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Hélia Kharísia Paiva Leite Lilia Farias Martins Oliveira Sabrina Barros Ximenes Edinete Mendes Lima Jucá Joyce Oliveira Matos Natercia Rocha Autoconhecimento, autoimagem, autoestima e felicidade. Fascículo 3 GRATUITO Esta publicação não pode ser comercializada. UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (Uane) Profissão & Carreira P R O J E T O D E V I D A ENEM

PROJETO DE VIDA Profissão & Carreira - fdr.com.br · Em nossa cultura, o momento de escolha pro- ... alcance aquilo que eles, na sua vida, não conseguiram). Mas, afi nal, estamos

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Hélia Kharísia Paiva LeiteLilia Farias Martins OliveiraSabrina Barros XimenesEdinete Mendes Lima JucáJoyce Oliveira MatosNatercia Rocha

Autoconhecimento, autoimagem, autoestima e felicidade.

Fascículo

3GRAtUitO

Esta publicação

não pode ser

comercializada.

UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (Uane)

Profissão& Carreira

P R O J E T O D E V I D A

ENEM

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SUMÁRiO

1. Papo Reto 34

2. De quem estamos falando? Quem

é o sujeito que escolhe?35

3. E como anda a sua autoimagem? 36

4. E a sua autoestima? 38

5. Felicidade 39

6. Glossário Acadêmico 40

7. Enem+Dicas 43

8. Zapeando Cinema e audiovisual Engenharia química História Engenharia de produção mecânica Enfermagem Ciências da computação

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Todos os direitos desta edição reservados à:

Fundação demócrito RochaAv. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora CEP 60.055-402 - Fortaleza- Ceará Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148 - Fax (85) 3255.6271fundacaodemocritorocha.com.br [email protected]

PAPO RETOtudo legal, gente boa?Mais um papo reto para dizer a vocês que, neste ter-

ceiro fascículo, continuaremos a falar sobre um assunto que tem tudo a ver com esse momento de olhar para você: o autoconhecimento! Sim, aquele exercício que co-meçamos a fazer no fascículo passado... Quer dizer, acho que você fez...não fez?

Tem muita gente que nem se dá ao trabalho de se autoconhecer. Outros preferem nem chegar muito per-to de si para não se assustar. E por quê? Pode ser por achar que não precisa, que é bobagem perder tempo consigo mesmo, ou por ter medo de descobrir ou ver o que não queria. O que acha disso?

Puxa, de repente, pode ser mais fácil consultar um espelho, não é? Claro que não! As respostas que você pre-cisa não estão no espelho. Agora, você já sabe disso!

Pois vamos saber um pouco mais sobre esse tal au-toconhecimento? Tenho certeza que essa experiência vai servir para esse momento de escolha de sua profi ssão, assim como para que você possa traçar o seu projeto de vida. Melhor ainda, você vai descobrir como escolher e tomar decisões. Isso, amigo(a), pode crer, servirá para a sua vida inteira e talvez depois.

Você quer ser feliz? Acredita em felicidade? E o que é felicidade para você? Vamos bater um papo sobre isso.

E para você começar a fi car por dentro de algumas palavras que muito em breve esperamos que possa es-cutar nos corredores da universidade, trouxemos aqui um glossário acadêmico.

No Dicas+Enem, umas indicaçõezinhas para quem quer mesmo passar no Exame sem fi car maluco antes.

E na seção Zapeando, pode zapear, conhecer e curtir os cursos irados que trouxemos para você pensar e pen-sar e pensar. E aí, está valendo?

Este fascículo é parte integrante da coleção Enem projeto de Vida: profissão & carreira | projeto Enem Mix, em decorrência do convênio celebrado entre o Governo do Estado do Ceará, por meio de sua Casa Civil, e a Fundação Demócrito Rocha, sob o nº 65/2015.

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Em nossa cultura, o momento de escolha pro-fi ssional é visto com muito alarde, quase como um rito de passagem para a vida adulta. Não é à toa que pode gerar ansiedade, medo e dúvida nos adolescentes/ves-tibulandos. Alguns pais, na tentativa de incentivar os fi lhos, interferem de forma inadequada, não apoiando como deveriam, mas exigindo, ameaçando, ou propondo “trocas” caso o fi lho obtenha sucesso num curso que eles (pais) escolheram (muitas vezes desejam que o fi lho(a) alcance aquilo que eles, na sua vida, não conseguiram).

Mas, afi nal, estamos falando agora da vida de quem, hein?

Nas universidades há um grande número de alunos que trocam ou mesmo que abandonam os cursos, com-provando escolhas profi ssionais sem real identifi cação, o que pode proporcionar, a curto prazo, uma série de comportamentos decorrentes da falta de satisfação pes-soal. Não leram, como você, esses fascículos...

No trabalho de orientação profi ssional, o que mais inquieta os jovens são os fatores de empregabi-lidade e empreendedorismo, no entanto, é essencial nunca perder de vista o sujeito com quem estamos trabalhando. Quem afi nal é o sujeito da escolha?

pesquisas comprovam que os principais motivos que infl uenciam os jovens a escolher uma profi ssão são:

A perspectiva do mercado de trabalho; A necessidade de agradar aos pais; Receio de contrariar a expectativa da família; Seguir sem questionar o resultado de testes (vocacionais) feitos por psicólogos;

Profi ssões que tenham destaque social (status).

São tão diversos os motivos e infl uências que levam o(a) jovem a escolher a sua profi ssão, que nem podería-mos enumerar por aqui, mas temos que nos ligar nessa questão, pois é necessário que se leve em conta a trajetó-ria que ele(a) vem realizando, as variáveis psicológicas, afetivas, sociais e econômicas presentes no processo. Porém, o fator crucial para a defi nição profi ssional é o modo como a pessoa se posiciona frente a todas essas variáveis, ou seja, o que ela faz disso, como se apropria dessas infl uências e para que futuro decide se lançar.

Ao escolher a profi ssão “ideal”, você pode até ima-ginar que não terá de enfrentar desafi os, tristezas, frus-trações, no entanto, atenção: toda profi ssão, assim como muita coisa na vida, traz obstáculos que, na verdade, funcionam como estímulos e desafi os ao seu crescimen-to pessoal. Superar, desafi ar tais difi culdades faz parte!

DE QUEM ESTAMOS FALANDO? QUEM É O SUJEITO QUE ESCOLHE?

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Dentre os motivos mais comuns de abandono do curso universitário, encontra-mos a dúvida! Sim, a dúvida que existe ago-ra, se não trabalhada a partir do processo de autoconhecimento, será levada nas suas costas até a universidade, podendo levar você a sempre questionar sobre o mercado de trabalho, a questão do status social, a não resistir a menor pressão de pais, amigos ou familiares, a hesitar sobre seus próprios interesses, capacidade, possibilidades, limi-tações, ou levá-lo à nova angústia e ansieda-de, notadamente física, gerando um cansaço sem fi m, sensação de tédio, desesperança.

Portanto, é fundamental, ao escolher uma profi ssão, tentar fazer projeções, imagi-nar-se no desempenho da carreira pretendi-da e sentir como isso mexe com você: será isso mesmo? é isso que eu quero fazer pelo resto da minha vida? isso me preenche de alguma ma-neira? Enfi m, esses são alguns questionamen-tos importantes a se fazer.

Somos nós quem construímos e estru-turamos nosso projeto de vida. Ele pode ser apenas um sonho, mas se for só um sonho, não tem sentido nenhum. Quando você faz um projeto, aí, sim, prepara o terreno para se construir algo mais sólido e permanente. Para isso, é preciso estabelecer metas, ou seja, precisamos saber aonde queremos ir, aonde pretendemos chegar. Você já pensou nisso? Tem alguma meta? Você quer chegar aonde?

Devido à sua história de vida, pessoas com objetivos semelhantes podem alcançá-los de formas diferentes. Não existe uma re-ceita para isso. A disciplina, a determinação, a perseverança, a capacidade de disponibilizar/investir o seu tempo na conquista de seu obje-tivo, a sua forma de ser e se relacionar com o mundo podem fazer a diferença no fi nal.

Saber o que queremos durante a escolha da profi ssão exige um grande esforço. Portan-to, para tomar a decisão certa é preciso ter muito conhecimento de si mesmo e da própria escolha, pois isso é essencial para mantermos o foco e a fi rmeza de nossa decisão.

pEnSE niSSO! “É preciso coragem para crescer e tornar-se quem você realmente é”

E.E. Cummings

“desejo que descubra que cada ser humano possui uma beleza física e psíquica original e particular. Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é, desenvolva um romance com a sua própria história. não se compare a ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida.”

Augusto Cury

E COMO ANDA A SUA AUTOIMAGEM?

A autoimagem está ligada à autoestima, que é a capacidade de se valorizar como pessoa, ou seja, a ca-pacidade de amar a si mesmo. Isso é importante demais, não é?

Uma autoestima elevada pode favorecer o autoconhecimento, considerando sempre as suas qua-lidades, virtudes, aptidões, defei-tos, limitações e fraquezas, de for-ma mais real e justa.

Conhecer-se, amar a si do jeitinho que se é, respeitar-se, tudo isso gera uma confi ança gostosa em si mes-mo. Você, bem resolvido(a), passa a construir sua vida com a seguran-ça de que é capaz de realizar o que planeja e de que tudo, tudo mesmo, pode dar certo.

Pensando nisso, refl ita: como anda sua autoestima e, consequentemente, sua autoimagem?

Uma boa autoimagem é importante para que você se sinta capaz de cons-truir o seu projeto de vida, além de conseguir seguir em frente, sem medos ou angústias, ou com menos. Aí, nova-mente, perguntamos (próxima página):

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UMA AUtOEStiMA ELEVAdA pOdE FAVORECER O AUtOCOnHECiMEntO, COnSidERAndO SEMpRE AS SUAS QUALidAdES, ViRtUdES, AptidÕES, dEFEitOS, LiMitAÇÕES E FRAQUEZAS, dE FORMA MAiS REAL E JUStA.

Você tem um tempinho para se conhecer?

O que você pensa sobre você? Você gosta de si mesmo? Qual a opinião das pessoas sobre você e como você recebe e vê essas opiniões?

Como você lida com aqueles momentos nos quais não consegue o que deseja?

dEtALHE: é importante perceber como os outros lhe veem e como você lida com essas percepções sobre você. Você não é obrigado(a) a “engoli-las” de jeito nenhum nem rejeitá-las à pri-meira vista. A ideia que você tem de você mesmo, a partir de como seus familiares, amigos e professores lhe veem, pode contribuir de forma signi-fi cativa para sua autoimagem. Mas não se engane, você precisa pensar com sinceridade sobre essas opiniões, buscando uma imagem mais verda-deira de si mesmo, ou pelo menos, mais livre de fantasias, ou seja, de ideias irreais do que você é. Mas esse jeito que as pessoas lhe veem, pode, sim, levá-lo a se conhecer um pouco mais, sabia?

Além disso, é importante perceber como você vive as situações negativas que lhe acontecem, pois elas podem ge-rar frustrações (falta de realização pes-soal), causando-lhe um sentimento de incapacidade que não o levará a lugar nenhum. Cuidado com isso!

“Sou a única pessoa no mundo que eu realmente queria conhecer bem.”

Oscar Wilde

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É muito importante que você esteja com sua autoestima elevada, pois ela pode lhe ajudar a alcançar seus objetivos. Desse modo, você se sentirá mais confiante ao escolher sua profissão, mesmo que tentem fazer com que você mude de escolha. Com serenidade, ficará firme, pois sabe que fez a escolha certa, ou pelo menos, a melhor possível no momento de HOJE!

Você pode achar que algumas pessoas têm mais sorte do que você. Parece, não é? Mas, na maioria das vezes, o que acontece é que elas se estimam, confi am em si mes-mas e acabam atraindo e buscando boas oportunidades. Além disso, quando elas se encontram em difi culdade, não se deixam abater, não deixam de acreditar em si e aprendem a enfrentar os obstáculos.

Será que isso é sorte ou apenas uma ati-tude pessoal e inteligente?

Infelizmente, há pessoas que não se gostam o sufi ciente e, com frequência, en-tram em relacionamentos amorosos ou de amizade que causam dor e sofrimento. Achando que são incapazes de conseguir algo melhor, concordam com tudo o que os outros falam, mesmo que discordem em seu íntimo. Você não precisa concordar com tudo o que os outros dizem para poder ser aceito ou agradar a todos, sabia? Você chamaria de interessante uma pessoa que está sempre concordando com tudo que você pensa e faz, que não se posiciona, sempre respondendo “tanto faz”, “você quem sabe”? Sabemos que essas pessoas não são assim por querer, mas devido ainda não saberem o valor que têm ou o que querem de verdade.

Muitas vezes, esquecemos do nosso ser interior, nossa essência, e passamos a nos sentir vítimas do mundo, reféns das condi-ções externas. Os problemas passam a ser de responsabilidade dos fatores externos, de modo que a vida só seria melhor se as coisas fossem diferentes. Por que será que existem tantas pessoas com corpos e rostos

E A SUA AUTOESTIMA?

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AGORA pEnSE SOBRE O SEU diA A diA:O que deixei de contribuição para o

mundo hoje? O que tive de positivo e har-monioso nesse dia? Eu tornei melhor a vida de alguém? Fiz algo que deixou o ou-tro feliz? Ajudei algum amigo em necessi-dade? Caso positivo, lembre-se da reação de alegria dessa pessoa e de como você se sentiu com isso.

E se você estivesse passando por algum problema hoje, com quem po-deria contar? Como tem tratado as pes-soas que acredita que poderiam estar com você nos momentos difíceis?

Amigo(a), você pode dizer que não tem tempo para essas perguntas e ações, pois está muito ocupado, mesmo que estudando para o Enem. No entan-to, isso não é desculpa. Basta organizar seu tempo. Há tempo pra tudo: tempo de estudar, tempo para lazer, para o trabalho e tempo para estar com você mesmo, com familiares e amigos.

Valorize todos os seus momentos. Faça com que eles sejam únicos e bem seus!

MUITA CALMA

NESSA HORA. !Como anda sua autoestima? pense e res-ponda para si mesmo: Como você se vê no espelho?Qual sua reação ao receber um elogio?Você costuma se comparar as outras pessoas?

FELICIDADE

A felicidade é um estado ma-ravilhoso da alma. Ela pode nos chegar quando menos esperamos. De repente, sem nenhum motivo aparente, acorda-mos nos sentindo melhor, mais dispos-tos, ágeis e leves. A felicidade pode ser também o fruto de uma conquista, de algo que você buscou, trabalhou e que esperava ver realizado e conseguiu. Cla-ro, você também pode sentir-se feliz pelo sucesso do outro, de alguém querido ou próximo, pois ninguém é feliz sozinho...

Descubra um sentido maior para sua existência e uma carreira profi ssio-nal na qual possa fazer a diferença e ser útil à sociedade, para as pessoas de for-ma geral. Vá em busca da profi ssão que sente ser a sua, que lhe complete, que lhe faça bem e possa ser útil a outras pes-soas. Afi nal, qual é sua defi nição para felicidade? De que elementos nossa feli-cidade é construída? De bens materiais? De liberdade? De novas experiências? Da relação com outras pessoas? Você se acha uma pessoa feliz? E o que é ser feliz para você? É possível ser feliz diante da infelicidade alheia?

“ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento”

Eleonor Roosevelt

VOCÊ

SABiA ?Existe um indicador para medir a felicidade. Ele se chama FiB- Felicidade interna Bruta. Foi desenvolvido no Butão, um pequeno país no Himalaia. O FIB é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento eco-nômico, mas a integração do desenvolvimen-to material com o psicológico, o cultural e o espiritual, sempre em harmonia com a terra. Fonte: www.felicidadeinternabruta.org.br

saudáveis que se aventuram em passar por cirurgias plásticas? Por que existe tanta insatisfação com a própria ima-gem? Algumas dessas pessoas acham que valem pela imagem ou pelo que têm e não pela “mensagem” que deixarão na vida e nas pessoas com quem convivem. Na realidade, querem impressionar e so-brevivem da opinião alheia.

É importante não só escutar, mas também falar sobre seus sentimentos, quais são seus desejos, o que lhe causa incômodo, o que lhe motiva, ou desmotiva. Assim é possível se estabelecer uma interação e uma comunicação clara e os relacionamentos passam a ser verdadeiros.

No começo pode ser difícil, mas co-mece conversando consigo próprio, re-fl ita sobre alguns aspectos, crie o hábito de estar com você mesmo. Não estamos acostumados com isso, pois somos in-fl uenciados por uma cultura que valoriza em muitos momentos o consumo, o que é externo, o imediato etc.

Se puder, separe um material onde possa registrar os acontecimentos de seu dia e tente responder alguns de seus próprios questionamentos, pois, quando escritas, as palavras não se perdem no vento e você poderá relê-las quantas ve-zes for necessário.

Antes de escrever é interessante que esteja relaxado. Para isso, escute uma mú-sica tranquila de sua preferência, feche os olhos, respire com calma. Daí, lembre-se do seu dia e de suas ações.

SUGEStÕES dE AUtOpERGUntAS:O que no meu físico mais me agra-

da? O que há de mais bonito em mim? Cabelo? Pernas? Braços? Olhos?

Responda com honestidade, mas lembre-se que a resposta deve se limitar ao que VOCÊ acha e não o que os outros falam de você, tá?

E das minhas qualidades interiores, qual é a que mais me agrada? É o caráter? O companheirismo? Minha personalidade forte? A lealdade? Meu senso de justiça, so-lidariedade e/ou de coletividade?

ENEM PROJETO DE VIDA: PROFISSÃO & CARREIRA 39

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A universidade possui um linguajar muito próprio. Então, para que você comece a treinar esse novo palavreado, se liga aqui!

Universidades: são instituições pluridiscipli-nares de formação dos quadros profi ssionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam pela produção intelectual sistematizada. Devem contar com 1/3 do cor-po docente, pelo menos, com titulação aca-dêmica de mestrado e/ou doutorado; e 1/3 do corpo docente em regime de tempo integral (LDB, art.52).

Extensão: é a interação sistematizada da uni-versidade com a comunidade, visando contri-buir para o desenvolvimento da comunidade e dela receber as demandas que possa ser atendidas pelas competências acadêmicas da instituição de educação superior.

Pesquisa: é o conjunto de procedimentos (rela-cional e sistemático) que tem por objetivo pro-duzir conhecimento sobre um fato (objetivo, pro-blema) e/ou a ampliação deste conhecimento.

Faculdade: instituição isolada de ensino su-perior, credenciada pelo Conselho Federal de Educação, vinculada a um único mantenedor (aquele que garante o funcionamento de uma Rede, disponibilizando recursos fi nanceiros, ou não) e com administração e direção isoladas, e que mantém um ou mais cursos de gradu-ação. Está desobrigada de desenvolver pes-quisa científi ca e suas propostas pedagógicas podem apresentar variados graus de abran-gência e especialização.

Campus Universitário: é o espaço físico onde se localiza a universidade, incluindo edifícios, de-pendências esportivas, unidades responsáveis pelo oferecimento dos cursos, diretórios acadê-micos, reitoria, bibliotecas, etc. O plural de cam-pus é campi.

Técnico-administrativos: como o nome mesmo diz, é a categoria de funcionários que realizam trabalho técnico-administrativo na universidade. Por exemplo, pedagogos, admi-nistradores, engenheiros e outros.

Corpo discente: conjunto de alunos (acadê-micos) regularmente matriculados em uma instituição de ensino superior.

Servidores: são pessoas que trabalham nas uni-versidades públicas. Podem desempenhar fun-ção técnico-administrativa ou serem docentes.

Reitoria: é o órgão máximo da administração superior da universidade. É onde o reitor atua.

GLOSSÁRIO ACADÊMICOCentro Universitário: instituição de ensino su-perior com excelência no campo do ensino, não voltada à pesquisa necessariamente. Deve man-ter 1/3 de docentes mestres ou doutores e 1/5 em tempo integral (Portaria Normativa 40/2007).

Corpo docente: corresponde à equipe de pro-fessores da instituição de ensino.

Docentes: grupo de funcionários, admitidos nos cargos de professor auxiliar de ensino, assistente adjunto e titular, do quadro de pessoal perma-nente da universidade, que exercem funções de professores no âmbito das unidades acadêmicas específi cas, ou ainda, que estão temporariamen-te ocupando as funções de reitor, pró-reitor, as-sessor, diretor, chefe de departamento ou coor-denador de curso.

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obrigatórias e optativas) e atividades (pesquisa, extensão, monitoria, estágios) que têm o objeti-vo de proporcionar formação de nível superior de natureza acadêmica ou profi ssional que habi-lite a obtenção de grau universitário. Estão aber-tos a candidatos que tenham concluído o ensino médio, ou equivalente, e tenham sido classifi ca-dos em processo seletivo (LDB, art.44, II).

Bacharel: curso superior generalista, de for-mação científi ca ou humanística, que confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o exercício de atividade profi ssional, acadêmica ou cultural, com o grau de bacharel (Portaria Normativa 40/2007).

Licenciatura: curso superior que confere ao diplomado competências para atuar como professor na educação básica, com o grau de licenciado. (Portaria Normativa 40/2007).

Curso Superior de Tecnologia: cursos su-periores de formação especializada em áreas científi cas e tecnológicas, que conferem ao di-plomado competências para atuar em áreas profi ssionais específi cas, caracterizadas por eixos tecnológicos, com o grau de tecnólogo (Portaria Normativa 40/2007).

Centro Acadêmico: instância encarregada de defender as reivindicações e as lutas de cada curso. Os presidentes são eleitos pelos alunos de seus respectivos cursos.

Diretório Central dos Estudantes (DCE): órgão máximo representativo dos interesses dos acadêmicos. A diretoria é eleita por todos os estudantes. É também o local onde se solici-ta as carteiras estudantis.

Currículo ou Grade Curricular: é o conjun-to de disciplinas e atividades a serem cursadas durante o curso de graduação.

Pré-requisito: é uma disciplina em que o aluno deve estar aprovado para poder ma-tricular-se em outras.

Monitoria: tem por fi nalidade despertar nos alunos interesse pela carreira docente. Auxilia professores no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico--didáticas, bem como contribui para a ma-nutenção de um relacionamento pedagógi-co produtivo entre os alunos e professores. O exercício da monitoria dá direito a uma bolsa mensal (bolsa de monitoria) no valor fi xado pelo órgão competente. Não gera vín-culo empregatício.

Bolsa Acadêmica: valor em dinheiro conce-dido ao aluno regularmente matriculado em uma instituição de ensino superior a título de estímulo acadêmico para o ensino, pesquisa e extensão. É feita na forma de doação e não gera vínculo empregatício.

Bolsa de Estágio: auxílio fi nanceiro conce-dido pela instituição que oferece estágio aos acadêmicos do curso de graduação com pe-ríodo e valor fi xados no respectivo termo de compromisso. Não gera vínculo empregatício.

PET: é o Programa de Educação Tutorial. Tra-balha com quatro vertentes: ensino, cultura, pesquisa e extensão. É um programa de ex-celência acadêmica e também concede bolsa aos participantes.

Estágio obrigatório: constitui-se em discipli-na do currículo do respectivo curso. Objetiva a formação acadêmica profi ssional do aluno.

Estágio não obrigatório: constitui-se em atividade complementar à formação acadê-mico-profi ssional do aluno, realizado por livre escolha do mesmo.

Coordenação: é a unidade administrativa mais próxima do aluno. A que planeja, acom-panha e avalia as atividades do curso.

Índice de candidato/vaga: é a proporção entre o número de candidatos inscritos em primeira opção no concurso vestibular ou no Sisu para um determinado curso de graduação e o núme-ro de vagas efetivamente oferecidas pela insti-tuição para esse curso.

Curso de Graduação: cursos de ensino superior que conferem diplomas, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equi-valente e tenham sido classifi cados em proces-so seletivo (Portaria Normativa 40/2007). Com-preende uma sequência de disciplinas (básicas,

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Transferência: forma de ingresso do estudan-te na universidade, além do exame de seleção. Essa só poderá ser feita para o mesmo curso de origem do estudante. Através da transfe-rência os estudantes podem mudar de uma instituição para outra.

Admissão de graduados: forma de ingresso na universidade para pessoas que já são gra-duados. Esta seleção tem edital específi co e depende do número de vagas disponíveis.

Mudança de curso: permite aos estudantes insatisfeitos com o atual curso, que mudem para outro, mediante processo seletivo interno na instituição.

Trancamento: existem duas modalidades de trancamento: total e parcial. O parcial é quando o aluno solicita trancamento em uma ou mais disciplinas em que está matriculado, por desis-tência, desde que seja respeitado o limite mínimo de créditos no semestre. O aluno só pode solici-tar trancamento de determinada disciplina por desistência uma vez já no trancamento total, o aluno cancela a matrícula em todas as discipli-nas no atual semestre letivo. Para solicitar tran-camento total, o aluno deverá ser enquadrado em um dos seguintes casos: (1) doença atestada pelo serviço médico da universidade; (2) mudan-ça de domicílio para outra cidade; (3) exercício de emprego, sendo este atestado pelo empre-gador, quando houver “choque” de horários; (4) obrigação de natureza militar. Matrícula Institucional: caso o aluno não possa cursar o semestre e não esteja dentro dos requisitos para trancamento total, deverá efetuar a matrícula institucional, garantindo, assim, seu vínculo com a universidade.

Jubilamento: estágio em que o acadêmico não consegue concluir seu curso no tempo máximo previsto pela instituição, perdendo sua vaga, sendo jubilado.

Cadeiras: são as disciplinas do curso.

IRA: o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA), na UFC, é o principal critério de avaliação dos alunos. Tem como propósito servir no ordena-

mento de matrícula. Sua pontuação também é usada no caso de o aluno solicitar mudança de curso dentro da universidade (mobilidade interna), isto, de acordo com as disponibilidade de vagas.

Colação de Grau: outorga de grau aos alunos concludentes dos cursos de graduação. Pode ser Licenciado, Bacharel, Formação e Tecnólogo.

Diploma: documento ofi cial registrado no MEC que formaliza a conclusão do curso supe-rior de graduação.

Cursos de Pós-Graduação: cursos superiores des-tinados a diplomados em cursos de graduação que atendam às exigências das instituições de ensino. Compreende os programas de mestrado e doutorado (pós-graduação stricto sensu), cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros (pós--graduação lato sensu) (LDB, art.44, III).

Mestrado: curso de pós-graduação (stricto sensu) dirigido a quem quer se dedicar ao meio acadêmico e à produção de pesquisas e ensi-no. Somente as universidades aprovadas pelo MEC podem oferecer esse tipo de curso. Ao fi -nal, o mestrando apresenta uma dissertação sobre um tema escolhido. Se aprovado pela

banca examinadora, recebe o grau de mestre. Os mestrados podem ser feito em dois anos.

Mestrado profi ssional: curso de pós--graduação (stricto sensu) destinado ao mercado de trabalho, priorizando a práti-ca. Apesar de o foco estar diretamente na profi ssão, quem se decidir por esse curso está igualmente habilitado para seguir car-reira docente nas universidades. Para obter a graduação de mestre, deverá, como no mestrado acadêmico, apresentar e defen-der uma dissertação.

Doutorado: curso de pós-graduação (stricto sensu) oferecido por uma instituição de ensino superior autorizada pelo MEC. Está um grau acima do mestrado e exige maior dedicação e aprofundamento no tema estudado. O título de doutor é obtido após a elaboração e apro-vação de uma tese. É a legitimação do pesqui-sador. No Brasil um doutorado leva 4 anos.

Especialização: curso de pós-graduação (lato sensu) com objetivo técnico específi co, voltado ao aprimoramento profi ssional de curta du-ração e ao mercado de trabalho. Geralmente tem uma duração de um ano e seis meses.

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EnEM+diCASComo você deve se preparar para o EnEM? Veja algumas dicas que podem lhe ajudar!

1. diSCipLinA/ORGAniZAÇÃONão deixe de separar uma hora de seu dia para estudar. Não adianta se entre-gar de todo numa noite inteira e passar dois dias sem pegar no livro. Organize--se. Comece com menos tempo e, aos poucos, aumente a quantidade de ho-ras dedicadas aos estudos, mas seja produtivo, focado, concentre-se.

2. VAMOS LER UM pOUQUinHO?Aproveite: leia artigos de sites, jornais, revistas e assista aos telejornais, mas esteja ligado ao que acontece no mun-do. Para o Enem, quem está atualizado ganha pontos em prova e redação.

3. E ESCREVER?Muitos têm medo da redação do Enem, aliás, temem escrever. Ora, só escreve quem lê e só se aprende a escrever es-crevendo. Escrever é treinamento, aten-ção, foco. Tem pessoas que sabem das regras gramaticais, mas não têm nada a dizer. Outros, são cheios de ideias, mas não sabem como organizá-las num papel. Por isso, treine bastante, conver-se com seu(ua) professor(a) na escola. Mas escreva!!! É importante estudar escrevendo, e não só lendo. Quem escreve, consegue entender nelhor o as-sunto e guardá-lo na mente. Invista.

4. FAÇA RESUMOS dA MAtÉRiAÉ muito conteúdo para estudar, não é mesmo? Daí a importância de você fa-zer resumos, fi chamentos e esquemas da matéria. Mas nada de fi car copiando todo o conteúdo dos livros. É necessá-rio ser conciso, relacionando os pontos principais sobre o assunto estudado.

EnEM+diCASComo você deve se preparar para o EnEM? Veja algumas dicas que podem lhe ajudar!

5. REViSE A MAtÉRiA QUE ApREndEU EM AULA nO MESMO diA: Além de evitar acumular matérias, estudar o conteúdo visto em sala de aula no mesmo dia, fresquinho na cuca, fará com que seu cérebro entenda aquilo que é importante e memorize facilmente.

6. dESLiGUE tOdOS OS ApARELHOS ELEtRÔniCOS:Na hora de estudar, nada de deixar o celu-lar por perto. Reserve um tempinho do seu dia para as redes sociais e faça isso virar ro-tina para que se acostume a checá-la ape-nas no momento certo.

7. RESpEitE SEU RELÓGiO BiOLÓGiCO: Cada um de nós tem um período do dia em que funciona melhor, por isso, procure es-tudar no horário em que sua mente estiver mais ativa (não vale dizer que é quando está dormindo...) Organize seus horários de estudos de acordo com o seu ritmo.

8. FAÇA pEQUEnAS pAUSAS:Quando sentir que a concentração não está rolando de jeito nenhum, faça uma peque-na parada. Manter intervalos regulares é fundamental. Beba água, distraia-se com outro assunto por alguns minutos e logo depois volte.

9. CRiE UM pEQUEnO RitUAL AntES dE EStUdAR:Sempre que for mergulhar nos estudos, crie e respeite um ritualzinho antes. Pode ser um alongamento, um estalado ou pegar um copo d’água para deixar per-to de você. Com tempo, seu cérebro vai entender que é hora dos estudos e fi cará mais fácil se concentrar.

10. USE MARCA-tExtO:Usar canetas coloridas e marca-texto para enfatizar os pontos principais aju-da a manter o foco no que for realmen-te importante no conteúdo estudado.

11. RESOLVA pROVAS dAS EdiÇÕES AntERiORES dO EnEM:Procure na sua escola ou mesmo na in-ternet provas anteriores do Enem e ten-te resolvê-las. Isso deixará você mais familiarizado e seguro com o estilo desse exame, além de contribuir com o aprendizado dos conteúdos. Você pode baixar as provas do Enem em htt p://portal.inep.gov.br/web/enem/edições--anteriores/provas-e-gabaritos.

12. ABdiQUE dE ALGUnS pRAZERES:Tirar uma boa pontuação num exame superconcorrido como o Enem não é moleza. Então, se você quer mesmo mandar bem, terá de abdicar de al-guns pequenos prazeres, por ora, isto quer dizer, sair menos com os amigos, deixar de ir à balada e ter foco. Pense que é algo importante para a sua vida, que fará o seu futuro.

Fontes: http://guiadoestudante.abil.com.br/vestibular-enem/13-dicas-se-concentrar-hora-estudos-682308.shtmlhtpp://canaldoensino.com.br/blog/9-dicas-para-criar-uma-rotina-de-estudo

ReferênciasFRAIMAN, Leo. Caminhos para o amadurecimento: metodologia OPEE. 1 ed. São Paulo: Editora Esfera, 2009.FRAIMAN, Leo. A construção do projeto de vida e a escolha profi ssional: metodologia OPEE. 2 ed. São Paulo: Editora Esfera, 2012.SOARES, Dulce Helena Penna. A escolha profi ssional : do jovem ao adulto- São Paulo: Summus, 2002.LUZ FILHO, Sílvio Serafi m. Escolha profi ssional: projeto de vida e de carreira. Canoas: MASAI, 2002.

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CINEMA E AUDIOVISUALFica a dicaSe lhe interessa o curso cinema e audiovisu-al, provavelmente conhece a frase “uma câ-mera na mão e uma ideia na cabeça”, marca registrada de Glauber Rocha, um dos mitos do cinema brasileiro, e que você certamen-te estudará, junto a outros geniais cineastas, durante a sua graduação. Você, também du-rante o curso, terá conteúdos alternando entre teoria e prática. Disciplinas como fotografi a, iluminação, realização, comunicação, estéti-ca e história da arte vão aprofundar seus co-nhecimentos. E, quando começar a colocar a mão na massa, as disciplinas de edição, montagem, mídias digitais, som e produção farão de você um forte candidato ao estrelato. Contudo, não esqueça que além de dominar essas tecnologias cada vez mais sofi sticadas e acessíveis, é necessário ter noções de plane-jamento e gestão, saber trabalhar em equipe e captar recursos. E não podem faltar leitura, criatividade e refl exão, possibilitando formu-lar questões e propor novos conceitos no uni-verso da imagem.

#partiuDepois de quatro anos, chegou a hora de luz, câmera e ação! Saiba que as possibilidades para o profi ssional de cinema e audiovisual são diversas: direção, realização, gerência e supervisão de fi lmagens. Há mercado também como roteirista, produtor, diretor de fotografi a, montador, e não somente no cinema. Todas essas funções podem ser exercidas em outras mídias e suportes, como televisão, internet, ce-lulares. Além disso, também são promissoras as áreas de pesquisa acadêmica sobre cinema, bem como a documentação e restauração de acervos cinematográfi cos. Órgãos públicos,

como agências reguladoras, instituições de in-centivo à cultura, universidades e centros cul-turais, também são potenciais empregadores.

Compartilha aíVocê poderá atuar em diversos contextos, como produção audiovisual para celula-res e internet, fi lmes para cinema, televi-são, no mercado audiovisual, trabalhan-do em distribuidoras ou salas de cinema. Uma área em expansão é a organização de mostras e festivais de cinema, na ati-vidade de curadoria ou crítica, além da ministração de cursos para interessados na 7ª arte.

AcesseUniversidade Federal do Ceará - UFCInstituto de Cultura e ArteFortaleza (CE)www.cinemaeaudiovisual.ufc.br/

Referênciaswww.cinemaeaudiovisual.ufc.br/htt p://www.ufc.br/ensino/guia-de-profi ssoes/577-cinema-e-audiovisualhtt p://www.ufc.br/ensino/cursos-de-graduacao/223-cinema-e-audiovisual-fortalezahtt p://guiadoestudante.abril.com.br/profi ssoes/comunicacao-informacao/cinema-audiovisual-producao-audiovisual-684646.shtml

ENGENHARIA QÚIMICAFica a dicaSabe aqueles cenários clássicos de cien-tistas manipulando tubos de ensaio bor-bulhantes, misturando líquidos de várias cores, com fumacinha e tudo? Pois na en-genharia química você vai se deparar com essas transformações físico-químicas e bio-

ZApEAndO*AH!!!

(*) “Zapear” ou “fazer zapping” signifi ca trocar rápida e repeti damente, geralmente por meio do controle remoto, de canal de televisão ou frequência de rádio com o objeti vo de encontrar algo bem interessante para assisti r. O termo, provavelmente, surgiu a parti r da onomatopeia “zap!”. Assim, esperamos que zapeando por aqui você consiga encontrar aquilo que realmente você gosta!

Se perder algum fascículo da coleção, você

poderá lê-lo pela internet no site

fdr.com.br/enemmix. Assista também aos

programas na tV O pOVO, às

segundas-feiras, 13h, canal 48 (UHF/

aberta), 23 (Multiplay) e 24 (NET)!

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lógicas, só que em escala industrial. Esse profi ssional cria produtos químicos e petro-químicos, desenvolve novos equipamentos, tecnologias e processos para o setor. Na área ambiental, o engenheiro químico defi ne métodos adequados de eliminação e trata-mento de resíduos e esgotos, projeta e ins-tala fábricas, elabora métodos de aumento de produtividade e redução de custos. O de-senvolvimento de novas formas de energia, como o biodiesel, por exemplo, está entre suas atribuições. Medicamentos, fertilizan-tes, combustíveis e alimentos também são resultados de trabalhos e pesquisas desse profi ssional. O estudante de engenharia quí-mica terá uma formação abrangente. Du-rante o curso, cairá de cabeça em conteúdos diversos: química, matemática, física, enge-nharias, economia, administração, projeto industrial, termodinâmica, fenômenos de transporte e reatores químicos, refi no do pe-tróleo, biotecnologia, ciências dos materiais, além de atividades em laboratório. Está cur-tindo? Parabéns pela sua reação.

#partiuDepois de quatro anos e meio, você terá diante de si um mercado em expansão rela-cionado a produtos derivados da agricultu-ra, como álcool e biodiesel, bem como nos setores petroquímico, de celulose, farmacêu-tico, extração de minerais, cosmético, plásti-

co, tinta, cerâmica, fertilizante e siderúrgica. O engenheiro químico também encontrará mercado nos setores de conhecimento de alta tecnologia, como a biotecnologia, e no reaproveitamento de materiais, como trata-mento de resíduos e indústrias de reciclagem. Outras opções estão na indústria automobi-lística, no desenvolvimento e aprimoramen-to de combustíveis, e na de alimentos, com pesquisas de produtos de fácil preparo.

Compartilha aíVocê sabe a diferença entre os campos de atuação de um químico e de um engenhei-ro químico? É que o bacharel em química trabalha em laboratórios, fazendo análises químicas, desenvolvendo materiais e pro-pondo novos processos para obter produ-tos químicos. Já o engenheiro químico tam-bém se ocupa de processos químicos, mas em escala industrial, dimensionando equi-pamentos e defi nindo as etapas do proces-so de fabricação.

AcesseUniversidade Federal do Ceará - UFCCentro de Tecnologia - Campus do PiciFortaleza (CE)www.deq.ufc.br/

Referênciashtt p://www.ufc.br/ensino/cursos-de-graduacao/345-engenharia-quimica-fortalezahtt p://www.ufc.br/ensino/guia-de-profi ssoes/542-engenharia-quimicahtt p://guiadoestudante.abril.com.br/profi ssoes/engenharia-producao/engenharia-quimica-686023.shtml

HISTÓRIAFica a dicaEstá preparado para ter uma visão ampla das muitas transformações sociais, culturais, econômicas e políticas ao longo do tempo? Então senta que lá vem a história, profi ssão que é sinônimo de sabedoria e conhecimen-to. Memórias e fatos registrados serão as ba-ses do seu trabalho. E, caso você tenha cons-ciência de que é mais fácil planejar o futuro conhecendo o passado, o curso de história pode vir a ser uma carreira bem interessante. Para isso, você se utilizará de várias fontes de pesquisa: achados arqueológicos, utensílios, gravações, diários, manuscritos, fotografi as, jornais, revistas, fi lmes, fotografi as, entre-vistas etc. Achou incrível? Pois lembre que o gosto pela leitura e a visão crítica da rea-lidade social são características essenciais desse profi ssional. O conteúdo estudado na graduação consta, dentre outros: história da arte, da África, antiga, medieval, moderna, contemporânea etc. Essas conexões darão a você aquela visão além do alcance e do tem-po. Dentre as disciplinas pedagógicas estão psicologia do desenvolvimento e aprendiza-gem na adolescência, didática, ofi cinas de ensino e os estágios supervisionados.

#partiuDepois de quatro anos, grande parte dos his-toriadores licenciados seguem para o ensino em escolas da rede pública ou privada. O profi ssional encontra oportunidades de tra-balho também em editoras, acervos, arqui-vos públicos, exposições, museus, bibliotecas, ONGs, empresas de turismo e memoriais. Há mercado, ainda, em órgãos de preservação do patrimônio histórico e cultural, prestação de serviços de consultoria e assessoria de as-suntos históricos (boas perspectivas em cida-des históricas). Um dado interessante é que tem aumentado a procura por historiadores a fi m de organizar arquivos pessoais ou em-presariais, reconstruir a história de famílias e empresas, e na prestação de consultorias em campanhas eleitorais. Um mercado que co-meça a ganhar corpo é o ligado a produções cinematográfi cas de época e à produção de

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roteiros para documentários. As regiões mais pobres do país têm carência de licenciados.

Compartilha aíA licenciatura em história da UFC teve início em 1972 e, em 1988, foi implantada a moda-lidade bacharelado. Devido ao baixo índice de bacharéis formados e a aceitação dos licenciados no mercado de trabalho, tanto em espaços escolares quanto não escolares, começou, em 2014, o processo de dissolução do bacharelado em história. Assim, a partir de 2015, o curso da UFC será ofertado apenas na modalidade licenciatura. Há, pelo me-nos, seis cursos de história em funcionamen-to no Ceará: três na Uece (Fortaleza, Limoeiro do Norte e Quixadá), um na UVA (Sobral), um na Urca (Crato) e um na UFC. Os estudantes da graduação podem participar de ativida-des do Programa de Educação Tutorial (PET--História) e do Núcleo de Documentação Cultural (Nudoc).

AcesseUniversidade Federal do Ceará - UFCCampus do Benfi caFortaleza (CE)www.historia.ufc.br/Universidade Estadual do Ceará – UeceCentro de HumanidadesFortaleza (CE)www.uece.br/Universidade Estadual do Ceará – UeceFaculdade de Filosofi a Dom Aureliano Matos (FAFIDAM)Limoeiro do Norte (CE)uece.br/fafi damUniversidade Estadual do Ceará – UeceFaculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central – FECLESCQuixadá (CE)www.uece.br/feclesc/Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVASobral (CE)www.uvanet.br/cursos/Universidade Regional do Cariri - UrcaCrato (CE)prograd.urca.br/

Referênciashtt p://www.uece.br/fafi dam/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=1184htt p://www.uece.br/feclesc/htt p://www.historia.ufc.br/htt p://www.ufc.br/a-universidade/unidades-academicas/122-centro-de-humanidadeshtt p://www.ufc.br/ensino/cursos-de-graduacao/357-historiahtt p://www.uece.br/uecevest/index.php/cursos-e-profi ssoes/historiahtt p://www.uvanet.br/cursos/htt p://prograd.urca.br/portal/index.php/cursos-de-graduacao/historiahtt p://prograd.urca.br/portal/index.php/component/content/category/9-cursos-de-graduacaohtt p://guiadoestudante.abril.com.br/profi ssoes/ciencias-humanas-sociais/historia-686432.shtml

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICAFica a dicaSabe aquelas profi ssões que nos tempos de crise incrementam o mercado de trabalho do setor? É o caso da engenharia de produção mecânica. Com possibilidade de atuação em vários setores, o profi ssional dessa área é bastante requisitado nesses períodos, pois sua tarefa consiste em aliar mão de obra e equipamentos visando melhor produtividade e rentabilidade. O engenheiro de produção mecânica atua de forma a otimizar o trabalho em uma empresa, desde a programação, pas-sando pelo controle, acompanhamento, su-pervisão, gerenciamento, planejamento, até a elaboração de novos produtos. Mesmo com o fi m desse processo, seu trabalho não termina, porque realizando análise do mercado calcula os custos e determina a venda. Até mesmo a seleção e treinamento de pessoal estão den-tre suas atividades. As disciplinas básicas que vão apresentá-lo à engenharia de produção mecânica serão cálculo, física, química e esta-tística. Mas para ser um iniciado na área, terá de ir fundo na mecânica aplicada, logística empresarial, planejamento, controle da pro-dução, engenharia ambiental, dos fl uidos e de materiais, administração estratégica, gestão de custos, dentre outras. Fique tranquilo, na integralização curricular você estudará tam-bém sistema de informação gerencial, contro-le estatístico de processo, máquinas de fl uxo e higiene industrial e segurança do trabalho.

#partiuDepois de cinco anos, você verá que as pers-pectivas de mercado de trabalho serão in-teressantes, principalmente nas áreas de fi nanças, telecomunicações, informática e agroindústria. O engenheiro de produção po-derá trabalhar em empresas públicas e pri-vadas, indústrias, empresas de transportes aéreos, ferroviário, rodoviário, hospitais, em-presas de lazer e turismo. Há campo também no setor fi nanceiro, em redes de supermerca-dos, construção civil, mineração, siderurgia, portos e estabelecimentos de ensino. Alter-nativa ainda são a administração pública, a consultoria e a docência.

Compartilha aíO curso de engenharia de produção mecâni-ca da UFC foi criado em 1998. Atualmente, é oferecido nos períodos vespertino e noturno, com 60 vagas/ano cada.

AcesseUniversidade Federal do Ceará - UFCCampus do PiciFortaleza (CE)www.demp.ufc.br/

Referênciashtt p://www.demp.ufc.br/htt p://www.ufc.br/ensino/guia-de-profi ssoes/548-engenharia-de-producao-mecanicahtt p://www.ufc.br/ensino/cursos-de-graduacao/315-engenharia-de-producao-mecanica-fortaleza

ENFERMAGEMFica a dicaA essência da enfermagem é o cuidado com o ser humano. E se você sabe que tem esse instin-to, essa vocação, não vacile, seu talento será in-dispensável no tratamento e cura de pacientes, supervisionando estados de saúde, condições psicológicas, de alimentação, administrando medicamentos e aplicando curativos, dentre

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outras diversas ações de rotina. Os enfermeiros também são essenciais na área administrativa, na coordenação de equipes e na orientação de higiene e vacinação. Os estudos da enferma-gem têm suas bases em atividades teóricas e práticas. O futuro enfermeiro estudará discipli-nas comuns aos profi ssionais de saúde: anato-mia, fi siologia humana, bioquímica, microbio-logia, imunologia, parasitologia, farmacologia, políticas públicas, e outras ligadas às ciências humanas, como antropologia, psicologia e sociologia. Há ainda treinamento rural uni-versitário e ação comunitária, onde você fará estágio no interior do estado. Após formado, provavelmente você seguirá para uma espe-cialização. As mais procuradas são neonatolo-gia, enfermagem obstétrica, cardiologia, saúde da família, emergência e UTI.

#partiuDepois de quatro anos e meio, o profi ssional da enfermagem terá a área hospitalar como sua maior empregadora. Entretanto, outro campo muito procurado e em alta é o da saúde públi-ca, onde você poderá atuar em programas de saúde da família e em emergências. Boas opor-tunidades também na enfermagem obstétrica, uma vez que o profi ssional está habilitado a realizar partos, e na assistência domiciliar, com os home care, devido ao aumento da popula-ção idosa. Existem ainda opções como as enfer-magens: médico-cirúrgica, pediátrica, psiquiá-trica, de resgate, do trabalho, de saúde pública, além da realização de assessoria e consultoria. Há campo de trabalho para os enfermeiros em laboratórios farmacêuticos, empresas de produtos hospitalares, equipes de vigilância sa-nitária, na carreira de docente ou pesquisador, sendo possível atuar como autônomo.

Compartilha aíOs enfermeiros correspondem a 60% dos trabalhadores da área de saúde e 81% deles atuam no setor privado. É grande a deman-da por esse profi ssional, já que o Brasil possui 0,9 enfermeiro para cada 1.000 habitantes, enquanto a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de um enfermeiro para cada 500 habitantes. Em 1916 foi criada a Es-cola Profi ssional de Enfermeiros e Enfermei-ras, no Rio de Janeiro, que, hoje, é a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Unirio.

AcesseUniversidade Federal do Ceará - UFCCampus do PorangabuçuFortaleza (CE)www.ff oe.ufc.brUniversidade Estadual do Ceará – UeceCentro de Ciências da Saúde - CCSFortaleza (CE)www.uece.br/Universidade Estadual do Ceará – UeceFaculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central – FECLESCQuixadá (CE)www.uece.br/feclesc/Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVASobral (CE)www.uvanet.br/cursos/Universidade Regional do Cariri - UrcaCrato (CE)www.urca.br/portal/

Referênciashtt p://www.ufc.br/ensino/guia-de-profi ssoes/557-enfermagemhtt p://www.uece.br/uecevest/index.php/cursos-e-profi ssoes/enfermagemhtt p://www.ufc.br/ensino/cursos-de-graduacao/301-enfermagem-fortalezahtt p://www.ff oe.ufc.br/htt p://www.uvanet.br/cursos/htt p://prograd.urca.br/portal/index.php/component/content/category/9-cursos-de-graduacaohtt p://prograd.urca.br/portal/index.php/cursos-de-graduacao/enfermagemhtt p://prograd.urca.br/

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃOFica a dicaO Ceará é reconhecido como polo de de-senvolvimento de software do Brasil. O crescimento das empresas de base tecno-lógica instaladas na região Nordeste con-fi rma a competência de empreendimen-tos locais. Nesse sentido, a formação de profi ssionais qualifi cados em ciências da computação é bem oportuna. A ideia é que você seja um profissional que não se limite ao exercício técnico-profissional, mas que esteja apto a dialogar com di-versas questões da sociedade. Na ciência da computação o objetivo é desenvolver a própria computação, aplicada para resolver problemas de outros domínios. A meta é preparar profissionais para construir sistemas de software corretos e eficientes. Para tanto, você precisará de sólidos conhecimentos em matemática, cálculo, álgebra, lógica, probabilidade, estatística, estrutura, várias teorias, sis-temas e muito mais. Para sair da rotina,

há aulas de ética, direito, legislação, in-glês, física, direitos humanos. Quer fazer um up-grade? Pois saiba que uma das metas dessa carreira é ultrapassar os li-mites disciplinares, considerando o saber como uma construção social.

#partiuDepois de quatro anos de período integral, você estará tinindo para entrar no mercado de tra-balho como empreendedor, consultor de diver-sas áreas de sistemas computacionais, coorde-nador de equipe de projetos de informática ou como pesquisador. As perspectivas são ótimas para os cientistas da computação, principal-mente em empresas privadas, universidades e órgãos governamentais.

Compartilha aíA ciência da computação se caracteriza por uma intensa interação entre hardware e software. Talvez por isso seja tão importan-te uma formação que transcenda a sala de aula e privilegie a interação entre prática e teoria. Isso faz dos laboratórios e das biblio-tecas elementos centrais para a formação do bom profi ssional.

Acesseinstituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Ceará - iFCEFortaleza (CE)www.ifce.edu.br/Universidade Federal do Ceará – UFCCampus de QuixadáQuixadá (CE)www.cc.quixada.ufc.br/Universidade Federal do Ceará – UFCCampus de CrateúsCrateús (CE)www.crateus.ufc.br/cc/Universidade Estadual do Ceará – UeceCampus do ItaperiFortaleza (CE)www.uece.br/Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVACampus da BetâniaSobral (CE)www.uvanet.br/cursos/

Referênciashtt p://www.crateus.ufc.br/cc/htt p://www.uece.br/uecevest/index.php/cursos-e-profi ssoes/ciencia-da-computacaohtt p://www.cc.quixada.ufc.br/htt p://www.uvanet.br/cursos/htt p://www.ifce.edu.br/cursos-ofertados-6/por-campi/aracati/82-cursos-ofertados/cursos-em-aracati/1320-ciencia-da-computacao.htmlhtt p://www.ufc.br/ensino/cursos-de-graduacaohtt p://www.crateus.ufc.br/cc/Documentos/PPC%20Ci%C3%AAncia%20da%20Computa%C3%A7%C3%A3o%20%28Crate%C3%BAs%29.pdf

ENEM PROJETO DE VIDA: PROFISSÃO & CARREIRA 47

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Profissão& Carreira

P R O J E T O D E V I D A

ENEM

Realização Apoio

Secretaria de Educação

ISBN 978-85-7529-693-6

ExpEdiEntE FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) presidência João Dummar Neto | direção Geral Marcos Tardin UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (Uane) Coordenação Geral Ana Paula Costa Salmin ENEM PROJETO DE VIDA: PROFISSÃO & CARREIRA Coordenação Geral e Editorial Raymundo Netto | Coordenação de Conteúdo Roberta Maria Fernandes Cavalcante e Yangla Kelly Oliveira Rodrigues | Edição de design Amaurício Cortez | Edição Adjunta de design Karla Saraiva | projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Alessandro e Alice Muratore | ilustrações Rafael Limaverde | Revisão textual Milena Bandeira | Catalogação na Fonte Kelly Pereira