que será desenvolvido com rede gigabite. Na verdade ela responde apenas por uma configuração bastante modesta: Processador Celeron D 331, Memória RAM de 456 MB, HD de 80 GB e Gravador de CD/DVD.

Um dos gargalos que vem incomodando demasiadamente o administrativo e que faz parte do projeto solucionar é a questão da falha do link de Internet. Hoje a empresa opera com 15Mbps, mas conforme os teste realizados com as ferramentas Wireshark e PRTG Network Monitor descobriu que alguns endereços de IP, aplicação e protocolos estão consumindo significativamente maioria da largura de banda, além do que é claro que 15Mbps não é o plano mais adequado para quem deseja ingressar e gerenciar dados em nuvem. Por isso o plano será alterado depois que o problema for sanado junto ao provedor, que, se não resolver será substituído.

E finalmente, Cloud. Qual a melhor nuvem e o que colocar nela? O projeto tem a função de direcionar o cliente para as soluções mais adequadas, consolidando as melhores alternativas como Microsoft Azure, Amazon Web Service, Oracle Cloud, Google Cloud Platform. O essencial é projetar o consumo por demanda (on demand), visando sempre o aumento das informações que devem ser backup. Pensando nisso resta estabelecer qual será a política para o tratamento do backup, ou seja, serão gravadas todas as informações ou somente as informações necessárias? Conforme orientação da TI deve ser entregue a nuvem somente dados financeiros, fiscais, cadastros de produtos e usuários, controle de estoque e vendas geradas dentro do período fiscal, início de janeiro até final dezembro. O tratamento será feito por meio de scripts em parceria com a equipe de banco de dados do sistema de automação comercial.

3. Solução Sob Demanda

Esse projeto impôs muitas dificuldades levando em conta que seu cenário mudaria na sua fase final. Mudaria porque no que diz respeito à terceirização do serviço em nuvem, pensou no início, que seria apenas um backup na nuvem. No entanto a consultoria e o levantamento de necessidades técnicas formataram um novo cenário para a realidade do contratante levando a empresa a ir mais além, contratando mais serviços de hospedagem.

Tudo isso visando atender um projeto maior, uma visão financeiro em que o retorno virá a longo e médio prazo, evitando assim para administração, custos intermitentes com demanda de servidores principais e mão de obra qualificada.

3.1. Cabeamento Estruturado

Nessa parte não concentra a maior parte da dificuldade do projeto, principalmente levando em conta que infraestrutura local certamente oferece maior disponibilidade e variedade de produto, haja vista o grande número de fornecedores que dispõem dessa gama de equipamentos.

Visão Geral Na sala de equipamentos o servidor de borda recebe o link de internet de um modem da GVT, por meio de outra placa

de rede ele segue para o novo switch adquirido e instalado no armário de 24U localizado na mesma sala, onde divide espaço com um patch panel e uma régua de energia.

O cabo adquirido para as conexões, ou seja, para realizar o cabeamento estruturado, é cabo UTP do tipo Cat 6 da marca Furukawa.

Em seguida um dos Banckbone sai desse ponto para convergir até dois seguimentos importantes. Um percorrerá cerca de 25m para um AP (roteador do modelo Ubiquiti de 2,4 a 5,0 ghz que transmiti a 450/300mbps) centralizado na loja que se comunicará com dois busca preço modelo Gertec.

O outro sairá desse mesmo ponto de origem (sala de equipamentos) para conectar oito pontos de redes localizados no final da loja, sendo que quatro atingem respectivamente a marca de 25m e 28m dispostos em pares, para conectar um ponto de venda (padaria), uma balança e dois desses pontos ficarão inativos. Os outros quatro pontos possuem aproximadamente entre 15m e 17m de distância. Esses pontos conectarão uma balança (frigorífico), um ponto de venda (lanchonete) e eles também estão dispostos em pares, cada qual com pontos de redes ociosos para conectar futuros equipamentos.

O outro backbone que sairá da sala de equipamentos até os PDV (frente de loja) conduzirá quinze seguimentos de cabo por 25m, 26.5m, 28m, 29.5m, 31m, 32,5m respectivamente ativos para PDV e atendimento ao cliente e os demais, os dez cabos com 35m ficarão inativos para uma futura expansão da loja e aquisição de mais PDVs (pontos de venda).

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E para finalizar, todo o cabeamento está apoiado numa Eletrocalha Perfurada com quinas arredonda para atender as normas de cabeamento estruturado.

Custo dos Ativos de Rede Na tabela a seguir teremos os custos que compõem os ativos de rede:

Ativo Quantidade Valor un Valor TotalEletrocalha Perfurada

150x100x3000 35m R$40,5 R$1417,50

Eletrocalha Perfurada 150x50x3000 35m R$30,00 R$1050,00

Armário 24u 1un R$813,00 R$813,00Cabo Furukawa Cat 6 2cx R$800,00 R$1600,00

Roteador Ubiquiti 450/300mbps 1un R$550,00 R$550,00

Patch Panel 24 Portas Cat.6 Furukawa 1un R$794,64 R$794,64

Switch HPN PS1810-24G 24 Portas (24x 10/100/1000,

Gerenciável) 1un R$2599,00 R$2599,00

Toda essa estrutura estará disposta nessa figura ilustrativa que segue:

3.2. Atualização de Host e Servidores

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Haja vista a necessidade de substituir as máquinas para atender a nova arquitetura de infraestrutura de rede que foi implantada e volume de processamento de dados, foi feita aquisição de hardware para montar doze estações, sendo dez estações para atendimento ao cliente e PDV e outras duas para o setor de administração e Ti.

As tabelas a seguir apresentam as características dos componentes adquiridos:

DESCRIÇÃO MARCA/MODELO QNT PREÇO UN TOTALProcessador I3 - 4 GERAÇÃO 10 R$ 689,00 R$ 6.890,00

Hd 500 mb Hitachi 10 R$ 259,00 R$ 2.590,00Memoria 4gb Corsair xms 10 R$ 197,90 R$ 1.979,00Gabinete s/m 10 R$ 44,00 R$ 440,00

Placa mãe c/giga bit Gigabyte GA-H81M-S2PH 10 R$ 289,90 R$ 2.899,00Kit teclado + mouse Microsoft 10 R$ 109,00 R$ 1.090,00

Monitor Samsung de 18,5” 10 R$ 379,90 R$ 3.799,00Fonte real Cooler Master 10 R$ 139,00 R$ 1.390,00Nobeark APC 10 R$ 289,90 R$ 2.899,00

TOTAL GERAL R$ 2.397,60 R$ 21.077,00DESCRISÇÃO MARCA/MODELO QTD PREÇO UNI TOTAL

Processador I5 2 R$ 1.079,00 R$ 2.158,00Hd 1 T 2 R$ 299,00 R$ 598,00

Memoria 8gb Corsair xms 2 R$ 365,00 R$ 730,00Gabinete preto s/m 2 R$ 44,00 R$ 88,00

Placa mãe Gigabyte GA-H81M-S2PH 2 R$ 289,90 R$ 579,80Kit teclado + mouse Microsoft 2 R$ 109,00 R$ 218,00

Monitor Samsung de 18,5” 2 R$ 379,90 R$ 759,80Fonte real Cooler Master 2 R$ 139,90 R$ 279,80Nobeark APC 2 R$ 289,90 R$ 579,80

TOTAL R$ 2.995,60 R$ 5.991,20

3.2.1. Justificativa

Um dos fatores determinante para a compra desses Desktops, é a maior durabilidade, desempenho e vida útil mais ampla. Em recente pesquisa da IDC, realizada junto de 600 executivos de grandes empresas confirmou-se que o tempo de vida médio de um desktop é superior em mais de um ano ao dos hardwares moveis, o que reduz o custo total de propriedade para a empresa, os preços mais baixos e a sua maior durabilidade fazem dos desktops a melhor opção para as empresas. A aquisição de hardware top de linha para nosso cliente foi visando garantir que o equipamento acompanhe por um longo tempo a constante evolução da tecnologia, não se tornando obsoleto para as tarefas designadas em um curto tempo de uso, além de garantimos uma maior disponibilidade, um maior desempenho por um tempo maior, conseguimos uma garantia de dois anos, para defeitos no hardware, garantindo um tempo de vida maior do equipamento, sem que precise substituído por se tornar ultrapassado com tecnologias futuras, deixando nosso cliente totalmente seguro da boa aquisição.

3.2.2. Servidores Adquiridos

As máquinas escolhidas são para servidor de borda (Firewall), controlador de domínio e banco de dados. Os dois servidores são da marca Dell modelo PowerEdge T430 custaram cada um R$12.029,00 e oferecem as seguintes configurações:

Processador Intel® Xeon® E5-2620 v3 de 2.4 GHz, cache de 15 M, QPI de 8 GT/s, turbo, HT, 6 núcleos/12T (85 W), memória máxima de 1866 MHz;

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Windows Server 2012 R2, Standard Ed, Com Instalação de Fábrica, Sem Mídia, 2 Sockets, 2 VMs, sem CALs; Memória de 16GB RDIMM, 2133MT/s, DR, x4, BCC; 2TB, 7.2K, RPM, SATA, 6Gbps, 3.5in Hot-plug Hard Drive; 3 Year Pro Support for IT and NBD On-site Service; Chassis para até 8 Hard Drives de 3,5", com conector automático, configuração de torre.

3.3. Link de Internet

No nosso projeto a GVT teve prioridade porque ofereceu link com velocidade de 10 mega full que justificará o número de banda utilizado no caso dos acessos ao sistema na nuvem, o serviço de internet corporativa da GVT atende todas as demandas da empresa, que precisa estar conectada à Internet com garantia total da velocidade contratada e com alta qualidade. Excelente desempenho para funções como , pesquisas e navegação na web, comércio eletrônico, mídias sociais e utilização de serviços disponíveis na Internet , e Principalmente para a utilização do serviço em Nuvem , que é o foco do Projeto.

Contratando a GVT como link principal de banda larga, teremos as seguintes vantagens para o negócio:

3.3.1. Vantagens para o Negócio

Otimização dos investimentos na implantação de uma solução adequada às necessidades da empresa; Produtividade crescente pela disponibilidade permanente da conexão à Internet para os colaboradores,

fornecedores e clientes; Segurança para a montagem de uma plataforma segura e confiável; Garantia de 100% da velocidade contratada; A qualidade da rede NGN (Next Generation Network) da GVT; Atendimento diferenciado para a empresa 24h por dia, sete dias por semana, a partir do Centro de Operações GVT.

3.3.2. Funcionamento

O serviço Internet Corporativa é constituído por uma conexão dedicada e por endereços IP válidos, permitindo que a sua empresa conecte-se à Internet, e ao mesmo tempo, seja acessada via web 24 horas por dia. O acesso é disponível em velocidades variáveis de 64 Kbps a 10 Gbps.

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Segundo o Site “escolhasegura.com.br”. O melhor serviço de Provedor Internet no Ano de 2014 foi a GVT como mostra a o Gráfico abaixo.

No ano de 2015 a GVT foi ultrapassada pela Live TIM, porém como a Live Tim não tem cobertura na área continuamos com a escolha da GVT.

A media de um Megabyte dedica de Banda Larga é de R$200,00 para o estado do Ceará. Entretanto, com negociações com o provedor foi alcançado o seguinte valor:

Valor não Cotado

Provedor Valor por 1 MB(R$) Quantidade Necessária

Total

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GVT R$ 200 10 MB R$2000

Valor depois da Cotação

Provedor Valor por 1 MB(R$) Quantidade Necessária

Total

GVT R$ 180 10 MB R$1.800,00

3.4. Serviços em Nuvem

Data Centers fornecem basicamente dois tipos de serviços: hospedagem, comumente designados por seu nome em inglês, Hosting, e Colocation. Independentemente de nomes comerciais (ou fantasia), ambos os serviços são oferecidos de modo gerenciado. Em outras palavras, o provedor fornece, além de uma determinada capacidade, espaço físico, o gerenciamento do ambiente do contratante.

A modalidade Colocation compreende o armazenamento dos equipamentos, servidores (com respectivas aplicações) nas dependências físicas do data center. Com isso, o contratante passa a contar com infraestrutura que visa garantir a segurança física, conectividade, climatização e suprimento ininterrupto de energia elétrica, estabilizada e redundante.

Já na modalidade de hospedagem, além de prover ambiente adequado para implantação de equipamentos de telecomunicações e tecnologia da informação, com confiabilidade, redundância, refrigeração, alimentação e segurança, o provedor também fornece os servidores (ou parte deles) para o contratante.

A maior vantagem desse modelo de contratação é o investimento inicial, virtualmente nulo. A contratante não tem que se preocupar com peças sobressalentes para manutenção do parque de hardware.

A despeito de ambas as modalidades serem fundamentalmente formas distintas de terceirização de atividades de suporte, há casos em que uma é mais adequada que a outra.

Exemplo disso ocorre quando o cliente tem a necessidade de hospedar conteúdo sensível. E aqui, entenda-se não conteúdo ilegal, mas sim informações que, pela sua natureza, não devem sair do controle de quem as detém. Pode haver uma infinidade de razões para isso, mas quando aplicável essa restrição mostra que é mais adequado optar pelo modelo em Colocation.

Por outro lado, se a contratante não dispõe de todo o hardware necessário, ao menos para as demandas relativamente próximas, e não há disponibilidade de capital para fazer frente aos investimentos necessários com a ampliação do parque, então fará mais sentido contratar uma solução do tipo “one-stop-shop” (aquela que proporciona aos seus clientes as soluções para todas as etapas, do planejamento estratégico à entrega do produto ao consumidor final.) com um provedor.

Paradoxalmente, o que hoje pode ser o modelo mais adequado à organização pode mudar em função do tempo e do crescimento do negócio. Se a infraestrutura necessária à operação do negócio da contratante atingir um determinado tamanho de operação, terceirizar essa atividade pode deixar de ser interessante, tanto numa ótica de eficiência operacional, quanto numa ótica de razoabilidade de custos. Nesse caso, construir seu próprio data center pode ser a solução mais adequada, internalizando novamente uma infraestrutura que eventualmente esteja sob operação de um terceiro.

Seja como for, o contratante deve responder a uma pergunta inicial antes de qualquer tomada de decisão: sua organização está pronta ou deseja transferir para um terceiro algum grau de controle sobre sua infraestrutura de TI? Se a resposta para essa pergunta for negativa, nenhum modelo é adequado.

Assim, para ambas as modalidades de serviço, o provedor fará o backup periódico, controlará o acesso aos equipamentos (fornecidos por ele ou pelo cliente, conforme a modalidade) e etc.

As subseções a seguir descrevem brevemente os dois tipos de serviços.

3.4.1. Colocation

Essa modalidade compreende o armazenamento dos equipamentos, servidores (com respectivas aplicações) nas dependências físicas do Data Center. Com isso, o contratante passa a contar com infraestrutura que visa garantir a segurança física, conectividade, climatização e suprimento ininterrupto de energia elétrica, estabilizada e redundante.

Essa modalidade de serviço vem sendo adotada em muitas empresas por apresentar uma relação custo benefício interessante, uma vez que insumos que seriam integralmente suportados pela contratante são compartilhados por diversas empresas. Além disso, por ser especializada, a empresa provedora de Data Center consegue melhor eficiência operacional, deixando que a contratada foque em sua atividade fim.

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Os serviços normalmente diferem em função de diferentes capacidades contratadas, normalmente correlacionadas, como tamanho do espaço em disco para backup, banda trafegada (tráfego enviado aos visitantes quando acessam o site, a aplicação e etc), bases de dados administradas, dentre outras. Além disso, o gerenciamento dos recursos é feito pelo provedor do serviço, incluindo funcionalidades como backup diário, de forma a garantir a segurança das informações armazenadas e permitir a recuperação em caso de desastres de grandes proporções.

Adicionalmente, por se tratar basicamente de um aluguel de espaço físico extremamente especializado, várias modalidades podem ser praticadas.

Cabe destacar a oferta do “cage”, que literalmente é uma jaula, em tese, inexpugnável, protegida por controles rígidos de acesso, muitas vezes biométricos, destinada a guardar equipamentos destinados ao armazenamento de informações de natureza especialmente sensível.

3.4.2. Hospedagem

A hospedagem em data centers é um serviço de maior valor agregado que o colocation. Além de prover ambiente adequado para implantação de equipamentos de telecomunicações e tecnologia da informação, com confiabilidade, redundância, refrigeração, alimentação e segurança, nessa modalidade de serviço o provedor também fornece os servidores (ou parte deles) para o contratante, como já foi relatado.

Aqui também é permitida uma miríade de combinações possíveis, que toma forma sob diversos nomes fantasia. Há a possibilidade de contratar servidores dedicados com um sistema operacional específico em racks exclusivos, criar ambientes de trabalho virtuais acessíveis a partir de qualquer lugar ou apenas alugar um pequeno espaço em um servidor compartilhado.

É importante frisar novamente que a maior vantagem desse modelo de contratação é o investimento inicial, virtualmente nulo. A contratante não tem que se preocupar com peças sobressalentes para manutenção do parque de hardware.

Essa configuração também permite expansões rápidas da infraestrutura de TI, conforme aumento da demanda.

3.4.3. As Vantagens e Desvantagens de Cada Modelo

A despeito de ambas as modalidades serem fundamentalmente formas distintas de terceirização de atividades de suporte, há casos em que uma é mais adequada que a outra. A Figura a seguir ilustra as responsabilidades que permanecem com contratante e contratada, para ambos os casos.

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Nota-se que, nos modelos “puros”, para hospedagem, o provedor não é responsável apenas pela camada de aplicação, ao passo que no colocation o contratante não é responsável apenas pela infraestrutura física do data center.

Assim, à primeira vista, a opção por contratação de serviços do tipo hospedagem (Hosting) parecem mais adequadas, até mais flexíveis. Entretanto, o modelo de contratação deve adequar-se ao modelo de negócio da contratante, ou seja, deve haver um estudo de viabilidade para que o modelo escolhido seja o mais adequado.

Quando se precisa de hardware específico para um dado tipo de aplicação, ou quando muita banda de rede é necessária, soluções típicas podem deixar de ser vantajosas. Apesar do custo inicial para uma operação em colocation, nesses casos essa pode ser a melhor opção no médio prazo.

Há situações, entretanto, em que a opção por hospedagem pode ser a mais adequada para a organização. Se esta não dispõe de todo o hardware necessário, ao menos para as demandas relativamente próximas, e não há disponibilidade de capital para fazer frente aos investimentos necessários com a ampliação do parque, então provavelmente fará mais sentido contratar uma solução do tipo hospedagem.

Outro caso em que a hospedagem pode fazer mais sentido diz respeito à administração de pessoal qualificado para operar e manter a infraestrutura de TI adequada às necessidades do negócio. Por se tratar de mão de obra bastante, e cada vez mais, qualificada, em um setor em franca expansão, é cada vez mais difícil atrair e reter profissionais qualificados. Se essa é uma preocupação indesejada ao contratante, a opção por hospedagem pode ser mais adequada.

Paradoxalmente, o que hoje pode ser o modelo mais adequado à organização pode mudar em função do tempo e do crescimento do negócio. De fato, serviços de hospedagem tendem a ser mais adequados para organizações que apresentam rápido crescimento, e, portanto, a expansão tanto do parque de TI quanto de pessoal adequado a sua operação e manutenção pode representar sérios gargalos. Nesse caso, a flexibilidade do modelo de hospedagem, aliado à vantagem de não se precisar de vultosos investimentos iniciais são pontos positivos difíceis de serem desprezados.

Por outro lado, se investimento no parque de TI e pessoal não é uma restrição, mas espaço físico para crescer essa infraestrutura sim, então o modelo de colocation é uma opção bastante atraente.

Por fim, se a infraestrutura necessária à operação do negócio atingir um determinado nível, e aqui se entenda o tamanho da operação como um todo, terceirizar essa atividade para um parceiro de negócios pode deixar de ser interessante, tanto numa ótica de eficiência operacional, quanto numa ótica de razoabilidade de custos. Nesse caso, construir seu próprio data center pode ser a solução mais adequada, internalizando novamente uma infraestrutura que eventualmente esteja sob operação de um terceiro.

3.4.4. Especificações Típicas de Serviços de Colocation

A Tabela a seguir apresenta uma relação de especificações típicas de serviços de colocation em data centers.

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Especificações Métricas de CustoServiços de colocation – modo básicoO serviço corresponde apenas a utilização de infraestrutura física das empresas de data center, como alocação de espaço físico com recursos de alta disponibilidade de energia elétrica, telecomunicações, climatização e conectividade. Neste modelo o cliente mantém as operações convencionais de administração, manutenção e provisionamento dos servidores e serviços, além de qualquer intervenção física no equipamento como reinício físico, inserção de hardware etc. Este modelo tem como característica o deslocamento do cliente até o local de hospedagem.

Valor calculado através do espaço físico alocado em racks através da métrica de normatização Rack Unit - EIA-310.Também são considerados elementos físicos, como consumo elétrico, dissipação térmica, utilização de banda para serviços de internet, enlaces dedicados para gerenciamento e administração e necessidade de isolamento dentro das áreas destinadas a este serviço.Esta modalidade também comporta a alocação de equipamentos de telecomunicações, como rádios micro-ondas, teleportos para comunicação via satélite e outros.

Serviços de colocation – modo help deskEste modelo contempla as atividades do modo básico tendo como serviço adicional a possibilidade de requisição de ações físicas nos equipamentos hospedados. Neste modelo o cliente poderá solicitar através de ferramenta de gestão de chamados em período de 24x7 ações de manutenção de hardware, interações físicas, alterações e inserções de elementos em serviços e sistemas, utilizando como modelo operacional as ações direcionadas pelo cliente ou utilizando a mão de obra especializada da equipe técnica do data center.Nesta modalidade o gerenciamento de hardwares e aplicações é executado pelo cliente e qualquer ação deve ser requisitada e autorizada, cabendo ao prestador apenas atuar conforme orientação prévia, geralmente através de procedimentos de gestão de mudança ou qualquer outro documento de referência.

Nesta modalidade além de compreender os custos existentes no modo básico adiciona-se os valores de suporte.As métricas utilizadas são oriundas a quantidade de chamados contratados, complexidade dos sistemas e aplicações, grau de especialização dos profissionais necessários para determinadas operações e quantidade de área de armazenamento requisitada pelo contratante, além de requisitos de banda

Serviços de colocation – modo totalNesta modalidade o cliente transfere a responsabilidade de administração, manutenção e provisionamento de hardware, software e aplicações à empresa prestadora de Data center. Neste modelo o prestador de serviços mantém integralmente as ações proativas para garantia de operações ininterrupta dos serviços, através das atividades de monitoramento, gestão de segurança e planejamento de capacidade. Este modelo difere-se do serviço de helpdesk principalmente nas atividades de gestão de sistemas operacionais, como atualização, reinstalação e definição de parâmetros, além de prover operações de segurança, como inserção de modelos de recuperação de desastres e em alguns fornecedores específicos serviços de análise de vulnerabilidades, podendo ser adquirido como opcional ou integrado a oferta.

Esta modalidade comercial inclui os custos do colocation básico e utiliza como métrica de cálculos de preços a complexidade do sistema alocado, tempos de nível de serviços (SLA) contratados, nível de especialização de equipe técnica de data center e fatores como grau de proteção das informações armazenadas com relação a integridade, confidencialidade e não repudio, além de considerar quantidade de unidades de armazenamento de informações e largura de banda.

Serviços de colocation – modo hibridoNesta modalidade o cliente poderá contratar além do modo básico alguns serviços específicos do modo helpdesk e outros do modo total, garantindo assim flexibilidade na aquisição de ofertas e necessidades específicas de serviços e aplicações.

Esta modalidade é comercializada através do modo consultivo, cabendo um estudo de caso pelo data center quando não existe abertura e formatação de custos por determinados serviços únicos. Neste cenário os modos helpdesk e total são formatados através de pacotes de serviços orientados pela similaridade de determinadas aplicações e sistemas, quando a cliente requisita apenas uma parte de cada serviço alguns fornecedores possuem valores unitários para as atividades, outros operam com

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pacotes. Diante deste cenário as ofertas podem ser montadas através de valores unitários ou venda consultiva.

3.4.5. Especificações Típicas de Serviços de Hospedagem

Já nessa outra tabela, apresenta uma relação de especificações típicas de serviços de hospedagem em data centers.

Requisito Métrica de CustoServiços de Hospedagem – Modo Servidores FísicosNeste modelo o cliente requisita um determinado modelo de hardware para o prestador que fará a aquisição, podendo ser ofertado através de configurações pré-definidas ou específicas para necessidade do cliente e suas aplicações. Neste cenário o cliente pode definir o hardware ou ser orientado pelo prestador qual a melhor opção de equipamento. As características destas atividades englobam além do fornecimento a prestação integrada dos modos de colocation, como helpdesk ou total.Esta modalidade comercial tem como característica principal a utilização de um hardware físico e dedicado ao cliente, com suporte e manutenção pelo período contratado.Este fornecimento atende a clientes que tem a necessidade de segmentar fisicamente seus recursos tecnológicos, sendo por necessidade de aderência a conformidades ou por determinado nível de segurança.Atualmente os padrões de fornecimento incluem como referência quantidade de processadores e núcleos, memória de operação, conjunto de discos de armazenamento e interfaces a outros recursos, como acesso a rede de dados ou de armazenamento.

Este modelo utiliza como métrica de custo fatores operacionais de gestão financeira do data center, como aquisição via modo leasing, desembolso por meios de instituições financeiras baseados em financiamentos ou recursos próprios de capital de giro das empresas.Além do custo de aquisição adicionam-se as métricas de colocation básico, mão de obra para suporte e manutenção, índices de depreciação e variações de moedas.

Serviços de Hospedagem – Modo Servidores VirtuaisEste modelo comercial utiliza uma planta instalada de hardware e software para compartilhamento de recursos de infraestrutura de servidores orientados as necessidades dos clientes.As atividades compreendidas neste modelo compõe a alocação de recursos dinâmicos, podendo ser executadas através de requisições de chamados, como aumento de processadores, memória e outros.Neste cenário os clientes recebem configurações específicas baseadas em padrões estabelecidos pelos fornecedores, incluindo sistemas operacionais e aplicações homologadas, podendo ser fornecido apenas o hardware virtual e cabendo ao cliente escolher qual sistema operacional utilizar, desde que homologado para atuar em determinada plataforma.

Neste cenário os prestadores utilizam como métrica de custos a subdivisão de recursos já implantados aliados aos índices de rentabilidade estabelecidos pelo serviço.Além de considerar fatores como reserva de investimentos na planta, depreciação dos elementos, custos de financiamento e leasing e mão de obra especializada para administração, manutenção e provisionamento da planta.

Serviços de Hospedagem – Modo Infraestrutura físicaNesta modalidade o data center oferece os elementos de infraestrutura dedicados para determinados requisitos de projeto, como roteadores, firewalls, IPS comutadores, pabx e outros. Este serviço tem como característica o modelo de fornecimento de servidores modo físico, tendo

A métrica de custos utilizada para este modelo assemelha-se ao modo hospedagem físico, diferenciando principalmente pelo grau de especialização de seu corpo técnico em determinadas soluções.

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como principal diferenciação o estoque de placas e elementos para os equipamentos. A modalidade de fornecimento de equipamentos também integra as opções de colocation, modo helpdesk e total, cabendo ao prestador a manutenção de equipe especializada para tratamento e ações neste determinado tipo de equipamento, em geral indisponível em alguns clientes.

3.4.5. Solução Definitiva

Devido o aspecto da confiabilidade, segurança e pelo grau de maturidade que o modelo apresenta, decidiu optar pela Microsoft Azure.

Dessa nuvem, foram feitas duas contratações: VM e SQL Database. VM (Virtual Machines)Computação para fins gerais: camada BásicaUma opção econômica para cargas de trabalho de desenvolvimento, servidores de teste e outros aplicativos que não

exigem balanceamento de carga, escalação automática ou máquinas virtuais de memória intensiva.Embora o quadro abaixo ofereça muitas opções, o cliente acabou optando pelo A2 com dois núcleos, memória de 3,4

GB, 60 GB e com custo de R$0,6675/h (~R$495/mês) mais impostos. Levando em conta que serão 10 máquinas para essa camada teremos um valor total de R$4950,00 mais imposto conforme a legislação vigente.

SQL DatabaseModelo de Banco de Dados ElásticoOs pools dos bancos de dados elásticos permitem que você gerencie o desempenho coletivo do pool, em vez do

desempenho de bancos de dados individuais. Os bancos de dados do pool, chamados de bancos de dados elásticos, são escalados e reduzidos verticalmente de maneira automática para atender às demandas. Pode adicionar e remover bancos de dados do pool com facilidade, dimensionando o aplicativo de alguns para milhares de bancos de dados, tudo isso dentro de um orçamento controlado.

Para a necessidade do cliente viu que a camada de serviço Standard seria a melhor solução, por isso escolheu a versão de eDTUs PER POOL de 400 com armazenamento do pool 400 GB, nº Máx. de Bancos de Dados 200, Max eDTUs PER DATABASE 100 e custos de R$5,55/h (~R$4129/mês) mais impostos.

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Noções Básicas de DTUs

A Unidade de Transação de Banco de Dados (DTU) é a unidade de medida no Banco de Dados SQL que representa a potência relativa dos bancos de dados com base em uma medida real: a transação do banco de dados. Usamos um conjunto de operações típicas para uma solicitação OLTP (processamento de transação online) e calculamos quantas transações foram concluídas por segundo sob condições de carga total.

Monitoramento e Desempenho

O monitoramento do desempenho de um Banco de Dados SQL começa com o monitoramento da utilização de recursos em relação ao nível de desempenho escolhido para seu banco de dados.

No portal de visualização do Azure, é possível monitorar a utilização de um banco de dados individual selecionando-o e clicando no gráfico de Monitoramento. Isso abre uma janela Métrica que pode ser alterada clicando no botão Editar gráfico onde é possível alterar as seguintes métricas:

Porcentagem de CPUPorcentagem de DTUPorcentagem de E/S de dadosPorcentagem de armazenamentoDepois de adicionar essas métricas, é possível continuar a exibi-las no gráfico Monitoramento com mais detalhes na

janela Métrica. Todas as quatro métricas mostram o percentual médio de utilização relativo à DTU do banco de dados.Também é possível configurar alertas nas métricas de desempenho entre outras configurações:

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3. Conclusão

Nessa primeira fase estaremos dispondo o resultado da analise realizada no ambiente junto à direção e os responsáveis técnicos. Dados foram coletados, informações disponibilizadas e de acordo com a realidade do cliente, apresentada as soluções mais adequadas para cada necessidade. Embora o carro chefe do projeto seja adquirir um serviço de armazenamento em nuvem, não se pode ignorar a necessidade de produzir um ambiente adequado para receber este tipo de serviço. E dentre todos, dispor de um link de alta velocidade, ou se possível dois, para garantir a fluência do trafego e disponibilidade do serviço é fundamental. Não haveria sentido contratar um serviço em nuvem e não ter um link de Internet razoável ou compatível com aplicação contratada. O mesmo se aplica na reestruturação interna da rede. Deixar a rede local como estava e atualizar os servidores não seriam suficientes para render os resultados esperados. Por isso foi importante incorporar ao projeto a nova categoria de cabo para o padrão gigabite, assim o conjunto fica completo e o serviço poderá ser garantido uniformemente, sem arestas para possíveis falhas.

4. Referências

1. Garcia, Yuri. Computação em Nuvens – Uma Análise de Funcionalidades. Em <http://web.unipar.br/~seinpar/2014/artigos/ graduacao/ YURI_ GARC IA _CORREIA.pdf> . Acesso em: 15 de outubro 2015.

2. Pedrosa, Paulo H. C. Computação em Nuvem . Em <http://www.ic.unica mp.br/~ducatte/mo401/1s2011/T2/Artigos/G04-095352-120531-t2.pdf>. Acesso em 17 de outubro de 2015.

3. Soares, Fábio Monteiro. Consolidação das Práticas de monitoramento e Otimização de Projetos de Servidores para Permitir o Crescimento Inteligente das Organizações a Baixos Custos. 2013. Folhas: 90. TCC. Universidade Federal de Juiz de Fora.

4. Disponível em: <http://www.itchannel.pt/news/hardware/oito-em-cada-dez-empresas-europeias-pretendem-adquirir-desktops>. Acesso em 11 de novembro de 2015.

5. Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo: Contratação de Serviços de Data Center Overview das Características Essenciais. Disponível em: <http://www.utic.sp.gov.br/paginas/coetic/Contratacao_Servicos_DataCenter_Overview.html>. Acesso 20 de novembro de 2015.

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6. Máquinas Virtuais: Como Funcionam os Preços do Azure. Disponível em: <https://azure.microsoft.com/pt-br/pricing/details/virtual-machines/>. Acesso em 20 de novembro de 2015.