16
1 Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (SEMAR-PI) PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ – PROJETO PROCERRADO PIAUÍ. ACORDO DE DOAÇÃO N.º TF016192 BANCO MUNDIAL RECP-190-SBC-CF-1.1.4 TERMO DE REFERENCIA PARA CONTRATAÇAO DE CONSULTORIA PARA REALIZAÇAO DE TRES CURSOS DE RECUPERAÇAO DE AREA DEGRADADA E DE PRODUÇAO DE MUDAS DE ESPECIES NATIVAS E/OU ADAPTADAS AO BIOMA CERRADO PARA O PROJETO DE REDUÇAO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUI

PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E … · Gonçalo Alves Atronium fraxinifolium Pau terra Qualea grandeflora ... mí nimo proposto pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado, vale

Embed Size (px)

Citation preview

1

Secretaria de Meio Ambiente e

Recursos Hí dricos do Estado do Piauí (SEMAR-PI)

PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E

DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ –

PROJETO PROCERRADO PIAUÍ.

ACORDO DE DOAÇÃO N.º TF016192 BANCO MUNDIAL

RECP-190-SBC-CF-1.1.4

TERMO DE REFERE NCIA PARA CONTRATAÇA O DE CONSULTORIA PARA REALIZAÇA O

DE TRE S CURSOS DE RECUPERAÇA O DE A REA DEGRADADA E DE PRODUÇA O DE

MUDAS DE ESPE CIES NATIVAS E/OU ADAPTADAS AO BIOMA CERRADO PARA O

PROJETO DE REDUÇA O DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO

PIAUI

2

OUTUBRO 2016

1. OBJETIVO

Esse Termo de Refere ncia tem por propo sito a contrataça o de pessoa jurí dica,

para ministrar tre s cursos teo rico-pra tico de Recuperaça o de A rea Degradada e

Produça o de Mudas Nativas e/ou Adaptadas ao Cerrado Piauiense, em a reas com

grandes passivos ambientais nos municí pios de Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e

Bom Jesus para pequenos produtores da regia o.

2. CONTEXTO E JUSTIFICATIVA

O Bioma Cerrado nos u ltimos anos do se culo XX contribuiu decisivamente com a

economia do Nordeste Brasileiro, trazendo as regio es que compreendem o oeste da

Bahia, o sul do Maranha o e do Piauí grandes modificaço es com relaça o na o so a

economia, mas a sociedade, paisagem e meio ambiente.

No Piauí na de cada de 1990, o bioma passou a ser explorado para produça o de

gra os de larga escala com a chegada de produtores do Centro-Sul Brasileiro, sendo assim

reconhecido nacionalmente como a “u ltima fronteira agrí cola” do Paí s. Essa modificaça o

da vegetaça o nativa por grandes a reas de monoculturas resultou em uma extensa

conversa o e fragmentaça o de espaços naturais, segundo Machado et al. (2004) a a rea

desmatada ate o ano de 2002 chegava a 54,9% e anunciaram que, se mantidas as taxas

de desmatamento relatadas (1,1% ou 2,2 milho es de hectares de perda anual), o Cerrado

deve desaparecer por volta de 2030.

Essas alteraço es ocorridas no Cerrado Piauiense trouxe e traz ate hoje grandes

danos ambientais, tais como: fragmentaça o de ha bitats, extinça o da biodiversidade,

invasa o de espe cies exo ticas, erosa o dos solos, poluiça o de aquí feros, degradaça o de

ecossistemas, alteraço es nos regimes de queimadas, desequilí brios no ciclo do carbono e

possivelmente modificaço es clima ticas regionais; todas conseque ncias diretas do

desmatamento de grandes a reas na regia o e o plantio de monoculturas, espe cies de corte

e pecua ria.

O Novo Co digo Florestal (Lei n° 12.651/2012) trouxe consigo novos conceitos: o

Cadastro Ambiental Rural (CAR) como ferramenta de integraça o das informaço es

3

ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle,

monitoramento, planejamento ambiental e econo mico e combate ao desmatamento e o

Programa de Regularizaça o Ambiental (PRA), que compreende um conjunto de aço es ou

iniciativas a serem desenvolvidas por proprieta rios e posseiros rurais com o objetivo de

adequar e promover a regularizaça o ambiental.

Com um dos instrumentos principais para o Programa de Regularizaça o

Ambiental, ressaltamos o Plano de Recuperaça o de A reas Degradadas -PRAD que se

torna um forte aliado na regularizaça o dos imo veis rurais, com a recuperaça o das A reas

de Preservaça o Permanente, Reserva Legal e demais aço es de Restauraça o, ale m da

formaça o de corredores ecolo gicos para conservaça o da biodiversidade, o adensamento

de a reas naturais e reflorestamento com espe cies florestais nativas para exploraça o

comercial e sustenta vel, implantaça o de sistemas agrosilvopastoril (SAFs), projetos de

fixaça o de carbono e ampliaça o das a reas verdes urbanas.

A principal metodologia utilizada e proposta e o Projeto de Revegetaça o de

mudas nativas e/ou adaptadas a regia o, que se torna a ferramenta ba sica de

minimizaça o e/ou mitigaça o dos efeitos negativos das atividades antro picas nessa regia o

do Estado. A produça o de mudas faz parte da metodologia de Recuperaça o de A rea

Degradada que usa do Plano de Revegetaça o para se recuperar a vegetaça o, tornando a

a rea mais pro xima possí vel de suas caracterí sticas originais.

O plantio de mudas nativas e/ou adaptadas aumenta consideravelmente as

chances de sucesso de desenvolvimento dessas pla ntulas e diminui a perda de sementes,

o plantio de mudas de espe cies nativas de ra pido crescimento apresenta uma alta

efica cia na restauraça o e com o passar do tempo proporciona o desenvolvimento de

espe cies vegetais de outros ní veis de sucessa o e a atraça o de animais frugí voros

dispersores de sementes. Pore m, o sucesso dessa atividade depende de uma atividade

especializada como a produça o e plantio de mudas e monitoramento do Plano de

Revegetaça o.

O PROCERRADO-PI, Projeto de Reduça o do Desmatamento e das Queimadas no

Cerrado do Piauí , tem como objetivo prover instrumentos adequados de gesta o

ambiental e territorial para controlar e monitorar o desmatamento e os ince ndios

florestais.

E para corroborar com esse contexto, no a mbito do PROCERRADO PIAUI , sera o

realizados cursos teo rico-pra tico de “Recuperaça o de A rea Degradada e Produça o de

4

Mudas Nativas e/ou Adaptadas ao Cerrado Piauiense” em municí pios escolhidos,

considerados como a reas de grandes passivos ambientais.

3. DIRETRIZES DE TRABALHO E ASPECTOS METODOLÓGICOS

Os municí pios sede dos cursos foram escolhidos baseados em dados levantados

pela Empresa Geoja comparados a outras informaço es levantadas diretamente do

SISCAR. Dentre os seis municí pios priorita rios, Santa Filomena e Ribeiro Gonçalves

foram os dois que mais apresentaram a reas com passivos ambientais, levando em

consideraça o o desmate em A reas de Reservas Legais e A reas de Preservaça o

Permanente, acompanhados de Bom Jesus que apresenta uma grande a rea desmatada

em comparaça o ao seu territo rio.

Para iniciar o serviço, a Contratada devera basear-se em um levantamento

pre vio, por meio de bibliografias atualizadas, visita aos o rga os de pesquisa locais e

regionais (EMBRAPA, UFPI, IFPI), ale m da realizaça o de uma visita de campo aos

municí pios escolhidos.

Durante essa visita, a equipe te cnica da Empresa Contratada devera buscar a

melhor alternativa de lugares para ministrar as aulas pra ticas, observando a

disponibilidade juntos aos o rga os dos municí pios e proprieta rios de pequena

propriedade ate 4 mo dulos-fiscais, buscando o melhor acesso, a rea disponí vel e outros

fatores que sejam determinantes para o acontecimento da pra tica.

Cabe destacar que o local escolhido pela Contratada sera uma sugesta o cabendo

o aval conjunto da Coordenaça o Te cnica do ProCerrado quanto a escolha final do local da

realizaça o da aula pra tica.

A empresa contratada ministrara curso teo rico-pra tico nos seguintes municí pios

sede:

(i) Santa Filomena – com 15 participantes locais.

(ii) Ribeiro Gonçalves – com 30 participantes, pore m englobando os municí pios

de Uruçuí , Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves, sendo 10 (dez) participantes de

cada um desses tre s municí pios.

(iii) Bom Jesus – com 30 participantes, sendo 5 (cinco) de Monte Alegre, 5

(cinco) de Palmeira do Piauí , 5 (cinco) de Currais, 5 (cinco) de Gilbue s e 10 (dez) de Bom

Jesus.

5

QUADRO: DISTRIBUIÇA O DOS PARTICIPANTES POR MUNICIPIOS

Municí pios Participantes

Santa Filomena 15

Ribeiro Gonçalves

10 Uruçuí

10 Baixa Grande do Ribeiro

10 Ribeiro Gonçalves

Bom Jesus

5 Monte Alegre

5 Palmeira do Piauí

5 Currais

5 Gilbue s

10 Bom Jesus.

Considera-se produtores rurais aqueles proprieta rios e/ou posseiros com

propriedades ate 4 mo dulos fiscais. O curso teo rico devera ser direcionado a

conscientizaça o dos mesmos para recuperaça o da a rea baseada na legislaça o ambiental

e nas medidas compensato rias e bene ficas que tal atividade traz. A produça o de mudas

para esse pu blico deve ser tratada tambe m como fonte de geraça o de renda (venda de

mudas) e futuramente a instalaça o de Rede de Sementes na regia o.

Cabe destacar que a Contratada deve fazer o levantamento pre vio das

caracterí sticas ambientais e sociais da regia o a fim de direcionar o curso para o melhor

aproveitamento. O conhecimento dessas informaço es sera definitiva para a definiça o da

melhor metodologia de ensino a ser escolhida.

Os cursos teo ricos sera o realizados em dois dias seguidos, em ambos os turnos,

totalizando 16 horas, em um local a ser escolhido em cada municí pio alvo, em comum

acordo entre a Contratada e a Coordenaça o Te cnica do ProCerrado em parceria com os

o rga os municipais.

6

Os cursos pra ticos ocorrera o em dois dias e meio turno totalizando 20 horas em

cada municí pio alvo, em local a ser escolhido pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado

em parceria com os o rga os municipais e a Contratada.

Cabe a Contratada o dever de disponibilizar, ale m do ministrante dois auxiliares

para ajudar durante aula pra tica, devendo a Contratada priorizar a contrataça o dos

moradores da pro pria regia o dos municí pios.

Sugere-se a Contratada que durante o levantamento pre vio seja feito o

levantamento das espe cies de plantas que mais se adequam ao municí pio e regia o, essa

aça o preventiva sera fundamental para o alcance dos objetivos do curso.

Abaixo segue algumas espe cies sugeridas que ja foram utilizadas em trabalhos

cientí ficos e demonstraram boa aceitaça o na regia o e para a recuperaça o de a reas em

geral, destacando-se dentre elas as nativas e aquelas adaptadas (Tabela 1 e Tabela 2).

Tabela 1.Espe cies Nativas utilizadas para Recuperaça o de A rea Degradada

Nome popular Nome científico

Caja Spondias lutea L.

Timbo Pseudopiptadenia suave.

Pajeu Anadenathera calibrina (Vell.)

Leucena Leucaena leucocephis (Lam.)

Sabia Mimosa cesalpiniifolia Benth.

Ipe amarelo do Cerrado Tabebuia serratifolia

Ipe -roxo Handroanthus impetiginosus

Ipe -rosa Tabebuia impetiginosa

Ipe Branco Tabebuia roseoalba

Gonçalo Alves Atronium fraxinifolium

Pau terra Qualea grandeflora

Sucupira Preta Bowdichia vrgilioides

Sucupira Branca Pterodon emarginatus

Aroeira Myracrodruon urundeuva

Ba lsamo Miroxylon peruiferum

Buriti Mauritia flexuosa

Pau Pombo Tapirira guianensis

7

Tamboril Enterolobium contortisiliquum

Jatoba da mata Hymenaea courbaril

Angico vermelho ou branco Anadenanthera colubrina

Tabela 2- Espe cies adaptadas utilizadas para Recuperaça o de A rea Degradada

Nome Popular Nome Cientí fico

Caju comum Anacardium occidentale

Goiaba Psidium guajava

Acerola Malphigia glabra L.

Siriguela Spondias purpurea

Cajuí Anacardium humile

Ata Annona squamosa

8

4. ESCOPO DOS TRABALHOS E DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

A Contratada deve apresentar os seguintes produtos seguindo o conteu do

mí nimo proposto pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado, vale ressaltar que a

Contratada pode inserir to picos que sejam relevantes ao assunto e formaça o do pu blico-

alvo, desde que compatí vel com a carga hora ria indicada.

Produto 1: Plano de Trabalho

O Plano de Trabalho devera ser elaborado pela Contratada e devera ser

aprovado pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado. O documento devera ser

apresentado no primeiro momento em meio digital para e-mail da Equipe Te cnica e apo s

a sua aprovaça o deve ser apresentado em 2 (duas) vias impressas, e devera conter:

a) A contextualizaça o social, econo mica e ambiental, demonstrando

conhecimento das principais caracterí sticas dos municí pios voltados a Recuperaça o de

A reas Degradadas e Produça o de Mudas do Cerrado e/ou Adaptadas;

b) Conteu do Programa tico das aulas.

c) A descriça o das metodologias que sera o utilizadas nos cursos de Recuperaça o

de A reas Degradadas e Produça o de Mudas do Cerrado e/ou Adaptadas, tanto para a

parte teo rica, quanto para a parte pra tica, devendo estar factí vel com o tempo de

execuça o previsto (horas/aulas), que compreendem: 16 horas para a parte teo rica e 20

horas para a parte pra tica, considerando que os cursos sera o realizados em tre s

municí pios.

d) Cronograma fí sico de atividades considerando os perí odos para:

levantamento das informaço es necessa rias para realizaça o do curso

elaboraça o do material orientador (Apostila);

realizaça o dos cursos;

reunio es com a Coordenaça o Te cnica do PROCERRADO-PI;

elaboraça o de Relato rio Final das Atividades

9

Produto 2: Material orientador – elaboraça o do material dida tico a ser distribuí do

durante o curso com linguagem acessí vel e ilustrada. Devem ser impressos 100 (cem)

exemplares. O material deve ser ilustrado e de prefere ncia policroma tico, e deve conter,

no mí nimo:

-Noço es de Legislaça o Federal e Estadual: voltada a conscientizaça o da

necessidade da recuperaça o de a reas degradadas e a produça o de mudas como

ferramenta de recuperaça o e geraça o de renda (Lei 12.651/2012- Novo Co digo Florestal;

Decreto 7.830).

- Me todos de Recuperaça o de A rea Degradada mais utilizadas;

- Descriça o superficial e ilustrada das seguintes etapas de produça o e plantio de

mudas:

Produça o de Mudas

Canteiros e Sementeiras

Recipientes para Mudas

Preparo do Substrato

Semeadura

Cuidados Apo s a Semeadura

Irrigaça o da Produça o

Adubaça o das Mudas

Acondicionamento

Preparo das Mudas para Expediça o

Cuidados no Plantio das Mudas

Monitoramento apo s o Plantio

- O material impresso deve conter uma linguagem de fa cil compreensa o, com

aplicaço es pra ticas no meio rural, considerando a heterogeneidade dos participantes.

- As formas de visualizaça o dos conteu dos durante a realizaça o da aula teo rica

devera ser planejada de forma a atrair e estimular a participaça o e facilitar a

compreensa o.

- Os materiais elaborados devera o ser previamente apresentados a equipe da

SEMAR, antes da impressa o.

10

As especificidades dos temas propostos a serem abordadas durante a realizaça o

do curso devera ser, obrigatoriamente, da regia o do cerrado piauiense.

Produto 3: Realizaça o dos cursos

Os cursos devera o ser realizados em tre s municí pios sede: Santa Filomena, Bom

Jesus e Ribeiro Gonçalves. Os cursos teo ricos sera o divididos em apresentaço es de 08

(oito) horas/aulas e em dois dias, totalizando uma carga hora ria total de 16 (dezesseis)

horas a ser ministrada por um profissional de curso superior, conforme descrito no item

7 em local pre -determinado em conjunto com os o rga os do municí pio, a Contratada e a

Coordenaça o Te cnica do ProCerrado.

O Curso Pra tico devera ocorrer em local de fa cil acesso para os participantes. A

pra tica e indispensa vel para o aprendizado, e se for necessa rio podera ser feita a divisa o

do pu blico-alvo em equipes para o alcance dos objetivos. A pra tica deve abordar desde

da semeadura para produça o de mudas ate o plantio propriamente dito destas,

abordando o uso dessas mudas como forma de recuperaça o de a reas degradadas.

As aulas pra ticas tera o carga hora ria total de 20 horas com acompanhamento de

um profissional de ní vel superior e dois auxiliares. Sugere-se a Contratada que os

auxiliares sejam pessoas da pro pria regia o de realizaça o do curso.

Produto 4: Relato rio Final, contendo o resumo dos cursos ministrado em cada

municí pio-sede, ocorre ncias, listas de freque ncia e registros fotogra ficos.

a) O documento deve conter um resumo das atividades realizadas, dos

documentos produzidos, das metodologias utilizadas e respectivas reaço es e ocorre ncias

no decorrer da realizaça o dos cursos.

b) O Relato rio devera contemplar uma ana lise de possí veis dificuldades

encontradas de ordem logí stica, de comunicaça o e outras identificadas durante a

realizaça o do trabalho objeto desta consultoria;

c) Cabe a Contratada a emissa o de uma Declaração de Participação no Curso

de Recuperação de Áreas Degradadas e Produção de Mudas para todos os

participantes.

11

d) Os conteu dos apresentados em mí dia digital devera o corresponder,

exatamente, ao conteu do impresso.

5. PRAZO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

As atividades devera o ser executadas num prazo de 120 dias a contar da data da

sua assinatura.

ETAPAS / DURAÇA O ME S 01 ME S 02 ME S 03 ME S 04

Plano de Trabalho

Elaboraça o do Material Orientador

Realizaça o dos Cursos

Relato rio Final

6. CRONOGRAMA E EXECUÇÃO FINANCEIRA

A seguir, encontra-se a distribuiça o percentual dos recursos em relaça o ao valor

total desta Consultoria e de acordo com o respectivo produto:

ETAPAS / DURAÇA O ME S 01 ME S 02 ME S 03 ME S 04

Plano de Trabalho 10%

Elaboraça o do Material Orientador

20%

Realizaça o dos Cursos

50%

Relato rio Final

20%

12

A liberaça o dos recursos referentes aos percentuais fixados neste cronograma

de execuça o financeira ficara condicionada a aprovaça o, conforme Parecer Te cnico

emitido pela SEMAR-PI.

A coordenaça o te cnica, num prazo ma ximo de 07 (sete) dias u teis, devera emitir

o Parecer Te cnico do Produto apresentado. A Fundaça o Agente efetuara o pagamento em

ate 10 (dez) dias u teis apo s a emissa o do parecer. Caso haja necessidade de ajustes e/ou

complementaço es, o pagamento da parcela so sera efetuado apo s o atendimento de

todas as pende ncias apontadas.

7.EQUIPE CHAVE

a) Qualificaça o exigida para a empresa de consultoria:

Experie ncia em trabalhos similares ao objeto desta seleça o;

Equipe multidisciplinar composta por profissionais com a formaça o e qualificaça o

te cnica compatí veis com as exige ncias deste Termo de Refere ncia.

b) Qualificaça o exigida para a equipe te cnica:

Coordenador: Profissional de Ní vel Superior, experie ncia em mobilizaça o e

aplicaça o de metodologia participativa, atuaça o na a rea ambiental em Programas

Federais, Estaduais e/ou Municipais, elaboraça o e/ou execuça o de projetos relacionados

ao meio ambiente; ale m de experie ncia em trabalhos similares ao objeto deste Termo de

Refere ncia;

Ministrante: Profissional de Ní vel Superior, preferencialmente como

formaça o superior em Engenharia Florestal ou Engenharia Agrono mica ou Biologia,

possuir boa comunicaça o oral e escrita e experie ncia como facilitador e/ou palestrante.

13

8. INSUMOS E ARTICULAÇÕES

8.1 CABE À SEMAR

a) DISPONIBILIZAR a Ana lise Ambiental e Social e Marco de Gesta o Social e

Ambiental: documento produzido pela SEMAR-PI e apostila Curso de Produção de mudas

frutíferas e de espécies nativas do cerrado (SANTANA, F.F e FERNANDES, M.M Produção

de mudas frutíferas e de espécies nativas do Cerrado. Teresina: Fundação AGENTE para o

Desenvolvimento do Agronegócio e Meio Ambiente (Fundação AGENTE), 2012. 40p.:il.

b) PROMOVER e PARTICIPAR de reunio es com a Coordenaça o Te cnica Estadual

do Projeto (SEMAR-PI) para nivelamento de informaço es;

c) PROMOVER a articulaça o com as Prefeituras Municipais dos 03 (tre s)

municí pios alvo e com as demais instituiço es parceiras deste Projeto, com a finalidade de

estabelecer crite rios para seleça o/ mobilizaça o, divulgaça o do curso de produça o de

mudas para o bom cumprimento do objeto deste Termo de Refere ncia;

d) SUPERVISIONAR e acompanhar a execução dos serviços e suas etapas, assim

como convocar a qualquer momento, o executor para prestar esclarecimentos ou sanar

dúvidas;

e) IMPUGNAR os serviços executados pela contratada quando os mesmos não

atenderem as especificações contidas neste instrumento, as recomendações dos fabricantes, e

as normas técnicas aplicadas ao serviço em questão.

Tanto os insumos disponibilizados, quanto os documentos gerados pela

consultoria contratada, sera o de uso exclusivo da SEMAR/PROCERRADO e devera o ser

usadas de acordo com normas de Propriedade Intelectual prevista no a mbito do Projeto.

O uso das informaço es so sera permitido mediante autorizaça o por escrito da SEMAR.

8.2 CABE À CONTRATADA

a) Cabe a Contratada apresentar um Relato rio Fotogra fico de todas as

atividades, envolvendo desde das visitas para escolha dos locais ate as aulas pra ticas;

b) Cabe a Contratada a impressa o de 100 (cem) exemplares do material

orientador/ apostila para todos os participantes do Curso;

14

c) Participar de reunio es convocadas pela Equipe Te cnica do ProCerrado, na

sede da SEMAR;

d) Emitir Declaração de Participação no Curso de Recuperação de Áreas

Degradadas e Produção de Mudas para todos os participantes;

e) Substituir, a pedido da SEMAR-PI, qualquer profissional que não atenda aos

requisitos técnicos profissionais;

f) Arcar com as despesas de alimentação, transporte, impressão e todas as demais

relacionadas ao sucesso do curso de Recuperação de Área Degradada e Produção de Mudas;

g) Listar os equipamentos que precisará para as aulas práticas, tais como: insumos,

mudas, sementes, equipamentos, etc.

8.3 CABE À CONTRANTANTE (Fundação Agente)

a) Prestar as informaço es e os esclarecimentos que venham a ser solicitados

pela contratada, bem como disponibilizar-se para reunio es;

b) Realizar os pagamentos dos produtos apresentados pela contratada,

condicionado ao parecer te cnico da SEMAR-PI e a apresentaça o de nota fiscal referente

ao produto apresentado. O prazo ma ximo para pagamento e de 10 (dez) dias u teis;

c) Supervisionar o acompanhamento do fiel cumprimento do contrato;

d) Analisar e autorizar, caso exista justificativa irrefuta vel para tal

procedimento, a prorrogaça o do tempo de execuça o e de vige ncia do contrato firmado.

15

9. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO

Os Cursos sera o supervisionadas por representantes da equipe te cnica do

ProCerrado.

O acompanhamento das atividades previstas para obtença o do Produto 2, sera

feito atrave s de reunio es perio dicas, na sede da SEMAR-PI, entre equipe da consultoria e

coordenaça o te cnica do PROCERRADO-PI. A periodicidade dessas reunio es e a

metodologia a ser utilizada, devera o estar propostas no Produto 1 – Plano de Trabalho.

Ao te rmino de cada reunia o entre equipe de consultoria e coordenaça o te cnica

do Projeto, devera ser feita uma ajuda memo ria, constando todos os encaminhamentos e

concluso es da reunia o. Esta responsabilidade ficara a cargo da contratada com o

conhecimento e aprovaça o formal da coordenaça o te cnica do Projeto.

16

10. CONTATOS DA UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO PROCERRADO-PI

Coordenação Técnica do Projeto:

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hí dricos do Piauí

Coordenador: Carlos Moura Fe

cm.fe @uol.com.br

Telefone: (86) 3216 - 2032

Unidade Gestora do Projeto – UGP:

Fundaça o Agente para o Desenvolvimento do Agronego cio e Meio Ambiente

Telefone: (86) 3233-0200

Pontos Focais da UGP:

Consultor de Licitaço es: Thiago Ribeiro

Gerente Operacional: Reijane Fortes