Projeto de Revisão ABNT NBR 12962 - Extintores de Incêndio — Inspeção e Manutenção

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    ABNT/CB-024

    PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 12962

    MAIO 2016

    Extintores de incêndio — Inspeção e manutenção

    APRESENTAÇÃO1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio(CE-024:302.003) do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-024), nasreuniões de:

    04.05.2011 08.06.2011 06.07.2011

    03.08.2011 14.09.2011 09.11.2011

    14.12.2011 08.02.2012 07.03.2012

    04.04.2012 09.05.2012 20.06.201211.07.2012 08.08.2012 05.09.2012

    10.10.2012 07.11.2012 05.12.2012

    06.02.2013 06.03.2013 03.04.2013

    07.08.2013 09.10.2013 06.11.2013

    06.02.2014 13.03.2014 10.04.2014

    a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 12962:1998), quandoaprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

    b) É previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 13485:1999, quando aprovado, sendoque nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

    c) É Baseado na Portaria INMETRO 005:2011 – Regulamento Técnico da Qualidade paraos Serviços de Inspeção Técnica e Manutenção de Extintores de Incêndio;

    d) Não tem valor normativo.

    2)  Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estainformação em seus comentários, com documentação comprobatória;

    © ABNT 2015

    Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modicada

    ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e temapenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internetou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

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    3) Tomaram parte na sua elaboração:

    Participante Representante

     ABIEX Héctor Abel Almirón

     ABRAVEA Waldir Pereira

     ASTEC Jair Louzano

    BICIEXTIL Paulo Roberto Sotopietra

    BIMEPLAST EXTINTORES Paulo Roberto Sotopietra

    BUCKA Carlos Eduardo Zuanazzi

    CORPO DE BOMBEIROS-SP Gilberto Luiz Pina

    EXTELVS EXTINTORES Mônica dos Santos

    GRUPO SCALA Denison Raimundo

    IMCOM Carlos Eduardo Zuanazzi

    INDIVIDUAL Paulo Chaves de Araújo

    IPT-SP José Carlos Tomina

    ITA INDUSTRIAL Joksan Villa-Flor Teixeira

    ITA INDUSTRIAL Mário Caruso

    JUND EXTINTORES Marly Zomignani

    KIDDE Victório Di Nápoli Filho

    MUNHOZ EXTINTORES Diogo Munhoz Ortega Jr.

    PROTEGE Guilherme Prisco

    RESIL Adelino José Araújo

    SINDINCÊNDIO Irineu Buller de Almeida Jr.

    SINDINPAR Jair Louzano Filho

    SINDINPAR Natan Fabrício

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    Extintores de incêndio — Inspeção e manutenção

    1 Escopo

    Esta Norma estabelece os requisitos para conferência periódica e os serviços de inspeção e manutençãode extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, especicados nesta Norma, visando propiciar maiorsegurança ao usuário e desempenho adequado do produto no momento de sua utilização.

    Esta Norma não se aplica aos seguintes extintores:

     — com carga de água, dotados de válvula pneumática para pressurização;

    — dotados de válvula tipo três movimentos;

     — com carga de CO2 dotados de rosca cônica de ½”;

     — recipientes e cilindros cromados.

    2 Referências normativas

    Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Parareferências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-seas edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

     ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

     ABNT NBR 5770, Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas

     ABNT NBR 9695, Pó para extinção de incêndio

     ABNT NBR 12274, Inspeção em cilindros de aço sem costura para gases

     ABNT NBR 16357, Cilindro de aço, sem costura, para fabricação de extintores de incêndio portáteise sobre rodas com carga de até 10 kg de CO2

     ABNT NBR 13243, Cilindro de aço para gases comprimido – Ensaio hidrostático pelo método camisad’água – Método de ensaio

     ABNT NBR 14105-1, Medidores analógicos de pressão com sensor de elemento elástico – Requisitosde fabricação, classicação, ensaios e utilização

     ABNT NBR 15808, Extintores de incêndio portáteis 

     ABNT NBR 15809, Extintores de incêndio sobre rodas 

     ABNT NBR ISO 9809-1, Cilindros para gases – Cilindros de aço sem costura, recarregáveis, paragaes – Projeto, cosntrução e ensaios – Parta 1: Cilindros de aço temperado e revenido com resistência

    à tração inferior a 1 100 MPa

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    ISO 5923:2012, Equipment for re protection and re ghting – Fire extinguishing media – Carbondioxide

    ISO/TS 11602-2:2010, Fire protection – Portable and wheeled re extinguishers – Part 2: Inspectionand maintenance

    3 Termos e denições

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.

    3.1agente extintor substância utilizada para extinção de fogo

    3.2carga nominal de agente extintor quantidade ideal de agente extintor para a qual o extintor de incêndio foi projetado, expressaem volume ou massa

    3.3carga real de agente extintor quantidade de agente extintor efetivamente contida em um extintor de incêndio, expressa em volumeou massa

    3.4carga nominal de gás expelente

    quantidade ideal de gás expelente para a qual o cilindro foi projetado, expressa em pressão ouvolume, para o caso do emprego de nitrogênio ou ar comprimido, ou expressa em massa, para o casode dióxido de carbono

    3.5carga real de gás expelentequantidade de gás expelente efetivamente contida em um cilindro de extintor de incêndio, expressaem pressão ou volume, para o caso do emprego de nitrogênio, ou expressa em massa, para o casodo emprego de dióxido de carbono

    3.6

    cilindroreservatório de pressão, sem costura, utilizado para armazenamento de gases à pressão superiora 3 MPa (30 kgf/cm²), a 20 ºC

    3.7componente originalpeças que compõem os extintores de incêndio como fabricados originalmente, de acordo com suasespecicações técnicas no projeto validado.

    3.8condições severas

    denominação dada ao ambiente ou condição à qual um extintor de incêndio foi submetido, caracterizadoquando aspectos agressivos atuam nele, de forma isolada ou combinada, como mudanças bruscasde temperatura, choques térmicos, exposição prolongada a temperaturas próximas do limiteda faixa de operação, umidade do ar elevada, exposição a vapores de agentes químicos e vibrações,

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    exposição a ambiente salino ou industrial, ou situações em que os extintores de incêndio estejamem áreas externas sem um meio que os proteja ou isole adequadamente das adversidades referidas

    3.9

    conferência periódicavericação a ser feita pelo proprietário ou responsável pelo uso do extintor de incêndio com a nalidadede constatar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos

    3.10deformação visualalteração das características geométricas vericadas a olho nu

    3.11ensaio hidrostáticoensaio executado nos componentes do extintor de incêndio, que são submetidos a uma pressão

    momentânea superior à pressão de serviço ou à pressão normal de carregamento, utilizando-senormalmente água como uido, e que tem como principal objetivo avaliar a resistência do componentea pressões superiores às utilizadas no extintor carregado

    3.12ensaio pneumáticoaquele executado em alguns componentes do extintor de incêndio sujeitos à pressão permanenteou momentânea, utilizando-se uido gasoso inerte não inamável ou ar comprimido, que tem comoobjetivo avaliar a estanqueidade deles

    3.13expansão permanente (EP)acréscimo de volume do cilindro do extintor de incêndio, medido após a variação da pressão interna,da pressão de ensaio até a pressão atmosférica, no ensaio hidrostático

    3.14expansão permanente percentualvalor percentual da relação entre a expansão permanente e a expansão total

    3.15expansão total (ET)acréscimo do volume do cilindro, quando submetido à variação da pressão interna, desde a pressãoatmosférica ambiente até a pressão de ensaio

    3.16extintor de alta pressãoaquele cuja pressão de serviço ultrapassa 3 MPa (30 kgf/cm²) a 20 ºC

    3.17extintor de baixa pressãoaquele cuja pressão normal de carregamento não supera 3 MPa (30 kgf/cm²) a 20 ºC

    3.18extintor de dióxido de carbono com carga comumextintor de incêndio carregado com carga efetuada com fator de enchimento máximo de680 g/L, aplicável à faixa de temperatura de operação do extintor compreendida entre 0 ºC e 45 ºC

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    3.19extintor de dióxido de carbono com carga para alta temperaturaextintor de incêndio carregado com carga efetuada com fator de enchimento de 90 % da carga comum,aplicável à faixa de operação do extintor compreendida entre 0 ºC e 55 ºC

    3.20extintor de incêndioequipamento móvel, de acionamento manual, normalizado, portátil ou sobre rodas, constituídode recipiente ou cilindro e componentes contendo agente extintor e podendo conter gás expelente,destinado a combater princípios de incêndio

    3.21extintor portátilextintor de incêndio que pode ser transportado manualmente

    3.22extintor de pressurização diretaextintor de incêndio em que o agente extintor está permanentemente pressurizado pelo gás expelente

    3.23extintor de pressurização indireta

    extintor de incêndio, em que o recipiente que contém o agente extintor é pressurizado no momento douso pelo gás expelente de um cilindro externo ao recipiente para o agente extintor 

    3.24extintor sobre rodasextintor de incêndio montado sobre rodas, operado e transportado por um único operador 

    3.25fator de enchimentorelação existente entre a massa de dióxido de carbono (CO2) e o volume hidráulico total do cilindro,expressa em gramas por litro

    3.26gás expelentegás não inamável, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incêndio com a nalidade deexpelir o agente extintor 

    3.27inspeçãoexame periódico ou que antecede a manutenção do extintor, cuja execução requer prossionalcapacitado, realizado no extintor de incêndio por empresa registrada no âmbito do Sistema Braisleirode Avaliação da Conformidade (SBAC), sem a desmontagem do equipamento, com a nalidadede vericar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externose que serve para denir o nível de manutenção a ser executado nesse extintor, caso necessário

    3.28lacredispositivo ou meio que permita a identicação imediata da violação do extintor de incêndio ou algunsdos seus componentes

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    3.29manutençãoserviço de caráter preventivo e/ou corretivo cuja execução requer prossional capacitado da empresaregistrada no âmbito do Sistema Brasiliero de Avaliação da Conformidade (SBAC), ferramental,equipamentos e local apropriados, realizado, obrigatoriamente, por empresa registrada no âmbitodo SBAC, compreendendo o exame completo do extintor de incêndio, com a nalidade de mantersuas condições de operação, de forma a proporcionar conança de que o extintor de incêndio estaráapto a funcionar com segurança e desempenho adequados ao combate de princípios de incêndio

    3.30manutenção de primeiro nívelmanutenção de caráter corretivo, geralmente efetuada no ato da inspeção técnica, que pode serrealizada no local onde o extintor de incêndio está instalado, não havendo necessidade de remoçãopara a empresa registrada

    3.31manutenção de segundo nívelmanutenção de caráter preventivo e corretivo que requer execução de serviços com equipamento elocal apropriados, isto é, na empresa registrada

    3.32manutenção de terceiro nívelmanutenção onde se aplica um processo de revisão total do extintor de incêndio, incluindo a execuçãode ensaios hidrostáticos, na empresa registrada

    3.33modelo de extintor de incêndiodenominação da união das características únicas de um extintor de incêndio quanto ao desempenho,dimensões funcionais, capacidade nominal de agente extintor, materiais, processos e demais requisitos

    3.34pressão normal de carregamento (PNC)pressão do extintor a 23 °C ± 3 °C, especicada pelo fabricante

    3.35PNC para extintores de pressurização direta

    pressão com a qual o extintor de incêndio carregado com sua carga nominal de agente extintor tem queser pressurizado de maneira a permitir seu funcionamento adequado, dentro da faixa de temperatura

    de operação a que se destina

    3.36PNC para extintores de pressurização indireta

    máxima pressão desenvolvida pelo extintor de incêndio operado, com saída fechada, estandocarregado com sua carga nominal de agente extintor e gás expelente

    3.37ponto de gásmomento de descarga do extintor de incêndio, onde o uxo de descarga transforma-se de nevecarbônica (gelo seco) para a forma unicamente gasosa, com alteração visual e do ruído da descarga

    3.38pressão de serviçopressão de referência marcada no cilindro do extintor de incêndio

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    3.39princípio de incêndioperíodo inicial da queima de materiais, compostos químicos ou equipamentos, enquanto o incêndioé incipiente

    3.40recargareposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou gás expelente. Envasamentodo extintor de incêndio com base na carga nominal de agente extintor especicada, respeitandoas tolerâncias de carga e, quando aplicável, incluindo a reposição de gás expelente, sendo esta umadas etapas da manutenção de segundo e terceiro níveis

    3.41recipientereservatório utilizado para o armazenamento dos agentes extintores de baixa pressão, isto é,

    cuja pressão normal de carregamento é menor que 3 MPa (30 kgf/cm²) a 20 ºC

    3.42responsável operacionalprossional envolvido no processo de manutenção, com conhecimento e prática sobre os procedimentospara exercer a manutenção de extintores de incêndio

    3.43tipo de extintor de incêndioclassicação de um extintor de incêndio, segundo o tipo do agente extintor contido no seu interior 

    3.44tubo-sifãotubo utilizado como condutor do agente extintor contido no recipiente ou cilindro dos extintoresde incêndio até a válvula de descarga, quando esta é acionada

    4 Abreviaturas

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se as seguintes abreviaturas.

    4.1EP

    expansão permanente

    4.2ETexpansão total

    4.3LGElíquido gerador de espuma

    4.4MDSmassa do extintor descarregado sem resíduo

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    4.5PCpeso cheio

    4.6PNCpressão normal de carregamento

    4.7PVpeso vazio

    4.8SBACSistema Brasileira de Avaliação da Conformidade

    5 Requisitos gerais

    Quando não for possivel identicar o valor da PNC deve-se adotar 1 MPa para extintoresde pressurização direta e 1,4 MPa para os de pressurização indireta.

    Para os efeitos de aplicação desta Norma, considerar 1 MPa equivalente a 10 kgf/cm2.

     A indicação de marcas deve ter carter meramente exemplicativo dos requisitos tecnicos que devamser atendidos.

     A massa do extintor portátil não pode ultrapassar 20 kg bem como a massa do extintor sobre rodasnão pode ultrapassar 250 kg.

    Quando da realização dos serviços de manutenção de terceiro nível, os extintores de incêndio e seuscomponentes devem ser submetidos aos ensaios de vericação de vazamento, em conformidade comas normas de referência especícas.

    Quando a inspeção técnica e a manutenção do extintor de incêndio demandar a substituiçãode qualquer componente, esse componente deve atender ao estabelecido em 5.3.2.1 s), sendo que,especicamente com relação ao pó para extinção de incêndio deve atender a Norma ABNT NBR 9695e ao descrito em 6.3.

    Considerar que o material do tubo-sifão deve ser aquele indicado nas normas de fabricação descritasna seção 4 e no manual do fabricante do extintor.

    5.1 Conferência periódica

    Vericação mensal a ser feita pelo proprietário ou responsável do extintor de incêndio com a nalidadede constatar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externose instalação adequada.

    5.1.1 Procedimento

     A conferência periódica deve vericar:

    a) Se o extintor está instalado adequadamente quanto à sua correta localização, classe e riscode fogo, sinalização, faixa de temperatura de operação, xação ou apoio em suporte, desobstruçãoe fácil visualização;

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    b) o aspecto externo quanto a dano e corrosão.

    c) as condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio;

    d) os prazos limites descritos para execução dos próximos serviços de inspeção e manutenção;

    e) o quadro de instruções legível e adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio;

    f) as condições de uso do conjunto de rodagem e transporte;

    g) adequação e condições aparentes da mangueira de descarga, válvula, punho, difusor e cilindropara o gás expelente (ampola), quando for o caso;

    h) o ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação;

    i) a desobstrução do orifício de descarga.

    5.1.2 Critério de aprovação

     Ao ser notada alguma irregularidade nas vericações expressas em 5.1.1, o extintor de incêndio deveser imediatamente submetido à inspeção ou manutenção.

    5.1.3 Relatório de ensaio

     A vericação mensal deve ser registrada manual ou eletronicamente, contendo nome, data e horárioda vericação e de quem a efetuou, devendo-se conferir.

    5.2 Inspeção A inspeção dene o nível de manutenção a ser efetuado e deve ser realizada somente por empresade serviços de inspeção e manutenção de extintor de incêndio, por meio de prossionais capacitadospara esta função.

    5.2.1 Procedimento

    Na inspeção deve-se vericar o seguinte:

    a) condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável;

    b) identicação do fabricante do extintor de incêndio, gravada de forma indelével no recipienteou cilindro;

    c) condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio, vericandose o lacre tem possibilidade de ruptura quando da utilização;

    d) data da última manutenção e do último ensaio hidrostático, os prazos-limites para execução dospróximos serviços, a validade destes e se são mantidas as condições que preservem a garantiadada aos serviços;

    e) quadro de instruções, legível e adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio, e à faixa

    de temperatura de operação indicada;f) xação dos componentes roscados;

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    g) integridade e funcionalidade do conjunto de rodagem e transporte;

    h) condições aparentes da mangueira de descarga, punho e difusor, quanto a rachaduras, trincas,ressecamentos, entre outros danos, quando for o caso;

    i) recipiente ou cilindro do extintor de incêndio e seus componentes aparentes, quanto à presençade sinais de corrosão e outros danos;

    j) ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação, ou seja, área verde do indicadorde pressão;

    k) existência de todos os componentes aparentes necessários para seu transporte e funcionamento;

    l) desobstrução do orifício de descarga;

    m) no caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), os registros da massado extintor de incêndio completo com carga (PC) e da massa do extintor vazio (PV) indicadosna válvula;

    n) no caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), a carga real de gásé realizada por meio da vericação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado naválvula de descarga, com tolerância até -10 % da carga nominal;

    o) no caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga de dióxido de carbono (CO2),a carga real de gás é realizada por meio da vericação da massa (pesagem), comparando como valor indicado em sua válvula de descarga, com tolerância até -10 % da carga nominal, ou pormeio da vericação da pressão, no caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga

    de gás permanente (por exemplo, nitrogênio).

    5.2.2 Critério de aprovação

     Ao se notar alguma irregularidade nas vericações expressas em 5.2.1, o extintor de incêndio deveser imediatamente submetido a manutenção de primeiro, segundo ou terceiro nível, exceto quantoem 5.2.1 a).

    5.2.3 Relatório de inspeção

    O relatório de inspeção deve conter no mínimo as seguintes informações:

    a) nome do cliente e endereço;

    b) data da inspeção e identicação da empresa executante;

    c) identicação do extintor de incêndio;

    d) as condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável;

    e) conferência, por pesagem, da carga de cilindro do extintor incêndio carregado com dióxidode carbono (CO2);

    f) registros das não conformidades e determinação do nível de manutenção a ser executadono extintor de incêndio.

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     — número do recipiente ou cilindro;

     — data de fabricação;

     — Norma Brasileira de fabricação; — código de projeto (para os extintores com fabricação a partir de 2006);

    5.3.2 Gravação de recipientes e cilindros impedidos de manutenção

    Caso os extintores não possuam qualquer um dos itens citados em 5.3.1 o recipiente ou cilindrodeve ser condenado e colocado fora de uso. Além disso, com a permissão do proprietário, devem serdestruídos;

    5.3.3 Impedimentos de manutenção por falta de componentes

    Fica impedida a realização de manutenção de extintores de incêndio cujos componentes não estejam

    disponíveis no mercado, o que implicaria a perda da garantia de funcionalidade do extintor. Não sãopermitidas adaptações. Estes extintores de incêndio devem ser condenados, não sendo permitido seuretorno para operação do público em geral;

    5.3.4 Local de gravação em cilindros

    Novas marcações não podem ser realizadas na linha de transição da parte cilíndrica para a calotaou base dos cilindros dos extintores de incêndio, bem como na sua parte cilíndrica. As marcaçõesdevem ser realizadas somente na calota (cúpula);

    5.3.5 Local de gravação em recipientes

    O local para as empresas registradas efetuarem as marcações dos recipientes é aquele denido nasnormas de fabricação dos extintores, denidos na seção 2.

    5.3.6 Manutenção de primeiro nível

     A manutenção de primeiro nível, por consistir em procedimento de caráter corretivo, envolvendocomponentes não sujeitos à  pressão permanente,  pode ser executada,  sempre que  f or requeridapor uma inspeção, no  local onde o extintor de incêndio se encontra instalado, desde que não haja justicativa para a remoção do extintor de incêndio para a empresa registrada prestadora de serviço.

     A manutenção de primeiro nível consiste em:

    a) limpeza dos componentes aparentes;

    b) reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão;

    c) colocação do quadro de instruções, quando necessário, conforme Anexo C;

    d) substituição ou colocação de componentes que não sejam submetidos à pressão, conforme Anexo B.

    5.3.7 Manutenção de segundo nível

     A manutenção de segundo nível, por consistir em procedimento de caráter preventivo e corretivo, deveser executada na frequência conforme a seguir:

    a) extintores fabricados anteriormente à ABNT NBR 15808 e ABNT NBR 15809:

    1) após término da garantia do fabricante ou uso: até 12 meses;

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    b) extintores fabricados em conformidade com a ABNT NBR 15808 ou ABNT NBR 15809:

    1) durante a garantia do fabricante: conforme manual de manutenção do fabricante;

    2) após término da garantia do fabricante ou uso: se especicados processo, procedimentoe periodicidade da manutenção, bem como componentes a serem substituídos no manualde manutenção: até o determinado no manual de manutenção do fabricante; na ausênciadessas especicações, até 12 meses;

    c) caso a inspeção determine, a frequência da manutenção pode ser reduzida;

    d) ca a critério e responsabilidade da empresa de inspeção e manutenção de extintores de incêndioque realizou a manutenção de 2º nível ou 3º nível a realização de manutenção de 2º nível deextintores com carga de dióxido de carbono a cada 12 meses. Entretanto, deve ser respeitadoo prazo da validade da manutenção de terceiro nível. Porém, se houver perda superior a 10 %da carga nominal declarada, a recarga necessariamente deve ser efetuada, sendo substituída

    somente a etiqueta de garantia que revalidará o prazo para manutenção de 2º nível.

    5.3.7.1 Procedimento

     A manutenção de segundo nível do extintor de incêndio deve ser realizada adotando-se os seguintesprocedimentos:

    a) desmontagem completa do extintor de incêndio;

    b) vericação dos componentes roscados conforme Anexo A;

    c) vericação da necessidade do recipiente ou cilindro de extintor de incêndio a ser submetidoao ensaio hidrostático;

    d) limpeza de todos os componentes e desobstrução (limpeza interna) dos componentes sujeitosa entupimento;

    e) inspeção visual das roscas dos componentes removíveis e vericação dimensional paraas roscas cônicas dos cilindros para extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono(CO2) e cilindros para gases expelentes (ampolas), conforme Anexo A;

    f) inspeção das partes internas, utilizando o dispositivo de iluminação interna e externa quantoà existência de danos ou corrosão, conforme Anexo F, descrito em 5.3.3;

    g) repintura, quando necessário, descrito em 5.4;

    h) regulagem da válvula de alívio, para extintores de pressurização indireta, conforme 8.9.4;

    i) regulagem estática do regulador de pressão pertencente ao extintor de incêndio de pressurizaçãoindireta, conforme 8.9.5, de forma que seja permitida a pressurização do recipiente para o agenteextintor até atingir uma pressão estática de 1,4 MPa (14 kgf/cm²) ou conforme manual do fabricantedo extintor;

    j) substituição das vedações da válvula, conforme orientações do fabricante do extintor. Na faltadelas, fazer conforme boas práticas;

    k) exame visual dos componentes de materiais plásticos ou borracha, os quais não podem apresentarrachaduras ou ssuras;

    l) vericação do tubo-sifão quanto ao comprimento (estabelecido por meio de dispositivo que meça,direta ou indiretamente, a profundidade do cilindro ou recipiente do gargalo ao fundo interno),

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    integridade da rosca, existência de chanfro e demais características que possam comprometero desempenho do extintor de incêndio; quando vericada a necessidade de troca do tubo -sifão,este deve atender às normas de fabricação do extintor e do manual do fabricante do extintor;

    m) para extintores de CO2,avaliação visual de todos os componentes do extintor de incêndio, podendoacarretar na substituição dos que não atendam as especicações técnicas;

    n) vericação da condutividade elétrica da mangueira de descarga, conforme ensaio descritoem 8.9.2;

    o) vericação do indicador de pressão, o qual não pode apresentar vazamento e deve indicarmarcação correta quanto à faixa de operação;

    p) xação dos componentes roscados, com aperto adequado, sendo que, para a válvula de descarga,tampa e mangueira, devem ser adotadas as recomendações do Anexo B;

    q) para o conjunto de segurança (bujão,disco e arruela), caso necessária substituição, deve seradotada a especicação do manual do fabricante do extintor ou fabricante da válvula e a trocado conjunto completo;

    r) substituição do quadro de instruções, conforme prescrito no Anexo C, adequado ao tipo e modelodo extintor de incêndio, se necessário;

    s) montagem do extintor de incêndio com os componentes compatíveis previamente vericadose aprovados, ou com componentes substituídos novos que atendam às normas e requisitostécnicos aplicáveis;

    t) execução de recarga e pressurização do extintor de incêndio;u) realização do ensaio de vazamento do extintor de incêndio, conforme descrito em 8.6 ou

    na ABNT NBR 15808 ou ABNT NBR 15809;

    v) colocação da trava e lacre;

    w) xação de etiqueta autoadesiva contendo nível de manutenção efetuado, prazo para próximamanutenção de 2º nível (mês e ano) e próxima manutenção de 3º nível (ano);

    x) para o caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2) ou cilindro de gásexpelente, devem ser efetuadas, nas válvulas, de acordo com 5.3.3.4.13, as marcações da

    massa do extintor de incêndio completo com carga, mangueira, punho e difusor (PC) e da massado extintor de incêndio completo descarregado (PV). Caso exista essa informação deve-se checarse o PC e PV estão corretos. Caso não estejam, esses dados devem ser corrigidos.

    5.3.7.2 Critério de aprovação

     Ao se notar alguma irregularidade nas vericações expressas em 5.3.7.1, exceto para a), l), s), v), w),e na impossibilidade de se corrigir o extintor de incêndio ou componente, este deve ser submetido àmanutenção de terceiro nível, condenado ou substituído.

    5.3.7.3 Relatório de ensaio

    O relatório da manutenção de segundo nível deve conter no mínimo as seguintes informações:

    a) identicação do cliente: nome ou razão social;

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    b) identicação do recipiente/cilindro (norma, número de série e carga nominal do agente extintor);

    c) marca e ano de fabricação do recipiente/extintor e do último ensaio hidrostático, quando houver;

    d) discriminação dos componentes novos que substituíram outros reprovados, quando aplicável;

    e) número do selo de identicação da conformidade, individualizado para cada extintor.

    5.3.7.4 Requisitos gerais

    Só é permitida a recarga utilizando-se nitrogênio como gás expelente para os extintores depressurização direta. No caso dos extintores de pressurização indireta, deve-se utilizar o nitrogêniosomente quando a ampola não for destinada ao armazenamento de dióxido de carbono (CO2).

     As características da rosca da válvula de extintores de incêndio devem ser compatíveis com a roscado cilindro, considerando a originalidade do projeto, quando aplicável.

    Na manutenção de extintor de incêndio não é permitida alteração das pressões, agente extintorou quantidades indicadas no recipiente ou cilindro.

    Os recipientes e os cilindros dos extintores de incêndio devem ser pintados conforme 5.4.1

    5.3.8 Manutenção de terceiro nível

     A manutenção de terceiro nível tem caráter preventivo e corretivo, e visa vericar a resistência e ascondições de operação do extintor de incêndio e seus componentes.

    Os extintores devem ser submetidos a este nível de manutenção em um intervalo máximo de cinco

    anos, contados a partir de sua data de fabricação ou da realização do último ensaio hidrostático.Porém, independentemente da data de realização do último ensaio hidrostático, os recipientese cilindros devem ser submetidos imediatamente a este ensaio, quando não for possível identicarquando se deu o último ensaio hidrostático ou, ainda, quando apresentarem qualquer uma dassituações previstas a seguir:

    a) corrosão maior que grau F1, denido na ABNT NBR 5770, no recipiente, cilindro ou nas partesque possam ser submetidas à pressão momentânea ou que estejam submetidas à pressãopermanente, ou nas partes externas contendo mecanismo ou sistemas de acionamento mecânico;

    b) defeito na alça de transporte ou acionamento, desde que estes constituam parte integrante

    de componentes sujeitos à pressão permanente ou momentânea;c) submetidos a danos térmicos ou mecânicos.

    Quando o extintor for identicado como de aplicação marítima, o intervalo máximo para submissãoao ensaio hidrostático deve ser o especicado na ABNT NBR 12274.

    5.3.8.1 Procedimento

     A manutenção de terceiro nível inclui:

    a) desmontagem completa do extintor de incêndio;

    b) limpeza de todos os componentes e desobstrução (limpeza interna) dos componentes sujeitosa entupimento;

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    c) inspeção das partes internas, utilizando o dispositivo de iluminação interna, e externas, quantoà existência de danos ou corrosão, conforme Anexo F, observando o descrito em 5.3.3;

    d) vericação dos requisitos do Anexo A;

    e) identicação do ensaio hidrostático conforme previsto em 5.3.3.4.7;

    f) avaliação da necessidade da remoção total ou parcial da pintura dos recipientes ou cilindros(externamente), sendo que a remoção total deve ocorrer, obrigatoriamente, quando for observadoo descrito em 5.4.2;

    g) execução do ensaio hidrostático dos recipientes e cilindros destinados ao agente extintor e ao gásexpelente (quando houver), de acordo com o método de ensaio de 8.4 ou 8.5, conforme o caso;

    h) pintura do recipiente ou cilindro, quando necessário, deve ser conforme 5.4.1;

    i) determinação da capacidade volumétrica, conforme previsto em 8.7, para cilindros de alta pressão,caso não esteja gravada no cilindro ou quando não especicada sua carga nominal;

    j) substituição das vedações da válvula, conforme orientações do fabricante do extintor;

    k) substituição do conjunto de segurança da válvula de descarga dos extintores de incêndio de CO2 ou cilindros para o gás expelente (arruela, disco e bujão), posteriormente ao ensaio hidrostáticona válvula de descarga. Os componentes devem ser indicados pelo fabricante do extintorou fabricante da válvula;

    l) vericação da resistência à pressão da válvula de descarga, conforme ensaio descrito em 8.8.2

    ou 8.9.3;m) vericação da resistência à pressão da mangueira de descarga, conforme ensaios descritos

    em 8.8.1 e 8.9.1;

    n) regulagem da válvula de alívio, para extintores de pressurização indireta, conformedescrito em 8.9.4;

    o) regulagem estática do regulador de pressão pertencente ao extintor de incêndio de pressurizaçãoindireta, conforme 8.9.5, de forma que permita a pressurização do recipiente para o agente extintoraté atingir uma pressão estática de 1,4 MPa (14 kgf/cm²);

    p) exame visual dos componentes de materiais plásticos ou borracha, os quais não podem apresentarrachaduras ou ssuras;

    q) vericação do tubo-sifão quanto ao comprimento (estabelecido por meio de dispositivo que meça,direta ou indiretamente, a profundidade do cilindro ou recipiente do gargalo ao fundo interno),integridade da rosca, existência de chanfro e demais características que possam comprometero desempenho do extintor de incêndio;

    r) vericação da condutividade elétrica da mangueira de descarga após ensaio hidrostático paraextintores com carga de CO2, conforme ensaio previsto em 8.9.2;

    s) xação dos componentes roscados com aperto adequado, sendo que para a válvula de

    descarga, tampa e mangueira devem ser adotadas as recomendações do Anexo B; para o bujãode segurança, deve ser adotado o aperto especicado pelo fabricante do extintor ou fabricanteda válvula;

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    t) realização do ensaio de vazamento do extintor de incêndio, conforme descrito em 8.6 ou na ABNT NBR 15808 ou ABNT NBR 15809;

    u) colocação do quadro de instruções, conforme norma de fabricação do extintor, adequado ao

    tipo e modelo do extintor de incêndio;

    v) montagem do extintor de incêndio com os componentes previamente vericados e aprovados,ou com componentes substituídos novos que atendam às normas e aos requisitos técnicosdo fabricante do extintor;

    w) execução da recarga e pressurização do extintor de incêndio;

    x) colocação da trava e lacre;

    y) xação da etiqueta autoadesiva contendo nível de manutenção efetuado, prazo para próximamanutenção de 2º nível (mês e ano) e próxima manutenção de 3º nível (ano).

    5.3.8.2 Critério de aprovação

     Ao se notar alguma irregularidade nas vericações expressas em 5.3.3.1, exceto para a), l), s), v),w), e na impossibilidade de se corrigir, o extintor de incêndio ou componente deve ser condenadoou substituído.

    5.3.8.3 Relatório de ensaio

    O relatório da manutenção de terceiro nível deve conter no mínimo as seguintes informações:

    a) identicação do cliente: nome ou razão social;

    b) identicação do recipiente/cilindro (norma, número de série e carga nominal do agente extintor);

    c) marca e ano de fabricação do recipiente/extintor e do último ensaio hidrostático, quando houver;

    d) discriminação dos componentes novos que substituíram outros reprovados, quando aplicável;

    e) perda de massa, para os cilindros que possuam marcação de sua tara e que passaram porprocesso de remoção total da pintura;

    f) expansão total, permanente e permanente percentual dos cilindros ensaiados hidrostaticamente;

    g) resultado do ensaio hidrostático e, se for o caso, o motivo da condenação;

    h) valores de fatores de enchimento e pressões adotados para os ensaios;

    i) situação de aprovação ou reprovação do cilindro ou recipiente após ensaios.

    5.3.8.4 Requisitos gerais

    5.3.8.4.1 Para os cilindros, quando apresentarem grau de enferrujamento maior que F1 e se forremovida completamente a pintura, deve se proceder à avaliação da perda de massa, como denidoem 5.3.3.4.10 a 5.3.3.4.12.

    5.3.8.4.2 Quando a empresa realizar manutenção em extintores de incêndio durante o ano limitepara a realização do ensaio hidrostático, a empresa deve obrigatoriamente realizar a manutençãode terceiro nível.

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    5.3.8.4.3 Os recipientes dos extintores de incêndio de baixa pressão, durante o período em que elesestiverem submetidos à pressão, não podem apresentar vazamento ou queda de pressão máximaadmissível de 0,1 MPa (1 kgf/cm²), conforme 8.4.4 (ensaio hidrostático em recipientes de baixapressão).

    5.3.8.4.4 Para os cilindros de gases a alta pressão, a expansão permanente percentual não podeexceder a expansão total prevista na norma de fabricação do cilindro durante o ensaio previsto em 8.5,devendo ser adotada a seguinte equação:

    (   )  E P 100

    EPET

    %  ×

    =

    onde

    EP(%) é a expansão permanente percentual;

    EP é a expansão permanente, expressa em centímetros cúbicos (cm3

    ) ou mililitros (ml) como sistema pressurizado;

    ET é a expansão total, expressa em centímetros cúbicos (cm3) ou mililitros (ml) com o sistemadespressurizado.

    5.3.8.4.5 Nos extintores de incêndio de alta e baixa pressão e nos cilindros destinadosao armazenamento de gases expelentes que não atendam o disposto em 5.3.3.4.3 e 5.3.3.4.4,deve ser anotada no recipiente ou cilindro, com punção, a expressão “condenado”, juntamente coma identicação da empresa executante. Com a permissão formal do proprietário, estes extintorese cilindros devem ser destruídos.

    5.3.8.4.6  Antes de ser ensaiado, o recipiente deve receber a identicação do ensaio hidrostático,que deve conter as seguintes informações:

    a) logotipo ou marca da empresa prestadora do serviço;

    b) ano da execução do ensaio hidrostático.

    NOTA A marcação deve respeitar a sequência aqui estabelecida (logotipo – ano, com dois dígitos).Para extintores de baixa pressão com etiqueta conforme descrito em 5.3.3.4.9 c), ca dispensadaa identicação do ensaio hidrostático antes do procedimento.

    5.3.8.4.7  A altura das letras, dígitos ou logotipos para recipientes ou cilindros com volume hidráulico

    até 3 L inclusive, deve ser no mínimo 2,8 mm e, acima de 3 L, no mínimo 4 mm. Os extintores, depoisde pintados, devem receber uma sobrepintura em cor contrastante com a do recipiente ou cilindrosobre a marcação descrita em 5.3.3.4.6.

    5.3.8.4.8  As marcações sobre o cilindro devem ser  feitas em baixo relevo, co m punção, observadoo prescrito em 5.3 d).

    5.3.8.4.9  As marcações em  locais não submetidos à  pressão nos recipientes, quando aplicável, podem ser   feitas com punção ou por um dos meios especicados  abaixo;  sobre a superfíciepressurizada, a marcação deve ser feita , unicamente, por um dos meios especicados abaixo:

    a) lápis ou caneta de gravação pneumática, provido de ponteira de metal duro para gravação porimpacto, combinado a um gabarito que garanta a padronização da graa em caixa alta e a perfeitareprodução do logotipo da empresa;

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    b) outros meios de gravação e marcação, desde que sejam feitas por equipamentos que nãodeformem o recipiente e que garantam a padronização da graa em caixa alta e a perfeitareprodução do logotipo da empresa;

    c) aposição de etiqueta adesiva com as marcações impressas ou gravadas sobre ela, garantindo apadronização da graa em caixa alta e a perfeita reprodução do logotipo da empresa.

    5.3.8.4.10 Para a marcação realizada conforme a alínea c) ca dispensada a sobrepintura conforme5.3.3.4.6. A etiqueta adesiva deve possuir no mínimo marca ou logotipo da empresa executante e anocom dois dígitos da execução do ensaio hidrostático.

    5.3.8.4.11  As letras, símbolos ou algarismos devem possuir altura mínima de 4 mm e as seguintescaracterísticas técnicas, comprovadas documentalmente pelo fornecedor da mesma ou laboratório deensaio de terceira parte:

    a) força de adesão/arrancamento: 0,7 N/mm após 72 h de aplicação, mantido em ambiente a23 ± 1º C ou superior, e umidade relativa do ar de (50 ± 2) %;

    b) resistência à umidade;

    c) resistência a solventes garantida pelo fabricante.

    5.3.8.4.12  As gravações ou marcações devem ser visíveis, legíveis e indeléveis.

    5.3.8.4.13  A determinação da perda de massa, bem como o limite aceitável, está especicadona ABNT NBR 12274, para os cilindros que passaram por processo de remoção total da pintura.

    5.3.8.4.14 Quando a tara não estiver estampada ou quando houver divergência entre a taramarcada do  cilindro e a massa medida,  deve-se proceder conforme  a ABNT NBR 12274,  paraos cilindros que passaram por processo de remoção total da pintura.

    5.3.8.4.15 Para o caso do extintor de incêndio ou cilindro de gás expelente com carga de dióxidode car bono (CO2), deve ser  efetuada em suas respectivas válvulas a marcação da massa do extintorde incêndio completo com carga, mangueira, punho e difusor (peso cheio) e da massa do extintorde incêndio completo descarregado (peso vazio), de acordo com 5.3.3.4.13. 

    5.3.8.4.16  A empresa de manutenção deve checar se o peso cheio e o peso vazio estão corretos.Caso não esteja, deve corrigir esses dados procedendo conforme em 5.3.3.4.13 d).

    5.3.8.4.17  As marcações do peso cheio e do peso vazio nas válvulas, referidas em 5.3.3.4.9, devemser efetuadas por um dos seguintes meios:

    a) puncionamento na válvula (válido somente para válvulas novas que não possuam essa marcação);

    b) lápis ou caneta de gravação pneumática, provido de ponteira de metal duro para gravação porimpacto, combinado a um gabarito que garanta a padronização da graa em caixa alta;

    c) outros meios de gravação ou marcação, desde que seja feita por equipamentos que não deformema válvula, combinada a um gabarito que garanta a padronização da graa em caixa alta;

    d) gravação ou marcação ou puncionamento sobre chapa metálica de latão, alumínio ou aço

    inoxidável, que deve ser axada às válvulas por meio de adesivo com as seguintes características:

    1) resistência à umidade;

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    2) resistência à solventes;

    e) indicação dos pesos deve ser feita até o décimo da unidade “kg”, antecedida das letras PC (parapeso cheio) e PV (para peso vazio).

    5.4 Pintura

    5.4.1  A pintura do recipiente ou cilindro de extintor de incêndio deve ser externamente na corvermelha, preferencialmente de acordo com o padrão Munsell 5 R 4/14. Quando o recipiente forconstruído em aço inoxidável, a pintura é opcional.

    5.4.2  A remoção total da pintura dos cilindros e recipientes, previamente ao ensaio hidrostático, deveser realizada sempre que for vericado um dos seguintes eventos:

     — corrosão maior que grau F1 denido na ABNT NBR 5770;

     — defeito visual da pintura, como quebra da pintura, empolamento e outros;

     — danos térmicos superciais ou danos mecânicos.

    NOTA Consideram-se danos térmicos superciais aqueles que não afetam termicamente o substrato(por exemplo, a chapa metálica) do extintor, ou seja, somente a pintura é danicada. Caso o substrato sejaafetado, o recipiente ou cilindro deve ser condenado.

    6 Requisitos especícos

    6.1 Extintor de incêndio com carga d’água

    Requisitos especícos para cada tipo de extintor de incêndio relativos aos serviços de manutençãode segundo e terceiro níveis.

    6.2 Extintor de incêndio com carga d’água

    6.2.1 Para os extintores de incêndio com carga d’água, deve-se atentar para as seguintes orientações:

    a) antes do carregamento, certicar-se de que o recipiente esteja limpo;

    b) a água utilizada na recarga deve ser potável;

    c) carregar o extintor de incêndio somente com seu volume nominal de agente extintor, com tolerânciade ± 2,0 %;

    d) para extintores de incêndio de pressurização direta, pressurizá-los até que eles atinjam a PNCcom agente expelente adequado;

    e) a válvula de alívio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alíviode pressão se inicie entre 1,2 vez e 1,5 vez a pressão normal de carregamento;

    f) quando for utilizado anticongelante, a sua quantidade deve estar contida na carga nominaldeclarada no quadro de instruções, e o produto deve seguir as orientações do manual do fabricante

    do extintor, quando houver.

    6.2.2  As cargas nominais de agente extintor são 10 L, 75 L e 150 L.

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    6.2.3 O extintor de incêndio deve atender aos requisitos de desempenho, conforme Anexo E, quantoà tolerância de carga, tempo de descarga, alcance mínimo do jato e rendimento, segundo os métodosde ensaio descritos em 8.1 a 8.3.

    6.3 Extintor de incêndio à base de água com LGE (espuma mecânica)

    6.3.1 Para os extintores de incêndio à base de espuma mecânica, deve-se atentar para as seguintesorientações:

    a) antes do carregamento, certicar-se de que o recipiente esteja limpo;

    b) a água utilizada na recarga deve ser potável;

    c) carregar o extintor de incêndio somente com seu volume nominal de agente extintor, com tolerânciade ± 2 %;

    d) para extintores de incêndio de pressurização direta, pressurizá-los até que eles atinjam a PNCcom agente expelente adequado;

    e) a válvula de alívio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alívio depressão se inicie entre 1,2 vez e 1,5 vez a pressão normal de carregamento;

    f) quando o extintor não for em aço inoxidável, devem ser consideradas as boas condições dorevestimento interno. Caso haja desplacamento, o extintor deve ser condenado.

    6.3.2  A carga nominal do agente extintor deve corresponder à indicada pelo fabricante do extintor deincêndio, se houver, e, na ausência desta informação, à carga nominal de 9 L, 10 L ou 50 L, carregado

    com 6 % da carga nominal com LGE tipo polivalente (HC 3 % e AR 6 %) respeitada a tolerância decarga (água + LGE).

    6.3.3 O extintor de incêndio deve atender aos requisitos de desempenho do Anexo E quanto àtolerância de carga, tempo de descarga e rendimento, segundo os métodos de ensaios descritosem 8.1 e 8.3.

    6.4 Extintor de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio

    6.4.1 Para os extintores de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio, deve-se atentarpara as seguintes orientações:

    a) o agente extintor em pó para extinção de incêndio (tipo BC ou ABC) deve ser indicado pelofabricante do extintor de incêndio, ou atender à ABNT NBR 9695. Além disso, deve estar dentrodo prazo de validade;

    b) antes do carregamento, certicar-se de que o recipiente esteja limpo e seco;

    c) carregar o extintor de incêndio com sua carga nominal de agente extintor, respeitando-seas seguintes tolerâncias:

    1) ± 5 %, para extintores de incêndio com carga nominal de até 2 kg, inclusive;

    2) ± 3 %, para extintores de incêndio com carga nominal acima de 2 kg a 6 kg, inclusive;

    3) 2 %, para extintores de incêndio com carga nominal acima de 6 kg;

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    e) vericar a colocação adequada do dispositivo anti-recuo “quebra-jato”, principalmente no casode substituição da mangueira, ou quanto ao seu dimensionamento em relação ao alojamento daconexão;

    f) o dispositivo anti-recuo “quebra-jato” deve ser colocado na extremidade da mangueira junto aodifusor. Para extintores que não possuam mangueira deve ser colocado na válvula de descarga.

    g) antes do carregamento do agente extintor, certicar-se que o cilindro está limpo e secointernamente;

    h) antes da montagem dos componentes nos extintores, certicar-se que os mesmos estejam secos.

    6.5.2  A determinação da capacidade volumétrica é obrigatória sempre que for requerido o ensaiohidrostático do cilindro, salvo se houver registro anterior de sua capacidade de carga de agente extintorou volume expresso em litros.

    Na ausência ou divergência destes dados, ou no caso de existência de marcações duvidosas, deveser feita, obrigatoriamente, a determinação da capacidade volumétrica, conforme 8.7.

    O correspondente registro, na válvula ou plaqueta, da massa do extintor de incêndio completo comcarga, da massa do extintor de incêndio completo descarregado e da carga nominal de agente extintorcom a identicação da empresa executante.

    6.5.3  A carga nominal do agente extintor, para carga comum, deve corresponder àquela indicadapor meio de punção na calota superior do cilindro para esta condição, se houver, e, na ausência destainformação e se houver dúvida, deve-se determinar a carga volumétrica de agente extintor comoa seguir:

    a) determinar o volume hidráulico do cilindro, quando este não estiver gravado nele, conformeo método descrito em 8.7;

    b) multiplicar o volume pelo fator 0,68;

    c) os cilindros que não atenderem à relação de enchimento máximo de 680 g/L devem ser rejeitados;

    d) o cilindro que não estiver gravado com a carga nominal ou volume hidráulico deve ter puncionadoo volume hidráulico, em litros, determinado com uma casa decimal, na calota superior.

    6.5.4  A carga nominal de agente extintor para extintor de incêndio com carga para altaou baixa temperatura deve corresponder aquela indicada por meio de punção na calota superiordo cilindro para uma destas condições, se houver. Na ausência desta informação, deve-se determinara carga real de agente extintor como a seguir:

    a) determinar o volume hidráulico do cilindro, segundo o método descrito em 8.7;

    b) multiplicar o valor obtido pelo fator 0,68;

    c) para os extintores de incêndio com carga para alta temperatura, multiplicar o valor encontradopelo fator 0,90 ou, para extintores de incêndio com carga para baixa temperatura, multiplicar ovalor resultante pelo fator 0,75 e adotar os critérios expressos no Anexo D;

    d) no Quadro de Instruções deve constar a expressão “carga para baixa temperatura” ou “carga paraalta temperatura”, conforme o caso.

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    6.5.5 O extintor de incêndio deve atender aos requisitos de desempenho estabelecidosno Anexo E quanto ao tempo de descarga, rendimento e tolerância de carga, conforme ensaiosdescritos em 8.1 e 8.3.

    6.5.6 O dióxido de carbono (CO2) envasado no extintor de incêndio pode ser reaproveitado durantea manutenção do extintor de incêndio, quando este ainda não tiver sido submetido a qualquer tipode manutenção anterior, ou seja, o dióxido de carbono contido no extintor de incêndio foi envasadopelo próprio fabricante do extintor de incêndio, ou quando a empresa de inspeção e manutençãode extintor de incêndio que realizar a manutenção for a mesma que efetuou a anterior.

    6.6 Extintor de incêndio portátil com carga de halogenado

    6.6.1 Para os extintores de incêndio portáteis com carga de halogenados, deve-se atentar paraas seguintes orientações:

    a) estes agentes extintores devem ser substituídos a cada cinco anos ou quando a pressão lida noindicador de pressão indicar valores fora da faixa de operação;

    b) antes do carregamento com agente extintor, certicar-se de que o recipiente esteja seco e limpo;

    c) carregar o extintor de incêndio somente com sua massa nominal de agente extintor, com tolerânciade carga de 5 % para menos (+ 0 % / - 5 %);

    d) o gás expelente nos extintores pressurizados deve ser introduzido no extintor com 0,002 %de umidade, no máximo.

    6.6.2 O extintor de incêndio deve atender aos requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo

    E quanto à tolerância de carga, tempo de descarga e rendimento segundo os métodos de ensaiodescritos em 8.1 e 8.3.

    7 Ensaios e amostragem

    7.1 Avaliação do desempenho dos extintores de incêndio (ensaios de funcionamento)

     A avaliação do desempenho dos extintores de incêndio deve ser realizada de modo a vericarse os extintores atendem aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma. Tem também,a nalidade de avaliar se o serviço de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio

    realizado é capaz de reproduzir os requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma.

    7.1.1 Amostragem

    Essa amostra deve ser do total de cada tipo de extintor de incêndio manutenido no período de 30 dias.Para cada tipo manutenido, a amostragem mínima deve ser:

    a) dois extintores portáteis ou 0,3 %, o que for maior;

    b) um extintor sobre rodas ou 0,3 %, o que for maior;

    c) um extintor de pressurização indireta ou 0,3 %, o que for maior.

    NOTA Caso todos os extintores sobre rodas produzidos sejam de pressurização indireta, considerarapenas a alínea b).

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    7.1.2 Procedimento

     A avaliação de desempenho dos extintores de incêndio é feita por meio de ensaios de funcionamento,ocasião em que são avaliados os seguintes aspectos:

    a) tempo de descarga, de acordo com o método de ensaio descrito em 8.1;

    b) rendimento, de acordo com o método de ensaio descrito em 8.3;

    c) tolerância de carga, de acordo com o método de ensaio descrito em 8.3;

    d) alcance do jato, quando aplicável, segundo o método de ensaio descrito em 8.2.

    7.1.3 Critério de aprovação

    Deve-se comparar com os parâmetros estabelecidos no Anexo E.

    7.1.4 Relatório de ensaio

    Os resultados obtidos nos ensaios de funcionamento devem ser registrados em planilhas especícas,conforme modelos apresentados no Anexo E, e estas devem dispor dos registros de aprovaçãoe reprovação, devidamente preenchidos, contemplando no mínimo identicação do fabricantee número de série do extintor de incêndio, data de fabricação, Norma de fabricação, código de projeto(quando aplicável), modelo, tipo, data de ensaio e resultados obtidos.

    7.2 Ensaios hidrostáticos de recipientes e cilindros

    Todos os recipientes e cilindros de extintores de incêndio devem ser ensaiados hidrostaticamentequando ocorrer algum dos eventos expressos em 5.3.3, não sendo admissível qualquer reprovação,sob pena de ser considerado como reprovado o conjunto de extintor de incêndio. Os ensaios deveremser realizados em conformidade com 8.4 ou 8.5, em função de se tratar de um extintor de incêndio debaixa ou de alta pressão, respectivamente.

    7.3 Ensaios de vericação de vazamento em extintores de incêndio

    O ensaio de vericação de vazamento em extintores de incêndio deve ser realizado sempre queo extintor de incêndio for submetido à manutenção de segundo e terceiro nível. Os ensaios devem serrealizados em conformidade com 8.6, em 100 % das peças.

    7.4 Ensaios de vericação da resistência à pressão de componentes

    7.4.1 Os ensaios de vericação da resistência dos componentes à pressão devem ser realizadossempre que o recipiente ou cilindro do extintor de incêndio for submetido à manutenção de terceironível (ensaio hidrostático).

    7.4.2 Os ensaios de vericação da resistência à pressão devem ser realizados na manutenção deterceiro nível ou se requerido pela inspeção técnica, na mangueira de descarga, conforme 8.8.1 paraas mangueiras de extintores de baixa pressão que possuem saída obstruída por válvula ou pistola,e 8.9.1 para as mangueiras de extintores de alta pressão.

    7.4.3 Os ensaios de vericação da resistência à pressão devem ser realizados na manutenção

    de terceiro nível ou se requerido pela inspeção técnica na válvula de descarga, conforme 8.8.2, paraas válvulas de extintores de baixa pressão e conforme 8.8.3. para válvulas de extintores de altapressão.

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    7.5 Outros ensaios, vericações e regulagens de componentes

    7.5.1 Todos os ensaios descritos abaixo, relativos à vericação de componentes, devem serrealizados em todos os componentes, sempre que o extintor de incêndio for submetido à manutençãode segundo nível:

    a) vericação da condutividade elétrica para mangueiras de descarga de extintores de incêndio comcarga de dióxido de carbono (CO2), segundo método de ensaio descrito em 8.9.2;

    b) vericação de vazamento e da indicação da pressão dos indicadores de pressão;

    c) regulagem da válvula de alívio, segundo método de ensaio descrito em 8.9.4;

    d) regulagem do regulador de pressão do extintor, segundo método de ensaio descrito em 8.9.5.

    7.5.2  Além dos ensaios acima, deve ser observado o disposto no Anexo B.

    8 Método de ensaio

    8.1 Tempo efetivo de descarga

    8.1.1 Aparelhagem necessária

    Cronômetro com resolução de centésimo de minuto (0,01 min).

    8.1.2 Corpo de prova

    Extintor de incêndio carregado com sua carga de agente extintor e gás expelente, se for o caso,com todos os seus componentes.

    8.1.3 Procedimento

    a) posicionar o extintor de incêndio na posição normal de operação e o bico de descarga na posiçãohorizontal;

    b) operar o extintor de incêndio e o cronômetro simultaneamente;

    c) interromper o acionamento do cronômetro quando:

    1) no extintor de incêndio com carga de água, houver o término do jato compacto de água;

    2) no extintor de incêndio com carga de espuma mecânica, cessar a emissão dos ocos deespuma;

    3) no extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), houver a apresentação doponto de gás dos extintores, através da ocorrência da interrupção da névoa carbônica sendoesta visível e audível;

    4) no extintor de incêndio com carga de pó, houver a redução da ejeção de partículas do agenteextintor através da interrupção do jato de pó (visível e audível).

    NOTA O tempo efetivo de descarga é o tomado no momento de interrupção do cronômetro. Entretanto,o extintor deve continuar sendo descarregado completamente para ns de cálculo do rendimentoe da tolerância de carga.

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    8.3.2 Corpo de prova

    Extintor de incêndio carregado com sua carga de agente extintor e gás expelente, se for o caso, comtodos os seus componentes.

    8.3.3 Procedimento

    Para extintor de incêndio com carga d’água

    a) efetuar a vericação da massa do corpo de prova, ou seja, do extintor de incêndio completo ecarregado (Mc);

    b) posicionar o corpo de prova na posição normal de operação;

    c) operar o corpo de prova, descarregando-o pelo seu funcionamento, até o término do jato compacto

    de água;d) efetuar a vericação da massa do extintor descarregado, porém com todos os seus componentes

    (Md);

    e) desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a vericação da massa do extintortotalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv);

    f) as vericações das massas devem ser executadas com todos os componentes do extintorde incêndio, sendo que, nos extintores de pressurização indireta, as vericações das massasdeverem ser efetuadas sem o cilindro para o gás expelente.

    Para extintor de incêndio com carga para espuma mecânica

    a) efetuar a vericação da massa do corpo de prova, ou seja, do extintor de incêndio completoe carregado (Mc);

    b) posicionar o corpo de prova na posição normal de operação;

    c) operar o corpo de prova, descarregando-o, pelo seu funcionamento, até cessar a emissão dosocos de espuma e, simultaneamente, haver a saída predominantemente do gás expelente,o que se verica com a emissão simultânea de ruído característico;

    d) efetuar a vericação da massa do extintor de incêndio descarregado, porém com todos os seuscomponentes (Md);

    e) desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a vericação da massa do extintorde incêndio totalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv);

    f) as vericações das massas devem ser executadas com todos os componentes do extintorde incêndio, sendo que, nos extintores de pressurização indireta, as vericações das massasdeverão ser efetuadas sem o cilindro para o gás expelente.

    Para extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2)

    a) efetuar a vericação da massa do corpo de prova, ou seja, do extintor de incêndio completoe carregado (Mc), no mínimo, após 24 h de seu envasamento;

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    b) posicionar o corpo de prova na posição vertical e o difusor de descarga na posição horizontal;

    c) descarregar até o nal (até que não haja mais saída de gás) e efetuar a vericação da massa comtodos os seus componentes (Md);

    d) descartar o resíduo (acionando a válvula para que saia totalmente o gás por 30 min) e efetuara vericação da massa do extintor de incêndio totalmente vazio, porém com todos os seuscomponentes (Mv).

    Para os extintores de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio

    a) efetuar a vericação da massa do corpo de prova, ou seja, do extintor de incêndio completocarregado (Mc);

    b) posicionar o corpo de prova na posição normal de operação, descarregando-o via funcionamentoaté a descarga total do pó;

    c) efetuar a vericação da massa do extintor de incêndio descarregado, porém com todos os seuscomponentes (Md);

    d) desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a vericação da massa do extintorde incêndio totalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv);

    e) as vericações da massa devem ser executadas com todos os componentes do extintorde incêndio, sendo que, nos extintores de pressurização indireta, as vericações da massadeverão ser efetuadas sem o cilindro para o gás expelente.

    8.3.4 Critério de aprovação

    Comparar com os parâmetros estabelecidos no Anexo E.

    Para obtenção do rendimento do extintor de incêndio, proceder como segue:

    8.3.4.1 Cálculo

    Efetuar registro do rendimento, em percentual, utilizando a seguinte equação:

    Cr = Mc – Mds [kg ou L]

    (   )   (   )[ ]

    Mc MdRendimento 100

    Cr %

    −= ×

    onde

    Cr é a carga real;

    Mc é a massa do extintor completo carregado;

    Md é a massa do extintor completo descarregado com resíduo;

    Mds é a massa do extintor completo descarregado sem resíduo.

    Para obtenção da tolerância de carga do extintor de incêndio, proceder como a seguir:

    Efetuar registro da tolerância de carga, em percentual, utilizando a seguinte equação:Cr = Mc – Mds [kg ou L]

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    (   )

    (   )  [ ]

    Cr 100Tolerância de carga = 100 %

    Cn

    ×−

    ondeCn é a carga nominal;

    Cr é a carga real;

    Mc é a massa do extintor completo carregado;

    Mds é a massa do extintor completo descarregado sem resíduo.

    Para obtenção do tempo efetivo de descarga do extintor de incêndio, proceder como a seguir:

    Efetuar registro do tempo efetivo de descarga, em segundos, tomado no momento da interrupção do

    cronômetro;8.3.4.2 Relatório de ensaio

    Os resultados obtidos nos ensaios de funcionamento devem ser registrados em planilhas especícas,conforme modelos apresentados no Anexo E, e estas devem dispor dos registros de aprovação ereprovação, devidamente preenchidos, contemplando no mínimo identicação do fabricante e númerode série do extintor de incêndio, data de fabricação, norma de fabricação, código de projeto (quandoaplicável), modelo, tipo, data de ensaio e resultados obtidos.

    8.4 Ensaio hidrostático em extintores de incêndio de baixa pressão

    8.4.1 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão com manômentro de precisão mínima Classe B e menor divisão de0,1 MPa (1 kgf/cm²) e dispositivo para conexão ao recipiente, o qual não pode interferir na resultantedas forças pelo efeito da pressão, ou na visualização do recipiente. A pressão do ensaio do recipientedeve estar compreendida entre 25 % e 75 % do seu fundo de escala.

    8.4.2 Corpo de prova

    Recipiente do extintor de incêndio, baseado no descrito em 5.4.2.

    8.4.3 Procedimento

    a) montar o recipiente para o agente extintor no dispositivo de ensaio, elevar a pressão internado recipiente a uma taxa de aproximadamente 2 MPa/min e interromper a pressurização aoatingir a pressão de ensaio, que é obtida multiplicando a pressão normal de carregamento (PNC)por 2,5;

    b) observar o corpo de prova e manômetro por 1 min.

    8.4.4 Critério de aprovação

    Durante o período em que o corpo de prova estiver submetido à pressão, ele não pode apresentarvazamento ou queda de pressão máxima admissível de 0,1 MPa (1 kgf/cm2) no manômetroda aparelhagem e, ao se retirar a pressão, ele não pode apresentar deformação visível.

    O relatório de ensaio deve conter a PNC, a pressão de ensaio e o indicativo de aprovaçãoou reprovação.

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    8.5 Ensaio hidrostático em cilindros para gases a alta pressão

    8.5.1 Aparelhagem necessária

    Deve ser utilizada a aparelhagem prevista na ABNT NBR 13243, utilizando-se manômetro apropriadoao sistema de bombeamento de água utilizado (quando o sistema de bombeamento incutir fortesvibrações ao ponteiro do manômetro, este deve ser provido de algum dispositivo de amortecimentoque minimize essas vibrações) e com as seguintes características:

    a) classe B, ou melhor;

    b) com resolução máxima de 1 MPa (10 kgf/cm2) ou melhor.

    8.5.2 Corpo de prova

    Cilindro de aço destinado a gases de alta pressão, ou seja, cilindro destinado a conter o agente

    extintor (gás carbônico) ou o gás expelente, e livre de corrosão por meio da remoção total ou parcialda pintura, conforme 5.4.1 e 5.4.2.

    8.5.3 Procedimento

    Deve ser observada a ABNT NBR 13243, mantendo o cilindro pressurizado por um período mínimode 1 min. A pressão de ensaio deve ser de:

    a) para cilindros fabricados conforme ISO 9809-3, ABNT NBR 16357: 1,5 vez a pressão de serviço;

    b) para os fabricados conforme ABNT NBR ISO 9809-1 e ABNT NBR 16357: 5/3 vez a pressão deserviço;

    c) para os fabricados segundo outras Normas, se houver: consultar a Norma.

    8.5.4 Critério de aprovação

    Durante o período em que o corpo de prova estiver submetido à pressão, vericar a expansão totale a expansão permanente, e efetuar os registros. Confrontar os registros com os requisitos de 5.3.3.4.4onde o resultado de EP % deve ser menor que 10 (dez) para aprovação do cilindro.

    8.5.5 Relatório de ensaio

    O relatório deve conter a norma de fabricação do cilindro, a pressão de serviço, a pressão de ensaioe o indicativo de aprovação ou reprovação.

    NOTA O formulário do ensaio hidrostático pode estar inserido no formulário do Relatório de 2º nível.

    8.6 Extintores de incêndio – Vericação de vazamento

    8.6.1 Aparelhagem necessária

    Detector eletrônico de vazamento ou recipiente com água, adequadamente iluminado, para efetuar avericação visual. Para extintores sobre rodas que não caibam dentro do recipiente com água podeser utilizado o método com espuma, conforme ABNT NBR 15809.

    8.6.2 Corpo de prova

    Extintor de incêndio de baixa pressão, com carga e pressurizado, ou cilindro de gás expelentecarregado, ou extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono carregado.

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    8.6.3 Procedimento

    a) para o caso de detecção eletrônica, regular o detector para a taxa de vazamento admissívele submeter o corpo de prova à detecção;

    b) para o caso de imersão de água, observar o corpo de prova imerso em um recipiente iluminado,com água limpa, por um período mínimo de 2 min.

     A detecção ou a observação do extintor com carga de água ou carga de espuma mecânica deve serrealizada em toda a superfície, de modo a garantir que o gás expelente entre em contato com todaa superfície interna do recipiente. A observação deve ser feita com o extintor na posição horizontal(deitado), girando-o em 180º sobre o seu eixo longitudinal pelo período da avaliação.

    8.6.4 Critério de Aprovação

    O corpo de prova não pode apresentar vazamentos. Caso isso aconteça, o extintor deve retornar àmanutenção ou ser reprovado.

    8.7 Extintores de incêndio e cilindros de gases expelentes com carga de dióxido decarbono – Determinação da capacidade volumétrica

    8.7.1 Aparelhagem necessária

    Balança com resolução máxima de 100 g ou compatível com a aplicação, o que for menor, isto é, aque tiver melhor resolução. Considera-se balança compatível com a aplicação aquela cuja resolução:

    a) não ultrapasse 2 % do valor da carga nominal do extintor;

    b) não ultrapasse 2,5 % do valor da carga nominal do cilindro para o gás expelente (ampola).

    8.7.2 Corpo de prova

    Cilindro do extintor ou do gás expelente (ampola).

    8.7.3 Procedimento

    a) pesar o corpo de prova e efetuar o registro (PV);

    b) pesar o corpo de prova cheio de água e efetuar o registro (PC).

    O volume do cilindro (VC) é obtido pela equação:

    VC = PC-PV

    c) Resultado, com uma casa decimal, deve ser marcado com punção na calota (cúpula) do cilindroprecedido da identicação da empresa executora.

    8.7.4 Resultado

    Obtido o resultado, vericar a relação do volume com a massa do agente extintor.

    8.8 Extintores de incêndio de baixa pressão – Vericação de componentes

    8.8.1 Mangueira de descarga – Vericação da resistência de pressão

    8.8.1.1 Requisitos Gerais

    Este ensaio se destina a todas as mangueiras utilizadas em extintores de incêndio de baixa pressãoque possuam sua passagem obstruída por pistola ou válvula.

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    8.8.1.2 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão hidrostática, dispositivo para plugar uma das extremidades do corpo deprova e manômetro classe B, ou melhor, com as características cujas pressões de 10 kgf/cm 2  e

    25 kgf/cm2  estejam compreendidas entre 25 % e 75 % do total da faixa de indicação e cujo valormáximo da menor divisão seja de 0,1 MPa (1 kgf/cm²), conforme ABNT NBR 14105-1.

    8.8.1.3 Corpo de prova

    Mangueira de descarga.

    8.8.1.4 Procedimento

    Para as mangueiras destinadas a extintores de pressurização direta, pressurizar a 1,5 vez o PNCpodendo variar até 1,2 vez a PNC. Após a pressurização, aguardar por um período mínimo de 30 seg.

    Para as mangueiras destinadas a extintores de pressurização indireta, pressurizar até 1,7 vez,podendo variar ate 1,5 vezes PNC. Após a pressurização, aguardar por um período mínimo de 30 s.

    NOTA Para este ensaio pode ser alimentada a pressão, am de que permaneça a mesma no intervalodurante o ensaio.

    8.8.1.5 Critério de aprovação

     A mangueira não pode apresentar deformação permanente, vazamento, deslizamento ou solturadas conexões.

    8.8.2 Válvulas de descarga – Vericação da resistência de pressão

    8.8.2.1 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão hidrostática, com manômetro classe B, ou melhor, cujas pressõesde 2,5 MPa e 4,0 MPa (25 kgf/cm2 e 40 kgf/cm2) estejam compreendidas entre 25 % e 75 % do totalda faixa de indicação e cujo valor máximo da menor divisão seja de 0,2 MPa (2,0 kgf/cm²), conforme ABNT NBR 14105-1.

    8.8.2.2 Corpo de prova

    Válvula de descarga de extintor de incêndio de baixa pressão.

    8.8.2.3 Procedimento

    Montar a válvula de descarga na fonte geradora de pressão hidrostática, pressurizar o corpo de provacom 2,5 vezes a PNC com a válvula normalmente fechada, por um período mínimo de 1 min.

    8.8.2.4 Critério de aprovação

    Durante o período em que o corpo de prova estiver submetido à pressão, ele não pode apresentarvazamento, por meio de escape de água, projeção de qualquer parte ou deformação permanente.

    8.9 Extintores de incêndio de alta pressão – Vericação de componentes

    8.9.1 Mangueira de descarga – Vericação da resistência à pressão

    8.9.1.1 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão hidrostática, manômetro classe B ou melhor, cuja pressão de13 MPa (130 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 % e 75 % do total da faixa de indicação

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    e cujo valor máximo da menor divisão seja de 1 MPa (10 kgf/cm2), conforme ABNT NBR 14105-1,e dispositivo para plugar uma das extremidades do corpo de prova.

    8.9.1.2 Corpo de prova

    Mangueira de descarga.

    8.9.1.3 Procedimento

    Elevar a pressão até 13 MPa (130 kgf/cm2) e mantê-la por 30 s.

    8.9.1.4 Critério de aprovação

     A mangueira não pode apresentar deformação permanente, vazamento, deslizamento ou soltura dasconexões.

    8.9.2 Mangueiras de descarga de extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono –Vericação da condutividade elétrica

    Se aplicável, após o ensaio de resistência denido em 8.9.1, deve-se proceder à vericaçãoda condutividade elétrica.

    8.9.2.1 Aparelhagem necessária

    Fonte de alimentação de 12 V em corrente contínua e lâmpada ou led   de ensaio ou equipamentosemelhante, como multiteste.

    8.9.2.2 Corpo de prova

    Mangueira de descarga.

    8.9.2.3 Procedimento

    Conectar ambos os terminais da mangueira de descarga à fonte de alimentação.

    8.9.2.4 Critério de aprovação

    Vericar se há condutividade elétrica por meio da acendimento lâmpada ou led . Inexistindoa condutividade, a mangueira está reprovada e deve ser substituída.

    8.9.3 Válvulas de descarga de extintor de incêndio e cilindros com carga de dióxido de carbonoe válvulas de descarga de cilindros de gás expelente – Vericação da resistência à pressão

    8.9.3.1 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão hidrostática, com manômetro classe B, ou melhor, cuja pressão de19 MPa (190 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 % e 75 % do total da faixa de indicação e cujovalor máximo da menor divisão seja de 1,0 MPa (10,0 kgf/cm²), conforme ABNT NBR 14105-1.

    8.9.3.2 Corpo de prova

    Válvula de descarga de extintores de incêndio, ou cilindros com carga de dióxido de carbono,ou válvula de descarga de cilindros de gás expelente.

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    8.9.3.3 Procedimento

    a) retirar o conjunto dispositivo de segurança (bujão, disco e arruela) e tamponar de maneira a nãoafetar as superfícies funcionais do dispositivo de segurança;

    b) montar a válvula de descarga na fonte geradora de pressão hidrostática e pressurizar o corpode prova com 19 MPa (190 kgf/cm²), com a válvula fechada;

    c) após o ensaio, caso aprovado, substituir o conjunto dispositivo de segurança, segundo orientaçõesdo fabricante do extintor.

    8.9.3.4 Critério de aprovação

    Durante o período em que o corpo de prova estiver submetido à pressão, não pode haver a ocorrênciade vazamento, por meio de escape de água, projeção de qualquer parte ou deformação permanente.

    8.9.4 Válvula de alívio – Regulagem

    8.9.4.1 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão pneumática com manômetro cuja pressão de 1,2 vez a 1,5 vez apressão normal de carregamento do extintor esteja compreendida entre 25 % e 75 % do total dafaixa de indicação e cujo valor máximo da menor divisão seja de 0,1 MPa (1,0 kgf/cm 2), conforme ABNT NBR 14105-1 e dispositivo compatível para alojamento dos diversos tamanhos (diâmetros)de válvulas de alívio.

    8.9.4.2 Corpo de prova

    Válvula de alívio.

    8.9.4.3 Procedimento

    a) montar o corpo de prova no dispositivo e pressurizá-lo até atingir a abertura da válvula de alívio. Anotar a pressão;

    b) baixar a pressão até o mecanismo de intermitência da válvula entrar em ação;

    c) repetir a operação, para conrmação. Caso a abertura da válvula de alívio, em qualquer umadas tentativas, ocorra fora da faixa entre 1,2 vez e 1,5 vez a pressão normal de carregamentodo extintor ou o mecanismo de intermitência atue fora da faixa de 0,9 vez a 1,1 vez a pressão

    normal de carregamento do extintor, deve ser estabelecida uma ação corretiva, de modo quea válvula de alívio abra nesta faixa de pressão aplicada. Caso o valor da PNC não esteja maisdisponível pelo fabricante do extintor, pressurizar até a pressão de 16 kgf/cm2 a 18 kgf/cm2.

    8.9.5 Regulador de pressão do extintor - Regulagem

    Previamente à regulagem, deve ser efetuada manutenção preventiva e corretiva da reguladorana empresa, se ela tiver condições técnicas,ou no fabricante do componente ou em uma empresade assistência técnica que este indicar.

    8.9.5.1 Aparelhagem necessária

    Fonte geradora de pressão pneumática com manômetro classe B, ou melhor, escala 0-4 MPa(0-40 kgf/cm2) e valor máximo da menor divisão de 0,10 MPa (1,0 kgf/cm2), conforme ABNT NBR 14105-1.

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    8.9.5.2 Corpo de prova

    Regulador de pressão do extintor.

    8.9.5.3 Procedimento

     Adotar a sequência a seguir e o exemplo de montagem do croqui explicativo, conforme Figura 1:

    a) acoplar o regulador de pressão (A) à fonte geradora de pressão pneumática (B);

    b) fechar completamente a válvula reguladora de pressão (C), de modo a não ter saída do gás;

    c) acoplar na saída do regulador o manômetro calibrado (D), citado em 8.9.5.1, com uma válvulapara purga (E), com saída de diâmetro 3 mm (± 0,1 mm);

    d) com a válvula para purga (E) aberta, abrir lentamente a válvula da fonte geradora de pressãopneumática (B) e, nesta situação, não pode ser permitido vazamento pela válvula de purga (E);

    e) lentamente, ajustar a regulagem da válvula reguladora de pressão (C) até atingir a pressãode saída de aproximadamente 0,3 MPa (3 kgf/cm²) no manômetro calibrado (D);

    f) fechar lentamente a válvula de purga (E) e completar o ajuste do regulador de pressão (C)até atingir a pressão estática da PNC especicada no manômetro calibrado (D);

    g) fechar a válvula da fonte geradora de pressão pneumática (B);

    h) aliviar a pressão pela purga (E).

    (B)

    (C)

    (A)(D)

    (E)

    Figura 1 – Croqui explicativo

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